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Bôris

Bôris nasceu em uma favela, um lugar onde a violência e o desamparo reinavam. Seus
dias eram um constante pesadelo, criado por pais viciados que o maltratavam. Sem
amigos, sem educação, sem perspectivas. Sua vida era uma sobrevivência caótica,
marcada por furtos e fugas desesperadas. O ápice do tormento foi testemunha o
assassinato brutal de seus pais por traficantes. A dor se transformou em fúria, e Bôris
jurou vingança. Ele mergulhou numa jornada obscura, tornando-se conhecido como "O
Anjo da Morte" ao ceifar vidas sem hesitação, sem piedade, até mesmo aqueles que não
tinham feito nada, naquele tempos ele realmente estava louco, saia nas noites apenas
para torturas e matar aqueles que tinham o desprazer de cruzar seu caminho.
Sua trilha sangrenta chegou a um impasse quando confrontado por uma jovem movida
pela mesma sede de vingança que o consumia. Em seu último suspiro, um sorriso
enigmático refletia tanto redenção quanto a consciência de que a escuridão não morre
com aqueles que a alimentam, mas se espalha, contaminando até mesmo aqueles que
buscam justiça.

Até que após sua morte ele se encontra em um espaço vazio e escuro apenas com a luz
da lua, então ele pergunta.

Bôris: (abre os olhos e vê a luz da lua sobre ele)


O que… o que está acontecendo? Eu não deveria estar morto?

Aí surge de repente uma voz em sua cabeça dizendo:

Deusa da lua:
Você está morto, Bôris. Mas eu lhe ofereço uma chance de renascer.

Bôris:
Quem é você? Por que você se importa comigo? Eu sou um monstro, um
assassino, um pecador.

Deusa da lua:
Eu sou a deusa da lua, a senhora da noite, a guardiã dos mistérios. Eu me
importo com você porque eu vejo o seu potencial, Bôris. Você tem uma alma
forte, uma vontade férrea, uma mente aguçada. Você poderia ser um grande.

Bôris:
Um herói? Você está louca? Eu não tenho nada de bom em mim. Eu só causei
dor e sofrimento aos outros e ainda me satisfiz com isso. Eu não mereço uma
segunda chance.

Deusa da lua:
Você merece, sim, Bôris. Você merece porque você se arrependeu dos seus
atos, porque você buscou a redenção, porque você enfrentou a morte com
coragem. Você merece porque você é humano, e os humanos são capazes de
mudar, de crescer, de se transformar.

Bôris:
E como seria essa segunda chance? O que você quer de mim?

Deusa da lua:
Eu quero que você renasça em um mundo novo, onde sua vida será diferente.
Um mundo onde você terá uma família, amigos, amor. Um mundo onde você
poderá usar seus dons para o bem, para proteger os fracos, para defender a
justiça. Um mundo onde você poderá honrar a lua, que sempre foi sua aliada,
sua confidente, sua inspiração.

Bôris:
Isso… isso parece um sonho. Um sonho que eu nunca ousei ter. Mas… por
que você faria isso por mim? Qual é o preço dessa dádiva?

Deusa da lua:
Não há preço, Bôris. Apenas uma condição. Você deve aceitar o meu
chamado, o meu dom, a minha bênção. Você deve se tornar um druida
dalua.um guardião feroz da vida selvagem, que se transforma em animais para
combater as ameaças à natureza. Você deve servir à lua, à noite, aos mistérios.
Você deve ser meu filho, meu campeão.

Bôris: Um druida da lua… eu nem sei o que é isso e nem que fosse possível.
Mas se for para proteger algo com certeza eu não sou digno.

Deusa da lua:
Você é, Bôris. Você é tudo isso e mais. Você só precisa confiar em mim,
confiar em si mesmo, confiar na lua. Você só precisa dizer sim, Bôris. Dizer
sim à vida, à mudança, à esperança. Dizer sim à lua, à noite, aos mistérios.
Dizer sim a mim, Bôris. Dizer sim ao amor.

Bôris:
Sim… sim, eu aceito. Eu aceito o seu chamado, o seu dom ou sei lá o que seja
vou provar para você que não existe espaço para um ser igual a mim em nem
um lugar. Eu aceito ser um druida da lua, um guardião da natureza, um filho
da noite. Eu aceito ser seu, deusa da lua.

Deusa da lua:
Então venha, Bôris. Venha comigo. Deixe-me levá-lo ao seu novo mundo, à
sua nova vida, ao seu novo destino. Deixe-me mostrar-lhe o que a lua pode
fazer por você, o que você pode fazer pela lua.
Bôris Dremenford, o Devoto da Lua
Bôris Dremenford, o Devoto da Lua,
é a encarnação serena da ancestralidade
e da conexão primordial com a natureza.
Com seus 369 anos de existência, ele
personifica a harmonia entre o passado e o
presente, enquanto os fios longos e caóticos
de sua cabeleira, tingidos por tonalidades
místicas, sutilmente obscurecem parte de
sua visão, ecoando a perspectiva enigmática
que a vida oferece.

Sua pele, de um tom roxo claro, emana a


essência de um ser terreno, comum e ao
mesmo tempo singular em sua presença.

Entretanto, são seus olhos, profundamente


enigmáticos e vazios, banhados por um roxo
forte, que despertam um temor reverencial
naqueles que ousam encará-los diretamente.

São janelas para um universo interior que transcende a existência.


Sobre os ombros largos repousa uma cimitarra antiga, testemunha silenciosa dos mais
de três séculos de jornada espiritual e física. Uma lâmina que transcende o tempo, tal
qual seu portador, carregada com a sabedoria de cada passo dado em direção à
integração com a natureza.

Seu manto verde, ornado com um gibão de pelos que envolvem seus ombros e
pescoço, é um símbolo da comunhão com as florestas ancestrais, um reflexo tangível
de sua devoção à terra e aos elementos que a regem.

Personalidade: Bôris, é um homem extrovertido e falante, sempre pronto para


fazer piadas e dar apelidos carinhosos às pessoas ao seu redor. Ele gosta de criar um
ambiente leve e descontraído, usando seu humor para animar os outros. Sua natureza
brincalhona é uma capa para esconder as trevas de seu passado sombrio.
Apesar de sua personalidade descontraída, Bôris sabe quando é hora de ser sério e
mostrar seu lado mais profundo. Ele pode mudar de tom rapidamente, tornando-se
firme e focado quando a situação exige.

Motivações: As motivações de Bôris são profundamente enraizadas em encontrar


redenção e equilíbrio após seu passado sombrio. Ele busca constantemente uma
forma de se redimir pelos atos violentos de sua vida passada e encontrar um caminho
para a paz interior e buscando proteger aqueles que considera amigo.
História
Bôris, renasceu em um mundo novo, onde sua vida foi completamente diferente. Ele
foi acolhido por uma tribo de elfos da floresta, que o reconheceram como um druida
da lua, um enviado da deusa. Eles o ensinaram sobre a natureza, a magia, a cultura e a
história do seu novo lar. Eles o trataram como um irmão, um amigo, um membro da
família.

Adaptou-se rapidamente ao seu novo estilo de vida, e logo descobriu que tinha um
talento natural para se transformar em animais. Ele se divertia explorando as
diferentes formas de vida que existiam na natureza, e aprendia com elas sobre seus
hábitos, seus costumes e suas habilidades. Ele também se sentia mais próximo da lua,
que o guiava e o protegia nas suas aventuras.

Se tornou um líder respeitado na vila dos elfos da floresta. Sua determinação, sua
conexão com a natureza e sua capacidade de transformação em animais o tornaram
um protetor incansável da comunidade. Ele usou suas habilidades para defender a vila
contra ameaças externas, fossem criaturas selvagens ou invasores em busca de
destruição. Sob sua liderança, a vila prosperou. Não apenas se destacou como um
poderoso druida da lua, mas também como um conselheiro sábio, ajudando a resolver
disputas e aconselhando os mais jovens em sua jornada de descoberta da magia e da
natureza.

Por um tempo, tudo parecia estar em harmonia. No entanto, sua sede de sangue, os
resquícios de sua vida passada, começaram a assombrá-lo novamente. Em momentos
de crise, ele sentia uma fúria avassaladora, uma vontade quase incontrolável de
recorrer à violência. Ao perceber que seus impulsos sombrios estavam ressurgindo, se
viu em uma encruzilhada. Ele não queria trilhar o mesmo caminho sombrio de sua vida
passada. Então, confrontou sua própria natureza e decidiu partir.

Objetivo

Decidindo deixar a liderança para trás, partiu em uma jornada solitária, determinado a
encontrar um propósito maior, uma forma de canalizar suas habilidades para ajudar o
mundo sem ceder à escuridão que o atormentava.
Vínculos
Elora
uma elfa arqueira, que foi a sua primeira amiga na tribo dos elfos da floresta. Ela o
acolheu, o ensinou e o protegeu. Ela também foi o seu primeiro amor, e eles viveram
um romance apaixonado e sincero.
Grom
Um anão guerreiro, que foi o seu parceiro de aventuras. Ele o conheceu em uma
taverna, onde eles se envolveram em uma briga e depois em uma bebedeira. Eles se
tornaram inseparáveis, e sempre se apoiavam nas situações difíceis. Lila, uma humana
barda, que foi a sua contadora de histórias. Ela o encontrou em uma feira, onde ela se
encantou com as suas transformações em animais. Ela se tornou sua amiga, e sempre
lhe contava histórias sobre o mundo, sobre a magia, sobre o amor.
Zara
Uma tiefling feiticeira, que foi a sua aliada de magia. Ela o salvou de uma armadilha
mágica, onde ele estava prestes a ser devorado por um demônio. Ela se tornou sua
aliada, e sempre lhe ensinava sobre a magia, sobre os planos, sobre os mistérios.
Rok
Um orc xamã, que foi o seu mentor de natureza. Ele o desafiou para um duelo, onde
ele reconheceu o seu poder como druida da lua. Ele se tornou seu mentor, e sempre
lhe mostrava sobre a natureza, sobre os espíritos, sobre o equilíbrio.
Nala
Uma leoa antropomórfica (raça tabaxi), que foi a sua líder de matilha. Ela o acolheu em
sua alcateia, quando ele se transformou em um leão pela primeira vez. Ela se tornou
sua líder, e sempre lhe dava conselhos, ordens e carinho. Ela pode o ajudar com sua
força, sua coragem e sua lealdade.
Kira
Uma fada curandeira, que foi a sua salvadora de feridas. Ela o curou de um veneno
mortal, quando ele foi picado por uma cobra gigante. Ela se tornou sua salvadora, e
sempre lhe dava remédios, poções.
Jax
Um gnomo inventor, que foi o seu parceiro de invenções. Ele o impressionou com suas
engenhocas incríveis, quando ele o encontrou em uma oficina. Ele se tornou seu
parceiro, e sempre lhe dava ideias, ferramentas e surpresas. Ele pode o ajudar com sua
inteligência, sua criatividade e sua diversão. Mara, uma humana guerreira, que foi a
sua rival de honra. Ela o desafiou para um duelo, quando ele a ofendeu sem querer.
Ela se tornou sua rival, e sempre lhe dava provocações, golpes e respeito.
Zed
Um meio-elfo bardo, que foi o seu amigo de música. Ele o encantou com suas canções
maravilhosas, quando ele o ouviu em uma taverna. Ele se tornou seu amigo, e sempre
lhe dava melodias, histórias e risadas.
Trejeitos:

Como ele anda?

Bôris ainda anda com passos firmes e confiantes, mas agora ele também é mais
ágil e flexível. Ele tem um olhar intimidador, que denota sua experiência e sua astúcia.
Ele usa sua postura para comunicar sua posição e sua intenção, e pode se mover
silenciosamente quando necessário.

Como ele fala?

Bôris fala com uma voz melódica e calorosa, usando um vocabulário expressivo
repleto de humor, piadas e apelidos para todos.

O que ele odeia?

Bôris, odeia a si mesmo, por ter sido um monstro. Ele odeia as pessoas, por
terem sido cruéis com ele. Ele odeia a vida, por ter sido injusta com ele. Ele odeia a luz,
por revelar sua verdadeira face. Ele odeia o amor, por nunca ter sentido ou recebido.
(Esses sentimentos não mudaram, mas ele os esconde bem, e tenta superá-los com a
ajuda da deusa da lua e de seus amigos).

Bôris, odeia pessoas muito barulhentas, que possam atrapalha-lo em suas


missões.
Ele também odeia outros druidas “frescos”, que são muito restritos e dogmáticos
em relação à natureza. Ele acredita que a natureza é para ser usada e apreciada, não
adorada e protegida a todo custo.
Ele sofre visões terríveis de um desastre que está por vir e fará qualquer
coisa para evitá-lo.

O que ele gosta?

Bôris, gosta da noite, por lhe dar a sensação de liberdade e segurança. Ele gosta
da lua, por lhe dar um reflexo de sua solidão. Ele gosta da dor, por lhe dar um motivo
para viver. (Esses gostos também não mudaram, mas ele os equilibra com outros,
como:)

Ele gosta da natureza, por lhe dar a conexão com a vida e a harmonia. Ele gosta dos
animais, por lhe dar a lealdade e a amizade. Ele gosta da magia, por lhe dar o poder e o
conhecimento. Ele gosta de dar em cima das mulheres, beber cerveja escura, e de
experimentar novos sabores e marcas. Ele gosta de tocar instrumentos musicais e
costuma tocar a noite.
O que ele ama?
Ele poderia amar a natureza, e passar horas explorando florestas, montanhas,
rios e desertos. Ele tem um senso de aventura e descoberta, e estar sempre procurando
novas espécies de plantas e animais tentando entender cada vez mais a natureza ao seu
redor e também a magia do mundo novo que ele vive.

Ele é viciado em algo?

Bôris é viciado em beber cerveja escura. Ele não consegue resistir a um bom barril de
cerveja, e pode beber até ficar bêbado. Ele também é viciado em pegar coisas,
distraidamente brincando com elas, e às vezes quebrando-as. Ele acha que isso o ajuda a
se concentrar e a relaxar.

Qual o seu passado?


Bôris nasceu em uma favela, onde a violência e o abandono eram constantes.
Seus pais eram viciados em drogas, e o maltratavam. Ele não tinha amigos, nem escola,
nem esperança. Ele sobrevivia como podia, roubando, fugindo, se escondendo. Um dia,
ele viu seus pais serem assassinados por traficantes, e ele jurou vingança. Ele começou a
matar, sem piedade, sem remorso, sem parar. Ele se tornou um serial killer, conhecido
como “O Anjo da Morte”. Ele morreu nas mãos de uma jovem que queria vingar sua
família, mas foi ressuscitado pela deusa da lua, que lhe ofereceu uma chance de renascer
como um druida da lua em um mundo de fantasia.

Qual a sua história?


Bôris é um druida da lua que lidera um clã de elfos. Ele vive aventuras incríveis,
enfrenta perigos terríveis, e faz amigos leais. Ele também luta contra seus demônios internos,
tenta superar seu passado sombrio, e busca sua redenção. Ele é um personagem complexo,
que evoluirá ao longo da campanha.

Quais manias ele tem?


Bôris tem a mania de acompanhar os passos das pessoas, pisando exatamente onde
elas já pisaram. Ele acredita que isso o ajuda a se conectar com as pessoas, e a entender
seus movimentos e intenções. Ele também acha que isso o ajuda a se camuflar, e a se
esconder dos inimigos.

Tem o hábito de se enrolar ou se aninhar em espaços apertados, como caixas ou buracos,


especialmente quando está se sentindo inseguro ou com medo. Ele pode usar isso como
uma forma de se proteger ou de se esconder.

Tem a mania de farejar o ar, especialmente quando está procurando algo ou alguém.
Perguntas:

Como foi sua jornada para se tornar um líder na vila dos elfos da floresta?

Qual o segredo por trás de suas habilidades com a magia e a natureza?


Olha, sobre minhas habilidades... É meio que uma conexão com a natureza, sabe? A lua
e os mistérios dela têm um papelzão nisso tudo. E o resto é prática, umas artes que fui
aprendendo na caminhada

Quais os desafios mais difíceis que enfrentou em sua busca por redenção?
Pô, teve um tempo que encarei uns bagulhos bizzaro. Tipo, foi aquela luta interna. Mas
encarar meus demônios é o que me faz seguir em frente.

Como você lida com seus impulsos sombrios e o que faz para superá-los?
Os impulsos sombrios, parceiro, não vão embora fácil, não é? Mas eu tento dar um
jeito, sabe? É tipo focar nas boas vibes, lembrar que o passado é passado e que agora é
hora de seguir em frente

Qual a importância da lua em sua vida e em suas aventuras?

O que te motivou a partir em uma jornada solitária após ser um líder respeitado
na vila dos elfos?

Como você concilia seu passado sombrio com o desejo de ser um guardião da
natureza?

Quais os seus planos para o futuro e como pretende usar suas habilidades para
ajudar o mundo?

Quem são as pessoas mais importantes que você encontrou em suas jornadas e
como elas influenciaram sua jornada?

Como você define o equilíbrio entre a escuridão e a luz em sua vida e jornadas?

Qual são suas memorias mais obscuras?

Você está querendo arrancar minhas memórias mais obscuras, né? Olha, não é que eu
esconda nada, mas tem uns capítulos da minha história que preferia manter meio na
penumbra, sabe? Mas já que tá curiosa, vou te contar um pedacinho. Sabe, teve um tempo,
lá atrás, que eu me vi preso na escuridão, numa luta contra mim mesmo. Foi um daqueles
momentos que a gente só encara sozinho, um embate entre o que fui e o que tento ser
agora. Mas a verdade é que esses capítulos são parte do meu passado, e hoje tô aqui,
pronto pra escrever novos parágrafos, com a lua iluminando meu caminho, entendendo
que a luz só brilha quando a gente encara as sombras

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