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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

CURSO DE DIREITO

ANNA PAULLA DUARTE ROCHA

O INSTITUTO DA ALIENAÇÃO PARENTAL E A EFETIVIDADE DA GUARDA


COMPARTILHADA

Goiânia
2016
ANNA PAULLA DUARTE ROCHA

O INSTITUTO DA ALIENAÇÃO PARENTAL E A EFETIVIDADE DA


GUARDA COMPARTILHADA

Artigo científico apresentado à Disciplina Orientação


Metodológica para Trabalho de Conclusão de Curso,
requisito imprescindível à obtenção do grau de
Bacharel em Direito pela Universidade Salgado de
Oliveira.

Orientadores: Professora Esp. Vânia Maria Alves


Bitencourt e Freitas.

Goiânia
2016
Anna Paulla Duarte Rocha

O INSTITUTO DA ALIENAÇÃO PARENTAL E A EFETIVIDADE DA


GUARDA COMPARTILHADA

Artigo Científico apresentado ao Curso de Direito da Universidade Salgado de Oliveira


como parte dos requisitos para conclusão do curso.

Aprovada em _____ de___________de 2016.

Banca Examinadora:

Nivaldo dos Santos – Doutor em Direito, PUC/SP


Examinador – UNIVERSO

___________________________________________________________________
Vânia Maria Alves Bitencourt e Freitas
Professora Orientadora

___________________________________________________________________
Convidado
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................1
GUARDA COMPARTILHADA ....................................................................................3
CARACTERÍSTICAS E HISTÓRICO DO PODER FAMILIAR.....................................3
AS MODALIDADES DE GUARDAS..........................................................................12
VISÃO CONSTITUCIONAL E MANIFESTAÇÕES DE JULGALDOS.......................
DO INSTITUTO DA ALIENAÇÃO PARENTAL .........................................................
CONCLUSÃO.............................................................................................................18
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 19
1

O INSTITUTO DA ALIENAÇÃO PARENTAL E A EFETIVIDADE DA


GUARDA COMPARTILHADA

Anna Paulla Duarte Rocha1


Vânia Maria Alves Bitencourt e Freitas 2

RESUMO

O trabalho vem mostrar que com as várias mudanças no código civil brasileiro, uma veio
para acrescentar que foi a lei da guarda compartilhada, com o intuito de quebrar um
paradigma na sociedade, de que quando há uma ruptura conjugal tem que haver também
um abandono afetivo parental de um dos genitores. Diante dos vários fatos
de que quando ocorria uma ruptura conjugal, ocorria também o abuso de poder por parte
de um dos genitores, tanto para não deixar o genitor que não exercia da guarda, interferir
na criação, tanto para pronunciar palavras em que faria o menor criar um desprezo com o
alienado, em na maioria dos casos os menores ficam indiferente também com o alienante,
pelo desafeto gerado e também rancor devido aquela alienação parental que vinha sendo
feita.

Palavras-chave: código civil brasileiro, poder familiar, guarda compartilhada, direitos


resguardados para ambos genitores, alienação parental.

INTRODUÇÃO

O Direito Civil brasileiro era conservista quando ao código de 1916 o código


patriarca e também chamado de Direito Positivado, no qual tinha a família como um bem
maior, de visão curta o código protagonizava a família da seguinte forma: Uma mulher em
que cuida da casa e dos filhos, enquanto o esposo “pai” trabalha fora para colocar o
sustento dentro de casa. Toda está fantasia acabou em 1977 com a Lei do divórcio,
dando abertura para um novo conceito de família, regulamentando também aos filhos fora

1
- Graduanda no curso de Direito matriculada no 9º período, na Universidade Salgado de Oliveira.
2
- Graduada em Direito e História. Especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho.
Especialista em Direito Civil e Processo Civil. Especialista em Docência Universitária. Professora na
Universidade Salgado de Oliveira desde fev/2003. Advogada OAB/GO. desde 1991.
do casamento, e assim com todas as ponderações, foi aberto um título somente para os
filhos, o que seria aplicado para o bem do menor, e aberta as guardas em que viria a
justiça tomar a decisão de quem seria o guardião, que seria decidido conforme a
separação do casal se os dois tivesse sido culpados, e o casal tivesse filha mulher e filho
homem, a filha mulher ficaria com a mãe e o filho homem ficaria com o pai, mais quando
não tinha culpados a maioria das vezes era tida como genitora guardiã a mãe, guardiã
está em que toma todas as decisões a respeito da vida do menor.

BREVE RELATO HISTORICO

A primeira aparição em lei que consagrou como direito a guarda compartilhada


é a Lei nº 11.698/08, de 13 de junho de 2008, veio a consagrar expressamente no Código
Civil brasileiro o tão elogiado instituto da guarda compartilhada. A Lei veio alterar os
artigos 1.583 e 1.584 do Código Civil, inserindo expressamente a guarda compartilhada,
só que essa lei não saiu do papel, pois não estava sendo aplicada esta modalidade de
guarda.
A lei criou novas normas que apresentou mais resultados para os filhos de
casais separados, em que os pais tomam conta de todos os interesses sobre os menores
de 18 (dezoito) anos completos não emancipados, ou maiores incapacitados enquanto
durar a incapacidade. É um novo sistema de divisão de convívio e partilha de
responsabilidade proporcionando o direito de terem ambos os genitores de forma mais
equitativa possível às responsabilidades de formar e educar seus filhos.
Em 2014 Arnaldo Faria de Sá criou o projeto da lei da guarda compartilhada
como regra para casais separados com filhos em que tenha conflito entre si. Regime de
guarda compartilhada em 22 de dezembro de 2014, teve um voto fundamental da ministra
Fatima Nancy Antiguiri, sancionada a Lei 13058/14, Alterando os
Arts. 1.583, 1.584, 1.585 e 1.634 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código
Civil), para estabelecer o significado da expressão “guarda compartilhada e dispor sobre
sua aplicação”.
Ao contrário do que todos pensam a lei da guarda compartilhada veio para
regulamentar casos que os pais não concordam na guarda e acontece conflito entre os
mesmo seria está a resolução do conflito, quando os pais não conseguem se entendem
então é usada a guarda compartilhada, se os pais separam foi porque não estava dando
certo, então como na maioria dos casos uma das partes não sairá satisfeita e daí sairá a
discórdia entre os casais. De acordo com texto do enunciado do artigo 1.584,
parágrafo 2º, com introdução da nova lei que dispõe da seguinte forma:

§ 2º Quando não houver acordo entre a mãe e pai quanto à guarda do filho,
encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será
aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao
magistrado que não deseja a guarda do menor. (BRASIL, 2014 )

Neste entendimento notamos que os genitores são aptos para exercer a


guarda compartilhada, uma responsabilização conjunta.
Conforme entendimento de Cahali já ao contrário da norma descrita em lei, é
possível uma pessoa deter a guarda sem necessariamente possuir o pátrio poder e ser
titular deste. Segundo Cahali (1991,p12)

“A guarda dos filhos não é de essência, mas tão só de natureza do Pátrio Poder.”

Então dar se a entender que o pátrio poder, será exercido através do poder
familiar, não só pelos genitores. Porem alguns doutrinadores, entendem que pai e mãe
não possuem poder familiar individuais, e sim qualquer um que tenha autoridade ou
domínio sobre o menor.
Este conceito citado no artigo acima, de que esse guarda deve ser exercido
pelo genitores, vem sendo levado a várias discussões doutrinarias e entre os cidadãos
comuns “E como ficara nos casos em que à avó ou avô em que cuidada dos netos, desde
pequenos, e os mesmos tem pai e mãe?“ Temos juízes que utilizam o valor para não
aceitar avós solicitarem a guarda compartilhada, tendo em vista que o índice de alienação
parental é muito maior quanto aos mesmo e a relação avoenga já é notada na lei
especifica para os avós, só existindo uma exceção que possa quebra que é quando os
pais estão em estágio para a colocação em família substituta por incapacidade ou
inaptidão dos genitores.
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DAS MODALIDADES DE GUARDA

No Brasil, antes da Lei 13058/14 que privilegia a guarda compartilhada e


predominava a guarda única como somente em casos de exceções, quando uma parte se
posicionar a não querer a guarda compartilhada.

Guarda Compartilhada é a que o interesse da criança sempre será levada em


conta, os pais intervirão em conjunto no que diz respeito a criança, em todas as decisões
como exemplo:

 Religião
 Escola
 Esporte
 Viagens
Serão tomadas em conjunto, e todos os gastos serão de forma equilibrados
também para com cada um. A criança terá uma rotina, convívio equilibrado entre os pais,
à nunca ser confundindo como “igual” tendo em vista que igual já é outro tipo de guarda,
neste modelo quando os pais não tem acordo entre si, o judiciário conta com uma equipe
multidisciplinar, composto por médicos psicólogos, em que acompanharão o processo
assim como o infante e os genitores, depois de delongas investigações irão dá um
parecer, sobre a crianças e aqueles que tem interesse na guarda.

Guarda Unilateral a criança ou menor terá um genitor para tomar todos as


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decisões que envolve o seu interesse, e o outro pagará a pensão e terá visitas reguladas.

Guarda Alternada esta modalidade de guarda não é prevista em lei, sendo


especificada e utilizada em jurisprudências, que é o menor tem duas, casas, e convive de
forma igual entre os pais, se passar quinze dias com o pai, na semana seguinte passará
quinze dias com a mãe, sendo que cada um quando estiver com a posse, poderá educar
o menor da forma em que achar correto. Muito criticada podemos notar grande diferença
nessa guarda em que é muito confundida com a compartilhada. ter com o nome alto
explicativo entende-se da exclusividade da guarda, sendo apenas um dos progenitores,
detentor da guarda física, aquele a quem possui convívio diário do filho, e a guarda,
"guarda jurídica", responsável sobre questões que envolvem o menor.

Guarda Nidação espécie de guarda em que a criança tem domicilio fixo os pais
em que frequentam a casa, exemplo: quinze dias a mãe passa, seguindo toda a rotina do
filho, e quinze dias após o pai em que se adequa a rotina do filho.

Diante das guardas o juiz estipulará se decidirá para o menor a compartilhada


ou a unilateral, sendo que uma é regra e a outra exceção, sempre deixando claro que o
que importa é o interesse do menor.

Deste modo, no seu sentido extenso a guarda é o complexo de deveres


incumbidos do Estado e da coletividade para os pais com filhos menores, Maria Helena
Diniz a define:
A guarda é um conjunto de relações jurídicas existente entre o genitor e o filho
menor, decorrente do fato de estar sob o poder e companhia e de
responsabilidade daquele relativamente a este, quanto à sua criação, educação e
vigilância. A guarda é o poder- dever exercido no interesse do filho menor de obter
boa formação moral, social e psicológica, saúde mental e preservação de sua
estrutura emocional.(DINIZ, 2008, p. 287)
Para a jurista Maria Helena, poderá ser escolhidas a guarda, só que sempre
preservando os aspetos quanto a estrutura emocional.

VANTAGENS E DESVANTAGENS

Neste modelo de guarda compartilhada observam-se diversas vantagens, em


que a criança não terá uma brusca mudança, quanto a sua rotina, pois o que aconteceu
foi uma dissolução matrimonial, e deve nunca deve ser vangloriada um dissolução
parental, ambos genitores ajudarão a montar uma rotina e uma base para o menor, em
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que ajudará constantemente no seu crescimento.
Uma das maiores vantagens doutrinadas e jurisdicionadas é a questão dessa
modalidade de guarda ser o remédio para a Alienação Parental. Por isso a guarda
compartilhada viabiliza a criança a convivência com ambos os genitores, dando
continuidade ao trato de cuidado e afetuoso com os dois genitores, sem exigir que a
criança opte por um deles.
A desvantagem é que como que não havendo um diálogo entre a partes, em
que já viram de um litigio, e estão totalmente desgastados da relação entre dois, tanto que
para o quanto vieram a se separar! Como haverá uma guarda compartilhada?
Isso na verdade não gerará mais desgaste e apresentará até para o menor maior riscos?
Os pais se vendo todo dia, poderá ocorrer casos em que haverá discussões na frente dos
filhos.
Então no que tange a “regra” a de se tomar muito cuidado, quanto ao que traria
uma forma mais adequada de convívio familiar. Se fosse unilateral a criança, ficará
expostas a tais discórdias entre os genitores?

VISÃO CONSTITUCIONAL E MANIFESTAÇÕES EM JULGADOS.

A guarda compartilhada veio como instrumento para quebrar a regra em que


somente uma das partes é responsável pelo menor, na Constituição Federal de 1988,
temos conceito regulamentador do seguinte é dever da familia:
Artigo 227, caput, CF/88: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar
a criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e a convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a
salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência,
crueldade e opressão.

Abaixo agravo de instrumento do TJ-RS AI 70042608877, em que a mãe acusou


o pai de cometer abuso sexual em menor, o juiz solicitou a psicóloga para investigar o
fatos.

AGRAVO DE INSTRUMENTO. GUARDA DE MENOR. LIMINAR INICIALMENTE


DEFERIDA EM FAVOR DO PAI. REVOGAÇÃO ANTE A NOTÍCIA DE ABUSO
SEXUAL. CONCESSÃO DA GUARDA PROVISÓRIA À MÃE. PRESERVAÇÃO DOS
INTERESSES DA INFANTE. 7

Em vista da doutrina da proteção integral à criança, as trocas


de guarda somente devem ser realizadas quando demonstrado
nos autos sua necessidade. Havendo suspeita, ainda que
pendente de comprovação em feito criminal já instaurado, da
prática de abuso sexual por parte do agravante em relação a
uma das filhas, a concessão da guarda provisória da infante à
genitora é medida que se impõe. Ausência de provas acerca
da ausência de condições da agravada para o exercício da
guarda. Determinada, de ofício, a realização de avaliação
psicológica com as partes e com a criança.

AGRAVO DE INSTRUMENTO DESPROVIDO. DETERMINADA,


DE OFÍCIO, A REALIZAÇÃO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
COM AS PARTES E COM A CRIANÇA.

Neste outro caso o juiz determina equipe multidisciplinar, tendo suspeita de


alienação parental de ambas as partes, uma com acusações mais graves de abuso
sexual por parte do genitor pai, antes de qualquer reexame e parecer por parte de
psicólogo o juiz já determinou a guarda em detrimento da genitora mãe.

AGRAVO DE INSTRUMENTO - GUARDA DE MENOR - DISPUTA ENTRE


OS GENITORES. ALTO GRAU DE BELIGERÂNCIA. ACUSAÇÕES RECÍPROCAS.
ABUSO SEXUAL E ALIENAÇÃO PARENTAL. NECESSIDADE DE EXAME
PSICOSSOCIAL POR PROFISSIONAL ESPECIALIZADO. INTELIGÊNCIA DO ART. 5º ,
§ 2º DA LEI Nº 12.318 /2010. AFASTAMENTO DA CRIANÇA DO CONVÍVIO DO
SUPOSTO ALIENADOR E DO ACUSADO DE ABUSO SEXUAL. GARANTIDO DIREITO
DE VISITAÇÃO DO GENITOR DE FORMA ASSISTIDA. MEDIDA MAIS
RECOMENDÁVEL. MANUTENÇÃO DA GUARDA À GENITORA. DEFERIMENTO DA
BUSCA E APREENSÃO. CUMPRIMENTO DA MEDIDA ANTES DO TRÂNSITO EM
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JULGADO DA DECISÃO COLEGIADA. POSSIBILIDADE. RECURSO PROVIDO POR
MAIORIA.
1 - A alienação parental ou implantação de falsas memórias é tão
grave quanto o abuso sexual, seja porque põe em risco a saúde
emocional da criança, seja porque causa drásticas repercussões no
desenvolvimento psicológico do indivíduo alienado, acarretando-
lhes severos danos no presente e no futuro, devendo ambos receber
o mesmo tratamento por parte do Poder Judiciário. 2 - Verificando o
magistrado atos típicos de alienação parental, nada impede que
adote algumas medidas, isolada ou cumulativamente, previstas no
art. 6º da Lei nº 12.318 /2010, dentre as quais se encontram: a)
declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador; b)
ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor
alienado; c) estipular multa ao alienador; d) determinar
acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial; e) determinar a
alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão; f)
determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou
adolescente; g) declarar a suspensão da autoridade parental; 3 - No
caso de existir denúncia e/ou indícios de que a criança esteja sendo
vítima de alienação parental, a prudência recomenda que medidas
de cautela sejam tomadas pelo Judiciário para preservar os
interesses da criança, assegurando, sempre que possível, a sua
proteção e o seu bem estar, seja coibindo a continuidade do ato
lesivo...

Este é um dos casos muito criticados, pois como está bem nítida uma alienação
parental, e implementação com falsas memorias, o juiz antes de tudo já tirou do pai o
convívio com a criança, a psicóloga tem 90 dias, para dá parecer, podendo ser prorrogado
conforme pedido, e diante disto o direito do pai vai sendo reprimido, com uma alienação
parental.

O INSTITUTO DA ALIENAÇÃO PARENTAL

No ano 1 Antes de Cristo, temos um clássico “Tragédia grega de Medeia e Jasão,


em que medeia ao descobrir a traição de Jasão, tenta se vingar dele de uma
forma sem reversão, e mesmo sofrendo e mata seus filhos “

A lei foi regimentada como lei da Alienação parental é a lei em 12.318/2010, com
conceito é de que um genitor usa do seu poder de convívio para desqualificar o outro,, em
que na maioria dos casos ocorre após uma separação litigiosa, a criança é posta como
moeda de troca entre os pais, que usa o psicológico da criança para que o mesmo
repudie o genitor alienado, podendo ser causado por pais, avós, tios, vizinhos e amigos,
em que fazem campanha de desqualificação do alienado, falando que ele é uma pessoa
ruim.
Porem em agosto de 2010 lei foi editada sob nº 12.318/2010
O juiz só por ter o “indicio” da alienação parental já poderá fazer a condenação
do alienador através das sanções de declarar ou advertir, multa, inversão da posse,
determinar monitoração psicológica.
Em estudo pelo IBGE mostra que 95% das guardas são para as mães, em que
conforme estudo são as maiores alienadoras.
Algumas formas que podem mostrar que está sendo cometida a alienação
parental são:
 Mudança de endereço proposital.
 Pensão não paga, não deixa o filho ver o outro genitor.
 Desqualificação do genitor alienado.
 Falsa lembranças (assim como acusação de abuso sexual).
 Proibição de contato com o filho.
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Em um julgado do TJ o juiz condenou ao alienador multa diária de R$5.000,00,


no qual o alienador, nunca mais cometeu a alienação parental, com receio de tal multa.

CONCLUSÃO

A aplicação da lei 13.058/14 veio para a extensão dos senários pos separação
em que fica pleno e convicto de o melhor interesses dos filhos sempre será levado em
conta, o que a equipe multidisciplinar alegar em parecer será levado em consideração
para a aplicação da regra, ou em tamanha circunstancia de extremidade a aplicação da
exceção.
A caminhada para a rígida decisão social tomada pelos pais, que deverá em tese
pesar em favor unicamente da prole, e da tentativa de não quebra do poder familiar, não
agindo com as outorgas que lhes são dadas de direito limitadamente para tão somente
atingir o interesse do infante, sofrerá sanções em que já são previstas em leis, sempre
deverá buscar o tempo para a crianças em que seja com qualidade e não quantidade.
Tais institutos deverão alcançar os gêneros sócios culturais de cada ascendente, e
trará conceitos sociais, proporcionais, para o infante. No qual não se deixará mais ser
aferido por qualquer de um do genitor em que tentar joga- lós contra o outro, e deixará
dessa forma de existir a alienação parental e passará a existir amor.
Por isso de tais preceitos em que a norma jurídica ganhou o remédio para
alienação parental que é a guarda compartilhada, instituto de aproximação dos pais, além
do convívio direto com os filhos, sendo aplicáveis em casos que o juiz notar como
cabíveis
Sendo aplicada a faculdade de dar e receber amor, faculdade esta oferecida por
ambos os genitores, quanto as obrigações e cuidados com os filhos.

REFERÊNCIAS

BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,


DF: Senado, 1988.

BRASIL, Lei nº. 13.058. Código de Processo Civil. Brasília, 22 de dezembro de 2014.

GRISARD, Waldyr Filho Guarda compartilhada: um novo modelo de responsabilidade


parental. 4. ed. São Paulo: Editora revista dos tribunais, 2009.

GRISARD, Waldyr Filho. Guarda Compartilhada: um novo modelo de


responsabilidade parental /Waldyr Grisard Filho. -2ª edição.rev.atual.ampl-SP

MARTINS, A. Sindrome da alienação parental: controle e punição sob o discurso da


patologia. In: Dialogos. Psicologia Ciencia e Profissao. Brasilia: ano 9 , n.8,2012
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: direito de família. 16. ed.
São Paulo: Saraiva, 2002, p.540.v. 5.

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito de Família. 23. ed. São
Paulo: Saraiva, 2008. Vol. 23.

REVISTA JURÍDICA CONSULEX. Brasília, DF v.12, n.275, 30 jun 2008, p. 33. Guarda
Compartilhada.

REVISTA JURÍDICA CONSULEX Rio de Janeiro, Ano 19 nº441, junho de 2015 Guarda
Compartilhada

REVISTA DOS TRIBUNAIS, Aspectos Psicológicos Alienação Parental Ano 103, volume
939, janeiro 2015 p.120 a 159

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