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Prólogo

Estamos no ano de 12015, eram tempos


horríveis, cheio de guerra e mortes em todos os
lugares do mundo, pessoas morriam de fome,
enquanto outras vivam na luxuria. Até que em
um ataque da cidade do poder, que era
conhecida por exterminar e saquear todos os
lugares que seus soldados passavam, ao povo
bárbaro, que evitam ao máximo entrar em
guerras, mas essa foi inevitável, soldados de
Turun, a cidade do poder, cercaram o pequeno
vilarejo bárbaro, e começaram a matar e destruir
todos, o jovem Mere pegou sua espada e foi para
combate, ele era conhecido como um grande
guerreiro, ganhando diversas batalhas a qual
participara, e essa não foi diferente, Mere chegou
ao campo de batalha e em uma investida única
matou cerca de quinze soldados Turuns. A
batalha ia se acabando, soldados inimigos
estavam abandonando o campo de batalha,
enquanto os bárbaro permaneciam firmes,
dificilmente tendo uma morte aliada. E foi assim
em muitas batalhas, ate que um dia isso mudou,
num ataque de seres malignos das trevas, Mere
viu sua esposa e filha sendo mortas por um ser
extremamente forte, cerca de dois metros e meio
de altura, tinha asas e uma espada que parecia
estar ligada diretamente á sua alma, Mere ficou
louco e partiu para cima de Xotre, mas pela
primeira vez na vida, falhou, ele tentava se
levantar, mas cada vez que fizera era chutado por
Xotre, ele que tinha se tornado rei por adoração
do povo, viu seu súditos serem dizimados,
sobrando um ou outro que conseguira fugir
depois da ordem de Mere. Até que Mere ouve
uma multidão se aproximando, eram os povos de
gelo, eles eram liderados por duas rainhas irmãs,
Annie e Misty, os seres das trevas fugiram,
enquanto Mere ficou a beira da morte. Misty a
irmã mais nova sempre admirou Mere por sua
bravura, e nunca entrara em conflito com seu
povo, eram de certa forma, aliados. Mas Mere
não tinha mais um povo para liderar, os que
conseguiram fugir desapareceram, com medo de
serem pegos por Xotre e seu exercito.
Passaram-se 6 meses e Mere finalmente
conseguiu sair do repouso, mas ainda estava em
péssima situação, a espada de Xotre deixara
alguma coisa maligna em seu corpo, uma
escuridão que jamais tivesse visto antes, Mere
caminhou pelo reino das irmãs, enquanto
lembrava da filha e mulher, lembrava de seus
gritos de dor enquanto Xotre as torturava, ele
cheio de raiva acabou perdendo o controle, e
começou a atacar todos a sua volta, seus olhos
estavam vermelhos e seus braços começando a
escurecer, até que Annie o prende e leva ao
curandeiros do reino, lá eles veem que ele foi
infectado por um tipo de vírus, que obedecia
diretamente a uma ordem de seres que
pensaram que estivessem extintos, os Draks, eles
não conseguiriam matar Mere, nem se ele
quisesse, pois o vírus o torna imortal, foi ai que
eles lembraram de uma lenda que dizia que já
aprisionaram esse vírus em uma pedra preciosa,
encontra, por sorte de Mere, apenas no reino das
irmã, ele foi aprisionado e o vírus retirado, mas
perceberam que ele não poderia mais se separar
do vírus, pois isso o mataria, já que o vírus o
sustentava. Foi então que Misty o deu uma
espada lendária, que seria capaz de matar
qualquer ser no mundo, a pedra foi repartida e
colocada em diversas partes da armadura de
Mere, a maior parte, estava na espada. Passado
mais alguns meses de repouso, Mere desejava
vingança pelo seu povo, agora já com o demônio
de seu corpo aprisionado, ele está com sede de
sangue, e vai fazer de tudo para conseguir o que
quer.

Capítulo I
O ataque dos demônios de Drak á Dorn

Mere acorda com dor em sua cicatriz no ombro


esquerdo, onde levara um golpe de Xotre, ele
levanta cambaleando e vai até o banheiro, lava
seu rosto, coloca um manto de pele de lobo e vai
para fora, havia se passado quinze meses do
ataque fatal a sua vila, Mere estava melhor de
seus ferimentos, mas a cicatriz em seu ombro
esquerdo ainda doía, caminhando pelo reino das
irmãs ele ouve um grito no lado de fora do
portão, imagina ser só mais uma de suas
alucinações comuns, mas logo após ouviu o grito
de um guarda dizendo para abrirem os portões.
Mere assustado vai até o portão conferir,
chegando lá ele encontra uma mulher, uma
aldeã, toda ensanguentada, ele a pega em seus
braços, mas ela já esta a beira da morte, ela
então segura firme o manto de pele de lobo de
Mere e fala “eles estão vindo, estão vindo para
Dorn, os demônios dos Draks’’, todos entram em
pânico e começam a correr para suas casas em
busca de protegerem seus filhos saindo da
cidade, mas já era tarde demais, uma horda de
cerca de 300 demônios apareceu perante o
portão, Mere correu até sua casa para pegar sua
espada, deixando a mulher já morta ao chão da
entrada. Arqueiros de Dorn começam a atirar
suas flechas elementais, nenhuma parecia fazer
muito efeito, só atrasavam um pouco eles, mas
logo se recuperavam e voltavam a matar pessoas,
Mere com sua armadura vestida e espada na mão
começa a ataca-los, cada ataque que dava
causava uma onda de impacto que matara cinco
demônios de uma só vez, soldados de classes
mais altas chegaram até o portão, mas ao
chegarem se depararam com um bárbaro
destruindo todos os demônios sozinhos, eles
pararam e observaram. Até que alguém segura o
pé de Mere, era a aldeã morta a pouco, ele havia
se tornado um demônio como os outros, ele sem
dó arranca a cabeça dela fora. Então aparece um
demônio claramente mais forte, o soldado Bran,
que era conhecido por estar entre os soldados
mais forte de Dorn fica sério, sabe que aquele ser
pode dar problema e decide ir mata-lo, mas é
impedido por Misty, ela vendo que seus súditos
estavam a salvos, decidiu testar a força e ira de
Mere. Mere percebe a presença do monstro e
parte para cima dele, mas ele não era igual aos
outros, esse sabia batalhar e tinha uma força
gigante, era uma espécie de general demônio.
Cada vez que Mere chegava perto do demônio,
sua cicatriz doía mais, ele então se concentra e da
mais uma investida, só que dessa vez muito mais
rápido que a anterior, ele da três espadas no
demônio líder da horda e o mata, ao cair no chão,
o demônio deixa cair um rolo de papel de seu
cinto, Mere abre o rolo e lê o que estava escrito
“Ivo, está na hora de voltarmos para um ataque
final á cidade do poder. Com a ruina de Turun,
teremos em nossas mãos poderosas armas que
são mantidas na cidade, mas para isso preciso de
um novo general, vá até Dorn e busque-o para
mim, você o encontrara rapidamente, ele possui
uma cicatriz em seu ombro esquerdo feito pela
minha espada, traga ele vivo ou morto, eu o
transformarei no meu general chefe, e finalmente
poderei conseguir dominar os reinos.”. Mere
estranha e leva à carta á Misty, ela analisa a carta
e entende o porquê do interesse de Xotre em
Mere, e ordena que Bran o treine
imediatamente, Misty volta ao castelo junto aos
generais de seu exercito.

Chegando ao campo de treino, Mere pergunta


ao Bran com desdém.

- E por que você foi escolhido para ser meu


professor?

- Me ataque e descubra o porque.- disse Bran-


Cada golpe que conseguir acertar em mim, é um
barril de cerveja que lhe pagarei ao fim do treino.

- Ha ha, tem certeza? Vai sair no prejuízo.

Mere da uma investida contra Bran, que ao


levantar seu braço, criou um escudo da altura de
seu corpo, um escudo tão forte que fez com que
a espada de Mere fosse repelida em sua direção.

- Se continuar assim eu lhe dou duas opções:


primeira, você pede desculpa e eu te treino.
Segunda você continua e eu mesmo te mato! –
disse Bran calmo com um sorriso no rosto.

Mere fica furioso e parte para cima de Bran, que


com sua outra mão criara uma manopla de fogo e
deu um soco na barriga de Mere, o fazendo
cuspir sangue na hora. Mere se levante confuso,
como um senhor daquela idade poderia
conseguir fazer isso tão facilmente? Ele decide
concentrar sua energia e atacar sério, Bran
defende mais uma vez com seu escudo, mas
dessa vez a espada não foi repelida, ao invés
disso ficou cravada em seu escudo, Bran se
surpreende e começa a atacar Mere de verdade,
cria uma armadura em seu corpo feita de gelo,
um gelo tão forte quanto às pedras usadas para
aprisionar o vírus demoníaco tirado do corpo de
Mere, cria uma manopla em sua outra mão e se
desfaz do escudo. Ele com uma velocidade
incrível começa a dar socos em Mere, que mal
consegue acompanhar sua velocidade, Mere
então tem um ataque de raiva e ataca Bran de
uma forma enlouquecida, Bran da um salto para
trás e cria uma marreta de pedra, esquivando dos
ataques de Mere, que agora facilmente partiria o
escudo de Bran em pedaços, ele decide parar
com aquele ataque de raiva e da uma marretada
na cara de Mere, que cai ao chão na mesma hora.

-Então é por isso que Xotre ter quer, esse golpe


que te dei teria matado qualquer um de meus
soldados, mas em você parece não ter acontecido
nada- disse Bran.

Mere se levanta com uma leve dor na cabeça e


olha para Bran estendendo a mão para ele se
levantar.

-Então esse é seu verdadeiro poder?- disse Mere.

-Até parece que eu usaria todo meu poder com


alguém como você, que mal sabe empunhar uma
espada nobre como a sua. Eu usei menos de 10%
de meu poder, mas não precisa se decepcionar,
poucas pessoas passaram dos meus 30%, e
apenas três conseguiram me vencer.

-E quem são?
-Bom duas delas você já deve conhecer, são as
rainhas de nosso reino, Annie com um pouco de
esforço, e Misty com apenas uma flecha. Já a
terceira pessoa foi o meu companheiro de defesa
do reino, Turano, que sempre trava batalhas
comigo para treinarmos, o placar atual esta
positivo para mim se quiser saber, 314 vitorias
minhas, á 312 derrotas.

- Misty é a mais forte entre as irmãs então ?

- Sim, Misty é incrivelmente poderosa, ela é


descendente direta da criadora elemental, então
ela possui um estoque infinito de energia
elemental, podendo conjurar uma cidade inteira
de pedra se quiser, se ficar cansada. Mas não
subestime a Annie, ela também possui estoque
ilimitado de energia elemental, mas desde que
acidentalmente matou sua irmã mais nova Elô,
jurou não conjurar mais nada que não fosse para
salvar vidas e que não tivesse outra maneira de
salvar.
-Mas isso já faz muitos anos, não faz ? Ela já deve
estar sem pratica para usar seus poderes de
conjuração.

-Mas não esta mesmo!! Na época em que usava


seus poderes, ela foi considerada a mais forte dos
reinos, chegando a estar ao nível de sua
ancestral, ela nunca perdera a pratica, mas hoje
em dia prefere morrer ao usar sua magia de
novo. Em vez disso ela utiliza suas armas e
habilidades físicas herdadas de seu pai.

-Entendo. Desculpa por ter te subestimado, seria


uma honra ser treinado por alguém tão poderoso
como o Senhor.
Capítulo II
A visão de Bran

Corpo queimando em todos os lugares e logo


em seguida se reerguendo dos mortos, Misty
estava morta e Annie tendo um surto, Xotre esta
ao fundo com um sorriso maligno no rosto,
enquanto seu numero de soldados cresce a cada
segundo. Annie perde o controle e explode de ira,
matando todos ao seu redor, inclusive Mere,
Bran e todos os aliados, Xotre cria uma barreira
de proteção, que salva ele e outros aliados, mas
todos os seres do pais morreram
instantaneamente com a onda da explosão de
Annie, Xotre chega perto dela para dar o golpe
final, mas Bran acorda de seu sonho. Bran era
conhecido por ter visões certeiras, e sabia que
não fora só mais um pesadelo qualquer. Sem
qualquer delicadeza ele entra no palácio das
irmãs e corre até Misty e Annie, ele conta sobre
sua visão e pede permissão para poder sair do
país para poder treinar com Mere, sabendo da
lealdade de Bran, elas dão a permissão sem
hesitar. Bran manda um soldado de alta elite ir
buscar Mere em seu aposento e leva-lo no salão
de feitiços, enquanto Bran vai até os outros
generais.

Chegando no alojamento dos generais Bran os


convoca para o salão principal e os ordena que
sigam cada um para um pais para buscar aliados,
independente de quem fosse, até mesmo os
Turuns. Bran mesmo não sendo o mais forte, era
o líder dos generais de Dorn, e todos do pais o
respeitavam e confiavam. Bran então encontrou
Mere no caminho de volta e foi lhe passando as
informações do que ele deveria fazer.

-Você vai viajar com um feitiço que vai te tornar


indetectável para todos, até mesmo o próprio
feiticeiro que fara o feitiço da aura. Você não
deve parar pra fazer nada, nem mesmo se aldeias
inteiras estiverem sendo destruídas, você deve
seguir em frente para seu destino final...
-Ta, ta, mas por que que não vamos mais treinar
aqui? O que aconteceu ?

-Não tenho tempo de te explicar agora, quando


chegar no seu destino, procura Lupin, ele ira me
avisar que você chegou e então eu partirei a seu
encontro. Mas lembre-se, se você fizer qualquer
coisa contra uma vida, até mesmo matar um
peixe ou comer uma fruta, você perdera sua aura,
e não vai ter ninguém para te salvar quando
Xotre te rastrear e te matar. Eu não poderei ir
junto a você, preciso resolver assuntos das
rainhas irmãs, mas logo te encontrarei e
explicarei tudo enquanto treinamos.

Eles se separam e continuam seu trajeto, Bran


estava indo para a cidade dos condenados,
convocar um velho prisioneiro que tinha jurado
ajudar a proteger a coroa em troca de liberdade.
Enquanto Mere corria até a sala dos feitiços,
onde incrivelmente estavam todos prontos para
fazerem o feitiço da aura.

Mere de repente some na visão de todos, mas


para ele, estava a mesma coisa. Percebendo que
não era mais visualizado ele começou a correr até
seu destino, pensando no que faria se realmente
encontrasse um vilarejo sendo destruído, o que
ele poderia fazer, mas pensou melhor e decidiu
ignorar tudo que acontecesse no caminho Mere
seguindo a estrada até a cidade que Bran o
mandou ir encontrou diversas cidades destruídas,
como se um furacão de fogo tivesse passado por
ali, ele aperta o passo e segue correndo para o
encontro de Lupin. Chegando a na cidade, Mere
percebe que está tudo queito demais, mesmo
que nunca tivesse passado pela região. Ele
começa a andar pelas ruas da cidade com
cautela, sabe que provavelmente pode ter
alguma armadilha ali para ele e Bran, até q ouve
uma voz o chamando para dentro de uma casa
semi destruída, ele entra e se depara com um
velho mago elemental a beira da morte, já muito
cansado o velho diz poucas palavras, mas que
qualquer um entenderia.

-Fuja Mere, vá para o lugar mais longe que


conseguir e fique lá. Xotre o quer, e se ele
conseguir te usar, será o fim da vida na terra, não
ouse tentar combater ele, só um descendente
direto da rainha elemental conseguiria mata-lo.

Mere não estava assustado, estava na verdade,


estranhamente calmo, como se fosse a coisa mais
normal do mundo. O velho se levantou de sua
cadeira de balanço e foi até uma parede e
conjurou um feitiço, fazendo uma porta aparecer.

-Entre jovem Mere, lhe ensinarei um pouco do


meu conhecimento enquanto ainda me resta um
pouco de vida em meu corpo.

Eles então entraram na dala, Mere percebe que


há alguma coisa de errada naquela sala e
pergunta.

-Sinto uma aura não muito boa nessa sala, não tá


planejando uma armadilha para mim não é
mesmo? -disse Mere apertando o punho de sua
espada, pronto para atacar o que viesse.

-Não meu jovem, é comum sentir isso nessa sala,


afinal de contas, nada consegue se manter vivo
aqui por mais de 24 hrs, e conforme vai passando
o tempo, mais seu corpo se enfraquece e a
pressão aumenta. Mas você é muito fraco ainda,
dificilmente irá conseguir passar mais de quatro
hora sem lesões no corpo.

-O senhor disse que tem pouca vida lhe restando,


por que ainda fica nesse lugar, me fale o que eu
preciso saber e eu treino nessa sa..

-Não!! Não temos tempo para essas frescuras,


Xotre nem é o mais forte dos Draks, e nem com
ele você aguenta, imagina se os irmãos mais
fortes decidem fazer parte de seu ataque, nem
precisaria mais invadir Turun, poderiam destruir
todo o mundo num piscar de olhos.

-Eu sei muito bem disso, não precisa ficar me


lembrando de como sou fraco.

-O coitado, isso seria para eu sentir pena de


você? Se for para ficar se lamentando, vá
embora, não te treinarei, mas se for para
realmente ser um grande soldado, quem sabe
virar um general de Dorn, você vai ter que parar
se vitimizar e batalhar de verdade.– Mere muda
sua postura diante de seu novo mestre- Agora
vamos, já perdemos tempo demais esse seu
choro.

-Vamos, pode vir com tudo!!

-Ir com tudo ? O você acha que vou fazer ?


Lutar ? Você não teria chances, e nós não temos
tempo para brincadeiras. Vamos pegue essa
madeira, concentre todo poder nela, e largue. Só
sai daqui quando conseguir fazer ela pegar fogo
sem queimar a madeira da espada.

Mere aprenderá um pouco a conjurar elementos


com um velho mago que passou pela sua aldeia,
mas nunca conseguiu equilibrar muito bem.

Uma, duas, três, diversas espadas de madeira


queimadas nas tentativas de acender sem
queimar, até que ele consegue manter a chama
por um curto período, se alegra, mas logo se irrita
com a espada que está virando cinzas. Mere
tenta mais uma vez, é dessa vez é sucesso,
consegue manter o fogo por tempo suficiente,
mas ao conseguir, o velho senhor bate com uma
das espadas em sua perna, é uma chama enorme
sai da espada que estava em controle até então.

-Por que o senhor fez isso ? Logo agora que eu


consegui manter a chama no controle.

-Não adianta manter o controle na espada se não


consegue se defender, só iria te atrapalhar. Agora
que já conseguiu, tente fazer uma armadura, e
junto com a armadura, conjure uma espada de
metal.

-O que ? Mas como ?

-Rápido, não temos tempo!

-Eu já quase não tenho energia para me manter


em pé, ainda quer que eu faça uma coisa dessas ?

-Confie mais em si mesmo, você tem energia de


sobra para isso, só não sabe ainda.

- Como assim “energia sobrando”? Se eu tivesse


acho que não estaria do jeito que estou.

-Bom acho que você ainda não percebeu, deixe-


me lhe contar então. Você cresceu nas ruas
certo?-Mere acena que sim com a cabeça- seus
pais morreram no seu nascimento, a energia
liberada de um filho de demônio com alguém da
linha direta de descendentes da rainha elemental
foi gigante, seus pais e muitas pessoas morreram
naquela noite, e é por isso que Xotre o quer
tanto, você tem o poder dos dois lados, você
possui energia infinita, enquanto existir força na
natureza e imortal como os demônios. Você tem
potencial para ser mais forte que Misty, se
duvidar, até mesmo mais forte que Annie, mas se
continuar assim, você não terá futuro, e o resto
do planeta também não.

Mere não sabe o que fazer com tantas


informações de uma vez, tem varias perguntas na
cabeça, mas não chega a fazer nenhuma delas.

-Certo, qual o próximo passo do treinamento


então?

-Se concentre novamente, só que agora em vez


de imaginar apenas a espada, imagine o seu
corpo em chamas, pode ser usado com qualquer
elemento, mas de todos, o fogo é o mais
destrutivo e leve.

Mere se posiciona e tenta se concentrar, ele


consegue fazer a armadura, mas a espada que foi
ordenada ser de metal, é feita de gelo e revestida
de fogo, quando consegue fazer, o velho começa
a ataca-lo, já quase sem vida no dois corpos.
Faltavam dois minutos para dar uma hora que
estavam lá, Mere começa a atacar o velho, com
sua espada de duas mão ele quase o acerta varias
vezes, até que ele consegue..

Uma explosão que dava para ser ouvida de


quilômetros de distancia, Bran que já estava indo
correndo, aumentou sua velocidade ao máximo
com medo que fosse Xotre ou um de seus
generais, Chegando lá ele se deparou com o
velho senhor caído nos braços de Mere. A sala
que nunca poderia ser quebrada foi, E o velho
que já estava cansado de viver, partiu.

- Se eu ouvi o barulho da explosão, pode ter


certeza que muitos outros ouviram, - disse Bran-
Corra!
Os dois começaram a correr
desesperadamente e logo chegariam no local que
foi escolhido para o treinamento.
Capítulo III
O treinamento de Bran

Chegando no local do treino, Mere avista Bran


parando a frente de uma entrada de caverna, ao
chegar mais perto ele pode sentir a forte onde de
calor e luz que saía da caverna, ao entrar viu um
lago de lava e alguns pilares flutuantes no meio
desse lago. Eles então partiram para iniciar o
treinamento, Mere ainda estava um pouco
cansado de seu ultimo treino, mas estava se
recuperando rápido. Eles pularam nos pilares e
começaram a se encarar, Bran criou uma
armadura de ferro e uma espada de pedra;

- Vou começar com um kit pesado para você ir se


acostumando com o clima daqui, mas saiba que
vou mudar sem aviso.

Bran começa a bater em Mere como se quisesse


mata-lo, Mere só consegue desviar dos ataques,
mal consegue se manter em pé pulando de pilar
em pilar para não morrer, e nisso foi continuando
o treino deles, passaram por dois longos dias sem
descanso treinando as habilidades de lutas,
conjuração e foco, até que ouviram pessoas
entrando na caverna

-Braaaaan, senhor Braaaan!!- um homem entrou


gritando

-Diga quem é e como conhece esse lugar. –Bran


fica assustado, já que só os guerreiros mais
poderosos das rainhas sabiam daquele lugar.

-Eu fui enviado pela rainha Misty no dia em que


Mere partiu da Dorn, eu estou vigiando ele para
reportar á rainha, tenho como comunicar ela
sobre qualquer coisa instantaneamente.

-E por que entrou desesperado desse jeito ?

-hordas gigantes de demônios estão vindo para


nossa direção, eles vão acabar descobrindo essa
caverna e nos matar aqui.
Ao dizer isso sons de passos e cornetas de guerra
puderam ser ouvido até no mais fundo lugar da
caverna.

-Ótima hora, não acha? – pergunta Bran.

-Melhor impossível! – responde Mere.

-Não, esperem! Vocês tem que partir agora


mesmo, eu consigo distrai-los enquanto fogem,
são demônios demais para só vocês dois.

-É, eu também acho isso. Vai ser só você então


Mere, acha que da conta ?

Mere vira as costa aos dois e saca sua espada


com um sorriso sarcástico no rosto.

Mere então sai da caverna e grita para que os


demônios venham para o combate, Bran sai da
caverna para observar seu aluno. Fazia tempo
que Mere não se sentia tão confiante, ele
balançava a sua espada como se não houvesse
nada passando por ela enquanto cortava vários e
vários demônios ao meio, começou então a lutar
somente com uma mão na espada, enquanto
com a outra congelava todos á sua volta, foi
matando e matando vários demônios, até que
chegaram cinco generais demônios para ataca-lo
de uma só vez, ele lembra que com o outro no
portão da cidade ele teve facilidade de matar,
mas esses pareciam ser muito mais fortes, e
ainda eram em cinco, ele se posiciona de uma
forma que de para sentir a presenças dos cinco
de uma vez e para, esperando o próximo ataque
de um deles, mas eles não eram burros, eles
sabiam como batalhar e conseguiram acertar
Mere pelas costas, batendo cada um em um
ponto especifico do corpo, assim ele não
conseguiria desviar de tudo, mas antes de acertar
ele, é feita uma camada de água onde iria acertar
o impacto da marreta do demônio, a água não
deixou o impacto passar para ele, foi ai então que
ele decidiu atacar, mas nada que fazia parecia
surgir muito efeito, ele batia, batia, mas nada
funcionava, era como se os demônios tivessem
uma armadura no corpo inteiro, Mere pula para
fora do circulo onde estava preso e parte para
cima deles de novo, só que desta vez ele parecia
não acertar nenhum ataque, porque não estavam
nem sendo empurrados para trás como antes,
mas depois de acertar todos com a espada que
agora estava verde, eles riram de Mere.

-É só isso que você tem, baixinho ?

-Que ?

-Eu perguntei se é...

No meio da frase ele parou de falar, ao ver seus


colegas caindo um por um, estavam envenenados
por uma toxica super letal de veneno que vinha
da espada de Mere, como na natureza existem
seres que podem produzir veneno super
poderosos, ele o conjurou na sua espada, mas de
forma bem mais concentrada, isso era uma das
coisas que Mere tinha pensado em fazer
enquanto treinava com Bran, e teria contando
para Bran, mas seria forçado a usar no treino, e
estava com medo de matar seu mestre. Assim
que os cinco caíram aos chão, diversos demônios
voltaram a ir atrás de Mere, ele tenta usar a
habilidade que criara no treino, ela não estava
perfeita ainda, mas já dava para fazer algo nessa
situação, ele pega a espada dele e cria uma
gigante com o fogo, o que varreu o campo de
batalha de um lado, mas isso o cansava muito, e
logo parou de usar, já não aguentando a dor que
estava sentindo no braço graças a conjuração.

-Ta bom, Ta bom. Deixa que eu acabo com o


resto disso. – disse Bran.

Bran soltou um raio de luz que pulverizou todos


os demônios que estavam no campo de batalha,
o feixe de luz passou por Mere, mas não
percebeu por estar agonizando de dor no chão. O
homem que estava seguindo eles sai da caverna e
diz.

-Temos que voltar para cidade, um de meus


informantes disse que Xotre esta indo para
cidade do poder, precisamos para-lo antes que
ele chegue lá e aquele rei louco consiga uma
desculpa para usar suas misteriosas armas numa
guerra entre humanos e demônios.
Mere e Bran começaram a correr para a cidade,
mas o jovem vigilante ficou parado em seu lugar.

-Onde vocês estão indo? –perguntou o jovem.

-Para a cidade, não disse que Xotre estava indo


para lá ?

-Disse sim, mas correndo vamos demorar muito,


cheguem mais perto.

Ao se aproximar, o jovem criou uma esfera em


volta dos três e num piscar de olhos estavam no
portão de Turun, guardas gritavam chamando o
exercito, avisando sobre inimigos que
apareceram do nada.

-Então você não é só um espião qualquer, não é


mesmo?-disse Bran.

-Não achou que a rainha Misty iria enviar um


fracote para fazer o meu trabalho né?

-Sabe lutar?

-Te garanto que bem melhor que esse seu aluno.


Soldados de Turun os cercaram, mas eles não
ofereceram resistência nenhuma, já que
pretendiam falar com o rei.

-Qual é seu nome mesmo?

-Dorin, senhor, ao seu dispor.


Capítulo IV
As armas de Hugo, o rei louco
Chegando na sala do trono do rei, Mere fica
espantado com tantas joias espalhadas pela sala
de ouro maciço, o rei era realmente louco, e
sempre queria duas coisas, mostrar o poder de
seu arsenal, e mais riqueza. Impostos altíssimos
eram requeridos de seus súditos, a ponto de
deixar varias famílias perdendo seus entes para
fome ou doenças vinda de comida estragada, mas
o rei não se importava com ninguém, nem
mesmo com sua família, uma vez deixara seu
filho preso numa torre sem comida por uma
semana, apenas por ter errado os talheres na
hora do banquete que tinha todos os dias. Esse
era o rei Hugo, maldoso, impiedoso, tirano,
muitas coisas poderiam ser usadas para descreve-
lo, menos bondoso, Hugo nunca fora bondoso,
nem quando era apenas uma criança, ele gostava
de torturar pequenos animais, roubar de outras
crianças e até mesmo de idosos, um dia sua mãe
tinha o proibido de pegar o doce de sua irmã
caçula, e na mesma noite todos de sua família
haviam morrido envenenado. Mere já tinha
ouvido algumas histórias sobre como Hugo era
louco, mas nunca pensou que chegasse á esse
nível.

- A que devo a honra de três grandes guerreiros


aparecerem no meu portão prontos para serem
executados ?

- Xotre e seu exercito estão vindo para sua


cidade, o senhor tem que evacua-la agora
mesmo. – disse Bran.

-Eu evacuar minha cidade ? Hahahaha deve estar


ficando maluco! – disse o rei irado.

-Mas senhor, se não evacuar agora milhares de


pessoas podem morrer, e pior, virarem soldados
de Xotre.

-Pois que virem, não irei-me amedrontar por um


reles demônio. E quem achas que é para me
subestimar desse jeito? Guardas prenda-os.
Ao falar isso, dezenas de guardas os cercaram,
mas eles não iriam ser presos tão facilmente se
não quisessem, poderiam lutar e matar o rei
naquele mesmo instante, mas isso acabaria em
guerra entre os reinos, e era o que menos
precisavam naquela hora, e além disso, Bran
queria descobrir o que eram as armas que rei
Hugo tanto escondia, mas seria muito arriscado
invadir o salão de armas. Ao chegarem nas celas
em que passariam o resto de suas vidas se
permitissem, puderam ouvir guerreiros se
preparando para batalha, gritando que um
exercito de demônios nível 3 havia chegado.
Flechas eram disparadas do topo de suas torres e
aniquilavam todos os demônios, começaram a vir
mais fortes, demônios nível 5 chegaram ao
campo, e flechas normais já não funcionavam,
guerreiros turuns começaram a batalhar contra
eles então, mas não estavam dando conta de
tantos demônios que cresciam de número a todo
instante, e não paravam de chegar demônios
mais fortes, nível 6, 7, 8 até que chegam os
generais e Xotre no topo da colina, eles não
desceram para batalha, só ficaram observando a
batalha de longe. Soldados dos dois lados
pareciam não ter fim, mas o rei decide usar uma
de suas armas, um portão gigante se abre, um
bicho sai de lá, ele não era um ser da natureza,
era uma quimera gigante que os cientistas do
reino eram obrigados a fazer. O bicho era a
mistura de vários animais em um corpo de
gigante, pulmões de dragões para poder soltar
fogo, chifres do maior búfalo já encontrado, que
mediam cerca de 8 metros de ponta a ponta,
cabeça de urso cinzento, e patas de um felino.
Era incrível como trabalhava, matava vários
soldados e demônios a cada passo que dava,
jogava fogo em todos, matando os demônios
mais fracos, e passava correndo chifrando
milhares deles, mas isso até um demônio nível 8
decidir para-lo, com umas simples lança,
demônio perfurou o bicho e fazendo a lança
passar por todo o corpo e sair do outro lado, não
demorou muito e a quimera já pertencia ao
exercito de Xotre, mas o rei louco ainda possuía
duas armas, e nisso a segunda arma fora solta,
era um demônio, mas esse era diferente, ele era
uma espécie de erro nas criações de Xotre, e não
era seu subordinado, pelo contrario, ele possuía
raiva por seu criador, e era extremamente forte,
conseguindo passar por todos seus oponentes já
enfrentados, ele acaba com a quimera pulando
em sua cabeça e dando um soco em sua testa, o
que fez sua cabeça explodir e seu corpo inteiro se
despedaçar, e continuou andando normalmente
enquanto sangue se espalhava pelo campo,
emanava uma aura pesada sobre ele, e Xotre
estava ficando nervoso, sabendo que sua cria
poderia chegar até ele, superando até mesmo os
seus guerreiros mais fortes, foi ai que decidiu
agir, e batalhou contra ele, mas a batalha durou
poucos segundos, e Xotre já havia sugado a alma
de sua cria rebelde para ele, ficando mais forte
do que já era, o rei temendo por sua vida liberou
a sua ultima arma, e um ser maligno foi solto,
destruindo todos a cem metros em sua frente
com um único rugido, Xotre fica apavorado ao
reconhecer o ser que tinha sido liberado, era um
Alum um de seus irmãos, ele fora capturado pelo
exercito de Hugo e transformado em um de seus
aliados. Ao reconhecer o rosto de Xotre, Alum
ficou louco e começou a correr como uma besta
em direção a Xotre, Xotre avisa para que todos
saíssem de sua frente e continuassem a invadir a
cidade, seria inútil gastar suas tropas com Alum, e
então decidiu lutar contra seu irmão, ambos
eram extremamente fortes, e seus impactos
faziam a terra em volta tremer, mas Xotre
percebeu que Alum estava enfraquecido, e logo
percebeu também que possuía muitas brechas,
uma coisa que o rei Hugo não esperava quando
ordenou que fizessem os experimentos em Alum,
se caso Xotre conseguisse mata-lo, ele tomaria
controle de um dos seres mais poderosos do
mundo, mais forte até mesmo que o próprio
Xotre, e não demorou muito para ele conseguir,
mas para o espanto de todos, Xotre não tomou o
corpo de Alum para ele, ao invés disso, ele sugou
a alma de Alum para si, fazendo seu corpo
crescer de forma incrível, e seu poder junto.
Xotre ria com uma risada perturbadora e os
guerreiros de Dorn sabiam que era o fim do reino
de Turun, eles saíram das celas e começaram a
recolher pessoas para um canto único do reino,
enquanto isso Xotre com seu novo poder,
começara a manipular o tamanho de seu corpo
com o tamanho que quisesse, foi então que ele
disparou uma rajada de ar contra o castelo, mas
ao fazer isso ele abriu uma parede que dava visão
de Mere, que com uma parede dupla de fogo e
gelo derreteu todas as pedras que voavam em
direção do povo que escoltava, fazendo o uma
nova parede de pedra com a derretida. Ao avistar
Mere, Xotre correu atrás dele, mas não foi rápido
suficiente, Dorin havia criado a esfera para o
teletransporte deles para Dorn, que agora
parecia estar bem mais tensa, já que havia sido
posto um sinal de alerta para guerra que poderia
acontecer a qualquer momento. Misty recebe os
guerreiros e os novos moradores do reino, e
chama os três guerreiros para dentro de seu
castelo para saber mais sobre as armas de Hugo.
Capítulo V
A reunião dos cinco
Annie convocou os cinco melhores guerreiros do
Reino de Dorn, Turano o monstro, era conhecido
por destroçar seus inimigos sem ter nenhuma
dificuldade, Sarac o sem rosto, conhecido por
poder trocar de rosto e se passar por quem ele
quisesse, Carmen a bruxa, conhecida por ser uma
das melhores bruxas de todos os reinos, Moffir o
atirador, podia acertar um alvo a quilômetros de
distancia, sem nem mesmo precisar olhar o alvo,
e Elena a bela, que era mestre em venenos, e
envenenava tudo que tocasse suas facas ou
unhas. Com os cinco reunidos no mesmo lugar,
sabiam que era coisa extremamente importante,
já que se odiavam uns aos outros, menos Moffir e
Sarac, que cresceram juntos como irmãos. Junto
a eles estavam Misty, Mere, Bran e Dorin, todos
os outros estavam curiosos para saber sobre o
que se tratava a reunião, e logo foi explicado o
porque de ter acontecido.
-Mas como foi que eles conseguiram capturar
Alum?- perguntou Misty assustada com o
possível poder que Hugo um dia pode ter tido em
suas mãos.

-Também não sabemos rainha, mas o principal


problema agora é Xotre, que conseguiu absorver
os poderes de Alum, e esta mais forte do que
nunca, estou em duvida se poderemos vencê-lo.
Disse Dorin

-Não diga asneiras Dorin, é claro que podemos


vencer, temos os melhores guerreiros do mundo
conosco. – Disse Annie, mesmo estando pouco
esperançosa.

-Desculpe, mas desta vez eu terei que discordar


da senhora, foram usadas armas incrivelmente
fortes, que acabariam com esta cidade num
piscar de olhos, e os guerreiros mais fortes de
Xotre nem se mexeram, eles apenas ficaram
parados observando a batalha.

-Mas nós podemos mata-los, temos magos


elementais, temos diversos guerreiros com armas
capazes de matar demônios nível 6, o que não
podemos ter é medo. –Exclamou Misty tentando
animar os guerreiros.

-Senhora, mesmo com magos elementais, não


acho que seria possível matar Xotre em seu nível
atual, nem mesmo com toda a força de Annie,
sua defesa esta imbatível, teríamos que ter
alguém que possuísse gelo verdadeiro, e não é
visto alguém com tal habilidade desde a época
em que os Ventros foram extintos.

Ventros foram povos que que eram puramente


descendentes da rainha elemental, de linhagem
direta, que não eram muito bem aceitos pelo
resto do mundo, pois qualquer um entre eles
poderiam acabar com o mundo, mas sua
linhagem foi extinta com o passar dos milênios.
Ao contrario dos Ventros, Annie e Misty
receberam seus poderes ao nascerem, dados
diretamente da natureza, foram escolhidas para
trazer a ordem ao mundo.

-E o que me sugere que devemos fazer? Esperar


sermos mortos por Xotre e seu exercito?
-Não senhora, mas gostaria de permissão para
poder usar certas magias para poder procurar
sobre algum Ventro que ainda esteja vivo,
sabemos que eles podem viver por séculos em
ótimo estado de saúde.

-Você enlouqueceu Dorin? Isso colocaria todos


nós em risco, e mesmo se houver algum Ventro,
ele estaria debilitado demais para lutar uma
guerra desse nível, só pioraria a situação quando
Xotre o dominasse.

-Então o que devemos fazer?

-Só esperar até que a guerra aconteça meu caro


amigo, até lá, só podemos treinar e esperar.

E assim passaram a noite daquele dia, discutindo


estratégias para quando o inimigo chegasse,
planejando o que fariam caso alguém morresse, e
quem substituiria as rainha se elas não pudessem
mais governar Dorn.
Capítulo VI
A guerra se aproxima
Xotre começa a invadir pequenas vilas sem
reinos para pegar mais soldados, reparte sua
energia para aumentar a força de todos os
soldados, agora nenhum de seus demônios
poderiam ser mortos por armas comuns do
reino dos homens, teriam que ser enfeitiçadas
ou algo do tipo, mas o pior mesmo eram os
generais, eles estavam extremamente fortes, e
não paravam de crescer, Xotre os libertou de
seu controle, assim poderiam crescer livremente
sugando a energia de outros seres, e quando
voltaram para o exercito, cada um voltou com
cerca de 500 demônios ao seu lado, e tão fortes
quanto Xotre ao invadir a vila de Mere e matar
sua família.

Xotre que nesse momento estava em um canto


remoto do mundo, decide dar inicio a guerra
que decidiria a destino da humanidade. Seu
exercito começa a marcar em direção a Dorn,
queimando e matando todos o que
encontravam pela frente, Dorn se encontrava a
pouco mais de três quilômetros, já era possível
ver o reino de gelo e Xotre soltava gargalhadas
malignas a frente de seu exército cornetas e
tambores de guerra começaram a tocar para
sinalizar o povo de Dorn, eles estavam prontos
para a batalha, todo seu exercito estavam
fortemente armados e loucos para vingarem os
mortos, todos tinham alguém que fora morto
por um demônio, sendo do domínio de Xotre ou
não, mas a vantagem era inegável para o lado
dos demônios, seus números passavam
facilmente de um milhão de demônios mais
fracos e mais uma porção dos mais fortes, por
sorte, guerreiros de Dorn não temiam a batalha,
o que fez eles ganharem diversas guerras
travadas antes, independente do número de
soldados do lado inimigo.

Xotre para no campo e suas tropas começam a


avançar, uma saraivada de flechas é lançada
neles, mas sem efeito.
-Troquem as flechas! –gritou um soldado
Doriano.

Flechas feitas da pedra da montanha mãe foram


colocadas nos arcos, flechas que não eram
quebradas as pontas, que ao final de suas
batalhas eram recolhidas, e mais importante,
matavam quase qualquer ser vivo. Com eles não
foi diferente, diversos demônios morreram,
fazendo uma espessa camada de corpos, corvos
já cercavam o campo de batalha, milhões deles.
Tropas começam a sair do castelo de gelo
verdadeiro, feito pela própria rainha elemental.
Eles partiam para a batalha gritando com suas
espadas e escudos, alguns com machados,
outros com punho, mas todos com sede de
sangue de demônio. Uma fileira de soldados foi
feita, escudos fazendo uma parede, enquanto
outros preparavam uma armadilha atrás deles,
demônios chegavam correndo até eles, mas
eram mortos enquanto a armadilha não estava
pronta, nenhum soldado doriano havia morrido
ainda, e a armadilha estava pronta, soldados
começaram a recuar enquanto demônios os
seguiam, mas um buraco no chão foi aberto, e
milhares deles caíram, mas o logo começaram a
sair do buraco devido a quantidade que tinha lá
dentro, mas foi jogada uma bomba de
fragmentos e tampado o buraco, matando
praticamente todos do buraco, e os que não
estavam mortos, não conseguiriam sair dali,
devido o peso maior do que conseguiriam
levantar, até que lanças de demônios começam
a ser lançadas nos guerreiros, acertando vários e
matando na mesma hora, mas uma coisa abala
Xotre, nenhum dos guerreiros mortos
levantavam dos mortos.

-Por que é que eles não estão virando um


deles ? –perguntou Carmen.

-Suas armaduras estão revestidas pelo meu


veneno, assim mesmo se elas forem rompidas,
mesmo com o feitiço mais forte, seria difícil
ressuscitar algum deles. –respondeu Elena.

Xotre furioso, ordena que soldados mais fortes


ataquem, esses soldados estão montados em
bichos mortos, como cavalos, lobos gigantes e
ursos, e chegam quebrando a parede de defesa
feita pelos escudos, os guerreiros se posicionam
para matar os bichos com uma lançada no
coração do mestre e da criatura, e é
extremamente eficaz, mas Xotre não perdoa e
lança uma esfera negra e roxa, que ao tocar no
chão criou uma explosão que matou metade dos
guerreiros. Os demônios continuam avançando
sem parar, mas devido a alta quantidade de
veneno liberado das armaduras explodidas, foi
feita uma nuvem toxica que ao tocarem,
demônios eram queimados de dentro pra fora. E
a batalha chegando em seu ápice, teve um de
seus generais demônios descendo para o campo
de batalha, com seu machado ele criou uma
onda de vento, que varreu toda a nuvem de
veneno. Ao mesmo tempo, Turano desce para o
enfrentar, Turano estava sem nenhuma arma,
além de seus dois punhos e suas pernas, que
foram capazes dar um dano considerável no
general, mas não o suficiente, o demônio
começa a bater em Turano, que vai acabar
morrendo, mas Moffir acaba salvando ele,
dando um tiro certeiro no olho do general, que
fez com que ele caísse morto.

Todos os outros três decidem descer para o


campo de batalha, e só fica Moffir no castelo,
para matar a distancia, com isso os outros seis
generais de Xotre desceram da colina, e foram
atacar, Carmen começou a conjurar diversos
seres da escuridão, seres gigantes, águias
gigantes, que mediam dez metros da ponta de
uma asa a outra, Elena jogava diversas bombas
de veneno, Sarac era um ótimos espadachim, e
passou cortando todos. Quando os generais
chegaram, Elena se camuflando ia arranhando
todos para enfraquece-los, enquanto Sarac
cortava um general ao meio, mas os generais
não eram fracos como os outros, e logo socaram
os dois para longe, enquanto Carmen ainda
conjurava seres, agora conjurando esqueletos e
tigres, que combinando suas forças,
conseguiram acabar com um dos generais.
Restando apenas mais três generais demônios,
um deles tocou uma corneta, e quando fez isso,
o chão começa a tremer e a se abrir, pedaços da
quimera foram aparecendo no solo, e vários
demônios começaram a comer sua carne, a
medida que estavam comendo, estavam se
transformando, eles ficaram iguais a quimeras,
mas com metade de seu poder e tamanho, com
isso Bran decide entrar na batalha, já matando
os três generais de uma vez, mas as quimeras se
tornaram grande problema, matando grande
parte dos pouco soldados que ainda sobraram
do reino de Dorn. Bran prepara sua espada mais
forte e começa a rasgar as quimeras, Mere não
tinha chegado nem perto de ver ele usando
aquela força toda e estava impressionado com
tal força, haviam quimera demais no campo, e
mesmo Bran conseguindo mata-las com
facilidade, elas matariam todos os soldados
antes de dar tempo de Bran matar todas, então
Mere decide descer ao campo e batalhar ao lado
de seu mestre, com sua espada ele rasga varias
de uma vez. Enquanto o foco de Bran era catar
no ponto crucial de cada ser, o de Mere era
acertar o maior número de inimigos possíveis no
mesmo ataque, mas a força de Mere havia
crescido demais, e com isso matou mais das
metade das quimeras, vendo que Mere já havia
descido para a batalha, Xotre decide atacar,
descendo correndo em seu urso ele joga Bran
longe dando uma cabeçada com o urso, Bran
tenta levantar para revidar, mas Xotre atira em
seu peito, de forma que quase consegue matar
Bran, só não matou pela segunda camada de
armadura, mas mesmo não morrendo, Bran
estava fraco demais, já estava velho, e o veneno
absorvido por seu corpo estava matando ele aos
pouco.

-Dorin, leve Bran para as rainhas. –gritou Mere.

-A mas não vai mesmo. –disse Xotre indo chutar


Dorin para longe, mas ao tentar fazer, Mere o
para com sua espada.

-A mas não vai mesmo. –diz Mere com fúria nos


olhos.
Sua cicatriz começa a doer quando Xotre a olha.
Mere cria a armadura mais forte que conseguia,
e revestiu sua espada de fogo, tentava acertar
Xotre, mas ele dava tapas na espada para
bloquear, como se aquilo não fosse nada, Mere
fica com mais raiva ainda e usa todo seu
potencial para atacar o jovem Drak, mas seu
ataque feroz é parado com os dentes, e ao fazer
isso, Xotre aperta a mordida e quebra a espada
de Mere que fica desolado, era para espada não
quebrar nunca, e foi quebrada pela boca de um
demônio.

-Desista, você nunca conseguira me vencer, vai


acabar morto igual sua filha e mulher.

Mere continua a atacar Xotre com as mão mas


nada eficaz

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