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Livro 1::

Ponte Liminar (A Magia Está em Todo Lugar)


Um Discurso Sobre a Teoria e Prática

Por:

Camilon de Alinorda Universidade de Magia de Tão Tão Distante.

A Passagem transliminar de objetos ou entidades acelerados, sem a ação persistente dos meios
hyperagonais não é possível, mesmo se possível fosse, isso resultaria na retromissão instantânea dos
referenciais transportados. Apenas uma circumpenetração transpontina do limen irá resultar em
trânsitos de duração maior que infinitesimal.
Embora outros meios hyperagonais possam existir em teoria, o único artefato transliminal
conhecido capaz de circumpenetração transpontina sustentada é a Pedra Selada. Uma Pedra Selada
é uma amostra de Morfólito pré-mítico quase-cristalino, transformado num artefato extra-
dimensional através da inscrição arcana de um Selo Rúnico. Embora alguns morfólitos comuns
como cristais de alma possam ser encontrados em florestas, de baixo do chão dos Elfos, os
Morfólitos exóticos usados para fazer Pedra Selada ocorrem apenas nos espaços vazios do Jardim
de Hofim, não podendo ser garimpados ou recolhidos sem assistência mística.

Portanto, uma vez que os morfólitos e selos rúnicos necessários para fins hyperagonais não podem
ser obtidos sem o tráfico e comércio com os místicos, torna-se necessário ao mecânico transliminal
cultivar o conhecimento do trabalho de conjuração, embora encantamentos específicos possam ser
substituídos, se o mecânico tiver habilidade invocatória o suficiente. O tráfico e comércio com
Senhores Místicos, é uma prática esotérica bem estabelecida e por isso está fora do âmbito deste
tratado.

Presumindo que tenha adquirido uma Pedra Selada, o mecânico transliminal deve primeiro preparar
o Morfólito para receber o Selo Rúnico.

Deverá então preparar uma câmara protegida contra a luz do dia e distúrbios do ar exterior, telhado
e paredes de pedra branca e pavimentado com azulejos pretos. Todas as superfícies desta câmara
devem ser ritualmente purificados com uma solução de sais negros em solvente etéreo.

Uma mesa quadrada deve ser colocada no centro da câmara, com um prato para receber o
Morfólito. Quatro incensórios devem ser preparados com incenso composto de Gorvix e Minagis.
No equinócio, o mecânico deve então colocar o Morfólito no prato e entoar os ritos do Livro da Lei,
começando de madrugada e continuando sem cessar até o pôr do sol do mesmo dia.

Pode então apresentar o Morfólito Purificando ao Senhor Místico, para sua inscrição. Uma vez
inscrito com o selo do Senhor Místico, o Morfólito torna-se uma verdadeira Pedra Selada, um
poderoso artefato que coleta e armazena energia arcana, semelhante em muitos aspectos a um
Cristal de Alma carregado. Porém com uma magnitude muito maior. E é esta Pedra Selada que é
necessária para fornecer um tremendo poder arcano exigido para manter o uso de feitiços ativos
sem precisar de um sacrifício. Basta tê-la para conseguir converter o seu sacrifício físico em um
sacrifício espiritual, onde você estará dando parte do que chamamos de… “Mana”.

Aos estudantes interessados nos fundamentos desta disciplina, recomendamos a consulta das obras
do Colégio Mortrix.
Livro 2::

O Livro dosDaedras

Azura, cujo domínio é o crepúsculo e o amanhecer, os reinos mágicos intermediários do crepúsculo,


conhecido como Sombra da Lua, Mãe da Rosa e Rainha do Céu da Noite.

Boethiah, cujo o domínio é a fraude e conspiração, os secretos planos de assassinato, a traição e a


derrota de autoridades por meios ilícitos.

Clavicus Vile, cujo o domínio é a garantia de poder e desejos por meio de invocações e pactos.

Hermaeus Mora, cujo o domínio é a previsão das linhas do Destino, do passado e futuro como lido
nas estrelas e no céu, cujas dominações são os tesouros do conhecimento e memória.

Hircine, cujo o domínio é a caça, o Esporte, o Grande Jogo, a Caçada, conhecido como o caçador e
o Pai das Feras.

Malacath, cujo domínio é a proteção dos rejeitados e banidos, o guardião dos Juramentos e a
Maldição de Sangue.

Methrunes Dagon, cujo domínio é a Destruição, Mudança, Revolução, Energia e Ambição.

Mephala, cujo domínio é obscuro aos mortais, conhecida pelos nomes: Tecelã de Teia, Fiandeira e
Aranha. Sua única preocupação parece ser interferir nos assuntos dos mortais só por diversão.

Meridia, cujo domínio é desconhecido pelos mortais, que é associado com energia dos seres vivos.

Lilith, cujo o domínio é o Castigo, a Praga, o Fim, conhecida pelos nomes: Mãe de Sangue,
Dama/RainhaVermelha, Bruxa-Mãe, associada com o Número “3”, Triângulos, Coroas de Madeira
e Fogueiras.

Molag Bal, cujo domínio é a dominação e escravização dos mortais, seu desejo é colher almas de
mortais e trazer almas mortais através de sua influência de espalhar sementes de conflito e discórdia
no reino mortal.

Namira, cujo domínio é a Antiga Escuridão, conhecida como o Espírito Maligno, comandante de
distintos espíritos escuros e sombrios, associadacom aranhas, insetos, lesmas, e outros seres
repulsivos que inspiram repugnância instintiva dos mortais.

Nocturnal, cujo domínio é a Noite e a Escuridão, que é conhecida como a Dama da Noite.

Zervite, cujo domínio é o controle das ordens inferiores do submundo, conhecido como O Mestre.

Sanguine, cujo domínio são os prazeres da orgia, deboche e paixões indulgentes das criaturas das
trevas.

Shegorath, cujo domínio é a Loucura, e seus motivos são irreconhecíveis.

Saernima, cujo domínio é o reino dos sonhos e pesadelos, e maus presságios


Livro 3::

Bestiário de Herbane Lucius:


Bruxas Harpia

5 da Aurora Solar

Ouvi uma história das mais bizarras. Uma jovem e bela mulher, apedrejada e expulsa da cidade sob
a acusação de dedicar-se às artes das trevas. Dizem que ela fugiu para Riften e nunca mais
apareceu, melhor assim, pois dizem que a maldade da sua magia tornava-se mais forte a cada dia.
Pouco depois, uma bruxa, meio mulher e meio ave, foi avistada nas montanhas e quando as
aparições aumentaram, jovens mulheres começaram a desaparecer.

Esta história me trouxe para Riften, onde esta bruxa que eles chamam de Bruxa Harpia se instalou.
Com espada e escudo na mão, porque preciso encontrar essa criatura e devo matá-la.

24 da Aurora Solar

O Estômago de um homem normal se revoltaria com a crueldade diante de mim. Primeiro vi a palha
e ossos, crânios humanos, cabeças de cabras mortas montados em estacas, peles de animais
imundos, vísceras e penas soltas, amaranhados em sangue. Já ouvira que os Selvagens reverenciam
e protegem essas Bruxas Harpia e a toda volta haviam pequenas bijuterias e altares a essas bruxas
onde se viam opacas, Pedra de Almas vazias. Que vil criatura viveria onde tudo está morto?

Adentrando o covil, primeiro ouvi um som instável de passos, seguido por um sufocante e
insuportável fedor. Joguei a tocha à frente e esperei os olhos se ajustarem ao túnel de escuridão
adiante. Então vi a silhueta do que parecia ser uma mulher frágil com andar desajeitado, mas à luz
da tocha se revelou outra coisa. Esta Bruxa Harpia era horrível, quase humana, mas uma
abominação completa, fusão de mulher e criatura, nada mais que uma casca de humanidade
esvaziada em troca da posse dos poderes da magia negra. Muito corrompida pela magia, seus olhos
baços e vidrados olhavam com ódio do rosto de uma velha bruxa postado sobre um corpo
contorcido, um corpo humano disforme, adornado com penas pretas. Ela se eriçou enquanto soltava
um grito agudo, com uma vívida luz vermelha começando a se formar na palma de suas garras, tudo
que pude fazer foi levantar meu escudo em defesa contra a maldosa magia. Lutei contra a maldade
que parecia me arrebatar a vida e a ideia de que essa coisa fora uma mulher fazia-me tremer os
nervos.

A Maioria dos homens teria desabado, mas não me dobrei. A Bruxa Harpia é uma das criaturas
mais repugnantes e mereceu o seu destino, suas garras que são meu troféu, contarão a história do
triunfo de Herbane. Nada mais me resta que continuar minhas viagens e conquistas, pois ainda
tenho de ver algo que me faça tremer.
Livro 4::
A Esposa do Lenhador
Volume 1

Lenda conta que um lenhador construiu uma cabana nas profundezas da floresta de pinheiros. Lá,
ele esperava viver em paz com sua família.
A Família do lenhador viveu bem por um tempo, mas sem nenhum aviso prévio, o clima mudou
drasticamente e começou a fazer muito frio, o que prejudicou a colheita.
Pouco tempo depois, com todos os seus escassos suprimentos de comida esgotados, a família estava
passando fome.

Tarde de uma noite de neve, um viajante bateu na porta da cabana em busca de abrigo do árduo frio.
O lenhador, de coração sempre generoso, acolheu o estranho em seu lar, desculpando-se por não ter
comida para oferecer.

Com um sorriso, o viajante removeu sua capa para revelar o traje de um mago. Enquanto o lenhador
e sua família o contemplavam, o misterioso visitante abriu sua mochila e retirou um pergaminho
amarrado com uma fita prata. Mal o Feiticeiro desamarrou o pergaminho e leu as palavras em voz
alta, quando um grande banquete apareceu do nada. Àquela noite, ninguém na cabana do lenhador
passou fome.

Dia após dia, a neve se amontoava. E cada noite, o mago extraía um novo pergaminho de sua bolsa
e lia as palavras, e com elas, convocava um novo banquete. Na quinta noite, a esposa do lenhador
acordou seu marido para confessar sua desconfiança sobre o convidado mágico deles. Sem dúvida,
ela argumentou, haveria algum preço a pagar por esses banquetes mágicos que todos estavam
desfrutando noite após noite.

O lenhador não estava de acordo. Depois de quase morrerem por falta de comida, sua família se
alimentava muito bem. Os Divinos lhes enviaram um presente, ele explicou, e seria um absurdo
questionar sua sabedoria.

Mas a esposa do lenhador não se convenceu. E a cada noite, ela ficava mais temerosa e mais
desesperada. Ela estava certa de que a família tinha feito um pacto com o maligno, e viria o tempo
em que o mago pediria algo indescritível em troca de seus presentes.

Enquanto todos na cabana dormiam, a esposa do lenhador saiu de sua cama e pegou o machado de
seu marido na mão. Ela entrou silenciosamente no quarto do viajante e, com um só movimento, o
decapitou.

De repente, a cabeça desmembrada do feiticeiro despertou. Seus olhos se abriram largamente e


quando ele contemplou seu corpo mutilado, ele emitiu um grito terrível.

Despertado pelo grito horrorizado, o lenhador e suas crianças entraram no quarto e ficaram
chocados ao ver o mago decapitado.
Com seu último suspiro de ar, o viajante lançou uma maldição terrível na esposa do lenhador.
Depois de sua morte, ela foi condenada a renascer e vagar sozinha pelos bosques somente para
arder ao nascer do sol.

Até o dia de hoje, aqueles que andam pela floresta de pinheiros tarde da noite contam sobre uma
mulher chorando vista entre as árvores. Ela carrega um machado ensanguentado, e é terrível de se
ver.
Livro 5::

De Borie Rilay

Em seu vigésimo-nono verão de vida, Rilay a caçadora conheceu o senhor de guerra Borino campo
de batalha. Nenhum dos dois lembra pelo que lutavam, pois seu amor se tornou tão grande que
ofuscou todas as rivalidades e disputas. Lutaram até uma pausa, enquanto seus seguidores
observavam – Até a espada dela quebrar o machado dele e o escudo dele cegar a espada dela e
todos puderem ver que eles eram iguais.

Como a Águia encontra seu par, Rilay encontrou o dela em Bori, e um tempo de paz veio aos clãs
da floresta. Mas assim como o calor do verão dá caminho para o frio do inverno, também essa paz
passaria.

Mas a serpente veio e mordeu Bori, seu veneno penetrando profundamente na ferida.

Uma baleia alegrou a vista de Rilay quando ela chegou à costa pelas montanhas cobertas de neve.

Ela conseguiu um Elixir dos Druidas e voltou para a floresta com pressa.

Apesar de Boripoder sentir os ventos do Jardim (do Céu), ela lhe deu o elixir e ele foi curado num
instante.

Mas a serpente mordeu Rilay quando ela derramava a última gota na boca de Borie, cansada de sua
jornada se juntou aos ancestrais imediatamente.

A tristeza de Borifoi tanta que ele construiu uma tumba e, ao completar seu trabalho, tirou sua
própria vida engolindo a serpente viva para poder reencontrá-la
Livro 6::

Olaf e o Dragão.

Por:Adonato Dalibor

Uma das mais coloridas lendas do folclore Nórdico, é o conto de Olaf o Caolho e Numinex.

Há muito tempo atrás, na Primeira ERA , um terrível ddragão chamado Numinex devastou toda
Hareford. A terrível efeméride arrasou aldeias inteiras, queimou cidades e matou incontáveis
Nórdicos. Nenhum poder em Frankenburco parecia poder parar o monstro.

Esta foi uma época conturbada na história de Hareford, por uma amarga guerra sucessória travada
entre os Líderes/Reis. Os Duques e Imperadores seriam capazes de derrotar a besta se trabalhassem
juntos, mas a confiança mútua estava desesperadamente curta.

Então, um hábil guerreiro chamado Olaf se apresentou prometendo derrotar a besta. Em alguns
relatos era o Primeiro Rei de Hareford. Em outras versões da lenda, ele promete ao povo de Stardim
capturar o monstro, se em troca o nomearem Duque.

De qualquer forma, Olaf à frente de seus mais confiáveis guerreiros, saiu à caça e acabou
encontrando Numinex em seu covil, no alto do monte Athor, localizada na costa norte de Hareford.
É escusado dizer que foi uma batalha épica.

Primeiro, Olaf se atira no dragão com seu machado e escudo. Algumas variantes da lenda dizem
que Olaf e a Fera lutaram com lâmina e garra durante dias, mas eram muito equilibrados para obter
vantagem, um ou outro.

A maioria dos relatos afirmam que Olaf, talvez frustrado pela ineficácia de suas armas contra o
dragão, finalmente lançou-as de lado. Dando um grito intimidador, como um rugido de fúria
acumulado dentro de sí.

Alguns diziam que Olaf era um Targaryen e tinha a capacidade de se comunicar/intimidar os


dragões, outros dizem que ele quis apenas medir-se contra o dragão em combate marcial.

No entanto, praticamente todas as lendas concordam com os seguintes acontecimentos

Usando os incríveis poderes da linguagem dracônica, Numinex e Olaf se envolveram num épico
duelo de gritos, no topo do monte Athor. Tão forte eram seus rugidos, segundo disseram, a ponto de
esmagar as pedras e dividir o céu. Finalmente Numinex caiu, numa combinação de ferimentos e
pura exaustão. De alguma forma, Olaf conseguiu transportar o dragão por toda a distância até a
Capital, Stardim.

O povo de Stardim ficou devidamente impressionado com o prisioneiro de Olaf. Construiram para
contê-lo, uma enorme cela nos fundos do palácio que renomearam como “Cemitério dos Dragões”.
Esta enorme cela serviu como prisão para Numinex até a sua morte.

Olaf, eventualmente tornou-se Duque, e depois Alto-Rei . Pondo fim à guerra sucessória, a Terra
Média finalmente recuperou a paz.
Nota de Adonato Dalibor:

Como visitante de Hareford, acho esse conto fascinante e muito divertido. É uma das mais famosas
lendas Nórdicas e pode-se facilmente entender o porquê. É uma história de heroísmo insuperável,
onde um Nórdico, engenhoso e digno, luta com um adversário verdadeiramente aterrorizante e sai
vitorioso, submetendo-o com seus gritos. O único modo de tornar esse conto ainda mais nórdico,
seria se Olaf houvesse derrotado Numinex numa competição de bebidas.

A lenda no entanto tem seus contestadores. O Escritor Mylon Darkhand, contemporâneo do reinado
de Olaf, escreveu e contou um poema alternativo desmentindo a versão oficial dos eventos contados
aqui. Enfurecido com tamanha injúria, o Alto-Rei (Sucessor de Olaf)jogou o Escritor rebelde na
prisão e destruiu todas as cópias escritas do poema,

Como eu adoraria por as mãos numa cópia deste poema, admito ter uma grande curiosidade em
conhecer as afirmações de Mylon sobre como Olaf realmente derrotou Numinex.

Existem alguns textos antigos de outros escritos, que fornecem uma resposta possível. Estes textos
sugerem que Numinex era particularmente mau-humorado, por estar extremamente velho. Nesses
contos, o dragão passa seus últimos anos aterrorizando o campo antes de se retirar voando para o
topo do Monte Athor e morrer em paz.

Quando alcançou Numinex, Olaf já o encontrou muito fraco para se defender. Ele e seus homens
capturam o dragão sem esforço, mas decidem tirar proveito da situação, inventando um conto
heróico. É interessante notar, que todos os guerreiros de Olaf que disseram ser testemunhas do
duelo de gritos, se tornaram os líderes mais ricos durante a gestão de Olaf como Alto-Rei (incluindo
a família: Salamus e Graden)

No entanto, igualmente provável que Mylon tivesse algum ressentimento contra Olaf e seus versos
escandalosos fossem uma tentativa de difamar a reputação do Alto-Rei. Infelizmente nunca
saberemos.

Deixo-vos agora, bom leitor, com esse lembrete: Um bom historiador deve permanecer imparcial e
considerar todos os pontos de vista. O tempo tende a distorcer nossos registros de eventos, de modo
que quanto mais perto você chegar das fontes originais… MELHOR!
Livro 7::

Mitos de SheogorathMito 1: A Criação da Música

Os primeiros dias, em uma época que o mundo ainda era primitivo, Sheogorath decidiu caminhar
entre os mortais. Ele se disfarçou de um homem com um cajado e se moveu de um lado para outro
sem que ninguém o reconhecesse.
Depois de Onze dias e Onze noites, Sheogorath decidiu que a vida entre os mortais era ainda mais
chata do que sua existência espiritual.

“O que posso fazer para deixar suas vidas mais interessantes?” perguntou a sí mesmo. Neste mesmo
momento uma jovem mulher próxima dele comentou para sí mesma com nostalgia, “Os sons dos
pássaros são tão bonitos.”

Sheogorath silenciosamente concordou com ela. Mortais não podiam emitir essa maravilha
inspirados nos sons dos pássaros. Suas vozes eram horríveis e mundanas. Ele não poderia trocar a
natureza dos mortais, pois esse era o limite dos outros Príncipes-Místicos. Contudo, ele poderia dar
a eles ferramentas para fazer maravilhosos sons.

Sheogorath segurou a caprichosa mulher e a despedaçou por completo com seus tendões, fez
alaúdes. Com seu crânio e os ossos dos braços, fez um tambor. E com o resto dos ossos, fezz
flautas. Ele deu esses presentes aos mortais, e assim a música nasceu.

Mito 2: Sheogorath e o Rei Lyandir

O rei Lyandir era conhecido por ser um homem extremamente racional. Vivia num pequeno palácio
formado por uma simples estrutura, sem decoração nenhuma e feio de se olhar. “Não preciso mais
do que isso,” ele dizia. “Por que gastar meu ouro com luxo quando eu posso gastá-lo com meu
exército ou numa grande obra pública?”

Seu reino prosperou seguindo esta regra. Contudo, as pessoas nem sempre compartilhavam o
sentido prático do rei. Construíam belas casas, embora não muito práticas. Dedicaram tempo e
energia para as obras de artes. Celebravam os eventos com esplêndidos festivais. No geral, eram
muito felizes.

O Rei Lyandir estava desapontado que a maioria deles não seguia seu exemplo de levar uma vida
frugal e sensata, algo que o pertubou durante anos. Finalmente, ele decidiu que seus súditos
simplesmente não entenderiam o quanto poderiam realizar, se não perdessem seu tempo nessas
frívolas atividades. Ele pensou que talvez o que eles precisavam era de mais exemplos.

O Rei decretou que todos os novos edifícios devem ser simples, sem decoração, e que não
deveriam superar o tamanho necessário para sua função. As pessoas não estavam felizes com isso,
mas amavam seu rei e respeitaram a nova lei. Em poucos anos, havia edifícios mais simples e
ornamentados. Os cidadãos usaram o dinheiro guardado para fazer e comprar artes ainda mais
exuberantes e aumentar ainda o excesso em suas comemorações

De novo, o Rei Lyandir decidiu dar a eles um rigoroso exemplo de como seria benefico usar seu
tempo e recurso para fins mais práticos. Ele baniu todas as obras de arte da cidade. As pessoas
estavam tristes por isso, mas eles sabem que o seu rei estava fazendo o que ele achava ser o melhor
para eles. Contudo, não é tão fácil renegar a natureza. Em poucos anos a cidade estava repleta de
planícies edifícios simples e sem nenhum tipo de arte. Contudo , as pessoas agora tinham ainda
mais tempo e dinheiro para usar em festas e festivais.

Com um peso no coração, o rei Lyandir decidiu que seus súditos deveriam ser tratados como
criança. E como toda criança precisariam de regras e disciplinas feitas por grandes figuras de
autoridade para fazê-los entender o que realmente importava na vida. Ele decretou que não poderia
haver festas na cidade. O canto, o baile, e a música estavam proibidos. Incluindo a bebida e comida
que se limitava a água e alimentos simples.

As pessoas tinham o suficiente. Revolta era fora de questão, o rei Lyandir tinha um exército bem
treinado e equipado. Os cidadãos visitaram em massa santuários e templos, orando para todos os
deuses… E também para alguns Príncipes-Malignos… Para que o rei renunciasse essas novas e
opressivas leis.

Sheogorath escutou suas preces e decidiu visitar o rei Lyandir. Ele apareceu para o rei em seus
sonhos num campo de flores, cada uma delas com braços em vez de pétalas e a cara do Deus Louco
no centro. “Sou o senhor da criatividade e dos perturbados. Como que você não usará meus dons de
criatividade, eu decidi abençoar você com a abundância de meu outro dom…”

A partir desse dia, cada criança nascida na cidade, nasciam dementes. Como os bebês não
manifestaram esta doença, passaram vários anos sem que ninguém soubesse o que tinha acontecido.
O próprio filho do rei estava entre as vítimas, sofrendo de convulsões e desilusões. Mesmo assim, o
rei se recusava a mudar seus ideais.

Quando seu filho, Glint, estava com 12 anos, esfaqueou seu pai quando estava dormindo. Com seu
último suspiro, o rei Lyandir perguntou: “P-Por que?” Seu filho respondeu, “Esta era a coisa mais
prática que eu poderia fazer.”

O novo e jovem rei ordenou matar todos os serventes do palácio. Ordenou um grande festival para
celebrar seu novo reino e anular as leis de Lyandir. Serviu ao povo um ensopado dos serventes
mortos no palácio. Ordenou que as paredes de todos os edifícios do leste fossem pintadas de
vermelho e as do oeste pintadas com listras. Decretou que todos os cidadãos usassem máscaras
ornamentadas na cabeça. Então queimou o palácio e iniciou a construção de um novo.

No novo palácio, o jovem rei ordenou que seus aposentos não teriam nenhuma porta pois tinha
medo que pequenas criaturas do bosque o atacassem. Ordenou que não tivesse janelas por medo do
sol e a lua estarem com inveja e conspirassem em sua morte.

E assim acabou a linhagem do Rei Lyandir. As pessoas da cidade retornaram para suas
maravilhosas obras de arte e estridentes celebrações. Eles conversavam e atuavam como se tivessem
um rei vivo e ainda mantiveram o palácio o usando como casa para cuidar de seus filhos dementes.
Sheogorath estava muito satisfeito com aquele resultado. A partir deste dia a cidade foi abençoada
com mais artista de talento e cidadãos dementes.
Livro 8::
Matar Antes Que Te Matem

Por:
Davos Lucius

Eu tenho visto muitos homens lançarem-se precipitadamente numa batalha somente para ver como
acabam suas vidas em um istante. Já fui treinador das artes da guerra por muitas gerações de
guerreiros – Sem contar que sou um descendente de uma grande linhagem de cavaleiros, Generais e
até mesmo um ou dois mercenários se encontram entre os meus parentes mais distantes.

É com esse conhecimento que eu tentarei redigir um breve tratado na sutil arte da guerra. Sem
Bruxaria, nem arquearia, nem furtividade. Mas guerra. Homem contra Homem sem nada entre eles
exceto uma bela espada ou machado.

A primeira coisa a se aprender é como bloquear um ataque. A melhor forma de não perder a vida é
impedir que o seu rival o golpeie. Use o escudo use-o muito bem. É claro que você se cansará disso.
Você pode até se machucar um pouco. Mas um golpe bloqueado é muito melhor que um recebido.
Com o tempo, você melhorará e eventualmente acabará ignorando até os mais poderoso dos golpes.

Ms tenha cuidado com seus inimigos, se eles não forem meros bandidos canalhas, eles saberão
como contra atacá-lo. Eles o golpearão com todas as suas forças, a fim de quebrar suas defesas, e
seguirão golpeando. Então tenha cuidado com esses poderosos ataques. Embora é sempre melhor
absorver o impacto com a espada, é melhor ainda tentar sair do caminho do golpe. Lembre-se,
contra feitiços seu escudo será inútil, a não ser que você treine com ele. Então vá até as Bruxas,
Elfos e Duendes rapidamente e deixe que eles provem da sua espada.

Você também pode bloquear golpes sem um escudo, apenas intercepte os golpes com a sua arma,
embora não seja tão eficiente.
E se você decidir ser extravagante e quiser empunhar duas espadas, você não poderá bloquear, por
isso nem sequer tente. Sem as duas mãos no cabo de sua espada, você não terá forças para contra-
atacar golpes.

Mas, com uma arma em cada mão, é muito mais provável que derrube seu oponente rapidamente, a
melhor defesa é derrubar seu inimigo primeiro, alguns dizem.

Há vários fundamentos para empunhar uma espada. Lances rápidos sempre são bons, mas podem
ser repelidos, então preste atenção nas posturas defensivas de seu oponente. Espere que ele baixe a
guarda , ou quebre suas defesas com um dos seus ataques poderosos. Os martelos golpeiam com
grande força mas são lentos. O mesmo com as clavas e com todas as armas fortes e pesadas.
Os machados e lanças são um bom meio termo, enquanto as espadas são mais rápidas mas não
desequilibram seus oponentes tão eficientemente como os golpes com mais força.

Esteja atento para não se esgotar, sempre tente guardar um pouco de energia para contra-atacar
golpes, ou até mesmo para sair correndo. Na luta, sempre se mantenha em movimento. Nunca
permita que o encurralem ou cerquem. Priorize bem suas ameaças, as bruxas frágeis que podem
causar muito dano ao meu corpo são sempre minhas primeiras vítimas… Ou os arqueiros.

O Escudo não é unicamente uma ferramente defensiva. Coloque seu ombro nele e golpeie seu
oponente. Isso fará com que ele abra sua defesa para contra-ataques rápidos feitos por você.
Os oponentes maiores não se desequilibram ao receber golpes pesados, isso pelo fato de
conseguirem ter muito peso e ainda continuar de pé, como Trols, Gigantes.

Então, mais uma vez, bloqueie, contra-ataque, esmague. Bata neles quando eles caírem. Eles não
mostrarão nenhuma piedade com você, então por que você deveria fazê-lo? A chave da Batalha é a
ofensiva, pegar seu adversário desprevenido e nunca dar-lhe trégua. Pegar ele desprevenido é
diferente de mata-lo furtivamente, isso é uma atitude covarde. Mantenha-se em movimento, golpeie
sempre.Os cemitérios estão cheios de guerreiros medíocres. Se você não tem estômago para guerra,
tente a vida de um monge. Mas se você escolher a trajetória de um guerreiro, aprenda os
fundamentos e mantenha sua cabeça sempre firmemente no lugar, ou alguém irá fazê-la rolar pelo
chão.
Livro 9::

Um Guia para Cavalheiros em Stardim

Por
Dandelion o Bardo

Bem vindo bom senhor, a este guia indispensável. Com essas páginas eu, seu humilde autor e guia,
irei lhe descrever a grande cidade de Stardim, o Rubi do Sul

Stardim oferece inúmeras distrações para o homem em busca de aventura, fortuna e


companherismo, seja por uma noite ou para toda a vida. A cidade é agraciada com não uma, mas
duas tavernas descentes e há empregadas e acompanhantes em abundância

A Cidade é localizada no Centro de Hareford, e isso é bom, pois não é muito longe dos outros
locais. Posicionada no topo de um planalto rochoso, Stardim domina as planícies que a rodeiam.
Altas muralhas de pedra protegem seus habitantes de lobos, mamutes, bandidos e outros perigos que
estejam espreitando.

Assim que adentra o portão principal (Chama-se Passagem do Rei) da cidade, chegará na rua do
Portão-Rei (A Rua tem 2 Nomes: Distrinto das Planícies OU Tapete Vermelho). Tem esse nome por
ser a parte mais baixa dos sete bairros da cidade.

Ah, mas andando um pouco mais você chega na rua das irmãs, foi dado esse nome após Luke
Kingsman querer presentear suas filhas no dia do aniversário de ambas, que quando você anda um
pouco mais pode ser encontrado o Bordel Sanshes, a qual eu digo o bordel mais fino de toda
Hareford. A vista interior é bastante atraente, se você tiver olhos para o sexo frágil.

Do lado de fora o Bordel Sanshes fica uma modesta feira, foi alí onde eu encontrei o verdadeiro
amor. Claro que eu nunca impediria um camarada caçador fazer sua caçada, ou por que motivo eu
escreveria esse livro, se não for para fornecer orientações nessa matéria? Mas preciso pedir que
você me faça essa gentileza.
O Nome dela é Jeanne, e ela é de uma beleza magnífica e ganha sua modesta vida vendendo pães,
trigo, e coletando ovelhas. Pelos deuses, aquela bela agressiva será minha um dia!

E claro, existem outros serviços a serem encontrados por aqui. O Armazém de Belethor, oferece
vários ingredientes picantes… Mas ele se fechou apenas para servir a família real após a invasão
dos Boltons. Também existe o Caldeirão de Melissa, é um local escondidinho onde ela oferece
tônicos, ervas… O que você espera de uma loja de boticários?!

Já a Melissa é um tipo amável. Eu costumo visitá-la para fazer conversa sendo ela uma camarada
Edeniana que está bem longe de casa. Ela é, no entanto, um pouco velha para o meu gosto. Um
cavalheiro de idade mais avançada pode encontrar nela uma digna companheira.

Caso precise ter sua espada amolada ou desamassar sua armadura, lamento amigo, vá procurar em
outro local, aqui está em falta de ferreiros. Mas existe uma ferraria abandonada, e… Próximo a ela
fica o “Salão Droshvar”. É um edifício onde aloja somente cavaleiros aposentados e soldados que
não conseguem ir mais para a guerra. Lá dentro eles se embebedam até desmaiar, é o destino para
aqueles que só querem a guerra e não formarem uma família, a maioria de lá é adotado ou não teve
sucesso com mulheres… Diferente de mim.
Existem algumas oportunidades intrigantes a serem encontradas lá dentro, se você gostar do tipo
mulher-guerreira forte e destemida. Lá você encontrará cada belezinha…
Eu não vou negar que visitei a prisão da cidade duas vezes, que pode ser encontrada nos andares
mais baixos do grande Palácio.

Aqui em Stardim também é possível de se encontrar o Grande Septo de Hofim, onde lá dentro há as
estátuas dos Deuses Verdadeiros, é feito casamentos, celebrações, missas ou cerimônias. Quando
uma pessoa da corte morre , o Duque/Duquesa tem o direito de querer fazer uma cerimônia de
enterro dentro do Septo. Agora quando alguém da FAMÍLIA REAL morre, são todos colocados em
caixões revestidos com prata e madeira escura, e levados para o Cemitério Real, onde eles
adormecem abaixo das estátuas dos deuses. É possível de encontrar o Caixão de Luke Kingsman I,
Luke Kingsman II, de Yoora Darkhand, Farlan Darkhand, Liliruca Darkhand. O Cemitério real é
um local diferente do cemitério comum. Lá é tipo um grande salão com piso de mármore no chão e
nas paredes. E existem um espaço para o caixão ser colocado em pé ou deitado. Bastardos ou
deficientes físicos ou mentaisnão tem o direito de serem enterrados alí, sendo da família real ou não.

Indo para o final da cidade temos a Rua das Pulgas, onde há várias pessoas sem teto, pescando na
frente do rio para tentar trazer o pão de cada dia para a sua miserável família, é uma rua onde tem
cheiro de peixe e podridão, muitas crianças sujas e uma coleção de canoas velhas. Às vezes os
navios param por alí, mas só para chamar atenção ou se gabarem de terem um barco melhor, pois
existe o Porto Real, onde navios de fora esvaziam suas bagagens ou tripulantes.
Livro 10::

Falta de um Amigo

Por:
Caçador Anônimo de Riften.

Quando falamos de necessidades esquecemos de alertar aos nossos cidadãos sobre a generosidade
em nossos corações… Para que coisas como essas não venham a acontecer.

Era um dia chuvoso, Milagros, o Mendigo, estava dormindo na praça como de costume, era frio e
ele havia acabado de perder o seu amigo sem-teto por uma febre. Ele permaneceu sozinho por dois
anos, ninguém parava para dar uma única moeda, ninguém nunca dava ouvidos para um mendigo
que fedia mais do que uma cabra. Até que o dia da caçada chegou.

Foi anunciado por Ghodon Salamus caçarem todos os Elfos que Luke Kingsman havia contratado
antes de morrer, e foi exatamente o que aconteceu. Todos caçamos elfo por elfo, até que nos foi dito
que eles possuem a magia ao seu favor, e começaram a desconfiar de Milagros ser um elfo, isso
porque ele não falava com ninguém, apenas observava, nunca dizia uma palavra, achavam que ele
era um espião. Desde então Ghodon queria o caçar.

Milagros ficou sabendo disso pelos boatos da cidade, e então ele fez algo pior, ele fugiu de Riften, o
que deu a entender aos olhos dos outros que ele estava fugindo porque foi descoberto, quando na
verdade estava fugindo porque tinha medo de morrer. Milagros não queria morrer por lâminas, ele
não tinha a intenção de ser um guerreiro ou um cavaleiro, não se achava digno de morrer em
batalha, ele queria morrer adoecido, sem dor, dormindo.

A perseguição ocorreu até a floresta, onde ele encontrou um machado de lenhador, ele o pegou para
se defender… E ele conseguiu fugir, com sucesso.

Mas… A cidade toda perseguia o homem e ele não tinha ninguém a socorrer… Havia meses que
não dizia uma palavra, ele então se viu na loucura, como que iriam acreditar na palavra de um
mendigo? Que pessoa daria voz a esse tipo de gente? Asua única solução foi se partir ao meio com
um machado em dois. Para que nunca estivesse sozinho.

Seu corpo foi encontrado com um machado cravado em sua cabeça tão forte, que dava para ver o
corte que dividia o seu crânio.
Livro 11::

Trindade Kingsman.

Por:
Damien Salamus

Luke Kingsman II teve um governo agradável até certo ponto. Ele pegou Stardim em sua fase de
ouro, e ele conseguiu deixa-la melhor do que já estava antes. Trouxe mais população, mais recursos,
alimentos, suprimentos, alianças, o povo o amava. Alice Kingsman & Giselly Kingsman eram as
protegidas de Luke, sendo as Princesas Reais de Hareford, as sucessoras ao Trono Real,
consequentemente ao trono de Hareford inteira devido Luke Kingsman I (O Pai de Luke Kingsman
II), ter sido tão útil para o antigo Duque de Stardim que eles formaram uma aliança, os Graden e os
Kingsman queriam unificar as famílias, transforma-las em uma só, para que assim o reino prospere
somente com sangue real. O Nome Kingsman provém de uma família de Nobre Reais , do início até
o fim. Alice & Giselly possuem dois sangues nobres, Kingsman e Sunborn, até porque Luke
Kingsman II havia se casado em Edênia com Anna Henrietta Sunborn, que hoje adota somente o
nome de Anna Kingsman, mas também é bastante conhecida por: “Lady Kingsman”.

Luke Kingsman II havia dado muita voz para a igreja, que resultou em um abuso de poder da parte
dos bispos e padres, muitos o atolaram de serviços e ordens, quando ele foi perceber, não estava
tomando mais as atitudes do reino, estava apenas seguindo o que a igreja queria, o que o fez não
dormir por dois dias e duas noites. Então ele resolveu tomar a autoridade da situação, tomando suas
próprias decisões, o que acabou sendo impulsivo, ele queria agradar os outros lados que estavam
irritados com os mimos que ele dava para a igreja, como: Trabalhadores, Militares, Cidadãos
Comuns.

A Igreja recebeu uma reforma na Catedral, que agora ficou como Septo de Hofim.
Recebeu quadros feito por um artista renomado.
Recebeu estátuas em tamanhos colossais
Vidraças bem luxuosas
Recursos para os Bottoms
Recursos para os Padres

Recurso para as IrmãsOs Vikings estavam tomando conta do Port Black Flag, caçando baleias e
assaltando navios que saíssem pelo rio de Stardim. Luke tomou uma decisão, ele foi obrigado a
vender o Port Black Flag para os Vikings após uma falha tentativa de inclusão dos bárbaros em
Stardim. Ele queria que os Vikings pudessem entrar em Stardim sem cultuar ou citar sobre os
Deuses Nórdicos, o que quase ocasionou em uma guerra entre Vikings e Stardim, por sorte ele
ofereceu o porto em troca da proteção da civilização.

Isso o fez perder uma boa mercadoria de comida marítima.


Ele perdeu uma boa parte do seu exército, e então recorreu até o primeiro Reino que ofereceu ajuda:
Riften. Lá, Luke fez uma troca não muito vantajosa, ele vendeu todos os navios (já que não usaria
mais os mesmos porque o porto não é mais dele), comprou alguns soldados e DOOU para Riften
cuidar dos enfermos. Conclusão: Ghodon deu alguns soldados, pegou o dinheiro da doação e pegou
todos os navios para uso próprio. No futuro, Ghodon negociou com os Vikings e deu de presente
todos os navios para fortalecer o Exército Greyjoy e Lothbrok.
Ele tomou uma atitude para evitar que o reino sofra com falta de comida, e então ele abriu um
projeto com o objetivo de saciar a fome dos Militares e dos Trabalhadores. Procurou caçadores,
porém havia recebido diversos relatos de que homens morriam para os Elfos da Floresta. E alí ele
negociou com os elfos, firmando um acordo no qual os Elfos não recusaram e confiaram nele:
Basicamente os Elfos entregariam a caça, a comida, a carne, e em troca eles receberiam armas
militares/moedas.

O problema é que isso funcionou, só que o Braço Direito de Luke era o Bispo, e logo ficou sabendo
disso três dias depois. Ele rapidamente denunciou o Duque e disse que ele estava fazendo uma
blasfêmia contra Hofim.

Luke se encontrou em completo desespero, e rapidamente recorreu aos elfos dizendo que precisaria
de qualquer prova para evitar que a igreja criasse uma guerra civil. Sua ideia foi levar um elfo
morto como prova de que ele não estava afiliado com essa raça. E um dos Elfos veio a se sacrificar,
tirou a própria vida como sacrifício para apaziguar a situação e proteger seus familiares.

Luke retornou com o corpo de um Elfo Assassinado, e mesmo assim a igreja não acreditou nele.
Logo, os trabalhadores se revoltaram contra a igreja que estava com complexo de autoridade , e os
Militares protegiam o Castelo… Pois uma multidão se aproximava do local.

Os Elfos ficaram decepcionados pois perderam uma figura importante na família para Nada. E
então eles foram até Stardim com arcos, dardos e flechas… Ficaram escondidos nos telhados… Mas
não interferiram… Não quiseram participar dessa brutalidade, apenas assistiram.

Os trabalhadores e os religiosos travaram uma guerra civil entre eles… E havia alguns
“revolucionários” que queriam invadir o Palácio para assassinar o Rei…
Era uma cena de horror, alguns ferreiros jogando ferro derretido em padres inocentes…
Alguns bottoms esfaqueando trabalhadores honestos…

Quando a população se aproximava do portão do Palácio, ordenaram que a ponte se levantasse para
que eles não tivessem acesso para subirem o Palácio.
Luke mandou um soldado de confiança levar ambas de suas filhas para o mais longe possível…
Longe do caos. Giselly queria evitar ser levada, ela foi arrastada pelo soldado.. Já Alice, engoliu o
choro e seguiu, com medo do que seu pai poderia fazer.

Quando o Palácio começou a esvaziar… Os militares saindo para lutar contra a população… As
filhas indo embora pelos fundos do castelo… Luke Kingsman olhava para o céu… Tendo a visão de
quando a vida era mais simples, um simples fazendeiro… Plantando laranjas ao campo
esverdeado… Causando tanto caos em tão pouco tempo… Ele tomou coragem para tomar uma
decisão necessária, sem saber como reverter a situação, tentou se comunicar, mas ninguém dava a
ele voz, ninguém queria mais o escutar, ele se sentiu afetado com isso, e então abriu a janela do seu
Quarto, que fica no topo do Palácio… E pulou pela janela, morrendo na frente da sua população,
que apaziguou aquela guerra civil. Muitos comemoraram, outros choraram… Havia sangue, havia
morte.

2 Meses se passaram, e Stardim se tornou um local perigoso, ninguém gostava de ir lá, muitos
foram embora de lá, outros preferiram morar na floresta. Estava vazia, cinza e mal cuidada.

O Duque de Winterfell, Ed Stark, pai de Tariel Stark, tio de Dimitri Sunborn, deu parte da sua renda
para reformular Stardim. Ele enviou um exército para verificar os atuais moradores, eliminou os
mercenários que estavam se apoderando daquela cidade e reformulou ela por inteira. A reforma de
Stardim durou em torno de 3 Meses. 3 Meses depois, Ed se viu na responsabilidade de cuidar da
cidade, já que ninguém havia se pronunciado, e um KINGSMAN foi morto e as princesas não
retornaram… Ele então assume o posto de Duque de Stardim, nomeando o seu sobrinho Duque de
Winterfell, até porque Tariel estava na muralha, não podia ser Duque, e Dimitri era o único
disponível.

Quando Ed está saindo de Winterfell para se mudar por completo para Stardim, ele foi interceptado
pelos Boltons e Exército de Riften. Daud Bolton ordenou que ele entregasse Winterfell em suas
mãos, mas Ed disse que Dimitri é o Atual Duque por direito.

Daud então cerca Ed e Dimitri com os seus soldados, travando uma batalha com Ed Stark.
Ambos lutaram arduamente, até cansarem… Mas Daud havia dito as seguintes palavras: “Enjoei de
fingir que sou Nobre”. E então, um dos soldados penetrou uma lança por trás da dobra do Joelho de
Ed, o tornando incapaz de conseguir andar.Após isso, Dimitri tentou defender o seu tio, quando
Daud retirou da bainha uma adaga de ferro afiada, penetrando na direção do crânio de Dimitri, com
o intuito de assassina-lo com um só golpe, só que Ed segurou o Bolton pelo joelho, o
desequilibrando, fazendo com que acertasse na direção do olho de Dimitri, criando uma cicatriz que
ele leva pelo resto de sua vida.

Daud então sequestra os dois, tornando Dimitri e Ed um prisioneiro.


Se ele não pode tomar Winterfell por direito, faria que outras pessoas fizessem isso por ele.

O Alto-Rei Lucius Graden negociou com Daud, ele comprou Eddart Stark por uma quantia alta,
mas deixou Dimitri como prisioneiro, até porque para ele não era útil.
O Alto-Rei permaneceu em Casterly Rock, enviando seus netos para Stardim para que pudessem
tomar as atitudes corretas mediante a essa situação.
Ed foi transferido para Stardim, onde foi julgado por Alois Graden & Ciel Graden. Alois fez o favor
de dizer que Ed era um homem irresponsável, pois quando os Boltons investigaram Winterfell,
descobriram que no esgoto ele alojava Khajitts e Elfos, dizendo ser “amigo” dele. A população o
xingou e o chamou de traidor, e alí, Alois o julgou condenado, seu último suspiro foi olhando para o
Norte enquanto sua cabeça rolava pelo palco após ter sido decapitado.

Já Dimitri por sua vez jurou assassinar Daud Bolton. Daud torturou Dimitri, o fez diversas
cicatrizes, uma no olho, rasgou uma parte da pele da sua perna, martelou alguns dedos do seu pé, o
fez comer ratos, o envenenou, o deixou pelado no frio preso a uma cruz, cuspiu na sua cara, o
banhou com merda de cavalo, arrancou o seu cabelo, fazendo-o crescer desproporcionalmente… E
o pior: Quando Dimitri não aguentava mais, implorava pela morte, Daud o libertou, o jogou fora,
sabendo que ele não teria coragem de se matar pois era muito novo e bastante frágil para isso.

Daud Bolton assume o posto de Duque de Winterfell.


Alois Graden assume o posto de Duque de Stardim.
Luke Kingsman é morto.
Ed Stark é morto.
Alice & Giselly desapareceram.

*A História está incompleta pois o escritor foi morto durante a invasão Bolton*
Livro 12::

Yngol e os Fantasmas do Mar

Yngol e Ysgramor viajavam entre o Mar da Costa Leste do mapa, próximo a Arvoterra, lá, ambos
procuravam uma criatura chamada “Khalanithus”, uma criatura marítima assustadora e colossal,
eles eram pescadores, mas tinham sonho de serem caçadores marinhos. Nessa viagem Ysgramor
liderou sua tripulação para a rota mais rápida, consequentemente eles acabaram se perdendo no
meio da noite, não havia um farol sequer para que eles pudessem se localizar, eles perderam a
direção. Mas uma luz esverdeada cor de menta surgiu diante de seus olhos, eles se aproximaram e
viram um Navio no qual não possuía nenhum tipo de lanterna ou tocha, ele em si possuía uma
madeira brilhante, aquilo iluminava até mesmo o que estava no mar, era possível de ver os peixes e
as águas-vivas.

Não demorou muito para a felicidade se terminar, quando todos contemplavam aquela beleza
visual, um homem-meio-polvo pulava na direção de seu navio, ele tinha um chapéu pirata e fedia a
mariscos do mar. Junto dele, diversos soldados caveiras/não-humanoides o acompanhavam. Todos
tinham um brilho meio esverdeado, carregando consigo uma névoa fria.

Uma tormenta fez com que Yngol e Ysgramor fossem jogados para fora do navio, onde Ysgramor
logo subiu na canoa que foi despejada após a tormenta criada, e adentrou na mesma para tentar
salvar o seu irmão, ou um pingo da sua tripulação.

Sobre o Mar, Ysgramor lutou com os fantasmas do mar, e a tormenta o levou ao longo da costa
entalhada. Duas quinzenas se passaram sem nenhum alívio, até que finalmente a tormenta parou.
No amanhecer seguinte, a canoa de Yngol foi encontrado em um lugar gelado onde as ondas
quebram, mas o vingativo fantasma do mar já havia levado Yngol e os homens de seu clã.

Em sua dor terrível, Ysgramor matou uma dúzia de bestas e as queimou pela honra de seu falecido
parente. Um túmulo nas colinas foi cavado conforme a tradição.

Ysgramor morreu de fome na ilha, e não teve descanso pós-morte. Ao fechar seus olhos morrendo
sufocado pelo próprio estômago… Ele acordava, como se tudo aquilo fosse um sonho, em um navio
bonito e esbelto, ao lado de um Capitão com uma barba grisalha e bem feita, com apenas um fedor
de marisco do mar… Junto de Yngol, junto da sua antiga tripulação. Ele não sabia o por quê, mas
ele e sua tripulação seguia as ordens daquele “novo capitão”.
Livro 13::

Gatos de Hareford

Por:
Ander Wallace

Fui enviado a este deserto gelado para catalogar e estudar seus felinos nativos, tarefa bem tranquila
até agora. Após meses vagando, até agora só encontrei algumas variações da mesma espécies
básicas.

Em minhas viagens, encontrei vários Khajiit exilados de seus clãs, que estabeleceram moradia em
Hareford. Eles tem sido inúteis como informantes, provavelmente por medo de expor seus
acompanhamentos. Não posso dizer que estou surpreso por encontrar khajiits aqui, neste frio nada
acolhedor, mas vale lembrar que eles não são nativos de Hareford, mas sim nativos de Oddfield.

Tigres Dente-de-Sabre, são basicamente gatos gigantes, que desenvolveram presas perigosamente
afiadas.

Os mais comuns tem uma pele marrom avermelhada que usam para ocultarem-se em regiões
gramadas, mas os observei escondendo-se e dormindo sobre pedras, pelo que não acredito que a
pele seja camuflagem.

Seu ataque principal é por mordida, mas pode também erguer-se nas patas traseiras, para atacar com
as garras. Também os vi saltando sobre suas presas, num ataque particularmente poderoso.

A espécie das neves, tem a pele branca com manchas, que acredito usar mais na perseguição de suas
vítimas que seu primo das planícies.

Existem boatos de que o dente do Tigre é Útil em Poções que fortalecem a cura de uma fratura
muito grave, como se absorvesse o dente dentro de um suco esquisito.

Um caçador habilidoso geralmente aproveita sua pele e dentes, mas dizem que a carne tem gosto
ruim e não serve pra comer.
Livro 14::

Niroken é Real
e não é Nekorin

Por:
Thromgar Ironborn

(Livro Não-Oficial pelos Escritores da Lenda Niroken)

Como meu pai costumava dizer: Nobres são idiotas!

É por isso que eu estou escrevendo este livro. Nunca escrevi um livro antes e não vou escrever outra
vez, mas às vezes um homem deve fazer o que deve ser feito. E o que devo fazer é esclarecer as
coisas sobre o Deus chamado Nekorin e o dragão chamado Niroken. Eles não são a mesma coisa,
não importa o que digam os nobres ou ocultistas, ou como eles gostariam que fossem as coisas.

Meu pai nunca foi um homem dos deuses, mas minha mãe sim. Ela adorava a todos os Divinos e
me ensinou muitas coisas. Então eu sei uma coisa ou duas sobre Nekorin. Tanto quanto qualquer
morador de Montemor. Eu sei que ele foi o primeiro de todos os Deuses a tomar forma no lugar do
início. E eu sei que ele tem a forma de um dragão de fogo.

Espero que você entenda o problema. Nekorin é bom. Todos, de nórdicos a imperiais, sabem disso.
Mas Niroken? Niroken não é bom, ele é o oposto do bom, esse Niroken é mau, do início ao fim.
Niroken e Nekorin não podem ser o mesmo.

Crescendo como um rapaz em Hareford, ouvi todas as histórias. Foi dito a mim por meu pai, que foi
contada por seu pai, que foi contada por outro pai, e assim por diante.
E uma dessas histórias era sobre Niroken. Mas veja, ele não era Nekorin. Era outro Dragão e muito
real na verdade.

Nekorin é uma espécie de espírito de fogo, creio eu, isso quando ele quer ser um espírito de fogo.
Mas Niroken é um dragão de verdade, com carne, dentes e uma cauda maior do que o lago das
Pulgas. Houve um tempo que Niroken tentou governar sobre toda Hareford com seus outros
dragões. Ao final, foram precisos apenas alguns poderosos e fortes heróis para matar Niroken e
acabar com toda essa triste história.

Então eu tenho que perguntar: Isso soa como Nekorin pra você? Não, amigo. Creio que não.

Então, eu, Thromgar Ironborn, digo com firmeza e grande convicção que Niroken é real, e não é
Nekorin!
Livro 15::

O Livro Amarelo de Charadas.

Por uma questão de puro prazer, e para fortalecer sua mente, o autor reuniu neste livro tudo que
aprendeu sobre a arte das charadas, através de anos de estudos diligentes e conversas com outras
pessoas com inclinação similar.

O Feitio e a resolução de charadas é uma convenção da polida sociedade aristocrata ocidental.


Nobres e aspirantes sociais colecionam livros de charadas e os estudam, esperando com isto
aumentarem a chance de serem inteligentes e astutos durante uma conversa.

Charada 1:
Um metal não é nem preto nem vermelho
Tão pesado quanto a ganância de um homem por ouro
Caminha como um aleijado
Lastro como um tesouro
Pobre e Imundo

||.obmuhC||: atsopseR A

Charada 2:
Um homem diz: “Se mentires para mim te mato com minha espada. Se me dizes a verdade, te mato
com um feitiço.” O que deverias responder para continuar vivo?

||.adapse aus moc sáratam eM|| : atsopseR A

Charada 3:
Um Elfo da Floresta foi assassinado. O Elfo-Negro diz que o Anão é o culpado. O Anão diz que o
Khajiit quem assassinou. O Orc jura que não matou o Elfo da Floresta. O Khajit diz que o Anão está
mentindo. Se somente um diz a verdade, quem matou o Elfo da Floresta?

||CrO O|| :atsopseR A


Livro 16::

Fisiologia dos Lobisomens

Por:
Reman Paleblood

Muitos livros como este começam com algum tipo de justificativa. Declara-se alguma razão para o
estudo, na esperança de que a obsessão do escritor seja vista sob uma luz mais nobre. Não tenho
essa pretensão. Nenhum lobisomem matou minha família, nenhum jamais me ameaçou
pessoalmente, nem mesmo a um conhecido meu. Minha obsessão nasce da simples curiosidade de
uma forte aversão pelo não natural. É possível odiar algo sem ter recebido algum mal disso? Não
sou filósofo, portanto, aqui termina minha introdução. Vamos a meus estudos.

Tenho procurado, ao longo de várias décadas, realizar um estudo completo da natureza física das
criaturas a que chamamos de lobisomens. Ignorando completamente as origens desta praga, se é
adquirida voluntariamente ou imposta, se e como pode ser curada. Tais questões estão cheias de
adivinhações, sandices e insanidades camponesas de segunda mão, sou um Paleblood, não um
amador, posso ser ruim nas palavras, quieto, mas se tem algo que eu sei, é caçar essas criaturas.

Sujeito A

Capturado: Em Moruind, enquanto na forma de Besta

Descrição: Macho, Homem-Branco na sua verdadeira forma Notas: Sujeito mostra um grau
invulgarmente elevado de controle sobre suas transformações.

Experimento 1: As proporções corporais do sujeito foram cuidadosamente medidas antes, durante e


após a transformação. Como esperado, as proporções foram idênticas na forma verdadeira, mas
pequenos inchaços na cabeça foram observada imediatamente após o retorno. Mudanças observadas
durante a transformação:

23% de aumento na largura do ombro


17% de estreitamento nos quadris
47% de alongamento nos braços
7% de aumento no comprimento dos dedos (sem considerar as garras)

Quanto às pernas, o alongamento do pé em várias vezes o comprimento normal, parece explicar as


mudanças insignificantes na região da coxa.

Experimento 2: O Sujeito foi coagido a mudar tão rápido e frequentemente quanto possível, em
vários momentos e com vários níveis de coação.

Os tempos de transformação e seus efeitos não tiveram mudanças significativas. O Sujeito expirou,
testes concluídos.

Sujeito B

Capturado: Em Casterly Rock, presa pelas autoridades locais, em sua forma verdadeira
Descrição: Fêmea-Parda Nórdica em sua forma verdadeira.
Notas: Sujeito de grande porte em ambas as formas, o que a torna uma excelente candidata para
vivissecção.
Creio ter sido o primeiro a testemunhar os efeitos da transformação licantrópica sobre o
funcionamento dos órgãos internos de uma criatura. O Coração é a primeira coisa a inchar, muito
antes dos pulmões ou ossos mudarem para acomodá-la. Isto pode explicar as dores intensas no
peito, relatadas por alguns dos afligidos logo antes das mudanças.

Mais interessante foram as mudanças observadas nos músculos das pernas. Era esperado um
reforço, pois os animais são conhecidos pela grande potência e velocidade, mas também pareceu
mudar a cor para um marrom escuro. Isto também pode ser atribuída à perda de sangue causada
pelos procedimentos.

Antes do sujeito expirar, trabalhei na aplicação de alguns “remédios” conhecidos para a doença,
diretamente nos órgãos internos. Pétalas de Flor-do-Lobo aplicada aos ossos, pareceu torná-los
frágeis, as costelas quase entraram em colapso com o toque. O Suco das bagas maduras de beladona
foi injetado diretamente nas veias, e elas visivelmente encolheram com a passagem do fluxo através
do sistema. Ao atingir o coração, os vasos maiores colapsaram completamente e o sujeito expirou
em poucos minutos.
Livro 17::

Sangue Imortal

Por:
Anônimo

As luas e estrelas estavam escondidas, fazendo daquela quieta noite em particular, especialmente
sombria. Os guardas da cidade tinham de carregar tochas para fazerem suas rondas, mas o homem
que chamou na minha capela não carregava nenhuma luz consigo. Me dei conta de que Mavarth
Piquine poderia ver na escuridão quase tão bem quanto à luz do dia, um talento excelente,
considerando que seus interesses eram estritamente noturnos.

Um de meus acólitos trouxe ele à mim e pelo seu aspecto tive a impressão de que precisava de
tratamento. Estava pálido, quase branco, com um rosto que parecia ter sido bonito antes de um
sofrimento inexplicável. Os círculos negros em seus olhos mostravam esgotamento, mas os olhos
estavam alertas, intensos, quase insanos.

Rapidamente ele desfez minha impressão de que estava doente, embora ele quisesse conversar sobre
uma doença bem específica.

“Vampirismo”, ele disse, e então parou diante de minha cara estarrecida. “Me disseram que você
era alguém a quem eu deveria procurar por ajuda se quisesse entender”

“Quem lhe disse isso?” - Perguntei com um sorriso

“Tissina Gray”

Imediatamente me lembrei dela. Uma brava e bela guerreira que precisou de minha ajuda para
separar o que era ficção e realidade no mito do vampirismo. Já havia passado-se dois anos e eu
nunca soube se meus conselhos se provaram úteis.

“Você falou com ela? Como ela está?” - perguntei.

“Morta,” Mavarth respondeu friamente e então, em resposta à minha surpresa, acrescentou na


tentativa de suavizar a notícia. “Ela disse que seu conselho foi inestimável, ao menos para um
vampiro. Quando falei com ela da última vez, ela estava caçando outro. Isto a matou.”

“Então o conselho que dei não foi o suficiente,” - suspirei


“Por que acha que será suficiente para você?”

“Já fui professor, anos atrás,” respondeu Mavarth, e continuou:“Não numa universidade. Um
instrutor numa Guilda de Lutadores. Mas sei que se o estudante não fizer as perguntas certas, seu
professor não pode ser responsabilizado pelo seu fracasso. Pretendo fazer as perguntas certas” –
Disse ele penetrando com seu olhar..

E assim o fez. Por horas, fez suas perguntas e respondi como podia, mas nunca deu qualquer
informação sobre sí. Nunca sorriu. Somente me estudou com seus olhos intensos, guardando cada
palavra que disse na memória. Finalmente, mudei o foco das perguntas. “Você disse que foi um
instrutor na Guilda de Lutadores. Está em uma missão para eles?”

“Não,” respondeu bruscamente e finalmente pude detectar um certo desânimo em seus olhos febris.
“Gostaria de continuar esta conversa amanhã à noite se puder. Preciso dormir um pouco e absorver
o que já foi dito.”

“Você dorme durante o dia”


Eu disse sorrindo

Para a minha surpresa, ele retornou o sorriso, embora parecesse mais um trejeito que um sorriso.
“Quando persegue uma presa, precisa se adaptar à seus hábitos.”

No dia seguinte, ele retornou com mais perguntas, desta vez mais específicas. Queria informações
sobre os vampiros do leste de Hareford. Lhe contei sobre a tribo mais próxima, os paranóicos e
cruéis seguidores do Drácula, os chamados Volkihar, cujo sopro gélido pode congelar o sangue de
suas vítimas nas veias. Expliquei à ele como eles viviam abaixo do gelo de lagos remotos e
assombrados, nunca se aventurando no mundo dos homens, exceto para comer.

Mavarth Piquine ouviu com cuidado e me fez mais perguntas durante a noite, até que afinal, estava
pronto para partir.

“Não o verei mais por alguns dias,” me disse. “Mas retornarei e lhe direi quão úteis foram as
informações que me deu.”

Fiel à sua palavra, retornou à minha capela próximo da meia noite quatro dias depois. Havia uma
cicatriz recente em sua bochecha, mas ele tinha aquele seu sorriso de satisfação arrepiante.

“Seu conselho me ajudou muito,” ele disse. “Mas deveria saber que os Volkihar tem uma habilidade
adicional que não mencionou. Eles podem atravessar o gelo de seus lagos sem quebrá-los. Foi uma
surpresa desagradável, ser agarrado por baixo sem nenhum aviso.”

“Extraordinário,” respondi com uma gargalhada. “E aterrador. Tem sorte de ter sobrevivido.”

“Não acredito em sorte. Acredito em conhecimento e treinamento. Suas informações me ajudaram e


minha habilidade na luta corpo a corpo selaram o destino daquele chupador de sangue. Nunca
confiei em armas de qualquer tipo. Muitas variáveis desconhecidas. Mesmo o melhor ferreiro já
criou uma lâmina imperfeita, mas você sabe do que seu corpo é capaz. Sei que posso dar centenas
de golpes sem perder o equilíbrio, desde que dê o primeiro golpe.”

“O primeiro golpe?” Murmurei.


“Você nunca deve ser surpreendido”

“É por isso que vim à você” – Disse Mavarth. “Você sabe mais do que qualquer um vivo sobre estes
monstros, em todas suas malditas variações por toda a terra. Agora precisa me falar sobre os
vampiros do norte de Hareford”

Fiz como ele pediu, e mais uma vez, suas perguntas puseram a prova minha sabedoria. Haviam
muitas tribos de quem falar. Os Bonsamu, Elfos-Vampiros. Os Keerilth, que podiam se desintegrar
em névoa. Os Vekef que podiam tragar homens inteiros. Os pavorosos Telboth que caçavam
crianças, eventualmente tomando seus lugares em suas famílias, esperando pacientemente por anos
antes de assassinar todos com sua fome monstruosa.
Mais uma vez, se despediu de mim, prometendo retornar em algumas semanas e mais uma vez,
retornou como havia dito, logo após a meia noite. Desta vez, Mavarth não tinha cicatrizes recentes,
mas novamente tinha novas informações.

“Você estava errado sobre os Keerilth serem incapazes de se vaporizarem embaixo d’água,” - ele
disse, batendo em meu ombro levemente.
“Felizmente, eles não podem ir muito longe em sua forma de névoa, e fui capaz de caçá-los”

“Devo ter sido uma surpresa aterrorizante. Seu campo de conhecimento está se tornando
impressionante,” - eu disse. “Eu devia ter tido um acólito como você décadas atrás.”

“Agora me diga”, ele disse segurando nos meus dois pulsos com suas mãos frias e geladas, eu pude
sentir suas unhas causando leve cócegas em meu braço.

“Sobre os Vampiros de Edênia”

Eu lhe disse o que podia. Mas havia uma tribo em Edênia, um poderoso clã que havia derrubado
todos os concorrentes, como os Imperiais haviam feito com os rebeldes de Moruind. Seus nomes
verdadeiros eram desconhecidos, perdidos na história, mas eram experts em dissimulação. Estando
bem alimentados, eram indistinguíveis das pessoas vivas. Eram cultos, mais civilizados que os
vampiros das províncias, preferindo se alimentar das vítimas enquanto dormiam, sem serem
notados.

“Serão difíceis de surpreender,” Mavarth disse franzindo a testa. “Mas eu vou caçar um e lhe
contarei o que aprendi. E então me falará sobre os vampiros de Moruind, Oddfield, Terra das
Tempestades e Mordor, certo?”

Concordei, sabendo que este homem estava numa missão eterna. Não estaria satisfeito se não
conhecesse os mínimos detalhes sobre como as coisas eram. Precisava saber de tudo.

Ele não retornou por um mês, e na noite em que voltou, pude ver sua frustração e aflição, embora
não houvessem luzes queimando em minha capela.

“Falhei,” ele disse, enquanto eu ascendia uma vela. “Você estava certo. Não pude encontrar um
sequer.”

Levei a luz à minha face e sorri. Ele estava surpreso, ainda atordoado com a palidez de minha carne,
a raiva negra de meus olhos perdidos na eternidade e meus dentes. Oh, sim, acho que os dentes
definitivamente surpreenderam o homem que não podia dar-se ao luxo de ser surpreendido.

“Não tenho me alimentado nas últimas setenta e duas horas,” expliquei, enquanto avançava sobre
ele. Ele não deu o primeiro nem o último golpe.

Eu o amava, mas a minha fome o fez matá-lo.


Livro 18::

Ahzirr Trajijazaeri

Por:
Anônimo

Este é um livro absurdo. Mas como todas as coisas dos Khajiits ou Tabaxis, como diz a expressão,
“gzalzi vaberzarita maaszi”, ou “o absurdo se tornou necessário.” Muito do que tenho a dizer
provavelmente nunca foi escrito antes e se foi, ninguém o leu. Os nobres e imperiais sentem que
tudo deve ser escrito para a posteridade, mas cada gatinho khajiit nascido em Oddfield sabe sua
história, ele a bebe no leite de sua mãe.

Recentemente entretando, os esforços para recuperar nossa terra natal dos gananciosos
Imperadores/Mestre de Escravos e Condes, tem atraído pessoas favoráveis, até mesmo os Imperiais
de Edênia, que querem se juntar à nossa causa, mas parece não entenderem os nossos meios. Nossos
inimigos, é claro, também não nos entendem, mas é assim que queremos, um ás em nossa manga.
Nossos amigos não-khajiit, entretanto, deveriam saber quem somos, porque somos e o que estamos
fazendo.

A mente dos khajiit não é feita para auto-reflexão. Nós simplesmente fazemos o que fazemos e o
mundo que se dane. Para resumir e racionalizar em palavras, nossa filosofia é estrangeira e não
posso garantir que, mesmo após ler isso, você a entenda. Pense nessa simples verdade, “q’zi no
vano thzina ualizz”, “Quando me contradigo, estou dizendo a verdade.”

Nós somos os Renrija Krin. “O Embaraço do Mercenário”, “A Risada dos Sem Terra” e “A Escória
Sorridente”, todas são denominações justas. É uma expressão depreciativa, mas é engraçada e por
isso a adotamos.

Temos raiva em nossos corações, mas não em nossas faces. Lutamos por Oddfield, mas nem todos
nos aliamos aos imperadores, que representa nossa terra. Acreditamos na justiça, mas não seguimos
leis.

“Q’zi no vano thzina ualizz.”

Estas não são regras, uma vez que a palavra “regra” não existe em Ta’agra. Nós os chamamos de
nossos “thjizzrini”, “conceitos imbecis.”

1.”Vaba Do’Shurh’do” : “É bom ser Bravo”.

Lutamos contra o impossível contra todo o império de Oddfield. Nossa causa é a mais nobre de
todas: Defender nosso lar. Se falharmos, teremos traído nosso passado e futuro. Nossos mortos são
“Ri’Sallidad”, que pode ser interpretado como “mártires” no mais puro e verdadeiro sentido da
palavra que comumente é mal-empregado. Honramos o sacrífico deles e, sob os nossos sorrisos,
choramos profundamente por eles.

Nossa valentia obviamente mostra no nosso sorriso parte “krin” do nosso nome. Isso não significa
que andamos por aí sorrindo como idiotas. Simplesmente nos entretemos com nossos adversários.
Achamo que uma luta proporcional e justa é entediante ao extremo. Confiantemente sorrimos
porque sabemos que o fim a nossa vitória é a certa. E sabemos que nossos sorrisos deixam nossos
inimigos loucos.
2.”Vaba Maaszi Lhajiito”: “É necessário Fugir”.

Lutamos contra o impossível, contra todo o império de Oddfield e Edênia. Honra é loucura. Sim,
nós amamos os Renrijra Krin que morreram valente em batalha contra as forças do império, mas eu
garanto a você que cada um daqueles Ri’Sallidad tinha uma rota de fuga que não conseguiu usar e
morreu dizendo: “Droga!”

Não se alie aos Renrij se almeja ser parte de um poderoso exército, marchando resolutamente em
ordem, para os quais fugir é reprovável. Riremos da sua imbecilidade suicida enquanto escapamos
pelas margens do rio e assistimos o inevitável massacre.

3. “Fusozav Var Var”: “Desfrute da Vida”

A Vida é curta. Se não tem feito amor recentemente, por favor, ponha esse livro de lado e vá fazê-lo
o mais rápido possível. Encontre uma moça ou um rapaz atrevidos, ou vários, em qualquer
combinação que seu sábio quadril apontar, e em hipótese nenhuma se faça de difícil. Nossa luta
contra as colossais forças de opressão pode esperar.

Ótimo. Bem vindo novamente.

Nós Renrijra Krin vivemos e lutamos juntos, sabemos que o Império de Oddfield & Edênia não vão
nos dar trégua tão cedo, provavelmente não nessa geração. No tempo que temos, não queremos que
nossos camaradas mais próximos sejam obstinados, estúpidos, sem cor, sensatos e virgens. Se
quiséssemos, teríamos nos juntados à guarda do imperador. Seríamos vermes.

Não inveje nossas piadas sensuais, nossa indecência, nossas noites de bebedeira, nossas doces
bebidas. São os prazeres que a autoridade de Oddfield nos negou, então levamos nosso bom humor
muito a sério.

4. “Fusozav Var Dar” : “Mate Sem Se Enjoar”

A Vida é curta. Muito curta, como muitos aprenderam quando cruzaram o caminho dos Renrijra
Krin.

Nós lutamos sujo. Se um inimigo está nos enfrentando, devemos considerar nossas opções e até
mesmo fugir, se sua espada for muito grande. Se ela está de costas no entanto, pessoalmente sou a
favor de derrubá-lo e depois pular no seu pescoço onde os ossos quebram com um estalo
gratificante. Claro, aí vai de você e de seu estilo pessoal.

5. “Ahzirr Durrarriss”: “Nós Damos às Pessoas de Graça”

Não vamos esquecer do nosso propósito. Lutamos por nossas famílias, os Khajiit expulsos das ricas,
férteis margens da Bacia de Meeren, onde eles e seus ancestrais viviam desde tempos imemoriais. É
nossa luta, mas a tragédia deles.
Devemos mostrar a eles, para que não sejam seduzidos por outros ideais, que estamos lutando por
eles.
O Rei, o Imperador e os Duques podem fazer discursos, declarar leis e, para falar a verdade nua e
crua, explicar suas posições e filosofias para seu povo para adiar a inevitável revolução.
Entidades “extra-legais”, como os Renrijra Krin, devem substituir suas palavras por ações. Isso
significa mais que lutar uma boa batalha é rir e rir da cara de nossos confusos adversários. Significa
atrair e seduzir o povo. A nossa guerra não é militar, é política. Se as pessoas se levantarem contra
nossos opressores, eles recuarão e nós venceremos.

Demos a essas pessoas, quando possível, ouro, açúcar lunar, e nossos fortes braços e ainda que eles
se escondam, seus corações estarão conosco.

6. “Ahzirr Traajijazeri”: “Nós de Forma Justa, Tomamos à Força”.

Não vamos esquecer do nosso propósito. Somos ladrões e assassinos, guerreiros e sabotadores, bom
de língua e vendedores. Se não podemos tomar uma fazenda, nós a queimamos. Se os imperiais
estacionados num glorioso e antigo Forte, amado pelos nossos ancestrais, não se renderem,
partiremos aquilo ao meio. Se a única saída para resgatar nossas terras da expropriação do Alto-Rei
de Oddfield é torná-la inabitável a todos, que assim sej.

Queremos nossas vidas e nosso lar de volta como era a 20 Anos atrás, mas se isso não for uma visão
realista, então aceitaremos um objetivo simples, pragmático e diferente. Vingança. Com um sorriso.
Livro 19::

Niroken: O Devorador de Mundos

Essa é uma lenda na qual existe diversas versões, alterações e modificações pelos admiradores.

Versão do:
Ancião Yamori Nithash, das montanhas frias do Norte.

Eu tenho 148 Anos, eu estive lá quando aconteceu, eu pude ver a criatura maléfica carbonizando
toda a floresta próxima à Stardim. Eu pude vê-lo se contorcendo no ar após tomar um golpe de um
guerreiro desconhecido pela história. Eu o vi falar… Vi seu coração brilhar… Eu o vi devorar o
coração de um aldeão em Port Black Flag, 100 anos atrás. Dizem que o mesmo está morto,
esquecido, sumido, mas eu não acredito. Eu não acredito porque a neve está mais fria, o sol está
mais quente, o mar está mais turbulento, os resquícios de maldade deixada pelo Dragão-Vermelho
ainda existe.

Se alimentando dos corações daqueles que submetem-se a criar acordos com a tua soberania.
Estudando sobre o nosso mundo, no topo da montanha mais alta do reino mais alto.
Escondido, adormecido, descansando por eras, ainda vivo. Pronto para atormentar a vida dos
mortais…

Niroken o “Elder-Dragon”, o Pai dos Dragões, o Dragão Ancião, o Dragão Racional, o Dragão
Perverso, o Dragão Malvado, o Dragão Ganancioso, o Dragão do Fim dos Tempos.

Milhares de Anos atrás, Niroken teria matado todo ser mortal para tornar este mundo, o mundo dos
Dragões… Sobrevivemos devido ao cataclismo arcano entre as estrelas… Nos deu a possibilidade
de nos equiparar a tamanhas criaturas… Nos deu poder, nos deu voz. Conseguiram conter os
dragões naquela época, até a humanidade evoluir um pouco mais, e alguns acabarem sucumbindo
ao lado das trevas, causando divisões, causando brigas internas na nossa própria espécie, entre
espécies vizinhas. Era tudo o que ele queria, um desequilíbrio para que possa triunfar novamente…
Niroken já dormiu por mais de 2 Mil Anos, ignorando completamente os mortais… Mas quando
desperta, trás dor, trás ódio.

Próximo às montanhas fora da Muralha de Gelo, onde os primeiros povos habitaram Frankenburco,
é possível de ver desenhos pré-históricos de uma civilização cultuando uma fogueira… E da
fogueira, ossos de um esqueleto dragão. Ele sempre existiu, existiu antes mesmo dos seus avós,
antes mesmo do primeiro familiar da sua árvore genealógica.

Niroken… Um vasto Dragão Vermelho-Dourado. Um dos maiores já vistos na história, com um par
de asas do tamanho de velas de Navios Man’o War, capazes de devastar uma floresta com um bater
de asas concentrado, garras maiores do que flechas de bestas-gigantes, pele mais avermelhada do
que a cor do sangue, dentes tão afiados quanto uma espada Valeriana, chifres tão grandes que visto
a noite, pode o confundir com o próprio diabo. Hálito tão nocivo quanto um veneno corrosivo-leve,
só dele soltar um ar comum pela boca, é o suficiente para deixa-lo com dores, é o suficiente para
queimar palha ou trigo. Bafo tão quente quanto lava fervente, pele tão impenetrável quanto aço
reforçado, com a parte de baixo levemente clareada onde dá destaque ao seu enorme coração
localizado em seu peito. Tão brilhante quanto seu corpo, porém, o brilho só é notório quando ele
pratica algum feitiço, ou quando simplesmente está anoite. Envolvido com todo tipo de magia
profana, ele se acomoda sabendo que nenhum mortal ou ser vivo teria coragem para desafiá-lo.
Rezo para que um dia haja alguém motivado a nos salvar dessas situações.

Livro 20:

A Armadilha

Por: Anônimo

Não me lembro muito daquela noite a não ser pelo ouro e a fome. Eu não me lembro o nome da
taverna, ou mesmo o nome da vila, mas eu acredito que estava em algum lugar ao sul de Casterly
Rock. Eu não tenho tanta certeza. Durante algum tempo, eu me sentei mudo em minha cadeira,
minha mente não se ocupava com nada mais além da dor de fome em meu estômago. Se você nunca
teve fome de dias sem levar nada a boca, você não sabe o quão horrível é. Você não consegue se
concentrar em nada. Não até que uma figura a minha esquerda se levantou para pagar uma bebida e
deixou um saco de moedas de ouro em cima da mesa, devolvendo minha consciência. Me recordo
claramente daquele momento. Meus olhos fixados no ouro. Meus olhos observando o estranho atrás
de mim andando calmamente até a garçonete. Minhas mãos foram ao saco de moedas de ouro. Que
foi para meu bolso. Eu me levanto da mesa e saio porta fora. Por apenas um momento, eu olho para
trás. O estranho se virou enquanto eu saía. Ele usava um capuz, mas eu podia sentir que os olhos
dele conheciam os meus. Eu juro, eu consegui sorrir. Na saída da rua, e atrás de alguns barris eu me
abaixei, esperando por meu perseguidor. Um benefício de sempre correr de guardas é saber
desaparecer rapidamente. Durante quase uma hora, eu esperei lá sofrendo mais por causa da fome.
Você vê, eu estava acordado e tinha meios para financiar um banquete. Esse conhecimento me
torturou. Quando eu finalmente me coloquei de pé eu quase desmaiei. Eu tive apenas forças para
seguir a uma taverna ao outro lado da vila antes de desmaiar em cima da mesa. Eu penso que devo
ter caído inconsciente por um momento antes de ouvir a voz da garçonete.

“Posso servir algo a você?”

Eu me deliciei com assados e tortas e jarras de cerveja enormes e espumosas. Enquanto a névoa da
fome desaparecia, eu ergui meu prato visando um estranho me observando pela janela, com uma
máscara de ouro que brilhou debaixo da luz ofuscante da lua. Ele tinha uma armadura de couro
preta e tinha um físico diferente do homem que eu havia roubado, mas eu sentia que ele sabia. Eu
rapidamente paguei por minha refeição e saí. Eu caminhei pelos arredores do vilarejo, para um pátio
central pavimentado e cercado pelas cabanas dos camponeses. Ninguém havia deixado qualquer luz
de uma porta ou janela. Ninguém. Não conseguia char nenhum lugar para me esconder, então
peguei o caminho que levava para fora da cidade, rumo a selva. A fome havia me derrotado nos dias
anteriores, mas agora me torturava com um sentimento de culpa. Ou talvez, até mesmo fosse medo.
Eu caí duas vezes, caindo sobre o escuro caminho, mas não estava familiarizado com as colinas e
seus detalhes. O som dos animais ficava cada vez mais forte em meus ouvidos. Havia alguma coisa
alí naquela noite, e estava me perseguindo. Ao lado da estrada, havia um pequeno muro, foi onde eu
me escondi. Sabia muito bem escolher lugares para me esconder de modo que, se alguém visse
minha figura, pensaria que era parte do muro. Não passou muito tempo até que ouvi o som de pés
correndo de mais de uma pessoa que logo que passaram por mim pararam. Eles tinham uma
conversa sussurrada, e logo uma das pessoas pegou o caminho que levava a vila. Logo depois, o
silêncio.

cima do muro. Uma figura feminina com um vestido, touca e um véu marrom. Na outra
extremidade da estrada, bloqueando o caminho de volta a cidade, um cavaleiro, vestindo uma malha
negra. Eu não conseguia ver nenhum dos rostos. Por um momento, eu congelei, inseguro sem saber
se algum deles haviam me visto.
"Corra", disse a mulher com uma voz morta.
A Colina atrás de mim era muito íngreme, assim que saltei do muro alcancei a estrada com dois
passos. Na noite eu corri floresta dentro, o tinido enlouquecedor do ouro amaldiçoado em meu
bolso. Eu sabia que estava fazendo muito barulho, mas eu me preocupava mais em me distanciar e
me esconder. Nuvens cinzas aos poucos fechavam o luar, mas eu sabia que a luz ainda não era
suficiente para me esconder. Eu corri e corri até sentir o sangue pulsando em minha cabeça e no
meu coração, implorando para fazer uma pausa. Estava no limite da floresta do outro lado de um
raso fluxo de uma casa maltratada e rodeada por uma cerca. Atrás de mim, passos correndo pela
terra acinzentada. E para o sul , fluxo abaixo, o barulho inconfundível dos espirros de alguém que se
aproximava pela água. Não tinha mais escolha, eu pulei e caí na lama, então fui rastejando até o
outro lado. Eu rolei debaixo da cerca e atravessei o campo aberto até a casa. Virando a cabeça, eu vi
sete figuras escuras juntas dos postes do cercado. O homem encapuzado que eu havia roubado. O
homem da máscara de ouro. A mulher com véu. O cavaleiro negro. E outros três que haviam me
procurado, mas que eu nunca havia visto. E eu pensei que sabia me esconder. A lua estava
completamente escondida atrás das nuvens cinzentas. Apenas as estrelas ofereceram luz para
aquelas figuras sombrias enquanto eu alcancei a porta da casa em ruínas. Eu entrei e logo tranquei a
porta como pude, mas sabia que aquilo não resistiria por muito tempo. Enquanto eu olhava para a
casa com móveis quebrados eu procurava onde me esconder. Um canto, um lugar onde eu pudesse
me esconder bem, onde ninguém me veria. Uma mesa quebrada apoiada na parede que parecia
perfeita para meus propósitos. Então eu entrei debaixo dela, enquanto rastejava bati em algo que fez
barulho e eu ouvi a voz de um homem velho e amedrontado.
"Quem está aí?".
"Está tudo bem", eu disse, "Eu não sou nenhum deles".
A mão enrugada e nodosa dele saiu da sombra e agarrou meu braço. Imediatamente, eu sentia uma
posse de sonolência em mim, e eu combati como pude. A face horrível do velho homem, a face de
um morto de fome, surgiu quando a luz da lua cruzou a janela quebrada. A mão dele ainda me
segurando, eu senti de novo, caindo para trás eu sentia a morte me rodeando. Afastando a mesa. Alí
estavam os sete caçadores e mais uma dezena. Não, não, eram mais doze caçadores. Eram cachorros
de caça que tinham me perseguido por todos os lados, enquanto habilmente eles me levavam até o
verdadeiro predador. O homem era velho e fraco, não era nenhum bom caçador como antes. Era
uma máquina de matar enferrujada "Por favor", eu falei. Era tudo que eu podia dizer. Como ele
havia desfrutado da caça, foi misericordioso comigo, do seu modo. Eu não tinha sangue frioo. Eu
não era como eles. Eu fui mantido com os outros, a maioria de nós com medo, sendo saboreados ao
gosto dos vampiros. Somos chamados de gados. Eu perdi todas as esperanças meses atrás no porão
onde eles nos mantém. Mesmo que essa note chegue ao mundo externo, não posso lhes dar uma
informação do meu paradeiro para ser resgatado, mesmo que um campeão derrote esses
sanguessugas. Eu só estou escrevendo isso para manter minha própria sanidade e advertir outros
aventureiros. Ainda há algo pior do que estar faminto.
Sendo a comida.
Livro 21:
Projeto de Construção de Fechadura Segura

Por: Anônimo

Eu encontrei muitos ladrões cujo o único interesse é em abrir fechaduras e assim, furtar os
conteúdos protegidos em salas ou baús. Eu mesmo me encarreguei de projetar um sistema de
fechadura afim de derrotar essas intenções maldosas. Os materiais usados para criar uma fechadura
são de extrema importância. Com o latão ou cobre de má qualidade, o caminho será aberto apenas
com um pontapé bem dado, tornando-se assim um bloqueio inútil. Eu recomendo o uso do aço antes
do ferro na hora da escolha do material. Materiais mais robustos tendem a ter preços muito mais
elevados e exigem um porta materiais semelhantes. Eu fiquei muito decepcionado ao encontrar um
baú de madeira em pedaços, e a fechadura de anão intacta e ainda trancada. Uma vez que estes
princípios sejam resolvidos, preste muita atenção no deslocamento dos tambores. Um grau sete de
deslocamento para o buraco da fechadura, permitirá uma chave do tipo binária trabalhar sem
problema algum, causando ao mesmo tempo, numerosas dores de cabeça para o ladrão que tentar
destranca-la. De modo semelhante, as malas dos tambores devem ser feitas por ferreiros diferentes.
Cada ferreiro tem um jeito de fazer as molas, fazendo com tensões diferentes dos seus
companheiros de profissão. Essa variação também criará dificuldades para qualquer um que tente
arrombar a fechadura
Ponte Liminar (A Magia Está em Todo Lugar)
O Livro dosDaedras
Bestiário de Herbane Lucius: Bruxas Harpia
A Esposa do Lenhador
De Borie Rilay
Olaf e o Dragão
Mitos de Sheogorath
Matar Antes Que Te Matem
Um Guia para Cavalheiros em Stardim
Falta de um Amigo
Trindade Kingsman
Yngol e os Fantasmas do Mar
Gatos de Hareford
Niroken é Real e não é Nekorin
O Livro Amarelo de Charadas
Fisiologia dos Lobisomens
Sangue Imortal
Ahzirr Trajijazaeri (O Título está em Ta’agra)
Niroken: O Devorador de Mundos

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