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Relatório de Estágio
Orientadores
Julho 2021
Agradecimentos
A elaboração do presente Relatório Final de Estágio foi possível devido ao apoio de alguns
intervenientes.
Por isso gostaria de agradecer a todos os elementos da empresa Lauak Portugal que me
acolheram durante o período de estágio, e por todos os conhecimentos que me transmitiram.
À engenheira Márcia Carvalho gostaria de agradecer a oportunidade que me foi concedida
de realizar o Estágio no departamento UAP.
À engenheira Tuyane Santos um especial agradecimento por ter me apoiado durante todo
o período de estágio, e por toda a sabedoria que me transmitiu.
Ao departamento UAP Ana Fernandes e João Serrote do departamento UAP pelo
acolhimento, e por toda a ajuda que me deram ao longo do estágio.
Ao Professor Mestre Vítor Alcácer pela sua disponibilidade e orientação ao longo do
estágio manifestando sempre as suas opiniões enriquecedoras para o crescimento deste
Relatório Final de Estágio, e para o projeto.
ii
Resumo
Os Gabaritos são ferramentas, que imobilizam uma peça durante uma determinada
operação de corte. Devido a diversidade de peças contruídas, existe vários tipos de gabaritos
que permitem a restrição de movimentação total ou parcial da peça, e cada gabarito possui um
propósito diferente.
No estágio foram desenvolvidos gabaritos, para serem utilizados na marcação dos
componentes aeronáuticos fabricados no departamento de soldadura. A marcação destes
componentes é feita com o auxílio duma máquina de marcação por ponto. Os gabaritos
desenvolvidos tinham que ter dimensões especificas, visto que se a peça a ser marcada tivesse
numa posição incorreta poderia afetar a marcação. Com a realização destes gabaritos para além
de agilizar o processo de marcação, também permitiu a diminuição dos tempos de setup.
Com a realização deste projeto permitiu uma diminuição drástica dos tempos de setup,
assim como um aprendizado mais fácil de marcação de peças. A partir do desenvolvimento dos
gabaritos também foi sugerida uma oportunidade para melhoria, que consistia na aquisição
duma impressora 3D Low-Cost, que iria permitir que as peças impressas tivessem um baixo custo
de produção.
iii
Abstract
Jigs are tools, which immobilize a part during a given cutting operation. Due the diversity
of built parts, there are several types of jigs that allow the restriction of total or partial
movement of the part, and each with a different purpose.
During the internship, was created jigs to be used I to mark aeronautical components
manufactured in the welding department. The process of marking the components was done by
using a dot peen machine. The developed jigs had to have specific dimensions, because if the
part to be marked was on incorrect position it could affect the marking. With the creation of
these jigs, in addition to streamlining the marking process, it also reduces setup times.
With the completion of this project, made a drastic reduction in setup times, as well as an
easier learning to mark parts. From the development of the jigs, an opportunity for improvement
was also suggested, which consisted in the acquisition of a low-cost 3D printer, which would
allow to print parts a with low production cost.
iv
Índice
Agradecimentos ........................................................................................................... ii
Resumo ....................................................................................................................... iii
Abstract ....................................................................................................................... iv
Índice ............................................................................................................................ v
Lista de Figuras ......................................................................................................... vii
Lista de Tabelas .......................................................................................................... ix
Lista de Siglas e Acrónimos ....................................................................................... x
1 Introdução ............................................................................................................ 1
1.1 Descrição do estágio ....................................................................................... 1
1.2 Estrutura do documento .................................................................................. 1
2 Caraterização da entidade de acolhimento ........................................................ 3
2.1 Historial ............................................................................................................. 3
2.2 Atividades ......................................................................................................... 4
2.3 Localização ....................................................................................................... 4
2.4 Organigrama ..................................................................................................... 5
2.5 Caraterização do local de estágio ................................................................... 6
2.5.1 Iluminação .............................................................................................................. 6
2.5.2 Ruído ...................................................................................................................... 7
2.5.3 Ambiente Térmico................................................................................................... 7
2.6 Higiene e segurança no trabalho .................................................................... 8
2.6.1 Higiene.................................................................................................................... 8
2.6.2 Segurança ............................................................................................................... 8
2.7 Qualidade ........................................................................................................ 10
2.8 Preocupações ambientais ............................................................................. 11
3 Fundamentos Teóricos ...................................................................................... 12
3.1 Gabaritos ........................................................................................................ 12
3.1.1 Template............................................................................................................... 12
3.1.2 Plate ..................................................................................................................... 13
3.1.3 Sandwich .............................................................................................................. 14
3.1.4 Angle-Plate ........................................................................................................... 14
3.1.5 Box ........................................................................................................................ 15
3.1.6 Channel ................................................................................................................. 15
3.1.7 Leaf ....................................................................................................................... 16
3.1.8 Trunnion ............................................................................................................... 16
v
3.1.9 Multi-Station......................................................................................................... 17
3.2 Impressão 3D.................................................................................................. 17
3.2.1 Processos de impressão ........................................................................................ 17
3.2.2 Funcionamento ..................................................................................................... 24
3.3 Software CAD ................................................................................................. 26
3.3.1 Exemplos de software CAD ................................................................................... 26
3.3.2 Vantagens/Desvantagens ..................................................................................... 26
3.3.3 Requisitos mínimos dos equipamentos ................................................................. 27
4 Desenvolvimento dos Gabaritos ...................................................................... 28
4.1 Marcação de peças ........................................................................................ 28
4.2 Pesquisa ......................................................................................................... 30
4.3 Dimensões ...................................................................................................... 30
4.4 Conceção do gabarito.................................................................................... 32
4.4.1 Restrições ............................................................................................................. 33
4.4.2 Impressão do protótipo ........................................................................................ 35
4.5 Recolha de dados para melhoria .................................................................. 36
4.6 Simulação ....................................................................................................... 38
4.6.1 Restrições ............................................................................................................. 38
4.7 Impressão Final .............................................................................................. 40
4.7.1 Configurações de impressão ................................................................................. 40
4.8 Gabarito .......................................................................................................... 42
4.8.1 Gabaritos desenvolvidos ....................................................................................... 42
4.9 Tempos de Setup ........................................................................................... 45
4.10 Desenhos técnicos......................................................................................... 45
5 Conclusões e perspetivas de trabalho futuro.................................................. 46
5.1 Conclusões ..................................................................................................... 46
5.2 Oportunidades de melhoria ........................................................................... 46
6 Referências......................................................................................................... 47
Anexo I .......................................................................................................................... 1
Anexo II ......................................................................................................................... 3
Anexo III ........................................................................................................................ 5
vi
Lista de Figuras
Figura 2.1 - Fundações e aquisições da Lauak .................................................... 3
Figura 2.2 - Tecnologias integradas na Lauak 4.0 ................................................ 4
Figura 2.3 - Localização da Lauak Setúbal ........................................................... 5
Figura 2.4 – Organigrama reduzido da Lauak Setúbal. ......................................... 5
Figura 2.5 – Departamento UAP. .......................................................................... 6
Figura 2.6 – Iluminação do departamento UAP. ................................................... 7
Figura 2.7 – Ar Condicionado do departamento UAP. .......................................... 7
Figura 2.8 - Equipamentos de Proteção Individual. ............................................... 9
Figura 2.9 - Sinalização na entrada da área de produção................................... 10
Figura 2.10 - Certificados da Lauak Setúbal ....................................................... 11
Figura 2.11 – Ecopontos da Lauak. .................................................................... 11
Figura 3.1 - Exemplo de gabarito do tipo template.............................................. 13
Figura 3.2 - Exemplo de gabarito do tipo plate ................................................... 13
Figura 3.3 - Exemplo de Gabarito do tipo Sandwich ........................................... 14
Figura 3.4 - Exemplo de Gabarito do tipo Angle-Plate ........................................ 14
Figura 3.5 - Exemplo de gabarito do tipo Box ..................................................... 15
Figura 3.6 - Exemplo de gabarito do tipo channel ............................................... 15
Figura 3.7 - Exemplo de gabarito do tipo leaf ..................................................... 16
Figura 3.8 - Exemplo de gabarito do tipo Trunnion ............................................. 16
Figura 3.9 - Exemplo de gabarito do tipo Multi-Station ....................................... 17
Figura 3.10 – Processo de impressão Binder Jetting .......................................... 18
Figura 3.11 - Processo de impressão DED . ....................................................... 19
Figura 3.12 - Processo de impressão Materials Extrusion. ................................. 20
Figura 3.13 - Processo de impressão Materials Jetting ...................................... 21
Figura 3.14 - Processo de impressão Powder bed fusion. .................................. 22
Figura 3.15 – Processo de impressão Sheet lamination. .................................... 23
Figura 3.16 – Processo de impressão Vat Photopolymerization. ........................ 24
Figura 3.17 Representação do Torus em STL e CAD. ........................................ 25
Figura 3.18 – Processo de slicing. ...................................................................... 25
Figura 4.1 – Máquina dot peen. .......................................................................... 28
Figura 4.2 – Posicionamento das peças consoante a zona de marcação. .......... 29
Figura 4.3 – Portfólio com todos os posicionamentos. ........................................ 29
Figura 4.4 - Marcação da máquina Dot peen (1), e com caneta vibratória (2). ... 30
Figura 4.5 – Verificador de clipes. ....................................................................... 30
vii
Figura 4.6 - Zona de marcação. .......................................................................... 31
Figura 4.7 - Medidas a ser retiradas. .................................................................. 31
Figura 4.8 – Mesa de trabalho no software CAD. ............................................... 32
Figura 4.9 - Software 3Dexperience. .................................................................. 33
Figura 4.10 – Gabarito desenvolvido (1), simulação do gabarito com a peça (2).
...................................................................................................... 33
Figura 4.11 - Ângulo de inclinação necessário (vermelho).................................. 34
Figura 4.12 - Distâncias necessárias. ................................................................. 35
Figura 4.13 - Modelo 3D da peça dividida (1), e gabarito impresso (2). .............. 35
Figura 4.14 – Teste do protótipo. ........................................................................ 36
Figura 4.15 - Mesa de trabalho. .......................................................................... 37
Figura 4.16 – Visão isométrica do modelo 3D do gabarito. ................................. 37
Figura 4.17 – Comparação entre o protótipo (1), e o gabarito final (2). ............... 38
Figura 4.18 - Restrições do gabarito em relação à máquina. .............................. 39
Figura 4.19 - Restrições da peça em relação ao gabarito. .................................. 39
Figura 4.20 – Impressora 3D Fortus 450MC. ...................................................... 40
Figura 4.21 - Comparação dos posicionamentos. ............................................... 41
Figura 4.22 – Gabarito na máquina dot peen. ..................................................... 42
Figura 4.23 - Peças compatíveis com o 1ª gabarito. ........................................... 43
Figura 4.24 - Peças compatíveis com o 2ª gabarito. ........................................... 43
Figura 4.25 - Peças compatíveis com o 3ª gabarito. ........................................... 44
Figura 4.26 - Peças compatíveis com o 4ª gabarito. ........................................... 44
Figura 4.27 - Tempos de Setup. ......................................................................... 45
viii
Lista de Tabelas
Tabela 2.1 - Empresas associadas a Lauak. ........................................................ 4
Tabela 3.1 - Vantagens e limitações do processo Binder Jetting. ....................... 18
Tabela 3.2 - Vantagens e limitações do processo DED. ..................................... 19
Tabela 3.3 - Vantagens e limitações do processo Materials Extrusion. .............. 20
Tabela 3.4 - Vantagens e limitações do processo Materials Jetting. ................... 21
Tabela 3.5 - Vantagens e limitações do processo Powder bed fusion. ............... 22
Tabela 3.6 - Vantagens e limitações do processo Sheet lamination. .................. 23
Tabela 3.7 - Vantagens e limitações do processo Vat Photopolymerization. ...... 24
Tabela 4.1 - Especificações da impressão do protótipo. ..................................... 36
ix
Lista de Siglas e Acrónimos
ABS Acrylonitrile butadiene styrene (Acrilonitrila Butadieno Estireno)
CAD Computer Aided Design (Desenho Assistido por Computador)
CAE Computer-Aided Engineering (Engenharia Auxiliada por Computador)
CAM (Manufatura Auxiliada por Computador) Computer-Aided Manufacturing.
CATIA Computer-Aided Three-Dimensional Interactive Application (Aplicativo
Interativo Tridimensional Auxiliado por Computador)
EPC Equipamento de Proteção Coletiva
EPI Equipamento de Proteção Individual
NADCAP National Aerospace and Defense Contractors Accreditation Program (Programa
Nacional de Credenciamento de Empreiteiros Aeroespaciais e de Defesa)
PLA Poly-Lactic Acid (Ácido Polilático)
STL (Linguagem Padrão do Triângulo) Standard Triangle Language
UAP Unidade de Apoio à Produção
x
1 Introdução
Neste capítulo é feita uma breve introdução no estágio na Lauak de Setúbal, onde é
mencionado o plano de estágio, assim como as tarefas realizadas no decorrer das 700 horas de
estágio. Apresenta também a estrutura geral do presente relatório de estágio do CTeSP (Curso
Técnico Superior Profissional) de Produção Aeronáutica e a sua organização geral.
1
sua história, localização, organograma, local de estágio e higiene e segurança no trabalho.
No terceiro capítulo, estão descritos alguns conceitos fundamentais para a realização do
projeto, como gabaritos, impressão 3D (três dimensões), e CAD.
O quarto capítulo consiste no processo de desenvolvimento do gabarito desde a sua
conceção até a sua impressão.
Por fim, no último capítulo é feita uma conclusão juntamente com oportunidades de
melhoria.
2
2 Caraterização da entidade de acolhimento
A entidade de acolhimento, atualmente denominada por grupo Lauak, foi criada pelo Sr.
Jean-Marc Charritton em França no ano de 1975, pelo nome de “ESKULANAK”. A Lauak de
Setúbal é uma fábrica que tem como o seu principal foco o trabalho com metais, no entanto,
também efetua montagens de algumas estruturas, tais como: cockpits, tanques de combustível
e portas de carga.
2.1 Historial
O grupo Lauak começou por ser uma empresa de corte e maquinação de chapas
subcontratada pela Dassault, que é uma empresa fabricante de aviões civis e militares, sediada
em França. Em 2003, foi construída uma fábrica da Lauak em Portugal, que iria permitir o fabrico
de peças de alta qualidade a um preço baixo [2]. Ao longo dos tempos o grupo foi se expandindo
com novas aquisições e fundações distribuídas pelo mundo, sendo que cada uma têm a sua
própria especialização. A Figura 2.1 mostra as instalações do grupo Lauak.
3
Figura 2.2 - Tecnologias integradas na Lauak 4.0 (extraído de [3]).
2.2 Atividades
2.3 Localização
Como foi referido anteriormente, o grupo Lauak possui uma diversidade de filiais ao redor
do mundo, sendo que atualmente existem duas fábricas em Portugal situadas em Grândola e
em Setúbal. O estágio foi realizado na fábrica de Setúbal, que fica localizada no parque industrial
BlueBliz global [4], como é demostrado na Figura 2.3.
4
Figura 2.3 - Localização da Lauak Setúbal (adaptado de [3,4]).
2.4 Organigrama
5
2.5 Caraterização do local de estágio
2.5.1 Iluminação
Para diminuir o número de acidentes de trabalho, é necessário que haja uma boa
iluminação do espaço onde o trabalhador realiza as suas tarefas. Na fábrica existe iluminação
natural proveniente de janelas/paneis translúcidos, e também possui iluminação artificial
proveniente de lâmpadas. No entanto, no departamento de UAP a iluminação era
maioritariamente artificial, como é demostrado na Figura 2.6.
6
Figura 2.6 – Iluminação do departamento UAP.
2.5.2 Ruído
Ruído consiste em qualquer sensação sonora considerada indesejável, que pode afetar o
trabalhador. Devido a localização do departamento era possível ouvir alguns ruídos
provenientes das fresas, máquinas de corte e entre equipamentos.
O ambiente térmico pode ser definido como o conjunto de variáveis térmicas do posto de
trabalho que influenciam o organismo do trabalhador, sendo assim um fator importante que
intervém, de forma direta ou indireta na saúde e bem-estar do mesmo e na realização das
tarefas que lhe estão atribuídas [5]. No local de estágio, o ambiente térmico era regulado com
a utilização dum ar-condicionado, como é mostrado na Figura 2.7.
7
2.6 Higiene e segurança no trabalho
2.6.1 Higiene
2.6.2 Segurança
8
• Luvas;
• Viseira.
9
Figura 2.9 - Sinalização na entrada da área de produção.
A empresa tem bem definida a sua política de segurança com os seus princípios e
objetivos, que é amplamente divulgada no seio dos seus trabalhadores, de forma a mostrar o
seu compromisso com estas questões. Os trabalhadores e colaboradores da empresa são
incentivados ao envolvimento e participação em ações para a melhoria da segurança e saúde no
trabalho, recebendo formação inicial e novas formações posteriormente.
2.7 Qualidade
10
Figura 2.10 - Certificados da Lauak Setúbal (extraído de [10]).
11
3 Fundamentos Teóricos
Para o projeto de desenvolvimento dos gabaritos foi realizada uma pesquisa sobre
fundamentos teóricos nos temas relacionados do projeto. Os temas pesquisados consistiam nos
tipos de gabaritos, no software CAD onde foi feita a modelação 3D dos gabaritos, e por fim na
impressão 3D, onde é mencionado o funcionamento destas impressoras juntamente os tipos de
processos existentes.
3.1 Gabaritos
3.1.1 Template
O gabarito template, ou em português modelo, são gabaritos simples que têm um maior
foco na precisão do que na velocidade, sendo usados para furação de peças [12]. É simplesmente
uma placa feita no formato e tamanho da peça de trabalho com o número necessário de buracos
feitos, que é colocado sobre a peça de trabalho, como mostra na Figura 3.1.
12
Figura 3.1 - Exemplo de gabarito do tipo template (adaptado de
[13]).
3.1.2 Plate
13
3.1.3 Sandwich
3.1.4 Angle-Plate
Os gabaritos do tipo Angle-Plate, em português Placa Ângular, são ferramentas que são
utilizadas para fixar as peças, para serem perfuradas em ângulos retos ou outro ângulo em
específico [13]. A peça é presa utilizado um locator pin, em português, pino bloqueador, onde é
colocada num dos furos da peça, como é demostrado na Figura 3.4.
14
3.1.5 Box
O objetivo deste tipo de gabarito é garantir que a peça fique totalmente restringida, como
é apresentado na Figura 3.5. Com a peça restringida pode ser perfurada ou maquinada em
diferentes ângulos em uma única configuração, dependendo de qual face do gabarito é girada
em direção à ferramenta [15].
3.1.6 Channel
É um tipo de gabarito com uma seção transversa, onde a peça é encaixada dentro do canal
e é presa girando o dispositivo de aperto, como é apresentado na Figura 3.6. A ferramenta de
furação é guiada pela bucha de perfuração [16].
15
3.1.7 Leaf
3.1.8 Trunnion
Os gabaritos Trunnion, em português, Munhão, são usados para fazer orifícios em peças
de grande dimensão ou de formatos estranhos de lados diferentes. O gabarito possui dois
trunnions para a sustentar a peça, e girar a fase da peça, e tem um pino de bloqueio para
imobilizar [17], como é apresentado na Figura 3.8.
16
3.1.9 Multi-Station
3.2 Impressão 3D
17
esta a ser impresso desce em relação ao eixo Y. Este processo apresenta inúmeras vantagens
de impressão, assim como certas limitações, como mostra a Tabela 3.1.
Vantagens Limitações
As peças podem ser feitas com uma gama de Nem sempre adequado para peças
cores diferentes estruturais.
O pós-processamento adicional pode
Utiliza uma variedade de materiais (metal,
adicionar um tempo significativo ao
polímeros e cerâmicas)
processo geral
Processo rápido
18
Apesar deste processo ser mais flexível, este apresenta mais desvantagens do que vantagens,
como é mostrado na Tabela 3.2.
Vantagens Limitações
19
vantagens, como mostra a Tabela 3.3, este tipo de processo permite a utilização de plástico
como filamento, que tem boas propriedades estruturais.
20
horizontalmente pela plataforma de construção, e as camadas do material são endurecidas
usando luz ultravioleta (UV) [19]. Como os outros processos este apresenta também as suas
vantagens, assim como limitações, como é mostrado na Tabela 3.4.
Vantagens Limitações
O processo de Powder Bed Fusion (PBF), em português, Fusão em Cama de Pó, usam um
laser ou feixe de elétrons para derreter e fundir o pó do material. Os métodos de fusão por
feixe de elétrons requerem vácuo, mas podem ser usados com metais e ligas na criação de
peças funcionais [19]. Todos os processos PBF envolvem o espalhamento do material em pó
sobre as camadas anteriores. Existem diferentes mecanismos para permitir isso, incluindo
um rolo de pó, como é apresentado na Figura 3.14. Este processo apresenta inúmeras
vantagens, como mostra a Tabela 3.5, visto que é relativamente barato e adequado para o
21
desenvolvimento de protótipos.
22
podem necessitar um pós-processamento.
Vantagens Limitações
23
Figura 3.16 – Processo de impressão Vat Photopolymerization (adaptado de [19]).
Vantagens Limitações
3.2.2 Funcionamento
Antes de começar a imprimir é necessário primeiro ter o objeto 3D. Para a criação de
modelos 3D é necessário a utilização de softwares CAD, com as dimensões reais, ou se o objeto
a ser impresso for muito comum pode ser feito o download em websites como thingiverse e
free3D, que são websites que utilizadores partilham os modelos 3D.
Se o modelo 3D foi criado a partir dum software CAD é necessário fazer a exportação do
mesmo em formato STL (Standard Triangle Language, em português Linguagem Padrão do
Triângulo), caso não seja possível é necessário convertê-lo para esse formato. O formato STL é
24
o mais usado para a impressão 3D, onde descrevem apenas a geometria da superfície de um
objeto tridimensional, sem qualquer representação de cor, textura ou outros atributos comuns
do modelo original CAD. A Figura 3.17 consiste na representação CAD de um torus (mostrado
como dois círculos vermelhos concêntricos), e uma aproximação STL da mesma forma
(composta de planos triangulares) [20].
25
impressão do objeto 3D por camadas, como uma impressora convencional, até formar um
objeto tridimensional.
3.3.2 Vantagens/Desvantagens
Com a utilização do software CAD permitiu uma melhor visualização dos produtos, visto
que é possível ver o produto final e as peças do mesmo sem ter que o fabricá-lo. O CAD
apresenta outras vantagens como [22]:
• Melhor precisão – As pessoas que usam software CAD trabalham com mais rigor,
cometendo menos erros (Porque o software apresenta os erros automaticamente)
• Mais fácil – Os softwares CAD oferecem documentação detalhada do projeto, como a
geometria, dimensões e listas de materiais.
• Reutilizar – É possível reutilizar projetos anteriores e modificá-los de uma forma mais
fácil.
Contudo, apesar de apresentar muitas vantagens o mesmo apresenta algumas
desvantagens/limitações sendo que uma delas é que normalmente este tipo de software
apresenta um custo para a licença bastante elevado. Existe também outras desvantagens como
26
[22]:
• Tempo – Devido ao elevado número de ferramentas que o CAD pode ter, é necessário
que a empresa invista tempo nos trabalhadores para usar este software.
• Hardware – Muito dos softwares CAD requerem um hardware específico, de forma que
tenha um desempenho ideal.
O hardware pode variar muito, dependendo do conteúdo que se vai produzir. Existem
três elementos principais que é necessário ter cuidado para configurar uma boa estação de
trabalho para suas necessidades de CAD [23]:
• Processador - Aqui é importante verificar o número de núcleos e threads que o
processador possui, porque algumas ferramentas CAD se beneficiam de vários
núcleos e outras não são capazes de manipulá-los ou não precisam deles;
• Memória de acesso aleatório (RAM) - Este é um dos elementos de que a maioria dos
softwares CAD beneficia. Ter RAM suficiente (pelo menos 8Gb) garante melhor
desempenho em processos multitarefa, como renderização ou trabalhar com
diferentes programas ao mesmo tempo;
• Unidade de processamento gráfico (GPU) - As placas gráficas são essenciais quando
se fala em CAD, pois possibilitam a visualização diretamente. Quando se trata de
GPUs. É necessário verificar os requisitos de software para escolher corretamente
porque a maioria das placas gráficas funcionará, e nem todos os programas
consomem muita memória gráfica da placa gráfica.
27
4 Desenvolvimento dos Gabaritos
No presente capítulo é explicado todo o processo de desenvolvimento dos gabaritos
produzidos para o departamento de soldadura na etapa de marcação, nas peças. A etapa de
marcação da peça é muito importante, visto que permite o rastreio da peça produzida, e permite
saber mais detalhes importantes sobre a peça fabrica.
De forma a fazer o rastreio dos componentes produzidas na Lauak estes eram marcados
no final do processo de produção. No caso do departamento soldadura a marcação era feita por
uma máquina de dot peen (marcação por ponto), como é mostrado na Figura 4.1. As máquinas
de marcação por pontos usam um pino de marcação que é acionado pneumaticamente, para
estampar (ou martelar) uma série de pontos muito pequenos e próximos para formar linhas
retas ou curvas. Este método de marcação é muito usado, visto que fornece marcações rápidas
e precisas, enquanto exerce força mínima na superfície da peça.
Contudo, devido a estrutura dos componentes fabricados estes tinham que ser colocados
em posições especificas, de forma a não afetar a marcação. Como é mostrado na Figura 4.2,
28
para a marcação deste tipo de componentes os colaboradores usavam blocos e chapas de
dimensões especificas. Os posicionamentos corretos estão registados num portefólio, como é
mostrado na Figura 4.3, onde estão todos os posicionamentos corretos, e os blocos a serem
usados para uma determinada peça.
29
1 2
Figura 4.4 - Marcação da máquina Dot peen (1), e com caneta vibratória (2).
4.2 Pesquisa
Nos primeiros dias de estágio foi feito uma pesquisa sobre o funcionamento de gabaritos,
e tipos de gabaritos. Com a pesquisa feita, foi desenvolvido um gabarito com uma estrutura
semelhante a uma peça impressa 3D, que estava no departamento UAP. Como mostra a Figura
4.5, a peça impressa serve para verificar se o clipe possui as dimensões corretas, e verificar se
os furos correspondem ao da peça impressa.
4.3 Dimensões
30
Figura 4.6 - Zona de marcação.
De forma a extrair o máximo de dados foi pedido à responsável pela marcação, que fizesse
uma simulação de marcação, como mostra a Figura 4.7. Com base nessa simulação seria retirado
mediadas essenciais para o desenvolvimento dos gabaritos, como o ângulo de inclinação da peça
em relação ao eixo Y, o zero máquina, e o zero peça. O zero peça consiste nas coordenadas
dentro da área de trabalho definidas pelo programador/operador.
31
De forma a ter uma maior precisão, foram utilizados instrumentos de medição específicos,
como o paquímetro digital, para retirar as medidas dos blocos e das chapas, e foi utilizado a suta
digital, para retirar a medida do ângulo de inclinação. Também foi feita uma pesquisa na
máquina de marcação (EC1 Dot Peen Marking Machine), para ter informações detalhadas das
suas dimensões e do seu funcionamento. E por fim foi recriada a bancada de trabalho
juntamente com a máquina de marcação no software CAD, como é mostrado na Figura 4.8.
32
Figura 4.9 - Software 3Dexperience (extraído de [23]).
1 2
Figura 4.10 – Gabarito desenvolvido (1), simulação do gabarito com a peça (2).
4.4.1 Restrições
Para a criação dos gabaritos foi necessário a criação de restrições que permitissem que a
peça ficasse o mais imóvel possível. No caso da restrição do ângulo, foi necessário medir o
ângulo de inclinação da peça, com uma suta digital.
Todas as peças, que necessitam dum gabarito, têm um formato semicilíndrico. De forma
a efetuar a marcação é necessário que a peça tenha um ângulo de inclinação específico em
33
relação a Y, como é apresentado na Figura 4.11. De modo a saber o ângulo de inclinação certo
é utilizada a equação trigonométrica da tangente (tg), que permite saber os ângulos dum
triângulo retângulo, com base nos seus catetos (cateto oposto e adjacente), como mostra a
equação 4.1.
Para isso é necessário saber a distância (a), que consiste na distância da extremidade da
peça até a zona de marcação, e o raio da peça (b) (Ver Figura 4.12). Com estas duas medidas é
possível determinar o ângulo utilizando a equação 4.1, sendo que (a) é o cateto oposto e (b) é o
cateto adjacente.
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Figura 4.12 - Distâncias necessárias.
1 2
35
Tabela 4.1 - Especificações da impressão do protótipo.
Com a impressão do protótipo, foram realizados alguns testes, para verificar se o mesmo
funcionava. Na Figura 4.14 é possível verificar que a peça encaixa perfeitamente no protótipo,
contudo neste caso seria necessário um contrapeso para sustentar o gabarito, visto que o
gabarito tem um infill, em português, preenchimento, de 0%.
Com os testes realizados foi pedido um feedback aos colaboradores, que trabalhavam na
secção de marcação. Uma das sugestões foi de arranjar uma maneira do gabarito ficar fixo na
mesa da máquina utilizado o rasgo de aperto em T (Ver Figura 4.15).
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Figura 4.15 - Mesa de trabalho.
37
1
2
4.6 Simulação
Nesta etapa foi realizado uma nova simulação no 3DExperience, para verificar se o
gabarito conseguia restringir a peça. Para aplicar restrições na peça foi utilizado a ferramenta
product design, em português design do produto, para juntar e restringir a mesa de trabalho
com máquina dot peen, e o gabarito.
4.6.1 Restrições
Como mostra a Figura 4.18 o gabarito em relação a mesa fica restringido pela coluna da
máquina de marcação em relação ao eixo do Y, e fica restringido pelo rasgo T nos eixos X e Z.
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Figura 4.18 - Restrições do gabarito em relação à máquina.
A peça fica restringida no eixo X devido as placas laterais, e fica restringida angularmente
devido ao plano inclinado do gabarito (Ver Figura 4.20).
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4.7 Impressão Final
Com a simulação feita e com a aprovação da engenheira Tuyane Santos o gabarito foi
enviado por e-mail em formato STL, para a Lauak de Grândola onde foi impresso numa
impressora 3D empresarial fortus-450MC (Ver Figura 4.20) utilizando como material resina
ULTEM 1010. A resina ULTEM ™ 1010 é um termoplástico de polieterimida de alto desempenho,
que apresenta duas grandes vantagens, tais como [23]:
• Um dos termoplásticos FDM mais fortes;
• Grande estabilidade térmica e resistência ao calor.
40
Figura 4.21 - Comparação dos posicionamentos.
41
A peça foi impressa com uma densidade (infill) de 18%, visto que não haveria necessidade
de imprimir a peça com uma densidade maior. Como pode se ver no anexo 2 dependo do tipo e
quantidade de preenchimento, os valores de consumo e a velocidade de impressão iriam
mudam drasticamente.
4.8 Gabarito
Assim que a peça foi impressa na Lauak de Grândola foi enviada, para a Lauak de Setúbal.
E como se pode observar pela Figura 4.22 o gabarito desenvolvido encaixa-se perfeitamente no
rasgo T da máquina e coloca a peça com as coordenadas ideias, para a marcação.
O objetivo inicial seria o desenvolvimento de um gabarito para cada peça, contudo foi
possível reutilizar o mesmo gabarito para outras peças (Ver Figuras da 4.23, 4.24, 4.25, 4.26),
visto que a maioria das peças tinham estruturas semelhantes. Devido a reutilização do mesmo
gabarito em outras peças permitiu uma redução dos custos na fabricação dos gabaritos, contudo
para algumas peças não foi elaborado um gabarito, porque devido a sua estrutura não havia
necessidade para a criação dum gabarito.
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Figura 4.23 - Peças compatíveis com o 1ª gabarito.
43
Figura 4.25 - Peças compatíveis com o 3ª gabarito.
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4.9 Tempos de Setup
Com o desenvolvimento dos gabaritos trouxe inúmeras vantagens para marcação das
peças, sendo que uma delas foi a redução dos tempos de setup e permitiu que outros
colaboradores aprendessem a fazer a marcação das peças de maneira mais eficaz. Foi realizado
uma recolha de tempos de setup por parte de 2 colaboradores, que costumam fazem a
marcação das peças, e pelo estagiário, e como se pode observar na Figura 4.29, os tempos de
setup com os gabaritos ficaram standard.
Apesar do projeto CAD dos gabaritos ficarem disponíveis no servidor da Lauak Portuguesa,
para modificações futuras, também foi desenvolvido os desenhos técnicos dos mesmos. Um
desenho técnico, consiste num diagrama ou plano detalhado e preciso, que transmite
informações sobre como um objeto funciona ou é construído. Os desenhos técnicos dos
gabaritos desenvolvidos encontram-se no anexo 3.
45
5 Conclusões e perspetivas de trabalho futuro
Neste capítulo é feita uma conclusão do projeto realizado no estágio, juntamente com
oportunidades de melhoria, que poderão melhorar o desempenho da entidade. Nas
oportunidades de melhoria é apresentada uma solução para a diminuição do custo de fabrico
das peças impressas.
5.1 Conclusões
Apesar da Lauak de Grândola ter uma das melhores impressoras 3D, seria um bom
investimento a aquisição duma impressora Low-Cost. Esta aquisição seria bastante vantajosa,
visto que a impressora possibilitava a impressão utilizando materiais mais económicos, visto que
os filamentos compatíveis da fortus 450MC são muito dispendiosos. O objetivo desta
impressora low-cost seria para impressão de objetos de pequena/média dimensão, em que o
material de impressão não fosse importante, como os gabaritos.
Uma recomendação de uma impressora Low-Cost seria a impressora ultimaker S5. Esta
impressora para além de imprimir utilizando materiais mais baratos (como PLA (), ABS, PETG),
também possui dual extruder, que permite a impressão de dois matérias na mesma impressão.
Isto traz inúmeras vantagens em termos de impressão, porque é possível imprimir no 1º
extruder (Bico de impressão) utilizando o material principal (PLA/ABS) e utilizar o 2º extruder
para imprimir os suportes da peça usando um material que dissolve na água (PVA), com isto a
impressão não seria afetada pelos suportes.
Contudo, os tempos de impressão da ulitmaker em relação a fortus 450MC são maiores,
exemplo se o gabarito fosse impresso na ultimaker demoraria cerca de 4 a 5 dias para ser
impresso, enquanto a fortus imprimia em 15 horas. Por isso a impressora low-cost deve ser
utilizada quando não existe a necessidade imediata do objeto a ser impresso.
46
6 Referências
[1] Linkedin da Lauak Setúbal. LAUAK PORTUGAL. Portugal [consultado em 27/07/2021]
Disponível em WWW:<URL: https://www.linkedin.com/company/lauak-
portugal/mycompany/ >
[2] Website do Grupo Lauak. História do grupo lauak. França [consultado em 07/04/2021]
Disponível em WWW:<URL: https://www.groupe-lauak.com/en/lauak-group/group-
presentation/history/>
[3] Website do Grupo Lauak. Lauak 4.0. França [consultado em 27/07/2021] Disponível em
WWW:<URL: https://www.groupe-lauak.com/en/lauak-group/our-strategy/lauak-4-0/ >
[6] Filipa Andrade. Manual de Formação Curso Higiene e Segurança no Trabalho. [Consultado
em 10/05/2021] Disponível em WWW:<URL:
https://pt.slideshare.net/pipaandrade/manual-form-cursohigiene-e-seguranafa>
[9] Website Direito se deveres. O que é a certificação de uma empresa ou organização e para
que serve. [Consultado em 10/05/2021] Disponível em WWW:<URL:
https://www.direitosedeveres.pt/q/economia-negocios-e-consumidores/economia/o-
que-e-a-certificacao-de-uma-empresa-ou-organizacao-e-para-que-serve>
47
[11] Edward Hoffman. - Jig and Fixture Design. 1980 [Consultado em 19/04/2021] Disponível
na internet: <URL: https://scholar.google.com/ >
[13] Website do engineering notes. Top 11 Types of Jigs |Machine Tools | Industry.
[Consultado em 19/04/2021] Disponivel em WWW:<URL:
https://www.engineeringenotes.com/industrial-engineering/machine-tools/top-11-
types-of-jigs-machine-tools-industries-engineering/23220>
[14] Shashank Kapoor. Jigs and there application. [Consultado em 10/05/2021] Disponível em
WWW:<URL: https://pt.slideshare.net/ShashankKapoor16/jigs-and-there-application >
[16] Website the engineer spost. JIGS AND FIXTURES: TYPES, PARTS, ADVANTAGES,
APPLICATIONS AND MORE. [Consultado em 10/05/2021] Disponível em WWW:<URL:
https://www.theengineerspost.com/jigs-and-fixtures/ >
[17] Website experts mind. Define trunnion jig, Mechanical Engineering. [Consultado em
10/05/2021] Disponível em WWW:<URL:
http://www.expertsmind.com/questions/define-trunnion-jig-30174210.aspx >
[18] Purros Machinery. Multi station inside hole grinding special purpose machine - Purros
Machinery. [Consultado em 10/05/2021] Disponível em WWW:<URL:
https://www.youtube.com/watch?v=9OouzVx8f1k >
[22] Website study. What is CAD Software? - Definition & Uses. [Consultado em 28/07/2021]
Disponível em WWW:<URL: https://study.com/academy/lesson/what-is-cad-software-
48
definition-uses.html >
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Anexo I
A.1
A.2
Anexo II
A.3
A.4
Anexo III
A.5
A.6