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PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

Catalogação Elaborada pela Divisão de Processos Técnicos da Biblioteca


Central da Universidade Estadual de Londrina

Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)


P289 Passo a passo : associação de moradores / coordenação: Erika Juliana
Dmitruk, Miguel Etinger de Araújo Junior; Andrêya Garcia da
Paixão...[et al.]. – Londrina : UEL, 2013 .
40 p. : il.

Vários autores.
ISBN 978-85-7846-239-0

1. Associação de moradores – Manuais, guias, etc. 2. Associação


de moradores – Assistência judiciária. 3. Movimentos sociais –
Acesso à justiça. 4. Comunidade e universidade. 5. Universidades –
Intercambio social. I. Dmitruk, Erika Juliana. II. Araújo Junior,
Miguel Etinger de. III. Paixão, Andrêya Garcia da. IV. Universidade
Estadual de Londrina. V. LUTAS Londrina.

CDU 34:361.21
PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES
REALIZAÇÃO
LUTAS Londrina - Projeto integrado de extensão,
pesquisa e ensino no 01680 - PROEX/UEL

Departamento de Direito Público


Centro de Estudos Sociais Aplicados – CESA
UEL – Universidade Estadual de Londrina

PROJETO GRÁFICO
Carlos Henrique Andreassa do Amaral (carlos.andreassa@gmail.com)

COORDENAÇÃO
Erika Juliana Dmitruk
Miguel Etinger de Araujo Junior

autores
Andrêya Garcia da Paixão Guilherme Cavicchioli Uchimura
Baruana Calado dos Santos Joyce Bueno da Silva
Camila Cardoso Lima Luara Soares Scalassara
Débora Teixeira Rodrigues Ludmyla Aparecida Rizzo Cardoso
Deíse Camargo Maito Millien Malinowski
Fernanda Verruck de Moraes Otávio Cezarini Ávila
Giovana Virgínio Cruz Rodolfo Carvalho Neves dos Santos
Guilherme Ferreira Duarte Barbosa Thaís Aranda Barrozo

patrocínio

Londrina-PR
2013
PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

INTRODUÇÃO
VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DO LUTAS LONDRINA? 09

MAS O QUE É ASSESSORIA JURÍDICA POPULAR? 09

Passo 1 - Para que serve uma associação de bairro


1.1 O QUE É UMA COMUNIDADE? 11

1.2 O QUE É MEU E O QUE É DE TODOS NO MEU BAIRRO? 11

1.3 NOSSOS DIREITOS. 11

1.4 COMO EU POSSO AJUDAR A MELHORAR A VIDA EM MEU BAIRRO? 12

1.5 O QUE É UMA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES? 13

1.6 POR QUE FORMAR UMA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES? 13

Passo 2 - O que precisa para montar uma associação


2.1 COMO SUA COMUNIDADE PODE INICIAR UMA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES? 16

2.2 COMO A ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DEVE SER FORMADA? 16

2.3 O QUE É O ESTATUTO SOCIAL? 16

2.4 COMO FAZER UM ESTATUTO SOCIAL? QUAL DEVE SER O SEU CONTEÚDO? 17

2.5 O QUE DEVE ACONTECER NA ASSEMBLÉIA GERAL CONSTITUTIVA? 17

2.5.1 Eleição de um Presidente e um Secretário para conduzir a Assembleia


Geral Constitutiva. 17
PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

2.5.2 Aprovação do Estatuto Social pela maioria dos moradores presentes. 18

2.5.3 Eleição da primeira Diretoria da Associação. 18

2.5.4. Elaboração da Ata de Constituição. 19

2.6 REALIZADA A ASSEMBLÉIA GERAL CONSTITUTIVA, A ASSOCIAÇÃO DE MORADORES JÁ


ESTÁ “PRONTA”? 19

2.6.1 O Registro. 19

2.6.2 O Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas. 19

2.7 É PRECISO MAIS ALGUM OUTRO DOCUMENTO? 20

2.7.1 Livro de Presença. 20

2.7.2 Livro de Atas das Assembleias. 20

2.7.3 Livro de Atas das Reuniões da Diretoria. 21

2.7.4 Livro de Atas do Conselho Fiscal. 21

2.7.5 Livro Diário. 21

2.8 QUAIS SÃO OS CUSTOS PARA A CRIAÇÃO DE UMA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES? 21

Passo 3 - Informações úteis


3.1 COM QUAIS ÓRGÃOS PÚBLICOS E ENTIDADES DA SOCIEDADE CIVIL AS ASSOCIAÇÕES DE
MORADORES DE LONDRINA PODEM CONTAR? 23

3.1.1 Ministério Público 23

3.1.2 Câmara Municipal 24

3.1.3 CMTU - companhia municipal de trânsito e urbanização 24

3.1.4 CODEL - Instituto de Desenvolvimento de Londrina 25

3.1.5 COHAB - Companhia de Habitação de Londrina 26

3.1.6 Fundação de Esportes de Londrina 26

3.1.7 PROCON 27
PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

3.1.8 SANEPAR – Companhia de Saneamento do Paraná 27

3.1.9 COPEL – Companhia Paranaense de Energia 27

3.1.10 CRAS - Centro de Referência de Assistência Social. 27

3.1.11 ACESF - Administração de Cemitérios E Serviços Funerários De Londrina. 29

3.1.12 Conselho Tutelar 29

3.1.13 CONSEG: Conselho Comunitário de Segurança 30

3.1.14 Defensoria Pública 30

3.1.15 Escritórios Universitários de Prática Jurídica 31

3.1.16 Comissão de Direitos Humanos da OAB 32

3.1.17 Centro de Direitos Humanos de Londrina (CDH) 33

3.1.18 Guarda Municipal e Ouvidoria da Guarda Municipal 33

3.1.19 OUVIDORIA E Corregedoria da Polícia Militar 33

3.1.20 Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (IPPUL) 34

3.1.21 Prefeitura de Londrina e Secretárias Municipais 34

3.1.22 OBSERVATÓRIO DE GESTÃO PÚBLICA DE LONDRINA 37

3.1.23 CARTÓRIOS DE REGISTRO CIVIL 38

3.2 COMO SE ORGANIZAM E SE RELACIONAM AS ASSOCIAÇÕES DE MORADORES? 38

3.2.1 UNIMOL – União Municipal das Associações de Moradores de Londrina 38

3.2.2 FAMOPAR – Federação de Associação de Moradores do Paraná. 39

3.2.3 CONAM – Confederação Nacional das Associações de Moradores. 39

3.3 O QUE É A LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO? 39

3.4 O QUE É O ESTATUTO DA CIDADE? 40


PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

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PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DO LUTAS LONDRINA?

Nós somos um projeto de estudantes, professores, advogados e membros da


sociedade, que surgiu com o objetivo aproximar a universidade dos movimen-
tos sociais e comunidades.
Isso é feito através da troca de experiências com a população. Nosso objetivo
é formar com a comunidade práticas de Assessoria Jurídica Popular.
Você pode entrar em contato conosco:
Sala de permanência nº 09, Centro de Estudos Sociais Aplicados (CESA),
Universidade Estadual de Londrina (UEL), Rod. Celso Garcia Cid, Km 379,
Caixa Postal 6001, CEP: 86051-980, Londrina-PR.
Blog:http://lutas-londrina.blogspot.com.br/
Facebook: Lutas Londrina

MAS O QUE É ASSESSORIA JURÍDICA POPULAR?

Todos temos direitos e deveres, e para garantir que sejam respeitados, deve-
mos agir em conjunto. A assessoria jurídica mostra os caminhos para chegar
a isso.
Por isso, essa cartilha mostra passo a passo de como montar uma associa-
ção de moradores.
• Passo 1: Para que serve uma associação de bairro.
• Passo 2: O que precisa para montar uma associação.
• Passo 3: Informações úteis.

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PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

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PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

1.1 O QUE É UMA COMUNIDADE?

A comunidade é um grupo específico de pessoas que moram em uma área deter-


minada e aproveitam de um espaço em comum. Fazem parte da sua comunidade
todos os moradores da sua localidade que utilizam o mesmo espaço para ter uma
vida saudável, concretizar seus direitos, se locomover e criar laços de amizade e
um convívio pacífico.
Assim, Dona Maria e Seu João, seu Manoel da padaria, as crianças que jogam
bola na rua, Dona Rute da farmácia, o padre, pastor e todos outros do Jardim
Margarida são uma só comunidade e estão ligados entre si por fazerem uso do
mesmo posto de saúde, escola, praça, ruas e avenidas do Jardim Margarida.

1.2 O QUE É MEU E O QUE É DE TODOS NO MEU BAIRRO?

Nos bairros existem casas, quintais, prédios comerciais e automóveis. Estes bens
são patrimônios individuais e só o dono pode usar ou ceder o uso a outras pes-
soas.
Também existem espaços públicos onde o uso é de todos. Estamos falando das
praças do seu bairro, parques, ruas, postos de saúde, escolas públicas e outros,
que são, ou deveriam ser, oferecidos e conservados pelo Poder Público Municipal:
a Prefeitura.
É direito de todos os cidadãos ocupar esses espaços. Ninguém pode ser proibido
de usá-los, desde que os use de acordo com as regras estabelecidas.
Esses espaços não podem ser utilizados para atividades discriminatórias ou vio-
lentas. As diferenças, sejam elas religiosas, sociais, econômicas, culturais, de
idade, de gênero, orientação sexual e etc., devem ser respeitadas.
Para isso, a comunidade tem o dever e o direito de cuidar e reivindicar melhorias.

1.3 NOSSOS DIREITOS.

Segundo a nossa Constituição Federal (Art.182), é a Prefeitura quem deve plane-


jar o desenvolvimento de sua cidade para que ela cumpra sua função de garantir
o bem-estar dos moradores, isso é chamado de função social da cidade.
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PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

A Prefeitura deve seguir o que está determinado pelas leis do Estatuto da Cidade
(Lei 10.257/2008).
Ao contrário do empresário, que pode fazer o que a lei não proibiu, o Prefeito só
pode fazer o que a lei permite, ou seja, aquilo que está escrito na lei e nada mais!
Isso porque ele nos representa e administra o nosso dinheiro e patrimônio, dinhei-
ro e patrimônios públicos, logo, de cada cidadão, de todos os cidadãos.
O Estatuto da Cidade foi feito para garantir a realização das funções sociais das
cidades: lazer, moradia, circulação e trabalho. Sem falar na segurança e no bem
-estar em um ambiente saudável para todos os moradores.
Por essas razões, cuidar das áreas de uso público de um bairro é muito importan-
te para o bom funcionamento da cidade.
Qualquer obra ou acontecimento que mude os espaços públicos devem ser in-
formados à comunidade, para que avalie as propostas, se vão aceitar ou não e
em quais condições. O Estatuto da Cidade também determina essa participação
quando diz no Art.2°, II, que o desenvolvimento das funções sociais das cidades
deve contar com a participação da população e das associações.

1.4 COMO EU POSSO AJUDAR A MELHORAR A VIDA EM MEU BAIRRO?

Todo problema que afete os bens públicos de uma comunidade, seja um buraco
no asfalto ou falta de professores na escola do bairro, deve ser comunicado à Pre-
feitura para que seja solucionado o mais rápido possível, evitando maiores danos.
Entretanto, quando um morador sozinho faz uma denúncia aos órgãos públicos
sobre um problema qualquer que esteja acontecendo em sua rua, pode ser que
ele não consiga ser ouvido ou não consiga o apoio necessário. Assim, para ajudar
a resolver os problemas da comunidade, existe a ação comunitária, através da
mobilização de todos!
Se os interesses são comuns, não há porque agir sozinho. A união faz a força!
Quanto mais pessoas envolvidas, maiores as chances de ter os pedidos atendidos.
Uma comunidade unida, que luta pelos seus direitos, que pratica sua cidadania e
faz valer seu voto, consegue melhores condições de moradia, saúde, transporte,
educação, segurança, melhorando a qualidade de vida de todos os envolvidos.
Uma forma como uma comunidade pode se organizar é através da Associação

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PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

de Moradores.
Lembrando que é dever dos nossos governantes cuidar do bem-estar dos cida-
dãos, fazendo cumprir os direitos garantidos em Lei. Reivindicar não é pedir favor,
é fazer valer os direitos garantidos na Constituição Federal do Brasil.

1.5 O QUE É UMA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES?

Associação de moradores é uma forma de organização e união de moradores de


qualquer rua, vila, bairro ou cidade.
Tem o objetivo de resolver os problemas da comunidade, sejam eles ligados à
infraestrutura, segurança, educação, saúde ou qualquer outro. Os representantes
eleitos pelos moradores podem levar esses problemas ao conhecimento do Pre-
feito, secretários e órgãos públicos, cobrando providências, etc.
Importante dizer que a Associação de Moradores não é responsável pela pres-
tação dos serviços públicos, como segurança ou saneamento básico. Ela será
apenas a “porta-voz” na reivindicação de melhorias e na garantia dos direitos da
comunidade.
A participação de toda comunidade ou do maior número de moradores também
é essencial para a sobrevivência e eficiência da Associação. As Associações são
compostas por pessoas com interesses em comum, caracterizada pela união,
solidariedade e cooperação. Achar que somente as pessoas eleitas (presidente,
vice-presidente, secretários) são as únicas responsáveis pela Associação ou por
todos os problemas da comunidade, é cruzar os braços e voltar à estaca zero.

1.6 PORQUE FORMAR UMA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES?

Desde o tempo das cavernas o homem vive em comunidades. Isso porque somos
seres sociais, e portanto precisamos de outras pessoas para nos realizarmos
completamente.
Mas viver em comunidade exige regras, organização e muito espírito de solidarie-
dade para enfrentar dificuldades e solucionar problemas que podem surgir.
Seja pelo descaso de alguns dos nossos representantes, que esquecem as pro-
messas feitas durante a eleição, ou pelo crescimento rápido das cidades, algumas
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PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

das nossas necessidades não chegam ao conhecimento dos governantes ou da


comunidade.
As Associações de Moradores têm papel fundamental na fiscalização, cuidado,
preservação dos espaços e interesses da comunidade que representam, levando
seus problemas e necessidades ao conhecimento do Poder Público Municipal
(Prefeitura) e cobrando soluções.
A falta de cuidado e responsabilidade dos cidadãos com a cidade se reflete nos
bairros onde moramos e na qualidade de vida de todos.
Uma saída pra fugir do conformismo diante dos problemas de nossa cidade e
organizar a comunidade para gerar as mudanças que queremos, é a Associações
de Moradores.
Ela favorece a união, a solidariedade e o trabalho em equipe entre os moradores;
é um espaço onde a comunidade pode discutir ideias, exercitar sua cidadania,
estabelecer metas e desejos comuns buscando melhorias para o bairro; é onde
irão trabalhar juntos e unidos por melhores condições de vida; é uma importante
ferramenta do povo organizado que toma consciência de sua dignidade como ser
humano; é aquela que organiza as lutas e mobiliza os moradores para enfrentar
os problemas concretos que surgem da necessidade do nosso dia-a-dia, seja por
manifestações de rua, protestos ou ações judiciais (ação civil pública).
Ou seja, associação de moradores é o local onde aqueles que desejam construir
um bairro e uma sociedade melhor, mais justa e igualitária, possam se encontrar
e se fortalecer na luta por seus direitos, desenvolvimento saudável e integral e
condições de vida digna e de qualidade.

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PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

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PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

2.1 COMO A SUA COMUNIDADE PODE INICIAR UMA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES?

Para começar, é preciso reunir a comunidade. Não existe Associação de Moradores


sem que haja a união das pessoas que fazem parte dela. Mesmo existindo brigas,
diferenças e desentendimentos entre alguns moradores, isso deve ser superado para,
juntos, melhorarem a comunidade. Uma Associação de Moradores protege os direitos
da comunidade, o que é bom para todos os moradores. Dessa forma, manter a comu-
nidade unida é muito importante para que a Associação dê certo.

2.2 COMO A ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DEVE SER FORMADA?

O grupo que tem interesse na formação da associação deve marcar uma primeira
reunião em um local em que toda a comunidade possa ir. É importante avisar data,
horário e local a todos os interessados.
Divulgação pode ser feita em escolas, postos de saúde, padarias, vendas, mercados,
lojas, igrejas, bares e em outros lugares frequentados pela comunidade, por meio de
conversas, comunicados, cartazes e folhetos, para atingir o maior número de pessoas
possível.
O grupo de moradores, nessa primeira reunião, apresentará a proposta de formação
de associação, discutindo suas principais necessidades, que serão chamadas de ob-
jetivos sociais e também os direitos e deveres dos associados e como funciona a sua
organização.
Se a comunidade quiser realmente formar uma associação, alguém deve redigir o que
foi discutido na primeira reunião. Esse documento é chamado de Ata. Depois disso,
uma segunda reunião com data, horário e local deve ser marcada, reunião que se
chama Assembleia Geral Constitutiva, que vai servir para discutir e elaborar o Estatuto
Social.

2.3 O QUE É O ESTATUTO SOCIAL?

Estatuto Social é o documento que oficializa a Associação.


Depois que o estatuto for feito e aprovado pela maioria dos moradores na Assembleia
Geral Constitutiva, nasce a Associação de Moradores.
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PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

2.4 COMO FAZER UM ESTATUTO SOCIAL? QUAL DEVE SER O SEU CONTEÚDO?

Para fazer um Estatuto Social, a lei (Código Civil) exige que ele tenha, no mínimo, as
seguintes informações:

 O nome, os objetivos e o local (sede) da associação;

 As condições para a participação e desligamento dos associados;

 Os direitos e deveres dos associados;

 A forma de arrecadar dinheiro para a associação;

 A formação e funcionamento dos órgãos deliberativos da associação (isso será


melhor explicado no item 5.3);

 As condições para a alteração do estatuto e como será o fim da associação;

 A forma de administrar e aprovar as contas da associação;

 A previsão de que, se a associação acabar, seus bens serão doados para enti-
dades assistenciais.

2.5 O QUE DEVE ACONTECER NA ASSEMBLÉIA GERAL CONSTITUTIVA?

2.5.1 Eleição de um Presidente e um Secretário para conduzir a


Assembleia Geral Constitutiva.

Em um primeiro momento, antes mesmo de fazer e aprovar o Estatuto Social, é ne-


cessário que a Assembleia Geral Constitutiva seja inaugurada por um dos membros
do grupo que a convocou, que irá pedir para que as pessoas que ali estão indiquem
2 (dois) dos presentes para serem Presidente e Secretário na organização daquela
reunião.
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PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

2.5.2 Aprovação do Estatuto Social pela maioria dos moradores


presentes.

Temos que discutir nesse momento a elaboração e aprovação do Estatuto Social da


associação. A votação dos itens do Estatuto Social (mencionados no item 2.4) fica por
conta da comunidade, que pode ser feita item a item ou pelo seu texto todo, para isso
é preciso que a maioria das pessoas que ali estão concordem para a sua aprovação. É
preciso que a maioria concorde, porque o Estatuto Social vai organizar toda a atividade
da associação, sendo a sua lei máxima.

2.5.3 Eleição da primeira Diretoria da Associação.

Nesse momento, a Assembleia precisa fazer a eleição da primeira Diretoria da Asso-


ciação de Moradores, decidindo qual vai ser a duração de seu mandato e a data das
próximas eleições para os cargos de direção.
A Diretoria precisa ser composta pelo Conselho de Administração e pelo Conselho
Fiscal, que possuem as seguintes funções:
• Conselho de Administração.

É o órgão responsável pela administração e gestão da Associação de Moradores, for-


mado, obrigatoriamente, por uma Diretoria Executiva - Diretor Presidente e pelo Diretor
Vice-Presidente, um Secretário e um Tesoureiro.
A Diretoria Executiva (Presidente e Vice-Presidente) tem dever de representar os inte-
resses de todos os associados, realizando os atos de administração e gestão em nome
de seus representados.
O Secretário tem o dever de organizar e produzir os documentos da Associação, como
atas, livros obrigatórios, correspondências, editais de convocação, etc.
Ao Tesoureiro cabe a organização e administração das questões financeiras da Asso-
ciação, sempre de acordo com as determinações da Diretoria Executiva.
• Conselho Fiscal.
Órgão Deliberativo, formado por um número ímpar de associados (para que não te-
nham empates em suas decisões), funciona de acordo com as regras estabelecidas no
Estatuto Social. A função desse Conselho é fiscalizar a administração da Associação
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PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

de Moradores, principalmente em relação às questões financeiras.


Além dos Conselhos acima previstos, o Estatuto Social não pode deixar de definir a
Assembleia Geral como órgão deliberativo máximo da Associação de Moradores, for-
mado por todos os associados e com poderes de deliberação definidos pelo estatuto.

2.5.4 Elaboração da Ata de Constituição.

O morador presente na Assembleia Geral Constitutiva que tenha sido indicado para
ser Secretário deve redigir a Ata de Constituição, documento que irá relatar tudo o que
foi decidido durante a Assembleia e, no final, vai pegar a assinatura de todos os pre-
sentes, daqueles que tenham sido eleitos para os cargos de direção e também de um
advogado, que tem função de verificar se todas as exigências legais foram atendidas.

2.6 REALIZADA A ASSEMBLÉIA GERAL CONSTITUTIVA, A ASSOCIAÇÃO DE


MORADORES JÁ ESTÁ “PRONTA”?

Não, ela está quase pronta. Afinal, na comunidade a Associação já existe, mas falta
fazer com que ela exista para a sociedade e o poder público. Para que isso aconteça
devem ser seguidos os passos que serão explicados abaixo.

2.6.1 O Registro.

A Ata Constitutiva e o Estatuto Social devem ser registrados juntos no Cartório de


Registro Civil de Pessoas Jurídicas. Após o registro de todos esses atos, a associação
existirá juridicamente. A Associação também deve ser inscrita no Cadastro Nacional
de Pessoas e obter o CNPJ para que possa contrair e prestar obrigações.

2.6.2 O Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas.

Para se fazer o CNPJ deve-se procurar a Receita Federal levando os seguintes docu-
mentos:

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PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

• A FCPJ – Ficha Cadastral da Pessoa Jurídica, que poderá ser preenchida via
PGD - download e transmitida exclusivamente pela Internet por meio do programa
Receitanet, ou preenchida diretamente no site da Secretaria da Receita Federal do
Brasil (RFB) <http://www.receita.fazenda.gov.br>, por meio do Aplicativo de Coleta
Web;
• Protocolo de transmissão ou original do DBE (Documento Básico de Entrada),
assinado pela pessoa física responsável perante o CNPJ ou procurador, com firma
reconhecida em cartório. A procuração poderá ser outorgada pela pessoa física res-
ponsável perante o CNPJ ou por sócio administrador/diretor, com poderes de admi-
nistração, conferidos no ato constitutivo (Estatuto Social);
• Cópia autenticada do Estatuto da associação registrada no órgão competente.
• Apresentação do Livro Diário, que será explicado no item 2.7.5.

2.7 É PRECISO MAIS ALGUM OUTRO DOCUMENTO?

A Associação de Moradores deverá ter também os chamados “livros obrigatórios”.


Os livros deverão ter todas as suas páginas numeradas e assinadas pelo Presidente
da Associação, bem como nos termos de abertura e encerramento.
É importante lembrar que todas as reuniões feitas pela associação devem ter atas e
essas atas devem ser registradas em livros. As atas de reuniões da Diretoria e dos
Conselhos de Administração e Fiscal deverão ser copiadas nos livros próprios.

2.7.1 Livro de presença.

Esse livro deve ser feito na primeira reunião e assinado por todas as pessoas que par-
ticiparem dela. O Livro de Presença vai controlar quem participou de cada assembleia
realizada. Isso é muito importante para que se confira o quórum (número de pessoas
suficientes) para as votações.

2.7.2 Livro de Atas das Assembleias.

Todas as reuniões que a Associação fizer devem ser registradas em atas. Essas atas
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PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

devem ser escritas no Livro de Atas das Assembleias, sendo que a Ata de Constituição
deve ser a primeira ata do livro.

2.7.3 Livro de Atas das Reuniões da Diretoria.

Este livro deve conter as atas de todas as reuniões da Diretoria da Associação. (Caso
tenha dúvidas em relação à diretoria, favor olhar o item 2.5.3).

2.7.4 Livro de Atas do Conselho Fiscal.

O conselho fiscal deve também ter um livro separado para o registro de suas atas.
(Caso tenha dúvidas em relação ao conselho fiscal, favor olhar novamente o item
2.5.3).

2.7.5 Livro Diário.

O Livro Diário serve para anotar todo o dinheiro que entrar e for gasto na associação.
Para que a associação exista regularmente, esse livro deverá ser registrado na Dele-
gacia da Receita Federal, quando for registrar o CNPJ.

2.8 QUAIS SÃO OS CUSTOS PARA A CRIAÇÃO DE UMA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES?

Os custos são aqueles necessários para digitação, impressão, fotocópias, livros, re-
gistro em cartório, obtenção do CNPJ e honorários advocatícios. A maioria deles pode
ser diminuída ou zerada, a exemplo da digitação e impressão, que podem ser feitas
pelos próprios membros da associação. Os honorários advocatícios podem ser dis-
pensados caso haja um advogado da comunidade ou um advogado popular engajado
na formação da associação.

21
PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

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PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

3.1 COM QUAIS ÓRGÃOS PÚBLICOS E ENTIDADES DA SOCIEDADE CIVIL AS AS-


SOCIAÇÕES DE MORADORES DE LONDRINA PODEM CONTAR?

Conforme esclarecido anteriormente, uma associação de moradores tem o objetivo de


resolver os problemas da comunidade ligados à infraestrutura, segurança, educação,
saúde, meio ambiente e outros.
Os representantes eleitos pelos moradores podem levar esses problemas ao conheci-
mento do Prefeito, secretários, órgãos públicos e às empresas prestadoras de serviços
essenciais, a fim de cobrar providências e fazer prevalecer o interesse da comunidade.
Dessa forma, é importante que os moradores conheçam o papel dos órgãos públicos
e das entidades da sociedade civil de sua cidade.
Em Londrina-PR, destacam-se:

3.1.1 Ministério Público.

A Constituição Federal, em seu art. 127, constituiu o Ministério Público como uma
instituição permanente e independente, com o dever de proteger as liberdades civis e
democráticas e de assegurar e efetivar os direitos individuais e sociais indisponíveis.
Com relação às associações de moradores, o Ministério Público, também conhecido
como o “defensor do povo”, exerce dupla função.
Por um lado, o Ministério Público realiza o controle das associações comunitárias para
garantir o cumprimento da lei e do estatuto social que a associação possui, podendo,
inclusive, dissolver a associação em caso de desvio ou de inatividade. Sua atuação é
sempre de forma subsidiária, ou seja, apenas quando os órgãos de controle interno,
tais como a Assembleia Geral e o Conselho Fiscal da Associação, não apresentarem
solução adequada para irregularidades encontradas na associação, o Ministério Pú-
blico atua.
Por outro lado, o Ministério Público incentiva e auxilia essas associações, dialogando
com a população sobre as questões mais relevantes, como a saúde pública, o meio
-ambiente, a criança e o adolescente, as famílias, o idoso, as pessoas portadoras de
necessidades especiais, o patrimônio público, os direitos do consumidor, os direitos
dos povos indígenas, enfim todas as áreas relacionadas com a Constituição, a cida-
dania e os direitos humanos.
É importante lembrar que as denúncias devem, de preferência, ser encaminhadas pela
23
PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

Associação de Moradores, pois assim é evitado o desgaste do morador que se lança


sozinho em uma batalha que interessa a toda comunidade. Além disso, dessa maneira
as cobranças dos moradores são feitas de forma mais concentrada e eficiente.
CONTATOS:
• Ministério Público do Estado do Paraná: Rua Pará, 162 – Centro. 86010-450.
Tel.: (43) 3344-1138.
• Ministério Público Federal: R Quintino Bocaiúva, 184 - Centro. 86020-150. Tel.:
(43) 3025-5865.
• Fórum Estadual de Londrina - Ministério Público: Avenida: Duque de Caxias, 689,
Igapó. Tel.: (43) 3342-1891.

3.1.2 Câmara Municipal

A Câmara de Vereadores é o Poder Legislativo do Município. Os vereadores têm a


função de discutir as questões locais e fiscalizar o Executivo Municipal (Prefeito) com
relação à administração e gastos.
Eles devem trabalhar pela melhoria da qualidade de vida da população, elaborando
leis, recebendo o povo, atendendo às reivindicações, atuando como mediadores entre
os habitantes e o prefeito e também cooperando com as associações no planejamento
municipal.
Dessa forma, as associações de moradores podem pedir o apoio, reivindicar e cobrar
medidas aos vereadores de sua cidade.
CONTATO: Rua: Gov. Parigot de Souza, 145, Caiçaras, 86015-903.
Tel.: (43) 3374-1300.

3.1.3 CMTU - Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização

A CMTU consiste em órgão da administração indireta da Prefeitura Municipal e atua


no planejado da cidade, e é dividida em três grandes áreas:
• A Diretoria de Trânsito, que compreende os Agentes de Trânsito, a fiscalização
eletrônica, a educação; a sinalização nas vias, o espaço público, a interdição de vias,
feiras, estacionamento rotativo, entre outros;
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PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

• A Diretoria Transporte, que abrange o transporte coletivo urbano e dos distritos,


o transporte especial, o transporte escolar, o fretamento, o passe livre, os Terminais
de Integração, entre outros;
• A Diretoria de Operações, que inclui o serviço de roçagem, a varrição de vias
públicas, a limpeza de terrenos públicos, a fiscalização da limpeza de terrenos parti-
culares, a coleta do lixo dos domicílios, a coleta seletiva, a coleta de animais mortos,
a retirada de entulhos, a fiscalização de caçambas, etc.
Assim, esses serviços podem solucionar diversos problemas da comunidade. É muito
comum as associações organizarem atividades recreativas e solicitarem a interdição
de uma rua. Ou ainda, a comunidade pode reivindicar a limpeza e a retirada de entu-
lhos de terrenos públicos.

CONTATO: R. Prof. João Cândido, 1213, Centro, 86010-000.


Tel.: (43) 3379-7900 http://www.cmtuld.com.br/

3.1.4 CODEL - Instituto de Desenvolvimento de Londrina

A CODEL tem como principal função incentivar o desenvolvimento da atividade eco-


nômica no Município de Londrina. Para isso, esse instituto que executa os planos
municipais para incentivar a economia solidária.
A economia solidária é uma forma de produção centrada na valorização do ser huma-
no e do meio ambiente. As pessoas se associam, geralmente em cooperativas, para
produzirem bens ou serviços de uma maneira em que todos participam desde o início
do processo de produção e, também, socializam os ganhos.
A CODEL, para valorizar o desenvolvimento da atividade econômica da cidade, promo-
ve desapropriações de imóveis, de acordo com a legislação e as decisões do Executi-
vo. É também papel da CODEL firmar convênios com entidades públicas e particula-
res, e desenvolver atividades turísticas no Município.

CONTATO: Av. Duque de Caxias, 635, 2º andar, Jd. Mazzei II, 86015-901.
Tel.: (43) 3379-2300. Fax: 3338-8059.
http://www.codel.londrina.pr.gov.br/

25
PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

3.1.5 COHAB - Companhia de Habitação de Londrina

A COHAB (Lei Municipal 1.008/1965) está vinculada à Prefeitura de Londrina. Seu


principal objetivo é produzir e planejar uma política de desenvolvimento urbano e social
do município.
Assim, as comunidades, principalmente aquelas de população mais carentes, podem
buscar o apoio da COHAB para, por exemplo, a promoção de programas de estrutura-
ção de área urbanas (urbanização), principalmente as ocupadas por favelas e habita-
ções precárias. Compete à COHAB também a aquisição, urbanização, administração
e venda de imóveis destinados à industrialização e que possam promover a oferta de
mão-de-obra em localidades de população carente, segundo as diretrizes da Prefei-
tura de Londrina. Por fim, ressalta-se que a COHAB apoia e executa programas e
projetos de desenvolvimento comunitário.
CONTATO: Rua Pernambuco, nº 1.002, Centro, 86020-121. Tel.: (43) 3315-2233.
Fax: (43) 3315-2255. http://www1.londrina.pr.gov.br/cohab/

3.1.6 Fundação de Esportes de Londrina

Entidade (Lei Municipal 7.941/1999) com a finalidade de incentivar o esporte amador


escolar, universitário e comunitário, a recreação e o lazer, a atividade física, os progra-
mas sociais e a promoção de eventos.
A Fundação elabora e propõe programas para a comunidade por meio do esporte
comunitário e faz a publicação necessária à conscientização e à motivação da comu-
nidade, estimulando a participação popular.
Além disso, a entidade cuida da reativação e a manutenção de quadras e praças
esportivas, campos de futebol, ginásios cobertos e outros similares pertencentes ao
Município de Londrina, bem como da manutenção de equipamentos esportivos pró-
prios ou sob sua responsabilidade, zelando pela sua manutenção, por seu bom uso e
pelo acesso da comunidade.
CONTATO: Ginásio de Esportes Prof. Darci Côrtes (Moringão),
Rua Gomes Carneiro, 315.
Tel.: (43) 3372-9100. E-mail: felsport@londrina.pr.gov.br.

26
PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

3.1.7 PROCON

O PROCON (Lei Municipal 5.154/ 1992) presta orientações e realiza a intermediação


de conflitos na área das relações de consumo.
CONTATO: Rua Mato Grosso, nº 299, Londrina-PR.
Tel.: (43) 3345-0396 e Fax: (043) 3321-0975.
E-mail: procon@londrina.pr.gov.br
Tel. de atendimento ao consumidor: 151

3.1.8 SANEPAR – Companhia de Saneamento do Paraná

A SANEPAR, desde 1963, presta serviços de fornecimento de água tratada, coleta e


tratamento de esgoto sanitário e gerenciamento de resíduos sólidos.
CONTATO: Av. Higienópolis, 1527, 86015-010.
Tel.: (43) 3521-4000. http://site.sanepar.com.br/

3.1.9 COPEL – Companhia Paranaense de Energia.

A COPEL, desde 1954, atua na área de geração, transmissão e distribuição de ener-


gia, além de telecomunicações.
CONTATO: Rua Pará, 1225, Centro. http://www.copel.com
Tel.: 0800 51 00 116 (atendimento 24h).

3.1.10 CRAS - Centro de Referência de Assistência Social.

Compreende o conjunto de ações desenvolvidas com famílias em vulnerabilidade so-


cial, com a finalidade de amenizar as situações de fragilidade e a melhorar sua qua-
lidade de vida, buscando o acesso aos direitos humanos e sociais. Essas ações são
desenvolvidas através dos Centros Regionais de Assistência Social – CRAS, os quais
estão localizados em diversas regiões de Londrina.

27
PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

CONTATOS:
• CRAS Centro A:
Rua Ermelindo Leão, s/n, Jd. Parque das Águias, Vila Portuguesa.
Tel.: (43) 3378-0393. E-mail: cras.centroa@londrina.pr.gov.br
• CRAS Centro B:
R. Maria José Carneiro, s/n, Jd. San Izidro. Vila Ipiranga. Tel.: (43) 3378-0438.
E-mail: cras.centrob@londrina.pr.gov.br
• CRAS Norte A:
R. Julieta Leite de Carvalho, 65 - Conj. José Giordano. Conj. Chefe Newton.
Tel.: (43) 3378-0388. E-mail: cras.nortea@londrina.pr.gov.br
• CRAS Norte A Extensão:
R. John Lennon, 383. Conj. Vivi Xavier. Tel.: (43) 3378-0029.
E-mail: cras.nortea@londrina.pr.gov.br
• CRAS Norte B:
R. Lino Sachentin, s/n, Conj. Luiz de Sá e Conj. Aquiles Stenghel.
Tel.:(43) 3378-0389. E-mail: cras.norteb@londrina.pr.gov.br
• CRAS Sul A e B:
R. Lírios dos Vales, 59. Pq. das Indústrias. Tel.:(43) 3378-0561
E-mails: cras.sula@londrina.pr.gov.br e cras.sulb@londrina.pr.gov.br
• CRAS Oeste A:
R. Severino Peba Rolim, 373. Jd. Maracanã. Tel.: (43) 3378-0392.
E-mail: cras.oestea@londrina.pr.gov.br
• CRAS Oeste B:
R. Figueira, 1330. Jardim Santiago. Tel.: (43) 3378-0598.
E-mail: cras.oesteb@londrina.pr.gov.br
• CRAS Leste:
Av. das Laranjeiras, 2133. Jd. Interlagos. Tel.: (43) 3378-0390.
E-mail: cras.leste@londrina.pr.gov.br
• CRAS Rural:
Rua Lauro Muller, 25, Vila Erotildes. Tel.: (43)3378-0427 e 3378-0588.
E-mail: cras.rural@londrina.pr.gov.br

28
PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

3.1.11 ACESF- Administração de Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina

O governo concede à ACESF (Lei nº 2.837/77) a função de administrar, manter e con-


servar os cemitérios Municipais; verificar e processar os casos de abandono ou ruína
de sepulturas; autorizar e fiscalizar construções funerárias; fornecer aos Cemitérios
todo o material necessário ao desenvolvimento de seus serviços e obras; receber e
decidir pedidos de reclamações; entre outros.
CONTATO: Av. Juscelino Kubitscheck, 2948, 86010.540.
E-mail: acesf@londrina.pr.gov.br Tel. e Fax: (43) 3372-7850.

3.1.12 Conselho Tutelar

O Conselho Tutelar, criado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA - Lei


8.069/90), é um órgão encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos
direitos da criança e do adolescente. Importa ressaltar que o Conselho Tutelar é com-
posto por cinco membros eleitos pela comunidade para acompanharem as crianças e
os adolescentes e decidirem em conjunto sobre qual medida de proteção para cada
caso. Em Londrina, por meio da Lei Municipal nº.4.742/91, foram criados 3 Conselhos
Tutelares:
CONTATOS:
• Conselho Tutelar Região Norte:
Rua Olívio Pedro Benato, 55. Tel.: (43) 3378-0375 e 3378-0396.
E-mail: ctutelarnorte@sercomtel.com.br
• Conselho Tutelar Centro:
Rua Belém, 1275, Centro. Tel.: (43) 3378-0374 e 3378-0376.
E-mail: conselhot.centro@londrina.pr.gov.br
• Conselho Tutelar Região Sul:
Rua França, 90, Jardim Igapó. Tel.: (43) 3378-0397 e 3378-0398.
E-mail: ctutelar.sul@londrina.pr.gov.br
• Plantão Conselho Tutelar: Disque 125
29
PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

3.1.13 CONSEG: Conselho Comunitário de Segurança

Constituído por representantes de todas as associações de classes, assistências, fi-


lantrópicas, clubes de serviços, sociedades, associações de bairros e conjuntos, que
visa à reunião e ao estabelecimento de estratégias de enfrentamento dos problemas
de segurança, tranquilidade e insalubridade da comunidade, orientados pela Filosofia
de Polícia Comunitária.
Polícia Comunitária é uma filosofia e uma estratégia organizacional fundamentadas,
principalmente, numa parceria entre a população e as instituições de segurança pú-
blica e defesa social. Parte da ideia de que tanto as instituições estatais, quanto a
população local, devem trabalhar juntas para identificar, priorizar e resolver problemas
que afetam a segurança pública.
O Conselho Comunitário de Segurança é uma entidade de apoio às polícias estaduais.
Trata-se de um meio de estreitar a relação entre comunidade e polícia.
A comunidade pode propor às autoridades as definições de prioridade na Segurança
Pública na sua região, interagindo e cooperando com as unidades policiais.
CONTATOS: http://www.conseg.pr.gov.br.
Facebook: Conseg Londrina - Blog: conseglondrina.blogspot.com.br
Presidente: Gabriela Luzzi Carneiro da Fontoura.
E-mail: gabrielafountoura@hotmail.com
Polícia Militar 5° BPM - 1ª Cia. Tel.: (43) 3372-2000
Polícia Civil 10° SDP Tel.: (43) 3372-2023.

3.1.14 Defensoria Pública

A Defensoria Pública, prevista no art. 133 da Constituição Federal de 1988, é a ins-


tituição pela qual o Estado brasileiro presta assistência jurídica gratuita àqueles que
não podem pagar um advogado.
A Defensoria Pública da União é responsável pelos casos que envolvem a esfera Fede-
ral, tais como causas previdenciárias, de direitos humanos, de direitos do estrangeiro,
questões tributárias, etc.
Já a Defensoria Pública Estadual atua nos casos de competência da Justiça Estadual
30
PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

e onde não haja interesse da União, nas áreas cível, de família, criminal e de Infância
e Juventude.
CONTATOS:
• Defensoria Pública da União:
Rua Professor João Cândido, 344, 4º andar, (Endereço Provisório), 86.010-901. Tel.
do plantonista: (43) 8849-3647.http://www.dpu.gov.br/
• Defensoria Pública do Paraná:
http://www.defensoriapublica.pr.gov.br/
• Defensora Pública em atuação na cidade de Londrina-PR:
Dra. Mirian Beluco Freitas – OAB/PR 13.261 - Rua Joel Braz de Oliveira, 103 Jd.
Guararapes. Tel.: (43) 3336-6100.

3.1.15 Escritórios Universitários de Prática Jurídica

Os núcleos de prática jurídica oferecem o serviço de assistência jurídica à população


economicamente carente de Londrina e seus distritos, permitindo que estas pessoas
tenham acesso à justiça e ao exercício da cidadania. Atendimento nas áreas de Previ-
denciário, Criminal, Cível e Família.
CONTATOS:
• Escritório de Aplicação de Assuntos Jurídicos da UEL (EAAJ):
Rua Brasil, 742, 86010-200. Tel.: (43) 3324-6352 e 3324-4202.
http://www.uel.br/eaaj/portal/
• Núcleo de Prática Jurídica da PUC Londrina:
Rua Ana Nery, 300, 4º andar, Jardim Petrópolis.
Tel.: (43) 3341-2800 e 3342-4618. http://www.pucpr.br/graduacao/direito/npj/
• Núcleo de Prática Jurídica da UNIFIL:
Rua Itaré, nº 10, Centro. Tel.: 33757470.
http://www.unifil.br/portal/servicos/site/nucleo_de_pratica_juridica/
• Núcleo de Prática Jurídica UNOPAR:
31
PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

Centro de Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas (CCESA).


Localizado na Rodovia Celso Garcia Cid Km 377 (próximo ao Shopping Catuaí).
Tel.: (43) 3371-7606 e 3371-7631.
• Núcleo de Prática Jurídica FAAT:
Rua Prefeito Faria Lima, 400, Jardim Maringá, 86061-450. Tel.: (43) 3031-5050.
http://www.faatensino.com.br/nucleo_pratica_juridica.php
• Núcleo de Prática Jurídica UNINORTE:
Av. Anália Franco, 750, Jd. Brasília. Tel.: (43) 4009-4018.
E-mail: npj@uninorte.edu.br; http://www.uninorte.edu.br/?pagina=extensao/npj.php

3.1.16 Comissão de Direitos Humanos da OAB

A Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Lon-


drina, composta por advogados voluntários, tem como objetivo principal a luta pela
efetivação dos direitos e garantias fundamentais.
A Comissão pode instaurar processos, elaborar trabalhos escritos, dar pareceres, pro-
mover seminários, painéis e outras atividades educacionais e culturais com a finalida-
de de informar sobre os direitos humanos.
Ao tomar conhecimento de violações reais ou iminentes de direitos humanos, a Co-
missão pode iniciar os procedimentos necessários à apuração dos fatos, visando ao
restabelecimento e/ou à reparação do direito violado, ou à integridade do direito amea-
çado.
As denúncias de violação de direitos humanos podem ser protocoladas na Secretaria
da OAB da Subseção de Londrina ou realizadas verbalmente a qualquer membro da
Comissão.
CONTATOS: Secretaria: Rua Governador Parigot de Souza, 311, Jd. Caiçaras.
Tel. (43) 3294-5900. E-mail: londrina@oabpr.org.br
Presidente: José Carlos Cal Garcia Filho.
E-mail: comissoes@oabpr.org.br

32
PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

3.1.17 Centro de Direitos Humanos de Londrina (CDH)

O Centro de Direitos Humanos de Londrina foi fundado em 1998 e consiste numa


entidade sem fins lucrativos de defesa dos direitos humanos.
CONTATO:
E-mail: cdhlondrina@yahoo.com.br Blog: http://cdhlondrina.blogspot.com.br/ Presi-
dente: Carlos Santana – Tel. (43) 9992-2324. E-mail: ces_pt@hotmail.com

3.1.18 Guarda Municipal e Ouvidoria da Guarda Municipal

A Guarda Municipal de Londrina presta serviço de vídeo monitoramento 24 horas e


zela pelo patrimônio público de prédios governamentais como os postos de saúde,
escolas e parques municipais e áreas administrativas da Prefeitura de Londrina.
Já a Ouvidoria da Guarda Municipal recebe reclamações ou sugestões sobre a corpo-
ração. A intenção da ouvidoria é criar um canal com a comunidade. A pessoa pode ou
não se identificar. É garantido o máximo de sigilo em algumas situações. A Ouvido-
ria também recebe denúncias referentes a outras secretarias municipais, sendo que,
nesses casos, os dados são encaminhados para os gestores responsáveis e depois
para a Corregedoria do Município, a fim de que as medidas necessárias possam ser
tomadas.
CONTATOS: Guarda Municipal: Tel.: (43) 3372-4660.
Ouvidoria da Guarda Municipal: (43) 3372-4661.
E-mail: gm.ouvidoria@londrina.pr.gov.br

3.1.19 OUVIDORIA E CORREGEDORIA DA POLÍCIA MILITAR

Em caso de infrações e irregularidades cometidas por policiais da Corporação, cabe à


Corregedoria da Polícia Militar apurá-las com agilidade e rigor.
Denúncias e reclamações da população com relação a abusos, atitudes injustas, de-
sonestas e excessivas por parte dos agentes policiais devem ser encaminhadas à
Corregedoria da forma mais detalhada possível, procurando informar local, data, ho-
33
PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

rário, nome dos policiais envolvidos, número da viatura, provas, etc. Para fazer uma
denúncia não é preciso se identificar.
CONTATO: Av. Duque de Caxias, 689, Fórum Civil, Piso Térreo, Jd. Petrópolis.
86015-902. Tel.: (43) 3372-3144. http://www.policiamilitar.pr.gov.br/
E-mail: coger_lda_adm@yahoo.com
Disque Denúncia: 0800 643-7090

3.1.20 Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (IPPUL)

Trata-se de um órgão da Prefeitura de Londrina responsável por organizar o cresci-


mento do Município de forma integrada, a fim de garantir a qualidade de vida de sua
população. Tem como atribuições: desenvolver pesquisas e acompanhar a evolução e
transformação urbana do Município; planejar o Sistema Viário e de Trânsito do Muni-
cípio; desenvolver projetos estratégicos pertinentes ao planejamento urbano; elaborar
e analisar avaliações técnicas de impacto urbanístico; planejar e supervisionar a pro-
posta orçamentária; etc.
O instituto é aberto para consultas e sugestões.
CONTATO: Centro Administrativo: Av. Duque de Caxias, 635,
2º andar, Jd.Mazzei II, 86015-901.
Tel.: (43) 3372-8400 e Fax: (43) 3372-8403.
E-mail: ippul@londrina.pr.gov.br

3.1.21 Prefeitura de Londrina e Secretárias Municipais

É importante saber como funciona o governo da sua cidade, para que direitos em favor
da sua comunidade sejam conquistados.
O poder executivo municipal é formado pelo prefeito, por seus secretários (escolhidos
pelo prefeito) e por funcionários públicos (parte concursada e fixa e outra parte indi-
cada pelo prefeito). É o governo municipal que, por estar mais próximo do cidadão,
34
PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

de fato, presta os serviços para os cidadãos, devendo sempre cumprir as leis que
definem como o trabalho deve ser feito e como o dinheiro deve ser gasto.

CONTATOS:
• Prefeitura do Município de Londrina:
Av. Duque de Caxias, 635, Jd.Mazei II, 86015-901. Tel.:(43) 3372-4000
www.londrina.pr.gov.br
• Secretaria Municipal de Governo:
Centro Administrativo: Av. Duque de Caxias, 635, Jd. Mazzei II, 86015-901. Tel.:
(43) 3372-4002 e Fax: (43) 3372-4012.
E-mail: governo@londrina.pr.gov.br
• Secretaria Municipal do Idoso
Centro Administrativo: Av. Duque de Caxias, 635,
Jd. Mazzei II, Térreo, 86.015-901 Tel.: (43) 3372-4502 e Fax: (43) 3372-4547.
E-mail: idoso@londrina.pr.gov.br
Recepção: (43) 3372-4502
Assessoria Técnico Administrativa: (43) 3372-4509 e 3372-4047
Diretoria Administrativa e Financeira: (43) 3372-4508 e 3372-4058
Gerência de Planejamento e Gestão: (43) 3372-4046
Diretoria de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa: (43) 3372-4169
Gerência de Articulação Comunitária: (43) 3372-4046 e 3347-8714
• Secretaria Municipal do Ambiente:
Rua da Natureza, 155, Jardim Piza, 86041-050.
Tel.: (43) 3372-4750 e Fax: (43) 3372-4760. E-mail:sema@londrina.pr.gov.br
• Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres:
Av. Duque de Caxias, 635, Jd. Mazzei II, 86015-901.
Tel.: (43) 3372-4106 e 3372-4099 e Fax: (43) 3372-4026.
E-mail:mulher@londrina.pr.gov.br
35
PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

• Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Tecnologia:


Centro Administrativo: Av. Duque de Caxias, 635, Jd. Mazzei II, 86015-901 Tel.:
(43) 3372-4315 e Fax: (43) 3372-4448.
E-mail: planejamento@londrina.pr.gov.br
• Secretaria Municipal de Educação:
Alameda Júlio de Mesquita Filho, 35, Vila Ipiranga, 86010-040. Tel.: (043)
3372-4022 e 3372-4023. E-mail: edugab@londrina.pr.gov.br
• Secretaria Municipal de Cultura:
Rua Pio XII, nº 56, 86020-380.
Tel.: (43) 3339-4790. Email:cultura@londrina.pr.gov.br
• Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento:
Parque Arthur Thomas, Rua da Natureza, 155, Jardim Pizza, 86041-020.
Tel.: (43) 3372-4785. Fax: (43) 3341-8060.
E-mail: agricultura@londrina.pr.gov.br
• Secretaria Municipal de Assistência Social:
Centro Administrativo: Piso Térreo, Av. Duque de Caxias, 635, Jd. Mazzei II,
86015-901. Tel.: (43) 3372-4370 e Fax: (43) 3372-4359.
E-mail: assistencia.social@londrina.pr.gov.br
• Secretaria Municipal da Fazenda:
Centro Administrativo: Av. Duque de Caxias, 635, Jd. Mazzei II, 86015-901. Tel.:
(43) 3372-4242 e Fax: 043) 3372-4241.
E-mail:fazenda@londrina.pr.gov.br
• Secretaria Municipal de Gestão Pública:
Centro Administrativo, Av. Duque de Caxias, 635, Jd. Mazzei II, 86015-901.
Tel.:(043) 3372-4382 e Fax: (43) 3372-4383.
E-mail: gestão.publica@londrina.pr.gov.br
Informações sobre licitações: (43) 3372-4394
Informações sobre patrimônio: (43) 3372-4431
Informações sobre arquivo público: (43) 3372-4155

36
PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

Informações sobre saúde ocupacional: (43) 3372-4900 e 3372-4901 e Fax:


(43)3372-4920.
• Secretaria Municipal de Defesa Social:
Centro Administrativo: Av. Duque de Caxias, 635, Jd. Mazzei II, 86015-901. Tel.:
(43) 3372-4650 e 3372-4669 e (43) 3372-4470.
E-mail:defesa.social@londrina.pr.gov.br
• Secretaria Municipal do Trabalho Emprego e Renda (SMTER):
Rua Prefeito Hugo Cabral, 301, 2.º piso, Centro, 86020-110.
Tel.: (43) 3344-4883. E-mail:secretaria.trabalho@londrina.pr.gov.br
• Secretaria Municipal de Saúde:
Av. Duque de Caxias, 635, 2º andar, Jd. Mazei II, 86015-901.
Tel.: (43) 3372-9430 e 3372-9434 e Fax: (43) 3372-9449.
E-mail: gabinete@saude.londrina.pr.gov.br
• Secretaria Municipal de Obras e Pavimentação:
Av. Duque de Caxias, 635, Jd. Mazzei II, 86015-901.
Tel.: (43) 3372-4194. Fax: (43) 3372-4199. E-mail:obras@londrina.pr.gov.br

3.1.22 Observatório de Gestão Pública de Londrina

Foi fundado em 29/09/2009, este observatório é uma associação apartidária e sem


fins lucrativos, que atua na promoção da transparência e a eficiência nos gastos pú-
blicos. Suas ações visam evitar que o Poder Público efetue gastos irregulares e/ou
desnecessários. Além do monitoramento das licitações, o observatório desenvolve
atividades de Educação e Cidadania Fiscal, Capacitação e Incentivo a Empresas para
participação em licitações, criação do Conselho Municipal de Transparência e Controle
Social, Capacitação da Sociedade para o Exercício do Controle Social, dentre outras.
CONTATO: Rua Deputado Fernando Ferrari, 160, Jd. Bancários, 86062-030.
Tel.:(43) 3324-1414 e (43) 9941-1414
www.observatoriolondrina.org.br
E-mail: observatorio@sercomtel.com.br
Facebook: Observatório de Gestão Pública de Londrina

37
PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

3.1.23 Cartórios de Registro Civil

Conforme já explicado no item 2.6.1, as associações de moradores devem ser regis-


tradas em um dos Cartórios de Registro Civil na cidade que está. São eles:
Nome Oficial: 1º Ofício de Registro de Títulos e Documentos e Pessoas Jurídicas Nome
Fantasia: Cartório Losi
Endereço: Rua Piauí, 399 - 3º andar - sala 304
Bairro: Centro CEP: 86010-420 Município: Londrina
e-mail: rtdpjlondina@sercomtel.com.br Telefone: (0xx43) 3322-1900

Nome: 7º Tabelionato de Notas e 2º Ofício do Registro Civil


Nome Fantasia: Tabelionato Julião
Endereço: Avenida Paraná, 297, sobreloja
Bairro: Centro CEP: 86010-370 Município: Londrina
e-mail: juliao@sercontel.com.br Telefone: (0xx43) 3344-0101
Fax: (0xx43) 3322-5963

3.2 COMO SE ORGANIZAM E SE RELACIONAM AS ASSOCIAÇÕES DE MORADORES?

As associações de moradores da região se organizam em nível local, estadual e na-


cional, a fim de fortalecer seu poder de reivindicação e atender a um maior número de
localidades. São alguns exemplos de reunião de associações:

3.2.1 UNIMOL – União Municipal das Associações de Moradores de


Londrina.

Sociedade sem fins lucrativos, político-partidários ou religiosos, fundada em 02 de


maio de 2002, na Cidade de Londrina, Paraná. Objetiva a orientação e organização de
entidades comunitárias, tais como Conselhos, Associações de Moradores e Associa-
ções de Mulheres, de forma autônoma em sua atuação.
CONTATO:
Blog: http://unimol-ld.blogspot.com.br/
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PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

3.2.2 FAMOPAR – Federação de Associação de Moradores do Paraná.

Sociedade fundada 1986, na cidade de Campo Mourão, Paraná, tem como finalida-
de: a) Reunir todas as Federações, Uniões e Conselhos Municipais de Associações
de Moradores do Estado do Paraná, que a ela se filiarem, livremente; b) promover
congressos, encontros, seminários, palestras, debates, assembleias e demais eventos
necessários para a realização de seus objetivos e de suas filiadas, assim como da
população em geral; c) organizar e participar ativamente da formação de entidades
comunitárias, tais como Federações, Uniões, Conselhos e Associações de Moradores,
prestando serviços de assistência técnica e apoio no interesse do movimento comuni-
tário; d) realizar levantamentos, pesquisas, estudos e outras atividades relacionadas,
objetivando apresentar soluções para os problemas da população e de suas filiadas;
e) representar judicialmente e extrajudicialmente, assim como, administrativamente
perante as autoridades executivas, legislativas e judiciárias, os interesses e direitos de
suas filiadas e das comunidades por ela representadas;
CONTATO: Blog: http://famoparms.blogspot.com.br/

3.2.3 CONAM – Confederação Nacional das Associações de Moradores.

Fundada em 1982, possui o papel de organizar as federações estaduais, uniões muni-


cipais e associações comunitárias, entidades de bairro e similares. A CONAM defende
a universalização da qualidade de vida, com especial atenção às questões de direito
à moradia digna, saúde, transporte, educação, meio ambiente, trabalho, igualdade
de gênero e raça e democratização em todos os níveis. Atualmente, a CONAM reúne
mais de 550 entidades municipais e 22 federações estaduais, marcando presença em
23 estados brasileiros e no Distrito Federal. É associada à FCOC – Frente Continental
de las Organizaciones Comunales, que reúne as entidades comunitárias do continente
americano.
CONTATO: www.conam.org.br

3.3 O QUE É A LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO?

A Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011) regula o acesso dos cidadãos às

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PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

informações públicas. Seus dispositivos são aplicáveis aos três poderes da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios.
A publicação da Lei de Acesso à Informação significa um importante passo para a
consolidação democrática do Brasil e também para o sucesso das ações de prevenção
da corrupção no país. Por tornar possível uma maior participação popular e o controle
social das ações governamentais, o acesso da sociedade às informações públicas
permite que ocorra uma melhoria na gestão pública.
Vale lembrar que o direito de acesso à informação está garantido pela Constituição Fe-
deral, no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216.
Art. 5º, XXXIII, CF/88: “todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações
de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas
no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”.

3.4 O QUE É O ESTATUTO DA CIDADE?

O Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/ 2001) regulamenta os artigos 182 e 183 da


Constituição Federal, na busca de democratizar a gestão das cidades brasileiras. O
Estatuto traz os instrumentos de política urbana como o plano diretor, a gestão or-
çamentária participativa, a cooperação entre governos, o planejamento das cidades
e a garantia do direito a cidades sustentáveis. A aplicação destes instrumentos tem
como objetivo a efetivação dos princípios constitucionais de participação popular ou
gestão democrática da cidade e da garantia da função social da propriedade urbana
e da cidade
Essa lei prevê também a participação de associações de moradores em:

• Formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de


desenvolvimento urbano;
• Atuação na elaboração do plano diretor da cidade;
• Controle dos organismos gestores de regiões metropolitanas;
• Proposição de usucapião especial coletiva urbana (questão relacionada ao direito
à moradia).

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PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

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