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THE ELITE GUARDS

BY AMELIA HUTCHINS
THE ELITE GUARDS

oh,
Holy
Knight
WICKED KNIGHTS 0,5
AMELIA HUTCHINS
BY AMELIA HUTCHINS
THE ELITE GUARDS

BY AMELIA HUTCHINS
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SINOPSE
Erie não está tendo uma ótima semana. Seu tempo de liberdade
acabou, e o Cavaleiro Templário que vem para reivindicá-la é um
supercrescido, taciturno, um alfa babaca que beija pra caralho e está
determinado a ter ela. O que uma garota pode fazer além de ensinar
ele que ela não pode ser propriedade dele ou de sua espécie?

Callaghan não vai parar por nada para salvar sua raça. Limitado
pelo Código dos Templários, ele se manteve como protetor da
humanidade; uma testemunha das inúmeras guerras que forjaram o
mundo. Muito depende de sua habilidade de pegar uma fêmea e criar
uma vida antes que o tempo acabe. Se a ampulheta terminar antes
que ele tenha sucesso, ambas as raças cairão sob a maldição colocada
sobre elas por bruxas antigas que despertaram do sono eterno.

Com duas raças em jogo, ele terá que ser criativo para prender a
pequena loba que parece ser tão evasiva e indomável quanto seu nome
afirma ser.

AVISO DE GATILHO: Este livro inclui cenas de violência gráfica e sexo que podem
afetar os leitores sensíveis. O estupro não é uma piada, nem é usado neste livro
para excitar. Se você conhece alguém ou foi vítima de estupro, peça ajuda.

AVISO IMPORTANTE: Não recomendamos ler essa série sem antes entender o
UNIVERSO FAE que os personagens se inserem. Synthia e Ryder – dentro da própria
série THE FAE CHRONICLES – dão início a um universo maior: o FAE UNIVERSE.
Existe uma grande narrativa da GUERRA COM OS MAGOS e o início dela é
detalhada nos quatro primeiros livros da THE FAE CHRONICLES e ocorre
simultaneamente em todas séries desse UNIVERSO FAE. Ou seja, a história não
para e espera CASAL X ficar ou não junto e depois continua ou um acontecimento
por pequeno que seja, pode afetar OUTRA SÉRIE de alguma forma, porque elas se
complementam e é o caso desse livro/série. Dentro da grande série, existem NOVE
LIVROS de três diferentes séries antes do WICKED KNIGHTS ser introduzido,
portanto, recomendamos que leiam conforme a ordem de leitura do FAE UNIVERSE
indicada no banner abaixo:

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CAPÍTULO UM
Observei os Fae dentro do clube, dançando e celebrando o feriado
que se aproximava como se não tivessem nenhuma preocupação no
mundo, quando deveriam. Os Magos eram mais fortes agora do que
nunca. Nem mesmo os Druidas ignoraram a ameaça. Não com as
paredes de todos os mundos caindo e permitindo que monstros entrem
no nosso.
Espalmei minhas armas e me afastei do clube, levantando o capuz
da jaqueta que usava e puxando firmemente em volta da cabeça para
me proteger do ar frio cortante que beliscava minha pele.
— Eles estão preocupados. — Informei ao Paladino que observava
minha lenta aproximação.
— Por quanto tempo? — Ele questionou.
— Se quiser, eu poderia perguntar a eles. — Bufei quando parei a
poucos metros de onde ele estava em uma armadura imaculada que
brilhava na luz da lua.
— Eu sou seu superior, Erie. — Ele retrucou friamente.
— Então você é. Isso não muda o fato que não posso prever quando
eles vão encerrar a noite, Arthur. — Resmunguei.
— E a Aliança; está vazia?
— Não sou vidente. — Repreendi suavemente para não perturbar seu
complexo de superioridade. — Não posso te dizer que está, se eu não
estiver dentro dela, posso? Se estiver com medo, posso ir com você.
— Abaixe o tom, Druida. — Ele ordenou enquanto cruzava os braços
e olhava fixamente para mim.
Eu sabia o que ele estava procurando, mas também sabia que não
estava mais escondido dentro da Aliança. Quando a Aliança caiu, nós
pegamos. Eles queriam o que era nosso e, pior ainda, queriam nos usar
para ter. Até parece.

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Druidas não eram mais do que criaturas que se curvavam aos pés da
antiga Ordem dos Cavaleiros.
Cruzei os braços sobre o peito para afastar o frio; pequenas baforadas
de vapor e fumaça escaparam dos lábios enquanto estava na rua cheia
de lixo esperando que decidisse se eu tinha que ir brincar de buscar.
— Eu mesmo vou recuperar; você está dispensada. — Ele disse
enquanto deslizava seu protetor facial no lugar e lentamente deslizava
de volta para as sombras de onde tinha vindo.
Exalei a respiração que prendi enquanto seu poder se estendia para
tocar o meu em uma demonstração de força e coragem. Um aviso de
quem era mais forte.
Por mais que nos odiassem, eles precisavam de nós. Nós os ajudamos
a manter o equilíbrio. Também tinha o pequeno problema que tinham
com uma maldição colocada sobre eles por se intrometerem onde não
deveriam. Eles não podiam procriar sem Druidas femininas. Qual é o
problema com isso? Fui a única mulher Druida a nascer. E eu odiava
eles com O maiúsculo.
Soltando os braços, me virei e encontrei Callaghan me observando
das sombras. Outro Cavaleiro? Que merda fiz para irritar os Deuses?
Descobri meus dentes quando o homem se aproximou de mim, seu
andar seguro e arrogante enquanto se movia em minha direção.
— Erie, linda como sempre. — Ele murmurou. Seu tom era tão
arrogante quanto o passo. — Arthur está precisando de ajuda, ou você
gosta de mandar homens para a morte prematura?
— O Fae não ousaria. — Respondi friamente. — Brincar com ele, sim.
Matar? Não. Eles têm o suficiente de guerra para enfrentar. Não acho
que inflamariam sua ira também. Vocês são tão dramáticos. O mundo
inteiro sabe disso.
— Você é uma mera Druida, Erie. Nascida da magia do caldeirão de
Drahgar para servir nós e este mundo. — Ele disse suavemente.

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— Eu não sirvo ninguém. — Sorri maliciosamente, deixando ele ver


o branco dos meus dentes.
Callaghan era diferente dos outros paladinos com quem servia, mas
seu orgulho era uma maldição que nem ele poderia ignorar. Sua
linhagem era pura; seu coração, por outro lado, era uma causa perdida.
Foi roubado em outra época, há muito tempo, por alguém que queria
quebrá-lo. Agora, ele trabalhava com o Rei e Rainha Fae para servir às
necessidades da Ordem.
Seus olhos azuis oceano lentamente percorreram o terno colante que
eu usava com um visual que não consegui nomear. Luxúria? Seu cabelo
loiro prateado brilhava sob a lua cheia enquanto ele lentamente
examinava meu corpo sem se importar. Meus olhos rolaram uma vez,
e então espontaneamente, eles vagaram sobre as tatuagens únicas que
cobriam seu pescoço e deslizavam por baixo da camiseta apertada que
ele usava. Meu olhar caiu para demorar no amuleto que usava com
aquele poder acumulado, puxando um fluxo constante para ele usar.
— Gosta do que vê, Erie?
— Você é muito bonito. — Admiti. — O que você quer? — Perguntei,
tirando meu olhar do dele para encarar meu esmalte lascado.
— Você está ciente da profecia para a qual foi criada. — Ele se
aproximou, invadindo meu espaço pessoal. — Sua hora está próxima.
Você será minha, goste ou não. É hora de fazermos nossa parte para
proteger nosso povo. — Ele continuou falando enquanto me empurrava
até que eu fosse pressionada contra uma parede de tijolos. — Eles ou
eu, Erie. — Ele rosnou com voz rouca. — Se você for minha, eles nunca
vão ousar tocar em você. Vou liderar eles um dia; me respeitam. Você
está ficando sem tempo, e eles estão ficando sem paciência. Sabe o que
Arthur procura esta noite?
— Ele procura o caldeirão da Bruxa. — Rebati enquanto o empurrava
para longe mim.

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— Ele procura um amuleto que criamos, um que controla o livre


arbítrio. — Ele corrigiu enquanto se virava para me observar enquanto
me distanciava dele.
— Então o que? Ele pode ter alguma vontade própria? Nós dois
sabemos que ele poderia usar um pouco.
— Não é assim que funciona. Ele remove a vontade daquele com que
está. Ele foi avisado para recuperar para que pudesse ser colocado em
volta do seu lindo pescoço. Como eu disse, eles pararam de esperar.
Querem fazer de você uma incubadora, Erie. Com essa bugiganga, eles
podem fazer isso e você nunca seria a mesma.
Estremeci, a raiva misturada com medo enquanto suas palavras
abalaram minha confiança.
Tarde demais, percebi que ele tinha visto o que suas palavras fizeram
comigo.
— Você poderia ser minha, carregar meus filhos e permanecer ao
meu lado como minha igual. — Ele disse suavemente enquanto seus
dedos percorriam seu cabelo enquanto ele olhava para mim. Seus olhos
capturaram os meus em um apelo silencioso, e eu observei a escuridão
dentro dele me espiando.
— Eles têm que me pegar primeiro. — Retruquei.
— Arthur chamou você hoje à noite, e o que aconteceu? Você veio.
Sua mãe era da Ordem, tão pura de sangue quanto a minha. Na
realidade, você deveria ser uma de nós, mas não é. É uma Druida.
Nunca se perguntou como isso aconteceu? Você foi entregue aos
Druidas para ser treinada e depois devolvida a nós quando chegasse a
hora. Essa tatuagem no seu pulso? Eu coloquei lá. Coloquei tinta em
sua pele para nos unir. Você e eu, Erie. Você nasceu Druida por um
motivo, que seria minha quando chegasse a hora certa. Ele está aqui
agora, e eu também: para te buscar.
— Você me marcou como gado? — Exigi.

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— Eu te dei meu selo para te proteger. — Ele esclareceu como se isso


tornasse as coisas ainda melhores. — Você tem meu selo, meu nome
em seu braço em nossa língua. Você usa desde o dia em que nasceu.
Quando as Bruxas nos amaldiçoaram, você foi criada para ser nosso
conserto, aquela que quebra a maldição que colocaram para acabar
com nossas raças. Cada maldição tem uma correção e você é a nossa.
Se um Cavaleiro não nasce uma vez por século, deixamos de existir.
Servimos à mesma causa, Erie. Não torne isso mais difícil do que tem
que ser. Você nunca vai precisar de nada. Não vou te machucar como
os outros pretendem fazer. Deixo que use a mente e boca inteligente.
Engoli o grito que ameaçava escapar dos meus pulmões.
— Quando nasceu o último Cavaleiro? — Perguntei.
— Noventa e nove anos atrás, hoje. — Ele respondeu, e meu estômago
caiu enquanto eu olhava em seus olhos.
— Não vou ser sua incubadora, nem de ninguém, Callaghan. Isto é
minha vida! Não sou algo que você simplesmente reclama ou deixa cair
esse tipo de merda. Não sou nem mesmo velha para os padrões dos
Druidas, sou uma criança!
— Você não é criança, Erie. Você é linda. Está pronta para fazer o
que foi criada para fazer. Esperei que você estivesse pronta para mim.
Te dei muito tempo para assumir seus poderes, você está pronta. —
Ele respondeu suavemente, amarrando cada palavra de seda.
Me virei e fechei os olhos contra a multidão de emoções que me
assaltaram de uma vez. Quando o senti se aproximando de mim, me
virei, olhei em seus olhos e sorri friamente enquanto ele estremecia e
olhava entre nossos corpos, onde a lâmina se projetava de seu coração.
Seus olhos agarraram os meus quando sua mão agarrou por mim, só
para encontrar ar onde eu estava.

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— Não vou ser sua incubadora ou a de ninguém, idiota. — Retirei a


lâmina e o observei cair de joelhos na rua fria e cheia de lixo. Era onde
ele pertencia, onde todos eles pertenciam.

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CAPÍTULO DOIS
Eu andava sem rumo dentro da sala de estar do meu apartamento.
A árvore de Natal no canto não passava de um ambientador para
automóveis. Mas não era como se tivesse presentes para colocar
debaixo de uma árvore de verdade, então funcionava para mim. Eu
tinha roubado as luzes do centro da cidade, que agora ficavam
piscando, iluminando a sala com um brilho bonito. O sofá do canto
estava todo gasto, mas era assim quando descobri aqui, eras atrás.
Fotos de um casal feliz cobriam as paredes, pintadas em um tom de
cinza mais claro do que eu mesma teria escolhido. Eu preferia todas as
coisas escuras, porque tinha certeza que se eu tivesse uma alma, ela
seria preta e sem vida.
Me movendo para o quarto, tirei as roupas manchadas de sangue
que serviria como prova de que eu tinha assassinado Callaghan. Não
que ele realmente morresse, mas pensamento positivo e todo aquele
jazz. Água pingava do outro cômodo, me lembrando que um banho
quente aguardava meus ossos doloridos. Abandonando o quarto pelo
banheiro, exalei a pontada de arrependimento que passou pela mente,
apertando meu coração em um torno.
Callaghan era um bastardo, mas os outros que me queriam? Os
outros não se importariam se eu gostasse ou se isso me matasse,
contanto que aumentasse sua vida útil. A oferta dele foi tão ruim? Sim!
Eu não era deles para controlar ou ser usada para seus propósitos.
Minha magia dependia deles, e ainda assim não significava que eu
tinha que fazer nada. Merda, minha vida dependia de que isso
acontecesse, e ainda não concordo que isso seja feito. Ponto final.
Puxando meu cabelo para cima, coloquei em um coque bagunçado.
Olhei no espelho, vendo os novos hematomas que eu já tinha feito esta
semana, e só era segunda. Lentamente, entrei na água escaldante e

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inalei o cheiro calmante de lavanda recém-colhida que acalmou minha


alma. Sentada, observei enquanto a água corria para fora da banheira,
cobrindo o chão em uma bagunça.
Sussurrando um feitiço baixinho, observei enquanto bolhas coloridas
enchiam a banheira e fluíam pelas bordas para se juntar à bagunça
crescente que já estava no chão. Os aromas terrosos de lavanda e magia
aliviaram o caos que corria desenfreado em meus pensamentos.
Inclinando a cabeça para trás contra a banheira de porcelana, fechei
os olhos e cedi à exaustão.
Acordei numa banheira gelada, as pálpebras pesadas quando me
sentei e olhei para as sombras. Um grunhido retumbou de dentro do
meu peito quando virei para frente, puxando os joelhos contra o peito
enquanto cobria os seios e olhava para as sombras que se moviam.
— Não deveria ter vindo aqui, Paladino. — Anunciei num tom neutro.
— Não deveria dormir na banheira, é para isso que fazem camas. —
Ele sorriu enquanto saía da cobertura da escuridão e deixava os olhos
azuis brilhantes deslizarem pelo meu corpo nu. — Mas você é linda no
que os Deuses lhe deram, Erie. — Ronronou ele com voz rouca.
— Você não deveria dizer meu nome com tanta familiaridade, idiota.
— Respondi enquanto me levantava para minha altura total e
inexpressiva de um metro e meio. Meu cabelo loiro e grosso decidiu
naquele momento se soltar do prendedor de rabo de cavalo que o
segurava. Bufei quando a mancha de sua magia caiu em cascata pelas
minhas costas e passou pela bunda. — Não use sua magia em mim. —
avisei, enviando um choque de corrente elétrica para ele quando me
aproximei.
— Você é mais do que abençoada, mulher. — Murmurou enquanto
seus olhos vagarosamente se arrastavam da cabeça aos pés antes de
voltar lentamente para pousar nos meus olhos. — Ainda assim, se

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esconde e nunca permite que ninguém veja o seu verdadeiro eu. Me


mostre quem você é, Erie.
— E deixar você ver o que nosso povo fez comigo? — Zombei enquanto
levantei o pé para chutar ele, na esperança de pegar desprevenido. Não
tive essa sorte. Ele agarrou minha perna, usando para me puxar para
mais perto.
— Cuidado, pequena, gosto de brincar duro. — Ele avisou
densamente enquanto cascalho grosso revestia cada palavra que
escapava de seus lábios pecaminosamente carnudos.
Rodei o corpo, chutando ele com a outra perna, o que nem mesmo o
intimidou. Ao invés disso ele se sacudiu antes que meus pés tocassem
o chão me derrubando, deixando cair seu peso no meu, me segurando
com ele. Me acalmei, claramente ciente do calor de seu enorme corpo
enquanto seus olhos estavam fixos nos meus. Eles mergulharam em
meus lábios, e então ele fez a última coisa que deveria.
Ele me beijou.
O gosto mentolado de seu beijo me surpreendeu. Sua boca contra a
minha enviou algo dentro do meu estômago fora de controle. Hesitei
em me afastar de sua boca enquanto tentava identificar o que ele tinha
criado dentro de mim. Sua língua passou pelos meus lábios,
capturando a minha enquanto um grunhido retumbava no fundo de
seu peito, escapando de seus lábios. Eu gemia enquanto meu corpo
aquecia, me preparando para ele acabar com a dor que crescia dentro
de mim.
Empurrei sem entusiasmo contra ele, só para acabar gemendo mais
alto quando senti seu pau pressionado contra meu sexo nu e
vulnerável. Um tremor me sacudiu, me lembrando quão exposta eu
estava contra ele, caso ele fosse além de um beijo roubado.
Ele relaxou, me beijando como se estivesse me devorando. Sua mão
deslizou entre nós, se movendo lentamente em direção à minha boceta

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nua, e eu nos rolei sem aviso, olhando para ele enquanto lutava para
controlar a respiração e os desejos que trovejavam por mim. Eu era um
inferno, e ele era o fósforo que o acendeu.
— Você me beijou. — Sussurrei roucamente enquanto me movia para
dar um tapa nele, só para ele pegar minha mão. Usei a outra, sem saber
para onde meu cérebro tinha me abandonado para ir, mas não estava
mais nesta luta, ou comigo. Fiquei olhando para ele, perfeitamente
ciente de exatamente quão duro ele estava, e que eu tinha sentado
diretamente sobre aquilo. Eu também estava ciente de que aquilo tinha
uma pulsação que combinava perfeitamente com o meu.
— Então, beijei. — Ele ronronou enquanto lentamente arrastava seu
olhar aquecido sobre meu peito arfante, parando enquanto observava
o estado dos meus mamilos, que endureceram dolorosamente sob seu
olhar penetrante e aquecido. — E você tem o gosto de eu quero te foder.
— Proferiu enquanto soltava minha mão para agarrar meus quadris.
Ele esfregou sua excitação contra o meu sexo, observando cada emoção
minúscula que passava pelo meu rosto. Minhas mãos descansaram em
seu peito, balançando contra ele para deixá-lo continuar seu ataque
lento. — Seria tão ruim comigo, Erie?
— Nunca mais faça isso. — Rebati enquanto me levantava, embora
seus olhos se fixassem na mecha fina de cabelo vermelho, molhado de
excitação, entre minhas pernas.
— O que? Te beijar ou te fazer querer tanto quanto eu? — Desafiou.
— Não quero você. — Sibilei. Me virei, dispensando ele enquanto
empurrava meu cabelo molhado para longe do rosto. Eu tinha feito a
única coisa que sabia que não deveria fazer, virei as costas para ele.
Ele se moveu com velocidade e precisão. Fui empurrada contra a
parede, levantada e forçada a ficar escarranchada em sua cintura.
— Você é péssima em mentir.

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— Sou péssima em muitas coisas, coisas que nunca vai experimentar


comigo, Paladino. — Empurrei seu peito enquanto minhas costas
tocavam a parede fria. Seu olhar caiu para meus lábios, antes de subir
lentamente para travar com o meu. — Me ponha no chão.
— Me faça. — Ele desafiou.
Ele moveu seu rosto para mais perto do meu, sugando contra a
pulsação que batia descontroladamente no ápice do meu pescoço. Eu
odiava que meu corpo respondesse como se não se importasse com o
que eu queria. Queria acertar ele com uma lâmina de novo. Queria que
ele se despisse e me levasse mais fundo no abismo de prazer que tinha
pendurado fora do meu alcance.
— Você cheira pronta para mim. — Ele rosnou enquanto seus dentes
raspavam contra a pele tenra da minha clavícula. — Sente o que fez
comigo? — Perguntou enquanto empurrava o pau contra minha boceta.
— Não recebo um não quando quero algo, e agora te quero. — Admitiu.
— Isso deve ser uma merda. — Sussurrei através da necessidade que
apertou minha garganta enquanto minhas pálpebras ficavam pesadas.
— Por que eu não quero você, Callaghan. — Respondi com voz rouca.
Mentiras, mentiras vazias. Inclinei mais perto, totalmente ciente de que
estava perdendo esta batalha. Meus lábios tocaram os dele em um leve
lampejo de curiosidade enquanto minha língua disparava para traçar
lentamente a plenitude de seu lábio inferior.
— Me deixe ficar com você, Erie. — Ele proferiu antes de sua boca
esmagar contra a minha num desejo insaciável. Gemi enquanto meus
braços deslizaram por seu peito e meus dedos percorreram seu cabelo,
puxando para trás, longe da minha boca para que eu pudesse pensar.
— Cuidado, eu também posso jogar duro. — Alertou. — Não acho que
você está pronta para isso, ou estou errado? — Olhos azuis da cor do
oceano em um dia claro de verão me desafiaram. — Você vai escolher
esta noite, antes de eu sair daqui.

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— Escolho nunca em um milhão de malditos anos. — Murmurei


categoricamente, deslizando pela parede, empurrando contra seu peito.
Ele me soltou e observou enquanto me movia lentamente em direção à
porta do quarto aberta. — Tem que ter outra maneira. A Ordem pode
encontrar outra maneira ao invés de me forçar a fazer isso.
— Você ainda não entendeu; mesmo se encontrar uma saída, o que
não vai, porque eu tentei, porra, você será forçada a fazer isso de uma
forma ou de outra. Cada profecia emaranhada com esta, se cumpriu.
A Ordem não vai esperar para ver se é desfeito. Eles não vão arriscar
esperando para ver se começamos a morrer, Erie. Tenha meu filho, você
estará livre no momento em que tiver.
Lágrimas picaram meus olhos, nadando em minha visão quando me
virei para encarar ele. A raiva nublou meu julgamento enquanto meu
cabelo se levantava com a corrente elétrica de poder que pulsava para
a vida dentro da minha alma. Não era segredo que meus pais, tanto
Paladinos quanto Druidas, usaram uma magia antiga e poderosa para
me conceber. A Magia Negra se retorceu com a luz e, quando nasci, fui
abandonada por ambos como se não fosse nada mais do que lixo que
eles não podiam jogar fora rápido o suficiente.
— Acha que eu entregaria meu filho a você e simplesmente iria
embora? — Perguntei pouco acima de uma respiração sussurrada
enquanto meu corpo aquecia, e desta vez não era a luxúria levando
meu pulso a um crescendo perigoso, mas a raiva. — Você deveria ir
embora, Callaghan, antes que eu alcance minhas lâminas.
— Não posso ser morto por você. — Ele rebateu enquanto agarrava
meu braço e o torcia nas minhas costas enquanto me puxava
dolorosamente em sua direção. — Estou te oferecendo uma maneira de
permanecer livre, desencadeada de uma masmorra onde seria mantida
amarrada até conceber um filho. Não vou te machucar, nem te manter

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trancada. Garanto que esse é o plano para você. Eles estão vindo aqui
agora, caçando você. Você está sem tempo, porra. — Ele rosnou.
— Acha que sou fraca? Te garanto que não sou. Não sou a porra de
uma donzela em perigo, Callaghan. Eu posso me proteger, então aceite
minha oferta e dê o fora. Não estou vinculada a você ou a nenhum
deles. Ao contrário de você, não me importo se morrermos. Este mundo
não precisa de um herói, precisa de monstros. Eles não precisam de
você e de sua ordem primitiva de cruzados para atacar e salvá-los. Você
não consegue ver isso? Eles gostam de destruição. Anseiam pelo caos,
não pela ordem, nem pela segurança. Eles são como eu, sombrios e
mortais. Então pegue seu pau vodu e dê o fora daqui! — Ordenei
enquanto puxava meu braço livre e me afastava dele.
A porta da frente foi aberta com um chute e, antes que eu tivesse
tempo de reagir, Callaghan me agarrou, me empurrando pelas costas
enquanto materializava lâminas grossas e pesadas. Olhei ao redor de
seu corpo corpulento e meu estômago embrulhou enquanto me
afastava dos rostos raivosos dos Paladinos que lotavam meu
apartamento.
— Solte ela, Callaghan — Arthur exigiu, e estremeci quando vi sua
aparência desgrenhada. O Fae obviamente não foi gentil com ele. Opa,
que pena, idiota. — Ela pertence a todos nós. Não só a você, Príncipe.
— Continuou enquanto seus olhos se fechavam, pesados com a luxúria
quando percebeu minha falta de roupas.
— Ela vai vir comigo. — Callaghan anunciou quando deu um passo
adiante na minha frente. — Ela concordou em carregar meu filho em
seu ventre; meu sangue é puro e antigo. Tanto o sangue dela quanto o
meu datam do primeiro homem e da primeira mulher da Ordem, e
geraremos um filho poderoso. Ela escolheu. — Ele desafiou com as
palavras, e suas palavras engoliram qualquer argumento que eu
pudesse ter sustentado. Que porra ele estava pensando?

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— É assim mesmo? — Arthur riu friamente. Seu olhar cruel olhou


através de Callaghan como se estivesse percebendo meu estado atual
de nudez. Seus lábios se curvaram com desgosto, e ele cuspiu no meu
chão. — Aquela vadia não tem mais escolha. Todos nós queremos o que
nos é devido. Ela pensa que está acima de nós, mas pretendemos
mostrar a ela onde ela pertence: de costas, nos servindo.
A sala explodiu em um movimento tão rápido que nem tive tempo de
registrar que alguém tinha se movido. Eu sabia durante toda a minha
vida que os Cavaleiros estavam entre os assassinos mais habilidosos.
Até hoje, nunca tinha visto eles em ação – e não tinha certeza se queria.
O vidro se estilhaçou quando a luz explodiu e a escuridão engolfou a
sala. Grunhidos soaram, em seguida, uivos de dor encheram a sala. O
som do metal batendo na carne era nauseante e, quando sua mão
rodeou minha cintura, lutei contra ela enquanto tentava fazer meu
cérebro reagir ao que estava acontecendo em minha própria casa.
Dedos roçaram minha bunda nua e girei contra o aperto, com a
intenção de lutar para a liberdade.
— Deuses, mulher, fique parada! — Callaghan sibilou enquanto
sussurrava um feitiço para banhar o quarto que ele tinha me
empurrado com um brilho suave. Olhei por cima do ombro, ofegando
no ar enquanto observava a cena horrível que banhava minha sala de
estar com sangue e sangue coagulado.
— O que você fez? — Perguntei hesitante.
— Eu te disse, você é minha. — Ele bufou. — Empacote, porque você
não será capaz de voltar aqui. Você não está mais segura sozinha; a
Ordem vai nos caçar pelo que fizemos.
— Nós? Eu não fiz nada! Você fez isso. — Gemi.

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CAPÍTULO TRÊS
Dentro do condomínio de Callaghan não era onde eu queria terminar.
Na verdade, não estava nem mesmo na minha lista “talvez um dia”.
Tinha paredes pretas, sofás pretos, carpete, na porra toda. Especifique
uma coisa e era feita em preto fosco ou brilhante que na verdade não
parecia ruim, mas uma garota só podia aceitar uma certa quantidade
de preto em um cômodo.
— Impressionante. — Cantarolei enquanto deixava cair a bolsa e
cruzei os braços. — Mas ainda não tenho certeza porque estou aqui. —
Rebati irritada. — Não vou te dar um filho, nem mesmo fazer algo para
tentar ter um.
— Foder, Erie, diga para mim. — Ele riu enquanto seus olhos
observavam o calor que encheu minhas bochechas.
— Você não vai me foder, idiota. — Eu disse através da camada na
minha garganta. — O que vai acontecer quando Arthur vier na próxima
vez?
— Ele não vai vir atrás de você de novo, nunca. — Ele respondeu
bruscamente.
— Ele é imortal. — Eu disse quando comecei a me virar para olhar
os retratos antigos nas paredes ao nosso redor, mas algo em seu olhar
me paralisou. Meus olhos caíram para suas mãos e depois de volta para
ele.
— Até nós podemos morrer. — Ele murmurou enquanto eu piscava.
— A lâmina que você usou?
— Letal para qualquer um que quebrar os votos da Ordem dos
Cavaleiros. — disse ele suavemente. — E antes que presuma que vai
funcionar comigo, garanto que não.
— Não pensei que fosse. — Fiz uma careta enquanto voltava a
atenção para uma cena de batalha dos tempos medievais.

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O Cavaleiro sentado em seu grande cavalo de guerra no meio da


batalha como se posasse. Examinei o rosto respingado de sangue do
Cavaleiro, observando a capacidade do artista de capturar sua imagem.
O braço de Callaghan estava levantado, uma lâmina apontada para
seus inimigos, que cavalgavam destemidamente contra ele enquanto
sua bandeira voava orgulhosamente atrás dele com uma placa que eu
conhecia pessoalmente. Os turcos lutaram contra a Ordem dos
Cavaleiros?
— Romênia. — Ele respondeu. — Quando o Império Turco invadiu
pela primeira vez. Estávamos lá para ajudar outros a escapar antes que
ficasse feio. Infelizmente, foi uma batalha para administrar a fuga
deles.
— Fique longe da minha cabeça. — Rebati.
— Eu não estava na sua cabeça. — Ele zombou. — Esse seu lindo
rosto esconde muito pouco de mim. É uma das coisas que gosto em
você. Não pode esconder o que seu coração guarda. Venha, está tarde,
e você precisa dormir.
Meu coração saltou para garganta quando me virei para olhar para
ele. Minhas mãos suaram enquanto eu batia sem jeito e falava.
— É aqui que eu saio.
— Você está sendo caçada agora, Erie. Não vai sair dessa sem
escolher o seu futuro. Vejo suas engrenagens girando e te garanto que
não tem nenhum lugar para onde possa correr ou se esconder que não
vamos encontrar você.
— Mostre onde vou dormir, então. — Eu disse, mudando de assunto
para algo que não me fizesse querer arrancar o cabelo e gritar com ele.
— Na minha cama, comigo. — Ele anunciou.
Ok, então isso só fez a necessidade de gritar piorar.
— Isso não vai acontecer.

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— Acabei de matar Paladinos para proteger você. Quebrei as regras


para te manter segura. Vai dormir comigo esta noite para que eu tenha
o seu cheiro, quando eu voltar para a Ordem amanhã. Não tem que me
foder, mas tem que me dar o suficiente para quando eu me entregar
amanhã, e quando eu disser que está disposta a me permitir acesso ao
seu corpo para proteger uma criança, e não vou mentir para eles.
— Não pedi para você fazer isso. — Apontei suavemente. Meu coração
estava batendo violentamente contra as costelas enquanto lutava para
me livrar delas.
— Não, mas a ideia dele estuprar você não me agradou. — Admitiu.
— Minha espada não pode ser usada em mim porque eu nunca quebrei
a lei da Ordem dos Cavaleiros. Então você tem uma escolha a fazer. Dei
a você tempo para decidir e um lugar seguro para fazer sua escolha.
Amanhã será entregue ao meu pai para dizer a ele que me escolheu ou
será colocada trancada a sete chaves até fazer o que foi criada pra fazer.
— Você me entregaria depois de massacrar seu próprio povo para
evitar que me estuprassem? — Perguntei levianamente.
— Na porra de um piscar de olhos. — Disse ele categoricamente com
o fogo acendendo em suas profundezas infinitas.
Engoli em seco passando o nó na garganta. Poderia dar a ele o que
precisava? O que ele queria? Eu sabia melhor do que a maioria o que
acontecia quando um Cavaleiro quebrava as regras da Ordem, mas ele
foi mais longe do que isso. Ele me salvou e, ao fazer isso, quebrou a lei
mais importante deles: nunca aponte uma lâmina contra seus irmãos.
Se eu não desse algo a ele, ele morreria com certeza. Eu quase poderia
viver com isso, mas não iria. Não deixaria ele cair por me salvar. Eu
pagava minhas dívidas e ficar devendo a ele parecia uma merda.
— Tudo bem. — Murmurei enquanto engolia em seco. — Preciso usar
seu banheiro para me refrescar primeiro.

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CAPÍTULO QUATRO
Encarei o espelho completo que revestia a parede dentro do banheiro
opulento. Ao contrário da sala da frente, era feito em tons de cinza com
acessórios de níquel escovado. O tapete macio acalmou as solas dos
meus pés enquanto eu olhava para o rosto tatuado que ninguém mais
viu.
Símbolos de guerra celtas enrolados do meu pescoço para a curva
suave do queixo. Linhas com tinta mágica fluíam das têmporas para
bochechas e mais abaixo na clavícula. Meus braços eram uma massa
de símbolos que eles pintaram na minha pele quando criança,
proteções e feitiços para me tornar mais forte, mais rápida e mais
inteligente do que qualquer Druida antes de mim.
Eu era feia, puro e simples.
Os únicos lugares que eles deixaram sem tatuagens foram ao redor
dos meus olhos, nariz e lábios. Olhos azuis cristalinos brilharam de
volta para mim, meu cabelo uma mistura entre o vermelho bombeiro e
o laranja das chamas de um dragão. Eu odiava minha aparência
através dos olhos de outras pessoas, então nenhum outro jamais teve
permissão de ver o que tinha sob a máscara que eu usava desde o
momento em que a criei.
Fechando os olhos, os reabri e contemplei a beleza dourada que eu
fingia ser. Longe estavam as tatuagens obstrutivas que eu não tinha
escolhido e o cabelo ruivo vistoso e incontrolável. Amassei meus cachos
dourados e peguei a camisola de algodão transparente que peguei
acidentalmente na escuridão do quarto enquanto fazia as malas para
correr com Callaghan.
Esta foi uma ideia estúpida, para permitir que ele fizesse qualquer
coisa que envolvesse flertar com o perigo. Eu sabia, mas não o deixaria

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cair para me proteger. Ele não era ruim de se olhar, longe disso. Ele
era a perfeição, mas a porra do problema, era que ele sabia disso.
Me virei, indo em direção à porta antes de perder a pouca coragem
que tinha para continuar com isso. Entrei no quarto e parei no meio do
caminho. Sua camisa estava dobrada e jogada numa cadeira, deixando
ele em jeans largos que se agarravam a seus quadris estreitos. Meus
olhos se alimentaram avidamente com a visão das muitas tatuagens,
seguindo cada uma delas ao longo da linha em V de sua barriga lisa.
Tudo o que eu estava prestes a dizer ficou esquecido na ponta da
minha língua. Uma nova sensação estremeceu dentro de mim. Seu
olhar desceu lentamente pela minha camisola, que não protegia nada.
Eu mexia com as mãos enquanto meus dentes mordiam o lábio. Isso
era estúpido, tão estúpido. Engoli em seco enquanto considerava para
onde correr, só para perceber que estava presa.
— Isso é estúpido.
— Tire o glamour. — Ele rebateu.
— O que? — Perguntei, pega de surpresa por seu pedido.
— Me deixe te ver, Erie. A verdadeira você. — Murmurou suavemente.
— Nunca. — Rosnei. — Esta sou eu.
— Não, é isso que você mostra ao mundo. Esta não é você. — Ele
sussurrou, tom sério enquanto colocava as mãos nos quadris, me
olhando como se eu fosse um animal assustado.
— Este é o único eu que vai ver. — Respondi, odiando a luxúria
subjacente que engrossou minhas palavras. — É pegar ou largar,
Paladino. Não me importo, de qualquer maneira.
— Venha para mim. — Ele ordenou. Engoli em seco quando as
borboletas estouraram, criando uma reação caótica no meu estômago.
— Não tenha medo, Erie, serei gentil com você... por enquanto.

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— Callaghan. — Avisei. Inalei quando meus pés finalmente se


moveram. — Até onde temos que ir? — Perguntei quando tudo que eu
queria fazer era sair dali.
— O suficiente para que quando eu disser a eles que você está
sexualmente aberta para mim, seja a verdade que escapa da minha
língua.
Parei a centímetros dele, incapaz de dar o último passo em sua
direção. Não que isso importasse, suas mãos me puxaram para perto
até que eu estava contra sua pele, chamuscada pelo calor que seu
corpo emanava. Ele me segurou prisioneira, me forçando a desviar o
olhar do peito elegante e musculoso para os olhos azuis tempestuosos
que pareciam ver através da máscara que eu usava.
Ele cheirava a um potente afrodisíaco: amadeirado e herbáceo,
fazendo meus sentidos dançarem de puro deleite. Meu corpo tremia
contra o dele enquanto sua boca descia até minha orelha, enviando
calor sedutoramente flutuando sobre minha pele.
— Está assustada comigo? Você deve estar. Esperei eras para estar
pronta para mim. — Ele rosnou roucamente antes de seus dentes
beliscarem minha orelha. — Você tem medo do que sente quando está
perto de mim, não é?
— Só acabe com isso, Callaghan. — Meu corpo estremeceu enquanto
arqueava por seu toque, precisando de suas mãos para deslizar para
baixo em minha pele para a dor que criou entre minhas pernas. O medo
do desconhecido envolveu meu coração, apertando com consciência do
perigo com o qual eu brincava. Sabia, sem dúvida, que assim que me
levasse, me possuiria. Ele era o tipo que você se consumia, que ansiava
por ter de novo e novo, e eu não queria ser a garota que precisava dele.
Ele se abaixou e lentamente levantou a camisola que eu usava, me
expondo aos seus olhos gananciosos. Minhas mãos levantaram
instintivamente para cobrir minha nudez, mas as dele foram mais

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rápidas. Ele as capturou e colocou em seus quadris estreitos, me


encorajando a tocar. Minhas mãos acariciaram sua pele, explorando
com uma mente própria com seu convite. Antes que eu pudesse pensar
melhor nisso, me inclinei, arrastando a língua sobre seu mamilo
perfurado. Agarrei entre meus dentes, puxando até que um silvo
escapou de seus pulmões e me afastei dele, o calor inundando minhas
bochechas.
— Eu... eu não sei que merda foi isso. — Ele riu, o que só me irritou
em minha confusão. — Eu te odeio. — Zombei enquanto me virava,
com a intenção de ir para o banheiro em minha confusão e vergonha.
Não tive essa sorte. Fui levantada pela cintura e jogada na cama sem
cerimônia. Permaneci nela, me virando para encarar ele só para engolir
qualquer coisa que pretendesse dizer enquanto ele abaixava o cós da
calça, libertando seu pênis. O medo lambeu minha mente enquanto
meu batimento cardíaco aumentava num ritmo staccato1. — Jesus
Cristo, essa coisa não é normal. — Murmurei enquanto observava a
magnitude do monstro que ele tinha libertado. Doce bebê Jesus, ele me
dividiria ao meio com aquele monstro de um olho só.
Tudo dentro de mim dizia para abortar, para dar o fora nele e em seu
pau monstruoso. Sentei com a intenção de fazer exatamente isso
quando ele agarrou minha perna e me puxou para ele. Eu chutei. O
instinto era uma merda, e eu não iria terminar empalada naquela coisa
esta noite. De jeito nenhum ele se ajustaria à condição da minha vagina
não utilizada.
— Erie, pare. — Seu tom era gentil, como se estivesse acalmando
uma fera selvagem. — Deuses, você está tremendo. — Murmurou
enquanto encaixava seu corpo enorme entre minhas pernas e olhava
para mim. Ele lentamente se inclinou e roçou seus lábios pecaminosos
nos meus. Seus lábios aliviaram um pouco da energia nervosa que

1 Música. Indica que, numa sequência de notas rápidas, cada uma delas deve ser nitidamente destacada das outras. Palavra italiana.

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borbulhava dentro de mim. Sua boca era macia, mas exigente. A


combinação foi explosiva para meus sentidos.
Sua língua mergulhou mais fundo, duelando com a minha até que
nada permaneceu dentro da minha cabeça, nem mesmo meu nome.
Sua mão embalou meu rosto enquanto sua boca dominava a minha. A
ternura misturada com sua fome era enervante. Seu pênis pesado
descansou na minha barriga, um lembrete do por que eu deveria temer,
e ainda com sua boca contra a minha, não temi. Ao invés disso, minha
mão alisou meu estômago, encontrando sua masculinidade intrusiva e
testando lentamente o peso dela enquanto deslizava por seu eixo de
seda. Minha mão não enrolou em torno dele, mas lentamente bombeei
até outro chiado deslizar para fora entre seus dentes cerrados. Sou
péssima nisso. Era algo que não fazia bem, o que era novo para mim.
Eu poderia cortar a cabeça de um homem, mas não poderia agradar a
nenhum.
Ele se afastou, olhando para mim com uma intensidade que me
assustou. Suas tatuagens giravam, brilhando com um poder ondulante
que roçou minha pele nua com uma corrente elétrica. Ele desceu para
o meu seio, sacudindo um com a língua antes que seus dentes o
roçassem, roubando um suspiro agudo de meus pulmões enquanto o
rolava entre os dentes e sua língua brincava no pico aquecido.
— Callaghan. — Choraminguei quando o senti contra meu ápice,
esfregando as dobras lisas com a ponta grossa de seu pênis. Ainda
estava crescendo? Eu me contorci, me afastando dele.
— Erie. — Ele riu roucamente enquanto sua mão deslizava entre
nossos corpos e seus dedos separavam meu sexo. Ele explorou as
profundezas enquanto meu sexo o agarrava com força. A pressão forçou
minhas costas a arquearem da cama, lhe dando mais acesso. Eu gemia
enquanto o prazer e a incerteza guerreavam dentro da minha mente.

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Antes que eu pudesse protestar, ele acrescentou outro, me enchendo


até doer.
Eu deveria ter desistido, implorado para ele parar, algo diferente de
cavalgar ele enquanto um turbilhão de emoções passava por mim. A
magia zumbiu sobre minha pele e sua cabeça mergulhou, sugando
contra a pele. Gritei enquanto queimava em mil cacos minúsculos de
vidro com seu toque.
— Que merda, Callaghan! Você, você quase me matou... —
Choraminguei através das luzes que explodiram como um
caleidoscópio na minha visão. Meu corpo não parava de tremer, tremer
ou fazer sei lá que merda estava fazendo, mesmo quando ele se moveu
e me beijou.
— Foi só um orgasmo, Erie. — Ele meditou. — Seu corpo
respondendo ao meu toque, se desfazendo para mim. É tão natural
quanto o fogo queimando em suas profundezas para mim. — Riu com
voz rouca enquanto olhava para mim com um sorriso arrogante
enchendo a boca. — Pronta pra alimentar o lobo, gatinha? — Perguntou
enquanto empurrava em meu corpo antes que eu soubesse seu plano.
Gritei quando minhas unhas cravaram em sua carne. Meu corpo
queimava de onde invadiu e minha cabeça balançava de um lado para
o outro enquanto eu balançava os quadris para acomodar sua
circunferência. — Jesus, pare de se mover, mulher. Deveria ter me
avisado da sua inocência. — Rangeu enquanto o suor gotejava de sua
testa enquanto olhava para mim.
— Se mova, vadia! — Ordenei enquanto continuava a balançar,
incapaz de parar meu corpo queimando de dor. — Callaghan, saia de
mim. Você está me partindo ao meio!
— Erie, fique quieta, porra. — Ele rangeu os dentes cerrados. — Eu
não estou perguntando. Você está muito apertada. Deveria ter me

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avisado que era virgem antes de me deixar te foder. — Rugiu enquanto


ainda segurava meus quadris.
— Callaghan. — Choraminguei através das lágrimas que turvaram
minha visão. — Isso dói, faça parar. Está quebrando minha vagina!
— Não está... quebrada, pequena. — Ele proferiu enquanto
descansava sua testa contra a minha e olhava nos meus olhos. — Você
é muito apertada, relaxe para mim. Relaxe, para que eu possa te dar
prazer.
— Relaxar? Porra, tá falando sério? Você simplesmente me rasgou e
quer que eu relaxe? Isso dói, caramba. Faça parar! — Rosnei enquanto
meu corpo se apertava ao redor dele, criando uma reação dolorosa. Eu
empurrei meu corpo quando seus dentes cerraram com o movimento
sutil enquanto eu tentava nos separar.
— Você é perfeita pra caralho. — Ele rosnou enquanto balançava
lentamente os quadris.
— Ooh, — choraminguei — mais. — Implorei quando a sensação
começou a mudar. Eu relaxei e estremeci quando ele saiu lentamente,
só para se empurrar mais fundo. A dor diminuiu e em seu lugar surgiu
a euforia. Minhas pernas levantaram, envolvendo em torno de sua
cintura quando fechei meus olhos e só o senti. Se mover não era ruim,
se mover não era nada ruim. Após a entrada inicial, a dor e a plenitude
que ele criou, isso não era ruim. Na verdade, era... bom.
— Abra os olhos. — Ele exigiu com voz rouca, e obedeci, olhando para
a tempestade oceânica. Sua boca abaixou e empurrou contra a minha,
me acariciando com os lábios enquanto movia lentamente os quadris
numa batida que era ouvida só por nossos corpos. Sua língua
empurrou meus lábios, reivindicando a minha em uma dança eterna
enquanto nossos corpos lutavam pelo domínio.
Me agarrei a ele, cavalgando a onda de êxtase que ele criou enquanto
ele me levava ao topo da paixão e navegava através das estrelas. Minha

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voz quebrou enquanto eu implorava por mais, insistindo com ele para
acabar com as sensações que ele criava que guerreavam dentro de mim.
Sua risada rouca me assombraria até o fim dos tempos, eu tinha
certeza, mas não me importei. Nem quando ele se retirou do meu corpo
e me virou, levantando meus quadris enquanto se movia e empurrava
por trás.
Sua mão pousou na minha bunda sem aviso, batendo na pele
enquanto a outra, ao mesmo tempo, agarrava e puxava o meu cabelo.
Rosnei quando comecei a resistir contra ele até a plenitude se misturar
com prazer enquanto ele trabalhava o dentro e fora do meu corpo. Gritei
até que um silvo explodiu de seus lábios e enterrei o rosto no
travesseiro, gritando enquanto o prazer era liberado, atingindo todas
as terminações nervosas do meu corpo.
Não me mexi, não me importei em mostrar qualquer sinal de vida até
que ele se retirou do meu corpo e eu estava livre dele. Eu finalmente
virei depois de um minuto passado; olhando para sua bunda nua
enquanto ele se movia para o banheiro, voltando com uma toalha que
jogou em mim.
— Você sangrou por toda parte. — Ele murmurou enquanto sua mão
esfregava seu rosto enquanto olhava para mim. — Você fode como se
lutasse, mulher.
Ignorei sua farpa, me limpando enquanto ele se movia para o outro
lado da cama e rastejava para debaixo das cobertas. Assim que sua
cabeça bateu no travesseiro, puxei os cobertores da cama e caminhei
em direção ao sofá que estava encostado na parede oposta.
— Coloque seus seios de volta nesta cama. — Ele exigiu.
— Vá se foder, Paladino.
— Por que eu faria isso quando tenho você aqui? — Ele riu enquanto
me observava.

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— Isso não vai acontecer de novo. — Murmurei enquanto deitava no


sofá e puxava as cobertas sobre a cabeça como uma criança petulante.
— Todo mundo comete erros; você foi o meu.
— É assim mesmo? Talvez você deva tentar mais algumas vezes para
ter certeza de que foi um erro.
— Eu estou indo para a cama agora. — Rosnei.
— Boa noite, Erie. — Ele riu.
— Vai se foder, Callaghan. — Gemi.

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CAPÍTULO CINCO
Acordei com o silêncio dentro do quarto. Ao contrário do meu
apartamento, onde o alarme teria disparado, o silêncio reinou. Sentei
lentamente, doendo por toda parte. Eu doía em lugares que nem sabia
que poderia doer. Meus olhos se moveram pelo espaço, encontrando
algumas estátuas curiosas.
De pé, me movi em direção a uma que chamou minha atenção. Eu a
peguei, olhando para a forma grotesca da figura. Coloquei ela para
baixo, pegando a próxima enquanto meu coração martelava no peito.
Uma por uma, peguei e coloquei de volta no chão até chegar à última.
Meus olhos mudaram para a figura adormecida na cama, em seguida,
se levantou para as alas de fertilidade acima dele, pintado no teto bem
acima de onde ele dormia.
Joguei a estátua em sua cabeça adormecida, em seguida, me abaixei
e estendi a mão, pegando ela antes que pudesse bater contra a parede
e alertar a bela adormecida de meu esforço para tirá-lo do sono. Meu
olhar caiu para as proteções brilhantes sob sua cama enorme. Alas de
proteção. Olhei para sua forma adormecida, alheia à turbulência que
passou pela minha.
Ele me fodeu em um quarto cheio de relíquias da fertilidade! Mas
então, é claro, por que não faria isso? Seu objetivo era me engravidar.
Fui para o banheiro, abrindo todas as torneiras antes de me vestir e
sair do quarto para a sala de estar. No momento em que saí, ouvi vozes
abafadas.
— Ele está com ela agora, então não tem necessidade de levar ela até
que tenham terminado. — Disse uma voz profunda.
— Ele sabia como colocar ela na cama sem ter que acorrentar a uma,
darei isso a ele. Mas ela não pode ter permissão para sair daqui até que
tenhamos certeza de que ele cumpriu seu objetivo.

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— Ela não é tão inteligente quanto pensávamos, se caiu no papo da


minha morte em suas mãos. — A voz de Arthur irritou meus nervos
enquanto meus olhos se fechavam contra minha própria estupidez.
Filho da puta. — Achei que ela seria um desafio maior e, para ser
sincero, esperava que fosse. Estou ansioso para tirar minha libra de
carne por seus insultos ao longo dos anos.
— Meu filho é engenhoso, mas observou e estudou Erie por mais de
um século. Ele conhecia suas fraquezas, seus pontos fortes. E o senso
de honra que ele sabia que seria sua ruína no final.
Engoli a bile enquanto meus olhos se fechavam contra a verdade de
suas palavras. Callaghan sabia que eu cairia nessa merda porque eu
tinha um código de honra, ao contrário dele. Abracei a parede, virando
no longo corredor que passava pelos homens que conversavam no
momento e fiquei cara a cara com um Paladino. Alcancei sua boca sem
hesitar, pulei em seu corpo enquanto seus olhos se arregalaram e
coloquei meus pés contra a parede enquanto minhas mãos torciam sua
cabeça. O impulso para frente misturado com a maneira como minhas
mãos o seguraram deu um estalo reconfortante quando seu pescoço
quebrou. Peguei seu corpo volumoso antes que batesse no chão,
empurrando em uma posição inclinada contra a parede, e me movi
mais fundo no corredor escuro e em direção à saída.
Proteções elaboradas cobriam as paredes quando cheguei à porta, o
que só me enfureceu mais. Ele pensou em me prender no apartamento?
Idiota.
Ele pode ter me estudado, mas não aprendeu nada com isso.
Aparentemente, perdeu a parte em que eu era uma mestra em feitiços.
A maioria das pessoas lutou com eles ou levou horas para remover.
Levei segundos para separar elas e escapar para o corredor iluminado,
para longe de sua armadilha que me acompanhou na noite passada.

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Paladinos cobriam as saídas, o que não foi um problema, assim que


entrei no quarto de empregada e roubei um uniforme. Eles acenaram
para mim enquanto eu caminhava lentamente em direção ao elevador
principal. Uma vez lá dentro, deslizei o cartão-chave na ranhura e ouvi
a música que tocava nos alto-falantes. Falta um andar... Um Cavaleiro
entrou no elevador e sorriu para mim.
— Está um lindo dia lá fora. — Ele reconheceu.
— É? — Perguntei com uma carranca aprofundando na testa. Nada
sobre hoje foi lindo. Não para mim. Saí do elevador e parei quando vi o
exército de Cavaleiros que virou quando o elevador se fechou atrás de
mim.
Eu estava na porra da fortaleza? Ótimo…
Caminhei em direção às portas, sem me preocupar em esperar para
ver se meu estratagema foi percebido e uma vez lá, olhei para as
proteções com preocupação. Puta que pariu! Meus dedos trabalharam
sem esforço enquanto eu as dissipava antes que minha mão pousasse
nas portas de vidro e eu saísse com um suspiro de liberação.
Lá fora, o sol estava realmente brilhando, como se tudo estivesse
certo no mundo. Foda-se a parte em que fui fodida por aquele idiota,
eu agora estava tão vazia quanto o céu sem as estrelas preenchendo.
Eu senti o vazio. A escuridão da traição era tão afiada quanto a lâmina
de uma espada enquanto eu me movia pelas ruas, fazendo o caminho
de casa. Entendi totalmente a parte sobre a caminhada da vergonha
agora. Não se faz nada além de pensar sobre isso enquanto caminha.
Não demorei muito para chegar ao meu prédio decadente. Não era
nada parecido com a opulência de Callaghan, mas então o peguei
emprestado de seus antigos ocupantes, assim que eles morreram para
os Demônios. Pelo menos vinguei eles depois de descobrir seus
cadáveres podres.

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O mundo pertencia àqueles que sobreviveram aos monstros que


escaparam pelas fendas recentemente. Dentro não tinha sangue, mas
provavelmente não tinha sido nada mais do que uma porra de uma
imagem que eles criaram. Tirei as roupas emprestadas e entrei no
banheiro, vomitando proteções antes de ligar a água quente, rastejando
para dentro da banheira para limpar seu cheiro.
Lágrimas queimaram minhas retinas enquanto eu fumegava no
apartamento silencioso. Meu alarme não estava tocando. Não tinha
nenhum som de dentro da residência, o que significava que alguém
tinha desligado. Eles permaneceram aqui para foder com minhas
merdas depois que fugi com meu herói? Provavelmente.
O vapor saiu da água enquanto a pele ficava vermelha com a carícia
escaldante. Levantei os olhos para olhar para a porta enquanto as
proteções pulsavam em advertência. O fedor de Callaghan me alcançou
antes que ele dobrasse a esquina e aparecesse.
— Você foi embora. — Ele rosnou.
— Você precisa sair, agora. — Rosnei de volta, dispensando ele
enquanto afundava na água aquecida. Seu rosnado ecoou através dele
enquanto o ar era expelido dos meus pulmões. Eu não queria enfrentar
ele, queria esconder a vergonha que senti por cair na porra de seu
estratagema.
Meus pulmões queimaram até que fui forçada a voltar para respirar.
Lentamente saí da água só para descobrir que ele tinha passado por
minhas proteções. Mas. Que. Merda?
Levantei e saí da banheira, olhando para ele enquanto saía da sala,
dispensando ele. A água espirrou por toda parte na minha pressa de
colocar a maior distância possível entre nós. Comecei a colocar
proteções quando ele me agarrou e me empurrou contra a parede, com
força suficiente para que meus dentes batessem.
— Eu matei por você. — Ele sibilou.

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— Deve me achar a maior idiota, idiota. — Fervi enquanto olhava


para ele. — Se divertiu brincando comigo ontem à noite? Foi divertido
para você? — Perguntei através do caroço da minha garganta enquanto
lutava para conter as lágrimas. — Parabéns, Callaghan, você venceu.
Agora saia. Saia e me deixe em paz.
— Erie, duas raças dependem de você carregar um filho. Até termos
certeza de que está grávida, eles não vão te deixar em paz.
— Oh, eles vão, ou vão morrer. — Eu disse com raiva. — Estou
protegida contra eles e você. Qualquer um estúpido o suficiente para
tentar estuprar ou forçar sua vontade contra a minha vai morrer. Estou
protegida agora, contra todos vocês. Você parece ter perdido a parte em
que sou uma mestra das alas.
— Você não pode se proteger contra nós. — Ele riu friamente. — As
alas só podem ser colocadas em lugares, não em pessoas.
— Experimente. — Assobiei. — Eu te desafio, porra.
Sua boca se inclinou enquanto seus olhos se estreitaram e
seguraram os meus.
— Ninguém tem o poder de nos defender. Nenhum Druida, pelo
menos. Você especialmente, garotinha. Você pertence a mim, a partir
do momento que sugou o ar em seus pulmões prematuros. — Disse ele
com força. — E eu nunca vou deixar ninguém mais se deitar entre essas
coxas. Você e eu? Estamos acasalados agora.
— Besteira. — Murmurei.
— Você não olhou muito bem para as proteções acima da cama,
olhou, Erie? Aquelas não eram só alas de fertilidade, eram alas
Druidas. Te prometo, você é minha. A noite passada não foi só para
colocar você na minha cama, foi para te reivindicar. Sim, você é
totalmente minha de todas as maneiras possíveis. Não, eu não me
importo se você gosta disso. Me certifiquei de que você estivesse segura

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dos outros. Eu faria isso de novo na porra de um piscar de olhos para


te manter segura.
— Como você fez com Arthur? Também estou a salvo dele? — Rebati
e observei seus olhos estreitarem ainda mais. — Eu devo parecer a
maior idiota agora. — Ri enquanto empurrava contra seu peito. Ele não
se mexeu. Ao invés disso, ele colocou as mãos espalmadas contra a
parede, prendendo meu corpo entre elas enquanto abaixava sua boca
para pairar sobre a minha.
— Nunca disse que joguei limpo. Fiz o que tinha que fazer para te
proteger. — Ele proferiu antes de sua boca roçar a minha. — Não sinto
muito pela noite passada. Você é tudo que eu imaginei e muito mais.
— Me beije. — Sussurrei, esperando que ele fizesse exatamente isso.
No momento em que seus lábios tocaram os meus, ele uivou. Eu sorri
contra o olhar de choque quando a dor foi registrada. Seu corpo ficou
reto como uma tábua enquanto as proteções passavam por ele. Minha
língua empurrou a rigidez de seus lábios, mergulhando e correndo
contra os dele. — Sou diferente de tudo que você e os seus
encontraram, Paladino. Acha que te devo algo ou ao seu povo? Eu não
te devo nada. — Sibilei enquanto o empurrava e o via cair no chão.
Uma corrente elétrica percorreu seu corpo, deixando ele indefeso
contra qualquer coisa que eu quisesse fazer com ele. Me ajoelhei ao
lado dele enquanto rasgava sua camisa, sorrindo enquanto observava
seu olhar furioso seguindo meu movimento. Minha língua disparou
enquanto eu abaixava meus lábios em seu corpo rasgado, lambendo o
mamilo perfurado antes de morder entre os dentes.
— Você joga sujo, mas adivinhe? Eu também posso, e com certeza
não vou seguir suas regras. Seu povo e os Druidas não fizeram nada
além de me tratar como uma aberração, como se eu nem fosse uma
pessoa. Como se eu fosse um maldito animal que precisava ser
chicoteado em forma. Sabe o que os Druidas fizeram comigo? —

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perguntei através das lágrimas que deslizaram pelo meu rosto para
respingar em sua pele dourada. — Eles me tatuaram com tinta,
amarrando uma criança indefesa a uma cadeira enquanto me
marcavam. Se certificaram de que eu não fosse desejada por nenhum
homem, então eu estava fadada a aceitar o convite para ser usada pelos
Cavaleiros. Eu matei eles, Callaghan. Segui aqueles que me marcaram
e os rasguei. Não pense que não vou fazer isso com você também.
— Me solte. — Ele rangeu.
— Se solte. — Murmurei enquanto me levantava de joelhos, com a
intenção de deixar ele com dor, no meu chão. — Quando você conseguir
fazer isso, vá embora. Você e sua espécie não são bem-vindos em minha
vida. Na próxima vez que qualquer um de vocês tentar me forçar a fazer
alguma coisa, não vou deixar vocês com dor, vou começar a caçar
Paladinos um por um. Vocês podem não morrer, mas podem ser
cortados em pequenos pedaços e comidos. — Avisei.
Comecei a levantar meu corpo só para sua mão agarrar meu cabelo
e me puxar de volta para ele. Ele riu enquanto segurava minha forma
lutando contra a dele. Impossível! Ele deveria estar imóvel, mas estava
literalmente me segurando com a força de dez homens pelo meu cabelo.
Ele nos rolou no chão, me prendendo sob seu peso pesado enquanto
me observava lutar.
— Eu disse que gosto de coisas ásperas. — Alertou. — Me dê uma
desculpa para te foder como uma besta, qualquer desculpa para te
tomar sem controle. Eu te desafio, porra. — Ele disparou.
Seus quadris rolaram e engasguei quando o calor atingiu meu
núcleo. Rosnei de frustração enquanto lutava para sair de baixo dele.
Por que ele não estava gritando de dor? As proteções eram boas, ótimas
na verdade, e mesmo assim ele estava lutando contra elas, mas como?
— Você me quer. — Ele riu friamente. — Suas proteções só
funcionam se você não me quiser.

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— Eu não quero você! — Fervi, o ódio escorrendo dos meus lábios.


— Mentirosa. — Ele riu. — Eu sei disso, e você sabe disso. Suas
proteções são boas, admito, mas sou melhor do que a maioria em ser
capaz de quebrar através de qualquer coisa que você possa jogar em
mim. Até mesmo agora, me quer enterrado bem fundo naquele calor
apertado e acolhedor. Posso sentir o cheiro, sua antecipação, a maneira
como seu corpo chora por mim. Você está tão fodida, Erie. Eu nunca
almejei nada tanto quanto almejo a necessidade de te destruir.
— Eu te odeio. — Chorei enquanto sua testa pressionava contra a
minha enquanto seus olhos me perfuravam com conhecimento carnal.
— Você não precisa gostar de mim para me foder, Erie. Fui gentil
ontem à noite, mas te prometo: da próxima vez você não vai embora tão
facilmente. Vai rastejar, me implorar por mais. Inferno, até vou te
obrigar e talvez até mesmo te deixar chupar meu pau por um tempo
entre socar sua apertada boceta doce que está tentando tanto proteger.
— Você é um bastardo. — Gritei enquanto puxava o poder para mim
e enviava para ele. O sangue respingou em meu rosto enquanto eu
empurrava o pouco que restava dele para fora de mim. — Idiota. — Eu
limpei sua carne do meu rosto enquanto me sentava, sorrindo para seu
corpo mutilado.
Ele não tinha ideia do que estava fodendo. Nenhuma mesmo.

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CAPÍTULO SEIS
Dois dias antes do Natal, os Druidas continuaram entregando missão
após missão, enquanto todos os outros se preparavam para o feriado.
Callaghan ainda não tinha se regenerado, o que era uma prova de
minhas habilidades mágicas. Ele pode ter sido um dos Cavaleiros mais
fortes já nascidos na Ordem, mas até ele teve que crescer de novo por
causa dos ferimentos.
Observei os Fae indo e vindo de sua famosa boate que parecia atrair
as criaturas perigosas e indesejadas dos pesadelos para dentro de suas
portas. Vlad era conhecido por fazer cumprir as leis e regras por meio
de proteções, e minha presa estava prestes a entrar em seu domínio.
Isso significava que eu estava prestes a entrar e quebrar suas leis, mas
hey, uma garota tinha que comer, certo?
Druidas só pagam quando você termina uma missão, e eu estava
caçando essas criaturas por semanas. Se alimentavam de crianças ou
mulheres inocentes e eram notórios por deixar eles em desordem ou
em exibição em pedaços cortados. A última que encontrei teve sua
língua removida e galhos nas órbitas. Eles usaram uma corda para
amarrá-la pelo pescoço, deixando ela na ponta dos pés ou pendurada
até a morte. Eles sabiam que ela morreria, ela teria uma chance de
lutar com as armas, mas sem ela enfrentaria a morte certa.
Isso aconteceu dois dias atrás e desde então não dormi ou comi
enquanto os caçava. Encarei as portas do clube enquanto estudava as
proteções, ganhando meu tempo enquanto esperava a criatura e seus
comparsas aparecerem. Este era o lugar onde eles pegaram as últimas
três vítimas, e como eram Fae, só fazia sentido que fossem criaturas de
hábitos.
O problema de estar neste clube era que os náufragos da Aliança
estavam dentro dele. Eles estavam alheios ao que aqueles de dentro

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faziam enquanto fingiam que o mundo estava certo quando tudo estava
errado. Deixa comigo. Eles tinham passado pelo inferno e não importa
o que alguém fizesse, não dava para fechar os buracos que se
estendiam diariamente, deixando passar tudo o que se possa imaginar.
Bem, eles não podiam, mas eu podia. Não que eu quisesse, não por
gostar de matar aqueles que oravam pelas espécies mais fracas. Eu me
deleitei com isso. Isso me permitiu testar meus limites sem prejudicar
inocentes. Os Druidas tinham regras que eu era forçada a seguir, e a
Ordem tinha ainda mais regras do que eles. Eu não tinha limites além
de ser capaz de ser morta, o que era péssimo, mas só acabaria morta
se falhasse. Eu não falharia e acabaria empurrando margaridas.
Minha presa caminhou até as portas do clube, piando e gritando
enquanto se pavoneava com alegria de caçar as vítimas. Permanecendo
nas sombras, demorei enquanto as portas se abriam, revelando um
pouco do que estava lá dentro. Incluía Callaghan, que estava sentado
no bar conversando com Vlad, o Rei dos Vampiros. Ótimo!
Engoli em seco, considerando meu próximo movimento. Para chegar
à minha presa, tive que largar meu glamour para manter o foco
enquanto lutava contra as enfermarias e eles. Ele veria meu verdadeiro
eu, o que ninguém jamais viu, mas os Fae também eram mestres em
proteções. Eles tinham uma magia forte que foi usada para criar as
proteções usadas para manter a paz dentro da boate.
Ele recuaria de mim como todo mundo tinha feito? Ficaria
horrorizado quando visse como eu era? Provavelmente. Deixei o
glamour cair, puxando o capuz sobre minha bagunça indisciplinada de
cachos carmesim. Me afastando do prédio, cacei os monstros que
atacavam aqueles que não podiam se defender deles.
As portas do clube acenderam quando abri, ignorando os olhares
curiosos quando entrei. Talvez estivesse errada, e não foi Vlad que eu
vi através das portas. Meus olhos examinaram o bar, e minha

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esperança afundou quando olhei para o homem de olhos prateados que


estava derramando uísque no copo de Callaghan.
Empurrei a capa pesada enquanto as proteções sentiam minha
presença. No momento em que fizeram, enviei um choque de poder
empurrando elas de volta. Meu outro braço jogou toda a multidão
contra as paredes do clube, todos exceto Callaghan e uma mulher loira
que estava sobre os bebês, que felizmente parecia imune à minha
magia. Quem diabos tinha bebês dentro de uma boate? Fazendo uma
pausa, adicionei proteções entre mim, minha presa e ela. Encarei ela
antes que meu olhar baixasse para os bebês que foram afastados dela,
o que ela não gostou.
— Erie, pare com isso agora. — Callaghan avisou, e eu levantei meu
olhar para ele, observando enquanto ele se encolhia. Ah, aí estava. A
repulsa ao ver o que ele implorou quando me teve à sua mercê. Eu
joguei meu braço na loira de novo, observando com desconforto
enquanto ela não se mexia de onde estava, puxando o poder para ela
enquanto me observava de volta. — Pare com isso.
— Não. — Eu disse enquanto começava a amarrar alas em volta dos
pequenos enquanto a loira se movia em minha direção. Movi meus
dedos, adicionando ainda mais alas até um conjunto após o outro de
barreiras mágicas estar entre nós. Não importa o que fosse, ela não
estava passando por elas.
Terminei de proteger as crianças e pisquei maravilhada enquanto a
menina saía de lá.
— Volte para dentro. — Insisti. — É para sua proteção. — Expliquei,
e ela sorriu e inclinou o rosto rechonchudo para o lado como se
estivesse considerando minhas palavras.
Em um minuto eu estava sozinha e no seguinte ela estava em meus
braços. Fiquei imóvel, sem saber que merda estava acontecendo. Sua
pequena mão tocou minha bochecha e ela sorriu. Ela desapareceu dos

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meus braços e observei enquanto ela balançava a cabeça com os cachos


platinados e voltava para a segurança das proteções mais fortes que eu
coloquei.
Exalei meu alívio e me virei para minha presa. O couro que eu usava
cobria meus seios, minha cintura e mal cobria minha bunda, mas era
a roupa que eu usava desde que era uma mera criança. Era o que as
mulheres picto usavam para lutar. Cada tatuagem foi exposta para ver,
tudo de mim estava exposto. Normalmente, ninguém vivia para dizer
como eu era, mas desta vez, todos, incluindo Callaghan, viveriam para
contar ao mundo minha vergonha. Invoquei minhas espadas, ouvindo
enquanto os outros falavam.
— Se ela atacar, ela vai morrer, Callaghan. — Vlad rosnou.
— Que porra é ela? — Um homem perguntou.
— Impossível, os Druidas não deram à luz nenhuma mulher. —
Outro murmurou enquanto lutava para sair da parede.
Me fechei para suas palavras, cercando os monstros que estavam
imóveis, congelados pela magia que lancei. Liberei eles e observei o
maior deles entrar em ação rápido, correndo na minha direção. Eu o
deixei vir direto para mim até que pulei, lançando no ar para pegar sua
cabeça com minha lâmina. Joguei um sorriso malicioso para Vlad e
balancei as sobrancelhas para ele. Suas proteções eram boas, mas as
minhas eram melhores.
O segundo cara lançou uma explosão de poder, evocando várias
versões de si mesmo. Girei minhas lâminas e comecei a avançar,
cortando os clones um por um até que nada além de polpa com sangue
permanecesse. Ele gritou mais para ele, e rolei os olhos, deixando cair
minhas lâminas enquanto juntava os dedos, estalando. A sala emitiu
uma força crua e sem cortes enquanto os clones explodiam em uma
névoa rosa como se uma bomba tivesse explodido.

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O último homem me observou, seus olhos fundos lentamente


percorrendo meu corpo arruinado. Cicatriz após cicatriz feia o cobria,
e o que não estava coberto de cortes ou escoriações estava coberto de
tinta. Chamei meu poder para mim quando estalei o pescoço, me
aproximando dele.
— É proibido nos fazer mal aqui!
— E ainda assim você caça aqueles mais fracos do que você dentro
desta mesma sala? A última vítima foi deixada balançando na ponta
dos pés com uma corda em volta do pescoço. A língua dela foi removida
e você substituiu os braços que tinha arrancado por galhos de árvores.
Não é verdade? — Gritei de volta com raiva.
— Ela era humana. — Ele cuspiu como se fosse vil até mesmo
deslizar sobre sua língua.
— Ela era. Ela não é mais deste mundo por sua causa. Morreu
naquela coleira em que você amarrou, e agora estou aqui, caçando
você. A Aliança pode ter caído em ruínas, mas eles não são os únicos
que fazem cumprir as leis neste mundo. Você vai morrer gritando. —
Informei antes de correr para ele, sussurrando um feitiço que tornou
minha mão mais afiada do que qualquer garra de criatura poderia
esperar ser.
Minha mão deslizou por sua garganta com cuidado enquanto agarrei
sua língua e a puxei antes de virar por cima do ombro, envolvendo em
seu pescoço antes de chutar para o chão. Lá, eu deitei ao lado dele,
apoiada em meu cotovelo enquanto eu olhava para ele. Ele gritou, mas
nenhuma palavra escapou, só gritos abafados.
— Viu, gosto de matar monstros que ferem as espécies mais fracas.
Não sei... — Sentei, virando um pouco a cabeça enquanto olhava para
ele. Sua língua estava mais comprida do que eu pensei que seria. Seus
olhos estavam arregalados de dor e sangue escorria de sua ferida e boca
enquanto ele continuava a gritar de dor. — Acho que é uma melhoria

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de como você parecia antes. Não? — Perguntei antes de montar nele e


sorrir para ele. — Acho que sim. O que é que foi isso? — Perguntei,
movendo o ouvido mais perto de sua boca. O único barulho escapando
parecia que ele estava encorajando minha viagem para o Inferno.
— Não. Não. Não vou porque é aqui que você morre. — Ri enquanto
me recostava, lançando um olhar curioso para a mulher que não foi
afetada pela minha magia. Seja lá que merda ela era, ela era forte. Eu
podia sentir seu poder ondulando contra as proteções enquanto ela
trabalhava com Callaghan para desfazer.
Olhos azuis do oceano seguraram os meus enquanto eu baixava
minha adaga no crânio da criatura, acabando com seu sofrimento.
Levantei lentamente, deixando ele ver cada detalhe do meu corpo antes
de ficar cara a cara com ele, só com a barreira entre nós.
Sua mão empurrou antes que eu tivesse chance de reagir e envolveu
minha garganta. Estremeci e então ri.
— Faça, pare com isso. — Eu disse através da mão esmagadora que
me segurava.
— Largue a porra das proteções, Erie, agora. Essas crianças são
sagradas. — Ele rosnou.
— Essas crianças estão protegidas por mim no momento. —
Respondi em um sussurro. — Só machuco quem machuca os outros.
Os Fae deixaram cair a porra da bola desta vez. Eles permitiram que
os monstros usassem este clube para se tornar um campo de caça. Se
tornam um jogo justo quando fazem merdas estúpidas. — Eu dei um
soco na virilha e vi quando ele caiu de joelhos.
Fui para uma placa que dizia “Último Acidente de Trabalho 999 Dias
Atrás” e estremeci quando apaguei e substituí por um zero.
Empurrando para o bar, me inclinei sobre ele e peguei uma garrafa de
tequila, usando meus dentes para remover a tampa. Eu o inclinei para

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trás, engolindo de uma forma pouco feminina enquanto tentava lavar


a imagem do nojo de Callaghan de meu cérebro.
— Você já terminou? — A mulher perguntou.
Levantei uma sobrancelha escura com sua pergunta, em seguida,
segui seu olhar para onde os cadáveres ensanguentados cobriam o
chão. Sacudi meu pulso, enviando seus corpos para as latas de lixo do
lado de fora. Dispensei ela enquanto deixava a sala voltar ao normal,
liberando todos enquanto esperava que uma lâmina perfurasse meu
coração em retaliação. Eu aceitei isso.
Não veio.
— Erie. — Callaghan rosnou contra meu pescoço antes de beijar a
coluna macia.
— Me toque e morra, Paladino. — Avisei enquanto me virava com a
garrafa ainda na mão, minhas pernas abertas para abrigar seu corpo
largo com meus cotovelos apoiados na barra atrás de mim em uma
pose relaxada.
Os Fae estavam com as armas em punho, as crianças nos braços de
uma criatura alada que me olhava com um olhar letal.
— Você flerta com a morte, fêmea. — a criatura alada estalou.
— Fiz meu trabalho. — respondi com indiferença. — Três humanos
em dois dias — expliquei enquanto envolvia as pernas em torno de
Callaghan, forçando ele a se aproximar enquanto ele ignorava os
pedaços feios de mim olhando nos meus olhos. — Uma tinha treze
anos, o que, se não me engano, é ilegal estar dentro deste clube e ainda
assim ela esteve. Ela morreu por causa de feridas feitas por facas. Ela
sobreviveu até que eles inseriram uma nela...
— Tem crianças presentes. — A loira sibilou.
— Ela era uma criança. — Retruquei.
— Muita coisa está acontecendo por aqui, e isso não é uma desculpa.
— Vlad injetou. — É um fato, alguns entraram no clube indesejados

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por nós, seremos mais cuidadosos com o que permitimos em nosso


santuário.
— Você poderia começar fechando a porra do buraco no seu mundo.
— Eu ri. — Só uma ideia. — Ofereci antes de levar a garrafa aos lábios
e engolir um pouco.
— Acha que não tentamos? Qualquer coisa que o toque o torna
maior. — Ela bateu seu pé no chão com raiva, enquanto ela observava
meus movimentos com cuidadosos olhos azuis arroxeados.
— Use alas. — Sugeri.
— Bem, merda, por que não pensamos nisso? — Ela sibilou enquanto
abria os braços. — Oh espere, nós fizemos. Isso não pode ser feito.
— Você não pode fazer isso. — Eu ri enquanto a observava, medindo
enquanto tentava descobrir que merda ela era.
— Mas você pode? — Ela riu.
— Ela pode. — Callaghan murmurou. — Se ela pode proteger sua
boceta contra mim, ela pode proteger qualquer coisa.
Os olhos da loira se arregalaram enquanto ela olhava entre nós.
— Ela é sua? — Ela perguntou.
— Ele deseja, bem, provavelmente não agora que me viu. — Eu ri
silenciosamente, olhando para qualquer lugar, menos para ele. — Ele
só quer meu útero.
— Para salvar nossas raças, Erie. — ele retrucou.
— Eu não tenho uma raça! — gritei quando saí da cadeira e o
empurrei para longe de mim. — Você não entende? Olhe para mim! Seu
povo não me queria e me jogou fora como a porra de lixo, e os druidas
garantiram que eu soubesse que não era nada mais do que um
monstro. Eles me torturaram até que não tivesse mais nada, e quando
pensei que finalmente estaria livre deles e morreria, eles me soletraram
isso. Eles pegaram pedaços de mim para descobrir como recriar o que
eu era, e seu povo não é diferente. Eu sou a porra do experimento

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científico deles. Nada mais, nada menos. O único propósito que sirvo é
matar e ser sua incubadora, Callaghan. me diz: por que eu me
importaria se ambas as raças morressem se não fizeram nada além de
me machucar?
— Você foi protegida por mim. — Ele rangeu os dentes cerrados.
— Eu fui? Ou você achou que eu era porque aprendi a esconder o
que era há muito tempo? Você tem me observado desde o momento em
que nasci e ainda nunca se perguntou por que eu me escondi? Compre
uma porra de uma pista, porque pode saber o que eu deixo você ver,
mas você nunca vai me conhecer. Eu sou mais do que algo que você e
seu povo jogaram fora e usaram como bem entendessem.
Eu estava tão ocupada gritando toda a minha dor que não tinha
percebido que ele tinha se aproximado de mim ou que segurava alguma
coisa nas mãos. Comecei a dar um passo para trás, mas ele se moveu
antes que eu pudesse, me levando ao chão enquanto colocava algo na
minha cabeça. Me afastei dele, prestes a desafiar ele a me beijar de
novo e ver se ele gostou do upgrade que eu fiz quando ele falou.
— Remova as proteções do seu corpo. — Ele exigiu, e fiz isso sem
questionar. Meus olhos giraram com horror quando abri a boca para
substituir elas, só para ele me parar antes que eu pudesse. — Não ative.
— Não, Callaghan. — Sussurrei enquanto minha garganta se
contraiu enquanto as lágrimas queimavam meus olhos. Seu polegar
traçou minha bochecha enquanto ele olhava para mim.
— Você não me deixou escolha, Erie. Não vou deixar meu povo
morrer. Eu não posso.

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CAPÍTULO SETE
Há momentos em sua vida em que você olha para trás e reflete sobre
coisas que deveria ter feito de forma diferente. Coisas que poderia ter
feito de forma diferente. Você reflete sobre isso, se imagina fazendo
outra coisa para ter o resultado esperado que deseja. Agora, por
exemplo, eu gostaria de ter desmontado Callaghan pedaço por pedaço,
ao invés de explodir ele em pedaços. Eu gostaria de ter feito isso para
que seu corpo podre ainda estivesse dentro do meu apartamento,
lentamente se decompondo.
Ao invés disso, ele estava me observando de perto. Os Fae estavam a
centímetros de mim, armas em punho, e eu era incapaz de fazer
qualquer coisa a menos que ele me dissesse desde o momento em que
disse para ficar parada e ouvir. Meus olhos se moveram rapidamente,
com medo, mas meu corpo? Congelado.
— Pule com um pé, Erie. — Ele ronronou, rolando o 'E ' em meu
nome enquanto escorria de sua língua em uma carícia de seda.
Pulei como a porra de um coelho enquanto meu coração batia forte,
batendo violentamente contra a gaiola que o impedia de fugir. Lágrimas
ameaçaram escapar enquanto a raiva pulsava dentro de mim, uma
característica estúpida do caralho que eu odiava. Chorar era uma
fraqueza que eles não entenderiam. Eles não saberiam que, quando as
lágrimas deixaram meus olhos, isso significava que algum filho da puta
estava morrendo. Eles pensariam que eu era uma chorona colossal.
— Pare de pular e venha até mim. — Ele sorriu maliciosamente, seus
olhos azuis oceano lentamente observando minha reação enquanto
meu corpo estremecia para fazer o que ele mandava.
— Vou arrancar sua língua pelo peito e usar como lenço. — Rosnei.

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— Não. Não, você fará tudo o que eu mandar. Eu te avisei o que


aconteceria se você não escolhesse. Pode me odiar, mas não vou deixar
meu povo morrer porque uma mulher não quer ajudar quando pode.
— É o meu corpo. — Sibilei. — Não quero ser mãe, Callaghan. Você
tem saído de casa ultimamente? Não é um lugar bonito. Não tenho
planos de deixar você me tocar de novo. Me diga, Cavaleiro: vai quebrar
seu código de honra para atingir seu objetivo? Por que eu garanto a
você, não estou disposta, não importa o que este colar diga a você. E
você mentiu. Estou muito ciente de que não estou no controle. — Cuspi
quando parei na frente dele, perto o suficiente para sentir seu cheiro
amadeirado.
— Me beije, — ele proferiu enquanto passava o braço em volta das
minhas costas e me puxava para mais perto. — Como se sua pequena
vida dependesse disso.
Não pude evitar as lágrimas que caíram, não pude me impedir de
fazer o que ele instruiu na sala cheia de criaturas que viveriam para
sempre para se lembrar disso. Me levantei na ponta dos pés,
reivindicando seus lábios antes de puxar seu lábio inferior cheio entre
os dentes suavemente, chupando antes que minha língua passasse por
ele. O meu tocou o dele, encontrando e duelando com ele até que gemi
quando o calor lavou meu corpo, o desejo incandescente acendendo
como chamas saltando de um fogão a gás. Sua mão pressionou a parte
de trás da minha cabeça, me segurando em suas profundidades
aquecidas enquanto ele me devorava até que eu não tivesse certeza do
que eu queria mais, ar ou ele.
Ele se afastou e eu lutei para voltar para ele; meu único foco na vida
era continuar a beijar ele. Lutei contra seu aperto enquanto ele me
observava lutar para beijar, como uma fodida idiota florescendo que
não poderia viver sem ele.

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— Pare. — Ele sussurrou densamente enquanto olhava para mim


com algo cru em seu olhar. Deixei minhas mãos cair e dei um passo
para trás, virei para correr da sala só para ter seus dedos em volta do
meu pulso. — Você não vai sair do meu lado a menos que eu ordene de
outra forma.
Meus olhos fecharam quando meus pés pararam no meio do
caminho, forçando meu corpo a bater no chão com o impulso da minha
corrida interrompida. No chão, esperei, sem me preocupar em levantar
enquanto meus ombros caíam e minha mente corria com o que isso
significava.
Ele poderia me manter para sempre como um animal de estimação.
Tudo o que ele precisava fazer era pedir. Ou pior ainda, ele poderia me
dizer para acabar com minha vida e eu faria. Eu estava à sua mercê,
que era o último lugar que sempre quis estar. Mas poderia matar se ele
se esquecer de ordenar que eu não faça. Interessante... se eu tivesse
livre arbítrio para fazer o que queria, ainda poderia sobreviver a isso.
Me levantei, sabendo que ele não tinha me mandado. Me virei e olhei
para ele quando um sorriso apareceu em meus lábios.
— Você não vai me machucar, Druida. — Ele ferveu antes que eu
pudesse convocar a magia para fazer exatamente isso. — Nunca. —
Murmurou enquanto sua mão levantava e esfregava seu rosto
enquanto seus ombros caíam. — Você pode evitar que as criaturas
saiam da Terra dos Fae?
Ele me surpreendeu com sua pergunta. Eu o encarei, indiferente e
curiosa para saber por que ele se importava, e ainda assim ele não
exigiu que eu respondesse.
— Responda, Erie! — Ele gritou e assenti.
— Eu posso, mas não vou. — Respondi enquanto olhava para ele com
os olhos estreitos.
— Me diga como você pode fechar ele.

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— Não posso fechar, mas posso proteger para evitar que aqueles que
desejam fazer mal aos humanos escapem. — Eu queria morder minha
língua, mas ao contrário da dele, a minha não voltaria a crescer.
— Então vamos fazer isso, ok? — Ele perguntou, se virando para
olhar para a loira que nos observava com algo escuro em seus olhos.
— Vai nos prejudicar se deixarmos a Terra dos Fae através do portal?
— Ela perguntou, e eu a encarei sem entender.
— Isso vai prejudicar eles? — Ele perguntou.
— Se eles pretendem prejudicar os humanos, é claro. — Eu disse,
quase um assobio de ar enquanto eu olhava para ela. — Eles são Fae,
não são?
— Isso não é da sua conta. — Ele respondeu acaloradamente
enquanto se aproximava. — O que acontece com aqueles que entram
desejando fazer mal aos Fae?
— Isso depende das proteções que eu lançar, idiota. Névoa rosa ou
talvez pior... aqueles que não podem morrer podem desfrutar de uma
morte muito mais lenta.
— Vai lançar proteções que não os prejudiquem, tá me entendendo?
— Não é como se eu tivesse escolha, não é? — Fervi. — Sou sua vadia
agora. Você pode literalmente fazer o que quiser comigo ou me obrigar
a fazer o que você quiser. Pelo menos até você não conseguir, certo?
— O que isso significa? — ele perguntou hesitante.
— Cada vez que você me ordena fazer algo, perde sua magia. O que
significa que, eventualmente, vou te matar, Paladino. — Eu ri. — E vou
gostar de me banhar em seu sangue.
— Anos, Erie. É quanto tempo vai demorar para a magia dentro do
amuleto diminuir, e nós vamos nos divertir muito até lá. Tem também
o fato de que você é Druida e Paladino. Você quer saber por que é tão
poderosa. Você é os dois tipos misturados em uma pequena bagunça
quente. Você mantém linhagens de sangue ancestrais dentro de suas

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veias, o sangue que a maioria dos Druidas e Paladinos matariam para


nascer, e ainda assim você tem ambos correndo através de você. Então
pode me matar um dia, mas não antes de me dar um filho que vai salvar
nosso povo. Nosso povo. — Sibilou. — Agora vá sentar no bar e tomar
um drink, e não saia do seu lugar por nenhum motivo. Eu já volto.
Fui até o bar, pulei em um banquinho e olhei para a garrafa de tequila
que eu estava bebendo, que agora estava do outro lado do bar. Eu
assisti Vlad se mover para onde eu estava sentada. Ele colocou as mãos
na barra e baixou o rosto para o meu.
— Eu não deixo as pessoas foderem com ninguém dentro do meu
clube, mulher. — Ele sibilou significativamente.
— Me mate então. — Ofereci. Encarei seus olhos prateados girando
e engoli em seco. — Ou me passe a garrafa de tequila para que eu possa
beber como uma idiota. Um ou outro, por favor?
Ele deu um passo para trás, cruzando os braços antes de finalmente
exalar e recuperar a garrafa, colocando na minha frente. Agarrei,
inclinei para cima e bebi, ignorando a queimadura que viajou pela
minha garganta enquanto eu bebia profundamente, apreciando o calor
que rodava pelo meu corpo, entorpecendo meus sentidos. Abaixei e
olhei para ele, observando enquanto assobiava pelos lábios e balançava
a cabeça.
— Se eu soubesse o que eles fizeram, teriam morrido muito mais
devagar do que você deu a eles. Você deu a eles misericórdia. Garanto
a você, quando alguém infringe minhas leis, eles pagam por isso.
— Você estava ciente do que estava acontecendo. Você os seguiu,
mas não impediu. Observei você, Vlad. Vi você se afastar disso. Me
diga, o que era mais importante do que salvar a vida dela?
— Alguém de quem eu gostava muito tirou a própria vida naquele
dia. Fui chamado para ajudar.
— Você a salvou? — Rebati.

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— Não, nós a perdemos.


— Então você deveria ter salvado aquela de quem estava mais
próximo. A vida é uma droga, você não consegue abandonar um para
salvar outro. Você salva aquele que precisa de você, não aquele que
você tem que deixar para salvar. A vida não é assim tão fácil. É uma
bagunça pra caralho, e a morte dela agora é sua. Não minha.
— Acha que poderia deixar um amigo de quem gostava morrer tão
facilmente?
— Eu teria que me preocupar com alguém para responder isso, não
é? — Eu disse sem emoção.
— Você tem que ter alguém de quem gosta; todo mundo tem.
— Fui mantida longe das outras crianças no centro onde fui criada.
Não tinha permissão para falar com os outros ou aprender com eles.
Druidas e Paladinos são como água e óleo, mas uma força. Eu tinha os
dois dentro de mim, e nenhum pai queria que seu filho manchasse sua
reputação com alguém criado para se tornar uma prostituta de
Paladino. Pelo menos, isso é o que estava dentro de suas mentes
quando eu li. Eu estava destinada a uma coisa e, além disso, não era
natural para eles. Então, como é que eu me importaria com qualquer
um deles?
— Você está mais fodida do que as duas últimas garotas que
sentaram aqui e me contaram suas histórias. — Murmurou. — Beba.
— Ordenou.
Minha mão agarrou a garrafa, e engoli sem parar até que ele percebeu
o que tinha feito.
— Pare, você beberá quando eu quiser.
Fechei a garrafa e me virei para procurar Callaghan, encontrando ele
bem atrás de mim, ouvindo a história que eu contei a Vlad.
— Qualquer um pode me controlar?

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— Não se preocupe, vou te proteger, Erie. — Ele sorriu. — De todos,


menos de mim.
Mudei para me lançar da cadeira, mas parei congelada, incapaz de
deixar ela. Ele se moveu para mim, parando bem na minha frente. Nariz
com nariz, olhei em seus olhos.
— Eu te odeio!
— Eu sei que você provavelmente sempre vai me odiar depois disso,
mas o que está feito está feito. Você é minha agora, você é minha
companheira, gostemos ou não. Os Fae concordaram em permitir que
você tente proteger o portal quebrado. Você não vai colocar nada nele
que possa prejudicar qualquer um deles. Vai configurar para negar a
entrada de seus inimigos enquanto evita que os Fae deixem a Terra dos
Fae sem a permissão do Rei. Você pode fazer isso?
— Callaghan. — Eu disse enquanto balançava minha cabeça.
— Isso pode ser feito?
— Sim. — Respondi, sem me preocupar em dizer a ele que, embora
pudesse ser, pode ser a última ala que coloquei nesta vida. Mas estava
bom para mim, eu sairia desta vida de escravidão de uma forma ou de
outra.

BY AMELIA HUTCHINS
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CAPÍTULO OITO
A Terra dos Fae era irreal. Onde eu estava foi o mais próximo que
ousei chegar do portal quebrado. Eu não tinha percebido quão grande
era, mas a vista que segurava era de tirar o fôlego. Luas gêmeas se
erguiam no céu violeta, o pôr do sol salpicava montanhas e praias que
me chamavam. As flores balançavam no campo enluarado e minhas
mãos coçavam para tocar, para acariciar as pétalas de veludo macio.
Balancei a cabeça, dissipando a vontade de fazer exatamente isso.
A Terra dos Fae era mortal. Tudo nela foi criado para atrair humanos
inocentes para sua beleza, para se alimentar deles. Era um lugar para
onde você ia, mas nunca mais voltava. Era um vazio tão grande quanto
aquele em minha alma que ansiava por ser preenchido. A única
diferença era, onde eu ansiava por encontrar um lugar ao qual
pertencesse, doía consumir aqueles estúpidos o suficiente para entrar.
— Você pode começar agora. — Ele rosnou enquanto me observava
apreciar a beleza.
— Como desejar, mestre. — Ri friamente.
— Quanto tempo vai demorar?
— Horas, dias, anos, quem sabe? É maior que Spokane e as cidades
menores que o cercam. É maior do que eu ouvi que era.
— Quão mais?
— Eu não sei, porra! — Rosnei quando me virei para encarar ele. —
Isso não é mais um buraco, é uma porra de uma cratera. Não sei dizer
quanto tempo, nem mesmo se você exigir, porque, sinceramente, não
tenho ideia de quanto tempo vai demorar. Pode levar anos se você
continuar exigindo respostas para merdas que eu não tenho. Agora me
deixe em paz para que eu possa descobrir o que fazer, Paladino!
Ele olhou para mim enquanto o tique em sua mandíbula martelava,
seu corpo ficava tenso e balancei a cabeça. Ele poderia exigir tudo o

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que quisesse, seria o último que ele teria. Movi meus dedos, testando
o ar ao meu redor. Ele se afastou e eu parei, lançando um olhar curioso
para os Fae que me observavam.
— Você disse que tentou antes e ficou maior?
— Sim. — A loira concordou suavemente enquanto seus olhos
perfuravam os meus. — É muito para você fazer sozinha, nós podemos
ajudar. — Synthia era o nome dela, se o que eles a chamaram no bar
fosse correto.
— Você não pode, porque está conectada a ele. Se toca, se expande.
É acionado para fugir de você. Não é da abertura dos portões, não é
natural. Alguém criou a fratura. — Expliquei enquanto me abaixava,
passando os dedos pela terra que separava o nosso mundo do deles. —
Estes — eu disse, puxando fragmentos de vidro. — É algo colocado no
solo para cortar as paredes que mantinham nossos mundos separados.
— Eu disse, me levantando para jogar os cacos em sua palma.
Seus olhos violetas escanearam antes que ela gemesse.
— Relíquias. Alguém usou uma das relíquias para cortar o véu entre
nossos mundos. É a pedra do destino. — ela proferiu enquanto se
virava para o homem de olhos dourados que nunca estava longe dela.
— Eles usaram nossas próprias relíquias para abrir o mundo para o
exterior, para criar o caos.
— Pedra ou sem pedra, minha proteção não vai impedir que cresça.
Só evitar que saiam em seu estado atual. Se crescer, a parte que fica
maior não será protegida.
— Então você pode voltar e proteger. — Callaghan anunciou ao meu
lado.
Sorri enquanto levantei meus olhos para Synthia.
— Farei o que puder, mas não faço promessas.
— De acordo com o Grande Mestre Kreseley, você é a única com
habilidade suficiente para fazer proteções dessa magnitude. Comece,

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estamos perdendo tempo, e você e eu temos negócios pendentes para


resolver.
Me afastei dele para fazer o que ele mandou. Meu poder turvou a
atmosfera, puxando tudo ao meu redor até que meu cabelo se
eletrificou e o poder correu pelas marcas que enfeitavam minha carne.
Ao contrário dos Fae, o meu era antinatural, tão antinatural quanto as
pedras que foram usadas para rasgar o tecido dos Fae e desfazer o véu
que dividia os mundos. O ar estalou com ele, e relâmpagos explodiram
acima de nossas cabeças, trovejando ruidosamente acima de nós.
Meus dedos dançavam enquanto eu me perdia no prazer de proteger
os mundos, um contra a saída e o outro contra a entrada. Infelizmente,
não seria capaz de acrescentar quaisquer consequências para aqueles
que procuraram ferir humanos.
Horas se passaram, e aqueles atrás de mim iam e vinham enquanto
eu trabalhava incansavelmente para desviar magicamente o buraco
que permitia que monstros entrassem em meu mundo. Ouvi vozes,
senti a presença, mas não notei nada. Se eu estava saindo, pelo menos
estava fazendo a diferença antes de sair, não que alguém se importasse.
Bem, Callaghan ficaria chateado com meu útero, mas não comigo.
Senti a exaustão, a náusea girando dentro do meu estômago
conforme o tempo passava. Meu corpo cedeu quando me aproximei do
fim, e senti suas mãos apoiando meu peso enquanto minhas mãos
caíam, mas meus dedos ainda se moviam com a magia que pulsava por
mim. Bem, funcionou, até que meus ouvidos estalaram, então meu
nariz, e quando abri os olhos para ver, o vermelho cobriu minha visão.
Ri silenciosamente enquanto tentava ganhar foco, para limpar minha
visão. Minhas mãos pararam sem aviso, deixando as cordas invisíveis
de proteções mágicas presas. Meus joelhos dobraram e Callaghan
sussurrou meu nome. Ele parecia muito distante. Ele me sacudiu,
murmurando algo baixo demais para eu ouvir.

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THE ELITE GUARDS

Tentar falar doía, e algo quente e úmido cobriu meu rosto enquanto
banhava meu corpo com isso. Senti meu corpo caindo mais rápido do
que deveria enquanto a escuridão descia, roubando todos os meus
sentidos.
— Você não vai morrer, Erie, está me ouvindo, porra? Não vai morrer,
eu ordeno!

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CAPÍTULO NOVE
Luzes brilhantes brilharam acima da minha cabeça, me cegando.
Máquinas apitaram em algum lugar perto quando levantei as mãos,
cobrindo os olhos enquanto lutava contra a náusea que me atingiu
violentamente. Me movi para a beira da cama, vomitando até que nada
restasse no meu estômago. Fiquei olhando para os mocassins caros
que acabou de colocar e levantei meu olhar de pálpebras pesadas para
o rosto zangado de Callaghan.
— Você deveria ter me avisado, porra. — Ele fervia.
— Eu tentei. — Eu disse enquanto deitava e colocava meu antebraço
sobre os olhos. — Eu tentei, idiota. Você não me deixou responder. A
magia tem que ter uma consequência. Não posso abrir uma porta de
mão dupla, não sem que ela retire seu pedaço de carne de alguma
coisa. Você forçou o resultado. Foi você, não eu. Talvez da próxima vez
que pedir minha magia, pense antes de exigir algo. Não coloque minha
magia em seu livro de regras, porque com certeza ela não se encaixa lá.
Nem com os Druidas. — Sussurrei com os lábios rachados.
— Você poderia ter me avisado — Ele proferiu enquanto se abaixava
e balançava o pulso, salvando seus sapatos.
Olhei para seu terno caro e estremeci. Eu olhei ao redor da sala em
que estávamos, o cheiro estéril coçou meus sentidos. Luzes de Natal
cobriam as paredes enquanto criaturas circulavam pelo corredor que
levava ao meu quarto.
— Um dia inteiro, Erie. Você dormiu um dia inteiro sem nenhum
sinal de que acordou.
Ele respondeu minha pergunta sem que eu tivesse que perguntar.
— Você está com saudades de mim? — Perguntei enquanto meus
olhos ficavam pesados.
— Você gostaria disso, não é?

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— Para uma única pessoa em qualquer mundo sentir minha falta. —


Murmurei enquanto olhava para ele. — Talvez sim, talvez não. — Dei
de ombros enquanto meu tom ficava mais forte. — É quase mais fácil
sozinha.
— Você não sabe a diferença. — Ele rosnou. — Você nunca esteve
sozinha, nunca. Sempre teve um Cavaleiro protegendo você, mesmo
quando pensava que estava sozinha.
— Eu não compro isso. — Risquei com a lixa da minha boca.
— Sente, estamos saindo. — Ele ordenou, e na hora, eu fiz, embora
tenha sido um pouco lenta. Minhas pernas caíram sobre a borda
quando o encarei, notando minha falta de vestido enquanto fazia. Ele
pegou um vestido, me ajudando a colocar antes de colocar um roupão
em volta dos meus ombros, em seguida, me embalar em seus braços
enquanto se dirigia para a porta. Passos soaram no corredor e então
Synthia estava lá, interrompendo nossa fuga desajeitada.
— Ela não está bem o suficiente para viajar. — Ressaltou. — Temos
quartos aqui, no andar de cima. Você pode usar um, se desejar. —
Ofereceu enquanto seus olhos viajavam pela minha aparência
desgrenhada. — Eliran vai estar por perto se ela precisar dele também
se você permanecer aqui. Ela ainda está se curando e sem condições
de viajar, Paladino.
— Não terminei suas proteções. — Murmurei. Não tinha terminado,
e ela não estava me deixando sair até que eu terminasse, o que fazia
sentido.
— Elas estão funcionando e muito bem nisso. O pouco que não foi
concluído é fácil para os guardas patrulharem. Não preciso que você
termine, mas prefiro que fique para recuperar suas forças do que
vadear na Terra dos Fae e seus buracos em sua condição atual.
Pisquei e olhei para Callaghan, que considerou sua oferta. Ele acenou
com a cabeça, mas depois fez uma pausa.

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— Ela precisa de um banho e roupas para vestir esta noite. — Ele


disse suavemente, e senti uma sensação estranha no peito quando
falou suavemente com ela.
— Ela pode usar um pouco do meu, e o quarto que eu fiz para você
está acomodado com uma piscina. É maior do que um condomínio na
maioria das grandes cidades. Também pode aliviar as dores dela, já que
contém água dos Poços de Fadas. Agora, podemos ficar aqui
conversando o dia todo, ou você pode me seguir e te mostro. Qual opção
você prefere, Erie?
Levantei uma sobrancelha e quase engoli a língua quando ela dirigiu
sua pergunta para mim ao invés para Callaghan.
— Aqui. — Admiti, odiando estar mais perto dele do que eu deveria
estar.
— Se você quiser, me siga, e Callaghan, coloque ela no chão. Seus
pés funcionam muito bem, seu idiota. — Ela jogou por cima do ombro
quando ele começou atrás dela. Ele me colocou no chão e balancei
meus pés, segurando nele para permanecer em pé, mas notando que
ela diminuiu quando comecei a avançar. Eu poderia ter beijado ela por
me dar uma trégua de seu toque, junto com o nome que ela o chamou.
Talvez eu precise de uma amiga?
Segui ela até que parou na frente de um conjunto de portas e deu um
passo para o lado, permitindo que ele continuasse enquanto seus olhos
se fixavam nos meus. Em um momento eu estava vestida com uma
bata de hospital espalhafatosa e no seguinte a sensação de asas de
borboleta vibrando sob o manto enquanto meu cabelo se eriçava com a
consciência da magia sendo lançada.
— A roupa de uma menina é sua primeira e melhor defesa contra um
homem. — Ela encolheu os ombros quando estreitei meus olhos para
ela em incerteza. — Use o que os Deuses lhe deram.

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Me virei para a sala, observando enquanto Callaghan fazia uma


inspeção da configuração antes de me virar e olhar para Synthia.
— Eu não estou com ele de bom grado. Não acho que minha roupa
vai ajudar muito. — Apontei com um encolher de ombros. — Vou matar
ele, eventualmente.
Ela acenou com uma única mão no ar e tudo ao nosso redor
congelou. Fiquei boquiaberta com a magia que vibrou ao nosso redor,
chiando enquanto chamuscava e estalava. Lutei para fechar minha
mandíbula e levantar do chão, onde estava tentando se tornar um
elemento permanente.
— Me diga o que você vê quando olha para mim, Erie. — Ela exigiu
enquanto cruzava os braços, que pulsavam com marcas que vibravam
com magia.
— Uma vadia rica e mimada que tem tudo entregue a ela em uma
bandeja de prata. — Eu ri, sem medo de flertar com a morte porque eu
estava muito ciente de que era muito mais do que estava me permitindo
ver. — Alguém que é amada. — Acrescentei, odiando o peso em meu
peito quando as palavras deixaram meus lábios.
Ela silenciosamente levantou uma sobrancelha delicada e então
balançou a cabeça lentamente.
— O que você vê é o que eu permito que veja, então sua avaliação é
justa. É fácil julgar um livro pela capa, mas o que está por baixo da
capa nem sempre é tão bonito. Eu era como você agora. — Ela disse
enquanto segurava a outra mão quando minha boca se abriu para
discutir nossas diferenças. — Fui jogada fora pelos meus pais, mas em
circunstâncias muito diferentes. Os meus estavam tentando me
proteger; os seus são só idiotas sem coração que poderiam usar uma
lâmina em seus corações. Mas o que aconteceu conosco é muito
parecido. Fui treinada pela Aliança para matar, para ser a melhor em
fazer cumprir as leis. Fui usada, maltratada e, no entanto, sou mais

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forte por causa disso. Eu tinha pouco controle sobre meu destino, já
que outros mapearam minha vida antes de ser concebida. Você se sente
como se não pertencesse a nada porque você é uma mistura de duas
raças, duas raças que não te querem, e ainda assim o destino delas
está dentro de você. Essa é a sua maior vantagem, Erie. Você tem o
destino do mundo deles na palma da sua mão. Use. Estamos errados
aqui, e ele não vai permanecer congelado por muito mais tempo. Eu
administro um santuário para os indesejados. Eu agora dirijo a Aliança
de Spokane, um lugar onde coisas perdidas e indesejadas podem ser
aceitas por seus dons únicos. Você está perdida, e agora acha que sou
louca, o que está bem para mim. A vida não é justa, mas às vezes você
mesmo tem que assumir o controle. Acha que o colar te mantém
prisioneira, mas realmente mantém?
— Sou incapaz de fazer qualquer coisa além do que ele me diz para
fazer. — Rosnei.
— Qualquer coisa que ele mandar. — Ela balançou a cabeça
cuidadosamente. — Mas, a menos que ele diga para você não fazer algo
especificamente, você não é capaz de fazer. Descendo esse lance de
escada, tem um jardim que leva a um portal, Erie. Esse jardim é
sagrado e muito importante para mim. — Pisquei para ela rapidamente
enquanto a ruga na minha testa se franzia. — Não machuque nenhum
dos meus em sua saída. E também não perturbe o jardim. Reflita sobre
minha oferta e me avise quando chegar a uma decisão. E, Erie, Feliz
Natal. — Ela sorriu tristemente antes de acenar com a mão,
descongelando o tempo antes que eu pudesse perguntar que merda ela
quis dizer.
— Isso vai funcionar. — Callaghan disse enquanto se virava para nos
olhar, estreitando os olhos enquanto observava nossas posições. —
Venha para mim, Erie. — Disse ele, e meus pés se moveram embora eu
quisesse correr na direção oposta. Assim que me encostei em seu peito

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musculoso, parei. Seus braços me envolveram, me puxando para mais


perto. — Vamos ficar aqui até o amanhecer. Obrigado por sua
hospitalidade, Synthia.
— Vou deixar você com isso. — Disse ela, virando aqueles olhos azul-
arroxeados em mim por tempo suficiente para que eu mordesse meu
lábio inferior entre os dentes.

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CAPÍTULO DEZ
O quarto era pura elegância. Meu olhar escorregou da grande cama
de dossel que estava envolta em um pano fino que continha milhares
de pequenos cristais que refletiam a luz das velas para a piscina
circular no meio do chão. O tapete branco cobria o mesmo chão,
acalmando meus pés doloridos enquanto eu olhava para a piscina
interior com saudade.
— Tire a roupa e entre na água, Erie. — Ele ordenou. — Você ainda
tem sangue e detritos em seu cabelo.
Minhas mãos se moveram para o manto, empurrando dos ombros
quando uma inspiração rápida soou de Callaghan. Espiando para ele,
parei ou tentei enquanto minhas mãos se levantavam para as cordas
de prata que seguravam o maiô em volta do meu pescoço.
— Deixe isso. — Ele emendou enquanto agarrava minha mão e me
levava em direção à água. Eu estava vestindo um maiô minúsculo que
pouco fazia para esconder meu corpo. Ele abraçou minha cintura, se
cruzando sobre meu peito para cobrir meus seios, mas eles dificilmente
foram considerados cobertos. A parte inferior era uma tanga que expôs
o inchaço suave das bochechas da minha bunda. — Deuses. — Rosnou
quando soltou minha mão para me permitir deslizar sob a água. Tirei
os pedaços de sangue coagulado do meu cabelo e tomei banho
rapidamente, ignorando sua presença iminente.
Olhei para ele enquanto afundava na água quente com aroma de
rosas. Foi infundido com poderes de cura que mergulharam em meu
corpo dolorido. Um suspiro que se desfez como um gemido escapando
de meus lábios, em seguida, o som de roupas batendo no chão me fez
olhar para cima para encontrá-lo se despindo.
— Não tem espaço suficiente para você aqui. — Resmunguei.
— Então você pode sentar no meu colo.

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Tinha muito espaço na piscina redonda, mas Callaghan tinha um


jeito de comer espaço com seu corpo inteiro. Minha visão nadou com
luxúria enquanto ele lentamente se despia e entrava na piscina de água
aquecida. Engoli em seco, odiando que estivesse presa aqui com ele.
— Gosta do que está vendo? — Perguntou, e mordi minha língua até
sentir o gosto de sangue.
— Sim! — Uma resposta escapou da minha garganta, cheia de
angústia por não poder não responder.
— Você quer me foder? — Ele perguntou com um sorriso malicioso,
seu olhar sexy e pesado fazendo meu corpo reagir de maneiras que não
deveria. Doeu por ele, embora eu o odiasse.
— Uh-huh. — saiu como um gemido quando fechei Os olhos contra
o calor que se misturou com a fome em suas profundezas oceânicas.
— Venha para mim. — Disse ele com voz rouca, passando a língua
nos lábios, o que captou meu olhar faminto. Me movi em direção a ele,
me estabelecendo entre suas pernas enquanto seus dedos encontraram
meu queixo e forçaram minha cabeça para cima até que nossos olhos
travaram em uma batalha silenciosa. — Você está totalmente curada,
Erie? — Perguntou, sua outra mão deslizando sob a água para esfregar
seus dedos contra meu núcleo aquecido.
— Estou. — Eu disse antes que minha boca se erguesse para
capturar a dele, fechando sua linha estúpida de perguntas que eu não
queria responder. Suas mãos me soltaram, subindo para meus quadris
enquanto ele se levantava, me levando para fora da água com ele.
Respingou no carpete imaculado, espalhando por toda parte enquanto
ele nos levava para a cama.
A blusa do maiô foi removida, expondo meus seios nus enquanto ele
me abaixava na cama macia, nunca terminando o beijo de sugar minha
alma e enrolar os dedos dos pés que tanto me tirou o fôlego quanto me

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deixou desossada. Seu braço empurrou entre nós, arrancando a parte


de baixo do maiô enquanto roubava um grito de dor dos meus pulmões.
Eu o senti empurrando contra a minha abertura e por uma fração de
segundo, meu cérebro voltou do espaço e coloquei as mãos contra seu
peito, testando seu peso e força quando ele se afastou, olhando para
mim.
— Me diga que você não quer isso. — Ele insistiu.
— Não quero isso. — Respondi instantaneamente quando seus olhos
se estreitaram e caíram para o colar enquanto ele olhava para ele.
— Me diga o que você quer, Erie. — Ele mudou de tática.
— Quero que você me foda como se me odiasse, vadia. — Rosnei
enquanto levantava minhas pernas, enrolando elas em torno de seus
quadris estreitos e o empurrei para dentro enquanto um grito de dor
saía de meus pulmões. — Agora. — Implorei enquanto balançava e
torcia para acomodar ele.
— Como se te odiasse? — Ele riu com a voz rouca enquanto nos
rolava, segurando meus quadris enquanto me levantava e me
empurrava para baixo em seu pau grosso e vibrante. Sua magia pulsou
no ar, espessa e quente enquanto deslizava pelo meu corpo. Suas mãos
continuaram a usar meus quadris para guiar minha forma ágil para
baixo em seu pau rígido. — Me monte, — ele exigiu — não pare até que
você goze para mim.
Minhas mãos pousaram em seu peito largo, meus quadris se
movendo enquanto meus pés descansavam contra a cama, e levou
segundos para entrar em combustão e quebrar. Choraminguei
enquanto meus olhos se fechavam e suas mãos subiam pra massagear
e beliscar meus mamilos antes que nos girasse, trocando nossas
posições. Suas mãos agarraram meus joelhos, empurrando minhas
pernas para cima até que eu gemi com quão cheia ele me fez sentir.

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Ele descansou entre minhas pernas, balançando lentamente no


início e depois mais rápido.
— Você quer isso áspero, não é, menina doce? — Ele questionou, e
concordei, observando seus olhos escurecerem para um tom perigoso
de azul. — Jesus, você é uma quente pra caralho. — Gemeu enquanto
puxava para fora, só para empurrar para frente com mais impulso.
Choraminguei com a delícia de dor e erotismo que seus movimentos
causaram.
— Quer que eu te odeie, não é? Por que vai tornar mais fácil para
você me odiar quando o sol nascer pela manhã. — Ele ronronou
pesadamente enquanto suas mãos se moviam das minhas pernas, se
movendo lentamente pelo meu corpo enquanto ele se inclinava.
Seus dedos acariciaram minha garganta antes de sua boca tocar a
minha, reivindicando avidamente. Sua outra mão se moveu para o meu
cabelo, puxando para trás com força, sem piedade enquanto seu beijo
esquentava até que eu não me importava mais se ele permitia que o ar
enchesse meus pulmões. Os dedos em volta da minha garganta
apertaram, e o medo lambeu o interior do meu cérebro. Se eu tivesse
algum bom senso, já tinha deixado me há muito tempo, então, ao invés
de desistir e implorar para que ele parasse, rosnei, porque eu meio que
estava cavando, e às vezes você só tinha que testar os próprios limites.
Sua boca deixou a minha desolada enquanto se afastava. Suas mãos
continuaram, uma aplicando pressão enquanto a outra puxava meu
cabelo. Ele a usou para mover meu corpo em seu pau liso, usando os
sucos que forçou de mim para deslizar para dentro e para fora até que
tudo que eu pudesse fazer fosse sentir.
Sua mão escorregou do meu cabelo, alcançando minha garganta até
que roubou todo o ar dos meus pulmões. Olhos queimados nos meus
enquanto me fodia até que eu choraminguei por falta de ar enquanto
ele fodia fora de mim. Luzes explodiram atrás de minhas pálpebras,

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morrendo, eu tinha certeza. Meus pulmões queimavam, mas não


importava, porra, porque eu estava tremendo com cada impulso do
meu corpo, o que o forçou no meu como uma máquina bem oleada.
Sua boca bateu contra a minha, dentes beliscando meu lábio
suavemente enquanto eu abri meus olhos para lutar contra seu aperto.
No momento em que sua língua entrou na minha boca, inalei quando
sua mão foi liberada. Chupei o ar que ele me alimentou profundamente
em meus pulmões enquanto meu corpo estremecia, o orgasmo me
deixando estúpida e gozando forte em torno de seu pau grosso
enquanto sua magia brincava com meu clitóris.
— Você é uma maldita selvagem. — Rosnou. — É tão linda e selvagem
quanto a terra que lhe deu o nome. — Murmurou enquanto me
empurrou para baixo, liberando meu corpo do dele enquanto me
posicionava como me queria. — E você é minha, Erie, diga. — Ronronou
pesadamente enquanto afastava minhas pernas e se acomodava atrás
de mim.
— Eu sou sua. — Sussurrei quase sem fôlego.
Sua mão percorreu minhas costas enquanto ele enfiava os dedos no
meu cabelo, me puxando para trás até que eu estava dolorosamente
dobrada, olhando para ele.
— Eu não posso te ouvir, porra. — Ele gemeu quando seu pau entrou
em mim, me enchendo até que abri meus lábios em um gemido. Sua
boca tocou a minha brevemente antes de me empurrar de volta, agarrar
meus quadris e me foder forte e rápido até que tudo que eu pudesse
fazer era enterrar meu rosto nos lençóis, mordendo enquanto a dor
tocava o prazer e se tornava tudo. Eu ansiava por mais, por ele alcançar
os lugares mais escuros dentro de mim. Eu queria tudo, senti-lo ali
comigo, trazendo luz para a escuridão em que nasci. Levantei a bunda,
dando a ele mais profundidade, e enquanto o fazia, meu corpo se
ergueu e algo bateu na cama.

BY AMELIA HUTCHINS
THE ELITE GUARDS

Levantei a cabeça dos lençóis e encarei o colar. Meu coração acelerou


quando o agarrei, escondendo na palma da mão até que ele ficou tenso
atrás de mim, gemendo ao encontrar sua libertação. Ele começou a se
mover e me virei, abaixando minha boca em seu pau. Lambi a borda
sensível, movendo lentamente seu corpo com beijos. Meus dentes
beliscaram contra o sedoso 'V' que estava acima de seu pau enorme.
Beijei todo o caminho até minha boca reivindicar a dele, com força.
Suas mãos se moveram para meus quadris, levantando meu corpo para
me bater de novo, já duro e pronto para mais.
Minha mão enroscou seu cabelo. Meus braços se acomodaram ao
redor de seu pescoço enquanto ele deslizava meu corpo sobre o dele.
Chorei contra a dor e plenitude enquanto ele assobiava sua aprovação.
Retomei sua boca, momentaneamente esquecendo meu propósito
enquanto o prazer queimava em mim, em brasa.
Afastei minha boca, tirei o colar sobre sua cabeça e gritei:
— Não remova!
— Que porra? — Ele exigiu enquanto me empurrava para a cama,
olhando para seu peito onde o colar brilhava ao lado de seu outro
amuleto. — Sua vadia de merda. — Ele retrucou.
— Não me toque — Sibilei quando ele se lançou para fazer
exatamente isso, ainda ereto e cheio de excitação enquanto a minha
brilhava em seu eixo de seda. — Você não vai contar a ninguém que
está usando. Compreendeu? — Perguntei com a voz rouca enquanto
me levantava, sabendo que ele me mataria com certeza. — Diga que
você me quer, Paladino.
— Eu quero você, mas não preciso do colar para admitir isso. — Ele
rosnou enquanto se levantava.
Seu pau saltou enquanto ele caminhava em minha direção.

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— Me diga para te foder de novo. — Ele sussurrou densamente. —


Me diga para terminar o que você começou e ver o que acontece,
pequena druida.
— acha que eu não vou? — Eu ri friamente. — Deite na cama, de
costas.
Observei sua espinha enrijecer enquanto ele se movia para a cama e
fazia o que mandava.
— Você me quer? — Perguntei, vagarosamente rondando perto dele.
— Eu nunca fingi o contrário. — Ele admitiu. Pisei na cama,
colocando meus pés perto de ambos os quadris enquanto me ajoelhava,
montando nele. Suas mãos não se moveram, ele não se moveu. —
Vamos, garota, diga.
— Então você pode me machucar? — Perguntei cuidadosamente.
— Não, mas posso te deixar dolorida o suficiente para lembrar a
quem diabos você pertence quando me deixar aqui. Então, amanhã,
quando estremecer, vai pensar em mim, e no dia seguinte. Eu quero te
foder com tanta força que meu pau está impresso em seu útero e você
vai se lembrar quem te reivindicou primeiro.
— Vai se foder. — Rosnei, não pretendendo ser um convite. Fui
empurrada para baixo tão rápido que nem tinha certeza de como isso
aconteceu. Seu corpo batia com velocidade desumana contra o meu até
que eu estava choramingando e gritando seu nome para os Deuses
acima de nós. Ele nos rolou, sua boca esmagada contra a minha em
um beijo doloroso, destinado a punir. Eu trouxe as mãos para
empurrar sua boca para longe da minha, mas suas mãos as
capturaram, batendo elas contra a cama enquanto ele se recusava a
soltar meus lábios. Ele estava me fodendo em silêncio? Eu não tinha
certeza se deveria ficar bem com isso, mas porra, ele era sexy quando
estava puto! Ele se afastou o suficiente para que eu ofegasse e, ao invés

BY AMELIA HUTCHINS
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de emitir um comando, gritei. — Sim, foda-se, sim! Mais forte, seu


bastardo. — Exigi, e ele obedeceu.
A magia subiu em volta dos meus mamilos, aplicando uma pressão
dolorosa. Ele beliscou contra o meu clitóris, enviando meu corpo para
longe dele enquanto meu clitóris já sensível batia com o orgasmo
iminente. Ele se sacudiu tensamente e eu gritei quando o orgasmo mais
forte e violento de toda a minha vida curvou minhas costas e sacudiu
o mundo ao meu redor enquanto me rasgava. Eu gemia contra sua
boca, mordendo seu lábio cheio enquanto ele gemia e sibilava enquanto
seu próprio orgasmo continuava.
No momento em que ele terminou, ele caiu de cima de mim na cama
ao meu lado.
— Corra, pequena Druida. — Ele riu. — Por que eu sei como remover
isso. — Admitiu antes de se virar para olhar nos meus olhos. — Quando
fizer, vou te caçar até o fim do mundo para te reivindicar. Se lembre,
não machuque o povo dela ao sair, e não toque em nada no jardim
porque isso vai te matar. Mas Erie, saiba disso, não tem nenhum lugar
onde possa se esconder de mim. Ninguém pode me impedir de chegar
até você ou de te encontrar. Não é mais uma missão para nosso povo.
É muito pessoal agora.
— É uma merda quando o sapato bate no outro pé, não é, garotão?
— Deitei ao lado dele, me espreguiçando enquanto olhava o quarto
procurando roupas. Expulsei o ar de meus pulmões e me sentei, só
para ser agarrada com força em torno do pulso e empurrada para baixo
de seu corpo enorme. — Me solta! — Gritei, mas ele não fez. Ele olhou
nos meus olhos com algo escuro e taciturno enquanto o colar brilhava
entre nós.
— Foi criado pela Ordem, Erie. Minha maldita Ordem. — Ele sibilou
enquanto brilhava mais forte em advertência. — Vou gostar de te punir
quando te pegar. Eu gosto de caçar coisinhas bonitas e reivindicar elas.

BY AMELIA HUTCHINS
THE ELITE GUARDS

— Ele proferiu antes de sua boca reivindicar a minha. Não me afastei


de seu beijo, não até que ele se afastou, reivindicando meu lábio inferior
entre os dentes e tirando sangue. Ele chupou, o fogo em seus olhos
acendendo ainda mais enquanto eu reagia a isso.
Minhas pernas se abriram, convidando ele para mais, mas ele não
cedeu. Me observou e então saiu de cima de mim, incapaz de ignorar a
magia que empurrou o colar exigindo que fizesse o que eu disse.
— Você vai ficar aqui até o nascer do sol. — Instruí. — Depois disso,
vai destruir o colar e em seguida remover ele. Se você vier atrás de mim,
Callaghan, vou te matar. Boa caça, Paladino. — Murmurei enquanto
me virava e agarrava o robe, deslizando sobre meus ombros no caminho
para fora do quarto.
Fora do quarto parei, encostada na porta enquanto lutava para
acalmar a reação furiosa que trovejou dentro de mim. Aquele homem
era selvagem, incomparável em luxúria e a porra duma besta nos
lençóis. Se não fosse quem era, e eu não fosse a única coisa que poderia
salvar seu povo, poderíamos ter um futuro – se realmente gostasse dele.
Eu poderia admitir que gostei de seu pau e corpo, mas ele? Ele era um
cretino rico, cheio de direitos e imprestável. Foi uma pena, realmente,
um desperdício de um bom pau. Talvez tenha sido uma coisa boa ele
ter sido o meu primeiro, porque ele colocou o jogo bem alto.
Segui as instruções de Synthia enquanto ia para o jardim. No
momento em que entrei, gritei. Um dragão literalmente voou sobre ele
enquanto uma mulher com cabelo escuro segurava um garotinho
quicando em seu colo enquanto ele alcançava aquele dragão cuspidor
de fogo. Ele voou de volta sobre nós e bati no chão com minha bunda
nua no ar.
— Oh, oh uau, você está nua. — Uma risada gutural soou e então a
sensação que eu senti antes cobriu meu corpo.

BY AMELIA HUTCHINS
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Pulei de pé enquanto me chutava por ser a maior idiota do mundo e


olhava para a mãe e seu filho. Ela estava grávida de uma criança? Não
ouvi que os Fae tinham problemas de concepção invejados?
— Você deve ser Erie. Eu sou Ciara, e o Dragão que agora está se
exibindo para você é meu marido. A porta está bem ali. — Ela acenou
com a cabeça em direção a uma porta grossa guardada por o que
parecia ser mudo. — Eles não vão te impedir. Nós, mulheres, tendemos
a ficar juntas em momentos de necessidade. Você está livre para ir
embora, se desejar.
— Definitivamente. — Meu tom era desprovido de emoção ou medo
enquanto me movia em direção aos guardas, com a intenção de lutar
para sair do que eu precisava. Eles me chocaram ao abrir o portão que
tinha um homem de cabelos escuros no meu caminho. Eu sabia que
não seria tão fácil.
— Eu sou Ristan, serei seu guia turístico para o portal enquanto
nosso mundo tentará te manter aqui e, como Synthia prometeu, você
está livre para partir.
— Por que diabos você faria isso? Callaghan não é seu amigo ou algo
assim? — Rebati.
— Use “amigo” vagamente e você terá o que ele é para nós. Ele nos
ajudou quando estávamos em um espaço bastante apertado. — Ele
sorriu. — Não é um bom tipo de lugar apertado. Você cheira como se
tivesse transado com ele.
Pisquei e sua mudança repentina de assunto.
— Isso foi rude.
— Ei, guia turístico aqui. — Ele gemeu enquanto acenava com as
mãos para baixo em seu corpo firmemente enrolado. Eu segui aquelas
mãos enquanto eu pegava a camisa do Demônios fazem melhor que ele
usava em seus chutadores de merda Doc Marten. — Eu não disse que
não era um idiota ou educado. Você cheira como se tivesse fodido, e

BY AMELIA HUTCHINS
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você tem vergões em volta do pescoço. Meu tipo de cadela excêntrica e


sexy. — Riu guturalmente. — Porra, eu gostaria que ela já tivesse nosso
filho. Essas mudanças de humor são um inferno em nossa vida sexual.
— Você é um demônio na Terra dos Fae. — Apontei casualmente.
— Sou meio-demônio, de qualquer maneira. — Ele concordou
enquanto avançava e eu tinha que correr para acompanhar seus
passos largos. — Minha outra metade é Fae. E aqui estamos. — Disse
com um aceno de sua mão no portal.
— Para onde isso leva? — Perguntei, olhando o sol nascer. — Merda…
— Você provavelmente deveria correr; ele já está vindo atrás de você.
Não posso dizer que culpo ele. — Meditou enquanto se esticava,
agarrava meu ombro e me conduzia em direção ao portal.
— Boa sorte, Druida. — Ele riu. — Tenho certeza de que vamos nos
encontrar de novo se A Terra dos Fae trouxer você até nós.
— A Terra dos Fae não me trouxe aqui, ele trouxe.
— A Terra dos Fae realmente te trouxe aqui, Druida. Ela chama todos
que entram, e te asseguro, te trouxe até nós por um motivo. 5 minutos.
— Cinco minutos?
— Até que ele esteja aqui. — Ele riu. — Vejo você em breve, mulher.
Não tinha considerado o fato de que o tempo se movia de maneira
diferente dentro da Terra dos Fae. Ou que horas eram em geral quando
dei a ordem. Me virei, olhando para o Demônio que sorriu e balançou
os dedos estranhamente. Deslizei pelo portal com um pensamento:
Callaghan estava vindo para mim, me caçando. Os Druidas e Paladinos
também. Não pretendia deixar nenhum deles me pegar. Nem agora,
nem nunca. Eu era Erie, nascida de dois mundos que nunca poderiam
me controlar, e eu estaria condenada se ele pensasse que poderia.

CONTINUA...

BY AMELIA HUTCHINS
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EI, ESPERA AI!


FOMOS INTRODUZIDOS A HISTÓRIA DA ERIE E DO CALLAGHAN, MAS
ANTES DE DESCOBRIR O DESFECHO, OUTRAS HISTÓRIAS DO FAE
UNIVERSE PRECISAM CONTINUAR. ENTÃO VAMOS VOLTA PARA LENA:

PLAYING WITH MONSTERS 03


BECOMING HIS MONSTER
Sacrificar sua alma?
Confere.
Morrer para proteger aqueles que você ama?
Confere.
Voltar como algo que o mundo não viu desde o início da humanidade?
Confere.
Fazer aqueles que me machucaram desejarem que
os Deuses nunca tivessem criado eles?
Ainda estou trabalhando nisso...

Você está pronto para jogar? Eu estou voltando. Estou mais,


escura, mortal e estou chateada.

O Céu caiu, o Inferno se ergueu e as paredes que antes protegiam os


homens dos monstros caíram. Inimigos se tornam amigos, inimigos se
tornam amantes, e este mundo é lançado no caos como nunca antes
visto. Estou pronta para jogar agora, estou pronta para vencer.

AGUARDE…

OBS: CASO TENHA INICIADO ESSE LIVRO/SÉRIE AGORA, SEM LER AS ANTERIORES E
QUEIRA PULAR DIRETO PARA O 01 DE WICKED KNIGHTS, ESTEJA AVISADO QUE
ESSAS SÃO OBRAS DA AMELIA, QUE TEM PELO MENOS NOVE LIVROS ANTES DESSE
PARA PROVAR QUE AMARRAR BEM AS SÉRIES É COM ELA MESMA! ENTÃO
RECOMENDAMOS QUE LEIA NA ORDEM DA GRANDE SÉRIE FAE UNIVERSE. SE
QUISER RELEMBRAR A SEQUÊNCIA DELA, VOLTE PARA A PÁGINA 5 DESTE LIVRO.

BY AMELIA HUTCHINS
THE ELITE GUARDS

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