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No Vale das Sombras

Fonte: http://capa.preta.zip.net/

No Vale das Sombras ele caminha com desenvoltura. Não teme, mas é temido.

Muitos dos que estão ali sequer conseguem vê-lo. Os que podem o evitam. Sua presença naquele
mundo inspira sentimentos ambíguos: esperança e medo. Sim algumas daquelas almas caídas
nutrem uma esperança de serem salvas por Ele e sua falange. Outras sabem que podem ser
levadas cada vez mais para dentro do Vale. Uma vez lá, o sofrimento será maior. Neste mundo a
escuridão impera. Vez ou outra, “relâmpagos” cruzam o ambiente. Não são relâmpagos comuns,
pois não emitem a mesma luz. Parecem quererem mostrar a silhueta dos que padecem nestas
terras.

Ele não está ali para julgar aquelas pobres almas. Também não pode se preocupar com seus
dramas. Sabe que se estão ali já foram julgadas. Muitas eram pessoas importantes na vida
terrena. Detinham o poder, quer seja na política, na vida empresarial e mesmo nas diversas
religiões. Por isso mesmo eram agora seus “hóspedes”. Usaram do poder para prejudicar seus
semelhantes, abusaram, exploraram, se locupletaram. Achavam que estavam acima de todos…
acima da lei. Muitas foram enterradas com pompas e glórias. Estavam mesmo acima da lei. Acima
da lei dos homens, mas foram facilmente alcançadas pela Lei Maior. Neste mundo em que se
encontravam agora, dinheiro, poder, beleza, de nada lhes valeriam. Choro, gritos, desespero, são
a tônica por aqui.

Ele tem um trono naquele mundo. Sua Falange lhe trás noticias sobre cada uma daquelas almas.
As que chegaram recentemente, as que estão ali há séculos. Quando uma delas está pronta para
partir para outros mundos, é Ele quem autoriza a entrada dos “da Luz”. Com alegria ele lhes
entrega as almas liberadas. Com tristeza acolhe as que chegam. E são tantas as que chegam e tão
poucas as que se vão… Na Terra ele também possui médiuns que o recebem com carinho e
dedicação. Uma vez incorporado atende a todos que lhes procuram. Orienta médiuns e assistência
da importância da prática da caridade. Mostra que todos devem ter fé e força para ultrapassarem
os obstáculos. Não fala sobre o Vale das Sombras abertamente, mas através de metáforas e de
pontos cantados, procurando assim mostrar a verdade. Percebe com tristeza que algumas pessoas
dizendo-se médiuns fortíssimos, procuram (orientados por kiumbas), ganhar a confiança das
pessoas crédulas ingênuas apenas para explorarem a fé. Enganando-as e levando-as ao desespero
e total desilusão para com a Umbanda. Quando depara com esses “médiuns” já sabe que logo terá
novos hospedes. Mas ele carrega em si a chama do amor e da esperança.

É alegre quando está em terra. Fuma e bebe e através deste ritual defuma e comunga de paz com
os encarnados. Inspira-lhes confiança. Torna-se amigo, confidente, orientador…
A seu lado, no terreiro outros Exus que dominam, diversos reinos também cumprem a missão.
Quando voltam para o Vale após as sessões sentem-se mais felizes, pois sabem que graças a Eles
e aos diversos Exus de Lei, muitos encarnados jamais passarão por ali. Pois estão amparados pela
Lei Maior da qual é um fiel Executor.

Laroiê Exu!

O médium é a última milha do telefone sem fio interdimensional. O que antes fez como brincadeira
de criança hoje faz como responsabilidade de adulto.

O médium não é evoluído e nem melhor, aliás muito pelo contrário, a mediunidade na maioria das
vezes é apenas oportunidade kármica de resgatar os erros do passado que pode se manifestar
como fardo, como bênção ou como ambos dependendo da situação que se encontras.
Cada médium tem um trabalho, uma tarefa ou obrigação consciencial que lhe foi gentilmente
cedido pelo Alto face a seu arrependimento e vontade de mudar, mas muitos "perecem" no meio
do caminho e se atolam na repetição de erros do passado. Outros tantos se estagnam e efetuam
pequena fração de suas tarefas que antes tanto se entusiasmaram por fazer acreditando que seria
fácil.

A mediunidade não é brincadeira, é tarefa séria e de alta responsabilidade que independe de hora,
idade, local, doutrina, religião, intelectualidade ou situação financeira.

Cada médium programou para si adstrito a orientação de seus mentores e que seria melhor para
si dentro do contexto evolutivo.

Mediunidade não é tarefa para os fracos e covardes, mas para os abnegados e persistentes. O Alto
necessita de cada alma que se dispõe a retornar ao bem e a assumir sua tarefa de minipeça
cósmica consciente frente ao Universo regido pelas leis de Deus.

A mediunidade é uma associação de vontade mais talento mais oportunidade mais


responsabilidade mais renúncia a fim de ajudar a muitos outros para no fim estar ajudando mais a
si próprio.

O médium vaidoso só o é porque não é lúcido e não se lembra, ou melhor, não deseja se lembrar
dos erros do passado e hoje custa a admitir que sua mediunidade-trabalho-tarefa-obrigação foi
implorada por ele ao Alto no período intermissivo.

Ser médium não é bonito e nem vantagem, mas é obrigação por opção voluntária endossada pelo
Alto ao fim de autoburilar a conduta íntima, quitar karma no atacado, superar um novo degrau
nesta íngrime escalada evolutiva da vida.

Deus não joga dados e a vida não é brincadeira, muito menos o trabalho e a mediunidade. O amor
é um direito de todas as criaturas e nos parece que não temos outra opção senão ter coragem de
enfrentá-lo.

Dá trabalho? Sim!

Mas ser feliz é um trabalho que compensa.

Não existe fuga para você, tu sejas médium ou não.

O médium pulou de pára-quedas no meio guerra, admitiu a auto-luta em princípio a pôs a cara a
tapa na reencarnação a que se propôs e no meio do caminho não há como desistir. É como uma
represa que ruiu, nada segura a força da água e nada segura o fluxo de energias conscienciais na
vida dos seres.

Auto-estima para o médium é fundamental, mas sem vaidade. Não respondam as críticas
maldosas, elas merecem ser desprezadas, a melhor resposta é o resultado de seu trabalho que só
irá obter trabalhando.
EXU - Desconheço o autor
MITOS DA AFRICA - MITOLOGIA E FOLCLORE

Exu é o senhor do bem e do mal. Ele está em todos os locais e fala todas as línguas. É a própria
comunicação. É o orixá da inteligência, do bom humor, dos amantes da vida e da boa mesa, das
cores e odores.

Exú sempre foi o mais alegre e comunicativo de todos os orixás. Olorun, quando o criou, deu-lhe,
entre outras funções, a de comunicador e elemento de ligação entre tudo o que existe. Por isso,
nas festas que se realizavam no orun (céu), ele tocava tambores e cantava, para trazer alegria e
animação a todos.
Sempre foi assim, até que um dia os orixás acharam que o som dos tambores e dos cânticos
estavam muito altos, e que não ficava bem tanta agitação.
Então, eles pediram a Exú, que parasse com aquela atividade barulhenta, para que a paz voltasse
a reinar.
Assim foi feito, e Exú nunca mais tocou seus tambores, respeitando a vontade de todos.

Um belo dia, numa dessas festas, os orixás começaram a sentir falta da alegria que a música
trazia. As cerimônias ficavam muito mais bonitas ao som dos tambores.
Novamente, eles se reuniram e resolveram pedir a Exú que voltasse a animar as festas, pois elas
estavam muito sem vida.
Exú negou-se a fazê-lo, pois havia ficado muito ofendido quando sua animação fora censurada,
mas prometeu que daria essa função para a primeira pessoa que encontrasse.

Logo apareceu um homem, de nome Ogan. Exú confiou-lhe a missão de tocar tambores e entoar
cânticos para animar todas as festividades dos orixás. E, daquele dia em diante, os homens que
exercessem esse cargo seriam respeitados como verdadeiros pais e denominados Ogans.

Ao passar na encruzilhada,
em noite de lua cheia,
no silêncio da escuridão,
ouvi uma gargalhada.
Era um homem vestido de negro.
Tinha um tridente na mão,
e usava uma capa encarnada.

Ao questioná-lo quem era,


sorriu, e falou assim:
Para si, meu nome é Exu,
mas muitos me chamam de Fera.
Sou guardião dos caminhos,
sou carrasco dos perdidos,
de todos eu estou á espera.

Em tempos, já fui seu igual.


Hoje vivo no mundo dos mortos,
mas caminho no meio dos vivos.
Conheço o bem, mas também o mal.
Ajudo quem pede, se for de justiça.
Puno a maldade, puno a vaidade e puno a cobiça.
Exu é meu nome, me chame de tal.

A Quimbanda não é simplesmente mais uma das linhas existentes dentro dos cultos afro-
brasileiros; suas influências não são somente Bantu, Nagô e Yorubá, também abrangem em larga
escala vários aspectos da Religião Indígena, Católica, o Espiritismo moderno, a alquimia, o estudo
da natureza fundamental da realidade e Correntes Orientais.

É importante lembrar que o sincretismo entre Exu e o Diabo existe, salvaguardando várias
confusões ao verificar que atualmente muitas pessoas pensam que a Quimbanda é um culto
satanista, tendo aquele sentimento de dualidade aonde as pessoas vêem o bem e o mal em uma
luta eterna confundindo a figura do Diabo com tudo de ruim sem lembrar que Ele já teve seu
martírio e foi vencido por Deus que é Quem determina o espectro e a liberdade de Suas ações
desde o princípio dos tempos. O conceito de polaridades, positiva e negativa não se encaixa no
plano material, aonde não quer dizer o mesmo que atitudes, positiva e negativa, principalmente
tratando-se de energia pura. É como disse o sábio preto velho Pai Maneco, falando da importância
dos Exus, apontou uma lâmpada e disse: “Aquela é resultado do perfeito encontro entre o positivo
e o negativo”.

É bom deixar claro também que o Exu da Quimbanda não é o mesmo Exu do Candomblé aonde
Ele é um Orixá menor da cultura Yorubá, o Exu da Quimbanda é geralmente um Egum sendo que
na maioria dos casos é a Alma de alguém que pertenceu ao culto, conscientemente ou não, e
agora trabalha como mensageiro dos Orixás, como Exu; mais ou menos o mesmo que ocorre em
outras Linhas e Bandas dedicadas a algum Orixá, por exemplo como na Linha de Ogum trabalham
Espíritos de Índios e Negros que em vida foram guerreiros, usaram espada e de alguma forma
pertenceram ao culto, como sabemos que Seu Ogum Sete Espadas e Ogum Sete Ponteiras do Mar
não são o mesmo que o Orixá maior Ogum.

Os Espíritos, Exus, com os quais estamos tratando tiveram em sua maioria encarnações aqui na
Terra em finais do século XIX e princípios a meados do século XX, daí vêm as suas vestimentas e a
forma de seu comportamento.

Ainda na questão do sincretismo é muito importante frisar que os autores que até hoje
discorreram sobre o assunto usaram um organograma básico para apresentar o que muitos
pensam ser a verdadeira organização hierárquica da Quimbanda mas é somente a cópia de um
livro antigo de evocação e cultos diabólicos da cultura ocidental que fala sobre os demônios, suas
hierarquias e poderes, o “Grimorium Verum”. Considerando que este livro já existia muito antes do
descobrimento do Brasil e que a Quimbanda como conhecemos é uma religião brasileira afirmo
que é errado basear-se neste organograma como base para estudarmos este assunto porém não
devemos esquecê-lo pois os Exus, como nós, tiveram já várias encarnações, alguns inclusive
viveram nos primórdios da nossa civilização como por exemplo Exu Tata Caveira que foi um
Sacerdote no Egito antigo ou inda mais longe Exu Caveira que a 30.000 anos atrás era um
nômade bruxo e curandeiro, outrora estes Espíritos já trabalharam no plano astral nesta mesma
Linha e alguns até ajudaram a escrever o “Grimorium”, agora pagam o Carma.

O Exu quando presta caridade também evolui, além dEles nos ajudarem, através do trabalho,
estamos ajudando-os a atingirem grau maior de evolução.

A Umbanda não vive sem a Quimbanda, como a árvore não vive sem a copa ou sem a raiz, então
com base em estudos e prática na Quimbanda podemos afirmar que o culto como o conhecemos é
o mesmo praticado na maior parte dos Terreiros de Umbanda do Brasil que para obterem
equilíbrio em seus trabalhos cultuam as Sete Linhas da Umbanda e as Sete Linhas da Quimbanda,
desta forma podemos discorrer aqui sobre o assunto de uma forma mais ampla e que leve a
implementar os atuais conhecimentos sobre os Exus.
Quimbanda não é sinônimo de satanismo e de jeito nenhum pode ser ligada a obscuridade é
apenas um termo usado no Espiritismo é uma forma de estar na vanguarda do Espiritismo e da
magia trabalhando a espiritualidade como um todo, uma ferramenta destinada a evolução
espiritual através do poder e dos conselhos destes nossos guias protetores, os Exus, que tanto nos
auxiliam nas horas de aflição.

Embora não devamos julgar sabemos sim que lamentavelmente existem pessoas inescrupulosas e
de má índole que usam a magia da Quimbanda para a prática do mal mas isto é culpa exclusiva do
homem e não das entidades, não podemos culpar o veneno por matar e sim aquele que o utiliza
como arma, não podemos culpar o Exu por fazer o que lhe é pedido mas sim quem se aproveitou
deste contato espiritual para pedir que praticasse o mal. Nunca podemos esquecer da imutável Lei
do Karma, tudo o que você fizer volta pra você.

Existe muita confusão a respeito do termo Macumba e acho importante esclarecer isto, este nome
deriva do Banto “ma-quiumba” que quer dizer espíritos da noite, também este nome era usado no
sul do país para definir mulheres negras no tempo da escravidão, por isso o uso do nome ainda
hoje é usado de forma preconceituosa por pessoas ignorantes a respeito do assunto.

A Macumba pelo que sabemos é o mais primitivo culto sincretista do Brasil e originou-se na região
sul dada a sua maior predominância da nação Banto, é desta nação que descendem a maior parte
dos cultos afro-brasileiros com influências da Igreja Católica, Indígenas e das nações do Congo,
Angola e Nagô. A principal razão do culto ser denominado como Macumba foi justamente por
motivo de os rituais serem realizados à noite em razão de os trabalhos serem feitos com Eguns e
porque durante o dia os negros trabalhavam sem descanso, vem daí a interpretação errada do
ritual pelos leigos, os negros que praticavam a Maquiumba ou como ficou conhecida Macumba
eram geralmente menosprezados, perjuriados e mal interpretados pelos que os escravizaram em
razão de sua fé.

A Igreja também condenava estes cultos com influências indígenas ou africanas dizendo que
praticavam beberagens e até orgias. É verdade que as entidades bebem e até pitam e que as
curimbas, danças, as vezes são bastante sensuais mas venhamos e convenhamos que entre isto e
orgias e beberagem há uma grande diferença.

Quando os grupos de nações começaram a procurar e a valorizar mais a sua natureza e identidade
cultural é que a Macumba se dividiu, surgiu então o Candomblé de Angola, o Candomblé do
Congo, o Candomblé de Caboclo ou dos Encantados e o Catimbó, no final do século XIX surgiu a
Macumba Urbana que tinha participação de brancos pobres e descendentes de escravos;
finalmente no inicio do século XX surgiram a Umbanda e a Quimbanda com uma forte influência
do Espiritismo e com o sincretismo religioso.

A formação da Quimbanda teve uma forte influência dos escravos e índios que sincretizaram Exu
com o Diabo por este ser “inimigo dos brancos” e por não aceitarem os Santos Católicos,
identificando-se assim mais uma vez com o Diabo. Com o advento da Umbanda começou o
trabalho de Quimbanda em Terreiros de Umbanda o que deu sustentação firme aos trabalhos com
os, “Compadres”, Exus e assim formatou-se o atual culto da Quimbanda. Na verdade pode-se dizer
que a Quimbanda como a conhecemos atualmente nasceu juntamente com a Umbanda em 15 de
novembro de 1908 pois uma Linha completa o outra formando esta força que nos da vida e este
reino cheio de luz.

Lilith
Contestadamente a primeira mulher de Adão foi e é, a Sra. da criação, primeira clonada por Javé
(Jeovah) do macho que houvera feito. Era perfeita tanto quanto o seu par Adão, mas pediu para
estar em igualdade de condições com o macho que lhe fazia companhia. Lilith é a figura da mulher
insubmissa, intelectual, vigente, guerreira e fêmea em todos os sentidos, porém, clitorianamente
ativa. Ela representa a Lua Negra (lua nova). Seus passos são e serão eternamente seguidos pelo
Sol e pela Terra e assim ela é obrigada a interferir na noite, no dia, nos homens e nas mulheres.
Lilith, a grande mulher!

Desafiou três arcanjos: Gabriel, Raphael e Miguel, quando os mesmos foram convencê-la de não
abandonar Adão, por ser uma mulher rebelde, que não admitia ser dominada por macho algum.
Preferiu virar demônio e proteger os nascituros que trouxessem a estrela de um dos três anjos, do
que se render à ameaça. Disse, inclusive: “Eu fui criada da mesma matéria que Adão, portanto,
tenho os mesmos poderes”, “mas o meu criador já sabia que o destino seria esse. Portanto, que
se confirme o destino: ficarei no Mar Vermelho, pois um dia os filhos de Jeová terão que
atravessá-lo e eu estarei lá para ajudar ... Daqui a muitas gerações". Diante do fato, Adão estava
requerendo uma mulher, Jeová colocou-o em transe e criou Eva. Esta traiu Jeová. Quis ser igual a
ele ao tentar pegar o fruto (soberba) e ao pegá-lo pecou pela segunda vez (desobediência),
arrematando-o com a entrega do mesmo ao então inocente Adão.

A diferença entre Lilith e Eva está no fato da primeira não ter desobedecido e sim se rebelado.
Lilith nunca quis ser igual a seu criador. Já Eva o fez. Portanto, todos nós somos, como Lilith diz,
filhos de Eva, aquela que quis ser igual ao criador e gerir o Éden. Lilith está em todos os lugares,
em homens e mulheres, ativa e inativa, mas é a Deusa da Lua Negra, que fará sempre o seu papel
da falsa mulher má.

As variações são: Lilith, Liliath, Lilá, Lai-Lai, Naila e Laila. Ayabáinan

Oferendas
A oferenda é uma restituição de energias que equilibra a pessoa e ativa várias funções. Quando é
oferendado algo a um orixá ou entidade não é para eles comerem e sim para absorverem os
teores energéticos dos elementos e utilizarem a nosso favor.
Para os exus uma oferenda simples é: 1 garrafa de pinga, charuto, 1 vela preta ou vermelha e
preta entregue na encruzilhada de x.
Os elementos usados nas oferendas podem variar de um exu para o outro. Por ex. uns querem
farofa com miúdos de frango outros com carne bovina ou bife de fígado, ou carne de porco.
A farofa é feita com dendê, pimentas, cebola, tempere a carne e frite no dendê depois coloque a
farinha e arrume tudo no alguidar enfeitando com pimentas.
Também podemos entregar algumas frutas para exu que são: manga, mamão e limão .

Quanto mais elementos colocar em sua oferenda mais portais se abrem para que o exu utilize em
nosso favor.
As flores de uma oferenda de exu são os cravos vermelhos alguns exus preferem velas apenas
pretas outros querem preta e vermelha os panos são preto e vermelho.
Para as pombas giras utilizamos coração de galinha ou peito de galinha. As frutas para oferenda
são: maçã, uvas rosada, morango, caqui , a bebida é champagne rosada ou licores , rosas
vermelhas , cigarros. O pano é vermelho, pode também colocar uma bijouteria , perfume e algo
mais que seja do seu mistério.
As oferendas de exu mirim são idênticas ao dos exus apenas alguns elementos diferentes: toalhas
preta e vermelha, cravos
Frutas: manga, limão, laranja,pera,mamão,bebidas pode ser refrigerante escuro, pinga com mel,
licores. Comida a farofa igual do exu, e algum brinquedo.

Oferenda de fim de ano do Exu Ventania:

1 Pano vermelho e preto;


7 velas pretas;
7 velas amarelas;
Em círculos intercalados
Farofa com dendê;
21 pimentas pequenas;
1 bife;
Cebola cortada em rodelas;
1 limão cortado em cruz (sem separar);
1 garrafa de pinga;
1 charuto;
Dar uma leve refogada no bife com dendê
A cebola também refogar de leve no dendê
Colocar os pedidos no fundo do alguidar a farinha com dendê por cima, depois o bife e a cebola.
Enfeitar com as pimentas.
Entregar no meio da encruzilhada.

Oferenda de fim de ano Exu Caveira:

3 ou 7 bifes de porco cru;


3 ou 7 pimentas vermelhas;
3 ou 7 velas pretas;
3 ou 7 cravos vermelhos;
Azeite de dendê;
1 alguidar;
1 garrafa de pinga;
3 ou 7 cigarros;
Colocar os pedidos no fundo do alguidar os bifes em cima
Enfeitar tudo com rodelas de abacaxi, os cravos e as pimentas.
Ao lado da garrafa de pinga colocar um copo com dendê.
Entregar de preferência em uma encruzilhada dentro do cemitério.

Oferenda de fim de ano para Exú Capa Preta:

7 velas pretas em circulo;


1 alguidar;
No fundo do alguidar a lápis colocar seus pedidos
Cobrir com farofa e dendê; (colocar bastante dendê até ficar bem dourado)
21 moedas douradas;
21 pimentas bem durinhas; (ele disse que se estiver murcha não serve)
1 garrafa de pinga;
3 charutos;
Entregar na semana do fim do ano na encruzilhada.
Oferenda para exu mirim para descomplicar alguma situação:

Pano vermelha e preto;


Velas bicolores vermelho-preta;
Cravos vermelhos;
Charuto, cigarros ou cigarrilhas;
Comida fígado bovino picado e frito no azeite de dendê, farofa com miúdos de frango etc;
Frutas limão, laranja;
Fita vermelha e preta;
1 brinquedo;
Doces escuros, balas ardidas;
Entregar na encruzilhada de y.

Oferenda para arrumar emprego Sr. Tranca rua das almas:

1 alguidar;
Farinha de mandioca crua;
Azeite de dendê;
21 moedas de cobre;
21 velas preto-vermelha;
21 charutos;

Coloque a farinha no alguidar, misture bem com as mãos e o dendê,


coloque as moedas por cima leve tudo para a uma estrada ou encruzilhada e entregue ao
Sr.Tranca rua das almas.

Íncubo
Um íncubo (em latim incubus, de incubare) é um Demônio na forma masculina que se encontra
com mulheres dormindo, a fim de ter uma relação sexual com elas. O Incubus drena a energia da
mulher para se alimentar, e na maioria das vezes o Incubus deixa a vítima morta ou então viva,
mas em condições muito frágeis. A versão feminina desse Demônio é chamada de súcubo.
O Íncobo geralmente aparece em sonhos que a vítima está sentindo prazer.
Ele toma a forma mais atraente para a vítima, e com seu magnetismo a atrai para sí, sugando a
energia sexual de sua parceira.
Indefesa diante da situação, a vítima desse ser oferece involuntariamente sua energia, como
forma de retribuição, durante os atos cometidos.

REVELAÇÃO DE UMA GUARDIÃ POMBA GIRA


Mensagem psicofônica da Senhora Pomba Gira Sete Encruzilhadas – Médium: Luely Figueiró

Trecho extraído do livro: Exus e Pomba Gira na Umbanda – Simbolismo e Função – Autoria do Pai
Juruá

Nós andamos agitadas nas encruzilhadas, não estamos gostando do que certos escritores mal
informados, que apenas cruzam pelos terreiros e que nem possuem a experiência de incorporação
ou de trabalhos dentro da curimba de uma Pomba Gira, se arvoram em falar sobre nossa corrente,
sobre nossos trabalhos.
Nos comentam como se fossemos lixo do astral ou menos espíritos apaixonados. Como se
bastasse apenas nos oferecer elementos físicos, grosseiros materiais, para fazermos a vontade de
todas as criaturas da face da Terra.
Pessoas que escrevem sem possuir o menor gabarito espiritual para comentar os mistérios da
hierarquia de um espírito.
Nós estamos realmente agitadas no espaço que ocupamos e muito trabalhamos para formar a
corrente deste aparelho, para que ela pudesse verdadeiramente receber a vibração e o
ensinamento de todo o trabalho de uma Pomba Gira. Vocês não duvidem e não confundam as
coisas que vocês vêem por aí. Aprendam se quiserem a ter o merecimento da proteção e do
trabalho de uma Pomba Gira, seus giras.

Pomba Gira é gente já com gabarito de incorporação no exército divino, e quem já se encontra
incorporado, como elemento deste exército, para a elaboração de evoluções maiores; não é
sofredor nem lixo do espaço e nem desavisado e muito menos apegado a elementos tão físicos e
baixos como querem nos apregoar.
Tenham mais humildade para aceitar as coisas do grandioso Senhor, que elabora no dia-a-dia a
evolução dos universos siderais e não só o vosso.
Não pensais, pois, que sois o centro do universo, porque não sois não. Em todas as horas, em
todos os momentos, o grande Senhor nos envia provas através, até mesmo, de aparelhos
mediúnicos que nos deixam perplexos, bestializados com os que eles fazem como simples
aparelhos e nada mais.

Porque eles são meros veículos de forças maiores; aqui, neste planeta, somos espíritos de certa
envergadura, com milênios de aprendizado; nos chamam de Pomba Gira; poderiam ter-nos
colocado outros nomes, não importam os nomes que nos tenham colocado.
Nós vos saudamos aqui na Terra, com esta indumentária; respeiteis e saibais compreender nossa
natureza espiritual, para que não sejam publicadas aberrações que visem apenas ao comércio
medíocre sobre o trabalho sagrado e santificante que traçamos para evolução de todos os
paranormais em comunicação conosco.

Isto é de rara importância para todos aqueles que dirigem seus médiuns, seus filhos.
É de rara importância, queridos, que coloqueis sempre a vossa destra sobre os nossos enviados,
filhos de Santo, com uma certa humildade e conhecimento de que todos os irmãos que se
comunicam através de sua coroa são espíritos já incorporados num exército divino para elaborar
uma tarefa de amor e fraternidade e de respeito por vossas vidas e não de desrespeito, porque
este sempre parte de vós e não de nós.
Se existem nos planos do baixo astral desrespeitosos Eguns, é porque daqui partiram assim sem o
merecimento de serem incorporados em nossas milícias. São esses pobres vagabundos do astral
menor que necessitam mais de orações e caridade.
Vós, como chefes de terreiro e guias menores da Terra, que colocais sobre o peito montões de
colares para assim serem reconhecidos, pois sois vós que devereis organizar os trabalhos. Sim, de
mãos interpostas conosco, os irmãos do outro lado.

Para estes Eguns e sofredores, estes vagabundos, desairosos e desvairados dos espaços, sejam
socorridos e não enlameados com vossos propósitos mesquinhos.

Muitas vezes, tomados por vossas vaidades, não sabeis reconhecer quem pisa dentro de vosso
terreiro.
Aquele que é sofredor, aquele que é um mistificador de uma Pomba Gira verdadeira.
Porque a vossa vaidade vos cobre os olhos e vosso peito envergado de tantas “guias” não vos
permite ver; cuidado…
Por hoje é só.

Dona Sete.

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