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UNIVERSIDADE PAULISTA
SÃO PAULO
2020
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UNIVERSIDADE PAULISTA
SÃO PAULO
2020
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EDMARA DEFENDI
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
_______________________/__/___
Prof. Nome do Professor
Universidade Paulista – UNIP
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Prof. Nome do Professor
Universidade Paulista – UNIP
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Prof. Nome do Professor
Universidade Paulista UNIP
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DEDICATÓRIA
Dedico esse trabalho ao meu grande amigo Justino Finardi, por ter me
acompanhado nesta jornada. Seu apoio, carinho e motivação foram essenciais,
acreditar em meu potencial e investir seus recursos, me amparar nos
momentos difíceis elevaram minha confiança e esperança de dias melhores.
Sou grata eternamente!
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AGRADECIMENTOS
Agradeço em primeiro lugar à DEUS por ser a base das minhas conquistas;
Aos meus familiares, em especial, meu filho Gustavo e marido Gilberto, por
acreditar e terem interesse em minhas escolhas, apoiando-me e esforçando-se
junto a mim, para que eu suprisse todas elas;
Ao professor, doutor e mestre Marco Lorencini, pela dedicação e incentivo em
suas orientações prestadas na elaboração deste trabalho;
Aos meu colegas de sala, pela cooperação em todos os sentidos, empréstimos
de livros, artigos e ideias.
A todos, o meu muito obrigado!!
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(EPIGRAFE)
RESUMO
ABSTRACT
The present conclusion work of the course presents the theme of the use
of mediation as a means for resolving conflicts in the field of Family Law,
focusing on Divorce/Stable Union and Food, since this technique seeks to
reestablish communication between the parties involved in a standoff. In
addition to explaining the complexity of Family Law and how this branch is
constantly evolving, the work addresses the current crisis in the Judiciary and
how it is harmful to family conflicts. The methodology used in the research is
deductive and has as support bibliographic references that deal with the th eme,
academic articles and Brazilian legislation. The study has legal relevance,
because the State began to use alternative means of conflict resolution as a
way to clear the judiciary and enacted laws that favor and regulate mediation. In
this sense, it is concluded that mediation can be effective for the resolution of
conflicts arising from the Law of Family, since this technique is focused on
conflicts that already had a bond between those involved, guaranteed
throughout their procedure that they dialogue and treat each other equally and
with mutual respect.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 11
2. O DIREITO DE FAMILIA ........................................................................................ 13
2.1 Evolução e Delimitações conceituais com base no Direito de família e no
Estatuto da Criança e do Adolescente. .................................................................... 13
2.2 Princípios basilares do Direito de Família ......................................................... 18
2.2.1 O princípio da dignidade da pessoa humana ................................................ 18
2.2.2 O princípio da igualdade jurídica dos cônjuges e dos companheiros ....... 18
2.2.3 O princípio da igualdade jurídica de todos os filhos..................................... 19
2.3.4 O princípio do pluralismo familiar .................................................................... 19
2.3.5 O princípio da mínima intervenção do Estado ou da liberdade.................. 19
3 A CRISE NO PODER JUDICIÁRIO ....................................................................... 20
3.1 Ampliação do uso dos meios alternativos de resolução de conflito.............. 20
3.2 A emenda constitucional 45/2004 e a Resolução nº 125/2010 do Conselho
Nacional de Justiça...................................................................................................... 20
3.3 O novo Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/2015) e a Lei da Mediação
(Lei nº 13.140/2015) .................................................................................................... 22
4 MEDIAÇÃO................................................................................................................ 26
4.1 Conceito e características da Mediação............................................................ 26
4.1.1 Breve diferenciação entre mediação e conciliação ...................................... 30
4.2 Os princípios basilares da Mediação ................................................................. 32
4.2.1 Voluntariedade ou liberdade das partes......................................................... 32
4.2.2 Não-competitividade ou não-adversariedade................................................ 32
4.2.3 Presença de Terceiro Interventor .................................................................... 32
4.2.4 Autoridade das partes ....................................................................................... 33
4.2.5 Confidencialidade ou sigilo ............................................................................... 33
4.3 Os objetivos da Mediação.................................................................................... 34
4.4 A Mediação familiar............................................................................................... 34
5. Divórcio e Alimentos 36
5.1 Divórcio 37
5.1.1 Modalidades de Divórcio 38
5.2 Alimentos 38
5.3 Das vantagens da Mediação 45
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................... 45
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1. INTRODUÇÃO
2. O DIREITO DE FAMILIA
Além do mais, esse sistema normativo jurídico regia outras práticas que
as mulheres que vivessem em situação matrimonial deveriam honrar, além de
a mulher casada assumir juntamente com o matrimônio o nome e/ou apelidos
do marido, com fulcro no item 240 elencado na Lei 4.121 de 27 de agosto de
1962.
Família, portanto, era conceituada de forma restrita como núcleo
formado pela mulher e homem unidos pelo matrimônio e sua prole, e de forma
mais ampla por todos aqueles unidos pela consanguinidade.
Porém, com a rápida evolução social e cientifica, o padrão da família
tradicional concebido pela legislação civil nos primeiros seis decênios do século
XX, conforme afirma Lôbo (1989, p. 54), entra em crise. A inexistência de
legislação que às regulamentem não impede a composição de novas
modalidades de família, que se concretizam a despeito da legislação.
É neste cenário que direito no âmbito familiar brasileiro passa a
apresentar sinais de mudança com a Lei (n.º 6.515 de 1977), que pela primeira
vez possibilitou a dissolução do casamento pelo divórcio. No entanto, o grande
marco se deu com a CF/88, a qual realizou a mais relevante modificação dos
paradigmas do direito no âmbito de família Brasileiro ao reconhecer os núcleos
familiares formados pela união estável, e os núcleos monoparentais, a paridade
entre os filhos, independentemente de sua origem, e a similaridade entre
homens e mulheres em direitos e obrigações.
Ocorre que, muito embora tenha representado avanço no que está
relacionado ao reconhecimento da filiação natural, de sorte que a oferecer
proteção aos filhos havidos fora do casamento, bem como no reconhecimento
dos núcleos familiarizados de origem diversa à do matrimônio, a CF/88 não
assistiu, de forma expressa, as modalidades de família contemporâneas, o que
vem a gerar grandes debates no mundo jurídico.
De outra banda, preceitua Madaleno (2018, p. 44), que seria um
equívoco se ater apenas ao rol de famílias reconhecidas pela CF/88, e ignorar
os demais moldes de núcleos familiares existentes, h aja vista não ser este o
intuito do legislador, pelo o que afirma:
A partir de uma nova ordem constitucional surge então uma nova forma
de encarar o direito, sendo ela mais humanizada colocando a pessoa no centro
das discussões e a sua proteção acima dos patrimôn ios. Neste sentido, surgem
outras formas de famílias ganhando formas diversas daquela anterior criando
um rompimento na estrutura patriarcal para o surgimento da responsabilidade
dividida entre ambos os cônjuges.
4 MEDIAÇÃO
sintam livres para expressar suas dores, angústias e mágoas ao longo dos
encontros de mediação.
A flexibilidade apresenta-se como a terceira característica da mediação,
sendo que, juntamente com a informalidade, norteia todo o procedimento para
que as técnicas de comunicação e negociação sejam aplicadas de acordo
com cada caso. O que existe são apenas diferentes modelos de abordagem,
os quais serão utilizados também conforme o caso concreto e também
variando de acordo com a formação do mediador.
Assim, baseia-se a mediação também na informalidade, uma vez que
não existe receita pronta ou fórmula mágica para que o resultado seja o
pretendido. Trata-se, pelo contrário, de um processo de permanente
negociação entre as partes.
A participação também é uma característica da mediação, sendo
requisito essencial à sua realização a participação ativa das partes nos
encontros realizados, restando ao terceiro apenas à tarefa de facilitar a
comunicação entre elas. São as próprias partes que apresentam as
alternativas do conflito.
Por fim, uma quinta característica da mediação é a economicidade. Isso
quer dizer que, comparando-se o procedimento de mediação com o processo
judicial, o tempo envolvido e os gastos tendem a ser bem menores.
É o princípio que af irma que toda inf ormação obtida pelo mediador ou
pelas partes se manterá dentro do programa de mediação, exceto se
eventual revelação f or autorizada previamente pelas partes
(CALMON, 2015, p. 123).
5 Divórcio e Alimentos
5.1 Divórcio
5.2 Alimentos
O legislador com toda inteligência que o cerca, equivocou -se sobre tal
possibilidade afinal, hoje mais do nunca sabemos que o desemprego
desestrutura qualquer família e está presente em nossa sociedade. Este país
não faz uso das belas palavras de nossa bandeira, a contrário senso, percebe-
se um retrocesso porque o Brasil hoje é a nação dos sem-terra, sem-dinheiro,
sem-emprego, sem-justiça, sem-segurança, sem dignidade, sem cidadania e
se não bastasse nas mãos de políticos corruptos que contam com a sorte de
promover o programa fome zero.
Do ponto de vista que a prisão civil, se não resolve a cronicidade da
inadimplência, só faz agravar a situação do devedor, que, confinado, não
trabalha nem recebe salário e, de consequência, não paga pensão, e em dobro
a do credor, que, se for o filho, perde a convivência e o auxílio material do pai,
este que muito constrangido diante de amigos, familiares, superiores
hierárquicos por essa medida deixará de prestar o afeto paterno a uma criança
ou adolescente nas fazes em que mais precisam, por implicância não
diretamente do credor, mas da pessoa por quem esse é assistido.
Quando referimo-nos a nova prisão estamos seguindo o entendimento
do legislador previsto no § 2 do artigo 733, ipsis litteris: “O cumprimento da
pena não exime o devedor do pagamento das prestações vencidas e
vincendas”, assim também se posicionou o TJSP:
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito de Famílias. 12. ed. rev., atual. e
ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.
DIAS, Maria Berenice. Súmula 309: um equívoco que urge ser corrigido!.
Disponível em http://www.juristas.com.br/mod_revistas.asp?ic=164, acessado
em 11 outubro de 2020.
GROENINGA, Giselle. Antes uma boa mediação do que um mau acordo. In:
PEREIRA, Rodrigo da Cunha (Coord.). Família e Responsabilidade: Teoria e
Prática do Direito de Família. Porto Alegre: Magister/IBDFAM, 2010, p. 77-81,
p. 80
48
LÔBO, Paulo Luiz Neto Lôbo. A repersonalização das relações de família. In:
BITTAR, Carlos Alberto. (Coord.). O Direito de Família e a Constituição de
1988.Cidade Editora, 1989.
RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: Direito Familia, vol. 6. São Paulo: Saraiva.
2008.
VENOSA, Silvio Salvo. Direito de Familia e Sucessões. Vol. 05 – 19ª ed. São
Paulo: Saraiva. 2019.