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Resumo

Título: "Além das Ruínas"

Sinopse:

"Além das Ruínas" é uma emocionante jornada em uma civilização primitiva dominada pela
força bruta. Varen, um guerreiro desacreditado, embarca em uma perigosa missão para
resgatar sua amada, Naya, que foi sequestrada. Acompanhado por Lyra, uma guerreira com
uma aparência ambígua de gênero, e Kaldor, um brutamontes com um coração mole, Varen
enfrenta desafios mortais e criaturas ferozes enquanto desvenda os segredos de sua
civilização. Em uma corrida contra o tempo, eles enfrentam os vilões liderados por Malakar,
um tirano impiedoso. No clímax eletrizante, Varen confronta seus medos e fracassos para
resgatar Naya, revelando uma reviravolta surpreendente que redefine seu mundo. "Além das
Ruínas" é uma história de coragem, amor e a busca pela verdade em meio a um mundo brutal
e fantástico.

Premissa:

Em um mundo mergulhado na escuridão da pré-história, surge uma civilização conhecida


como "Muriya". Nessa era primordial, a força bruta domina, e a sobrevivência é um eterno
desafio. Os Muriyanos, povo guerreiro e robusto, vivem em uma cidade fortificada chamada
"Acheron", situada entre imponentes montanhas e florestas densas. Eles se comunicam por
meio de um idioma ancestral.

Enredo:

No coração de Acheron, vive nosso protagonista, chamado "Varen", um jovem destemido de


20 anos de idade. Sua aparência é marcada por longos cabelos castanho-claros, trançados em
um estilo tribal, que caem até os ombros. Os olhos de Varen são da cor do âmbar, refletindo
sua resiliência e curiosidade incansável. Sua pele é avermelhada e queimada pelo sol e
adornada com tatuagens rituais, simbolizando seu pertencimento à tribo Muriyana.

Os Muriyanos são devotos do Deus Terra conhecido como "Kuanis". Sua espiritualidade é
baseada no respeito à natureza e na busca por sinais divinos em cada elemento do mundo ao
seu redor. Varen, em sua jornada do herói, embarca em uma perigosa expedição além dos
limites conhecidos de Acheron. No seu aniversário de 20 anos ele lidera um grupo em uma
expedição além das ruinas parar resgatar um artefato e leva consigo Naya a sua prometida e
futura esposa filha do líder da tribo, porém é emboscado por uma facção e além de ter seus
homens assassinados ele deixa Naya ser sequestrada e é deixado para morrer nas ruinas
porém ele é resgatado pela tribo do fogo e retorna pra sua cidade onde é hostilizado e
condenado a morte, ele recebe uma chance de se safar caso ele traga o líder da facção morto e
Naya de volta com vida.

PERSONAGENS

LYRA: uma guerreira misteriosa e enigmática, possui uma aparência que desafia as convenções
de gênero. Seu rosto é delicado, com traços suaves e femininos, realçados por olhos
expressivos e lábios finamente desenhados. Sua pele é impecável e levemente bronzeada,
exalando uma aura de mistério.

Apesar da face feminina, o corpo de Lyra é musculoso e poderoso, revelando a força e a


destreza de um guerreiro habilidoso. Seus braços esculpidos exibem músculos firmes, prontos
para empunhar sua arma com precisão mortal. Sua postura é firme e confiante, emanando
uma presença magnética.

A voz de Lyra é suave e efeminada, contrastando com a imponência de seu físico. É uma voz
que atrai atenção e seduz, contendo uma mistura intrigante de sensualidade e mistério.

Sua vestimenta combina elementos tradicionais de armadura com toques elegantes e fluidos,
enfatizando sua dualidade de gênero. Ela veste uma armadura de couro preto ajustada ao
corpo, que ressalta suas curvas enquanto proporciona proteção essencial em batalha. Detalhes
metálicos brilhantes adornam sua vestimenta, conferindo-lhe um ar de elegância e poder.

Lyra, além de sua aparência andrógina, é também bissexual, o que se revela sutilmente em
suas interações e olhares carregados de fascínio tanto para homens quanto para mulheres. Ela
desafia as expectativas sociais e de gênero, sendo uma personagem complexa e multifacetada
que intriga e fascina aqueles que a conhecem.

Enquanto a jornada continua, a ambiguidade de Lyra cria um magnetismo adicional ao grupo,


questionando as noções convencionais de identidade e sexualidade, enquanto seu talento na
arte da guerra continua a surpreender e inspirar.

KALDOR: um brutamontes de aparência imponente e coração terno, é um guerreiro leal que se


torna o melhor amigo de Varen. Seu porte físico é imponente, com ombros largos e braços
musculosos que exibem as marcas de inúmeras batalhas. Ele possui uma altura intimidante e
uma presença imponente que impõe respeito.
A voz de Kaldor é profundamente grave, ressoando como trovões em meio a um confronto. No
entanto, por trás dessa voz poderosa, há uma gentileza inesperada. Kaldor é apaixonado pela
natureza e possui um profundo amor pelos animais e plantas. Ele possui um conhecimento
íntimo das ervas medicinais e sabe identificar as melhores trilhas na selva.

Em batalha, Kaldor se transforma em uma máquina de matar impiedosa. Ele é capaz de entrar
em um estado de frenesi conhecido como "Modo Bestial", onde seu instinto guerreiro se
intensifica, e ele se torna uma força imparável. Essa transformação o leva a um êxtase
frenético, quase espiritual, onde todos os movimentos são executados com uma precisão
mortal. Sua ira e ferocidade em combate são temidas pelos inimigos.

Ele empunha uma espada primitiva, uma lâmina robusta e afiada que ele carinhosamente
batizou de "Fúria Primordial". A espada é uma extensão de sua própria força e determinação,
uma ferramenta letal que ele usa com maestria para proteger seus companheiros de equipe.

Apesar de sua natureza feroz em batalha, Kaldor é profundamente leal e protetor com aqueles
que considera seus amigos. Sua amizade com Varen se torna um vínculo inquebrável, baseado
em confiança e respeito mútuo.

Enquanto a jornada continua, Kaldor demonstra não apenas sua habilidade formidável em
combate, mas também sua compaixão e cuidado pelos outros membros do grupo. Sua
presença traz força e segurança para a equipe, enquanto seu coração terno e amor pela
natureza adicionam uma dimensão adicional a esse guerreiro formidável.

Muriyanos

Os Muriyanos de Acheron, uma civilização única e diversa, possuem uma etnia que reflete uma
mistura intrigante de traços culturais e físicos. Suas características sugerem uma combinação
sutil de influências africanas, indígenas, asiáticas e europeias, resultando em uma aparência
distintiva e fascinante.

Implicitamente, os Muriyanos exibem uma variedade de tons de pele que abrangem desde
ricos tons escuros até uma gama de cores mais claras. Suas feições faciais variam, com traços
sutis que podem evocar as belezas das savanas africanas, a delicadeza das culturas indígenas, a
harmonia dos rostos asiáticos e a elegância dos contornos europeus.
A ligação profunda dos Muriyanos com a Terra é uma parte essencial de sua identidade. Eles
baseiam sua fé e crenças no elemento Terra, e seu deus supremo, Kuanis, é considerado o
Deus da Terra. Como um povo moldado pela terra, os Muriyanos são brutos e resistentes
como o solo, possuindo uma força e estabilidade inabaláveis. Suas estruturas corporais exibem
uma solidez impressionante, com músculos bem desenvolvidos e uma postura firme que
denota sua conexão com a terra que os sustenta.

A investigação do passado e a exploração são aspectos fundamentais da cultura Muriyana. Eles


são um povo curioso e inquisitivo, ansiosos para desvendar os mistérios que se escondem nos
vestígios do tempo. Valorizam a história e a ancestralidade, dedicando-se a escavar as
camadas do passado para compreenderem melhor sua própria existência.

Em termos espirituais, os Muriyanos adoram os diversos deuses que representam os


elementos primordiais. Além de Kuanis, o Deus da Terra, eles reverenciam Parelus, o Deus do
Fogo, Okaga, o Deus dos Ossos, Roder-hen, o Deus do Ar, Silazanfar, a Deusa da Água, e
Vonzuift, o Deus Criador do Universo, e sua esposa, Venzofar, a Deusa da Natureza e da Vida.
Esses deuses desempenham papéis essenciais na mitologia e nas práticas religiosas dos
Muriyanos, oferecendo orientação espiritual e proteção para o povo.

A civilização Muriyana é um fascinante mosaico de culturas e tradições, enraizada em sua


profunda conexão com a Terra e sua sede insaciável por conhecimento. Eles são um povo
guerreiro e explorador, prontos para enfrentar desafios e desvendar os segredos do passado
enquanto se mantêm firmes em seu propósito de compreender o mundo ao seu redor.

Mito da Criação

No início dos tempos, quando a escuridão cobria o vazio absoluto, os deuses se reuniram em
um concílio celestial. Entre eles estavam Kuanis, o Deus da Terra, Parelus, o Deus do Fogo,
Roder-hen, o Deus do Ar, Silazanfar, a Deusa da Água, e o supremo Vonzuift, o Deus Criador do
Universo.

Vonzuift, em sua sabedoria infinita, concebeu o plano da criação. Ele inspirou-se na beleza e
harmonia que permeavam o cosmo e decidiu tecer o universo com fios de pura energia. Com
um gesto majestoso, ele liberou essa energia, e o universo começou a tomar forma.
Kuanis, o Deus da Terra, surgiu com sua força e estabilidade, moldando as fundações sólidas
sobre as quais a criação se apoiaria. Ele ergueu montanhas majestosas, esculpiu vales
profundos e preencheu os mares com a essência da vida.

Parelus, o Deus do Fogo, trouxe consigo o calor e a paixão. Com sua chama incandescente, ele
iluminou o universo e trouxe vida ao cosmos. Seus raios de fogo dançaram pelo espaço,
incendiando a imaginação dos seres divinos.

Roder-hen, o Deus do Ar, soprava suas correntes suaves e tempestuosas, preenchendo os céus
com sua energia vital. Ele deu voz às asas dos pássaros e sussurrou melodias aos ventos,
trazendo movimento e liberdade ao universo recém-nascido.

Silazanfar, a Deusa da Água, trouxe consigo a fluidez e a serenidade dos rios, lagos e oceanos.
Sua água purificadora nutria a vida e unia todos os elementos divinos. Ela lavava as impurezas
e trazia renovação aos corações sedentos.

Entretanto, quando chegou a vez de Okaga, o Deus dos Ossos, contribuir com seus poderes
para a criação, ele hesitou. Ele via fragilidades na concepção humana e temia que a existência
dos seres humanos trouxesse desequilíbrio ao universo.

Porém, compreendendo a importância da diversidade e da jornada humana, Vonzuift e os


outros deuses imploraram a Okaga para participar da criação. Sensibilizado pelo apelo divino,
Okaga concordou, mas impôs condições estritas.

Okaga decidiu emprestar seus poderes aos esqueletos de todos os seres, conferindo-lhes a
estrutura e sustentação necessárias. Contudo, quando se tratava da criação humana, ele exigiu
que fossem estabelecidas regras para a preservação do equilíbrio e da harmonia.

Assim, os outros deuses concordaram que os seres humanos deveriam honrar a terra e suas
criaturas, respeitando o ciclo da vida e da morte. Okaga concedeu-lhes a sabedoria ancestral
contida nos ossos, lembrando-os de que o tempo é efêmero e que todas as coisas se
transformam.

Dessa forma, a humanidade foi criada com os poderes e ensinamentos de Okaga, estando
sempre conectada ao ciclo eterno da vida e da morte. E assim, os Muriyanos, guiados pela
crença nos deuses e na força da terra, buscam a sabedoria ancestral, investigam o passado e
lutam em harmonia com a natureza.
Essa é a história da criação segundo a mitologia dos Muriyanos, um povo que reconhece a
importância de Okaga, mesmo com suas reservas, e se esforça para preservar a harmonia do
universo através de seus costumes e tradições.

ROTEIRO

INT. CIDADE DE ACHERON - DIA

Acheron, uma cidade empoleirada entre montanhas majestosas e envolta em densas florestas,
emerge das sombras da pré-história. A atmosfera é pesada e repleta de um ar misterioso. As
construções de pedra áspera e terra batida parecem desafiar o tempo.

CÂMERA acompanha o movimento frenético dos MURIYANOS, uma raça robusta e de


expressões endurecidas pelo árduo cotidiano. Eles carregam armas rudimentares e se movem
com uma destreza bruta, dominando o cenário como guerreiros primitivos.

A trilha sonora, composta por uma fusão de tambores e flautas melódicas, ecoa pelos becos da
cidade. É uma música ancestral que evoca o espírito e a força dessas pessoas rudes, mas
orgulhosas.

VAREN, um jovem de 20 anos, com longos cabelos castanho-escuros trançados em estilo tribal,
caminha pelo mercado movimentado. As sombras do sol projetam-se em seu rosto queimado
pelo sol, ressaltando a determinação em seus olhos de âmbar.

MURIYANO 1, um homem de meia-idade com cicatrizes de batalha, aborda VAREN com


cautela.

MURIYANO 1

(Voz áspera, em Muriyano)

Você acha que tem o que é preciso para enfrentar os desafios da nossa tribo, Varen?
VAREN encara MURIYANO 1, seus músculos tensos e prontos para a ação.

VAREN

(Em Muriyano, com determinação)

Eu provarei meu valor, meu irmão. Os deuses me guiarão.

CÂMERA se afasta, revelando a imensidão de Acheron e a natureza selvagem que a rodeia. O


som dos animais da floresta e a brisa que balança as folhas compõem uma sinfonia primordial.

INT. TENDA DE VAREN - NOITE

VAREN está sentado em sua modesta tenda, iluminada por uma fraca chama que dança na
escuridão. Sua expressão reflete incerteza enquanto contempla os artefatos místicos que
coletou em sua jornada. Um colar com uma pedra incrustada brilha em suas mãos.

VAREN

(Sussurra)

Kuanis, guie-me através das sombras deste mundo. Mostre-me o caminho para a grandeza.

A câmera foca nas pinturas rupestres adornando as paredes da tenda, retratando figuras
místicas e criaturas lendárias. Os símbolos iluminados pela luz fraca parecem ganhar vida.

EXT. ACAMPAMENTO MURIYANO - MANHÃ

VAREN emerge de sua tenda, preparado para a jornada que o aguarda. Ele está vestido com
trajes de couro adornados com penas, representando suas conquistas e honrarias. Sua face é
pintada com marcas tribais que contam sua história.

Os MURIYANOS se reúnem em torno de VAREN, observando-o com respeito e curiosidade

à espera de suas palavras inspiradoras.

VAREN olha para o grupo com uma mistura de emoções, seu coração acelerado refletindo a
gravidade da tarefa que tem pela frente. Ele ergue sua lança ao alto, símbolo de sua coragem e
liderança.
VAREN

(Em Muriyano, com determinação)

Hoje partiremos em busca da verdade. Seguiremos os rastros dos nossos ancestrais e


desvendaremos os segredos que moldam nosso destino. Não há obstáculo que possa deter
nossa determinação!

A trilha sonora assume um ritmo épico, os tambores ecoando como batimentos cardíacos
enquanto os Muriyanos, com uma explosão de energia, começam a se preparar para a jornada.
CÂMERA captura a agitação, mostrando as armas sendo afiadas, os suprimentos sendo
embalados e as fogueiras sendo apagadas.

EXT. ENTRADA DE ACHERON - DIA

Acheron parece ganhar vida enquanto os Muriyanos formam uma procissão imponente,
liderados por VAREN. Eles marcham em uníssono, suas pegadas ecoando pela terra batida. Os
raios de sol perfuram as copas das árvores, criando uma dança de luz e sombras em seus
caminhos.

A trilha sonora evolui para uma melodia de expectativa e mistério, evocando a imensidão
desconhecida que os espera além das fronteiras da cidade. Os Muriyanos seguem VAREN com
uma fé inabalável, prontos para enfrentar qualquer desafio que o mundo antigo possa lhes
impor.

EXT. PLANÍCIE DESERTA - DIA

VAREN e os Muriyanos atravessam uma planície vasta e desolada, onde o vento uiva e a
vegetação escassa mal consegue sobreviver. As montanhas ao longe parecem intransponíveis,
mas isso não diminui a determinação dos aventureiros.

A CÂMERA focaliza o rosto de VAREN, o sol a pino lançando sombras fortes em suas feições.
Seu olhar transmite uma mistura de exaustão e resiliência. Ele ergue sua mão para proteger os
olhos da luz ofuscante, buscando orientação nas estrelas acima.

VAREN

(Em Muriyano, com esperança)


Kuanis, guie-nos através desta terra árida. Ilumine nosso caminho e conceda-nos força para
enfrentar os obstáculos que se interpõem entre nós e a nossa missão.

Enquanto a trilha sonora adquire um tom mais introspectivo, os Muriyanos continuam a


jornada com determinação inabalável. A câmera captura suas silhuetas contra o horizonte
vasto, destacando sua pequenez diante da grandiosidade do mundo.

EXT. PICO MONTANHOSO - ENTARDECER

VAREN e os Muriyanos escalaram as montanhas íngremes, enfrentando ventos furiosos e


precipícios perigosos. Agora, estão no topo de um pico majestoso, banhados pelos últimos
raios de sol do dia.

A CÂMERA gira lentamente, mostrando a imensidão da paisagem abaixo, uma sinfonia de


montanhas, florestas e rios serpenteantes. A trilha sonora atinge um clímax poderoso,
refletindo a grandiosidade do momento.

VAREN, de pé no topo, respira fundo, seu peito se expandindo com uma sensação de triunfo.
Ele olha para o horizonte distante, onde a jornada ainda se estende.

VAREN

(Em Muriyano, com reverência)

Diante de nós se desdobra a vastidão do desconhecido. Com coragem e humildade,


seguiremos em frente, honrando nossos ancestrais e construindo um legado digno.

A CÂMERA afasta-se lentamente, revelando VAREN e os Muriyanos como pequenos pontos no


topo da montanha. O sol se põe no horizonte, lançando um brilho dourado sobre a terra.

O destino aguarda VAREN e sua tribo, e a jornada apenas começou. O espectador, imerso
nesse mundo primitivo e fascinante, anseia por desvendar os segredos que os aguardam nas
profundezas do tempo.

INT. TEMPLO ANTIGO - CÂMARA OCULTA - NOITE


VAREN e NAYA adentram um templo antigo, iluminado apenas por tochas trêmulas. A
atmosfera é densa e carregada de mistério. A CÂMERA desliza pelas paredes repletas de
inscrições antigas e símbolos esculpidos, revelando uma câmara oculta no coração do templo.

A trilha sonora ecoa em tons sombrios e enigmáticos, enquanto VAREN e NAYA exploram a
câmara. Fragmentos de estátuas quebradas e artefatos místicos estão espalhados pelo chão.
Um altar adornado com joias cintilantes atrai o olhar de VAREN.

VAREN

(Sussurra, em Muriyano)

Este lugar... pulsando com o poder dos deuses antigos. Aqui, encontraremos as respostas que
buscamos.

A CÂMERA focaliza o rosto de VAREN, suas feições iluminadas por uma mistura de
determinação e receio. Ele estende a mão para tocar a joia no altar, seus dedos tremendos
ligeiramente.

De repente, a câmara se enche de uma luz etérea, revelando uma projeção holográfica. Uma
figura imponente e serena aparece, emanando uma aura divina. É a representação de KUANIS,
o ser supremo.

KUANIS

(Ecoando, em Muriyano)

Varen, filho da Muriya, você mostrou coragem e sabedoria ao buscar a verdade. Agora, é
chegada a hora de enfrentar seu destino e liderar seu povo rumo à grandeza.

A trilha sonora intensifica sua melodia, ressoando com majestade e esperança. VAREN,
inspirado pelas palavras de KUANIS, ergue-se com determinação renovada.

VAREN

(Com convicção, em Muriyano)

Eu aceito essa responsabilidade, Kuanis. Prometo guiar minha tribo com sabedoria e justiça.
Que a luz do seu poder nos ilumine.
A CÂMERA afasta-se lentamente, mostrando VAREN e NAYA ajoelhados diante da projeção de
KUANIS. A câmara oculta brilha com uma energia divina, prenunciando uma nova era para os
Muriyanos.

A trilha sonora alcança seu clímax, enchendo o templo com uma harmonia celestial. O
espectador, imerso nesse momento transcendental, é impulsionado a seguir VAREN em sua
jornada épica, em busca de um destino que irá redefinir a civilização Muriyana para sempre.

INT. FLORESTA ENCANTADA - CLAREIRA MÍSTICA - DIA

VAREN e NAYA adentram uma floresta densa, onde os raios de sol penetram as copas das
árvores, criando um jogo de luz e sombras em seu caminho. Os sons da natureza ecoam ao
redor, criando uma sinfonia harmoniosa.

A CÂMERA desliza suavemente pelos troncos centenários e folhagens exuberantes, revelando


uma clareira mística. Flores brilhantes e plantas exóticas cercam uma fonte de água cristalina
que emana uma aura serena.

A trilha sonora flui com uma melodia etérea, como se fosse a própria voz da natureza
sussurrando segredos antigos. VAREN e NAYA são envolvidos por uma sensação de paz e
maravilha.

VAREN, com olhos curiosos e cheios de reverência, se ajoelha diante da fonte. Ele estende as
mãos para a água, que responde ao seu toque com pequenas ondulações.

VAREN

(Sussurra, em Muriyano)

Aqui, nesta clareira sagrada, sinto a presença dos espíritos ancestrais. Que eles me guiem em
minha jornada e me deem forças para enfrentar as provações que estão por vir.

A CÂMERA focaliza o rosto de VAREN, a luz da clareira iluminando seu semblante determinado.
Uma brisa suave acaricia sua pele, como se fosse um toque do além.

De repente, vozes sussurrantes preenchem o ar, inaudíveis, mas carregadas de sabedoria


ancestral. As sombras dançam ao redor de VAREN, criando um espetáculo místico.
NAYA, ao lado de VAREN, também sente a presença mágica. Seus olhos brilham com uma
mistura de espanto e gratidão.

NAYA

(Em Muriyano, emocionada)

Varen, você foi escolhido pelos deuses. Você é a esperança de nosso povo. Acredite em si
mesmo e em seu propósito.

A trilha sonora atinge um auge emocional, transmitindo a intensidade desse momento


transcendental. A câmera captura a clareira em todo o seu esplendor, enquanto VAREN e
NAYA, rodeados por uma atmosfera sobrenatural, se levantam com determinação renovada.

VAREN

(Com convicção, em Muriyano)

Eu aceito o fardo e a bênção que me foram concedidos. Seguirei adiante, honrando os


espíritos e trazendo luz e justiça à nossa civilização.

A CÂMERA se afasta lentamente da clareira mística, revelando a grandiosidade da floresta


encantada. Os raios de sol filtram-se através das árvores, criando um espetáculo de luz e
sombra em movimento.

A trilha sonora, agora cheia de esperança e determinação, envolve o espectador em sua


melodia inspiradora. A jornada de VAREN e NAYA está apenas começando, e o público, imerso
nesse mundo mágico e ancestral, anseia por desvendar os mistérios que aguardam na próxima
etapa dessa épica aventura.

EXT. PLANÍCIE DESOLADA - ENTARDECER

VAREN e NAYA caminham pela planície desolada, onde a terra árida se estende até onde os
olhos podem ver. O sol poente pinta o céu com tonalidades douradas e rubras, criando um
cenário deslumbrante e melancólico.

A CÂMERA se move com suavidade, capturando os passos firmes de VAREN e NAYA enquanto
eles avançam em direção ao horizonte distante. A trilha sonora evolui em uma melodia
nostálgica, transmitindo a solidão e a determinação de sua jornada.
As sombras dos protagonistas esticam-se no chão, parecendo alongar-se em direção ao
desconhecido. O vento sopra suavemente, carregando consigo o eco dos antigos sussurros dos
deuses.

VAREN (suspira, em Muriyano) os deuses nos conduzem através dessas terras desoladas, Naya.
Acredito que nossa busca esteja próxima do seu desfecho.

NAYA (com esperança, em Muriyano) Sim, Varen. O destino nos aguarda além do horizonte.
Sejamos corajosos e persistentes. O futuro de nosso povo depende de nós.

A trilha sonora alcança uma cadência épica, ecoando a resolução que permeia VAREN e NAYA.
A CÂMERA gira em torno deles, destacando a vastidão desolada e a determinação em seus
rostos.

EXT. RUÍNAS ANTIGAS - ENTRADA - ENTARDECER

VAREN e NAYA chegam a um conjunto de ruínas antigas, erguendo-se como testemunhas


silenciosas do passado distante. Pedras desgastadas e colunas quebradas adornam o cenário,
cobertas pelo manto da história esquecida.

A CÂMERA move-se com graciosidade, explorando os detalhes das ruínas. Sombras dançam
pelas paredes e o som do vento ecoa pelos corredores vazios. A trilha sonora evoca um
sentimento de mistério e encantamento.

VAREN e NAYA trocam olhares significativos, seus olhos brilhando com a expectativa da
descoberta. Eles adentram as ruínas, passando por arcos e salas abandonadas.

INT. CÂMARA CENTRAL - RUÍNAS ANTIGAS - ENTARDECER

VAREN e NAYA chegam à câmara central das ruínas, um espaço majestoso e imponente.
Colunas erguem-se até o teto, adornadas com ornamentos esculpidos com habilidade milenar.

A CÂMERA gira lentamente, revelando inscrições enigmáticas nas paredes e um altar no centro
da sala. Uma luz suave banha o ambiente, filtrada pelos vitrais quebrados.

A trilha sonora atinge o seu clímax, ecoando com uma grandiosidade transcendental. VAREN e
NAYA aproximam-se do altar com uma mistura de reverência e expectativa.

VAREN (sussurra, em Muriyano) aqui, nas profundezas do tempo, desvendaremos os segredos


há muito esquecidos. Este é o momento da verdade, Naya.

NAYA (com emoção, em Muriyano) acredito em você, Varen. Que as respostas que buscamos
estejam aqui, aguardando para serem descobertas.

A CÂMERA foca no rosto de VAREN, suas feições expressando determinação e uma centelha de
temor. Ele estende a mão para tocar o altar, seu toque ativando uma sequência de símbolos
luminosos.

De repente, a câmara é preenchida por uma explosão de luz divina. A sala treme com uma
energia ancestral, e os olhos de VAREN se abrem em admiração e assombro.

A trilha sonora transcende todos os limites, transportando o espectador para um estado de


admiração e expectativa. A CÂMERA se afasta lentamente, capturando a magnitude desse
momento crucial.
VAREN e NAYA estão prestes a desvendar os segredos antigos que moldaram sua civilização. O
público, imerso nesse mundo fascinante e repleto de mistério, anseia por acompanhar cada
passo dessa jornada heroica em busca da verdade.

EXT. RUÍNAS ANTIGAS - CÂMARA CENTRAL - ENTARDECER

VAREN e NAYA são surpreendidos pela chegada dos VILÕES, um grupo sombrio e implacável.
Vestidos com trajes escuros e carregando armas primitivas, eles emanam uma aura de perigo e
malícia.

A CÂMERA se move com agilidade, capturando a tensão no ar. Sombras dançam nas paredes,
refletindo o conflito iminente. A trilha sonora se intensifica, transmitindo a ameaça iminente
que paira sobre os protagonistas.

VAREN encara os vilões com coragem e determinação, mas o número esmagador de seus
oponentes parece insuperável. Em um ato de bravura, ele ordena que NAYA fuja, enquanto ele
próprio enfrenta os vilões com sua força e habilidade.

A batalha se desenrola em meio a movimentos rápidos e golpes poderosos. A CÂMERA capta


cada momento, realçando a intensidade dos confrontos. Os sons das lâminas se chocando e
dos gritos de combate ecoam pelas ruínas antigas.

Porém, apesar de sua bravura, VAREN e seu grupo são superados. Um por um, os membros do
grupo de VAREN são assassinados impiedosamente pelos vilões, deixando VAREN como o
único sobrevivente.

A CÂMERA se aproxima do rosto de VAREN, seus olhos cheios de tristeza e dor. Ele se ajoelha
ao lado dos corpos de seus companheiros caídos, prometendo vingança contra aqueles que os
levaram à morte.

EXT. FLORESTA MÍSTICA - CLAREIRA DO DEUS FOGO - NOITE

VAREN, ferido e exausto, adentra uma clareira mística escondida na densa floresta. Uma tribo
mística de SERES HUMANOS, com pinturas faciais e trajes que remetem às chamas, o acolhe
com cautela e reverência.
A CÂMERA desliza entre os membros da tribo, revelando sua conexão profunda com o
elemento do fogo. Luzes dançantes iluminam o ambiente, enquanto os sons de cantos
sagrados enchem o ar.

O líder da tribo, um ANCIÃO sábio e imponente, se aproxima de VAREN. Com gestos solenes,
ele compreende a jornada de VAREN e a importância de seu papel no destino de seu povo.

ANCIAO

(Com voz grave e reverente)

Varen, o escolhido. O fogo sagrado arde dentro de você. Será realizado um ritual ancestral
para que você sobreviva e possa resgatar sua amada Naya das garras dos vilões.

A trilha sonora assume um tom solene e poderoso, ecoando a magnitude desse momento
crucial. A CÂMERA focaliza o rosto de VAREN, sua expressão misturando dor, determinação e
uma chama interior de esperança.

O ritual começa. A tribo mística forma um círculo ao redor de VAREN, entoando cânticos em
seu idioma sagrado (Língua do Fogo). O fogo crepita intensamente, iluminando a cena com
uma aura mística.

A CÂMERA se afasta lentamente, capturando a energia transcendental do ritual. O destino de


VAREN e sua busca por NAYA estão prestes a se entrelaçar, enquanto a trama revela segredos
profundos e desvenda a verdade por trás da missão do herói.

EXT. RUÍNAS ANTIGAS - CÂMARA CENTRAL - ENTARDECER

VAREN e NAYA são surpreendidos pela chegada dos VILÕES, liderados pelo temido LORD
DRAKAR, um guerreiro impiedoso e carismático. Ao seu lado, estão seus leais seguidores,
conhecidos como os CAÇADORES DE OSSOS. Vestidos com trajes escuros adornados com ossos
de animais antigos, eles exalam uma aura sinistra e reverência pelos mortos.

A CÂMERA se move ágil, revelando a ameaça que os vilões representam. As sombras se


estendem pelos corredores das ruínas, criando uma atmosfera sombria e perigosa. A trilha
sonora oscila entre notas sinistras e pulsantes, transmitindo a malícia e a crueldade dos vilões.

VAREN encara LORD DRAKAR com um misto de coragem e temor, consciente da luta difícil que
enfrentará. NAYA, assustada, se esconde nas sombras, observando a cena com apreensão.
A batalha irrompe em uma dança mortal de movimentos rápidos e golpes brutais. A CÂMERA
captura a ferocidade dos combates, destacando a destreza de LORD DRAKAR e a ferocidade
dos CAÇADORES DE OSSOS. O som do metal se chocando e os gritos de agonia ecoam pelas
ruínas antigas.

Um a um, os membros do grupo de VAREN sucumbem aos ataques implacáveis dos vilões. As
forças do herói são sobrepujadas, e ele é deixado como o último sobrevivente. LORD DRAKAR,
com um sorriso arrogante, se aproxima lentamente de VAREN.

LORD DRAKAR

(Com uma voz sinistra e sádica)

Você é o último obstáculo, Varen. Sua resistência é admirável, mas será em vão. Seu destino
está selado.

A CÂMERA foca no rosto machucado e cansado de VAREN, sua determinação misturada com a
dor da perda. Ele segura sua arma com firmeza, jurando vingança contra LORD DRAKAR e seus
seguidores.

EXT. FLORESTA MÍSTICA - CLAREIRA DOS OSSOS - NOITE

VAREN, ferido e desesperado, se adentra em uma clareira mística oculta na densa floresta. A
tribo dos OSSARIANOS, adoradores dos ossos ancestrais, o acolhe com desconfiança e
reverência. Eles usam trajes feitos de peles de animais e têm ornamentos com crânios e ossos.

A CÂMERA serpenteia entre os OSSARIANOS, revelando sua cultura fascinante. Altares com
ossos decoram a clareira, e o som de tambores rituais enche o ar. A luz das tochas cria
sombras dançantes e uma atmosfera sobrenatural.

A líder dos OSSARIANOS, a SÁBIA OSSEANA, se aproxima de VAREN. Com olhos penetrantes e
voz serena, ela compreende a provação que ele enfrentou e o papel que ele desempenhará no
destino da tribo.

SÁBIA OSSEANA

(Com voz suave e profunda)


Varen, o destemido. Os ossos ancestrais clamam por sua coragem. Realizaremos um rito
ancestral para que você sobreviva e possa resgatar Naya das garras de Lord Drakar.

A trilha sonora oscila entre o som misterioso e ritualístico, transportando o espectador para
um reino ancestral. A CÂMERA focaliza o rosto de VAREN, seus olhos refletindo uma mistura
de determinação e esperança.

O rito começa. Os OSSARIANOS formam um círculo ao redor de VAREN, entoando cânticos em


sua língua sagrada (Língua dos Ossos). Fogueiras crepitam, iluminando a cena com um brilho
sobrenatural.

A CÂMERA se afasta lentamente, capturando a solenidade do momento. A sobrevivência de


VAREN e a resolução de seu destino estão entrelaçadas com os mistérios profundos da tribo
dos OSSARIANOS, levando a uma conclusão épica e surpreendente.

INT. SALA DO TRONO - CIDADE DE YANOR - DIA

VAREN, machucado e abatido, é levado à presença do REI ALETHAR na imponente sala do


trono. A sala está repleta de membros da nobreza e cidadãos, todos sedentos por justiça. Seu
IRMÃO, CAEL, está entre eles, com um olhar de decepção.

O JUIZ, um homem austero e imparcial, preside o julgamento. A atmosfera é tensa, e o silêncio


paira no ar.

JUIZ

(Com voz solene)

Varen, você é acusado de negligência e abandono, resultando no sequestro da princesa Naya.


A lei exige um julgamento justo para determinar sua culpa ou inocência.

Varen, ciente de sua situação precária, enfrenta a multidão com determinação.

VAREN

(Com voz rouca)


Eu assumo minha responsabilidade, mas peço uma oportunidade para corrigir meus erros e
trazer Naya de volta com vida.

O REI ALETHAR, um homem idoso e sábio, observa Varen com uma mistura de
desapontamento e esperança.

REI ALETHAR

(Com voz pesarosa)

Varen, seu fracasso manchou a honra de nossa família. Mas eu darei a você uma chance de
redenção. Traga Naya de volta, traga a cabeça do sequestrador e prove seu valor.

Nesse momento, dois guerreiros se aproximam de Varen, manifestando seu apoio.

GUERREIRO 1

(Chamado KALDOR, com voz grave)

Eu, Kaldor, juro minha lealdade a Varen e me unirei a ele nessa missão perigosa.

GUERREIRO 2

(Chamado LYRA, com voz firme)

E eu, Lyra, estarei ao seu lado, enfrentando qualquer perigo que encontrar.

Varen olha para Kaldor e Lyra com gratidão em seus olhos.

VAREN

(Com emoção)

Agradeço a ambos pela coragem e confiança. Juntos, enfrentaremos qualquer desafio para
trazer Naya de volta.

A CÂMERA se afasta, revelando a cidade de Yanor em seu esplendor e, ao mesmo tempo, em


sua desconfiança. A jornada heroica de Varen e seus leais aliados está prestes a começar, com
o destino da cidade pendendo sobre suas ações.

EXT. PÁTIO DA PRISÃO - CIDADE DE YANOR - DIA


Varen, Kaldor e Lyra são escoltados para fora da prisão, acompanhados por uma multidão
hostil que os ridiculariza e insulta. As ruas da cidade estão lotadas, testemunhando a cerimônia
de desonra de Varen.

O JUIZ, com voz grave, anuncia a perda das honrarias de Varen diante de todos.

JUIZ

(Erguendo a voz)

Varen, você é destituído de todas as suas honrarias e títulos. Seu nome será lembrado apenas
como um fracasso, a menos que prove seu valor trazendo a princesa Naya de volta com vida.

A multidão aplaude sarcasticamente enquanto Varen, Kaldor e Lyra partem em sua missão
perigosa. O pátio da prisão ecoa com os sons de zombaria e desdém.

EXT. ESTRADA DESERTA - DIA

Varen, Kaldor e Lyra caminham por uma estrada desolada. O sol escaldante cria uma paisagem
árida e opressiva ao seu redor. O peso da responsabilidade pesa sobre eles, mas a
determinação arde em seus olhos.

Varen é um homem de estatura média, com cabelos escuros e desgrenhados que caem sobre
seu rosto marcado pela batalha. Seu olhar é intenso, carregado de um misto de coragem e
sofrimento.

Kaldor é um guerreiro musculoso e imponente, com cicatrizes evidentes em seu corpo. Sua
armadura de couro escuro e suas feições severas denotam sua experiência em combate.

Lyra, por sua vez, é uma guerreira ágil e astuta, com longos cabelos loiros amarrados em um
rabo de cavalo. Sua armadura elegante, adornada com detalhes de couro e metal, reflete sua
habilidade em artes marciais.

A TRILHA SONORA ecoa uma melodia solene e inspiradora, acompanhando seus passos
determinados.
EXT. FLORESTA MISTERIOSA - DIA

Os três heróis adentram uma floresta densa e sombria. Árvores antigas se erguem majestosas,
criando um teto de sombras que obscurece a luz do sol. A trilha sonora assume um tom mais
enigmático, transmitindo o mistério que envolve esse lugar.

Entre os murmúrios dos ventos e o farfalhar das folhas, Varen sente a presença dos espíritos
antigos que habitam essa floresta encantada.

VAREN

(Sussurrando)

Nesta floresta, os espíritos ancestrais se ocultam. Devemos ser cautelosos e respeitosos, ou


podemos despertar sua fúria.

Kaldor e Lyra trocam olhares significativos, cientes da importância desse aviso.

A CÂMERA se move furtivamente entre as árvores, capturando a tensão e a magia do local. O


destino de Naya e o futuro de Varen estão entrelaçados nesse lugar enigmático, onde segredos
antigos aguardam para serem revelados.

Cena 11: Ext. Floresta - Dia

Varen, com seu olhar determinado, equipa-se para a jornada. Ele ajusta sua espada ao lado,
amarra uma bolsa com provisões em seu cinto e se volta para Lyra e Kaldor, os guerreiros
corajosos que se juntaram a ele nessa perigosa missão.

VAREN:
Lyra, Kaldor, agradeço a coragem que vocês demonstraram ao se juntarem a mim nesta busca.
Sei que enfrentaremos desafios além da nossa imaginação, mas juntos, podemos superar
qualquer obstáculo. Naya precisa de nós.

LYRA:

Varen, você não precisa agradecer. Estamos aqui porque acreditamos na sua causa e porque
acreditamos na justiça. Naya é uma irmã para nós também. Vamos resgatá-la, custe o que
custar.

KALDOR:

(Nodando com determinação)

Varen, meu amigo, estou pronto para lutar ao seu lado. Seja qual for o perigo que
encontraremos, eu estarei lá, pronto para protegê-lo e garantir que voltemos com Naya sãos e
salvos.

Varen, com um sorriso de gratidão, olha para o horizonte, onde o sol brilha através das copas
das árvores. Ele ergue seu punho, unindo-se aos guerreiros em um pacto silencioso.

VAREN:

Então que assim seja. Partiremos agora em busca de Naya. Nossa jornada será árdua, mas
nossos corações estão cheios de coragem. Sigam-me!

Cena 12: Ext. Trilha Perigosa - Dia

A trilha à frente é estreita e íngreme, cercada por uma vegetação densa. Varen lidera o
caminho, com Lyra e Kaldor seguindo de perto. O ambiente é repleto de sons da natureza, os
raios de sol filtrados pelas folhas das árvores criam padrões mágicos no chão.

Varen olha para trás, para seus companheiros de jornada, e oferece um breve sorriso
encorajador.

VAREN:
Não podemos perder tempo. Naya está em perigo, e cada momento conta. Sigam meu ritmo e
mantenham-se alertas. Ainda temos um longo caminho pela frente.

LYRA:

(Concentrada)

Varen, tenho ouvido histórias sobre os perigos desta região. Dizem que há criaturas sombrias
que espreitam nas sombras. Fiquemos atentos e não baixemos a guarda.

KALDOR:

(Com sua voz grave)

Lyra tem razão. Essa terra é selvagem e imprevisível. Mas estou preparado para enfrentar
qualquer desafio que se apresente. Confie em nós, Varen, não vamos deixar você enfrentar
isso sozinho.

Varen acena com a cabeça, reconhecendo a determinação de seus companheiros. Eles


continuam sua jornada, enfrentando terreno acidentado e se mantendo vigilantes contra
qualquer ameaça que possa surgir.

Cena 13: Ext. Cachoeira Encantada - Dia

Após dias de caminhada árdua, Varen, Lyra e Kaldor chegam a uma cachoeira majestosa,
cercada por uma vegetação exuberante. A água cai em cascata, criando um som calmante que
preenche o ar.

Varen se aproxima da beira da cachoeira e contempla a beleza da paisagem. Ele sente a


energia revigorante da água, que parece renovar suas forças.

VAREN:

(Olhando para cima)

Essa cachoeira é realmente encantadora. O fluxo constante das águas me lembra que
precisamos persistir, assim como a queda d'água nunca cessa. Naya está mais próxima do que
nunca, posso sentir.

LYRA:

(Concordando)
É como se a natureza nos desse um sinal de que estamos no caminho certo. Varen, vamos
recarregar nossas energias e seguir em frente. Nós não podemos desistir agora.

KALDOR:

(Bebendo água fresca das mãos)

A água desta cachoeira é pura e revitalizante. Eu agradeço aos deuses por nos guiarem até
aqui. Estamos prontos para enfrentar o que vier, Varen. Vamos trazer Naya de volta.

Eles compartilham um momento de descanso e conexão com a natureza antes de continuar


em sua jornada. Varen, Lyra e Kaldor sabem que o desafio está longe de terminar, mas estão
mais determinados do que nunca a resgatar Naya e trazê-la de volta à segurança.

Cena 14: Ext. Desfiladeiro Perigoso - Dia

Varen, Lyra e Kaldor seguem por um estreito desfiladeiro, cercado por paredes rochosas altas
e imponentes. O vento sopra com força, criando uma melodia assustadora que ecoa pelo
desfiladeiro.

VAREN:

(Nervoso)

Este desfiladeiro é perigoso, meus amigos. Precisamos ter cuidado a cada passo. O menor
descuido pode ser fatal. Mantenham-se próximos a mim e sigam meus movimentos.

LYRA:

(Com cautela)

Varen, veja aqueles fragmentos soltos de rocha acima de nós. Eles podem cair a qualquer
momento. Fiquemos atentos e evitemos caminhar diretamente abaixo deles.

KALDOR:

(Inspecionando as paredes)

Há marcas de garras nas rochas. Algo feroz já passou por aqui. Fiquemos preparados para
qualquer emboscada. Minhas mãos anseiam pelo toque de minha espada.

Enquanto avançam pelo desfiladeiro, a tensão aumenta. O som do vento ecoa e os guerreiros
mantêm os sentidos aguçados, prontos para reagir a qualquer perigo iminente.
Cena 15: Ext. Ruínas Antigas - Dia

Varen, Lyra e Kaldor emergem do desfiladeiro e encontram um cenário de ruínas antigas e


misteriosas. Colunas quebradas, restos de estátuas e inscrições enigmáticas testemunham a
passagem do tempo.

VAREN:

(Olhando ao redor, fascinado)

Estas ruínas carregam a história de um povo que já existiu muito antes de nós. Vejam as
inscrições nas paredes, os símbolos que contam uma narrativa desconhecida. Talvez possamos
encontrar pistas sobre o paradeiro de Naya.

LYRA:

(Examinando as inscrições)

Varen, esses símbolos são de uma escrita antiga que desconheço. Mas posso sentir a presença
de algo antigo e poderoso neste lugar. Precisamos decifrar seu significado.

KALDOR:

(Apontando para um caminho à frente)

Vejo uma passagem além das ruínas. É lá que devemos seguir. Mas este lugar está cheio de
armadilhas. Fiquemos atentos a cada passo que damos.

Eles avançam cautelosamente pelas ruínas, com os olhos atentos a cada detalhe. O mistério
paira no ar, enquanto o trio se aventura mais fundo nas ruínas em busca de respostas e do
resgate de Naya.

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