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Nome:
Rosalina Rondão Aguiar
Quelimane
2021
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Nome:
Quelimane
2021
Índice
1. Introdução ........................................................................................................................... 4
1.1 Objectivos ............................................................................................................................ 4
Objectivo Geral .......................................................................................................................... 4
1.2 Objectivos Específicos ......................................................................................................... 4
2. Os Direitos Fundamentais e os Direitos Humanos ............................................................. 5
3. Direitos Fundamentais ........................................................................................................ 5
3.1. Entretanto, e como derivação do direito objectivo, os direitos fundamentais ................ 6
4. Os Direitos Fundamentais estão divididos, em função da época histórica ......................... 7
5. Direitos fundamentais consagrados na Constituição da República de Moçambique ......... 8
5.1. Artigo 11, Objectivos Fundamentais .................................................................................. 8
6. Artigo 82, Direito de Propriedade:......................................................................................... 9
6.1 Artigo 103, Agricultura:....................................................................................................... 9
7. A terra é propriedade do Estado........................................................................................... 10
9. Artgo 122, Mulher: .............................................................................................................. 11
9.1 As características dos direitos fundamentais ..................................................................... 11
9.2 Imprescritibilidade ............................................................................................................. 11
10. Inalienabilidade .................................................................................................................. 12
10.1 Universalidade ................................................................................................................. 12
10.2 Inviolabilidade ................................................................................................................. 12
10.3 Efetividade ....................................................................................................................... 12
10.4 Complementaridade ......................................................................................................... 12
10.5 Irrenunciabilidade ............................................................................................................ 12
12. Conclusão........................................................................................................................... 14
13. Referências Bibliográficas ................................................................................................. 15
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1. Introdução
1.1 Objectivos
Objectivo Geral
● Conhecer a Importância dos Direitos Fundamentais na Vida em Sociedade, caso
Moçambique.
Para BARTOLOMEU pg 66,, Os Direitos do Homem são direitos aceites como válidos por
toda a Humanidade (para todos os povos e todas as épocas), com base no carácter inviolável,
intemporal e universal da natureza da pessoa humana. Derivam da natureza da pessoa
humana, fazem parte da essência da Humanidade (entendida aqui como uma comunidade de
gerações presentes e futuras).
3. Direitos Fundamentais
histórico. Assim, os Direitos Humanos têm maior ou menor consagração no direito positivo
dos Estados. Mas o direito positivo só tem efectividade numa sociedade se se fundamenta em
valores aceites pela generalidade dos cidadãos e em princípios universais concretizadores da
Justiça. Estes valores decorrem ou da natureza humana ou de um poder divino, cuja
autoridade é eterna e universal, situando-se acima do Direito positivo vigente – é o chamado
Direito Natural. (Vieira Bartolomeu pg 67)
b) Direito potestativo – que consiste em, por um acto voluntário, só de per si ou integrado
por uma decisão judicial.
O Direito Natural é o direito justo por excelência, fundado na natureza humana e ou que tem
origem na vontade divina. O Direito Natural teria assim por função dar legitimidade ao
Direito Positivo (ordenamento jurídico) que, por sua vez, para ser respeitado como válido
deve conformar-se com os princípios do Direito Natural, entendido como:
● Aquilo que é devido como justo em virtude da natureza das coisas (Lei Natural);
● As normas emanadas da vontade divina;
● Os direitos subjectivos que todos os homens, enquanto pessoas, devem desfrutar
(Direitos Fundamentais, Direitos Humanos).
4ª Geração – Direitos ao ambiente e à qualidade de vida. Tendo como uma das referências
a Carta da Terra ou a Declaração do Rio (1992), esta geração de direitos enfatiza os direitos
dos homens e dos povos a uma vida saudável, em harmonia com a natureza, o direito a um
ambiente saudável e ao desenvolvimento sustentável, etc. 52 Vê-se que a 4ª geração constitui
um desprendimento da terceira, com maior ênfase colocada à problemática do ambiente
(Bartolomeu)...
8
A maior parte das sociedades modernas apresenta nos seus ordenamentos jurídicos um
conjunto alargado de direitos fundamentais, mas, diariamente, tem-se notícia de sua violação,
pelo que importa promover o respeito por esses direitos e denunciar a sua inobservância junto
de organizações internacionais e nacionais vocacionadas Amnistia Internacional, Comissões
Nacionais de Direitos Humanos…( Bartolomeu Vieira pag68).
A terra é propriedade do Estado e todos e qualquer pessoa têm acesso a terra e a outros
recursos naturais através de vários mecanismos num contexto de pluralismo jurídico e
disposições constitucionalmente estabelecidas.
e) A defesa e a promoção dos direitos humanos e da igualdade dos cidadãos perante a Lei;
Artigo 35, Princípio da Universalidade e Igualdade: Todos os cidadãos são iguais perante a
lei, gozam dos mesmos direitos e estão sujeitos aos mesmos deveres, independentemente da
cor, raça, sexo, origem étnica, lugar de nascimento, religião, grau de instrução, posição
social, estado civil dos pais, profissão ou opção política.
Artigo 36, Princípio da igualdade do género: O homem e a mulher são iguais perante a lei em
todos os domínios da vida política, económica, social e cultural.
Artigo 44, Deveres para com os seus semelhantes: Todo o cidadão tem o dever de respeitar e
considerar os seus semelhantes, sem discriminação de qualquer espécie e de manter com eles
relações que permitam promover, salvaguardar e reforçar o respeito, a tolerância recíproca e a
solidariedade.
2. A expropriação só pode ter lugar por causa de necessidade, utilidade ou interesse públicos,
definidos nos termos da lei e dá lugar a justa indemnização.
Artigo 111, Direitos adquiridos por herança ou ocupação da terra: Na titularização do direito
de uso e aproveitamento da terra, o Estado reconhece e protege os direitos adquiridos por
herança ou ocupação, salvo havendo reserva legal ou se a terra tiver sido legalmente atribuída
à outra pessoa ou entidade.
2. O Estado reconhece e protege, nos termos da lei, o casamento como instituição que garante
a prossecução dos objectivos da família.
● 4. Os pais e as mães devem prestar assistência aos filhos nascidos dentro e fora do
casamento.
9.2 Imprescritibilidade
Imprescritibilidade é estado ou condição de imprescritível, ou seja, aquilo que não se pode
prescrever. Portanto, para o direito, a imprescritibilidade significa algo que não pode caducar
com o tempo ou não pode ficar sem efeito em decorrência de um prazo legal.
Desse modo, pode-se afirmar que tais garantias não prescrevem, ou seja, os direitos
fundamentais estarão sempre a disposição e não se perdem pelo decurso do tempo.
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10. Inalienabilidade
Segundo o dicionário Michaelis, alienar significa transferir a outrem o domínio de uma coisa,
um bem ou nesse caso um direito. A inalienabilidade como característica dos direitos
fundamentais afirma que tais garantias não podem ser transferidas a outrem.
10.1 Universalidade
Os direitos fundamentais possuem a característica da universalidade, isso significa que uma
vez criados, devem ser direcionados a todos, independente de nacionalidade, cor, raça,
crença, convicção política, filosófica ou qualquer outra.
10.2 Inviolabilidade
Dentre os motivos que fizeram surgir os direitos fundamentais está a limitação do poder
estatal. Dito isto, surge a inviolabilidade, característica que determina a observância de tais
direitos pelas autoridades públicas e a não violação dessas garantias.
10.3 Efetividade
Não adianta limitar a atuação do Estado e não garantir a efetividade desses direitos. Por esse
motivo, os direitos fundamentais devem ser efetivados pelos Poder Público, garantindo-os
por meio de sua atuação.
10.4 Complementaridade
Não pode-se interpretar os direitos fundamentais de forma isolada, mas conjunta com todos
os outros, buscando-se alcançar os objetivos elencados pelo constituinte.
10.5 Irrenunciabilidade
Renúncia, em sentido jurídico, significa abandono de um determinado direito por aquele que
o detém. A irrenunciabilidade significa a não possibilidade de renúncia de tais garantias pelo
seu titular.
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12. Conclusão
Com base nesta pesquisa conclui que O direito não tem existência por si só. Ele existe no
meio social e em função da sociedade, não sendo seu único instrumento de organização e
harmonia, mas, merece lugar de destaque, pois é o que possui maior pretensão de efetividade,
manifestando-se como um corolário afastável. Dai que Importância dos Direitos
Fundamentais na Vida em Sociedade, caso Moçambique. Existem por causa do Homem e
para o Homem. Desde a conquista da independência nacional, em 1975, pelos
moçambicanos, a necessidade de promover e proteger os Direitos Humanos sempre esteve
presente.
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DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico, São Paulo: Cia. Editora Nacional,
1960
GUSMÃO, Paulo Dourado de. Introdução ao estudo de direito, 8ª ed., Rio de Janeiro:
Forense,
1978
LEGAZ Y LACAMBRA, Luiz. Filosofia Del derecho, 2ª ed., Barcelona: Bosch, 1961