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CURSO DE DIREITO
PROJETO DE TRABALHO
DE CONCLUSÃO DE CURSO
SANTA MARIA
2020
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PROJETO DE TRABALHO
DE CONCLUSÃO DE CURSO
SANTA MARIA
2020
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Prof. Ms. Angélica Cerdotes Prof. Ms. Banca Examinadora Beltrano de Tal
Faculdade Metodista Centenário Faculdade Metodista Centenário
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO........................................................................................ 04
2 TEMA........................................................................................................... 05
3 DELIMITAÇÃO DO TEMA........................................................................... 06
4 PROBLEMA................................................................................................. 07
5 OBJETIVOS................................................................................................. 08
6 JUSTIFICATIVAS ….................................................................................... 10
8 METODOLOGIA …..................................................................................... 13
9 CRONOGRAMA ….................................................................................... 14
10 SUMÁRIO PROVISÓRIO…...................................................................... 15
11 REFERÊNCIAS …........................................................................................... 16
ANEXO A - 17
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1 APRESENTAÇÃO
2 TEMA
3 DELIMITAÇÃO DO TEMA
4 PROBLEMA
5 OBJETIVOS
6 JUSTIFICATIVAS
7 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O conceito de família teve seu início junto com o surgimento da sociedade quando
o agrupamento de pessoas tornou-se necessário para a melhoria da qualidade de vida,
dando assim o início as primeiras famílias. Embora tenhamos sete Constituições
anteriores da que está vigente, nenhuma delas protegeu ou sequer deu direitos a
instituição familiar como a Constituição Federal de 1988 1.
Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os
filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou
enfermidade.
Tartuce (2007) diz que deste modo gera-se a solidariedade, assistência moral,
material e o amparo mutuamente entre os membros da família, constituindo-se
responsabilidade entre a família, sociedade e o Estado.
Nessa esteira, destaca-se o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, pois é
também um dos mais importantes princípios do ordenamento jurídico brasileiro, onde
coloca as pessoas no centro da proteção de seus direitos, e é atribuído o dever de se
receber proteção, respeito e intocabilidade.
(Müller, 2017) Afirma que o direito humano está ligado ao direito de família,
baseado na dignidade da pessoa humana, onde todos são tratados igualmente sem
nenhum tipo de distinção dos tipos e formações de constituição de família.
O artigo 1º, inciso III da Constituição Federal de 1988 dispõe:
Art. 1º: A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos
Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático
de Direito e tem como fundamentos:
III - a dignidade da pessoa humana3;
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Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; (Vide Lei nº 13.874, de 201
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos
ou diretamente, nos termos desta Constituição.
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Juridicamente, em suma, todos os filhos são iguais, estes havidos ou não na
constância do casamento. Esta igualdade engloba também filhos adotivos e os havidos
por inseminação.
Tartuce, (2007) a vista disso afirma que não se utiliza mais expressões
discriminatórias como filho incestuoso, bastardo e adulterino, pois juridicamente, todos
os filhos são iguais. E não é mais admitida qualquer forma de distinção jurídica, assim,
sob pena da lei.
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Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao
jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária,
além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e
opressão.
I - aplicação de percentual dos recursos públicos destinados à saúde na assistência materno-
infantil;
§ 2º A lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso público e
de fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras
de deficiência.
I - idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho, observado o disposto no art.
7º, XXXIII;
VI - estímulo do poder público, através de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios,
nos termos da lei, ao acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente órfão ou
abandonado;
Para que estas garantias sejam efetivadas de fato, se faz necessário que o
Estado adote políticas de amparo para idosos, como por exemplo atendimento
§ 5º A adoção será assistida pelo poder público, na forma da lei, que estabelecerá casos e
condições de sua efetivação por parte de estrangeiros.
§ 6º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos
direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
§ 8º A lei estabelecerá:
I - o estatuto da juventude, destinado a regular os direitos dos jovens;
II - o plano nacional de juventude, de duração decenal, visando à articulação das várias
esferas do poder público para a execução de políticas públicas.
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preferencial nos hospitais e em filas, transporte gratuito acima de 60 anos, assentos
identificados no transporte coletivo, planos de saúde não podem reajustar o valor por
mudança de faixa etária, entre outros.
Por último tem-se o Princípio do Pluralismo das Entidades Familiares que com a
Constituição Federal de 1988 começou a considerar-se a possibilidade do pluralismo
familiar, significando que, com o passar dos anos as famílias passaram a ter diferentes
estruturações. Outrora, apenas o matrimônio era digno da proteção do Estado, outros
vínculos eram totalmente ignorados, assim sendo condenados a invisibilidade.
Há na atualidade um novo conceito de modelo familiar, baseado no afeto, onde
independente da forma que é apresentado, este novo conceito abrange a ideia que
famílias se formem a partir do elo da afetividade.
Yassue, (2010) adverte que com o a advento da Constituição Federal de 1988 e o
passar dos anos a família brasileira sofreu grandes transformações na sua formação,
vindo a ter diversos modelos de composição, pois a Família Matrimonial era o único tipo
de família reconhecido por lei e com proteção jurídica no ordenamento jurídico brasileiro.
Aos poucos novos formatos familiares foram surgindo e necessariamente sendo
tutelados pelo ordenamento jurídico, passando assim a reconhecer a Família Informal,
que é decorrente da União Estável, Família Monoparental, formada apenas por um dos
pais e seu(s) filho(s). Destaca-se que a separação ou a morte são as principais causas
da monoparentalidade.
Ainda, há também a família Anaparental que é formada apenas por irmãos.
Chama-se atenção para as famílias reconstruídas, recompostas ou Mosaico que são
aquelas formadas a partir da união de casais onde um ou dois dos cônjuges possuem
filhos da união anterior.
Já, a família Eudemonista onde a base deste tipo de união é o afeto recíproco
entre seus membros, dos laços consanguíneos. A doutrina também traz a família
unipessoal independentemente sendo aquela formada por apenas uma pessoa, ocorre
de pessoas viúvas ou solteiras que moram sozinhas.
De outro lado tem-se a família paralela ou simultânea caracterizada pela mera
sociedade de fato, chamado de concubinato, assegurada nos termos do art. 1.727 do
Código Civil.
Artigo 1.727: As relações não eventuais entre o homem e a mulher,
impedidos de casar, constituem concubinato6.
Outro formato familiar que surgiu são as famílias homoafetivas, onde foi julgado
pelo Supremo Tribunal Federal a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental
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Artigo 1.727: As relações não eventuais entre o homem e a mulher, impedidos de casar, constituem
concubinato.
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132 e Ação Direta Inconstitucionalidade 4.277, que em 2011 reconheceu como entidade
familiar a família homoafetiva, formada por pessoas do mesmo sexo, seguida pela
resolução 175/2013 Conselho Nacional Justiça, assim possibilitando o casamento civil,
com os mesmos direitos garantidos em casamentos heterossexuais.
Geralmente quando é abordado o tema “Família”, é pensado o modelo tradicional,
onde homem e mulher são unidos por matrimônio, e assim tem o intuito de gerar filhos.
Deste modo, DIAS (2017, p. 146) elucida o conceito atual de família:
Deste modo, DIAS (2017), elucida que atualmente tornou-se difícil definir uma
forma exata de família, pois há muita diversidade em sua formação, porém todas as
famílias têm algo em comum, são nutridas pelo afeto.
A Mediação surgiu com o intuito de diminuir as demandas judiciais, pois cada vez
mais o Poder Judiciário está tornando-se lento e incapaz para resolver suas lides de uma
maneira justa. A Mediação é utilizada para a solução de diferentes casos, trazendo
vantagens como a rapidez e também fazendo com que as partes entrem em acordo de
modo consensual.
Desta maneira Yarn (1999, p.87) aclara o conceito de mediação:
Artigo 3º. Apenas poderão exercer suas funções perante o Poder Judiciário
conciliadores e mediadores devidamente capacitados e cadastrados pelos
tribunais, aos quais competirá regulamentar o processo de inclusão e exclusão
no respectivo cadastro.
Deste modo, poderão apenas exercer suas funções diante do Poder Judiciário
conciliadores e mediadores capacitados e cadastrados pelos tribunais, que tocará na
regulamentação do processo de inclusão e exclusão de cadastro.
9 CRONOGRAMA
Período de 2015
Atividades
Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
6) Pesquisa Dirigida x x x
8) Revisão Bibliográfica x x x
9) Análise e interpretação
10) Conclusão
10 SUMÁRIO PROVISÓRIO
Daniela, o Sumário Provisório é como deverá ser estruturado o teu artigo, primeiro e segundo
capítulo.
Logo,
Sumário:
Introdução
Conclusão
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REFERÊNCIAS
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. São Paulo, Editora Revista dos
Tribunais, 2017.
https://jus.com.br/artigos/63813/principios-constitucionais-de-direito-de-familia
25
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641860/artigo-1-da-constituicao-federal-de-1988
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10613579/artigo-1727-da-lei-n-10406-de-10-de-
janeiro-de-2002
https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_06.06.2017/
art_230_.asp#:~:text=Art.,lhes%20o%20direito%20%C3%A0%20vida.
http://www.crpsp.org.br/interjustica/pdfs/outros/Resolucao-CNJ-125_2010.pdf
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ANEXO A -
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FORMATO: - O texto deve ser digitado em folhas tamanho A4 (21 cm X 29,7 cm),
tamanho da fonte 12 para todo o texto, exceto as citações com mais de três linhas,
notas de rodapé, paginação, legendas das ilustrações e das tabelas, que devem ser
digitadas em tamanho menor e uniforme, tamanho da fonte 10.
- Para as citações com mais de três linhas deve-se observar o recuo de
4 cm da margem esquerda.
- A fonte deve ser Arial ou Times New Roman, digitada na cor preta;
para ilustrações, permite-se colorido.
- O trabalho pode ser impresso em papel branco ou reciclado, frente e
verso ou somente frente.
- O parágrafo recomendado é de 1,5 cm a partir da margem esquerda e
justificado.
- As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm;
direita e inferior de 2 cm.
- Todo o texto deve ser digitado com espaço de 1,5, exceto as citações
com mais de três linhas; notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e
das tabelas, em espaço simples.
- As referências, no final do trabalho, devem ser separadas entre si por
um espaço simples.
- Os títulos das seções devem começar na parte superior da margem e
serem separados do texto por um espaço 1,5 entrelinhas.
- A folha de rosto, a folha de aprovação, a natureza do trabalho, o
objetivo, o nome da instituição, a que é submetida, e a área de concentração
alinhados do meio para a margem direita.
- As notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens,
separadas do texto por um espaço simples e por um filete de 3 cm, a partir da
margem esquerda.
- Deve-se adotar uma numeração progressiva para evidenciar a
sistematização do conteúdo do trabalho. Segundo a NBR (2005), deve-se limitar a
numeração progressiva (subdivisão de seções) até a seção quinária, conforme
quadro 1.
- Todas as siglas que aparecem pela primeira vez no texto devem ser
precedidas da forma completa da sigla, e deve ser colocada após o nome completo
entre parênteses. Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- A identificação de desenhos, esquemas, figuras, fluxogramas,
fotografias, gráficos, mapas, quadros, plantas, retratos, entre outros aparece na
parte superior, precedida da palavra designativa, seguida de seu número de
ocorrência no texto, em algarismos arábicos, travessão e do respectivo título. As
ilustrações, quando aparecerem no texto, devem ser apresentadas em numeração
sequencial. Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento
obrigatório, mesmo que seja do próprio autor).
- A tabela deve apresentar os dados de modo resumido, devendo ser
constituída dos seguintes elementos: título, cabeçalho, corpo da tabela e fonte.
Assim sendo, as tabelas são delimitadas, no alto e embaixo, por traços horizontais
grossos de preferência; não devem ser delineadas à direita e à esquerda, por traços
verticais É facultativo o emprego de traços verticais para separação das colunas no
corpo da tabela; quando a tabela ocupar mais de uma página, repete-se o cabeçalho
na página seguinte, usando no alto do cabeçalho ou dentro da coluna indicadora, a
designação de continua ou conclusão (entre parênteses) junto ao cabeçalho; e as
tabelas, quando aparecerem no texto, devem ser apresentadas em numeração
sequencial.