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Vários autores.
ISBN 978-85-7846-239-0
CDU 34:361.21
PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES
REALIZAÇÃO
LUTAS Londrina - Projeto integrado de extensão,
pesquisa e ensino no 01680 - PROEX/UEL
PROJETO GRÁFICO
Carlos Henrique Andreassa do Amaral (carlos.andreassa@gmail.com)
COORDENAÇÃO
Erika Juliana Dmitruk
Miguel Etinger de Araujo Junior
autores
Andrêya Garcia da Paixão Guilherme Cavicchioli Uchimura
Baruana Calado dos Santos Joyce Bueno da Silva
Camila Cardoso Lima Luara Soares Scalassara
Débora Teixeira Rodrigues Ludmyla Aparecida Rizzo Cardoso
Deíse Camargo Maito Millien Malinowski
Fernanda Verruck de Moraes Otávio Cezarini Ávila
Giovana Virgínio Cruz Rodolfo Carvalho Neves dos Santos
Guilherme Ferreira Duarte Barbosa Thaís Aranda Barrozo
patrocínio
Londrina-PR
2013
PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES
INTRODUÇÃO
VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DO LUTAS LONDRINA? 09
2.4 COMO FAZER UM ESTATUTO SOCIAL? QUAL DEVE SER O SEU CONTEÚDO? 17
2.6.1 O Registro. 19
3.1.7 PROCON 27
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Todos temos direitos e deveres, e para garantir que sejam respeitados, deve-
mos agir em conjunto. A assessoria jurídica mostra os caminhos para chegar
a isso.
Por isso, essa cartilha mostra passo a passo de como montar uma associa-
ção de moradores.
• Passo 1: Para que serve uma associação de bairro.
• Passo 2: O que precisa para montar uma associação.
• Passo 3: Informações úteis.
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Nos bairros existem casas, quintais, prédios comerciais e automóveis. Estes bens
são patrimônios individuais e só o dono pode usar ou ceder o uso a outras pes-
soas.
Também existem espaços públicos onde o uso é de todos. Estamos falando das
praças do seu bairro, parques, ruas, postos de saúde, escolas públicas e outros,
que são, ou deveriam ser, oferecidos e conservados pelo Poder Público Municipal:
a Prefeitura.
É direito de todos os cidadãos ocupar esses espaços. Ninguém pode ser proibido
de usá-los, desde que os use de acordo com as regras estabelecidas.
Esses espaços não podem ser utilizados para atividades discriminatórias ou vio-
lentas. As diferenças, sejam elas religiosas, sociais, econômicas, culturais, de
idade, de gênero, orientação sexual e etc., devem ser respeitadas.
Para isso, a comunidade tem o dever e o direito de cuidar e reivindicar melhorias.
A Prefeitura deve seguir o que está determinado pelas leis do Estatuto da Cidade
(Lei 10.257/2008).
Ao contrário do empresário, que pode fazer o que a lei não proibiu, o Prefeito só
pode fazer o que a lei permite, ou seja, aquilo que está escrito na lei e nada mais!
Isso porque ele nos representa e administra o nosso dinheiro e patrimônio, dinhei-
ro e patrimônios públicos, logo, de cada cidadão, de todos os cidadãos.
O Estatuto da Cidade foi feito para garantir a realização das funções sociais das
cidades: lazer, moradia, circulação e trabalho. Sem falar na segurança e no bem
-estar em um ambiente saudável para todos os moradores.
Por essas razões, cuidar das áreas de uso público de um bairro é muito importan-
te para o bom funcionamento da cidade.
Qualquer obra ou acontecimento que mude os espaços públicos devem ser in-
formados à comunidade, para que avalie as propostas, se vão aceitar ou não e
em quais condições. O Estatuto da Cidade também determina essa participação
quando diz no Art.2°, II, que o desenvolvimento das funções sociais das cidades
deve contar com a participação da população e das associações.
Todo problema que afete os bens públicos de uma comunidade, seja um buraco
no asfalto ou falta de professores na escola do bairro, deve ser comunicado à Pre-
feitura para que seja solucionado o mais rápido possível, evitando maiores danos.
Entretanto, quando um morador sozinho faz uma denúncia aos órgãos públicos
sobre um problema qualquer que esteja acontecendo em sua rua, pode ser que
ele não consiga ser ouvido ou não consiga o apoio necessário. Assim, para ajudar
a resolver os problemas da comunidade, existe a ação comunitária, através da
mobilização de todos!
Se os interesses são comuns, não há porque agir sozinho. A união faz a força!
Quanto mais pessoas envolvidas, maiores as chances de ter os pedidos atendidos.
Uma comunidade unida, que luta pelos seus direitos, que pratica sua cidadania e
faz valer seu voto, consegue melhores condições de moradia, saúde, transporte,
educação, segurança, melhorando a qualidade de vida de todos os envolvidos.
Uma forma como uma comunidade pode se organizar é através da Associação
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de Moradores.
Lembrando que é dever dos nossos governantes cuidar do bem-estar dos cida-
dãos, fazendo cumprir os direitos garantidos em Lei. Reivindicar não é pedir favor,
é fazer valer os direitos garantidos na Constituição Federal do Brasil.
Desde o tempo das cavernas o homem vive em comunidades. Isso porque somos
seres sociais, e portanto precisamos de outras pessoas para nos realizarmos
completamente.
Mas viver em comunidade exige regras, organização e muito espírito de solidarie-
dade para enfrentar dificuldades e solucionar problemas que podem surgir.
Seja pelo descaso de alguns dos nossos representantes, que esquecem as pro-
messas feitas durante a eleição, ou pelo crescimento rápido das cidades, algumas
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O grupo que tem interesse na formação da associação deve marcar uma primeira
reunião em um local em que toda a comunidade possa ir. É importante avisar data,
horário e local a todos os interessados.
Divulgação pode ser feita em escolas, postos de saúde, padarias, vendas, mercados,
lojas, igrejas, bares e em outros lugares frequentados pela comunidade, por meio de
conversas, comunicados, cartazes e folhetos, para atingir o maior número de pessoas
possível.
O grupo de moradores, nessa primeira reunião, apresentará a proposta de formação
de associação, discutindo suas principais necessidades, que serão chamadas de ob-
jetivos sociais e também os direitos e deveres dos associados e como funciona a sua
organização.
Se a comunidade quiser realmente formar uma associação, alguém deve redigir o que
foi discutido na primeira reunião. Esse documento é chamado de Ata. Depois disso,
uma segunda reunião com data, horário e local deve ser marcada, reunião que se
chama Assembleia Geral Constitutiva, que vai servir para discutir e elaborar o Estatuto
Social.
2.4 COMO FAZER UM ESTATUTO SOCIAL? QUAL DEVE SER O SEU CONTEÚDO?
Para fazer um Estatuto Social, a lei (Código Civil) exige que ele tenha, no mínimo, as
seguintes informações:
A previsão de que, se a associação acabar, seus bens serão doados para enti-
dades assistenciais.
O morador presente na Assembleia Geral Constitutiva que tenha sido indicado para
ser Secretário deve redigir a Ata de Constituição, documento que irá relatar tudo o que
foi decidido durante a Assembleia e, no final, vai pegar a assinatura de todos os pre-
sentes, daqueles que tenham sido eleitos para os cargos de direção e também de um
advogado, que tem função de verificar se todas as exigências legais foram atendidas.
Não, ela está quase pronta. Afinal, na comunidade a Associação já existe, mas falta
fazer com que ela exista para a sociedade e o poder público. Para que isso aconteça
devem ser seguidos os passos que serão explicados abaixo.
2.6.1 O Registro.
Para se fazer o CNPJ deve-se procurar a Receita Federal levando os seguintes docu-
mentos:
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• A FCPJ – Ficha Cadastral da Pessoa Jurídica, que poderá ser preenchida via
PGD - download e transmitida exclusivamente pela Internet por meio do programa
Receitanet, ou preenchida diretamente no site da Secretaria da Receita Federal do
Brasil (RFB) <http://www.receita.fazenda.gov.br>, por meio do Aplicativo de Coleta
Web;
• Protocolo de transmissão ou original do DBE (Documento Básico de Entrada),
assinado pela pessoa física responsável perante o CNPJ ou procurador, com firma
reconhecida em cartório. A procuração poderá ser outorgada pela pessoa física res-
ponsável perante o CNPJ ou por sócio administrador/diretor, com poderes de admi-
nistração, conferidos no ato constitutivo (Estatuto Social);
• Cópia autenticada do Estatuto da associação registrada no órgão competente.
• Apresentação do Livro Diário, que será explicado no item 2.7.5.
Esse livro deve ser feito na primeira reunião e assinado por todas as pessoas que par-
ticiparem dela. O Livro de Presença vai controlar quem participou de cada assembleia
realizada. Isso é muito importante para que se confira o quórum (número de pessoas
suficientes) para as votações.
Todas as reuniões que a Associação fizer devem ser registradas em atas. Essas atas
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devem ser escritas no Livro de Atas das Assembleias, sendo que a Ata de Constituição
deve ser a primeira ata do livro.
Este livro deve conter as atas de todas as reuniões da Diretoria da Associação. (Caso
tenha dúvidas em relação à diretoria, favor olhar o item 2.5.3).
O conselho fiscal deve também ter um livro separado para o registro de suas atas.
(Caso tenha dúvidas em relação ao conselho fiscal, favor olhar novamente o item
2.5.3).
O Livro Diário serve para anotar todo o dinheiro que entrar e for gasto na associação.
Para que a associação exista regularmente, esse livro deverá ser registrado na Dele-
gacia da Receita Federal, quando for registrar o CNPJ.
Os custos são aqueles necessários para digitação, impressão, fotocópias, livros, re-
gistro em cartório, obtenção do CNPJ e honorários advocatícios. A maioria deles pode
ser diminuída ou zerada, a exemplo da digitação e impressão, que podem ser feitas
pelos próprios membros da associação. Os honorários advocatícios podem ser dis-
pensados caso haja um advogado da comunidade ou um advogado popular engajado
na formação da associação.
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A Constituição Federal, em seu art. 127, constituiu o Ministério Público como uma
instituição permanente e independente, com o dever de proteger as liberdades civis e
democráticas e de assegurar e efetivar os direitos individuais e sociais indisponíveis.
Com relação às associações de moradores, o Ministério Público, também conhecido
como o “defensor do povo”, exerce dupla função.
Por um lado, o Ministério Público realiza o controle das associações comunitárias para
garantir o cumprimento da lei e do estatuto social que a associação possui, podendo,
inclusive, dissolver a associação em caso de desvio ou de inatividade. Sua atuação é
sempre de forma subsidiária, ou seja, apenas quando os órgãos de controle interno,
tais como a Assembleia Geral e o Conselho Fiscal da Associação, não apresentarem
solução adequada para irregularidades encontradas na associação, o Ministério Pú-
blico atua.
Por outro lado, o Ministério Público incentiva e auxilia essas associações, dialogando
com a população sobre as questões mais relevantes, como a saúde pública, o meio
-ambiente, a criança e o adolescente, as famílias, o idoso, as pessoas portadoras de
necessidades especiais, o patrimônio público, os direitos do consumidor, os direitos
dos povos indígenas, enfim todas as áreas relacionadas com a Constituição, a cida-
dania e os direitos humanos.
É importante lembrar que as denúncias devem, de preferência, ser encaminhadas pela
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PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES
CONTATO: Av. Duque de Caxias, 635, 2º andar, Jd. Mazzei II, 86015-901.
Tel.: (43) 3379-2300. Fax: 3338-8059.
http://www.codel.londrina.pr.gov.br/
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3.1.7 PROCON
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CONTATOS:
• CRAS Centro A:
Rua Ermelindo Leão, s/n, Jd. Parque das Águias, Vila Portuguesa.
Tel.: (43) 3378-0393. E-mail: cras.centroa@londrina.pr.gov.br
• CRAS Centro B:
R. Maria José Carneiro, s/n, Jd. San Izidro. Vila Ipiranga. Tel.: (43) 3378-0438.
E-mail: cras.centrob@londrina.pr.gov.br
• CRAS Norte A:
R. Julieta Leite de Carvalho, 65 - Conj. José Giordano. Conj. Chefe Newton.
Tel.: (43) 3378-0388. E-mail: cras.nortea@londrina.pr.gov.br
• CRAS Norte A Extensão:
R. John Lennon, 383. Conj. Vivi Xavier. Tel.: (43) 3378-0029.
E-mail: cras.nortea@londrina.pr.gov.br
• CRAS Norte B:
R. Lino Sachentin, s/n, Conj. Luiz de Sá e Conj. Aquiles Stenghel.
Tel.:(43) 3378-0389. E-mail: cras.norteb@londrina.pr.gov.br
• CRAS Sul A e B:
R. Lírios dos Vales, 59. Pq. das Indústrias. Tel.:(43) 3378-0561
E-mails: cras.sula@londrina.pr.gov.br e cras.sulb@londrina.pr.gov.br
• CRAS Oeste A:
R. Severino Peba Rolim, 373. Jd. Maracanã. Tel.: (43) 3378-0392.
E-mail: cras.oestea@londrina.pr.gov.br
• CRAS Oeste B:
R. Figueira, 1330. Jardim Santiago. Tel.: (43) 3378-0598.
E-mail: cras.oesteb@londrina.pr.gov.br
• CRAS Leste:
Av. das Laranjeiras, 2133. Jd. Interlagos. Tel.: (43) 3378-0390.
E-mail: cras.leste@londrina.pr.gov.br
• CRAS Rural:
Rua Lauro Muller, 25, Vila Erotildes. Tel.: (43)3378-0427 e 3378-0588.
E-mail: cras.rural@londrina.pr.gov.br
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e onde não haja interesse da União, nas áreas cível, de família, criminal e de Infância
e Juventude.
CONTATOS:
• Defensoria Pública da União:
Rua Professor João Cândido, 344, 4º andar, (Endereço Provisório), 86.010-901. Tel.
do plantonista: (43) 8849-3647.http://www.dpu.gov.br/
• Defensoria Pública do Paraná:
http://www.defensoriapublica.pr.gov.br/
• Defensora Pública em atuação na cidade de Londrina-PR:
Dra. Mirian Beluco Freitas – OAB/PR 13.261 - Rua Joel Braz de Oliveira, 103 Jd.
Guararapes. Tel.: (43) 3336-6100.
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PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES
rário, nome dos policiais envolvidos, número da viatura, provas, etc. Para fazer uma
denúncia não é preciso se identificar.
CONTATO: Av. Duque de Caxias, 689, Fórum Civil, Piso Térreo, Jd. Petrópolis.
86015-902. Tel.: (43) 3372-3144. http://www.policiamilitar.pr.gov.br/
E-mail: coger_lda_adm@yahoo.com
Disque Denúncia: 0800 643-7090
É importante saber como funciona o governo da sua cidade, para que direitos em favor
da sua comunidade sejam conquistados.
O poder executivo municipal é formado pelo prefeito, por seus secretários (escolhidos
pelo prefeito) e por funcionários públicos (parte concursada e fixa e outra parte indi-
cada pelo prefeito). É o governo municipal que, por estar mais próximo do cidadão,
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PASSO A PASSO: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES
de fato, presta os serviços para os cidadãos, devendo sempre cumprir as leis que
definem como o trabalho deve ser feito e como o dinheiro deve ser gasto.
CONTATOS:
• Prefeitura do Município de Londrina:
Av. Duque de Caxias, 635, Jd.Mazei II, 86015-901. Tel.:(43) 3372-4000
www.londrina.pr.gov.br
• Secretaria Municipal de Governo:
Centro Administrativo: Av. Duque de Caxias, 635, Jd. Mazzei II, 86015-901. Tel.:
(43) 3372-4002 e Fax: (43) 3372-4012.
E-mail: governo@londrina.pr.gov.br
• Secretaria Municipal do Idoso
Centro Administrativo: Av. Duque de Caxias, 635,
Jd. Mazzei II, Térreo, 86.015-901 Tel.: (43) 3372-4502 e Fax: (43) 3372-4547.
E-mail: idoso@londrina.pr.gov.br
Recepção: (43) 3372-4502
Assessoria Técnico Administrativa: (43) 3372-4509 e 3372-4047
Diretoria Administrativa e Financeira: (43) 3372-4508 e 3372-4058
Gerência de Planejamento e Gestão: (43) 3372-4046
Diretoria de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa: (43) 3372-4169
Gerência de Articulação Comunitária: (43) 3372-4046 e 3347-8714
• Secretaria Municipal do Ambiente:
Rua da Natureza, 155, Jardim Piza, 86041-050.
Tel.: (43) 3372-4750 e Fax: (43) 3372-4760. E-mail:sema@londrina.pr.gov.br
• Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres:
Av. Duque de Caxias, 635, Jd. Mazzei II, 86015-901.
Tel.: (43) 3372-4106 e 3372-4099 e Fax: (43) 3372-4026.
E-mail:mulher@londrina.pr.gov.br
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Sociedade fundada 1986, na cidade de Campo Mourão, Paraná, tem como finalida-
de: a) Reunir todas as Federações, Uniões e Conselhos Municipais de Associações
de Moradores do Estado do Paraná, que a ela se filiarem, livremente; b) promover
congressos, encontros, seminários, palestras, debates, assembleias e demais eventos
necessários para a realização de seus objetivos e de suas filiadas, assim como da
população em geral; c) organizar e participar ativamente da formação de entidades
comunitárias, tais como Federações, Uniões, Conselhos e Associações de Moradores,
prestando serviços de assistência técnica e apoio no interesse do movimento comuni-
tário; d) realizar levantamentos, pesquisas, estudos e outras atividades relacionadas,
objetivando apresentar soluções para os problemas da população e de suas filiadas;
e) representar judicialmente e extrajudicialmente, assim como, administrativamente
perante as autoridades executivas, legislativas e judiciárias, os interesses e direitos de
suas filiadas e das comunidades por ela representadas;
CONTATO: Blog: http://famoparms.blogspot.com.br/
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informações públicas. Seus dispositivos são aplicáveis aos três poderes da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios.
A publicação da Lei de Acesso à Informação significa um importante passo para a
consolidação democrática do Brasil e também para o sucesso das ações de prevenção
da corrupção no país. Por tornar possível uma maior participação popular e o controle
social das ações governamentais, o acesso da sociedade às informações públicas
permite que ocorra uma melhoria na gestão pública.
Vale lembrar que o direito de acesso à informação está garantido pela Constituição Fe-
deral, no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216.
Art. 5º, XXXIII, CF/88: “todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações
de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas
no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”.
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