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A serpente e o corvo

Os mais antigos registros dizem que o famoso Jörmungandr, o "Deus Serpente" ou "A
Serpente do Mundo" era nada menos que um misero yuan-ti que liderava seu povo contra a
tirania dos humanos, mas como não eram tão poderosos ou numerosos que nem eles,
Jörmungandr entrou em desespero temendo que seu povo fosse extinto. É dito que ele saiu de
sua tribo (Tribo Musa) em busca de poder que pudesse ajuda-lo a ganhar essa guerra, até que
ele encontrou um antigo templo submergido em meio a densa floresta, chegando mais ao
fundo dela, era visto estatuas de uma criatura com a cabeça e as pernas de uma cabra, embora
com chifres semelhantes a carneiros, um corpo inchado, asas semelhantes a morcegos, e uma
cauda longa. Era obvio que era um templo de adoração a Orcus, O Principe dos Mortos Vivos.
Como havia dito antes, Jörmungandr perdeu suas esperanças e começou a rezar em frente de
uma dessas estatuas, implorando que o Principe lhe concedesse um poder para acabar com a
guerra. O ambiente ensolarado que tinha antes que Jörmungandr entrasse na caverna se
desfez, e agora ele se encontrava numa penumbra sofucante, até que Orcus aparece em sua
frente e lhe diz:

-"Eu posso conceder qualquer desejo nefasto yuan-ti, mas antes me fale, o que pode me
oferecer em troca?"

-Jörmungandr: Eu lhe ofereço a minha vida demônio, mas por favor, salve meu povo.

O demônio então abre um sorriso macabro e insere uma runa na testa de


Jörmungandr, seu corpo começa a mudar. Primeiro ele começou a crescer de maneira
agonizante e rápida, seus braços caem de seu corpo, e as escamas passam a tomar conta da
sua metade "humana", em desespero ele se dirige ao uma poça de agua, e em seu reflexo ele
vê seus olhos que antes eram pretos se transformarem em amarelos.

O demônio antes de sair desse plano de existência disse ao yuan-ti:

-Acho que essa forma te ajudara em sua guerra e na minha (risada).

Até que enfim Jörmungandr desmaia devido a dor da transformação. No dia seguinte,
os humanos armaram um ataque contra a aldeia do tribo musa, eles estavam sendo
massacrados sem a liderança de seu capitão, uma mãe yuan-ti implorou misericórdia perante
ao soldado humano enquanto segurava seus filhos, enquanto ele se preparava para desferir o
golpe, todos da vila sentem a terra tremer, como se esse fosse o maior terremoto que eles já
sentiram nas suas vidas, os soldados se agrupam fora da aldeia e com medo de que um
monstro esteja se aproximando, eles entram em formação. Seja para o azar dos humanos, ou a
sorte dos Musa, eles estavam certos. Ao longe, o que parecia antes ser uma montanha começa
a se aproximar rapidamente dos soldados, até que ele se finalmente chega a aldeia e fica
perante a a todos o que havia se tornado. Uma serpente gigante com longas presas capazes de
devorar um reino inteiro numa só mordida e escamas mais rígidas do que a de um dragão, ele
se aproxima dos soldados e lhes dá uma última chance de ir embora e deixar seu povo em paz:
-Eu sou Jörmungandr, líder do clã Musa, saiam das minhas terras e eu lhes deixarei
viver.

Os soldados que antes estavam com confiança de que seria uma batalha fácil contra os
yuan-ti, agora era possível ver o desespero em seus olhos, num ato tolo em resposta ao medo,
eles começam a atacar a criatura. Jörmungandr ao ver que os humanos ainda não mudaram,
parte para o ataque contra todo o exército do reino dos humanos e assim, em um piscar de
olhos, eles o matou não deixando um único vestígio para trás.

Depois desse dia, Jörmungandr começou de maneira involuntária a ser venerado pela
tribo Musa, e passou agir como guardião de sua tribo para todos aqueles que um dia
ameaçasse sua tribo. Quando os anos se ele notava que nada mudava em seu corpo, ele
permaneceu o mesmo por mais de três gerações, tendo virado um ser imortal. O que mais o
preocupava depois de tantos anos, era o preço do demônio iria cobrar por dar tamanho poder
para ele. O Príncipe dos Mortos Vivos vendo que seu contratante já deu os yuan-ti todo o
tempo para serem autossuficientes e não temer mais a vinda de intrusos em seus territórios,
ele então invoca um portal perto de Jörmungandr interligado a Fortaleza das memorias, reino
da Rainha dos Corvos. A partir daí Jörmungand não tem mais controle sobre seu corpo e segue
caminho até o outro plano. A Rainha dos Corvos enfurecida com a ousadia de Orcos, manda
seus shadar kais enfrentar a Serpente Gigante, mas nenhum deles conseguiu impedir ele de
chegar até ela, é dito que sua batalha durou 100 anos, mas o resultado não foi inesperado, a
Rainha, matou a serpente, e enfim uma forma astral sai da runa que estava na testa da
serpente, era Orcos que rapidamente se apresenta a ela:

-Gostou do meu novo servo (risada)

-Rainha: Seu maldito, eu deveria saber que você estava por trás disso. APAREÇA e me enfrente.

-Orcos: Assim não teria graça minha querida, mas sabe qual é realmente a melhor coisa deste
meu servo? Ele representa tudo que você mais odeia, um ser imortal, mesmo que seja morto,
ele irá renascer algum dia num corpo de alguém de sua tribo mais poderoso do que antes e ele
voltará para te enfrentar, e quem sabe, da próxima ele pode até vencer (risada)

Assim a Rainha dos corvos bane a forma astral de Orcos e começa a observar a tribo
Musa em busca daquele que se tornará Jörmungandr.

5 anos se passaram, e durante esse tempo, o demônio se apresentou para o alto


escalão do clã musa como o deus que deu seus poderes a Jörmungandr, avisando-o que o
mesmo poderia renascer na tribo mas para isso teria que "abençoar" sua aldeia, para que
assim pudesse assumir o corpo do melhor guerreiro de sua tribo. Os líderes ficaram relutantes
no início, mas a ganância de ter algo tao poderoso como Jörmungandr os fez mudar de ideia.
Pacto de necessidade

Assim chegou o dia que Ivaniss nasceu, com olhos amarelos assim como Jörmungandr,
ela cresceu com muita atenção de seus pais, pois logo mostrou ser proficiente nas artes
mágicas, fazendo coisas que nem os adultos de sua vila. Toda sua vila tratou ela como uma
divindade adornando-a com troféus de caça e vestes cerimoniais. Ela nunca entendeu antes
porque, mas ficava feliz em ver as outras pessoas dando presentes a ela.

Por causa de ser tão importante para a tribo, ela era posta longe das pessoas de sua
idade fazendo com que ela passasse sua infância com seus pais ou com os líderes da tribo.

Foi no dia do seu aniversário de 17 anos que seus pais foram convocados pelos líderes
no meio da tarde. Tomada pela curiosidade, Ivaniss segue seus pais até a casa central da tribo,
seguindo eles, ela escuta vozes vindo de dentro e começa a espiar a conversa deles:

-Lider: Vocês sabem, não é? Hoje é o dia da assimilação de Jörmungandr, Ivaniss não existirá
mais, quando a lua cheia chegar, ele irá tomar o controle do corpo dela.

-Pai: Quer dizer que Deus finalmente virá nos salvar, não é? Sei que Ivaniss vai entender, ela
vai nos perdoar.

-Mãe: Ser uma das pessoas que trará Deus de volta, vai ser o dia mais feliz da minha vida
(risada

Ao ver essa cena, Ivaniss fica totalmente assustada, chocada com a forma que seus pais não
deram a mínima para o fato de que ela iria deixar e foge da sua vila em desespero. Como
nunca antes havia saído da tribo, depois de um tempo ela se perdeu na grande floresta.
Temendo que a noite chegue e perca sua individualidade, ela reza para que alguém a ajude.
Até que a rainha dos corvos a puxa para o plano de sua fortaleza das memorias e diz:

-Ivaniss do clã Musa, eu sou a Rainha dos corvos (Seus títulos), gostaria de propor um acordo
com você.

-Ivaniss: Oque? Oque você quer de mim?

-Rainha dos Corvos: Atualmente seu espirito está lutando com o espirito de Jörmungandr pelo
controle de seu corpo, o poder dele é muito superior ao seu, se continuar assim, você deixará
de existir e ele vai tentara destruir meu território com seu corpo.

-Ivaniss: O que eu posso fazer para continuar no controle e expulsa-lo do meu corpo?

-Rainha dos Corvos: Faça um pacto comigo, assim você terá meu poder e parte da minha
essencia, fazendo com que o Jörmungandr fique contido por um certo tempo, mas isso não
será o suficiente, você terá que aumentar seu poder magico, só assim ele deixará de existir.

Com pouco tempo e sem outras opções, ela aceita o pacto da Rainha dos corvos.
Voltando para o plano material, e com o guia da rainha dos corvos, ela sai do território dos
yuan-ti.
Ivaniss em sua jornada, encontrou várias raças diferentes pelo seu caminho, seja pela
sua forma monstruosa ou pela sua aura da rainha dos corvos, ela era evitada ou atacada pelos
outros, onde os humanos eram os piores de todos a maltratando-a de várias formas, fazendo
com que ela sentisse uma repulsa gigante por eles.

Personalidade

Por crescer longe de pessoas da sua idade e depois ser descartada por seus pais.
Ivaniss se mantem longe das pessoas, e como não tem o conhecimento de valores morais que
nem os humanos ou outras raças, ela não vê problema em matar ou roubar para sobreviver.

Por causa disso ela usa sua lábia para enganar as pessoas e conseguir o que quer. Não
há tempo de se preocupar com ética. Sua liberdade corre risco a todo momento.

Aparência

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