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“Quando os primordiais caíram por seu próprio erro, o amor, os mortais tomaram os deuses como

seus patronos, e criaram suas nações de ferro e fogo. Foi inegável, no fim, a superioridade dos
humanos em adaptar o mundo. Não era atoa. Sobre um manto púrpura repousavam mais de uma
dezena de deuses vívidos e podersos.” Raízes da Árvore Alba.

Os humanos são uma raça genérica compartilhada como forma básica para criação das demais
raças. Seus parentes próximos chamados pelos lexianos de proto-humanos desempenhavam
funções de super força e resistência anormais. Os sucessores, os humanos comuns, tinham o que
eles não despojavam: o dom da alteração da realidade, a magia. É inegável que com isso, os anos de
escravidão da raça humana foram extinguidos por uma era de dominação e miscigenação. O avatar
humano serviu de base para criação de raças posteriores, a perfeição estava no cálculo perfeito da
deusa Lóktus em arranjar a centelha divina de forma a gerar vidas adaptáveis aos inúmeros casos,
não atoa, são os humanos os maiores devotos da deusa suprema a qual rege todos os deuses.

O panteão humano rege um número limitado de divindades gerais. Os humanos são seres hábeis na
adaptabilidade de culto, muitas das vezes sendo devotos fervorosos de deuses raciais de outros
panteões. Os deuses humanos são entidades poderosas de características diversas, sempre fazendo
implicitamente parte dos demais panteões. Um fator curioso é a distinção de nome desses de
cultura para cultura, sugerindo que o nome original desses deuses foi há muito tempo já esquecido.

Os Três Maiores

Aqui se resumem os mais poderosos deuses de todos os panteões, mas não necessariamente os
mais cultuados.

Lóktus, Rainha dos Deuses — Deusa dos Deuses, da luz, fogo, vida, vegetação, agricultura, Sol, vida,
matrimônio, amor, poder, benções, maldições, justiça, fertilidade, céus, dia, de Celestia, arquearia,
dos inícios, do tempo e pureza. Filha do primordial Nàdair-Siegfried. Esposa de Yamban’Thalassa.
Sua representação é feita pela de uma mulher preta com cabelos presos a hastes de puro ouro e
olhar fumegante dourado. Vestes finas e leves lhe descem dos ombros e se envolvem por seus seios
e corpo, de onde diversos adereços de ouro a decoram. Sua coroa solar é feita dos próprios raios de
sol estampados em seus símbolos sacros, sendo transformados em serpentes em seus vereditos. Em
suas mãos é segurado um arco feito da centelha divina que dispara ondas de energia solar
pulverizadoras. Seus símbolos são o ouro, as flores de lótus, peônia branca e o girassol, além de um
desenho solar e de chamas, serpentes e a árvore de bordo-dourado.

Yamban’Thalassa, Rei do Abismo — Deus da morte, da noite, da lua, do mar, dos rios, da navegação,
da escrita, dos rituais funerários, do Abismo, dos Nove Infernos, do Vazio, da justiça, da chuva, dos
fins e do subterrâneo. Filho do primordial Nimca’zar. Marido de Lóktus. É representado por um
homem de pele pálida, cabelos longos pretos e lisos, olhos cinzentos, corpo esguio em vestes
elegantes em puro preto segurando em suas mãos um remo-foice e uma lanterna. Seus símbolos são
o ferro, as árvores de ébano e pinheiro, as violetas, a baleia e mariposa. O símbolo da meia lua e da
barca são seus símbolos também.

Mephyr, O Trapaceiro de Deuses — Deus do caos, do mundo mortal, das montanhas, da trapaça, das
apostas, dos acordos, da riqueza, do engano, dos caminhos, da troca, dos meios, do vento, da
mudança, das artes, da tarde, do anoitecer, do amanhecer, das línguas e da vida comum. Filho dos
primordiais Abgda e Maher. É representado por um homem de pele pálida, olhos prateados tal
como seus cabelos, trajando grevas, perneiras e botas de prata, tal como braceiras, envoltas de linho
branco. Seu peitoral é costurado por fios de prata. Suas mãos são vistas sempre segurando em
correntes um incensário ou então adagas. Ele é visto com asas de plumas de prata ou então asas de
ossos ou muito magras e com poucas plumas. Seus símbolos são a prata, o mercúrio, o pombo, o
romã e a árvore de bétula. É também representado por um meio sol e meia lua unidos ou separados
por uma corrente ou serpente.

Os Demais

Aqui estão os deuses responsáveis por grandes modificações na raça humana e inspiradores de seus
feitos.

Civeras, Mãe de Todos os Humanos — Deusa da humanidade, da passagem, da magia negra, do


envelhecimento, da proteção, das moradas, dos desastres ambientais, da natureza selvagem, da lua
nova, das maldições, dos perfumes tóxicos, das bruxas e das cavernas. Nascida do Vazio. É
representada por uma mulher velha usando uma túnica cinza esfarrapada despojando de longos
cabelos grisalhos e uma auréola espectral. Sendo muito magra, suas mãos e unhas assumem aspecto
de garras, seus olhos são completamente brancos. Seus símbolos são a pedra de ametista, a dama-
da-noite, os corvos e plantas espinhosas. Seu símbolo também é um sigilo mágico específico restrito
aos seus antigos associados e cultuantes.

Constelar, O Conselheiro dos Deuses — Deus das estrelas, da visão, da luz noturna, das profecias,
das mensagens, das rotas, dos eventos celestes, dos picos e do espaço sideral. Filho de Mephyr. É
representado como um homem de cabelo prateado e máscara de cobalto, trajando vestes azúis e
portando em suas mãos um punhado de constelações e um dispositivo cósmico. Seus símbolos são
as estrelas, o telescópio e o astrolábio.

Niegarth, O Imperador dos Espectros — Deus dos fantasmas, da alma, dos sentimentos mortais, dos
cemitérios, da alma, das canções, da memória, da história e da reencarnação. Filho de Mephyr.
Marido de Kavitt. É representado por um homem de cabelos dourados, olhos azuis, cercado de
espectros dentro das enormes cidades, acompanhado por cortejos e cantos. Seus símbolos são os
cães e a rosa seca.
Pryx, A Mais Graciosa — Deusa da beleza, da magia branca, do orgulho, das flores, dos espelhos, das
ervas medicinais, dos perfumes, da lua crescente, dos cortejos e da sedução. Filha de Civeras e
Mephyr. É representada por uma mulher de maior beleza, tendo os cabelos em perfeito dourado,
olhos azuis, pele macia, trajando belos vestidos em plumas de pavão e segurando em suas mãos
espelhos de platina e flores da estação. Seus símbolos são as flores, os espelhos e o pavão.

Anil, Príncipe Bastardo dos Mares — Deus dos mares, da pesca, das embarcações, da navegação, das
ilhas, das riquezas marítimas e dos corais. Filho de Yamban’Thalassa e Vix. É representado por um
homem de cabelos azuis, pele parda, olhos escuros, trajando roupas em tom branco e azul
segurando muitas pérolas em suas mãos e velejando. Seus símbolos são as vieiras e demais peixes,
além do barco.

Vix, a Usurpadora do Abismo — Deusa da guerra, da destruição, da morte violenta, do feminino, dos
assassinatos, das monarquias, dos exércitos, das armas, da estratégia, dos serviços manuais, da força
bruta, da lua minguante, da destruição e do tormento. Filha de Mephyr. É representada por uma
mulher de cabelos vermelhos trajando uma armadura pesada negra e uma enorme espada em sua
mão, montada a cavalo e coordenando suas tropas. Seus símbolos são duas espadas cruzadas, o
cavalo e a coroa.

Confortas, a Mais Carinhosa — Deusa do acolhimento, do conforto, do calor, do carinho, da família,


da cura, do descanso, da maternidade, do parto e das fontes termais. Filha de Lóktus e
Yamban’Thalassa. É representada por uma mulher de cabelos cor de fogo curtos, usando um manto
branco sobre um vestido vermelho. Seus símbolos são a chama e o manto branco, símbolo da sua
devoção.

Evertas, as Gêmeas — Deusas do amor, da dualidade, das escolhas, da fertilidade, da beleza, das
maldições, dos castigos, da obsessão, da veneração, da inspiração, da eloquência, do charme e do
prazer. Filhas de Lóktus e Yamban’Thalassa. São representadas por duas mulheres nuas de cabelos
negros longos, olhos grandes e profundos com lábios carnudos e uma pequena pinta em lados
opostos a lateral de sua boca. Seus símbolos são a silhueta feminina, o desenho de um coração, as
rosas e um par de adagas.

Karkalamar, o Terror Cósmico — Deus dos pesadelos, do medo, da insanidade, da mente, da


corrupção, da ruína, da desgraça, do azar e da aniquilação. Filho de Mephyr. É representado por um
homem composto de sombras que se desfazem um gás. Não possuí símbolos.

Kavitt, o Quinquilheiro Escarlate — Deus do sangue, da barganha, do pacto, do mercado negro, dos
sacrifícios, dos nevoeiros, dos abortos, dos vampiros, do comércio, do dinheiro, da alquimia, da
oferta e da retribuição. Filho de Mephyr. Casado com Niegarth. É representado por um homem de
cabelos pretos, trajes vermelhos em joias de rubi, olhos escarlates e longas unhas. Seus símbolos são
o rubi, moedas, a beterraba, os morcegos e o ferro.

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