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CURSO DE DIREITO
Goiânia
2016
ANNA PAULLA DUARTE ROCHA
Goiânia
2016
Anna Paulla Duarte Rocha
Banca Examinadora:
___________________________________________________________________
Vânia Maria Alves Bitencourt e Freitas
Professora Orientadora
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Convidado
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................1
GUARDA COMPARTILHADA ....................................................................................3
CARACTERÍSTICAS E HISTÓRICO DO PODER FAMILIAR.....................................3
AS MODALIDADES DE GUARDAS..........................................................................12
VISÃO CONSTITUCIONAL E MANIFESTAÇÕES DE JULGALDOS.......................
DO INSTITUTO DA ALIENAÇÃO PARENTAL .........................................................
CONCLUSÃO.............................................................................................................18
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 19
1
RESUMO
O trabalho vem mostrar que com as várias mudanças no código civil brasileiro, uma veio
para acrescentar que foi a lei da guarda compartilhada, com o intuito de quebrar um
paradigma na sociedade, de que quando há uma ruptura conjugal tem que haver também
um abandono afetivo parental de um dos genitores. Diante dos vários fatos
de que quando ocorria uma ruptura conjugal, ocorria também o abuso de poder por parte
de um dos genitores, tanto para não deixar o genitor que não exercia da guarda, interferir
na criação, tanto para pronunciar palavras em que faria o menor criar um desprezo com o
alienado, em na maioria dos casos os menores ficam indiferente também com o alienante,
pelo desafeto gerado e também rancor devido aquela alienação parental que vinha sendo
feita.
INTRODUÇÃO
1
- Graduanda no curso de Direito matriculada no 9º período, na Universidade Salgado de Oliveira.
2
- Graduada em Direito e História. Especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho.
Especialista em Direito Civil e Processo Civil. Especialista em Docência Universitária. Professora na
Universidade Salgado de Oliveira desde fev/2003. Advogada OAB/GO. desde 1991.
do casamento, e assim com todas as ponderações, foi aberto um título somente para os
filhos, o que seria aplicado para o bem do menor, e aberta as guardas em que viria a
justiça tomar a decisão de quem seria o guardião, que seria decidido conforme a
separação do casal se os dois tivesse sido culpados, e o casal tivesse filha mulher e filho
homem, a filha mulher ficaria com a mãe e o filho homem ficaria com o pai, mais quando
não tinha culpados a maioria das vezes era tida como genitora guardiã a mãe, guardiã
está em que toma todas as decisões a respeito da vida do menor.
§ 2º Quando não houver acordo entre a mãe e pai quanto à guarda do filho,
encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será
aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao
magistrado que não deseja a guarda do menor. (BRASIL, 2014 )
“A guarda dos filhos não é de essência, mas tão só de natureza do Pátrio Poder.”
Então dar se a entender que o pátrio poder, será exercido através do poder
familiar, não só pelos genitores. Porem alguns doutrinadores, entendem que pai e mãe
não possuem poder familiar individuais, e sim qualquer um que tenha autoridade ou
domínio sobre o menor.
Este conceito citado no artigo acima, de que esse guarda deve ser exercido
pelo genitores, vem sendo levado a várias discussões doutrinarias e entre os cidadãos
comuns “E como ficara nos casos em que à avó ou avô em que cuidada dos netos, desde
pequenos, e os mesmos tem pai e mãe?“ Temos juízes que utilizam o valor para não
aceitar avós solicitarem a guarda compartilhada, tendo em vista que o índice de alienação
parental é muito maior quanto aos mesmo e a relação avoenga já é notada na lei
especifica para os avós, só existindo uma exceção que possa quebra que é quando os
pais estão em estágio para a colocação em família substituta por incapacidade ou
inaptidão dos genitores.
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Religião
Escola
Esporte
Viagens
Serão tomadas em conjunto, e todos os gastos serão de forma equilibrados
também para com cada um. A criança terá uma rotina, convívio equilibrado entre os pais,
à nunca ser confundindo como “igual” tendo em vista que igual já é outro tipo de guarda,
neste modelo quando os pais não tem acordo entre si, o judiciário conta com uma equipe
multidisciplinar, composto por médicos psicólogos, em que acompanharão o processo
assim como o infante e os genitores, depois de delongas investigações irão dá um
parecer, sobre a crianças e aqueles que tem interesse na guarda.
Guarda Nidação espécie de guarda em que a criança tem domicilio fixo os pais
em que frequentam a casa, exemplo: quinze dias a mãe passa, seguindo toda a rotina do
filho, e quinze dias após o pai em que se adequa a rotina do filho.
VANTAGENS E DESVANTAGENS
Este é um dos casos muito criticados, pois como está bem nítida uma alienação
parental, e implementação com falsas memorias, o juiz antes de tudo já tirou do pai o
convívio com a criança, a psicóloga tem 90 dias, para dá parecer, podendo ser prorrogado
conforme pedido, e diante disto o direito do pai vai sendo reprimido, com uma alienação
parental.
A lei foi regimentada como lei da Alienação parental é a lei em 12.318/2010, com
conceito é de que um genitor usa do seu poder de convívio para desqualificar o outro,, em
que na maioria dos casos ocorre após uma separação litigiosa, a criança é posta como
moeda de troca entre os pais, que usa o psicológico da criança para que o mesmo
repudie o genitor alienado, podendo ser causado por pais, avós, tios, vizinhos e amigos,
em que fazem campanha de desqualificação do alienado, falando que ele é uma pessoa
ruim.
Porem em agosto de 2010 lei foi editada sob nº 12.318/2010
O juiz só por ter o “indicio” da alienação parental já poderá fazer a condenação
do alienador através das sanções de declarar ou advertir, multa, inversão da posse,
determinar monitoração psicológica.
Em estudo pelo IBGE mostra que 95% das guardas são para as mães, em que
conforme estudo são as maiores alienadoras.
Algumas formas que podem mostrar que está sendo cometida a alienação
parental são:
Mudança de endereço proposital.
Pensão não paga, não deixa o filho ver o outro genitor.
Desqualificação do genitor alienado.
Falsa lembranças (assim como acusação de abuso sexual).
Proibição de contato com o filho.
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CONCLUSÃO
A aplicação da lei 13.058/14 veio para a extensão dos senários pos separação
em que fica pleno e convicto de o melhor interesses dos filhos sempre será levado em
conta, o que a equipe multidisciplinar alegar em parecer será levado em consideração
para a aplicação da regra, ou em tamanha circunstancia de extremidade a aplicação da
exceção.
A caminhada para a rígida decisão social tomada pelos pais, que deverá em tese
pesar em favor unicamente da prole, e da tentativa de não quebra do poder familiar, não
agindo com as outorgas que lhes são dadas de direito limitadamente para tão somente
atingir o interesse do infante, sofrerá sanções em que já são previstas em leis, sempre
deverá buscar o tempo para a crianças em que seja com qualidade e não quantidade.
Tais institutos deverão alcançar os gêneros sócios culturais de cada ascendente, e
trará conceitos sociais, proporcionais, para o infante. No qual não se deixará mais ser
aferido por qualquer de um do genitor em que tentar joga- lós contra o outro, e deixará
dessa forma de existir a alienação parental e passará a existir amor.
Por isso de tais preceitos em que a norma jurídica ganhou o remédio para
alienação parental que é a guarda compartilhada, instituto de aproximação dos pais, além
do convívio direto com os filhos, sendo aplicáveis em casos que o juiz notar como
cabíveis
Sendo aplicada a faculdade de dar e receber amor, faculdade esta oferecida por
ambos os genitores, quanto as obrigações e cuidados com os filhos.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Lei nº. 13.058. Código de Processo Civil. Brasília, 22 de dezembro de 2014.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito de Família. 23. ed. São
Paulo: Saraiva, 2008. Vol. 23.
REVISTA JURÍDICA CONSULEX. Brasília, DF v.12, n.275, 30 jun 2008, p. 33. Guarda
Compartilhada.
REVISTA JURÍDICA CONSULEX Rio de Janeiro, Ano 19 nº441, junho de 2015 Guarda
Compartilhada
REVISTA DOS TRIBUNAIS, Aspectos Psicológicos Alienação Parental Ano 103, volume
939, janeiro 2015 p.120 a 159