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ABADAR

MESTRE DO PRIMEIRO COFRE


Deus das cidades, riqueza, mercadores e da lei
Alinhamento: LN
Domínios: Terra, Ordem, Nobreza, Proteção, Viagem
Arma Favorecida: Besta
Locais de Culto: Absalom, Andoran, Brevoy, Cheliax, Katapesh,
Molthune, Nex, Sargava, Taldor, Varísia
Nacionalidade: Taldano

É dito que Abadar habita a cidade perfeita de Aktun, onde ele vigia o Primeiro
Cofre. Lendas afirmam que os seus vastos salões guardam uma cópia perfeita
de todos os objetos já construídos, desde a espada longa perfeita à lei
impecável. De Aktun, o Mestre do Primeiro Cofre engendra seus planos de
levar a civilização a todo o mundo.

Abadar é frequentemente mostrado como um homem limpo e bem vestido,


portando os traços da riqueza e civilização. Da sua placa de armadura peitoral
de ouro puro ao seu manto ricamente bordado, tudo o que a ele concerne é
refinado e culto. Adicionalmente, o Mestre do Primeiro Cofre sempre aparece
com uma chave ornamentada sobre a sua pessoa.

O clero de Abadar é um grupo organizado, dispendendo grande parte do seu


tempo ajudando comunidades a prosperar e crescer. Eles se preocupam
menos com a moral e mais com a expansão da civilização. Apesar disso, seus
esforços geralmente convergem para o progresso de todos, uma vez que isto
implica no crescimento da civilização.

ARODEN
O ÚLTIMO AZLANTI, O ÚLTIMO DOS PRIMEIROS HOMENS
Deus da cultura humana, inovação e história
Alinhamento: LN
Domínios: Glória, Conhecimento, Ordem, Proteção
Arma Favorecida: Espada Longa
Locais de Culto: Absalom, Andoran, Cheliax, Mendev, Sargava, Taldor
Nacionalidade: Azlanti

Há cerca de 5.000 anos após a destruição de Azlant, seu último filho – o herói
imortal Aroden – ergue a Pedrestelar das profundezas do Mar Interior,
alocando-a em Absalom e se tornando um deus vivo. Com o tempo, Aroden se
tornou a divindade patrona de Taldor, uma nação eivada de sangue Azlanti e
sedenta por conquistas. O crescimento da influência política de Taldor foi
acompanhado pela expansão da sua orgulhosa religião. Ao passo que a
periferia do império alcançou a fronteira ocidental de Cheliax, há 700 anos, a
própria Taldor cresceu decadente e infértil. A liderança do clero de Aroden
partiu da capital taldorana, Oppara, para a capital de Cheliax, rapidamente
se declarando independente do alcance corrupto de Taldor.
Após isso, os seguidores mais fervorosos de Aroden deixaram o coração do
estado chelita para realizar trabalho missionário nas fronteiras em expansão
do império nascente, ou, em maior número, rumo às plagas nortistas
assoladas por demônios. Há um século, por razões ainda parcamente
conhecidas, Aroden morreu, deixando seus seguidores desnorteados e privados
de suas habilidades miraculosas. Este colapso, eventualmente, levou à queda
de Cheliax e à cisão daquela nação, por conta de forças ligadas ao diabolismo.
Boa parte do culto de Aroden se voltou para sua patrona santificada, a
heroína missionária Iomedae, mas as reais repercussões da morte do Último
Azlanti ainda não foram sentidas.

ASMODEUS
PRÍNCIPE DA ESCURIDÃO
Deus da tirania, escravidão, orgulho e contratos
Alinhamento: LM
Domínios: Mal, Fogo, Ordem, Magia, Enganação
Arma Favorecida: Maça
Locais de Culto: Cheliax, Isger, Nidal
Nacionalidade: Diabo

Alguns dizem que, quando o mundo foi forjado, Asmodeus lavrou o contrato
da Criação, anuído pelos deuses. Seu secto acredita que este contrato guarda
a chave para a vitória derradeira de seu mestre, deflagrando uma nova era
sob o seu reinado infernal.

Frequentemente imaginado como um humano de pele vermelha e chifres


negros, cascos e uma pálida aura flamejante, Asmodeus algumas vezes
aparece derrotado, em peças de arte que retratam divindades boas. Em seus
templos, estes papéis são invertidos, com o Príncipe das Trevas erguendo-se,
altivo, enquanto as outras divindades se curvam perante dele.

Templos públicos dedicados a Asmodeus prosperam em Cheliax, onde eles


frequentemente dividem espaço com a burocracia do país, embora santuários
secretos estejam espalhadas por toda Golarion. Os clérigos impecavelmente
limpos e metódicos de Asmodeus vestem-se principalmente em tons escuros -
geralmente preto com detalhes em vermelho. Seus fiéis podem ser
encontrados entre traficantes de escravos, burocratas, tiranos, e alguns
nobres eloquentes.

CALISTRIA
A FERROADA PRAZEROSA
Deusa da enganação, luxúria e vingança
Alinhamento: CN
Domínios: Caos, Encantamento, Conhecimento,
Sorte, Enganação
Arma Favorecida: Chicote
Locais de Culto: Absalom, Galt, Kyonin, Nex,
Reinos Fluviais, Grilhões, Taldor, Varísia
Nacionalidade: Elfa

Embora os elfos adorem um grande número de divindades, não mantém


nenhuma delas em tão alta conta quanto Calistria. A Ferroada Prazerosa
dialoga com a natureza distinta, mercurial, que faz dos elfos elfos. Alguns a
favorecem como uma deusa trapaceira, enquanto outros apreciam o seu
espírito luxurioso e audacioso. Sempre tramando e planejando a sua próxima
conquista, Calistria está sempre migrando para uma posição mais vantajosa.

A iconografia da fé retrata Calistria como o ideal de beleza élfica, trajando


vestidos reveladores e com longas e graciosas orelhas, elegantes membros
delgados e com um sorriso sugestivo figurando em seus lábios. Vespas
gigantes, suas criaturas favoritas, comumente aparecem ao seu lado.

Em terras humanas, templos de Calistria geralmente sediam uma comunidade


de prostitutas sagradas, cada uma com sua rede de contatos. O antro de
fofocas, negociações e oportunidades de vingança resultante assegura a
popularidade crescente do culto.

CAYDEN CAILEAN
O HERÓI BÊBADO
Semideus da liberdade, cerveja, vinho e bravura
Alinhamento: CB
Domínios: Caos, Encantamento, Bem, Força, Viagem
Arma Favorecida: Sabre
Locais de Culto: Absalom, Andoran, Galt, Reinos
Fluviais, Grilhões, Taldor
Nacionalidade: Taldano

As lendas contam que Cayden Cailean nunca pretendeu se tornar um deus.


Vendendo sua espada fora de Absalom, Cayden era renomado por aceitar
qualquer trabalho, desde que a causa fosse justa e, o ouro, abundante.

Inúmeras foram as vezes que seus ganhos foram convertidos em bebidas


fortes. Uma noite, embriagado, um companheiro de copo o desafiou a realizar
o Teste da Pedrestelar. A partir daí, Cayden Cailean desapareceu,
presumidamente morto pelos poderosos guardiões do artefato. Alguns dias
depois, porém, ele emergiu da catedral sagrada da Pedrestelar como um deus
vivo.

Na arte, Cayden Cailean aparece como em vida: com uma caneca de cerveja
numa mão e com sua espada na outra. Outras representações do Herói Bêbado
exibem grilhões partidos em seus pulsos, como uma metáfora da escapada de
Cayden das preocupações da vida mortal.

Membros da fé de Cayden dão excelentes guias, rápidos para sorrir, quando


em perigo, e sempre dispostos a se divertir, mesmo nas circunstâncias mais
terríveis. Seus templos festivos se assemelham a salões de cerveja comuns e
atraem membros de todas as classes sociais.
DESNA
A CANÇÃO DAS ESFERAS
Deusa dos sonhos, estrelas, viajantes e sorte
Alinhamento: CB
Domínios: Caos, Bem, Libertação, Sorte, Proteção
Arma Favorecida: Adaga-Estrela
Locais de Culto: Kyonin, Terras dos Reis Linnorm,
Nidal, Numéria, Reinos Fluviais, Ustalav, Varísia
Nacionalidade: Varisiana

Enquanto as outras divindades criavam o mundo, lendas contam que Desna


estava ocupada colocando estrelas no firmamento, satisfeita em permitir que
as outras divindades criassem um lugar repleto de maravilhas para ela e seus
fiéis explorarem. Desde aquele dia, todos aqueles que olham para as estrelas
se pegam vagando pelos mistérios infindáveis do céu.

Desna frequentemente aparece como uma elfa formosa, trajando vestes


diáfanas e com brilhantes e coloridas asas de borboletas brotando das suas
costas. Delicadas nuvens de borboletas frequentemente acompanham sua
imagem.

Peregrinos de coração, os fiéis de Desna viajam o mundo em busca de novas


experiências, tentando sempre viver a vida ao máximo. Seus templos são
espaços abertos e iluminados, a maioria possuindo uma claraboia de modo a
permitir a vista do céu noturno e com um número significativo de mapas
astrológicos para marcar eventos celestes importantes.

ERASTIL
O VELHO ARQUEIRO
Deus do cultivo, caça, comércio e família
Alinhamento: LB
Domínios: Animal, Comunidade, Bem, Ordem, Plantas
Arma Favorecida: Arco Longo
Locais de Culto: Andoran, Cheliax, Galt, Isger, Terras
dos Reis Linnorm, Molthune, Nirmathas, Reinos Fluviais,
Varísia
Nacionalidade: Ulfen

O culto a Erastil remonta a antes da Era das Trevas, quando os primeiros


humanos começaram a domesticar e dominar o ambiente natural. Lendas
pastoris afirmam que O Velho Arqueiro fabricou o primeiro arco como um
presente aos mortais, para que eles pudessem aprender a caçar e sobreviver
no mundo cheio de perigos.

Os rústicos seguidores de Erastil muitas vezes carregam uma placa de madeira


esculpida que carrega a imagem de seu deus. Ele aparece como um caçador
humano velho com arco na mão ou como uma criatura humanóide alta, com a
cabeça de um alce majestoso. Estas imagens geralmente retratam Erastil
lutando contra animais selvagens e outras bestas.

Os fiéis de Erastil podem ser encontrados na maioria dos pequenos vilarejos e


cidades, pregando ao povo mais através de ações do que por sermões. Seus
clérigos são, muitas vezes, requisitados para ajudar na construção de casas,
partos, fiscalizar o comércio e abençoar as colheitas. Santuários dedicados a
Erastil são, quase sempre, construções de madeira que servem para as
comunidades rurais como locais de reunião.

GORUM
NOSSO SENHOR EM FERRO
Deus da força, batalha e armas
Alinhamento: CN
Domínios: Caos, Destruição, Glória, Força, Guerra
Arma Favorecida: Espada Larga
Locais de Culto: Brevoy, Forte dos Senhores-
Mamutes, Terras dos Reis Linnorm, Muralha Derradeira,
Nirmathas, Numéria, Reinos Fluviais
Nacionalidade: Kellid

Clérigos de Gorum dizem que o Senhor em Ferro foi forjado na primeira


grande batalha entre orcs e homens. Quando a poeira do conflito finalmente
assentou, tudo o que sobrou foi um conjunto de armadura de ferro. A partir
daquele dia, guerreiros às portas da morte e cavaleiros vitoriosos juram que
vêem Gorum desferindo seus golpes mortais ou investindo aos seus lados.

O Nosso Senhor em Ferro comumente aparece como um conjunto terrível de


armadura completa dotada de espinhos e um par de olhos vermelhos
flamejantes, mas nenhuma pele ou carne visíveis.

Os sacerdotes mais proeminentes de Gorum envergam armaduras similares em


cerimônias importantes e em batalha. Seguidores asseguram que o espírito de
Gorum vive no ferro, seja ele armadura ou arma, tomando grande cuidado no
polimento e manutenção de peças de metal.

Guerreiros de todo Avistan e além chamam por Gorum para fortalecer suas
lâminas e para auxiliá-los nas batalhas vindouras. Seus templos são mais
assemelhados a fortalezas do que a locais de adoração, feitos para resistir a
qualquer cerco ou assalto.

GOZREH
O VENTO E AS ONDAS
Deus da Natureza, clima e do mar
Alinhamento: N
Domínios: Ar, Animal, Plantas, Água, Clima
Arma Favorecida: Tridente
Locais de Culto: Expansão Mwangi, Sargava, Grilhões,
Terras Encharcadas, Thuvia, Varísia
Nacionalidade: Mwangi

Marinheiros afirmam que Gozreh vive no horizonte, onde o mar encontra o


céu. Nascido da fúria do oceano e da ira do vento, Gozreh é uma divindade
inconstante. Aqueles que singram as águas ou dependem das chuvas sabem
isto melhor do que quaisquer outros, e se certificam de aplacar Gozreh ou
honrá-lo, quando os ventos e as ondas são favoráveis.

Gozreh possui dois aspectos igualmente representados. Quando no mar ou


sobre a água, Gozreh é uma mulher de cabelos verdes selvagens e ondulantes,
cujo corpo se transforma em ondas infindáveis. No céu e sobre da terra,
Gozreh aparece como um homem velho com uma longa barba branca,
emergindo de uma imensa e poderosa nuvem de tempestade. Templos em
cidades portuárias veneram ambas as imagens.

Templos de Gozreh são sempre abertos ao céu e geralmente contém alguma


espécie de poço ou fonte de água no seu centro. Viajantes se preparando para
uma longa jornada no oceano frequentemente buscam conselhos com seus
clérigos, que também conferem uma bênção anual a agricultores antes do
plantio de primavera.

IOMEDAE
A HERDEIRA
Deusa da virtude, governo, justiça e honra
Alinhamento: LB
Domínios: Glória, Bem, Ordem, Sol, Guerra
Arma Favorecida: Espada Longa
Locais de Culto: Andoran, Cheliax, Galt, Muralha Derradeira,
Mendev, Molthune, Nirmathas, Sargava
Nacionalidade: Chelaxiana

Como mortal, Iomedae ascendeu à proeminência no período da Cruzada


Brilhante, quando ela liderou os Cavaleiros de Ozem em uma série de vitórias
sobre o Tirano Sussurrante. O sucesso no Teste da Pedrestelar, pouco tempo
depois, garantiram à valente espadachim uma centelha divina e a atenção de
Aroden, que a tomou como sua arauta. Atualmente, sua igreja absorveu a
maioria do seguidores de Aroden remanescentes e devota grande parte do seu
foco às Cruzadas Mendevianas contra o horror da Chaga do Mundo.

Iomedae aparece como uma destemida amante da espada, trajando uma


armadura de batalha completa dotada de marcas heráldicas e um escudo
resplandescente. Seu texto sagrado é “As Leis de Iomedae” (ou,
simplesmente, “As Leis”), um relato dos milagres pessoais de Iomedae por
toda Avistan e Garund, nos tempos antigos, com uma demonstração do poder
de Aroden.

Seguidores de Iomedae possuem um forte senso de justiça e bondade e uma


dedicação a arte da esgrima e à política. Eles acreditam que a justiça deriva
da lei e apoiam, entusiasmadamente, a expansão da civilização a povos
“selvagens”. Seus clérigos têm a reputação de confiabilidade que lhes serve
bem em assuntos políticos.

IRORI
MESTRE DOS MESTRES
Deus da história, conhecimento e auto-perfeição
Alinhamento: LN
Domínios: Cura, Conhecimento, Ordem, Runas, Força
Arma Favorecida: Ataque Desarmado
Locais de Culto: Absalom, Jalmeray, Katapesh, Nex,
Osirion, Qadira
Nacionalidade: Vudrano

Os seguidores de Irori alegam que ele, um dia, foi um mortal que alcançou a
perfeição mental e física absolutas e, então, ascendeu à divindade. Ainda que
muitos avistanos do Mar Interior desconfiem dos seus rigorosos adeptos, o
regime disciplinado do Mestre dos Mestres vem ganhando popularidade entre
aqueles que buscam ordem nestes tempos tão conturbados.

Irori é raramente retratado em peças de arte porque seus fiéis acreditam que
uma imagem dele não poderia representar a sua forma perfeita. Ao invés
disso, eles o descrevem como um homem vudrano impecável, sem pelos ou
cabelo à exceção de uma longa trança, vestes simples e sandálias de
madeira.

Templos dedicados a Irori geralmente são abertos ao público. Neles, seus fiéis
estudam e treinam noite e dia numa busca interminável pela perfeição e para
purificar sua força vital. Aqueles que atingem o posto de mestres vão para o
lado de Irori, ao morrerem, conforme é dito, para serví-lo eternamente,
enquanto que aos falhos é reservada a reencarnação, para recomeçar as suas
jornadas.

LAMASHTU
MÃE DOS MONSTROS
Deusa da loucura, monstros e pesadelos
Alinhamento: CM
Domínios: Caos, Mal, Loucura, Força, Enganação
Arma Favorecida: Falcione
Locais de Culto: Belkzen, Irrisen, Nex, Osirion, Reinos
Fluviais, Varísia, Chaga do Mundo Nacionalidade: Demônio

Gnolls afirmam que, quando Lamashtu viu, pela primeira vez, a hiena, a
tomou como seu consorte e, então, o primeiro gnoll foi gerado. Minotauros
dizem o mesmo a respeito dos touros, e milhares de histórias semelhantes
abundam a respeito de todo tipo de criaturas, cada uma citando a Mãe dos
Monstros como a progenitora das bestas.
Os retratos cruéis de Lamashtu usualmente a mostram como uma mulher com
cabeça de chacal, dotada de longas asas emplumadas, garras afiadas nos pés
e um ventre proeminente. Tais imagens frequentemente incluem uma
infinidade de monstros atendendo ao seu chamado, com seus prediletos se
erguendo acima dos demais.

Aqueles que cultuam a Mãe dos Monstros buscam deformidades tanto em si


mesmos quanto nos outros. Rituais de escarificação e mutilação são comuns
entre os fiéis. Embora ela seja tipicamente venerada por raças monstruosas
como Gnolls, medusas e goblins, alguns cultos humanos entoam suas litanias
obscuras em segredo, promovendo cruzamentos bizarros e destruindo obras de
arte.

NETHYS
O OLHO QUE TUDO VÊ
Deus da Magia
Alinhamento: N
Domínios: Destruição, Conhecimento, Magia, Proteção,
Runas
Arma Favorecida: Cajado
Locais de Culto: Absalom, Geb, Katapesh, Kyonin, Nex,
Numéria, Osirion, Thuvia Nacionalidade: Garundi

Textos osirianos antigos mencionam um poderoso Rei-Deus


chamado Nethys, cujos feitiços poderosos permitiram-lhe ver tudo o que já
transcorreu, mesmo através dos Planos do Grande Além. O conhecimento que
ele adquiriu através destas visões alimentaram a sua divindade, mas
destruíram a sua psiquê. Desde então, Nethys tem duas personalidades, com
opiniões distintas: uma focada na destruição do mundo e outra comprometida
em protegê-lo.

Nethys é frequentemente representado com ambos aspectos em ação. Um


lado dele é queimado e alquebrado, lançando uma mágica terrível sobre o
mundo, enquanto a outra metade é calma e serena, usando a magia para
curar os enfermos e proteger os inocentes.

A igreja de Nethys tenta caminhar entre estes dois caminhos, mas santuários
individuais e templos podem escolher um aspecto ou outro. Em ambos os
casos, clérigos de Nethys promovem magia nas suas muitas formas, a despeito
do propósito que se atribua a isso. Isto fez a fé popular entre os magos,
independentemente dos seus campos e escolhas de estudo.

NORGORBER
O CEIFEIRO DA REPUTAÇÃO
Deus da ambição, segredos, veneno e assassinato
Alinhamento: NM
Domínios: Encantamento, Morte, Mal, Conhecimento,
Enganação
Arma Favorecida: Espada curta
Locais de Culto: Absalom, Galt, Nex, Osirion, Reinos Fluviais, Grilhões,
Taldor, Varísia Nacionalidade: Taldano

Pouco é sabido sobre a vida de Norgorber em Absalom, antes dele ascender à


divindade, através do Teste da Pedrestelar. Membros da sua aviltada fé não
medem esfoços para manter seu passado em segredo, utilizando o assassinato,
se necessário, para esconder as origens de Norgorber. Alguns acreditam que,
se a verdadeira natureza do Ceifeiro da Reputação for descoberta, ele
deixaria de existir.

O culto de Norgorber se divide em quatro grupos, cada um focado em um dos


seus aspectos e ignorando os outros. Eles geralmente usam máscaras como
símbolo de sua devoção e mantém suas identidades em segredo (mesmo em
Absalom, onde a igreja é marginalmente permitida). Apesar desta divisão, a
fé ainda atua conjuntamente em alguns assuntos, empreendendo ações
cuidadosas destinadas a moldar o futuro de acordo com algum plano secreto.

Templos dedicados a Norgorber são raramente conhecidos como tal. Eles são,
frequentemente, escondidos como negócios legítimos, e que a noite se
transformam em locais onde os fiéis possam tramar e orar. Seus clérigos são
mestres do disfarce, roubando as identidades alheias e usando-as para
encobrir seus propósitos obscuros.

PHARASMA
SENHORA DOS TÚMULOS
Deusa do Destino, morte, profecia e nascimento
Alinhamento: N
Domínios: Morte, Cura, Conhecimento, Repouso, Água
Arma Favorecida: Adaga
Locais de Culto: Brevoy, Nex, Osirion, Grilhões, Thuvia,
Ustalav, Varísia
Nacionalidade: Garundi

Localizado no pico de uma torre espiralada


impossivelmente alta, o Ossuário de Pharasma aguarda todos os mortais. Uma
vez lá, eles permanecem numa imensa fila, esperando para serem julgados e
enviados para o seu destino final. Apenas os indignos terminam em seu
cemitério, com suas almas deixadas para apodrecer por toda a eternidade.
Lendas contam que Pharasma sabia que a morte de Aroden estava se
aproximando rapidamente e que até o julgou, mas não fez nada para alertar
seus seguidores, muitos dos quais foram levados a loucura com o evento.

Pharasma é retratada como a parteira, a profeta louca ou a ceifeira dos


mortos, a depender do contexto. Mulheres grávidas geralmente carregam
consigo pequenos símbolos que a lembram, em colares compridos, para
proteger aqueles que ainda não nasceram e lhes garantir uma boa vida.
O clero de Pharasma se reúne em catedrais góticas, usualmente localizadas
próximas ao cemitério da cidade. Seus fiéis
fiéis desprezam os mortos-vivos
mortos e
percorrem grandes distâncias para destruir tais abominações, onde quer que
as encontrem.

ROVAGUG
A BESTA ATROZ
Deus da ira, desastre e destruição
Alinhamento: CM
Domínios: Caos, Destruição, Mal, Guerra, Clima
Arma Favorecida: Machado Grande
Locais de Culto: Belkzen, Forte dos Senhores dos
Mamutes, Osirion, Qadira
Nacionalidade: Monstruosa

Na alvorada da pré-história,
história, Rovagug nasceu para destruir o mundo, mas todos
os outros deuses se opuseram a ele, lado a lado. Inúmeros
Inúmeros morreram no
conflito, mas, no final, Sarenrae abriu uma fenda no mundo para aprisioná-lo
aprisioná
e Asmodeus o prendeu lá, guardando a única chave. As únicas imagens de
Rovagug retratam-no no como um monstro terrível de tamanho e poder
inimagináveis.

De todas as religiões, poucas são mais desprezadas pelos povos civilizados do


que a de Rovagug. Seus templos são proibidos em quase toda cidade maior, o
que leva seus seguidores a erigirem seus próprios santuários. Nas terras
selvagens, várias raças monstruosas rendem homenagens a ele, incluindo
driders, orcs, estranguladores e trogloditas.

Muitos de seus fiéis acreditam que o Cataclisma despertou seu deus e que o
tempo da sua libertação se aproxima. As principais consequências das suas
agitações, no cárcere, são as chamadas
chamadas Crias de Rovagug, feras imensas que
periodicamente emergem do Poço de Gormuz, no centro de Casmaron, local
do aprisionamento da Besta Atroz, muitos milênios atrás. O lendário
Tarrasque é meramente o mais poderoso e aterradora das Crias de Rovagug,
embora muitas outras tenham deixado suas marcas na história, ao longo dos
anos.

SARENRAE
A FLOR DA ALVORADA
Deusa do sol, redenção, honestidade e cura
Alinhamento: NB
Domínios: Fogo, Glória, Bem, Cura, Sol
Arma Favorecida: Cimitarra
Locais de Culto: Absalom, Katapesh, Osirion, Qadira,
Taldor, Thuvia
Nacionalidade: Keleshita
Quando as forças primevas criaram Golarion, Asmodeus plantou um mal no
mundo, sob a forma de uma escuridão perpétua. A doutrina da fé de Sarenrae
conta como a Flor da Alvorada trouxe a luz para o mundo, e com ela vieram a
verdade e a honestidade. Aqueles que se voltaram para o mal se deram conta
de sua própria vilania e foram perdoados pela luz de Sarenrae.

A arte sacra retrata a deusa do sol como uma mulher forte, com uma pele de
bronze e uma cabeleira de chamas dançantes. Enquanto brande, com uma
mão, a luz do sol, a outra enverga uma cimitarra, com a qual ela pode
destruir aqueles que não se arrependem.

O clero de Sarenrae é pacífico, a maior parte do tempo, gerindo o seu


rebanho com uma mão gentil e palavras sábias. Tal gentileza desaparece
quando a igreja é compelida à ação contra um mal irredimível. Em tempos
como este, seus clérigos se tornam dervixes, dançando entre seus inimigos
enquanto conduzem suas cimitarras a lhes proporcionar a redenção final.

SHELYN
A ROSA ETERNA
Deusa da beleza, arte, amor e música
Alinhamento: NB
Domínios: Ar, Encantamento, Bem, Sorte, Proteção
Arma Favorecida: Glaive
Locais de Culto: Absalom, Galt, Sargava, Taldor
Nacionalidade: Taldana

Um fábula antiga conta como Shelyn roubou o glaive Confidente das Almas do
seu meio-irmão Zon-Kuthon, numa tentativa de redimí-lo. Isto, obviamente,
não funcionou, mas, para a grande frustração da arma inteligente, tampouco
obtiveram êxito as suas contínuas tentativas de corrompê-la e influenciá-la.

Todas as representações de Shelyn, independentemente de raça ou etnia, a


mostram como uma mulher jovem, que mal saíra da juventude, com olhos
azuis ou prateados. Os cabelos castanhos (e que se estendem até os
tornozelos) de Shelyn apresentam diversas mechas coloridas com vermelho
vivo, verde e dourado. Ela sempre traja vestes de bom gosto e jóias que
acentuam a sua beleza, sem revelar muito dela, porém.

Shelyn prega (e pratica) que a verdadeira beleza vem de dentro, e favorece


romances não baseados exclusivamente na luxúria. Clérigos de Shelyn
devotam cada dia para a criação de algo belo, seja artisticamente, seja por
meios não-convencionais, tal qual o jardineiro cuidando de um jardim florido.

TORAG
PAI DA CRIAÇÃO
Deus da forja, proteção e estratégia
Alinhamento: LB
Domínios: Artífices, Terra, Bem, Ordem, Proteção
Arma Favorecida: Martelo de Guerra
Locais de Culto: Kalistocracia de Druma, Terras dos Reis Linnorms
Nacionalidade: Anão

Os anões crêem que Torag criou o mundo em sua grande forja, golpeando
repetidamente com seu martelo. Quando as rochas assentaram e as faíscas
voaram, os anões nasceram da pedra, com barrigas cheias de fogo.

Torag é usualmente retratado como um poderoso anão, ocupado martelando


em sua forja. Ele é um planejador incansável, com uma contingência para
quase todas as situações.

Torag tem aproximadamente metade do seu clericado entre os anões, ainda


que um grande número de humanos tenha atendido ao seu chamado,
recentemente. Seus fiéis são arquitetos habilidosos, artesãos e estrategistas
militares. Guardiões e vigias, às vezes, oferecem suas orações ao Pai da
Criação, rogando que ele os proteja no cumprimento dos seus deveres.

URGATHOA
A PRINCESA PÁLIDA
Deusa da glutonia, doença e não-vida
Alinhamento: NM
Domínios: Morte, Mal, Magia, Força, Guerra
Arma Favorecida: Foice
Locais de Culto: Geb, Ustalav
Nacionalidade: Varisiana

Alguns afirmam que Urgathoa foi, um dia, uma mortal; quando ela morreu,
porém, sua sede pela vida a transformou na primeira criatura morta-viva do
Grande Além. Ela fugiu da infinita fila de almas de Pharasma de volta para
Golarion, onde o seu toque causou a podridão e corrupção, trazendo a doença
para o mundo.

A Princesa Pálida aparece como uma mulher linda mulher de cabelos negros
como um corvo da cintura para cima, mas, abaixo, a sua forma apodrece e
definha, até que restem somente ossos ensanguentados, em seus pés.

Urgathoa é adorada por mortos-vivos e por aqueles que desejam se tornar


mortos-vivos. Por tal motivo, seus clérigos têm que, frequentemente, manter
suas atividades em segredo. Pessoas marcadas pela praga fazem oferendas à
Princesa Pálida, ansiando pelo alívio de suas moléstias, mas a maioria se volta
para Sarenrae. O ocasional príncipe glutão pode, também, fazer oferendas a
Urgathoa, estas, porém, por mais comida, mulheres ou outros prazeres
carnais.

ZON-KUTHON
O SENHOR DA MEIA-NOITE
Deus da inveja, dor, escuridão e perda
Alinhamento: LM
Domínios: Escuridão, Morte, Destruição, Mal, Ordem
Arma Favorecida: Corrente com cravos
Locais de Culto: Belkzen, Cheliax, Geb, Irrisen, Nidal,
Varísia
Nacionalidade: Alienígena

As Páginas Umbrálicas, que narram a histórica de Zon-Kuthon, afirmam que


ele já foi, um dia, o meio-irmão da deusa da beleza, Shelyn, mas a sua inveja
dos talentos dela o levaram a cometer atos terríveis contra ela e suas
criações. Por seus crimes, os deuses de Golarion baniram Zon-Kuthon para o
Plano das Sombras, para lá residir enquanto o sol permanecesse erguido, no
firmamento. Infelizmente, nas profundezas da Era das Trevas, Zon-Kuthon
emergiu de sua prisão para uma Golarion incivilizada e derramou lágrimas de
alegria. Ali jazia um mundo pronto para a conquista, escondido da luz das
estrelas e envolto em medo e caos.

Zon-Kuthon quase nunca é retratado por seus seguidores, mas sua presença se
manifesta como uma escuridão profunda, à espreita, no centro das pinturas,
como uma passagem que leva somente ao vazio.

O Senhor da Meia-Noite provocou estragos terríveis no mundo, durante a Era


das Trevas, mas sua influência maligna tem sido purgada com o decorrer dos
anos. A única exceção a isto é a Corte Sombria de Pangolais, os governantes
secretos de Nidal. Nesta sombria nação, a fé no Senhor da Meia-Noite ainda
reina absoluta, com seus líderes editando decretos de suas câmaras do
conselho umbrálico.

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