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PLANO DE AÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Pretende-se integrar o Projeto Cidades de Fato, a partir da sua interlocução com o Projeto de
pesquisa 'Cidade vivida: conexões, perspectivas e os desafios', que objetiva criar um espaço
de diálogo amplo e interdisciplinar para discutir 'cidades', com a participação da população
em geral, entidades, instituições, movimentos sociais, especialistas e professores, para além
disso, construir mecanismos permanentes para o debate sobre cidades e suas possibilidades,
para possibilitar séria reflexão acerca das múltiplas áreas de estudo que envolve este tema. E,
neste sentido, busca-se com esta proposta de ação desenvolver atividades voltada para o tema
do Urbanismo Feminista, com recorte no direito à cidade e sob olhar da mobilidade urbana
das mulheres na cidade de Palmas-TO, principalmente as que habitam os setores habitacionais
periféricos da capital. Desse modo, esta proposta de ação de extensão objetiva coletar e
analisar relatos empíricos da população sobre o tema em questão e no papel de extensão
universitária socializar o conhecimento produzido pelo Programa Cidades de Fato da UFT
FM, 96,9.
2 CARACTERIZAÇÃO/DESCRIÇÃO:
Modalidade: Projeto.
Carga horária: 60 horas.
3 OBJETIVOS
Objetivo Geral:
Objetivos específicos:
4 JUSTIFICATIVA
5 CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA
Analisando a mobilidade urbana sob uma perspectiva feminista, é possível perceber que as
cidades são planejadas sob um olhar patriarcal. Evidencia a assertiva (Giocoletto, A; et al,
2019, p. 95), que pontua “el urbanismo, tal y como lo conocemos, tiene um profundo sesgo
patriarcal”. E, neste sentido, a capital de Palmas - TO segue esta tipologia e por este motivo a
ação buscará, na sua tentativa de análise e aprofundamento, demonstrar as deficiências
observadas empiricamente em relação à mobilidade urbana, que será objeto de debate a partir
da rotina e da segurança de mulheres segregadas nos limítrofes do centro da última capital a
ser planejada do século XX.
Corroborando à estrutura teórica da ação, pontua-se Ligia Maria Melo com o tema: As
mulheres e o Direito à Cidade, aborda justamente a questão de defender uma cidade
desenvolvida com a participação de mulheres e como isso agrega uma outra visão de valores,
sentidos, bem como pode ser fonte de transformação social.
6.1 – Levantar dados junto aos entes municipais sobre a proporção de mulheres que usam o
transporte público em relação aos homens.
6.3 - Estabelecer a relação analítica entre os itens 6.1 e 6.2 para construção de roteiro para
apresentação no programa de rádio da UFT FM.
7 RELAÇÃO ENSINO-PESQUISA-EXTENSÃO
A política de extensão presente na Universidade Federal do Tocantins segue o disposto na
Constituição da República Federativa do Brasil, e trata a extensão como indissociável da
pesquisa e do ensino. A extensão por si só é uma ação universitária que visa conectar a
universidade à comunidade. Seu objetivo é produzir e divulgar conhecimentos e saberes de
várias disciplinas, adquiridos através do ensino e da pesquisa, dialogando com diversas
camadas da sociedade, com inserção na realidade dentro e fora da universidade. Essa ação
provoca uma cooperação com organizações sociais, o que ajuda a superar a ideia de
hegemonia acadêmica.
Esta ação proposta, ao utilizar a rádio como um instrumento de interlocução entre o corpo
discente e mulheres em fragilidade socioeconômica visa atingir democraticamente o maior
número possível de pessoas na comunidade, relacionando os conhecimentos dos estudantes
nas questões urbanas e dos direitos das cidadãs com seus relatos empíricos, buscando
visibilidade para a causa e um debate que envolva universidade-comunidade.
8 METODOLOGIA E AVALIAÇÃO
O Projeto irá atuar de forma inclusiva e participativa, possibilitando que o público-alvo, por
meio de entrevistas, conheça a temática trabalhada e nela seja inserida, trazendo suas
experiências diárias sobre as questões levantadas.
Essas experiências serão analisadas pelo método hipotético-indutivo, caracterizado por ser
“um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente
constatados, infere-se uma verdade geral,” que possibilitará uma visão sobre como a dinâmica
urbana de Palmas afeta a vida das mulheres.
Essa visão será estudada e compartilhada por meio da rádio, visto que é um meio de
comunicação de fácil acesso, que possibilitará que os estudos realizados por meio dos
depoimentos femininos voltem para a sociedade de forma dinâmica, natural e ampla, sendo
compreendidos pela sociedade como um todo.
9 EQUIPE EXECUTORA
10 PRODUTO ESPERADO/PLANEJADO
11 REFERÊNCIAS
Direito à Cidade: uma outra visão de gênero. São Paulo: Instituto Brasileiro de Direito
Urbanístico, 2017.
Direito à Cidade: uma visão por gênero. São Paulo: Instituto Brasileiro de Direito
Urbanístico, 2017.
OLIVEIRA, Lucimara Albieri de. CRUZ, Suheid Neves. PEREIRA, Ana Paula Borges.
Mobilidade Urbana em Palmas-TO. Revista UFG Ano XIII nº 12, 2012.
PEREIRA, A. Dossiê mobilidade urbana em Palmas (TO). Goiânia: Revista UFG, 2012.
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Jorge Rafael Silva de Matos
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