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HISTÓRIA DO BARDO MEIO-ELFO

Meu nome é Jhin Floky. Fui dado, quando bebê, a uma barda das altas
florestas do norte que viva sozinha numa cabana, chamada de Jinx Floky. Ela, por
sua vez, aguardou até que tivesse a adolescência para me dar meu Lute, apelidado
por mim de Perytin (abreviatura de Peryton com Jhin), e poder me treinar na arte da
música, para que eu seguisse minha vida quando adulto, ganhando trocados,
“encantando” pessoas e inspirando bravos guerreiros nas suas campanhas.

Foi então que me surgiu uma sede insaciável de aprender mais sobre a
música e como ela pode afetar os seres que habitam a terra. Aos meus 18 anos,
sigo rumo sem caminho e sem saudades, em busca de aventuras que aprimorem
meus conhecimentos da história da humanidade e minha força em acreditar que um
dia as pessoas entenderam como a música pode mudar a vida delas.

Porém, pelas idas e vindas desses caminhos, vinham acontecendo coisas


estranhas comigo. Eu não conseguia dormir direito, tendo visões de um semiplano
maligno, cheio de demônios e dragões, onde eles passavam por um portal, que era
aberto por uma mulher de cabelos avermelhados e pele escamosa. Havia também,
logo atrás dela, uma criatura muito feia, mas que parecia ter um coração bondoso,
onde queria me levar para um lugar seguro. Não sabia ao certo o que estava
acontecendo, mas queria muito saber quais planos aquela mulher tinha com as
pessoas do meu mundo. Até que numa noite tranquila num pasto com grama curta,
lá ao longe, eu a vi, me emergiu uma fúria incontrolável que me levantei
furiosamente e parti em sua direção. Mas, ela usou alguma magia muito forte sobre
mim e comecei diminuir meus passos até parar, sem consegui mover um músculo.
Então, ela chamou seu lobo de 2m de altura e me levou para sua caverna secreta.

Enquanto estive lá, vi diversas caveiras e cobras espalhadas pelo teto e pelo
chão. Ela repetia, insistentemente: “Tenho que arrancar seu cérebro, ele sabe
demais”, e eu não conseguia me mexer. Até que ela veio numa noite, após dias que
estive preso e me propôs um pacto que ela nunca poderia me atacar, muito menos
eu à ela... apenas se eu conseguisse matar o paladino Jazam e seu monstro
asqueroso, pois somente eles poderiam deter os planos dela de destruir toda a costa
Oeste do país com seu exército. Caso esse pacto fosse quebrado, eu perderia todos
os meus dons e habilidades, virando um simples meio-elfo comum.

Para fincar este pacto, ela fez um símbolo no meu ombro esquerdo que é
invisível a olho nú, e colocou alguns restos mortais de cobras apodrecidas numa
corrente fina, que está no meu tornozelo. Se eu o tirar... já sabes o que acontece.

Na manhã seguinte, acordei no mesmo pasto que tinha a encontrado. Fiquei


muito confuso e desesperado. Por vezes tentei arrancar essa corrente de meu
tornozelo, mas ela é inquebrável. Nem mesmo altos clérigos dos monastérios
sulistas, sabem como tirar. Realmente terei que ficar eternamente com isso, mas
não tenho a intenção de matar um paladino honrado como o Jazam deve ser, até
por que, ele deve ser minha única salvação.

Por conta de tudo que me aconteceu nesses anos, eu fico muito recluso e não
costumo confiar muito em pessoas pouco amistosas, principalmente de raças
desconhecidas pela maioria das pessoas, como os Tieflings e os Draconatos.
Procuro sempre estar de olho aberto aos perigos que me rondam e farei de tudo
para impedir o plano maligno daquela mulher.

Sei que em breve encontrarei com esse paladino ou com sua criatura e eles
irão me ajudar a deter esta mulher e me ajudar a me libertar deste pacto sombrio
que me assusta todas as noites. Não consigo imaginar como seria o mundo com
todas aquelas criaturas vivendo entre nós.

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