Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Serviços Socioassisenciais
Reimpressão 2014
EXPEDIENTE
Presidena da República Federava do Brasil Maria das Graças Soares Prola – Governo
Dilma Rousse Marisa Rodrigues da Silva - Governo
Vice-Presidene da República Federava do Brasil Ademar de Andrade Berucci – Sociedade Civil
Michel Temer
Leila Pizzao – Sociedade Civil
Márcia de Carvalho Rocha - Sociedade Civil
Minisra do Desenvolvimeno Social e Combae à Fome
Tereza Campello Volmir Raimondi - Sociedade Civil
Secreário Execuvo Anderson Lopes Miranda – Sociedade Civil
Marcelo Cardona Rocha
Aldenora Gomes Conzáles – Sociedade Civil
Secreária Nacional de Assisência Social
Maria Aparecida do Amaral Godoi De Faria – Sociedade Civil
Denise Ramann Arruda Colin
Margareh Alves Dallaruvera – Sociedade Civil
Secreária Nacional de Segurança Alimenar e Nuricional
Arnoldo Anacleo de Campos Jane Pereira Clemene – Sociedade Civil
Secreário Nacional de Renda e Cidadania
Luis Henrique da Silva de Paiva
CONSELHEIROS SUPLENTES:
Secreário Nacional de Avaliação e Gesão da Inormação
Paulo de Martno Jannuzzi Juliana Maoso Macedo – Governo
Secreário Exraordinário de Superação da Exrema Pobreza Maria do Socorro Fernandes Tabosa – Governo
Tiago Falcão Silva
Clélia Brandão Avarenga Craveiro – Governo
Elizabeh Sousa Cacliari Hernandes – Governo
SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Fábio Moassab Bruni – Governo
CONSELHEIROS TITULARES:
© 2013 Minisério do Desenvolvimeno Social e Combae à Fome.
Luziele Maria de Souza Tapajós - Governo Todos os direios reservados.
Simone Aparecida Albuquerque – Governo Qualquer pare desa publicação pode ser reproduzida, dese que
ciada a one.
Solange Teixeira – Governo Secrearia Nacional de Assisência Social – SNAS
Edicio Ômega, SEPN W3, Bloco B, 2º Andar, Sala 229 – CEP: 70.770-502
Léa Lúcia Cecílio Braga – Governo
– Brasília – DF.
Idervânio da Silva Cosa – Governo Teleone: (61) 2030-3119/3124
www.mds.gov.br
Fáma Aparecida Ramin – Governo Fale no MDS: 0800 707-2003
José Ferreira da Crus – Governo Solicie exemplares desa publicação pelo e-mail: capaciasuas@mds.gov.br
Índice
APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................4
RESOLUÇÃO Nº 109, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009..........................................................................5
RESOLUÇÃO CNAS Nº 13, DE 13 DE MAIO DE 2014 ............................................................................7
1. MATRIZ PADRONIZADA PARA FICHAS DE SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS......................................9
2. QUADRO SÍNTESE ..........................................................................................................................10
SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA ..........................................................................................11
SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - MÉDIA COMPLEXIDADE ..............................................28
SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE..................................................43
APRESENTAO
Ao empo em que se comemora os 25 anos do exo consucional que demarca e inaugura os direi-
os sociais, maerializados na chamada Consuição Cidadã, comemora-se os 20 anos de promulga-
ção da Lei Orgânica da Assisência Social (LOAS) e sua expressiva aleração em 2011 pela Lei 12.435,
que incorpora os avanços signicavos advindos da implanação do Sisema Único da Assisência
Social (SUAS) no país. É ambém empo de celebrar os 8 anos de implanação do SUAS, erigido em
consonância às direrizes e princípios da Polica Nacional de Assisência Social (PNAS/2004), da
Norma Operacional Básica do SUAS (NOB-SUAS/2012), que alerou o exo de 2005 e da Norma
Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS (NOB-RH/2006).
Nese cenário de conquisas, evidenciamos a aprovação pelo Conselho Nacional de Assisência So-
cial (CNAS), por meio da Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009, da Tipicação Nacional dos
Serviços Socioassisenciais. Esa normava possibiliou a padronização em odo erriório nacional
dos serviços de proeção social básica e especial, esabelecendo seus coneúdos essenciais, público
a ser aendido, propósio de cada um deles e os resulados esperados para a garana dos direios
socioassisenciais. Além das provisões, aquisições, condições e ormas de acesso, unidades de re-
erência para a sua realização, período de uncionameno, abrangência, a arculação em rede, o
impaco esperado e suas regulamenações especícas e gerais.
Denise Colin
Secreária Nacional de Assisência Social
4
RESOLUO Nº 109, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009
Aprova a Tipicação Nacional de Serviços Socioassisenciais.
O Conselho Nacional de Assisência Social (CNAS), em reunião ordinária realizada nos dias 11 e
12 de novembro de 2009, no uso da compeência que lhe conerem os incisos II, V, IX e XIV do argo
18 da Lei n.º 8.742, de 7 de dezembro de 1993 – Lei Orgânica da Assisência Social (LOAS);
Considerando a Resolução CNAS n.º 145, de 15 de ouubro de 2004, que aprova a Políca Nacio-
nal de Assisência Social (PNAS);
Considerando a Resolução CNAS n.º 130, de 15 de julho de 2005, que aprova a Norma Opera-
cional Básica do Sisema Único de Assisência Social (NOB/SUAS);
Considerando a Resolução CNAS n.º 269, de 13 de dezembro de 2006, que aprova a Norma Ope-
racional Básica de Recursos Humanos do Sisema Único de Assisência Social (NOBRH/SUAS);
RESOLVE:
Ar. 1º. Aprovar a Tipicação Nacional de Serviços Socioassisenciais, conorme anexos, organiza-
dos por níveis de complexidade do SUAS: Proeção Social Básica e Proeção Social Especial de Média
e Ala Complexidade, de acordo com a disposição abaixo:
5
d) Serviço de Proeção Social Especial para Pessoas com Deciência, Idosas e suas Famílias;
e) Serviço Especializado para Pessoas em Siuação de Rua.
III - Serviços de Proeção Social Especial de Ala Complexidade:
- abrigo insucional;
- Casa-Lar;
- Casa de Passagem;
- Residência Inclusiva.
6
RESOLUO CNAS Nº 13, DE 13 DE MAIO DE 2014
Inclui na Tipicação Nacional de Serviços Socioassisenciais, aprovada por meio
da Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009, do Conselho Nacional de As-
sisência Social – CNAS, a aixa eária de 18 a 59 anos no Serviço de Convivência e
Foralecimeno de Vínculos.
Considerando a Resolução CNAS nº 34, que dene a Habiliação e Reabiliação da pessoa com
deciência e a promoção de sua inegração à vida comuniária no campo da assisência social e es-
abelece seus requisios; e
Considerando a Resolução CNAS nº 35, que recomenda a elaboração das adequações relavas à
regulamenação das alíneas c e d do inciso I, do argo 2º da LOAS,
RESOLVE:
Ar. 1º Incluir na Tipifcação Nacional de Serviços Socioassisenciais, aprovada por meio da
Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009, do Conselho Nacional de Assisência Social –
CNAS, a aixa eária de 18 a 59 anos no Serviço de Convivência e Foralecimeno de Vínculos,
na orma do anexo.
7
8
1. MATRIZ PADRONIZADA PARA
FICHAS DE SERVIOS SOCIOASSISTENCIAIS
Remissão a leis, decreos, normas écnicas e planos nacionais que regulam be-
REGULAMENTAÕES necios e serviços socioassisenciais e aenções a segmenos especícos que de-
mandam a proeção social de assisência social.
9
2. QUADRO SÍNTESE
10
SERVIOS DA PROTEO SOCIAL BÁSICA
NOME DO SERVIO: SERVIO DE PROTEO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA - PAIF.
DESCRIO: O Serviço de Proeção e Aendimeno Inegral à Família - PAIF consise no rabalho social
com amílias, de caráer connuado, com a nalidade de oralecer a unção proeva das amílias,
prevenir a rupura dos seus vínculos, promover seu acesso e usuruo de direios e conribuir na me-
lhoria de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimeno de poencialidades e aquisições das amílias
e o oralecimeno de vínculos amiliares e comuniários, por meio de ações de caráer prevenvo,
proevo e proavo. O rabalho social do PAIF deve ulizar-se ambém de ações nas áreas culurais
para o cumprimeno de seus objevos, de modo a ampliar universo inormacional e proporcionar no-
vas vivências às amílias usuárias do serviço. As ações do PAIF não devem possuir caráer erapêuco.
É serviço baseado no respeio à heerogeneidade dos arranjos amiliares, aos valores, crenças e iden-
dades das amílias. Fundamena-se no oralecimeno da culura do diálogo, no combae a odas as
ormas de violência, de preconceio, de discriminação e de esgmazação nas relações amiliares.
Realiza ações com amílias que possuem pessoas que precisam de cuidado, com oco na roca de
inormações sobre quesões relavas à primeira inância, a adolescência, à juvenude, o envelhe-
cimeno e deciências a m de promover espaços para roca de experiências, expressão de di-
culdades e reconhecimeno de possibilidades. Tem por princípios noreadores a universalidade e
grauidade de aendimeno, cabendo exclusivamene à esera esaal sua implemenação. Serviço
oerado necessariamene no Cenro de Reerência de Assisência Social (CRAS).
O rabalho social com amílias, assim, apreende as origens, signicados aribuídos e as possibi-
lidades de enrenameno das siuações de vulnerabilidade vivenciadas por oda a amília, con-
ribuindo para sua proeção de orma inegral, maerializando a maricialidade socioamiliar no
âmbio do SUAS.
12
USUÁRIOS: Famílias em siuação de vulnerabilidade social decorrene da pobreza, do precário ou
nulo acesso aos serviços públicos, da ragilização de vínculos de perencimeno e sociabilidade e/ou
qualquer oura siuação de vulnerabilidade e risco social residenes nos erriórios de abrangência
dos CRAS, em especial:
OBJETIVOS:
PROVISÕES:
AMBIENTE FÍSICO: Espaços desnados para recepção, sala(s) de aendimeno individualizado, sala(s) de
avidades colevas e comuniárias, sala para avidades adminisravas, insalações saniárias, com ade-
quada iluminação, venlação, conservação, privacidade, salubridade, limpeza e acessibilidade em odos
seus ambienes, de acordo com as normas da ABNT. O ambiene deve possuir ouras caraceríscas de
acordo com a regulação especíca do serviço e do Cenro de Reerência de Assisência Social (CRAS).
TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Acolhida; esudo social; visia domiciliar; orienação e
encaminhamenos; grupos de amílias; acompanhameno amiliar; avidades comuniárias; cam-
panhas socioeducavas; inormação, comunicação e deesa de direios; promoção ao acesso à do-
cumenação pessoal; mobilização e oralecimeno de redes sociais de apoio; desenvolvimeno do
convívio amiliar e comuniário; mobilização para a cidadania; conhecimeno do erriório; cadas-
rameno socioeconômico; elaboração de relaórios e/ou pronuários; nocação da ocorrência de
siuações de vulnerabilidade e risco social; busca ava.
13
AQUISIÕES DOS USUÁRIOS:
SEGURANA DE ACOLHIDA:
- Vivenciar experiências pauadas pelo respeio a si próprio e aos ouros, undamenadas em prin-
cípios éco-polícos de deesa da cidadania e jusça social;
- Vivenciar experiências poencializadoras da parcipação cidadã, ais como espaços de livre ex-
pressão de opiniões, de reivindicação e avaliação das ações oeradas, bem como de espaços de
estmulo para a parcipação em óruns, conselhos, movimenos sociais, organizações comuniá-
rias e ouros espaços de organização social;
- Vivenciar experiências que conribuam para a consrução de projeos individuais e colevos, de-
senvolvimeno da auoesma, auonomia e susenabilidade;
- Vivenciar experiências que possibiliem o desenvolvimeno de poencialidades e ampliação do
universo inormacional e culural;
- Ter reduzido o descumprimeno de condicionalidades do Programa Bolsa Família (PBF);
- Ter acesso a documenação civil;
- Ter acesso a experiências de oralecimeno e exensão da cidadania;
- Ter acesso a inormações e encaminhamenos a polícas de emprego e renda e a programas de
associavismo e cooperavismo.
FORMAS DE ACESSO:
14
UNIDADE: Cenro de Reerência de Assisência Social (CRAS).
PERÍODO DE FUNCIONAMENTO: Período mínimo de 5 dias por semana, 8 horas diárias, sendo que a uni-
dade deverá necessariamene uncionar no período diurno podendo evenualmene execuar avidades
complemenares a noie, com possibilidade de uncionar em eriados e nais de semana.
ARTICULAO EM REDE:
CONTRIBUIR PARA:
15
NOME DO SERVIO: SERVIO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS.
DESCRIO GERAL: Serviço realizado em grupos, organizado a parr de percursos, de modo a ga-
ranr aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com o seu ciclo de vida, a m de comple-
menar o rabalho social com amílias e prevenir a ocorrência de siuações de risco social. Forma de
inervenção social planejada que cria siuações desaadoras, esmula e oriena os usuários na cons-
rução e reconsrução de suas hisórias e vivências individuais e colevas, na amília e no erriório.
Organiza-se de modo a ampliar rocas culurais e de vivências, desenvolver o senmeno de peren-
ça e de idendade, oralecer vínculos amiliares e incenvar a socialização e a convivência comuni-
ária. Possui caráer prevenvo e proavo, pauado na deesa e armação dos direios e no desen-
volvimeno de capacidades e poencialidades, com visas ao alcance de alernavas emancipaórias
para o enrenameno da vulnerabilidade social.
Possui arculação com o Serviço de Proeção e Aendimeno Inegral à Família (PAIF), de modo a
promover o aendimeno das amílias dos usuários deses serviços, garanndo a maricialidade so-
cioamiliar da políca de assisência social.
DESCRIO ESPECÍFICA DO SERVIO PARA CRIANAS ATÉ 6 ANOS: Tem por oco o desenvolvimeno
de avidades com crianças, amiliares e comunidade, para oralecer vínculos e prevenir ocorrência
de siuações de exclusão social e de risco, em especial a violência domésca e o rabalho inanl,
sendo um serviço complemenar e direamene arculado ao PAIF.
Deve possibiliar meios para que as amílias expressem diculdades, soluções enconradas e de-
mandas, de modo a consruir conjunamene soluções e alernavas para as necessidades e os
problemas enrenados.
DESCRIO ESPECÍFICA DO SERVIO PARA JOVENS DE 18 A 29 ANOS1: Tem por oco o oralecimen-
o de vínculos amiliares e comuniários, na proeção social, assegurando espaços de reerência para
o convívio grupal, comuniário e social e o desenvolvimeno de relações de aevidade, solidarie-
dade e respeio múuo, de modo a desenvolver a sua convivência amiliar e comuniária. Conribuir
para a ampliação do universo inormacional, artsco e culural dos jovens, bem como esmular o
desenvolvimeno de poencialidades para novos projeos de vida, propiciar sua ormação cidadã e
vivências para o alcance de auonomia e proagonismo social, deecar necessidades, movações,
habilidades e alenos. As avidades devem possibiliar o reconhecimeno do rabalho e da orma-
ção prossional como direio de cidadania e desenvolver conhecimenos sobre o mundo do raba-
lho e compeências especícas básicas e conribuir para a inserção, reinserção e permanência dos
jovens no sisema educacional e no mundo do rabalho, assim como no sisema de saúde básica e
complemenar, quando or o caso, além de propiciar vivências que valorizam as experiências que
esmulem e poencializem a condição de escolher e decidir, conribuindo para o desenvolvimeno
da auonomia e proagonismo social dos jovens, esmulando a parcipação na vida pública no erri-
ório, ampliando seu espaço de auação para além do erriório além de desenvolver compeências
para a compreensão críca da realidade social e do mundo conemporâneo.
DESCRIO ESPECÍFICA DO SERVIO PARA ADULTOS DE 30 A 59 ANOS2: Tem por oco o oraleci-
meno de vínculos amiliares e comuniários, desenvolvendo ações complemenares assegurando
espaços de reerência para o convívio grupal, comuniário e social e o desenvolvimeno de relações
de aevidade, solidariedade e enconros inergeracionais de modo a desenvolver a sua convivência
amiliar e comuniária. Conribuir para a ampliação do universo inormacional, artsco e culural,
bem como esmular o desenvolvimeno de poencialidades para novos projeos de vida, propiciar
sua ormação cidadã e deecar necessidades e movações, habilidades e alenos, propiciando vi-
vências para o alcance de auonomia e proagonismo social, esmulando a parcipação na vida pú-
blica no erriório, além de desenvolver compeências para a compreensão críca da realidade social
e do mundo conemporâneo. As avidades devem possibiliar o reconhecimeno do rabalho e da
ormação prossional como direio de cidadania e desenvolver conhecimenos sobre o mundo do
rabalho e compeências especícas básicas e conribuir para a inserção, reinserção e permanência
dos adulos no sisema educacional, no mundo do rabalho e no sisema de saúde básica e comple-
menar, quando or o caso, além de propiciar vivências que valorizam as experiências que esmulem
e poencializem a condição de escolher e decidir, conribuindo para o desenvolvimeno da auono-
mia e proagonismo social, ampliando seu espaço de auação para além do erriório.
USUÁRIOS:
18
JOVENS DE 18 A 29 ANOS3:
ADULTOS DE 30 A 59 ANOS4:
OBJETIVOS GERAIS:
- Complemenar o rabalho social com amília, prevenindo a ocorrência de siuações de risco social
e oralecendo a convivência amiliar e comuniária;
- Prevenir a insucionalização e a segregação de crianças, adolescenes, jovens e idosos, em espe-
cial, das pessoas com deciência, assegurando o direio à convivência amiliar e comuniária;
- Promover acessos a benecios e serviços socioassisenciais, oralecendo a rede de proeção so-
cial de assisência social nos erriórios;
- Promover acessos a serviços seoriais, em especial das polícas de educação, saúde, culura, espor-
e e lazer exisenes no erriório, conribuindo para o usuruo dos usuários aos demais direios;
- Oporunizar o acesso às inormações sobre direios e sobre parcipação cidadã, esmulando o
desenvolvimeno do proagonismo dos usuários;
- Possibiliar acessos a experiências e maniesações artscas, culurais, esporvas e de lazer, com
visas ao desenvolvimeno de novas sociabilidades;
- Favorecer o desenvolvimeno de avidades inergeracionais, propiciando rocas de experiências
e vivências, oralecendo o respeio, a solidariedade e os vínculos amiliares e comuniários.
3 Inserido em consonância à Resolução CNAS nº 13/2014.
4 Inserido em consonância à Resolução CNAS nº 13/2014. 19
OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA CRIANAS DE ATÉ 6 ANOS:
PROVISÕES:
21
limpeza e acessibilidade em odos seus ambienes de acordo com as normas da ABNT. O ambiene sico
ainda poderá possuir ouras caraceríscas de acordo com a regulação especíca do serviço.
SEGURANA DE ACOLHIDA:
- Vivenciar experiências pauadas pelo respeio a si próprio e aos ouros, undamenadas em prin-
cípios écos de jusça e cidadania;
- Vivenciar experiências que possibiliem o desenvolvimeno de poencialidades e ampliação do
universo inormacional e culural;
- Vivenciar experiências poencializadoras da parcipação social, ais como espaços de livre ex-
pressão de opiniões, de reivindicação e avaliação das ações oeradas, bem como de espaços de
estmulo para a parcipação em óruns, conselhos, movimenos sociais, organizações comuniá-
rias e ouros espaços de organização social;
- Vivenciar experiências que possibiliem o desenvolvimeno de poencialidades e ampliação do
universo inormacional e culural;
- Vivenciar experiências que conribuam para a consrução de projeos individuais e colevos, de-
senvolvimeno da auoesma, auonomia e susenabilidade;
- Vivenciar experiências de oralecimeno e exensão da cidadania;
- Vivenciar experiências para relacionar-se e conviver em grupo;
22
- Vivenciar experiências para relacionar-se e conviver em grupo, adminisrar confios por meio do
diálogo, comparlhando ouros modos de pensar, agir, auar;
- Vivenciar experiências que possibiliem lidar de orma consruva com poencialidades e limies;
- Vivenciar experiências de desenvolvimeno de projeos sociais e culurais no erriório e a opor-
unidades de omeno a produções artscas;
- Ter reduzido o descumprimeno das condicionalidades do PBF;
- Conribuir para o acesso a documenação civil;
- Ter acesso a ampliação da capacidade proeva da amília e a superação de suas diculdades de convívio;
- Ter acesso a inormações sobre direios sociais, civis e polícos e condições sobre o seu usuruo;
- Ter acesso a avidades de lazer, espore e maniesações artscas e culurais do erriório e da cidade;
- Ter acesso benecios socioassisenciais e programas de ranserência de renda;
- Ter oporunidades de escolha e omada de decisão;
- Poder avaliar as aenções recebidas, expressar opiniões e reivindicações;
- Apresenar níveis de sasação posivos em relação ao serviço;
- Ter acesso a experimenações no processo de ormação e inercâmbios com grupos de ouras
localidades e aixa eária semelhane.
ESPECÍFICOS:
FORMAS DE ACESSO:
UNIDADE:
PERÍODO DE FUNCIONAMENTO:
PARA CRIANAS DE ATÉ 6 ANOS: Avidades em dias úeis, eriados ou nais de semana, com requ-
ência sequenciada ou inercalada, de acordo com planejameno prévio, em urnos de aé 1,5 diárias.
23
PARA ADOLESCENTES E JOVENS DE 15 A 17 ANOS: Avidades em dias úeis, eriados ou nais de
semana, em urnos de aé 3 (rês) horas, conorme regulamenação de serviços especícos.
PARA IDOSOS: Avidades em dias úeis, eriados ou nais de semana, em horários programados,
conorme demanda.
CONTRIBUIR PARA:
24
NOME DO SERVIO: SERVIO DE PROTEO SOCIAL BÁSICA NO DOMICÍLIO PARA PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA E IDOSAS.
DESCRIO: O serviço em por nalidade a prevenção de agravos que possam provocar o rompi-
meno de vínculos amiliares e sociais dos usuários. Visa a garana de direios, o desenvolvimeno
de mecanismos para a inclusão social, a equiparação de oporunidades e a parcipação e o desen-
volvimeno da auonomia das pessoas com deciência e pessoas idosas, a parr de suas necessida-
des e poencialidades individuais e sociais, prevenindo siuações de risco, a exclusão e o isolameno.
O serviço deve conribuir com a promoção do acesso de pessoas com deciência e pessoas idosas
aos serviços de convivência e oralecimeno de vínculos e a oda a rede socioassisencial, aos
serviços de ouras polícas públicas, enre elas educação, rabalho, saúde, ranspore especial e
programas de desenvolvimeno de acessibilidade, serviços seoriais e de deesa de direios e pro-
gramas especializados de habiliação e reabiliação. Desenvolve ações exensivas aos amiliares,
de apoio, inormação, orienação e encaminhameno, com oco na qualidade de vida, exercício da
cidadania e inclusão na vida social, sempre ressalando o caráer prevenvo do serviço.
O planejameno das ações deverá ser realizado pelos municípios e pelo Disrio Federal, de acordo
com a erriorialização e a idencação da demanda pelo serviço. Onde houver CRAS, o serviço será
a ele reerenciado. Naqueles locais onde não houver CRAS, o serviço será reerenciado à equipe éc-
nica da Proeção Social Básica, coordenada pelo órgão gesor.
O rabalho realizado será sisemazado e planejado por meio da elaboração de um Plano de Desen-
volvimeno do Usuário - PDU: insrumeno de observação, planejameno e acompanhameno das
ações realizadas. No PDU serão idencados os objevos a serem alcançados, as vulnerabilidades e
as poencialidades do usuário.
USUÁRIOS: Pessoas com deciência e/ou pessoas idosas que vivenciam siuação de vulnerabilidade
social pela ragilização de vínculos amiliares e sociais e/ou pela ausência de acesso a possibilidades
de inserção, habiliação social e comuniária, em especial:
OBJETIVOS:
25
- Conribuir para resgaar e preservar a inegridade e a melhoria de qualidade de vida dos usuários;
- Conribuir para a consrução de conexos inclusivos.
PROVISÕES:
TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Proeção social proaiva; Acolhida; Visia ami-
liar; Escua; Encaminhameno para cadasrameno socioeconômico; Orienação e encaminha-
menos; Orienação socioamiliar; Desenvolvimeno do convívio amiliar, grupal e social; In-
serção na rede de serviços socioassisenciais e demais políicas; Inormação, comunicação e
deesa de direios; Foralecimeno da unção proeiva da amília; Elaboração de insrumeno
écnico de acompanhameno e desenvolvimeno do usuário; Mobilização para a cidadania;
Documenação pessoal.
SEGURANA DE ACOLHIDA:
- Vivenciar experiências que ulizem de recursos disponíveis pela comunidade, pela amília e pelos
demais serviços para poencializar a auonomia e possibiliar o desenvolvimeno de esraégias
que diminuam a dependência e promovam a inserção amiliar e social;
- Ter vivências de ações pauadas pelo respeio a si próprio e aos ouros, undamenadas em prin-
cípios écos de jusça e cidadania;
- Dispor de aendimeno inerprossional para:
- Ser ouvido para expressar necessidades, ineresses e possibilidades;
- Poder avaliar as aenções recebidas, expressar opiniões, reivindicações e azer suas pró-
prias escolhas;
- Apresenar níveis de sasação com relação ao serviço;
26
- Consruir projeos pessoais e desenvolver auoesma;
- Ter acesso a serviços e er indicação de acesso a benecios sociais e programas de ranserência
de renda;
- Acessar documenação civil;
- Alcançar auonomia, independência e condições de bem esar;
- Ser inormado sobre acessos e direios;
- Ter oporunidades de parcipar de ações de deesa de direios e da consrução de polícas inclusivas.
FORMA DE ACESSO: Encaminhamenos realizados pelos CRAS ou pela equipe écnica de reerência
da Proeção Social Básica do município ou DF.
ABRANGÊNCIA: Municipal.
ARTICULAO EM REDE:
CONTRIBUIR PARA:
- Prevenção da ocorrência de siuações de risco social ais como o isolameno, siuações de violên-
cia e violações de direios, e demais riscos idencados pelo rabalho de caráer prevenvo juno
aos usuários;
- Redução e prevenção de siuações de isolameno social e de abrigameno insucional;
- Redução da ocorrência de riscos sociais, seu agravameno ou reincidência;
- Famílias proegidas e orienadas;
- Pessoas com deciência e pessoas idosas inseridas em serviços e oporunidades;
- Aumeno de acessos a serviços socioassisenciais e seoriais;
- Ampliação do acesso aos direios socioassisenciais.
27
SERVIOS DA PROTEO SOCIAL
ESPECIAL - MÉDIA COMPLEXIDADE
NOME DO SERVIO: SERVIO DE PROTEO E ATENDIMENTO ESPECIALIZADO A FAMÍLIAS E
INDIVÍDUOS (PAEFI).
USUÁRIOS: Famílias e indivíduos que vivenciam violações de direios por ocorrência de:
OBJETIVOS:
PROVISÕES:
TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Acolhida; escua; esudo social; diagnósco socioeco-
nômico; moniorameno e avaliação do serviço; orienação e encaminhamenos para a rede de ser-
viços locais; consrução de plano individual e/ou amiliar de aendimeno; orienação socioamiliar;
aendimeno psicossocial; orienação jurídico-social; reerência e conrarreerência; inormação,
comunicação e deesa de direios; apoio à amília na sua unção proeva; acesso à documenação
pessoal; mobilização, idencação da amília exensa ou ampliada; arculação da rede de serviços
socioassisenciais; arculação com os serviços de ouras polícas públicas seoriais; arculação ine-
rinsucional com os demais órgãos do Sisema de Garana de Direios; mobilização para o exercício
da cidadania; rabalho inerdisciplinar; elaboração de relaórios e/ou pronuários; estmulo ao con-
vívio amiliar, grupal e social; mobilização e oralecimeno do convívio e de redes sociais de apoio.
SEGURANA DE ACOLHIDA:
- Ter vivência de ações pauadas pelo respeio a si próprio e aos ouros, undamenadas em princí-
pios écos de jusça e cidadania;
- Ter oporunidades de superar padrões violadores de relacionameno;
- Poder consruir projeos pessoais e sociais e desenvolver a auoesma;
- Ter acesso à documenação civil;
- Ser ouvido para expressar necessidades e ineresses;
- Poder avaliar as aenções recebidas, expressar opiniões e reivindicações;
- Ter acesso a serviços do sisema de proeção social e indicação de acesso a benecios sociais e
programas de ranserência de renda;
- Alcançar auonomia, independência e condições de bem esar;
- Ser inormado sobre seus direios e como acessá-los;
- Ter ampliada a capacidade proeva da amília e a superação das siuações de violação de direios;
- Vivenciar experiências que oporunize relacionar-se e conviver em grupo, adminisrar confios
por meio do diálogo, comparlhando modos não violenos de pensar, agir e auar;
- Ter acesso a experiências que possibiliem lidar de orma consruva com poencialidades e limies.
30
CONDIÕES E FORMAS DE ACESSO:
FORMAS DE ACESSO:
PERÍODO DE FUNCIONAMENTO: Período mínimo de 5 (cinco) dias por semana, 8 (oio) horas diá-
rias, com possibilidade de operar em eriados e nais de semana.
ARTICULAO EM REDE:
CONTRIBUIR PARA:
DESCRIO: Serviço oerado, de orma connuada e programada, com a nalidade de assegurar raba-
lho social de abordagem e busca ava que idenque, nos erriórios, a incidência de rabalho inanl,
exploração sexual de crianças e adolescenes, siuação de rua, denre ouras. Deverão ser consideradas
praças, enroncameno de esradas, roneiras, espaços públicos onde se realizam avidades laborais, lo-
cais de inensa circulação de pessoas e exisência de comércio, erminais de ônibus, rens, merô e ouros.
O Serviço deve buscar a resolução de necessidades imediaas e promover a inserção na rede de
serviços socioassisenciais e das demais polícas públicas na perspecva da garana dos direios.
USUÁRIOS: Crianças, adolescenes, jovens, adulos, idosos e amílias que ulizam espaços públicos
como orma de moradia e/ou sobrevivência.
31
OBJETIVOS:
- Consruir o processo de saída das ruas e possibiliar condições de acesso à rede de serviços e a
benecios assisenciais;
- Idencar amílias e indivíduos com direios violados, a naureza das violações, as condições em
que vivem, esraégias de sobrevivência, procedências, aspirações, desejos e relações esabeleci-
das com as insuições;
- Promover ações de sensibilização para divulgação do rabalho realizado, direios e necessidades
de inclusão social e esabelecimeno de parcerias;
- Promover ações para a reinserção amiliar e comuniária.
PROVISÕES:
TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Proeção social proava; conhecimeno do erriório; inor-
mação, comunicação e deesa de direios; escua; orienação e encaminhamenos sobre/para a rede de
serviços locais com resoluvidade; arculação da rede de serviços socioassisenciais; arculação com os
serviços de polícas públicas seoriais; arculação inerinsucional com os demais órgãos do Sisema de
Garana de Direios; geoprocessameno e georeerenciameno de inormações; elaboração de relaórios.
SEGURANA DE ACOLHIDA:
CONDIÕES: Famílias e/ou indivíduos que ulizam os espaços públicos como orma de moradia e/
ou sobrevivência.
32
PERÍODO DE FUNCIONAMENTO: Ininerrupo e/ou de acordo com a especicidade dos erriórios.
ARTICULAO EM REDE:
CONTRIBUIR PARA:
33
NOME DO SERVIO: SERVIO DE PROTEO SOCIAL A ADOLESCENTES EM CUMPRIMENTO DE MEDIDA
SOCIOEDUCATIVA DE LIBERDADE ASSISTIDA (LA) E DE PRESTAO DE SERVIOS À COMUNIDADE (PSC).
O acompanhameno social ao adolescene deve ser realizado de orma sisemáca, com requência
mínima semanal que garana o acompanhameno contnuo e possibilie o desenvolvimeno do PIA.
OBJETIVOS:
PROVISÕES:
AMBIENTE FÍSICO: Espaços desnados à recepção, sala de aendimeno individualizado com privacida-
de, para o desenvolvimeno de avidades colevas e comuniárias, avidades de convivência e avida-
des adminisravas, com acessibilidade em odos seus ambienes, de acordo com as normas da ABNT.
34
RECURSOS MATERIAIS: Maeriais permanenes e de consumo para o desenvolvimeno do serviço,
ais como: mobiliário, compuadores, linha eleônica, denre ouros.
TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Acolhida; escua; esudo social; diagnósco socioeconômi-
co; reerência e conrarreerência; rabalho inerdisciplinar; arculação inerinsucional com os demais
órgãos do sisema de garana de direios; produção de orienações écnicas e maeriais inormavos;
moniorameno e avaliação do serviço; proeção social proava; orienação e encaminhamenos para
a rede de serviços locais; consrução de plano individual e amiliar de aendimeno, considerando as
especicidades da adolescência; orienação socioamiliar; acesso a documenação pessoal; inormação,
comunicação e deesa de direios; arculação da rede de serviços socioassisenciais; arculação com os
serviços de polícas públicas seoriais; estmulo ao convívio amiliar, grupal e social; mobilização para o
exercício da cidadania; desenvolvimeno de projeos sociais; elaboração de relaórios e/ou pronuários.
SEGURANA DE ACOLHIDA:
- Ter acesso a serviços socioassisenciais e das polícas públicas seoriais, conorme necessidades;
- Ter assegurado o convívio amiliar, comuniário e social.
- Ter assegurado vivências pauadas pelo respeio a si próprio e aos ouros, undamenadas em
princípios écos de jusça e cidadania.
- Ter acesso a:
- Oporunidades que esmulem e ou oraleçam a consrução/reconsrução de seus projeos de vida;
- Oporunidades de convívio e de desenvolvimeno de poencialidades;
- Inormações sobre direios sociais, civis e polícos e condições sobre o seu usuruo;
- Oporunidades de escolha e omada de decisão;
- Experiências para relacionar-se e conviver em grupo, adminisrar confios por meio do diálo-
go, comparlhando modos de pensar, agir e auar colevamene;
- Experiências que possibiliem lidar de orma consruva com poencialidades e limies;
- Possibilidade de avaliar as aenções recebidas, expressar opiniões e parcipar na consrução
de regras e denição de responsabilidades.
35
FORMAS DE ACESSO: Encaminhameno da Vara da Inância e da Juvenude ou, na ausência desa,
pela Vara Civil correspondene.
ARTICULAO EM REDE:
CONTRIBUIR PARA:
36
NOME DO SERVIO: SERVIO DE PROTEO SOCIAL ESPECIAL PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA,
IDOSAS E SUAS FAMÍLIAS.
DESCRIO: Serviço para a oera de aendimeno especializado a amílias com pessoas com deci-
ência e idosos com algum grau de dependência, que veram suas limiações agravadas por violações
de direios, ais como: exploração da imagem, isolameno, connameno, audes discriminaórias
e preconceiuosas no seio da amília, ala de cuidados adequados por pare do cuidador, alo grau
de esresse do cuidador, desvalorização da poencialidade/capacidade da pessoa, denre ouras que
agravam a dependência e compromeem o desenvolvimeno da auonomia.
As ações devem possibiliar a ampliação da rede de pessoas com quem a amília do dependene con-
vive e comparlha culura, roca vivências e experiências. A parr da idencação das necessidades,
deverá ser viabilizado o acesso a benecios, programas de ranserência de renda, serviços de polí-
cas públicas seoriais, avidades culurais e de lazer, sempre priorizando o incenvo à auonomia
da dupla “cuidador e dependene”. Soma-se a isso o ao de que os prossionais da equipe poderão
idencar demandas do dependene e/ou do cuidador e siuações de violência e/ou violação de
direios e acionar os mecanismos necessários para resposa a ais condições.
A inervenção será sempre volada a diminuir a exclusão social ano do dependene quano do
cuidador, a sobrecarga decorrene da siuação de dependência/presação de cuidados prolongados,
bem como a inerrupção e superação das violações de direios que ragilizam a auonomia e inen-
sicam o grau de dependência da pessoa com deciência ou pessoa idosa.
USUÁRIOS: Pessoas com deciência e idosas com dependência, seus cuidadores e amiliares.
OBJETIVOS:
37
PROVISÕES:
TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Acolhida; escua; inormação, comunicação e deesa de di-
reios; arculação com os serviços de polícas públicas seoriais; arculação da rede de serviços socioas-
sisenciais; arculação inerinsucional com o Sisema de Garana de Direios; avidades de convívio e
de organização da vida codiana; orienação e encaminhameno para a rede de serviços locais; reerência
e conrarreerência; consrução de plano individual e/ou amiliar de aendimeno; orienação socioami-
liar; esudo social; diagnósco socioeconômico; cuidados pessoais; desenvolvimeno do convívio amiliar,
grupal e social; acesso à documenação pessoal; apoio à amília na sua unção proeva; mobilização de
amília exensa ou ampliada; mobilização e oralecimeno do convívio e de redes sociais de apoio; mobi-
lização para o exercício da cidadania; elaboração de relaórios e/ou pronuários.
SEGURANA DE ACOLHIDA:
- Vivenciar experiências que conribuam para a consrução de projeos individuais e colevos, de-
senvolvimeno da auoesma, auonomia, inserção e susenabilidade;
- Vivenciar experiências que possibiliem o desenvolvimeno de poencialidades e ampliação do
universo inormacional e culural;
- Vivenciar experiências que ulizem de recursos disponíveis pela comunidade, amília e recursos
lúdicos para poencializar a auonomia e a criação de esraégias que diminuam os agravos decor-
renes da dependência e promovam a inserção amiliar e social.
CONDIÕES: Pessoas com deciência e idosas com dependência, seus cuidadores e amiliares com
vivência de violação de direios que compromeam sua auonomia.
38
FORMAS DE ACESSO:
ABRANGÊNCIA: Municipal.
ARTICULAO EM REDE:
CONTRIBUIR PARA:
39
NOME DO SERVIO: SERVIO ESPECIALIZADO PARA PESSOAS EM SITUAO DE RUA.
DESCRIO: Serviço oerado para pessoas que ulizam as ruas como espaço de moradia e/ou so-
brevivência. Tem a nalidade de assegurar aendimeno e avidades direcionadas para o desenvolvi-
meno de sociabilidades, na perspecva de oralecimeno de vínculos inerpessoais e/ou amiliares
que oporunizem a consrução de novos projeos de vida.
Oerece rabalho écnico para a análise das demandas dos usuários, orienação individual e grupal
e encaminhamenos a ouros serviços socioassisenciais e das demais polícas públicas que possam
conribuir na consrução da auonomia, da inserção social e da proeção às siuações de violência.
Deve promover o acesso a espaços de guarda de perences, de higiene pessoal, de alimenação e provisão
de documenação civil. Proporciona endereço insucional para ulização, como reerência, do usuário.
Nesse serviço deve-se realizar a alimenação de sisema de regisro dos dados de pessoas em siua-
ção de rua, permindo a localização da/pela amília, parenes e pessoas de reerência, assim como
um melhor acompanhameno do rabalho social.
USUÁRIOS: Jovens, adulos, idosos e amílias que ulizam as ruas como espaço de moradia e/ou
sobrevivência.
OBJETIVOS:
PROVISÕES:
AMBIENTE FÍSICO: Espaço para a realização de avidades colevas e/ou comuniárias, higiene pes-
soal, alimenação e espaço para guarda de perences, conorme a realidade local, com acessibilida-
de em odos seus ambienes, de acordo com as normas da ABNT.
TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Acolhida; escua; esudo social; diagnósco socioeconômi-
co; Inormação, comunicação e deesa de direios; reerência e conrarreerência; orienação e supore
para acesso à documenação pessoal; orienação e encaminhamenos para a rede de serviços locais;
arculação da rede de serviços socioassisenciais; arculação com ouros serviços de polícas públicas
seoriais; arculação inerinsucional com os demais órgãos do Sisema de Garana de Direios; mobi-
lização de amília exensa ou ampliada; mobilização e oralecimeno do convívio e de redes sociais de
apoio; mobilização para o exercício da cidadania; arculação com órgãos de capaciação e preparação
para o rabalho; estmulo ao convívio amiliar, grupal e social; elaboração de relaórios e/ou pronuários.
40
AQUISIÕES DOS USUÁRIOS:
SEGURANA DE ACOLHIDA:
- Ter vivência pauada pelo respeio a si próprio e aos ouros, undamenadas em princípios écos
de jusça e cidadania;
- Consruir projeos pessoais e sociais e desenvolver a auoesma;
- Ter acesso à documenação civil;
- Alcançar auonomia e condições de bem esar;
- Ser ouvido para expressar necessidades, ineresses e possibilidades;
- Ter acesso a serviços do sisema de proeção social e indicação de acesso a benecios sociais e
programas de ranserência de renda;
- Ser inormado sobre direios e como acessá-los;
- Ter acesso a polícas públicas seoriais;
- Foralecer o convívio social e comuniário.
CONDIÕES: Famílias e indivíduos que ulizam as ruas como espaço de moradia e/ou sobrevivência.
FORMAS DE ACESSO:
ABRANGÊNCIA: Municipal.
ARTICULAO EM REDE:
41
- Sisema de Segurança Pública;
- Insuições de Ensino e Pesquisa;
- Serviços, programas e projeos de insuições não governamenais e comuniárias.
CONTRIBUIR PARA:
42
SERVIOS DA PROTEO SOCIAL
ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE
43
3
NOME DO SERVIO: SERVIO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL.
O aendimeno presado deve ser personalizado e em pequenos grupos e avorecer o convívio ami-
liar e comuniário, bem como a ulização dos equipamenos e serviços disponíveis na comunidade
local. As regras de gesão e de convivência deverão ser consruídas de orma parcipava e coleva,
a m de assegurar a auonomia dos usuários, conorme pers.
Deve uncionar em unidade inserida na comunidade com caraceríscas residenciais, ambiene aco-
lhedor e esruura sica adequada, visando o desenvolvimeno de relações mais próximas do am-
biene amiliar. As edicações devem ser organizadas de orma a aender aos requisios previsos
nos regulamenos exisenes e às necessidades dos usuários, oerecendo condições de habiabilida-
de, higiene, salubridade, segurança, acessibilidade e privacidade.
DESCRIO ESPECÍFICA:
Grupos de crianças e adolescenes com vínculos de parenesco – irmãos, primos, ec., devem ser
aendidos na mesma unidade. O acolhimeno será eio aé que seja possível o reorno à amília de
origem (nuclear ou exensa) ou colocação em amília subsua.
O serviço deverá ser organizado em consonância com os princípios, direrizes e orienações do Esa-
uo da Criança e do Adolescene e das “Orienações Técnicas: Serviços de Acolhimeno para Crian-
ças e Adolescenes”.
O serviço de acolhimeno instucional para crianças e adolescenes pode ser desenvolvido nas
seguines modalidades:
1. Aendimeno em unidade residencial onde uma pessoa ou casal rabalha como educador/cuida-
dor residene, presando cuidados a um grupo de aé 10 crianças e/ou adolescenes;
2. Aendimeno em unidade insucional semelhane a uma residência, desnada ao aendimeno
de grupos de aé 20 crianças e/ou adolescenes. Nessa unidade é indicado que os educadores/
cuidadores rabalhem em urnos xos diários, a m de garanr esabilidade das areas de rona
diárias, reerência e previsibilidade no conao com as crianças e adolescenes. Poderá conar
com espaço especíco para acolhimeno imediao e emergencial, com prossionais preparados
para receber a criança/adolescene, em qualquer horário do dia ou da noie, enquano se realiza
um esudo diagnósco dealhado de cada siuação para os encaminhamenos necessários.
44
PARA ADULTOS E FAMÍLIAS:
Acolhimeno provisório com esruura para acolher com privacidade pessoas do mesmo sexo ou
grupo amiliar. É previso para pessoas em siuação de rua e desabrigo por abandono, migração e
ausência de residência ou pessoas em rânsio e sem condições de auossuseno.
Deve esar disribuído no espaço urbano de orma democráca, respeiando o direio de perma-
nência e usuruo da cidade com segurança, igualdade de condições e acesso aos serviços públicos.
O serviço de acolhimeno instucional para adulos e amílias pode ser desenvolvido nas seguin-
es modalidades:
Acolhimeno provisório para mulheres, acompanhadas ou não de seus lhos, em siuação de risco
de more ou ameaças em razão da violência domésca e amiliar, causadora de lesão, sorimeno
sico, sexual, psicológico ou dano moral.
Deve ser desenvolvido em local sigiloso, com uncionameno em regime de co-gesão, que assegure a obri-
gaoriedade de maner o sigilo quano à idendade das usuárias. Em arculação com rede de serviços socio-
assisenciais, das demais polícas públicas e do Sisema de Jusça, deve ser oerado aendimeno jurídico e
psicológico para a usuárias e seu lhos e/ou dependene quando esver sob sua responsabilidade.
Acolhimeno desnado a jovens e adulos com deciência, cujos vínculos amiliares esejam rompi-
dos ou ragilizados. É previso para jovens e adulos com deciência que não dispõem de condições
de auosusenabilidade, de reaguarda amiliar emporária ou permanene ou que esejam em pro-
cesso de desligameno de insuições de longa permanência.
Deve ser desenvolvido em Residências Inclusivas inseridas na comunidade, uncionar em locais com
esruura sica adequada e er a nalidade de avorecer a consrução progressiva da auonomia, da
inclusão social e comuniária e do desenvolvimeno de capacidades adapavas para a vida diária.
PARA IDOSOS:
Acolhimeno para idosos com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, independenes e/ou com diver-
sos graus de dependência. A naureza do acolhimeno deverá ser provisória e, excepcionalmene,
de longa permanência quando esgoadas odas as possibilidades de auossuseno e convívio com
os amiliares. É previso para idosos que não dispõem de condições para permanecer com a amília,
45
com vivência de siuações de violência e negligência, em siuação de rua e de abandono, com víncu-
los amiliares ragilizados ou rompidos.
Idosos com vínculo de parenesco ou anidade – casais, irmãos, amigos, ec., devem ser aendidos
na mesma unidade. Preerencialmene, deve ser oerado aos casais de idosos o comparlhameno
do mesmo quaro. Idosos com deciência devem ser incluídos nesse serviço, de modo a prevenir
prácas segregacionisas e o isolameno desse segmeno.
O serviço de acolhimeno insiucional para idosos pode ser desenvolvido nas seguines
modalidades:
1. Aendimeno em unidade residencial onde grupos de aé 10 idosos são acolhidos. Deve conar
com pessoal habiliado, reinado e supervisionado por equipe écnica capaciada para auxiliar
nas avidades da vida diária;
2. Aendimeno em unidade insucional com caracerísca domiciliar que acolhe idosos com di-
erenes necessidades e graus de dependência. Deve assegurar a convivência com amiliares,
amigos e pessoas de reerência de orma contnua, bem como o acesso às avidades culurais,
educavas, lúdicas e de lazer na comunidade. A capacidade de aendimeno das unidades deve
seguir as normas da Vigilância Saniária, devendo ser assegurado o aendimeno de qualidade,
personalizado, com aé quaro idosos por quaro.
USUÁRIOS: Crianças, adolescenes, jovens, adulos, pessoas com deciência, idosos e amílias.
OBJETIVOS GERAIS:
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
46
PARA MULHERES EM SITUAO DE VIOLÊNCIA:
PARA IDOSOS:
PROVISÕES:
AMBIENTE FÍSICO: Espaço para moradia, endereço de reerência, condições de repouso, espaço de
esar e convívio, guarda de perences, lavagem e secagem de roupas, banho e higiene pessoal, ves-
uário e perences. Acessibilidade de acordo com as normas da ABNT.
ESPECÍFICOS:
ESPECÍFICOS:
47
TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Acolhida/Recepção; escua; desenvolvimeno do
convívio amiliar, grupal e social; esudo Social; apoio à amília na sua unção proeva; cuidados
pessoais; orienação e encaminhamenos sobre/para a rede de serviços locais com resoluvidade;
consrução de plano individual e/ou amiliar de aendimeno; orienação socioamiliar; proocolos;
acompanhameno e moniorameno dos encaminhamenos realizados; reerência e conrarreerên-
cia; elaboração de relaórios e/ou pronuários; rabalho inerdisciplinar; diagnósco socioeconômi-
co; Inormação, comunicação e deesa de direios; orienação para acesso a documenação pessoal;
avidades de convívio e de organização da vida codiana; inserção em projeos/programas de ca-
paciação e preparação para o rabalho; estmulo ao convívio amiliar, grupal e social; mobilização,
idencação da amília exensa ou ampliada; mobilização para o exercício da cidadania; arcula-
ção da rede de serviços socioassisenciais; arculação com os serviços de ouras polícas públicas
seoriais e de deesa de direios; arculação inerinsucional com os demais órgãos do Sisema
de Garana de Direios; moniorameno e avaliação do serviço; organização de banco de dados e
inormações sobre o serviço, sobre organizações governamenais e não governamenais e sobre o
Sisema de Garana de Direios.
SEGURANA DE ACOLHIDA:
ESPECÍFICAS:
Para mulheres em siuação de violência: Ter o sigilo de sua idendade e localização preservados.
- Ter acesso a benecios, programas, ouros serviços socioassisenciais e demais serviços públicos;
- Ter assegurado o convívio amiliar, comuniário e/ou social.
48
- Ter acesso a documenação civil;
- Ober orienações e inormações sobre o serviço, direios e como acessá-los;
- Ser ouvido e expressar necessidades, ineresses e possibilidades;
- Desenvolver capacidades para auocuidados, consruir projeos de vida e alcançar a auonomia;
- Ter ampliada a capacidade proeva da amília e a superação de suas diculdades;
- Ser preparado para o desligameno do serviço;
- Avaliar o serviço.
ESPECÍFICAS:
Para crianças e adolescenes: Garanr colocação em amília subsua, sempre que houver a impos-
sibilidade do reesabelecimeno e/ou a preservação de vínculos com a amília de origem.
Crianças e Adolescenes:
Adulos e amílias:
- Por requisição de serviços de polícas públicas seoriais, CREAS, demais serviços socioassisen-
ciais, Minisério Público ou Poder Judiciário.
UNIDADE:
- Casa-Lar;
- Abrigo Insucional.
- Abrigo insucional;
- Casa de Passagem.
- Abrigo insucional.
49
Para jovens e adulos com defciência:
- Residências inclusivas.
Para idosos:
- Casa-Lar;
- Abrigo Insucional (Insuição de Longa Permanência para Idosos - ILPI).
ABRANGÊNCIA:
- Municipal;
- Regional: Os serviços de acolhimeno poderão er abrangência correspondene a um pe-
queno grupo de municípios com proximidade geográica, quando a incidência da demanda
e pore do município não jusiicarem a disponibilização do serviço no seu âmbio. Nas
unidades para o aendimeno a crianças e adolescenes, idosos e mulheres em siuação
de violência, o serviço ambém poderá er abrangência regional por indicação écnica ou
deerminação judicial. No caso de acolhimeno regional, ora do município de origem, para
crianças, adolescenes e idosos, deverá ser viabilizado o ranspore de amiliares para visi-
as ou a locomoção do público aendido ao ambiene amiliar, de modo que sejam preser-
vados seus vínculos amiliares.
ARTICULAO EM REDE:
CONTRIBUIR PARA:
50
NOME DO SERVIO: SERVIO DE ACOLHIMENTO EM REPÚBLICAS.
DESCRIO: Serviço que oerece proeção, apoio e moradia subsidiada a grupos de pessoas maio-
res de 18 anos em esado de abandono, siuação de vulnerabilidade e risco pessoal e social, com
vínculos amiliares rompidos ou exremamene ragilizados e sem condições de moradia e auossus-
enação. O aendimeno deve apoiar a consrução e o oralecimeno de vínculos comuniários, a
inegração e parcipação social e o desenvolvimeno da auonomia das pessoas aendidas. O serviço
deve ser desenvolvido em sisema de auogesão ou cogesão, possibiliando gradual auonomia e
independência de seus moradores. Deve conar com equipe écnica de reerência para conribuir
com a gesão coleva da moradia (adminisração nanceira e uncionameno) e para acompanha-
meno psicossocial dos usuários e encaminhameno para ouros serviços, programas e benecios da
rede socioassisencial e das demais polícas públicas.
Sempre que possível, a denição dos moradores da república ocorrerá de orma parcipava enre
eses e a equipe écnica, de modo que, na composição dos grupos, sejam respeiados anidades e
vínculos previamene consruídos. Assim como nos demais equipamenos da rede socioassisencial,
as edicações ulizadas no serviço de república deverão respeiar as normas de acessibilidade, de
maneira a possibiliar a inclusão de pessoas com deciência.
De acordo com a demanda local, devem ser desenvolvidos serviços de acolhimeno em república
para dierenes segmenos, os quais devem ser adapados às demandas e necessidades especícas
do público a que se desna.
PARA JOVENS: desnada, prioriariamene, a jovens enre 18 e 21 anos após desligameno de ser-
viços de acolhimeno para crianças e adolescenes ou em oura siuação que demande ese serviço.
Possui empo de permanência limiado, podendo ser reavaliado e prorrogado em unção do projeo
individual ormulado em conjuno com o prossional de reerência. O aendimeno deve apoiar a
qualicação e inserção prossional e a consrução de projeo de vida.
As repúblicas para jovens devem ser organizadas em unidades emininas e unidades masculinas, garan-
ndo-se, na rede, o aendimeno a ambos os sexos, conorme demanda local, devendo ser dada a devida
aenção à perspecva de gênero no planejameno políco-pedagógico do serviço.
O serviço deverá ser organizado em consonância com os princípios, direrizes e orienações consan-
es no documeno “Orienações Técnicas: Serviços de Acolhimeno para Crianças e Adolescenes”.
PARA ADULTOS EM PROCESSO DE SAÍDA DAS RUAS: desnada a pessoas adulas com vivência de
rua em ase de reinserção social, que esejam em processo de resabelecimeno dos vínculos sociais
e consrução de auonomia. Possui empo de permanência limiado, podendo ser reavaliado e pror-
rogado em unção do projeo individual ormulado em conjuno com o prossional de reerência.
As repúblicas devem ser organizadas em unidades emininas e unidades masculinas. O aendimeno
deve apoiar a qualicação e inserção prossional e a consrução de projeo de vida.
PARA IDOSOS: desnada a idosos que enham capacidade de gesão coleva da moradia e condi-
ções de desenvolver, de orma independene, as avidades da vida diária, mesmo que requeiram o
uso de equipamenos de auoajuda.
USUÁRIOS: Jovens enre 18 e 21 anos, adulos em processo de saída das ruas e idosos.
51
OBJETIVOS:
PROVISÕES:
AMBIENTE FÍSICO: Moradia subsidiada; endereço de reerência; condições de repouso; espaço de es-
ar e convívio; guarda de perences; lavagem e secagem de roupas; banho e higiene pessoal; vesuário
e perences, com acessibilidade em odos seus ambienes, de acordo com as normas da ABNT.
ESPECÍFICOS PARA JOVENS: De acordo com a NOB-RH/SUAS e com o documeno “Orienações Téc-
nicas: Serviços de Acolhimeno para Crianças e Adolescenes”.
SEGURANA DE ACOLHIDA:
- Ter assegurado o acesso a serviços socioassisenciais e das demais polícas públicas seoriais;
- Ter assegurado o convívio comuniário e social.
52
SEGURANA DE DESENVOLVIMENTO DE AUTONOMIA INDIVIDUAL, FAMILIAR E SOCIAL:
CONDIÕES: Jovens enre 18 e 21 anos, adulos em processo de saída das ruas e idosos com condi-
ções de desenvolver, de orma independene, as avidades da vida diária.
FORMAS DE ACESSO:
UNIDADE: República.
ARTICULAO EM REDE:
CONTRIBUIR PARA:
53
NOME DO SERVIO: SERVIO DE ACOLHIMENTO EM FAMÍLIA ACOLHEDORA.
DESCRIO: Serviço que organiza o acolhimeno de crianças e adolescenes, aasados da amília por me-
dida de proeção, em residência de amílias acolhedoras cadasradas. É previso aé que seja possível o
reorno à amília de origem ou, na sua impossibilidade, o encaminhameno para adoção. O serviço é o
responsável por selecionar, capaciar, cadasrar e acompanhar as amílias acolhedoras, bem como realizar o
acompanhameno da criança e/ou adolescene acolhido e sua amília de origem.
O Serviço deverá ser organizado segundo os princípios, direrizes e orienações do Esauo da Crian-
ça e do Adolescene e do documeno “Orienações Técnicas: Serviços de Acolhimeno para Crianças
e Adolescenes”, sobreudo no que se reere à preservação e à reconsrução do vínculo com a amília
de origem, assim como à manuenção de crianças e adolescenes com vínculos de parenesco (ir-
mãos, primos, ec.) numa mesma amília. O aendimeno ambém deve envolver o acompanhamen-
o às amílias de origem, com visas à reinegração amiliar.
USUÁRIOS: Crianças e adolescenes, inclusive aqueles com deciência, aos quais oi aplicada me-
dida de proeção, por movo de abandono ou violação de direios, cujas amílias ou responsáveis
enconrem-se emporariamene impossibiliados de cumprir sua unção de cuidado e proeção.
OBJETIVOS:
PROVISÕES:
AMBIENTE FÍSICO:
- Relatvo à gesão do serviço: espaços sicos condizenes com as avidades da equipe écnica;
- Relaivo à residência da amília acolhedora: espaço residencial com condições de habi-
abilidade.
54
os; mobilização, idencação da amília exensa ou ampliada; mobilização e oralecimeno do
convívio e de redes sociais de apoio; arculação inerinsucional com demais órgãos do Sisema
de Garana de Direios.
SEGURANA DE ACOLHIDA:
- Ter vivência de ações pauadas pelo respeio a si próprio e aos ouros, undamenadas em princí-
pios écos de jusça e cidadania;
- Ober documenação civil;
- Consruir projeos de vida e alcançar auonomia;
- Ter os vínculos amiliares esabelecidos e/ou preservados, na impossibilidade, ser inegrado em
amília subsua;
- Ser inormado sobre direios e responsabilidades;
- Maniesar suas opiniões e necessidades;
- Ampliar a capacidade proeva de sua amília e a superação de suas diculdades;
- Ser preparado para o desligameno do serviço.
55
ABRANGÊNCIA:
- Municipal;
- Regional: No caso de municípios de pequeno pore que apresenem diculdades para implanar e
maner serviços de acolhimeno para crianças e adolescenes – em virude da pequena demanda
e das condições de gesão – pode-se recorrer à implanação de um Serviço com Comparlhamen-
o de Equipe (coordenação e equipe écnica). Nesse caso, o serviço deve er amílias cadasradas
em cada município aendido, de modo a viabilizar o acolhimeno da criança ou adolescene no
seu próprio município de origem. A esraégia de comparlhameno de equipe exigirá a previsão
de veículos e combustvel sucienes, de modo a permir o deslocameno da equipe écnica do
município-sede para os demais municípios aendidos, possibiliando: o desenvolvimeno de suas
ações no que diz respeio ao apoio, capaciação e acompanhameno das amílias acolhedoras;
acompanhameno psicossocial das crianças e adolescenes aendidos e de suas amílias de ori-
gem; arculação com a rede se serviços e o Sisema de Garana de Direios; e o exercício das
demais aribuições que lhe sejam próprias.
ARTICULAO EM REDE:
CONTRIBUIR PARA:
- Crianças e adolescenes proegidos por suas amílias e com seus direios garandos;
- Redução das violações dos direios socioassisenciais, seus agravamenos ou reincidência;
- Desinsucionalização de crianças e adolescenes.
56
NOME DO SERVIO: SERVIO DE PROTEO EM SITUAÕES DE CALAMIDADES PÚBLICAS E
DE EMERGÊNCIAS.
DESCRIO: O serviço promove apoio e proeção à população angida por siuações de emergência
e calamidade pública, com a oera de alojamenos provisórios, aenções e provisões maeriais, con-
orme as necessidades deecadas.
USUÁRIOS:
Famílias e Indivíduos:
OBJETIVOS:
PROVISÕES:
AMBIENTE FÍSICO: Alojameno provisório para repouso e resabelecimeno pessoal, com condições
de salubridade, insalações saniárias para banho e higiene pessoal, com privacidade individual e/ou
amiliar; espaço para realização de reeições; espaço para esar e convívio, com acessibilidade em
odos seus ambienes, de acordo com as normas da ABNT.
TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Proeção social proava; escua; orienação e enca-
minhamenos para a rede de serviços locais; orienação socioamiliar; reerência e conrarreerên-
cia; inormação, comunicação e deesa de direios; acesso à documenação pessoal; arculação
da rede de serviços socioassisenciais; arculação com os serviços de polícas públicas seoriais e
de deesa de direios; mobilização de amília exensa ou ampliada; mobilização para o exercício da
cidadania; avidades de convívio e de organização da vida codiana; diagnósco socioeconômico;
provisão de benecios evenuais.
57
AQUISIÕES DOS USUÁRIOS:
SEGURANA DE ACOLHIDA:
- Ter acesso a serviços e ações inerseoriais para a solução da siuação enrenada, em relação a
abrigo, alimenação, saúde e moradia, denre ouras necessidades.
FORMAS DE ACESSO: Por nocação de órgãos da adminisração pública municipal, da Deesa Civil
e pela idencação da presença nas ruas.
ABRANGÊNCIA: Municipal.
ARTICULAO EM REDE:
CONTRIBUIR PARA:
- Minimização de danos;
- Proeção social a indivíduos e amílias;
- Reconsrução das condições de vida amiliar e comuniária.
58
0800 707 2003 www.mds.gov.br