Guia Prático para Projetos de Pequenas Obras Hidráulicas

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3ECRETARIA DE %NERGIA 2ECURSOS (ÓDRICOS E 3ANEAMENTO

&%()$2/ &UNDO %STADUAL DE 2ECURSOS (ÓDRICOS
&#4( &UNDA ÎO #ENTRO 4ECNOLØGICO DE (IDRÉULICA
'$((LQGG

350%2).4%.$´.#)! $/ $!%%
2ICARDO $ARUIZ "ORSARI
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,EILA DE #ARVALHO 'OMES
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'RUPO 4ÏCNICO DE 4RABALHO DE 0ROJETOS
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-ARIO +IYOCHI .AKASHIMA
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&LAVIO 9UKI .AKANISHI
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2OQUE 7 .OGUEIRA DOS 3ANTOS
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0ROF +OKEI 5EHARA
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CLEMATIS UOLCOMBR
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#ENTROS DE 'ERENCIAMENTO DE 2ECURSOS (ÓDRICOS DAS $IRETORIAS DE "ACIA DO $!%%
%STA PUBLICA ÎO CONTOU COM O APOIO lNANCEIRO DO &%()$2/ n &UNDO %STADUAL DE 2ECURSOS (ÓDRICOS COMO PARTE COMPONENTE DOS PROJETOS
h0UBLICA ÜES DO #/2() n #OMITÐ #OORDENADOR DO 0LANO %STADUAL DE 2ECURSOS (ÓDRICOSv E h$IFUSÎO DA #IÐNCIA DAS GUASv
3ÎO 0AULO 3ECRETARIA DE %STADO DE %NERGIA 2ECURSOS (ÓDRICOS E 3ANEAMENTO

3G $EPARTAMENTO DE GUAS E %NERGIA %LÏTRICA
'UIA PRÉTICO PARA PROJETOS DE PEQUENAS OBRAS HIDRÉULICAS 3ÎO 0AULO
$!%%
P IL
/BRAS HIDRÉULICAS n OUTORGA (IDROLOGIA E HIDRÉULICA n CONCEITOS METODO

LOGIAS E APLICA ÜES PRÉTICAS 6AZÎO DE ENCHENTE (IDRÉULICA DE CANAIS
TRAVESSIAS E BARRAMENTOS 0ROJETO DE BARRAGEM ) !UTOR )) 4ÓTULO
#$$
'$((LQGG
3
A Outorga como Instrumento de

Gestão dos Recursos Hídricos
O Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), órgão gestor

dos recursos hídricos no Estado de São Paulo, é responsável pela outorga de
uso das águas superficiais e subterrâneas e pelas interferências nos recursos
hídricos.
Com a promulgação do Decreto Estadual 41.258/96, que regulamenta
a outorga de uso dos recursos hídricos de que tratam os artigos 9º e 10 da
Lei Estadual 7.663/91, registrou-se acentuado crescimento na quantidade de
outorgas expedidas pelo DAEE: de 200, em 1994, para 4.400 em 2004, sendo
comum uma mesma portaria referir-se a vários usos e interferências.
No artigo 12, o Decreto estabelece que “Os estudos, projetos e obras
necessários ao uso dos recursos hídricos deverão ser executados sob a respon-
sabilidade de profissional devidamente habilitado no CREA (...), exigindo-se
o comprovante de ART (...)”. Qualquer pedido de outorga ao DAEE deve
ser acompanhado de documentação técnica correspondente, elaborada por
profissional habilitado. Diante dessa determinação legal e seguindo o au-
mento dos pedidos de outorga, cresceu igualmente a demanda por serviços
de engenharia na área de obras hidráulicas no Estado de São Paulo.
Da relação entre os técnicos do DAEE, que lidam com os processos de
outorga, e os profissionais que prestam serviços aos usuários nesse campo,
verificou-se a necessidade e a utilidade de se promover a divulgação de co-
nhecimentos de Hidrologia e Hidráulica aplicados a projetos de pequenas
obras. Manuais técnicos e outras publicações, abordando conceitos funda-
mentais e demonstrando com exemplos a prática de projetos, poderiam au-
xiliar os técnicos interessados. Pensando assim, a Diretoria de Procedimentos
de Outorga e Fiscalização do DAEE elaborou este Guia Prático para Projetos
de Pequenas Obras Hidráulicas também para incentivar discussões constru-
tivas sobre metodologias e critérios para estudos e projetos dessa natureza.
Esta edição inicial abrange as interferências em águas superficiais.
Para a elaboração deste material técnico, o convênio DAEE/USP possi-
bilitou a consultoria do Prof. Kokei Uehara, a quem, desde já, agradecemos a
participação neste trabalho e o permanente apoio ao DAEE e a seus técnicos.
A publicação do Guia Prático para Projetos de Pequenas Obras Hi-
dráulicas viabilizou-se pela contratação da Fundação Centro Tecnológico de
Hidráulica (FCTH), com recursos do FEHIDRO, o que permitiu que fossem pro-
videnciados todos os serviços de edição.
MAURO ARCE
Secretário de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento
4
5
Teoria e Prática de
Pequenas Obras Hidráulicas
O Guia Prático para Projetos de Pequenas Obras Hidráulicas re-

úne teoria e prática em uma única publicação. Conceitos e orienta-
ções vêm acompanhados do desenvolvimento de exemplos práticos
relativos à hidrologia e à hidráulica de pequenas obras de barragens,
canalizações e travessias.
Na parte I o leitor encontra os conhecimentos teóricos que per-
mitem a compreensão do conteúdo de um projeto: o Capítulo 1 desta-
ca os conceitos básicos adotados na estimativa de vazões de enchente,
a definição dos termos e expressões mais utilizados, e descreve o Mé-
todo Racional com suas variáveis e parâmetros. O Capítulo 2 trata dos
conhecimentos fundamentais sobre o escoamento em canais abertos,
descreve as obras hidráulicas mais comuns que interferem nos cur-
sos d’água, como canalizações, travessias e barramentos, e mostra as
principais equações que permitem verificar e dimensionar as estrutu-
ras hidráulicas.
A Parte II fornece exemplos práticos de aplicação dos conceitos
descritos anteriormente, com dados que simulam o projeto básico de
um pequeno barramento, desde os primeiros levantamentos até o di-
mensionamento das estruturas hidráulicas. No Capítulo 3 estima-se a
vazão de enchente de projeto para uma bacia real e, no Capítulo 4
verifica-se o efeito do amortecimento da onda de cheia pelo reserva-
tório, a vazão máxima defluente, o dimensionamento hidráulico do
extravasor de superfície incluindo a bacia de dissipação de energia.
Fundamentado na experiência de técnicos do DAEE, o Guia Prá-
tico para Projetos de Pequenas Obras Hidráulicas destina-se princi-
palmente ao meio técnico especializado no dimensionamento de
pequenas obras hidráulicas. Embora na literatura específica as partes
teórica e conceitual sejam apresentadas de forma completa, não é
comum encontrar nessas publicações exemplos práticos e análises de
casos reais. O Guia centraliza sua atenção nas obras que interferem
nos cursos d’água do ponto de vista da autorização para a implanta-
ção dessas interferências. O auxílio a questões sobre métodos constru-
tivos, cálculos estruturais, estabilidade, geotecnia e percolação, entre
outros, deve ser obtido na bibliografia técnica.
6
O projeto desenvolvido não tem a intenção de apresentar a me-

lhor solução para o barramento ou para suas estruturas em relação ao
empreendimento analisado. Nem pretende abranger os temas abor-
dados com o rigor das publicações técnicas de todos conhecido. A
proposta do Guia é oferecer aos técnicos um exemplo de desenvolvi-
mento de um projeto, em nível básico, acompanhado dos conceitos e
equações indispensáveis à sua compreensão. É uma forma de o DAEE
transferir sua experiência aos profissionais que atuam na área.
A abordagem de maneira simples serve como ferramenta di-
dática e não deve induzir o leitor à falsa impressão de que se pode
projetar bem e competentemente, sem experiência. Antes é preciso
lembrar que equações e tabelas apenas levam a resultados. Julgar cor-
retamente os valores obtidos requer anos de estudo e prática.
Obras civis como canalizações, travessias e barramentos distin-
guem-se por interferir nos cursos d’água e estar sujeitas ao poder
destruidor das enchentes, envolvendo riscos que jamais podem ser
desconsiderados.
RICARDO DARUIZ BORSARI

Superintendente do DAEE

680É5,2
3DUWH,±+LGURORJLDH+LGUiXOLFDFRQFHLWRV
EiVLFRVHPHWRGRORJLDV
&DStWXOR+LGURORJLD²9D]mRGHHQFKHQWH
3ULQFLSDLV7HUPRV+LGUROyJLFRV
9D]mRGH3URMHWR
-ETODOLOGIAS
-ÏTODO 2ACIONAL
&DStWXOR+LGUiXOLFDGHFDQDLVWUDYHVVLDVHEDUUDPHQWRV
&DQDOL]DomR
$IMENSIONAMENTO (IDRÉULICO
0RINCÓPIOS /RIENTADORES PARA 0ROJETO E $IMENSIONAMENTO DE #ANAIS
0LANTAS E $ESENHOS
7UDYHVVLD
0RINCÓPIOS /RIENTADORES PARA !NÉLISE (IDRÉULICA DE 4RAVESSIAS
0LANTAS E $ESENHOS
%DUUDJHP
9HUWHGRUGHVXSHUItFLH
'HVFDUUHJDGRUGHIXQGR
!MORTECIMENTO DE /NDAS DE #HEIA 3IMPLIlCADO
+LGURJUDPDGHHQFKHQWH
&XUYDFRWDYROXPH
+LGURJUDPDWULDQJXODU
'LPHQVLRQDPHQWRGRYHUWHGRUGHVXSHUItFLH
"ACIAS DE $ISSIPA ÎO DE %NERGIA
1~PHURGH)URXGH
'LPHQVLRQDPHQWRGHXPDEDFLDGHGLVVLSDomR
3DUWH,,±$SOLFDo}HV3UiWLFDV
&DStWXOR'HWHUPLQDomRGD9D]mRGH3URMHWR
9D]mRGH&KHLD
,OCALIZA ÎO DO %MPREENDIMENTO
REA DE $RENAGEM
$ECLIVIDADE DO 4ALVEGUE
)NTENSIDADE DA #HUVA $E 0ROJETO
#OElCIENTE DE %SCOAMENTO 3UPERlCIAL $IRETO
#ÉLCULO DA 6AZÎO DE 0ROJETO
&DStWXOR3URMHWRGHXPD3HTXHQD%DUUDJHP
/HYDQWDPHQWRVGH&DPSR
6ISITA AO ,OCAL
0OSICIONAMENTO 0RELIMINAR DO %IXO DO "ARRAMENTO
4OPOGRAlA E #ADASTRAMENTO
'HILQLomRGD$OWXUDGD%DUUDJHP
.ÓVEL -ÉXIMO 0D[LPRUXP
#OTA DA #RISTA DO -ACI O
3OLEIRA DO 6ERTEDOR DE 3UPERFÓCIE
#URVA #OTA REA 6OLUME
9HUWHGRUGH6XSHUItFLH
6OLUME DE !MORTECIMENTO
!MORTECIMENTO DA /NDA DE #HEIA
'$((LQGG

,ARGURA DA 3OLEIRA DO 6ERTEDOR

6ERIlCA ÎO PARA A 6AZÎO #ATASTRØlCA
0DFLoRGD%DUUDJHP
3RVLFLRQDPHQWRGDV(VWUXWXUDV+LGUiXOLFDV
%DFLDGH'LVVLSDomRGH(QHUJLD
%STIMATIVA DA ,ÊMINA DÉGUA DE *USANTE
&RQGLomRKLGUiXOLFDQDWXUDOGRFXUVRGªiJXDDMXVDQWHGREDUUDPHQWR
&DQDOGHUHVWLWXLomRDMXVDQWHGDEDFLDGHGLVVLSDomR
$IMENSIONAMENTO DA "ACIA DE $ISSIPA ÎO
/kPLQDHYHORFLGDGHQDVHomRGHHQWUDGD
(VWLPDWLYDSUHOLPLQDUGDSURIXQGLGDGHGDEDFLDGHGLVVLSDomR
9HULILFDomRGDVGLPHQV}HVGDEDFLDGHGLVVLSDomR
3ODQWDH&RUWHVGR&DQDO([WUDYDVRUGH6XSHUItFLH
'HVFDUUHJDGRUGH)XQGR
5()(5È1&,$6%,%/,2*5É),&$6
$1(;26$2352-(72'$%$55$*(0
'$((LQGG
3DUWH,
+LGURORJLDH+LGUiXOLFD
FRQFHLWRVEiVLFRVH
PHWRGRORJLDV
#APÓTULO
(IDROLOGIA
6AZÎO DE %NCHENTE
'$((LQGG
#APÓTULO
(IDROLOGIA
6AZÎO DE %NCHENTE
1 A ANÉLISE HIDROLØGICA AQUI APRESENTADA DESTACA SE A IMPORTÊNCIA DO CONHECI

MENTO DAS METODOLOGIAS E EQUA ÜES QUE PERMITEM CARACTERIZAR AS BACIAS HI
DROGRÉlCAS ESTUDADAS VISANDO A ESTIMATIVA DE VAZÜES DE ENCHENTE UTILIZADAS NO
DIMENSIONAMENTO DE OBRAS HIDRÉULICAS
%M TODOS OS CAPÓTULOS O TRATAMENTO DE CADA ASSUNTO Ï FEITO NO NÓVEL BÉSICO 0OR
ISSO NO DESENVOLVIMENTO DOS ESTUDOS HIDROLØGICOS ADOTOU SE O -ÏTODO 2ACIONAL QUE
POR SUA APLICA ÎO MENOS COMPLEXA FACILITA A COMPREENSÎO DOS CONCEITOS ENVOLVIDOS
35,1&,3$,6
7(5026
!S DElNI ÜES E CONCEITOS A SEGUIR REPRESENTAM UM CONTEÞDO MÓNIMO NECESSÉRIO Ì
+,'52/Ï*,&26
COMPREENSÎO DA HIDROLOGIA DE PROJETOS DE OBRAS HIDRÉULICAS
s (IDROLOGIA
#IÐNCIA QUE TRATA DA ÉGUA NA 4ERRA
s #ICLO (IDROLØGICO
&ENÙMENO GLOBAL DE CIRCULA ÎO FECHADA DA ÉGUA ENTRE A SUPERFÓCIE TERRESTRE A
ATMOSFERA E O SOLO %LEMENTOS CONSIDERADOS &IGURA
n 0RECIPITA ÎO ATMOSFÏRICA CHUVA 0
n %SCOAMENTO SUPERlCIAL %3
n )NlLTRA ÎO NO SOLO )
n %VAPORA ÎO E EVAPOTRANSPIRA ÎO %6
/ VOLUME PRECIPITADO 0 OU A CHUVA QUE CAI EM UMA BACIA QUALQUER RESULTA
EM ESCOAMENTO SUPERlCIAL %3 EM ESCOAMENTO SUBTERRÊNEO ) PELA INlLTRA ÎO DE
PARTE DA CHUVA E EM EVAPORA ÎO E EVAPOTRANSPIRA ÎO %6
3 (6,(9
!S ENCHENTES SÎO PROVOCADAS PELA PARCELA %3 OU ESCOAMENTO SUPERlCIAL E

DECORREM DE PRECIPITA ÜES INTENSAS ENTENDIDAS COMO OCORRÐNCIAS NATURAIS EXTREMAS
1UANTO PIORES AS CONDI ÜES DE RETEN ÎO DE ÉGUA PELA VEGETA ÎO E DE INlLTRA ÎO DOS
SOLOS E MAIOR A IMPERMEABILIZA ÎO DE PARTES DA BACIA DE CONTRIBUI ÎO TANTO MAIOR
SERÉ A PARCELA %3 RESULTANTE
s REA DE $RENAGEM
REA DA BACIA HIDROGRÉlCA OU ÉREA DE CONTRIBUI ÎO Ï A REGIÎO DE CAPTA ÎO
NATURAL DA ÉGUA DE PRECIPITA ÎO QUE FAZ CONVERGIR OS ESCOAMENTOS SUPERlCIAIS E SUB
SUPERlCIAIS PARA UM ÞNICO PONTO DE SAÓDA %XPRESSA SE USUALMENTE EM HECTARES HA
OU EM QUILÙMETROS QUADRADOS KM§
! LINHA DO DIVISOR DE ÉGUAS QUE DELIMITA A BACIA HIDROGRÉlCA PODE SER DElNIDA
COMO A QUE SEPARA AS ÉGUAS PLUVIAIS ENTRE DUAS VERTENTES .UMA CARTA TOPOGRÉlCA Ï
A LINHA IMAGINÉRIA QUE PASSA PELOS PONTOS ALTOS E COTADOS QUE CORTA PERPENDICULAR
MENTE AS CURVAS DE NÓVEL E NÎO CRUZA NENHUM CURSO DÉGUA A NÎO SER NA SE ÎO QUE
DElNE O LIMITE DE JUSANTE DA BACIA DE CONTRIBUI ÎO &IGURA
'$((LQGG
#APÓTULO
(IDROLOGIA
6AZÎO DE %NCHENTE
&IGURA 2EPRESENTA ÎO SIMPLIlCADA DO CICLO HIDROLØGICO E SEUS ELEMENTOS

&ONTE 2EVISTA GUAS E %NERGIA %LÏTRICA ANO N $!%%
&IGURA 2EPRESENTA ÎO EM PERSPECTIVA DA BACIA HIDROGRÉlCA DE UM CURSO DÉGUA
'$((LQGG
#APÓTULO
(IDROLOGIA
6AZÎO DE %NCHENTE
s4ALVEGUE
³ A LINHA POR ONDE CORREM AS ÉGUAS NO FUNDO DE UM VALE DElNIDA PELA INTERSE
ÎO DOS PLANOS DAS VERTENTES !SSIM SE DENOMINA TAMBÏM O CANAL MAIS PROFUNDO DO
LEITO DE UM CURSO DÉGUA &IGURA
&IGURA #ARACTERIZA ÎO DO RELEVO DE UMA BACIA HIDROGRÉlCA TALVEGUES E DIVISORES DE ÉGUAS
s 0RECIPITA ÎO
4ODA ÉGUA QUE PROVÏM DO MEIO ATMOSFÏRICO E ATINGE A SUPERFÓCIE DA BACIA
.ESTA PUBLICA ÎO CONSIDERA SE PRECIPITA ÎO COMO SINÙNIMO DE CHUVA
s !LTURA 0LUVIOMÏTRICA
1UANTIDADE DE ÉGUA PRECIPITADA POR UNIDADE DE ÉREA HORIZONTAL MEDIDA PELA
ALTURA QUE A ÉGUA ATINGIRIA SE FOSSE MANTIDA NO LOCAL SEM SE INlLTRAR ESCOAR OU EVA
PORAR ! UNIDADE DE MEDI ÎO HABITUAL Ï O MILÓMETRO MM DE CHUVA DElNIDO COMO
QUANTIDADE DE PRECIPITA ÎO QUE CORRESPONDE AO VOLUME DE LITRO POR METRO QUADRADO
DE SUPERFÓCIE &IGURA
!S MEDI ÜES DE PRECIPITA ÎO ATMOSFÏRICA CHUVA NO CASO SÎO FEITAS COM O
USO DE UM PLUVIÙMETRO &IGURA APARELHO FORMADO POR UM RECIPIENTE CILÓNDRICO COM
MEDIDAS PADRONIZADAS QUE EXPOSTO ÌS INTEMPÏRIES ARMAZENA A ÉGUA DA CHUVA PRECI
'$((LQGG
#APÓTULO
(IDROLOGIA
6AZÎO DE %NCHENTE
PITADA NO PERÓODO DECORRIDO ENTRE AS LEITURAS .A PARTE SUPERIOR UM FUNIL QUE RECEBE
A ÉGUA DA CHUVA TEM UMA ENTRADA COM DIÊMETRO $ PADRONIZADO E ÉREA CONHECIDA
5MA PROVETA GRADUADA PERMITE A MEDI ÎO DO VOLUME DE ÉGUA ACUMULADO DENTRO DO
PLUVIÙMETRO %SSE VOLUME DIVIDIDO PELA ÉREA DE CAPTA ÎO DO PLUVIÙMETRO RESULTA EM
UMA ALTURA EQUIVALENTE DE CHUVA DADA EM MILÓMETROS !S LEITURAS SÎO FEITAS DIARIA
MENTE SEMPRE NO MESMO HORÉRIO
0ARA A OBTEN ÎO DE DADOS CONTÓNUOS COM INFORMA ÜES DE INÓCIO lNAL E QUANTI
DADE DAS PRECIPITA ÜES SÎO USADOS OS PLUVIØGRAFOS APARELHOS REGISTRADORES QUE ACU
MULAM OS VOLUMES CAPTADOS E OS REPRESENTAM EM UM GRÉlCO NUM CILINDRO MOVIDO POR
EQUIPAMENTO DE RELOJOARIA
!TUALMENTE DISSEMINA SE O USO DE ESTA ÜES TELEMÏTRICAS QUE TRANSMITEM IN
FORMA ÜES POR RÉDIO TELEFONE OU SATÏLITE OU QUE ACUMULAM DIGITALMENTE DADOS DE
LONGOS PERÓODOS PARA RECUPERA ÎO POSTERIOR
&IGURA !LTURA PLUVIOMÏTRICA E VOLUME PRECIPITADO SOBRE ÉREA DE VALOR CONHECIDO
&IGURA 2EPRESENTA ÎO ESQUEMÉTICA DE UM PLUVIÙMETRO
'$((LQGG
#APÓTULO
(IDROLOGIA
6AZÎO DE %NCHENTE
s $URA ÎO DA 0RECIPITA ÎO
³ O PERÓODO DE TEMPO EM QUE OCORRE UMA DETERMINADA PRECIPITA ÎO !S UNIDA
DES NORMALMENTE ADOTADAS SÎO MINUTO OU HORA
s )NTENSIDADE DA 0RECIPITA ÎO
0RECIPITA ÎO POR UNIDADE DE TEMPO OBTIDA COMO A RELA ÎO ENTRE ALTURA PLUVIO
MÏTRICA E DURA ÎO EXPRESSA EM MMHORA OU MMMINUTO
9$=2'(
352-(72
6AZÎO DE ENCHENTE DE UM CURSO DÉGUA VINCULADA Ì SEGURAN A DE UMA OBRA HIDRÉULICA
ASSOCIADA Ì PROBABILIDADE DA OCORRÐNCIA DO EVENTO EM UM ANO QUALQUER ³ ESTIMADA
PARA A BACIA DE CONTRIBUI ÎO DELIMITADA PELA SE ÎO DE PROJETO
-ETODOLOGIAS
$ADOS mUVIOMÏTRICOS OU REGISTROS DE 0ARA A APLICA ÎO DA METODOLOGIA ADEQUADA EM PRIMEIRO LUGAR DEVE SE VERIlCAR
VAZÎO DE UM CURSO DÉGUA EM UMA
A EXTENSÎO DA SÏRIE HISTØRICA DE DADOS mUVIOMÏTRICOS EXISTENTE E TAMBÏM SE NECESSÉ
SE ÎO DETERMINADA SÎO OBTIDOS COM
A INSTALA ÎO E A OPERA ÎO CONTÓNUA RIO O TAMANHO DA ÉREA DE DRENAGEM !$ DA BACIA EM ESTUDO $!%% CONFORME
E PELO MAIOR PERÓODO POSSÓVEL DE A SEGUINTE CLASSIlCA ÎO &IGURA
UM POSTO mUVIOMÏTRICO INSTALADO
EM UMA SE ÎO ONDE SEJA POSSÓVEL %XTENSÎO DA SÏRIE HISTØRICA DE DADOS mUVIOMÏTRICOS SUPERIOR A ANOS
ESTABELECER UMA BOA RELA ÎO ENTRE
NÓVEL DÉGUA E VAZÎO PARA AS MAIS
s -ÏTODO #4( A ANOS EMPÓRICO BASEIA SE NA TÏCNICA DO HIDROGRAMA UNITÉRIO
DIVERSAS SITUA ÜES DO CURSO DÉGUA n s -ÏTODO 'RADEX A ANOS CORRELACIONA O RESULTADO DA ANÉLISE DE FREQàÐNCIA DE
TANTO NA ESTIAGEM COMO NAS CHEIAS DADOS DE PRECIPITA ÜES INTENSAS E DE VAZÜES MÉXIMAS
.ORMALMENTE ESSA SITUA ÎO FAVORÉ s -ÏTODO %STATÓSTICO ANOS EMPREGA ANÉLISE ESTATÓSTICA COM AJUSTE DE DISTRIBUI
VEL OCORRE ONDE HÉ ESTABILIDADE DAS ÜES DE PROBABILIDADE Ì SÏRIE DE DADOS
MARGENS E LEITO EM TRECHOS RETOS
A MONTANTE DE UM CONTROLE COMO
UMA QUEDA DÉGUA POR EXEMPLO %XTENSÎO DA SÏRIE HISTØRICA DE DADOS mUVIOMÏTRICOS INFERIOR A ANOS
-EDI ÜES DE DESCARGA EM SITUA -ÏTODOS SINTÏTICOS
ÜES DE ESTIAGEM E CHEIA REALIZADAS s -ÏTODO 2ACIONAL !$ KM
TODOS OS ANOS PERMITEM TRA AR
s -ÏTODO ) 0!) 75 !$ KM
PARA CADA POSTO UMA CURVA REPRE
SENTANDO AS RELA ÜES ENTRE COTAS E s -ÏTODO 0ROF +OKEI 5EHARA !$ KM
VAZÜES DENOMINADA CURVA CHAVE DO s (IDROGRAMA 5NITÉRIO 0ROPAGA ÎO !$ KM
POSTO !S COTAS SÎO MEDIDAS NUMA
RÏGUA lXADA EM UMA DAS MARGENS -ODELOS MATEMÉTICOS DE SIMULA ÎO DE ONDAS DE CHEIAS #!BC OU !"# !$ KM§
2EGISTROS OBRIGATØRIOS DIÉRIOS SÎO
FEITOS COM A LEITURA DA RÏGUA SEM
PRE NO MESMO HORÉRIO 0OR MEIO
DA CURVA CHAVE ESSES REGISTROS SÎO
TRANSFORMADOS EM DADOS DE VAZÜES #!BC 3IMULADOR (IDROLØGICO DE "ACIAS #OMPLEXAS &UNDA ÎO #ENTRO 4ECNOLØGICO DE (IDRÉU
LICA &#4( 530 3ÎO 0AULO30 HTTPWWWFCTHBRSOFTWARECABCHTML
!"# $EPARTAMENTO DE %NGENHARIA (IDRÉULICA E 3ANITÉRIA DA %SCOLA 0OLITÏCNICA DA 530
,ABSID ,ABORATØRIO DE 3ISTEMAS DE 3UPORTE A $ECISÜES HTTPWWWPHDPOLIUSPBR
3OFTWARE GRATUITO
/S DOIS SOFTWARES UTILIZAM A MESMA BASE TEØRICA E LEVAM A RESULTADOS SEMELHANTES
'$((LQGG
#APÓTULO
(IDROLOGIA
6AZÎO DE %NCHENTE
&IGURA $IAGRAMA DAS METODOLOGIAS ADOTADAS PARA A ESTIMATIVA DE VAZÜES DE ENCHENTE
#ÉLCULO DE 6AZÜES DE #HEIAS
ANOS %XTENSÎO ANOS

DE $ADOS
A A KM ! KM

ANOS ANOS ANOS REA
-ÏTODO -ÏTODO !JUSTE

#4( '2!$%8 $ISTRIBUI ÎO A A !
%STATÓSTICA KM§ KM§ KM§
2ACIONAL ) 0AI 7U 0ROF +OKEI (IDROGRAMA #!BC OU

5EHARA 5NITÉRIO !"#
3INTÏTICO
0ROPAGA ÎO
! lM DE FACILITAR A COMPREENSÎO DOS CONCEITOS BÉSICOS DE (IDROLOGIA A SEGUIR

DEMONSTRA SE A UTILIZA ÎO DO -ÏTODO 2ACIONAL NA DETERMINA ÎO DE VAZÜES DE CHEIA
NECESSÉRIAS AO DIMENSIONAMENTO OU Ì VERIlCA ÎO DE PROJETOS DE OBRAS HIDRÉULICAS
-ÏTODO 2ACIONAL
³ UTILIZADO PARA A ESTIMATIVA DE VAZÜES DE ENCHENTE EM BACIAS QUE NÎO APRE

SENTEM COMPLEXIDADE E TENHAM ATÏ KM§ DE ÉREA DE DRENAGEM POR MEIO DA SEGUINTE
EXPRESSÎO $!%%
/ -ÏTODO 2ACIONAL
4 &L$' NÎO AVALIA O VOLUME
DE CHEIA NEM A
COM DISTRIBUI ÎO TEMPORAL
4 VAZÎO DE ENCHENTE M¨S DE VAZÜES
$' ÉREA DE DRENAGEM HA
& COElCIENTE DE ESCOAMENTO SUPERlCIAL RUNOFF
L INTENSIDADE DE PRECIPITA ÎO MMMIN
'$((LQGG
#APÓTULO
(IDROLOGIA
6AZÎO DE %NCHENTE
.A SEQàÐNCIA A CARACTERIZA ÎO E ANÉLISE DOS PARÊMETROS !$ # E I
s REA DE $RENAGEM
/ VALOR DA ÉREA DA BACIA HIDROGRÉlCA Ï DETERMINADO MEDIANTE O DESENHO DE
SEUS LIMITES OU DA LINHA DO DIVISOR DE ÉGUAS EM UMA PLANTA PLANIALTIMÏTRICA ! ME
DI ÎO DA ÉREA DA lGURA RESULTANTE PODE SER FEITA POR QUALQUER MÏTODO QUE PERMITA
RAZOÉVEL PRECISÎO COM O USO DE PLANÓMETRO SOFTWARES lGURAS GEOMÏTRICAS ETC %SSES
PROCEDIMENTOS SÎO COMENTADOS NO #APÓTULO
s #OElCIENTE DE %SCOAMENTO 3UPERlCIAL $IRETO

$EVE SE PREVER A EVOLU ÎO DA 5M DOS PRINCÓPIOS DO -ÏTODO 2ACIONAL Ï A ADO ÎO DE UM COElCIENTE ÞNICO
OCUPA ÎO DO SOLO OU DO ÓNDICE DE
URBANIZA ÎO )SSO EVITARÉ QUE AS
# OU RUNOFF ESTIMADO COM BASE EM CARACTERÓSTICAS DA BACIA E QUE REPRESENTA O SEU
VAZÜES DE PROJETO SE TORNEM SUB GRAU DE IMPERMEABILIZA ÎO OU DE URBANIZA ÎO 1UANTO MENOR A POSSIBILIDADE DE A
DIMENSIONADAS A CURTO OU A MÏDIO ÉGUA PRECIPITADA INlLTRAR SE NO SOLO OU DE lCAR RETIDA PELA VEGETA ÎO MAIOR SERÉ A
PRAZO DEVIDO AO CRESCIMENTO DA PARCELA QUE SE TRANSFORMARÉ EM %SCOAMENTO 3UPERlCIAL $IRETO RESULTANDO UM VALOR
IMPERMEABILIZA ÎO .ÎO CONSIDERAR MAIS ELEVADO PARA O COElCIENTE # ! 4ABELA APRESENTA FAIXAS DE VALORES DE # PARA
AS CONDI ÜES FUTURAS DE OCUPA
ÎO DO SOLO DA BACIA HIDROGRÉlCA USO EM PROJETOS
ANALISADA PODE EM POUCO TEMPO
TORNAR OBSOLETAS AS OBRAS HIDRÉULI 4ABELA 6ALORES RECOMENDADOS PARA O COElCIENTE # $!%%
CAS PROJETADAS
53/ $/ 3/,/ /5 '2!5 $% 52"!.):!£²/ 6!,/2%3 $% #
-·.)-/3 -8)-/3
REA TOTALMENTE URBANIZADA
REA PARCIALMENTE URBANIZADA
REA PREDOMINANTEMENTE DE PLANTA ÜES PASTOS ETC
s )NTENSIDADE DA 0RECIPITA ÎO
#URVAS DE INTENSIDADE DURA ÎO !S ESTIMATIVAS DE INTENSIDADE DE PRECIPITA ÎO SÎO FEITAS PELA ANÉLISE ESTATÓSTI
E FREQàÐNCIA DAS PRECIPITA ÜES
CA DE SÏRIES DE DADOS PLUVIOMÏTRICOS RELATIVOS Ì REGIÎO DE ESTUDO $ADOS REFERENTES A
PARÊMETROS TAMBÏM EXPRESSOS POR
MEIO DE EQUA ÜES E TABELAS RESUL LONGOS PERÓODOS PERMITEM QUE SE CONSIDERE FREQàÐNCIA COMO PROBABILIDADE LEVANDO
TAM DA ANÉLISE ESTATÓSTICA DE SÏRIES AO TRA ADO DE h#URVAS ) $ &v QUE REPRESENTAM AS TRÐS CARACTERÓSTICAS FUNDAMENTAIS
DE DADOS DE DETERMINADO POSTO DAS PRECIPITA ÜES INTENSIDADE DURA ÎO E FREQàÐNCIA 0ORTANTO PARA ESTIMAR A INTENSI
PLUVIOMÏTRICO E SÎO VÉLIDAS PARA A DADE DA CHUVA CRÓTICA A SER ADOTADA NA DETERMINA ÎO DE UMA VAZÎO DE PROJETO Ï PRE
REGIÎO DO SEU ENTORNO .O %STADO
CISO ANTES DE TUDO DElNIR QUAL PERÓODO DE RETORNO E DURA ÎO CARACTERIZAM O EVENTO
DE 3ÎO 0AULO O $!%% POR MEIO DO
#ENTRO 4ECNOLØGICO DE (IDRÉULICA E DE PRECIPITA ÎO
2ECURSOS (ÓDRICOS #4( OPERA UMA #OMO SE VERÉ A SEGUIR A ESCOLHA DO PERÓODO DE RETORNO RELACIONA SE AO RISCO
VASTA REDE DE POSTOS PLUVIOMÏTRICOS QUE SE IRÉ ADOTAR PARA A SEGURAN A DA OBRA PROJETADA 0ARA A DURA ÎO ADOTA SE O VALOR
ALÏM DE mUVIOMÏTRICOS E OUTROS DO TEMPO DE CONCENTRA ÎO DA BACIA
2ECOMENDA SE CONSULTAR O TRABALHO
%QUA ÜES DE #HUVAS )NTENSAS DO
%STADO DE 3ÎO 0AULO -!24).%: *R

'$((LQGG
#APÓTULO
(IDROLOGIA
6AZÎO DE %NCHENTE
s 0ERÓODO DE 2ETORNO
2EPRESENTA O RISCO A SER ASSUMIDO NO DIMENSIONAMENTO DE UMA OBRA HIDRÉULI 0ARA REPRESENTAR UM 42
ANOS IMAGINE SE UM DADO
CA 6INCULA Ì OBRA OU EMPREENDIMENTO O GRAU DE SEGURAN A QUE SE DESEJA PROPORCIO COM FACES UMA DELAS
NAR REmETINDO A FREQàÐNCIA COM QUE A CHUVA OU VAZÎO UTILIZADA NO DIMENSIONAMENTO MARCADA COM h8v ! PROBA
VENHA A SER IGUALADA OU ULTRAPASSADA NUM ANO QUALQUER %SSA FREQàÐNCIA Ï IGUAL AO BILIDADE TEØRICA DE OCORRÐNCIA
INVERSO DO VALOR DO PERÓODO DE RETORNO OU TEMPO DE RECORRÐNCIA 42 DA FACE COM O h8v Ï DE
OU SEJA DE 0ORÏM QUAN
³ IMPORTANTE NOTAR QUE A ESCOLHA DO PERÓODO DE RETORNO PARA O DIMENSIONA
DO SE FAZ SÏRIES DE LANCES
MENTO DE UMA OBRA DEVE SER PRECEDIDA DE ANÉLISES RELATIVAS AOS PREJUÓZOS TANGÓVEIS E COM O DADO O EVENTO hFACE
INTANGÓVEIS QUE POSSAM VIR A SER CAUSADOS POR EVENTOS CRÓTICOS COMO ENCHENTES COM 8 PARA CIMAv PODERÉ
OCORRER LOGO NO PRIMEIRO LAN
4ABELA 2ECOMENDA ÜES PARA VALORES MÓNIMOS DE PERÓODOS DE RETORNO CE PODERÉ NÎO OCORRER NUMA
SÏRIE DE LANCES CONSECU
42 ANOS TIVOS OCORRER MAIS QUE UMA
/"2! 3%£²/ '%/-³42)#! VEZ EM LANCES ETC
REA REA
5RBANA 2URAL
! CÏU ABERTO 4RAPEZOIDAL
#ANALIZA ÎO A
2ETANGULAR
#ONTORNO FECHADO
4RAVESSIAS PONTES BUEIROS E 1UALQUER B
ESTRUTURAS AlNS
"ORDA LIVRE F
#ANAIS A CÏU ABERTO F DA LÊMINA LÓQUIDA DE CHEIA (42 COM F M
#ANAIS EM CONTORNO FECHADO F (42
/BRA $IMENSÜES H E , D 42 ANOS

M
"ARRAMENTO C H E ,
H E ,
H EOU , OU 0-0E
"ORDA LIVRE F n DESNÓVEL ENTRE A CRISTA E O NÓVEL MÉXIMO MAXIMORUM F M
A !NÉLISE CASO A CASO 42S MENORES B 0ARA RODOVIAS DE MENOR IMPORTÊNCIA E OBRAS DE
MENOR PORTE E RISCO PODERÎO SER UTILIZADOS 42S MENORES QUE ANOS 42 ANOS COM
ANÉLISE CASO A CASO C #ONFORME O TIPO DE OCUPA ÎO A JUSANTE DE UM BARRAMENTO PODE
HAVER EXIGÐNCIAS DE PERÓODOS DE RETORNO MAIORES QUE OS INDICADOS PARA REDU ÎO DO RISCO DE
ACIDENTES D H ALTURA DO MACI O MEDIDA A PARTIR DO TALVEGUE , COMPRIMENTO DO MACI O
E 0-0 0RECIPITA ÎO -ÉXIMA 0ROVÉVEL

/ $!%% DEVE SER CONSULTADO NOS CASOS QUE NÎO SE ENQUADREM NA 4ABELA

/ TALUDE DE MONTANTE DE UM MACI O DE TERRA DEVE SER PROTEGIDO POR ENROCAMENTO RIP RAP FEITO COM
PEDRAS JOGADAS PARA EVITAR PROCESSOS EROSIVOS CAUSADOS PELAS VARIA ÜES DO NÓVEL DÉGUA E PELO IMPACTO
DE ONDAS QUE INTERFEREM NO DIMENSIONAMENTO DA BORDA LIVRE FREEBOARD LEVANDO SE EM CONSIDERA ÎO A
PROFUNDIDADE E A EXTENSÎO DO RESERVATØRIO A DIRE ÎO E INTENSIDADE DOS VENTOS ENTRE OUTROS PARÊMETROS
'$((LQGG
#APÓTULO
(IDROLOGIA
6AZÎO DE %NCHENTE
s $URA ÎO DA #HUVA #RÓTICA

.A APLICA ÎO DO -ÏTODO 2ACIONAL COMO EM VÉRIOS OUTROS CONSIDERA SE A DU
RA ÎO DA PRECIPITA ÎO INTENSA DE PROJETO IGUAL AO TEMPO DE CONCENTRA ÎO DA BACIA
1UANDO SE OBSERVA TAL IGUALDADE ADMITE SE QUE A BACIA Ï SUlCIENTEMENTE PEQUENA
PARA QUE ESSA SITUA ÎO OCORRA A DURA ÎO Ï INVERSAMENTE PROPORCIONAL Ì INTENSIDADE
%M BACIAS PEQUENAS AS CONDI ÜES MAIS CRÓTICAS SE DEVEM A PRECIPITA ÜES CONVECTIVAS
DE PEQUENA DURA ÎO E GRANDE INTENSIDADE
s 4EMPO DE #ONCENTRA ÎO
³ O TEMPO QUE A PARTÓCULA DE CHUVA QUE CAI NO PONTO MAIS DISTANTE DA BACIA
DEMORA PARA CHEGAR ATÏ A SE ÎO DE INTERESSE n PONTOS - E 3 DA &IGURA / DESNÓVEL
E A DISTÊNCIA ENTRE ESSES DOIS PONTOS SÎO EXPRESSOS POR ¨H E , 0ARA DETERMINAR O
TEMPO DE CONCENTRA ÎO TC HÉ VÉRIOS MÏTODOS / $!%% RECOMENDA A UTILIZA ÎO DA
FØRMULA DO h#ALIFORNIA #ULVERTS 0RACTICEv 45##)
ONDE
WC TEMPO DE CONCENTRA ÎO MIN
/ COMPRIMENTO DO TALVEGUE DO CURSO DÉGUA KM

¨K DESNÓVEL DO TALVEGUE ENTRE A SE ÎO E O PONTO MAIS DISTANTE DA
BACIA M
%SSA EQUA ÎO SIMPLIlCADA PODE SER USADA QUANDO NÎO HÉ DADOS TOPOGRÉlCOS
QUE PERMITAM UM MELHOR DETALHAMENTO DO PERlL DO TALVEGUE (AVENDO INFORMA ÜES
TOPOGRÉlCAS COM A DElNI ÎO DE PONTOS INTERMEDIÉRIOS ENTRE A SE ÎO DE ESTUDO E O
PONTO MAIS DISTANTE Ï POSSÓVEL CONHECER MELHOR O PERlL LONGITUDINAL DO TALVEGUE
COM AS DIFERENTES DECLIVIDADES DE CADA TRECHO &IGURA .ESSES CASOS CALCULA SE TC
UTILIZANDO SE A DECLIVIDADE EQUIVALENTE )EQ NA EQUA ÎO RESULTANDO A EXPRESSÎO
ABAIXO QUE FORNECE VALORES MAIS REPRESENTATIVOS PARA TC MIN
COM
,EQ DECLIVIDADE EQUIVALENTE EM MKM
/ ///N COMPRIMENTO KM TOTAL DO TALVEGUE TRECHO 3 - NA
&IGURA

DECLIVIDADE MKM DE CADA TRECHO N

(É VÉRIOS MÏTODOS EMPÓRICOS PARA DETERMINAR O TEMPO DE CONCENTRA ÎO TC 0!)6! .A VERIl
CA ÎO DOS PROJETOS PARA CONCESSÎO DE OUTORGA O $!%% UTILIZA O MÏTODO h#ALIFØRNIA #ULVERTS 0RACTICEv
PARA DETERMINAR A VAZÎO DE PROJETO 0ARA MELHOR AVALIAR O TC DE UMA BACIA HIDROGRÉlCA PODE SE APLICAR
O MÏTODO CINEMÉTICO QUE CONSIDERA AS CONDI ÜES NATURAIS E AS CANALIZA ÜES EXISTENTES NA BACIA MAS
NECESSITA DE LEVANTAMENTOS TOPOGRÉlCOS DETALHADOS
'$((LQGG
#APÓTULO
(IDROLOGIA
6AZÎO DE %NCHENTE
.O EXEMPLO DA &IGURA COMO O TALVEGUE Ï CORTADO EM DIVERSOS PONTOS PELAS

CURVAS DE NÓVEL PODE SE DELIMITAR VÉRIOS TRECHOS COM COMPRIMENTO E COTAS SUPERIOR
E INFERIOR CONHECIDOS #OM A DECLIVIDADE MÏDIA DE CADA TRECHO MN ¨KN /N ORGA
NIZA SE UMA TABELA QUE EXPRESSE O PERlL LONGITUDINAL DO TALVEGUE ENTRE A SE ÎO DE
INTERESSE 3 E O PONTO DO TALVEGUE MAIS A MONTANTE - NO DIVISOR DE ÉGUAS $EVE SE PRESTAR
.O #APÓTULO PODE SE ACOMPANHAR A DETERMINA ÎO DO TEMPO DE CONCENTRA MUITA ATEN ÎO
ÎO COM O USO DA DECLIVIDADE EQUIVALENTE EXEMPLO NUMÏRICO ÌS UNIDADES DE
FØRMULAS
EMPÓRICAS COMO
A DO TEMPO DE
CONCENTRA ÎO
&IGURA 2EPRESENTA ÎO DE UMA PEQUENA BACIA DE CONTRIBUI ÎO COM DESTAQUE PARA O TALVEGUE PRINCIPAL
'$((LQGG
#APÓTULO
(IDROLOGIA
6AZÎO DE %NCHENTE
s )NTENSIDADE DA #HUVA #RÓTICA

#ONFORME JÉ CITADO A EXISTÐNCIA DE SÏRIES LONGAS E CONlÉVEIS DE DADOS DE
POSTOS PLUVIOMÏTRICOS PERMITE A GERA ÎO DE CURVAS E TABELAS REPRESENTANDO AS RE
LA ÜES ENTRE INTENSIDADE DURA ÎO E FREQàÐNCIA ,') DE PRECIPITA ÜES PARA VÉRIAS
LOCALIDADES
! TÓTULO DE EXEMPLO APRESENTA SE A EQUA ÎO DE CHUVAS INTENSAS PARA A CIDADE
DE 0IRACICABA POSTO $ 2 PERÓODO DE DADOS A OBTIDA NA PUBLICA ÎO
%QUA ÜES DE #HUVAS )NTENSAS DO %STADO DE 3ÎO 0AULO -!24).%: *R
PARA W MIN
ONDE
W DURA ÎO DA CHUVA MIN
75 TEMPO DE RECORRÐNCIA OU PERÓODO DE RETORNO EM ANOS
LT 42 INTENSIDADE DA CHUVA MMMIN CORRESPONDENTE Ì DURA ÎO W E AO PERÓ
ODO DE RETORNO 75
s #ÉLCULO DA 6AZÎO DE 0ROJETO

!PØS SE TER ESTABELECIDO O PERÓODO DE RETORNO 75 E CALCULADO A DURA ÎO
W WC DA CHUVA CRÓTICA PODE SE SUBSTITUIR ESSES VALORES NUMA EQUA ÎO DE CHUVAS
INTENSAS COMO A DISCRIMINADA ACIMA E DETERMINAR O VALOR DA INTENSIDADE DA CHUVA
DE PROJETO LT 42
#OM ESSE VALOR L E COM OS VALORES DA ÉREA DE DRENAGEM $' DA BACIA E DO
COElCIENTE DE ESCOAMENTO SUPERlCIAL & PODE SE ENTÎO CALCULAR O VALOR DA VAZÎO DE
CHEIA COM O EMPREGO DA %QUA ÎO 4 N&L$'

.O CASO DE TC RESULTAR NUM VALOR INFERIOR A MINUTOS DEVE SE ADOTAR TC MIN POSSIBILITANDO O USO
DA EQUA ÎO ) $ &
'$((LQGG
3DUWH,
+LGURORJLDH+LGUiXOLFD
FRQFHLWRVEiVLFRVH
PHWRGRORJLDV
#APÓTULO
(IDRÉULICA DE #ANAIS
4RAVESSIAS E
"ARRAMENTOS
'$((LQGG
#APÓTULO
4RAVESSIAS E "ARRAMENTOS
% STE CAPÓTULO RESUME DE FORMA PRÉTICA OS CONCEITOS BÉSICOS DE (IDRÉULICA REFERENTES

AO DIMENSIONAMENTO DE PEQUENAS OBRAS DE CANALIZA ÎO TRAVESSIA E BARRAMENTO
QUE NÎO APRESENTEM COMPLEXIDADE
&$1$/,=$d2
#ANALIZAR SIGNIlCA MODIlCAR OU ALTERAR A SE ÎO EOU O TRA ADO NATURAL DE UM CURSO

DÉGUA RIO RIBEIRÎO CØRREGO ETC
4)0/3 $% #!.!,):!£²/ ! CÏU ABERTO CANAIS

$E CONTORNO FECHADO GALERIAS
3%£À%3 '%/-³42)#!3 ./2-!,-%.4% 4RAPEZOIDAL
54),):!$!3 2ETANGULAR
#IRCULAR
2%6%34)-%.4/3 -!)3 #/-5.3 4ERRA
%NROCAMENTO RACHÎO
0EDRA ARGAMASSADA
#ONCRETO
'ABIÎO
4ERRA ARMADA
/S DIAGRAMAS E AS ILUSTRA ÜES DAS &IGURAS A APRESENTAM VÉRIOS TIPOS DE
SE ÜES E DE REVESTIMENTOS ORDENADOS SOB O ASPECTO ECONÙMICO
&IGURA #ANALIZA ÎO A CÏU ABERTO 4IPOS DE REVESTIMENTOS MAIS COMUNS
A 4ERRA
A %NRONCAMENTO
A 'ABIÎO
A 4RAPEZOIDAL
A 0EDRA ARGAMASSADA
COM FUNDO NATURAL
A #ONCRETO COM FUNDO
NATURAL
! CÏU ABERTO
A #ONCRETO
B 'ABIÎO
B 0EDRA ARGAMASSADA

B 2ETANGULAR
B 4ERRA ARMADA
B #ONCRETO
'$((LQGG
#APÓTULO
&IGURA 4IPOS DE REVESTIMENTOS PARA CANAIS TRAPEZOIDAIS
&IGURA 4IPOS DE REVESTIMENTOS PARA CANAIS RETANGULARES COM FUNDO DE TERRA

0ROJETOS DE CANALIZA ÎO COM REVESTIMENTO DO LEITO RESULTAM EM OBRAS SIGNIlCATIVAMENTE MAIS DISPEN
DIOSAS QUE AS DE CANAIS COM LEITO NATURAL
'$((LQGG
#APÓTULO
&IGURA #ANALIZA ÎO EM CONTORNO FECHADO
02³ -/,$!$/
C RETANGULAR D CIRCULAR
#/.#2%4/
-/,$!$/ ). ,/#/
C RETANGULAR
#/.4/2./ &%#(!$/
!£/ #/225'!$/
&IGURA 3E ÜES DE CANALIZA ÜES EM CONTORNO FECHADO
'$((LQGG
#APÓTULO
0ARA O DIMENSIONAMENTO DE CANAIS FORAM UTILIZADAS TÏCNICAS CONSAGRADAS

EMPREGADAS USUALMENTE NOS PROJETOS DE DRENAGEM URBANA MANTENDO SE O MESMO
ENFOQUE DO #APÓTULO DE ANALISAR CASOS SIMPLES COMO FORMA DE APRESENTAR OS CON
CEITOS BÉSICOS DE HIDRÉULICA DE CANAIS 4ODO O EQUACIONAMENTO APRESENTADO REFERE SE
A ESCOAMENTOS EM REGIME UNIFORME E PERMANENTE VÉLIDO QUANDO AS CARACTERÓSTICAS
HIDRÉULICAS H 1 E 6 SÎO CONSTANTES NO TEMPO REGIME PERMANENTE E AO LONGO DO
PERCURSO REGIME UNIFORME COM O ESCOAMENTO OCORRENDO EM CONDUTOS LIVRES NOS
QUAIS PARTE DO PERÓMETRO MOLHADO MANTÏM SE EM CONTATO COM A ATMOSFERA
s %QUA ÎO DE -ANNING
ONDE
9 VELOCIDADE MÏDIA EM MS
Q COElCIENTE DE RUGOSIDADE DE -ANNING
L DECLIVIDADE MÏDIA EM MM
5( RAIO HIDRÉULICO EM M
/ RAIO HIDRÉULICO Ï UMA GRANDEZA LINEAR CARACTERÓSTICA DO ESCOAMENTO DElNIDA

PELO QUOCIENTE DA ÉREA MOLHADA PELO PERÓMETRO MOLHADO DA SE ÎO DO ESCOAMENTO
COM
5( RAIO HIDRÉULICO EM M
$M ÉREA MOLHADA EM M§
3M PERÓMETRO MOLHADO EM M
! DECLIVIDADE MÏDIA I DO TRECHO DO CANAL EM ESTUDO Ï O QUOCIENTE ENTRE O

! CORRENTE DE UM CURSO
DESNÓVEL DO FUNDO DO CANAL DIFEREN A DE COTAS DE MONTANTE E JUSANTE ¨H E O SEU DÉGUA mUI DE MONTANTE
COMPRIMENTO , MEDIDO NO PLANO HORIZONTAL ¨H E , EM METROS PARA JUSANTE

PP
s %QUA ÎO DA #ONTINUIDADE
ONDE
4 9$P
9 VELOCIDADE MÏDIA EM MS
$M ÉREA MOLHADA EM M§
4 VAZÎO EM M¨S
'$((LQGG
#APÓTULO
$AS EQUA ÜES E RESULTA
QUE PERMITE A DETERMINA ÎO DE VAZÜES EM M¨S EM FUN ÎO DO COElCIENTE DE

-ANNING DO RAIO HIDRÉULICO EM M DA DECLIVIDADE MÏDIA EM MM E DA ÉREA
MOLHADA EM M§
s 2UGOSIDADE
! 4ABELA APRESENTA ALGUNS VALORES DO COElCIENTE DE RUGOSIDADE N PARA UTILI
ZA ÎO EM PROJETOS NAS EQUA ÜES E
4ABELA #OElCIENTE DE 2UGOSIDADE DE -ANNING N
2%6%34)-%.4/ N
4ERRA
2ACHÎO
'ABIÎO
0EDRA ARGAMASSADA
! O CORRUGADO
#ONCRETO
6ALORES SUGERIDOS PELO $!%%
0ARA CANAIS COM PARTE DA SE ÎO REVESTIDA E PARTE SEM REVESTIMENTO COMO OS

CASOS A E A DA &IGURA E B A B DA &IGURA COM FUNDO EM TERRA E NOS CASOS
EM QUE SÎO UTILIZADOS DIFERENTES TIPOS DE REVESTIMENTO DETERMINA SE UM COElCIENTE
DE RUGOSIDADE EQUIVALENTE APLICANDO SE A EXPRESSÎO
ONDE
QEQ COElCIENTE DE RUGOSIDADE EQUIVALENTE
3A3B3N PERÓMETROS MOLHADOS REFERENTES AOS REVESTIMEN
TOS DO TIPO hDv hEv hQv
QAQBQN RUGOSIDADES REFERENTES AOS DIFERENTES REVES
TIMENTOS
3 3A3B3N SOMATØRIO DOS PERÓMETROS MOLHADOS
s 6ELOCIDADE -ÉXIMA
/S VALORES DE VELOCIDADES MÉXIMAS PERMISSÓVEIS RELATIVAS A ALGUNS TIPOS DE REVES
TIMENTOS USADOS EM CANAIS ESTÎO NA 4ABELA

0ARA CANAIS REVESTIDOS DE CONCRETO BEM ACABADO DE TRA ADO RETILÓNEO COM ÉGUAS LIMPAS PODE SE AD
MITIR N #ASO A CANALIZA ÎO APRESENTE SINGULARIDADES ONDE HOUVER A POSSIBILIDADE DE RETEN ÎO
EOU DE DEPOSI ÎO DE SEDIMENTOS DEVE SE ADOTAR N OU ESTIMAR A RUGOSIDADE EQUIVALENTE NEQ
PELA EXPRESSÎO
'$((LQGG
#APÓTULO
4ABELA ,IMITES SUPERIORES PARA VELOCIDADES EM CANAIS

2%6%34)-%.4/ 6MÉX MS
4ERRA
'ABIÎO
0EDRA ARGAMASSADA
#ONCRETO
s "ORDA ,IVRE
%M CANAIS ABERTOS DEVE SE MANTER UMA BORDA LIVRE MÓNIMA QUE CORRESPONDA
A DA LÊMINA DÉGUA ESTIMADA PARA A CHEIA DE PROJETO MAS NÎO INFERIOR A
M F H COM A CONDI ÎO F M 0ARA CANAIS DE CONTORNO FECHADO DEVE SER
MANTIDA UMA BORDA LIVRE F H 4ABELA
s 'EOMETRIA DAS 3E ÜES -AIS #OMUNS

! 4ABELA APRESENTA EXPRESSÜES PARA CÉLCULO DE ELEMENTOS CARACTERÓSTICOS DAS
SE ÜES DE CANAIS DE UTILIZA ÎO MAIS FREQàENTE COM BASE EM SUA GEOMETRIA
4ABELA %LEMENTOS HIDRÉULICOS CARACTERÓSTICOS DE DIFERENTES TIPOS DE SE ÜES

TRANSVERSAIS
'EOMETRIA DA 3E ÎO REA 0ERÓMETRO 2AIO ,ARGURA
-OLHADA -OLHADO (IDRÉULICO 3UPERlCIAL
!M 0M 2 ( "

EPK K EPK

EK EK E
3E ÎO 0LENA

-EIA 3E ÎO

6AZÎO -ÉXIMA
' ' '

/S LIMITES DA 4ABELA SÎO RECOMENDADOS COMO VALORES DE REFERÐNCIA COM BASE EM EXPERIÐNCIA DE
PROJETOS
'$((LQGG
#APÓTULO
!LÏM DAS SE ÜES GEOMÏTRICAS APRESENTADAS HÉ OUTROS TIPOS COMO DE BASE RE

TANGULAR COM ABØBADA SEMICIRCULAR FERRADURA BOCA E OVØIDE CUJOS DIMENSIONAMEN
TOS PODEM SER ENCONTRADOS NO MANUAL #ONTRIBUI ÎO AO DIMENSIONAMENTO HIDRÉULICO
DOS CANAIS TRAPEZOIDAIS E CANAIS DE CONTORNO FECHADO 3!,+!53+!3 NO QUAL
SE ACHAM OS CÉLCULOS HIDRÉULICOS EM REGIME LIVRE PARA OS PRINCIPAIS TIPOS DE SE ÜES
TRANSVERSAIS USADOS NA PRÉTICA /S MÏTODOS DE CÉLCULO BASEIAM SE NA APLICA ÎO DE
PARÊMETROS EM FORMA DE TABELAS
0RINCÓPIOS /RIENTADORES PARA

0ROJETO E $IMENSIONAMENTO DE #ANAIS
A 4ODO PROJETO DE OBRA HIDRÉULICA DEVE SER PRECEDIDO DE VISITA AO LOCAL DA IMPLANTA
ÎO PARA RECONHECIMENTO DA ÉREA 3E POSSÓVEL DEVEM SER ENTREVISTADOS MORADORES
LOCAIS PARA OBTEN ÎO DE INFORMA ÜES SOBRE OCORRÐNCIAS DE ENCHENTES
B .A ESCOLHA DA SE ÎO TIPO DE PROJETO DO CANAL EM PRIMEIRO LUGAR DEVE SE CONSIDERAR
A DISPONIBILIDADE DE FAIXA PARA A SUA IMPLANTA ÎO
C ³ NECESSÉRIO VERIlCAR O LIMITE DE VELOCIDADE PARA O TIPO DE REVESTIMENTO A SER
EMPREGADO °S VEZES DEVE SE ADEQUAR O PERlL DO LEITO DO CANAL REDUZINDO SUA
DECLIVIDADE COM O EMPREGO DE DEGRAUS A lM DE NÎO SER ULTRAPASSADA A VELOCIDADE
MÉXIMA PERMITIDA PELO REVESTIMENTO ESCOLHIDO
D #OSTUMA SE ANALISAR VÉRIAS ALTERNATIVAS EM PROJETOS DE CANAIS ESCOLHENDO SE NOR
MALMENTE A MAIS ECONÙMICA
E .O DIMENSIONAMENTO DE CANAIS EM DEGRAUS SUGERE SE CONSULTA Ì OBRA $RENAGEM
5RBANA -ANUAL DE 0ROJETO $!%%#%4%3"
F !S OBRAS DE CANALIZA ÎO EM GERAL DEVEM SER REALIZADAS DE JUSANTE PARA MONTANTE
PELO FATO DE UMA VEZ CONCLUÓDAS POSSIBILITAREM A PASSAGEM DE MAIORES VAZÜES
DO QUE NA SITUA ÎO ORIGINAL #ASO CONTRÉRIO PRECIPITA ÜES INTENSAS DURANTE A OBRA
PODERÎO AGRAVAR INUNDA ÜES E EROSÜES A JUSANTE
G .A ELABORA ÎO DE UM PROJETO DE CANALIZA ÎO DEVEM SER ANALISADAS AS CONDI ÜES DO
ENTORNO DA OBRA PARA EVITAR SOLU ÜES LOCALIZADAS VERIlCANDO SE OS POSSÓVEIS EFEI
TOS PROVOCADOS PELA SUA IMPLANTA ÎO TANTO A MONTANTE COMO A JUSANTE DO TRECHO A
SER REALIZADO COMO POR EXEMPLO A TRANSFERÐNCIA DAS VAZÜES DE CHEIA QUE AGRAVAM
INUNDA ÜES A JUSANTE A EVENTUAL SOBRELEVA ÎO DA LINHA DÉGUA PROVOCADA POR PER
DA DE CARGA NA ENTRADA DO TRECHO CANALIZADO QUE CAUSA INUNDA ÜES A MONTANTE E
LÊMINA DÉGUA DE PROJETO COMPATÓVEL COM AS PROFUNDIDADES DO CANAL
H 3E O TRECHO DE JUSANTE DO CURSO DÉGUA NÎO TIVER CAPACIDADE PARA ABSORVER AS
VAZÜES DE ENCHENTE PROJETADAS PARA A CANALIZA ÎO DEVE SE INCLUIR NA SOLU ÎO A
IMPLANTA ÎO DE VOLUMES DE RETEN ÎO DE CHEIAS @PISCINÜES
I $EVE SE ANALISAR SE A VELOCIDADE MÏDIA DO ESCOAMENTO NO lNAL DA CANALIZA ÎO Ï
COMPATÓVEL COM O CANAL DE JUSANTE #ASO SEJA SUPERIOR AOS LIMITES PERMISSÓVEIS
DEVEM SER PREVISTAS PROTE ÜES DOS TALUDES EOU DO LEITO COM ENROCAMENTO NUMA
'$((LQGG
#APÓTULO
DETERMINADA EXTENSÎO E SE NECESSÉRIO ESTRUTURAS PARA DISSIPA ÎO DE ENERGIA POR

ONDE DEVERÉ SER INICIADA A OBRA ITEM hFv .ÎO Ï PRÉTICA COMUM PROJETAR BACIAS
DE DISSIPA ÎO DE ENERGIA EM CANAIS DEVIDO Ì DIlCULDADE DA LOCALIZA ÎO DO RESSALTO
HIDRÉULICO .ESSES CASOS SUGERE SE A IMPLANTA ÎO DE DEGRAUS PARA REDUZIR A DECLI
VIDADE DO CANAL PROJETADO COM A CONSEQàENTE REDU ÎO DAS VELOCIDADES COMPATI
BILIZANDO AS COM OS VALORES PERMITIDOS PARA O TRECHO DE JUSANTE
J .A ANÉLISE DE UM TRECHO DE CANALIZA ÎO COM VÉRIAS SINGULARIDADES COMO TRAVESSIAS
DIFERENTES REVESTIMENTOS ESTRANGULAMENTOS VARIA ÜES DE SE ÜES E DE VAZÜES NÎO
PERMITINDO A ANÉLISE COMO REGIME UNIFORME E PERMANENTE SEGUNDO OS PROCEDI
MENTOS APRESENTADOS SUGERE SE DETERMINAR A LINHA DÉGUA EM REGIME GRADUAL
MENTE VARIADO COM O USO DO SOFTWARE h#,IVv MODELO DE SIMULA ÎO
L /UTRO CASO COMUM EM ESTUDOS E PROJETOS Ï A CANALIZA ÎO QUE DESEMBOCA NUM
RECEPTOR DE MAIOR PORTE CUJOS NÓVEIS DE CHEIA PODEM PROVOCAR REMANSO NA LINHA
DÉGUA DO TRECHO CANALIZADO REDUZINDO SENSIVELMENTE COM ESSA INmUÐNCIA A CA
PACIDADE DE VEICULA ÎO DE VAZÜES NO CANAL PROJETADO &REQàENTEMENTE A AMPLIA ÎO #,IV #ONDUTOS ,IVRES
&UNDA ÎO #ENTRO 4ECNOLØ
DA SE ÎO DO CANAL NÎO SOLUCIONA O PROBLEMA JÉ QUE O NÓVEL DÉGUA DE JUSANTE Ï O
GICO DE (IDRÉULICA &#4(
CONDICIONANTE DE PROJETO 3UGERE SE ANALISAR ESSAS INmUÐNCIAS UTILIZANDO SE SOFTWARES 530 3ÎO 0AULO30 -ODELO
COMO O JÉ CITADO h#,IVv DE 3IMULA ÎO HTTPWWW
M / RISCO ADMITIDO NO DIMENSIONAMENTO DE UMA OBRA HIDRÉULICA ASSOCIA SE AO PERÓO FCTHBRSOFTWARECLIVHTML
DO DE RETORNO A SER ADOTADO E AO TEMPO DE VIDA ÞTIL PREVISTO PARA O EMPREENDIMEN
TO .A ANÉLISE DE RISCO DEVE SE LEVAR EM CONTA NÎO SØ O CUSTO DA OBRA MAS TAMBÏM
OS CUSTOS TANGÓVEIS E INTANGÓVEIS PROVOCADOS POR EVENTOS NATURAIS DE PERÓODO DE
RETORNO SUPERIOR AO UTILIZADO %NTENDE SE POR CUSTOS TANGÓVEIS A RECONSTRU ÎO DA
OBRA E AS INDENIZA ÜES POR PREJUÓZOS CAUSADOS A INFRA ESTRUTURAS ATINGIDAS ENTRE
OUTROS 0OR CUSTOS INTANGÓVEIS ENTENDE SE AS PARALISA ÜES DOS SISTEMAS VIÉRIOS E
SUAS CONSEQàÐNCIAS FERIMENTOS E MORTE DE PESSOAS DESTRUI ÎO E CATÉSTROFES AM
BIENTAIS ETC
0LANTAS E $ESENHOS
.A SOLICITA ÎO DE OUTORGA ALÏM DOS ESTUDOS E DO DIMENSIONAMENTO COM ME

MORIAL DE CÉLCULO DA HIDROLOGIA E DA HIDRÉULICA DA OBRA DEVEM SER APRESENTADOS NO
MÓNIMO OS SEGUINTES DESENHOS E PLANTAS
s CANALIZA ÎO TRA ADO GEOMÏTRICO
s SE ÜES TIPO DO CANAL
s PERlL LONGITUDINAL CONTENDO LEITO NATURAL FUNDO DE PROJETO MARGENS ESQUERDA E
DIREITA E LINHA DÉGUA PROJETADA
s DETALHES
s SE ÜES TOPOBATIMÏTRICAS DO CANAL COM AS SE ÎOÜES DE PROJETO
'$((LQGG
#APÓTULO
75$9(66,$
4RAVESSIAS SÎO ESTRUTURAS QUE PERMITEM A PASSAGEM DE UMA MARGEM Ì OUTRA DE UM

CURSO DÉGUA OU LAGO A PESSOAS ANIMAIS VEÓCULOS ÉGUA GÉS COMBUSTÓVEIS ENERGIA
ELÏTRICA TELECOMUNICA ÜES ENTRE OUTROS POR MEIO DE PONTES CABOS CONDUTOS TÞNEIS
ETC !S TRAVESSIAS PODEM SER AÏREAS INTERMEDIÉRIAS E SUBTERRÊNEAS $ENOMINA SE TRA
VESSIA AÏREA Ì PASSAGEM SOBRE O CANAL ACIMA DO NÓVEL DÉGUA DE PROJETO ! TRAVESSIA
Ï SUBTERRÊNEA QUANDO A PASSAGEM SE FAZ ABAIXO DO LEITO DO CORPO DÉGUA 4RAVESSIA
INTERMEDIÉRIA Ï A PASSAGEM ATRAVÏS DO CORPO DÉGUA ENTRE O NÓVEL DÉGUA MÉXIMO DE
PROJETO E O LEITO /S PRINCIPAIS TIPOS DE TRAVESSIAS ESTÎO DESCRITOS NAS &IGURAS A
&IGURA 4RAVESSIAS AÏREAS PONTES GALERIAS E BUEIROS

"UEIRO CONDUTO USADO PARA DAR LIVRE PASSAGEM ÌS ÉGUAS DA DRENAGEM SUPERlCIAL SOB UMA RODOVIA
FERROVIA OU QUALQUER TIPO DE ATERRO $!%%#%4%3"
'$((LQGG
#APÓTULO
&IGURA 4RAVESSIAS AÏREAS DUTOS
&IGURA 4RAVESSIA INTERMEDIÉRIA

4RAVESSIA INTERMEDIÉRIA GERALMENTE PARA CABOS / CABO OU O DUTO PASSAM SOB A SUPERFÓCIE DO CORPO
DÉGUA E SOBRE SEU LEITO / $!%% NÎO RECOMENDA OU AUTORIZA TRAVESSIAS DESSE TIPO EM CURSOS DÉGUA
RIOS POR SE CONSTITUÓREM EM OBSTÉCULOS AO ESCOAMENTO E PELAS ALTAS VELOCIDADES DURANTE AS CHEIAS
'$((LQGG
#APÓTULO
&IGURA 4RAVESSIAS SUBTERRÊNEAS DUTOS E TÞNEL
'$((LQGG
#APÓTULO
/ DIMENSIONAMENTO HIDRÉULICO DE TRAVESSIAS DEVE SEGUIR AS MESMAS TÏCNICAS

EMPREGADAS PARA AS CANALIZA ÜES OU SEJA ANÉLISE EM REGIME UNIFORME E PERMANENTE
CASOS MAIS COMUNS UTILIZANDO SE AS EQUA ÜES DE -ANNING E DA #ONTINUIDADE
PARA DETERMINAR A VELOCIDADE MÏDIA E A VAZÎO DE PROJETO $EVEM SER OBSERVADOS TAM
BÏM OS MESMOS COElCIENTES DE RUGOSIDADE 4ABELA E AS RESTRI ÜES QUANTO ÌS VELOCI
DADES MÉXIMAS ADMISSÓVEIS PARA CANAIS EM FUN ÎO DO TIPO DE REVESTIMENTO 4ABELA
.ESTE 'UIA FOCALIZA SE O DIMENSIONAMENTO DE TRAVESSIAS NO NÓVEL BÉSICO CONSI
DERANDO OS ESCOAMENTOS EM REGIME LIVRE .ÎO SERÎO VISTOS OS PROBLEMAS DE HIDRÉULICA
RELATIVOS A BUEIROS E ÌS INmUÐNCIAS DE PILARES DE PONTES E DE ATERROS ENTRE OUTROS
0ARA CONSULTA E ORIENTA ÎO RECOMENDA SE A PUBLICA ÎO $RENAGEM 5RBANA -ANUAL DE
0ROJETO $!%%#%4%3"
.A DETERMINA ÎO DA DECLIVIDADE MÏDIA DE PROJETO SUGERE SE O LEVANTAMENTO
NO MÓNIMO DE TRÐS SE ÜES TOPOBATIMÏTRICAS LOCALIZADAS NO EIXO DA TRAVESSIA A JUSANTE
E A MONTANTE EQàIDISTANTES DE A METROS
0RINCÓPIOS /RIENTADORES PARA

A !NÉLISE (IDRÉULICA DE 4RAVESSIAS
A .O PROJETO DE UMA TRAVESSIA Ï IMPORTANTE ANALISAR E VERIlCAR AS INmUÐNCIAS DECOR

RENTES DE SUA IMPLANTA ÎO TANTO A MONTANTE COMO A JUSANTE DA SE ÎO DE PROJETO
B 4UBULA ÜES ADUTORA DE ÉGUA E COLETORES DE ESGOTOS POR EXEMPLO CRUZANDO CANAIS
POUCO ACIMA DA LÊMINA DÉGUA DE VAZÜES NORMAIS QUE lCAM SUBMERSAS DURANTE AS
CHEIAS OBSTRUINDO E PREJUDICANDO O ESCOAMENTO PELA REDU ÎO DA CAPACIDADE HIDRÉU
LICA DA SE ÎO CONSTITUEM SOLU ÎO NÎO RECOMENDADA PARA PROJETOS DE CANALIZA ÎO
C #ASO UMA TRAVESSIA ANTIGA SE MOSTRE INSUlCIENTE PARA A VEICULA ÎO DE VAZÜES DE

CHEIA E NECESSITE DE AMPLIA ÎO DE SUA SE ÎO DE ESCOAMENTO RECOMENDA SE VERI
lCAR INICIALMENTE COMO AS ADEQUA ÜES INTRODUZIDAS AFETARÎO AS CHEIAS A JUSANTE
0ARA EVITAR O AGRAVAMENTO DE ENCHENTES A JUSANTE EM FUN ÎO DAS ADEQUA ÜES
PROPOSTAS SUGERE SE A IMPLANTA ÎO DE UMA ESTRUTURA DE CONTROLE DE VAZÜES A MON
TANTE DA TRAVESSIA FORMANDO SE DESSE MODO UMA ÉREA DE RETEN ÎO DE CHEIAS
hPISCINÎOv COM EFEITO PARA JUSANTE SEMELHANTE AO DA TRAVESSIA EXISTENTE
D #UIDADOS ESPECIAIS DEVEM SER OBSERVADOS NO CASO DE A TRAVESSIA OPERAR COMO

BUEIRO NO QUAL A CARGA NECESSÉRIA .! PARA VEICULAR A VAZÎO DE PROJETO NÎO DEVE
PROVOCAR INUNDA ÜES NA VÉRZEA A MONTANTE EM ÉREAS DE TERCEIROS !LÏM DISSO O
ATERRO SOBRE A TUBULA ÎO DEVE SER PROJETADO CONSIDERANDO SE QUE FUNCIONARÉ COMO
UM BARRAMENTO DURANTE AS CHEIAS 2ECOMENDA SE AINDA QUE A SAÓDA DO BUEIRO SEJA
PROTEGIDA COM ENROCAMENTO OU OUTRO REVESTIMENTO DEVIDO ÌS ALTAS VELOCIDADES
QUE ALI OCORREM DURANTE AS CHEIAS OU ENTÎO QUE SEJA IMPLANTADA UMA ESTRUTURA DE
DISSIPA ÎO DE ENERGIA NO LOCAL PARA IMPEDIR POSSÓVEIS EROSÜES
'$((LQGG
#APÓTULO
E / NÓVEL DÉGUA NA TRAVESSIA RELATIVO Ì CHEIA DE PROJETO DEVE SER COMPATÓVEL COM AS
COTAS DAS MARGENS DO CANAL E DA VÉRZEA A MONTANTE OU SEJA NA MEDIDA DO POSSÓVEL
A IMPLANTA ÎO DA TRAVESSIA NÎO DEVE PROVOCAR INUNDA ÜES A MONTANTE
F /S NÓVEIS DÉGUA DO CANAL NATURAL OU NÎO DEVEM SER COMPATÓVEIS TANTO A MONTAN
TE COMO A JUSANTE COM OS NÓVEIS PROJETADOS EOU VERIlCADOS PARA A TRAVESSIA
G "ORDA LIVRE FREEBOARD MÓNIMA 4ABELA F DE H LÊMINA DÉGUA PARA A CHEIA
DE PROJETO COM F M IDEM AO DESCRITO PARA CANAIS
H 1UANDO A SE ÎO DA TRAVESSIA NÎO OBEDECER Ì MESMA GEOMETRIA DA SE ÎO TRANSVER

SAL DO CANAL DEVE SE PREVER TRECHOS DE TRANSI ÎO NA CANALIZA ÎO A MONTANTE E A
JUSANTE DA TRAVESSIA
I .OS CASOS EM QUE A SE ÎO DA TRAVESSIA PROVOCA MODIlCA ÜES NA LINHA DÉGUA NO

CANAL A MONTANTE POR PERDA DE CARGA NA ENTRADA POR EXEMPLO RECOMENDA SE ANA
LISAR O PERlL DA LINHA DÉGUA COM A UTILIZA ÎO SE FOR O CASO DE SOFTWARES COMO O
h#,IVv
J /S PROJETOS DE TRAVESSIAS DE QUALQUER TIPO AÏREAS OU SUBTERRÊNEAS DEVEM LEVAR EM

CONSIDERA ÎO AS POSSÓVEIS NECESSIDADES FUTURAS DE AMPLIA ÎO DA SE ÎO DO CURSO
DÉGUA QUE ATRAVESSAM SEJA QUAL FOR O MOTIVO CRESCIMENTO DA IMPERMEABILIZA ÎO
DA BACIA A MONTANTE CANALIZA ÎO DO CURSO DÉGUA IMPLANTA ÎO DE AVENIDAS DE
FUNDO DE VALE ETC 3EM ESSA ATITUDE PREVENTIVA A OBRA DE TRAVESSIA PODERÉ TRANSFOR
MAR SE EM POUCO TEMPO NUMA SE ÎO DE CONTROLE PARA O FUTURO CANAL DEVENDO SER
RECONSTRUÓDA OU ADEQUADA
L .O CASO DE PONTES NÎO DEVEM SER PROJETADAS VIGAS COM A FACE INFERIOR ABAIXO DAS
MARGENS DO CANAL EM VIRTUDE DA DIMINUI ÎO DA CAPACIDADE HIDRÉULICA DA SE ÎO DA
TRAVESSIA 0OR MOTIVO SEMELHANTE SEMPRE QUE POSSÓVEL DEVE SE EVITAR A IMPLANTA
ÎO DE PILARES NA CALHA DO CURSO DÉGUA 2ECOMENDA SE UTILIZAR VIGAS INVERTIDAS
DEIXANDO A SE ÎO DO CANAL COMPLETAMENTE LIVRE PARA O ESCOAMENTO DAS ÉGUAS
0LANTAS E $ESENHOS
0ARA EFEITO DE OUTORGA POR SEMELHAN A COM PROJETOS DE CANALIZA ÎO ALÏM DOS
ESTUDOS E DO DIMENSIONAMENTO CONTENDO MEMORIAL DE CÉLCULO DA HIDROLOGIA E DA
HIDRÉULICA DEVEM SER APRESENTADAS NO MÓNIMO AS SEGUINTES PLANTAS E DESENHOS
s PLANTA DA IMPLANTA ÎO DA OBRA DE TRAVESSIA
s GABARITO DA TRAVESSIA NO CASO DE TRAVESSIAS AÏREAS LOCADO NA SE ÎO NATURAL DO CA
NAL OU A SE ÎO TRANSVERSAL NO CASO DE BUEIROS E DE DUTOS SUBTERRÊNEOS
s PERlL LONGITUDINAL AO LONGO DO EIXO DO CURSO DÉGUA
s SE ÜES TOPOBATIMÏTRICAS DO CANAL
s DETALHES DE INTERESSE PARA A OUTORGA
'$((LQGG
#APÓTULO
%$55$*(0
"ARRAGENS BARRAMENTOS OU PARAMENTOS SÎO ESTRUTURAS CONSTRUÓDAS TRANSVERSALMENTE

AOS CURSOS DÉGUA COM O OBJETIVO DE MODIlCAR O mUXO PELA NECESSIDADE DE ELEVA ÎO
DO NÓVEL EOU PARA ACUMULAR VOLUMES COM lNALIDADES COMO DERIVA ÎO DAS ÉGUAS CON
TROLE DE CHEIAS GERA ÎO DE ENERGIA NAVEGA ÎO LAZER ETC
&IGURA !LGUNS TIPOS DE BARRAMENTOS

"ARRAMENTO Ï TODO
MACI O CUJO EIXO PRINCIPAL
ESTEJA NUM PLANO QUE
INTERCEPTE UM CURSO
DÉGUA E RESPECTIVOS
TERRENOS MARGINAIS
ALTERANDO SUAS CONDI ÜES
DE ESCOAMENTO NATURAL
FORMANDO RESERVATØRIO DE
ÉGUA A MONTANTE O QUAL
TEM lNALIDADE ÞNICA OU
MÞLTIPLA 0ORTARIA $!%%

!NALISA SE NESTE 'UIA O DIMENSIONAMENTO DAS ESTRUTURAS HIDRÉULICAS TÓPICAS DE

PEQUENAS BARRAGENS COMO DESCARREGADOR DE FUNDO VERTEDOR DE SUPERFÓCIE E BACIA DE
DISSIPA ÎO DE ENERGIA %SSAS ESTRUTURAS SÎO NECESSÉRIAS PORQUE GARANTEM A INTEGRIDA
DE DA OBRA QUANDO OCORREM PRECIPITA ÜES INTENSAS E A MANUTEN ÎO DE VAZÜES MÓ
NIMAS PARA JUSANTE ATENDENDO ÌS CONDI ÜES AMBIENTAIS E ÌS NECESSIDADES DE OUTROS
USUÉRIOS 4AMBÏM SE ANALISA O AMORTECIMENTO DE ONDAS DE CHEIA PELOS RESERVATØRIOS
.ÎO SÎO ABORDADAS QUESTÜES RELATIVAS Ì ESTRUTURA DO BARRAMENTO ESTABILIDADE DE TA
LUDES lLTROS DRENOS TIPOS DE MATERIAL ETC
3EGUINDO A ORIENTA ÎO GERAL INICIALMENTE PROPOSTA DESTACA SE O DIMENSIONA
MENTO DAS ESTRUTURAS HIDRÉULICAS DE UMA PEQUENA BARRAGEM NO NÓVEL BÉSICO COM O USO
DE PROCEDIMENTOS SIMPLIlCADOS E PRÉTICOS APLICÉVEIS EM CASOS SEM COMPLEXIDADE
'$((LQGG
#APÓTULO
3OLEIRA LIVRE POR SEGURAN A 9HUWHGRUGH6XSHUItFLH

NÎO SE RECOMENDA JAMAIS
A INSTALA ÎO DE COMPORTAS %SSA IMPORTANTE ESTRUTURA HIDRÉULICA PERMITE A PASSAGEM DAS VAZÜES DO RESER
SOBRE A SOLEIRA DE VERTEDO VATØRIO PARA O LEITO NATURAL A JUSANTE EM CANAL ABERTO ³ DIMENSIONADA PARA POSSIBILI
RES DE PEQUENAS BARRAGENS
TAR O ESCOAMENTO DAS VAZÜES DE CHEIAS DE PROJETO APØS O AMORTECIMENTO SE HOUVER
%SSES BARRAMENTOS SÎO
IMPLANTADOS EM SE ÜES QUE PELO RESERVATØRIO $ESSA FORMA EVITA SE O GALGAMENTO DO MACI O DA BARRAGEM PELA
DElNEM PEQUENAS BACIAS ONDA DE CHEIA O QUE COMPROMETERIA A ESTABILIDADE DA OBRA
DE CONTRIBUI ÎO COM CHEIAS / EXTRAVASOR DE SUPERFÓCIE OU VERTEDOR DE SUPERFÓCIE Ï UMA ESTRUTURA EM CANAL
DE CURTO TEMPO DE CONCEN ABERTO DE SE ÎO RETANGULAR REVESTIDA .ORMALMENTE Ï FORMADO POR CANAL DE APROXI
TRA ÎO OU SEJA DURANTE
MA ÎO SOLEIRA INSERIDA NO CANAL DO VERTEDOR CALHA INCLINADA hRÉPIDOv E BACIA DE
AS QUAIS O PICO DE CHEIA
Ï ATINGIDO RAPIDAMENTE DISSIPA ÎO DE ENERGIA PARA O ENCAMINHAMENTO DO mUXO EM RETORNO AO LEITO DE JUSAN
INVIABILIZANDO OPERA ÜES TE EM CONDI ÜES HIDRAULICAMENTE CONVENIENTES ATRAVÏS DO CANAL DE RESTITUI ÎO 3A
DE COMPORTAS POR FALTA DE LIENTA SE A IMPORTÊNCIA DE TODA A ESTRUTURA DE DESCARGA SUPERlCIAL AQUI DESCRITA POR
TEMPO DE REA ÎO !LÏM PERMITIR UM ESCOAMENTO ElCIENTE E PREVISÓVEL SOBRE A SOLEIRA PROJETADA E POSSIBILITAR
DISSO PEQUENOS BARRAMEN
TOS FORMAM RESERVATØRIOS
AO CAUDAL VENCER O DESNÓVEL COM A NECESSÉRIA DISSIPA ÎO DA ENERGIA CINÏTICA
COM LIMITADA CAPACIDADE
DE AMORTECIMENTO
s $ESCARGA PELO 6ERTEDOR DE 3UPERFÓCIE
ONDE
4 VAZÎO SOBRE A SOLEIRA EM M¨S
« COElCIENTE DE DESCARGA
+ LÊMINA DÉGUA SOBRE A SOLEIRA DO VERTEDOR EM M
J ACELERA ÎO DA GRAVIDADE DE VALOR IGUAL A MS§
/ LARGURA DO VERTEDOR COMPRIMENTO DA SOLEIRA EM M &IGURA
#OMO
PODE SE ESCREVER A EQUA ÎO NA FORMA AO LADO

COM 1 EM M¨S E , E ( EM M
'HVFDUUHJDGRUGH)XQGR
%STRUTURA HIDRÉULICA IMPORTANTE E INDISPENSÉVEL PARA QUALQUER PEQUENA BARRA

GEM O DESCARREGADOR DE FUNDO Ï UTILIZADO NA FASE DE CONSTRU ÎO DO BARRAMENTO COMO
DESVIO PARA O ESCOAMENTO DAS VAZÜES DO CURSO DÉGUA !PØS A IMPLANTA ÎO DA OBRA
PERMITE A OPERA ÎO DO RESERVATØRIO QUANDO NECESSÉRIO EM QUALQUER NÓVEL TORNAN
DO POSSÓVEL A MANUTEN ÎO DE VAZÜES MÓNIMAS PARA JUSANTE 0REFERENCIALMENTE DEVE
FUNCIONAR HIDRAULICAMENTE COMO CONDUTO LIVRE PARA SEGURAN A DA PRØPRIA ESTRUTURA
&IGURA

%M PEQUENAS BARRAGENS A BACIA DE DISSIPA ÎO PODE SER SUBSTITUÓDA POR UM PROJETO DE CANAL DO VERTEDOR
EM DEGRAUS QUE FUNCIONEM COMO DISSIPADORES DE ENERGIA RESTITUINDO O mUXO DA VAZÎO DE PROJETO EM
CONDI ÜES COMPATÓVEIS COM O CANAL DE JUSANTE $!%%#%4%3" CAP 6))) #(/7 CAPÓTULO

'$((LQGG
#APÓTULO
&IGURA 4IPOS DE SOLEIRAS USADAS NORMALMENTE
&IGURA $ESCARREGADOR DE FUNDO DE UMA PEQUENA BARRAGEM
'$((LQGG
#APÓTULO
s #ONDUTO ,IVRE
0ARA A VERIlCA ÎO DA CAPACIDADE DE ESCOAMENTO DE VAZÜES COMO CONDUTO LIVRE
DEVEM SER ADOTADOS OS CONCEITOS DESCRITOS NO #APÓTULO PÉGS A
0OR EXEMPLO NO CASO DE TUBULA ÎO DE CONCRETO SE ÎO CIRCULAR DE APLICA ÎO
MAIS COMUM PODE SE VERIlCAR A VAZÎO MÉXIMA COMO CONDUTO LIVRE COM O USO DA
EQUA ÎO E OS DADOS DAS 4ABELAS E
K ' LÊMINA LÓQUIDA QUE RESULTA NO MAIOR VALOR DE VAZÎO

$M ' ÉREA MOLHADA
5( ' RAIO HIDRÉULICO
' DIÊMETRO INTERNO DA TUBULA ÎO
$A EQUA ÎO RESULTA
;4 EM PV ' EMP L EMPP=
0ARA USO PRÉTICO UTILIZANDO O COElCIENTE DE RUGOSIDADE Q CONCRE

TO PODE SE ESCREVER A EQUA ÎO DA SEGUINTE FORMA
s #ONDUTO &OR ADO

$ESCARREGADORES DE FUNDO FUNCIONANDO EM CARGA COMO CONDUTO FOR ADO PODEM
SER CLASSIlCADOS COMO hTUBOS MUITO CURTOSv COM DESCARGA LIVRE !:%6%$/ .%44/
#AP
#ARACTERIZA ÎO APROXIMADA EM FUN ÎO DA RELA ÎO , N $

/RIFÓCIOS , $
"OCAIS $ , $
4UBOS MUITO CURTOS $ , $
.O PROCESSO RÉPIDO DE CÉLCULO A DETERMINA ÎO DA VAZÎO DE TUBOS MUITO CURTOS

SUJEITOS A DESCARGA LIVRE PODE SER FEITA COM A AJUDA DA FØRMULA GERAL DEDUZIDA PARA
PEQUENOS ORIFÓCIOS E BOCAIS
ONDE
4 VAZÎO PELO CONDUTO EM M¨S
$ ÉREA EM M DA SE ÎO TRANSVERSAL DO DESCARREGADOR DE FUNDO P '
SENDO $ O DIÊMETRO INTERNO DO DESCARREGADOR DE SE ÎO CIRCULAR

0EQUENAS BARRAGENS E SUAS ESTRUTURAS NÎO RECEBEM MANUTEN ÎO ADEQUADA 0OR ESSE MOTIVO RECOMEN
DA SE O USO DE VALORES CONSERVADORES PARA O COElCIENTE DE RUGOSIDADE hNv
'$((LQGG
#APÓTULO
J ACELERA ÎO DA GRAVIDADE PV

+ CARGA SOBRE O DESCARREGADOR DE FUNDO DIFEREN A ENTRE AS COTAS DO NÓVEL
DÉGUA NO RESERVATØRIO E DO EIXO DA GALERIA
&D COElCIENTE DE DESCARGA &D
/ COElCIENTE DE DESCARGA &D DEPENDE DA RELA ÎO ,$ 0ARA OS hTUBOS MUITO

CURTOSv &D DECRESCE COM A ELEVA ÎO DA RELA ÎO/'
3UGERE SE UTILIZAR &D POR SEGURAN A PARA VALORES DE /' ATÏ
!MORTECIMENTO DE /NDAS DE #HEIA 3IMPLIlCADO
/ OBJETIVO DA ANÉLISE DO AMORTECIMENTO DE UMA ONDA DE CHEIA PASSANDO PELO

RESERVATØRIO DE UMA BARRAGEM Ï DElNIR A VAZÎO MÉXIMA 43 MÉX QUE TERÉ DE SER VEI
CULADA PELO VERTEDOR OU ESTRUTURAS DE DESCARGA PARA O SEU DIMENSIONAMENTO #OM
ESSA lNALIDADE UTILIZA SE O VALOR DA VAZÎO DE CHEIA DE PROJETO 4% MÉX DElNIDO PELA
(IDROLOGIA VERIlCANDO SE QUANTO DO VOLUME TRANSPORTADO PELA ENCHENTE DE PROJETO
lCARÉ ARMAZENADO NO RESERVATØRIO TEMPORARIAMENTE &IGURA
#ONSIDEROU SE QUE AS VAZÜES DAS CHEIAS SÎO VEICULADAS DO RESERVATØRIO PARA
JUSANTE APENAS PELO VERTEDOR DE SUPERFÓCIE
1UANDO ATINGEM O RESERVATØRIO DE UMA BARRAGEM OS VOLUMES TRANSPORTADOS
PELA CHEIA AUMENTAM A QUANTIDADE DE ÉGUA NELE ACUMULADA ELEVANDO SEU NÓVEL EM
FUN ÎO TAMBÏM DO CONTROLE EXERCIDO PELO VERTEDOR ! SAÓDA DE ÉGUA PARA JUSANTE
NO RETORNO AO LEITO NATURAL DO RIO OCORRERÉ ATRAVÏS DO VERTEDOR IMPLANTADO JUNTO DO
BARRAMENTO 0ORTANTO O VERTEDOR DEVE SER DIMENSIONADO PARA VIABILIZAR A PASSAGEM
DA VAZÎO MÉXIMA EmUENTE DURANTE A CHEIA DE PROJETO COM O RESERVATØRIO CHEGANDO A
SEU NÓVEL MÉXIMO MAXIMORUM
0ARA UM DETERMINADO RISCO OU PERÓODO DE RETORNO 75 AS ESTRUTURAS DE DES
CARGA DEVERÎO SER SUlCIENTES PARA EVITAR QUE O NÓVEL DO RESERVATØRIO SE ELEVE ACIMA
DO 1$MÉX MAX ESTABELECIDO EM PROJETO IMPEDINDO O VERTIMENTO POR CIMA DA CRISTA
DO MACI O O QUE COLOCARIA EM RISCO TANTO A SEGURAN A DA BARRAGEM COMO DAS ÉREAS
A JUSANTE
+LGURJUDPDGH(QFKHQWH
! REPRESENTA ÎO GRÉlCA TÓPICA DA PASSAGEM DE UMA ONDA DE CHEIA PELA SE ÎO

DE UM RIO Ï MOSTRADA NA &IGURA GRÉlCO % NA QUAL SE PODE OBSERVAR A VARIA ÎO DA
VAZÎO NO TEMPO UMA SUBIDA hRÉPIDAv DA VAZÎO ATÏ ATINGIR UM MÉXIMO NO INSTANTE WA
COM UMA QUEDA MAIS LENTA ATÏ RETORNAR AO VALOR DA VAZÎO QUE ORIGINALMENTE ESCOA
VA PELO CANAL NO INSTANTE WBTEMPO DE BASE WBW

.ÎO SE RECOMENDA O USO DE TUBOS COM DIÊMETRO INFERIOR A M PARA DESCARREGADORES DE FUNDO DE
PEQUENAS BARRAGENS DE TERRA DEVIDO A EVENTUAIS INSPE ÜES PARA VERIlCA ÎO DAS CONDI ÜES DA GALERIA
ALÏM DE MANUTEN ÜES E LIMPEZAS QUE SE TORNEM NECESSÉRIAS $EVE SE OBSERVAR O MESMO PROCEDIMENTO
PARA GALERIAS DE SE ÎO RETANGULAR OU DE OUTROS FORMATOS
'$((LQGG
#APÓTULO
/S VOLUMES TRANSPORTADOS POR UMA CHEIA AmUEM AO RESERVATØRIO NUM INTERVALO

DE TEMPO WB MENOR DO QUE AQUELE QUE ESSES MESMOS VOLUMES DEMORARÎO PARA
PASSAR PELO EXTRAVASOR DA BARRAGEM E RETORNAR AO LEITO NATURAL DO CURSO DÉGUA W3 !
WA E WB 3 WB &IGURA
.OTE SE QUE A CONlGURA ÎO DE UM HIDROGRAMA Ï A MESMA DE UM mUVIOGRAMA
DE ENCHENTE QUE APRESENTE A VARIA ÎO DO NÓVEL DÉGUA NO CANAL NO TEMPO #OMO A
CADA COTA ATINGIDA PELA LÊMINA QUE ESCOA POR UMA SE ÎO SE PODE RELACIONAR UM VALOR
DE VAZÎO VER CURVA CHAVE A PARTIR DE UM mUVIOGRAMA PODE SE TRA AR O HIDROGRAMA
CORRESPONDENTE
0ARA O CÉLCULO DE AMORTECIMENTO DE CHEIAS EM RESERVATØRIOS DE BARRAGENS DE
MAIOR IMPORTÊNCIA DEVE SE USAR O MÏTODO ITERATIVO OU O MÏTODO GRÉlCO QUE POSSIBILI
TAM A ELABORA ÎO DO HIDROGRAMA AMORTECIDO
&XUYD&RWD9ROXPH
! lM DE MELHOR COMPREENDER OS PRINCÓPIOS DO AMORTECIMENTO DE ONDAS DE

CHEIAS EM RESERVATØRIOS DEVE SE ANALISAR O CONCEITO DE VOLUME DE AMORTECIMENTO
5MA DAS CONSEQàÐNCIAS DA IMPLANTA ÎO DE UM BARRAMENTO Ï A FORMA ÎO DE VOLUMES
DE ACUMULA ÎO ! CADA COTA OU NÓVEL ATINGIDO PELO LAGO CORRESPONDE UM VALOR DE VOLU
ME DE ÉGUA ARMAZENADO CONTIDO PELAS VÉRZEAS ENCOSTAS E PELO MACI O DA BARRAGEM
#OM OS DADOS DE COTAS E RESPECTIVOS VALORES DE VOLUMES TOTAIS ARMAZENADOS PODE SE
TRA AR A CURVA COTA VOLUME DO RESERVATØRIO COMO MOSTRA A &IGURA
+LGURJUDPD7ULDQJXODU
/ TRA ADO DE UM HIDROGRAMA PODE SER SIMPLIFICADO SUBSTITUINDO SE AS CUR

VAS ASCENDENTE E DESCENDENTE POR SEGMENTOS DE RETA E CONSIDERANDO SE W ZERO
E 4B ZERO / DIAGRAMA ASSIM GERADO ASSUME A FORMA TRIANGULAR &IGURA COM A
BASE SOBREPOSTA AO EIXO DO TEMPO
.O USO DO -ÏTODO 2ACIONAL BACIAS ATÏ KM§ ADOTA SE WA WC COM WC RE
PRESENTANDO O TEMPO DE CONCENTRA ÎO DA BACIA E SE ESTABELECE UMA RELA ÎO ENTRE WC
E WB .ESTE 'UIA ADOTA SE WB WC UMA VEZ QUE O MÏTODO NÎO AVALIA OU CALCULA O
VOLUME DE CHEIA
/ VOLUME DO HIDROGRAMA DA CHEIA QUE ENTRA NO RESERVATØRIO 9% PODE SER
ESTIMADO CALCULANDO SE A ÉREA DO TRIÊNGULO DElNIDO PELOS PONTOS $& E % ¨$&%
CONFORME INDICADO NA &IGURA
!PLICANDO SE A SIMPLIlCA ÎO DA REPRESENTA ÎO TRIANGULAR AOS HIDROGRAMAS
AmUENTE ( QUE ENTRA NO RESERVATØRIO E EmUENTE 6 QUE SAI DO RESERVATØRIO DA &IGU
RA OBTÏM SE O GRÉlCO DA &IGURA
#OMO CITADO ANTES CONSIDERA SE A DURA ÎO DA CHUVA CRÓTICA IGUAL AO TEMPO
DE CONCENTRA ÎO DA BACIA WC !NALISANDO SE O HIDROGRAMA DA &IGURA O INSTANTE
TC Ï AQUELE EM QUE TODA A ÉREA DA BACIA ESTÉ CONTRIBUINDO PARA A VAZÎO DA SE ÎO EM
ESTUDO !PØS WA WA WC COM O TÏRMINO DA PRECIPITA ÎO E O ESCOAMENTO SUPERlCIAL
CONTINUANDO DURANTE DETERMINADO TEMPO A CURVA DE VAZÜES PASSA A SER DESCENDENTE
DENOMINANDO SE ENTRE OS MOMENTOS WC E WB DE CURVA DE RECESSÎO DO ESCOAMENTO
SUPERlCIAL
'$((LQGG
#APÓTULO
&IGURA (IDROGRAMAS AmUENTE E EmUENTE TÓPICOS DE UMA CHEIA PASSANDO POR UM RESERVATØRIO QUE PERMITEM A
OBSERVA ÎO DO EFEITO DO ARMAZENAMENTO NO PICO DA CHEIA (IPØTESE ADMITIDA NO INÓCIO DA PRECIPITA ÎO O .! DO
RESERVATØRIO COINCIDIA COM A COTA DA CRISTA DA SOLEIRA DO VERTEDOR
'$((LQGG
#APÓTULO
&IGURA #URVA COTA VOLUME DE RESERVATØRIO FORMADO POR UM PEQUENO BARRAMENTO / NÓVEL NORMAL FOI ADOTADO
IGUAL AO DA SOLEIRA LIVRE DO VERTEDOR DE SUPERFÓCIE / NÓVEL MÉXIMO MAXIMORUM 1$MÉXMAX RESULTA DO AMORTECIMEN
TO DA CHEIA DE PROJETO PELO RESERVATØRIO E DA CAPACIDADE HIDRÉULICA DO VERTEDOR DE SUPERFÓCIE
&IGURA 2EPRESENTA ÎO TRIANGULAR DE UM HIDROGRAMA DE ENCHENTE
'$((LQGG
#APÓTULO
&IGURA 2EPRESENTA ÎO TRIANGULAR DOS HIDROGRAMAS DE UMA CHEIA PASSANDO POR UM RESERVATØRIO O QUE ENTRA
NO RESERVATØRIO AmUENTE DElNIDO PELOS SEGMENTOS !# E #" E O QUE SAI DO RESERVATØRIO EmUENTE DElNIDO PELOS
SEGMENTOS !$ E $% (IPØTESE ADOTADA NO INÓCIO DA AmUÐNCIA DA CHEIA O NÓVEL DÉGUA NO RESERVATØRIO ENCONTRA SE NA
MESMA COTA DA SOLEIRA DO VERTEDOR
$A ANÉLISE DOS DOIS HIDROGRAMAS DE ENCHENTE DA &IGURA TEM SE

s INSTANTE INICIAL W ZERO CONSIDERADO
s HIDROGRAMA AmUENTE DElNIDO PELOS SEGMENTOS DE RETA $& ASCENDENTE E &% DES
CENDENTE VALOR MÉXIMO DA VAZÎO DE ENCHENTE QUE ENTRA NO RESERVATØRIO 4% MÉX
OCORRENDO NO INSTANTE WC
s HIDROGRAMA EmUENTE DElNIDO PELOS SEGMENTOS DE RETA $' ASCENDENTE E '( DES
CENDENTE VALOR MÉXIMO DA VAZÎO QUE SAI PELO VERTERDOR 43 MÉX OCORRENDO NO
INSTANTE W3
s VOLUME TOTAL QUE ENTRA NO RESERVATØRIO 9% NO PERÓODO T A TB COM VALOR IGUAL AO
VOLUME TOTAL QUE SAI PELO VERTEDOR 93 NO PERÓODO W A WB 3 9% 93
s VOLUME TOTAL DA ENCHENTE CORRESPONDENDO AO VALOR DA ÉREA DO TRIÊNGULO FORMADO
PELO EIXO DO TEMPO E PELOS SEGMENTOS ASCENDENTE E DESCENDENTE $& E &%OU $'
E '(
! PARTIR DAS CARACTERÓSTICAS GEOMÏTRICAS DOS TRIÊNGULOS DA &IGURA PODE SE PROCEDER

AO SEGUINTE DESENVOLVIMENTO
6OLUME TOTAL QUE ENTRA 6%
6OLUME TOTAL QUE SAI 63

#OMO 9% 93 ENTÎO
REA ¨$&% ¨$'(
'$((LQGG
#APÓTULO
#OMO NÎO SE CONHECE O VALOR DE TB3 UTILIZAM SE AS PROPRIEDADES DOS TRIÊNGULOS

PARA A DETERMINA ÎO DE 13 MÉX
0ELA IGUALDADE DAS ÉREAS DOS TRIÊNGULOS ACIMA DEMONSTRADA
REA ¨$&% ¨$'(
E SENDO O ¨$'% PARTE COMPONENTE DOS DOIS OU SEJA
REA ¨$&% REA ¨$&'REA ¨$'% 9%
REA ¨$'( REA ¨'%(REA ¨$'% 93
CONCLUI SE QUE
REA ¨$&' REA ¨'%(
/ VOLUME DE RESERVA ÎO OU DE AMORTECIMENTO 95 CORRESPONDE Ì ÉREA DO

TRIÊNGULO $&'
95 REA ¨$&'
#OMO O VOLUME 96 CORRESPONDENTE Ì ÉREA DO ¨$'% Ï PARTE DO VOLUME TOTAL

QUE ENTRA 9( TEM SE
9( 95 96
0ODE SE ENTÎO CALCULAR O VALOR DE 46Pi[ POR MEIO DOS ELEMENTOS GEOMÏTRICOS
DO TRIÊNGULO $&%
$A HIDROLOGIA TEM SE OS VALORES DE
WF TEMPO DE CONCENTRA ÎO DA BACIA
E
4(Pi[ VAZÎO DA CHEIA DE PROJETO
$ETERMINA SE
WE WC
E
0OR MEIO DA CURVA COTA VOLUME DO RESERVATØRIO DETERMINA SE O VOLUME DE RE

SERVA ÎO 95 CONFORME MOSTRA A &IGURA 95 9 9 ONDE 9 Ï O VOLUME ACU
MULADO NO RESERVATØRIO PARA O NÓVEL DÉGUA NORMAL NO CASO A COTA DA CRISTA DA SOLEIRA
DO VERTEDOR E 9 O VOLUME ACUMULADO PARA O NÓVEL MÉXIMO MAXIMORUM
#OM A IGUALDADE
9( 95 96
DETERMINA SE
96 9( 95
E COM
96
Ï POSSÓVEL CALCULAR

6OLUME COMPREENDIDO ENTRE O NÓVEL DÉGUA NORMAL COTA DA CRISTA DO VERTEDOR E O MÉXIMO MAXIMO
RUM
'$((LQGG
#APÓTULO
$ESSA FORMA PELA ANÉLISE DO AMORTECIMENTO DA ONDA DE CHEIA DE PROJETO AO

PASSAR PELO RESERVATØRIO UTILIZANDO SE A SIMPLIlCA ÎO DOS HIDROGRAMAS TRIANGULARES
DA &IGURA E O VALOR DO VOLUME DE RESERVA ÎO OU DE AMORTECIMENTO DE CHEIA
DISPONÓVEL DETERMINA SE A VAZÎO MÉXIMA EmUENTE 43 MÉX QUE DEVERÉ SER VEICULADA
ATRAVÏS DO VERTEDOR
'LPHQVLRQDPHQWRGR9HUWHGRUGH6XSHUItFLH
!PØS A DETERMINA ÎO DO VALOR DE 13 MÉX COM A EQUA ÎO DE DESCARGA DO VER

TEDOR VERIlCA SE O COMPRIMENTO DE SOLEIRA QUE SERÉ NECESSÉRIO PARA VEICULAR A
VAZÎO MÉXIMA DEmUENTE
COM
4 43 MÉX PV
« COElCIENTE DE DESCARGA DO VERTEDOR ; PARA SOLEIRA ESPESSA E PARA
SOLEIRA TIPO #REAGER POR EXEMPLO= VER &IGURA
+ CARGA SOBRE A SOLEIRA M SIMPLIlCADAMENTE O VALOR DA DIFEREN A ENTRE A
COTA DO NÓVEL DÉGUA MÉXIMO MAXIMORUM DO RESERVATØRIO E A COTA DA SOLEIRA
/ COMPRIMENTO DA SOLEIRA M
$A EQUA ÎO ACIMA TIRA SE O VALOR DE
"ACIAS DE $ISSIPA ÎO DE %NERGIA
%SSAS ESTRUTURAS HIDRÉULICAS SÎO PROJETADAS A JUSANTE DE TRECHOS DE CANAIS DUTOS

OU GALERIAS COM DECLIVIDADES ACENTUADAS ONDE AS ALTAS VELOCIDADES OCASIONAM EROSÎO
E INSTABILIDADE NO ESCOAMENTO NO ENCONTRO COM TRECHOS DE MENOR DECLIVIDADE
! IMPLANTA ÎO DE UMA BARRAGEM POR EXEMPLO CRIA UM DESNÓVEL ENTRE AS SU
PERFÓCIES DO RESERVATØRIO E DO CURSO DÉGUA NO TRECHO DE JUSANTE !S DESCARGAS ATRAVÏS
DO VERTEDOR TÐM QUE ULTRAPASSAR ESSE DESNÓVEL PARA RETORNAR AO LEITO DO CURSO DÉGUA
A JUSANTE 3E NÎO FOR UTILIZADO UM TRECHO COM FORTE INCLINA ÎO OU COM DEGRAUS DE
MODO A VENCER O DESNÓVEL NUMA CURTA DISTÊNCIA SERÉ NECESSÉRIO ESTENDER O CANAL DE
RESTITUI ÎO DO VERTEDOR POR CENTENAS DE METROS BUSCANDO UM PERlL EM CONFORMIDADE
COM O RELEVO NATURAL
"ONS RESULTADOS SÎO OBTIDOS COM A IMPLANTA ÎO DE UMA CALHA INCLINADA hRÉPI
DOv OU TRECHO COM DECLIVIDADE ACENTUADA NO lM DO QUAL O ESCOAMENTO APRESENTARÉ
VELOCIDADES EXTREMAMENTE ALTAS OU MUITA ENERGIA INERCIAL #OMO A CONDI ÎO TORREN
CIAL PODE PROVOCAR EROSÎO PONDO EM RISCO A SEGURAN A DA BARRAGEM Ï NECESSÉRIO
DISSIPAR ESSA ENERGIA 5MA DAS FORMAS Ï ATRAVÏS DE UM RESSALTO HIDRÉULICO LOCALIZADO
NUMA BACIA DE DISSIPA ÎO DE ENERGIA RESTITUINDO SE AS ÉGUAS PARA JUSANTE DO MODO
MAIS TRANQàILO POSSÓVEL
'$((LQGG
#APÓTULO
/ FENÙMENO DO RESSALTO HIDRÉULICO Ï PROVOCADO PELA AGITA ÎO OU ONDA ESTA

CIONÉRIA FORMADA PELA ALTERA ÎO BRUSCA DA VELOCIDADE DO CAUDAL COM MUDAN A DO
REGIME DE ESCOAMENTO DE SUPERCRÓTICO TORRENCIAL PARA SUBCRÓTICO mUVIAL
1~PHURGH)URXGH
/ .ÞMERO DE &ROUDE & EXPRIME A RELA ÎO ENTRE AS FOR AS INERCIAIS E AS FOR AS

GRAVITACIONAIS REPRESENTANDO O EFEITO DA GRAVIDADE SOBRE O ESTADO DO ESCOAMENTO
ONDE V Ï A VELOCIDADE MÏDIA Y Ï A PROFUNDIDADE DO ESCOAMENTO E G A ACELERA

ÎO DA GRAVIDADE
/ REGIME DE ESCOAMENTO Ï CLASSIlCADO DE ACORDO COM O VALOR ASSUMIDO POR &
SENDO
) REGIME CRÓTICO
) SUBCRÓTICO OU mUVIAL
) SUPERCRÓTICO OU TORRENCIAL
!S BACIAS DE DISSIPA ÎO TRADICIONALMENTE UTILIZADAS NOS BARRAMENTOS SÎO AS
DElNIDAS PELO 5 3 "UREAU OF 2ECLAMATION QUE APØS A REALIZA ÎO DE DIVERSOS ENSAIOS
CLASSIlCOU AS DE ACORDO COM O & E A VELOCIDADE MÏDIA DO ESCOAMENTO EM
4IPO ) &
4IPO )) & E 6 MS
4IPO ))) & E 6 MS
4IPO )6 &
! GARANTIA DA FORMA ÎO DO RESSALTO HIDRÉULICO DENTRO DA BACIA DE DISSIPA ÎO
PROJETADA SERÉ MAIOR QUANTO MAIOR FOR & RESULTANDO ASSIM EM MENORES COMPRIMEN
TOS DE BACIA DE DISSIPA ÎO PARA UMA DADA BARRAGEM
'LPHQVLRQDPHQWRGHXPD%DFLDGH'LVVLSDomR
!S BACIAS DE FUNDO PLANO SÎO DE APLICA ÎO MAIS COMUM PELA FACILIDADE DE

CONSTRU ÎO E ElCIÐNCIA QUANDO BEM PROJETADAS
#OM A INTEN ÎO DE ANALISAR E DESENVOLVER O PROJETO DE UMA ESTRUTURA DE LINHAS
GEOMÏTRICAS MAIS SIMPLES DO QUE AS BACIAS INDICADAS PELO 5 3 "UREAU OF 2ECLAMA
TION E DE MAIS FÉCIL CONSTRU ÎO ESCOLHEU SE UM MODELO APRESENTADO NA PUBLICA ÎO
/PEN #HANNEL (IDRAULICS #(/7 ITEM #ONTROLE DO RESSALTO POR MEIO DE
SOLEIRAS #
/ MODELO FOI ENSAIADO POR &ORSTER E 3KRINDE EM QUE A PARTIR DE DADOS
EXPERIMENTAIS PRODUZIRAM O GRÉlCO DA &IGURA
! BACIA TEM FUNDO PLANO SE ÎO RETANGULAR E TERMINA EM UM DEGRAU OU DES
NÓVEL ASCENDENTE NA FORMA DE PAREDE VERTICAL QUE SE TRADUZIU COMO hSOBRELEVA ÎO
ABRUPTAv DO LEITO 0ELOS DIAGRAMAS E EXPRESSÜES DA &IGURA PODE SE VERIlCAR QUE
PARA DETERMINAR X E H COMPRIMENTO E PROFUNDIDADE DA BACIA Ï PRECISO CONHECER OS
VALORES DE\Y E\
'$((LQGG
#APÓTULO
&IGURA "ACIA DE DISSIPA ÎO DE ENERGIA NUM CANAL RETANGULAR TERMINANDO EM SOBRELEVA ÎO ABRUPTA DO LEITO
$IAGRAMA PARA PROJETO E VERIlCA ÎO 0OR &ORSTER 3KRINDE #(/7
s ,ÊMINA DÉGUA DE *USANTE

! BACIA DE DISSIPA ÎO Ï DIMENSIONADA PARA A MÉXIMA VAZÎO QUE DEVERÉ SER
VEICULADA PELO VERTEDOR QUANDO OCORRE A CHEIA DE PROJETO 43 MÉX
/ TRECHO DE JUSANTE DO CANAL DE RESTITUI ÎO &IGURA DE SE ÎO TRAPEZOIDAL
DEVERÉ APRESENTAR CARACTERÓSTICAS FÓSICAS COMO SE ÎO TRANSVERSAL E DECLIVIDADE SEME
LHANTES ÌS DO CANAL NATURAL DO CURSO DÉGUA A JUSANTE DO BARRAMENTO DE FORMA A CON
DUZIR A 43 MÉX NAS MESMAS CONDI ÜES DE mUXO LÊMINA E VELOCIDADE DO CANAL NATURAL
5MA VEZ ESTABELECIDAS A DECLIVIDADE E A SE ÎO TRANSVERSAL DO TRECHO DO CANAL
DE RESTITUI ÎO ENTRE A BACIA DE DISSIPA ÎO E O CANAL NATURAL USAM SE AS EQUA ÜES
E PARA A ESTIMATIVA DO VALOR DE \ QUE Ï A LÊMINA CORRESPONDENTE Ì VAZÎO DE
VALOR IGUAL Ì 43 MÉX
'$((LQGG
#APÓTULO
&IGURA 0ERlL LONGITUDINAL TÓPICO ADOTADO NO PROJETO PARA A ESTRUTURA DE VERTIMENTO SUPERlCIAL QUE FAZ A TRANSI
ÎO ENTRE O RESERVATØRIO E O CURSO DÉGUA
s 6ELOCIDADE E ,ÊMINA NA 3E ÎO DE %NTRADA

.O lNAL DO hRÉPIDOv NA ENTRADA DA BACIA SE ÎO TEM SE UMA SE ÎO RETAN
GULAR DE BASE B COM ÉREA MOLHADA
$P \E
0ELA EQUA ÎO DA CONTINUIDADE TEM SE
46Pi[ Y$P Y\E
$ENOMINA SE VAZÎO ESPECÓlCA T A VAZÎO POR UNIDADE DE LARGURA DO CANAL RETANGU
LAR NA SE ÎO
#OMO OS VALORES DE 46Pi[ E E SÎO CONHECIDOS DAS EQUA ÜES ACIMA TEM SE
/ VALOR DE V Ï ESTIMADO POR MEIO DA EXPRESSÎO QUE FORNECE A CARGA CINÏTICA

EM UMA SE ÎO DE UM ESCOAMENTO

3UBSTITUINDO SE +C PELO DESNÓVEL ' MOSTRADO NA &IGURA DETERMINA SE A VELOCIDADE

V NA ENTRADA DA BACIA
'$((LQGG
#APÓTULO
s %STIMATIVA 0RELIMINAR DA 0ROFUNDIDADE DA "ACIA

0ARA UMA PRIMEIRA APROXIMA ÎO DA PROFUNDIDADE DA BACIA H POR MEIO DO GRÉlCO DA
&IGURA ADOTA SE UM VALOR INICIAL PARA $
' 1$ MÉX MAX n COTA DO LEITO DO CANAL DE RESTITUI ÎO
#OM ' E COM A EQUA ÎO CALCULA SE
%M SEGUIDA
#OM A EQUA ÎO E COM OS VALORES PRELIMINARES DE YE\ DETERMINA SE
/S VALORES & E Y ASSIM ENCONTRADOS E Y JÉ DETERMINADO ANTERIORMENTE PER

MITEM DElNIR NO DIAGRAMA DA &IGURA O PONTO & Y Y 0OR INTERPOLA ÎO CALCU
LA SE O VALOR DA RELA ÎO H Y CORRESPONDENTE AO PONTO ENCONTRADO O QUE POSSIBILITA
DETERMINAR O VALOR DE H
#OM ESSE PRIMEIRO VALOR ESTIMADO PARA H PODE SE PROCEDER NUMA SEGUNDA
ETAPA A UMA VERIlCA ÎO DAS DIMENSÜES H E X
s 6ERIlCA ÎO DO $IMENSIONAMENTO
!PØS A ESTIMATIVA PRELIMINAR ANTEIROR Ï POSSÓVEL ESTABELECER O DESNÓVEL ENTRE O
.! MÉXIMO MAXIMORUM DO RESERVATØRIO E O FUNDO DA BACIA COM MELHOR APROXIMA
ÎO 0ARA O NOVO CÉLCULO DE YDETERMINA SE O DESNÓVEL ' COM A SEGUINTE EXPRESSÎO
&IGURA
' +16¥1)E
ONDE
16 NÓVEL OU COTA DA SOLEIRA DO VERTEDOR
+ 1!Pi[PD[¥16 CARGA SOBRE A SOLEIRA DO VERTEDOR
1$Pi[PD[ NÓVEL DÉGUA MÉXIMO MAXIMORUM DO RESERVATØRIO &IGURA
1)E NÓVEL OU COTA DO FUNDO DA BACIA DE DISSIPA ÎO UTILIZA SE O VALOR DE KESTIMADO
INICIALMENTE 1&B COTA DO LEITO DO CANAL DE RESTITUI ÎO n K
#OM O VALOR DE ' CORRIGIDO USANDO SE AS MESMAS EXPRESSÜES DESCRITAS NOS ITENS
ANTERIORES DETERMINAM SE NOVOS VALORES DE Y\)E\\
'$((LQGG
#APÓTULO
s $IMENSÜES DA "ACIA DE $ISSIPA ÎO

#OM O NOVO PAR DE VALORES )E\\ E O USO DO GRÉlCO DA &IGURA DETER
MINA SE K\ E CONSEQàENTEMENTE K
/ COMPRIMENTO DA BACIA DE DISSIPA ÎO Ï CALCULADO PELA EXPRESSÎO DElNIDA NO
EXPERIMENTO [ \K
'$((LQGG
3DUWH,,
$3/,&$d®(635È7,&$6
#APÓTULO
$ETERMINA ÎO DA
6AZÎO DE 0ROJETO
'$((LQGG
#APÓTULO
$ETERMINA ÎO DA
6AZÎO DE 0ROJETO
0 ARA FACILITAR A COMPREENSÎO DAS NO ÜES BÉSICAS DE PROJETOS DE OBRAS HIDRÉULICAS

NO PRØXIMO CAPÓTULO DESENVOLVE SE O PROJETO DE UMA PEQUENA BARRAGEM
#OM ESSA lNALIDADE FOI ESCOLHIDA A BACIA HIDROGRÉlCA DE UM PEQUENO CURSO
DÉGUA O CØRREGO ,AMBEDOR AmUENTE DO RIO #APIVARI CONTRIBUINTE DO RIO 4IETÐ ! ÉREA
DE ESTUDO SITUA SE NO MUNICÓPIO DE #APIVARI %STADO DE 3ÎO 0AULO NO TRECHO MÏDIO DO
RIO 4IETÐ &IGURA
.A SELE ÎO DESSA BACIA E DA SE ÎO DE PROJETO FORAM CONSIDERADAS AS CARACTERÓS
TICAS FORMATO DECLIVIDADE E ÉREA DE DRENAGEM ! SE ÎO ESCOLHIDA DELIMITA ÉREA POUCO
INFERIOR A KM§ POSSIBILITANDO A APLICA ÎO DO -ÏTODO 2ACIONAL NA ESTIMATIVA DA VA
ZÎO MÉXIMA DE PROJETO UTILIZADA NO DIMENSIONAMENTO DO EXTRAVASOR DE SUPERFÓCIE DE
UM BARRAMENTO #APÓTULO
/ CØRREGO ,AMBEDOR Ï AmUENTE DA MARGEM DIREITA DO RIO #APIVARI O QUAL PER
TENCE Ì 5NIDADE (IDROGRÉlCA DE 'ERENCIAMENTO DE 2ECURSOS (ÓDRICOS FORMADA PELAS
BACIAS DOS RIOS 0IRACICABA #APIVARI E *UNDIAÓ 5'2()
! BASE CARTOGRÉlCA UTILIZADA FOI A FOLHA DO -UNICÓPIO DE !MERICANA DO )"'%
6)<$9 NA ESCALA &IGURA
9$=2'(
&+(,$
/S PROCEDIMENTOS DESCRITOS A SEGUIR SERVEM PARA DETERMINAR A VAZÎO DE CHEIA
QUE SERÉ ADOTADA NA DEFINI ÎO DAS ESTRUTURAS HIDRÉULICAS REFERENTES AO PROJETO DA
BARRAGEM
#ONFORME CITADO FOI ESCOLHIDO O -ÏTODO 2ACIONAL PARA ESTIMAR VAZÜES DE EN
CHENTE .O ITEM 6AZÎO DE 0ROJETO PÉGS A ESTÎO DESCRITOS A EQUA ÎO DA VA
ZÎO DE CHEIA E OS CONCEITOS DE COElCIENTE DE ESCOAMENTO SUPERlCIAL INTENSIDADE DE
PRECIPITA ÎO E ÉREA DE DRENAGEM ! EQUA ÎO DO -ÏTODO 2ACIONAL QUE PERMITE
ESTIMAR VAZÜES DE CHEIA PARA BACIAS HIDROGRÉlCAS COM ATÏ KM§ OU HA DE ÉREA
DE DRENAGEM Ï
4 &L$'
ONDE
4 MÉXIMA VAZÎO DE CHEIA EM M¨S 3ERÉ USADA PARA DElNIR E DIMENSIONAR AS
ESTRUTURAS HIDRÉULICAS DO PROJETO
& COElCIENTE DE RUNOFF OU DE ESCOAMENTO SUPERlCIAL DIRETO Ï FUN ÎO DA
OCUPA ÎO DO SOLO DA BACIA 1UANTO MAIOR A IMPERMEABILIZA ÎO DO SOLO MAIOR
SEU VALOR
L INTENSIDADE EM MMMIN DA CHUVA QUE PROVOCARÉ A VAZÎO DE CHEIA OU DE
PROJETO
$' ÉREA DA BACIA DE CONTRIBUI ÎO EM HA HECTARES DElNIDA PELO DIVISOR DE
ÉGUAS E PELA SE ÎO DE ESTUDO 6

/ %STADO DE 3ÎO 0AULO FOI SUBDIVIDIDO EM 5NIDADES (IDROGRÉlCAS DE 'ERENCIAMENTO DE 2ECURSOS
(ÓDRICOS 5'2()S PELA ,EI %STADUAL DE DE DEZEMBRO DE QUE PODE SER CONSULTADA NA
HOMEPAGE WWWDAEESPGOVBR
'$((LQGG
#APÓTULO
$ETERMINA ÎO DA
6AZÎO DE 0ROJETO
,OCALIZA ÎO DO %MPREENDIMENTO / $!%% ATENDE AOS USUÉRIOS DE

RECURSOS HÓDRICOS EM TODAS AS
/ INÓCIO DE QUALQUER PROJETO REQUER A ANOTA ÎO DO LOCAL DO EMPREENDIMENTO REGIÜES DO %STADO DE 3ÎO 0AULO
EM UMA CARTA TOPOGRÉlCA PLANIALTIMÏTRICA EM ESCALA CONVENIENTE &IGURA ALÏM DA COM ESCRITØRIOS QUE TRATAM
DE REQUERIMENTOS DE OUTORGA
LOCALIZA ÎO GERAL QUE FORNE A INFORMA ÜES SOBRE O POSICIONAMENTO GEOGRÉlCO COMO
INSTALADOS EM MAIS DE VINTE
NA &IGURA MUNICÓPIOS 3ÎO OITO $IRETORIAS
! PESQUISA DO LOCAL PODERÉ SER FEITA NAS UNIDADES DO $!%% DISTRIBUÓDAS PELO DE "ACIAS (IDROGRÉlCAS ÌS QUAIS
%STADO OU EM OUTROS ØRGÎOS QUE DISPONHAM DE CARTAS TOPOGRÉlCAS PARA CONSULTA OU SE VINCULAM VÉRIAS UNIDADES
VENDA REGIONAIS DE SERVI OS E APOIO
TÏCNICO WWWDAEESPGOVBR
)DENTIlCADA A SE ÎO DE INTERESSE DETERMINAM SE SUAS COORDENADAS 54- ME
DIANTE O USO DA CARTA DO )"'% CORRESPONDENTE OBSERVANDO SE O -ERIDIANO #ENTRAL
-# A QUE SE REFERE A LONGITUDE INDICADA
.O CASO DO PROJETO AQUI DESENVOLVIDO ANOTOU SE NA FOLHA CARTOGRÉlCA DE
h!MERICANAv )"'% 3& 9 ! 6 O PONTO DA SE ÎO DE INTERESSE NO CØRRE
GO ,AMBEDOR COMO MOSTRADO NA &IGURA E POR INTERPOLA ÎO FORAM DETERMINADAS
SUAS COORDENADAS 54- RESULTANDO
NP1 E NP(
#ARTAS TOPOGRÉlCAS DO TERRITØRIO DO %STADO DE 3ÎO 0AULO PODEM SER ADQUIRIDAS NOS SEGUINTES ØRGÎOS PÞBLICOS
s )"'% n )NSTITUTO "RASILEIRO DE 'EOGRAlA E %STATÓSTICA RUA 5RUSSUÓ 3ÎO 0AULO 30 &ONE
6ENDE CØPIAS XEROX COLORIDAS DAS CARTAS NA ESCALA WWWIBGEGOVBR
s )'# n )NSTITUTO 'EOGRÉlCO E #ARTOGRÉlCO 3ECRETARIA DE 0LANEJAMENTO DO %STADO DE 3ÎO 0AULO !V 0ROF ,INEU 0RESTES
BLOCO " #IDADE 5NIVERSITÉRIA 3ÎO 0AULO 30 &ONE 6ENDE CØPIAS HELIOGRÉlCAS DE CARTAS NAS ESCALAS
6ALE DO 0ARAÓBA 'RANDE 3ÎO 0AULO E "AIXADA 3ANTISTA E DO TERRITØRIO PAULISTA WWWIGCSPGOVBR
s %-0,!3! n %MPRESA 0AULISTA DE 0LANEJAMENTO -ETROPOLITANO 3! 2 "OA 6ISTA 3ÎO 0AULO 30 &ONE E
6ENDE CØPIAS HELIOGRÉlCAS DE PLANTAS DA 'RANDE 3ÎO 0AULO NA ESCALA WWWEMPLASASPGOVBR
s 0REFEITURAS AS ADMINISTRA ÜES MUNICIPAIS EVENTUALMENTE DISPÜEM DE CARTAS DO TERRITØRIO DO MUNICÓPIO NA ESCALA E

REA DE $RENAGEM
)NICIALMENTE PELO TRA ADO DA LINHA DO DIVISOR DE ÉGUAS DELIMITA SE A BACIA QUE
CONTRIBUI COM O ESCOAMENTO DAS ÉGUAS QUE CHEGAM ATÏ A SE ÎO EM ESTUDO 3 %SSA
SE ÎO DO EIXO DA BARRAGEM DElNE O LIMITE DE JUSANTE DA BACIA
! LINHA TRACEJADA DA &IGURA DElNE A ÉREA DE DRENAGEM DA BACIA DO CØRREGO
,AMBEDOR A MONTANTE DA SE ÎO 3 0ODE SE AlRMAR QUE TODA A ÉGUA PRECIPITADA NESSA
ÉREA QUE NÎO EVAPORAR OU NÎO SE INlLTRAR MAIS PROFUNDAMENTE ESCOARÉ ATRAVÏS DA
SE ÎO 3

/ )"'% INFORMA NA FOLHA DE i !MERICANA w QUE AS ORIGENS DAS QUILOMETRAGENS SÎO A LINHA DO %QUADOR
E O -ERIDIANO O 7'R ACRESCIDAS AS CONSTANTES KM E KM RESPECTIVAMENTE 54- 0ROJE ÎO
5NIVERSAL 4RANSVERSA DE -ERCATOR

! ESTIMATIVA DAS COORDENADAS PODE SER FEITA DIRETAMENTE NO CAMPO UTILIZANDO SE APARELHO '03
'$((LQGG
#APÓTULO
$ETERMINA ÎO DA
6AZÎO DE 0ROJETO
&IGURA ,OCALIZA ÎO GERAL DA BACIA HIDROGRÉlCA

&ONTE )'# 2EDE (IDROGRÉlCA DO %STADO DE 3ÎO 0AULO ESC
'$((LQGG
#APÓTULO
$ETERMINA ÎO DA
6AZÎO DE 0ROJETO
&IGURA ,OCALIZA ÎO DA BACIA DE CONTRIBUI ÎO ESTUDADA n ESCALA CØPIA DA JUN ÎO DE DUAS CARTAS DO
)"'% n FOLHAS DE !MERICANA E 3ALTO
'$((LQGG
#APÓTULO
$ETERMINA ÎO DA
6AZÎO DE 0ROJETO
&IGURA 4RECHO DE MONTANTE DA BACIA DO CØRREGO ,AMBEDOR !MPLIA ÎO DA &IGURA PARA A ESCALA A lM
DE FACILITAR O TRA ADO DA LINHA DO DIVISOR E O CÉLCULO DA ÉREA DA BACIA DE CONTRIBUI ÎO
'$((LQGG
#APÓTULO
$ETERMINA ÎO DA
6AZÎO DE 0ROJETO
0ARA O CÉLCULO DA ÉREA DELIMITADA PELA LINHA TRA ADA CONFORME DESCRITO PODEM
SER UTILIZADOS VÉRIOS PROCESSOS /S QUE FORNECEM RESULTADOS MAIS PRECISOS SÎO A PLANI
METRIA E OS SOFTWARES GRÉlCOS DO TIPO #!$
.ESTE CASO O VALOR DA ÉREA CALCULADO COM PLANÓMETRO E POR #!$ RESULTOU EM
KM§ 0ORTANTO
HA M
$' KD KM M HA
³ IMPORTANTE TRA AR CORRETAMENTE A LINHA DO DIVISOR DE ÉGUAS E CALCULAR

COM PRECISÎO O VALOR DA ÉREA DE DRENAGEM %RROS NESSA DETERMINA ÎO COM
PROMETEM TODA A HIDROLOGIA E EM CONSEQàÐNCIA O DIMENSIONAMENTO DAS
ESTRUTURAS HIDRÉULICAS
$ECLIVIDADE DO 4ALVEGUE
s #OMPRIMENTO DO 4ALVEGUE
.A &IGURA VISUALIZA SE O TRECHO 0¥6 QUE Ï A MAIOR DISTÊNCIA ENTRE A SE ÎO
3 E O DIVISOR DE ÉGUAS MEDIDA ATRAVÏS DO TALVEGUE /BTÏM SE SEU VALOR MEDINDO
EM PLANTA O COMPRIMENTO DO TALVEGUE ENTRE OS DOIS PONTOS CITADOS COM CURVÓMETRO
BARBANTE SOFTWARE ETC .ESTE CASO A MEDI ÎO COM O CURVÓMETRO RESULTOU NO COMPRI
MENTO
/ NP
s #OTA DO 4ALVEGUE NA 3E ÎO DO %IXO DA "ARRAGEM

0ARA A DETERMINA ÎO DA COTA DO TALVEGUE NA SE ÎO 3 EM PRIMEIRO LUGAR IDEN
TIlCAM SE DUAS CURVAS DE NÓVEL DA CARTA PRØXIMAS AO PONTO DElNIDO .A
&IGURA TEM SE AS CURVAS DE NÓVEL DAS COTAS M A MONTANTE DA SE ÎO E M
A JUSANTE A QUAL CRUZA O RIO #APIVARI VER NOTA DE ESCLARECIMENTO
#OM UM CURVÓMETRO DETERMINA SE
n A DISTÊNCIA ENTRE O PONTO EM QUE A LINHA DA CURVA DE NÓVEL DE M CRUZA O
CØRREGO E A SE ÎO 3 OBTENDO SE COMO RESULTADO M OU KM
n A DISTÊNCIA ENTRE AS CURVAS DE NÓVEL M E M DE ALTITUDE OBTENDO SE
COMO RESULTADO KM
0ORTANTO O PERlL LONGITUDINAL DESSE TRECHO DO CØRREGO ,AMBEDOR E DO RIO #API
VARI PODE SER REPRESENTADO GRAlCAMENTE COMO NA &IGURA
$ESSA ILUSTRA ÎO POR SEMELHAN A DE TRIÊNGULOS TIRA SE A SEGUINTE IGUALDADE
#OMO / NP/ NP E K P TEM SE
! COTA DO TALVEGUE EM 3 PORTANTO Ï ESTIMADA EM

K3 ¥ P
'$((LQGG
#APÓTULO
$ETERMINA ÎO DA
6AZÎO DE 0ROJETO
#OTA DO TALVEGUE NA SE ÎO 3 ESTIMATIVA CORRETA

#OMO AS DECLIVIDADES DOS TALVEGUES DO RIO #APIVARI MAIS SUAVES E DO CØRREGO ,AMBEDOR MAIS ACENTUADAS SÎO DISTINTAS NO
CASO AQUI APRESENTADO O MÏTODO CORRETO PARA A ESTIMATIVA PRELIMINAR DA COTA DO TALVEGUE NA SE ÎO 3 Ï O SEGUINTE &IGURA
n DElNEM SE OS PONTOS EM QUE AS CURVAS DE NÓVEL DE M E M CRUZAM O TRA ADO DO RIO #APIVARI E DETERMINA SE A DIS
TÊNCIA ENTRE OS MESMOS
n DETERMINA SE O COMPRIMENTO DO RIO #APIVARI COMPREENDIDO ENTRE O CRUZAMENTO DA CURVA DE M E A FOZ DO CØRREGO
,AMBEDOR
n POR INTERPOLA ÎO Ì SEMELHAN A DO PROCEDIMENTO UTILIZADO NO ITEM #OTA DO TALVEGUE NA SE ÎO DA BARRAGEM PÉG ESTIMA
SE A COTA DO TALVEGUE DO RIO #APIVARI NA SE ÎO DA FOZ DO CØRREGO ,AMBEDOR OBTÏM SE ASSIM A COTA DO TALVEGUE DO PRØPRIO
CØRREGO ,AMBEDOR NA SE ÎO DA SUA FOZ
n CONHECE SE AGORA O PONTO ONDE A CURVA DE M CRUZA O TRA ADO DO CØRREGO ,AMBEDOR O PONTO DElNIDO PELA SUA FOZ NO
RIO #APIVARI AS COTAS DESSES DOIS PONTOS E MEDE SE A DISTÊNCIA ENTRE ESSAS SE ÜES
n POR INTERPOLA ÎO REPETINDO OS PROCEDIMENTOS ACIMA REFERIDOS DETERMINA SE A COTA DO TALVEGUE NA SE ÎO "
! ESTIMATIVA DA COTA DA SE ÎO 3 APRESENTADA SERVE PARA A ETAPA DE ESTUDO PRELIMINAR 0ARA AS FASES DE PROJETO BÉSICO OU EXECU
TIVO A COTA DA SE ÎO 3 SERÉ RESULTANTE DO LEVANTAMENTO TOPOGRÉlCO PLANIALTIMÏTRICO E DA LOCA ÎO EXATA DO EIXO NO CAMPO #OM
A AMARRA ÎO DESSA PLANIALTIMETRIA A UM 2. DO )'' SERÉ POSSÓVEL VERIlCAR A COTA REAL DA SE ÎO 3 E SE HÉ NECESSIDADE DE REVISÎO
DO CÉLCULO DA DECLIVIDADE .O EXEMPLO DESENVOLVIDO USOU SE UM 2. ARBITRÉRIO COM O OBJETIVO DE MOSTRAR CONCEITOS EQUA ÜES
E A METODOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO
s $ECLIVIDADE DO ,EITO NA 3E ÎO %STUDADA

! DECLIVIDADE MÏDIA I DO TRECHO $¥% DO CURSO DÉGUA ONDE SE ENCONTRA A SE ÎO
DE INTERESSE 3 Ï DElNIDA POR L DESNÓVEL DISTÊNCIA HORIZONTAL PNP
0ORTANTO L PNP OU PP&IGURAS E
&IGURA 0ERlL LONGITUDINAL MÏDIO DO TALVEGUE REPRESENTADO COMO UM TRECHO DE

RETA ENTRE OS PONTOS EM QUE O CURSO DÉGUA Ï hCORTADOv PELAS CURVAS DE NÓVEL DE
M E M PONTOS ! E " RESPECTIVAMENTE $ADOS OBTIDOS DA &IGURA
'$((LQGG
#APÓTULO
$ETERMINA ÎO DA
6AZÎO DE 0ROJETO
s $ECLIVIDADE %QUIVALENTE DO 4ALVEGUE

0RIMEIRAMENTE TRA A SE O PERlL LONGITUDINAL DO TALVEGUE DESDE O PONTO - ATÏ
3 COM AS INFORMA ÜES DE DISTÊNCIAS HORIZONTAIS E DESNÓVEIS DA PLANTA DA &IGURA
#OM OS DADOS DE DISTÊNCIAS E DESNÓVEIS ENTRE OS PONTOS EM QUE AS CURVAS DE NÓVEL
CRUZAM O TALVEGUE ELABORA SE A 4ABELA .AS COLUNAS E DISCRIMINA SE CADA
PONTO E SE INCLUEM OS VALORES DE SUAS RESPECTIVAS COTAS E DISTÊNCIAS ATÏ 3 .AS COLUNAS
E PARA CADA TRECHO SÎO CALCULADOS E APRESENTADOS OS VALORES DE DESNÓVEL
COMPRIMENTO E DECLIVIDADE MÏDIA #OM ESSES VALORES TRA A SE O PERlL LONGITUDINAL DA
&IGURA
4ABELA $ADOS E CÉLCULOS PARA O TRA ADO DO PERlL DO TALVEGUE

0ONTO DO #OTA $ISTÊNCIA $ESNÓVEL NO %XTENSÎO DO $ECLIVIDADE
TALVEGUE ( M DEh-v TRECHO TRECHO NO TRECHO
, KM ¨( M ,N KM JN MKM
$IVISOR -
CURVA DE NÓVEL
CURVA DE NÓVEL
CURVA DE NÓVEL
CURVA DE NÓVEL
3E ÎO h3v
#OTA DO TALVEGUE NA SE ÎO 3 DETERMINADA ANTERIORMENTE
&IGURA 0ERlL LONGITUDINAL DO TALVEGUE DO CØRREGO ,AMBEDOR /RIGEM PLANIALTIMÏ

TRICA PLANTA NA ESCALA DA &IGURA
'$((LQGG
#APÓTULO
$ETERMINA ÎO DA
6AZÎO DE 0ROJETO
! DECLIVIDADE EQUIVALENTE )EQ DO TRECHO DO TALVEGUE ENTRE A SE ÎO 3 E O PONTO

MAIS DISTANTE DO DIVISOR DE ÉGUAS - Ï CALCULADA POR MEIO DA EQUA ÎO
ONDE
/ /////
$A 4ABELA TEM SE / NP ÞLTIMA LINHA DA COLUNA E OS VALORES DE ,N
E JN DAS COLUNAS E !SSIM
,EQ PNP
)NTENSIDADE DA #HUVA DE 0ROJETO
0ARA A DElNI ÎO DA INTENSIDADE PROVÉVEL DE PRECIPITA ÎO ESTIMA SE PRIMEIRO

QUAL A DURA ÎO DESSA CHUVA )SSO PORQUE NA NATUREZA OS FENÙMENOS ATMOSFÏRICOS DE
MAIOR FOR A ENERGIA OU INTENSIDADE ALÏM DE ESTATISTICAMENTE MAIS RAROS COSTUMAM
TER CURTA DURA ÎO
%XEMPLIlCANDO COM DADOS REAIS DE UMA BACIA JÉ ESTUDADA UMA hTROMBA
DÉGUAv PODERÉ DESCARREGAR MMMIN DE CHUVA SOBRE UMA DETERMINADA REGIÎO DU
RANTE MINUTOS COM A PROBABILIDADE DE ISSO OCORRER UMA VEZ A CADA ANOS 0ARA
O MESMO LOCAL A UMA PRECIPITA ÎO INTENSA DE MMMIN COM DURA ÎO DE MINUTOS
CORRESPONDE UMA PROBABILIDADE DE OCORRÐNCIA MENOR QUE A ANTERIOR UMA VEZ A
CADA ANOS
³ PRECISO PORTANTO VERIlCAR QUAL A CHUVA INTENSA QUE DEVERÉ SER ADOTADA PARA
A BACIA HIDROGRÉlCA EM ANÉLISE ! CHUVA QUE CAUSARÉ MAIS E MAIORES DANOS A CHUVA
CRÓTICA SERÉ AQUELA QUE DURAR O MESMO TEMPO CONSUMIDO PELA ÉGUA QUE PRECIPITAR
NO PONTO MAIS DISTANTE DA BACIA - PARA ALCAN AR A SE ÎO 3 DENOMINADO TEMPO DE
CONCENTRA ÎO DA BACIA n TC
s 4EMPO DE #ONCENTRA ÎO
$ETERMINA SE O TEMPO DE CONCENTRA ÎO PELA FØRMULA EMPÓRICA DO h#ALIFORNIA
#ULVERTS 0RACTICEv n EQUA ÎO
EM MINUTOS
'$((LQGG
#APÓTULO
$ETERMINA ÎO DA
6AZÎO DE 0ROJETO
ONDE
/ COMPRIMENTO DO TALVEGUE KM
,HT DECLIVIDADE EQUIVALENTE DO TALVEGUE MKM
3UBSTITUINDO OS VALORES DE / E ,HT NA EQUA ÎO
RESULTA
TC MINUTOS
s 0ERÓODO DE 2ETORNO
!PØS O CÉLCULO DEWC DElNE SE QUAL O RISCO OU PERÓODO DE RETORNO QUE SE PODE
ACEITAR PARA A OBRA EM PROJETO
$A CONSULTA Ì 4ABELA OBTÏM SE O VALOR 75 ANOS PARA BARRAMENTO
COM K M E / M SENDO K E / RESPECTIVAMENTE A ALTURA E O COMPRIMENTO
DO BARRAMENTO
s $ETERMINA ÎO DE IT 42
#OM OS VALORES DE TC E 42 PODE SE DETERMINAR A CHUVA INTENSA QUE SERÉ UTILIZADA
NO CÉLCULO DA VAZÎO PELO -ÏTODO 2ACIONAL
$A PUBLICA ÎO %QUA ÜES DE #HUVAS )NTENSAS DO %STADO DE 3ÎO 0AULO -!24)
.%: *R EXTRAIU SE A EQUA ÎO RELATIVA Ì REGIÎO DE 0IRACICABA PRØXIMA Ì BACIA
EM ESTUDO
%QUA ÎO
PARA T MINUTOS

SENDO LT 42 EM MMMIN A INTENSIDADE DA CHUVA PARA A DURA ÎO T MINUTOS E MM DE CHUVA EQàIVALE Ì
PRECIPITA ÎO DE UM LITRO DE
PERÓODO DE RETORNO 42 ANOS 3UBSTITUINDO SE NESSA EQUA ÎO OS VALORES W WC ÉGUA EM CADA METRO QUADRA
MINUTOS E75 ANOS OBTÏM SE DO DE SUPERFÓCIE OU
L MMMIN DE LITROSKM§ OU M¨KM§
0RINCIPAIS 4ERMOS (IDROLØGI
COS PÉG
MMMIN PRECIPITA ÎO DE
M¨KM§ POR MINUTO
MMMIN X MIN MM
DE PRECIPITA ÎO OU
M¨KM§
MMMIN X MIN MM
DE PRECIPITA ÎO OU
M¨ KM§
'$((LQGG
#APÓTULO
$ETERMINA ÎO DA
6AZÎO DE 0ROJETO
#OElCIENTE DE %SCOAMENTO 3UPERlCIAL $IRETO
! 4ABELA APRESENTA VALORES DE # PARA TRÐS TIPOS DE USO E OCUPA ÎO DO SOLO

DE UMA BACIA HIDROGRÉlCA /BSERVE SE QUE QUANTO MAIOR A ÉREA IMPERMEABILIZADA DE
UMA BACIA MAIOR SERÉ O VALOR ADOTADO PARA # RESULTANDO NUM VALOR MAIS ALTO PARA A
VAZÎO DE CHEIA 1
.ESTE CASO ADOTOU SE
&
UM VALOR BAIXO EM FUN ÎO DO USO DO SOLO NA BACIA SER TIPICAMENTE RURAL COM PRE
SEN A ABUNDANTE DE VEGETA ÎO E POR SE TER CONCLUÓDO QUE NÎO HÉ PERSPECTIVAS DE
OCUPA ÎO URBANA DO LOCAL APØS ANÉLISE DOS VETORES DE CRESCIMENTO DAS ÉREAS URBA
NAS MAIS PRØXIMAS
#ÉLCULO DA 6AZÎO DE 0ROJETO
!PØS A DElNI ÎO DOS VALORES DE I # E !$ PODE SE ESTIMAR O VALOR DA VAZÎO DA

CHEIA DE PROJETO PELA EQUA ÎO DO -ÏTODO 2ACIONAL
4 PV &L$'
COM
&
$' KD
L MMMIN PARA 75 ANOS
4EM SE PORTANTO
4
4 PV
0ARA O DIMENSIONAMENTO DAS OBRAS ADOTAR SE É
4 PV

0ARA BACIAS DE MAIORES DIMENSÜES Ï USUAL ADOTAR UMA VAZÎO DE BASE COM VALOR EM TORNO DE DA
VAZÎO DE ENCHENTE QUE Ï ACRESCIDA Ì MESMA
'$((LQGG
3DUWH,,
$3/,&$d®(635È7,&$6
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
. ESTE CAPÓTULO DESENVOLVE SE O PROJETO BÉSICO DE UM BARRAMENTO E DE SUAS ES

TRUTURAS HIDRÉULICAS !S INFORMA ÜES SOBRE O CURSO DÉGUA ESTUDADO O CØRREGO
,AMBEDOR SUA BACIA HIDROGRÉlCA LOCALIZA ÎO CARACTERÓSTICAS DE RELEVO E OCUPA ÎO
DO SOLO BEM COMO OS VALORES DE ÉREA DE DRENAGEM E VAZÎO DE ENCHENTE RELATIVOS Ì
SE ÎO ESCOLHIDA PARA A IMPLANTA ÎO DA BARRAGEM ENCONTRAM SE NO #APÓTULO ! VA
ZÎO DE CHEIA UTILIZADA DE M¨S FOI ESTIMADA PARA UM PERÓODO DE RETORNO DE
ANOS PÉG
/(9$17$0(1726
'(&$032
6ISITA AO ,OCAL
!S HIPØTESES DE TRABALHO SÎO AS SEGUINTES O EMPREENDEDOR UM PROPRIETÉRIO

lCTÓCIO DISPÜE DE UMA ÉREA RURAL ONDE PRETENDE IMPLANTAR UM RESERVATØRIO OU LAGO
ARTIlCIAL PARA APROVEITAMENTO PAISAGÓSTICO E LAZER #OM ESSA lNALIDADE CONTRATA UM
PROJETO DE BARRAGEM EM NÓVEL BÉSICO QUE TAMBÏM DEVERÉ SERVIR PARA REQUERER AO
ØRGÎO OUTORGANTE A AUTORIZA ÎO PARA INTERFERIR NO RECURSO HÓDRICO
.A VISITA AO LOCAL PARA OS LEVANTAMENTOS INICIAIS FORAM OBTIDAS AS INFORMA ÜES
COMPLEMENTARES
s NÎO HÉ PREVISÎO DE CAPTA ÎO OU DERIVA ÎO DE ÉGUA / EMPREENDEDOR DElNIU
O USO APENAS PARA LAZER
s NÎO HÉ OUTROS USOS DA ÉGUA A MONTANTE DA SE ÎO DElNIDA PARA O BARRAMENTO
OU ATIVIDADES QUE INTERlRAM NA DISPONIBILIDADE HÓDRICA SUPERlCIAL NO TRECHO
DO RECURSO HÓDRICO ANALISADO
s NÎO EXISTE NENHUMA INFRA ESTRUTURA IMPLANTADA NAS VÉRZEAS DO CØRREGO ,AM
BEDOR ENTRE SUA FOZ E O LOCAL DO EMPREENDIMENTO
4ENDO EM VISTA A lNALIDADE INDICADA PELO EMPREENDEDOR DECIDIU SE PELA MANU

TEN ÎO DE UM NÓVEL ESTÉVEL PARA O RESERVATØRIO CONTROLADO POR UM VERTEDOR DE SUPER
FÓCIE DE SOLEIRA LIVRE CONCLUINDO SE QUE NÎO SERÉ NECESSÉRIO MANTER VOLUME ÞTIL PARA
A REGULARIZA ÎO DE VAZÜES E QUE AS VAZÜES MÓNIMAS PARA JUSANTE ESTARÎO PRESERVADAS
UMA VEZ QUE NÎO HAVERÉ CAPTA ÎO OU DERIVA ÎO
0OSICIONAMENTO 0RELIMINAR
DO %IXO DO "ARRAMENTO
!S INFORMA ÜES INICIAIS DO EMPREENDEDOR QUE CONTRATOU O PROJETO AS CONDI ÜES

TOPOGRÉlCAS MOSTRADAS NA CARTA DO )"'% NA ESCALA E A LOCALIZA ÎO APRO
XIMADA DAS DIVISAS E DA INFRA ESTRUTURA DA PROPRIEDADE LEVARAM Ì ESCOLHA DA POSI ÎO
MAIS PROVÉVEL PARA O EIXO DA BARRAGEM REVELADA NA &IGURA
!PØS A DElNI ÎO PRELIMINAR DA POSI ÎO DO EIXO DA BARRAGEM DEVE SE EFETUAR OS
LEVANTAMENTOS TOPOGRÉlCOS E CADASTRAIS DA ÉREA QUE SERÉ INUNDADA PELO RESERVATØRIO
INCLUINDO UMA FAIXA DE APROXIMADAMENTE METROS PARA JUSANTE DO EIXO PREVISTO
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
%M VISITA AO LOCAL JUNTO COM O TOPØGRAFO SÎO DElNIDOS

s A POSI ÎO PRELIMINAR DO EIXO DA BARRAGEM MARCANDO SE SEU ALINHAMENTO
COM ESTACAS DE MADEIRA
s OS LIMITES DOS LEVANTAMENTOS TOPOGRÉlCOS E CADASTRAIS QUE SERÎO REALIZADOS
s O LOCAL PARA A IMPLANTA ÎO DOS 2.S QUE DEVEM SER MATERIALIZADOS COM MAR
COS DE CONCRETO
&IGURA 0OSICIONAMENTO PRELIMINAR DO EIXO DA BARRAGEM NA PLANTA TOPOGRÉlCA DO )"'% DISPONÓVEL AMPLIADA PARA
A ESCALA
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
4OPOGRAlA E #ADASTRAMENTO
/ LEVANTAMENTO TOPOGRÉlCO DE PRECISÎO &IGURA DA ÉREA A SER INUNDADA E

DO LOCAL ONDE SERÉ IMPLANTADO O MACI O DE TERRA PERMITE QUE O PROJETISTA DElNA
s A COTA DA CRISTA DO BARRAMENTO
s O NÓVEL MÉXIMO DO RESERVATØRIO PARA A ENCHENTE DE PROJETO E A RESPECTIVA
ÉREA INUNDADA
s A CURVA COTA ÉREA VOLUME CARACTERÓSTICA DO RESERVATØRIO
s O POSICIONAMENTO AS COTAS E DIMENSÜES DE TODAS AS ESTRUTURAS MACI O DA
BARRAGEM VERTEDOR DE SUPERFÓCIE E DESCARREGADOR DE FUNDO
s AS INTERFERÐNCIAS COM COBERTURAS VEGETAIS E INFRA ESTRUTURA DO LOCAL
#OMO PRODUTOS lNAIS DA TOPOGRAlA DEVE SE DISPOR DE

s PLANTAS COM CURVAS DE NÓVEL DE METRO EM METRO PELO MENOS
s PLANTA GERAL DA ÉREA DO RESERVATØRIO NAS ESCALAS OU PARA
DElNI ÎO DA CURVA COTA ÉREA VOLUME
s PLANTA NA ESCALA PARA O POSICIONAMENTO DO MACI O DAS ESTRUTURAS DO
DESCARREGADOR DE FUNDO E DO EXTRAVASOR DE SUPERFÓCIE
s DESENHOS NA ESCALA E SE NECESSÉRIO PARA MELHOR DETALHAR AS
DIMENSÜES E AS FORMAS DAS ESTRUTURAS HIDRÉULICAS PERMITINDO O TRA ADO DE
CORTES E PERlS LONGITUDINAIS
0ARA O EXEMPLO AQUI APRESENTADO NÎO FORAM REALIZADOS LEVANTAMENTOS NA ÉREA DO PROJETO
MOSTRADA NA PLANTA DO )"'% 4ODAS AS INFORMA ÜES CADASTRAIS DE PLANIALTIMETRIA BATIME
TRIA PLANTAS TOPOGRÉlCAS DIVISAS DE PROPRIEDADES CONSTRU ÜES ETC APENAS SIMULAM UMA
SITUA ÎO REAL ! TOPOGRAlA ASSIM DESENVOLVIDA APESAR DE NÎO SER FRUTO DE UM LEVANTAMENTO
LOCAL ESTÉ COMPATÓVEL COM A CONFORMA ÎO DE RELEVO APRESENTADA NA CARTA DO )"'% NA ESCALA
QUE Ï A ORIGEM DAS INFORMA ÜES
!LÏM DA MATERIALIZA ÎO DE 2.S ESPECÓlCOS PARA O EMPREENDIMENTO EM LOCAL PROTEGIDO

SEMPRE QUE POSSÓVEL DEVE SE PROCEDER Ì AMARRA ÎO DOS MESMOS A 2.S OlCIAIS )'' POR
EXEMPLO COTAS E COORDENADAS $ESSA FORMA TORNA SE POSSÓVEL EM QUALQUER MOMENTO A
RECUPERA ÎO DOS LEVANTAMENTOS TOPOGRÉlCOS PARA UMA EVENTUAL RELOCA ÎO DA OBRA ³ CO
MUM COM O PASSAR DOS ANOS OS MARCOS IMPLANTADOS PARA A ELABORA ÎO DO PROJETO SEREM
DESTRUÓDOS

!S ESCALAS INDICADAS SERVEM APENAS COMO ORIENTA ÎO !S DIMENSÜES DOS DESENHOS DEVEM SER COMPATÓ
VEIS COM O NÓVEL DE DETALHAMENTO QUE SE PRETENDE APRESENTAR
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
&IGURA 0LANIALTIMETRIA DA ÉREA DA BARRAGEM E RESERVATØRIO NO CØRREGO ,AMBEDOR -UNICÓPIO DE #APIVARI %STADO
DE 3ÎO 0AULO 2ESULTADO DO LEVANTAMENTO TOPOGRÉlCO E CADASTRAL
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
'(),1,d2'$
$/785$'$
%$55$*(0 .ESTE EXEMPLO AS CONDI ÜES LOCAIS AS EXIGÐNCIAS E OS OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO
NÎO PERMITEM MUITAS ESCOLHAS COM RELA ÎO Ì ALTURA DO MACI O ÌS DIMENSÜES DO LAGO
A SER FORMADO E Ì COTA DE INUNDA ÎO NO NÓVEL NORMAL
0ARA O DIMENSIONAMENTO DA BARRAGEM E DE SUAS ESTRUTURAS HIDRÉULICAS Ï NE
CESSÉRIO DElNIR
s O NÓVEL MÉXIMO MAXIMORUM PARA O RESERVATØRIO E O NÓVEL NORMAL DE
OPERA ÎO
s A COTA DA CRISTA DO MACI O
s A COTA DA SOLEIRA DO VERTEDOR EXTRAVASOR DE SUPERFÓCIE
s A ALTURA MÉXIMA DA LÊMINA DÉGUA SOBRE A SOLEIRA DURANTE A CHEIA DE PROJETO
s O TIPO DE SOLEIRA
s A CURVA COTA ÉREA VOLUME DO RESERVATØRIO
.ÓVEL -ÉXIMO -AXIMORUM
%M DECORRÐNCIA DA ANÉLISE DAS INFORMA ÜES OBTIDAS NAS VISITAS AO LOCAL DOS EN
TENDIMENTOS COM O EMPREENDEDOR DO LEVANTAMENTO TOPOGRÉlCO E CADASTRAL E DA VE
RIlCA ÎO DAS POSSÓVEIS INTERFERÐNCIAS COM CONSTRU ÜES MATAS E PROPRIEDADES VIZINHAS
FOI DElNIDO O VALOR DE M PARA A COTA MÉXIMA DE INUNDA ÎO %SSE SERÉ PORTANTO
O NÓVEL MÉXIMO A QUE DEVERÉ CHEGAR O RESERVATØRIO DURANTE A ENCHENTE DE PROJETO
1$MÉX MAX P
#OTA DA #RISTA DO -ACI O
2ECOMENDA SE QUE A BORDA LIVRE DE UM BARRAMENTO MESMO DE PEQUENAS DI

MENSÜES NÎO SEJA INFERIOR A M ! BORDA LIVRE DE UM BARRAMENTO Ï DETERMINADA EM
FUN ÎO DA DIMENSÎO DO RESERVATØRIO E DA VELOCIDADE DO VENTO CARACTERÓSTICA REGIONAL
#ALCULA SE A ALTURA DAS ONDAS E O ALCANCE DE SEU IMPACTO NO MACI O AO DESNÓVEL ASSIM
DElNIDO ACRESCENTA SE UMA MARGEM DE SEGURAN A
0ARA O PROJETO AQUI DESENVOLVIDO PELAS PEQUENAS DIMENSÜES DA BARRAGEM E DO
RESERVATØRIO POR ELA FORMADO ADOTOU SE UMA BORDA LIVRE DE M
#OTA DA CRISTA DA BARRAGEM &IGURA
1$MÉX MAXERUGDOLYUH P

.ÓVEL MÉXIMO MAXIMORUM OU MÉXIMO DOS MÉXIMOS NÓVEL MAIS ELEVADO QUE DEVERÉ E PODERÉ ATINGIR O
RESERVATØRIO NA OCORRÐNCIA DA CHEIA DE PROJETO

"ORDA LIVRE DISTÊNCIA VERTICAL ENTRE O .! MÉXIMO MAXIMORUM E A CRISTA DA BARRAGEM n Ï UMA FAIXA
DE SEGURAN A DESTINADA A ABSORVER O IMPACTO DE ONDAS GERADAS PELA A ÎO DOS VENTOS NA SUPERFÓCIE DO
RESERVATØRIO EVITANDO DANOS E EROSÎO NO TALUDE DE JUSANTE
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
3OLEIRA DO 6ERTEDOR DE 3UPERFÓCIE
0ELO TIPO DE USO A QUE SE DESTINA O RESERVATØRIO COMO JÉ CITADO POR INTERESSE
DO EMPREENDEDOR PRETENDE SE QUE O NÓVEL DO LAGO SEJA ESTÉVEL COM POUCA VARIA ÎO
DURANTE O ANO / EMPREENDEDOR MANIFESTOU TAMBÏM O DESEJO DE QUE O RESERVATØRIO
EM SEU NÓVEL NORMAL INUNDE UMA ÉREA DE HECTARES M APROXIMADAMENTE
$E INÓCIO ENTÎO lXOU SE A COTA DA SOLEIRA DO VERTEDOR EM M M ABAIXO DO
NÓVEL MÉXIMO MAXIMORUM
0OR FACILIDADE DE EXECU ÎO OPTOU SE POR UM VERTEDOR DE SOLEIRA LIVRE ESPESSA
DE PERlL RETANGULAR COM AS CARACTERÓSTICAS MOSTRADAS NA &IGURA %SSA lGURA FORNECE
AS DIMENSÜES DA SOLEIRA M DE LARGURA E M DE ALTURA ACIMA DO LEITO DO CANAL
EXTRAVASOR #OMO CONSEQàÐNCIA A COTA DO FUNDO DO CANAL DO VERTEDOR JUNTO DA SOLEIRA
SERÉ P P¥P COTA DA CRISTA DA SOLEIRA MENOS SUA ALTURA
$ENTRO DAS CONDI ÜES IMPOSTAS O COMPRIMENTO DA SOLEIRA NECESSÉRIO Ì PASSAGEM
DA VAZÎO DE PROJETO Ï DElNIDO MAIS ADIANTE NO ITEM 6ERTEDOR DE 3UPERFÓCIE PÉG
&IGURA #ORTE TRANSVERSAL ESQUEMÉTICO DO MACI O DA BARRAGEM MOSTRANDO AS COTAS DA CRISTA DO MACI O DA SO
LEIRA DO VERTEDOR E DOS NÓVEIS DÉGUA DE MONTANTE DO RESERVATØRIO
&IGURA #ORTE TRANSVERSAL ESQUEMÉTICO DO CANAL EXTRAVASOR COM A SOLEIRA DO VERTEDOR DE SUPERFÓCIE DE M DE
ALTURA E M DE BASE SOLEIRA ESPESSA #ANAL E VERTEDOR EM CONCRETO ARMADO
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
#URVA #OTA REA 6OLUME
! IMPLANTA ÎO DE UM BARRAMENTO NUM CURSO DÉGUA DÉ ORIGEM A UM RESERVA

TØRIO COM DETERMINADA CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO / RESERVATØRIO AQUI DESCRITO
PELOS NÓVEIS NORMAL E MÉXIMO ESTABELECIDOS NOS ITENS ANTERIORES IRÉ AMORTECER AS
ONDAS DE CHEIA A PARTIR DA COTA M SOLEIRA DO VERTEDOR NÎO DEVENDO ULTRAPASSAR
A COTA M PARA O PERÓODO DE RETORNO ESCOLHIDO
³ NECESSÉRIO ESTIMAR O VOLUME DE ARMAZENAMENTO CONTIDO ENTRE ESSES DOIS
NÓVEIS DENOMINADO VOLUME DE AMORTECIMENTO DE CHEIAS OU SIMPLESMENTE VOLUME
DE RESERVA ÎO 92 QUE PERMITIRÉ AMORTECER O PICO DA CHEIA CONFORME ANALISADO ÌS
PÉGINAS E
! lM DE DElNIR E VERIlCAR QUAIS SÎO OS VOLUMES ACUMULADOS NO RESERVATØRIO
EM FUN ÎO DOS NÓVEIS QUE ELE ATINGE ELABORA SE A CURVA COTA ÉREA VOLUME CORRESPON
DENTE 0ARA ESSA lNALIDADE E COM O USO DE UMA PLANTA DA ÉREA DO LAGO QUE SERÉ FOR
MADO &IGURA COM CURVAS DE NÓVEL DE METRO EM METRO CALCULA SE A ÉREA DELIMITADA
POR CADA CURVA DE NÓVEL E PELO EIXO DA BARRAGEM
0ELA DIMENSÎO DA ÉREA INUNDADA EM TORNO DE M§ HA UTILIZOU SE
UMA PLANTA NA ESCALA NA QUAL O LAGO OCUPA UMA ÉREA DE POR CENTÓME
TROS PARA A DETERMINA ÎO DAS ÉREAS CONTIDAS PELAS CURVAS DE NÓVEL REFERENTES ÌS COTAS
E DE MODO A PERMITIR BOA PRECISÎO NAS MEDI ÜES
COM O PLANÓMETRO
$ETERMINANDO SE A ÉREA DELIMITADA POR CADA CURVA DE NÓVEL CHEGA SE AOS VALO
RES DA COLUNA DA 4ABELA
4ABELA 6ALORES PARA MONTAGEM DA CURVA COTA ÉREA VOLUME

#OTA REA INUNDADA REA MÏDIA $ESNÓVEL 6OLUME PARCIAL 6OLUME ACUMULADO
M M§ M§ H M M¨ M¨

COTA DO TALVEGUE NA SE ÎO DO BARRAMENTO
6OLUME ENTRE AS COTAS E VOLUME DE UM TETRAEDRO X M X M M
0ARA A ESTIMATIVA DOS VOLUMES PARCIAIS DO RESERVATØRIO CALCULA SE O VALOR DA

ÉREA MÏDIA INTERMEDIÉRIA ENTRE DUAS COTAS ADJACENTES 0OR EXEMPLO NA 4ABELA AS
CURVAS DE NÓVEL DE COTAS M E M DElNEM AS ÉREAS DE M E
M§ RESPECTIVAMENTE ! MÏDIA DESSES VALORES Ï M§ COLUNA -ULTIPLICA SE
ESSE VALOR PELO DESNÓVEL ENTRE AS DUAS COTAS QUE Ï DE M COLUNA PARA ESTIMAR
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
&IGURA ,EVANTAMENTO PLANIALTIMÏTRICO DA ÉREA DO RESERVATØRIO 2EPRODU ÎO REDUZIDA DA PLANTA ORIGINAL NA ESCALA

O VOLUME QUE PODERÉ SER CONTIDO ENTRE ESSAS DUAS CURVAS DE NÓVEL O QUE RESULTA EM
M¨ COLUNA /S VALORES ACUMULADOS SÎO APRESENTADOS NA COLUNA
#OM OS VALORES DAS COLUNAS E DA 4ABELA ELABORA SE O GRÉlCO DA &IGURA
DA CURVA COTA ÉREA VOLUME DO RESERVATØRIO
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
&IGURA #URVAS COTA ÉREA E COTA VOLUME CARACTERÓSTICAS DO RESERVATØRIO PROJETADO
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
9(57('25'(
683(5)Ë&,(
$ElNE SE A SEGUIR O COMPRIMENTO DA SOLEIRA DO VERTEDOR NECESSÉRIO Ì VEICULA ÎO DA
VAZÎO DE PROJETO APØS O AMORTECIMENTO DA ONDA DE CHEIA PELO RESERVATØRIO ENTRE OS
NÓVEIS M NORMAL E M MÉXIMO MAXIMORUM $ENOMINA SE 13 MÉX O VALOR
DA VAZÎO MÉXIMA QUE SAIRÉ PELO VERTEDOR PARA A LÊMINA DE M
0ARA A DETERMINA ÎO DA VAZÎO SOBRE A SOLEIRA UTILIZA SE A EQUA ÎO
OU A EQUA ÎO
COM 43 EM M¨S E , E ( EM METROS RESPECTIVAMENTE A LARGURA DA SOLEIRA DO VERTEDOR

E A CARGA SOBRE A MESMA / VALOR PARA O COElCIENTE DE DESCARGA DO VERTEDOR « DEVE
SER ADOTADO PELO PROJETISTA .O CASO EM ANÉLISE
+ P
ADOTADO PARA SOLEIRA ESPESSA
3UBSTITUINDO SE ESSES VALORES NA EQUA ÎO RESULTA

OU
0ORTANTO PARA SE OBTER O VALOR DE , DEVE SE PRIMEIRAMENTE CALCULAR O VALOR DA VA

ZÎO 13MÉX #OMO ESTÉ SENDO CONSIDERADO O EFEITO DO AMORTECIMENTO DAS CHEIAS PELO
RESERVATØRIO DETERMINA SE O VOLUME DE RESERVA ÎO 92 E O VOLUME DE ENCHENTE 9%
RESULTANTE DO HIDROGRAMA DA ENCHENTE DE PROJETO
6OLUME DE !MORTECIMENTO
.O GRÉlCO DA &IGURA POR INTERPOLA ÎO DETERMINAM SE OS VALORES DE VOLUME

ACUMULADO REFERENTES ÌS COTAS M DA SOLEIRA DO VERTEDOR E M O NÓVEL
MÉXIMO MAXIMORUM /S VALORES ASSIM ESTIMADOS SÎO
#OTA M

6OLUME M¨
0ORTANTO CONSIDERANDO SE O NÓVEL DO LAGO TANGENTE Ì SOLEIRA DO VERTEDOR NO

INÓCIO DA CHEIA O VOLUME DE RESERVA ÎO 92 QUE PODERÉ SER UTILIZADO PARA AMORTECER
A ONDA DE CHEIA Ï DADO PELA DIFEREN A
92 ¥
RESULTANDO
92 P
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
!MORTECIMENTO DA /NDA DE #HEIA
0ARA DETERMINAR O VALOR DA 43 MÉX UTILIZOU SE O MÏTODO DO !MORTECIMENTO

3IMPLIlCADO DE /NDA DE #HEIA CUJOS CONCEITOS E FORMULA ÜES ESTÎO DESCRITOS NO ITEM
"ARRAGEM PÉGS A
.A SIMPLIFICA ÎO GRÉFICA DA &IGURA LINHAS RETAS SUBSTITUEM O TRA ADO DE
4 I W E O TEMPO DE DURA ÎO DA CHEIA OU TEMPO DE BASE WB Ï ADOTADO COMO
WB W#
COM T# SENDO O TEMPO DE CONCENTRA ÎO DA BACIA HIDROGRÉlCA
0ARA O EXEMPLO COMO FOI DETERMINADO ÌS PÉGINAS E

W# PLQ V
!S ÉREAS DOS TRIÊNGULOS &IGURA EXPRESSAM VOLUMES VAZÎO X TEMPO 0ARA

CALCULAR 43 MÉX TÐM SE OS VALORES DOS SEGUINTES ELEMENTOS
4% MÉX PV
92 P
W# PLQ V E PORTANTO
WB WF V
3UBSTITUINDO NAS EQUA ÜES DA &IGURA TEM SE
9% P
9% 9293 ENTÎO
93 9% ¥92 ¥
93 P
43 MÉX PV
$ElNIU SE ASSIM A VAZÎO MÉXIMA DEmUENTE PARA UMA LÊMINA DÉGUA DE M

SOBRE A SOLEIRA QUE DEVERÉ SER VEICULADA PELO VERTEDOR DE SUPERFÓCIE QUANDO OCORRER A
CHEIA DE PROJETO COM VAZÎO DE PICO DE M¨S PARA 42 ANOS
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
,ARGURA DA 3OLEIRA DO 6ERTEDOR
! &IGURA MOSTRA A SOLEIRA DO VERTEDOR NA COTA M O NÓVEL DÉGUA MÉ

XIMO NO RESERVATØRIO NA COTA M E COMO CONSEQàÐNCIA UMA LÊMINA OU CARGA
MÉXIMA SOBRE A SOLEIRA DE M
#OMO A VAZÎO MÉXIMA QUE DEVERÉ PASSAR PELO VERTEDOR TEM O VALOR DE
4S MÉX PV
PODE SE DElNIR A LARGURA DA SOLEIRA COM A EQUA ÎO
43MÉX /
,M
&IGURA 2EPRESENTA ÎO SIMPLIlCADA DOS HIDROGRAMAS DE ENCHENTE
&IGURA 6ISTA FRONTAL ESQUEMÉTICA DO VERTEDOR DE SUPERFÓCIE DA BARRAGEM
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
6ERIlCA ÎO PARA A 6AZÎO #ATASTRØlCA
$ElNIDA A LARGURA DO VERTEDOR VERIlCA SE QUAL VAZÎO DE UMA CHEIA COM 42 SU

PERIOR A ANOS LEVARIA O NÓVEL DÉGUA DO RESERVATØRIO A ATINGIR A CRISTA DO MACI O DA
BARRAGEM NA COTA M QUE REPRESENTA UMA CONDI ÎO LIMITE PARA O BARRAMENTO
!LÏM DESSE PONTO OCORRE O GALGAMENTO DO ATERRO COM GRANDE RISCO DE PROVOCAR SUA
DESTRUI ÎO PARCIAL OU TOTAL
#OM O NÓVEL DÉGUA NO RESERVATØRIO NA COTA M A ALTURA DÉGUA OU A CARGA
SOBRE A SOLEIRA DO VERTEDOR SERÉ
+ ¥ P
$A EQUA ÎO
43 /+
E COM OS VALORES JÉ DElNIDOS
/ P E + P
TEM SE
43 MÉX áá
43 MÉX PV
%SSA Ï A ESTIMATIVA PARA A MÉXIMA VAZÎO QUE SAIRÉ PELO VERTEDOR NA OCORRÐNCIA
DA CHEIA DENOMINADA hCATASTRØlCAv
#OM O USO DAS EQUA ÜES E RELA ÜES ENTRE VAZÜES VOLUMES TEMPO DE CONCEN
TRA ÎO E TEMPO DE BASE DO ITEM !MORTECIMENTO DA /NDA DE #HEIA PÉG PODE SE
ESTIMAR A VAZÎO DE PICO DA CHEIA CATASTRØlCA 4% MÉX 4#
0RIMEIRAMENTE TEM SE
93 P
.A SEQàÐNCIA DETERMINA SE O VOLUME DE RESERVA ÎO 92 CORRESPONDENTE A

ESSE EVENTO $A 4ABELA EXTRAI SE O VOLUME DO RESERVATØRIO CORRESPONDENTE AO NÓVEL
M QUE Ï M¨ #OMO O VOLUME ARMAZENADO REFERENTE Ì COTA M DA
SOLEIRA DO VERTEDOR Ï M TEM SE
92 ¥
92 P
0ODE SE ENTÎO CALCULAR O NOVO VALOR DO VOLUME DE ENCHENTE 9%
9% 9293
9%
9% P
COMO E
TEM SE
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
4% MÉX 4C PV

QUE Ï O VALOR ESTIMADO PARA O PICO DA CHEIA CATASTRØlCA
$ETERMINA SE ENTÎO QUAL PERÓODO DE RETORNO 75 ESTÉ ASSOCIADO Ì OCORRÐNCIA

DE UMA VAZÎO DE M¨S NA BACIA HIDROGRÉlCA DE KM§ DO PROJETO LOCALIZADA
PRØXIMO A 0IRACICABA REGIÎO QUE POSSUI A EQUA ÎO DE CHUVAS INTENSAS DESCRITA NO
ITEM 6AZÎO DE 0ROJETO PÉG
#OM A EQUA ÎO DO -ÏTODO 2ACIONAL ESTIMA SE A INTENSIDADE DE CHUVA QUE
PROVOCARIA A VAZÎO CATASTRØlCA 4#
4 &L$'
#OM OS VALORES DElNIDOS ANTERIORMENTE
&
$ KD
4 4# PV
TEM SE
4# áááL
DE ONDE RESULTA O VALOR DE I
I MMMIN
0ARA COMPARA ÎO COM O USO DA EQUA ÎO DE INTENSIDADE DURA ÎO E FRE

QàÐNCIA DE CHUVAS REFERENTE Ì CIDADE DE 0IRACICABA VERIlCA SE QUE PARA W# MIN
E 42 ANOS RESULTA
L PPPLQ
#ONCLUI SE QUE PARA O BARRAMENTO EM ANÉLISE O RISCO ASSOCIADO Ì VAZÎO CATAS

TRØlCA Ï MUITO BAIXO

/ TRABALHO %QUA ÜES DE #HUVAS )NTENSAS DO %STADO DE 3ÎO 0AULO -ARTINEZ JR APRESENTA
CURVAS ,')DEFINIDAS PARA 75 ATÏ ANOS !PESAR DISSO PARA EXEMPLIFICAR E PELA AUSÐNCIA DE
OUTRA EQUA ÎO A EXTRAPOLA ÎO FOI FEITA PARA 75 ANOS
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
0$&,d2'$
%$55$*(0
!S &IGURAS E MOSTRAM A PLANTA E O CORTE LONGITUDINAL DO MACI O DE TERRA COM
PACTADA DA BARRAGEM COM CRISTA DE M DE LARGURA NA COTA M
%M PEQUENAS BARRAGENS PARA AS QUAIS NÎO SÎO FEITOS ESTUDOS DE GEOTECNIA NEM
ACOMPANHAMENTO TÏCNICO DA EXECU ÎO COM O APOIO DE LABORATØRIO DE SOLOS CONSTRU
ÓDAS SEM SISTEMAS DE lLTROS INTERNOS PARA CONDU ÎO DA ÉGUA QUE PERCOLA ATRAVÏS DO
MACI O DEVEM SER BAIXAS AS INCLINA ÜES DOS TALUDES DE JUSANTE E DE MONTANTE PARA
GARANTIR A ESTABILIDADE DO ATERRO $ESSA FORMA RECOMENDA SE NÎO REALIZAR MACI OS EM
TERRA COMPACTADA COM TALUDES MAIS INCLINADOS QUE 6 ( A JUSANTE E 6 ( A
MONTANTE %SSAS SÎO AS INCLINA ÜES ADOTADAS NESTE PROJETO
&IGURA 0LANTA DO MACI O DE TERRA DA BARRAGEM DO CØRREGO ,AMBEDOR #RISTA DO ATERRO COM M DE LARGURA NA
COTA M 4ALUDES COM INCLINA ÎO DE (6 A MONTANTE E ( 6 A JUSANTE
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
&IGURA #ORTE LONGITUDINAL DO MACI O DA BARRAGEM DO CØRREGO ,AMBEDOR SE ÎO TOPOBATIMÏTRICA ))
&IGURA #ORTE TRANSVERSAL TÓPICO DO MACI O DA BARRAGEM !NTES DO INÓCIO DA IMPLANTA ÎO DO ATERRO COM SOLO DE
BOA QUALIDADE E GRANULOMETRIA APROPRIADA DEVE SE RETIRAR A CAMADA SUPERlCIAL DO SOLO DA VÉRZEA COM OS RESTOS
VEGETAIS REMANESCENTES
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
326,&,21$0(172
'$6(6758785$6
+,'5È8/,&$6
$A OBSERVA ÎO DAS PLANTAS DAS &IGURAS E VERIlCA SE QUE HÉ MELHOR CONDI ÎO
TOPOGRÉlCA JUNTO DA OMBREIRA ESQUERDA DO BARRAMENTO PARA IMPLANTA ÎO DO CANAL
EXTRAVASOR A SER ESCAVADO NO TERRENO NATURAL
#OMO SOLU ÎO DE PROJETO FOI ADOTADO UM CANAL EM CONCRETO ARMADO DE SE ÎO
RETANGULAR COM M DE BASE IGUAL Ì LARGURA DO VERTEDOR E COM O FUNDO NA COTA
M JUNTO DA SOLEIRA &IGURAS E
/ CANAL EXTRAVASOR DE MONTANTE PARA JUSANTE TERÉ OS SEGUINTES ELEMENTOS
s CANAL DE APROXIMA ÎO
s SOLEIRA DO VERTEDOR
s CALHA INCLINADA OU hRÉPIDOv
s BACIA DE DISSIPA ÎO E
s CANAL DE RESTITUI ÎO
/ DESCARREGADOR DE FUNDO Ï DE SUMA IMPORTÊNCIA PARA A OBRA A SER CONSTRUÓDA

E POSTERIORMENTE PARA A OPERA ÎO DO RESERVATØRIO %M CONJUNTO COM AS ENSECADEIRAS
DE MONTANTE E JUSANTE Ï A PRIMEIRA PARTE DA OBRA A SER REALIZADA E SERVE COMO ESTRU
TURA DE DESVIO
! IMPLANTA ÎO DA ENSECADEIRA DE MONTANTE CONDUZ AS ÉGUAS DO CØRREGO ATRA
VÏS DO CANAL DE ACESSO E DA TUBULA ÎO DE CONCRETO DO MONGE ! ENSECADEIRA DE JUSAN
TE IMPEDE O RETORNO DAS ÉGUAS PARA MONTANTE ATRAVÏS DO TALVEGUE
$EVE SE POSICIONAR O DESCARREGADOR DE FUNDO NA MARGEM OPOSTA Ì DO CANAL
DO VERTEDOR PARA FACILITAR OS TRABALHOS DE EXECU ÎO DO BARRAMENTO E DAS ESTRUTURAS
HIDRÉULICAS EVITANDO SE INTERFERÐNCIAS DESNECESSÉRIAS
³ IMPORTANTE AFASTAR DA SAIA DO ATERRO O ENCONTRO DOS CANAIS DE RESTITUI ÎO DO
DESCARREGADOR DE FUNDO E DO EXTRAVASOR DE SUPERFÓCIE COM O TALVEGUE #OM ESSA PRO
VIDÐNCIA AUMENTA SE A SEGURAN A EVITANDO SE EROSÜES NO MACI O E ESCORREGAMENTOS
NO TALUDE DE JUSANTE EVENTOS QUE DURANTE UMA ENCHENTE PODEM LEVAR Ì DESTRUI ÎO
DA BARRAGEM
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
&IGURA 0LANTA DE SITUA ÎO DO CANAL EXTRAVASOR E DO DESCARREGADOR DE FUNDO SEM ESCALA
&IGURA 6ISTA DA BARRAGEM DE MONTANTE PARA JUSANTE MOSTRANDO A POSI ÎO RELATIVA DO TALVEGUE DO DESCARREGA
DOR DE FUNDO E DO VERTEDOR DE SUPERFÓCIE
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
%$&,$'(
',66,3$d2'(
(1(5*,$
! IMPLANTA ÎO DE UMA BARRAGEM CRIA UM DESNÓVEL ENTRE A SUPERFÓCIE DO RESERVATØRIO E
A LÊMINA DÉGUA DO CURSO DÉGUA NO TRECHO DE JUSANTE .O PRESENTE CASO ESSE DESNÓVEL
SERÉ DE M APROXIMADAMENTE
!S DESCARGAS ATRAVÏS DO VERTEDOR TERÎO DE PERCORRER ESSE DESNÓVEL PARA RETORNAR
AO LEITO DO CØRREGO ,AMBEDOR A JUSANTE DO BARRAMENTO 3E NÎO FOR UTILIZADO UM TRECHO
COM FORTE INCLINA ÎO OU UM TRECHO COM DEGRAUS DE MODO A VENCER O DESNÓVEL NUMA
CURTA DISTÊNCIA HORIZONTAL SERÉ NECESSÉRIO ESTENDER O CANAL DE RESTITUI ÎO DO VERTEDOR
POR CENTENAS DE METROS BUSCANDO UM PERlL QUE ESTEJA EM CONFORMIDADE COM O RELEVO
NATURAL
.O EXEMPLO DESENVOLVIDO OPTOU SE POR CONSTRUIR UM hRÉPIDOv OU CALHA INCLINA
DA NUM TRECHO COM M DE COMPRIMENTO VENCENDO UM DESNÓVEL DE MAIS DE M
&IGURA 2OTEIRO RESUMIDO DO DIMENSIONAMENTO DA BACIA DE DISSIPA ÎO DESENVOLVIDO COM O USO DO MODELO DE
BACIA DESCRITO NO #APÓTULO
#!.!, .!452!,
! *53!.4% $!
"!22!'%-
3E ÎO 4RANSVERSAL
$ECLIVIDADE #!.!, $%
,®-).! $% *53!.4% 2%34)45)£²/
HJ Y 3E ÎO B
6!:²/ -8)-!
%&,5%.4% 0%,/
6%24%$/2
13 MÉX
$)!'2!-!
%80%2)-%.4!,
$%3.·6%, %.42% / #!2!#4%2·34)#/
2%3%26!4¼2)/ % !
,®-).! $'5!
"!#)! $% $)33)0!£²/
Y
$
02/&5.$)$!$%
6%,/#)$!$% .! $! "!#)!
%.42!$! $! "!#)! H
.Â-%2/ $% &2/5$%
V &
#/-02)-%.4/ $!
"!#)! $%
$)33)0!£²/
X
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
.O lNAL DO hRÉPIDOv A VELOCIDADE SERÉ ALTA COM ESCOAMENTO EM REGIME TUR

BULENTO COM MUITA ENERGIA INERCIAL .ÎO SE PODE RESTITUIR O CAUDAL PARA O LEITO NATURAL
NESSA CONDI ÎO TORRENCIAL POIS CERTAMENTE PROVOCARÉ EROSÎO PONDO EM RISCO AS ES
TRUTURAS DO CANAL E DO PRØPRIO MACI O DE TERRA ALÏM DE CAUSAR PREJUÓZOS AMBIENTAIS
A CADA PRECIPITA ÎO INTENSA 3ERÉ NECESSÉRIO PORTANTO DISSIPAR ESSA ENERGIA ANTES DO
RETORNO DO CAUDAL PARA O RIO PELO CANAL DE RESTITUI ÎO
.A &IGURA DEMONSTRA SE COMO PROVOCAR ESSA DISSIPA ÎO DE ENERGIA COM O
USO DE UM RESSALTO HIDRÉULICO LOCALIZADO E ESTÉVEL PROJETANDO SE UMA BACIA DE DISSI
PA ÎO LOGO NO lNAL DO hRÉPIDOv
.O #APÓTULO ENCONTRAM SE OS CONCEITOS EQUA ÜES E RESULTADOS EXPERIMEN
TAIS AQUI ADOTADOS
%STIMATIVA DA ,ÊMINA DGUA DE *USANTE
&RQGLomR+LGUiXOLFD1DWXUDO
GR&XUVRG¶ÈJXDDMXVDQWHGR%DUUDPHQWR
/ CURSO DÉGUA NA SUA CONFORMA ÎO NATURAL PROCURA PERMANENTEMENTE SITUA

ÜES DE EQUILÓBRIO !O RETORNAR AO CØRREGO A JUSANTE DA BARRAGEM A TORRENTE QUE EXTRA
VASAR PELO VERTEDOR PRECISARÉ CHEGAR AO LEITO NATURAL COM UMA ENERGIA MUITO PRØXIMA
DAQUELA QUE O ESCOAMENTO DA MESMA VAZÎO TERIA SE NÎO HOUVESSE O BARRAMENTO
! VAZÎO DE ENCHENTE QUE PASSARÉ PELO VERTEDOR DE ACORDO COM OS CÉLCULOS
FEITOS ANTERIORMENTE SERÉ DE M¨S JÉ AMORTECIDA PELO RESERVATØRIO
³ PRECISO ESTIMAR QUAL A LÊMINA H* E QUAL VELOCIDADE MÏDIA V* ESSA VAZÎO IRÉ
ASSUMIR NO CANAL NATURAL DO CØRREGO EM ESTUDO PARA O DIMENSIONAMENTO DE UM CANAL
DE RESTITUI ÎO CUJO ESCOAMENTO APRESENTE CARACTERÓSTICAS SEMELHANTES Y E V
!S CINCO SE ÜES TRANSVERSAIS TOPOBATIMÏTRICAS EXECUTADAS A CADA M &IGURAS
E PERMITEM ANALISAR AS CONDI ÜES DO CANAL NATURAL DO CØRREGO ,AMBEDOR A PARTIR
DE M A MONTANTE DO EIXO DA BARRAGEM ATÏ A SE ÎO SITUADA M A JUSANTE DELE
6ERIlCOU SE QUE NESSES M DE EXTENSÎO O TALVEGUE APRESENTA UMA DECLIVI
DADE MÏDIA DE MKM MM E QUE A CONFORMA ÎO DAS SE ÜES TRANSVERSAIS
DO CØRREGO PERMITE CONSIDERAR ESSE TRECHO NATURAL COM O COMPORTAMENTO HIDRÉULICO
EQUIVALENTE AO DE UM CANAL EM TERRA DE SE ÎO TRAPEZOIDAL COM M DE LARGURA DE
BASE E TALUDES COM INCLINA ÎO &IGURA %SSA SIMPLIlCA ÎO OBJETIVA FACILITAR A
VERIlCA ÎO NESSE TRECHO DA VELOCIDADE MÏDIA E DA ALTURA DA LÊMINA DÉGUA PARA UMA
VAZÎO IGUAL Ì DO PICO DA CHEIA DE PROJETO QUE SAI PELO VERTEDOR M¨S
%STIMA SE A LINHA DÉGUA NO CANAL NATURAL DO CURSO DÉGUA NA CONmUÐNCIA DO
CANAL DE RESTITUI ÎO PARA A VAZÎO DE M¨S 43 MÉX COM O USO DA EQUA ÎO
ONDE
Q COElCIENTE DE RUGOSIDADE DE -ANNING
L DECLIVIDADE DO LEITO
5( RAIO HIDRÉULICO E
$M ÉREA MOLHADA DA SE ÎO TRANSVERSAL
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
2ELA ÜES GEOMÏTRICAS BÉSICAS DE UMA SE ÎO TRAPEZOIDAL 4ABELA
/ EPK
F K P
$M EKPK
3M EK P
5( $M3M
2ESCREVENDO A EQUA ÎO COM AS EXPRESSÜES ACIMA PARA CANAIS TRAPEZOIDAIS

.O CASO DO CANAL NATURAL DO CØRREGO ,AMBEDOR TEM SE

Q 4ABELA
L PP &IGURA
E P E
P
3UBSTITUINDO ESSES VALORES EM TEM SE
4 EKK EK n OU
4 KK K n
0ARA 4 43 MÉX M¨S VERIlCA SE QUE O VALOR DE H HJ SATISFAZ A
IGUALDADE ACIMA 0ORTANTO
KJ P
! VELOCIDADE MÏDIA RESULTANTE PARA O TRECHO Ï
YJ PV
&DQDOGH5HVWLWXLomRDMXVDQWHGD%DFLDGH'LVVLSDomR
0ARA ESSE TRECHO DO CANAL DE RESTITUI ÎO FORAM ADOTADAS AS SEGUINTES CARACTERÓSTICAS

s ESCAVA ÎO EM TERRA N DE SE ÎO TRAPEZOIDAL BASE B
s INCLINA ÎO DOS TALUDES P
s DECLIVIDADE L PP
s LÊMINA DÉGUA PARA A VAZÎO 43MÉX PV\ KJ P
#OM ESSES VALORES DE 1 N I E H E COM A EQUA ÎO DElNE SE O VALOR DA
LARGURA DA BASE DO CANAL
E P
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
! VELOCIDADE MÏDIA RESULTANTE PARA O TRECHO DE JUSANTE DO CANAL DE RESTITUI ÎO Ï

Y PV
VALOR MUITO PRØXIMO DO OBTIDO PARA O CØRREGO NA CONmUÐNCIA E QUE SE APRESENTA EM
CONFORMIDADE COM O TIPO DE REVESTIMENTO DO CANAL DE RESTITUI ÎO QUE SERÉ EM TERRA
4ABELA
$ESSA FORMA PARA HAVER CONTINUIDADE ENTRE O CANAL DE RESTITUI ÎO E O CØRREGO
,AMBEDOR EM SUA CONmUÐNCIA A JUSANTE DO BARRAMENTO PARA O ESCOAMENTO DA VAZÎO
DE CHEIA M¨S FOI DElNIDA UMA SE ÎO TRAPEZOIDAL COM AS CARACTERÓSTICAS ACIMA
ESTABELECIDAS !S VELOCIDADES MÏDIAS RESULTARAM EM VALORES MUITO PRØXIMOS E O VALOR
DA LÊMINA DE JUSANTE FOI ESTIMADO EM KJ \ P ! IMPORTÊNCIA DESSA ALTURA
DE LÊMINA DÉGUA Ï VISTA A SEGUIR NO DIMENSIONAMENTO DA BACIA DE DISSIPA ÎO
&IGURA 3E ÜES TRANSVERSAIS TOPOBATIMÏTRICAS DO CØRREGO ,AMBEDOR CONFORME &IGURA E PERlL LONGITUDINAL DO
CANAL NATURAL MOSTRANDO AS LINHAS DO TALVEGUE E DAS MARGENS ESQUERDA E DIREITA
$ECLIVIDADE MÏDIA MM
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
$IMENSIONAMENTO DA "ACIA DE $ISSIPA ÎO
.O #APÓTULO O ITEM "ACIAS DE $ISSIPA ÎO DE %NERGIA PÉGS A APRESENTA

COM MAIS DETALHES CONCEITOS INFORMA ÜES E REFERÐNCIAS BIBLIOGRÉlCAS SOBRE BACIAS DE
DISSIPA ÎO E ESPECIlCAMENTE ANALISA O MODELO DIMENSIONADO NESTE EXEMPLO
#OM O OBJETIVO DE APRESENTAR UM PROJETO DE GEOMETRIA SIMPLES QUE POSSA SER
COMPREENDIDO VERIlCADO PROJETADO E CONSTRUÓDO COM CERTA FACILIDADE O TIPO DE BACIA
ESCOLHIDO TEM FORMA DE PISCINA INSERIDA NO CANAL DE CONCRETO DE SE ÎO RETANGULAR
TERMINANDO EM DEGRAU ASCENDENTE OU PAREDE VERTICAL .O lNAL DA BACIA SE FAZ A TRAN
SI ÎO DA SE ÎO RETANGULAR REVESTIDA PARA A SE ÎO TRAPEZOIDAL EM TERRA JÉ DElNIDA
COM REDU ÎO DA LARGURA DA BASE DE M PARA M
0ELOS DIAGRAMAS E EXPRESSÜES DA &IGURA VERIlCA SE QUE PARA A DETERMI
NA ÎO DE X E H COMPRIMENTO E PROFUNDIDADE DA BACIA DEVE SE ANTES ENCONTRAR OS
VALORES DE \Y E\
/ VALOR DE \ DETERMINADO NO ITEM ANTERIOR HJ M Ï A ALTURA DA LÊMINA
DÉGUA NO CANAL DE RESTITUI ÎO QUE CORRESPONDE Ì VAZÎO 43 MÉX PV
&IGURA "ACIA DE DISSIPA ÎO DE ENERGIA EM CANAL RETANGULAR TERMINANDO NUMA SOBRELEVA ÎO ABRUPTA DO LEITO
$IAGRAMA PARA PROJETO E VERIlCA ÎO #(/7
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
/kPLQDH9HORFLGDGHQD6HomRGH(QWUDGD
.O lNAL DA CALHA INCLINADA &IGURAS E NA ENTRADA DA BACIA SE ÎO

PELA EQUA ÎO DA CONTINUIDADE TEM SE
4 Y$MRX4 YE\
#ONHECENDO SE E LARGURA DO CANAL E Y VELOCIDADE MÏDIA PODE SE CALCULAR

\ POR
ONDE
Ï A VAZÎO ESPECÓlCA DO CANAL VAZÎO POR UNIDADE DE LARGURA
#OM E PH4 43MÉX PV PODE SE CALCULAR \COM
OU
0ARA A DETERMINA ÎO DA VELOCIDADE MÏDIA DO ESCOAMENTO Y NO lNAL DA CALHA

INCLINADA ADMITE SE QUE QUASE TODA ENERGIA POTENCIAL DESNÓVEL TRANSFORMA SE EM
CINÏTICA
5TILIZA SE A EQUA ÎO
2ECOMENDA SE PARA CÉLCULO DO DESNÓVEL $ A EXPRESSÎO &IGURAS E
SENDO
+ CARGA SOBRE A SOLEIRA DO VERTEDOR 1$MÉX MAX¥1S
1S COTA DA SOLEIRA
1&B COTA DO FUNDO DA BACIA DE DISSIPA ÎO
1&B RESULTA DA DIFEREN A DA COTA DO LEITO DO CANAL DE RESTITUI ÎO MENOS K
PROFUNDIDADE DA BACIA
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
(VWLPDWLYD3UHOLPLQDUGD3URIXQGLGDGHGD%DFLDGH'LVVLSDomR
0OR NÎO SER CONHECIDA A PROFUNDIDADE DA BACIA K NUMA APROXIMA ÎO INICIAL

DETERMINA SE O VALOR DO DESNÓVEL ' PELA DIFEREN A ENTRE O NÓVEL MÉXIMO MAXIMORUM
DO RESERVATØRIO E A COTA DA INTERSE ÎO TEØRICA DO LEITO DO CANAL DE RESTITUI ÎO COM A
CALHA INCLINADA &IGURA
$A ANÉLISE DAS &IGURAS E VERIlCA SE QUE A CONmUÐNCIA DO CANAL DE RES
TITUI ÎO COM O CØRREGO ,AMBEDOR SE DÉ NA SE ÎO BATIMÏTRICA 6 M A JUSANTE DO EIXO
DA BARRAGEM E QUE NESSA SE ÎO O LEITO DO CØRREGO ENCONTRA SE NA COTA M
! EXTENSÎO APROXIMADA DO CANAL DE RESTITUI ÎO INCLUINDO A BACIA DE DISSIPA ÎO
Ï DE M ENTRE O lNAL DO hRÉPIDOv E O CØRREGO COM DECLIVIDADE DE MM
#OM O COMPRIMENTO DO CANAL M A DECLIVIDADE MM E A COTA DO
LEITO NA SE ÎO DE JUSANTE M PODE SE ESTIMAR A COTA DO LEITO DO CANAL JUNTO
AO hRÉPIDOv
[ P
!SSIM NA ESTIMATIVA INICIAL TEM SE
' ¥ P
OU APROXIMADAMENTE
' P
0RIMEIRA ESTIMATIVA DE Y PODE SE CONSIDERAR SIMPLIlCADAMENTE TODA A ENER

GIA POTENCIAL ENTRE A SUPERFÓCIE LÓQUIDA DO RESERVATØRIO E O FUNDO DA BACIA DE DISSIPA
ÎO TRANSFORMANDO SE EM CINÏTICA EQUA ÎO
ENTÎO O VALOR DE Y RESULTA DA EXPRESSÎO
Y PV
3UBSTITUINDO SE ESSE VALOR NA EXPRESSÎO
RESULTA
\ P
.A SEQàÐNCIA CALCULA SE O VALOR DO .ÞMERO DE &ROUDE NA SE ÎO NA ENTRADA
DA BACIA SUBSTITUINDO SE OS VALORES ENCONTRADOS PARA Y E \ NA EQUA ÎO
)
$OS VALORES DAS ALTURAS \ P E \ P TEM SE
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
#OM OS VALORES
) E \ \
DETERMINA SE UM PONTO NO GRÉlCO DA &IGURA SITUADO ENTRE AS CURVAS PARAMÏTRICAS
0OR INTERPOLA ÎO DETERMINA SE O VALOR DE K\ PARA O PONTO ENCONTRADO
$A EXPRESSÎO TEM SE
K \ á
K P
%STABELECE SE ASSIM UM VALOR INICIAL PARA A COTA DO FUNDO DA BACIA
1&B ¥ P
&IGURA 0ERlL SEM ESCALA DO CANAL EXTRAVASOR QUE MOSTRA O DESNÓVEL ENTRE O RESERVATØRIO E O CANAL DE RESTITUI ÎO
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
9HULILFDomRGDV'LPHQV}HVGD%DFLDGH'LVVLSDomR
!PØS A ESTIMATIVA PRELIMINAR DE H SE TEM UMA IDÏIA MAIS APROXIMADA DO DESNÓVEL EN

TRE O1$MÉX MAX DO RESERVATØRIO E O LEITO DA BACIA 0ARA COMPENSAR PERDAS POR ATRITO
ADOTA SE PARA O DESNÓVEL $ A SEGUINTE EXPRESSÎO
COM
+ P
13 P
1&B P RESULTANTE DA ESTIMATIVA PRELIMINAR
' P
! PARTIR DESSE NOVO VALOR DE $ ADOTANDO SE O MESMO DESENVOLVIMENTO E EX
PRESSÜES DO ITEM ANTERIOR CALCULAM SE NOVAMENTE OS VALORES DE Y \ ) E \\
Y PV
\ P
)
\ \
#OM O NOVO PAR DE VALORES DE ) E \\ E O USO DO GRÉlCO DA
&IGURA DETERMINA SE
K\
E
K P
PROFUNDIDADE DA BACIA DE DISSIPA ÎO
$A &IGURA OBTÏM SE A RELA ÎO CARACTERÓSTICA DO MODELO DE BACIA UTILIZADO
[ K\
3UBSTITUINDO SE OS VALORES DE \ E K
[
[ P
#OMO DIMENSÜES DE PROJETO ADOTOU SE UMA BACIA DE DISSIPA ÎO DE ENERGIA EM

CONCRETO ARMADO INCLUÓDA NO CANAL RETANGULAR COM LARGURA E P COMPRIMENTO
[ P PROFUNDIDADE K P E COTA DO FUNDO 1&B P
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
3/$17$(&257(6
'2&$1$/
(;75$9$625'(
! PARTIR DAS DElNI ÜES DO VERTEDOR DO hRÉPIDOv DA BACIA DE DISSIPA ÎO DE ENERGIA E 683(5)Ë&,(
DO CANAL DE RESTITUI ÎO FORAM ELABORADAS AS &IGURAS E QUE APRESENTAM PLANTA E
PERlL LONGITUDINAL DO CANAL EXTRAVASOR ACOMPANHADOS DE ALGUMAS SE ÜES TRANSVERSAIS
&IGURA 0LANTA E CORTES DO CANAL EXTRAVASOR DE SUPERFÓCIE
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
&IGURA 0ERlL LONGITUDINAL DO CANAL DO VERTEDOR PELO EIXO DO CANAL
4RECHO &ORMA DA SE ÎO B M , M I MM 2EVESTIMENTO

CANAL DE APROXIMA ÎO TRAPEZOIDAL VARIÉVEL TERRA
CANAL DO VERTEDOR RETANGULAR CONCRETO
CANAL DO VERTEDOR RETANGULAR CONCRETO
RÉPIDO RETANGULAR A CONCRETO
BACIA DE DISSIPA ÎO RETANGULAR CONCRETO
TRANSI ÎO RETANGULAR PARA TRAPEZOIDAL A CONCRETO
CANAL DE RESTITUI ÎO TRAPEZOIDAL TERRA
B LARGURA DA BASE , EXTENSÎO I DECLIVIDADE
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
'(6&$55(*$'25
'()81'2
#OMO CITADO Ì PÉGINA O DESCARREGADOR DE FUNDO Ï IMPORTANTE TANTO NA FASE DE
EXECU ÎO DA BARRAGEM QUANDO Ï UTILIZADO COMO ESTRUTURA DE DESVIO QUANTO POSTE
RIORMENTE POR POSSIBILITAR A OPERA ÎO DO RESERVATØRIO SE NECESSÉRIO
!S &IGURAS E MOSTRAM PLANTAS CORTES E DETALHES DO DESCARREGADOR DE
FUNDO CONSTITUÓDO DE DUAS PARTES GALERIA DE M DE COMPRIMENTO COM TUBOS ! UTILIZA ÎO DE UM DIÊMETRO
DE M NO MÓNIMO PARA A
DE CONCRETO DE M DE COMPRIMENTO E M DE DIÊMETRO COM DE DECLIVIDADE
GALERIA DO DESCARREGADOR DE
E TORRE DE SE ÎO RETANGULAR CONSTRUÓDA EM ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO E ALVENARIA FUNDO DEVE SE Ì NECESSI
COM M X M DE MEDIDAS INTERNAS LAJE DE FUNDO NA COTA M E ARREMATE DADE DE INSPE ÜES VISUAIS
SUPERIOR NA COTA M CM ACIMA DO 1$MÉX MAX INTERNAS PARA IDENTIlCA ÎO
! PAREDE FRONTAL DA TORRE TERÉ UMA ABERTURA DE M EM TODA SUA ALTURA DE POSSÓVEIS VAZAMENTOS
OU PROBLEMAS ESTRUTURAIS
M COM CANALETAS DE METAL PARA A lXA ÎO DE PRANCHAS DE MADEIRA SOBREPOSTAS E PARA DAR MAIS SEGURAN A
STOP LOGS AO ESCOAMENTO DAS VAZÜES
%SSE SISTEMA DE PRANCHAS ENCAIXADAS ENTRE SI E NAS CANALETAS VERTICAIS PERMI DO CURSO DÉGUA NA FASE DE
TIRÉ O FECHAMENTO DO DESVIO DA ÉGUA DO CØRREGO PELA GALERIA POSSIBILITANDO O ENCHI CONSTRU ÎO QUANDO FUNCIO
MENTO DO RESERVATØRIO 3E NECESSÉRIO COM A lNALIDADE DE REDUZIR O NÓVEL DA REPRESA A NA COMO DESVIO
QUALQUER MOMENTO AS PRANCHAS PODEM SER RETIRADAS UMA A UMA DE CIMA PARA BAIXO
PARA REFORMA OU MANUTEN ÎO DO MACI O DO CANAL DO VERTEDOR OU DO PRØPRIO DESCAR
REGADOR DE FUNDO
s #ONTROLE DAS 6AZÜES %mUENTES NOS 0ERÓODOS DE %STIAGEM

0ARA MELHOR CONTROLAR AS VAZÜES A SER MANTIDAS PARA JUSANTE DEVE SE PREVER A
INSTALA ÎO DE UM REGISTRO DO TIPO GAVETA OU VÉLVULA BORBOLETA NA PAREDE DA TORRE DO
DESCARREGADOR DE FUNDO PRØXIMO A SUA BASE %SSES EQUIPAMENTOS MECÊNICOS PERMI
TEM REGULAR COM MAIS PRECISÎO AS VAZÜES EmUENTES NA ESTIAGEM
&IGURA $ETALHE DO DESCARREGADOR DE FUNDO
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
&IGURA 4OMADA DÉGUA DO DESCARREGADOR DE FUNDO
&IGURA %MBOQUE E DESEMBOQUE DO DESCARREGADOR DE FUNDO
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
s 6AZÜES DE %STIAGEM
!O OUTORGAR BARRAMENTOS O $!%% EXIGE QUE OS MESMOS NÎO INTERROMPAM O
mUXO DO RIO E QUE VAZÜES MÓNIMAS SEJAM MANTIDAS PARA JUSANTE 0ARA A ESTIMATIVA DE
VAZÜES DE ESTIAGEM ADOTA SE COMO REFERÐNCIA A VARIÉVEL HIDROLØGICA 4 MÓNIMA
MÏDIA DE SETE DIAS CONSECUTIVOS E PERÓODO DE RETORNO DE ANOS
0ARA NÎO HAVER INTERRUP ÎO DO mUXO NATURAL PARA JUSANTE O ENCHIMENTO DO
RESERVATØRIO DEVERÉ SER FEITO DURANTE O PERÓODO DE CHUVAS
.O CASO DESTE PROJETO PARA A ESTIMATIVA DA VAZÎO MÓNIMA NATURAL NA SE ÎO
DO BARRAMENTO FOI CONSULTADO O %STUDO DE 2EGIONALIZA ÎO DE 6ARIÉVEIS (IDROLØGICAS
$!%% #OM AS COORDENADAS GEOGRÉlCAS OU 54- DA SE ÎO DA BARRAGEM E
COM A ÉREA DE DRENAGEM DA BACIA NP SÎO OBTIDOS OS SEGUINTES VALORES
3 MMANO PRECIPITA ÎO TOTAL ANUAL MÏDIA DE LONGO PERÓODO
4 OV PK VAZÎO MÏDIA PLURIANUAL
4 OV PK PGLD
³ IMPORTANTE PARA USUÉRIOS SITUADOS A JUSANTE E A lM DE MANTER hVIVOv O

CURSO DÉGUA QUE A ESTRUTURA DE DESCARGA DE FUNDO TENHA CONDI ÎO DE DEIXAR PASSAR
PARA JUSANTE COM ALGUM CONTROLE VAZÜES DE PEQUENO VALOR COMO A 4 OU AINDA
MENORES NA FASE DE ENCHIMENTO DO RESERVATØRIO E TAMBÏM POSTERIORMENTE
s %NCHIMENTO DO 2ESERVATØRIO
0ODE SE ESTIMAR O TEMPO DE ENCHIMENTO DO RESERVATØRIO QUE SE FORMARÉ APØS A
IMPLANTA ÎO DO BARRAMENTO PROJETADO
/ NÓVEL A SER ATINGIDO Ï O 1$NORMAL P COTA DA CRISTA DA SOLEIRA DO
VERTEDOR PARA A QUAL ESTIMOU SE UM VOLUME ARMAZENADO DE P &IGURA
0OR MEIO DE CÉLCULOS APROXIMADOS PODE SE VERIlCAR QUAL O VOLUME AmUENTE AO
RESERVATØRIO DURANTE O PERÓODO DE CHUVAS
A VOLUME TOTAL PRECIPITADO SOBRE A BACIA HA DURANTE UM ANO
P[P P
B CONSIDERANDO QUE APROXIMADAMENTE DAS CHUVAS ANUAIS OCORREM ENTRE
OUTUBRO E MAR O SEIS MESES E QUE CERCA DE DA PRECIPITA ÎO RESULTA EM ESCOA
MENTO SUPERlCIAL DIRETO TEM SE
[[ P
%STIMA SE PORTANTO EM APROXIMADAMENTE A RELA
ÎO ENTRE O VOLUME DO RESERVATØRIO A SER FORMADO E OS VOLUMES AmUENTES Ì SE ÎO DO
BARRAMENTO DURANTE OS SEIS MESES DO PERÓODO DE CHUVAS DA REGIÎO
'$((LQGG
#APÓTULO
0ROJETO DE UMA
0EQUENA "ARRAGEM
5()(5Ç1&,$6
%,%/,2*5È),&$6
!:%6%$/ .%44/ *- -ANUAL DE (IDRÉULICA 3ÎO 0AULO %DITORA %DGARD "LàCHER
,TDA %DI ÎO P
#(/7 64 /PEN #HANNEL (YDRAULICS -C'RAW (ILL "OOK #OMPANY )NC .EW 9ORK

$!%%#%4%3" $RENAGEM 5RBANA n -ANUAL DE 0ROJETO 3ÎO 0AULO $EPARTAMENTO
DE GUAS E %NERGIA %LÏTRICA $!%% E #OMPANHIA DE 4ECNOLOGIA DE 3ANEAMENTO
!MBIENTAL #%4%3" P
$!%% -ANUAL DE #ÉLCULO DE 6AZÜES -ÉXIMAS -ÏDIAS E -ÓNIMAS PARA AS "ACIAS
(IDROGRÉlCAS DO %STADO DE 3ÎO 0AULO 3ÎO 0AULO $EPARTAMENTO DE GUAS E
%NERGIA %LÏTRICA $!%% P
,).',!9 AND &2!.:).) %NGENHARIA DE 2ECURSOS (ÓDRICOS 3ÎO 0AULO -C'RAW (ILL
DO "RASIL ,TDA
-!24).%: *R & -!'.) .,' %QUA ÜES DE #HUVAS )NTENSAS DO %STADO DE 3ÎO
0AULO 3ÎO 0AULO $EPARTAMENTO DE GUAS E %NERGIA %LÏTRICA $!%%#4(
P
0!)6! *"$ DE 0!)6! %-#$ DE (IDROLOGIA !PLICADA Ì 'ESTÎO DE 0EQUENAS
"ACIAS (IDROGRÉlCAS 0ORTO !LEGRE !SSOCIA ÎO "RASILEIRA DE 2ECURSOS (ÓDRICOS
!"2( P
3!,+!53+!3 # #ONTRIBUI ÎO AO DIMENSIONAMENTO HIDRÉULICO DOS CANAIS TRA
PEZOIDAIS E CANAIS DE CONTORNO FECHADO 3ÎO 0AULO $EPARTAMENTO DE GUAS
E %NERGIA %LÏTRICA $!%% P
45##) #%- /RG (IDROLOGIA n #IÐNCIA E !PLICA ÎO 0ORTO !LEGRE %DITORA DA
5NIVERSIDADE !"2( %$530 P
5%(!2! + ET AL 0ROJETO DE 0EQUENAS "ARRAGENS n VOL 3ÎO 0AULO $EPARTAMEN
TO DE GUAS E %NERGIA %LÏTRICA %SCOLA 0OLITÏCNICA DA 530 P
5%(!2! + 4!-!$! + 0ROJETO DE 0EQUENOS ! UDES 3ÎO 0AULO $EPARTAMENTO
DE GUAS E %NERGIA %LÏTRICA %SCOLA 0OLITÏCNICA DA 530 P
53 "52%!5 /& 2%#,!-!4)/. $ESIGN OF 3MALL $AMS #IA %DITORA #ONTINENTAL 3
! -ÏXICO n $& P
6),,%,! 3- -!44/3 ! (IDROLOGIA !PLICADA 3ÎO 0AULO -C'RAW (ILL DO "RASIL
P
'$((LQGG

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02/*%4/ '2­&)#/ % %$)£²/ $% 4%84/

3ÎO 0AULO 3ECRETARIA DE %STADO DE %NERGIA 2ECURSOS (ÓDRICOS E 3ANEAMENTO

 /BRAS HIDRÉULICAS n OUTORGA  (IDROLOGIA E HIDRÉULICA n CONCEITOS METODO

A Outorga como Instrumento de

O Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), órgão gestor

O Guia Prático para Projetos de Pequenas Obras Hidráulicas re-

O projeto desenvolvido não tem a intenção de apresentar a me-

RICARDO DARUIZ BORSARI

,ARGURA DA 3OLEIRA DO 6ERTEDOR 

1 A ANÉLISE HIDROLØGICA AQUI APRESENTADA DESTACA SE A IMPORTÊNCIA DO CONHECI

!S ENCHENTES SÎO PROVOCADAS PELA PARCELA %3 OU ESCOAMENTO SUPERlCIAL E

&IGURA  2EPRESENTA ÎO SIMPLIlCADA DO CICLO HIDROLØGICO E SEUS ELEMENTOS

&IGURA  2EPRESENTA ÎO EM PERSPECTIVA DA BACIA HIDROGRÉlCA DE UM CURSO DÉGUA

&IGURA  #ARACTERIZA ÎO DO RELEVO DE UMA BACIA HIDROGRÉlCA TALVEGUES E DIVISORES DE ÉGUAS

&IGURA  !LTURA PLUVIOMÏTRICA E VOLUME PRECIPITADO SOBRE ÉREA DE VALOR CONHECIDO

&IGURA  2EPRESENTA ÎO ESQUEMÉTICA DE UM PLUVIÙMETRO

&IGURA  $IAGRAMA DAS METODOLOGIAS ADOTADAS PARA A ESTIMATIVA DE VAZÜES DE ENCHENTE

#ÉLCULO DE 6AZÜES DE #HEIAS

 ANOS %XTENSÎO  ANOS

 A   A     KM ! KM

-ÏTODO -ÏTODO !JUSTE

2ACIONAL ) 0AI 7U 0ROF +OKEI (IDROGRAMA #!BC OU

! lM DE FACILITAR A COMPREENSÎO DOS CONCEITOS BÉSICOS DE (IDROLOGIA A SEGUIR

³ UTILIZADO PARA A ESTIMATIVA DE VAZÜES DE ENCHENTE EM BACIAS QUE NÎO APRE

.A SEQàÐNCIA A CARACTERIZA ÎO E ANÉLISE DOS PARÊMETROS !$ # E I

s #OElCIENTE DE %SCOAMENTO 3UPERlCIAL $IRETO

/BRA $IMENSÜES H E , D 42 ANOS

s $URA ÎO DA #HUVA #RÓTICA

.O EXEMPLO DA &IGURA  COMO O TALVEGUE Ï CORTADO EM DIVERSOS PONTOS PELAS

s )NTENSIDADE DA #HUVA #RÓTICA

PARA  W  MIN

s #ÉLCULO DA 6AZÎO DE 0ROJETO

% STE CAPÓTULO RESUME DE FORMA PRÉTICA OS CONCEITOS BÉSICOS DE (IDRÉULICA REFERENTES

#ANALIZAR SIGNIlCA MODIlCAR OU ALTERAR A SE ÎO EOU O TRA ADO NATURAL DE UM CURSO

4)0/3 $% #!.!,):!£²/ ! CÏU ABERTO CANAIS

&IGURA  #ANALIZA ÎO A CÏU ABERTO 4IPOS DE REVESTIMENTOS MAIS COMUNS

B 0EDRA ARGAMASSADA

&IGURA  4IPOS DE REVESTIMENTOS PARA CANAIS TRAPEZOIDAIS

&IGURA  #ANALIZA ÎO EM CONTORNO FECHADO

&IGURA  3E ÜES DE CANALIZA ÜES EM CONTORNO FECHADO

0ARA O DIMENSIONAMENTO DE CANAIS FORAM UTILIZADAS TÏCNICAS CONSAGRADAS

/ RAIO HIDRÉULICO Ï UMA GRANDEZA LINEAR CARACTERÓSTICA DO ESCOAMENTO DElNIDA

! DECLIVIDADE MÏDIA I DO TRECHO DO CANAL EM ESTUDO Ï O QUOCIENTE ENTRE O

$AS EQUA ÜES  E  RESULTA

QUE PERMITE A DETERMINA ÎO DE VAZÜES EM M¨S EM FUN ÎO DO COElCIENTE DE

4ABELA  #OElCIENTE DE 2UGOSIDADE DE -ANNING N 

0ARA CANAIS COM PARTE DA SE ÎO REVESTIDA E PARTE SEM REVESTIMENTO COMO OS

4ABELA  ,IMITES SUPERIORES PARA VELOCIDADES EM CANAIS

s 'EOMETRIA DAS 3E ÜES -AIS #OMUNS

4ABELA  %LEMENTOS HIDRÉULICOS CARACTERÓSTICOS DE DIFERENTES TIPOS DE SE ÜES

' ' ' 

!LÏM DAS SE ÜES GEOMÏTRICAS APRESENTADAS HÉ OUTROS TIPOS COMO DE BASE RE

0RINCÓPIOS /RIENTADORES PARA

DETERMINADA EXTENSÎO E SE NECESSÉRIO ESTRUTURAS PARA DISSIPA ÎO DE ENERGIA POR

.A SOLICITA ÎO DE OUTORGA ALÏM DOS ESTUDOS E DO DIMENSIONAMENTO COM ME

4RAVESSIAS SÎO ESTRUTURAS QUE PERMITEM A PASSAGEM DE UMA MARGEM Ì OUTRA DE UM

&IGURA  4RAVESSIAS AÏREAS PONTES GALERIAS E BUEIROS

&IGURA  4RAVESSIAS AÏREAS DUTOS

&IGURA  4RAVESSIA INTERMEDIÉRIA

&IGURA 4RAVESSIAS SUBTERRÊNEAS DUTOS E TÞNEL

02/*%4/ '2&)#/ % %$)£²/ $% 4%84/

3ÎO 0AULO 3ECRETARIA DE %STADO DE %NERGIA 2ECURSOS (ÓDRICOS E 3ANEAMENTO

/BRAS HIDRÉULICAS n OUTORGA (IDROLOGIA E HIDRÉULICA n CONCEITOS METODO

,ARGURA DA 3OLEIRA DO 6ERTEDOR

&IGURA 2EPRESENTA ÎO SIMPLIlCADA DO CICLO HIDROLØGICO E SEUS ELEMENTOS

&IGURA 2EPRESENTA ÎO EM PERSPECTIVA DA BACIA HIDROGRÉlCA DE UM CURSO DÉGUA

&IGURA #ARACTERIZA ÎO DO RELEVO DE UMA BACIA HIDROGRÉlCA TALVEGUES E DIVISORES DE ÉGUAS

&IGURA !LTURA PLUVIOMÏTRICA E VOLUME PRECIPITADO SOBRE ÉREA DE VALOR CONHECIDO

&IGURA 2EPRESENTA ÎO ESQUEMÉTICA DE UM PLUVIÙMETRO

&IGURA $IAGRAMA DAS METODOLOGIAS ADOTADAS PARA A ESTIMATIVA DE VAZÜES DE ENCHENTE

ANOS %XTENSÎO ANOS

A A KM ! KM

2ACIONAL ) 0AI 7U 0ROF +OKEI (IDROGRAMA #!BC OU

.A SEQàÐNCIA A CARACTERIZA ÎO E ANÉLISE DOS PARÊMETROS !$ # E I

/BRA $IMENSÜES H E , D 42 ANOS

.O EXEMPLO DA &IGURA COMO O TALVEGUE Ï CORTADO EM DIVERSOS PONTOS PELAS

PARA W MIN

#ANALIZAR SIGNIlCA MODIlCAR OU ALTERAR A SE ÎO EOU O TRA ADO NATURAL DE UM CURSO

4)0/3 $% #!.!,):!£²/ ! CÏU ABERTO CANAIS

&IGURA #ANALIZA ÎO A CÏU ABERTO 4IPOS DE REVESTIMENTOS MAIS COMUNS

B 0EDRA ARGAMASSADA

&IGURA 4IPOS DE REVESTIMENTOS PARA CANAIS TRAPEZOIDAIS

&IGURA #ANALIZA ÎO EM CONTORNO FECHADO

&IGURA 3E ÜES DE CANALIZA ÜES EM CONTORNO FECHADO

! DECLIVIDADE MÏDIA I DO TRECHO DO CANAL EM ESTUDO Ï O QUOCIENTE ENTRE O

$AS EQUA ÜES E RESULTA

QUE PERMITE A DETERMINA ÎO DE VAZÜES EM M¨S EM FUN ÎO DO COElCIENTE DE

4ABELA #OElCIENTE DE 2UGOSIDADE DE -ANNING N

4ABELA ,IMITES SUPERIORES PARA VELOCIDADES EM CANAIS

4ABELA %LEMENTOS HIDRÉULICOS CARACTERÓSTICOS DE DIFERENTES TIPOS DE SE ÜES

' ' '

!LÏM DAS SE ÜES GEOMÏTRICAS APRESENTADAS HÉ OUTROS TIPOS COMO DE BASE RE

DETERMINADA EXTENSÎO E SE NECESSÉRIO ESTRUTURAS PARA DISSIPA ÎO DE ENERGIA POR

&IGURA 4RAVESSIAS AÏREAS PONTES GALERIAS E BUEIROS

&IGURA 4RAVESSIAS AÏREAS DUTOS

&IGURA 4RAVESSIA INTERMEDIÉRIA

&IGURA 4RAVESSIAS SUBTERRÊNEAS DUTOS E TÞNEL

I .OS CASOS EM QUE A SE ÎO DA TRAVESSIA PROVOCA MODIlCA ÜES NA LINHA DÉGUA NO

&IGURA !LGUNS TIPOS DE BARRAMENTOS

3OLEIRA LIVRE POR SEGURAN A 9HUWHGRUGH6XSHUItFLH

PODE SE ESCREVER A EQUA ÎO NA FORMA AO LADO

&IGURA 4IPOS DE SOLEIRAS USADAS NORMALMENTE

&IGURA $ESCARREGADOR DE FUNDO DE UMA PEQUENA BARRAGEM

K ' LÊMINA LÓQUIDA QUE RESULTA NO MAIOR VALOR DE VAZÎO

;4 EM PV ' EMP L EMPP=

0ARA USO PRÉTICO UTILIZANDO O COElCIENTE DE RUGOSIDADE Q CONCRE

#ARACTERIZA ÎO APROXIMADA EM FUN ÎO DA RELA ÎO , N $

J ACELERA ÎO DA GRAVIDADE PV

/ COElCIENTE DE DESCARGA &D DEPENDE DA RELA ÎO ,$ 0ARA OS hTUBOS MUITO

&IGURA 2EPRESENTA ÎO TRIANGULAR DE UM HIDROGRAMA DE ENCHENTE

$A ANÉLISE DOS DOIS HIDROGRAMAS DE ENCHENTE DA &IGURA TEM SE

! PARTIR DAS CARACTERÓSTICAS GEOMÏTRICAS DOS TRIÊNGULOS DA &IGURA PODE SE PROCEDER

6OLUME TOTAL QUE SAI 63

/ VOLUME DE RESERVA ÎO OU DE AMORTECIMENTO 95 CORRESPONDE Ì ÉREA DO

#OMO O VOLUME 96 CORRESPONDENTE Ì ÉREA DO ¨$'% Ï PARTE DO VOLUME TOTAL

/ .ÞMERO DE &ROUDE & EXPRIME A RELA ÎO ENTRE AS FOR AS INERCIAIS E AS FOR AS

ONDE V Ï A VELOCIDADE MÏDIA Y Ï A PROFUNDIDADE DO ESCOAMENTO E G A ACELERA

s ,ÊMINA DÉGUA DE *USANTE

/ VALOR DE V Ï ESTIMADO POR MEIO DA EXPRESSÎO QUE FORNECE A CARGA CINÏTICA

3UBSTITUINDO SE +C PELO DESNÓVEL ' MOSTRADO NA &IGURA DETERMINA SE A VELOCIDADE

#OM A EQUA ÎO E COM OS VALORES PRELIMINARES DE YE\ DETERMINA SE

/S VALORES & E Y ASSIM ENCONTRADOS E Y JÉ DETERMINADO ANTERIORMENTE PER

&IGURA ,OCALIZA ÎO GERAL DA BACIA HIDROGRÉlCA

#OMO / NP/ NP E K P TEM SE

#OTA DO TALVEGUE NA SE ÎO 3 ESTIMATIVA CORRETA

&IGURA 0ERlL LONGITUDINAL MÏDIO DO TALVEGUE REPRESENTADO COMO UM TRECHO DE

4ABELA $ADOS E CÉLCULOS PARA O TRA ADO DO PERlL DO TALVEGUE

&IGURA 0ERlL LONGITUDINAL DO TALVEGUE DO CØRREGO ,AMBEDOR /RIGEM PLANIALTIMÏ

! DECLIVIDADE EQUIVALENTE )EQ DO TRECHO DO TALVEGUE ENTRE A SE ÎO 3 E O PONTO