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FLORIANÓPOLIS
Junho de 2022
1
LEONARDO SCHMALZ TATIM
FLORIANÓPOLIS
22/06/2022
2
Dedico o presente trabalho a todos meus
familiares, em especial minha companheira Eliane
Fernandes da Silva que por diverssas noites e
finais de semana me acompanhou nos estudos, a
meu filho Enzo que abriu mão de muitos sábados
de nossos passeios para que seu pudesse estudar e
participar das aulas, ainda, para todos(as)
professores(as) e monitores(as) que se dedicam a
louvável arte de ensinar, especialmente a
Professora Dra. Claudete Peliciolli por seu
esforço, compreensão e amizade.
Leonardo Schmalz Tatim
3
“Estamos todos matriculados na escola da vida,
onde o mestre é o tempo.”
(Cora Coralina)
4
RESUMO
Este trabalho visa abordar a relevância da Instituição Rotary, para a sociedade e para
o mundo, demonstrando sua importância direta na política, a história de muitos de seus
membros em cargos eletivos, alguns poucos de seus trabalhos sociais e sua história na busca de
um mundo melhos, mais humano e com uma sociedade mais participativa e justa.
PALAVRAS CHAVES
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SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO ..................................................................................................................08
2 – OBJETIVO .........................................................................................................................09
3 – FUNDAMENTAÇÃO ........................................................................................................09
4 – CONCLUSÃO ....................................................................................................................28
6 – DECLARAÇÃO .................................................................................................................32
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1. INTRODUÇÃO
O terceiro setor é de suma importância para o mundo, atuando como parceiro e suprindo
grandes necessidades que se apresentam nas falhas ou ausências dos entes públicos.
Verificamos que as instituições que formam o terceiro setor são compostas por milhares
de mebros ativos e honorários que se doam sem pensar em sí para o bem do próximo e de toda a
sociedade, a mesma realiza diariamente em todas as cidades, estados e paízes milhares de projetos
constantemente a décadas.
Desta forma retiram dos ombros do poder público, ou ao menos suprem necessidades da
população que seriam de obrigação dos governates/Estado, sempre de forma capaz, eficiente,
gratúita para a sociedade e com muita humanidade e dedicação.
Para tanto, como citado, necessária a dedicação de todos os seus membros com trabalho,
elaboração de projetos, arrecadação de recursos e constante estudo e aperfeiçoamento, cada qual
em sua área de atuação mas sempre dispostos ao trabalho braçal e de doação.
Busca-se por fim a resposta aos quesitos: 1. O que seria da sociedade sem voluntários? 2.
O que é poliítica senão a arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou
Estados e onde entra o auxílio de sérias instituições em tão responsável e importante tarefa? 3.
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Como pode a política e o(s) governate(s) darem o devido apoio para estes voluntários a auxiliarem
seus eleitores?
Porém a pergunta muito importante é o que é uma ONG? Segundo o site escolabrasil 1,
“"Uma organização não governamental (ONG) é uma instituição que não pertence a um governo,
ou seja, é uma instituição privada mas que não têm fins lucrativos, sendo assim do chamado terceiro
setor.".
Já, segundo o site Politize2, temos que “As organizações não governamentais (ONGs) são
entidades privadas da sociedade civil, sem fins lucrativos, cujo propósito é defender e promover
uma causa política. Essa causa pode ser virtualmente de qualquer tipo: direitos humanos, direitos
animais, direitos indígenas, gênero, luta contra o racismo, meio ambiente,
questões urbanas, imigrantes, entre muitos outros. Essas organizações são parte do terceiro setor,
grupo que abarca todas as entidades sem fins lucrativos (mesmo aquelas cujo fim não seja uma
causa política). São exemplos de outras entidades do terceiro setor as associações de classe e
organizações religiosas.” (grifos do própio site)
2. OBJETIVO
Demonstrar que política é a arte de governar pera o povo e pelo povo, conhecendo
previamente suas reais necessidades e onde residem as falhas dos atuais governos, tendo o respeito
a Instituições compostas por voluntários que buscam, inicialmente conhecendo, efetivamente, as
necessidades da sua sociedade e, somente após tal informação, a busca na, real, solução de forma
mais conduzente, econômica e eficaz.
3. FUNDAMENTAÇÃO
Como exemplo podemos citar o Rotary que é a maior organização não governamental sem
fins lucrativos do mundo 3, é uma associação de clubes de serviços que tem como objetivo a união
de pessoas de bem, para na qualidade de voluntários, prestar serviços humanitários, promover
valores éticos e buscar a paz a nível internacional.
Foi fundado em Chicago, EUA em 23/02/1905, ou seja, a mais de 117 (cento e dezessete)
anos por Paul Perci Harris (advogado), Gustavus Loehr (engenheiro de minas), Silvester Schiele
(comerciante de carvão e Hiram Shorey (alfaiate). A época mais com o intuito de companheirismos
e o espírito de camaradagem de seus tempos de infância, juventude e universidade, todavia o atual
e principal elemento que transformaria o Rotary em uma Instituição de cunho altamente social se
deu em 1907, quando o Rotary Club de Chicago decidiu construir um banheiro público tornando-
se o primeiro de milhares de outros projetos até hoje realizados por Rotary no mundo todo .
O nome "Rotary" surgiu devido ao sistema inicial de rodízio do local das reuniões uma
vez que não possuíam sede própria, tanto que o símbolo é uma roda dentada (formato de
engrenagem) onde para girar necessita do auxílio de outra.
3
https://www.jornalcruzeiro.com.br/cultura/rotary-a-maior-ong-do-mundo/ (acessado em 16/06/2022 as 13:00h)
4 https://rotary.org.br/informacoes/quantos-somos (acessado em 16/06/2022 as 14:37h)
10
Em 1912, o nome foi alterado para Associação Internacional de Rotary Clubs para melhor
refletir a existência de clubes em outros países. O nome Rotary International foi adotado apenas
em 1922.
Com o crescimento do Rotary, os associados passaram a usar seus recursos e talentos para
ajudar suas comunidades. A dedicação a este ideal é melhor expressada pelo lema Rotario "Dar de
Si Antes de Pensar em Si".
Em 1932, o rotariano Herbert Taylor criou a Prova Quádrupla, que foi traduzida em mais
de 100 idiomas e serve de guia para os rotarianos utilizarem em todas suas decisões e ações: Do
que nós pensamos, dizemos ou fazemos:
É a VERDADE?
É JUSTO para todos os interessados?
Criará BOA VONTADE e MELHORES AMIZADES?
Será BENÉFICO para todos os interessados?
As Organizações Não Governamentais atuam nas mais variadas áreas como saúde,
educação, proteção a mulher, idosos, crianças, combate ao câncer, altismo e outros problemas
físicos e psicológicos, meio ambiente, indios, religião, proteção a fauna e a flora em geral, enfim,
atuam em quase todas a s áreas se fazendo sempre presentes com dedicação e conhecimento acerca
das reais necessidades de cada região a ser protegida ou acolhida, especialmente mediante contatos
prévios com lideranças e/ou representantes das comunidades.
Retornando ao nosso exemplo, o Rotary atua no mundo inteiro estando presente nos 6
continentes. Seu principal objetivo é estimular e fomentar o ideal de servir, como base de todo
empreendimento digno, promovendo e apoiando:
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• O desenvolvimento do companheirismo como elemento capaz de proporcionar oportunidades
de servir.
• O reconhecimento do mérito de toda ocupação útil e a difusão das normas de ética profissional.
• A melhoria da comunidade pela conduta exemplar de cada um na sua vida pública e privada.
• A aproximação dos profissionais de todo o mundo, visando à consolidação das boas relações,
da cooperação e da paz entre as nações.
Por acreditar em encontrar soluções para muitos problemas mundiais, os mais de 35.000
Rotary Clubs trabalham para:
Promover a paz;
Combater doenças;
Fornecer água limpa e saneamento;
Cuidar da saúde de mães e filhos;
Apoiar a educação;
Favorecer o desenvolvimento econômico;
Compreender o próximo e suas escolhas com respeito a inclusão, diversidade e equidade;
Apoiar o civismo e conhecimento da história de cada nação;
Auxiliar os poderes públicos em suas necessidades enclusive com palestras e parcerias;
Trabalho na preservação do meio ambiente e recuperação de áreas degradas.
Desde que foi aberta, há mais de 100 anos, a Fundação Rotária investiu cerca de US$ 5
bilhões em iniciativas sustentáveis e de grande impacto, este avanço prova que quem doa à
Fundação confia no trabalho que o Rotary presta.
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A Sede Mundial do Rotary International e da Fundação Rotária fica em Evanston, EUA,
mas possui fundações afiliadas na Austrália, Brasil, Canadá, Alemanha, Índia, Japão e no Reino
Unido.
No ano fiscal de 2018 (exemplo), a Fundação financiou 1.306 projetos ao custo de US$
86.677.399 nas seguintes áreas:
Assim como todas as instituições do Terceiro Setor onde a World Wide Fund For Nature
– WWF, tem seu foco em projetos voltados a conservação, investigação e recuperação ambiental,
anteriormente chamada World Wildlife Fund, nome oficial ainda em uso nos Estados Unidos e
Canadá; A Wikmedia Foundation é uma entidade filantrópica, dedicada a incentivar a produção,
desenvolvimento e distribuição de conteúdo livre e multilíngue e a disponibilizar ao público,
integralmente, esses projetos baseados em wiki de forma totalmente livre; A Oxfam International
é uma confederação de 19 organizações e mais de 3000 parceiros, que atua em mais de 90 países
na busca de soluções para o problema da pobreza, desigualdade e da injustiça, por meio de
campanhas, programas de desenvolvimento e ações emergenciais. A Médicos Sem Fronteiras à
saúde de comunidades em torno do mundo, em especial em tempos de guerra e pandemias, o Rotary
também teve e tem participação em importantes projetos.
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ONU, enviando observadores aos principais encontros e incluindo em suas publicações tópicos em
destaque nas Nações Unidas. “São poucos os que deixam de reconhecer o trabalho realizado pelos
Rotary Clubs em todo o mundo”, declarou Winston Churchill5.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o Rotary informou e instruiu seus associados sobre a
formação da ONU e a importância do planejamento para a paz. Materiais como o livro "From Here
On!" (Daqui para a Frente, em tradução livre) e artigos da revista The Rotarian ajudaram os
associados a conhecer a ONU, antes mesmo de ela ser formalmente estabelecida, e acompanhar
seu trabalho após a fundação.
Muitos países estavam lutando na guerra quando o termo "Organização das Nações
Unidas" foi usado oficialmente pela primeira vez na "Declaração das Nações Unidas" de 1942. As
26 nações que a assinaram se comprometeram a defender os ideais expressos pelos Estados Unidos
e pelo Reino Unido no ano anterior dos princípios comuns "sobre os quais basearam suas
esperanças de um futuro melhor para o mundo".
Mas seu principal projeto é a luta pela erradicação mundial da poliomielite Projeto
denominado “End Polio Now”. Atualmente a doença apenas persiste no Paquistão e no Afeganistão
onde, por sinal, rotarianos abriram uma escola para meninas a fim de interromper o ciclo de pobreza
e a desigualdade social, não por falta da luta dos rotarianos e parceiros mas pelas dificuldades
impostas por grupos terrorista como o Talibã e Alcaeda que entendem que o trabalho é dar um
remédio que irá alterar a forma de pensar do seu povo e virá-los contra eles.
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para famílias carentes e desempregadas por conta da pandemia, nosso Rotary já fez o seu de
doações de sestas básicas6.
Projetos WASH: desde 2013, a Fundação Rotária investiu em mais de 1.000 projetos
relacionados a água, saneamento e higiene em mais de 100 países. Por meio de subsídios da
Fundação Rotária e campanhas de arrecadação feitas por Rotary Clubs, nossos voluntários
conseguiram viabilizar sistemas de purificação de água, educação sobre boas práticas de higiene,
construção de latrinas e gestão de resíduos.
Em apenas 10 anos, os Centros Rotary pela Paz treinaram mais de 1.000 bolsistas em áreas
relacionadas à paz. Muitos deles trabalham atualmente em organizações internacionais, como as
Nações Unidas e o Banco Mundial, ou possuem suas próprias fundações.
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Club de Taos-Milagro, EUA, mobilizou clubes de outros países no apoio ao projeto Himalayan
Stove, para a instalação de mais de 3.000 fogões que não são nocivos à saúde.
Além disso, um Subsídio Global juntou clubes indianos e americanos na compra de uma
van. Os rotarianos adaptaram o veículo para ser um laboratório itinerante para a detecção do câncer
de mama na Índia. Graças a esta van, foram realizados mais de 2.500 exames. Rotarianos do Quênia
formaram parceria com companheiros dos EUA para trabalhar com a Genesis World Mission na
criação de um sistema de coleta de água da chuva para consumo, irrigação e piscicultura no país
africano. Pelo programa Rotary First Harvest, do Distrito 5030, rotarianos de Seattle, EUA, enviam
toneladas de alimentos frescos para as mesas de famílias carentes.
Para tais trabalhos, além de seus membros e colaboradores o Rotary conta com o apoio de
empresas privadas e outras fundações como a Fundação Bill e Melinda Gates (que doa a fundação
rotária U$ 1 milhão anualmente), atores internacionais como Bruce Willis, Gisele Bunchen, etc...,
Inclusive o Rotary possui o projeto empresa cidadã onde a empresa faz a doação de U$ 1.000 mil
dólares rotários (atualmente na casa dos R$ 5,35 por dólar) que pode ser doado em parcelas de R$
300,00 e a empresa terá sua logomarca divulgada em todos os eventos do Rotary Club a que a
empresa fez sua vinculação, recebendo ao final o Certificado de Empresa Cidadã e direito a um
título Paul Harris a ser entregue a quem da escolha do administrador da empresa.
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As mulheres nem sempre foram aceitas em Rotary, na América Latina, como exemplo a
primeira mulher a ingressar no Rotary foi, Emma Hildinger, atualmente com 97 anos e associada
ao Rotary Club de São José dos Campos/SP. Ela já tinha uma história de vida rica quando,
contrariando os estatutos do Rotary International, que vetavam mulheres na organização, ingressou
no Rotary Club de Caçapava/SP, em 17 de maio de 1988. Este ano, pela primeira vez teremos uma
mulher na presidêncuia do Rotary Internacional Sra. Jennifer Jones, de Windsor-Roseland no
Canadá.
Em que pese o Rotary ser uma Instituição àpolítica a mesma não é apática com relação ao
assunto como vimos pelos trabalhos prestados a nível mundial pois se mostra presente e atuante no
que se refere a democracia e governabilidade, sempre atuando de forma enfática na sociedade civil
visando a melhoria das políticas públicas e atuando onde esta é falha.
No Brasil, com a evasão rural, que se deu principalmente nos anos 70, 80 e 90, as cidades
se inflaram e com tal crescimento vieram diversos problemas de ordem social levando muitas
famílias a se verem abaixo de linha de pobreza, fator agravado pela falta de condições públicas de
absorver esta nova demanda, seja nas quastões sanitária, seja de educação ou mesmo geração de
empregos. Tais fatores eram agravados pois os governantes viam atos de manifestação popular
como ameaça a lei e a ordem o que por sí só trazia entraves par a redemocratização ocorrida nos
anos 80.
Temos que reconhecer que em diversas ocasiões as ONG’s desempenham o papel que
caberia ao ente público, o qual, em gritantes momentos são falhos no cumprimento de sua
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obrigações pelos mais variados motivos, como interesse político, apatia, incompetência ou até
mesmo desvio criminoso de recursos.
Não se está dizendo que as ONG’s tomaram para sí o poder do Estado, muito pelo
contrário, pois este é o detentor das demandas da sociedade sendo ele soberano acerca do Estado
nação ante o interesse público o patrimônio comum da humanidade.
Ante a Globalização dos últimos tempos se tornou necessária a atuação de terceiros que
não o Estado no que tange a representação perante as demandas da sociedade civil e do planeta em
sí, como questões ambientais, fome, guerras, pandemias e toda e qualquer forma de ameaça a
subsistência e segurança dos povos aí entram as ONG’s atuando no sentido de suprir estas
necessidades, construindo, assim, sua identidade diante da política como agentes no processo de
globalização sendo que para tal, regras e normas tem que serem cumpridas e respeitadas perante o
Estado.
Desta forma, a sociedade civil organizada, tem a cada dia assumido mais as
responsabilidades que caberiam ao Poder Público. É sabido que o Brasil encontra dificuldades ante
a crise de representatividade pela qual tem passado nas últimas duas décadas o que complica o
exercício previsto na Carta Magna em seu artigo 1° que o poder emanar do povo para o povo.
Todavia, nesta mesma Constituição Federal em seus artigos 203 e 2047, bem como a Lei
Orgânica da Assistência Social – LOAS (Lei 8.742 de 07 de dezembro de 1993) regulamentam a
atuação do Terceiro Setor e da sociedade, em si, em auxílio ao Estado permitindo, em certas
situações, imunidade e isenção de taxas e tributos para as tais instituições.
Conhecidas como terceiro setor, o qual não faz parte do conjunto das instituições públicas
(estatais), sejam municipais, estaduais ou mesmo federais, são elas que, como citado, suprem as
7 Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;
III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover
à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.
VI - a redução da vulnerabilidade socioeconômica de famílias em situação de pobreza ou de extrema pobreza.
Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art.
195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:
I - descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos
programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social;
II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.
Parágrafo único. É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social até cinco décimos por
cento de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de:
I - despesas com pessoal e encargos sociais;
II - serviço da dívida;
III - qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou ações apoiados.
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necessidades de grande parte da sociedade, em especial no que se refere a educação, saúde e
desenvolvimento social como um todo.
Começou a ter ser reconhecimento na vida pública e política no século XVI com a
construção da Santa Casa de Misericórdia de Santos em 1543 com o apoio de Brás Cubas onde foi
conhecida como Hospita de Todos os Santos.
Dentre os serviços das ONG’s os mais importantes estão relacionados a saúde, seja física
ou mental, incluindo trabalhos de recuperação de dependentes químicos, crianças e idosos o que
veio a ser somado nos últimos anos ao apoio as mulheres vítimas de violência onde entra o Rotary
com o projeto acima citado.
Para termos uma melhor ideia da participação das entidades não governamentais na
política, somente o Rotary Club de Florianópolis no pleito eleitoral de 2.000 teve três candidatos à
vaga de vereador(a) no município de Florianópolis o que estende a centenas de candidatos nos mais
variados municípios catarinenses e brasileiros.
Ainda, utilizando do exemplo o Rotary Club de Florianópolis, assim, como muitos outros
Rotary Club’s tem sua função social reconhecida por lei como a Lei 10.183 de 18/01/2017 que
declara o clube como sendo de utilidade pública 8, ainda a Lei Federal n° 5.575/69 que reconhece
como sendo de utilidade pública os Lions Clubes e os Rotary Clubes promulgada pela Subchefia
para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República do Brasil.
É gigantesca gama de funções que deveria ser de iniciativa pública que são atendidas por
organizações não governamentais como reconhece Ricardo Vanzin Silbeira 9, motivo pelo qual
tantas ONGs atuam em diversas áreas. A atual situação brasileira decorrente de anos de corrupção
que deixou uma grave crise financeira e dívidas com outros países e bancos e após uma grave
pandemia, torna ainda muito mais importante a atuação das organizações não governamentais como
é o caso dos clubes de Rotary, em especial no combate a fome e a extrema pobreza, na prevenção
de doenças, na saúde em geral, na proteção ao meio ambiente e comunidades ribeirinhas e
indígenas, na proteção e apoio as mulheres (em especial ao combate à violência doméstica), idosos,
crianças (em especial o combate a pedofilia) e adolescentes, no combate as drogas e acolhimento
e tratamento de dependentes químicos, dentre outras.
8 https://leismunicipais.com.br/a1/sc/f/florianopolis/lei-ordinaria/2017/1019/10183/lei-ordinaria-n-10183-2017-declara-de-utilidade-
publica?q=10183 (acessado em 21/06/2022 as 22:00h)
9 https://www.univates.br/media/graduacao/direito/CONSTITUICAO_JURIDICA_DAS_ORGANIZACOES.pdf (acessado em 22/06/2022 as
19h)
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Ao denominar as Instituições que compõe o Terceiro Setor, Piovesan e Barbieri10 (2005,
p. 87) entendem que estas tem uma finalidade pública e as separam e dois grupos: “1) o daquelas
organizações complementares ou suplementares à atuação do Estado na prestação de serviços
públicos e 2) o daquelas organizações que promovem, desde pontos de vista situados na Sociedade
Civil, a advocacy – isto é, a defesa de direitos e a construção de novos direitos – e a promoção de
atividades teóricas e práticas em torno de temas de interesse geral, difuso e comum, como o
desenvolvimento sustentável, a expansão de idéias-valores (como a ética na política), a paz, [...].”
Todavia, em que pese a qualificação jurídica (OCIP) ser vantajosa, tal qualificação
determina contrapartidas como o cumprimento de exigências de prestação de contas acerca dos
recursos aportados pelo Estado e, uma vez contatada qualquer irregularidade a mesma é investigada
pelo Ministério Público e Tribunal de Contas podendo perder a qualificação, a qual deve ser
requerida, o que não é obrigatório ao menos que a ONG queira ser denominada como OCIP, por
tal motivo nem toda ONG é uma OCIP.
10 PIOVESAN, Flávia; BARBIERI, Carla Bertolucci. Terceiro Setor e Direitos Humanos. In: CARVALHO, Cristiano; PEIXOTO, Marcelo
Magalhães. Aspectos Jurídicos do Terceiro Setor. São Paulo: IOB Thompson, 2005. p. 75-97. Extraído do site
http://www.dominiopublico.gov.br/download/teste/arqs/cp075969.pdf (acessado em 22/06 as 19:32h), Trabalho de Udno Zandonae (FDV, Vitória,
2005).
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Porém, como dito, as ONGs não possuem recursos próprios e dependem para suas
sobrevivências e atuações sociais das contribuições de seus associados e pessoas físicas, apoio
financeiro de entidades privadas como empresas, indústrias, instituições privadas de ensino dentre
outras e da própria máquina Estatal visando o ganha x ganha para todos os envolvidos, podemos
citar alguns exemplos extraídos do site Politize 11:
“
Pessoa física: organizações como o Médicos Sem Fronteiras e Greenpeace são referência
na captação direta com pessoa física. Outra forma comum de levantar recursos com pessoas
é por meio de campanhas como o Mac Dia Feliz;
Empresas: boa parte das grandes empresas têm um setor específico chamado de
responsabilidade social. Trata-se de uma área especializada em promover impacto social
positivo por meio de recursos (monetários ou não) da própria organização. Em outros casos,
empresas optam por criar fundações próprias para atuar nessa frente, como a Fundação
Grupo Boticário, por exemplo. Em ambas situações há margem para que as ONGs
proponham projetos que precisam de financiamento;
Governo: o portal de convênios SICONV é um dos caminhos utilizados por organizações
do terceiro setor para viabilizar seus projetos com recursos do governo. Outra forma muito
conhecida é por meio das leis de incentivo fiscal, como a Lei Rouanet para cultura e
o PRONON e PRONAS/PCD para a área da saúde.” (grifos do próprio site)
Como podemos verificar o Governo auxilia por meio de convênios SICONV 12, Leis de
Incentivo Fiscal, PRONON, PRONAS 13, suporte com auxílio das guardas municipais, federais e
auxílio em fiscalizações, projetos e realização de eventos de cunho educativo ou preventivo dentre
outros. Todavia o auxílio poderia se dar de forma mais dinâmica e facilitada pois o que se encontra
atualmente são diversos entraves criados por uma burocracia gritante.
Como dito, não se desconhece a importância da segurança para fins de colaboração por
parte dos governantes com os recursos da sociedade, todavia, a própria prestação de contas e a
fiscalização que é feita pelos Tribunais de Contas e Ministério Público já dão suporte a segurança.
É claro que os recursos não devem ser aportados pelos governos sem o mínimo cuidado
como o da efetiva comprovação da real existência da ONG, seu registro em cartório, seu
reconhecimento por Lei como sendo de Utilidade Pública e um resumo do projeto com o
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comprometimento, formal, por parte de seus dirigentes da clara aplicação dos recursos para o
objetivo proposto e a futura prestação formal de contas de forma inconteste.
Qual seria o alcance, em um país com tamanha extenção territorial e com a farta legislação
existente, das ONGs perante o Governo e suas Instituições? Já é contumaz ser de fraca
representatividade (em comparação, como dito com o tamanho territorial), a atuação das ONGs
com o total apoio das instituições públicas, é de reforçar os motivos já elencados como a burocracia,
a corrupção e o desinteresse, todavia, com a mudança para uma sociedade mais conciente e
participativa, tal situação vem aos poucos se transformando, especialmente no que se trata de
voluntários sediados no Brasil ou cujos grupos/ clubes/associações tem sede própria no território
brasileiro. Tanto é fato que se verifica a participação efetiva de membros de tais Instituições
participando, efetivamente, da política e dos processos políticos, não digo as Instuições mas
reforço, seus membros como visto nas manifestações ocorridas nos anos de 2021e 2022.
Mas tal fato não é de hoje, uma vez que desde a promulgação da Constituição da República
Federativa do Brasil, nossa Carta Magna, em 1988, a sociedade civil vem se mostrando mais
participativa e preocupada com as políticas públicas, aqui sem falar em ideologia partidária mas
social, em especial a questão dos direitos humanos, proteção ambiental e proteção aos idosos,
mulheres, crianças e adolecentes, mesmo que por certos períodos tenha em uma ou outra área
ocorrido retrocessos.
A presença, efetiva, destes Institutos e Organizações na vida pública tem gerado uma
reviravolta na serara da política muitas vezes pela apatia do poder público e eficiência vontade das
Instituições em ver seus projetos andarem e serem vitoriosos em seus interesses em prol da
melhoria da sociedade, enquanto por muitas e repetidas vezes o que se verifica do lado público é
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mero jogo de interesses políticos sem visar o que importa que o bem da sociedade, pior, esta
politicagem, em não poucos momentos, gera entraves e conflito de interesses que impossibilita
quem busca fazer o certo. Não se pode comparar a força que possui um partido político ou grandes
sindicatos com a força e organização que possuem muitas das pequenas instituições beneficentes
como geralmente são as de proteção aos animais em suas cidades.
Todavia verificamos, por tais motivos, cada dia mais, membros de Instituições, até mesmo
como o Rotary, se candidatando a cargo eletivos, na busca de poder de forma concreta, mediante a
edição de Leis ou discussão em plenário do que realmente a sociedade civil necessita, uma vez que
possui prévio conhecimento pois são feitas entrevistas, reuniões e pesquisas nasc omunidades mais
carente e com conselhos comunitários.
Ao contrario deste recente avanço foi publicado (isto em 26 de setembro de 2012) o artigo
no site da revista Rotary Brasil14, com o tema “Rotary não se envolve com política”, para
verificarmos a gigante mudança em 10 anos na forma de pensar de muitos pertencentes a Inatituição
Rotary, seja pelo que ocorreu nos governos passados ou mesmo com a preocupação da intervenção
e problemas que possam ser causados com os governos futuros, vejamos:
“Estamos em 2020 e, passados tantos anos do seu surgimento, o Rotary já não é mais o
mesmo, bem como as sociedades e os costumes dos povos espalhados pelo planeta
também se modificaram. Isso não quer dizer que tudo está diferente, mas que algumas
coisas já não são vistas e feitas do mesmo modo.
...
Sabedores de que, no passado e no presente, alguns dos mais representativos líderes da
sociedade foram ou são rotarianos, fica mais fácil, talvez, entender porque políticos como
o ex-primeiro ministro britânico Winston Churchill, a ex-primeira-ministra britânica
Margareth Thatcher e os ex-presidentes norte-americanos Franklin Delano Roosevelt,
John Fitzgerald Kennedy, Woodrow Wilson e George Herbert Walker Bush fizeram parte
da família rotária.
Todos eles políticos profissionais que, em alguns dos momentos mais importantes das suas
vidas e das suas respectivas nações, ajudaram a colocar o símbolo e o ideal de servir do
Rotary International em evidência, sob a regência da Prova Quádrupla.
Isso mostra que há um certo exagero, seguido de desinformação, por parte daqueles que
afirmam que o Rotary não se envolve em política e com políticos. Ora, se são os rotarianos
que fazem o seu Rotary Club ser o que ele é, e se envolver com política é um reconhecido
direito constitucional de todo cidadão, cabe (na dúvida) serem feitas, sempre que
Vamos além, no Brasil tivemos diversos presidentes que eram rotarianos, a exmplo José
linhares (29/10/45 a 31/01/1946) e Nereu Ramos (11/11/1955 a 31/01/1956), sem contarmos uma
dezena de governadores, centena de senadores, deputados federeis e estaduais, prefeitos e
vereadores. Logo resta clara a ligação direta de rotarianos(as) com a política. O que leva os
interesses ao da instituição.
Para encerrar importante colacionar o artigo publicado no site ofocial do Distrito 4420 de
Rotary16 com o título “O Relacionamento do Rotary com a Política” de autoria de Marcelo
16 Marcelo Carvalho, diretor da comissão de imagem pública do Rotary, distrito 4420 – Acessado em 22/06/2022 as 15:46h)
http://www.rotary4420.org.br/1819/pg.asp?id=157#:~:text=Assim%2C%20na%20pr%C3%A1tica%2C%20todo%20Rotary,%C3%A9%20preciso
%20garantir%20essa%20imparcialidade.
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Carvalho, presidente da comissão de imagem pública do distrito 4420, publicado em 2019, que
informa:
“...
Os Rotary Clubs frequentemente tem contato com candidatos a prefeito e vereador, sendo
muitas vezes os próprios rotarianos os candidatos. Mas alguns cuidados devem ser
tomados no relacionamento com os políticos.
Afinal, o Rotary deve ou não se envolver em política?
Sim e não! E, para explicar isso, devemos começar distinguindo a diferença entre o
candidato e o representante do poder público. Ambos são políticos, filiados a partidos,
mas enquanto o candidato está buscando votos (mesmo que seja para reeleição), o
representante do poder público (o vereador ou o prefeito) está representando um órgão
oficial do governo (no caso a Câmara dos Vereadores e a Prefeitura, respectivamente).
Efetivamente, os rotarianos devem evitar vínculos com os candidatos, enquanto
precisam buscar aproximação com o poder público!
O contato com os vereadores e prefeito, e outras autoridades como secretários municipais
ou outras lideranças, é fundamental para o desenvolvimento de muitos projetos rotários -
seja para que um projeto, caminhada ou evento possa acontecer em espaços públicos, ou
para que o Rotary possa dar assistência à comunidade dentro de estruturas
governamentais, como creches, bibliotecas, escolas ou hospitais públicos. A parceria entre
o Rotary e o Poder Público amplifica o alcance de nossas atividades sociais, enquanto sem
a proximidade e um bom relacionamento com essas autoridades as portas podem se fechar
e muitos projetos podem ficar inviáveis, prejudicando a própria comunidade. Mas, esse
relacionamento tem uma premissa básica, que é a imparcialidade. É preciso que o Rotary
possa interagir com a autoridade que está no cargo, seja quem for, independente do partido
ou corrente ideológica a qual este pertence. E, para que isso seja possível, é essencial que
o Rotary seja neutro.
Daí vem a restrição ao relacionamento com os candidatos. Se um Rotary Club, ou mesmo
um rotariano representando o Rotary, assume uma posição pública a favor de um
candidato ou partido, naturalmente estará perdendo a neutralidade, e potencialmente
despertando uma resistência por parte de representantes do poder público ou candidatos
que poderão ser eleitos e que façam parte de uma corrente política contrária.
Assim, na prática, todo Rotary Club deve restringir a atividade política em suas reuniões,
e não deve jamais ceder espaço para que sua tribuna seja usada como palanque. Às vezes
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é difícil resistir, pois nessa época a frequência das visitas dos candidatos aos clubes
aumenta, mas é preciso garantir essa imparcialidade. Assim, o candidato visitante pode e
deve ser recebido, como qualquer convidado seria, com toda a cortesia, até mesmo para
que um bom relacionamento possa ser construído, mas sem que o clube ou qualquer um
em nome do Rotary assuma uma posição pública de apoio a esse candidato.
Isso significa que o rotariano não pode se envolver em política? É claro que pode, mesmo
porque é um direito constitucional de todo cidadão. Mas deve fazê-lo individualmente, e
nunca em nome do Rotary. O rotariano que for candidato a cargo público, filiado a um
partido ou desejar apoiar um candidato, deve atuar fora do ambiente do clube, e jamais
vinculando essa ação ao Rotary ou usando o nome do Rotary em sua atividade política.
Também deve-se impedir que projetos rotários sejam usados de forma política.
Um bom exemplo de relacionamento saudável e imparcial do Rotary com o poder público
ocorreu recentemente, com a realização de nossa Convenção Internacional, em São Paulo.
Cerca de 5 anos antes do evento, na fase de planejamento, o Rotary International tratou
com o prefeito da época, que não só apoiou o evento como cedeu sem custo a infraestrutura
básica para sua realização, o Pavilhão de Exposições do Anhembi. Mas, dois anos antes
do evento ocorrer, um candidato de uma corrente política oposta foi eleito prefeito. E o
que aconteceu? O mesmo apoio incondicional ao Rotary e ao evento, e a manutenção de
todos os acordos efetuados com o prefeito anterior. E por que isso aconteceu? Porque o
Rotary não tinha nenhum vínculo com nenhum dos lados, e desta forma, com base em seu
portfólio e reconhecimento pelos serviços prestados à comunidade, manteve todas as
portas abertas. Na abertura da convenção tivemos a oportunidade de contar com a presença
tanto do Governador do Estado quanto do Prefeito, opositores entre si. Será que se a nossa
organização tivesse vínculo com um dos lados, seria recebida pelo outro lado da mesma
forma? ...” (grifos do site)
Certa feita um economista britânico do final do século XIX de nome Arnold Toynbee
sabiamente falou que O grande Economista britânico, no final do século XIX, Arnold Toynbee,
disse que “O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é serem governados
pelos que se interessam.”.
4. CONCLUSÃO:
A conclusão é que resta inconteste a importância das Instituições Beneficentes Sem Fins
Lucrativos, ONG’s e OCIP’s, tem para o desenvolvimento da sociedade civil, pública e política em
geral. Mesmo que tal reconhecimento começe a se dar de forma tão atrasada ante a histórica
desconsideração dos entes públicos por seus representantes políticos no passado é chegado o
momento dos partidos políticos. legisladores e governantes acordarem para esta antiga, porém,
nova reconhecida necessidade.
Da mesma forma resta inconteste a necessidade da colaboração e atuação mais direta para
com tais Instituições uma vez que são elas que suprem com grande parte das necessidades dos mais
carentes ou mesmo pessoas em situação de abandono como doentes, dependentes químicos, em
situação de risco e muitas outras.
Da mesma forma restou inconteste pelo presente trabalho a ligação que Rotary possui com
a sociedade civil mundial e seus governantes o que comprova que a Instituição, mesmo que
indiretamente possui grande influência política não apenas no Brasil mas no mundo.
Sem adentrarmos a outras Instituições como WWF, Greenpeace, Cruz Vermelha, etc...;
Apenas o Rotary por seus projetos ou por sua Fundação já fez doações e investiu no bem estar
social e na paz cifras que superam dezenas de bilhões de dólares o que supera o PIB de alguns
Paízes, logo, de extrema importancia.
O famoso jargão popular “Me Ajude a Te Ajudar” muito bem se aplica no presente estudo
e é disso que se conclui, que para o bem geral das nações, suas sociedades e continidade de
excelentes Instituições, a política, por seus representantes, deve repensar o parco apoio e a farta
burocracia que dispende a quem quer o melhor para com a sociedade com a qual eles deveriam se
preocupar e por quem deveriam zelar.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
2- SITE POLITIZE
https://www.politize.com.br/ong-o-que-e/ (acessado em 21/06/2022 as 14:51h)
3 – JORNAL CRUZEIRO
https://www.jornalcruzeiro.com.br/cultura/rotary-a-maior-ong-do-mundo/ (acessado em
16/06/2022 as 13:00h)
5 – SITE WIKIPEDIA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rotary_International (acessado em 18/06/ as 21:30h)
9 - PIOVESAN, Flávia; BARBIERI, Carla Bertolucci. Terceiro Setor e Direitos Humanos. In:
CARVALHO, Cristiano; PEIXOTO, Marcelo Magalhães. Aspectos Jurídicos do Terceiro Setor.
São Paulo: IOB Thompson, 2005. p. 75-97. DISPOSTO EM TRABALHO DE ZANDONAE,
UDNO, FDV, VITÓRIA, 2005, extraído do site:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/teste/arqs/cp075969.pdf (acessado em 22/06 as
19:32h).
10 – SITE POLITIZE
https://www.politize.com.br/ong-o-que-e/ (acessado em 21/06/2022 as n16:28h)
16 – SITE PENSADOR
Bertolt Brecht – site PENSADOR, acessado em 22/06/2022 as 17:45h
https://www.pensador.com/frase/MjMzMDA5/
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DECLARAÇÃO
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