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INFORMAÇÕES
GERENCIAIS
Sumário
1. Apresentação l.......................................................................08
2. Introdução ao conceito do Terceiro Setor: origem, definição e
papéis....................................................................................09
3. O campo da práxis: grupos estratégicos e suas instituições
representativas......................................................................16
4. Organizações Não Governamentais e a responsabilidade
social......................................................................................21
5. As Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público e
as Organizações Sociais.......................................................27
6. O campo científico: as principais correntes teóricas e os
autores representativos.........................................................33
7. As organizações do Terceiro Setor e as relações
intersetorias...........................................................................41
8. Resumo I................................................................................47
9. Apresentação II......................................................................49
10. Particularidades da gestão em organizações do Terceiro
Setor......................................................................................50
11. Gestão de Pessoas no Terceiro Setor...................................58
12. Diagnóstico organizacional (externo e interno) e indicadores
de desempenho.....................................................................69
13. Planejamento organizacional.................................................76
14. Governança Corporativa e Compliance.................................83
15. Resumo II...............................................................................90
16. Apresentação III.....................................................................91
17. O Marketing Social.................................................................92
18. O que distingue o Marketing Social e Comunicação
Organizacional.......................................................................99
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19. Liderança nas organizações do Terceiro Setor....................108
20. Gestão financeira, sustentabilidade das organizações e
captação de recursos...........................................................117
21. Resumo III............................................................................125
22. Glossário..............................................................................127
23. Referências..........................................................................129
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Gestão de Organizações do Terceiro Setor
Apresentação
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Ementa:
Objetivos Gerais:
Competências e Habilidades:
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• Identificar o marketing social.
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Seção I: Entendendo o Terceiro Setor e os seus componentes
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1.1 O que é Terceiro Setor?
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características das organizações que se enquadram no Terceiro
Setor com o intuito de defini-lo. Essas características são
amplamente empregadas como referência, por diversas
organizações multilaterais, órgãos públicos e outros, são elas:
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Abaixo segue gráficos disponibilizados pelo IBGE (2016)
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atua nas mais diversas áreas o Terceiro Setor está
constantemente se desenvolvendo. Seu papel como importante
agente social na demanda de melhorias nas circunstâncias da
sociedade, pela capacidade de geração de empregos,
participação democrática, exercício da cidadania e
responsabilidade social. É o surgimento da iniciativa privada
com fins públicos, com o objetivo o bem estar social ao mitigar os
grandes problemas mundiais. Do mesmo modo que as empresas
são o instrumento primário do setor econômico, as entidades do
terceiro setor detêm a mesma relevância no setor social. Tais
organizações contribuem direta e indiretamente no
desenvolvimento da sociedade, em uma relação de benefício
mútuo entre trabalhador-beneficiado, além de também
considerar uma relação de longo prazo, pois as ajudas hoje
despendidas poderão contribuir para a edificação de uma
sociedade mais igualitária no futuro (ISBOLI, TATTO, 2016).
Conforme ressalta Sabo Paes (1999, p. 47):
O terceiro setor tem um caráter estratégico da
maior importância no âmbito de qualquer
sociedade que se preocupe com o
desenvolvimento social e a consolidação de
valores democráticos, pluralistas,
comprometidos com a solidariedade humana
e o sentido de comunidade.
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Fernandes (1994) reforça que a capacidade de mobilização é a
fundamentação da força das ações do terceiro setor, pois os
resultados obtidos nesse setor são mais influenciados pelo
envolvimento e comprometimento das pessoas/voluntários, do
que propriamente em função de sua capacidade técnica e de
gestão. Em sua obra Comunidade e democracia Putnam (1996)
verificou que a comunidade cívica é mais determinante para a
eficácia das ações do governo do que o desenvolvimento
econômico e que quanto mais confiança de uma comunidade,
maior a probabilidade de cooperação. Não é o bastante que
exista a participação social para que todos os problemas sociais
que afligem a sociedade sejam resolvidos, pois necessita ação
conjunta de diversos fatores, contudo, a prática social é essencial
para o desenvolvimento de melhores condições de vida da
comunidade. Ela é responsável pela criação de vínculos sociais
que influenciam no crescimento do compromisso da sociedade
com a cidadania. O produto das organizações da sociedade
civil é um cidadão mudado, consciente de suas responsabilidades
como ser humano.
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Instituição
Entidade
Organização
Sociedade
Fundações
Associação
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realizar atividades geradores de receita, desde que a
possibilidade de realizar essas atividades, bem como o retorno
total do produto gerado para o objetivo social, esteja previsto
em seu estatuto.
Entidades Beneficentes
Fundos Comunitários
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¾¾ OXFAM - Criada após a Segunda Guerra Mundial, para
combater a miséria e a fome resultantes do conflito,
composta de vinte organizações que atuam em noventa e
quatro países pelo fim da pobreza e desigualdade;
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Iniciemos esta unidade apresentando os grandes representantes
das Organizações Não Governamentais do Brasil:
¾¾ Fundação Abrinq:
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¾¾ Fundação Bradesco:
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3.2 Formação das Organizações Não Governamentais
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pessoas ocupando cargo assalariado. Os resultados revelam
que entidades religiosas correspondem a 35,1% do total de
fundações e associações sem fins lucrativos do Brasil. Ao
analisar o tempo de constituição foi observado que as
instituições antigas, criadas até 1980, representam
aproximadamente 13,6% e que quase metade das organizações,
48,9%, foram fundadas a partir do século XXI, das quais, 29,5%
criadas entre 2001 e 2010 e 19,4% entre 2011 e 2016.
Regionalmente, as ONGs estão divididas em: o Sudeste
48,4%, o Sul 22,2%, o Nordeste 18,8%, o Norte 3,9% e
Centro-Oeste 6,8%.
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para os atores sociais que possuem potencial de transformação
social em todos os setores. A ISO 26000 não tem caráter de
certificação, pois sua adoção deve ser voluntária, logo, as
empresas não são obrigadas por lei a seguirem suas diretrizes.
Existem três tipos de visões nos estudos sobre a
Responsabilidade Social Empresarial podendo ser resumidas:
Até breve!
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4.1 Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público.
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• A discricionariedade do ato de qualificação da entidade
(art. 2º, II);
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4.2 Organizações Sociais.
Organizações da Sociedade
Características Organizações Sociais
Civil de Interesse Público
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Podem desempenhar
Somente podem exercer serviços sociais de
atividades de interesse público assistência social, defesa e
no campo do ensino, pesquisa conservação do patrimônio
Atividades científica, desenvolvimento público, promoção do
exercidas tecnológico, proteção e voluntariado, combate à
preservação do meio ambiente, pobreza, promoção da paz,
cultura e saúde (art. 1º da Lei da cidadania e dos direitos
n.º 9.637/98). humanos, entre outros (art.
3º da Lei n.º 9.790/99);
Vínculo com o
Contrato de Gestão. Termo de Parceria.
Estado.
Ato discricionário, que depende Ato vinculado do Ministério
de aprovação pelo Ministro de da Justiça. Têm direito ao
Estado ou titular de órgão título de entidade de utilidade
supervisor ou regulador da área pública, quando preencherem
de atividade correspondente ao os requisitos da Lei n.º
Qualificação objeto social. 9.790/99
Mediante processo
Comprovado o descumprimento administrativo ou judicial
Perda da
das disposições contidas no (iniciativa popular ou do
qualificação
contrato de gestão Ministério Público) por
descumprir a lei.
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Leia o artigo ‘O papel das Organizações da
Sociedade Civil (OSC) na
contemporaneidade’. Acesse o link para
Download: http://www.revistas.usp.br/rdda/article/
download/130714/130580/
Até breve!
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O Terceiro Setor no Brasil possui quatro
momentos marcantes.
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assume o papel de formulador e implementador
destas políticas. Para tanto, é promulgada, em
1935, a lei que declara utilidade pública para
estas entidades. Em 1938, é criado o Conselho
Nacional de Serviço Social (CNSS), que
estabeleceu que as instituições nele inscritas
pudessem receber subsídios governamentais.
Neste período, a Igreja continua tendo papel
importante na prestação de serviços sociais,
recebendo, em alguns casos, financiamentos
do Estado para as suas obras.
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O Terceiro Setor emergiu no Brasil em meio à redemocratização
do país e a Reforma do Estado. A qual envolveu vários
aspectos, como o ajuste fiscal, programa de privatizações,
terceirizações, estabelecendo mudanças na ordem econômica,
nos direitos sociais, nos sistemas político, judiciário e tributário.
Naquela oportunidade, o Conselho da Comunidade Solidária
consolidava o papel das organizações do Terceiro Setor a
partir da proposta de incentivar e fortalecer as ações da
sociedade civil organizada e a participação dos cidadãos,
propondo uma interface moderna e adequada entre o Estado e a
Sociedade.
5.1 Ideologia
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Entretanto, seu objetivo de trabalho ostenta
vital importância no contexto brasileiro,
merecendo profundas discussões. [...] No
Brasil, é mais abrangente a expressão
‘sociedade civil’ [...] Sua característica
primordial é a dispersão em inúmeras
pequenas ações locais, organizadas por
entidades religiosas e centros espíritas, cuja
totalização configura-se num sistema
beneficente de profunda participação no
mercado.
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Confirma-se a importância do terceiro setor cada vez mais à
população. Conforme afirma a autora Mariângela Camargo:
Ser Terceiro Setor é mais do que assistir os
menores carentes, distribuir donativos
natalinos ou agasalhos no inverno, de forma
esporádica, paliativa, sem sinergia necessária.
Ser Terceiro Setor é atuar como agente
transformador social, que, com sua missão
ímpar de prestar um benefício coletivo,
constrói uma nova consciência caracterizada
pela urgência de reverter indicadores sociais
paradoxais à grandeza econômica e à
diversidade imensa de recursos naturais que
detém o Brasil. É combater o paternalismo do
Estado e o individualismo social, integrando a
sociedade civil com suas próprias
problemáticas e soluções. É capacitar o
indivíduo, o cidadão, de recursos que o
tornem ativo perante as desigualdades.
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Na maioria dos casos, o terceiro setor age em
áreas que normalmente deveria ser uma
atribuição do poder público, porém, em virtude
de vários acontecimentos e razões, ele não
consegue atender a toda população com
excelência, gerando uma enorme deficiência
de atendimento em algumas áreas como,
saúde, educação, meio ambiente, entre
outras. O papel do terceiro setor está ligado
diretamente ao bem estar social, desenvolvido
por voluntariado preferencialmente, mas
também por outros atores sociais, em função
da magnitude das ações e projetos sociais
(SILVA; VASCONCELOS; NORMANHA FILHO,
2012, p. 2).
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O terceiro setor é auxiliado e
auxilia os outros dois setores,
Pinho (2001); Tenório (2001)
mantendo o equilíbrio entre as
funções do Estado.
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EXERCITANDO: vamos às questões on-line e ao fórum!
Até breve!
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6.1 O Terceiro Setor e o Estado
6.3 As parcerias
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de contratos:
a) Convênios, quando se trata de parcerias que
prevejam a participação do terceiro setor em
serviços públicos de saúde, nos termos da Lei
nº 8.666/93 (que institui normas para licitações e
contratos da Administração Pública) e do Decreto
nº 6.170/07 (que trata das normas relativas às
transferências de recursos da União mediante
convênios e contratos de repasse);
b) Termos de parceria para a realização de
atividades determinadas na Lei nº 9.790/99, que
dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas
de direito privado, sem fins lucrativos, como
Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público, institui e disciplina o Termo de Parceria;
c) Contratos de Gestão, para prestação de
serviços definidos na Lei nº 9.637/98 (ensino,
pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico,
proteção e preservação do meio ambiente,
cultura e saúde);
d) Termos de Fomento e de Colaboração, para a
realização de atividades que contemples
finalidades de interesse público, envolvendo o
repasse de recursos financeiros, conformadas à
Lei nº 13.019/14;
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Os estudos sobre as relações interorganizacionais estão
ganhando voz paulatinamente e com consistência, encontra-se
no universo de trocas, fluxos ou transações duradouras entre as
organizações do Terceiro Setor, empresas e Estado.
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O autor ainda decorre sobre as três forças que impulsionam o
surgimento das parcerias e alianças estratégicas, sendo elas:
procura por capacidade; escassez de recursos e intensa
competitividade; diferença dos objetivos a serem alcançados e o
real poder de realização.
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• Alguns desafios identificados foram: compartilhamento do
controle nas decisões; compatibilidade entre culturas
organizacionais; e a adequação de ferramentas gerenciais
para viabilizar fluidez da comunicação e consistência das
avaliações.
Boa Leitura!
Até breve!
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Resumo da seção I
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Em relação às correntes teóricas que permeiam o campo do
Terceiro Setor, pode-se constatar o embate entre os enfoques
político/ideológico e funcional/organizacional na construção de
estudos e pesquisas da área. Quanto aos recursos, o Terceiro
Setor se favorece de muitos instrumentos que resulta em
repasse financeiro pelos entes públicos, como os contratos de
repasse, convênios, termos de cooperação, de parceria, contrato
de gestão e outros.
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Seção II: O desenvolvimento institucional e a gestão nas
organizações do Terceiro Setor
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Enquanto o Terceiro Setor se expandia na década de 1990 e
aumentava a visibilidade das organizações que o compunha,
evidenciava-se também a preocupação com a eficiência,
eficácia, resultados e qualidade dessas organizações. Esse
cenário propiciou o aumento de iniciativas de aperfeiçoamento e
profissionalização da gestão dessas organizações no que se
refere à sustentabilidade e também à gestão de pessoas.
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7.2 Formas de Gestão
Heterogestão
Autogestão
Participação
Cogestão
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A cogestão não é algo novo, diversos países já a utilizam há
mais de quatro décadas, podendo ser considerada um
instrumento de democratização no ambiente organizacional. Ao
trazer especificamente para o setor estudado, podemos
explicar a cogestão como um passo em direção a um processo
de autogestão. Ela vai além do papel instrumental dentro da
organização.
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Oliveira (2011) ressalta uma característica marcante das
entidades do setor estudado, que é a forma democrática e
participativa de como se dá a tomada de decisões. O que
possibilita uma proximidade entre funcionário, que tem voz
para expressar opiniões e sugestões, e gestores. Entretanto, é
necessário saber gerenciar a hierarquia no meio da equipe, de
maneira que não ocorram problemas por falta de clareza na
definição dos papéis e das funções. Essa flexibilidade e a
informalidade não podem acarretar em situações em que não
se sabe exatamente “o que” e “quem” fará a atividade.
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Normanha Filho (2013) apresenta três possíveis caminhos para a
gestão voltada para as organizações do Terceiro Setor:
As organizações do terceiro setor têm que
desenvolver cultura, competências e
habilidades de utilizar as ferramentas
administrativas e gerenciais existentes no
mercado para se adaptarem as alterações do
ambiente; o uso total das ferramentas
administrativas e gerenciais existentes no
mercado, para uma forma híbrida e, por
último, o desenvolvimento de arcabouço
teórico próprio; e, formação de administradores
competentes pelas faculdades e universidades
por meio de alteração da matriz curricular com
inclusão disciplinas pertinentes à gestão de
organizações do terceiro setor com objetivo
social e, na forma transversal, que objetivem a
adoção de conduta ética e formação
profissional eficaz direcionada a esse tipo de
organização (NORMANHA FILHO, 2013, p.
215).
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públicos e do terceiro setor, com o objetivo de viabilizar o
projeto de desenvolvimento, formulação e implementação de
políticas públicas, visando o desenvolvimento da sociedade.
Até breve!
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O Terceiro Setor é um terreno de ação voluntária, pauta-se por
princípios de fraternidade e solidariedade, ultrapassa os
entraves e as barreiras criados pela humanidade ao longo do
tempo, não busca o enriquecimento, visando somente o bem
social. Com seu crescimento apresentou-se um vasto terreno
de trabalho, o qual se distancia da bipolaridade público-privado.
Este novo conceito possibilita uma alternativa de geração de
empregos e de capacitação profissional cujos focos são os
objetivos filantrópicos, a defesa da cidadania e o amparo aos
carentes. Para um bom desenvolvimento organizacional é
essencial que sejam implementadas condições favoráveis para o
desenvolvimento das pessoas e seu subsequente desempenho,
as quais são a maior riqueza nas organizações do Terceiro
Setor.
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As relações dos indivíduos com as organizações precisam de
um balanceamento equilibrado, pois ambas as partes são
interdependentes e buscam vantagens recíprocas. As
organizações são formadas por pessoas e só sobrevivem se as
mesmas trabalharem para realizar os objetivos organizacionais,
por outro lado, as pessoas dependem das organizações para
atingir seus objetivos individuais.
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• Pessoas como parceiras da organização: capazes de
conduzir a organização à excelência e ao sucesso. Como
parceiros, as pessoas fazem investimentos na
organização – como esforço, dedicação, responsabilidade,
comprometimento, riscos, etc. – na expectativa de colher
retornos desses investimentos – por meio de salários,
incentivos financeiros, crescimento profissional, satisfação,
carreira, etc. Todo investimento só se justifica quando traz
um retorno razoável. Na medida em que o retorno é
bom e sustentável, a tendência será manter ou aumentar o
investimento. Daí, o caráter de reciprocidade na interação
entre pessoas e organizações, e também de autonomia e
ação – não mais de passividade, inércia e dependência.
Pessoas como parceiros ativos, não como sujeitos
passivos.
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pessoas no trabalho; desenvolver e elevar a qualidade de
vida no trabalho (QVT); administrar e impulsionar a mudança;
manter políticas éticas e comportamento socialmente
responsável; e construir a melhor equipe e a melhor empresa.
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pessoas não trabalha nela para viver, mas por uma causa. Para
tanto a instituição tem a responsabilidade de manter a chama
viva e não permitir que o trabalho se transforme em somente
um emprego.
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Tachizawa (2014, p. 153) traz as diretrizes para GP:
1. Provisão:
b. Recrutamento de pessoas; e
c. Seleção de pessoas.
2. Aplicação
b. Planejamento de cargos;
d. Avaliação de desempenho.
3. Gerenciamento
a. Remuneração e compensação;
4. Desenvolvimento
a. Treinamento;
b. Desenvolvimento organizacional.
5. Monitoramento
b. Demissão;
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8.4 Trabalho voluntário no Terceiro Setor
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serem solucionados, e a contribuição voluntária no Terceiro
Setor atua em várias frentes onde milhões de pessoas se
ajudam, efetivando ações e atividades que melhora as
condições de sua comunidade, seu país e nosso planeta.
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de qualquer natureza ou a instituição privada
de fins não lucrativos que tenha objetivos
cívicos, culturais, educacionais, científicos,
recreativos ou de assistência à pessoa.
(Redação dada pela Lei nº 13.297, de 2016)
Parágrafo único. O serviço voluntário não
gera vínculo empregatício, nem obrigação de
natureza trabalhista previdenciária ou afim.
Art. 2º O serviço voluntário será exercido
mediante a celebração de termo de adesão
entre a entidade, pública ou privada, e o
prestador do serviço voluntário, dele devendo
constar o objeto e as condições de seu
exercício.
Art. 3º O prestador do serviço voluntário
poderá ser ressarcido pelas despesas que
comprovadamente realizar no desempenho
das atividades voluntárias.
Parágrafo único. As despesas a serem
ressarcidas deverão estar expressamente
autorizadas pela entidade a que for prestado o
serviço voluntário.
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Segundo Goldberg (2001, p. 24), o voluntariado empresarial é
definido como “um conjunto de ações realizadas por empresas
para incentivar e apoiar o envolvimento dos seus funcionários
em atividades voluntárias na comunidade”. Sendo assim,
voluntariado empresarial é uma estratégica que traz benefícios
para todos, e
Do lado social, permite reduzir problemas que
aflijam verdadeiramente a comunidade,
resultando em melhorias na qualidade de
vida, ajudando a construir uma sociedade
mais saudável e trabalhando, em última
instância, em favor da perpetuação das
atividades da empresa. No âmbito dos
negócios, programas de voluntariado
empresarial auxiliam no desenvolvimento de
habilidades pessoais e profissionais,
promovem a lealdade e a satisfação com o
trabalho, ajudam a atrair e a reter funcionários
qualificados. Também podem contribuir para
que a empresa promova sua marca ou
melhore a reputação de seus produtos
(GOLDBERG, 2001, p. 25).
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São imprescindíveis a ampliação do engajamento coletivo
para a mobilização da sociedade e o desenvolvimento da
consciência de cidadania. Para tanto, faz-se necessário a
disseminação da importância das iniciativas sociais por meio do
trabalho voluntariado.
Boa Leitura!
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O diagnóstico organizacional consiste em um estudo da
empresa que através da avaliação de seu funcionamento
permite um maior conhecimento da mesma. Como visto
anteriormente a realização de um bom planejamento e a
elaboração de bons projetos são extremamente importantes
para o sucesso de uma organização. São numerosos os
métodos e ferramentas utilizados para diagnosticar, analisar,
monitorar e mensurar as organizações de todos os setores.
Quando as entidades que fazem parte do Terceiro Setor se
afastam do amadorismo e aplicam, por meio de uma adaptação
da sua realidade, mecanismos usados nos dois primeiros
setores aumentam a chance de sobrevivência e
consequentemente do seu alcance social.
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Lybrand (1996, p.118), “o diagnóstico de uma empresa é a
atividade de, usando a experiência de um analista e uma
metodologia conveniente, melhorar o conhecimento sobre a
empresa para, a partir daí, indicar soluções adequadas para as
questões levantadas”.
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corretivas que precisam ser tomadas; e mantém a integração de
propósitos e a coerência de esforços por meio da convergência
de estratégias, ações e medições. Não basta saber que precisa
medir, também, se faz presente a necessidade que os
indicadores levantados sejam relevantes, os indicadores
também obedecem a uma hierarquia na qual os mais
complexos são compostos pelos indicadores mais simples,
Chiavenato (2020) enfatiza três principais áreas a seres
medidas: os resultados, o desempenho e os fatores críticos de
sucesso.
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• Indicadores de desempenho: responsáveis por garantir os
indicadores de qualidade, eles são os controladores das
causas e são estabelecidos nos pontos de verificação do
processo.
Engenheiros
Painel de Controle Identificação de relações de
de 1930 a
de Bordo (Tableau causa e efeito – antecessor ao
processos 1950
de Bord) conceito do BSC
franceses
Baseia-se em 8 pontos chaves:
lucratividade; posição de
mercado; produtividade;
Método das Áreas
R. Cordiner liderança de produto; pessoal;
Chave de 1955
(CEO - GE) atitude dos empregados;
Resultado
responsabilidade pública e
equilíbrio entre curto e longo
prazo.
MADE-O (Modelo Define módulos de desempenho
de avaliação de e indicadores de forma
H. L. Corrêa 1986
desempenho customizada para cada
Global) organização.
Levar a visão, traduzida em
SMART - Strategic objetivos financeiros, aos
Measurement and Lynch e sistemas de operação do
1991
Reporting Cross negócio, de forma que as
Technique medidas operacionais suportem
a visão da organização.
Divide a organização em 4
Robert S. perspectivas (financeiro, clientes,
BSC - Balanced Kaplan e processos internos e
1992
Scorecard David P. aprendizado e crescimento)
Norton criando objetivos relacionados
(relação de causa-efeito)
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Fornecer uma imagem
equilibrada do capital financeiro
e intelectual, para, a partir disso
Skandia Navigator L. Edvinsson 1997 criar um valor sustentável agindo
de acordo com uma visão
empresarial e a estratégia que
dela resulta.
Baseado no Triple Bottom Line,
British
SIGMA busca medir e estabelecer
Standards
Sustainability 1999 relações sob os cinco capitais:
Institution e
Scorecard Natural; Social; Humano;
outros
Financeiro, e Estrutural.
O scoreboard usa uma cadeia
de valor, que consiste em três
fases: descoberta de novos
Baruch
VCS - Value produtos ou serviços ou
Philip 2001
ChainScoreboard processos, estabilização de
Bardes
exequibilidade tecnológica e
comercialização de novos
produtos e serviços.
Utiliza o prisma de desempenho
Neely,
com base em perguntas
Adams e
PP - Performance relacionadas à satisfação dos
Crowe e por 2002
Prism interessados, às estratégias,
Kennerley e
aos processos, às capacidades e
Neely
à contribuição dos interessados.
Visão abrangente para otimizar o
desempenho organizacional.
Fundação
PNQ – Prêmio Baseia-se em 8 dimensões:
para Prêmio
Nacional da 2002 liderança; estratégia e planos;
Nacional da
Qualidade clientes; sociedade; informações
Qualidade
e conhecimentos; Pessoas;
Processos, e Resultados.
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Planejar estrategicamente suas ações não é uma necessidade
exclusiva das organizações do segundo setor, mas também
daquelas que compõem o Terceiro Setor. O cenário atual de
globalização e desenvolvimento tecnológico acarreta grandes
mudanças sociais e econômicas, o que, por sua vez, implica em
relevantes mudanças na gestão das organizações, sejam
públicas, privadas ou do terceiro setor. As ações das
organizações devem focar em resultados, que serão alcançados
mediante o estabelecimento de metas e objetivos mensuráveis e
passíveis de contínuo processo de avaliação, focalizando a
demanda dos usuários.
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O envolvimento de todos colaboradores, compromissados em
desempenhar suas funções voltadas ao cumprimento dos
objetivos, diretrizes de planejamento e metas da entidade,
favorecem o estabelecimento de resultados positivos e também o
cumprimento dos objetivos e metas e pode em muito contribuir
para o desenvolvimento de uma cultura voltada a atingir
resultados.
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3. Formulação estratégica: projetar e selecionar ações que
levem à realização dos objetivos organizacionais;
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É importante no processo de preparação do Planejamento
Tático:
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10.4 O Planejamento Operacional
Até breve!
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A necessidade de boas práticas para a gestão dos recursos
pelos quais são responsáveis é comum em todos os setores,
para convertê-los adequadamente em bens e serviços em prol
do alcance dos objetivos e sobrevivência das organizações. A
governança é a aquisição e distribuição do poder na sociedade,
sendo a governança corporativa referente ao modo que as
organizações são governadas e administradas, atuando como
um sistema, para dirigir, monitorar e incentivar as organizações
para às boas práticas de governança corporativa, convertendo
princípios básicos em recomendações objetivas.
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11.1 A governança Corporativa
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Segundo Silva Filho et al. (2010) as práticas de Governança
Corporativa configuram as decisões estratégicas e devem ser
consideradas como instrumentos fundamentais para o
desenvolvimento sustentável das organizações.
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Eles são:
Transparência
Equidade
Responsabilidade Corporativa
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11.3 Governança no Terceiro Setor
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governança são cruciais para manter a boa prática do Terceiro
Setor, a equidade exige o tratamento igual para todos os
públicos, a transparência promove a confiança entre as partes
envolvidas com a organização, já na prestação de contas é
fundamental que os gestores responsáveis pela governança
passem a identificar onde atuaram e quais foram os atos
desenvolvidos.
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Resumo da seção II
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Seção III: Desenvolvimento do Terceiro Setor
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A palavra Marketing é originado do inglês e pode ser traduzido
como o substantivo market que é “mercado” ou o verbo to
Market que significa “comercializar”. O marketing é um dos
elos entre a organização e o mercado. Ele é fundamental, pois
representa papéis diversos, do operacional ao estratégico, e
apresenta-se das mais variadas formas. O marketing tradicional é
focado na venda de produtos, seu consolidado mix é composto
pelos 4 P’s que são: produto, preço, praça e promoção.
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Autores Contribuição teórica Ano
Propõe os estágios de mudança social que devem
Kotler ser considerados nos processos do Marketing 1975
Social.
Demonstra as implicações em longo prazo do
Mazzon Marketing Social para as organizações que não 1981
possuem finalidade lucrativa.
Discute a aplicação do Marketing Social na área
Manoff 1985
da saúde pública.
Lefebvre e Entendem o Marketing Social como um instrumento
1988
Flora de intervenção e educação para a saúde pública.
Explica que o Marketing Social deve beneficiar o
Andreasen 1994
público-alvo e a sociedade em gera.
Salienta que o Marketing Social deve enfatizar a
Rothschild mudança social, entretanto, respeitando o livre- 1999
arbítrio dos indivíduos.
Defendem o Marketing Social, também, em
Davidson e
organizações com fins lucrativos e mencionam 2002
Novelli
exemplos de sua aplicação.
Explicar que o foco do Marketing Social está no
Fontes 2008
“P” de produto
Enfatizam a determinação da orientação ao cliente
Kotler E Lee para que as ações de Marketing Social sejam 2008
mais eficazes.
Relata o uso de redes sociais para a promoção
Wood das estratégias de Marketing Social, tendo em 2012
vista à conscientização do público-alvo.
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de comportamentos e práticas individuais e coletivas em torno
de uma ideia ou causa, independentemente da organização ou
pessoa patrocinadora.
O produto social
• Aderir a um comportamento;
• Alterar hábitos;
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Formas de uso do marketing social
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Se aprofundando no tema.
Título: Marketing social
Editora: SARAIVA (9 de
Autores: Nancy R. Lee, e Philip Kotler
outubro de 2019)
Se você deseja compreender mais profundamente o que é
marketing social, seus conceitos, ferramentas e mais
modernas pesquisas, práticas e implementação de
estratégias, saiba esta obra é uma das mais notável e
influente de todos os tempos desta área!
Acesse https://www.youtube.com/watch?-
v=KHHpRWxRvYk
Até breve!
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Após compreender o Marketing social na unidade anterior,
agora entraremos no quesito de diferenciar o marketing social
de todos outros e a importância da Comunicação organizacional.
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Orientação de Marketing Orientação de Marketing Social
Business-To-Consumer
Cidadãos-alvo, população-alvo:
Mercado (B2C): consumidores
entendendo-os como clientes.
finais.
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Troca ou aquisição da ideia ou
da mudança, onde os custos
são: tempo, esforço, dedicação,
questões psicológicas, estilo
de vida, etc.;
Troca: aquisição do
produto, confiabilidade, Transação monetária,
respeito, segurança, indiretamente, por meio da
Processo de etc. aquisição eventual de produto
Troca para aderir à ideia, tais como:
Transação: monetária;
equipamento de ginástica,
Relacionamento: em produtos para uma alimentação
longo prazo saudável, etc.;
Relacionamento: em longo
prazo, possível somente
mediante mudanças de
comportamento e de valores.
Causa de um grupo ou
Foco do Indivíduos em um mercado e associação;
Benefício sociedade em geral Apoio empresarial e
parcerias.
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Comportamentos para aumentar Compra ou doação
o bem-estar social; Atitudes em relação à
Objetivos e Normas, valores, conhecimentos imagem da marca, empresa
Resultados e atitudes direcionadas e e produtos;
estendidas para a mudança de Lealdade do consumidor à
comportamentos. marca.
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da organização com os mais diversos públicos,
as redes de relacionamento e a sociedade. É
por meio da comunicação que ela estabelece
diálogos a respeito de suas políticas, suas
ações e suas pretensões; informa, organiza e
reconhece os seus públicos de interesse,
entre os quais seus colaboradores; legítima
sua existência; e trabalha pela melhoria do
ambiente de trabalho, entre outros objetivos.
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em pesquisas e precisam ser guiadas por
uma filosofia e uma política de
comunicação organizacional integrada
que leva em conta as demandas, os
interesses e as exigências dos públicos
estratégicos e da sociedade.
As entidades do Terceiro Setor exercem importantes papéis
comunicativos de relevância social e política, são potências que
contribuem para a existência de uma democracia mais
participativa, de uma cultura ética, solidária e sustentável em
âmbito local, regional e global.
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Podemos, assim, afirmar que a estrutura base do terceiro setor se
distancia da que sustenta empresas e governos. O primeiro e
segundo setor possuem estratégias cujos alicerces são a
extração de lucros e exercício do controle social (por meio de
ideologias, leis, politicas, etc.), em contra partida o Terceiro
Setor utiliza a comunicação comunitária que trabalha pautada
da autossustentação, em prol de sua sobrevivência e alcance
de seus objetivos, as causas sociais. De acordo com César
(2007, p. 86) conforme citado por Peruzzo (2013, p.102):
A comunicação comunitária é uma via de mão
dupla, pautada na comunhão entre sujeitos
iguais que participam de seu contexto e o
transformam dialeticamente. Esse movimento
gera compromisso e amadurecimento do
movimento e de seus membros, bem como
dos profissionais que atuam nele.
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na internet, carta, ofício, folheto, documentário, etc.) para a
entidade se apresentar à sociedade, externar sua visão
sobre acontecimentos, disseminar informações ou
apresentar reivindicações e prestar contas à sociedade.
Até breve!
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Nesta unidade, serão discorridas as funções atribuídas às
pessoas que ocupam posição de liderança nas entidades do
terceiro setor, compreendendo também suas responsabilidades.
Ao final, esperamos que você seja capaz de conceituar
liderança e definir a atuação da liderança no Terceiro Setor.
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14.2 Estilos e tipos de liderança
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4. Líder orientado para metas ou resultados: formula objetivos
claros e desafiadores para os colaboradores e os motiva a
alcançá-los.
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• Poder de referência: também chamado de carisma
pessoal, é aquele capaz de influenciar a outro por sua
força de caráter.
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14.4 A liderança no Terceiro Setor
Boa Leitura!
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Vamos, na última unidade, estudar sobre gestão financeira,
sustentabilidade das organizações e captação de recursos.
Até breve!
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Para muitas organizações sociais o maior desafio é garantir a
sustentabilidade financeira. A escassez de recursos e intensa
competitividade para obter fundos obrigam as organizações se
aprimorem e inovarem em suas técnicas de captação de
recursos. O equilíbrio financeiro é basilar para que estas
organizações consigam levar adiante sua missão com exímio,
de maneira que seja destacada pela qualidade de suas
realizações, adquirindo ou mantendo, assim, a confiança da
comunidade na execução de seus serviços.
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Conforme o artigo 150 da Constituição Federal é vedado a
União Federal, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios a
tributação por meio de impostos às instituições sem fins
lucrativos de educação e de assistência social. Vale lembrar
que a imunidade é prevista constitucionalmente e apresenta as
vedações da tributação, enquanto a isenção é facultativa do
governo, podendo ou não tributar sobre tal fim específico.
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Além das qualificações e certificações, o Terceiro Setor ainda
conta com um instrumento de grande potencial de fomento, o
chamado Incentivo Fiscal ou Renúncia Fiscal no qual o governo
“abre mão” de recursos que seriam arrecadados por meio da
tributação e destina a fundos específicos financiadores de
projetos ligados às entidades sem fins lucrativos. Dessa maneira,
as doações consideradas de forma indireta podem ser tanto de
pessoas físicas quanto de pessoas jurídicas e se submetem a
uma alíquota específica para deduções sobre o imposto de
renda em cada um dos casos. Para a pessoa jurídica o regime
de tributação deverá ser baseado no lucro real. As Organizações
da Sociedade Civil poderão receber, independentemente de
certificação, doações de empresas de até 2% da sua receita
bruta. E assim, a arrecadação deixa de ser transferida à União,
nos casos dos impostos federais e é repassado à entidade
social ou cultural.
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Apesar de a captação de recursos não ser algo exclusivo das
organizações da sociedade civil, por exemplo, empresas que
buscam empréstimos ou patrocínios, sua caracterização é
completamente distinta, pois elas têm na captação de recursos a
sua principal estratégia para sua sustentabilidade financeira,
fazendo disto algo permanente. É essencial que tenha uma
diversificação nas fontes de financiamento destas organizações,
de modo que consigam garantir sua sobrevivência.
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• Eventos e bazares: qualquer ação da sua instituição pode
virar uma apresentação para quem é voluntário e para
quem deseja ser. Por exemplo: apresentação artística,
show, feira artesanal e gastronômica, e etc.
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Leia o artigo Como fazer captação de
recursos no Terceiro Setor.
Boa Leitura!
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Resumo da seção III
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Setor, pois, trata-se de um processo estruturado desenvolvido
por uma organização para pedir as contribuições voluntárias de
que necessita, buscando as doações com indivíduos, empresas,
governos, outras organizações e outros possíveis doadores.
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Abstrata - Que não é concreto nem real; irreal. Que resulta do
processo intelectual de abstração, só podendo existir no
pensamento (ideia). R
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA