O capítulo descreve quatro contos sobre a ressurreição da Mulher Selvagem através de símbolos como ossos e fogo. Os contos abordam temas como iniciação, purificação e reconhecimento da dualidade feminina. Lições incluem escutar a intuição, reconhecer predadores internos e externos, e equilibrar os aspectos civilizado e selvagem da psique feminina.
Descrição original:
Sobre contos e curiosidades mulheres que correm com os lobos
O capítulo descreve quatro contos sobre a ressurreição da Mulher Selvagem através de símbolos como ossos e fogo. Os contos abordam temas como iniciação, purificação e reconhecimento da dualidade feminina. Lições incluem escutar a intuição, reconhecer predadores internos e externos, e equilibrar os aspectos civilizado e selvagem da psique feminina.
O capítulo descreve quatro contos sobre a ressurreição da Mulher Selvagem através de símbolos como ossos e fogo. Os contos abordam temas como iniciação, purificação e reconhecimento da dualidade feminina. Lições incluem escutar a intuição, reconhecer predadores internos e externos, e equilibrar os aspectos civilizado e selvagem da psique feminina.
CAPÍTULO I: O uivo: A ressurreição da Mulher Selvagem
PRIMEIRO CONTO: A Loba
A HISTÓRIA: A autora recebeu dos antigos lavradores espanhóis e dos
povos indígenas do sudeste dos Estados Unidos.
O MITO: A Mulher Lobo
O ARQUÉTIPO: A Velha
O SIMBOLO: Os ossos
O MISTÉRIO: A Ressurreição pela recomposição dos ossos
A MAGIA: Rito de Ressurreição - Quando a velha impõe sobre os ossos as
suas mãos e entoa o seu canto. O som da vida vem dos ovários. A Velha imerge da fissura onde a mente e o espírito se misturam, numa verdadeira alquimia do feminino.
O PODER: O útero.
O PREDADOR: A opressão
OS ELEMENTOS MARCANTES: O deserto, a caverna, o fogo, a canção (o
canto e o hino da criação), um raio de sol ou de luar
A MENSAGEM: Tudo que tiver valor psíquico, mesmo depois de morto,
pode ressuscitar. A sabedoria da semente.
AS PERGUNTAS: Deseja correr nesse deserto à procura daquilo que quer
encontrar? Quais são os ossos enterrados na minha vida? O que aconteceu com a voz da minha alma? Como está o meu relacionamento com o meu Self instintivo? Quando foi a última vez que corri livremente? O que posso fazer para que a vida volte a ser vida? Para onde foi a Loba? A LIÇÃO: A exuberância e a vida selvagem se encontram no mundo do espírito.
CAPÍTULO II: A tocaia e o intruso: o princípio da iniciação.
SEGUNDO CONTO: O Barba Azul.
A HISTÓRIA: A história foi contada por sua tia Kathé. É contada na
América do Norte, França e Alemanhã.
O MITO: A Mulher Selvagem
O ARQUÉTIPO: A Jovem - A Mulher Ingênua
O SIMBOLO: A Chave (do conhecimento – o lugar “proibido da psique da
mulher)
O MISTÉRIO: A Iniciação pela destruição.
A MAGIA: Planejar a destruição do predador, ou seja, ser a dona do seu
tempo.
O PODER: O sangue.
O PREDADOR: O Noivo animal/marido (padrão destrutível do instinto)
OS ELEMENTOS MARCANTES: A mãe e as irmãs mais velhas, o cortejo e o
casamento; o castelo de 3 andares e 100 portas em cada andar totalizando 1.200 portas; os ossos das outras mulheres; o armário e os vestidos manchados do sangue que jorrava sem parar e nada conseguia deter; o pedido de tempo para se preparar para morrer; a chamada dos irmãos e a morte do predador; a espada; o redemoinho de areia.
A MENSAGEM: As irmãs ousaram abrir a porta; as trevas é apenas uma
passagem;
AS PERGUNTAS: Reconhece o predador ou os predadores da sua psique?
Quem é a mulher ingênua e o noivo animal dentro de ti? O que distrai a mulher para que ela atraia o predador? Quais são as chaves que abrem as portas da psique? O que fazer para suportar o que ver atrás da porta? O que sei no fundo de mim que preferia não saber? Que parte está morta ou agonizando em mim? Quem são os irmãos psíquicos da mulher e em que momento o grito (o pedido de ajuda) é eficaz? O que é a purificação? Por que os restos mortais do predador é deixado para que seja devorado? Qual a função dos sonhos?
AS LIÇÕES: Saber farejar (o predador terá sempre um defeito); saber
entrar e saber sair sem ter medo. Em toda escuridão há um predador. Somos propensas a reconhecer apenas aquilo que está às claras; desobedecer às ordens; o predador inato concorda com a violência e a opressão; essa busca é eterna. Os símbolos do calabouço, da masmorra e da caverna são ambientes iniciáticos; peça tempo para se recompor; ainda que a mulher esteja cansada, exausta, ela precisa planejar a sua fuga; entre os animais existe uma misteriosa dança psíquica entre o prestador e a presa; aprender a recuar e dar a volta; tomar o mundo nas mãos e agir com ele de um modo inspirador e fortalecedor; preste atenção a sua intuição e na sua voz interior; faça perguntas; seja curiosa; veja o que estiver vendo e ouça o que estiver ouvindo; haja com o que sabe ser verdade. A essência da mulher pelo determinada inconsciente selvagem; a Mulher Selvagem e o predador se conhecem há muito tempo, onde ele estiver, ela estará. CAPÍTULO III: Farejando os fatos: O resgate da intuição
TERCEIRO CONTO: Vasalissa
A HISTÓRIA: A autora recebeu essa história da tia Kathé. É contada na
Rússia, Romênia, Iuguslávia, Polônia e em todos os países bálticos.
O MITO: A Mulher Bruxa (Megera Selvagem – a ideação da mulher como
demônio) – Baba Yaga
O ARQUÉTIPO: A filha submissa
SIMBOLO: O Caldeirão Voador
O MISTÉRIO: A Purificação pela Caveira Incandescente, que destrói, com
o fogo criador da mulher (a luz da caveira representa o poder destruidor), todo o poder destruidor da madrasta e das irmãs. A caveira é a invocação do espírito. O conhecimento está nos ossos da morte. O recebimento da caveira é o rito – o legado matrilinear do conhecimento que permanece íntegro e vicejante nas grutas e desfiladeiros da psique.
A MAGIA: A extração do óleo de milho da semente de papoula pelas
mãos desconhecidas – ciclos da vida – morte – vida.
O PODER: Os ovários
O PREDADOR: A madrasta e as irmãs (o predador está sempre muito perto
da mulher).
ELEMENTOS MARCANTES: A mãe protetora demais; os cavaleiros e os
cavalos em cores que representam o tempo; a boneca; as roupas; a casa sobre os pés de galinha; a madrasta e as irmãs; a comida que alimenta a boneca e a Bruxa, a roupa e as costuras, a floresta sombria; o avental branco, o fogo, o pão; a luz dançante; as mãos avulsas;
MENSAGEM: Existe coisas que ninguém pode saber, só a Deus pertence;
o conhecimento está nos ossos da morte; dar importância aos sonhos (raio da intuição); está atenta ao poder das plantas; Vasalissa serve a bruxa na cama e ela tem muita fome; Vasalissa é uma história de transmissão de bênçãos do poder da intuição; Vasalissa também abandona a mãe boa demais, isso representa a limpeza necessária.
AS PERGUNTAS: Qual a diferença entre a inocência e a ingenuidade? O
que é a fome da boneca que Vasalissa precisa alimentar? Qual a função da boneca na história? O que representa as cores dos cavalos? Porque Vasalissa precisa da benção da mãe? Quando tempo Vasalissa levou para atravessar a floresta? Já se deu conta de carregar uma tocha?
AS LIÇOES: Saber demais envelhece a pessoa antes do tempo (sabedoria
para conter-se nas perguntas); deixar morrer o que precisa morrer; a mulher sábia mantém o seu ambiente psíquico organizado; quando estamos ligadas ao self instintivo, sempre temos, pelo menos, 4 escolhas. A natureza não pede licença. CAPÍTULO IV: O parceiro e a união com o outro: um hino para o homem selvagem: Manawee
TERCEIRO CONTO: Manawee
A HISTÓRIA: A autora recebeu da Senhorita V.B Washington – versão de
uma lenda afro-americana.
O MITO: A Mulher Dual (civilizada e a selvagem)
O ARQUÉTIPO: As irmã gêmeas
SIMBOLO: O cachorrinho – mensageiro do mundo interior e o mundo das
trevas – octoniana: aquela que provém das regiões mais escuras e mais remotas da psique – do mundo subterrâneo.
O MISTÉRIO: A frustação do ego (o cãozinho rejeitou a caça pequena
vislumbrada no caminho
A MAGIA: A estabilidade/equilíbrio - saber distinguir uma mulher da outra
(a civilizada e a selvagem) e reconhecer qual o limite em que uma deixa de ser a outra (saber em que ponto as ondas do mar fazem o seu recuo)
O PODER: O Nome
O PREDADOR: O estranho negro – os apetites ladrões do tempo e da
libido.
ELEMENTOS MARCANTES: A choupana, o pai, leão, o osso, nos moscada,
torta de laranja, óleo, o casamento,
MENSAGEM: A dualidade é o universo do caos/ordem (natural);
reconhecer as inúmeras possibilidades do Eu; a Mulher Selvagem é um ser exterior e interior; viver uma vida equilibrada; a mulher tem enormes poderes; ela admite que tem um self civilizado e outro selvagem e a perda dos poderes psicológicos, emocionais e espirituais das mulheres tem origem na separação dessas duas naturezas e a simulação de que uma delas não mais exista; saber o seu verdadeiro nome representa conhecer a trajetória de vida e os atributos da alma da pessoa; proteger o nome; quem procura descobrir a dualidade feminina não pode estar com o ego inflamado de tentações e desejos, as distrações dos caprichos atrapalham o processo básico; as vezes é difícil lembrarmos que estamos guardando a alegria e a luz; a psique desperta quando a mulher está consciente da sua jornada; há sempre algo na psique que procura nos privar dos nomes, no mundo objetivo existem muitos ladrões de nomes; a morte é uma bifurcação magnética do lado selvagem
AS PERGUNTAS: O que realmente deseja uma mulher? Reconheço em
mim esses aspectos duais? Quem são os meus ladrões de nomes do mundo exterior e psíquico? Como revelar ao parceiro (a) o segredo da dualidade da mulher? O que deseja seu self mais profundo?
AS LIÇOES: Somente o homem selvagem consegue desvendar a
identidade de cada uma das jovens, para isso ele precisa ser educado – saber usar a linguagem (falar algo do conhecimento profundo da mulher); o homem só ouve a natureza selvagem da mulher (os profundos mistérios da psique feminina) com a sua audição de cão; não se desviar do caminho; quando a natureza primitiva da mulher emerge das profundezas e começa a se afirmar, é frequente que ela tenha interesses, sentimentos e ideias muito diferentes dos que manifestam antes; só existe uma força que alimenta a raiz da dor, ela é a recusa a aprender além do momento presente; o(a) companheiro (a) certo para a mulher selvagem