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O chamado da aventura
2. A recusa do chamado
3. O auxílio sobrenatural
4. A passagem pelo primeiro limiar
5. O ventre da baleia
6. O caminho de provas
7. O encontro com a deusa
8. A mulher como tentação
9. A sintonia com o pai
10.A apoteose
11.A bênção última
12.A recusa do retorno
13.A fuga mágica
14.O resgate com auxílio externo
15.A passagem pelo limiar do retorno
16.Senhor de dois mundos
17.Liberdade para viver
O chamado da aventura
O herói está em seu mundo comum, em sua vida cotidiana, quando algo
acontece e uma possibilidade se apresenta a ele.
“uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das
ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma elevada
montanha ou um profundo estado onírico. Mas sempre é um lugar habitado
por seres estranhamente fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis,
façanhas sobre-humanas e delícias impossíveis.”
A recusa do chamado
Este passo é fundamental para fazer com que o leitor se identifique com a
história.
Então, num primeiro momento, o herói se recusa. Talvez por seu senso de
dever ou obrigação, medo, insegurança, uma sensação de inadequação ou
qualquer outro motivo que o impede.
“Os mitos e contos de fadas de todo o mundo deixam claro que a recusa é
essencialmente uma recusa a renunciar àquilo que a pessoa considera
interesse próprio.”
O auxílio sobrenatural
Talvez até uma fronteira física temida pelos seus, talvez o encontro com
um guardião de portal com quem se debaterá para seguir em frente. Rumo a
um mundo com limites e regras desconhecidas.
O ventre da baleia
Em uma análise junguiana, Jonas na barriga da baleia pode ser visto como
a morte simbólica e o renascimento.
O caminho de provas
Neste novo mundo, o herói será provado em uma série de testes, o caminho
das provas, que o levará à transformação.
É comum que se apresentem três testes, nos quais ele irá falhar em ou mais.
“Em geral nos recusamos a admitir que exista, dentro de nós ou dos nossos
amigos, de forma plena, a impulsionadora, autoprotetora, malcheirosa,
carnívora e voluptuosa febre que constitui a própria natureza da célula
orgânica. Em vez disso, costumamos perfumar, lavar e reinterpretar,
imaginando, enquanto isso, que as moscas e todos os cabelos que estão na
sopa são erros de alguma desagradável outra pessoa.
É aqui que o herói se depara com o que há de mais poderoso em sua vida.
Neste caso, em muitas narrativas míticas, o pai ou uma figura paterna que
tem poder de vida ou morte.
Tudo pelo que o herói passou o levou a este lugar e, passando essa fase, ele
seguirá para fora deste ponto.
Campbell disse que:
A apoteose
Munido então deste novo saber, ele encarará a parte mais difícil de sua
aventura, lidando com o que é quase impossível.
“Aqueles que sabem, não apenas que o Eterno vive neles, mas que eles
mesmos, e todas as coisas, são verdadeiramente o Eterno, habitam os
bosques de árvores que atendem aos desejos, bebem o licor da imortalidade
e ouvem, em todos os lugares, a música silenciosa da harmonia universal.”
A bênção última
Aqui o herói conquista seu objetivo. Após um confronto final, recebe sua
bênção última.
Sua jornada serviu para prepará-lo, talvez até purificá-lo, já que algumas
jornadas têm fins transcendentais, para alcançar seu prêmio final.
Pode ser algo como o elixir da própria vida, uma planta que fornece a
imortalidade, ou o Santo Graal.
A recusa do retorno
A fuga mágica
E mesmo depois de tudo pelo que o herói passou, a volta pode ser tão
perigosa quanto foi a viagem.
De igual modo a quando saiu de seu mundo comum, é possível que a ajuda
de um guia ou salvador para trazê-lo de volta ao à vida cotidiana seja
necessária.
Campbell diz:
Campbell define:
“O herói é o patrono das coisas que se estão tornando, e não das coisas que
se tornaram, pois ele é. “Antes de Abraão existir, EU SOU.” Ele não
confunde a aparente imutabilidade no tempo com a permanência do Ser,
nem tem temor do momento seguinte (ou da “outra coisa”), como algo
capaz de destruir o permanente com sua mudança. “Nada retém sua própria
forma; a Natureza, a maior renovadora, constantemente cria formas de
formas. Certamente nada há que pereça em todo o universo; há apenas
variação e renovação de forma.” Assim se permite que o momento seguinte
venha a ocorrer.”