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A Lua

Obscura

E ALGUMAS DE SUAS
REPRESENTAÇÕES
Pedra da Lua
• A Grande Mãe, Caos, Noite Cósmica, útero e recipiente
da vida é abismo oceânico, o seio da Terra e da Lua. Seus
atributos foram com o tempo representados em vários
imaginários, muitas vezes separados entre si segundo as
variações da percepção psicológica e mental, limitadas
pelos momentos culturais em que se formularam,
personificaram e receberam culto. Representações
antiqüíssimas da deusa Lua são os pilares ou os cones, a
maioria de pedra, muitas vezes de origem meteórica (as
chamadas pedras lunares) que em certas ocasiões eram
esculpidas. A cor também variava em função destes
aspectos luminosos ou sombrios da divindade lunar e a
valorização positiva ou negativa dos povos que as
sacralizaram. Se em Pafos ou Chipre Astarté era
representada como um cone ou pirâmide brancos, Cibele
era representada como uma pedra negra. Na Caldéia a
Grande Mãe era venerada na forma de pedra negra
sagrada que muitos acreditam ser a mesma que agora se
guarda na Kaaba de Meca Só que antigamente, ao que
parece, a serviam sacerdotisas e agora são sacerdotes em
um culto estritamente patriarcal.
Conciências da
Lua Negra
A SO M B R A Q U E PA R E C E SE F O RTA L E C E R ,
Q UA ND O E STÁ NO SE U E X I L I O, AG E D E
M O D O S SI NU O SO PA R A D O M I NA R NO SSA S
MENTES NOS MOMENTOS MAIS FRACOS DA
NOSSA PERSONALIDADE, PEGA NOSSOS
P O NTO S D E SG A STA D O S E M O C I O NA L M E NT E ,
OU NO NOSSO LIMITE. SURPREENDE
NOSSOS INSTINTOS MAIS AGRESSIVOS E DE
FORMAS INCONSEQUENTE, AGIMOS DE
FORMA INCONSCIENTE. QUANDO NOSSOS
D E M Ô NI O S I NT E R NO S SÃO AT I VA D O S.
SURGEM EXPONDO O LADO QUE MENOS
CONTROLAMOS. TIRANDO DE NÓS O BOM
SE NSO E E X P Õ E S J U STA M E NT E O Q U E M A I S
NOS ENVERGONHA OU INTIMIDA,
CONSEQUENTEMENTE CAUSANDO
CONSEQUÊNCIAS INIMAGINÁVEIS
A ESCURIDÃO PRECEDE A LUZ. NOS
TONANDO SOMBRIAS, QUANDO NOS
V O LTA M O S PA R A D E N T R O D E N Ó S

Sombra feminina aparece no comportamento


obsessivo e viciante da mulher que ama demais, na
amante desprezada, na esposa traída ou na ex-
esposa louca. Hera. Foi forçada a uma promessa de
monogamia e traída pelas infidelidades do marido
buscou vingar-se de Zeus, suas amantes e seus
filhos.
Infelizmente as mulheres foram ensinadas a temer
e a resitir as suas energias mais inconscientes,
perdendo a sua conexão com suas sombras e
tornando-se vitimas do medo de cerder ao seus
ciclos, tornando assim um período sombrio, e
também relacionado as fases sombrias que a
humanindade passa ao não ter mais a luz da lua em
suas noites. Representando o ciclo sombrio da
mulher
Nesses períodos nos recolhemos para nossas
emoções, em nossas psiques conflitamos nossas
sombras em vez de assumi-las, mas esse processo
também é uma maneira de elucidar sobre o que
estamos evitando expor, quando deixamos fluir
muitas vezes essas emoções se remetem a
criativiadade e crescimentos que afloram logo em
seguida para dar vasão a nossas emoções sufocadas.
Preciamos desse período para nos reabastecer de
energia, nos recuperar e descançar de conflitos
externos; também temos nossos ritos particulares,
para entender o que nossa psique nos revela sobre
nós mesmas, principalmente sobre a magia de
reverenciar nossa lua interna, entender e
compreender o processo individual de criação,
crescimento, e conclusões
Uma vez que o Ego consciente rejeita e nega as experiencias e a sabedoria da fase
escura, esses conteúdos crescem para incorporar nossos piores medos assumem formas
ameaçadoras da “sombra” demoníaca nos indivíduos e na sociedade. As atitudes da
sociedade em relação aos povos negros e a sexualidade feminina , ao culto ao
inconciente, as artes divinatórias, ao envelhecimento e a própria morte, saõ todas
projeções dessa temíveis da lua negra.
As Deusas Obscuras

NO IMAGINÁRIO MÍTICO DAS CULTURAS


DOMINADAS PELO MASCULINO, A
NATUREZA ORIGINAL DA DEUSA NEGRA
TORNOU-SE DISTORCIDA E ELA GANHOU
PROPORÇÕES ASSUSTADORAS. COMO KALI,
ELA APARECE EM CREMATÓRIOS
ADORNADA COM UMA GUIRLANDA DE
CRÂNIOS, SEGURANDO A CABEÇA
DECEPADA E ENSANGUENTADA DE SEU
PARCEIRO, SHIVA. COMO LILITH, ELA VOA
PELA NOITE COMO UM DEMÔNIO
FEMININO QUE SEDUZ OS HOMENS,
PROCRIA DEMÔNIOS E MATA CRIANÇAS.
COMO MEDUSA, SEUS CABELOS BONITOS E
ABUNDANTES SE TORNAM UMA COROA DE
SERPENTES SIBILANTES E O OLHAR DE
SEU OLHO DO MAL TRANSFORMA HOMENS
EM PEDRA. COMO HÉCATE, ELA PERSEGUE
OS HOMENS NAS ENCRUZILHADAS À NOITE
COM SEUS FEROZES CÃES DE CAÇA
INFERNAIS.
• Pesquisadores atuais da história antiga, trabalhando
nos campos da teologia, da arqueologia, da história
da arte e da mitologia, estão descobrindo evidências
de que, por volta de 3000 a.e.c., ocorreu uma
transição nas estruturas políticas e religiosas
predominantes que governavam a humanidade.
Sociedades matriarcais que haviam cultuado deusas
da Terra e da Lua, tais como Inanna, Ishtar, Ísis,
Deméter e Ártemis, cederam às sociedades
patriarcais, que seguiam os deuses e heróis solares,
como Gilgamesh, Amon-Rá, Zeus, Jeová e Apolo.
Antes desse tempo, uma compreensão sobre a
ligação entre morte e renascimento era o
ensinamento da ciclicamente renovadora Deusa Lua,
que era adorada pelos povos antigos.
Os ensinamentos da Deusa diziam que a morte
nada mais era do que a precursora do
renascimento e que o sexo podia ser usado não
apenas para a procriação, mas também para o
êxtase, a cura, a regeneração e a iluminação
espiritual. Quando a humanidade transferiu sua
lealdade para o culto dos deuses solares, os
símbolos da Deusa começaram a desaparecer da
cultura e seus ensinamentos tornaram- se
esquecidos, reprimidos e distorcidos.

As tribos patriarcais rapidamente ascenderam ao


poder e construíram suas civilizações sobre as
ruínas dos povos cuja vida era afinada com os
ritmos da terra como Mãe e da lua como Deusa.
Eles impuseram suas ideologias e seus modos
de vida aos povos e terras conquistados.
Aulas
Quartas feiras
20h
Youtube
@ordemlilithianaoficial

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