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TESTE DE CONHECIMENTO 03 DE DIREITO CIVIL VI

  

Aluno: JORGE JOSÉ DE MATTOS MELLO Matr.: 201708058591

Disc.: DIREITO CIVIL VI  2021.1 (G) / EX

Prezado (a) Aluno(a)

Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não
valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.

Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma.
Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.

1. TJ-RS - 2009 - TJ-RS Juiz - Carolina contraiu matrimônio com


Carlos, adotando, mediante pacto antenupcial, o regime da
comunhão universal de bens. Ao longo do casamento,
sobrevieram-lhes três filhos comuns. Carlos, antes de casar, já
possuía bens, no valor de R$ 100.000,00. Durante o casamento, o
casal adquiriu, a título oneroso, bens no valor de R$ 120.000,00.
Em 24 de janeiro de 2008, Carlos veio a falecer, sem deixar
testamento. Diante do exposto, assinale a opção correta de
partilha.

Meação de Carolina: R$ 60.000,00. Quinhão hereditário de Carolina e de cada filho: R$


40.000,00
Meação de Carolina: R$ 110.000,00. Quinhão hereditário de Carolina e de cada filho: R$
27.500,00

Meação de Carolina: R$ 110.000,00. Quinhão hereditário de cada filho: R$ 36.666,66

Meação de Carolina: R$ 110.000,00. Quinhão hereditario de Carolina: R$ 50.000,00. Quinhão


hereditário de cada filho: R$ 20.000,00
Meação de Carolina: R$ 50.000,00. Quinhão hereditário de Carolina e de cada filho: R$
42.500,00

Explicação: Meação de Carolina: R$ 110.000,00. Quinhão hereditário de cada filho: R$


36.666,66.

2. (TJDFT/JUIZ) Assinale a opção correta acerca do direito das


sucessões.

Será correta a sentença que, em ação de inventário, homologue a partilha sem manifestação
acerca do direito real de habitação da viúva meeira em relação ao imóvel em que o casal tenha
residido, porquanto, para tanto, exige-se o ajuizamento de ação própria.
O objetivo do legislador, ao criar o instituto do direito real de habitação, foi o de promover a
proteção ao cônjuge supérstite que, desfavorecido de fortuna, corresse o risco de cair em
situação de penúria ou grande inferioridade em comparação àquela de que desfrutava quando
vivo o consorte, de modo que, mesmo havendo dois imóveis a serem inventariados, pode-se
garantir ao cônjuge supérstite o direito real de habitação por sua utilidade, como fonte de
sobrevivência.
O direito real de habitação tem por finalidade impedir que os herdeiros deixem o companheiro
sobrevivente sem moradia e ao desamparo, visto que este não tem qualquer participação na
herança do de cujus.
O direito real de habitação não pode ser estendido ao companheiro.

Ao cônjuge sobrevivente assegura-se o direito real de habitação relativamente ao imóvel


destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar e o
regime de bens do casamento tenha sido o da comunhão universal.

Explicação:

O objetivo do legislador, ao criar o instituto do direito real de habitação, foi o de promover a


proteção ao cônjuge supérstite que, desfavorecido de fortuna, corresse o risco de cair em
situação de penúria ou grande inferioridade em comparação àquela de que desfrutava
quando vivo o consorte, de modo que, mesmo havendo dois imóveis a serem inventariados,
pode-se garantir ao cônjuge supérstite o direito real de habitação por sua utilidade, como
fonte de sobrevivência.

3. (DPE/AM) A respeito da sucessão legítima, marque a alternativa


CORRETA:

Em falta de descendentes e ascendentes, será deferida a sucessão ao cônjuge sobrevivente, em


concorrência com os colaterais.

Os tios têm preferência no recebimento da herança em relação aos sobrinhos.

Ao cônjuge sobrevivente que estava separado apenas de fato com o de cujus no momento do
óbito é reconhecido o direito sucessório, independentemente do tempo da separação.
Na falta de descendentes, são chamados à sucessão os ascendentes, sem concorrência com o
cônjuge sobrevivente.
Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de
representação concedido aos filhos de irmãos.

Explicação:

Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de
representação concedido aos filhos de irmãos.

4. (TJ-SE/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTROS) Acerca


do direito das sucessões, assinale a opção correta.

É válido o testamento celebrado por testador que não tenha pleno discernimento no momento
da lavratura, uma vez que não se exige, para a validade do documento, a manifestação perfeita
da vontade, mas somente a exata compreensão de suas disposições.
O direito de representação é possível na linha transversal, em favor dos sobrinhos do falecido,
quando estes concorrem com irmãos do de cujus.
A indignidade declarada por sentença e em ação própria alcança a pessoa do excluído e seus
descendentes.
Sendo uma das formalidades essenciais ao testamento a sua leitura, pelo testador, às
testemunhas, o testamento particular não pode ser escrito em língua estrangeira.
Aceita-se a renúncia à herança em parte, sob condição ou a termo, devendo essa renúncia
constar de instrumento público ou termo judicial.

Explicação:
O direito de representação é possível na linha transversal, em favor dos sobrinhos do
falecido, quando estes concorrem com irmãos do de cujus.
 

5. A respeito da sucessão legítima, assinale a opção INCORRETA


(OAB/RJ 37º Exame da Ordem) (Adaptado)

Os herdeiros colaterais são herdeiros necessários;

Na união estável, não tendo o de cujus descendentes, mas somente ascendentes, o convivente
sobrevivo concorrerá, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da convivência, a
um terço do montante hereditário.
O cônjuge sobrevivente, casado pelo regime da separação obrigatória, concorre com os
ascendentes na herança do cônjuge falecido.

A existência de herdeiros na classe dos descendentes afasta da sucessão os ascendentes;

O consorte supérstite herdará a totalidade da herança na ausência de descendentes e


ascendentes;

Explicação:

Os herdeiros colaterais são herdeiros necessários;

6. (TJSP - 2009 Adaptada) Na sucessão legítima, o direito de


representação

não pode ser admitido na linha colateral.

implica divisão da herança por cabeça.

o quinhão do representado divide-se em partes desiguais.

implica divisão da herança por estirpe.

verifica-se na linha reta descendente e ascendente.

Explicação: implica divisão da herança por estirpe.

7. (Promotor de Justiça Substituto - MPE/AP - FCC - 2012) Ricardo


mantém relação de união estável com sua companheira Maria
desde o ano de 2005. Não tiveram filhos comuns. Neste ano de
2012, Maria, que já possuía três filhos (José, Antonio e Pedro), de
10, 13 e 15 anos de idade, oriundos de um relacionamento
amoroso anterior, faleceu vítima de um acidente automobilístico.
Não há testamento. Neste caso, Ricardo, na condição de
companheiro sobrevivente, participará legitimamente da sucessão
de Maria quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência
da união estável e terá direito a:

Metade do que couber a cada um dos filhos de Maria.

Metade da herança.

Metade da herança mais 1/4 da outra parte, juntamente com os filhos de Maria.
1/3 da herança.

Uma cota equivalente à que por lei for atribuída aos filhos de Maria.

Explicação:
Metade do que couber a cada um dos filhos de Maria.

8. Quanto a legitimidade para suceder em determinada herança é


incorreto afirmar que:

O filho do testador casado, havido fora do casamento, não pode ser contemplado no testamento
se não for antes reconhecido, sob pena de ser considerado interposta pessoa para fins de o
testador beneficiar, por via indireta, a amante ou concubina
A prole eventual pode ser contemplada na herança, desde que não se passem mais de 2 anos
desde a abertura da sucessão e a concepção do contemplado
O herdeiro deve coexistir com o autor da herança para que tenha capacidade sucessória, salvo
no caso do concepturo
O herdeiro pode perder a capacidade sucessória se afastado da herança por deserdação ou
indignidade
A pessoa jurídica possui legitimidade sucessória, inclusive as de natureza fundacional, que
podem ser contempladas para serem constituídas após a morte do autor da herança

Explicação:
O filho do testador casado, havido fora do casamento, não pode ser contemplado no testamento se não for antes reconhecido, sob pena de ser considerado interposta
pessoa para fins de o testador beneficiar, por via indireta, a amante ou concubina

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