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Tipifcação Nacional de

Serviços Socioassisenciais
Reimpressão 2014
EXPEDIENTE

Presidena da República Federava do Brasil Maria das Graças Soares Prola – Governo
Dilma Rousse Marisa Rodrigues da Silva - Governo
Vice-Presidene da República Federava do Brasil Ademar de Andrade Berucci – Sociedade Civil
Michel Temer
Leila Pizzao – Sociedade Civil
Márcia de Carvalho Rocha - Sociedade Civil
Minisra do Desenvolvimeno Social e Combae à Fome
Tereza Campello Volmir Raimondi - Sociedade Civil
Secreário Execuvo Anderson Lopes Miranda – Sociedade Civil
Marcelo Cardona Rocha
Aldenora Gomes Conzáles – Sociedade Civil
Secreária Nacional de Assisência Social
Maria Aparecida do Amaral Godoi De Faria – Sociedade Civil
Denise Ramann Arruda Colin
Margareh Alves Dallaruvera – Sociedade Civil
Secreária Nacional de Segurança Alimenar e Nuricional
Arnoldo Anacleo de Campos Jane Pereira Clemene – Sociedade Civil
Secreário Nacional de Renda e Cidadania
Luis Henrique da Silva de Paiva
CONSELHEIROS SUPLENTES:
Secreário Nacional de Avaliação e Gesão da Inormação
Paulo de Martno Jannuzzi Juliana Maoso Macedo – Governo
Secreário Exraordinário de Superação da Exrema Pobreza Maria do Socorro Fernandes Tabosa – Governo
Tiago Falcão Silva
Clélia Brandão Avarenga Craveiro – Governo
Elizabeh Sousa Cacliari Hernandes – Governo
SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Fábio Moassab Bruni – Governo

Secreária Adjuna Margarida Munguba Cardoso – Governo


Valéria Maria de Massarani Gonelli Marcílio Marquesini Ferrari – Governo
Direora de Gesão do Sisema Único de Assisência Social
Celiany Rocha Appel – Governo
Simone Aparecida Albuquerque
Direora de Proeção Social Básica Maria Lúcia Nogueira Linhares Marquim – Governo
Léa Lucia Cecílio Braga Cláudia Laureh Faquinoe – Sociedade Civil
Direora de Proeção Social Especial
Telma Maranho Gomes Valéria da Silva Reis Ribeiro - Sociedade Civil
Direora de Benecios Assisenciais Marilena Ardore – Sociedade Civil
Maria José de Freias Dóris Margareh de Jesus – Sociedade Civil
Direora de Rede Socioassisencial Privada do SUAS
Carolina Gabas Suchi Nilsia Lourdes Dos Sanos – Sociedade Civil
Direor Execuvo do Fundo Nacional de Assisência Social José Araújo da Silva - Sociedade Civil
Anonio José Gonçalves Henriques
Edivldo da Silva Ramos - Sociedade Civil
Carlos Rogério de Carvalho Nunes - Sociedade Civil
Thiago Szolnoky de Barbosa Ferreira Cabral - Sociedade Civil
CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Presidena: Luziele Maria de Souza Tapajós – Governo


Vice presidenta: Leila Pizzao – Sociedade Civil

CONSELHEIROS TITULARES:
© 2013 Minisério do Desenvolvimeno Social e Combae à Fome.
Luziele Maria de Souza Tapajós - Governo Todos os direios reservados.
Simone Aparecida Albuquerque – Governo Qualquer pare desa publicação pode ser reproduzida, dese que
ciada a one.
Solange Teixeira – Governo Secrearia Nacional de Assisência Social – SNAS
Edicio Ômega, SEPN W3, Bloco B, 2º Andar, Sala 229 – CEP: 70.770-502
Léa Lúcia Cecílio Braga – Governo
– Brasília – DF.
Idervânio da Silva Cosa – Governo Teleone: (61) 2030-3119/3124
www.mds.gov.br
Fáma Aparecida Ramin – Governo Fale no MDS: 0800 707-2003
José Ferreira da Crus – Governo Solicie exemplares desa publicação pelo e-mail: capaciasuas@mds.gov.br
Índice
APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................4
RESOLUÇÃO Nº 109, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009..........................................................................5
RESOLUÇÃO CNAS Nº 13, DE 13 DE MAIO DE 2014 ............................................................................7
1. MATRIZ PADRONIZADA PARA FICHAS DE SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS......................................9
2. QUADRO SÍNTESE ..........................................................................................................................10
SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA ..........................................................................................11
SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - MÉDIA COMPLEXIDADE ..............................................28
SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE..................................................43
APRESENTAO
Ao empo em que se comemora os 25 anos do exo consucional que demarca e inaugura os direi-
os sociais, maerializados na chamada Consuição Cidadã, comemora-se os 20 anos de promulga-
ção da Lei Orgânica da Assisência Social (LOAS) e sua expressiva aleração em 2011 pela Lei 12.435,
que incorpora os avanços signicavos advindos da implanação do Sisema Único da Assisência
Social (SUAS) no país. É ambém empo de celebrar os 8 anos de implanação do SUAS, erigido em
consonância às direrizes e princípios da Polica Nacional de Assisência Social (PNAS/2004), da
Norma Operacional Básica do SUAS (NOB-SUAS/2012), que alerou o exo de 2005 e da Norma
Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS (NOB-RH/2006).

Nese cenário de conquisas, evidenciamos a aprovação pelo Conselho Nacional de Assisência So-
cial (CNAS), por meio da Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009, da Tipicação Nacional dos
Serviços Socioassisenciais. Esa normava possibiliou a padronização em odo erriório nacional
dos serviços de proeção social básica e especial, esabelecendo seus coneúdos essenciais, público
a ser aendido, propósio de cada um deles e os resulados esperados para a garana dos direios
socioassisenciais. Além das provisões, aquisições, condições e ormas de acesso, unidades de re-
erência para a sua realização, período de uncionameno, abrangência, a arculação em rede, o
impaco esperado e suas regulamenações especícas e gerais.

A aprovação da Tipicação Nacional de Serviços Socioassisenciais represenou uma imporane


conquisa para a assisência social brasileira alcançando um novo paamar, esabelecendo pologias
que, sem dúvidas, corroboram para ressignicar a oera e a garana do direio socioassisencial.

Esa versão aende às recomendações do CNAS expressas na Resolução nº 35, de 29 de novembro


de 2011, considerando os avanços maerializados nas Resoluções nº. 33 e 34 do mesmo ano, que
raam respecvamene da Promoção da Inegração ao Mercado de Trabalho; e, da Habiliação e Re-
abiliação da pessoa com deciência e a promoção de sua inegração à vida comuniária no campo
socioassisencial, maerializadas na Resolução CNAS nº 13, de 13 de maio de 2014.

Denise Colin
Secreária Nacional de Assisência Social

Luziele Maria de Souza Tapajós


Presidena do CNAS

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RESOLUO Nº 109, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009
Aprova a Tipicação Nacional de Serviços Socioassisenciais.

O Conselho Nacional de Assisência Social (CNAS), em reunião ordinária realizada nos dias 11 e
12 de novembro de 2009, no uso da compeência que lhe conerem os incisos II, V, IX e XIV do argo
18 da Lei n.º 8.742, de 7 de dezembro de 1993 – Lei Orgânica da Assisência Social (LOAS);

Considerando a Resolução CNAS n.º 145, de 15 de ouubro de 2004, que aprova a Políca Nacio-
nal de Assisência Social (PNAS);

Considerando a Resolução CNAS n.º 130, de 15 de julho de 2005, que aprova a Norma Opera-
cional Básica do Sisema Único de Assisência Social (NOB/SUAS);

Considerando a Resolução CNAS n.º 269, de 13 de dezembro de 2006, que aprova a Norma Ope-
racional Básica de Recursos Humanos do Sisema Único de Assisência Social (NOBRH/SUAS);

Considerando a deliberação da VI Conerência Nacional de Assisência Social de “Tipicar e con-


solidar a classicação nacional dos serviços socioassisenciais”;

Considerando a mea previsa no Plano Decenal de Assisência Social, de esabelecer bases de


padronização nacional dos serviços e equipamenos sicos do SUAS;

Considerando o processo de Consula Pública realizado no período de julho a seembro de 2009,


coordenado pelo Minisério do Desenvolvimeno Social e Combae à Fome (MDS);

Considerando o processo de discussão e pacuação na Comissão Inergesores Tripare (CIT) e


discussão no âmbio do CNAS da Tipicação Nacional de Serviços Socioassisenciais;

RESOLVE:
Ar. 1º. Aprovar a Tipicação Nacional de Serviços Socioassisenciais, conorme anexos, organiza-
dos por níveis de complexidade do SUAS: Proeção Social Básica e Proeção Social Especial de Média
e Ala Complexidade, de acordo com a disposição abaixo:

I - Serviços de Proeção Social Básica:

a) Serviço de Proeção e Aendimeno Inegral à Família (PAIF);


b) Serviço de Convivência e Foralecimeno de Vínculos;
c) Serviço de Proeção Social Básica no domicílio para pessoas com deciência e idosas.

II - Serviços de Proeção Social Especial de Média Complexidade:

a) Serviço de Proeção e Aendimeno Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI);


b) Serviço Especializado em Abordagem Social;
c) Serviço de Proeção Social a Adolescenes em Cumprimeno de Medida Socioeducava de
Liberdade Assisda (LA), e de Presação de Serviços à Comunidade (PSC);

5
d) Serviço de Proeção Social Especial para Pessoas com Deciência, Idosas e suas Famílias;
e) Serviço Especializado para Pessoas em Siuação de Rua.
III - Serviços de Proeção Social Especial de Ala Complexidade:

a) Serviço de Acolhimeno Insucional, nas seguines modalidades:

- abrigo insucional;
- Casa-Lar;
- Casa de Passagem;
- Residência Inclusiva.

b) Serviço de Acolhimeno em República;


c) Serviço de Acolhimeno em Família Acolhedora;
d) Serviço de Proeção em Siuações de Calamidades Públicas e de Emergências.

Ar. 2º. Esa Resolução enra em vigor na daa de sua publicação.

MÁRCIA MARIA BIONDI PINHEIRO


Presidene do Conselho

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RESOLUO CNAS Nº 13, DE 13 DE MAIO DE 2014
Inclui na Tipicação Nacional de Serviços Socioassisenciais, aprovada por meio
da Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009, do Conselho Nacional de As-
sisência Social – CNAS, a aixa eária de 18 a 59 anos no Serviço de Convivência e
Foralecimeno de Vínculos.

O CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - CNAS, em reunião ordinária realizada no dia


6 de maio de 2014, no uso da compeência conerida pelo ar. 18 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro
de 1993 – Lei Orgânica da Assisência Social – LOAS,

Considerando a Resolução CNAS nº 33, que dene a Promoção da Inegração ao Mercado de


Trabalho no campo da assisência social e esabelece seus requisios;

Considerando a Resolução CNAS nº 34, que dene a Habiliação e Reabiliação da pessoa com
deciência e a promoção de sua inegração à vida comuniária no campo da assisência social e es-
abelece seus requisios; e

Considerando a Resolução CNAS nº 35, que recomenda a elaboração das adequações relavas à
regulamenação das alíneas c e d do inciso I, do argo 2º da LOAS,

RESOLVE:
Ar. 1º Incluir na Tipifcação Nacional de Serviços Socioassisenciais, aprovada por meio da
Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009, do Conselho Nacional de Assisência Social –
CNAS, a aixa eária de 18 a 59 anos no Serviço de Convivência e Foralecimeno de Vínculos,
na orma do anexo.

Ar. 2º Esa Resolução enra em vigor na daa de sua publicação.

LUZIELE MARIA DE SOUZA TAPAJÓS


Presidena do Conselho Nacional de Assisência Social

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8
1. MATRIZ PADRONIZADA PARA
FICHAS DE SERVIOS SOCIOASSISTENCIAIS

Termos ulizados para denominar o serviço de modo a evidenciar sua principal


NOME DO SERVIO
unção e os seus usuários.
DESCRIO Coneúdo da oera subsanva do serviço.
Relação e dealhameno dos desnaários a quem se desnam as aenções. As
USUÁRIOS siuações idencadas em cada serviço consam de uma lisa de vulnerabilida-
des e riscos conda nesse documeno.
OBJETIVOS Propósios do serviço e os resulados que dele se esperam.
As oeras do rabalho insucional, organizadas em quaro dimensões: ambien-
e sico, recursos maeriais, recursos humanos e rabalho social essencial ao ser-
PROVISÕES
viço. Organizados conorme cada serviço as provisões garanem deerminadas
aquisições aos cidadãos.
Traa dos compromissos a serem cumpridos pelos gesores em odos os níveis,
para que os serviços presados no âmbio do SUAS produzam seguranças sociais
aos seus usuários, conorme suas necessidades e a siuação de vulnerabilidade e
risco em que se enconram.
AQUISIÕES DOS
USUÁRIOS Podem resular em medidas da resoluvidade e eevidade dos serviços, a
serem aeridas pelos níveis de parcipação e sasação dos usuários e pelas
mudanças eevas e duradouras em sua condição de vida, na perspecva do
oralecimeno de sua auonomia e cidadania. As aquisições especícas de cada
serviço esão organizadas segundo as seguranças sociais que devem garanr.
CONDIÕES E FORMAS
Procedência dos usuários e ormas de encaminhameno.
DE ACESSO
UNIDADE Equipameno recomendado para a realização do serviço socioassisencial.
PERÍODO DE
Horários e dias da semana aberos ao uncionameno para o público.
FUNCIONAMENTO
ABRANGÊNCIA Reerência erriorializada da procedência dos usuários e do alcance do serviço.
Sinaliza a compleude da aenção hierarquizada em serviços de vigilância so-
cial, deesa de direios e proeção básica e especial de assisência social e dos
ARTICULAO EM
serviços de ouras polícas públicas e de organizações privadas. Indica a cone-
REDE
xão de cada serviço com ouros serviços, programas, projeos e organizações
dos Poderes Execuvo e Judiciário e organizações não governamenais.
Traa dos resulados e dos impacos esperados de cada serviço e do conjuno dos
IMPACTO SOCIAL serviços conecados em rede socioassisencial. Projea expecavas que vão além
ESPERADO das aquisições dos sujeios que ulizam os serviços e avançam na direção de mu-
danças posivas em relação a indicadores de vulnerabilidades e de riscos sociais.

Remissão a leis, decreos, normas écnicas e planos nacionais que regulam be-
REGULAMENTAÕES necios e serviços socioassisenciais e aenções a segmenos especícos que de-
mandam a proeção social de assisência social.

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2. QUADRO SÍNTESE

1. Serviço de Proeção e Aendimeno Inegral à Família


(PAIF);
PROTEO SOCIAL BÁSICA 2. Serviço de Convivência e Foralecimeno de Vínculos;
3. Serviço de Proeção Social Básica no Domicílio para
Pessoas com Deciência e Idosas.

1. Serviço de Proeção e Aendimeno Especializado a Fa-


mílias Indivíduos (PAEFI);
2. Serviço Especializado em Abordagem Social;
3. Serviço de proeção social a adolescenes em cumpri-
Média
meno de medida socioeducava de Liberdade Assisda
Complexidade
(LA) e de Presação de Serviços à Comunidade (PSC);
4. Serviço de Proeção Social Especial para Pessoas com
PROTEO SOCIAL Deciência, Idosas e suas Famílias;
ESPECIAL 5. Serviço Especializado para Pessoas em Siuação de Rua.

6. Serviço de Acolhimeno Insucional;


7. Serviço de Acolhimeno em República;
Ala
8. Serviço de Acolhimeno em Família Acolhedora;
Complexidade
9. Serviço de proeção em siuações de calamidades pú-
blicas e de emergências.

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SERVIOS DA PROTEO SOCIAL BÁSICA
NOME DO SERVIO: SERVIO DE PROTEO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA - PAIF.

DESCRIO: O Serviço de Proeção e Aendimeno Inegral à Família - PAIF consise no rabalho social
com amílias, de caráer connuado, com a nalidade de oralecer a unção proeva das amílias,
prevenir a rupura dos seus vínculos, promover seu acesso e usuruo de direios e conribuir na me-
lhoria de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimeno de poencialidades e aquisições das amílias
e o oralecimeno de vínculos amiliares e comuniários, por meio de ações de caráer prevenvo,
proevo e proavo. O rabalho social do PAIF deve ulizar-se ambém de ações nas áreas culurais
para o cumprimeno de seus objevos, de modo a ampliar universo inormacional e proporcionar no-
vas vivências às amílias usuárias do serviço. As ações do PAIF não devem possuir caráer erapêuco.

É serviço baseado no respeio à heerogeneidade dos arranjos amiliares, aos valores, crenças e iden-
dades das amílias. Fundamena-se no oralecimeno da culura do diálogo, no combae a odas as
ormas de violência, de preconceio, de discriminação e de esgmazação nas relações amiliares.

Realiza ações com amílias que possuem pessoas que precisam de cuidado, com oco na roca de
inormações sobre quesões relavas à primeira inância, a adolescência, à juvenude, o envelhe-
cimeno e deciências a m de promover espaços para roca de experiências, expressão de di-
culdades e reconhecimeno de possibilidades. Tem por princípios noreadores a universalidade e
grauidade de aendimeno, cabendo exclusivamene à esera esaal sua implemenação. Serviço
oerado necessariamene no Cenro de Reerência de Assisência Social (CRAS).

O aendimeno às amílias residenes em erriórios de baixa densidade demográca, com espalha-


meno ou dispersão populacional (áreas rurais, comunidades indígenas, quilombolas, calhas de rios,
assenamenos, denre ouros) pode ser realizado por meio do esabelecimeno de equipes volanes
ou mediane a implanação de unidades de CRAS ineranes.

Todos os serviços da proeção social básica, desenvolvidos no erriório de abrangência do CRAS, em


especial os Serviços de Convivência e Foralecimeno de Vínculos, bem como o Serviço de Proeção
Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deciência e Idosas, devem ser a ele reerenciados e
maner arculação com o PAIF. É a parr do rabalho com amílias no serviço PAIF que se organizam
os serviços reerenciados ao CRAS. O reerenciameno dos serviços socioassisenciais da proeção
social básica ao CRAS possibilia a organização e hierarquização da rede socioassisencial no errió-
rio, cumprindo a direriz de descenralização da políca de assisência social.

A arculação dos serviços socioassisenciais do erriório com o PAIF garane o desenvolvimeno do


rabalho social com as amílias dos usuários desses serviços, permindo idencar suas necessida-
des e poencialidades denro da perspecva amiliar, rompendo com o aendimeno segmenado e
desconexualizado das siuações de vulnerabilidade social vivenciadas.

O rabalho social com amílias, assim, apreende as origens, signicados aribuídos e as possibi-
lidades de enrenameno das siuações de vulnerabilidade vivenciadas por oda a amília, con-
ribuindo para sua proeção de orma inegral, maerializando a maricialidade socioamiliar no
âmbio do SUAS.

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USUÁRIOS: Famílias em siuação de vulnerabilidade social decorrene da pobreza, do precário ou
nulo acesso aos serviços públicos, da ragilização de vínculos de perencimeno e sociabilidade e/ou
qualquer oura siuação de vulnerabilidade e risco social residenes nos erriórios de abrangência
dos CRAS, em especial:

- Famílias beneciárias de programas de ranserência de renda e benecios assisenciais;


- Famílias que aendem os criérios de elegibilidade a ais programas ou benecios, mas que ainda
não oram conempladas;
- Famílias em siuação de vulnerabilidade em decorrência de diculdades vivenciadas por algum
de seus membros;
- Pessoas com deciência e/ou pessoas idosas que vivenciam siuações de vulnerabilidade e risco social.

OBJETIVOS:

- Foralecer a unção proeva da amília, conribuindo na melhoria da sua qualidade de vida;


- Prevenir a rupura dos vínculos amiliares e comuniários, possibiliando a superação de siua-
ções de ragilidade social vivenciadas;
- Promover aquisições sociais e maeriais às amílias, poencializando o proagonismo e a auono-
mia das amílias e comunidades;
- Promover acessos a benecios, programas de ranserência de renda e serviços socioassisen-
ciais, conribuindo para a inserção das amílias na rede de proeção social de assisência social;
- Promover acesso aos demais serviços seoriais, conribuindo para o usuruo de direios;
- Apoiar amílias que possuem, denre seus membros, indivíduos que necessiam de cuidados, por
meio da promoção de espaços colevos de escua e roca de vivências amiliares.

PROVISÕES:

AMBIENTE FÍSICO: Espaços desnados para recepção, sala(s) de aendimeno individualizado, sala(s) de
avidades colevas e comuniárias, sala para avidades adminisravas, insalações saniárias, com ade-
quada iluminação, venlação, conservação, privacidade, salubridade, limpeza e acessibilidade em odos
seus ambienes, de acordo com as normas da ABNT. O ambiene deve possuir ouras caraceríscas de
acordo com a regulação especíca do serviço e do Cenro de Reerência de Assisência Social (CRAS).

RECURSOS MATERIAIS: Maeriais permanenes e maeriais de consumo necessários ao desenvolvi-


meno do serviço, ais como: mobiliário, compuadores, enre ouros.

MATERIAIS SOCIOEDUCATIVOS: Argos pedagógicos, culurais e esporvos; Banco de Dados de


usuários de benecios e serviços socioassisenciais; Banco de Dados dos serviços socioassisenciais;
Cadasro Único dos Programas Sociais; Cadasro de Beneciários do BPC.

RECURSOS HUMANOS: De acordo com a NOB-RH/SUAS.

TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Acolhida; esudo social; visia domiciliar; orienação e
encaminhamenos; grupos de amílias; acompanhameno amiliar; avidades comuniárias; cam-
panhas socioeducavas; inormação, comunicação e deesa de direios; promoção ao acesso à do-
cumenação pessoal; mobilização e oralecimeno de redes sociais de apoio; desenvolvimeno do
convívio amiliar e comuniário; mobilização para a cidadania; conhecimeno do erriório; cadas-
rameno socioeconômico; elaboração de relaórios e/ou pronuários; nocação da ocorrência de
siuações de vulnerabilidade e risco social; busca ava.

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AQUISIÕES DOS USUÁRIOS:

SEGURANA DE ACOLHIDA:

- Ter acolhida suas demandas, ineresses, necessidades e possibilidades;


- Receber orienações e encaminhamenos, com o objevo de aumenar o acesso a benecios
socioassisenciais e programas de ranserência de renda, bem como aos demais direios sociais,
civis e polícos;
- Ter acesso a ambiência acolhedora;
- Ter assegurada sua privacidade.

SEGURANA DE CONVÍVIO FAMILIAR E COMUNITÁRIO:

- Vivenciar experiências que conribuam para o esabelecimeno e oralecimeno de vínculos a-


miliares e comuniários;
- Vivenciar experiências de ampliação da capacidade proeva e de superação de ragilidades sociais;
- Ter acesso a serviços de qualidade, conorme demandas e necessidades.

SEGURANA DE DESENVOLVIMENTO DA AUTONOMIA:

- Vivenciar experiências pauadas pelo respeio a si próprio e aos ouros, undamenadas em prin-
cípios éco-polícos de deesa da cidadania e jusça social;
- Vivenciar experiências poencializadoras da parcipação cidadã, ais como espaços de livre ex-
pressão de opiniões, de reivindicação e avaliação das ações oeradas, bem como de espaços de
estmulo para a parcipação em óruns, conselhos, movimenos sociais, organizações comuniá-
rias e ouros espaços de organização social;
- Vivenciar experiências que conribuam para a consrução de projeos individuais e colevos, de-
senvolvimeno da auoesma, auonomia e susenabilidade;
- Vivenciar experiências que possibiliem o desenvolvimeno de poencialidades e ampliação do
universo inormacional e culural;
- Ter reduzido o descumprimeno de condicionalidades do Programa Bolsa Família (PBF);
- Ter acesso a documenação civil;
- Ter acesso a experiências de oralecimeno e exensão da cidadania;
- Ter acesso a inormações e encaminhamenos a polícas de emprego e renda e a programas de
associavismo e cooperavismo.

CONDIÕES E FORMAS DE ACESSO:

CONDIÕES: Famílias erriorialmene reerenciadas aos CRAS, em especial: amílias em processo de


reconsrução de auonomia; amílias em processo de reconsrução de vínculos; amílias com crian-
ças, adolescenes, jovens e idosos inseridos em serviços socioassisenciais, erriorialmene reeren-
ciadas ao CRAS; amílias com beneciários do Benecio de Presação Connuada; amílias inseridas
em programas de ranserência de renda.

FORMAS DE ACESSO:

- Por procura esponânea;


- Por busca ava;
- Por encaminhameno da rede socioassisencial;
- Por encaminhameno das demais polícas públicas.

14
UNIDADE: Cenro de Reerência de Assisência Social (CRAS).

PERÍODO DE FUNCIONAMENTO: Período mínimo de 5 dias por semana, 8 horas diárias, sendo que a uni-
dade deverá necessariamene uncionar no período diurno podendo evenualmene execuar avidades
complemenares a noie, com possibilidade de uncionar em eriados e nais de semana.

ABRANGÊNCIA: Municipal; e em merópoles e municípios de médio e grande pore a abrangência


corresponderá ao erriório de abrangência do CRAS, de acordo com a incidência da demanda.

ARTICULAO EM REDE:

- Serviços socioassisenciais de proeção social básica e proeção social especial;


- Serviços públicos locais de educação, saúde, rabalho, culura, espore, segurança pública e ou-
ros conorme necessidades;
- Conselhos de polícas públicas e de deesa de direios de segmenos especícos;
- Insuições de ensino e pesquisa;
- Serviços de enrenameno à pobreza;
- Programas e projeos de preparação para o rabalho e de inclusão produva; e
- Redes sociais locais: associações de moradores, ONG’s, enre ouros.

IMPACTO SOCIAL ESPERADO:

CONTRIBUIR PARA:

- Redução da ocorrência de siuações de vulnerabilidade social no erriório de abrangência do CRAS;


- Prevenção da ocorrência de riscos sociais, seu agravameno ou reincidência no erriório de
abrangência do CRAS;
- Aumeno de acessos a serviços socioassisenciais e seoriais;
- Melhoria da qualidade de vida das amílias residenes no erriório de abrangência do CRAS.

15
NOME DO SERVIO: SERVIO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS.

DESCRIO GERAL: Serviço realizado em grupos, organizado a parr de percursos, de modo a ga-
ranr aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com o seu ciclo de vida, a m de comple-
menar o rabalho social com amílias e prevenir a ocorrência de siuações de risco social. Forma de
inervenção social planejada que cria siuações desaadoras, esmula e oriena os usuários na cons-
rução e reconsrução de suas hisórias e vivências individuais e colevas, na amília e no erriório.
Organiza-se de modo a ampliar rocas culurais e de vivências, desenvolver o senmeno de peren-
ça e de idendade, oralecer vínculos amiliares e incenvar a socialização e a convivência comuni-
ária. Possui caráer prevenvo e proavo, pauado na deesa e armação dos direios e no desen-
volvimeno de capacidades e poencialidades, com visas ao alcance de alernavas emancipaórias
para o enrenameno da vulnerabilidade social.

Deve prever o desenvolvimeno de ações inergeracionais e a heerogeneidade na composição dos


grupos por sexo, presença de pessoas com deciência, enia, raça, enre ouros.

Possui arculação com o Serviço de Proeção e Aendimeno Inegral à Família (PAIF), de modo a
promover o aendimeno das amílias dos usuários deses serviços, garanndo a maricialidade so-
cioamiliar da políca de assisência social.

DESCRIO ESPECÍFICA DO SERVIO PARA CRIANAS ATÉ 6 ANOS: Tem por oco o desenvolvimeno
de avidades com crianças, amiliares e comunidade, para oralecer vínculos e prevenir ocorrência
de siuações de exclusão social e de risco, em especial a violência domésca e o rabalho inanl,
sendo um serviço complemenar e direamene arculado ao PAIF.

Paua-se no reconhecimeno da condição peculiar de dependência, de desenvolvimeno desse ciclo


de vida e pelo cumprimeno dos direios das crianças, numa concepção que az do brincar, da experi-
ência lúdica e da vivência artsca uma orma privilegiada de expressão, ineração e proeção social.
Desenvolve avidades com crianças, inclusive com crianças com deciência, seus grupos amiliares,
gesanes e nurizes. Com as crianças, busca desenvolver avidades de convivência, esabelecimen-
o e oralecimeno de vínculos e socialização cenradas na brincadeira, com oco na garana das
seguranças de acolhida e convívio amiliar e comuniário, por meio de experiências lúdicas, acesso
a brinquedos avorecedores do desenvolvimeno e da sociabilidade e momenos de brincadeiras
oralecedoras do convívio com amiliares. Com as amílias, o serviço busca esabelecer discussões
refexivas, avidades direcionadas ao oralecimeno de vínculos e orienação sobre o cuidado com
a criança pequena. Com amílias de crianças com deciência inclui ações que envolvem grupos e
organizações comuniárias para roca de inormações acerca de direios da pessoa com deciência,
poenciais das crianças, imporância e possibilidades de ações inclusivas.

Deve possibiliar meios para que as amílias expressem diculdades, soluções enconradas e de-
mandas, de modo a consruir conjunamene soluções e alernavas para as necessidades e os
problemas enrenados.

DESCRIO ESPECÍFICA DO SERVIO PARA CRIANAS E ADOLESCENTES DE 6 A 15 ANOS: Tem por


oco a consuição de espaço de convivência, ormação para a parcipação e cidadania, desenvol-
vimeno do proagonismo e da auonomia das crianças e adolescenes, a parr dos ineresses, de-
mandas e poencialidades dessa aixa eária. As inervenções devem ser pauadas em experiências
lúdicas, culurais e esporvas como ormas de expressão, ineração, aprendizagem, sociabilidade e
proeção social. Inclui crianças e adolescenes com deciência, rerados do rabalho inanl ou sub-
medos a ouras violações, cujas avidades conribuem para re-signicar vivências de isolameno
e de violação de direios, bem como propiciar experiências avorecedoras do desenvolvimeno de
sociabilidades e na prevenção de siuações de risco social.
16
DESCRIO ESPECÍFICA DO SERVIO PARA ADOLESCENTES E JOVENS DE 15 A 17 ANOS: Tem por
oco o oralecimeno da convivência amiliar e comuniária e conribui para o reorno ou permanên-
cia dos adolescenes e jovens na escola, por meio do desenvolvimeno de avidades que esmulem
a convivência social, a parcipação cidadã e uma ormação geral para o mundo do rabalho. As avi-
dades devem abordar as quesões relevanes sobre a juvenude, conribuindo para a consrução de
novos conhecimenos e ormação de audes e valores que refiam no desenvolvimeno inegral do
jovem. As avidades ambém devem desenvolver habilidades gerais, ais como a capacidade comuni-
cava e a inclusão digial de modo a orienar o jovem para a escolha prossional, bem como realizar
ações com oco na convivência social por meio da are-culura e espore-lazer. As inervenções devem
valorizar a pluralidade e a singularidade da condição juvenil e suas ormas parculares de sociabilida-
de; sensibilizar para os desaos da realidade social, culural, ambienal e políca de seu meio social;
criar oporunidades de acesso a direios; esmular prácas associavas e as dierenes ormas de ex-
pressão dos ineresses, posicionamenos e visões de mundo de jovens no espaço público.

DESCRIO ESPECÍFICA DO SERVIO PARA JOVENS DE 18 A 29 ANOS1: Tem por oco o oralecimen-
o de vínculos amiliares e comuniários, na proeção social, assegurando espaços de reerência para
o convívio grupal, comuniário e social e o desenvolvimeno de relações de aevidade, solidarie-
dade e respeio múuo, de modo a desenvolver a sua convivência amiliar e comuniária. Conribuir
para a ampliação do universo inormacional, artsco e culural dos jovens, bem como esmular o
desenvolvimeno de poencialidades para novos projeos de vida, propiciar sua ormação cidadã e
vivências para o alcance de auonomia e proagonismo social, deecar necessidades, movações,
habilidades e alenos. As avidades devem possibiliar o reconhecimeno do rabalho e da orma-
ção prossional como direio de cidadania e desenvolver conhecimenos sobre o mundo do raba-
lho e compeências especícas básicas e conribuir para a inserção, reinserção e permanência dos
jovens no sisema educacional e no mundo do rabalho, assim como no sisema de saúde básica e
complemenar, quando or o caso, além de propiciar vivências que valorizam as experiências que
esmulem e poencializem a condição de escolher e decidir, conribuindo para o desenvolvimeno
da auonomia e proagonismo social dos jovens, esmulando a parcipação na vida pública no erri-
ório, ampliando seu espaço de auação para além do erriório além de desenvolver compeências
para a compreensão críca da realidade social e do mundo conemporâneo.

DESCRIO ESPECÍFICA DO SERVIO PARA ADULTOS DE 30 A 59 ANOS2: Tem por oco o oraleci-
meno de vínculos amiliares e comuniários, desenvolvendo ações complemenares assegurando
espaços de reerência para o convívio grupal, comuniário e social e o desenvolvimeno de relações
de aevidade, solidariedade e enconros inergeracionais de modo a desenvolver a sua convivência
amiliar e comuniária. Conribuir para a ampliação do universo inormacional, artsco e culural,
bem como esmular o desenvolvimeno de poencialidades para novos projeos de vida, propiciar
sua ormação cidadã e deecar necessidades e movações, habilidades e alenos, propiciando vi-
vências para o alcance de auonomia e proagonismo social, esmulando a parcipação na vida pú-
blica no erriório, além de desenvolver compeências para a compreensão críca da realidade social
e do mundo conemporâneo. As avidades devem possibiliar o reconhecimeno do rabalho e da
ormação prossional como direio de cidadania e desenvolver conhecimenos sobre o mundo do
rabalho e compeências especícas básicas e conribuir para a inserção, reinserção e permanência
dos adulos no sisema educacional, no mundo do rabalho e no sisema de saúde básica e comple-
menar, quando or o caso, além de propiciar vivências que valorizam as experiências que esmulem
e poencializem a condição de escolher e decidir, conribuindo para o desenvolvimeno da auono-
mia e proagonismo social, ampliando seu espaço de auação para além do erriório.

1 Inserido em consonância à Resolução CNAS nº 13/2014.


2 Inserido em consonância à Resolução CNAS nº 13/2014.
17
DESCRIO ESPECÍFICA DO SERVIO PARA IDOSOS: Tem por oco o desenvolvimeno de avidades
que conribuam no processo de envelhecimeno saudável, no desenvolvimeno da auonomia e de
sociabilidades, no oralecimeno dos vínculos amiliares e do convívio comuniário e na prevenção
de siuações de risco social. A inervenção social deve esar pauada nas caraceríscas, ineresses
e demandas dessa aixa eária e considerar que a vivência em grupo, as experimenações artscas,
culurais, esporvas e de lazer e a valorização das experiências vividas consuem ormas privilegia-
das de expressão, ineração e proeção social. Devem incluir vivências que valorizam suas experiên-
cias e que esmulem e poencialize a condição de escolher e decidir.

USUÁRIOS:

CRIANAS DE ATÉ 6 ANOS, EM ESPECIAL:

- Crianças com deciência, com prioridade para as beneciárias do BPC;


- Crianças cujas amílias são beneciárias de programas de ranserência de renda;
- Crianças encaminhadas pelos serviços da proeção social especial: Programa de Erradicação do
Trabalho Inanl (PETI); Serviço de Proeção e Aendimeno Especializado a Famílias e Indivíduos;
reconduzidas ao convívio amiliar após medida proeva de acolhimeno; e ouros;
- Crianças residenes em erriórios com ausência ou precariedade na oera de serviços e oporu-
nidades de convívio amiliar e comuniário;
- Crianças que vivenciam siuações de ragilização de vínculos.

CRIANAS E ADOLESCENTES DE 6 A 15 ANOS, EM ESPECIAL:

- Crianças encaminhadas pelos serviços da proeção social especial: Programa de Erradicação do


Trabalho Inanl (PETI); Serviço de Proeção e Aendimeno Especializado a Famílias e Indivíduos;
reconduzidas ao convívio amiliar após medida proeva de acolhimeno; e ouros;
- Crianças e adolescenes com deciência, com prioridade para as beneciárias do BPC;
- Crianças e adolescenes cujas amílias são beneciárias de programas de ranserência de renda;
- Crianças e adolescenes de amílias com precário acesso a renda e a serviços públicos e com di-
culdades para maner.

ADOLESCENTES E JOVENS DE 15 A 17 ANOS, EM ESPECIAL:

- Adolescenes e Jovens perencenes às amílias beneiciárias de programas de ranserência


de renda;
- Adolescenes e Jovens egressos de medida socioeducava de inernação ou em cumprimeno de
ouras medidas socioeducavas em meio abero, conorme disposo na Lei nº 8.069, de 13 de
julho de 1990 - Esauo da Criança e do Adolescene;
- Adolescenes e Jovens em cumprimeno ou egressos de medida de proeção, conorme disposo
na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 - Esauo da Criança e do Adolescenes (ECA);
- Adolescenes e Jovens do Programa de Erradicação do Trabalho Inanl (PETI) ou Adolescenes e Jo-
vens egressos ou vinculados a programas de combae à violência e ao abuso e à exploração sexual;
- Adolescenes e Jovens de amílias com perl de renda de programas de ranserência de renda;
- Jovens com deciência, em especial beneciários do BPC;
- Jovens ora da escola.

18
JOVENS DE 18 A 29 ANOS3:

- Jovens perencenes a amílias beneciárias de programas de ranserências de Renda;


- Jovens em siuação de isolameno social;
- Jovens com vivência de violência e, ou negligência;
- Jovens ora da escola ou com deasagem escolar superior a 2 (dois) anos;
- Jovens em siuação de acolhimeno;
- Jovens egressos de cumprimeno de medida socioeducava em meio abero;
- Jovens egressos ou vinculados a programas de combae à violência, abuso e, ou exploração sexual;
- Jovens egressos de medidas de proeção do Esauo da Criança e do Adolescene - ECA;
- Jovens em siuação de rua;
- Jovens em siuação de vulnerabilidade em consequência de deciências.

ADULTOS DE 30 A 59 ANOS4:

- Adulos perencenes a amílias beneciárias de programas de ranserências de Renda;


- Adulos em siuação de isolameno social;
- Adulos com vivência de violência e, ou negligência;
- Adulos com deasagem escolar;
- Adulos em siuação de acolhimeno;
- Adulos vímas e, ou vinculados a programas de combae à violência e exploração sexual;
- Adulos em siuação de rua;
- Adulos em siuação de vulnerabilidade em consequência de deciências.

IDOSOS(AS) COM IDADE IGUAL OU SUPERIOR A 60 ANOS, EM SITUAO DE VULNERABILIDADE


SOCIAL, EM ESPECIAL:

- Idosos beneciários do Benecio de Presação Connuada;


- Idosos de amílias beneciárias de programas de ranserência de renda;
- Idosos com vivências de isolameno social por ausência de acesso a serviços e oporunidades de convívio
amiliar e comuniário e cujas necessidades, ineresses e disponibilidade indiquem a inclusão no serviço.

OBJETIVOS GERAIS:

- Complemenar o rabalho social com amília, prevenindo a ocorrência de siuações de risco social
e oralecendo a convivência amiliar e comuniária;
- Prevenir a insucionalização e a segregação de crianças, adolescenes, jovens e idosos, em espe-
cial, das pessoas com deciência, assegurando o direio à convivência amiliar e comuniária;
- Promover acessos a benecios e serviços socioassisenciais, oralecendo a rede de proeção so-
cial de assisência social nos erriórios;
- Promover acessos a serviços seoriais, em especial das polícas de educação, saúde, culura, espor-
e e lazer exisenes no erriório, conribuindo para o usuruo dos usuários aos demais direios;
- Oporunizar o acesso às inormações sobre direios e sobre parcipação cidadã, esmulando o
desenvolvimeno do proagonismo dos usuários;
- Possibiliar acessos a experiências e maniesações artscas, culurais, esporvas e de lazer, com
visas ao desenvolvimeno de novas sociabilidades;
- Favorecer o desenvolvimeno de avidades inergeracionais, propiciando rocas de experiências
e vivências, oralecendo o respeio, a solidariedade e os vínculos amiliares e comuniários.
3 Inserido em consonância à Resolução CNAS nº 13/2014.
4 Inserido em consonância à Resolução CNAS nº 13/2014. 19
OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA CRIANAS DE ATÉ 6 ANOS:

- Complemenar as ações de proeção e desenvolvimeno das crianças e o oralecimeno dos vín-


culos amiliares e sociais;
- Assegurar espaços de convívio amiliar e comuniário e o desenvolvimeno de relações de aevi-
dade e sociabilidade;
- Foralecer a ineração enre crianças do mesmo ciclo eário;
- Valorizar a culura de amílias e comunidades locais, pelo resgae de seus brinquedos e brincadei-
ras e a promoção de vivências lúdicas;
- Desenvolver esraégias para esmular e poencializar recursos de crianças com deciência e o
papel das amílias e comunidade no processo de proeção social;
- Criar espaços de refexão sobre o papel das amílias na proeção das crianças e no processo de
desenvolvimeno inanl.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA CRIANAS E ADOLESCENTES DE 6 A 15 ANOS:

- Complemenar as ações da amília e comunidade na proeção e desenvolvimeno de crianças e


adolescenes e no oralecimeno dos vínculos amiliares e sociais;
- Assegurar espaços de reerência para o convívio grupal, comuniário e social e o desenvolvimeno
de relações de aevidade, solidariedade e respeio múuo;
- Possibiliar a ampliação do universo inormacional, artsco e culural das crianças e adolescen-
es, bem como esmular o desenvolvimeno de poencialidades, habilidades, alenos e propiciar
sua ormação cidadã;
- Esmular a parcipação na vida pública do erriório e desenvolver compeências para a compre-
ensão críca da realidade social e do mundo conemporâneo;
- Conribuir para a inserção, reinserção e permanência do jovem no sisema educacional.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA ADOLESCENTES E JOVENS DE 15 A 17 ANOS:

- Complemenar as ações da amília, e comunidade na proeção e desenvolvimeno de crianças e


adolescenes e no oralecimeno dos vínculos amiliares e sociais;
- Assegurar espaços de reerência para o convívio grupal, comuniário e social e o desenvolvimeno
de relações de aevidade, solidariedade e respeio múuo;
- Possibiliar a ampliação do universo inormacional, artsco e culural dos jovens, bem como esmular
o desenvolvimeno de poencialidades, habilidades, alenos e propiciar sua ormação cidadã;
- Propiciar vivências para o alcance de auonomia e proagonismo social;
- Esmular a parcipação na vida pública do erriório e desenvolver compeências para a compre-
ensão críca da realidade social e do mundo conemporâneo;
- Possibiliar o reconhecimeno do rabalho e da educação como direio de cidadania e desenvol-
ver conhecimenos sobre o mundo do rabalho e compeências especícas básicas;
- Conribuir para a inserção, reinserção e permanência do jovem no sisema educacional.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA JOVENS DE 18 A 29 ANOS5:

- Complemenar as ações da amília e comunidade na proeção e desenvolvimeno dos jovens e no


oralecimeno dos vínculos amiliares e sociais;
- Assegurar espaços de reerência para o convívio grupal, comuniário e social e o desenvolvimeno
de relações de aevidade, solidariedade e respeio múuo, de modo a desenvolver a sua convi-
vência amiliar e comuniária;
5 Inserido em consonância à Resolução CNAS nº 13/2014.
20
- Possibiliar a ampliação do universo inormacional, artsco e culural dos jovens, bem como es-
mular o desenvolvimeno de poencialidades para novos projeos de vida, propiciar sua ormação
cidadã e vivências para o alcance de auonomia e proagonismo social, deecar necessidades,
movações, habilidades e alenos;
- Possibiliar o reconhecimeno do rabalho e da ormação prossional como direio de cidadania
e desenvolver conhecimenos sobre o mundo do rabalho e compeências especícas básicas;
- Conribuir para a inserção, reinserção e permanência dos jovens no sisema educacional e no
mundo do rabalho, assim como no sisema de saúde básica e complemenar, quando or o caso;
- Propiciar vivências que valorizam as experiências que esmulem e poencializem a condição de
escolher e decidir, conribuindo para o desenvolvimeno da auonomia e proagonismo social
dos jovens, esmulando a parcipação na vida pública no erriório, ampliando seu espaço de
auação para além do erriório além de desenvolver compeências para a compreensão críca
da realidade social e do mundo conemporâneo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA ADULTOS DE 30 A 59 ANOS6:

- Complemenar as ações da amília e comunidade na proeção e no oralecimeno dos vínculos


amiliares e sociais;
- Assegurar espaços de reerência para o convívio grupal, comuniário e social e o desenvolvimeno
de relações de aevidade, solidariedade e enconros inergeracionais de modo a desenvolver a
sua convivência amiliar e comuniária;
- Possibiliar a ampliação do universo inormacional, artsco e culural, bem como esmular o de-
senvolvimeno de poencialidades para novos projeos de vida, propiciar sua ormação cidadã e
deecar necessidades e movações, habilidades e alenos;
- Propiciar vivências para o alcance de auonomia e proagonismo social, esmulando a parcipa-
ção na vida pública no erriório, além de desenvolver compeências para a compreensão críca
da realidade social e do mundo conemporâneo;
- Possibiliar o reconhecimeno do rabalho e da ormação prossional como direio de cidadania
e desenvolver conhecimenos sobre o mundo do rabalho e compeências especícas básicas;
- Conribuir para a inserção, reinserção e permanência dos adulos no sisema educacional, no
mundo do rabalho e no sisema de saúde básica e complemenar, quando or o caso;
- Propiciar vivências que valorizam as experiências que esmulem e poencializem a condição de
escolher e decidir, conribuindo para o desenvolvimeno da auonomia e proagonismo social,
ampliando seu espaço de auação para além do erriório.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA IDOSOS:

- Conribuir para um processo de envelhecimeno avo, saudável e auônomo;


- Assegurar espaço de enconro para os idosos e enconros inergeracionais de modo a promover
a sua convivência amiliar e comuniária;
- Deecar necessidades e movações e desenvolver poencialidades e capacidades para novos
projeos de vida;
- Propiciar vivências que valorizam as experiências e que esmulem e poencializem a condição de esco-
lher e decidir, conribuindo para o desenvolvimeno da auonomia e proagonismo social dos usuários.

PROVISÕES:

AMBIENTE FÍSICO: Sala(s) de aendimeno individualizado, sala(s) de avidades colevas e comuniárias


e insalações saniárias, com adequada iluminação, venlação, conservação, privacidade, salubridade,

6 Inserido em consonância à Resolução CNAS nº 13/2014.

21
limpeza e acessibilidade em odos seus ambienes de acordo com as normas da ABNT. O ambiene sico
ainda poderá possuir ouras caraceríscas de acordo com a regulação especíca do serviço.

RECURSOS MATERIAIS: Maeriais permanenes e de consumo necessários ao desenvolvimeno do


serviço, ais como: mobiliário, compuadores, enre ouros.

MATERIAIS SOCIOEDUCATIVOS: argos pedagógicos, culurais e esporvos; banco de dados de


usuários(as) de benecios e serviços socioassisenciais; banco de dados dos serviços socioassisen-
ciais; Cadasro Único dos Programas Sociais; Cadasro de Beneciários do BPC.

RECURSOS HUMANOS: De acordo com a NOB-RH/SUAS.

TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Acolhida; orienação e encaminhamenos; grupos de


convívio e oralecimeno de vínculos; inormação, comunicação e deesa de direios; oralecimeno
da unção proeva da amília; mobilização e oralecimeno de redes sociais de apoio; inormação;
banco de dados de usuários e organizações; elaboração de relaórios e/ou pronuários; desenvolvi-
meno do convívio amiliar e comuniário; mobilização para a cidadania.

AQUISIÕES DOS USUÁRIOS:

SEGURANA DE ACOLHIDA:

- Ter acolhida suas demandas ineresses, necessidades e possibilidades;


- Receber orienações e encaminhamenos com o objevo de aumenar o acesso a benecios so-
cioassisenciais e programas de ranserência de renda, bem como aos demais direios sociais,
civis e polícos;
- Ter acesso a ambiência acolhedora.

SEGURANA DE CONVÍVIO FAMILIAR E COMUNITÁRIO:

- Vivenciar experiências que conribuam para o oralecimeno de vínculos amiliares e comuniários;


- Vivenciar experiências que possibiliem meios e oporunidades de conhecer o erriório e (re)
signicá-lo, de acordo com seus recursos e poencialidades;
- Ter acesso a serviços, conorme demandas e necessidades.

SEGURANA DE DESENVOLVIMENTO DA AUTONOMIA:

- Vivenciar experiências pauadas pelo respeio a si próprio e aos ouros, undamenadas em prin-
cípios écos de jusça e cidadania;
- Vivenciar experiências que possibiliem o desenvolvimeno de poencialidades e ampliação do
universo inormacional e culural;
- Vivenciar experiências poencializadoras da parcipação social, ais como espaços de livre ex-
pressão de opiniões, de reivindicação e avaliação das ações oeradas, bem como de espaços de
estmulo para a parcipação em óruns, conselhos, movimenos sociais, organizações comuniá-
rias e ouros espaços de organização social;
- Vivenciar experiências que possibiliem o desenvolvimeno de poencialidades e ampliação do
universo inormacional e culural;
- Vivenciar experiências que conribuam para a consrução de projeos individuais e colevos, de-
senvolvimeno da auoesma, auonomia e susenabilidade;
- Vivenciar experiências de oralecimeno e exensão da cidadania;
- Vivenciar experiências para relacionar-se e conviver em grupo;

22
- Vivenciar experiências para relacionar-se e conviver em grupo, adminisrar confios por meio do
diálogo, comparlhando ouros modos de pensar, agir, auar;
- Vivenciar experiências que possibiliem lidar de orma consruva com poencialidades e limies;
- Vivenciar experiências de desenvolvimeno de projeos sociais e culurais no erriório e a opor-
unidades de omeno a produções artscas;
- Ter reduzido o descumprimeno das condicionalidades do PBF;
- Conribuir para o acesso a documenação civil;
- Ter acesso a ampliação da capacidade proeva da amília e a superação de suas diculdades de convívio;
- Ter acesso a inormações sobre direios sociais, civis e polícos e condições sobre o seu usuruo;
- Ter acesso a avidades de lazer, espore e maniesações artscas e culurais do erriório e da cidade;
- Ter acesso benecios socioassisenciais e programas de ranserência de renda;
- Ter oporunidades de escolha e omada de decisão;
- Poder avaliar as aenções recebidas, expressar opiniões e reivindicações;
- Apresenar níveis de sasação posivos em relação ao serviço;
- Ter acesso a experimenações no processo de ormação e inercâmbios com grupos de ouras
localidades e aixa eária semelhane.

ESPECÍFICOS:

PARA ADOLESCENTES E JOVENS DE 15 A 17 ANOS: adquirir conhecimeno e desenvolver capaci-


dade para a vida prossional e o acesso ao rabalho.

IDOSOS: Vivenciar experiências para o auoconhecimeno e auocuidado.

CONDIÕES E FORMAS DE ACESSO:

CONDIÕES: Usuários erriorialmene reerenciados aos CRAS.

FORMAS DE ACESSO:

- Por procura esponânea;


- Por busca ava;
- Por encaminhameno da rede socioassisencial;
- Por encaminhameno das demais polícas públicas.

UNIDADE:

- Cenro de Reerência de Assisência Social (CRAS);


- Cenros da criança, adolescene, juvenude e idosos, reerenciados ao CRAS.

PERÍODO DE FUNCIONAMENTO:

PARA CRIANAS DE ATÉ 6 ANOS: Avidades em dias úeis, eriados ou nais de semana, com requ-
ência sequenciada ou inercalada, de acordo com planejameno prévio, em urnos de aé 1,5 diárias.

PARA CRIANAS E ADOLESCENTES DE 06 A 15 ANOS: Avidades em dias úeis, eriados ou nais


de semana, em urnos diários de aé quaro horas.

23
PARA ADOLESCENTES E JOVENS DE 15 A 17 ANOS: Avidades em dias úeis, eriados ou nais de
semana, em urnos de aé 3 (rês) horas, conorme regulamenação de serviços especícos.

PARA IDOSOS: Avidades em dias úeis, eriados ou nais de semana, em horários programados,
conorme demanda.

ABRANGÊNCIA: Municipal (corresponderá ao erriório de abrangência do CRAS, de acordo com a


incidência da demanda).

ARTICULAO EM REDE: Serviços socioassisenciais da proeção social básica e proeção social


especial; Serviços públicos locais de educação, saúde (em especial, programas e serviços de reabili-
ação), culura, espore e, meio-ambiene e ouros conorme necessidades; Conselhos de polícas
públicas e de deesa de direios de segmenos especícos; Redes sociais; Insuições de ensino e
pesquisa; Conselho Tuelar; Programas e projeos de desenvolvimeno de alenos e capacidades.

IMPACTO SOCIAL ESPERADO:

CONTRIBUIR PARA:

- Redução das ocorrências de siuações de vulnerabilidade social;


- Prevenção da ocorrência de riscos sociais, seu agravameno ou reincidência;
- Aumeno de acessos a serviços socioassisenciais e seoriais;
- Ampliação do acesso aos direios socioassisenciais;
- Melhoria da qualidade de vida dos usuários e suas amílias.
- Aumeno no número de jovens que conheçam as insâncias de denúncia e recurso em casos de
violação de seus direios;
- Aumeno no número de jovens auônomos e parcipanes na vida amiliar e comuniária, com
plena inormação sobre seus direios e deveres;
- Reduzir, juno a ouras polícas públicas, índices de: violência enre os jovens; uso/abuso de dro-
gas; doenças sexualmene ransmissíveis e gravidez precoce.
- Melhoria da condição de sociabilidade de idosos;
- Redução e Prevenção de siuações de isolameno social e de insucionalização.

24
NOME DO SERVIO: SERVIO DE PROTEO SOCIAL BÁSICA NO DOMICÍLIO PARA PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA E IDOSAS.

DESCRIO: O serviço em por nalidade a prevenção de agravos que possam provocar o rompi-
meno de vínculos amiliares e sociais dos usuários. Visa a garana de direios, o desenvolvimeno
de mecanismos para a inclusão social, a equiparação de oporunidades e a parcipação e o desen-
volvimeno da auonomia das pessoas com deciência e pessoas idosas, a parr de suas necessida-
des e poencialidades individuais e sociais, prevenindo siuações de risco, a exclusão e o isolameno.

O serviço deve conribuir com a promoção do acesso de pessoas com deciência e pessoas idosas
aos serviços de convivência e oralecimeno de vínculos e a oda a rede socioassisencial, aos
serviços de ouras polícas públicas, enre elas educação, rabalho, saúde, ranspore especial e
programas de desenvolvimeno de acessibilidade, serviços seoriais e de deesa de direios e pro-
gramas especializados de habiliação e reabiliação. Desenvolve ações exensivas aos amiliares,
de apoio, inormação, orienação e encaminhameno, com oco na qualidade de vida, exercício da
cidadania e inclusão na vida social, sempre ressalando o caráer prevenvo do serviço.

O planejameno das ações deverá ser realizado pelos municípios e pelo Disrio Federal, de acordo
com a erriorialização e a idencação da demanda pelo serviço. Onde houver CRAS, o serviço será
a ele reerenciado. Naqueles locais onde não houver CRAS, o serviço será reerenciado à equipe éc-
nica da Proeção Social Básica, coordenada pelo órgão gesor.

O rabalho realizado será sisemazado e planejado por meio da elaboração de um Plano de Desen-
volvimeno do Usuário - PDU: insrumeno de observação, planejameno e acompanhameno das
ações realizadas. No PDU serão idencados os objevos a serem alcançados, as vulnerabilidades e
as poencialidades do usuário.

USUÁRIOS: Pessoas com deciência e/ou pessoas idosas que vivenciam siuação de vulnerabilidade
social pela ragilização de vínculos amiliares e sociais e/ou pela ausência de acesso a possibilidades
de inserção, habiliação social e comuniária, em especial:

- Beneciários do Benecio de Presação Connuada;


- Membros de amílias beneciárias de programas de ranserência de renda.

OBJETIVOS:

- Prevenir agravos que possam desencadear rompimeno de vínculos amiliares e sociais;


- Prevenir connameno de idosos e/ou pessoas com deciência;
- Idencar siuações de dependência;
- Colaborar com redes inclusivas no erriório;
- Prevenir o abrigameno insucional de pessoas com deciência e/ou pessoas idosas com visas
a promover a sua inclusão social;
- Sensibilizar grupos comuniários sobre direios e necessidades de inclusão de pessoas com de-
ciência e pessoas idosas buscando a desconsrução de mios e preconceios;
- Desenvolver esraégias para esmular e poencializar recursos das pessoas com deciência e
pessoas idosas, de suas amílias e da comunidade no processo de habiliação, reabiliação e in-
clusão social;
- Oerecer possibilidades de desenvolvimeno de habilidades e poencialidades, a deesa de direi-
os e o estmulo a parcipação cidadã;
- Incluir usuários e amiliares no sisema de proeção social e serviços públicos, conorme necessida-
des, inclusive pela indicação de acesso a benecios e programas de ranserência de renda;

25
- Conribuir para resgaar e preservar a inegridade e a melhoria de qualidade de vida dos usuários;
- Conribuir para a consrução de conexos inclusivos.

PROVISÕES:

AMBIENTE FÍSICO: Não se aplica.

RECURSOS MATERIAIS: Maeriais permanenes e de consumo necessários ao desenvolvimeno do


serviço; Maeriais pedagógicos, culurais e esporvos. Banco de dados de usuários de benecios e
serviços socioassisenciais; banco de dados dos serviços socioassisenciais; Cadasro Único dos Pro-
gramas Sociais; Cadasro de Beneciários do BPC.

TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Proeção social proaiva; Acolhida; Visia ami-
liar; Escua; Encaminhameno para cadasrameno socioeconômico; Orienação e encaminha-
menos; Orienação socioamiliar; Desenvolvimeno do convívio amiliar, grupal e social; In-
serção na rede de serviços socioassisenciais e demais políicas; Inormação, comunicação e
deesa de direios; Foralecimeno da unção proeiva da amília; Elaboração de insrumeno
écnico de acompanhameno e desenvolvimeno do usuário; Mobilização para a cidadania;
Documenação pessoal.

AQUISIÕES DOS USUÁRIOS:

SEGURANA DE ACOLHIDA:

- Ter sua idendade, inegridade e hisória preservadas;


- Ter acolhidas suas demandas, ineresses, necessidades e possibilidades;
- Receber orienações e encaminhamenos, com o objevo de aumenar o acesso a benecios so-
cioassisenciais e programas de ranserência de renda;
- Garanr ormas de acesso aos direios sociais.

SEGURANA DE CONVÍVIO FAMILIAR E COMUNITÁRIO:

- Vivenciar experiências que conribuam para o oralecimeno de vínculos amiliares e comuniários;


- Vivenciar experiências de ampliação da capacidade proeva e de superação de ragilidades ami-
liares e sociais;
- Ter acesso a serviços, conorme necessidades e a experiências e ações de oralecimeno de vín-
culos amiliares e comuniários.

SEGURANA DE DESENVOLVIMENTO DE AUTONOMIA INDIVIDUAL, FAMILIAR E SOCIAL:

- Vivenciar experiências que ulizem de recursos disponíveis pela comunidade, pela amília e pelos
demais serviços para poencializar a auonomia e possibiliar o desenvolvimeno de esraégias
que diminuam a dependência e promovam a inserção amiliar e social;
- Ter vivências de ações pauadas pelo respeio a si próprio e aos ouros, undamenadas em prin-
cípios écos de jusça e cidadania;
- Dispor de aendimeno inerprossional para:
- Ser ouvido para expressar necessidades, ineresses e possibilidades;
- Poder avaliar as aenções recebidas, expressar opiniões, reivindicações e azer suas pró-
prias escolhas;
- Apresenar níveis de sasação com relação ao serviço;

26
- Consruir projeos pessoais e desenvolver auoesma;
- Ter acesso a serviços e er indicação de acesso a benecios sociais e programas de ranserência
de renda;
- Acessar documenação civil;
- Alcançar auonomia, independência e condições de bem esar;
- Ser inormado sobre acessos e direios;
- Ter oporunidades de parcipar de ações de deesa de direios e da consrução de polícas inclusivas.

CONDIÕES E FORMAS DE ACESSO:

CONDIÕES: Pessoas com deciência e/ou pessoas idosas.

FORMA DE ACESSO: Encaminhamenos realizados pelos CRAS ou pela equipe écnica de reerência
da Proeção Social Básica do município ou DF.

UNIDADE: Domicílio do Usuário.

PERÍODO DE FUNCIONAMENTO: Em dias úeis e quando a demanda or idencada no PDU.

ABRANGÊNCIA: Municipal.

ARTICULAO EM REDE:

- Serviços socioassisenciais de proeção social básica e especial;


- Serviços públicos de saúde, culura, espore, meio-ambiene, rabalho, habiação e ouros, con-
orme necessidade;
- Conselhos de polícas públicas e de deesa de direios de segmenos especícos;
- Insuições de ensino e pesquisa;
- Organizações e serviços especializados de saúde, habiliação e reabiliação;
- Programas de educação especial;
- Cenros e grupos de convivência.

IMPACTO SOCIAL ESPERADO:

CONTRIBUIR PARA:

- Prevenção da ocorrência de siuações de risco social ais como o isolameno, siuações de violên-
cia e violações de direios, e demais riscos idencados pelo rabalho de caráer prevenvo juno
aos usuários;
- Redução e prevenção de siuações de isolameno social e de abrigameno insucional;
- Redução da ocorrência de riscos sociais, seu agravameno ou reincidência;
- Famílias proegidas e orienadas;
- Pessoas com deciência e pessoas idosas inseridas em serviços e oporunidades;
- Aumeno de acessos a serviços socioassisenciais e seoriais;
- Ampliação do acesso aos direios socioassisenciais.

27
SERVIOS DA PROTEO SOCIAL
ESPECIAL - MÉDIA COMPLEXIDADE
NOME DO SERVIO: SERVIO DE PROTEO E ATENDIMENTO ESPECIALIZADO A FAMÍLIAS E
INDIVÍDUOS (PAEFI).

DESCRIO: Serviço de apoio, orienação e acompanhameno a amílias com um ou mais


de seus membros em siuação de ameaça ou violação de direios. Compreende aenções e
orienações direcionadas para a promoção de direios, a preservação e o oralecimeno de
vínculos amiliares, comuniários e sociais e para o oralecimeno da unção proeiva das
amílias diane do conjuno de condições que as vulnerabilizam e/ou as submeem a siuações
de risco pessoal e social.

O aendimeno undamena-se no respeio à heerogeneidade, poencialidades, valores,


crenças e idenidades das amílias. O serviço aricula-se com as aividades e aenções pres-
adas às amílias nos demais serviços socioassisenciais, nas diversas políicas públicas e com
os demais órgãos do Sisema de Garania de Direios. Deve garanir aendimeno imediao e
providências necessárias para a inclusão da amília e seus membros em serviços socioassis-
enciais e/ou em programas de ranserência de renda, de orma a qualiicar a inervenção e
resaurar o direio.

USUÁRIOS: Famílias e indivíduos que vivenciam violações de direios por ocorrência de:

- Violência sica, psicológica e negligência;


- Violência sexual: abuso e/ou exploração sexual;
- Aasameno do convívio amiliar devido à aplicação de medida socioeducava ou medida de
proeção;
- Tráco de pessoas;
- Siuação de rua e mendicância;
- Abandono;
- Vivência de rabalho inanl;
- Discriminação em decorrência da orienação sexual e/ou raça/enia;
- Ouras ormas de violação de direios decorrenes de discriminações/submissões a siuações que pro-
vocam danos e agravos a sua condição de vida e os impedem de usuruir auonomia e bem esar;
- Descumprimeno de condicionalidades do PBF e do PETI em decorrência de violação de direios.

OBJETIVOS:

- Conribuir para o oralecimeno da amília no desempenho de sua unção proeva;


- Processar a inclusão das amílias no sisema de proeção social e nos serviços públicos, conorme
necessidades;
- Conribuir para resaurar e preservar a inegridade e as condições de auonomia dos usuários;
- Conribuir para romper com padrões violadores de direios no inerior da amília;
- Conribuir para a reparação de danos e da incidência de violação de direios;
- Prevenir a reincidência de violações de direios.

PROVISÕES:

AMBIENTE FÍSICO: Espaços desnados à recepção, aendimeno individualizado com privacidade,


avidades colevas e comuniárias, avidades adminisravas e espaço de convivência. Acessibili-
dade de acordo com as normas da ABNT.
RECURSOS MATERIAIS: Maeriais permanenes e de consumo para o desenvolvimeno do serviço,
ais como: mobiliário, compuadores, linha eleônica, denre ouros.

MATERIAIS SOCIOEDUCATIVOS: argos pedagógicos, culurais e esporvos. Banco de Dados de


usuários de benecios e serviços socioassisenciais; Banco de Dados dos serviços socioassisenciais;
Cadasro Único dos Programas Sociais; Cadasro de Beneciários do BPC.

RECURSOS HUMANOS: De acordo com a NOB/RH-SUAS.

TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Acolhida; escua; esudo social; diagnósco socioeco-
nômico; moniorameno e avaliação do serviço; orienação e encaminhamenos para a rede de ser-
viços locais; consrução de plano individual e/ou amiliar de aendimeno; orienação socioamiliar;
aendimeno psicossocial; orienação jurídico-social; reerência e conrarreerência; inormação,
comunicação e deesa de direios; apoio à amília na sua unção proeva; acesso à documenação
pessoal; mobilização, idencação da amília exensa ou ampliada; arculação da rede de serviços
socioassisenciais; arculação com os serviços de ouras polícas públicas seoriais; arculação ine-
rinsucional com os demais órgãos do Sisema de Garana de Direios; mobilização para o exercício
da cidadania; rabalho inerdisciplinar; elaboração de relaórios e/ou pronuários; estmulo ao con-
vívio amiliar, grupal e social; mobilização e oralecimeno do convívio e de redes sociais de apoio.

AQUISIÕES DOS USUÁRIOS:

SEGURANA DE ACOLHIDA:

- Ser acolhido em condições de dignidade em ambiene avorecedor da expressão e do diálogo;


- Ser esmulado a expressar necessidades e ineresses;
- Ter reparados ou minimizados os danos por vivências de violações e riscos sociais;
- Ter sua idendade, inegridade e hisória de vida preservadas;
- Ser orienado e er garanda eevidade nos encaminhamenos.

SEGURANA DE CONVÍVIO OU VIVÊNCIA FAMILIAR, COMUNITÁRIA E SOCIAL:

- Ter assegurado o convívio amiliar, comuniário e social;


- Ter acesso a serviços de ouras polícas públicas seoriais, conorme necessidades.

SEGURANA DE DESENVOLVIMENTO DE AUTONOMIA INDIVIDUAL, FAMILIAR E SOCIAL:

- Ter vivência de ações pauadas pelo respeio a si próprio e aos ouros, undamenadas em princí-
pios écos de jusça e cidadania;
- Ter oporunidades de superar padrões violadores de relacionameno;
- Poder consruir projeos pessoais e sociais e desenvolver a auoesma;
- Ter acesso à documenação civil;
- Ser ouvido para expressar necessidades e ineresses;
- Poder avaliar as aenções recebidas, expressar opiniões e reivindicações;
- Ter acesso a serviços do sisema de proeção social e indicação de acesso a benecios sociais e
programas de ranserência de renda;
- Alcançar auonomia, independência e condições de bem esar;
- Ser inormado sobre seus direios e como acessá-los;
- Ter ampliada a capacidade proeva da amília e a superação das siuações de violação de direios;
- Vivenciar experiências que oporunize relacionar-se e conviver em grupo, adminisrar confios
por meio do diálogo, comparlhando modos não violenos de pensar, agir e auar;
- Ter acesso a experiências que possibiliem lidar de orma consruva com poencialidades e limies.
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CONDIÕES E FORMAS DE ACESSO:

CONDIÕES: Famílias e indivíduos que vivenciam violação de direios.

FORMAS DE ACESSO:

- Por idencação e encaminhameno dos serviços de proeção e vigilância social;


- Por encaminhameno de ouros serviços socioassisenciais, das demais polícas públicas seo-
riais, dos demais órgãos do Sisema de Garana de Direios e do Sisema de Segurança Pública;
- Demanda esponânea.

UNIDADE: Cenro de Reerência Especializado de Assisência Social (CREAS).

PERÍODO DE FUNCIONAMENTO: Período mínimo de 5 (cinco) dias por semana, 8 (oio) horas diá-
rias, com possibilidade de operar em eriados e nais de semana.

ABRANGÊNCIA: Municipal e/ou Regional.

ARTICULAO EM REDE:

- Serviços socioassisenciais de Proeção Social Básica e Proeção Social Especial;


- Serviços das polícas públicas seoriais;
- Sociedade civil organizada;
- Demais órgãos do Sisema de Garana de Direios;
- Sisema de Segurança Pública;
- Insuições de Ensino e Pesquisa;
- Serviços, programas e projeos de insuições não governamenais e comuniárias.

IMPACTO SOCIAL ESPERADO:

CONTRIBUIR PARA:

- Redução das violações dos direios socioassisenciais, seus agravamenos ou reincidência;


- Orienação e proeção social a Famílias e indivíduos;
- Acesso a serviços socioassisenciais e das polícas públicas seoriais;
- Idencação de siuações de violação de direios socioassisenciais;
- Melhoria da qualidade de vida das amílias.

NOME DO SERVIO: SERVIO ESPECIALIZADO EM ABORDAGEM SOCIAL.

DESCRIO: Serviço oerado, de orma connuada e programada, com a nalidade de assegurar raba-
lho social de abordagem e busca ava que idenque, nos erriórios, a incidência de rabalho inanl,
exploração sexual de crianças e adolescenes, siuação de rua, denre ouras. Deverão ser consideradas
praças, enroncameno de esradas, roneiras, espaços públicos onde se realizam avidades laborais, lo-
cais de inensa circulação de pessoas e exisência de comércio, erminais de ônibus, rens, merô e ouros.
O Serviço deve buscar a resolução de necessidades imediaas e promover a inserção na rede de
serviços socioassisenciais e das demais polícas públicas na perspecva da garana dos direios.

USUÁRIOS: Crianças, adolescenes, jovens, adulos, idosos e amílias que ulizam espaços públicos
como orma de moradia e/ou sobrevivência.

31
OBJETIVOS:

- Consruir o processo de saída das ruas e possibiliar condições de acesso à rede de serviços e a
benecios assisenciais;
- Idencar amílias e indivíduos com direios violados, a naureza das violações, as condições em
que vivem, esraégias de sobrevivência, procedências, aspirações, desejos e relações esabeleci-
das com as insuições;
- Promover ações de sensibilização para divulgação do rabalho realizado, direios e necessidades
de inclusão social e esabelecimeno de parcerias;
- Promover ações para a reinserção amiliar e comuniária.

PROVISÕES:

AMBIENTE FÍSICO: Espaço insucional desnado a avidades adminisravas, de planejameno e


reuniões de equipe.

RECURSOS MATERIAIS: Maeriais permanenes e de consumo necessários para a realização do ser-


viço, ais como: eleone móvel e ranspore para uso pela equipe e pelos usuários. Maeriais peda-
gógicos para desenvolvimeno de avidades lúdicas e educavas.

RECURSOS HUMANOS: De acordo com a NOB-RH/SUAS.

TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Proeção social proava; conhecimeno do erriório; inor-
mação, comunicação e deesa de direios; escua; orienação e encaminhamenos sobre/para a rede de
serviços locais com resoluvidade; arculação da rede de serviços socioassisenciais; arculação com os
serviços de polícas públicas seoriais; arculação inerinsucional com os demais órgãos do Sisema de
Garana de Direios; geoprocessameno e georeerenciameno de inormações; elaboração de relaórios.

AQUISIÕES DOS USUÁRIOS:

SEGURANA DE ACOLHIDA:

- Ser acolhido nos serviços em condições de dignidade;


- Ter reparados ou minimizados os danos por vivências de violência e abusos;
- Ter sua idendade, inegridade e hisória de vida preservadas.

SEGURANA DE CONVÍVIO OU VIVÊNCIA FAMILIAR, COMUNITÁRIA E SOCIAL:

- Ter assegurado o convívio amiliar, comuniário e/ou social;


- Ter acesso a serviços socioassisenciais e das demais polícas públicas seoriais, conorme necessidades.

CONDIÕES E FORMAS DE ACESSO:

CONDIÕES: Famílias e/ou indivíduos que ulizam os espaços públicos como orma de moradia e/
ou sobrevivência.

FORMAS DE ACESSO: Por idencação da equipe do serviço.

UNIDADE: Cenro de Reerência Especializado de Assisência Social (CREAS) ou Unidade Especíca


Reerenciada ao CREAS.

32
PERÍODO DE FUNCIONAMENTO: Ininerrupo e/ou de acordo com a especicidade dos erriórios.

ABRANGÊNCIA: Municipal e/ou Regional.

ARTICULAO EM REDE:

- Serviços socioassisenciais de Proeção Social Básica e Proeção Social Especial;


- Serviços de polícas públicas seoriais;
- Sociedade civil organizada;
- Demais órgãos do Sisema de Garana de Direios;
- Insuições de Ensino e Pesquisa;
- Serviços, programas e projeos de insuições não governamenais e comuniárias.

IMPACTO SOCIAL ESPERADO:

CONTRIBUIR PARA:

- Redução das violações dos direios socioassisenciais, seus agravamenos ou reincidência;


- Proeção social a amílias e indivíduos;
- Idencação de siuações de violação de direios;
- Redução do número de pessoas em siuação de rua.

33
NOME DO SERVIO: SERVIO DE PROTEO SOCIAL A ADOLESCENTES EM CUMPRIMENTO DE MEDIDA
SOCIOEDUCATIVA DE LIBERDADE ASSISTIDA (LA) E DE PRESTAO DE SERVIOS À COMUNIDADE (PSC).

DESCRIO: O serviço em por nalidade prover aenção socioassisencial e acompanhameno a


adolescenes e jovens em cumprimeno de medidas socioeducavas em meio abero, deerminadas
judicialmene. Deve conribuir para o acesso a direios e para a resignicação de valores na vida
pessoal e social dos adolescenes e jovens. Para a oera do serviço az-se necessário a observância
da responsabilização ace ao ao inracional pracado, cujos direios e obrigações devem ser assegu-
rados de acordo com as legislações e normavas especícas para o cumprimeno da medida.

Na sua operacionalização é necessário a elaboração do Plano Individual de Aendimeno (PlA) com


a parcipação do adolescene e da amília, devendo coner os objevos e meas a serem alcançados
durane o cumprimeno da medida, perspecvas de vida uura, denre ouros aspecos a serem
acrescidos, de acordo com as necessidades e ineresses do adolescene.

O acompanhameno social ao adolescene deve ser realizado de orma sisemáca, com requência
mínima semanal que garana o acompanhameno contnuo e possibilie o desenvolvimeno do PIA.

No acompanhameno da medida de Presação de Serviços à Comunidade o serviço deverá iden-


car no município os locais para a presação de serviços, a exemplo de: endades sociais, programas
comuniários, hospiais, escolas e ouros serviços governamenais. A presação dos serviços deverá
se congurar em areas grauias e de ineresse geral, com jornada máxima de oio horas semanais,
sem prejuízo da escola ou do rabalho, no caso de adolescenes maiores de 16 anos ou na condição
de aprendiz a parr dos 14 anos. A inserção do adolescene em qualquer dessas alernavas deve
ser compatvel com suas apdões e avorecedora de seu desenvolvimeno pessoal e social.

USUÁRIOS: Adolescenes de 12 a 18 anos incompleos, ou jovens de 18 a 21 anos, em cumprimeno de me-


dida socioeducava de Liberdade Assisda e de Presação de Serviços à Comunidade, aplicada pela Jusça
da Inância e da Juvenude ou, na ausência desa, pela Vara Civil correspondene e suas amílias.

OBJETIVOS:

- Realizar acompanhameno social a adolescenes durane o cumprimeno de medida socioeduca-


va de Liberdade Assisda e de Presação de Serviços à Comunidade e sua inserção em ouros
serviços e programas socioassisenciais e de polícas públicas seoriais;
- Criar condições para a consrução/reconsrução de projeos de vida que visem à rupura com a
práca de ao inracional;
- Esabelecer conraos com o adolescene a parr das possibilidades e limies do rabalho a ser
desenvolvido e normas que regulem o período de cumprimeno da medida socioeducava;
- Conribuir para o esabelecimeno da auoconança e a capacidade de refexão sobre as possibi-
lidades de consrução de auonomias;
- Possibiliar acessos e oporunidades para a ampliação do universo inormacional e culural e o
desenvolvimeno de habilidades e compeências;
- Foralecer a convivência amiliar e comuniária.

PROVISÕES:

AMBIENTE FÍSICO: Espaços desnados à recepção, sala de aendimeno individualizado com privacida-
de, para o desenvolvimeno de avidades colevas e comuniárias, avidades de convivência e avida-
des adminisravas, com acessibilidade em odos seus ambienes, de acordo com as normas da ABNT.

34
RECURSOS MATERIAIS: Maeriais permanenes e de consumo para o desenvolvimeno do serviço,
ais como: mobiliário, compuadores, linha eleônica, denre ouros.

MATERIAIS SOCIOEDUCATIVOS: pedagógicos, culurais e esporvos. Banco de Dados de usuários


de benecios e serviços socioassisenciais; Banco de Dados dos serviços socioassisenciais; Cadasro
Único dos Programas Sociais; Cadasro de Beneciários do BPC.

RECURSOS HUMANOS: De acordo com a NOB-RH/SUAS.

TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Acolhida; escua; esudo social; diagnósco socioeconômi-
co; reerência e conrarreerência; rabalho inerdisciplinar; arculação inerinsucional com os demais
órgãos do sisema de garana de direios; produção de orienações écnicas e maeriais inormavos;
moniorameno e avaliação do serviço; proeção social proava; orienação e encaminhamenos para
a rede de serviços locais; consrução de plano individual e amiliar de aendimeno, considerando as
especicidades da adolescência; orienação socioamiliar; acesso a documenação pessoal; inormação,
comunicação e deesa de direios; arculação da rede de serviços socioassisenciais; arculação com os
serviços de polícas públicas seoriais; estmulo ao convívio amiliar, grupal e social; mobilização para o
exercício da cidadania; desenvolvimeno de projeos sociais; elaboração de relaórios e/ou pronuários.

AQUISIÕES DOS USUÁRIOS:

SEGURANA DE ACOLHIDA:

- Ser acolhido em condições de dignidade em ambiene avorecedor da expressão e do diálogo;


- Ser esmulado a expressar necessidades e ineresses.

SEGURANA DE CONVÍVIO OU VIVÊNCIA FAMILIAR, COMUNITÁRIA E SOCIAL:

- Ter acesso a serviços socioassisenciais e das polícas públicas seoriais, conorme necessidades;
- Ter assegurado o convívio amiliar, comuniário e social.

SEGURANA DE DESENVOLVIMENTO DE AUTONOMIA INDIVIDUAL, FAMILIAR E SOCIAL:

- Ter assegurado vivências pauadas pelo respeio a si próprio e aos ouros, undamenadas em
princípios écos de jusça e cidadania.
- Ter acesso a:
- Oporunidades que esmulem e ou oraleçam a consrução/reconsrução de seus projeos de vida;
- Oporunidades de convívio e de desenvolvimeno de poencialidades;
- Inormações sobre direios sociais, civis e polícos e condições sobre o seu usuruo;
- Oporunidades de escolha e omada de decisão;
- Experiências para relacionar-se e conviver em grupo, adminisrar confios por meio do diálo-
go, comparlhando modos de pensar, agir e auar colevamene;
- Experiências que possibiliem lidar de orma consruva com poencialidades e limies;
- Possibilidade de avaliar as aenções recebidas, expressar opiniões e parcipar na consrução
de regras e denição de responsabilidades.

CONDIÕES E FORMAS DE ACESSO:

CONDIÕES: Adolescenes e jovens que esão em cumprimeno de medidas socioeducavas de Li-


berdade Assisda e de Presação de Serviços à Comunidade.

35
FORMAS DE ACESSO: Encaminhameno da Vara da Inância e da Juvenude ou, na ausência desa,
pela Vara Civil correspondene.

UNIDADE: Cenro de Reerência Especializado de Assisência Social (CREAS).

PERÍODO DE FUNCIONAMENTO: Dias úeis, com possibilidade de operar em eriados e nais de


semana. Período mínimo de 5 (cinco) dias por semana, 8 (oio) horas diárias.

ABRANGÊNCIA: Municipal e/ou Regional.

ARTICULAO EM REDE:

- Serviços socioassisenciais de Proeção Social Básica e Proeção Social Especial;


- Serviços das polícas públicas seoriais;
- Sociedade civil organizada;
- Programas e projeos de preparação para o rabalho e de inclusão produva;
- Demais órgãos do Sisema de Garana de Direios;
- Serviços, programas e projeos de insuições não governamenais e comuniárias.

IMPACTO SOCIAL ESPERADO:

CONTRIBUIR PARA:

- Vínculos amiliares e comuniários oralecidos;


- Redução da reincidência da práca do ao inracional;
- Redução do ciclo da violência e da práca do ao inracional.

36
NOME DO SERVIO: SERVIO DE PROTEO SOCIAL ESPECIAL PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA,
IDOSAS E SUAS FAMÍLIAS.

DESCRIO: Serviço para a oera de aendimeno especializado a amílias com pessoas com deci-
ência e idosos com algum grau de dependência, que veram suas limiações agravadas por violações
de direios, ais como: exploração da imagem, isolameno, connameno, audes discriminaórias
e preconceiuosas no seio da amília, ala de cuidados adequados por pare do cuidador, alo grau
de esresse do cuidador, desvalorização da poencialidade/capacidade da pessoa, denre ouras que
agravam a dependência e compromeem o desenvolvimeno da auonomia.

O serviço em a nalidade de promover a auonomia, a inclusão social e a melhoria da qualidade


de vida das pessoas parcipanes. Deve conar com equipe especíca e habiliada para a presação
de serviços especializados a pessoas em siuação de dependência que requeiram cuidados perma-
nenes ou emporários. A ação da equipe será sempre pauada no reconhecimeno do poencial
da amília e do cuidador, na aceiação e valorização da diversidade e na redução da sobrecarga do
cuidador, decorrene da presação de cuidados diários prolongados.

As ações devem possibiliar a ampliação da rede de pessoas com quem a amília do dependene con-
vive e comparlha culura, roca vivências e experiências. A parr da idencação das necessidades,
deverá ser viabilizado o acesso a benecios, programas de ranserência de renda, serviços de polí-
cas públicas seoriais, avidades culurais e de lazer, sempre priorizando o incenvo à auonomia
da dupla “cuidador e dependene”. Soma-se a isso o ao de que os prossionais da equipe poderão
idencar demandas do dependene e/ou do cuidador e siuações de violência e/ou violação de
direios e acionar os mecanismos necessários para resposa a ais condições.
A inervenção será sempre volada a diminuir a exclusão social ano do dependene quano do
cuidador, a sobrecarga decorrene da siuação de dependência/presação de cuidados prolongados,
bem como a inerrupção e superação das violações de direios que ragilizam a auonomia e inen-
sicam o grau de dependência da pessoa com deciência ou pessoa idosa.

USUÁRIOS: Pessoas com deciência e idosas com dependência, seus cuidadores e amiliares.

OBJETIVOS:

- Promover a auonomia e a melhoria da qualidade de vida de pessoas com deciência e idosas


com dependência, seus cuidadores e suas amílias;
- Desenvolver ações especializadas para a superação das siuações violadoras de direios que con-
ribuem para a inensicação da dependência;
- Prevenir o abrigameno e a segregação dos usuários do serviço, assegurando o direio à convivên-
cia amiliar e comuniária;
- Promover acessos a benecios, programas de ranserência de renda e ouros serviços socioassis-
enciais, das demais polícas públicas seoriais e do Sisema de Garana de Direios;
- Promover apoio às amílias na area de cuidar, diminuindo a sua sobrecarga de rabalho e ulizando meios
de comunicar e cuidar que visem à auonomia dos envolvidos e não somene cuidados de manuenção;
- Acompanhar o deslocameno, viabilizar o desenvolvimeno do usuário e o acesso a serviços bási-
cos, ais como: bancos, mercados, armácias, ec., conorme necessidades;
- Prevenir siuações de sobrecarga e desgase de vínculos provenienes da relação de presação/
demanda de cuidados permanenes/prolongados.

37
PROVISÕES:

AMBIENTE FÍSICO: Espaço insucional desnado a avidades adminisravas, de planejameno e


reuniões de equipe.

RECURSOS MATERIAIS: Transpore e maeriais socioeducavos: pedagógicos, lúdicos, culurais e


esporvos.

RECURSOS HUMANOS: De acordo com a NOB-RH/SUAS.

TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Acolhida; escua; inormação, comunicação e deesa de di-
reios; arculação com os serviços de polícas públicas seoriais; arculação da rede de serviços socioas-
sisenciais; arculação inerinsucional com o Sisema de Garana de Direios; avidades de convívio e
de organização da vida codiana; orienação e encaminhameno para a rede de serviços locais; reerência
e conrarreerência; consrução de plano individual e/ou amiliar de aendimeno; orienação socioami-
liar; esudo social; diagnósco socioeconômico; cuidados pessoais; desenvolvimeno do convívio amiliar,
grupal e social; acesso à documenação pessoal; apoio à amília na sua unção proeva; mobilização de
amília exensa ou ampliada; mobilização e oralecimeno do convívio e de redes sociais de apoio; mobi-
lização para o exercício da cidadania; elaboração de relaórios e/ou pronuários.

AQUISIÕES DOS USUÁRIOS:

SEGURANA DE ACOLHIDA:

- Ter acolhida suas demandas, ineresses, necessidades e possibilidades;


- Garanr ormas de acesso aos direios sociais.

SEGURANA DE CONVÍVIO OU VIVÊNCIA FAMILIAR, COMUNITÁRIA E SOCIAL:

- Vivenciar experiências que conribuam para o oralecimeno de vínculos amiliares;


- Vivenciar experiências de ampliação da capacidade proeva e de superação de ragilidades e
riscos na area do cuidar;
- Ter acesso a serviços socioassisenciais e das polícas públicas seoriais, conorme necessidades.

SEGURANA DE DESENVOLVIMENTO DA AUTONOMIA:

- Vivenciar experiências que conribuam para a consrução de projeos individuais e colevos, de-
senvolvimeno da auoesma, auonomia, inserção e susenabilidade;
- Vivenciar experiências que possibiliem o desenvolvimeno de poencialidades e ampliação do
universo inormacional e culural;
- Vivenciar experiências que ulizem de recursos disponíveis pela comunidade, amília e recursos
lúdicos para poencializar a auonomia e a criação de esraégias que diminuam os agravos decor-
renes da dependência e promovam a inserção amiliar e social.

CONDIÕES E FORMAS DE ACESSO:

CONDIÕES: Pessoas com deciência e idosas com dependência, seus cuidadores e amiliares com
vivência de violação de direios que compromeam sua auonomia.

38
FORMAS DE ACESSO:

- Demanda esponânea de membros da amília e/ou da comunidade;


- Busca ava;
- Por encaminhameno dos demais serviços socioassisenciais e das demais políicas públi-
cas seoriais;
- Por encaminhameno dos demais órgãos do Sisema de Garana de Direios.

UNIDADE: Domicílio do usuário, cenro-dia, Cenro de Reerência Especializado de Assisência Social


(CREAS) ou Unidade Reerenciada.

PERÍODO DE FUNCIONAMENTO: Funcionameno conorme necessidade e/ou orienações écnicas


planejadas em conjuno com as pessoas com deciência e idosas com dependência aendidas, seus
cuidadores e seus amiliares.

ABRANGÊNCIA: Municipal.

ARTICULAO EM REDE:

- Serviços socioassisenciais da proeção social básica e proeção social especial;


- Serviços de polícas públicas seoriais;
- Demais órgãos do Sisema de Garana de Direios;
- Conselhos de polícas públicas e de deesa de direios de segmenos especícos;
- Serviços, programas e projeos de insuições não governamenais e comuniárias.

IMPACTO SOCIAL ESPERADO:

CONTRIBUIR PARA:

- Acessos aos direios socioassisenciais;


- Redução e prevenção de siuações de isolameno social e de abrigameno insucional;
- Diminuição da sobrecarga dos cuidadores advinda da presação connuada de cuidados a pesso-
as com dependência;
- Foralecimeno da convivência amiliar e comuniária;
- Melhoria da qualidade de vida amiliar;
- Redução dos agravos decorrenes de siuações violadoras de direios;
- Proeção social e cuidados individuais e amiliares volados ao desenvolvimeno de auonomias.

39
NOME DO SERVIO: SERVIO ESPECIALIZADO PARA PESSOAS EM SITUAO DE RUA.

DESCRIO: Serviço oerado para pessoas que ulizam as ruas como espaço de moradia e/ou so-
brevivência. Tem a nalidade de assegurar aendimeno e avidades direcionadas para o desenvolvi-
meno de sociabilidades, na perspecva de oralecimeno de vínculos inerpessoais e/ou amiliares
que oporunizem a consrução de novos projeos de vida.

Oerece rabalho écnico para a análise das demandas dos usuários, orienação individual e grupal
e encaminhamenos a ouros serviços socioassisenciais e das demais polícas públicas que possam
conribuir na consrução da auonomia, da inserção social e da proeção às siuações de violência.

Deve promover o acesso a espaços de guarda de perences, de higiene pessoal, de alimenação e provisão
de documenação civil. Proporciona endereço insucional para ulização, como reerência, do usuário.

Nesse serviço deve-se realizar a alimenação de sisema de regisro dos dados de pessoas em siua-
ção de rua, permindo a localização da/pela amília, parenes e pessoas de reerência, assim como
um melhor acompanhameno do rabalho social.

USUÁRIOS: Jovens, adulos, idosos e amílias que ulizam as ruas como espaço de moradia e/ou
sobrevivência.

OBJETIVOS:

- Possibiliar condições de acolhida na rede socioassisencial;


- Conribuir para a consrução de novos projeos de vida, respeiando as escolhas dos usuários e as
especicidades do aendimeno;
- Conribuir para resaurar e preservar a inegridade e a auonomia da população em siuação de rua;
- Promover ações para a reinserção amiliar e/ou comuniária.

PROVISÕES:

AMBIENTE FÍSICO: Espaço para a realização de avidades colevas e/ou comuniárias, higiene pes-
soal, alimenação e espaço para guarda de perences, conorme a realidade local, com acessibilida-
de em odos seus ambienes, de acordo com as normas da ABNT.

RECURSOS MATERIAIS: Maeriais permanenes e maeriais de consumo necessários para o desen-


volvimeno do serviço, ais como: mobiliário, compuadores, linha eleônica, armários para guardar
perences, alimenação, argos de higiene. Maeriais pedagógicos, culurais e esporvos. Banco de
Dados de usuários(as) de benecios e serviços socioassisenciais; Banco de Dados dos serviços so-
cioassisenciais; Cadasro Único dos Programas Sociais; Cadasro de Beneciários do BPC.

RECURSOS HUMANOS: De acordo com a NOB-RH/SUAS.

TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Acolhida; escua; esudo social; diagnósco socioeconômi-
co; Inormação, comunicação e deesa de direios; reerência e conrarreerência; orienação e supore
para acesso à documenação pessoal; orienação e encaminhamenos para a rede de serviços locais;
arculação da rede de serviços socioassisenciais; arculação com ouros serviços de polícas públicas
seoriais; arculação inerinsucional com os demais órgãos do Sisema de Garana de Direios; mobi-
lização de amília exensa ou ampliada; mobilização e oralecimeno do convívio e de redes sociais de
apoio; mobilização para o exercício da cidadania; arculação com órgãos de capaciação e preparação
para o rabalho; estmulo ao convívio amiliar, grupal e social; elaboração de relaórios e/ou pronuários.

40
AQUISIÕES DOS USUÁRIOS:

SEGURANA DE ACOLHIDA:

- Ser acolhido nos serviços em condições de dignidade;


- Ter reparados ou minimizados os danos por vivências de violências e abusos;
- Ter sua idendade, inegridade e hisória de vida preservadas;
- Ter acesso à alimenação em padrões nuricionais adequados.

SEGURANA DE CONVÍVIO OU VIVÊNCIA FAMILIAR, COMUNITÁRIA E SOCIAL:

- Ter assegurado o convívio amiliar e/ou comuniário.


- Ter acesso a serviços socioassisenciais e das demais polícas públicas seoriais, conorme necessidades.

SEGURANA DE DESENVOLVIMENTO DE AUTONOMIA INDIVIDUAL, FAMILIAR E SOCIAL:

- Ter vivência pauada pelo respeio a si próprio e aos ouros, undamenadas em princípios écos
de jusça e cidadania;
- Consruir projeos pessoais e sociais e desenvolver a auoesma;
- Ter acesso à documenação civil;
- Alcançar auonomia e condições de bem esar;
- Ser ouvido para expressar necessidades, ineresses e possibilidades;
- Ter acesso a serviços do sisema de proeção social e indicação de acesso a benecios sociais e
programas de ranserência de renda;
- Ser inormado sobre direios e como acessá-los;
- Ter acesso a polícas públicas seoriais;
- Foralecer o convívio social e comuniário.

CONDIÕES E FORMAS DE ACESSO:

CONDIÕES: Famílias e indivíduos que ulizam as ruas como espaço de moradia e/ou sobrevivência.

FORMAS DE ACESSO:

- Encaminhamenos do Serviço Especializado em Abordagem Social, de ouros serviços socioassisen-


ciais, das demais polícas públicas seoriais e dos demais órgãos do Sisema de Garana de Direios;
- Demanda esponânea.

UNIDADE: Cenro de Reerência Especializado para População em Siuação de Rua.

PERÍODO DE FUNCIONAMENTO: Dias úeis, com possibilidade de uncionar em eriados, nais de


semana e período nourno. Período mínimo de 5 dias por semana, 8 horas diárias.

ABRANGÊNCIA: Municipal.

ARTICULAO EM REDE:

- Serviços socioassisenciais de Proeção Social Básica e Proeção Social Especial;


- Serviços de polícas públicas seoriais;
- Redes sociais locais;
- Demais órgãos do Sisema de Garana de Direios;

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- Sisema de Segurança Pública;
- Insuições de Ensino e Pesquisa;
- Serviços, programas e projeos de insuições não governamenais e comuniárias.

IMPACTO SOCIAL ESPERADO:

CONTRIBUIR PARA:

- Redução das violações dos direios socioassisenciais, seus agravamenos ou reincidência;


- Proeção social às amílias e indivíduos;
- Redução de danos provocados por siuações violadoras de direios;
- Consrução de novos projeos de vida.

42
SERVIOS DA PROTEO SOCIAL
ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE

43
3
NOME DO SERVIO: SERVIO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL.

DESCRIO GERAL: Acolhimeno em dierenes pos de equipamenos, desnado a amílias e/ou


indivíduos com vínculos amiliares rompidos ou ragilizados, a m de garanr proeção inegral. A
organização do serviço deverá garanr privacidade, o respeio aos cosumes, às radições e à diver-
sidade de: ciclos de vida, arranjos amiliares, raça/enia, religião, gênero e orienação sexual.

O aendimeno presado deve ser personalizado e em pequenos grupos e avorecer o convívio ami-
liar e comuniário, bem como a ulização dos equipamenos e serviços disponíveis na comunidade
local. As regras de gesão e de convivência deverão ser consruídas de orma parcipava e coleva,
a m de assegurar a auonomia dos usuários, conorme pers.

Deve uncionar em unidade inserida na comunidade com caraceríscas residenciais, ambiene aco-
lhedor e esruura sica adequada, visando o desenvolvimeno de relações mais próximas do am-
biene amiliar. As edicações devem ser organizadas de orma a aender aos requisios previsos
nos regulamenos exisenes e às necessidades dos usuários, oerecendo condições de habiabilida-
de, higiene, salubridade, segurança, acessibilidade e privacidade.

DESCRIO ESPECÍFICA:

PARA CRIANAS E ADOLESCENTES:

Acolhimeno provisório e excepcional para crianças e adolescenes de ambos os sexos, inclusive


crianças e adolescenes com deciência, sob medida de proeção (Ar. 98 do Esauo da Criança e
do Adolescene) e em siuação de risco pessoal e social, cujas amílias ou responsáveis enconrem-
-se emporariamene impossibiliados de cumprir sua unção de cuidado e proeção. As unidades
não devem disanciar-se excessivamene, do pono de visa geográco e socioeconômico, da comu-
nidade de origem das crianças e adolescenes aendidos.

Grupos de crianças e adolescenes com vínculos de parenesco – irmãos, primos, ec., devem ser
aendidos na mesma unidade. O acolhimeno será eio aé que seja possível o reorno à amília de
origem (nuclear ou exensa) ou colocação em amília subsua.

O serviço deverá ser organizado em consonância com os princípios, direrizes e orienações do Esa-
uo da Criança e do Adolescene e das “Orienações Técnicas: Serviços de Acolhimeno para Crian-
ças e Adolescenes”.

O serviço de acolhimeno instucional para crianças e adolescenes pode ser desenvolvido nas
seguines modalidades:

1. Aendimeno em unidade residencial onde uma pessoa ou casal rabalha como educador/cuida-
dor residene, presando cuidados a um grupo de aé 10 crianças e/ou adolescenes;
2. Aendimeno em unidade insucional semelhane a uma residência, desnada ao aendimeno
de grupos de aé 20 crianças e/ou adolescenes. Nessa unidade é indicado que os educadores/
cuidadores rabalhem em urnos xos diários, a m de garanr esabilidade das areas de rona
diárias, reerência e previsibilidade no conao com as crianças e adolescenes. Poderá conar
com espaço especíco para acolhimeno imediao e emergencial, com prossionais preparados
para receber a criança/adolescene, em qualquer horário do dia ou da noie, enquano se realiza
um esudo diagnósco dealhado de cada siuação para os encaminhamenos necessários.

44
PARA ADULTOS E FAMÍLIAS:

Acolhimeno provisório com esruura para acolher com privacidade pessoas do mesmo sexo ou
grupo amiliar. É previso para pessoas em siuação de rua e desabrigo por abandono, migração e
ausência de residência ou pessoas em rânsio e sem condições de auossuseno.

Deve esar disribuído no espaço urbano de orma democráca, respeiando o direio de perma-
nência e usuruo da cidade com segurança, igualdade de condições e acesso aos serviços públicos.

O aendimeno a indivíduos reugiados ou em siuação de ráco de pessoas (sem ameaça de more)


poderá ser desenvolvido em local especíco, a depender da incidência da demanda.

O serviço de acolhimeno instucional para adulos e amílias pode ser desenvolvido nas seguin-
es modalidades:

1. Aendimeno em unidade insucional semelhane a uma residência com o limie máximo de 50


pessoas por unidade e de quaro pessoas por quaro;
2. Aendimeno em unidade insucional de passagem para a oera de acolhimeno imediao e
emergencial, com prossionais preparados para receber os usuários em qualquer horário do dia
ou da noie, enquano se realiza um esudo diagnósco dealhado de cada siuação para os enca-
minhamenos necessários.

PARA MULHERES EM SITUAO DE VIOLÊNCIA:

Acolhimeno provisório para mulheres, acompanhadas ou não de seus lhos, em siuação de risco
de more ou ameaças em razão da violência domésca e amiliar, causadora de lesão, sorimeno
sico, sexual, psicológico ou dano moral.

Deve ser desenvolvido em local sigiloso, com uncionameno em regime de co-gesão, que assegure a obri-
gaoriedade de maner o sigilo quano à idendade das usuárias. Em arculação com rede de serviços socio-
assisenciais, das demais polícas públicas e do Sisema de Jusça, deve ser oerado aendimeno jurídico e
psicológico para a usuárias e seu lhos e/ou dependene quando esver sob sua responsabilidade.

PARA JOVENS E ADULTOS COM DEFICIÊNCIA:

Acolhimeno desnado a jovens e adulos com deciência, cujos vínculos amiliares esejam rompi-
dos ou ragilizados. É previso para jovens e adulos com deciência que não dispõem de condições
de auosusenabilidade, de reaguarda amiliar emporária ou permanene ou que esejam em pro-
cesso de desligameno de insuições de longa permanência.

Deve ser desenvolvido em Residências Inclusivas inseridas na comunidade, uncionar em locais com
esruura sica adequada e er a nalidade de avorecer a consrução progressiva da auonomia, da
inclusão social e comuniária e do desenvolvimeno de capacidades adapavas para a vida diária.

PARA IDOSOS:

Acolhimeno para idosos com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, independenes e/ou com diver-
sos graus de dependência. A naureza do acolhimeno deverá ser provisória e, excepcionalmene,
de longa permanência quando esgoadas odas as possibilidades de auossuseno e convívio com
os amiliares. É previso para idosos que não dispõem de condições para permanecer com a amília,

45
com vivência de siuações de violência e negligência, em siuação de rua e de abandono, com víncu-
los amiliares ragilizados ou rompidos.

Idosos com vínculo de parenesco ou anidade – casais, irmãos, amigos, ec., devem ser aendidos
na mesma unidade. Preerencialmene, deve ser oerado aos casais de idosos o comparlhameno
do mesmo quaro. Idosos com deciência devem ser incluídos nesse serviço, de modo a prevenir
prácas segregacionisas e o isolameno desse segmeno.

O serviço de acolhimeno insiucional para idosos pode ser desenvolvido nas seguines
modalidades:

1. Aendimeno em unidade residencial onde grupos de aé 10 idosos são acolhidos. Deve conar
com pessoal habiliado, reinado e supervisionado por equipe écnica capaciada para auxiliar
nas avidades da vida diária;
2. Aendimeno em unidade insucional com caracerísca domiciliar que acolhe idosos com di-
erenes necessidades e graus de dependência. Deve assegurar a convivência com amiliares,
amigos e pessoas de reerência de orma contnua, bem como o acesso às avidades culurais,
educavas, lúdicas e de lazer na comunidade. A capacidade de aendimeno das unidades deve
seguir as normas da Vigilância Saniária, devendo ser assegurado o aendimeno de qualidade,
personalizado, com aé quaro idosos por quaro.

USUÁRIOS: Crianças, adolescenes, jovens, adulos, pessoas com deciência, idosos e amílias.

OBJETIVOS GERAIS:

- Acolher e garanr proeção inegral;


- Conribuir para a prevenção do agravameno de siuações de negligência, violência e rupura de vínculos;
- Resabelecer vínculos amiliares e/ou sociais;
- Possibiliar a convivência comuniária;
- Promover acesso à rede socioassisencial, aos demais órgãos do Sisema de Garana de Direios
e às demais polícas públicas seoriais;
- Favorecer o surgimeno e o desenvolvimeno de apdões, capacidades e oporunidades para que
os indivíduos açam escolhas com auonomia;
- Promover o acesso a programações culurais, de lazer, de espore e ocupacionais inernas e ex-
ernas, relacionando-as a ineresses, vivências, desejos e possibilidades do público.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

PARA CRIANAS E ADOLESCENTES:

- Preservar vínculos com a amília de origem, salvo deerminação judicial em conrário;


- Desenvolver com os adolescenes condições para a independência e o auo-cuidado.

PARA ADULTOS E FAMÍLIAS:

- Desenvolver condições para a independência e o auo-cuidado;


- Promover o acesso à rede de qualicação e requalicação prossional com visas à inclusão produva.

46
PARA MULHERES EM SITUAO DE VIOLÊNCIA:

- Proeger mulheres e prevenir a connuidade de siuações de violência;


- Propiciar condições de segurança sica e emocional e o oralecimeno da auoesma;
- Ideniicar siuações de violência e suas causas e produzir dados para o sisema de vigilân-
cia socioassisencial;
- Possibiliar a consrução de projeos pessoais visando à superação da siuação de violência e o desen-
volvimeno de capacidades e oporunidades para o desenvolvimeno de auonomia pessoal e social;
- Promover o acesso à rede de qualicação e requalicação prossional com visas à inclusão produva.

PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA:

- Desenvolver capacidades adapavas para a vida diária;


- Promover a convivência misa enre os residenes de diversos graus de dependência;
- Promover o acesso à rede de qualicação e requalicação prossional com visas à inclusão produva.

PARA IDOSOS:

- Incenvar o desenvolvimeno do proagonismo e de capacidades para a realização de avidades


da vida diária;
- Desenvolver condições para a independência e o auo-cuidado;
- Promover o acesso a renda;
- Promover a convivência misa enre os residenes de diversos graus de dependência.

PROVISÕES:

AMBIENTE FÍSICO: Espaço para moradia, endereço de reerência, condições de repouso, espaço de
esar e convívio, guarda de perences, lavagem e secagem de roupas, banho e higiene pessoal, ves-
uário e perences. Acessibilidade de acordo com as normas da ABNT.

ESPECÍFICOS:

PARA ADULTOS E FAMÍLIAS: Conorme a realidade local.

RECURSOS MATERIAIS: Maerial permanene e maerial de consumo necessário para o desenvolvi-


meno do serviço, ais como: mobiliário, compuador, impressora, eleone, camas, colchões, roupa
de cama e banho, uensílios para cozinha, alimenos, maerial de limpeza e higiene, vesuário, brin-
quedos, enre ouros. Maeriais pedagógicos, culurais e esporvos. Banco de Dados de usuários de
benecios e serviços socioassisenciais; Banco de Dados dos serviços socioassisenciais; Cadasro
Único dos Programas Sociais; Cadasro de Beneciários do BPC.

RECURSOS HUMANOS: De acordo com a NOB-RH/SUAS.

ESPECÍFICOS:

PARA CRIANAS E ADOLESCENTES: De acordo com a NOB-RH/SUAS e o documeno das “Oriena-


ções Técnicas: Serviços de Acolhimeno para Crianças e Adolescenes”.

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TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Acolhida/Recepção; escua; desenvolvimeno do
convívio amiliar, grupal e social; esudo Social; apoio à amília na sua unção proeva; cuidados
pessoais; orienação e encaminhamenos sobre/para a rede de serviços locais com resoluvidade;
consrução de plano individual e/ou amiliar de aendimeno; orienação socioamiliar; proocolos;
acompanhameno e moniorameno dos encaminhamenos realizados; reerência e conrarreerên-
cia; elaboração de relaórios e/ou pronuários; rabalho inerdisciplinar; diagnósco socioeconômi-
co; Inormação, comunicação e deesa de direios; orienação para acesso a documenação pessoal;
avidades de convívio e de organização da vida codiana; inserção em projeos/programas de ca-
paciação e preparação para o rabalho; estmulo ao convívio amiliar, grupal e social; mobilização,
idencação da amília exensa ou ampliada; mobilização para o exercício da cidadania; arcula-
ção da rede de serviços socioassisenciais; arculação com os serviços de ouras polícas públicas
seoriais e de deesa de direios; arculação inerinsucional com os demais órgãos do Sisema
de Garana de Direios; moniorameno e avaliação do serviço; organização de banco de dados e
inormações sobre o serviço, sobre organizações governamenais e não governamenais e sobre o
Sisema de Garana de Direios.

AQUISIÕES DOS USUÁRIOS:

SEGURANA DE ACOLHIDA:

- Ser acolhido em condições de dignidade;


- Ter sua idendade, inegridade e hisória de vida preservadas;
- Ter acesso a espaço com padrões de qualidade quano a: higiene, acessibilidade, habiabilidade,
salubridade, segurança e conoro;
- Ter acesso a alimenação em padrões nuricionais adequados e adapados a necessidades especícas;
- Ter acesso a ambiência acolhedora e espaços reservados a manuenção da privacidade do usuá-
rio e guarda de perences pessoais.

ESPECÍFICAS:

Para crianças e adolescenes: Ter ambiene e condições avoráveis ao processo de desenvolvimeno


peculiar da criança e do adolescene.

Para mulheres em siuação de violência: Ter o sigilo de sua idendade e localização preservados.

SEGURANA DE CONVÍVIO OU VIVÊNCIA FAMILIAR, COMUNITÁRIA E SOCIAL:

- Ter acesso a benecios, programas, ouros serviços socioassisenciais e demais serviços públicos;
- Ter assegurado o convívio amiliar, comuniário e/ou social.

SEGURANA DE DESENVOLVIMENTO DE AUTONOMIA INDIVIDUAL, FAMILIAR E SOCIAL:

- Ter endereço insucional para ulização como reerência;


- Ter vivências pauadas pelo respeio a si próprio e aos ouros, undamenadas em princípios é-
cos de jusça e cidadania;
- Ter acesso a avidades, segundo suas necessidades, ineresses e possibilidades;
- Ter acompanhameno que possibilie o desenvolvimeno de habilidades de auogesão, auossus-
enação e independência;
- Ter respeiados os seus direios de opinião e decisão;
- Ter acesso a espaços próprios e personalizados;

48
- Ter acesso a documenação civil;
- Ober orienações e inormações sobre o serviço, direios e como acessá-los;
- Ser ouvido e expressar necessidades, ineresses e possibilidades;
- Desenvolver capacidades para auocuidados, consruir projeos de vida e alcançar a auonomia;
- Ter ampliada a capacidade proeva da amília e a superação de suas diculdades;
- Ser preparado para o desligameno do serviço;
- Avaliar o serviço.

ESPECÍFICAS:

Para crianças e adolescenes: Garanr colocação em amília subsua, sempre que houver a impos-
sibilidade do reesabelecimeno e/ou a preservação de vínculos com a amília de origem.

CONDIÕES E FORMAS DE ACESSO:

Crianças e Adolescenes:

- Por deerminação do Poder Judiciário;


- Por requisição do Conselho Tuelar. Nesse caso, a auoridade compeene deverá ser comunica-
da, conorme previso no Argo 93 do Esauo da Criança e do Adolescene.

Adulos e amílias:

- Por encaminhameno de agenes insucionais de Serviço Especializado em Abordagem Social;


- Por encaminhamenos do CREAS ou demais serviços socioassisenciais, de ouras polícas públi-
cas seoriais e de deesa de direios;
- Demanda esponânea.

Idosos, mulheres em siuação de violência e pessoas com defciência:

- Por requisição de serviços de polícas públicas seoriais, CREAS, demais serviços socioassisen-
ciais, Minisério Público ou Poder Judiciário.

UNIDADE:

Para crianças e adolescenes:

- Casa-Lar;
- Abrigo Insucional.

Para adulos e amílias:

- Abrigo insucional;
- Casa de Passagem.

Para mulheres em siuação de violência:

- Abrigo insucional.

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Para jovens e adulos com defciência:

- Residências inclusivas.

Para idosos:

- Casa-Lar;
- Abrigo Insucional (Insuição de Longa Permanência para Idosos - ILPI).

PERÍODO DE FUNCIONAMENTO: Ininerrupo (24 horas).

ABRANGÊNCIA:

- Municipal;
- Regional: Os serviços de acolhimeno poderão er abrangência correspondene a um pe-
queno grupo de municípios com proximidade geográica, quando a incidência da demanda
e pore do município não jusiicarem a disponibilização do serviço no seu âmbio. Nas
unidades para o aendimeno a crianças e adolescenes, idosos e mulheres em siuação
de violência, o serviço ambém poderá er abrangência regional por indicação écnica ou
deerminação judicial. No caso de acolhimeno regional, ora do município de origem, para
crianças, adolescenes e idosos, deverá ser viabilizado o ranspore de amiliares para visi-
as ou a locomoção do público aendido ao ambiene amiliar, de modo que sejam preser-
vados seus vínculos amiliares.

ARTICULAO EM REDE:

- Demais serviços socioassisenciais e serviços de polícas públicas seoriais;


- Programas e projeos de ormação para o rabalho, de prossionalização e de inclusão produva;
- Serviços, programas e projeos de insuições não governamenais e comuniárias;
- Demais órgãos do Sisema de Garana de Direios.

IMPACTO SOCIAL ESPERADO:

CONTRIBUIR PARA:

- Redução das violações dos direios socioassisenciais, seus agravamenos ou reincidência;


- Redução da presença de pessoas em siuação de rua e de abandono;
- Indivíduos e amílias proegidas;
- Consrução da auonomia;
- Indivíduos e amílias incluídas em serviços e com acesso a oporunidades;
- Rompimeno do ciclo da violência domésca e amiliar.

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NOME DO SERVIO: SERVIO DE ACOLHIMENTO EM REPÚBLICAS.

DESCRIO: Serviço que oerece proeção, apoio e moradia subsidiada a grupos de pessoas maio-
res de 18 anos em esado de abandono, siuação de vulnerabilidade e risco pessoal e social, com
vínculos amiliares rompidos ou exremamene ragilizados e sem condições de moradia e auossus-
enação. O aendimeno deve apoiar a consrução e o oralecimeno de vínculos comuniários, a
inegração e parcipação social e o desenvolvimeno da auonomia das pessoas aendidas. O serviço
deve ser desenvolvido em sisema de auogesão ou cogesão, possibiliando gradual auonomia e
independência de seus moradores. Deve conar com equipe écnica de reerência para conribuir
com a gesão coleva da moradia (adminisração nanceira e uncionameno) e para acompanha-
meno psicossocial dos usuários e encaminhameno para ouros serviços, programas e benecios da
rede socioassisencial e das demais polícas públicas.

Sempre que possível, a denição dos moradores da república ocorrerá de orma parcipava enre
eses e a equipe écnica, de modo que, na composição dos grupos, sejam respeiados anidades e
vínculos previamene consruídos. Assim como nos demais equipamenos da rede socioassisencial,
as edicações ulizadas no serviço de república deverão respeiar as normas de acessibilidade, de
maneira a possibiliar a inclusão de pessoas com deciência.

De acordo com a demanda local, devem ser desenvolvidos serviços de acolhimeno em república
para dierenes segmenos, os quais devem ser adapados às demandas e necessidades especícas
do público a que se desna.

PARA JOVENS: desnada, prioriariamene, a jovens enre 18 e 21 anos após desligameno de ser-
viços de acolhimeno para crianças e adolescenes ou em oura siuação que demande ese serviço.
Possui empo de permanência limiado, podendo ser reavaliado e prorrogado em unção do projeo
individual ormulado em conjuno com o prossional de reerência. O aendimeno deve apoiar a
qualicação e inserção prossional e a consrução de projeo de vida.

As repúblicas para jovens devem ser organizadas em unidades emininas e unidades masculinas, garan-
ndo-se, na rede, o aendimeno a ambos os sexos, conorme demanda local, devendo ser dada a devida
aenção à perspecva de gênero no planejameno políco-pedagógico do serviço.

O serviço deverá ser organizado em consonância com os princípios, direrizes e orienações consan-
es no documeno “Orienações Técnicas: Serviços de Acolhimeno para Crianças e Adolescenes”.

PARA ADULTOS EM PROCESSO DE SAÍDA DAS RUAS: desnada a pessoas adulas com vivência de
rua em ase de reinserção social, que esejam em processo de resabelecimeno dos vínculos sociais
e consrução de auonomia. Possui empo de permanência limiado, podendo ser reavaliado e pror-
rogado em unção do projeo individual ormulado em conjuno com o prossional de reerência.
As repúblicas devem ser organizadas em unidades emininas e unidades masculinas. O aendimeno
deve apoiar a qualicação e inserção prossional e a consrução de projeo de vida.

PARA IDOSOS: desnada a idosos que enham capacidade de gesão coleva da moradia e condi-
ções de desenvolver, de orma independene, as avidades da vida diária, mesmo que requeiram o
uso de equipamenos de auoajuda.

USUÁRIOS: Jovens enre 18 e 21 anos, adulos em processo de saída das ruas e idosos.

51
OBJETIVOS:

- Proeger os usuários, preservando suas condições de auonomia e independência;


- Preparar os usuários para o alcance da auossusenação;
- Promover o resabelecimeno de vínculos comuniários, amiliares e/ou sociais;
- Promover o acesso à rede de polícas públicas.

PROVISÕES:

AMBIENTE FÍSICO: Moradia subsidiada; endereço de reerência; condições de repouso; espaço de es-
ar e convívio; guarda de perences; lavagem e secagem de roupas; banho e higiene pessoal; vesuário
e perences, com acessibilidade em odos seus ambienes, de acordo com as normas da ABNT.

RECURSOS MATERIAIS: Maerial permanene e maerial de consumo necessário para o desenvolvi-


meno do serviço, ais como: mobiliário, compuador, impressora, eleone, camas, colchões, roupa
de cama e banho, uensílios para cozinha, alimenos, maerial de limpeza e higiene, vesuário, brin-
quedos, enre ouros.

RECURSOS HUMANOS: De acordo com a NOB-RH/SUAS.

ESPECÍFICOS PARA JOVENS: De acordo com a NOB-RH/SUAS e com o documeno “Orienações Téc-
nicas: Serviços de Acolhimeno para Crianças e Adolescenes”.

TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Acolhida/Recepção; escua; consrução de plano


individual e/ou amiliar de aendimeno; desenvolvimeno do convívio amiliar, grupal e so-
cial; esímulo ao convívio grupal e social; esudo Social; orienação e encaminhamenos para
a rede de serviços locais; proocolos; acompanhameno e moniorameno dos encaminha-
menos realizados; reerência e conrarreerência; elaboração de relaórios e/ou pronuários;
rabalho inerdisciplinar; diagnósico socioeconômico; Inormação, comunicação e deesa de
direios; orienação para acesso a documenação pessoal; aividades de convívio e de organi-
zação da vida coidiana; inserção em projeos/programas de capaciação e preparação para o
rabalho; mobilização para o exercício da cidadania; ariculação da rede de serviços socioas-
sisenciais; ariculação com os serviços de políicas públicas seoriais; ariculação inerinsi-
ucional com os demais órgãos do Sisema de Garania de Direios.

AQUISIÕES DOS USUÁRIOS:

SEGURANA DE ACOLHIDA:

- Ser acolhido em condições de dignidade;


- Ter sua idendade, inegridade e hisória de vida preservadas;
- Ter acesso a espaço com padrões de qualidade quano a: higiene, habiabilidade, salubridade,
segurança e conoro para cuidados pessoais e repouso.

SEGURANA DE CONVÍVIO OU VIVÊNCIA FAMILIAR, COMUNITÁRIA E SOCIAL:

- Ter assegurado o acesso a serviços socioassisenciais e das demais polícas públicas seoriais;
- Ter assegurado o convívio comuniário e social.

52
SEGURANA DE DESENVOLVIMENTO DE AUTONOMIA INDIVIDUAL, FAMILIAR E SOCIAL:

- Ter acesso a documenação civil;


- Poder consruir projeos de vida e alcançar auonomia;
- Ser inormado sobre direios, serviços, acessos e responsabilidades;
- Foralecer vínculos comuniários e de perencimeno;
- Ter condições para desenvolver capacidades e azer escolhas com independência e auonomia;
- Ober orienações e inormações sobre acessos e direios.

CONDIÕES E FORMAS DE ACESSO:

CONDIÕES: Jovens enre 18 e 21 anos, adulos em processo de saída das ruas e idosos com condi-
ções de desenvolver, de orma independene, as avidades da vida diária.

FORMAS DE ACESSO:

- Por encaminhameno de agenes insucionais do Serviço Especializado em Abordagem Social;


- Por encaminhamenos do CREAS, demais serviços socioassisenciais e/ou de ouras políi-
cas públicas;
- Demanda esponânea.

UNIDADE: República.

PERÍODO DE FUNCIONAMENTO: Ininerrupo (24 horas)

ABRANGÊNCIA: Municipal ou regional.

ARTICULAO EM REDE:

- Demais serviços socioassisenciais e serviços de políicas públicas seoriais;


- Programas e projeos de ormação para o rabalho, de proissionalização e de inclusão pro-
duiva;
- Serviços, programas e projeos de insiuições não governamenais e comuniárias;
- Demais órgãos do Sisema de Garania de Direios.

IMPACTO SOCIAL ESPERADO:

CONTRIBUIR PARA:

- Redução da presença de jovens, adulos e idosos em siuação de abandono, de vulnerabilidade,


risco pessoal e social e sem condições de moradia;
- Consrução da auonomia.

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NOME DO SERVIO: SERVIO DE ACOLHIMENTO EM FAMÍLIA ACOLHEDORA.

DESCRIO: Serviço que organiza o acolhimeno de crianças e adolescenes, aasados da amília por me-
dida de proeção, em residência de amílias acolhedoras cadasradas. É previso aé que seja possível o
reorno à amília de origem ou, na sua impossibilidade, o encaminhameno para adoção. O serviço é o
responsável por selecionar, capaciar, cadasrar e acompanhar as amílias acolhedoras, bem como realizar o
acompanhameno da criança e/ou adolescene acolhido e sua amília de origem.

O Serviço deverá ser organizado segundo os princípios, direrizes e orienações do Esauo da Crian-
ça e do Adolescene e do documeno “Orienações Técnicas: Serviços de Acolhimeno para Crianças
e Adolescenes”, sobreudo no que se reere à preservação e à reconsrução do vínculo com a amília
de origem, assim como à manuenção de crianças e adolescenes com vínculos de parenesco (ir-
mãos, primos, ec.) numa mesma amília. O aendimeno ambém deve envolver o acompanhamen-
o às amílias de origem, com visas à reinegração amiliar.

O serviço é parcularmene adequado ao aendimeno de crianças e adolescenes cuja avaliação da


equipe écnica indique possibilidade de reorno à amília de origem, nuclear ou exensa.

USUÁRIOS: Crianças e adolescenes, inclusive aqueles com deciência, aos quais oi aplicada me-
dida de proeção, por movo de abandono ou violação de direios, cujas amílias ou responsáveis
enconrem-se emporariamene impossibiliados de cumprir sua unção de cuidado e proeção.

OBJETIVOS:

- Promover o acolhimeno amiliar de crianças e adolescenes aasadas emporariamene de sua


amília de origem;
- Acolher e dispensar cuidados individualizados em ambiene amiliar;
- Preservar vínculos com a amília de origem, salvo deerminação judicial em conrário;
- Possibiliar a convivência comuniária e o acesso à rede de polícas públicas;
- Apoiar o reorno da criança e do adolescene à amília de origem.

PROVISÕES:

AMBIENTE FÍSICO:

- Relatvo à gesão do serviço: espaços sicos condizenes com as avidades da equipe écnica;
- Relaivo à residência da amília acolhedora: espaço residencial com condições de habi-
abilidade.

RECURSOS MATERIAIS: Veículo, maerial permanene e de consumo apropriado para o desenvolvi-


meno do serviço.

RECURSOS HUMANOS: De acordo com a NOB-RH/SUAS e com o documeno “Orienações Técnicas:


Serviços de Acolhimeno para Crianças e Adolescenes”.

TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Seleção, preparação, cadasrameno e acompanha-


meno das amílias acolhedoras; orienação e encaminhamenos para a rede de serviços locais;
consrução do plano individual e amiliar de aendimeno; orienação socioamiliar; inormação,
comunicação e deesa de direios; apoio à amília na sua unção proeva; providência de docu-
menação pessoal da criança/adolescene e amília de origem; arculação da rede de serviços
socioassisenciais; arculação com os serviços de polícas públicas seoriais e de deesa de direi-

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os; mobilização, idencação da amília exensa ou ampliada; mobilização e oralecimeno do
convívio e de redes sociais de apoio; arculação inerinsucional com demais órgãos do Sisema
de Garana de Direios.

AQUISIÕES DOS USUÁRIOS:

SEGURANA DE ACOLHIDA:

- Ser acolhido de orma singularizada;


- Ter reparadas vivências de separação, rupuras e violação de direios;
- Ter sua idendade, inegridade e hisória de vida preservadas;
- Ter acesso a ambiene acolhedor e saudável;
- Ter acesso a espaço com padrões de qualidade quano a: higiene, habiabilidade, salubridade,
segurança e conoro para cuidados pessoais, repouso e alimenação adequada;
- Ter acesso a ambiene e condições avoráveis ao processo de desenvolvimeno da criança e do
adolescene.

SEGURANA DE CONVÍVIO OU VIVÊNCIA FAMILIAR, COMUNITÁRIA E SOCIAL:

- Ter assegurado o convívio amiliar, comuniário e social;


- Ter acesso a serviços de polícas públicas seoriais, conorme necessidades.

SEGURANA DE DESENVOLVIMENTO DE AUTONOMIA INDIVIDUAL, FAMILIAR E SOCIAL:

- Ter vivência de ações pauadas pelo respeio a si próprio e aos ouros, undamenadas em princí-
pios écos de jusça e cidadania;
- Ober documenação civil;
- Consruir projeos de vida e alcançar auonomia;
- Ter os vínculos amiliares esabelecidos e/ou preservados, na impossibilidade, ser inegrado em
amília subsua;
- Ser inormado sobre direios e responsabilidades;
- Maniesar suas opiniões e necessidades;
- Ampliar a capacidade proeva de sua amília e a superação de suas diculdades;
- Ser preparado para o desligameno do serviço.

CONDIÕES E FORMAS DE ACESSO:

CONDIÕES: Crianças e adolescenes residenes no município onde se localizam a residência das


amílias acolhedoras.

FORMAS DE ACESSO: Por deerminação do Poder Judiciário.

UNIDADE: Unidade de reerência da Proeção Social Especial e residência da Família Acolhedora.

PERÍODO DE FUNCIONAMENTO: Ininerrupo (24 horas).

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ABRANGÊNCIA:

- Municipal;
- Regional: No caso de municípios de pequeno pore que apresenem diculdades para implanar e
maner serviços de acolhimeno para crianças e adolescenes – em virude da pequena demanda
e das condições de gesão – pode-se recorrer à implanação de um Serviço com Comparlhamen-
o de Equipe (coordenação e equipe écnica). Nesse caso, o serviço deve er amílias cadasradas
em cada município aendido, de modo a viabilizar o acolhimeno da criança ou adolescene no
seu próprio município de origem. A esraégia de comparlhameno de equipe exigirá a previsão
de veículos e combustvel sucienes, de modo a permir o deslocameno da equipe écnica do
município-sede para os demais municípios aendidos, possibiliando: o desenvolvimeno de suas
ações no que diz respeio ao apoio, capaciação e acompanhameno das amílias acolhedoras;
acompanhameno psicossocial das crianças e adolescenes aendidos e de suas amílias de ori-
gem; arculação com a rede se serviços e o Sisema de Garana de Direios; e o exercício das
demais aribuições que lhe sejam próprias.

ARTICULAO EM REDE:

- Órgãos do Sisema de Deesa de Direios da Criança e do Adolescene;


- Demais órgãos do Sisema de Garana de Direios;
- Serviços socioassisenciais e serviços de polícas públicas seoriais;
- Programas e projeos de ormação para o rabalho e de prossionalização e inclusão produva;
- Serviços, programas e projeos de insuições não governamenais e comuniárias.

IMPACTO SOCIAL ESPERADO:

CONTRIBUIR PARA:

- Crianças e adolescenes proegidos por suas amílias e com seus direios garandos;
- Redução das violações dos direios socioassisenciais, seus agravamenos ou reincidência;
- Desinsucionalização de crianças e adolescenes.

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NOME DO SERVIO: SERVIO DE PROTEO EM SITUAÕES DE CALAMIDADES PÚBLICAS E
DE EMERGÊNCIAS.

DESCRIO: O serviço promove apoio e proeção à população angida por siuações de emergência
e calamidade pública, com a oera de alojamenos provisórios, aenções e provisões maeriais, con-
orme as necessidades deecadas.

Assegura a realização de arculações e a parcipação em ações conjunas de caráer inerseorial


para a minimização dos danos ocasionados e o provimeno das necessidades vericadas.

USUÁRIOS:

Famílias e Indivíduos:

- Angidos por siuações de emergência e calamidade pública (incêndios, desabamenos, desliza-


menos, alagamenos, denre ouras) que veram perdas parciais ou oais de moradia, objeos
ou uensílios pessoais, e se enconram emporária ou denivamene desabrigados;
- Removidos de áreas consideradas de risco, por prevenção ou deerminação do Poder Judiciário.

OBJETIVOS:

- Assegurar acolhimeno imediao em condições dignas e de segurança;


- Maner alojamenos provisórios, quando necessário;
- Idencar perdas e danos ocorridos e cadasrar a população angida;
- Arcular a rede de polícas públicas e redes sociais de apoio para prover as necessidades deecadas;
- Promover a inserção na rede socioassisencial e o acesso a benecios evenuais.

PROVISÕES:

AMBIENTE FÍSICO: Alojameno provisório para repouso e resabelecimeno pessoal, com condições
de salubridade, insalações saniárias para banho e higiene pessoal, com privacidade individual e/ou
amiliar; espaço para realização de reeições; espaço para esar e convívio, com acessibilidade em
odos seus ambienes, de acordo com as normas da ABNT.

RECURSOS MATERIAIS: Maeriais de consumo para o desenvolvimeno do serviço: alimenos, ar-


gos de higiene, coberores, denre ouros. Esruura para guarda de perences e de documenos.

RECURSOS HUMANOS: De acordo com a NOB-RH/SUAS.

TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Proeção social proava; escua; orienação e enca-
minhamenos para a rede de serviços locais; orienação socioamiliar; reerência e conrarreerên-
cia; inormação, comunicação e deesa de direios; acesso à documenação pessoal; arculação
da rede de serviços socioassisenciais; arculação com os serviços de polícas públicas seoriais e
de deesa de direios; mobilização de amília exensa ou ampliada; mobilização para o exercício da
cidadania; avidades de convívio e de organização da vida codiana; diagnósco socioeconômico;
provisão de benecios evenuais.

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AQUISIÕES DOS USUÁRIOS:

SEGURANA DE SOBREVIVÊNCIA A RISCOS CIRCUNSTANCIAIS:

- Ser socorrido em siuações de emergência e de calamidade pública.

SEGURANA DE ACOLHIDA:

- Ter acesso a provisões para necessidades básicas;


- Ter acesso a espaço provisório de acolhida para cuidados pessoais, repouso e alimenação ou
dispor de condições para acessar ouras alernavas de acolhimeno.

SEGURANA DE CONVÍVIO OU VIVÊNCIA FAMILIAR, COMUNITÁRIA E SOCIAL:

- Ter acesso a serviços e ações inerseoriais para a solução da siuação enrenada, em relação a
abrigo, alimenação, saúde e moradia, denre ouras necessidades.

CONDIÕES E FORMAS DE ACESSO:

CONDIÕES: Famílias e indivíduos angidos por siuações de emergência e calamidade pública.

FORMAS DE ACESSO: Por nocação de órgãos da adminisração pública municipal, da Deesa Civil
e pela idencação da presença nas ruas.

UNIDADE: Unidades reerenciadas ao órgão gesor da Assisência Social.

PERÍODO DE FUNCIONAMENTO: Na ocorrência das siuações de emergência e de calamidades pú-


blicas, mediane a mobilização de equipe de prondão escalonada pelo regime de planão, a ser
acionada em qualquer horário e dia da semana.

ABRANGÊNCIA: Municipal.

ARTICULAO EM REDE:

- Órgão da Deesa Civil;


- Órgãos e serviços públicos municipais, disrial, esaduais e ederal;
- Organizações não governamenais e redes sociais de apoio.

IMPACTO SOCIAL ESPERADO:

CONTRIBUIR PARA:

- Minimização de danos;
- Proeção social a indivíduos e amílias;
- Reconsrução das condições de vida amiliar e comuniária.

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0800 707 2003 www.mds.gov.br

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