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ESCOLA E FACULDADE MONTEIRO LOBATO

PÓS GRADUAÇÃO EM ALTA POLÍTICA

LEONARDO SCHMALZ TATIM

A IMPORTÂNCIA DO TERCEIRO SETOR


NA POLÍTICA

FLORIANÓPOLIS
Junho de 2022

1
LEONARDO SCHMALZ TATIM

A IMPORTÂNCIA DO TERCEIRO SETOR


NA POLÍTICA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


DE PÓS GRADUAÇÃO EM ALTA
POLÍTICA, MINISTRADA PELA ESCOLA E
FACULDADE MONTEIRO LOBATO –
PORTO ALEGRE/RS

FLORIANÓPOLIS
22/06/2022

2
Dedico o presente trabalho a todos meus
familiares, em especial minha companheira Eliane
Fernandes da Silva que por diverssas noites e
finais de semana me acompanhou nos estudos, a
meu filho Enzo que abriu mão de muitos sábados
de nossos passeios para que seu pudesse estudar e
participar das aulas, ainda, para todos(as)
professores(as) e monitores(as) que se dedicam a
louvável arte de ensinar, especialmente a
Professora Dra. Claudete Peliciolli por seu
esforço, compreensão e amizade.
Leonardo Schmalz Tatim

3
“Estamos todos matriculados na escola da vida,
onde o mestre é o tempo.”
(Cora Coralina)

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RESUMO

Este trabalho visa abordar a relevância da Instituição Rotary, para a sociedade e para
o mundo, demonstrando sua importância direta na política, a história de muitos de seus
membros em cargos eletivos, alguns poucos de seus trabalhos sociais e sua história na busca de
um mundo melhos, mais humano e com uma sociedade mais participativa e justa.

PALAVRAS CHAVES

Rotary, Organização não Goveramental, Doação, Projetos Sociais.

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SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO ..................................................................................................................08

2 – OBJETIVO .........................................................................................................................09

3 – FUNDAMENTAÇÃO ........................................................................................................09

3.1 – Importância do Terceiro Setor......................................................................................09

3.2 – Iniciando os entendimentos sobre o tema proposto .....................................................11

3.2.1 – Área de Atuação e Objetivos ....................................................................................11

3.2.2 – Principais Projetos ...................................................................................................13

3.3 As Organizações Não Governamentais e a Política .......................................................18

4 – CONCLUSÃO ....................................................................................................................28

5 – REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................30

6 – DECLARAÇÃO .................................................................................................................32

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1. INTRODUÇÃO

Na presente monografia, se pretende estudar sobre a importância do terceiro setor na


sociedade e na política, dando enfoque a Instituição Rotary para a sociedade e para o mundo,
demonstrando a extrema importância diréta no meio político, a história de muitos de seus membros
em importantes cargos eletivos, alguns poucos de seus trabalhos sociais de maior relevância e sua
busca por um planeta e uma sociedade melhor mais assistida, humana, participativa e justa. A
escolha do tema se deu por sua grande relevância na sociedade em especial no que trata das pessoas
mais carentes, necessitadas e doentes.

O terceiro setor é de suma importância para o mundo, atuando como parceiro e suprindo
grandes necessidades que se apresentam nas falhas ou ausências dos entes públicos.

Verificamos que as instituições que formam o terceiro setor são compostas por milhares
de mebros ativos e honorários que se doam sem pensar em sí para o bem do próximo e de toda a
sociedade, a mesma realiza diariamente em todas as cidades, estados e paízes milhares de projetos
constantemente a décadas.

Desta forma retiram dos ombros do poder público, ou ao menos suprem necessidades da
população que seriam de obrigação dos governates/Estado, sempre de forma capaz, eficiente,
gratúita para a sociedade e com muita humanidade e dedicação.

Para tanto, como citado, necessária a dedicação de todos os seus membros com trabalho,
elaboração de projetos, arrecadação de recursos e constante estudo e aperfeiçoamento, cada qual
em sua área de atuação mas sempre dispostos ao trabalho braçal e de doação.

As normas legais e infralegais que regem as Instituições, as resposabilidades dos(as) seus


membros restarão abaixo demonstradas.

Como objetivo principal, demonstrar a carência de suporte e apoio que as Instituições


enfrentam por parte dos poderes públicos e seus governantes, ojetivando demosntrar o quanto elas
podem ajudar, ainda mais, se ajudado ou ao menos pudessem contrar com maior suporte, respeito
e a devida e merecida consideração.

Busca-se por fim a resposta aos quesitos: 1. O que seria da sociedade sem voluntários? 2.
O que é poliítica senão a arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou
Estados e onde entra o auxílio de sérias instituições em tão responsável e importante tarefa? 3.

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Como pode a política e o(s) governate(s) darem o devido apoio para estes voluntários a auxiliarem
seus eleitores?

Porém a pergunta muito importante é o que é uma ONG? Segundo o site escolabrasil 1,
“"Uma organização não governamental (ONG) é uma instituição que não pertence a um governo,
ou seja, é uma instituição privada mas que não têm fins lucrativos, sendo assim do chamado terceiro
setor.".

Já, segundo o site Politize2, temos que “As organizações não governamentais (ONGs) são
entidades privadas da sociedade civil, sem fins lucrativos, cujo propósito é defender e promover
uma causa política. Essa causa pode ser virtualmente de qualquer tipo: direitos humanos, direitos
animais, direitos indígenas, gênero, luta contra o racismo, meio ambiente,
questões urbanas, imigrantes, entre muitos outros. Essas organizações são parte do terceiro setor,
grupo que abarca todas as entidades sem fins lucrativos (mesmo aquelas cujo fim não seja uma
causa política). São exemplos de outras entidades do terceiro setor as associações de classe e
organizações religiosas.” (grifos do própio site)

2. OBJETIVO

O objetivo do presente trabalho é o estudo acerca das Organizações Não Governamentais,


em especial a Instituição Rotary, suas importâncias para a sociedade e necessidade de maior
compreensão e apoio por parte do poder público e seus governantes, na busca de economia para o
próprio Ente, consequentemente para a sociedade, tudo na busca de um povo mais assistido, com
melhor qualidade de vida e segurança, por fim concluindo com base no tema estudado.

Demonstrar que política é a arte de governar pera o povo e pelo povo, conhecendo
previamente suas reais necessidades e onde residem as falhas dos atuais governos, tendo o respeito
a Instituições compostas por voluntários que buscam, inicialmente conhecendo, efetivamente, as
necessidades da sua sociedade e, somente após tal informação, a busca na, real, solução de forma
mais conduzente, econômica e eficaz.

3. FUNDAMENTAÇÃO

3.1 – A IMPORTÂNCIA DO TERCEIRO SETOR:

1 https://brasilescola.uol.com.br/geografia/organizacao-nao-governamental-ong.htm (acessado em 21/06/2022 as 14:48h)


2 https://www.politize.com.br/ong-o-que-e/ (acessado em 21/06/2022 as 14:51h)
9
É sabido que o chamado Terceiro Setor, atua de forma incansável e inconteste para as
melhorias necessárias para uma sociedade mais justa e equilibrada.

Como exemplo podemos citar o Rotary que é a maior organização não governamental sem
fins lucrativos do mundo 3, é uma associação de clubes de serviços que tem como objetivo a união
de pessoas de bem, para na qualidade de voluntários, prestar serviços humanitários, promover
valores éticos e buscar a paz a nível internacional.

Segundo levantamento da Equipe de Especialistas Regionais em Quadro Associativo 4, o


Rotary em 13/06/2022 estava composto por 37.125 (trinta e sete mil, cento e vinte e cinco) clubes
no mundo, sendo destes 2.374 (dois mil, trezentos e setenta e quatro) clubes no território brasileiro.
Estes formados por 1.209.662 (um milhão, duzentos e nove mil, seiscentos e sessenta e dois)
membros no mundo, e destes 50.321 (cinquenta mil, trezentos e vinte e um) apenas no Brasil. Conta
ainda com 11.300 (onze mil e trezentos) Rotaract Clubes 231.258 (duzentos e trinta e um mil,
duzentos e cinquenta e oito membros e 17.782 (dezessete mil, setecentos e oitenta e dois) Interact
Clubes com 408.896 (quatrocentos e oito mil oitocentos e noventa e seis) membros em todo o
mundo.

Foi fundado em Chicago, EUA em 23/02/1905, ou seja, a mais de 117 (cento e dezessete)
anos por Paul Perci Harris (advogado), Gustavus Loehr (engenheiro de minas), Silvester Schiele
(comerciante de carvão e Hiram Shorey (alfaiate). A época mais com o intuito de companheirismos
e o espírito de camaradagem de seus tempos de infância, juventude e universidade, todavia o atual
e principal elemento que transformaria o Rotary em uma Instituição de cunho altamente social se
deu em 1907, quando o Rotary Club de Chicago decidiu construir um banheiro público tornando-
se o primeiro de milhares de outros projetos até hoje realizados por Rotary no mundo todo .

O nome "Rotary" surgiu devido ao sistema inicial de rodízio do local das reuniões uma
vez que não possuíam sede própria, tanto que o símbolo é uma roda dentada (formato de
engrenagem) onde para girar necessita do auxílio de outra.

Em agosto de 1910, os rotarianos realizaram sua primeira Convenção, em Chicago, e os


16 clubes que existiam, na época, formaram a Associação Nacional de Rotary Club’s.

3
https://www.jornalcruzeiro.com.br/cultura/rotary-a-maior-ong-do-mundo/ (acessado em 16/06/2022 as 13:00h)
4 https://rotary.org.br/informacoes/quantos-somos (acessado em 16/06/2022 as 14:37h)
10
Em 1912, o nome foi alterado para Associação Internacional de Rotary Clubs para melhor
refletir a existência de clubes em outros países. O nome Rotary International foi adotado apenas
em 1922.

Com o crescimento do Rotary, os associados passaram a usar seus recursos e talentos para
ajudar suas comunidades. A dedicação a este ideal é melhor expressada pelo lema Rotario "Dar de
Si Antes de Pensar em Si".

Em 1932, o rotariano Herbert Taylor criou a Prova Quádrupla, que foi traduzida em mais
de 100 idiomas e serve de guia para os rotarianos utilizarem em todas suas decisões e ações: Do
que nós pensamos, dizemos ou fazemos:

É a VERDADE?
É JUSTO para todos os interessados?
Criará BOA VONTADE e MELHORES AMIZADES?
Será BENÉFICO para todos os interessados?

No Brasil o Rotary se estabeleceu em 1922 com a fundação do Rotary Club do Rio de


Janeiro e em 1924 o Rotary Club de São Paulo, ou seja, no Brasil a mais de 100 anos. O Rotary
Club de Florianópolis completa este ano 83 anos de sua existência, fundado em 1939. O primeiro
clube de Santa Catarina foi o Rotary Club de Joinville, fundado em 1934 e por consequência clube
padrinho do Florianópolis.

3.2 - INICIANDO OS ENTENDIMENTOS SOBRE O TEMA PROPOSTO:

3.2.1. – Área de Atuação e Objetivos:

As Organizações Não Governamentais atuam nas mais variadas áreas como saúde,
educação, proteção a mulher, idosos, crianças, combate ao câncer, altismo e outros problemas
físicos e psicológicos, meio ambiente, indios, religião, proteção a fauna e a flora em geral, enfim,
atuam em quase todas a s áreas se fazendo sempre presentes com dedicação e conhecimento acerca
das reais necessidades de cada região a ser protegida ou acolhida, especialmente mediante contatos
prévios com lideranças e/ou representantes das comunidades.

Retornando ao nosso exemplo, o Rotary atua no mundo inteiro estando presente nos 6
continentes. Seu principal objetivo é estimular e fomentar o ideal de servir, como base de todo
empreendimento digno, promovendo e apoiando:

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• O desenvolvimento do companheirismo como elemento capaz de proporcionar oportunidades
de servir.

• O reconhecimento do mérito de toda ocupação útil e a difusão das normas de ética profissional.

• A melhoria da comunidade pela conduta exemplar de cada um na sua vida pública e privada.

• A aproximação dos profissionais de todo o mundo, visando à consolidação das boas relações,
da cooperação e da paz entre as nações.

Por acreditar em encontrar soluções para muitos problemas mundiais, os mais de 35.000
Rotary Clubs trabalham para:
 Promover a paz;
 Combater doenças;
 Fornecer água limpa e saneamento;
 Cuidar da saúde de mães e filhos;
 Apoiar a educação;
 Favorecer o desenvolvimento econômico;
 Compreender o próximo e suas escolhas com respeito a inclusão, diversidade e equidade;
 Apoiar o civismo e conhecimento da história de cada nação;
 Auxiliar os poderes públicos em suas necessidades enclusive com palestras e parcerias;
 Trabalho na preservação do meio ambiente e recuperação de áreas degradas.

Outro fator de extrema importância são as fundações como é a Fundação Rotária,


pertencente ao Rotary que recebe contribuições e distribui fundos para apoiar programas
humanitários e educacionais a serem desenvolvidos pelos Rotary Club’s e pelos distritos rotários,
com nota 4, classificação máxima da Charity Navigator, o avaliador independente de entidades sem
fins lucrativos mais prestigiado dos Estados Unidos.

Desde que foi aberta, há mais de 100 anos, a Fundação Rotária investiu cerca de US$ 5
bilhões em iniciativas sustentáveis e de grande impacto, este avanço prova que quem doa à
Fundação confia no trabalho que o Rotary presta.

A Fundação Rotária opera exclusivamente para fins beneficentes e é administrada por


um Conselho de Curadores. As operações do Rotary International são supervisionadas pelo
seu Conselho Diretor.

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A Sede Mundial do Rotary International e da Fundação Rotária fica em Evanston, EUA,
mas possui fundações afiliadas na Austrália, Brasil, Canadá, Alemanha, Índia, Japão e no Reino
Unido.

No ano fiscal de 2018 (exemplo), a Fundação financiou 1.306 projetos ao custo de US$
86.677.399 nas seguintes áreas:

Combate a doenças $ 35,660,986


Água limpa e saneamento $ 18,761,791
Apoio à educação $ 10,998,136
Desenvolvimento econômico$ 10,503,910
Saúde de mães e filhos $ 7,204,677
Promoção da paz $ 3,547,899
Assim a Fundação gasta meros 2% com despesas administrativas.

3.2.2. – Principais projetos:

Assim como todas as instituições do Terceiro Setor onde a World Wide Fund For Nature
– WWF, tem seu foco em projetos voltados a conservação, investigação e recuperação ambiental,
anteriormente chamada World Wildlife Fund, nome oficial ainda em uso nos Estados Unidos e
Canadá; A Wikmedia Foundation é uma entidade filantrópica, dedicada a incentivar a produção,
desenvolvimento e distribuição de conteúdo livre e multilíngue e a disponibilizar ao público,
integralmente, esses projetos baseados em wiki de forma totalmente livre; A Oxfam International
é uma confederação de 19 organizações e mais de 3000 parceiros, que atua em mais de 90 países
na busca de soluções para o problema da pobreza, desigualdade e da injustiça, por meio de
campanhas, programas de desenvolvimento e ações emergenciais. A Médicos Sem Fronteiras à
saúde de comunidades em torno do mundo, em especial em tempos de guerra e pandemias, o Rotary
também teve e tem participação em importantes projetos.

Durante a II Guerra Mundial, muitas Instituições foram forçadas a se desativar, enquanto


outros intensificaram seus esforços humanitários de modo a socorrer as vítimas da guerra. Em
1942, em preparação para o pós-guerra, rotarianos realizaram uma conferência para promover
intercâmbios internacionais de âmbito educacional e cultural.

Em 1945, 49 rotarianos serviram em 29 delegações na Conferência de Fundação da


Organização das Nações Unidas - ONU. O Rotary ainda participa ativamente das conferências da

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ONU, enviando observadores aos principais encontros e incluindo em suas publicações tópicos em
destaque nas Nações Unidas. “São poucos os que deixam de reconhecer o trabalho realizado pelos
Rotary Clubs em todo o mundo”, declarou Winston Churchill5.

Foi um dos efetivos colaboradores, intusiasta e estudoso criador da Organização da


Nações Unidas - ONU e além da Cruz Vermelha é a única organização, não governamental, além
da cruz vermelha com assento na ONU.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o Rotary informou e instruiu seus associados sobre a
formação da ONU e a importância do planejamento para a paz. Materiais como o livro "From Here
On!" (Daqui para a Frente, em tradução livre) e artigos da revista The Rotarian ajudaram os
associados a conhecer a ONU, antes mesmo de ela ser formalmente estabelecida, e acompanhar
seu trabalho após a fundação.

Muitos países estavam lutando na guerra quando o termo "Organização das Nações
Unidas" foi usado oficialmente pela primeira vez na "Declaração das Nações Unidas" de 1942. As
26 nações que a assinaram se comprometeram a defender os ideais expressos pelos Estados Unidos
e pelo Reino Unido no ano anterior dos princípios comuns "sobre os quais basearam suas
esperanças de um futuro melhor para o mundo".

Autoridades da Grã-Bretanha, União Soviética e Estados Unidos reuniram-se em Moscou


no ano de 1943 e preconizaram a criação de uma organização internacional para manter a paz e a
segurança.

No ano seguinte, representantes desses países e da China realizaram conferências em


Washington, D.C. para definir como realizar essa tarefa colossal. Essas sessões ficaram conhecidas
como Conferência Dumbarton Oaks, na qual delegações dos quatro países desenvolveram uma
proposta para a estrutura da nova organização.

Após o evento denominado Conferência Dumbarton Oaks na qual Grã-Bretanha, União


Soviética, Estados Unidos e China se reuniram visando a criação da ONU, o Rotary publicou o
documento "O que os rotarianos podem fazer após a Conferência Dumbarton Oaks?", que não
apenas incluía a Carta proposta, pontos de discussão e sugestões de conversas com os associados
dos clubes sobre como a ONU se relacionaria ao objetivo do Rotary de promover a compreensão

5 https://pt.wikipedia.org/wiki/Rotary_International (acessado em 18/06/ as 21:30h)


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mundial, mas também enfatizava a importância de se ter um plano pronto para quando a guerra
terminasse, em vez de esperar até que os combates parassem.

Mas seu principal projeto é a luta pela erradicação mundial da poliomielite Projeto
denominado “End Polio Now”. Atualmente a doença apenas persiste no Paquistão e no Afeganistão
onde, por sinal, rotarianos abriram uma escola para meninas a fim de interromper o ciclo de pobreza
e a desigualdade social, não por falta da luta dos rotarianos e parceiros mas pelas dificuldades
impostas por grupos terrorista como o Talibã e Alcaeda que entendem que o trabalho é dar um
remédio que irá alterar a forma de pensar do seu povo e virá-los contra eles.

A luta se dá também contra a malária, HIV/Aids, Mal de Alzheimer, esclerose múltipla,


diabetes, dengue, chicungunha, covid e muitas outras doenças que assolam a população mundial.

A exemplo do Covid 19 o Rotary teve reportagens veiculadas no Jornal Nacional e


Fantástico quanto ao Projeto denominado “Corona Zero” de combate ao Corona Vírus. Que vai
desde a doação de EPI’s para hospitais e outros estabelecimentos de combate à doença a alimentos

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para famílias carentes e desempregadas por conta da pandemia, nosso Rotary já fez o seu de
doações de sestas básicas6.

Outro dos grandes projetos do Rotary é o intercâmbio de jovens e intercâmbio de estudos,


arrecadação, coleta e distribuição de alimentos para creches, asilos e outras instituições que cuidem
dos mais necessitados (a exemplo do Rotary Club de Florianópolis temos o projeto de propriedade
do Sr. Ricardo Hayashi, denominado “Anime Gakuen” onde arrecadou, em suas 4 edições, mais
de 2,5 toneladas de alimentos que foram doadas ao Rotary e por ele administradas as doações para
o asilo Irmão Joaquim, CEOVE e outros).

Projetos WASH: desde 2013, a Fundação Rotária investiu em mais de 1.000 projetos
relacionados a água, saneamento e higiene em mais de 100 países. Por meio de subsídios da
Fundação Rotária e campanhas de arrecadação feitas por Rotary Clubs, nossos voluntários
conseguiram viabilizar sistemas de purificação de água, educação sobre boas práticas de higiene,
construção de latrinas e gestão de resíduos.

Os associados lançaram um programa piloto de cinco anos, no valor de US$ 3 bilhões,


para proteger mães e filhos durante partos domiciliares. Desde 2005, também foram feitas mais de
1.700 cirurgias de fístula obstétrica – 700 a mais do que a meta inicial – restaurando a dignidade e
esperança de diversas mães.

Em apenas 10 anos, os Centros Rotary pela Paz treinaram mais de 1.000 bolsistas em áreas
relacionadas à paz. Muitos deles trabalham atualmente em organizações internacionais, como as
Nações Unidas e o Banco Mundial, ou possuem suas próprias fundações.

É o principal parceiro na Iniciativa Global de Erradicação da Pólio, tendo destinado mais


de US$ 1,4 bilhão à luta contra a doença. Em 2014, quando um surto de paralisia infantil eclodiu
no Chifre da África e no Oriente Médio, fomos um dos primeiros a ajudar, inclusive doando US$
500.000 para a Somália e US$ 500.000 para a Organização Mundial da Saúde (OMS). Com isso,
o surto no Chifre da África perdeu força, e só um caso foi registrado na Síria no primeiro semestre
de 2014.

Segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS, a poluição em ambientes fechados


provoca a morte de 4,3 milhões de pessoas por ano. Para reverter um pouco este quadro, o Rotary

6 https://www.rotary.org/pt/rotarys-response-coronavirus-pandemic. (acessado em 21/06/2018 as 21:45h)

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Club de Taos-Milagro, EUA, mobilizou clubes de outros países no apoio ao projeto Himalayan
Stove, para a instalação de mais de 3.000 fogões que não são nocivos à saúde.

Além disso, um Subsídio Global juntou clubes indianos e americanos na compra de uma
van. Os rotarianos adaptaram o veículo para ser um laboratório itinerante para a detecção do câncer
de mama na Índia. Graças a esta van, foram realizados mais de 2.500 exames. Rotarianos do Quênia
formaram parceria com companheiros dos EUA para trabalhar com a Genesis World Mission na
criação de um sistema de coleta de água da chuva para consumo, irrigação e piscicultura no país
africano. Pelo programa Rotary First Harvest, do Distrito 5030, rotarianos de Seattle, EUA, enviam
toneladas de alimentos frescos para as mesas de famílias carentes.

Assim os mais de 35 mil clubes atuam principalmente em suas comunidades, asilos,


creches escolas, hospitais e outros, com projeto educacionais, arrecadação e doações de livros,
equipamentos, remédios, vacinas, treinamentos, perfuração de poços, construções, etc...

Para tais trabalhos, além de seus membros e colaboradores o Rotary conta com o apoio de
empresas privadas e outras fundações como a Fundação Bill e Melinda Gates (que doa a fundação
rotária U$ 1 milhão anualmente), atores internacionais como Bruce Willis, Gisele Bunchen, etc...,
Inclusive o Rotary possui o projeto empresa cidadã onde a empresa faz a doação de U$ 1.000 mil
dólares rotários (atualmente na casa dos R$ 5,35 por dólar) que pode ser doado em parcelas de R$
300,00 e a empresa terá sua logomarca divulgada em todos os eventos do Rotary Club a que a
empresa fez sua vinculação, recebendo ao final o Certificado de Empresa Cidadã e direito a um
título Paul Harris a ser entregue a quem da escolha do administrador da empresa.

Só para demonstrar a importância do Rotary, na família rotária fazem ou fizeram parte


pessoas especiais como cientistas (Albert Sabin e Clarence Birdseye), astronauta (Neil Armstrong,
primeiro homem a pisar na lua), inventores (Thomas Alva Edison e Guglielmo Marconi), políticos
(Winston Churchill, Margareth Thatcher, dos ex-presidentes norte-americanos Franklin Delano
Roosevelt, John Fitzgerald Kennedy, Woodrow Wilson e George Herbert Walker Bush, Eusebio
Ayala, Presidente do Paraguai, Ásgeir Ásgeirson, Presidente da Islândia), empresários (Walter
Elias Disney, William Henry Gates III, Claude Vuitton, Leopoldo Pirelli), escritores (Thomas
Mann e Jack Williamson), artistas (Luciano Pavarotti e Sigmund Romberg) e membros da realeza
(Rainier III e Tsuneyoshi Takeda) e nada menos importante Jorge Mario Bergoglio mais conhecido
como Francisco, o primeiro Papa de origem latino-americana da história.

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As mulheres nem sempre foram aceitas em Rotary, na América Latina, como exemplo a
primeira mulher a ingressar no Rotary foi, Emma Hildinger, atualmente com 97 anos e associada
ao Rotary Club de São José dos Campos/SP. Ela já tinha uma história de vida rica quando,
contrariando os estatutos do Rotary International, que vetavam mulheres na organização, ingressou
no Rotary Club de Caçapava/SP, em 17 de maio de 1988. Este ano, pela primeira vez teremos uma
mulher na presidêncuia do Rotary Internacional Sra. Jennifer Jones, de Windsor-Roseland no
Canadá.

3.3 – AS ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS E A POLÍTICA:

É recente vermos o debate acerca de ligação ou contribuição entre política e organizações


não governamentais.

Qual seria a importância das Organizações Não Governamentais na sociedade civil no


decorrer dos tempos e principalmente neste momento diante dos deveres do Estado e a substituição
desta a estes?

As Organizações Não Governamentais tem trabalhado como representantes da sociedade


quanto a direção de políticas públicas, assim, suprindo muitas das falhas do Poder Público como já
vimos pelos trabalhos prestados pelo Rotary à sociedade global.

Em que pese o Rotary ser uma Instituição àpolítica a mesma não é apática com relação ao
assunto como vimos pelos trabalhos prestados a nível mundial pois se mostra presente e atuante no
que se refere a democracia e governabilidade, sempre atuando de forma enfática na sociedade civil
visando a melhoria das políticas públicas e atuando onde esta é falha.

No Brasil, com a evasão rural, que se deu principalmente nos anos 70, 80 e 90, as cidades
se inflaram e com tal crescimento vieram diversos problemas de ordem social levando muitas
famílias a se verem abaixo de linha de pobreza, fator agravado pela falta de condições públicas de
absorver esta nova demanda, seja nas quastões sanitária, seja de educação ou mesmo geração de
empregos. Tais fatores eram agravados pois os governantes viam atos de manifestação popular
como ameaça a lei e a ordem o que por sí só trazia entraves par a redemocratização ocorrida nos
anos 80.

Temos que reconhecer que em diversas ocasiões as ONG’s desempenham o papel que
caberia ao ente público, o qual, em gritantes momentos são falhos no cumprimento de sua

18
obrigações pelos mais variados motivos, como interesse político, apatia, incompetência ou até
mesmo desvio criminoso de recursos.

Não se está dizendo que as ONG’s tomaram para sí o poder do Estado, muito pelo
contrário, pois este é o detentor das demandas da sociedade sendo ele soberano acerca do Estado
nação ante o interesse público o patrimônio comum da humanidade.

Ante a Globalização dos últimos tempos se tornou necessária a atuação de terceiros que
não o Estado no que tange a representação perante as demandas da sociedade civil e do planeta em
sí, como questões ambientais, fome, guerras, pandemias e toda e qualquer forma de ameaça a
subsistência e segurança dos povos aí entram as ONG’s atuando no sentido de suprir estas
necessidades, construindo, assim, sua identidade diante da política como agentes no processo de
globalização sendo que para tal, regras e normas tem que serem cumpridas e respeitadas perante o
Estado.

Desta forma, a sociedade civil organizada, tem a cada dia assumido mais as
responsabilidades que caberiam ao Poder Público. É sabido que o Brasil encontra dificuldades ante
a crise de representatividade pela qual tem passado nas últimas duas décadas o que complica o
exercício previsto na Carta Magna em seu artigo 1° que o poder emanar do povo para o povo.

Todavia, nesta mesma Constituição Federal em seus artigos 203 e 2047, bem como a Lei
Orgânica da Assistência Social – LOAS (Lei 8.742 de 07 de dezembro de 1993) regulamentam a
atuação do Terceiro Setor e da sociedade, em si, em auxílio ao Estado permitindo, em certas
situações, imunidade e isenção de taxas e tributos para as tais instituições.

Conhecidas como terceiro setor, o qual não faz parte do conjunto das instituições públicas
(estatais), sejam municipais, estaduais ou mesmo federais, são elas que, como citado, suprem as

7 Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;
III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover
à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.
VI - a redução da vulnerabilidade socioeconômica de famílias em situação de pobreza ou de extrema pobreza.
Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art.
195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:
I - descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos
programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social;
II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.
Parágrafo único. É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social até cinco décimos por
cento de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de:
I - despesas com pessoal e encargos sociais;
II - serviço da dívida;
III - qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou ações apoiados.

19
necessidades de grande parte da sociedade, em especial no que se refere a educação, saúde e
desenvolvimento social como um todo.

Começou a ter ser reconhecimento na vida pública e política no século XVI com a
construção da Santa Casa de Misericórdia de Santos em 1543 com o apoio de Brás Cubas onde foi
conhecida como Hospita de Todos os Santos.

Dentre os serviços das ONG’s os mais importantes estão relacionados a saúde, seja física
ou mental, incluindo trabalhos de recuperação de dependentes químicos, crianças e idosos o que
veio a ser somado nos últimos anos ao apoio as mulheres vítimas de violência onde entra o Rotary
com o projeto acima citado.

Para termos uma melhor ideia da participação das entidades não governamentais na
política, somente o Rotary Club de Florianópolis no pleito eleitoral de 2.000 teve três candidatos à
vaga de vereador(a) no município de Florianópolis o que estende a centenas de candidatos nos mais
variados municípios catarinenses e brasileiros.

Ainda, utilizando do exemplo o Rotary Club de Florianópolis, assim, como muitos outros
Rotary Club’s tem sua função social reconhecida por lei como a Lei 10.183 de 18/01/2017 que
declara o clube como sendo de utilidade pública 8, ainda a Lei Federal n° 5.575/69 que reconhece
como sendo de utilidade pública os Lions Clubes e os Rotary Clubes promulgada pela Subchefia
para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República do Brasil.

É gigantesca gama de funções que deveria ser de iniciativa pública que são atendidas por
organizações não governamentais como reconhece Ricardo Vanzin Silbeira 9, motivo pelo qual
tantas ONGs atuam em diversas áreas. A atual situação brasileira decorrente de anos de corrupção
que deixou uma grave crise financeira e dívidas com outros países e bancos e após uma grave
pandemia, torna ainda muito mais importante a atuação das organizações não governamentais como
é o caso dos clubes de Rotary, em especial no combate a fome e a extrema pobreza, na prevenção
de doenças, na saúde em geral, na proteção ao meio ambiente e comunidades ribeirinhas e
indígenas, na proteção e apoio as mulheres (em especial ao combate à violência doméstica), idosos,
crianças (em especial o combate a pedofilia) e adolescentes, no combate as drogas e acolhimento
e tratamento de dependentes químicos, dentre outras.

8 https://leismunicipais.com.br/a1/sc/f/florianopolis/lei-ordinaria/2017/1019/10183/lei-ordinaria-n-10183-2017-declara-de-utilidade-
publica?q=10183 (acessado em 21/06/2022 as 22:00h)
9 https://www.univates.br/media/graduacao/direito/CONSTITUICAO_JURIDICA_DAS_ORGANIZACOES.pdf (acessado em 22/06/2022 as

19h)
20
Ao denominar as Instituições que compõe o Terceiro Setor, Piovesan e Barbieri10 (2005,
p. 87) entendem que estas tem uma finalidade pública e as separam e dois grupos: “1) o daquelas
organizações complementares ou suplementares à atuação do Estado na prestação de serviços
públicos e 2) o daquelas organizações que promovem, desde pontos de vista situados na Sociedade
Civil, a advocacy – isto é, a defesa de direitos e a construção de novos direitos – e a promoção de
atividades teóricas e práticas em torno de temas de interesse geral, difuso e comum, como o
desenvolvimento sustentável, a expansão de idéias-valores (como a ética na política), a paz, [...].”

Todavia, importante atentarmos que nosso ordenamento jurídico (Lei 9.790, de 23 de


março de 1999), não contempla as Organizações Não Governamentais – ONGs, mas sim reconhece
como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OCIP, esta denominação foi atribuída
pelo Ministério da Justiça a algumas Instituições do Terceiro Setor, sendo o mais próximo que
chegamos de um entendimento oficial do que conhecemos como ONG.

Tal reconhecimento é de suma importância pois possibilita as Organizações a celebração


de parcerias e convênios com as instituições públicas, sejam, federais, estaduais ou municipais,
bem como com os mais diversos órgãos do setor público, ainda, o recebimento com possibilidade
de posterior abatimento do Imposto de Renda de doações feitas por empresas privadas, todavia para
ser reconhecida pelo Ministério da Justiça a OCIP tem que, obrigatoriamente, exercer ao menos
um dos objetivos sociais previstos na referida Lei Federal.

Todavia, em que pese a qualificação jurídica (OCIP) ser vantajosa, tal qualificação
determina contrapartidas como o cumprimento de exigências de prestação de contas acerca dos
recursos aportados pelo Estado e, uma vez contatada qualquer irregularidade a mesma é investigada
pelo Ministério Público e Tribunal de Contas podendo perder a qualificação, a qual deve ser
requerida, o que não é obrigatório ao menos que a ONG queira ser denominada como OCIP, por
tal motivo nem toda ONG é uma OCIP.

Não se enquadram nesta qualificação cooperativas, sindicatos, comercializadoras de


planos de saúde, partidos políticos (inclusive o art. 16 da Lei obriga qualquer OCIP a não participar
de atividades de cunho político ou partidário), escolas privadas com ensino pago, instituições de
cunho hospitalar não gratuitas dentre outras associações de classe.

10 PIOVESAN, Flávia; BARBIERI, Carla Bertolucci. Terceiro Setor e Direitos Humanos. In: CARVALHO, Cristiano; PEIXOTO, Marcelo
Magalhães. Aspectos Jurídicos do Terceiro Setor. São Paulo: IOB Thompson, 2005. p. 75-97. Extraído do site
http://www.dominiopublico.gov.br/download/teste/arqs/cp075969.pdf (acessado em 22/06 as 19:32h), Trabalho de Udno Zandonae (FDV, Vitória,
2005).
21
Porém, como dito, as ONGs não possuem recursos próprios e dependem para suas
sobrevivências e atuações sociais das contribuições de seus associados e pessoas físicas, apoio
financeiro de entidades privadas como empresas, indústrias, instituições privadas de ensino dentre
outras e da própria máquina Estatal visando o ganha x ganha para todos os envolvidos, podemos
citar alguns exemplos extraídos do site Politize 11:

 Pessoa física: organizações como o Médicos Sem Fronteiras e Greenpeace são referência
na captação direta com pessoa física. Outra forma comum de levantar recursos com pessoas
é por meio de campanhas como o Mac Dia Feliz;
 Empresas: boa parte das grandes empresas têm um setor específico chamado de
responsabilidade social. Trata-se de uma área especializada em promover impacto social
positivo por meio de recursos (monetários ou não) da própria organização. Em outros casos,
empresas optam por criar fundações próprias para atuar nessa frente, como a Fundação
Grupo Boticário, por exemplo. Em ambas situações há margem para que as ONGs
proponham projetos que precisam de financiamento;
 Governo: o portal de convênios SICONV é um dos caminhos utilizados por organizações
do terceiro setor para viabilizar seus projetos com recursos do governo. Outra forma muito
conhecida é por meio das leis de incentivo fiscal, como a Lei Rouanet para cultura e
o PRONON e PRONAS/PCD para a área da saúde.” (grifos do próprio site)

Como podemos verificar o Governo auxilia por meio de convênios SICONV 12, Leis de
Incentivo Fiscal, PRONON, PRONAS 13, suporte com auxílio das guardas municipais, federais e
auxílio em fiscalizações, projetos e realização de eventos de cunho educativo ou preventivo dentre
outros. Todavia o auxílio poderia se dar de forma mais dinâmica e facilitada pois o que se encontra
atualmente são diversos entraves criados por uma burocracia gritante.

Como dito, não se desconhece a importância da segurança para fins de colaboração por
parte dos governantes com os recursos da sociedade, todavia, a própria prestação de contas e a
fiscalização que é feita pelos Tribunais de Contas e Ministério Público já dão suporte a segurança.

É claro que os recursos não devem ser aportados pelos governos sem o mínimo cuidado
como o da efetiva comprovação da real existência da ONG, seu registro em cartório, seu
reconhecimento por Lei como sendo de Utilidade Pública e um resumo do projeto com o

11 https://www.politize.com.br/ong-o-que-e/ (acessado em 21/06/2022 as n16:28h)


12 https://www.gov.br/plataformamaisbrasil/pt-br (acessado em 21/06/2022 as n16:38h)
13 https://www.gov.br/saude/pt-br (acessado em 21/06/2022 as n16:45h)

22
comprometimento, formal, por parte de seus dirigentes da clara aplicação dos recursos para o
objetivo proposto e a futura prestação formal de contas de forma inconteste.

Qual seria o alcance, em um país com tamanha extenção territorial e com a farta legislação
existente, das ONGs perante o Governo e suas Instituições? Já é contumaz ser de fraca
representatividade (em comparação, como dito com o tamanho territorial), a atuação das ONGs
com o total apoio das instituições públicas, é de reforçar os motivos já elencados como a burocracia,
a corrupção e o desinteresse, todavia, com a mudança para uma sociedade mais conciente e
participativa, tal situação vem aos poucos se transformando, especialmente no que se trata de
voluntários sediados no Brasil ou cujos grupos/ clubes/associações tem sede própria no território
brasileiro. Tanto é fato que se verifica a participação efetiva de membros de tais Instituições
participando, efetivamente, da política e dos processos políticos, não digo as Instuições mas
reforço, seus membros como visto nas manifestações ocorridas nos anos de 2021e 2022.

Mas tal fato não é de hoje, uma vez que desde a promulgação da Constituição da República
Federativa do Brasil, nossa Carta Magna, em 1988, a sociedade civil vem se mostrando mais
participativa e preocupada com as políticas públicas, aqui sem falar em ideologia partidária mas
social, em especial a questão dos direitos humanos, proteção ambiental e proteção aos idosos,
mulheres, crianças e adolecentes, mesmo que por certos períodos tenha em uma ou outra área
ocorrido retrocessos.

Com a vigência da Constituição de 88 ocorre uma mudança drástica na relação sociedade


x Estado, tendo a democracia representativa sido consolidada com as alternânciancias dos
governantes no poder, porém todo cuidado é pouco pois como vemos, a partir de 2006 com a
entrada efetiva da esquerda no poder maior, inclusive em todos os cargos dos poderes executivos,
legislativos e, até mesmo, judiciário esta mesma esquerda se mostrou e tem se mostrado tóxica a
nação, tendo se utilizado dos setores sociais para alimentar sua sanha com um nefasto esquema
corrupto e criminoso onde seu principal lider, o ex-metalúrgico Luís Inácio Lula da Silva, com uma
verdadeira engenharia eleitoreira e controladora, desvou bilhões de reais para fora do País e para
seus comparças destruindo empresas públicas e elevando, ainda mais, a necessidade da participação
das ONG’s na sociedade.

A presença, efetiva, destes Institutos e Organizações na vida pública tem gerado uma
reviravolta na serara da política muitas vezes pela apatia do poder público e eficiência vontade das
Instituições em ver seus projetos andarem e serem vitoriosos em seus interesses em prol da
melhoria da sociedade, enquanto por muitas e repetidas vezes o que se verifica do lado público é
23
mero jogo de interesses políticos sem visar o que importa que o bem da sociedade, pior, esta
politicagem, em não poucos momentos, gera entraves e conflito de interesses que impossibilita
quem busca fazer o certo. Não se pode comparar a força que possui um partido político ou grandes
sindicatos com a força e organização que possuem muitas das pequenas instituições beneficentes
como geralmente são as de proteção aos animais em suas cidades.

Todavia verificamos, por tais motivos, cada dia mais, membros de Instituições, até mesmo
como o Rotary, se candidatando a cargo eletivos, na busca de poder de forma concreta, mediante a
edição de Leis ou discussão em plenário do que realmente a sociedade civil necessita, uma vez que
possui prévio conhecimento pois são feitas entrevistas, reuniões e pesquisas nasc omunidades mais
carente e com conselhos comunitários.

Ao contrario deste recente avanço foi publicado (isto em 26 de setembro de 2012) o artigo
no site da revista Rotary Brasil14, com o tema “Rotary não se envolve com política”, para
verificarmos a gigante mudança em 10 anos na forma de pensar de muitos pertencentes a Inatituição
Rotary, seja pelo que ocorreu nos governos passados ou mesmo com a preocupação da intervenção
e problemas que possam ser causados com os governos futuros, vejamos:

“Com a aproximação das eleições municipais para a escolha de vereadores, vices e


prefeitos municipais, e pelo fato de congregar lideranças com atuação política, há o risco
de o Rotary ver-se envolvido de forma indireta no processo. Nesses casos, como devem
proceder os rotarianos para evitar que haja comprometimento da instituição a que
pertencem?
A resposta é simples: em se tratando de política, no melhor sentido do termo, eles devem
participar e influir na busca do melhor resultado para a comunidade; e quando o debate se
travar em termos menores, eles devem ficar equidistantes e até se abster.
Rotary pede que o rotariano seja um cidadão leal e servidor de seu próprio país, quando
declara ser favorável à liberdade de pensamento, de palavra, de reunião, liberdade de culto
e imunidade contra perseguições.
Em muitas cidades os Rotary Clubs têm sido o ponto de equilíbrio entre facções políticas
em litígio, graças à maneira imparcial como os verdadeiros rotarianos conduzem seus
clubes. Lado outro, muitos clubes têm-se ressentido com a funesta intromissão da
politicalha em seu meio, afugentando companheiros abnegados e bem intencionados.

14 http://revistarotarybrasil.com.br/rotary-nao-se-envolve-em-politica/ (acessado em 22/06/2022 as 15:17h)


24
Se o Rotary espera a melhoria da comunidade pela conduta exemplar de cada cidadão na
sua vida pública e particular, os associados do Rotary podem dar esse exemplo – não com
a inovação de sua condição de rotariano com fins eleitoreiros, mas como cidadãos íntegros
e, por isso, invulneráveis aos efeitos perniciosos das paixões partidárias e da maledicência
que advém da concorrência desleal, evitando assim as dissidências que tanto prejudicam
quanto aviltam e denigrem.”
Rotary veio para somar e multiplicar, e não para subtrair ou dividir. Por isso chamamos a
atenção dos companheiros neste ano de eleições, em que devemos escolher os melhores
para a nossa cidade. É votar certo e pronto. E vamos continuar o nosso trabalho junto às
comunidades mais carentes, com o mesmo companheirismo e amizade.”

Outro material muito importante, este veiculado em 11 de novembro de 2020 no site “A


TRIBUNA MATO GROSSO”15 de autoria do mestre Jerry Mill com o tema “O Rotary e a Política”
já deixa claro o avanço nos entendimentos por parte dos membros da Instituição rotária, como se
extrai de algum trexos:

“Estamos em 2020 e, passados tantos anos do seu surgimento, o Rotary já não é mais o
mesmo, bem como as sociedades e os costumes dos povos espalhados pelo planeta
também se modificaram. Isso não quer dizer que tudo está diferente, mas que algumas
coisas já não são vistas e feitas do mesmo modo.
...
Sabedores de que, no passado e no presente, alguns dos mais representativos líderes da
sociedade foram ou são rotarianos, fica mais fácil, talvez, entender porque políticos como
o ex-primeiro ministro britânico Winston Churchill, a ex-primeira-ministra britânica
Margareth Thatcher e os ex-presidentes norte-americanos Franklin Delano Roosevelt,
John Fitzgerald Kennedy, Woodrow Wilson e George Herbert Walker Bush fizeram parte
da família rotária.
Todos eles políticos profissionais que, em alguns dos momentos mais importantes das suas
vidas e das suas respectivas nações, ajudaram a colocar o símbolo e o ideal de servir do
Rotary International em evidência, sob a regência da Prova Quádrupla.
Isso mostra que há um certo exagero, seguido de desinformação, por parte daqueles que
afirmam que o Rotary não se envolve em política e com políticos. Ora, se são os rotarianos
que fazem o seu Rotary Club ser o que ele é, e se envolver com política é um reconhecido
direito constitucional de todo cidadão, cabe (na dúvida) serem feitas, sempre que

15 https://www.atribunamt.com.br/2020/11/11/o-rotary-e-a-politica/ (acessado em 22/06/2022 as 15:34h)


25
oportuno, as perguntas da Prova Quádrupla, pois, segundo ela, “do que pensamos,
dizemos e fazemos”: É a verdade? É justo para todos os interessados? Criará boa vontade
e melhores amizades? Será benéfico para todos os interessados? As respectivas respostas
ajudarão a iluminar o caminho na noite escura e bela, diria o poeta.
Uma vez respondidas as questões acima, é inevitável entender porque o Rotary
International e seus clubes, como entidades, não devem fazer declarações políticas de
caráter partidário. Em outras palavras, é essencial que o Rotary seja neutro, não assumindo
uma posição pública a favor de um candidato ou partido.
Sua imparcialidade como organização deve ser preservada a todo custo, na sua busca
centenária pelo melhor resultado para os seus associados e para a sociedade como um
todo. Quanto aos rotarianos (homens e mulheres), suas paixões político-partidárias devem
ser manifestas, mas contidas, para que toda e qualquer uma das suas ações na política ou
no relacionamento com o poder público não maculem a sua boa conduta, distanciando-os
de temas tão caros como honestidade, decência e ética.
Portanto, é preciso que todo cidadão, especialmente o rotariano, tenha muito cuidado
com seus comentários e ações em meio às campanhas e propagandas eleitorais, pois os
impactos (dos resultados) das eleições podem ou poderão ser sentidos muito além da urna
eletrônica. Por isso, como cidadãos, devemos fazer parte do debate, checar a qualidade
dos candidatos e a viabilidade das suas propostas para áreas cruciais como educação,
saúde, segurança pública e economia, dentre outras. O que não se deve permitir é que
seja cedido espaço para que a tribuna rotária, de forma presencial ou virtual, seja usada
como palanque por apenas um ou outro candidato, e para fazer promessas que raramente
são cumpridas....”

Vamos além, no Brasil tivemos diversos presidentes que eram rotarianos, a exmplo José
linhares (29/10/45 a 31/01/1946) e Nereu Ramos (11/11/1955 a 31/01/1956), sem contarmos uma
dezena de governadores, centena de senadores, deputados federeis e estaduais, prefeitos e
vereadores. Logo resta clara a ligação direta de rotarianos(as) com a política. O que leva os
interesses ao da instituição.

Para encerrar importante colacionar o artigo publicado no site ofocial do Distrito 4420 de
Rotary16 com o título “O Relacionamento do Rotary com a Política” de autoria de Marcelo

16 Marcelo Carvalho, diretor da comissão de imagem pública do Rotary, distrito 4420 – Acessado em 22/06/2022 as 15:46h)
http://www.rotary4420.org.br/1819/pg.asp?id=157#:~:text=Assim%2C%20na%20pr%C3%A1tica%2C%20todo%20Rotary,%C3%A9%20preciso
%20garantir%20essa%20imparcialidade.
26
Carvalho, presidente da comissão de imagem pública do distrito 4420, publicado em 2019, que
informa:

“...
Os Rotary Clubs frequentemente tem contato com candidatos a prefeito e vereador, sendo
muitas vezes os próprios rotarianos os candidatos. Mas alguns cuidados devem ser
tomados no relacionamento com os políticos.
Afinal, o Rotary deve ou não se envolver em política?
Sim e não! E, para explicar isso, devemos começar distinguindo a diferença entre o
candidato e o representante do poder público. Ambos são políticos, filiados a partidos,
mas enquanto o candidato está buscando votos (mesmo que seja para reeleição), o
representante do poder público (o vereador ou o prefeito) está representando um órgão
oficial do governo (no caso a Câmara dos Vereadores e a Prefeitura, respectivamente).
Efetivamente, os rotarianos devem evitar vínculos com os candidatos, enquanto
precisam buscar aproximação com o poder público!
O contato com os vereadores e prefeito, e outras autoridades como secretários municipais
ou outras lideranças, é fundamental para o desenvolvimento de muitos projetos rotários -
seja para que um projeto, caminhada ou evento possa acontecer em espaços públicos, ou
para que o Rotary possa dar assistência à comunidade dentro de estruturas
governamentais, como creches, bibliotecas, escolas ou hospitais públicos. A parceria entre
o Rotary e o Poder Público amplifica o alcance de nossas atividades sociais, enquanto sem
a proximidade e um bom relacionamento com essas autoridades as portas podem se fechar
e muitos projetos podem ficar inviáveis, prejudicando a própria comunidade. Mas, esse
relacionamento tem uma premissa básica, que é a imparcialidade. É preciso que o Rotary
possa interagir com a autoridade que está no cargo, seja quem for, independente do partido
ou corrente ideológica a qual este pertence. E, para que isso seja possível, é essencial que
o Rotary seja neutro.
Daí vem a restrição ao relacionamento com os candidatos. Se um Rotary Club, ou mesmo
um rotariano representando o Rotary, assume uma posição pública a favor de um
candidato ou partido, naturalmente estará perdendo a neutralidade, e potencialmente
despertando uma resistência por parte de representantes do poder público ou candidatos
que poderão ser eleitos e que façam parte de uma corrente política contrária.
Assim, na prática, todo Rotary Club deve restringir a atividade política em suas reuniões,
e não deve jamais ceder espaço para que sua tribuna seja usada como palanque. Às vezes

27
é difícil resistir, pois nessa época a frequência das visitas dos candidatos aos clubes
aumenta, mas é preciso garantir essa imparcialidade. Assim, o candidato visitante pode e
deve ser recebido, como qualquer convidado seria, com toda a cortesia, até mesmo para
que um bom relacionamento possa ser construído, mas sem que o clube ou qualquer um
em nome do Rotary assuma uma posição pública de apoio a esse candidato.
Isso significa que o rotariano não pode se envolver em política? É claro que pode, mesmo
porque é um direito constitucional de todo cidadão. Mas deve fazê-lo individualmente, e
nunca em nome do Rotary. O rotariano que for candidato a cargo público, filiado a um
partido ou desejar apoiar um candidato, deve atuar fora do ambiente do clube, e jamais
vinculando essa ação ao Rotary ou usando o nome do Rotary em sua atividade política.
Também deve-se impedir que projetos rotários sejam usados de forma política.
Um bom exemplo de relacionamento saudável e imparcial do Rotary com o poder público
ocorreu recentemente, com a realização de nossa Convenção Internacional, em São Paulo.
Cerca de 5 anos antes do evento, na fase de planejamento, o Rotary International tratou
com o prefeito da época, que não só apoiou o evento como cedeu sem custo a infraestrutura
básica para sua realização, o Pavilhão de Exposições do Anhembi. Mas, dois anos antes
do evento ocorrer, um candidato de uma corrente política oposta foi eleito prefeito. E o
que aconteceu? O mesmo apoio incondicional ao Rotary e ao evento, e a manutenção de
todos os acordos efetuados com o prefeito anterior. E por que isso aconteceu? Porque o
Rotary não tinha nenhum vínculo com nenhum dos lados, e desta forma, com base em seu
portfólio e reconhecimento pelos serviços prestados à comunidade, manteve todas as
portas abertas. Na abertura da convenção tivemos a oportunidade de contar com a presença
tanto do Governador do Estado quanto do Prefeito, opositores entre si. Será que se a nossa
organização tivesse vínculo com um dos lados, seria recebida pelo outro lado da mesma
forma? ...” (grifos do site)

Certa feita um economista britânico do final do século XIX de nome Arnold Toynbee
sabiamente falou que O grande Economista britânico, no final do século XIX, Arnold Toynbee,
disse que “O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é serem governados
pelos que se interessam.”.

Inteligente, ainda, o comentário de Bertolt Brecht disponível no aite “PENSADOR” 17,


sobre o “Analfabeto Político”:

17 Bertolt Brecht – site PENSADOR, acessado em 22/06/2022 as 17:45h - https://www.pensador.com/frase/MjMzMDA5/


28
“ O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala nem participa dos
assuntos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha,
do aluguel, do sapato e do remédio dependem de decisões políticas. O analfabeto político
é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia política. Não sabe o imbecil
que da sua ignorância nasce a prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior dos
bandidos que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e
multinacionais.”

4. CONCLUSÃO:

A conclusão é que resta inconteste a importância das Instituições Beneficentes Sem Fins
Lucrativos, ONG’s e OCIP’s, tem para o desenvolvimento da sociedade civil, pública e política em
geral. Mesmo que tal reconhecimento começe a se dar de forma tão atrasada ante a histórica
desconsideração dos entes públicos por seus representantes políticos no passado é chegado o
momento dos partidos políticos. legisladores e governantes acordarem para esta antiga, porém,
nova reconhecida necessidade.

Da mesma forma resta inconteste a necessidade da colaboração e atuação mais direta para
com tais Instituições uma vez que são elas que suprem com grande parte das necessidades dos mais
carentes ou mesmo pessoas em situação de abandono como doentes, dependentes químicos, em
situação de risco e muitas outras.

Da mesma forma restou inconteste pelo presente trabalho a ligação que Rotary possui com
a sociedade civil mundial e seus governantes o que comprova que a Instituição, mesmo que
indiretamente possui grande influência política não apenas no Brasil mas no mundo.

Sem adentrarmos a outras Instituições como WWF, Greenpeace, Cruz Vermelha, etc...;
Apenas o Rotary por seus projetos ou por sua Fundação já fez doações e investiu no bem estar
social e na paz cifras que superam dezenas de bilhões de dólares o que supera o PIB de alguns
Paízes, logo, de extrema importancia.

O famoso jargão popular “Me Ajude a Te Ajudar” muito bem se aplica no presente estudo
e é disso que se conclui, que para o bem geral das nações, suas sociedades e continidade de
excelentes Instituições, a política, por seus representantes, deve repensar o parco apoio e a farta
burocracia que dispende a quem quer o melhor para com a sociedade com a qual eles deveriam se
preocupar e por quem deveriam zelar.

29
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

1 – SITE BRASIL ESCOLA


https://brasilescola.uol.com.br/geografia/organizacao-nao-governamental-ong.htm (acessado em
21/06/2022 as 14:48h)

2- SITE POLITIZE
https://www.politize.com.br/ong-o-que-e/ (acessado em 21/06/2022 as 14:51h)

3 – JORNAL CRUZEIRO
https://www.jornalcruzeiro.com.br/cultura/rotary-a-maior-ong-do-mundo/ (acessado em
16/06/2022 as 13:00h)

4- SITE ROTARY OFICIAL


https://rotary.org.br/informacoes/quantos-somos (acessado em 16/06/2022 as 14:37h)

5 – SITE WIKIPEDIA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rotary_International (acessado em 18/06/ as 21:30h)

6 - SITE ROTARY OFICIAL


https://www.rotary.org/pt/rotarys-response-coronavirus-pandemic. (acessado em 21/06/2018 as
21:45h)

7 – SITE DA PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS


https://leismunicipais.com.br/a1/sc/f/florianopolis/lei-ordinaria/2017/1019/10183/lei-ordinaria-n-
10183-2017-declara-de-utilidade-publica?q=10183 (acessado em 21/06/2022 as 22:00h)

8 – ARTIGO DE RICARDO VANZIN SILVEIRA


https://www.univates.br/media/graduacao/direito/CONSTITUICAO_JURIDICA_DAS_ORGAN
IZACOES.pdf (acessado em 22/06/2022 as 19h)

9 - PIOVESAN, Flávia; BARBIERI, Carla Bertolucci. Terceiro Setor e Direitos Humanos. In:
CARVALHO, Cristiano; PEIXOTO, Marcelo Magalhães. Aspectos Jurídicos do Terceiro Setor.
São Paulo: IOB Thompson, 2005. p. 75-97. DISPOSTO EM TRABALHO DE ZANDONAE,
UDNO, FDV, VITÓRIA, 2005, extraído do site:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/teste/arqs/cp075969.pdf (acessado em 22/06 as
19:32h).

10 – SITE POLITIZE
https://www.politize.com.br/ong-o-que-e/ (acessado em 21/06/2022 as n16:28h)

11- SITE PLATAFORMA MAIS BRASIL


https://www.gov.br/plataformamaisbrasil/pt-br (acessado em 21/06/2022 as n16:38h)

12 – SITE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - BRASIL


https://www.gov.br/saude/pt-br (acessado em 21/06/2022 as n16:45h)

13 – SITE DA REVISTA ROTARY BRASIL


http://revistarotarybrasil.com.br/rotary-nao-se-envolve-em-politica/ (acessado em 22/06/2022 as
15:17h)
30
14 – SITE A TRIBUNA MATO GROSSO
https://www.atribunamt.com.br/2020/11/11/o-rotary-e-a-politica/ (acessado em 22/06/2022 as
15:34h)

15 – SITE DO DISTRITO 4420 DO ROTARY INTERNACIONAL - BRASIL


Marcelo Carvalho, diretor da comissão de imagem pública do Rotary, distrito 4420 – Acessado
em 22/06/2022 as 15:46h)
http://www.rotary4420.org.br/1819/pg.asp?id=157#:~:text=Assim%2C%20na%20pr%C3%A1tic
a%2C%20todo%20Rotary,%C3%A9%20preciso%20garantir%20essa%20imparcialidade.

16 – SITE PENSADOR
Bertolt Brecht – site PENSADOR, acessado em 22/06/2022 as 17:45h
https://www.pensador.com/frase/MjMzMDA5/

31
DECLARAÇÃO

Eu, LEONARDO SCHMALZ TATIM, brasileiro, separado judicialmente, advogado,


inscrito na OAB/SC sob n° 10.920, com escritório profissional na Av. Hercílio Luz, n° 599, sala
1001, Centro em Florianópolis/SC, DECLARO, a quem interessar possa, que a presente
monografia é completamente de minha autoria e com citações devidamente identificadas não
contendo plágio, bem como, AUTORIZO, o Escola e Faaculdade Monteiro Lobato, a divulga-la
em seus acervos físico e digital. Sendo esta a mais pura expressão da verdade abaixo firmo a
presente.

Florianópolis/SC, 22 de junho de 2022.

LEONARDO Assinado de forma digital por


LEONARDO SCHMALZ
SCHMALZ TATIM:80783422920
TATIM:80783422920 Dados: 2022.07.27 16:42:47 -03'00'
LEONARDO SCHMALZ TATIM
CPF 807.834.229-20

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