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UFCD: 4296 – Associativismo e Carga Horária: 25 horas
Animação
Índice
Objetivos ……………………………………………………………………………………………Pág.3
Objetivo geral…………………………………………………………………………..……… Pág.3
Objetivo específico………………………………………………………………….………. Pág.3
Conteúdos programáticos………………………………………………………………… Pág.4
Introdução………………………………………………………………………………………… Pág.5
Associativismo: papel e função sociocultural…………………………………. Pág.6
Tipos de associações……………………………………………………………………….. Pág.9
Áreas de intervenção………………………………………………………………………. Pág.13
Formas de organização……………………………………………………………………. Pág.19
Legislação aplicável…………………………………………………………………………. Pág.21
Conclusão………………………………………………………………………………..……... Pág.26
Referências bibliográficas…………………………………………………………….…. Pág.27
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OBJETIVOS DO CURSO
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
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CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
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INTRODUÇÃO
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ASSOCIATIVISMO: PAPEL E FUNÇÃO SOCIOCULTURAL
Associativismo:
Movimento social que fomenta a organização humana
Movimento Associativo (forma de organização humana, que
responde a necessidades de uma comunidade através de uma
associação);
Movimento Cooperativo (forma de organização humana, através da
qual o homem dá resposta aos seus problemas económicos, sociais
e culturais através de uma cooperativa).
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Em Portugal, o associativismo foi dinamizado durante o Estado Novo.
Participar era uma forma de resistir à ditadura, de partilha de ideias e de
dinamização de ações cívicas, mas foi sobretudo após o 25 de Abril que
houve um grande crescimento das associações. Além deste crescimento,
há que registar que as associações chamadas “ clássicas” se organizaram
de modo mais diversificado ao nível das suas atividades e houve a criação
de novos tipos de associações.
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Em relação aos trabalhos desenvolvidos nas associações, estes assentam
no contributo dos colaboradores, que na sua grande maioria intervêm de
forma gratuita, dando o seu tempo e conhecimento. Este contributo dos
associados evidencia e representa valor económico e social, mas tem
implicações a nível individual, pois acarreta disponibilidade do ponto de
vista pessoal.
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Em suma, a maioria dos associados portugueses são voluntários mas não
se sentem recompensados porque consideram ser quase nula a
visibilidade da sua intervenção e contribuição individual para o coletivo.
Através das associações poderemos intervir e ajudar a transformar o país,
estabelecendo relações de parceria e de cooperação entre os diferentes
poderes, sejam políticos, económicos ou da comunicação social. Podem
ser partilhados, e mantidos os princípios de autonomia e independência.
TIPOS DE ASSOCIAÇÕES
Tipos de associações:
*Políticas;
*Juvenis;
*Estudantes;
*Pais;
*Defesa do consumidor;
*Defesa do ambiente;
*Religiosas;
*Solidariedade social;
*Agrícolas;
*Mulheres;
*Sindicais;
*Patronais;
*Desportivas;
*Família;
*Bombeiros;
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*Caçadores;
*Pessoas portadoras de deficiência;
*Imigrantes;
*Florestais.
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privados);
Solidariedade, Cooperação e Desenvolvimento (atividades
internacionais, missões e ONGD);
Proximidade e Vizinhança (condomínio, moradores, gestão equipamentos
e prestação serviços domicilio.
ÁREAS DE INTERVENÇÃO
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-institucionalização e formalização rígidas; uma associação é uma
instituição legalmente constituída, um grupo formalmente organizado. E
precisamente porque submetida a um ciclo de vida organizacional, a
associação à medida que vai obtendo resposta às suas contestações e
alcançando a realização dos seus objetivos, perde também o seu carácter
reivindicativo, permanecendo como grupo organizado que uma vez
atingida a sua maturidade adquire uma forma burocratizada. Embora nem
sempre isso se verifique, há o caso de associações que mesmo fortemente
burocratizadas retomam o seu carácter reivindicativo em diferentes
momentos da sua vida associativa.
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O associativismo enquanto via de participação social
A participação social foi uma questão que "esteve na moda",
principalmente em França nos anos 60 e 70, participação tanto no
trabalho como no lazer; nos domínios tradicionais da política e do social
ou em novos domínios de intervenção e participação coletiva. Todo esse
fenómeno "explosivo" encontrou, na maior parte dos casos, materialidade
em associações diversas. Essa proliferação do movimento associativo
começou a ser então considerada como indicador de democratização e
maior participação da sociedade civil. Têm-se destacado em França, nos
últimos anos, diversos trabalhos de pesquisa empírica com o objetivo de
caracterizar o novo associativismo e respetiva base social.
Os trabalhos mais recentes na área do associativismo sustentam a
hipótese de que a nova dinâmica associativa se manifesta não tanto nas
camadas operárias e meios populares, mas em grupos e classes sociais de
maiores rendimentos e mais elevados níveis de instrução. Richard Balme
vê este envolvimento por parte da classe média assalariada nas
associações como uma busca de novas identidades e solidariedades.
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uma cultura política específica" Ao afastar, deste modo, a intenção de
criar tipologias, o seu foco de interesse orienta-se para três dimensões
do campo das associações e do movimento associativo, as quais
constituem, no âmbito da nossa pesquisa, vertentes importantes:
a) A cultura associativa;
b) Os papéis e as funções das associações;
c) Os atores do movimento social.
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A democracia local, dimensão a ser analisada também dentro da
perspectiva da crítica do Estado.
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local e do quotidiano em geral. Através delas, os indivíduos, exercendo
um direito de cidadania - outras vezes as associações são uma das vias
possíveis para alcançar essa cidadania, como acontece em certas
situações de marginalidade social -, conseguem organizar as populações
locais que se vêm assim representadas por órgãos que lhes são mais
próximos porque têm aí uma intervenção direta . A dinâmica associativa
traduz uma "procura generalizada de participação", procura essa que
constitui, segundo Mehl, um dos pontos comuns do atual movimento
associativo.
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nossas sociedades contemporâneas: valores da sociedade industrial
para o movimento ecológico, valores da sociedade patriarcal para o
movimento feminista.
FORMAS DE ORGANIZAÇÃO
Estatutos:
Elementos obrigatórios: a denominação, o fim, a sede, os bens ou
serviços, a forma de funcionamento, a duração;
Elementos facultativos: direitos e obrigações dos associados; forma de
extinção da associação:
Pedido de admissibilidade de denominação (Registo Nacional de
Pessoa Coletiva);
Pedido de cartão provisório (pedido feito ao RNPC que atribui um
número nacional de pessoa coletiva);
Escritura Pública da Associação em Cartório Notarial e publicação em
Diário da República;
Assembleia-geral para eleição dos corpos gerentes: Assembleia-
geral (órgão deliberativo); Direção (órgão que coordena e gere a
atividade da Associação); Conselho Fiscal (órgão de fiscalização
Características da associação
*Formação – participação voluntária (condicionada pelo direito de
associação);
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*União de Pessoas Físicas – número mínimo de associados de acordo com
os órgãos de gestão;
*Organização Formal – existência de órgãos de gestão; os modelos de
gestão são exteriorizados através dos estatutos;
*Personalidade jurídica – adquirida através de escritura pública e
publicação em Diário da República;
*Objetivo Comum – deve ser lícito, possível e determinado no tempo
*Fim Não Lucrativo – não tem em vista o lucro e sim o cumprimento do
objetivo;
*Propriedade – pode ser social ou coletiva: Social (quando é pertença da
Nação); Coletiva (quando é pertença do grupo de associados).
Princípios:
Solidariedade humana;
Igualdade democrática;
Auto – ajuda;
Auto – controlo;
Participação democrática;
Gestão democrática;
Valores;
Liberdade;
Democracia
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Promoção da ocupação dos tempos livres;
Difusão da cultura e do desporto;
Preservação da identidade raízes e tradições (locais, regionais ou
nacionais).
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
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direitos pelos membros das forças armadas, da polícia ou da
administração do Estado».
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autorizações administrativas que condicionavam a livre constituição de
associações e o seu normal desenvolvimento.
O direito à constituição de associações passa a ser livre e a
personalidade jurídica adquire-se por mero acto de depósito dos
estatutos. Exige-se das associações que se subordinem ao princípio da
especificidade dos fins e ao respeito pelos valores normativos que são a
base e garantia da liberdade de lodos os cidadãos. Revogam-se, assim,
expressamente os Decretos-lei nºs. 39 660, de 20 de Maio de 1954, sobre
controlo administrativo das associações, e 520/71, de 24 de Novembro,
que sujeitou as cooperativas, em certos casos, ao regime das associações.
Nestes termos:
Usando da faculdade conferida pelo n.º 1, 3. °, Do Artigo 16. ° Da Lei
Constitucional n.º 3/74, de 14 de Maio, o Governo Provisório decreta e
promulgo, para valer como lei, o seguinte:
Artigo 1 — 1. A todos os cidadãos maiores de 18 anos, no gozo dos seus
direitos civis, é garantido o livre exercício do direito de se associarem
para fins não contrários à lei ou à moral pública, sem necessidade de
qualquer autorização prévia.
2. Leis especiais poderão autorizar o exercício do direito de associação a
cidadãos de idade inferior ao lim ite consignado no número anterior.
Artigo 2. — 1. Ninguém poderá ser obrigado ou coagido por qualquer
modo a fazer parte de uma associação, seja qual for a sua natureza.
2. Aquele que, mesmo que seja autoridade pública ou administrativa,
obrigue, ou exerça coacção para obrigar, alguém a inscrever-se numa
associação
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Artigo 46. °
Liberdade de associação
1. Os cidadãos têm o direito de, livremente e sem dependência de
qualquer autorização constituir associações, desde que estas não se
destinem a promover a violência e os respectivos fins não sejam
contrários à lei penal.
2. As associações prosseguem livremente os seus fins sem interferência
das autoridades públicas e não podem ser dissolvidas pelo Estado ou
suspensas das suas actividades senão os casos previstos na lei e mediante
decisão judicial.
3. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação nem
coagido por qualquer meio permanecer nela.
4. Não são consentidas associações armadas nem do tipo militar,
militarizadas ou paramilitares, nem organizações que perfilhem a ideologia
fascista.
Artigo 1. °
Objecto
0 presente diploma regula o direito de associação de menores.
Artigo 2. °
Direito de associação
1 - Os menores com idade inferior a 14 anos têm o direito de aderir a
associações, desde que previamente autorizados, por escrito, por quem
detém o poder paternal.
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2 - Os menores com idade igual ou superior a 14 anos têm o direito de
aderir a associações ou constituir novas associações e a ser titulares dos
respectivos órgãos, sem necessidade de qualquer autorização.
Artigo 3. °
Associações
As associações objecto do presente diploma devem ter personalidade
jurídica, não podendo prosseguir fins contrários à Constituição, à lei ou ao
desenvolvimento físico e social do menor, nem fins de carácter lucrativo.
Artigo 4. °
Apoio do Instituto Português da Juventude
O Instituto Português da Juventude, através das suas delegações
regionais, prestará o apoio técnico necessário à constituição de
associações compostas maioritariamente por jovens.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Carvalho A. Melo de (2002), Associativismo, inovação social e
desenvolvimento, Algés, Confederação do Desporto de Portugal.
http://isociologia.up.pt/sites/default/files/working-papers/
working29_101019094709.pdf consultado a 10 de outubro de 2019
https://www.google.pt/search?ei=4W6sXe7vBc-
bjLsP1t2hmAE&q=associativismo+papel+e+fun
%C3%A7%C3%A3o+sociocultural&oq=associativismo+papel+e+fun
%C3%A7%C3%A3o+sociocul&gs_l=psy-
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