Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MICHELE FEITEN
Goiânia
2014
2
MICHELE FEITEN
Orientador:
Profª Ms. Ivone Elizabeth Corrêa Santomé.
Goiânia
2014
3
MICHELE FEITEN
Banca Examinadora:
___________________________________________________________________
Profª Ms. Ivone Elizabeth Corrêa Santomé – Docente UNIVERSO
Professor Orientador
___________________________________________________________________
Examinador – UNIVERSO
4
“Ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para esculpir a serenidade.
Usar a dor para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da
inteligência”.
7
Augusto Cury
RESUMO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................ 8
CONCLUSÃO........................................................................................................30
REFERÊNCIAS.....................................................................................................32
8
INTRODUÇÃO
memórias. A falsa denúncia de abuso sexual é uma das armas utilizadas pelo
alienador para afastar o filho do genitor acusado.Uma simples assertiva de ter sido o
filho vítima de abuso sexual, já que para o alienador é motivo para o juiz determinar
o afastamento do genitor acusado da criança vítima de abuso sexual. A criança,
então, é convencida de que esse fato realmente aconteceu e levado a repetir o que
lhe é afirmado como tendo realmente acontecido, ou seja, a criança é induzida a
mentir e a acreditar que foi abusada sexualmente, sendo um dos atos mais graves
de alienação parental.
Fábio Vieira Figueiredo e Georgios Alexandridis, mencionam (2011, p.
43):
A relação afetiva entre pais e filhos deve ser preservada ainda que a relação
entre os pais não esteja mais estabelecida na forma de uma família
constituída, ou mesmo jamais tenha se constituído, tendo como principais
alicerces os laços de afetividade, de respeito, de considerações mútuas.
Infelizmente, contudo, a dissolução da família – pela simples ocorrência do
fim do animus de mantê-la, ou com base na motivação pela ruptura dos
deveres inerentes -, ou a sua não formação segundo a forma esperada,
acaba por fazer nascer entre os genitores ou por parte apenas um deles,
uma relação entre eles e passa a influenciar a relação deles para com os
filhos menores. Muitas vezes, um dos genitores implanta na pessoa do filho
falsas ideias e memórias com relação ao outro, gerando, assim, uma busca
em afastá-lo do convívio social, como forma de puni-lo, de se vingar, ou
mesmo com o intuito falso de supostamente proteger o filho menor como se
o mal causado ao genitor fosse se repetir ao filho.
Tal situação constitui o chamado fenômeno da alienação parental, que
sempre existiu em nossa sociedade, sem uma proteção legal específica,
contudo, apesar dessa lacuna aparente, o ordenamento civilista já
possibilitava a sua proteção por intermédio de perda do poder familiar do pai
ou da mãe que pratica atos contrários à moral e aos bons costumes (inciso
III do art. 1.638 do CC), ou, ainda, praticar de forma reiterada falta com os
deveres inerentes ao poder familiar, notadamente a direção da criança e da
educação dos filhos menores (inciso IV do art. 1.638, combinado com o art.
1.637, ambos do CC).
A síndrome uma vez instalada no menor enseja que este, quando adulto,
padeça de um grave complexo de culpa por ter sido cúmplice de uma
grande injustiça contra o genitor alienado. Por outro lado, o genitor alienante
passa a ter papel de principal e único modelo para a criança que, no futuro,
tenderá a repetir o mesmo comportamento. [...] a criança passa a revelar
sintomas diversos: ora apresenta-se como portadora de doenças
psicossomáticas, ora mostra-se ansiosa, deprimida, nervosa e,
principalmente, agressiva. Os relatos acerca das consequências (sic) da
síndrome da alienação parental abrangem ainda a depressão crônica,
transtornos de identidade, comportamento hostil, desorganização mental e
às vezes suicídio. É escusado dizer que, como toda conduta inadequada, a
tendência ao alcoolismo e ao uso de drogas também é apontada como
consequência (sic) da síndrome.
Art. 1.634. Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores:
I – dirigir-lhes a criação e educação;
II – tê-los em sua companhia e guarda;
III – conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para casarem;
IV – nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se outro
dos pais não sobrevive, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar;
20
V – representa-los, até aos dezoito anos, nos atos da vida civil e assisti-los,
após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o
consentimento;
VI – reclamá-los de quem os detenha;
VII – exigir que lhes prestem obediência, respeito, e os serviços próprios de
sua idade e condição.
Cristina Milanez Werner, o menor que não tem um núcleo familiar apropriado, passa
a apresentar problemas emocionais e psicológicos, e com isso as dificuldades mais
comuns apresentadas são, escolar e baixa autoestima.
Destaca que, o que mantém saudável o desenvolvimento da prole, não é
o estado civil dos genitores, mas o ambiente amoroso e saudável em que vivem e
são criados. Enfatiza que os filhos têm mais a ganhar do que a perder quando vivem
em um lar de desamor. Um dos befecifios é os apectos comportamentais, seguido
do amadurecimento precoce que a maioria das crianças desenvolvem, por passar
por situações que não se sujeitariam caso os pais estivessem juntos. A terapeuta
não considera esse amadurecimento totalmente negativo, pois afirma que essas
crianças e adolescentes aprendem a lidar com diferentes circunstâncias emocionais
e quando adultos se tornam mais estáveis.
Assim, a família tem apresentado diversas mudanças na sua estrutura,
rompendo vínculos, reestruturando formações, e inevitávelmente deixandando
marcas de dissoluções mal executadas, tornando o menor indefeso a principal
vítima.
CONCLUSÃO
30
REFERÊNCIAS
32
CABRAL, Hildeliza Lacerda Tinoco Boechat. DIAS, Maria Pricila Magro. Alienação
parental: quando a implantação de falsas memórias decorre do exercício
abusivo da guarda. Disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?
n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13352>. Acesso em: 13 set. 2014.
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. São Paulo: 2012>. Acesso
em: 14/10/2014.
FIORELLI, J. O. Psicologia
Jurídica/José Osmir Fiorelli, Rosana Cathya Ragazzoni Mangini. 3ª Ed. São Paulo:
Atlas, 2011>. Acesso em: 10 out. 2014.
ROCHA. C. L. A. Vida Digna: Direito, Ética e Ciência. In: ROCHA, Carmem Lúcia
Antunes (coord.). O Direito à Vida Digna. Belo Horizonte: Fórum, 2004, p. 17.
Acessado em: 28 out. 2014.