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1ª Edição
Sumário
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As Sete Virtudes Cardeais de um DeMolay
A Ordem DeMolay invoca sete luzes que iluminam seus caminhos conforme
passa pela estrada da vida, simbolizando tudo que é bom e correto, tudo o que juram
ser à base de suas vidas:
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onde ele lhes falaria sobre uma ideia, guardada já há algum tempo. Louis gostou muito
da sugestão e convidou 08 (oito) amigos seus para que, com ele, fossem àquele local
na semana seguinte.
A Escolha Do Nome
Foi discutido o nome que esta nova organização deveria ter, Frank S. Land
falou então sobre muitos nomes famosos da história mundial, contudo, nenhum os
sensibilizou. Clyde Stream sugeriu, por estarem reunidos num Templo Maçônico,
soubessem algo a respeito de figuras históricas ligadas à Maçonaria. Land começou a
falar, dentre outros, sobre Jacques DeMolay. Eles ouviram a história do último Grão-
Mestre da Ordem dos Cavaleiros do Templo que, ao ser queimado vivo em 18 de
março de 1314, se tornou um mártir e exemplo de heroísmo, lealdade, coragem,
fidelidade e tolerância. Os 09 (nove) rapazes decidiram, unanimemente, dar o nome de
DeMolay ao grupo que ora nascia.
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O AUTOR DO RITUAL
Frank A. Marshall
Nos anos trinta, Frank Land foi questionado numa entrevista de rádio,
como DeMolay diferia de outras organizações para a juventude. Ele imediatamente
respondeu: “Ela tem um ritual”. Sua resposta dada prontamente e de maneira calma,
ainda é a qualidade inerente da Ordem DeMolay. Ela tem pompa e beleza. Dá
oportunidade de participação na mostra dramática de personalidades heróicas. Os
graus apresentam um desafio para que cada garoto cresça e se torne o melhor homem
e um melhor cidadão. O ensino de virtudes que se provaram verdadeiras em todas as
gerações, tornou-se vital para cada jovem enquanto ele solenemente se compromete a
ser fiel e esses ideais pelas palavras que são um pacto: “Eu assim prometo e juro”.
Do encontro para a organização em março de 1919, até meio do verão, o
novo clube DeMolay cresceu, com um campo nato time de baseball liderado por Louis
Lower como arremessador e Ray Hedrech como apanhador. Havia atividades sociais,
projetos de serviço, mas Land não estava satisfeito. Seu clube precisava de algo mais.
Ele falou com seus amigos durante o dia e à noite com sua esposa discutindo cada
ideia, cada plano possível que pudesse manter a organização unida e dar à mesma
algo único que promovesse seu crescimento. O plano que desejava parecia fugir-lhe.
Frequentemente parecia tão perto, mas as vezes o sonho se evaporava no domínio das
idéias vagas. Então uma noite, no templo do Rito Escocês ele viu seu amigo Frank
Marshall e soube que havia encontrado uma resposta.
Marshall era tão bem conhecido em Kansas City como crítico de arte
dramática e de música do Kansas City Journal”. No início de carreira havia trabalhado
com Willian Allen White, edito nacionalmente conhecido do Emporia Kansas, e agora
tinha atrás de si uma brilhante carreira como repórter, editor e poeta. Um de sues
sonetos havia sido colocado no museu de Shakespeare em Stratford on Avon, e ele
havia sido convidado pelas autoridades de Kansas City a escrever um poema para ser
colocado na caixa de recordações comemorativa de recém reconstruído centro de
convenções. Este poema, refletindo o desafio de um século para o outro, deveria ser
lido quando a caixa fosse aberta um século depois.
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Terminava com as linhas:
Land encaminhou-se para ele naquela noite e Marshall meio que ergueu-se
em cumprimento; e então, voltando à sua cadeira disse: “sente-se e conte-me sobre
este clube para meninos que está formando. Está tudo correndo bem? O que há de
novo?”
“Muito bem. Vejamos, você tem 28. Eu tenho 54. Há uma diferença aqui
mas vou me unir ao lado jovem – o que mais, Pai, há de novo?”
E é aqui que você entra. Tenho pensado a respeito de algo para dar ao
nosso clube uma qualidade distinta e acho que encontrei. Frank, quero que você
escreva um Ritual para DeMolay”.
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Frank Marshall pensou por um tempo. Brincou com as pontas de seu
bigode e com a corrente de seu relógio, olhando as horas distraidamente e,
finalmente disse: “não – definitivamente não. Não acho que sou capaz. Não posso
fazê-lo. Mas ouvirei sua idéia se quiser contar-me como deveria ser este ritual – você
sabe, não precedentes. O ritual maçônico não tomou forma até que a Grande Loja
da Inglaterra fosse criada. Alguns dizem que tomou todo o tempo da História para
evoluir, e você quer que eu escreva um ritual no que presumo ser um curto espaço
de tempo. Não posso fazê-lo, mas estou interessado em sua idéia”.
“Tudo está ainda em formação e não muito claro. Parece-me que deve
ter duas partes, ou seções, ou graus. Você sabe que os Romanos tinham uma
cerimônia quando um jovem vestia pela primeira vez a toga que o tornava conhecido
como um homem. Nos dias do Rei Arthur um escudeiro tinha que passar uma noite
de reflexão e dedicação antes de receber o toque de uma espada em seus ombros,
ao entrar para a cavalaria. Talvez uma parte pudesse ser assim. Dramatizar os anos
de crescimento como jovem, para conquistar um sonho – uma espécie de coroa –
uma coroa da juventude. Nos dias de hoje estamos perdendo os valores antigos e
eles devem ser resgatados”.
“Acho que antes de tudo, o amor filial deve ser incluído; depois deve
haver algum tipo de ênfase que cativasse rapazes de todas as idades, Gostaria que
essa geração mantivesse uma cuidadosa consideração por outras –
digamos...cortesia”.
“Começo a ver algo belo e medida que você fala. Você disse uma coroa
da juventude?”
“Sim, isto podia ser a base, o começo”.
“Mas você mencionou antes dois graus. E com relação ao outro?”
Land hesitou, enquanto a visão do que queria se tornava cada vez mais
clara para ele. “Quero que cada menino se ajoelhe perante ao altar e faça um voto
pessoal que seja seu somente. A segunda parte poderia ser diferente. Talvez um
teatro para dramatizar a morte de Jacques DeMolay. Eles ficaram fascinados quando
lhes contei de sua devoção à causa e sua lealdade aos irmãos. Sim, podia ser isto.
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Pense no drama, na decoração do palco, a pompa, na oportunidade dos
garotos representarem. Eu simplesmente não vou aceitar “não” como resposta.
Pense sobre isso e me telefone amanhã”.
Aquela noite Frank Marshall não pode dormir. Em sua imaginação, via
uma sala cheia de jovens e uma cerimônia de iniciação. Fracamente podia perceber
as gárgulas de Notre Dame e a fumaça que subia da morte de um mártir na fogueira
perante a catedral. Ele se esqueceu de dormir e foi para a mesa de trabalho. Chamou
a si toda sua habilidade e impulsionado pela imagem de Frank dizendo “Você é o
escolhido para escrever este ritual para a Ordem DeMolay”, escreveu durante toda
a
noite e por quase toda a manhã. Pouco antes do meio dia, pegou o telefone. “Venha
pra cá, Frank. Acho que tenho o que quer. É um rascunho. Precisa de refinamento
nas palavras e frases, mas acredito que está tudo aqui”.
Dia a dia o manuscrito foi revisto, polido e refinado, até que refletiu o
significado de uma profunda experiência religiosa, tanto em palavras quanto em
ação. A própria dimensão espiritual de Frank, profunda, e sua sinceridade, irradiava-
se através dos escritos e Marshall até que ambos ficaram satisfeitos de que este
ritual impressionaria e inspiraria os jovens para viverem através dos anos, sob uma
dedicada devoção a Deus, ao País e ao Lar. Serviços adicionais para abrir e fechar
capítulo foram escritos. A cerimônia de interpolação ganhou proeminência.
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Assim, no início da Ordem DeMolay, foi aceito um ritual para iniciar seu
caminho do mundo. Mas não havia sequer um garoto que tivesse sido iniciado ou
prestado juramento como membro. Como poderiam estes que não tinham sido
iniciados sob este ritual, conferir os graus da cerimônia aos outros? Por onde
começar quando não há reservatório de experiência a se consultar? Aqui, o dom de
organização e amor ao que é apropriado que possuía Frank Land, tornou-se vital.
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Ele viu, na semi-obscuridade da sala, um altar coberto por uma simples
toalha branca, sem insígnia onde, a um canto, haviam sido colocados vários livros
escolares. Cravos brancos e vermelhos davam realce a uma velha Bíblia dada ao
“Pai” Land anos antes, por frequência perfeita à escola Bíblica Dominical. Ao redor
deste centro de suas atenções, estavam sete candelabros acesos, altos, e atrás de
cada um deles um homem estava de pé, usando um solidéu de um maçom do grau
33. Solicitaram de cada garoto que se ajoelhasse e colocasse suas mãos na Bíblia à
sua frente, e repetisse as palavras do voto enquanto eram ditas por “Pai” Land. Em
algum lugar do aposento, um órgão tocava, e à medida que cada um completava seu
juramento, um coral cantava suavemente os versos de um hino de devoção.
Seguindo- se a isso, pedia-se que o garoto se levantasse e se este tivesse sido eleito
como oficial para um cargo, era conduzido a um local na sala, - seu posto – onde
participaria dos ritos e cerimônias do novo ritual.
Frank Marshall acenou com a cabeça para Frank Land e seus lábios
silenciosamente formaram as palavras “É bom – servirá”.
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Louis Gordon Lower
O primeiro DeMolay
No dia 18/07/1943, Louis Lower foi assassinado perto da Estação da União. Ele
tinha parado para questionar um guarda de trânsito, que estava bêbado e dirigia o
tráfego a uma rua congestionada da cidade. Quando Lower fora inspecionar o
distintivo do guarda, levou um tiro no tórax.Ele tinha 41 anos de idade. Foi socorrido
por sua esposa a Sra. Dazie B. Lower, as filhas Fredonia Lower e J.E. Wasson, e o
irmão Elmer W. Lower.Louis Lower era um homem de ideais, ele os manteve até a
hora da morte. Sua morte era uma profunda perda aos membros da Ordem DeMolay,
especialmente para Frank S. Land que o tinha como um filho.
"Ele era um símbolo para milhões de jovens e exemplo dos ideais e ensinamentos de
nossa Ordem. Ele usou a Coroa da Juventude com dignidade e graça. Ele nunca se
esqueceu de sua responsabilidade. A ética e a liderança ensinadas pela Ordem
DeMolay floresceram em seu coração. Ele era um homem de ideais... Ele amou a Deus, seu
lar, e seu país. Ele era um cavaleiro errante em sua vida diária, embora ele nunca
admitira isto - mas era". Frank S. Land.
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CAVALEIROS TEMPLÁRIOS
Jacques DeMolay
O último Grão Mestre da Ordem do Templo
O seu lema era: Non nobis, Domine, non nobis, sed nomini Tuo da gloriam, o
que significa “Não a nós, Senhor, não a nós, dai a glória ao Vosso nome”. Inicialmente
as suas funções limitavam-se aos territórios cristãos conquistados na Terra Santa
durante o movimento das Cruzadas, e visavam à proteção dos peregrinos que se
deslocavam aos locais sagrados.
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Sancionada pelo Concílio de Troyes e agora com os seus membros isentos da
ameaça de excomunhão, (as investiduras eram feitas à noite e somente cavaleiros
podiam assistir, aos estranhos à Ordem, os segredos poderiam encobrir práticas
blasfemas), ela ganhou renome e poder cada vez maiores.Poucos anos mais tarde, a
Igreja concedeu aos Templários o direito de possuírem seus próprios templos e
sacerdotes, e sua independência começou a ser mal vista por Bispos e Sacerdotes
ressentidos com o poder dos Templários, o que deu origem a inúmeras disputas.
Como a Ordem foi criada para proteger os peregrinos na Terra Santa, que
estava tomada pelos Muçulmanos, era de extremo interesse do Papado, apoiar a
Ordem do Templo e assim fortalecer a presença cristã na Terra Santa, por isso a
Ordem contava com o apoio constante do Papa que emitia seguidos decretos protegê-
la. E de fato, todo aquele que perseguisse os Templários estava sujeito à excomunhão.
Nos anos seguintes os templários combateram em muitas batalhas, inclusive,
provocadas por eles mesmos.
Os reis da Inglaterra, França e outros países da Europa depositavam seus
tesouros e riquezas nas arcas dos templários e, no que não era incomum ocorrer,
pediam até mesmo empréstimo à Ordem. Um dos devedores reais dos templários foi
Felipe IV da França, chamado de Felipe, O Belo. E foi ele ironicamente, o homem que
ocasionou a destruição da Ordem em cooperação com o Papa Clemente V.
Felipe IV, imerso a uma grave crise financeira provocada por ele próprio,
resolveu debilitar o poderio da Ordem para apropriar-se de suas riquezas. Delineou
então um plano para unir os templários com os cavaleiros Hospitalários, formando
assim uma única Ordem, a dos cavaleiros de Jerusalém, cujo Grão Mestre seria sempre
elegido entre os membros da casa real da França. Porém tanto os templários quanto
os cavaleiros Hospitalários se opuseram fortemente a esse plano.
As acusações proferidas contra os Templários eram exatamente as que o Rei
Felipe queria escutar. Ele mandou vários espiões para assegurar-se da veracidade das
acusações e ao mesmo tempo tratava de garantir o apoio do Papa Clemente V, que
devia a Felipe o seu cargo de Papa, influência da coroa francesa.
Na noite de 12 de outubro de 1307, os oficiais do Rei prenderam em toda a
Europa cerca de 15.000 pessoas, incluindo-se não só os Templários, mas também os
artesãos e demais trabalhadores de suas possessões e propriedades. O Grão Mestre
Jacques DeMolay foi preso em Paris.
Todos foram interrogados pela Inquisição e torturados por funcionários do Rei
num esforço para obter tanta confissão quanto possível. É claro que tais métodos
brutais obtiveram êxito. E 67 deles foram então condenados à fogueira como hereges.
Isso obrigou os acusados a absterem-se de sua própria defesa, ao mesmo tempo em
que os processos judiciais sofriam longas demoras.
O Papa promulgou uma bula proclamando a dissolução dos Templários. Um
companheiro do Grão Mestre, Godofredo de Charnay, proclamou também a inocência
da Ordem. Seu discurso causou grande impacto na multidão, que na verdade
simpatizava com os Templários, e antes que as coisas pudessem tomar um rumo
inesperado, as autoridades trataram de levar os quatro prisioneiros. O rei Felipe
resolveu encerrar de vez com o assunto dos cavaleiros obstinados e na manhã de 18
de março de 1314 foram levados à fogueira ainda proclamando sua inocência, quando
as chamas já envolviam o corpo do Grão Mestre DeMolay, ele voltou a cabeça em
direção ao local onde se encontrava o rei gritando:
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"Papa Clemente, cavaleiro Guilherme de Nogaret, Rei Felipe... Convoco-os ao Tribunal
dos céus antes que termine o ano, para que recebam vosso justo castigo. Malditos...
Malditos... Malditos... Sereis malditos até treze gerações...”.
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JOIAS DOS OFICIAIS
As Joias dos Oficiais DeMolays são os símbolos das funções ou das virtudes
de cada cargo. Todas as Jóias dos Oficiais possuem características comuns que
analisaremos antes das particularidades de cada uma. Todas as joias possuem uma fita
vermelha com a devida Insígnia pendente, formando um colar. Todas as Insígnias
possuem também dois ramos de Louro, um de cada lado, tendo ao centro a insígnia
particular de cada Oficial.
Mestre Conselheiro
1ºConselheiro
Usa como joia o malhete. Um apenas exatamente por ainda não ser o Mestre. Representa o
Sol Poente e o Entardecer da Vida.
2º Conselheiro
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Escrivão
Tesoureiro
Sua joia é uma chave, um emblema comum quanto a tesouro por evocar
um local guardado à chave, por isto mesmo seguro.
Orador
Sua joia e um pergaminho aberto. Os pergaminhos eram os livros antigos e isto deve
evocar sabedoria. Mas também podemos interpretar como os livros que continham a
estória ou a história de um povo. Fatos e lendas que eram lidos com o intuito de entreter e
ensinar.
Hospitaleiro
Sua função ritualística é basicamente com o Tronco da Solidariedade, que como não é
obrigatório, não é passado em todos os Capítulos e mesmo assim, pode ser feito por outro
Oficial. De fato, sua função é especial e fora da Sala Capitular. Sua joia é uma bolsa,
remetendo a função de coleta de donativos.
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1ºDiácono
2º Diácono
1ºMordomo
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2º Mordomo
Capelão
Mestre de Cerimônias
É dever do Mestre de Cerimônias conferir a indumentária dos que estão
prestes a adentrar a Sala Capitular, verificar se tudo está em seu devido
lugar, além de ser responsável por conduzir aqueles que o Ritual
designar.
Sua joia é o bastão de comando duplicado e cruzado por significado análogo ao malhete do
Mestre Conselheiro. Ele é o Mestre e por isso sua joia é duplicada e cruzada. Até hoje, o
bastão é usado nas forças armadas como símbolo de comando e liderança. Este bastão
representado na joia É usado na mão esquerda do Mestre de Cerimônias, passando por
baixo do braço, pois com a outra mão conduz pessoas pelo braço esquerdo.Cabe lembrar,
porém, que é um item opcional.
Porta Bandeira
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Sentinela
Preceptores
São os professores que, na jornada de Iniciação, ensinarão as lições de
vidacontidas em cada virtude. Cada um representa uma virtude:
1º Preceptor – Amor Filial
2º Preceptor – Reverência pelas coisas Sagradas
3º Preceptor – Cortesia
4º Preceptor – Companheirismo
5º Preceptor – Fidelidade
6º Preceptor – Pureza
7º Preceptor – Patriotismo
Suas joias são iguais. Uma coroa, que representa a da Juventude. Atrás
de cada coroa, está gravado o nome da virtude que o Preceptor
representa.
Organista
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DIAS OBRIGATÓRIOS
A Ordem tem oito dias especiais, os quais são fixados por regulamentos
específicos do Supremo Conselho, e a observância destes dias é obrigatória a todos os
DeMolays a não ser que sejam impedidos por circunstâncias inevitáveis. Por esta
razão, são denominados "Dias Obrigatórios".
É dever da diretoria de cada Capítulo preparar a observância do dia
obrigatório e avisar a cada membro do Capítulo a data fixada.
- DIA EDUCACIONAL
É um dia conveniente ao Capítulo no mês de outubro. Nesse dia, é dever
de cada Capítulo preparar um programa para realçar o valor de uma educação e o fato
de que a Escola Pública é o principal baluarte da liberdade e que deve ser preservada.
O Dia Educacional proporciona a cada DeMolay uma chance de mostrar sua
atenção para as Escolas Públicas e promover o interesse geral nesta maravilhosa
instituição. Isso poder ser feito por sócios, dirigindo-se a organizações cívicas e
outras, ouvindo palestras por pessoas competentes fazendo uma pesquisa de situação
de escolas em seu distrito ou Estado.
A pesquisa pode abranger edifícios escolares, equipamento, saneamento,
qualificações de instrutores, salários e outros itens referentes à questão de Escolas.
Um agradável acontecimento para esse dia é um debate geral do Capítulo apoiando a
causa da educação e de Escolas Públicas.
Frank S. Land dedicou sua vida à Ordem DeMolay e veio a falecer no dia 08
(oito) de novembro. É conveniente, portanto que os capítulos organizem próximo a
esse dia um modo de homenageá-lo ou reverenciar sua memória, de preferência por
organização de uma palestra sobre a história da Ordem.
-DIA DO CONFORTO
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-
DIA DO PATRIOTA
-DIA DEVOCIONAL
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O BRASÃO DA ORDEM DEMOLAY
A palavra brasão quer dizer um conjunto de peças, figuras e ornamentos
dispostos no corpo do escudo ou fora dele, que representa alguma instituição ou
alguma família. Ao longo do tempo, surgiram várias representações e significados para
os símbolos que foram tornando-se frequentes durante a Idade Média, e presentes nos
dias de hoje, o brasão era uma distinção entre as famílias. O nosso brasão traz uma
simbologia carregada de sentimentos e é parte de nosso aprendizado.
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A COROA é tida como o símbolo da Coroa da Juventude e constantemente lembra o DeMolay de
suas obrigações e dos sete preceitos desta Ordem: amor filial, reverência pelas coisas sagradas,
cortesia, companheirismo, fidelidade, pureza e patriotismo.
OS RUBIS VERMELHOS, dez no total, simbolizam o fundador Frank Sherman Land, e os Nove
DeMolays Originais - Louis G. Lower (o primeiro DeMolay); Ivan M. Bentley; Edmund Marshall;
Gorman A. McBride; Jerome Jacobson; William W. Steinhilber; Elmer Dorsey; Clyde C. Stream e
Dalph Sewell.
Antigamente havia pérolas brancas representando os fundadores ainda vivos, só que elas foram
sendo substituídas pelos rubis na medida em que eles foram morrendo.
O ELMO é o emblema da cavalaria da qual nós como DeMolay mostra a verdadeira cortesia e
respeito pela maternidade e sem a qual não poderia constituir a fineza do caráter.
O CRUZEIRO ARMADO PENTARRADIAL BRANCO simboliza a pureza de nossas intenções para sempre
lembrar o lema da Ordem: um DeMolay não pode falhar como cidadão, como líder ou como homem.
As ESPADAS CRUZADAS Duas espadas que se cruzam atrás do brasão. São as espadas da justiça,
lembrando Jacques DeMolay, a fidelidade e tolerância de nosso mártir durante seu julgamento.
Símbolo do sacrifico do iniciado em busca da luz, a necessidade do extermínio dos sentimentos
profanos para a jornada do aperfeiçoamento. Significado diferente do punhal, que é o símbolo dos
fracos, usado para atacar pelas costas, a espada é símbolo das pessoas que enfrentam seus
problemas de frente.
As ESTRELAS circundantes da lua crescente são símbolos da confiança e devem sempre lembrar-nos
daquelas obrigações e deveres que um Irmão da Ordem tem com o outro.
O CAMPO BRANCO simboliza pureza e limpeza de pensamento, palavra e ação. Ele lembra ao
Demolay das palavras do salmista que escreveu "Crie em mim um coração limpo, oh! Deus".
LOSANGO é um quadrilátero de quatro lados iguais e dois ângulos agudos e dois obtusos significa o
alfa e o ômega, o inicio e o fim de nossas cerimônias.
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OS GRAUS DA ORDEM DEMOLAY
O Grau Iniciático
Este é o primeiro Grau. Na Cerimônia de Iniciação, o candidato é apresentado
ao sistema filosófico DeMolay através da alegoria de uma jornada de um dia e do
transcorrer da vida humana. No caminho, portam a Coroa da Juventude, adornando-a
aos poucos durante o caminho.
É um Grau de Instrução, uma vez que somente ao passar deste Grau, o
DeMolay pode assumir e usufruir dos direitos e deveres de um DeMolay. Enquanto isto,
cada Iniciático deve aprender os valores da Ordem e memorizar o juramento feito,
junto com os segredos do Grau para seguir adiante.
O escopo do Grau é mostrar que virtudes um jovem deve ter e a obrigação de
pô-las em prática na sociedade como a melhor preparação para os deveres e
expectativas da Maioridade.
O Grau DeMolay
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Ordem da Cavalaria (Grau de Nobre Cavaleiro)
Da mesma forma que não devemos usar os termos "grau 1" e "grau 2", ao nos
referimos aos Graus lniciático e DeMolay, não é correto usar "Grau 3" e "Grau
4" em referência aos Graus da Cavalaria e do Ébano, pois estes são partes da
Ordem da Cavalaria, não constituindo um caminho obrigatório para o
DeMolay, mas sim uma forma de manter aceso o interesse dos DeMolays mais
velhos, e abrir espaço para que os DeMolays mais novos ocupem funções de
responsabilidade nos Capítulos. O Grau de Chevalier, também não deve ser
representado por qualquer número.
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O Grau de Chevalier
Por ser grande conhecedor da bíblia, o tio Land baseou-se no Salmo 91 para criá-la.
Nesta cerimônia, o jovem DeMolay será lembrado de sua importante missão, que é a
manutenção do bem estar em seu Lar, o respeito por tudo o que é Sagrado e o dever
de ser um grande cidadão em defesa de sua Pátria, devendo até mesmo dar sua
própria vida em defesa do Patriotismo. Após este ato, o irmão receberá o título de
Chevalier.
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Todos os membros da Preceptoria devem ser Legionários, sejam ativos ou
honorários (honorário é um tio maçom que recebeu a Legião de Honra). Cada Legio
nário deve ser um membro participativo, e deve observar o Dia 18 de março e enviar o
relatório de suas observâncias ao Supremo Conselho.
Uma Preceptoria pode desenvolver um programa e banquete para a observância
anual no dia 18 de Março, e trazer algumas das seguintes atividades para ajudar a
Ordem DeMolay, evitando sobrecarga do Oficial Executivo. O orgulho e a Honra de ser
um Legionário podem ser melhor demonstrados em forma de Serviço à Ordem
DeMolay.
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ASSOCIAÇÃO ALUMNI
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ESCUDEIROS DA TÁVOLA REDONDA
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CAPAS
As capas são paramentos de uso
exclusivo dos Oficiais do Capítulo, somente
membros que possuam o Grau DeMolay podem
usá-las.
A VESTIMENTA
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BANDEIRA DA ORDEM DEMOLAY
"Crie em mim um
coração limpo, oh Deus”.
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A ADMINISTRAÇÃO DA ORDEM DEMOLAY
Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República
Federativa do Brasil
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Grande Conselho da Ordem DeMolay para o Estado de
Pernambuco
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AUTORIDADES DA ORDEM DEMOLAY
Em nossa ordem, o símbolo de uma autoridade é o colar que possui o
medalhão com o selo do SCODRFB e placas ornadas cada uma com a cruz templária.
As cores, o formato das placas e as placas circulares que contém as siglas de cada
cargo diferenciam as autoridades. Os colares dos adjuntos, quando existirem, são
iguais aos colares das autoridades principais, diferenciando somente pela sigla na placa
circular que possui o acréscimo de um “A” referente a “Adjunto”. Vejamos quais são:
Lideranças Jovens:
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Lideranças Adultas:
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COMO FAZER BOM USO DA PALAVRA?
1. O bom orador deve ficar em pé para ser visto, falar alto para ser ouvido e
breve para ser entendido (Na Ordem DeMolay ficar de pé enquanto fala é regra
geral para todas as pessoas, ou seja, faz parte de nosso ritual).
5. Nunca se fala sentado, essa posição só deverá ser usada em reuniões com
poucas pessoas.
6. Quando usar o púlpito, não debruçar os cotovelos sobre o mesmo, bem como
não apoiar o corpo sobre uma mesa que esteja a sua frente. Isso dá a
impressão que você está sem firmeza.
9. Ao ler ou falar, mantenha a cabeça erguida permitindo que sua voz possa se
espalhar pelo ambiente.
10. Não existem posições fixas para a boa oratória, a alternância deverá ser
natural, de acordo com diversos fatores: o público, o local, o assunto, a
personalidade do palestrante, etc.
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A ORDEM DEMOLAY NA FORMAÇÃO DE LÍDERES
Essa é uma pergunta um tanto comum em nosso meio.Muitos a fazem e ainda
questionam se realmente a Ordem DeMolay forma líderes para a sociedade, achando
que para haver liderança são necessários cursos específicos de Chefia e Liderança,
Oratória, Administração Social, Motivação,entre outros.
É indiscutível que esses cursos, bem ministrados, trazem resultados muito bons e
auxiliam o jovem em sua formação rumo à liderança. Mas, a verdade é que, mesmo sem
esses recursos específicos, a Ordem consegue formar líderes.
Quem em nossa Ordem nunca foi obrigado a se levantar em uma reunião para fazer
uso da palavra, diante de uma plateia de no mínimo 20 ou 30 pessoas? Quantas vezes já
não fizemos discursos em cerimônias públicas, decoramos nossas falas ou
apresentamos trabalhos no capítulo? Mesmo sem perceber, estamos perdendo a
inibição, falando e aprendendo com quem fala. Um verdadeiro líder tem que ser
comunicativo, para fazer valer suas ideias e opiniões, seja qual for seu campo de
atuação.
Além disso, muitos DeMolays ocupam o cargo de Escrivão. Esses irmãos receberam a
incumbência de fazer atas, receber e elaborar cartas, ler a ata durante as reuniões e
auxiliar o Mestre Conselheiro em diversas funções. Todas as organizações e corporações
precisam registrar suas ações sobre a forma de ata. Alem disso o mercado muitas vezes
exige pessoas que saibam elaborar cartas e escrever bem, enquanto o Escrivão treina
sua redação constantemente.
Nossa sociedade infelizmente é obrigada a conviver com a corrupção. Os
responsáveis pelo dinheiro público não o administram com honestidade. Exemplos não
faltam, escândalos de corrupção envolvendo tesoureiros de campanhas políticas, de
clubes de futebol ou de grandes empresas, são uma constante. Mas na Ordem DeMolay
temos a oportunidade de aprender a exemplo bem claro disso são os Tesoureiros de
nossos capítulos, que juntamente com os membros da Comissão de Finanças do
Capítulo, fazem balancetes, prestação de contas, previsão de orçamentária, emitem
cheques, etc. E é disso que a sociedade precisa: de líderes capazes de administrar as
finanças sociais com dignidade e honestidade e não de patifes e salafrários que
encontramos por aí. Não só dou apoio como confio muito mais em um DeMolay para
administrar meu dinheiro.
Em nossa casa, no trabalho, na escola, na política e em qualquer comunidade com o
mínimo de organização existe a hierarquia e nós, DeMolays, nos acostumamos com ela,
desde nossa iniciação. Sempre procuramos ser “promovidos” para outros cargos ou
funções, aprendendo a conviver e respeitar a hierarquia. Novamente, os DeMolays saem
na frente.
Na Ordem, aprendemos a dividir funções. Os presidentes de comissões e o Mestre
Conselheiro aprendem algo muito importante que é a delegação de funções. O trabalho
bem dividido rende mais e não sobrecarrega ninguém. Um bom líder deve saber dividir
tarefas, afinal ninguém consegue fazer tudo sozinho.
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Os DeMolays organizam festas, jantares, congressos, cerimônias públicas,
campanhas filantrópicas e outros eventos; assimilando assim noções de administração,
trabalho em equipe, empreendimento e marketing. Pré-requisitos básicos para o
desenvolvimento de liderança.
Nossa Ordem, sendo democrática, nós dá a oportunidade de galgarmos cargos ou
funções que dependam de eleições. Essas, quando realizadas com ética e moral, soa
excelentes experiências, para elaborarmos projetos administrativos coesos e condizentes
que possam ganhar a confiança e o conseqüente voto de confiança de nossos irmãos.
Muitas dessas oportunidades são oferecidas por outros grupos de jovens. Mas temos
que lembrar do grande diferencial de nossa Ordem: sua ritualística. A ritualística
disciplina o jovem e impõe noções de harmonia e trabalho em grupo. Além disso, os
graus de nossa Ordem se apresentam com um desafio para o jovem, que passa a
trabalhar para subir essa “escada” de graus, querendo sempre vencer novos desafios.
Esse espírito empreendedor e corajoso é de fundamental importância para a formação
de um verdadeiro líder.
Sem duvida, esses são exemplos de como a Ordem DeMolay, mesmo que
imperceptivelmente, consegue formar líderes e melhores Cidadãos.
Poderíamos citar ainda outras formas como incentivoà formação de liderança, mas por
hora acreditamos que esses argumentos já tenham sido bem convincentes. Entretanto,
caso você discorde, total ou parcialmente, argumente, critique e exponha suas razões,
porque dessa forma estaremos criando uma nova oportunidade para discutirmos e
exercitamos nossa liderança.
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