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Os deuses da Aliança das Sete Chamas foram desenvolvidos voltados em primeiro lugar
para o desenvolvimento dos personagens: a idéia por trás dos sete deuses benignos do
cenário é trabalhar com as tendências do Bem de forma a apresentar um número variado
de opções de criação de personagens, sejam eles clérigos, paladinos ou mesmo monges
e rangers.
Enthariel (Leal e Boa, Deusa Maior): A Senhora das Hostes Brilhantes é a deusa da
guerra do Bem contra o Mal, das armas e da noite. O campo de batalha são os
verdadeiros templos de seus sacerdotes, organizados em diversas companhias de guerra,
ordens militares e mesmo alguns grupos mercenários. A Rainha dos Céus Noturnos é
uma divindade particularmente popular no oeste de Aldar, onde a Ordem dos
Cavaleiros Virtuosos de Enthariel funciona como a principal força de defesa dos
Principados Brilhantes. Graças ao seu poder, a Rainha dos Céus Noturnos é a deusa
regente da Aliança das Sete Chamas.
Devanthar (Neutro e Bom, Deus Intermediário): Nas sombrias Terras dos Mortos, o
Portador do Brilho Infinito guardava um portão de ébano, ferro e ossos, separando esses
reinos distantes e frios das terras mortais. Devanthar é uma divindade responsável pela
proteção dos mortos e do descanso eterno. Para combater os mortos que andam,
Devanthar desenvolveu as primeiras artes marciais – sendo assim, é também patrono
dessas técnicas de guerra e do combate desarmado. Seus clérigos são sábios respeitados
e guerreiros temidos, peritos em variados e letais caminhos do combate.
Dethne (Caótica e Boa, Deusa Menor): A Senhora das Águas Tranqüilas é uma
divindade da cura, não sendo dedicada as artes da guerra. Em eras ancestrais em Elária,
a Dama das Nuvens Perfumadas deu origem a variadas raças de seres féericos, que
passaram a habitar sua corte em seus bosques fechados e santuários florestais. Seus
clérigos reúnem-se em círculos florestais (onde a Catedral das Flores de Fogo destaca-se
como o maior templo da deusa, localizado na Floresta de Onires). O Juramento da
Coroa de Lírios foi um antigo pacto entre a deusa e Gotheintor – os sacerdotes desse
deus devem sempre proteger os servos de Dethne, e não são incomuns romances
surgirem dessas relações entre fiéis da Donzela dos Bosques Encantados e cavaleiros
protetores do deus da honra.
Cerhywn (Caótica e Boa, Deusa Menor): A deusa bem humorada das histórias, da
música e das ilusões, sempre foi acolhida como protegida pelas divindades benignas
mais poderosas. A Rainha dos Sorrisos não se organiza em igrejas bem estruturadas,
mas sim em pequenos círculos que misturam festas, concursos de contar histórias,
apresentações musicais e banquetes, trupes de clérigos-artistas denominados Círculos
Dourados, que comumente recebem nomes pomposos (como o infame O Círculo dos
Setenta e Sete Segredos Alquímicos e Culinários de Tas Taranthar).
Adharmoloch (Neutro, Deus Maior): O senhor das quatro forças elementais, muitas
vezes cultuado como quatro divindades separadas. A morte do deus levou ao
surgimento das denominadas Heresias Elementalistas, células em conflito dentro da
igreja do Lorde Elemental que crêem que a divindade retornará da morte sob a forma de
apenas um dos quatro aspectos elementais primordiais. Não existe uma única igreja de
Adharmoloch, mas uma série de cultos, cabalas e sociedades de mistério – a única coisa
que une os sacerdotes do Lorde Elemental é o temor pelos Arcontes, sacerdotes
notoriamente poderosos, como a jovem yaksha Ishvara, a Face do Lorde Elemental .
Mezakinn (Caótica e Neutra, Deus Menor): Mezakinn não é uma deusa maligna, tão
pouco benigna, embora seja notoriamente temida – dos rústicos aldeões em Deydhor
aos ricos aristocratas do Império do Leão Celestial, as palavras dos clérigos da deusa
das loucura, sonhos e profecias são motivo de preocupação e reverência. Para os
oráculos da Rainha do Delírio, através da libertação da mente, torna-se possível
vislumbrar outros planos de existência, e desvendar os segredos do passado e do futuro.
Radenshan
(pronúncia: Rádenchan)
Divindade Intermediária
Lorde dos Mistérios, Feiticeiro Sem Rosto, A Pirâmide Invertida, O Príncipe
Bastardo, O Usurpador.
Tendência: Caótico e Neutro
Aspectos: Magia arcana, roubo, trapaça, logro, sagacidade
Seguidores: Magos, ladrões, espiões, exploradores, mestres do conhecimento
Símbolo: Uma pirâmide invertida dentro de um círculo
Cores: Branco, azul, negro
Domínios: Conhecimento, Enganação, Magia
Arma Predileta: Adaga
A morte de Radenshan serviu para acirrar as disputas entre clérigos dos dois
aspectos principais do deus. Sem a divindade unindo seus domínios, parcelas de
seus seguidores tem iniciado um processo profundo de negação a partes da doutrina
religiosa. Rivalidades declaradas entre ordens de magia e guildas de ladrões com
forte influência de clérigos do deus também começam a surgir.
Dogma: A liberdade de espírito é essencial para que a vontade seja forte e capaz de
controlar os espíritos dos homens ou a própria natureza. O conhecimento deve ser
livre, mas apenas para aqueles preparados para utilizá-lo.
A idéia central por trás do desenvolvimento dessas divindades foi oferecer ao Mestre
alguns recursos para a criação de vilões memoráveis e ganchos para aventuras,
utilizando para isso deuses mortos violentos, assustadores… e muito malignos!
Nikthar (Neutra e Má, Deusa Menor): Dos salões reais à enclaves afastados, os cultos à
deusa dos assassinatos são temidos por toda Aldar. Os clérigos da Senhora da Vingança
são os mais habilidosos assassinos de Isaldar- histórias confusas e lendas assustadoras
apontam para monastérios afastados nos Principados Brilhantes e no Império do Leão
Celestial dedicados ao treinamento desses sacerdotes-matadores. Suas orações e
complexos estão contidos nos Pergaminhos do Sangue Negro, um misto de textos
religiosos, técnicas de assassinato e compêndio alquímico para a produção de venenos.
Shaektis (Caótica e Má, Deusa Maior): A Dama dos Tormentos é a deusa das tragédias,
da destruição causada pelas forças selvagens do fogo, dos ventos e das doenças. O
Códice das Lágrimas, escrito há eras ancestrais no Mundo Primordial por um círculo de
cultistas notoriamente viciosos da deusa e cujo nome as forças do Bem foram vitoriosas
ao apagar dos registros históricos, relata o nascimento da deusa: do ventre de um antigo
deus maligno, surgiu Shaektis, devorando seu pai e o resto de sua prole. A Princesa das
Lágrimas é cultuada por toda Isaldar, embora não exista qualquer organização formal
em sua igreja. O culto à Princesa das Lágrimas tem se espalhado entre alguns enclaves
orcs – xamãs dessa raça acreditam que se o poder de Shaektis for restaurado, eles
poderiam controlar os ventos sinistros que assolam a Ferida.
Ur-Akthar (Leal e Mau, Deus Maior): A mais poderosa dentre as divindades malignas,
Ur-Akthar reinou por milênios no Mundo Primordial sobre uma legião de deuses
menores, fossem eles servos dedicados ou divindades escravizadas após batalhas
perdidas. Deus da guerra, da conquista e da tirania, o Senhor das Virtudes Diabólicas é a
divindade soberana do Protetorado onde Mor Oedis, Hierofante Profano da Ordem
Negra e Rei Obsidiana dos Clãs Drasendhor, é o regente absoluto. O domínio, a
conquista e a imposição pela força são os instrumentos dos devotos deste deus, sendo o
terror nos olhos de seus adversários sua maior recompensa.
Vantheris (Neutro e Mau, Deus Menor): Originalmente um deus menor das tragédias,
da má sorte e do infortúnio, Vantheris assumiu em algum momento da Guerra Divina o
domínio sobre as cidades, sendo um dos deuses mais dedicados ao crescimento das
mesmas. São nessas aglomerações caóticas de mortais que a tragédia, o desespero e a
dor incutidos por Vantheris florescem lentamente, como um jardim sombrio. Das
fileiras desse culto surgem muitos dos grupos urbanos malignos associados a Luminares
e a sacerdotes que se proclamam descendentes dos deuses. O Guardião das Esperanças
Perdidas delicia-se em ver a violência, o crime e o temor prosperarem.
Thessaltar
(pronúncia: Têssaltár)
Divindade Intermediária
Os Grilhões Escarlates, Rei-Feiticeiro, Usurpador do Trono de Ossos, Olhos
Sombrios
Tendência: Neutro e Mau
Aspectos: Morte, magia arcana maligna, sabedoria profana, traição, mortos-vivos
Seguidores: Necromantes, assassinos, mortos-vivos, mortais a procura de
conhecimento proibido
Símbolo: Um crânio com olhos cintilantes
Cores: Negro
Domínios: Conhecimento, Magia, Morte
Arma Predileta: Lança curta
A morte de Thessaltar gerou uma divisão entre seu mais poderoso sacerdote,
Demetiel, que acredita ser herdeiro da energia divina do deus, e certas facções que
crêem que, como deus dos mortos-vivos, Thessaltar não poderia morrer
plenamente.
Dogma: O controle sobre o processo da morte e mesmo sobre o Reino dos Mortos
e seus habitantes é possível e desejado. A certeza de um mortal é que um dia
encontrará a morte. Portanto, deve ser seu objetivo conquistá-la, e nela reinar.