Você está na página 1de 26

AMBIENTAÇÃO

Cada Reino em Rotten Kingdoms tem seu símbolo, ligado a um elemento da natureza.

O reino é governado pelo rei, que por tradição passa o reinado a seus herdeiros, caso não haja
um, ele o faz para o parente mais próximo. Uma das cidades mais importantes é Tonitribus, no
Reino do Trovão. Tribus (forma abreviada de se referir ao país), é uma das maiores e mais
poderosas cidades de seu reino e continente, governada por um nobre Praefectu. Outras cidades
importantes são:

Harenae'Gravibus, no reino do Vento;

Tenebriumland, no reino da Água;

Rockmor, no reino da Terra;

Rubrus'Calico, no reino do Fogo;

Aeterna Glacies, no reino do Gelo.

Além desses, existem pequenos reinos menores, geralmente com nomes de elementos da
natureza também ou somente coisas que nela existem, como por exemplo o reino dos Coqueiros.

A renda das Cidades é oriunda de missões contratadas, realizadas por seus Venais (algo
semelhante a um mercenário). Nem todos os moradores de uma Cidade são venais, mas grande
parte de alguma forma estão ligados a essa atividade. Alguns ensinam aos jovens, outros
fabricam armas e equipamentos, e outros provêm bens e serviços essenciais (afinal, um Venal
ainda precisa comer!). Outros ainda são médicos, sábios ou estudiosos. Neste mundo, ser um
Venal é uma ocupação honrada e respeitada pelo povo, com um sério código de conduta. Os
maiores e mais famosos venais foram grandes heróis, ajudaram muitas pessoas e realizaram
importantes missões por seus países. Existem alguns proscritos, renegados e aproveitadores que
vendem seus serviços pelo melhor preço — mas o legítimo Venal é reconhecido por sua nobreza
e caráter.

2
O mundo de Rotten Kingdoms é uma realidade fictícia onde convivem pessoas de diferentes
nacionalidades. Entretanto, é visível que todos falam a mesma língua, havendo uma
universalização da cultura em todo mundo, variando um pouco os costumes.

CULTURA

3
De forma comparativa ao nosso mundo, o mundo de Rotten Kingdoms vive numa época que
mistura elementos modernos e contemporâneos, além de influências medievais. Nas cidades
existem sistemas de esgoto, de distribuição de eletricidade, e outras formas básicas de vivência
presentes na nossa realidade atual. Entretanto, não existem meios de comunicação a longa
distância (não há satélites artificiais), e o correio ainda é dependente de pombos e falcões. Numa
sociedade de reinos isso não atrapalha em nada, uma vez que vários animais também podem ser
treinados nas artes, tornando-se excepcionais para a sua raça e atendendo as finalidades para a
qual foram treinados.

A variação das roupas também é bastante visível entre as pessoas normais e os Venais. Como
militares e especialistas em combates, os venais têm suas roupas adaptadas às batalhas, além
de possuírem ornamentos e símbolos únicos para a posição que possuem em sua própria
hierarquia. Outras variações de vestimentas se dão de região para região, locais de clima mais
frio e outros de clima litorâneo, ou mesmo uma cidade portuária. Além disso, é costume que
pessoas mais importantes nas maiores cidades possuam trajes sociais e caros, como ternos e
roupas tradicionais de sua região.

Quanto ao nível cultural das pessoas, a maior parte delas é letrada e livre para fazer o que
desejar. Não se sabe de casos de escravidão oficializados por governos na sociedade atual,
entretanto elfos foram escravizados por anos antes de conseguirem se libertar, mas isto não
impede que ocorra ilegalmente. As diferenças sociais são visíveis, como em qualquer sociedade
moderna.

CRENÇAS E RELIGIÃO
4
A religião é uma característica muito presente no continente de Rotten, existem crenças em
diversas coisas, muitos deuses e divindades, cada um representando algo importante, alguns
levam nomes de reinos, ou os reinos levam seus nomes. E apesar de haver diversos mitos e
crenças, todas convergem em um ser celeste denominado Omni Satus, a divindade que vivia no
vazio, enfretandoenfrentando ali as mais diversas bestas existentes e inimagináveis, desde a
criação, queria povoar aquele pedaço de nada com vida e exuberância, então ele pensou em
como poderia ser justo na criação, deixando todas as coisas existentes nos seus devidos lugares,
cada qual com sua função. Ajeitando engrenagem por engrenagem no mundo.

Milênios depois de profundos pensamentos sobre si, e sobre como ser justo, Omni se dividiu em
sete partes, pois vira, que só assim, conseguiria balancear o mundo que seria criado por suas
sete partes, de forma única, cada uma com uma finalidade, representando partes de suas
emoções, e assim se deram, seu rancor, nobreza, sofrimento, valentia, orgulho,
generosidade e equilíbrio. Conhecidos pela humanidade como os sete dragões primordiais, eles
foram responsáveis por criar o mundo como conhecemos, e talvez até mais além disso.

Dizem que por fim, os sete dragões ainda criaram deuses menores, que representam um aspecto
que é necessário, sendo ele natural ou não. Um belo exemplo disso, é a mais conhecida dentre
as pequenas divindades, denominado Moradin, o grande deus das forjas, é o mais adorado e
admirado, principalmente para os meio-orcs no reino de coqueiros. Porém, é inegável que os
seres de luz ascendentes mais poderosos são os dragões anciões, sendo esses:

Superbus, A VaidosA

Representante de todos os deuses que são exuberantes, orgulhosos, majestosos dentre outras
coisas, como o sol, estrelas e o brilho do aço. É visto como um grande dragão branco de olhos
amarelos, que cospe aço fervente e derretido de sua boca. Responsável pela criação das nuvens
no céu, pedras preciosas abaixo da terra e as criaturas magnificas que existem no mundo, como
5
ninfas, dríades e fadas.

Responsável pelo desejo mundano de ser mais, todo ser em Rotten, mesmo no fundo de seu
âmago, é vaidoso de alguma forma, seja graças a beleza que possui, por conta de sua casta
social ou por orgulho de seu poder. Deuses criados por esse divino são:

Pelor, deus do sol e da agricultura

Sehanine, deusa da lua

Feroxeritas, A Rancorosa

Representante de tudo que é destrutivo e feroz, bem como os deuses do subterrâneo e da forja,
fogo e calamidade. É visto como um grande dragão vermelho, que cospe fogo e magma
incandescente de sua boca.

6
Acredita-se que Feroxeritas é representante do destrutivo, do ódio dos mortais e rancor que
sentem, a mais pequena fagulha de raiva que pode se transformar em labaredas de ódio e
ganância. Os deuses criados por esse divino são:

Tiamat, deusa da riqueza, da ganância e da vingança


Rainha Corvo, deusa da morte
Asmodeu, deus da tirania

Nobileureum, O honrado

Representante de tudo que é nobre e puro, relâmpagos, raios e energia. É visto como um grande
dragão dourado feito de ouro maciço puro, com diversos tons luminosos pelo corpo extenso,
soltando raios de luz solares de sua boca.

7
Bahamut, deus da justiça e da nobreza
Corellon, deus da magia e das artes

passiliorum, o desolador

Representante de tudo que é passível a sofrimento, dor, e por fim o maior dos sofrimentos, a
morte, Passilorum é sem dúvidas o mais desprezado dentre os dragões anciões, entretanto, os
seres humanos lhe julgam como sendo um mal nessesario

8
Tharizdun, deus da loucura
Vecna, deus dos segredos malignos
Zehir, deus da escuridão e do veneno
Lolth, deusa das aranhas e das mentiras

Audax Fortis, O Corajoso

9
Bane, deus da guerra e da conquista
Avandra, deusa da mudança e da sorte
Torog, deus do Subterrâneo

Liberalitas, O Benevolente

Representante de generosidade e benevolência, Liberalitas é visto como um dragão feito de


raízes e madeira, com grandes chifres semelhantes a galhos a pequenos troncos distorcidos, é
descrito que cospe de sua boca diversas raízes flamejantes em tons esverdeados brilhosos.

10
Melora, deusa da natureza e do mar
Kord, deus da força e das tempestades

severitas iudex, o criterioso

11
Moradin, deus da criação e da forja
Ioun, deusa do conhecimento
Erathis, deusa da civilização e da invenção

POLÍTICA

12
O Continente é dividido politicamente na forma de Reinos, cada qual com suas próprias
atividades econômicas, militares e governamentais. Cada reino que gere alguma influência no
mundo é regido por um Rei, autoridade máxima. Já os menores e menos influentes são regidos
por um governante, geralmente submissos aos reinos maiores ao seu redor. Os Reis são
regentes de um país, passando seu título geralmente por herança. Em alguns casos, o reino pode
ser conquistado por outro e seu regente será escolhido pelo rei do reino conquistador (no caso de
o país conquistado não ser oficialmente incorporado ao território do país conquistador).

Internamente os países trabalham sob o sistema do feudalismo, onde um praefectu administra


certas regiões, todas submissas a vontade do Rei. Para melhor entendimento, imagine um
presidente, ele governa o país inteiro, porém existem praefectus e governadores que regem uma
parte menor a favor de um todo.

Os feudos possuem algumas cidades e lá vivem pessoas livres e trabalhadores comuns, vivendo
suas vidas normalmente e sob a proteção de seu Reino. As atividades comerciais internas nos
países são constantes e de todos os tipos. O fato de o país ser divido em feudos não limita em
nada o comércio. Externamente, os países só comercializam entre si se estes possuírem pactos
de boa vizinhança, garantindo assim que atividades ilegais não transitem entre um país e outro,
além de evitar problemas que possam gerar um conflito armado.

Para entenderem de forma simples e rápida, basta olhar para a tabela de poder de cada parte de
um poderio de controle.

Rei: Autoridade máxima, regente de uma grande parte de terra onde vivem muitas pessoas, o
reino trabalha a sua vontade e ele trabalha a vontade do reino.

Governadores: Regentes de reinos menores, como o Reino do agrião por exemplo. Podem ser
submissos ou não a vontade de um grande reino.

Praefectus: Líderes de cidades principais de cada reino, onde geralmente a maior parte do poder
militar desse mesmo está centrada.

Venais: Mercenários contratados, treinados ou nascidos em uma cidade principal, representam


grande ou total parte do poder militar de um reino.

PODER MILITAR

13
Os grandes reinos do mundo são conhecidos por possuíram uma grande autonomia militar,
depositando seus melhores homens, mulheres e maiores segredos nas suas Cidades principais.
Cada um dos grandes países possui uma única cidade, onde Venais são treinados sempre para
atender ao chamado do seu reino quando em situações de guerra.

Logicamente, as cidades nem sempre estarão trabalhando para o reino, por isso elas possuem
autonomia para cumprir missões que visem o sustento próprio, mesmo que em outros reinos.
Quando as cidades realizam grandes números de missões com sucesso, sua fama e prestígio
aumentam, assim como a do reino onde estão situadas, garantindo uma proteção do mesmo por
meio do medo de querer enfrentar tal poder militar.

Entretanto, as cidades são submissas as vontades do praefectu do reino onde estão situadas,
este por sua vez, está submisso as vontades de seu rei, não devendo realizar missões que
tramam contra sua nação. Na maior parte das vezes, as cidades enfrentam situações de grande
perigo para manterem-se vivas ou para garantir a segurança do reino, mesmo que não precisem
ou comuniquem ao rei a maior parte delas.

As Cidades principais são chamadas assim porque geralmente são bem guarnecidas e isoladas,
mas nada que impeça o comércio ou os viajantes de chegarem lá. Para entrar em uma delas é
preciso solicitar a entrada num posto de guarda nos seus portões. Qualquer um que queira entrar
numa Cidade sem autorização, ou não seja da própria cidade será barrado.

14
Já os invasores serão considerados perigosos e serão caçados por todos os Venais locais, onde
provavelmente serão presos ou mortos. Cada Cidade possui suas próprias tradições e normas,
mas esta é uma regra que se aplica em todas.

TERRITÓRIO
Existem cinco grandes Reinos no Continente de Rotten Kingdoms, cada um nomeado com o
nome de um elemento em particular. Neles residem as maiores e mais influentes Cidades de
Venais. Entretanto, o fato de serem os maiores países tanto territorialmente quanto politicamente
não impede que os países menores e em sua periferia não possuam Cidades principais, ou
mesmo que não existam.

Ao redor dos grandes cinco Reinos existem diversos outros reinados pequenos, além de algumas
ilhas independentes. Estes também são nomeados com nomes de elementos ou fatos naturais,
como Tempestade ou o já citado Coqueiros. Alguns possuem nomes de comida ou bebidas,
como o Reino do agrião e do milho.

Os Cinco Grandes Reinos são:


Reino da Água (Cidade principal – Tenebriumland):

O menor dos cinco grandes reinos, seu território é distribuído ao longo de todo um arquipélago de
ilhas ao leste do continente. Neste local, envolto em nevoa ilhas e água, é onde residem a maior
parte dos elfos, eles vivem assim, de forma isolada, devido ao fato de terem sido escravizados há
algum tempo, além do preconceito humano para com essa raça Devido esta separação territorial,
o país sofreu diversas e constantes guerras civis e internas, onde muitos morreram e pequenas
vilas foram dizimadas.

Depois de algumas delas, vários governantes começaram a temer o poder de seus Venais, o que
gerou uma terrível matança das vilas que esses residiam, deixando algumas linhagens
avançadas perdidas para sempre. Na maior das ilhas e central reside a sede do governo do reino
e possivelmente a cidade principal do reino, liderada pelo seu Praefectu.

O reino possui diversos Venais poderosos e formou um grande número de assassinos de alto
poder. Além disso, dela que surgiram os dez assassinos vermelhos, um grupo poderosíssimo de
Venais que manipulam as sombras das formas mais variadas para completar seu serviço.

Não se sabe dizer se o reino possui alianças. Como diversos reinos, e como um dos Cinco
Grandes Reinos, possui um grande orgulho para aceitar facilmente alianças, além de ser muito
diferente em suas práticas mais estranhas. É dito que este é único reino dente todos no

15
continente inteiro que vive em harmonia com um dragão ancião. Não tendo o domado, apenas
vivendo em paz harmônica com o mesmo, sendo este Liberalitas.

Esse reino tende a ser pouco receptivo para com visitantes, muito xenofóbicos, orgulhosos e de
longevidade alta, graças a seu passado nada amigável com os outros reinos. Elfos escolheram
esse para ser seu lar devido a difícil acesso e fácil formas de esconderijo. Muitos realizam
missões em outros países, pois sua força pode ser incontáveis vezes mais poderosa que a de um
humano ou anão.

Reino do Trovão (Cidade principal – Tonitribus):

Não é o maior dos Cinco Reinos, mas sem dúvida nenhuma é o mais poderoso e influente de
todo o continente. Localizado bem no centro do continente, com um vasto território e uma boa
faixa litorânea, cercado por diversos reinos (grandes e pequenos), o reino do Trovão é uma
importante rota comercial no continente, além de ser uma grande força política-militar. É
vastamente coberto por densas floretas. Tem procurado diversas alianças com outros reinos para
os mais diversos fins, como o reino do Vento, da Tempestade, dos Coqueiros e do Gelo.

A Cidade principal, mais conhecida pelo nome de Tonitribus, é uma das cidades mais poderosas
e influentes do mundo. Foi fundada aproximadamente há 197 anos e possui uma longa história de
dificuldades e conquistas. Tonitribus é liderada por seu Praefectu.

Sabe-se que um dia um gigantesco Tarrasque, uma criatura de porte inimaginável atacou a
cidade e dizimou quase tudo por onde passou. Não se sabe ainda o porquê deste ataque, mas se
sabe que o octingenti Praefectu (oitavo regente da cidade principal que sofreu o ataque) se
sacrificou para salvar a sua Cidade, ao menos é o que os cidadãos da cidade teorizam, já que ele
sumiu logo após ao ataque da besta monstruosa sem deixar vestígios. Incapaz de destruir a
criatura, ele a mandou de volta para debaixo da terra, a fazendo cair em um profundo sono.
Tonitribus viveu em paz desde então, sendo uma das cidades que possui o controle sobre um dos
dragões anciões.

Reino da Terra (Cidade principal – Rockmor):

Um dos maiores reinos dentre os Cinco Grandes, não existem muitas informações confiáveis
sobre este reino para seus vizinhos e para todo continente, sabe-se, porém, que seu terreno é
vastamente montanhoso e que é um país de grande poder e influência no mundo, próximo ao
país do Fogo. A fronteira do reino da Terra é executada ao longo de uma cadeia de montanhas
rochosas, bloqueando a comunicação com outros países. O vento sopra do norte e passa sobre
estas montanhas, carregando pequenas pedras do reino da Terra para os países vizinhos. Este
famoso fenômeno natural é chamado de "Chuva de Rocha". Rockmor é bem conhecida pela
atitude de seus Venais; assim que o Praefectu dá uma ordem, os Venai fazem sem hesitação,
mesmo que signifique morte.

O reino da terra é onde grande parte da população anã vive, em paz, sob o topo das montanhas
16
ou em cavernas nos pés das mesmas. Não são tão receptivos com forasteiros, principalmente se
forem élficos, mas por definitivo apesar de seu mal humor natural, esses baixinhos são mais
agradáveis para humanos que elfos.

Reino do Gelo (Cidade principal – Aeterna Glacies):

Um grande reino situado mais ao norte do continente e separado do reino do Trovão por dois
reinos menores. Seu território é bastante nevado e possui um clima muito frio o ano inteiro.
Possui a cidade principal nomeada de Aeterna Glacies, devido a seu rigoroso inverno nas três
estações do ano, exceto a primavera, uma das grandes cidades Venais no continente, liderada
pelo seu respectivo Praefectu.

Diversas décadas atrás do início da história do continente Rotten, a cidade de Aeterna e


Tonitribus estavam em guerra. A fim de acabar com as disputas entres as cidades, ambas
assinaram um acordo de paz. Entretanto, houve uma tentativa de sequestro de um Venal
promissor a próximo guardião diacrônico, na qual o responsável foi morto. Acabaram descobrindo
que era um Venal do Gelo. Para evitar que uma nova guerra começasse, o Gelo cobrou a vida do
responsável pelo assassinato, o que gerou uma polêmica dentro de Tribus e dos Venal residentes
na vila, balançando ainda mais a tênue ligação entre as raças, devido ao fato de um elfo ex-
escravo ter sido selecionado para tal.

Reino do Vento (Cidade principal – Harenae’Gravibus):

Acredita-se que seja o maior dentre os Cinco Grandes Reinos. Sua característica territorial
marcante é o seu vasto deserto. O reino nunca foi muito de confiar em outros, evitando alianças
nos tempos mais antigos, o que se reflete muito na sua cidade principal. O reino tem uma boa
quantidade de riquezas, mas devido às próprias condições climáticas e territoriais, não há grande
fartura para todos os seus habitantes.

Sua cidade principal é liderada pelo Praefectu respectivo da mesma. Entretanto, o passado da
cidade e dos seus líderes é muito sangrento e misterioso. Sabe-se que a Vila foi uma das quais
tentou dominar um dos dragões anciões, os Dracae. A cidade é uma das mais poderosas quando
se fala em defesa, e também uma das mais inacessíveis. Venais dessa vila acreditam que o
cumprimento de uma missão prevalece sobre as vidas dos venai tentando cumpri-la.

E como tal, eles são conhecidos por serem impiedosos na batalha, significando para eles que a
falha não é uma opção. Caso a falha parecer inevitável, um Venal tentaria quase certamente
obter algum sucesso de uma maneira ou outra, assim como é descrito na lenda dos irmão Jack e
Alastor Nori, que sozinhos massacraram toda uma cidade pequena de impiedosos assassinos
fugitivos, saindo dessa situação com uso das sombras que eram suas amigas. Este é o único
reino que se sabe com certeza ter uma população principal mista de anões e humanos, elfos
raramente são vistos nessa região.

17
Reino do Fogo (Cidade principal – Rubrus'Calico)

Sendo o mais distante e um dos mais poderosos reinos entre as cinco grandes nações, tendo
sido ele o primeiro reino a conseguir domar e controlar um dos grandes dragões anciões, hoje é
uma grande força temida e respeitada por possuir não somente um, mas uma força militar
pequena inteira de Dracomantes, estes, por sua vez, são treinados desde o nascimento e dotado
de habilidades únicas que servem única e exclusivamente para residir dentro de si, o espírito
dracônico ancião. Regida com mão de ferro pelo seu praefectu, é praticamente impossível ter
relações tanto comerciais quanto tratados de paz com este reino, entretanto já se mostrou
predisposto e aberto a pequenas internações com reinos menores, acredita-se ser por puramente
interesse comercial intenso, não por gostar de querer manter relações.

Outrora um grande e poderoso conquistador de pequenos reinos e ilhas, e agora um reino


fechado para grande parte do mundo, sua força imensa se deve principalmente aos poderosos
magos do reino, feiticeiros portadores de grandes golens elementais que lhe dão poderes
imensos a custo de parte de sua longevidade. É dito e comentando por todo continente Roten,
que este reino descobriu segredos antigos de antes do aparecimento dos humanos, e agora seus
residentes possuem de cento e cinquenta a trezentos anos, mesmo que grande parte seja
humana.

Dividindo o posto com o reino de gelo, acredita-se que um dos magos mais poderosos do mundo
reside aqui, ninguém ousa pronunciar seu real nome, por isso a décadas lhe apelidaram de
Vulpe, e assim seu nome se perdeu no tempo, hoje os mitos e lendas atendem apenas por sua
denominação irreal. Lendas costumam apontar que além de ter sido o responsável por descobrir
o segredo da longevidade humana, Vulpe ainda é letrado em artes místicas desconhecidas sendo
capaz de levantar mortos da terra que ainda tem assuntos pendentes nesse plano, apenas pra
lutarem por ele como escravos mais uma vez...

Raças
{{ Humanos }}

18
Bem como os brasileiros, humanos existem em todos os quatro cantos do mundo conhecido,
sendo a raça mais populosa e numerosa em Rotten, devido aos grandes números e versatilidade,
é também considerada a de maior poderio militar. Versados em diversas técnicas, línguas,
estudos e tecnologias, sendo essas voltadas para combate ou não, costumam se destacar em
âmbitos que muitas raças são especializadas, não devendo ser uma força subestimada.

Acredita-se que sua maior concentração seja em convívio no reino do Trovão, sua peculiar
vontade de desbravar o desconhecido lhes proporcionou a guarda de um dragão ancião, sem que
precisassem guerrear com o mesmo, esses dragões são considerados seres mais antigos que o
próprio tempo, sendo créditos por serem criadores do mundo. Graças a isso, o dragão concede
ao reino do Trovão, juntamente com sua posição geográfica privilegiada, o título de grande reino
mas poderoso dentro todos. Existem diversos grandes humanos poderosos e lembrados na
história.

Ninguém sabe ao certo quando o primeiro humano surgiru, muito menos qual dragão foi o
responsavel por sua criação

{{ Elfos }}

19
Outrora os mais populosos de Rotten, elfos são seres de ligação profunda com a natureza e de
longevidade imensa, não imortais, porém ainda sim, considerados a segunda raça mais antiga do
planeta, dizem-se viver mutuamente com os dragões anciões antes do nascimento dos humanos
e anões, tais esses que corrompidos por sua ganância, tentaram e até conseguiram domar alguns
dos dragões anciões. Elfos tem uma história a base de preconceito e escravidão por décadas e
mais décadas, e ainda estariam nesse posto se não fosse por um dos dragões anciões ameaçar
todo o continente caso não fossem libertados, e assim o único acordo feito por todo o continente
em toda a história até os dias atuais, de forma mútua por medo de sua destruição, foi feito.

Chamado de Tratado de Liberalitas, é uma lei continental que perdura até os dias hoje, dizendo
que elfos tem os mesmos direitos que anões e humanos, e podem fazer missões como venais no
país ou região que bem entenderem, não há relatos de locais que ainda os escravizam, e o único
que o fez pós-tratado é conhecido por ser uma zona morta, devido a Liberalitas, o dragão ancião
que exigiu o libertar élfico, ter baforado seu fogo pela região setenta e dois anos atrás. Ainda nos
dias de hoje, existem locais impossíveis de se atravessar pois ainda queimam com o fogo do
Dragão.

{{ Anões }}

20
Rabugentos, mal caráter, de temperamento forte e acima de tudo, avarentos. Esses são os anões
de Rotten. Conhecidos tanto por sua ganância sem limites, quanto pela sua inteligência sem
igual, o reino onde estes habitam em maior número, o reino da terra, é sem sombra de dúvidas ou
discussão, o mais avançado de todos os reinos no quesito tecnológico. Sendo este que
compartilhou a eletricidade pelo mundo, dentre outras invenções de alto nível como os
bloqueadores. Aparelhos que se acoplam aos ouvidos de alguém e impedem que qualquer som
de fora seja escutado pelo usuário.

Pouco se sabe sobre os anões além do que a história mostra, são seres de arrogância alta, bem
como os elfos, e de ganância sem limites, com os humanos. Acredita-se que esses pequenos
herdaram a ganância de seu criador, pois cada raça tem para si uma crença dominante em algum
ser celeste, de serem criados por uma das quatro divindades superiores. E por tamanha
ganância, os elfos claro que seriam criados pela divindade que se denomina pelo o mesmo nome.

21
{{ Meio-Orcs }}

Meio-orcs, seres de grande porte, ferrenhos, versáteis e selvagens, é comum ver por aí meio-orcs
em atividade, executando principalmente a função de guerreiro, mas é claro que existem orcs
cultos, como magos ou até mesmo orcs mais esguios como os arqueiros. Porém, existe um fato a
ser destacado sobre essa raça que é, sem dúvidas, inegável. Sua brutalidade feroz. Meio-orcs
não se importam se o oponente é mais fraco ou mais forte, sé e grande ou pequeno, homem ou
mulher, humanoide ou besta, eles sempre atacam com tudo desde o começo. Sua história no
mundo começa semelhante aos elfos, escravizados por vários anos devido a sua vitalidade
impressionante e repulsa humana por mestiços tão nojentos, foram libertos somente muitos anos
depois dos elfos, porém, diferentemente dos seus companheiros de orelhas pontudas, meio-orcs
só foram libertos depois de muitas batalhas sangrentas e violência sem tamanho. Tanto para com
os seus, quanto para com os outros.

Outra coisa que se difere deles para com os elfos, é o fato de não existir tratado algum falando
sobre sua liberdade, é como um grande acordo boca a boca entre os reinos. Graças a falta de um

22
tratado e um acordo de liberdade escrito, não é incomum que reinos menores, em busca de
crescimento, escravizem e comercializem escravos meio-orcs. Aqueles que são venais, ou
possuem liberdade em outros países, precisam de um pequeno documento afirmando tal, ou
companheiros que façam isso para o mesmo.

Sua grande maioria diz escutar uma voz, a voz da discórdia, do caos, do vazio, do inimigo oculto.
Essa voz lhes incita a causar destruição e violência, fazendo com que esses grandões esmeralda
sigam o caminho para o qual foram feitos, a selvageria e brutalidade em batalha,
independentemente se forem magos, arqueiros ou guerreiros.

{{ Draconatos }}

Draconatos, Dracae, Draconianos, dentre pequenos outros nomes, amados ou odiados, porém
sempre respeitados, são provavelmente, dentre todas as atuais existentes, a raça mais rara em
todo grande continente de Rotten. Com uma intrínseca com os dragões, draconatos são
considerados semideuses nesse mundo, de poderes quase inimagináveis, não é comum ver
vários deles ocupando cargos importantes em um reino, até mesmo sendo um rei, devido a seu
posto e por serem quem são.

Não se sabe quando surgiram, mas já existiam desde muito antes dos primeiro elfos caminharem
sobre a terra e fazer suas ligações com a natureza do continente, de grande porta e força bruta
equiparada a um meio-orc, draconatos podem ser uma fúria da natureza ou um estudioso de
renome absoluto.

Draconatos tem uma amizade de longa data para com os elfos, mas se calaram diante da
23
escravidão dos mesmos, por serem impotentes para resolver tal, mas sua palavra de nada
serviria contra seres como os humanos, e sem sombra de dúvidas apoiar seus amigos de orelhas
pontudas traria problemas futuros para eles mesmos. Grande parte desses seres viram eremitas
se isolando sozinhos ou templos de monastérios em montanhas com uma pequena civilização,
para forçar ainda mais laços com as divindades draconicas ou outros dragões que existem no
mundo.

Figuras de Destaque no Continente


Lambert, o Cavaleiro.

24
Um grande cavaleiro do reino do Trovão, sendo considerado o mais poderoso e amado pelo
povo, histórias dizem que seu cavalo negro, dado pelo pai adotivo, é mais rápido que o próprio
vento, e que sua presença é tão poderosa que por vezes basta apenas estar no campo de
batalha para vencer guerras sem luta ou afugentar inimigos. Lambert venceu

Begrion, o Bardo.

Descrito em lendas do país do Trovão e no mundo como o maior dedilhador mágico de toda a
história, Begrion enfrentou inimigos monstruosos sozinho usando apenas seu violo e magias
musicais para vencer. Amigo de Lambert e músico da infantaria militar oficial do cavaleiro, por
definitivo este, é um homem perigoso, apesar de seu cargo festeiro.

Bastian King, o Pirata.

25
Conhecido por todos os mares do continente, e talvez até fora dele, Bastian, por muitos, é
considerado um filho da puta sem igual, seu nome é praguejado por toda a marinha e adorado
por damas em bordéis litorâneos pelo continente inteiro. Dizem por aí que acompanhado deste,
existe uma tripulação tão perigosa e temida quanto, sendo um deles um homem de vestes longas
e armaduradas denominado Yukki, portador de duas espadas longas, e uma máscara demoníaca.
Uma grande e poderoso maga majestosa, arrogante e narcisista que aceita pessoas próximas a
ela apenas reconhecendo sua grande força, dotada de um talento mágico que poderia disputar
até mesmo por grandes magos.

26

Você também pode gostar