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Busca pelo Poder

E um grito de dor rasga o silêncio da noite e em seguida retorna mais agora o


cheiro da morte paira no ar, as espadas haviam se silenciado, a batalha havia terminado e sobre
os corpos um de seus inimigos e ajoelhado em sua frente o ultimo que ainda não cairá o arauto
da guerra apenas o observava com um sorriso em sua bela face branca que esconde sua
verdadeira natureza. Seu corpo forte protegido por uma armadura negra como a noite, e um
manto vermelho que recobria o resto de seu corpo, nas mãos carregava duas espadas
conhecidas por nós como katanas mais para ele eram as Espadas Gêmeas do Dragão mais o
que mais impressionava eram seus três pares de asas de penas negras.
E diante do arauto estava um ser de luz imensa que teve sua pureza manchada com
seu próprio sangue que vinha de ferimento em seu peito que sua armadura de prata não pode
proteger, estava indefeso não tinha forças nem para erguer sua lança celestial que estava a seu
lado. Seu nome era Elael um captare que havia descido a Terra com seu grupo de caçadores
para encontra-lo e destruí-lo.

-Pobre Elael! Onde esta seu Deus que seu nome tanto exaltou durante o combate,
enquanto seus companheiros caiam a cada golpe de minhas espadas.
-Meu Deus Dephael está olhando por min nesse momento aguardando meu
retorno vitorioso.
-Vitória! Ainda acredita nela? Diga-me como?
-Enquanto possuir minha fé nele ele me ajudara, pois ele e a fonte de meu poder e
sabedoria, ele deu a minha alma uma segunda chance.
-Confiante! Mais me diga em toda a sua sabedoria Elael o que você tem a mais sem
ser um escravo de demiurgo!
-Não sou escravo! Sou um guerreiro que luta em nome dele, não um renegado que
se uniu ao Inferno por ser fraco!

E nesse momento com um único soco Dephael arremessou Elael a mais de vinte
metros de onde se encontravam e com calma vôo em sua direção.

-Agradeça a ele por eu não ter usado toda minha força!


-Como pode? Alguém como você ter tanto poder.
-Elael! Em meus oitocentos anos de existência derrotei inimigos nunca cai em
combate sempre devastei, destruí aqueles em que meu caminho se opuseram e você e seus
companheiros foram apenas mais um grupo de anjos armados de sua fé que foram derrotados.
E logo você fará parte de min, parte de meu poder.
-Então e verdade! Que você desenvolveu a habilidade de absorver o poder de seus
inimigos. Comenta-se que seu nível de poder se compara com a de um Serafim, mais não quis
acreditar que tal coisa era possível e eu em meus mil e seiscentos anos de existência errei como
nunca poderia ter errado.
-Pobre guerreiro honrado da Cidade de Prata! Descrente de meu poder achou que
me levaria como prisioneiro para o deserto de Dudael, não esse arcanjo.
-Me diga porque isso tudo a queda as mortes? O ódio?
-Você se lembra de sua vida antes de ser transformado em um escravo dele? Vi
meu passado e a que a minha fé cega nele me deu. Morte e devastação foram isso o que ele
trouxe para min e minha família e depois como por consolação um anjo me tornou e
novamente me tirou só que agora havia sido minhas lembranças.
-Entendo sua dor, mais não posso deixa-lo viver.

Nisso Elael proveu-se de toda sua força e fé, tomou sua lança em mãos que
brilhava como o amanhecer e no peito do arcanjo a estocou, literalmente atravessando o
arcanjo que apenas sorriu e jogou Elael ao chão sem força alguma, que levou a mão ao seu
ferimento do peito que seus poderes regenerativos conseguiam curar e sabia ele que aquele
ferimento lhe custou à vida assim como esse movimento à derrota humilhante.

-Nem em mais mil anos de existência poderia comigo meu tolo captare! Bem
chegou o momento seus poderes se tornarem meus.

E nesse momento os olhos verdes de Dephael fintavam seu inimigo e sua mão
estendeu e a alma de Elael podia ser vista arrancada de seu corpo que caiu como uma casca
vazia, enquanto a sua alma se unia ao corpo do arcanjo e o céu como que por repulsa de tal ato
trovejou mas isso apenas fez Dephael se sentir mais vitorioso.
Juntou a lança de Elael e penas de sua asa que guardaria como troféu de mais uma
vitória, que só aumentaria pois sua caminhada era longa, sua ambição impossível mais ele não
se preocupava pois tem tempo, muito tempo e nem tolos servos de Demiurgo ou do próprio
Inferno poderiam impedi-lo, ele estava no meio de tudo a Terra e iria acabar com tudo e todos
em que seu caminho se intervirem.
Ele seria um Deus, era a sua sina, sua ambição esse era seu destino pois ele decidia
que aconteceria a ele.
Dono de seu destino até quando?

Crístofer Espindola “Kalyehl”


Dante_hells_prince@hotmail.com

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