Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Visualizar > Exibição da página > Acionar exibição em duas páginas e mostrar página
de rosto em exibição em duas páginas
pontifícia universidade católica de goiás
maria julia gomes moraes
dezembro, 2020
2
expansão da vivencia
feminina nos
espaços públicos
3
Memorial TCC 2020-1
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Arquitetura e Urbanismo
Coordenação de TCC
Ênio Nery Oliveira
Orientador de TCC
Isabel Barea Pastore
Autor do TCC
Maria Julia Gomes Moraes
4
sumário
introdução 10
segurança pública 12
o cidadão 14
a cidadã 15
a integração de genero 16
o centro 18
a área 22
análise feminina 28
espansão urbanística 36
espansão urbano-arquitetonica 56
expansão arquitetonica 80
referências 13
fontes de imagem 14
anexos 15
5
6
EXPANSÃO DA VIVENCIA FEMININA
NOS ESPAÇOS PÚBLICOS
11
segurança pública
A mulher vem ganhando espaço den-
tro das relações sociais que existem ao redor
do mundo mas ainda é evidente, pelo menos
para as mulheres, a diferença que existe entre
um homem e ela. Apesar da questão de genero
ser bem maior que a concepçãoo homem-mul-
her, a mulher é a referencia de sofrimento, re-
pressão e luta para toda a sociedade.
Dentro do meio público-urbano, a mul-
her não é imune a todas a essas questões so-
ciais já destacadas. Juntando com a falta de
segurança pública causada por falta de edu-
cação pública, excesso de policiamento e falta
de políticas de integração social, a mulher se
torna cada vez mais vulnerável aos problemas.
A migração para espaços privados é
uma solução que o cidadão brasileiro é acos-
tumado a usar, e com a mulher não seria difer-
ente. A sensação de segurança que um espaço
privado fornece é a sensação que o homem cis
branco tem normalmente mas não reconhece
como um privilégio.
Apesar de causar essa sensação de se-
gurança, o correto é termos a sensação e a vida
mais segura nos espaços públicos, para que o
privado não seja necessário. Por tanto, o proje-
to em questão se foca em trazer a mulher para
o espaço público e torne este um amboente
confortável para ela.
Jane Jacobs
12
figura 3
figura 1
figura 2
13
o cidadão
A construção social de gênero implantou
características adequadas para as duas posições
existentes na sociedade: o homem e a mulher.
O homem acabou se tornando ideal e neutro a
partir de ideais sociológicos, enquanto a mul-
her se tornou uma particularização do homem,
precisando se adaptar com o que ele precisa.
A particularização pode ser vista em diversos
planos sociais que o ser humano vive. Na língua por-
tuguesa, existe o uso de substantivos e adjetivos em
feminino e masculino no singular, enquanto no plu-
ral, o feminino desaparece. Na arquitetura, vemos
medidas ideais de proporção e harmonia a partir do
corpo do homem como parâmetro universal, ten-
do não só as mulheres tendo que se adaptar a este
parâmetro como qualquer outro ser humano que
não se encaixa no corpo do homem eurocêntrico.
No início do século XX, o Estado e a igreja
Católica criaram o casamento e a ideia de família
ideal (pai, mãe e dois filhos) como forma de mo-
tivar o homem a se tornar o provedor financeiro
e protetor da sua família. Essa motivação acar-
retaria a procura de empregos pelos homens nas
grandes industrias pós Revolução Industrial, tornan-
do o homem, um cidadão. A partir do momento
em que ele começasse a trabalhar nas industrias a figura 4
sua vivência se tornaria ativa nos espaços públicos.
Na década de 20 e 30, as cidades começar-
am a sofrer um impacto significativo por causa do êx-
odo rural que acontecia principalmente pela atração
dos ideais de vida perfeita que eram colocados. As figura 5
cidades começaram a ser analisadas e soluções
para tais problemas começaram a iniciar a ideia
de urbanismo e planejamento urbano. O principal
problema foi a participação marjoritária de homens
na ideia de urbanismo colocando em evidência ap-
enas o que o homem sofria nos espaços públicos.
Mais uma vez criando a ideia de particularização
onde a cidade é feita para o homem ideal, e quem
se afastar desse parâmetro, deverá se adaptar a ele.
14
a cidadã
Tais expressão foram respndidas em um
questionário inicialmente feito com mulheres
da RMG sobre as suas vivencias pelas ruas
da cidade de Goiania. As expressões foram
respondidas ao perguntá-las como elas se
sentem ao andar pelas calçadas e transportes
públicos da metrópole. Para quem não é mul-
her, essas respostas podem assustar, mas pra
qualquer mulher isso é considerado o "normal".
O "normal" com aspas pois não deve ser dita-
do assim, por isso é preciso políticas públicas
para melhorar a qualidade de vida dentro da
cidade.
Essas expressões podem ser justificadas
pelo número de casos de estupros, roubos,
assédios físicos e verbais que são relatados
ano após anos por mulheres. Esses casos ac-
ontecem tanto no ambiente privado quanto no
público, mas neste intensificado pela falta de
segurança dada pelo governo, o responsável
pela vida nos espaços públicos.
ENOJADA
UM LIXO
MEDO
IMPOTENTE
CULPADA
SUJA
DESESPERADA
CONSTRANGIDA
ASSUSTADA
ME SENTI UM OBJETO
DESDE ENTÃO SOFRO DE ANSIEDADE
ME SENTI ERRADA
15
a integração
de genero
figura 6
16
Tanto projetos de arquitetura quanto ur-
banos são bem vindos dentro desse conceito
de integração. A intenção é melhorar a vida da
cidade para as mulheres e de quem faz parte
da vida delas de perto, como filhos e idosos.
Assim, essa expansão passará por um processo
de estudo para chegar nas intervenções propos-
tas, em que estas serão feitas a partir do que as
mulheres urbanas pedirem.
Para iniciar o projeto, a definição da
área de intervenção é o principal ponto de par-
tida. A escolha foi feita a partir de relatos de
mulheres sobre assédio e vivência pelas ruas de
Goiânia através de um formulário (E1 –anexo)
feito pela internet. Cerca de 75 mulheres por
todas as regiões da capital, inclusive Aparecida
de Goiânia e Senador Canedo, responderam
o formulário e todas relataram algum caso de
assédio na capital. Consequência de tais as-
sédios foram as notas de repúdio destacadas:
Para iniciar a implantação de projetos
de integração de genero em Goiania, foi feito
um formulário online onde 75 mulheres respon-
deram sobre suas vidas pela cidade Goiania,
relatando suas vivencias. Não se teve uma que
não relatou algum assédio físico e/ou verbal.
Assim, concluímos que a cidade é um
dos focos da repressão da mulher,e segunda as
mulheres, o local da cidade que elas se sentem
mais seguras são: periferia e o a região cen-
tral de Goiania. A região central é a com mais
fluxos de pessoas e fluxos além de ser um cen-
tro comércial e atrativo, portanto qualquer pes-
soa da metrópole acessa uma vez na vida essa
região.
Assim, a região central composta por
quase 10 bairros foi a escolhida pra ter a inter-
venção com integração de genero;
17
18
figura 7
19
o centro
Estabelecido a região central como foco
da expansão, a análise passou para a escala
dos bairros. Os bairros da região central com
N
maior influencia na metrópole são: PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
Linha de Transmissao
153
BR
RDV
Setor Central
080
GO
RDV
ver que segue
o meio fio...
qr128
qr127
Setor Aeroporto
MUSEU
59
462
RDV GO
Linha de Transmissao
Setor Campinas
Linha de Transmissao
Linha de Transmissao
Subesta‡ao Atl_ntico
Linha de Transmissao
Setor Coimbra
Subesta‡ao Real
Linha de Transmissao
Linha de Transmissao
Linha de Transmissao
Linha de Transmissao
782.00
704.00
Adutora
Linha de Transmissao
804.00
788.00
Reservatorio Curitiba
857.00
746.00
841.00 869.00
854.00
Adutora
856.00
848.00
699.00
837.00
717.00
849.00
762.00
698.00
698.00
874.00
703.00
866.00
701.00
728.00
707.00
803.00
889.00
827.00
811.00
698.00
857.00
704.00
829.00
RDV
GO
010
827.00
706.00
834.00
Subesta‡ao Anhanguera
898.00
784.00
796.00
774.00
764.00
744.00
749.00 712.00
768.00
708.00
754.00
712.00
871.00
733.00
712.00 692.00
741.00
881.00
865.00 706.00
746.00
Adutora
Linha de Transmissao
842.00
751.00
842.00
848.00
842.00
Adutora
Adutora
769.00
846.00
729.00
794.00
Linha de Transmissao
Jaime Camara
771.00
683.00
688.00
828.00
775.00
Reservatorio Ipiranga
Adutora
833.00
778.00
823.00
844.00
Adutora
828.00
813.00
831.00
914.00 888.00
894.00
801.00
817.00
799.00
807.00
844.00
816.00
762.00
776.00
841.00
788.00
762.00
764.00
797.00
767.00
819.00
Adutora
812.00
758.00
832.00
842.00
751.00
743.00
744.00
811.00
722.00
788.00
Adutora
Vila Adalia
Adutora
842.00
762.00
824.00
753.00 Adutora
754.00
Aruana
757.00
754.00
752.00
789.00
Reservatorio Cascalho
766.00
788.00
786.00
717.00
843.00
764.00
776.00
837.00
774.00
806.00
782.00
769.00
777.00
778.00
782.00
767.00 776.00
797.00
781.00
769.00
794.00
812.00
699.00
841.00
847.00
812.00
818.00
808.00
788.00
784.00 704.00
824.00
682.00
Parque Atheneu
818.00
842.00
819.00
804.00
Adutora
778.00
Reservatorio Atlantico
786.00
756.00
782.00
856.00
Adutora
Reservatorio Parque Atheneu
896.00
RMG
787.00
892.00
898.00
886.00
892.00
898.00
898.00
892.00
RDV BR 153
balhadores de toda a RMG.
O centro foi o partido do projeto da ci-
040
GO
RDV
20
cos, por tanto uma área menor precisa ser de-
militada pra sofrer a intervenção que poderá
repercutir pelo resto do bairro e da cidade.
Após uma análise das vielas, centros
culturais e principais, foi demilitado a área
abaixo para intervenção. Essa área apresenta
as principais características do centro como
a viela para acessar o camelodromo do cen-
tro, a rua de pedestres na rua 7; a praça no
meio de uma quadra com muros nos seus
limites; avenida anhanguera com seus comér-
cios ativos; vias locais, rua 6, 7 e 17; vias
arteriais, av. araguaia, rua 4 e av. Goiás.
Essa demilitação foi feita e entrará em
uma análise através de entrevistas e vivencias
para descobrir como a mulher se sente nes-
sa área e o que normalmente acontece com
figura 8 elas para que um programa de projetos seja
© 2020 Google 100 m feito focando na necessidades das usuárias.
© 2020 Google
RUA 7
RUA 17
C¢rre
go Botaf
ogo
Córrego
Botafogo
RUA 6
21
ESC 1:1000
22
N
23
a área
No setor central existe algumas peculiaridades
comparada ao resto da metrópole. Vielas,
vias pedonais e praças no miolo das quadras
compõe o trajeto urbano
figura 9
SISTEMA VIÁRIO
Rua 6 - via local
Rua 7 - via coletora
Rua 17 - via local figura 10
Avenida Anhanguera - via arterial
gabarito
- média: 3 pavimentos
- mais próximos da avenida anhanguera e goiás
(ambas arteriais) com edíficios de até 15 pavimen-
tos
uso do solo
Rua 6 - comércio e serviço
Rua 7 - comércio, serviço e residencial
Rua 17 - comércio
Avenida Anhanguera - comércio e serviço figura 11
acessibilidade
- faixa de pedestres em quase todos os cruzamen-
tos
- piso tátil inadequado e degradado
- acesso a cadeirantes em poucos cruzamentos
mobiliário urbano
- lixeiras: degradadas mas em quantidade
adequada
- postes com fios de eletricidade expostos figura 12
- iluminação pública baixa
24
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
Estacionamento
1 pavimento
2 pavimentos
3 pavimentos
4 ou mais pavimentos
Sentido das vias
Diagnóstico
Terminal
Ponto de táxi
Quiosque ativo
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
Ciclovias
Linhas de ônibus
Faixa de pedestre
25
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
SISTEMA VIÁRIO
era
rua ngu
7 A nha
Av.
rua
6
17
ru a
estação eixo
anhanguera
TRIA
LUME
VO
edifício parthenon
viela 4b
camelódromo de goiânia
N
26
27
análise
femin ina ru
a
7
ru
a
6
17
r ua
r a
g ue
n
ha
an
área de
i nt e rv e n ç ã o
28
N
p r o b l e m át ic a s
ru
a
6
3
17
r ua
e ra
n gu
a
a nh
1
INTERVENÇÃO URB.
INTEGRADA
DIREITOS BÁSICOS DA CIDADÃ
1
da Anhanguera que suporta o eixo Leste-Oeste de
Goiania, ligando a GO-060 E GO-070 na BR-153
e com o Eixo Anhanguera, via expressa de transporte
público. A intervenção será na estação da Rua 7 que
terá a intenção de melhorar a experiencia do trans-
porte público mais confortável para a mulher, visto
que diversos relatos de assédios foram feitos durante
os formulários e entrevistas.
2
CONJUNTO MULHER URBANA
intervenção urbano arquitetonica
INCLUSÃO SOCIAL
31
32
figura 13
33
análise
femin ina
ru
a
6
r a
u e
g
h an
a n
área de
i nt e rv e n ç ã o
34
1
DIREITOS BÁSICOS
DA CIDADÃ
intervenção urbana integrada
ru
a
7
N
17
u a
r
3 TRANSPORTE coletivo
INTERVENÇÃO arquitetÔnica
2
TRANSPORTE coletivo
INTERVENÇÃO URBANO E ARQUITETÔNICA
CONJUNTO viela galeria
35
1
DIREITOS BÁSICOS
DA CIDADÃ
intervenção urbana integrada
36
37
1
DIREITOS BÁSICOS
DA CIDADÃ
intervenção urbana integrada
vias de intervenção
rua 6 - local
rua 7 - local
rua 17 - local
av. anhanguera - arterial
38
N
ru a
8
17 av.
go
rua iás
a3
ru
rua
7
a
er
gu
h an
av. a
. an rua
av rua 6
6
r agu
a ia
4
a
ru
figura 14
© 2020 Google
39
referencia projetual
VIENA, ÁUSTRIA
Acessibilidade;
Brinquedoteca pública;
40
figura 17
figura 18
41
iluminação pública
em todas as vias, a iluminação pública é
inadequada com poucos postes de iluminação
ou postes com defeitos.
arborização
para solução foi projetado postes com design
pela baixa arborização em todas as vias iguais da lixeira. esses postes terão 2 tamanhos
dentro da área, canteiros com árvores de diferentes: um de 5m para os canteiros centrais
pequeno, médio e grande porte foramim- e laterais e um de 3m para o as calçadas da
plantados em todas as vias de interferÊn- avenida anhanguera
cia
como solução, a calçada será planejada e Piso tátil adequado para todos as vias.
organizada para que os comerciantes con-
tinuam usufruindo da calçada, já que não é Calçadas adequadas.
possível controlar, e as pessoas continuam
circulando com conforto
42
mobiliários urbanos
devido a falta de mobiliários ur-
banos que facilitam a vida da cidadã,
foi planejado os mobiliários de poste
de iluminação e lixeiras a partir do
desenho da flor de expansão do
projeto. bancos dinÂmicos foram projeta-
dos também.
43
PRODUCED BY AN AUTOD
RUA 4
RUA 7
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
RUA 17
AV. ANHANG
AVENIDA GOIÁS
RUA 6
RUA 3
745,00
GUERA
746,00
IA
UA
AG
AR
IDA
EN
AV
747,00
748,00
749,00
45
PRODUCED BY AN AUTO
A rua 6 é composta por comércios e
serviços, e tem uma grande circulaçao de pessoas
no trecho que está sendo estudado já que propo-
ciona dois acessos, da Rua 3 e 4, para a Avenida
Anhanguera. A via é composta de 3 caixas, duas
de estacionamento e uma de circulaçãoa, não
apresenta fluxo de transporte público e de au-
tomóveis de grande porte. As calçadas são largas
e suficientes para o fluxo de pessoas (figura ao
lado). Os fios de eletricidade são exposto, a aces-
sibilidade é considerada média e a arborização é
boa.
A proposta projetual modificará as caix-
as, aumentando a calçada e criando um espaço
para que os vendedores ambulantes da Aveni-
da Anhanguera possam migrar, se quiser. Será
rua 6
composta por 3 canteiros para aumentar a ar
borização e proteger os pedestres da caixa de au-
tomóveis e ciclovia. A ciclovia implantada dimen-
sionada para que tenha os dois fluxos possíveis
dentro dela.
figura 19
46
CORTE ATUAL RUA 6
ESC 1:30
CORTE RUA 6
ESC 1:30
47
rua 7
figura 20
48
CORTE ATUAL RUA 7
ESC 1:30
CORTE RUA 7
ESC 1:30
49
rua 17
figura 21
50
CORTE ATUAL RUA 7
ESC 1:30
CORTE RUA 17
ESC 1:30
51
A Avenida Anhanguera é a vida arterial
com maior fluxo de pessoas e veículos da área. A
arborização é baixa porém os fios de eletricidade
já são subterraneos. Composta por 2 caixas para
onibus, duas para veículos e duas para estaciona-
mento e calçadas já largas mas insuficientes para
os vendedores ambulantes e as pessoas que pas- av. anhanguera
sam por ali.
A proposta foca em melhorar
a passagem dos pedestres pela via, portanto a
calçada vai aumentar, dando mais espaços para
os vendedores ambulantes. Canteiros nas calça-
das e entres as faixas vão ser implantados para
melhorar a sensação térmica. A retirada das caix-
as de estacionamento serão direcionadas para o
estacionamento do Parthenon Center que, atual-
mente, não é usado.
CORTE RUA 7
ESC 1:35
52
CORTE ATUAL RUA 7
ESC 1:75
figura 22
53
54
55
2
con junto mulher urbana
INTERVENÇÃO URBANO E ARQUITETÔNICA
inclusão social
56
57
2
con junto mulher urbana
INTERVENÇÃO URBANO E ARQUITETÔNICA
inclusão social
problemática
A viela 4B é uma via projetada para
fluxo de carros, porém os usos implantados na
viela atrai mais pedestres do que veículos. As-
sim, a rua fica tomada por pessoas circulando,
vendedores ambulantes e alguns carros estac-
ionamos.
A entrada da viela é limitada por duas
lojas da rua 4 e ao entrar, a viela dá acesso ao
camelódromo e a uma galeria chamada Vila
Anhanguera. Tanto o camelódromo quanto a
galeria tem acesso também pela Av. Anhangu- figura 23
era, porém a galeria liga esses dois acessos
através de um corredor reto.
O grande problema da viela é a falta de
um local agradável e atrativo para as mulheres,
ainda mais por ser um local que aglomera
vendedores do camel[odromo e alguns ambu-
lantes. O potencial da viela não é aproveitado
já que é um "corta-caminho" desagradável, sem
arborização, aglomeração de apenas homens,
fios de eltricidade exposto, falta de mobiliári ur- PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
N figura 24
RUA 4
222.18
114 79/81/117/118
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
44 IX 77
52
VIELA 4-B ÁREA 75
94.78
CAMELÔDROMO
40;42
73
0
2.5
10
71
AIA
RUA 6
GU
91/93;95/97
14/36/38/85 87 99 101 103 105 69/107
A
AR
IDA
EN
AV
168.54
AVENIDA ANHANGUERA
30,41
e/ou verticalizado. Por tanto, a galeria e a vie-
la continuaram mas sofrerão uma fusão, crian-
do-se assim um conjunto, Conjunto Sororidade.
11,26 A 11,26
galeria terá um propósito diferente do
que é proposto atualmente, será um ponto de
encontro para as mulheres urbanas, por isso o
32,25
32,25
nome será Galeria Mulher-Urbana. A galeria
será um local para facilitar a vivencia da mulher
dentro da área, com um programa feito para as
12,54 15,33 mulheres,
12,54 assim como o Frauen Work Stady em
15,33
Viena.
38,00
38,00
47,69 47,69
ESC 1:750
59
galeria nova brandão
referencia projetual
figura 26
figura 25
figura 27
60
referencia projetual
the commons galery
figura 28
figura 29
61
partido arquitetÔnico
galeria mulher urbana
A galeria será um local com serviços e
comércios que focam na mulher como consum-
idora principal. Por tanto o programa de necessi-
dade conta com salas para alguel, brinquedote-
ca, café, ala administrativa e de serviço.
O programa foi implantado a partir da
forma proposta, feita a partir da composição e
deslocamento de sólidos rígidos, como pode ser
visto ao lado. O meio do lote será destinado para
o fluxo de pedestres da viela mulher urbana.
62
SALA COMERCIAL
BRINQUEDOTECA
ADMINISTRAÇÃO
SERVIÇO
63
partido arquitetÔnico
galeria mulher urbana
Primeiramente destaca-se a mudança de tipo de
via que a viela sofrerá, tornando-se adequada para o
fluxo de pessoas. Será um local com alta arborização viela
e diversos tipos de mobiliários urbanos para que as
mulheres possam usufruir do espaço como forma de
descanso, passagem e interação.
A viela é o acesso da rua 4 para a galeria mulhe
urbana e alguns outros comércios como o camelódro-
mo do centro de goiania. Portanto ela será projetada
como um complemento do conjunto para que a vivÊn-
cia da mulher seja completa.
Além disso, um ponto de apoio a mulher será
projetado para que mulheres que sofrerem abuso ou
assédios pela redondeza possam ganhar orientações
adequadas sobre o que fazer e também ddenunciar.
viela pedonal
64
rua 4
PROGRAMA
VIELA MULHER URBANA
corredor de acesso
área de expansão galeria mulher urbana
ponto de apoio
AVENIDA ANHANGUERA
65
PRODUCED BY AN AUTODESK STU
PRODUCED BY AN AUTODE
N
R
1
1
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
2
2
PROJEÇÃO 1º PAV.
PROJEÇÃO 1º PAV.
RUA 4
RUA 4
3
quiosque
1
PROJEÇÃO 1º PAV.
mesas e bancos
PROJEÇÃO 1º PAV.
edor de acesso
arquibancada 67
esc 1:250
PRODUCED BY
A
12
13 2
14
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
PROJEÇÃO COBERTURA
10
PR
O
JE
Ç
ÃO
2º
PA
V.
10
C 11 2
10
s
23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
PROJEÇÃO 1º PAV.
PR
O
JE
Ç
ÃO
2º
PA
V.
68
A ESK STUDENT VERSION
B
3
N
5 6 7
9
10
7 6 5 4
8 3
9 2
10 1
11
12
13
14
7 6 5 4
8 3
9 2
C
10 1
11
10
12
13
14
LEGENDA TÉRREO
1. calçada 283,63m²
2. área de expansão 153,4m²
3. brinquedoteca 128,11m²
4. espera 17,36m²
2 5. recepção 9,26m²
6. banheiro funcionário 4,24m²
7. banheiro infantil 5,52m²
8. administação brinquedoteca 10,15m²
9. sala de descanso 17,68m²
10. lojas 90,00m²
11. circulação 153,4m²
12. banheiro feminino 28,77m²
13. banheiro masculino 28,2m²
14. dml 17,79m²
2
6
VAZIO
3
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
45
44
43
42
41
40
39
38
37
36
35
34
33
32
31
30
29
28
27
26
25
5
24
S
7 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
A
70
SK STUDENT VERSION
ODESK STUDENT VERSION
B
8
7 6 5 4
8 3
9 2
10 1
8
7 6 5 4
3
esc 1:2oo
C
9 2
10 1
11
12
13
14
LEGENDA 1 pavimento
B
71
PRODUCED BY AN AUTOD
PRODUCED BY AN AUTOD
A
1 2
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
3 4
5 42
43
44
45
41
40
39
38
37
36
35
34
33
32
31
6 5
30
29
28
27
26
C
25
24
S
72
A
DESK STUDENT VERSION
B
LEGENDA 2 pav.
1. administração 20,97m²
2. lavabo 4,06m²
3. recepção 17,81m²
4. dml 5,63m²
5. circulação 151,00m²
6. loja tipo 01 58,00m²
7. loja tipo 02 39,00m²
7
PLANTA 2 pavimento - GALERIA
esc 1:150
B 73
PRODUCED BY AN AUTOD
A
LAJE IMPERMEABILIZADA
LAJE TÉCNICA
PLATIBANDA
CASA DE MAQUINAS
+11,44
+3,00
RESERVATÓRIO
SUPERIOR
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
2,00
FIBROCIMENTO
TELHA DE
i=30%
C
FI T
BR EL
OC HA
i= IM DE
Platibanda 30 EN
% TO
Calha Rufo
74 A
DESK STUDENT VERSION
N
RUFO CALHA
PLATIBANDA
CORTE B - GALERIA
esc 1:250
CORTE C - GALERIA
esc 1:250
76
77
FACHADA NORTE- GALERIA
esc 1:300
>
78
>
esc 1:300
79
80
81
3 TRANSPORTE coletivo
INTERVENÇÃO arquitetÔnica
82
83
3 TRANSPORTE coletivo
INTERVENÇÃO arquitetÔnica
problemática
Durante o formulário e a entrevista real-
izada com os usuários de Goiania e Centro, re-
spectivamente, foram relatados mais de 40 casos
de assédios verbais e físicos dentro do transporte
público e/ou pontos de onibus.Dentro da área se-
lecionada, existe uma estação de onibus do Eixo
Anhanguera que também não agrada os usuários
em geral pela falta de segurança. Ao prcurar no
google, encontra relatos de assédios e roubos de
usuários, ou seja, não só mulheres mas qualquer figura 30
outra pessoa é vulnerável nesse local.
SOLUÇÃO
A solução encontrada foi um requalifi-
cação da Estação da Rua 7 de forma que possa
ser reproduzido por todo o Eixo da Avenida An-
corte atual
hanguera. sem escala
implantação
sem escala
84
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
INCLINAÇÃO 16°
fachada leste oeste
esc 1:150
85
9
92
Calha
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
128
Telha de MLC
i=35%
50
2610
805
15
Embarque/Desembarque
Saída
90
PRODUCED BY AN A
15
Rampa de Acesso
i=12% A= 17,30 m² Estação
330
100
91
A= 81,00 m²
+0,90
332
288
15
Entrada
90
805 Embarque/Desembarque
15
2610
20
90
70
545 360 430 115 100 115 430
3100
100 2900
50
Telha de MLC
i=35%
128
Calha
92
92
Calha
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
Telha de MLC
i=35%
50
261
805
15
Embarque/De
Saída
90
15
Rampa de Acesso
i=12% A= 17,30 m² Esta
330
100
91
A= 81,
+0,
15
Entrada
90
261
86
465 400 400
300
15
Entrada
90
AUTODESK STUDENT VERSION
15
Rampa de Acesso
A= 17,30 m² i=12%
330
100
91
15
Saída
90
805
15
planta baixa
360 545
esc 1:150
100
C
246
300
planta cobertura
esc 1:150
10
805
15
esembarque
Entrada
90
15
Rampa de Acesso
ação A= 17,30 m² i=12%
330
100
91
,00 m²
,90
15
Saída
90
esembarque
PRODUCED BY AN AUTOD 805
15
10
vista cobertura
esc 1:150
87
400 400 465
SK STUDENT VERSION
PRODUCED BY AN AUTODES
332
288
20
tubo de queda d=0,5mm
90
70
545 360 430 115vegetação
100 115 430 360
terra adubada
solo com bio retenção
base de cascalho/brita canaleta perfurada
PRODUCED BY AN AUTODESK
detalhe biocaleta 3100
100
sem escala 2900
50
PRODUCED BY AN AUTODESK S
Telha de MLC
i=35%
128
Calha
Cobertura de
92
madeira
92
Calha
128
Telha de MLC
Calha central i=35%
50
2610
805 DET 1
15
Embarque/Desembarque
Saída
90
15
Rampa de Acesso
A= 17,30 m²
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
i=12% Estação
330
100
91
A= 81,00 m²
+0,90
15
Entrada
90
805
545 360 430 115 100 115
Embarque/Desembarque
15
2610
88
tubo de queda d=0,5mm
vegetação
SK STUDENT VERSION
terra adubada
solo com bio retenção
base de cascalho/brita canaleta perfurada
545
PRODUCED BY AN
K STUDENT VERSION
100
246
300
Vidro de proteção
intermediária
331.52
288.45
805
15
Entrada
90
70 20
15
330
100
91
15
Saída
90
corte transversal
esc 1:125
400 465
corte longitudinal
esc 1:125 89
90
91
92
93
REFERÊncias bibliográficas
JACOBS, Jane. Morte e Vida de Grandes Cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
CALIÓ, Sonia Alves. Incorporando a Questão de Gênero nos Estudos e no Planejamento Urbano.
In: 6o
ENCONTRO DE GEÓGRAFOS DE AMÉRICA LATINA. Observatório Geográfico, 1997. v. 1, p. 1 – 9.
ORNAT, Márcio. SILVA, Joseli Maria. Deslocamento cotidiano e gênero: acessibilidade diferencial
de homens e
mulheres ao espaço urbano de Ponta Grossa – Paraná.
SUMI, Camila M. PINA, Silvia. A. M. A cidade visível e possível: Gênero e políticas públicas de hab-
itação.
FREITAS, Carolina Alvim de Olivera. Estudos Feministas sobre a Questão Urbana: Abordagens e
Críticas. XVIII
ENANPUR 2019.
94
REFERÊncias IMAGENS
Imagem 1 http://pinterest.com/
Imagem 2 - daniel marenco https://danielmarenco.com/
Imagem 3 - everton ballardin https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/largo-sao-francisco/
Imagem 4 – ana campos fotografia
Imagem 5 <https://www.midiamax.com.br/brasil/2020/mais-de-70-mil-militares-receber-
am-o-auxilioemergencial-
De-r-600>
Imagem 6 http://pinterest.com/
Imagem 7 – fábio lima <http://www.opopular.com.br/>
Imagem 8 google earth
Imagem 9 – diomício gomes <https://www.opopular.com.br/noticias/cidades/risco-de-in-
c%c3%aandiopode-
Interditar-camel%c3%b3dromo-1.134217>
Imagem 10 – fábio lima http://www.opopular.com.br/
Imagem 11 – <http://www.gynbr.com.br/2014/03/avenida-quase-sem-lixeira.html>
Imagem 12 - http://www.gynbr.com.br/2014/03/avenida-quase-sem-lixeira.html
Imagem 13 - daniel marenco https://danielmarenco.com/
Imagem 14 - google earth
Imagem 15 - https://www.nextroom.at/building.php?id=38601&_q=more
Imagem 16 - dieter henkel
Imagem 17 - https://www.wien.gv.at/stadtentwicklung/alltagundfrauen/wohnbau.html
Imagem 18 - https://www.wien.gv.at/stadtentwicklung/alltagundfrauen/wohnbau.html
Imagem 19 - google earth
Imagem 20 - google earth
Imagem 21 - google earth
Imagem 22 - google earth
Imagem 23 – google earth
Imagem 24 – google earth
Imagem 25 – raul juste lores/veja sp
Imagem 26 – raul juste lores/veja sp
Imagem 27 – raul juste lores/veja sp
Imagem 28 - ketsiree wongwan / w workspace < https://www.archdaily.com.br/br/802931/
the-commons-department-of-architecture>
Imagem 29 - ketsiree wongwan / w workspace < https://www.archdaily.com.br/br/802931/
the-commons-department-of-architecture>
Imagem 30 - fábio lima <http://www.opopular.com.br/>
95
FORMULÁRIO ONLINE
ENTREVISTA PRESENCIAL
Nome
Idade
Profissão
Composição famíliar
Qual bairro você mora?
Qual bairro você trabalha?
Qual bairro você estuda?
Principal modal para tais locais
Principal modal dos filho
Por que está aqui?
Se sentiu insegura hoje?
Sofreu algum assédio?
Alguma reclamação a ser feita? Segurança: público ou
privada? Segurança: com ou sem movimento?
96