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Aluna: Hellen Cristine silva pereira.

Cerejeiras

As pétalas róseas da cerejeira caiam delicadamente sobre a superfície molhada da agua do


lago. Uma jovem de aparência peculiar observava aquilo com um sorriso meigo em seus lábios
carnudos e rosados, seus olhos vermelhos vibrantes (que lembrava dois rubis) que observava aquela
cena.

A jovem se sentia purificada tendo aquela visão tão delicada, mas aquela sensação
desapareceu rapidamente, pois surgiu um sentimento de medo, atrás de si era provavelmente aquele
que levaria sua morte. Virou-se lentamente, olhando para criatura de três metros, com os seus quatro
braços e olhos vermelho sangue, sua presença era avassaladora e intimidadora. Tatuagens
desenhavam todo o seu corpo e rosto. Seus olhos se encontraram, o demônio sentiu se afogar por
um breve momento naquela imensidão. A morena estava com medo, mas não queria dá aquele
gostinho para o “deus’’ de sua aldeia.

Aquele em sua frente era Ryomen Sukuna, conhecido como o rei das maldições, um ser
cruel que dissemina o caos e o terror, todo mundo o via daquele jeito, um demônio, menos naquela
província de Hida, eles o consideravam como uma divindade.

Pois povo daquela província o achava grandioso, sempre de joelhos em sua presença, pois
os deixavam vivos por simples capricho.

E Himawari sempre via aquelas cenas diariamente, e agora em frente de Ryomen, que
encarava a humana com divertimento.

- Vai encarar assim até quando, humana? – a voz grossa do demônio preencheu os ouvidos
da moça, que começou tremer, ela estava demonstrando o seu medo. – tsc! Que irritante.

Aquela fala rude de Sukuna não ajudou em nada no estado de medo que a garota estava. E
engolindo seco, se virou lentamente, para não incomodar a maldição, e logo saiu correndo mais
rápido que uma lebre fugindo de seu predador.

A Yoriichi é uma garota de porte físico incrível, uma pessoa normal não conseguiria
alcança-la naquela velocidade. Mas quem disse que Sukuna era um ser humano?

O demônio tinha uma velocidade sobre-humana, que conseguiu facilmente alcançar a


humana, que olhou aquilo espantada, mas não era de ficar surpresa, ele era um demônio afinal de
contas. Era obvio que o mesmo conseguiria alcança-la, mesmo assim iria tentar fugir dele. Não
queria morrer, não agora, nem teve tempo de realizar o seu sonho. Sonho esse que era criar um laço
amoroso, se casar, formar uma família.

Pode ate ser um sonho bobo, mas era algo que queria realizar. A humana usa habilidade de
respiração(himawari poderia concentrar sua respiração para ter uma habilidade sobre-humana), para
concentrar o oxigênio para sua rede sanguínea direto para suas pernas, assim a facilitando em dar
um enorme salto, ao pular, que não deu muito certo por conta desse processo sendo interrompido
por Sukuna, que segurou seu tornozelo, a deixando de cabeça para baixo, ela deu um sorriso sem
graça para o rei das maldições. Himawari sabia que aquilo era seu fim, então fechou os seus olhos
com força, esperando por sua morte.

Ryomen estava se divertindo com desespero da humana.

- Eu disse que poderia ir, humana insolente?

O sangue de Himawari ia tudo para sua cabeça, por conta da posição que se encontrava,
estava sem palavras, que decisão imbecil que teve de fugir de UM DEMONIO não é mesmo?

- Desculpa por minha insolência, o grande Ryomen Sukuna! Não queria lhe causar infortúnio
com minha presença.

Naquele momento a garota queria bater sua cabeça em uma arvore por conta do que acabou
de falar, Sukuna estava se divertindo mais ainda com a humana. Mas logo ele soltou o tornozelo da
garota, que caiu no chão batendo sua cabeça, que como jeito de avaliar sua cabeça para ver se não
tinha nenhum ferimento na região. Aliviou-se com aquilo, mas olhou para a “divindade’’ em sua
frente, ainda com medo.

- Vou ser misericordioso com você humana, vá embora, antes que me arrependa de minha
decisão.

Com aquela fala, sem pensar duas vezes a garota voltou-se a correr.

Realmente aquele foi o momento mais bizarro e assustador de sua vida, mal sabia que seria
apenas o começo.

...
Sukuna tinha um sorriso estampado em seu rosto, ao ver o desespero daquela humana ao
velo, bem não era primeira vez que tinha visto a garota.

A mesma sempre ficava no templo de Senko-ji, que era onde o povo de Hida rezava para o
seu ‘’deus”, e muitas vezes quando ela esta lá era pra se declarar para alguém que estava gostando,
e muitas vezes era rejeitada, e os motivos era que a garota era muito alta.

Sim, a maioria das suas rejeições era por ser muito alta, sendo ate mais alta que os homens
da província, tendo 1,80 de altura. Ryomen sempre se divertia ao ver as desgraças da Yorichii, as
expressões da garota eram sempre o melhor.

O rei das maldiçoes via a humana, que estava novamente olhando para arvore de
cerejeiras, olhava as pétalas com um sorriso bobo no rosto.
Sukuna estava sentado com as pernas cruzadas encarando a garota com certo deboche,
pois achava ridículo como Himawari comportava, o mesmo estava usando uma das quatro mãos
para apoiar seu rosto de duas faces.

- Realmente você não aprende mesmo, vocês humanos são um bando de estúpidos. Sorriam para
qualquer coisa. Com suas vidas medíocres.

Himawari o olhou incrédula, mas logo deu um suspiro sôfrego. Ela queria muito rir dele, mas
sabia se rir ia visitar sua seus parentes, então ficou calada.

- Vai ficar calada o tempo todo comigo? Pensei que fosse mais divertida, por isso poupei sua
vida.

- Desculpa Sukuna-sama... bem... não é todo dia que se fala com o deus de nossa aldeia.

- Tanto faz. Se sinta honrada em conversar comigo.

Nem um pouco arrogante, pensou Himawari ironicamente. A de olhos camersins tava


pensando no que conversar com Ryomen.

- O azul esta tão céu hoje – aponta para o céu, com um sorriso de desespero. Ao perceber o
que falou, deu um tapa na própria testa, não estava nem perto do queria falar.

Sukuna começou a rir da garota, realmente estava certo em poupar a vida da garota, era
uma comedia.

A garota engoliu em seco, e tirou a coragem onde a luz não bate e resolveu fazer uma
pergunta para o demônio.

- Mas o que você esta fazendo aqui?

- Perdeu a timidez com seu rei? – vangloriando-se – Estava me livrando de alguns insetos.

Yorichii sabia com o que diz: ‘’insetos’’, estava se referindo aos feiticeiros jujútsu. Só resolveu
fingir demência.

...
Himawari já tinha se acostumado com a presença de Sukuna, claro que ele sempre a desprezava, e
a mesma se segurava pra não pegar um pedaço de madeira pra bater no mesmo, mas sabia que
fazer aquilo morreria. Eles sempre conversavam na frente do lago com arvore de cerejeira, o mesmo
sempre falava como matava suas vitimas e a humana sempre falava de comida. A morena sempre
teve uma curiosidade sobre o demônio de duas faces.

Yorichii tomou coragem, para pergunta-lo.

- Sukuna-sama.... você possui algum sonho? – perguntou com um sorriso alegre.

Sukuna a fitou, não deveria mentir, deu um medo na garota. Ele colocou uma das mãos
sobre o rosto, em um modo pensativo, e logo debochou de Himawari.

- Isso é algo que vocês humanos idealizam, na esperança de ser felizes. Mas morrem e
apodrecem como seres idiotas que são.
Os olhos vermelhos da garota se arregalaram com o que acabou de ouvi, e logo debateu
contra a opinião do demônio.

- Não acredito em suas palavras.

- Hó não acredita? Então me responda, se eu te matar aqui e agora... Seu sonho ira te salvar, você
ira morrer sem realizar algo tão ridículo.

Ela deveria responder aquilo? Himawari começou a ficar ofegante, seus pulmões estavam
pesados, sentia que seu coração explodiria de sua caixa torácica. A intensidade maligna que Sukuna
exalava.

- M-Meu sonho.... É me casar. Me apaixonar por alguém que me ame e me da carinho, e que
faz comidas deliciosas. Assim eu podendo formar uma família feliz.

A garota estava suando frio, o silencio entre os dois permaneceu, ela queria chorar, Ryomen
entrou na gargalhada.

- Você é muito patética humana – zombando da garota, que o olhava com uma expressão
neutra, mas por dentro queria bater no demônio. – E ainda diz que não tenho razão? Doces sonhos
não salva ninguém.

Ryomen não queria ter dito aquilo para humana, ele estava se amaldiçoando por esta
gostando da Yorichii. A garota inflou as bochechas, era um modo de mostrar que estava irritada.

Era naqueles pequenos detalhes que o demônio de duas faces se apaixonou pela humana.

- já comeu pão hoje?

Tentou mudar de assunto.

...
Ouve um ataque na província de Hida, vários feiticeiros jujútsu que foram mandados pelo imperador
Nitoku, pois Sukuna estava dando muito trabalho, então eles estavam lá para matar Ryomen Sukuna.
Matando os civis da pequena aldeia como método de fazer as pessoas dizerem onde o rei das
maldições. E com resultado disso apontaram para Himawari, que era mais próxima do demônio.

A garota estava no lugar de sempre esperando por Sukuna, para pedir que o mesmo
salvasse o povo de Hida. Mas foi tarde de mais, os xamãs a encontrou, e a forçou a dizer a
localização de Ryomen, claro que negou, falando que não falaria nada. Mas aquela decisão levou
sua vida, uma espada venenada em seu peito, aquela lamina gelada embainhada com veneno
estava penetrada no tórax da morena. Yorichii perdeu o equilíbrio e caindo na margem do lago, ela
sentia agua em suas costas, molhava seu quimono e seus cabelos. Estava perdendo bastante
sangue, sentia uma queimação horrível por conta do veneno. Ela olha para arvore de cerejeira que
continha bastante pétalas, ela tinha um sorriso doce nos lábios.

Ryomen surgiu matando todos aqueles xamãs que estavam ali, os olhos vermelhos de
Sukuna se arregalaram ao ver a humana, ele se abaixou para ver a situação da garota, que não era
das melhores, ela já sentia a morte a levar daquele lugar.

- Mesmo morrendo continua com um sorriso idiota.


- Poxa! Não posso morrer em paz não? – tenta deixar o clima menos melancólico, mas falha.
– realmente... Você estava certo. Eu não consegui realizar o meu sonho, sou realmente uma patética.

Falou a garota com as lagrimas escorrendo sobre sua face pálida e fria.

- Tsc. Desde daquela vez que te vi, não consegui te matar. Senti algo dentro de mim, que morreria se
matasse você.

- Quem diria.... Ryomen Sukuna se apaixonou. Realmente você tem um lado humano.

- Cala boca. Não vai ser por isso que vou polpa aqueles desgraçados.

A humana não o respondeu já tinha deixado a vida naquele corpo, Sukuna começou a
chorar, abraçou o corpo falecido da Yorichii.

Realmente era primeira vez que via um demônio chorar, mas logo secou as lagrimas
agressivamente, e colocou o corpo da falecida sobre o lago, que estava enfeitado por pétalas róseas
de cerejeiras.

- Não sei onde você esteja nesse momento, mas aprecie o massacre.

Falou com um sorriso sádico formando em seus lábios, e andando em direção da sua
provavelmente morte.

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