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BY AMELIA HUTCHINS
THE ELITE GUARDS
oh,
Holy
Knight
WICKED KNIGHTS 0,5
AMELIA HUTCHINS
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THE ELITE GUARDS
BY AMELIA HUTCHINS
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SINOPSE
Erie não está tendo uma ótima semana. Seu tempo de liberdade
acabou, e o Cavaleiro Templário que vem para reivindicá-la é um
supercrescido, taciturno, um alfa babaca que beija pra caralho e está
determinado a ter ela. O que uma garota pode fazer além de ensinar
ele que ela não pode ser propriedade dele ou de sua espécie?
Callaghan não vai parar por nada para salvar sua raça. Limitado
pelo Código dos Templários, ele se manteve como protetor da
humanidade; uma testemunha das inúmeras guerras que forjaram o
mundo. Muito depende de sua habilidade de pegar uma fêmea e criar
uma vida antes que o tempo acabe. Se a ampulheta terminar antes
que ele tenha sucesso, ambas as raças cairão sob a maldição colocada
sobre elas por bruxas antigas que despertaram do sono eterno.
Com duas raças em jogo, ele terá que ser criativo para prender a
pequena loba que parece ser tão evasiva e indomável quanto seu nome
afirma ser.
AVISO DE GATILHO: Este livro inclui cenas de violência gráfica e sexo que podem
afetar os leitores sensíveis. O estupro não é uma piada, nem é usado neste livro
para excitar. Se você conhece alguém ou foi vítima de estupro, peça ajuda.
AVISO IMPORTANTE: Não recomendamos ler essa série sem antes entender o
UNIVERSO FAE que os personagens se inserem. Synthia e Ryder – dentro da própria
série THE FAE CHRONICLES – dão início a um universo maior: o FAE UNIVERSE.
Existe uma grande narrativa da GUERRA COM OS MAGOS e o início dela é
detalhada nos quatro primeiros livros da THE FAE CHRONICLES e ocorre
simultaneamente em todas séries desse UNIVERSO FAE. Ou seja, a história não
para e espera CASAL X ficar ou não junto e depois continua ou um acontecimento
por pequeno que seja, pode afetar OUTRA SÉRIE de alguma forma, porque elas se
complementam e é o caso desse livro/série. Dentro da grande série, existem NOVE
LIVROS de três diferentes séries antes do WICKED KNIGHTS ser introduzido,
portanto, recomendamos que leiam conforme a ordem de leitura do FAE UNIVERSE
indicada no banner abaixo:
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CAPÍTULO UM
Observei os Fae dentro do clube, dançando e celebrando o feriado
que se aproximava como se não tivessem nenhuma preocupação no
mundo, quando deveriam. Os Magos eram mais fortes agora do que
nunca. Nem mesmo os Druidas ignoraram a ameaça. Não com as
paredes de todos os mundos caindo e permitindo que monstros entrem
no nosso.
Espalmei minhas armas e me afastei do clube, levantando o capuz
da jaqueta que usava e puxando firmemente em volta da cabeça para
me proteger do ar frio cortante que beliscava minha pele.
— Eles estão preocupados. — Informei ao Paladino que observava
minha lenta aproximação.
— Por quanto tempo? — Ele questionou.
— Se quiser, eu poderia perguntar a eles. — Bufei quando parei a
poucos metros de onde ele estava em uma armadura imaculada que
brilhava na luz da lua.
— Eu sou seu superior, Erie. — Ele retrucou friamente.
— Então você é. Isso não muda o fato que não posso prever quando
eles vão encerrar a noite, Arthur. — Resmunguei.
— E a Aliança; está vazia?
— Não sou vidente. — Repreendi suavemente para não perturbar seu
complexo de superioridade. — Não posso te dizer que está, se eu não
estiver dentro dela, posso? Se estiver com medo, posso ir com você.
— Abaixe o tom, Druida. — Ele ordenou enquanto cruzava os braços
e olhava fixamente para mim.
Eu sabia o que ele estava procurando, mas também sabia que não
estava mais escondido dentro da Aliança. Quando a Aliança caiu, nós
pegamos. Eles queriam o que era nosso e, pior ainda, queriam nos usar
para ter. Até parece.
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Druidas não eram mais do que criaturas que se curvavam aos pés da
antiga Ordem dos Cavaleiros.
Cruzei os braços sobre o peito para afastar o frio; pequenas baforadas
de vapor e fumaça escaparam dos lábios enquanto estava na rua cheia
de lixo esperando que decidisse se eu tinha que ir brincar de buscar.
— Eu mesmo vou recuperar; você está dispensada. — Ele disse
enquanto deslizava seu protetor facial no lugar e lentamente deslizava
de volta para as sombras de onde tinha vindo.
Exalei a respiração que prendi enquanto seu poder se estendia para
tocar o meu em uma demonstração de força e coragem. Um aviso de
quem era mais forte.
Por mais que nos odiassem, eles precisavam de nós. Nós os ajudamos
a manter o equilíbrio. Também tinha o pequeno problema que tinham
com uma maldição colocada sobre eles por se intrometerem onde não
deveriam. Eles não podiam procriar sem Druidas femininas. Qual é o
problema com isso? Fui a única mulher Druida a nascer. E eu odiava
eles com O maiúsculo.
Soltando os braços, me virei e encontrei Callaghan me observando
das sombras. Outro Cavaleiro? Que merda fiz para irritar os Deuses?
Descobri meus dentes quando o homem se aproximou de mim, seu
andar seguro e arrogante enquanto se movia em minha direção.
— Erie, linda como sempre. — Ele murmurou. Seu tom era tão
arrogante quanto o passo. — Arthur está precisando de ajuda, ou você
gosta de mandar homens para a morte prematura?
— O Fae não ousaria. — Respondi friamente. — Brincar com ele, sim.
Matar? Não. Eles têm o suficiente de guerra para enfrentar. Não acho
que inflamariam sua ira também. Vocês são tão dramáticos. O mundo
inteiro sabe disso.
— Você é uma mera Druida, Erie. Nascida da magia do caldeirão de
Drahgar para servir nós e este mundo. — Ele disse suavemente.
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CAPÍTULO DOIS
Eu andava sem rumo dentro da sala de estar do meu apartamento.
A árvore de Natal no canto não passava de um ambientador para
automóveis. Mas não era como se tivesse presentes para colocar
debaixo de uma árvore de verdade, então funcionava para mim. Eu
tinha roubado as luzes do centro da cidade, que agora ficavam
piscando, iluminando a sala com um brilho bonito. O sofá do canto
estava todo gasto, mas era assim quando descobri aqui, eras atrás.
Fotos de um casal feliz cobriam as paredes, pintadas em um tom de
cinza mais claro do que eu mesma teria escolhido. Eu preferia todas as
coisas escuras, porque tinha certeza que se eu tivesse uma alma, ela
seria preta e sem vida.
Me movendo para o quarto, tirei as roupas manchadas de sangue
que serviria como prova de que eu tinha assassinado Callaghan. Não
que ele realmente morresse, mas pensamento positivo e todo aquele
jazz. Água pingava do outro cômodo, me lembrando que um banho
quente aguardava meus ossos doloridos. Abandonando o quarto pelo
banheiro, exalei a pontada de arrependimento que passou pela mente,
apertando meu coração em um torno.
Callaghan era um bastardo, mas os outros que me queriam? Os
outros não se importariam se eu gostasse ou se isso me matasse,
contanto que aumentasse sua vida útil. A oferta dele foi tão ruim? Sim!
Eu não era deles para controlar ou ser usada para seus propósitos.
Minha magia dependia deles, e ainda assim não significava que eu
tinha que fazer nada. Merda, minha vida dependia de que isso
acontecesse, e ainda não concordo que isso seja feito. Ponto final.
Puxando meu cabelo para cima, coloquei em um coque bagunçado.
Olhei no espelho, vendo os novos hematomas que eu já tinha feito esta
semana, e só era segunda. Lentamente, entrei na água escaldante e
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nua, e eu nos rolei sem aviso, olhando para ele enquanto lutava para
controlar a respiração e os desejos que trovejavam por mim. Eu era um
inferno, e ele era o fósforo que o acendeu.
— Você me beijou. — Sussurrei roucamente enquanto me movia para
dar um tapa nele, só para ele pegar minha mão. Usei a outra, sem saber
para onde meu cérebro tinha me abandonado para ir, mas não estava
mais nesta luta, ou comigo. Fiquei olhando para ele, perfeitamente
ciente de exatamente quão duro ele estava, e que eu tinha sentado
diretamente sobre aquilo. Eu também estava ciente de que aquilo tinha
uma pulsação que combinava perfeitamente com o meu.
— Então, beijei. — Ele ronronou enquanto lentamente arrastava seu
olhar aquecido sobre meu peito arfante, parando enquanto observava
o estado dos meus mamilos, que endureceram dolorosamente sob seu
olhar penetrante e aquecido. — E você tem o gosto de eu quero te foder.
— Proferiu enquanto soltava minha mão para agarrar meus quadris.
Ele esfregou sua excitação contra o meu sexo, observando cada emoção
minúscula que passava pelo meu rosto. Minhas mãos descansaram em
seu peito, balançando contra ele para deixá-lo continuar seu ataque
lento. — Seria tão ruim comigo, Erie?
— Nunca mais faça isso. — Rebati enquanto me levantava, embora
seus olhos se fixassem na mecha fina de cabelo vermelho, molhado de
excitação, entre minhas pernas.
— O que? Te beijar ou te fazer querer tanto quanto eu? — Desafiou.
— Não quero você. — Sibilei. Me virei, dispensando ele enquanto
empurrava meu cabelo molhado para longe do rosto. Eu tinha feito a
única coisa que sabia que não deveria fazer, virei as costas para ele.
Ele se moveu com velocidade e precisão. Fui empurrada contra a
parede, levantada e forçada a ficar escarranchada em sua cintura.
— Você é péssima em mentir.
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trancada. Garanto que esse é o plano para você. Eles estão vindo aqui
agora, caçando você. Você está sem tempo, porra. — Ele rosnou.
— Acha que sou fraca? Te garanto que não sou. Não sou a porra de
uma donzela em perigo, Callaghan. Eu posso me proteger, então aceite
minha oferta e dê o fora. Não estou vinculada a você ou a nenhum
deles. Ao contrário de você, não me importo se morrermos. Este mundo
não precisa de um herói, precisa de monstros. Eles não precisam de
você e de sua ordem primitiva de cruzados para atacar e salvá-los. Você
não consegue ver isso? Eles gostam de destruição. Anseiam pelo caos,
não pela ordem, nem pela segurança. Eles são como eu, sombrios e
mortais. Então pegue seu pau vodu e dê o fora daqui! — Ordenei
enquanto puxava meu braço livre e me afastava dele.
A porta da frente foi aberta com um chute e, antes que eu tivesse
tempo de reagir, Callaghan me agarrou, me empurrando pelas costas
enquanto materializava lâminas grossas e pesadas. Olhei ao redor de
seu corpo corpulento e meu estômago embrulhou enquanto me
afastava dos rostos raivosos dos Paladinos que lotavam meu
apartamento.
— Solte ela, Callaghan — Arthur exigiu, e estremeci quando vi sua
aparência desgrenhada. O Fae obviamente não foi gentil com ele. Opa,
que pena, idiota. — Ela pertence a todos nós. Não só a você, Príncipe.
— Continuou enquanto seus olhos se fechavam, pesados com a luxúria
quando percebeu minha falta de roupas.
— Ela vai vir comigo. — Callaghan anunciou quando deu um passo
adiante na minha frente. — Ela concordou em carregar meu filho em
seu ventre; meu sangue é puro e antigo. Tanto o sangue dela quanto o
meu datam do primeiro homem e da primeira mulher da Ordem, e
geraremos um filho poderoso. Ela escolheu. — Ele desafiou com as
palavras, e suas palavras engoliram qualquer argumento que eu
pudesse ter sustentado. Que porra ele estava pensando?
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CAPÍTULO TRÊS
Dentro do condomínio de Callaghan não era onde eu queria terminar.
Na verdade, não estava nem mesmo na minha lista “talvez um dia”.
Tinha paredes pretas, sofás pretos, carpete, na porra toda. Especifique
uma coisa e era feita em preto fosco ou brilhante que na verdade não
parecia ruim, mas uma garota só podia aceitar uma certa quantidade
de preto em um cômodo.
— Impressionante. — Cantarolei enquanto deixava cair a bolsa e
cruzei os braços. — Mas ainda não tenho certeza porque estou aqui. —
Rebati irritada. — Não vou te dar um filho, nem mesmo fazer algo para
tentar ter um.
— Foder, Erie, diga para mim. — Ele riu enquanto seus olhos
observavam o calor que encheu minhas bochechas.
— Você não vai me foder, idiota. — Eu disse através da camada na
minha garganta. — O que vai acontecer quando Arthur vier na próxima
vez?
— Ele não vai vir atrás de você de novo, nunca. — Ele respondeu
bruscamente.
— Ele é imortal. — Eu disse quando comecei a me virar para olhar
os retratos antigos nas paredes ao nosso redor, mas algo em seu olhar
me paralisou. Meus olhos caíram para suas mãos e depois de volta para
ele.
— Até nós podemos morrer. — Ele murmurou enquanto eu piscava.
— A lâmina que você usou?
— Letal para qualquer um que quebrar os votos da Ordem dos
Cavaleiros. — disse ele suavemente. — E antes que presuma que vai
funcionar comigo, garanto que não.
— Não pensei que fosse. — Fiz uma careta enquanto voltava a
atenção para uma cena de batalha dos tempos medievais.
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CAPÍTULO QUATRO
Encarei o espelho completo que revestia a parede dentro do banheiro
opulento. Ao contrário da sala da frente, era feito em tons de cinza com
acessórios de níquel escovado. O tapete macio acalmou as solas dos
meus pés enquanto eu olhava para o rosto tatuado que ninguém mais
viu.
Símbolos de guerra celtas enrolados do meu pescoço para a curva
suave do queixo. Linhas com tinta mágica fluíam das têmporas para
bochechas e mais abaixo na clavícula. Meus braços eram uma massa
de símbolos que eles pintaram na minha pele quando criança,
proteções e feitiços para me tornar mais forte, mais rápida e mais
inteligente do que qualquer Druida antes de mim.
Eu era feia, puro e simples.
Os únicos lugares que eles deixaram sem tatuagens foram ao redor
dos meus olhos, nariz e lábios. Olhos azuis cristalinos brilharam de
volta para mim, meu cabelo uma mistura entre o vermelho bombeiro e
o laranja das chamas de um dragão. Eu odiava minha aparência
através dos olhos de outras pessoas, então nenhum outro jamais teve
permissão de ver o que tinha sob a máscara que eu usava desde o
momento em que a criei.
Fechando os olhos, os reabri e contemplei a beleza dourada que eu
fingia ser. Longe estavam as tatuagens obstrutivas que eu não tinha
escolhido e o cabelo ruivo vistoso e incontrolável. Amassei meus cachos
dourados e peguei a camisola de algodão transparente que peguei
acidentalmente na escuridão do quarto enquanto fazia as malas para
correr com Callaghan.
Esta foi uma ideia estúpida, para permitir que ele fizesse qualquer
coisa que envolvesse flertar com o perigo. Eu sabia, mas não o deixaria
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cair para me proteger. Ele não era ruim de se olhar, longe disso. Ele
era a perfeição, mas a porra do problema, era que ele sabia disso.
Me virei, indo em direção à porta antes de perder a pouca coragem
que tinha para continuar com isso. Entrei no quarto e parei no meio do
caminho. Sua camisa estava dobrada e jogada numa cadeira, deixando
ele em jeans largos que se agarravam a seus quadris estreitos. Meus
olhos se alimentaram avidamente com a visão das muitas tatuagens,
seguindo cada uma delas ao longo da linha em V de sua barriga lisa.
Tudo o que eu estava prestes a dizer ficou esquecido na ponta da
minha língua. Uma nova sensação estremeceu dentro de mim. Seu
olhar desceu lentamente pela minha camisola, que não protegia nada.
Eu mexia com as mãos enquanto meus dentes mordiam o lábio. Isso
era estúpido, tão estúpido. Engoli em seco enquanto considerava para
onde correr, só para perceber que estava presa.
— Isso é estúpido.
— Tire o glamour. — Ele rebateu.
— O que? — Perguntei, pega de surpresa por seu pedido.
— Me deixe te ver, Erie. A verdadeira você. — Murmurou suavemente.
— Nunca. — Rosnei. — Esta sou eu.
— Não, é isso que você mostra ao mundo. Esta não é você. — Ele
sussurrou, tom sério enquanto colocava as mãos nos quadris, me
olhando como se eu fosse um animal assustado.
— Este é o único eu que vai ver. — Respondi, odiando a luxúria
subjacente que engrossou minhas palavras. — É pegar ou largar,
Paladino. Não me importo, de qualquer maneira.
— Venha para mim. — Ele ordenou. Engoli em seco quando as
borboletas estouraram, criando uma reação caótica no meu estômago.
— Não tenha medo, Erie, serei gentil com você... por enquanto.
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1 Música. Indica que, numa sequência de notas rápidas, cada uma delas deve ser nitidamente destacada das outras. Palavra italiana.
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voz quebrou enquanto eu implorava por mais, insistindo com ele para
acabar com as sensações que ele criava que guerreavam dentro de mim.
Sua risada rouca me assombraria até o fim dos tempos, eu tinha
certeza, mas não me importei. Nem quando ele se retirou do meu corpo
e me virou, levantando meus quadris enquanto se movia e empurrava
por trás.
Sua mão pousou na minha bunda sem aviso, batendo na pele
enquanto a outra, ao mesmo tempo, agarrava e puxava o meu cabelo.
Rosnei quando comecei a resistir contra ele até a plenitude se misturar
com prazer enquanto ele trabalhava o dentro e fora do meu corpo. Gritei
até que um silvo explodiu de seus lábios e enterrei o rosto no
travesseiro, gritando enquanto o prazer era liberado, atingindo todas
as terminações nervosas do meu corpo.
Não me mexi, não me importei em mostrar qualquer sinal de vida até
que ele se retirou do meu corpo e eu estava livre dele. Eu finalmente
virei depois de um minuto passado; olhando para sua bunda nua
enquanto ele se movia para o banheiro, voltando com uma toalha que
jogou em mim.
— Você sangrou por toda parte. — Ele murmurou enquanto sua mão
esfregava seu rosto enquanto olhava para mim. — Você fode como se
lutasse, mulher.
Ignorei sua farpa, me limpando enquanto ele se movia para o outro
lado da cama e rastejava para debaixo das cobertas. Assim que sua
cabeça bateu no travesseiro, puxei os cobertores da cama e caminhei
em direção ao sofá que estava encostado na parede oposta.
— Coloque seus seios de volta nesta cama. — Ele exigiu.
— Vá se foder, Paladino.
— Por que eu faria isso quando tenho você aqui? — Ele riu enquanto
me observava.
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CAPÍTULO CINCO
Acordei com o silêncio dentro do quarto. Ao contrário do meu
apartamento, onde o alarme teria disparado, o silêncio reinou. Sentei
lentamente, doendo por toda parte. Eu doía em lugares que nem sabia
que poderia doer. Meus olhos se moveram pelo espaço, encontrando
algumas estátuas curiosas.
De pé, me movi em direção a uma que chamou minha atenção. Eu a
peguei, olhando para a forma grotesca da figura. Coloquei ela para
baixo, pegando a próxima enquanto meu coração martelava no peito.
Uma por uma, peguei e coloquei de volta no chão até chegar à última.
Meus olhos mudaram para a figura adormecida na cama, em seguida,
se levantou para as alas de fertilidade acima dele, pintado no teto bem
acima de onde ele dormia.
Joguei a estátua em sua cabeça adormecida, em seguida, me abaixei
e estendi a mão, pegando ela antes que pudesse bater contra a parede
e alertar a bela adormecida de meu esforço para tirá-lo do sono. Meu
olhar caiu para as proteções brilhantes sob sua cama enorme. Alas de
proteção. Olhei para sua forma adormecida, alheia à turbulência que
passou pela minha.
Ele me fodeu em um quarto cheio de relíquias da fertilidade! Mas
então, é claro, por que não faria isso? Seu objetivo era me engravidar.
Fui para o banheiro, abrindo todas as torneiras antes de me vestir e
sair do quarto para a sala de estar. No momento em que saí, ouvi vozes
abafadas.
— Ele está com ela agora, então não tem necessidade de levar ela até
que tenham terminado. — Disse uma voz profunda.
— Ele sabia como colocar ela na cama sem ter que acorrentar a uma,
darei isso a ele. Mas ela não pode ter permissão para sair daqui até que
tenhamos certeza de que ele cumpriu seu objetivo.
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perguntei através das lágrimas que deslizaram pelo meu rosto para
respingar em sua pele dourada. — Eles me tatuaram com tinta,
amarrando uma criança indefesa a uma cadeira enquanto me
marcavam. Se certificaram de que eu não fosse desejada por nenhum
homem, então eu estava fadada a aceitar o convite para ser usada pelos
Cavaleiros. Eu matei eles, Callaghan. Segui aqueles que me marcaram
e os rasguei. Não pense que não vou fazer isso com você também.
— Me solte. — Ele rangeu.
— Se solte. — Murmurei enquanto me levantava de joelhos, com a
intenção de deixar ele com dor, no meu chão. — Quando você conseguir
fazer isso, vá embora. Você e sua espécie não são bem-vindos em minha
vida. Na próxima vez que qualquer um de vocês tentar me forçar a fazer
alguma coisa, não vou deixar vocês com dor, vou começar a caçar
Paladinos um por um. Vocês podem não morrer, mas podem ser
cortados em pequenos pedaços e comidos. — Avisei.
Comecei a levantar meu corpo só para sua mão agarrar meu cabelo
e me puxar de volta para ele. Ele riu enquanto segurava minha forma
lutando contra a dele. Impossível! Ele deveria estar imóvel, mas estava
literalmente me segurando com a força de dez homens pelo meu cabelo.
Ele nos rolou no chão, me prendendo sob seu peso pesado enquanto
me observava lutar.
— Eu disse que gosto de coisas ásperas. — Alertou. — Me dê uma
desculpa para te foder como uma besta, qualquer desculpa para te
tomar sem controle. Eu te desafio, porra. — Ele disparou.
Seus quadris rolaram e engasguei quando o calor atingiu meu
núcleo. Rosnei de frustração enquanto lutava para sair de baixo dele.
Por que ele não estava gritando de dor? As proteções eram boas, ótimas
na verdade, e mesmo assim ele estava lutando contra elas, mas como?
— Você me quer. — Ele riu friamente. — Suas proteções só
funcionam se você não me quiser.
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CAPÍTULO SEIS
Dois dias antes do Natal, os Druidas continuaram entregando missão
após missão, enquanto todos os outros se preparavam para o feriado.
Callaghan ainda não tinha se regenerado, o que era uma prova de
minhas habilidades mágicas. Ele pode ter sido um dos Cavaleiros mais
fortes já nascidos na Ordem, mas até ele teve que crescer de novo por
causa dos ferimentos.
Observei os Fae indo e vindo de sua famosa boate que parecia atrair
as criaturas perigosas e indesejadas dos pesadelos para dentro de suas
portas. Vlad era conhecido por fazer cumprir as leis e regras por meio
de proteções, e minha presa estava prestes a entrar em seu domínio.
Isso significava que eu estava prestes a entrar e quebrar suas leis, mas
hey, uma garota tinha que comer, certo?
Druidas só pagam quando você termina uma missão, e eu estava
caçando essas criaturas por semanas. Se alimentavam de crianças ou
mulheres inocentes e eram notórios por deixar eles em desordem ou
em exibição em pedaços cortados. A última que encontrei teve sua
língua removida e galhos nas órbitas. Eles usaram uma corda para
amarrá-la pelo pescoço, deixando ela na ponta dos pés ou pendurada
até a morte. Eles sabiam que ela morreria, ela teria uma chance de
lutar com as armas, mas sem ela enfrentaria a morte certa.
Isso aconteceu dois dias atrás e desde então não dormi ou comi
enquanto os caçava. Encarei as portas do clube enquanto estudava as
proteções, ganhando meu tempo enquanto esperava a criatura e seus
comparsas aparecerem. Este era o lugar onde eles pegaram as últimas
três vítimas, e como eram Fae, só fazia sentido que fossem criaturas de
hábitos.
O problema de estar neste clube era que os náufragos da Aliança
estavam dentro dele. Eles estavam alheios ao que aqueles de dentro
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faziam enquanto fingiam que o mundo estava certo quando tudo estava
errado. Deixa comigo. Eles tinham passado pelo inferno e não importa
o que alguém fizesse, não dava para fechar os buracos que se
estendiam diariamente, deixando passar tudo o que se possa imaginar.
Bem, eles não podiam, mas eu podia. Não que eu quisesse, não por
gostar de matar aqueles que oravam pelas espécies mais fracas. Eu me
deleitei com isso. Isso me permitiu testar meus limites sem prejudicar
inocentes. Os Druidas tinham regras que eu era forçada a seguir, e a
Ordem tinha ainda mais regras do que eles. Eu não tinha limites além
de ser capaz de ser morta, o que era péssimo, mas só acabaria morta
se falhasse. Eu não falharia e acabaria empurrando margaridas.
Minha presa caminhou até as portas do clube, piando e gritando
enquanto se pavoneava com alegria de caçar as vítimas. Permanecendo
nas sombras, demorei enquanto as portas se abriam, revelando um
pouco do que estava lá dentro. Incluía Callaghan, que estava sentado
no bar conversando com Vlad, o Rei dos Vampiros. Ótimo!
Engoli em seco, considerando meu próximo movimento. Para chegar
à minha presa, tive que largar meu glamour para manter o foco
enquanto lutava contra as enfermarias e eles. Ele veria meu verdadeiro
eu, o que ninguém jamais viu, mas os Fae também eram mestres em
proteções. Eles tinham uma magia forte que foi usada para criar as
proteções usadas para manter a paz dentro da boate.
Ele recuaria de mim como todo mundo tinha feito? Ficaria
horrorizado quando visse como eu era? Provavelmente. Deixei o
glamour cair, puxando o capuz sobre minha bagunça indisciplinada de
cachos carmesim. Me afastando do prédio, cacei os monstros que
atacavam aqueles que não podiam se defender deles.
As portas do clube acenderam quando abri, ignorando os olhares
curiosos quando entrei. Talvez estivesse errada, e não foi Vlad que eu
vi através das portas. Meus olhos examinaram o bar, e minha
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científico deles. Nada mais, nada menos. O único propósito que sirvo é
matar e ser sua incubadora, Callaghan. me diz: por que eu me
importaria se ambas as raças morressem se não fizeram nada além de
me machucar?
— Você foi protegida por mim. — Ele rangeu os dentes cerrados.
— Eu fui? Ou você achou que eu era porque aprendi a esconder o
que era há muito tempo? Você tem me observado desde o momento em
que nasci e ainda nunca se perguntou por que eu me escondi? Compre
uma porra de uma pista, porque pode saber o que eu deixo você ver,
mas você nunca vai me conhecer. Eu sou mais do que algo que você e
seu povo jogaram fora e usaram como bem entendessem.
Eu estava tão ocupada gritando toda a minha dor que não tinha
percebido que ele tinha se aproximado de mim ou que segurava alguma
coisa nas mãos. Comecei a dar um passo para trás, mas ele se moveu
antes que eu pudesse, me levando ao chão enquanto colocava algo na
minha cabeça. Me afastei dele, prestes a desafiar ele a me beijar de
novo e ver se ele gostou do upgrade que eu fiz quando ele falou.
— Remova as proteções do seu corpo. — Ele exigiu, e fiz isso sem
questionar. Meus olhos giraram com horror quando abri a boca para
substituir elas, só para ele me parar antes que eu pudesse. — Não ative.
— Não, Callaghan. — Sussurrei enquanto minha garganta se
contraiu enquanto as lágrimas queimavam meus olhos. Seu polegar
traçou minha bochecha enquanto ele olhava para mim.
— Você não me deixou escolha, Erie. Não vou deixar meu povo
morrer. Eu não posso.
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CAPÍTULO SETE
Há momentos em sua vida em que você olha para trás e reflete sobre
coisas que deveria ter feito de forma diferente. Coisas que poderia ter
feito de forma diferente. Você reflete sobre isso, se imagina fazendo
outra coisa para ter o resultado esperado que deseja. Agora, por
exemplo, eu gostaria de ter desmontado Callaghan pedaço por pedaço,
ao invés de explodir ele em pedaços. Eu gostaria de ter feito isso para
que seu corpo podre ainda estivesse dentro do meu apartamento,
lentamente se decompondo.
Ao invés disso, ele estava me observando de perto. Os Fae estavam a
centímetros de mim, armas em punho, e eu era incapaz de fazer
qualquer coisa a menos que ele me dissesse desde o momento em que
disse para ficar parada e ouvir. Meus olhos se moveram rapidamente,
com medo, mas meu corpo? Congelado.
— Pule com um pé, Erie. — Ele ronronou, rolando o 'E ' em meu
nome enquanto escorria de sua língua em uma carícia de seda.
Pulei como a porra de um coelho enquanto meu coração batia forte,
batendo violentamente contra a gaiola que o impedia de fugir. Lágrimas
ameaçaram escapar enquanto a raiva pulsava dentro de mim, uma
característica estúpida do caralho que eu odiava. Chorar era uma
fraqueza que eles não entenderiam. Eles não saberiam que, quando as
lágrimas deixaram meus olhos, isso significava que algum filho da puta
estava morrendo. Eles pensariam que eu era uma chorona colossal.
— Pare de pular e venha até mim. — Ele sorriu maliciosamente, seus
olhos azuis oceano lentamente observando minha reação enquanto
meu corpo estremecia para fazer o que ele mandava.
— Vou arrancar sua língua pelo peito e usar como lenço. — Rosnei.
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— Não posso fechar, mas posso proteger para evitar que aqueles que
desejam fazer mal aos humanos escapem. — Eu queria morder minha
língua, mas ao contrário da dele, a minha não voltaria a crescer.
— Então vamos fazer isso, ok? — Ele perguntou, se virando para
olhar para a loira que nos observava com algo escuro em seus olhos.
— Vai nos prejudicar se deixarmos a Terra dos Fae através do portal?
— Ela perguntou, e eu a encarei sem entender.
— Isso vai prejudicar eles? — Ele perguntou.
— Se eles pretendem prejudicar os humanos, é claro. — Eu disse,
quase um assobio de ar enquanto eu olhava para ela. — Eles são Fae,
não são?
— Isso não é da sua conta. — Ele respondeu acaloradamente
enquanto se aproximava. — O que acontece com aqueles que entram
desejando fazer mal aos Fae?
— Isso depende das proteções que eu lançar, idiota. Névoa rosa ou
talvez pior... aqueles que não podem morrer podem desfrutar de uma
morte muito mais lenta.
— Vai lançar proteções que não os prejudiquem, tá me entendendo?
— Não é como se eu tivesse escolha, não é? — Fervi. — Sou sua vadia
agora. Você pode literalmente fazer o que quiser comigo ou me obrigar
a fazer o que você quiser. Pelo menos até você não conseguir, certo?
— O que isso significa? — ele perguntou hesitante.
— Cada vez que você me ordena fazer algo, perde sua magia. O que
significa que, eventualmente, vou te matar, Paladino. — Eu ri. — E vou
gostar de me banhar em seu sangue.
— Anos, Erie. É quanto tempo vai demorar para a magia dentro do
amuleto diminuir, e nós vamos nos divertir muito até lá. Tem também
o fato de que você é Druida e Paladino. Você quer saber por que é tão
poderosa. Você é os dois tipos misturados em uma pequena bagunça
quente. Você mantém linhagens de sangue ancestrais dentro de suas
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CAPÍTULO OITO
A Terra dos Fae era irreal. Onde eu estava foi o mais próximo que
ousei chegar do portal quebrado. Eu não tinha percebido quão grande
era, mas a vista que segurava era de tirar o fôlego. Luas gêmeas se
erguiam no céu violeta, o pôr do sol salpicava montanhas e praias que
me chamavam. As flores balançavam no campo enluarado e minhas
mãos coçavam para tocar, para acariciar as pétalas de veludo macio.
Balancei a cabeça, dissipando a vontade de fazer exatamente isso.
A Terra dos Fae era mortal. Tudo nela foi criado para atrair humanos
inocentes para sua beleza, para se alimentar deles. Era um lugar para
onde você ia, mas nunca mais voltava. Era um vazio tão grande quanto
aquele em minha alma que ansiava por ser preenchido. A única
diferença era, onde eu ansiava por encontrar um lugar ao qual
pertencesse, doía consumir aqueles estúpidos o suficiente para entrar.
— Você pode começar agora. — Ele rosnou enquanto me observava
apreciar a beleza.
— Como desejar, mestre. — Ri friamente.
— Quanto tempo vai demorar?
— Horas, dias, anos, quem sabe? É maior que Spokane e as cidades
menores que o cercam. É maior do que eu ouvi que era.
— Quão mais?
— Eu não sei, porra! — Rosnei quando me virei para encarar ele. —
Isso não é mais um buraco, é uma porra de uma cratera. Não sei dizer
quanto tempo, nem mesmo se você exigir, porque, sinceramente, não
tenho ideia de quanto tempo vai demorar. Pode levar anos se você
continuar exigindo respostas para merdas que eu não tenho. Agora me
deixe em paz para que eu possa descobrir o que fazer, Paladino!
Ele olhou para mim enquanto o tique em sua mandíbula martelava,
seu corpo ficava tenso e balancei a cabeça. Ele poderia exigir tudo o
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que quisesse, seria o último que ele teria. Movi meus dedos, testando
o ar ao meu redor. Ele se afastou e eu parei, lançando um olhar curioso
para os Fae que me observavam.
— Você disse que tentou antes e ficou maior?
— Sim. — A loira concordou suavemente enquanto seus olhos
perfuravam os meus. — É muito para você fazer sozinha, nós podemos
ajudar. — Synthia era o nome dela, se o que eles a chamaram no bar
fosse correto.
— Você não pode, porque está conectada a ele. Se toca, se expande.
É acionado para fugir de você. Não é da abertura dos portões, não é
natural. Alguém criou a fratura. — Expliquei enquanto me abaixava,
passando os dedos pela terra que separava o nosso mundo do deles. —
Estes — eu disse, puxando fragmentos de vidro. — É algo colocado no
solo para cortar as paredes que mantinham nossos mundos separados.
— Eu disse, me levantando para jogar os cacos em sua palma.
Seus olhos violetas escanearam antes que ela gemesse.
— Relíquias. Alguém usou uma das relíquias para cortar o véu entre
nossos mundos. É a pedra do destino. — ela proferiu enquanto se
virava para o homem de olhos dourados que nunca estava longe dela.
— Eles usaram nossas próprias relíquias para abrir o mundo para o
exterior, para criar o caos.
— Pedra ou sem pedra, minha proteção não vai impedir que cresça.
Só evitar que saiam em seu estado atual. Se crescer, a parte que fica
maior não será protegida.
— Então você pode voltar e proteger. — Callaghan anunciou ao meu
lado.
Sorri enquanto levantei meus olhos para Synthia.
— Farei o que puder, mas não faço promessas.
— De acordo com o Grande Mestre Kreseley, você é a única com
habilidade suficiente para fazer proteções dessa magnitude. Comece,
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Tentar falar doía, e algo quente e úmido cobriu meu rosto enquanto
banhava meu corpo com isso. Senti meu corpo caindo mais rápido do
que deveria enquanto a escuridão descia, roubando todos os meus
sentidos.
— Você não vai morrer, Erie, está me ouvindo, porra? Não vai morrer,
eu ordeno!
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CAPÍTULO NOVE
Luzes brilhantes brilharam acima da minha cabeça, me cegando.
Máquinas apitaram em algum lugar perto quando levantei as mãos,
cobrindo os olhos enquanto lutava contra a náusea que me atingiu
violentamente. Me movi para a beira da cama, vomitando até que nada
restasse no meu estômago. Fiquei olhando para os mocassins caros
que acabou de colocar e levantei meu olhar de pálpebras pesadas para
o rosto zangado de Callaghan.
— Você deveria ter me avisado, porra. — Ele fervia.
— Eu tentei. — Eu disse enquanto deitava e colocava meu antebraço
sobre os olhos. — Eu tentei, idiota. Você não me deixou responder. A
magia tem que ter uma consequência. Não posso abrir uma porta de
mão dupla, não sem que ela retire seu pedaço de carne de alguma
coisa. Você forçou o resultado. Foi você, não eu. Talvez da próxima vez
que pedir minha magia, pense antes de exigir algo. Não coloque minha
magia em seu livro de regras, porque com certeza ela não se encaixa lá.
Nem com os Druidas. — Sussurrei com os lábios rachados.
— Você poderia ter me avisado — Ele proferiu enquanto se abaixava
e balançava o pulso, salvando seus sapatos.
Olhei para seu terno caro e estremeci. Eu olhei ao redor da sala em
que estávamos, o cheiro estéril coçou meus sentidos. Luzes de Natal
cobriam as paredes enquanto criaturas circulavam pelo corredor que
levava ao meu quarto.
— Um dia inteiro, Erie. Você dormiu um dia inteiro sem nenhum
sinal de que acordou.
Ele respondeu minha pergunta sem que eu tivesse que perguntar.
— Você está com saudades de mim? — Perguntei enquanto meus
olhos ficavam pesados.
— Você gostaria disso, não é?
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forte por causa disso. Eu tinha pouco controle sobre meu destino, já
que outros mapearam minha vida antes de ser concebida. Você se sente
como se não pertencesse a nada porque você é uma mistura de duas
raças, duas raças que não te querem, e ainda assim o destino delas
está dentro de você. Essa é a sua maior vantagem, Erie. Você tem o
destino do mundo deles na palma da sua mão. Use. Estamos errados
aqui, e ele não vai permanecer congelado por muito mais tempo. Eu
administro um santuário para os indesejados. Eu agora dirijo a Aliança
de Spokane, um lugar onde coisas perdidas e indesejadas podem ser
aceitas por seus dons únicos. Você está perdida, e agora acha que sou
louca, o que está bem para mim. A vida não é justa, mas às vezes você
mesmo tem que assumir o controle. Acha que o colar te mantém
prisioneira, mas realmente mantém?
— Sou incapaz de fazer qualquer coisa além do que ele me diz para
fazer. — Rosnei.
— Qualquer coisa que ele mandar. — Ela balançou a cabeça
cuidadosamente. — Mas, a menos que ele diga para você não fazer algo
especificamente, você não é capaz de fazer. Descendo esse lance de
escada, tem um jardim que leva a um portal, Erie. Esse jardim é
sagrado e muito importante para mim. — Pisquei para ela rapidamente
enquanto a ruga na minha testa se franzia. — Não machuque nenhum
dos meus em sua saída. E também não perturbe o jardim. Reflita sobre
minha oferta e me avise quando chegar a uma decisão. E, Erie, Feliz
Natal. — Ela sorriu tristemente antes de acenar com a mão,
descongelando o tempo antes que eu pudesse perguntar que merda ela
quis dizer.
— Isso vai funcionar. — Callaghan disse enquanto se virava para nos
olhar, estreitando os olhos enquanto observava nossas posições. —
Venha para mim, Erie. — Disse ele, e meus pés se moveram embora eu
quisesse correr na direção oposta. Assim que me encostei em seu peito
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CAPÍTULO DEZ
O quarto era pura elegância. Meu olhar escorregou da grande cama
de dossel que estava envolta em um pano fino que continha milhares
de pequenos cristais que refletiam a luz das velas para a piscina
circular no meio do chão. O tapete branco cobria o mesmo chão,
acalmando meus pés doloridos enquanto eu olhava para a piscina
interior com saudade.
— Tire a roupa e entre na água, Erie. — Ele ordenou. — Você ainda
tem sangue e detritos em seu cabelo.
Minhas mãos se moveram para o manto, empurrando dos ombros
quando uma inspiração rápida soou de Callaghan. Espiando para ele,
parei ou tentei enquanto minhas mãos se levantavam para as cordas
de prata que seguravam o maiô em volta do meu pescoço.
— Deixe isso. — Ele emendou enquanto agarrava minha mão e me
levava em direção à água. Eu estava vestindo um maiô minúsculo que
pouco fazia para esconder meu corpo. Ele abraçou minha cintura, se
cruzando sobre meu peito para cobrir meus seios, mas eles dificilmente
foram considerados cobertos. A parte inferior era uma tanga que expôs
o inchaço suave das bochechas da minha bunda. — Deuses. — Rosnou
quando soltou minha mão para me permitir deslizar sob a água. Tirei
os pedaços de sangue coagulado do meu cabelo e tomei banho
rapidamente, ignorando sua presença iminente.
Olhei para ele enquanto afundava na água quente com aroma de
rosas. Foi infundido com poderes de cura que mergulharam em meu
corpo dolorido. Um suspiro que se desfez como um gemido escapando
de meus lábios, em seguida, o som de roupas batendo no chão me fez
olhar para cima para encontrá-lo se despindo.
— Não tem espaço suficiente para você aqui. — Resmunguei.
— Então você pode sentar no meu colo.
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CONTINUA...
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AGUARDE…
OBS: CASO TENHA INICIADO ESSE LIVRO/SÉRIE AGORA, SEM LER AS ANTERIORES E
QUEIRA PULAR DIRETO PARA O 01 DE WICKED KNIGHTS, ESTEJA AVISADO QUE
ESSAS SÃO OBRAS DA AMELIA, QUE TEM PELO MENOS NOVE LIVROS ANTES DESSE
PARA PROVAR QUE AMARRAR BEM AS SÉRIES É COM ELA MESMA! ENTÃO
RECOMENDAMOS QUE LEIA NA ORDEM DA GRANDE SÉRIE FAE UNIVERSE. SE
QUISER RELEMBRAR A SEQUÊNCIA DELA, VOLTE PARA A PÁGINA 5 DESTE LIVRO.
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