1

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3
4
5
 Há muito tempo, numa galáxia
muito, muito distante....

6
7
 CRÉDITOS

4
 SUMÁRIO
Introdução ......................................................................7
Capítulo I: O Jogo ......................................................14
Mecânica Básica ............................................................. 16
Os Dados ........................................................................ 17
Luzes, Câmera, Ação ...................................................... 22
O Conjunto de Dados Básico .........................................24
Construindo um Conjunto de Dados Básico ................. 27
Interpretanto o Conjunto ............................................... 31
Outros Tipos de Teste ................................................... 32
Outros Elementos Fundamentais ..................................34
Experiência e Desenvolvimento .................................... 37
Atributos Secundários ................................................... 39
Capítulo II: Criando Personagens ........................40
Etapa 1: Determinar o Histórico ....................................45
Etapa 2: Determinar a Moralidade .................................48
Etapa 3: Selecionar uma Espécie .................................. 53
Etapa 4 & 5: Selecionar uma Carreira
e Especializações .................................... 63
Etapa 6: Gastar Pontos de Experiência...................... 102
Etapa 7: Determinar Atributos Secundários .............. 104
Etapa 8: Determinar a Motivatição ............................. 105
Etapa 9: Equipamento e Aparência ............................ 107
Etapa 10: Determinar o Recurso do Grupo ................ 109
Capítulo III: Perícias .............................................. 110
Escolhendo Perícias ..................................................... 114
Perícias Gerais .............................................................. 114
Perícias de Combate .................................................... 129
Perícias de Conhecimento ........................................... 132
Capítulo IV: Talentos ............................................. 134
Descrições dos Talentos .............................................. 136
Capítulo V: Utensílios e Equipamentos .......... 154
A Economia Galáctica .................................................. 156
Raridade ........................................................................ 157
Carga ............................................................................. 159
Perícias de Combate .................................................... 160
Propriedades dos Itens................................................ 161
Características das Armas ........................................... 165
Manutenção das Armas ............................................... 166
Descrição das Armas ................................................... 167
Armaduras .................................................................... 178
Equipamentos............................................................... 180
Customizações e Modificações ................................... 191
Capítulo VI : Conflitos e Combates ................... 202
Modo de Jogo Estruturado e Narrativo ...................... 203
Manobras ...................................................................... 206
Ações ............................................................................ 209
Defesa ........................................................................... 213
Resistência ................................................................... 213
Faixas de Alcance ......................................................... 213
Modificadores Adicionais de Combate ....................... 217
Efeitos do Ambiente .................................................... 219
Ferimentos, Fadiga e Condições de Saúde ................. 222
Recuperação e Cura ..................................................... 226
Capítulo VII : Naves Espaciais e Veículos ....... 228
Armas de Naves e Veículos ......................................... 234
Combate de Naves Espaciais e Veículos .................... 236
Fenômenos Estelares e Terrenos ................................ 246
Sofrendo Danos ........................................................... 248
Viagem Interestelar ...................................................... 251
Fichas de Veículos ........................................................ 254
Fichas de Naves Espaciais........................................... 257
Modificações em Naves Espaciais e Veículos ............ 269
Capítulo VIII: A Força ............................................ 272
A Natureza da Força .................................................... 274
A Dualidade da Força ................................................... 275
Os Caminhos da Força ................................................. 277
A Força em FORÇA E DESTINO ............................. 279
Regras de Sensitivos da Força .................................... 280
Poderes da Força ......................................................... 282
Capítulo IX: O Mestre .............................................. 306
Como Conduzir um Jogo de FORÇA E DESTINO .. 308
Regras e Opções do Mestre ........................................ 322
Criando Encontros, Aventuras e Campanhas ............. 330
Compatibilidade da Linha de Jogo Misturado ............ 338
Capítulo X: A Galáxia ................................................ 340
O Estado da Galáxia .................................................... 342
As Grandes Hiper-Rotas .............................................. 346
O Núcleo Profundo ....................................................... 347
O Núcleo ....................................................................... 351
As Colônias ................................................................... 352
A Orla Interior ............................................................... 354
A Região de Espansão ................................................. 356
A Orla Média ................................................................. 357
A Orla Exterior .............................................................. 359
Espaço Selvagem e suas Regiões Desconhecidas .... 362
Espaço Sith ................................................................... 364
Templos Esquecidos .................................................... 365
Capítulo XI : Os Jedi e os Sith ............................ 376
Histórias e Lendas dos Jedi ........................................ 378
Jedi da República ......................................................... 384
A História Oculta dos Sith ........................................... 385
A Queda dos Jedi ......................................................... 388
Sensitivos à Força ........................................................ 389
A Força no Império ....................................................... 393
Outras Tradições da Força ........................................... 395
Artefatos da Força Perdidos ....................................... 396
Capítulo XII: Adversários ..................................... 398
Habitantes dos Mundos da Orla ................................. 401
Submundo Galáctico .................................................... 404
Forças Impériais ........................................................... 406
Droides .......................................................................... 408
Usuários da Força ........................................................ 411
Criaturas ....................................................................... 414
Esquisitices Galácticas ................................................. 418
O Inquisitorius .............................................................. 419
Capítulo XIII: Lições do passado ............................ 422
Ato I Uma Riqueza de Conhecimento ......................... 426
Ato II Os Destroços da Santuário ............................... 435
Índice .......................................................................... 441
5
6
 INTRODUÇÃO
Q ue segredos jazem no Poço das Sombras? Vamos des-
cobrir. ”
Kasuni Tamm pressionou as costas contra a pedra e a
empurrou. Com um estrondo dissonante, a pedra deslizou
para o lado. Os fracos raios do sol do inverno dançavam
através das camadas de neve que cobriam as pedras áspe-
ras. Kasuni olhou para a borda, depois acendeu um bastão
luminoso e atirou-o. A luz verde brilhante caiu através do
poço, iluminando brevemente as paredes antes de desapa-
recer nas profundezas.
Kasuni Tamm franziu os lábios e olhou para Vaxim. “Eu
acho que eles não estavam brincando quando eles disseram
“sem fundo”, hein?”
O asa-do-brejo parecia rir, uma mistura de gorjeios e co-
axos. Kasuni sorriu. “Talvez você possa voar para lá e ver o
que está no fundo?”
Vaxim virou-se e começou a raspar os insetos no junco
ao redor da borda. “Covarde”.
“Desaprender o que aprendeu deve você.”
– Yoda
Vinte minutos depois, Kasumi pendurou-se cinquenta metros
abaixo do poço, olhando intensamente para um pedaço de
pedra. Não parecia diferente de qualquer das outras rochas
que ela tinha passado, mas algo chamou sua atenção. A Tro-
guta fechou os olhos e correu a mão livre através da superfí-
cie áspera, seguindo as espirais de gelo. Vaxim gorjeou.
“Sim, há algo aqui”, murmurou Kasuni. “Parece... velho.
Como se a rocha estivesse dormindo. Mas algo sobre esta
pedra... “
Ela empurrou e a pedra deslizou para dentro. Uma por-
ção aproximadamente circular da parede seguiu o exemplo,
revelando a passagem além. “Sim! Vaxim, estamos dentro! “
Kasuni adentrou a passagem, desmontando habilmente
seu equipamento de escalada e cortando a corda. Ela atra-
vessou a passagem apertada, agachada para evitar raspar
os seus montrais no teto. Vaxim saiu na frente, e em alguns
momentos, ela ouviu seu gorjear triunfante. A passagem
abriu-se para uma grande caverna. A caverna já havia sido
natural; as formações de fluxo e as estalagmites ainda ali-
INTRODUÇÃO
FORÇA E DESTINO 7
nhavam as paredes. No entanto, alguém havia feito passos
no chão - passos que levaram a um pedestal octogonal no
centro da caverna. E no pedestal...
A respiração de Kasuni ficou presa na garganta. Vaxim
deu um rasante em torno da caverna e se acomodou em seu
ombro, silenciosamente balbuciando com satisfação. Ela su-
biu os degraus e olhou para o pedestal, estudando o cubo
pequeno e ornamentado. Ela se aproximou para pegá-lo.
“Eu gostaria que você não tocasse nisso.” A voz come-
dida ecoou através da câmara. Kasuni girou, a mão dela se
movendo para a carabina pendurada sobre o ombro. Três
figuras saíram da passagem. Os dois primeiros eram seres
humanos: um homem mais velho com uma barba cinzenta
e uma armadura de combate negra, o outro uma mulher pe-
quena com uma expressão intensa e perturbadora e roupas
grossas e castanhas. O último, aquele que falou, era um Kel
Dor, que se destacava de seus companheiros.
“Eu reconheço você”, disse Kasuni, acenando com a
cabeça para o homem mais velho. “Você é o comerciante
viajante que conheci na aldeia. No entanto, não me lembro
da armadura”.
O homem parecia um pouco envergonhado. “Sim. Um
disfarce necessário, creio eu, Srta. Tamm. Meu nome real é
Markus Dorivonn. Esta é Zor, - ele gesticulou para a mulher,
e Dal Kir”.
O Kel Dor assentiu. “Nós procuramos esse item há al-
gum tempo. Estranho que você o tenha encontrado tão
rapidamente”.
Kasuni encolheu os ombros. “Apenas sorte, eu acho”.
Markus ergueu uma sobrancelha. “Talvez sim, talvez não.
De qualquer forma, não podemos deixar o holocron cair nas
mãos de Sor Venge. Você precisa nos dar isso”.
Do ombro de Kasuni, Vaxim sibilou. Kasuni sacudiu a ca-
beça. “Desculpe, pessoal. Esta caixa é o mapa para um lu-
gar que eu quero desesperadamente encontrar. Além disso,
quem é Sor Venge, mesmo?”
Markus estava prestes a responder, quando Zora colo-
cou uma mão no ombro dele. “Ela não é uma das pessoas
de Venge”, disse ela.
“Como você sabe?”
Zora olhou friamente para Kasuni. “Ela não está mentindo,
posso dizer”. De repente, ela parou com a cabeça inclinada.
“Eu ouço alguém na passagem”. Um pequeno cilindro de me-
tal caiu da manga de seu manto e em sua mão, e ela o girou.
Uma rajada de tiros de blaster explodiu do lado de fora
da passagem, apenas para ser desviada no meio do ar,
quando um sabre de luz de duas lâminas acendeu nas mãos
de Dal Kir. Mais tiros foram disparados em direção ao Kel
Dor, que girou a arma em arcos luminosos. Os tiros ricoche-
teiam nas pedras, arremessando estilhaços.
INTRODUÇÃO
8 FORÇA E DESTINO
Atrás dos tiros de blaster, uma figura de manto negro
comandava da abertura, uivando um desafio quando balan-
çava um sabre de luz vermelho em arcos extensos. Zora
acendeu sua própria lâmina, agitando-a em uma saudação
superficial antes de encontrar seu oponente com um gol-
pe de investida aérea. A figura evitou o golpe, apenas para
cambalear para trás quando Zora redirecionou seu impulso
e empurrou-o violentamente no peito.
Kasuni tirou o braço da carabina e atirou contra os stor-
mtroopers que agora começavam a sair para fora da pas-
sagem. Ela viu um deles ir para baixo, o resto buscando
cobertura atrás das formações de pedra. Markus, com seu
próprio sabre de luz ligado, estava cobrindo a retaguarda
dela, enquanto desviava dos tiros que vinham em sua dire-
ção. “Estes são os agentes de Venge! Eu acho certo dizer
que eles nos querem mortos”.
Kasuni manteve seu fogo por trás da proteção de sua
lâmina. “Bem, dadas as circunstâncias, estou disposta a
trabalhar com você três, por enquanto. Você conhece uma
saída?”
Markus sacudiu a cabeça. “Só através do poço, e lá vai
estar cheio de stormtroopers”. Zora conduziu o oponente
de volta com um balanço furioso, levantando rapidamente
a guarda para bloquear o contra-ataque igualmente selva-
gem. Os dois sabres de luz brilhavam e sibilavam enquanto
o duelo continuava. “Nós nunca conseguiríamos fazer isso”.
“Hum”. Kasuni fechou os olhos por um momento, con-
centrando-se. Então ela apontou para um dos degraus de
pedra diante do pedestal. “Ali. Corte isso!”
O sabre de Markus brilhou, cortando a rocha em três giros
controlados. O degrau desmoronou, revelando a escuridão
abaixo: uma passagem escondida. “Nós temos uma saída!”
Dal Kir tinha derrubado pelo menos um stormtrooper
com tiros de blaster. Então baixou o sabre de luz e ergueu
a mão livre. Kasuni sentiu sua pele formigar e ela olhou fixa-
mente, de olhos arregalados, ao redor da câmara, quando
pequenas pedras e rochas começaram a subir no ar.
De repente, o Kel Dor se inclinou em posição de luta e
empurrou o punho para frente. As pedras, os stormtroo-
pers e até mesmo a figura escura voaram para trás como
se tivessem sido atingidos por uma rajada de vento, caindo
na passagem em um emaranhado. Dal Kir endireitou-se e
correu para os degraus. Zora cuspiu no adversário caído e
seguiu.
Quando os quatro subiram na passagem secreta,
Markus parou por um momento e olhou para Kasuni. “Ape-
nas sorte, hein?”
Kasuni sorriu. “Eu acho que eu faço minha própria sorte”.
Markus devolveu o sorriso enquanto eles pulavam na es-
curidão. “Certo. Você já ouviu falar de algo chamado Força?”
BEM-VINDO AO RPG
FORÇA E DESTINO
Um jogo de interpretação de personagens é uma experi-
ência cooperativa de narrativa improvisada que você joga
com até seis amigos. Durante o jogo, os jogadores assu-
mem o papel de um personagem ou personagens, cada um
dos quais contribui para contar uma história emocionante
no rico tecido da galáxia de Star Wars. Você e seus ami-
gos criam a história enquanto jogam, usando o fantástico
cenário de Star Wars para criar grandes aventuras cheias
de drama, suspense, humor e combate. Você tem mais do
que algumas oportunidades de atravessar caminhos com os
heróis rebeldes, quando combatem os stormtroopers, os
caçadores de recompensas e os vilões imperiais na jornada
do seu herói para trazer a paz à galáxia e descobrir uma
percepção mais profunda da Força.
Para jogar, você precisa de imaginação, este livro, lápis e
papel, alguns dados de RPG de Star Wars e mais alguns jo-
gadores. Antes de começar, é necessário decidir qual mem-
bro do grupo será o Mestre do Jogo (ou simplesmente o
Mestre ou MJ). Apesar de não ser uma decisão definitiva,
o papel de Mestre não costuma mudar de uma sessão de
jogo para outra, e ele possui várias responsabilidades que o
restante dos jogadores não tem.
POR ONDE EU COMEÇO?
D iferentes partes do livro de regras de FORÇA
E DESTINO servem como bons pontos de par-
tida, dependendo de como você irá jogar FORÇA E
DESTINO como Mestre ou como Personagem de
jogador.
Os jogadores devem começar lendo o Capítulo 1:
O Jogo e ir direto para o Capítulo II: Criação de
Personagens.
O Mestre também deve começar com o Capítulo
1: O Jogo e depois pode ir para o Capítulo IX:
O Mestre. Também é aconselhável que os novos
Mestres se familiarizem com o Capítulo VI: Confli-
to e Combate.
EU SOU O MESTRE! O QUE EU FAÇO?
Conduzir um RPG é muito divertido, o Mestre é parte narra-
dor, parte ator, parte contador de histórias e parte árbitro.
Você fornece a trama inicial para situar os jogadores na his-
tória e descreve os ambientes maravilhosamente únicos e
emocionantes pelos quais Star Wars é famoso. Enquanto
cada jogador tem seu próprio personagem, como Mestre
você retrata personagens de apoio, antagonistas e qualquer
outra pessoa que os jogadores possam encontrar ao longo
do caminho. O Mestre mantém o enredo, avançando e colo-
cando reviravoltas na trama e missões secundárias, enquan-
to colabora com os jogadores para mantê-los envolvidos na
história. Finalmente, o Mestre é o último árbitro de como as
regras são interpretadas durante o decorrer do jogo, usan-
do-as ou quebrando-as conforme necessário para maximizar
a diversão e melhorar a história.
Os melhores Mestres conseguem pensar rápido e impro-
visar novos planos e direções para uma história em curso.
Os jogadores são muitas vezes imprevisíveis e frequente-
mente executam ações inesperadas que podem ameaçar
descarrilar os planos do Mestre para a aventura. Os bons
Mestres são flexíveis e podem mudar seus planos no mo-
mento, incorporando novos elementos de forma a manter a
experiência orgânica e estimulante. O seu trabalho número
1 como Mestre é garantir que todos se divirtam. Diversão
em primeiro lugar, regras em segundo.
EU SOU UM JOGADOR! O QUE EU FAÇO?
Como jogador, você deve assumir o papel de um persona-
gem individual, chamado de Personagem de Jogador (PJ).
Os PJs são os principais personagens da história. Geralmen-
te, você cria seu próprio PJ antes da primeira sessão de
jogo, embora o Mestre possa fornecer-lhe um personagem
pronto, principalmente se é sua primeira vez jogando FOR-
ÇA E DESTINO. PJs em FORÇA E DESTINO são heróis sen-
sitivos à Força, tentando encontrar seu lugar na galáxia e
restaurar o poder dos cavaleiros Jedi.
O seu PJ junta-se a outros jogadores nas aventuras Star
Wars, que tipicamente duram de uma a quatro sessões de
jogo. Cada aventura é uma história completa, com início,
meio e fim, não muito diferente dos episódios individuais
das trilogias Star Wars. Com cada aventura, os personagens
crescem tanto como indivíduos como em sua compreensão
INTRODUÇÃO
FORÇA E DESTINO 9
da Força, melhorando sua capacidade de completar tarefas
cada vez mais difíceis com sucesso.
Em FORÇA E DESTINO, os PJs geralmente enfrentam
agentes sinistros do Imperador Palpatine como futuros Ca-
valeiros Jedi, mas isso não é obrigatório. Os jogadores e o
Mestre trabalham juntos para desenvolver a história mais
interessante possível. Você usa as regras apresentadas no
Capítulo II: Criação de Personagens para construir o tipo de
personagem que lhe interessa. Durante a criação do persona-
gem, você desenvolve um passado único para ele. Que tipo
de pessoa é seu personagem? De onde ele é? Como desco-
briu a capacidade de usar a Força? Você pode ser um heroico
Cavaleiro Jedi que de alguma forma sobreviveu às Guerras
Clônicas, ou um piloto de pod de corrida que usa a Força para
vencer. Você pode até ser uma princesa cuja família tenha
uma longa e secreta tradição de adeptos da Força; qualquer
coisa é possível na galáxia de FORÇA E DESTINO.
10
Você também cria uma personalidade única para seu per-
sonagem, que pode ser tão semelhante com a sua própria
ou completamente diferente. Jogos como FORÇA E DES-
TINO funcionam melhor quando os jogadores incorporam
seus personagens, levando em conta os eventos de seu
passado, suas esperanças para o futuro e a realidade do
seu presente. FORÇA E DESTINO inclui regras para ajudar
a trazer à vida os objetivos e a personalidade de seu perso-
nagem, criando uma grande sensação de imersão no jogo.
FORÇA E DESTINO inclui regras que regem as origens do
PJ e sua Moralidade, o que ajuda a definir como seu per-
sonagem pode se comportar no seu melhor e no seu pior.
Uma vez que seu PJ é criado, você se junta aos outros
jogadores, geralmente de três a cinco pessoas, e conhecer
seus PJs. Um conjunto de jogadores geralmente é chama-
do de “grupo”.
Antes de começar o jogo, os jogadores trabalham com
o Mestre para determinar como o grupo se encontrou. Os
personagens podem ter sido todos reunidos pela Força,
permanecendo aliados desde então. Alternativamente, os
PJs podem se encontrar no calabouço de um Inquisidor Im-
perial, tendo sido capturados em locais em toda
a galáxia, e acharem que devem trabalhar jun-
tos para escapar. Talvez um dos PJs tenha uma
reputação como adepto poderoso da Força, e o
resto do grupo procurou esse PJ. Os jogadores
também trabalham com o Mestre para desenvol-
ver quaisquer relações especiais entre os PJs. Dois
dos PJs podem ser casados, irmãos, antigos aliados,
ex-inimigos ou qualquer outra coisa que interesse aos
jogadores.
Quando o jogo começa, cada jogador controla seu
próprio PJ, enquanto o Mestre retrata todos os outros
personagens que os PJs enfrentam, incluindo aliados, ini-
migos e pessoas apanhadas no meio (estes são chamados
de Personagens do Mestre ou PMs). Durante a aventura,
você diz ao Mestre o que deseja que o personagem do jo-
gador faça. Você pode usar um sotaque ou uma voz comum
como um ator de improvisação, e também é aceitável sim-
plesmente dizer ao Mestre quais as ações que você deseja
que seu PJ tome. Não se preocupe se você não conhece to-
das as regras em sua primeira vez jogando; apenas explique
o que deseja fazer e permita que o Mestre explique como as
regras funcionam para essa atividade. O mais importante é
se divertir jogando FORÇA E DESTINO!
 EXEMPLO DE JOGO
Ryan, Mônica, Josh, Phil e Diana se reuniram para jogar
FORÇA E DESTINO na mesa da cozinha de Ryan. Ryan
está agindo como o Mestre. Josh está interpretando
Markus, um guardião humano. Mônica está interpretan-
do Zora, uma guerreira humana. Phil está interpretando
Dal Kir, um Kel Dor Consular. Diana está interpretando
Kasuni, uma Investigadora Togruta.
Nós nos juntamos ao grupo no meio da sessão enquan-
to tentamos escapar do Poço das Sombras...
Ryan (Mestre): Tudo bem, então agora você está na
passagem secreta abaixo do poço. Está escuro e aper-
tado. Eu suponho que nenhum de vocês se lembrou de
trazer uma lanterna.
Josh (Markus): Hum... Eu tenho um sabre de luz?
Diana (Kasuni): Guarde essa vareta luminosa, Josh. Ka-
suni vasculha sua mochila e puxa um bastão luminoso.
Phil (Dal Kir): Bom! Fico feliz que alguém do nosso gru-
po esteja preparado.
Ryan (Mestre): A luz ilumina a passagem pela rocha.
A passagem se estende à frente e atrás de vocês, bem
além do alcance de suas luzes.
Monica (Zora): Precisamos descobrir qual caminho nos
tira daqui. Zora encara Kasuni e Markus. “Agora que vo-
cês dois nos meteram nessa bagunça, vocês podem nos
tirar daqui?”
Diana (Kasuni): Ei, Ryan. Posso usar minha habilidade
de Percepção para descobrir qual direção seguir?
Ryan (Mestre): Com certeza. Esse será um teste difi-
culdade Média (1 1 ) de Percepção, para estudar seu
entorno. Normalmente. Eu adicionaria dois contratempos
3 3 por causa da escuridão, mas como você tem um
bastão luminoso, eu vou baixar para um contratempo 3.
Diana (Kasuni): E meu talento Olhar Aguçado remove
esse contratempo 3 do conjunto de dados. (Diana cons-
trói um conjunto de dados baseado em sua habilidade e
outros fatores e testes.) Vamos ver... dois Sucessos s
s e uma Vantagem a.
Ryan (Mestre): Boa jogada. Então, você fecha os olhos
e se concentra. Depois de um longo minuto você sente
uma leve brisa do túnel atrás de você.
Diana (Kasuni): “Ei, todo mundo. A saída é por aqui.”
Kasuni se sente aliviada, então eu gasto a minha Vanta-
gem a para recuperar 1 de fadiga.
Phil (Dal Kir): “A Força é forte em você, Kasuni.”
Diana (Kasuni): “Hum, se você diz.” Kasuni não tem cer-
teza do que a Força é, então ela parece cética.
Ryan (Mestre): Depois de alguns minutos, a passagem
se inclina para cima. Vocês abrem caminho através de
uma cortina de videiras. A boa notícia é que vocês estão
do lado de fora. A má notícia é que vocês estão em
uma saliência no meio de um penhasco, com vista para
o vale abaixo.
Monica (Zora): Ops! “Eu odeio altura.”
Ryan (MESTRE): - e a pior notícia é que abaixo de
vocês, talvez dez metros, existe uma saliência muito
maior. Nela há dois esquadrões de stormtroopers, um
speeder aéreo e seu velho “amigo” Sor Venge.
Josh (Markus): Bem, não acho que queremos começar
uma briga com ele. Ele nos viu?
Ryan (Mestre): Deixe-me ver... (Como Venge não está
procurando pelo grupo, Ryan faz um teste de Vigilância
para o PM. Venge acaba com três Fracassos f f f).
Ele está tão ocupado gritando com seus soldados, que
não percebe vocês.
Josh (Markus): Perfeito, vou subir e amarrar uma corda
no topo do penhasco. Então podemos escalar e sair an-
tes que ele nos veja.
Ryan (MESTRE): Discrição é a melhor parte da bravura.
É um teste Difícil (1 1 1 ) de Atletismo. Mas eu vou
virar um Ponto de Destino para aprimorar a Dificuldade
1 em um dado de Desafio 2.
Josh (Markus): Ótimo. Sem pressão. (Josh monta seu
conjunto de dados e rola). Bem, eu tenho dois Sucessos
s s... e uh! oh! um Desespero d.
Ryan (Mestre): Tudo bem. Você chega ao topo do pe-
nhasco com a corda, Markus, segura e joga para seus
amigos. Infelizmente, o Desespero d significa que,
quando você deixa cair a corda, ela passa pelos seus
amigos e acaba pendurada na frente do rosto de Venge.
Monica (Zora): Bem, custou tanto para ser furtivo. Eu
puxo meu sabre de luz.
Ryan (Mestre): Venge pula no speeder aéreo com um
dos esquadrões de stormtrooper e voa até o seu pa-
tamar, permanecendo a uma boa distância da borda.
Você vê um sorriso de satisfação no rosto enquanto
ele grita. “Rendam-se ou eu vou explodi-los para fora
do penhasco!”
Monica (Zora): Estou cansada de fugir desse cara, mas
acho que ele não vai ficar ao alcance do meu sabre de
luz se eu pedir com jeitinho.
Phil (Dal Kir): Talvez você só precise levar o sabre de
luz até ele. Ryan, quão largo é o vão entre nós?
Ryan (MESTRE): Não muito largo. Considere de curto
alcance.
Phil (Dal Kir): Perfeito. Eu gostaria de jogar Zora no
speeder aéreo com a Força. (Phil monta seu conjunto de
dados e rola.) Dois resultados do Lado Luminoso .
Eu gero dois Pontos de Força , o que é suficiente
para pegar Zora e movê-la.
Ryan (Mestre): OK então! Zora, de repente você sente
seus pés levantam do chão, e você vai voando em dire-
ção ao speeder aéreo. Você pousa na parte de trás do
speeder, ficando acima de Venge, com o sabre levanta-
do. Ele tropeça para trás, chocado, e acho que é hora de
rolar a Iniciativa.
INTRODUÇÃO
FORÇA E DESTINO 11
BEM-VINDO À GALÁXIA!
É uma época de agitação na Galáxia e na Força. Todos os
dias, os agentes do Império Galáctico caçam brutalmen-
te os poucos usuários da Força restantes no espaço co-
nhecido e se esforçam para acabar com a influência dos
Jedi para sempre. Já reduzido a mito e lenda aos olhos do
público, a Ordem Jedi está quase acabada. Salvo por uns
poucos solitários - um mestre sábio e um jovem fazendeiro
transformado em herói da Rebelião - seu legado está pra-
ticamente extinto.
No entanto, nem todos se esqueceram dos Jedi e sua
proteção altruísta da civilização galáctica. Outros protegem
seu legado, armazenando artefatos proibidos, documentos,
ou holomemórias, aguardando algum sinal de que o lado da
luz ressurgirá na galáxia mais uma vez. O Império está dis-
traído de sua cruzada contra os Jedi pela crescente Aliança
Rebelde. Agora é a hora de um grupo de indivíduos corajo-
sos ligados por um sonho de uma Galáxia livre e justa sem
o Império, inspirada pelas lendas dos Jedi, se unir e lutar
contra as forças do Mal.
AS REGRAS DO IMPERADOR
O Imperador Palpatine domina grande parte da galáxia do
Centro Imperial, antes conhecido como Coruscant. Inicial-
mente conhecido por sua presença na mídia e poder de co-
municação, o Imperador se tornou recluso nos últimos anos,
contando com seus principais assessores e administradores
para executar suas instruções e lidar com questões mais ro-
tineiras de governança. Para evitar dúvidas sobre sua falta
de vida pública e aparências, o Imperador alega total foco
em libertar a Orla da pirataria sem lei e esmagar a crescente
Rebelião contra ele.
CONFIE NA FORÇA
FORÇA E DESTINO começa quando o tempo dos Jedi está
terminando... será mesmo? O treinamento Jedi dita a con-
fiança na vontade da Força, um campo de energia místico
criado pela vida que une a galáxia. A Força é o que dá aos
Jedi seu poder: a habilidade de influenciar os fracos de espí-
rito; realizar incríveis feitos de força, velocidade e agilidade;
e até mesmo manipular objetos à distância com o poder da
mente. Confie na Força e a Força revelará um caminho.
O Imperador e Lorde Vader falharam em sua jornada para
livrar a galáxia dos Jedi antes mesmo de começarem. Os
Jedi nunca podem ser verdadeiramente extintos da galáxia,
desde que haja aqueles que acreditem em paz e justiça. A
Força seleciona seus adeptos dos confins do Império e os
leva a desenvolver suas habilidades até que estejam pron-
tos para ajudar a restaurar o equilíbrio da Força.
RESTAURANDO O EQUILÍBRIO
NA GALÁXIA
A Força está desequilibrada, e o Lado Sombrio nubla tudo,
tornando o futuro incerto. O papel daqueles capazes de
sentir a Força é servir a sua misteriosa vontade. Aqueles
que cedem a sua natureza e fundamentos egoístas são
perdidos para o Lado Sombrio, presos em um ciclo inter-
minável de medo, raiva, ódio e sofrimento. Servir ao Lado
JOGO INTRODUTÓRIO

No entanto, a verdade é muito mais sinistra. Tendo final-

mente alcançado o sonho Sith de governar a galáxia, Palpa-
tine teme perdê-lo para o frio abraço da morte. O Imperador
deixou Lorde Vader e outros agentes para lidar com a Rebe-
lião enquanto ele sonda os mistérios da Força. Em particu-
lar, ele continua o trabalho de seu mestre, Darth Plagueis,
e tenta aprender os segredos da imortalidade, para que ele
possa governar o Império para sempre.

OS JEDI NÃO EXISTEM MAIS

O Império destruiu os guardiões da paz e da justiça, os Ca-
valeiros Jedi! Por quase duas décadas, a outrora brilhante e
quente luz dos Jedi desapareceu da galáxia, extinguida pela
vitória de Palpatine quando ele esmagou a antiga Repúbli-
ca e criou seu Império Galáctico. Os agentes do imperador
Palpatine, liderados pelo sinistro Darth Vader, caçaram, des-
truíram e apagaram sistematicamente todos os vestígios Novo em RPGs? Uma maneira fácil de aprender a
remanescentes dos Jedi da galáxia. Com a destruição do jogar jogos de RPG (e Força e Destino especifica-
Mestre Jedi Obi-Wan Kenobi a bordo da Estrela da Morte, mente) é jogar através do Jogo Introdutório de For-
Lorde Vader desferiu um golpe fatal contra as esperanças ça e Destino. Este produto ensina a interpretação
daqueles que veriam a Ordem Jedi ressurgir novamente. para novos jogadores ao longo de uma aventura e
contém tudo o que um grupo precisa para começar.

INTRODUÇÃO
12 FORÇA E DESTINO
 O QUE É FRONTEIRAS DO
IMPÉRIO E ERA DA REBELIÃO?
FRONTEIRAS DO IMPÉRIO e ERA DA REBELIÃO
são outros RPGs de Star Wars feitos pela Fantasy
Flight Games. FRONTEIRAS DO IMPÉRIO se con-
centra na face sombria da vida na galáxia de Star
Wars. ERA DA REBELIÃO detalha a luta entre os
corajosos combatentes da Aliança Rebelde e o tirâ-
nico Império Galáctico.
FRONTEIRAS DO IMPÉRIO, ERA DA REBELIÃO
e FORÇA E DESTINO são totalmente compatíveis.
Personagens, carreiras, espécies e itens de cada um
podem ser usados juntos ou separadamente. O Li-
vro de Regras central da FORÇA E DO DESTINO
contém todas as regras necessárias para jogar e não
requer o Livro de Regras central do FRONTEIRAS
DO IMPÉRIO ou ERA DA REBELIÃO (e vice-versa).
Para mais informações, consulte a página 338.
Luminoso da Força é quebrar esse ciclo onde quer que ele
possa ser encontrado.
O que isso significa para os Personagens Jogadores é
que eles têm que escolher. Os PJs estão empenhados em
servir à Luz, trabalhando para emular e restaurar a Ordem
Jedi? Ou são servos do Mal que trabalham para fins egoís-
tas e atacam os que estão ao seu redor? Esta não é uma
escolha feita uma vez, mas a cada sessão, em toda ação.
Aqueles que são sensitivos à Força são constantemente
testados e tentados pelo Lado Sombrio.
Os Personagens Jogadores podem tentar reparar as ci-
catrizes que o Lado Sombrio deixou na galáxia. Buscar e
estudar artefatos Jedi há muito perdidos é uma maneira de
obter conhecimento crítico que pode um dia levar à restau-
ração da Ordem Jedi. Meditar em convergências contami-
nadas na Força pode restaurá-las ao seu estado natural. É
claro que a solução mais natural para muitos usuários da
Força é atacar a fonte da crescente influência do Lado Som-
brio, o Império Galáctico.
O Império não apenas traiu e matou os Jedi, mas des-
truiu tudo o que eles representavam. Os Jedi se dedicaram
a preservar a liberdade individual e o direito da galáxia de
se autogovernar através de uma democracia representati-
va, mas o Imperador governa de seu trono, ouvindo apenas
conselheiros confiáveis. Os Jedi eram os guardiões da paz,
mas os Imperiais guerrearam por toda a Orla para expandir
o domínio de Palpatine. Os Jedi usaram a Força para conhe-
cimento e defesa, nunca para atacar sem provocação. No
entanto, o Imperador Palpatine, Lorde Vader e uma série
de Inquisidores Imperiais e as Mãos do Imperador usaram a
Força para fins sombrios e violentos.
Contribuir para a luta contra o Império, seja do lado da
Aliança Rebelde ou por conta própria, é um objetivo nobre
para qualquer Jedi esperançoso. No entanto, existem ou-
tros males na galáxia independente do Império. Corpora-
ções gananciosas cometem atrocidades, extraindo minas
ou escravizando planetas inteiros. Os sindicatos criminosos
atacam os fracos e medrosos que têm apenas o Império
para depender de ajuda. Por mais vasta que seja a galáxia,
há males antigos: coisas ocultas e esquecidas que aguar-
dam o momento certo para retornar.
As campanhas em FORÇA E DESTINO podem ir em
qualquer uma dessas direções ou nenhuma delas. As tenta-
ções do Lado Sombrio podem ser demais para os PJs, e eles
podem em breve se encontrar administrando um sindicato
criminoso, ou até mesmo um império próprio. Os persona-
gens podem rastrear artefatos perdidos ao redor da galáxia
não para protegê-los, mas para liberar seu poder para ganho
pessoal. Tudo é possível em Star Wars.
13
14

O conflito mais profundo do jogo de RPG FORÇA E DES-
TINO enfoca a galáxia de Star Wars: a luta entre os
lados luz e negro da Força. Em uma campanha de FORÇA
E DESTINO, muitos personagens diferentes, desde guer-
reiros empunhando sabres de luz e aspirantes a Jedi até
xamãs astutos e pilotos intuitivos, todos trabalham juntos
para aprender a dominar suas habilidades únicas. No pro-
cesso, eles lutam com suas próprias escolhas pessoais en-
tre o bem e o mal.
Durante essas aventuras, os personagens se deparam
com vários desafios, desde consertar sua nave estelar dani-
ficada ou abrir caminho para passar por um painel de segu-
rança até lutar em um furioso duelo de sabres de luz contra
agentes do temido Imperador. Os personagens devem con-
fiar em suas habilidades inatas, habilidades treinadas e ta-
lentos especiais para sobreviver, mas no final, eles também
devem confiar no poder da Força.
Este capítulo fornece uma ampla visão geral dos funda-
mentos de FORÇA E DESTINO. Primeiro, discute o que os
jogadores precisam ao se preparar para jogar. O capítulo
então explora os vários elementos da mecânica central do
jogo e dados especiais. Ele continua com regras adicionais
I
O JOGO
“Lembre-se, concentre-se no momento.
Sinta, não pense. Confie nos seus instintos.”
– Qui-Gon Jinn
que regem o núcleo da jogabilidade de FORÇA E DESTINO.
O Capítulo I termina com uma discussão sobre a compo-
sição geral dos personagens em FORÇA E DESTINO. No
geral, este capítulo cobre as regras básicas de FORÇA E
DESTINO, enquanto outros capítulos cobrem regras que
lidam com situações específicas do jogo.
DO QUE OS JOGADORES
PRECISAM PARA JOGAR
Para começar um jogo de FORÇA E DESTINO, bastam al-
guns materiais. Além de pelo menos uma cópia deste livro
de regras, os jogadores precisam de lápis ou canetas e de
cópias das fichas de personagens da página 445 para ano-
tarem as informações de seus PJs. O grupo também precisa
de um ou mais dados de 10 faces. Dois dados por jogador
é o ideal.
Os jogadores e o Mestre devem usar os dados especiais
personalizados criados especificamente para o sistema úni-
co de resolução de tarefas deste jogo. Este capítulo tam-
bém apresenta uma descrição mais detalhada dos dados
que podem ser adquiridos de diversas maneiras.
O JOGO
FORÇA E DESTINO 15
 • Kits de dados encontram-se à venda em lojas de reven-
dedores de jogos ou no site da Fantasy Flight Carnes
na Internet.
• Cada FORÇA E DESTINO: Kit Introdutório vem com um
conjunto de dados.
• A Fantasy Flight Games disponibiliza um aplicativo de
Dados Star Wars© para iOS e Android.
No entanto, se não houver estes dados à venda, um qua-
dro na página 18 mostra como os jogadores podem usar
dados comuns de seis, oito e doze faces disponíveis na
maioria das lojas revendedoras de jogos.
JOGO DE INTERPRETAÇÃO
Em FORÇA E DESTINO, os jogadores que assumam os
papéis de seus personagens e usem narrativas dramáti-
cas para descrever eventos e avançar uma história. Desta
forma, os jogadores experimentam a emoção, o drama e o
escopo épico do universo Star Wars a partir da perspectiva
de seus personagens. Apesar de este livro fornecer regras
específicas para a resolução das ações, o jogo realmente
depende que tanto o Mestre quanto os jogadores usem
A MECÂNICA BÁSICA
S eja pilotando uma speeder bike pelos pântanos mor-
tais de um mundo distante ou usando a Força para
atirar uma pedra em um stormtrooper imperial, os
personagens geralmente se veem realizando
ações que exigem habilidade e muita
sorte. Para determinar se essas
16
suas imaginações - e também o bom senso - para explicar
os acontecimentos.
Em FORÇA E DESTINO, o combate, a localização dos
personagens e outras situações são representados de ma-
neira abstrata. Este nível de abstração mantém o foco do
jogo mais nos personagens e em suas ações do que nas
estatísticas, medições e em outros pormenores. Em vez de
usar uma régua para medir no mapa a distância entre os
personagens, o jogador pode simplesmente dizer: “Estou
me escondendo atrás do console do computador para me
proteger enquanto respondo ao fogo”. Esse tipo de descri-
ção retrata melhor a ação que está acontecendo. As resolu-
ções das ações também apresentam um elemento narrati-
vo. FORÇA E DESTINO utiliza um sistema único de dados
para determinar o sucesso ou o fracasso de uma tarefa.
No entanto, os dados fornecem muito mais do que meros
resultados de sucesso ou fracasso. A combinação dos tipos
e símbolos dos dados são recursos que os jogadores po-
dem usar para ajudar na narrativa e enriquecer a cena. Os
diversos resultados criam encontros interessantes e cons-
trangedores. Um personagem pode falhar em uma tarefa,
mas ainda assim receber algum benefício ou conseguir uma
trégua. Assim como também pode ter sucesso em uma ta-
refa a certo preço ou com complicações inesperadas.
ações são bem-sucedidas ou falham – ou
se elas têm quaisquer outras consequências
imprevistas – os personagens de FORÇA E DES-
TINO realizam testes de habilidade. Esta mecânica
em FORÇA E DESTINO é muito simples e divide-se em
dois principias fundamentais:
1. Rolar um conjunto de dados;
2. Depois de todos os fatores serem
aplicados, a tarefa é bem-sucedida
se há pelo menos um símbolo de
Sucesso.
 OS DADOS POSITIVOS E NEGATIVOS
C ada parada de dados é composta de vários dados
de várias fontes diferentes. Essencialmente, essas
paradas de dados são compostas de “dados positivos”
e “dados negativos”.
Dados positivos são adicionados à parada para ajudar a
realizar uma tarefa ou obter efeitos colaterais benéficos.
Isso pode refletir talentos ou habilidades inatas, treina-
TABELA 1-1: DADO POSITIVO E NEGATIVO
Os Dados Positivos Vêm
Da perícia utilizada para realizar uma tarefa;
Da característica em uso;
De um talento pertinente ou uma habilidade especial;
Do equipamento utilizado pelo personagem;
Da utilização dos Pontos de Destino do Lado Luminoso;
Das vantagens táticas ou situacionais;
De outras vantagens determinadas pelo Mestre.
Quando um personagem tenta realizar uma ação, ele
deve organizar tal conjunto. A quantidade e o tipo de dados
são influenciados por diversos fatores, tais como as habili-
dades inatas dos personagens, o treinamento das perícias,
o equipamento e a dificuldade natural da tarefa que está
sendo realizada. O Mestre também pode decidir adicionar
outros dados devido ao ambiente ou a situação. Por exem-
plo: consertar uma nave espacial quando se dispõe de tem-
po suficiente e das ferramentas apropriadas é uma coisa,
mas tentar consertá-la debaixo de chuva forte, sem nenhu-
ma ferramenta e ainda sob ataque de blasters é outra coisa
completamente diferente. Assim que todos os dados neces-
sários estiverem organizados, o jogador que está tentando
realizar a tarefa rola todo o seu conjunto.
O segundo elemento consiste em interpretar os resulta-
dos dos dados. Os jogadores observam os símbolos na face
OS DADOS
E sta seção apresenta os dados especiais e seus símbo-
los. Quando os raios blaster começam a voar, quase
tudo pode acontecer. Os símbolos dos dados fornecem uma
estrutura narrativa para a ação - um personagem atingiu o
stormtrooper ou o forçou a correr para se proteger, jogan-
do fora seu próximo tiro? A compreensão dos dados e dos
símbolos fará que os jogadores entendam melhor a mecâ-
nica básica. Esta seção também mostra como organizar
um conjunto de dados e quando introduzir dados extras de
acordo com as circunstâncias. Lembre-se: eles podem ser
comprados separadamente ou os jogadores podem utilizar
o aplicativo rolador de dados de Star Wars.
mento especial, recursos superiores ou outras vantagens
que afetam a tarefa específica. Dados negativos são adi-
cionados à parada para atrapalhar ou interromper uma
tarefa, ou para introduzir a possibilidade de complicar os
efeitos colaterais. Isso pode refletir a dificuldade inerente
da tarefa, obstáculos, riscos adicionais ou os esforços de
outro personagem para frustrar a tarefa.
Os Dados Negativos Vêm
Da dificuldade de realizar a tarefa;
Das habilidades, perícias ou características especiais de um oponente;
De forças contrárias atuantes;
De clima impiedoso ou efeitos ambientais;
Do uso dos Pontos de Destino do Lado Sombrio;
De desvantagens táticas ou situacionais;
De outras desvantagens determinadas pelo Mestre.
virada para cima de cada dado. Alguns símbolos funcionam
em pares: um tipo de símbolo anula o efeito de outro. Ou-
tros símbolos não são anulados e, independentemente do
resultado da tarefa, seus efeitos são aplicados. Após com-
parar os pares de símbolos do primeiro conjunto - Sucesso
e Fracasso -, os jogadores podem determinar se a tarefa foi
bem-sucedida ou não. Em seguida comparam os pares de
símbolos do segundo conjunto - Vantagem e Ameaça - para
determinar se há quaisquer efeitos benéficos ou consequên-
cias negativas. Por fim, os outros símbolos são resolvidos
para adicionar os últimos detalhes ao resultado.
Esta mecânica central, o teste de perícia, forma a base
do jogo. Outras regras e efeitos modificam ou interagem
com um desses dois elementos fundamentais - a organi-
zação do conjunto de dados ou os resultados destes após
serem rolados.
Em FORÇA E DESTINO, quan-
do um personagem faz um teste de
perícia, são os dados que permitem que
os jogadores determinem rapidamente o
sucesso e o fracasso, bem como a magnitu-
de e as implicações na narrativa de cada tarefa. Para isso,
são utilizados sete tipos de dados em FORÇA E DESTINO,
e cada um possui uma função e um objetivo específicos.
Os dados variam muito, e cada face tanto pode ser vazia
quanto trazer um ou mais Símbolos que representam vários
efeitos positivos ou negativos.
O JOGO
FORÇA E DESTINO 17
 Em geral, um conjunto é composto por cinco a oito da-
dos. Um conjunto com essa quantidade de dados cobre a
maioria das situações. Acontecimentos difíceis, complexos
ou épicos podem incluir mais dados ao conjunto, enquanto
os mais comuns podem incluir menos dados. Em tarefas tri-
viais, nas quais o sucesso é dado como certo, os conjuntos
geralmente não são organizados ou rolados. A construção
e a rolagem estão mais ligadas a tarefas importantes que
podem influenciar a história.
Os dados são divididos em três categorias. O primeiro
tipo inclui dados com símbolos favoráveis ao sucesso e à
realização das tarefas. Já o segundo, inclui dados com sím-
bolos que anulam os símbolos favoráveis e impedem a rea-
lização das tarefas. E o terceiro, inclui os dados da Força, e
seus usos diferem um pouco do uso dos outros.
Os dados de Ampliação, Habilidade e Proficiência são fa-
voráveis, ou seja, positivos. Os de Contratempo, Dificuldade
e Desafio são os desfavoráveis, ou seja, negativos. Os da
Força são diferentes. Apesar de serem utilizados em diver-
sas situações, esses dados geralmente não são utilizados
em um teste de perícia padrão.
DADOS POSITIVOS
Há três tipos de dados positivos com símbolos que au-
mentam a probabilidade de realizar uma tarefa com sucesso
ou obter efeitos secundários benéficos.
DADOS DE AMPLIAÇÃO 3
As vantagens especiais ou “ampliações” são
representadas por dados azul-claros de seis
faces. Dados de ampliação demonstram os
benefícios adquiridos através de sorte, oportu-
nidade e ações vantajosas realizadas pelos personagens, e
podem ser adicionados a um conjunto por diversos motivos.
Os dados de Ampliação são frequentemente utilizados para
demonstrar algum tipo de benefício ou vantagem que o per-
sonagem obtém, tal como dispor de tempo suficiente para
completar uma tarefa ou do equipamento adequado. Dados
de Contratempo são o oposto dos de Ampliação. Estes são
representados por um 3 no texto.
DADOS DE HABILIDADE 1
A habilidade é representada por dados verdes
de oito faces. Eles formam a base da maioria
dos conjuntos rolados pelos Jogadores. Os
dados de habilidade retratam a aptidão ou pe-
rícia dos personagens utilizados em um teste
de perícia. Estes têm símbolos favoráveis, positivos. Dados
de Dificuldade são o oposto dos de Habilidade. Estes são
representados por um 1 no texto.
DADOS DE PROFICIÊNCIA 2
A proficiência é representada por dados
amarelos de doze faces. Eles demonstram
a combinação de habilidade inata e treina-
mento. São usados principalmente quando
um personagem faz um teste de perícia uti-
lizando uma habilidade que treinou, Dados
de Proficiência também podem ser adicionados a um con-
junto investindo um Ponto de Destino em um teste de pe-
rícia importante. A probabilidade de sucesso desses dados
é muito grande, e são os únicos que possuem o poderoso
símbolo de Triunfo (veja a página 20). Os dados de Profici-
ência são a versão aprimorada dos de Habilidade (para mais
sobre melhorias, veja a página 30). Os dados de Proficiência
são representados por um 2 no texto.

CONVERTENDO DADOS PADRÕES EM DADOS DE TAREFA

Quando estiverem jogando FORÇA E DESTINO, ideal-
mente o Mestre e os jogadores têm um conjunto com-
pleto dos dados especiais descritos anteriormente.
Porém, em alguns momentos, eles podem não estar
disponíveis, e isso não pode fazer o jogo parar. Os joga-
dores podem utilizar diversos dados padrões de 6, 8 e
12 dados para obter os resultados dos dados persona-
lizados utilizando o quadro abaixo. Os jogadores só têm
que converter os resultados numéricos obtidos para os
símbolos do jogo.

TABELA 1-2: CONVERSÃO DE DADOS PADRÕES PARA DADOS DE TAREFAS

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Dado de Ampliação (d6) Vazio Vazio s sa aa a

Dado de Contratempo (d6) Vazio Vazio f f t t

Dado de Habilidade (d8) Vazio s s ss a a sa aa

Dado de Dificuldade (d8) Vazio f ff t t t tt ft

Dado de Proficiência (d12) Vazio s s ss ss a sa sa sa aa aa T

Dado de Desafio (d12) Vazio f f ff ff t t ft ft tt tt d

Dado da Força (d12)

18
DADOS NEGATIVOS
Há três tipos de dados negativos com símbolos que com-
prometem o sucesso ou trazem complicações indesejadas.
DADOS DE CONTRATEMPO 3
Algumas complicações, ou “contratempos” são
representadas por dados pretos de seis faces.
Os dados de Contratempo retratam problemas
ou obstáculos menores durante a resolução de
uma tarefa. Eles são geralmente utilizados para representar
efeitos relativamente menores que prejudicam ou impedem
um personagem, tais como má iluminação, terreno obstru-
tivo, recursos insuficientes ou ter que enfrentar um rancor
faminto ao invés de um rancor decrépito. Os dados de Con-
tratempo não são tão potentes quanto os de Dificuldade,
e são adicionados a um conjunto para representar circuns-
tâncias e efeitos ambientais adicionais que, por si próprios,
não aumentariam a dificuldade básica da tarefa. Dados de
Ampliação são o oposto dos de Contratempo. Estes são
representados por um 3 no texto.
DADOS DE DIFICULDADE 1
A Dificuldade é representada por dados roxos
de oito faces. Os dados de Dificuldade retratam
o desafio ou a complexidade natural da tarefa
que o personagem está tentando realizar. Re-
sumindo, quanto mais dados de Dificuldade no
conjunto, maior sem o desafio de se obter sucesso na ta-
refa. Dados de Dificuldade possuem símbolos prejudiciais
ou negativos que anulam símbolos benéficos ou positivos
dos dados de Habilidade, Ampliação e Proficiência. Dados
de Habilidade são o oposto dos de Dificuldade. Estes são
representados por um 1 no texto.
DADOS DE DESAFIO 2
O desafio é representado por dados verme-
lhos de doze faces. Os dados de Desafio
retratam a mais extrema adversidade e opo-
sição. Eles podem substituir os dados de Di-
ficuldade durante desafios particularmente
difíceis impostos por oponentes treinados, de
elite ou preparados. Dados de Desafio também podem ser
adicionados a um conjunto quando se investe um Ponto
de Destino em um teste de perícia importante. Eles apre-
sentam principalmente resultados negativos e obstruti-
vos, como Ameaças e Fracassos, mas os dados de Desafio
também possuem o potente resultado Desespero (veja a
página 21). São a versão aprimorada dos de Dificuldade
(para mais sobre melhorias, veja a página 30). Os dados de
Desafio são representados por um 2 no texto.
DADOS DA FORÇA
A Força é representada de maneira abstrata por dados
brancos de doze faces. Esses dados retratam o poder e a
onipresença da Força, sendo geralmente utilizados
somente nos conjuntos de personagens (ou criatu-
ras) com sensibilidade a Força ou sob circunstân-
cias especiais. Uma dessas situações especiais é
quando os jogadores criam suas reservas de Pon-
tos de Destino iniciais no começo de uma sessão
(veja Pontos de Destino na página 35).
Diferente dos demais dados que são utilizados para a
resolução de tarefas com resultados que afetam sucesso
e fracasso ou magnitude e complicação, os dados da Força
produzem recursos. Cada um possui pontos do Lado Lumi-
noso e do negro. Os dados da Força não têm faces vazias.
Ao rola-los, os jogadores sempre obtêm recursos que po-
dem ser do Lado Sombrio, do Lado Luminoso ou de ambos.
Os dados da Força são representados por um 2 no tex-
to. Veja o Capítulo VIII: A Força para mais detalhes sobre
como utilizá-los.
DADOS DE DEZ FACES
Além dos dados personalizados descritos
acima, FORÇA E DESTINO também utili-
zam dados padrões de dez faces. Estes
são chamados de “d10” quando rolados
sozinhos. Muitos d10s padrões possuem
um “zero” em uma das faces. Se o resultado da rolagem for
“zero”, esse valor equivale a “10”. Isso permite que o d10
resulte em qualquer número entre 1 a 10.
Em FORÇA E DESTINO, a rolagem mais comum que uti-
liza d10s é chamada de rolagem percentual. MJ realizá-la,
o jogador rola dois dados: um será o dado das dezenas, e
o outro, das unidades. Se o resultado de um deles for zero,
equivale a “zero” mesmo. Se os resultados em ambos os
dados forem zero, o valor da rolagem é 100. A rolagem
percentual é chamada de d100 e é comumente utilizada
como um método que gera um número aleatório entre 1 e
100. Elas são geralmente utilizadas para se obter números
e encontrar resultados em tabelas, tal como o a gravidade
do efeito de um ferimento crítico, ou determinar se as Obri-
gações excepcionais de um personagem entram em jogo ou
não (veja a página 323).
EXEMPLO
O personagem de Ellie inflige uma lesão crítica em um
stormtrooper. Ellie rola percentuais para determinar a
gravidade do ferimento crítico. Escolhe rolar um d10
verde e um d10 azul, sendo o dado verde o das deze-
nas. Após rolá-los, o resultado do dado verde é 4 e o
do azul é 7. Lê-se a rolagem percentual como 47. Se o
resultado do dado verde tivesse sido zero, a rolagem
percentual seria 7 (zero sete).
O JOGO
FORÇA E DESTINO 19
OS SÍMBOLOS DOS DADOS
E SEUS RESULTADOS
Os dados utilizados em FORÇA E DESTINO apresentam
símbolos únicos usados para determinar o sucesso e o fra-
casso, bem como contextos e consequências adicionais du-
rante a resolução de uma tarefa. A compreensão desses
símbolos permite aos jogadores uma melhor e mais com-
pleta contribuição à história, criando detalhes inesquecíveis
e descrevendo ações cinematográficas no decorrer de suas
aventuras. Esta seção introduz e explica os diferentes sím-
bolos, além de descrever seus usos no jogo.
Os símbolos, assim como os dados, podem ser classifica-
dos em diversas categorias. Seus três tipos são: resultados
positivos, resultados negativos e recursos da Força.
RESULTADOS POSITIVOS
Um personagem foi capaz de invadir a rede de segurança
imperial enquanto se infiltrava em um bloco de celas forte-
mente guardado, mas quão bem-sucedida foi essa ação? O
personagem teve sucesso por um triz, ou o sucesso foi tão
completo que todos os sistemas de segurança da instalação,
não apenas aqueles que governavam o bloco de celas, fo-
ram silenciosamente desativados? Esses tipos de resultados
específicos de testes de perícias do personagem são deter-
minados pela interpretação de símbolos de dados positivos.
Existem três símbolos positivos que podem ser encon-
trados nos dados de resolução de tarefas. São eles: Suces-
so, Vantagem e Triunfo.
SUCESSO s
Símbolos de Sucesso s são essenciais para determinar
o sucesso ou o fracasso de um teste de perícia. Ele é en-
fraquecido pelo Fracasso. Mecanicamente, um símbolo de
Sucesso s é anulado por um de Fracasso f. De acordo
com a mecânica básica, o teste de perícia é bem-sucedido se
restar pelo menos um Sucesso s no conjunto após todas
as anulações. Em FORÇA E DESTINO, símbolos de Suces-
so s também influenciam na magnitude do resultado. Por
exemplo, durante um combate, cada Sucesso s é adiciona-
do ao dano causado no alvo. No caso de quatro Sucessos s
restantes, seriam causados quatro danos adicionais.
Símbolos de Sucesso aparecem nos dados de 1, 3 e 2.
VANTAGEM a
O símbolo de Vantagem a indica a chance de uma con-
sequência positiva ou um efeito secundário positivo, in-
dependente do sucesso ou fracasso da tarefa. Estes são
alguns exemplos dos efeitos secundários positivos: invadir
um computador em um tempo muito menor que o espera-
do, encontrar uma oportunidade durante uma troca de tiros
para se proteger ou recuperar-se do esforço exercido em
uma situação tensa.
É possível que uma tarefa fracasse, porém, obtenha Van-
tagens que tragam algum benefício em meio ao fracasso.
O JOGO
20 FORÇA E DESTINO
Da mesma maneira, é possível obter Vantagens em meio
a um sucesso, garantindo resultados extremamente posi-
tivos. É importante ter em mente que símbolos de Vanta-
gem não afetam diretamente o sucesso ou o fracasso, mas
somente a magnitude ou possíveis efeitos secundários. A
Vantagem é anulada pela Ameaça. Cada símbolo de Ameaça
t anula um de Vantagem a.
Os personagens podem utilizar os resultados de Van-
tagem de diversas formas - isso é chamado de “tirar Van-
tagem”. Se em um teste de perícia sobrarem um ou mais
símbolos de Vantagem a, o jogador poderá gastar essa
Vantagem restante para aplicar um ou mais efeitos secun-
dários especiais. Isso inclui: provocar um dano crítico, ativar
a qualidade especial de uma arma, recuperar fadiga ou até
mesmo realizar manobras adicionais. As aplicações da Van-
tagem encontram-se detalhadas na página 210.
Símbolos de Vantagem aparecem nos dados de 1, 3 e 2.
TRIUNFO T
O símbolo de Triunfo T é um resultado poderoso que indi-
ca uma dadiva significativa ou uma consequência benéfica.
Cada símbolo desse T produz dois efeitos:
Primeiro: cada símbolo de Triunfo T também conta
como um Sucesso, em todas as formas definidas anterior-
mente como tal. Isso significa que a porção de Sucesso s
de um símbolo de Triunfo T pode ser anulada por símbolos
de Fracasso obtidos em um mesmo teste de perícia.
Segundo: cada símbolo de Triunfo T pode ser usado para
acionar efeitos incrivelmente potentes. Dois usos comuns
são: utilizar um T para causar automaticamente um ferimen-
to Crítico com um ataque bem-sucedido ou para ativar a qua-
lidade especial de uma arma - efeitos que geralmente reque-
rem vários símbolos de Vantagem a para serem ativados.
Triunfos T também podem ativar outros efeitos potentes,
inclusive os que vão além dos acionados pela Vantagem a.
Tais efeitos podem ser determinados pelo Mestre ou pelo
ambiente, por um equipamento ou por uma habilidade espe-
cial de personagem. Para mais informações sobre como usar
o símbolo de Triunfo para acionar efeitos, veja a página 210.
Os jogadores recebem os dois efeitos para cada símbolo
de Triunfo, ou seja, não precisam escolher entre ficar com o
Sucesso ou acionar o efeito especial. Como Sucesso, esse
aspecto do símbolo de Triunfo T pode ser normalmente
anulado por um Fracasso f, porém, o seu segundo aspecto
T não pode ser anulado. Diversos resultados de Triunfo são
cumulativos - cada um adiciona um Sucesso e pode ser utili-
zado para produzir seu próprio efeito especial.
O Símbolo de Triunfo aparece em dados de 2.
RESULTADOS NEGATIVOS
Enquanto foge de um esquadrão de batedores imperiais
montado de uma speeder bike roubada, um personagem
tenta, sem sucesso, passar entre duas enormes formações
rochosas. A falha é grave, resultando em um acidente ter-
rível? Ou resulta em pouco mais do que um arranhão na
fuselagem do speeder? Esses detalhes são fornecidos pela
interpretação de símbolos de dados negativos.
Existem três símbolos negativos que podem ser encon-
trados nos dados de resolução de tarefas, são eles: Fracas-
so, Ameaça e Desespero.
FRACASSO f
Os símbolos de Fracasso f são essenciais para determinar
o sucesso ou a falha de um teste de perícia. O Fracasso
enfraquece o Sucesso. Mecanicamente, um símbolo de Fra-
casso f anula um de Sucesso s. De acordo com a mecâni-
ca básica, o teste de perícia é bem-sucedido se restar pelo
menos um símbolo de Sucesso no conjunto após todas as
anulações. Para a sorte dos personagens, diversos símbo-
los de Fracasso f restantes não influenciam na magnitude
do fracasso.
Símbolos de Fracasso aparecem nos dados de 3, 1 e 2.
AMEAÇA t
O símbolo de Ameaça t gera consequências ou efeitos se-
cundários negativos, independente do sucesso ou fracasso
da tarefa. Os efeitos negativos podem ser, por exemplo,
levar um tempo muito maior que o esperado para invadir um
computador, vacilar durante uma troca de tiros e permitir
que o inimigo se proteja ou sofrer esforço adicional em uma
situação tensa.
É possível que uma tarefa seja bem-sucedida, mas obte-
nha um número de Ameaças que enfraqueça ou diminua o
impacto do sucesso. Da mesma maneira, é possível obter
Ameaças em meio ao Fracasso, criando a possibilidade de
resultados atrozes. É importante ter em mente que símbo-
los de Ameaça t não afetam diretamente o sucesso ou o
fracasso, mas somente a magnitude ou possíveis efeitos
secundários. Ameaça anula Vantagem. Cada símbolo de
Ameaça t anula um de Vantagem a.
O Mestre é quem geralmente resolve os efeitos de Ame-
aça. Ela pode acionar uma grande variedade de efeitos pos-
síveis. Se no teste de perícia sobrarem um ou mais símbolos
de Ameaça, o Mestre geralmente aplica um ou mais efeitos
secundários especiais. Estes incluem: ser derrubado e ficar
em desvantagem, perder a proteção de uma cobertura, le-
var mais tempo do que o esperado, sofrer fadiga durante
uma ação rotineira ou potencialmente permitir que um inimi-
go realize uma manobra. Os usos de Ameaça encontram-se
detalhados na página 211.
Símbolos de Ameaça aparecem nos dados de 3, 1 e 2.
DESESPERO d
O Símbolo de Desespero d é um resultado poderoso que
indica uma desgraça significativa ou uma consequência pre-
judicial, cada símbolo desse impõe dois efeitos:
Segundo: cada Símbolo de Desespero pode ser usado
para acionar potentes efeitos negativos. Um símbolo des-
ses d pode ser utilizado para indicar que uma arma emper-
rou ou que ficou sem munição ou células de energia. Deses-
pero também pode ativar outros efeitos potentes. Inclusive
efeitos que vão além dos acionados pelas Ameaças. Estes
podem ser determinados pelo Mestre ou pelo ambiente, por
um adversário ou por uma habilidade especial de persona-
gem. Para mais informações sobre como utilizar o símbolo
de Desespero d para acionar efeitos, veja a página 211.
Os jogadores sofrem os dois efeitos para cada símbolo
de Desespero, ou seja, não podem escolher entre ficar com
o Fracasso ou acionar o efeito especial. Assim como um
Fracasso, o símbolo de Desespero pode ser normalmente
anulado por um de Sucesso s, mas seu segundo aspecto
d não pode ser anulado. Diversos resultados de Desespero
d são cumulativos - cada um representa um Fracasso e
pode ser utilizado para produzir seu próprio efeito especial.
O Símbolo de Desespero só aparece em dados de 2.
RECURSOS DA FORÇA
A última categoria de símbolos representa os recursos ob-
tidos pelos dados da Força. Existem dois deles: pontos da
Força do Lado Luminoso e pontos da Força do Lado Som-
brio . O símbolo genérico para um ponto de Força, seja
lado claro ou lado escuro, é .
Os resultados e aparecem nos dados da Força 2,
sendo usados frequentemente para personagens que são
usuários da Força, lutando com o equilíbrio dos lados da luz
e negro da Força. Personagens sensitivos à Força podem
utilizar os recursos para ativar habilidades especiais, como a
telecinese ou percepção pré-cognitiva de combate.
Diferente dos dados positivos e negativos, sendo utili-
zados para a resolução de tarefas, os da Força produzem
recursos que são gastos para ativar os efeitos de um poder,
como magnitude, alcance ou duração. O dado da Força e as
mecânicas que o controlam diferem muito das mecânicas
centrais do teste de perícia em FORÇA E DESTINO, e estão
mais detalhados no Capítulo VIII: A Força.
Existem outros usos para os dados da Força além de em-
pregar os poderes da Força. Outra aplicação
comum dos dados de Força em FORÇA E
DESTINO é na determinação do conjun-
to inicial dos Pontos de Destino do
grupo no início de cada sessão (veja
a página 35).

Primeiro: cada símbolo de Desespero d também conta

como um Fracasso f, em todas as formas definidas ante-
riormente como tal. Isso significa que a porção de Fracasso
de um símbolo de Desespero d pode ser anulada pelos Su-
cessos s obtidos em um mesmo teste de perícia.

21
LUZES, CÂMERA, AÇÃO!
A o longo de uma aventura em FORÇA E DESTINO,
os personagens tentam realizar diversas tarefas. Em
tudo, desde ações aparentemente mundanas, como conser-
dificuldade, o jogador cria um conjunto de dados com base
nos diversos fatores envolvidos na tarefa. Esta pode ser
uma combinação de muitos tipos de dados e varia de ação
tar uma nave danificada ou negociar o preço de uma caixa para ação com base nos personagens envolvidos e no caso
de rações, até feitos extraordinários, como se equilibrar na específico.
beira de um arranha-céu em uma tempestade enquanto luta
Após criar seu conjunto de dados, o jogador rola todos
contra um caçador de recompensas mortal, os personagens
eles, e seus resultados são avaliados. Alguns destes se
inevitavelmente serão colocados ao teste. Quando a conse-
anulam entre si, enquanto outros são cumulativos. Depois
quência de uma tarefa de um personagem for incerta, este
de toda a avaliação, o Mestre e o jogador podem resolver
geralmente precisará realizar um teste de perícia para deter-
o teste de perícia determinando o sucesso ou o fracasso
minar o sucesso ou o fracasso de uma ação específica. Tais
da ação. Eles utilizam as informações dos resultados dos
testes geralmente utilizam diferentes atributos de persona-
dados para descrever a consequência do teste, bem como
gens, como perícia, talentos especiais e habilidade natural.
quaisquer efeitos, complicações ou surpresas adicionais.
O Mestre é quem determina o tipo de teste de perícia
necessário. Uma vez estabelecidos o tipo de teste e sua

22
23
O CONJUNTO DE DADOS BÁSICO
F ORÇA E DESTINO utiliza um conceito conhecido como
conjunto de dados: uma coleção de dados personaliza-
dos necessários para o jogo (veja Os Dados na página 17).
Embora algumas ações avançadas ou complexas possam
precisar de um conjunto maior, o básico é muito simples. Ele
baseia-se em três fatores: a habilidade natural do persona-
gem, qualquer treinamento especializado e a dificuldade da
tarefa que está sendo realizada.
Após uma apresentação detalhada desses três fatores,
esta seção mostra como organizar e resolver um conjunto
de dados básico e também apresenta alguns tipos adicio-
nais de conjuntos de dados e testes que os jogadores po-
dem utilizar durante uma sessão.
CARACTERÍSTICAS
Em FORÇA E DESTINO, as habilidades intrínsecas de um
personagem são definidas por seis características: Força Fí-
sica, Agilidade, Intelecto, Astúcia, Força de Vontade e Porte.
Força Física e Agilidade medem as habilidades físicas do
personagem, sua musculatura, flexibilidade, proeza atlética,
habilidade com armas e resistência em geral. Intelecto e As-
túcia abrangem as habilidades mentais do personagem, re-
fletindo seu conhecimento, habilidade analítica, inteligência
e raciocínio dedutivo. Força de Vontade e Pente represen-
tam a personalidade e força de espírito do personagem, tais
como seu carisma, fortitude mental, e como se relaciona e
interage com os outros.
Os níveis das características iniciais são determinados
pela espécie do personagem. Porém, os jogadores podem
aumentar os níveis dessas características padrões durante
a criação de personagens investindo parte de seus pontos
de experiência iniciais. É importante ter em mente que após
a criação de personagens, aumentar os níveis das caracte-
rísticas é um investimento significativo dentro do jogo - já
que isso pode acontecer poucas vezes ao longo de uma
campanha. Os jogadores devem avaliar cuidadosamen-
te os níveis de suas características e considerar investir
uma parte significativa de seus pontos de experiência
iniciais para melhorá-las (para mais sobre criação de per-
sonagens, veja a página 42).
Embora faça sentido dar mais ênfase às características
que auxiliam as perícias e os talentos principais do perso-
nagem (um personagem Conselheiro com Porte elevado ou
um Agressor Ataru com Agilidade elevada, por exemplo), o
sistema do jogo oferece uma grande flexibilidade. Os jogado-
res podem sair dos estereótipos ou planejar com antecedên-
cia mudar de carreira ao longo da campanha. Por exemplo:
um jogador pode querer que seu personagem Ás dos Caças
Estelares seja grande e corpulento e aumente sua Força Fí-
sica, imaginando que possa se tornar um Cavaleiro Shii-Cho.
O mesmo acontece com um Sombra de nível de Porte alto,
O JOGO
24 FORÇA E DESTINO
pode ser tão hábil com as palavras quanto com a furtividade,
abrindo a oportunidade de talvez se tornar um Conselheiro.
NÍVEIS DAS CARACTERÍSTICAS
Os níveis das características dos PJs e dos PMs geralmente
variam de 1 a 6. Existem exceções, principalmente nos casos
de personagens poderosos ou únicos - é possível que o nível
de Força Física de um rancor seja muito maior do que o de um
PJ. É provável que as habilidades de PMs como Darth Vader,
Yoda, Han Solo e outros indivíduos notáveis do universo Star
Wars estejam muito além do alcance de seu PM inicial típico.
A média do nível da característica de um humanoide tí-
pico é 2. Um nível de valor 1 é fraco e está abaixo da mé-
dia. Níveis de característica 3 ou 4 estão significativamente
acima da média, enquanto que níveis 5 ou 6 representam
desempenho e habilidade excepcionais. Durante a criação
de personagens, nenhuma característica pode ultrapassar
o nível 5. Quando a sessão começa, o limite máximo das
características de PJ é 6. Cada espécie possui um perfil de
características padrão que representa as virtudes e as fra-
quezas próprias dessa espécie. Durante a criação de perso-
nagens, os jogadores aumentam ou aprimoram esse perfil
investindo em pontos de experiência.
Os perfis das características padrões de cada espécie
jogável encontram-se no Capítulo II: Criação de Persona-
gens. As seis características são apresentadas abaixo.
AGILIDADE
A Agilidade mede a destreza manual, a coordenação moto-
ra e o controle corporal do personagem, Personagens com
nível alto de Agilidade têm um bom senso de equilíbrio, fle-
xibilidade e mãos hábeis. Ela é utilizada para diversas perí-
cias físicas, como Coordenação e é essencial para perícias
de combate a distância como Combate a Distância (Leve) e
Combate a Distância (Pesado).
FORÇA FÍSICA
A Força Física representa a combinação de poder bruto,
musculatura e resistência em geral de um personagem, bem
como a habilidade de aplicar esses atributos onde necessá-
rio. Personagens com alto nível de Força Física encontram-
-se em forma, não adoecem com frequência e têm constitui-
ção forte e resistente. Ela é utilizada para diversas perícias
físicas, como Atletismo e Briga, e também para determinar
o limite de ferimento inicial do personagem.
ASTÚCIA
A Astúcia reflete o quão ardiloso, malicioso, perspicaz e
criativo um personagem pode ser. Personagens com alto
nível de Astúcia são perspicazes, capazes de compreender
com facilidade situações com pessoas ou com o ambiente
e são ágeis em elaborar planos e táticas de curto prazo. Ela
é utilizada para diversas perícias mentais, como Falsidade,
Percepção e Sobrevivência.
INTELECTO
O Intelecto mede a inteligência, a educação, a acuidade
mental e a habilidade de raciocinar e racionalizar de um per-
sonagem. Personagens com alto nível de Intelecto podem
superar ou inserir dados, lembrar-se de detalhes e benefi-
ciar-se de experiências anteriores e podem planejar estra-
tégias a longo prazo e prever as ramificações das ações no
presente. Ele é utilizado em diversas perícias mentais, como
Astronavegação, Computadores e todas as perícias de Co-
nhecimento, como Saber e Xenologia.
PORTE
O Porte mede o destemor, o carisma, a confiança e a força
de personalidade de um personagem. Os que têm alto nível
de Porte são líderes natos, chamam atenção quando en-
tram em estabelecimentos, têm facilidade em iniciar conver-
sas com quase qualquer pessoa e se adaptam rapidamente
às situações sociais. Porte é a característica fundamental
para perícias interpessoais como Charme e Liderança.
FORÇA DE VONTADE
A Força de Vontade reflete a disciplina, o autocontrole, a for-
titude mental e a fé de um personagem. Os que têm alto
nível de Força de Vontade conseguem resistir ao estresse e à
fadiga, mantêm a calma em situações caóticas e exercem in-
fluência sobre os mais fracos. A Força de Vontade é utilizada
para diversas perícias, como Coerção e Vigilância, e também
para determinar o limite de fadiga inicial do personagem.
CARACTERÍSTICAS EM JOGO
Diferentes carreiras e profissões dependem de diferentes
características. Estas também influenciam perícias, uma
grande variedade de habilidades dos personagens e algu-
mas estatísticas. Por exemplo: além de ser utilizada em
Atletismo e nos testes de perícia de Combate Próximo, a
Força Física também determina o limite de ferimento do
personagem e configura a base do valor de resistência do
personagem.
Como mencionado anteriormente, as características são
apenas um dos três fatores determinantes na organização
de um conjunto de dados para realizar um teste (os outros
dois são treinamento em perícia e dificuldade da tarefa).
PERÍCIAS E TREINAMENTO
Embora as características sejam fundamentais e configuram
a base das habilidades de um personagem, perícias e trei-
namento especializado também são componentes essenciais
para sua constituição. As perícias representam o treinamento
ou a experiência do personagem em desempenhar tarefas e
ações específicas. Embora ele possa tentar quase tudo sem
treinamento ou perícia adequados, sua eficácia e capacidade
serão maiores se for perito na tarefa em questão.
Perícias representam treinamento específico, experiência
prática ou conhecimento específico em determinada área.
Cada perícia está relacionada a uma característica em espe-
cial: a habilidade padrão usada por um personagem ao de-
sempenhar uma tarefa com a perícia escolhida. Por exemplo,
a perícia de Atletismo baseia-se em Força Física, Falsidade
está relacionada a Astúcia, e Conhecimento utiliza Intelecto.
O treinamento em perícia adequada pode compensar um
nível baixo de característica. Porém, os personagens mais
competentes são aqueles que apresentam um treinamento
adequado e uma forte característica relacionada a ele.
A escolha da carreira concede perícias de carreira aos
personagens. Estes começam com treinamento, ou “graus”,
em algumas de suas perícias de carreira. Ao longo da cam-
panha, o personagem pode aprender e melhorar as perícias
que quiser. Porém, melhorar as de carreira custa menos
pontos de experiência do que melhorar perícias fora de sua
carreira atual.
Para saber mais sobre perícias e seus usos, veja o Capí-
tulo III: Perícias.
DIFICULDADE
O terceiro fator para a construção de um conjunto de dados
(além da característica e perícia correspondente) é a dificul-
dade da tarefa a ser realizada. A característica e os graus de
perícia adicionam dados positivos ao conjunto. A dificuldade
adiciona dados negativos, tornando o sucesso mais desafia-
dor. Além da dificuldade natural da tarefa, mais dados podem
ser acrescentados como reflexo das complicações adicionais
baseadas no ambiente ou em uma situação específica.
O personagem que está tentando realizar a tarefa define
a característica e o treinamento da perícia relacionada, en-
quanto o Mestre é quem determina a dificuldade da tarefa.
Existem seis níveis básicos de dificuldade (veja Tarefas Im-
possíveis na página 27 para um sétimo nível de dificulda-
de opcional). Alguns modificadores ou situações permitem
testes além do Heroico, de acordo com a determinação do
Mestre.
Além de fornecer uma classificação geral que descreve
o desafio natural da tarefa, o nível de dificuldade também
indica quantos dados roxos de Dificuldade 1 são adiciona-
dos ao conjunto na realização dessa tarefa específica. Uma
tarefa realizada contra um nível de dificuldade estabelecido
é chamada de teste padrão.
ESTABELECENDO
DIFICULDADE DE TAREFAS
Para descrever a dificuldade de testes ou tarefas, os níveis
de dificuldade são representados com um dos seguintes rótu-
los: Simples, Fácil, Médio, Difícil, Muito Difícil ou Heróica,
seguida da quantidade de dados de Dificuldade adicionados
ao conjunto em parênteses. Por exemplo: um jogador pode
se deparar com um teste de Percepção Fácil (1) ou um teste
de Mecânica Difícil (1 1 1). Este livro traz exemplos mais de-
talhados de cada nível de dificuldade para que os jogadores
compreendam o que os diferentes níveis representam.
O JOGO
FORÇA E DESTINO 25
 TABELA 1-3: NÍVEIS DE DIFICULDADE
DIFICULDADE DADOS EXEMPLOS
Atividades corriqueiras, com o resultado raramente em questão. Esses dados geralmente não são
Simples - rolados a menos que o Mestre queira saber a possível magnitude do sucesso ou dados de contratempo
indicam a possibilidade de complicações.

Abrir um cadeado rudimentar, cuidar de pequenos cortes e arranhões, encontrar alimento e abrigo em um
Fácil 1 planeta abundante, atirar em um alvo a curta distância.

Abrir uma fechadura comum, costurar um ferimento leve, encontrar comida e abrigo em um planeta de
Médio 11 clima temperado, atirar em um alvo a média distância ou tentar dar um golpe em um alvo quando já
estiver engajado.

Abrir uma fechadura complicada, cuidar de um osso quebrado ou suturar ferimentos maiores, encontrar
Difícil 111 alimento e abrigo em um planeta semiárido, atirar em um alvo a longa distância.

Abrir uma tranca altamente sofisticada, fazer uma cirurgia ou um implante, encontrar comida e abrigo em
Muito Difícil 1111 um planeta desértico, atirar em um alvo a uma distância extrema.

Abrir uma tranca de mecanismo incompreensível, criar um clone, encontrar alimento e abrigo em um
Heroico 11111 planeta sem atmosfera respirável.

TAREFAS SIMPLES (-)
Uma tarefa simples é considerada como algo tão básico e
normal que a consequência dificilmente fica em questão.
Presume-se que a maioria das tarefas Simples será bem-su-
cedida. Se o fracasso for quase impossível, não é necessário
realizar um teste - o Mestre pode simplesmente declarar
que a ação obteve sucesso. Se as circunstâncias deixam dú-
vida quanto ao resultado, então uma tarefa simples precisa
de um teste. Isso geralmente só acontece se um ou mais
3 forem introduzidos, tais como por causa de ferimentos,
ambiente ou oposição.
A tarefa simples não adiciona nenhum dado de Dificulda-
de ao conjunto do teste de perícia.
TAREFAS FÁCEIS ( 1 )
Uma tarefa fácil representa algo que não deveria desafiar
muito a maioria dos personagens, mas algo pode dar errado
e o fracasso ainda é uma possibilidade. Um personagem co-
mum com treinamento, ferramentas e recursos apropriados
para enfrentar determinada situação espera realizar com
sucesso a maioria de suas tarefas fáceis. A magnitude ou
possíveis efeitos secundários geralmente são mais incertos
do que o próprio sucesso.
A tarefa fácil adiciona um dado de Dificuldade (1) ao con-
junto do teste de perícia.
TAREFAS MÉDIAS ( 1 1 )
Uma tarefa média representa uma ação habitual em que
o sucesso é tão comum que é esperado, mas um fracasso
não é surpreendente. Um personagem comum com treina-
mento, abordagem e recursos apropriados para enfrentar
determinada situação espera obter mais sucessos do que
fracassos em tarefas de nível médio.
A tarefa média adiciona dois dados de Dificuldade (1 1)
ao conjunto do teste de perícia.
TAREFAS DIFÍCEIS ( 1 1 1 )
Uma tarefa difícil exige mais do personagem. O sucesso
é certamente alcançável, mas há boa chance de fracasso.
Um personagem comum com treinamento, ferramentas e
recursos adequados para enfrentar determinada situação
deve aceitar que pode fracassar com mais frequência ao
realizar tarefas difíceis - principalmente quando não tem
Pontos de Destino a seu favor ou outras vantagens.
A tarefa difícil adiciona três dados de Dificuldade (1 1 1)
ao conjunto do teste de perícia.

26
TAREFAS MUITO DIFÍCEIS ( 1 1 1 1 )
Uma tarefa muito difícil sobrecarrega o personagem e pode
fazê-lo chegar ao limite. Obter o sucesso poderá ser difícil,
mas não impossível. Um personagem comum com treina-
mento, ferramentas e recursos adequados para enfrentar
determinada situação tem mais chances de fracassar ao
realizar tarefas muito difíceis e talvez queira contar com a
ajuda de algumas vantagens.
A tarefa muito difícil adiciona quatro dados de Dificulda-
de (1 1 1 1) ao conjunto do teste de perícia.
TAREFAS HERÓICAS ( 1 1 1 1 1 )
Tarefas heróicas são quase impossíveis. Na verdade, uma
dessas é praticamente impossível se abordada sem muito
empenho. Porém, com o planejamento apropriado, um per-
sonagem bem treinado e bem equipado tem chances de re-
alizar uma tarefa com sucesso.
Personagens comuns quase sempre fracassam em tare-
fas heróicas. Até veteranos treinados obtêm mais fracassos
do que sucessos em tarefas heróicas. O fracasso parece ine-
vitável a menos que o personagem consiga aplicar uma ou
mais vantagens, como investir pontos de Destino ou adicio-
nar bônus de auxílio, equipamentos ou talentos específicos.
A tarefa heroica adiciona cinco dados de Dificuldade (1
1 1 1 1) ao conjunto de dados do teste de perícia.
CONSTRUINDO UM CONJUNTO
DE DADOS BÁSICO
A gora que os três tópicos do conjunto de dados de um
teste de perícia foram abordados, a seção a seguir
apresenta como organizar tal conjunto.
Quando um personagem quer realizar uma ação que tem
a probabilidade de fracassar, o jogador faz um teste de pe-
rícia. Ele é feito com a perícia apropriada do personagem,
Exemplos: Atletismo para derrubar portas, Conhecimento
para lembrar-se de fatos ou Charme para convencer um
guarda a deixar o personagem passar livremente. Cada pe-
rícia também está relacionada a uma característica - Força
Física para Atletismo, Intelecto para Conhecimento e Porte
para Charme. Para fazer um teste de perícia, o jogador deve
construir um conjunto de dados.
Cada um deles é formado a partir de duas contribuições:
a do jogador (com dados de Habilidade 1 e de Proficiência
2) e a do Mestre (com dados de Dificuldade 1, de Desafio
2, de Ampliação 3 e de Contratempo 3). Fatores adicionais
podem alterar a quantidade e o tipo de dados de um teste.
Ao construir um conjunto, as contribuições do jogador e do
Mestre devem ser explicadas e definidas antes do teste. O
Mestre determina o nível de dificuldade da tarefa antes da
rolagem dos dados. Após organizar o conjunto, o jogador e
o Mestre podem aprimorar os dados.
TAREFAS IMPOSSÍVEL
E m algumas situações, a chance de sucesso é
quase impossível e, nestes casos, o Mestre sim-
plesmente declara que o resultado de qualquer tes-
te fracassará automaticamente, e os jogadores não
precisarão organizar e rolar um conjunto de dados.
Porém, o Mestre pode permitir que um PJ faça um
teste em que o sucesso seja extremamente impro-
vável - como jogar uma granada na esperança de
que apague um incêndio, escalar um muro totalmen-
te liso e escorregadio ou utilizar a razão para acal-
mar um rancor furioso. O Mestre deverá permitir que
os PJs enfrentam uma tarefa impossível apenas em
momentos críticos da narrativa ou em situações de
vida, ou morte.
Para evitar que os jogadores utilizem essas oportu-
nidades de forma excessiva, tentar realizar uma tare-
fa impossível automaticamente exige que o jogador
gaste um ponto de Destino. Ele não recebe nenhum
benefício por isso além de poder tentar realizar a
tarefa. Também não pode gastar nenhum Ponto de
Destino adicional no teste. Simplificando: uma tarefa
impossível adiciona a mesma quantidade de dados
de Dificuldade de uma tarela Heroica (1 1 1 1 1).
APLICANDO PERÍCIAS E
CARACTERÍSTICAS
Tanto o treinamento da perícia quanto a característica asso-
ciada a ela do personagem ativo são igualmente importantes
na construção de um conjunto de dados. Ao realizar uma ta-
refa, o Mestre e o jogador determinam qual é a perícia mais
adequada, o que também determina qual característica usar.
Por exemplo: se o personagem está tentando passar por um
terminal de segurança invadindo seu sistema de alarme, a
perícia de Computadores, que está relacionada a característi-
ca Intelecto, seria usada para o teste. Os níveis desses dois
atributos determinam a quantidade de dados de Habilidade
e/ou Proficiência que serão adicionados ao conjunto.
Ao determinar a característica e a perícia, o jogador pode
começar a construir seu conjunto de dados, são compara-
dos seus graus de treinamento de perícia com o nível da
característica relacionada. O maior valor entre os dois de-
termina quantos dados de Habilidade são adicionados ao
conjunto do teste de perícia.
Em seguida, o jogador aprimora alguns destes dados
de Habilidade para dados de Proficiência com base no valor
O JOGO
FORÇA E DESTINO 27
mais baixo dentre os dois. Caso um jogador não tenha treina-
mento (não possui nenhum grau) na perícia necessária, isso
automaticamente representa o menor valor - zero-, e o perso-
nagem só poderá contar com a característica apropriada (isso
também seria aplicado se o PJ não tivesse graus na caracte-
rística em questão; porém, na prática, é quase impossível que
ele não tenha nenhum grau em uma característica).
EXEMPLO 1: SARENDA
Sarenda está tentando pular um abismo sem fundo en-
quanto explora por um templo perdido. Esta tentativa
utiliza o grau da perícia de Atletismo de Sarenda e a
característica Força Física. Sarenda possui Atletismo 2
e Força Física 3. Sua Força é maior, então o jogador co-
meça adicionando três dados de Habilidade (1 1 1) em
seu conjunto. O grau da perícia Atletismo de Sarenda
é menor, portanto o jogador aprimora essa quantidade
de dados (dois) para dados de Proficiência (2 2). Para
tentar o salto, Sarenda começa com três dados em sua
parada: 1 2 2 (um dado de Habilidade e dois dados
de Proficiência).
EXEMPLO 2: DAO JODH
Mais tarde, Dao deve tentar pular o mesmo abismo.
Dao, que constantemente treina e condiciona seu cor-
po, tem uma habilidade de Atletismo de 3. No entanto,
sua Força Física é apenas 2. Sua perícia de Atletismo
é maior, então o jogador começa adicionando três da-
dos de Habilidade (1 1 1) a seu conjunto. Seu nível de
Força Física de Dao é menor, então o jogador atualiza
muitos dados (dois) para dados de proficiência (2 2).
Para tentar esta ação, Dao começa com três dados em
seu conjunto: 1 2 2 (um dado de Habilidade e dois
dados de Proficiência).
Observe que tanto Sarenda quanto Dao começam com
um conjunto de dados do mesmo tamanho e tipo, ape-
sar de seus níveis de Força Física e o seu grau de perícia
Atletismo serem diferentes. O sistema permite que um
personagem compense a falta de habilidade inata me-
lhorando as habilidades treinadas e vice-versa.
EXEMPLO 3: TARAST VOON
Finalmente, Tarast, o astuto Kel Dor Sentinela, tenta
pular o mesmo abismo. Ele tem Força Física 2, mas não
possui nenhum grau de treinamento em Atletismo. Seu
nível de Força Física é maior, portanto o jogador adi-
ciona dois dados de Habilidade (1 1) a seu conjunto.
Como não possui nenhum grau em Atletismo, o valor
considerado é zero e nenhum dado de Habilidade é apri-
morado para dado de Proficiência. Para realizar esta
ação Tarast começa com somente dois dados em seu
conjunto: 1 1 (os dois de Habilidade).
APLICANDO DIFICULDADE
DE TAREFA
Após determinar a perícia e a característica relacionada ne-
cessárias para tentar realizar a tarefa, o Mestre escolhe o
nível de dificuldade desta consultando a Tabela 1-3: Níveis
de Dificuldade na página 26. O nível de dificuldade da ta-
O JOGO
28 FORÇA E DESTINO
refa determina a quantidade de dados de Dificuldade que o
jogador deve adicionar ao seu conjunto. Por exemplo, um
teste de perícia Médio (1 1) significa que o jogador adicio-
na dois dados de Dificuldade ao seu conjunto.
Em alguns casos, o Mestre poderá aprimorar um ou mais
desses dados de Dificuldade - retirando-os do conjunto e
substituindo-os pela mesma quantidade de dados de De-
safio. Os de Dificuldade são geralmente aprimorados para
de Desafio quando se enfrenta oponentes treinados, cir-
cunstâncias especialmente adversas ou quando pontos de
Destino são gastos para tornar um teste mais desafiador.
Após determinar o nível de dificuldade da tarefa, o Mes-
tre adiciona a quantidade correspondente de dados de Difi-
culdade ao conjunto da ação. Caso não haja outros fatores
que influenciam o resultado da tentativa, o conjunto de da-
dos básico está pronto, e eles podem ser rolados para de-
terminar sucesso ou fracasso, bem como qualquer possível
efeito secundário.
EXEMPLO: DETERMINANDO A DIFICULDADE
Conforme os exemplos acima, o Mestre revê a tabela
dos níveis de dificuldade. Ele decide que o terminal está
ultrapassado e que a segurança é geralmente negligen-
te nessa área, por isso determina uma dificuldade
Média (1 1) à tarefa. Ao tentar invadir o terminal de
segurança, dois dados de Dificuldade são adicionados
ao conjunto dos jogadores.
MODIFICANDO UM
CONJUNTO DE DADOS
Se não existir nenhum outro fator que influencie ou contribua
para o impacto do resultado da tarefa, o conjunto será forma-
do apenas por dados baseados na perícia e na característica
do personagem, além do nível de dificuldade determinado
pelo Mestre. No entanto, em um cenário tão diversificado e
repleto de ação como Star Wars, são poucas as ações que
acontecem no vácuo, ou seja, poucas delas não são afetadas
por outros fatores. Ventos uivantes causados pela atmosfera
escapando por uma brecha no casco de uma nave estelar
podem impactar negativamente qualquer ação, enquanto um
pirata espacial imóvel em silhueta por uma luz brilhante é um
alvo muito mais fácil de atingir. Se uma ação for importante a
ponto de se organizar e rolar um conjunto de dados, há uma
boa chance de que outras circunstâncias estejam envolvidas.
Esses fatores podem afetar ou modificar o conjunto de
diversas maneiras. As mais comuns são: adicionar dados,
aprimorá-los/rebaixá-los e removê-los. Essas modificações
podem ser acionadas pelos jogadores, pelo Mestre ou fa-
zer simplesmente sentido devido ao ambiente e à situação.
Qualquer número de fatores pode gerar modificações ao
conjunto, tais como terreno obstrutivo, má iluminação, van-
tagens táticas, limites de tempo, equipamento avançado,
talentos especiais, habilidades de carreira liberadas, uso
de pontos de Destino ou lesões graves. As seções a seguir
descrevem essas mudanças com mais detalhes.
 AUMENTAR, APRIMORAR
OU ADICIONAR?
E m alguns momentos, o Mestre pode ficar em dú-
vida se uma situação deve aumentar o nível de
dificuldade ou se deve adicionar ou melhorar dados.
A dificuldade deve ser estabelecida com base na
própria tarefa, não nas circunstâncias da tentativa
específica dele. Em geral, uma vez estabelecido o
nível de dificuldade, ele permanece o mesmo inde-
pendente de quem, o quê, quando ou por que deter-
minada tarefa é abordada.
Aprimorar (ou rebaixar) dados geralmente não é algo
necessário a menos que uma regra ou habilidade
específica exija isso. Essas situações são definidas
pelas habilidades individuais e geralmente não são
aplicadas de forma arbitrária pelo Mestre.
Se as circunstâncias para esta realização particular
da tarefa forem únicas, então o Mestre decide que
ele requer que dados de Ampliação ou Contratempo
sejam adicionados. Estes devem representar ele-
mentos que tornam essa tentativa única e especial.
Via de regra, se o Mestre sentir que o teste de pe-
rícia possui fatores peculiares que podem modificar
o resultado, ele deve considerar utilizar dados de
Ampliação e Contratempo.
Também é importante observar que, ao modificar o
conjunto de dados, os jogadores seguem uma ordem es-
pecífica para realizar as alterações. Primeiro, organizam o
conjunto básico. Em seguida, acrescentam dados adicio-
nais. Depois, aprimoram-nos. Em seguida, rebaixá-los. Por
último, removê-los.
ADICIONANDO DADOS
Uma maneira de modificar o conjunto básico é acrescentar
outros dados que reflitam as condições do ambiente ou
diversas vantagens e desvantagens. Isso é feito usando
principalmente dados de Ampliação e de Contratempo. Via
de regra, acrescenta-se ao conjunto um dado de Ampliação
3 para cada vantagem que possa ajudar o personagem a
obter sucesso e um dado de Contratempo 3 para cada des-
vantagem ou obstáculo que o impeça de obtê-lo.
Geralmente um único dado de Ampliação 3 é suficiente
para representar os benefícios concedidos por equipamen-
tos úteis, tempo adequado, posicionamento superior ou o
elemento surpresa. Caso mais de uma dessas vantagens
seja aplicável, o Mestre pode permitir que vários dados de
Ampliação sejam adicionados ao conjunto.
Da mesma forma, geralmente um único dado de Con-
tratempo 3, é suficiente para refletir o impacto de efeitos
nocivos ou obstrutivos como má iluminação, equipamentos
de má qualidade, ambientes hostis ou distrações externas.
Caso mais de uma dessas desvantagens seja aplicável, o
Mestre pode permitir que vários dados de Contratempo se-
jam adicionados ao conjunto.
É importante lembrar que, embora esses dados sejam o
oposto um do outro quanto ao uso, dados de Ampliação e
dadas de Contratempo não se anulam. Se a situação requer
dois de Ampliação e um de Contratempo, os três (3 3 3)
são adicionados ao conjunto.
O uso de dados de Ampliação e de Contratempo é um
recurso comum que todos os jogadores podem utilizar para
ajudar a reforçar elementos importantes da história. Eles
são encorajados a descrever suas ações com detalhes e
mencionar tanto as vantagens quanto às desvantagens que
possam influenciar determinada ação.
Alguns equipamentos podem adicionar dados de Amplia-
ção ao conjunto por serem bem construídos, ou determina-
dos talentos podem permitir que o jogador adicione dados
de Ampliação ao conjunto como reflexo do treinamento es-
pecial aplicável à situação. Manobras como mirar também
permitem que um jogador adicione dados de Ampliação ao
conjunto. Por outro lado, alguns efeitos podem especifica-
mente impor o acréscimo de dados de Contratempo, como
os estabelecidos por uma lesão grave, ou uma penalidade
por utilizar ferramentas inferiores em uma tarefa delicada.
Embora os jogadores possam sugerir acrescentar da-
dos de Ampliação ou de Contratempo, o Mestre é quem
decide quais e quantos acrescentar ao conjunto. O Mestre
tem acesso a orientações úteis para tomar tais decisões,
além do senso comum com base na descrição da cena e da
ação. Veja Dados Positivos e Dados Negativos na página
17 para exemplos de tipos de situações que podem exigir o
acréscimo de dados de Ampliação ou Contratempo.
APRIMORANDO E REBAIXANDO DADOS
Além de acrescentar dados ao conjunto, alguns efeitos do
jogo melhoram um dado mais fraco para um mais potente
ou enfraquecem um potente para um mais fraco. Melhorar
um dado é denominado “aprimorar”, enquanto que enfra-
quecê-lo é denominado “rebaixar”. Além do aprimoramento
com base no grau de um personagem em uma perícia ou
característica (consulte Aplicando Perícias e Característi-
APRIMORANDO E REBAIXANDO
HABILIDADE E DIFICULDADE
A lgumas regras farão o jogador aprimorar ou re-
baixar a habilidade, ou dificuldade do conjunto
de dados. Exemplo, o talento Esquiva permite que
o personagem aprimore a dificuldade de um teste
de combate por um valor determinado. Aprimorar ou
rebaixar a habilidade do conjunto significa aprimorar
dados de Habilidade 1 para de Proficiência 2 ou
rebaixar. O mesmo acontece quando se aprimora ou
rebaixa a dificuldade de um conjunto: aprimorar da-
dos de Dificuldade 1 para de Desafio 2 ou rebaixar
os de Desafio 2 para de Dificuldade 1.
29
cas, página 27), aprimoramento e o rebaixamento de dados
geralmente acontecem quando um dos participantes gasta
um ponto de Destino em um teste de perícia. Alguns ta-
lentos ou habilidades especiais também permitem que um
personagem aprimore ou rebaixe dados.
APRIMORANDO DADOS
Aprimorar dados é uma mecânica específica dos dados de
Habilidade e Dificuldade. Esses dois tipos são os únicos que
podem ser aprimorados. Um dado de Habilidade 1 aprimo-
rado torna-se um de Proficiência 2. Um de Dificuldade 1
aprimorado torna-se um de Desafio 2.
Quando um talento ou efeito especial faz um, ou mais
dados serem aprimorados, o jogador determina primeiro
quantos serão aprimorados. Em seguida, ele retira esta
quantidade de Habilidade 1 ou Dificuldade 1 do conjunto
e os substitui com a mesma quantidade de Proficiência 2
ou Desafio 2. Quando um efeito exige que um personagem
aprimore dados, as regras sempre indicam se são de Habili-
dade 1 ou Dificuldade 1 que devem ser aprimoradas.
APRIMORANDO MAIS DADOS
DO QUE OS DISPONÍVEIS
Podem ocorrer situações em que o jogador precise aprimo-
rar dados de Habilidade para de Proficiência, mas não res-
tam mais dados de Habilidade no conjunto. Nesse caso, o
jogador deve seguir estes passos: em primeiro lugar, verifica
quantos aprimoramentos de dados restaram. Em seguida,
utilizando um aprimoramento, ele adiciona um dado de Ha-
bilidade ao conjunto. Caso ainda reste algum aprimoramen-
to, ele aprimora o dado de Habilidade 1 recém-adicionado
para de Proficiência 2. Esse processo se repete até que
todos os aprimoramentos tenham sido aplicados.
O mesmo acontece se o jogador precisar aprimorar seus
dados de Dificuldade para Desafio e não houver mais os de
Dificuldade. Em primeiro lugar, ele deve adicionar um dado
extra de Dificuldade 1. Se restar algum aprimoramento, ele
aprimora um dado de Dificuldade 1 para um de Desafio 2
e assim por diante.
REBAIXANDO DADOS
Rebaixar dados também é uma mecânica específica que só
se aplica aos de Proficiência e Desafio. Um dado de Profici-
ência 2 rebaixado torna-se um de Habilidade 1. Um dado
de Desafio 2 rebaixado torna-se um de Dificuldade 1.
Quando um talento ou efeito especial faz um, ou mais
dados serem rebaixados, o jogador determina primeiro
quantos terão esse efeito. Em seguida, retira esta quanti-
dade de dados de Proficiência 2 ou Desafio 2 do conjunto
e os substitui com a mesma quantidade de Habilidade 1 ou
Dificuldade 1. Quando um efeito exige que o personagem
rebaixe os dados, as regras sempre indicam se os de Profi-
ciência 2 ou de Desafio 2 são rebaixados.
REBAIXANDO MAIS DADOS
DO QUE OS DISPONÍVEIS
Podem ocorrer situações em que o jogador precisa rebai-
xar dados de Proficiência 2 para de Habilidade 1 ou os de
O JOGO
30 FORÇA E DESTINO
APRIMORAMENTO X AUMENTO
A primorar dados de Dificuldade 1 em um con-
junto é completamente diferente de aumentar
a dificuldade de um teste de perícia. Aumentar ou
diminuir a dificuldade envolve apenas a quantidade
de dados de Dificuldade 1 sendo adicionados ao
conjunto inicial - veja este assunto com mais deta-
lhes na página 25. Aprimorar dados de Dificuldade 1
para de Desafio 2 é geralmente acionado por uma
habilidade especial ou pelo uso de pontos de Desti-
no por um dos participantes.
Desafio 2 para de Dificuldade 1. Caso todos os possíveis
dados já estejam em sua forma rebaixada, qualquer outro
rebaixamento é ignorado.
APRIMORAMENTOS E REBAIXAMENTOS
NO MESMO CONJUNTO
Às vezes, habilidades provocam tanto aprimoramentos quan-
to rebaixamentos dos dados. Quando isso acontecer, devem-
-se aplicar os aprimoramentos primeiro. E, em seguida, os
rebaixamentos. É importante seguir esta ordem, pois dados
aprimorados podem adicionar mais dados ao conjunto.
REMOVENDO DADOS
Assim como alguns efeitos adicionam dados de Ampliação
3 ou de Contratempo 3 ao conjunto, outros efeitos remo-
vem dados do conjunto, antes mesmo de serem rolados.
Isso geralmente acontece devido aos talentos do persona-
gem que permitem remover dados de Contratempo 3 do
conjunto, refletindo um alto nível de competência em supe-
rar distrações secundárias ou desvantagens que abalariam
um personagem menos experiente. De modo semelhante,
um inimigo habilidoso pode ter um talento que remova da-
dos de Ampliação 3 dos testes de perícia feitos contra ele.
O talento ou efeito específico apresenta quais circuns-
tâncias exigem a remoção de dados, além do tipo e quan-
tidade deles que devem ser retirados. Se uma habilidade
precisar remover mais dados de um tipo do que a quantida-
de deles, deste tipo disponível em um conjunto, remova o
máximo possível e ignore as remoções restantes.
Os dados só são removidos de-
pois que todos tiverem sido adi-
cionados e todos os aprimo-
ramentos e rebaixamentos
tiverem sido aplicados.
INTERPRETANDO O CONJUNTO
D epois que os dados do conjunto forem rolados, os jo-
gadores avaliam os resultados para resolver as conse-
quências. A primeira a ser resolvida é determinar o sucesso
ou fracasso do teste de perícia. Em seguida, os jogadores
decidem se algum efeito significativo - bom, mau ou ambos
- é acionado. Quer a tarefa seja tentada em meio ao caos
de um bombardeio planetário punitivo ou em uma sala de
interrogatório imperial, quase tudo pode acontecer.
SUCESSOS E FRACASSOS
Se os resultados de um teste de penda produzirem símbo-
los de Sucesso e de Fracasso f, o valor total de cada tipo
de símbolo é comparado. Cada Fracasso f anula um Suces-
so s. Depois que todos os Fracassos f tiverem anulado
os Sucessos s, restará no conjunto um ou mais símbolos
de Sucesso s, um ou mais de Fracasso f ou nenhum dos
dois por terem se anulado.
Durante esta etapa, é importante lembrar que um símbo-
lo de Triunfo T contribui ao conjunto como sendo um de Su-
cesso s, além de também acionar qualquer efeito especial
que possa apresentar. Assim como o símbolo de Desespero
d, que contribui ao conjunto como sendo um dê Fracasso
f, além dos efeitos especiais que possa apresentar.
Se todos os Sucessos s e Fracassos f no conjunto
forem anulados ou se restar qualquer Fracasso f, o teste
de perícia falha, o teste de perícia é bem-sucedido se restar
pelo menos um Sucesso s. Lembre-se: deve haver pelo
menos um símbolo de Sucesso s no conjunto de dados
paro que o teste de perícia seja bem-sucedido.
VANTAGENS E AMEAÇAS
Também é possível que os resultados de um teste de perí-
cia apresentem símbolos de Vantagem a, de Ameaça t
ou ambos. O jogador soma os de Ameaça t e compara
com o total de Vantagem a. Cada símbolo de Ameaça t
anula um de Vantagem a. Depois que todas as Ameaças
t tiverem anulado as Vantagens a, restará no conjunto
um ou mais símbolos destes a, um ou mais de Ameaça t
ou nenhum dos dois por terem se anulado.
Se restar um ou mais sím-
bolos de Vantagem a,
isso indica um efeito
secundário positi-
vo ou um benefício. Se sobrar um ou mais de Ameaça t, isso
indica um efeito negativo ou umas complicações com o teste.
Não haverá efeito adicional se todas as Vantagens a ou
Ameaças t se anularem. Efeitos secundários positivos ou
negativos podem acontecer independentemente do suces-
so, ou fracasso da tarefa.
Vantagem e Ameaça podem ser usadas para acionar
uma grande variedade de efeitos secundários. O jogador
que está fazendo o teste de perícia geralmente escolhe
como gastar a Vantagem; acionar a habilidade especial de
uma arma, fazer uma manobra extra ou recuperar fadiga.
Diversas armas, talentos ou equipamentos podem ter usos
especiais para Vantagens.
A Ameaça é geralmente usada pelo Mestre para aplicar
algum tipo de complicação, sendo que as mais graves exi-
gem mais Ameaças. Ela pode provocar diversos efeitos se-
cundários, como levar mais tempo do que o esperado para
concluir uma tarefa, sofrer fadiga, dar oportunidade a um
oponente, cair de bruços ou ficar sujeito a um efeito do pró-
prio ambiente. Diversos talentos, ambientes ou oponentes
podem ter usos especiais para Ameaças.
Para mais informações sobre como tirar Vantagem ou
sofrer Ameaça, veja as páginas 210 e 211.
TRIUNFO E DESESPERO
Dois símbolos representam efeitos muito mais potentes
do que os outros, Triunfo T e Desespero d são casos es-
peciais e agem de maneira um pouco diferente dos outros
símbolos. Diferente de Sucesso e Fracasso (s e f) ou Van-
tagem e Ameaça (a e t), Triunfo e Desespero (T e d) não
se anulam completamente. Em vez disso, indicam um efeito
especialmente positivo ou um atroz.
Lembre-se que o resultado de um teste de perícia pode
conter ambos os símbolos de Triunfo T e Desespero d.
Neste caso, os dois resultados são interpretados separa-
damente. Assim como a Ameaça, é possível que um teste
de perícia bem-sucedido ainda aplique um efeito de Deses-
pero ou um teste de perícia fracassado aplique um de Triun-
fo. Para mais informações sobre as aplicações específicas
de Triunfo e Desespero, veja as páginas 210 e 211.
TRIUNFO T
O símbolo de Triunfo T tem dois efeitos. O primeiro é que
cada símbolo desses T equivale a um de Sucesso s. E o
segundo é que um resultado de Triunfo indica uma dádiva
inesperada ou um efeito benéfico significativo relacionado à
tarefa. Muitas armas e talentos possuem efeitos secundá-
rios que podem ser acionados com um resultado de Triunfo.
Caso contrário, o próprio cenário ou Mestre podem sugerir
opções de como usar Triunfo. Vale lembrar que, embo-
ra um símbolo de Triunfo T adicione, de fato, um de
Sucesso s, ao conjunto de dados, ter um ou mais
O JOGO
FORÇA E DESTINO 31
dele T não significa que um teste de perícia foi automatica-
mente bem-sucedido.
O Triunfo pode ser considerado como uma versão melho-
rada, mais poderosa da Vantagem. Por exemplo: um único
símbolo de Triunfo T pode acionar a qualidade especial de
qualquer arma ou causar um ferimento crítico sem ser ne-
cessária certa quantidade de símbolos de Vantagem a. Ou,
embora esta permita que um personagem recupere fadiga,
um Triunfo, no momento certo, pode permitir que o perso-
nagem se recupere de um ferimento.
DESESPERO d
O símbolo de Desespero d também tem dois efeitos. O pri-
meiro é que cada símbolo desse d equivale a um de Fracasso
f. E o segundo é que um resultado de Desespero representa
uma consequência desafortunada, uma complicação significa-
tiva ou um efeito atroz relacionado à tarefa. As habilidades
dos oponentes, o ambiente ou a descrição do encontro ofere-
cem diferentes formas de uso do Desespero. Caso contrário,
o Mestre atribui os resultados dos símbolos de Desespero
com base na situação. Vale lembrar que, embora um Deses-
pero e adicione, de fato, um Fracasso f ao conjunto de da-
dos, ter um ou mais símbolos de Desespero d não significa
que um teste de perícia automaticamente fracassou.
O Desespero pode ser considerado como uma versão
aprimorada, mais potente da Ameaça. Por exemplo: um
único símbolo desse d pode acionar efeitos que seriam
normalmente acionados por diversas Ameaças t. Por ou-
tro lado, o Desespero pode ser tão significativo a ponto de
permitir que sejam causados ferimentos em vez de fadiga,
significar que uma peça importante de um equipamento
quebrou, emperrar uma arma, acabar a munição ou ainda,
se unido a um fracasso, significar que uma granada atinja
um alvo não intencional.
POSSIBILIDADES ILIMITADAS
Com a chance de sucesso ou fracasso, bem como um gran-
de número de efeitos possíveis graças às inúmeras Vanta-
gens, Ameaças, Triunfos e Desesperos, nenhum teste de
perícia é igual ao outro. Cada um pode oferecer centenas
de possíveis consequências. Um personagem pode alcan-
çar um sucesso de alta magnitude sem nenhuma outra
complicação, ou um de baixa magnitude com Vantagens,
ou um moderado com Vantagens que trazem um pouco
de Desespero. Da mesma forma, fracassos podem ter um
lado bom por meio de Vantagens ou Triunfos, ou gerar si-
tuações realmente terríveis nas quais ele é acompanhado
por Ameaças e Desespero.
O vasto número de possibilidades oferece a oportunida-
de de narrar ações e cenas inesquecíveis. Tanto os jogado-
res quanto os Mestres são encorajados a considerar essas
oportunidades para pensar em como esses símbolos podem
ajudar a dar continuidade à história e acrescentar detalhes e
efeitos especiais que criem sessões repletas de ação.

OUTROS TIPOS DE TESTES

O teste de perícia padrão que utiliza um conjunto de da-
dos básico pode ser usado para resolver a maioria das
tarefas em uma sessão. Porém, algumas situações requerem
uma abordagem um pouco diferente para serem resolvi-
das adequadamente. Os personagens estão envolvidos
em uma negociação de alto risco, competindo com
várias facções por seu objetivo? Ou eles estão cor-
rendo para escapar das garras dos agentes impe-
riais em seu encalço? Além do teste de perícia
padrão, FORÇA E DESTINO utiliza testes re-
sistidos, competitivos e cooperativos.

Testes resistidos geralmente aconte-

cem quando o sucesso ou fracasso de uma
tarefa é fortemente influenciado por um
oponente. Os competitivos podem ser
usados para determinar qual personagem
se sairá melhor na tarefa quando dois ou
mais deles estiverem tentando realizar a
mesma coisa. Os cooperativos são sim-
plesmente variações dos outros testes,
mas dois ou mais personagens estão tra-
balhando juntos.

O JOGO
32 FORÇA E DESTINO
TESTES RESISTIDOS
Às vezes é difícil realizar uma tarefa porque alguém está
ativamente tentando impedir que o personagem obtenha
sucesso, ou um personagem está tentando vencer, ou ultra-
passar outro. Por exemplo, um Sentinela sensitivo à Força
mente para um governador imperial, alegando não saber
nada sobre o antigo holocron Jedi que recentemente desa-
pareceu da coleção do governador. O teste de Falsidade do
Sentinela pode ser combatido pela Vigilância do governador.
Os testes resistidos geralmente acontecem quando a
tarefa que um personagem está realizando é diretamente
oposta à tarefa de outro, ou quando um personagem tenta
passar despercebido em meio a outros numa tarefa.
Como nos testes padrões, os testes resistidos adicio-
nam dados de Dificuldade 1 e, possivelmente, de Desafio 2
ao conjunto do teste de perícia. Porém, em vez de designar
um nível de dificuldade geral a um teste resistido, uma breve
comparação entre as características e os níveis de perícia do
personagem ativo e da oposição determina a dificuldade de
um teste resistido.
O conjunto de dados do personagem ativo segue as mes-
mas regras para a construção de um conjunto básico, utili-
zando 1 e potencialmente melhorando um ou mais para 2
com base nas características e nos níveis de perícia desse
personagem. A oposição então introduz dados de Dificuldade
1 e de Desafio 2 com base em suas características e nível
de perícias relevantes. O maior valor entre a característica e
a perícia da oposição determinará quantos dados de Dificul-
dade 1 serão acrescentados ao conjunto, enquanto que o
menor valor indicará quantos deles serão aprimorados para
de Desafio 2 (veja Aprimorando Dados na página 30).
EXEMPLO: TESTES RESISTIDOS
Kaveri Ra, uma Togruta Investigadora, está tentando se
esgueirar em um nexu selvagem sem ser detectada. Ka-
veri tem Agilidade 4 e Furtividade 2, seu conjunto inicial
possui quatro dados de Habilidade, sendo que dois são
aprimorados para de Proficiência (1 1 2 2 no total). O
nexo tem Astúcia 2 e Percepção 1. Portanto, a oposição
adiciona dois dados de Dificuldade (1 1) ao teste, sen-
do que um deles é aprimorado para de Desafio 2. Se
não houver nenhum outro fator, haverá seis dados no
teste de perícia: (1 1 2 2 1 2.
TESTES COMPETITIVOS
Em alguns momentos, várias pessoas tentam realizar o
mesmo objetivo ao mesmo tempo, ou tentam determinar
qual delas realiza melhor a tarefa. Vários personagens en-
contram-se engajados em um teste competitivo se estive-
rem tentando realizar uma mesma tarefa e buscando deter-
minar quem a realiza primeiro, quem a fará melhor ou medir
alguma outra consequência.
Por exemplo: dois personagens engajam-se em uma
competição amigável de braço de ferro a bordo de sua nave
estelar. Cada um tem o mesmo objetivo: vencer a partida
imobilizando o braço do adversário. Ambos têm o mesmo
objetivo: ganhar a disputa forçando o oponente a abaixar
o braço. Esse teste caracteriza-se como competitivo para
verificar quem se sairá melhor. Exemplos adicionais incluem
vários pilotos navegando em um curso de treinamento de
asteroides, ou dois políticos tentando convencer uma multi-
dão indecisa durante uma audição de conselho.
Para um teste competitivo, o Mestre estipula um nível
de dificuldade para a tarefa, e todos os personagens envol-
vidos na competição realizam um teste de perícia com base
na dificuldade determinada. Ao realizarem um teste com-
petitivo, é importante que os personagens acompanhem o
total de s gerados com seus respectivos conjuntos. O per-
sonagem com o maior total de s é o "vencedor" do teste.
Se nenhum deles for bem-sucedido, não há vencedor entre
os personagens e o teste competitivo acaba em empate. Se
dois ou mais personagens rolarem a mesma quantidade de
s, aplica-se um método de desempate.
Embora a e T ainda causem seus efeitos habituais
nesses casos, eles também causam um benefício adicional.
Caso haja empate de s restante entre os dois persona-
gens, o jogador com a maior quantidade de s é o vencedor.
Se ainda houver empate, o personagem com mais a é o
vencedor.
Se após a avaliação dessas categorias ainda houver em-
pate entre os dois personagens, o teste competitivo resulta
em empate. Neste caso, o Mestre deve determinar um úni-
co vencedor; pode-se considerar que todos os participantes
empatados fracassaram ou Mestre pode resolvê-lo com ou-
tro teste competitivo ou encontrar alguma outra forma para
solucionar a disputa.
EXEMPLO: TESTES COMPETITIVOS
Belandi, o Cônsul Mirialano, e Pon, o Guerreiro Nauto-
lano, estão tentando convencer um negociante de an-
tiguidades local de que ele deveria vender a um deles
um cristal que poderia ser usado na construção de um
sabre de luz. O Mestre decide que apresentar seus argu-
mentos exigirá um teste Difícil (1 1 1) de Lideran-
ça. Belandi tem Porte 3 e Liderança 2, enquanto Pon
tem Porte 2 e Liderança 1. Belandi gera s s a a.
Apesar de seu Porte e Liderança inferiores, no entanto,
Pon consegue ter sucesso, gerando s T t t t. Pon
vence o teste competitivo com base no desempate (já
que o T também conta como um sucesso), convencen-
do o negociante a dizer a ele onde conseguiu o cristal,
além de vender o cristal para ele. No entanto, Belandi
também tem a a para resolver, enquanto Pon deve
enfrentar t t t. Talvez, embora Pon tenha vencido
a discussão, o negociante percebeu o quão desespera-
do ele estava para conseguir o cristal e o enganou no
preço. Enquanto isso, o negociante gostou de Belandi
e deu-lhe um desconto em qualquer outra coisa que ela
quisesse comprar em sua loja.
O JOGO
FORÇA E DESTINO 33
TESTES COOPERATIVOS
Alguns testes são tão importantes ou desafiadores que
toda ajuda é bem-vinda (ou pelo menos valorizada). Para
a sorte dos jogadores, eles podem auxiliar uns aos outros
quando realizarem diversas tarefas. Durante uma sessão
normal de narrativa, ajudar outros personagens é algo bem
fácil. Basta que o jogador explique como ajudará na tarefa.
Se sua explicação for satisfatória, o Mestre deixará que o
faça. Existem dois tipos de assistência que podem ser for-
necidos: com treinamento e sem treinamento.
ASSISTÊNCIA COM TREINAMENTO
A assistência é melhor aproveitada quando quem está dan-
do apoio oferece conhecimento ou competência extra à ta-
refa. Quando um personagem com um nível de característi-
ca ou perícia maior ajuda outro, o conjunto de dados pode
ser construído com base no nível da característica de um
dos PJs e no nível da perícia de outro PJ.
EXEMPLO: ASSISTÊNCIA COM TREINAMENTO
Belandi, o Cônsul, está ajudando Kaveri, a Investigadora,
por meio do teste de Astronavegação para preparar as
coordenadas do hyperdrive. Kaveri tem Intelecto 2 e As-
tronavegação 3, e Belandi Intelecto 4 e Astronavegação
1. O jogador de Kaveri escolhe usar o Intelecto 4 de Be-
landi e a Astronavegação 3 de Kaveri no teste, e obtém
o seguinte conjunto de dados: 1 2 2 2.
ASSISTÊNCIA SEM TREINAMENTO
Se quem estiver dando assistência não tiver um nível de ca-
racterística ou perícia maior (ou seja, se esses níveis não ga-
rantem nenhum benefício ao personagem), o Mestre pode
adicionar 3 ao conjunto de dados (como se a assistência
extra ainda oferecesse algum benefício).
OUTROS ELEMENTOS FUNDAMENTAIS
M esmo quando as coisas estão no pior, os personagens
dos jogadores avançam a história e ajudam os PJs a
superarem adversidades. Se eles são capazes de reduzir os
ferimentos que matariam pessoas mais fracas, concentra-
riam sua vontade de manipular a Força de alguma forma
ou pedir suas experiências para alimentar níveis mais altos
de proficiência, os personagens dos jogadores são uma es-
pécie à parte. Esta seção descreve vários desses elemen-
tos-chave, incluindo talentos dos personagens, Pontos de
Destino, experiência e desenvolvimento, e atributos secun-
dários como ferimentos e limites de fadiga.
TALENTOS
Enquanto as perícias representam o que um personagem
conhece, as disciplinas treinadas ou a experiência aplicada
a um tópico, os talentos são uma classe muito mais abran-
gente de habilidades especiais. Eles retratam os diversos
O JOGO
34 FORÇA E DESTINO
EXEMPLO: ASSISTÊNCIA SEM TREINAMENTO
Momentos depois, é a vez de Kaveri dar assistência a Be-
landi cuidando dos ferimentos do companheiro de bordo.
Belandi tem Intelecto 4 e Medicina 2, enquanto Kaveri
tem Intelecto 2 e nenhum grau de Medicina. Kaveri não
pode dar assistência com treinamento, por isso Belandi
recebe um dado de Ampliação no teste de perícia como
reflexo da tentativa de Kaveri em ajudá-lo, obtendo, as-
sim, o seguinte conjunto de dados: 1 1 2 2 3.
RESTRIÇÕES PARA ASSISTÊNCIA
O Mestre pode estabelecer certas condições ou exigências
para a assistência. O personagem que quer oferecer ajuda
cuidando das lesões de outro personagem deve estar per-
to da pessoa que precisa de tratamento, ou se quiser dar
assistência traduzindo um holocron antigo, o personagem
precisará ter acesso a ele.
Em geral, somente um personagem pode dar assistência
por vez. Porém, o Mestre pode decidir incluir mais pessoas
dependendo da Situação. Neste caso, apenas um dos per-
sonagens que está dando assistência pode contribuir com
seu nível de característica ou perícia, enquanto que os de-
mais que também se ofereceram para dar assistência con-
tribuem com 3 no teste.
ASSISTÊNCIA E SUA APLICAÇÃO
Durante um combate ou em encontros estruturados, quan-
do a iniciativa e a ordem em que as pessoas realizam suas
ações é mais importante, pode-se oferecer ajuda por meio
da manobra de assistência. Ela permite que um aliado seja
beneficiado pela assistência dada por um aliado engajado
em seu próximo teste de perícia. A ajuda dura até a próxima
ativação do personagem auxiliado. Para mais sobre a ma-
nobra de assistência, veja Capítulo VI: Conflito e Combate.
truques, técnicas e aptidões que os personagens obtêm ao
longo da carreira, ou ainda podem refletir sua determinação
absoluta em fazer as coisas acontecerem. Cada talento con-
figura-se como uma habilidade especial distinta que dá ao
personagem vantagem em determinadas situações. Manter
um velho cargueiro precário é uma combinação de determi-
nação e cabos, inspirar aliados diante de uma tempestade
de Força convocada por um acólito Lado Sombrio enlouque-
cido e saber exatamente onde acertar um rancor furioso
para derrubá-lo, é tudo exemplo de talentos de carreira.
Embora características e perícias sejam razoavelmente
universais - todos os personagens possuem seis caracterís-
ticas e todos têm acesso a todas as perícias -, os talentos
são bem mais específicos. Cada carreira é definida por uma
série de talentos únicos reunidos em um formato chamado
de redes de talentos. Estas representam as especializações
em cada carreira e ajudam a diferenciar personagens que
avançam por caminhos de carreira separados.

Os talentos dividem-se em diversas categorias e ainda
podem ser ativos ou passivos. Os ativos geralmente exigem
que o jogador declare que seu personagem está utilizando
esses talentos. Alguns dos ativos estão associados a um
custo ou a requisitos, como gastar Pontos de Destino, sofrer
fadiga ou utilizar isso como parte de uma ação de ataque.
Outros são passivos, ou seja, sempre estão ativados, não
precisando de ativação por parte do jogador. Talentos passi-
vos fornecem seus benefícios de maneira permanente ou são
acionados automaticamente dependendo das circunstâncias.
Alguns pertencem a uma série de talentos relacionados.
Estes podem representar versões melhoradas de talentos
inferiores ou idênticos adquiridos diversas vezes para um
efeito cumulativo. No primeiro caso, uma versão melhorada
substitui por completo a versão inferior. No segundo caso,
o talento é medido por uma série de graus. Quanto mais ve-
zes ele for adquirido, mais graus terá e, consequentemente,
maior será a magnitude de seus efeitos.
A maior parte dos talentos é específica para determinada
profissão de um personagem. As redes representam o curso
natural do aprendizado e da experiência que um persona-
gem recebe ao longo das aventuras. Elas estão divididas
em cinco fileiras, sendo que as avançadas representam ha-
bilidades extraordinárias. Alguns talentos podem aparecer
em especializações múltiplas, mas em diferentes fileiras ou
com diferentes custos.
PONTOS DE DESTINO
Os personagens de jogadores são notavelmente diferentes
da maioria dos PMs que habitam a galáxia. Os PJs não só
têm acesso a perícias e talentos especiais que os ajudam
como também se encontram intimamente ligados ao desti-
no. Destino é aquela centelha especial que coloca os heróis
acima das pessoas comuns, conferindo-lhes uma identidade
de tamanha importância nos eventos da galáxia para ser
um Personagem de Jogador. Ao longo das aventuras dos
PJs, o destino pode intervir para o bem ou para o
mal. Ele pode assumir seu lado positivo e ga-
rantir uma vantagem que partiria ou am-
pliação para as habilidades do PJ.
Ou pode revelar-se como um mau
presságio e impor adversidades e
complicações extras.
Esse conceito e a habilidade do Per-
sonagem de Jogador de se beneficiar des-
se recurso e influenciá-lo é representado por
Pontos de Destino. O destino está entrelaçado
à Força, que permeia a galáxia carregando em si,
tanto a energia da luz quanto energia negra. Ele é
uma das maneiras pela qual a Força guia e envolve os
personagens.
Pontos de Destino são um tipo de recurso que os joga-
dores e o Mestre podem usar para obter diversos efeitos.
Por exemplo: podem ser usados para aprimorar dados de
Habilidade ou Dificuldade, ou ativar determinados talentos
ou habilidades especiais.
A RESERVA DE DESTINO
Assim como a Força, o destino possui um Lado Luminoso e
um Lado Sombrio. Os Pontos de Destino do Lado Luminoso
favorecem os personagens e podem ser usados para ajudá-
-los em suas ações. Os do Lado Sombrio frustram nos e são
usados pelo Mestre para complicar e colocar suas ações
em perigo. No entanto, Lado Luminoso e Lado Sombrio são
dois lados da mesma moeda lutando pelo equilíbrio, resis-
tindo à força oposta e explorando a fraqueza um do outro.
Enquanto a reserva de Destino do Lado Luminoso diminui,
a do Lado Sombrio aumenta. À medida que os Pontos de
Destino do Lado Sombrio são consumidos, os do Lado Lu-
minoso são reabastecidos.
PREPARANDO A RESERVA DE DESTINO
Para determinar a reserva de Destino atual, no início de
cada sessão, cada jogador com um PJ rola um dado da For-
ça 2 (o Mestre não rola um 2). Os resultados são somados
para formar a reserva de Destino inicial para a sessão. Por
exemplo, se um jogador rola o dado e o resultado é um
símbolo do Lado Luminoso ( ), ele acrescenta um Ponto
de Destino desse lado à reserva de Destino da sessão. Se
um jogador rolar o dado e o resultado for dois símbolos do
Lado Sombrio ( ), ele acrescenta dois Pontos de Desti-
no desse lado à reserva de Destino.
Uma vez estabelecido, o tamanho da reserva de Destino
não sofre alterações para aquela sessão. Antes do início de
uma nova, os jogadores rolam os dados e estabelecem uma
nova reserva de Destino que pode diferir tanto em número
quanto na composição dos Pontos de Destino. Embora o
O JOGO
FORÇA E DESTINO 35
tamanho da reserva seja fixo para toda a sessão, a quan-
tidade de Pontos de Destino disponível do Lado Luminoso
e do Lado Sombrio pode mudar ao longo do jogo conforme
os jogadores e o Mestre apelam ao destino para influenciar
suas ações.
CONTROLANDO OS PONTOS DE DESTINO
Pontos de Destino podem ser facilmente controlados
com as fichas apropriadas em FORÇA E DESTINO: DADOS
ou com fichas de jogos, miçangas, contas de vidro ou ou-
tro elemento conveniente. Fichas dupla-face ou fichas de
pôquer funcionam muito bem. Idealmente, um dos lados
da ficha deve ser colorido ou escolhido para representar os
Pontos de Destino do Lado Luminoso, e o outro lado esco-
lhido representa os do Lado Sombrio.
COMO USAR OS PONTOS DE DESTINO
Os jogadores e o Mestre podem ter acesso ao destino utili-
zando os Pontos de Destino da reserva, e podem gastá-los
de diversas formas. Porém, os Pontos do Lado Luminoso
só podem ser gastos pelos jogadores, enquanto que os do
Lado Sombrio só podem ser gastos pelo Mestre.
Quando um jogador gasta um Ponto de Destino do Lado
Luminoso, este vira um do Lado Sombrio depois que a ação
atual for resolvida. Quando o Mestre gasta um do Lado
Sombrio, este vira um do Lado Luminoso depois que a ação
atual for resolvida. Essa mudança de lado só acontece no
final da ação em que o Ponto de Destino foi utilizado, im-
pedindo que os jogadores e o Mestre gastem esse Ponto
recém-movido. O Destino é um recurso extremamente po-
deroso, porém limitado. O jogador só pode gastar um Ponto
do Lado Luminoso por ação e, sendo assim, deve escolher
cuidadosamente como utilizar seu destino antes de gastá-
-lo. Assim como o Mestre, que só pode gastar um Ponto do
Lado Sombrio por ação.
A seção a seguir explicará algumas maneiras de usar os
Pontos de Destino. A menos que se diga o contrário, os
jogadores ou o Mestre podem utilizar estas opções.
UMA MÃO AMIGA
Todos os personagens podem recorrer ao destino para me-
lhorar qualquer teste de perícia que estiverem prestes a
fazer. Um jogador pode gastar um Ponto de Destino para
aprimorar em um grau seu conjunto inicial, ou seja, aprimo-
rar um dado de Habilidade 1�para sua versão superior, que
é o de Proficiência 2. O Mestre também pode gastar um
Ponto de Destino do Lado Sombrio para aprimorar o conjun-
to de um de seus PMs. Para mais informações sobre como
aprimorar os dados, veja a página 30.
SUBINDO O NÍVEL
O destino também pode ser usado para manter os perso-
nagens fora de perigo. Eles podem recorrer ao destino para
tornar o teste de perícia de um oponente mais desafiador.
Um único jogador pode gastar um Ponto de Destino do
O JOGO
36 FORÇA E DESTINO
Lado Luminoso para aprimorar em um grau a dificuldade no
teste de perícia de qualquer PM, ou seja, aprimorar um dado
de Dificuldade 1 para o mais potente, que é o de Desafio
2. O Mestre também pode gastar um Ponto de Destino do
Lado Sombrio para aprimorar o conjunto de um dos PJs.
Para mais informações sobre como aprimorar os dados, veja
a página 30.
HABILIDADES ESPECIAIS E TALENTOS
Muitos talentos poderosos permitem que os personagens
gastem Pontos de Destino para diversos efeitos. Por exem-
plo: um Embaixador perspicaz pode gastar um Ponto de
Destino para recuperar imediatamente a fadiga equivalente
a seu nível de Porte. Também existem outros usos - veja as
descrições de talentos para mais detalhes.
SORTE E DEUS EX MACHINA
Os jogadores também podem utilizar o destino para intro-
duzir "fatos” e contextos extras na história. O Mestre já é
o responsável por coordenar e conduzir à narrativa, mas ao
utilizarem Pontos de Destino, os jogadores também pas-
sam a fazer contribuições à história.
Imagine a seguinte situação: os personagens aterrissam
em um planeta onde, esperavam que o ar fosse respirável,
mas se deparam com um vazamento na instalação de mi-
neração de gás que intoxicou toda a atmosfera do lugar.
Um dos jogadores sugere gastar um Ponto de Destino e
diz: "Que sorte a nossa você ter se lembrado de pegar as
máscaras de ar na última vez que estivemos na doca seca,
Arkhan". Embora nenhum jogador tenha mencionado ou lis-
tado, máscaras de ar em ocasiões anteriores, trata-se de
um acréscimo criativo e razoável ao jogo. Se o Mestre apro-
var, o jogador gasta um Ponto de Destino e sua contribuição
assume o caráter de uma afirmação verdadeira - máscaras
de ar estão à mão.
Um jogador também pode gastar um Ponto de Destino
para sugerir encontrar um stimpack reserva enquanto vas-
culha rapidamente uma instalação médica ou sugerir que
exista um elemento no ambiente onde o personagem possa
se proteger.
Utilizar os Pontos de Destino para a construção da nar-
rativa é uma ótima forma de manter todos os jogadores
envolvidos e dar continuidade à história. Porém, é o Mestre
quem decide se o que foi proposto é aceitável ou não. É
aconselhável que os jogadores não exagerem no uso dos
Pontos, pois quanto mais extravagante ou inverossímil a
sugestão, maior é a chance de o Mestre restringir seu uso.
Em geral, utilizar os Pontos de Destino para esta finalidade
faz que os jogadores se sintam como participantes ativos
do jogo e da história por serem recompensados pela cria-
tividade e interpretação. Se os Pontos de Destino forem
gastos para este propósito, o Mestre deve permitir seu uso
pelos jogadores.
ECONOMIZANDO PONTOS
DE DESTINO DURANTE O
JOGO
Os jogadores e o Mestre são encorajados a utilizar o destino
regularmente, e com isso criam um fluxo dele ao longo da
sessão. Teoricamente, os jogadores podem querer não uti-
lizar todos os Pontos e simplesmente não gastar nenhum
do Lado Luminoso para impedir que o Mestre utilize os do
Lado Sombrio contra eles. Porém, isso vai contra o princípio
da mecânica e da ambientação do jogo. Se os jogadores se-
gurarem seus Pontos de Destino, o Mestre utilizará outros
métodos para pressionar o grupo, forçando-os a reconsiderar
seu plano. É perfeitamente aceitável que o Mestre lembre os
jogadores de utilizarem seus Pontos de Destino na sessão,
sugerindo, por exemplo, que os gastem caso sintam que es-
tão diante de um inimigo que pode derrotá-los facilmente.
Os Personagens de Jogadores estão envolvidos nos acon-
tecimentos da galáxia, e em suas aventuras o destino agirá a
favor ou contra eles quando devidamente utilizados, os Pon-
tos de Destino causam tensão e entusiasmo, transformando
testes rotineiros em testes mais significativos, acrescentan-
do o elemento dramático ao trivial ou levantando o moral dos
personagens quando se sentirem derrotados.
EXPERIÊNCIA E DESENVOLVIMENTO
A pós sobreviver a tudo o que o Império e o Lado Som-
brio da Força precisam jogar contra eles, os personagens
dos jogadores podem aprender com seus sucessos - e erros
- para melhorar a si mesmos em preparação para desafios
ainda maiores. A experiência é o recurso primário com o qual
os jogadores personalizam seus personagens. Cada um co-
meça com uma reserva de pontos de experiência, os quais
podem ser gastos durante a criação de personagens para
treinar perícias, melhorar características ou adquirir talentos.
Ao longo de uma campanha, os jogadores também recebem
experiência extra para cada sessão de FORÇA E DESTINO,
que pode ser gasta para melhorar seus personagens.
PONTOS DE EXPERIÊNCIA INICIAIS
Os personagens iniciam com uma quantidade de pontos
de experiência baseada em suas espécies. Os utilizados du-
rante a criação de personagens são a mesma "moeda" dos
que os jogadores recebem no jogo. Se ele não quiser gastar
todos os seus pontos de experiência durante a criação de
personagens, poderá acumular esses pontos e seu PJ co-
meça com mais pontos para gastar. Para mais informações
sobre como gastar pontos de experiência, veja Capítulo II:
Criação de Personagem na página 102.
OS LIMITES DA SORTE
O destino é um recurso importante e não deve ser gasto
de forma exagerada nem utilizado de maneira impulsiva,
pois cada jogador só pode investir um Ponto por teste. Por
exemplo: se um personagem decide investir um Ponto de
Destino para aprimorar um dado de Habilidade 1 para Profi-
ciência 2, não poderá investir um Ponto de Destino para ati-
var um dos talentos de seu personagem. O Mestre também
pode investir um Ponto de Destino por teste de perícia. É
possível que o jogador e o Mestre invistam destino no mes-
mo teste de perícia, fazendo que haja equilíbrio na influência
do destino no conjunto de dados.
É sempre o jogador ativo (o jogador ou o Mestre que
estão organizando o conjunto) que tem a primeira oportuni-
dade de usar um Ponto de Destino. Depois que ele decidiu
usar ou não um Ponto de Destino, a chance de resposta
passa aos outros envolvidos no teste (o jogador-alvo ou o
Mestre no caso um PM) que também podem gastar um Pon-
to de Destino. Por exemplo: se o Mestre declarar que fará
isso para aprimorar um dado de Habilidade do inimigo para
um de Proficiência em um ataque contra um PJ, o jogador
desse PJ pode utilizar um Ponto de Destino para aprimorar
um dos dados de Dificuldade 1 para de Desafio 2 no con-
junto de ataque ou ativar um dos talentos de seu PJ.
MELHORANDO CARACTERÍSTICAS
O custo para se aumentar uma característica durante a
criação de personagens é dez vezes o valor do próximo nível
mais alto. Durante a criação, nenhuma característica pode
ultrapassar o nível 5. Ao longo do jogo, nenhum persona-
gem pode passar do nível 6. As características só podem
ser adquiridas com pontos de experiência durante a criação
de personagens, ou seja, não podem ser compradas depois
dessa etapa. Ao longo das sessões, elas só podem ser au-
mentadas se o jogador adquirir talentos específicos de filei-
ras avançadas. Para mais sobre como aumentar caracterís-
ticas, veja a página 102.
TREINAMENTO EM PERÍCIAS
Cada perícia possui cinco graus de treinamento disponí-
veis. Um personagem já pode ter adquirido diversos graus
em perícia graças à sua carreira e profissão iniciais sem ne-
nhum custo. Eles podem treinar perícias extras e ganhar
graus adicionais durante a criação de personagens. Inde-
pendentemente de qualquer bônus de espécie ou carreira,
nenhuma perícia pode ultrapassar o grau 2 durante a criação
de personagens.
O JOGO
FORÇA E DESTINO 37
 O custo para treinar perícias é separado em duas cate-
gorias: perícias de carreira e as não relacionadas à carreira.
O treinamento de uma carreira custa cinco vezes o valor do
próximo grau mais alto. O de uma não relacionada à carreira
custa cinco vezes o valor do próximo grau mais alto mais 5
pontos de experiência extras. Os personagens podem ad-
quirir graus em perícias durante a criação de personagens
ou ao longo das sessões.
ADQUIRINDO TALENTOS
Os talentos são adquiridos através das redes de talen-
tos disponíveis do personagem que geralmente resultam de
suas escolhas de especialização. Ele pode comprar quais-
38
quer talentos viáveis para ele. Este é qualquer talento da
primeira fileira (que custa 5 pontos de experiência cada) ou
qualquer um que esteja diretamente relacionado a um já ad-
quirido. Seu custo depende da fileira em que se encontram.
Talentos semelhantes podem ter preços distintos para per-
sonagens diferentes baseados em suas especializações. Os
PJs podem adquirir talentos durante a criação de persona-
gens ou ao longo das sessões.
ADQUIRINDO NOVAS ESPECIALIZAÇÕES
Cada personagem começa com uma única especialização
de acordo com a carreira escolhida. Porém, eles podem ad-
quirir especializações extras, o que lhes dá acesso a uma
variedade muito maior de perícias e talentos. Não há limite
para a quantidade de especializações de um personagem.
Ao adquirir uma delas, o personagem pode gastar pontos
de experiência na rede de talentos da nova especialização,
além de qualquer outra rede a que ele já tenha acesso. Além
ATRIBUTOS SECUNDÁRIOS
A lguns atributos de personagens baseiam-se em outras
escolhas feitas durante sua criação ou ao longo de uma
campanha. Alguns deles mudam com frequência durante o
jogo ou são modificados por talentos, equipamentos ou ou-
tras habilidades especiais.
LIMITE DE FERIMENTO
O limite de ferimento de um personagem representa a quan-
tidade de dano físico que pode aguentar antes de ser no-
cauteado. Os ferimentos podem ser graves e provocar uma
lesão crítica. Eles podem ser tratados com Medicina; mas
demoram para curar (os droides consertam seus ferimentos
com Mecânica).
O limite de ferimento inicial dos personagens é determi-
nado pela espécie e seus níveis de Força Física. Após esta-
belecer esse valor inicial, aumentar o nível de Força Física
durante o jogo não aumentará o limite de ferimento. Isto
acontece quando o jogador adquire o talento apropriado,
como Endurecido.
LIMITE DE FADIGA
O limite de Fadiga de um personagem representa quanta
intimidação ele pode aguentar antes de ficar atordoado,
confuso ou até incapacitado. A fadiga representa o "dano”
psicológico ou mental do personagem. Ele está mais sujeito
a sofrer fadiga do que ferimentos, e também pode servir de
recurso para que os jogadores acionem determinadas habi-
lidades de personagens. Para a sorte dos jogadores, seus
personagens recuperam fadiga com mais rapidez do que se
recuperam de seus ferimentos.
O limite de fadiga inicial é determinado pela raça e seus
níveis de Força de Vontade. Após estabelecer esse valor ini-
disso, a maioria das especializações tem uma ou mais perí-
cias de carreira. Estas agora equivalem a perícias de carreira
para o personagem. Eles podem adquirir especializações de
qualquer carreira. O custo para se adquirir uma especializa-
ção adicional da carreira do personagem é 10 vezes o total
de número de especializações que ele teria com essa nova.
O preço para se adquirir as que não são relacionadas à car-
reira é 10 vezes o total de número de especializações que
ele teria com essa nova mais 10 experiências adicionais.
cial, aumentar o nível de Força de Vontade durante o jogo
não aumentará o limite de fadiga. Isto acontece quando o
jogador adquire o talento apropriado, como Determinação.
DEFESA
A Defesa indica o quão difícil é atingir um personagem em si-
tuações de combate. Eles têm defesa a distância e próxima.
O valor padrão do personagem tanto na defesa a distância
quanto na próxima é zero. Se no valor de defesa estiver
apenas "Defesa" sem especificar se são a distância ou pró-
xima, significa que o mesmo valor é aplicado para as duas.
Em geral, a defesa é obtida através do uso de armaduras
ou de uma posição defensiva em combate, como ganhar co-
bertura. Alguns talentos especiais também podem aumen-
tar um dos níveis de defesa do personagem.
VALOR DE RESISTÊNCIA
O valor de resistência de um personagem determina o quan-
to de dano ele pode minimizar antes de sofrer dano real.
Esse valor é subtraído de qualquer dano sofrido pelo per-
sonagem. Os danos que restam após a subtração da resis-
tência representam os ferimentos que o personagem sofre
contra seu limite de ferimentos.
O valor de resistência padrão do personagem equivale
a seu nível de Força Física. Após estabelecer esse valor ini-
cial, se o PJ aumentar seu nível de Força Física durante o
jogo, seu valor de resistência também aumenta. Em geral,
obtêm-se bônus adicionais de resistência através do uso de
armaduras. Alguns talentos também podem aumentar a re-
sistência inata do personagem.
O JOGO
FORÇA E DESTINO 39
40

CRIAÇÃO DE
PERSONAGEM
F ORÇA E DESTINO narra os dias sombrios em que o Im-
pério do mal se concentrou em destruir todos que se in-
teressaram pela Força. Aqueles sensitivos à Força que espe-
ravam sobreviver não tinham escolha a não ser permanecer
ocultos. Assim, no jogo, enquanto alguns personagens po-
dem tentar recuperar informações perdidas e abraçar suas
conexões com a Força, outros podem sustentar que eles
não têm tais talentos. Independentemente de suas crenças,
as habilidades inerentes aos sensitivos à Força podem atrair
atenção indesejada. Aqueles sendo fortes na Força são atra-
ídos para se opor ao Império Galáctico - por um senso de
convicção ou por um desejo de sobrevivência.
Quase todo ser vivo na galáxia pode manifestar afinida-
de pela Força. Antes de iniciar o processo de geração dos
números e seleção das peças de cada personagem, os jo-
gadores e o Mestre devem discutir o conceito principal da
campanha e considerar o que pode reunir o grupo de Perso-
nagens sensitivos à Força.
II
"Existe outro."
– Yoda
CRIANDO UM HERÓI
A criação de um personagem para FORÇA E DESTINO é fei-
ta em apenas alguns passos (apresentados aqui), permitin-
do que os jogadores se envolvam na ação imediatamente.
Para criar um personagem, cada jogador precisa ter acesso
a este livro de regras, uma ficha de personagem (encontrada
no final deste livro) e um lápis. Os jogadores também preci-
sam usar dados (d10) para rolar em determinadas tabelas.
Finalmente, algumas folhas de papel de nota podem ser
úteis, mas não são necessárias.
A geração de personagens usa um sistema de compra
por pontos, o que significa que cada jogador tem um núme-
ro de pontos de experiência que pode investir em diferentes
aspectos de seu personagem. A seleção da espécie e da
carreira de um personagem determina as características e
perícias iniciais do personagem, bem como os pontos de
experiência inicial do personagem. Após essas escolhas
iniciais, os jogadores investem seus pontos de experiência
para melhorar as características iniciais, adquirir treinamen-
to em habilidades-chave, aprender talentos especiais e até
desbloquear árvores de talentos adicionais.
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 41
CONCEITO DE
PERSONAGEM
A seção a seguir fornece uma maneira de o jogador delinear
um personagem por meio de números e mecânica do jogo.
O núcleo central da ideia para o personagem, no entanto,
deve vir do jogador. Cada pessoa que participa do jogo pre-
cisa começar com a semente de um conceito para um per-
sonagem que possa manipular à Força e viajar pela galáxia
de Star Wars. Talvez o personagem seja um velho eremita,
alguém que já foi um Jedi que lutou na defesa da galáxia,
mas desde então se escondeu e viu suas habilidades dimi-
nuírem com o desuso. Ou o personagem pode ser um jovem
ingênuo que cresceu em uma fazenda na Orla Exterior. Ele
pode nem perceber o poder que ele pode controlar, e as
próximas aventuras serão uma chance para ele se tornar um
herói que pode salvar a galáxia.
Nos estágios iniciais da criação do personagem, os jo-
gadores e o Mestre devem ter uma discussão detalhada
sobre os tipos de personagens a serem criados. Se o Mes-
tre tiver em mente uma estrutura de campanha específica,
poderá exigir a presença de tipos específicos de habilidades
ou até mesmo se concentrar em um subconjunto limitado
de espécies. Uma campanha que ocorre exclusivamente nos
Mundos Centrais pode ter menos necessidade da habilidade
de Sobrevivência, enquanto uma centrada na Guerra Civil
Galáctica pode se concentrar mais nas habilidades de com-
bate do que nas relacionadas à diplomacia. Às vezes, o Mes-
tre pode querer ajustar a campanha com base nos desejos
dos jogadores e é provável que os jogadores apreciem a
oportunidade de ajustar suas ideias iniciais de personagem.
As informações compartilhadas nesta fase podem ajudar os
jogadores e o Mestre a trabalharem juntos para criar perso-
nagens que complementam os tipos de histórias previstas
para a campanha.
Embora alguns conceitos de personagem possam ser
mais adequados para uma campanha, raramente é um con-
ceito realmente errado. RPGs geralmente funcionam me-
lhor quando todos estão dispostos a trabalhar de forma
colaborativa. Críticas construtivas e compromissos signi-
ficativos durante a criação do personagem podem levar a
uma experiência de jogo mais gratificante. Os membros do
grupo devem estar abertos às ideias uns dos outros nesta
fase. Trabalhar em conjunto para trazer para fora o que
for mais divertido e se entreter com os diferentes aspec-
tos dos personagens pode ser uma ótima maneira para os
jogadores para estabelecer um relacionamento que dura
toda uma campanha.
ETAPAS DE CRIAÇÃO
Para criar um personagem, um jogador segue dez eta-
pas. Cada etapa é resumida aqui e depois totalmente expli-
cada mais adiante neste capítulo.
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
42 FORÇA E DESTINO
ETAPA 1: DETERMINAR A
HISTÓRIA DO PERSONAGEM
Todo personagem começa como uma ideia. Um jogador
quer interpretar um cavaleiro nobre e aspirante a trabalhar
para salvar os pobres e oprimidos, um xamã de remanso
com poderes místicos ou um guerreiro mortal e temido? An-
tes de iniciar o jogo, o jogador deve levar alguns minutos
para pensar sobre o personagem que ele deseja construir e
qual ele deseja que seja o histórico desse personagem. De
onde o personagem veio, o que o inspirou a deixar sua vida
anterior e seguir uma vida de aventura, e quando ele perce-
beu que poderia ter uma conexão com a Força?
Talvez o personagem tenha vivido uma vida tranquila
de luxo como herdeiro de uma fortuna nos Mundos Cen-
trais. Como alternativa, ele poderia ter sido um garoto de
fazenda lutando na Orla Exterior. As circunstâncias de sua
infância - bem como a maneira como ele conheceu a Força
- certamente irão colorir seu processo de amadurecimento
e seus objetivos.
Mais informações sobre o desenvolvimento dos antece-
dentes do personagem começam na página 45.
ETAPA 2: DETERMINAR A MORALIDADE
Ao criar um personagem em FORÇA E DESTINO, determi-
nar a moralidade do personagem é uma decisão importante
tomada no início da criação do personagem. Os sensitivos à
Força devem considerar cuidadosamente as implicações das
escolhas que fazem, principalmente porque refletem o uso
de suas habilidades na Força. A moral mostra o quão “bom”
e “mau” é um personagem. A moralidade inicial de um perso-
nagem pode afetar outras decisões que um jogador toma du-
rante a criação do personagem, como o tipo de personagem
a ser jogado, a bússola moral geral do grupo e as habilidades,
características e equipamentos iniciais do personagem.
A moralidade é apresentada em detalhes a partir da pá-
gina 48.
ETAPA 3: SELECIONE UMA ESPÉCIE
A Força interage com todos os seres vivos, independen-
temente do seu mundo de origem. Muitos são atraídos para
viajar pela amplitude da galáxia, interagindo com outras
espécies quando respondem ao chamado da Força. Depois
que os jogadores determinam a moralidade inicial de seus
personagens, eles escolhem quais espécies serão seus per-
sonagens. A espécie de um personagem estabelece níveis
de suas características iniciais de Força Física, Agilidade, In-
telecto, Astúcia, Força de Vontade e Porte. Características
secundárias, incluindo limites de ferimentos e fadiga, tam-
bém são determinadas pelas espécies. Finalmente, as espé-
cies têm habilidades intrínsecas únicas que as diferenciam
ainda mais. Obviamente, uma vez escolhidos, os persona-
gens não podem mudar de espécie.
Mais informações sobre as várias opções de espécies
para caracteres em FORÇA E DESTINO podem ser encon-
tradas na página 54.
 ETAPAS 4 E 5: SELECIONE UMA
CARREIRA E ESPECIALIZAÇÃO
As etapas 4 e 5 são tratadas juntos, mas representam duas
opções distintas que moldam um personagem do jogador:
carreira e especializações.
CARREIRA
Após escolher uma espécie, o jogador deve selecionar a car-
reira do PJ, escolhendo uma das seis opções apresentadas.
A carreira escolhida reflete a abordagem filosófica do per-
sonagem para superar desafios e pode ser vista como um
amplo arquétipo de perícias e habilidades relacionadas. Cada
carreira pode ser explorada por meio de uma variedade de es-
pecializações que compartilham um conjunto comum de ha-
bilidades iniciais e se concentram em talentos semelhantes.
A escolha da carreira estabelece o foco central do trei-
namento, das práticas e até da experiência profissional do
personagem. Embora não pretenda limitar um personagem,
a escolha da carreira estabelece que tipos de habilidades e
talentos estarão mais prontamente disponíveis, bem como
os papéis em que o PJ provavelmente se destaca dentro
de um grupo. Os jogadores devem pensar na carreira de
seu personagem como um arquétipo que forma a estrutura
inicial para a construção de seu PJ.
Cada carreira possui seis perícias de carreira associadas.
Essas habilidades devem ser marcadas na ficha de persona-
gem para indicar que são habilidades de carreira. Durante
esta etapa da criação do personagem, o joga-
dor pode escolher três das seis perícias
de carreira iniciais e fazer com que
seu personagem recebe um grau
em cada uma das perícias sele-
cionadas gratuitamente (pon-
tos de experiência não são gastos para obter esses graus). O
jogador não pode escolher a mesma perícia mais de uma vez.
Cada carreira também atribui ao jogador o Nível da Força 1.
Durante o jogo, as perícias de carreira são mais baratas
para treinar e melhorar do que as perícias que não são de
carreira. Como nas espécies, os jogadores não podem mu-
dar a carreira de um personagem durante o jogo.
Às seis carreiras em FORÇA E DESTINO começam na
página 63.
ESPECIALIZAÇÕES
Se uma carreira é a estrutura ampla para a construção de
um Personagem do Jogador, as especializações podem ser
vistas como os materiais adicionados à estrutura para pre-
enchê-la e fornecer detalhes e distinção. Como o próprio
nome indica, as especializações são áreas específicas de
foco em uma carreira. Embora vinculadas à filosofia comum
da carreira, cada especialização adota uma abordagem dife-
rente e mais focada em um aspecto específico da carreira.
Por exemplo, enquanto a carreira de Guerreiro se concentra
no combate, a especialização Às dos Caças Estelares enfati-
za o combate espacial, enquanto a especialização Cavaleiro
Shii-Cho permite que um personagem se concentre no com-
bate ao sabre de luz.
Cada especialização em uma carreira possui uma árvore
de talentos exclusiva, disponível apenas para aqueles que
escolheram essa especialização. A especialização também
oferece aos jogadores, acesso a certas perícias de car-
reira, permitindo que os graus nessas perícias sejam
adquiridos por menos pontos de experiência. Cada
personagem ganha acesso a uma especializa-
ção sem gastar experiência na criação de per-
sonagens. Essa especialização deve ser uma
das especializações da carreira escolhida.
43
 As especializações concedem ao personagem acesso a
quatro perícias de carreira adicionais, que devem ser marca-
das na ficha do personagem como perícias de carreira, se ain-
da não estiverem marcadas. Durante esta etapa da criação
do personagem, o jogador pode escolher duas das quatro
perícias de carreira adicionais da primeira especialização de
seu personagem (e apenas a primeira) e ganhar um grau em
cada uma sem gastar experiência. A mesma habilidade não
pode ser escolhida mais de uma vez. Lembre-se, mesmo que
o jogador adquira especializações adicionais durante a Etapa
6, apenas a especialização selecionada durante esta etapa
conta como a "primeira" especialização do personagem. Por-
tanto, essa é a única especialização que concederá ao PJ um
grau livre em duas de suas perícias de carreira.
Especializações específicas são apresentadas no contex-
to de sua carreira associada, começando na página 67. Uma
lista completa e descrições de cada talento deste livro po-
dem ser encontradas a partir da página 136.
ETAPA 6: INVISTA EM
PONTOS DE EXPERIÊNCIA
A espécie que um jogador seleciona para seu personagem
também estabelece uma reserva inicial de pontos de expe-
riência (XP). Esses pontos de experiência podem ser usados
para melhorar certos aspectos do personagem: para aumen-
tar as características, adquirir graduações adicionais de pe-
rícias, adquirir talentos, aprender novas especializações ou
até ganhar novos poderes da Força. Os jogadores podem
gastar seus pontos em qualquer combinação nessas áreas,
o que significa que dois personagens com a mesma espécie,
carreira e especialização ainda podem acabar muito diferen-
tes um do outro. Durante o jogo, os personagens ganharão
pontos de experiência adicionais com base em suas realiza-
ções e sucessos. Esses pontos também podem ser gastos
para a compra de novas perícias, especializações, poderes
da Força e talentos.
As informações sobre como gastar pontos de experiên-
cia começam na página 102.
ETAPA 7: DETERMINAR
ATRIBUTOS SECUNDÁRIOS
Esta etapa deve ser executada somente após o jogador
concluir as etapas anteriores. Vários atributos só podem ser
determinados depois que um jogador estabelece completa-
mente as características e talentos iniciais de um persona-
gem. Os atributos secundários são limite de ferimento, de
fadiga, defesa e valor de resistência.
Informações completas sobre o cálculo desses valores
de atributo podem ser encontradas na página 104.
ETAPA 8: DETERMINAR A MOTIVAÇÃO
A motivação de um personagem é seu principal chamado
para agir e experimentar aventuras. Para os sensitivos à
Força, a Força está frequentemente ligada ao seu chamado,
pois os guias e os motiva da mesma forma que molda a
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
44 FORÇA E DESTINO
galáxia ao seu redor. Em alguns casos, a principal motiva-
ção de um personagem é uma crença filosófica abrangente.
Outros personagens se concentram em objetivos mais con-
cretos, geralmente associados ao desejo de ajudar a família
ou aliados próximos. Alguns escolhem uma causa específica
que esperam alcançar durante a vida, possivelmente pas-
sando para outra, caso a consigam.
Existem três categorias gerais de motivação: ambição,
causa e fé. Cada uma dessas motivações possui uma lista
de manifestações específicas. Como alternativa, um jogador
pode obter a permissão do Mestre e criar uma Motivação
diferente e seus detalhes específicos.
A motivação tem um papel importante a desempenhar
na progressão de um personagem. Se um personagem agir
de acordo com a Motivação, esse PJ poderá ganhar pontos
de experiência adicionais ao final de uma sessão de jogo.
Diferentes motivações são apresentadas na página 105.
ETAPA 9: ESCOLHA O
EQUIPAMENTO E APARÊNCIA
Depois que um jogador define a espécie, o histórico, a car-
reira, a especialização e outros atributos importantes de
seu personagem, ele pode começar a determinar os deta-
lhes descritivos de seu personagem. Altura, peso, cor dos
olhos, cor e estilo do cabelo (ou cor dos tentáculos, ou dos
chifres), cor da pele, constituição, características distintivas
como cicatrizes e tatuagens, e escolha de roupas são todos
detalhes descritivos que podem ser determinados narrativa-
mente. Esta informação pode e frequentemente deve estar
vinculada às escolhas anteriores feitas para o PJ; um perso-
nagem com uma Força Física alta pode ser mais musculoso,
por exemplo, enquanto um personagem criado em um pla-
neta deserto pode ter uma pele desgastada e escurecida
pelo sol forte.
Cada PJ também inicia o jogo com 500 créditos em equi-
pamentos e armas pessoais. Nesta fase, o PJ pode selecio-
nar este equipamento.
A seleção de equipamentos é apresentada na página 107.
ETAPA 10: DETERMINAR O
RECURSO DO GRUPO
Na conclusão das Guerras Clônicas, os Jedi foram elimina-
dos da galáxia. Nos anos que se seguiram, os praticantes
da Força precisaram esconder suas habilidades ou enfren-
tar consequências extremas. As informações sobre a Força,
particularmente criptografadas em holocrons, representam
uma ferramenta importante de aprendizado para qualquer
pessoa que deseje aprender os caminhos dos Jedi. Como
alternativa, o grupo pode começar com uma nave ou até
mesmo um mentor. Esse recurso, compartilhado entre o
grupo, é uma das coisas que os uniu.
As informações sobre os recursos iniciais começam na
página 109.
ETAPA 1: DETERMINAR O HISTÓRICO
A Força preenche a galáxia, desde os Mundos Centrais
mais cosmopolitas até o posto avançado mais distante
da Orla Exterior. Aqueles que podem ouvir o chamado da
Força Cósmica podem vir de qualquer lugar; eles provêm de
diversos estilos de vida. Quando se trata de escolher os
antecedentes de um personagem, as opções de um jogador
são ilimitadas.
Uma parcela significativa das atitudes de um iniciado da
Força pode ser baseada na filosofia e nos antecedentes de
sua juventude. Personagens que desfrutaram de uma educa-
ção abrangente enquanto interagiam com pessoas de outras
culturas e mundos provavelmente têm uma mente mais aber-
ta do que aqueles criados em uma única cultura. Indivíduos
de mundos primitivos, onde a comida de cada dia dependia
de uma caçada bem-sucedida, provavelmente veem o mundo
de maneira diferente daqueles criados em um ambiente de
alta tecnologia.
Se a Força foi considerada uma parte essencial da cultura
do personagem, pode ter havido muita reverência e respei-
to pelos ensinamentos associados a ela. Outras culturas
podem ter tratado a Força como nada mais que um mito
antigo. Todo personagem deve vir de algum lugar e é pro-
vável que a história dessa origem tenha repercussões que
afetam a escolha de carreira, bem como a moralidade e a
motivação.
As estatísticas de jogo de um personagem não precisam
refletir diretamente todos os antecedentes dele. Em vez
disso, o histórico visa fornecer profundidade ao persona-
gem, oferecendo visões sobre personalidade e mentalidade
que não são evidentes em perícias, talentos e habilidades
da Força. Conhecer a origem de um personagem geralmente
pode fornecer uma estrutura útil para determinar quais ob-
jetivos o PJ pode ter, bem como os caminhos que ele pode
seguir para alcançar esses objetivos.
HISTÓRICO CULTURAL
Os antecedentes culturais dos personagens enquadram
muitas das decisões que eles tomam. Os históricos podem
determinar os tipos de habilidades que os personagens pos-
suem no início do jogo, bem como os tipos de soluções que
eles trazem para os desafios. Se eles estão acostumados a
viver no mundo selvagem, podem não ser tão rápidos em
procurar soluções tecnológicas. Da mesma forma, se todo
recurso era precioso durante a juventude, sua atitude em
relação à riqueza e à conservação é certamente diferente da
dos personagens que vieram do privilégio.
Se um personagem veio do mundo natal de sua espé-
cie, algumas dessas respostas podem ser determinadas ao
mesmo tempo, em que a espécie é escolhida. No entanto, a
maioria dos mundos tem alguma variação nos tipos e níveis
de cultura, principalmente entre os diferentes centros popu-
lacionais. Como alternativa, um personagem pode ter vindo
de um mundo de colônias ou até ter crescido em um mundo
completamente diferente de seu mundo natal, cercado por
uma cultura alienígena.
CONFORTÁVEL COM A TECNOLOGIA
Muitos dos mundos e culturas em toda a galáxia têm um
alto nível de sofisticação tecnológica. Droides e o HoloNet
são ferramentas que muitos dos sencientes usam diaria-
mente. Naves espaciais e naves repulsivas são uma visão
comum em muitos mundos, e os personagens provavel-
mente se sentem confortáveis usando esses dispositivos
fantásticos. A maioria dos indivíduos adultos desse tipo de
mundo desfrutou de uma educação que incluía uma sólida
base em engenharia e ciências exatas. Esse nível de fami-
liaridade tecnológica é considerado a norma para a galáxia
civilizada.
A maioria dos planetas dos Mundos Centrais à Orla Ex-
terior se enquadra nessa categoria. Mesmo mundos fron-
teiriços e coloniais tendem a ter habitantes familiarizados
com as tecnologias galácticas padrão, mesmo que essas
tecnologias sejam raras ou indisponíveis. Esses planetas
normalmente fazem parte de uma sociedade galáctica mais
ampla. Os cidadãos desses mundos que desejam evitar a
tecnologia devem fazer um esforço deliberado para fazê-lo.
RECANTOS PRIMITIVOS
Na Orla Exterior e nas Regiões Desconhecidas, restam mun-
dos e civilizações isoladas do restante da galáxia. Mesmo
entre aqueles que conhecem outros mundos e culturas, mui-
tos têm apenas acesso limitado às tecnologias. Algumas
culturas - independentemente de sua localização na galáxia
- optam por evitar a tecnologia ou a interação com outros
mundos. Muitos deles têm uma reverência particular pelo
mundo natural. Outros simplesmente acham que uma de-
pendência excessiva de qualquer outra ferramenta, exceto a
mais rudimentar, pode ser uma influência corrompida.
Um personagem de um mundo primitivo muitas vezes
carece de um entendimento completo do escopo da tecno-
logia. Alguns podem esperar rotineiramente que um disposi-
tivo seja capaz de fazer praticamente qualquer coisa. Outros
podem apreciar pouco as habilidades de uma ferramenta,
preferindo executar tarefas manualmente. Frequentemente,
a atitude que o personagem sente pelos dispositivos é pro-
porcional à sua lealdade para com o mundo natal. Se ele o re-
verencia, pode ser relutante em aprender sobre ferramentas
e técnicas de outros lugares.
OS POUCOS PRIVILEGIADOS
Mesmo em mundos ricos, existem indivíduos que desfrutam
de vidas com maiores privilégios do que a maioria. Em mun-
dos onde as necessidades básicas são preciosas, existem
alguns membros da sociedade que nunca desejam esses
itens essenciais. Para as crianças, uma vida de privilégios
costuma ser uma peculiaridade de nascimento. Geralmente,
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 45
sua família de alguma forma ganhou o status e o estilo de
vida, e eles se beneficiam imensamente ao nascer nela.
Personagens com esse histórico tiveram oportunidades
que a maioria não desfrutou. Isso geralmente inclui uma edu-
cação completa e também pode incluir outras oportunidades
de vida, como viagens e interações culturais. Esse histórico
colore a atitude do personagem em relação à riqueza e pos-
ses materiais. Alguns que optam por abandonar esses con-
fortos menosprezam os que continuam gostando deles.
OS POBRES E COM FOME
Em alguns mundos, os recursos são tão escassos que to-
dos precisam se esforçar constantemente para obter as
necessidades básicas da vida. Desde a infância, espera-se
que os indivíduos contribuam de maneira significativa para
aumentar as chances de sobrevivência de suas famílias.
Nos mundos em que os recursos são mais facilmente dis-
poníveis, ainda existem subculturas em que as famílias vi-
vem em desespero, constantemente em busca da próxima
refeição.
Indivíduos que vivem em constante necessidade podem
aceitar essa situação como a norma, aprendendo pronta-
mente a se contentar com os bens disponíveis e vivendo
dessa maneira pelo resto de suas vidas. Como alternativa,
alguns ficam obcecados por bens materiais, gastando todo
o seu tempo focados em obter mais. Personagens com
qualquer perspectiva geralmente trabalham com cuidado
para planejar e gerenciar seus recursos. Quando alguém não
tem certeza de onde a próxima refeição pode vir, isso os
incentiva a serem cautelosos em suas ações. É claro que al-
guns personagens com esse histórico podem ser excepcio-
nalmente descuidados em seus empreendimentos, seguros
de que não têm nada a perder.
EXPERIMENTANDO
A FORÇA
O ambiente e as circunstâncias da juventude de
um personagem podem desempenhar um fa-
tor importante na maneira como esse
personagem interage com o mundo
e pode informar a seleção de pe-
rícias do jogador. A atitude de
uma sociedade em relação à
Força enquadra a vida daque-
les que são sensitivos à sua
presença. Dependendo de
sua cultura, a sensibilidade
O JOGO
46 FORÇA E DESTINO
dos personagens à Força pode ser uma grande bênção para
exibir ou um segredo horrível para ocultar. Essas atitudes
iniciais muitas vezes desempenham um fator importante na
determinação dos tipos de talentos da Força que um per-
sonagem pode ter estudado, bem como a quantidade de
esforço investido em desenvolvê-los.
UMA RELIGIÃO ANTIGA
Mais de vinte anos atrás, o então chanceler supremo Pal-
patine exterminou os Jedi. Antes dele, os Jedi eram figuras
de quem muitas pessoas ouviram falar, mas com as quais
poucas já haviam interagido. Para a maioria, eles eram um
pequeno e distante grupo de guerreiros e defensores da
paz e não pessoas com quem interagiam diariamente.
Após o expurgo, aqueles poucos que anteriormente ti-
veram mais oportunidades de interagir com os Jedi, as pes-
soas envolvidas no trabalho de governança galáctica, traba-
lharam diretamente para o homem responsável por eliminar
esses mesmos Jedi. Alguns rejeitaram os Jedi como um cul-
to perigoso que quase derrubou o governo galáctico. Alguns
pensavam que a melhor maneira de sobreviver no crescente
Império Galáctico era esquecer que os Jedi já existiam. Al-
guns recusaram qualquer um desses caminhos, apenas para
desaparecer silenciosamente enquanto chamavam a aten-
ção do Departamento de Segurança Imperial. Muitos seres
no resto da galáxia nunca tinham visto um Jedi ou experi-
mentado à Força. Para eles, era muito fácil acreditar que à
Força era uma farsa e que os Jedi se foram.
Agora, o Império Galáctico trabalha incansavelmente
para acabar com os últimos rumores e lendas da existên-
cia dos Jedi. Muitos que vivem sob o domínio do Império
acreditam que à Força é pouco mais que uma lenda ultra-
passada. Os cidadãos que têm o potencial de usar
à Força quase nunca reconhecem seus talentos
inatos. Em vez disso, eles simplesmente atri-
buem quaisquer sinais de sua capacidade à
sorte, favor espiritual ou alguma outra habili-
dade natural. Negam vigorosamente qualquer
conexão com à Força, insistindo que suas habi-
lidades e perícias não são aprimoradas por sua
influência. Aprender a abraçar à Força e a usar
suas habilidades deliberadamente podem ser
uma parte central do desenvolvimento inicial
de um personagem.
O DEVER À TRADIÇÃO
Mesmo no auge do poder do Império, à
Força ainda desempenha um papel cul-
tural importante em alguns mundos.
Em culturas menos sofisticadas, os
sensitivos à Força podem ocupar
papéis de liderança como xamãs ou conselheiros espiritu-
ais. Os indivíduos podem ser introduzidos em uma ordem
durante a infância, para poderem se envolver em um curso
rigoroso de estudo. Esses noviços raramente recebem ou-
tra opção a não ser abraçar sua educação. A capacidade
de manipular à Força fornece a eles uma obrigação moral
de usá-la para melhorar sua cultura e a galáxia além dela.
O personagem pode ser altruísta ao tomar decisões para
ajudar os outros e pode enfrentar as consequências que ad-
vêm do auto sacrifício intuitivo.
PODER PRAGMÁTICO
Personagens que reconhecem seu potencial de Força nem
sempre reconhecem prontamente suas associações espi-
rituais. Alguns veem seus poderes e talentos como ferra-
mentas que podem ser usadas para melhorar suas vidas
ou alcançar seus objetivos. Isso pode ajudá-los a ter mais
sucesso em sua carreira de escolha, permitindo que eles
transformem o mundo de uma maneira que se encaixe em
suas filosofias pessoais.
Muitos negam a bondade ou o mal fundamental da
Força, insistindo que as consequências para o sucesso e
o fracasso são muito mais importantes do que quaisquer
elementos espirituais. Tais personagens não são mais ou
menos propensos a fazer escolhas ou executar ações que
podem ser classificadas como “boas” do que aquelas que
poderiam ser classificadas como “más”. Contudo, em sua
opinião, sua preferência por uma determinada escolha moral
é independente dos poderes que eles exercem. Isso pode
ser problemático se, por exemplo, um personagem acreditar
que sua ira justa é um motivador razoável para suas ações.
Tal personagem pode constantemente flertar com o Lado
Sombrio da Força e nunca perceber.
Aprender ou negar as filosofias e histórias da Força inva-
riavelmente joga nas histórias dos personagens com esse
histórico. Eventualmente, o personagem provavelmente
aprende a verdade da Força. Se ele adota esse conhecimen-
to ou nega e continua no caminho escolhido, pode revelar-
-se uma oportunidade muito interessante para o desenvolvi-
mento do personagem.
UM COM A FORÇA
Alguns adeptos estão tão profundamente enraizados na For-
ça que influenciam todas as suas ações. Esses personagens
percebem constantemente o mundo através de suas lentes
e decide todos os seus pensamentos. Frequentemente, sua
educação incluiu um profundo embasamento nas filosofias da
Força, de modo que elas optam por agir com devoção delibe-
rada ao Lado Luminoso (ou Sombrio) da Força.
Esse conhecimento é deliberadamente suprimido no Im-
pério, portanto, incrivelmente difícil de obter. Contudo, não
é impossível. Um personagem com esse histórico pode ter
sido criado por um dos últimos Jedi para escapar dos expur-
gos, que, antes de morrer, transmitiu uma certa quantidade
de conhecimento da Força ao personagem. Como alternati-
va, o personagem pode ter conhecido alguém que teria mo-
tivos para se familiarizar com os Jedi e seus conhecimentos.
Um ex-soldado da República ou senador simpático, um ve-
lho amigo dos Jedi ou mesmo um aliado que trabalhou com
os Jedi, mas não era sensitivo à Força, pode ter escapado
dos expurgos do Imperador e transmitido o que aprendeu.
Pode ser que o personagem seja um desses indivíduos e, à
medida que envelheceu, percebeu que também pode explo-
rar o poder da Força.
ATENDENDO O CHAMADO
Quaisquer que sejam os antecedentes ou a compreensão
dos poderes misteriosos que ele pode exercer, eventual-
mente ocorreu algo para inspirá-lo a deixar sua vida anterior
e buscar uma vida de aventura na galáxia mais ampla. As
opções para esse ponto de virada são ilimitadas; abaixo es-
tão algumas possibilidades.
FUGIR DO IMPÉRIO
O Império persegue os usuários da Força com dedicação e
entusiasmo. O personagem pode ter revelado sua afinidade
com a Força de alguma forma, talvez antecipando os pensa-
mentos de alguém ou salvando a vida de alguém, parando
um speeder com sua mente. Qualquer que seja a causa, o
personagem agora é caçado por agentes imperiais e deve
fugir de sua vida anterior ou ser destruído.
DESEJO DE COMPREENDER
Tendo percebido que ele tem algum poder inexplorado à sua
disposição, o personagem agora deseja saber qual é esse
poder. Pesquisas simples em seu planeta natal ou via Ho-
loNet não renderam nada, então ele deve partir para uma
enorme galáxia para ver o que pode aprender sobre suas
estranhas habilidades.
COM GRANDE PODER...
Algumas pessoas não podem ficar ociosas enquanto ob-
servam os males que o Império inflige na galáxia. O perso-
nagem sabe que recebeu um presente que poucos outros
têm. Desperdiçar enquanto inocentes sofrem seria o auge
da irresponsabilidade.
HABILIDADES DEFINITIVAS
Alguns personagens veem suas estranhas habilidades como
um sinal de que estão destinados à grandeza. Eles podem
fazer coisas que outras pessoas ao seu redor não podem.
Claramente, isso significa que eles são uma parcela superior
da população em geral. Deixar a vida para trás é apenas o
primeiro passo de uma jornada que os levará a se tornarem
o poder supremo do universo. Se eles usam ou não esse
poder para o bem - ou para o mal - ainda não se sabe.
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 47
ETAPA 2: DETERMINAR A MORALIDADE
A moralidade é, simplesmente, a medida do certo e do
errado. Embora o universo de Star Wars tenha som-
bras de relativismo moral, é principalmente um universo de
escolhas interessantes e até arriscadas, e dar algo que seja
inerentemente narrativo (tomando decisões sobre certo e
errado) benefícios e repercussões mecânicas. Em Star Wars,
bem e mal. A moralidade mede como os personagens são o Lado Sombrio da Força é muito real, e é bem possível que
bons ou maus. É uma medida de suas ações, pensamentos as pessoas caiam no mal e, mais tarde, sejam resgatadas.
e atitudes, e como eles ajudaram, prejudicaram ou impedi- Os aspectos de jogabilidade da Moralidade representam
ram as pessoas ao seu redor. Além disso, a moralidade de isso na estrutura das regras.
um personagem muitas vezes pode ser moldada e guiada
O sistema de Moralidade, no entanto, não pretende gerar
por sua personalidade, portanto, os pontos fortes e fracos
argumentos entre jogadores sobre se uma ação é "má" ou
emocionais de um personagem podem contribuir e afetar
não e se um personagem deve ser penalizado por se envol-
sua moralidade geral. Mais importante ainda, a moralidade
ver nela. De fato, o sistema de Moralidade é projetado para
de um personagem afeta seu uso da Força, e a Força, por
evitar isso de duas maneiras. Primeiro, o sistema possui um
sua vez, pode afetar a moralidade de um personagem. As-
conjunto específico de diretrizes sobre quais ações podem
sim, em FORÇA E DESTINO, a moralidade é a característica
penalizar a Moralidade de um personagem (consulte a página
definidora mais importante de um personagem.
324) e, segundo, possui um elemento aleatório que significa
Durante a criação do personagem, os jogadores têm a que os jogadores não sabem ao certo se suas escolhas mo-
chance de personalizar seus personagens, não apenas sele- rais penalizam seus personagens ou não no decorrer do jogo.
cionando carreiras, perícias e especializações, mas também
Os jogadores podem selecionar a Moralidade de seu
determinando a moralidade de seus personagens. Embora
personagem dentre os apresentados na Tabela 2-1: Mo-
alguns aspectos da moralidade de um personagem possam
ralidade, página 50. Cada entrada apresenta uma força
mudar ao longo do tempo - permitindo que ele se torne uma
emocional e uma fraqueza emocional para o personagem.
pessoa melhor ou pior ao longo de suas aventuras - alguns
Frequentemente, os pontos fortes e fracos emocionais dos
aspectos também permanecem definidos, continuando a in-
personagens podem desempenhar um papel importante nas
fluenciar os pensamentos e ações do personagem ao longo
escolhas que eles fazem.
de sua vida.

Ao longo de uma campanha, a moralidade de

um personagem não apenas define muito da sua
personalidade, mas também pode afetar drasti-
camente seu relacionamento com à Força. Aque-
les que infligem dor aos outros de forma arbitrária,
que tomam decisões egoístas, que agem por raiva ou
medo e que buscam poder e glória por si mesmos correm
o risco de cair no Lado Sombrio da Força. Por outro lado,
aqueles que permanecem em paz consigo mesmos, sacrifi-
cam seu próprio bem-estar para ajudar os outros e procu-
ram melhorar a vida das pessoas ao seu redor, em vez de se
beneficiarem, podem se tornar modelos do Lado Luminoso.

O QUE É MORALIDADE?
Cada personagem do jogador em vigor e destino têm uma
moralidade, um valor que mede o quão “bom” ou “mau” esse
personagem é. Esse valor muda ao longo de uma campanha,
refletindo as escolhas e ações de um personagem à medi-
da que as aventuras progridem. Além disso, a moralidade de
cada personagem inclui uma força emocional e uma fraqueza
emocional que ajudam a definir a personalidade do persona-
gem. Esses traços de personalidade são essenciais para a
moralidade do personagem, pois as decisões morais de um
personagem podem ser grandemente afetadas por eles.

A mecânica da moralidade é baseada em um número que

representa a moralidade de um personagem nas regras do
jogo. Isso visa incentivar o jogador do personagem a fazer

CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
48 FORÇA E DESTINO
 MORALIDADE COMPARTILHADA
É perfeitamente aceitável que mais de um per-
sonagem do grupo tenha os mesmos pontos
fortes e fracos, e objetivos emocionais. Frequen-
temente, isso significa simplesmente que eles têm
antecedentes e mentalidades semelhantes - mesmo
que tenham se originado em mundos diferentes e
em culturas muito diferentes. Seus métodos para
tentar alcançar seus objetivos podem ser idênticos
ou podem ser muito diferentes. Isso fornece um
meio para os personagens se complementarem en-
quanto trabalham cooperativamente. É claro que, às
vezes, até personagens com a mesma moral pode-
riam acreditar que existem maneiras diferentes de
alcançar seus objetivos. Isso pode introduzir discus-
sões, pois os diferentes métodos dos personagens
podem estar em desacordo.
Alternativamente, um jogador pode gerar Moralidade
aleatoriamente rolando dados percentuais e comparando o
resultado gerado com a entrada correspondente na tabela.
Embora as seleções de Moralidade sejam projetadas para
serem emparelhadas, a mesa também é montada para que
um jogador possa rolar uma vez para gerar uma força emo-
cional e uma segunda vez para gerar uma fraqueza emocio-
nal. Isso pode criar combinações interessantes e criativas
para um personagem interpretar.
Alguns jogadores podem até ter um
conjunto específico de pontos
fortes e fracos emocio-
nais em mente para
o seu caráter. Eles
podem, com a permissão de seu Mestre, criar uma entrada
completamente nova em Moralidade, mais adequada à vi-
são deles sobre o personagem.
A moralidade de cada personagem é descrita de duas
maneiras:
• Força, fraqueza e descrição de ambos: Estes não têm
efeitos de regras específicas. Em vez disso, eles ofere-
cem uma explicação que permite ao jogador desenvol-
ver a personalidade e o temperamento do personagem.
• Um valor numérico: representa a posição moral do per-
sonagem e determina a relação do PJ com o Lado Lu-
minoso e o Lado Sombrio da Força. Ele é determinado
em uma escala de 1 a 100. Os elementos mecânicos
associados ao movimento para cima e para baixo nessa
escala são descritos em detalhes na página 51.
A MORALIDADE INICIAL DO
PERSONAGEM JOGADOR
Embora esses personagens possam ter levado vidas
emocionantes e aventureiras antes do início do jogo e
possam até começar a explorar seu relacionamento com à
Força, eles não tiveram a chance de abraçar o Lado Lumi-
noso ou negro da Força. Nesse ponto, eles provavelmente
realizaram boas e más ações e, embora ainda possam ser
pessoas fundamentalmente decentes, provavelmente não
são perfeitas.
Inicialmente, cada personagem começa com uma Morali-
dade de 50. No entanto, para representar suas experiências
anteriores na galáxia, eles podem optar por modificar sua
Moralidade inicial ou ganhar pontos de experiência, ou crédi-
tos adicionais com os quais possam comprar equipamentos
adicionais. Ao criar um personagem, cada jogador pode se-
lecionar uma das
seguintes op-
ções para esse
personagem.
• Ganhe +10 XP
inicial. Esse XP au-
menta o XP inicial que
PJ ganha quando o jogador
seleciona uma espécie e pode ser
gasto para aumentar perícias ou caracte-
rísticas, adquirir talentos, ou obter novas espe-
cializações, ou poderes da Força. Mais informações
sobre gastos com XP são abordadas na página 102.
• Ganhe +2.500 créditos iniciais. Esse dinheiro pode ser
gasto no equipamento inicial do PJ ou salvo para ser
gasto durante o jogo. Mais informações sobre gastos
com créditos iniciais são abordadas na página 107.
• Ganhe +5 XP iniciais e + 1.000 créditos iniciais.
• Aumente ou diminua a Moralidade inicial do PJ em 21. Isso
dá ao PJ a opção de começar com uma Moralidade de 29
ou Moralidade de 71. Mais informações sobre os limites
de moralidade podem ser encontradas na página 52.
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 49
TABELA 2-1: MORALIDADE
d100 Força emocional
Bravura: A bravura do personagem é bastante notável. Seja
enfrentando um rancor de carga ou correndo para um prédio em
01 - 08
chamas para salvar inocentes, ele está sempre disposto a correr
riscos para ajudar os outros.
Amor: O personagem tem um coração aberto. Embora ele possa
ocupar um lugar especial no coração de seus companheiros ou de
09 - 16 alguém importante, ele tende a gostar genuinamente da maioria
das pessoas que conhece. Seu amor pelos outros pode torná-lo
charmoso, afável e extremamente tolerante.
Cautela: O personagem possui prudência louvável, disposto a
sempre olhar antes de entrar em uma nova situação. Seus modos de
17 - 24
pensar no futuro podem ter salvado seus companheiros de situações
perigosas em inúmeras ocasiões.
Entusiasmo: O personagem está sempre pronto para tentar algo
novo, e ele aborda todas as suas tarefas, mesmo as mundanas, com
25 - 32
entusiasmo. Ele não pensa demais em uma situação, para não perder
uma grande oportunidade nova.
Compaixão: O personagem se preocupa com as tribulações que
os outros enfrentam e quer ajudar aqueles que ele se depara. Sua
33 - 40
compaixão pode levar ao auto sacrifício para ajudar aqueles que
precisam.
Misericórdia: O personagem mostra misericórdia para com seus
inimigos, lidando com eles de forma justa e honrada. Ele pode poupar
41 - 48
os indefesos, ajudará um inimigo indefeso e geralmente não abuse de
uma posição de força.
Curiosidade: O personagem é levado a aprender coisas
49 - 56 novas, a procurar e descobrir novas informações e a expandir seu
conhecimento e compreensão daquelas coisas que lhe interessam.
Orgulho: O orgulho pode ser uma emoção poderosa e pode levar
57 - 64 um personagem a feitos impressionantes de realização pessoal. Ele
se esforça para ser o melhor e ter prazer em suas habilidades.
Independência: O personagem confia em si mesmo. Ele não
conta com os outros para realizar tarefas para ele; em vez disso, ele
65 - 72
garante que ele pode lidar com qualquer situação que encontrar. Ele
se recusa a ser um fardo para os outros.
Ambição: Um personagem ambicioso estabelece um objetivo
elevado para si e depois se esforça para alcançá-lo. Quanto mais difícil
73 - 80
a tarefa, mais disposto o personagem está em assumi-la e maior o
triunfo quando ele finalmente consegue.
Justiça: O personagem luta por ações justas e deliberadas em sua
vida e em suas interações com os outros. Ele tenta fazer a escolha
71 - 88 objetivamente correta todas às vezes, sabendo que é mais provável
que a justiça garanta resultados positivos do que simpatia ou outras
demonstrações emocionais.
Disciplina: Rigorosa disciplina mental e física vem naturalmente
para o personagem. Ele não faz escolhas precipitadas, e toda ação
89 - 96
é precisa e selecionada. Aqueles que pensam que podem incitar o
personagem a fazer escolhas tolas estão muito enganados.
97 - 00 Role duas vezes nesta tabela. O PJ tem vários pontos fortes e fracos emocionais.
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
50 FORÇA E DESTINO
Fraqueza emocional
Raiva: Sangue quente, no entanto, pode facilmente levar a
temperamentos quentes. O personagem é rápido em se enfurecer, e o que
ele não pode lidar pessoalmente, muitas vezes pode frustrá-lo a ponto de
ficar com raiva.
Ciúme: O amor, se não for dado desinteressadamente, pode rapidamente
se transformar em ciúme. A personalidade do personagem tende a invejar
se seu amor não é correspondido, ou às vezes ele simplesmente inveja as
realizações, ou posses dos outros.
Medo: A linha entre cautela e medo é pequena. Às vezes, o personagem
gasta muito tempo preocupado com os possíveis problemas de uma
situação para agir de alguma maneira. Outras vezes, sua cautela o leva a
fugir quando o perigo se apresenta, através de ações mais ousadas que
podem colher recompensas reais.
Imprudência: É claro, um pouco de reflexão pode ajudar bastante a
salvar alguém de um grande erro, que esse personagem pode descobrir para
sua tristeza em mais de uma ocasião. Comportamento imprudente pode
deixá-lo em situações perigosas ou à mercê de indivíduos mais calculistas.
Ódio: A galáxia pode ser um lugar cruel e sem coração, e a compaixão
pode rapidamente se transformar em ódio a indivíduos ou situações que
causam sofrimento a outros. Quando a mente de um personagem brilha
com ódio fervente, esse ódio pode ser muito lento para desaparecer.
Fragilidade: Existe uma linha tênue entre mostrar misericórdia aos
inimigos e deixar o mal apodrecer, porque não se quer envolver com isso.
O personagem pode deixar que coisas ruins aconteçam simplesmente
porque é muito difícil lidar com elas.
Obsessão: Às vezes, o interesse em algo pode se transformar em
obsessão, se não for temperado com a razão. O personagem pode entrar
em um estado obsessivo sobre sua necessidade de descobrir informações,
atingir um objetivo ou até derrotar um rival, e ele pode ignorar todo o resto
até que o sucesso seja dele.
Arrogância: O orgulho, entre todas as emoções, é talvez o mais fácil
de cair para uma forma mais sombria. A arrogância reflete o orgulho, mas
a satisfação nas realizações de uma pessoa é substituída pelo desprezo
pelas falhas dos outros. Não é suficiente dar certo; o personagem também
espera que todos os outros falhem.
Frieza: A autoconfiança pode se isolar se não for cuidadoso. Um
personagem frio não apenas deseja confiar apenas em si mesmo, mas não
tem nada além de desinteresse por todos. Se eles não conseguem ajudar
a si mesmo, por que ele deveria ajudá-los?
Ganância: Um personagem ambicioso é tão altruísta quanto seus
objetivos. Aqueles que lutam por prazeres mundanos, seja poder, riqueza
ou conforto pessoal, podem rapidamente encontrar sua ambição se
transformando em simples ganância.
Crueldade: Com muita frequência, os cruéis usam a justiça para
desculpar suas ações. Se alguém parar de moderar a justiça com empatia e
compreensão, pode infligir grandes danos aos outros e sentir-se justificado
em fazê-lo. Eventualmente, ele pode se divertir com o sofrimento dos
outros, mesmo quando se ilude pensando que faz a escolha "justa".
Obstinação: Personagens disciplinados podem cair na armadilha da
simples teimosia se não forem cuidadosos. Um personagem obstinado
geralmente se recusa a considerar qualquer curso de ação diferente
daquele que ele escolhe, não querendo aceitar que outra pessoa possa ter
concebido uma opção melhor.
MORALIDADE EM JOGO
As implicações da Moralidade vão muito além das experi-
ências iniciais do personagem com a Força. Durante a vida
de um adepto da Força, ele deve constantemente garantir
que está agindo de maneira consistente com seu caráter
pessoal. Decisões de respeitar esse código moral podem
oferecer recompensas ao personagem que tenham um efei-
to significativo no jogo. As ações tomadas que a violam po-
dem reduzir a Moralidade do personagem, o que pode ter
consequências negativas duradouras.
ACIONANDO A MORALIDADE
Ativar a Moralidade é uma regra opcional que o mestre pode
usar se quiser que as escolhas morais de um personagem
do jogador sejam o centro das atenções durante a sessão
de jogo. O fluxo que o Mestre desencadeia a Moralidade é
abordado na página 323 do Capítulo IX: O Mestre. Se o
Mestre usar essa regra, um personagem poderá ter opor-
tunidades narrativas para reproduzir seus pontos fortes e
fracos emocionais, além de ver sua Moralidade aumentar ou
diminuir significativamente no final de uma sessão.
MORALIDADE E CONFLITO
Durante o jogo, cada jogador é responsável por registrar
a Moralidade do seu PJ. A Moralidade pode aumentar ou
diminuir ao longo de uma campanha, à medida que o PJ
se torna um modelo de virtude ou corre o risco de cair no
Lado Sombrio.
A Moralidade de um personagem pode mudar no final de
cada sessão do jogo. As ações de um PJ durante a sessão
podem aumentar a probabilidade de sua moralidade aumen-
tar ou diminuir. Se a Moralidade de um PJ aumenta ou dimi-
nui é determinada através de Conflito.
Conflito é um recurso que os Personagens dos Jogado-
res podem acumular ao longo de uma sessão de jogo com
base nas escolhas que fazem e nas ações que realizam.
Quanto mais Conflito um PJ acumular, maior a chance de
sua Moralidade diminuir no final da sessão. O conflito é re-
gistrado de forma aberta por cada jogador que controla o
PJ. Um jogador pode registrar o Conflito escrevendo o total
atual em sua ficha de personagem ou usando fichas, contas
ou moedas.
Os personagens dos jogadores ganham conflito de vá-
rias maneiras:
• Usar resultados do Lado Sombrio para gerar pontos de
Força ao ativar um poder ou talento da Força.
• Realizar certas ações narrativas.
• Gerar certos resultados ao falhar no teste de medo.
Sempre que um personagem usa um ou mais resultados
no Lado Sombrio para gerar de Pontos de Força, ele
acumula 1 ponto de conflito por do Lado Sombrio usado
(além de outras penalidades, como fadiga, que o persona-
gem pode acumular).
O personagem também pode acumular Conflito por re-
alizar ações imorais, conforme determinado pelo Mestre.
Ações extremas, incluindo tirar vidas, podem dar ao PJ uma
quantidade significativa de conflitos. No entanto, o Mestre
deve sempre informar os jogadores se seus personagens
estão prestes a executar uma ação que os levaria a ganhar
Conflito. O Mestre não precisa dizer aos jogadores a quan-
tidade exata de Conflito que seus personagens ganharam,
mas deve dar uma ideia da gravidade da penalidade. Mais
informações sobre como ganhar conflitos executando ações
podem ser encontradas na página 324.
Quando um personagem jogador sensitivo à Força falha
em um teste de medo, o Mestre pode optar por fazer com
que o PJ sofra um número de conflitos igual à dificuldade
do teste em vez das penalidades normais. Gerar d em um
teste de medo pode fazer com que isso aconteça automa-
ticamente e também pode ter outros efeitos. Veja a página
326 para mais detalhes.
Ao longo de uma sessão de jogo, um PJ pode não ganhar
nenhum conflito, tanto quanto 10 conflitos, ou até mais. No
final da sessão, cada jogador calcula o conflito que seu per-
sonagem ganhou e depois rola 1d10. Se o resultado da rola-
gem for menor que a quantidade de Conflito que ele ganhou
durante essa sessão, ele subtrai o resultado da rolagem do
seu Conflito e diminui a Moralidade do PJ pela diferença. Se
o resultado do teste for maior que a quantidade de Conflito
que ele ganhou, ele subtrai o conflito do resultado do teste
e aumenta sua Moralidade por esse número. (Se a rolagem
e o conflito obtido forem os mesmos, a Moralidade não au-
menta nem diminui.)
EXEMPLO
No final da sessão do jogo, Sarah registra seu Conflito e
descobre que seu personagem ganhou 3. Ela rola 1d10
e recebe um 1. A Moralidade de seu personagem é re-
duzida em 2. Se, em vez disso, tivesse 6, a Moralidade
teria aumentado em 3.
ENGAJANDO NA
MORALIDADE ACIONADA
A lém de suas mudanças narrativas, os jogos
que usam a regra opcional de Moralidade têm
efeitos mecânicos específicos. Se o Mestre esco-
lher ter o gatilho de Moralidade de um personagem
e se o personagem engajar com sucesso sua Mo-
ralidade desencadeada, então, no final da sessão
de jogo, quando o jogador verificar um aumento ou
diminuição de Moralidade rolando um d 10 e sub-
traindo Conflito (veja acima), ele deve dobrar esse
valor. Por exemplo, se o personagem ganhou 2 de
Conflito e, em seguida, um 8 foi obtido no d10,
sua Moralidade normalmente aumentaria em 6. Se
a Moralidade do PJ fosse ativada, ele aumentaria
sua moralidade em 12.
O JOGO
FORÇA E DESTINO 51
 REDENÇÃO DO LADO SOMBRIO
M udar a lealdade para o Lado Sombrio requer es-
colhas deliberadas e contínuas. Da mesma forma,
os personagens devem se concentrar e agir de maneira
consistente por um longo período de tempo para recu-
perar sua lealdade à luz.
Quando a Moralidade de um personagem cai abaixo de
30, ele se torna um usuário da Força do Lado Sombrio.
Depois que um personagem se torna um usuário da For-
ça do Lado Sombrio, ele permanece um usuário da Força
do Lado Sombrio, mesmo que sua Moralidade aumente
acima de 30 em um momento posterior.
Existe apenas uma maneira de um Personagem do Jo-
gador que se tornar um usuário da Força do Lado Som-
brio pode se tornar um usuário da Força do Lado Lumi-
noso novamente e se redimir. Ele deve aumentar sua
moralidade para acima de 70. Quando sua Moralidade
aumenta para acima de 70, o personagem é resgata-
do e mecanicamente, ele funciona como um usuário da
Força do Lado Luminoso novamente. Isso se aplica mes-
mo que sua Moralidade depois caia para menos de 70
(embora se caiar abaixo de 30 depois que ele se torna
Depois que o jogador determina o quanto a Moralidade
de seu personagem aumentou ou diminuiu, ele redefine seu
valor de Conflito para zero. Dessa forma, os PJs começam
sem Conflitos acumulados no início de cada sessão.
CASOS EM QUE A MORALIDADE
NÃO DEVE AUMENTAR
Embora geralmente os jogadores resolvam a moralidade de
seus personagens no final de cada sessão, há alguns casos
em que não devem fazê-lo.
Se um jogador não estava presente em uma sessão, a
Moralidade de seu personagem não deveria ter chance de
aumentar. Da mesma forma, se um personagem não teve
chance de fazer algo em uma sessão ou passou uma sessão
inteira incapacitado, sua Moralidade não deve aumentar.
Esse pode ser o caso se um personagem passa a sessão
inteira curando em um tanque de bacta ou preso em coma,
por exemplo. Esses casos provavelmente são muito raros,
mas uma boa diretriz geral deve ser que os Personagens Jo-
gadores devem ter a chance de ganhar Conflito (mesmo que
não o aceitem) se sua Moralidade tiver a chance de mudar.
LIMITES DA MORALIDADE
Na criação do personagem, a maioria dos PJs começa a
jogar como usuários da Força do Lado Luminoso. Alguns
podem ter se envolvido no Lado Sombrio da Força no início
de suas carreiras, enquanto outros podem ter permanecido
resolutos na lealdade ao seu código moral. Eles permane-
cem usuários do Lado Luminoso até que sua Moralidade
caia abaixo do limite do Lado Sombrio.
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
52 FORÇA E DESTINO
um usuário da Força do Lado Luminoso, ele cai no Lado
Sombrio novamente).
Observe que, embora estes sejam os passos mecânicos
para retornar à luz, sempre deve haver um forte compo-
nente narrativo para a redenção. O Mestre e o jogador
devem sempre trabalhar juntos para criar a história da
penitência e restauração do PJ. Talvez ele tenha que re-
alizar tarefas para se redimir aos olhos de seus compa-
nheiros, buscar perdão daqueles que prejudicou ou até
executar uma tarefa heroica de sacrifício para corrigir
algumas consequências terríveis de sua existência no
Lado Sombrio.
Os jogadores também devem ter em mente que, meca-
nicamente, o resgate também não é uma questão sim-
ples. Para atingir 70 de Moralidade, o PJ não apenas
deve tomar decisões consistentemente que o evitarão
ganhar Conflitos adicionais, mas também deve se abster
de usar para gerar 8, pois cada um dos 8 gerados a
partir de também gera Conflitos.
Redenção não é fácil.
LIMITE DO LADO SOMBRIO
Se a Moralidade de um personagem cair abaixo de 30, ele
cruzou o limite do Lado Sombrio. Neste ponto, ele se torna
um usuário da Força do Lado Sombrio. Ser um usuário do
Lado Sombrio da Força adiciona efeitos narrativos significati-
vos à história em andamento de um personagem. Esses efei-
tos são geralmente determinados pelo Mestre ou pelo Mes-
tre e jogador trabalhando juntos. Tornar-se um usuário do
Lado Sombrio Força também tem vários efeitos mecânicos:
• O personagem gera pontos de Força usando os resul-
tados do Lado Sombrio .
• A presença do personagem no grupo altera a reserva
inicial de Pontos de Destino.
• O limite de fadiga do personagem pode diminuir e o limi-
te dos ferimentos pode aumentar.
Um efeito crucial de ser um usuário da Força no Lado
Sombrio envolve como o personagem gera pontos de Força
no teste. Em vez de usar os resultados do Lado Luminoso
dos dados da Força 2 para gerar pontos da Força , o
personagem deve usar os resultados do Lado Sombrio .
Isso funciona seguindo as mesmas regras que governam a
geração regular de pontos da Força de um usuário da For-
ça a partir dos resultados Lado Luminoso , conforme des-
crito em teste de Poder da Força, página 280. Isso também
significa que se o usuário do Lado Sombrio da Força quiser
gerar pontos da Força a partir dos resultados da luz ,
ele deve inverter um Ponto de Destino e sofrer fadiga igual
ao número de pontos da Força que gerou.
 Além disso, desde que o personagem permaneça um intrinsecamente como seu personagem
usuário da Força no Lado Sombrio, sua presença influencia funciona mecanicamente, ele confere
a reserva de Destino do grupo. No início de cada sessão do certos benefícios que podem ajudá-lo
jogo, depois que todo o grupo rola para os Pontos de Des- em aventuras em andamento.
tino, o jogador vira um Ponto de Destino do Lado Luminoso
Desde que a pontuação de Mora-
para o Lado Sombrio. Se não houver Pontos de Destino do
lidade do personagem permaneça
Lado Luminoso para virar, isso não terá efeito.
acima de 70, no início de cada
A fidelidade ao Lado Sombrio também reduz o limite de sessão, ao gerar a reserva
fadiga do usuário da Força. Isso reflete a dependência do de Destino (mas antes
personagem em conflitos. Ao mesmo tempo, o limite de fe- que qualquer jogador
rimentos aumenta à medida que ele mergulha na dor. role para determinar
os Pontos de Des-
• Quando o índice de Moralidade do personagem cai abai-
tino iniciais), o per-
xo de 20, o limite de fadiga do usuário do Lado Sombrio
sonagem adiciona
da Força diminui em 1 e o limite de ferimentos é aumen-
um Ponto de Des-
tado em 1.
tino do Lado Lu-
• Se a pontuação de Moralidade do personagem cair abai- minoso a reservar.
xo de 10, o limiar de fadiga do usuário do Lado Sombrio Além disso, como
da Força é diminuído em mais 1 e o limite de ferimentos a pontuação de
é aumentado em mais 1, para um aumento e diminuição Moralidade do per-
total de 2. sonagem continua a
subir acima de certos
Um personagem continua sendo um usuário da Força do
limites, ele ganha be-
Lado Sombrio, mesmo que sua Moralidade suba acima de 30.
nefícios adicionais;
Um PJ pode buscar a redenção e tentar se tornar um usuário
da Força do Lado Luminoso novamente; isso é descrito na • Desde que o seu índice
barra lateral Redenção do Lado Sombrio na página anterior. de Moralidade esteja acima
de 80, o limite de fadiga do usuário da Força do Lado
LIMITE DO EXEMPLAR DO LADO LUMINOSO Luminoso é aumentado em 1.
Personagens que permanecem consistentemente leais • Desde que o seu índice de Moralidade esteja acima de
à sua Moralidade pode colher benefícios adicionais. Se a 90, o limite de fadiga do usuário da Força do Lado Lu-
pontuação de Moralidade de um usuário da Força aumen- minoso será aumentado em 1 ponto adicional, para um
tar acima de 70, ele se tornará um verdadeiro campeão da total de 2.
bondade e um modelo da Força. Embora isso não mude

ETAPA 3: SELECIONANDO UMA ESPÉCIE

A Força une todas as coisas vivas. Por todos os milhões
de planetas na galáxia, há um número funcionalmente
ilimitado de espécies diferentes na qual um jogador pode
selecionar para o seu personagem, desde o humano sempre
presente até o Togruta muito menos comum. Nos caminhos
da Força, todas as espécies são iguais, assim como cada
qual exibe sua própria conexão única à Força. Algumas cul-
turas têm uma conexão enraizada à Força, incluindo aqueles
com afinidade para o Lado Sombrio. Para outros, qualquer
associação ou o conhecimento da Força é anátema. Qual-
quer dessas abordagens - juntamente com a enorme varie-
dade dos intermediários - pode ter um papel importante no
estabelecimento do histórico do personagem.
Esta seção apresenta oito espécies encontradas no uni-
verso de Star Wars. Todos estes exemplos tiveram um ou
mais famosos membros que eram fortes na Força e várias
incluíram membros que serviram em papéis de destaque no
Conselho Jedi. Claro, alguns jogadores ou mestres podem
desejar prosseguir com opções alternativas. Em alguns ca-
sos jogadores com acesso às outras linhas de jogo pode-
riam selecionar uma das espécies apresentadas em ERA
DA REBELIÃO ou FRONTEIRAS DO IMPÉRIO. As únicas
espécies que os jogadores devem evitar nestes casos são
aquelas que não podem usar os talentos de Força ou pode-
res da Força (como droides). Visto que uma grande parte do
FORÇA E DESTINO está utilizando um usuário da Força,
isto só prejudicaria o PJ.
ESCOLHENDO UMA ESPÉCIE
Um jogador deve escolher uma espécie para o seu persona-
gem, mesmo antes de pensar em uma carreira. A escolha de
espécie e carreira estão sempre de mãos dadas e contribuem
acima de tudo para a formação do histórico do personagem.
Cada espécie apresenta habilidades e características
únicas que influenciam na escolha de carreiras – a próxima
etapa da criação de personagens. A escolha da espécie de-
terminas os níveis iniciais das características, como Força

CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 53
Física, Astúcia, e os pontos de experiência iniciais (XP). Os
jogadores utilizam parte desses pontos para alterar as ca-
racterísticas ou para comprar novas perícias e talentos ade-
quados a história e a carreira de seus personagens.
Lembre-se de que uma ampla variedade na distribuição
das características pode ser feita gastando-se XP inicial, por
isso não se sinta forçado a escolher determinada espécie
por causa de suas características. Além disso, não são elas
que definem o personagem completamente. Boa interpreta-
ção e narração influenciam muito mais na criação de um PJ
do Que os números jamais influenciarão.
disso, os machos envelhecem mais rapidamente do que as
fêmeas. Consequentemente, as mulheres Cereanas domi-
nam a população mundial.
Sociedade: A cultura Cereana é focada na preservação das
áreas não destruídas de seu planeta natal e viver em har-
monia com a natureza. Meditação faz grande parte de suas
vidas, normalmente em conjunção com cristais kasha. Es-
sas pedras auxiliam em acalmar e clarear a mente, ajudando
usuários a atingir suas energias naturais.
Por causa da desbalanceada diferença entre gêneros, a
sociedade Cereana é primariamente matriarcal. O sistema

CEREANO político é presidencial, onde a presidente trabalha em con-

junto com um conselho de sábias. Decisões são tomadas
somente após um extenso debate que tende a analisar os
Cereanos são uma espécie distinta. Embora eles sejam simi-
dois lados de um problema, aliado a um grande esforço para
lares na aparência aos seres humanos, existe uma diferença
atingir a objetividade. Notavelmente, uma vez que o conse-
bem perceptível, seus grandes crânios estendidos em um
lho toma uma decisão, a mesma é final, sem oportunidade
formato quase cone que abriga cérebros grandes, binários
para um possível recurso. Os Cereanos acreditam tão ab-
(em essência, dois cérebros estreitamente ligados entre si).
solutamente em sua infalibilidade que eles assumem todas
Por causa de seus cérebros binários, membros desta espé-
as decisões tomadas pelo conselho estão corretas. Revi-
cie humanóide simultaneamente podem ter várias linhas de
sar qualquer decisão só aconteceria diante de uma grande
pensamento e têm extraordinária aptidão mental. A espécie
reviravolta nas circunstâncias ou alguma nova informação
é conhecida também pela atenção ao detalhe bem como
previamente desconhecida.
uma tendência cultural para contemplação estendida.
A tradição desempenha um papel importante na vida Ce-
Fisiologia: Cereanos são mamíferos, com anatomia muito
reana. Ela começa já em seus nomes. A maioria dos Cerea-
similar à dos humanos. As diferenças mais notáveis são a
nos tem três nomes, derivados de seus pais e avôs. Estilos
presença de um crânio largo em formato de cone (para aco-
e moda também são altamente tradicionais, estabelecidos
modar a sua estrutura cerebral binária) e também um par de
durante séculos. Muitos Cereanos treinam no uso de uma
corações para aumentar a circulação de sangue. Cereanos
antiga espada curvada conhecida como shyarn. Duelistas
são geralmente considerados como um pouco menos coor-
frequentemente focam em um estilo de combate altamente
denados fisicamente do que os humanos.
artístico e estilizado para extravasar sua agressividade. Al-
Cereanos exibem um dimorfismo sexual incomum. Os guns dizem que essa catarse desempenha um papel crítico
nascimentos femininos superam em número os nascimen- para manter sua sociedade pacífica.
tos masculinos com uma proporção de vinte para um. Além

USANDO IDIOMAS EM FORÇA E DESTINO

A linguagem sempre foi um instrumento essencial de

ambientação em Star Wars. Os grunhidos animales-
cos de um Wookiee, o som de um dróide astromecâni-
Básico, entendida por quase todos os indivíduos mesmo
que alguns não consigam falar nesse idioma.

Cada espécie apresenta seus idiomas específicos, no

co que parece com o som de pássaros ou os rosnados
guturais de um Hutt mafioso nos fazem lembrar de que
o no vasto universo de Star Wars existem incontáveis
espécies e culturas. Sendo assim, quase todas as es-
pécies no FORÇA E DESTINO têm seu próprio idioma,
e no caso de espécies tão diversas como os humanos,
elas podem ter muitos idiomas diferentes dependendo
do planeta ou da cultura de onde vêm.
Embora existam diversos idiomas, eles não devem ser
obstáculos para o conhecimento e a comunicação. Star
Wars oferece uma grande variedade de ferramentas
para sua interpretação: desde droides de protocolo
fluentes em mais de seis milhões de formas de comuni-
cação até o simples fato de que a maioria dos cidadãos
galácticos utiliza a língua pangaláctica conhecida como
entanto, todas as espécies dos personagens de jogador
conseguem entender Básico, mesmo que sejam incapa-
zes de pronunciá-lo, porém os PJs não precisam ter um
controle dos diferentes idiomas que falam. Todos os per-
sonagens jogadores de um grupo são fluentes em qual-
quer idioma falado por um outro membro do grupo. Além
disso, o Mestre deve esforçar-se para que qualquer indi-
víduo que os PJs encontram ao longo da aventura possa
ser compreendido pelos meios que ele julgar apropriados.
Por exemplo: um dos personagens consegue falar o idio-
ma do indivíduo ou vice-versa. Talvez tenha um droide
de protocolo por perto ou todos falam Básico. A única
exceção seria se a própria falta de compreensão fosse
o ponto principal da trama. Caso contrário, a questão do
idioma nunca deve impedir o andamento da história.

O JOGO
54 FORÇA E DESTINO
Planeta natal: Cerea é um planeta localizado na Orla Média
da galáxia e possui tendências isolacionistas. Historicamen-
te um paraíso verde, Cerea escolheu uma posição neutra du-
rante as Guerras Clônicas. Contudo, permitiu que um grande
número de refugiados deslocados pela guerra se instalasse
em seus enclaves, criando tremendas pressões populacio-
nais e confrontos culturais. Desde as Guerras Clônicas, Ce-
rea tem tentado se manter isolado de toda a galáxia.
Idioma: Todos os Cereanos aprendem Básico durante a infân-
cia, assim como o idioma nativo. Cereanos utilizam paradas
góticas e um grande número de longas palavras compostas.
Percepção da Força: Cereanos têm culturalmente uma predis-
posição para meditação e contemplação, o que pode ser ligado
a uma tendência em abraçar à Força. A sua habilidade inerente
à análise também lhes concede um grau de percepção compa-
rável à pré-condição que alguns usuários talentosos da Força
podem dominar. Lendas sugerem que alguns Jedi Cereanos
foram capazes de usar seus cérebros binários para explorar
simultaneamente a Força no Lado Sombrio e Luminoso.
HABILIDADES DA ESPÉCIE
2 1 3 2
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS
• Limite de Ferimento: 10 + Força Física
• Limite de Fadiga: 13 + Vontade
• Experiência Inicial: 90 XP
• Habilidade Especial: Cereanos começam com um grau
em Vigilância. Eles não podem treinar Vigilância acima
de 2 graus durante a criação do personagem.
• Processamento Binário: Cereanos tratam todas as pe-
rícias de conhecimento como perícias de carreira.
HUMANO
Os humanos são a espécie sapiente mais populosa e sociá-
vel da galáxia. Possuem uma habilidade excepcional em se
adaptar, eles residem em quase todos os planetas habitá-
veis da galáxia. Os humanos exploraram grande parte da
galáxia e estabeleceram muitas colônias.
Fisiologia: Os humanos são bípedes mamíferos com pou-
cos pelos. As cores desta variam desde tons de pêssego a
morenos e negros. Os homens têm em média 1,8m de altu-
ra, e as mulheres são menores e geralmente mais esguias.
Respiram oxigênio e conseguem digerir uma grande varieda-
de de substâncias animais e vegetais. Sua biologia permite
que se adaptem a vários tipos de condições de meio am-
biente, além disso, eles tendem a utilizar roupas e aparatos
tecnológicos para estender ainda mais sua habilidade de
sobreviver e prosperar em todos os tipos de lugares.
Sociedade: A raça humana está muito espalhada pela ga-
láxia para constituir uma única sociedade cultural, ao con-
trário disso a espécie vive sob um número extraordinário
CIDADELAS DOS ESTRANGEIROS
A pós a Batalha de Cerea e o assassinato do Mes-
tre Jedi Cereano Ki-Adi-Mundi por suas próprias
tropas durante o expurgo Jedi, Cerea se fechou para
tratar suas feridas e cuidar de seus próprios. Entre-
tanto, Ceranos historicamente tiveram atitudes sus-
peitas em relação a estrangeiros.
Cereanos sempre trabalharam para manter a harmo-
nia entre eles e seu ambiente. Consequentemente,
eles limitam a quantidade de tecnologia usada em
seu dia a dia, especialmente se esta tecnologia pu-
der maltratar sua ecologia planetária. Os Cereanos
também sempre se colocaram em um ponto para
limitar o impacto que não-Cereanos podem ter em
seu planeta. Além disso, estrangeiros e imigrantes só
podem se mudar para as chamadas Cidadelas Estran-
geiras. Estas vastas estruturas se erguem sobre as
paisagens do planeta. Nas Cidadelas, frequentemen-
te abarrotadas e miseráveis, não-Cereanos são livres
para viver sem seguir as estritas regras dos Cereanos
em relação à tecnologia de fora do mundo e estilos
de vida não-poluente. Inevitavelmente isto levou às
2 2 cidadelas de estrangeiros, a se tornarem paraísos do
FOR. DE VONTADE PORTE crime e ações ilícitas como mercado negro.
DEFESA CP/CD
de normas culturais. Humanos se adaptam e vivem sobre
qualquer tipo de sistema político. O seu pensamento econô-
mico e social, assim como em outras áreas varia de acordo
com o seu nível adaptativo, onde em um mesmo sistema
os humanos podem viver em paz e também guerrear com
outras espécies e até outras facções humanas.
Durante a época do Império Galáctico, humanos são in-
questionavelmente a força mais poderosa em toda a galá-
xia. Eles controlam as forças políticas e militares do gover-
no imperial, porém mesmo tendo toda essa força imperial,
existe também um grande número de humanos trabalhando
junto a outras espécies contra a tirania do império.
Planeta natal: Acredita-se que os humanos surgiram de al-
gum lugar dos Mundos Centrais, talvez em Coruscant, no en-
tanto, a viagem deles pela galáxia começou há tanto tempo
(provavelmente antes da invenção das viagens mais rápidas
que a luz) que reivindicam diversos planetas como seus lares.
Idioma: Foram os humanos que inventaram o Básico, sendo
que a grande maioria o usa, assim como toda a galáxia, en-
tretanto muitos falam dialetos diferentes do Básico, ou até
idiomas completamente diferentes.
Percepção da Força: A humanidade exibe uma ampla gama
de atitudes em relação à Força. Alguns negam sua existên-
cia completamente, enquanto outros insistem em ver sua in-
fluência sobre todas as coisas. Atitudes extremas geralmen-
te coexistem até dentro de um único planeta. Atualmente,
devido a uma pesada abordagem do Império Galáctico em
relação à Força, grande maioria dos humanos a ignora.
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 55
 HABILIDADES DA ESPÉCIE Fisiologia: Mamíferos quase sem pelos, Kel Dors medem
em média 1,7m. Seus sistemas respiratórios são adaptados
para a atmosfera incomum de Dorin, composta de Hélio e
2 2 2 2 2 2 outros gases únicos. Por isso, eles devem usar máscaras de
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE respiração para sobreviver em outros ambientes. Kel Dors
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD possuem uma habilidade incrível e extremamente útil, pois
• Limite de Ferimento: 10 + Força Física

• Limite de Fadiga: 10 + Vontade

• Experiência Inicial: 110 XP

UMA GALÁXIA DE HUMANOS
• Habilidade Especial: Humanos começam a aventura
com um grau em duas perícias diferentes a sua esco-
lha, não relacionadas a carreira e não podem ter mais M esmo em uma galáxia de inúmeras estrelas
e planetas contendo potencialmente milhões
de espécies, pode-se encontrar seres humanos em
do que 2 graus nessas perícias durante a criação de
personagens. todos os lugares. Alguns dizem que os seres huma-
nos foram os primeiros exploradores a aventurar-se
KEL DOR na escuridão do espaço antes do início da Repúbli-
ca. Eles dizem que esses primeiros seres humanos
Conhecidos como uma espécie gentil e de fala mansa, os eram exploradores ousados que colonizaram o resto
Kel Dors são facilmente identificados pelo protetor ocular da galáxia, enquanto a maioria das espécies ainda
com máscaras de respiração que eles necessitam de usar estava na “idade da pedra”. Outros, especialmente
quando estão longe de seu ambiente nativo. Apesar da na- os primeiros pioneiros espaciais como os Duros,
tureza gentil dos Kel Dors, eles são conhecidos pelo seu afirmam que a humanidade simplesmente tem uma
senso de justiça e uma inegável disposição de exercê-lo a inclinação para se expandir o mais rápido possível e
qualquer custo. colocar seu nariz onde não pertence.

CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
56 FORÇA E DESTINO
 BARAN DO

M ilhares de anos antes de Dorin tomar conhecimen-

to da República Galáctica, os Kel Dors já tinham
descoberto o poder da Força e criaram as suas próprias
de Dorin. Suas habilidades de previsão evitaram desastres
naturais, fome, incidentes diplomáticos e até guerras.

Com a chegada da República e da Ordem Jedi, a influência

tradições. Um grupo de místicos habilidosos e com muito
dos Baran Do se extingue. Grande parte dos sensitivos
poder, chamados de Sábios Baran Do, estudaram à Força
à Força se juntaram aos Jedi, fazendo com que os Baran
para puderem aumentar ainda mais suas habilidades de
Do entrassem em extinção. Até a época das Guerras Clô-
prever o perigo e proteger o seu povo. Os sábios mergu-
nicas, os Kel Dors já tinham se esquecido que os Baran
lharam profundamente no conhecimento sobre a habilida-
Do nem sequer existiram, e aqueles que se lembram não
de de visão de eventos, seja em eventos passados, no
sabem se algum Sábio tenha passado seu conhecimento
futuro ou em terras longínquas. Rapidamente, eles não só
para as novas gerações que vieram. Apesar disso, hoje,
se tornaram um recurso valioso para investigações crimi-
ser um desconhecido pode ter uma grande valia, já que
nais, como também serviam como conselheiros dos líderes
o Império, caça ferozmente qualquer sensitivo à Força.

juntamente com as máscaras e uma tenacidade inata, eles
conseguem sobreviver ao vácuo espacial por um breve pe-
ríodo de tempo.
Similar às máscaras de gás, eles usam óculos que pro-
tegem seus olhos pretos sensíveis à luz, graças a condição
atmosférica incomum de Dorin. Possuem localizado em sua
nuca e ligado diretamente ao cérebro, um órgão extra-sen-
sorial altamente desenvolvido. Os tons de pele dos Kel Dors
variam entre um tom alaranjado a vermelho negro.
Sociedade: Kel Dors são intimamente ligados às suas gran-
des famílias. Várias gerações de uma família muitas vezes
vivem juntas por escolha. Isso oferece uma oportunidade
de compartilhar a responsabilidade de criação dos filhos da
extensa família e facilita a consulta dos anciãos para obter
conselhos. Frequentemente, famílias inteiras compartilham
de uma mesma carreira o que leva a criação de grandes
negócios familiares que podem ter muito sucesso durante
várias gerações.
O avanço tecnológico impulsiona fortemente a socieda-
de Kel Doriana. Devido às suas próprias necessidades espe-
cializadas, a espécie tornou-se particularmente experiente
na concepção de sistemas ambientais. Estes incluem siste-
mas individuais e de grande porte adequados a uma ampla
Idioma: Kel Dors aprendem Kel Doriano e Básico desde a
infância. Eles falam basicamente como qualquer orador na-
tivo e raramente falam Kel Doriano fora do seu mundo. Seu
idioma nativo é mais fácil de falar e entender quando estão
respirando a atmosfera nativa de Dorin.
Percepção da Força: Os Kel Dors tem uma forte conexão
com à Força que antecede sua associação com o resto da
galáxia. Por milênios, os sábios da obscura tradição de Ba-
ran Do serviram como conselheiros dos líderes Kel Dors.
Dependendo de uma privação sensorial para oferecer uma
visão maior da Força, essas eram as habilidades refinadas
desses praticantes que mais tarde foram praticadas pelos
mais talentosos Jedi. Enquanto a maioria dos Kel Dors têm
olhos negros, aqueles com as mais fortes conexões com à
Força frequentemente têm olhos prateados, fato que pode
ser excepcionalmente perigoso para os praticantes desde o
surgimento do Império. Mais do que alguns Kel Dors sensi-
tivos à Forca foram identificados por seus olhos distintos e
mortos por agentes do Império.
HABILIDADES DA ESPÉCIE
1 2 2 2 3 2
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE

variedade de ambientes. VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD

• Limite de Ferimento: 10 + Força Física

A justiça é certa e rápida em Dorin. Os setores de segu-
rança são rápidos em oferecer ajuda aos necessitados, mas • Limite de Fadiga: 10 + Vontade
também não estão dispostos a esperar muito para que a
• Experiência Inicial: 100 XP
justiça seja feita. Em vez disso, eles interpretam questões
legais e morais em termos absurdos, em preto e branco, • Habilidade Especial: Kel Dors começam a aventura
ignorando quaisquer fatores potencialmente atenuantes. com um grau em Conhecimento (Educação). Eles ainda
não podem treinar esta perícia acima de 2 graus durante
Planeta Natal: Dorin está localizado na Região de Expan-
a criação do personagem.
são. Devido à sua localização entre dois buracos negros,
permaneceu isolado do resto da galáxia até poucos séculos • Visão no Escuro: Ao fazer testes de perícias, Kel Dors
antes do início da Guerra Civil Galáctica. A atmosfera de Do- removem até 3 3 impostos por escuridão.
rin é composta em grande parte de hélio e um segundo gás
• Requerimento Atmosférico: Kel Dors devem usar uma
não identificável que é exclusivo do sistema: os níveis de
máscara especializada para respirar e enxergar fora de
oxigênio de Dorin são baixos o suficiente para que a maioria
sua atmosfera natal. Um personagem Kel Dor começa a
dos não-nativos necessite de assistência tecnológica para
aventura com uma máscara respiratória antitoxina e tra-
se aventurar por lá.

CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 57
 ta atmosferas ricas em oxigênio como uma atmosfera MARCAÇÕES DOS MIRIALANOS
perigosa de Nível 8 (ver pág. 220). Entretanto, Kel Dors
podem sobreviver no vácuo por até 5 minutos antes de
sofrer seus efeitos. U m guia completo das tatuagens Mirialanas e
seus variados significados são inimaginavelmen-
te extensivo para outras espécies, e até grande parte
MIRIALANO dos Miralanos não são capazes de memorizar a tota-
lidade deste conhecimento. Uma das causas dessa
Miralanos são uma espécie quase humana do planeta Mi- tamanha complexidade são as interações sutis entre
rial. Sua cultura é caracterizada pela profunda fé e grande a colocação e o posicionamento das diferentes for-
respeito pelo destino do indivíduo. Os Miralanos usam tatu- mas geométricas. Uma variação mínima entre o espa-
agens ritualísticas para representar as formas em que su- çamento ou colocação da face de um indivíduo pode
peraram os obstáculos que o destino colocou diante deles. mudar completamente o sentido de uma tatuagem.
Enquanto isso garante que os Miralanos são capazes
Fisiologia: A fisiologia dos Mirialanos é extremamente simi-
de retratar todas as suas histórias de vida em seus
lar à dos humanos. A diferença mais óbvia entre elas é seu
rostos, isso também significa que somente alguns
tom de pele, que vai do verde ao um amarelo pálido. A cor
não-miralanos conseguiriam decifrar as marcas.
dos cabelos varia entre preto e castanho, enquanto a cor
dos olhos engloba os tons humanos em adição ao amarelo,
laranja e vermelho. Eles são, em geral, grandes mestres em
Idioma: Mirialano é o idioma nativo de Mirial, apesar de
artes marciais, por serem tipicamente mais rápidos e mais
que a grande maioria dos Miralanos aprendem Básico du-
ágeis que os humanos.
rante a infância.
Sociedade: A cultura mirialiana é definida por suas crenças
Percepção da Força: A religião mirial é baseada em sua li-
religiosas. Os Miralanos acreditam que o destino de um in-
mitada compreensão da Força Cósmica, que eles identificam
divíduo é definido pelas decisões que ele faz e as ações que
como destino. Mesmo aqueles incapazes de interagir dire-
ele toma. Cada decisão baseia-se nos que precederam para
tamente com a Força tem fé na presença do destino e re-
determinar o resultado final de cada pessoa. Como essas
conhecem que é uma Força Conselheira em suas vidas. Por
opções incorporam a integridade pessoal de um indivíduo,
isso, os Mirialanos mantêm um profundo respeito pelos pra-
os Miralanos optam por expressar isso visualmente tam-
ticantes da Força. Antes das Guerras Clônicas, sempre havia
bém. Todo evento significativo na vida de um Mirialano é
pelo menos um Jedi Mirialano em residência no Templo Jedi.
ilustrado por uma tatuagem aplicada em seu rosto, mãos ou
outra localização comumente visível. À medida que os Miria- HABILIDADES DA ESPÉCIE
lanos envelhecem, o padrão de tatuagens torna-se cada vez
mais intrincado e detalhado. Os diferentes padrões geomé-
2 3 2 1 2 2
tricos e locais das tatuagens formam uma representação
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE
visual da história da vida de cada Mirialano e sugerem o
papel que o indivíduo provavelmente poderá desempenhar VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD

• Limite de Ferimento: 11 + Força Física

no futuro do planeta.
• Limite de Fadiga: 10 + Vontade
Como os Miralanos são tão abertos sobre suas histórias
pessoais, sua sociedade possui um nível inerente de estrati- • Experiência Inicial: 100 XP
ficação. Aqueles que tiveram êxitos passados são automati-
• Habilidade Especial: Miralanos começam a aventura
camente reconhecidos e louvados pelo seu sucesso e desti-
com um grau em Disciplina e Sangue Frio. Eles ainda
nados a maiores oportunidades. Em contraste, um indivíduo
não podem treinar Disciplina ou Sangue Frio acima de 2
que fez más escolhas no início da vida é menos propenso a
graus durante a criação do personagem.
receber oportunidades de redenção, afinal, qualquer pessoa
que o conheça, pode reconhecer imediatamente as trans-
gressões passadas do Mirialano. Muitos que fizeram esco- NAUTOLANO
lhas ruins se sentem presos em caminhos que os limitam a
Nautolanos são uma espécie ambiciosa nativa de Glee An-
um final “infeliz”. No entanto, para muitos, sua fé no destino
selm. Eles são conhecidos por sua empatia e natureza ale-
pode proporcionar a motivação para transformar suas vidas.
gre e também por desfrutarem de atividades do dia a dia.
Alguns acreditam que seus erros servem como experiências
Apesar de serem pacíficos, eles também possuem grande
de aprendizagem para desafios posteriores.
resistência e força.
Planeta Natal: Mirial está localizado perto da Via Hydiana,
Fisiologia: Nautolanos são uma espécie humanóide aquá-
não muito longe do Setor Corporativo. O planeta é gelado e
tica capaz de respirar debaixo d'água. Os dedos ajudam-no
seco, o que forçou os Miralanos a grandes feitos apenas para
a nadar nas profundezas. Uma densa rede de apoio cartila-
sobreviver por seus desafios. Antes das Guerras Clônicas, a
ginoso combinada com um endoesqueleto ósseo, torna-os
Federação de Comércio usou a necessidade de importações
excepcionalmente resistentes. Longos tentáculos verdes
de Mirial para manter seus habitantes sob sua influência.
emergem de suas cabeças, servindo como órgãos senso-

CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
58 FORÇA E DESTINO
riais que detectam os feromônios de sencientes próximos.
Seus grandes olhos negros estão adaptados para enxergar
nos mais sombrios ambientes subaquáticos. No entanto, os
Nautolanos são capazes de sobreviver por longos períodos
em terras secas.
Nautolanos são espécies vindas de ovos. Quando incu-
bados, eles emergem dos ovos como girinos. Braços, per-
nas e cabeça-cauda começam a surgir durante o segundo
ano de vida, a esta altura eles já são aproximadamente do
mesmo tamanho que um bebê humano. Inicialmente, es-
ses membros não são fortes o suficiente para suportar seu
peso em terra, então a maioria gasta seus primeiros anos
em ambientes aquáticos.
Sociedade: Um Conselho de sábios é eleito para formar
o centro do governo dos assentamentos Nautolanos. Em
Glee Anselm, os representantes de cada assentamento co-
operam para a formação do governo central. Notavelmente,
“sábio” é um título de respeito, sendo que os representan-
tes são eleitos baseados em mérito e não idade.
Nautolanos são companheiros para a vida, além de se-
rem extremamente leais à família. Ambos os pais contribuem
igualmente na criação dos filhos. Historicamente, pais Nau-
tolanos faziam casamentos arranjados para seus filhos, mas
nos tempos modernos essa prática é altamente incomum.
Os humores dos Nautolanos geralmente refletem os dos
sencientes próximos devido à sensibilidade aos feromônios
de seus tentáculos. De forma geral, os Nautolanos são fe-
lizes e de espírito livre, principalmente quando têm a opor-
tunidade de perseguir seus interesses. No entanto, quando
confrontados com raiva ou desespero, os membros dessa es-
pécie empática são propensos a responder da mesma forma.
Planeta Natal: Glee Anselm é um planeta da Orla Média
composto largamente por ambientes aquáticos. As poucas
CONFLITOS COM OS ANSELMI
O s Nautolanos são apenas uma de várias espé-
cies que evoluíram compartilhando seu planeta
com outra espécie consciente. Algumas dessas es-
pécies, como os Utai e Pau’ans, vivem juntas em
harmonia. Infelizmente, os Nautolanos e os Anselmi
não tiveram essa sorte.
Os Anselmi evoluíram em uma espécie terrena em
um planeta oceânico. Portanto, toda sua história se
passa em guerras por pequenas porções de terra
contra outras espécies. Já os Nautolanos, enquanto
os Anselmi vivem em guerra, se desenvolveram e
prosperaram nas profundezas dos oceanos. Quando
os Nautolanos adaptaram características anfíbias,
seus números e a força natural os deram uma van-
tagem crucial contra os já esgotados Anselmi. Após
séculos de conflitos, os Nautolanos dominaram Glee
Anselm, onde os derrotados Anselmi vivem margina-
lizados e rasgados pela guerra.
porções de terra, não passam de arquipélagos. Enquanto
os Nautolanos evoluíram nos oceanos de Glee Anselm, ou-
tra espécie não relacionada, às Anselmi, cresceu em suas
terras. Constantes conflitos por território transformou os
Anselmi em um povo guerreiro. Isso levou a muitas guerras
durante a história deste planeta.
Idioma: O idioma nativo dos Nautolanos é o Nautila, sendo
criado originalmente para ser falado em ambientes submer-
sos. Em atmosfera aberta, este idioma é completamente
impronunciável, pois é dependente dos feromônios que são
dispersos na água junto da conjunção do som das palavras.
Consequentemente, Nautolanos aprendem outro idioma,
seja Básico ou Anselmian.
Percepção da Força: Muitos Nautolanos reconhecem a
significância da Força, e existem incontáveis Jedi Nauto-
lanos. Entretanto, a Força não exerce um papel central na
cultura Nautolana.
HABILIDADES DA ESPÉCIE
3 2 2 2 1 2
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD
• Limite de Ferimento: 11 + Força Física
• Limite de Fadiga: 9 + Vontade
• Experiência Inicial: 100 XP
• Habilidade Especial: Nautolanos começam a aventura
com um grau em Atletismo. Eles ainda não podem trei-
nar Atletismo acima de 2 graus durante a criação do
personagem.
• Anfíbio: Nautolanos podem respirar debaixo d’agua
sem penalidade e nunca sofrem penalidades de movi-
mento por viajar debaixo d’agua.
TOGRUTA
Espécie humanóide, carnívora do planeta Shili, Togrutas são
facilmente reconhecidos pela combinação de suas caudas
na cabeça e chifres como montrais. Somente Togrutas que
têm mente aberta (uma característica relativamente rara)
saem de seu mundo.
Fisiologia: Togrutas são uma espécie humanóide, mamífe-
ros e quase sem pelos. Tem em média 1,7 metros de altu-
ra. Seus tons de pele tendem para cores chamativas como
laranja ou vermelho, e a maioria dos indivíduos possui pig-
mentações brancas espalhadas pelo corpo que contrastam
com sua cor de pele. Possuem três, ou raramente quatro
caudas na cabeça. Normalmente, duas delas ficam voltadas
para frente do corpo, enquanto as outras caem por trás da
cabeça. Além das caudas, eles têm dois chifres, sendo usa-
dos simplesmente como forma de ecolocalização que me-
lhora ainda mais seus sentidos afiados.
Sociedade: Togrutas evoluíram como grupo de caçadores,
e sua sociedade continua a demonstrar essa herança. En-
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 59
quanto a vida urbana se desenvolvia, a grande maioria dos
Togrutas ainda vivia em vilas comuns entre as florestas e
vales de Shili. Nestes lugares, a harmonia com a natureza
é essencial. É esperado de todos os membros de uma co-
munidade que se aprendam a trabalhar em conjunto com os
outros membros, contribuindo para o bem-estar de todos.
Togrutas não se simpatizam por aqueles que não conse-
guem trabalhar em prol da sociedade, entretanto muitos To-
grutas avaliam que no mundo moderno, contribuir pode vir
em vários e amplos aspectos, desde construir ferramentas
valiosas ao entretenimento através da arte, música e histó-
rias. Isso é especialmente visto nas grandes áreas urbanas
de Shili, onde grandes mentes podem ser mais valiosas que
braços fortes.
A maioria dos Togrutas considera que expressões exces-
sivas de individualidade são um sinal de desvio social. No
entanto, em muitos casos, esse mesmo desvio é recompen-
sado, pois indivíduos distintos podem subir a posições de
autoridade nas comunidades. Alguns forasteiros observaram
que a disposição da cultura Togruta de desculpar a individuali-
dade geralmente depende de quão bem-sucedidos e valiosos
esses indivíduos são para o bem maior. Se os Togrutas de
mente independente não podem ter sucesso entre seu povo,
eles tendem a viajar para outro mundo, onde podem achar as
atitudes do resto da galáxia mais amplas e aceitáveis.
Planeta Natal: Shili está localizado na Região de Expansão,
perto da passagem de Via Hydiana. O ambiente natural apre-
senta muitos arbustos e florestas densas e com dossel. Am-
bos apresentam turu-grama de cor vermelha e branca, que
coincide com a coloração natural de um Togruta. A vida sel-
vagem do mundo inclui uma ampla gama de presas e outros
predadores, incluindo o akul selvagem. No passado, tribos in-
teiras de Togrutas frequentemente trabalhavam juntas para
superar a presa e, em seguida, incorporaram orgulhosamente
partes de suas conquistas aos seus guarda-roupas.
No entanto, muitos Togrutas viajaram para fora do mundo
para estabelecer colônias nos anos desde que se tornaram
conscientes de uma sociedade galáctica mais ampla. Livres
de algumas das tradições de seu mundo natal, essas colônias
de Togruta desenvolveram caminhos culturais muito diferen-
tes. A colônia artesanal de Kiros, por exemplo, concentra-se
em alimentar a expressão criativa e a coexistência pacífica,
junto com um nível mais alto de individualidade entre seus ci-
dadãos. Os Togrutas coloniais podem, portanto, diferir muito
em perspectiva e atitudes de seus primos de Shili.
Idioma: Os Togrutas foram membros da Velha República
por milhares de anos. Mesmo que todos falem a sua língua
natal, Togruti, a grande maioria também é fluente em Bási-
co. Togruti incorpora trinados, que têm significados variados
dependendo dos tremores da cabeça de um falante.
Percepção da Força: Togrutas não possuem uma tradição
nativa na Força, porém um grande número dessa espécie se
juntou a Ordem Jedi. Estudiosos Jedi acreditam que Togru-
tas possuem uma afinidade maior com à Força. Isso é mais
comumente demonstrado através de seus excepcionais
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
60 FORÇA E DESTINO
sentidos espaciais, que desempenham um papel importante
em sua capacidade de responder ao seu ambiente.
HABILIDADES DA ESPÉCIE
1 2 2 3 2 2
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD
• Limite de Ferimento: 10 + Força Física
• Limite de Fadiga: 10 + Vontade
• Experiência Inicial: 100 XP
• Habilidade Especial: Togrutas começam a aventura com
um grau em Percepção. Ainda não podem treinar Percep-
ção acima de 2 graus durante a criação do personagem.
• Instintos Grupo: Quando realizarem uma manobra de
assistência, Togrutas garantem 3 3 invés de 3.
TWI’LEK
Twi’leks são comumente encontrados por toda a galáxia,
mais comumente em lugares de baixa reputação. Isso é de-
vido principalmente pelo fato de que essa espécie vendia
seus jovens à escravidão durante milênios. São facilmente
reconhecidos por seus tentáculos gêmeos na cabeça, tam-
bém conhecidos como lekku ou tchun-tchin.
Fisiologia: Twi’leks são uma espécie humanóide, onívora
e careca. Seus longos lekku são preênseises, mas também
servem para outras funções adicionais. Estas incluem de-
sempenhar um papel sensorial, bem como fornecer um local
para seus cérebros armazenarem memórias. Sua pele lisa
vem em uma ampla gama de cores, que são comumente
associadas a ancestralidade e clã. Algumas pessoas até têm
padrões naturais listrados. Seus olhos laranja ou amarelos
oferecem visão noturna excepcional, e seus dedos flexíveis
terminam em unhas semelhantes a garras.
Sociedade: Twi'lek estão fortemente ligados a uma estru-
tura ancestral de clãs. Na falta de um governo planetário
central, cada cidade é governada por um clã principal forma-
TROFÉUS TOGRUTAS
T radicionalmente, caçadores Togruta coletam o
dente de um akul após derrotá-lo. Eles o trans-
formam em belas joias, mais comumente em forma
de um cocar, misturando os dentes com pedras e
metais preciosos. Alguns Togrutas que viajam para
fora do planeta, adaptaram esta prática com troféus
conquistados de seus oponentes.
Algumas pessoas, quando conhecem um Togruta
cometem o erro de assumir que esta prática implica
em um comportamento primitivo e selvagem. É cla-
ro que essa suposição não poderia estar mais longe
da verdade, coisa que essas pessoas frequentemen-
te descobrem para sua surpresa.
do por cinco homens Twi'lek. Cada grupo de líderes nasce
para assumir esse papel. Notavelmente, o clã principal serve
como uma liderança da cidade até que um membro do clã
morra, ponto em que os membros sobreviventes são depos-
tos para que a próxima geração possa assumir os papéis
de liderança. Como esses papéis são hereditários, há fortes
rivalidades em torno de cada apontamento.
Twi'leks entraram na sociedade galáctica logo depois
que os valores medicinais e recreativos do mineral ryll foram
descobertos. Naquela época, os Twi'leks não tinham capaci-
dade de exploração espacial nativa. Em parte, devido a essa
limitação, seu mundo logo se tornou dominado pelos Hutts,
que assumiram o controle da mineração e produção de ryll.
Em pouco tempo, isso também levou ao envolvimento dos
Twi'leks no tráfico de escravos.
Twi'leks são geralmente considerados astutos e manipu-
ladores, conduzindo práticas de subterfúgio dentro de seus
clãs e a serviço de outras causas. No entanto, eles não são
particularmente conflituosos, preferindo evitar tomar uma
posição sobre uma questão sempre que possível.
Planeta Natal: Ryloth é um mundo da Orla Exterior loca-
lizado na Rota Corelliana. Suas estações são violentas e
seus ambientes são extremos, variando de terras nevadas
e desertos escaldantes. A maioria dos Twi'leks nativos vive
dentro de uma estreita faixa temperada. Por milênios, a
exportação primária de Ryloth foram escravos. Como con-
sequência, os Twi'leks podem ser encontrados em toda a
galáxia, e muitos nunca visitaram o mundo dos Twi'lek.
Idioma: O principal idioma falado dos Twi'leks é o Ryl, e a
grande maioria é fluente nele. Além disso, os Twi'leks po-
dem se comunicar uns com os outros usando seu lekku. As
caudas de cabeça podem ser usadas para acentuar idiomas
falados, mas também podem ser usadas em uma linguagem
de sinais não falada. Por causa de sua presença galáctica,
a maioria dos Twi'leks também conhece o Básico, enquanto
aqueles sendo ativos no comércio de escravos invariavel-
mente aprendem Huttese.
Percepção da Força: Twi'leks não professam qualquer fé
particular na Força de maneira religiosa, nem têm tradições
nativas da Força. No entanto, acredita-se que as conversas
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 61
 ESCRAVIDÃO TWI’LEK
A grande maioria das pessoas da galáxia acha que
Twi’leks e escravidão são sinônimos. A maior ver-
gonha dos Twi'leks, a escravidão é uma das principais
exportações de seu planeta de origem, e muitos de
seus companheiros são cúmplices nesse negócio re-
preensível. Muitos Twi'Leks nascem escravizados. Al-
guns se tornam escravos longe de Ryloth, enquanto
outros são vendidos como escravos em tenra idade
por seu mundo natal. Sob o controle imperial, a es-
cravidão dos Twi'lek se tornou ainda mais predomi-
nante, já que o Império está perfeitamente feliz em
encorajar a prática deplorável por negligência. Mesmo
para aqueles que escapam, seu tempo gasto em cati-
veiro geralmente define suas vidas. Alguns ex-escra-
vos desfrutavam de sua liberdade, enquanto outros
embarcavam em cruzadas pessoais para libertar os
outros de uma existência tão ingrata.
entre os Twi 'leks que usam seus lekkus tenham conota-
ções espirituais. Alguns estudiosos da história Jedi acredi-
tam que os lekku têm um grau de sensibilidade intrínseca à
Força. Isso sugere que os Twi'leks poderiam ter pelo menos
uma conexão limitada com à Força, embora eles não neces-
sariamente a reconheçam.
HABILIDADES DA ESPÉCIE
1 2 2 2
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS
• Limite de Ferimento: 10 + Força Física
• Limite de Fadiga: 11 + Vontade
• Experiência Inicial: 100 XP
• Habilidade Especial: Twi’leks começam a aventura com
um grau em Charme ou Falsidade. Ainda não podem trei-
nar Charme ou Falsidade acima de 2 graus durante a
criação do personagem.
• Moradores do Deserto: Quando fizerem um teste de
perícia, Twi’leks removem um 3 imposto por condições
ambientais áridas e quentes.
ZABRAK
Zabrak se assemelham a humanos em tom de pele e físico,
mas eles são facilmente distinguidos por seus chifres ves-
tigiais. Eles são famosos por sua confiança inerente e sua
proeza marcial.
Fisiologia: A fisiologia de Zabrak é semelhante à humana,
com várias diferenças notáveis, incluindo a presença de um
segundo coração e uma elevada resistência à dor física. Os
chifres vestigiais de Zabrak surgem na puberdade; eles são
um sinal de que um indivíduo está atingindo a maturidade
e se aproximando da idade do rito tradicional de passagem.
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
62 FORÇA E DESTINO
As cores da pele de Zabrak variam de quase marfim até mar-
rons a quase preto, em uma ampla gama de tons. Alguns
têm cabelo, mas muitos são completamente carecas. As
cores dos olhos são parecidas com as do humano comum,
mas também podem incluir amarelo, vermelho e laranja.
Sociedade: Após compor o rito de passagem, o Zabrak ado-
ta um padrão de tatuagens faciais. Estes são geralmente
compostos por um padrão de linhas e desenhos elegantes.
Eles são frequentemente baseados na tradição familiar,
mas também podem incorporar projetos pessoais de repre-
sentações associadas a eventos significativos.
Zabraks são conhecidos por sua autoconfiança e nature-
za independente. As duras condições de seu mundo natal, o
lridonia, levaram a uma natureza particularmente competiti-
va e guerreira em seus habitantes. Além do mais, o estudo
em artes marciais é comum em todas as culturas de Zabrak.
O bastão de lâminas conhecido como zhaboka é uma arma
culturalmente significativa para Zabraks; historicamente, Za-
brak usava zhabokas enquanto montava reeks, suas monta-
rias de guerra. A combinação entre determinação e destreza
militar tornou a cultura de Zabrak extremamente resistente
à dominação imperial.
Em consonância com as suas tendências militares, os Za-
brak estabeleceram uma reputação como armeiros excepcio-
nais. Eles criam armas tradicionais e blasters confiáveis. Em-
bora nenhum desses armamentos seja produzido em massa,
eles ainda podem ser encontrados em toda a galáxia.
Planeta natal: Zabrak são nativos de lridonia, um planeta
2 3 localizado na Orla Média. Como seu ambiente é tão hostil às
FOR. DE VONTADE PORTE condições de vida, como climas brutais, mares ácidos e uma
DEFESA CP/CD grande quantidade de vida selvagem predatória, muitos Za-
brak foram rápidos em abraçar as viagens espaciais e migrar
para outros mundos. Consequentemente, muitos Zabrak se
identificam mais com seu planeta de colônia, em vez de com
o mundo natal da sua espécie. As colônias de Zabrak agora
podem ser encontradas espalhadas pela galáxia, desde co-
lônias estabelecidas nos principais mundos metropolitanos
até enclaves em locais totalmente inesperados, como as co-
lônias de montanhas encontradas em Dathomir. Os Zabraks
dathomirianos enfatizam as tendências bélicas de sua cultu-
ra, excluindo tudo mais, e tendem a ser ainda mais violentos
e perigosos do que seus parentes de outros planetas.
Idioma: O idioma nativo do Zabrak de Iridonia é o Zabraki.
Entretanto, por causa da grande imigração pela galáxia, a
maioria dos Zabrak fala Básico.
Percepção da Força: Mesmo antes de os Zabraks domina-
rem as viagens interestelares o suficiente para estabelecer
colônias, sua civilização entrou em contato com o Lado
Sombrio da Força. Os antigos Sith contrataram, vários
mercenários de Zabrak para usar dentro de seus exércitos.
O Alto Conselho de Zabrak lucrou tremendamente com os
contratos mercenários, e o grau de selvageria praticado
pelos Sith, tornou-se uma parte intrínseca da cultura mar-
cial de Zabrak, que permaneceu no lugar muito depois que
os Sith desapareceram.
 HABILIDADES DA ESPÉCIE
2 2 2 2
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS
• Limite de Ferimento: 10 + Força Física
• Limite de Fadiga: 10 + Vontade
• Experiência Inicial: 100 XP
• Habilidade Especial: Zabrak começam a aventura com
um grau em Sobrevivência. Ainda não podem treinar
Sobrevivência acima de 2 graus durante a criação do
personagem.
ETAPAS 4 E 5: SELECIONE UMA
CARREIRA E ESPECIALIZAÇÃO
A s primeiras etapas na criação de personagens de-
terminam a história de origem de um personagem.
Durante estes próximos dois passos, as decisões de vida
do personagem começam a entrar em ação. Os jogado-
res devem selecionar a carreira permanente de seu per-
sonagem, bem como a especialização inicial (observe que
um personagem pode obter especializações adicionais ao
longo de suas aventuras). Essas duas opções refletem
as aptidões naturais de um personagem, bem como os
objetivos de sua vida.
À medida que cada jogador realiza essa etapa, vale a
pena investir tempo revendo as listas de habilidades e árvo-
res de talentos associadas a todas as carreiras e especia-
lizações antes de chegar a uma escolha final. Uma seleção
deve ser baseada nas habilidades disponíveis inicialmente,
bem como naquelas que exigem um investimento significa-
tivo de pontos de experiência. Mais tarde, os personagens
podem adquirir uma especialização de fora de sua carreira,
mas isso exige um investimento de pontos de experiência
adicionais e não deve ser tomada levianamente. É muito
mais fácil para um jogador tomar uma decisão informada
agora, garantindo que a carreira ofereça as habilidades que
ele imagina que seu personagem use.
QUAL É A DIFERENÇA?
Uma carreira representa a abordagem geral de um perso-
nagem para viver a vida e superar desafios. Alguns indiví-
duos são orientados para o conflito físico, enquanto outros
se concentram na aquisição de conhecimento ou manipu-
lação social.
Uma especialização representa maior refinamento des-
sa abordagem geral. Embora muitos indivíduos sensitivos
à Força tenham treinado para ser guerreiros, aqueles que
escolheram esse caminho podem ser classificados ainda
entre aqueles que são particularmente adeptos ao com-
A ZHABOKA
3 1
FOR. DE VONTADE PORTE T radicionalmente, os Zabrak lutam com um estilo
bastão chamado Zhaboka. Zhabokas modernos
tem dois metros de comprimento e possuem um
DEFESA CP/CD
centro removível. Em cada extremo existe uma lâmi-
na de metal feita por duraço temperado. O Zabrak
aprende a utilizar a zhaboka em diversas situações,
desde a pé até montado em um reek de guerra.
• Semblante Temível: Zabrak adicionam uma a automá-
tica a todos os testes de Coerção que fazem.
bate com sabre de luz e aqueles que se especializam em
pilotar um caça estelar.
Uma consideração importante nesta fase é o fato de a
carreira de um personagem não mudar. Isso é um reflexo da
personalidade central do PJ. A abordagem geral em relação
aos desafios e confrontos permanece consistente, mesmo
quando um personagem aprende novas técnicas e ocupa-
ções por meio de uma ou mais especializações. Muitas das
escolhas e conquistas de um personagem se baseiam na
seleção da carreira inicial, e isso pode ser também a causa
dos triunfos e fracassos do PJ.
Obi-Wan Kenobi, em resumo, é um guardião. Quando ele
começou sua carreira, ele se concentrou em se tornar um
duelista talentoso, acreditando que essa era a melhor ma-
neira de servir à Ordem Jedi. Eventualmente, ele se tornou
um general talentoso e também um negociador capaz. Final-
mente, ao se esconder do Império Galáctico, concentrou-se
em sobreviver nas terras desérticas de Tatooine.
Cada uma dessas funções pode ser explicada como re-
sultado de uma decisão de Obi-Wan de buscar uma especia-
lização diferente na carreira do Guardião. Durante seu tem-
po como Padawan, o jovem Jedi se concentrou em refinar
sua experiência com sabres de luz como um Defensor de
Soresu. Então, quando as Guerras Clônicas eclodiram, ele
não teve escolha a não ser se traçar o caminho dos Pacifica-
dores, pois liderou as unidades em batalha e negociou trata-
dos. Finalmente, quando ele se escondeu e tentou viver fora
da civilização, ele abraçou o caminho do Protetor.
Nem todo personagem precisa seguir uma série de es-
pecializações. Muitos podem identificar um único caminho
como ideal para suas necessidades e persegui-lo até o fim,
tornando-se particularmente adepto em um único campo.
Outros, no entanto, podem querer seguir uma gama mais
ampla de abordagens. Isso pode incluir uma familiaridade
com especializações de fora de sua carreira inicial também.
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 63
ESCOLHENDO
UMA CARREIRA
A seleção da carreira de um personagem sempre deve levar
em consideração mais do que os números simplesmente.
Diferentes jogadores geralmente obtêm maior prazer de
diferentes estilos de jogo. Duas perguntas importantes po-
dem rapidamente restringir a importante decisão de qual
carreira escolher.
QUAL PAPEL?
A maioria das campanhas se beneficia de personagens com
uma ampla variedade de origens. Com essa abordagem, o
personagem de cada jogador tem a oportunidade de assu-
mir o foco central da jogabilidade à medida que surgem di-
ferentes tipos de desafios. Obviamente, é improvável que
grupos de personagens complementares surjam por acaso.
Para facilitar isso, é importante que os jogadores discutam
suas escolhas entre si e com o Mestre nesta fase.
Em circunstâncias especializadas, uma campanha pode
ser construída em torno de um grupo de personagens que
compartilham a mesma carreira. Isso pode funcionar se os
personagens forem todos de uma tradição comum da For-
ça, abraçando o mesmo professor e filosofia. No entanto,
essa é uma abordagem restrita e atípica. Na maioria dos
casos, os jogadores gostam de abordar o cenário de dife-
rentes estilos de jogo, e uma série de carreiras é a chave
para lidar com isso.
Ao escolher uma carreira para um novo personagem,
existem algumas perguntas que podem ser fundamentais
para fazer uma boa escolha:
• O primeiro instinto desse personagem é lutar? As téc-
nicas da Força podem tornar qualquer personagem um
combatente capaz, e todas as carreiras incluem uma
especialização em sabre de luz, o que reforça isso. A
carreira de Guerreiro, no entanto, faz do combate um
foco principal. Buscadores e Guardiões também são lu-
tadores habilidosos, apesar de escolherem abordagens
diferentes. Algumas especializações de Buscador ten-
dem a combate à distância, e algumas especializações
de Guardião tendem a tenacidade e resistência.
• Esse personagem é um negociador? Nos dias da Velha
República, os Jedi eram frequentemente chamados a
resolver conflitos, negociar e manter a paz. Os truques
mentais podem facilitar isso, mas empatia e lógica são
soluções de longo prazo. Os Místicos são particularmen-
te capazes nesse campo, mas tanto os Cônsules quanto
os Guardiões também têm técnicas eficazes.
• Esse personagem é acadêmico? Através da disciplina
mental e da meditação, alguns praticantes da Força po-
dem absorver e reter grandes quantidades de informa-
ção. Esse pode ser um recurso valioso no campo, princi-
palmente quando um holocron não está disponível. Os
Cônsules são os personagens com maior probabilidade
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
64 FORÇA E DESTINO
de dominar uma série de campos de estudo, embora os
Sentinelas também se tornem adeptos nessa área.
• Esse personagem é um infiltrador? O reconhecimento
cria a base para conflitos bem-sucedidos, sejam eles fí-
sicos ou sociais. Um personagem que pode investigar
discretamente uma organização pode descobrir infor-
mações que se tornam críticas. Sentinelas são as mais
sorrateiras em áreas estabelecidas, enquanto os Bus-
cadores são mais capazes em áreas menos civilizadas.
• Esse personagem é um explorador? A galáxia é indes-
critivelmente vasta e cheia de vida. Muitos de seus
mundos são civilizados e populosos, mas outros per-
manecem inexplorados ou são ocupados por povos não
sofisticados. As missões podem desenhar personagens
nesses ambientes. Quando o fazem, um Buscador é
extremamente capaz, embora alguns Místicos também
aprendam essas técnicas.
• Esse personagem é um jogador de equipe? Uma missão
bem-sucedida é muito mais importante do que qual-
quer glória pessoal. Trabalhando juntos, os detentores
da Força podem transformar a cultura galáctica. Os
Guardiões geralmente dominam o trabalho em equipe,
enquanto os Cônsules geralmente seguem caminhos
relacionados.
Essas perguntas podem ajudar os jogadores a escolher
também as especializações de um personagem. A escolha
de carreira simplesmente restringe as opções de especiali-
zações. A escolha de uma boa opção nesse estágio pode
facilitar as etapas posteriores.
QUAL É A HISTÓRIA?
O resultado de uma campanha de interpretação raramente
é aparente na criação do personagem. Diferentes escolhas
feitas no jogo podem ter grandes ramificações, de modo que
até o Mestre fica surpreso com a direção final do enredo.
Os personagens, da mesma forma, podem mudar e
evoluir de tal forma que seus começos possam ter pouca
semelhança com o que acabam se tornando. Indivíduos de
origem mundana podem se tornar heróis renomados como
Luke Skywalker ou vilões notórios como Darth Vader. Perso-
nagens que foram separados de suas tradições da Força po-
dem emergir como alguns dos principais mestres da Força,
como Obi-Wan Kenobi. À medida que a campanha se desen-
volve, os personagens crescem e se adaptam, e se tornam
algo diferente. A seleção de uma carreira fornece uma base
para esse crescimento, mas não a dita.
Os antecedentes e o treinamento dos personagens ain-
da fornecem a base para o envolvimento deles, na história.
Ao longo do jogo - além das etapas restantes na criação
do personagem - um personagem distinto surge. As espe-
cializações, em conjunto com outros avanços, se combinam
para moldar e refinar as habilidades do personagem. As es-
colhas do jogador sobre como usar essas habilidades deter-
minam o destino final do personagem.
 NÃO USUÁRIOS DA FORÇAS
F ORÇA E DESTINO está fortemente focado nos per-
sonagens dos jogadores que têm uma afinidade com
à Força. Por isso, toda carreira inclui um nível de Força 1.
No entanto, alguns jogadores podem querer interpretar
personagens que não são sensíveis à Força. Uma solu-
ção possível é que esses personagens possam negar
suas habilidades, acreditando que sua conexão com a
Força é simplesmente uma aptidão específica. Como al-
ternativa, os Mestres podem permitir que os jogadores
selecionem carreiras e especializações apresentadas em
Fronteiras do Império e Era da Rebelião, bem como nos
suplementos para ambas as linhas.
ESCOLHENDO UMA
ESPECIALIZAÇÃO
A escolha de uma especialização é simplesmente um refi-
namento adicional da escolha de carreira. Depois que os jo-
gadores leem as descrições e as árvores de talentos, três
perguntas podem tornar essa decisão mais clara.
COMO O PERSONAGEM APRENDEU ISSO?
Frequentemente, as especializações iniciais dos persona-
gens estão melhor ligadas aos seus históricos. Em muitos
casos, os personagens selecionam carreiras com base em
suas predileções ou ambiente durante a juventude. É muito
menos provável que um personagem de um mundo primiti-
vo comece a jogar como um Ás dos Caças Estelares ou um
Artesão orientado para a tecnologia. Por outro lado, quem
cresceu em Coruscant é menos provável que comece como
Vidente ou Desbravador.
Uma preocupação notável, no entanto, é que os perso-
nagens que não possuem um nível de Força têm mais
dificuldade em interagir com o sistema de Moralidade
(na página 48). Embora seja possível que esses jogado-
res usem o sistema, uma vez que não possuem poderes
de Força, eles não têm acesso a um dos principais meios
pelos quais os Personagens dos Jogadores ganham
Conflito. Os Mestres que optarem por permitir carreiras
que não incluam um nível de Força devem considerar
a implementação dos sistemas de Obrigação ou Dever
dos outros Jogos de RPG de Star Wars.
O QUE O PERSONAGEM FAZ?
Conhecer o foco do personagem, principalmente por estar
relacionado às habilidades de qualquer outro personagem do
grupo de jogos, pode facilitar a escolha da especialização. Ini-
cialmente, geralmente é eficaz fazer com que cada persona-
gem se concentre em uma habilidade específica - idealmente,
de interesse do jogador que controla o personagem. A esco-
lha de uma especialização pode ser feita com base no acesso
a essa habilidade, bem como nos talentos associados. As ha-
bilidades essenciais para uma carreira estão sempre disponí-
veis para todas as especializações, mas cada especialização
pode enfatizar maneiras diferentes de usá-las. Os diferentes
estilos podem ser adaptados como chaves para o desenvol-
vimento da personalidade do personagem.
O QUE O PERSONAGEM QUER SER?
Às vezes, saber o que um personagem vai se tornar
pode ajudar a determinar uma boa especialização inicial.
Por exemplo, mesmo que os personagens iniciantes não
possam iniciar o jogo com um sabre de luz, um jogador que
deseja que seu personagem se torne um famoso duelista
de sabre de luz ainda pode escolher uma especialização
focada em sabre de luz. A especia-
lização pode não fornecer habilida-
des imediatamente úteis, mas essas
compras antecipadas podem render
à medida que o personagem cresce
e amadurece.
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 65
 O BUSCADOR
A s seis perícias de carreira do Buscador são Combate a
Distância (Pesado), Conhecimento (Xenologia), Pi-
lotar (Planetária), Pilotar (Espaço), Sobrevivência e Vi-
gilância. Os personagens dessa carreira automaticamente
ganham um grau em três dessas perícias sem gastar ex-
periência e recebe um desconto quando gasta experiência
para adquirir graus em qualquer uma delas. Os Buscadores
começam o jogo com um Nível da Força de 1.
O PAPEL
O BUSCADOR
necessidade pode ser tão grande quanto o coração da civili-
zação galáctica. Um adepto da Força que esteja disposto e
seja capaz de viajar e trabalhar nesses ambientes pode aju-
dar a aliviar a pobreza esmagadora ou pragas incapacitan-
tes de fome e doença. O Buscador também pode descobrir
novas técnicas da Força, encontrar sensitivos que precisam
de treinamento e, às vezes, deter ameaças perigosas que,
de outra forma, poderiam apodrecer isoladamente. Um Bus-
cador deve ser capaz de fazer todas essas coisas, enquanto
viaja para longe de qualquer rede de suporte significativa.

DE UM Os Buscadores geralmente têm uma visão muito prag-

mática em relação à Força. Operando de forma independen-
BUSCADOR te, consideram que é uma das ferramentas em seu arsenal,
mas não a única. Para um Buscador, a preparação e a adap-
Não é incomum que al- tabilidade são fundamentais. Eles não podem contar com a
guns adeptos da Força busca das ferramentas certas para o trabalho nas áreas iso-
se sintam compelidos a ladas em que viajam. Dessa forma, eles aprendem a ser fle-
viajar pela galáxia para xíveis e a se adaptar rapidamente para encontrar o melhor
ajudar os necessitados e equipamento disponível. Em alguns ambientes, isso pode
se opor aos que usam o significar descobrir informações sobre flora e fauna que não
Lado Sombrio. Embora al- são documentadas anteriormente. Em tais situações, à For-
guns possam focar suas ça pode ser o ativo mais confiável, e sua flexibilidade pode
atenções nas cidades ajudá-los a selecionar e usar o que estiver à mão.
e centros urbanos, a
Essa flexibilidade é vital para um Buscador.
Alguns desses personagens viajam na di-
reção da Força, permitindo que fortuna e
chance selecionem seus destinos e com-
panheiros de viagem. Outros traba-
lham nos limites de grupos maio-
res. Podem ser solucionadores
de problemas, caçadores de
recompensas, enviados ou
mesmo comerciantes em
viagem. A variedade de
trabalhos significa que
o Buscador deve estar

66
preparado para se adaptar rapidamente a essas situações
de mudança e para fazer o uso mais eficaz possível das fer-
ramentas disponíveis.
ESPECIALIZAÇÕES DO
BUSCADOR
Cada uma das especializações do Buscador concentra-se
na capacidade de sobreviver em ambientes selvagens e
hostis. De muitas maneiras, essas especializações se con-
centram na necessidade de esse personagem ser o pre-
dador máximo em todos os momentos. No entanto, eles
também refletem a competência intrínseca do personagem
ao operar isoladamente.
AGRESSOR ATARU
Ao trabalhar sozinho em um ambiente hostil, todo conflito
físico deve ser resolvido de forma rápida e decisiva. Fre-
quentemente, um planeta não civilizado carece completa-
mente de qualquer tipo de instalação médica. De fato, às
vezes, um explorador isolado pode ser o único ser senciente
do mundo. Em tal situação, uma pequena lesão pode ser
mortal. Se um conflito for necessário, é melhor resolvê-lo ra-
pidamente, assumindo os riscos envolvidos, do que lutar de
maneira mais conservadora e prolongar o risco de ferimen-
tos. O Agressor Ataru adota essa abordagem, jogando-se
em combate com todas as fibras de seu ser.
Os Agressores Ataru adquirem Atletismo, Coordena-
ção, Sabre de Luz e Percepção como perícias de carreira
adicionais. Se essa é a especialização inicial do personagem,
ele pode escolher duas dessas perícias e ganhar um grau em
cada uma delas sem gastar experiência inicial. Esse estilo de
luta depende muito da capacidade do combatente de avaliar
rapidamente uma situação e usar o atletismo natural para
explorar o meio ambiente. Dessa maneira, o combatente é
capaz de obter todas as vantagens possíveis sobre um opo-
nente. A combinação dessas brechas e os ataques rápidos
que caracterizam as artes marciais Ataru podem forçar um
combate a uma resolução muito rápida.
Os praticantes do estilo de luta de Ataru devem estar ex-
tremamente confiantes em suas habilidades. Eles também
devem ser excepcionalmente atléticos e capazes de com-
prometer toda a sua energia em uma luta rápida. Quando
envolvidos em um conflito físico, os Agressores Ataru lutam
sem remorso, mas também com pouca preocupação com
sua própria segurança. Cada movimento é projetado para
infligir uma enxurrada de ataques rápidos e avassaladores
contra seus oponentes de miríades de ângulos. Seu ataque
cruel e implacável é sua melhor (e às vezes apenas) defesa
- a maioria dos oponentes está tão ocupada se defendendo
que não tem tempo para atacar.
No entanto, esse estilo de ataque implacável pode ter
suas desvantagens. Um Agressor Ataru precisa ver seu opo-
nente derrotado rapidamente, antes que ele se esgote. Um
indivíduo que pode sobreviver a um Agressor Ataru pode
provar ser seu inimigo mais mortal.
CAÇADOR
Longe das partes civilizadas da galáxia, existem muitos pre-
dadores que podem pôr em risco a vida senciente. Alguns
destes são animais que atacam qualquer coisa que possam
digerir. Outros são indivíduos maliciosos e deturpados que
gozam de uma existência selvagem e sedenta de sangue.
Caçadores são adeptos da Força capazes de rastrear, con-
frontar e matar essas criaturas, particularmente aquelas
que se escondem na natureza, longe da civilização.
Os Caçadores adquirem Coordenação, Combate à Dis-
tância (Pesado), Furtividade e Vigilância como perícias de
carreira adicionais. Se essa é a especialização inicial do per-
sonagem, ele pode escolher duas dessas perícias e ganhar
um grau em cada uma delas sem gastar experiência inicial.
Os caçadores precisam ser capazes de se aproximar de seus
alvos, se mover em terrenos difíceis e estar constantemente
alerta aos arredores. Muitos caçadores treinam com armas
de longo alcance para poderem atingir seus alvos de longe.
A maioria dos Caçadores inicia suas carreiras focadas em
presas de animais. Poucos, no entanto, se envolvem nessa
prática por um desejo de provar sua coragem ou sede de
sangue. Em vez disso, sua conexão com à Força geralmen-
te os diferencia de predadores que caçam por necessidade
daqueles que são ativamente maliciosos. Um caçador nor-
malmente não interfere no ciclo natural da vida, mas está
mais que disposto a restaurar o equilíbrio, eliminando um
predador que mata desnecessariamente e destrói habitats
naturais. Infelizmente, essas inteligências animalescas e dis-
torcidas também têm paralelos nos seres sencientes. Com
muita frequência, um Caçador se vê caçando uma presa in-
teligente; este pode ser o jogo mais perigoso de todos.
DESBRAVADOR
Poucos são capazes de explorar um planeta e descobrir seus
segredos como um Desbravador. A combinação dos talen-
tos da Força dos Desbravadores e seu treinamento permite
concluir com rapidez e precisão uma pesquisa, mesmo nas
condições mais adversas. Um Desbravador pode sobreviver
em um deserto hostil por semanas ou meses, vivendo nos
ermos com suprimentos mínimos e possivelmente com um
animal fiel. De fato, é dito que alguns Desbravadores são
capazes de se relacionar com seus companheiros através da
Força, comunicando-se com eles mentalmente, vendo atra-
vés de seus sentidos e até dirigindo suas ações.
Desbravadores adquirem Combate a Distância (Leve),
Medicina, Resiliência e Sobrevivência como perícias de
carreira adicionais. Se essa é a especialização inicial do per-
sonagem, ele pode escolher duas dessas perícias e ganhar
um grau em cada uma delas sem gastar experiência inicial.
Essas habilidades têm como objetivo complementar as pe-
rícias de carreira do Buscador, para que o personagem se
torne ainda mais capaz de operar de forma independente.
A adição de Medicina é principalmente para benefício pes-
soal, mas também pode ser útil para ajudar os companhei-
ros do personagem.
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 67

FORMA IV DE COMBATE COM
SABRE DE LUZ: ATARU
T ambém conhecida como Forma da Agressão,
Ataru aparece para os não iniciados como um
borrão de saltos e estocadas. Esse estilo de com-
bate com sabre de luz é desgastante, mesmo para
aqueles que podem aumentar sua velocidade e re-
sistência através da Força. Consequentemente, é
mais eficaz quando se espera que o combate seja
breve, e um praticante pode rapidamente superar as
defesas de um inimigo.
Apesar de suas aparências, Ataru é uma forma alta-
mente regimentada, construída com base em várias
técnicas cuidadosamente refinadas. Ao combinar es-
ses diferentes movimentos, um Jedi se move pelos
três eixos de movimento, atingindo um oponente de
ângulos inesperados. No entanto, devido à agressão
implacável de um ataque de Ataru, o praticante é mui-
to menos capaz de se defender de vários inimigos.
Alguns Desbravadores seguem essa carreira porque
descobrem que têm um talento especial para a sobrevivên-
cia independente. Isso é mais comum em indivíduos sensi-
tivos à Força que amadureceram em planetas primitivos e
não civilizados.
Se sua pequena comunidade estava cercada por um de-
serto hostil, é certo que um personagem passou sua juven-
tude explorando esse ambiente - provavelmente fazendo
amizade com muitos dos animais selvagens presentes lá.
As habilidades naturais dos Desbravadores provavelmen-
te os levaram a uma posição de alguma responsabilidade
dentro de sua tribo. Seus papéis podem incluir a garantia
da segurança da natureza circundante e a manutenção de
quaisquer trilhas que levem a recursos agrícolas ou outras
necessidades necessárias aos moradores da comunidade.
Outros que seguem a carreira do Desbravador o fazem
por uma preferência pela companhia de animais em detri-
mento da dos seres sencientes. Por meio de suas habilida-
des na Força, alguns aprendem a estabelecer comunicações
efetivas com as mentes relativamente primitivas. Nessas
interações, eles descobrem que apreciam a sinceridade e a
natureza direta das criaturas selvagens.
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
68 FORÇA E DESTINO
HISTÓRIAS DO BUSCADOR
Os Buscadores são mais bem caracterizados por sua pre-
ferência por trabalhar sozinho, bem como por seu talento
para sobreviver em situações hostis e isoladas. Embora haja
exceções a essa regra, suas origens tendem a começar com
situações que dependem fortemente da autossuficiência.
• Exploração: O desejo de ser o primeiro a visitar um novo
lugar, ver algo que nunca foi visto antes, pode ser um
atrativo poderoso. Alguns entram nesse campo com es-
peranças de alcançar fama e fortuna. Outros, no entanto,
são simplesmente atraídos pela ideia de uma experiência
completamente nova. Cansados pela vida em ambientes
mais civilizados, eles desejam ver as partes da galáxia
que permanecem selvagens e indomáveis, longe de luga-
res que consideram monótonos e tradicionais.
• Único Sobrevivente: talvez, durante a infância, a cápsu-
la de fuga do Buscador tenha colidido com um mundo
isolado. Talvez sua colônia tenha tido um desastre. Ou
ele poderia ter se perdido e separado durante uma mi-
gração tribal. De qualquer forma, o personagem apren-
deu a viver separado da civilização desde tenra idade.
Através de sua sensibilidade na Força, ele não apenas
sobreviveu, mas prosperou no isolamento. Logo, ele
se tornou tão capaz de viver no meio ambiente quan-
to qualquer animal nativo. Mesmo após restabelecer o
contato com o mundo civilizado, o Buscador gosta de
passar um tempo fora dele.
• O Mundo Natural: embora as cidades tenham inúmeras
conveniências e conexões sociais, existe um esplendor
diferente que pode ser encontrado no interior indomá-
vel. Esses ambientes são um atrativo poderoso para al-
guns indivíduos, tenham crescido em uma cidade ou em
um deserto. Alguns personagens descobrem que esses
lugares complementam seus talentos da Força e tentam
gastar o máximo de tempo possível trabalhando e pros-
perando dentro deles. Uma simples apreciação pela be-
leza natural e a alegria do isolamento das pressões da
vida civilizada podem ser transformadoras para alguns.
• Fuga: Em toda a galáxia, existem proprietários de escra-
vos e tiranos que tornam a vida miserável para suas ví-
timas. Muitas crianças que vivem em terror abjeto prefe-
rem fugir e tentar sobreviver à parte da sociedade do que
continuar a ser vítima da crueldade. Um indivíduo sensi-
tivo à Força que escapa de tal lugar poderia desenvolver
talentos que lhe permitam não apenas sobreviver, mas
prosperar no ermo. Com animais como aliados e o ermo
como despensa, o personagem poderia se tornar um
senhor imaginário em seu isolamento. Mesmo após res-
tabelecer o contato com a civilização, esse personagem
pode preferir morar na natureza sempre que possível.
 ATIVO

BUSCADOR: Agressor Ataru PASSIVO

Perícias de Carreira: Combate a Distância (Pesado), Conhecimento (Xenologia), Pilotar (Planetária), Pilotar (Espaço),
Sobrevivência, Vigilância. TALENTO DA FORÇA
Perícias de Carreira Adicionais: Atletismo, Coordenação, Percepção e Sabre de Luz.

CONDICIONADO APARAR LEVANTAR-SE SAQUE RÁPIDO

RAPIDAMENTE
Remova 3 por grau de Quando atingido por um Uma vez por rodada, o
Condicionado dos testes de ataque corpo a corpo, sofra 3 Uma vez por rodada, o personagem saca ou guarda
Atletismo e Coordenação. fadiga para reduzir o dano em personagem pode sair das uma arma ou um item
Reduza o dano e a fadiga 2 por grau de Aparar. posições sentado ou acessível como uma
sofridos ao cair em 1 por agachado para ficar em pé atividade Livre.
grau de Condicionado. CUSTO 5
como uma atividade Livre.
CUSTO 5
CUSTO 5 CUSTO 5

ESQUIVA REFLETIR TÉCNICA ATARU GOLPE RÁPIDO

Quando o personagem é Quando atingido por um Ao fazer um teste O personagem adiciona 3
alvo de um teste de ataque à distância, sofra 3 usando a habilidade por grau de Golpe Rápido
combate, ele pode realizar fadiga para reduzir o dano Sabre de Luz, o nos testes de combate
Esquiva como uma atividade em 2 por graus de Refletir. personagem pode usar contra alvos que ainda não
Livre para sofrer uma Agilidade ao invés de agiram neste encontro.
quantidade de fadiga que CUSTO 10 Força Física.
não exceda os graus de CUSTO 10
Esquiva e aprimorar a CUSTO 10
dificuldade dos testes pela
mesma quantidade.

CUSTO 10

GOLPE RÁPIDO REFLETIR APARAR APARAR

(MELHORADO)
O personagem adiciona 3 Quando atingido por um Quando atingido por um
por grau de Golpe Rápido ataque à distância, sofra 3 ataque corpo a corpo, sofra 3 Ao aparar um golpe que
nos testes de combate fadiga para reduzir o dano fadiga para reduzir o dano em gerou d ou t t t pode
contra alvos que ainda não em 2 por graus de Refletir. 2 por grau de Aparar. atingir o atacante uma vez
agiram neste encontro. com Sabre de Luz, Briga ou
CUSTO 15 CUSTO 15
Combate Próximo (causando
CUSTO 15
dano base) após a resolução
do ataque original.

CUSTO 15

ESQUIVA INVESTIDA ENXAME DE SABRE CONDICIONADO

FALCÃO-MORCEGO
Quando o personagem é Execute a manobra Remova 3 por grau de
alvo de um teste de Execute a ação Investida Enxame de Sabre; sofra 1 Condicionado dos testes de
combate, ele pode realizar Falcão-Morcego. Realize um fadiga, para fazer o Atletismo e Coordenação.
Esquiva como uma atividade teste de combate com próximo teste de combate Reduza o dano e a fadiga
Livre para sofrer uma Sabre de Luz (Agilidade) com Sabre de Luz sofridos ao cair em 1 por
quantidade de fadiga que contra o alvo dentro do (Agilidade) neste turno, grau de Condicionado.
não exceda os graus de alcance curto, adicionando ganhe a qualidade de item
Esquiva e aprimorar a 4 não maior que o Nível da Vinculado igual o Nível da CUSTO 20
dificuldade dos testes pela Força. Gaste 7 para engajar Força durante o teste.
mesma quantidade. o alvo e gaste 7 para
adicionar a ao teste. CUSTO 20
CUSTO 20
CUSTO 20

APARAR DEDICAÇÃO ARREMESSAR ESTABILIDADE

SABRE
Quando atingido por um Ganhe +1 em uma única
ataque corpo a corpo, sofra 3 característica. Isso não Execute a ação Arremessar
fadiga para reduzir o dano em pode fazê-la exceder 6. Sabre, faça o teste de
2 por grau de Aparar. combate Sabre de Luz
CUSTO 25 como ataque à distância no
CUSTO 25
alvo dentro do alcance
médio, adicionando 4 não
maior que o Nível da Força.
Deve gastar 7 e acertar o
alvo; gaste 7�para ter a
arma de volta à mão.
Quando o personagem cura
fadiga no final do encontro,
ele pode adicionar 4 por
Nível da Força. A quantidade
de fadiga adicional que ele
recupera é igual à
quantidade de 7 gerados.
CUSTO 25

CUSTO 25 69
 ATIVO

BUSCADOR: Caçador PASSIVO

Perícias de Carreira: Combate a Distância (Pesado), Conhecimento (Xenologia), Pilotar (Planetária), Pilotar (Espaço),
Sobrevivência, Vigilância. TALENTO DA FORÇA
Perícias de Carreira Adicionais: Combate a Distância (Pesado), Coordenação, Furtividade e Vigilância.

RECUPERAÇÃO CAÇADOR RASTREADOR ENDURECIDO

ACELERADA ESPECIALISTA
Adicione 3 por grau de Ganhe +2 limites de
Ao curar fadiga após um Caçador em todos os testes Remova 3 por grau de ferimentos.
encontro, cure 1 fadiga ao interagir com feras ou Rastreador Especialista em
adicional por grau de animais (inclusive testes de testes para achar ou seguir CUSTO 5
Recuperação Acelerada. combate). Adicione +10 nos rastros. Diminua o tempo de
resultados de Lesão Crítica perseguição ao alvo pela
CUSTO 5 contra feras ou animais por metade.
grau de Caçador.
CUSTO 5
CUSTO 5

ENDURECIDO RASTREADOR CAÇADOR SENTIDOS

ESPECIALISTA INCOMUNS
Ganhe +2 limites de Adicione 3 por grau de
ferimentos. Remova 3 por grau de Caçador em todos os testes O personagem adiciona 3
Rastreador Especialista em ao interagir com feras ou por grau de Sentidos
CUSTO 10 testes para achar ou seguir animais (inclusive testes de Incomuns em todos os
rastros. Diminua o tempo de combate). Adicione +10 nos testes de Percepção.
perseguição ao alvo pela resultados de Lesão Crítica
metade. contra feras ou animais por CUSTO 10
grau de Caçador.
CUSTO 10
CUSTO 10

PASSO FURTIVO OLHAR AGUÇADO CAÇADOR NATO REFLEXOS

INCOMUNS
Uma vez por rodada, o Remova 3�por grau de Uma vez por sessão, pode
personagem pode realizar a Olhar Aguçado dos testes rerrolar 1 teste de O personagem adiciona 3
manobra Passo Furtivo e de Percepção e Vigilância. Percepção ou Vigilância. por grau de Reflexos
sofrer uma quantidade de Diminua o tempo para Incomuns em todos os
fadiga para aprimorar nesta pesquisar uma área CUSTO 15
testes de Vigilância.
mesma quantidade a específica pela metade.
dificuldade de todos os CUSTO 15
ataques corpo a corpo CUSTO 15
sofridos na próxima rodada.
A fadiga sofrida desta forma
não pode exceder os graus
de Passo Furtivo.

CUSTO 15

RECUPERAÇÃO PONTO FRACO SEXTO SENTIDO RECUPERAÇÃO

ACELERADA ACELERADA
Após fazer um ataque O personagem adquire +1
Ao curar fadiga após um bem-sucedido, o person- de defesa contra ataques a Ao curar fadiga após um
encontro, cure 1 fadiga agem pode gastar 1 Ponto distância. encontro, cure 1 fadiga
adicional por grau de de Destino para adicionar adicional por grau de
Recuperação Acelerada. em um acerto uma CUSTO 20 Recuperação Acelerada.
quantidade de danos
CUSTO 20 equivalentes à Astúcia. CUSTO 20

CUSTO 20

PASSO FURTIVO DEDICAÇÃO TIRO INTUITIVO GRAU DA FORÇA

Uma vez por rodada, o Ganhe +1 em uma única Ao fazer um teste de O personagem adquire +1
personagem pode realizar a característica. Isso não combate à Distância Nível da Força.
manobra Passo Furtivo e pode fazê-la exceder 6. (Pesado) ou à Distância
sofrer uma quantidade de (Leve), adicione 7vnão CUSTO 25
fadiga para aprimorar nesta CUSTO 25 maior que o Nível da Força
mesma quantidade a ao teste. Pode gastar vpara
dificuldade de todos os adicionar s ou a.
ataques corpo a corpo
sofridos na próxima rodada. CUSTO 25
A fadiga sofrida desta forma
não pode exceder os graus
de Passo Furtivo.

CUSTO 25

70
 ATIVO

BUSCADOR: Desbravador PASSIVO

Perícias de Carreira: Combate a Distância (Pesado), Conhecimento (Xenologia), Pilotar (Planetária), Pilotar (Espaço),
Sobrevivência, Vigilância. TALENTO DA FORÇA
Perícias de Carreira Adicionais: Combate a Distância (Leve), Medicina, Resiliência e Sobrevivência.

INDÔMITO OLHAR AGUÇADO PROCURAR VELOZ

ALIMENTO
Ganhe +1 limite de fadiga. Remova 3 por grau de Não sofra penalidades
Olhar Aguçado dos testes O personagem remove até habituais por se deslocar
CUSTO 5 de Percepção e Vigilância. 3 3 dos testes de perícia por terrenos obstrutivos.
Diminua o tempo para para encontrar água,
pesquisar uma área comida ou abrigo. Os CUSTO 5
específica pela metade. testes de Sobrevivência
para procurar alimentos
CUSTO 5 levam metade do tempo.

CUSTO 5

OLHAR AGUÇADO SOBREVIVENTE ENDURECIDO SOBREVIVENTE

Remova 3 por grau de Remova 3 por grau de Ganhe +2 limites de Remova 3 por grau de
Olhar Aguçado dos testes Sobrevivente dos testes ferimentos. Sobrevivente dos testes
de Percepção e Vigilância. para se deslocar por para se deslocar por
Diminua o tempo para terrenos ou superar efeitos CUSTO 10 terrenos ou superar efeitos
pesquisar uma área do ambiente. Diminua o do ambiente. Diminua o
específica pela metade. tempo de viagens terrestres tempo de viagens terrestres
pela metade. pela metade.
CUSTO 10
CUSTO 10 CUSTO 10

EMPATIA ANIMAL LIGAÇÃO ANIMAL INDÔMITO PRESTIDIGITAÇÃO

Ao fazer testes para lidar ou Desenvolva vínculo de longo Ganhe +1 limite de fadiga. Adicione 3 a todos os
domar animais, adicione prazo com um único animal testes de Furtividade, a
ao teste que não seja maior de silhueta não superior a CUSTO 15 menos que a oposição
que o Nível de Força. Gaste metade do Nível da Força seja imune aos poderes
para adicionar s ou a arredondado para baixo. da Força.
ao teste.
CUSTO 15 CUSTO 15
CUSTO 15

LIGAÇÃO MENTAL GRAU DA FORÇA MOVIMENTO ENDURECIDO

RÁPIDO
Pode realizar a ação Vínculo O personagem adquire +1 Ganhe +2 limites de
Mental. Empenha . Nível da Força. Sofrer 2 fadiga para realizar ferimentos.
Enquanto empenhado, pode como uma atividade Livre de
se comunicar com o animal CUSTO 20 CUSTO 20
Movimento Rápido; adicione
vinculado a longa distância e nnão maior que o Nível
ver e ouvir através de seus da Força para a próxima
sentidos. teste. Pode gastar
para realizar uma manobra
CUSTO 20 de Movimento adicional
após a ação.

CUSTO 20

PARTILHAR DOR VIGOROSO SOBREVIVENTE DEDICAÇÃO

NATO
Pode realizar como uma O personagem adquire +1 Ganhe +1 em uma única
atividade Livre Partilhar Dor de resistência. Uma vez por sessão, pode característica. Isso não
quando o animal vinculado rerrolar 1 teste de Resistên- pode fazê-la exceder 6.
sofre ferimentos. Reduza os CUSTO 25 cia ou Sobrevivência.
ferimentos sofridos pela CUSTO 25
metade, então o person- CUSTO 25
agem sofre ferimentos
iguais ao número reduzido.

CUSTO 25

CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 71
 O CÔNSUL
O CONSUL
A s seis perícias de carreira do Cônsul são Conhecimen-
to (Educação), Conhecimento (Saber), Disciplina,
Liderança, Negociação e Sangue Frio. Um Cônsul auto-
do gasta experiência para adquirir graus em qualquer uma
delas. O Cônsul começa com o Nível da Força 1.

maticamente ganha um O PAPEL DE UM CÔNSUL

grau em três dessas
perícias (3 sua esco- O Cônsul concentra-se no objetivo de alcançar paz e harmo-
lha) sem precisar nia através do discurso positivo. Os seguidores desta carrei-
gastar experiên- ra tentam evitar conflitos físicos sempre que possível. Em
cia e recebe um vez disso, eles têm fé na Força para alimentar a compaixão
desconto quan- básica em todos os seres sencientes. Eles acreditam que é
sempre mais eficaz ter uma discussão inteligente sobre um
problema e depois resolvê-lo através de negociações e ou-
tros meios pacíficos do que entrar
em conflito para resolvê-lo. Eles
se opõem à violência desne-
cessária, mas sabem que,
ao enfrentar o verdadeiro
mal, devem estar dispos-
tos a tomar ações deci-
sivas. Um Cônsul se or-
gulha de saber quando
falar palavras de paz e
quando o tempo das
palavras termina.

Os seguidores
desta carreira não
são Cônsules Jedi
da agora derrubada
República, mas abra-
çam algumas das
mesmas filosofias
e práticas. Durante
o tempo da Guerra
Civil Galáctica, os
Cônsules são um
tipo relativamente

72
raro. As negociações imperiais são mais comumente trata-
das através de uma posição de poder militar vastamente
superior. Consequentemente, o Império tem pouco uso para
suas abordagens pacíficas.
Por outro lado, a Aliança Rebelde tem uma necessidade
muito maior de Cônsules. Quando os vários grupos rebeldes
menores entram em contato um com o outro, eles precisam
de negociadores capazes de construir uma base para uma
aliança. Os Cônsules ajudaram a construir as bases da luta
pela liberdade, reunindo grupos de diversas origens e neces-
sidades e unindo-os a uma causa comum contra a injustiça.
Mesmo quando a Aliança Rebelde se torna uma entida-
de bem estabelecida, a necessidade de Cônsules continua.
Manter a pressão da Rebelião contra o Império requer as-
sistência de uma ampla gama de grupos diferentes. Os Côn-
sules são capazes de trabalhar com governos planetários
- e até grandes corporações - para adquirir o equipamento
necessário para manter e aumentar a Rebelião. Eles tam-
bém são fundamentais para convencer os mundos a arriscar
tentativas de se livrar das correntes do Império.
Obviamente, nem todo Cônsul necessariamente desem-
penhou um papel no palco galáctico. De fato, muitos aju-
dam a resolver disputas mais perto de casa, em pequenas
aldeias ou governos planetários. A maioria dos Cônsules vê
ajudar duas famílias rivais a achar a paz tão recompensa-
dora quanto convencer um mundo inteiro a se unir à luta
contra o Império.
Personagens iniciantes - particularmente aqueles que
conhecem suas habilidades da Força - provavelmente apren-
deram suas técnicas com tradições relativamente obscuras.
Como alternativa, personagens que não reconhecem suas
habilidades podem ser negociadores extremamente com-
petentes, como líderes políticos, religiosos e empresariais.
Qualquer um desses indivíduos pode involuntariamente
explorar suas habilidades da Força durante o curso de seu
trabalho. Isso poderia fornecer a base para um personagem
que nega qualquer conhecimento das técnicas da Força e,
simultaneamente, depende delas.
ESPECIALIZAÇÕES
CÔNSULES
Aqueles que selecionam a carreira Cônsul devem escolher
pelo menos uma das seguintes especializações. Embora
cada uma delas empregue técnicas diferentes, todas per-
manecem fiéis ao objetivo geral do Cônsul de forjar a paz
e o entendimento, mantendo-se contra o mal e a injustiça.
CURANDEIRO
Os Cônsules geralmente são atraídos para sua carreira por
um forte senso de compaixão. Em muitos, isso é expresso
pelo desejo de mitigar os danos corporais e curar os doen-
tes. Um Curandeiro treina para fazê-lo, reconhecendo que
ajudar o indivíduo pode ser tão importante quanto ajudar
toda a civilização galáctica.
Os curandeiros obtêm acesso às perícias de carreira
adicionais de Conhecimento (Educação), Conhecimento
(Xenologia), Disciplina e Medicina. Se essa é a especiali-
zação inicial do personagem, ele pode escolher duas dessas
perícias e obter um grau gratuito em cada uma, sem gastar
experiência inicial.
Para alguns curandeiros, a cura é focada inteiramente
nos problemas do corpo. Eles tratam os ferimentos com
uma abordagem clínica independente. Um curandeiro, no en-
tanto, é movido por compaixão e afinidade com a Força. Por
esse motivo, um curandeiro adota uma abordagem holística
em relação à medicina. Muitos curandeiros aprendem técni-
cas que usam a Força para alimentar as habilidades naturais
de recuperação do corpo - às vezes transformando uma le-
são potencialmente letal em uma que é passível de sobre-
vivência. Eles também procuram acalmar e curar o espírito
ferido da mesma maneira que curam a forma física ferida.
Muitos curandeiros têm fortes argumentos filosóficos
contra a violência física. Como eles passam a maior parte
de suas vidas tentando curar ferimentos, eles podem ser
extremamente relutantes em afligí-los. Consequentemente,
aqueles que estudam exclusivamente esta especialização
têm menos probabilidade de adquirir habilidades dedicadas
ao combate. Alguns curandeiros, no entanto, podem dedicar
algum tempo ao desenvolvimento de técnicas defensivas,
acreditando que situações perigosas costumam ser aquelas
em que são mais necessárias.
DISCÍPULO NIMAN
Até os negociadores mais talentosos podem ver as nego-
ciações fracassarem e chegarem à violência. No tempo da
República, muitos pacificadores Jedi treinavam com o sabre
de luz para se prepararem para essa eventualidade. Hoje, os
Cônsules que desejam fazer o mesmo podem se concentrar
na autodefesa e obter um conhecimento prático do comba-
te ao sabre de luz, seguindo o caminho do Discípulo Niman.
Os Discípulos Niman ganham as perícias adicionais de
carreira de Disciplina, Liderança, Negociação e Sabre de
Luz, se essa é a especialização inicial do PJ, o PJ ganha
um grau em cada uma dessas duas perícias. Eles continuam
focados no trabalho com grupos de indivíduos para chegar
a um acordo pacífico, mas reconhecem que o caminho para
esse acordo pode estar repleto de perigos. Essas habilida-
des podem tornar a sobrevivência em um ambiente traiçoei-
ro muito mais possível.
Devido à natureza naturalmente compassiva dos Cônsu-
les, esse caminho se concentra no desenvolvimento de medi-
das defensivas em conjunto com as técnicas de negociação.
Em geral, as técnicas de combate associadas são focadas na
sobrevivência e defesa, em vez de ataque. Além disso, devido
à ênfase do Cônsul na disciplina mental e no autocontrole, o
Discípulo Niman coloca mais ênfase na integração de suas
habilidades da Força em seu estilo de luta, usando a Força
como aliada para derrotar inimigos perigosos.
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 73

FORMA VI DE SABRE DE LUZ: NIMAN
M esmo no auge da Ordem Jedi, nem todo mem-
bro tinha tempo ou paixão para concentrar
todas as suas energias no domínio do combate
ao sabre de luz. Niman foi o estilo mais usado por
aqueles que escolheram focar suas carreiras em ou-
tras áreas além do combate. Embora menos exigen-
te fisicamente - e geralmente menos preciso - do
que as outras formas, é, no entanto, extremamente
eficaz devido à sua integração com outras técnicas
da Força.
Os praticantes de Niman aprendem a usar suas ha-
bilidades telecinéticas para empurrar ou puxar os
oponentes para o alcance de seu sabre de luz. Isso
funciona particularmente bem contra grupos de ini-
migos. Da mesma forma, alguns que estudam Ni-
man também aprendem a lutar com dois sabres de
luz, permitindo que sejam ainda mais eficazes contra
vários oponentes.
SÁBIO
Muitos Cônsules conhecem a verdade universal: conhecimen-
to é poder e entender uma situação pode dar uma vanta-
gem decisiva. Isso é verdade tanto na resolução de disputas
ou negociações quanto no campo de batalha. Um Sábio se
concentra em estudar o mundo ao seu redor, reconhecendo
que a informação oferece enormes vantagens para ele e seus
aliados. Ele então usa esse poder para ajudar a mudar os
corações e mentes dos outros para alcançar seus objetivos.
Com partes iguais de estudioso e diplomata, os Sábios
ganham as perícias adicionais de carreira Astronavegação,
Charme, Conhecimento (Saber) e Sangue Frio. Se essa é
a primeira especialização de um PJ, o PJ ganha um grau
em cada uma dessas duas perícias. Os sábios veem o co-
nhecimento e o entendimento como a base para a paz e
a harmonia a longo prazo. É sua crença que o ódio muitas
vezes brota da ignorância. Quando um senciente chega a
apreciar os antecedentes das crenças e práticas de outro
ser, fica muito mais fácil não apenas aceitar esse ser, mas
sentir compaixão por ele.
Alguns pesquisadores podem se perder em suas ativi-
dades acadêmicas, obcecados com fatos secos, enquanto
cegos para a situação dos fracos e desamparados. Não é
um Sábio, que mantém conexões com aqueles que o ro-
deiam através da Força Viva. A Força fornece um meio de
fundamentar os estudos dos Sábios, para eles manterem o
que aprendem em perspectiva, sempre atentos a como eles
podem usar seu conhecimento para ajudar os outros.
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
74 FORÇA E DESTINO
HISTÓRIAS DOS CÔNSULES
Os Cônsules podem emergir de praticamente qualquer lu-
gar da galáxia. Frequentemente, aqueles que escaparam
do sofrimento mantêm um forte senso de compaixão por
aqueles que continuam necessitados. Seres de origens mais
luxuosas também podem sentir a necessidade de ajudar os
menos afortunados. Às vezes, à Força pode servir como um
guia, atraindo instintivamente a pessoa certa para o cami-
nho do Cônsul.
• Dever: Alguns que assumem o papel de Cônsul o fazem
porque acreditam que ninguém mais é capaz de execu-
tar a tarefa da melhor maneira possível. Em muitos ca-
sos, esse é um sinal de personagens que reconhecem
sua afinidade natural pela Força. Tais indivíduos sabem
quão rara essa capacidade pode ser, portanto, sentem a
obrigação de ser um Cônsul e abraçar a Força.
• Compaixão: Personagens com afinidade com a Força
também costumam ser particularmente empáticos. Eles
podem sentir o sofrimento das pessoas próximas e, às
vezes, podem reconhecer turbulências emocionais a
uma distância muito grande. Muitos que têm essa sen-
sibilidade natural vivem suas vidas tentando confortar
os outros, pois simplesmente não conseguem tolerar
a ideia de que outros sencientes devem sofrer. Esses
personagens podem se esforçar bastante para ajudar
os outros; em alguns casos, o personagem pode ter tra-
balhado duro para aprender as habilidades necessárias
para ser útil. Outros agem de maneira mais impulsiva,
simplesmente viajando para um lugar onde possam
oferecer ajuda, dependendo inteiramente da Força para
guiá-los.
• Compreensão: Indivíduos que passaram boa parte da
vida estudando uma situação comumente desejam uma
oportunidade de colocar seus conhecimentos em ação.
Em alguns casos, esse desejo pode ser realizado quan-
do o personagem descobre que possui conhecimentos
críticos que podem transformar uma situação. Aqueles
sendo capazes de colocar essas informações em uso
prático podem se tornar Cônsules, principalmente se
sentirem que foram guiados pela Força a escolher seu
campo de estudo específico. Em alguns casos, sua afi-
nidade natural pode guiá-los para uma situação em que
eles possam explorar melhor seus conhecimentos.
• Esperança: a Força está presente em toda a galáxia,
mesmo nos lugares mais sombrios. Às vezes, seres
conscientes que vivem em miséria podem se inspirar de
maneiras que podem transformar seus mundos. Aque-
les com afinidade à Força às vezes podem ignorar os
desafios que enfrentam e ousam sonhar com uma exis-
tência melhor. Ao explorar suas conexões com a Força,
eles podem convencer seus vizinhos a também ignora-
rem suas dificuldades e trabalharem juntos pelo bem
comum. Uma série de negociações sob condições tão
adversas pode ser suficiente para lançar um persona-
gem no caminho do Cônsul.
 ATIVO

CÔNSUL: Curandeiro PASSIVO

Perícias de Carreira: Conhecimento (Educação), Conhecimento (Saber), Disciplina, Liderança, Negociação e Sangue Frio.
Perícias de Carreira Adicionais: Conhecimento (Educação), Conhecimento (Xenologia), Disciplina e Medicina. TALENTO DA FORÇA

CIRURGIÃO TRANSE DE CURA RECUPERAÇÃO MÉDICO

ACELERADA
Ao fazer um teste de Utilize . Durante todo o Ao fazer um teste de
Medicina para ajudar um encontro para cada Ao curar fadiga após um Medicina para ajudar um
personagem a se recuperar utilizado, cura 1 ferimento encontro, cure 1 de fadiga personagem a se recuperar
de seus ferimentos, o alvo por grau de Transe de Cura. adicional por grau de de seus ferimentos, o alvo
cura 1 ferimento adicional Recuperação Acelerada. cura 1 de Fadiga adicional
por grau de Cirurgião. CUSTO 5 por grau de Médico.
CUSTO 5
CUSTO 5 CUSTO 5

MÉDICO MÉDICO INDÔMITO TRANSE DE CURA

Ao fazer um teste de
Medicina para ajudar um
personagem a se recuperar
de seus ferimentos, o alvo
cura 1 de Fadiga adicional
por grau de Médico.
Ao fazer um teste de
Medicina para ajudar um
personagem a se recuperar
de seus ferimentos, o alvo
cura 1 de Fadiga adicional
por grau de Médico.
Ganhe +1 limite de fadiga.
CUSTO 10
Utilize . Durante todo o
encontro para cada
utilizado, cura 1 ferimento
por grau de Transe de Cura.
CUSTO 10

CUSTO 10 CUSTO 10

TRANSE DE CURA INDÔMITO CONHECIMENTO RECUPERAÇÃO

EM CURA ACELERADA
Utilize . Durante todo o Ganhe +1 limite de Fadiga.
encontro para cada Ao curar um aliado, gaste Ao curar fadiga após um
utilizado, cura 1 ferimento CUSTO 15
1 Ponto de Destino para encontro, cure 1 fadiga
por grau de Transe de Cura. curar ferimentos adicionais adicional por grau de
iguais aos graus de Recuperação Acelerada.
CUSTO 15
Conhecimento (Xenologia).
CUSTO 15
CUSTO 15

CIRURGIÃO TRANSE DE CURA AURA DE ENDURECIDO

(MELHORADO) TRANQUILIDADE
Ao fazer um teste de Ganhe +2 limites de
Medicina para ajudar um Ao curar ferimentos devido Quando um oponente tem ferimentos.
personagem a se recuperar ao Transe de Cura, faça um como alvo um personagem
de seus ferimentos, o alvo teste de Resiliência para com um poder da Força, CUSTO 20
cura 1 ferimento adicional curar uma Lesão Crítica. A reduza gerado em 1.
por grau de Cirurgião.
dificuldade do teste é igual
à lesões críticas. CUSTO 20
CUSTO 20

CUSTO 20

DEDICAÇÃO MÉDICO NATO GRAU DA FORÇA AURA DE

TRANQUILIDADE
Ganhe +1 em uma única Uma vez por sessão, pode O personagem adquire +1
característica. Isso não rerrolar 1 teste de Medicina Nível da Força. (MELHORADO)
pode fazê-la exceder 6. qualquer. Gaste uma manobra e sofra
CUSTO 25
CUSTO 25 2 fadiga para estender os
CUSTO 25 efeitos da Aura de
Tranquilidade para aliados
igual à Força de Vontade em
alcance Curto até o início do
próximo turno.

CUSTO 25

CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 75
 ATIVO

CÔNSUL: Discípulo Niman PASSIVO

Perícias de Carreira: Conhecimento (Educação), Conhecimento (Saber), Disciplina, Liderança, Negociação e Sangue Frio.
Perícias de Carreira Adicionais: Disciplina, Liderança, Negociação e Sabre de Luz. TALENTO DA FORÇA

APARAR INABALÁVEL REFLETIR INDÔMITO

Quando atingido por um Pode aprimorar a dificuldade Quando atingido por um Ganhe +1 limite de fadiga.
ataque corpo a corpo, sofra 3 dos testes de Charme, ataque à distância, sofra 3
fadiga para reduzir o dano em Coerção ou Falsidade uma fadiga para reduzir o dano CUSTO 5
2 por grau de Aparar. vez por grau de Inabalável. em 2 por grau de Refletir.
CUSTO 5 CUSTO 5 CUSTO 5

TREINAMENTO TÉCNICA NIMAN ENDURECIDO APARAR

DEFENSIVO
Ao fazer um teste de perícia Ganhe +2 limites de Quando atingido por um
Ao empunhar uma arma de Sabre de Luz, o ferimentos. ataque corpo a corpo, sofra 3
Sabre de Luz, Corpo a personagem pode usar fadiga para reduzir o dano em
Corpo ou Briga, a arma Força de Vontade em vez CUSTO 10 2 por grau de Aparar.
ganha a qualidade de Força Física.
CUSTO 10
Defensiva com um grau
igual ao grau de CUSTO 10
Treinamento Defensivo.

CUSTO 10

APARAR PERCEPÇÃO REFLETIR TREINAMENTO

DE EMOÇÕES DEFENSIVO
Quando atingido por um Quando atingido por um
ataque corpo a corpo, sofra 3 O personagem adiciona 3� ataque à distância, sofra 3 Ao empunhar uma arma
fadiga para reduzir o dano em em todos os testes de fadiga para reduzir o dano Sabre de Luz, Corpo a
2 por grau de Aparar. Charme, Coerção e em 2 por graus de Refletir. Corpo ou Briga, a arma
Falsidade a menos que o ganha a qualidade
CUSTO 15 CUSTO 15
alvo seja imune aos Defensiva com um grau
poderes da Força. igual ao grau de
Treinamento Defensivo.
CUSTO 15
CUSTO 15

SUM DJEM REFLETIR APROXIMAR CENTRO DO SER

Pode gastar T ou a a Quando atingido por um Execute a ação Aproximar;
em um teste de Sabre de ataque à distância, sofra 3 faça um teste de combate
Luz bem-sucedido para fadiga para reduzir o dano com Sabre de Luz (Força de
desarmar o oponente. em 2 por graus de Refletir. Vontade) contra um alvo de
silhueta 1 dentro do
CUSTO 20 CUSTO 20 alcance médio, adicionando
4 não maior que o nível de
Força para o teste. Gaste 7
para mover o alvo para uma
faixa de alcance mais
próxima ou para adicionar
s para o teste.
CUSTO 20
Faça uma manobra do
Centro do Ser. Até o início
do próximo turno, os
ataques contra o
personagem aumentam seu
nível crítico em 1 por nível
de Centro do Ser.
CUSTO 20

DEDICAÇÃO ARREMETIDA GRAU DA FORÇA CENTRO DO SER

DA FORÇA (MELHORADO)
Ganhe +1 em uma única O personagem adquire +1
característica. Isso não Gaste T�ou a a a em Nível da Força. Sofra 1 fadiga para realizar
pode fazê-la exceder 6. um teste de combate com a manobra Centro do Ser
CUSTO 25 como uma atividade Livre.
Sabre de Luz (Força de
CUSTO 25 Vontade) que falhou para
executar imediatamente a CUSTO 25
ação de poder da Força
Mover como manobra.

CUSTO 25

CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
76 FORÇA E DESTINO
 ATIVO

CÔNSUL: Sábio PASSIVO

Perícias de Carreira: Conhecimento (Educação), Conhecimento (Saber), Disciplina, Liderança, Negociação e Sangue Frio.
Perícias de Carreira Adicionais: Astronavegação, Charme, Conhecimento (Saber) e Sangue Frio. TALENTO DA FORÇA

INDÔMITO LÁBIA PESQUISADOR INDÔMITO

Ganhe +1 limite de Fadiga. Remova 3 por grau de Remova 3 por grau de Ganhe +1 limite de fadiga.
Lábia de todos os testes de Pesquisador de todos os
CUSTO 5 Charme e Liderança. testes de Conhecimento. CUSTO 5
Pesquisar um assunto leva
CUSTO 5 metade do tempo.
CUSTO 5

ELOQUENTE PESQUISADOR CONFIANÇA ESPECIALISTA EM

Quando adquirido pela
primeira vez, escolha 1
perícia: Charme, Coerção,
Falsidade ou Negociação. Ao
fazer testes com ela, gaste
T para receber uma
quantidade de s adicional
equivalente aos graus em
Eloquente.
CUSTO 10
CONHECIMENTO
Remova 3 por grau de Pode baixar dificuldade
Pesquisador de todos os dos testes de Disciplina Ao ser adquirido, escolha 1
testes de Conhecimento. para evitar medo em 1 perícia de Conhecimento. Ao
Pesquisar um assunto leva por grau de Confiança. fazer testes com essa perícia,
metade do tempo. pode gastar T para receber
CUSTO 10
uma quantidade de sucessos
CUSTO 10
adicionais equivalente aos
graus em Especialista em
Conhecimento.
CUSTO 10

FATOS ELOQUENTE ESPECIALISTA EM UM COM O

IMPORTANTES CONHECIMENTO UNIVERSO
Quando adquirido pela
Uma vez por encontro, primeira vez, escolha 1 Ao ser adquirido, escolha 1 Uma vez por sessão,
execute a ação Fatos perícia: Charme, Coerção, perícia de Conhecimento. Ao medite e, em seguida,
Importantes; faça um teste Falsidade ou Negociação. Ao fazer testes com essa perícia, execute a ação Um com o
Médio (1 1) de Conheci- fazer testes com ela, gaste pode gastar T para receber Universo; faça um teste
mento, se for bem-sucedi- T para receber uma uma quantidade de sucessos Médio (1 1) de
do, adicione T ao teste de quantidade de s adicional adicionais equivalente aos Astronavegação, se for
perícia de um aliado durante equivalente aos graus em graus em Especialista em bem-sucedido, adicione �
o encontro. Eloquente. Conhecimento. a todos os testes de poder
da Força no próximo
CUSTO 15 CUSTO 15
CUSTO 15 encontro. Se for bem-suce-
dido com t, adicione .

CUSTO 15

GRAU DA FORÇA INDÔMITO MOVIMENTO ESPECIALISTA EM

PREVENTIVO
O personagem adquire +1 Ganhe +1 limite de fadiga.
Nível da Força. Pode gastar 1 Ponto de
CUSTO 20
Destino para se desvencilhar
CUSTO 20 de um inimigo engajado
como uma atividade Livre
Fora de Turno.
CUSTO 20
CONHECIMENTO
Ao ser adquirido, escolha 1
perícia de Conhecimento. Ao
fazer testes com essa perícia,
pode gastar T para receber
uma quantidade de sucessos
adicionais equivalente aos
graus em Especialista em
Conhecimento.

CUSTO 20

ESTABILIDADE A FORÇA É NEGOCIADOR GRAU DA FORÇA

MINHA ALIADA NATO
Quando o personagem cura O personagem adquire +1
fadiga no final do encontro, Uma vez por sessão, pode Uma vez por sessão, pode Nível da Força.
ele pode adicionar por sofrer 2 fadiga para executar rerrolar 1 teste qualquer de
Nível da Força. A quantidade a ação de poder da Força Negociação ou Sangue Frio. CUSTO 25
de fadiga adicional que ele como manobra.
recupera é igual à CUSTO 25
quantidade de gerados. CUSTO 25

CUSTO 25

CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 77
 O GUARDIÃO
O GUARDI�O
À s seis perícias de carreira do Guardião são Briga,
Disciplina, Combate Próximo, Resiliência, San-
gue Frio e Vigilância. Um personagem que escolhe
essa carreira automaticamente ganha um grau em
três dessas perícias sem gastar experiência e rece-
be um desconto quando gasta experiência para
adquirir graus em qualquer uma delas. O Guar-
dião começa com o Nível da Força 1.

O PAPEL DE UM
GUARDIÃO
Os adeptos da carreira do Guardião
são movidos por um forte senso de
responsabilidade e compaixão. Eles
reconhecem sua afinidade pela Força
que lhes dá o poder - e a responsa-
bilidade - de ajudar os desamparados
e de ajudar os oprimidos. Os guardi-
ões tendem a ser francos e diretos,
usando suas proezas de combate
prodigiosas e habilidades naturais de
liderança para interceder diretamen-
te onde são mais necessários.

A maioria dos Guardiões se

vangloria de si mesmo, uma con-
fiança fria aliada a um ar de no-
breza e autoridade. Este porte
é frequentemente bem-mereci-
do. Os guardiões são capazes
de sobreviver e vencer bata-
lhas contra probabilidades
esmagadoras. Seu treina-
mento marcial tende a se
concentrar quase exclu-
sivamente em defesa
e resiliência, deixando
um Guardião tão

78
duro quanto granito. Hordas de oponentes quebram sobre
um Guardião como ondas nas rochas da costa, deixando-se
exaustos e abertos a contra-ataques devastadores.
Sozinho, essa proeza de combate seria impressionante,
mas um Guardião une suas habilidades com sua conexão
com à Força. Essa combinação torna o Guardião muito mais
do que um mero brutamonte, inspirando compaixão e preo-
cupação por aqueles que ele protege. O estilo de combate
defensivo de um Guardião corresponde a essa preocupação
pela vida. Em vez de fazer movimentos agressivos, ele dá a
seus inimigos todas as chances de ceder e escolher uma so-
lução pacífica. No entanto, se eles atacarem, o Guardião ra-
pidamente demonstra por que a escolha deles foi a errada.
Em muitos casos, um Guardião se estabelece dentro de
uma região geográfica específica. Pode ser tão grande quan-
to um grupo de planetas dentro de um setor ou tão pequeno
quanto um bairro em uma cidade grande. Um Guardião que
se concentre em uma região dessa maneira pode optar por
administrá-la. Notavelmente, essa mordomia resulta de um
senso de responsabilidade e dever, e não de qualquer autori-
dade real. Os guardiões raramente assumem poder político.
Em vez disso, eles agem de acordo com sua bússola moral
interna, conforme orientado pela Força, para garantir que to-
dos sob sua proteção recebam a justiça que merecem.
Outros Guardiões seguem o chamado da Força para viajar
e ajudar seres necessitados onde quer que os encontrem.
Muitos desses Guardiões vagam aparentemente sem rumo,
aparentemente deixando o acaso direcioná-los para onde
eles precisam ir. Quase invariavelmente, suas viagens logo os
levam a pessoas que precisam desesperadamente de ajuda.
ESPECIALIZAÇÕES DE
GUARDIÃO
Cada uma das especializações da carreira do Guardian se
concentra no uso da Força para ajudar outras pessoas. Cada
um segue um caminho diferente, apesar de complementa-
res, para que um Guardião realizado possa confiar nas lições
de cada especialização.
DEFENSOR SORESU
Os Guardiões frequentemente e deliberadamente se colocam
em perigo para ajudar os outros. No entanto, assim como o
Protetor é incomparável em manter os outros em seguran-
ça, o Defensor Soresu domina a arte da autodefesa. Com o
sabre de luz na mão, os Defensores Soresu podem afastar
hordas de inimigos ou permanecer firmes contra granadas de
fogo, sobrevivendo ao pior que o inimigo pode lançar neles.
Um Defensor Soresu ganha acesso adicional de perícias
de carreira a Disciplina, Conhecimento (Saber), Sabre de
Luz e Vigilância. Se essa é a especialização inicial do per-
sonagem, ele pode escolher duas dessas perícias e ganhar
um grau em cada uma delas sem gastar experiência inicial.
Com essa combinação de perícias, o personagem pode man-
ter vigilância constante, reconhecer ameaças e permanecer
resoluto diante do perigo.
Os Defensores de Soresu dependem da Força para gui-
á-los através dos perigos. Suas técnicas baseiam-se quase
inteiramente em saber como melhor usar suas armas para
fins defensivos. De muitas maneiras, esse estilo se aproxi-
ma do nível de precognição, pois a Força orienta seus prati-
cantes a usar suas armas para desviar um ataque recebido
ou para se afastar de um ataque. Indivíduos que desconhe-
cem seu potencial da Força podem se tornar artistas mar-
ciais talentosos usando essas técnicas, mas os verdadeiros
Defensores de Soresu devem ser sensíveis à Força.
PACIFICADORES
Em toda a galáxia, sempre existem tiranos e aqueles com
azar o suficiente para sofrer sob seu domínio. Alguns Guar-
diões tomam ação direta através da força militar para ten-
tar derrubar tais déspotas. Outros Guardiões veem guerras
devastando planetas e prejudicando os fracos e indefesos.
Eles intervêm para defender esses inocentes e reforçam a
paz na ponta de um sabre de luz. Esses guardiões são fre-
quentemente conhecidos como Pacificadores.
Os Pacificadores adquirem Disciplina, Liderança, Per-
cepção e Pilotar (Planetária) como perícias de carreira adi-
cionais, e se essa é a especialização inicial do PJ, ele pode
escolher duas dessas perícias e ganhar um grau em cada
uma delas sem gastar experiência inicial. Essa combinação
garante que eles possam reconhecer ameaças e responder
a elas de maneira eficaz e oportuna. Os Pacificadores quali-
ficados devem ser capazes de delegar efetivamente tarefas
aos aliados, reservando-se para enfrentar os desafios pelos
quais são mais adeptos.
Muitos Pacificadores somente assumem essa espe-
cialização após terem sido colocados em uma posição de
autoridade - às vezes repentinamente. Por causa de suas
personalidades naturalmente protetoras, esses Guardiões
querem fazer tudo ao seu alcance para proteger seus ami-
gos. Frequentemente, eles decidem que a melhor opção é
se tornar o melhor líder possível, por um senso de respon-
sabilidade e não por um desejo de poder.
Personagens que seguem o caminho do Pacificador rara-
mente limitam suas atividades a uma única região. Frequen-
temente, uma vez que uma região é pacificada ou um tirano
é derrubado, um Pacificador coloca sua visão no próximo
desafio e leva seus amigos e companheiros combatentes da
liberdade a superá-lo. Sob a sombra do Império, as forças de
manutenção da paz são sempre necessárias.
PROTETOR
Os guardiões são geralmente motivados por sua compaixão
pelas dificuldades daqueles que não conseguem se prote-
ger. Os Protetores garantem que esses inocentes nunca se-
jam prejudicados. Poucos são mais duros que um Protetor,
e menos ainda podem passar por sua guarda para atacar
aqueles que ele defende. Mesmo que seus protegidos so-
fram danos, o Protetor possui conhecimentos médicos bási-
cos para curar seus ferimentos.
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 79
 o poder que têm, eles devem decidir se continuam sua car-
FORMA III DE COMBATE DE reira e mantém em segredo, ou deixar a vida que conhece-
ram e explorar suas novas habilidades.
SABRE DE LUZ: SORESU
HISTÓRIAS DE GUARDIÃO
T ambém conhecida como Forma de Resiliência,
Soresu é um estilo de combate com sabre de luz
focado em manobras defensivas. Os Jedi que treinam
Os Guardiões podem emergir de praticamente qualquer am-
biente. Esses personagens agem com uma forte compulsão
na forma de Soresu passam grande parte do tempo
de ver justiça e equidade em toda a galáxia. Embora muitas
em profunda meditação. Quem domina esse estilo de
vezes sejam fisicamente fortes, os Guardiões usam sua for-
combate se considera o olho calmo da tempestade
ça como uma ferramenta para ajudar os necessitados e não
que o ataca. A partir dessa posição, eles podem facil-
como um meio de forçar suas crenças nos outros.
mente desviar qualquer ataque recebido.
• Justiça: Os Guardiões geralmente emergem de culturas
Soresu é hábil em interceptar tiros de blaster, bem
ou comunidades onde há um claro caso de desigualda-
como os sabres de luz de vários oponentes. Ao pra-
de. O personagem pode recorrer à Força instintivamente
ticar esta técnica com o mais alto nível de compe-
para garantir que um tirano seja derrubado ou que as
tência, os Jedi entram em um estado precognitivo,
condições sejam melhoradas para as vítimas necessita-
sabendo o movimento preciso necessário para des-
das. Tais indivíduos podem viver suas vidas combaten-
viar de cada ataque. Contudo, a fim de prepará-lo
do, cruzadas após cruzada contra a injustiça, sempre se
para se defender, Soresu limita a capacidade do
esforçando para oferecer assistência àqueles que não
combatente de contra-atacar.
podem ajudar a si mesmos.

• Altruísmo: a maioria dos Guardiões é extremamente

seguro de si, mas também estão dispostos a agir sem
medo de consequências pessoais. Ao longo de suas
vidas, eles mostraram que podem superar os desafios
mais dramáticos. Por causa de seus sucessos passados
Os Protetores ganham as perícias de carreira adicionais
- bem como de sua conexão com à Força - eles costu-
de Atletismo, Medicina, Combate a Distância (Leve) e
mam se sentir confortáveis com a ideia de correr riscos
Resiliência. Se essa é a especialização inicial do persona-
pessoais extremos de maneiras que os outros conside-
gem, ele pode escolher duas dessas perícias e ganhar um
ram inaceitáveis. Eles sabem que são os únicos que po-
grau em cada uma delas sem gastar experiência inicial. Essa
dem ajudar em situações terríveis e se lançam nessas
combinação permite que o personagem ajude aqueles que
situações de forma desapegada. Todo o treinamento e
precisam durante uma crise. Essas perícias complementam
estudo se concentra em ajudar os outros.
muitas das seleções de talentos, para que o Protetor per-
maneça capaz de proteger efetivamente os outros de sofre- • Zelo: o entusiasmo pode ser um fator determinante
rem danos sem sacrificar suas próprias capacidades. nas escolhas de vida e carreira de um Guardião. Per-
sonagens que experimentam sucesso quando correm
Os Protetores poderiam ser considerados guarda-costas,
riscos podem amar a emoção do perigo e a doce cor-
mas seus esforços raramente se limitam a proteger um único
rida da vitória. Um compromisso de viajar pela galáxia
indivíduo. Em vez disso, é mais provável que os Protetores
corrigindo erros e salvando as pessoas do infortúnio
defendam os necessitados em uma escala maior. Frequente-
pode ser extremamente tentador para um indivíduo
mente, eles atuam como equipes de resgate, usando seus
que ri diante do perigo. Os Guardiões que embarcam
conhecimentos médicos para estabilizar lesões no campo e
em sua carreira devido a esse impulso às vezes precisa
fornecer proteção adicional. Em outros casos, os Protetores
depender de seus companheiros e aliados para levá-
podem abrigar refugiados ou outras vítimas que fogem de
-los a soluções mais moderadas para seus desafios.
situações terríveis, mantendo a linha até que os inocentes
Caso contrário, mesmo seres com as vantagens que
possam escapar em segurança. Quando um Protetor defen-
possuem podem se sentir sobrecarregados.
de um único indivíduo, é provável que uma grande ameaça
- até mesmo outro usuário da Força - persiga a pessoa. • Sede por viagens: Raramente, aqueles que seguem uma
carreira de Guardião também têm um desejo tremendo
Alguns Protetores podem vir a dominar suas habilida-
de viajar pela galáxia. Essa pode ser uma combinação
des enquanto trabalham em uma função militar ou policial.
feliz, pois suas viagens podem ser pontuadas por opor-
Algumas técnicas da Força podem se manifestar esponta-
tunidades de usar suas habilidades para aliviar o sofri-
neamente, pois agem instintivamente para manter os com-
mento. Inúmeros planetas estão cheios de opressores
panheiros em segurança. Isso pode ser particularmente re-
e pessoas vivendo sob perseguição. Para muitos Guar-
levante para indivíduos que não reconheceram sua conexão
diões, suas viagens podem nunca chegar ao fim, pois
com à Força. Sua presença pode permitir que eles salvem
meditam sobre à Força e dependem dela para atraí-los
um aliado do perigo de uma maneira aparentemente inexpli-
aos lugares e povos que precisam de ajuda.
cável. No entanto, uma vez que esses indivíduos percebem

CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
80 FORÇA E DESTINO
 ATIVO

GUARDIÃO: Defensor Soresu PASSIVO

Perícias de Carreira: Briga, Combate Próximo, Disciplina, Resiliência, Sangue Frio e Vigilância.
Perícias de Carreira Adicionais: Conhecimento (Saber), Disciplina, Sabre de Luz e Vigilância. TALENTO DA FORÇA

APARAR APARAR ENDURECIDO POSTURA

DEFENSIVA
Quando atingido por um Quando atingido por um Ganhe +2 limites de
ataque corpo a corpo, sofra 3 ataque corpo a corpo, sofra 3 ferimentos. Uma vez por rodada, pode
fadiga para reduzir o dano em fadiga para reduzir o dano em realizar a manobra Postura
2 por graus de Aparar. 2 por graus de Aparar. CUSTO 5 Defensiva e sofrer uma
quantidade de fadiga para
CUSTO 5 CUSTO 5 aprimorar nesta mesma
quantidade a dificuldade de
todos os ataques corpo a corpo
sofridos para a próxima rodada.
A fadiga sofrida desta forma
não pode exceder os graus de
Postura Defensiva.

CUSTO 5

TÉCNICA SORESU REFLETIR INDÔMITO INDÔMITO

Ao fazer um teste usando a Quando atingido por um Ganhe +1 limite de fadiga. Ganhe +1 limite de fadiga.
perícia Sabre de Luz, o ataque à distância, sofra 3
personagem pode usar fadiga para reduzir o dano CUSTO 10 CUSTO 10
Intelecto em vez de Força. em 2 por graus de Refletir.
CUSTO 10 CUSTO 10

CONFIANÇA APARAR CÍRCULO DE APARAR

(MELHORADO) PROTEÇÃO
Pode baixar dificuldade Quando atingido por um
dos testes de Disciplina Ao aparar um golpe que gerou Pode realizar a ação Círculo ataque corpo a corpo, sofra 3
para evitar medo em 1 d ou t t t pode atingir o de Proteção, fazendo um fadiga para reduzir o dano em
por grau de Confiança. atacante uma vez com Sabre teste Difícil (1 1 1) 2 por graus de Aparar.
de Luz, Briga ou Combate Sabre de Luz (Intelecto).
CUSTO 15 O personagem, mais um CUSTO 15
Próximo (causando dano base)
aliado dentro do alcance
após a resolução do ataque curto por s�ganha X
original. defesa até o início do
próximo turno. X é igual a
CUSTO 15 1, mais 1 por a�a.

CUSTO 15

APARAR REFLETIR REFLETIR POSTURA

DEFENSIVA
Quando atingido por um Quando atingido por um Quando atingido por um
ataque corpo a corpo, sofra 3 ataque à distância, sofra 3 ataque à distância, sofra 3 Uma vez por rodada, pode
fadiga para reduzir o dano em fadiga para reduzir o dano fadiga para reduzir o dano realizar a manobra Postura
2 por graus de Aparar. em 2 por graus de Refletir. em 2 por graus de Refletir. Defensiva e sofrer uma
quantidade de fadiga para
CUSTO 20 aprimorar nesta mesma
CUSTO 20 CUSTO 20
quantidade a dificuldade de
todos os ataques corpo a corpo
sofridos para a próxima rodada.
A fadiga sofrida desta forma
não pode exceder os graus de
Postura Defensiva.

CUSTO 20

APARAR DEDICAÇÃO REFLETIR FORMA

(SUPREMO) (MELHORADO) ESTRATÉGICA
Ganhe +1 em uma única
Se o usuário não fez um característica. Isso não Ao refletir um golpe que Pode realizar a ação de
teste de combate durante pode fazê-la exceder 6. gerou d ou t t t, pode Forma Estratégica, fazendo
seu turno anterior, pode atingir um alvo em alcance um teste Difícil (1 1 1)
sofrer 1 fadiga para usar CUSTO 25 médio com o mesmo dano Sabre de Luz (Intelecto),
rolando 2 não maior que o
Aparar. do acerto inicial, após a
Nível da Força. Se for
resolução do ataque original. bem-sucedido, 1 alvo dentro
CUSTO 25
do alcance curto só pode
CUSTO 25 atacar o personagem por 1
rodada. Gaste 7 para
estender os efeitos de 1
alvo por 1 rodada.

CUSTO 25

81
 ATIVO

GUARDIÃO: Pacificador PASSIVO

Perícias de Carreira: Briga, Combate Próximo, Disciplina, Resiliência, Sangue Frio e Vigilância.
Perícias de Carreira Adicionais: Disciplina, Liderança, Percepção e Pilotagem (Planetária). TALENTO DA FORÇA

COMANDO CONFIANÇA RECUPERAR PRESENÇA

FÔLEGO DE COMANDO
Adicione 3 por grau de Pode baixar dificuldade
Comando ao fazer testes de dos testes de Disciplina Uma vez por encontro, pode Remova 3 por grau de
Liderança. Alvos afetados para evitar medo em 1 usar Recuperar Fôlego como Presença Comandante dos
adicionam 3 nos testes de por grau de Confiança. atividade Livre para curar testes de Liderança e
Disciplina pelas próximas 24 fadiga equivalente aos graus Sangue Frio.
horas. CUSTO 5 em Recuperar Fôlego.
CUSTO 5
CUSTO 5 CUSTO 5

PRESENÇA ENDURECIDO RECUPERAR CONFIANÇA

DE COMANDO FÔLEGO
Ganhe +2 limites de Pode baixar dificuldade
Remova 3 por grau de ferimentos. Uma vez por encontro, pode dos testes de Disciplina
Presença Comandante dos usar Recuperar Fôlego como para evitar medo em 1
testes de Liderança e CUSTO 10 atividade Livre para curar por grau de Confiança.
Sangue Frio. fadiga equivalente aos graus
em Recuperar Fôlego. CUSTO 10

CUSTO 10
CUSTO 10

ENDURECIDO LÍDER COMANDO COMANDANTE

APRIMORADO
Ganhe +2 limites de Adicione 3 por grau de Faça a ação Comandante; faça
ferimentos. Ao fazer um teste de Comando ao fazer testes de um teste Médio (1 1) de
Liderança, adicione 4 não Liderança. Alvos afetados Liderança. Uma quantidade
CUSTO 15 maior que o Nível da Força. adicionam 3 nos testes de de aliados igual ao Porte pode
Gaste 7 para adicionar s Disciplina pelas próximas 24 sofrer imediatamente 1 fadiga
ou a ao resultado. horas. para realizar 1 manobra
gratuita.
CUSTO 15 CUSTO 15
CUSTO 15

NERVOS DE AÇO RECUPERAR ENDURECIDO COMANDANTE

FÔLEGO (MELHORADO)
Gaste 1 Ponto de Destino Ganhe +2 limites de
para ignorar os efeitos de Uma vez por encontro, pode ferimentos. A ação Comandante afeta
Lesões Críticas nos testes usar Recuperar Fôlego como aliados igual ao dobro de
de Força de Vontade ou atividade Livre para curar CUSTO 20 Porte e pode gastar T para
Porte até o fim do encontro. fadiga equivalente aos graus que os aliados sofram 1
em Recuperar Fôlego. fadiga e realizem 1 ação
CUSTO 20
gratuita.
CUSTO 20
CUSTO 20

UNIDADE DEDICAÇÃO GRAU DA FORÇA LÍDER NATO

DE ASSALTO
Ganhe +1 em uma única O personagem adquire +1 Uma vez por sessão, pode
Se um teste de combate característica. Isso não Nível da Força. rerrolar 1 qualquer teste de
que falhou gerar T ou a pode fazê-la exceder 6. Liderança ou Sangue Frio.
a a pode gastar para CUSTO 25
executar o poder da Força CUSTO 25 CUSTO 25
visando aliados como uma
manobra.

CUSTO 25

CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
82 FORÇA E DESTINO
 ATIVO

GUARDIÃO: Protetor PASSIVO

Perícias de Carreira: Briga, Combate Próximo, Disciplina, Resiliência, Sangue Frio e Vigilância.
Perícias de Carreira Adicionais: Atletismo, Combate à Distância (Leve), Medicina, Resiliência. TALENTO DA FORÇA

ENDURECIDO GUARDA-COSTAS INDÔMITO ENDURECIDO

Ganhe +2 limites de Uma vez por rodada, realize Ganhe +1 limite de fadiga. Ganhe +2 limites de
ferimentos. a manobra Guarda-Costas ferimentos.
para proteger um person- CUSTO 5
CUSTO 5 agem engajado. Sofra uma CUSTO 5
quantidade de fadiga que
não exceda os graus de
Guarda-Costas e até o início
do próximo turno aprimore
na mesma quantidade a
dificuldade dos testes de
combate que têm o
personagem como alvo.

CUSTO 5

APARAR MÉDICO ESPECIALIZAÇÃO PROTEÇÃO

EM ESTIMULANTE DA FORÇA
Quando atingido por um Ao fazer um teste de
ataque corpo a corpo, sofra 3 Medicina para ajudar um Estimulantes curam 1 Execute a manobra de
fadiga para reduzir o dano em personagem a se recuperar ferimento adicional por grau Proteção da Força; sofra 1
2 por graus de Aparar. de seus ferimentos, o alvo de Especialista em fadiga e empenhe até o
cura 1 de Fadiga adicional Estimulante. grau de Proteção da Força.
CUSTO 10 por grau de Médico. Aumente a Resistência pelo
CUSTO 10 número de empenhados
CUSTO 10 até o início do próximo
turno. Sofre 1 fadiga a cada
turno que permanece
empenhados.

CUSTO 10

REFLETIR ESPECIALIZAÇÃO PERCEPÇÃO CENTRO DO SER

EM ESTIMULANTE APRIMORADA
Quando atingido por um Faça uma manobra do
ataque à distância, sofra 3 Estimulantes curam 1 Aliados a curto alcance Centro do Ser. Até o início
fadiga para reduzir o dano ferimento adicional por grau adicionam 3 nos testes de do próximo turno, os
em 2 por graus de Refletir. de Especialista em Percepção ou Vigilância. ataques contra o
Estimulante. Aliados engajados personagem aumentam seu
CUSTO 15 adicionam 3�3. Nível crítico em 1 por grau
CUSTO 15 de Centro do Ser.
CUSTO 15
CUSTO 15

CIRCULO DE PROTEÇÃO INDÔMITO GUARDA-COSTAS

SEGURANÇA DA FORÇA
Ganhe +1 limite de fadiga. Uma vez por rodada, realize
Quando um aliado engajado Execute a manobra de a manobra Guarda-Costas
sofre um golpe, você pode Proteção da Força; sofra 1 CUSTO 20 para proteger um person-
usar Aparar ou Refletir como fadiga e empenhe até o agem engajado. Sofra uma
atividade Livre contra o grau de Proteção da Força. quantidade de fadiga que
Aumente a Resistência pelo não exceda os graus de
golpe. Guarda-Costas e até o início
número de empenhados
até o início do próximo do próximo turno aprimore
CUSTO 20 turno. Sofre 1 fadiga a cada na mesma quantidade a
turno que permanece dificuldade dos testes de
empenhados. combate que têm o
personagem como alvo.
CUSTO 20
CUSTO 20

CENTRO DO SER GRAU DA FORÇA DEDICAÇÃO GUARDA-COSTAS

(MELHORADO)
Faça uma manobra do O personagem adquire +1 Ganhe +1 em uma única
Centro do Ser. Até o início Nível da Força. característica. Isso não Uma vez por sessão,
do próximo turno, os pode fazê-la exceder 6. quando um aliado protegido
ataques contra o CUSTO 25 pela manobra Guarda-Cos-
personagem aumentam seu CUSTO 25 tas sofrer um golpe, sofre o
Nível crítico em 1 por grau golpe em seu lugar.
de Centro do Ser.
CUSTO 25
CUSTO 25

CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 83
 O GUERREIRO
O GUERREIRO
A s seis habilidades de carreira do guerreiro são Atle-
tismo, Briga, Combate Próximo, Percepção, Sangue
Frio e Sobrevivência. Esses automaticamente ganham um
grau em três dessas perícias sem gastar experiência e re-
cebe um desconto quando gasta experiência para adquirir
graus em qualquer uma delas. Os Guer-
reiros começam o jogo com um Ní-
vel da Força de 1.

O PAPEL
DE UM
GUERREIRO
Embora o sabre de luz
seja uma arma icônica
para muitos usuários
da Força, alguns se
dedicam totalmente
a se tornar exempla-
res em luta. Esses
indivíduos perigo-
sos são conheci-
dos como Guer-
reiros.

CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
84 FORÇA E DESTINO
 No mais básico, os Guerreiros são combatentes focados
que usam à Força para aumentar suas espetaculares proe-
zas marciais. Seja voando no assento do piloto de um caça
estelar, manejando um sabre de luz no campo de batalha
ou disparando com uma pistola blaster, os Guerreiros são
excelentes em todos os tipos de combate.
As lendas indicam que as origens da Ordem Jedi come-
çaram com Guerreiros que trabalhavam para integrar as
técnicas da Força em seu treinamento físico. Mesmo na au-
sência dos Guardiões da Velha República, essa associação
permanece. A Força pode dar vigor àqueles que precisam, e
os Guerreiros se destacam ao explorar essa força. Eles se
tornam uma manifestação física da Força, dispostos e pron-
tos para vencer aqueles que causaram dano.
A maior força do Guerreiro, no entanto, também pode ser
sua fraqueza mais perigosa. Agressividade sem fim pode ser
um caminho em direção ao Lado Sombrio. Um indivíduo sá-
bio deve reconhecer que a violência tem seu lugar, mas não
é a única resposta possível. Um Guerreiro pode causar da-
nos substanciais e precisos. Mesmo assim, ataques aplica-
dos com cuidado ainda podem ter consequências de longo
alcance. Por isso, pode ser tão importante para um guerreiro
reconhecer quando é mais apropriado não atacar. Algumas
pessoas que seguem essa carreira consideram esse senso de
julgamento o aspecto mais importante de seu treinamento.
Os Guerreiros podem vir de uma ampla variedade de cul-
turas e ambientes diferentes. O conflito físico é tão comum
nos mundos civilizados e tecnologicamente avançados do
Núcleo quanto nas sociedades menos estruturadas da Orla
Exterior. Os estilos de combate e as ferramentas emprega-
das nos conflitos podem mudar, mas as motivações e os
resultados finais geralmente são semelhantes. Por fim, os
Guerreiros devem estar dispostos a arriscar suas próprias
vidas para poderem superar ameaças a si mesmos e àque-
les que consideram mais queridos.
ESPECIALIZAÇÕES DO
GUERREIRO
Cada um desses caminhos se concentra em um aspecto di-
ferente do conflito. Com a ajuda da Força, o Guerreiro pode
aplicar seu conhecimento instintivo de combate a toda e
qualquer luta em que ele se encontra.
AGRESSOR
O Agressor confia no medo de intimidar sua oposição para
se render ou recuar. Agressores tendem a ser combatentes
duros e perigosos, capazes de causar danos brutais com
quem luta, enquanto sobrevivem ao mesmo. Eles usam ati-
tudes confiantes e aterrorizantes para transmitir isso aos
seus oponentes. Alguns agressores esperam que seus ini-
migos recuem sem lutar, mas outros caem na armadilha de
saborear o medo que inspiram.
Os Agressores adquirem Coerção, Combate a Distância
(Leve), Conhecimento (Submundo) e Manha como perí-
cias adicionais na carreira. Se essa é a especialização inicial
do personagem, ele pode escolher duas dessas perícias e
ganhar um grau em cada uma delas sem gastar experiên-
cia inicial. Essas perícias permitem que os Agressores re-
conheçam a bravura demonstrada por agentes criminosos
e bandidos. Também os ajuda a intimidar esses indivíduos,
garantindo a esses predadores que o personagem sensitivo
à Força é um indivíduo muito mais assustador e potente do
que eles enfrentaram anteriormente.
Temperados pela Força, alguns personagens que ado-
tam essa especialização preferem usar suas habilidades
para intimidar os inimigos a se renderem, para que não
precisem matar desnecessariamente. Embora sejam extre-
mamente capazes nesse aspecto, frequentemente apren-
dem as técnicas necessárias para causar o mínimo de dano
necessário. A precisão é importante, pois toda vida ainda
tem valor na Força.
Quando confrontada por um inimigo que parece irrecu-
perável, no entanto, a atitude do Agressor muda apropria-
damente. Todos os elementos de autocontrole são descar-
tados, e o Agressor é capaz de simplesmente punir seus
inimigos, infligindo golpe devastador após golpe devasta-
dor. Frequentemente, os oponentes simplesmente fogem
em vez de se envolver com um Agressor. Histórias contadas
por sobreviventes - e às vezes aliados - aumentam a repu-
tação do personagem, facilitando ainda mais a intimidação
de futuros inimigos.
ÁS DOS CAÇAS ESTELARES
Os pilotos de caça estelar entusiasticamente se envolvem
em uma das formas mais perigosas de batalha que se possa
imaginar. Seus escudos e armaduras - são os caças este-
lares que possuem - não oferecem virtualmente nenhuma
resistência às armas das naves capitais às quais se opõem.
Em vez disso, eles devem confiar na Força para protegê-los
enquanto lançam seus ousados ataques. Aqueles que abra-
çam os riscos do combate espacial podem buscar a especia-
lização Ás dos Caças Estelares.
Ás dos Caças Estelares adquire Astronavegação, Arti-
lharia, Mecânica e Pilotar (Espaço) como perícias de car-
reira adicionais. Se essa é a especialização inicial do perso-
nagem, ele pode escolher duas dessas perícias e ganhar um
grau em cada uma delas sem gastar experiência inicial. Elas
fornecem o essencial necessário para pilotar com sucesso um
caça estelar em combate. Os adeptos da Força que adquirem
essas perícias geralmente controlam naves de um único pas-
sageiro, nas quais devem assumir a responsabilidade pelas
armas ao mesmo tempo, em que lidam com a navegação.
Embora esse estilo de combate dependa de um veícu-
lo, ele permanece fisicamente exaustivo. Mesmo com uma
ampla gama de aprimoramentos tecnológicos, pilotos efi-
cazes devem ser capazes de suportar mudanças rápidas e
extremas de velocidade e direção. Eles também devem per-
manecer prontos para desferir um golpe mortal contra um
oponente no instante certo, mesmo enquanto lutam para
suportar condições fisiológicas extremas.
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 85

FORMA I DE COMBATE COM
SABRE DE LUZ: SHII-CHO
A credita-se que seja a forma mais antiga de luta
com sabres, Shii-Cho é considerado o estilo
mais elementar de combate com sabre de luz. Ape-
sar disso, enquanto todos os Jedi treinam no estilo,
nem todos são capazes de dominá-lo. Essa forma
se desenvolveu ao mesmo tempo que os primeiros
sabres de luz, portanto seus movimentos são muito
semelhantes aos ataques e aparar tradicionais usa-
dos no combate com espadas.
O jogo de espada Shii-Cho pretende ser cru e sim-
plista. Seus movimentos são deliberados e lógicos,
destinados a eliminar metodicamente as opções de
um inimigo antes de eliminá-lo com um golpe final
sólido e poderoso. A maior fraqueza de Shii-Cho, no
entanto, é a sua idade. O estilo de luta desenvolvido
antes dos blasters não leva em consideração a capa-
cidade do sabre de luz de refletir explosões de ener-
gia. No entanto, quando lutam em combate corpo a
corpo, poucas formas são mais eficazes.
CAVALEIRO SHII-CHO
Diz-se que o estilo antigo de luta com sabre de luz de Shii-
-Cho é a primeira forma de sabre de luz ensinada aos Jedi e
seus antecessores. Ela se concentra no essencial do comba-
te com sabres e empresta-se fortemente de outras técnicas
de combate com espadas. Apropriadamente, os praticantes
modernos desta forma concentram-se em aperfeiçoar os
princípios básicos da luta com espadas, reconhecendo a for-
ça da simplicidade. Os Cavaleiros Shii-Cho evitam manobras
extravagantes, preferindo se concentrar nos fundamentos
de bloqueio, defesa e ataque.
Os Cavaleiros Shii-Cho adquirem Atletismo, Combate
Próximo, Coordenação e Sabre de Luz como perícias de
carreira adicionais. Se essa é a especialização inicial do perso-
nagem, ele pode escolher duas dessas perícias e ganhar um
grau em cada uma delas sem gastar experiência inicial. Essas
perícias fornecem a eles uma base sólida nas técnicas bási-
cas de qualquer conflito físico. Eles estão familiarizados com
a arma que possuem, mas também se sentem muito à von-
tade para explorar seu atletismo e flexibilidade naturais. Por
causa disso, eles podem não apenas evitar o ataque de um
inimigo, mas também garantir que eles sejam capazes de ata-
car efetivamente quando seu alvo estiver em desvantagem.
Os seguidores deste caminho raramente se preocupam
com aparências pessoais ou com o estilo que exibem em
um conflito. Em vez disso, eles estão focados na precisão
e em alcançar seu objetivo final de vitória. Para eles, uma
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
86 FORÇA E DESTINO
base sólida no básico é algo em que eles podem confiar em
qualquer situação. Quando vidas estão em risco, eles dedi-
cam sua atenção à execução de suas manobras de maneira
tradicional, usando-as para combater um oponente e, em
simultâneo, restringir suas opções.
TALENTOS COM CUSTOS DE CONFLITO
C ertos talentos dão ao Personagem do Jogador
que os possui Conflito no início de cada sessão. O
conhecimento associado a esses talentos é sombrio
o suficiente para que simplesmente entendê-lo possa
tentar um PJ para o Lado Sombrio. Esses talentos
são delineados com o seguinte símbolo no cabeçalho:
NOME DO TALENTO
HISTÓRIAS DE
GUERREIROS
A violência atrai personagens para o caminho do Guerrei-
ro. Para alguns, é uma aptidão natural devido a seus dons
físicos e talentos da Força. Para outros, é a única opção
possível, devido a tragédias na infância.
• Disciplina: Alguns sencientes têm um chamado natural
para a batalha e a violência física. Em muitas espécies,
sua evolução fisiológica deixa-os precisando de uma saí-
da para tais esforços físicos. Em outros, as artes marciais
formam um elemento cultural central. Por fim, a interação
com a civilização galáctica exige que indivíduos com tais
tendências se contenham constantemente. Para muitos,
é necessária uma saída para essas energias e emoções,
para poderem viver na sociedade "civil". Alguns embar-
cam no caminho do Guerreiro em busca de uma saída e
descobrem que é um caminho natural para eles.
• Vingança: a violência muitas vezes gera medidas ainda
maiores de selvageria. Crianças que viram seus pares,
ou mesmo seus tutores, sofrerem nas mãos de outras
pessoas, às vezes juram vingar essas tragédias. Indiví-
duos sensitivos à Força que encontram tais desafios du-
rante a infância podem passar grande parte de sua vida
aprimorando suas habilidades físicas e da Força para
buscar sua vingança.
• Sobrevivência: Mesmo sob as restrições da civilização
urbana, há bairros governados por selvageria. Dentro
desses locais, os indivíduos mais dominantes são real-
mente predadores urbanos. Ele pode ser tão perigoso
quanto um predador de ponta em um mundo de fron-
teira. Alguns que sofreram nas mãos de tais monstros
reconhecem que a única maneira de os derrotar é se tor-
nar um combatente ainda mais temível. Os adeptos da
força que sofrem com essas condições podem aprender
a canalizar seus talentos para a violência e a intimida-
ção, pois pode ser a única maneira de escapar.
 ATIVO

GUERREIRO: Agressor PASSIVO

Perícias de Carreira: Atletismo, Briga, Combate Próximo, Percepção, Sangue Frio e Sobrevivência.
Perícias de Carreira Adicionais: Coerção, Combate a Distância (Leve), Conhecimento (Submundo) e Manha. TALENTO DA FORÇA

INTIMIDADOR IGNORÂNCIA INDÔMITO ENDURECIDO

PLAUSÍVEL
Pode sofrer uma quantidade Ganhe +1 limite de fadiga. Ganhe +2 limites de
de fadiga para rebaixar Remova 3 por grau de ferimentos.
nesta mesma quantidade a CUSTO 5
Ignorância Plausível de
dificuldade dos testes de todos os testes de Coerção CUSTO 5
Coerção ou aprimorar a e Falsidade.
dificuldade de testes de
Coerção quando o PJ e o CUSTO 5
alvo. A fadiga sofrida não
pode exceder os graus de
Intimidador.

CUSTO 5

AMEDRONTADOR INTIMIDADOR PRESA FÁCIL VANTAGENS

Quando um adversário ficar
engajado com o person-
agem, o personagem pode
forçá-lo a fazer um teste de
medo, com dificuldade igual
ao graus de Amedrontador
do personagem.
CUSTO 10
SOBRE OS
Pode sofrer uma quantidade Adicione +1 de dano a um
de fadiga para rebaixar acerto de testes de SENTIDOS
nesta mesma quantidade a combate bem-sucedidos Uma vez por sessão, pode
dificuldade dos testes de contra alvos desorientados adicionar 3 3 ao teste de
Coerção ou aprimorar a por grau de Presa Fácil. perícia de 1 PM.
dificuldade de testes de
Coerção quando o PJ e o CUSTO 10
CUSTO 10
alvo. A fadiga sofrida não
pode exceder os graus de
Intimidador.

CUSTO 10

AMEDRONTADOR ATERRORIZAR GOLPE ENDURECIDO

Quando um adversário ficar
engajado com o person-
agem, o personagem pode
forçá-lo a fazer um teste de
medo, com dificuldade igual
ao graus de Amedrontador
do personagem.
CUSTO 15
PARALISANTE
Faça a ação Aterrorizar; faça Ganhe +2 limites de
um teste Difícil (1 1 1)de Aumente a dificuldade do ferimentos.
Coerção, adicionando não próximo teste de combate
maior que o nível de Força. em 1. Se o teste causar CUSTO 15
Desoriente um alvo dentro dano, o alvo sofre 1 fadiga
do alcance médio por s. sempre que se mover ate o
Gaste a a para estender final do encontro.
a duração e gaste para
imobilizar o alvo afetado. CUSTO 15

CUSTO 15

INDÔMITO ATERRORIZAR PRESA FÁCIL FORTITUDE

(MELHORADO)
Ganhe +1 limite de fadiga.
Reduza a dificuldade do
CUSTO 20 teste de Aterrorizar para
Médio (1 1) e pode gastar
T para atordoar um alvo
afetado.
CUSTO 20
Adicione +1 de dano a um
acerto de testes de
combate bem-sucedidos
contra alvos desorientados
por grau de Presa Fácil.
CUSTO 20
HEROICA
Pode gastar 1 Ponto de
Destino para ignorar os
efeitos de Lesões Críticas
nos testes de Agilidade ou
Briga até o fim do encontro.
CUSTO 20

GRAU DA FORÇA AMEDRONTADOR DEDICAÇÃO CONTRA TODAS AS

PROBABILIDADES
O personagem adquire +1 Quando um adversário ficar Ganhe +1 em uma única
Nível da Força. engajado com o person- característica. Isso não
Quando incapacitado,
agem, o personagem pode pode fazê-la exceder 6.
execute a ação Contra todas
CUSTO 25 forçá-lo a fazer um teste de
as Probabilidades; faça um
medo, com dificuldade igual CUSTO 25
teste Difícil (1 1 1) de
ao graus de Amedrontador
Resiliência com igual ao
do personagem.
Nível da Força. Cure
ferimentos iguais a s gaste
CUSTO 25
para adicionar s.

CUSTO 25

CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 87
 ATIVO

GUERREIRO: Às dos Caças Estelares PASSIVO

Perícias de Carreira: Atletismo, Briga, Combate Próximo, Percepção, Sangue Frio e Sobrevivência.
Perícias de Carreira Adicionais: Artilharia, Astronavegação, Mecânica e Pilotagem (Espaço). TALENTO DA FORÇA

INDÔMITO PILOTO REAÇÃO RÁPIDA REPAROS

PROFICIENTE
Ganhe +1 limite de fadiga.
Remova 3 por grau de Piloto
CUSTO 5
Proficiente de todos os
testes de Pilotar (Planetário)
e Pilotar (Espacial) que fizer.
CUSTO 5
O personagem sofre uma
quantidade de fadiga para
adicionar a mesma
quantidade de s nos testes
de iniciativa. A fadiga sofrida
não pode exceder os graus
de Reação Rápida.
CUSTO 5
EFICAZES
O personagem conserta + 1
de avaria do casco por grau
de Reparos Eficazes sempre
que consertar um veículo ou
uma nave.
CUSTO 5

EVASÃO INTUITIVA CONFIANÇA REPAROS CARTÓGRAFO

EFICAZES ESTELAR
Realize a manobra de Pode baixar dificuldade
Evasão Intuitiva; sofra 1 dos testes de Disciplina O personagem conserta + 1 Remova 3 por grau de
fadiga e empenhe 4 até para evitar medo em 1 de avaria do casco por grau Cartógrafo Estelar dos testes
grau de Evasão Intuitiva. por grau de Confiança. de Reparos Eficazes sempre de Astronavegação. Estes
Aprimore a dificuldade dos que consertar um veículo ou levam metade do tempo.
testes de combate visando CUSTO 10 uma nave.
a nave estelar ou veículo em CUSTO 10
igual quantidade. Sofrer 1 CUSTO 10
fadiga a cada rodada 4
permanecer empenhado.

CUSTO 10

POTÊNCIA TOTAL REAÇÃO RÁPIDA ABERTURA DO INDÔMITO

EXAUSTOR
O personagem faz uma ação O personagem sofre uma Ganhe +1 limite de fadiga.
de Potência Total; ele faz quantidade de fadiga para Antes de atacar uma nave ou
um teste Difícil (1 1 1) de adicionar a mesma veículo, pode gastar 1 Ponto CUSTO 15
Pilotar para aumentar a quantidade de s nos testes de Destino para que seu
velocidade máxima do de iniciativa. A fadiga sofrida ataque ignore os efeitos da
veículo em 1 por uma não pode exceder os graus habilidade especial Enorme.
quantidade de rodadas de Reação Rápida.
equivalente à Astúcia. CUSTO 15
CUSTO 15
CUSTO 15

DISPARO TOQUE DO INDÔMITO PILOTO

INTUITIVO DESTINO PROFICIENTE
Ganhe +1 limite de fadiga.
Ao fazer um teste de Uma vez por sessão, Remova 3 por grau de
combate com uma arma de adicione 3 3 a qualquer CUSTO 20
Piloto Proficiente de todos
escala planetária, adicione teste. os testes de Pilotar
4 não maior que o Nível da (Planetário) e Pilotar
Força ao teste. Gaste 7 7 CUSTO 20 (Espacial) que fizer.
para adicionar s ou a.
CUSTO 20
CUSTO 20

GRAU DA FORÇA ALVO TRAIÇOEIRO DEDICAÇÃO EVASÃO INTUITIVA

O personagem adquire +1 Conte o veículo ou nave Ganhe +1 em uma única Realize a manobra de
Nível da Força. pilotada como tendo característica. Isso não Evasão Intuitiva; sofra 1
silhueta 1 menor ao ser pode fazê-la exceder 6. fadiga e empenhe 4 até
CUSTO 25 atacado. grau de Evasão Intuitiva.
CUSTO 25 Aprimore a dificuldade dos
CUSTO 25 testes de combate visando
a nave estelar ou veículo em
igual quantidade. Sofrer 1
fadiga a cada rodada 4
permanecer empenhado.

CUSTO 25
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
88 FORÇA E DESTINO
 ATIVO

GUERREIRO: Cavaleiro Shii-Cho PASSIVO

Perícias de Carreira: Atletismo, Briga, Combate Próximo, Percepção, Sangue Frio e Sobrevivência.
Perícias de Carreira Adicionais: Atletismo, Combate Próximo, Coordenação e Sabre de Luz. TALENTO DA FORÇA

APARAR RECUPERAR ENDURECIDO APARAR

FÔLEGO
Quando atingido por um Ganhe +2 limites de Quando atingido por um
ataque corpo a corpo, sofra 3 Uma vez por encontro, pode ferimentos. ataque corpo a corpo, sofra 3
fadiga para reduzir o dano em usar Recuperar Fôlego como fadiga para reduzir o dano em
2 por grau de Aparar. atividade Livre para curar CUSTO 5 2 por grau de Aparar.
fadiga equivalente aos graus
CUSTO 5 CUSTO 5
em Recuperar Fôlego.

CUSTO 5

RECUPERAR CONDICIONADO MÚLTIPLOS DURÁVEL

FÔLEGO
Uma vez por encontro, pode
usar Recuperar Fôlego como
atividade Livre para curar
fadiga equivalente aos graus
em Recuperar Fôlego.
OPONENTES
Remova 3 por grau de Pode reduzir qualquer Lesão
Condicionado dos testes de Adicione 3 aos testes de Crítica sofrida em 10 por grau
Atletismo e Coordenação. Sabre de Luz, Briga e de Durável (mínimo de 1).
Reduza o dano e a fadiga Combate Próximo quando
sofridos ao cair em 1 por estiver em combate com CUSTO 10
grau de Condicionado. vários oponentes.

CUSTO 10 CUSTO 10 CUSTO 10

SAQUE RÁPIDO INDÔMITO APARAR TREINAMENTO

DEFENSIVO
Uma vez por rodada, o Ganhe +1 limite de fadiga. Quando atingido por um
personagem saca ou guarda ataque corpo a corpo, sofra 3 Ao empunhar uma arma
uma arma ou um item CUSTO 15 fadiga para reduzir o dano em Sabre de Luz, Corpo a
acessível como uma 2 por grau de Aparar. Corpo ou Briga, a arma
atividade Livre. ganha a qualidade
CUSTO 15
Defensiva com um grau
CUSTO 15 igual ao grau de Treinamen-
to Defensivo.

CUSTO 15

MESTRE DA ALCANCE SARLACC APARAR SUM DJEM

LÂMINA NATO (MELHORADO)
Aumente a dificuldade do Pode gastar T ou a a
Uma vez por sessão, o teste de Sabre de Luz em 1 Ao aparar um golpe que gerou em um teste de Sabre de
personagem pode rerrolar 1 para executar a ação d ou t t t pode atingir o Luz bem-sucedido para
teste qualquer de Sabre de Alcance Sarlacc. Pode gastar atacante uma vez com Sabre desarmar o oponente.
Luz ou Combate Próximo. a a para atingir alvos de Luz, Briga ou Combate
engajados adicionais. Próximo (causando dano base) CUSTO 20
CUSTO 20 após a resolução do ataque
CUSTO 20 original.

CUSTO 20

CENTRO DO SER DURÁVEL DEDICAÇÃO APARAR

Faça uma manobra do Pode reduzir qualquer Lesão Ganhe +1 em uma única Quando atingido por um
Centro do Ser. Até o início Crítica sofrida em 10 por grau característica. Isso não ataque corpo a corpo, sofra 3
do próximo turno, os de Durável (mínimo de 1). pode fazê-la exceder 6. fadiga para reduzir o dano em
ataques contra o 2 por grau de Aparar.
personagem aumentam seu CUSTO 25 CUSTO 25
CUSTO 25
nível crítico em 1 por nível
de Centro do Ser.

CUSTO 25

CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 89

A s seis perícias de carreira do Místi-
co são: Charme, Coação, Conhe-
cimento (Saber), Conhecimento
(Orla Exterior), Percepção e
Vigilância. Um Místico automa-
ticamente ganha um grau em
três dessas perícias sem gas-
tar experiência e recebe um
desconto quando gasta
experiência para adqui-
rir graus em qualquer
uma delas. O Místico
começa com o Nível
da Força 1.
90
O MÍSTICO
O MISTICO
O PAPEL DE UM MÍSTICO
Personagens que seguem a carreira de Místico geralmente
nascem para aceitar esse manto. Desde o momento em que
abrem os olhos, uma forte conexão com à Força colore sua
percepção do mundo que os cerca. Eles constantemente
percebem o fluxo e refluxo de suas energias entre todos
os seres vivos. Para muitos Místicos, à Força é um guia e
um mentor tão importante quanto sua família e amigos de
confiança. Ensina-os a confiar em seus instintos mais do
que em qualquer treinamento ou instrução,
pois esses instintos vêm da Força.
Como os Místicos habitam tão profun-
damente na Força, eles frequentemente
aprendem a dominar uma ampla gama
de poderes da Força. É claro que trei-
namento e prática podem melhorar
sua aptidão, mas nem todos exi-
gem um professor. Em vez disso,
muitos Místicos simplesmente
aprendem seus poderes através
da experiência e de sua conexão
com à Força. Muitos Místicos
aceitam isso como o caminho
natural das coisas. Eles acredi-
tam firmemente que a Força
guia e nutri, desde que lem-
brem de permanecer abertos e
conscientes de sua presença.
Muitos Místicos vêm de uma cultura
em que sua conexão com à Força os tornou
uma pessoa de importância. Em alguns casos,
eles podem ter servido como consultor ou mesmo
como magistrado. Em outros casos, seu papel
poderia ter sido mais religioso ou xamânico. É
provável que eles esperem um certo grau de
deferência por causa de suas experiências
anteriores. Isso significa que muitos Místicos desenvolvem
um poderoso carisma e presença cativante. Alguns Místicos
passam por isso naturalmente, capazes de convencer os
outros do que viram usando palavras suaves e argumentos
persuasivos. Outros trabalham incansavelmente para de-
senvolver esses traços de personalidade, sabendo que um
elogio (ou até uma mentira) no ouvido certo, na hora exata,
pode avançar rapidamente em seus objetivos.
ESPECIALIZAÇÕES DE
MÍSTICOS
Cada uma das especializações da carreira Místico está li-
gada ao conforto natural dos Místicos com à Força e ao
carisma natural ou cultivado. Sua garantia e confiança fluem
da Força e, através da Força, os Místicos sabem que podem
guiar os outros para o resultado desejado.
CONSELHEIRO
Nem todo mundo que é hábil nos caminhos da Força procura
manter uma posição de grande autoridade. De fato, alguns
acreditam que seria muito fácil abusar de suas habilidades
únicas se eles se colocassem em uma posição de liderança.
Em vez disso, eles escolhem aceitar a função do Conselheiro
para garantir que não possam ser corrompidos pela atração
do poder. Outros acham seus conselhos valiosos demais
para limitar a um planeta ou região e vagar pelas estrelas,
semeando a orientação da Força aonde quer que eles pos-
sam ir. Personagens socialmente adeptos e sensitivos à For-
ça com qualquer uma dessas filosofias pode ser excelente
para a especialização do Conselheiro.
Os Conselheiros adquirem Charme, Falsidade, Negocia-
ção e Manha como perícias de carreira adicionais. Se essa
é a especialização inicial do personagem, ele pode escolher
duas dessas perícias e ganhar um grau em cada uma delas
sem gastar experiência inicial. Essa combinação permite que
os Conselheiros adotem uma abordagem bem pragmática
ao trabalhar com outras pessoas e oferecer a elas a orien-
tação da Força. Um Conselheiro preparado pode analisar
rapidamente os riscos de uma situação e usando as ferra-
mentas necessárias, influenciar as partes envolvidas para
que o resultado desejado seja alcançado rapidamente. Um
indivíduo menos escrupuloso com essas técnicas pode se
tornar um vigarista de sucesso. Os Conselheiros devem ter
cuidado para evitar esse destino.
Alguns Conselheiros se ligam a um governo planetário,
ajudando a moldar o estado de direito e a garantir justiça
e equidade para todos. Muitos governantes populares têm
Conselheiros sábios a sua disposição, ajudando a garantir
que suas políticas façam o melhor para o maior número
possível. Outros Conselheiros optaram por trabalhar em pa-
péis menos glamorosos - geralmente entre os pobres e os
desesperados. Lá, eles tentam aconselhar e guiar pessoas
em apuros, às vezes proporcionando salvação àqueles que
perderam toda a esperança.
DUELISTA MAKASHI
A presença e carisma que pode surgir naturalmente em
todos os Místicos se refletem no caminho de um duelista.
Para os praticantes do Makashi, dominar um combate atra-
vés da presença é tão importante quanto dominá-lo através
de proezas marciais, e o Duelista Makashi é a expressão
máxima dessa arte.
Os Duelistas Makashi adquirem Charme, Coordenação,
Sabre de Luz e Sangue Frio como perícias de carreira adi-
cionais. Se essa é a especialização inicial do personagem,
ele pode escolher duas dessas perícias e ganhar um grau em
cada uma delas sem gastar experiência inicial. Essa combi-
nação reflete o carisma e a performance tão intrínseca à arte
do duelista. Um verdadeiro Duelista Makashi deve sempre
lutar com equilíbrio e graça, nunca mostrando a menor ten-
são e mantendo controle completo sobre suas expressões
faciais e os movimentos mais minuciosos de seu corpo.
Embora alguns detratores possam considerar esse estilo
de luta excessivamente presunçoso e vaidoso, um Duelista
Makashi continua sendo um combatente excepcionalmente
poderoso. Esses detratores esquecem que a forma Makashi
foi desenvolvida para lutar contra outros oponentes arma-
dos com sabres de luz. No fundo, Makashi se concentra em
um objetivo: encontrar um inimigo com uma espada ou sa-
bre de luz e matá-lo. Um verdadeiro Duelista Makashi nunca
perde de vista esse objetivo e todos os seus floreios e fin-
tas são apenas meios para um fim. Movimentos que traba-
lham para desviar e exaurir um oponente - principalmente se
o inimigo não estiver preparado para a batalha com um sen-
sitivo da Força - logo pode deixar um inimigo frustrado com
toda a situação. À medida que o oponente se torna cada
vez mais desgastado, o duelista Makashi logo encontra uma
oportunidade de explorar a exaustão do inimigo.
A força da personalidade de um Duelista Makashi, em
vez de um atletismo natural, costuma conduzir sua técnica
de combate. Elementos de talento pessoal tornam-se um
meio eficaz de desorientar e distrair um oponente durante
uma batalha. Às vezes, um engodo verbal pode ser tão efi-
caz quanto físico, deixando o oponente aberto a um único
golpe de mestre.
VIDENTE
Algumas pessoas são capazes de permanecer constante-
mente conscientes da presença da Força, mesmo no dia a
dia. Eles reconhecem sua influência da maneira mais sutil.
Para eles, pequenas ondulações na Força revelam significa-
dos profundos e advertem sobre eventos críticos no futuro.
No entanto, essa quantidade de informações - principalmen-
te em ambientes cheios de outros sencientes - pode se tor-
nar avassaladora. Por causa disso, muitos que seguem o
caminho do Vidente escolhem viver em relativo isolamento,
longe de vilas e cidades lotadas.
Os Videntes adquirem Disciplina, Conhecimento (Sa-
ber), Sobrevivência e Vigilância como perícias de carreira
adicionais. Se essa é a especialização inicial do personagem,
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 91
 municar um aviso tão eficazmente quanto o Vidente que
FORMA II DE COMBATE DE inicialmente sentiu o perigo.

SABRE DE LUZ: MAKASHI

HISTÓRIAS DOS MÍSTICOS
D urante um tempo, a maioria dos Jedi usava o
estilo de luta Makashi quando focada no duelo
de sabre de luz contra sabre de luz. Após a queda
Místicos geralmente emergem de ambientes isolados, onde
eles foram capazes de aprimorar suas habilidades da Força
desde tenra idade. No entanto, a mentalidade e a filosofia
do Império Sith, esse estilo caiu no desuso, pois foi
de um Místico costumam ser muito mais importantes que
considerado em grande parte desnecessário. Uma
sua história pessoal. Em essência, sua capacidade de sentir
combinação de escolhas estilísticas e um foco na pre-
o poder da Força e comunicar sua mensagem aos outros é o
cisão fizeram com que Makashi fosse a mais refinada
próprio coração de um Místico.
e elegante das formas de combate com sabre de luz.
• Intuições: Indivíduos com uma forte conexão com à
Os Duelistas Makashi usam um único sabre de luz,
Força geralmente veem o mundo ao seu redor através
às vezes com um shoto de mão secundária. Equilí-
de suas lentes. Essa perspectiva alternativa às vezes
brio e precisão são o foco central na manipulação da
revela informações ocultas de outras pessoas. Seja re-
arma e do corpo do praticante. A forma é vital, pois
conhecendo que esses indivíduos estão usando à Força
o combatente avança e recua consistentemente em
ou não, outros poderão em breve apreciar e até confiar
uma única linha, com os pés alinhados com o corpo.
em sua percepção aguçada. O talento especial do perso-
Ataques precisos têm a intenção de penetrar nas
nagem o leva efetivamente à carreira de Místico.
defesas de um oponente, geralmente desarmando-o
no processo. • Hereditário: Em algumas culturas, um sensitivo da For-
ça pode desempenhar um papel crítico como conselhei-
ro espiritual de toda a comunidade. Às vezes, o papel é
hereditário, passado de pai para filho. Em outros casos,
o personagem pode ter sido ungido como sucessor des-
de tenra idade devido a evidências de habilidades inco-
muns. Normalmente, esses indivíduos treinam a partir
ele pode escolher duas dessas perícias e ganhar um grau em do momento em que podem se preparar para assumir
cada uma delas sem gastar experiência inicial. Os Videntes sua posição de autoridade após a passagem de seu an-
de sucesso devem ser capazes de manter o foco na vida tecessor. Isso pode levá-los à carreira de Místico sem
cotidiana, mesmo quando também observam à Força. Eles nunca ter tido outra opção.
devem aprender a reconhecer uma ampla gama de sinais
• Segredos: as informações podem moldar pessoas e
sutis. Eles também devem estar preparados para residir
culturas. A compreensão, ou a falta dela, geralmente
em um ambiente potencialmente hostil, além da civilização,
impulsiona sistemas de crenças e estruturas políticas.
para poderem ser poupados da sobrecarga de informações.
Em alguns casos, um personagem sensitivo à Força - e
Entre os indivíduos sensitivos à Força, os Videntes são possivelmente o professor do personagem - pode ter
indiscutivelmente aqueles que sentem o mais forte senso de acesso a informações ocultas de uma cultura mais am-
orientação da Força. Residindo na Força o tempo todo, eles pla. Através da iniciação nos caminhos da Força, o per-
podem reconhecer pequenas ondulações e segui-las até a sonagem pode descobrir fatos que podem transformar
fonte para impedir que um pequeno problema se transforme completamente sua cultura nativa. Restrições de trei-
em uma grande crise. Da mesma forma, eles podem reco- namento - ou medo de transformação cultural - podem
nhecer um evento que ocorre muito longe e aconselhar as obrigar o personagem a manter essas informações ocul-
pessoas próximas a tomarem medidas para poderem estar tas. As armadilhas dessa abordagem poderiam revelar
bem preparadas antes de uma crise futura. As habilidades sua carreira como Místico.
dos Videntes geralmente fornecem informações sobre o fu-
• Previsão: Durante tempos de meditação profunda,
turo, guiando-os para lugares e pessoas que mais precisam
mesmo um sensitivo à Força não treinado pode receber
de sua sabedoria e conselhos. Às vezes, isso permite que os
breves visões de possíveis futuros. Essas visões - princi-
Videntes estejam no lugar certo e na hora certa para tomar
palmente se forem preocupantes - podem se tornar um
uma ação que se mostra crucial.
elemento inestimável na vida do indivíduo. Alguns po-
O desafio para muitos Videntes é saber o melhor mo- dem fugir dessas visões, tentando encontrar isolamento
mento para se mudar para uma área civilizada. À medida delas. Outros podem tentar orientar os colegas a agir
que sua sensibilidade pode ficar confusa, eles podem perder de maneiras que possam impedir resultados infelizes.
um sinal de grande importância. Consequentemente, alguns Em qualquer um desses casos, o personagem pode co-
preferem permanecer separados da sociedade pelo maior meçar a abraçar a vida do Místico, enquanto ele usa à
tempo possível, dependendo dos aliados para levar suas Força para fornecer aos outros, orientação com base em
mensagens. Raramente, porém, outros são capazes de co- suas adivinhações.

CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
92 FORÇA E DESTINO
 ATIVO

MÍSTICO: Conselheiro PASSIVO

Perícias de Carreira: Charme, Coerção, Conhecimento (Orla Exterior), Conhecimento (Saber), Percepção e Vigilância.
Perícias de Carreira Adicionais: Charme, Falsidade, Manha e Negociação. TALENTO DA FORÇA

ÁLIBI PLAUSÍVEL CONTATOS INDÔMITO LÁBIA

Remova 3 por grau de Álibi Uma vez por sessão, ao Ganhe +1 limite de fadiga. Remova 3 por grau de
Plausível de todos os testes tentar adquirir um item Lábia de todos os testes de
de Coerção e Falsidade. legalmente disponível, CUSTO 5 Charme e Liderança.
diminua a raridade desse
CUSTO 5
item em 1 por grau de CUSTO 5
Contatos.

CUSTO 5

ENDURECIDO CONTATOS CONHECIMENTO INABALÁVEL

É PODER
Ganhe +2 limites de Uma vez por sessão, ao Pode aprimorar a dificuldade
ferimentos. tentar adquirir um item Uma vez por sessão, ao dos testes de Charme,
legalmente disponível, fazer um teste, use o Níve Coerção ou Falsidade uma
CUSTO 10 diminua a raridade desse da Força como sendo igual vez por grau de Inabalável.
item em 1 por grau de ao grau no Conhecimento
Contatos. CUSTO 10
(Saber).

CUSTO 10 CUSTO 10

INDÔMITO ELOQUENTE ELOQUENTE ÁLIBI PLAUSÍVEL

Ganhe +1 limite de Fadiga. Quando adquirido pela
primeira vez, escolha 1
CUSTO 15 perícia: Charme, Coerção,
Falsidade ou Negociação. Ao
fazer testes com ela, gaste
T para receber uma
quantidade de s adicional
equivalente aos graus em
Eloquente.
Quando adquirido pela Remova 3 por grau de Álibi
primeira vez, escolha 1 Plausível de todos os testes
perícia: Charme, Coerção, de Coerção e Falsidade.
Falsidade ou Negociação. Ao
fazer testes com ela, gaste CUSTO 15
T para receber uma
quantidade de s adicional
equivalente aos graus em
Eloquente.

CUSTO 15 CUSTO 15

INABALÁVEL ENCANTO PLANO DE PERCEPÇÃO

NATURAL CONTINGÊNCIA DE EMOÇÕES
Pode aprimorar a dificuldade
dos testes de Charme, Uma vez por sessão, pode Gaste 1 Ponto de Destino O personagem adiciona 3
Coerção ou Falsidade uma rerrolar 1 teste de Charme para recuperar fadiga igual em todos os testes de
vez por grau de Inabalável. ou Falsidade qualquer. ao nível de Astúcia. Charme, Coerção e
Falsidade a menos que o
CUSTO 20 CUSTO 20 alvo seja imune aos
CUSTO 20 poderes da Força.

CUSTO 20

DEDICAÇÃO NERVOS DE AÇO GRAU DA FORÇA VANTAGEM

SOBRE OS
Ganhe +1 em uma única Gaste 1 Ponto de Destino O personagem adquire +1
característica. Isso não para ignorar os efeitos de Nível da Força. SENTIDOS
pode fazê-la exceder 6. Lesões Críticas nos testes
Uma vez por sessão, pode
de Força de Vontade ou CUSTO 25
adicionar 3 3 ao teste de
CUSTO 25 Porte até o fim do encontro.
perícia de 1 PM.
CUSTO 25
CUSTO 25

CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 93
 ATIVO

MÍSTICO: Duelista Makashi PASSIVO

Perícias de Carreira: Charme, Coerção, Conhecimento (Orla Exterior), Conhecimento (Saber), Percepção e Vigilância.
Perícias de Carreira Adicionais: Charme, Coordenação, Sabre de Luz e Sangue Frio. TALENTO DA FORÇA

INDÔMITO RESISTIR AO INDÔMITO APARAR

DESARME
Ganhe +1 limite de fadiga. Ganhe +1 limite de fadiga. Quando atingido por um
Sofra 2 fadiga para evitar ataque corpo a corpo, sofra 3
CUSTO 5 ser desarmado ou ter a CUSTO 5 fadiga para reduzir o dano em
arma danificada ou 2 por grau de Aparar.a
destruída.
CUSTO 5
CUSTO 5

APARAR TÉCNICA MAKASHI TREINAMENTO FINTAR

DE DUELISTA
Quando atingido por um Ao fazer um teste usando a Gaste T ou a a a
ataque corpo a corpo, sofra 3 perícia Sabre de Luz, o Adicione 3 aos testes de gerados em um ataque
fadiga para reduzir o dano em personagem pode usar corpo a corpo e sabre de luz corpo a corpo que falhou
2 por grau de Aparar. Porte ao invés de Força quando engajado com para aprimorar a
Física. apenas um oponente. dificuldade do próximo
CUSTO 10 ataque do oponente
CUSTO 10
CUSTO 10 visando o personagem
por grau de Fintar.

CUSTO 10

APARAR FINTAR APARAR APARAR

Quando atingido por um Gaste T ou a a a Quando atingido por um Quando atingido por um
ataque corpo a corpo, sofra 3 gerados em um ataque ataque corpo a corpo, sofra 3 ataque corpo a corpo, sofra 3
fadiga para reduzir o dano em corpo a corpo que falhou fadiga para reduzir o dano em fadiga para reduzir o dano em
2 por grau de Aparar. para aprimorar a 2 por grau de Aparar. 2 por grau de Aparar.
dificuldade do próximo
CUSTO 15 ataque do oponente CUSTO 15 CUSTO 15
visando o personagem
por grau de Fintar.

CUSTO 15

PORTE VIGOROSO APARAR INDÔMITO TREINAMENTO

(MELHORADO) DEFENSIVO
Gaste 1 Ponto de Destino Ganhe +1 limite de fadiga.
para recuperar a quantidade Ao aparar um golpe que Ao empunhar uma arma
de fadiga equivalente ao gerou d ou t t t pode CUSTO 20
Sabre de Luz, Corpo a
Porte. atingir o atacante uma vez Corpo ou Briga, a arma
com Sabre de Luz, Briga ou ganha a qualidade
CUSTO 20 Combate Próximo (causando Defensiva com um grau
dano base) após a resolução igual ao grau de Treinamen-
do ataque original. to Defensivo.

CUSTO 20 CUSTO 20

DEDICAÇÃO SUM DJEM FINALIZAÇÃO FLOREIO MAKASHI

MAKASHI
Ganhe +1 em uma única Pode gastar T ou a a
característica. Isso não em um teste de Sabre de Execute a ação Finalização
pode fazê-la exceder 6. Luz bem-sucedido para Makashi. Faça um teste de
desarmar o oponente. combate com Sabre de Luz
CUSTO 25 (Porte) contra o alvo
CUSTO 25 engajado, adicionando 4
não maior que o Nível da
Força. Gaste 7 para
adicionar +10 a quaisquer
jogadas de Ferimento Crítico
resultantes.
Uma vez por encontro,
execute a ação Floreio
Makashi. Faça um teste
Médio (1 1) de Sabre de
Luz (Porte), 1 oponente
engajado sofre fadiga igual
a s e você recupera uma
quantidade igual de fadiga.
CUSTO 25

CUSTO 25
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
94 FORÇA E DESTINO
 ATIVO

MÍSTICO: Vidente PASSIVO

Perícias de Carreira: Charme, Coerção, Conhecimento (Orla Exterior), Conhecimento (Saber), Percepção e Vigilância.
Perícias de Carreira Adicionais: Conhecimento (Conhecimento), Disciplina, Sobrevivência e Vigilância. TALENTO DA FORÇA

PROCURAR REFLEXOS INDÔMITO RASTREADOR

ALIMENTO INCOMUNS ESPECIALISTA
Ganhe +1 limite de fadiga.
Remova até 3 3 dos O personagem adiciona 3 Remova 3 por grau de
CUSTO 5
testes de perícia para por grau de Reflexos Rastreador Especialista em
encontrar água, comida ou Incomuns em todos os testes para achar ou seguir
abrigo. Os testes de testes de Vigilância. rastros. Diminua o tempo de
Sobrevivência para perseguição ao alvo pela
CUSTO 5
procurar alimento levam metade.
metade do tempo.
CUSTO 5
CUSTO 5

REAÇÃO RÁPIDA OLHAR AGUÇADO REFLEXOS ENDURECIDO

INCOMUNS
O personagem sofre uma Remova 3 por grau de Ganhe +2 limites de
quantidade de fadiga para Olhar Aguçado dos testes O personagem adiciona 3 ferimentos.
adicionar a mesma de Percepção e Vigilância. por grau de Reflexos
quantidade de s nos Diminua o tempo para Incomuns em todos os CUSTO 10
testes de iniciativa. A pesquisar uma área testes de Vigilância.
fadiga sofrida não pode específica pela metade.
exceder os graus de CUSTO 10
Reação Rápida. CUSTO 10

CUSTO 10

PERCEPÇÃO INDÔMITO PREVINIR MOVIMENTO

DO PERIGO
Ganhe +1 limite de fadiga. Execute a ação de Prevenir.
Uma vez por sessão, o Todos os aliados dentro do
CUSTO 15 alcance médio aumentam a
personagem remove 3 3
de 1 teste qualquer. Defesa pelo Nível da Força
do personagem até que
CUSTO 15 façam sua ação no
encontro.
CUSTO 15
PREVENTIVO
Pode gastar 1 Ponto de
Destino para se desvencilhar
do inimigo engajado como
uma atividade Livre Fora de
Turno.
CUSTO 15

GRAU DA FORÇA VANTAGEM A FORÇA É ESQUIVA

SOBRE OS MINHA ALIADA Quando o personagem é
O personagem adquire +1
Nível da Força. SENTIDOS alvo de um teste de
Uma vez por sessão, pode
combate, ele pode realizar
Uma vez por sessão, pode sofrer 2 fadiga para
CUSTO 20 Esquiva como uma atividade
adicionar 3 3 ao teste de executar a ação de poder da
Livre para sofrer uma
perícia de 1 PM. Força como manobra.
quantidade de fadiga que
CUSTO 20
não exceda os graus de
CUSTO 20 Esquiva e aprimorar a
dificuldade dos teste pela
mesma quantidade.

CUSTO 20

REAÇÃO RÁPIDA ENDURECIDO MÍSTICO NATO GRAU DA FORÇA

O personagem sofre uma Ganhe +2 limites de Uma vez por sessão, pode O personagem adquire +1
quantidade de fadiga para ferimentos. rerrolar 1 teste de poder da Nível da Força.
adicionar a mesma Força qualquer.
quantidade de s nos testes CUSTO 25 CUSTO 25
de iniciativa. A fadiga sofrida CUSTO 25
não pode exceder os graus
de Reação Rápida.

CUSTO 25
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 95
 O SENTINELA
O SENTINNELA
À s seis perícias de carreira do Sentinela são Artimanha,
Computadores, Conhecimento (Mundos Centrais),
Falsidade, Furtividade e Percepção. Esses automatica-
mente ganham um grau em três dessas perícias sem gastar
experiência e recebe um desconto quando gasta experiência
para adquirir graus em qualquer uma delas. Sentinelas co-
meçam o jogo com um Nível da Força de 1.

O PAPEL DE UM
SENTINELA
Toda cidade tem seus segredos, e todo farol brilhante da ci-
vilização tem seu submundo decadente. Dentro dessas pro-
fundezas sombrias, os mau-caráter e descontentes atacam
os desamparados, cometendo crimes hediondos e deixando
a miséria e o caos em seu rastro.

A maioria das agências policiais tenta combater crimino-

sos sem violar as próprias leis que as agências existem para
manter. Assim, seus agentes devem cumprir regulamentos
restritos de comportamento. Mesmo instituições que exis-
tem para defender leis malignas, como o Império, têm códi-
gos de conduta que se submetem a seus aplicadores. O Sen-
tinela, no entanto, joga de acordo com suas próprias regras.

CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
96 FORÇA E DESTINO
 Durante o tempo da Velha República, os Jedi Sentinelas
eram adeptos da Força que combinavam perícia em com-
bate e treinamento na Força com uma abordagem mais
pragmática de seus deveres. Sentinelas adotaram tecnolo-
gias práticas e utilizaram técnicas emprestadas de forças
policiais, rastreadores, espiões e até infratores da lei. Os
Sentinelas confiavam no raciocínio rápido e na astúcia para
realizar suas tarefas e rapidamente encontraram sua voca-
ção nas profundezas dos ambientes urbanos. Nas ruas, os
Sentinelas poderiam combater criminosos usando suas pró-
prias táticas contra eles.
Essa abordagem não foi isenta de riscos. Mesmo quando
os Sentinelas contornaram a lei para fazer valer a justiça,
também contornaram o Lado Sombrio de sua própria mora-
lidade. Um Sentinela precisava manter vigilância constante
sobre suas próprias ações, analisando cada escolha que fa-
zia para garantir ser a correta. Os melhores Sentinelas evi-
taram cair no Lado Sombrio cultivando um intelecto feroz
e uma astúcia brilhante - para ver todos os lados de uma
situação sem vitória e encontrar a solução inesperada.
Embora o Império tenha exterminado a Ordem Jedi há
muito tempo, e com ela os Sentinelas Jedi, alguns permane-
cem seguindo esses princípios orientadores. Muitos sensiti-
vos à Força perspicazes que vivem em áreas urbanas acabam
adotando inconscientemente as táticas de um Sentinela à
medida que desbloqueiam seu próprio potencial oculto.
Personagens com um forte imperativo moral podem ver
essas habilidades cruzadas como um meio de investigar in-
divíduos poderosos. Se eles encontrarem vilões poderosos
que estão acima da lei, empregar abordagens menos éti-
cas pode ser o único meio de levar esses bandidos à jus-
tiça. Nessas circunstâncias, um Sentinela poderia justificar
prontamente o engano e até crimes menores, se fossem
empreendidos para garantir que os excessos de um tirano
pudessem ser controlados.
ESPECIALIZAÇÕES
SENTINELA
Em cada uma de suas diferentes especializações, os Senti-
nelas são pragmáticos em sua abordagem. Eles trabalham
com os recursos disponíveis para resolver qualquer desafio
que enfrentam, seja físico, mental ou social.
ARTESÃO
Alguns usuários da Força têm uma habilidade inata com
ferramentas e máquinas. Esses artífices habilidosos podem
usar suas habilidades com à Força para aprimorar suas ha-
bilidades e até mesmo intuitivamente entender a forma e
a função de uma máquina. Afinal, embora ferramentas e
máquinas possam não estar vivas, à Força envolve tudo na
galáxia. Os Artesãos sentem à Força que cerca suas ferra-
mentas e os itens em que trabalham, usando essa conexão
para criar criações de beleza e precisão maravilhosas. Um
Artesão não cria dezenas do mesmo item para venda ou
distribuição. Em vez disso, cada uma de suas criações é in-
dividual e icônica, uma verdadeira obra de arte.
Os Artesãos adquirem Astronavegação, Computado-
res, Conhecimento (Educação) e Mecânica como perícias
de carreira adicionais. Se essa é a especialização inicial do
personagem, ele pode escolher duas dessas perícias e ga-
nhar um grau em cada uma delas sem gastar experiência ini-
cial. Para integrar totalmente suas habilidades da Força aos
dispositivos que eles manipulam, os Artesãos devem primei-
ro ter um sólido entendimento de como essas ferramentas
funcionam. Isso requer uma base educacional fundamental
nos princípios da tecnologia.
Em ambientes urbanos, indivíduos que nunca aprende-
ram a reconhecer seus talentos da Força são propensos a
seguir o caminho do Artesão. Isso ocorre porque eles estão
cercados pela tecnologia e, se esses indivíduos se interessa-
rem em como as coisas funcionam e como repará-las, suas
habilidades na Força podem naturalmente se desenvolver
em conjunto. Quando confrontados com uma máquina que-
brada, eles geralmente conseguem identificar o problema
de maneira intuitiva - alguns até afirmam que as máquinas
“falam” com eles. Alguns Artesãos cumprem o estereótipo
do inventor confuso, enquanto outros permanecem meti-
culosamente limpos ou até se esforçam para disfarçar sua
habilidade de observadores casuais.
PERITO SHIEN
Um sabre de luz é uma arma potente. Quando empunha-
do com força, pode até dominar um oponente que possui
uma arma capaz de desviá-la. Além disso, sua capacidade
de desviar os raios blaster também pode torná-lo uma arma
de longo alcance eficaz. Aqueles que se consideram espe-
cialistas em Shien - mestres da forma de sabre de luz Shien
- abraçam a aparente contradição entre esses dois usos.
Eles sabem que os verdadeiros mestres de sabres de luz
devem possuir astúcia para usar essas armas em todo o
seu potencial. É preciso uma precisão inteligente para refle-
tir um ataque à distância de volta para um adversário, mas o
mesmo brilho astuto para reconhecer o momento certo para
dominar os adversários por meio da força bruta.
Perito Shien adquire Artimanha, Atletismo, Sabre de
Luz e Resiliência como perícias de carreira adicionais. Se
essa é a especialização inicial do personagem, ele pode
escolher duas dessas perícias e ganhar um grau em cada
uma delas sem gastar experiência inicial. Para seguir efeti-
vamente esse caminho, um personagem precisa ser flexível
e reconhecer as melhores abordagens para diferentes tipos
de conflitos físicos. Resiliência e Atletismo são ferramen-
tas críticas para se engajar e durar uma batalha prolongada,
enquanto Artimanha permite que o personagem decida e
prepare possíveis locais de combate antes do tempo para
explorar o ambiente contra um oponente.
Sempre que possível, um Perito Shien prepara um cam-
po de batalha bem antes de um conflito. Frequentemente,
esses indivíduos estudam vários locais diferentes logo após
chegarem a uma cidade. Assim que o combate começa,
eles podem explorar cuidadosamente o ambiente e acionar
quaisquer armadilhas que possam ter preparado para lançar
sobre seus oponentes.
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 97

FORMA V DE COMBATE COM
SABRE DE LUZ: SHIEN
E nquanto outros estilos de combate com sabre de
luz dependem de precognição ou agilidade, Shien
confia no poder temperado pela astúcia. Os Jedi que
usam essa forma geralmente são fortes, mas o racio-
cínio rápido é a marca de um verdadeiro mestre des-
se estilo. Isso ocorre porque Shien depende de gol-
pear um oponente onde ele menos espera o golpe. O
golpe pode ser poderoso, mas deve ser inesperado.
Ao lidar com disparos à distância, um especialista
em Shien aprende não a bloquear os raios recebi-
dos, mas a redirecioná-los. Dessa forma, a arma de
um oponente se torna a ferramenta do praticante
da Força. Quando sob ataque, o usuário do sabre
de luz se torna efetivamente ainda mais mortal. Da
mesma forma, quando envolvido em um conflito,
Shien ensina a reagir e depois golpear as defesas do
oponente com golpes violentos.
Durante o combate, Peritos Shien continuam a analisar
constantemente a situação. Embora tirem vantagem do
terreno durante uma batalha, eles também são seletivos
na escolha da melhor maneira de usar o treinamento e o
sabre de luz. Isso pode mudar a cada instante que pas-
sa, em reação ao armamento, posição e postura de seus
inimigos. Para esses indivíduos, um conflito prolongado é
um caminho certo para a vitória, pois eles reagem a cada
movimento de seus oponentes com um contra-ataque in-
teligente ou um golpe poderoso.
SOMBRA
Nos tempos antigos da Ordem Jedi, os Sentinelas traba-
lhavam incansavelmente para policiar o ventre criminoso da
galáxia. No entanto, um pequeno subconjunto desses exe-
cutores concentrou suas atenções em uma ameaça muito
maior e mais perigosa. Eles treinaram incansavelmente para
encontrar e eliminar aqueles que caíram no Lado Sombrio da
Força e abraçaram a corrupção de bom grado. Esses Senti-
nelas foram chamados de Sombras e caçaram os Sith.
Por muitos anos, os Sith foram considerados extintos, e
os Jedi Sombra desistiram de seus chamados ou persegui-
ram outros usuários da Força do Lado Sombrio. Eles nunca
perceberam que os Sith não haviam sido eliminados e esta-
vam escondidos bem debaixo do nariz deles.
Agora, com a Ordem Jedi destruída e um Lorde das Tre-
vas Sith governando o Império Galáctico, aqueles que segui-
ram o caminho de Sombra terão seus papéis invertidos. Não
são mais os investigadores secretos de uma ordem esta-
belecida que vasculharam as sombras da civilização, agora
são os que devem permanecer ocultos. No entanto, dentro
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
98 FORÇA E DESTINO
desses cantos escuros, Sombras ainda trabalha incansavel-
mente para levar justiça a criminosos intocáveis e usuários
do Lado Sombrio da Força.
Sombras adquirem Artimanha, Conhecimento (Submun-
do), Furtividade e Manha como perícias de carreira adicio-
nais. Se essa é a especialização inicial do personagem, ele
pode escolher duas dessas perícias e ganhar um grau em
cada uma delas sem gastar experiência inicial. Esses perso-
nagens reconhecem que furtividade e subterfúgio são essen-
ciais para encontrar os alvos que caçam. As organizações cri-
minosas são muitas vezes atoladas em segredo, e descobrir
esses segredos requer métodos ocultos. Embora suas técni-
cas sejam frequentemente de caráter moral questionável, os
Sombras acreditam firmemente em suas realizações mais do
que justificam as ferramentas que devem usar.
Obviamente, um iniciado que se virou para o Lado Sombrio
pode ser um poderoso oponente para um Sombra. Trabalhar
contra esse adversário pode exigir todos os talentos munda-
nos e da Força de um adepto. A disposição de um Sombra de
examinar e utilizar todas as ferramentas e ativos pode de-
sempenhar um fator importante para superar esses inimigos.
HISTÓRIAS DOS SENTINELA
Entre os personagens sensitivos à Força, os Sentinelas ge-
ralmente são os que mais desejam examinar e usar ativos
que não estão diretamente associados à Força.
• Delinquente: todo ambiente urbano lotado tem indivídu-
os que ficam fora da rede de segurança social. É provável
que os personagens desse ambiente tenham tido poucas
oportunidades e vasta responsabilidade pessoal - mesmo
quando assistiram a outros desfrutarem vidas luxuosas.
Eles podem apreciar todos os itens que acumulam, mes-
mo ressentindo aqueles cujas vidas foram "mais fáceis".
• Prodígio: Personagens com potencial da Força geral-
mente encontram maneiras incomuns de expressar
esse talento, mesmo sem perceber a base de suas ha-
bilidades. Algumas pessoas expressam seu talento na
capacidade de trabalhar com dispositivos tecnológicos
específicos. Eles podem ser particularmente hábeis em
reparar máquinas quebradas ou em criar novas. Alguns
são até considerados como um dos especialistas da ga-
láxia dentro de um campo de estudo.
• Vítima: nas seções economicamente angustiantes das
cidades da galáxia, existem incontáveis pequenos crimi-
nosos tiranos. Muitos desses indivíduos são aparente-
mente imunes à aplicação da lei, pois acarretam inúme-
ras pequenas crueldades aos indivíduos que já sofrem,
que vivem perto deles. Os personagens criados nessas
circunstâncias provavelmente viveram em um estado de
constante necessidade. Durante a infância e a adoles-
cência, eles observaram essas crueldades e sonharam
com um dia em que poderiam detê-las. Ao longo do ca-
minho, eles aprenderam algumas das técnicas que um
criminoso poderia usar. Agora, eles ganharam à Força
como aliada e podem usá-la para fazer a diferença.
 ATIVO

SENTINELA: Artesão PASSIVO

Perícias de Carreira: Artimanha, Computadores, Conhecimento (Mundos Centrais), Falsidade, Furtividade, Percepção.
Perícias de Carreira Adicionais: Astronavegação, Computadores, Conhecimento (Educação) e Mecânica. TALENTO DA FORÇA

REPAROS REPARO FERRAMENTAS APTIDÃO TÉCNICA

EFICAZES METICULOSO MENTAIS
O personagem reduz o
O personagem conserta + 1 Sempre que o personagem Sempre conte como tendo tempo necessário para
de avaria do casco por grau diminui a quantidade de as ferramentas certas para completar tarefas que
de Reparos Eficazes sempre fadiga sofrida por uma nave o trabalho ao realizar testes envolvem computadores em
que consertar um veículo ou ou um veículo, ele reduz 1 de Mecânica. 25% por grau de Aptidão
uma nave. fadiga adicional por grau de Técnica.
CUSTO 5
Reparo Meticuloso.
CUSTO 5 CUSTO 5
CUSTO 5

INDÔMITO REPAROS REPARO INDÔMITO

EFICAZES
Ganhe +1 limite de Fadiga.
O personagem conserta + 1
CUSTO 10 de avaria do casco por grau
de Reparos Eficazes sempre
que consertar um veículo ou
uma nave.
CUSTO 10
METICULOSO
Ganhe +1 limite de fadiga.
Sempre que o personagem
diminui a quantidade de CUSTO 10
fadiga sofrida por uma nave
ou um veículo, ele reduz 1
fadiga adicional por grau de
Reparo Meticuloso.
CUSTO 10

INVENTOR INFUNDIR ITEM MECÂNICO NATO DEFENDER

SISTEMAS
Ao construir itens novos ou Faça a manobra Infundir Uma vez por sessão, o
modificar acessórios, o Item; sofra 1 fadiga e personagem pode rerrolar 1 Ao defender os sistemas de
personagem adiciona 3 ou empenhe para conceder teste de Mecânica qualquer. um computador, o
remove 3 por grau de uma melhoria a uma arma, personagem adiciona 3 por
Inventor. peça de armadura ou item CUSTO 15
grau de Defender Sistemas
enquanto permanecer nos testes do oponente.
CUSTO 15 empenhado. Sofrer 1 fadiga
a cada rodada permanece CUSTO 15
empenhado.

CUSTO 15

REPAROS GRAU DA FORÇA DEFENDER FORTALEZA

EFICAZES SISTEMAS MENTAL
O personagem adquire +1
O personagem conserta + 1 Nível da Força. Ao defender os sistemas de O personagem gasta 1
de avaria do casco por grau um computador, o Ponto de Destino para
de Reparos Eficazes sempre CUSTO 20 personagem adiciona 3 por ignorar os efeitos de Lesões
que consertar um veículo ou grau de Defender Sistemas Críticas nos testes de
urna nave. nos testes do oponente. Astúcia ou Intelecto até o
fim do encontro.
CUSTO 20 CUSTO 20
CUSTO 20

MESTRE ARTESÃO APRIMORAMENTOS DEDICAÇÃO COMPREENDER

INTUITIVOS TECNOLOGIA
Uma vez por rodada, pode Ganhe +1 em uma única
usar o Mestre Artesão como Ao fazer o teste para característica. Isso não Usar ação Compreender a
uma atividade Livre; sofra 2 fabricar ou consertar o item, pode fazê-la exceder 6. Tecnologia; faça um teste
fadiga para diminuir a pode adicionar não maior Médio (1 1) de Conheci-
dificuldade do próximo teste que o Nível da Força no CUSTO 25 mento (Educação) para
de Mecânica em 1, para um teste. Gaste para usar o Nível da Força como
mínimo de Fácil (1). aumentar os pontos de graus em perícias para usar
constituição em 1, até o um único item.
CUSTO 25
máximo de +2.
CUSTO 25
CUSTO 25

CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 99
 ATIVO

SENTINELA: Perito Shien PASSIVO

Perícias de Carreira: Artimanha, Computadores, Conhecimento (Mundos Centais), Furtividade e Percepção.
Perícias de Carreira Adicionais: Artimanha, Atletismo, Resiliência e Sabre de Luz. TALENTO DA FORÇA

PASSO FURTIVO CONDICIONADO MALÍCIA REFLETIR

Uma vez por rodada, o Remova 3 ppor grau de Remova 3 por grau de Quando atingido por um
personagem pode realizar a Condicionado dos testes de Malícia de qualquer teste de ataque à distância, sofra 3
manobra Passo Furtivo e Atletismo e Coordenação. Conhecimento (Submundo) fadiga para reduzir o dano
sofrer uma quantidade de Reduza o dano e a fadiga ou Manha. em 2 por graus de Refletir.
fadiga para aprimorar nesta sofridos ao cair em 1 por CUSTO 5
mesma quantidade a grau de Condicionado. CUSTO 5
dificuldade de todos os
ataques corpo a corpo CUSTO 5
sofridos na próxima rodada.
A fadiga sofrida desta forma
não pode exceder os graus
de Passo Furtivo.

CUSTO 5

REFLETIR
ENDURECIDO APARAR TÉCNICA SHIEN
Quando atingido por um
Ganhe +2 limites de Quando atingido por um Ao fazer um teste usando a ataque à distância, sofra 3
ferimentos. ataque corpo a corpo, sofra 3 perícia Sabre de Luz, o fadiga para reduzir o dano
fadiga para reduzir o dano em personagem pode usar em 2 por graus de Refletir.
CUSTO 10 2 por grau de Aparar. Astúcia em vez de Força
Física. CUSTO 10
CUSTO 10
CUSTO 10

APARAR CONTRA-ATAQUE INDÔMITO REFLETIR

Quando atingido por um Quando um ataque erra o
ataque corpo a corpo, sofra 3 personagem e gera d ou
fadiga para reduzir o dano em t t; pode aprimorar o
2 por grau de Aparar. próximo teste de Sabre de
Luz (Astúcia) contra o
CUSTO 15 atacante durante o
encontro uma vez.
Ganhe +1 limite de fadiga.
CUSTO 15
(MELHORADO)
Ao refletir um golpe que
gerou d ou t t t, pode
atingir um alvo em alcance
médio com o mesmo dano
do acerto inicial, após a
resolução do ataque original.

CUSTO 15 CUSTO 15

DEFLEXÃO POSTURA ARREMESSAR REFLETIR

DJEM SO DEFENSIVA
Depois de usar Refletir, Uma vez por rodada, pode
pode gastar 1 Ponto de realizar a manobra Postura
Destino para executar a Defensiva e sofrer uma
manobra Mover como uma quantidade de fadiga para
atividade Livre para diminuir aprimorar nesta mesma
a distância ou engajar com o quantidade a dificuldade de
oponente. todos os ataques corpo a
corpo sofridos para a
CUSTO 20 próxima rodada. A fadiga
sofrida desta forma não
pode exceder os graus de
Postura Defensiva.
SABRE
Quando atingido por um
Execute a ação Arremessar ataque à distância, sofra 3
Sabre, faça o teste de fadiga para reduzir o dano
combate Sabre de Luz em 2 por graus de Refletir.
como ataque à distância no
alvo dentro do alcance CUSTO 20
médio, adicionando 4 não
maior que o Nível da Força.
Deve gastar 7 e acertar o
alvo; gaste 7 para ter a
arma de volta à mão.
CUSTO 20

CUSTO 20

AVALANCHE ATAQUE REFLETIR

Sofra 2 fadiga para adicionar
dano igual a Força Física ao
próximo teste de combate
com Sabre de Luz feito no
turno.
CUSTO 25
DEDICAÇÃO DISRUPTOR
Ganhe +1 em uma única Execute a ação Ataque
característica. Isso não Disruptor; faça um teste de
pode fazê-la exceder 6. combate com Sabre de Luz
(Astúcia), adicionando 4 não
CUSTO 25 seja maior que o Nível da
Força. Gaste 7 para adicionar
f ao próximo teste de
combate que o alvo fizer.
(SUPREMO)
Se o usuário não fez um
teste de combate durante o
turno anterior, pode sofrer 1
fadiga para usar Refletir.
CUSTO 25

CRIAÇÃO DE PERSONAGEM CUSTO 25

100 FORÇA E DESTINO
 ATIVO

SENTINELA: Sombra PASSIVO

Perícias de Carreira: Artimanha, Computadores, Conhecimento (Mundos Centais), Furtividade e Percepção.
Perícias de Carreira Adicionais: Artimanha, Conhecimento (Submundo), Furtividade e Manha. TALENTO DA FORÇA

PRESTIDIGITAÇÃO MALÍCIA CRIPTOANALISTA INDISTINGUÍVEL

Adicione 3 a todos os Remova 3 por grau de Remova 3 por grau de O personagem aprimora a
testes de Furtividade, a Malícia de qualquer teste de Criptoanalista de todos os dificuldade de testes feitos
menos que a oposição Conhecimento (Submundo) testes para quebrar códigos para ser identificado uma vez
seja imune aos poderes ou Manha. ou descriptografar por grau de Indistinguível.
da Força. CUSTO 5
comunicações. Diminua a CUSTO 5
dificuldade de testes para
CUSTO 5
quebrar códigos ou
descriptografar comuni-
cações em 1.

CUSTO 5

BALANCEADO FORTALEZA INDÔMITO INDISTINGUÍVEL

Escolha 2 perícias quaisquer.
Elas se tornam permanente-
mente perícias de carreira.
CUSTO 10
MENTAL
Ganhe +1 limite de fadiga. O personagem aprimora a
O personagem gasta 1 dificuldade de testes feitos
Ponto de Destino para CUSTO 10 para ser identificado uma vez
ignorar os efeitos de Lesões por grau de Indistinguível.
Críticas nos testes de CUSTO 10
Astúcia ou Intelecto até o
fim do encontro.

CUSTO 10

MORTALHA ESQUIVA PRESTIDIGITAÇÃO INDÔMITO

O personagem pode gastar Quando o personagem é Adicione 3 a todos os Ganhe +1 limite de fadiga.
1 Ponto de Destino para se alvo de um teste de testes de Furtividade, a
tornar indetectável por meio combate, ele pode realizar menos que a oposição CUSTO 15
dos poderes da Força e Esquiva como uma atividade seja imune aos poderes
fazer com que seus próprios Livre para sofrer uma da Força.
poderes passem despercebi- quantidade de fadiga que
CUSTO 15
dos pelo restante do não exceda os graus de
encontro. Esquiva e aprimorar a
dificuldade dos teste pela
CUSTO 15 mesma quantidade.

CUSTO 15

MENTE CRIPTOANALISTA AGORA VOCÊ ESQUIVA

ESCORREGADIA
Remova 3 por grau de
Se estiver sob os efeitos de Criptoanalista de todos os
um poder da Força, execute testes para quebrar códigos
a ação Mente Escorregadia; ou descriptografar
faça um teste Difícil (1 1 comunicações. Diminua a
1) de Enganação para dificuldade de testes para
encerrar imediatamente os quebrar códigos ou
efeitos do poder. descriptografar comuni-
cações em 1.
CUSTO 20
CUSTO 20
ME VÊ
Uma vez por sessão,
execute a ação Agora Você
Me Vê. Faça um teste Difícil
(1 1 1) de Enganação para
fazer um número de PMs
igual a Astúcia dentro do
alcance Médio esquecer o
personagem.
CUSTO 20
Quando o personagem é
alvo de um teste de
combate, ele pode realizar
Esquiva como uma atividade
Livre para sofrer uma
quantidade de fadiga que
não exceda os graus de
Esquiva e aprimorar a
dificuldade dos testes pela
mesma quantidade.
CUSTO 20

GRAU DA FORÇA AULAS DE MESTRE DAS DEDICAÇÃO

ANATOMIA SOMBRAS
O personagem adquire +1 Ganhe +1 em uma única
Nível da Força. Após fazer um ataque Uma vez por rodada. Sofra característica. Isso não
bem-sucedido, pode gastar 2 fadigas para baixar em 1 a pode fazê-la exceder 6.
CUSTO 25 1 Ponto de Destino para dificuldade do próximo teste
adicionar em um acerto uma de Furtividade ou Artimanha. CUSTO 25
quantidade de danos
equivalente ao Intelecto. CUSTO 25

CUSTO 25
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 101
ETAPA 6: GASTAR
PONTOS DE EXPERIÊNCIA
E xperiência é o resultado primário com o qual os jogado-
res particularizam seus personagens. Cada um começa
com uma reserva inicial de pontos de experiência que po-
dem ser usados para melhorar diversos aspectos de seu
PJ. Ao longo de FORÇA E DESTINO, eles também rece-
bem experiência adicional que pode ser gasta para melho-
rar seus personagens.
PONTOS DE
EXPERIÊNCIA INICIAIS
Os personagens começam com uma quantidade de pontos
de experiência baseada em suas espécies. Os pontos utiliza-
dos durante a criação de personagens são os mesmos que
os jogadores recebem durante a partida. Se um jogador não
quiser gastar todos os seus pontos de experiência duran-
te a criação de personagens, ele poderá acumulá-los e seu
PJ começara com mais pontos de experiência para gastar
quando a aventura começar.
Os jogadores podem gastar esses pontos com os se-
guintes aspectos primários para melhorar seus persona-
gens. Veja a Tabela 2-2: Gastando Experiência Inicial.
PRECISA DE MAIS EXPERIÊNCIA?
L embre-se: um jogador sempre pode aumentar a
experiência inicial de seu personagem ao deter-
minar sua Moralidade inicial, como descrito em A
Moralidade Inicial do Personagem de Jogador, na
página 49.
TABELA 2-2: GASTOS DA EXPERIÊNCIA INICIAL
Opções
Pode gastar experiência para aumentar características.
Este é o único momento em que os personagens podem
aumentar as características com pontos de experiência.
Pode-se gastar experiência para adquirir graus em
perícias.
Pode gastar experiência para adquirir talentos das
especializações.
Pode gastar experiência para adquirir poderes da Força.
Pode gastar experiência para adquirir novas
especializações.
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
102 FORÇA E DESTINO
MELHORANDO AS
CARACTERÍSTICAS
Durante a criação de personagens, o custo para se aumen-
tar uma característica até o próximo nível mais alto é dez
vezes o valor desse nível. Por exemplo: para se aumentar a
Força Física do nível 3 para o 4 é 40 pontos de experiência.
Cada melhoria deve ser adquirida separadamente. Isso
significa que se o jogador aumentar a Força Física do per-
sonagem do nível 3 para 5, o custo será de 90 pontos (40
por aumentar do nível 3 para o 4 e mais 50 para aumentar
do 4 para o 5).
Durante a criação de personagens, nenhuma caracterís-
tica pode ultrapassar o nível 5. Ao longo do jogo, nenhuma
delas pode ultrapassar o nível 6. Elas podem ser adquiridas
com pontos de experiência somente durante a criação de
personagens e em nenhum outro momento (porém, ao lon-
go do jogo, as características podem ser melhoradas por
meio de talentos específicos).
TREINAMENTO DE PERÍCIA
Cada perícia possui cinco graus de treinamento disponíveis.
Um personagem já pode ter adquirido diversos graus de
treinamento nelas graças a sua carreira e profissão iniciais
sem nenhum custo. Os PJs podem treinar perícias extras e
ganhar graus adicionais durante a criação. Mas é importante
observar que, independentemente de qualquer bônus de es-
pécie ou carreira, nenhuma perícia pode ultrapassar o grau
2 durante a criação.
Limites para a
Custo
Criação de personagem
Dez vezes o valor do nível adquirido em
Não pode adquirir nenhuma característica
experiência. Cada nível deve ser adquirido em
acima de 5 durante a criação de personagens.
sequência.
Cinco vezes o valor do grau adquirido em
experiência. Cada grau deve ser adquirido Não pode aumentar nenhuma perícia acima de
em sequência (cada grau de uma perícia não 2 durante a criação de personagens.
relacionada à carreira custa 5 XP adicionais).
Depende da posição do talento na rede de Nenhum limite especial; a não ser os limites
especialização. padrões.
A compra inicial de um poder da Força custa
Nenhum limite especial; a não ser os limites
pontos listados no poder da Força. Habilidades de
padrões.
poder adicionais dependem da posição na rede.
Dez vezes o número de especializações
Nenhum limite especial; a não ser os limites
adquiridas, incluindo a nova especialização (não
padrões.
relacionada à Carreira custa 10 XP adicionais).
 O custo para treinar perícias é separado em duas catego-
rias: perícias de carreira e as não relacionadas à carreira. O
personagem deve ter marcações ao lado de algumas delas
com base em sua carreira e profissão iniciais.
O treinamento de uma perícia de carreira para o próxi-
mo grau mais alto custa cinco vezes o valor do próximo
grau mais alto. Por exemplo, são necessários 5 pontos de
experiência para o treinamento de uma perícia de carreira
Grau O (sem treinamento) para Grau 1. E são necessários
10 pontos de experiência para passar do Grau 1 da perícia
de carreira para o 2. Cada grau deve ser adquirido separada-
mente. Isso significa que adquirir uma perícia de carreira de
Grau 2 durante a criação de personagens custa 15 pontos
de experiência (5 para passar do Grau 0 para o 1 e mais 10
para passar do 1 para o 2).
Um personagem também pode adquirir graus de perícias
não relacionadas a carreira. Cada um custa 5 pontos de ex-
periência adicionais. Por exemplo: são necessários 10 pon-
tos de experiência para o treinamento de uma perícia não
relacionada à carreira Grau 0 (sem treinamento) para Grau 1.
E são necessários 15 pontos de experiência para melhorar
uma perícia de carreira de Grau 1 para o 2. Cada grau deve
ser adquirido separadamente. Isso significa que adquirir
uma perícia de carreira de Grau 2 durante a criação de per-
sonagens custa 25 pontos de experiência (10 para passar
do Grau 0 para o 1 e mais 15 para passar do 1 para o 2).
Os personagens podem adquirir graus em perícias duran-
te a criação de personagens ou ao longo das sessões.
ADQUIRINDO TALENTOS
Os talentos são adquiridos por meio das redes de talen-
tos disponíveis do personagem que geralmente resultam de
suas escolhas de especialização. As redes de talentos têm
um formato único de compras que traz diversas regras e
restrições especiais.
A rede de talentos de cada especialização possui quatro
colunas e três fileiras. Isso significa que cada rede possui um
total de vinte talentos que os personagens podem adquirir.
O Custo de cada talento depende da fileira que ocupa. A
primeira tem os talentos mais baratos, que custam 5 pon-
tos de experiência cada. As opções da próxima custam 10
pontos cada; as da terceira fileira, 15; às da quarta, 20; e as
opções da quinta e última fileira. 25 pontos cada.
Observe que as opções em cada rede encontram-se liga-
das por uma série de linhas que conectam algumas opções
com outras. Os personagens só podem adquirir talentos para
os quais estão qualificados. Os PJs estão qualificados para
escolher quaisquer talentos da primeira fileira (do topo) além
de quaisquer que estejam conectados a um que já possui.
Ao escolher os talentos em uma rede de uma especiali-
zação, lembre-se de que cada escolha só pode ser adquirida
uma única vez. No caso de talentos múltiplos (que podem
ser adquiridos diversas vezes e com efeitos que são soma-
dos sempre que são adquiridos), o único modo de comprá-los
diversas vezes é se houver várias opções do mesmo talen-
to nas redes de especializa-
ção disponíveis. Em alguns
casos, o personagem que já
possui um talento em uma
especialização precisa comprá-
-lo novamente, só que em outra
especialização, para poder avançar
na rede. Se for um talento múltiplo,
deverá comprá-lo de novo (e ganhará ou-
tro grau nele). Se não for um talento múltiplo, o
PJ considera-o como já adquirido e pode passar adiante pela
segunda rede de especialização.
Os personagens podem adquirir talentos durante a cria-
ção de personagens ou ao longo das sessões.
COMPRANDO
PODERES DA FORÇA
Os poderes da Força - diferente dos talentos da Força - são
descritos mais detalhadamente no Capítulo VIII: A Força,
na página 282. Os personagens não começam com nenhum
poder da Força, mas podem adquiri-los usando pontos de
experiência durante a criação do personagem ou posterior-
mente na jogabilidade.
ADQUIRINDO NOVAS
ESPECIALIZAÇÕES
Cada personagem começa com uma única especialização de
acordo com a carreira escolhida. No entanto, ele pode obter
acesso a especializações adicionais.
Quando um personagem adquire uma especialização, ele
basicamente compra a habilidade para adquirir os talentos
nela. Além disso, cada especialização possui perícias de car-
reira. Estas agora são consideradas como perícias de carrei-
ra para o personagem (embora não receba avanços grátis
nelas como recebeu com sua primeira especialização). Os
personagens podem comprar qualquer especialização em
qualquer carreira.
O custo para se obter uma especialização adicional da
carreira do personagem é 10 vezes o total de número de
especializações que ele teria com essa nova. Portanto, um
personagem com uma especialização pode adquirir uma se-
gunda relacionada a carreira por 20 pontos de experiência.
Se quiser comprar uma terceira relacionada à carreira, o cus-
to será de 30 pontos.
Os personagens também podem adquirir especializações
adicionais que não estejam relacionadas à carreira. O custo
para se obtê-las é 10 vezes o total de número de especia-
lizações que ele teria com essa nova, mais 10 pontos de
experiência adicionais. Portanto, um personagem com uma
especialização pode adquirir uma segunda não relacionada
à carreira por 30 pontos de experiência. Se ele já tivesse
duas especializações, a terceira também não relacionada a
carreira custaria 40 pontos.
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 103
 JOGO NO NÍVEL DE CAVALEIRO
O s personagens criados seguindo as etapas deste
capítulo começaram sua jornada pela Força, mas
estão longe de dominá-la. É provável que a maioria
tenha uma seleção limitada de habilidades em sua car-
reira, e poucos têm mais de uma única especialização.
Esse é um estilo de jogo muito mais acessível para gru-
pos novos no sistema de jogo ou mesmo para jogos de
RPG. No entanto, alguns grupos podem querer começar
o jogo com personagens mais talentosos.
"Jogo no nível de cavaleiro" é uma abordagem alterna-
tiva que envolve os personagens em situações mais
complicadas. Nesse estágio, os personagens dos joga-
dores são significativamente mais talentosos e prova-
velmente assumem imediatamente um papel maior nos
conflitos em escala galáctica. O nível de Cavaleiro tem a
intenção de representar PJs que receberam treinamento
adicional ou se beneficiaram de suas experiências e es-
ETAPA 7: DETERMINAR
ATRIBUTOS SECUNDÁRIOS
A lguns atributos de um personagem são derivados de
outras escolhas do jogador durante a criação.
LIMITE DE FERIMENTOS
Basicamente, o limite de ferimento de um personagem equi-
vale a quantos ferimentos - danos físicos – ele é capaz de
suportar antes de ser derrotado. O limite inicial é determi-
nado pela soma do limite de ferimentos de sua espécie com
seu nível de Força Física (após ter gastado XP inicial), após
estabelecer esse valor inicial, aumentar o nível de Força Físi-
ca durante o jogo não aumentará limite de ferimento. Este
aumento acontece quando o jogador adquire o talento apro-
priado, como Endurecido.
LIMITE DE FADIGA
O limite de fadiga de um personagem representa quanta
fadiga - dano psicológico e mental - ele pode suportar an-
tes de ficar atordoado, desnorteado ou incapacitado. O
limite inicial de um personagem é determinado pela soma
do limite de fadiga de sua espécie com seu nível de Força
de Vontade (após ter gastado XP inicial). Após estabelecer
esse valor inicial, aumentar o nível de Força de Vontade
durante o jogo não aumentará o limite de fadiga. Este au-
mento acontece quando o jogador adquire o talento apro-
priado, como Indômito.
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
104 FORÇA E DESTINO
tão perto de ter habilidades comparáveis aos Cavaleiros
Jedi de antigamente. (Mas não tão poderoso que eles
não têm muito espaço para crescer e melhorar!) Para
refletir isso, os personagens dos jogadores ganham 150
XP extras. Esses pontos de experiência não podem ser
gastos em características, pois pretendem refletir o trei-
namento e as experiências mundanas do personagem,
em vez de habilidades inerentes. Os personagens tam-
bém não podem treinar nenhuma perícia acima do nível
3 ao construir seu PJ no nível de Cavaleiro.
Além disso, os personagens construídos para essa abor-
dagem de jogo ganham acesso a um sabre de luz básico
(na página 176) ou 9.000 créditos em equipamento de
jogo (isso pode incluir um veículo).
Mais informações sobre o jogo no nível de cavaleiro são
apresentadas na página 322.
DEFESA
A Defesa indica o quão difícil é atingir um personagem em
situações de combate. Ela divide-se em defesa contra com-
bate à distância e combate corpo a corpo. O valor padrão do
personagem em cada nível de defesa é zero.
Em geral, a defesa é obtida através do uso de armaduras
ou de uma posição defensiva em combate, como ganhar co-
bertura. Alguns talentos também podem aumentar um dos
níveis de defesa do personagem.
VALOR DE RESISTÊNCIA
O valor de resistência determina o quanto de dano um per-
sonagem pode minimizar antes de ser gravemente ferido.
Esse valor é subtraído de qualquer dano sofrido. Os danos
que restam após a subtração representam os ferimentos
que o personagem sofre no seu limite de ferimentos.
O valor de resistência padrão do personagem equivale
a seu nível de Força Física. Após estabelecer esse valor
inicial, se o PJ aumentar seu nível de Força Física, sua re-
sistência também aumenta. Em geral, obtém-se valor de
resistência adicional por meio do uso de armaduras. Alguns
talentos também podem aumentar o valor de resistência
inato do personagem, como o talento Vigoroso. As melho-
rias de Força Física ao longo da campanha também aumen-
tam o valor da resistência.
ETAPA 8: DETERMINAR A MOTIVAÇÃO
A Motivação que selecionou é um meio de vincular todos
os diferentes elementos de um PJ em uma pessoa coe-
rente. Servir para diferenciar personagens com carreiras se-
melhantes, fornecendo diferentes razões para suas decisões.
Frequentemente, a Motivação também cria um tópico que se
repete em várias aventuras, com a medida que o persona-
gem continua trabalhando para alcançar algum objetivo alto.
Os jogadores podem selecionar uma Motivação da Ta-
bela 2-3: Motivação Aleatória, principalmente se houver
uma que pareça adequada ao conceito de personagem, ou
podem rolar nessa mesa para determinar uma Motivação
primária. Depois que a Motivação principal é selecionada,
uma rolagem adicional - ou seleção deliberada - na tabela
relevante nas páginas a seguir fornece detalhes adicionais.
Obviamente, com a permissão do Mestre, os jogadores po-
dem simplesmente criar sua própria Motivação, desde que
seja consistente com as apresentadas aqui.
Enquanto a Moralidade tem efeitos de jogo distintos, a
Motivação visa adicionar profundidade à interpretação do
personagem. Os jogadores devem se concentrar em vin-
cular as espécies, a carreira, a Moralidade e o histórico do
personagem com a Motivação para criar uma persona de-
talhada. Para mais informações sobre Motivação e como é
usada no jogo, consulte o Capítulo IX: O Mestre.
TIPOS DE MOTIVAÇÃO
FORÇA E DESTINO apresentam Ambição, Causa e Fé como
as três principais categorias de Motivação. Após determinar
a categoria principal, os jogadores podem rolar ou selecio-
nar as tabelas de categorias específicas a seguir. Estes des-
tinam-se a oferecer uma variedade de opções diferentes.
AMBIÇÃO
O personagem com essa Motivação é movido por um obje-
tivo específico. É uma Motivação interna, geralmente abs-
trata e talvez egoísta em sua natureza. O personagem com
a Motivação Ambição quer
superar de alguma for-
ma - recebendo amor,
prestígio, poder ou
sabedoria espiri-
TABELA 2-3: MOTIVAÇÃO ALEATÓRIA
d10 Resultado da Motivação
1-3 Ambição
4-6 Causa
7-9 Fé
10 Role uma vez para duas categorias quaisquer
tual, por exemplo. O jogador deve definir o objetivo final do
personagem e o porquê de fazer o que faz para alcançá-lo.
CAUSA
Muitos personagens preferem ter um objetivo discreto e
atingível, ao qual dedicam suas vidas. Mesmo ideias gene-
ralizadas podem ter etapas incrementais que podem ser al-
cançadas ao longo do tempo. Os personagens dedicados a
uma causa permanecem geralmente focados nela durante
toda a vida. Nas raras ocasiões em que a causa pode ser
alcançada, eles normalmente começam a trabalhar para ex-
pandi-la ou a garantir que sua existência seja mantida.
FÉ
Os personagens que selecionam essa Motivação confiam
profundamente e em alguma faceta recorrente da existência
galáctica. Eles dedicam suas vidas a espalhar essa crença, na
esperança de que outros seres possam chegar a um enten-
dimento semelhante. Em muitos casos, a proselitização tor-
na-se um foco central. Em outros casos, espalhar sua crença
é muito menos importante do que simplesmente se divertir.
MOTIVAÇÕES EM JOGO
Existem Motivações para oferecer a um jogador uma es-
trutura adicional de como o PJ interage com o mundo. Eles
estabelecem as prioridades do personagem, mas não preci-
sam ser uma restrição. Em vez disso, as Motivações ajudam
a sugerir a resposta intuitiva do personagem aos desafios
que ele encontra. Notavelmente, as reações de um PJ de-
vem ser coloridas por fatores atenuantes, para que uma res-
posta seja raramente baseada apenas em uma Motivação.
TROCANDO DE MOTIVAÇÕES
Com o tempo, as atitudes de um personagem podem mudar.
Às vezes, um único evento dramático pode forçar o perso-
nagem a se priorizar. Alternativamente, uma série prolonga-
da de pequenas frustrações pode ser suficiente para mudar
a maneira como o personagem vê o mundo. Obviamente, se
um jogador descobrir que não gosta da Motivação de seu
personagem, isso também pode ser um motivo importan-
te para justificar a mudança. Por fim, mudar as Motivações
é simplesmente uma questão de discutir o assunto com o
Mestre, para ele poder oferecer sugestões e fazer as alte-
rações apropriadas. Novas Motivações devem ser selecio-
nadas ou criadas, em vez de determinadas aleatoriamente.
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 105
 TABELA 2-4: AMBIÇÃO ESPECÍFICA
d10 Resultado da ambição
1
Vingança: Em algum momento do personagem, ele foi brutalmente prejudicado. Agora ele busca vingança, e tem dificuldade em se concentrar
em qualquer outra coisa.

2
Riqueza: O dinheiro motiva esse personagem. Muitas vezes, suas escolhas se baseiam menos nas consequências do certo e do errado e se
baseiam mais no que será melhor para sua conta de crédito.

3
Poder: O personagem quer acumular poder e autoridade. Sua aspiração a governar pode estar ligada ao altruísmo ou ao desejo despótico, mas,
em ambos os casos, ele quer controlar tanto sua situação quanto as pessoas à sua volta.

4 Torne-se um Jedi: O personagem não quer nada mais do que se tornar um Cavaleiro Jedi, embora possa não ter certeza de como fazê-lo.

5
Sobrevivência: Em uma galáxia onde simplesmente ser um usuário da Força pode ser uma sentença de morte, a principal preocupação do
personagem é a sobrevivência. Ele está disposto a fazer o que for necessário para garantir que ele viva outro dia.

6 Glória: A fama e os holofotes acenam para esse personagem. Ele quer realizar grandes feitos e ser celebrado por eles.

7
Destrua os Sith: Através de textos antigos ou pesquisa diligente, o personagem aprendeu sobre os inimigos antigos dos Jedi: os Sith. Ele se
propôs a derrotar e destruir a ordem deles, ou pelo menos, fazer o possível para impedi-los.

8
Iluminação: O personagem busca a iluminação espiritual e intelectual acima de tudo. Ele não procura trazer iluminação para os outros, pois
percebe que esse objetivo é naturalmente pessoal.

9 Perícia: O personagem quer destacar em seu trabalho ou área de especialidade escolhida, e prática constantemente para alcançar a perfeição.

10
Descoberta: Procurar e descobrir novos mundos, informações ou os maravilhosos segredos escondidos entre as inúmeras estrelas da galáxia
impulsionam as ações desse personagem. Mais do que tudo, ele quer encontrar e experimentar coisas que ninguém mais tem.

MOTIVAÇÕES SECRETAS conflito direto. Mantendo esses segredos um do outro, os jo-

gadores criam oportunidades para uma interpretação poten-
Os jogadores podem optar por compartilhar as Motivações cialmente intensa entre seus personagens. Como alternativa,
de seus personagens ou mantê-los em segredo. As Motiva- compartilhando suas Motivações, os personagens podem se
ções para diferentes personagens podem, às vezes, estar em concentrar melhor nos momentos em que podem colaborar.

TABELA 2-5: CAUSA ESPECÍFICA

d10 Causa Resultado
Liberdade: Todos os seres sencientes devem ter a oportunidade de tomar suas próprias decisões, para o bem ou para o mal, e o direito de
1 enfrentar as consequências ou receber as justas recompensas por suas ações. O personagem busca liberdade para os escravizados e oprimidos, e
luta contra organizações que promovem a escravidão ou subjugam seu povo.

2
Restaurar os Jedi: O personagem quer ver a Ordem Jedi restaurada e reconstruída, embora o que ele sabe dos Jedi possa ser limitado ou até
imprecisos. Ele pode querer ser um Jedi, ou apenas querer vê-los voltar a ser uma presença na galáxia.

3
Paz Galáctica: A galáxia foi dilacerada por décadas de guerra. O personagem quer nada mais do que ver a paz restaurada na galáxia e reconhece
que devem ser feitos esforços conjuntos para resolver a guerra galáctica.

4
Justiça: Em uma galáxia cheia de irregularidades, a justiça deve ser feita. O personagem procura trazer justiça àqueles que o merecem, enquanto
ajuda as vítimas da injustiça a corrigir os erros cometidos contra eles.

5
Pare a rebelião: A Aliança Rebelde é uma organização de bandidos e descontentes que lutam contra seu governo legítimo. O personagem pode
não gostar do Império, mas ele não gosta mais da Aliança e quer vê-la parada.

6
Igualdade: Todos os seres sencientes merecem o direito de serem tratados com respeito e como pares por outros seres, independentemente do
seu estado de sofisticação tecnológica. Quando o personagem encontra aqueles que não possuem igualdade, ele procura melhorar sua sorte na vida.

7
Ajude os desamparados: Em uma galáxia cheia de acontecimentos importantes e de uma luta desesperada, é fácil demais esquecer os
pobres, os fracos e os oprimidos. O personagem procura dar voz aos sem voz e ajudar aqueles que não podem ajudar a si mesmos.

8
Comércio Livre: O comércio livre e desimpedido entre culturas pode criar oportunidades, inovação e entendimento. Os governos não podem
impedir tais interações, e o personagem procura fazer o que pode para apoiar isso.

9
Derrube o Império: O Império Galáctico criou uma civilização baseada na desigualdade e na injustiça. O personagem procura acabar com sua
tirania, possivelmente em cooperação com a Aliança.

10
Conhecimento: Todos os seres sencientes merecem uma educação que lhes permita uma visão mais ampla da galáxia. Esse personagem
promove a descoberta e disseminação de todo o conhecimento, para melhorar a vida de todos na galáxia.

CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
106 FORÇA E DESTINO
 TABELA 2-6: FÉ ESPECÍFICA
d10 Resultado da fé
1
Mundo Natural: O personagem acredita nos espíritos dos seres vivos ao seu redor. Se ele reconhece isso como a Força Viva ou tem uma
abordagem mais xamanística de suas crenças, ele respeita os espíritos da natureza e até ora a eles.

2
Bondade das pessoas: O personagem acredita na bondade inerente à maioria das pessoas. Ele acredita que juntos, a maioria dos diferentes
seres da galáxia pode interagir para criar uma civilização abrangente que é maior que a soma de suas partes.

3
Amigos e família: O personagem acredita e confia em seus amigos e família próximos. Ele sabe que, diferentemente dos ideais elevados ou
das religiões estranhas, aqueles próximos a ele sempre o apoiarão, e ele os apoiará por sua vez.

4
A Força Cósmica: O personagem entende em algum nível que tudo o que acontece, aconteceu ou acontecerá na galáxia faz parte da Força
Cósmica. A Força guia a galáxia e os indivíduos dentro dela, e as coisas acontecem por uma razão.

5
Ciência e razão: O personagem acredita na razão, no conhecimento e na compreensão científica. Tudo, até a Força, tem uma explicação lógica
e funciona de acordo com certas regras, mesmo que ele não entenda quais são essas regras.

6
O Código Jedi: Embora o Império se esforce para suprimir o conhecimento dos Jedi, o personagem conhece o código dessa ordem antiga. Ele
a segue, sentindo que é algo que vale sua crença e devoção.

7
Regra Imperial: Embora o Império tenha feito coisas terríveis, a ordem que ele traz para a sociedade galáctica ainda é melhor que a repugnante
República que veio antes. O personagem acredita que o Império Galáctico é a melhor coisa para a galáxia.

8
A Rebelião: Quanto mais cedo o Império Galáctico for derrotado, melhor. O personagem acredita absolutamente que a Aliança Rebelde está
certa e está fazendo o que deve ser feito para libertar a galáxia da tirania.

9
Código Religioso: Existem inúmeras religiões na galáxia, e o personagem adere a uma de sua escolha. Talvez essa seja a religião de sua família
ou de seu povo. Talvez ele seja um convertido mais recente. De qualquer forma, ele a segue fielmente.

10
Nada: o personagem se recusa a confiar em algo maior. A galáxia é um lugar caótico e aleatório, e a única coisa em que alguém pode confiar é
em si mesmo.

ETAPA 9: EQUIPAMENTO E APARÊNCIA

N esse ponto, as estatísticas e personalidades dos jogos
dos personagens dos jogadores devem estar bem es-
tabelecidas. Os principais problemas restantes são deter-
minar o equipamento pessoal e a aparência física. Eles se
combinam para adicionar elementos visuais às personalida-
des dos personagens. Os jogadores devem considerar isso
uma oportunidade para adicionar profundidade adicional
aos seus personagens.
pamento inicial. Além disso, depois que todos os gastos
estiverem concluídos, cada jogador lança 1d100. O valor
do dado é adicionado aos créditos iniciais restantes e re-
presenta o "dinheiro de bolso" que os personagens podem
possuir. Esse total representa o dinheiro gasto inicial do per-
sonagem no início da primeira sessão do jogo. Observe que
esses créditos iniciais adicionais não podem ser gastos até
que o jogo realmente comece.

EQUIPAMENTO INICIAL DESCRIÇÃO FÍSICA

Os personagens dos jogadores começam com 500 créditos
para gastar em equipamentos pessoais. Os personagens
também podem ganhar créditos adicionais se reduzirem seu
modificador de Moralidade na Etapa 2. Consulte o Capítulo
V: Utensílios e Equipamentos para obter uma lista comple-
ta das opções disponíveis. Observe que os jogadores não
podem optar por comprar qualquer coisa listada como Res-
trita (R) sem a aprovação explícita do Mestre. Presume-se
que os personagens dos jogadores possuam diversos itens
mundanos que não estejam listados em suas fichas. Isso
pode incluir lembranças pessoais, bem como itens de rotina,
como um diário ou um cronômetro. Embora esses itens te-
nham valor sentimental, eles raramente têm valor financeiro
nem afetam a mecânica do jogo.
Os personagens podem manter todos os créditos que
não são gastos em equipamento como parte de seu equi-
Há pouca uniformidade de aparência dentro de um grupo de
personagens de FORÇA E DESTINO. As características ana-
tômicas das diferentes espécies variam significativamente.
Mesmo dentro de uma espécie, existe uma ampla gama de
cores e físicos diferentes. Os jogadores são incentivados a
se divertir com essa parte, criando aparências que refletem
as personalidades de seus personagens.
A GRANA ESTÁ CURTA?
L embre-se um jogador sempre pode aumentar os
créditos iniciais de seu personagem ao determi-
nar sua Moralidade inicial, conforme descrito em A
Moralidade Inicial do Personagem Jogador, na
página 49.

CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 107
 Um primeiro passo importante é a descrição das diferen-
tes espécies. Os tentáculos de um Nautolano são muito di-
ferentes na aparência do lekku de um Twi’lek. Cada uma das
espécies possui características distintas que devem desem-
penhar um papel importante na descrição de sua aparência
física. Vale a pena mencionar quaisquer desvios significati-
vos dessas descrições e pode ser uma maneira de distinguir
ainda mais o personagem.
Lembre-se de que a aparência de um personagem tam-
bém deve combinar com sua personalidade. É provável que
um personagem particularmente extravagante reflita essa
personalidade no estilo de vestir e nas modificações corpo-
rais - possivelmente incluindo pinturas, tatuagens ou outras
modificações permanentes. Por outro lado, os personagens
mais conservadores só têm modificações que são uma par-
te tradicional de sua cultura nativa.
• Altura, peso e físico: a constituição física de um perso-
nagem é determinada principalmente por sua espécie.
Todas as espécies apresentadas em FORÇA E DESTI-
NO têm tipicamente 1,5 a 2 metros de altura, com Ce-
reanos tendendo a 2 metros e Twi'leks tendendo a 1,5
metros ou menos. No entanto, mesmo nas normas de
uma espécie, pode haver muita variação. Os jogadores
devem se esforçar para manter a construção de seus
personagens em limites razoáveis, é claro; um humano
de 4 metros estaria bem fora dos domínios da credibi-
lidade. Mas dentro desses limites, os jogadores podem
escolher se seus personagens parecem magros, gordos,
musculosos, altos, baixos ou qualquer combinação de-
les. Se os jogadores gostam, eles também podem per-
sonalizar a aparência física de seus personagens para
corresponder às características físicas dos persona-
gens: Agilidade e Força Física.
• Cabelo, chifres e cor dos olhos: Nem todas as espécies
da galáxia têm cabelo ou até olhos. Por exemplo, Nauto-
lanos, Twi'leks e Kel Dors não têm cabelo, enquanto os
Cereanos tendem a ter apenas o cabelo crescendo em
uma franja ao redor das bordas de suas cabeças em for-
ma de cone. Além disso, os Nautolanos têm olhos pretos
sem pupilas. No entanto, entre as espécies que apresen-
tam variações na cor dos olhos e dos cabelos, são possí-
veis variações quase infinitas. Os jogadores podem deci-
dir livremente de que cor os olhos e o cabelo - conforme
aplicável - são apropriados para seus personagens. Eles
também podem decidir como os personagens escolherão
estilizar e decorar esses atributos, ou se eles têm algum
acessório específico que escolherem usar.
• Pele, escamas ou cor do pêlo: Algumas espécies em
FORÇA E DESTINO tendem a ter uma coloração consis-
tente da pele; por exemplo, Kel Dors quase sempre tem
pele marrom-alaranjada. Outros, como os Twi'leks e os
humanos, podem possuir uma ampla gama de pigmen-
tações da pele, variando de branco albino a todos os
tipos de tons de pele a tons mais estranhos, como azul
ou verde. Outras espécies - incluindo os Togruta - po-
dem até ter padrões de pigmentação. Pelos ou cabelos
podem ter uma variação ainda maior. Algumas pessoas
podem até pintar seus cabelos ou pêlos com tons sutis,
ou estranhos, dependendo da pessoa.
• Cicatrizes, tatuagens e outras marcas de identificação:
Essa é uma oportunidade para os jogadores serem espe-
cialmente criativos, porque cicatrizes, tatuagens e outras
marcações têm pouco a ver com a fisiologia de uma es-
pécie e tudo a ver com as experiências e os bastidores de
um PJ individual. Uma tatuagem pode possuir um profun-
do significado cultural para o personagem, ou pode ser
algo que o PJ teve como brincadeira depois de uma longa
noite em uma cantina. As cicatrizes podem vir de aven-
turas emocionantes, eventos da infância ou acidentes
embaraçosos que o personagem prefere esquecer. Os
personagens também podem possuir piercings, marcas,
marcas de identificação corporativas e governamentais
implantadas, cibercircuitos subdérmicos ou quase qual-
quer outra coisa em que os jogadores possam pensar.
PERSONALIDADE
A personalidade é outra área da criação em que os joga-
dores podem soltar a imaginação. Caráter, excentricidades,
hábitos, gostos e aversões – os jogadores podem ser minu-
ciosos ou sucintos, como preferirem.
Um ótimo ponto de partida para a personalidade de um
personagem são os pontos fortes e fracos emocionais que
acompanham sua Moralidade. Essas escolhas podem formar
o núcleo da personalidade do personagem, fornecendo uma
base sólida à medida que o jogador cria um personagem
interessante e abrangente. As Motivações também podem
fornecer uma boa base para determinar traços de persona-
lidade; afinal, o que o personagem é levado a realizar pode
dizer muito sobre como ele age. A Moralidade e as Motiva-
ções podem ser escolhidas para que elas se complementam
e trabalhem juntas para formar um tipo de personalidade
coerente, mas elas não precisam. Ter uma personalidade e
emoções que entram em conflito com a Motivação de um
personagem pode ser um tópico clássico de personagem.
Se a Fraqueza Emocional de um personagem é a raiva, mas
sua Motivação é a paz galáctica, pode ser divertido inter-
pretar esse personagem, pois ele se encontra dividido entre
seus ideais e seus instintos básicos.
Como alternativa, outra boa maneira de desenvolver uma
personalidade para um personagem é começar com uma
base (como as escolhas feitas com a Moralidade) e depois
permitir que a personalidade mais ampla evolua ao longo do
tempo. Às vezes, as melhores personalidades desenvolvem-
-se ao longo do jogo, evoluindo das decisões que o jogador
toma naturalmente. Não tenha medo de deixar um persona-
gem com espaço para crescer e mudar.

CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
108 FORÇA E DESTINO
ETAPA 10: DETERMINAR
O RECURSO DO GRUPO
S ob a tirania do Império Galáctico, todos com sensibilidade
à Força devem tomar um cuidado extraordinário em exibir
e até admitir suas habilidades. Sem a Ordem Jedi para identi-
TABELA 2-7: PERÍCIAS DO HOLOCRON
d10 Perícias
ficar e educar jovens sensitivos à Força, alguns nem chegam
1 Conhecimento (Orla Exterior) e Pilotar (Espaço)
a reconhecer que possuem tais habilidades. Aqueles que têm
habilidades devem treinar-se, aprender através de associa- 2 Computadores e Percepção
ções com outra tradição da Força menos conhecida ou estu-
3 Briga e Manha
dar com materiais que o Império acredita ter destruído.
4 Mecânica e Combate à Distância (Leve)
Nesse ponto, o grupo deve ter alguma ideia do que os
uniu e fez com que unissem forças contra a tirania galáctica. 5 Astronavegação e Artilharia

A seleção de um recurso inicial de grupo ajuda a consolidar 6 Disciplina e Medicina

esse vínculo. Embora esse não seja o único motivo pelo qual
7 Conhecimento (Saber) e Sabre de Luz
o grupo trabalhe em conjunto, ele pode fornecer um trampo-
lim ou uma desculpa inicial conveniente. 8 Sangue Frio e Coordenação

Durante esta etapa, o grupo deve selecionar conjunta- 9 Artimanha e Vigilância

mente uma das três opções da lista a seguir. Pode ser que
10 Conhecimento (Xenologia) e Sobrevivência
eles tenham treinado sob o mesmo mestre, ou possivelmen-
te são da mesma pequena comunidade e tenham aprendido
Se o grupo selecionar essa opção, eles iniciarão o jogo
juntos sobre à Força. Talvez o grupo tenha se descoberto
com um cargueiro leve G-9 Rigger na página 262 (ou outra
enquanto todos tentavam rastrear uma relíquia Jedi obscu-
nave estelar que pode transportar todos no grupo e custa
ra, como um holocron. Ou talvez o grupo tenha unido forças
70.000 créditos ou menos).
simplesmente porque o destino e à Força trabalharam para
tê-los todos a bordo da mesma nave.
MENTOR
JEDI HOLOCRON Os personagens treinados nos caminhos da Força por um
mentor. Talvez esse mentor fosse um ex-Jedi agora exila-
O personagem está na posse de um holocron Jedi. Talvez
do, ou mesmo um Padawan que nunca completou seu trei-
tenha sido encontrado entre os bens de um ancestral ou en-
namento. Talvez ele tenha atingido a maioridade após os
tre um tesouro escondido que os personagens descobriram.
expurgos e seja autodidata. O mentor pode até pertencer
As informações do holocron guiaram os personagens no de-
a uma tradição da Força que não seja a Ordem Jedi. Nesse
senvolvimento de suas habilidades na Força, provavelmente
caso, a tradição provavelmente está limitada aos membros
fornecendo informações sobre a filosofia Jedi no processo. O
de uma espécie em particular e provavelmente é de apenas
holocron não é onisciente, pois contém apenas uma quanti-
um mundo em particular.
dade limitada de informações, provavelmente da perspectiva
de um único Jedi. No entanto, representa um recurso valioso. O mentor não viaja com o grupo, e cabe ao Mestre dizer
se ele está vivo ou morto. Se ele estiver vivo, ele pode en-
O grupo começa com um holocron (na página 190). O
trar em contato com o grupo para aconselhá-los ou ajudar
holocron com o qual o grupo começa é um exemplo mais
com seu treinamento contínuo. Se ele estiver morto, ele ain-
básico desse tipo, é o único benefício mecânico que ele ofe-
da pode aparecer para o grupo em sonhos ou visões. Em
rece é dar ao grupo acesso a duas perícias como perícias de
ambos os casos, os detalhes da espécie do mentor, gênero,
carreira. O Mestre pode rolar aleatoriamente na Tabela 2-7:
tradição da Força e outras informações pertinentes são dei-
Perícias do Holocron ou escolher na tabela para determinar
xados a critério do Mestre. No entanto, ele deve facilitar e
qual par de perícias de carreira o holocron torna acessível
ajudar apenas as aventuras do grupo: não dominar as ses-
aos jogadores. Como alternativa, o Mestre pode escolher
sões ou controlar as ações do grupo.
duas perícias na Tabela 3-1, na página 113.
O mentor facilita para os membros do grupo obter pode-
NAVE ESPACIAL res da Força. Quando um personagem do jogador compra
a versão básica de um poder de Força, ele pode diminuir o
Ter uma nave estelar à disposição de um grupo pode permi- custo do poder básico em 5XP. Este desconto não se apli-
tir que eles passem pelos bloqueios imperiais e evitem com- ca ao comprar atualizações para os poderes da Força. Este
plicações desnecessárias e desagradáveis. Eles também po- desconto se aplica somente depois que o personagem gas-
dem usar sua nave para explorar novos mundos estranhos tou seu XP inicial durante a criação do personagem.
e viajar além do espaço conhecido.

CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
FORÇA E DESTINO 109
110
 III
PERÍCIAS

“Se você passasse tanto tempo praticando suas técnicas de sabre quanto prati-
cando sua inteligência, rivalizaria com o Mestre Yoda como um espadachim. ”
– Obi-Wan Kenobi

A o jogar FORÇA E DESTINO, os personagens têm mui-

tas oportunidades para ação ousada e emocionante,
desde pilotar um caça estelar através de uma tempestade
Os valores de perícia cumprem esse papel em conjunto
com as características. Esses dois valores interagem para
estabelecer o número de dados de Habilidade e Proficiência
solar até desviar de armadilhas nas profundezas de um anti- usados quando tentando qualquer ação. Suas habilidades
go templo do maligno. O sucesso ou fracasso dos persona- inatas são geralmente descritas pelas características, e as
gens nessas ações é determinado por suas perícias. perícias requerem aprendizado e prática. Dessa maneira, a
combinação de instrução e habilidade inata contribui para as
A grande maioria das ações dos personagens é gover-
chances de sucesso e fracasso de um personagem.
nada por perícias que adquiriram por meio de educação ou
experiência. Sempre que os PJs tentarem uma ação que
tenha uma chance razoável de sucesso ou falha, suas pe- O QUE SÃO PERÍCIAS?
rícias entram em jogo como um meio de determinar o re-
Tudo o que um personagem possa aprender pode ser con-
sultado. Em alguns casos, a tarefa pode ser tão trivial, ou
siderado uma perícia. No entanto, a galáxia é vasta, e nem
o personagem tão capaz, que o Mestre pode não pedir um
tudo o que um personagem pode aprender é aplicável em
teste. Em outras ocasiões, a tarefa pode ser tão estranha
um jogo de interpretação. Como reflexo disso, FORÇA E
que o jogador pode optar por agir de maneira diferente de-
DESTINO traz uma lista das perícias mais prováveis de se-
pois que as probabilidades são calculadas. Em última análi-
rem usadas ao longo das aventuras na galáxia de Star Wars.
se, quando há uma chance razoável de falha, os jogadores
A lista talvez não aborda todas as situações imagináveis,
devem depender das perícias de seus personagens para
mas deve cobrir as mais prováveis de ocorrer ao longo de
levá-los ao sucesso.
uma sessão de um jogo.

PERÍCIAS
FORÇA E DESTINO 111
 As perícias dividem-se em três categorias com base em
sua aplicação e uso. As de Conhecimento são completamen-
te mentais. Elas não controlam as ações - apenas o entendi-
mento. As de Combate lidam com o modo de agir e reagir do
personagem em um confronto físico direto. Outras perícias
podem ser úteis durante um conflito, mas as de combate
são raramente usadas sem violência. Todas as perícias que
os personagens usam em situações sem combate são cha-
madas de Gerais.
GRAUS DE PERÍCIA
Sempre que um personagem se prepara para fazer um
teste para realizar uma ação, ele começa construindo seu
conjunto de dados. A quantidade de dados de Habilidade
é determinada pelo maior valor da característica ou perícia
relevante utilizada. O menor valor dentre esses dois indica
quantos desses dados são aprimorados para de Proficiên-
cia. O personagem é considerado sem perícia se não tem
nenhum grau nela. O valor da perícia em questão desse PJ
é 0, e em seus testes com ela nenhum dado de Habilidade
pode ser aprimorado para de Proficiência.
Além da mecânica do jogo, também pode ser útil levar
em conta o que os graus de perícia representam do ponto
de vista narrativo. Mesmo um único grau em uma perícia
representa uma quantidade significativa de tempo gasto
aprendendo e praticando seu uso. É até razoável aceitar que
outros personagens do universo do Jogo dependem mui-
to de suas características para realizar ações que não são
suas especialidades. Por exemplo: quase todos conseguem
pilotar um speeder em condições normais de tráfego, mas
a maioria não tem um grau em Pilotar (Planetário). Em vez
disso, eles utilizam a característica Agilidade como padrão
para tarefas mais corriqueiras.
Cada grau de determinada perícia representa um ponto
significativo de treinamento e prática. Além do que, a práti-
ca geralmente deve estar associada a situações que exigem
PERÍCIAS PERSONALIZADAS
S e o Mestre permitir, os jogadores podem introduzir
novas perícias à campanha. Elas estão mais comu-
mente ligadas às de Conhecimento. Às seis de Conhe-
cimento neste livro representam uma visão geral, mas
uma campanha com foco em uma região específica da
galáxia ou em um estilo específico de jogo talvez possa
se beneficiar de outras opções de perícias. O mesmo
acontece com jogos que focam em outros aspectos de
Star Wars e que também podem preferir outras perícias
gerais. Se os PJs visitam com frequência planetas onde
animais são o principal meio de transporte, uma perí-
cia de Trato de Animais pode ser necessária. Alternati-
vamente, se os personagens viajam disfarçados como
uma trupe de atores, a perícia Atuar é a mais indicada
para este caso. Antes de acrescentar novas perícias ao
112
esforço. Um personagem que passa dias fazendo a mesma
tarefa em uma linha de montagem de droides não aprimora
sua perícia Mecânica. Porém, se esse mesmo personagem
fizesse reparos em diferentes tipos de droides que foram
expostos a péssimas condições ambientais, a chance de au-
mentar o grau de sua perícia seria maior.
Os dois primeiros graus de uma perícia indicam que a
pessoa possui excelente conhecimento dela, mas pouca ex-
periência prática. É o caso do personagem que acabou de
concluir uma educação formal como parte do aprendizado
ou que iniciou seu primeiro trabalho após se formar. Neste
nível de competência, ele tem uma noção da perícia, mas di-
ficilmente percebe que sabe muito pouco. Ele até consegue
realizar tarefas corriqueiras, mas geralmente se atrapalha
nas mais complexas.
Já o terceiro e quarto graus são indicativos de um ver-
dadeiro profissional, ou seja, indivíduos que aperfeiçoaram
suas perícias e conseguem ganhar a vida por meio delas. É
o caso de médicos talentosos e capacitados, pilotos de res-
peito ou mecânicos sagazes. Eles reconhecem que ainda há
muito a aprender, mas são capazes de lidar com a maioria
das tarefas uma vez preparados para enfrentá-las.
Poucos chegam ao quinto grau de uma perícia. Poucos
conseguem apreciar a arte de um Mestre de maneira ade-
quada, portanto aqueles que atingem este nível devem de-
liberadamente se desafiar para aperfeiçoar sua perícia. Os
personagens com tamanha competência podem ter uma
reputação por seus talentos específicos que ultrapassam
as fronteiras da sua comunidade. Esses indivíduos são ge-
ralmente movidos e obstinados pela perícia que dominam.
DESCRIÇÕES DAS PERÍCIAS
Esta seção apresenta com detalhes todas as perícias usadas
ao longo do jogo. Cada uma é apresentada com explicações
de seu uso ideal, assim como as principais diferenças entre
jogo, o Mestre deve avaliar cuidadosamente se ela é, de
fato, essencial para a campanha e com qual frequência
seria utilizada. Cada novo grau de perícia que o perso-
nagem precisa comprar representa o XP que poderia ser
investido nas já existentes.
Quando uma nova perícia entra em jogo, o Mestre e
os jogadores decidem em conjunto quais carreiras ou
especializações podem oferecê-la como uma perícia de
classe. Em alguns casos, talvez o melhor a se fazer seja
remover uma padrão da lista antes de acrescentar uma
nova para que os níveis de flexibilidade entre arquétipos
sejam mantidos. Em outros, uma de caráter mais geral
pode estar disponível a todos os jogadores com preço
de perícia de carreira.
 TABELA 3-1: LISTA DE PERÍCIAS
Perícia Característica Tipo Página
Artilharia Agilidade Combate 129

Artimanha Astúcia Geral 114

Astronavegação Intelecto Geral 115

Atletismo Força Física Geral 116

Briga Força Física Combate 130

Charme Porte Geral 116

Coerção Força de Vontade Geral 117

Combate a Distância (Leve) Agilidade Combate 130

Combate a Distância (Pesado) Agilidade Combate 130

Combate Próximo Força Física Combate 131

Computadores Intelecto Geral 118

Coordenação Agilidade Geral 119

Disciplina Força de Vontade Geral 119

Educação Intelecto Conhecimento 132

Falsidade Astúcia Geral 120

Furtividade Agilidade Geral 121

Liderança Porte Geral 121

Manha Astúcia Geral 122

Mecânica Intelecto Geral 123

Medicina Intelecto Geral 123

Mundos Centrais Intelecto Conhecimento 132

Negociação Porte Geral 124

Orla Exterior Intelecto Conhecimento 132

Percepção Astúcia Geral 125

Pilotar (Espaço) Agilidade Geral 125

Pilotar (Planetário) Agilidade Geral 126

Resiliência Força Física Geral 126

Saber Intelecto Conhecimento 133

Sabre de Luz Força Física Combate 131

Sangre Frio Porte Geral 127

Sobrevivência Astúcia Geral 127

Submundo Intelecto Conhecimento 133

Vigilância Força de Vontade Geral 129

Xenologia Intelecto Conhecimento 133

perícias similares. Além disso, são fornecidos exemplos que
destacam os modos como uma perícia pode usar Vantagens.
Às vezes, o personagem tem tanta sorte que ele pode
acabar rolando mais s do que precisa para realizar uma
tarefa. Cada perícia mostrará de que maneira utilizar esses
s adicionais. Isso é opcional, mas deixa o jogo mais interes-
sante. O Mestre e os jogadores são encorajados a trabalhar
em conjunto para fornecer meios alternativos de como s
extras podem modificar determinada situação de maneira
adequada e surpreendente.

PERÍCIAS
FORÇA E DESTINO 113
ESCOLHENDO PERÍCIAS
D urante a criação de personagens, é fundamental que
todos os jogadores escolham as perícias relativas às
suas principais áreas de conhecimento. Um Guerreiro deve
ser capaz de usar uma arma, um Cônsul deve conseguir
fazer negociações e um Pacificador deve ter a capacidade
de liderar. Isso não significa que os personagens devem
ter suas perícias principais no grau máximo, mas aqueles
que não possuem pelo menos um grau nelas podem se
arrepender mais tarde.
A escolha das perícias que não são centrais ao persona-
gem deve ser feita com muita atenção. As relacionadas à
profissão do personagem são muito mais econômicas do
que as não relacionadas a carreira. Jogadores que investem
em uma grande quantidade de opções no começo podem
PERÍCIAS GERAIS
E sta categoria de perícias reúne a maioria das ações re-
alizadas pelos personagens. Em momentos de tensão,
todo o sucesso ou fracasso de uma missão depende da efi-
cácia do personagem em usar uma dessas perícias. Embora
as gerais não lidem com ações violentas, a sobrevivência
do personagem pode depender do sucesso de um teste de
Atletismo ou de uma aplicação eficaz de perícia Medicina.
ARTIMANHA (ASTÚCIA)
A Artimanha inclui uma grande variedade de habilidades
essenciais na realização de atos criminosos, como as habi-
lidades físicas para se cometer um crime e a familiaridade
mental com as diferentes técnicas. As atividades cobertas
por Artimanha incluem abrir fechaduras, entrar e sair de
instalações seguras, operações secretas, disfarce, armar
armadilhas e outras ações dissimuladas. O Mestre de Jogo
pode decidir que em um teste de Artimanha específico seja
usada Agilidade em vez de Astúcia para refletir uma abor-
dagem mais física.
• Se um personagem tentar abrir uma fechadura ou roubar
uma carteira, ele geralmente usa Artimanha. Algumas
fechaduras eletrônicas podem requerer Computadores
ou Artimanha (ou ambas).
• Uma vez que um personagem aprisionado soltar de
suas amarras usando Coordenação, escapar de uma
cela depende de Artimanha para arrombar fechaduras
e evitar quaisquer sistemas de segurança que ele pos-
sa encontrar.
• Identificar os aspectos mais vulneráveis de um esquema
de segurança pode ser uma tarefa quase intuitiva para
um personagem habilidoso em Artimanha.
PERÍCIAS
114 FORÇA E DESTINO
descobrir que os sacrifícios não valeram muito a pena. Tare-
fas corriqueiras geralmente não requerem teste de perícia.
Um Sábio aposentado não precisa ser um piloto talentoso
se utiliza seu speeder apenas para transporte e nunca para
uma perseguição em alta velocidade.
Enquanto isso, algumas perícias costumam aparecer du-
rante as aventuras de um herói. O mais comum é o caso
das lesões que requerem a perícia Medicina. Em algumas
situações, mover-se com Furtividade é essencial. Em outras,
a vida do personagem pode depender de Vigilância ou Atle-
tismo. Em geral, é de interesse do grupo discutir as perícias
de maneira coletiva para que os jogadores e o Mestre com-
partilhem a frequência de uso de determinadas delas.
• A Artimanha é geralmente resistida pela Percepção do
alvo. Nos casos em que não há envolvimento direto de
outro personagem, a qualidade do alvo que está sendo
superado deve determinar o grau de dificuldade.
Um ou mais s em um teste de Artimanha devem indicar
conhecimento adicional que o personagem ativo recebeu so-
bre a natureza de seu adversário. Isso sugere que o ladrão
pode planejar melhor sua estratégia contra o atual inimigo
para evitar problemas futuros.
Um personagem pode gastar a obtidas em um teste de
Artimanha para identificar um alvo em potencial adicional ou
receber itens adicionais. Se os PJs forem bem-sucedidos na
fuga, eles podem descobrir o esconderijo de armas amigas
de seu oponente. Um T pode ser gasto para dar ao perso-
nagem um item que não esperava. Nesses casos, o valor
do item roubado deve ser maior que o esperado e pode
também conter informações essenciais. Quando um perso-
nagem usa Artimanha para abrir uma fechadura, ele pode
ter criado um modo definitivo de abri-la, seja com uma chave
improvisada ou tendo acesso à verdadeira chave.
t obtidas em um teste de Artimanha dão ao Mestre a
chance de pegar o personagem logo após realizar sua ação.
Dependendo da quantidade de Ameaças gasta pelo Mestre,
o PJ estará em diferentes graus de perigo. Quanto mais
Ameaça usar, mais imediatos serão a descoberta e o pe-
rigo a seguir. O Mestre pode gastar d para fazer o perso-
nagem deixar para trás alguma prova de seu crime. Talvez
uma peça reconhecível de equipamento rastreável por seus
números de série escorregue para o bolso do alvo enquanto
o personagem tenta pegá-la.
ASTRONAVEGAÇÃO
(INTELECTO)
Existem bilhões de estrelas em movimento por toda a galá-
xia. Planetas e outros corpos menores orbitam constante-
mente ao redor de muitas dessas estrelas. Há também uma
grande quantidade de nebulosas e outras anomalias astro-
nômicas. Viajar pela galáxia de um planeta a outro requer
um conhecimento básico sobre a organização e a composi-
ção dela. Também é necessário ter um computador de na-
vegação que informe o horário atual e o movimento relativo
desses elementos. A perícia Astronavegação representa a
habilidade utilizar seu conhecimento da galáxia para progra-
mar de maneira eficaz as coordenadas do hiperespaço para
qualquer salto. Também pode representar o conhecimento
de um personagem sobre localizações estelares, astrono-
mia e a formação da galáxia.
• Sempre que um personagem quiser programar um com-
putador de navegação para realizar um salto no hiperes-
paço, deve primeiro fazer um teste de Astronavegação
para programar esse computador.
• A Astronavegação regula o conhecimento básico do
personagem sobre a geografia da galáxia. Um PJ pode
fazer um teste de Astronavegação sempre que quiser
saber quais outros planetas e sistemas estão por perto.
• Caso os personagens cheguem a um sistema desconhe-
cido, eles podem utilizar um computador de navegação e
a perícia Astronavegação para identificar seu paradeiro.
• A Astronavegação também está relacionada à familiari-
dade com as rotas hiperespaciais da galáxia e os tipos
mais comuns de naves e atividades comerciais nelas.
A dificuldade do salto no hiperespaço baseia-se no des-
tino e na distância a ser percorrida. Viajar para um sistema
próximo por uma rota bem estabelecida geralmente requer
um teste Fácil (1), e a dificuldade aumenta conforme a pre-
cisão da informação navegacional e outros fatores. Veja a
página 252 para mais informações sobre viagem no hipe-
respaço.
O s adicional além do necessário para calcular o salto
no hiperespaço pode ser usado para orientar melhor o desti-
no. Um único s restante permite que o sistema de destino
seja alcançado sem nenhum incidente, mas s extras podem
fazer a nave do personagem entrar em órbita ao redor do
planeta de destino. Alternativamente, os PJs podem usar
s adicional para reduzir o tempo gasto com os Cálculos
quando estiverem com pressa.
Os a rolados como parte de um teste de Astronavega-
ção são geralmente usados para reduzir o tempo da viagem.
Em viagens prolongadas, esses a podem ser usados para
identificar lugares de parada ao longo do caminho onde a
115
nave poderá ser reabastecida ou realizar negócios extras
para ajudar com os custos da viagem. Um T também pode
ser gasto para completar os Cálculos de Astronavegação
em uma quantidade mínima de tempo ou reduzir drastica-
mente o tempo de viagem. Esse T também pode revelar
informações altamente valiosas, mas previamente desco-
nhecidas, como uma rota alternativa muito melhor.
O mesmo acontece com uma t que, se obtida em um
teste de Astronavegação, pode diminuir a precisão ou au-
mentar o tempo de viagem de um salto no hiperespaço ou
simplesmente fazer um personagem perder detalhes rele-
vantes quando estiver avaliando rotas hiperespaciais ou
mapas galácticos. O d também pode ser gasto da mesma
maneira, mas com uma magnitude ainda maior, ou pode pro-
vocar algo extremamente terrível, como sair do hiperespaço
na trajetória de um asteroide.
ATLETISMO (FORÇA FÍSICA)
Os PJs levam uma vida emocionante, repleta de confron-
tos físicos. Esses conflitos geralmente vêm de um inimigo
com uma blaster, mas também pode ser uma montanha que
precisa ser escalada, um rio que precisa ser atravessado
a nado ou um abismo que precisa ser pulado. É a perícia
Atletismo que regula essas ações. Ela avalia o preparo e o
condicionamento físico do personagem. Aqueles que estão
ativamente envolvidos em um regime de treinamento físico
como infantaria de campo ou batedores estão sujeitos a ter
um alto grau em Atletismo.
• Essa perícia estende-se para qualquer atividade relacio-
nada à escalada - inclusive rapel ou segurar-se em uma
corda. A dificuldade dessas tarefas baseia-se nas con-
dições do clima e da superfície durante as tentativas.
• Personagens que tentam nadar em condições desfavo-
ráveis devem fazer um teste de Atletismo. A condição
da água - principalmente ondas, correntes e marés - de-
termina o desafio de qualquer esforço para nadar.
• O PJ que tentar saltar na vertical ou na horizontal tam-
bém precisa fazer um teste de Atletismo. As condições
de gravidade e a distância necessária para o salto in-
fluenciam na dificuldade.
• Qualquer personagem consegue correr, mas fazer uma
simples corrida ou correr em alta velocidade por um perí-
odo maior requer um teste da perícia Atletismo.
A dificuldade do teste de Atletismo baseia-se na gravida-
de da tarefa e das condições. Os PJs que realizam tarefas
de rotina em condições normais não precisam fazer teste.
Já uma tarefa mais desafiadora - como ter de saltar uma al-
tura maior do que o comprimento de uma pessoa ou ficar
flutuando por horas - requer 1 igual à dificuldade da tarefa.
Condições adversas - chuva intensa, ventos tempestuosos
ou perseguição agressiva - podem impor um ou mais 3. A
combinação desses elementos pode tornar o teste muito
mais difícil. E condições extremamente adversas - como ven-
PERÍCIAS
116 FORÇA E DESTINO
tos parecendo furacões ou uma superfície coberta de óleo - e
proezas sobre-humanas podem impor um ou mais 2.
s adicional em um teste de Atletismo pôde reduzir o
tempo necessário para o teste ou aumentar a distância per-
corrida com ele.
a a em um teste de Atletismo podem ser usados para
garantir uma manobra adicional ao personagem durante
seu turno que servirá somente para mover ou realizar al-
gum tipo de atividade física. Veja a página 206 para mais
informações e lembre-se de que os personagens só podem
fazer um máximo de duas manobras em seu turno. Vanta-
gem também pode gerar 3 bônus em outros testes físicos
feitos por aliados no mesmo turno ou em que o personagem
realizar mais tarde.
Resultados de T em testes bem-sucedidos devem per-
mitir que o PJ realize o teste com resultados realmente im-
pressionantes - em vez de ter de empurrar uma pedra, ele
pode lançá-la ao ar, e em vez de agarrar se à borda de uma
plataforma suspensa, pode usar seu impulso para manobrar
por cima dela e cair em pé.
Como a perícia de Atletismo é geralmente usada para a
realização de ações físicas, os resultados de t e d devem,
na maioria das vezes, resultar em penalidades físicas. Pe-
quenas quantidades de t podem causar fadiga no perso-
nagem, e grandes quantidades de t podem fazê-lo cair de
bruços ou sofrer um ferimento por torções e contusões. d
até pode provocar uma Lesão Crítica, e o Mestre decide se
será temática ou rolada nos dados aleatoriamente.
CHARME (PORTE)
Para um personagem de sorriso amável e língua afiada, é pro-
vável que consiga viajar pela galáxia dependendo da bondade
dos outros. Um indivíduo com essa habilidade é capaz de fa-
zer o elogio certo a seu alvo - geralmente descobrindo o con-
texto social e cultural do sujeito. Observe que para usar a pe-
rícia Charme, o personagem ativo precisa manter certo grau
de sinceridade em suas declarações. Para um PJ que corteja
abertamente sem base na realidade talvez seja melhor usar
a perícia Falsidade. Veja as Interações de Perícias Sociais, na
próxima página, para mais informações. Políticos, vendedo-
res e vigaristas são todos conhecidos por seu Charme.
• Convencer alguém por meio de bajulação, sedução e en-
canto a fazer exceções especiais a suas práticas habitu-
ais geralmente requer Charme.
• Apelar para a boa índole do alvo - mesmo que não exista
- geralmente requer Charme por parte do personagem.
Esses tipos de pedidos podem fazer com que o alvo não
poupe esforços para ajudar os personagens sem espe-
rar por recompensa.
• Tentativas de sedução para a maioria das espécies geral-
mente depende de Charme, mas em situações em que
esse interesse é puramente fingimento, o mais apropria-
do é usar Falsidade.
 INTERAÇÕES DE PERÍCIAS SOCIAIS

N em todo conflito precisa ser resolvido com violên-

cia. Na verdade, a intenção do PJ talvez seja a de
resolver a situação de maneira amigável.
Por fim, as diferentes perícias sociais são indicam as di-
ferentes formas de um PJ tentar manipular seu alvo. O
Charme está relacionado à tentativa de persuadir um
alvo sendo gentil com ele. A Coerção representa os
Sempre que um personagem tentar convencer outro a
esforços em intimidar um oponente para subjugá-lo.
agir de um modo específico, é necessário um teste, ge-
Falsidade envolve mentir para o alvo para que ele co-
ralmente chamado de teste de perícia social. Testes de
opere. Liderança representa o uso da autoridade - real
perícias sociais geralmente usam uma das seguintes pe-
ou imaginária. Negociação envolve convencer alguém a
rícias: Charme, Coerção, Falsidade, Liderança ou Nego-
cooperar, dando algo que esse indivíduo deseja. A Tabe-
ciação. Essas verificações são comumente usadas para
la 3-2: Interações de Perícias Sociais ilustra as perícias
determinar como o alvo reage à tentativa. Em geral, são
resistidas. Veja as descrições de cada perícia para mais
testes resistidos, mas não quando lidam com grupos.
detalhes sobre as diversas perícias sociais em questão.
Se o PJ ativo for bem-sucedido, o alvo passa a concor-
dar com seu ponto de vista – pelo menos enquanto a
cena durar. Se fracassar, os argumentos apresentados
para influenciá-lo simplesmente não funcionam. TABELA 3-2: INTERAÇÕES
DE PERÍCIAS SOCIAIS
Se os personagens têm algum tipo de relacionamento,
isso pode acrescentar 3 ou 3 no teste. Se o alvo já tem
Perícia Ativa Perícia Resistida
alguma prova de que o PJ é confiável, sua chance de co- Coerção, Falsidade, Liderança Disciplina

operar é maior. No entanto, se o alvo souber de atos de Charme Sangue Frio

traição por parte do personagem ativo, a situação pode Negociação Negociação ou Sangue Frio
se tornar ainda mais desafiadora.

Em geral, Charme é um teste resistido pelo Porte e San- fornecer produtos de esgrima ou pode compartilhar certos
gue Frio do alvo, exceto em situações em que o PJ tenta segredos imperiais.
usar seu Charme em grupos maiores e, no caso, utiliza-se
Por outro lado, t e d são prejudiciais à posição do per-
uma dificuldade pré-definida. É claro que modificadores situ-
sonagem em relação àqueles que está tentando influenciar.
acionais também podem ser necessários com base no estilo
A Ameaça pode ser usada para reduzir a quantidade de pes-
de vestir, na espécie e em outras características do persona-
soas que ele consegue influenciar ou para virar os indivíduos
gem. Nos casos em que o resultado desejado é diretamente
já influenciados contra o PJ. O Mestre pode usar um d para
contrário aos interesses do alvo, pode-se acrescentar um
fazer um único PM ficar contra o personagem e torná-lo um
dado de Dificuldade adicional.
adversário recorrente menor.
Nas situações em que o PJ tenta influenciar vários sujei-
tos ou um alvo já predispostos a reagir de modo favorável COERÇÃO
diante de si, ele não faz um teste resistido. Em vez disso,
a dificuldade é determinada pela quantidade de indivíduos (FORÇA DE VONTADE)
e sua disposição. Grupos maiores ou grupos que simples-
Algumas pessoas acreditam que se forem temidas, serão
mente estejam contra o resultado desejado requerem um
respeitadas. Outros podem somente respeitar aqueles que
teste mais difícil, enquanto que usar Charme em indivíduos
temem. Quando um personagem quer instigar obediência
já favoráveis diante do personagem requer poucos dados de
em um alvo por meio de ameaças ou intimidações físicas,
Dificuldade (ou até mesmo nenhum).
ele utiliza Coerção. Um Lorde Sith ou um interrogador Im-
s extra em um teste de Charme pode ser usado para perial pode usar Coerção para assustar os fracos ou for-
ampliar a ajuda do alvo para cenas adicionais. Cada Sucesso çar inocentes a cumprir suas ordens. No entanto, mesmo
gasto dessa maneira dá uma cena extra ao personagem em indivíduos decentes podem usar Coerção para intimidar os
que o alvo está disposto a ajudá-lo. oponentes a se renderem, em vez de lutar e matar seus
inimigos Veja Interações de Perícias Sociais, na próxima pá-
a pode ser gasta para afetar sujeitos inesperados além
gina, para obter mais informações. Agentes da Inteligência
do alvo original, que podem ser simplesmente espectadores
Imperial, adeptos da Força do Lado Sombrio e os líderes
ou outros indivíduos que não estejam envolvidos diretamen-
do crime organizado são conhecidos por sua habilidade em
te na cena, mas que, do seu próprio jeito, podem ajudar o
coagir outros indivíduos.
PJ. Com um T, o jogador pode escolher que um PM alvo
se transforme em um personagem recorrente predisposto a • Sempre que um personagem faz uma ameaça, com ou
ajudá-lo. Este sujeito não pode se juntar à tripulação do PJ, sem ações hostis, ele está usando a Coerção contra o
mas pode oferecer um preço melhor do que o habitual para alvo. Uma ameaça implícita - como gesticular uma arma

PERÍCIAS
FORÇA E DESTINO 117

ou apontar para uma - é sufi-
ciente para recorrer à Coerção.
• Se um alvo é questionado ou persuadido
em condições de cativeiro, o personagem ativo deve
fazer um teste de Coerção.
• Atos de tortura física sempre requerem Coerção. É cla-
ro que violência física também pode provocar fadiga ou
ferimentos no alvo. Esses atos são separados da tenta-
tiva de Coerção real.
Coerção é um teste resistido por Força de Vontade e Dis-
ciplina do alvo. Modificadores situacionais (como o grau de
incapacidade do alvo ou se o grau de ameaça do personagem
ativo é menos relevante do que o esperado) podem afetar o
conjunto de dados de maneira significativa. Tentar convencer
um alvo a atrair suas crenças essenciais implica sempre no
acréscimo de um dado de Dificuldade ao conjunto.
Nos casos em que o personagem está tentando intimi-
dar vários alvos ou um único alvo já ameaçado por ele, não
precisa fazer um teste resistido. Nestes casos, a dificuldade
do teste é determinada pela quantidade de indivíduos e sua
disposição. Multidões ou grupos maiores com mais chances
de resistir à autoridade imposta requerem um teste mais
difícil, enquanto Coagir indivíduos já intimidados requer pou-
cos dados de Dificuldade (ou nenhum).
s extra em um teste de Coerção pode ser usado para
causar fadiga no alvo em uma proporção de uma fadiga
para cada s s.
Gastando a a, o personagem pode afetar alvos não
planejados além do original, como espectadores ou outros
indivíduos que não estejam envolvidos diretamente na cena,
mas que podem ser intimidados pelo PJ por presenciarem
a tentativa de Coerção. Com T, o personagem pode aca-
bar completamente com a vontade do alvo. A lealdade dele
muda, fazendo-o um aliado submisso ao personagem ativo
e deixando de ser um oponente, pelo menos temporaria-
mente. Pode-se tirar vantagem do aliado recém-descoberto
para se obter mais informações, bens ou até mesmo um
PERÍCIAS
118 FORÇA E DESTINO
espião na organização de um inimigo
antigo. No entanto, se a traição for
descoberta, essa lealdade forçada pode
não durar para sempre.
Intimidação e táticas violentas são tão
bem-sucedidas quanto o vigor e o pensamen-
to por trás da tentativa. O Mestre pode gastar
t e d para enfraquecer o resultado da tentativa
de Coerção do personagem. O Mestre pode gastar t
extra para representar uma indignação crescente ao per-
sonagem que está usando Coerção. Independentemente do
sucesso ou fracasso da tentativa de Coerção, o alvo pode
acabar por odiar o PJ por ser coagido. Por outro lado. d
pode ser gasto para representar um deslize do personagem
que o leva a revelar algo sobre seus objetivos e motivações
ao alvo. Por exemplo: um PJ que está tentando coagir um
alvo a revelar códigos de segurança de um centro de de-
tenção Imperial pode deixar escapar que ele está tentan-
do resgatar prisioneiros sensitivos à Força, e ele também é
sensitivo à Força.
COMPUTADORES
(INTELECTO)
A galáxia mal funcionaria sem o constante auxílio dos com-
putadores. Dispositivos espalhados por toda a parte são
conectados e coordenados por computadores e cérebros
droides. Os indivíduos que têm habilidade com computa-
dores podem, às vezes, explorar esses recursos ou saber
como melhor evitar esses sistemas sob o controle deles.
Muitas pessoas que não têm consciência de como são de-
pendentes dos computadores acabam sendo manipuladas
por indivíduos que podem cometer crimes sem que suas ví-
timas tomem sequer conhecimento deles. Até mesmo o uso
da HoloNet para comunicações ou entretenimento requer o
uso de computadores - principalmente se houver forças in-
terferindo no sistema. Esta perícia também serve para con-
sertar um sistema danificado de um computador, executar
ações de defesa contra invasores e ajudar na manutenção
de rotina para manter a programação de computadores e
droides funcionando de maneira eficaz.
• Tentativas de abrir uma porta trancada, controlar eleva-
dores ou driblar um sistema de segurança requerem o
uso da perícia Computadores.
• Procurar por informações nos registros do alvo, princi-
palmente se estiverem criptografados, requer Compu-
tadores para desfazer qualquer medida de segurança
e interpretar a estrutura organizacional do material e
quaisquer links externos.
• Investigar as ações tomadas por um invasor de sistemas
requer a perícia Computadores para identificar quais ar-
quivos foram acessados ou modificados.
• Os esforços para alterar a programação de um droide
ou acessar suas memórias requerem que o personagem
ativo faça um teste de Computadores.
 • Os PJs devem fazer um teste de Computadores para re-
cuperar os dados de um sistema que sofreu dano físico.
A dificuldade do teste de Computadores baseia-se nas
defesas dos sistemas e na complexidade inerente a ele
contra invasões. Invadir os sistemas de um tapcafé para
alterar uma transação pode ser algo bastante simples, mas
um posto militar pode estar estruturado e preparado para o
ataque de um invasor. Em geral, quanto mais vitais forem os
materiais protegidos pelo sistema, mais difícil será invadi-lo.
s adicional pode ser gasto para reduzir o tempo neces-
sário da ação realizada. Isso geralmente reflete a exten-
siva familiaridade do personagem com o tipo de sistema
em questão.
a pode ser gasto para revelar informações adicionais
sobre o sistema. O personagem pode descobrir algumas
que podem ser invadidas, como registros pessoais do dono
ou a presença de defesas bem escondidas. Quando a exis-
tência desse tipo de sistemas é descoberta, o personagem
pode tentar acessá-los com testes de Computadores adicio-
nais. Um T pode ser gasto para ofuscar qualquer ação que
o PJ possa ter realizado enquanto invadia o sistema. Cada
T pode ser gasto para adicionar 2 ao teste caso outro in-
vasor tente detectar ou identificar as ações do personagem
com um teste de Computadores.
O Mestre pode gastar t obtida no teste de Computa-
dores do personagem como forma de representar seu mau
desempenho em tentar ocultar sua presença no sistema.
Os sistemas de segurança são alertados para ela, enquan-
to outros invasores que estejam tentando descobrir provas
das ações do personagem podem adicionar 3 ao teste para
cada t obtida pelo teste de Computadores inicial do PJ.
d pode ser gasto pelo Mestre para representar que o
personagem deixou rastros com informações de seu pró-
prio sistema no do computador que estava tentando invadir.
Para cada d obtido no teste de Computadores do persona-
gem, o Mestre pode adicionar 3 em qualquer teste de Com-
putadores futuro em que um PM utilize o sistema invadido
para invadir o do computador do próprio PJ.
COORDENAÇÃO
(AGILIDADE)
Quando um personagem precisa ir despercebido a um lugar,
geralmente tem que se equilibrar sobre superfícies instáveis,
rastejar por passagens estreitas ou cair rolando de uma al-
tura perigosa. Para vencer tais desafios, ele precisa ter um
extraordinário senso de equilíbrio e um elevado grau de flexi-
bilidade. Apesar de essas habilidades dependerem principal-
mente das características naturais da pessoa, elas podem ser
desenvolvidas por meio de um regime de prática e exercício.
Toda vez que um personagem precisar contorcer seu
corpo em uma posição incomum, a Coordenação é usada
para calcular o conjunto de dados. Observe que algumas
espécies podem ser, por natureza, mais flexíveis do que a
média. Esse benefício é discutido na descrição da espécie
quando aplicável.
Muitos Sombras e Caçadores são conhecidos por sua
flexibilidade e graça naturais. Para alguns, suas vidas de-
pendem frequentemente dessa capacidade em Coordena-
ção. Para outros, a perícia funciona como um complemento
importante às demais técnicas.
• Um personagem pode tentar reduzir o dano de uma
queda rolando ao cair, para diminuir o impacto, em uma
ação bem sucedida de Coordenação. Veja Queda na pá-
gina 221 para mais informações.
• Andar sobre uma superfície estreita, seja uma viga larga
ou um cano mais fino, requer um enorme senso de equi-
líbrio e um teste de Coordenação bem-sucedido.
• Os personagens podem usar a Coordenação para esca-
par de algo que os esteja segurando, virando seus mem-
bros em ângulos incomuns para soltar as amarras.
• Rastejar pelas curvas e os desvios de tubulações de es-
goto, dutos de ventilação ou rampas de lixo requerem
um teste bem sucedido de Coordenação para evitar que-
das ou algo pior, como ficar entalado.
Qualquer s adicional recebido ao usar a Coordenação
pode ser gasto para aumentar a distância percorrida duran-
te o teste ou diminuir o tempo para realizar a ação. Cada
Sucesso gasto dessa maneira pode aumentar a distância
em 25%, com um máximo de s s s s.
a a em um teste de Coordenação podem ser usados
para conceder uma manobra adicional ao personagem du-
rante seu turno (no entanto, durante um encontro, o PJ só
pode usar duas manobras por turno). T pode ser gasto em
um teste de Coordenação para concluir a tarefa com resulta-
dos realmente impressionantes, seja com talento narrativo
ou garantindo benefícios adicionais enquanto é completa-
da. Por exemplo: em vez de andar sobre uma corda para
atravessar um abismo, o personagem pode cortar a corda,
balançar-se em direção a outra extremidade e, ao fazer isso,
impedir que qualquer outro indivíduo o siga.
Para representar um personagem ferindo seu corpo em
meio a um teste de Coordenação, o Mestre pode gastar t
obtido durante o teste para fazer o PJ perder sua manobra
gratuita por uma rodada por Ameaça. d pode representar
que algo realmente prejudicial aconteceu ao personagem
durante o teste. Ele pode sofrer um ferimento como resul-
tado de um d durante um teste de Coordenação ou perder
um equipamento vital.
DISCIPLINA
(FORÇA DE VONTADE)
A capacidade de focar a mente é vital para um usuário da
Força. Embora seja preciso ser sensível à Força para usá-la,
se um personagem não tiver Disciplina, ele nunca poderá es-
perar dominar suas habilidades. Além disso, os personagens
PERÍCIAS
FORÇA E DESTINO 119
podem enfrentar inúmeros horrores enquanto exploram a
galáxia. Alguns deles são naturais, embora aterrorizantes:
o rancor, o dragão krayt e o wampa, para citar alguns. Ou-
tros, como a Estrela da Morte, podem ser construções ou
artefatos, e outros ainda – como uma convergência do Lado
Sombrio da Força – podem ser sobrenaturais. A perícia Dis-
ciplina regula a habilidade de um personagem em manter o
autocontrole e reagir efetivamente. Esta perícia representa
a habilidade do PJ em superar seus instintos biológicos para
que possa derrotar qualquer coisa que possa provocar pâni-
co geral em uma pessoa de pouca coragem.
A Disciplina de um personagem permite que ele supere
traição e ameaças de outros contra ele. Ela é usada para
resistir a Liderança, Coerção e Falsidade. Veja as Interações
de Perícias Sociais na página 117 para mais informações.
A Disciplina desempenha um papel fundamental no de-
senvolvimento das habilidades da Força. Veja o Capítulo
VIII: A Força para mais detalhes.
• Se um personagem encontra-se suprimido sob fogo
pesado, talvez ele precise fazer um teste de Disciplina
para atuar normalmente.
• Frequentemente, ao invocar a Força para atirar objetos
nas pessoas, influenciar o estado mental de outras pes-
soas ou afetar indivíduos de outra forma, um persona-
gem também pode precisar ser bem-sucedido em um
teste de Disciplina.
• Quando confrontado por uma criatura de aspecto hor-
ripilante por natureza, a habilidade do personagem em
engajar o adversário em vez de fugir é controlada pela
perícia Disciplina.
• Às vezes, um contato pode oferecer um acordo ao per-
sonagem que parece bom demais pra ser verdade. A
habilidade para resistir às tentações é baseada na Dis-
ciplina.
• Separar mentalmente a verdade da ficção e saber quan-
do alguém está mentindo (e não se deixar influenciar
por essas mentiras) são, em geral, funções da Disciplina.
A Disciplina é geralmente usada para resistir às ações de
outro indivíduo - quando não há rolagem de dados - portan-
to, nem sempre será possível obter um s extra. Nos casos
em que isso é possível, pode-se gastar um s para rebaixar
2 para um 1 na próxima ação do personagem.
Uma a obtida em um teste de Disciplina pode ser gas-
ta para dar um entendimento adicional ao personagem na
situação presente. Ele pode perceber uma vulnerabilidade
particular em um inimigo aparentemente indomável ou um
padrão incomum em uma barragem de tiros que dá ao per-
sonagem uma oportunidade de sair de um local que lhe dá
proteção. Às vezes, ver um aliado olhando bem nos olhos
do perigo e recusando-se a piscar encher alguém de cora-
gem. T obtido durante um teste de Disciplina pode ser
gasto para adicionar 3 a qualquer teste desse feito pelos
aliados do PJ durante a rodada seguinte.
PERÍCIAS
120 FORÇA E DESTINO
O Mestre pode gastar t obtida em um teste de Discipli-
na para enfraquecer a determinação do personagem, talvez
aplicando uma penalidade em ações futuras ao deparar-se
com circunstâncias angustiantes. d pode ser gasto para
dominar completamente o personagem. Neste caso, ele
só poderá realizar uma única manobra durante a rodada de
combate seguinte.
FALSIDADE (ASTÚCIA)
Às vezes, um personagem precisa persuadir alguém a agir
de determinada maneira, mas falta-lhe influência para falar.
Nesses casos, talvez seja necessário certo grau de flexibili-
dade moral. Seja um esforço para persuadir alguém a reali-
zar uma compra, fazer um favor ou simplesmente estar em
outro lugar, uma mentira oportuna e conveniente geralmen-
te pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso. Quan-
do uma mentira é o elemento central de uma tentativa de
persuasão, o personagem está usando a perícia Falsidade.
Vigaristas, infiltrados e muitos diplomatas e comerciantes
de pouca reputação são todos mestres da Falsidade. Mui-
tos indivíduos que não atuam nessas áreas utilizam essa
perícia, mas raramente é um foco importante de seu desen-
volvimento.
Tentativas de enganar alguém se sujeitam às percepções
do alvo. Falsidade é resistida pela Disciplina do alvo. Veja as
Interações de Perícias Sociais na página 117 para mais
informações. Nos casos em que o personagem está tentan-
do enganar vários alvos ou apenas um que acredita que ele
seja confiável, esse PJ não precisa fazer um teste resistido.
Nesses casos, a dificuldade do teste é determinada pela
quantidade de indivíduos e sua disposição (ou ambas). Multi-
dões ou grupos maiores com mais chances de não acreditar
no personagem requerem um teste mais difícil, enquanto
que confundir os indivíduos já enganados pode requerer
uma dificuldade menor.
• Se um personagem quer enganar um comprador ou ven-
dedor sobre o valor de um item para que possa mudar o
preço a seu favor, ele usa a perícia Falsidade.
• Toda vez que um personagem quiser distrair um oponen-
te com sua lábia - mesmo em um contexto de confronto
físico -, ele pode usar a Falsidade.
• Quando estiver sendo perseguido, o personagem pode
usar a Falsidade para deixar um rastro falso na espe-
rança de que o perseguidor tome uma direção errada
e, assim, dando um tempo maior ao personagem ativo
para escapar.
s extra em uma tentativa de Falsidade pode ser gasto
para aumentar a duração da ação de Falsidade. Isso dá mais
tempo ao personagem para fugir do planeta antes que a
traição seja descoberta ou pode até deixar o alvo com me-
nos chance de perceber a fraude e mais propenso a sofrer
enganos futuros.
a pode ser usada para aumentar o valor de qualquer
produto ou serviço recebido na ação. O alvo simplesmente
acredita que está fazendo um acordo em termos justos com
o farsante. T pode ser gasto para levar o alvo a acreditar
que o personagem é um sujeito confiável. Testes futuros de
Falsidade contra o alvo não requerem um teste resistido,
pois são simplesmente feitos em uma dificuldade padrão
dependendo da natureza da mentira.
t em um teste de Falsidade pode acidentalmente re-
velar parte da mentira. Talvez o alvo perceba que foi víti-
ma de uma mentira, mas é incapaz de identificar o quanto
da interação é falsa, ficando cada vez mais desconfiado do
personagem. d pode representar um exemplo ainda mais
intenso deste fenômeno: o alvo não só desconfia do per-
sonagem como também espalha que ele é um trapaceiro,
manchando sua reputação entre as pessoas de uma peque-
na comunidade. Além disso, o alvo pode perceber que está
sendo enganado e usar a situação a seu favor como pretex-
to para incluir alguma informação falsa. Talvez ele consiga
inserir informações duvidosas ao prosseguir com a mentira.
FURTIVIDADE (AGILIDADE)
Em geral, o personagem tem negócios a fazer que serão
melhor conduzidos com certo grau de privacidade. Talvez
existam indivíduos poderosos - autoridades legais ou crimi-
nosas - que se opõem diretamente às suas ações. Talvez o
personagem esteja tentando coletar ou fugir de uma recom-
pensa. Nessas condições, uma iniciativa bem-sucedida pode
depender completamente da habilidade do PJ em não ser
visto. A perícia Furtividade representa essa habilidade em
praticamente todas as situações.
• Qualquer Sombra ou outro personagem furtivo que pre-
cise invadir locais fisicamente deve ser um especialis-
ta nesse ramo. O mesmo acontece aos indivíduos com
perícias que incluem espionagem para evitar que sejam
vistos. A Furtividade também envolve habilidades de ca-
muflagem na natureza, que podem ser vitais a qualquer
caçador.
• As tentativas de se esconder de todos os sentidos do
oponente dependem da Furtividade, embora as dificul-
dades possam ser modificadas pelas condições ambien-
tais e equipamento adequado.
• A Furtividade permite que os personagens sigam outros
indivíduos sem serem vistos.
• Os personagens talvez tentem esconder pessoas ou
objetos da vista de outros, seja por ocultação ou dis-
tração. Essas ações dependem da perícia Furtividade.
A dificuldade de um teste de Furtividade geralmente de-
pende das habilidades que o personagem tenta evitar. Os
indivíduos de espécies que dependem muito mais do olfato,
da audição ou de outros sentidos podem estar mais sujeitos
a Furtividade sob diferentes condições de clima ou distraí-
dos por eventos que parecem triviais a uma espécie depen-
dente da visão.
Os testes de Furtividade são geralmente resistidos pela
Percepção, baseado no fato de o oponente estar procuran-
do de maneira passiva ou ativa pelo personagem escondido.
s extras em um teste de Furtividade podem ser usados
para ajudar quaisquer personagens aliados que estejam se in-
filtrando ao mesmo tempo. Neste caso, um PJ bem-sucedido
poderá apontar um fator que poderia levar um aliado a falhar.
a pode ser gasta para diminuir o tempo necessário para
se realizar determinada tarefa enquanto utiliza a perícia Fur-
tividade. Isso pode representar o personagem encontrando
uma boa cobertura, conferindo-lhe a habilidade de mover-se
rapidamente sem ser visto ou tendo sucesso em enganar
alguém importante para que lhe dê acesso ao alvo. Sob as
circunstâncias adequadas, o personagem pode gastar um
T para descobrir um modo de enganar completamente um
oponente enquanto a cena durar. Isso pode permitir que o
PJ deixe a Furtividade de lado para completar uma tarefa
com muito mais rapidez.
O Mestre pode gastar t obtidas em um teste de Fur-
tividade para impedir que o personagem fique escondido.
Este precisa superar um obstáculo particularmente difícil ou
ganhar mais tempo para permanecer fora de vista. O Mes-
tre pode aumentar o tempo necessário para o personagem
realizar a ação desejada enquanto permanece escondido em
25% para cada t gasta dessa forma. Também pode gastar
d para fazer o PJ deixar para trás alguma prova de seu cri-
me. Enquanto isso não tem nenhuma influência no sucesso
ou fracasso de seu teste de Furtividade, alguma informação,
item ou sinal sobre a identidade do personagem, e possivel-
mente até o motivo, é acidentalmente deixado para trás.
LIDERANÇA (PORTE)
Até mesmo o maior dos heróis pode precisar da ajuda dos
outros de vez em quando para atingir seus objetivos. Sem
dúvida, o mais detestável dos vilões emprega, com frequên-
cia, legiões de lacaios para ajudá-lo em suas ações crimino-
sas. A habilidade de liderar tais parceiros e seguidores pode
desempenhar um papel crucial para o sucesso ou fracasso
de qualquer iniciativa. Enquanto alguns seguem por medo
ou pela promessa de uma enorme riqueza, a maioria dos
indivíduos basicamente escolhe trabalhar com quem confia.
A perícia Liderança representa a habilidade do personagem
em instigar fé e confiança nas pessoas com quem escolhe
interagir. Políticos, agentes militares e chefes do crime de-
terminam seu grau de sucesso com base em suas habilida-
des de liderar outros.
A liderança é uma combinação de ser capaz de tomar
decisões sábias, sentir-se seguro e decidido ao fazer isso e
impor um senso de lealdade e respeito aos subordinados de
alguém. Veja as Interações de Perícias Sociais na página
117 para mais informações.
• Se os aliados do personagem tornaram-se alvos dos
efeitos do medo (veja a página 326), eles podem ser
reanimados com um teste de liderança.
PERÍCIAS
FORÇA E DESTINO 121
 • Quando um personagem estiver em um local público, ele
pode usar a liderança para influenciar uma multidão a
agir, principalmente de maneira política.
• Se os subordinados do PJ caírem na lábia de um opo-
nente, ele pode reafirmar a lealdade desses lacaios à
sua causa fazendo um teste bem sucedido de Liderança.
A dificuldade da perícia liderança baseia-se na complexi-
dade das ordens que o personagem tenta expressar e na in-
teligência e profissionalismo dos alvos que quer comandar.
Ordens particularmente complexas ou sujeitos bastante en-
tediantes ou inflexíveis requerem uma quantidade maior de
dados de Dificuldade, enquanto uma ordem simples dada a
um servo leal pode precisar de poucos dados de Dificuldade
(ou nenhum).
Quando um personagem tenta controlar um alvo para
que faça uma ação que pode acabar prejudicando esse PJ
ou é, de certa forma, contra sua natureza ou interesse, é
preciso fazer um teste resistido. O teste de Liderança do
personagem é resistido pela Disciplina ou Força de Vontade
do alvo, dependendo dos detalhes da ordem dada.
s extra em um teste de Liderança pode ser usado para
prolongar o apoio do alvo por cenas adicionais ou pode
aumentar a eficiência ou eficácia do alvo durante as ações
ordenadas.
a pode ser usada para afetar espectadores, além do
alvo. Com T, o jogador pode escolher fazer o PM virar um
personagem recorrente decidido a seguir fielmente o perso-
nagem ativo. Esse sujeito pode decidir juntar-se à tripulação
do PJ, oferecendo seus serviços como um assistente pes-
soal permanente.
• Se um personagem estiver à procura de um comerciante
especialista em produtos clandestinos ou serviços ilíci-
tos, a busca por tal comerciante deve ser feita por meio
de um teste de Manha.
• Manha representa a intuição do personagem em per-
ceber sinais sutis na linguagem e nas atitudes dos que
agem fora das estruturas legais. Essa perícia pode ser
usada para a compreensão de citações sutis em con-
versas.
• Quando se está lidando com criminosos ou elementos
do submundo, saber como aproximar-se deles e come-
çar a conversar sem parecer uma ameaça requer o uso
de Manha.
Em geral, a perícia Conhecimento (Submundo) regula
fatos e informações específicas envolvendo criminosos
e elementos do submundo. Manha lida com o modo de
usar essas informações de maneira eficiente e de agir em
qualquer ambiente ligado ao crime. s extras em um tes-
te de Manha podem ser usados para reduzir o tempo ou
investimentos necessários para se obter o item, serviço ou
informação desejada.
a pode revelar rumo-
res adicionais ou fontes
alternativas que podem
ser usados na busca de

O Mestre pode gastar t obtida em um teste de Lide-

rança para diminuir a eficiência das ações dadas, fazendo
que levem muito mais tempo para serem concluídas ou que
sejam feitas de maneira displicente. d pode ser usado para
enfraquecer a autoridade do personagem, prejudicando sua
habilidade de comandar o alvo e os demais indivíduos que
presenciaram a tentativa. Se um PJ acumular diversos d
em um único teste de Liderança, o alvo pode se tornar um
incômodo recorrente para ele, seja recusando completa-
mente ordens futuras ou fazendo outros indivíduos ficarem
contra o personagem.

MANHA (ASTÚCIA)
A habilidade Manha representa a compreensão instintiva
que vem de muitos anos vivendo nas partes menos sabo-
rosas da galáxia. Enquanto alguns conseguem aprender os
sinais e desenvolver instintos por meio de estudo cuidado-
so e associação com aqueles que viveram essa vida difícil,
a maioria obtém essas informações por meio da escola de
golpes duros. Se um personagem espera usar a complexa
rede do submundo do crime (e sobreviver), ele deve apren-
der a falar a linguagem desse lugar e reconhecer os papéis
de cada um dos envolvidos.

PERÍCIAS
122 FORÇA E DESTINO
algo, T pode ser gasto para que o personagem ganhe um
contato semipermanente nas ruas, ou seja, alguém com
quem possa trocar informações regularmente e com uma
garantia razoável de confiança.
O Mestre pode gastar t obtidas em um teste de Manha
para espalhar as informações coletadas com algumas pe-
quenas mentiras para representar a natureza instável das
informações passadas boca a boca nas ruas. d pode ser
gasto para representar um personagem que deixe escapar
detalhes sobre si ou sobre as informações que busca - infor-
mações que podem cair nas mãos de um adversário.
MECÂNICA (INTELECTO)
Viagens espaciais são repletas de perigos. Um sistema de
suporte de vida quebrado pode fazer uma tripulação ficar
desesperada para encontrar um refúgio onde possa aterris-
sar com segurança. Um motor hiperespacial em pane pode
isolá-los em um local muito longe da oficina de reparos mais
próxima. Os indivíduos que aceitam tais perigos precisam
ter uma confiança enorme na qualidade de sua nave ou nas
perícias mecânicas de sua tripulação. Mesmo nos casos em
que a confiança se baseia na qualidade e na frequência de
manutenção da própria nave, a presença de um mecânico
competente pode ser crucial para a sobrevivência da nave.
Naves atmosféricas e planetárias, droides e até mesmo a
blaster mais confiável podem parar de funcionar no momento
mais inoportuno. Esses diferentes dispositivos utilizam dife-
rentes tecnologias, mas existem conceitos fundamentais que
qualquer especialista pode transferir de um dispositivo para
outro. A perícia Mecânica representa a competência neces-
sária para qualquer reparo. Ela desempenha um papel fun-
damental para qualquer artesão, sendo também importante
para pilotos e pessoal de apoio que servem no campo.
• Qualquer dispositivo que sofra avarias pode ser repa-
rado com a perícia Mecânica e ferramentas adequadas.
• Dróides são reparados com esta habilidade.
• Um personagem pode usar Mecânica antes de começar
o conserto para que possa identificar as partes e fer-
ramentas necessárias para o serviço e seu custo apro-
ximado. Essa informação pode ser bastante útil para
alguém que queira pagar pelo serviço.
• Às vezes, um personagem pode ter acesso a um vasto
suprimento de peças ou dispositivos danificados. Nes-
te caso, qualquer tentativa de construir um dispositivo
completamente novo dependerá da perícia Mecânica.
De acordo com o Mestre, pode ser impossível fazer um
reparo sem as ferramentas ou peças necessárias. Alterna-
tivamente, o Mestre pode escolher aplicar 1 adicional para
representar reparos temporários.
s adicional em um teste de Mecânica pode ser usado
para aumentar a eficiência da ação. Cada s adicional pode
ser usado para reduzir o tempo necessário para o teste
em 10-20%.
a obtida em um teste de Mecânica pode representar re-
paros de alta qualidade, podendo até aumentar a qualidade
da peça. Isso pode conceder 3 ao usar a peça ou fazer que
tenha a qualidade Superior por uma sessão. T obtido em
um teste de Mecânica pode dar uma função adicional ao dis-
positivo que só poderá ser usada uma única vez. Exemplos:
uma ampliação temporária de velocidade em um motor ou
um tiro de blaster mais potente. O Mestre é quem decide
a natureza e os detalhes dessa função temporária. Veja a
página 249 para regras específicas sobre conserto de naves
espaciais e veículos com testes de Mecânica.
t em um teste de Mecânica pode representar principal-
mente reparos de má qualidade ou soluções temporárias. O
Mestre pode gastar t para fazer a peça ou o sistema parar
de funcionar logo depois de realizado o teste de Mecânica.
d pode ser gasto para causar danos futuros à peça ou ao
sistema ou fazer outras peças pararem de funcionar.
MEDICINA (INTELECTO)
Os personagens são muito propensos a sofrer lesões ao
longo de suas viagens. Lesões simples não precisam de
cuidados médicos, mas as mais graves podem precisar dos
cuidados de um profissional treinado. A perícia Medicina re-
presenta esse treinamento e pode ser usada para tratar de
cortes, contusões e lesões que colocam a vida em risco.
• Primeiros socorros de rotina e medpacs dependem das
habilidades em Medicina do personagem. Os medpacs
são bastante simples de usar, mas a dificuldade varia de
acordo com a gravidade do ferimento.
• A habilidade de curar - ou provocar - envenenamentos
requer a perícia Medicina. Ela também regula o uso de
medicamentos e drogas recreativas.
• Muitos planetas contêm doenças infecciosas raras e pa-
rasitas, um especialista médico experiente está acostu-
mado com os sintomas e os tratamentos de diversas
Síndromes planetárias como essas.
• Tratamentos mais complexos - que incluem cirurgias, im-
plementos cibernéticos e psicoterapia - são regulados
pela Medicina, mas geralmente requerem medicamen-
tos e instrumentos médicos adicionais.
A dificuldade do teste baseia-se na condição de saúde
atual do alvo. Veja a Tabela 3-2: Dificuldade do Teste de Me-
dicina. Em um teste bem-sucedido, a quantidade de ferimen-
tos que o alvo recupera é igual à quantidade de Sucessos
do teste de Medicina, e a quantidade de fadiga que o alvo
recupera é igual à quantidade de Vantagens obtidas. Ob-
serve que um personagem pode tentar somente um teste
de Medicina por semana quando estiver ajudando alguém a
se recuperar de seus ferimentos críticos. Os droides não se
beneficiam de Medicina, mas podem usar a perícia Mecâni-
ca como substituta para esses mesmos testes de cura. Os
personagens que tentam curar suas próprias lesões têm a
dificuldade do teste aumentada em 1 1.
PERÍCIAS
FORÇA E DESTINO 123
 Cada s em um teste de Medicina geralmente cura um
único ferimento, até a quantidade máxima de ferimentos
atuais que o alvo possui. Além disso, s adicionais não têm
nenhum efeito, mas podem representar principalmente as-
sistência médica competente.
a obtida em um teste de Medicina pode ser gasta para
eliminar uma fadiga do alvo. T obtido em um teste de Me-
dicina para curar uma Lesão Crítica também pode curar feri-
mentos adicionais ou vice-versa.
O Mestre pode usar a t obtida em um teste de Medicina
para causar fadiga em um alvo para representar o choque
do procedimento ou aumentar o seu tempo. d representa
um acidente extremamente terrível, como o personagem
causar, sem intenção, mais ferimentos no alvo em quem es-
tava tentando curar de uma Lesão Crítica.
TABELA 3-3: DIFICULDADE
DE TESTE DE MEDICINA
Estado de Saúde Teste de Medicina
Ferimentos iguais à metade ou menos do
Fácil (1)
limite de ferimentos
NEGOCIAÇÃO (PORTE)
Na maioria das vezes, a maneira mais fácil de conseguir
a cooperação de alguém ê dar a esse indivíduo o que ele
quer. A arte da negociação está em determinar exatamente
o quanto daquilo que o alvo deseja deve ser entregue para
se conseguir em troca um produto ou serviço em particular.
Um negociador habilidoso não precisará fazer grandes sa-
crifícios em troca de um serviço vital; já alguém inexperiente
pode ser forçado a pagar muito mais - principalmente se
deixar o nervosismo aparecer. Essa perícia é essencial para
qualquer um que adquira regularmente novos equipamen-
tos e é vital para os personagens que devem mediar entre
as partes em conflito.
Os personagens precisam negociar efetivamente às ve-
zes para atingir seus objetivos e, potencialmente, evitar o
conflito por meio de derramamento de sangue desnecessá-
rio. A Negociação é resistida pelo Porte e Sangue Frio do
alvo. Veja as Interações de Perícias Sociais na página 117
para mais informações.
• Sempre que um personagem quer comprar produtos ou

Ferimentos acima da metade do limite de

serviços, deve pagar o preço sugerido ou usar a perícia
Médio (1 1) Negociação.
ferimentos

Ferimentos ultrapassam o limite de

Difícil (1 1 1 )
ferimentos
Nível de Gravidade da Lesão
Curar Lesão Crítica
Crítica
• Se um personagem quer vender produtos ou serviços, o
preço final é determinado por um teste de Negociação.
• Quando dois indivíduos fazem um acordo ou um trato,
eles podem fazer um teste de Negociação resistido
ou competitivo. O vencedor recebe a melhor parte do
acordo.

A Negociação geralmente é um teste resistido que utiliza

Sangue Frio ou Negociação do alvo. Modificadores situa-
cionais também podem ser aplicados com base em algum
relacionamento anterior entre os personagens envolvidos
e a vontade de se ter os produtos e serviços em questão.
Os casos em que esta perícia pode ser usada sem um teste
resistido são extremamente raros, mas não impossíveis.

s extras em um teste de Negociação podem ser usados

para aumentar o lucro do personagem ativo em 5% para
cada s. Também podem ser usados para modificar o alcan-
ce do acordo para que o acordo dure mais tempo ou mais
produtos sejam adquiridos por determinado preço. Regras
adicionais sobre como s extras podem beneficiar os per-
sonagens ao comprar ou vender mercadorias podem
ser encontradas na página 158.

a obtidas em um teste de Negociação podem

ser gastas para receber dádivas não relaciona-
das: concessões em caso de fracasso ou privilé-
gios em caso de sucesso. Com um T, o joga-
dor pode escolher entre fazer o PM alvo virar
um cliente fiel ou um vendedor especialista.
Este, depois disso, pode ficar de olho nos
produtos específicos em que o PJ possa
ter interesse ou indicar a outros clientes
em relação a qualidade de seu serviço.

124
 t obtidas em um teste de Negociação podem ser gastas
para aumentar os preços dos produtos que o personagem
está tentando comprar, baixar o preço dos que está tentando
vender ou encurtar a duração dos contratos que está tentan-
do negociar. O Mestre pode gastar d para sabotar seriamen-
te os objetivos do personagem durante a negociação.
PERCEPÇÃO (ASTÚCIA)
Os personagens precisam estar frequentemente cientes do
ambiente ao seu redor. Os sinais mais sutis podem sugerir
perigo iminente ou vantagem inesperada. A perícia Percep-
ção representa o estado passivo e constante de atenção
do personagem. Esse é o modo como ele percebe pistas
escondidas ou sutis quando não está, de fato, procurando
por elas. Esta perícia é muito importante para qualquer um
que enfrenta perigos constantemente - estejam eles nos
confins de um planeta vizinho ou entre a selva urbana de
uma cidade em expansão.
Observe que a Percepção inclui todos os sentidos natu-
rais de um personagem. Humanos sem implementos ciber-
néticos estão limitados aos cinco sentidos. Porém, muitas
outras raças alienígenas têm maneiras adicionais de perce-
ber o mundo ao seu redor.
• Se um personagem não estiver consciente de uma ar-
madilha ou emboscada, ele pode fazer um teste de Per-
cepção para evitar ser surpreendido. Ou pode resistir ao
teste de Furtividade de um atacante.
• Testes resistidos de Artimanha geralmente são feitos
pela Percepção do alvo.
• Um personagem pode fazer um teste de Percepção toda
vez que notar um sinal sutil - uma conversa ouvida, o
cheiro revelador de materiais explosivos ou uma droga
introduzida em uma bebida.
• A Percepção pode ser usada em situações de vigilância
em que o usuário está tentando observar um alvo dis-
traído a certa distância.
A Percepção pode ser resistida por perícias usadas para
ocultação ou pode ter uma dificuldade causada pelo am-
biente. O som de uma fábrica barulhenta pode encobrir uma
conversa, assim como um sabor apimentado pode disfarçar
o veneno em uma bebida.
s extra em um teste de Percepção pode ser gasto para
revelar detalhes adicionais: o personagem pode ter reco-
nhecido o sotaque do interlocutor, o flash queima de um
certo tipo de explosão ou o número de atacantes em uma
emboscada.
Uma a pode ser gasta para trazer à memória informa-
ções adicionais relacionadas ao objeto visto. Uma familiari-
dade com uma área de estudo pode representar o motivo
de o personagem ter percebido que algo estava fora de
lugar desde o início. Um T pode ser gasto para notar de-
talhes que podem ser úteis mais tarde, de maneira que os
personagens possam receber 3 em interações futuras com
o elemento observado.
t obtidas em um teste de Percepção podem ser gastas
pelo Mestre para esconder do personagem um detalhe cru-
cial sobre a situação ou o ambiente. Um d pode ser gasto
para o PJ receber informações falsas sobre os arredores ou
o alvo em questão.
PILOTAR (ESPACIAL)
(AGILIDADE)
Para os que viajam de planeta em planeta, sua habilidade
de pilotar uma nave espacial é a mais importante de todas.
Alguns usam essas naves para viajar para planetas distantes
e explorar regiões do espaço há muito perdidas. Outros voam
em caças estelares ou mesmo em naves de patrulha forte-
mente armadas, lutando com canhões de laser e torpedos no
vazio frio. Se a tripulação estiver tentando evitar um ataque
inimigo ou evitar chamar atenção, o sucesso ou fracasso de-
pende geralmente da pessoa que está pilotando a nave.
Ações corriqueiras - como decolar ou aterrissar sem gran-
des problemas - não requerem um teste de Pilotar (Espa-
cial). Se elas forem prejudicadas por uma nebulosa sufocan-
te, um propulsor danificado ou um ataque inimigo, então
será necessário fazer um teste de perícia.
• Sempre que duas ou mais naves espaciais participam de
uma corrida, o resultado é determinado por um teste
competitivo de Pilotar (Espacial).
• As perseguições, sejam elas entre os cinturões de as-
teroides, em um campo de batalha ou às margens de
uma variação gravimétrica, são resolvidas com um teste
resistido de Pilotar (Espacial)
• Durante um conflito espacial, os pilotos geralmente
fazem manobras para determinar quais escudos ficam
diante do inimigo e quais armas devem usar. Quando
os oponentes tentam minimizar estas manobras e as
naves são muito grandes, lentas ou pesadas para se
beneficiar de certas manobras ou ações específicas do
veículo, determina-se o vencedor com um teste resistido
de Pilotar (Espacial).
A dificuldade de um teste de Pilotar (Espacial) baseia-se
na complexidade de qualquer manobra específica, qualquer
risco de navegação incomum e quaisquer características ou
falhas na nave envolvida.
s extras em um teste de Pilotar (Espacial) permitem que
o personagem ativo receba informações sobre a situação.
Alternativamente, ele pode descobrir um modo de alterar
seu veículo para ser mais eficaz no futuro.
a obtida em um teste de Pilotar (Espacial) pode ser
usado para revelar uma vulnerabilidade no estilo de pilota-
gem ou veículo de um oponente, dando ao personagem um
benefício em rodadas posteriores de combate. T pode ser
usado para permitir que o personagem realize uma ação de
manobra adicional enquanto pilota seu veículo.
PERÍCIAS
FORÇA E DESTINO 125
 O Mestre pode gastar t t em um teste de Pilotar (Es-
pacial) para dar 3 aos oponentes em testes contra o perso-
nagem e seu veículo para representar uma falha em um dos
sistemas deste. d pode ser gasto para causar danos reais
no veículo, pois o personagem força os sistemas até o limite
durante o teste.
PILOTAR (PLANETÁRIO)
(AGILIDADE)
Quando os personagens viajam pela superfície de um dos
inúmeros planetas da galáxia, eles geralmente ficam longe
de suas naves. Naves menores, principalmente as que são
adaptadas para o habitat de determinado planeta, são mais
usadas para o transporte terrestre. Estão incluídos veículos
repulsores, embarcações e naves. Independentemente de
como um veículo se movimenta - rolando, planando, cami-
nhando, voando ou flutuando -, é a perícia Pilotar (Planetá-
rio) que regula seu uso.
Em condições normais de tráfego e ambiente, um perso-
nagem nunca precisará fazer um teste de Pilotar (Planetário).
Ele só é feito em condições extremas, como uma persegui-
ção em alta velocidade, viajar em péssimas condições climáti-
cas, usar um veículo com problemas ou qualquer combinação
dessas complicações. Para alguns, essa perícia representa
emoções intensas e um modo de vida; para outros, não pas-
sa de uma necessidade para seus estilos de vida.
• Se o personagem depara-se com um tipo completamen-
te diferente de nave atmosférica, ele deve fazer um
teste de Pilotar (Planetária) para entender seus con-
troles básicos.
• Quando dois personagens estiverem envolvidos em
uma corrida sobre a superfície de um planeta, os re-
sultados são determinados por um teste resistido de
Pilotar (Planetário).
• Se um personagem estiver perseguindo outro ou sendo
perseguido, ele pode fazer um teste resistido de Pilotar
126
(Planetário) para continuar no rastro do alvo ou despis-
tar seu seguidor.
A dificuldade do teste de Pilotar (Planetário) é determi-
nada pela dificuldade de qualquer manobra específica, as
condições climáticas atuais e quaisquer características ou
falhas do veículo envolvido.
s extras em um teste de Pilotar (Planetário) permitem
que o personagem ativo receba informações sobre a situa-
ção. Alternativamente, ele pode descobrir um modo de alte-
rar seu veículo para que seja mais eficaz no futuro.
a obtida em um teste de Pilotar (Planetária) pode ser
gasta para revelar uma fraqueza no estilo de pilotar ou no
veículo do oponente, dando ao personagem uma vantagem
nas próximas rodadas de combate. T em um teste de Pilo-
tar (Planetário) pode ser usado para o PJ fazer uma ação de
manobra adicional enquanto pilota seu veículo.
O Mestre pode gastar t t em um teste de Pilotar
(Planetário) para dar 3 aos oponentes em testes contra o
personagem e seu veículo para representar uma falha em
um dos sistemas do veículo. d pode ser gasto para causar
danos reais no veículo, pois o PJ força os sistemas até o
limite durante o teste.
RESILIÊNCIA
(FORÇA FÍSICA)
A galáxia não vai parar só porque um personagem precisa
de uma pausa. Para alcançar seus objetivos, os PJs devem
perseverar para superar os piores obstáculos, como priva-
ção de sono, climas hostis e desnutrição. Eles também po-
dem ingerir toxinas sem perceber ao procurarem por comida
ou devido aos atos de maldade de um infiltrado.
A Resiliência representa a fortitude física de alguém
contra todas as ameaças desse tipo. Esta perícia reflete a
habilidade do corpo de resistir além dos limites. Quando os
PJs fazem um teste de Resiliência, significa que suas ações
estão levando-os a situações que muitos reprovaram.
• Quando um personagem tenta ficar sem dormir por muito
mais tempo do que é saudável para sua espécie, ele deve
fazer um teste de Resiliência para permanecer acordado.
• Se um personagem ingere uma toxina, ele usa Resiliên-
cia para resistir a seus efeitos.
• Quando um personagem sofre longas exposi-
ções a um ambiente hostil - incluindo calor,
frio ou poluição tóxica -, um teste de Resi-
liência bem sucedido pode amenizar as
consequências.
 • Desidratação e desnutrição podem deixar um persona-
gem rapidamente exausto, e a Resiliência o protege
contra esses efeitos.
A dificuldade de um teste de Resiliência baseia-se na gra-
vidade dos efeitos que o personagem tentará superar. Ficar
24 horas acordado pode adicionar uma única 1, mas marchar
por Hoth em uma nevasca cruel deve ser muito mais difícil.
s extras em um teste de Resiliência podem ser usados
para ampliar a duração dos efeitos do Sucesso, permitindo
que o PJ se sustente por um longo período de tempo antes
de fazer um teste adicional.
Uma a obtida em um teste de Resiliência pode ser usa-
da para indicar como o personagem e seus aliados podem
reduzir a dificuldade de testes futuros contra a mesma ame-
aça, e um T pode ser gasto para recuperar três fadigas
enquanto o personagem decide solucionar o problema.
O Mestre pode gastar uma t obtida em um teste de
Resiliência para sobrecarregar o PJ, provocando penalida-
des em testes posteriores. d pode ser gasto para causar
um ferimento ou uma Lesão Crítica leve em um personagem
conforme ele se rende a condições rigorosas.
SANGUE FRIO (PORTE)
A vida de um sensitivo à Força dentro do Império nunca é
fácil. A habilidade de manter a calma e raciocinar enquan-
to a vida de alguém está em jogo pode ser fundamental
para sobreviver em meio a um fluxo constante de ameaças
imperiais. Ao manter um temperamento calmo e plácido, é
muito mais provável que o personagem tenha mais chance
de conseguir priorizar questões de forma eficaz e resolver
os problemas mais críticos primeiro. Esses personagens
também são melhores para se lembrar e se concentrar em
seus objetivos, permitindo que influências externas tenham
pouco efeito.
Em algumas situações de combate, a perícia Sangue Frio
pode determinar a Iniciativa de um personagem. Isso se apli-
ca em situações em que o PJ ativo preparou-se calmamente
para agir. Veja a página 204 para mais detalhes.
• O Sangue Frio de um personagem é usado para resistir
ao Charme e à Negociação, e pode permitir que ele igno-
re muitas das mentiras que surgem como parte de uma
discussão. Consulte Interações de Perícias Sociais, na
página 117 para mais informações.
• Em muitas situações, quando alguém está tentando ser
gentil demais, a verdade se perde em meio a tanta deli-
cadeza. Os personagens podem usar Sangue Frio para
resistir a esses esforços e chegar à verdade.
• Se um personagem armou uma armadilha para um alvo
e está cuidadosamente mirando um inimigo, ele pode
fazer um teste de Iniciativa usando Sangue Frio, já que
ele escolhe calmamente o momento ideal para come-
çar o ataque.
• Se diversos personagens estiverem engajando um indiví-
duo em um debate em que o momento dos argumentos
é importante, Sangue Frio pode ser usado para deter-
minar a Iniciativa, pois esse personagem está mais bem
preparado.
É raro ter um s extra em um teste de Sangue Frio,
pois geralmente é usado para resistir às ações de outro
indivíduo ou para determinar a Iniciativa, que leva em conta
todos os s.
Uma a obtida em um teste de Sangue Frio pode ser
gasta para dar um entendimento adicional ao personagem
na presente situação. Ele pode notar uma complicação adi-
cional contra ele antes de entrar em jogo ou um objeto que
pode ser usado diretamente contra seu oponente. O per-
sonagem pode avistar um asteroide desgovernado em um
combate aéreo, um agente de segurança próximo ao alvo
de um atirador ou uma predileção do magistrado em relação
a determinado estilo de argumento.
Um personagem que obtém um T no resultado de um
teste de Sangue Frio não só permanece inabalável enquan-
to o caos irrompe a seu redor como também aprende com
ele. Para cada T no resultado de um teste de Sangue Frio,
o personagem pode recuperar 3 fadigas.
Às vezes, a situação é tão frenética que pode derrotar
até o ser mais inabalável. O Mestre pode gastar t obti-
da em um teste de Sangue Frio para fazer o personagem
perder um detalhe ou evento fundamental. Por exemplo: se
um PJ obtém uma t durante um duelo, ele pode estar tão
concentrado no alvo que acaba não percebendo que o aliado
do alvo está ao lado sacando sua própria arma. Se a situa-
ção estiver extremamente ruim, o personagem pode perder
completamente a noção de onde está e o que está fazendo,
causando um leve transtorno de estresse pós-traumático.
O Mestre pode gastar qualquer d obtido em um teste de
Sangue Frio para Atordoar o personagem por uma rodada já
que foi derrotado pelo caos ao seu redor.
SOBREVIVÊNCIA (ASTÚCIA)
Não é incomum que os personagens fiquem isolados longe
dos mundos civilizados. Às vezes, isso é por escolha; em
outras ocasiões, eles podem ficar presos em um mundo, es-
perando por algum tipo de resgate. A perícia Sobrevivência
envolve o aprendizado do personagem em reconhecer os
perigos naturais do ambiente e tirar vantagem de seus re-
cursos.
Os personagens que passam seus anos de formação em
planetas selvagens geralmente possuem essa perícia como
parte de sua história. Outros podem aprendê-la como par-
te do treinamento militar. Alguns PJs podem ser completa-
mente dependentes dessa perícia já que seus trabalhos têm
como foco principal viagens a mundos indomáveis.
• Quando um personagem precisa achar comida, água po-
tável ou abrigo em um ambiente natural, ele deve fazer
um teste de Sobrevivência para cada uma dessas tarefas.
PERÍCIAS
FORÇA E DESTINO 127
 • Personagens treinados
em Sobrevivência sa-
bem identificar os pa-
drões climáticos, são
capazes de reconhecer
os sinais de perigo imi-
nente e sabem como se
preparar para eles.
sença de presas é bastante comum, uma caverna abando-
• Seguir o rastro de um alvo em um ambiente selvagem
nada que serve como um ótimo abrigo ou um pomar com
- seja um animal ou um indivíduo - depende da Sobre-
árvores frutíferas biocompatíveis. Quando um personagem
vivência.
estiver em perseguição, pode-se gastar uma a para que
• A Sobrevivência controla a habilidade do personagem possa aprender algum detalhe sobre o alvo, quantos são,
em lidar com animais domesticados para que possam sua espécie ou quão recentes são os rastros. O T obtido
transportar carga ou gente. em um teste de Sobrevivência para lidar com animais pode
ser gasto para colocar o animal à disposição permanente do
A dificuldade do teste de Sobrevivência depende da
PJ de maneira positiva, ficando, assim, com uma companhia
gravidade do ambiente. Os fatores principais são: a bio-
leal. Quando um personagem estiver em perseguição, pode
compatibilidade da vida nativa de um planeta com o PJ, as
gastar T para que aprenda uma informação vital sobre o
condições climáticas (um deserto versus uma floresta, por
alvo, como seu destino, disposição ou a presença de prisio-
exemplo) e as ferramentas básicas disponíveis.
neiros ou carga.
O s que exceder a dificuldade em um teste de Sobrevi-
O Mestre pode gastar t obtidas em um teste de So-
vência podem ser usados para ajudar outros personagens
brevivência para representar o gasto do personagem com
a sobreviver ou para fornecer suprimentos, comida e água
recursos essenciais durante seu teste, como usar alimentos
adicionais.
como isca para capturar presas ou perder combustível em
a podem ser gastas para que o personagem receba uma tentativa de fazer fogo. d pode ser gasto para cau-
informações sobre o ambiente para facilitar futuros testes sar ferimentos, Lesões Críticas ou altos níveis de fadiga no
de Sobrevivência. Pode ser um bebedouro em que a pre- personagem por ceder aos ambientes selvagens da galáxia.

128
VIGILÂNCIA
(FORÇA DE VONTADE)
Em tempos de incerteza, os indivíduos que se mostram
constantemente preparados para enfrentar diversos desa-
fios têm mais chance de sucesso do que aqueles que sim-
plesmente reagem às circunstâncias instáveis. Esse tipo de
estado de preparação requer disciplina mental e pode exi-
gir decisões imediatas quando desastres ou eventos ines-
perados acontecem. Os personagens que precisam estar
atentos devido à natureza de seus estilos de vida são ge-
ralmente vigilantes. Estão inclusos os indivíduos que vivem
em ambientes hostis - sejam selvas urbanas ou em meio a
natureza - e soldados profissionais.
• Em situações de combate (exceto quando o personagem
prepara-se pacientemente para o conflito), a Vigilância é
usada para calcular a Iniciativa.
• A Vigilância representa o quão exigente um personagem
é quando se prepara para crises inesperadas. Sempre
que houver dúvida se uma pequena peça de equipamen-
to está disponível, pode-se fazer um teste de Vigilância
para confirmar sua presença.
• Às vezes, um personagem pode ter a chance de perceber
detalhes pequenos, mas importantes, ao seu redor, sem
procurá-los especificamente. Nesse caso, o Mestre pode
fazer com que o jogador faça um teste de Vigilância para
ver se seu personagem percebe isso.
PERÍCIAS DE COMBATE
P erícias com forte foco em confrontos físicos são consi-
deradas perícias de Combate. A aplicação dessas habi-
lidades é quase sempre violenta, mas não necessariamen-
te mortal. Para mais detalhes sobre como usar perícias de
Combate em conflitos, veja Capítulo VI: Conflitos e Comba-
tes. O Capítulo 6 também traz informações relacionadas ao
uso de s extras, bem como a e T obtidos em um teste de
perícia de Combate, e também como o Mestre pode gastar
t e d nessas circunstâncias.
ARTILHARIA (AGILIDADE)
Muitas armas são simplesmente muito grandes para uma
pessoa carregar. Para trazer uma arma dessas contra um
oponente, ela pode ser colocada a bordo de um veículo,
montada rapidamente onde necessário, ou até mesmo
construída sobre uma plataforma defensiva. Armas desse
tipo podem precisar de uma equipe para transporte, mon-
tagem e operação.
Os personagens raramente ganham experiências com ar-
mas dessa magnitude fora do treinamento militar. Elas tam-
bém são difíceis de serem adquiridas, exceto por organiza-
ções governamentais. Somente os planetas mais perigosos
possuem predadores naturais que requerem uma arma tão
A dificuldade de um teste de Vigilância é geralmente mo-
dificada pela probabilidade do acontecimento. Um persona-
gem pode estar preparado para uma emboscada ao passar
por um beco escuro, mas talvez não esteja preparado para
um terremoto no meio da noite. Um resultado ruim nesse
tipo de teste pode deixá-lo sem reação enquanto tenta
mentalmente descobrir a situação atual.
Ao calcular a Iniciativa, todos s são geralmente usados
como parte do cálculo. Nos casos de um teste vital. s ex-
tras podem indicar que o personagem estava muito bem
preparado para esse tipo de conflito. Alguns suprimentos
importantes podem ser facilmente acessíveis.
Os personagens podem gastar a em um teste de Vigi-
lância para perceber um fator ambiental que pode desem-
penhar um papel essencial na cena relevante. Pode ser um
ótimo abrigo, uma rota de fuga conveniente ou algo que
pode ser usado para distrair um inimigo. T pode ser gas-
to para permitir que o personagem faça uma manobra ex-
tra durante a primeira rodada de um combate, já que sua
percepção aguçada o alerta de uma situação antes de ela
começar. Veja a página 204 para mais informações sobre
testes de Iniciativa.
O Mestre pode gastar t obtidas em um teste de Vi-
gilância para fazer o personagem perder uma informação
importante sobre a situação ou o ambiente, impedindo-o de
ver uma possível vantagem. O Mestre pode gastar T para
incapacitar o PJ de realizar mais do que uma única manobra
durante a primeira rodada de combate.
poderosa como uma resposta à altura. Artilharia aplica-se
a canhões laser e torpedos de próton instalados em naves
espaciais. Grandes sistemas de armas montadas como tor-
res laser rotativas e canhões iônicos também são ativados
usando-se esta perícia.
• Se um personagem estiver pilotando um caça estelar,
ele pode ter armas de direção fixa instaladas. Antes de
fazer um teste de Artilharia, o piloto pode precisar ma-
nobrar sua nave para obter uma linha de tiro.
• Os personagens que estiverem usando Artilharia para
disparar armas de torres rotativas montadas talvez pre-
cisem esperar para atirar até que um piloto leve o veícu-
lo para uma posição em que os alvos estejam dentro do
arco de alcance da arma.
• Computadores de mira complexos e suportes para ar-
mas automatizadas são geralmente usados com armas
de grande escala. Operar esses equipamentos requer
Artilharia.
A perícia Artilharia é usada com mais frequência para fa-
zer testes de combate ao usar uma arma de longo alcance
apropriada, embora possa haver outros usos para esta perí-
cia, a critério do Mestre. As dificuldades dos testes de Arti-
lharia são determinadas pela distância do alvo dependendo
PERÍCIAS
FORÇA E DESTINO 129
da arma disparada. A dificuldade pode ser modificada pelas
manobras que os personagens realizarem e pelos modifica-
dores situacionais de combate específicos como descrito no
Capítulo VI: Conflitos e Combates.
BRIGA (FORÇA FÍSICA)
Em alguns confrontos físicos, um personagem procura in-
capacitar seu inimigo sem causar ferimentos graves. Em
outros, ele pode ser surpreendido por um combate próximo
e não ter nenhuma arma por perto. Alguns indivíduos são
exaustivamente treinados em combate desarmado ou pre-
ferem utilizar suas armas naturais em disputas físicas. Em
qualquer uma dessas situações. Briga é a perícia utilizada
para determinar sucesso ou fracasso no combate.
A maioria dos personagens que foram criados em um
ambiente hostil tem certo jeito para Briga. Todos os seres -
principalmente os que possuem armas naturais - usam Briga
Quando se deparam com um confronto. Qualquer indivíduo
que participar de treinamentos militares ou de imposição da
lei aprenderá algumas artes marciais básicas relacionadas
a perícia Briga. Mesmo as artes marciais mais avançadas
ou misteriosas estão relacionadas a ela. No entanto, armas
improvisadas - como garrafas ou pernas de mesa - estão
ligadas à perícia Combate Próximo. Claro, qualquer luta com
punhos ou pés é coberta por Briga.
A perícia Briga é mais frequentemente usada para fazer
testes de combate em Combate Próximo enquanto desar-
mado ou usando uma arma especificamente projetada para
aumentar o combate desarmado (consulte a página 218),
embora possa haver outros usos para esta perícia, a critério
do Mestre. A dificuldade dos testes é Médio (1 1) de Briga,
a dificuldade de todos os ataques Combate Próximo. Se o
oponente for incapaz de resistir, o teste pode ser mais fácil,
a critério do Mestre. Consulte a página 210 para obter mais
detalhes sobre as dificuldades do ataque Combate Próximo.
COMBATE A DISTÂNCIA
(LEVE) (AGILIDADE)
Muitos personagens preferem manejar uma arma que pode
ser usada com uma só mão em vez de carregar algo maior.
Essa preferência pode estar baseada na facilidade de es-
conder tal arma ou não passa de uma escolha de estilo. Já
alguns indivíduos acham que devem estar com a outra mão
livre para, por exemplo, pilotar uma speeder bike e disparar
uma blaster ao mesmo tempo.
Uma ampla seleção de armas enquadra-se na categoria
da perícia Combate a Distância (Leve), incluindo qualquer
uma que pode ser disparada com uma só mão, sem o bene-
fício de um apoio ou outro elemento de suporte. As diversas
pistolas são exemplos bastante específicos, mas também
há lanças, redes e detonadores termais. Algumas destas
armas são tão pequenas que podem ser facilmente escondi-
das, enquanto outras só podem ser manuseadas por indiví-
duos extremamente fortes.
PERÍCIAS
130 FORÇA E DESTINO
A perícia Combate a Distância (Leve) representa a co-
ordenação motora desenvolvida pelo personagem junto
a sua compreensão intuitiva de resistência do vento, gra-
vidade e distância. Logo após pisar em um planeta pela
primeira vez, um especialista nesta área talvez queira pra-
ticar suas habilidades para entender como os arredores do
planeta podem afetá-lo.
• A grande maioria das armas de Combate à Distância
(Leve) causam ferimentos nos alvos. As armas capazes
de causar fadiga têm uma identificação específica e, em
geral, devem ser ajustadas para esse modo de disparo.
• Os personagens podem manusear uma arma de Com-
bate a Distância (Leve) em cada mão ou segurar uma
de combate corpo a corpo que pode ser usada razoa-
velmente com uma mão e segurar uma de Combate a
Distância (Leve) na outra. Veja a página 217 para mais
informações.
A perícia Combate a Distância (leve) é mais frequente-
mente usada para fazer testes de combate enquanto empu-
nha uma arma de longo alcance apropriada, embora possa
haver outros usos para esta perícia, a critério do Mestre.
As dificuldades dos testes de Combate a Distância (leve)
são determinadas pela distância do alvo. A dificuldade pode
ser modificada pelas manobras que o personagem realiza
e pelos modificadores situacionais de combate específicos
descritos no Capítulo VI: Conflitos e Combates.
COMBATE A DISTÂNCIA
(PESADO) (AGILIDADE)
Ao atirar a distância em um alvo, as armas usadas com duas
mãos oferecem uma estabilidade maior do que as mais le-
ves usadas com uma só mão. Elas geralmente têm canos
mais longos, conferindo um padrão constante de tiro a um
alcance muito maior. Por esse tipo de armamento ser maior,
os projetistas podem incluir uma reserva de munição maior
e também podem deixar a arma muito mais potente do que
as menores. Essa combinação pode gerar armas significati-
vamente mais precisas e mortais.
Há uma incontável variedade de rifles usados por toda a
galáxia. Alguns são lança projéteis simples, enquanto rifles
blaster comuns variam de tamanho: desde carabinas a lon-
gos rifles sniper. Existem também diversas armas únicas,
como a bowcaster Wookiee. O uso de qualquer uma dessas
armas diferentes depende da perícia de Combate à Distân-
cia (Pesado).
Além de serem usadas em combate, é bastante comum
usar armas de Combate a Distância (Pesado) em caçadas.
É por isso que esses tipos de armas são vistos com muito
mais frequência em planetas fronteiriços do que armas de
Combate à Distância (Leve). Os personagens que têm como
foco suas perícias de sobrevivência podem preferir o alcance
adicional que um rifle oferece em confrontos com predado-
res ou presas ariscas.
 • Armas de Combate à Distância (Pesado) causam danos tério do Mestre). A dificuldade pode ser modificada pelas
no alvo normalmente. Um subconjunto das armas nesta manobras que o personagem realiza e pelos modificadores
categoria pode conter a opção atordoante, como algu- situacionais de combate específicos no Capítulo VI: Confli-
mas especializadas somente em atordoar. tos e Combates.

A perícia Combate a Distância (Pesado) é mais usada

para fazer testes de combate enquanto empunha uma arma
de longo alcance apropriada, embora possa haver outros
usos para esta perícia, a critério do Mestre. As dificuldades
dos testes de Combate a Distância (Pesado) são determina-
das pela distância do alvo. A dificuldade pode ser modifica-
da pelas manobras que o personagem realiza e pelos modi-
ficadores situacionais de combate específicos descritos no
Capítulo VI: Conflitos e Combates.
COMBATE PRÓXIMO
(FORÇA FÍSICA)
SABRE DE LUZ
(FORÇA FÍSICA)
Sabres de luz (e seus derivados) são bem diferentes de qual-
quer outra arma na galáxia. Enquanto a maioria das armas
de combate próximo tem algum tipo de lâmina ou borda de
ataque presa a um punho ou cabo, um sabre de luz inati-
vo parece ser nada mais do que um simples cabo de arma.
No entanto, quando ativado, o punho projeta uma “lâmina”
zumbindo de intensa energia. Tais armas são difíceis de usar
até mesmo para um espadachim talentoso e requerem um
conjunto muito único de habilidades.

Todas as armas de combate a distância requerem algum
tipo de munição e muitas delas são barulhentas. Elas ge-
ralmente possuem componentes frágeis ou precisam de
manutenção constante e isso pode exigir seu próprio con-
junto de ferramentas. Por outro lado, a maioria das armas
de combate corpo a corpo são baratas, são praticamente
silenciosas, requerem pouca manutenção e nenhuma ener-
gia além do vigor dos membros de seu portador.
A maioria das armas de combate corpo a corpo depende
da força do portador para causar dano, mas algumas têm
suas próprias fontes de energia. No entanto, seus princípios
fundamentais são os mesmos. Quando um personagem do-
mina a arte de golpear com uma arma de combate corpo a
corpo, os conceitos fundamentais são efetivamente trans-
mitidos para outros tipos dessas armas.
Qualquer treinamento militar inclui pelo menos um cur-
so básico de preparação em combate corpo a corpo. Além
disso, os personagens que passaram algum tempo em pla-
netas primitivos podem ter aprendido a se defender com
armas desse tipo. Em alguns sistemas, nobres e
aristocratas também aprendem diversas
técnicas de combate próximo como
parte de suas tradições culturais.
Embora a perícia Sabre de Luz esteja ligada à caracterís-
tica Força Física, muitos personagens podem ter acesso a
talentos que podem vincular a perícia a uma característica di-
ferente, representando formas únicas e estilos de luta. A pe-
rícia Sabre de Luz governa ataques Combate Próximo feitos
com Sabres de Luz, bem como com armas derivadas, como
chicotes de luz, guarda shotos e sabres de treinamento.
A perícia Sabre de Luz é mais frequentemente usada
para fazer testes de combate ao usar essas armas, embora
possa haver outros usos para esta perícia, a critério do Mes-
tre. A dificuldade dos testes de combate com sabre de luz
é Médio (1 1), a dificuldade de todos os ataques Combate
Próximo. Se o oponente for incapaz de se defender, o teste
pode ser mais fácil, a critério do Mestre. A dificuldade pode
ser modificada por manobras que o personagem faz e mo-
dificadores situacionais de combate específicos, conforme
descrito no Capítulo VI: Conflito e Combate.

A perícia Combate Próximo é

mais frequentemente usada para
fazer testes de combate ao usar
uma arma Combate Próximo,
embora possa haver outros
usos para esta perícia, a crité-
rio do Mestre. A dificuldade dos
testes de Combate Próximo é
Médio (1 1) (a dificuldade de
todos os ataques de comba-
te próximo) a menos que o
oponente não consiga re-
sistir (neste caso pode
ser mais fácil, a cri-

131
PERÍCIAS DE CONHECIMENTO
N unca se pode esperar que os jogadores saibam tanto
sobre a vida no cenário do jogo quanto os personagens
que vivem lá. As perícias de Conhecimento servem para pre-
encher essa lacuna. Elas permitem que o jogador tome de-
cisões sobre as ações de seu PJ com base nas informações
que este possa conhecer.
s, a, T, t e d podem ser gastos com resultados
parecidos dentre as diferentes perícias de Conhecimento.
s adicionais indicam que o personagem se lembra das in-
formações ou concluir sua pesquisa com uma pressão ex-
traordinária, enquanto que a podem ser gastas para o PJ
aprender informações triviais extras sobre o assunto. T
podem ser gastos para ele aprender informações relevan-
tes e benéficas sobre o assunto, como a compreensão da
fraqueza particular de um animal no caso de Conhecimento
(Xenologia) ou informações sobre conflitos familiares entre
organizações criminosas no caso de Conhecimento (Sub-
mundo). t podem ser gastas pelo Mestre para que ele omi-
ta um detalhe vital sobre o assunto em questão, enquanto
que d podem ser usados para semear informações erradas
e mentiras no personagem.
EDUCAÇÃO (INTELECTO)
Entre a maioria das raças e culturas da galáxia, concluir a
alfabetização e o primeiro passo determinante para atingir
a maioridade. Uma vez alfabetizado, a educação do indiví-
duo geralmente se expande para cobrir áreas de especiali-
zação adicionais. Normalmente, isso inclui, no mínimo, uma
formação elementar em matemática, ciências físicas e co-
nhecimento satisfatório dos princípios de engenharia para
reparos simples. Muitos também estudam os fundamentos
da filosofia, política e história galáctica. Os personagens
devem frequentemente se basear nos Conhecimentos Es-
senciais para interagir de modo apropriado com a extensão
da galáxia.
• Sempre que um personagem precisar interagir com uma
autoridade governamental, ele pode fazer um teste de
Educação para determinar a melhor forma de proceder.
• Se um personagem precisar aplicar conhecimento cientí-
fico básico em uma pesquisa, seu entendimento desta
área é representado pela perícia Educação.
Educação também representa uma perícia de Conheci-
mento padrão. Sempre que surgir uma pergunta que não se
enquadra, de maneira clara, em nenhuma das outras perícias
de Conhecimento, o personagem pode usar Educação para
representar sua compreensão sobre determinado assunto.
A dificuldade de um teste de Educação é, em geral, me-
lhor representada pela raridade das informações em ques-
tão. Os personagens que têm documentos de referência
disponíveis podem receber bônus significativos, mas usá-los
requer um conhecimento dos princípios fundamentais.
PERÍCIAS
132 FORÇA E DESTINO
MUNDOS CENTRAIS
(INTELECTO)
Os mundos próximos ao Núcleo Galáctico geralmente repre-
sentam o ápice da cultura e civilização galáctica. Algumas
noções são particularmente comuns entre os mundos do
Núcleo, mas mesmo com elas, existem exceções distintas.
Um comportamento perfeitamente aceitável em determina-
do planeta pode representar uma conduta extremamente
ofensiva em outro, mesmo estando nessa região cultural-
mente distinta da galáxia. Muitas hiper-rotas conectam os
Mundos Centrais com as outras regiões da galáxia. É por
isso que a presença de visitantes de outros mundos é muito
mais comum aqui do que em outros lugares. Os Mundos
Centrais representam centros de comércio e diplomacia ca-
pazes de conectar planetas em diversas regiões da galáxia.
• Se um personagem precisar identificar o planeta de ori-
gem de uma pessoa sem fazer perguntas, ele pode fazer
um teste de Mundos Centrais para reconhecer traços de
seu sotaque, vestuário e comportamentos associados a
um mundo específico.
• Ao interagir com alguém de um Mundo Central, o perso-
nagem pode fazer um teste de Mundos Centrais para
descobrir quais comportamentos são considerados
úteis e educados e quais seriam considerados ofensi-
vos.
• Os personagens especializados em transportar e entre-
gar mercadorias fazem um teste de Mundos Centrais
para identificar quais são os melhores mercados para
vender ou comprar uma carga específica. Eles também
podem identificar os mundos onde tais mercadorias po-
dem ser ilegais.
A Dificuldade de um teste de Mundos Centrais é, de
modo geral, proporcional à raridade da informação em
questão. É muito mais fácil lembrar-se de uma informação
comum sobre Coruscant do que de um fato obscuro sobre
uma sub-seita em uma lua secundária.
ORLA EXTERIOR
(INTELECTO)
Os sistemas da Orla Externa são repletos de mundos inde-
pendentes exibindo uma mistura incrivelmente diversa de
espécies, culturas e sistemas políticos. Como a variedade
de culturas é tão grande, qualquer coisa aprendida sobre a
cultura de um mundo não é necessariamente relevante para
os de outros sistemas na Orla Externa. Aprender sobre essa
região dispersa e muitas vezes misteriosa do espaço pode
ser um trabalho de tempo integral. No entanto, isso tam-
bém torna o domínio desse assunto extremamente valioso.
 • Se um personagem precisa encontrar um planeta com
um recurso ou serviço específico entre os sistemas da
Orla Externa, ele pode fazer um teste de Orla Externa
para localizar as opções mais próximas e adequadas.
• Ao determinar o melhor local para adquirir suprimentos
críticos, um teste de Orla Externa pode revelar os locais
onde as mercadorias podem ser encontradas a um pre-
ço razoável sem o escrutínio imperial.
• Quando um personagem deve interagir com uma pessoa
de um mundo da Orla Externa, ele pode usar esta perícia
para determinar os costumes ou tradições apropriados.
A dificuldade de um teste de Orla Externa baseia-se na obs-
curidade do mundo e dos produtos em questão. Ela também
pode ser modificada com base na especificidade da pergunta.
SABER (INTELECTO)
As regiões da galáxia estão habitadas há mais de um mi-
lhão de anos. Durante esse período, inúmeras civilizações
surgiram e muitas outras foram extintas. Ao longo dos mi-
lênios, algumas das histórias dessas civilizações mudaram e
se transformaram em mitos e lendas. No entanto, algumas
dessas histórias ainda escondem uma grande quantidade
de informações valiosas. Os personagens com um interesse
particular em culturas perdidas e lendas antigas podem que-
rer transformar esse interesse em profissão. Em outras Si-
tuações, o personagem pode tropeçar em um artefato cuja
utilidade pode exceder em muito sua aparência inicial. Saber
também é a perícia frequentemente relacionada ao conheci-
mento da Força e das antigas tradições Jedi.
• Sempre que um personagem precisar decifrar uma
amostra de escrita antiga ou identificar seu contexto,
ele deve fazer um teste de Saber.
• O conhecimento das lendas por parte do personagem
associado às proezas de um herói antigo é representa-
do pela perícia Saber.
• Um personagem tentando aprender sobre antigas tra-
dições Jedi ou tentando dominar uma técnica da Força
deve fazer um teste de Saber.
A dificuldade do teste de Saber baseia-se na obscurida-
de da informação. Lendas bastante conhecidas podem não
precisar de teste, mas os contos de uma raça extinta há
milênios podem ser praticamente esquecidos.
SUBMUNDO (INTELECTO)
Em certos lugares, elementos do crime controlam o
governo por meio de maquinações ilícitas. Nas regiões de
governo mais tradicionais, os sujeitos mais sórdidos depen-
dem do sigilo e da fraude como elementos fundamentais
para suas práticas. O submundo galáctico é tão variado e
disperso quanto as culturas de qualquer coleção de plane-
tas; aprender os fatos e a história da empresa criminosa
na galáxia é uma disciplina difícil de dominar. Conhecimento
(Submundo) abrange esta disciplina.
• A perícia Submundo pode ser usada para determinar
quais mundos próximos são os melhores locais para um
tipo específico de negócio ilegal.
• A familiaridade com a perícia Submundo pode ser útil se
os personagens precisam saber quais são os métodos
mais comuns que um oponente pode utilizar para deter-
minado tipo de atividade criminosa.
Quando se conhece a natureza criminosa de um local ou
indivíduo, deve ser fácil lembrar-se das informações relevan-
tes. A dificuldade do teste de Submundo deve ser muito
mais desafiadora se o indivíduo empenhou· se muito para
esconder suas atividades ilegais.
XENOLOGIA (INTELECTO)
As motivações, origens biológicas e filosofias das diver-
sas espécies da galáxia são extremamente divergentes.
Um objeto desejado pelos membros de uma espécie pode
ser repugnante para outra. Aqueles que catalogaram men-
talmente as diferentes espécies da galáxia e aprenderam
suas características distintivas são hábeis em Xenologia.
Qualquer um que interage regularmente com os habitantes
dos vários mundos da galáxia deve se tornar um adepto da
Xenologia. Isso é particularmente vital para qualquer pes-
soa que precise oferecer tratamento médico a membros de
espécies variadas, pois a anatomia e a bioquímica básicas
podem variar muito. O conhecimento das diversas caracte-
rísticas culturais também é fundamental para o personagem
que interage com a sociedade. Uma tática de barganha per-
feitamente eficaz contra um Twi'lek pode ser desastrosa
quando usada contra um Wookiee.
• Quando o personagem depara-se pela primeira vez com
um membro de uma raça desconhecida, ele pode fazer
um teste de Xenologia para descobrir de que forma in-
terage socialmente com esse indivíduo.
• Se o personagem precisa ajudar ou prejudicar um mem-
bro de outra espécie, ele pode fazer um teste de Xeno-
logia para identificar um tipo de lesão ou descobrir uma
vulnerabilidade característica.
• Diferentes espécies precisam de
diferentes condições ambientais
e alimentos. Um teste de Xeno-
logia pode permitir que um per-
sonagem ofereça o que for mais
adequado para um convidado.
A dificuldade de um teste de
Xenologia deve basear-se na
frequência com que o perso-
nagem ativo interage com
os membros da espécie
em questão e na raridade
relativa dessa espécie.
133
134
 IV
TALENTOS
“Eu costumava atirar em ratos womps com o meu T-16 em casa.
E m uma galáxia cheia de ousados heróis e terríveis vilões,
os personagens dos jogadores se distinguem por suas
habilidades especiais. Enquanto um personagem secundário
rende-se a uma desvantagem esmagadora, espera-se que
um herói derrote drasticamente seu oponente e triunfe. Os
talentos diferenciam os PJs da base da galáxia, fornecendo
uma mecânica de jogo que os permite realizar tarefas com
dons e habilidade sobre-humanos.
Geralmente representam técnicas especializadas que um
personagem domina - através de prática e estudos intensos.
Ele tem muito mais chances de obter sucesso nas ações em
que se encontra se possuir tanto uma perícia quanto um
talento adequado para a situação.
Também é importante observar que os talentos são des-
tinados a usos situacionais. Em linhas gerais, a aplicação
deles é muito mais específica do que a das perícias. Para um
personagem que pretenda usar uma perícia específica de di-
versas maneiras, o mais adequado seria aprimorá-la em vez
de aprender um talento. Entretanto, um PJ envolvido em
uma situação em que seus talentos são apropriados pode
desfrutar de graus extraordinários de sucesso.
Eles não são muito maiores que dois metros ".
– Luke Skywalker
TIPOS DE TALENTO
Existem muitos tipos diferentes de talentos. Alguns es-
tão associados a uma única perícia ou a um grupo de perícias
relacionadas. Estes tipos de talentos tendem a ser habili-
dades que o personagem adquiriu no processo de domínio
dessa perícia. Em muitos casos, eles representam atalhos
operacionais - caminhos que um indivíduo experiente sabe
que podem ser encurtados de forma segura ou padrões usu-
ais que pode seguir. Em outros, esses talentos são simples-
mente habilidades naturais que se encaixam perfeitamente
bem com o uso da perícia. Pode ser um processo mental
específico, uma habilidade física ou um padrão aprendido.
Vários talentos estão particularmente associados a con-
flitos físicos. Esses talentos de combate representam téc-
nicas que o personagem pode ter aprendido por meio da
prática e experiência. A natureza dos talentos de combate
em uma rede de talentos específica reforça a natureza ar-
quetípica de determinada especialização. As especializações
que têm como foco evitar conflitos físicos possuem menos
talentos de combate em relação às destinadas ao combate.
TALENTOS
FORÇA E DESTINO 135
 Toda especialização tem acesso aos talentos da Força,
talentos que podem ser usados apenas por personagens
sensitivos à Força (consulte a página 282 para obter mais
informações sobre esses talentos). Os talentos da Força po-
dem conceder novas habilidades relacionadas à Força, forne-
cer bônus nos testes de perícia devido à sensibilidade à Força
inata do personagem ou fazer qualquer outra coisa que um
talento possa fazer. Os talentos da Força não podem ser usa-
dos por personagens que não são sensitivos à Força.
A maioria das redes de especialização dá acesso à De-
dicação. Esse talento é a única maneira que um persona-
gem tem de aumentar uma de suas características depois
do jogador concluir sua criação. Além disso, a maioria das
redes de especialização em FORÇA E DESTINO oferece
acesso ao talento Grau da Força. Esse talento aumenta
permanentemente o grau da Força de um personagem em
1 e é a única maneira que um personagem pode aumentar
seu grau da Força.
GRAU DE TALENTOS E
AQUISIÇÃO DO MESMO
TALENTO DIVERSAS VEZES
Muitas redes apresentam diversas instâncias de um úni-
co talento. Isso acontece porque muitos deles podem ser
aprendidos diversas vezes. Ao aprender um talento pela se-
gunda - ou mais uma - vez, o personagem recebe um grau
adicional nele. Não há limite para o número de graus que um
PJ pode ter em determinado talento - mas há exceções. Em
vez disso, o personagem pode aprender quantos graus de
cada talento estão disponíveis em qualquer uma das suas
redes de talento atuais.
DESCRIÇÕES DO TALENTO
A descrição de cada um talento usado em FORÇA E DES-
TINO encontra-se a seguir. Cada talento apresenta as
informações necessárias para o jogo:
• Ativação mostra se o talento está sempre em uso (Pas-
sivo) ou se o personagem precisa realizar alguma ação
para ativá-lo (Ativo). Caso seja preciso ativar um talen-
to, o tipo de ação necessária estará indicado (consulte
Ações, página 209). Alguns deles podem ser ativados
nos turnos de outros personagens. Neste caso, a Ativa-
ção trará a observação "Fora de turno".
• Múltiplo indica se um talento pode ser comprado diver-
sas vezes (Sim) ou uma única vez (Não).
• Redes referem-se às redes de especialização que dão
acesso a determinado talento. Observe que, para ta-
TALENTOS
136 FORÇA E DESTINO
Os talentos que não possuem grau só podem ser adqui-
ridos uma única vez. Se um personagem estiver avançando
em uma rede de especializações e chegar a um talento sem
grau que já adquiriu de outra rede dessas, ele automatica-
mente obtém esse talento na nova rede de talentos sem
gastar pontos de experiência.
EXEMPLO: COMPRANDO TALENTOS
MÚLTIPLOS
Sarenda, o personagem de Wendy, possui dois graus de
Aparar da rede de talentos Defensor Soresu. Ao esco-
lher a rede de talentos Cavaleiro Shii-Cho, mais tarde,
ela pode comprar até quatro graus adicionais de Aparar,
deixando Sarenda com um total de seis graus em Apa-
rar. No entanto, se ela tivesse comprado o talento Apa-
rar Melhorado (que não possui grau), ela não teria que
comprar Aparar Melhorado novamente ao chegar neste
talento na rede de talentos.
REDE DE TALENTOS
Sempre que um jogador deseja que seu personagem adqui-
ra um novo talento, ele deverá se certificar de que esse ta-
lento está acessível em uma das redes de especializações
disponíveis do PJ. Para passar para um novo talento, ele
já deve ter comprado todos os talentos anteriores listados
na rede para poder conectar uma "linha" que começa no
topo da rede, passa pelos talentos adquiridos e vai até o
novo. Todas essas progressões verticais devem seguir as
conexões disponíveis mostradas na rede. Observe que em
algumas redes não é possível progredir descendo por uma
coluna porque não há ligação entre os talentos. Nesses ca-
sos, o personagem deve, primeiro, progredir descendo uma
coluna vizinha para depois seguir a linha antes de ir para
cima ou para baixo na rede para acessar o talento desejado.
lentos múltiplos, algumas dessas redes podem permitir
que o personagem compre o talento mais de uma vez.
• Talento da Força: indica que um personagem deve ser
sensitivo à Força (ter um Nível da Força igual ou superior
a 1) para usá-lo. A mecânica que controla os talentos
da Força é discutida no Capítulo VIII: A Força. Alguns
talentos da Força envolvem o uso de poderes da Força
(descritos no mesmo capítulo), o dado da Força 2 ou o
uso de Pontos da Força . Observe que um persona-
gem sem um Nível da Força (não sensitivo à Força) pode
comprar um talento da Força, no entanto, ele não pode
usá-lo ou obter benefícios com isso.
O último parágrafo descreve as mecânicas de jogo espe-
cíficas envolvida no uso de cada talento.
TABELA 4-1: LISTA DE TALENTOS
Nome Ativação Grad. Nome Ativação Grad.
A Força é Minha Aliada Ativo (Livre) Não Eloquente Ativo (Livre) Sim
Abertura do Exaustor Ativo (Livre) Não Empatia Animal Passivo Não
Adversário Passivo Sim Encanto Natural Ativo (Livre) Não
Agora Você me Vê Ativo (Ação) Não Endurecido Passivo Sim
Alcance Sarlacc Ativo (Ação) Não Enxame de Sabre Ativa (Manobra) Não
Álibi Plausível Passivo Sim Especialista em Conhecimento Ativo (Livre) Sim
Alvo Traiçoerio Passivo Não Especialista em Estimulante Passivo Sim
Amedrontador Passivo Sim Esquiva Ativo (Livre, Fora do Turno) Sim
Aparar Ativo (Livre, Fora do Turno) Sim Estabilidade Ativa (Manobra) Não
Aparar (Melhorado) Ativo (Livre, Fora do Turno) Não Evasão Intuitiva Ativa (Manobra) Sim
Aparar (Supremo) Passivo Não Fatos Importantes Ativo (Ação) Não
Aprimoramentos Intuitivos Passivo Não Ferramentas Mentais Passivo Não
Aproximar Ativo (Ação) Não Finalização Makashi Ativo (Ação) Não
Aptidão Técnica Passivo Sim Finta Passivo Sim
Arremessar Sabre Ativo (Ação) Não Floreio Makashi Ativo (Ação) Não
Arremetida da Força Passivo Não Forma Estratégica Ativo (Ação) Não
Ataque Disruptor Ativo (Ação) Não Fortaleza Mental Ativo (Livre) Não
Aterrorizar Ativo (Ação) Não Fortitude Heroíca Ativo (Livre) Não
Aterrorizar (Melhorado) Passivo Não Golpe Paralisante Ativo (Livre) Não
Aulas de Anatomia Ativa (Livre) Não Golpe Rápido Passivo Sim
Aura de Tranquilidade Passivo Não Grau da Força Passivo Sim
Aura de Tranquilidade (Melhorado) Ativa (Manobra) Não Guarda-Costas Ativa (Manobra) Sim
Avalanche Ativa (Livre) Não Guarda-Costas (Melhorado) Ativo (Livre, Fora do Turno) Não
Balanceado Passivo Sim Inabalável Passivo Sim
Caçador Passivo Sim Indistinguível Passivo Sim
Caçador Nato Ativo (Livre) Não Indômito Passivo Sim
Cartógrafo Estelar Passivo Sim Infundir Item Ativa (Manobra) Não
Centro do Ser Ativa (Manobra) Sim Intimidador Ativo (Livre, Fora do Turno) Sim
Centro do Ser (Melhorado) Passivo Não Inventor Passivo Sim
Círculo de Proteção Ativo (Ação) Não Investida Falcão-Morcego Ativo (Ação) Não
Círculo de Segurança Passivo Não Lábia Passivo Sim
Cirurgião Passivo Sim Levantar-se Rapidamente Ativo (Livre) Não
Comandante Ativo (Ação) Não Líder Aprimorado Passivo Não
Comandante (Melhorado) Passivo Não Líder Nato Ativo (Livre) Não
Comando Passivo Sim Ligação Animal Passivo Não
Compreender Tecnologia Ativo (Ação) Não Ligação Mental Ativo (Ação) Não
Condicionado Passivo Sim Malícia Passivo Sim
Confiança Passivo Sim Mecânico Nato Ativo (Livre) Não
Conhecimento é Poder Ativo (Livre) Não Médico Passivo Sim
Conhecimento em Cura Passivo Não Médico Nato Ativo (Livre) Não
Contatos Ativo (Livre) Sim Mente Escorregadia Ativo (Ação) Não
Contra Todas as Probabilidades Ativo (Ação) Não Mestre Artesão Ativo (Livre) Não
Contra-Ataque Passivo Não Mestre da Lâmina Nato Ativo (Livre) Não
Criptoanalista Passivo Sim Mestre das Sombras Ativo (Livre) Não
Dedicação Passivo Sim Místico Nato Ativo (Livre) Não
Defender Sistemas Passivo Sim Mortalha Ativo (Livre) Não
Deflexão Djem So Ativo (Livre, Fora do Turno) Não Movimento Preventivo Ativo (Livre, Fora do Turno) Não
Disparo Intuitivo Passivo Não Movimento Rápido Ativo (Livre) Não
Durável Passivo Sim Múltiplos Oponentes Passivo Não

TALENTOS
FORÇA E DESTINO 137
 TABELA 4-1: LISTA DE TALENTOS (cont.)
Nome Ativação Grad. Nome Ativação Grad.
Negociador Nato Ativo (Livre) Não Refletir (Supremo) Passivo Não

Nervos de Aço Ativo (Livre) Não Reflexos Incomuns Passivo Sim

Olhar Aguçado Passivo Sim Reparo Meticuloso Passivo Sim

Partilhar Dor Ativo (Livre, Fora do Turno) Não Reparos Eficazes Passivo Sim

Passo Furtivo Ativo (Manobra) Sim Resistir ao Desarme Ativo (Livre, Fora do Turno) Não

Percepção Aprimorada Passivo Não Saque Rápido Ativo (Livre) Não

Percepção de Emoções Passivo Não Sentidos Incomuns Passivo Sim

Percepção do Perigo Ativo (Livre) Não Sexto Sentido Passivo Sim

Pesquisador Passivo Sim Sobrevivente Passivo Sim

Piloto Proficiente Passivo Sim Sobrevivente Nato Ativo (Livre) Não

Plano de Contingência Ativo (Livre, Fora do Turno) Não Sum Djem Passivo Não

Ponto Fraco Ativo (Livre) Não Técnica Ataru Passivo Não

Porte Vigoroso Ativo (Livre, Fora do Turno) Não Técnica Makashi Passivo Não

Postura Defensiva Ativo (Manobra) Sim Técnica Niman Passivo Não

Potência Total Ativo (Ação) Não Técnica Shien Passivo Não

Presa Fácil Passivo Sim Técnica Soresu Passivo Não

Presença de Comandante Passivo Sim Tiro Intuitivo Passivo Não

Prestidigitação Passivo Sim Toque do Destino Ativo (Livre) Não

Prevenir Ativo (Ação) Não Transe de Cura Ativo (Ação) Sim

Procurar Alimento Passivo Não Transe de Cura (Melhorado) Passivo Não

Proteção da Força Ativo (Manobra) Sim Treinamento de Duelista Passivo Não

Rastreador Especialista Passivo Sim Treinamento Defensivo Passivo Sim

Reação Rápida Ativo (Livre, Fora do Turno) Sim Um Com o Universo Ativo (Ação) Não

Recuperação Acelerada Passivo Sim Unidade de Assalto Ativo (Manobra) Não

Recuperar Fôlego Ativo (Livre) Sim Vantagem Sobre os Sentidos Ativo (Livre, Fora do Turno) Não

Refletir Ativo (Livre, Fora do Turno) Sim Veloz Passivo Não

Refletir (Melhorado) Ativo (Livre, Fora do Turno) Não Vigoroso Passivo Sim

A FORÇA É MINHA ALIADA AGORA VOCÊ ME VÊ

Ativação: Ativo (Livre) Ativação: Ativo (Ação)
Múltiplo: Não Múltiplo: Não
Redes: Sábio, Vidente Redes: Sombra
Talento da Força. Uma vez por sessão, o personagem pode Talento da Força. Uma vez por sessão, o personagem pode
sofrer 2 de Fadiga para executar uma ação de Poder da For- executar a ação Agora Você me Vê, fazendo um teste Difí-
ça como uma manobra. cil (1 1 1) de Falsidade. Se for bem-sucedido, um número
de PMs iguais à sua Astúcia a alcance médio esquece todas
ABERTURA DO EXAUSTOR as interações que eles tiveram com o personagem nos últi-
Ativação: Ativo (Livre) mos trinta minutos.
Múltiplo: Não
Redes: Ás dos Caças Estelares A critério dos Mestres, várias T ou d podem causar
Antes de atacar uma nave ou veículo espacial, o persona- efeitos colaterais desagradáveis aos PMs em questão,
gem pode gastar um Ponto de Destino para ignorar os efei- como confusão, pesadelos ou uma suspeita persistente e
tos da regra de ataque Massivo. enlouquecedora de que eles esqueceram algo importante.

ADVERSÁRIO ALCANCE SARLACC

Ativação:: Passivo Ativação: Ativo (Ação)
Múltiplo: Sim Múltiplo: Não
Redes: Somente PM Redes: Cavaleiro Shii-Cho
Aprimore a dificuldade de qualquer teste de combate que Talento da Força. O personagem pode executar a ação Al-
tem este PM como alvo uma vez por grau de Adversário. cance Sarlacc, fazendo um teste de combate Sabre de Luz
com + 1 de dificuldade contra um alvo engajado. O persona-

TALENTOS
138 FORÇA E DESTINO
gem pode gastar a a gerado por esse teste de combate
para atingir um alvo adicional com o qual ele está engajado.
Ele pode fazer isso uma vez por alvo envolvido, pagando a
a por cada golpe adicional.
Ao executar uma ação Alcance Sarlacc, o personagem
deve sempre mirar no oponente com a maior dificuldade e a
maior defesa (se dois alvos tiverem a mesma dificuldade e
defesa, o Mestre escolhe qual alvo é o alvo inicial).
ÁLIBI PLAUSÍVEL
Ativação:: Passivo
Múltiplo: Sim
Redes: Agressor, Conselheiro
Remova 3 por grau de Álibi Plausível de todos os testes de
Coerção e Falsidade que o personagem tenta fazer.
ALVO TRAIÇOEIRO
Ativação:: Passivo
Múltiplo: Não
Redes: Ás dos Caças Estelares
Qualquer veículo que o personagem pilota conta como se ti-
vesse nível de perfil menor do que o normal quando atacado
(mínimo de zero).
AMEDRONTADOR
Ativação:: Passivo
Múltiplo: Sim
Redes: Agressor
Quando um adversário fica engajado com o personagem, ele
pode forçar o adversário a fazer um teste de medo (veja a
página 326), com a dificuldade igual ao grau do personagem
em Amedrontador. A critério do Mestre, alguns adversários
podem ser imunes a esse talento com base no tipo de ad-
versário ou nas circunstâncias atuais.
APARAR
Ativação:: Ativo (Livre, Fora do Turno)
Múltiplo: Sim
Redes: Agressor Ataru, Cavaleiro Shii-Cho, Defensor Soresu,
Discípulo Niman, Duelista Makashi, Protetor, Perito Shien
Quando o personagem é atingido por um teste de combate
Briga, Combate Próximo ou Sabre de Luz, depois que o dano
é calculado (mas antes de aplicar a resistência, logo após a
etapa 3 de realizar um teste de combate, página 210), o
personagem pode usar uma atividade Livre de Aparar. Ele
sofre 3 de Fadiga e reduz o dano causado por número igual
a 2 mais seu grau em Aparar. Este talento pode ser usado
apenas uma vez por golpe e quando o personagem estiver
usando uma arma Combate Próximo ou Sabre de Luz.
APARAR (MELHORADO)
Ativação:: Ativo (Livre, Fora do Turno)
Múltiplo: Não
Redes: Agressor Ataru, Cavaleiro Shii-Cho, Defensor Sore-
su, Duelista Makashi
Quando o personagem sofre um golpe com um teste de
combate Briga, Combate Próximo ou Sabre de Luz e usa
a atividade Livre de Aparar para reduzir o dano daquele
golpe, depois que o ataque é resolvido, o personagem
pode gastar d ou t t t para acertar automaticamen-
te o alvo. O ataque deve ser feito com uma arma Briga,
Combate Próximo ou Sabre de Luz. Esse acerto causa o
dano base da arma mais qualquer dano de talentos ou ha-
bilidades aplicáveis. Esse talento não pode ser usado se o
ataque original incapacitar o personagem.
APARAR (SUPREMO)
Ativação:: Passivo
Múltiplo: Não
Redes: Defensor Soresu
Talento da Força. Se o usuário não fez um teste de combate
no turno anterior, ele sofre 1 de Fadiga ao usar a atividade
Livre Aparar, em vez de 3.
APRIMORAMENTOS INTUITIVOS
Ativação:: Passivo
Múltiplo: Não
Redes: Artesão
Talento da Força. Ao fazer um teste para consertar ou criar
um item que não seja de nave ou veículo, o personagem
pode adicionar 2 não maior que o Nível da Força ao teste.
O personagem pode gastar para aumentar permanen-
temente o número de Pontos de Constituição que o item
possui em 1, para um máximo de 2 Pontos de Constituição
adicionais. Um item só pode ser aprimorado dessa maneira
uma vez.
APROXIMAR
Ativação:: Ativo (Ação)
Múltiplo: Não
Redes: Discípulo Niman
Talento da Força. O personagem pode realizar uma ação
Aproximar, fazendo um teste de combate de Sabre de Luz
(Força de Vontade) contra um alvo de silhueta 1 (ou menor)
dentro do alcance médio e adicionando um número de 2
não maior que o Nível da Força no teste. O personagem
pode gastar antes de resolver o sucesso ou fracasso do
teste para mover a uma faixa de alcance alvo para mais
perto do personagem (incluindo do curto para o engajado).
Você também pode gastar para adicionar s ao teste de
combate. Se o personagem não puder mover seu alvo para
enfrentá-lo, o teste de combate falha automaticamente.
APTIDÃO TÉCNICA
Ativação:: Passivo
Múltiplo: Sim
Redes: Artesão
Para cada grau, o personagem diminui a quantidade de tem-
po necessário para completar tarefas relacionadas a Com-
putadores em 25%.
ARREMESSAR SABRE
Ativação:: Ativo (Ação)
Múltiplo: Não
Redes: Agressor Ataru, Perito Shien
Talento da Força. O personagem pode executar a ação Ar-
remessar Sabre, fazendo um teste de combate de Sabre de
Luz como um ataque à Distância em um alvo a alcance Mé-
TALENTOS
FORÇA E DESTINO 139
dio, adicionando 2 não maior que o seu Nível da Força ao AULAS DE ANATOMIA
teste. O personagem deve gastar e ter sucesso no teste Ativação:: Ativa (Livre)
para atingir seu alvo; ele pode gastar para que sua arma Múltiplo: Não
retorne à mão após resolver o ataque. Redes: Sombra
ARREMETIDA DA FORÇA Após um ataque bem-sucedido com uma arma que não seja
de veículo ou nave espacial, o personagem pode gastar um
Ativação:: Passivo
Ponto de Destino para adicionar uma quantidade de dano
Múltiplo: Não
igual a seu Intelecto em um acerto do ataque.
Redes: Discípulo Niman
Talento da Força. Ao falhar em teste de combate Sabre de AURA DE TRANQUILIDADE
Luz (Força de Vontade) contra um oponente, o personagem Ativação:: Passivo
pode gastar T ou a a a para executar uma ação de Múltiplo: Não
Poder da Força Mover como uma manobra neste turno (o Redes: Curandeiro
personagem ainda deve ser capaz de realizar manobras e Talento da Força. Quando um oponente mira no persona-
ainda está limitado há não pode executar mais do que duas gem com um poder da Força, depois que o oponente gera
manobras por turno). , reduza o total de gerado em um, para um mínimo de 0.
O personagem já deve ter adquirido o poder da Força de AURA DE TRANQUILIDADE (MELHORADO)
Mover para usá-lo como parte dessa habilidade.
Ativação:: Ativa (Manobra)
ATAQUE DISRUPTOR Múltiplo: Não
Ativação:: Ativo (Ação) Redes: Curandeiro
Múltiplo: Não Talento da Força. O personagem pode fazer uma manobra
Redes: Perito Shien e sofrer 2 de Fadiga para estender os efeitos da Aura de
Talento da Força. O personagem pode realizar uma ação Tranquilidade a um número de aliados em um alcance Curto
Ataque Disruptor, fazendo um teste de combate com Sabre igual à sua Força de Vontade. Isso dura até o início de seu
de Luz (Astúcia) contra um alvo engajado e adicionando 2 próximo turno.
não maior que o Nível da Força ao teste. O personagem AVALANCHE
pode gastar para adicionar f ao próximo teste de com-
Ativação:: Ativo (Livre)
bate do alvo feito durante esse encontro.
Múltiplo: Não
ATERRORIZAR Redes: Perito Shien
Ativação:: Ativo (Ação) Talento da Força. Uma vez por rodada, o personagem pode
Múltiplo: Não sofrer 2 de Fadiga para adicionar dano extra igual à Força
Redes: Agressor Física a um golpe de um teste de combate com Sabre de
Talento da Força. O personagem pode executar uma ação Luz bem-sucedido.
Aterrorizar, fazendo um teste Difícil (1 1 1) de Coerção e BALANCEADO
rolando 2 não superior ao seu Nível da Força como parte do
Ativação:: Passivo
teste. Se for bem-sucedido, um alvo por s em alcance Mé-
Múltiplo: Sim
dio do personagem fica desorientado até o final da próxima
Redes: Sombra
rodada. O personagem pode gastar a a para aumentar a
O personagem escolhe duas perícias quaisquer. Elas se tor-
duração do desorientar de todos os alvos afetados em um
nam permanentemente perícias de carreira.
turno e pode gastar para imobilizar um alvo afetado até
o final do próximo turno. Um personagem que adquirir esse CAÇADOR
talento ganha automaticamente 1 Conflito no início de cada Ativação:: Passivo
sessão de jogo. Múltiplo: Sim
ATERRORIZAR (MELHORADO) Redes: Caçador
O personagem adiciona 3 por grau de Caçador em todos
Ativação:: Passivo
os testes de perícia quando interagir com feras ou animais
Múltiplo: Não
selvagens, inclusive testes de combate. Adicione + 10 por
Redes: Agressor
grau em todas as rolagens de Lesão Crítica contra animais
Talento da Força. A dificuldade da ação Aterrorizar diminui
por grau de Caçador.
para Médio (1 1). Além disso, o personagem pode gastar
T gerado no teste para aturdir o alvo afetado até o final da
próxima rodada.

TALENTOS
140 FORÇA E DESTINO
CAÇADOR NATO para reduzir o dano causado pelo golpe (mesmo que ele não
Ativação:: Ativo (Livre) seja o alvo do teste de combate).
Múltiplo: Não CIRURGIÃO
Redes: Caçador
Ativação:: Passivo
Uma vez por sessão, o personagem pode rolar novamente
Múltiplo: Sim
um teste de Percepção ou Vigilância.
Redes: Curandeiro
CARTÓGRAFO ESTELAR Quando o personagem faz um teste de Medicina para aju-
Ativação:: Passivo dar alguém a se recuperar de seus ferimentos, o alvo cura
Múltiplo: Sim um ferimento adicional por grau de Cirurgião.
Redes: Ás dos Caças Estelares COMANDANTE
Remova 3 por grau de Cartógrafo Estelar de todos os tes-
Ativação:: Ativo (Ação)
tes de Astronavegação. Além disso, esses testes de Astro-
Múltiplo: Não
navegação levam 50% menos tempo. Esse valor não au-
Redes: Pacificador
menta com diversos graus de Cartógrafo Estelar.
O personagem pode fazer uma ação Comandante. Quando
CENTRO DO SER obtém sucesso em um teste Médio (1 1) de Liderança,
Ativação:: Ativa (Manobra) um número de aliados igual ao seu Porte pode imediata-
Múltiplo: Sim mente sofrer uma Fadiga para realizar uma manobra. Essa
Redes: Cavaleiro Shii-Cho, Discípulo Niman, Protetor manobra não conta para o limite de manobras que um
Talento da Força. Uma vez por rodada, ao empunhar um Sa- personagem pode fazer por turno. Caso haja dúvidas em
bre de Luz, o personagem pode fazer uma manobra Centro relação à ordem de ação dos aliados, o personagem com
do Ser. Até o início de seu próximo turno, sempre que um Comandante dá a palavra final.
inimigo faz um ataque corpo a corpo contra o personagem, COMANDANTE (MELHORADO)
o Nível de Crítico da arma do inimigo conta como um ponto
Ativação:: Passivo
mais alto por graus em Centro do Ser.
Múltiplo: Não
CENTRO DO SER (MELHORADO) Redes: Pacificador
Ativação:: Passivo Quando o personagem realiza uma ação Comandante, ele
Múltiplo: Não pode afetar os aliados o equivalente a duas vezes o valor
Redes: Discípulo Niman de seu Porte. Além disso, pode gastar T obtidos em seus
Talento da Força. O personagem pode sofrer voluntariamen- testes de Liderança para que um aliado sofra uma fadiga
te 1 de Fadiga para realizar o Centro do Ser como uma ati- para realizar uma ação, e não uma manobra.
vidade Livre, em vez de uma manobra. COMANDO
CÍRCULO DE PROTEÇÃO Ativação:: Passivo
Ativação:: Ativo (Ação) Múltiplo: Sim
Múltiplo: Não Redes: Pacificador
Redes: Defensor Soresu Receba 3 por grau de Comando quando fizer
Talento da Força. Enquanto empunhar um sabre de testes de Liderança (ou outros tipos de tes-
luz, o personagem pode executar a ação Círculo tes para inspirar, liderar ou motivar pessoas).
de Proteção, fazendo um teste Difícil (1 1 1) Alvos que foram inspirados também adicio-
de Sabre de Luz (Intelecto). Se o teste for nam 3 por grau em qualquer teste de
bem-sucedido, o personagem mais um alia- Disciplina posterior que fizerem pelas
do por s dentro do alcance Curto ganha próximas vinte e quatro horas. Esse
defesa corpo a corpo X até o início do pró- valor não aumenta com graus adi-
ximo turno do personagem. X é igual a 1, cionais de Comando.
mais 1 para cada a a. COMPREENDER
CÍRCULO DE SEGURANÇA TECNOLOGIA
Ativação:: Passivo Ativação:: Ativo (Ação)
Múltiplo: Não Múltiplo: Não
Redes: Protetor Redes: Artesão
Talento da Força. Quando um aliado Talento da Força. Uma vez
engajado com o personagem sofre por sessão, o personagem
um acerto em um teste de comba- pode executar a ação Com-
te, ele pode usar uma atividade Li- preender Tecnologia, fa-
vre para ativar Aparar ou Refletir zendo um teste Mé-

TALENTOS
FORÇA E DESTINO 141
dio (1 1) de Conhecimento (Educação) para compreender
intuitivamente uma arma, armadura ou outro equipamento
pessoal. Sucesso significa que, durante o restante do en-
contro, quando o personagem fizer algum teste de perícia
para usar ou reparar o item, ele poderá contar seus graus na
perícia aplicável igual ao seu Nível da Força atual.
Por exemplo, um personagem pode usar Compreender
Tecnologia para contar seu grau em Mecânica como iguais
ao seu Nível da Força ao reparar um sabre de luz quebrado
ou ele pode contar seus graus em combate a Distância (Leve)
igual ao seu Nível da Força ao disparar uma pistola blaster.
CONDICIONADO
Ativação:: Passivo
Múltiplo: Sim
Redes: Agressor Ataru, Cavaleiro Shii-Cho, Perito Shien
O personagem remove 3 por grau em Condicionado de
seus testes de Atletismo e Coordenação. Ele reduz o dano e
a Fadiga sofrida pela queda em 1 por grau de Condicionado.
CONFIANÇA
Ativação:: Passivo
Múltiplo: Sim
Redes: Ás dos Caças Estelares, Defensor Soresu, Pacifica-
dor, Sábio
O personagem pode diminuir a dificuldade de qualquer teste
de Disciplina em um nível por grau de Confiança para evitar
os efeitos de medo. Se reduzir a dificuldade para zero, o PJ
não precisará fazer um teste de Disciplina.
CONHECIMENTO É PODER
Ativação:: Ativo (Livre)
Múltiplo: Não
Redes: Conselheiro
Poder da Força. Uma vez por sessão, ao fazer um único
teste, o personagem pode tratar seu Nível da Força como
sendo igual aos seus graus em Conhecimento (Saber).
CONHECIMENTO EM CURA
Ativação:: Passivo
Múltiplo: Não
Redes: Curandeiro
Quando o personagem realiza um teste de Medicina bem-
-sucedido para curar um aliado, ele pode gastar um Ponto
de Destino para permitir que o alvo cure ferimentos adicio-
nais iguais aos graus em Conhecimento (Xenologia) do per-
sonagem.
CONTATOS
Ativação:: Ativo (Livre)
Múltiplo: Sim
Redes: Conselheiro
Uma vez por sessão, quando o personagem tentar comprar
um item legalmente disponível, ele pode diminuir a raridade
desse item em um nível por grau de Contatos.
TALENTOS
142 FORÇA E DESTINO
CONTRA TODAS AS PROBABILIDADES
Ativação:: Ativa (Ação)
Múltiplo: Não
Redes: Agressor
Talento da Força. Uma vez por sessão, se o personagem
estiver incapacitado devido a exceder o limite de Ferimen-
tos, ele poderá executar a ação Contra Todas as Proba-
bilidades (esta ação pode ser executada mesmo que os
personagens sejam normalmente impedidos de executar
ações quando incapacitados). O personagem faz um teste
Difícil (1 1 1) de Resiliência, rolando um número de 2
igual ao seu Nível da Força como parte do teste. Se for
bem-sucedido, o personagem cura feridas iguais a s. O
personagem pode gastar pontos de Força para adicionar
s ao resultado.
CONTRA-ATAQUE
Ativação:: Passivo
Múltiplo: Não
Redes: Perito Shien
Talento da Força. Sempre que um ataque erra o persona-
gem, ele pode gastar t t ou d para aprimorar o próximo
teste de combate com Sabre de Luz (Astúcia) que ele faz
contra o atacante durante o seu próximo turno.
CRIPTOANALISTA
Ativação:: Passivo
Múltiplo: Sim
Redes: Sombra
O personagem remove uma quantidade de 3 igual a seus
graus em Criptoanalista de qualquer tentativa de quebrar
códigos ou decodificar comunicações. Além disso, o PJ di-
minui em um a dificuldade dos testes de Computadores ou
Intelecto feitos para quebrar códigos ou decodificar comu-
nicações. Esse valor não aumenta com graus adicionais de
Criptoanalista.
DEDICAÇÃO
Ativação:: Passivo
Múltiplo: Sim
Redes: Agressor, Agressor Ataru, Artesão, Ás dos Caças
Estelares, Caçador, Cavaleiro Shii-Cho, Conselheiro, Curan-
deiro, Defensor Soresu, Desbravador, Discípulo Niman, Due-
lista Makashi, Pacificador, Perito Shien, Protetor, Sombra
Cada grau aumenta permanentemente em um ponto, uma
única característica à escolha do jogador. Este aumento não
pode fazer a característica passar de seis.
DEFENDER SISTEMAS
Ativação:: Passivo
Múltiplo: Sim
Redes: Artesão
Quando um personagem tentar defender um sistema de
computador contra invasores (ou quando um oponente ten-
ta invadir um computador que pertence ao PJ ou foi progra-
mado por ele), ele adiciona uma quantidade de 3 igual a seu
grau de Defender Sistemas aos testes de seu oponente.
DEFLEXÃO DJEM SO ENDURECIDO
Ativação:: Ativo (Livre, Fora do Turno) Ativação: Passivo
Múltiplo: Não Múltiplo: Sim
Redes: Perito Shien Redes: Agressor, Caçador, Cavaleiro Shii-Cho, Conselheiro,
Talento da Força. Após usar o Refletir como atividade Li- Curandeiro, Defensor Soresu, Desbravador, Discípulo Ni-
vre, o personagem pode gastar um Ponto de Destino para man, Pacificador, Perito Shien, Protetor, Vidente
executar uma manobra de Movimento como uma atividade O personagem aumenta em dois seu limite de ferimentos
Livre Fora do Turno para se aproximar ou engajar com um por grau de Endurecido.
oponente. Essa atividade Livre pode ser realizada uma vez
ENXAME DE SABRE
por rodada.
Ativação: Ativo (Manobra)
DISPARO INTUITIVO Múltiplo: Não
Ativação:: Passivo Redes: Agressor Ataru
Múltiplo: Não Talento da Força. O personagem pode fazer a manobra En-
Redes: Ás dos Caças Estelares xame de Sabre, sofrendo uma Fadiga. Seu próximo teste de
Talento da Força. Ao fazer um teste de combate com uma combate com Sabre de Luz (Agilidade) neste turno ganha a
arma de veículo, o personagem pode adicionar 2 não maior qualidade do item Sincronizado, com graus iguais ao Nível
que o seu Nível da Força ao teste. O personagem pode gas- da Força.
tar para adicionar s ou a (escolha do personagem)
ESPECIALISTA EM CONHECIMENTO
ao resultado.
Ativação: Ativo (Livre)
DURÁVEL Múltiplo: Sim
Ativação:: Passivo Redes: Sábio
Múltiplo: Sim Quando o personagem adquire este talento pela primeira
Redes: Cavaleiro Shii-Cho vez, ele pode escolher uma perícia de Conhecimento. Ao fa-
O personagem pode diminuir o resultado de uma Lesão Crí- zer testes com essa nova perícia, ele pode gastar T para re-
tica que sofre em 10 por grau de Durável (mínimo de um). ceber uma quantidade de sucessos adicionais equivalentes
a seus graus em Especialista em Conhecimento.
ELOQUENTE
Ativação:: Ativo (Livre) ESPECIALISTA EM ESTIMULANTE
Múltiplo: Sim Ativação: Passivo
Redes: Conselheiro, Sábio Múltiplo: Sim
Quando um personagem adquire este talento, ele escolhe Redes: Protetor
uma perícia: Charme, Coerção, Falsidade ou Negociação. Sempre que o personagem usa um estimulante, o alvo cura
Ao fazer testes com essa nova perícia, ele pode gastar T um ferimento adicional por grau de Especialista em Estimu-
para receber uma quantidade de s adicionais equivalentes lante. O sexto estimulante e além de cada dia ainda não
a seus graus em Eloquente. têm efeito.

EMPATIA ANIMAL ESQUIVA

Ativação:: Passivo Ativação: Ativo (Livre, Fora do Turno)
Múltiplo: Não Múltiplo: Sim
Redes: Desbravador Redes: Agressor Ataru, Vidente, Sombra
Talento da Força. Ao fazer testes para manejar, domesticar Quando um personagem é o alvo de um teste de combate
ou controlar animais, o personagem pode adicionar um nú- (a distância ou corpo a corpo), ele pode imediatamente re-
mero de 2 não superior ao seu Nível da Força no teste. O alizar Esquiva como uma atividade Livre para sofrer certa
personagem pode gastar para adicionar s ou a (escolha quantidade de Fadiga e, em seguida, aprimorar a dificuldade
do personagem) ao resultado. do teste de combate pela mesma quantidade. A quantidade
de fadiga que o personagem sofre não pode exceder seus
ENCANTO NATURAL
graus em Esquiva.
Ativação:: Ativo (Livre)
Múltiplo: Não
Redes: Conselheiro
Uma vez por jogo, o personagem pode rolar novamente um
teste de Charme ou Falsidade.

TALENTOS
FORÇA E DESTINO 143
ESTABILIDADE
Ativação: Ativa (Manobra)
Múltiplo: Não
Redes: Agressor Ataru, Sábio
Talento da Força. Quando o personagem recupera fadiga ao
final de cada encontro, ele pode rolar dados da Força igual
ao seu Nível da Força.
A quantidade de fadiga adicional que ele recupera é igual
ao resultado de .
EVASÃO INTUITIVA
Ativação: Ativo (Manobra)
Múltiplo: Sim
Redes: Ás dos Caças Estelares
Talento da Força. Ao pilotar um veículo da silhueta 5 ou me-
nor, o personagem pode fazer a manobra de Evasão Intuiti-
va, sofrendo uma Fadiga e comprometendo um número de
2 não maior que seu Nível da Força ou seu grau de Evasão
Intuitiva. Ele então aprimora a dificuldade dos testes de
combate visando seu veículo em uma quantidade igual. O
personagem sofre uma Fadiga no início de cada turno em
que esses dados permanecem comprometidos.
FATOS IMPORTANTES
Ativação: Ativo (Ação)
Múltiplo: Não
Redes: Sábio
Uma vez por encontro, o personagem pode executar uma
ação de Fatos Importante, fazendo um teste Médio (1 1)
de Conhecimento (o Mestre e o jogador deve determinar
qual perícia de Conhecimento é mais aplicável em uma
situação específica). Se for bem-sucedido, o personagem
pode adicionar T a qualquer teste feito por um personagem
aliado durante o encontro.
O teste subsequente deve se relacionar de alguma forma
com os fatos que o personagem aprendeu, ou o jogador
deve apresentar uma explicação sobre porque as informa-
ções que o personagem aprendeu são fundamentais para o
sucesso do teste do aliado.
FERRAMENTAS MENTAIS
Ativação: Passivo
Múltiplo: Não
Redes: Artesão
Talento da Força. O personagem sempre conta como tendo
as ferramentas certas para o trabalho (na página 191) ao
executar testes de Mecânicas.
FINTAR
Ativação: Passivo
Múltiplo: Sim
Redes: Duelista Makashi
Ao falhar no teste de combate com Sabre de Luz, Briga ou
Combate Próximo contra um oponente, o personagem pode
gastar T ou a a a para aprimorar a dificuldade do próxi-
mo teste de combate de um oponente que vise o persona-
gem durante este encontro por um número de vezes igual
ao grau em Fintar do personagem.
FLOREIO MAKASHI
Ativação: Ativo (Ação)
Múltiplo: Não
Redes: Duelista Makashi
Talento da Força. Uma vez por encontro, o personagem
pode executar a ação de Floreio Makashi, fazendo um teste
Médio (1 1) de Sabre de Luz (Porte). Se for bem-sucedi-
do, um oponente engajado sofre Fadiga igual a s (ignoran-
do a resistência), e o personagem recupera uma quantidade
igual de Fadiga. O personagem também pode gastar a a
a ou T gerados no teste para aturdir o oponente até o
final do próximo turno do alvo.
FORMA ESTRATÉGICA
Ativação: Ativo (Ação)
Múltiplo: Não
Redes: Defensor Soresu
Talento da Força. Ao usar uma arma Sabre de Luz, o perso-
nagem pode executar a ação de Forma Estratégica, fazen-
do um teste Difícil (1 1 1) de Sabre de Luz (Intelecto)
e rolando 2 não maior que o Nível da Força como parte
do teste. Para cada s, um alvo dentro do alcance Curto
do personagem só pode fazer testes de combate se esses
testes de combate tiverem como alvo o personagem até o
final da rodada seguinte. O personagem pode gastar para
fazer com que o Forma Estratégica afete um alvo por mais
uma rodada. Os efeitos da Forma Estratégica terminam se
o personagem estiver incapacitado.
FORTALEZA MENTAL
Ativação: Ativo (Livre)
Múltiplo: Não
Redes: Artesão, Sombra
O personagem pode gastar um Ponto de Destino para igno-
rar os efeitos de Lesões Críticas contínuas em qualquer tes-
te relacionado à Astúcia ou Intelecto até o final do encontro.
O PJ ainda sofre com a lesão em si.

FINALIZAÇÃO MAKASHI FORTITUDE HEROICA

Ativação: Ativo (Ação)
Múltiplo: Não
Redes: Duelista Makashi
Talento da Força. O personagem pode executar a ação Fina-
lização Makashi, fazendo um teste de combate com Sabre
de Luz (Porte) contra um alvo em questão, adicionando 2
não maior que o seu Nível da Força ao teste. O personagem
pode gastar para adicionar + 10 a qualquer teste de Le-
são Crítica resultante do teste.
Ativação: Ativo (Livre)
Múltiplo: Não
Redes: Agressor
O personagem pode gastar um Ponto de Destino para igno-
rar os efeitos de Lesões Críticas contínuas em qualquer tes-
te relacionado à Briga ou Agilidade até o final do encontro.
O PJ ainda sofre com a lesão em si.

TALENTOS
144 FORÇA E DESTINO
GOLPE PARALISANTE INABALÁVEL
Ativação: Ativo (Livre) Ativação: Passivo
Múltiplo: Não Múltiplo: Sim
Redes: Agressor Redes: Conselheiro, Discípulo Niman
O personagem pode voluntariamente aumentar a dificulda- A dificuldade de qualquer teste de Charme, Coerção ou Fal-
de de um teste de combate em um para desferir um golpe sidade tentado contra o personagem é aprimorada uma vez
paralisante. Se for bem-sucedido e causar danos no limite por grau de Inabalável.
de ferimentos do alvo, este sofre uma fadiga sempre que se
INDISTINGUÍVEL
movimenta até o final do encontro.
Ativação: Passivo
GOLPE RÁPIDO Múltiplo: Sim
Ativação: Passivo Redes: Sombra
Múltiplo: Sim A aparência do personagem é tão comum
Redes: Agressor Ataru que as pessoas têm dificuldade em
Quando o personagem faz um teste identificar traços distintivos. Os
de combate, ele pode adicionar 3 oponentes aprimoram a dificul-
por grau de Golpe Rápido nesses dade de qualquer teste feito
testes contra qualquer alvo para identificá-lo uma vez
que ainda não tenha atuado por grau de Indistinguível.
no encontro.
INDÔMITO
GRAU DA FORÇA Ativação: Passivo
Ativação: Passivo Múltiplo: Sim
Múltiplo: Sim Redes: Agressor, Ar-
Redes: Agressor, Arte- tesão, Ás dos Caças
são, Ás dos Caças Estela- Estelares, Cavaleiro
res, Caçador, Conselheiro, Shii- Cho, Conse-
Curandeiro, Desbravador, lheiro, Curandeiro,
Discípulo Niman, Pacifica- Defensor Soresu,
dor, Protetor, Sábio, Som- Desbravador, Discí-
bra, Vidente pulo Niman, Duelis-
Talento da Força. Cada grau ta Makashi, Perito
aumenta permanentemente o Shien, Protetor, Sá-
Nível da Força em um. bio, Sombra, Vidente
Para cada grau de Indô-
GUARDA-COSTAS
mito, o limite de fadiga
Ativação: Ativa (Manobra) do personagem aumenta
Múltiplo: Sim em um.
Redes: Protetor
Uma vez por rodada no turno do personagem, INFUNDIR ITEM
ele pode realizar uma manobra Guarda-Costas para Ativação: Ativo (manobra)
proteger um PJ aliado com quem esteja engajado. O per- Múltiplo: Não
sonagem sofre uma quantidade de fadiga que não pode Redes: Artesão
exceder seus graus em Guarda-Costas. Até o início da sua Talento da Força. O personagem pode fazer a manobra de
próxima rodada, esse talento aprimora a dificuldade de to- Infundir Item, sofrendo uma Fadiga e comprometendo 2.
dos os testes de combate que têm como alvo o aliado sob Ele então concede a uma arma ou item a curta distância um
proteção a uma quantidade de vezes igual ao número de aprimoramento temporário escolhido dentre as seguintes
fadiga que o personagem sofreu. opções: aumentar o dano da arma em 1, diminuir o custo
de a no seu Nível de Crítico ou para qualquer outro efeito
GUARDA-COSTAS (MELHORADO)
único em 1, para um mínimo de 1, ou aumentar em 1 a de-
Ativação: Ativo (Livre, Fora do Turno) fesa à distância ou corpo a corpo de uma armadura. Como
Múltiplo: Não alternativa, o personagem pode diminuir em 2 a carga de
Redes: Protetor um item, para um mínimo de 1. O personagem sofre uma
Uma vez por sessão, quando um aliado protegido pela ma- Fadiga no início de cada turno em que ele mantém esse
nobra Guarda-Costas do personagem sofrer um acerto em dado comprometido.
um teste de combate, o personagem pode optar por sofrer
esse acerto ao invés do aliado.

TALENTOS
FORÇA E DESTINO 145
 INTIMIDADOR
Ativação: Ativo (Livre, Fora do Turno)
Múltiplo: Sim
Redes: Agressor
Quando o personagem tentar um teste de Coerção, ele pode
sofrer uma quantidade de fadiga para rebaixar a dificuldade
do teste um número de vezes equivalente à fadiga sofrida.
Esse número não pode exceder seus graus em Intimidador.
Quando o PJ é o alvo de um teste de Coerção, ele pode so-
frer uma quantidade de fadiga para aprimorar a dificuldade
do teste um número de vezes equivalente à fadiga sofrida.
Esse número não pode exceder seus graus em Intimidador.

INVENTOR
Ativação: Passivo
Múltiplo: Sim
Redes: Artesão
Quando o personagem constrói itens novos ou ao modificar
conexões existentes (veja Capítulo V: Utensílios e Equipa-
mentos), ele pode escolher adicionar 3 ou remover 3 do tes-
te por grau de Inventor.

INVESTIDA FALCÃO-MORCEGO
Ativação: Ativo (Ação)
Múltiplo: Não
Redes: Agressor Ataru
Talento da Força. O personagem pode realizar uma ação
Investida Falcão-Morcego, realizando um teste de combate
corpo a corpo de Sabre de Luz (Agilidade) contra um alvo
a alcance Curto e adicionando 2 não maior que o Nível da
Força. O personagem pode gastar 7 antes de resolver o su-
cesso ou fracasso do teste para engajar com o alvo imedia-
tamente como atividade Livre, e pode gastar 7 para adicio-
nar a ao teste. Se o personagem não puder se mover para
atingir o alvo, o ataque falha automaticamente.

LÁBIA
Ativação: Passivo
Múltiplo: Sim
Redes: Conselheiro, Sábio
Remova 3 por grau de Lábia de todos os testes de Charme
e Liderança que o personagem fizer.

LEVANTAR-SE RAPIDAMENTE
Ativação: Ativo (Livre)
Múltiplo: Não
Redes: Agressor Ataru
Uma vez por rodada no turno do personagem, ele pode sair
da posição deitado ou sentado e ficar em pé como uma ati-
vidade Livre.

LÍDER APRIMORADO
Ativação: Passivo
Múltiplo: Não
Redes: Pacificador
Talento da Força. Ao fazer um teste de Liderança, o perso-
nagem pode adicionar 2 não maior que o Nível da Força ao
teste. O personagem pode gastar 7 para adicionar s ou a
(escolha do personagem) ao resultado.

146
LÍDER NATO
Ativação: Ativo (Livre)
Múltiplo: Não
Redes: Pacificador
Uma vez por sessão, o personagem pode rolar novamente
um teste de Sangue Frio ou Liderança.
LIGAÇÃO ANIMAL
Ativação: Passivo
Múltiplo: Não
Redes: Desbravador
Talento da Força. Através da Força, o personagem cria um
vínculo com um único animal com o qual ele está interagindo
pacificamente. Isso não pode ser feito durante encontros.
Esse animal deve ter uma silhueta igual ou menor que a me-
tade da Nível da Força do personagem quando o vínculo é
criado, arredondado para baixo (isso significa que um perso-
nagem com grau de Força 1 só pode se vincular a um animal
da silhueta 0). O vínculo persiste enquanto o personagem
o escolher, embora, a critério do Mestre, o vínculo também
possa ser rompido devido a tratamento abusivo ou outras
circunstâncias atenuantes.
para fazer isso.
Caso contrário, o
animal não contribui para
o encontro. As especificidades de
seu comportamento dependem do joga-
dor e do Mestre.
LIGAÇÃO MENTAL
Ativação: Ativo (Ação)
Múltiplo: Não
Redes: Desbravador
Talento da Força. O personagem pode executar a ação Liga-
ção Mental, comprometendo 2. Enquanto 2 permanecer
comprometido, ele pode se comunicar mentalmente com
um animal ligado a ele através do talento Ligação Animal.
Ele pode ver e ouvir o que o animal vê e ouve, em encon-
tros, ele pode direcionar seu animal (veja o talento Ligação
Animal, página 158) a um alcance extremo.

Enquanto o vínculo persistir, o animal permanecerá pró- MALÍCIA

ximo ao personagem e o jogador controlador ditará o com-
portamento geral do animal (embora, já que o animal este-
ja apenas ligado ao personagem, não dominado, ele ainda
possa executar certas ações inconvenientes, como arranhar
móveis, consumindo rações e marcar território). Uma vez por
rodada em encontros, o persona-
gem pode gastar uma manobra
para direcionar seu animal na
execução de uma ação e uma
manobra. O animal deve
estar dentro do alcance
auditivo e visual do per-
sonagem (geralmente
de alcance Médio)
Ativação: Passivo
Múltiplo: Sim
Redes: Perito Shien, Sombra
Remova 3 por grau de Malícia de qualquer teste de Conhe-
cimento (Submundo) ou Manha que o personagem tentar
fazer.
MECÂNICO NATO
Ativação: Ativo (Livre)
Múltiplo: Não
Redes: Artesão
Uma vez por sessão, o personagem pode rolar novamente
um teste de Mecânica.
MÉDICO
Ativação: Passivo
Múltiplo: Sim
Redes: Curandeiro, Protetor
Quando esse personagem faz um teste de Medicina para
ajudar um personagem a curar ferimentos, o alvo cura Fadi-
ga adicional igual ao grau de Médico.

MÉDICO NATO
Ativação: Ativo (Livre)
Múltiplo: Não
Redes: Curandeiro
Uma vez por sessão, o persona-
gem pode rolar novamente um tes-
te de Medicina.

TALENTOS
FORÇA E DESTINO 147
MENTE ESCORREGADIA MESTRE DAS SOMBRAS
Ativação: Ativo (Ação) Ativação: Ativo (Livre)
Múltiplo: Não Múltiplo: Não
Redes: Sombra Redes: Sombra
Talento da Força. Em qualquer turno em que o personagem Uma vez por rodada, o personagem pode sofrer
esteja sob os efeitos de um poder da Força, ele poderá 2 de fadiga para diminuir a dificuldade de seu
executar a ação Mente Escorregadia (essa ação pode ser próximo teste de Furtividade ou Artimanha,
executada especificamente mesmo que o poder da Força podendo ser diminuído até Fácil (1).
normalmente o impeça de executar ações). Ele faz um teste
MÍSTICO NATO
Difícil (1 1 1) de Falsidade. Se ele conseguir, ele não es-
tará mais sob os efeitos do poder da Força. Ativação: Ativo (Livre)
Múltiplo: Não
MESTRE ARTESÃO Redes: Vidente
Ativação: Ativo (Livre) Talento da Força. Uma
Múltiplo: Não vez por sessão, o per-
Redes: Artesão sonagem pode rolar
Uma vez por rodada, o personagem pode sofrer voluntaria- novamente um
mente 2 de Fadiga para diminuir a dificuldade de seu próxi- teste da Força.
mo teste de Mecânica (ou seu próximo teste para criar ou
modificar um item), podendo ser diminuído até Fácil (1 ).

MESTRE DA LÂMINA NATO

Ativação: Ativo (Livre)
Múltiplo: Não
Redes: Cavaleiro Shii-Cho
Uma vez por sessão, o personagem pode rolar novamente
um teste de Sabre de Luz ou Combate Próximo.

148
MORTALHA
Ativação: Ativo (Livre)
Múltiplo: Não
Redes: Sombra
Talento da Força. Uma vez por sessão, o personagem pode
gastar um Ponto de Destino para tornar-se indetectável
através da Força (através de habilidades como o poder do
Sentir) e tornar seus próprios poderes da Força despercebi-
dos pelo restante do encontro.
O que isso implica exatamente depende do jogador e do
Mestre, e o Mestre pode decidir que algumas ações (como
levantar uma X-Wing com a mente na frente de alguém) são
óbvias demais para serem ignoradas. No entanto, habilida-
des como manipular painéis de controle, levantar objetos
pequenos ou usar poderes da Força para afetar alguém de
maneira física ou passam mentalmente despercebidos ou
os efeitos são atribuídos a outra coisa.
MOVIMENTO PREVENTIVO
Ativação: Ativo (Livre, Fora do Turno)
Múltiplo: Não
Redes: Sábio, Vidente
Talento da Força. Imediatamente após um oponente se mo-
ver para engajar com o personagem, ele pode gastar um
Ponto de Destino para se desengajar desse oponente como
uma atividade Livre Fora do Turno.
MOVIMENTO RÁPIDO
Ativação: Ativo (Livre)
Múltiplo: Não
Redes: Desbravador
Talento da Força. Antes de fazer um teste que não seja da
Força durante um encontro, o personagem pode sofrer 2
de Fadiga para adicionar 2 não maior que o seu Nível da
Força ao teste. O personagem pode gastar gerados
durante o teste para executar uma manobra de Movimento
Rápido após o teste terminar. Essa manobra de movimento
pode ser uma adição a quaisquer outras manobras realiza-
das neste turno e pode permitir que o personagem realize
três manobras em um turno.
MÚLTIPLOS OPONENTES
Ativação: Passivo
Múltiplo: Não
Redes: Cavaleiro Shii-Cho
O personagem adiciona 3 aos seus testes de combate Bri-
ga, Combate Próximo e Sabre de Luz quando engajados
com vários oponentes. Isso inclui grupos únicos de vários
lacaios.
NEGOCIADOR NATO
Ativação: Ativo (Livre)
Múltiplo: Não
Redes: Sábio
Uma vez por sessão, o personagem pode rolar novamente
um teste de Negociação ou Sangue Frio.
NERVOS DE AÇO
Ativação: Ativo (Livre)
Múltiplo: Não
Redes: Conselheiro, Pacificador
O personagem pode gastar um Ponto de Destino para ig-
norar os efeitos de Lesões Críticas contínuas em qualquer
teste relacionado à Força de Vontade ou Porte até o final do
encontro. O PJ ainda sofre com a lesão em si.
OLHAR AGUÇADO
Ativação: Passivo
Múltiplo: Sim
Redes: Caçador, Desbravador, Vidente
O personagem remove 3 por grau de Olhar Aguçado de
seus testes de Percepção e Vigilância. Os testes feitos para
pesquisar uma área específica levam 50% menos tempo
que o normal. Isso não diminui com os graus adicionais de
Olhar Aguçado.
PARTILHAR DOR
Ativação: Ativo (Livre, Fora do Turno)
Múltiplo: Não
Redes: Desbravador
Talento da Força. Quando um animal ligado ao personagem
pelo talento Empatia Animal sofrer ferimentos, ele pode
executar Partilhar Dor como atividade Livre. Ele reduz os
ferimentos no animal sofrido pela metade (arredondado
para cima), depois sofre um número de ferimentos igual ao
número de dano reduzido.
PASSO FURTIVO
Ativação: Ativo (Manobra)
Múltiplo: Sim
Redes: Caçador, Perito Shien
Uma vez por rodada no turno do personagem, ele pode rea-
lizar a manobra Passo Furtivo para dar um passo para o lado
e tentar evitar ataques a distância iminentes. O PJ sofre uma
quantidade de fadiga que não pode exceder seus graus em
Passo Furtivo. Até o início da sua próxima rodada, esse talen-
to aprimora a dificuldade de todos os testes de combate à
distância que têm o personagem como alvo e uma quantida-
de de vezes igual ao número de fadiga sofrida por ele.
PERCEPÇÃO APRIMORADA
Ativação: Passivo
Múltiplo: Não
Redes: Protetor
Aliados a curto alcance do personagem adicionam 3 em
seus testes de Percepção e Vigilância. Aliados engajados ao
PJ acionam 3 3.
PERCEPÇÃO DE EMOÇÕES
Ativação: Passivo
Múltiplo: Não
Redes: Conselheiro, Discípulo Niman
Talento da Força. O personagem adiciona 3 em todos os
teste de Charme, Coerção e Falsidade a menos que o alvo
seja imune aos Poderes da Força.
TALENTOS
FORÇA E DESTINO 149
PERCEPÇÃO DO PERIGO de todos os testes de combate corpo a corpo que têm o PJ
Ativação: Ativo (Livre) como alvo uma quantidade de vezes igual à quantidade de
Múltiplo: Não fadiga sofrida por ele dessa forma.
Redes: Vidente POTÊNCIA TOTAL
Talento da Força. Uma vez por sessão, o personagem pode
Ativação: Ativo (Ação)
remover 3 3 de um teste de perícia de qualquer um.
Múltiplo: Não
PESQUISADOR Redes: Ás dos Caças Estelares
Ativação: Passivo O personagem pode levar um veículo ou nave além dos
Múltiplo: Sim seus limites de velocidade. Ele pode realizar a ação Potên-
Redes: Sábio cia Total fazendo um teste Difícil (1 1 1) de Pilotar. Se
O personagem remove 3 por grau de Pesquisador de todos for bem-sucedido, a velocidade máxima da nave aumenta
os testes de Conhecimento. A pesquisa leva 50% menos em um por um número de rodadas equivalente à Astúcia.
tempo (essa porcentagem não aumenta com diversos graus A nave continua não podendo realizar ações ou manobras
de Pesquisador). que normalmente não poderia (como ações que exigem uma
velocidade mínima).
PILOTO PROFICIENTE
PRESA FÁCIL
Ativação: Passivo
Múltiplo: Sim Ativação: Passivo
Redes: Ás dos Caças Estelares Múltiplo: Sim
O personagem remove 3 por grau de Piloto Proficiente de Redes: Agressor
todos os testes de Pilotar (Planetário) e Pilotar (Espacial) O personagem causa + 1 de dano a um golpe em todos os
que tentar fazer. testes de combate bem-sucedidos contra alvos desorienta-
dos por grau de Presa Fácil.
PLANO DE CONTINGÊNCIA
PRESENÇA DE COMANDANTE
Ativação: Ativa (Livre, Fora do Turno)
Múltiplo: Não Ativação: Passivo
Redes: Conselheiro Múltiplo: Sim
O personagem pode gastar um Ponto de Destino para recu- Redes: Pacificador
perar Fadiga igual ao seu grau de Astúcia. O personagem remove 3 por grau de Presença de Coman-
dante de seus testes de Liderança e Sangue Frio.
PONTO FRACO
PRESTIDIGITAÇÃO
Ativação: Ativo (Livre)
Múltiplo: Não Ativação: Passivo
Redes: Caçador Múltiplo: Sim
Após um ataque bem-sucedido com uma arma que não seja Redes: Desbravador, Sombra
de veículo ou nave espacial, o personagem pode gastar um Talento da Força. O personagem adiciona 3 por nível de
Ponto de Destino para adicionar uma quantidade de dano Prestidigitação aos seus testes de Furtividade, a menos que
igual à sua Astúcia em um acerto de um ataque bem-suce- o alvo que procura detectar o personagem seja imune aos
dido. poderes da Força.

PORTE VIGOROSO PREVENIR

Ativação: Active (Livre, Fora do Turno)
Múltiplo: Não
Redes: Duelista Makashi
O personagem pode gastar um Ponto de Destino para re-
cuperar a quantidade de fadiga equivalente ao seu Porte.
POSTURA DEFENSIVA
Ativação: Ativo (Manobra)
Múltiplo: Sim
Redes: Defensor Soresu, Perito Shien
Uma vez por rodada no turno do personagem, ele pode rea-
lizar uma manobra de Postura Defensiva para assumir uma
posição defensiva contra ataques corpo a corpo iminentes.
O personagem sofre uma quantidade de fadiga que não
pode exceder seus graus em Postura Defensiva. Até o início
da sua próxima rodada, esse talento aprimora a dificuldade
Ativação: Ativo (Ação)
Múltiplo: Não
Redes: Vidente
Talento da Força. O personagem pode executar a ação Pre-
venir. Todos os aliados dentro do alcance médio aumentam
sua defesa corpo a corpo e à distância em um número igual
ao Nível da Força do personagem até eles fazerem seu pri-
meiro turno durante um encontro. Se eles já fizeram seu
primeiro turno, o Prevenir não tem efeito.
PROCURAR ALIMENTO
Ativação: Passivo
Múltiplo: Não
Redes: Desbravador, Vidente
Remova até 3 3 dos testes de perícia para encontrar água,
comida ou abrigo. Os testes de Sobrevivência para procurar
alimentos levam a metade do tempo.

TALENTOS
150 FORÇA E DESTINO
PROTEÇÃO DA FORÇA
Ativação: Ativo (Manobra)
Múltiplo: Sim
Redes: Protetor
Talento da Força. O personagem pode fazer a manobra de
Proteção da Força, sofrendo uma Fadiga e comprometendo
um número de 2 não superior ao seu Nível da Força ou aos
graus da Proteção da Força. O personagem então aumenta
seu valor de Resistência em uma quantidade igual. O per-
sonagem sofre uma Fadiga no início de cada turno, no qual
mantém esses dados comprometidos.
RASTREADOR ESPECIALISTA
Ativação: Passivo
Múltiplo: Sim
Redes: Caçador, Vidente
Remova 3 por grau de Rastreador Especialista em testes
para achar ou seguir rastros. Os testes de Sobrevivência
feitos para rastrear alvos levam 50% menos tempo do que
o normal. Esse valor não aumenta com graus adicionais de
Rastreador Especialista.
REAÇÃO RÁPIDA
Ativação: Ativo (Livre, Fora do Turno)
Múltiplo: Sim
Redes: Ás dos Caças Estelares, Vidente
O personagem pode sofrer uma quantidade de fadiga para
adicionar a mesma quantidade de s a qualquer teste de
Vigilância ou Sangue Frio para estabelecer a ordem de ini-
ciativa. O número de fadiga não pode exceder seus graus
de Reação Rápida.
RECUPERAÇÃO ACELERADA
Ativação: Passivo
Múltiplo: Sim
Redes: Caçador, Curandeiro
Quando o personagem cura Fadiga depois que um encontro
tiver acabado, ele cura uma fadiga adicional por grau em
Recuperação Acelerada.
RECUPERAR FÔLEGO
Ativação: Ativo (Livre)
Múltiplo: Sim
Redes: Cavaleiro Shii-Cho, Pacificador
Uma vez por encontro, o personagem pode realizar Recu-
perar Fôlego como uma atividade Livre para recuperar certa
quantidade de fadiga equivalente a seus graus em Recupe-
rar Fôlego.
REFLETIR
Ativação: Ativo (Livre, Fora do Turno)
Múltiplo: Sim
Redes: Agressor Ataru, Defensor Soresu,
Discípulo Niman, Perito Shien, Protetor
Talento da Força. Quando o personagem é
atingido por um teste de combate à Dis-
tância (Leve), à Distância (Pesado) ou
Artilharia e após o dano ser calculado
(mas antes da aplicação de resistên-
cia, imediatamente após a etapa 3 de executar um teste de
combate, página 210), ele pode usar Refletir como ativida-
de Livre. Ele sofre 3 de Fadiga e reduz o dano causado por
aquele ataque igual a 2 mais seus graus em Refletir. Esse
talento pode ser usado apenas uma vez por golpe e quando
o personagem estiver usando uma arma Sabre de Luz.
REFLETIR (MELHORADO)
Ativação: Ativo (Livre, Fora do Turno)
Múltiplo: Não
Redes: Defensor Soresu, Perito Shien
Talento da Força. Quando o personagem sofre um golpe
com um teste de combate à Distância (Leve), à Distância
(Pesado) ou Artilharia e usa a atividade Livre Refletir para
reduzir o dano daquele golpe, depois que o ataque é resol-
vido, o personagem pode gastar d ou t t t automatica-
mente acertar um alvo dentro do alcance médio, causando
o mesmo dano que o golpe do ataque inicial à distância
teria causado.
O golpe do ataque à distância deve ser aquele que pos-
sa ser refletido e redirecionado (geralmente apenas armas
blaster ou outros ataques de energia se enquadram nessa
categoria; qualquer outra coisa está sujeita à aprovação do
Mestre). Esse talento não pode ser usado se o ataque origi-
nal incapacitar o personagem.
REFLETIR (SUPREMO)
Ativação: Passivo
Múltiplo: Não
Redes: Perito Shien
Talento da Força. Se o personagem não fez um teste de
combate no turno anterior, ele sofre 1 de Fadiga ao usar a
atividade Livre Refletir, ao invés de 3.
REFLEXOS INCOMUNS
Ativação: Passivo
Múltiplo: Sim
Redes: Caçador, Vidente
Talento da Força. O personagem adicio-
na 3 por grau de Reflexos Incomuns
em todos os testes de Vigilância.
151
REPARO METICULOSO TESTE DE SABRE DE LUZ
Ativação: Passivo (CARACTERÍSTICA)
Múltiplo: Sim
Redes: Artesão
Sempre que um personagem diminui a quantidade de fadiga V ários talentos exigem que o personagem faça
um teste de perícia com sabre de luz com uma
característica específica - um teste com sabre de luz
sofrida por uma nave ou um veículo, ele diminui uma fadiga
adicional por grau de Reparo Meticuloso. (astúcia), por exemplo. O personagem já deve ter
um talento que lhe permite usar a característica al-
REPAROS EFICAZES ternativa com a habilidade Sabre de Luz para fazer
Ativação: Passivo esse teste.
Múltiplo: Sim
Redes: Artesão, Ás dos Caças Estelares
O personagem conserta +1 de avaria do casco por grau SOBREVIVENTE NATO
de Reparos Eficazes sempre que consertar um veículo ou
Ativação: Ativo (Livre)
uma nave.
Múltiplo: Não
RESISTIR AO DESARME Redes: Desbravador
Ativação: Ativo (Livre, Fora do Turno) Uma vez por sessão, o personagem pode rolar novamente
Múltiplo: Não um teste de Resiliência ou Sobrevivência.
Redes: Duelista Makashi SUM DJEM
Se o personagem for desarmado, sua arma for danificada
Ativação: Passivo
ou destruída, ele pode optar por sofrer 2 de Fadiga para
Múltiplo: Não
ignorar o efeito.
Redes: Cavaleiro Shii-Cho, Discípulo Niman, Duelista
SAQUE RÁPIDO Makashi
Ativação: Ativo (Livre) Talento da Força. Quando o personagem faz um teste bem-
Múltiplo: Não -sucedido de combate ao Sabre de Luz, ele pode gastar T
Redes: Agressor Ataru, Cavaleiro Shii-Cho ou a a para desarmar seu oponente (com a aprovação de
Uma vez por rodada no turno do personagem, ele pode sa- Mestre). A arma desarmada cai em qualquer lugar dentro do
car ou guardar uma arma de fácil acesso como uma ativida- alcance do combate (escolha do personagem).
de Livre, e não como uma manobra. Este talento também TÉCNICA ATARU
reduz em uma manobra o tempo para sacar ou guardar uma
Ativação: Passivo
arma que geralmente requer mais do que uma manobra
Múltiplo: Não
para ser sacada ou guardada adequadamente.
Redes: Agressor Ataru
SENTIDOS INCOMUNS Talento da Força. Ao fazer um teste de perícia de Sabre de
Ativação: Passivo Luz, o personagem pode usar Agilidade em vez de Força
Múltiplo: Sim Física.
Redes: Caçador TÉCNICA MAKASHI
Talento da Força. O personagem adiciona 3 por grau de
Ativação: Passivo
Sentidos Incomuns em todos os testes de Percepção.
Múltiplo: Não
SEXTO SENTIDO Redes: Duelista Makashi
Ativação: Passivo Talento da Força. Ao fazer um teste usando a habilidade
Múltiplo: Sim Sabre de Luz, o personagem pode usar Porte em vez de
Redes: Caçador Força Física.
O personagem recebe +1 de defesa a distância. TÉCNICA NIMAN
SOBREVIVENTE Ativação: Passivo
Ativação: Passivo Múltiplo: Não
Múltiplo: Sim Redes: Discípulo Niman
Redes: Desbravador Talento da Força. Ao fazer um teste de perícia com Sabre
O personagem remove 3 por grau de Sobrevivente dos tes- de Luz, o personagem pode usar Força de Vontade em vez
tes para se deslocar por terrenos ou superar efeitos de ter- da Força Física.
renos, ou do ambiente. Diminua os tempos de viagens por
terra em 50% (esse valor não diminui com diversos graus de
Sobrevivente).

TALENTOS
152 FORÇA E DESTINO
TÉCNICA SHIEN O personagem adiciona 3 aos seus testes Combate Pró-
Ativação: Passivo ximo e Sabre de Luz quando engajados com apenas um
Redes: Não único oponente. Um único grupo de lacaios conta como
Redes: Perito Shien múltiplos oponentes.
Talento da Força. Ao fazer um teste de perícia Sabre de Luz, TREINAMENTO DEFENSIVO
o personagem pode usar Astúcia em vez de Força Física.
Ativação: Passivo
TÉCNICA SORESU Múltiplo: Sim
Ativação: Passivo Redes: Cavaleiro Shii-Cho, Discípulo Niman, Duelista Makashi
Múltiplo: Não Quando o personagem empunha uma arma Sabre de Luz, de
Redes: Defensor Soresu Combate Próximo ou de Briga, essa arma obtém um núme-
Talento da Força. Ao fazer um teste de perícia Sabre de Luz, ro de graus na qualidade Defensivo do item igual aos graus
o personagem pode usar o Intelecto em vez da Força Física. do personagem em Treinamento Defensivo (isso substitui
quaisquer graus de Defensivo que a arma já possui).
TIRO INTUITIVO
UM COM O UNIVERSO
Ativação: Passivo
Múltiplo: Não Ativação: Ativo (Ação)
Redes: Caçador Múltiplo: Não
Talento da Força. Ao fazer um teste de combate à Distância Redes: Sábio
(Pesado) ou à Distância (Leve), o personagem pode adicio- Talento da Força. Uma vez por sessão, o personagem pode
nar 2 não maior que o seu Nível da Força ao teste. O perso- passar vários minutos meditando e depois executar a ação
nagem pode gastar para adicionar s ou a (escolha do Um com o Universo, fazendo um teste Médio (1 1) de
personagem) ao resultado. Astronavegação. Se for bem-sucedido, durante o próximo
encontro, ele adiciona a todos os testes da Força. No
TOQUE DO DESTINO entanto, se ele tiver êxito com t, ele adiciona a todos
Ativação: Ativo (Livre) os testes de Poder da Força.
Múltiplo: Não
UNIDADE DE ASSALTO
Redes: Ás dos Caças Estelares
Talento da Força. Uma vez por sessão, o personagem pode Ativação: Ativo (Manobra)
adicionar 3 3 em um teste de perícia qualquer. Múltiplo: Não
Redes: Pacificador
TRANSE DE CURA Talento da Força. Sempre que o personagem errar um opo-
Ativação: Ativo (Ação) nente com um teste de combate e gera T ou a a a, o
Múltiplo: Sim personagem pode gastar isso para executar uma ação de
Redes: Curandeiro Poder da Força que tenha como alvo um ou mais aliados
Talento da Força. O personagem pode comprometer 2. En- como manobra (ele ainda deve ser capaz de realizar mano-
quanto estiver comprometido, o personagem cura um feri- bras e pode não realizar mais duas manobras por turno).
mento que ele está sofrendo por grau de Transe de Cura.
VANTAGENS SOBRE OS SENTIDOS
Isso ocorre além dos ferimentos curados devido ao descan-
so natural ou outras habilidades. Se em uma situação sem Ativação: Ativo (Livre, Fora do Turno)
encontros definidos, o Mestre pode fazer com que o Transe Múltiplo: Não
de Cura entre em vigor a cada 12 horas. Redes: Agressor, Conselheiro, Vidente
Talento da Força. Uma vez por sessão do jogo, o persona-
TRANSE DE CURA (MELHORADO) gem pode ser adicionar 3 3 ao teste de perícia de um PM
Ativação: Passivo dentro do alcance extremo.
Múltiplo: Não
VELOZ
Redes: Curandeiro
Talento da Força. Sempre que o personagem cura ferimentos Ativação: Passivo
como resultado de Transe de Cura, se o personagem estiver Múltiplo: Não
sofrendo uma Lesão Crítica, ele faz um teste de Resiliência Redes: Desbravador
com a dificuldade igual ao nível de gravidade da Lesão Crítica. O personagem não sofre penalidades por se mover por um
Em um teste bem-sucedido, o personagem se recupera da terreno acidentado (ele se move sobre terreno com veloci-
Lesão Crítica. Se o personagem está sofrendo várias Lesões dade normal, sem gastar manobras adicionais).
Críticas, ele escolhe qual deles tentar se recuperar. VIGOROSO
TREINAMENTO DE DUELISTA Ativação: Passivo
Ativação: Passivo Múltiplo: Sim
Múltiplo: Não Redes: Desbravador
Redes: Duelista Makashi O personagem recebe + 1 resistência por grau de Vigoroso.

TALENTOS
FORÇA E DESTINO 153
154
 V
UTENSÍLIOS E
EQUIPAMENTOS
O s antigos Jedi sabiam que a arma mais poderosa que
podiam usar era a Força. Mais do que uma simples
ferramenta de destruição, a Força é uma poderosa aliada
para qualquer um que possa buscar a sua ajuda. No entan-
to, esses mesmos Jedi ainda empunhavam seus sabres de
luz, voavam em naves estelares e carregavam medpacs e
datapads. Não importa quem sejam, os personagens con-
tam com utensílios e equipamentos para realizar tarefas do
trivial ao vital. Comlinks permitem comunicações, scanners
detectam perigos ocultos e boa sorte para tentar sobreviver
no vazio frio do espaço sideral sem um traje espacial. E al-
guns usuários da Força ainda carregam um blaster confiável,
por mais desajeitado e aleatório que seja.
Na galáxia de Star Wars, a coisa mais importante para um
fugitivo usuário da Força é estar preparado. Felizmente, na
época do Império, os equipamentos de que os personagens
“Esta é a arma de um Cavaleiro Jedi. Não tão de-
sajeitado ou aleatório quanto um blaster; uma
arma elegante para uma era mais civilizada. ”
– Obi-Wan Kenobi
precisam para lidar com problemas mundanos podem ser
adquiridos na maioria dos planetas civilizados. Bastões lu-
minosos, macrobinóculos e estimulantes geralmente estão
prontamente disponíveis, e a maioria dos mundos ainda
possui equipamentos especializados, como lanternas de fu-
são e rifles blaster para venda. Aventureiros inteligentes de-
vem gastar alguns créditos em suprimentos médicos, equi-
pamentos de sobrevivência, roupas pesadas ou armaduras
acolchoadas e algum tipo de arma. Afinal, quem sabe o que
eles podem encontrar em suas jornadas?
Embora muitos de seus equipamentos sejam relativamen-
te fáceis de adquirir, alguns itens nos quais os usuários da
Força podem estar interessados podem ser extremamen-
te valiosos e extremamente raros. Antigos registros Jedi,
holocrons místicos e os renomados sabres de luz não são
coisas que se podem comprar em uma loja da esquina. O
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
FORÇA E DESTINO 155
Império caça com entusiasmo itens como estes e aqueles
que os carregam, tornando-os os poucos que existem ain-
da mais valiosos. Os traficantes criminosos sem escrúpulos
e os colecionadores particulares taciturnos que pudessem
possuir um desses itens só os venderiam por uma verdadei-
ra fortuna. Assim, obter um raramente é uma questão de
pagamento e muito mais frequentemente uma questão de
perigo e aventura.
Neste capítulo, os jogadores encontrarão informações so-
bre armas pessoais, armaduras e equipamentos vitais para
poderem explorar desde os Mundos Centrais à Orla Exte-
rior. Eles também aprenderão as regras de compra, venda e
modificação de seus equipamentos. Finalmente, eles podem
obter dados sobre algumas das armas e itens raros usados
pelos sensitivos à Força, os Jedi e os Sith.

A ECONOMIA GALÁCTICA
M esmo sob o punho de ferro do Império, o comércio
continua na maioria dos mundos da mesma forma
que acontecia nos dias da República Galáctica. Centenas
de mundos produzem uma miríade de produtos que são
enviados para todos os setores da galáxia ao longo das
movimentadas rotas do hiperespaço. Comerciantes e fabri-
cantes consideram o regime imperial uma ameaça e uma
oportunidade. Embora o Império seja mais exigente na ar-
recadação de impostos e muito mais duro ao punir aqueles
que não pagam tais tributos, também se preocupa menos
com a regulamentação e a exploração de novos mercados e
recursos naturais. Interesses corporativos sem escrúpulos
podem render muitos créditos sob a mordomia negligente
do Império.
Aventureiros sensitivos à Força devem ter muito cuidado
ao lidar com representantes de guildas comerciais e consór-
cios de navegação. Muitos comerciantes ricos enriqueceram
devido a regulamentações relaxadas e, como resultado, são
totalmente leais ao Império. Esses indivíduos gostariam de
nada mais do que bajular o Império (e colher as enormes
recompensas) entregando um usuário da Força capturado.
Mesmo aqueles que não apoiam o regime imperial são tão
intimidados pelo poderio militar do Império que não arrisca-
ram uma associação com bandidos. Portanto, não importa
com quem eles lidem, os sensitivos à Força devem sempre
permanecer em guarda.
láxia civilizada em uma profunda recessão, perdendo assim
o apoio dos importantes Mundos Centrais. No entanto, ele
coloca seus próprios administradores em posições onde eles
podem ficar de olho nos negócios do IGBC e favorece orga-
nizações bancárias controladas por humanos. Enquanto isso,
os administradores e o poderio militar imperial ficam de olho
em Scipio, para garantir total conformidade com a lei impe-
rial. Isso efetivamente limita a influência dos Muuns sobre a
economia imperial por enquanto.
Os créditos vêm na forma de chips, notas e moedas, em-
bora a popularidade dos chips esteja diminuindo, pois os
investidores e consumidores temem que eles possam se
tornar inúteis caso o Império sofra uma derrota. Fichas de
crédito e moedas vêm em várias denominações, variando
de um decicred (um décimo de crédito) a 5.000 créditos.
Algumas filiais do CBIG e suas afiliadas emitem cartões de
crédito que detém quantidades variáveis de créditos depen-
dendo das vendas e compras feitas pelo titular. Esses car-
tões de crédito são notoriamente difíceis de adulterar, e as
penalidades por forjar crédito são altas, embora isso não
impeça alguns vigaristas de tentar.
Existem sistemas econômicos alternativos na galáxia,
embora sejam relativamente provincianos e facilmente ig-
norados. De fato, alguns dos que fazem negócios dentro
desse sistema podem preferir receber créditos em vez de
moeda local. A maior parte da galáxia consi-

CRÉDITOS IMPERIAIS derada civilizada aceitará créditos.

Existem várias moedas e sistemas financeiros diferentes em

funcionamento na economia galáctica, mas apenas os crédi-
tos imperiais são tão amplamente aceitos que são conside-
rados uma moeda verdadeiramente galáctica. O Padrão de
Crédito Galáctico foi inicialmente apoiado pela imensa rique-
za do Clã Bancário InterGaláctico (CBIG) do planeta Scipio.
Os Muuns, que dirigem a maior parte do CBIG e tendem a
ocupar a maioria dos cargos em seu conselho administra-
tivo, exibem talentos prodigiosos para matemática e
finanças. Juntamente com a riqueza incrivelmente
vasta encontrada nos cofres impenetráveis de
Scipio, essas habilidades os tornaram ricos o
suficiente para sustentar uma moeda que
poderia ser usada em toda a galáxia. O
Império não ousa destruir o CBIG, para
não ser culpado por mergulhar a ga-

UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
156 FORÇA E DESTINO
BUSCANDO O NÚMERO UM
A triste verdade é que ser um aventureiro errante é possível
benfeitor não paga muito bem. Os heróis da FORÇA E DES-
TINO podem ter poderes estranhos e místicos à sua dispo-
sição. Eles podem vencer duelos de sabres de luz, erguer
naves estelares com suas mentes e encontrar a verdade no
centro de disputas espinhosas e violentas, mas nenhuma
dessas coisas põe comida em suas mesas ou créditos em
seus bolsos.
Os personagens podem abordar esse problema de várias
maneiras diferentes. Alguns podem usar o equipamento e
os créditos que obtêm no curso de suas aventuras (talvez
roubados de depósitos de suprimentos imperiais ou retira-
dos dos bolsos de criminosos vis) para se manterem à tona.
Embora haja uma certa justiça poética em usar os recursos
de seus inimigos contra eles, os personagens que recorrem
a isso podem encontrar problemas adicionais. Itens rouba-
dos podem ser rastreados, e os personagens que tentaram
vender uma carga de detonadores térmicos imperiais podem
RARIDADE
Alguns itens são muito mais difíceis de comprar do que
outros dependendo de onde o personagem se encontra no
momento. Afinal, a galáxia é um lugar vasto, e os trâmites
e as complicações do comércio galáctico significam que al-
guns itens que são fáceis de achar em determinados locais
são difíceis de achar em outros. Claro que, não importa o lu-
gar, alguns itens são raros de se achar, assim como existem
outros que estão sempre disponíveis e são baratos.
A raridade em FORÇA E DESTINO é uma simples maneira
de medir a dificuldade de se achar um item em uma escala
de 0-10, sendo 0 o mais fácil de localizar e 10 o mais difícil.
É claro que a disponibilidade de um item para compra nunca
deve depender apenas da rolagem de dados. As necessida-
des da trama fazem com que a disponibilidade seja uma de-
cisão do Mestre, pelo menos parcialmente. No entanto, para
itens simples, a raridade oferece uma maneira fácil para o
Mestre determinar se algo está disponível e permite que os
jogadores cacem itens específicos. É preciso fazer um teste
de Negociação para se achar um item em um planeta (mas o
Mestre pode permitir que o personagem use uma perícia de
Conhecimento adequada em vez da Negociação).
Tabela 5-1: Raridade apresenta as raridades, a dificul-
dade do teste para se achar esses itens raros e exemplos
desses itens. A Tabela 5-2: Modificadores de Raridade
na página 158 traz alguns modificadores gerais que podem
ser aplicados à raridade de um item com base na localiza-
ção e no nível tecnológico do mundo onde ele está. Alguns
mundos podem impor seus próprios modificadores. Estes
podem fazer a raridade de um item ser maior do que 10.
Neste caso, a dificuldade do teste permanece Heroico (1
1 1 1), mas o Mestre pode aprimorá-la uma vez para cada
raridade acima de 10.
descobrir que o Departamento de Segurança Imperial tem
um interesse excessivo neles. Da mesma forma, a maioria
dos bandidos reage violentamente quando as pessoas os
roubam, e ninguém guarda rancor como um chefe do crime
Hutt ou um executor do Sol Negro.
Alguns personagens preferem aceitar o pagamento por
suas boas ações, raciocinando que aceitar recompensas por
suas ações ajuda a facilitar a ajuda aos outros mais tarde.
Isso pode funcionar, embora receber dinheiro por atos su-
postamente altruístas tende a azedar essas ações. Mais do
que alguns usuários da Força do Lado Sombrio começaram
a longa e escorregadia estrada para a danação racionalizan-
do recompensas por suas habilidades místicas.
Finalmente, alguns aventureiros aceitam trabalhos para-
lelos para pagar as contas entre suas aventuras. Isso pode
ser terrivelmente tedioso, embora geralmente esses em-
pregos não venham com escolhas que ameacem a vida ou
dilemas morais. No entanto, a aventura pode surgir quando
menos se espera, e até mesmo um trabalho chato pode le-
var a algo muito mais interessante.
TABELA 5-1: RARIDADE
Raridade Dificuldade Exemplos
0 Bastão Luminoso
Simples (-)
1 Comlink de longo alcance
2 Medpac
Fácil (1)
3 Óculos Digitalizadores
4 Pistola Blaster
Média (1 1)
5 Rifle Blaster
6 Membro Cibernético
Difícil (1 1 1)
7 Manoplas Cortosis
8 Detonador Termal
Muito Difícil (1 1 1 1)
9 Cristal Dantari
10 Heroico (1 1 1 1 1) Sabre de Luz
O MERCADO NEGRO
Nem todos os produtos encontram-se disponíveis em todos
os planetas. Uma cidade pode banir armas dentro de seus li-
mites, e a maioria das autoridades planetárias proíbem deto-
nadores termais. Vender produtos ilegais é perigoso, porém
lucrativo para os que ousam se arriscar. Deparar-se com um
deles significa lidar com criminosos e capangas gananciosos.
Cabe ao Mestre decidir o que é ilegal em cada mundo ou
isso pode constar na descrição do planeta. Achar um item
ilegal normalmente requer um teste de Manha. A dificulda-
de geralmente depende da raridade do item (veja a Tabela
5-1), mas pode ser aumentada com base na capacidade de
aplicação da lei do planeta (conforme o Mestre determinar).
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
FORÇA E DESTINO 157

TABELA 5-2: MODIFICADORES
DE RARIDADE
Modificador
Circunstâncias
de Raridade
Mundo do Núcleo Primário, como Coruscant, Duro
-2
ou Corellia
-1 Outro Mundo Central
-1 Mundo na rota comercial primária
+0 Colônia ou Mundo da Orla Interna
+0 Mundo Civilizado
+1 Mundo da Orla Média
+1 Mundo recém-colonizado, mundo distante
+2 Mundo da Orla Externa
+2 Mundo da Fronteira
+3 Mundo do Espaço Selvagem
+4 Mundo Não Civilizado
Vender itens ilegais também requer um teste de Manha
com a mesma dificuldade descrita acima. Se três ou mais
t ou d um e forem rolados, algo deu errado: o comprador
tenta roubar os personagens ou a Polícia local chega para
prender esses criminosos insolentes, por exemplo.
Achar itens do mercado negro sempre requer um teste
de Manha, e pode custar muito mais do que o preço de ta-
bela dependendo de sua escassez em um mundo especifico.
Isso varia de um lugar para o outro, portanto cabe ao Mes-
tre determinar se um item é restrito ou não, em que grau de
restrição e qual é a dificuldade para localizá-lo. Alguns itens
têm um (R) em seu preço para indicar que são restritos e
sempre são considerados itens de mercado negro.
A maioria dos negociantes do mercado negro estabele-
ceu padrões, clientes e hábitos que os mantêm ativos nos
negócios. Talvez os Personagens de Jogador não tenham
esses contatos e acabam vendendo para um criminoso que,
por sua vez, planeja vender os produtos. Por isso, PJs que
vendem itens ilegais lucram um quarto do preço de tabe-
la com um teste bem-sucedido de Manha, metade do valor
com s s, e três quartos com s s s ou mais.
Itens extremamente exóticos e ilegais, como animais
raros ou animais de estimação exóticos, podem ser vendi-
dos por um preço muito alto, determinado de acordo com
a história e a dificuldade de achá-los. As regras acima apre-
sentam as regras gerais para comprar e vender a maioria
dos itens ilegais.
VENDA E TROCA
A venda de itens legais segue procedimentos similares aos
da venda de itens ilegais. Personagens de Jogador podem,
em geral, vender um item por um quarto de seu preço origi-
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
158 FORÇA E DESTINO
nal se fizerem um teste bem-sucedido de Negociação. Esse
valor aumenta para metade com s s e três Quartos com
s s s ou mais.
Em algumas situações, os PJs podem querer realizar ati-
vidades comerciais, comprando diversos itens em um lugar
e vendendo-os em outro onde são mais raros. Essas ações
podem ser desenvolvidas na narrativa, mas se o Mestre qui-
ser utilizar alguns procedimentos mecânicos para isso, aqui
estão algumas regras básicas.
O comércio funciona da mesma maneira com itens do
mercado negro (Restrito) ou com itens legais. Sua venda
segue as regras de venda de itens descritas acima, sejam
eles legais ou do mercado negro. No entanto, ao determinar
o preço de venda com base no sucesso do teste de Nego-
ciação, multiplique primeiro o valor do item com base na
diferença da raridade de onde o item foi comprado e onde
foi vendido, usando como referência a Tabela 5-2 e a Tabe-
la 5-3: Aumento de Custos no Comércio. Com esse valor
novo e maior, determine o preço de venda a partir dos resul-
tados do teste de Negociação.
Claro que estas regras não dão conta de todas as par-
ticularidades, como compras em grandes volumes, publici-
dade e propaganda e muitos outros fatores que podem in-
fluenciar nos preços e nos custos. É por esse motivo que as
regras de compra, venda e troca são modificadas pelo Mes-
tre e estão sujeitas à sua aprovação. É importante observar
que essas regras só se aplicam em atividades comerciais.
Se os PJs venderem um carregamento cheio de blasters em
um mundo utilizando essas regras e, mais tarde, um deles
comprar uma blaster nesse mundo, ele pagará o custo de
tabela, sem acréscimos. Lembre-se: estas regras são ape-
nas para o comércio.
Sempre tenha em mente que, em um comércio interga-
láctico, o Mestre tem a palavra final em relação ao valor do
item, que também pode basear-se em fatores narrativos.
Por exemplo: se os PJs apanharem alguns rifles blaster E-11
de stormtroopers mortos, eles podem tentar vendê-los. No
entanto, mesmo não sendo (R), um rifle blaster é obviamen-
te uma arma Imperial. Alguns comerciantes talvez se recu-
sem a comprá-los e outros podem oferecer um preço bem
baixo pelas armas, mesmo que os PJs tenham rolado bem
no teste de Negociação. Por fim, alguns podem oferecer um
preço razoável pelas armas, decidir trair os personagens e
denunciá-los para o Império.
TABELA 5-3: AUMENTO DE
CUSTOS NO COMÉRCIO
Aumento da Raridade Aumento do Custo
+0 - 1 x1
+2 x2
+3 x3
+ 4 ou superior x4
CARGA
F ORÇA E DESTINO enfatiza histórias incríveis, contos épi-
cos e ação rápida. Controlar o peso de cada estimulante
não é uma tarefa divertida, mas saber que um herói tem que
carregar a criança que acabou de resgatar dos stormtroopers
imperiais é um elemento importante da história; como tam-
bém é importante ter uma ideia da quantidade de provisões
que um explorador pode carregar ao atravessar o deserto.
Em geral, os jogadores e o Mestre não precisam controlar
a carga de um personagem (o quanto ele carrega). No entan-
to, isso às vezes pode ser uma parte importante da história,
e o jogador precisará saber se o peso, massa e volume total
dos itens que o herói está usando delimitam suas ações.
VALORES DE CARGA
Todos os equipamentos deste capítulo têm um valor de car-
ga. A maioria dos itens que podem ser carregados tem um
valor entre 0 e 5 - desde objetos relativamente leves (como
cartuchos de crédito ou roupa leve) a mais pesados (como ri-
fles blaster ou bastões gaffi). O valor de carga das armaduras
é detalhado mais adiante e possui um valor para quando a
armadura é usada (o peso fica distribuído de maneira adequa-
da) e outro para quando é carregada (é apenas mais um item).
A carga não representa somente o peso: ela também re-
presenta massa, volume e a facilidade de se carregar itens.
Uma armadura bem ajustada ao corpo não acrescenta muita
carga; já um punhado de varas gimer tem um valor de carga
alto porque não são fáceis de carregar.
Itens pequenos como datapads, facas ou a maioria das
pistolas têm valor de carga 1 ou 2 Itens médios, como rifles
blaster, uma sacola de granadas termais ou um kit de gan-
cho e corda têm valor de carga 3 ou 4. Itens maiores ou pe-
sados, tais como caixas, rifles blaster de repetição ou uma
caixa de ferramentas pesada, têm valor de carga 5 ou 6.
Se for essencial para a história ter mais detalhes, 10 itens
casuais carregados livremente têm valor de carga 1. Se eles
estiverem guardados de maneira eficaz (como flechas de
bowcaster em uma aljava ou cristais em uma algibeira), 20
itens casuais terão valor de carga 1. Se, por algum motivo, o
personagem não conseguir armazenar seu equipamento de
forma organizada, o Mestre poderá aumentar o valor total de
carga em vários pontos para refletir a dificuldade em arma-
zenar e carregar itens de maneiras menos eficazes. Quando
carregados, os seres vivos geralmente impõem valores de
carga 5 mais a Força Física desses seres, um humano típico
tem Força Física 2 e, consequentemente, um valor total de
carga 7. Um erudito de Ryloth, com Força Física 1 tem valor
de carga 6. Esses valores podem mudar de acordo com as
características específicas das espécies, como a massa gorda
de um Hutt ou os ossos ocos de um ser aviária.
LIMITE DE CARGA
O "limite de carga” dos personagens é 5 mais seu nível de
Força Física, que delimita o quanto conseguem carregar em
condições normais e sem sofrer penalidades. Se o valor total
de carga ficar acima do limite, quer dizer que o herói está "so-
brecarregado" e ele sofre um 3 em todas as rolagens de Agi-
lidade e Força Física para cada ponto de carga acima de seu
limite. Esse efeito é adicionado a qualquer dado de 3 sofrido
por fadiga ou outras condições, caso tenha alguma em jogo.
E se o personagem estiver sobrecarregado com uma
quantidade igual ou maior do que seu nível de Força Física,
ele não receberá mais uma manobra gratuita a cada turno.
O PJ ainda pode realizar até duas manobras, mas cada uma
custará duas fadigas. Por exemplo: Com Força Física 2, não
receberá uma manobra gratuita a cada turno se estiver car-
regando 9 pontos de carga ou mais.
LEVANTAMENTO E CARREGAMENTO
CARGA EM EXCESSO
Os personagens não devem carregar mais do que seus limi-
tes de carga permitem. No entanto, se for necessário, eles
podem fazer isso por um curto período de tempo (e sofrem
os efeitos descritos acima).
Caso um PJ precise levantar um objeto maior do que seu
limite de carga, tal como um aliado que caiu de uma torre
ou de um parapeito, ele deverá fazer um teste de Atletismo.
Será um teste com dificuldade Simples se o valor de carga do
objeto for menor ou igual ao limite de carga do personagem.
Adicione 1 à dificuldade do teste para cada ponto de carga
a mais, sendo que o limite máximo de carga adicional é 4 e
a dificuldade máxima é Muito Difícil (1 1 1 1). Por exem-
plo: um profissional autônomo com Força Física 2 e limite de
carga 7 tenta levantar uma pedra com um valor de carga 10.
Como são 3 pontos a mais, a dificuldade é Difícil (1 1 1).
Personagens adicionais podem ajudar somando suas
Forças Físicas ao valor total do objeto que está sendo le-
vantado. No exemplo acima, um Nautolano com Força Física
3 adicione +3 ao limite de carga para esta tarefa específica.
EXEMPLO
Sarenda e Pon roubaram uma caixa de suprimentos que
queriam redistribuir para refugiados famintos. Pon, que
está tentando correr com uma caixa de comida em seus
braços, tem um limite de carga de 8 (5 mais sua Força
Física de 3). O valor de carga da caixa é 6. Entre a caixa
e o rifle blaster e o sabre de luz de Pon (valor de carga
5), ele está carregando 3 além de seu limite e, portanto,
faz um teste Difícil (1 1 1) de Atletismo, perde sua
manobra gratuita e sofre 3 3 3 a todos os testes ba-
seados em Agilidade e Força Física até ele largar a caixa.
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
FORÇA E DESTINO 159
 EQUIPAMENTO ESCONDIDO
Os personagens em FORÇA E DESTINO carregam, com fre-
quência, pequenos artefatos. Às vezes o personagem quer
que todos vejam o grande disruptor pendurado sobre seu
ombro e a blaster pesada em sua cintura, pois sabe que
a intimidação pode impedir uma briga. Mas, em outras si-
tuações, um trapaceiro precisa entrar sorrateiramente em
certos lugares com uma pequena ajuda, como quando R2-
D2 entrou no palácio de Jabba com o sabre de luz de Luke
escondido em um compartimento secreto.
Itens com valor de carga I ou menos podem ser facilmen-
te escondidos entre as roupas. Não é necessário fazer ne-
nhum teste para que se possa esconder itens a menos que
um inimigo faça uma inspeção no alvo - geralmente por meio
de uma revista. Neste caso, o indivíduo que a estiver fazen-
do rola um teste Resistido de Percepção contra a Furtivi-
dade do alvo. No teste de quem faz a revista, adicione 3
para cada ponto de carga do item escondido que exceder 1.
PERÍCIAS DE COMBATE
A s perícias representam a habilidade de usar, identifi-
car, manter e cuidar das armas em cada categoria. Por
exemplo, a habilidade Artilharia controla os disparos com
grandes armas montadas, tais como a torre rotativa laser
terra-ar, e também é usada para identificar problemas, reini-
ciar o sistema caso ele superaqueça, identificar fabricantes
e assim por diante. Esta seção apresenta como as perícias
de combate se relacionam às diversas armas.
ARTILHARIA
A perícia Artilharia lida com armamentos maiores que ge-
ralmente requerem suporte, torre rotativa ou algum local
onde possam ser instalados e usados de maneira eficaz. Ela
engloba armas montadas em veículos e a maior parte dos
sistemas de armas das naves. Plataformas fixas para dis-
positivos, tais como blasters pesadas de repetição e-web,
blasters de assalto, canhões iônicos, plataformas de mís-
seis, torres rotativas laser, torpedos de próton e outros ar-
mamentos e materiais bélicos.
As armas de Artilharia não podem ser usadas contra al-
vos engajados a arma e seu portador.
BRIGA
Armas de briga geralmente são leves e cobrem as mãos do
portador. Elas são fáceis de manejar em combate próximo
e, na maioria das vezes. São feitas com protetores para as
mãos ou alças para que não caiam facilmente durante uma
briga desenfreada. Cestus, soqueiras, garras de metal, vi-
bropunhos e luvas de combate são exemplos de armas de
briga, assim como as diversas técnicas de combate desar-
mado. Muitos animais e algumas das raças mais selvagens
lutam com garras ou patas, e a perícia Briga também con-
trola esses ataques.
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
160 FORÇA E DESTINO
No caso de vários itens, use o de valor mais alto. O Mestre
deve adequar isso de acordo com a Situação. Uma espécie
incomum de proporções grandes consegue facilmente es-
conder itens com valor de carga 2, por exemplo.
As mesmas regras são aplicadas em situações seme-
lhantes, como esconder um rifle blaster (valor de carga 4)
em um contêiner com restos de droides. O Mestre deve de-
cidir qual valor de objeto pode ser escondido sem chamar
a atenção e adicionar 3 para cada ponto de carga a mais.
CARGA E VEÍCULOS
Os compartimentos de carga das naves também podem
armazenar certa quantidade de carga. Os painéis de con-
trabando têm limites variados. Esses pequenos comparti-
mentos geralmente ficam ao redor da nave para não serem
detectados. A maioria dos painéis de contrabando tem limi-
te de carga que varia de 2 a 30 dependendo do tamanho e
da localização.
Um atacante deve estar engajado a um alvo para tentar
um ataque de Briga.
COMBATE A DISTÂNCIA
(LEVE)
As armas de Combate à Distância Leve geralmente são ma-
nejadas com uma mão, tais como pistolas blaster ou outras
pistolas. Esta categoria também inclui itens que podem ser
arremessados com uma mão, tais como boleadeiras, facas
e granadas.
O uso de uma arma de Combate à Distância quando en-
gajado a um inimigo aumenta a dificuldade do teste em um.
COMBATE A DISTÂNCIA
(PESADO)
Armas de Combate a Distancia Pesado geralmente devem
ser manejadas com duas mãos, tais como bowcasters,
blasters pesadas ou lança-chamas. Essa categoria também
inclui itens maiores de arremesso, tais como lanças e ma-
chados de arremesso.
O uso de uma arma de Combate a Distancia Pesado
quando engajado a um inimigo aumenta a dificuldade do
teste em dois.
COMBATE PRÓXIMO
Armas de Combate Próximo podem ser para uma ou duas
mãos e geralmente têm mais do que trinta centímetros de
comprimento. Esta categoria abrange uma grande varieda-
de de armas, que vão desde bastões gaffi e alabardas a
bastões de cortosis e vibrofacas.
 Um atacan-
te deve estar
engajado a um
alvo para tentar um
ataque de Combate
Próximo.

SABRE DE
LUZ
Sabres de luz e armas derivadas são
cobertos pela habilidade Sabre de luz.
Essas armas geram uma lâmina de energia
sólida que pode cortar quase tudo, exceto a
lâmina de outro sabre de luz.

Um atacante deve estar engajado com seu alvo

para tentar um ataque com Sabre de Luz.

PROPRIEDADES DOS ITENS

A lguns equipamentos apresentam propriedades espe-
ciais que adicionam variedade e intensidade a ampla
variedade de armamentos no universo de Star Wars. Algu-
mas propriedades especiais já fazem parte de certos itens,
mas outras são propriedades gerais que podem ser aplica-
das pelo Mestre para personalizar um item para a história.
As propriedades especiais podem ser passivas ou ativas.
As passivas estão sempre ativas e não requerem ativação do
usuário. As ativas devem ser acionadas pelo portador, geral-
mente gastando uma ou mais a para ativar seu efeito.
Na maioria das vezes, as propriedades dos itens estão
associadas a um número. Este é o nível delas. Os níveis
afetam as propriedades em diversas maneiras, dependendo
da propriedade em questão.
Propriedades ativas requerem a a para acionar, a menos
que a descrição diga o contrário. As armas só podem ser
ativadas em um ataque bem-sucedido, a menos que se diga
o contrário.
ATORDOAR (ATIVA)
Uma arma com a propriedade Atordoar causa fadiga no
alvo. Quando esta propriedade é ativada, a quantidade de
fadiga que provoca é igual ao nível de Atordoar da arma.
AUTOMÁTICA (ATIVA)
Uma arma Automática pode ser regulada para fazer diver-
sos disparos em série e potencialmente espalhar flechas,
virotes, balas ou outros projéteis em uma área. A vantagem
de uma arma Automática é que ela pode acertar diversos
alvos ou acertar um único alvo diversas vezes.
O ataque feito com uma arma regulada no modo Automá-
tico é geralmente menos preciso e o atacante deve aumentar
a dificuldade do teste de ataque em 1. O portador pode optar
por não usar a propriedade Automática na arma; neste caso,
ele não poderá ativar essa propriedade, mas também não
sofrerá a penalidade mencionada anteriormente.

161
 Se o ataque acertar o alvo, o atacante pode ativar a ·pro-
priedade Automática gastando a a. Ela pode ser ativada
diversas vezes. Toda vez que o atacante a acionar, a arma
causa um acerto adicional no alvo. Cada um destes equivale
a um acerto adicional da arma, e cada acerto causa o dano
base mais o número de s não cancelados no teste.

Esses acertos adicionais podem ser provocados no alvo

ou em outros que estejam dentro do alcance da arma. Se o
atacante quiser acertar diversos alvos, ele deve tomar esta
decisão antes de fazer o teste. Além disso, se desejar fazer
isso, seu alvo inicial sempre deverá ser o com o maior nível
de dificuldade e a maior defesa (caso um alvo tenha a maior
defesa e outro tenha a maior dificuldade, é o Mestre quem
escolhe qual será o inicial). O primeiro acerto sempre deve
ser contra o alvo inicial. Os demais podem atingir qualquer
um dos outros alvos escolhidos.

As armas Automáticas também podem ativar uma Lesão

Crítica para cada acerto obtido no ataque pelo custo normal;
a Lesão Crítica deve dirigir-se ao alvo do acerto em questão.

CAPTURAR (ATIVA)
Uma arma com a propriedade Capturar prende um inimigo
e restringe seus movimentos. Quando essa propriedade é
acionada, o alvo fica imobilizado (veja a página 223) duran-
te um número de rodadas equivalente ao nível de Capturar
da arma. Um alvo capturado pode tentar fazer um teste
Difícil (1 1 1) de Atletismo como sua ação no turno para
livrar-se do efeito. Um alvo imobilizado não consegue rea-
lizar nenhuma manobra.
CERTEIRA (PASSIVA)
Armas certeiras são mais fáceis de segurar ou mirar, seja
pelo seu formato ou sua tecnologia. Para cada nível desta
propriedade, o atacante adiciona 3 a seu conjunto de dados
de ataque enquanto estiver usando esta arma.
CONCUSSIVA (ATIVA)
O ataque da arma pode deixar o alvo em estado de choque
por causa de golpes poderosos ou ondas de choque violen-
tas, ficando incapaz de fazer qualquer outra coisa além das
ações básicas. O alvo fica aturdido (veja a página 223) por
um número de rodadas equivalente ao nível Concussivo da
arma. Um alvo aturdido não pode fazer nenhuma ação.
CORTOSIS (PASSIVA)
As armas com a propriedade Cortosis são imunes à pro-
priedade Fender. As armaduras com essa propriedade tor-
nam a resistência do usuário imune às propriedades Perfu-
rante e Penetrante.
DANO DE ATORDOAMENTO (PASSIVO)
Algumas armas atordoam seus alvos em vez de causar danos
normais. Neste caso, a arma causa fadiga em vez de ferimen-
tos. Este dano ainda é reduzido pela resistência do alvo.
Uma variante deste dano é o modo Atordoante. Como
uma ação livre, o portador pode ajustar sua arma para a po-
sição "Atordoar". Neste caso, a arma atordoa seu alvo como
descrito acima. Quando armas com a opção atordoar são
usadas para causar danos atordoantes, seu alcance muda
para curto e não pode ser aumentado.
DEFENSIVA (PASSIVA)
Armas defensivas são particularmente boas em repelir ata-
ques corpo a corpo iminentes. Um personagem que empu-
nha uma arma com a propriedade Defensiva aumenta sua
defesa contra combate corpo a corpo de acordo com o nível
da propriedade Defensiva da arma.

Cortosis é um mineral encontrado principalmente na Orla DEFLEXÃO (PASSIVA)

Exterior. É extremamente raro e valioso e foi usado durante
as Guerras Clônicas contra os cavaleiros Jedi. Existem duas
variedades desse mineral. A versão mais rara de todas pode
desativar temporariamente a lâmina de um sabre de luz. O
mineral Cortosis mais comum ainda é uma substância mira-
culosa, pois quando usado na confecção de uma armadura,
ele forma uma liga molecular extremamente resistente a
armas de energia.
Um item com a propriedade Deflexão aumenta a defesa de
combate à distância do portador de acordo com o nível de
Deflexão do item.
DERRUBAR (ATIVA)
Quando a propriedade Derrubar é acionada, o alvo cai
prostrado ao chão. A menos que se diga o contrário. Derru-
bar requer a para ser ativada e mais uma a adicional por
perfil acima de um.

UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
162 FORÇA E DESTINO
 DESAJEITADA (PASSIVA)
Uma arma Desajeitada é grande, incômoda, pesada ou de
difícil manipulação. Para manejá-la de maneira adequada, o
personagem precisa que sua característica Força Física seja
igual ou maior que o nível da propriedade Desajeitada da
arma. Para cada ponto de Força Física faltando ao persona-
gem, ele deve aumentar em um a dificuldade de todos os
testes realizados com a arma.
DESORIENTAR (ATIVA)
Uma arma com a propriedade Desorientar pode deixar um
oponente aturdido. Quando essa propriedade é acionada,
o alvo fica desorientado (veja a página 224) durante um
número de rodadas equivalente ao nível de Desorientar da
arma. Um alvo desorientado adiciona 3 a todos os testes
de perícia que realizar.
EXPLOSIVA (ATIVA)
A arma tem uma propagação ampla, causa explosões ou
tem um efeito de área similar, como a detonação de uma
granada ou uma ogiva de um lançador de mísseis. Se um
ataque é bem-sucedido e a propriedade Explosiva é ativada,
cada personagem (amigo ou inimigo) engajado a seu alvo
original sofre um número de ferimentos equivalente ao nível
Explosivo da arma (mais um ferimento adicional por Suces-
so, como de costume).
Em uma área relativamente pequena e fechada, o Mes-
tre pode decidir que todos que estiverem no aposento so-
frerão danos.
Se a propriedade Explosiva não for ativada, o artefato
detona assim mesmo, mas o azar ou uma mira ruim (ou rea-
ções rápidas por parte das vítimas) indicam que a explosão
pode não atingir mais ninguém em seu raio. No entanto, o
portador também pode ativar a propriedade Explosiva se o
ataque falhar gastando a a a. Neste caso, o alvo origi-
nal e todos os engajados a ele sofrem uma quantidade de
dano equivalente ao nível Explosivo da arma.
FENDER (ATIVA)
Quando esta propriedade é ativada, o atacante escolhe um
item empunhado pelo alvo (como uma arma, escudo ou um
item no cinto). Este item é danificado em um grau: ele vai de
não danificado para Menor, de Menor para Moderado ou de
Moderado para Maior. Se uma arma que já esteja sofrendo
dano Maior for o alvo de um teste bem-sucedido de Fender,
ela é destruída.
A ativação desta propriedade requer a. Se ativada diver-
sas vezes em um único ataque, cada ativação pode ser apli-
cada contra a mesma Arma, e potencialmente transformando
uma arma sem danos em destruída em um único ataque.
FLAMEJANTE (ATIVA)
As armas Flamejantes causam dano ao longo do tempo. Se
o ataque for bem-sucedido, o alvo continuará sofrendo dano
básico da arma por um número de rodadas equivalente ao
nível Flamejante da arma. O dano é aplicado no início de
cada ação do alvo.
A vítima pode tentar conter o dano rolando no chão e
fazendo um teste de Agilidade como uma ação. Se for uma
superfície sólida como o saguão de uma nave, trata-se de
um teste Médio (1 1) de Coordenação, mas se for sobre
a grama ou um chão mais macio, trata-se de um teste Fácil
(1) de Coordenação. Pular na água faz o dano parar imedia-
tamente. Em ambas as situações acima, considera-se que a
chama provém de combustão, não de uma reação química.
Neste último caso, a vítima não tem muito que fazer.
GUIADA (ATIVA)
Certos tipos de projéteis podem beneficiar-se de alterações
na trajetória depois de serem disparados, tais como mísseis
guiados. Se um personagem errar o alvo ao disparar uma
arma Guiada e a propriedade Guiada for ativada, ele poderá
fazer um teste de ataque no final da rodada. A dificuldade
do teste é calculada comparando-se o perfil da arma com o
perfil do alvo (veja a página 242), e a quantidade de 1 do
teste é igual ao nível de Guiada da arma. Se o teste for bem-
-sucedido, a arma atinge o alvo e causa danos normalmente.
A propriedade Guiada requer a a a para ser ativada,
a menos que a descrição da arma diga o contrário. Lem-
bre-se de que a propriedade Guiada pode ser ativada em
ataques subsequentes, como forma de representar que o
projétil continua perseguindo o alvo.
"Enganação” é uma contramedida feita contra o projétil,
tais como sinalizadores que desviam um míssil infraverme-
lho. A "enganação" aumenta diretamente a defesa do alvo
contra-ataques feitos com a propriedade Guiada.
IMPRECISA (PASSIVA)
Armas imprecisas são de má qualidade ou inferiores, o que
as torna menos precisas. Ou a natureza da arma pode ini-
bir a precisão. Armas imprecisas adicionam ao conjunto de
dados do atacante uma quantidade de 3 igual ao nível de
Imprecisão das armas.
INCÔMODA (PASSIVA)
Uma arma pesada é uma arma que pode ser particularmen-
te complicada de usar para aqueles sem destreza impres-
sionante e coordenação motora. Para manejá-la de manei-
ra adequada, o personagem precisa que sua característica
Agilidade seja igual ou maior que o nível da propriedade
Incômoda da arma. Para cada ponto de Agilidade faltando
ao personagem, ele deve aumentar em um a dificuldade de
todos os testes realizados com a arma.
INFERIOR (PASSIVA)
Um item inferior é um item medíocre e representa um tra-
balho de má qualidade. Uma arma Inferior gera automati-
camente t em todos os testes relacionados a seu uso e
seu dano básico é diminuído em um. A carga das armaduras
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
FORÇA E DESTINO 163
Inferiores é aumentada em um e sua defesa é diminuída em
um, caso não tenha defesa, diminui o valor de resistência da
armadura em um (mínimo zero).
IÔNICA (PASSIVA)
Armas iônicas são feitas para afetar sistemas elétricos em
vez de causar danos brutos, são indicadas para as naves
derrubarem escudos, sensores e motores de seus oponen-
tes. Comparadas às armas laser, o alcance das armas iôni-
cas é menor e elas causam uma quantidade maior de dano,
porém o dano é causado como fadiga de sistema (geral-
mente em veiculas). O dano ainda é reduzido por armadura
e resistência. Os danos causados por armas iônicas afetam
o limite de fadiga dos droides.
LENTA (PASSIVA)
Armas Lentas são geralmente armas grandes, pesadas e
que precisam ser montadas, tais como o turbolaser encon-
trado em naves capitais ou canhões iônicos de defesa pla-
netária. Embora causem danos potentes, essas armas preci-
sam de tempo para recarregar ou esfriar entre um disparo e
outro. O nível de Lenta da arma indica quando ela pode ser
disparada depois de um ataque. Por exemplo: um turbolaser
pesado com Lenta 2 deve esperar duas rodadas depois de
ter sido disparada para que possa disparar novamente.
MUNIÇÃO LIMITADA (PASSIVA)
Algumas armas disparam projéteis complexos ou notavel-
mente grandes que custam uma quantidade significativa
de créditos, ou são por si próprios uma arma completa que
é gasta quando lançada. Uma arma com a propriedade Mu-
nição Limitada só pode ser usada para fazer um número
de ataques igual ao seu nível de Munição Limitada, depois
disso ela requer uma manobra para ser recarregada. Além
disso, cada tiro gasta uma unidade de uma quantidade li-
mitada de munição, que deve ser adquirida ou obtida an-
tes que a arma possa ser usada. Isso também se aplica a
granadas e outras armas de "uso único" com propriedade
Munição Limitada 1 (o portador não está "recarregando” a
granada, mas pegando outra para usar - porém são equiva-
lentes mecanicamente).
PENETRANTE (PASSIVA)
As armas com a propriedade Penetrante atravessam as ar-
maduras mais resistentes e geralmente são armas pesadas
ou de naves.
As com essa propriedade ignoram um ponto de Arma-
dura para cada nível de Penetrante (isso significa que tam-
bém ignoram 10 pontos de resistência para cada nível de
Penetrante).
PERFURANTE (PASSIVA)
Um ataque realizado com esta arma ignora um ponto de
resistência por grau de Perfurante. Caso a arma tenha
mais graus de Perfurante do que a resistência total do
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
164 FORÇA E DESTINO
alvo, a arma ignora por completo a resistência dele. Por
exemplo: Perfurante 3 contra resistência 2 ignorá 2 pontos
de resistência, mas o “ponto” adicional de Perfurante não
tem nenhum efeito.
PREPARAR (PASSIVA)
Armas com esta propriedade precisam de tempo para ser
preparadas antes que sejam usadas. O portador deve reali-
zar um número de manobras de preparação equivalente ao
nível de Preparar da arma antes de atacar com ela.
SINCRONIZADA (ATIVA)
Algumas armas, como os canhões laser adaptados para o
caça estelar X-Wing, são desenvolvidos para atirar ao mes-
mo tempo e no mesmo alvo. Isso aumenta a probabilidade
de acertos e o dano causado. Ao disparar uma arma sincro-
nizada em um ataque bem-sucedido, a arma obtém um acer-
to. O portador pode gastar a a para ganhar um acerto
adicional, e pode fazer isso uma quantidade de vezes equi-
valente ao nível de Sincronizada da arma. Acertos adicionais
de armas Sincronizadas só podem ser aplicados contra o
alvo original. Cada acerto causa o dano base da arma mais
o total de s obtidos no teste.
SUPERIOR (PASSIVA)
Um item Superior é um item excepcional e representa um
trabalho de excelente qualidade. Uma arma Superior gera
automaticamente a em todos os testes relacionados a seu
uso e seu dano básico é aumentado em um. A carga das
armaduras Superiores é reduzida em um e o valor de sua
defesa é aumentado em um.
TRATOR (PASSIVA)
Em vez de disparar raios causticantes de laser ou des-
cargas iônicas, esta arma dispara raios eletromagnéticos
relativamente inofensivos que capturam naves e as pren-
dem no espaço. Raios Trator, como todas as armas, são
disparados no alvo com um teste da perícia apropriada
(geralmente Artilharia) e com todos os modificadores ade-
quados. Quando a arma atingir o alvo, este não poderá
mexer a menos que o piloto faça um teste bem-sucedido
de Pilotar com a dificuldade baseada no nível do raio tra-
tor. Este sempre está entre parênteses nas estatísticas da
arma, próximo da propriedade.
VORAZ (PASSIVA)
Quando esta arma causa uma lesão crítica ou um acerto, o
personagem adiciona dez vezes o nível de Voraz a rolagem
crítica. Por exemplo: com Voraz 3, a vítima adiciona + 30 ao
resultado de acerto crítico.
CARACTERÍSTICAS DAS ARMAS
C ada arma possui uma variedade de características que
definem suas habilidades e as tornam diferentes. Todas
as armas compartilham diversas características, mas algu-
mas apresentam propriedades especiais que acrescentam
regras adicionais para seu manuseio.
NOME
O nome da arma. Pode ser um nome geral aplicável a diver-
sas armas semelhantes.
PERÍCIA UTILIZADA
(PERÍCIA)
A perícia de combate foi utilizada ao atacar com esta arma.
DANO BÁSICO (DANO)
O dano básico causado pela arma. Este ê o dano mínimo
que ela inflige caso seu ataque acerte o alvo. Cada s res-
tante obtido durante o teste de ataque adiciona um ponto
de dano a este valor de dano básico.
NÍVEL CRÍTICO (CRIT)
Indica a quantidade de a necessária para provocar uma
Lesão Crítica com esta arma. Se o nível crítico da arma é
acionado, o personagem rola dados percentuais de acordo
com o quadro de Lesões Críticas correspondente para de-
terminar o efeito no alvo. Uma Lesão Crítica só pode ser
acionada em um acerto bem-sucedido que cause dano, ex-
cedendo o valor de resistência do alvo.
Algumas armas e alguns talentos modificam a rolagem
de Lesões Críticas, tomando uma Lesão Crítica potencial-
mente mais ou menos eficaz. Além disso, um personagem
só pode gerar uma rolagem Crítica por acerto no alvo. No
entanto, se a rolagem resultar em ti suficientes para ativar
diversas vezes o nível crítico da arma, o personagem pode
optar por adicionar + 10 a rolagem de lesão crítica para cada
ativação subsequente. Mais informações sobre lesões críti-
cas podem ser encontradas na página 225.
EXEMPLO
Kaveri a Investigadora dispara seu blaster em um stor-
mtrooper, gerando um total de três Ferimentos Críticos!
Kaveri rola uma vez na tabela de Lesões Críticas, mas
adiciona +20 ao resultado.
ALCANCE
O alcance da arma. Ele é medido em faixas, Armas de com-
bate corpo a corpo requerem que o atacante esteja enga-
jado ao alvo. As de combate a distância têm alcance curto,
médio, longo ou extremo. Consulte as páginas 215 e 244
para obter mais informações.
CARGA (CARGA)
A carga é, por natureza, uma medida abstrata do quão pe-
sado e desajeitado um item é para carregar e transportar.
Quanto maior a carga, mais difícil é de se carregar item. Veja
mais detalhes sobre a carga na página 159.
PONTOS DE
CONSTITUIÇÃO (PC)
Muitos itens podem ser personalizados, e a extensão é de-
terminada pelo número de pontos de constituição que pos-
sui. A grande maioria das armas tem um número limitado
de pontos de constituição que determinam quais acessórios
podem ser instalados nessas armas. Veja este assunto com
mais detalhes na página 191.
PREÇO
Este é o preço da arma no mercado. Um (R) ao lado do preço
significa que é uma arma restrita e não pode ser comprada
no mercado regular. Neste caso, o preço listado é o preço
médio aproximado do mercado negro.
RARIDADE
A raridade do item, antes de se aplicar modificadores (veja
a página 157).
ESPECIAL
São as propriedades ou outras regras especiais de cada
arma. Descrições mais detalhadas dessas propriedades po-
dem ser encontradas na página 161, enquanto as regras
específicas de cada tipo de arma estão apresentadas nas
descrições de armas que começam na página seguinte, co-
meçando na página 167.
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
FORÇA E DESTINO 165
MANUTENÇÃO DAS ARMAS
I nvariavelmente, as armas vão se desgastando. Resulta-
dos de 3 podem indicar que ela já esteja com problemas,
falhe ao disparar, emperre, quebre ou acabe ficando inútil
O custo dos reparos equivale a porcentagem do custo
base da arma: 25% para um reparo menor, 50% para um
reparo moderado e 100% para um reparo maior. Reduza o
até ser consertada. total em 10% para cada Vantagem obtida no teste de Re-
paro se o personagem estiver fazendo o conserto por conta
Armamentos de baixa tecnologia que geralmente não
própria (um Personagem do Mestre que conserta armas não
requerem células de energia ou programação sofisticada
reduz o preço por conta de sua perícia).
(bowcasters ou gaderffiis) podem ser consertados com a pe-
rícia Mecânica ou a perícia correspondente usada para ma- TABELA 5-4: CONSERTANDO
nipular a arma. Armas mais sofisticadas que dependem de EQUIPAMENTOS
programação, circuitos ou eletrônicos (tais como uma torre
rotativa laser ou um lançador de mísseis também podem ser
Reparo Nível de Penalidade
consertadas com a perícia Computadores ou com a perícia
Necessário Dificuldade por Uso
correspondente da arma (embora Mecânica sempre possa Menor Fácil (1) Um dado de 3 adicional.

ser usada para consertar uma arma). Moderado Média (1 1) Um dado de 1 adicional.

Os reparos das armas geralmente são classificados como Maior Difícil (1 1 1) Inutilizável
Menor, Moderado ou Maior. A magnitude do reparo neces-
sário indica duas coisas: a gravidade de qualquer penalidade
De fato, às vezes é mais fácil comprar uma arma nova
aplicada ao portador da arma quando tentar manipular uma
do que consertar uma, mas isso nem sempre é possível.
arma com defeito e o nível de dificuldade dos reparos neces-
Também não está incluso o preço de nenhuma possível alte-
sários. O conserto de uma arma requer tempo e ferramentas
ração, que não é considerada no custo do conserto.
adequadas e, em geral, uma ou duas horas por nível de di-
ficuldade. Se um personagem tentar consertá-la em menos EXEMPLO
tempo, a dificuldade é aumentada em um. E se ele não tem
O rifle blaster de Kaveri sofreu uma avaria maior. O cus-
as ferramentas adequadas, a dificuldade também é aumen- to base do rifle é de 900 créditos, portanto, custará
tada em um. Esses fatores são cumulativos. Por isso, ao 225 créditos para fazer um reparo menor, 450 para fa-
consertar uma blaster sem as ferramentas adequadas e em zer um reparo moderado e 900 para fazer um reparo
menos tempo, a dificuldade é aumentada em dois. maior. Infelizmente, ela está atualmente viajando pelo
deserto, então quando ela encontra um comerciante er-
rante, ela troca por 900 créditos em peças para que ela
possa tentar o teste Difícil (1 1 1 1) de Mecânica,
para consertar a arma.
MUNIÇÃO

A energia é a principal fonte de alimentação das

armas em Star Wars. Somando ao jogo de base
narrativa e repleto de ação em FORÇA E DESTINO,
isso quer dizer que os jogadores não precisarão
controlar a munição das armas de seus persona-
gens. Presume-se que os PJs sempre têm reservas
de energia ou cartuchos suficientes para enfrentar
qualquer tiroteio. Isso também se aplica a armas
primitivas, tais como armas que disparam projéteis.

Claro que existem algumas exceções, principalmen-

te as armas com a Propriedade Munição Limitada.
Esta Propriedade serve para representar armas com
cartuchos limitados, tais como lança mísseis e tor-
pedos de próton, e armas de uso único, como gra-
nadas ou redes.

A outra exceção acontece quando as armas ficam

mesmo sem munição – no caso de um teste de com-
bate gerar um símbolo de Desespero 3 que o Mes-
tre gasta para deixar o personagem tenha pensado
antes e trazido recargas extras (veja a página 189).

166
DESCRIÇÕES DAS ARMAS
A produção de armas é uma das indústrias mais lucrati-
vas e poderosas da galáxia. O cidadão galáctico médio
tem inúmeras opções de armamento ofensivo e defensivo.
Há um blaster, clava ou lamina para atender a quase todos
os requisitos e gostos. A lista de armas a seguir compre-
ende aquelas mais comumente encontradas nos arsenais
do exército imperial, entre os agentes díspares da Aliança
Rebelde e nos coldres de caçadores de recompensas, anda-
rilhos e civis. Ele também inclui uma lista de armas esotéri-
cas usadas por agentes imperiais de elite, adeptos do Lado
Sombrio e sensitivos à Força.
BLASTERS
As blasters são o tipo de arma mais comum na galáxia.
Há uma infinidade de formas e tamanhos que variam des-
de armas “compactas" a armas de repetição pesadas que
podem destruir veículos leves. Todas têm uma câmara de
gás cheia de algum tipo de vapor inflamável (como o gás
Tibanna, de Bespin) que funciona como propulsor. Quando a
arma é disparada, o gás é levado para uma segunda câmara
que o "agita". O próximo compartimento transforma o gás
em partículas, que se juntam para formar um tipo de cristal.
O resultado final é um fluxo de partículas capaz de rasgar
tudo, desde seres vivos a metal leve.
A maioria das blasters pode ser ajustada para o modo
Atordoante, sobrecarregando o sistema nervoso da vítima,
a qual fica basicamente paralisada (veja a propriedade Dano
Atordoante na página 164). Blasters com esta habilidade
apresentam "Modo Atordoante" na descrição das proprie-
dades especiais. Tiros atordoantes só podem ser utilizados
em alcance curto, independentemente do alcance normal da
arma. A troca entre "Atordoar" e "Matar" neste tipo de arma
é relativamente simples e requer uma ação livre.
Uma pessoa também pode comprar uma blaster que só
dispare no modo Atordoante. Essas armas são chamadas
de “picada" ou apenas "blasters atordoantes" O falecido
Senador Bail Prestor Organa, de Alderaan, carregava esse
tipo de arma, assim como os raros, pacifistas ou caçadores
de recompensas que preferem trazer de volta suas presas
vivas sem nenhum acidente. Carabinas blaster e todas as
pistolas (com exceção das blasters pesadas) podem ser
adquiridas como blasters atordoantes a um custo igual a
metade do valor habitual de sua versão normal.
BLASTER COMPACTA
As blasters compactas são pistolas leves e de armação pe-
quena projetadas para facilitar o manuseio e a ocultação.
Seu tamanho os torna uma excelente escolha para um in-
divíduo que precisa viajar com pouca bagagem e permane-
cer discreto. Embora sejam tão mortais quanto suas primas
maiores, as pistolas compactas sofrem devido ao cano cur-
to e à carga muito menor, o alcance é reduzido.
O personagem adiciona 3 a seu teste de Percepção ao
tentar achar uma blaster compacta no corpo de uma pessoa.
Modelos: HSB-200 da Indústrias BlasTech, Modelo 22T4
Especial ISB da Armas Imperiais, Gee-Tech Nº. 12 “Defen-
sor” Descartável MicroBlaster.
CARABINA BLASTER
As carabinas Blaster são versões de armação pequena de
rifles blaster comuns, projetadas para fornecer a potência
de um rifle em um pacote menor e mais fácil de usar. Seu
tamanho menor e estruturas mais leves os tornam especial-
mente úteis em espaços confinados, como corredores de
naves e dentro de edifícios. Embora tenham o mesmo nível
de poder de supressão que os rifles mais longos e volumo-
sos, eles têm alcance mais curto e geralmente não são tão
precisos, graças aos canos encurtados. As carabinas blaster
podem ser disparadas com uma mão sem penalidades a cur-
ta distância, assim como as pistolas blaster pesadas.
Modelos: EE-3 da Indústrias BlasTech, DC-15S da Indús-
trias BlasTech, Carabina E-11 da SoroSuub.
PISTOLA BLASTER LEVE
As pistolas blaster leves combinam a capacidade de ocul-
tação de um blaster resistente com o desempenho de uma
pistola blaster padrão. Maiores do que os blasters resisten-
tes, eles ainda são facilmente escondidos em uma bolsa ou
sobre a pessoa e geralmente são carregados por aqueles
que precisam de um blaster, mas desejam ser discretos so-
bre o fato. Eles também são muito fáceis de obter, graças
às regulamentações mais leves impostas a eles e à sua clas-
sificação como “blasters esportivos” em oposição a armas
de combate. Pistolas blaster leves são bastante populares
entre esportistas e atiradores competitivos, bem como en-
tre a elite rica e poderosa da galáxia, e são tipicamente alta-
mente precisas e ricamente detalhadas. Além disso, mem-
bros de espécies menores carregam pistolas blaster leves
em vez de modelos maiores.
Modelos: Modelo 44 da Merr-Sonn, DL-18 da Indústrias
BlasTech, Defensor Esportista DDC.
PISTOLA BLASTER
A onipresente pistola blaster é o padrão pelo qual as armas
secundárias baseadas em energia são medidas em toda a
galáxia. As pistolas Blaster vêm em muitos estilos, acaba-
mentos e configurações, desde canhões de cano curto usa-
dos por assassinos clandestinos até as armas elegantes,
eficientes e de aparência mortal carregadas pelos oficiais da
Marinha Imperial. Eles são produzidos por várias empresas
respeitadas, como BlasTech e Merr-Sonn, e são usados por
todos, desde fazendeiros e comerciantes nômades até po-
líticos e capitães da indústria. Em geral, as pistolas blaster
têm alcance e poder de parada respeitáveis, podem pene-
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
FORÇA E DESTINO 167
 TABELA 5-5: ARMAS DE COMBATE A DISTÂNCIA
Nome Perícia Dano Crit. Alcance Carga PC Preço (R) Raridade Especial

Armas de Energia
Blaster Compacta Combate a Distância (Leve) 5 4 Curto 1 1 200 4 Modo Atordoante

Carabina Blaster Combate a Distância (Pesado) 9 3 Médio 3 4 850 5 Modo Atordoante

Pistola Blaster Leve Combate a Distância (Leve) 5 4 Médio 1 2 300 4 Modo Atordoante

Pistola Blaster Combate a Distância (Leve) 6 3 Médio 1 3 400 4 Modo Atordoante

Pistola Blaster Pesada Combate a Distância (Pesado) 7 3 Médio 2 3 700 6 Modo Atordoante

Rifle Blaster Combate a Distância (Pesado) 9 3 Longo 4 4 900 5 Modo Atordoante

Armas de Projéteis
Pistola de Projétil Combate a Distância (Leve) 4 5 Curto 1 0 100 3

Rifle de Projétil Combate a Distância (Pesado) 7 5 Médio 5 1 250 3 Desajeitada 2

Explosivos e Outras Armas

Explosão 15,
Detonador Termal Combate a Distância (Leve) 20 2 Curto 1 0 2.000 (R) 8 Penetrante 1, Voraz 4,
Munição Limitada4

Desorientar 3, Dano
Granada de
Combate a Distância (Leve) 8 NA Curto 1 0 75 4 Atordoante, Explosão
Atordoamento
8, Munição Limitada 1

Granada de Explosão 6, Munição

Combate a Distância (Leve) 8 4 Curto 1 0 50 5
Fragmentação Limitada 1

Explosão 10,
Desajeitada 3, Guiada
Lança Mísseis Artilharia 20 2 Extremo 7 4 7.500 (R) 8 3, Penetrante 1,
Preparada 1, Munição
Limitada 6

trar na maioria dos tipos de blindagem e são armas de defe-
sa pessoal versáteis e confiáveis.
Modelos: DH-17 da Indústrias BlasTech, SE-14c da Indús-
trias BlasTech, Modelo 434 da Merr-Sonn.
PISTOLA BLASTER PESADA
Quase tão poderosas quanto a maioria dos rifles blaster, as
pistolas blaster pesadas são armas grandes e volumosas
que são quase impossíveis de esconder. Com a capacidade
de matar a maioria dos sencientes em um ou dois tiros, e
de penetrar até mesmo na dura armadura plastoide usada
pelos stormtroopers imperiais, os blasters pesados são pre-
feridos principalmente por caçadores de recompensas e pis-
toleiros profissionais. A desvantagem de todo esse poder
em um pacote tão pequeno é que as pistolas blaster pesa-
das usam mais energia e gás por tiro do que os modelos
mais leves e eficientes. Além disso, graças ao seu poder e
desempenho, a compra e posse de pistolas blaster pesadas
é fortemente regulamentada pelo Império Galáctico. A pos-
se de uma pistola blaster pesada sem as devidas licenças
acarreta uma multa alta e, normalmente, um longo período
em uma prisão imperial.
Os Mestres podem gastar t t t ou d para forçar
uma pistola blaster pesada a ficar sem munição (consulte
a página 212).
Modelos: DT-57 “Aniquilador” da Indústrias BlasTech, DL-
44 da Indústrias BlasTech, SSK-7 da SoroSuub.
RIFLE BLASTER
O rifle blaster testado e aprovado rivaliza com a pistola
blaster em onipresença e versatilidade em toda a galáxia.
Inúmeros rifles blaster modelo civil e militar são produzidos
por todos os principais fabricantes de armas, da BlasTech
à Zenoti Arms. Em sua forma mais básica, são armas se-
miautomáticas de armação grande que combinam precisão,
alcance e poder de supressão em um pacote incrivelmente
versátil. Os rifles blaster geralmente apresentam canos lon-
gos; ligas fixas, compósitos ou estoques de madeira; e mi-
ras básicas de ferro. Um mercado de reposição saudável for-
nece uma ampla variedade de modificações para melhorar o
manuseio e a precisão. Embora a posse de rifles blaster seja
apenas levemente regulamentada, a posse de rifles blaster
de nível militar por civis é estritamente proibida, e ser pego
com um rifle militar pelas autoridades imperiais é motivo
para uma longa permanência em uma prisão imperial.

Modelos: E-11 da Indústrias BlasTech, A280 da Indústrias

BlasTech, 84-U da Armas Czerka.

UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
168 FORÇA E DESTINO
 Blaster Compacta
Pistola Blaster
Rifle de Projétil
ARMAS DE PROJÉTEIS
Considerados brutos e ineficientes pela maioria dos habitan-
tes da galáxia, as armas de projéteis possuem a reputação
de ser a arma dos provincianos de planetas remotos extre-
mamente pobres ou isolados. Apesar dessa reputação, os
lança-projéteis continuam populares porque estão entre as
armas mais básicas, facilmente produzidas e mantidas na
galáxia. Graças à sua simplicidade, os lança-projéteis podem
ser facilmente produzidos em massa por qualquer sociedade
industrial ou pós-industrial. Eles exigem pouca infraestrutura
moderna para construir ou manter, e as ferramentas necessá-
rias para produzir seu funcionamento interno podem ser cria-
das até mesmo pelo mundo mais ignorante da Orla Exterior.
A desvantagem de tudo isso é que os lança-projéteis são
barulhentos, sujos, relativamente grosseiros e exigem um
suprimento constante de munição finita. Enquanto o gás
blaster pode ser encontrado em qualquer lugar da galáxia
com relativa facilidade, a munição para lança-projéteis pode
ser terrivelmente difícil de adquirir, dependendo da localiza-
ção. Além disso, eles dependem da combustão química para
impulsionar suas munições, o que cria um estrondo ensur-
decedor, flash brilhante e nuvem de fumaça, dependendo
do propulsor.
Apesar de suas muitas deficiências, os lança-projéteis
ainda são populares entre os entusiastas ocasionais ou
soldados profissionais. Eles também são fáceis de passar
Pistola Blaster Leve
Pistola Blaster Pesada
Rifle / Carabina Blaster
furtivamente por scanners de armas que procuram resíduos
de gás blaster ou assinaturas de energia comuns a armas
modernas, e raramente são procurados em pesquisas.
PISTOLA DE PROJÉTIL
Assim como as pistolas blaster, as pistolas de projétil são
pequenas armas de uma mão que disparam munição leve em
distâncias curtas. Eles são tipicamente semiautomáticos e
alimentados por carregadores, mas alguns são alimentados
por cilindros giratórios abertos. Pistolas de projéteis são
extremamente raros, graças à onipresença da tecnologia
blaster, e raramente são vistos fora de mundos remotos e
coleções históricas. Alguns soldados profissionais carregam
uma pistola de projéteis como reserva ou arma escondida,
especialmente aqueles vindos de mundos de baixa tecnolo-
gia que têm uma queda pela tecnologia de seu mundo natal.
Modelos: ODS Striker, Revolver “Protetor” da Industrias Ba-
rimoq, Pistola Calibre 48 “Executor” do Conglomerado de
Armas Morellianas.
RIFLE DE PROJÉTIL
Os rifles de projéteis são armas pesadas de longo alcan-
ce, semelhantes em tamanho e uso a rifles blaster. Embora
raros, eles são ocasionalmente usados por assassinos pro-
fissionais, caçadores de recompensas e esportistas. Robus-
tos e confiáveis, os rifles de projéteis são produzidos como
armas de ferrolho de tiro único ou armas semiautomáticas
alimentadas por pente. Embora não sejam tão sofisticados
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
FORÇA E DESTINO 169
 Granada de Fragmentação
Lança Míssieis
Detonador Termal
ou potencialmente destrutivos quanto um rifle blaster, eles
ainda são armas letais com um longo alcance que podem,
dependendo das propriedades de sua munição, perfurar até
mesmo a pesada armadura plastoide dos stormtroopers
imperiais.
Modelos: KiSteer 1284, Rifle de Caça 6-2Aug2 da Armas
Czerka, Aventureiro da Armas Czerka.
EXPLOSIVOS E
ORDENANÇA
Embora muitos adeptos da Força, se não a maioria, pre-
firam usar palavras ou seus elegantes sabres de luz para
resolver problemas, há casos ocasionais em que é neces-
sário um poder de fogo mais pesado e destrutivo. Para
situações como essas, há uma série de armas pesadas e
munições, como granadas e lança mísseis, que são perfei-
tos para trabalhos difíceis.
DETONADOR TERMAL
Do tamanho de uma granada de fragmentação comum, os
detonadores térmicos são um dos dispositivos destrutivos
mais potentes e temidos da galáxia. Em vez de um núcleo
explosivo padrão, os detonadores térmicos usam materiais
como o térmita-barádio para criar uma detonação de fusão
massiva. Esta explosão libera uma explosão de partículas
radioativas mortais, calor e uma onda de choque que ani-
quila completamente tudo na área da explosão. Os detona-
dores termais são altamente instáveis e muitas vezes são
um perigo tanto para seus usuários quanto para seus alvos.
Devido à sua instabilidade e seu potencial destrutivo abso-
luto, os detonadores termais são estritamente proibidos em
muitos mundos. Eles têm uma reputação em toda a galáxia
como armas terroristas.
Qualquer resultado d em um teste envolvendo um de-
tonador termal significa que o dispositivo explodiu prema-
turamente. Se isso ocorrer, o usuário sofre dano total do
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
170 FORÇA E DESTINO
detonador termal, a menos que tenha uma manobra com a
qual possa tentar evitar a explosão. Se for esse o caso, o
único dano que sofre é o da Explosão.
Os detonadores termais podem ser ajustados para de-
tonar por impacto ou com um dispositivo de tempo para
detonar em até 3 rodadas após serem ativados no início da
ação do atacante. Algumas granadas também apresentam
um interruptor de pressão que, uma vez apertado, detona
imediatamente após ser solto. Os detonadores termais são
tão potentes que sua propriedade Explosão afeta qualquer
um que estiver a um alcance curto do alvo original.
Modelos: Detonador Termal Classe-A da Merr-Sonn.
GRANADA DE ATORDOAMENTO
Granadas de efeito moral são efetivamente granadas defensi-
vas não letais usadas para desacordar, em vez de matar, um
oponente. Elas usam várias tecnologias diferentes, variando de
pulsos sônicos e ondas de concussão a estroboscópios ofus-
cantes de fósforo, para desorientar e confundir alvos, permitin-
do que sejam capturados vivos ou mais facilmente contidos.
Assim como as granadas de fragmentação, as de ator-
doamento podem ser ajustadas para detonar por impacto
ou com um dispositivo de tempo para detonar em até 3 ro-
dadas após serem ativadas. As granadas de atordoamento
raramente têm detonadores de pressão.
Modelos: Granada de Atordoamento C-10 da Merr-Sonn,
Granada de luz “Estelar” da Armas Imperiais.
GRANADA DE FRAGMENTAÇÃO
Em sua forma mais básica, as granadas de fragmentação
são pouco mais do que uma casca desintegrada de liga en-
durecida ou policarbonato em torno de um pequeno núcleo
envolto em arame de explosivos controlados por um sim-
ples cronômetro. Após a detonação, as granadas de frag-
mentação explodem com uma explosão poderosa e uma nu-
vem de estilhaços de alta velocidade que se mostra mortal
para qualquer pessoa próxima.
 Granadas de fragmentação podem ser configuradas para
detonar no impacto ou configuradas com um cronômetro
para detonar até 3 rodadas após serem ativadas no início
da ação do atacante. Algumas granadas também têm um
acionador de pressão, ou "homem morto", que uma vez
apertado detona imediatamente após ser solto.
Modelos: Granada de fragmentação C-22 da Merr-Sonn.
LANÇA MÍSSEIS
Lança míssil são lançadores portáteis de ombro, capazes
de disparar uma variedade de pequenas e mortais ogivas
impulsionadas por foguetes. Equipados com microrepulso-
res e sofisticados sistemas de direcionamento, os lança
mísseis fornecem um golpe incrível em um pacote pequeno
e fácil de usar.
Os modelos mais comuns de lança míssil apresentam
três modos de disparo - infravermelho, busca gravitacional
e linha de visão - dependendo da ogiva carregada no mo-
mento. Ogivas infravermelhas se concentram na assinatura
de calor de um veículo, o que as torna especialmente úteis
contra veículos com rodas ou esteiras e caminhantes. Gra-
v-buscadores detectam o efeito de repulsão da gravidade
dos motores repulsores de um veículo e funcionam nota-
velmente bem contra speeders aéreos rápidos. Ogivas de
linha de visão ou de fogo direto são normalmente usadas
contra alvos de movimento lento ou posições fixas, como
edifícios, bunkers e outras fortificações. Ogivas infraverme-
lhas e grav-buscadores podem ser facilmente “enganadas”
através do uso de sinalizadores, fumaça, chamarizes repul-
sores ou dispensadores de distração, e usar a propriedade
do item Guiado em seus ataques. Ogivas de linha de visão
não são guiadas e, embora exijam um nível muito mais alto
de habilidade para serem usadas com eficiência, não podem
Soqueira de Metal
Luva de Choque
Faca de Combate
ser enganadas por contramedidas antimísseis. Todos os lan-
ça mísseis, não importa de que modo estejam disparando,
requerem uma manobra de preparação antes de disparar.
Modelos: HFI-15 da Armas Golan.
ARMAS DE BRIGA
As armas de briga são armas simples, muitas vezes facil-
mente ocultáveis, que são usadas nas mãos como um meio
de proteção e uma forma de aumentar o dano de golpes
físicos. Embora existam muitos tipos de armas de Briga na
galáxia, soqueiras e luvas de choque são os tipos mais co-
muns disponíveis.
Ao usar uma arma de Briga, os usuários adicionam sua
característica Força Física ao dano causado, a menos que a
descrição da arma indique o contrário. Quando uma arma de
Briga tem seu próprio dano declarado, o símbolo (+) próximo
ao dano indica que os usuários devem adicionar sua Força
Física ao dano.
LUVAS DE CHOQUE
Produzidas em uma variedade de estilos, desde luvas de
couro elegantes adequadas para uso noturno ou formal
até manoplas fortemente blindadas, as luvas de choque
se encaixam perfeitamente nas mãos e são enfiadas com
pequenos sistemas de energia que descarregam poderosas
explosões elétricas. Quando um indivíduo usando luvas de
choque atinge um alvo, as luvas liberam energia armazena-
da em uma explosão de poder que pode derrubar até mes-
mo o oponente mais difícil em um instante.
Modelos: X-21 da Defesa Pessoal Corelliana, luvas “Slimli-
ne” da Especialistas em Roupas Kamperdine.
Manoplas de Cortosis Refinado
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
FORÇA E DESTINO 171
 MANOPLAS DE CORTOSIS REFINADO
Manoplas Cortosis são simplesmente luvas de metal ou com-
postas com placas grossas de antebraço atadas com miné-
rio de cortosis. A cortosis em sua construção lhes permite
bloquear ou mesmo interromper as lâminas do sabre de luz.
Quando um personagem armado com um sabre de luz
faz um teste de combate mirando em um oponente armado
com manoplas cortosis refinadas, t t t ou d pode ser
gasto para causar um curto-circuito e desativar um sabre
de luz após o teste de combate ser resolvido. Quando um
personagem armado com manoplas cortosis refinadas faz
um teste de combate mirando em um personagem armado
com um sabre de luz, o personagem atacante pode gastar
a a a ou T para causar um curto-circuito no sabre de
luz e desativar após o teste de combate ter sido resolvido.
O sabre de luz pode ser reativado como uma atividade Livre,
mas não pode ser reativado até depois do último slot de
Iniciativa durante a próxima rodada.
Modelos: Vários modelos.
SOQUEIRAS DE METAL
Pouco mais do que um conjunto de grossos anéis de metal
usados nos dedos e soldados a uma barra horizontal manti-
da no punho, os socos ingleses são o tipo de arma de Briga
disponível menor, mais simples e mais fácil de esconder. En-
tre os lugares mais civilizados da galáxia, os socos ingleses
são vistos como armas de pequenos criminosos, caçadores
de recompensas e outros indesejáveis.
Uma grande vantagem das soqueiras é a capacidade de
serem escondidas em um bolso ou outro compartimento
até que sejam necessárias. O personagem adiciona 3 a seu
teste de Percepção ao tentar achar soqueiras de metal no
corpo de alguém.
Modelos: Vários modelos.
ARMAS DE COMBATE
CORPO A CORPO
Em uma galáxia cheia de blasters mortais e explosivos de
alta potência, uma arma corpo a corpo parece um anacro-
nismo quase cômico. Na verdade, porém, a utilidade e a le-
talidade de uma lâmina bem afiada ou de um objeto pesado
e pontiagudo são tão respeitadas nos tempos modernos
quanto em qualquer ponto da história galáctica. Da faca
de combate mortal do soldado rebelde ao vibro-machado
de um selvagem pirata na ponte de comando de uma nave
capturada, as armas corpo a corpo ainda têm seu lugar no
campo de batalha moderno.
Armas corpo a corpo podem ser úteis para um andarilho
bem equipado. Eles são tipicamente silenciosos, exceto pe-
las armas vibratórias de alta tecnologia, e podem até ser
improvisados com materiais encontrados em uma situação
desesperada. Aqueles que vagam pela Orla Exterior consi-
deram o baixo custo e a confiabilidade das armas corpo a
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
172 FORÇA E DESTINO
corpo extremamente valiosos. Armas maiores, como lanças
de força e vibro-machados, têm um longo alcance e um alto
fator de intimidação, muitas vezes terminando uma discus-
são apenas com sua presença. Talvez o mais importante,
armas corpo a corpo são comuns, baratas e geralmente não
estão sujeitas aos mesmos tipos de restrições legais que
blasters e armas de projéteis.
Ao empunhar uma arma corpo a corpo, os usuários adi-
cionam sua característica Força Física ao dano causado, a
menos que a descrição da arma indique o contrário. Quando
uma arma corpo a corpo tem seu próprio dano declarado, a
inclusão de um sinal de mais ao lado do dano indica que a
Força do usuário é adicionada ao dano causado.
BASTÃO DE CORTOSIS REFINADO
Do bastão básico e utilitário de um pastor de nerf às armas
de alta tecnologia usadas para subjugar multidões indiscipli-
nadas, os bastões são onipresentes em toda a galáxia. No
entanto, o que normalmente seria uma ferramenta simples
e comum pode ser modificado em uma arma excepcional-
mente eficaz contra os usuários da Força através do uso de
cortosis refinado. Na maioria das formas, o minério de cor-
tosis resiste e absorve energia, permitindo que os itens re-
sistam a golpes de armas que normalmente os destruiriam.
No entanto, o cortosis especificamente refinado tem um
efeito secundário único: pode causar um curto-circuito nas
lâminas do sabre de luz com o qual tem contato. Trabalhar
com este cortosis refinado é extremamente difícil devido às
propriedades do minério, e mesmo fazer uma arma simples
como um bastão é extremamente caro. No entanto, essas
armas podem ser uma vantagem mortal se alguém tiver que
enfrentar um inimigo empunhando um sabre de luz.
Quando um personagem armado com um sabre de luz
faz um teste de combate visando um oponente armado com
um bastão de cortosis refinado, t t t ou d pode ser
gasto para fazer com que o sabre de luz entre em curto
e seja desativado após o teste de combate ter sido resol-
vido. Quando um personagem armado com um bastão de
cortosis refinado faz um teste de combate mirando em um
personagem armado com um sabre de luz, o personagem
atacante pode gastar a a a ou T para fazer com que o
sabre de luz entre em curto e seja desativado após o teste
de combate ter sido resolvido.
O sabre de luz pode ser reativado com uma atividade
Livre, mas não pode ser reativado até depois do último es-
paço de Iniciativa durante a próxima rodada. Bastão de cor-
tosis requer o uso das duas mãos.
Modelos: Vários modelos.
BASTÃO ELÉTRICO
Os bastões elétricos foram amplamente utilizados duran-
te as Guerras Clônicas entre as forças Separatistas, espe-
cialmente entre os droides da guarda pessoal do General
Grievous. Com mais de dois metros de comprimento, bas-
tões elétricos são projetados para manter um Jedi ou outro
usuário de sabre de luz à distância. Construídos a partir de
 TABELA 5-6: ARMAS DE COMBATE CORPO A CORPO
Nome Perícia Dano Crit. Alcance Carga PC Preço (R) Raridade Especial

Armas de Briga
Luva de Choque Briga +0 5 Engajado 0 1 300 0 Atordoar3

Manoplas de Cortosis
Briga +1 4 Engajado 3 2 1.000 7 Cortosis
Refinado

Soqueiras de Metal Briga +1 4 Engajado 1 0 25 0 Desorientar 3

Armas de Combate Corpo a Corpo

Bastão de Cortosis Refinado Combate Próximo +3 5 Engajado 4 2 2.500 7 Cortosis

Cortosis, Desajeitada 3,
Defensivo 2, Sincronizada
Bastão Elétrico Combate Próximo +4 3 Engajado 4 3 4.500 6
1, Modo Atordoante,
Incômoda 3

Cortosis, Desajeitada3,
Escudo de Cortosis Combate Próximo +0 6 Engajado 4 0 900 7
Defensivo 2, Deflexão 2

Espada Antiga Combate Próximo +2 3 Engajado 3 1 350 8 Defensivo 1

Espada de Cortosis Combate Próximo +2 3 Engajado 3 2 1.350 7 Cortosis, Defensivo 1

Faca de Combate Combate Próximo +1 3 Engajado 1 0 25 1

Penetrante 2, Modo
Lança de Energia Combate Próximo +3 2 Engajado 3 3 500 4
Atordoante

Porrete Combate Próximo +2 5 Engajado 2 0 15 1 Desorientar 2

Vibrofaca Combate Próximo +1 2 Engajado 1 2 250 3 Penetrante 2, Voraz 1

Defensivo 1, Penetrante 2,
Vibroespada Combate Próximo +2 2 Engajado 3 3 750 5
Voraz 1

Penetrante 2, Fender,
Vibromachado Combate Próximo +3 2 Engajado 4 3 750 5
Voraz 3

liga phrik que é leve e altamente resistente, uma mistura
de phrikita, tydirium e outros minérios, os bastões elétricos
podem resistir a uma lâmina de sabre de luz. Além de suas
capacidades defensivas, os bastões elétricos também são
equipados com pequenos geradores de pulsos eletromag-
néticos em cada extremidade que crepitam constantemente
e conspem chuvas de faíscas quando ativas. Assim como os
lanças de energia, os bastões elétricos podem ser configu-
rados para várias formas diferentes: um choque leve que é
usado para controlar multidões; uma poderosa descarga de
atordoamento que pode deixar aturdido até mesmo o opo-
nente mais difícil; ou a descarga de potência máxima que
pode facilmente dividir um ser senciente ao meio.
Para empunhar um bastão elétrico requer o uso das
duas mãos.
em naves e veículos que podem transformar um ser sen-
ciente em uma pilha de cinzas em um piscar de olhos, até
mesmo armaduras plastoides são de valor discutível. Diante
de fogo pesado, a maioria dos indivíduos prefere apresentar
uma força esmagadora ou recuar. Aqueles que lidam com
os remanescentes da Ordem Jedi, como os Inquisidores e
as unidades de polícia secreta do Império Galáctico, muitas
vezes precisam de equipamentos especializados.
Os escudos de cortosis são feitos de várias ligas ou
compostos sintéticos e são atados com um tecido de cor-
tosis refinado que absorve a energia do blaster e pode até
mesmo bloquear ou desativar a lâmina de um sabre de luz.
Devido à sua força inerente, os escudos de cortosis podem
ser usados como uma arma corpo a corpo improvisada, per-
mitindo ao usuário golpear ou afastar um oponente.

Modelos: VZ.890 Áunderer da Oficina de Armaduras Bak- Modelos: Escudo Modelo 3 Ordem Especial da Indústrias
toid, Stryker da Indústrias Arakyd. Arakyd.

ESCUDO DE CORTOSIS ESPADA ANTIGA

Embora os policiais e alguns mercenários possam carregar
escudos de alta tecnologia para uso em situações de con-
trole de multidões, o escudo defensivo comum é extrema-
mente raro no campo de batalha. Na era moderna de armas
de energia, projéteis de alta potência e munições montadas
Alguns dizem que os primeiros precursores dos Jedi empu-
nhavam espadas verdadeiras, não sabres de luz, em suas
batalhas contra o mal. Essas armas possuíam lâminas de
formato impressionante e um equilíbrio único que as torna-
va difíceis de dominar para aqueles acostumados a manejar

UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
FORÇA E DESTINO 173
armas mais mundanas. Alguns sussurram que aqueles pri-
meiros guerreiros sensitivos à Força poderiam de alguma
forma imbuir essas armas com a Força, tornando-as mais
fortes, mais afiadas e mais mortais. Seja qual for a verda-
de desses rumores, ainda existem exemplos de tais espa-
das na galáxia hoje. Algumas são réplicas artisticamente
trabalhadas ou encomendados por guerreiros específicos,
enquanto algumas são relíquias de família preservadas das
brumas do passado distante.
Modelos: Nenhum
ESPADA DE CORTOSIS
A fabricação e uso de espadas de cortosis é, talvez, tão
antiga quanto a fabricação e uso de sabres de luz. As espa-
das de cortosis foram criadas para combater os elegantes e
mortais sabres de luz empunhados por Jedi e outros adep-
tos da Força, e esperançosamente para conceder a seus
usuários que não usam a Força alguma esperança de so-
brevivência contra um determinado usuário de sabre de luz.
Construídas em uma variedade de estilos e usando quanti-
dades variadas de minério de cortosis em sua construção,
Bastão Elétrico
Escudo de Cortosis
Bastão de Cortosis Refinado
Lança de Energia
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
174 FORÇA E DESTINO
as espadas com lâminas de cortosis, nas mãos certas, re-
presentam uma ameaça decisiva até mesmo para o usuário
mais poderoso da Força.
Modelos: Razorblade da Coletivo BarikTarn.
FACA DE COMBATE
Parte ferramenta e parte arma, uma boa faca de combate é
uma adição bem-vinda ao equipamento de qualquer viajan-
te. Produzidas em incontáveis números em uma estontean-
te variedade de estilos, as facas de combate normalmente
têm uma lâmina fina, afiada como uma navalha e com pomo
de metal reforçado de aproximadamente quinze centíme-
tros, longo, acoplado a um cabo de policarbonato ou me-
tal. Os últimos centímetros mais próximos do protetor de
mão, se equipado, apresentam um serrilhado robusto que
permite que a faca seja usada como uma serra. Algumas
facas complexas apresentam ferramentas embutidas, como
alicates, bússolas e isqueiros. Quaisquer que sejam suas ca-
racterísticas, as facas de combate são ferramentas muito
úteis para sobreviver nas áreas mais selvagens da galáxia.
Modelos: Vários modelos.
Vibrofaca
Espada de Cortosis
Espada Antiga
Porrete
Vibroespada
Vibromachado
 LANÇA DE ENERGIA
Com cerca de dois metros de comprimento, as lanças de
energia são longas hastes de metal com pontas afiadas que
continuamente faíscam e zunem quando ativas. Construída
para controle de multidões e aplicação da lei, as lanças de
energia têm dois modos: vibração e choque. No modo de vi-
bração, as pontas da arma geram um poderoso campo de
vibração que pode rasgar carne, quebrar ossos e abrir bura-
cos em materiais artificiais e naturais. No modo de choque, a
arma gera uma forte descarga elétrica que pode ser ajustada
para vários níveis de intensidade, desde a configuração mais
baixa, usada para repelir multidões, até a carga máxima que
pode deixar um Wookiee inconsciente com um bom golpe.
As lanças de energia são muito fáceis de usar, pois é
preciso pouca habilidade real para girar uma haste e podem
causar uma quantidade incrível de dano nas mãos certas.
Quando definido para seu Modo Atordoamento, uma
lança de energia não se beneficia da qualidade Perfuran-
te 2. Lanças de energia requerem duas mãos para serem
empunhadas.
Modelos: Controller FP da SoroSuub.
PORRETE
Feitos de vários materiais orgânicos e inorgânicos, como
metais, madeira e osso, os porretes são as armas contun-
dentes mais simples usadas por agências de aplicação da lei
em toda a galáxia. Essas armas ostensivamente não letais
são comuns em áreas mais esclarecidas, onde matar um
suspeito de crime é desaprovado.
Modelos: Vários modelos.
VIBROFACA
Pouco mais do que facas de combate com geradores de
campo de vibração ultrassônico integrados, às vibrofacas
evoluíram de armas personalizadas criadas individualmente
para mercadorias produzidas em massa. O gerador ultras-
sônico integrado faz com que a lâmina da faca vibre em
frequências incrivelmente altas, aumentando muito sua pe-
netração e potencial destrutivo. As vibrofacas podem cortar
a maioria dos materiais, são facilmente escondidas e ofere-
cem aos seus usuários ainda mais versatilidade do que uma
faca de combate padrão.
Modelos: Vibrolâmina Treppus-2 da Merr-Sonn.
VIBROESPADA
Embora a maioria das culturas tenha ido além do uso de
armas brancas para proteção e uso geral, ainda existem al-
gumas para quem a intrincada esgrima e a apreciação de
uma lâmina finamente trabalhada são partes arraigadas
de sua herança marcial. Para essas culturas, e para qual-
quer um que aprecie o valor de uma espada sólida e bem
construída, existe a vibroespada. Essas armas são um bom
compromisso entre forma e função, combinando o alcance
e o peso de uma espada tradicional com a tecnologia ultras-
sônica encontrada em vibrofacas e vibromachados. Elas são
produzidas em uma variedade de estilos para atender aos
gostos e habilidades marciais de seus usuários e variam de
peças baratas produzidas em massa, a lâminas artesanais
com decoração ornamentada que custam o salário de um
ano. Embora não sejam tão poderosas quanto o lendário sa-
bre de luz, as vibroespadas ainda são armas notavelmente
eficazes que podem cortar quase qualquer material e têm o
benefício de não exigir que seus usuários sejam Cavaleiros
Jedi altamente treinados.
Modelos: Espada de Duelo Damask-4 da Merr-Sonn, Vibro-
espada curta “Gladio” da SoroSuub.
VIBROMACHADO
O vibromachado médio consiste em uma cabeça de macha-
do de lâmina larga montada em uma haste resistente entre
um e dois metros de comprimento. A cabeça do machado,
normalmente construída com ligas resistentes e duradouras
e afiada como uma navalha, é equipada com um pequeno
gerador de vibração ultrassônica que aumenta a eficácia
de combate intrínseca da arma. A combinação do peso da
arma, a alavancagem de seu cabo longo, a nitidez de sua
lâmina e o gerador ultrassônico permite aos usuários cortar
membros e cabeças até mesmo dos oponentes mais forte-
mente armados. Enquanto a maioria dos sencientes menos-
preza o vibromachado como a arma de um bárbaro, muitos
executores e autoproclamados valentões os carregam, prin-
cipalmente pelo fator de intimidação.
Os vibromachados requerem duas mãos para manejar.
Modelos: Vibromachado BD-1 “Cortador” da SoroSuub.
SABRES DE LUZ
Mais do que qualquer outro item ou pilar cultural, o sabre
de luz foi o símbolo da antiga Ordem Jedi ao longo de sua
longa história. Os primeiros sabres de luz eram volumosos e
pesados, pouco parecidos com as elegantes armas de hoje.
Ao longo das gerações, a tecnologia do sabre de luz foi refi-
nada desde os primeiros sabres de luz de “projétil cativo” de
alta manutenção até o sabre de luz moderno e leve, que uti-
liza um feixe de plasma estabilizado e sem massa que quei-
ma tão quente e brilhante quanto o núcleo de uma estrela.
Ao contrário de outras armas menores, os sabres de luz
nunca foram produzidos em massa. Em vez disso, os sabres
de luz são construídos por um usuário da Força a partir de
175

Sabre de Luz
Shoto
Sabre de Luz
de Lâmina Dupla
Lança de Luz
peças reunidas ou criadas por suas próprias mãos, e cada
sabre de luz individual é um reflexo do construtor e de sua
conexão com a Força. Um sabre de luz básico consiste em
um cabo cilíndrico com cerca de 30 centímetros de compri-
mento. Ao contrário da natureza exótica e quase mítica da
arma, seus componentes básicos são bastante comuns. Um
gerador de energia de diatium produz uma carga de energia
intensa. Essa energia é direcionada através de uma série de
lentes de foco e capacitores que a convertem em plasma,
que é então projetado através de um cristal kyber para o sa-
bre de luz, que foca o plasma de maneiras únicas para cada
cristal. Uma vez passado o cristal, o plasma é encaminhado
através de uma série de capacitores de campo e circuitos de
modulação dentro da matriz do emissor, criando a icônica
lâmina final do sabre de luz.
Embora nunca tenham sido considerados comuns, mes-
mo no auge do poder dos Jedi, hoje os sabres de luz são ex-
tremamente raros. Graças à Ordem 66 e à tentativa do Im-
pério de varrer os Jedi dos anais da história, existem poucos
sabres de luz hoje. Aqueles que o fazem estão em coleções
particulares ou acumulando poeira em mundos distantes.
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
176 FORÇA E DESTINO
Embora existam muitos tipos diferentes de sabres de
luz, para fins de regras, qualquer arma listada nesta seção
(Sabres de luz) é considerada um sabre de luz.
Sabres de luz são imunes aos efeitos da propriedade Fender.
LANÇA DE LUZ
Geralmente considerada uma arma cerimonial, há muito as-
sociada a guardas do templo e guarda-costas imperiais, as
lanças de luz são, no entanto, armas potentes e perigosas
nas mãos certas. Semelhante em construção a uma lança de
energia ou bastão elétrico, uma lança de luz consiste em um
cabo longo e resistente, normalmente feito de compostos
ou ligas fortes. O punho, embora seja uma arma respeitável
por si só, contém o funcionamento interno de um sabre de
luz padrão. Quando ativada, uma lâmina do tamanho de um
shoto brota da ponta do cabo, criando uma arma de dois a
três metros de comprimento. Seu tamanho dá ao sabre de
luz um alcance incrível e capacidades defensivas respeitáveis.
Este sabre de luz é um cabo de lança de luz básico con-
tendo um cristal Ilum de sabre de luz não modificado (con-
sulte a página 197). Este cristal ocupa dois dos pontos de
constituição da arma.
Modelos: Nenhum; cada uma dessas armas é construída
individualmente.
SABRE DE LUZ BÁSICO
O sabre de luz básico é, em essência, a linha de base com
a qual todos os outros sabres de luz e suas variantes são
comparados. Consiste em um punho básico construído de
qualquer material disponível para o construtor, normalmen-
te metal ou compostos. Armas simples, embora extrema-
mente elegantes, todos os sabres de luz são equipados
com algum tipo de cristal kyber. Os cristais kyber são, na
verdade, uma ampla família de diferentes tipos de cristais.
Embora possam variar em forma e coloração, e até mesmo
em certas propriedades, os cristais kyber compartilham cer-
tos atributos únicos. Esses atributos permitem que cristais
kyber sejam usados em sabres de luz, permitindo que eles
concentrem o poder dos sabres de luz em suas lâminas de
energia exclusivas. Antes da ascensão do Império, quase
todos os sabres de luz construídos pela Ordem Jedi durante
as Guerras Clônicas continham um cristal coletado por um
Padawan no planeta Ilum como parte da jornada para se
tornar um Cavaleiro Jedi. Esses espécimes Ilum são alguns
dos melhores exemplos de cristais kyber.
Este sabre de luz é uma empunhadura de sabre de luz
básico contendo um cristal Ilum de sabre de luz não modi-
ficado (consulte a página 197). Este cristal ocupa dois dos
pontos de constituição da arma.
Modelos: Nenhum; cada uma dessas armas é construída
individualmente.
SABRE DE LUZ DE LÂMINA DUPLA
Conhecidos coloquialmente entre os adeptos da Força como
cajados de luz ou sabres de luz Sith, os poderosos sabres
 TABELA 5-7: SABRES DE LUZ
Nome Perícia Dano Crit. Alcance Carga PC Preço (R) Raridade Especial

Fender. Defensiva 1,
Lança de Luz Sabre de Luz 6 2 Engajado 3 3 (R) 9.600 10
Desajeitada 3, Penetrante 1

Sabre de Luz Básico Sabre de Luz 6 2 Engajado 1 5 (R) 9.300 10 Fender, Penetrante 1

Fender, Incômoda 3,
Sabre de Luz de Lâmina Dupla Sabre de Luz 6 2 Engajado 2 4 (R) 18.600 10
Penetrante 1, Sincronizada 1

Sabre de Luz de Treinamento Sabre de Luz 6 _ Engajado 1 5 400 6 Atordoante

Certeira, Fender,
Shoto Sabre de Luz 5 2 Engajado 1 3 (R) 9.300 10
Penetrante 1

de luz de lâmina dupla foram projetados pela primeira vez
pelos Lordes das Trevas do Antigo Império Sith. Os sabres
de luz de lâmina dupla consistem em um cabo de sabre de
luz grande equipado com uma fonte de alimentação atuali-
zada e sistemas emissores duplos e cristais, um em cada
extremidade do cabo. Quando ativado, uma lâmina de sabre
de luz de tamanho normal brota de cada emissor, tornan-
do uma arma excepcionalmente potente, quase tão longa
quanto um ser humano adulto. As lâminas gêmeas da arma
permitem que um usuário ataque mais rapidamente e, às
vezes, lute contra vários inimigos ao mesmo tempo. Embora
bastante perigosos e eficazes em combate, os sabres de luz
de lâmina dupla também são excepcionalmente difíceis de
dominar. No entanto, alguns Jedi construíram sabres de luz
de lâmina dupla para si mesmos, incluindo algumas figuras
notáveis no antigo mito Jedi.
Embora tecnicamente esta arma contenha dois cristais
de sabre de luz (um para cada lâmina), para fins de jogo ela
é tratada como tendo um único cristal. Este sabre de luz
é uma empunhadura de lâmina dupla contendo um cristal
Ilum de sabre de luz não modificado (consulte a página 197).
Este cristal ocupa dois dos pontos de constituição da arma.
Ao comprar acessórios para esta arma (incluindo cris-
tais), cada acessório custa o dobro do preço listado. Isso
representa o fato de que o sabre de luz de lâmina dupla
geralmente requer dois de cada acessório (um para cada
extremidade). No entanto, ao instalar e modificar esses ane-
xos, siga todas as regras normais.
Modelos: Nenhum; cada uma dessas armas é construída
individualmente.

EMPUNHADURAS DO SABRE DE LUZ

A alma de cada sabre de luz é seu cristal. Os antigos

Jedi testaram seus iniciados enviando-os para pro-
curar seus cristais de sabre de luz. O processo era tanto
uma jornada espiritual quanto uma busca física em que
eles confrontavam seus demônios interiores como parte
do processo. Ao encontrar um cristal, eles se ligavam a
ele de uma forma que transcendia o reino físico.
A empunhadura do sabre de luz, por outro lado, é um
sistema principalmente mecânico. Os indivíduos podem
personalizar uma empunhadura, adicionando ornamen-
tação ou funcionalidade adicional, assim como fazem
com qualquer arma ou item. Desta forma, um indivíduo
pode fazer uma empunhadura única que é verdadeira-
mente sua, mas ainda é simplesmente um item.
Aqui estão as empunhaduras dos sabres de luz lista-
dos neste capítulo. Cada um requer um cristal para se
tornar uma verdadeira arma (caso contrário, eles não
causam dano, não têm nível crítico e não têm muitas de
suas qualidades de item). No entanto, um PJ que queira
construir seus próprios sabres de luz deve começar com
uma empunhadura. Se o PJ quiser construir sua própria
empunhadura com os materiais disponíveis, o MJ ainda
pode fazer com que ele faça um teste para encontrar
a empunhadura, com base em sua raridade, e pagar o
custo. Isso representa o PJ encontrando e pagando pe-
las matérias-primas. Então é simplesmente uma ques-
tão de gastar algumas horas reunindo os materiais para
construir a empunhadura - nenhum teste é necessário.

TABELA 5-8: EMPUNHADURA DO SABRES DE LUZ

Nome Perícia Dano Crit. Alcance Carga PC Preço (R) Raridade Especial

Empunhadura de Defensiva 1,
Sabre de Luz 0 _ Engajado 3 3 600 7
Lança de Luz Desajeitada 3

Empunhadura de
Sabre de Luz 0 _ Engajado 1 5 300 5
Sabre de Luz Básico

Empunhadura de Sabre Incômoda 3,

Sabre de Luz 0 _ Engajado 2 4 600 6
de Luz de Lâmina Dupla Sincronizada 1

Empunhadura de Shoto Sabre de Luz 0 _ Engajado 1 3 300 6 Certeira

177
 SABRE DE LUZ DE TREINAMENTO
Projetado para treinar os usuários da Força no uso do sa-
bre de luz, os sabres de luz de treinamento são variantes
não letais e de baixa potência dos sabres de luz padrão.
Equipado com um gerador de energia ultrabaixo e um cristal
kathracite ou danite, um sabre de luz de treinamento produz
uma lâmina que, embora possua as mesmas características
de massa e energia de seus primos de potência máxima,
não causa danos duradouros aos seres vivos. Sua configu-
ração permanente de baixa potência permite que jovens e
iniciados pratiquem suas técnicas de sabre de luz sem o ris-
co de mutilar ou matar seus companheiros de prática. Isso
não quer dizer que usar um sabre de luz de treinamento
não tem seus riscos: os golpes de um sabre de luz de trei-
namento causam hematomas pesados, vergões dolorosos
e até queimaduras leves. Como são simplesmente sabres
de luz comuns com modificações internas, os sabres de luz
de treinamento podem ser transformados em sabres de luz
totalmente potentes simplesmente trocando o gerador de
energia e substituindo o cristal por um mais potente.
Este sabre de luz é uma empunhadura de sabre de luz
básico contendo um emissor de sabre de luz de treinamento
não modificado (consulte a página 200). Este cristal ocupa
dois dos pontos de constituição da arma.
Modelos: Nenhum; cada uma dessas armas é construída
individualmente.
ARMADURAS
A utilidade da armadura é muito debatida por aqueles
que vivem vidas perigosas à margem da sociedade ga-
láctica. Um bom colete à prova de balas ou capacete de
proteção pode proteger contra lascas, estilhaços e até tiros
de raspão, mas golpes precisos podem perfurar a maioria
das armaduras. Muitos indivíduos que usam a Força e vivem
vidas tranquilas em cantos afastados da galáxia preferem
armaduras leves e resistentes, como mantos pesados sim-
ples ou armaduras de couro acolchoadas.
CARACTERÍSTICAS DA
BLINDAGEM
Cada peça de armadura é definida pelas seguintes caracte-
rísticas. A armadura também compartilha algumas caracte-
rísticas com as armas, principalmente preço, carga, pontos
de constituição e raridade. As descrições dessas caracterís-
ticas podem ser encontradas na página 165.
DEFESA
A defesa da armadura adiciona uma quantidade de 3
igual ao índice de defesa diretamente ao conjunto de dados
do atacante. Isso reflete a capacidade da armadura de des-
viar o dano do corpo do usuário.
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
178 FORÇA E DESTINO
SHOTO
Sabres de luz essencialmente em miniatura, shotos são uma
das variantes de sabre de luz mais comuns. Um sabre de luz
criado para duelistas, o shoto foi inicialmente projetado como
uma arma improvisada para indivíduos que praticavam a es-
cola de combate com sabre de luz Jar'Kai de duas mãos. À
medida que crescem em popularidade, os shotos foram ado-
tados como arma principal pelos Jedi e Sith, cujas pequenas
estaturas tornavam difícil ou impossível o uso de um sabre de
luz de tamanho padrão. Alguns, especialmente os alunos da
escola Ataru, abandonaram completamente os sabres de luz
de tamanho padrão, em vez de empunhar dois shotos. Isso
permitiu que esses indivíduos fizessem uso das formas acro-
báticas inerentes ao Ataru para desferir golpes mais rápidos e
precisos do que um indivíduo empunhando um único sabre de
luz de tamanho normal ou mesmo uma combinação de sabre
de luz/shoto. Talvez o usuário de shoto mais famoso tenha
sido o Mestre Jedi Yoda, que carregava um shoto de lâmina
verde que ele usava com uma habilidade surpreendente.
Este sabre de luz é uma empunhadura shoto básica con-
tendo um cristal Ilum de sabre de luz não modificado (con-
sulte a página 197). Este cristal ocupa dois dos pontos de
constituição da arma.
Ao instalar um cristal de sabre de luz em um shoto, redu-
za o dano desse cristal de sabre de luz em 1.
Modelos: Nenhum; cada uma dessas armas é construída
individualmente.
RESISTÊNCIA
Resistência é adicionada a Força Física do alvo e subtraída
de qualquer dano sofrido. Por exemplo: se um ataque causa
10 de dano, a resistência 2 somada a Força Física 2 reduz o
dano em 4, ficando um total de 6 de dano.
CARGA
Cada conjunto de armadura tem um número de carga. Este
é o valor de carga do item quando é carregado. No entanto,
as armaduras foram feitas para serem usadas e, quando o
fazem, o valor de carga diminui. Todas as armaduras que
estão sendo usadas têm seu valor de carga reduzido em 3.
TIPOS DE ARMADURA
Abaixo está uma lista dos tipos mais comuns de armaduras
usadas por indivíduos em toda a galáxia.
ARMADURA ACOLCHOADA
Feito de tecidos grossos, reforçados e resistentes ao des-
gaste, tecidos com malha de dispersão de energia, a arma-
dura acolchoada é uma forma comum de proteção pessoal.
Embora forneça pouca proteção contra os ataques diretos
de blaster, a armadura acolchoada pode ignorar golpes de
armas de energia e ab-
sorver ondas de choque
e desviar estilhaços razo-
avelmente bem. A arma-
dura acolchoada também
tem a vantagem de ser
relativamente confortável
de usar.

Modelos: Armadura Leve

de Combate da Indús-
trias Creshaldyne.

EQUIPAMENTO
DE AMBIENTES
HOSTIS
No curso de sua existên-
cia errante, os adeptos da
Força podem se encontrar
em alguns dos ambientes
mais inóspitos que a ga-
láxia tem a oferecer. Seja
devido ao calor escaldan-
te de Tatooine ou ao frio
gelado de Hoth, muitos
mundos exigem o uso de Roupa Pesada Equipamento de Ambiente Hostis Armadura Acolchoada
equipamentos de ambien-
te adverso. Roupas espe-
cializadas que absorvem o suor ou retêm o calor do corpo, roupas de várias camadas, até o chão, com capuzes profun-
respiradores e máscaras de gás, trajes para ambientes se- dos que podem facilmente obscurecer a forma de um indiví-
lados, óculos polarizados e recicladores de água são exem- duo e esconder seu rosto na sombra e nas dobras do tecido.
plos de equipamentos para ambientes adversos.
Graças ao seu corte e construção, os mantos de oculta-
Personagens com este equipamento podem ignorar 3 ção aumentam 3 nos testes para perceber ou reconhecer
impostos pelo ambiente em que se encontram. O equipa- um indivíduo que os está usando.
mento deve ser apropriado para o ambiente em questão.
Modelos: Vários modelos e estilos.
Modelos: Traje FHS-90 Flazmat da Pretormin Ambiental,
Conjunto Completo ScorSear 200. MANTO REVESTIDO
Frequentemente usado por Jedi envolvidos em atividades
MANTO DE OCULTAÇÃO
perigosas durante as Guerras Clônicas, os mantos revesti-
Muitos dos antigos Cavaleiros Jedi preferiam mantos pesa- dos garantem proteção excepcional. Os mantos revestidos
dos de ocultação para seu anonimato, e agora os usuários da são distintos e inconfundíveis, no entanto, tornando-os in-
Força em toda a galáxia os usam para evitar serem notados. comuns no espaço imperial. Mantos duráveis e resistentes
Embora possam ser feitos em uma variedade de estilos de são colocados sobre uma variante da túnica e calça Jedi pa-
quase qualquer material, todos os mantos de ocultação são drão. Anexados à túnica e às calças estão conjuntos de pla-

TABELA 5-9: ARMADURA

Nome Defesa Resistência Preço (R) Carga PC Raridade

Armadura Acolchoada 0 2 500 2 0 1

Equipamento de Ambiente Hostil 0 1 500 2 1 1

Manto de Ocultação 0 1 150 1 0 2

Manto Revesitdo 1 2 (R) 4.500 5 2 8

Roupa Pesada 0 1 50 1 0 0

Roupa Revestida 1 1 1.000 3 1 6

UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
FORÇA E DESTINO 179
cas de plasteel que fornecem proteção
semelhante à armadura de batalha pe-
sada. Claro, tal equipamento é altamen-
te ilegal em qualquer mundo imperial.

Modelos: Vários modelos e estilos.

ROUPA PESADA
Roupas pesadas normalmente con-
sistem em roupas resistentes e bem-
-feitas, construídas para suportar os
rigores da vida na galáxia. Embora uma
jaqueta de couro grossa, um macacão
de mecânico reforçado ou uma capa de
lã grossa não ofereçam muita proteção
contra blasters, eles podem absorver
golpes fracos.

Modelos: Roupas de Trabalho "Desgas-

te" da Ayelixe Fabrico, Traje de Aventu-
ra Resistente specialistas em Roupas
Kamperdine.

ROUPA REVESTIDA
Disponíveis em vários estilos, as rou-
pas blindadas são uma excelente opção
para quem prefere uma proteção leve e
flexível. Embora mais volumosas que as
roupas normais, as roupas revestidas
podem ser adaptadas para se adequar a
qualquer gosto e manter sua eficácia. Os
Detectar que a roupa revestida requer um teste Médio
tipos mais leves normalmente dependem apenas da malha
(1 1) de Percepção.
de dispersão de energia e da força do material para fornecer
proteção, mas os tipos mais avançados oferecem proteção Modelos: Armadura de Tecido Ayelixe Fabrico, Macacão de
adicional na forma de plastoides estrategicamente localiza- Combate A/KT Tuff 1.
dos ou placas de blindagem de cerâmica costuradas na roupa.

EQUIPAMENTOS
E mbora a iluminação e a conexão com a Força sejam su-
ficientes para alguns, há aqueles que precisam de mais
do que um manto marrom rudimentar e um sabre de luz
em uma variedade de designs que variam de dispositivos
portáteis complexos que podem transmitir áudio, vídeo e
dados a fones de ouvido simples comlinks usados para falar
confiável. Para aqueles adeptos da Força mais mundanos e com companheiros próximos.
conectados, a galáxia oferece uma estonteante variedade
A maioria são dispositivos bidirecionais simples que po-
de equipamentos, ferramentas e outros diversos para aju-
dem transmitir e receber para uma única unidade acopla-
dá-los em seu trabalho diário.
da em distâncias relativamente longas sobre a terra e até

EQUIPAMENTOS DE mesmo em órbita baixa, mas existem modelos que podem

COMUNICAÇÕES
A seguir, uma pequena seleção de dispositivos de comunica-
ção comuns usados em toda a galáxia.
COMLINK
Comlinks são os dispositivos de comunicação mais comuns
na galáxia. Pequeno, conveniente e fácil de usar, eles vêm
transmitir para vários usuários ao mesmo tempo ou conec-
tar grupos inteiros na mesma frequência. Modelos maiores
e de longo alcance são carregados em uma bolsa ou mochila
e podem alcançar planetas inteiros. A maioria dos comlinks,
especialmente aqueles feitos especificamente para uso mi-
litar ou policial, podem ser criptografados para linhas de
comunicação seguras. Embora sejam infalíveis, os comlinks
podem ser interrompidos por certas características do ter-
reno, distúrbios atmosféricos e bloqueio de sinal deliberado.

UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
180 FORÇA E DESTINO
 HOLOMENSAGEM
Dispositivos pequenos e complexos, aproximadamente
do tamanho de uma mão humana, os holomensagem são
usados quando um toque pessoal é necessário no envio de
uma mensagem. Equipados com um pequeno emissor de
exibição holográfica, esses dispositivos podem ser usados
para enviar uma mensagem gravada única ou para atuar
como um receptor e dispositivo de exibição para transmis-
sões holográficas. Quando usado, o holomensagem projeta
seu holograma diretamente sobre a mão do usuário ou em
qualquer lugar que ele desejar até um metro de distância.
Holomensagens são facilmente escondidos e transporta-
dos, e são frequentemente usados para enviar e receber
mensagens secretas.
Comlink
Holomensagem
DROGAS E VENENOS
Apesar de uma reputação negativa persistente e bem mere-
cida, drogas e venenos têm sido usados para coagir, matar
ou incapacitar por milênios. Produzidos em inúmeras for-
mas, desde aplicações de contato a aerossóis e simples adi-
tivos alimentares, venenos e drogas ilícitas são altamente
restritos, e sua posse e uso acarretam penalidades severas.
Enquanto alguns têm efeitos mais sutis e podem ser usa-
dos para alterar a mente de um alvo ou extrair informações,
a maioria é projetada simplesmente para matar o mais rápi-
do e eficientemente possível.
A menos que especificado de outra forma, os persona-
gens usam a perícia Resiliência para resistir a venenos.
ANESTÉSICO SINTÉTICO
Este é um anestésico geral produzido em muitos mundos
para procedimentos médicos e projetado para deixar o usu-
ário inconsciente. Este veneno pode ser introduzido no cor-
po de um alvo por meio de implantação de spray, ingestão
alimentar ou injeção (com um aplicador ou dardo). Uma úni-
ca dose tem uma dificuldade Média, enquanto duas ou mais
doses combinadas em uma única aplicação têm dificuldade
Difícil (1 1 1 ). O veneno inflige 5 fadigas se o alvo falhar
AS FERRAMENTAS CERTAS
PARA O TRABALHO
D evido à natureza narrativa do sistema de jogo
FORÇA E DESTINO, nem todo equipamento
discreto concede um bônus à mecânica de jogo. Em
vez disso, muitas peças de equipamento auxiliam
um indivíduo na sobrevivência do dia-a-dia. Um par
de macrobinóculos pode permitir que um indivíduo
localize forças imperiais hostis muito antes de vê-
-lo, por exemplo, ou um kit de sobrevivência pode
possuir a ferramenta certa para superar algum obs-
táculo. Sempre que um personagem usar uma peça
de equipamento para ajudar em uma tarefa simples
que normalmente poderia ser executada sem o equi-
pamento, o Mestre e o jogador podem concordar
em adicionar 3 ao conjunto de dados.
Ocasionalmente, o equipamento de um personagem
torna possíveis tarefas impossíveis. Comlinks permi-
tem comunicações por centenas de quilômetros, por
exemplo. Em casos como esses, o equipamento não
concede nenhum bônus adicional, pois já concede
uma vantagem dentro do jogo.
Finalmente, alguns equipamentos oferecem bônus
ou benefícios específicos em situações particulares.
Nestes casos, quaisquer benefícios e seus efeitos
estão listados na descrição do equipamento.
no teste. Se o teste gerar um a dois t, o alvo também per-
de sua manobra livre durante seu próximo turno (ele ainda
pode fazer duas manobras, entretanto); se gerar t t t
ou mais, ele ficará atordoado no próximo turno. Finalmente,
o MJ pode gastar d para que ela faça novamente o teste
contra o veneno na próxima rodada, já que ele ainda está
em seu sistema.
NEUROPARALÍTICO SINTÉTICO
Venenos que paralisam a vítima, mas deixam intactas fun-
ções cognitivas (não matam-na), são difíceis de fabricar e
administrar. No entanto, existem alguns venenos desse
tipo. Este só pode ser introduzido na vítima via injeção com
um aplicador ou dardo. Seja quais forem as doses, a dificul-
dade é Difícil (1 1 1). O veneno Atordoa a vítima por 3
rodadas se ela falha no teste. Além disso, cada t obtida no
teste causa uma fadiga na vítima, e o Mestre pode gastar
d para que ela faça novamente o teste contra o veneno na
próxima rodada, já que ele ainda está em seu sistema.
NEUROTOXINA SINTÉTICA
Este é um veneno sintético geral produzido em centenas de
mundos (ilegalmente, na maioria das vezes) que afeta as re-
ações bioquímicas da maior parte das criaturas, podendo até
ser fatal. Este veneno pode ser introduzido no corpo da vítima
por um spray, ingestão alimentar ou injeção (com um aplicador
ou dardo). Para resistir a uma única dose do veneno, a vítima
deve fazer um teste de dificuldade Média (1 1), enquanto
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
FORÇA E DESTINO 181
 CONSUMÍVEIS
A brigo contra os elementos e os olhares inquisitivos
dos agentes imperiais são apenas uma parte da
sobrevivência diária de um usuário da Força. Mesmo o
grande Mestre Jedi Yoda, seguro e protegido nos pân-
tanos de Dagobah, precisava de suas três refeições por
dia para viver até o fim de seus novecentos e tantos
anos. Para um indivíduo que sobrevive à margem da so-
ciedade e é caçado pelo governo, ter uma fonte segura
ou parcialmente segura de alimento pode significar a di-
ferença entre a vida e a morte.
Existem possivelmente mais tipos de bebidas alcoólicas
do que qualquer outro tipo de comida ou bebida na ga-
láxia. A maioria é criada como subproduto de reações
químicas naturais envolvendo matéria vegetal, embora
também existam variantes sintéticas. Dependendo do
mundo e da cultura, o álcool pode ser ilegal, tabu re-
ligioso, incluído como costume ritual, lugar-comum ou
que para duas ou mais doses combinadas em uma única apli-
cação, trata-se de um teste de dificuldade Difícil (1 1 1).
O veneno causa 5 ferimentos se a vítima falha no teste.
Cada t obtida no teste causa uma fadiga no alvo para
representar o esforço de combater o efeito do veneno. E o
Mestre pode gastar d para que a vítima faça novamente o
teste contra o veneno na próxima rodada, já que ele ainda
está em seu sistema.
MELHORIAS/REPOSIÇÕES
CIBERNÉTICAS
Desenvolvida há séculos, a tecnologia de próteses ciber-
néticas devolveu a visão aos cegos e a mobilidade aos
gravemente feridos e melhorou a vida de inúmeros seres
sencientes. Também mudou a face da medicina, do traba-
lho e até mesmo da guerra, pois órgãos e membros pode-
riam ser substituídos por sistemas artificiais mais fortes e
resistentes. Algumas melhorias cibernéticas são visíveis,
seja porque o usuário se importa pouco com as opiniões
da sociedade civilizada ou porque não pode pagar por algo
melhor. Outros são duplicatas quase perfeitas de membros
perdidos ou estão escondidos dentro do corpo, invisíveis ao
observador casual.
As melhorias e reposições cibernéticas geralmente au-
mentam o valor das perícias ou características, dando bônus
base as habilidades dos personagens. A combinação das
melhorias adquiridas com as melhorias fornecidas pela ci-
bernética pode aumentar a perícia ou característica do per-
sonagem um nível acima do valor máximo normal (sete para
características e seis para perícias).
Cada personagem só pode adquirir e instalar uma quan-
tidade de melhorias e reposições cibernéticas equivalente a
seu nível de Força Física.
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
182 FORÇA E DESTINO
mesmo estabelecido como parte da vida diária. O preço
e a qualidade do álcool variam desde asqueroso e qua-
se intragável destilado nas entranhas de um cargueiro
vagabundo e quase garantida cegueira ou morte um be-
bedor até licores raros e refinados que, pela garrafa, são
vendidos pelo custo de um cruzador imperial.
O preço e a qualidade dos alimentos também variam
muito. De bolachas de ração insípidas a refeições sim-
ples e fartas servidas em acampamentos e cantinas
de espaçoporto à luxuosa mesa pessoal do Imperador,
existe algo na galáxia para todos os gostos. O custo
das refeições pode variar do incrivelmente barato ao
extraordinariamente luxuoso e caro, tornando a lista
de preços de comida ou bebida desnecessária e pratica-
mente impossível. A compra de comida ou bebida rara-
mente deve aparecer em um jogo, no entanto, a menos
que acrescente à narrativa da história.
As melhorias cibernéticas apresentadas a seguir são ob-
viamente de natureza mecânica, com exceção dos Protéti-
cos Repli-Membro das Indústrias BioTech, que não ampliam
o usuário como os outros dispositivos cibernéticos. No en-
tanto, foram feitos para desempenhar a mesma função do
membro original e para serem cobertos com carne sintética
para parecerem quase idênticos ao membro substituído.
Uma desvantagem das melhorias e reposições cibernéti-
cas é que podem ser afetadas por armamentos feitos para
desabilitar tecnologias, tais como blasters de ionização ou
canhões iônicos. Se a melhoria cibernética for atingida por
armas que normalmente só afetam droides, ela para de fun-
cionar temporariamente enquanto durar a cena ou até ser
consertada. As consequências disso dependem da melhoria
em questão e ficam para o Mestre decidir sem deixar de fazer
sentido (por exemplo: um personagem com duas pernas ci-
bernéticas com defeito não só perderia qualquer bônus dado
pelas pernas como também ficaria incapacitado de andar).
BRAÇOS CIBERNÉTICOS (MOD V A MOD VI)
As Indústrias BioTech são líderes no fornecimento de dispo-
sitivos cibernéticos por toda a galáxia, e seus braços ciber-
néticos Mod V e Mod VI foram feitos para adaptarem-se a
centenas de espécies alienígenas. Esses braços cibernéticos
servem para aumentar o vigor (no caso do Mod V) ou para
dar destreza manual (no caso do Mod VII. Embora tenha
sido criada para substituir membros perdidos em acidentes,
a BioTech constata uma abundância de vendas para indiví-
duos que não se importam em substituir seus braços por
equivalentes mecânicos.
O Braço Cibernético Mod V fornece + 1 de Força Física;
e o Mod VI, + 1 de Agilidade. Se o personagem substituir
ambos os braços com melhorias cibernéticas, ele deverá uti-
lizar o mesmo modelo, pois são criados para funcionar em
conjunto. No entanto, os modificadores dos dois braços não
são cumulativos.
 TABELA 5-10: UTENSÍLIO E EQUIPAMENTO

Item Preço Carga Raridade Item Preço Carga Raridade

Equipamentos de Comunicações Aparatos Médicos (continuação)
Comlink (portátil) 25 0 0 Medipac 400 2 2

Comlink (longo alcance) 200 2 1 Medipac de Emergência 100 1 1

Holomensagem 250 0 4 Pele Sintética, Carne Sintética 10 1

Drogas e Venenos Segurança

Anestésico Sintético (1 dose) 35 0 4 Algemas 25 2 4

Neuroparalítico Sintético (1 dose) (R) 75 0 6 Arrombador Eletrônico de Fechadura (R) 1.000 1 5

Neurotoxina Sintética (1 dose) (R) 50 0 6 Kit de Disfarce 100 0 5

Melhorias/Reposições Cibernéticas Plugues de Contenção 35 0 0

Braços Cibernéticos (Mod V a VI) 10.000 6 Sobrevivência

Implante de Cérebro Cibernético 10.000 6 Barraca 100 4 1

Membro Ciberscanner 4.000 7 Capa Térmica 200 2 1

Olhos Cibernéticos 7.500 6 Kit de Sobrevivência nos Ermos 350 5 2

Pernas Cibernéticas (Mod II a III) 10.000 6 Máscaras de Ar e Respiradores 25 1 1

Próteses Cibernéticas (membro) 2.000 4 Ração de Campo 5 0 0

Próteses Cibernéticas (orgão) 1.000 4 Traje Espacial 100 4 1

Dispositivos de Detecção e Vigilância Ferramentas e Eletrônicos

Eletrobinóculos 250 1 1 Bastão Luminoso 10 1 0

Macrobinóculos 75 1 2 Cinto de Utilidades 25 0

Óculos Scanner 150 0 3 Datapad 75 1 1

Scanner de Uso Geral 500 2 3 Equipamento para Escalada 50 1 2

Scanner de Mão 100 0 2 Lanterna de Fusão 150 2 2

Aparatos Médicos Kit de Ferramentas 350 4 2

Bacta (litro) 20 1 1 Mochila 50 0

Bacta (tanque cheio) 4.000 12 1 Munições Adicionais 25 1 1

Estimulante 25 0 2

Modelos: Braço Cibernético Mod V e Mod VI da Indústrias
BioTech.
IMPLANTE DE CÉREBRO CIBERNÉTICO
Essas melhorias são implantes de computador miniaturiza-
dos projetados para aumentar a capacidade intelectual do
usuário. O implante se encaixa nas orelhas e na nuca do
usuário, garantindo um raciocínio superior e cálculo rápido,
bem como armazenamento de memória.
Um implante de cérebro cibernético fornece +1 de Intelec-
to e inclui um comlink e um link de acesso a computadores.
MEMBRO CIBERSCANNER
Este braço cibernético é mais do que um simples substituto
para um membro: ele inclui um scanner básico para detec-
ção a média distância. O CiberScanner exibe informações
em um projetor holográfico que aparece sobre a palma da
mão do usuário e é capaz de mostrar movimento, formas
de vida, assinaturas de energia e outros alvos comuns que
estejam por perto.
O Membro Scanner Mod IV incorpora um scanner portátil
e, diferente da maioria dos cibernéticos, fica oculto por uma
cobertura de carne sintética para disfarçar o fato de que há
algo mais além do membro.

Modelos: Implante Cibernético Borg Construct Aj^6 da In- Modelos: Membro CiberScanner da Tecnologias Neuro-Sa-
dústrias BioTech. av, Braço ScanMaster da NeuroFrabritech.

UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
FORÇA E DESTINO 183
 OLHOS CIBERNÉTICOS
Olhos cibernéticos foram projetados para restaurar a visão Braço Cibernética

aos cegos. Embora sejam obviamente mecânicos, o que al-

gumas espécies consideram perturbadores, eles concedem
ao usuário maior acuidade visual e reconhecimento.

Olhos cibernéticos fornecem Vigilância e Percepção +1.

Modelos: Olhos Cibernéticos Mod III da MedTech Athakam.

PERNAS CIBERNÉTICAS (MOD II E MOD III) Perna Cibernética

Para ajudar aqueles que perderam as pernas devido a aci-
dentes ou doenças, muitas empresas de biotecnologia pro-
duzem pernas cibernéticas substitutas. Ao contrário dos
braços cibernéticos, as pernas cibernéticas devem ser com-
pradas e instaladas em pares. A maioria são substituições
simples, adaptadas à altura, peso e força do usuário, mas
outros modelos mais avançados podem aumentar a força e
a agilidade, assim como as armas cibernéticas.

As Pernas Cibernéticas Mod II fornecem + 1 de Força Implante de Cérebro Cibernético

Física; e o Mod III, + 1 de Agilidade. O usuário deve ter as
duas pernas substituídas por pernas cibernéticas para rece-
ber o bônus em suas características.

Modelos: Pernas Cibernéticas Mod II e Mod III da Indústrias

BioTech.

PRÓTESES CIBERNÉTICAS DISPOSITIVOS DE

Dada a natureza perigosa e muitas vezes violenta da ga- DETECÇÃO E VIGILÂNCIA
láxia, a perda de membros é relativamente comum entre
aqueles que operam fora da sociedade galáctica geral. Ór- Equipamentos de escaneamento e vigilância são projetados
gãos internos, olhos e outros sistemas corporais delicados para manter um olhar atento sobre um alvo ou área, geral-
e sensíveis também costumam ser danificados ou comple- mente de longe ou dentro de uma área oculta, e transmitir
tamente destruídos por acidentes, doenças ou violência. esses dados de volta para seus usuários. Esses itens são
Embora a tecnologia de clonagem e os regeneradores de comumente usados por agências de aplicação da lei e ou-
carne possam ser usados para reparar essas perdas, essas tras pessoas que precisam ficar de olho nos arredores.
opções são caras e muitas vezes altamente ilegais. Em vez
ELETROBINÓCULOS
disso, muitos optam por substituições mecânicas.
Os eletrobinóculos são, em sua forma mais básica, um
Para aqueles que procuram substituições discretas e de
par de macrobinóculos com um ou mais sistemas integra-
alta qualidade para membros perdidos, as próteses ciber-
dos de aprimoramento óptico, como zoom digital de longo
néticas estão entre as opções mais populares. Esses sis-
alcance, amplificação passiva de luz, imagens térmicas, ima-
temas são projetados para fornecer funcionalidade idêntica
gens de ultrassom e similares. Eles são comumente equipa-
à do membro ou órgão original e são instalados com uma
dos com filtros para ajustar níveis extremamente altos de
cobertura sintética que os torna quase indistinguíveis dos
luz, e muitos são equipados com sistemas de gravação e
componentes orgânicos que substituem.
reprodução para a coleta de dados.
Membros e órgãos principais podem ser substituídos por
Eletrobinóculos permitem que o usuário enxergue nor-
próteses. As próteses não fornecem nenhum bônus ou me-
malmente em condições de luz baixa ou extremamente in-
lhorias ao personagem, mas restauram a funcionalidade to-
tensa, e possibilitam uma capacidade de aumento de alvos
tal do personagem. Existem duas entradas gerais de custo
a até dez quilômetros de distância. Quando os personagens
para substituições protéticas: a primeira é para membros, a
usam eletrobinóculos, eles podem remover até um 3 adicio-
segunda para órgãos. No entanto, o Mestre deve sentir-se
nado devido à longa distância ou má iluminação.
livre para aumentar ou diminuir os custos dependendo das
circunstâncias específicas. Modelos: Eletrobinóculos Modelo TD2.3 da Tecnologias
Neuro-Saav, "Longsight" da Fabritech, Exército Imperial Mo-
Modelos: Próteses cibernéticas Repli-Limb da Indústrias
delo 3 Companhia Tagge.
BioTech.

UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
184 FORÇA E DESTINO

Macrobinóculos
MACROBINÓCULOS
Mais simples, menos caros e geralmente mais confiáveis do
que os eletrobinóculos, os macrobinóculos são uma visão
comum em toda a galáxia. Os macrobinóculos usam uma
combinação de lentes de aumento de precisão e atualiza-
ções técnicas simples, como estabilização de imagem, fil-
tragem de luz e nitidez de imagem para ampliar os alvos e
permitir que os usuários vejam longas distâncias.
Modelos: Diversos modelos.
ÓCULOS SCANNER
Mais simples do que os eletrobinóculos, os óculos digitali-
zadores acentuam a visão através da combinação da am-
plificação da luz e da termográfica, são comuns em situa-
ções ilegais e de combate por não precisarem de esforço ou
mãos extras para manipulá-los.
Os óculos scanner permitem que o usuário veja normal-
mente no escuro.
Modelos: Óculos Digitalizadores X-2000 da Fabritech, Tor-
jeka 83, Luminator da Companhia Tagge.
SCANNER DE USO GERAL
Scanners comuns são geralmente pequenos dispositivos
portáteis projetados para detectar e registrar uma varieda-
de de dados. Dependendo da marca e do modelo, os scan-
ners podem detectar sinais de vida próximos e assinaturas
de calor, diferentes fontes de radiação, a fonte e a direção
de diferentes sons ou qualquer combinação deles. Alguns
modelos digitalizam em todas as direções, enquanto ou-
tros devem ser apontados na direção desejada para digita-
lização. Alguns até têm detectores de metal integrados e a
capacidade de interceptar e registrar o tráfego de comlink.
A maioria dos scanners tem um alcance operacional de até
um quilômetro e meio.
Modelos: Scanner de Uso Geral EnhanceScan da CCorpo-
ração Cryon, Scanner Mineral das Indústrias Crozo, GenS-
can CUE.
SCANNER DE MÃO
O termo "scanner de mão" é uma designação genérica usa-
da para descrever uma ampla variedade de dispositivos de
escaneamento portáteis usados para fins específicos, scan-
ners de banda comlink são todos exemplos de dispositivos
que se enquadram na categoria de scanner de mão. A maio-
ria dos scanners de mão pode ser conectada a sistemas de
computador maiores para a coleta e análise de dados.
Modelos: Medisensor RFX/K da Indústrias BioTech, Scan-
ner de Integridade de Materiais Modelo 808 da Soro-Suub.
APARATOS MÉDICOS
A vida nas partes mais selvagens da galáxia é, por natureza,
uma existência difícil. Seja vivendo sozinho no deserto ou
vagando pelas estrelas a bordo de um cargueiro vagabun-
do, os poucos adeptos da Força restantes da galáxia são
mais propensos a acidentes e ferimentos do que o cidadão
galáctico médio. As vidas solitárias desses indivíduos talen-
tosos são necessariamente conduzidas para longe da edu-
cada sociedade galáctica. Devido à natureza desses locais,
o acesso a equipamentos e cuidados médicos portáteis é
de suma importância. Embora um mergulho em um tanque
de bacta possa estar fora do alcance de muitos, itens como
estimulantes, carne sintética e kits de sobrevivência ajudam
bastante a aliviar o fardo dos ferimentos.
BACTA
Uma antiga tecnologia de cura, a bacta é nada menos que
um milagre. Desenvolvida há milhares de anos, a bacta é um
líquido transparente e viscoso no qual vivem milhões de bac-
térias sintéticas e geneticamente modificadas. Utilizável em
quase todas as espécies da galáxia, o bacta aumenta dras-
ticamente a taxa de cura e regenera até mesmo as feridas
mais graves com pouca ou nenhuma cicatriz. Normalmente,
os pacientes são completamente imersos em grandes tan-
ques de bacta, onde ficam suspensos no líquido espesso
enquanto estão conectados a sistemas de suporte à vida.
Como isso requer um pouco de infraestrutura, os tanques
bacta são relativamente raros fora das grandes instalações
médicas. Bacta pode ser administrado por injeção ou por
adesivos pré-tratados, no entanto, e está incluído em todos
os medpac vendidos na galáxia de uma forma ou de outra.
Bacta fornece taxas de cura muito aceleradas, conforme
descrito na página 226.
Modelos: Nenhum
ESTIMULANTE
Estimulantes são tubos autoinjetores que contêm medica-
mento, bacta e analgésicos, são produtos de emergência
para a recuperação da saúde prontos para uso e úteis para
curas rápidas no campo de batalha. Existem inúmeros fabri-
cantes de estimulantes, desde a Companhia Amalgamada
de Farmacêuticos Chiewab a MedTech Athakam.
Um personagem pode injetar um estimulante em si pró-
prio ou em outro personagem realizando uma manobra.
Estimulantes são itens de uso único e curam 5 ferimentos
automaticamente. Os PJs podem usar estimulantes mais de
uma vez, mas cada uso cura um ferimento a menos (sendo
assim, o segundo uso cura quatro, o terceiro cura três e
assim por diante). O sexto estimulante não cura nenhum
ferimento - o personagem já está tão saturado do medi-
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
FORÇA E DESTINO 185
camento que ele não tem mais efeito. Leva um dia para o
corpo processar os estimulantes e para poder usá-los com
plena eficácia. Veja a página 227 para mais informações.
Modelos: Diversos modelos.
MEDIPAC
Carregados por médicos e curandeiros em mundos remotos,
os medipac são maiores e mais abrangentes do que seus
primos medpac de emergência. Embora alguns contenham
o equipamento médico tecnológico usual, como mediscan-
ners, computadores de diagnóstico, latas de spray e simi-
lares, muitos usuários aumentam o equipamento médico
e os medicamentos incluídos com produtos de cura mais
holísticos ou naturais. Não é incomum que o medpac inclua
todos os tipos de pomadas, tinturas, cataplasmas e curati-
vos especiais feitos da flora e fauna locais.
Este medpac permite ao usuário realizar procedimentos
médicos um pouco mais complexos no campo de batalha e
pode ser tão bom quanto as enfermarias em naves meno-
res. Personagens com medpacs podem tentar curar outros
realizando testes de Medicina sem nenhuma penalidade
como descrito na página 226, e também recebem um 3 adi-
cional a todas as tentativas. Além disso, o armazenamento
de stim dá ao usuário o equivalente a um estimulante por
cena (embora o Mestre possa decidir que o dispositivo ficou
sem stims devido ao uso contínuo).
Modelos: Numerosas variantes.
Medpac
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
186 FORÇA E DESTINO
MEDIPAC DE EMERGÊNCIA
Pequenos e facilmente armazenados em uma mochila ou
em um pequeno compartimento de armazenamento, esses
kits salva-vidas contêm os suprimentos básicos para curar
pequenos ferimentos, bem como os necessários para esta-
bilizar indivíduos gravemente feridos para transporte para
instalações médicas maiores. Um medpac de emergência
padrão contém várias bandagens e curativos; adesivos de
bacta; ferramentas médicas básicas, como bisturis, seringas
e fórceps; coaguladores sanguíneos; aplicadores de carne
sintética; e outras necessidades. Modelos mais avançados
incluem um scanner médico de função limitada que pode
monitorar sinais vitais e um pequeno computador que inclui
um banco de dados médico e pode sugerir opções de trata-
mento com base nos resultados do exame.
Personagens com medpacs de emergência podem tentar
curar outros realizando testes de Medicina sem nenhuma
penalidade, como detalhado na página 226.
Modelos: Medpac de Sobrevivência da MedTech Athakam,
Medpac de Emergência GLis da Chiewab.
PELE SINTÉTICA, CARNE SINTÉTICA
Pele sintética e Carne sintética são duas versões de uma co-
bertura sintética semelhante à pele e carne usada na medici-
na e na produção de membros cibernéticos. Vendidos como
pequenos remendos, folhas inteiras ou um gel espesso, am-
bos são usados para curar perfurações, cortes e outras fe-
Medpac de
Emergência
Estimulante
 Algemas Arrombador Eletrônico
de Fechaduras
ridas menores, bem como para enxertos de pele e cirurgias
cosméticas para substituir grandes áreas de pele morta ou
danificada. Pele sintética é o tipo mais comum e é usado
com mais frequência em aplicações médicas ou cirúrgicas de
emergência, enquanto a Carne sintética é normalmente usa-
da para cobrir membros cibernéticos ou até dróides inteiros
para disfarçar sua natureza artificial.
As aplicações de pele sintética são itens de uso único
que podem ser usados como primeiros socorros para tratar
cortes e contusões.
Modelos: Conjunto de Pele Sintética Carne Rápida da Indús-
trias BioTech.
SEGURANÇA
Embora furtividade e trapaça possam parecer impróprios
para os usuários da Força, há momentos em que sigilo e
discrição são indispensáveis. Evitar a atenção imperial ge-
ralmente requer tanto disfarce e artimanha quanto ser um
guerrilheiro ou um criminoso mesquinho comum, e muitas
das mesmas ferramentas são usadas.
ALGEMAS
As algemas são dispositivos de restrições simples usadas
para manter os prisioneiros subjugados e controlados. Elas
vêm em muitas formas, tamanhos e estilos, e muitos são
adaptados aos pontos fortes e fracos de diferentes espé-
cies sencientes.
Libertar-se de um conjunto de algemas requer força bruta
ou proezas incríveis de agilidade e flexibilidade. A dificuldade
varia de acordo com a marca e o modelo das algemas, mas
os dispositivos mais comuns exigem um teste de Muito Di-
fícil (1 1 1 1) Atletismo ou Coordenação para escapar.
Modelos: Bind-1 da Títulos Sindicais Locris.
ARROMBADOR ELETRÔNICO
DE FECHADURA
Muitas das informações e muitos dos artefatos tão ardua-
mente procurados por aqueles que servem à Força, quando
não foram destruídos ou perdidos para sempre, são manti-
dos atrás de portas trancadas com segurança pelo Imperador
Máscara de Ar e Respiradores
e Lorde Vader. A maioria dos mecanismos de bloqueio na ga-
láxia usa sistemas eletrônicos complexos. Os arrombadores
eletrônicos são dispositivos de corte pequenos, poderosos e
de uso limitado, projetados para cortar os tipos mais comuns
de fechaduras computadorizadas. Tal como acontece com a
maioria dos equipamentos, os arrombadores eletrônicos es-
tão disponíveis em uma variedade de modelos, desde ver-
sões de baixa tecnologia usadas para substituir fechaduras
civis simples até arrombadores eletrônicos de nível militar al-
tamente modificados que podem conceder ao usuário acesso
à ponte de uma Destroier Estelar de classe imperial.
Modelos: Ferramenta chave mestra “Skeleton Key” Títulos
Sindicais Locris.
KIT DE DISFARCE
Embora o uso das habilidades da Força possa nublar men-
tes e obscurecer rostos, até mesmo o mais fervoroso se-
guidor da Força desfruta da segurança de disfarces físicos.
Os kits de disfarces são coleções simples de maquiagem,
perucas, próteses faciais, alternadores cromáticos de íris e
até mesmo tecido de pele programável para alterar impres-
sões digitais e máscaras de DNA para falsificar scanners ge-
néticos avançados. Além disso, eles contêm tintas básicas
de camuflagem para ajudar um indivíduo a se misturar mais
facilmente com o ambiente.
Modelos: Sistema de Disfarce LV Labs Flex-Mask, Kit de
Maquiagem AlterEgo Street da Corporação Mehrak.
PLUGUES DE CONTENÇÃO
O plugue de contenção tem a mesma função em droides que
as algemas usadas em outros seres sencientes. Quando aco-
plados a um droide, podem sobrepujar suas programações.
O ajuste mais simples desliga o droide, mas os plugues de
contenção também podem forçá-los a fazer qualquer ação
comandada pela pessoa que tenha posse do controle dos
plugues de contenção. Os padrões são fabricados aos mon-
tes pelas empresas, como as Indústrias Automaton.
A maioria dos droides não consegue resistir aos plugues
de contenção quando estão acoplados a eles (um processo
que requer alguns segundos e um soldador). Porém qual-
quer Personagem de Jogador que for um droide é feito, ob-
viamente, com um material mais resistente do que os droi-
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
FORÇA E DESTINO 187
des do Mestre. Os PJs droides podem fazer um teste Muito
Difícil (1 1 1 1) de Disciplina para superar os efeitos de
um plugue de contenção e agir normalmente quando ele é
aplicado. Eles podem refazer o teste se o Mestre permitir.
Modelos: Plugue de contenção de Controle Mestre das In-
dústrias Automaton.
SOBREVIVÊNCIA
A sobrevivência nas partes mais ermas da galáxia requer
grande resistência, raciocínio rápido e uma mente afiada.
Juntamente com o conhecimento adquirido, dons naturais
e uma arma confiável, ferramentas e equipamentos especia-
lizados podem contribuir significativamente para a sobrevi-
vência em qualquer número de ambientes.
BARRACA
Encontradas em kits de sobrevivência maiores e vendidas
separadamente por várias empresas, as barracas são abri-
gos portáteis usados para fornecer proteção contra as in-
tempéries. Dependendo do modelo, uma barraca comporta
de uma a seis pessoas. Elas podem ser feitas de materiais
que variam de lona simples a sede resistente avançada com
suportes de memória interna que se montam sozinhas.
Modelos: Diversos modelos.
CAPA TÉRMICA
As capas térmicas são equipamentos versáteis que podem
ser vestidos ou usados como cobertor e fornecem proteção
contra calor extremo ou frio extremo.
Mantos térmicos e capas térmicas removem até 3 3
de quaisquer testes feitos para lidar com os efeitos de
calor ou frio extremos.
Modelos: Diversos modelos.
KIT DE SOBREVIVÊNCIA NOS ERMOS
Os kits de sobrevivência nos ermos são uma precaução ne-
cessária para aqueles que viajam regularmente por áreas
inóspitas. A maioria dos kits de sobrevivência inclui uma
capa térmica. faca multiuso, sinalizadores, dois comlinks de
emergência, um carretel de fio, barras de alimento, medpac
básico (equivalente ao Medpac de Emergência GLiS), dois
respiradores, filtro d'agua e um jarro, bastão luminoso, 50
metros de microfibra ultra resistente, dez rações de emer-
gência e uma pistola sinalizadora.
Modelos: Kit de Sobrevivência da Pretormin Ambiental.
MÁSCARAS DE AR E RESPIRADORES
Projetados para permitir que seres sencientes respirem em
atmosferas perigosas, respiradores e máscaras respiratórias
são peças comuns de equipamento de sobrevivência. Em sua
forma mais básica, os respiradores são pequenos plugues
usados no nariz que filtram os contaminantes atmosféricos.
Versões mais sofisticadas apresentam máscaras parciais ou
completas com gases atmosféricos integrados e ajustes de
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
188 FORÇA E DESTINO
pressão e mistura de gases. Alguns são até projetados para
serem usados debaixo d'água, empregando uma tecnologia
de brânquias sintéticas para permitir que os seres sencientes
que respiram ar respiram na água ou carreguem consigo os
gases atmosféricos necessários para as profundezas.
Modelos: Roamer-6 da Candorthral Atmosférico.
RAÇÃO DE CAMPO
Os pacotes de ração são normalmente insossos e sem sa-
bor, que contêm uma refeição completa com os nutrientes
e vitaminas necessários em uma pequena bolsa ou caixa
facilmente portátil. Eles contêm tudo o que é necessário
para aquecer e comer, com aquecedor químico, entrada,
acompanhamentos e, muitas vezes, sobremesa. Também
estão incluídos talheres descartáveis e pequenos pacotes
individuais de especiarias e condimentos. Cada pacote de
ração é bom para uma refeição. Os pacotes de ração são
produzidos em uma variedade estonteante de estilos ade-
quados ao metabolismo da maioria das espécies da galáxia.
Modelos: Rações para caminhadas e trilhas da Chiewab Nu-
trição e Refeições.
TRAJE ESPACIAL
Os trajes espaciais são trajes de corpo inteiro selados, às
vezes levemente blindados, usados para proteger os in-
divíduos das temperaturas, radiação extrema e vácuo do
espaço profundo. Os trajes espaciais contêm sistemas de
suporte de vida a bordo, bem como biomonitores que acom-
panham o estado físico do usuário. Os trajes espaciais têm
consumíveis limitados, pois são normalmente projetados
para operações breves; eles geralmente têm água e gás
atmosférico suficientes a bordo para duas ou três horas
de operação constante. Muitas variantes também incluem
vários pequenos propulsores de manobra multidirecionais,
lanternas embutidas, comlinks, magbotas, encaixes para
ferramentas manuais e qualquer número de outros acessó-
rios convenientes. Cada traje espacial vendido vem com um
kit de reparo de emergência que permite reparos rápidos de
rasgos, vazamentos e vedações ruins.
Modelos: Traje Espacial Padrão X da Companhia Tagge.
FERRAMENTAS E
ELETRÔNICOS
As ferramentas são usadas para executar tarefas específi-
cas ou para auxiliar em seu desempenho e podem ser qual-
quer coisa, desde um simples martelo até um cortador de
plasma portátil avançado.
BASTÃO LUMINOSO
Os bastões luminosos são fontes de luz pequenas, direcio-
nais e portáteis usadas em muitas aplicações. Eles projetam
um feixe de luz brilhante e podem iluminar objetos a um
alcance decente.
Modelos: Diversos modelos.
 CINTO DE UTILIDADES
Os cintos de utilidades permitem que os viajantes mante-
nham ferramentas e itens valiosos à mão. O conteúdo e
as configurações variam de acordo com o usuário e muitos
incluem coldres integrais ou cintos de armas.
Os cintos de utilidade aumentam o limite de carga de um
personagem em 1.
Modelos: Diversos modelos.
DATAPAD
Uma poderosa combinação de dispositivo de comunicação,
holomensagem, computador de mão e banco de dados pes-
soais, os datapads são projetados para combinar uma série
de eletrônicos de consumo comuns em um pacote pequeno
e fácil de usar. A maioria tem telas sensíveis ao toque, mas
alguns modelos mais avançados usam dispositivos de ima-
gem holográfica para projetar seus dados e todos podem
ser conectados à HoloNet galáctica. Todos os datapads po-
dem ser criptografados e muitos têm destruições de dados
de emergência que limpam sua memória se forem perdidos
ou roubados.
Modelos: Ajudante de Bolso MX Ultra da SoroSuub.
EQUIPAMENTO PARA ESCALADA
O equipamento para escalada compreende ferramentas
usadas para escalar superfícies íngremes ou verticais. Seja
em um penhasco rochoso ou em uma torre de escritórios,
o equipamento de escalada é essencial para quem precisa
acessar locais inacessíveis. A maioria dos conjuntos de equi-
pamento para escalada inclui algumas bobinas de sintética
ou cabo líquido, um gancho ou acessório adesivo e vários pí-
tons, picaretas, martelos e outras ferramentas usadas para
prender as linhas.
Modelos: Equipamento Básico para Escalada da Pretormin
Ambiental.
Bastão Luminoso
Datapad Lanterna de Fusão
VESTUÁRIOS, ROUPAS E OUTROS
O
s personagens carregam várias peças de equi-
pamento que são muito mundanas ou baratas
para registrar em uma ficha de personagem. Cronô-
metros, diários, instrumentos de escrita, pequenas
multiferramentas, chips de crédito, trajes informais,
sapatos, chapéus elegantes, jóias e bijuterias bara-
tas, lanches, recordações, imagens holográficas de
amigos e familiares - todas essas coisas e muito
mais são detalhes que podem embelezar e adicio-
nar personalidade a um personagem, mas não são
importantes o suficiente para ser anotados. Os
Personagens dos Jogadores podem presumir que
possuem qualquer número de artigos diversos com
eles, dependendo do que eles acham que seus per-
sonagens realmente carregam.
LANTERNA DE FUSÃO
As lanternas de fusão são uma combinação de fonte de
energia, luz e aquecedor de área. Extremamente duráveis
e com reputação de confiabilidade, as lanternas de fusão
podem, com os cabos de conexão corretos, alimentar todos
os tipos de eletrônicos.
Modelos: Lanternas de Fusão Powermax da SoroSuub.
KIT DE FERRAMENTAS
Os kits de ferramentas oferecem aos usuários uma ampla
variedade de ferramentas necessárias para trabalhos me-
cânicos. Com as ferramentas adequadas, há pouco que um
técnico habilidoso e inventivo não possa realizar, dado o
tempo e as circunstâncias.
Os kits de ferramentas permitem que mecânicos e técni-
cos realizem a maioria dos testes de mecânicas para reparar
dispositivos, bem como curar ferimentos em dróides.
Modelos: Kit de Ferramentas Portátil 20 Peças de Reparo
Rápido da Regalis Engenharia.
Kit de Ferramentas
Cinto de Utilidades
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
FORÇA E DESTINO 189
 MOCHILA
A maioria das mochilas são construções têxteis simples
com vários compartimentos e bolsas externas boas para
praticamente qualquer coisa. Modelos mais avançados,
como os construídos para aventuras de acampamentos ou
outras atividades extenuantes ao ar livre, são reforçados e
geralmente possuem suportes internos leves que permitem
o transporte fácil de cargas pesadas.
Mochilas aumentam o limite de carga do personagem em 4.
Modelos: Mochila Modular Adventure Hiker e Hunter Mo-
delo 6 “Mula”.
MUNIÇÕES/RESERVAS DE
ENERGIA ADICIONAIS
Embora as armas blaster geralmente tenham pentes gran-
des, é uma boa ideia carregar algumas recargas se esses
pentes acabarem.
As recargas extras permitem que um personagem supe-
re um resultado d "sem munição" com uma arma de longo
alcance. Os personagens podem gastar uma manobra para
recarregar suas armas e voltar para o combate.
Modelos: Diversos modelos.
HOLOCRONS E OUTROS
TALISMÃS ANTIGOS
Na longa história da galáxia, muitas ordens, tradições e
religiões perceberam a Força à sua própria maneira. Embora
a maioria dessas organizações e crenças tenham desapare-
cido da história, ocasionalmente permanecem talismãs ou
artefatos. Embora muitos desses artefatos sejam simples-
mente curiosidades, alguns podem ter uma fração de poder
imbuída neles por algum meio desconhecido.
FOCO DE MEDITAÇÃO
Muitas das tradições religiosas e da Força em toda a galá-
xia desenvolvem alguma forma de foco de medi-
tação, sejam as contas de oração da Ordem
Hermética de Solaran, a Roda Cósmica
dos Místicos Voss ou o incenso dagoya-
nos. Embora variados em forma, es-
ses focos tem uma função similar:
auxiliam o usuário a encontrar paz
interior e iluminação.
Um personagem sensitivo à
Força que tem um foco de medita-
ção aumenta seu limite de fadiga
em 2 enquanto ele é for um mode-
lo do Lado Luminoso.
HOLOCRON
Um holocron, ou crônica holográfi-
ca, é um dispositivo orgânico-mecâ-
nico de armazenamento de dados
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
190 FORÇA E DESTINO
capaz de armazenar enormes quantidades de dados em um
pequeno item. Essas construções do tamanho de um pu-
nho foram criadas há muito tempo pelos Jedi e pelos Sith
para registrar e armazenar o conhecimento e a experiência
duramente conquistada dos membros de suas respectivas
ordens. Feitos de cristais exclusivos envoltos em camadas
de metais preciosos e policarbonetos, esses dispositivos
usam tecnologia hologramática avançada para mapear e
armazenar o conteúdo dos caminhos neurais de um único
indivíduo. Em essência, os holocrons registram as memórias
e o conhecimento de um determinado Jedi ou Lorde Negro
Sith e os armazenam para referência futura.
Os holocrons são acessados por meio de um sistema
operacional holográfico avançado baseado na personalidade
do indivíduo em quem o holocron é gravado. Esses guardi-
ões agem como interface de usuário, programa de busca e
recuperação e sistema de segurança. Uma vez ativado, um
pequeno holograma do homônimo do holocron é projetado
acima do dispositivo. O guardião é então ativado e pode en-
sinar lições, responder perguntas ou simplesmente conversar
com o usuário. Notavelmente inteligentes e observadores,
os guardiões do holocron usam energias latentes da Força
para ler os motivos e a personalidade do usuário, a fim de
adaptar a experiência do usuário ao seu nível de habilidade,
experiência e confiabilidade. Alguns guardiões, especialmen-
te aqueles criados pelos Sith ou que se tornaram corruptos
ao longo dos séculos, podem até mentir e enganar um usu-
ário desavisado, muitas vezes causando danos irreparáveis.
Os holocrons mais conhecidos foram mantidos no Tem-
plo Jedi em Coruscant, e a maioria deles foi perdida durante
o Grande Expurgo quando Darth Sidious invadiu os Arquivos
de Holocrons e confiscou ou destruiu tudo o que encontrou
lá. Alguns poucos sobreviveram e ainda estão perdidos por
toda a galáxia, mas com a proibição da posse de artefatos
Jedi e a raridade dos holocrons, é difícil uma pessoa que
tenha ouvido falar de um holocron, muito menos que saiba
onde localizar um.
Em FORÇA E DESTINO, os holocrons são mais o
objetivo de uma missão ou campanha inteira
do que um item a ser comprado ou reti-
rado dos arquivos locais. Extremamente
raros e poderosos, os holocrons em
um jogo FORÇA E DESTINO podem
ter importantes consequências. Os
Mestres devem ser extremamen-
te cautelosos ao introduzir um ho-
locron em um jogo. As diretrizes a
seguir são apresentadas para aju-
dar os Mestres a introduzir um des-
ses artefatos poderosos e desejá-
veis sem arruinar o teor do jogo.
Dependendo de sua natureza,
um holocron pode conceder novos
poderes da Força, aumentar o dano
de um tipo específico de ataque (cor-
po a corpo, à distância, artilharia, sa-
TABELA 5-11: HOLOCRONS
E TALISMÃS ANTIGOS
Item Preço Carga Raridade
Foco de Meditação (R) 4.000 1 10
Holocron (R)100.000 1 10
Máscara de Demônio (R) 4.000 1 10
Talisman de Punhos De Ferro (R) 8.000 1 10
bre de luz, etc.), conceder talentos básicos ou avançados,
conceder ou aumentar uma habilidade ou qualquer outra coi-
sa que um MJ pode imaginar. Em sua primeira tentativa de
usar um holocron, um personagem deve fazer um teste Di-
fícil (1 1 1) de Saber para ativar o dispositivo e convocar o
guardião. Uma vez que o holocron é ativado, o personagem
que o ativou deve gastar um tempo determinado pelo Mes-
tre estudando o holocron e conversando com o guardião
antes de se beneficiar de quaisquer bônus que o holocron
forneça. O personagem não precisa fazer o teste para ativar
o holocron em usos subsequentes.
Todos os holocrons, salvo quando especificado o contrá-
rio, concedem um benefício contínuo ao usuário. 2 perícias,
determinadas pelo holocron, tornam-se perícias de carreira
para o usuário do holocron enquanto ele permanecer em
posse do usuário. Quais são essas perícias depende do
holocron em questão (consulte a Tabela 2-7: Perícias do
Holocron, na página 109, para alguns exemplos de pares
de perícias). Além disso, alguns holocrons concedem bônus
adicionais. Alguns bônus são persistentes, mas outros fun-
cionam apenas uma vez. Neste último caso, o usuário pode
continuar consultando o guardião e até mesmo buscar in-
formações no holocron, mas os bônus concedidos não são
concedidos uma segunda vez.
CUSTOMIZAÇÕES E MODIFICAÇÕES
E quipamentos e armas na galáxia de Star Wars são fei-
tos de todas as maneiras concebíveis. Alguns são feitos
à mão, como o segundo sabre de luz de Luke Skywalker.
Outros são produtos em linhas de montagem em mundos
industriais. Mesmo este último pode ter uma aparência
drasticamente diferente de produtos semelhantes feitos
em outros mundos, por meio de variações na produção ou
modificação do usuário. A armadura de Jango Fett é bem
diferente da de Boba Fett, por exemplo.
As estatísticas e regras para equipamento em FORÇA E
DESTINO são enquadradas em categorias bastante gerais
para apresentar diretrizes claras, simples e unificadas para
seu uso, mas a aparência do equipamento de um persona-
gem pode ser adaptada tanto cosmeticamente (o que signi-
fica que não tem efeito de jogo - por exemplo, a cor de um
sabre de luz) e mecanicamente (que altera suas regras ou
estatísticas básicas).
Em geral, os jogadores podem adquirir acessórios para
customizar seus equipamentos. Esses acessórios são itens
MÁSCARA DE DEMÔNIO
Cada espécie e cultura tem histórias assustadoras de mons-
tros com poderes sobrenaturais. Embora as histórias se-
jam - geralmente - apenas histórias, os discípulos do Lado
Sombrio ao longo da história encontraram valor em adotar
a imagem dos demônios míticos para espalhar o medo em
seus inimigos e o temor entre seus seguidores. Tendo sido
usadas por esses adeptos por gerações, algumas máscaras
de demônio foram imbuídas do Lado Sombrio da Força e
concedem a seus usuários certos poderes.
Um personagem sensitivo à Força usando uma máscara
de demônio aumenta seu limite de ferimento em 2 enquan-
to ele é um usuário da Força do Lado Sombrio. Além disso,
os personagens que fizeram testes de Disciplina para re-
sistir ao medo causado por um personagem usando uma
máscara de demônio adicionam 3 igual ao nível da Força
desse personagem.
TALISMÃ DE PUNHOS DE FERRO
Houve muitas tradições guerreiras que usaram a Força ao
longo da história da galáxia, das quais os Jedi são os mais
famosos. Em vez dos sabres de luz dos Jedi e dos Sith,
algumas tradições dos guerreiros da Força se concentram
em transformar o corpo do praticante em uma arma. Este
talismã é de uma dessas ordens e canaliza a Força para o
corpo do usuário, tornando-o duro como aço.
Se o usuário do Talismã dos Punhos de Ferro for sensi-
tivo à Força, ele ganha a qualidade Cortosis, o que significa
que qualquer armadura que ele use ganha a qualidade Cor-
tosis e seus ataques Briga ganham a qualidade Cortosis.
Além disso, seus ataques Briga ganham Perfurante X, onde
X é seu nível da Força atual.
físicos acoplados ou instalados em itens, veículos e armas
para adicionar habilidades ou melhorar o desempenho. Os
acessórios vêm com um conjunto básico de modificadores
que são automaticamente passados para o objeto logo que
são instalados. Sua instalação é um processo relativamente
simples (pois já são feitos para fácil instalação) e requerem
poucos minutos de trabalho ininterrupto.
Os acessórios são incluídos nos pontos de constituição
listados no bloco de estatísticas de um equipamento, cada
acessório proporciona algum tipo de bônus ou vantagem à
nave, veículo ou arma (um ou dois pontos extras de veloci-
dade para o motor de uma nave turbinada ou mais resistên-
cia para uma armadura, por exemplo). Na maioria dos casos,
isso é o máximo que os acessórios podem proporcionar. O
jogador gasta seu dinheiro para comprar o acessório novo
e sai com um equipamento único e melhorado adaptado
especificamente às suas necessidades. No entanto, se o
PJ deseja customizar e personalizar um equipamento mais
adiante no jogo, ele usa o sistema de modificação.
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
FORÇA E DESTINO 191
ACESSÓRIOS DE
MODIFICAÇÃO
A maioria dos acessórios possui uma lista de modificações.
Tratam-se de modificações adicionais que um mecânico ha-
bilidoso pode fazer a um acessório para melhorar a arma
ou o desempenho do item. Cada modificação encontra-se
abaixo das opções de modificação de cada acessório.
Todas elas são exclusivas para equipamentos. Algumas
opções de modificação apresentam um número antes da
modificação que indica que a opção pode ser instalada diver-
sas vezes. Caso não haja esse número, cada Opção poderá
ser instalada apenas uma vez.
As modificações representam a habilidade de mecânicos
e técnicos para ajustar e customizar os equipamentos. São
customizações disponíveis aos indivíduos habilidosos com
dispositivos e equipamentos. Claro que até mesmo o mecâ-
nico mais habilidoso tem um limite do quanto pode modifi-
car um item específico de tecnologia, por isso cada acessó-
rio tem uma lista separada de opções de modificação.
INSTALANDO MODIFICAÇÕES
Para instalar uma modificação o usuário escolhe uma op-
ção de modificação que não tenha sido instalada. Ele gasta
100 créditos em componentes e suprimentos, certifica-se
de ter um kit de ferramentas, gasta algumas horas sobre a
bancada e faz um teste Difícil (1 1 1) de Mecânica.
Se for bem-sucedido, consegue instalar a modificação
em seu equipamento e o item recebe os bônus da modifica-
ção. Porém se fracassar, a modificação não será instalada e
ele não poderá tentar instalar essa modificação novamente.
Se falhar e obtiver pelo menos um d, o acessório também
se torna inútil durante o processo.
Cada modificação adicional instalada em um acessório
além da primeira aumenta em um a dificuldade do teste de
Mecânica e custa 100 créditos adicionais além do custo base.
TIPOS DE MODIFICAÇÕES
Existem diversos tipos de modificações, cada um perten-
cente a uma das categorias a seguir.
• Modificações de dano: Aumenta o dano causado pela
arma.
• Modificações da propriedade da arma: Adiciona uma
propriedade à arma. Os valores de algumas proprieda-
des podem aumentar; neste caso, a modificação clas-
sifica essa propriedade como “Propriedade (+1) ” para
indicar que pode aumentar uma propriedade existente
se já estiver presente ou acrescenta a propriedade com
um nível 1 caso não esteja.
• Modificações de talentos inatos: Permite que o usuá-
rio receba o talento listado somente quando manuseia
este equipamento e afeta somente este equipamento.
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
192 FORÇA E DESTINO
Por exemplo: se uma blaster tivesse o Talento Inato
Saque Rápido, o usuário poderia usar Saque Rápido
para sacar ou guardar somente a blaster e nenhum ou-
tro equipamento.
• Bônus de perícias e características: Dá ao usuário um
bônus na perícia ou característica listada como se ele
tivesse + 1 grau nessa perícia ou característica ao usar
o item modificado.
• Modificação Adicional: Algumas modificações podem
não se enquadrar em nenhuma das categorias listadas.
Caso uma modificação faça algo específico e único, esta
informação está na descrição.
ACESSÓRIOS PARA ARMAS
Quanto mais tempo um personagem ficar com sua arma,
maior será a chance de ele modificá-la de alguma forma
para aumentar seu desempenho ou adequá-la a seu gosto
e suas necessidades. Veja a seguir uma seleção de aces-
sórios e modificações comuns que podem ser instaladas
em armas de uso pessoal. Devido à natureza pessoal da
customização, é quase impossível listar todas as possí-
veis modificações que um personagem pode fazer em seu
equipamento, e embora a lista abaixo seja detalhada, está
muito longe de ser completa.
Observe que mesmo levando em consideração os pontos
de constituição para a personalização de uma arma, o espa-
ço para a instalação dos acessórios é limitado até mesmo
na maior arma. Por exemplo: acessórios que ficam debaixo
do cano da arma, como bipés e armas auxiliares, só podem
ser instalados em armas longas, como rifles blaster ou ri-
fles de projétil. Além disso, ainda usando como exemplo os
acessórios que ficam debaixo do cano da arma, armas do
tamanho de rifles só podem ter um acessório sob o cano
instalado devido às limitações de espaço. Os jogadores e o
Mestre devem usar o bom senso ao escolher os acessórios
e prestar muita atenção às descrições deles que indicam o
local em que podem ser instalados e em quais armas.
ALÇA PARA ARMA
Alças para armas são pedaços de tecido sintético ou cou-
ro feitos para fácil manipulação de armas longas como ri-
fles blaster e rifles de projétil. Existem diversos estilos,
que variam desde uma única alça ajustável para carregar
uma arma no ombro até múltiplas alças feitas de materiais
específicos que permitem diversas configurações. Estes
acessórios só podem ser usados em armas de Combate a
Distância (Pesado)
Modelos: Alça de couro Bantha Customizada, Alça tática de
três pontos, Alça de um ponto de fácil remoção.
Modificadores Básicos: Reduz em 1 o nível de Desajeitada.
Opções de Modificação: 1 Modificação de Talento Inato
(Saque Rápido).
Pontos de Constituição Necessários: 1.
Preço: 100 créditos.
TABELA 5-12: ACESSÓRIOS PARA ARMAS, SABRES DE LUZ E ARMADURAS
Acessório Preço Carga PC Necessários Raridade
Acessórios para Armas
Alça para Arma 100 1 0

Amortecedor de Energia Blaster (R) 750 1 4

Bolsa de Ocultação (R) 1.500 1 5

Customização Avançada de Arma 5.000 1 6

Escopo de Visão Noturna 500 1 3

Gerador Pulso de Atordoamento (R) 250 1 4

Lâmina Mono-Molecular 1.000 1 5

Lâmina Serrilhada 50 1 1

Mira de Visão Telescópica 250 1 1

Ponta Pesada 250 2 3

Suporte Bipé 100 1 1

Suporte Tripé 250 2 3

Acessórios para Sabres de Luz

Cristal Dantari (R) 12.000 2 9

Cristal Ilum (R) 9.000 2 10

Cristal Mefita (R) 10.000 2 10

Emissor de Sabre de Luz de Treinamento 100 2 6

Empunhadura Curvada 1.000 1 6

Empunhadura Estendida 3.800 1 7

Gema Dragita (R) 14.000 2 7

Gema Lorrdiana (R) 9.600 2 8

Gema Sapith (R) 18.000 2 10

Modificação de Bifásica 4.500 2 6

Pepita Barab (R) 15.000 2 8

Pérola do Dragão Krayt (R) 15.000 2 10

Customização Avançada de Empunhadura de Sabre de Luz 5.000 1 6

Acessórios para Armaduras

Customização Avançada de Armadura 5.000 1 6

Sistema de Aquecimento 1.000 1 3

Sistema de Controle Biológico 3.300 2 5

Sistema de Dispersão de Energia 500 1 4

Sistema de Proteção Termal 1.000 1 3

Scanner Integrado ao Capacete 750 1 4

UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
FORÇA E DESTINO 193
 AMORTECEDOR DE ENERGIA BLASTER
Um blaster, com sua energia concentrada, é uma das armas
de longo alcance mais poderosas, mas quem deseja escon-
der seus tiros muitas vezes é forçado a recorrer a outras
armas se quiser passar despercebido. Alguns assassinos e
espiões preferem um amortecedor de energia de blaster,
um acessório que reduz significativamente a visibilidade de
um disparo de blaster, ao custo do dano. Embora o fogo
moderado do blaster ainda seja perceptível em ambientes
totalmente escuros ou muito escuros, um assassino pode
disparar em um ambiente bem iluminado e não se preocupar
em atrair muita atenção. Este acessório é apenas para uso
em armas blaster de Combate a Distância (Leve) e de Com-
bate a Distância (Pesado).
Modelos: Amortecedor de Energia B78 da Armas Czerka.
Modificadores Básicos: Aumente a dificuldade dos testes
feitos para detectar o disparo desta arma em 1. Diminua o
dano da arma em 1.
Opções de Modificação: 1 Modificação para adicionar 3
aos testes feitos para detectar disparo desta arma.
Pontos de Constituição Necessários: 1.
Preço: (R) 750 créditos.
BOLSA DE OCULTAÇÃO
Caçadores de recompensas, assassinos e outros criminosos
geralmente precisam esconder armas em seus corpos para
passar pelos guardas ou se aproximar de um alvo sem des-
pertar alarme. Uma bolsa de ocultação utiliza tecnologia de
camuflagem óptica, mas em vez de esconder um corpo in-
teiro, seu projetor menor é projetado especificamente para
esconder uma única arma quando mantida em um coldre ou
bainha. Este acessório pode ser anexado a qualquer arma
com carga de 2 ou menos.
Modelos: Bolsa de Ocultação WCS da Merr-Sonn.
Modificadores Básicos: Aumente a dificuldade de qual-
quer teste feito para detectar a bainha ou a arma que ela
segura em dois.
Opções de Modificação: Nenhuma.
Pontos de Constituição Necessários: 1.
Preço: (R) 1.500 créditos.
CUSTOMIZAÇÃO AVANÇADA DE ARMA
Até mesmo a arma mais simples pode beneficiar-se do tra-
balho de um artesão. Um armeiro habilidoso pode ajustar
uma arma de acordo com especificações do dono, transfor-
mando, por exemplo, um instrumento sem corte em uma
arma de guerra afiada e mortal.
Modelos: Nenhum.
Modificadores Básicos: Proporciona a Propriedade Supe-
rior a arma.
Opções de Modificação: Nenhuma.
Pontos de Constituição Necessários: 1.
Preço: 5.000 créditos.
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
194 FORÇA E DESTINO
ESCOPO DE VISÃO NOTURNA
Este acessório usa um sistema óptico semelhante a um
conjunto de eletrobinóculos que mostra comprimentos de
onda infravermelhos de luz, permitindo efetivamente que o
atirador rastreie assinaturas de calor em áreas escuras ou
ocultas ou através de paredes. Não diferencia entre o calor
gerado por formas de vida e outros tipos de calor, seja de
fenômenos naturais ou produzidos. (Ele é não detecta for-
mas de vida que não emitem calor.) Este acessório pode ser
usado em qualquer arma de longo alcance, com exceção de
armas de uso único e armas que não se beneficiariam realis-
ticamente de uma luneta.
Modelos: Escopo de Baixa Luminosidade LRS da Fabritech,
Escopo Infravermelho Modelo 45 da Óptica Zikon.
Modificadores Básicos: Remova até 3 3 em qualquer tes-
te para usar esta arma devido à escuridão.
Opções de Modificação: Nenhuma.
Pontos de Constituição Necessários: 1.
Preço: 500 créditos.
GERADOR DE PULSO DE
ATORDOAMENTO
Um acessório de pulso atordoante causa um choque elétri-
co no alvo, além do dano normal de sua arma. Geralmente
anexados a porretes ou armas de concussão, os pulsos
de choque são frequentemente usados pela polícia para
incapacitar suspeitos sem matá-los. Um pulso de atordo-
amento pode ser anexado a qualquer arma corpo a corpo
ou briga de concussão.
Modelos: Bobina de Pulso EV45 da CoroTech, Atordoador
"Enforcer" da SoroSuub.
Modificadores Básicos: Proporciona a Propriedade Atordo-
ar 2 a arma.
Opções de Modificação: 5 Modificações de Propriedade da
Arma (Atordoar +1).
Pontos de Constituição Necessários: 1.
Preço: 250 créditos.
LÂMINA MONO-MOLECULAR
Até as vibroarmas ganham benefícios de uma lâmina afiada
a nível molecular e enrijecida por meio de técnicas à laser.
Esta modificação pode ser aplicada em armas de combate
corpo a corpo que têm uma lâmina de corte.
Modelos: Nenhum.
Modificadores Básicos: Diminui o Nível Crítico da arma em
1 (mínimo de 1).
Opções de Modificação: 2 Modificações de Propriedade da
Arma (Perfurante +1).
Pontos de Constituição Necessários: 1.
Preço: 1.000 créditos.
LÂMINA SERRILHADA
A simplicidade desta modificação contradiz sua natureza
cruel. Colocar uma lâmina serrilhada em uma arma é algo que
quase qualquer indivíduo consegue fazer, e colocar reentrân-
cias na lâmina da arma garante danos terríveis à carne e aos
ossos. Esta modificação pode ser aplicada em armas de com-
bate corpo a corpo que têm uma lâmina de corte.
Modelos: Nenhum
Modificadores Básicos: Proporciona a Propriedade de
Arma Voraz (+1) à arma.
Opções de Modificação: Nenhuma.
Pontos de Constituição Necessários: 1.
Preço: 50 créditos.
MIRA DE VISÃO TELESCÓPICA
Popular entre franco-atiradores, este acessório consiste em
um tubo longo acoplado no topo da arma com várias lentes
protegidas por um encaixe resistente a impactos. A mira
resultante amplia as imagens que estão distantes para tiros
longos. Este acessório pode ser usado em qualquer arma de
combate à distância (exceto em armas de uso único como
granadas ou armas como projetores de chamas que não se
beneficiam de uma mira).
Modelos: Mira Telescópica 80Z da Merr-Sonn, Mira de Atira-
dor Modelo 40 da Óptica Zikon.
Modificadores Básicos: Reduz em um a dificuldade dos
testes de combate a distância a longo e extremo alcance.
Opções de Modificação: Nenhuma.
Pontos de Constituição Necessários: 1.
Preço: 250 créditos.
PONTA PESADA
Armas de concussão, como cassetetes, porretes e cajados,
causam dano por peso e impacto. Uma modificação simples
para essas armas é deixar as armas mais pesadas, mais den-
sas na ponta da arma, permitindo golpes mais poderosos.
Alguns seres sencientes empreendedores também adicionam
pinos ou saliências de metal à cabeça da arma para golpes
particularmente incapacitantes. Este acessório só pode ser
usado em armas de briga e corpo a corpo de concussão.
Modelos: Nenhum.
Modificadores Básicos: +1 de Dano.
Opções de Modificação: 1 Modificação de +1 de Dano, 1
Modificação que proporciona a Propriedade Concussiva (+1).
Pontos de Constituição Necessários: 2
Preço: 250 créditos.
SUPORTE BIPÉ
Suportes bipés são pouco mais do que um par de pernas
dobráveis ou desmontáveis instaladas debaixo do cano de
uma arma longa. Os bipés são usados para dar estabilidade
a armas pesadas ou desajeitadas e aumentar suas caracte-
rísticas de disparo. Úteis principalmente para fazer disparos
quando se está atrás de uma proteção baixa ou deitado, os
bipés são mais usados em armas de suporte a esquadrões
ou por franco-atiradores para suas armas ficarem mais está-
veis. Este acessório só pode ser usado em rifles, carabinas
e blasters de repetição leves, e leva uma manobra de prepa-
ração para ser montado.
Modelos: Bipê Clássico XA da Armas Galáctica, Bipê de Ati-
rador AA20 da Armas Czerka.
Modificadores Básicos: Diminui o nível de carga da arma
em 2 sempre que atirar deitado ou agachado (ou se escorar
o bipê em algo).
Opções de Modificação: Nenhuma.
Pontos de Constituição Necessários: 1
Preço: 100 créditos.
SUPORTE TRIPÉ
Desenvolvidos para se usar com as mais pesadas armas de
uso pessoal, os tripés são acessórios bem comuns entre es-
quadrões de armas pesadas. Usados em plataformas para
armas estáticas para suportar as pesadas armas de esqua-
drões, como a blaster de repetição pesada E-Web do Exér-
cito Imperial, os tripés utilizam várias tecnologias - desde
hidráulica de autoprolongamento a minúsculos repulsores
– para dar estabilidade às armas pesadas para que possam
fazer os disparos. Este acessório só pode ser usado em
blasters leves de repetição, blasters pesadas de repetição
e qualquer arma de Artilharia portátil. São necessárias duas
manobras de preparação para montar um tripé.
Modelos: Tripé para Arma Pesada 3R da Indústrias BlasTech.
Modificadores Básicos: Diminui em 3 o nível de Desajei-
tada da arma quando estiver pronta. A arma não pode ser
movida quando estiver com um tripê (exceto girar).
Opções de Modificação: 2 Modificações de Propriedade da
Arma (Desajeitada -1).
Pontos de Constituição Necessários: 2.
Preço: 250 créditos.
ACESSÓRIOS PARA
SABRE DE LUZ
Apesar de sua construção única e de seu status como ar-
mas características de uma religião antiga e proibida, os
sabres de luz são como qualquer outra arma, pois podem
ser modificados para atender aos gostos e necessidades
de seus usuários. A parte mais importante de um sabre de
luz, e a mais provável de ser modificada, é o cristal de foco
que transforma as poderosas energias de plasma da arma
em uma lâmina de energia coerente e crepitante. Trocar o
cristal de um sabre de luz é, talvez, a maneira mais fácil e
econômica de melhorar um sabre de luz. Os cristais vêm em
todos os tipos de formas e tamanhos, e são formados a
partir de uma estonteante variedade de materiais orgânicos
e inorgânicos. Um novo cristal pode dar a um sabre de luz
a capacidade de criar rajadas sônicas quando atingido, ou
aumentar seu rendimento de dano ou facilidade de uso. Os
sabres de luz só podem abrigar um cristal por vez. Embora
trocar um cristal seja um processo relativamente fácil, ainda
é demorado e requer as ferramentas corretas e um investi-
mento não insignificante das energias da Força do usuário.
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
FORÇA E DESTINO 195
 Os tipos mais comuns de cristais de sabre de luz vêm
do planeta Ilum e das áreas dentro e ao redor do sistema
Adega. Quando os Jedi estavam no auge de seus poderes
durante a República Galáctica, os cristais de sabre de luz
eram bastante raros e colhê-los exigia uma quantidade ex-
cessiva de tempo e energia. Hoje, como a galáxia está firme-
mente sob o domínio do regime imperial, adquirir um cristal
de sabre de luz é ainda mais difícil. Durante a ascensão do
Império, o Imperador Palpatine fechou ou destruiu todas
as fontes conhecidas de cristais de sabres de luz, e seus
agentes vasculharam a galáxia para remover de circulação o
máximo de cristais que pudessem. A aquisição de um cristal
de sabre de luz é mais semelhante a uma missão ou prova-
ção do que a uma simples transação. Aqueles que desejam
construir seus próprios sabres de luz provavelmente encon-
trarão alguns desafios difíceis durante suas buscas.
Os sabres de luz podem ser modificados não apenas por
meio de cristais, mas também por meio de diferentes mate-
riais, formas de cabo e outros processos para melhorar sua
facilidade de uso, potência ou quase qualquer outra coisa
que o usuário desejar. A seguir, uma seleção de acessórios
para sabres de luz, incluindo vários cristais, empunhaduras e
sistemas internos, para uso em Força e Destino.
ACESSÓRIOS DE CRISTAL
DO SABRE DE LUZ
O s cristais do sabre de luz são um tipo especial
de acessório exclusivo das armas do sabre de
luz. No entanto, um cristal sabre de luz é mais do
que apenas um acessório. De muitas maneiras, é
o núcleo da arma, definindo as características indi-
viduais de cada sabre de luz. Sabres de luz foram
construídos usando uma grande variedade de cris-
tais ao longo dos milênios. No entanto, todos os
cristais usados em sabres de luz são alguma forma
de cristal kyber. Algo sobre a composição estrutural
dos cristais kyber permite que eles resistam às ener-
gias que passam por eles e concentrem esse poder
na lâmina do sabre de luz. Embora diferentes tipos
de cristais kyber encontrados em mundos diferentes
possam ter formas ou cores diferentes, todos com-
partilham essa característica única.
Um sabre de luz pode ter um e apenas um cristal
instalado nele. Se um sabre de luz já tiver um cris-
tal, o personagem pode substituí-lo por um novo e
diferente. Conforme observado nos modificadores
básicos de um cristal de sabre de luz, os cristais de
sabre de luz afetam muito o dano do sabre de luz, o
nível crítico e as propriedades da arma.
Ao trabalhar com um cristal kyber, um sensitivo à
Força pode usar sua conexão com a Força para guiar
suas mãos. Ao modelar um anexo de cristal de sabre
de luz, um usuário da Força pode adicionar 2 não
maior que seu nível da Força ao teste. Ele pode gas-
tar 8 para adicionar s ou a ao teste.
196
Quando um personagem modifica os acessórios em
seu próprio sabre de luz, ele diminui a dificuldade do
teste de Mecânica em dois, para um mínimo de Simples
(-). O que constitui o “próprio” sabre de luz de um perso-
nagem deve ser determinado pelo jogador e pelo Mestre,
mas geralmente deve ser limitado a uma arma usada e
possuída exclusivamente pelo personagem. “Emprestar”
um sabre de luz para outro personagem que é melhor em
Mecânica é desencorajado.
CUSTOMIZAÇÃO AVANÇADA DE
EMPUNHADURA DE SABRE DE LUZ
Enquanto a maioria dos sabres de luz são austeros e utili-
tários, alguns Jedi são conhecidos por personalizar suas ar-
mas para melhor atender seus gostos e estilos. Numerosas
melhorias cosméticas ou práticas podem ser aplicadas a um
sabre de luz, desde metais raros e pedras preciosas até pu-
nhos personalizados e interruptores de ativação de bloqueio.
Modelos: Nenhum.
Modificadores Básicos: Proporciona ao sabre de luz a Pro-
priedade de Arma Superior.
Opções de Modificação: Nenhuma.
Pontos de Constituição Necessários: 1
Preço: 5.000 créditos.
CRISTAL DANTARI
Como o nome sugere, os cristais Dantari são encontrados
no mundo de Dantooine na Orla Exterior. Descobertos den-
tro dos ovos dos kinrath - aracnídeos gigantes e venenosos
que vivem em cavernas - não se sabe como os cristais Dan-
tari surgiram. No entanto, esses cristais kyber multicolori-
dos já eram extremamente populares entre os Jedi. Quando
instalado em um sabre de luz, um cristal Dantari reativo à
Força ajuda o usuário a manter o foco e a calma. Um cristal
Dantari é um cristal sabre de luz.
Modelos: Nenhum.
Modificadores Básicos: Instalar este cristal altera o dano
base de um sabre de luz para 7 e o nível crítico para 2, e o
sabre de luz recebe as propriedades de arma Penetrante 1 e
Fender. Ao fazer um teste de poder da Força como parte de
um teste de combate, um personagem usando um sabre de
luz com um cristal Dantari pode gastar para recuperar 2
fadiga. Se o cristal for removido, o sabre de luz perde essas
propriedades e habilidades e reverte para seu dano base
anterior e nível crítico.
Opções de Modificação: 1 Modificação de -1 no nível crítico
da arma (um mínimo de 1), 2 Modificações de +1 de Dano.
Pontos de Constituição Necessários: 2.
Preço: (R) 12.000 créditos.
CRISTAL ILUM
Os cristais kyber encontrados nas profundezas das caver-
nas do planeta gelado Ilum foram valorizados pelos Jedi
como alguns dos melhores cristais para a construção de um
sabre de luz. Ilum aparece constantemente na tradição Jedi,
com jovens Padawans viajando para lá como parte de seu
treinamento para comungar com a Força e usar sua orien- um choque atordoante. Um emissor de treinamento é um
tação para procurar o cristal que entraria na construção de cristal de sabre de luz.
seu primeiro sabre de luz.
Modelos: Nenhum
Modelos: Nenhum. Modificadores Básicos: Instalar este cristal altera o dano
Modificadores Básicos: Instalar este cristal altera o dano de um sabre de luz para 6 e seu nível crítico para -, e o sabre
base de um sabre de luz para 6 e o nível crítico para 2, e de luz ganha a propriedade de arma Dano de Atordoante.
o sabre de luz ganha as propriedades de arma Penetrante Se o cristal for removido, o sabre de luz perde essa proprie-
1 e Fender. Se o cristal for removido, o sabre de luz perde dade e reverte para seu dano base anterior e nível crítico.
essas propriedades e reverte para seu dano base anterior Opções de Modificação: Nenhuma.
e nível crítico. Pontos de Constituição Necessários: 2
Opções de Modificação: 2 Modificações de Propriedade de Preço: 100 créditos.
Arma (Voraz +1), 4 Modificações de +1 de Dano, 1 Modifica-
ção de -1 no nível crítico da arma (um mínimo de 1). EMPUNHADURA CURVADA
Pontos de Constituição Necessários: 2.
A empunhadura curva é preferida por duelistas e pratican-
Preço: (R) 9.000 créditos.
tes da forma de combate com sabre de luz Makashi. Essa
modificação permite melhor controle e melhor flexibilidade
CRISTAL MEFITA
ao manusear o sabre de luz e mais força por trás dos golpes
Cristais mefita são cristais kyber raros e lustrosos encontra- de arco sobre a cabeça.
dos em alguns lugares dentro e ao redor do sistema Ade-
Modelos: Nenhum
ga. Um dos cinco tipos de cristal conhecidos coletivamente
Modificadores Básicos: Adiciona a automática a testes
como “cristais adeganos”, os cristais mefita são adequados
de combate com sabre de luz bem-sucedidos quando enga-
para uso em sabres de luz devido à sua estrutura interna
jado com um único oponente.
e capacidade de modulação de luz. Como todos os cristais
Opções de Modificação: 1 Modificação de Propriedade de
adeganos, os cristais mefita são reativos à Força e podem
Arma (Defensiva +1).
ser infundidos com uma pequena quantidade do poder de
Pontos de Constituição Necessários: 1
um usuário da Força. Quando instalados em um sabre de
Preço: 1.000 créditos.
luz e infundidos com a Força, os cristais mefita emitem uma
pequena, mas constante assinatura da Força que pode ser
sentida por qualquer usuário da Força próximo. Um cristal
EMPUNHADURA ESTENDIDA
mefita é um cristal de sabre de luz. A ideia por trás da modificação da empunhadura estendida
é aumentar o poder de ataque e corte do sabre de luz usan-
Modelos: Nenhum
do a alavancagem do cabo mais longo e uma empunhadu-
Modificadores Básicos: Instalar este cristal altera o dano
ra com as duas mãos para ajudar a concentrar a força do
do sabre de luz para 8 e seu nível crítico para 2, e o sa-
usuário no golpe. A modificação da empunhadura estendida
bre de luz ganha as propriedades de arma Penetrante 1 e
também é popular entre usuários da Força de altura inco-
Fender. Personagens sensitivos à Força usando poderes da
mum ou construir uma forma de capitalizar sua vantagem
Força para detectar seus arredores detectam automatica-
de tamanho em combate.
mente um sabre de luz usando um cristal mefita se estiver
ao alcance do poder. Se o cristal for removido, o sabre de
luz perde essas propriedades e reverte para seu dano base
anterior e nível crítico.
Opções de Modificação: 3 Modificações de +1 de Dano, 1
Modificação de -1 no nível crítico da arma (um mínimo de 1),
1 Modificação Propriedade de Arma (Voraz + 1).
Pontos de Constituição Necessários: 2.
Preço: (R) 10.000 créditos.

EMISSOR DE SABRE DE LUZ

DE TREINAMENTO
Nos dias da República, os Jedi permitiam que seus
iniciados treinassem com "sabres de treinamento",
versões não letais de suas famosas lâminas de
energia. Um sabre de luz de treinamento é quase o
mesmo que um sabre de luz padrão; no entanto, o
cristal é substituído por um emissor de treinamen-
to. O emissor de treinamento cria uma lâmina que é
completamente não letal e, no máximo, pode gerar

197
198

Modelos: Nenhum.
Modificadores Básicos: Aumente o dano da arma em +1.
Opções de Modificação: 1 Modificação de Propriedade de
Arma (Voraz +1).
Pontos de Constituição Necessários: 1.
Preço: 3.800 créditos.
GEMA DRAGITA
Pequenas, opacas e quebradiças, as gemas Dragita são
encontradas nas cavernas da cordilheira D'olop em M'haeli,
um mundo agrícola na Região de Expansão. Em seu estado
natural, os cristais de dragita são um dos cristais kyber mais
frágeis e produzem um zumbido alto quando atingidos. Tra-
balhada em um cristal de sabre de luz adequado é uma ta-
refa difícil devido à tendência angustiante da gema dragita
de trincar ou quebrar facilmente, ela produz uma lâmina que
pulsa e zumbe alto. Além desse ruído, quando um sabre de
luz equipado com uma gema dragita atinge um alvo sólido,
ele produz um estalo ensurdecedor e uma onda de choque
que pode desorientar e até causar danos físicos ao alvo.
Uma gema dragita é um cristal sabre de luz.
Modelos: Nenhum.
Modificadores Básicos: Instalar este cristal muda o dano
de um sabre de luz para 7 e o seu nível crítico para 3, e o
sabre de luz ganha as propriedades de arma Penetrante 1,
Desorientar 1 e Fender. Se o cristal for removido, o sabre de
luz perde essas propriedades e reverte para seu dano base
anterior e nível crítico.
Opções de Modificação: 2 Modificações de Propriedade de
Arma (Desorientar + 1), 2 Modificação Propriedade de Arma
(Concussiva +1), 1 Modificação +1 de Dano.
Pontos de Constituição Necessários: 2.
Preço: (R) 14.000 créditos.
GEMA LORRDIANA
As gemas de Lorrdian são cristais kyber extraídos há milê-
nios por Lorrdianos escravizados durante os Distúrbios de
Kanz. Criadas por Lorrdianos sensitivos à Força para com-
plementar a intrincada comunicação cinética desenvolvida
entre a população escrava, essas pedras preciosas foram
imbuídas de energias da Força que permitiram que seus pos-
suidores lessem as emoções e ações dos outros. Quando
instalada em um sabre de luz, uma gema Lorrdiana permite
ao usuário prever as ações de um oponente, dando ao usuá-
rio uma vantagem decisiva em combate corpo a corpo. Uma
gema Lorrdiana é um cristal sabre de luz.
Modelos: Nenhum.
Modificadores Básicos: Instalar este cristal altera o dano
do sabre de luz para 7 e o seu nível crítico para 2, e o sabre
de luz ganha as propriedades de arma Penetrante 1, De-
fensivo 1 e Fender. Se o cristal for removido, o sabre de luz
perde essas propriedades e reverte para seu dano básico
anterior e nível crítico.
Opções de Modificação: 1 Modificação de Propriedade de
Arma (Defensiva +1), 2 Modificações de Propriedade de
Arma (Deflexão +1).
Pontos de Constituição Necessários: 2.
Preço: (R) 9.600 créditos.
GEMA SAPITH
Dizem que se originam de um mundo estranho e misterio-
so chamado Lwhekk nas Regiões Desconhecidas, as gemas
sapith são semelhantes às pérolas do dragão krayt, pois fo-
ram formadas quando rochas contendo um cristal kyber fo-
ram consumidas por uma grande besta. Nesse caso, a besta
era um enorme verme de volice, que morreu muito antes
dos dias atuais. Assim, a única maneira de encontrar esses
cristais cada vez mais raros é desenterrá-los dos restos fos-
silizados de um verme volice. Com a forma de escamas de
serpente, esses cristais lisos e lustrosos têm uma estrutura
interna incrivelmente complexa, que aumenta a intensidade
199
de qualquer luz que passa por eles. Quando instalada em
um sabre de luz, uma gema sapith cria um feixe poderoso e
intenso que pode perfurar quase qualquer coisa com facili-
dade. Uma jóia sapith é um cristal sabre de luz.
Modelos: Nenhum.
Modificadores Básicos: Instalar este cristal altera o dano
de um sabre de luz para 7 e o seu nível crítico para 2, e o
sabre de luz ganha as propriedades de arma Penetrante 1
e Fender. Se o cristal for removido, o sabre de luz perde
essas propriedades e reverte para seu dano base anterior
e nível crítico.
Opções de Modificação: 1 Modificação de Propriedade de
Arma (Penetrante +1), 2 Modificações de +1 de Dano, 1 Mo-
dificação de -1 no nível crítico da arma (um mínimo de 1).
Pontos de Constituição Necessários: 2.
Preço: (R) 18.000 créditos.
MODIFICAÇÃO BIFÁSICA
Considerada antiquada e desatualizada na época das Guer-
ras Clônicas, a modificação bifásica é um artefato de uma
época mais antiga e violenta. Projetado para pegar um opo-
nente desprevenido, esta modificação permite que o usuá-
rio mude o comprimento da lâmina de um sabre de luz com
o apertar de um botão. Isso faz com que a guarda do opo-
nente vacile momentaneamente enquanto ele se ajusta ao
novo comprimento da lâmina, permitindo que o Jedi pressio-
ne a vantagem enquanto seu oponente está confuso.
Modelos: Nenhum.
Modificadores Básicos: Podem alterar o comprimento da
lâmina uma vez por encontro como uma atividade Livre. O
próximo ataque feito pelo personagem usando esta arma
no turno ignora a defesa corpo a corpo do alvo.
Opções de Modificação: Nenhuma.
Pontos de Constituição Necessários: 2.
Preço: 4.500 créditos.
PEPITA BARAB
Variantes raras de cristais kyber exclusivos do mundo forte-
mente irradiado Barab I, lar do povo sáurio Barabel, as pe-
pitas Barab estão entre os vários cristais usados em sabres
de luz. Encontrados em pequenos aglomerados em regiões
montanhosas, as pepitas Barab são quentes ao toque e bri-
lham com uma forte luz interior. Quando instaladas em um
sabre de luz, elas criam uma lâmina abrasadora e ardente
que queima com tanta força que quase perde a coesão. Um
sabre de luz com uma pepita Barab instalada é levemente
radioativo e, com um golpe particularmente bom ou afor-
tunado, pode incendiar um alvo. Uma pepita Barab é um
cristal de sabre de luz.
Modelos: Nenhum
Modificadores Básicos: Instalar este cristal altera o dano
base de um sabre de luz para 8 e o nível crítico para 3. Além
disso, o sabre de luz ganha as propriedades de arma Pene-
trante 1, Flamejante 1, Fender. Se o cristal for removido, o
sabre de luz perde essas propriedades e reverte para seu
dano base anterior e nível crítico.
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
200 FORÇA E DESTINO
Opções de Modificação: 2 Modificações de Propriedade de
Arma (Flamejante +1), 2 Modificações de Propriedade de
Arma (Voraz + 1).
Pontos de Constituição Necessários: 2.
Preço: (R) 15.000 créditos.
PÉROLA DO DRAGÃO KRAYT
Muito procuradas por joalheiros, artesãos e colecionadores
ricos por seu brilho, cor e propriedades de refração, as péro-
las de dragão krayt são talvez o mais raro dos cristais usados
na construção de sabres de luz. Os terríveis dragões krayt de
Tatooine tendem a viver por um tempo incrivelmente longo e,
ao longo de suas vidas, ingerem pedras para ajudar na diges-
tão. Embora os sucos digestivos cáusticos do dragão krayt
possam até quebrar a pedra ao longo do tempo, de vez em
quando essas pedras contêm alguma forma de cristal kyber.
Incrivelmente resilientes, elas permanecem nas entranhas
das criaturas por toda a vida dos dragões, sendo lentamen-
te polidas e suavizadas em pequenas e densas esferas de
cristal. As “pérolas de dragão krayt” resultantes são extre-
mamente raras, difíceis de adquirir e exigem preços exorbi-
tantes. Por serem um tipo de cristal kyber, elas podem ser
transformadas em poderosos cristais de sabre de luz - aque-
les que produzem uma lâmina excepcionalmente selvagem e
destrutiva que faz um ruído uivante perturbador quando gira-
da. Uma pérola de dragão krayt é um cristal de sabre de luz.
Modelos: Nenhum.
Modificadores Básicos: Instalar este cristal altera o dano
do sabre de luz para 9 e o seu nível crítico para 1, e o sabre
de luz substitui suas propriedades de arma pelas proprieda-
des de arma Penetrante 1, Fender e Voraz 1.
Opções de Modificação: 3 Modificações de Propriedade de
Arma (Voraz +1), 1 Modificação dee +1 de Dano.
Pontos de Constituição Necessários: 2.
Preço: (R) 15.000 créditos.
ACESSÓRIOS PARA
ARMADURAS
Assim como as armas de uso pessoal, as armaduras têm vá-
rios pontos de constituição para customização e podem ser
facilmente modificadas como uma blaster ou uma arma de
projéteis. Os acessórios para armaduras já têm mais defesa
por natureza e tendem a ter camadas especiais ou selantes
ambientais, visão aprimorada e comunicadores embutidos.
Assim como acontece com as armas, é necessário que os
jogadores e o Mestre tenham bom senso ao modificar ar-
maduras. A maioria delas só suporta um sistema ambiental,
como resistência ao frio ou ao calor, ou um tipo de melhoria
óptica no capacete.
PERSONALIZAÇÃO
AVANÇADA DE ARMADURA
Qualquer armadura pode beneficiar-se do trabalho de um ar-
tesão habilidoso. Um forjador de armaduras habilidoso pode
adicionar plastoide melhorado ou até chapas de durasteel
para aumentar a proteção que a armadura proporciona mes-
mo que o forjador tenha que diminuir o peso e o volume da
armadura. Claro que esse tipo de trabalho preciso e delicado
pode fazê-la ficar menos personalizável em outros aspectos.
Modelos: Diversos modelos.
Modificadores Básicos: Proporciona a Propriedade Supe-
rior à armadura.
Opções de Modificação: Nenhuma.
Pontos de Constituição Necessários: 1.
Preço: 5.000 créditos.
SISTEMA DE AQUECIMENTO
Assim como a blindagem térmica, a de aquecimento é insta-
lada na armadura para proteger o usuário contra tempera-
turas perigosamente baixas e ambientes gelados. Equipado
com pequenos componentes de aquecimento e isolado du-
plamente contra o frio, este acessório permite que o usuário
sobreviva em locais onde a temperatura ambiente pode ser
vários graus abaixo de zero. Talvez o tipo mais conhecido de
blindagem contra o frio seja a que é colocada na armadura
laminada personalizada dos soldados da neve do Exército
Imperial. Este acessório pode ser instalado em qualquer ar-
madura que cobre o corpo todo e pode ser selada.
Modelos: Aprimoramento de Armadura "Frostback" DL87
da Corporação Atlas, Sistema de Aquecimento Modelo 00
da Min"Dal.
Modificadores Básicos: Reduz em um a dificuldade dos
testes de Resiliência feitos para resistir aos efeitos do frio
extremo. Remove até 3 3 adicionados nos testes devido
ao frio extremo.
Opções de Modificação: Nenhuma.
Pontos de Constituição Necessários: 1
Preço: 1.000 créditos.
SISTEMA DE CONTROLE BIOLÓGICO
Este sistema monitora de perto os sinais vitais da pessoa
que usa a armadura. Ele pode identificar imediatamente
quando o usuário está ferido ou experimentando níveis
elevados de adrenalina e administrar sedativos menores,
produtos químicos curativos e outras drogas conforme ne-
cessário. Este acessório pode ser instalado em qualquer ar-
madura de corpo inteiro.
Modelos: Rede de Monitoramento "Autodoc" da BioTech,
Sistema Vital NG-7 da Corporação Atlas.
Modificadores Básicos: Aumente o limite de fadiga deste
personagem em 4 enquanto estiver usando esta armadura.
Opções de Modificação: 1 Modificação de Talento Inato
(Recuperação Acelerada).
Pontos de Constituição Necessários: 2.
Preço: 3.300 créditos.
SISTEMA DE DISPERSÃO DE ENERGIA
Esta minúscula fiação metálica é projetada para distribuir
choques elétricos pela armadura enquanto aterra o usuário
contra a energia, reduzindo a potência de tais ataques. Ele
protege contra a eletricidade, bem como as configurações
de atordoamento das armas, embora não disperse efetiva-
mente o disparo do blaster. Este acessório pode ser instala-
do em qualquer armadura.
Modelos: Escudo Elétrico Modelo 88 da Corporação Atlas,
Nanomatriz AEGIS da Merr-Sonn .
Modificadores Básicos: Ao usar a Resistência do usuário
para reduzir o dano causado ao limite de fadiga do usuário,
conte o valor de Resistência como 2 a mais.
Opções de Modificação: Nenhuma
Pontos de Constituição Necessários: 1
Preço: 500 créditos.
SISTEMA DE PROTEÇÃO TERMAL
Utilizando sistemas de resfriamento passivos e ativos jun-
tamente com uma camada isolante e revestimentos espe-
ciais nas placas da armadura, este acessório permite que o
usuário resista a temperaturas perigosamente altas. Esta
blindagem térmica é a prova de chamas, rocha e aço fundi-
dos, calor intenso e até algumas formas de radiação. Este
acessório pode ser instalado em qualquer armadura que co-
bre o corpo todo e pode ser selada.
Modelos: Exaustor de Calor Modelo 451 da Corporação
Atlas, Conjunto Firebrand 3100 da Min-Dal, Sistema Termal
de proteção da Armoreiros Kaminoanos.
Modificadores Básicos: Reduz em um a dificuldade dos
testes de Resiliência feitos para resistir aos efeitos do fogo
e calor extremo. Remove até 3 3 adicionados nos testes
devido ao calor ou fogo extremos.
Opções de Modificação: Nenhuma.
Pontos de Constituição Necessários: 1
Preço: 1.000 créditos.
SCANNER INTEGRADO AO CAPACETE
Um scanner integrado ao capacete fornece a utilidade de um
scanner de propósito geral em um monitor de alerta acoplado
no interior do capacete do usuário. Isso fornece ao usuário
um fluxo constante de informações sobre o ambiente circun-
dante. Dependendo do modelo específico, um scanner no ca-
pacete pode indicar a presença de formas de vida ou dróides
e exibir assinaturas de calor, fontes de radiação, emissões
acústicas e muito mais. Muitos também podem sondar e ou-
vir frequências de comlink próximas. Scanners integrados ao
capacete podem ser adicionados a qualquer capacete.
Modelos: GoScan da Corporação Cryon, Sistema de Infor-
mação Móvel Ótical CUE, HUD-INFO Mk.7 da ChedaK.
Modificadores Básicos: Adiciona um scanner de uso geral
ao capacete do usuário. O scanner permite que o usuário
remova 3 de quaisquer testes impostos devido à escuri-
dão ou condições ambientais, como fumaça ou neblina. Ele
também permite que o usuário detecte fontes de calor e
movimento dentro do alcance médio.
Opções de Modificação: 1 Modificação para instalar um
comlink de mãos livres no capacete do usuário.
Pontos de Constituição Necessários: 1
Preço: 750 créditos.
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS
FORÇA E DESTINO 201
202
 VI
CONFLITOS E
COMBATES
"As guerras não fazem grande ninguém.”
– Yoda

A galáxia é um lugar perigoso, especialmente para um

usuário da Força. A guerra entre o Império Galáctico
e a Aliança Rebelde assola setores inteiros; mundos intei-
ros queimam nas chamas do conflito. Senhores do crime,
piratas, mercenários e bandidos prosperam nas sombras e
na ilegalidade, jogando nos dois lados do conflito galáctico.
Enquanto isso, os lacaios do Lado Sombrio do Imperador
perseguem nas sombras, procurando aqueles que podem
tocar a Força. Contra esses adversários, apenas os bravos e
os tolos lutam para proteger os desamparados e lutam para
trazer luz às trevas.

MODO DE JOGO
ESTRUTURADO E NARRATIVO
A maior parte do jogo em FORÇA E DESTINO é feita de
forma narrativa, com o Mestre descrevendo eventos e
os jogadores descrevendo as ações e reações de seus per-
mente, basta saber que as ações podem levar alguns minu-
tos, horas, dias ou semanas (ou qualquer outra quantidade
de tempo). O modo jogo narrativo é mais frequentemente
sonagens a esses eventos. O combate, no entanto, requer usado em qualquer situação para a qual a ordem exata das
um modo jogo mais estruturado. ações não é importante.

O modo jogo narrativo não exige que o Mestre ou os Por outro lado, o modo jogo estruturado é, em sua es-
jogadores acompanhem a passagem exata do tempo e, na sência, um sistema de regras que divide as ações de um per-
maioria das vezes, isso é perfeitamente aceitável. Geral- sonagem no que ele poderia razoavelmente executar em um

CONFLITO E COMBATE
FORÇA E DESTINO 203
período de tempo predeterminado. Também oferece a cada
personagem em uma cena a oportunidade de executar algu-
mas ações por vez. É mais usado para jogar em situações
de combate. No entanto, o Mestre pode decidir empregar
um modo jogo estruturado em certas cenas que não sejam
de combate que ele se beneficiaria ao exigir que os jogado-
res definissem claramente as ações de seus personagens
dentro de um conjunto de regras.
VISÃO GERAL DO MODO
DE JOGO ESTRUTURADO
Ao usar um modo jogo estruturado para descrever a sequ-
ência de eventos durante um tiroteio, duelo com sabre de
luz ou perseguição pelas ruas movimentadas de Coruscant,
o jogo é dividido em uma série de rodadas, cada uma das
quais é ainda dividida em uma série de turnos. Durante uma
única rodada, cada PJ e PM recebe um turno, durante o qual
esse personagem tem a oportunidade de realizar tarefas e
executar várias ações.
As rodadas podem representar aproximadamente um
minuto ou mais no tempo, embora o tempo decorrido não
tenha sido deliberadamente especificado. Os jogadores de-
vem ter em mente que uma rodada dura o suficiente para
que seu personagem se mude para um novo local e realize
uma ação importante. Eles também devem se lembrar que,
embora cada rodada seja dividida em turnos que acontecem
sequencialmente no modo jogo, narrativamente, os turnos
estão ocorrendo aproximadamente ao mesmo tempo.
Eventos de um jogo estruturados (também chamados de
encontros), como combate, segue estas etapas:
ETAPA 1: DETERMINAR A INICIATIVA
No início da primeira rodada de combate, todos os joga-
dores e o Mestre precisam determinar em que ordem os
personagens se alternam. Os stormtroopers emboscam os
refugiados ou o caçador oculto faz o primeiro tiro? Isso é
chamado de ordem da iniciativa.
Para determinar a ordem da Iniciativa, cada Personagem
do Jogador e Mestre faz um teste Simples (-) de Sangue
Frio ou Vigilância (para obter mais informações sobre como
usar, consulte a barra lateral Sangue Frio ou Vigilância?).
Depois que todos os testes de Iniciativa são feitos, o Mes-
tre anota os resultados de cada teste e os coloca em ordem
decrescente: do maior número de sucessos para o menor.
Se dois testes estiverem empatados, o teste com mais a
será colocado mais alto. Se um personagem do jogador e
um Mestre ainda estão empatados, o personagem do joga-
dor é colocado mais alto. Esta é a ordem da iniciativa.
ETAPA 2: ATRIBUIR
POSIÇÕES DE INICIATIVAS
Após o Mestre determinar a ordem da Iniciativa, ele obser-
va quais resultados foram gerados pelos PJs e quais foram
gerados pelos PMs. Os resultados gerados pelos PJs se tor-
CONFLITO E COMBATE
204 FORÇA E DESTINO
SANGUE FRIO OU VIGILÂNCIA?
D uas perícias diferentes em FORÇA E DESTINO
podem ser usadas para determinar a Iniciativa:
Sangue Frio e Vigilância. Qual perícia deve ser usada
em uma circunstância específica é determinada pela
situação em questão.
Os personagens devem determinar sua Iniciativa
usando a perícia Sangue Frio quando estiverem
cientes e prontos para o combate (ou para qualquer
situação que tenha resultado no uso de modo de
jogo estruturado). Por exemplo, rolar para ver quem
é o primeiro em um tiroteio rápido ou disparar uma
emboscada em um inimigo inocente exigiria Sangue
Frio, pois Sangue Frio é uma perícia que represen-
ta a capacidade de um personagem de permanecer
tranquilo, calmo e focado na tarefa a seguir.
Os personagens devem determinar sua Iniciativa
usando a perícia Vigilância quando o combate (ou
outra situação que resulta em modo de jogo es-
truturado) começa inesperadamente. Dois inimigos
andando em uma esquina e se chocando usariam
Vigilância para determinar a Iniciativa, por exemplo.
Da mesma forma, alguém sendo emboscado tam-
bém usaria a Vigilância para determinar a Iniciativa
(e, se eles acabassem indo mais cedo na ordem da
Iniciativa do que o seu número, claramente estavam
Vigilância o suficiente para identificar a emboscada
no último segundo).
É importante observar que personagens diferentes
podem usar perícias diferentes para determinar a
Iniciativa durante o mesmo combate, dependendo
das circunstâncias diferentes. Além disso, se o Mes-
tre e os jogadores não tiverem certeza sobre qual
das duas perícias se aplica melhor a uma determina-
da situação, eles devem usar o Vigilância.
nam posições de Iniciativa de PJs. Os resultados gerados
pelos PMs se tornam posições de Iniciativa de PMs.
ETAPA 3: OS PARTICIPANTES REALIZAM
SEUS TURNOS
Começando no topo da ordem da Iniciativa, os jogadores e
o Mestre preenchem cada espaço da Iniciativa, um de cada
vez, com um turno de personagem. Se o espaço de Iniciati-
va for um espaço de iniciativa de Personagem do Jogador,
os jogadores definem com um PJ para preencher o espaço
entre os Personagens do Jogador que ainda não atuaram
nessa rodada. Esse PJ, então, assume este turno.
Se o espaço da Iniciativa for um espaço de Iniciativa de
Mestre, o Mestre escolherá um PM para preencher o espaço
entre os PMs que ainda não agiram nessa rodada. Esse PM
então assume esse turno.
 ETAPA 4: TÉRMINO DA RODADA
Quando todos os PMs e PJs tiverem passado o tur-
no, a rodada termina. Nesse ponto, certos efeitos
que duram até o "final da rodada" podem ter-
minar. O Mestre também determina se a ação
em andamento merece rodadas adicionais ou
se foi resolvida. Se a ação em andamento
continuar, repita a etapa 3 usando a mesma
ordem de Iniciativa gerada na etapa 1. Se
a ação foi resolvida e o encontro acabou,
continue no passo 5.

ETAPA 5: TÉRMINO
DO ENCONTRO
Depois que a ação é resolvida, o Mestre
termina o encontro. Nesse ponto, todas
as habilidades de personagem que só
podem ser usadas "uma vez por encon-
tro" são reiniciadas e todas as habilida-
des que duram "até o final do encontro"
expiram. Os personagens dos jogadores
também têm a chance de recuperar o fôlego e
recuperar a fadiga, e podem tomar medidas para
ajudar a curar qualquer personagem incapacitado.
LIVRES
O TURNO As atividades Livres são atividades secundárias que não re-
querem muito tempo ou esforço do personagem. Não há
Cada personagem (seja um PJ ou um PM) tem um turno por
um limite fixo para quantas atividades livres alguém pode
rodada para atuar. É em seu turno que ele tem a chance de
fazer em seu turno, mas o Mestre pode proibir um número
fazer determinadas atividades, tais como se deslocar de um
excessivo delas ou decidir que são complexas o suficiente
lugar para outro, usar suas perícias ou até atacar outros per-
para serem consideradas uma manobra. Exemplos de ativi-
sonagens. As atividades que ele pode fazer em seu turno
dades livres:
dividem-se em três categorias: Livres, Manobras e Ações.
• Falar com outro personagem.

• Deixar um item cair da mão.

COMBATE CINEMATOGRÁFICO
• Soltar algo que o personagem esteja segurando.

F ORÇA E DESTINO se esforça para capturar a

pura emoção cinematográfica encontrada no uni-
verso Star Wars. O combate é frequente, rápido e
• Movimentos secundários, como mudar de posição, espiar
atrás de uma quina ou olhar por detrás de uma pessoa.

tem como objetivo mostrar os talentos e habilida- MANOBRAS

des dos Personagens dos Jogadores.
Manobras são atividades pouco complexas que não reque-
O sistema de dados exclusivo de FORÇA E DESTI- rem testes de perícia, mas precisam de tempo e esforço por
NO ajuda a reforçar a natureza narrativa do jogo. parte do personagem. Os PJs podem realizar uma manobra
Mesmo uma única jogada de ataque gera opções por turno, mas determinadas circunstâncias poderão permi-
suficientes (algumas boas, outras ruins) para dar ao tir que façam uma segunda manobra (veja abaixo).
Mestre informações suficientes para tornar o com-
Exemplos de manobras:
bate muito mais do que apenas uma questão de ro-
lar para bater e rolar para causar dano. Por sua vez, • Mirar uma arma.
os jogadores são fortemente encorajados a fornecer
• Deslocar-se uma faixa de alcance para mais perto ou
detalhes interessantes antes de iniciar um ataque,
mais longe de um inimigo (para saber mais sobre faixas
a fim de fornecer ideias ao Mestre para descrever
de alcance, veja a página 208).
os resultados. O combate é simplificado para que
os jogadores não atolem o modo jogo com muitas • Abrir uma porta.
decisões táticas; descrições de suas ações e o lan-
• Proteger-se.
çamento dos dados são suficientes para ajudar a
visualizar a violência. • Levantar-se.

CONFLITO E COMBATE
FORÇA E DESTINO 205
 AÇÕES • Disparar uma arma.

As ações caracterizam-se como atividades importantes e • Bater ou agarrar um oponente.

vitais para que um personagem cumpra seus objetivos. Ba-
• Instruir aliados com uma série de ordens.
sicamente, cada um só pode fazer uma ação por turno, e
provavelmente será a mais importante dele. As ações qua- • Prestar primeiros socorros a um aliado.
se sempre envolvem testes de perícia, mas algumas ha-
• Passar despercebido por um inimigo vigilante.
bilidades de personagem talvez precisem das ações para
serem ativadas. • Escalar um penhasco.

Exemplos de ações: Dentre todas essas opções, a mais comum durante um

combate geralmente é atacar um oponente. Isto requer um
• Invadir um computador.
teste de perícia de combate, que pode ser chamado de tes-
• Abrir uma porta trancada. te de combate ou simplesmente ataque.

MANOBRAS
C omo FORÇA E DESTINO utiliza um método abstrato
para descrever o combate, o deslocamento é igualmen-
te descrito de maneira ampla. Os personagens fazem muito
MANOBRAS FORA DO
TURNO DO PERSONAGEM
mais do que só dar tiros de blaster em um combate. Eles Em alguns casos, um personagem pode até ser capaz
também sacam estimulantes para curar companheiros feri- de executar uma manobra quando não é a vez do seu per-
dos, invadem computadores para abrir uma porta reforçada sonagem. Um stormtrooper rolando horrivelmente em um
ou escalam paredes para criar vantagem sobre os oponentes. teste de furtividade para emboscar um PJ pode gerar várias
falhas em seu teste.
Nem toda ação precisa de um teste. Essas ativida-
des secundárias são chamadas de manobras
e englobam diversas atividades que os
personagens podem realizar. Elas
exigem tempo e esforço por par-
te deles, mas são tão simples que
não tem como fracassar. Tecnica-
mente, os PJs fazem manobras tan-
to durante o jogo narrativo quanto
em encontros. No entanto, elas são
acompanhadas e definidas nos encon-
tros porque os personagens têm tem-
po e esforço mais limitados por conta
do ritmo frenético do conflito.

LIMITAÇÕES
DAS MANOBRAS
Seja mirando cuidadosamente um oficial impe-
rial, mergulhando para se esconder atrás de uma
pilha de caixas de carga ou remendando um ami-
go ferido, um personagem pode realizar uma mano-
bra sem custo algum em seu turno. Ele também pode
O Mestre pode decidir que o
fazer uma segunda manobra sofrendo voluntariamente dois
erro permite à vítima em potencial a oportu-
pontos de fadiga (que pode ser feita também ao obter um
nidade de realizar uma manobra, mesmo que seja a vez
sucesso extraordinário em um teste de perícia ou de outra
do stormtrooper.
maneira indicada quando necessário). Porém, independen-
temente da fonte, um único personagem não pode fazer Em algumas situações, um personagem pode querer rea-
mais do que duas manobras em seu turno. lizar uma manobra fora de seu turno. Um stormtrooper que

CONFLITO E COMBATE
206 FORÇA E DESTINO
esteja rolando muito mal em um teste de Furtividade para
emboscar um personagem pode gerar diversos fracassos
no teste. O Mestre pode decidir que o erro faça que seu
inimigo tenha a oportunidade de fazer uma manobra mesmo
que seja o turno do stormtrooper.
Quaisquer manobras bônus conseguidas fora do turno
do personagem não contam para o limite de duas manobras
que alguém pode fazer durante seu turno - principalmente
porque isso acontece fora dele. Como é o Mestre que geral-
mente concede essas manobras adicionais, não há um limite
fácil e fixo quanto ao número delas que pode ser concedido
dessa forma. No entanto, o Mestre deve limitar a quanti-
dade de manobras que cada personagem pode realizar por
rodada fora do turno em uma ou duas no máximo.
TIPOS DE MANOBRAS
A lista a seguir apresenta as manobras que um personagem
pode fazer em um combate. Repare que não é uma lista fe-
chada. A questão das manobras é que elas podem englobar
qualquer atividade relativamente fácil que ainda requer um
pouco de tempo e esforço. Embora as manobras deste livro
consigam dar conta das diversas situações possíveis, se um
jogador inventar algo que ele quer que seu personagem faça
e não estiver na lista, ele não deve descartar a ideia comple-
tamente. Em vez disso, deve explicar o que deseja fazer ao
Mestre que, por sua vez, decidirá se isso realmente pode ser
feito como uma única manobra.
Algumas atividades requerem diversas manobras para
serem feitas. Em geral, essas manobras devem ser realiza-
das em sequência, sem que o personagem possa interrom-
pê-las com outras manobras ou ações para que a tarefa
seja bem-sucedida.
MIRAR
Cada tiro conta uma vez que se atira com blasters e os
personagens que eliminam seus inimigos primeiro são mais
vulneráveis e a seguir adiante quando a ação acabar. Duran-
te o combate, um personagem pode usar a manobra Mirar
MANOBRAS PESSOAIS VERSUS
MANOBRAS DE NAVES ESPACIAIS
E sta seção trata principalmente das manobras
realizadas no nível pessoal - por personagens
individuais que se movimentam e executam tare-
fas. As naves estelares também realizam mano-
bras, que representam sua mobilidade, táticas de
evasão e movimentos especiais. Para distinguir
entre os dois tipos de manobras, o uso padrão do
termo se aplica às manobras em nível pessoal. As
manobras de estrelas são prefaciais especificamen-
te com a palavra “nave estelar” para facilitar a refe-
rência. Mais informações sobre manobras de naves
estelares podem ser encontradas no Capítulo VII:
Naves Espaciais e Veículos.
para estabilizar uma arma ou alinhar a mira antes do ataque,
garantindo um bônus em seu próximo teste de combate. O
PJ só recebe os benefícios da mira se permanecer em sua
posição atual e não fizer nenhuma manobra ou ação adicio-
nal antes de seu próximo teste de combate. Qualquer dano
que exceder a resistência do personagem também o impede
de receber o benefício da mira.
A manobra Mirar proporciona um ou dois dos seguintes
bônus ao PJ:
• Receba 3 no próximo teste de combate. Se gastar duas
manobras de mira consecutivas, ele recebe 3 3 no pró-
ximo teste de combate.
• Mire em um item específico que o alvo esteja carregando
ou em uma parte específica do próprio alvo. Isso permi-
te que o personagem tente atingir ou disparar contra a
arma da mão do oponente, por exemplo, ou mirar em um
membro do oponente para debilitá-lo. Se o personagem
gastar uma manobra para isso, ele receberá 3 3 em seu
próximo teste de combate. Se gastar duas manobras de
mira consecutivas, receberá 3 no teste de combate.
AJUDAR
Se um personagem está tentando colocar um mecanismo
de repulsor em movimento ou está usando um medpac em
um camarada ferido, nunca é demais ter um pouco de ajuda.
A manobra Ajudar permite que um aliado engajado adicione
3 em seu próximo teste. Essa manobra pode ser usada por
vários personagens para acrescentar mais 3 bônus no pró-
ximo teste do aliado engajado. Todos os dados bônus rece-
bidos devem ser usados no próximo turno do personagem
que está sendo ajudado ou são descartados. O Mestre de
Jogo deve usar o bom senso ao permitir que os jogadores
ajudem uns aos outros. Algumas ações simplesmente não
se beneficiam de ajuda.
POSTURA DEFENSIVA
Quando um personagem é confrontado por um Gamorreano
zangado com um vibro-machado, ele pode estar inclinado a
se defender ao invés de dar um golpe ineficaz em seu opo-
nente. Nesse caso, o personagem pode fazer uma manobra
para assumir uma postura defensiva, o que contribui para
sua defesa contra os próximos ataques. Um personagem ao
realizar essa manobra, ele acrescenta 3 em qualquer teste
de combate que fizer até o final de seu próximo turno. No
entanto, também recebe 1 de defesa contra combate corpo
a corpo até então.
INTERAGIR COM O AMBIENTE
Na maioria das vezes, uma única manobra é o suficiente
para um personagem interagir com o ambiente ao seu redor.
Esta é uma categoria ampla de possíveis interações, tais
como abrir uma porta reforçada, agachar-se atrás de uma
parede, apertar um botão específico em um painel de con-
trole ou pegar uma blaster do chão. Os exemplos a seguir
mostram algumas situações específicas de interação com
o ambiente:
CONFLITO E COMBATE
FORÇA E DESTINO 207
 • Mover um item grande. Virar uma mesa, empurrar um
barril para ficar no caminho do perseguidor, levantar
uma caixa - todas essas atividades requerem uma ma-
nobra para serem feitas.
• Abrir ou fechar uma porta. É necessária uma manobra
para abrir ou fechar uma porta reforçada eletrônica ou
uma comum com trincos e dobradiças.
• Entrar em cobertura. Abaixar-se atrás do batente da
porta, agachar-se atrás de uma caixa ou espreitar ao
redor do tronco de uma árvore - todas essas atividades
dão ao personagem 1 de defesa contra os ataques a
distância (e se a cobertura for consideravelmente resis-
tente, ele pode ganhar mais do que 1 de defesa contra
esse tipo de ataque). É necessária uma manobra para
entrar em cobertura, mas, uma vez protegido, o perso-
nagem permanece com o bônus a menos que saia da
cobertura ou as circunstâncias ao seu redor mudem e
ele perca o benefício dela.
MANEJAR EQUIPAMENTO
Esta manobra engloba o manuseio de itens e equipamentos
e também as seguintes opções:
• Sacar, guardar, preparar ou carregar uma arma. Esta
manobra envolve os manuseios básicos da maioria das
armas, tais como sacar uma vibrofaca da bainha, recar-
regar as células de energia de um rifle blaster (contanto
que o personagem tenha munição adicional disponível
- veja a página 181) ou sacar e preparar um detonador
termal para uso.
VOO
E m FORÇA E DESTINO, o voo é tratado de duas for-
mas diferentes. Veículos e naves espaciais que voam
utilizam as regras do Capítulo VII: Naves Espaciais e
Veículos, assim como alguns equipamentos que tam-
bém permitem que os personagens voem.
No entanto, algumas criaturas ou indivíduos são ca-
pazes de voar, mas não com a mesma velocidade dos
veículos ou dispositivos mecânicos como os jetpacks.
Nesses casos, essas criaturas ou indivíduos simples-
mente deslocam-se de um lugar para outro voando,
mas usando as regras deste capítulo para situações de
combate, por exemplo. O voo deles é tratado narrativa-
mente, com uma dose de bom senso. Por exemplo: uma
criatura que voa pode facilmente voar sobre um terreno
acidentado ou obstrutivo ou sobre a água sem ter que
nadar. E também cobrir distâncias verticais da mesma
maneira que os indivíduos deste jogo cobrem distâncias
horizontais. No entanto, existem algumas questões im-
portantes sobre essas criaturas voadoras.
Criaturas que podem pairar (como os insetos ou Toy-
darianos, por exemplo) precisam ficar batendo as asas
rapidamente, bolsas de gás mais leves do que o ar ou
208
• Tirar ou guardar algo de um compartimento. Um per-
sonagem pode fazer uma manobra para retirar um item
do bolso, da mochila, da sacola, do cinturão ou de algum
outro compartimento acessível. Ela também pode ser
feita para guardar itens de maneira semelhante.
MONTAR E DESMONTAR DE UM ANIMAL
É necessária uma manobra para montar e desmontar de um
animal domesticado, tal como um dewback ou um tauntaun
treinado (porém, para conseguir montar em um animal sel-
vagem, é necessário fazer um teste Médio (1 1) de Sobre-
vivência, que pode até ter sua dificuldade aumentada pelo
Mestre dependendo do temperamento do animal). Também
é necessário realizar uma manobra para subir em um veícu-
lo, entrar na cabine ou preparar-se para pilotar um veículo ou
controlar uma estação de artilharia.
DESLOCAR-SE
Esta manobra permite que o personagem se desloque em
seu ambiente. O jogo apresenta diferentes e amplos tipos
de movimentos. Ao se deslocar, os personagens fazem uma
das atividades a seguir:
• Modificar distância para o alvo. Essa manobra permite
que o personagem se desloque entre o alcance curto e
médio em relação a outra pessoa ou objeto. Ele também
pode se deslocar entre o alcance médio e longo reali-
zando, para isso, duas manobras, ou se deslocar entre
longo e extremo fazendo duas manobras. Quando tem
que cobrir longas distâncias, o personagem não tem que
realizar várias manobras em um mesmo turno, mas só
estará no novo alcance após ter feito todas as necessá-
de outros sistemas para que possam continuar em
movimento enquanto estiverem acima do chão. Elas
se deslocam como as outras criaturas, mas com algu-
mas exceções. Criaturas que pairam ignoram terrenos
acidentados ou obstrutivos enquanto conseguem ficar
acima desses terrenos e ignoram as penalidades de se
deslocar pela água. Em geral, elas precisam ficar relati-
vamente perto do chão (dentro do alcance médio) exce-
to quando especificado o contrário.
Criaturas que podem voar (como a maioria dos pássa-
ros ou mynocks) usam princípios aerodinâmicos, como
sustentação, para continuar voando. Elas seguem as
mesmas regras de terrenos das criaturas que pairam.
No entanto, precisam manter pelo menos alguma veloci-
dade para continuar voando e, ao fazê-lo, devem gastar
uma manobra por turno para se deslocar (elas podem
mudar de posição ou fazer círculos no lugar e, assim,
permanecer onde estão). A maioria das criaturas que
voam desloca-se mais rápido do que as terrestres ou
as que pairam e pode deslocar-se do alcance longo para
curto com uma única manobra.
 rias. Para mais detalhes sobre como determinar a dis-
tância, veja Faixas de Alcance na página 213.
• Engajar-se ou Desengajar-se de um oponente. Se um
alvo já estiver dentro do alcance curto de um persona-
gem, este pode fazer uma manobra para engajar o alvo.
Se o PJ estiver engajado a um oponente ou adversário,
deve realizar uma manobra para se desengajar desse
oponente antes de se mover para qualquer outro lugar.
Isso só muda o alcance do personagem em relação a
seu oponente de "engajado" para "curto" e representa o
esforço de recuar e evitar os ataques do oponente. Os
PJs não precisam fazer esta manobra para se desenga-
jar de personagens amigos ou aliados.
• Deslocar-se dentro do alcance curto. Esta manobra
permite que um personagem que não esteja engajado
desloque-se para outro local que esteja dentro de seu
alcance curto.
AÇÕES
D urante o turno, o personagem geralmente tem a opor-
tunidade de fazer uma atividade primária. Esta é a ação
dele. As ações incluem qualquer atividade complexa o bas-
tante para requerer um teste de perícia e vão desde invadir
o sistema de um computador a atirar com uma blaster.
LIMITAÇÕES DAS AÇÕES
O personagem pode fazer só uma ação por turno. Alguns
têm habilidades que os deixam realizar uma ação como se
fosse uma manobra. Neste caso, o PJ ainda pode fazer uma
ação por turno, pois ela agora conta como uma manobra.
TIPOS DE AÇÕES
Existem cinco tipos principais de ações que um personagem
pode fazer durante seu turno: trocar uma ação por uma ma-
nobra, gastar a ação para ativar uma habilidade ou um ta-
lento, ativar um poder da Força, fazer um teste de perícia e
fazer um teste de combate. Esta última é, na verdade, uma
variante da "fazer um teste de perícia". Mas como existem
circunstâncias únicas relativas a essa ação, ela precisa ser
tratada separadamente.
TROCAR UMA AÇÃO POR UMA MANOBRA
O personagem pode trocar sua ação por uma manobra
adicional em seu turno. Ele pode fazer qualquer manobra
normalmente desde que siga as regras sobre manobras.
No entanto, ele ainda não pode realizar mais do que duas
manobras durante seu turno, independentemente de como
conseguiu essa adicional.
GASTAR UMA AÇÃO PARA
ATIVAR UMA HABILIDADE
Algumas habilidades e alguns talentos precisam ser ati-
vados com uma ação. Quando um personagem gasta uma
JOGAR-SE NO CHÃO OU LEVANTAR-SE
DO CHÃO
Jogar-se no chão ou se levantar dele requer uma manobra
cada. O primeiro permite que o personagem adicione 3
em todos os ataques a distância feitos contra ele, embora
também deva adicionar 3 em todos os ataques corpo a
corpo contra ele.
PREPARAÇÃO
Algumas ações requerem preparação adicional para serem
feitas com segurança. A manobra de preparação geralmente
é realizada em conjunto com outra habilidade para garantir
um bônus, compensar uma penalidade ou cumprir uma exi-
gência. Os talentos ou habilidades individuais que usam a
manobra de preparação definem seu efeito específico. Essa
manobra também é chamada apenas de “preparar”.
ação para ativar uma habilidade ou um talento, ele já fez
sua ação do turno (mesmo que, ao gastar, o PJ não precise
fazer um teste ou qualquer outra atividade). Ele não poderá
fazer uma segunda ação a menos que tenha uma habilidade
que lhe dê uma.
ATIVAR UM PODER DA FORÇA
A maioria dos poderes da Força requer uma ação para serem
usados. Veja o Capítulo VIII: A Força para mais detalhes.
FAZER UM TESTE DE PERÍCIA
As ações mais comuns que a maioria dos personagens
fazem em seu turno são as que requerem um teste de
perícia para serem resolvidas. Ou seja, são atividades em
que não há garantia de sucesso ou em que o fracasso da
tarefa pode ser importante para a história em andamento.
Por exemplo: caminhar de um lugar para outro não oferece
nenhum risco de fracasso inerente (presume-se que os per-
sonagens são competentes o bastante para andar de um
lado para outro), mas mesmo que possam fracassar, isso
não muda de forma significativa a história em curso. No
entanto, tentar atravessar um abismo ou uma corda bam-
ba para escapar de uma perseguição traz consigo um risco
inerente de fracasso (queda e morte), e isso pode fazer a
história avançar (caso o personagem escape ou não da per-
seguição). Portanto, talvez seja necessário fazer um teste
de Coordenação, e se isso acontecer durante um encontro,
será preciso uma ação para fazê-lo.
A maioria dos testes de perícia e seus resultados estão
no Capítulo III: Perícias. O que um personagem pode fazer
com uma perícia em um encontro é o mesmo que ele pode
fazer fora de um. A única diferença é que, em um, há limite
de tempo. Na verdade, o Mestre pode determinar que seja
necessário mais do que uma ação para a realização de algu-
mas atividades se elas normalmente levam muito tempo (ou
CONFLITO E COMBATE
FORÇA E DESTINO 209

levam tanto tempo que não podem
ser feitas enquanto o encontro durar, e
o PJ deve esperar o encontro acabar antes de
realizar a tarefa).
Os testes de combate, no entanto, são tão específicos
que precisam ser descritos separadamente.
FAZER UM TESTE DE COMBATE
O teste de combate é feito quando um jogador usa uma
perícia de combate para atacar um alvo. Isso também é
chamado de ataque. As perícias de combate em FORÇA E
DESTINO são: Briga, Artilharia. Combate Próximo, Comba-
te à Distância (Leve), Combate a Distância (Pesado) e Sabre
de Luz. Todas essas perícias são explicadas no Capítulo III:
Perícias. Resumindo, Briga diz respeito ao combate corpo
a corpo sem armas, Combate Próximo refere-se a luta com
armas de curto alcance, tais como facas e vibromachados,
Artilharia lida com o uso de armas pesadas, manuseadas
por uma equipe. Combate à Distância (Leve) refere-se a luta
com pistolas, Combate à Distância (pesado) está associa-
do a luta com rifles e outras armas maiores de combate a
distância e Sabre de Luz refere-se ao uso de sabre de luz e
outras armas similares.
O mais importante é que um teste de combate é um
de perícia. O primeiro segue as mesmas regras e procedi-
mentos do segundo, inclusive as etapas de organização do
conjunto de dados. No entanto, um teste de combate inclui
várias etapas adicionais descritas a seguir.
1. DECLARAR UM ATAQUE
E ESCOLHER OS ALVOS
O personagem decide atacar. Ele escolhe a perícia que vai
usar para fazê-lo e, caso ela exija o uso de armas, qual usar.
Ele então declara o alvo de seu ataque.
CONFLITO E COMBATE
210 FORÇA E DESTINO
2 . ORGANIZAR O CONJUNTO DE DADOS
O personagem organiza seu conjunto de dados
com base em sua perícia e as características dela,
algum talento aplicável e outras habilidades. Algumas
circunstâncias, como o efeito de uma Lesão Crítica ou o
efeito do próprio ambiente, também podem contribuir com
dados no conjunto. Para mais informações sobre como
construir um conjunto veja a página 27.
A dificuldade de um teste de combate depende se o
ataque é a distância (que utiliza Combate a Distância
(leve). Combate a Distância (Pesado) ou Artilharia) ou se
é um ataque corpo a corpo (que utiliza Combate Próxi-
mo ou Briga). As dificuldades deste último são sempre
Médio (1 1). As de um ataque a distância dependem
da distância do alvo em relação ao personagem ativo,
ou seja, a faixa de alcance que o alvo ocupa. A Tabela
6-1: Dificuldade dos Ataques a Distância mostra as
dificuldades em relação às diferentes faixas de alcance.
Para mais informações sobre estas, veja a página 213.
TABELA 6-1: DIFICULDADES
DOS ATAQUES A DISTÂNCIA
Faixa de Alcance Dificuldade
Fácil (1) mais modificadores dependendo
Engajado
da arma usada (ver página 210).
Curto Fácil (1)
Médio Médio (1 1)
Longo Difícil (1 1 1)
Extremo Muito Difícil (1 1 1 1)
3. RESULTADOS DO CONJUNTO E DANOS
Ao rolar os dados para seu personagem, o jogador avalia os
resultados. Como em qualquer outro teste de perícia, deve
haver mais s do que f para que o teste seja bem-sucedido.
Ao fazer um teste de combate bem-sucedido, cada s não
anulado adiciona + 1 dano ao ataque. Caso o ataque afete
vários alvos, o dano adicional é aplicado a cada um dos alvos.
4 . RESOLVER a E T
Como em todo teste de perícia, a e T podem ser gastos
para receber efeitos benéficos secundários em um teste de
combate. No entanto, assim como as regras de encontros
são um pouco mais estruturadas do que as de jogo narra-
tivo, algumas das opções para os gastos de a e T são
mais bem definidas. Nos encontros, o jogador que controla
o personagem ativo determina como este gastará a e T,
a menos que o Mestre tenha um bom motivo para decidir
no lugar do jogador.
A primeira e principal forma de gastar a e T em um
ataque é ativar uma Lesão Crítica ou as propriedades da
arma. Conforme apresentado nas páginas 165 e 223, cada
arma tem um Nível Crítico que consiste em um valor nu-
mérico. O usuário pode gastar essa quantidade de a para
causar uma Lesão Crítica no alvo, além dos danos e efeitos
 ATAQUES A DISTÂNCIA E
ATAQUES CORPO A CORPO
A taques à distância ou Ataques corpo a corpo
são dois tipos de ataques diferentes, portan-
to também são dois tipos diferentes de testes de
combate. Um ataque a distância é um ataque feito
com qualquer arma de combate à distância, geral-
mente com o uso da perícia Combate a Distância
(Leve), Combate a Distância (Pesado) ou Artilharia.
Um ataque corpo a corpo é um ataque feito contra
um oponente com uma arma própria para ataques
corporais, geralmente feito com as perícias Comba-
te Próximo, Briga ou Sabre de Luz.
normais. Lembre-se de que uma Lesão Crítica só pode ser
acionada em um acerto bem-sucedido que cause dano, ex-
cedendo o valor de resistência do alvo. Para mais informa-
ções sobre Lesões Críticas, veja a página 223.
As propriedades das armas são efeitos e habilidades es-
peciais aplicadas somente quando a arma específica é utili-
zada. Essas propriedades podem ser ativas e passivas. As
ativas requerem que o usuário gaste certa quantidade de
a para acioná-las. Geralmente são aa, mas algumas pro-
priedades podem exigir mais ou menos. As passivas sempre
proporcionam seu efeito. As propriedades podem causar
efeitos em um alvo, exceto quando indicado o contrário, que
sempre se somam a outros efeitos, Lesões Críticas e danos.
Além de sempre funcionar como um s adicional, T tam-
bém pode ser gasto para ativar essas habilidades. Um T
pode ser gasto para causar uma Lesão Crítica (independen-
temente do Nível Crítico da arma). Além disso, um T pode
ser gasto para ativar uma propriedade da arma, indepen-
dentemente de quantas a normalmente seriam necessá-
rias para isso.
No entanto, há outras formas de se gastar a e T. Uma
lista com as opções mais comuns está na Tabela 6-2: Gas-
tando a e s em Combates na página 212. Lembre-se de
que essas não são as únicas opções que existem. Como
sempre, os jogadores e Mestre podem criar outras formas
de gastar a e T dependendo das circunstâncias específi-
cas do encontro e quaisquer outras opções que eles concor-
darem ser viáveis.
5. RESOLVER t E d
Da mesma maneira que o jogador decide como seu persona-
gem gasta a e T no teste de combate, é o Mestre quem
decide como gastar t e d obtidos no teste. Normalmen-
te, o Mestre determina como gastar t e d embora possa
dar essa oportunidade aos jogadores em algumas situações
(como em testes feitos por PMs).
Diferente de a e T, a maioria das armas não especifi-
ca como gastar t e d - embora isso nem sempre seja o
caso. Algumas armas particularmente inconstantes e peri-
gosas apresentam essas opções, e quando as têm, estas
aparecem na descrição da arma. Existem opções específicas
para gastar t e d em encontros, e as mais comuns encon-
tram-se na Tabela 6-3: Gastando t e d em Combates na
página 212. Assim como a e T, lembre-se de que essas
não são as únicas opções que existem. Como sempre, os jo-
gadores e Mestre podem criar outras formas de gastar t e
d dependendo das circunstâncias específicas do encontro e
quaisquer outras opções que eles concordarem ser viáveis.
6. REDUZIR DANO, APLICAR AO LIMITE DE
FERIMENT05 E APLICAR LESÕES CRÍTICAS
Ao sofrer um dano, o personagem reduz o dano recebido
pelo seu valor de resistência. Caso reste algum dano depois
desta redução, essa quantidade de ferimentos restantes é
sofrida. Ele não sofreu nenhum ferimento se o resultado
restante for zero ou negativo. Se o personagem sofrer da-
nos de diversos acertos em um ataque, ele aplica seu valor
de resistência a cada acerto individualmente. Para mais in-
formações sobre danos e ferimentos, veja Ferimentos, Fa-
diga e Condições de Saúde na página 222.
EXEMPLO: APLICANDO RESISTÊNCIA
Dao Jodh está vestindo armadura acolchoada, e so-
mada à sua Força Física natural, seu valor total de re-
sistência é quatro. Um acerto bem-sucedido com uma
pistola blaster causa nove pontos de dano. Seu valor
de resistência absorve quatro pontos desse dano, res-
tando cinco ferimentos.
Um ataque também pode causar uma Lesão Crítica. Isso
pode acontecer porque o Nível Crítico da arma foi acionado
ou porque o alvo sofreu muito mais ferimentos do que seu
limite de ferimentos. A Etapa 4. Resolver a e T traz maio-
res explicações sobre Níveis Críticos.
Ao causar uma Lesão Crítica, o atacante rola dados per-
centuais e confere o resultado na Tabela 6-10: Resultados
da Lesão Crítica na página 225. O resultado da rolagem
indica qual Lesão Crítica aplicar.
PERÍCIAS PERSONALIZADAS
NO COMBATE
A lguns jogadores podem ter personagens que
usam perícias de combate personalizadas. Isso
é aceitável dentro do jogo (desde que o Mestre es-
teja bem com isso). No entanto, muitas das regras
deste capítulo foram escritas com as seis perícias
básicas de combate em mente e não mencionam
especificamente as perícias personalizadas de com-
bate. Assim, os jogadores precisam determinar de
antemão se essas perícias serão usadas para reali-
zar ataques à distância ou ataques de combate cor-
po-a-corpo. É ideal que eles devem determinar com
qual perícia existente sua nova perícia personalizada
é a mais semelhante e aplicar os mesmos modifica-
dores à nova perícia que se aplicam à perícia original.
211
 TABELA 6- 2: GASTANDO a E T EM COMBATE
Custo Opções do Resultado
Recupere 1 fadiga (esta opção pode ser escolhida mais de uma vez).

Adicione 3 ao teste do próximo personagem ativo aliado.

Perceba um único aspecto importante do conflito em andamento, tal como a localização do painel de controle de uma porta reforçada
a ou T ou um ponto fraco num speeder de ataque.

Inflija uma Lesão Crítica com um ataque bem-sucedido que cause dano além do valor de resistência (custo da a pode variar).

Ative uma propriedade da arma (custo da a pode variar).

Faça imediatamente uma manobra gratuita desde que não exceda o limite de duas manobras por turno.

a a ou T Adicione 3 ao próximo teste do personagem alvo.

Adicione 3 ao próximo teste de qualquer personagem aliado, inclusive o ativo.

Anule os bônus de defesa do inimigo alvo (como a recebida por proteção, equipamentos ou por fazer a manobra Postura Defensiva)
até o final da rodada atual.

Ignore os efeitos de penalidade do ambiente, tais como clima rigoroso, gravidade zero ou efeitos semelhantes até o final do próximo
turno do personagem ativo.

Ao causar dano em um alvo, o ataque pode incapacitar o oponente ou um equipamento em vez de causar ferimentos ou fadiga, como
a a a ou T deixá-lo temporariamente manco com um tiro na perna ou desabilitando seu comlink. O jogador e o Mestre devem concordar com isso,
e o último é quem determina os efeitos (embora a Tabela 6-10: Lesão Crítica seja uma boa fonte de consulta para possíveis efeitos).
Os efeitos devem ser temporários e moderados.

Ganhe + 1 de defesa contra ataques corpo a corpo ou a distância até o final do próximo turno do personagem ativo.

Force o alvo a derrubar uma arma de combate corpo a corpo ou a distância que esteja segurando.

Aprimore a dificuldade do próximo teste do personagem alvo.

T Aprimore o próximo teste de qualquer personagem aliado, inclusive do ativo atual.

Faça algo vital, como atirar nos controles das portas reforçadas mais próximas para trancá-las.

Ao causar dano em um alvo, faça o ataque destruir uma parte do equipamento que ele estiver usando, como estourar sua blaster ou
TT destruir um gerador de escudo pessoal.

TABELA 6-3: GASTANDO t E d EM COMBATE

Custo Opções do Resultado
O personagem ativo sofre 1 fadiga (esta opção pode ser escolhida mais de uma vez).

t ou d O personagem ativo perde os benefícios de uma manobra anterior (como se proteger ou assumir uma Postura Defensiva) até lazer essa
manobra novamente.

Um oponente pode fazer uma manobra gratuita imediatamente em resposta ao teste do personagem ativo.

t t ou d Adicione 3 ao próximo teste do personagem alvo.

O personagem ativo ou um personagem aliado sofre 3 em sua próxima ação.

O personagem ativo cai prostrado ao chão.

t t t ou d O personagem ativo dá ao inimigo uma vantagem significativa no encontro em andamento, tal como explodir acidentalmente os
controles de uma ponte que ele planejava usar.

A munição da arma de combate a distância do personagem acaba imediatamente e a arma não pode ser mais usada até o fim do encontro.

d Aprimore a dificuldade do próximo teste de qualquer personagem aliado, inclusive do personagem ativo atual.

A ferramenta ou a arma de combate corpo a corpo que o personagem estiver utilizando ficará danificada (veja a página 159).

Algumas armas e talentos modificam a rolagem de acer- mais de um crítico, o personagem rola um único crítico adi-
to crítico e podem tornar um Acerto Crítico mais ou menos cionando + 10 ao resultado para cada vez adicional que o
eficaz. Se um ataque resulta em a suficientes para acionar nível crítico é ativado.

CONFLITO E COMBATE
212 FORÇA E DESTINO
DEFESA
D efesa, ou mais especificamente nível de defesa, é um
dos fatores que determinam o quão difícil é acertar um
ataque bem-sucedido durante um combate. O nível de defe-
sa representa as habilidades de escudos, armaduras ou ou-
tras defesas para bloquear totalmente os ataques, absorver
ou minimizar os golpes recebidos.
O nível de defesa é comumente fornecido por escudos
e, portanto, é geralmente limitado a veículos e naves espa-
ciais. No entanto, os personagens podem ganhar nível de
defesa por meio de talentos que aumentam suas habilida-
des de absorver e se esquivar de golpes, de armaduras fei-
tas para refletir ou dispersar tiros ou até mesmo geradores
de escudo pessoais caros.
O personagem adiciona uma quantidade de 3 igual
ao seu nível de defesa em todos os testes de combate
feitos contra ele.
Nenhum personagem pode ter um nível de defesa maior
que 4.
DEFESA CORPO A
CORPO OU A DISTÂNCIA
O nível de defesa de um personagem pode ser definido como
um dos três tipos: nível de defesa geral, nível de defesa con-
tra ataques corpo a corpo e nível de defesa contra ataques
a distância. O nível de defesa corpo a corpo se aplica apenas
RESISTÊNCIA
O valor da resistência de um personagem ajuda a pro-
tegê-lo de ferimentos. A maioria das criaturas e per-
sonagens apresenta um valor padrão de resistência igual a
seu nível de Força Física. A maioria dos tipos de armadura
e outras formas de proteção fornecem resistência adicional
(veja o Capítulo V: Utensílios e Equipamentos).
Ao sofrer danos de ataques (qualquer ação que envolva
um teste de perícia de combate) ou de qualquer outra fon-
te de dano físico (como ser atingido por uma pedra ou por
um speeder terrestre), o personagem pode reduzir o dano
sofrido pelo seu valor de resistência. Após calcular o valor
total do dano causado, subtrai o valor de resistência total
do total de dano. O resultado é a quantidade de ferimentos
FAIXAS DE DISTÂNCIA
F ORÇA E DESTINO baseia-se em termos abrangente
usados para descrever alcances e distâncias. Em vez de
fazer o jogador ficar focado num mapa, contando espaços,
FORÇA E DESTINO utiliza meios mais abstratos para repre-
sentar posição, distâncias e alcances, permitindo que a aten-
ção dos jogadores esteja voltada para a ação e a aventura.
contra testes de combate corpo a corpo direcionados contra
o personagem (testes de briga, combate próximo e sabre de
luz) O nível de defesa a distância só se aplica contra testes
de combate a distância direcionados contra o personagem
(teste de artilharia, à distância (leve) e à distância (pesado).
Existem duas fontes de defesa: fontes que acumulam e
fontes que não acumulam. Você pode pensar nisso como fon-
tes que fornecem defesa e fontes que aumentam a defesa.
Alguns exemplos incluem:
• Armaduras
• Cobertura
• Certos talentos
• Manobras de Postura Defensiva
Essas fontes não se acumulam. Se um personagem pu-
der se beneficiar de mais de uma dessas fontes de defesa,
o jogador escolhe a melhor.
No entanto, outras fontes aumentam a defesa. Essas
fontes dizem que "aumentam" a defesa ou listam a defesa
fornecida como um número com um sinal de "+" na frente.
Essas fontes de defesa se acumulam entre si e com quais-
quer fontes que forneçam defesa.
Se várias fontes que aumentam a defesa aumentarem a de-
fesa de um personagem acima de 4, o nível permanece em 4.”
que o personagem sofre. Caso a resistência reduza o dano
a zero ou menos, ele não sofrerá nenhum dano. Caso ele
sofra diversos acertos de um único ataque (de uma arma au-
tomática, por exemplo), pode aplicar sua resistência a cada
acerto separadamente.
Diferentes fontes de resistência se acumulam, tais como
armaduras pesadas de assalto e placas subdérmicas. Diver-
sas aplicações da mesma fonte não acumulam - um perso-
nagem não pode usar três armaduras pesadas de assalto e
acumular os bônus de resistência de cada uma delas.
A resistência não reduz a fadiga causada em um alvo,
exceto em situações específicas (com armas que têm a pro-
priedade Dano Atordoante, por exemplo).
A distância entre dois pontos - pessoas, objetos ou
adversários - é definida em categorias de alcance gerais.
Estas servem para determinar o quão longe um ataque a
distância pode alcançar, o quão distante duas pessoas es-
tão uma da outra, quanto esforço será necessário para se
deslocar entre dois lugares e assim por diante. Os alcances
CONFLITO E COMBATE
FORÇA E DESTINO 213
214

mais comuns são: alcance curto, médio, longo e extremo.
Também existe outra posição relativa - engajado - para re-
presentar os personagens que estão extremamente perto
uns dos outros.
AS CINCO FAIXAS
DE ALCANCE
Para fluidez do jogo, a distância em FORÇA E DESTINO
está dividida em 5 faixas diferentes que vão de engajado
a extremo. Como sempre, é o Mestre quem tem a palavra
final e determina o alcance entre o atacante e o alvo.
Com a condição engajado e as faixas de alcance, o Mes-
tre está livre para descrever as coisas de uma maneira mais
dinâmica e montar cenas sem ter que se preocupar com
a exatidão das distâncias. Não é necessário se prender a
distâncias precisas, pois o que realmente importa são os
detalhes e a aventura, que criam um cenário vívido para os
jogadores e permitem que o Mestre forneça com rapidez
a informação mecânica de que os jogadores precisam para
fazer suas ações e elaborar suas estratégias.
ENGAJADO
A condição engajado é um alcance especial que representa
dois ou mais alvos pertos o suficiente para interagir um com
o outro. Dois personagens que se encontram engajados um
com o outro estão muito próximos. Um guerreiro precisa es-
tar engajado ao alvo para poder acertá-lo com seu sabre de
luz. Engajamento é o nome que se dá a dois ou mais alvos
engajados um ao outro.
Engajado também serve para mostrar que uma pessoa
se encontra perto o suficiente de um item para que possa
usá-lo. Um artesão precisa estar engajado a um terminal de
segurança para poder invadi-lo. Um ás dos caças dos este-
lares precisa estar engajado na sua nave espacial para em-
barcar nela. Um desbravador precisa estar engajado a uma
árvore se quiser se esconder da presa que está perseguindo.
A condição engajado simplesmente indica que duas coisas
estão perto o suficiente uma da outra para poderem interagir.
A melhor maneira de definir engajamento é considerá-lo
como uma subcategoria do alcance curto. É claro que al-
guém pode estar um pouco mais longe a curta distância do
que se estivesse engajada a alguém. No entanto, a distân-
215
 POSICIONAMENTO RELATIVO
D evido ao modo narrativo e abstrato como a
distância é medida, os jogadores e o Mestre
devem estar cientes de como o posicionamento
relativo a dois ou mais alvos é medido. Quando o
combate começa, o Mestre diz o posicionamento de
cada jogador em relação aos oponentes — e cabe ao
jogador controlar seu alcance em relação a eles ao
longo da batalha.
Por exemplo: durante uma batalha dentro de um
enorme hangar, os personagens são emboscados
por quatro stormtroopers — dois aproximam-se por
um lado: e dois, por outro — considerados dentro da
faixa média de alcance dos personagens. Em seus
turnos, estes se dividem para atacar. Dois jogado-
res movem-se em direção a um grupo de stormtro-
opers, chegando a curto alcance, e o outro grupo
move-se para o grupo oposto de stormtroopers. Os
cia é relativamente menor. Assim, gastar uma manobra para
se deslocar a fim de engajar alguém ou alguma coisa tanto
é uma questão de entrar em combate (ou sair dele) com
cuidado o bastante para evitar um contragolpe - ou prender
a atenção de alguém ao abrir um dispositivo - quanto deslo-
car-se por uma distância física.
ALCANCE CURTO
O alcance curto indica uma distância de até alguns metros
entre os alvos. Muitas armas de arremesso e de fogo pe-
quenas têm maior precisão a curto alcance. Duas pessoas
que estejam a curto alcance conseguem conversar facilmen-
te sem levantar a voz. Não é difícil se deslocar de um lugar
para outro a curto alcance, e isso geralmente requer apenas
uma manobra.
ALCANCE MÉDIO
O alcance médio pode representar até dezenas de metros
de distância. As pistolas mais confiáveis conseguem atingir
um alcance médio, são poucas as armas de arremesso que
conseguem atingir essa distância. Duas pessoas que este-
jam a um alcance médio precisam conversar usando um tom
de voz alto. Deslocar-se de alcance curto para médio exige
pouco esforço e geralmente requer uma manobra.
ALCANCE LONGO
O alcance longo é maior do que algumas dezenas de me-
tros. Rifles blaster, armas montadas e que utilizam a perí-
cia Artilharia conseguem atingir essa distância sem muitos
problemas. Duas pessoas que estejam a um alcance longo
precisam gritar para poderem se ouvir. Mover-se do alcance
médio para o longo requer duas manobras, pois leva mais
tempo do que se mover entre o médio e o curto. Isso signi-
fica que na maioria dos casos o personagem não conseguirá
se mover do alcance curto para o longo em uma única roda-
da porque isso requer três manobras (uma para ir do curto
ao médio e duas para ir do médio ao longo).
CONFLITO E COMBATE
216 FORÇA E DESTINO
dois grupos de personagens são considerados como
estando dentro da área de alcance curto para seus
alvos, mas estão a alcance médio do outro grupo
de alvos.
A diferença entre alcances de escala pessoal e pla-
netária deve ser considerada separadamente. Na
escala planetária, o fato de haver duas naves que
se atacam a curto alcance não significa que estejam
a curto alcance na escala de alcance pessoal — a
distância é considerada ser além de extrema para
um alcance nessa escala, mesmo com armas de
Combate à Distância (Pesado). O mesmo acontece
com duas naves atracadas e que são consideradas
engajadas na escala planetária, mas um tiroteio na
superfície das naves utiliza as faixas de alcance pes-
soal, nas quais os personagens podem estar a longo
ou até mesmo extremo alcance uns dos outros.
ALCANCE EXTREMO
O alcance extremo é a maior distância em que dois alvos po-
dem interagir, Armamentos sniper de alta tecnologia e alguns
armamentos montados em veículos podem chegar a este
alcance. Duas pessoas que estejam a um alcance extremo
podem não conseguir se ouvir nem se gritarem. Deslocar-se
entre alcance longo e alcance extremo consome muito tempo
e esforço, e isso requer duas manobras. Isso significa que na
maioria dos casos o personagem poderá se mover entre os
alcances longo e extremo em uma única rodada, mas sofrerá
fadiga ou abrirá mão de sua ação para fazer isso.
ALCANCES EM ESCALA
PLANETÁRIA
As distâncias e as faixas de alcance apresentadas aqui se
baseiam na escala pessoal dos personagens. Naves espa-
ciais e veículos podem utilizar essas faixas de alcance, ou
faixas muito maiores, de acordo com as necessidades da
história. Na superfície de um planeta, elas talvez sejam su-
ficientes, mas nas profundezas do espaço, em meio a uma
batalha estelar, elas representam distâncias e posições mui-
to maiores. Veja a seção de naves espaciais para mais deta-
lhes sobre alcances e distâncias planetários.
Uma boa referência é que o alcance curto da escala pla-
netária começa onde o alcance extremo da escala pessoal
termina - é o próximo passo em faixas de alcance. No entan-
to, a escala é tão maior que uma única pessoa nunca pode-
ria usar manobras para mover-se próximo a um alvo “perto”
dela na escala planetária - a distância pode ser de até vários
quilômetros e levar horas de caminhada. As demais faixas
de alcance na escala planetária seriam ainda mais extremas.
A explicação mais detalhada sobre alcances de escala pla-
netária encontra-se na página 244 no Capítulo VII: Naves
Espaciais e Veículos.
MODIFICADORES
ADICIONAIS DE COMBATE
A s seções anteriores tratavam dos fundamentos bási-
cos sobre o teste de combate. No entanto, os com-
bates raramente acontecem no vácuo. Aspectos que vão
desde fatores do próprio ambiente até as ações escolhidas
pelos personagens podem modificar um teste de combate.
Esta seção tratará desses modificadores. A primeira par-
te apresenta os modificadores condicionais e situacionais. A
segunda parte apresentará a influência de fatores externos,
tais como os efeitos do próprio ambiente.
MODIFICADORES
CONDICIONAIS E
SITUACIONAIS
As escolhas feitas pelos personagens podem modificar os
testes de combate de diversas formas: algumas boas e ou-
tras ruins. Essas escolhas geralmente proporcionam benefí-
cios adicionais também.
ATAQUES A DISTÂNCIA
EM ALVOS ENGAJADOS
Às vezes, os personagens querem atacar um alvo que está
engajado em outro personagem. Se estes dois últimos fo-
rem inimigos, o atacante não precisa se preocupar em quem
vai acertar. No entanto, se um deles for um aliado, as coisas
ficam um pouco mais perigosas.
Ao atacar um alvo engajado a um aliado, o atacante apri-
mora a dificuldade do teste em um (para mais informações
sobre aprimorar a dificuldade, veja a página 29). Além disso,
se o teste do atacante for bem-sucedido mas gerar pelo
menos d, esse d é gasto automaticamente para que ele
atinja um dos indivíduos engajados ao alvo (a escolha do
Mestre) em vez do alvo.
ATAQUES A DISTÂNCIA
QUANDO SE ESTÁ ENGAJADO
Às vezes, os personagens querem fazer um ataque à distân-
cia quando estão engajados a um oponente. Essa pode ser
uma ação arriscada; um personagem pode ter dificuldades
em alinhar um tiro com um oponente balançando um vibro-
machado em sua direção!
Qualquer oponente engajado a um personagem que quer
fazer um ataque a distância (independentemente do alvo)
pode adicionar O em seu próximo teste de Briga, Comba-
te Próximo ou Sabre de Luz contra esse personagem. Ele
perde o bônus automaticamente caso ele ou o personagem
não esteja mais engajado ao outro.
Além disso, a dificuldade de alguns ataques a distância
aumenta quando se está engajado, e outros tomam-se im-
possíveis. Veja a Tabela 6-4: Modificadores de Ataques a
Distância para mais informações.
TABELA 6-4: MODIFICADORES
DE ATAQUES A DISTÂNCIA
Condição Modificador
Engajado com Combate a Distância
+ 1 dificuldade
(Leve)
Engajado com Combate a Distância
(Pesado)
+ 2 dificuldade
Não é possível realizar testes de
Engajado com Artilharia Artilharia quando se está engajado a
um oponente.
ATAQUES CONTRA ALVOS
VULNERÁVEIS E ATAQUES
QUANDO SE ESTÁ VULNERÁVEL
Um personagem que tenha sido derrubado, ficando incons-
ciente ou tenha deitado rente ao chão voluntariamente é
considerado vulnerável.
Personagens vulneráveis são mais fáceis de atingir com
determinados testes de combate e têm dificuldade para ata-
car usando algumas perícias de combate. Um personagem
recebe 3 ao atacar um alvo vulnerável com um teste de
Combate Próximo, Briga ou Sabre de Luz. Um personagem
vulnerável sofre 3 ao fazer um teste de Combate Próximo,
Briga ou Sabre de Luz estando rente ao chão.
Personagens vulneráveis são mais difíceis de acertar
com ataques a distância, mas não sofrem nenhuma penali-
dade ao fazerem esse tipo de ataque. Quando um persona-
gem ataca um alvo vulnerável com um teste de Combate a
Distância (Leve), Combate a Distância (Pesado) ou Artilharia,
o primeiro sofre 3.
Alguns ataques ou armas podem fazer um personagem
ficar vulnerável - essa informação aparece nas descrições
de armas individuais. Talentos ou de ataques de criaturas.
Ficar vulnerável pode ser o resultado de um teste de Coor-
denação fracassado ou da ativação da propriedade especial
de uma arma.
COMBATE COM DUAS ARMAS
Um personagem pode optar por carregar uma arma de Com-
bate a Distância (Leve) ou uma arma de combate corpo a
corpo de uma mão em cada uma das mãos para aumentar a
quantidade de ataques em detrimento da precisão.
CONFLITO E COMBATE
FORÇA E DESTINO 217
 TABELA 6-5: ARMAS IMPROVISADAS
Tamanho Dano Crit. Alcance Carga Especial Exemplo
Pequena +1 5 Engajado 1 -
Média +2 5 Engajado 3 Desajeitada 2
Grande +3 5 Engajado 4 Desajeitada 4
Ao atacar com duas armas, o personagem deve ser ca-
paz de segurar e manusear uma arma em cada uma das
mãos. Essas armas são geralmente de Combate a Distância
(leve) - pistolas e granadas - e de combate corpo a corpo, de
sabre de luz ou de briga de uma mão. Em caso de dúvidas
se uma arma pode ou não ser manipulada com apenas uma
mão, o Mestre é quem dá a palavra final.
Para atacar, o personagem realiza um teste combinado.
Primeiro, ele declara uma arma como sendo a arma primária.
Ao fazer o teste combinado, ele atacará com essa arma. Em
seguida, determina as perícias e características que usará ao
atacar com esta arma primária e com a secundária (a outra
arma que ele está segurando). E finalmente declara seu alvo.
Para organizar seu conjunto de dados para o teste, o jo-
gador compara as perícias que serão usadas no ataque com
cada uma das armas e compara as características que serão
usadas no ataque com cada uma das armas. Tanto a perícia
quanto a característica que apresentarem os níveis mais bai-
xos serão usadas para o jogador organizar seu conjunto de
dados. Pode acontecer de os níveis das duas perícias ou das
duas características serem iguais e, nesse caso, o jogador
decide qual perícia e qual característica usar. Se os dois tes-
tes utilizarem a mesma perícia ou a mesma característica, o
jogador simplesmente utiliza uma delas.
Ele compara a dificuldade dos dois testes de combate que
fará com cada uma das suas duas armas para atingir o alvo
e escolhe o teste com a maior dificuldade básica (mais 1).
Em seguida, o jogador aumenta a dificuldade em um caso as
duas perícias no teste combinado forem as mesmas, e au-
menta em dois se forem diferentes. Por fim, ele faz o teste.
Em caso de sucesso, ele acerta normalmente com sua
arma primária. Também poderá gastar a a ou T para
atingir com sua arma secundária. Se conseguir acertar com
AGARRAR
P or ser mais um jogo narrativo, FORÇA E DESTI-
NO não possui regras específicas para agarrar.
Em vez disso, as regras para combates desarmados
foram feitas para cobrir narrativamente diversas
técnicas de combate desarmado, inclusive agarrar.
É por isso que o ataque de Briga básico permite que
os personagens causem danos ao limite de fadiga
do alvo, podendo deixá-los vulneráveis e desorien-
tados. Isto permite uma versão narrativa de agarrar
(que geralmente tem a intenção de incapacitar sem
matar) sem regras adicionais.
218
Garrafa, pedra do tamanho do punho, hidrochave.
Pedra para segurar com as duas mãos, cadeira, tela holovídeo.
Pá, galho grande de árvore, mesa, caixa
as duas armas, poderá gastar a ou T adicional para ativar
as propriedades de uma das armas. Cada acerto causa seu
dano básico + 1 dano por sucessos não anulados.
COMBATE DESARMADO
Embora a maioria dos personagens sinta-se mais confor-
tável em partir para um combate com uma boa blaster na
mão, haverá ocasiões em que terão de confiar em seus pu-
nhos, pés ou outros membros. Claro que algumas espécies
(como os Nautolanos) apreciam uma boa briga.
Os PJs que lutam desarmados geralmente utilizam a pe-
rícia de combate Briga. Diferente de outras perícias de com-
bate, esta foi criada para ser usada independentemente de
qualquer arma (embora existam algumas armas que podem
ser usadas em conjunto com ela).
Ao fazer um teste de combate desarmado com Briga, o
ataque do personagem apresenta dano básico equivalente
a seu nível de Força Física, Alcance engajado, Nível Crítico
de 5 e as propriedades Desorientar 1 e Derrubar. Por fim, ao
fazer um ataque com Briga, o atacante pode optar por cau-
sar dano no limite de fadiga do alvo em vez do limite de fe-
rimentos dele. O dano ainda é reduzido por sua resistência.
Diferente de outras armas, as de Briga aumentam esse
ataque básico. Elas podem adicionar danos a esse ataque
(como mostra a descrição da perícia Briga na página 130),
e podem ter um Nível Crítico melhorado, e propriedades de
arma adicionais. Ao usar uma arma de Briga, o usuário pode
escolher usar seu o Nível Crítico da arma em vez do Nível
Crítico de Briga padrão. Ele também acrescenta as proprie-
dades adicionais da arma, as já fornecidas pelo ataque de
Briga. Caso a arma forneça uma versão melhorada da pro-
priedade existente, o personagem usa a versão melhorada.
ARMAS IMPROVISADAS
Às vezes, o personagem não tem uma arma disponível e
deve usar qualquer coisa que estiver por perto. Como garra-
fas quebradas, pedras, pedaços de pau e outros. As armas
improvisadas utilizam a perícia Combate Próximo e, como
todas as armas de Combate Próximo, o atacante adiciona
sua Força Física ao dano causado. Semelhante às armas com
a propriedade Inferior, as improvisadas produzem uma t
automática em qualquer teste. Os danos causados por elas
baseiam-se no tamanho e no peso geral da arma, como mos-
tra a Tabela 6-5: Armas Improvisadas. Qualquer rolagem de
ataque com um resultado de d ou t t indica que ela se
quebra e não pode mais ser usada nas próximas rodadas de
combate. Armas improvisadas grandes também precisam ser
manipuladas com duas mãos se o usuário tem perfil 1.
 DIFERENÇAS DE TAMANHO (PERFIS)
De um modo geral, é a perícia do personagem que controla
suas chances de acertar um alvo. No entanto, alguns alvos
são mais fáceis de acertar do que outros, principalmente
por causa de seu tamanho. Tamanho, ou perfil, é geralmente
usado para determinar a dificuldade de ataques feitos por
veículos ou naves espaciais (como apresentado no Capítulo
VII: Naves Espaciais e Veículos), já que armas de veículos
cobrem longas distâncias e são tão potentes que os tama-
nhos relativos importam mais do que a distância. No entan-
to, os perfis também podem influenciar as dificuldades do
ataque em combates padrões.
Quando um personagem ataca um alvo que é maior do
que ele por pelo menos 2 pontos de perfil, ele diminui a difi-
culdade do teste em um. Quando ataca um alvo que é menor
do que ele por pelo menos 2 pontos de perfil, ele aumenta
a dificuldade do teste em um (veículos e naves espaciais po-
dem ter ainda mais dificuldade ao atirar em alvos com dife-
EFEITOS DO AMBIENTE
A galáxia é composta de inúmeros ambientes que vão
desde os desertos congelantes de Hoth às selvas úmi-
das de Yavin 4 e os arranha-céus de quilômetros de altura
de Coruscant. Os personagens geralmente se encontram
lutando em circunstâncias perigosas e exóticas, desde o vá-
cuo gelado do espaço ao calor infernal de um planeta vulcâ-
nico como Mustafar. Combatentes astutos sabem que tirar
vantagem do ambiente pode fazer toda a diferença entre
triunfo e derrota em um confronto. As seções a seguir apre-
sentarão as regras desses ambientes.
OCULTAÇÃO (ESCURIDÃO, FUMAÇA
E TERRENO INTERFERENTE)
A ocultação é uma situação que acontece quando um per-
sonagem não consegue ser localizado devido aos efeitos do
ambiente, tais como escuridão, fumaça, grama alta ou né-
voa. A ocultação impõe penalidades em ataques a distância
e em testes de perícia com base na visão (como Percepção).
Ela também pode proporcionar bônus para outros testes de
perícia, como Furtividade.
Se achar necessário, o Mestre pode modificar os bônus e
as penalidades precisas. Em geral, a ocultação pode ser di-
vidida em níveis com base em sua obscuridade. Veja a Tabe-
la 6-7: Ocultação para exemplos de diferentes tipos dela.
Para cada caso, o tipo de ocultação adiciona uma quantida-
de de 3 igual a listada como "dados adicionados' a qualquer
teste de Combate a Distância (Leve). Combate a Distância
(Pesado), Artilharia e Percepção contra alvos com ocultação.
Por outro lado, a ocultação adiciona uma quantidade de 3
igual listada como "dados adicionados" em qualquer teste
de Furtividade feito por um personagem com ocultação. O
Mestre também pode adicionar esses bônus ou adversida-
des em outras perícias caso ache apropriado.
TABELA 6-6: PERFIS E PERSONAGENS
Perfil Exemplo
0 Jawas, Ewoks, droides astromech, qualquer criatura menor
Humanos, cereanos, nautolanos, kel dors, mirialanos, twi’leks,
1 droides humanoides, zabraks, togrutas e a maioria das espécies
humanoides.
Dewbacks, wampas, tauntauns, banthas, maioria dos animais
2
de montaria.
3 Rancors, dragões krayt, outras criaturas grandes e perigosas.
Existem algumas criaturas na galáxia que são ainda maiores do
4+
que as apresentadas nesta lista.
renças maiores de perfis, mas no caso dos personagens, os
testes são somente modificados devido ao tamanho).
A Tabela 6-6: Perfis e Personagens apresenta uma lista
de perfis que abrange o tamanho da maioria das criaturas
que os PJs podem encontrar. É importante se lembrar de
que a maioria dos personagens tem perfil 1.
TABELA 6-7: OCULTAÇÃO
Dados Exemplo
Adicionados
+1 Névoa, sombra, grama alta (na altura da cintura).
+2
Neblina, a escuridão do começo da manhã, ou noite,
grama espessa muito alta (na altura do ombro).
Neblina densa, fumaça espessa e asfixiante, a
+3 escuridão da noite, arbustos densos e grandes (na
altura da cabeça) e grama espessa.
PROTEÇÃO
Quando os disparos de blaster começam, a maioria dos per-
sonagens sai em busca de proteção. Para simplificar, escon-
der-se atrás de algum tipo de proteção - uma pedra, caixa,
muro ou veículo, por exemplo - aumenta a defesa contra ata-
ques a distância do personagem em 1 e pode adicionar 3 em
alguns testes de perícia (como Percepção). Um único 3 é su-
ficiente para a maioria das situações, embora o Mestre possa
acrescentar 3 adicionais caso o alvo esteja muito bem pro-
tegido - que esteja atirando de uma trincheira, de dentro de
uma guarita ou qualquer outra posição preparada. O mesmo
vale para o aumento na defesa contra ataques a distância.
TERRENO OBSTRUTIVO E
INTRANSPONÍVEL
Terreno obstrutivo é uma descrição genérica para terrenos
difíceis de serem atravessados, como passagens estreitas,
gelo escorregadio, mato denso, cascalho solto, areia move-
diça ou água até a cintura (ou quaisquer outras circunstân-
cias). Basicamente, são terrenos que os personagens têm
dificuldade em atravessar. Os que entrarem ou se desloca-
rem por um terreno acidentado deverão realizar o dobro da
CONFLITO E COMBATE
FORÇA E DESTINO 219
quantidade de manobras para percorrer a mesma distância
que fariam em um terreno normal.
Terreno intransponível é todo terreno impossível de se
mover por meio de manobras, tais como penhascos, muros
muito maiores do que um personagem consegue alcançar
mesmo se pular ou poços profundos. Os intransponíveis
nem sempre se caracterizam como obstáculos intransitá-
veis, mas continuam sendo obstáculos que requerem pe-
rícias especiais para serem contornados. Dependendo do
terreno intransponível em questão e dos recursos a disposi-
ção do personagem, o Mestre pode permitir que ele supere
terrenos intransponíveis usando uma perícia – provavelmen-
te Atletismo ou Coordenação (veja Capítulo III: Perícias).
Durante um encontro, isso significa que o PJ deve gastar
pelo menos uma ação (e possivelmente abrir mão de uma ou
mais manobras) para conseguir passar pelo terreno.
GRAVIDADE
Embora a antigravidade exista na galáxia há milhares de
anos, alguns personagens podem se envolver em situações
onde estão sem dispositivos antigravidade por perto, flutu-
ando no espaço aberto ou caminhando na gravidade esma-
gadora de um planeta supergigante.
A gravidade normal é a padrão, e ela não afeta nenhum
teste de perícia, nenhum ataque ou qualquer outro evento
do tipo. Como a gravidade na maioria dos planetas habitá-
veis é bem perto do normal, ela é imperceptível. Naves e
estações espaciais também possuem dispositivos fornece-
dores de gravidade normal. Porém, em alguns momentos,
os personagens acabam indo parar em um ambiente sem
gravidade normal.
A gravidade muito acima do normal adiciona 3 3 3 em
todos os testes de perícia com base em Força Física (com
exceção da perícia Resiliência) e na perícia Coordenação de-
pendendo de quão maior é a gravidade. A gravidade muito
abaixo do normal adiciona 3 3 3 em todos os testes de
perícia com base em Força Física (com exceção da perícia
Resiliência) e na perícia Coordenação dependendo de quão
menor é a gravidade.
Por outro lado, a gravidade zero não proporciona nenhum
3 ou 3 aos testes com base em Agilidade ou Força Física
porque se mover em gravidade zero é completamente dife-
rente de fazê-lo em um campo de gravidade. Personagens
podem mover-se em três dimensões em gravidade zero,
mas todo movimento é considerado como sendo sobre ter-
reno obstrutivo pela necessidade constante de se agarrar a
suportes, avaliar ângulos e assim por diante.
O limite de carga de um personagem não muda conforme
a gravidade, e os itens permanecem com sua carga habitu-
al. Isso acontece porque o peso do item pode mudar, mas
seu tamanho e massa (e consequentemente sua inércia) não
mudam. Esses detalhes inoportunos podem ser uma sur-
presa completamente desagradável para viajantes espaciais
inexperientes que tentam mover algo grande e pesado em
gravidade zero.
CONFLITO E COMBATE
220 FORÇA E DESTINO
ÁGUA E NATAÇÃO
Corpos de água, tais como lagos, rios, oceanos ou pân-
tanos, são tipos de terrenos encontrados na maioria dos
planetas da galáxia, e às vezes os personagens precisam
atravessá-los. A maioria das espécies possui algum tipo de
habilidade para nadar através da água em seu estado líqui-
do, embora algumas espécies, como Mon Calamari, estejam
mais adaptadas do que outras. Exceto quando menciona-
do o contrário, os personagens consideram qualquer corpo
d'água como um terreno obstrutivo. O Mestre também pode
decidir que alguns corpos de água, tais como um rio com
correnteza ou um oceano em uma tempestade, sejam tão
difíceis de atravessar que requerem um teste bem-sucedi-
do de Atletismo para nadar. Neste caso, nadar por essas
águas requer pelo menos uma ação e algumas manobras
para atravessá-las.
Se um personagem estiver completamente submerso,
ele pode prender a respiração por uma quantidade de roda-
das igual a sua Força Física Quando essas rodadas se esgo-
tarem, ele começará a se afogar e passará para a condição
de sufocado a cada rodada seguinte (até subir à superfície
ou encontrar outra fonte de ar).
VÁCUO
Para os viajantes espaciais, o vácuo é um ambiente extre-
mamente familiar e perigoso, à espreita do lado de fora do
casco protetor de suas naves. O vácuo não é apenas a falta
de ar respirável; a falta de pressão e calor ou frio extremo
podem fazer as veias romperem-se, o sangue ferver e mem-
branas delicadas congelarem ou se despedaçarem.
Ao ser exposto ao vácuo sem o equipamento apropriado,
o personagem pode prender a respiração por uma quantida-
de de rodadas igual à sua Força Física. Quando elas se esgo-
tarem, o PJ começará a sufocar (veja ASFIXIA na próxima
página). Porém, para cada rodada que ele fica exposto ao
vácuo, também sofre três ferimentos. Quando o personagem
excede seu limite de ferimentos, ele fica incapacitado e sofre
uma Lesão Critica normalmente mais uma Lesão Crítica adi-
cional para cada rodada que ficar exposto ao vácuo (o que o
levará à morte rapidamente). Além disso, ainda sofre com as
Lesões Críticas por conta do sufocamento.
FOGO, ÁCIDO E ATMOSFERAS
CORROSIVAS
Em geral, os efeitos de fogo, ácidos e atmosferas corrosi-
vas são tratados com as mesmas regras. Quando um per-
sonagem fica exposto a alguma dessas coisas, o Mestre
determina o grau de perigo da situação por meio de um
nível de classificação. Este nível geralmente é entre 1 e 10,
mas níveis maiores também podem ser aplicados. Um nível
baixo geralmente indica fogo brando, atmosfera ou líquido
corrosivo moderado. Quanto maior o nível, mais forte o
fogo ou mais corrosiva a atmosfera. Veja a Tabela 6-8;
Fogo, Ácido e Atmosferas Corrosivas para mais exemplos
de níveis diferentes.
 TABELA 6-8: FOGO, ÁCIDO
E ATMOSFERAS CORROSIVAS
Nível Exemplo
Fogueiras, substâncias cáusticas moderadas como solventes
1-2 industriais concentrados, ar repleto de cinzas e fumaça por
causa de um incêndio.
Líquidos inflamáveis e projetores de chama, substâncias
3-5 perigosas como ácidos industriais, ar contaminado por
vazamentos químicos.
Tochas, ácidos disparados por armas, atmósferas com partículas
6-9
substanciais de gases perigosos como a amônia.
Lava, alto-fornos, atmosferas completamente feitas de gases
10+ prejudiciais e irrespiráveis como misturas de metano e amônia
com vapores ácidos.
A cada rodada, um personagem exposto a um desses
perigos sofre uma quantidade de ferimentos igual ao nível
de perigo no início de seu turno. O personagem continua
sofrendo danos até não estar mais exposto ao perigo. No
caso de algumas atmosferas corrosivas, o Mestre pode de-
cidir que elas não causam dano a menos que sejam inala-
das. Neste caso, o personagem consegue segurar a respira-
ção por uma quantidade de rodadas igual à sua Força Física
antes de ter que respirar normalmente e sofrer dano.
Cabe principalmente ao Mestre determinar a duração do
dano de uma dessas fontes. Os ácidos geralmente se es-
vaem depois de certo tempo (algumas rodadas ou diversos
minutos ou horas). O fogo queima enquanto houver uma
fonte de combustível, podendo durar por alguns instantes
ou por muito mais tempo. Por outro lado, uma atmosfera
corrosiva geralmente causará dano enquanto o personagem
ficar exposto a ela.
Apagar o fogo/neutralizar um ácido:
A vítima pode tentar conter o
dano rolando no chão e, para
TABELA 6-9: DANOS CAUSADOS
POR QUEDAS
Alcance Dano Fadiga
Curto 10 10
Médio 30 20
Longo Incapacitado, Lesão Crítica com +50 30
Incapacitado, Lesão Crítica com +75 (ou
Extremo 40
morte, segundo o Mestre)
isso, precisa fazer um teste de Coordenação. Se o perso-
nagem rolar sobre uma superfície sólida como o saguão de
uma nave, trata-se de um teste Médio (1 1), mas, se rolar
sobre a grama ou um chão mais macio, trata-se de um teste
Fácil (1). Pular na água faz o dano parar imediatamente. No
caso do ácido, é o Mestre quem determina se os mesmos
procedimentos anulam o dano ou se o personagem deve
aplicar alguma substância neutralizadora. A única forma de
um personagem prevenir-se dos danos causados por uma
atmosfera corrosiva é saindo dela.
ASFIXIA
Um personagem que esteja sufocando sofre três fadigas
no início de cada um de seus turnos até não sufocar mais
(em primeiro lugar, parar de sufocar depende completamen-
te das circunstâncias que levaram o personagem a sufocar,
mas em geral envolve alcançar uma atmosfera respirável ou
remover o que quer que esteja impedindo o PJ de respirar).
Ao exceder seu limite de fadiga, o personagem fica in-
capacitado. Além disso, no início de cada um dos turnos
subsequentes, se ele ainda estiver sufocando, sofre uma
Lesão Crítica. Isso continua até o personagem parar de su-
focar ou morrer.
QUEDA
A gravidade mata. Se um personagem cair de uma altura, o
Mestre deve determinar a distância entre o lugar de onde
ele sofreu a queda e o ponto de impacto. Em seguida, o
Mestre aplica a faixa de alcance comparavelmente mais
próxima e consulta a Tabela 6-9: Danos Causados por
Quedas para determinar o dano sofrido. Este é reduzi-
do pela resistência, mas a fadiga sofrida não é.
Um personagem pode reduzir o dano causado
por uma queda fazendo um teste Médio (1 1) de
Atletismo ou Coordenação. Cada s reduz o dano
sofrido em um, enquanto que cada Vantagem reduz
a fadiga sofrida em um. Se o Mestre permitir, um
T pode reduzir a distância total da queda em uma
faixa de alcance como se o personagem conseguis-
se segurar-se em algo ou fazer alguma coisa para
retardar sua queda.
221
FERIMENTOS, FADIGA
E CONDIÇÕES DE SAÚDE
N o cenário veloz e repleto de ação de FORÇA E DESTI-
NO, é certo que os personagens estarão no meio de
confrontos e provavelmente sofrerão cortes e contusões ao
longo do caminho. Para marcar o estado de saúde de um
personagem são utilizados dois sistemas similares, porém
distintos: fadiga e ferimentos.
FERIMENTOS E
LIMITE DE FERIMENTOS
Uma grande variedade de efeitos pode causar danos físicos
- tiros de blaster, as patas de um wampa furioso, granadas
de fragmentação e quedas. Os danos físicos causados a um
personagem são marcados como ferimentos. Cada ponto
de dano corresponde a um ferimento no PJ. Este só conse-
gue resistir a uma quantidade determinada de ferimentos
antes de ficar incapacitado. Isto é representado pelo limite
de ferimentos do personagem.
EXCEDENDO O LIMITE DE FERIMENTOS
Quando um PJ sofre danos que excedem seu limite de feri-
mentos, ele é nocauteado e fica incapacitado até que seus
ferimentos sejam reduzidos para que não excedam mais seu
limite (provavelmente por meio de cura). O personagem tam-
bém sofre imediatamente uma Lesão Crítica. Em algumas
circunstâncias raras e terríveis, isso pode provocar sua morte.
Quando PMs e criaturas sofrem mais ferimentos do
que seus limites, eles são derrotados (a menos que sejam
oponentes de níveis mais elevados, tais como um chefe). A
derrota por exceder seus limites de ferimentos geralmente
causa a morte desses personagens ou criaturas, mas é o
Mestre quem dá a interpretação final. Ele pode decidir que
esses personagens ou criaturas apenas desmaiaram devido
ESTADOS DE SAÚDE
O s PJs podem passar por diversos estados de saúde
ao longo de suas aventuras. O estado de saúde é
uma representação geral do condicionamento físico ou
bem-estar do personagem.
Um personagem é considerado ileso e opera com de-
sempenho máximo se ele estiver sem nenhum ferimen-
to ou nenhuma lesão.
Um personagem é considerado ferido se tiver qualquer
quantidade de ferimentos menor do que seu limite de
ferimentos. Até aqui, ele já sofreu alguns cortes, arra-
nhões e algumas contusões. No entanto, não sofreu
nenhum dano permanente ou incapacitante. Ele está
um pouco machucado, mas continua forte e saudável
de um modo geral.
222
ao choque, ou que ficaram debilitados e não podem mais lu-
tar, ficaram inconscientes ou tiveram qualquer outra reação
que melhor se encaixe nos planos do Mestre para a nar-
rativa em andamento. Como os personagens que não são
chefes não controlam a fadiga separadamente, mas aplicam
os danos de fadiga como se fossem ferimentos em seus
limites de ferimentos. O que acontece quando forem derro-
tados também pode depender se foram derrotados devido
aos danos de fadiga ou de ferimentos.
Quando os ferimentos excedem o limite de um perso-
nagem, ele deve controlar quantos o fizeram (máximo de
duas vezes seu limite de ferimentos). Ele deve curar os fe-
rimentos até fica rem abaixo de seu limite para não mais
permanecer incapacitado.
FADIGA E
LIMITE DE FADIGA
Enquanto os ferimentos e lesões representam danos que
causam risco a vida , outros fatores e efeitos podem en-
fraquecer um personagem. Juntos, esses efeitos são cha-
mados de fadiga. Qualquer efeito que prejudique um per-
sonagem sem lhe causar danos físicos ou ferimentos é
considerado uma fadiga. Passar horas e horas caminhando
pelos desertos extremamente quentes de Tatooine, um leve
choque de um painel elétrico, ser chacoalhado dentro de um
compactador de lixo - todos podem representar tipos de fa-
diga. Armas com o modo atordoante ou outros efeitos que
prejudicam ou impedem um personagem causam fadiga.
Além disso, efeitos que podem causar estresse, medo,
ansiedade ou turbulência emocional também causam fadi-
ga. Perder o controle em combate durante um bombarde-
Um personagem é considerado criticamente lesionado
se estiver sofrendo de alguma Lesão Crítica, independen-
temente de quantos ferimentos possa ter. Lesões Críti-
cas são lesões graves que têm algum tipo de efeito pre-
judicial. Um PJ pode estar criticamente lesionado e ferido.
Um personagem torna-se incapacitado quando sofre
mais ferimentos do que seu limite de ferimentos ou mais
fadiga que seu limite de fadiga. A incapacitação o faz ficar
inconsciente e incapaz de realizar qualquer ação até que
sua quantidade de ferimentos esteja abaixo de seu limite.
Ao exceder este, o personagem ativa um teste de Lesão
Critica, e é possível que um personagem incapacitado
também fique Criticamente Lesionado.
 DANO DE FADIGA EACERTOS
CRÍTICOS
A pesar de ser algo constante, alguns ataques
que causam danos de fadiga (principalmente
armas atordoantes) também podem ativar acertos
críticos. Embora pareça estranho, isso faz todo sen-
tido. Quando um Personagem de Jogador causa um
acerto critico em um adversário que pode ficar in-
capacitado com um único acerto critico (um lacaio,
por exemplo), o adversário fica incapacitado por
estar inconsciente. Se PJs ou PMs chefes sofrerem
um acerto crítico por uma arma atordoante, o acer-
to pode ser qualquer coisa desde efeitos adversos
de longo prazo causados pela arma atordoante a
lesões superficiais por terem ficado atordoados (o
tiro atordoante pode derrubá-los, e eles ficam com
uma rachadura incômoda no crânio ao baterem no
chão, por exemplo). Como esses acertos críticos
teriam que ser ativados pelos jogadores ou pelo
Mestre, ambas as partes sempre podem decidir que
um acerto crítico não faria sentido para a narrativa e
escolheria não acioná-lo.
amento, ser repreendido por um oficial superior, acordar e
perceber que alguém foi preso pelos Hutts ou ser abordado
por uma equipe de busca Imperial enquanto contrabandea-
va mercadorias - todos representam incidentes que podem
causar fadiga em um personagem.
A fadiga pode acumular aos poucos como efeitos am-
bientais ou recebida em partes quando um PJ é aturdido por
um efeito que não causa danos, mas o prejudica.
Os personagens também podem sofrer fadiga volunta-
riamente para ativar determinados efeitos O mais comum é
sofrer por vontade própria dois pontos de fadiga para rece-
ber uma manobra adicional durante o turno de um PJ.
Alguns talentos especiais podem precisar que o persona-
gem sofra um ou mais pontos de fadiga para serem ativados.
EXCEDENDO O LIMITE DE FADIGA
Quando um personagem sofre mais fadiga do que seu limite
de fadiga, ele fica incapacitado até que ela seja reduzida
e não mais ultrapasse seu limite. O personagem provavel-
mente fica inconsciente ou pode apenas estar desnorteado
e aturdido a ponto de não reconhecer o ambiente e ficar
incapaz de interagir com ele.
Quando os PMs e criaturas sofrem fadiga, ela geralmen-
te vai direto para seus limites de ferimentos (a menos que
sejam chefes e controlem a fadiga separadamente).
LESÕES CRÍTICAS
Uma Lesão Crítica é um tipo de ferimento particularmente
perigoso. Ela é geralmente o resultado de um acerto crítico
de um ataque durante um combate, mas também pode ser
causada se um personagem exceder seu limite de ferimen-
tos ou por outros meios. Toda vez que alguém sofrer uma
Lesão Crítica, o jogador rola um d100 e compara o resultado
na Tabela 6-10: Resultado da Lesão Crítica para determi-
nar a extensão da lesão.
Os efeitos de curto prazo de algumas lesões são tempo-
rários, podendo apenas desorientar ou afligir o personagem
por um curto período de tempo. Outras lesões são mais sé-
rias e representam algum tipo de debilitação ou enfraqueci-
mento de longo prazo. Essas lesões continuam afetando o
personagem até ele receber o tratamento médico adequado
para se recuperar delas.
De qualquer modo, uma Lesão Crítica permanece com
o personagem até estar devidamente curada: mesmo que
o efeito de curto prazo da Lesão Crítica tenha passado, o
personagem ainda permanece com uma Lesão Crítica. Cada
uma que o personagem sofre adiciona + 10 em qualquer
teste de Lesão Crítica subsequente. Em geral, ela é cumula-
tiva, e se não for tratada, mesmo uma pequena quantidade
de Lesões Críticas pode causar resultados devastadores.
OUTROS EFEITOS
CONTÍNUOS
Os personagens em FORÇA E DESTINO podem sofrer ou-
tros efeitos além de ferimentos ou ficarem incapacitados.
Esses efeitos de condição podem mudar o que o persona-
gem pode fazer durante um encontro e podem ser muito
perigosos. Ou se forem causados por outros, podem ser, na
verdade, uma habilidade muito poderosa.
ATURDIDO
Um personagem aturdido não pode realizar ações (nem
substituir ações por manobras). A maioria dos efeitos que
deixam alguém aturdido tem uma duração pré-estabelecida.
Se esse tempo não estiver especificado, a duração do efeito
atordoante permanece até o final do próximo turno do per-
sonagem. Se este ficar aturdido diversas vezes, cada uma
das ocasiões aumenta o total da duração do efeito pela du-
ração determinada, mas não pode aumentar esse total além
do encontro atual.
IMOBILIZADO
Um personagem imobilizado não pode fazer manobras
(nem as adquiridas por fadiga ou gastando a). A maioria
dos efeitos que o imobilizam tem uma duração pré-estabe-
lecida. Se esse tempo não estiver especificado, a duração
do efeito de imobilização permanece até o final do próximo
turno do personagem. Se este ficar imobilizado diversas ve-
zes, cada uma das ocasiões aumenta o total da duração do
efeito pela duração determinada, mas não pode aumentar
esse total além do encontro atual.
CONFLITO E COMBATE
FORÇA E DESTINO 223
 MORTE
A perigosa galáxia de FORÇA E DESTINO coloca
os Personagens de Jogadores em situações traiçoeiras,
e até mesmo o mais resoluto não pode sobreviver a tudo.
Pode haver um momento em que o PJ terá de encarar seu
destino final e perecer.

Se um personagem rolar (ou sofrer Lesões Críticas diver-

DESORIENTADO sas ou não curadas) um resultado 151 ou mais na Tabela
6-10: Resultado da Lesão Crítica, ele morre. Um persona-
Um personagem desorientado adiciona 3 em todos
gem morto não pode voltar a vida. Da mesma maneira, um
os testes que fizer, A maioria dos efeitos que desorientam
PJ droide destruído não pode ser consertado - presume-se
alguém tem uma duração pré-estabelecida. Se esse tempo
que sua unidade de processamento central foi danificada
não estiver especificado, a duração do efeito desorientador
permanentemente. De qualquer maneira o jogador deve se-
permanece até o final do próximo turno do personagem.
guir em frente e criar um novo personagem para continuar
Se este ficar desorientado diversas vezes, cada uma das
a aventura.
ocasiões aumenta o total da duração do efeito pela duração
determinada, mas não pode aumentar esse total além do Para mais informações sobre a morte de um PJ, veja o
encontro atual. Capítulo IX: O Mestre.

CONFLITO E COMBATE
224 FORÇA E DESTINO
TABELA 6-10: RESULTADO DA LESÃ0 CRÍTICA
D100 Gravidade Resultado
01 – 05 Fácil (1) Corte Superficial: O alvo sofre 1 fadiga.

06 – 10 Fácil (1) Lento: O alvo só pode agir durante a última posição de Iniciativa de PJ em seu próximo turno.

11 – 15 Fácil (1) Sobressalto: O alvo derruba o que estava segurando.

16 – 20 Fácil (1) Distraído: O alvo não pode realizar uma manobra gratuita durante seu próximo turno.

21 – 25 Fácil (1) Desequilibrado: Adicione 3 em seu próximo teste de perícia.

Ferimento Extenuante: Vire um ponto de Destino do lado luminoso para o ponto de Destino do Lado
26 – 30 Fácil (1)
Sombrio (e o contrário no caso de um PM).

31 – 35 Fácil (1) Atordoado: O alvo fica aturdido até o final do seu próximo turno.

36 – 40 Fácil (1) Ferimento Perfurante: Aumente a dificuldade do próximo teste em um.

41 – 45 Médio (1 1) Derrubado: O alvo é derrubado e sofre 1 fadiga

Cabeça Latejante: O alvo aumenta a dificuldade de todos os testes de Intelecto e Astúcia em um até o final
46 – 50 Médio (1 1)
do encontro.

Ferimento Terrível: O alvo aumenta a dificuldade de todos os testes de Porte e Força de Vontade em um
51 – 55 Médio (1 1)
até o final do encontro.

Ferimento Agonizante: O alvo aumenta a dificuldade de todos os testes de Força Física e Agilidade até o
56 – 60 Médio (1 1)
final do encontro.

61 – 65 Médio (1 1) Levemente Tonto: O alvo fica desorientado até o final do encontro.

66 – 70 Médio (1 1) Sentidos Desordenados: O alvo remove todos 3 dos testes de perícia até o final do encontro.

71 – 75 Médio (1 1) Coxo: O alvo perde sua manobra gratuita até o final do encontro.

Subjugado: O alvo deixa sua defesa aberta, e o atacante pode tentar imediatamente outro ataque gratuito
76 – 80 Médio (1 1)
contra ele usando o mesmo conjunto de dados do ataque original.

Esgotado: Até o final do encontro, o alvo não pode sofrer fadiga voluntariamente para ativar habilidades ou
81 – 85 Médio (1 1)
ganhar manobras adicionais.

86 – 90 Médio (1 1) Enfraquecido: Aumente a dificuldade de todos os testes de perícia em um até o final do encontro.

91 – 95 Difícil (1 1 1) No Limite: O alvo sofre 1 fadiga sempre que realizar uma ação.

Debilitado: Um dos membros do alvo (escolhido pelo Mestre) fica debilitado até ser curado ou substituído.
96 – 100 Difícil (1 1 1)
Aumente a dificuldade de todos os testes que requerem o uso desse membro em um.

Mutilado: Um dos membros do alvo (escolhido pelo Mestre) é definitivamente perdido. A menos que o alvo
101 – 105 Difícil (1 1 1) coloque uma prótese cibernética, ele não pode realizar ações que requerem o uso desse membro. Todas as outras
ações recebem 3.

Lesão Horrível: Role 1d10 aleatoriamente para determinar uma das características do alvo: 1-3 para Força
106 – 110 Difícil (1 1 1) Física, 4-6 para Agilidade, 7 para Intelecto, 8 para Astúcia, 9 para Porte e 10 para Força de Vontade. Até a Lesão
Crítica ser curada, considere essa característica como tendo um ponto a menos.

Temporariamente Manco: Até a Lesão Crítica ser curada, o alvo não pode realizar mais do que uma
111 – 115 Difícil (1 1 1)
manobra durante seu turno.

Cego: O alvo não pode mais enxergar. Aprimore a dificuldade de todos os testes duas vezes. Aprimore a dificuldade
116 – 120 Difícil (1 1 1)
dos testes de Percepção e Vigilância três vezes.

121 – 125 Difícil (1 1 1) Nocauteado: O alvo fica aturdido durante todo o encontro.

Lesão Pavorosa: Role 1d10 do alvo: 1-3 para Força Física, 4-6 para Agilidade, 7 para Intelecto, 8 para Astúcia,
126 – 130 Muito Difícil (1 1 1 1)
9 para Porte e 10 para Força de Vontade. A característica é reduzida em um permanentemente (mínimo de um).

Sangrando: Toda rodada, o alvo sofre 1 ferimento e 1 fadiga no início de seu turno. A cada cinco ferimentos que
131 – 140 Muito Difícil (1 1 1 1) ele sofrer sofre uma Lesão Crítica adicional. Role, compare o resultado na tabela e sofra a Lesão Crítica (se ele sofrer
este resultado pela segunda vez por causa disso, role novamente).

141 – 150 Muito Difícil (1 1 1 1) O Fim está Próximo: O alvo morrerá depois da última posição de Iniciativa durante a próxima rodada.

151+ - Morto: Completamente morto.

CONFLITO E COMBATE
FORÇA E DESTINO 225
RECUPERAÇÃO E CURA
E mbora os personagens possam sofrer diversas indis-
posições e vários tipos de danos, felizmente existem
algumas opções de recuperação. Esta pode variar quanto
ao tempo e a eficácia dependendo dos recursos e técnicas
disponíveis para os personagens. Com tempo suficiente e
os recursos adequados, eles podem recuperar-se de quase
todos os encontros.
RECUPERANDO-SE
DE FERIMENTOS
Os personagens podem recuperar-se dos ferimentos de di-
versas maneiras. Algumas usam a cura natural, mesmo que
lenta, e outras requerem acesso a instalações médicas de
alta tecnologia.
DESCANSO NATURAL
Para cada noite inteira de descanso, o personagem recupe-
ra-se de um ferimento, não importa seu estado de saúde
atual. Ao final de cada semana completa de descanso, o
personagem pode fazer um teste de Resiliência para se re-
cuperar de uma Lesão Crítica. A dificuldade do teste é igual
ao nível de gravidade da Lesão Crítica (consulte a Tabela
6-10: Resultado da Lesão Crítica na página 225). Em caso
de sucesso, o personagem recupera-se dela e não está mais
lesionado. Se fracassar, ele permanece com o efeito da Le-
são Crítica, mas consegue recuperar-se de um ferimento.
Um resultado T indica que o personagem pode curar-se de
uma Lesão Crítica adicional.
Os droides beneficiam-se do descanso como qualquer
outro personagem já que suas sub-rotinas e seus sistemas
automatizados se autoconsertam.
CUIDADOS MÉDICOS
Um personagem pode fazer um teste de Medicina para
tentar ajudar alguém a curar seus ferimentos. Cada PJ só
pode receber um teste de Medicina por encontro e mes-
mo os efeitos de bons primeiros socorros são limitados. A
dificuldade do teste baseia-se na condição de saúde atual
do alvo (consulte a Tabela 6-11: Dificuldade do Teste de
Medicina). Em um teste bem-sucedido, a quantidade de fe-
rimentos que ele recupera é igual a quantidade de sucessos
obtidos no teste de Medicina, e a quantidade de fadiga que
o alvo recupera é igual a quantidade de a obtidas.
Um personagem também pode tentar ajudar alguém a
se recuperar de uma Lesão Crítica fazendo um teste de Me-
dicina com dificuldade igual ao nível de gravidade da Lesão
Crítica (consulte a Tabela 6-10: Resultado da Lesão Críti-
ca). Um PJ pode fazer somente um teste de Medicina por
semana por Lesão Crítica.
CONFLITO E COMBATE
226 FORÇA E DESTINO
TABELA 6-11: DIFICULDADE
DO TESTE DE MEDICINA
Estado de Saúde Teste de Medicina
Ferimentos iguais à metade ou
Fácil (1)
menos do que o limite de ferimentos
Ferimentos atuais iguais ou acima da
Médio (1 1)
metade cio limite de ferimentos
Ferimentos excedem o limite de
ferimentos
Difícil (1 1 1)
Curar-se de Lesão Crítica Nível de Gravidade da Lesão Crítica
Um personagem pode tentar curar seus ferimentos
normais ou se recuperar de suas próprias Lesões Críticas
com Medicina, mas deve aumentar a dificuldade do teste
de Medicina em dois. Além disso, fazer esse teste sem os
equipamentos adequados (veja a página 185) aumenta sua
dificuldade em um.
Os droides não se beneficiam de tratamento médico.
No entanto, recebem os mesmos benefícios dos testes de
Mecânica com base nas mesmas instruções e nos mesmos
níveis de dificuldade de seus equivalentes baseados na Me-
dicina. Todas as orientações e regras para testes de Medi-
cina também servem para os de Mecânica para a cura de
droides, exceto que quando um droide utiliza Mecânica para
se curar, a dificuldade aumenta somente em um, em vez de
dois. Simplificando, a maioria dos droides pode evitar sentir
"dor" e ter as rotinas e a programação de autodiagnóstico
para entenderem melhor como consertar a si próprios.
TANQUES DE BACTA
Os personagens também podem curar-se utilizando um tan-
que de bacta. A taxa de recuperação depende do estado de
saúde do PJ. Alguém ferido cura um ferimento a cada duas
horas. Um incapacitado recupera-se a uma taxa de um feri-
mento a cada seis horas.
Ao final de cada período de 24 horas, o personagem
pode fazer um teste de Resiliência para se curar de uma
Lesão Crítica (consulte a Tabela 6-10: Resultado da Lesão
Crítica). A dificuldade do teste é igual ao nível de gravida-
de da Lesão Crítica. Em caso de sucesso, o personagem
recupera-se da Lesão Crítica e não está mais lesionado. Se
fracassar, ele permanece com o efeito da Lesão Crítica, mas
consegue recuperar-se de um ferimento.
BANHOS DE ÓLEO (SOMENTE PARA DROIDES)
Os droides não se beneficiam de um tanque de bacta. Entre-
tanto, recebem os mesmos benefícios se tomarem um banho
de óleo. Este basicamente ajuda os droides a se recuperarem
de danos e efeitos nocivos, cada uma hora gasta no banho
de óleo reduz um ferimento, pois o lubrificante facilita os sis-
temas de autodiagnóstico do droide. Banhos de óleo não res-
tauram Lesões Críticas (somente com testes de Mecânica).
 ESTIMULANTES
Estimulantes são tubos autoinjetores que contêm medica-
mentos, bacta e analgésicos. São produtos de emergência
de pronto uso para a recuperação da saúde. Os estimulan-
tes curam uma quantidade fixa sem necessidade de tes-
te. Porém, sua desvantagem é que sua eficácia diminui ao
longo do dia. Os personagens devem gastar uma noite in-
teira de descanso ou esperar pelo menos 24 horas antes
que novos estimulantes possam fazer efeito novamente.
O primeiro estimulante usado em um personagem remove
automaticamente cinco ferimentos. O segundo só remove
quatro: o terceiro, três e, assim por diante. Ou seja, um sex-
to estimulante não terá nenhum efeito no corpo do alvo por
este já estar saturado deste medicamento.
Para injetar um estimulante é necessário realizar uma
manobra. O personagem que estiver administrando-o deve
estar engajado ao alvo para poder injetá-lo. Um PJ com uma
mão (ou membro similar) livre pode aplicar um estimulante
em si mesmo usando uma manobra também.
Para curar as Lesões Críticas, é necessário um teste
bem-sucedido de Medicina de acordo com a gravidade da le-
são (consulte a Tabela 6-10: Resultado de Lesão Crítica).
Estimulantes não têm efeito em Lesões Críticas.
REMENDOS PARA REPAROS DE EMERGÊNCIA
(SOMENTE PARA DROIDES)
Os droides não podem usar estimulantes, mas podem usar
remendos para reparos de maneira parecida a dos estimu-
lantes, inclusive com o limite de cinco remendos por dia.
Porém, os reparos de emergência só
curam três ferimentos por uso (em-
bora sua eficácia não reduza com
o passar do tempo). Consertar as Lesões Críticas de um
droide requer testes de Mecânica com dificuldade baseada
no nível de gravidade da Lesão Crítica.
RECUPERANDO-SE DE FADIGA
Felizmente, recuperar-se da fadiga é bastante fácil. O PJ
pode recuperar-se da fadiga tirando uns minutos para respi-
rar, comendo uma boa refeição ou passando o tempo rela-
xando com os amigos.
Ao final do encontro, cada jogador pode fazer um teste
Simples (-) de Disciplina ou Sangue Frio. Cada s recupera
uma fadiga. Além do que, uma boa noite de descanso geral-
mente remove toda a fadiga do personagem. Há rumores de
que alguns Jedi dominaram uma técnica que os permite igno-
rar os efeitos da fadiga ou relaxar as mentes dos indivíduos
para ajudá-los a se recuperar da fadiga com mais rapidez.
RECUPERANDO-SE DE LESÕES CRÍTICAS
Uma vez que as Lesões Críticas prolongadas tornam lesões
subsequentes cada vez mais perigosas, elas devem ser tra-
tadas o mais rápido possível. As Críticas variam de magni-
tude, o que representa a dificuldade de qualquer teste de
Medicina feito para tratar e remover a lesão.
É importante observar que, mesmo que o efeito de uma
Lesão Crítica tenha acabado, ela ainda permanece com a
condição de não tratada. Por exemplo: com um resultado
Crítico de "23", indicativo da Lesão Crítica Desequilibrado,
o personagem adiciona 3 em seu próximo teste de perícia.
Mesmo depois de o efeito ter sido aplicado, a Lesão Crí-
tica Desequilibrado permanece até ser tratada, tornando as
rolagens de Lesão Crítica subsequentes contra o persona-
gem cada vez mais perigosas.
227
228

ESPACIAIS E
VEÍCULOS “Viajar pelo hiperespaço não é dar uma volta no campo, garoto! ”
E m Star Wars, speeder terrestres ágeis enchem as
ruas de cidades tão grandes quanto um planeta,
suspensos a um metro de distância da superfície
por geradores repulsores antigravidade. Speeder
aéreos patrulham graciosamente os céus de mi-
lhares de mundos com seus potentes motores
iônicos impulsionando-os a velocidades impres-
sionantes. Naves grandes e pequenas saem
dos remotos portos estelares rumo ao espaço
e lançam-se pelo hiperespaço para uma viagem
de milhares de anos-luz com apenas um pouco
mais de esforço, ou alvoroço, do que se fosse
para ir ao mercado.
O universo apresentado em FORÇA E DES-
TINO é tão dependente dessas tecnologias de
transporte que não pode ficar sem elas. Os veículos
assumem uma importância sobrenatural para seus
capitães e sua tripulação, considerados como coisas
viventes por aqueles que os adoram. Alguns acabam
VII
NAVES
– Han Solo
sendo os únicos lares que os viajantes espaciais têm. Este
capítulo apresenta os tipos mais comuns de naves espaciais
e veículos da galáxia e as regras para sua utilização.
CARACTERÍSTICAS
DO VEÍCULO
Desde a menor e mais veloz moto swoop até um enorme
e pesado Destróier Estelar Classe Imperial, todas as naves
e veículos apresentam as mesmas características. Essas
características determinam atributos como a potência dos
escudos de uma nave ou o quão rápido um speeder adquire
aceleração. As oito características descritas aqui cobrem a
maior parte das informações mecânicas importantes sobre
naves espaciais e veículos.
Controle: a medida da agilidade de uma nave ou veículo e o
quão bem ela responde a seu piloto.
Velocidade: a velocidade bruta de uma nave ou veículo e o
quão rápido acelera.
NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS
FORÇA E DESTINO 229
 NAVES ESPACIAIS, VEÍCULOS E ESCALA
A s naves espaciais e os veículos seguem as mesmas
regras básicas de interação e operação descritas
no Capítulo I: O Jogo e no Capítulo VI: Conflitos e Com-
bates. Porém, devido ao tamanho e à massa, as naves
espaciais e os veículos operam necessariamente em
uma escala diferente chamada de escala planetária.
Em se tratando das armas, blindagem e limite de avaria
do casco de uma nave, cada ponto corresponde a dez
pontos da característica equivalente na escala de perso-
nagem. Por exemplo, um canhão laser montado em um
caça estelar com três de dano base causa três pontos
de dano ao atirar em outra nave, mas causa trinta pon-
tos de dano se atirar em um humano. Por outro lado, um
rifle blaster do tamanho de um homem precisaria causar
dez pontos de dano para infligir um ponto de dano em
uma nave espacial.
Repare que armas de escala planetária causam muito
mais danos em indivíduos. A quantidade de danos que
a maioria dos acertos automaticamente causa excede
o limite de ferimentos de um personagem, deixando-o
Perfil: uma ideia abstrata do tamanho da nave ou veículo.
Defesa: a primeira linha de defesa de uma nave contra
ataques e acidentes. Embora represente os escudos de
energia e partículas de uma nave na maioria das vezes, a
defesa também pode representar qualquer elemento, tec-
nológico ou outro tipo, que impedem que a estrutura do
veículo seja danificada.
Blindagem: a medida da blindagem de uma nave ou veí-
culo, semelhante à resistência em termos de personagem.
Limite de Avaria do Casco: Um reflexo da solidez da cons-
trução de uma nave ou veículo e sua habilidade de suportar
danos e continuar em funcionamento.
Limite de Fadiga do Sistema: Um indicador do limite a que
uma nave ou veículo pode ser forçado ou avariado antes da
sobrecarga ou desligamento de sistemas importantes.
Pontos de Constituição para Customização: A quantidade
de lugares disponíveis na nave ou veículo para customiza-
ções e aprimoramentos.
CONTROLE
De um modo geral, o controle reflete a agilidade inerente
da nave ou do veículo e como responde ao piloto e a tripu-
lação. O controle é definido por diversos fatores. Embora o
tamanho seja o mais óbvio – e muito mais fácil manobrar
um caça estelar Aethersprite do que um Destróier Estelar
Classe Victory -, outros aspectos como forma, sistemas de
controle, volume ou dificuldades gerais contribuem para o
controle de naves e veículos.
Em termos de jogo, a característica “controle" de uma
nave ou veículo determina a quantidade de 3 ou 3 que são
NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS
230 FORÇA E DESTINO
incapacitado até o final do encontro. No entanto, alguns
Mestres acham que isso não é o bastante para repre-
sentar o espantoso poder de uma arma de nave espacial
quando dispara em alguém e acabam adicionando +50
na rolagem de Lesão Crítica (os sujeitos "atingidos" por
uma arma de escala planetária talvez estivessem na pe-
riferia da zona de explosão, o que explicaria o fato de
saírem vivos e ilesos).
Observe que, para evitar que armas como as pistolas
blaster causem Acertos Críticos em naves espaciais
com blindagem pesada, o dano deve exceder a blinda-
gem da nave espacial antes que o tiro possa infligir um
Acerto Crítico.
Armas de escala planetária com a propriedade Explosiva
são bastante eficazes em dizimar alvos terrestres mes-
mo que seu alcance explosivo a impeça de atingir diver-
sos alvos quando está no espaço. Armas de explosão
de naves espaciais atingem seu primeiro alvo e cada um
dos alvos adicionais a curto alcance, em vez de atingir
somente cada alvo engajado ao alvo original.
adicionados ao conjunto de dados do jogador. O valor do
controle padrão é 0, sendo que naves extremamente ágeis
adicionam 3 e naves pesadas ou mais lentas adicionam 3
em todos os testes de Pilotar. Os pilotos adicionam 3 igual
ao valor negativo de controle de uma nave ou 3 igual ao
valor positivo de controle de uma nave ou veículo.
VELOCIDADE
A característica "velocidade" de uma nave ou veículo, que é
uma abstração da velocidade e da aceleração, determina o
quão rápido um objeto se move em relação ao seu ambiente
e quais manobras estão à disposição do piloto. A velocidade
apresentada na descrição da nave ou do veículo é seu valor
"máximo". Um piloto sempre pode optar por ir abaixo da
velocidade máxima, Velocidade 0 indica que a nave ou o ve-
ículo está parado; conforme esse valor aumenta, aumenta
também a velocidade da nave ou do veículo (por exemplo:
velocidade 1 pode corresponder a um lento Andador AT-AT
ou uma pesada nave de transporte, e velocidade 5 pode cor-
responder a um veloz caça TIE ou a um carro das nuvens).
PERFIL
Muito similar a característica velocidade, "perfil" é um nú-
mero abstrato usado para descrever o tamanho e a massa
de uma nave ou veículo em relação a outras naves e veí-
culos. O perfil está muito ligado a escala e é usado para
calcular a dificuldade em atacar alvos de tamanhos diferen-
tes. Em geral, naves grandes são fáceis de atingir: e naves
pequenas, difíceis. Algumas naves especializadas, tal como
a Fragata Anticaça Estelar classe Lancer, são exceções a
essa regra, pois são naves grandes adaptadas com armas
menores e muito mais leves do que seu tamanho e classe
sugerem, desempenhando papéis específicos nas frotas.
 Os perfis variam de 0 a 10. O perfil 0 corresponde a algo
menor do que um humano (como um componente específico
para naves espaciais, um Jawa ou um droide astromecânico),
e o perfil 1 corresponde a algo do tamanho de um humano
adulto. O perfil da maior parte dos caças estelares e dos car-
gueiros varia entre 3 e 4. O perfil 10 corresponde às maiores
naves ou estações espaciais, tal como a estações espaciais.
LIMITE DE AVARIA DO CASCO
O limite de avaria do casco representa a resistência de uma
nave ou veículo aos danos sofridos. A resistência da quilha de
uma nave capital, do chassi de um caminhão speeder ou do
estado geral da estrutura espacial de um caça estelar é me-
dida pelo limite de avaria do casco. Da mesma maneira que o
limite de ferimentos de um Personagem de Jogador, o limite
de avaria do casco representa a quantidade de dano físico
que uma nave ou veículo pode sofrer antes de ser desativada
ou destruída. A medição do limite de avaria do casco é feita
na escala planetária, isso significa que um ponto de avaria do
casco equivale a dez ferimentos em um indivíduo.
LIMITE DE FADIGA DO SISTEMA
O limite de fadiga do sistema indica quão eficientes são
os sistemas internos de uma nave ou veículo ao lidar com
o desgaste causado por seus proprietários e pela galáxia
de um modo geral. Trata-se de um conjunto da eficácia e
da condição dos sistemas de navegação e do computador,
propulsores do hiperespaço e dos motores, geradores de
energia e uma série de outros sistemas delicados neces-
sários para garantir alto desempenho. Quando a fadiga de
uma nave ou veículo excede a característica de fadiga de
sistemas, seus sistemas começam a sobrecarregar e a des-
VELOCIDADE ATMOSFÉRICA E SUBLUZ
N em todas as velocidades são iguais em FORÇA
E DESTINO. Velocidades na atmosfera ou so-
bre a superfície de um planeta são necessariamente
menores do que velocidades equivalentes no espaço,
onde não há atrito ou gravidade para agir contra os
propulsores da nave ou limitar sua velocidade. Por
exemplo: um speeder aéreo com velocidade 4 viajan-
do na atmosfera é mais lento do que uma nave es-
pacial com velocidade 4 viajando pelo espaço. Além
disso, naves espaciais com habilidades transatmos-
férica (geralmente com perfil 5 ou menor) movem-se
com velocidades muito baixas na atmosfera mesmo
que seus níveis de velocidade permaneçam os mes-
mos. Por exemplo: um caça estelar movendo-se com
velocidade 5 na atmosfera está mais lento do que
se estivesse movendo-se com velocidade 5 no espa-
ço. Isso acontece porque embora possam funcionar
na atmosfera, a maioria das naves espaciais não é
otimizada para isso. Em vez de terem cascos aerodi-
nâmicos e asas com superfícies de controle variáveis,
essas naves precisam atravessar a atmosfera usan-
do seus propulsores de íon e motores repulsores.
NAVES ESPACIAIS E ESCALA PESSOAL
S ó porque as naves espaciais e os veículos ge-
ralmente operam em escala planetária (consul-
te Faixas de Alcance da Escala Planetária, página
244) não significa que o Mestre não pode fazê-las
operar em escala pessoal. Dois veículos a um alcan-
ce próximo um do outro também podem estar a um
alcance médio na escala pessoal ou engajados um
ao outro (duas speeders paradas lado a lado é um
ótimo exemplo). É importante lembrar que todas as
faixas de alcance estão próximas da escala plane-
tária. O que pode ser um dos raros casos em que
faz todo sentido narrativo que uma arma de nave
espacial com Explosiva (como um torpedo de pró-
ton) possa acertar diversos veículos de uma só vez.
ligar até serem consertados ou reiniciados. Isso afeta nega-
tivamente o desempenho de um veículo, podendo até ficar
temporariamente desativado de vez em quando, causando
prejuízos ainda maiores à tripulação e aos passageiros.
Uma nave ou veículo pode sofrer fadiga de diversas
formas. A mais comum é causada pelas ações da própria
tripulação, que forçam o veículo até (ou para além de) seu
limite. Forçar os motores subluz para além de seus limites
seguros de operação ao ultrapassar um perseguidor ou dis-
parar armas até seus canos estarem quentes são exemplos
clássicos desse tipo de fadiga. Os veículos também sofrem
fadiga devido a acidentes estranhos provocados por t em
excesso, perigos do próprio ambiente (como asteroides trai-
çoeiros ou nebulosas ionizadas) ou por efeitos de armas es-
peciais (como os canhões iônicos).
Uma diferença entre fadiga de sistema e a de um perso-
nagem é que não se pode recuperar fadiga de sistema gas-
tando a. Ela só é restaurada por meio de ações da própria
tripulação, ou ela recupera uma fadiga de sistema para cada
dia inteiro que passar sem sofrer mais fadiga de sistema.
PONTOS DE CONSTITUIÇÃO
PARA CUSTOMIZAÇÃO
Todas as naves e veículos fabricados na galáxia são custo-
mizados de alguma forma. Embora muitos deles sejam cons-
truídos para propósitos específicos e possuam pouco espaço
para modificações (como os caças estelares e a maioria das
naves militares). Outras naves e outros veículos civis e comer-
ciais são feitos para serem modulares, facilitando personaliza-
ções e customizações. Grande parte dos cargueiros e trans-
portes pertence a esse grupo customizáveis, pois possuem
cascos altamente modulares que podem ser configurados de
inúmeras formas para transportar qualquer tipo de mercado-
ria que se possa imaginar. Para esta finalidade, todas as na-
ves e veículos têm uma quantidade de pontos de constituição
para customização que podem ser usados para modificar o
desempenho, as características ou o armamento de um ve-
ículo para satisfazer as necessidades de seus proprietários.
NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS
FORÇA E DESTINO 231
 A quantidade de pontos de constituição para customi-
zação de uma nave ou veículo é determinada mais pela sua
fabricação e modelo do que pelo seu tamanho. Embora pe-
queno, o cargueiro leve HWK-290 é fácil de customizar por
causa de seu modelo, ao passo que um Destróier Estelar
Classe Imperial 11 pesado e de um quilômetro de compri-
mento, apesar do tamanho, tem pouco ou nenhum poten-
cial para customização devido à natureza especializada de
sua missão e designo.
PROTEÇÃO
Para proteger passageiros, tripulações e mercadorias precio-
sas, as naves e veículos na galáxia de Star Wars utilizam vá-
rios métodos para evitar ou desviar danos. Em termos gerais,
a proteção de uma nave ou veículo é uma combinação da
manobrabilidade, durabilidade do casco ou chassi, potência
de seus escudos e espessura da blindagem. Algumas naves
possuem proteções escondidas, tais como ondas de gravi-
dade, feixes de canhões laser de defesa ou lançadores reple-
tos de micromísseis usados para interceptar caças estelares,
lançadeiras e materiais bélicos que estejam se aproximando.
Seja qual for, FORÇA E DESTINO divide essas proteções em
duas es estatísticas distintas: defesa e blindagem.
DEFESA
A defesa reflete a habilidade de uma nave ou veículo para
bloquear completamente ou reduzir o dano de ataques ou
colisões através do uso de escudos defletores, sistemas de
defesa antiaérea. Velocidade bruta ou outras tecnologias
mais esotéricas. Este é um sistema de proteção crucial e
representa a primeira linha de defesa para a maioria das
naves estelares e até mesmo alguns veículos terrestres. A
defesa funciona como está descrito na página 213; cada
ponto adiciona 3 em qualquer rolagem de ataque feito con-
tra uma nave ou um veículo. A quantidade de f gerada pelo
3 adicionado no conjunto de dados do atacante é capaz de
reduzir grandemente ou até anular qualquer dano causado
pelo ataque ou pela colisão, e a t gerada também reduz a
chance de acertos críticos.
A maioria dos tipos de defesa, principalmente os escu-
dos defletores de partículas e raios encontrados nas naves
da maior parte das espécies viajantes do espaço, pode ser
ajustada ou "angulada" em diferentes zonas para fortalecer
a defesa onde necessário. Isso é feito por meio da canaliza-
ção de energia de uma zona para outra, reduzindo a defesa
de uma parte da nave para melhorar a defesa de outra. No
caso da Y-wing, se ela estivesse sendo perseguida por um
caça TIE, o piloto poderia canalizar a energia da zona de de-
fesa dianteira para a traseira, dando dois pontos de defesa
nesta e nenhum ponto na dianteira da Y-wing até a energia
ser reconfigurada. A Y-wing adiciona 3 3 nos ataques do
caça TIE, mas os ataques feitos contra a zona de defesa
dianteira não sofrem nenhum 3.
Todas as naves e veículos possuem um quadro que mos-
tra as configurações de escudo padrão pela zona de defesa.
Para naves de perfil 4 e menor, essa configuração é repre-
sentada por dois números: um para a zona dianteira e um
para a traseira. Para naves de perfil 5 ou maior com diver-
sas zonas de defesa, essa configuração é representada por
quatro números para indicar a zona dianteira, a bombordo,
a estibordo e a traseira.
BLINDAGEM
A blindagem é a segunda linha de defesa de uma nave es-
pacial e a única proteção disponível para a maior parte dos
veículos terrestres. Ela absorve o dano causado por ataques
e impactos que podem passar pela defesa da nave. A blinda-
gem de naves espaciais e veículos, a mais passiva dos dois
tipos de proteção, é feita a partir de diversos materiais que
variam desde o simples durasteel aos raros compostos de
carbono e policarbonatos avançados. Semelhante a armadu-
ra corporal dos Personagens de Jogador, a blindagem de uma
nave ou veículo resiste a uma quantidade de pontos de dano
igual a seu nível. Como é baseada na escala planetária, um
ponto de blindagem de nave ou veículo equivale a dez pon-
tos de resistência na escala
dos personagens.

PERFIL E ZONAS DE DEFESA

As naves (e os raros veículos com defesa) possuem uma
quantidade de zonas de defesa determinadas pelo per-
fil. Tudo que tenha perfil 4 ou menor possui duas zonas
de defesa: dianteira e traseira. Naves com perfil 5 ou
maior têm quatro zonas de defesa: dianteira, traseira,
bombordo e estibordo. Todas as naves vêm com um
nível de defesa pré-definido para cada uma de suas zo-
nas de defesa determinado pelo sistema de computador
e as configurações de fábrica dos geradores de escudo.
A quantidade máxima de defesa que uma nave ou veícu-
lo pode ter em qualquer uma de suas zonas é de Quatro
pontos, independentemente do tamanho. Por exemplo: o
resistente caça estelar de ataque Y-wing BTL-A4 tem perfil
3 e duas zonas de defesa (dianteira e traseira). A configura-
ção padrão do nível de defesa da Y-wing é de um ponto de
defesa para a zona dianteira e um ponto na traseira.

NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS

232 FORÇA E DESTINO
 SISTEMAS PADRÕES DE ESTALEIROS

A quantidade e variedade de naves espaciais na galáxia é

impressionante. Apesar disso, quase todas as naves na
galáxia compartilham as mesmas quantidades de componen-
cápsulas de fuga suficientes para que a tripulação e os
passageiros possam deixar a nave. Essas cápsulas são
pressurizadas e possuem consumíveis suficientes para
tes necessários para uma viagem segura entre as estrelas. manter seus ocupantes — geralmente quatro a seis sen-
Os veículos terrestres também compartilham alguns desses cientes — vivos por cinco dias.
sistemas, principalmente comunicadores e sensores.
Sensores: Os sensores fornecem à tripulação de um veí-
Motores Subluz: Os motores subluz conduzem as naves culo uma visão de 360 graus constantemente atualizada
espaciais pelo espaço real a uma velocidade quase igual à dos arredores. Os sensores operam em diferentes faixas de
da luz. Eles fornecem habilidades transatmosféricas e intra- alcance de acordo com a potência relativa da nave e, mes-
sistema às naves de todos os tamanhos, desde o menor mo potentes, podem ser completamente enganados por
caça estelar até pesados e quilométricos Destróieres Este- inúmeras tecnologias. Os sensores operam em dois modos:
lares Imperiais. O motor subluz mais comum é o propulsor passivo e ativo. No modo passivo, eles operam com baixa
de íon, uma tecnologia conhecida que utiliza reatores de potência e visualizam tudo ao redor da nave até a faixa de
fusão com núcleos de hipermatéria para produzir íons alta- alcance máxima. Não é necessário fazer nenhum teste de
mente carregados para o impulso. perícia para usar os sensores no modo passivo, pois são au-
tomáticos e transmitem a quantidade mínima de dados que
Hiperpropulsor: Os hiperpropulsores foram a principal tec-
a programação fornece. Já no modo ativo, eles são mais
nologia que permitiu o estabelecimento da sociedade galácti-
potentes e focados. Quando operam no modo ativo, con-
ca como ela é nos dias de hoje. Esses delicados propulsores
seguem visualizar até uma faixa de alcance a mais do seu
permitem que uma nave entre no hiperespaço, um estado
alcance máximo, mas se veem em um dos arcos de tiros da
alternativo de realidade que permite viagens em velocidades
nave (dianteiro, traseiro, bombordo ou estibordo). Para usar
muitas vezes maiores que a da luz. Os hiperpropulsores são
os sensores no modo ativo, é necessário fazer um teste Fá-
divididos em classes que representam a velocidade superlu-
cil (1) de Computadores modificado por qualquer radiação
minal relativa de um propulsor em uma escala decrescente,
ambiente, distúrbios atmosféricos, terrenos, como florestas
sendo que os números mais baixos caracterizam propulsores
ou montanhas (no espaço, asteroides ou nebulosas), ou in-
mais rápidos. Os hiperpropulsores civis geralmente são clas-
terferências provenientes do alvo que é visualizado.
se 3 e 4, mas podem ser mais velozes. A maioria das naves
está equipada com um hiperpropulsor reserva caso o princi- Comunicadores: "Comunicadores" é como são chamados
pal falhe. Os reservas geralmente são muito lentos e usados os meios de comunicação de uma nave ou veículo. Os pa-
somente para viagens curtas. drões são transmissores subespaciais com um alcance equi-
valente ao alcance dos sensores do veículo. Ou seja, se a
Navicomputador: Das sofisticadas e poderosas matrizes
nave tem sensores de curto alcance, seus comunicadores
de computadores usadas a bordo das naves capitais milita-
também são de curto alcance. Em geral, os comunicado-
res ao buffer de astronavegação em um droide astromecâ-
res não são criptografados, são facilmente interceptados
nico R2, os navicomputadores são usados principalmente
e interrompidos, mas os sistemas dos comunicadores de
para gerar os complexos cálculos necessários para um salto
uma nave podem sofrer diversas modificações para tornar a
seguro no hiperespaço.
transmissão ou a recepção dos sinais mais segura.
Cápsulas de Fuga/Sistemas de Ejeção: Todas as naves
Transponder: Todas as naves espaciais possuem um trans-
e muitos speeder aéreos são equipados com sistemas de
ponder subespacial. Este transmite registro, número do cas-
fuga de emergência para que a tripulação possa abando-
co, proprietário e outras informações relevantes da nave em
nar a nave em caso de danos catastróficos. A maioria dos
uma frequência específica que pode ser recebida por qual-
speeder aéreos e das naves espaciais com perfil até 3 é
quer nave ou matriz de comunicador subespacial a um alcan-
equipada com assentos ejetáveis que lançam o piloto e a
ce próximo. O transponder também funciona como um sinal
tripulação para fora da nave destruída. Os assentos eje-
de emergência caso a nave sofra algum tipo de emergência
táveis são equipados com minúsculos propulsores de ma-
crítica. Adulterar um transponder é considerado crime gra-
nobra e um pequeno motor repulsor feitos para levar um
ve pelo Império, e qualquer evidência de um transponder
piloto a terra firme em segurança caso os assentos sejam
adulterado pode fazer com que agentes Imperiais parem e
ejetados. O uso desses assentos é comum na atmosfera, e
abordam uma nave. Mesmo assim, aqueles que valorizam
muitos trajes de voo já oferecem proteção limitada contra
seu anonimato continuam a fazê-lo.
o vácuo. Naves com perfil 4 ou maior estão equipadas com

NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS

FORÇA E DESTINO 233
ARMAS DE NAVES E VEÍCULOS
A s armas das naves espaciais e dos veículos variam des-
de blasters leves de repetição encontrados em speeder
bike a baterias turbolaser nas laterais de um Destróier Es-
• Arco de Tiro: Representa a direção, ou direções, que
uma arma pode ser disparada de acordo com o local
onde foi instalada. Veja mais detalhes sobre os arcos
telar Imperial. Porém, em FORÇA E DESTINO, toda arma de tiro abaixo.
de nave ou veículo tem uma quantidade de características
• Propriedades Especiais: Muitas armas, tais como ca-
comuns. Essas armas são muito similares às do capítulo V,
nhões iônicos, raios tratores e blasters de repetição,
mas com algumas diferenças.
possuem propriedades adicionais especiais que afetam
• Alcance: Este é o alcance máximo da arma. Naves es- seu desempenho. As descrições desses efeitos espe-
paciais e veículos utilizam uma escala maior do que a ciais estão na página 161 do Capítulo V: Utensílios e
pessoal para medir alcances. Equipamentos.

• Dano: Este número representa o dano básico que a

arma inflige com um ataque bem-sucedido. Para cada
s obtido durante o ataque, o atacante adiciona + 1
dano ao dano básico.
• Nível de Acerto Crítico: Esse número indica a quantida-
de de a necessária para acionar Acertos Críticos com
a arma. Se a Quantidade de a gerada for suficiente e
um Acerto Crítico for acionado, o personagem que está
disparando a arma rola 1d100 e compara o resultado na
Tabela 1-9: Resultado do Acerto Critico na página 250
para determinar o efeito do Acerto Crítico no alvo. Algu-
mas armas e alguns talentos modificam a rolagem de
Acerto Crítico, podendo torná-lo mais ou menos eficaz.
Além disso, um personagem só pode gerar um Acerto
Crítico por acerto no alvo. Porém se a rolagem gerar a
suficientes para causar diversos Acertos Críticos, o per-
sonagem pode escolher acrescentar um +10 adicionais
ao resultado da rolagem por Acerto Crítico adicional.
CANHÕES BLASTER
Popularmente chamados de "canhões de flash”. Os canhões
blaster são versões pesadas da blaster pessoal comum que
requerem uma equipe para operá-los. Embora sejam menos
potentes que os canhões laser, os canhões blaster são bas-
tante eficazes contra veículos leves e infantaria, e geralmen-
te estão montados sobre veículos atmosféricos ou naves
espaciais menores. Existem diversas versões de canhões
blaster com potências variadas.
CANHÕES BLASTER AUTOMÁTICO
As blasters automáticas são variantes de disparo automá-
tico dos canhões blaster comuns. A avançada tecnologia
de conversão de gases e módulos de atuação altamente
especializados permitem que essas armas alcancem altos
níveis cíclicos de disparo, espalhando rajadas de tiros com
um único puxar de gatilho ou toque de botão.

TABELA 7-1: ARMAS DE NAVES ESPACIAIS E VEÍCULOS

Nome Alcance Dano Crit. Propriedades
Blaster Automática Próximo 3 5 Automática

Canhão Blaster (Leve) Próximo 4 4

Canhão Blaster (Pesado) Próximo 5 4

Canhão Iônico (Leve) Próximo 5 4 Iônica

Canhão Iônico (Médio) Curto 6 4 Iônica

Canhão Iônico (Pesado) Médio 7 4 Iônica, Lenta 1

Canhão Iônico (Nave de Batalha) Médio 9 4 Penetrante 3, Iônica, Lenta 2

Canhão Laser (Leve) Próximo 5 3

Canhão Laser (Médio) Próximo 6 3

Canhão Laser (Pesado) Curto 6 3

Canhão Laser Quádruplo Próximo 5 3 Certeira, Sincronizada 3

Lançador de Mísseis de Concussão Curto 6 3 Explosiva 4. Penetrante 4, Guiada 3. Muniç1lo Umitada 3. Lenta 1

Lançador de Torpedos de Próton Curto 8 2 Explosiva 6. Penetrante 6. Guiada 2. Muniçao Limitada 3. Lenta 1

Raio Trator (Leve) Próximo - - Trator 2

Raio Trator (Médio) Curto - - Trator 4

Raio Trator (Pesado) Curto - - Trator 6

Turbolaser (Leve) Médio 9 3 Penetrante 2. Lenta 1

Turbolaser (Médio) Longo 10 3 Penetrante 3, Lenta 1

Turbolaser (Pesado) Longo 11 3 Penetrante 4, Lenta 2

NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS

234 FORÇA E DESTINO
 ARCOS DE TIRO
T odas as naves e todos os veículos possuem quatro
arcos de tiro: dianteiro, traseiro, bombordo e esti-
bordo. Cada arco de tiro cobre uma área da nave em
um arco de noventa graus a partir do centro da nave.
Dependendo da localização da arma no casco da nave
e o modo como está montada, ela pode cobrir um ou
diversos arcos de tiro. Armas fixas cobrem somente um
arco de tiro. Por exemplo: os canhões laser montados
no bico da Y-wing BTL são direcionados para frente e
só podem atingir inimigos pelo arco de tiro dianteiro.
Armas instaladas em torres rotativas, como os turbola-
sers do Corveta CR90, conseguem cobrir qualquer arco
ARMAS IÔNICAS
Armas iônicas são armas antinaves e antiveículos criadas
para incapacitar os alvos (e não destruí-los). Essas armas
utilizam geradores iônicos de turbina para criar massas de
partículas carregadas negativamente fundidas com plasma
e liberadas como explosões ou pulsos. As partículas carre-
gadas negativamente interferem nos sistemas elétricos do
alvo: provocam curto circuitos, danificam computadores e
forçam o desligamento de sistemas para dominar um alvo
ou facilitar sua destruição através de meios mais tradicio-
nais. Embora desenvolvidas para causar pouco ou nenhum
dano físico nos alvos, podem causar danos colaterais. Tais
como queima de circuitos, fundição das articulações e até
incêndios devido aos surtos intensos de energia.
ARMAS LASER
Essas armas utilizam feixes de luz direcionados combina-
dos com partículas carregadas para produzir explosões de
energia de longo alcance precisas e altamente prejudiciais.
Primeira opção para operações antiveículos e antipessoas,
as armas laser são ótimos complementos para os blasters
menos eficazes.
CANHÕES LASER
Armas padrões antinaves montadas em naves espaciais, os
canhões laser são encontrados em quase todas as classes
de naves, desde o menor dos caças estelares 3 à mais po-
tente nave capital. A preferência pelos canhões laser em
relação aos canhões blaster se dá pela precisão e pelos da-
nos que causam. Os canhões laser podem ser dispostos em
baterias ou montados separadamente. Os leves e médios
geralmente são encontrados em caças estelares e carguei-
ros. Os pesados são montados em naves capitais como ar-
mas secundárias para atacar naves menores. Essas armas
também são montadas em veículos militares terrestres.
CANHÃO LASER QUÁDRUPLO
Lasers quádruplos são armas anticaças compostas por
quatro canhões laser de calibre pequeno acoplados a um
de tiro, e isso está apresentado como "Todos os Arcos
de Tiro" na descrição da arma.
Algumas naves também possuem arcos de tiro Dorsal
(parte superior) e Ventral (parte inferior). Armas monta-
das sobre a superfície dorsal de uma nave não podem
atingir alvos ventrais, e armas ventrais não podem li-
dar com ameaças que vêm do lado dorsal da nave. Por
exemplo: o canhão laser ventral montado num cargueiro
médio YT-1300 possui um arco de tiro ventral geral, ou
seja, este canhão pode enfrentar qualquer ameaça que
venha pela parte inferior da nave, mas deve ser reposi-
cionado para engajar inimigos vindos de cima.
mecanismo de disparo e presos a um sofisticado sistema
de controle de disparos. Com um único puxar do gatilho,
esses canhões disparam quatro tiros laser e podem facil-
mente preencher todo o espaço da nave com quilojoules de
energia suficientes para destruir até mesmo o caça estelar
ou a nave de patrulha mais resistente.
TURBOLASER
Armas enormes e de calibre pesado com extraordinária
demanda de energia, os turbolasers são as maiores armas
montadas em naves espaciais. Os turbolasers podem atra-
vessar completamente os escudos, a blindagem e o casco
de um oponente com um único tiro; os menores podem fa-
cilmente furar os cascos de naves pequenas e os maiores
podem danificar as defesas do maior cruzador. As desvanta-
gens são suas grandes demandas de energia, o lento tem-
po de recarga e a dificuldade de atirar em alvos rápidos e
pequenos como os caças estelares.
RAIOS TRATORES
Os raios tratores são geradores de escudo modificados que
projetam um feixe de energia capaz de apanhar naves espa-
ciais. Utilizados em estaleiros orbitais, portos estelares pla-
netários, estações espaciais e em muitas naves espaciais,
os raios tratores são frequentemente usados para conduzir
naves em segurança para hangares e ancoradouros e para
mover mercadorias. Quando estão montados em naves
de guerra, os raios tratores podem ser usados de maneira
ofensiva para capturar naves inimigas e trazê-las até os an-
coradouros para facilitar a abordagem.
ARTILHARIA
A artilharia abastece naves espaciais e veículos com pode-
rosas armas de uso único capazes de atravessar blindagens
ou perseguir oponentes. Esses projéteis são impulsionados
por pequenos propulsores subluz e carregam potentes ogi-
vas feitas para que naves pequenas tenham recursos para
atacar naves maiores ou para destruir speeders aéreos ou
caças estelares inimigos antes que o oponente consiga se
aproximar. A maior parte das peças de artilharia contém um
NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS
FORÇA E DESTINO 235
 MUNIÇÃO LIMITADA cipalmente armas anticaças usados para causar danos inca-
E CAÇAS ESTELARES pacitantes em caças estelares e naves de patrulha, embora
também funcione contra alvos maiores.

À s vezes, caças estelares ou outras naves pe-

quenas possuem armas como torpedos de pró-
ton ou lançadores de mísseis de concussão com a
As granadas de concussão são basicamente uma arma
de escala pessoal, embora muitos veículos militares terres-
tres tenham lançadores de granadas montados que dispa-
Propriedade Munição Limitada. Embora as armas
ram versões antiblindagem e anti-infantaria maiores. Como
com Munição Limitada possam ser recarregadas
os lançadores de granada de concussão são relativamente
com uma manobra quando ficam sem munição, os
armas balísticas de curto alcance, eles se tornam inúteis em
caças estelares geralmente carregam apenas uma
combates espaciais.
leva de torpedos ou mísseis e devem ser recarrega-
dos na base ou em um porta naves espacial. Essas Mísseis de concussão adicionais custam 500 créditos
armas não podem ser recarregadas durante o voo e cada e são Restritos.
muito menos durante o combate!
TORPEDOS DE PRÓTON
Os torpedos de próton são projéteis antinaves altamente
sofisticado sistema de orientação e propulsores vetoriza- sofisticados e em geral são transportados por caças este-
dos para que possa perseguir o alvo e até fazer curvas e lares e naves de patrulha. São maiores e mais volumosos
voltar se errar na primeira passagem. do que os mísseis de concussão e possuem uma
ogiva coniforme achatada, o que significa
MÍSSEIS E GRANADAS DE que seus lançadores levam menos
CONCUSSÃO munição do que um lançador de
mísseis de concussão equivalen-
Dos dois tipos de artilharia exis-
te. Essas armas portam uma
tentes, os mísseis de concussão
ogiva dispersora de prótons
são os mais comuns e menos
radioativa e mortal detona-
potentes dos dois, encontra-
da por um dispositivo ex-
dos em todos os tipos de
plosivo Nergon-14 volátil.
naves espaciais (desde caças
Os torpedos de próton
estelares minúsculos até na-
foram desenvolvidos para
ves capitais). Com cerca de
danificar e destruir naves
um metro de comprimento,
grandes, tais como trans-
um míssil de concussão utili-
portes pesados e naves ca-
za ogivas especiais, combinan-
pitais. E permitem que naves
do um perfurador reforçado de
pequenas, como caças estela-
durasteel que utiliza força cinética
res e naves de patrulha, possam
para atravessar a blindagem de uma
atacar naves bem maiores.
nave e um material explosivo que causa
dano tanto pela força da explosão quanto pelo Torpedos de próton adicionais custam
choque concussivo. Os mísseis de concussão são prin- 750 créditos cada e são Restritos.

COMBATE DE NAVES
ESPACIAIS E VEÍCULOS
A s mesmas regras básicas de combate apresentadas no
Capítulo VI: Conflitos e Combates são aplicadas aos
combates entre naves espaciais e veículos. O combate de
maior possuem regras de ação diferentes, pois estas naves
são bem maiores do que os caças estelares e os cargueiros
e dezenas ou centenas de indivíduos formam sua tripulação.
naves espaciais e veículos não pretende ser um sistema de
regras completamente à parte, mas foi desenvolvido para VISÃO GERAL DO COMBATE
adicionar detalhes às regras de combate padrão para que os
jogadores conduzam encontros estruturados usando naves Em FORÇA E DESTINO, o combate de naves espaciais e
espaciais, veículos, personagens ou qualquer combinação veículos segue as mesmas ordens e regras básicas detalha-
desses elementos. das no Capítulo VI: Conflitos e Combates, apresentadas
novamente a seguir.
Ao conduzir encontros com naves espaciais e veículos,
é importante observar que naves espaciais de perfil 5 ou

NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS

236 FORÇA E DESTINO
 ETAPA 1: DETERMINAR INICIATIVA
No início da primeira rodada de um combate, todos os joga-
dores e PMs precisam determinar a ordem de turno. Isso é
chamado de ordem de Iniciativa.
Para determinar a ordem de Iniciativa, cada PJ e cada PM
fazem um teste Simples (-) de Sangue Frio ou Vigilância (para
saber qual perícia utilizar, leia Sangue Frio ou Vigilância? na
página 204). Uma vez feitos todos os testes de Iniciativa,
o Mestre anota os resultados de cada um e os coloca em
ordem decrescente: do maior número de s para o menor. Se
der empate entre dois testes, o teste com mais a recebe a
posição superior. Em caso de novo empate, os PJs são colo-
cados acima dos PMs. Essa é a ordem de Iniciativa.
ETAPA 2: ATRIBUIR POSIÇÕES
DE INICIATIVA
Após determinar a ordem de iniciativa, o Mestre anota os
resultados dos Personagens de Jogador e os dos PMs. Os
resultados obtidos pelos PJs tomam as posições de Iniciati-
va de Personagem de Jogador. Os resultados obtidos pelos
PMs, posições de Iniciativa de PM.
ETAPA 3: OS PARTICIPANTES
REALIZAM SEUS TURNOS
Começando pelo topo da ordem de Iniciativa, os jogadores e
o Mestre preenchem cada posição de Iniciativa, uma por vez,
com o turno de um personagem. Caso seja uma posição de
Iniciativa de Personagem de Jogador, os jogadores escolhem
um PJ dentre aqueles que não agiram no turno para preen-
cher a posição. O PJ selecionado realiza seu turno. Caso seja
uma posição de Iniciativa de PM, o Mestre escolhe um PM
dentre aqueles que não agiram no turno para preencher a
posição. O PM selecionado realiza então seu turno. Algumas
naves espaciais podem ter membros em sua tripulação.
ETAPA 4: TÉRMINO DA RODADA
A rodada termina quando todos os PMs e PJs tiverem
realizado seus turnos. Neste ponto, os efeitos que duram
até o "final da rodada" são encerrados. O Mestre também
determina se a ação em andamento precisará de rodadas
adicionais ou se já foi resolvida. Caso a ação em andamento
seja continuada, os jogadores devem repetir a etapa três
COMBATE E A PERÍCIA PILOTAR
E m um combate envolvendo Naves Espaciais e
Veículos, os PJs e os PMs precisam fazer tes-
tes de Pilotar para controlar seus veículos, fazer de-
terminadas ações e evitar resultados desastrosos.
Sempre que um personagem ou PM piloto precisar
fazer um teste de Pilotar, ele deve fazer um teste de
Pilotar (Planetário) ou Pilotar (Espacial) dependendo
do veículo. Para simplificar, a versão da perícia Pilo-
tar não está determinada, e cabe ao Mestre decidir
qual é a perícia mais apropriada.
usando a mesma ordem de Iniciativa obtida na etapa 1.
Caso a ação tenha sido resolvida e o encontro tenha termi-
nado, os jogadores passam para a etapa 5.
ETAPA 5: TÉRMINO DO ENCONTRO
O Mestre encerra o encontro quando a ação é resolvida. Nes-
te ponto, as habilidades dos personagens que só podem ser
usadas “uma vez por encontro” são restabelecidas. Cada PJ
tem a oportunidade de recuperar fôlego e fadiga e pode fazer
ações que ajudem a curar personagens incapacitados.
COMBATE DE
NAVES PEQUENAS
O combate entre naves pequenas, tripuladas por uma pes-
soa, tais como caças estelares e naves de patrulha, speeder
bikes ou speeder aéreos para um passageiro é relativamente
simples. O piloto (o único tripulante a bordo) tem uma mano-
bra de nave espacial e uma ação de nave espacial (ou duas
manobras de nave espacial) durante seu turno. Isso significa
que ele pode voar e combater a bordo de sua nave ou ape-
nas concentrar-se em voar. O combate de naves pequenas
(principalmente com veículos velozes como speeder aéreos,
speeder bikes ou caças estelares) é bem abstrato. Como es-
tão em constante movimento e tentando obter uma posição
vantajosa (graças a sua velocidade e agilidade incríveis), se-
ria praticamente impossível detalhar todos os movimentos
de um caça estelar. Em vez disso, o Mestre de Jogo e os
jogadores descrevem as ações dos personagens e PMs, en-
riquecem-nas com detalhes narrativos e então realizam seus
testes de perícia para resolver as ações.
COMBATE DE
NAVES CAPITAIS
O combate das imensas naves espaciais capitais de perfil
5 ou maior é ainda mais abstrato devido à complexidade
da nave e ao número de tripulantes. Como nos combates
de naves pequenas, as naves capitais só podem fazer uma
manobra de nave espacial e uma ação de nave espacial (ou
duas manobras de nave espacial durante seu turno. Não se
trata de uma propriedade da própria nave, mas tem como
base as manobras da nave espacial e as ações do piloto ou
capitão. Junto ao piloto, cada tripulante a bordo adicional
pode usar suas manobras de nave espacial e suas ações
para operar armas, sensores, deslocar-se pela nave e geral-
mente juntar-se ao piloto para o combate. Tudo acontece
na mesma rodada e está sujeito a ordem de Iniciativa (como
em um combate pessoal). Um aspecto importante do com-
bate de naves com veículos de tais proporções é que cada
nave pode conter centenas ou milhares de tripulantes Os
Mestres e os jogadores não devem marcar cada uma das
posições de iniciativa e ações de cada personagem durante
o combate, mas focar somente nos indivíduos que de fato
estão fazendo coisas relevantes para o encontro em anda-
mento e ignorar os demais.
NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS
FORÇA E DESTINO 237
TURNOS DE COMBATE
Muito parecido com o combate pessoal, o combate entre
naves espaciais e veículos em FORÇA E DESTINO é desen-
volvido através da narrativa e de maneira abstrata para ser
fácil e rápido. Isso é feito para refletir melhor o estilo frené-
tico, cinematográfico, de ação e aventura de Star Wars e evi-
tar que a sessão ganhe um ritmo lento com tantos detalhes
de tabelas e mapas. As manobras que uma nave espacial
realiza ficam abertas à narrativa e à interpretação do Mestre
e dos jogadores.
Em FORÇA E DESTINO, os Personagens de Jogador se-
guem as mesmas regras de combate apresentadas a partir
da página 203. Isso significa que podem realizar 1 ação e
1 manobra durante seu turno. Eles também podem realizar
uma segunda manobra sofrendo uma fadiga ou gastando
a, embora cada jogador nunca possa realizar mais do que
2 manobras durante o turno.
MANOBRAS
Menos empolgantes do que as ações, as manobras são ati-
vidades simples que geralmente não requerem testes de
perícia. Além de todas as manobras de combate pessoal,
existem diversas outras que se aplicam especificamente a
naves espaciais e veículos. Essas manobras adicionais se-
guem as regras básicas sobre manobras (veja a página 206).
Além disso (e principalmente em naves maiores), parte-se
do pressuposto de que os personagens são capazes de re-
alizar qualquer manobra pessoal, tal como cair de bruços,
manusear equipamentos ou interagir com o ambiente (em-
bora o Mestre e os jogadores devam usar o bom senso em
relação ao que um PJ pode ou não pode fazer dependendo
da situação). Também estão inclusas manobras como mirar,
pois, um personagem consegue mirar uma torre rotativa la-
ser quádrupla assim como consegue mirar um rifle blaster.
Em geral, todas as manobras apresentadas a partir da pági-
na 207 aplicam-se a todas as formas de combate (com uma
dose de bom senso).
Quando estão envolvidas em encontros, naves e veícu-
los devem ter suas velocidades atuais sempre controladas.
Alguém pode pilotar uma nave a qualquer velocidade entre
zero e a máxima, mas é preciso realizar manobras para ace-
lerar e desacelerar.
Uma nave espacial ou um veículo com perfil 1-4 pode se
beneficiar de uma manobra Só Para Pilotos em uma rodada
e de uma segunda manobra Só Para Pilotos se sofrer duas
fadigas de sistema (as manobras Só Para Pilotos são ma-
nobras que afetam o movimento da nave, e as naves tem
um limite de velocidade e de distância que podem cobrir). Se
a nave espacial tiver apenas um piloto, esse piloto deverá
sofrer duas fadigas (ou rebaixar sua ação para manobra) para
realizar duas manobras de acordo com as regras de combate.
Algumas naves podem ter diversos pilotos; neste caso, cada
piloto pode realizar uma manobra Só Para Pilotos e apenas
a nave sofre a fadiga. Mas naves desse tipo são muito raras.
NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS
238 FORÇA E DESTINO
Uma nave espacial ou veículo de perfil 5 ou maior só
pode se beneficiar de uma manobra Só Para Pilotos em
uma rodada.
ACELERAR/DESACELERAR
Só Para Pilotos: Sim
Perfil: Qualquer um
Velocidade: Qualquer uma
O piloto pode aumentar ou diminuir em um a velocidade atu-
al da nave ou veículo para o mínimo zero ou o máximo do
nível de velocidade máxima da nave.
ANGULAR ESCUDOS DEFLETORES
Só Para Pilotos: Não
Perfil: Qualquer um
Velocidade: Qualquer uma
Ao realizar esta manobra, um membro da tripulação com
acesso aos controles do escudo pode transferir até um pon-
to de Defesa de uma zona de defesa para outra. Por exem-
plo: um jogador pode fortalecer a zona de defesa dianteira
da nave com um ponto da zona de defesa traseira. Essa
manobra só funciona se a nave ou o veículo tem defesa que
pode ser transferida, como escudos defletores.
MANOBRAS EVASIVAS
Só Para Pilotos: Sim
Perfil: 1-4
Velocidade: 3+
Manobras Evasivas reflete os esforços do piloto em evitar
disparos inimigos, colisões e outras calamidades. Realizar
Manobras Evasivas aprimora uma vez a dificuldade do con-
junto de dados para todos os ataques feitos contra a nave
até o final do próximo turno do piloto. Embora fique mais
difícil atingir a nave que está realizando a manobra, também
fica mais difícil para a nave que está realizando a manobra
atingir qualquer outra coisa. Realizar Manobras Evasivas
aprimora igualmente uma vez a dificuldade do conjunto de
dados para todos os ataques feitos pela nave até o final do
próximo turno do piloto. Manobras Evasivas só pode ser re-
alizada por naves ou veículos de perfil 4 ou menos. Qualquer
outro veículo ou nave maior é muito lento ou desajeitado
para realizar Manobras Evasivas.
MANTER NO ALVO
Só Para Pilotos: Sim
Perfil: 1-4
Velocidade: 3+
Esta manobra reflete a concentração do piloto e sua habili-
dade em se livrar de tensões e distrações de combate para
ter certeza de que o alvo foi atingido ou que um adversário
tenha sido destruído. Até o fim do próximo turno do piloto,
todos os testes de combate do veículo ou da nave que está
executando esta manobra aprimoram uma vez os dados de
Habilidade de seu conjunto. Porém enquanto o piloto está
concentrado apenas em seu alvo, ele ignora todas as ou-
tras ameaças e torna-se um alvo fácil para os oponentes.
Qualquer teste de combate que tem como alvo uma nave
que está executando esta manobra aprimora uma vez os

dados de Habilidade em seu conjunto até o fim da próxima
rodada do piloto. Esta manobra de nave só pode ser feita
por naves pequenas como os caças estelares e naves de
patrulha, e somente naves ou veículos de perfil 4 ou menor
podem Manter Alvo.
VELOCIDADE MÁXIMA
Só Para Pilotos: Sim
Perfil: 1-4
Velocidade: Qualquer uma
Esta manobra permite que a nave ou o veículo passe ime-
diatamente da velocidade em que está para sua velocidade
máxima principalmente ao acionar o acelerador até a potên-
cia máxima e sobrecarregando os propulsores da nave ou
do veículo. Embora dispendioso, também faz a nave ou o
veículo sofrer fadiga excessiva. Ao executar esta manobra,
a nave ou veículo sofre um ponto de fadiga de sistema para
cada ponto de velocidade entre a velocidade atual da nave
e sua velocidade máxima.
Por exemplo: o piloto de um cargueiro leve YT-1300 está
atrás de um asteroide grande se escondendo de uma patru-
lha Imperial de velocidade 0. De repente ele é atacado por
dois caças TIE: ele decide que é melhor prevenir do que re-
mediar e ativa Velocidade Máxima. O piloto imediatamente
força os aceleradores até a potência máxima e a nave reage.
Embora o piloto saia ileso e consiga saltar para o hiperespa-
ço, a aceleração súbita causa três pontos de fadiga na nave.
Somente naves de perfil 4 ou menor podem realizar esta
manobra, pois naves maiores têm muito mais massa e não
conseguem acelerar tão rápido.
VOAR/PILOTAR
Só Para Pilotos: Sim
Perfil: Qualquer um
Velocidade: Qualquer uma
Esta manobra de nave espacial reflete o simples ato de mo-
ver a nave ou veículo para perto ou para longe de algo na
sua velocidade atual. A quantidade de manobras de nave
necessárias para o deslocamento de uma nave ou veículo
por determinado número de faixas de alcance (consulte Fai-
xas de Alcance da Escala Planetária, página 244) depende
de sua velocidade. É importante lembrar que o alcance ba-
seia-se na perspectiva da nave em movimento e não é uma
medida da distância física atual.
• Velocidade 0: A nave ou veículo não se move e não
pode utilizar esta manobra de nave até que acelere.
• Velocidade 1: Uma manobra de nave para se mover
dentro de alcance curto de um alvo ou objeto, ou duas
manobras de nave para se mover de alcance próximo
para curto ou de curto para próximo.
• Velocidade 2-4: Uma manobra de nave para se mover
dentro de alcance próximo de um alvo ou objeto, para
se mover de próximo para curto ou de curto para próxi-
mo. Duas manobras de nave para se mover de alcance
próximo para médio ou de médio para próximo.
• Velocidade 5-6: Uma manobra de nave para se mover
dentro de alcance próximo de um alvo ou objeto, para
se mover de alcance próximo para médio ou de médio
para próximo. Duas manobras de nave para se mover de
alcance próximo para longo ou de longo para próximo.
AÇÕES
Em combates que envolvem naves espaciais ou veículos,
existem algumas ações adicionais que os personagens po-
dem fazer e que se aplicam especificamente a nave ou ao
veículo que estão conduzindo. Algumas dessas ações são
classificadas como ações Só Para Pilotos. Uma nave espa-
cial ou veículo só pode se beneficiar de uma ação Só Para
NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS
FORÇA E DESTINO 239
Pilotos por rodada, independentemente do número de tri- TABELA 7-2: DIFICULDADE DE
pulantes a bordo (as ações Só Para Pilotos são ações que CONTROLE DE DANO
afetam o movimento da nave, e as naves têm um limite de
velocidade e de distância que podem cobrir).
Fadiga Total Avaria Total Dificuldade
do Casco
Lembre-se que qualquer ação de combate apresentada Avaria do casco menor
Fadiga de sistema menor
a partir da página 209 do Capítulo VI: Conflito e Combate do que a metade do
do que a metade do limite Fácil (1)
também pode ser realizada em combates envolvendo naves limite de avaria do casco
de fadiga do sistema.
do veículo.
ou veículos, desde que se use o bom senso.
Fadiga de sistema igual Avaria do casco igual ou
CONTROLE DE DANO ou maior do que a metade maior do que a metade
Médio (1 1)
do limite de fadiga do do limite de avaria do
Só Para Pilotos: Não sistema do veículo. casco do veículo.
Perfil:: Qualquer um Fadiga de sistema excede Avaria do casco excede
Velocidade: Qualquer uma o limite de fadiga do o limite de avaria do Difícil (1 1 1)
Esta ação é uma tentativa de atenuar um pouco a exaustão sistema do veículo. casco do veículo.

causada nos sistemas do veículo durante um combate ou

em um acidente. Ao fazer esta ação, qualquer Personagem
de Jogador que faz um teste de Mecânica bem-sucedido re-
cupera um ponto de fadiga de sistema. A dificuldade do tes-
te de Mecânica é determinada pela fadiga que a nave está
sofrendo no momento (consulte a Tabela 7-2: Dificuldade
de Controle de Danos). A manobra Controle de Dano pode
ser tentada quantas vezes forem necessárias para reduzir a
fadiga do sistema da nave a zero (com a ressalva de que um
único personagem pode fazer somente uma ação por turno).
O mesmo se aplica a um mecânico habilidoso que até
pode consertar um pouco do dano causado em um veículo
durante uma luta, embora isso seja muito mais complica-
do. Em geral, os PJs podem tentar somente um teste de
Controle de Dano para reduzir avarias do casco por encon-
tro (há um limite de consertos que podem ser feitos sem a
estrutura de um estaleiro apropriada). De qualquer modo, é
o Mestre quem decide se o Personagem de Jogador pode
tentar consertar a avaria do casco (o piloto de um caça não
poderia sair da cabine durante um combate aéreo para con-
sertar uma asa, muito menos o piloto de uma speeder bikes
pode reconectar um dos seus painéis de controle enquanto
dirige por uma floresta).
Os personagens também podem realizar esta ação para
reparar acertos críticos que a nave esteja sofrendo. A dificul-
dade de reparo de um Acerto Crítico encontra-se na Tabela
7-9: Resultados do Acerto Crítico na página 250. Os tes-
tes para reparar Acertos Críticos podem ser tentados várias
vezes até que o Acerto Crítico seja reparado.
GANHAR A VANTAGEM
Só Para Pilotos: Sim
Perfil: 1-4
Velocidade: 4 +
Esta ação reflete a troca constante e frenética de ataques
em um combate aéreo entre naves pequenas, como caças
estelares e naves de patrulha, ou entre veículos de alta ve-
locidade, como os speeder aéreo. Esta ação permite que
o piloto assuma uma posição vantajosa em relação a um
único oponente, preparando-se para um ataque melhor du-
rante a rodada seguinte. Para realizar esta ação de nave,
o piloto faz um teste de Pilotar com a dificuldade do teste
determinada pelas velocidades relativas das naves ou dos
veículos envolvidos no ataque. Estas dificuldades estão es-
quematizadas na Tabela 7-3: Dificuldade de Vantagem de
Velocidade. Em caso de sucesso, o piloto ignora todas as
penalidades impostas pelo seu próprio uso de Manobras
Evasivas ou pelo uso do oponente desta manobra de nave
até o fim da rodada seguinte. Além disso, o piloto também
escolhe qual zona de defesa ele acerta com seu ataque. Se
fracassar, ele não recebe a vantagem da tentativa e ainda
sofre os efeitos de quaisquer Manobras Evasivas.
Ao receber a vantagem no turno seguinte, o oponente
pode tentar anular essa vantagem também usando Ganhar
a Vantagem. Isso funciona como descrito acima, mas seu
teste fica um nível mais difícil cada vez que ele ou o oponen-
te consegue Ganhar a Vantagem contra o outro.
AÇÕES ADICIONAIS DE
NAVES E VEÍCULOS
Só Para Pilotos: Não
Perfil: Qualquer um
Velocidade: Qualquer uma
A bordo de um veículo em combate, quem não estiver di-
rigindo ou atirando pode contribuir para o encontro de al-
guma forma. Embora a quantidade de opções seja limitada
apenas pela criatividade do jogador, a Tabela 7-7: Ações
Adicionais de Naves Espaciais e Veículos na página 241
traz uma lista das ações que os passageiros podem tentar
fazer durante os encontros. A tabela apresenta as ações,
seguidas da perícia necessária e da dificuldade do teste e
os resultados em caso de sucesso (os Mestres devem alte-
rar a dificuldade do teste se acharem necessário e também
TABELA 7-3: DIFICULDADE DE
VANTAGEM DE VELOCIDADE
Diferença de Velocidade Dificuldade
Nave ativa na mesma velocidade da nave alvo. Médio (1 1)
Velocidade da nave ativa está a um ou mais
Fácil (1))
níveis acima da nave alvo.
Velocidade da nave ativa é um abaixo da
nave alvo.
Difícil (1 1 1)
Velocidade da nave ativa é dois ou mais
Muito Difícil (1 1 1 1)
abaixo da nave alvo.

NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS

240 FORÇA E DESTINO
podem fazer que os jogadores não usem determinadas pe-
rícias que possam não fazer sentido dependendo da situa-
ção). Todas essas ações estão contidas na ação "Fazer um
Teste de Perícia", e essa não é uma lista fechada. Mas a lista
já fornece uma série de ideias.
FAZER UM TESTE DE COMBATE COM
ARMAS DE VEÍCULO
Só Para Pilotos: Não
Perfil: Qualquer um
Velocidade: Qualquer uma
Esta ação é parecida com a ação Fazer um Teste de Comba-
te na página 210, mas com algumas pequenas modificações
quanto à sua implementação devido às diferenças entre ve-
ículos e indivíduos. Por este motivo, optou-se por repetir os
passos de um teste de combate e incluir as diferenças em
cada passo em vez de se fazer uma lista fora de contexto
com essas diferenças.
Cada arma em uma nave espacial ou veículo só pode ati-
rar no máximo uma vez por rodada a menos que uma regra
específica permita o contrário.
1. DECLARAR UM ATAQUE E
ESCOLHER OS ALVOS
O personagem decide atacar. Ele escolhe a perícia que vai
usar no ataque (geralmente Artilharia, mas as armas de al-
guns veículos talvez exijam a perícia Combate a Distância
(Pesado) em vez da perícia escolhida). A maioria dos testes
de combate a bordo de uma nave espacial ou um veículo é
feita com as armas da nave ou do veículo. Lembre-se: uma
arma específica de naves espaciais ou veículos só pode ser
usada uma vez por rodada, independentemente de quantos
personagens estejam a bordo da nave.
2. ORGANIZAR O CONJUNTO DE DADOS
O personagem organiza seu conjunto de dados com base
em sua perícia e as características dessa perícia, algum

TABELA 7-4: AÇÕES ADICIONAIS DE VEÍCULOS E NAVES ESPACIAIS

Ação Perícias e Dificuldade Resultados
Planejar Teste Médio (1 1)) de Astronavegação, O tripulante estuda o terreno à frente e traça um curso para o veículo passar em segurança. Em um
Percurso teste Difícil (1 1 1) de Percepção. teste bem-sucedido, cada sucesso reduz 3 imposto pela dificuldade do terreno em 1.

O tripulante atua como o copiloto do Veículo, operando sistemas e equipamentos auxiliares para
Copilotar Teste Médio (1 1) de Pilotar. que o piloto concentre sua atenção no voo e na direção. Em um teste bem-sucedido, cada sucesso
rebaixa em 1 a dificuldade do próximo teste de Pilotar do piloto.

O tripulante usa os sistemas do veículo para interferir nas comunicações de veículos Inimigos. Em
um teste bem-sucedido, o inimigo deve fazer um teste Médio (1 1) de Computadores para usar
Interferência Teste Médio (1 1)) de Computadores.
seus sistemas de comunicação. A dificuldade aumenta em 1 por s s adicionais, e a interferência
afeta um alvo adicional a cada a gasta.

O tripulante transfere energia de outros sistemas para aumentar os sistemas defensivos do

Aprimorar veículo. Isso só funciona se este já tiver um nível de defesa. Em um teste bem-sucedido, o veículo
Teste Médio (1 1) de Mecânica.
Escudos sofre 1 fadiga de Sistema e aumenta a defesa de uma zona de defesa em um até o início de seu
próximo turno. s adicionais aumenta a duração em uma rodada a cada s.

Em alguns casos, os reparos podem ser tão simples que basta soldar uma placa metálica sobre
um Sistema danificado. Se o Mestre permitir e o tripulante tiver as ferramentas apropriadas
Reparos para o reparo, a tripulação pode tentar usar a ação Controlar Danos com Atletismo em vez de
Teste Difícil (1 1 1) de Atletismo.
Manuais Mecânica. Em caso de sucesso, a tripulação pode remover um ponto de avaria do casco da nave
mais um ponto adicional para cada s s adicionais. Lembre-se de que isso segue as limitações
para Controlar Danos e, sendo assim, só pode ser feita uma vez por encontro.

O tripulante deixa de lutar para analisar as táticas dos oponentes e coordenar seus companheiros
para obter maior precisão com suas armas de fogo. Em caso de sucesso, o próximo tripulante
que disparar uma arma a bordo da nave pode adicionar 3 em seu teste. A cada s s adicionais,
Coordenar Teste Difícil (1 1 1) de Disciplina ou
um tripulante adicional também recebe esse benefício. Além disso, o tripulante pode gastar a
Disparos Liderança.
a a para que todos os acertos de armas disparadas a bordo da nave causem 1 fadiga de
sistema em seu alvo e também danos normais até o início de seu próximo turno conforme os tiros
cuidadosamente mirados danificam os escudos e sobrecarregam os sistemas.

O tripulante utiliza os scanners da nave para avaliar o inimigo. Em caso de sucesso, ele descobre as
Sondar armas que a nave tem, suas possíveis modificações e seus limites de avaria do casco e de fadiga
Teste Difícil (1 1 1) de Percepção.
o Inimigo de sistema. Se gastar a a, ele também saberá quais são seus níveis atuais de avaria do casco
e de fadiga de sistema.

Invadir os O tripulante utiliza poderosos computadores de bordo para tentar romper os sistemas de um
veículo inimigo. Em caso de sucesso, ele reduz a defesa de uma zona do veículo alvo por uma
Sistemas Teste Difícil (1 1 1) de Computadores.
rodada a cada s. Um T pode ser gasto para desabilitar o funcionamento de um sistema de arma
do Inimigo por uma rodada, e a a podem ser gastas para causar uma fadiga de sistema no veículo alvo.

O tripulante acompanha ataques iminentes e utiliza os sistemas do veículo para interromper seus
sistemas de rastreamento ou mísseis lançando sinalizadores e detritos no momento oportuno. Em
“Enganar” Teste Médio (1 1) de Computadores ou
caso de sucesso, qualquer ataque contra a nave ou o veículo do tripulante que utiliza armas com a
Mísseis Difícil (1 1 1) de Vigilância.
propriedade Guiado aprimora a dificuldade em um (mais um aprimoramento adicional a cada a a
adicionais) até o início do próximo turno do tripulante.

NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS

FORÇA E DESTINO 241
talento aplicável e outras habilidades. Algumas circunstân-
cias, como o efeito de uma Lesão Crítica, um Acerto Crítico
causado na nave ou no veículo ou o efeito do próprio am-
biente, também podem contribuir com dados no conjunto
de dados. Para mais informações sobre como construir um
conjunto de dados, veja a página 24.
A dificuldade dos testes de combate quando se dispara
a partir de veículos ou naves espaciais baseia-se na compa-
ração dos perfis da nave que estão disparando e da nave
alvo (mesmo que o alvo do ataque não seja um veículo ou
nave espacial) e é delineado na Tabela 7-5: Comparação de
Perfis. Isso reflete o fato de que naves grandes têm dificul-
dade em acertar naves velozes e pequenas, e seu tamanho
as torna alvos fáceis para essas pequenas naves. Graças
aos computadores avançados de mira instalados na maioria
das naves espaciais, o alcance de um tiro não tem relação
com a dificuldade do ataque: se o alvo estiver dentro do
alcance, uma nave espacial poderá atingi-lo. O teste ainda
é afetado por modificadores provocados por manobras de
nave, talentos, terreno ou qualquer outro modificador que o
Mestre achar necessário.
Ao atacar uma nave de perfil 4 ou menor, o defensor
escolhe qual zona de defesa será atingida pelo ataque. As
naves menores são mais ágeis e estão em constante movi-
mento, o que significa que, durante um combate, elas não
param de se mover, esquivar, evitar e posicionar-se para que
suas zonas de defesa mais fortes estejam sempre de frente
para o atacante. Ao atacar naves de perfil 5 ou maior, a
zona de defesa afetada pelo ataque é determinada pela po-
sição das naves em combate. A posição relativa das naves
em combate é determinada pelas ações do Mestre e dos
PJs ilustradas através do estilo de Jogo cinematográfico
próprio de FORÇA E DESTINO.
3. RESULTADOS DO CONJUNTO
DE DADOS E CAUSAR DANOS
Ao rolar os dados para seu personagem, o jogador avalia os
resultados. Como em qualquer outro teste de perícia, deve
haver mais s do que f para que o teste seja bem-sucedido.
Em um teste de combate, depois de calcular o sucesso
em geral, cada resultado de s que restar adiciona + 1 dano
a um ataque bem-sucedido. Caso
o ataque afete vários alvos, o
242
TABELA 7-5: COMPARAÇÃO DE PERFIS
Diferença entre Perfis Dificuldade
A nave atacante tem o mesmo perfil do alvo ou
tem um ponto a mais ou a menos de perfil do Médio (1 1)
que o alvo.
A nave atacante tem dois ou mais pontos a
Fácil (1))
menos de perfil do que a nave alvo.
A nave atacante tem dois pontos de perfil a
Difícil (1 1 1)
mais do que a nave alvo.
A nave atacante tem três pontos a mais de
Muito Difícil (1 1 1 1)
perfil do que a nave alvo.
A nave atacante tem quatro pontos a mais de
Heroica (1 1 1 1 1)
perfil do que a nave alvo.
dano adicional é aplicado a cada um dos alvos. Lembre-se:
a maioria das armas de veículos ou naves espaciais causam
danos na escala planetária, ou seja, cada ponto de dano
equivale a dez pontos de dano na escala pessoal.
4. RESOLVER a E T
Como em todo teste de perícia, a e T podem ser gastos
para receber efeitos benéficos incidentais em um teste de
combate. No entanto, assim como as regras de encontros
seio um pouco mais estruturadas do que as regras de jogo
narrativo, algumas das opções para os gastos de a e T
são mais bem definidas. Nos encontros, o jogador que con-
trola o personagem ativo determina como seu PJ gastarão
o a e T, a menos que o Mestre tenha um bom motivo para
decidir no lugar do jogador.
A primeira forma de gastar a e T em um ataque é ativar
Acertos Críticos ou ativar as propriedades da arma. Conforme
apresentado nas páginas 165 e 249, cada arma tem um Nível
Crítico que consiste em um valor numérico. O usuário pode
gastar essa quantidade de a para causar um Acerto Crítico
no alvo além dos danos e efeitos normais (se o alvo for um
indivíduo, o dano causado é uma Lesão Crítica conforme a pá-
gina 223). Para mais informações sobre Acertos Críticos de
naves espaciais e veículos, veja a página 249. Lembre-se de
que o dano do ataque deve passar da armadura do indivíduo
para causar um Acerto Crítico.
As propriedades das armas são efeitos e habilidades espe-
ciais aplicadas somente quando a arma específica é utilizada.
Essas propriedades podem ser ativas e passivas. As ativas
requerem que o usuário gaste certa quantidade de a para
acioná-las. Geralmente são aa, mas algumas propriedades
podem exigir mais ou menos. As propriedades podem causar
efeitos em um alvo, exceto quando indicado ao contrário, que
sempre se somam a outros efeitos, Acertos Críticos e danos.
Além de sempre funcionar como um s adicional, T tam-
bém pode ser gasto para ativar essas habilidades. T pode
ser gasto para causar um Acerto Crítico (independentemen-
te do Nível Crítico da arma) em um ataque bem-sucedido.
Além disso, T pode ser gasto para ativar uma propriedade
da arma, independentemente de quantas a normalmente
seriam necessárias para isso.
No entanto, existem opções adicionais para gastar a e
T em combates de veículos ou naves espaciais. Uma lista
TABELA 7-6: GASTANDO a E T EM COMBATE DE VEÍCULOS E NAVES ESPACIAIS
Custo Opções do Resultado
Adicionar 3 no teste de Pilotar, Artilharia, Computadores ou Mecânica do próximo jogador aliado ativo.

Perceber um ponto importante no combate em andamento, como uma falha fatal no curso da nave de um inimigo ou um ponto fraco em
um speeder de ataque.
a ou T
Infligir um Acerto Crítico com um ataque bem-sucedido que cause dano além do valor da blindagem (custo da a pode variar).

Ativar uma propriedade da arma (custo da a pode variar)

Realizar imediatamente uma manobra gratuita, desde que o personagem ativo ainda não tenha feito duas manobras neste turno.

a a ou T Adicionar 3 no próximo teste de Pilotar ou Artilharia do personagem alvo.

Adicionar 3 no teste de Pilotar, Artilharia, Computadores ou Mecânica do próximo jogador aliado ativo.

Ao causar dano em uma nave ou um veículo inimigo, o tiro pode causar um dano temporário em um componente à escolha do atacante
em vez de causar avaria do casco ou fadiga de sistema. O atacante e o Mestre decidem os efeitos desde que façam sentido. Por
exemplo: o dano causado ao gerador de escudos de uma nave baixa sua defesa para 0 até o gerador ser consertado (de preferência
com um teste de Mecânica). Porém este efeito não deve ser devastador, veja as Tabelas 7-10 e 7-11 na página 245 para outras
possibilidades de componentes que podem ser desativados.
a a a ou T
Ignorar terrenos que geram penalidades ou efeitos estelares até o fim do próximo turno do personagem ativo.

Ao pilotar a nave, realizar uma manobra Só Para Pilotos gratuita (desde que não exceda a quantidade máxima de manobras Só Para
Pilotos em um turno).

Forçar a nave alvo ou o veículo alvo a desviar, escapando de qualquer manobra de Mira ou Manter Alvo.

Aprimorar a dificuldade do próximo teste de Artilharia ou Pilotar do personagem alvo.

Aprimorar o próximo teste de Pilotar, Artilharia, Computadores ou Mecânica do jogador aliado.

T
Fazer algo vital para reverter a batalha, tal como destruir o gerador de escudo de uma nave capital ou sumir da vista de uma nave em
perseguição em um campo de asteroides.

Ao causar dano em uma nave ou um veículo do inimigo, fazer o tiro destruir alguns componentes importantes à escolha do atacante em
vez de causar avaria do casco ou fadiga de sistema, deixando a nave ou o veículo completamente inoperável até ser reparado. Assim
TT como na opção de desabilitar um componente, o Mestre e o jogador devem chegar a um acordo, mas é possível destruir os motores
de uma nave em fuga, atingir seu hiperpropulsor ou destruir suas armas. Veja as Tabelas 7-10 e 1-11 na página 251 para outras
possibilidades de componentes que podem ser destruídos.

TABELA 7-7: GASTANDO t E d EM COMBATE DE VEÍCULOS E NAVES ESPACIAIS

Custo Opções do Resultado
Se estiver pilotando uma nave, manobras repentinas forçam a nave a reduzir a velocidade em um.

t ou d O personagem ativo perde os benefícios de uma manobra anterior (como realizar Manobras Evasivas ou Mira).

A nave ou o veículo do personagem ativo sofre 1 fadiga de sistema (esta opção pode ser escolhida mais de uma vez).

Um oponente pode fazer uma manobra gratuita imediatamente em resposta ao teste do personagem ativo.

t t ou d Adicionar 3 no próximo teste de Pilotar ou Artilharia do personagem alvo.

O personagem ativo ou um personagem aliado sofre 3 em sua próxima ação.

O jogador ativo vai para a última posição na ordem de iniciativa.

t t t ou d O personagem ativo dá ao inimigo uma vantagem significativa no encontro em andamento, tal como entrar em sua linha de tiro e baixar
em um a dificuldade de qualquer teste feito contra ele até o início do próximo turno do personagem ativo.

O sistema principal de armas da nave do personagem ativo (ou o sistema de armas em operação se estiver atuando como um artilheiro)
sofre os efeitos do Acerto Crítico de Componentes (veja a página 250). Esses efeitos não são somados aos Acertos Críticos acumulados
da nave.
d Aprimorar a dificuldade no próximo teste de Pilotar, Artilharia, Computadores ou Mecânica de um jogador aliado.

O personagem ativo sofre uma pequena colisão com um de seus oponentes a curto alcance ou com o fenômeno/terreno estelar pelo
qual está passando.

d (mais teste O personagem ativo sofre uma grande colisão com um de seus oponentes a curto alcance ou com o fenômeno/terreno estelar pelo qual
malsucedido) está passando.

NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS

FORÇA E DESTINO 243
 VEÍCULOS E LACAIOS
A o utilizar veículos e naves espaciais em combates,
o Mestre ainda pode seguir as regras dos lacaios
para simplificar e acelerar encontros. O processo é pra-
ticamente o mesmo com veículos para apenas um pilo-
to, tais como speeder bikes, speeder aéreos ou caças
estelares: basta combinar de 2 a 4 veículos do mesmo
tipo (e pilotados pelo mesmo PM lacaio) para formar um
único grupo de lacaios. Esses veículos funcionarão como
um único grupo que pode ser descrito narrativamente
como se estivesse voando em formação ou pelo menos
próximos uns aos outros. Assim como os grupos de la-
caios de PMs, os grupos de lacaios de veículos ou naves
espaciais atacam uma vez como um grupo (e aprimoram
o teste de perícia se suas perícias "somente para gru-
pos" permitirem) e sofrem danos como um grupo. Todos
os lacaios escolhem as mesmas manobras e deslocam-
-se para as mesmas localizações.
Em geral, naves capitais grandes ou veículos pesados
nunca são tratados como lacaios — afinal de contas, nin-
com as opções mais comuns está na Tabela 7-5: Gastando
a e T em Combate de Naves Espaciais na página 245. As-
sim como nos combates normais, essa não é uma lista fecha-
da, mas proporciona ideias para os jogadores e os Mestres.
5. RESOLVER t E d
Da mesma maneira que o jogador decide como seu perso-
nagem gasta a e T em seu teste de combate, é o Mestre
quem decide como gastar t e d obtidos no teste. Normal-
mente, o Mestre determina como gastar t e d, embora
possa dar essa oportunidade aos jogadores em algumas
situações (como em testes feitos por PMs).
Diferente de a e T, a maioria das armas não especifica
como gastar t e d - embora isso nem sempre seja o caso.
Algumas armas particularmente inconstantes e perigosas
apresentam essas opções e quando as tem, as opções
aparecem na descrição da arma. Existem opções específi-
cas para gastar t e d em encontros de naves espaciais, e
as mais comuns encontram-se na Tabela 7-6: Gastando t
e d em Combates de Veículos e Naves Espaciais. Assim
como a e T, lembre-se de que essas não são as únicas
opções que existem. Como sempre, os jogadores e Mestres
podem criar outras formas de gastar t e d dependendo
das circunstâncias específicas do encontro e qualquer opção
que os jogadores e o Mestre concordarem ser viáveis.
6. REDUZIR DANOS, APLICAR AO
LIMITE DE AVARIA DO CASCO E
APLICAR ACERTOS CRÍTICOS
A blindagem de uma nave ou um veículo reduz o dano sofri-
do (assim como a resistência nos indivíduos). O dano restan-
te é a quantidade de avaria no casco que a nave ou o veículo
sofre em seu limite de avaria do casco. Se o dano restante
for zero ou negativo, o veículo ou a nave não sofre nenhuma
avaria em seu limite de avaria do casco. Veja a página 248.
NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS
244 FORÇA E DESTINO
guém quer ter de lutar com um grupo de lacaios forma-
do por 2 a 4 Destróieres Estelares. Porém pode haver
grupos de lacaios conduzindo essas naves. As diversas
armas de uma nave capital precisam ser operadas por
atiradores lacaios, e geralmente são armas do mesmo
tipo disparando no mesmo arco. O Mestre pode agrupar
diversas armas do mesmo tipo e com o mesmo arco
de tiro nos mesmos veículos ou naves para que atirem
como um único grupo de lacaios. Ou seja, todas as ar-
mas disparam juntas no mesmo alvo, aprimorando o
teste caso os atiradores lacaios tenham Artilharia como
uma perícia de grupo. Isso faz o turno das naves capitais
ficar mais rápido (pois elas geralmente têm que disparar
diversas armas) e representa a habilidade dessas naves
capitais em atingir outras naves por meio de um grande
volume de fogo.
Porém lembre-se de que ao utilizar grupos de lacaios em
um único veículo ou nave capital, é o veículo quem sofre
danos, e não o grupo de lacaios.
Um ataque bem-sucedido também pode provocar um
Acerto Crítico (similar a Lesão Crítica). Isso acontece porque
o Nível Crítico da arma é acionado ou porque o alvo acumu-
lou muito mais avaria do casco do que seu limite permitia.
Ao causar um Acerto Crítico, o atacante rola dados percen-
tuais e confere o resultado na Tabela 7-9: Resultado do
Acerto Crítico na página 250. O resultado da rolagem indi-
ca qual Acerto Crítico aplicar.
Algumas armas e alguns talentos modificam a rolagem
de acerto crítico e podem tornar um Acerto Crítico mais ou
menos eficaz. Além disso, o atacante pode gastar o custo
de Nível Crítico diversas vezes em um único acerto adicio-
nando + 10 ao resultado para cada Acerto Crítico adicional
além do primeiro. Talentos e propriedades que especifica-
mente causam Lesões Críticas não afetam Acertos Críticos
(a propriedade Voraz, por exemplo, não causa nenhum efei-
to em naves ou veículos).
FAIXAS DE ALCANCE EM
ESCALA PLANETÁRIA
Assim como o combate pessoal, o combate de naves es-
paciais e veículos utiliza medições abstratas e amplas de
alcance conhecidas como faixas de alcance em escala pla-
netária. Estas seguem as mesmas regras das faixas de al-
cance normais da página 213. A única diferença é que as
em escala planetária funcionam em uma escala muito maior.
O alcance curto na escala planetária começa onde termina
a escala pessoal (veja a página 216). No entanto, a escala é
tão maior que uma única pessoa nunca poderia utilizar mano-
bras para mover-se próximo a um alvo “perto” dela na escala
planetária - a distância pode ser de até vários quilômetros e
levar horas de caminhada. As demais faixas de alcance na
escala planetária seriam ainda mais extremas. Isso não signi-
fica que as naves e os veículos (principalmente veículos me-
nores, tais como as speeder terrestres) não possam operar
em faixas de alcance padrão. Qualquer nave ou veículo capaz
de mover-se pode rapidamente cobrir a distância medida pe-
las faixas de alcance padrões, e as individuais mediriam seu
alcance em relação a um veículo ou uma nave utilizando as
faixas de alcance padrões. No entanto, devido ao fato de que
naves e veículos podem rapidamente cobrir essas distâncias,
não faz muito sentido para eles medirem distâncias em tais
incrementos (relativamente) pequenos. Isso é ainda mais re-
levante para caças estelares e speeder aéreos, pois podem
cobrir quilômetros de distâncias em segundos.
Por esse motivo, os veículos e as naves espaciais utili-
zam um segundo conjunto de faixas de alcance chamado de
faixas de alcance de escala planetária. Como mencionado
anteriormente, a faixa de alcance mais curta na escala pla-
netária (“alcance curto") inclui todas as faixas de alcance na
escala pessoal. Isso significa que uma nave ou um veículo
capaz de deslocar-se para um ponto a curto alcance tam-
bém cobre o equivalente a todas as cinco faixas de alcance
equivalentes na escala pessoal, e que até mesmo as naves
de veículos e naves espaciais com o alcance mais curto têm
o alcance das maiores armas de escala pessoal.
ALCANCE PRÓXIMO
Na escala planetária, o alcance próximo é um pouco mais
distante do que o alcance extremo na escala pessoal e pode
cobrir qualquer coisa desde dezenas de metros até vários
quilômetros de distância entre dois pontos. Pode parecer
muito, mas a maioria dos veículos pode cobrir esta distância
em minutos na pior das hipóteses e em microssegundos na
melhor delas.
Sobre a superfície de um planeta, a maioria dos veículos
terrestres se engaja a alcance próximo, utilizando blasters
grandes e pesados e canhões laser para atingir alvos que
um soldado comum teria dificuldades para enxergar (e ainda
mais para atingir). No ar e no espaço, o alcance próximo é
considerado o alcance metafórico de "briga de facas", onde
acontece o combate aéreo entre caças ou speeder aéreos
de alta performance. Naves capitais tentam ficar fora do
ESCALA PLANETÁRIA NO ESPAÇO E
NA SUPERFÍCIE
A s faixas de alcance de escala planetária podem
representar distâncias menores ou maiores de-
pendendo do local onde se dá o encontro: no es-
paço ou sobre a superfície de um planeta (ou um
pouco acima). Isso acontece porque o espaço é um
ambiente da superfície, e sem atrito e terreno para
retardar o deslocamento, as naves espaciais conse-
guem mover-se muito mais rápido do que a speeder
aéreo mais veloz. Por isso, cada faixa de alcance de
escala planetária trata das distâncias representadas
no espaço e na superfície.
alcance próximo uma da outra, pois seriam tiros à queima-
-roupa para suas baterias de armas. Duas naves espaciais
grandes, trocando disparos em alcance próximo podem re-
duzir a outra a pedaços rapidamente.
ALCANCE CURTO
Na escala planetária, o alcance curto abrange qualquer
coisa de até aproximadamente dezenas de quilômetros de
distância. Sobre a superfície de um planeta, essa distância
é tamanha que veículos não conseguem engajar-se a outros
com armas de tiro direto (embora armas de artilharia ainda
possam atingir oponentes com tiros indiretos).
No espaço, o alcance curto está pouco além do alcance
de combates aéreos e além do alcance da maioria das armas
de naves de patrulha e caças estelares. No entanto, a maio-
ria das armas automotrizes é capaz de atingir alvos a curto
alcance, por isso essas naves menores geralmente levam
mísseis de concussão e torpedos de próton para ampliar o
alcance. O alcance curto ainda é perto demais para naves
capitais, mas não é tão brutal quando o alcance próximo.
ALCANCE MÉDIO
Sobre a superfície ou na atmosfera de um planeta, considera-
-se que algo está a alcance médio se está a aproximadamen-
te cinquenta quilômetros, longe o suficiente para que apenas
as mais potentes armas de artilharia possam ser eficazes.
No espaço, considera-se que algo está a um alcance
médio em uma distância um pouco maior, até algumas cen-
tenas de quilômetros. Isso está muito além do alcance da
maioria das armas dos caças estelares, mas está ao alcance
ideal da maioria das grandes armas montadas nas naves
capitais. Portanto, a maioria dos engajamentos de naves
capitais acontece a médio alcance, com o combate de caças
estelares entre elas.
ALCANCE LONGO
Sobre a superfície de um planeta, o alcance longo pode ser
em qualquer lugar desde cem a duzentos quilômetros de
distância. Os engajamentos nunca acontecem nessa distân-
cia, com inimigos aparecendo apenas como pontos trêmu-
los nos sistemas de scanners de ambos os lados.
No espaço, o alcance longo pode ser de até milhares de
quilômetros de distância. Neste ponto, os engajamentos
entre naves tornam-se raros, e somente as armas da maior
das naves capitais podem atravessar a distância.
ALCANCE EXTREMO
Sobre a superfície de um planeta, o alcance extremo é o li-
mite dos scanners de um veículo, tão longe que é impossível
que armas atinjam um alvo.
No espaço, o alcance extremo também está além do al-
cance de quase todas as armas de naves espaciais, mesmo
as que estão montadas em naves capitais. A extremo al-
cance, as naves dos oponentes ainda disputam por posição
antes de engajar-se uma a outra, e ambas têm a oportuni-
dade de fugir.
NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS
FORÇA E DESTINO 245
FENÔMENOS ESTELARES OU TERRENOS
O espaço está repleto de obstáculos que vão desde sim-
ples asteroides e cometas flamejantes a estranhas ano-
malias gravitacionais, nebulosas e até os temíveis buracos
negros. Quando uma nave passa perto ou no meio de obstá-
culos como esses, talvez o piloto precise fazer um teste de
Pilotar apropriado mesmo que esteja tentando realizar uma
manobra de nave que geralmente não requer nenhum teste.
A dificuldade dessa manobra de nave baseia-se na velocidade
(pois é muito mais fácil evitar um obstáculo a uma velocidade
baixa) e no perfil da nave (já que é muito mais fácil esquivar
de algo com uma nave menor do que com uma nave maior).
Estas regras também se aplicam a veículos que estejam
sobre a superfície ou que estejam voando na atmosfera de
um planeta. Os conceitos básicos são os mesmos: quanto
menor o veículo, mais agilidade terá para evitar uma colisão
fatal com o terreno onde está.
Ao realizar o teste de Pilotar, a dificuldade é igual à veloci-
dade atual da nave espacial ou do veículo ou metade de seu
perfil (arredondada para cima) – o que for mais alto. O valor
mais baixo entre os dois indica o número de vezes que a difi-
culdade do teste é aumentada. Sendo assim, o piloto de um
caça TIE que esteja voando em meio a um campo de asteroi-
des com velocidade máxima (velocidade 5) faria um teste de
Pilotar com dificuldade Heroica (1 1 1 1 1). Em seguida,
ele aprimoraria a dificuldade do teste pelo valor da metade de
seu perfil (perfil básico 3, dividido pela metade e arredondado
para cima, resultando em 2). Por fim, o pobre piloto do caça
TIE teria que fazer um teste contra 1 1 1 2 2.
No entanto, para um sandcrawler Jawa com velocidade
1 e perfil 4 passando por um desfiladeiro seria apenas um
teste de dificuldade Média (1 1) com um dado aprimorado
para 2. Neste caso, a baixa velocidade do sandcrawler é
uma vantagem para o piloto Jawa, mesmo que o veículo
seja grande e pesado.
Fracassar nesses testes não significa colisão da nave ou
do veículo (embora fracassar com d possa resultar em coli-
são). Em vez disso, significa que o piloto não teve êxito em
navegar através da obstrução. Ele baixa sua velocidade em
um e não chega onde queria ir (se o piloto estava tentando
alcançar uma localização específica a curto alcance em rela-
ção a ele, por exemplo, ele permanece a médio alcance em
relação à localização).
OBSTÁCULOS DE
NAVEGAÇÃO
Mesmo que o menor pedaço de detrito possa ameaçar
uma nave espacial navegando pelo vácuo, nem todos os
elementos astronômicos são iguais. Uma coisa é pilotar em
meio a uma nebulosa bem documentada, e outra comple-
tamente diferente é abrir caminho em meio a um campo
repleto de asteroides quando se é perseguido por caças Im-
periais. Se a área é muito perigosa, o Mestre pode adicionar
3 no teste de Pilotar do jogador.
OBSTÁCULOS CELESTIAIS
E MANOBRAS DIFÍCEIS
Os capitães de naves ou os motoristas de veículos podem
deparar-se com situações em que já estejam em meio a
um campo de asteroides ou a uma nebulosa (quem sabe
um pântano ou uma encosta coberta por cascalho) e pre-
cise fazer uma ação que requer um teste de Pilotar. Neste
caso, o jogador faz um teste de Pilotar de acordo com a
descrição da ação (e não de acordo com a velocidade e
perfil da nave ou veículo). No entanto, ele adiciona a quan-
tidade necessária de 3 indicada pela dificuldade dos obs-
táculos: veja a Tabela 7-8: Dados de Contratempo para
Obstáculos de Navegação. O Mestre também pode optar
por aprimorar a dificuldade do teste baseando-se na velo-
cidade do veículo ou da nave. Em geral, ele deve aprimorar
a dificuldade uma vez se a velocidade for 1-3 e duas vezes
se a velocidade for 4-6.

TABELA 7-8: DADOS DE CONTRATEMPO PARA OBSTÁCULOS DE NAVEGAÇÃO

Quant. de 3 Descrição Planetária Descrição Espacial
Uma situação navegacional fácil e relativamente sem desafios. Um campo
Terreno plano e desobstruído. Estradas, campos firmes,
─ de asteroides dispersos bastante amplo, por exemplo, ou uma nebulosa
planícies ou (se estiver voando) céus limpos e clima bom.
fina e tranquila.

Um conjunto de obstáculos complicados, mas não assustadores. Voar

Um terreno um pouco mais desafiador. Árvores dispersas,
3 vegetação rasteira, colinas, dunas de areia ou muito vento.
sobre altas montanhas em uma lua, ou um campo de asteroides ou
nebulosas mais espessas.

Terreno perigoso. Uma floresta densa, colinas íngremes Um elemento astronômico perigoso. Voar ao redor ou em meio a um
33 rochosas ou voar na atmosfera durante uma tempestade cometa fragmentado ou navegar em meio a um campo de asteroides
violenta. denso e turbulento.

Terreno extremamente perigoso. Desviar de penhascos, de

Uma situação extremamente perigosa que requer toda a habilidade e
pântanos profundos, de lava com apenas uma crosta fina
sangue frio do piloto. Navegar pela Garganta, voar próximo a um pulsar
333+ de rocha endurecida ou passar por um desfiladeiro que tem
mortal, voar por túneis de asteroides ou outras perseguições perigosas
a largura exata do veículo são todos exemplos de voar ou
e arriscadas.
dirigir por este tipo de terreno.

NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS

246 FORÇA E DESTINO
 A PERSEGUIÇÃO
E m alguns combates de veículos ou naves espaciais,
dois ou mais jogadores podem querer iniciar uma
perseguição. Neste caso, as regras padrões de combate
podem sofrer pequenas modificações.
O ponto mais importante de uma perseguição é que
grande parte da ação é de natureza narrativa. Os testes
de perda podem e vão resolver o resultado da persegui-
ção, mas a maior parte da ação durante a perseguição
narrada pelo Mestre e pelos jogadores.
Para resolver a perseguição, primeiro o Mestre determi-
na a distância inicial entre os dois veículos. No caso de
serem dois veículos terrestres, tais como speeder bike
ou speeder terrestres, o Mestre pode preferir utilizar as
faixas de alcance de escala pessoal. Mas se forem duas
speeder aéreos, caças estelares ou naves capitais, ele
provavelmente deve utilizar as faixas de alcance de es-
cala planetária.
Após determinar a distância inicial, o perseguidor e o
perseguido devem fazer um teste competitivo de Pilo-
tar, de acordo com os veículos utilizados. A dificuldade
do teste depende das circunstâncias da perseguição. Se
a perseguição acontece no espaço aberto sem nenhum
obstáculo, trata-se de um teste Simples (-). Porém se
há algum tipo de obstáculo, a dificuldade deve ser deter-
minada de acordo com as regras da página anterior, em
que os pilotos provavelmente terão que estabelecer um
equilíbrio entre sua velocidade desejada e os perigos de
se deparar com obstáculos fatais.
Depois que fizerem o teste, o perseguidor e o persegui-
do comparam o total de s (como acontece com todo
teste competitivo). Se o perseguidor vencer, ele ficará
uma faixa de alcance mais perto de sua presa. Se o per-
seguido vencer, ele aumenta, em uma faixa de alcance,
a distância entre ele e o perseguidor. Além disso, se o
vencedor estiver mais rápido do que o perdedor, ele am-
pliará ou reduzirá a distância em uma quantidade adi-
cional de faixas de alcance equivalente à diferença nas
velocidades relativas.
O Mestre é quem decide quando a perseguição acaba,
mas geralmente deve terminar quando o perseguidor
engaja-se à sua presa (ou fica a curto alcance dela) ou
quando o perseguido consegue aumentar a distância
para além do alcance extremo. Se a perseguição faz
parte de um encontro maior (dois personagens sobre
speeder bikes em perseguição enquanto o restante do
grupo está envolvido em uma batalha maior, por exem-
plo), o Mestre deve pedir aos personagens envolvidos
na perseguição que façam o teste competitivo no início
da rodada, antes que qualquer outro personagem jogue
seu turno. Após o teste todos os personagens jogam
seus turnos normalmente, e os que estão envolvidos na
perseguição têm um turno para aumentar sua velocida-
de, atacar sua presa ou até mesmo tentar fazer reparos
de emergência enquanto continuam na perseguição (no
entanto eles não podem usar o turno para realizar ma-
nobras que modificam sua posição em relação aos ou-
tros membros da perseguição até ela acabar). Observe
que a posição dos envolvidos em uma perseguição pode
mudar em relação ao restante do grupo, e o Mestre e
os jogadores decidem para onde vão Lembre-se de que
as regras de perseguição representam a distância entre
os envolvidos, e não a localização para onde estão indo.
Esta é a parte narrativa da perseguição.
Por fim, é importante observar que estas regras tam-
bém podem ser utilizadas em uma perseguição a pé,
com apenas três diferenças, a dificuldade da persegui-
ção é pré-determinada, a velocidade de todos os parti-
cipantes é igual e provavelmente o teste competitivo
é de Atletismo.
247
SOFRENDO
DANOS
A ssim como acontece com os PJs em combate pessoal,
existem dois tipos de danos que as naves e veículos
sofrem em FORÇA E DESTINO: fadiga de sistema e ava-
ria do casco. A fadiga de sistema é similar a fadiga que os
Personagens de Jogador sofrem. Ela reflete danos leves e
temporários causados por golpes de raspão ou por forçar
uma nave além de seus limites. A avaria do casco é mais
grave e, consequentemente, oferece mais risco. Trata-se de
danos físicos que atravessam as defesas da nave, tornan-
do-se avarias do casco. Essa avaria só é removida quando
o dano é reparado.
AVARIA DO CASCO
O limite de avaria do casco de uma nave indica a resistência
e a qualidade do veículo ou da nave. Uma nave sofre avaria
do casco quando os danos excedem sua blindagem. Quando
a avaria do casco excede o limite de avaria do casco da nave
ou do veículo, uma das duas situações abaixo acontece. Ve-
ículos de perfil 3 ou menor e sem muita importância (um
caça TIE comum ou um speeder terrestre repleto de capan-
gas dispensáveis, por exemplo) simplesmente explodem,
e pilotos e passageiros morrem. Ou, segundo o Mestre, o
veículo pode simplesmente ficar avariado. Veículos maiores,
tais como cargueiros leves ou qualquer outro de perfil 4 ou
maior (ou uma nave menor, como um caça estelar ou um
speeder terrestre com um PJ dentro), o veículo imediata-
mente sofre um Acerto Crítico da Tabela 7-9: Resultados
de Acertos Críticos na página 250. Além disso, os sistemas
da nave desligam, os geradores de emergência são acio-
nados, os propulsores subluz param e a nave fica à deriva.
Neste ponto, ela passa a ser um trambolho sem vida, fica
fora de combate e provavelmente começa a ser evacuada.
Se a tripulação ou o piloto de uma nave avariada que
excedeu o limite de avaria do casco estiver particularmen-
te desesperado ou for descuidado, eles podem tentar fa-
zer alguns reparos temporários para escapar do combate
ou voltar a ele. Ao resgatar partes de sistemas arruinados,
buscar peças sobressalentes no compartimento de carga,
contornar componentes danificados e com um teste Difícil
(1 1 1) de Mecânica, a tripulação pode começar a reani-
mar a nave. A avaria do casco diminui um nível abaixo do
limite de avaria, mas a nave sofre as seguintes penalidades:
a velocidade é reduzida a 1, a manobrabilidade é reduzida
a -3 e todos os sistemas de armas ficam inoperáveis até
serem completamente reparados. Se a nave se envolve em
um combate estando nesta situação, qualquer ataque que
cause avaria do casco imediatamente gera um Acerto Cri-
tico com + 30 somado ao resultado da rolagem na Tabela
7-9: Resultados de Acertos Críticos. Todos esses efeitos
duram até a nave ser ancorada e reparada.
NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS
248 FORÇA E DESTINO
COLISÕES
H á ocasiões em que os veículos ou as naves es-
paciais colidem com algum obstáculo natural ou
com outro veículo ou outra nave. Neste caso, existem
dois tipos de colisão possíveis: colisões de raspão (co-
lisões sem muita gravidade) ou colisões diretas (coli-
sões mais graves). Essas colisões podem ser atenua-
das pelas defesas da nave; os escudos de partículas
foram feitos principalmente para absorver impactos.
Quando se trata de uma colisão menor, todos os
veículos ou naves espaciais envolvidas na colisão
sofrem um único Acerto Crítico. Subtraia a defesa
da nave (multiplicada por dez) do resultado da ro-
lagem, se o resultado for zero, os escudos ou qual-
quer outra defesa da nave anularam completamente
a colisão e ela não sofre o Acerto Crítico. No caso
de uma colisão maior, todos os veículos ou naves
espaciais envolvidas na colisão também sofrem um
único Acerto Crítico. No entanto, subtraia apenas a
defesa da nave (multiplicada por 5) do resultado da
rolagem. Se existirem diversos valores de defesa
em diversos lados da nave, o Mestre escolhe o lado
que será atingido com base no que a nave ou o veí-
culo estava fazendo no momento da colisão.
De acordo com o Mestre, alguns veículos e algumas
naves particularmente grandes podem ignorar colisões
com veículos ou naves muito menores. No entanto, é
mais difícil para naves e veículos maiores evitarem co-
lisões com asteroides ou obstáculos naturais maiores.
FADIGA DE SISTEMA
A fadiga de sistema funciona da mesma maneira que a fa-
diga que os personagens sofrem. Um veículo que excede
o limite de fadiga de sistema fica rapidamente numa situ-
ação insustentável. Os geradores ficam sobrecarregados,
os reatores desligam, os escudos falham, os motores pa-
ram de funcionar, o sistema elétrico começa a pegar fogo e
todo tipo de caos na parte elétrica acontece conforme um
após o outro, os sistemas essenciais são desabilitados e
a nave não responde a nenhum comando. Até a tripulação
conseguir fazer os reparos, a nave torna-se inútil, ficando à
deriva no espaço ou seguindo um curso do qual não pode
desviar ou escapar.
Em termos de jogo, ao exceder o limite de fadiga do siste-
ma, a velocidade da nave ou veículo é reduzida a 0 durante a
próxima rodada. A maioria dos sistemas (como motor, armas
e escudos) também para de operar. Isso significa que a nave
ou o veículo não pode se mover, suas armas não podem atirar
e sua defesa baixa para 0. Essa situação pode não parecer
tão grave se a nave estiver voando pelo espaço profundo ou
se o veículo estiver em segurança no solo, mas assume um
caráter mais perigoso se a nave estiver voando próximo a
algo com força gravitacional.
 Embora a situação a bordo de uma nave que excedeu
o limite de fadiga do sistema seja trágica, nem tudo está
perdido. Qualquer membro da tripulação pode fazer repa-
ros na nave e controlar os danos para recuperar a fadiga
do sistema, como reiniciar os sistemas, contornar circuitos
queimados e apagar o incêndio da parte elétrica. Para isso,
o tripulante deve fazer a ação Controle do Dano.
As naves e os veículos recuperam-se da fadiga do sistema
lentamente com o passar do tempo. Uma nave ou um veículo
reduz em um a fadiga total de seu sistema para cada dia
completo que passa sem sofrer nenhuma fadiga de sistema.
ACERTOS CRÍTICOS
Ocasionalmente, um tiro bem mirado ou uma colisão com
um objeto particularmente grande ou perigoso causa mais
danos à nave do que se tivesse sido desviado pelos es-
cudos ou atingido a blindagem. Tiros de canhões de íons
podem desabilitar sistemas, feixes de laser podem perfurar
escudos, blindagem, a parte externa das naves e incinerar
a tripulação viva, e asteroides errantes podem atravessar a
nave, deixando-a sem energia e à deriva na escuridão gela-
da do espaço profundo.
Esses acontecimentos raros são refletidos pelos resul-
tados da Tabela 7-9: Resultados do Acerto Crítico.
Uma nave pode sofrer Acertos Críticos de diversas
maneiras. Por exemplo: pode sofrer avarias que
excedam o limite de avaria do casco ou um teste
de combate bem-sucedido pode gerar a ou T
suficientes para ativar o nível crítico de uma arma.
Lembre-se: danos causados por ataques também
precisam exceder a blindagem do alvo para causar
um Acerto Crítico, principalmente ao disparar armas
pequenas contra algo que utilize blindagem em vez de
resistência. Quando um atacante gera um Acerto Crítico,
ele confere a Tabela 7-9: Resultados de Acertos Críticos
e o alvo sofre os efeitos indicados. Os Acertos Críticos são
divididos em quatro níveis de gravidade representados por
quatro cores diferentes que indicam a dificuldade do teste
necessário para reparar um Acerto Crítico, conforme mostra
a tabela. Se achar necessário, o Mestre pode modificar es-
sas dificuldades.
Quando uma nave ou veículo sofre um Acerto Crítico,
considera-se que ela está sofrendo o Acerto Crítico até ser
consertada. Essa condição conta até mesmo se os efeitos do
Acerto Crítico duram apenas uma rodada. Enquanto a nave
ou o veículo estiver sofrendo os efeitos de um Acerto Critico,
qualquer outro adicional gerado contra a nave ou o veículo
adicione + 10 à rolagem da Tabela 1-9: Resultados de Acer-
tos Críticos para cada Acerto Crítico existente.
CAUSANDO CRÍTICOS
EM COMPONENTES
De todos os resultados de Acerto Crítico, críticos que atin-
gem os componentes são os mais devastadores (salvo os
resultados que destroem as naves completamente). Críticos
em componentes desabilitam, temporária ou permanente-
mente, o funcionamento dos sistemas essenciais da nave
alvo e podem causar diversas complicações. Na página 251
existem duas tabelas para Críticos em Componentes: um
para naves pequenas de perfil 4 ou menor e um para naves
maiores de perfil 5 ou maior. Os efeitos da maioria dos Acer-
tos Críticos são cumulativos, e uma nave pode sofrer mais
do que um Crítico em Componente.
CONSERTANDO
AVARIAS DO CASCO
Enquanto a fadiga de sistema e os resultados de muitos
Acertos Críticos sejam temporários, a avaria do casco tem
um caráter mais permanente. São necessárias três coisas
para reparar avarias no casco: instalações adequadas, di-
nheiro e tempo - os dois últimos geralmente em abundância.
Instalações apropriadas oferecem ferramentas, luz, peças e
espaço suficientes para reparar o veículo. Essas instalações
podem ser uma estação espacial orbital ou um espaçoporto
na superfície (no caso de uma nave espacial) ou simples-
mente uma garagem bem abastecida
(no caso de um andador ou um
speeder terrestre).
Uma vez que uma nave
se encontre em uma gara-
gem ou doca para conser-
to, cada ponto de avaria
do casco restaurado cus-
ta aproximadamente 500
créditos. No entanto, esse
valor pode variar dependen-
do da reputação do Persona-
gem de Jogador, do dano total
da nave, da escassez das peças ou
diversos outros fatores. O Mestre é quem dá o custo final
para os reparos, assim como em qualquer outro aspecto de
FORÇA E DESTINO. O tempo necessário também varia, e
fica a cargo do bom senso do Mestre. Uma boa regra de
custo é que o dano leve, que afeta até um quarto do limite
total do casco de uma nave, deve ter o tempo para reparo
medido em dias, enquanto que qualquer dano acima disso
leva semanas ou até mesmo meses para ser consertado
dependendo da sua gravidade.
Caso esteja comprovado ser imprudente ou impossível
chegar a uma instalação apropriada para realizar os repa-
ros, o Mestre pode permitir que os PJs consertem seu veí-
culo usando peças sucateadas e sua própria habilidade. No
entanto, esse reparo será difícil de ser realizado (exigindo
diversos testes Difíceis (1 1 1) ou Muito Difíceis (1 1
1 1) de Mecânica), terá uma qualidade inferior e deman-
dará muito tempo. Resumindo, esse tipo de reparo deve
ser um trabalho extremamente árduo para os PJs realiza-
rem, e não uma maneira barata de evitar que seja feito em
instalações apropriadas.
NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS
FORÇA E DESTINO 249
TABELA 7-9: RESULTADO DO ACERTO CRÍTICO
D100 Gravidade Resultado
1–9 Fácil (1) Tensão Mecânica: A nave ou o veículo sofre um ponto de fadiga de sistema.

Tremor: Urna pequena explosão ou um pequeno impacto sacode o veículo. Todos os membros da tripulação sofrem
10 – 18 Fácil (1)
uma fadiga e ficam desorientados por uma rodada.

Perdendo Energia dos Escudos: A defesa da zona de defesa afetada diminui em um até o Acerto Crítico ser reparado.
19 – 27 Fácil (1)
A nave ou o veículo sofre um ponto de fadiga de sistema caso não tenha defesa.

Desviado do Percurso: Uma explosão ou impacto relativamente forte conduz a nave ou veiculo a uma nova direção.
28 – 36 Fácil (1) Em seu próximo turno, o piloto não pode realizar nenhuma manobra e deve fazer um teste de Pilotar para reassumir
o controle. A dificuldade do teste dependerá de sua velocidade atual.

Descida em Espiral: Todos os disparos feitos pela nave ou pelo veículo sofrem 3 3 até o fim do próximo turno do
37 – 45 Fácil (1)
piloto. Todos os tripulantes ficam imobilizados até o fim do próximo turno do piloto.

Componente Atingido: Um componente ã escolha do atacante é desabilitado e fica inoperável até o fim da próxima
46 – 54 Fácil (1) rodada. Esses componentes encontram-se na Tabela 7-10: Componentes de Naves ou Veículos Pequenos ou na
Tabela 7-11: Componentes de Naves ou Veículos Grandes dependendo do perfil da nave alvo.

Falha dos Escudos: A defesa de todas as zonas de defesa é reduzida em um ponto até o Acerto Crítico ser reparado.
55 – 63 Médio (1 1)
A nave ou o veículo sofre dois pontos de fadiga de sistema caso não tenha defesa.

Falha do Computador de Navegação: O computador de navegação (ou sua Unidade R2 caso a nave tenha um
computador de navegação) falha e a nave não pode saltar para o hiperespaço até o Acerto Crítico ser reparado. Se a
64 – 72 Médio (1 1)
nave ou o veículo não tem um hiperpropulsor, seus sistemas de navegação falham e ele fica sem visibilidade, incapaz
de saber onde está e para onde vai.

Oscilações de Energia: A nave ou o veículo sofre surtos e interrupções aleatórios de energia. O piloto não pode
73 – 81 Médio (1 1) causar fadiga de sistema na nave voluntariamente (para receber uma manobra de nave extra, por exemplo) até o
Acerto Crítico ser reparado.

Escudos Desativados: A defesa da zona de defesa afetada diminui para zero, e a de todas as outras zonas é reduzida
em um até o Acerto Crítico ser reparado. Embora a defesa da zona de defesa afetada não possa ser restaurada até o
82 – 90 Difícil (1 1 1)
Acerto Crítico ser reparado, pode ser transferida de outra zona para a zona afetada normalmente. A nave ou o veículo
sofre quatro pontos de fadiga de sistema caso não tenha defesa.

Motor Danificado: A velocidade máxima da nave ou do veículo sofre uma redução de um ponto (mínimo de um) até
91 – 99 Difícil (1 1 1)
o Acerto Crítico ser reparado.

Sobrecarga dos Escudos: Os escudos da nave falham completamente. As defesas de todas as zonas de defesa são
100 – 108 Difícil (1 1 1) reduzidas a zero. O Acerto Crítico não pode ser reparado até o fim do encontro, e a nave sofre dois pontos de fadiga
do sistema. Se a nave ou o veículo não tem defesa, a blindagem é reduzida em 1 até O Acerto Crítico ser reparado.

Desligamento dos Motores: A velocidade máxima da nave ou do veículo é reduzida a zero até o Acerto Crítico ser
109 – 117 Difícil (1 1 1) reparado, embora a nave ou o veículo continue em seu curso atual graças ao impulso. Além disso, a nave não pode
realizar nenhuma manobra até o Acerto Crítico ser reparado.

Falha de Sistema Central: Um componente à escolha do atacante é gravemente danificado e fica inoperável até o
118 – 126 Difícil (1 1 1) Acerto Crítico ser reparado. Esses componentes encontram-se na Tabela 7-10: Componentes de Naves ou Veículos
Pequenos ou na Tabela 7-11: Componentes de Naves ou Veículos Grandes dependendo do perfil da nave alvo.

Fenda Grave no Casco: Uma fenda enorme é aberta no casco na nave e ela sofre despressurização. Para naves e veículos
de perfil 4 e menor, toda a nave sofre despressurização por uma quantidade de rodadas equivalente ao perfil dela. Naves
e veículos de perfil 5 e maior costumam ser altamente compartimentados e ter muitas proteções contra despressurização.
127 – 133 Muito Difícil (1 1 1 1) Essas naves não ficam completamente despressurizadas, mas algumas partes ficam (cabe ao Mestre escolher quais: no
entanto, cada seção da nave ou do veículo que despressuriza fica neste estado por uma quantidade de rodadas equivalente
ao perfil do veículo). Naves e veículos que operam na atmosfera conseguem lidar melhor com esse Acerto Crítico. No
entanto, a enorme fenda ainda causa penalidades, causando no veículo o Acerto Crítico Desestabilizado.

Desestabilizado: A integridade estrutural da nave ou do veículo é gravemente danificada. Os limites de avaria do casco
134 – 138 Muito Difícil (1 1 1 1)
e de fadiga do sistema da nave ou do veículo são reduzidos pela metade de seus valores originais até serem reparados.

Incêndio!: A nave é tomada pelo fogo. A nave ou o veículo sofre imediatamente dois pontos de fadiga de sistema e
qualquer um que estiver em meio ao fogo sofre dano conforme mostrado na página 221. Com pensamento rápido e a
139 – 144 Muito Difícil (1 1 1 1)
perícia apropriada, testes de Vigilância e/ou de Sangue Frio (o Mestre escolhe), os personagens podem apagar o fogo da
nave ou do veículo. Uma vez alastrado, é necessária uma rodada a cada dois pontos de perfil da nave para apagar o fogo.

Despedaçando: A nave ou o veículo sofreu tantos danos que começa a se desfazer, soltando estruturas e
desintegrando-se em meio à tripulação. No fim da rodada seguinte, a nave estará completamente destruída e o
145 – 153 Muito Difícil (1 1 1 1)
ambiente ao redor esta, cheio de detritos. Quem quer que esteja a bordo da nave ou do veículo tem uma rodada para
alcançar uma cápsula de fuga, abandonar a nave ou lançar-se à escotilha mais próxima.

Vaporizado: A nave ou o veículo é completamente destruído, consumido por uma imensa boa de fogo. Nada nem
154+ -
ninguém sobrevive.

NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS

250 FORÇA E DESTINO
 TABELA 7-10: COMPONENTES DE NAVES OU VEÍCULOS PEQUENOS
Componente Descrição
Geralmente um astromecânico, o droide fica inoperante até ser reparado. Se o droide é um Personagem de Jogador, ele sofre
Droide de Suporte
imediatamente 10 de fadiga.

O piloto e/ou a tripulação não conseguem escapar da nave em uma emergência até esse sistema ser restabelecido ou reparado,
Sistema de Ejeção
dependendo da gravidade do Acerto Crítico.

Sistema de Armas Um sistema de armas à escolha do atacante fica desativado.

O alcance do sensor é reduzido a uma faixa de alcance. Se os sensores da nave já estiverem configurados para alcance próximo, eles
Sensores ficam completamente desativados e a nave fica sem visibilidade até os sensores serem reinicializados ou reparados, dependendo da
gravidade do Acerto Crítico.

Comunicadores Os comunicadores ficam inoperantes e a nave fica impedida de enviar e receber qualquer dado ou sinal eletrônico.

Motores Subluz Os motores são levemente danificados e a velocidade da nave é reduzida em um ponto.

Hiperpropulsor O hiperpropulsor e o computador de navegação são danificados, e a nave não pode saltar para o hiperespaço.

Escudos Todas as zonas de defesa têm sua defesa reduzida em um ponto.

TABELA 7-11: COMPONENTES DE NAVES OU VEÍCULOS GRANDES

Componente Descrição
O equipamento de pouso da nave emperra. Qualquer tentativa de pousar uma nave que não pode ativar seus equipamentos de
Equipamento de
pouso provoca dois pontos de avaria do casco e dois pontos de fadiga do sistema. Este efeito só é aplicado em naves de perfil 5;
Pouso
naves maiores não conseguem entrar na atmosfera do planeta.

Sistema de Armas Um sistema de armas a escolha do atacante fica desabilitado.

Sensores O alcance do sensor é reduzido a uma faixa de alcance.

Comunicadores Os comunicadores ficam inoperantes e a nave fica impedida de enviar e receber qualquer dado ou sinal eletrônico.

Motores Subluz Os motores são levemente danificados e a velocidade da nave é reduzida em um ponto.

Hiperpropulsor O hiperpropulsor é danificado e a nave não pode saltar para o hiperespaço.

Escudos Todas as zonas de defesa têm sua defesa reduzida em um ponto.

Uma das áreas de pouso da nave fica inoperante. O Mestre é quem estabelece a gravidade do dano, podendo ser desde uma
Área de Pouso falha temporária para lançar ou recolher naves até uma falha do escudo da área de pouso e uma descompressão completa do
compartimento.

Compartimento de A nave é perfurada e um dos compartimentos de carga fica exposto ao vácuo. A mercadoria pode ficar danificada ou perdida, e
Carga qualquer pessoa no compartimento sofre danos de acordo com o que o Mestre estabelecer.

A ponte de comando é danificada. Nenhuma manobra de nave ou ação de nave pode ser realizada a bordo dela até o dano ser
Ponte de Comando
reparado. Além disso, a nave continua seu curso na velocidade atual e não pode parar ou mudar de curso até o dano ser reparado.

VIAGEM INTERESTELAR
A pesar do advento do hiperpropulsor que "encurtou" a
galáxia e tornou as viagens interestelares triviais, a ga-
láxia ainda é um vazio incrivelmente vasto com minúsculas
Quando se viaja a bordo de uma nave espacial, os dois
tipos de viagem são: viagem subluz e viagem hiperespacial.

ilhas de civilização espalhadas por toda parte. As distân- VIAGEM SUBLUZ

cias em uma viagem espacial são muito maiores do que as
distâncias sobre a superfície de um planeta. Enquanto que
uma viagem de milhares de quilômetros por terra é consi-
derada excessivamente longa, percorrer essa mesma dis-
tância saindo da superfície para o espaço mal faz uma nave
entrar em órbita. Por outro lado, uma viagem de centenas
de milhares de quilômetros de um planeta até sua lua, por
exemplo, pode ser considerada um pequeno salto.
A viagem subluz acontece no espaço real enquanto uma
nave está navegando com seus motores subluz. Viajar da
superfície de um planeta até uma de suas luas ou voar entre
planetas no mesmo sistema são viagens que são realiza-
das em velocidades subluz. Essas jornadas são medidas por
centenas de milhares e de milhões de quilômetros, e mes-
mo estando a velocidades surpreendentes, uma nave pode

NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS

FORÇA E DESTINO 251
levar dias para completar sua viagem no espaço. A Tabela
7-12: Tempo de Viagens Subluz mostra alguns exemplos
de distâncias e o tempo necessário para o Mestre e os jo-
gadores estimarem a duração de suas viagens e planejarem
suas ações com base nessas informações. São apenas su-
gestões, e não precisam ser seguidas à risca. Diversos obs-
táculos ou circunstâncias atenuantes podem encurtar ou au-
mentar a duração de uma viagem, que podem ser desde um
trânsito extremamente pesado ou uma chuva de meteoros
incomum ao aparecimento de uma frota Imperial em órbita.
Basicamente, é o Mestre quem determina a duração exata
de qualquer viagem a velocidades subluz, e isso geralmente
acontece na velocidade que a trama precisa.
TABELA 7-12: TEMPO DE
VIAGENS SUBLUZ
Tempo da Viagem Exemplo
Tempo necessário para voar da órbita
5-15 minutos de um planeta a uma distância de salto
hiperespacial seguro
Tempo necessário para sair da superfície
30-90 minutos
de um planeta para uma de suas luas.
Tempo necessário para voar de um planeta
a outro no mesmo sistema estelar. Esse
tempo pode variar dependendo da
6-12 horas
posição relativa dos planetas envolvidos
e de qualquer fenômeno estelar que
exista entre eles.
Tempo necessário para voar do centro de
um sistema estelar até seu limite. Esse
12-72 horas
tempo também varia muito dependendo
do tamanho do sistema e de qualquer
obstáculo ou fenômeno estelar que
possa haver no caminho.
VIAGEM HIPERESPACIAL
Enquanto que a viagem subluz é como naves deslocam-se
entre planetas de um único sistema estelar, a viagem hiperes-
pacial é como as naves viajam entre os sistemas. O hiperes-
paço, basicamente outra dimensão acessada pela tecnologia
fantástica do hiperpropulsor, permite que as naves espaciais
viajem a uma velocidade várias vezes maior que a velocidade
da luz, reduzindo a duração de uma viagem que levaria milha-
res de anos a dias ou semanas a velocidades subluz. Embora
seja uma tecnologia antiga e as naves viajem tranquilamente
por rotas hiperespaciais que são constantemente atualiza-
das, viajar pelo hiperespaço ainda é perigoso.
Mesmo que o hiperespaço venha sendo pesquisado e in-
vestigado pelas raças sencientes viajantes que o utilizam,
sua natureza exata ainda é um mistério. O que se sabe é
que o hiperespaço é basicamente uma dimensão alternati-
va que coexiste com o espaço real. Sendo assim, qualquer
coisa que viajar pelo hiperespaço está viajando na mesma
direção no espaço real. É essa natureza coexistente que
permite o mapeamento do hiperespaço e a criação de rotas
hiperespaciais. A relação entre objetos no espaço real e seu
reflexo no hiperespaço também é documentada. Objetos,
principalmente os maiores que apresentam alta gravidade,
252
como planetas e estrelas, projetam uma sombra no hipe-
respaço existindo, assim, em ambos os planos simultanea-
mente. Por exemplo: se uma estrela existe em determinado
local, seu reflexo existe na mesma localização no hiperespa-
ço. Os reflexos hiperespaciais têm a mesma massa e gravi-
dade no hiperespaço que os objetos que as refletem têm no
espaço real. Para todos os efeitos, eles existem fisicamente
no hiperespaço e constituem um obstáculo sólido e impor-
tante em ambos os planos.
Devido a existência dos reflexos hiperespaciais, não exis-
te uma rota hiperespacial fixa, em linha reta de uma ponta
da galáxia a outra. As naves que se deslocam pelo hiperes-
paço devem passar por esses obstáculos assim como no
espaço real. É por isso que rotas hiperespaciais fixas e bem
estabelecidas existem entre grandes centros populacionais
na galáxia, embora "fixas" seja um termo relativo devido ao
fato de que a galáxia está em constante movimento e, por-
tanto, também estão suas rotas hiperespaciais.
Navegar até mesmo pela rota hiperespacial mais bem
documentada requer uma grande quantidade de cálculos
extremamente complexos manipulados pelo navicomputa-
dor da nave. Embora este faça o trabalho mais pesado, o
capitão ou o astronavegador da nave (em naves grandes
ou que podem contar com a presença de um) ainda pre-
cisa registrar as coordenadas e verificar os cálculos finais
do computador. Em condições ideais, isso requer um teste
Fácil (1) de Astronavegação. As condições raramente são
ideais para os moradores da fronteira, e o Mestre deve uti-
lizar os modificadores da Tabela 7-13: Modificadores de
Astronavegação para aumentar a dificuldade do teste de
Astronavegação e refletir as circunstâncias da situação.
Ao entrar de fato no hiperespaço, só resta a tripu-
lação e aos passageiros sentar e aproveitar a via-
gem. Todas as rotas hiperespaciais possuem
uma duração média, em horas ou dias, com
base no tempo que uma nave equipa-
da com um hiperpropulsor Classe 1
requer para viajar em condições ide-
ais. Lembre-se de que as condições
raramente são ideais em uma viagem
hiperespacial, e os tempos de via-
gens podem ser maiores ou menores
devido às inúmeras complicações
no meio do caminho. Assim como
com viagens subluz, o Mestre
é quem decide quanto tempo
levará uma viagem entre sis-
temas estelares. Ao estabe-
lecer a duração necessária
de qualquer viagem pelo
 TABELA 7-13: MODIFICADORES
DE ASTRONAVEGAÇÃO
+1 Descrição
Droide astromecânico ou computador de navegação
+111
danificado ou perdido.
Cálculos rápidos ou entrar no hiperespaço sob ameaça,
+1
geralmente quando se está fugindo de uma perseguição.
+1 Nave levemente danificada.
+11 Nave gravemente danificada.
Mapas de navegação ou dados do computador de
+1 navegação estão desatualizados, corrompidos ou
falsificados.
hiperespaço, o Mestre deve consultar a Tabela 7-14: Du-
ração de Viagens pelo Hiperespaço como base para deter-
minar o tempo da viagem. Essas durações aproximadas são
modificadas pela classe de hiperpropulsor da nave e podem
ser modificadas posteriormente pelo Mestre devido a com-
plicações com o teste de Astronavegação, instabilidades na
rota, mapas desatualizados ou qualquer outro motivo que
achar pertinente.
Claro que a maioria das naves espaciais (principalmente
as civis) não possui um hiperpropulsor Classe 1. Para esta-
belecer o tempo de viagem real de uma nave espacial, de-
termine, em primeiro lugar, o tempo de viagem do hiperpro-
pulsor. O Mestre deve consultar e utilizar as informações da
Tabela 7-14 para fornecer o tempo exato de viagem entre
os dois pontos. Em seguida, ele multiplica o tempo da via-
gem pela Classe do hiperpropulsor. Sendo assim, o tempo
para um hiperpropulsor de Classe 1 permanece o mesmo.
Porém uma nave com hiperpropulsor Classe 2 levaria o do-
bro do tempo para chegar a algum lugar, um hiperpropulsor
Classe 3 levaria o triplo do tempo e assim por diante.
ENCONTROS FATAIS
D entre todos os perigos que se tem registro que
uma viagem pelo hiperespaço pode ter, nenhum
é mais temido ou mais devastador do que uma co-
lisão com uma massa refletida. Embora toda nave
que viaje pelo hiperespaço esteja equipada com
diversos sensores e sistemas feitos para trazer a
nave imediatamente para o espaço real caso apro-
xime-se de um poço gravitacional ou uma massa re-
fletida, acidentes acontecem, e são muitos os casos
registrados de naves no hiperespaço que colidiram
com um planeta ou foram parar no coração de uma
estrela. É óbvio que isso significa a destruição de
toda a nave espacial e morte certa para qualquer um
a bordo. Em casos muito raros, a nave espacial pode
sair do hiperespaço próximo demais à superfície de
um planeta e cair na superfície sob velocidades pe-
rigosas. O dano pode ser ainda muito maior se tiver
o azar de atingir uma cidade ou outro centro popula-
cional. O medo de tais acontecimentos faz com que
um dedicado grupo de exploradores, astronavega-
dores e cartógrafos esteja ocupado em manter os
mapas hiperespaciais atualizados.
TABELA 7-14: DURAÇÃO DE
VIAGENS PELO HIPERESPAÇO
Distância Percorrida Duração Média
Dentro de um setor De dez a vinte e quatro horas.
Dentro de uma região De dez a setenta e duas horas.
Entre regiões De três dias a uma semana.
PeIa galáxia De uma a três semanas.
253
FICHAS DE VEÍCULOS
O s veículos planetários de FORÇA E DESTINO se clas-
sificam em quatro amplas categorias que incluem
uma grande variedade de andadores, veículos terrestres
e speeder de todo tipo. Usados em quase todas as ocu-
pações e muitas vezes um requisito para a sobrevivência,
um veículo bom e confiável geralmente é mais do que a
soma de suas partes.
SPEEDER AÉREOS
Speeder aéreos são uma visão comum em mundos em toda
a galáxia. Os speeder aéreos são geralmente naves atmos-
féricas de pequeno a médio porte alimentadas por uma com-
binação de motores de turbina de alto impulso e tecnologia
repulsora. Os repulsores mantêm os speeder aéreos no ar,
enquanto os motores dão aos speeder aéreos sua veloci-
dade característica, embora a maioria não possa deixar a
atmosfera de um planeta. Speeder aéreos são usados para
uma variedade de propósitos, incluindo transporte de carga,
transporte de passageiros e até mesmo guerra.
SPEEDER AÉREO CIVIL
Projetado para transportar passageiros, carga ou uma
combinação de ambos, os speeder aéreos civis são onipre-
sentes em toda a galáxia. Projetados para esporte, deslo-
camento ou trabalho, esses speeder civis raramente estão
armados e não apresentam armaduras ou escudos. A ficha
a seguir representa um speeder aéreos civis comum do tipo
encontrado na maioria dos mundos civilizados.
DEF. DIANTEIRA / BOMB. / ESTIB./ TRÁS
2 3 +0 0 - - 0
PERFIL VELOCIDADE CONTROLE LIMITE AC
5 5
Tipo/Modelo do Veículo: Speeder aéreo/Civil.
Fabricante: Diversos fabricantes.
Altitude Máxima: 300 quilômetros.
Alcance do Sensor: Curto.
Tripulação: Um piloto.
Capacidade de Carga: 10-30.
Capacidade de Passageiros: 1-6.
Custo/Raridade: 10.000 créditos/3.
Pontos de Constituição para Customização: 1.
Armas: Nenhuma.
CARRO DAS NUVENS DE COMBATE
TALON I DAS INDUSTRIAS UBRIKKIAN
Um carro de nuvem robusto, ágil e de alta atmosfera pro-
jetado especificamente para serviço de combate e patrulha,
o Talon I das Indústrias Ubrikkian é utilizado pela segurança
planetária dos Mundos Centrais à Orla Exterior. Preenchen-
do a lacuna entre caças estelares e speeder aéreos, o Ta-
lon I é capaz de operar em praticamente qualquer ambiente
e vem equipado com blindagem e sistemas avançados de
NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS
254 FORÇA E DESTINO
armas. O carro das nuvens de combate é comumente em-
pregado para patrulha e reconhecimento, bem como para
fiscalização alfandegária e tarefas de controle de tráfego
em portos espaciais movimentados, como os de Nar Shad-
daa e Sleheyron.
DEF. DIANTEIRA / BOMB. / ESTIB./ TRÁS BLINDAGEM
2 4 +2 0 - - 0 3
PERFIL VELOCIDADE CONTROLE LIMITE AC
6
LIMITE FS
7
Tipo/Modelo do Veículo: Carro das Nuvens/Talon I.
Fabricante: Industrias Ubrikkian.
Altitude Máxima: 100 quilômetros.
Alcance do Sensor: Curto.
Tripulação: Um piloto.
Capacidade de Carga: 10.
Capacidade de Passageiros: 0.
Custo/Raridade: 36.000 créditos/5
Pontos de Constituição para Customização: 2.
Armas: Canhões Canhão Blaster Duplo Montados na Dian-
teira (Arco de Tiro Dianteiro; Dano 5; Crítico 4; Alcance [Pró-
ximo], Sincronizada 1).
SPEEDER TERRESTRES
Speeder terrestres são os veículos pessoais, comerciais e
militares de escolha em toda a galáxia. Eles são produzidos
em incontáveis números por centenas de fabricantes res-
peitados, como SoroSuub e Incom. Com seus geradores re-
BLINDAGEM
pulsores de baixa potência, os speeder terrestres têm uma
0 altitude média de menos de cem metros e normalmente car-
LIMITE FS
regam uma mistura de passageiros e carga. Os speeder ter-
restres são meios de transporte baratos, eficientes e confi-
áveis, com designs que variam de swoops e speeder bikes
a pequenos carros de corrida para duas pessoas e grandes
transportadores de carga.
Os speeder ignoram os perigos e os efeitos do terreno
abaixo de suas altitudes operacionais.
SPEEDER TERRESTRE DE PASSAGEIROS
Speeder terrestres de passageiros são o veículo de trans-
porte pessoal preferido em toda a galáxia. Produzidos em
inúmeros estilos por SoroSuub, Trask, Mobquet e outros,
eles variam de hot rods esportivos de dois lugares a veícu-
los sóbrios de transporte público até os opulentos speeder
terrestres VIP usados para transportar funcionários impe-
riais. Speeder terrestres de passageiros normalmente re-
querem um motorista e podem transportar mais de quatro
passageiros. Dependendo de seu equipamento e configu-
ração, eles podem viajar em várias velocidades e altitudes.
Eles geralmente não vêm equipados com blindagem ou
armas. A ficha a seguir representa um típico veículo terres-
tre de cinco pessoas usado para deslocamento e viagens
planetárias de curto alcance.
 DEF. DIANTEIRA / BOMB. / ESTIB./ TRÁS BLINDAGEM

3 1 +0 0 - - 0 0
PERFIL VELOCIDADE CONTROLE LIMITE AC LIMITE FS

8 8
Tipo/Modelo do Veículo: Caminhão speeder /A-A3.
Fabricante: Transportes Pesados Trast.
Alcance do Sensor: Curto.
Tripulação: Um piloto.
Capacidade de Carga: 1-35 (sem passageiros na cama).
Capacidade de Passageiros: 2 na cabine, até 8 na cama.
Custo/Raridade: 7.000 créditos/2.
Pontos de Constituição para Customização: 3.
Armas: Nenhuma.

SPEEDER BIKE PESADA 85-XS ODYSSEY

A Odyssey da Aratech é uma speeder bike construída para a
aventura. Baseada na confiável plataforma de speeder bike
74-Y, está speeder bike para duas pessoas foi projetada
para viagens de longa distância em terrenos acidentados.
Construído com a exploração em mente, o Odyssey apre-
senta uma estrutura reforçada, sistemas de energia para
serviço pesado, acionamentos repulsores aprimorados e ar-
mazenamento espaçoso para bagagem e suprimentos. Um
conjunto de sensores de acompanhamento de solo com-
pacto e extremamente poderoso acoplado a um sistema
DEF. DIANTEIRA / BOMB. / ESTIB./ TRÁS BLINDAGEM de navegação facilita o manuseio do veículo pesado para
2 2 +0 0 - - 0 0 quase todos os seres sencientes. Não tão comum ou popu-
PERFIL VELOCIDADE CONTROLE LIMITE AC LIMITE FS lar quanto o 74-Y, o 85-XS disfruta de vendas lentas, mas
4 5 constantes e pode ser encontrado com relativa facilidade
em mundos menos desenvolvidos, onde robustez e confiabi-
Tipo/Modelo do Veículo: Speeder terrestres/vários modelos. lidade têm precedência sobre velocidade e manuseio.
Fabricante: Diversos fabricantes.
DEF. DIANTEIRA / BOMB. / ESTIB./ TRÁS BLINDAGEM
Alcance do Sensor: Curto.
Tripulação: Um piloto.
2 2 +0 0 - - 0 1
PERFIL VELOCIDADE CONTROLE LIMITE AC LIMITE FS
Capacidade de Carga: 10.
3 4
Capacidade de Passageiros: 4.
Custo/Raridade: 3.500 créditos/3. Tipo/Modelo do Veículo: Speeder bike/85-XS.
Pontos de Constituição para Customização: 4. Fabricante: Companhia de Repulsores Aratech.
Armas: Nenhuma. Alcance do Sensor: Curto.
Tripulação: Um piloto.
CAMINHÃO SPEEDER LEVE A-A3 DRAY Capacidade de Carga: 1-5.
Capacidade de Passageiros: 1.
Menor e mais leve que o caminhão speeder A-A5, o A-A3
Custo/Raridade: 4.500 créditos/5.
Dray da Transportes Pesados Trast é uma visão comum em
Pontos de Constituição para Customização: 4.
toda a galáxia. Projetado como um caminhão speeder leve e
Armas: Nenhuma.
comercializado para artesãos e empreiteiros como veículos
de trabalho e caminhões leves de carga, os Drays apresen-
tam uma cabine fechada com três assentos lado a lado e VEÍCULOS SOBRE
uma longa cama aberta que pode transportar carga ou pas-
sageiros. Numerosos acessórios de reposição para o Dray, TRILHOS E RODAS
como coberturas macias e rígidas para a caçamba, sistemas
Rodas e trilhos continuam sendo alguns dos meios de loco-
de manuseio de carga e estruturas reforçadas, e a facilidade
moção mais antigos da galáxia. Muitos mundos civilizados
com que o speeder pode ser reparado e modificado fazem
há muito tempo substituíram pneus e esteiras por moto-
do Dray uma exploração popular e veículo esportivo de cam-
res repulsores e andadores articulados. No entanto, rodas
po, bem como um burro de carga confiável.
e esteiras têm uma vantagem duradoura: são simples de
produzir e ainda mais fáceis de manter.

NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS

FORÇA E DESTINO 255
 Veículos com rodas sofrem Fabricante: Diversos fabricantes.
os efeitos do terreno confor- Alcance do Sensor: Nenhum.
me discutido em Fenôme- Tripulação: Um piloto.
nos Estelares ou Terreno, Capacidade de Carga: 20).
página 246, enquanto veí- Capacidade de Passageiros: 3.
culos com esteiras tratam Custo/Raridade: 1.500 créditos/2.
qualquer terreno como se Pontos de Constituição para Custo-
fosse um grau abaixo em mização: 2.
dificuldade. Armas: Nenhuma.

ROLLER 48 DA
GALLIS-TECH ANDADORES
O Roller 48 Gallis-Tech é um Os andadores são uma das op-
monociclo para uma pessoa, ções de transporte mais comuns na galá-
uma engenhoca em que o pi- xia, agindo como uma espécie de meio-ter-
loto anda dentro de uma única mo entre transportes terrestres ou robustos
grande roda. A Galli Tech decidiu veículos sobre esteiras, mas extremamente
equipar seu monociclo com um par limitados, e onde veículos de motores repulsores
de motores a jato. Isso dá ao Roller são mais caros. Duas ou mais pernas articuladas dão
uma velocidade impressionante, mas tor- aos andadores a capacidade de atravessar a maior parte
na ainda mais difícil de controlar. Motoristas qua- do terreno, embora não em grande velocidade. No entan-
lificados podem dirigir o Roller simplesmente inclinando-se to, seus motores e sistemas motores tendem a ser mais
na direção que desejam virar. Motoristas não qualificados, confiáveis do que os motores repulsores. Tradicionalmen-
por outro lado, rapidamente se encontram espalhados pela te, andadores tendem a ser usados em forças militares. No
paisagem. O Roller é frequentemente encontrado em plane- entanto, muitos colonos consideram esses veículos úteis e
tas da fronteira na Orla Exterior, onde, sem surpresa, é mais podem comprar modelos civis.
popular entre os jovens de uma civilização.
Assim como os veículos de motores repulsores, os anda-
DEF. DIANTEIRA / BOMB. / ESTIB./ TRÁS BLINDAGEM
dores ignoram as penalidades de terreno leve e de terreno
2 3 -2 0 - - 0 0 difícil composto por qualquer perigo menor que a metade
LIMITE AC LIMITE FS
PERFIL VELOCIDADE CONTROLE
da altura do veículo.
3 3
AT-HCT
Tipo/Modelo do Veículo: Monociclo/85-XS.
Fabricante: Gallis-Tech. Uma variante do popular AT-EST, o Transporte Civil Pesa-
Alcance do Sensor: Nenhum. do Off-road da Maquinário Pesado Rothaniano ajudou a
Tripulação: Um piloto. atender às necessidades de colônias isoladas por décadas.
Capacidade de Carga: 5. Projetado para simplicidade e versatilidade, o AT-HCT se
Capacidade de Passageiros: 0. assemelha a um burro de carga de oito pernas. Um único
Custo/Raridade: 750 créditos/5. motorista controla o veículo a partir de um assento posicio-
Pontos de Constituição para Customização: 0. nado na frente. Atrás do motorista, o restante do AT-HCT
Armas: Nenhuma. consiste em uma única plataforma aberta. O veículo não
é elegante nem rápido, nem é especialmente feito para o
TRANSPORTE TERRESTRE combate, mas é forte e resistente e pode transportar muita
carga por longas distâncias.
O transporte terrestre é tão primitivo quanto onipresente
em mundos pobres ou recentemente colonizados. Em vez DEF. DIANTEIRA / BOMB. / ESTIB./ TRÁS BLINDAGEM

de usar motores repulsores ou mesmo esteiras, ele se move 3 1 -1 0 - - 0 0

por meio de quatro ou mais rodas motorizadas. Os trans- PERFIL VELOCIDADE CONTROLE LIMITE AC LIMITE FS

portes terrestres normalmente têm uma velocidade máxi- 15 15

ma lenta e são lamentavelmente prejudicados pelo terreno,
Tipo/Modelo do Veículo: Walker/ AT-HCT.
compensações que mais do que contrabalançam seu baixo
Fabricante: Maquinário Pesado Rothaniano.
custo e facilidade de manutenção.
Alcance do Sensor: Médio.
DEF. DIANTEIRA / BOMB. / ESTIB./ TRÁS BLINDAGEM Tripulação: Um piloto.
2 2 -1 0 - - 0 0 Capacidade de Carga: 200.
PERFIL VELOCIDADE CONTROLE LIMITE AC LIMITE FS Capacidade de Passageiros: 6.
5 3 Custo/Raridade: 3.000 créditos/3.
Pontos de Constituição para Customização: 2.
Tipo/Modelo do Veículo: Veículo Terrestre/Vários modelos. Armas: Nenhuma.

NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS

256 FORÇA E DESTINO
FICHAS DE NAVES ESPACIAIS
As naves espaciais são produzidas em uma variedade es-
tonteante de formas, estilos e tamanhos por dezenas de
construtores navais altamente respeitados e empresas in-
dustriais em toda a galáxia. Alguns são famosos, como a
série YT de cargueiros leves da Corporação de Engenharia
Corelliana, e alguns são notórios, como os inconfundíveis
Destroier Estelar da Marinha Imperial. As naves espaciais
têm sido usadas para transporte pessoal, transporte de car-
ga, esporte, contrabando e guerra por dezenas de milhares
de anos. Quase todas as espécies de viajantes espaciais
têm um design de nave espaciais de origem, e muitas espé-
cies, como os Sullustanos, os Verpines e ao Mon Calamari,
são mais conhecidas por suas naves do que por qualquer
outra parte de sua cultura ou história. A seção a seguir for-
nece uma lista de naves que um usuário itinerante da Força
pode encontrar em suas viagens.
CAÇAS ESTELARES E
NAVES DE PATRULHA
Caças estelares e naves de patrulha são as menores na-
ves capazes de ir ao hiperespaço que existem pela galáxia.
Embora existam missões que podem ser executadas por
ambas as naves, os caças estelares e as naves de patru-
lha geralmente apresentam diferenças em sua construção,
composição e uso.
Os caças estelares são pequenas naves de curto alcan-
ce para um ou dois tripulantes usados por forças milita-
res e paramilitares como demonstração de poder e nave
de escolta. Movidos por pequenos reatores com múltiplos
motores de íons e motores repulsores reservas para atuar
na atmosfera, os caças são incrivelmente rápidos e ágeis,
geralmente com pouca blindagem, poucos escudos e capa-
cidade hiperespacial limitada ou nula. Dependendo de sua
função (superioridade espacial, interceptação/perseguição,
bombardeio/antinave capital, etc.), os caças são equipados
com diferentes armas. Devido ao seu tamanho reduzido e
curto alcance, os caças geralmente partem de bases plane-
tárias ou são levados para a batalha dentro de
naves maiores e mais resistentes.
Naves de patrulha são naves maiores e mais resistentes.
Ficando entre um caça estelar e um cargueiro leve em ta-
manho, as naves de patrulha são feitas para patrulhamento
intra-sistema, interdições, aplicação da lei, alfândega e reco-
nhecimento a longa distância. Elas geralmente transportam
de dois a seis tripulantes e são equipadas com hiperpropul-
sores, navicomputadores e, em alguns modelos, sofisticados
conjuntos de sensores e comunicações. Embora sejam um
pouco mais lentas do que os caças, elas têm muito mais es-
cudos, blindagem e armas. Seu tamanho maior permite que
eles montem armas mais pesadas e mais munições. A dura-
bilidade e as capacidades de hiperespaço das naves de patru-
lha dão a essas espaçonaves pernas relativamente longas,
permitindo que permaneçam no espaço por semanas a fio.
CAÇA ESTELAR DE ATAQUE Y-WING
BTL-A4 E BTL-S3
O BTL-A4 da Koensayr Manufacturing é um caça estelar
de ataque pesado e bombardeiro projetado principalmente
para desabilitar e destruir naves capitais. Conhecido cari-
nhosamente como “Osso da Sorte” por seus pilotos, a fuse-
lagem do Y-wing consiste em uma seção central flanqueada
por duas nacelas de acionamento montadas em pilares re-
forçados. A seção central abriga uma cabine de uma pessoa
fortemente blindado com suporte de vida completo e um
soquete astromecânico diretamente atrás dele. O gerador
de energia Novaldex, junto com o gerador de escudo, o hi-
perpropulsor e vários outros sistemas essenciais, é mon-
tado no meio do navio em uma seção reforçada da qual se
estendem nas nacelas do motor. Cada uma dessas nacelas
contém um poderoso motor de íons R200 produzido por
Koensayr, que fornece uma quantidade respeitável de po-
tência. As variantes mais comuns são armadas com um par
de canhões de íon leve em uma torre montada acima da
cabine, um par de canhões de laser montados na dianteira
e dois lançadores de torpedos de prótons, uma carga formi-
dável para naves tão pequenas.
Em seu papel como caças de ataque, os Y-win-
gs têm blindagem espessa e escudos pesados
para protegê-los contra o fogo fulminante das
257
baterias de armas das naves capitais, sua principal presa.
Com suas seções transversais estreitas, proteção robusta
e armas poderosas, elas são adequadas para uma função
que exige que elas abram caminho até um alvo, liberem seu
material bélico e lutem para voltar à base. Apesar de sua
reputação de confiabilidade, as Y-wings possuem algumas
peculiaridades e pequenas falhas de projeto que as tornam
relativamente de alta manutenção. Isso levou a equipes e
técnicos frustrados a remover permanentemente o revesti-
mento do casco em grande parte cosmético para a conveni-
ência de acesso constante aos sistemas internos do caça - é
um raro Y-wing que voa com as placas do casco intactas.
DEF. DIANTEIRA / BOMB. / ESTIB./ TRÁS
3 4 +0 1 - - 1
PERFIL VELOCIDADE CONTROLE LIMITE AC
12
Tipo/Classe de Casco: Caça Estelar/BTL Y-wing.
Fabricante: Manufatura Koensayr.
Hiperpropulsor: Primário: Classe 1. Reserva: Nenhum.
Navicomputador: Nenhum - Encaixe para Droide Astrome-
cânico.
Alcance do Sensor: Próximo.
Tripulantes da Nave: Um piloto (um atirador em BTL-53)
Capacidade de Carga: 10.
Capacidade de Passageiros: O.
Consumíveis: Uma semana.
Custo/Raridade: 80.000 créditos/4.
Pontos de Constituição para Customização: 1
Armas: Canhões de Íons Leves Duplos em Torre Rotativa
(Arco de Tiro Dianteiro; Dano 5: Critico 4; Alcance [Próximo];
Iônica. Sincronizada 1). (Arco de Tiro Geral e controlado por
atirador na BTL-S3). Canhões Laser Médios Montados na
Dianteira (Arco de Tiro Dianteiro; Dano 6; Crítico 3; Alcance
[próximo]; Sincronizada 1). Lançadores de Torpedos de Pró-
ton Montados na Dianteira (Arco de Tiro Dianteiro; Dano 8;
Crítico 2; Alcance [Curto]; Penetrante 6, Explosiva 6, Guiada
2, Munição Limitada 8, Sincronizada 1, Lenta 1).
CAÇA ESTELAR SISTEMA
DE DEFESA DELTA-6
Pequeno, rápido e ágil, o caça estelar Delta-6 da classe Spri-
te foi introduzido pela Engenharia de Sistemas Kuat nas dé-
cadas que antecederam as Guerras Clônicas. Descendente
de designs ESK anteriores e do banco de testes da tecno-
logia Delta-X, o Delta-6 foi concebido inicialmente como um
interceptador de defesa de curto alcance. Um caça estelar
incrivelmente simples, o Delta-6 é um interceptador leve e
monoposto com um casco estreito em forma de ponta de
flecha. Montado na popa sobre os motores, há uma cabine
minúscula e apertada com um dossel em forma de bolha,
que dá ao piloto uma visão de quase 360 graus dos arredo-
res. O armamento padrão consiste em um par de canhões
laser de luz Taim&Bak de alta potência, com blindagem leve
e escudos. Como são caças de curto alcance, esses caças
não têm hiperpropulsores, portas astromecânicas ou navi-
computadores e carregam apenas um estoque mínimo.
NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS
258 FORÇA E DESTINO
Após seu lançamento inicial e as primeiras análises elo-
giosas de seu desempenho e eficiência, o Delta-6 chamou
a atenção da Ordem Jedi. A Ordem recebeu vários esqua-
drões de Sprites, que rapidamente se tornaram o caça pre-
ferido dos Jedi. Após décadas de serviço fiel, o armamento
leve e de curto alcance do Sprite foi visto como desatua-
lizado e foi substituído pelo Delta-7 e Delta-7B. Hoje, os
interceptadores Delta-6 geralmente são encontrados ape-
nas a serviço de forças de defesa planetárias remotas ou
pequenas empresas privadas.
DEF. DIANTEIRA / BOMB. / ESTIB./ TRÁS BLINDAGEM
3 4 +1 1 - - 0 2
PERFIL VELOCIDADE CONTROLE LIMITE AC LIMITE FS
BLINDAGEM
3 6 5
LIMITE FS Tipo/Classe de Casco: Caça Estelar/ Delta-6.
10 Fabricante: Engenharia de Sistemas Kuat.
Hiperpropulsor: Nenhum.
Navicomputador: Nenhum.
Alcance do Sensor: Próximo.
Tripulantes da Nave: Um piloto.
Capacidade de Carga: 8.
Capacidade de Passageiros: O.
Consumíveis: Um dia.
Custo/Raridade: 30.000 créditos/4.
Pontos de Constituição para Customização: 2
Armas: Canhões Leves Laser Duplos Montados na Dianteira
(Arco de Tiro Dianteiro; Dano 5; Crítico 3; Alcance [Próximo];
Sincronizada 1).
INTERCEPTADOR DELTA-7
AETHERSPRITE
Lançado com muito alarde três décadas atrás, o intercepta-
dor rápido Delta-7 Aethersprite da classe Engenharia de Sis-
temas Kuat foi uma revolução em pequenos caças estelares.
O Aethersprite foi projetado para substituir o envelhecido Del-
ta-6 nas forças militares, paramilitares e de defesa privada.
Como seu antecessor Delta-6, o Delta -7 tem um casco longo
e estreito em forma de ponta de flecha com dois canhões de
laser médio montados na frente e uma cabine montada na
popa com capota em forma de bolha. Mais longo que o an-
tigo interceptador Sprite, o Aethersprite apresenta motores
mais potentes, melhores sistemas de manobra, um conjunto
de sensores de maior resolução e sistemas aprimorados de
direcionamento e suporte à vida. A mudança evidente mais
dramática é a inclusão de um droide astromecânico para lidar
com o controle de fogo e tarefas de navegação no hiperes-
paço. O dróide permite que o Delta-7 interaja com o anel de
ancoragem do hiperespaço Syliure-31, dando à pequena nave
boas capacidades de hiperespaço de alcance médio.
Desde o início, o Delta-7 mostrou ser uma excelente pro-
messa como interceptador rápido e caça estelar de reconhe-
cimento. Comprado em grande número pelo Departamento
Judicial da República e utilizado pela Ordem Jedi, o Delta-7
rapidamente provou seu valor. A maioria dos aethersprites
foram perdidos em ação durante as Guerras Clônicas, e mui-
tos que sobreviveram se definiram por décadas em hanga-
res e ferros-velhos em toda a Orla Exterior.
 DELTA-12 SKYSPRITE
DEF. DIANTEIRA / BOMB. / ESTIB./ TRÁS BLINDAGEM
A classe Delta-12 Skysprite é uma rara versão de dois lugares
3 5 +2 1 - - 0 2
do interceptador rápido Delta-7 Aethersprite. Projetado pela
PERFIL VELOCIDADE CONTROLE LIMITE AC LIMITE FS
ESK como caça de treinamento e de reconhecimento de lon-
7 7 go alcance, o Skysprite apresenta o mesmo casco e sistemas
Tipo/Classe de Casco: Caça Estelar/ Delta-7. internos, com uma cabine alongada que acomoda dois indiví-
Fabricante: Engenharia de Sistemas Kuat. duos em tándem. Graças à sua velocidade, autonomia e rela-
Hiperpropulsor: Nenhum. tiva comodidade, os Skysprites eram frequentemente usados
Navicomputador: Nenhum - Encaixe para Droide Astrome- pela Ordem Jedi para transportar pessoas importantes.
cânico. Os Delta-12 apresentam escudos mais fortes, blindagens
Alcance do Sensor: Próximo. mais fortes e um conjunto de sensores mais poderoso. Os
Tripulantes da Nave: Um piloto, um droide astromecânico. Delta-12s foram despojados de suas armas, o que facilitou
Capacidade de Carga: 4. sua venda para organizações civis. Os sistemas internos per-
Capacidade de Passageiros: O. maneceram intactos, no entanto, e com uma pequena quan-
Consumíveis: 5 dias. tidade de trabalho e uma atualização nos sistemas de com-
Custo/Raridade: 78.000 créditos/6. putador da nave, o Skysprite pode carregar um armamento
Pontos de Constituição para Customização: 2 respeitável de canhões de laser leve ou mesmo médio.
Armas: Canhões Duplos Médios Laser Montados na Diantei-
DEF. DIANTEIRA / BOMB. / ESTIB./ TRÁS BLINDAGEM
ra (Arco de Tiro Dianteiro; Dano 6; Crítico 3; Alcance [Próxi-
mo]; Sincronizada 1).
3 4 +1 1 - - 1 3
PERFIL VELOCIDADE CONTROLE LIMITE AC LIMITE FS

10 8

ANEL HIPERESPACIAL SYLIURE-31 Tipo/Classe de Casco: Caça Estelar/ Delta-12.

Fabricante: Engenharia de Sistemas Kuat.

P rojetado pela TransGalMeg em associação com

a ESK, o Syliure-31 é um propulsor hiperespa-
cial de alcance médio feito para fornecer recursos
Hiperpropulsor: Nenhum.
Navicomputador: Nenhum - Encaixe para Droide Astrome-
cânico.
de hiperespaço aos caças estelares Delta-7, Delta- Alcance do Sensor: Próximo.
-7B e Delta-12. O Syliure-31 é um caso simples que Tripulantes da Nave: Um piloto, um droide astromecânico.
consiste em dois poderosos motores de íons e um Capacidade de Carga: 8.
hiperpropulsor Classe 1 de alcance médio, dando Capacidade de Passageiros: 1.
aos caças da série Delta um alcance respeitável e Consumíveis: Duas semanas.
capacidades de hiperespaço. Atracar com um anel Custo/Raridade: 85.000 créditos/8.
de hiperespaço exige uma ação com um teste Fácil Pontos de Constituição para Customização: 3
(1) de Pilotar (Espacial). Armas: Nenhuma.

NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS

FORÇA E DESTINO 259
 LANÇADEIRA DE LONGO ALCANCE
T-4A CLASSE LAMBDA
Um transporte utilitário comum usado pela Marinha Impe-
rial, as Lançadeiras classe Lambda dá Sistemas de Frota
Sienar são frequentes nas instalações Imperiais. Lentas e
resistentes, estas Lançadeiras foram desenvolvidas para
transportar cargas e passageiros, e podem ser modificadas
para virar transportes de tropas, transporte de cargas pe-
sadas e até transportes de luxo VIP. As Lançadeiras classe
Lambda possuem um casco fortemente blindado com um
único estabilizador vertical montado sobre a parte dorsal do
casco principal. Duas asas dobráveis adicionais com um de-
sign de asa invertida de gaivota ajudam a estabilizar a nave.

As Lançadeiras classe Lambda operam com dois moto-

res iônicos SFS-204 com um hiperpropulsor SFS S/ig-37
que proporcionam habilidades a longo alcance. Incrivelmen-
te armada para um transporte, essas naves são equipadas
com diversos canhões laser e blaster nos pontos dianteiros
e traseiros que dão boa cobertura à nave contra disparos.
Em vez de cápsulas de fuga convencionais, toda a ponte de
gia de naves estelares. Uma nave
comando frontal separa-se do casco como um bote salva-
longa e estreita com uma proa
-vidas em caso de emergência. Incrivelmente útil e surpre-
pontiaguda, estabilizadores monta-
endentemente versátil para um design militar, estas naves
dos na popa e uma forma plana como
geralmente são alvo de ladrões e piratas, podendo até ser
uma flecha, a Pathfinder foi projetada como
adquiridas por preços exorbitantes no mercado negro.
uma exploradora de longo alcance e uma nave
DEF. DIANTEIRA / BOMB. / ESTIB./ TRÁS BLINDAGEM mensageira. A reputação da Classe Pathfinder como
4 3 +0 2 - - 1 4 uma nave de alta tecnologia vem tanto de seu avançado
PERFIL VELOCIDADE CONTROLE LIMITE AC LIMITE FS conjunto de sensores quanto do fato de ter sido uma das
25 15 primeiras naves produzidas em massa de seu tamanho a
apresentar recursos de hiperespaço. Essencialmente caças
Tipo/Classe de Casco: Lançadeira/Lambda. estelares superdimensionados, as naves de reconhecimen-
Fabricante: Sistemas de Frota Sienar e Trabalhos Espaciais to Pathfinder carregam dois seres sencientes sentados lado
Cygnus. a lado em uma cabine pequena, apertada, mas bem projeta-
Hiperpropulsor: Primário: Classe 1, Reserva: Classe 10. da. Diretamente atrás da cabine há uma pequena área com
Navicomputador: Sim. descanso, beliche e uma pequena área de armazenamento
Alcance do Sensor: Curto. para provisões da nave e suprimentos de emergência. Tudo
Tripulantes da Nave: Um piloto, um copiloto, um navega- atrás da cabine e da área de descanso está repleta de sofis-
dor, um atirador, um operador de comunicação, um enge- ticados sensores de longo alcance, geradores de blindagem
nheiro. e os poderosos motores de tração dupla.
Capacidade de Carga: 200 (sem passageiros).
Levemente armadas e blindadas, as Pathfinders têm ar-
Capacidade de Passageiros: 20.
mamento defensivo que compreende um único canhão laser
Consumíveis: Dois meses.
de luz montado na torre no topo do casco logo atrás da
Custo/Raridade: 140.000 créditos (R)/6.
cabine. Os geradores de escudo são únicos para a classe de
Pontos de Constituição para Customização: 2.
nave, e a blindagem é típica para uma nave batedora leve.
Armas: Dois Canhões Blaster Leves Duplos Dianteiros (Arco
Na época de sua introdução, as Pathfinders eram conside-
de Tiro Dianteiro; Dano 4: Crítico 4: Alcance [Próximo]: Sin-
radas entre as naves de reconhecimento mais rápidas do
cronizada 1), Dois Canhões Lasers Leves Duplos Dianteiros
mercado, entre outros elogios. Sua velocidade, manuseio e
[Arco de Tiro Dianteiro; Dano5; Crítico 3; Alcance [Próximo]:
poderoso conjunto de sensores, embora relativamente co-
Sincronizada 1), Canhão Blaster Leve Duplo Retrátil Traseiro
muns hoje em dia, ajudam a manter a popularidade dessas
(Arco de Tiro Traseiro; Dano 4: Crítico 4; Alcance [Próximo):
pequenas naves e impulsionar suas vendas todas essas dé-
Sincronizada 1).
cadas após seu lançamento.

NAVE DE PATRULHA PATHFINDER DEF. DIANTEIRA / BOMB. / ESTIB./ TRÁS BLINDAGEM

Quando lançada durante os últimos anos da Velha Repúbli-

4 4 +1 1 - - 1 2
PERFIL VELOCIDADE CONTROLE LIMITE AC LIMITE FS
ca, a nave de reconhecimento da classe Pathfinder das In-
dústrias Vangaard foi considerada a vanguarda da tecnolo- 16 10

260
Tipo/Classe de Casco: Nave de Patrulha/ Pathfinder.
Fabricante: Indústrias Vangaard.
Hiperpropulsor: Primário: Classe 3, Reserva: Classe 15.
Navicomputador: Sim.
Alcance do Sensor: Extremo.
Tripulantes da Nave: Um piloto, um copiloto.
Capacidade de Carga: 45.
Capacidade de Passageiros: 2.
Consumíveis: Três meses.
Custo/Raridade: 45.000 créditos/6.
Pontos de Constituição para Customização: 2.
Armas: Canhão Laser Leve Montado na Torre Dorsal (Todos
os Arco de Tiro; Dano 5; Crítico 3; Alcance [Próximo]).
CAÇA ESTELAR MULTIFUNÇÃO
T-65B "X-WING"
O T-65B X-wing da Incom é o principal caça estelar de de-
monstração de força da Aliança Rebelde. Um caça estelar
poderoso, capaz e fácil de pilotar, o X-wing combina velo-
cidade e poder de impacto em um pacote potente. Esses
novos caças foram trazidos para a Frota da Aliança para
substituir os antigos Koensayr Y-wings e para fornecer mais
versatilidade nas operações de caça estelar para os coman-
dantes da Aliança.
O X-wing é um verdadeiro caça multifuncional, extrema-
mente eficaz em missões que variam de reconhecimento a
ataque a combates aéreos entre naves. Com seus quatro
poderosos motores Incom 4L4 e aviônicos avançados, o
X-wing é mais do que páreo para os caças Imperial TIE.
Seu carregamento de quatro canhões de laser Taim&Bak
interligados e lançadores de torpedos de prótons o torna
uma séria ameaça para canhoneiras e naves ainda maiores.
Em grandes batalhas, o X-wing atua como um caça de es-
colta, mantendo os caças inimigos longe de caças e bom-
bardeiros de ataque mais lento e protegendo as preciosas
naves capitais da Aliança. Até agora, o X-wing provou ser
um trunfo incrível para a Aliança, e alguns estrategistas
rebeldes sugerem que é a virada de jogo que a Aliança pre-
cisa para ter sucesso contra o Império. Enquanto o X-wing
é visto como um símbolo da Rebelião, outras organizações
também o usam, o que significa que pode ser encontrado
fora da Frota Rebelde.
DEF. DIANTEIRA / BOMB. / ESTIB./ TRÁS BLINDAGEM
3 5 +1 1 - - 1 3
PERFIL VELOCIDADE CONTROLE LIMITE AC LIMITE FS
10 10
Tipo/Classe de Casco: Caça Estelar / T-65B X-wing.
Fabricante: Corporação Incom.
Hiperpropulsor: Primário: Classe 1, Reserva: Nenhum.
Navicomputador: Nenhum - Encaixe para Droide Astrome-
cânico.
Alcance do Sensor: Próximo.
Tripulantes da Nave: Um piloto, um droide astromecânico.
Capacidade de Carga: 10.
Capacidade de Passageiros: 0.
Consumíveis: Uma semana.
Custo/Raridade: 120.000 créditos/5.
Pontos de Constituição para Customização: 1.
Armas: Canhões Laser Médio Montados nas Asas (Arco de
Tiro Dianteiro; Dano 6; Crítico 3; Alcance [Próximo]; Sincro-
nizada 3). Lançadores de Torpedos de Prótons Montados na
Dianteira (Arco de Tiro Dianteiro; Dano 8; Crítico 2; Alcance
[Próximo]; Explosão 6, Penetrante 6, Guiada 2, Munição li-
mitada 6, Sincronizada 1, Lenta 1).
CAÇA ESTELAR TIE/LN
O principal caça de superioridade espacial da Marinha Im-
perial, o pequeno e frágil caça Duplo Motor de Íon tem
estado em operação há décadas. Leve, veloz e extrema-
mente ágil, o icônico caça TIE é uma nave de guerra funcio-
nal e objetiva que, em número suficiente, representa uma
ameaça para praticamente qualquer nave ou instalação
contra a qual é implantado. Consistindo de um módulo de
comando esférico e levemente blindado com uma grande
janela circular de aço transparisteel em sua face frontal
conectada a duas enormes montagens hexagonais de asa
e painel solar, o caça TIE possui muito poucas das como-
didades apresentadas nos caças estelares concorrentes.
Em uma busca quase obsessiva para economizar peso,
quase todos os sistemas comuns aos caças estelares ao
redor da galáxia foram omitidos do design do TIE. A nave
não possui escudos, trem de pouso, hiperpropulsor, pou-
cos sistemas computadorizados e, surpreendente-
mente, nenhum sistema de suporte à vida,
exigindo que os pilotos usem trajes a
vácuo totalmente selados durante
o voo. Apenas as ligas mais le-
ves são utilizadas em sua cons-
trução, e até mesmo os pilotos
são especialmente seleciona-
dos por sua pequena estatura.
Cada pedaço de gordura foi
cortado desde o projeto ini-
cial, resultando em uma nave
muito perigosa, incrivelmente
rápida e surpreendentemente
ágil, embora com uma eleva-
da taxa de atrito.
NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS
FORÇA E DESTINO 261
 Além de ser muito leve, o navio também é incrivelmente
simples, com poucas partes móveis e uma construção alta-
mente modular que permite sua montagem e manutenção
com pouco esforço por técnicos com pouca experiência. Ele
extrai sua energia de uma versão em miniatura do reator de
ionização solar l-a2b da Sistemas de Frota Sienar, que cole-
ta energia solar dos painéis nos conjuntos de asas do caça
e a converte em energia. Este gerador alimenta os motores
de íons SFS P-s4 de alta potência, bem como os canhões de
laser duplos que compõem todo o armamento da nave. De-
vido à falta de hiperpropulsores e suporte de vida, os caças
TIE são necessariamente caças de curto alcance.

DEF. DIANTEIRA / BOMB. / ESTIB./ TRÁS BLINDAGEM

3 5 +3 0 - - 0 2
PERFIL VELOCIDADE CONTROLE LIMITE AC LIMITE FS

6 8
Tipo/Classe de Casco: Caça Estelar/Série TIE.
Fabricante: Fabricante: Sistemas de Frota Sienar.
Hiperpropulsor: Nenhum.
Navicomputador: Nenhum.
Alcance do Sensor: Próximo.
Tripulantes da Nave: Um piloto.
Capacidade de Carga: 4.
Capacidade de Passageiros: 0.
Consumíveis: Dois dias.
Custo/Raridade: 50.000 créditos (R)/4.
Pontos de Constituição para Customização: 0.
Armas: Canhões Laser Médios Montados na Dianteira (Arco
de Tiro Dianteiro; Dano 6; Crítico 3; Alcance [Próximo]; Sin-
cronizada 1).
CARGUEIROS E
TRANSPORTES
A força vital do comércio galáctico, transportes e cargueiros
levam os recursos agrícola, industrial e comercial da galá-
xia. Usados por militares, governos e empresas privadas,
são naves espaçosas e geralmente lentas, projetadas com
o único propósito de transportar mercadorias da produção
para o mercado da maneira mais eficiente e segura possível.
Os cargueiros são naves pequenas e relativamente rápi-
das, projetadas para transportar pequenas cargas em dis-
tâncias médias. Essas naves requerem em média entre dois
e seis tripulantes e normalmente têm acomodações para
passageiros, bem como porões de carga espaçosos. Os car-
gueiros geralmente são projetados e construídos visando a
facilidade de modificação; eles têm sistemas modulares e
facilmente atualizados que permitem que seus proprietários
adaptem os navios para funções específicas. Incrivelmente
versáteis, os cargueiros são comumente encontrados nas
mãos de empresas de navegação pequenas e independen-
tes ou operadas por um único proprietário.
Os transportes são enormes naves pesadas projeta-
das para transportar carga volumosa em viagens de lon-
ga distância pela galáxia. Com tripulações relativamente
grandes, os transportes car-
regam grandes quantidades de
carga em seus porões cavernosos. O
que lhes falta em velocidade, eles com-
pensam em força bruta e capacidade de
carga. Lento e pesado, com pouco ou nada e m
termos de blindagens, armas ou escudos, eles contam com
escoltas armadas e força em números para se protegerem
contra piratas, ladrões e zelosos funcionários da alfânde-
ga imperial. É mais provável que os transportes sejam en-
contrados nas frotas de grandes entidades corporativas,
poderosos magnatas da navegação e no corpo de logística
de grandes marinhas.
CARGUEIRO LEVE G9 RIGGER
Já considerado uma antiguidade no início das Guerras Clô-
nicas, o cargueiro leve G9 Rigger da Corporação de Enge-
nharia Corelliana é uma visão rara nas rotas espaciais mo-
dernas. Uma nave pequena e comum, o G9 tem um casco
em blocos de dois andares que se assemelha mais a um
caminhão veloz do que a uma nave estelar. Uma única asa
longa e fina se estende do lado estibordo da nave e um
estabilizador dobrável curto é montado no lado ventral da
nave. O terço dianteiro da nave contém o convés de voo,
o convés de engenharia e os alojamentos da tripulação em
dois conveses espartanos. O restante da nave é entregue a
um único porão de carga grande acessado por uma grande
rampa de carregamento na popa.
Projetado como um cargueiro utilitário de alcance curto a
médio, a classe Rigger tem poucas comodidades e apenas
o mais básico dos sistemas defensivos. O armamento con-
siste em blasters automáticos dorsais e dois canhões blas-
ter leves. Os escudos são um sistema Novaldex simples de
baixo rendimento, e a blindagem da nave é de aço-carbono
básico. Pouca atenção foi dada à velocidade ou manobra-
lidade, embora essas naves não sejam perigosamente du-
ras ou lentas, seu desempenho não passa de medíocre na
melhor das hipóteses. O que lhes falta em luxo e conforto,
no entanto, essas pequenas naves mais do que compen-
sam em confiabilidade, robustez e facilidade de reparo. Na
verdade, esses cargueiros antigos são tão bem construídos

NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS

262 FORÇA E DESTINO
 rápida expansão. Ao contrário da série YT relativamente só-
bria e profissional, que foi comercializada para comercian-
tes de menor poder aquisitivo e operadores de cargueiros
vagabundos, o HWK-290 foi direcionado a clientes ricos e
de alto poder aquisitivo, como poderosos conglomerados
de transporte interestelar e governos planetários.
Embora tivessem um sucesso modesto e fossem
altamente elogiados por seu desempenho e
facilidade de operação, os HWK-290 nunca
alcançaram os números de vendas da sé-
rie mais popular YT. A linha inteira foi
descontinuada durante as Guerras
Clônicas para liberar as linhas de
produção para uso militar.

Os HWK-290 são naves le-

ves, rápidas e ágeis projetadas
para velocidade e conforto, em vez
de levantamento pesado. São naves
bonitas com cascos estreitos e angulares e
visores estreitos e profundamente coloridos que
as fazem parecer rápidas e agressivas, mesmo quan-
do estacionadas em um hangar. Embora nunca tenham
sido projetados para transportar muita carga, os HWK-290
ainda têm uma capacidade de carga respeitável para naves
de seu tamanho; elas são adequadas para trabalho de men-
sageiros e transporte de cargas pequenas e altamente va-
liosas. Elas têm blindagem leve e foram originalmente pro-
que muitos ainda estão operando, e operando muito bem, jetadas sem sistemas de armas, contando com velocidade
com grande parte de seu equipamento original. bruta e capacidade de manobra para proteção. Claro que,
sendo produtos CEC, são extremamente versáteis e mo-
BLINDAGEM
DEF. DIANTEIRA / BOMB. / ESTIB./ TRÁS
dulares; a maioria das Hawks que ainda operam nas rotas
4 2 -2 1 - - 1 2 espaciais são tão fortemente modificadas que são quase
PERFIL VELOCIDADE CONTROLE LIMITE AC LIMITE FS
irreconhecíveis para seus projetistas originais.
25 15
DEF. DIANTEIRA / BOMB. / ESTIB./ TRÁS BLINDAGEM

Tipo/Classe de Casco: Cargueiro Leve/Classe Rigger 3 4 +1 1 - - 1 2

Fabricante: Corporação de Engenharia Corelliana PERFIL VELOCIDADE CONTROLE LIMITE AC LIMITE FS

Hiperpropulsor: Primário: Classe 3, Reserva: Nenhum. 18 18

Navicomputador: Sim.
Alcance do Sensor: Médio. Tipo/Classe de Casco: Cargueiro/HWK-290
Tripulantes da Nave: Um piloto, um copiloto. Fabricante: Corporação de Engenharia Corelliana
Capacidade de Carga: 80. Hiperpropulsor: Primário: Classe 2, Reserva: Nenhum.
Capacidade de Passageiros: 6. Navicomputador: Sim.
Consumíveis: Um mês. Alcance do Sensor: Curto.
Custo/Raridade: 55.000 créditos/5 Tripulantes da Nave: Um piloto, um copiloto.
Pontos de Constituição para Customização: 4. Capacidade de Carga: 75.
Armas: Blasters Automáticos Dorsais (Arco de Tiro Diantei- Capacidade de Passageiros: 2.
ro; Dano 3; Crítico 5; Alcance [Próximo]; Automática). Canhão Consumíveis: Três meses.
Blaster Leve Montado com Torre Estabilizadora (Arco de Tiro Custo/Raridade: 70.000 créditos/7
Dianteiro, Estibordo e Traseiro; Dano 4; Crítico 4; Alcance Pontos de Constituição para Customização: 5.
[Próximo]). Canhão Blaster Leve Montado na Asa Ventral Armas: Nenhuma.
(Arco de Tiro Dianteiro; Dano 4; Crítico 4; Alcance [Próximo]).
CARGUEIRO MÉDIO HT-2200
CARGUEIRO LEVE HWK-290
Com uma construção sólida e equipado com aviônicos de
Projetados pela primeira vez décadas antes da Batalha de última geração e sistemas de manuseio de carga, o enorme
Naboo, esses pequenos e resistentes cargueiros foram a cargueiro médio HT-2200 é um projeto de nave relativamen-
primeira tentativa da Corporação de Engenharia Corelliana te novo da Corporação de Engenharia Corelliana (CEC). Com
de entrar no mercado de “cargueiros leves executivos” em a forma de um diapasão ou de uma asa em Y superdimen-

263
sionada, a nave abriga sua tripulação, armas e seções de en-
genharia em um casco central, com quatro compartimentos
de carga apertados a bombordo e estibordo que apontam
para a frente ao longo da linha de voo da nave. A cabine
cônica da marca registrada CEC está localizado no meio da
nave entre as barreiras, dando ao piloto e ao copiloto uma
visão de quase 180 graus de seus arredores. Cada um dos
quatro porões é blindado e reforçado, e cada um contém vá-
rios sistemas de carga modulares que permitem que sejam
configurados para diferentes tipos de carga. Além disso,
cada porão possui seus próprios sistemas ambientais, per-
mitindo que a tripulação ajuste a temperatura, composição
atmosférica e gravidade de cada porão separadamente.
Uma vez liberado, as avaliações iniciais da nave foram
favoráveis e os pedidos chegaram constantemente de gran-
des empresas de transporte espacial na Orla Média e Orla
Exterior. À medida que os pilotos e tripulações se familiari-
zaram com as naves, no entanto, eles relataram uma série
de deficiências graves. O gerador de energia primário das
naves estava terrivelmente sem potência. As medidas de
corte de custos estenderam-se à maioria dos sistemas des-
sas naves e incluíram o uso de acoplamentos de energia de
taxa reduzida, tornando os sistemas das naves surpreen-
dentemente suscetíveis a quedas de energia e curtos-circui-
tos. Esses problemas, junto com um carregamento de ar-
mas incomumente leve de dois canhões de laser montados
em torres, tornaram os novos cargueiros escolhas fáceis
para piratas e saqueadores. Apesar de todas as suas falhas
inerentes, os HT-2200s permanecem em produção, embora
não no mesmo número de seus irmãos mais populares, gra-
ças aos seus sistemas de carga avançados, cascos robustos
e facilidade de modificação.
DEF. DIANTEIRA / BOMB. / ESTIB./ TRÁS
5 2 -2 1 1 1 0
PERFIL VELOCIDADE CONTROLE LIMITE AC
35
Tipo/Classe de Casco: Cargueiro/HT2200.
Fabricante: Corporação de Engenharia Corelliana.
Hiperpropulsor: Primário: Classe 3, Reserva: Classe 15.
Navicomputador: Sim.
Alcance do Sensor: Curto.
Tripulantes da Nave: Um piloto, um copiloto, um engenhei-
ro, um carregador-chefe.
Capacidade de Carga: 800.
Capacidade de Passageiros: 8.
Consumíveis: Três meses.
Custo/Raridade: 140.000 créditos/5
Pontos de Constituição para Customização: 5.
Armas: Um Canhão Laser Médio Montado em Torre Dorsal
e um Ventral (Todos os Arco de Tiro; Dano 6; Crítico 3; Al-
cance [Próximo]).
CARGUEIRO LEVE SIMIYIAR
Uma das naves mais populares a sair dos alardeados Es-
taleiros Mon Calamari, o cargueiro leve da classe Simiyiar
é um estudo tanto em forma quanto em função. Uma nave
NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS
264 FORÇA E DESTINO
adorável por qualquer padrão, este cargueiro pequeno e ágil
mostra todas as características do estilo quase orgânico de
bordas lisas pelas quais os construtores navais Mon Cala-
mari são tão famosos. Uma nave da classe Simiyiar é plana,
de baixa inclinação e de convés único, com uma seção fron-
tal bulbosa, uma seção intermediária estreita e uma seção
traseira em forma de asa. Todo o terço dianteiro da nave
é dedicado ao porão de carga, um amplo espaço modular
acessado por elevadores de carga de bombordo e estibordo
e uma rampa de carregamento ventral. A seção de meia-
-nau contém atracação de tripulação e passageiros e áre-
as comuns, bem como uma escada para o pequeno convés
de comando para duas pessoas. Além de sua propulsão, a
maior parte dos sistemas de energia, armas e hiperespaço
da nave estão alojados nas seções externas das asas ou na
seção dianteira, e um par de cápsulas de escape é montado
diretamente atrás, sobre os propulsores primários.
Relativamente fortemente armado para uma nave de sua
classe, a Simiyiar está armada com um canhão laser duplo
montado na torre na superfície dorsal e um único canhão
de íon em uma posição frontal fixa. A velocidade e o manu-
seio estão um pouco acima da média, e a armadura robusta
e ablativa e os escudos bem ajustados fornecem proteção
mais do que adequada. Embora populares, os cargueiros
leves da classe Simiyiar sofrem muitas das desvantagens
comuns as naves Mon Calamari. Cada navio é único, essen-
cialmente feito à mão, e há pouca ou nenhuma semelhança
de peças de um para o outro. Como tal, eles estão entre
os cargueiros leves mais caros do mercado. Eles são mui-
to confiáveis, no entanto, e dolorosamente bonitos. Essas
duas características sozinhas são suficientes para explicar a
popularidade dessas pequenas naves.
BLINDAGEM DEF. DIANTEIRA / BOMB. / ESTIB./ TRÁS BLINDAGEM
5 4 3 +0 1 - - 1 4
LIMITE FS PERFIL VELOCIDADE CONTROLE LIMITE AC LIMITE FS
14 20 16
Tipo/Classe de Casco: Cargueiro/Simiyiar.
Fabricante: Estaleiros Mon Calamari.
Hiperpropulsor: Primário: Classe 2, Reserva: Classe 15.
Navicomputador: Sim.
Alcance do Sensor: Médio.
Tripulantes da Nave: Um piloto, um copiloto.
Capacidade de Carga: 90.
Capacidade de Passageiros: 5.
Consumíveis: Dois meses.
Custo/Raridade: 165.000 créditos/6
Pontos de Constituição para Customização: 4.
Armas: Canhões Laser Gêmeos Montados na Torre Dorsal
(Todos os Arco de Tiro; Dano 5; Crítico 3; Alcance [Próximo];
Sincronizada 1). Canhão de Íon Montado na Dianteira (Arco
de Tiro Dianteiro; Dano 5; Crítico 4; Alcance [Próximo]; Íon).
CARGUEIRO LEVE ZH-25 QUESTOR
Estimulado pelo sucesso da nave de reconhecimento da
Z-10 classe Seeker, o ZH-25 da classe Questor é a primeira
incursão da Industrias Starfeld no mercado de cargueiros
leves. Essencialmente um grande explorador, o ZH-25 é um essas naves apresentam acessórios de energia modulares e
cargueiro rápido, confiável e facilmente modificável, projeta- vários sistemas redundantes que permitem aos proprietá-
do para competir com os cargueiros das séries YT e YV da rios personalizar facilmente suas naves de acordo com seus
Corporação de Engenharia Corelliana. Com um casco que próprios gostos e necessidades. Embora ainda seja um re-
se assemelha a um par de monóculos em forma de planta, cém-chegado ao mercado de cargueiros, o ZH-25 está rapida-
o ZH-25 consiste em uma seção central do casco em um mente ganhando popularidade entre empresas de transporte
vago formato de ampulheta com uma cabine estilo CEC à privado, operadores de proprietário único e contrabandistas,
frente e uma nave de potentes motores Novaldex JV-74 no graças à sua confiabilidade e design inteligente.
popa. As seções do casco de bombordo e estibordo contêm
DEF. DIANTEIRA / BOMB. / ESTIB./ TRÁS BLINDAGEM
quartos da tripulação, áreas comuns e cápsulas de escape
para tripulação e passageiros. Os dois terços da popa do
4 3 -1 1 - - 1 3
PERFIL VELOCIDADE CONTROLE LIMITE AC LIMITE FS
navio são entregues a um enorme porão de carga aberto
30 20
equipado com todos os sistemas modernos de manuseio de
carga. Além disso, dois compartimentos de carga externos
Tipo/Classe de Casco: Cargueiro/ Questor.
são pendurados sob o casco e servem para estender a ca-
Fabricante: Industrias Starfeld.
pacidade de carga e armazenamento da nave.
Hiperpropulsor: Primário: Classe 2, Reserva: Classe 15.
Da fábrica, Starfeld equipa o Questor com um único ca- Navicomputador: Sim.
nhão de laser médio em uma torre montada ventral, boa Alcance do Sensor: Médio.
blindagem de aço carbono e um confiável gerador de escudo Tripulantes da Nave: Um piloto, um copiloto.
Sirplex, que juntos fornecem a nave capacidades defensivas Capacidade de Carga: 100.
respeitáveis. As áreas da tripulação e dos passageiros, em- Capacidade de Passageiros: 6.
bora utilitárias, são confortáveis e projetadas para aliviar o Consumíveis: Três meses.
estresse de viagens de longa distância no hiperespaço. Como Custo/Raridade: 115.000 créditos/6
a maioria dos cargueiros leves da CEC, SoroSuub e Chtroc, o Pontos de Constituição para Customização: 4.
ZH-25 foi construído visando a modificação do usuário final e Armas: Canhão Laser Médio Montado em Torre Ventral (To-
o uso de peças de reposição. Para esse fim, dos os Arco de Disparo; Dano 6; Crítico 3; Alcance [Próximo]).

265
NAVES CAPITAIS
Em termos leigos, uma nave capital é ti-
picamente uma nave de guerra grande,
fortemente armado e blindado, projeta-
do para combater outras naves de seu
tipo. Numerosos tipos de naves se en-
quadram na definição de nave capital,
desde corvetas leves e ágeis até cru-
zadores de batalha até os enormes e
aterrorizantes Destróieres Estelares
da Marinha Imperial. Como regra, as
naves capitais têm cascos robustos,
armaduras espessas, escudos robus-
tos e os sistemas de armas de bordo
mais poderosos da galáxia.

DESTROIER CLASSE ADZ

Uma das menores naves capitais no
arsenal da Marinha Imperial, o contratorpe-
deiro da classe ADZ é relativamente novo nas
rotas espaciais galácticas. Produzida pela Kuat
Drive Yards (KDY), a classe ADZ é projetada para ser-
viço de patrulha de longo alcance. Melhor descritas como Capacidade de Passageiros: 8 tropas.
altas e angulares, essas naves têm um casco longo e estrei- Consumíveis: Cinco meses.
to, ladeado por protuberâncias a bombordo e estibordo que Custo/Raridade: 4.450.000 créditos(R)/7.
abrigam os propulsores primários e sistemas de sensores. Pontos de Constituição para Customização: 1.
Suas proas são cunhas em ângulos acentuados subindo Armas: Dois Canhões Laser Quádruplos Montados em Torre
para superestruturas altas que abrigam as poderosas an- Dorsal na Dianteira e Traseira (Todos os Arco de Tiro; Dano
tenas de onda sóliton das naves, que podem sentir as idas 5; Crítico 5; Alcance [Próximo]; Certeira 1, Sincronizada 5).
e vindas de outras naves no hiperespaço e seus sistemas Dois Canhões Íon Montados em Torres a Bombordo e dois a
correspondentes de resfriamento. Graças aos sistemas de Estibordo (Todos os Arco de Tiro; Dano 5; Crítico 4; Alcance
circuito secundários de última geração, essas naves têm [Próximo]; Íon).
uma tripulação muito pequena para seu tamanho e podem
operar com eficiência máxima com apenas um punhado de
CORVETA CR90
oficiais e tripulantes.
Uma nave versátil e leve, a Corveta CR90 da Engenharia Co-
A nave tem alguns problemas: o principal é que o con-
relliana é uma embarcação pequena e multifuncional. Longa
junto de sensores sofre por estar acoplado à antena soliton
e esguia, a CR90 tem um design característico com seções
meticulosa e de alta manutenção e é propenso a quedas de
centrais afuniladas cercadas por conjuntos maciços de onze
energia, falsificação e interferência de sinal. Além disso, a
motores de turbina de íon traseiros Cirodyne e uma ponte
antena soliton drena energia a uma taxa feroz. Apesar des-
de comando ampla em formato de T e uma área de tripula-
sas reclamações, muitos contratorpedeiros da classe ADZ
ção dianteira. Esta nave é notavelmente rápida e ágil para
já estão patrulhando partes afastadas da Orla Exterior.
uma nave de seu tamanho e pode ser configurada como um
DEF. DIANTEIRA / BOMB. / ESTIB./ TRÁS BLINDAGEM transportador de tropas, cargueiro, nave para passageiros,
5 2 -2 2 2 2 1 6 navio consular ou até mesmo uma nave de escolta com ar-
PERFIL VELOCIDADE CONTROLE LIMITE AC LIMITE FS mamento pesado.
50 35 Em sua configuração padrão como naves para passagei-
ros e de carga levemente armados, essas corvetas montam
Tipo/Classe de Casco: Destroyer/ADZ.
um par de turbolasers médios gêmeos Taim&Bak em torres
Fabricante: Kuat Drive Yards.
dorsais e ventrais como suas armas principais. Junto com os
Hiperpropulsor: Primário: Classe 2, Reserva: Classe 12.
turbolasers médios estão quatro turbolasers leves, dois de
Navicomputador: Sim.
cada lado, montados dorsalmente em torres na área central
Alcance do Sensor: Extremo.
do casco. Graças à sua natureza modular e alta potência de
Tripulantes da Nave: 30 oficiais, pilotos e tripulantes.
saída, os CR90s podem montar ainda mais armas, o que os
Complemento de Caças Estelares: 6.
torna adequados como corredores de bloqueio e escoltas
Capacidade de Carga: 250.
pesadas para militares empobrecidos.

NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS

266 FORÇA E DESTINO
 DEF. DIANTEIRA / BOMB. / ESTIB./ TRÁS
5 3 -1 2 1 1 2
PERFIL VELOCIDADE CONTROLE LIMITE AC
50
Tipo/Classe de Casco: Corveta/CR90.
Fabricante: Corporação de Engenharia Corelliana.
Hiperpropulsor: Primário: Classe 2, Reserva: Nenhum.
Navicomputador: Sim.
Alcance do Sensor: Longo.
Tripulantes da Nave: 50-165 dependendo da configuração.
Capacidade de Carga: Até 2500 dependendo da configu-
ração.
Capacidade de Passageiros: Até 600 dependendo da con-
figuração.
Consumíveis: Um ano.
Custo/Raridade: 1.200.000 créditos/5.
Pontos de Constituição para Customização: 4.
Armas: Baterias Turbolasers Médias Duplas em Torres Rota-
tivas Dorsal e Ventral [rodos os Arcos de Tiro; Dano 10; Crí-
tico 3; Alcance [Longo]; Penetrante 3, Sincronizada 1, Lenta
1), Dois Turbolasers Leves em Torre Rotativa a Bombordo e
Dois a Estibordo (Arco de Tiro a Bombordo ou a Estibordo;
Dano 9; Crítico 3; Alcance [Médio): Penetrante 2, Lenta 1).
FRAGATA LEVE CLASSE IR-3F
A predecessora da Corveta classe IPV-I da Sistemas da Re-
pública Sienar, a fragata leve classe IR-3F é uma embarcação
de patrulha antiga e desatualizada introduzida pela primeira
vez durante as últimas décadas da Velha República. Longa e
elegante, o IR-3F é uma nave de patrulha de curto alcance
projetada para piquete intrassistema e serviço alfandegário.
Equipadas com estaleiro com um sistema de potência de alta
performance e poderosos motores subluz geralmente insta-
lados em naves maiores do tamanho de cruzadores, essas
naves tinham uma reputação de velocidade alucinante e ca-
pacidade de manobra relativamente boa para naves de seu
tamanho. Juntamente com isso, a capacidade atmosférica li-
mitada, dá à classe IR-3F uma merecida reputação como uma
nave perigosa e difícil de enganar, especialmente quando pilo-
tada por uma tripulação competente.
Embora sua velocidade e capacidade de manobra sejam
certamente respeitáveis, esta nave também carrega uma
variedade flexível e poderosa de armas. Armada com uma
combinação de canhões laser médios e baterias turbola-
ser leves, a classe IR-3F conta com uma potência de fogo
superior ao que poderia esperar, permitindo-lhe engajar e
derrotar oponentes considerados impossíveis para uma
nave de seu tamanho.
É levemente blindada, um compromisso feito para extrair
mais velocidade da nave, mas seus sistemas de escudo No-
valdex são bastante robustos e compensam quaisquer de-
ficiências em sua blindagem. Se esta nave tem uma grande
falha é que, sendo projetada como nave de curto alcance,
ela não possui hiperpropulsor ou navicomputador. Além dis-
so, seus sistemas de energia e computadores são projeta-
dos de forma a tornar bastante difícil a adaptação desses
BLINDAGEM sistemas. Apesar de sua idade avançada, falta de capacida-
5 de de hiperespaço e escassez de peças de reposição, mui-
LIMITE FS tas dessas naves ainda estão servindo em toda a galáxia.
25 DEF. DIANTEIRA / BOMB. / ESTIB./ TRÁS BLINDAGEM
5 4 -1 2 2 2 2 3
LIMITE AC LIMITE FS
PERFIL VELOCIDADE CONTROLE
40 35
Tipo/Classe de Casco: Fragata/IR-3F.
Fabricante: Sistemas da República Sienar.
Hiperpropulsor: Nenhum.
Navicomputador: Nenhum.
Alcance do Sensor: Extremo.
Tripulantes da Nave: 20 oficiais e tripulantes alistados.
Complemento de Caças Estelares: Nenhum.
Capacidade de Carga: 1.800.
Capacidade de Passageiros: 10 tropas.
Consumíveis: Um mês.
Custo/Raridade: 1.000.000 créditos/6.
Pontos de Constituição para Customização: 2.
Armas: Uma Bateria Turbolaser Gêmea Montada na Torre
Ventral (Arco de Tiro Dianteiro; Dano 9; Crítico 5; Alcance
[Médio]; Penetrante 2, Sincronizada 1, Lenta 1). Uma Ba-
teria Turbolaser Gêmea Montada na Torre Dorsal (Todos os
Arco de Tiro; Dano 9; Crítico 3; Alcance [Médio]; Penetrante
2, Sincronizada 1, Lenta 1). Um Canhão Laser Médio Duplo
Montado em Torre de Bombordo e um a Estibordo (Arco de
Tiro Bombordo e Estibordo; Dano 6; Crítico 3; Alcance [Pró-
ximo]; Sincronizada 1).
DESTROIER ESTELAR CLASSE-VICTORY
Construída durante o auge das Guerras Clônicas, a classe
Victory foi projetada como uma nave de linha de frente
de batalha pesada para todos os fins, destinada a apoiar
pousos planetários e participar de ações da frota. Embora
consideradas boas naves na época, elas foram levadas às
pressas para a produção após muitos atrasos e disputas
políticas dentro da Marinha e Kuat Drive Yards, e as naves
resultantes exigiam mais manutenção e tempo de doca do
que era considerado aceitável mesmo na República forte-
mente burocrática. Elas sofreram uma série de problemas
(desde acoplamentos hiperpropulsores queimados até uma
tendência perturbadora de eletrocutar a tripulação em seus
beliches), e toda a classe rapidamente ganhou a reputação
de naves infelizes e caixões espaciais.
Embora os Destróieres Estelares da classe Victory te-
nham hiperpropulsores impressionantes, permitindo uma
resposta rápida em toda a galáxia, sua lenta velocidade de
subluz limita a capacidade de lutar em uma batalha espacial
moderna. O desenvolvimento de novos cruzadores pesados
e os Destróieres Estelares das classes Imperial e Imperial
II rapidamente tornaram as antigas Victories obsoletas,
apesar de suas atualizações. Rejeitadas por quase todos,
muitas Victories foram relegadas a guarnições planetárias e
tarefas de patrulha leve nos confins do Império. O comando
ou atribuição de uma das antigas Victories era visto como
a morte para a carreira de um oficial da Marinha. Outras
NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS
FORÇA E DESTINO 267
Destróieres Estelares Victory foram vendidas para empre- Capacidade de Carga: 6.500.
sas privadas, como a Autoridade do Setor Corporativo, para Capacidade de Passageiros: 1.600 tropas.
as forças paramilitares privadas. Consumíveis: Um ano.
Custo/Raridade: 50.000.000 créditos(R)/6.
No entanto, por mais que os Destróieres Estelares da
Pontos de Constituição para Customização: 4.
classe Victory sejam ridicularizados e caluniados, as naves
Armas: Cinco Baterias de Quatro Turbolaser a Bombordo e
ainda são incrivelmente poderosas e montam uma varieda-
Cinco Leves a Estibordo (Arco de Tiro a Bombordo e Dian-
de devastadora de armamento perigosos. Na Orla Exterior,
teiro ou a Estibordo e Dianteiro; Dano 9; Crítico 5; Alcance
a chegada repentina de uma Vitória pode fazer com que pi-
[Médio]; Penetrante 2, Sincronizada 3, Lenta 1). Dez Turbo-
ratas e contrabandistas fujam para salvar suas vidas diante
lasers Gêmeos Médios Montados a Dianteira (Arco de Tiro
do punho de ferro do Império.
Dianteiro; Dano 10; Crítico 3; Alcance [Longo]; Penetrante
DEF. DIANTEIRA / BOMB. / ESTIB./ TRÁS BLINDAGEM
3, Lento 1), Dez Turbolasers Duplos Médios Dorsais (Arco
8 1 -3 2 2 2 2 9 de Tiro Dianteiro; Dano 10; Crítico 3; Alcance [Longo]; Pe-
PERFIL VELOCIDADE CONTROLE LIMITE AC LIMITE FS
netrante 3, Lento 1), Vinte Lançadores de Mísseis de Con-
120 50 cussão de Assalto (Arco de Tiro Dianteiro; Dano 7; Crítico
3; Alcance [Curto]; Explosiva 4, Penetrante 5, Guiada 2, Im-
Tipo/Classe de Casco: Destroier/ Victory. precisa 1, Lenta 1), Dez Feixes Tratores Pesados Montados
Fabricante: Kuat Drive Yards. no Casco (Todos os Arcos de Tiro; Danos -; Crítico -; Alcance
Hiperpropulsor: Primário: Classe 1, Reserva: Classe 15. [Curto]; Trator 6).
Navicomputador: Sim.
Alcance do Sensor: Longo.
Tripulantes da Nave: 6.107 oficiais, pilotos e tripulantes. REGRAS ADICIONAIS
Complemento de Caças Estelares: 24.
Complemento de Veículos: Numerosos Lançadeiras, naves Enorme 1: Quando um ataque é feito contra esta nave, o
de desembarque, veículos utilitários e walkers da série AT. valor crítico de todas as armas utilizadas é considerado 1
ponto maior.

268
MODIFICAÇÕES EM NAVES
ESPACIAIS E VEÍCULOS
P ara qualquer bando de nômades na galáxia de Star
Wars, uma nave estelar é muito mais do que um simples
meio de transporte. À medida que os indivíduos vivem a
de armas na galáxia. Podem ser instaladas em qualquer
nave ou veículo.

Modelos: Lançador de Torpedos de Próton de Tubo Flexível

bordo e conhecem os vários atributos de uma nave, tendem
da Arakyd. Canhão de Tons Pesado SW-6 da ArMek.
a modificá-la para melhor atender às suas necessidades. Da
Modificadores Básicos: Veja a lista de armas que podem
mesma forma, o proprietário de um amado veículo terres-
ser montadas e em quais naves na Tabela 7-16: Aprimo-
tre ou speeder bike pode mexer em seu veículo, ajustando
rando Armas. Esta não é para ser uma lista fechada, mas
o motor ou as características de manuseio, ou até mesmo
fornece uma série de orientações que podem ser aplicadas
adicionando armas para dar um golpe em uma luta. Muitas
a outras armas não convencionais.
naves e veículos podem ser melhorados de várias manei-
Opções de Modificação: Nenhuma.
ras. Essas melhorias podem variar de simples aumentos de
Pontos de Constituição Necessários: O se substituir um
blindagem, escudos ou velocidade a aprimoramentos mais
sistema de arma existente 1 se adicionar um novo sistema
esotéricos, como contramedidas eletrônicas ou comparti-
de armas. Os sistemas de armas que combinam duas ou
mentos de armazenamento ocultos.
mais armas sempre custam um ponto de constituição mes-

ACESSÓRIOS mo com a substituição de um sistema de armas existente.

Preço: Varia.
A seguir, uma pequena seleção de acessórios comuns vistos
nas naves e veículos usados pelos personagens de FORÇA BLINDAGEM DE CARBONO-DURASTEEL
E DESTINO. Essas modificações vão desde braçadeiras de MELHORADA
ancoragem e motores maiores até compartimentos secre- Produzida por diversos fabricantes de naves, estas placas
tos e armas mais poderosas. Esta não pretende ser uma lis- de blindagem são feitas de uma treliça complexa de nanotu-
ta abrangente, pois tal lista está bem fora do escopo desta bos de carbono embutidos em fios espiralados de durasteel.
publicação, mas pretende ser representativa do que pode Pode ser instalada em todas as naves e veículos.
ser feito para personalizar uma espaçonave. Os Mestres
são encorajados a projetar seus próprios acessórios para Modelos: Placa de Blindagem de Magnésio de Ferro, Cha-
atender aos gostos de seus jogadores e às necessidades de pas Cerro-Ablativas.
suas campanhas. Além disso, outras opções de acessórios Modificadores Básicos: Adiciona um ponto à blindagem da
virão em suplementos futuros. nave e reduz em um o controle da nave.
Opções de Modificação: Nenhuma,
ARMAS APRIMORADAS Pontos de Constituição Necessários: 2.
Trata-se do simples ato de montar mais armas ou armas Preço: 2.000 créditos vezes o perfil.
mais pesadas em uma nave espacial ou um veículo. São
inúmeras combinações graças à diversidade de sistemas CIRCUITOS DE CONTROLES HIDRÁULICOS
Os circuitos de controles hidráulicos remetem a uma era an-
TABELA 7-15: ACESSÓRIOS
tiga da construção de naves. Em vez de utilizarem o material
Acessório Preço Raridade PC condutor tradicional prensado em placas compostas para
Armas atualizadas Varia Varia Varia transferir energia eletromagnética, os CCHs utilizam inúme-
ros tubos quase microscópicos de transparisteel com um
Blindagem Melhorada 2.000xPerfil 3 2
metal líquido altamente condutor de composição semelhante
Circuitos de Controle Hidráulico 1.000 7 2 ao mercúrio. Mantido sob pressão e regulado por uma série
de válvulas, este metal controla o fluxo de energia. Embora
Compartimentos de Contrabando (R)1.200 1 1
seja difícil trabalhar com estes circuitos grandes e antigos,
Contramedidas Eletrônicas 3.000 6 1 eles são incrivelmente resistentes aos efeitos das armas de
Gerador de Escudos Reforçados 3.800 5 2 íons, um fato que não passou despercebido pelos viajantes
espaciais, podem ser instalados em naves não combatentes.
Gerador de Hiperpropulsor 6.400 4 1
Modelos: Circuitos de Controles Hidráulicos da Corporação
Hangar Adaptado 5.000xPerfil 3 2
de Engenharia Corelliana, Circuitos Reforçados da Santhe/
Matriz de Comunicação Sienar, Circuitos Insulados da Fabritech.
4.800 6 1
Aprimorada
Modificadores Básicos: Naves equipadas com estes aces-
Matriz de Mira Avançada 4.000 4 1 sórios sofrem metade do dano causado por armas que têm
Turbina Iônica de Alta Potência 5.300 5 1
a propriedade Iônica depois que o dano é reduzido pela re-
sistência. Uma vez instalados, diminuem a manobrabilidade

NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS

FORÇA E DESTINO 269
 NAVES ESPACIAIS,
VEÍCULOS E MODIFICAÇÕES
A ssim como os equipamentos pessoais, as na-
ves e os veículos podem receber diversos be-
nefícios com as modificações e seguem as mesmas
regras para acessórios e modificações encontradas
no Capítulo V: Utensílios e Equipamentos. A única
diferença é que a instalação de cada modificação na
nave ou no veículo custa dez vezes mais (por ser
maior e mais complexa).
em um e diminuem o limite de fadiga de sistema em um.
Opções de Modificação: 1 Defensor escolhe um componen-
te da nave afetado pela propriedade Íonica da arma em vez
da Modificação do atacante, 1 Aprimorar o limite de fadiga
de sistema por uma Modificação.
Pontos de Constituição Necessários: 2.
Preço: 1.000 créditos.
COMPARTIMENTOS PARA CONTRABANDO
São compartimentos secretos instalados em naves espa-
ciais, principalmente em cargueiros e naves de transporte
para levar contrabando. Usados para esconder mercadorias
e até pessoas dos olhares curiosos, dos olhares indiscretos
de agentes alfandegários planetários e policiais imperiais.
São projetados para ser extremamente difíceis de serem lo-
calizados. Os locais mais comuns para esses compartimen-
tos são sob as placas do convés, atrás de equipamentos pe-
sados ou nas centenas de aberturas espalhadas pela nave.
Modelos: Nenhum.
Modificadores Básicos: Armazenar itens com até 25 de
Carga por compartimento. Esse va lor ainda conta como
parte do limite de carga total da nave. Aumenta em + 2 a di-
ficuldade dos testes feitos para descobrir compartimentos.
Opções de Modificação: 2 Modificadores (Carga 25) de
compartimento adicionais.
Pontos de Constituição Necessários: 1.
Preço: 1.200 créditos(R).
CONJUNTO DE CONTRAMEDIDAS
ELETRÔNICAS
Projetados para cegar e ensurdecer naves inimigas, os con-
juntos de contramedidas eletrônicas transmitem uma onda
densa de estática e informações inúteis que obscurecem
os sensores e os fluxos de comunicação a curto alcance da
nave emissora. Outros sistemas possuem modos específi-
cos capazes de mirar em naves mais distantes. Pode ser
instalado em todas as naves e veículos.
Modelos: Conjunto de Contramedidas Eletrônicas "Storm-
cloud" 995 da Fabritech, Bloqueador de Sensores de Curto
Alcance 4x-Phantom da Miradyne (somente para caças).
Bloqueador de Combate Tático 220-SIG da KDY (somente
para naves capitais).
Modificadores Básicos: Bloqueia sensores que estão den-
NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS
270 FORÇA E DESTINO
tro do raio de alcance, levando o perfil da nave ou veículo em
consideração como um nível menor ao ser afetado. Notifica
imediatamente a presença da nave ou do veículo a todas as
naves de um sistema estelar ou dentro de um raio de 100
quilômetros se estiver ao lado de um planeta.
Opções de Modificação: 1 Modificação que aumenta a di-
ficuldade em 1 ao realizar ataques consecutivos devido à
propriedade Guiada.
Pontos de Constituição Necessários: 1
Preço: 5.000 créditos.
GERADOR DE ESCUDOS REFORÇADOS
Uma boa defesa é crucial para manter uma nave intacta
quando perseguida pelo Império. Os Geradores de Escudos
reforçados melhoram os escudos de raios e partículas da
nave, tornando-a mais resistente e facilitando o manuseio.
Modelos: Gerador de Escudos AEGIS 721 a da PhoahKin-
gsmeyer, Gerador de Escudos 880 da KDY, Reforços para
Escudos SH-2 /a.Z da Sienar.
Modificadores Básicos: Um ponto de defesa adicional para
uma zona de defesa à escolha.
Opções de Modificação: 2 Modificadores de um ponto de
defesa adicional para uma zona de defesa à escolha.
Pontos de Constituição Necessários: 2.
Preço: 5.800 créditos.
GERADOR DE HIPERPROPULSOR
Geradores de hiperpropulsor aprimorados aumentam a veloci-
dade das naves pelo hiperespaço, podendo percorrer viagens
inteiras em uma fração do tempo. Esses dispositivos são
caros; geralmente apenas mensageiros, contrabandistas e
agentes do governo de alta qualidade podem pagar por eles.
Modelos: Gerador Hiperpropulsor SSP05 da IsuSim, Siste-
ma Hiperpropulsor S/ig-30 da SFS, Gerador Hiperpropulsor
JumpStar da KDV.
Modificadores Básicos: Reduz a classe de hiperpropulsor
em 1 (mínimo de 1).
Opções de Modificação: 2 modificações para reduzir a clas-
se de hiperespaço em 1 (para um mínimo de 0.5).
Pontos de Constituição Necessários: 1.
Preço: 6.400 créditos.
HANGAR ADAPTADO
Alguns veículos ou naves espaciais podem ser modificados
para transportar veículos adicionais menores dentro de
compartimentos adaptados. A modificação do hangar inclui
sistemas de lançamento e recuperação, bem como instala-
ções de abastecimento, controle de tráfego e manutenção.
Esta é uma modificação comum entre as naves maiores que
servem na marinha e da Aliança Rebelde. Os rebeldes não
têm acesso a naves capitais construídas para esse fim e de-
vem se contentar com o que têm para transportar seus ca-
ças estelares e canhoneiras para a batalha contra o Império.
Podem ser usados somente por naves de perfil 5 ou maior.
Modelos: Nenhum.
Modificadores Básicos: Permite o transporte de diversos TABELA 7-16: APRIMORANDO ARMAS
veículos menores (com um perfil máximo de 2 a menos do
Preço / Perfil
que o veículo de transporte) em um hangar auxiliar adaptado. Arma
A capacidade máxima é calculada com o perfil combinado de
Raridade Compatíveis
todos os veículos. Veículos de perfil 5 podem carregar um to- Blaster Automática 3.000/3 2-10

tal de perfil 5, veículos de perfil 6 podem carregar um total de Canhão Blaster (Leve) 4.000/2 2-10
perfil 20 e veículos de perfil 7 + podem carregar um total de
Canhão Blaster (Pesado) 5.000/3 3-10
perfil 60 (deve-se partir do bom senso e do parecer do Mes-
tre para determinar quais veículos cabem ou não no hangar). Canhão de Íons (Luz) 5.000/5 3-10
Opções de Modificação: 5 Modificadores de capacidade
Canhão de Íons (Médio) 6.000/6 5-10
máxima de perfil adicionais.
Pontos de Constituição Necessários: 2. Canhão de Íons (Pesado) 7.500/7 6-10
Preço: 5.000 vezes o perfil em créditos.
Canhão Laser (Leve) 5.500/4 3-10

MATRIZ DE COMUNICAÇÃO APRIMORADA Canhão Laser (Médio) 7.000/4 3-10

Canhão Laser (Pesado) 7.500/5 4-10

Os sistemas de comunicação aprimorada são poderosos
conjuntos de comunicações subespaciais que podem ser Lançador de Mísseis de
7.500/5 3-10
instalados na maioria das naves da galáxia. Eles são normal- Concussão

mente equipados com captadores de vídeo e áudio e com a Lançador de torpedos de

(R)9.000/7 3-10
prótons
capacidade de interagir rápida e facilmente com cérebros de
dróides e outros sistemas de comunicação. Canhão Laser Quadruplo 8.000/6 4-10

Modelos: Transceptor de Subespaço Ágil de Frequência de Raio Trator (Leve) 6.000/4 4-10

Comunicações Chedak (TSAFC), Transceptor de Longo Al- Raio Trator (Médio) 8.000/5 5-10
cance SFS Ranger, Transceptor Multibanda Fabritech 44Q/r.
Raio Trator (Pesado) 10.000/6 5-10
Modificadores Básicos: Aumenta o alcance das comunica-
ções a bordo em 1 faixa de alcance. Turbolaser (Leve) (R)12.000/7 5-10
Opções de Modificação: 2 Modificadores de Faixa de Alcan-
Turbolaser (Médio) (R)15.000/7 6-10
ce de Comunicação Adicionais.
Pontos de Constituição Necessários: 1 Turbolaser (Pesado) (R)20.000/8 6-10
Preço: 4.800 créditos. Sincronizando duas ou mais
armas do mesmo tipo (isso + metade
MATRIZ DE MIRA AVANÇADA adiciona a Propriedade do custo da
Como arma
Sincronizada à arma com arma por arma
As matrizes de mira avançada usam técnicas holográficas um valor igual ao das armas adicional
sofisticadas para dar ao piloto ou ao atirador uma visão de- adicionais)

talhada e tridimensional do alvo. A MMA aumenta a precisão

das armas da nave e permite que os atiradores acertem mais
tiros no alvo, aumentando sua eficacia no combate.
Modelos: Matriz de Mira Avançada "Sureshot" LR-375a da
Taim&Bak, Computador de Mira "Sharpshooter" KR-770
da Fabritech, Conjunto de Mira Holografica
840.z da Manufatura Koensayr.
Modificadores Básicos: Aprimora em um os testes de Arti-
lharia quando as armas da nave são disparadas.
Opções de Modificação: 1 Modificador de aprimoramento
adicional, 1 Modificador de Talento Inato (Tiro de Sniper), 1
Modificador de Talento Inato (Mira Certeira).
Pontos de Constituição Necessários: 1.
Preço: 4.000 créditos.

TURBINA IÔNICA DE ALTA POTÊNCIA

Um rápido e potente motor subluz, as turbinas de íon de
alta potência aumentam a velocidade em linha reta de uma
nave ao custo ficar um pouco menos confiável. Pode ser
instalada em qualquer speeder aéreo ou nave espacial.

Modelos: Turbina de Íon de Alta Potência Ter40 da Giro-

dyne. Propulsores de Íon SFS-220 da Sistemas de Frota
Sienar, Ramjet de Íon R800 da Manufatura Koensayr.
Modificadores Básicos: Adiciona um ponto à velocidade da
nave e reduz em um o limite de fadiga do sistema.
Opções de Modificação: Nenhuma.
Pontos de Constituição Necessários: 1.
Preço: 5.300 créditos.

NAVE ESPACIAIS E VEÍCULOS

FORÇA E DESTINO 271
272

"Ela cria vida, a faz crescer. Sua energia nos cerca e nos liga.
E mbora a galáxia seja um lugar vasto, 20.000 anos de via-
gens no hiperespaço registradas, progresso tecnológico e
exploração revelaram muitos de seus mistérios. A civilização
galáctica se espalhou pelas estrelas. Sua ciência explicou as
leis físicas que governam o universo e - argumentam alguns -
varreram a necessidade de superstições primitivas.
No entanto, a galáxia tem um misticismo fundamental
que a ciência não pode desvendar. Esse poder sempre desa-
fiou as tentativas dos céticos de explicá-lo e sua influência
é inegável. Espécies e culturas conheceram essa energia es-
tranha por uma infinidade de nomes, mas os Jedi e os Sith a
conhecem como a Força.
Os seres sencientes conheceram a Força através da his-
tória galáctica. Os historiadores registraram o papel dos
seres sensitivos à Força em eventos importantes desde os
primeiros dias da Velha República. Os usuários da Força lu-
taram em muitos conflitos importantes, desde as batalhas
antigas e quase míticas entre os Jedi e os Sith até os recen-
tes conflitos nas Guerras Clônicas. Eles aconselharam go-
VIII
A FORÇA
Seres luminosos nós somos, não essa matéria crua. ”
– Mestre Yoda
vernos e lideraram impérios. Eles trouxeram tanto conflitos
quanto paz para a galáxia.
Apesar das tentativas imperiais de suprimir o conheci-
mento da Força, as memórias permanecem das duas gran-
des e opostas tradições dos usuários da Força: os Jedi e
os Sith. Cada um deles procurou entender a Força a seu
modo, mitos e contos falam da sua luta constante através
dos tempos. Talvez por causa da natureza inerentemente
mística de seus estudos, ambos permanecem envoltos em
lendas. No entanto, esses dois caminhos incorporam a du-
alidade da Força e compreendem as principais abordagens
para aqueles que desejam manipular seu incrível poder para
o bem ou para o mal.
Independentemente das lendas e boatos, tais proezas
são quase impensáveis agora nesta era da guerra civil ga-
láctica e da perseguição imperial. A Força permanece, mas
seus estudantes estão dispersos e escondidos. Eles pre-
cisam aprender seus caminhos e escolher um curso para
si mesmos.
A FORÇA
FORÇA E DESTINO 273
A NATUREZA MIDI-CHLORIANS

DA FORÇA M idi-chlorians são organismos micro-simbiontes

que vivem dentro da corrente sanguínea de to-
das as coisas vivas. Os Jedi da Velha República os es-

A Força simplesmente é. Ela existiu enquanto a vida flo- tudaram e acreditavam que eles fossem fundamen-
resceu na galáxia e perdurará enquanto a vida perma- tais para a conexão entre a vida e a Força, embora a
necer. Tem sido chamado de campo de energia e, em muitos natureza exata dessa relação permaneça misteriosa.
aspectos, isso é verdade, embora não possa ser medido
Testar a contagem de midi-chlorian de um indivíduo
por meios convencionais ou tecnológicos. Ela une a galáxia,
é uma das poucas maneiras conhecidas de medir a
embora em mais do que apenas um sentido físico. Embora
capacidade da Força usando meios tecnológicos, pois
escapando à compreensão do intelecto puro, as tradições
contagens mais altas estão associadas a um maior
rivais dos usuários da Força aprenderam muito sobre seu
potencial para a sensibilidade à Força. No entanto,
poder ao longo dos milênios. Aqueles que usarão esse po-
como em muitos assuntos relacionados à Força, exis-
der hoje devem entender essas lições.
tem poucas certezas absolutas. Sabe-se que indivídu-
A Força consiste em dois elementos relacionados, mas os inesperados desenvolvem uma afinidade à Força,
distintos: a Força Viva e a Força Cósmica. A Força Viva é ge- independentemente dos resultados dos testes.
rada pela energia dos seres vivos em toda a galáxia. Esta é a
Desde a queda dos Jedi, o estudo ativo dos midi-
Força em seu nível mais imediato e instintivo. É esse aspecto
-chlorians tem se tornado cada vez mais raro. O
da Força que permite muitas das habilidades impressionan-
assunto é tratado como ridículo por cientistas de-
tes que alimentam a aura de lendas ao redor dos Jedi e Sith
sinteressados e com desaprovação oficial pelas au-
e que ainda estimulam a imaginação da galáxia. A capacidade
toridades imperiais.
de enganar as mentes de outros seres, de sentir sua presen-
ça e de manipular objetos físicos provém da Força Viva.

Como a vida em todos os seus ciclos de formas infinitas
termina, o mesmo acontece com a Força Viva. Pode ir e vir
ficando mais forte em alguns lugares do que em outros. Es-
pecialmente em locais de grande significado para a vida ou a
morte. No entanto, essa sequência de formas de renovação
é a base da segunda metade da Força - a Força Cósmica.
Em última análise, toda a energia da Força Viva passa
para a Força Cósmica. Isso inclui não apenas a energia da
Força Viva em um determinado ponto no tempo, mas a
energia de todas as coisas que já viveram na galáxia. Por
essa razão, a Força Cósmica transcende as concepções nor-
mais de tempo e espaço. Desta forma, também conecta to-
das as coisas da galáxia: não apenas o que é, mas o que foi
e o que ainda está por vir.
os familiares. De fato, certos nomes de famílias têm sido
associados aos mais famosos ou infames usuários da Força
na história da galáxia.
A Força também parece ter vontade própria. Muitos po-
derosos usuários da Força há muito insinuam esse fenôme-
no, especialmente depois de se comunicar com a Força ou
de experimentar eventos de significado místico. Acreditam
não apenas que a Força extrai sua energia da vida, mas
também orienta as ações dos seres vivos.

A Força Cósmica é a mais difícil de acessar das duas para

um usuário da Força. Requer meditação, abertura da mente
e harmonia para sintonizar-se com seus ritmos. É também
a partir daqui que talvez surjam as mais poderosas habili-
dades da Força - ver lugares e eventos distantes e até vis-
lumbrar uma miríade de futuros em potencial. Essas habili-
dades raramente aparecem na discussão de um holofilme,
mas compreender os mistérios mais profundos da galáxia
e possuir o dom da previsão é um caminho para o poder
saboreado apenas por poucos.

Esse vínculo íntimo entre a vida e a Força significa que,

apesar dos rumores de tecnologia sintonizada pela Força,
somente organismos vivos podem sentir sua presença. Os
seres sencientes em particular podem nascer sensitivos à
Força ou tornar-se assim durante o curso de suas vidas. A
Força é particularmente forte dentro de alguns indivíduos
e alguns dizem que esse traço pode ser transmitido para

A FORÇA
274 FORÇA E DESTINO
 Alguns afirmaram que ela responde mais fortemente às
ações tomadas por aqueles que conscientemente procuram
usá-la, e que ajuda ou se opõe aos indivíduos de acordo com
A DUALIDADE DA FORÇA
A Força reflete os padrões de vida e a vida busca se
perpetuar. Apesar de sua infinita variedade em toda a
galáxia, a maioria das formas de vida é impulsionada pelo
instinto para buscar suas necessidades de sobrevivência.
No nível mais primordial, seja em um mundo de selva sufo-
cante ou em um planeta deserto assolado pelo sol, a vida
luta para existir.
Por mais alienígenas que os ecossistemas possam ser um
do outro, todos os ciclos da vida abrangem tanto impulsos
criativos quanto destrutivos. Em grande escala, as espécies
surgem e se adaptam, então prosperam por um tempo. A
maioria é eventualmente extinta, seja por algum cataclismo
ou por um gradual desvanecimento à medida que as condi-
ções mudam e depois são ainda substituídas por outras. Para
ter uma visão mais próxima, há predadores e presas e muitas
espécies devem ser ambas, para que a vida continue. A vida
inclui o ato de nascer, mas também o de morrer.
Cada ciclo da vida abrange impulsos criativos e destru-
tivos, não importa o quão estranho seja o ecossistema.
Enquanto os seres sencientes forem capazes de exercer o
poder da Força, eles estão cientes dessa divisão, pois ela é
parte inerente de sua natureza. Eles deram nomes a esses
lados opostos, tomando seu entendimento das relações
mais intuitivas: entre a luz e a sombra.
O CONTATO COM A FORÇA
Os seres sencientes aprenderam a construir civilizações, a
viajar entre as estrelas e talvez o mais importante, a inte-
ragir com a Força. Eles são capazes de fazer escolhas cons-
cientes e desejar mais do que mera sobrevivência. É essa
capacidade de impor à vontade sobre a realidade que dá
uma dimensão moral à existência e aos Lados Luminoso e
Negro da Força. A capacidade de escolha e intenção de usar
a Força vai além dos ciclos naturais de criação e destruição
que a alimentam.
Aqueles que se inspiram no Lado Luminoso sabem disso
pelos sentimentos que convidam a sua presença: paz, com-
preensão, compaixão e até mesmo amor. Em ação, seu uso
está intimamente associado a motivos de afirmação da vida
e altruísmo. Para aqueles que obtiveram o mais profundo
entendimento, manejar o Lado Luminoso é menos sobre im-
por sua própria vontade do que sobre permitir que a Força
Cósmica forme o destino.
No extremo oposto está o Lado Sombrio. Seus usuários
sabem que sua capacidade flui da emoção crua. Medo, raiva,
ciúme e ódio são todos condutores para o poder do Lado
Sombrio. Aqueles que acreditam ter adquirido domínio so-
seus próprios e enigmáticos desígnios. Dadas essas obser-
vações, aqueles que são sensitivos à Força entendem que
ela tem um papel inegável no destino da galáxia.
bre o assunto sabem, também, que ele é mais efetivamente
inclinado à sua vontade quando usado para ações destru-
tivas e focalizado pela necessidade ardente de satisfazer
desejos pessoais.
As duas grandes tradições de uso da Força na galáxia,
a Ordem Jedi e a Ordem Sith, desenvolveram-se seguindo
o caminho de um lado, excluindo o outro. Embora suas ori-
gens exatas sejam antigas e misteriosas, elas permanece-
ram inimigas ao longo da história galáctica. Por esta razão,
alguns acreditam que os Jedi e os Sith devem compartilhar
uma origem em comum e que sua criação no passado dis-
tante incorpora a oposição entre os Lados Luminoso e Ne-
gro. À medida que seu poder relativo aumentou ou diminuiu
ao longo dos séculos, ele apenas reforçou outra crença pro-
funda sobre a Força: que ela tem um equilíbrio e que esse
equilíbrio pode mudar com o tempo.
Em meio a essa discussão dos Jedi e Sith, vale a pena
notar que a Força não é separada apenas para interação
com aqueles que podem manipulá-la diretamente. Todos os
seres sencientes podem optar por agir de maneira que afir-
ma a vida ou a destruição. A maioria vê suas ações (e lap-
sos) dentro do código moral de sua espécie, mundo ou de
acordo com algum credo pessoal. Isso não significa que eles
não tenham contato com a Força ou que suas ações não
contribuam para o equilíbrio entre a luz e a sombra.
Contudo, aqueles que usam a Força para promover es-
ses fins morais concorrentes operam em um nível diferen-
te. Ao abraçar um lado sobre o outro, eles estão ativamen-
te envolvidos na luta incessante entre os Lados Luminoso
e Negro. Mais do que quaisquer outros, são os seres sen-
sitivos à Força da galáxia que têm maior influência sobre o
equilíbrio da Força.
Ainda assim, até mesmo os maiores usuários do Lado
Luminoso podem procurar apenas entender a vontade da
Força. Nos dias crepusculares da Velha República, o Conse-
lho Jedi passou a acreditar que a Força estava perigosamen-
te fora de equilíbrio. Para eles, a diminuição de seu contato
com a Força Cósmica e o retorno dos Sith significavam que
o Lado Sombrio estava crescendo perigosamente.
Os Jedi também acreditavam na profecia do Escolhido:
que um ser emergiria com o poder de restaurar o equilíbrio
da Força. Alguns dentro do conselho até alegaram ter iden-
tificado o Escolhido entre os próprios membros da ordem.
Infelizmente, os Jedi logo caíram por conta de uma traição
durante as Guerras Clônicas e foram praticamente extermi-
nados. Para aqueles que podem sentir isso, a Força perma-
nece desequilibrada na atual era da Guerra Civil Galáctica.
A FORÇA
FORÇA E DESTINO 275
 OS GUARDIÕES DA FORÇA
V ocê aprendeu muito sobre a Força em pouco tem-
po. Às vezes, aprendemos nossas melhores lições
com histórias. Então, eu vou te contar uma história so-
bre perder o caminho.
Uma vez, três buscadores viajaram pelo espaço, seguin-
do um misterioso chamado de socorro. Um chamado
muito antigo. O primeiro foi um poderoso guerreiro, des-
temido e impetuoso em igual medida. O segundo tinha
sido o mestre do guerreiro, ele era disciplinado e sábio,
mas individualista. A terceira era a aprendiz de guerrei-
ra, ela era apaixonada e leal, mas inexperiente. Quando
chegaram à fonte do sinal, encontraram apenas uma
grande estrutura no espaço, como nenhuma que já ti-
vessem visto antes. Parecia velha, ainda mais antiga do
que o sinal que eles procuravam e os puxou para dentro.
Os buscadores acordaram em outro lugar. Era um mun-
do belo e idílico, mas também alienígena. As leis natu-
rais da galáxia não pareciam operar da mesma maneira
por lá. Cada um deles estava aberto à Força, eles po-
diam sentir que aquele lugar era extremamente forte e
que não podiam sair.
Eles conheceram outros lá. O primeiro se chamava Filha.
Ela era linda também, de um modo luminoso e não in-
delicado, mas também era muito séria e severa. Ela se
ofereceu para guiá-los, mas os amigos se separaram e só
o guerreiro pôde segui-la. Os outros dois pediram que es-
perasse, mas ele estava impaciente e sabiam que segui-
ria seu próprio caminho, o que quer que aconselhassem.
Uma furiosa tempestade irrompeu e as plantas flores-
centes pelas quais haviam passado horas antes come-
çaram a morrer. Foi então que eles conheceram o Filho.
Onde a filha era brilhante e indiferente, ele era sombrio
e pensativo. Ele perguntou-lhes se o amigo deles era
realmente o Escolhido. Eles responderam com suspei-
ta de que a profecia era conhecida apenas por alguns,
e entre esses números estavam seus inimigos. Mas o
Filho apenas os advertiu para se abrigarem da tempes-
tade e os deixaram lá.
A FORÇA
276 FORÇA E DESTINO
Agora, sozinho, o guerreiro encontrou o caminho para
um prédio, um mosteiro nas colinas daquele lugar. Seu
simbolismo era assustadoramente familiar, mas ele pro-
curou respostas, e assim, com uma pequena pausa, ele
entrou. Lá, ele encontrou o terceiro sendo atormentado
por uma experiência incalculável, que se chamava Pai.
Eles conversaram e o pai disse que ele e seus filhos
eram chamados de "Guardiões da Força". Ele disse que
ele governava o equilíbrio entre sua família - entre a luz
e a sombra naquele lugar. Se ele não o fizesse, seu po-
der poderia ameaçar o tecido do universo. Como o Filho
havia insinuado anteriormente, o Pai perguntou ao guer-
reiro se ele era o Escolhido.
Era um título que o guerreiro não acreditava e um manto
que ele não procurava. Ainda assim, o Pai queria saber
a verdade disso. Então ele enviou seus filhos para cap-
turar os amigos do guerreiro e os levou ao mosteiro. Lá,
com o velho mestre do guerreiro ameaçado pela luz da
Filha e sua aprendiz pelas sombras do Filho, o Pai disse
ao guerreiro para escolher qual salvar.
Ele não escolheria. Apoiando-se na Força que estava ao
redor deles naquele lugar, o guerreiro subjugou tanto o
Filho quanto a Filha e os fez libertar seus amigos. No
entanto, o grande poder que ele exibia apenas reforçava
a convicção do Pai de que ele era o Escolhido.
O Pai levou o guerreiro para o canto, explicando que es-
tava morrendo e que era o destino do Escolhido tomar o
seu lugar e manter o equilíbrio. O guerreiro considerou,
mas recusou-o. Ele tinha uma vida além daquele lugar e
uma esposa que amava apaixonadamente, embora em
segredo, porque o amor deles era proibido. O Pai disse
que não poderia forçar o guerreiro a aceitar seu destino,
mas avisou-o de que recusá-lo traria sofrimento a toda
a galáxia. O guerreiro não seria persuadido e o buscador
partiria melancólico para o céu. O aviso do Pai veio a
acontecer? Bem, talvez eu lhe conte mais sobre o desti-
no deles em outro momento.
OS CAMINHOS DA FORÇA
A Força ainda representa uma das maiores fontes de po-
der na galáxia, para o bem ou para o mal. Requer a
vontade de um ser sensitivo à Força para usá-lo e não a
tecnologia facilitando o seu acesso a ela. Para aqueles que
possuem a habilidade necessária, ela pode ser transforma-
da em um número aparentemente infinito de usos. Indivídu-
os que são fortes na Força podem melhorar suas próprias
habilidades, entender seus arredores em um nível intuitivo
ou até mesmo usá-lo para exercer sua vontade sobre a ma-
téria física ao seu redor.

APRENDENDO
SOBRE A FORÇA
Tal habilidade é muito rara. Embora um indivíduo possa ma-
nifestar sensibilidade à Força a qualquer momento, é um ta-
lento que deve ser desenvolvido, em vez de uma habilidade
que pode ser ensinada. Na maioria das espécies, geralmen-
te aparece em uma idade jovem. Seu dom frequentemente
separa esses indivíduos, pois mesmo o uso não treinado da
Força pode fornecer intuição ou capacidades físicas muito
além daquelas consideradas normais.

Isso mantém as comunidades de usuários da Força pe-

quenas e isoladas de grande parte da sociedade galáctica.
Nos dias da Ordem Jedi, os membros procuravam crianças
com potencial para instrução. Hoje, exibir essa habilidade é
extremamente perigoso. Rumores disso provavelmente tra-
rão uma pesquisa minuciosa imperial e a retaliação aos que
pensam abrigar um sensitivo à Força, ou principalmente ao
próprio indivíduo.

Mesmo para aqueles com talento, a disciplina e o treina-

mento são necessários para se abrir completamente para a
Força e aprender a usá-la. Encontrar um mentor para ajudar
alguém a aprender sobre os caminhos da Força é difícil na
melhor das hipóteses, pois aqueles com maior sabedoria
foram os primeiros a cair durante os expurgos do Impé-
rio. Muitos daqueles que nasceram com o dom continuam
inconscientes disso. Aqueles que sabem são geralmente
aconselhados a ocultá-lo.

Ainda assim, sempre permanecem aqueles que não se-

rão impedidos de perseguir seu destino e realizar seu po-
tencial. Eles são obrigados a aprender o que podem sobre a
Força, seja para si ou para o bem dos outros.

OS PODERES DA FORÇA
O poder que a Força confere a um usuário pode variar am-
plamente, mas suas capacidades são tradicionalmente divi-
didas em três grandes categorias:

PODERES DO CORPO
Os usuários da Força podem controlar e aproveitar a Força
Viva em si mesmos para aumentar suas próprias proezas
físicas. Habilidades desse tipo deram aos Jedi e Sith sua agi-

277
lidade e força surpreendentes, entre outros talentos, como
curar ferimentos terríveis ou hibernar através de longos pe-
ríodos de privação.
PODERES DE MANIPULAÇÃO
A segunda categoria de habilidade permite que os usuários
da Força alterem e manipulem o ambiente físico em torno
deles. Isso permite proezas como mover objetos em apa-
rente desafio às leis físicas normais e dirigir ou mesmo pro-
jetar energia. Esse controle também pode envolver a ma-
nipulação sutil das mentes de outros seres. Os que estão
impressionados com o poder bruto, sensitivos à Força ou
não, sempre foram atraídos para esse grupo de talentos.
PODERES DA MENTE
A categoria final de habilidade engloba aqueles envolvidos
em perceber ou ganhar consciência da galáxia em torno do
usuário da Força. Como mencionado anteriormente, os níveis
mais altos dessas habilidades envolvem a comunhão direta
com a Força Cósmica. Embora o presente e o futuro estejam
sempre em movimento, a Força tem muita influência sobre
O EQUILÍBRIO DA FORÇA
A história do guerreiro e dos Guardiões da Força?
Não, não termina com a sua partida. Sim, sei que
isso não seria uma boa história. Lembre-se, nossas li-
ções nem sempre são reconfortantes.
Então, quando os buscadores tentaram partir, o Filho
enganou todos eles, inclusive o Pai. Ele pretendia se
libertar desse reino e assumir o controle na galáxia
amplamente. Ele sequestrou a aprendiz de guerreiro e
envenenou sua mente contra ele. Em seu desespero, o
guerreiro e seu mestre se voltaram para a Filha, que os
levou a um lugar sagrado e mostrou-lhes um poderoso
punhal, que ela disse que eles poderiam usar contra o
Filho. Sem outras escolhas, o guerreiro e seu mestre
tomaram a decisão e libertaram a aprendiz.
Foi uma armadilha. A aprendiz lutou com o guerreiro e
seu conflito alimentou apenas os poderes do Filho. Ele
capturou o punhal e tentou matar o Pai com ele, para
que ele pudesse escapar. No entanto, seus planos tam-
bém estavam perturbados, pois a Filha interveio, sacri-
ficando-se para salvar o Pai ferido.
Em uma tentativa final de escapar, o Filho mostrou ao
guerreiro uma visão de seu futuro. Estava escuro e cheio
da dor das coisas terríveis que ele faria. O Filho conven-
ceu o guerreiro de que, se ele se unisse à causa do Filho,
ele seria poupado da tragédia de seu destino. O guerreiro
estava com medo e caiu sob o controle do Filho.
278
ambos, e um indivíduo armado com conhecimento pode às
vezes direcionar os eventos para seus próprios objetivos.
SABRES DE LUZ E A FORÇA
Há um outro campo na qual a sensibilidade da Força con-
fere um poder que não está disponível para a maioria dos
indivíduos: a habilidade de manejar o sabre de luz, a antiga
arma dos Jedi e Sith. Raramente vista mesmo no auge da
Velha República, o sabre de luz desapareceu com os Jedi,
tornando-se uma arma de lenda ou um item de curiosidade.
Há muitos que acreditam que a habilidade do sabre de
luz é o atributo de assinatura de um usuário da Força, já
que é indiscutivelmente baseado em todas as três áreas da
habilidade da Força. Somente aqueles capazes de controle
físico sobrenaturalmente preciso podem usar a lâmina sem
peso de um sabre de luz sem grande risco para si mesmos.
Para ser um combatente realmente eficaz, eles também de-
vem ter um grau considerável de consciência espacial, atra-
vés da abertura para a Força. Finalmente, há rumores de
que um sabre de luz é melhor construído por um usuário da
Força capaz de fazer manipulações delicadas para alinhar
No entanto, o Pai conseguiu recuperar o suficiente de
seu poder para agir. Ele confrontou o guerreiro com a
dura verdade de que somente ele poderia escolher seu
próprio destino, mas baniu o conhecimento do futuro
dele. Isso quebrou o poder do Filho sobre o guerreiro, e
o Pai decidiu fazer um sacrifício final.
O Filho veio sobre todos eles, acreditando em seu poder
completo e em seu caminho livre. O Pai avisou do perigo
para o equilíbrio do universo, mas o Filho foi negligente.
Tomando a adaga, o Pai fere-se mortalmente, a fim de
cortar a conexão do Filho com a Força. O guerreiro en-
tão matou o Filho.
Enquanto ele estava morrendo, o coração do Pai estava
pesado, pois sua família estava morta. Mas ele deu ao
guerreiro a causa da esperança, dizendo-lhe que ele ain-
da poderia cumprir seu destino de outra maneira, conti-
nuando em seu caminho. Depois disso, ele desapareceu
e os três buscadores finalmente partiram.
Por que eu passo essa história para você? Pela mes-
ma razão, foi dito para mim. Sim, a Força ainda está
desequilibrada. Sim, o Lado Sombrio cresceu em poder,
mas ainda há esperança. Mesmo aqueles de nós que
são mais fortes na Força não podem saber tudo do nos-
so destino. Podemos aprender a abraçar sua vontade e
continuar acreditando que um dia a profecia será cum-
prida e o equilíbrio restaurado.
seus cristais de alto foco. De fato, esse ato foi considerado
um rito de passagem para os Jedi.
SER UM SENSITIVO À
FORÇA NA GALÁXIA
Seguir os caminhos da Força sempre foi uma jornada soli-
tária. Poucos recebem o potencial. Menos ainda pode en-
contrar o ensino e a disciplina para aprimorar seu potencial
com maestria.
Isso é mais verdadeiro agora do que nunca. A Ordem Jedi
pode ter mantido a paz da República por mil gerações, mas
A FORÇA EM FORÇA E DESTINO
P or padrão, todos os personagens que fazem parte das
carreiras de FORÇA E DESTINO são sensitivos à Força.
Ser sensitivo à Força é muito diferente de ser um Jedi, já
que apenas anos de estudo nas técnicas e ensinamentos da
Ordem conferem a um usuário da Força tal honra. A maioria
dos Sensitivos à Força não seria capaz de alcançar o grau de
habilidade necessária para se tornarem Cavaleiros Jedi ple-
namente desenvolvidos e na era moderna, os Jedi foram tão
completamente expurgados que encontrar um professor
qualificado em suas técnicas é uma impossibilidade prática.
Dito isto, muitos dos personagens de FORÇA E DESTINO
têm a oportunidade de avançar suas habilidades e aprimorar
suas perícias ao ponto de poderem rivalizar com os Jedi de
antigamente. Cabe a eles para saberem se imitam os guar-
diões antigos da galáxia ou suplantá-los.
Neste jogo, a habilidade de usar a Força é representa-
da pelo nível da Força de um personagem. A maioria dos
Personagens Não-Jogadores têm um nível de Força zero.
Isso não significa que eles estão completamente isolados
da Força, já que tudo na galáxia é afetado por ela, mas não
tem impacto tangível em sua existência cotidiana como eles
DADOS DA FORÇA
O dado de Força é branco e tem doze lados 2
é o sétimo dado narrativo usado em FORÇA
E DESTINO. Nele estão símbolos brancos, circula-
res, representando o Lado Luminoso da Força e carreira de FORÇA E DESTINO não precisam se tornar sen-
símbolos pretos, circulares, representando o Lado
Sombrio da Força .
O dado da Força é único entre os dados de FORÇA
E DESTINO porque, ao contrário dos outros dados,
o dado da Força não gera símbolos que contribuem
para o sucesso ou o fracasso. Além disso, os sím-
bolos Lado Luminoso e Lado Sombrio do dado da
Força não se anulam. Em vez disso, os dados da For-
ça geram recursos na forma de Pontos de Força 8,
para personagens sensitivos à Força gastarem para
ativar os poderes da Força e outras habilidades.
a República não existe mais e os Jedi foram caçados até
a extinção. Tempos sombrios vieram e o Império governa
agora. Enquanto os Sith parecem vitoriosos em sua longa
luta, eles permanecem quase como um rumor e são quase
tão raros quanto seus adversários.
Ser um usuário da Força é ser único e enfrentar escolhas.
Uma guerra civil galáctica continua e a Força permanece de-
sequilibrada. Isso obriga aqueles que a usam a tomar deci-
sões de importância e os impulsiona ao longo do caminho
que escolhem, alterando para sempre seu destino. Em bre-
ve, eles virão para servir um lado ou outro neste conflito,
pois eles são os herdeiros do maior poder da galáxia.
percebem isso. Personagens sensitivos à Força que com-
preendem a Força sempre têm um nível da Força. Todos os
Personagens Jogadores que usam FORÇA E DESTINO têm
nível da Força 1 na criação do personagem e têm chances de
aumentá-lo conforme seus personagens progridem.
PERSONAGENS
SENSITIVOS À FORÇA
Ser sensitivo à Força permite que um personagem destran-
que certas habilidades especiais e os meios para ativar e
usar os poderes da Força, que serão discutidos mais adiante
neste capítulo.
Um personagem sensitivo à Força é qualquer persona-
gem com um nível de Força 1 ou superior. Um personagem
deve ser sensitivo à Força para selecionar certas árvores de
especializações e talentos específicos. Além disso, certos
talentos e habilidades podem afetar os personagens sen-
sitivo à Força de maneiras diferentes do que afetam perso-
nagens que não têm um nível da Força. Existem algumas
habilidades que afetam apenas os personagens sensitivos
à Força, e há outras em que os sensitivos à Força são total-
mente imunes. Quando este é o caso, é indicado na descri-
ção do talento ou habilidade em questão.
TORNANDO-SE SENSITIVO À FORÇA
Geralmente, os Personagens dos Jogadores usando uma
sitivo à Força, uma vez que eles começam dessa forma. Um
personagem que usa uma das carreiras de FORÇA E DES-
TINO ganha nível da Força 1 como uma habilidade inicial.
Se um PJ não começar a jogar com o nível da Força 1
(isso geralmente só acontecerá se o jogador escolher uma
carreira de ERA DA REBELIÃO ou FRONTEIRA DO IMPÉ-
RIO), o personagem precisará ter uma das especializações
universais sensitivos à Força nesses livros para obter o nível
da Força 1 e tornar-se sensitivo à Força.
A FORÇA
FORÇA E DESTINO 279
REGRAS DE SENSITIVO À FORÇA
O s sensitivos à Força obtêm acesso a certos poderes e
habilidades exclusivas por meio da Força. Essas habili-
dades podem assumir a forma de poderes da Força ou de ta-
lentos da Força. Tanto os poderes da Força quanto os talen-
tos da Força possuem um conjunto de regras individuais que
governam seu uso, conforme descrito mais adiante nesta
seção. Eles também compartilham certas regras universais.
Os poderes da Força e os talentos da Força geralmente
funcionam de duas maneiras:
• Primeiro, a PJ pode fazer um teste de poder da Força,
rolando um número de dados da Força 2 e usar os re-
sultados para gerar pontos da Força . O personagem
pode gastar estes para ativar e melhorar habilidades
de várias maneiras, conforme descrito no poder indivi-
dual da Força ou talento da Força.
• Segundo, o PJ pode empenhar vários dados da Força.
Enquanto os dados da Força estão empenhados com
um poder (como descrito no poder) o PJ conta seu nível
da Força como menor do que o normal para cada dado
da Força empenhado. Os dados da Força podem per-
manecer empenhados com um poder ou habilidade por
várias rodadas de jogo, enquanto utilizado, fornecem ao
PJ um efeito contínuo.
adicional, além daqueles gerados pelo . As consequên-
cias que vêm com essa escolha podem ser terríveis e podem
afetar gravemente o indivíduo que cede a essa tentação. Um
personagem sensitivo à Força em FORÇA E DESTINO que
deseje usar um ou mais para fornecer pontos de Força
para um poder deve virar um Ponto de Destino Luminoso
para o Negro. Se não houver pontos de destino do Lado Lu-
minoso para virar, não pode usar o . Ele então sofre fa-
diga igual ao número de resultados de que ele usa para
gerar , e sofre Conflito igual ao número de resultados de
que ele usa para gerar . Um personagem pode sempre
escolher ter um resultado de ou não gerar .
Uma vez que o personagem determina quantos ele
gerou, ele consulta o poder da Força ou o talento da Força
e determina como ele pode gastar esses . A maioria dos
poderes e talentos tem habilidades que requerem um ou
mais para ativar. Cada pode ser gasto apenas uma vez.
O personagem pode gastar quantos ou quantos quiser;
no entanto, uma vez que ele tenha terminado de gastar ,
qualquer não gasto, será perdido.
Uma vez que um teste da Força for resolvido, isso con-
clui a ação do personagem. Um poder de Força sempre é ati-
vado "com sucesso", mesmo que o teste não gere nenhum
ponto de Força para gastar com o poder.

TESTES DE PODERES TESTES DE PODERES DA

DA FORÇA
A maioria dos poderes da Força e talentos da Força for-
necem ao usuário um efeito temporário - eles acontecem
e acabam. O que eles realizam é detalhado na descrição
do poder ou talento. Entretanto, a maioria dos poderes e
talentos que fornecem um efeito temporário exigem que
o personagem gaste um ou mais pontos de Força para
ativar o poder ou habilidade.
FORÇA COMBINADOS
Alguns poderes da Força e talentos da Força exigem que o
personagem faça um teste de poder da Força que seja com-
binado com um teste de perícia. Isso geralmente represen-
ta o personagem usando habilidades de Força em conjunto
com outras habilidades. Também entra em jogo quando as
habilidades da Força do personagem podem ser
opostas pelas perícias de seu alvo.

Os personagens geram fazendo um teste de poder da

Força, rolando um ou mais 2 de dados de Força e gerando
com base nos resultados. Quando um personagem sen-
sitivo à Força tenta ativar um poder ou usar certos talentos
da Força, ele cria uma parada de dados que normalmente
consiste apenas em vários dados da Força. A habilidade
algumas vezes especifica quantos dados da Força ele
usa; no entanto, o número de dados de Força que ele
adiciona à parada nunca pode exceder seu nível atu-
al da Força. Ele então rola os dados. Cada resultado
do Lado Luminoso gera um ponto de Força que
o personagem pode gastar para alimentar as habi-
lidades do poder. Cada resultado do Lado Sombrio
não gera pontos de Força e é desconsiderado.

Entretanto, o Lado Sombrio da Força é sempre

um poder fácil, tentando o usuário da Força a ce-
der e aceitar sua ajuda. Um personagem sensitivo
à Força pode usar um ou mais para gerar um

A FORÇA
280 FORÇA E DESTINO
 PONTOS DE FORÇA E O SÍMBOLO 8
N o FRONTEIRA DO IMPÉRIO e ERA DA RE-
BELIÃO, o símbolo foi usado de forma in-
tercambiável para denotar tanto o resultado em um
dado de Força quanto um ponto de Força gerado a
partir daquele resultado. Isso funcionava nesses jo-
gos porque os usuários da Força eram considerados
usuários da Força do Lado Luminoso por padrão e
geram a maioria dos pontos da Força a partir dos
resultados. No entanto, FORÇA E DESTINO requer
um maior grau de complexidade em suas mecânicas
da Força. Portanto, em vez de usar o símbolo para
denotar pontos de Força, este livro usa o símbolo
8 para pontos da Força. Funcionalmente, quaisquer
poderes presentes em FORÇA E DESTINO e os ou-
tros dois jogos funcionam de forma idêntica: este
novo símbolo serve apenas para ajudar a esclarecer
a diferença entre os símbolos no dado da Força e os
pontos de Força que esses símbolos geram.
Quando um personagem combina um teste de poder da
Força com um teste de perícia padrão, ele combina o 2 que
ele vai rolar para fazer o teste de poder da Força com os
dados que ele rolaria para fazer o teste de perícia. Poderes e
talentos relevantes estabelecem especificamente quando um
teste combinado deve ocorrer. Tal teste também pode ocor-
rer quando um PJ está lidando com personagens particular-
mente poderosos (veja a barra lateral Resistência a Poderes
da Força, na página 283). A menos que especificamente indi-
cado de outra forma, o personagem deve gerar suficiente
para ativar o talento da Força ou poder básico da Força (ou
aprimoramento de controle apropriados) e deve gerar pelo
menos um s não cancelado para ter sucesso (veja página 31
para mais informações passar ou falhar em testes).
Todo este processo conta como fazer um único teste.
GASTANDO ANTES DE RESOLVER TESTE
Muitos testes de poderes combinados da Força permitem
que o personagem gaste antes de resolver o sucesso ou
a falha geral de um teste. Por exemplo, um talento pode
ajudar o personagem a fazer um teste de poder combinado
da Força com um teste de perícia, depois gastar para adi-
cionar s adicional ao teste. Em outros casos, um poder de
Força pode exigir que o personagem gere suficiente para
mover um objeto em direção a um alvo, mas também exige
que ele tenha sucesso em um teste de perícia para acertar
o alvo com o objeto em movimento.
Nesses casos, embora todo o teste seja feito de uma só
vez, o personagem deve gerar e gastar imediatamente
após rolar a parada de dados, antes de interpretar os resul-
tados do restante da jogada.
ATIVANDO PODERES BÁSICOS E
APRIMORAMENTOS DE UM PODER
DA FORÇA VÁRIAS VEZES
Cada poder da Força tem usos básicos, assim como apri-
moramentos que podem melhorar e modificar esses usos.
A menos que o poder indique o contrário, um usuário da
Força pode ativar o uso básico ou aprimoramentos de um
poder várias vezes para aumentar os efeitos do poder. Por
exemplo, o uso básico do poder Influenciar é "gastar para
infligir 1 fadiga a um alvo". Um usuário da Força pode então
gastar adicional, cada um infligindo outra fadiga ao alvo.
Por conveniência, no entanto, a maioria dos usos e apri-
moramentos básicos têm um texto explicativo indicando se
podem ou não ser ativados várias vezes como parte de um
único uso de seu poder da Força. Alguns usos e aprimora-
mentos básicos podem não ter o esclarecimento do texto
porque são aprimoramentos passivos ou porque seu efeito
específico não mudaria devido a ativações adicionais.
EMPENHAR DADOS DA FORÇA
Alguns poderes da Força e talentos da Força fornecem um
efeito contínuo - eles dão ao personagem um benefício que
dura até que ele opte por encerrá-lo. O que eles fazem é deta-
lhado na descrição do poder ou talento. No entanto, a maio-
ria dos poderes ou talentos que fornecem um efeito contínuo
requer que o personagem Empenhe vários dados da Força.
Para ativar e alimentar um efeito contínuo, o persona-
gem sensitivo à Força empenha vários 2 da Força. O núme-
USUÁRIOS DO LADO SOMBRIO
A s regras apresentadas aqui para teste de pode-
res da Força assumem que o personagem que
usa o poder é um usuário da Força do Lado Lumino-
so. No entanto, se a Moralidade de um personagem
cair abaixo de 30, ele se torna um usuário da Força
do Lado Sombrio. Os usuários Lado Sombrio da For-
ça geram 8 usando regras ligeiramente diferentes:
sua queda também pode ter vários outros efeitos
mecânicos, conforme detalhado na página 52.
Quando um usuário de Força do Lado Sombrio faz
um teste da Força, em vez de usar para gerar 8,
ele usa . O usuário da força do Lado Sombrio gera
um 8 por . Se o usuário da Força do Lado Sombrio
deseja usar os resultados para gerar 8 adicional,
ele deve virar um Ponto de Destino Luminoso para o
Negro e sofrer uma fadiga igual ao número de resul-
tados de que ele deseja usar.
O Mestre também pode querer usar PMs ou adver-
sários que sejam usuários do Lado Sombrio da For-
ça. Esses indivíduos seguem as regras para os usuá-
rios do Lado Sombrio da Força, conforme detalhado
acima, a menos que suas descrições especifiquem
o contrário. No entanto, o Mestre vira um Ponto de
Destino do Negro para o Luminoso.
281
 EMPENHAR DADOS DA FORÇA
ATRAVÉS DE VÁRIOS ENCONTROS
N ão há limites rígidos de quanto tempo um 2
pode permanecer empenhado com um poder
da Força ou talento da Força. Alguns talentos e po-
deres impõe penalidades a cada rodada que você
continua empregando, mas outros poderes (como
Sentir e Aprimorar) não. Geralmente, isso não é um
problema, mas alguns jogadores podem optar por
deixar empregados os poderes através de múltiplos
encontros, ou até mesmo por várias sessões.
Se os jogadores estão abusando disso, o Mestre
pode implementar a seguinte regra: Se um jogador
deixar o seu personagem com 2 empregados com
os poderes da Força ou talentos para múltiplos en-
contros, o Mestre pode impedir que o seu persona-
gem de recupere fadiga ao final de cada encontro.
Este limitador permanece em jogo até que o perso-
nagem desista de todos e deixe-os sem empregá-
-los até o próximo encontro começar.
ro de 2 que precisam ser empregados é listado no efeito;
no entanto, um personagem não pode empenhar mais 2 do
que seu atual nível da Força.
Quando um personagem emprega um ou mais 2, ele
conta seu atual nível da Força como menor que o seu nível
da Força real. Para todos os propósitos mecânicos, o nível
da Força do personagem diminui temporariamente em um
valor igual ao número de 2 empenhados. Este é o atual
nível da Força do PJ. Quando ele termina o efeito, o perso-
nagem não conta mais seu nível da Força como menor que
o normal, porque os dados não estão mais empenhados.
No entanto, um personagem sensitivo à Força ainda conta
como um personagem sensitivo à Força, mesmo que o 2
tenha reduzido seu nível atual de Força para zero.
Um personagem pode terminar um efeito contínuo ao fi-
nal de qualquer um de seus turnos subsequentes como uma
atividade Livre. Enquanto um efeito contínuo estiver ativo,
o personagem não pode ativar esse efeito específico em an-
damento novamente (o personagem não pode se beneficiar
de duas "cópias" do mesmo efeito contínuo).
TALENTOS DA FORÇA
Os personagens sensitivos à Força têm acesso a vários ta-
lentos exclusivos, chamados de talentos da Força. Os ta-
lentos da Força são talentos disponíveis apenas para indi-
víduos que possuem um nível da Força. Eles representam
a capacidade da Força de ajudar um indivíduo de maneiras
menores, mas eles não são complexos o suficiente para se-
rem poderes individuais da Força. Frequentemente, esses
talentos representam a capacidade do personagem de aces-
sar inconscientemente a Força; eles são sua consciência ins-
tintiva da Força e de seus arredores.
A FORÇA
282 FORÇA E DESTINO
Os talentos da Força seguem todas as regras para talen-
tos, com a ressalva de que eles só podem ser usados por
personagens que tenham nível da Força 1 ou superior. Note
que personagens não sensitivos à Força podem comprar
um talento da Força, mas eles não podem usá-lo ou obter
qualquer benefício dele até que ele se torne um sensitivo à
Força (e isso inclui talentos que aumentam o nível da Força
de um personagem). Os personagens podem usar os talen-
tos da Força se o seu nível da Força atual for zero devido a
empenhar 2; no entanto, muitos talentos da Força exigem
que os personagens empenhem 2 ou façam teste da Força,
que são baseadas no nível atual da Força do personagem.
Os talentos ativos da Força afirmam se eles exigem uma
ação, manobra ou atividade Livre para ativar.
PODERES DE FORÇA
O principal meio pelo qual um usuário da Força manipula a
Força não é inconsciente. Um verdadeiro usuário da Força
pode deliberadamente explorar a Força para mudar e ma-
nipular a si mesmo e ao seu redor. A Força pode permitir
que alguém faça coisas que os outros possam ver como
fantásticas ou mesmo inacreditáveis: levitando itens, blo-
queando tiros blaster com as mãos, controlando as mentes
dos outros e até mesmo prevendo o futuro.
Os poderes da Força são um dos meios pelos quais um
personagem sensitivo à Força realiza essas tarefas. Em FOR-
ÇA E DESTINO, os poderes da Força são habilidades amplas
e abrangentes que permitem que personagens sensitivos à
Força executem feitos impressionantes e fantásticos.
Cada poder da Força se concentra em uma tarefa par-
ticular que pode ser executada através da manipulação da
Força. Poderes da Força podem exigir teste de poderes da
Força para ativar efeitos temporários ou eles podem exigir
que os usuários empenhem dados da Força para ativar os
efeitos contínuos. Alguns podem ser capazes de fazer as
duas coisas. Em qualquer caso, a menos que a descrição
do poder indique especificamente o contrário, usar o poder
requer uma ação em tempo estruturado.
A compra inicial de cada poder da Força custa uma cer-
ta quantidade de experiência, que está listada no início do
poder. Uma vez que o poder é comprado, o usuário pode
gastar experiência adicional para personalizar e melhorar
ainda mais.
A menos que especificado na descrição do poder da For-
ça, os poderes da Força podem ser adquiridos por qualquer
personagem sensitivo à Força. Alguns poderes têm como
pré-requisito um nível da Força que um personagem deve
possuir antes de poder comprar o poder.
ÁRVORES DE PODERES DA FORÇA
Cada poder da Força pode ser dividido em duas seções: a
forma básica do poder e seus aprimoramentos. Um perso-
nagem sensitivo à Força que adquire um poder da Força ime-
diatamente obtém acesso à forma mais básica do poder.
 TESTE DE RESISTÊNCIA A PODERES DA FORÇA
O s poderes da Força são projetados para serem
simples e integrados, de modo que o que os Per-
sonagens do Jogador podem realizar com um poder é
frequentemente limitado apenas pela sua imaginação.
No entanto, ao confrontar um adversário poderoso,
até mesmo usuários habilidosos da Força podem en-
contrar suas habilidades frustradas pela vontade for-
midável do oponente.
Quando qualquer personagem tenta usar um poder da
Força contra um Personagem do Jogador (ou um PJ
tenta usar um poder da Força contra um Poderoso PM,
como um chefe ou um importante rival), o teste de po-
der da Força tem um teste oposto, já ainda não for um
teste oposto ou um teste de combate. Isso sempre se
aplica quando um poder da Força tem como alvo um PJ,
e o Mestre pode usar seu discernimento sobre quando a
regra se aplica aos PMs.
Para fazer o teste de oposição, o Mestre consulta o joga-
dor e determina uma perícia que o personagem atacante
deve usar como parte do teste de poder da Força. O per-
sonagem atacante então monta um conjunto de dados
combinando os dados da Força que ele usaria para fazer
o teste de poder da Força com os dados de Habilidade e
Proficiência que ele usaria no teste de perícia.
O Mestre então determina qual perícia o personagem
defensor deve usar para se opor ao teste. Esta perícia
define a dificuldade do teste, conforme as regras para
Isso é representado na primeira linha da árvore do poder da
Força. A forma básica é o poder da Força em sua forma mais
simples e fornece a base para todos os aprimoramentos
que acompanham o poder da Força.
Aprimoramentos de Poderes da Força são os meios pelos
quais os jogadores podem personalizar os poderes da Força
que seus personagens podem acessar, modificando-os para
atender suas necessidades e personalidades de seus perso-
nagens. Os aprimoramentos são comprados com pontos de
experiência; um aprimoramento pode ser adquirido somente
se estiver conectado a forma básica ou a um aprimoramento
comprado anteriormente em sua árvore. O custo de experiên-
cia de cada aprimoramento é listado em sua caixa.
APRIMORAMENTOS
Os aprimoramentos dos poderes da Força são agrupados
em várias categorias diferentes, conforme descrito abaixo:
Alcance: Os aprimoramentos de alcance aumentam a distân-
cia a partir da qual o poder da Força pode afetar seus alvos.
Controle: Os aprimoramentos de controle adicionam novos
efeitos aos poderes da Força ou modificam os efeitos exis-
tentes (adicionando ou mudando a forma como o persona-
gem sensitivo à Força gasta pontos de Força).
teste de oposto na página 33. O jogador atacante faz
o teste. O teste deve gerar 8 suficiente para ativar o
poder e deve gerar pelo menos um s não cancelado
para executar com sucesso a ação que ele está tentan-
do com o poder da Força.
As habilidades usadas no teste estão à altura do PM
e dos jogadores envolvidos e dependem das circuns-
tâncias do teste. Geralmente, o personagem atacante
pode usar a habilidade Disciplina por padrão, embora,
em alguns casos, outras habilidades possam fazer sen-
tido. Um teste contrário envolvendo o poder Buscar, por
exemplo, pode fazer com que o personagem atacante
use Vigilância, enquanto um teste envolvendo o uso de
Influenciar em um ambiente social poderia usar Falsida-
de ou Charme.
Da mesma forma, as habilidades usadas para se opor
ao teste também dependem da situação. O personagem
defensor geralmente pode usar Disciplina para se opor
a um teste de poder da Força se esse personagem tam-
bém for um usuário da Força. No entanto, em um teste
oposto em que o personagem atacante está tentando
puxar a arma da mão do defensor, o personagem defen-
sor pode usar o Atletismo (representando tentativas de
segurar uma arma). Da mesma forma, uma tentativa de
usar Mover para lançar um personagem no campo de
batalha poderia ser combatida com Resiliência, pois o
personagem defensor resiste com sua força física bruta.
Duração: Os aprimoramentos de duração aumentam o tem-
po de duração dos efeitos do poder.
Maestria: Cada aprimoramento de Maestria permite que
um usuário experiente da Força destrave uma habilidade ex-
tremamente potente para o poder.
Magnitude: Os aprimoramentos de magnitude aumentam
o número de alvos afetados pelo poder, permitindo que o
usuário afete vários itens ou indivíduos com uma única ação.
Potência: Aprimoramentos de potência amplificam o efeito
básico de um poder, tornando o poder mais forte.
Essas categorias permanecem as mesmas para cada po-
der da Força, embora as formas como elas modificam o poder
da Força dependem do próprio poder. Por exemplo, a atuali-
zação da Duração para Influenciar aumenta o tempo do efei-
to da influência em um minuto ou uma rodada de combate
por aprimoramento, enquanto o aprimoramento de Duração
para o Sentir aumenta o número de vezes que seus efeitos
contínuos podem ser ativados a cada rodada. Alguns pode-
res da Força não possuem cada categoria de aprimoramento,
dependendo do poder e de como ele funciona.
A FORÇA
FORÇA E DESTINO 283
Árvore de Poder da Força: Buscar HABILIDADE DA FORÇA
Pré-requisitos: Nível da Força 1+

PODER BÁSICO BUSCAR

O usuário da Força pode rastrear qualquer coisa ou qualquer um, independentemente da distância ou eras que o separe de suas presas.
O usuário pode gastar para ter uma sensação sobre a localização ou direção de uma pessoa ou objeto que ele saiba algo,
independentemente da distância atual.
O usuário pode gastar e obter sucesso em um teste Médio (1 1) de Vigilância (ou um teste resistido de Vigilância contra Disciplina)
para ver através de ilusões.
CUSTO 10

MAGNITUDE CONTROLE
Gaste para obter um detalhe adicional por grau de Efeito Contínuo: Empenhar . Aprimore a habilidade de todos
Magnitude adquirido. os testes de Percepção e Vigilância que o usuário fizer uma vez.
CUSTO 5 CUSTO 10

POTÊNCIA MAGNITUDE MAGNITUDE

Gaste para eliminar uma
ilusão da Força por grau de
Potência adquirida.
CUSTO 10
Gaste para obter um detalhe adicional por grau de Gaste para obter um detalhe
Magnitude adquirido. adicional por grau de Magnitude
adquirido.
CUSTO 5
CUSTO 5

CONTROLE POTÊNCIA MAGNITUDE

Gaste para rastrear um alvo Gaste para eliminar uma ilusão da Força por grau de Potência Gaste para obter um detalhe
adicional. adquirida. adicional por grau de Magnitude
adquirido.
CUSTO 15 CUSTO 15
CUSTO 15

DURAÇÃO CONTROLE MAESTRIA

Efeito Contínuo: Empenhar
para continuar rastreando
o alvo mesmo quando se
mover.
CUSTO 20
Efeito Contínuo: Empenhar � � . Os ataques do usuário Faço um teste do poder
ganham um nível de Perfurante igual aos graus de Astúcia mais Buscar contra um inimigo. Se
graus em Percepção. gastar pelo menos ,
adicione um T nos testes de
CUSTO 15 combate que fizer contra ele
até o final do encontro.

CUSTO 20

PODER DE FORÇA: BUSCAR

O usuário da Força explora com o seu olho da mente, pro-
curando por algo perdido, oculto ou esquecido. Enquanto
incontáveis tradições diferentes da Força em toda a galáxia
têm anexado práticas e técnicas diferentes a esse poder,
desde culturas tribais que o utilizam para caçar presas até
ordens de assassinos que procuram qualquer um que desa-
fie sua ortodoxia, a habilidade básica permanece a mesma:
aqueles que seguem os caminhos da Força podem rastrear
qualquer coisa ou qualquer um, independentemente da dis-
tância que os separem de sua presa.
PODER BÁSICO
O poder básico de Buscar permite que os usuários da Força
encontrem coisas distantes e quebrem truques sensoriais
que possam esconder sua presa. O poder básico tem duas
maneiras de gastar pontos de Força:
• O usuário pode gastar para obter informações sobre
a localização geral ou a direção de uma pessoa ou obje-
to que ele conhece, independentemente de sua distância
atual dele. O usuário pode não ativar isso várias vezes.
• O usuário pode fazer um teste Médio (1 1) de Vigilân-
cia, com o teste de Força para ver através de todos os
empecilhos sensoriais que ele enfrenta, sejam eles pro-
venientes de tecnologia ou de fontes mais esotéricas.
Esse poder funciona contra truques como campos de
camuflagem, hologramas, ilusões da Força e até mes-
mo disfarces físicos, a critério da Mestres, mas não tem
efeito direto sobre mentiras faladas ou escritas. Para
ver com sucesso a ilusão, o personagem deve gastar
para ativar o poder e deve ter sucesso no teste Médio
(1 1) de Vigilância (ou oposto de Vigilância contra

A FORÇA
284 FORÇA E DESTINO
 Disciplina se as ilusões estiverem sendo criadas por
outro usuário da Força). Se o usuário for bem-sucedido,
seus sentidos sobrenaturais atravessam as ilusões, per-
mitindo que ele perceba a verdade que escondem.
APRIMORAMENTOS
Aprimoramento de Controle: Gaste para rastrear até
um alvo adicional ao usar este poder. O usuário pode ativar
isso várias vezes.
Aprimoramento de Controle: O usuário da Força torna-se
cada vez mais sintonizado com as sutis pistas do mundo ao
seu redor e é capaz de aguçar seus sentidos mentais para
cortar todas as distrações que possam esconder detalhes
importantes. O poder ganha o efeito contínuo: Empenhe 2 .
Aprimore o grau de perícias Percepção e Vigilância em todos
os testes feitos pelo usuário uma vez. O usuário pode não
ativar isso várias vezes.
Aprimoramento de Controle: Como ela abrange a vida de
todas as coisas, a Força também contém os segredos de
todos os fins. De tempos em tempos, um usuário da For-
ça particularmente perceptivo pode identificar essas falhas
no universo e, ao fazê-lo, descobrir uma oportunidade única
ou mesmo a falha fatal de um oponente. Para um usuário
da Força que tenha aprimorado tal habilidade, todas as vul-
nerabilidades e rachaduras até mesmo na armadura mais
espessa são expostas. O poder ganha o efeito contínuo:
Empenhe 2 2 2. Os ataques do usuário ganham Perfuran-
te com um grau igual à Astúcia do usuário, mais pontos na
Percepção (ou aumenta o grau existente de Perfurante na
mesma quantidade).
Aprimoramento de Duração: O poder ganha o efeito con-
tínuo: Empenhe 2 depois de ativar com sucesso o poder
básico para encontrar a direção de uma pessoa ou objeto.
Sempre que a pessoa ou objeto se move, o usuário da Força
toma consciência desse movimento e da nova localização
geral da pessoa ou do objeto ou da direção que ele deve
seguir para alcançá-lo.
Aprimoramento de Maestria: O usuário da Força varre o
alvo com sua mente, seguindo o fluxo de energia até a fa-
lha que será a ruína do inimigo. O usuário da Força faz um
teste de Força como uma ação e escolhe um inimigo que ele
possa perceber. Se ele gastar pelo menos , o usuário
adiciona um s automático a cada teste de combate que
ele fizer contra o alvo até o final do encontro. O usuário não
pode ativar isso várias vezes.
Aprimoramento de Magnitude: Gaste para ganhar mais
um detalhe útil por grau de Magnitude sobre a localização,
direção ou caminho do alvo ao usar o poder básico para pro-
curá-lo. Esses detalhes podem incluir breves flashes de fenô-
menos, incluindo cenas, sons, cheiros, pontos de referência
ou até breves visões, conforme determinado pelo Mestre.
Por exemplo, se o poder básico revela que a pedreira do usu-
ário estava indo na direção do sistema Yavin, o Mestre pode
fazer essa atualização fornecer ao usuário uma imagem de
luz caindo através das folhas de árvores grandes - dando ao
usuário uma dica importante quanto a qual planeta (ou lua)
naquele sistema o alvo escolheu como esconderijo. O usu-
ário pode ativar isso várias vezes.
Aprimoramento de Potência: Gaste para eliminar
completamente uma ilusão baseada na Força por
aprimoramento de Potência adquirida, em vez de
apenas ver através dela ao usar o poder bási-
co. Ilusões da Força encerram, parando de
funcionar contra todos os alvos que elas
afetam anteriormente e desaparecem
como névoa no sol. O usuário pode
ativar isso várias vezes.
285
Árvore de Poder da Força: Curar / Ferir HABILIDADE DA FORÇA
Pré-requisitos: Nível da Força 1+

PODER BÁSICO CURAR / FERIR

O usuário da Força reforça seu aliado com vigor renovado ou suga a energia vital de seu inimigo.
Curar (apenas para usuários da Força do Lado Luminoso): Gaste para curar uma quantidade de ferimentos igual ao
Intelecto em uma criatura viva engajada (incluindo ele próprio).
Ferir: Gaste para causar uma quantidade de ferimentos (ignorando Resistência) igual ao Intelecto em uma criatura viva
engajada. O usuário ganha 1 Conflito.
CUSTO 15

ALCANCE MAGNITUDE MAGNITUDE CONTROLE

Gaste para aumentar o
alcance desse poder em
uma quantidade de faixas
de alcance igual à de
aprimoramentos de Alcance
adquiridos.
CUSTO 15
Gaste �para aumentar a Gaste �para aumentar a Curar: Se nenhum gerou
quantidade de alvos afetados quantidade de alvos afetados , o alvo recupera fadiga
igual à de aprimoramentos de igual à de aprimoramentos de igual aos ferimentos curados.
Magnitude adquiridos. Magnitude adquiridos.
Ferir: Se algum foi usado
CUSTO 5 CUSTO 5 para gerar , o usuário
recupera fadiga igual à dos
ferimentos que ele causou.

CUSTO 20

ALCANCE MAGNITUDE POTÊNCIA CONTROLE

Gaste para aumentar o
alcance desse poder em
uma quantidade de faixas
de alcance igual à de
aprimoramentos de Alcance
adquiridos.
CUSTO 20
Gaste �para aumentar a Curar: Gaste para curar
quantidade de alvos afetados 1 ferimento adicional no
igual à de aprimoramentos de alvo por grau de Potência
Magnitude adquiridos. adquirido.
CUSTO 10 Ferir: Gaste para causar
1 ferimento adicional no
alvo por grau de Potência
CONTROLE adquirido.
Curar: Gaste , para
remover imediatamente
uma condição do alvo.
Ferir: Gaste para curar
ferimentos igual ao dano
que infligiu ao alvo. O
personagem curado ganha
1 Conflito.

CONTROLE
Curar: Aumenta o número de
ferimentos curados pelo valor
de seus graus de Medicina.
Ferir: Aumenta o número de
ferimentos causados pelo
valor de seus graus de
Medicina.
CUSTO 20
Curar: Pode fazer um teste
de poder de Curar junto com
um teste Difícil (1 1 1) de
Medicina. Se for bem-sucedi-
do, um alvo que recuperar
ferimentos também recupera
um Ferimento Crítico.
Ferir: Pode fazer um teste
de poder Ferir junto com um
teste resistido de Medicina
contra. Resiliência. Se for
bem-sucedido, um alvo que
sofrer ferimentos também
sofrerá um Ferimento Crítico
(com +10 no teste por aa).
CUSTO 15
MAESTRIA
Curar: Uma vez por sessão,
gaste para reanimar
1 alvo que morreu desde o fim
do seu último turno.
Ferir: Uma vez por sessão,
quando este poder matar um
alvo, pode restaurar à vida um
personagem que morreu neste
encontro. Cada personagem
ganha 7 Conflitos.
CUSTO 20
POTÊNCIA
Curar: Gaste para curar
1 ferimento adicional no
alvo por grau de Potência
adquirido.
Ferir: Gaste para causar
1 ferimento adicional no
alvo por grau de Potência
adquirido.
CUSTO 15

CUSTO 20
CUSTO 20

PODER DE FORÇA: CURAR/FERIR

Esse poder reflete a capacidade de um usuário da Força de
manipular a energia viva nas coisas ao seu redor. É a esco-
lha do indivíduo, no entanto, usar esse dom para ajudar os
outros a prosperar, fechando seus ferimentos e tornando-os
inteiros ou para roubar sua essência vital, arrancando-lhes a
vida para observá-los enquanto murcham e morrem.
PODER BÁSICO
Ao contrário de muitos outros poderes da Força, Curar/Ferir
tem um poder básico que pode ser usado de duas manei-
ras distintas (para curar ou para ferir). Curar permite que o
usuário da Força trate os ferimentos de seus companheiros,
enquanto Ferir permite que ele drene a vida de seus inimi-
gos. Quando um personagem compra o poder básico Curar/
Ferir, ele ganha acesso tanto a Curar quanto a Ferir. Cada vez
que um personagem usa o poder básico, ele deve escolher se
está Curando ou causando Dano, e recebe apenas os efeitos
associados à sua escolha. Cada aprimoramento que um per-
sonagem compra melhora tanto o Curar quanto o Ferir, mas
alguns melhoram cada poder de uma maneira diferente.
CURAR (APENAS PARA O
USUÁRIO DO LADO LUMINOSO)
O poder básico Curar permite que um personagem feche
feridas com um simples toque. Cura só pode ser usada por
personagens sensitivos à Força do Lado Luminoso. O poder
básico tem uma maneira de gastar os pontos da Força:

A FORÇA
286 FORÇA E DESTINO
 • O usuário pode gastar para curar um número de feri-
mentos igual ao seu Intelecto em uma criatura viva en-
gajada (incluindo a si mesmo). Isso conta como o uso de
um estimulante no alvo afetado (ver página 227), bene-
ficiar-se de cinco usos de Cura ao longo de um período
de vinte e quatro horas e seus usos de Curar também
contam contra o limite de uso de estimulantes (e vice-
-versa). O usuário pode não ativar isso mais de uma vez.
FERIR
O poder básico Ferir permite que um personagem drene a
vida de um alvo com um toque. O poder básico tem uma
maneira de gastar os pontos da Força:
• O usuário pode gastar para infligir um número de fe-
rimentos (ignorando a Resistência) igual ao Intelecto do
usuário da Força em uma criatura viva engajada. O usu-
ário ganha 1 conflito. O usuário pode não ativar este
poder mais de uma vez.
APRIMORAMENTOS
Aprimoramento de Alcance: O aprimoramento de Alcance
melhora tanto o Curar quanto o Ferir da mesma maneira.
Gaste para aumentar o alcance máximo no qual o usuário
da Força pode afetar alvos com este poder por um número de
faixas de alcance igual ao número de aprimoramentos de Al-
cance comprados. O usuário pode ativar este poder várias ve-
zes, aumentando o alcance por esse número a cada ativação.
Aprimoramento de Controle: Este aprimoramento de con-
trole têm diferentes efeitos para Curar e Ferir.
• Curar: O usuário aumenta o número de ferimentos cura-
dos por este poder por seus graus em Medicina.
• Ferir: O usuário aumenta o número de ferimentos infligi-
dos por este poder por seus graus em Medicina.
Aprimoramento de Controle: Este aprimoramento de con-
trole têm diferentes efeitos para Curar e Ferir.
• Curar: Se o usuário não usou para gerar no teste,
o alvo de Cura também cura uma quantidade de fadiga
igual às feridas que ele recuperou.
• Ferir: Se o usuário usou algum para gerar no teste,
o usuário cura uma quantidade de fadiga igual aos feri-
mentos que ele infligiu em um alvo.
Aprimoramento de Controle: Este aprimoramento de con-
trole têm diferentes efeitos para Curar e Ferir.
• Curar: O usuário pode gastar para remover imediata-
mente a condição de aturdido, imobilizado ou desorien-
tado de um alvo do poder. O usuário pode ativar esse
aprimoramento várias vezes.
• Ferir: O usuário pode gastar para curar um número de
ferimentos em uma criatura viva engajada (incluindo a si
mesmo) igual ao dano que ele infligiu em um alvo. Isso
conta como um uso de um estimulante no alvo da cura
(ver página 227). O personagem curado dessa forma ga-
nha 1 conflito. O usuário pode ativar esse aprimoramen-
to várias vezes, mas deve selecionar um alvo diferente
para ser curado a cada vez.
Aprimoramento de Controle: Este aprimoramento de con-
trole têm diferentes efeitos para Curar e Ferir.
• Curar: Quando o usuário está fazendo um teste de po-
der Curar, ele também pode executar um teste Difícil
(1 1 1) de Medicina, como parte do conjunto de dados.
Se ele curar uma ou mais ferimentos em um alvo e ob-
tiver sucesso no teste de Medicina, ele também pode
curar uma Lesão Crítica que o alvo esteja sofrendo.
• Ferir: Quando o usuário da Força está fazendo um teste
de poder do Ferir, ele também pode fazer um teste de
Medicina contra Resiliência (se o teste já não for opos-
to) como parte do conjunto de dados. Se ele infligir um ou
mais ferimentos em um alvo e obtiver sucesso no teste de
Medicina, ele também pode infligir uma Lesão Crítica no
alvo e pode gastar a a para adicionar +10 ao teste (ele
pode gastar a a para melhorar o teste várias vezes).
Aprimoramento de Maestria: O aprimoramento de Maes-
tria tem efeitos diferentes para Curar e Ferir.
• Curar: O usuário pode gastar para ressuscitar
um alvo do poder que morreu desde o final do último
turno do usuário da Força. Imediatamente remova a Le-
são Crítica ou outro efeito que matou o alvo. O usuário
da Força só pode ativar o poder uma vez por sessão.
Note que, neste caso, o usuário está puxando o alvo de
volta da beira da morte, não o trazendo de volta à vida.
• Ferir: Quando este poder matar um alvo vivo senciente,
o usuário pode restaurar a vida de um personagem en-
gajado que morreu neste encontro. Imediatamente re-
mova a Lesão Crítica ou outro efeito que matou o alvo.
O usuário e o personagem que reviveu dessa forma
recebem 7 Conflitos. Note que este ganho de Conflito
é apenas para a perversão da natureza que está retor-
nando uma alma ao seu corpo após o seu fim e não
por quaisquer atos associados do mal, como matar um
inocente para fazê-lo, o que pode gerar Conflito adicio-
nal (consulte a página 324) O usuário só pode ativar o
poder isso uma vez por sessão.
Aprimoramento de Magnitude: O aprimoramento de Mag-
nitude melhora tanto a cura quanto o dano da mesma manei-
ra. Gaste para aumentar o número de alvos afetados
por um valor igual ao número de aprimoramentos de mag-
nitude comprados. O usuário pode ativar isso várias vezes,
aumentando o número de alvos por esse número a cada vez.
Aprimoramento de Potência: O aprimoramento de Potên-
cia tem efeitos diferentes para Curar e Ferir.
• Curar: O usuário pode gastar para curar 1 ferimento
adicional no alvo por número de aprimoramentos de Po-
tência comprados. O usuário pode ativar isso várias ve-
zes, aumentando o número de ferimentos curados por
esse número a cada ativação.
• Ferir: O usuário pode gastar para infligir 1 ferimento
adicional por número de aprimoramentos de Potência
comprados. O usuário pode ativar isso várias vezes, au-
mentando o número de ferimentos infligidos por esse
número a cada ativação.
A FORÇA
FORÇA E DESTINO 287
Árvore de Poder da Força: Iludir HABILIDADE DA FORÇA
Pré-requisitos: Nível da Força 1+

PODER BÁSICO ILUDIR

O usuário da Força cria ilusões para enganar aqueles ao seu redor.
O usuário pode gastar para fazer um alvo até distância curta incapaz de perceber uma pessoa ou objeto escolhidos de perfil 1
ou inferior. Até o início do próximo turno do usuário da Força, o alvo não pode ver ou sentir a pessoa ou objeto ocultado.
CUSTO 15

ALCANCE DURAÇÃO POTÊNCIA CONTROLE

Gaste para aumentar o Empenhe para Gaste para aumentar o O usuário pode alterar a
alcance do poder em uma sustentar este poder em cada perfil do objeto obscurecido aparência percebida da
quantidade de faixas de alvo afetado que continuar ou da ilusão criada em 1 por pessoa ou do objeto ao
alcance igual a de dentro do alcance. grau de Potência adquirido. invés de ocultá-la.
aprimoramentos de Alcance
CUSTO 5 CUSTO 10
adquiridos. CUSTO 5

CUSTO 5

MAGNITUDE MAGNITUDE POTÊNCIA CONTROLE

Gaste para alvos adicionais
igual a Porte por número de
aprimoramentos de
Magnitude adquiridos.
CUSTO 10
Gaste para alvos adicionais
igual a Porte por número de
aprimoramentos de
Magnitude adquiridos.
CUSTO 10
Gaste para aumentar o
perfil do objeto obscurecido
ou da ilusão criada em 1 por
grau de Potência adquirido.
CUSTO 10
O usuário pode fazer com
que o alvo veja um objeto,
pessoa ou criatura ilusório
onde não existe.
CUSTO 15

ALCANCE CONTROLE POTÊNCIA MAESTRIA

Gaste para aumentar o Empenhe um ou mais : Gaste para aumentar o Gaste para aumentar o
alcance do poder em uma Adicione t por em todos perfil do objeto obscurecido número de objetos
quantidade de faixas de os testes de combate contra ou da ilusão criada em 1 por obscurecidos ou ilusões
alcance igual a de o usuário do Força. grau de Potência adquirido. criadas por uma quantia
aprimoramentos de Alcance igual a Astúcia mais
CUSTO 15
adquiridos. CUSTO 15 Falsidade do usuário.

CUSTO 10 CUSTO 20

ALCANCE POTÊNCIA
Gaste para aumentar o alcance do poder em uma quantidade de Gaste para aumentar o perfil do objeto obscurecido ou da
faixas de alcance igual a de aprimoramentos de Alcance adquiridos. ilusão criado em 1 por grau de Potência adquirido.

CUSTO 15 CUSTO 15

PODER DE FORÇA: ILUDIR
Truques são uma parte importante dos arsenais de
muitos usuários da Força, permitindo que eles inclinem a
balança a seu favor ou até mesmo evitar alguns conflitos
por completo. Usuários da Força versados em técnicas de
proteção geralmente andam invisíveis em meio a seus ini-
migos - uma habilidade particularmente útil para qualquer
sensitivo à Força se esconder do Império. Especialmente
habilidosos criadores de ilusões podem até projetar visões
naqueles que os cercam, desconcertando perseguidores ou
aterrorizando inimigos com fantasmas medonhos.
PODER BÁSICO
O poder do Iludir permite ao usuário manipular os sen-
tidos dos outros, enganando seus alvos para que ele pos-
sa esconder pessoas e objetos à vista de todos ou impor
ilusões sensoriais a esses alvos. O poder básico tem uma
maneira de gastar os pontos da Força:
• O usuário pode gastar para enganar os sentidos de
um alvo vivo a curta distância ou mais próximos. O alvo
não percebe um objeto ou ser da silhueta 1 ou inferior
que esteja dentro de sua linha de visão até o início do
próximo turno do usuário da Força. O usuário pode não
ativar isso várias vezes.
APRIMORAMENTOS
Aprimoramento de Alcance: Gaste para aumentar o al-
cance máximo no qual o usuário de Força pode afetar alvos
com este poder por um número de faixas de alcance igual
ao número de aprimoramentos de Alcance comprados. O
usuário pode ativar isso várias vezes, aumentando a faixa
por esse número a cada vez.

A FORÇA
288 FORÇA E DESTINO
Aprimoramento de Controle: Ao invés de simplesmente prios contra-ataques. O poder ganha um efeito contínuo:
ocultar um objeto ou pessoa do alvo com esse poder, o usu- Empenhe um ou mais 2: Adicione um t automático por 2
ário pode alterar a aparência desse objeto ou pessoa, fa- empenhando com todos os testes de combate feitos contra
zendo com que pareça ser algo ou outra pessoa para o alvo. o usuário da Força.

Aprimoramento de Controle: Ao invés de ocultar um ob- Aprimoramento de Duração: Usuário da Força habilidosos
jeto ou pessoa do alvo com esse poder, o usuário pode fa- a enganar os sentidos de outros pode estender os efeitos
zer com que o alvo veja uma visão de um objeto ilusório, da habilidade, encobrindo-se ou criando fantasmas que du-
pessoa ou criatura onde não existe nenhum. Este fantasma ram tanto quanto eles precisam para a distração. O poder
pode ser a silhueta 1 ou menor. Para conseguir isso, o usuá- ganha o efeito contínuo: Empenhe 2 2 depois de ativar
rio da Força também pode fazer um teste de Falsidade con- com sucesso o poder básico. Esse poder permanece em
tra Vigilância (se o teste já não for oposto) como parte do vigor em cada alvo afetado, desde que o alvo permaneça
conjunto de dados. Para fazer com que o alvo experimente dentro do alcance do poder. Se um alvo se move além do
a ilusão, o usuário deve gerar 8 suficiente para criar a ilusão alcance do poder, os efeitos acabam para ele, mas não para
e deve ser bem-sucedido no teste oposto. Se o usuário gas- quaisquer outros alvos do poder.
tou algum para gerar 8 neste teste, cada alvo sujeito à
Aprimoramento de Maestria: Alguns usuários da Força
ilusão desconcertante sofre 1 fadiga por 8 gasto no teste.
possuem a habilidade de projetar não apenas uma única
Aprimoramento de Controle: O usuário da Força ganha a visão sobre aqueles ao seu redor, mas criar reinos ilusórios
habilidade de borrar sua própria forma aos olhos dos ou- incrivelmente complexos ou vastos enxames de terrores
tros, fazendo com que seus ataques percam uivantes para intimidar seus inimigos.
pontos vitais e criando excelentes Embora poucos usuários da Força
oportunidades para seus pró- atinjam níveis de poder sobre os
sentidos dos outros, aqueles
que alcançam podem gas-
tar 8 8 para aumentar
o número de objetos
obscurecidos ou ilusões
criadas por um montan-
te igual a Astúcia mais
os graus em Falsidade
do usuário. O usuário
pode ativá-lo várias
vezes, aumentando
o número de objetos
ocultos ou alterados
ou ilusões criadas por
esse número a cada vez.

Aprimoramento de Mag-
nitude: Gaste 8 para au-
mentar o número de alvos afe-
tados por um número até o Porte
do usuário multiplicado pelo núme-
ro de aprimoramentos de Magnitude
comprados. O usuário pode ativar isso
várias vezes, aumentando o número de
alvos por esse número a cada vez.

Aprimoramento de Potência: Gaste 8

para aumentar a silhueta do objeto capaz de
ser obscurecida ou a ilusão criada por 1 por
aprimoramento de Potência comprados.
O usuário pode ativar isso várias ve-
zes, aumentando a silhueta que
ele pode afetar por esse
número a cada vez.

289
Árvore de Poder da Força: Influenciar HABILIDADE DA FORÇA
Pré-requisitos: Nível da Força 1+

PODER BÁSICO INFLUENCIAR

O personagem pode tentar conduzir, moldar e até confundir os pensamentos e sentimentos dos outros.
Regra especial (usa de / ): Ao conduzir e moldar pensamentos, somente gerado por pode ser usado para gerar emoções negativas
como raiva, medo e ódio. Somente gerado por pode ser usado para gerar emoções positivas como paz, tranquilidade e afabilidade. Outras
emoções (como confusão) podem ser geradas por gerado tanto com ou .
O personagem pode gastar para esgotar a mente de um alvo vivo com quem esteja engajado, causando 1 fadiga.

CUSTO 10

ALCANCE MAGNITUDE CONTROLE

Gaste para aumentar o
alcance do poder em uma
quantidade de faixas de
alcance igual à de
aprimoramentos de Alcance
adquiridos.
Gaste para aumentar a
quantidade de alvos afetadas
igual à de aprimoramentos de
Magnitude adquiridos.
CUSTO 5
O usuário do Força pode fazer um teste resistido de Disciplina
contra Disciplina junto com um teste de poder de Influenciar.
Se o usuário gastar e obter sucesso no teste, ele pode forçar
o alvo a adotar um estado emocional ou acreditar em uma
mentira por 1 rodada ou 5 minutos.
CUSTO 10

CUSTO 5

CONTROLE POTÊNCIA
Ao fazer um teste de Coerção, Charme, Falsidade, Liderança ou Negociação, o usuário do Força pode fazer Ao esgotar a mente de um
um teste de poder de Influenciar como parte de seu conjunto de dados. Ele pode gastar para ganhar alvo, o personagem causa
s ou a (o usuário escolhe) no teste. 2 fadigas.

CUSTO 15 CUSTO 10

ALCANCE MAGNITUDE DURAÇÃO DURAÇÃO

Gaste para aumentar o
alcance do poder em uma
quantidade de faixas de
alcance igual à de
aprimoramentos de Alcance
adquiridos.
CUSTO 10
Gaste para aumentar a
quantidade de alvos afetadas
igual à de aprimoramentos de
Magnitude adquiridos.
CUSTO 5
Gaste para aumentar a
duração pelo número de
rodadas (ou minutos) igual à
quantidade de aprimoramen-
tos de Duração adquiridos.
CUSTO 5
Gaste para aumentar a
duração pelo número de
rodadas (ou minutos) igual à
quantidade de aprimoramen-
tos de Duração adquiridos.
CUSTO 5

ALCANCE MAGNITUDE DURAÇÃO DURAÇÃO

Gaste para aumentar o
alcance do poder em uma
quantidade de faixas de
alcance igual à de
aprimoramentos de Alcance
adquiridos.
CUSTO 10
Gaste para aumentar a
quantidade de alvos afetadas
igual à de aprimoramentos de
Magnitude adquiridos.
CUSTO 10
Gaste para aumentar a
duração pelo número de
rodadas (ou minutos) igual à
quantidade de aprimoramen-
tos de Duração adquiridos.
CUSTO 5
Gaste para aumentar a
duração pelo número de
rodadas (ou minutos) igual à
quantidade de aprimoramen-
tos de Duração adquiridos.
CUSTO 5

PODER DE FORÇA: INFLUENCIAR

A capacidade de influenciar as mentes dos outros não é algo
que deva ser tomado de maneira leviana. O uso incorreto
da habilidade conhecida como "truque mental", é um passo
seguro na direção o Lado Sombrio. Um usuário poderoso da
Força pode manipular as mentes dos outros a ponto de con-
vencê-los a acreditar em coisas que não são verdadeiras ou
acalmar uma multidão enfurecida. Por outro lado, ele pode
irritar a multidão em um frenesi assassino ou assustar uma
única alma até que lhe reste apenas balbuciar loucuras. É
aqui que reside o perigo do poder Influenciar.
No entanto, o poder Influenciar não é inerentemente
mau. Muitos usuários da Força usaram a influência para pro-
teger os desamparados ou lidar com uma ameaça de uma
maneira que evite a violência. É muito melhor convencer um
guarda a retornar ao seu posto do que ter que matá-lo.
A habilidade mais básica e indiscutivelmente mais gros-
seira do poder Influenciar permite ao usuário infligir fadiga a
um alvo vivo, esgotando sua mente até que ele desmaie. No
entanto, os aprimoramentos permitem que o usuário da For-
ça, especialista em Influenciar, realize proezas muito mais
sutis e impressionantes.

A FORÇA
290 FORÇA E DESTINO
 PODER BÁSICO REGRA ESPECIAL DE INFLUÊNCIA

A forma mais básica de Influenciar não permite que o usu-
ário da Força guie ou modele os pensamentos dos outros.
Ele pode simplesmente sobrecarregar sua mente, causan-
do estresse e exaustão. O poder básico tem um efeito que
pode ser disparado várias vezes nos mesmos alvos ou em
alvos diferentes:
• O usuário gasta para esgotar a mente de um alvo
vivo com quem ele está engajado, causando 1 fadiga.
O usuário pode ativar isso várias vezes, aumentando a
fadiga infligida a cada ativação.
APRIMORAMENTOS
Ao melhorar o poder, o usuário pode escolher influenciar e
influenciar grandes multidões de pessoas com suas habili-
dades, ou modificar diretamente os pensamentos ou emo-
ções dos outros.
Q
uando o poder Influenciar é usado para guiar
e moldar pensamentos e emoções, testes
usando para gerar 8 podem ser usados para
criar emoções negativas como raiva, medo e ódio,
mas não podem ser usados para evocar emoções
positivas. Teste usando e para gerar 8 podem criar
emoções positivas como paz, tranquilidade e amiza-
de, mas não podem ser usados para gerar emoções
negativas. Emoções mais neutras, como a confusão,
podem ser provocadas, independentemente de o
teste ter sido utilizado ou para gerar 8. Esta
regra se aplica além da regra sobre o uso de resul-
tados ou para gerar 8. Isto significa que para
gerar emoções negativas, o jogador primeiro deve
rolar e depois virar um ponto de destino e sofrer
fadiga para usá-las.

Aprimoramento de Alcance: O usuário pode gastar para

aumentar o alcance no qual o personagem pode tocar as Duração adquiridos. O usuário pode ativar isso várias vezes,
mentes por um número de faixas de alcance igual ao nú- aumentando a duração a cada ativação.
mero de aprimoramentos de Alcance comprados. O usuá-
rio pode ativar isso várias vezes, aumentando o alcance na Aprimoramento de Magnitude: O usuário pode gastar
mesma quantidade a cada ativação. para aumentar o número de mentes afetadas igual ao nú-
mero de aprimoramentos de Magnitude adquiridos. O usuá-
Aprimoramento de Controle: Para ganhar a habilidade de al- rio pode ativar isso várias vezes, aumentando o número de
terar os pensamentos e emoções de um alvo vivo com quem alvos a cada ativação.
ele está engajado, o usuário faz um teste de Disciplina con-
tra o alvo como parte do conjunto de dados para ativar o Aprimoramento de Potência: Ao esgotar a mente de um
poder. O usuário deve gastar e ele deve obter sucesso no alvo, o usuário da Força inflige 2 fadiga ao invés de 1.
teste para forçar o alvo a adotar um estado emocional como
medo, amizade ou ódio, ou acreditar em algo falso ("estes
não são os dróides que você está procurando"). O efeito dura
cerca de cinco minutos ou uma rodada em combate. Se o
usuário da Força tem a habilidade de afetar múltiplas men-
tes com este poder (como com o aprimoramento de
Magnitude), o teste de Disciplina deve ser oposta
à mente com o grau mais altos em Disciplina,
ou sua dificuldade deve ser definida estati-
camente com base no número de mentes
(a critério do Mestre).

Aprimoramento de Controle: O usuário

ganha a habilidade de melhorar seus ar-
gumentos e carisma através da Força.
Ao fazer um teste de Coerção, Charme,
Falsidade, Liderança ou Negociação, o
usuário pode executar um teste de
poder Influenciar como parte do
conjunto de dados. Ele pode gastar
para ganhar s ou a (sua esco-
lha) por ponto obtido no teste.

Aprimoramento de Duração: O
usuário pode gastar para au-
mentar o tempo que esse efeito
dura por um número de minutos
ou rodadas em combate igual ao
número de aprimoramentos de

291
Árvore de Poder da Força: Meditação de Batalha HABILIDADE DA FORÇA
Pré-requisitos: Nível da Força 2+

PODER BÁSICO MEDITAÇÃO DE BATALHA

O usuário do Força direciona seus aliados em batalha, tornando-os mais eficazes como uma unidade coordenada.
O usuário pode gastar para adicionar um s automático em todos os testes feitos por um número de aliados engajados alvos
que não seja maior do que seu grau de Porte até o final de seu próximo turno. Se o usuário usar qualquer para gerar , reduza a
Força de Vontade de cada alvo em 1 (até um mínimo de 1) até o final do encontro.
CUSTO 15

MAGNITUDE ALCANCE CONTROLE

Gaste para afetar um
número adicional de alvos
igual à Porte por grau de
Magnitude adquiridos.
CUSTO 5
Gaste para aumentar o
alcance do poder em uma
quantidade de faixas de
alcance igual à de aprimora-
mentos de Alcance
adquiridos.
CUSTO 5
Ao fazer um teste de poder de Meditação de Batalha, o usuário
pode fazer um teste Fácil (1) de Liderança como parte do seu
conjunto de dados. Se o usuário for capaz de ativar o poder e
obter sucesso no teste, ele pode enviar ordens simples como
parte do poder.
CUSTO 10

MAGNITUDE ALCANCE POTÊNCIA

Gaste para afetar um
número adicional de alvos
igual à Porte por grau de
Magnitude adquiridos.
CUSTO 10
Gaste para aumentar o Gaste para adicionar um s adicional automático nos testes
alcance do poder em uma dos personagens afetados.
quantidade de faixas de CUSTO 10
alcance igual à de aprimora-
mentos de Alcance
adquiridos.

CUSTO 10

MAGNITUDE ALCANCE DURAÇÃO

Gaste para afetar um
número adicional de alvos
igual à Porte por grau de
Magnitude adquiridos.
CUSTO 15
Gaste para aumentar o Efeito Contínuo: Empenhe para manter os efeitos em vigor
alcance do poder em uma em cada alvo afetada, desde que continuem dentro do alcance.
quantidade de faixas de
alcance igual à de aprimora- CUSTO 25
mentos de Alcance
adquiridos.

CUSTO 15

MAGNITUDE CONTROLE MAESTRIA

Gaste para afetar um
número adicional de alvos
igual à Porte por grau de
Magnitude adquiridos.
CUSTO 20
Pode sofrer 4 de fadiga para
mudar o alcance do poder e
os aprimoramentos de
Alcance para a escala
planetária.
CUSTO 20
Se nenhum foi usado para gerar , escolha uma perícia. Enquanto
sob os efeitos do poder, cada personagem afetado conta como tendo
o mesmo número de graus na perícia escolhida que o personagem
afetado com maior grau na perícia. Se o usuário usou qualquer para
gerar , cada alvo afetado deve fazer um teste Fácil (1) de Disciplina
caso deseje resistir a obedecer às ordens deste poder.
CUSTO 25

PODER DE FORÇA: PODER BÁSICO

MEDITAÇÃO DE BATALHA
Alguns usuários da Força podem guiar telepaticamente os
aliados em torno deles, ajudando-os a coordenar e alcançar
proezas incríveis. Esta orientação pode facilmente tornar-
-se dominação, no entanto, os usuários da Força devem se
esforçar para manter um equilíbrio entre a orientação gentil
e a tirania direta. Enquanto isso, os indivíduos menos preo-
cupados com assuntos triviais como "moralidade" e "a digni-
dade básica de todos os sentientes" usam a Meditação de
Batalha para guiar seus peões descartáveis para fins des-
prezíveis para seu próprio ganho egoísta.
O poder básico da Meditação de Batalha permite que o usuário
da Força influencie e coordene grandes grupos de aliados, guian-
do suas ações para ajudá-los a trabalhar como um todo unifica-
do. O poder básico tem uma maneira de gastar pontos da Força:
• O usuário pode gastar para adicionar um s automá-
tico a todos os testes feitos por um número de alvos
aliados engajados até o máximo de seu Porte antes do
final de seu próximo turno. Se o usuário usar qualquer
para gerar neste teste, reduza a Força de Vontade
de cada alvo em 1 (para um mínimo de 1) até o final do
encontro. O usuário não pode ativá-lo várias vezes.

A FORÇA
292 FORÇA E DESTINO
 APRIMORAMENTOS
Aprimoramento de Alcance: Gaste para aumentar o al-
cance máximo no qual o usuário da Força pode afetar os
alvos através deste poder um número de faixas de alcance
igual ao número de aprimoramentos de Alcance adquiridos.
O usuário pode ativá-lo várias vezes, aumentando o alcance
nesse número a cada ativação.

Aprimoramento de Controle: Ao fazer um teste de poder

de Meditação de Batalha, o usuário pode fazer um teste
Fácil (1) de Liderança, como parte do conjunto de dados.
Se ele gerar pontos de Força suficientes para ativar o poder
e conseguir sucesso, ele pode transmitir telepaticamente
uma ordem simples para cada personagem que ele afeta
com esse poder. Este pedido não é obrigatório, mas o des-
tinatário o compreende mesmo que ele não entenda o
idioma do usuário.

Aprimoramento de Controle: Antes de tentar ativar

este poder, o usuário pode sofrer 4 fadiga para mu-
dar o alcance do poder básico da Meditação de Batalha
para afetar na escala planetária ao invés de engajado
na escala pessoal, para este uso somente do poder. Se
ele fizer isso, a ativação dos aprimoramentos de alcance
aumentará a distância do poder pelas faixas de alcance
de escala planetária.

Aprimoramento de Duração: O poder ganha o efeito con-

tínuo: Empenhe 2 2 2 após ativar com sucesso o poder
básico. Esse poder permanece em vigor em cada alvo afeta-
do, desde que o alvo permaneça dentro do alcance do poder.
Se um alvo se mover além do alcance do poder, os efeitos
acabam para ele, mas não para quaisquer outros alvos do
poder. O usuário pode não ativar isso várias vezes.

Aprimoramento de Maestria: Se nenhum es-

tiver sendo usado para gerar , o usuário pode
escolher uma perícia. Enquanto estiver sob efei-
to do poder, cada alvo afetado conta como se
tivesse o mesmo número de graus na perícia
escolhida que o alvo com maior grau na perí-
cia. Se o usuário usar qualquer para gerar no
teste, cada alvo afetado deve fazer um teste Fácil (1)
de Disciplina se quiser resistir a obedecer a qualquer
ordem dada pelo usuário como parte deste poder.

Aprimoramento de Magnitude: Gaste para

aumentar o número de alvos afetados por uma
quantidade igual o Porte do usuário multiplicado
pelo número de aprimoramentos de Magnitude
comprados. O usuário pode ativar isso várias
vezes, aumentando o número de alvos por
esse número a cada ativação.

Aprimoramento de Potência: Gaste

para adicionar um s adicional aos testes
de todos os personagens afetados. O
usuário pode ativar isso várias vezes,
adicionando um s adicional a todos os
testes a cada ativação.

A FORÇA
FORÇA E DESTINO 293
Árvore de Poder da Força: Melhorar HABILIDADE DA FORÇA
Pré-requisitos: Nível da Força 1+

PODER BÁSICO MELHORAR

Ao fazer um teste de Atletismo, o usuário do Força pode fazer um teste do poder Melhorar como parte de seu conjunto de dados.
O usuário pode gastar para ganhar s ou a (à escolha do usuário) no teste.

CUSTO 10

CONTROLE CONTROLE CONTROLE

Melhorar pode ser usado
com a perícia Coordenação.
CUSTO 5
Melhorar pode ser usado
com a perícia Resiliência.
CUSTO 5
Escolha a ação de Salto do Força: Faça um teste do poder Melhorar.
O usuário pode gastar para saltar horizontalmente para qualquer
localização dentro do alcance curto.
CUSTO 10

CONTROLE CONTROLE CONTROLE

Melhorar pode ser usado com Melhorar pode ser usado Ao fazer a ação de Salto do Força, o usuário pode saltar tanto
a perícia Pilotar (Planetário). com a perícia Briga. verticalmente quanto horizontalmente.

CUSTO 5 CUSTO 5 CUSTO 10

CONTROLE CONTROLE ALCANCE

Melhorar pode ser usado com Efeito Contínuo: Empenhe . O usuário aumenta sua Gaste para aumentar o
a perícia Pilotar (Espacial). característica de Força Física em 1 (até um máximo de 6). alcance máxima do poder
pelo número de aprimoramen-
CUSTO 5 CUSTO 10 tos de Alcance adquiridos.

CUSTO 10

CONTROLE CONTROLE
Efeito Contínuo: Empenhe . O usuário aumenta sua característica de O usuário pode fazer o Salto da Força como uma manobra ao invés de
Agilidade em 1 (até um máximo de 6). uma ação.

CUSTO 10 CUSTO 10

PODER DE FORÇA: MELHORAR

Uma das maneiras mais diretas pelas quais os usuários da
Força utilizam o poder da Força é impregnar energia e po-
tência em seus próprios corpos. Fazer saltos que de outro
modo seriam considerados impossíveis, mover-se a altas
velocidades e aproveitar a força física muito além da capaci-
dade da maioria dos seres sencientes são todas possibilida-
des viáveis. Desta forma, a Força se torna um combustível
quase literal para grandes feitos de resistência e poder. A
maioria dos usuários da Força acha uma coisa relativamente
simples usar a Força para superar suas próprias limitações
físicas e ignorar os efeitos do cansaço. Com um pouco de
prática, a maioria dos usuários da Força é capaz de expandir
os campos nos quais eles podem usar a Força além da mera
força bruta. Eles são capazes de concentrar a Força em aju-
dá-los com atos acrobáticos e de destreza.
PODER BÁSICO
O aprimoramento permite que os usuários da Força realizem
performance atléticas além do escopo original de suas habi-
lidades naturais. O poder básico tem uma maneira de gastar
pontos da Força:
• Ao fazer um teste de Atletismo, o usuário pode efetuar
um teste de poder de Melhorar como parte do conjun-
to de dados. O usuário pode gastar para ganhar s
ou a (sua escolha) no teste. (Lembre-se, isso conta
como um teste normal de poder da Força em todos os
sentidos - ele é simplesmente combinado com o teste
geral de perícia.)
APRIMORAMENTOS
Aprimoramentos para o poder Melhorar trabalha de duas
maneiras distintas. Os usuários da Força podem optar por
usar o poder para aprimorar suas habilidades naturais, me-
lhorando as perícias existentes e até mesmo melhorando as
características físicas de seus corpos usando a Força. Alter-
nativamente, os usuários da Força podem empregar o poder
de realizar proezas físicas que de outra forma não poderiam
ser alcançadas por outros seres, saltando longas distâncias
e alturas incríveis.
Aprimoramento de Alcance: Gaste para aumentar o al-
cance máximo que o usuário pode pular pelo número de apri-

A FORÇA
294 FORÇA E DESTINO
moramentos de Alcance adquiridos. O usuário pode não ati-
var isso várias vezes. Lembre-se de que o usuário ainda deve
gastar pontos de Força para ativar os efeitos reais do poder.
Aprimoramento de Controle: Melhorar pode ser usado
com a perícia Coordenação.
Aprimoramento de Controle: Melhorar pode ser usado
com a perícia Pilotar (Planetário).
Aprimoramento de Controle: Melhorar pode ser usado
com a perícia Pilotar (Espaço).
Aprimoramento de Controle: Este poder ganha o efeito
contínuo: Empenhe 2. O usuário Força aumenta sua carac-
terística de Agilidade em 1 (até um máximo de 6).
Aprimoramento de Controle: Melhorar pode ser usado
com a perícia Resiliência.
Aprimoramento de Controle: Melhorar pode ser usado
com a perícia Briga.
Aprimoramento de Controle: Este poder ganha o efeito
contínuo: Empenhe 2. O usuário Força aumenta sua carac-
terística Força Física em 1 (para um máximo de 6).
Aprimoramento de Controle: O usuário pode executar uma
ação Salto da Força para fazer um teste do Poder Melhorar.
Ele pode gastar para pular horizontalmente para qualquer
local dentro de alcance curto. Ele pode usar isso para sal-
tar sobre obstáculos ou terrenos intransponíveis, mas não
pode pular diretamente na vertical. O usuário pode não ati-
var isso várias vezes.
Aprimoramento de Controle: Ao executar uma ação Salto
da Força, o usuário pode pular para qualquer local no alcan-
ce vertical e horizontalmente.
Aprimoramento de Controle: O usuário só precisa usar
uma manobra para executar um Salto da Força, em vez de
uma ação.
295
Árvore de Poder da Força: Mover HABILIDADE DA FORÇA
Pré-requisitos: Nível da Força 1+

PODER BÁSICO MOVER

O usuário da Força pode mover pequenos objetos com o poder da Força.
O usuário pode gastar para mover um objeto de perfil 0 que esteja a curto alcance até seu alcance máximo. O alcance máximo padrão
é o alcance curto.
CUSTO 10

MAGNITUDE POTÊNCIA ALCANCE ALCANCE

Gaste para aumentar a
quantidade de alvos
afetados igual à de
aprimoramentos de
Magnitude adquiridos.
CUSTO 5
Gaste para aumentar o
perfil que pode ser movido
igual à quantidade de
aprimoramentos de Potência
adquiridos.
CUSTO 10
Gaste para aumentar o
alcance do poder em uma
quantidade de faixas de
alcance igual à de aprimora-
mentos de Alcance
adquiridos.
CUSTO 5
Gaste para aumentar o
alcance do poder em uma
quantidade de faixas de
alcance igual à de aprimora-
mentos de Alcance
adquiridos.
CUSTO 5

MAGNITUDE POTÊNCIA CONTROLE

Gaste para aumentar a
quantidade de alvos
afetados igual à de
aprimoramentos de
Magnitude adquiridos.
CUSTO 5
Gaste para aumentar o
perfil que pode ser movido
igual à quantidade de
aprimoramentos de Potência
adquiridos.
CUSTO 10
O usuário da Força pode arremessar objetos para causar danos nos
alvos fazendo um teste de Combate à Distância combinado a um
teste do poder Mover e causando uma quantidade de dano igual a
10 vezes o número do perfil do objeto.
CUSTO 10

MAGNITUDE POTÊNCIA CONTROLE ALCANCE

Gaste para aumentar a
quantidade de alvos
afetados igual à de
aprimoramentos de
Magnitude adquiridos.
CUSTO 10
Gaste para aumentar o
perfil que pode ser movido
igual à quantidade de
aprimoramentos de Potência
adquiridos.
CUSTO 15
O usuário da Força pode Gaste para aumentar o
puxar objetos para fora de alcance do poder em uma
suas estruturas ou das quantidade de faixas de
mãos de um oponente. alcance igual à de
aprimoramentos de
CUSTO 10 Alcance adquiridos.
CUSTO 15

MAGNITUDE POTÊNCIA CONTROLE

Gaste para aumentar a
quantidade de alvos
afetados igual à de
aprimoramentos de
Magnitude adquiridos.
Gaste para aumentar o O personagem pode manipular itens meticulosamente, podendo fazer
perfil que pode ser movido o que normalmente faria com suas mãos.
igual à quantidade de
CUSTO 15
aprimoramentos de Potência
adquiridos.

CUSTO 10 CUSTO 20

PODER DE FORÇA: MOVER

Muitos usuários da Força desenvolvem a capacidade de
deslocar objetos sem manipulá-los fisicamente, movendo a
matéria com o poder da mente. Aqueles com um mínimo de
treinamento na habilidade podem fazer com que objetos pe-
quenos se levantem, caiam ou percorrem o espaço de manei-
ra lenta e cuidadosa. Dizem que os verdadeiros mestres da
Força são capazes de lançar naves estelares ou fazer mala-
barismos com caixotes pesados no ar. Outras aplicações do
poder permitem que os usuários da Força manipulem painéis
de controle ou teclados de computador à distância. Acredita-
-se que não há limite para o que um usuário da Força poderia
mover com a aplicação de concentração suficiente.
Ao mover itens, a velocidade padrão é lenta e deliberada,
não rápida o suficiente para causar ferimentos ou precisa o
suficiente para permitir uma boa manipulação.
PODER BÁSICO
Basicamente, o Mover permite que o usuário da Força mova
pequenos objetos próximos a ele. Tem um efeito básico:
O usuário pode gastar para mover um objeto de perfil
0, que é de curto alcance até o seu alcance máximo. A faixa
de alcance máximo padrão é de alcance curto. O usuário não
pode ativar isso várias vezes.

A FORÇA
296 FORÇA E DESTINO
 APRIMORAMENTOS MOVIMENTO E DURAÇÃO

C
Os aprimoramentos do Mover incluem a capacidade de mo- onforme escrito, o poder Mover não tem uma du-
ver um número maior de objetos de uma vez, mover objetos ração definida. Isso é intencional. Durante a narra-
cada vez maiores e mover objetos por distâncias maiores. tiva, a duração pode ser tão longa quanto precisa ser;
Alguns aprimoramentos dão ao usuário da Força maneiras em geral, os usuários estarão movendo itens de um
diferentes de usar o poder, embora a maioria seja melhorias ponto para outro. Se eles precisam manter um item
cumulativas para as habilidades descritas pelo poder básico. suspenso por um curto período de tempo, isso é per-
Aprimoramento de Alcance: Gaste para aumentar o al- feitamente aceitável e não requer um segundo tes-
cance máximo no qual o usuário pode mover objetos por um te. Naturalmente, se eles precisam manter um item
número de faixas de alcance igual ao número de aprimora- suspenso por um longo período de tempo (mais do
mento de Alcance comprados. O usuário pode ativar isso vá- que alguns minutos), o Mestre pode decidir exigir um
rias vezes, aumentando a faixa por esse número a cada vez. segundo teste, ou começar a infligir fadiga enquanto
No entanto, lembre-se de que o usuário ainda deve gastar o usuário da Força tenta manter o poder.
pontos Força para ativar os efeitos reais do poder. O mesmo vale para durações durante encontros.
Aprimoramento de Controle: O usuário ganha a habilidade Geralmente, os usuários da Forçar suspendem itens
de mover objetos com rapidez suficiente para ser difícil de para uma única rodada quando usam o poder Mover.
desviar e capaz de causar dano. Impactos resultantes cau- Se eles quiserem mover um item por várias rodadas,
sam dano tanto ao alvo quanto ao objeto sendo movido. O o Mestre pode tratar isso como um efeito contínuo,
usuário faz um teste de poder da Força e rola um ataque exigindo que o usuário da Força Empenhe o 2 para
à distância como parte do conjunto de dados, este ataque manter o poder. Para itens particularmente grandes
usa a perícia Disciplina. A dificuldade do ataque é igual ao (perfil 2 ou maior, por exemplo), o Mestre também
perfil do objeto sendo lançado em vez da dificuldade normal pode infligir fadiga igual ao perfil a cada rodada que
para ataques à distância, e só é bem-sucedido se o usuário o usuário da Força mantém o poder. No entanto,
também puder gastar suficiente para mover o objeto. Ob- isso depende do Mestre, com base nas circunstân-
jetos de perfil 0 causam 5 de dano, enquanto outros objetos cias do encontro.
causam dano igual a dez vezes ao perfil deles. O número de
alvos afetados por um único objeto é de responsabilidade
vos, ele poderá fazer isso usando as regras para acertar vá-
do Mestre, em geral, um único objeto deve afetar um único
rios alvos com a qualidade Automática. Este ataque segue
alvo, a menos que o objeto seja particularmente grande. Se
todas as regras para ataques à distância, incluindo defesa
o jogador quiser usar vários objetos para acertar vários al-
à distância e mira.

Aprimoramento de Controle: O usuário ganha a habilidade

de puxar objetos de estruturas ou de posse de um oponente.

Aprimoramento de Controle: O usuário ganha a habilidade

de realizar a manipulação de itens, permitindo que ele faça
o que normalmente faria com as mãos em um item em sua
posse. Se esse poder for usado para manipular algo como
uma placa de controle, os controles contam como um obje-
to de perfil 0.

Aprimoramento de Magnitude: Gaste para aumentar o

número de alvos afetados por um valor igual ao número de
aprimoramentos de Magnitude adquiridos. O usuário pode
ativar isso várias vezes, aumentando o número de alvos por
este número a cada ativação. No entanto, lembre-se de que
o usuário ainda deve gastar pontos de Força para ativar os
efeitos reais do poder.

Aprimoramento de Potência: Gaste para aumentar o per-

fil máximo de objetos que um personagem pode mover por
um número igual ao número de aprimo-
ramento de Potência adquiridos.
O usuário pode ativar isso
várias vezes, aumentando
o perfil dos objetos que ele
pode mover por esse nú-
mero a cada ativação.

A FORÇA
FORÇA E DESTINO 297
Árvore de Poder da Força: Prender HABILIDADE DA FORÇA
Pré-requisitos: Nível da Força 2+

PODER BÁSICO PRENDER

O usuário da Força retém um inimigo, impedindo o alvo de agir.
O usuário pode gostar para imobilizar um alvo dentro do alcance curto até o final do próximo turno do usuário. Se o
usuário usou qualquer nesse teste, o alvo também sofre 1 ferimento (ignorando Resistência) por gasto no teste.

CUSTO 15

ALCANCE MAGNITUDE POTÊNCIA CONTROLE

Gaste para aumentar o
alcance do poder em uma
quantidade de faixas de
alcance igual à de aprimora-
mentos de Alcance
adquiridos.
Gaste para afetar 1 alvo Gaste para desorientar o Gaste , sempre que um
adicional dentro do alcance alvo por uma quantidade de alvo afetado por Prender
por grau de Magnitude rodadas igual à de realizar uma ação, ele sofre
adquirido. aprimoramentos de Potência fadiga igual à Força de
adquiridos. Vontade do usuário.
CUSTO 15
CUSTO 5 CUSTO 10

CUSTO 10

ALCANCE MAGNITUDE POTÊNCIA DURAÇÃO

Gaste para aumentar o Gaste para afetar 1 alvo Gaste para desorientar o Efeito Contínuo: Empenhe
alcance do poder em uma adicional dentro do alcance alvo por uma quantidade de para sustentar o efeito
quantidade de faixas de por grau de Magnitude rodadas igual à de contínuo do poder em cada alvo
alcance igual à de aprimora- adquirido. aprimoramentos de Potência afetado.
mentos de Alcance adquiridos.
CUSTO 20 CUSTO 15
adquiridos.
CUSTO 10

CUSTO 15

CONTROLE MAGNITUDE POTÊNCIA

Gaste para mover o alvo Gaste para afetar 1 alvo Gaste para desorientar o alvo por uma quantidade de rodadas
uma faixa de alcance para adicional dentro do alcance igual à de aprimoramentos de Potência adquiridos.
perto ou para longe do por grau de Magnitude
CUSTO 15
usuário. adquirido.
CUSTO 10 CUSTO 25

ALCANCE
Gaste para aumentar o
alcance do poder em uma
quantidade de faixas de
alcance igual à de aprimora-
mentos de Alcance
adquiridos.
MAESTRIA
Ao fazer um teste do poder Prender, se o teste já não for resistido, o usuário pode rolar um teste resistido
de Disciplina contra Disciplina em oposição a um alvo do poder. Se nenhum foi utilizado para gerar e ele
obteve sucesso no teste, ele também atordoa imediatamente o alvo até o final de seu próximo turno. Se
algum e ele obteve sucesso no teste, o alvo sofre uma Lesão Crítica com + 10 na rolagem para cada
utilizado no teste.
CUSTO 25

CUSTO 20

PODER DE FORÇA: PRENDER

Usuários da Força habilidosos em poderes telecinéticos po- pessoas e a si mesmas. O poder básico tem uma maneira
dem prender outros a distância, impedindo-os de se mover de gastar os pontos da Força:
ou atacar. Quando usado com um coração calmo, esse po- • O usuário pode gastar para imobilizar um alvo em
der pode ser uma ferramenta defensiva extremamente útil, curto alcance até o final do próximo turno do usuário.
permitindo que o usuário da Força pare um inimigo em seu Se o usuário usou algum para gerar neste teste, o
caminho sem machucá-lo. É claro que, uma vez que o inimi- alvo também sofre 1 ferimento (ignorando resistência)
go esteja no controle do usuário da Força, pode ser extre- por gasto no teste. O usuário pode não ativar isso
mamente tentador simplesmente esmagá-lo. várias vezes.
PODER BÁSICO APRIMORAMENTOS
O poder básico Prender permite ao usuário da Força res- Aprimoramento de Alcance: Gaste para aumentar o al-
tringir as pessoas próximas, impedindo-as de ferir outras cance máximo no qual o usuário da Força pode afetar alvos

A FORÇA
298 FORÇA E DESTINO
com este poder por um número de faixas de alcance igual
ao número de aprimoramentos de Alcance adquiridos. O
usuário pode ativá-lo várias vezes, aumentando o intervalo
por este número de cada ativação.
Aprimoramento de Controle: Gaste para mover imedia-
tamente a faixa de um alvo para o usuário ou para longe
dele. O usuário pode não ativar isso várias vezes.
Aprimoramento de Controle: Gaste sempre que um alvo
afetado por Prender realizar uma ação, ele sofrerá uma fadi-
ga igual à Força de Vontade do usuário. O usuário pode não
ativar isso várias vezes.
Aprimoramento de Duração: O poder ganha o efeito con-
tínuo: Empenhe 2 2 2 após ativar com sucesso o poder
básico. Se um alvo foi imobilizado ou aturdido por este po-
der, ele permanece imobilizado ou aturdido enquanto 2 2
2 permanecer empenhado e o alvo permanecer dentro do
alcance. Se um alvo se mover para além do alcance do poder,
os efeitos acabam sobre ele, mas não para quaisquer outros
alvos do poder. O usuário não pode ativar isso várias vezes.
Aprimoramento de Maestria: Quando o usuário está fa-
zendo um teste de poder Prender, se o teste já não estiver
em oposição, o usuário pode fazer um teste de Disciplina
contra Disciplina como parte do conjunto de da-
dos. Para ativar este aprimoramento, ele
deve gerar suficiente para ativar
o poder e deve ser bem-suce-
dido no teste de oposição.
Se nenhum foi usado
para gerar , ele tam-
bém aturdir o alvo até
o final do próximo tur-
no do usuário. Se o
usuário conseguir
PODERES DA FORÇA E NARRATIVA
O s poderes apresentados em FORÇA E DESTI-
NO pretendem encaixar-se no estilo narrativo
do jogo, como tal, são deixados intencionalmente
no seu alcance. Se os jogadores encontrarem ma-
neiras de usar os poderes da Força de seus perso-
nagens fora de seus limites pré-definidos, o Mestre
deve considerar sua permissão, desde que não seja
abusivo e esteja razoavelmente próximo do design
original do poder. Em essência, os jogadores são en-
corajados a serem criativos com seus poderes de
Força, assim como os Mestres.
Por exemplo, um personagem sensitivo à Força
pode notar um colega escorregando e caindo de
uma sacada próxima. Mesmo que o jogador não
esteja em tempo estruturado, o Mestre poderia ra-
zoavelmente permitir que o personagem sensitivo
à Força imediatamente faça um teste para usar seu
poder de Mover ou Prender e ver se ele pode pegar
seu amigo antes dele atingir o chão abaixo.
e usar qualquer para gerar neste teste, o alvo
sofre imediatamente uma Lesão Crítica com +10
para o teste por gasto no teste.
Aprimoramento de Magnitude: Gaste
para aumentar o número de al-
vos afetados por um valor igual ao
número de aprimoramento de Mag-
nitude comprados. O usuário pode
ativar isso várias vezes, aumen-
tando o número de alvos por esse
número a cada vez.
Aprimoramento de Potência:
Gaste para aturdir o alvo por
um número de rodadas igual ao
número de aprimoramentos de
Força adquiridos. O usuário
pode ativar isso várias vezes,
aumentando o número de
rodadas por esse número a
cada ativação.
A FORÇA
FORÇA E DESTINO 299
Árvore de Poder da Força: Prever HABILIDADE DA FORÇA
Pré-requisitos: Nível da Força 1+

PODER BÁSICO PREVER

O usuário da Força pode sentir a Força fluindo em tudo ao seu redor, vendo o que é e o que será.
O usuário pode gastar para receber dicas vagas de eventos que virão no próximo dia sobre seu próprio futuro.

CUSTO 10

CONTROLE POTÊNCIA
Ao realizar um teste de perícia para determinar a Iniciativa, o usuário pode fazer um teste do poder Prever Gaste para identificar
como parte de seu conjunto de dados. Ele pode gastar para receber s em seu teste. tantos detalhes específicos
quanto o número de
CUSTO 10
aumentos de poder
adquiridos.
CUSTO 5

MAGNITUDE ALCANCE CONTROLE DURAÇÃO

Gaste para afetar alvos
adicionais iguais aos
incrementos de Magnitude
adquiridos.
CUSTO 5
Gaste ppara aumentar o
alcance do poder em uma
quantidade de faixas de
alcance igual à de aprimora-
mentos de Alcance
adquiridos.
Alvos afetados pelo poder
aumentam suas defesas
corpo-a-corpo e a distância
em 2 na primeira rodada de
combate.
CUSTO 10
Gaste para ver um número
de dias extras no futuro igual
à de aprimoramentos de
Duração adquiridos.
CUSTO 5

CUSTO 5

MAGNITUDE ALCANCE ALCANCE POTÊNCIA

Gaste para afetar alvos Gaste ppara aumentar o Gaste ppara aumentar o Gaste para identificar
adicionais iguais aos alcance do poder em uma alcance do poder em uma tantos detalhes específicos
incrementos de Magnitude quantidade de faixas de quantidade de faixas de quanto o número de
adquiridos. alcance igual à de aprimora- alcance igual à de aprimora- aumentos de poder
mentos de Alcance mentos de Alcance adquiridos.
CUSTO 5
adquiridos. adquiridos.
CUSTO 5
CUSTO 5 CUSTO 5

CONTROLE DURAÇÃO
Ao lazer um teste do poder Prever como parte de um teste de Iniciativa, o usuário pode gastar para Gaste para ver um número
permitir que todos os alvos afetados façam uma manobra livre antes do início da primeira rodada de de dias extras no futuro igual
combate. à de aprimoramentos de
Duração adquiridos.
CUSTO 15
CUSTO 5

PODER DA FORÇA: PREVER

Usuários da Força muitas vezes têm flashes precognitivos,
experiências de sonhar acordado ou visões sobre pessoas
e situações por meio de suas habilidades. Esses poderes
raramente são claros e óbvios a ponto de fornecer visões
inequívocas do futuro, mas eles são certos o suficiente para
dar aos usuários da Força algo a se pensar quando eles têm
um "mau pressentimento sobre alguma coisa".
O poder de previsão tem sido usado de inúmeras ma-
neiras diferentes por inúmeros usuários da Força ao longo
da história. Alguns o usam para ganhar imagens vagas do
futuro distante, enquanto outros o usam para prever os
movimentos de seus inimigos ou ver um evento inesperado
prestes a acontecer.
PODER BÁSICO
A forma mais básica de Prever permite ao personagem olhar
para a Força para ver dicas vagas de seu futuro próximo.
Essas dicas podem ser imagens visuais nubladas, breves
amostras de som ou emoções simples. O poder básico pos-
sui uma forma de gastar pontos da Força:
O usuário pode gastar para receber dicas vagas de
eventos que virão no próximo dia e sobre seu próprio futu-
ro. O poder básico não pode ver além do que um dia.
APRIMORAMENTOS
Os aprimoramentos de Prever funcionam de duas manei-
ras distintas. O primeiro conjunto de aprimoramentos serve

A FORÇA
300 FORÇA E DESTINO
 PERTURBAÇÕES NA FORÇA iniciativa, todos os alvos afetados pelo poder aumentam
suas defesas corpo-a-corpo e a distância em 2 na primeira

Q ualquer forma de mudança rápida ou violenta

de mudança na galáxia cria uma perturbação
na Força. Enquanto a morte provoca as maiores
rodada de combate começar.

Aprimoramento de Duração: O usuário pode gastar

ondulações, qualquer coisa desde o nascimento de
uma criança até cataclismos galácticos podem fazer
com que esses tremores se propaguem pela For-
ça como uma onda de choque. Usuários da Força
sentem essas perturbações como uma sensação de
mal-estar ou desconforto que de repente toma con-
ta deles. Embora esse sentimento varia em inten-
sidade, nenhuma perturbação deve ser descartada
levianamente. Cada um deles é um sinal único de
uma transformação ocorrendo na galáxia. É tam-
bém através da percepção desses distúrbios que os
usuários da Força são capazes de detectar quando
estão na presença de outros objetos ou seres sen-
sitivos à Força.
para ver um número de dias extras no futuro igual à de apri-
moramentos de Duração adquiridos. O usuário pode ativar
este poder mais de uma vez, aumentando o número de dias
na mesma quantidade a cada ativação.
Aprimoramento de Magnitude: O usuário pode gastar
para afetar aliados engajados com o poder bem como a si
mesmo. Isso aumenta o número de pessoas afetadas pelo
número de aprimoramentos em Magnitude adquiridos. O usu-
ário pode ativar este poder mais de uma vez, aumentando o
número de alvos na mesma quantidade a cada ativação.
Aprimoramento de Potência: O usuário da Força pode gas-
tar para escolher um número de detalhes específicos de
sua visão igual ao número de aprimoramentos em Potência
adquiridos. O usuário pode ativar este aprimoramento mais
de uma vez, relembrando mais detalhes a cada ativação.

para melhorar ainda mais a capacidade do personagem de

intuir as ações dos outros no curto prazo, especialmente em
rodadas de combate. O segundo, e mais esotérico, conjunto
de aprimoramentos permite ao usuário da Força alcançar
um futuro mais longínquo, extraindo detalhes específicos
de eventos que virão.

Aprimoramento de Alcance: O usuário pode gastar

para aumentar o alcance no qual ele pode afetar
seus aliados com este poder em uma quantidade
de faixas de alcance igual à de aprimoramentos
de Alcance adquiridos. O usuário pode ativar
este aprimoramento mais de uma vez, au-
mentando o alcance na mesma quantidade
a cada ativação.

Aprimoramento de Controle: Ao reali-

zar um teste de perícia para determi-
nar a Iniciativa, o usuário pode fazer
um teste do poder Prever como
parte de seu conjunto de dados.
Ele pode gastar para ganhar s
em seu teste, e pode ativar este
aprimoramento mais de uma vez.

Aprimoramento de Controle:
Ao fazer um teste do poder Pre-
ver como parte de um teste de
Iniciativa, o usuário pode gas-
tar para permitir que todos
os alvos afetados façam uma
manobra livre antes do início
da primeira rodada de combate.
O usuário não pode ativar este
aprimoramento mais de uma vez.

Aprimoramento de Controle:
Ao fazer um teste do poder Pre-
ver como parte de um teste de

301
Árvore de Poder da Força: Proteger/Irradiar HABILIDADE DA FORÇA
Pré-requisitos: Nível da Força 3+

PODER BÁSICO PROTEGER/IRRADIAR

O usuário da Força guia o fluxo de energia, protegendo a si mesmo e outros ou irradia golpes de energia sobre seus adversários.
Proteger: O usuário faz um teste de poder Proteger e rola um teste Médio (11) de Disciplina como parte do conjunto de dados. Gaste
reduzir o dano de um ataque de energia que acertou ele próprio ou um aliado engajado com o personagem por uma quantidade igual a Força de
Vontade mais 1 por s. Usuários do Lado Sombrio só podem proteger a si mesmos.
Romper: O usuário faz um teste de poder Irradiar como um ataque a distância e faz teste Médio (11) de Disciplina. Se gastar �e obter
sucesso no teste, o ataque acerta. O ataque possui Alcance curto, dano de base igual à Força de Vontade do usuário, e nível crítico 4. O usuário
ganha 1 Conflito.

CUSTO 20

ALCANCE POTÊNCIA POTÊNCIA CONTROLE

Gaste �para aumentar o
alcance do poder em uma
quantidade de faixas de
alcance igual à de aprimora-
mento de Alcance adquiridos.
CUSTO 5
Gaste para aumentar o
dano protegido ou causado
igual aos aprimoramentos de
Potência adquiridos.
CUSTO 5
Gaste para aumentar o
dano protegido ou causado
igual aos aprimoramentos de
Potência adquiridos.
CUSTO 10
Proteger: Ganhe 1 de defesa
por a usada no teste.
Irradiar: Gaste a para infligir
1 fadiga no alvo.
CUSTO 10

ALCANCE MAGNITUDE ALCANCE CONTROLE

Gaste �para aumentar o
alcance do poder em uma
quantidade de faixas de
alcance igual à de aprimora-
mento de Alcance adquiridos.
CUSTO 10
Gaste para afetar 1 alvo
adicional dentro do alcance
por grau de Magnitude
adquirido.
CUSTO 10
Gaste �para aumentar o
alcance do poder em uma
quantidade de faixas de
alcance igual à de aprimora-
mento de Alcance adquiridos.
CUSTO 10
Proteger: Gaste �para que
o poder proteja contra todos
os tipos de ataques.
Irradiar: Gaste �para dar
ao ataque Capturar 2.
CUSTO 15

MAGNITUDE POTÊNCIA POTÊNCIA DURAÇÃO

Gaste para afetar 1 alvo
adicional dentro do alcance
por grau de Magnitude
adquirido.
CUSTO 20
Gaste para aumentar o
dano protegido ou causado
igual aos aprimoramentos de
Potência adquiridos.
CUSTO 15
Gaste para aumentar o
dano protegido ou causado
igual aos aprimoramentos
de Potência adquiridos.
CUSTO 20
Proteger: Se nenhum foi
usado para gerar , o poder
reduz dano de todos os
ataques que acertarem o alvo.
Irradiar: Gaste �para dar ao
ataque Flamejante 2.

CUSTO 15

CONTROLE MAESTRIA
Proteger: Usuários do Lado Luminoso podem gastar 1 Ponto de Proteger: Usuários do Lado Luminoso podem gastar para
Destino para usar Proteger como uma atividade Livre fora do turno refletir todos os ataques que reduziram a 0 de dano, causando
uma vez por sessão. dano igual ao ataque inicial aos atacantes.
Irradiar: Usuários do Lado Sombrio podem gastar 1 Ponto de Destino Irradiar: Usuários do Lado Sombrio podem gastar para reduzir
paro usar Irradiar como uma manobra uma vez por sessão. o nível crítico dos ataques para 1.
CUSTO 25 CUSTO 25

PODER DE FORÇA: PROTEGER/IRRADIAR

Os usuários da Força podem aproveitar as habilidades
inatas da Força para proteger a si mesmos e aos outros
contra dano. No entanto, esse mesmo poder pode ser
transformado para fins terríveis quando o usuário se in-
funde com o Lado Sombrio. O Lado Sombrio pode disparar
relâmpagos da ponta dos dedos ou envolver seus alvos em
frio agonizante e mortal.
PODER BÁSICO
Ao contrário de muitos outros poderes da Força, Proteger/
Irradiar tem um poder básico que pode ser usado de duas
formas muito diferentes. Um personagem que adquire o
poder básico Proteger/Irradiar ganha acesso a Proteger e
Irradiar. Cada vez que um personagem usa o poder básico,
ele deve escolher se deseja usar Proteger e Irradiar e recebe
apenas os efeitos associados a essa escolha. Cada aprimo-
ramento que um personagem adquire melhora tanto o Pro-
teger quanto o Irradiar, mas alguns melhoram cada poder de
uma maneira diferente.
PROTEGER
A energia básica para o Proteger permite que um usuário
da Força proteja a si mesmo ou a um aliado contra-ataques
de energia que se aproximam. Um usuário de Força do Lado
Sombrio não pode usar o Proteger para defender aliados
(ele só pode usá-lo para se proteger). O poder básico tem
uma maneira de gastar os pontos da Força:
• O usuário escolhe a si mesmo ou a um aliado com o qual

A FORÇA
302 FORÇA E DESTINO
 está engajado e faz um teste de poder Proteger e rola
um teste Médio (1 1) de Disciplina como parte do con-
junto de dados. Para aumentar a barreira da Força, ele
deve gastar para ativar o poder e deve ter sucesso
no teste de Disciplina. Uma vez que o poder é ativado, se
o alvo do poder sofre um acerto de um tiro de Blaster, po-
der da Força, sabre de luz ou outro ataque de energia an-
tes do início do próximo turno do usuário, o personagem
pode reduzir o dano em um valor igual à sua caracterís-
tica Força de Vontade mais o número de s conquistado
no teste de Disciplina. O poder só pode reduzir o dano
de um acerto durante sua duração. Os usuários da Força
do Lado Sombrio só podem defender a si mesmos com
o Proteger. O usuário não pode ativar isso várias vezes.
IRRADIAR
O poder básico de Irradiar permite que um personagem ex-
ploda um inimigo com uma onda de emoção. O poder básico
tem uma maneira de gastar os pontos da Força:
• O usuário da Força faz um teste de poder Irradiar e rola
um ataque à distância como parte do conjunto de da-
dos. O ataque usa um teste Médio (1 1) de Disciplina,
em vez da dificuldade normal para ataques de longo al-
cance e somente será bem-sucedido se o usuário tam-
bém usar . O ataque tem um alcance de curto, um
dano base igual ao da Força de Vontade do usuário e um
acerto crítico de 4. O usuário ganha 1 Conflito. O usuário
não pode ativar isso várias vezes.
APRIMORAMENTOS
Aprimoramento de Alcance: O aprimoramento de Alcance
melhora tanto o Proteger quanto o Irradiar da mesma ma-
neira. Gaste para aumentar o alcance máximo no qual
o usuário Força pode afetar os alvos com esse poder por um
número de faixas de alcance igual ao número de aprimora-
mento de Alcance comprados. O usuário pode ativar isso vá-
rias vezes, aumentando a faixa por esse número a cada vez.
Aprimoramento de Controle: Este aprimoramento de Con-
trole tem efeitos diferentes para Proteger e para Irradiar.
• Proteger: O usuário pode gastar a para ganhar defesa
à distância e corpo a corpo igual ao a gasto até o co-
meço de seu próximo turno.
• Irradiar: O usuário pode gastar a em seu teste de Disci-
plina para infligir 1 fadiga no alvo (ignorando a resistência).
Aprimoramento de Controle: Este aprimoramento de con-
trole tem efeitos diferentes para Proteger e para Irradiar.
• Proteger: O usuário pode gastar para que a barreira
proteja contra todos os tipos de ataques, ao invés de
apenas projetar contra ataques de energia. O usuário
não pode ativar isso várias vezes.
• Irradiar: O usuário pode gastar para que o ataque
ganhe a qualidade do Capturar 2. O usuário não pode
ativar isso várias vezes.
Aprimoramento de Controle: Este aprimoramento de Con-
trole tem efeitos diferentes para Proteger e para Irradiar.
• Proteger: Se ele for um usuário da Força do Lado Lu-
minoso, uma vez por sessão de jogo, o usuário pode
gastar um Ponto de Destino para usar o Proteger como
ação Livre fora de seu turno.
• Irradiar: Se ele for um usuário de Força do Lado Som-
brio, então uma vez por sessão de jogo, o usuário da
Força pode gastar um Ponto de Destino para usar o Irra-
diar como uma manobra.
Aprimoramento de Duração: Este aprimoramento de Du-
ração tem efeitos diferentes para Proteger e para Irradiar.
• Proteger: Se nenhum for usado para gerar , a bar-
reira da Força protege o usuário contra todos os ata-
ques de energia que o alvo sofreria antes do início do
próximo turno do usuário (em vez de apenas o próximo
ataque de energia).
• Irradiar: O usuário pode gastar para dar ao ataque
a qualidade de Flamejante 2. O usuário não pode ativar
isso várias vezes.
Aprimoramento de Maestria: O aprimoramento de Maes-
tria tem efeitos diferentes para Proteger e para Irradiar.
• Proteger: Este aprimoramento representa ganhar a
clareza da mente necessária para deixar a energia e a
agressão fluir inofensivamente através do usuário da
Força e voltar para seus atacantes. Um usuário da Força
do Lado Luminoso pode gastar para refletir todos
os ataques que seriam reduzidos a 0 de dano (antes
da resistência) por esse poder de volta em suas fontes.
Cada ataque refletido desta maneira atinge o atacante
com a quantidade de dano que teria causado ao usuário
(antes da redução do Proteger).
• Irradiar: Este aprimoramento representa dominar a téc-
nica final do Lado Sombrio, o temido raio da Força. Se
o usuário for um usuário da Força do Lado Sombrio, ele
poderá gastar para reduzir o crítico do ataque para 1.
Aprimoramento de Magnitude: O aprimoramento de Mag-
nitude têm efeitos diferentes para Proteger e para Irradiar.
• Proteger: O usuário pode gastar para aumentar o nú-
mero de alvos afetados pelo poder em um valor igual ao
número de aprimoramentos de magnitude adquiridos.
O usuário da Força ainda pode reduzir apenas o dano
de um acerto entre todos os alvos afetados. O usuário
pode ativar isso várias vezes, aumentando o número de
alvos por esse número a cada ativação.
• Irradiar: O usuário pode gastar para infligir um acerto
adicional em um número de alvos engajados com o alvo
de origem igual ao número de aprimoramento de magnitu-
de adquiridos. Esses acertos causam o mesmo dano que
o acerto inicial. O usuário pode ativar isso várias vezes,
aumentando o número de acertos adicionais por esse nú-
mero a cada vez. Cada alvo só pode ser atingido uma vez.
Aprimoramento de Potência: O aprimoramento de Potência
melhora tanto o Proteger quanto o Irradiar. Gaste para au-
mentar o dano reduzido por Proteger em 1 por aprimoramen-
to de Potência para este uso ou gaste para adicionar 1 de
dano por aprimoramento de Potência ao dano base de Irradiar
para este ataque. O usuário pode ativar isso várias vezes.
A FORÇA
FORÇA E DESTINO 303
Árvore de Poder da Força: Sentir HABILIDADE DA FORÇA
Pré-requisitos: Nível da Força 1+

PODER BÁSICO SENTIR

O usuário da Força pode senti-la interagindo com o mundo ao seu redor.
O usuário pode gastar para sentir todos os seres viventes a um alcance curto (incluindo seres sencientes e não sencientes).
O usuário pode gastar para sentir o estado emocional atual de um alvo vivente com quem esteja engajado.
CUSTO 10

CONTROLE CONTROLE
Este poder recebe o efeito Contínuo: Empenhe . Uma vez por Este poder recebe o efeito: O usuário pode gastar . para sentir os
rodada, quando o usuário do Força fizer um teste de combate, ele pensamentos atuais de um alvo vivente com quem esteja engajado.
aprimora uma vez a habilidade do conjunto de dados.
CUSTO 10
CUSTO 10

DURAÇÃO ALCANCE MAGNITUDE

Os efeitos Contínuos do poder Sentir podem ser ativados uma
O usuário gasta para
vez a mais por rodada.
aumentar o alcance do
CUSTO 10 poder em uma quantidade
de faixas de alcance igual à
de aprimoramentos de
Alcance adquiridos.
CUSTO 5
O usuário gasta �para
aumentar a quantidade de
alvos afetados pelo poder
igual à de aprimoramentos
de Magnitude adquiridos.
CUSTO 5

POTÊNCIA ALCANCE MAGNITUDE

Ao usar os efeitos Contínuos do poder Sentir, o usuário aprimora duas
O usuário gasta para
vezes o conjunto de dados (em vez de uma).
aumentar o alcance do
CUSTO 10 poder em uma quantidade
de faixas de alcance igual à
de aprimoramentos de
Alcance adquiridos.
CUSTO 10
O usuário gasta �para
aumentar a quantidade de
alvos afetados pelo poder
igual à de aprimoramentos
de Magnitude adquiridos.
CUSTO 10

CONTROLE ALCANCE MAGNITUDE

Este poder recebe o efeito Contínuo: Empenhe . Uma vez por
O usuário gasta para O usuário gasta �para
rodada, quando o usuário do Força fizer um teste de combate, ele
aumentar o alcance do aumentar a quantidade de
aprimora uma vez a habilidade do conjunto de dados.
poder em uma quantidade alvos afetados pelo poder
CUSTO 10 de faixas de alcance igual à igual à de aprimoramentos
de aprimoramentos de de Magnitude adquiridos.
Alcance adquiridos.
CUSTO 10
CUSTO 10

PODER DE FORÇA: SENTIR

Ao abrir sua mente, um usuário da Força pode se comunicar
com o mundo ao seu redor. Ele sente o movimento infinito
da Força Viva, vendo além do que seus olhos permitem. As
ações dos que estão ao seu redor estão desnudas, como
se o usuário da Força tivesse uma visão aérea do que o
rodeava, permitindo-lhe antecipar os ataques e melhorar os
seus próprios ataques ou mesmo detectar emboscadas e
inimigos ocultos. Alternativamente, ele pode sentir os pen-
samentos dos outros. Mesmo um Jedi não pode ler a mente
de alguém completamente, mas um ser sensitivo à Força
pode detectar os sentimentos e emoções de seu alvo, até
mesmo sentir pensamentos superficiais.
Ao contrário de muitos outros poderes da Força. O Sentir
tem um poder básico que pode ser usado de duas formas
muito diferentes. Os usuários podem confiar no Sentir para
aumentar suas habilidades defensivas (e eventualmente
ofensivas), ou podem investir na capacidade de ler as emo-
ções e sentimentos dos outros. Eles podem até ler seus
pensamentos superficiais, que podem ser particularmente
úteis em uma ampla variedade de situações.
PODER BÁSICO
O poder básico do sentido permite que o usuário da Força
sinta a Força Viva interagindo com o mundo ao seu redor.
Isso permite que ele perceba a vida e leia as emoções. O
poder básico tem duas maneiras de gastar pontos de Força:
• O usuário pode gastar para sentir todas as coisas vivas
a curta distância de si mesmo (incluindo animais e seres
sensíveis). O usuário não pode ativar isso várias vezes.

A FORÇA
304 FORÇA E DESTINO
 USANDO SENTIR NO JOGO
O sentir pode ser uma habilidade extremamente po-
derosa em um jogo. Indiscutivelmente, tem o maior
potencial para inviabilizar um jogo, pois pode colocar o
Mestre na situação de ser forçado a divulgar informa-
ções cruciais que podem minar seriamente a tensão de
uma aventura. Ler os pensamentos de um oponente
pode revelar fatos críticos, como a localização de um
esconderijo ou seus planos de cruzar os personagens
em uma data posterior. Ao mesmo tempo, porém, o
Mestre não deve simplesmente negar essa informação
ao personagem. Assim, o Mestre tem que caminhar uma
linha tênue entre revelar informações relevantes e re-
velar muita informação. Ao usar este poder, ambos os
jogadores e Mestres devem manter as seguintes diretri-
zes em mente:
• Algumas espécies (e algumas pessoas com mentes
particularmente fortes) são mais resistentes a poderes
como o Sentir do que outras.
• O usuário pode gastar para sentir o estado emocional
atual de um alvo vivo com quem ele está envolvido. O
usuário não pode ativar isso várias vezes.
APRIMORAMENTOS
Os aprimoramentos de Sentir são divididos em dois grupos:
aqueles que permitem ao usuário da Força se proteger do
perigo e aumentar seus ataques, e aqueles que permitem
que ele detecte os outros.
Aprimoramento de Alcance: Gaste para aumentar o al-
cance no qual o personagem percebe as coisas vivas por
um número de faixas de alcance igual ao número de apri-
moramento de Alcance adquiridos. O usuário pode ativar
isso várias vezes, aumentando a faixa por esse número a
cada ativação.
Aprimoramento de Controle: O usuário ganha a habilida-
de de sentir o perigo no momento antes de ser atacado,
permitindo que ele antecipe ataques e evite golpes.
• Algumas espécies são completamente imunes.
• O sentir não funciona nas comunicações por longas
distâncias.
• O sentir permite que um usuário da Força leia apenas
o estado emocional e os pensamentos da superfície de
um alvo. Isso significa que os personagens só podem
obter um vislumbre imperfeito da mente do outro e não
podem simplesmente chamar qualquer informação es-
pecífica que desejarem.
De modo geral, o Mestre deve se esforçar para permitir
que os PJs usem o Sentir para aprender informações va-
liosas que normalmente não conheceriam. No entanto,
essas informações não devem permitir que elas atinjam
seus objetivos automaticamente, mas fornecem uma
pista ou uma visão valiosa à medida que prosseguem.
Simplificando, deve ajudá-los com seu trabalho, mas não
fazer o trabalho deles por eles.
Esse poder ganha o efeito Contínuo: Empenhe 2. Uma vez
por rodada, quando um ataque atinge o usuário da Força,
ele aprimora a dificuldade no conjunto de dados uma vez. O
usuário não pode ativar isso várias vezes.
Aprimoramento de Controle: A habilidade do usuário em
antecipar o perigo permite antecipar as ações de seus opo-
nentes enquanto ele toma a ofensiva, fazendo com que
seus próprios golpes sejam mais difíceis de serem evitados.
Esse poder ganha o efeito Contínuo: Empenhe 2. Uma vez
por rodada, quando o usuário da Força faz um teste de com-
bate, ele aprimora a habilidade do conjunto de dados uma
vez. O usuário não pode ativar isso várias vezes.
Aprimoramento de Controle: O usuário ganha a habilida-
de de detectar os pensamentos da superfície do alvo. Este
poder ganha o efeito: Gaste . O usuário percebe os pen-
samentos atuais de um alvo vivo com quem ele está envol-
vido. O usuário pode ativar isso várias vezes.
Aprimoramento de Duração: Os efeitos contínuos de
Sentir podem ser acionados uma vez a mais por rodada.
Aprimoramento de Magnitude: Gaste para au-
mentar o número de alvos afetados pelo número
de aprimoramentos de Magnitude adquiridos. O
usuário pode ativar isso várias vezes, aumen-
tando o número de alvos por esse número
a cada vez.
Aprimoramento de Potência: Ao
usar os efeitos contínuos do Sen-
tir, o usuário pode aprimorar um
dado adicional.
305
306
 O MESTRE
B em-vindo ao primeiro passo para se tornar um Mestre de
FORÇA E DESTINO. Conduzir um jogo de interpretação
pode ser desafiador, mas também é gratificante e divertido de
maneiras diferentes daquelas relacionadas à interpretação de
personagens individuais. Este capítulo guiará novos e expe-
rientes Mestres de Jogo pelas informações de que precisam
para se tornar um talentoso e divertido Mestres de Star Wars.
Para o Mestre, é divertido ver os jogadores se engajarem
em uma história e se apropriarem dela. Um personagem jo-
gador engana um guarda para deixar seus amigos em uma
doca de pouso segura, enquanto outra usa a Força para em-
purrar uma shuttle para o caminho dos stormtroopers que
se aproximam. De repente, todos eles sentem uma pertur-
bação na Força, assim que um Inquisidor entra na doca com
seu sabre de luz vermelho aceso e pronto. Agora o que eles
fazem? Escapar da estação era o plano deles e a retirada é
o movimento mais sábio. Em vez disso, os PJs sacam seus
sabres de luz e atacam seu odiado inimigo. Agora o que o
Mestre faz? Sorria para suas bravatas e pense rápido.
O Mestre tem muitas responsabilidades em uma sessão
de jogo. Ele cria o enredo geral para a aventura. Ele interage
constantemente com os jogadores, descrevendo os deta-
"O que tem aí?
"Só o que você leva com você.”
– Luke Skywalker e o Mestre Yoda
lhes que seus personagens precisam para entender a situ-
ação. O Mestre faz o papel de todos que os personagens
encontram e descreve em todos os lugares que eles vão. Ele
deve pensar em sua base e estar pronto para improvisar a
qualquer momento. O Mestre interpreta as regras do jogo
de maneira justa e consistente.
Isso parece muito, mas felizmente, o Mestre não precisa
ser perfeito em todos os aspectos. O principal objetivo dos
Mestres é criar um jogo divertido e memorável. Narrar um
RPG para amigos não precisa ser como arbitrar um even-
to esportivo. Quando uma situação inesperada requer uma
decisão sobre uma mecânica de jogo, é melhor fazer um
julgamento rápido e avaliar os resultados mais tarde. A coo-
peração entre mestre e jogador cria o melhor ambiente para
um jogo divertido.
Este capítulo foca no papel dos Mestres. A primeira se-
ção apresenta os aspectos práticos da execução de uma
sessão de jogo, incluindo criação de personagens, interação
com o jogador e os pontos de experiência. A segunda seção
discute a aplicação das regras e opções específicas, como
Moralidade e medo. A seção final abrange a criação de aven-
turas e campanhas.
O MESTRE
FORÇA E DESTINO 307
COMO CONDUZIR UM JOGO
DE FORÇA E DESTINO
C onduzir uma sessão de jogo FORÇA E DESTINO requer
jogadores, planejamento, conhecimento das regras e
vontade de criar muita diversão. Esta seção guiará os Mes-
tres novatos e experientes através de um jogo típico, desde
a primeira sessão do jogo. As primeiras seções, de Recru-
tando Jogadores a Continuando a História, são destina-
das a Mestres Iniciantes. As dicas nas seções restantes são
destinadas aos Mestres com uma sessão ou duas de expe-
riência e pode ser seguramente ignorado pelos Mestres que
estão se preparando para o primeiro jogo.
RECRUTANDO JOGADORES
Em primeiro lugar, o jogo precisa de jogadores. O Mestre
deve olhar primeiro para o seu círculo de amigos. Tudo bem
se eles nunca jogaram RPG antes. Graças à popularidade
dos filmes de Star Wars, é como se eles já tivessem uma
compreensão básica do cenário. Isso permite que eles en-
tendam as motivações gerais, locais e eventos importantes
com muito mais rapidez do que aconteceria em outro cená-
rio. Os jogadores também podem ser recrutados em um clu-
be de jogos local, loja de jogos, convenção ou organização
apropriada de jogos online. O mesmo vale para os jogadores
que procuram um Mestre.
Para a primeira sessão e aventuras curtas, a química dos
jogadores é menos importante do que nas campanhas lon-
gas. No entanto, os Mestres e os jogadores devem tentar
recrutar outros com quem se dão bem e se encaixam bem
juntos. É útil se eles desfrutam de estilos de jogo semelhan-
tes e têm expectativas semelhantes sobre o jogo e como
ele será jogado. Se o Mestre estiver executando seu pri-
meiro jogo, ele deve dizer aos outros jogadores. Eles serão
mais compreensivos enquanto o Mestre aprende o sistema.
Se eles próprios forem Mestres, eles poderão dar conselhos
ao novo Mestre ao longo do caminho.
PREPARANDO PARA
CONDUZIR A PRIMEIRA
SESSÃO
A preparação do jogo é um dos principais deveres dos Mes-
tres. Aconselhamento detalhado é fornecido mais adiante
neste capítulo. Por enquanto, leia as regras. O Mestre não
precisa memorizar todas elas ou entender todas as suas
complexidades para a primeira sessão do jogo. Sua familiari-
dade com as regras vai crescer a cada jogo que ele conduzir.
Concentre-se nas regras de criação de personagens, já que
este é o primeiro contato que a maioria dos jogadores terá
com a mecânica do jogo. Eles geralmente procuram o Mes-
tre para orientação.
O MESTRE
308 FORÇA E DESTINO
O Mestre deve começar com o Capítulo 1: Jogando o
Jogo para uma visão geral da mecânica principal do jogo.
No Capítulo II: Criação de Personagem. O Mestre deve se
concentrar nas regras de criação de personagens, mas não
precisa ler as descrições de cada talento e equipamento (ou
os capítulos associados em detalhes, inicialmente). O Mes-
tre deve entender os fundamentos do combate. Conhecer
as regras para o uso da Força é uma obrigação, dado o foco
deste jogo. Ao se preparar para o primeiro jogo, o Mestre
deve aprender as regras básicas de combate - ataques,
movimentos, dano e cura. O combate é provável em cada
sessão do jogo. Uma das principais responsabilidades dos
Mestres é desempenhar o papel de todos os adversários,
inimigos, aliados e espectadores durante a luta. Embora o
Mestre combata os Personagens do Jogador taticamente,
eles não são seus inimigos. Ele deve interpretar os comba-
tentes, tomando suas decisões táticas com base no que
cada um sabe sobre a situação e quais são seus objetivos.
Embora existam muitas cenas em que os maus não vão pa-
rar por nada até eliminar os mocinhos, isso nem sempre é o
caso. Há muitas outras formas divertidas de terminar uma
cena sem necessariamente matar todos de um lado.
Em seguida, leia a aventura. Para o primeiro jogo, usar
uma aventura publicada, como Lições do Passado, encon-
trada na página 423, é altamente recomendável. Usar uma
aventura publicada permite que o Mestre novato se con-
centre em aprender a executar o jogo sem a pressão de
criar uma boa trama a partir do zero. O Mestre deve des-
tacar ou anotar lembretes sobre pontos importantes da
trama. A criação de aventura e campanha é abordada mais
adiante neste capítulo.
O Mestre deve rever quaisquer regras específicas ou inco-
muns usadas na aventura. Ele deve tomar notas sobre seu
uso, juntamente com números de página para referência rápi-
da. Isso ajuda a acelerar o jogo. Todos aprendem o jogo mais
DIVERSÃO PRIMEIRO,
REGRAS DEPOIS!
N unca se esqueça de que todos estão reunidos
para se divertirem juntos. É importante aplicar
as regras, mas isso vem em segundo lugar. Não dei-
xe que dúvidas ou interpretações das regras atra-
palhem a diversão. Todos querem criar uma gran-
de história com momentos inesquecíveis Embora o
Mestre tenha controle principal do enredo planeja-
do, ele não deve desprezar as ideias e ações dos
jogadores, pois elas podem levar a ótimos (ou até
imprevisíveis) resultados. Se o Mestre e os jogado-
res estiverem se divertindo com o jogo, significa que
todos estão no caminho certo!
 DADOS: USO E BOAS PRÁTICAS
R olar dados é algo fundamental para jogar FORÇA E
DESTINO. Os dados personalizados usados neste
jogo vão além de simplesmente indicar sucesso ou fra-
casso. O Mestre e os jogadores usam os resultados do
conjunto de dados para complementar a história.
Os jogadores devem sempre jogar os dados onde to-
dos possam ver os resultados. Embora isso impeça os
jogadores de trapacear, também permite que o Mestre
veja os resultados dos símbolos exatos dos dados. Nem
toda rolagem precisa de interpretação criativa, mas é
divertido e um guia bastante útil para o enredo. Veja
Interpretando o Conjunto de Dados, na página 316.
O Mestre normalmente lança seus dados ao abertamen-
te. Como os jogadores jogam, os resultados dos Mes-
tres estão abertos para interpretações. Mais importan-
te, os jogadores têm maneiras de influenciar o conjunto
de dados portanto, precisam vê-lo na maior parte do
tempo. Há momentos em que o Mestre pode querer es-
conder os resultados. Ocasionalmente, um Adversário
tentará algo que possa afetar os Personagens dos Jo-
gadores, mas eles só se tornaram conscientes disso se
rapidamente jogando, então jogar em uma sessão conduzida
por outro Mestre pode melhorar a aplicação prática das re-
gras. Também pode ajudar o Mestre a formar ideias de como
ele pode ou não querer conduzir suas próprias sessões.
O Mestre também prepara qualquer outra coisa necessá-
ria na mesa, como mapas ou impressos para os jogadores.
A mesa em si, deve ser grande o suficiente para que todos
tenham espaço para escrever e jogar dados, com espaço no
centro se o Mestre planeja usar um mapa. É sempre uma
boa ideia ter dados extras e fichas de personagem em bran-
co. O Mestre também pode criar alguns PJs antes da partida.
Estes podem ser usados por jogadores que não tenham um,
não queiram criar um ou cheguem atrasados. Personagens
extras sempre podem ser usados como PMs, se necessário.
CRIAÇÃO DE PERSONAGENS
O Mestre deve trabalhar junto aos jogadores enquanto
criam seus personagens. Antes de começarem, ele precisa
contar aos jogadores o tipo de história que planejou, que
inclui a localização inicial, época, contexto e outros detalhes
que podem influenciar na escolha da classe, espécie e histó-
ria dos personagens.
Assim, os jogadores vão criando suas próprias ideias so-
bre os personagens com quem querem jogar. Se o Mestre
acha que algum personagem não combina com o restante
do grupo ou conflito significativamente com o enredo plane-
jado, é ele quem decide permitir ou não esse personagem na
aventura, ou na campanha. Porém, muitos jogadores estão
dispostos a ajustar os conceitos de seus personagens para
satisfazer as necessidades da história e continuar no grupo.
o teste não fosse do Adversário. Neste caso, o Mestre
provavelmente não quer revelar a mão do Adversário,
revelando os resultados.
Jogar dados em particular afeta o jogo de várias manei-
ras. Se o Mestre sempre esconder os testes, os jogado-
res não podem influenciar as jogadas como o sistema
espera. Muitas vezes, os Mestres interpretam as joga-
das em nome de proporcionar uma melhor experiência
de jogo para todos na mesa. Isso geralmente ocorre
quando um personagem do jogador está prestes a mor-
rer ou se um lado sofre uma sequência de resultados
ruins ou uma maré de azar. Este tipo de interpretação é
permitido, pertinente e esperado no sistema de dados
narrativo FORÇA E DESTINO, tornando muito mais fácil
rolar abertamente.
Além disso, o Mestre deve evitar alterar muitos resul-
tados. Isso empobrece a partida e diminui o senso de
realização dos jogadores. Se eles acreditam que seus
sucessos e fracassos só vêm da vontade do Mestre,
eles rapidamente perdem o interesse em jogar.
Também pode ser útil criar personagens com base em
um conceito de grupo. FORÇA E DESTINO possui mecanis-
mos e ganchos de história para uma campanha baseada na
Força, com a expectativa de que os Personagens do Joga-
dor sejam todos usuários da Força. Um conceito de exemplo
de grupo é que todos eles escaparam de uma instalação
imperial como suspeitos usuários da Força. Os personagens
podem começar com o uso da Força em segredo, mas eles
também podem ser conhecidos pelas autoridades ou por
certo indivíduos.
As regras de criação de personagens no Capítulo II:
Criação de Personagem dão aos jogadores ideias para
históricos e pontos de partida para seus personagens, jun-
tamente com ideias para sua Moralidade e Motivação. A
quantidade de informação necessária depende em grande
parte do estilo de jogo dos Mestres. Os históricos podem
ser tão detalhados ou básicos quanto o Mestre e os joga-
dores querem que eles sejam. O MJ também pode usar as
sugestões e alguns pontos das histórias dos personagens
para incluí-las na narrativa.
Os jogadores jogam reviravoltas incomuns em todos os
Mestres. Pode-se querer interpretar um usuário secreto da
Força, dedicado a seguir o Lado Luminoso da Força. Outro
pode querer interpretar um personagem disposto a experi-
mentar regularmente o Lado Sombrio à medida que o per-
sonagem explora os limites e os perigos da Força sem o be-
nefício do conhecimento ou treinamento Jedi. Histórias que
entram em conflito uns com os outros podem criar enredos
e dramas interessantes, mas o Mestre precisa ter cuidado
para não dividir o grupo e os jogadores a ponto de acabar
com toda a diversão do jogo.
O MESTRE
FORÇA E DESTINO 309

Dois aspectos da cria-
ção do personagem que de-
vem incluir o envolvimento do
Mestre, são a Moralidade e como
a personalidade de um personagem
se encaixa em sua Moralidade e suas
origens. Quando o jogador rola (ou esco-
lhe) da Tabela 2-1: Moralidade, na página
50, o jogador e o Mestre devem discutir e desen-
volver a história e a personalidade do personagem
com base nos resultados. A base da história e a perso-
nalidade do personagem podem ser tão curta quanto um
par de frases evocativas ou tão detalhadas quanto o Mestre
e o jogador quiserem fazer. Na primeira sessão do jogo, os
jogadores podem usar uma descrição simples. No entanto,
à medida que o jogo avança, a história e a personalidade de
um personagem podem e devem se tornar mais detalhadas
e expandir seu escopo. Aventuras publicadas podem incluir
orientações adicionais sobre Moralidade. Consulte Utilizan-
do a Moralidade na página 322, para mais informações.
APRENDENDO A JOGAR
Desde o início, o foco do jogador e do Mestre natural-
mente é descobrir a mecânica do jogo. À medida que o
Mestre e os jogadores se tornam mais proficientes, todos
precisam de menos tempo para discussões sobre regras e
aprendizado, deixando mais tempo para interpretar e avan-
çar na história. Os jogadores procuraram no Mestre as expli-
cações e interpretações das regras, mas ele não deve sentir
que deve tomar uma decisão sozinho. O Mestre pode pedir
os pontos de vista dos jogadores, especialmente se todos
estiverem aprendendo o jogo ao mesmo tempo. O Mes-
tre deve ser justo e imparcial, deve levar em conta
as opiniões dos jogadores. No final, no entanto, a
palavra final é do Mestre.
310
CONDUZINDO A
PRIMEIRA SESSÃO
A primeira sessão normalmente começa com a criação do
personagem. Alguns Mestres usam toda a primeira sessão
para criar personagens. Isso dá aos jogadores uma ampla
oportunidade de se familiarizar com o processo de criação
de personagens e suas opções. Ele também permite que
eles discutam suas ideias de personagens em detalhes e
criem históricos preliminares, mantendo a sua Moralidade e
primeira utilização da Força em mente. O Mestre deve rever
rapidamente os personagens finalizados, principalmente se
não houver erros óbvios.
É altamente recomendável que se inicie a primeira
aventura ainda durante a primeira sessão, mesmo que seja
apenas para apresentar os personagens uns aos outros
e experimentar um encontro rápido. À medida que o jogo
avança, o Mestre deve tentar mover a história e não ficar
muito preso procurando regras para cada ação. O domínio
das regras vem com o tempo e suas dificuldades vão se
resolvendo com a prática.
Se o Mestre usa uma aventura pronta, ele guia a histó-
ria. Se o Mestre criar sua própria história, ele deve mantê-la
simples. Introduzir novas ações e conceitos um pouco de
cada vez. Planeje pelo menos um encontro de combate em
escala pessoal, um encontro focado na interpretação, uma
oportunidade de usar os poderes da Força e algum tempo
para os Personagens do Jogador interagirem e se conhece-
rem. Mais tarde, o Mestre pode adicionar combate espacial
e situações usando outras regras especializadas. Note que
é natural que a criação de personagens e o combate sejam
executados mais lentamente do que o habitual nas primei-
ras sessões. A velocidade de execução aumenta à medida
que todos aprendem as regras.
A ROLAGEM DOS DADOS
Os DADOS customizados de Star Wars e os seus sím-
bolos muitas vezes não são familiares e podem ser intimi-
dadores para novos jogadores. Já que FRONTEIRA DO
IMPÉRIO e ERA DA REBELIÃO usam os mesmos dados
de FORÇA E DESTINO, jogadores familiarizados com esses
jogos podem ajudar novos jogadores durante a sessão. An-
tes da aventura e talvez antes da criação do personagem.
O Mestre deve rolar e explicar aos jogadores os seguintes
testes para servir de exemplo, usando as estatísticas de um
personagem pré-criado ou um dos adversários no Capítulo
XII: Adversários. O Mestre deve ler o resultado do conjun-
to de dados: Avaliação do Conjunto de Dados: Sucesso e
Fracasso nas páginas 318 e 319, para exemplos de inter-
pretações do conjunto de dados.
• Ataque Corpo a Corpo
• Ataque à Distância
• Teste de Perícias
• Uso do Poder da Força
• Iniciativa
• Pontos de Destino
AQUELE TOQUE DE STAR WARS
U m aspecto crucial da condução de um jogo Star
Wars é fazer com que pareça algo visto no filme
ou na tela da TV. A sessão e o enredo do jogo devem
ser rápidos e divertidos, ter uma pitada de humor e
apresentar momentos de grande drama ou tensão.
O Mestre deve limitar ou evitar partes que vão contra
as expectativas. Horror, por exemplo, normalmente
não faz parte da experiência principal de Star Wars.
Cenas horríveis explicadas em detalhes gráficos não
são esperadas. Isso não quer dizer que nunca podem
ser usadas - há momentos gráficos ocasionais nos
filmes - mas eles não deveriam ser a norma.
É importante notar também que o Universo Expandi-
do (livros oficiais e histórias fora dos filmes e progra-
mas de TV) toca em uma gama mais ampla de ele-
mentos narrativos, incluindo o horror. Os mestres que
desejam explorar ideias semelhantes podem procurar
inspiração enquanto mantêm a sensação de Star
Wars. Os Mestres também devem dar aos jogadores
uma indicação de que sua história pode abordar te-
mas não-tradicionais de Star Wars, de modo que eles
não sejam pegos de surpresa quando o jogo começar.
CONTINUANDO A HISTÓRIA
Quando a primeira aventura é concluída, o que acontece a se-
guir? Primeiro, o Mestre deve descobrir se os jogadores se di-
vertiram e discutir como a próxima sessão pode ser melhora-
da. Se a campanha tiver continuação, o Mestre também deve
recompensar os jogadores com XP (veja página 320) e com
outras recompensas, tais como créditos ou equipamentos.
Em seguida, o Mestre deve dar aos jogadores a opor-
tunidade de modificarem, ajustarem ou descartarem seus
personagens, se assim o desejarem. Os jogadores não de-
vem ser obrigados a ficar com PJ que não gostam, principal-
mente quando estão aprendendo o jogo pela primeira vez.
Conforme testam seus personagens, os jogadores podem
decidir que suas escolhas originais não combinam com seu
estilo de jogo, ver outras opções que eles gostam mais ou
simplesmente encontrar mais uma diversão para jogar. Os
jogadores também podem querer manter o conceito geral
do personagem, mas reconstruir completamente o perso-
nagem mecanicamente. Os jogadores que mudam ou criam
personagens novos não devem ser penalizados por isso.
O Mestre pode dar continuidade ao enredo da primeira
aventura ou encorajar os personagens a mudarem-se para
uma história diferente. Essa pode ser outra aventura publi-
cada ou uma das criações dos próprios Mestres. Para mais
detalhes, veja a seção Criando Encontros, Aventuras e
Campanhas, na página 330.
COORDENANDO O GRUPO
Organizar e manter um grupo de jogadores exige trabalho,
mesmo quando os jogadores são amigos. Às vezes os com-
promissos entram em conflito com os horários dos jogos. Às
vezes há distrações durante o jogo. Diferenças de personali-
dade podem vir à tona devido a diferentes estilos de jogo, ou
em relação a questões levantadas no enredo de uma aven-
tura. Os jogadores podem ficar com raiva quando as coisas
correm mal para seus personagens, particularmente se eles
sentirem que foram vítimas de ações de outro jogador.
Na maioria das vezes, nenhum desses problemas é su-
ficiente para inviabilizar uma campanha ou dividir um gru-
po. No entanto, isso pode acontecer. O conflito ainda pode
causar algumas sessões desconfortáveis, mesmo quando
devidamente plausíveis. Esta seção contém conselhos para
ajudar a prevenir ou atenuar essas situações.
REGRAS DA MESA
As regras da mesa são geralmente instruções não escritas
combinadas entre todos os envolvidos que os Mestres usam
para cobrir situações relativas a ações do jogador além do
escopo do próprio jogo. Não há regras rígidas que perten-
çam a todo Mestre ou a todo grupo. No entanto, é melhor
estabelecer diretrizes para algumas situações comuns, para
que os jogadores saibam o que esperar antes de surgirem.
A seguir estão algumas regras de mesa sugeridas; grupos
individuais podem inventar outras.
O MESTRE
FORÇA E DESTINO 311
• Conversas Paralelas: O jogo é um encontro social e um
passatempo divertido. Os jogadores brincam e conver-
sam entre si. Embora seja divertido, pode atrapalhar
um momento dramático ou interromper o jogo. Isto é
especialmente acontece quando o Mestre está focado
apenas em um ou dois jogadores. A quanto é permitido
ou tolerado conversar depende muito do grupo, mas os
• Discussões Morais: Como a Moralidade é um tema cen-
jogadores devem ser atenciosos uns com os outros se
for pedido a voltar seu foco para o jogo em questão.
• Distrações: Assim como as conversas paralelas, as dis-
trações na mesa devem ser minimizadas. Isso inclui no-
tebooks, tablets, celulares, música, TVs e qualquer outra
coisa que atraia a atenção dos jogadores no jogo.
• Discussões Meta-Jogo: Às vezes, até as discussões re-
lacionadas ao jogo se tornam uma distração. Durante
o jogo, particularmente no combate, os jogadores mui-
tas vezes tentam coordenar as ações de seus persona-
gens. Embora algum planejamento seja aceitável, falar
no meio de uma rodada de combate deve ser desen-
corajado se seus personagens não estiverem em uma
situação que o permita. Um problema secundário ocorre
quando um jogador sugere ações para outro jogador.
Embora isso possa ser útil e benéfico para os novos jo-
gadores, pode levar a uma coordenação nada realista.
Pode irritar outros jogadores na mesa se ocorrer em to-
das as sessões. Veja também Conhecimento do Joga-
dor vs. Conhecimento do Personagem, na página 317.
tral da FORÇA E DESTINO, os Personagens do Jogador
encontram regularmente em áreas difíceis ou cinzentas
nas escolhas que o grupo ou os indivíduos devem fa-
zer. É aceitável e deve ser encorajado, que os jogadores
discutam as consequências morais de suas ações antes
de realmente decidirem adotá-las. Um jogador também
pode alertar os outros jogadores quando seu persona-
gem estiver prestes a realizar uma ação que esteja per-
feitamente no personagem, mas que outros PJs podem
achar repreensível ou prejudicial. O jogador pode querer
deixar claro que as ações do personagem não são o que
ele toleraria na vida real. Isso não é desculpa para um
jogador que tenta usar essas ações para resolver con-
flitos com outro jogador. Os jogadores também podem

O MESTRE
312 FORÇA E DESTINO
 ACRESCENTANDO NOVOS PERSONAGENS DE JOGADOR
T razer um novo jogador para um grupo já existen-
te pode ser excitante. Muitas vezes é necessário
substituir jogadores que saem durante uma campanha
longa. A adição de um novo personagem agita a dinâmi-
ca do grupo e traz oportunidades novas ou inesperadas
no jogo. No entanto, nem todos os acréscimos ocorrem
sem problemas e considerações devem ser feitas em
relação ao enredo e a diversão do grupo como um todo.
Antes de adicionar um novo jogador, o grupo deve dis-
cutir se essa pessoa combina bem com o jogo e o grupo
atuais. O Mestre poderia discutir a situação discreta-
mente com cada jogador para minimizar sentimentos
feridos se alguns jogadores forem contra.
Quando o novo jogador chega à mesa, o grupo e o Mes-
tre devem levá-lo a conhecer a história atual, as regras
da mesa e as regras da casa em uso. Quando o novo
discutir, planejar como seus personagens e podem res-
ponder a determinada ação.
• Troca de Bilhete: Pode haver momentos em que um
personagem quer agir de acordo com o conhecimento
que nenhum outro personagem tenha e quer esconder
essa ação. O jogador e o Mestre podem passar bilhetes
um para o outro para progredir secretamente naquela
parte do enredo. O menos comum é o bilhete entre os
jogadores, contornando o Mestre. Ambos são geralmen-
te aceitáveis, mas o Mestre deve ter cuidado para não
deixar que domine o jogo ou frustrar excessivamente os
jogadores deixados de fora.
DINÂMICA DE GRUPO
Existem duas grandes dinâmicas de grupo acontecendo no
jogo. Um é entre os jogadores, enquanto o segundo é en-
tre os personagens. Ambos são importantes para se diver-
tir. O ideal é que os jogadores gostem de jogar um com o
outro e os personagens têm bastante em comum para se
associarem sem grandes quantidades de tensão indesejada.
Interrupções em qualquer um desses casos pode diminuir a
diversão de jogar.
QUANDO O GRUPO DISCORDA
Interpretação é altamente situacional. Conforme a história
se desenrola, o grupo frequentemente discute o curso de
ação desejado. Isso normalmente funciona quando o grupo
discute suas opções. Desentendimentos devido a interpre-
tar personagens individuais podem ser grandes momentos
no jogo, e o sistema Moralidade encoraja posições e de-
cisões morais difíceis. Veja Discussões de Moralidade na
seção Regras da Mesa na página anterior. Se um desacordo
cresce a ponto de interromper a diversão do jogo, geralmen-
te é um bom momento para fazer uma pausa. As pausas
podem durar apenas alguns minutos ou suspender o jogo
até a próxima sessão.
personagem chega no jogo, deve haver uma razão para
ele se juntar ao grupo. O Mestre pode criá-lo, mas fun-
ciona melhor quando inclui ideias do novo jogador e do
grupo existente. O novo personagem pode ser um ami-
go, parente ou outro associado dos PJs, ou ele pode
ser introduzido por um PM. Introdução através de uma
aventura criada especificamente para introduzir o per-
sonagem do jogador é uma boa maneira de integrar o
novo personagem com o enredo ou campanha em curso.
Se o novo jogador também for novo em FORÇA E DESTI-
NO ou RPGs, em geral, ele poderá precisar de ajuda para
aprender as regras e a terminologia. Enquanto o Mestre
pode e deve ajudá-lo, muitas vezes é melhor para um jo-
gador oriente-o. Isso libera o Mestre para se concentrar
no jogo e em todo o grupo, enquanto o jogador individual
recebe conselhos ou instruções específicas.
Às vezes, o Mestre pode alterar a situação do jogo o su-
ficiente para fornecer um caminho mais óbvio ou agradável
para a frente. Compromisso do Mestre ou de outros jogado-
res para mover a história é normalmente aceitável e desejá-
vel, especialmente se a situação estiver deixando um ou mais
jogadores desconfortáveis na mesa. O grupo deve ter cuida-
do para evitar discordâncias persistentes, pois podem levar
a sentimentos ruins e possivelmente acabará com o grupo.
QUANDO O GRUPO FICOU DIVIDIDO
Às vezes o melhor curso de ação é a separação do grupo.
Isso normalmente acontece quando a ação é distribuída e o
grupo precisa estar em mais de um lugar ao mesmo tempo.
Isso também pode ser usado para difundir situações em que
o grupo discorda sobre o curso correto da ação.
Não importa a causa, dividir o grupo também divide a
atenção do Mestre. Isso naturalmente concentra a atenção
dos Mestres em uma parte do grupo de cada vez, deixando o
resto para esperar até que o refletor retorne a eles. O Mestre
deve ter cuidado para não deixar passar muito tempo entre
os grupos. Em alguns casos, os jogadores podem deixar a
mesa e ir para diferentes salas ou áreas para evitar ouvir ou
interromper uma cena da qual seus personagens não fazem
parte e não podem influenciar. Veja Conhecimento do Joga-
dor vs. Conhecimento do Personagem, na página 317.
Dividir o grupo é aceitável e esperado por períodos limi-
tados. É menos prejudicial para o jogo como um todo se
o Mestre mantiver todos os jogadores na mesa. Dividir o
grupo para situações de longo prazo pode aumentar a his-
tória, mas deve ser cuidadosamente gerenciado. O Mestre
pode até considerar a execução de sessões separadas em
casos extremos.
QUANDO O GRUPO SAIA DOS TRILHOS
Um dos grandes aspectos dos jogos de RPG para os joga-
dores é a liberdade de interpretar seus personagens como
O MESTRE
FORÇA E DESTINO 313
bem entenderem. Os jogadores quase sempre empurram a
história em direções inesperadas, mas perfeitamente lógicas.
Uma das alegrias e responsabilidades do Mestre é manter a
história em movimento quando o inesperado acontece.
Às vezes, as ações do grupo se afastam completamen-
te do enredo preparado. Quão estritamente o Mestre tenta
manter o enredo imaginado depende da filosofia dos Mes-
tres. A maioria permite que os personagens sigam seu pró-
prio curso por algum tempo, inserindo pistas, novos PMs ou
eventos que ocasionalmente os levem de volta à trama pla-
nejada. Mestres mais despreocupados podem abandonar seu
enredo e reagir às novas ações e objetivos dos personagens.
Flexibilidade na história é uma chave para grandes sessões
de jogo. Nenhuma das abordagens está errada, a menos que
os jogadores se sintam insatisfeitos com o resultado.
PLANEJANDO
SESSÕES DE JOGO
Planejar cada sessão do jogo requer tempo e esforço. En-
quanto alguns Mestres criam esquemas e planos altamente
detalhados, outros executam seus jogos de forma livre, com
informações mínimas. Cada Mestre eventualmente resolve
um método que funciona para ele com o tempo que ele tem.
Diferentes aspectos do planejamento de jogos aumentam
JOGADORES AUSENTES
J ogadores ausentes e que não comparecem são
um problema comum. Tais ausências podem
atrapalhar ou inviabilizar um enredo, por isso é me-
lhor se o Mestre planeja antecipadamente lidar com
as ausências.
Se o jogador não estiver lá, encontre uma razão para
o personagem ficar fora da tela durante a sessão. Há
muitas razões plausíveis: talvez ele esteja doente, fe-
rido, treinando, cuidando de outros negócios, conser-
tando a nave ou até detido pelas autoridades.
Se o personagem do jogador ausente é fundamental
para a sessão em questão, alguém pode assumir o
personagem. Se o personagem possuir um conheci-
mento secreto desconhecido para o resto do grupo,
o Mestre pode assumir seu papel. Caso contrário, é
recomendado que alguém do grupo controle o per-
sonagem. Considera-se desrespeitoso permitir que
o personagem sofra ferimentos graves ou morra en-
quanto é controlado por outra pessoa.
Se o PJ é de extrema importância para o enredo, às
vezes é melhor cancelar a sessão e jogar quando to-
dos puderem comparecer. Obviamente, este deveria
ser o último recurso. No entanto, quando a história
em si, tem um grande evento que todos querem fa-
zer parte, o cancelamento é muitas vezes o melhor
caminho para evitar decepções e ferir os sentimen-
tos do jogador ausente.
314
e diminuem de importância à medida que o estilo, a com-
petência e o enredo do Mestre se desenvolvem. O Mestre
novato deve começar com a orientação dada acima sobre
a primeira sessão e depois integrar os seguintes conselhos
quando o jogo ou história pedir.
ESTILO DE JOGO
Grupos diferentes e Mestres desfrutam diferentes maneiras
de conduzir o jogo. O Mestre deve aprender as preferên-
cias de seu grupo e preparar sessões que melhorem, se não
atenderem às suas expectativas. O Mestre ainda deve se
sentir à vontade para usar outros estilos de jogo se uma
cena específica ou um encontro o justificar. Os principais
estilos de jogo podem ser explorados e focados em narrati-
vas ou focados em combate. FORÇA E DESTINO aventuras
são frequentemente focadas na exploração, mas elas ainda
incluem ação e combate. Os Mestres geralmente estabele-
cem uma combinação dos dois, alternando entre sessões
baseadas em histórias e jogos intensivos em combate.
A exploração e a narrativa concentram-se mais no en-
redo geral e na interação dos personagens com os locais
fantásticos, eventos e adversários do universo maior de
Star Wars. Sessões inteiras ou mais podem passar sem dis-
parar um único blaster. O conflito vem mais do ambiente e
dos planos e reações do PM do que de evitar o blaster. Os
enredos podem ser mais intrincados ou podem se ligar às
histórias de personagens em um nível muito maior.
O jogo focado no combate concentra-se mais nos mo-
mentos táticos do jogo, com combate em quase todas as
sessões. O combate é uma parte significativa do tempo de
jogo, limitando a profundidade e a complexidade de outras
cenas. Os jogadores geralmente gostam de lutar diretamen-
te contra seus inimigos taticamente, superando-os ou so-
brecarregando-os. O combate em grande escala com forças
terrestres e frotas militares é menos comum em FORÇA E
DESTINO do que em ERA DA REBELIÃO.
NARRATIVA
O núcleo de todo jogo de interpretação é a narrativa. Os
Personagens de Jogadores são os principais atores de uma
trama elaborada pelo Mestre. A complexidade e profundida-
de da história depende muito dos desejos do grupo como
um todo. Uma boa história é divertida, não necessariamente
a mais complexa.
O Mestre precisa criar pelo menos um enredo básico para
a aventura que quer conduzir (ou para entendê-lo ao usar
uma aventura pronta). Ele deve tirar ideias dos históricos dos
Personagens dos Jogadores para amarrá-los no enredo. Por
exemplo, a resposta a um ataque de um usuário de Força ao
personagem pode ser bem diferente se o atacante for paren-
te que se ele for um inimigo odiado. Revelações inesperadas,
conflitos de interesse e mais, aumentam a complexidade e
o aproveitamento potencial do enredo. Consulte FORÇA E
DESTINO Fazendo uma Aventura de FORÇA E DESTINO,
na página 330 e Conduzindo uma Campanha, na página 334,
para mais detalhes sobre a criação de aventuras.
 USANDO O UNIVERSO EXPANDIDO DE STAR WARS
A ntes de 2015, qualquer coisa oficialmente licen-
ciada, mas não produzida diretamente pela Lu-
casfilm (ou seja, fora dos filmes e programas de TV)
era chamado de UE (Universo Expandido) ou Lendas.
Com mais de trinta e cinco anos de material, é um
grande recurso para os recém-chegados consegui-
rem lidar com um universo complexo. Os materiais
do Universo Expandido são extremamente variados
e alguns tornaram-se irrelevantes ou desconsidera-
dos à medida que novos filmes surgiram e o univer-
so de Star Wars cresceu e amadureceu. No entanto,
os Mestres ainda podem usar o material descartado
ou alterá-los em seus próprios jogos.
Ao conduzir um jogo Star Wars, o Mestre deve de-
cidir desde cedo se deve ficar com o cânone de Star
FONTES DE INSPIRAÇÃO
O Universo Expandido de Star Wars (ou Lendas) é enorme.
Com mais de trinta e cinco anos de filmes, histórias em qua-
drinhos, romances, jogos, livros de referência, programas
de TV e muito mais, há uma vasta riqueza de informações
para os Mestres usarem ao criar seus próprios jogos. É claro
que as linhas de jogos de Star Wars da Fantasy Flight Ga-
mes continuarão a crescer, fornecendo regras e aventuras
para uma variedade de experiências de jogo. No entanto,
os Mestres devem se sentir à vontade para recorrer a qual-
quer publicação sobre Star Wars ou outra fonte de ideias
para histórias. Muitos oferecem ótimas referências visuais
na mesa de jogo também.
Wars que suas histórias se desenvolvem. Na maioria
dos casos, não é um grande problema. Se o enredo não
envolver personagens e eventos notáveis de histórias
oficiais, o enredo do jogo pode coexistir pacificamente
com o universo como um todo.
No entanto, alguns Mestres e jogadores se sentem
constrangidos pelo conhecimento de que seus heróis
não são o centro do universo, ou são incapazes de afe-
tar certos eventos galácticos. É uma prerrogativa dos
Mestres usar muito ou pouco o cânone de Star Wars
com que ele se sente confortável. Se o Mestre quiser
rodar um jogo baseado em uma versão alternativa de
eventos, isso é perfeitamente aceitável. No entanto, ele
deve informar seus jogadores.
CONDUZINDO
O JOGO
Conduzir o jogo significa mais do que
gerenciar o enredo. O Mestre também
deve ficar atento as mecânicas de
manter o jogo funcionando. Esta se-
ção fornece orientação sobre como
lidar com regras específicas e ou-
tros elementos durante a sessão
do jogo e sobre como as regras
e elementos interagem.
315
APLICAÇÃO DAS REGRAS
O Mestre é o árbitro final de todas as discussões sobre re-
gras. É importante que ele escute os pontos que os jogado-
res podem argumentar em favor de sua interpretação. No
entanto, as discussões sobre regras não devem dominar o
tempo de jogo. Após uma breve discussão, o Mestre deve
tomar uma decisão para manter o jogo em movimento e deve
rever a regra em detalhes mais tarde. Se a decisão estiver in-
correta, o Mestre pode tentar compensar o jogador ou grupo
em questão em uma sessão futura, ou ele pode simplesmen-
te reconhecer o erro e defini-lo como uma lição aprendida.
Às vezes o Mestre sente que as regras não são claras
ou se depara com uma situação incomum. O Mestre pode
criar uma regra da casa para resolver o problema. Ele tam-
bém pode obter uma visão mais aprofundada de discutir o
assunto com outros Mestres ou jogadores que conhecem
a fundo as regras, pessoalmente ou em fóruns online. No
entanto, advogar sobre as regras - usando a minúcia das
regras para obter uma vantagem injusta, inesperada ou
não intencional em um jogo - deve ser evitada tanto pelos
jogadores quanto pelos Mestres.
INTERPRETANDO O
CONJUNTO DE DADOS
Uma das principais responsabilidades dos Mestres é inter-
pretar os resultados das rolagens de dados. Uma vez que a
composição exata de cada conjunto de dados varia muito, o
Mestre e os jogadores têm muitas oportunidades de traduzir
os resultados em efeitos narrativos. Durante o calor do jogo,
os jogadores podem avaliar rapidamente um conjunto de da-
dos apenas pelos sucessos ou fracassos, em seguida, pegar
rapidamente os dados para o próximo teste. O Mestre deve
desencorajar isso, especialmente se a história estiver em um
momento crítico. Embora nem todos os dados rolados pre-
cisem de interpretação extensiva, momentos importantes
devem sempre ser influenciados pelos resultados dos dados.
Os símbolos dos dados gerados por cada teste vão mui-
to além da simples tarefa de indicar sucesso ou falha. O
sucesso indicado por um 2 pode significar algo diferente
do que ocorre em um 1 ou 3. No caso de um 2, um suces-
so pode indicar que a habilidade do personagem superou
todos os outros desafios. Se o mesmo resultado ocorreu
usando um 3, a sorte pode ter entrado no momento certo.
O Mestre deve enriquecer a história pelos dados sempre
que possível.
3 e 3 indicam a influência da sorte e do azar nos resul-
tados. O fracasso indica que as dificuldades inerentes à si-
tuação, terreno ou tarefa iminente eram demais para serem
superadas. O sucesso indica que a sorte, a Força ou uma
circunstância benéfica afetaram o resultado.
1 e 1 representam a disputa entre as habilidades natu-
rais e o conhecimento de um personagem contra a dificulda-
de inerente da tarefa em questão. Falha indica que a tarefa
foi muito difícil de ser realizada na ocasião.
O MESTRE
316 FORÇA E DESTINO
Dados 2 e 2 representam a habilidade treinada do per-
sonagem contra os desafios mais difíceis. Semelhante à
habilidade e dificuldade de dados, o sucesso indica que o
treinamento do personagem prevaleceu, enquanto o fracas-
so indica que as circunstâncias eram muito difíceis de serem
superadas.
Os indicadores a e t são geralmente menos claros
em sua influência no conjunto de dados. Às vezes, eles po-
dem desencadear certos talentos, habilidades ou efeitos.
Eles dão ao Mestre ou jogador a oportunidade de descrever
como os resultados colocam o personagem em uma posi-
ção melhor ou pior do que antes da ação.
Os indicadores T e d devem gerar empolgação na mesa
de jogo. T indica um sucesso crítico que também deve con-
ceder ao personagem uma vantagem na cena. d indica uma
falha crítica, que deve prejudicar o personagem e torna a
situação muito pior.
Em vez de (ou junto com) um efeito narrativo, a, T,
t e d podem ser gastos por Tabela 6-2: Gastos a e T
em Combate, na página 212 e Tabela 6-3: Gastos t e d
em Combate, na página 212. Veja as tabelas semelhantes
na página 243 para gastar esses resultados em combate
de veículos.
Normalmente, a composição do conjunto de dados não
proporciona tipos de dados que estão em oposição direta
entre si. Em vez disso, sucessos, falhas e outros indica-
dores são distribuídos em diferentes dados em diferentes
quantidades. Muitas vezes cabe ao Mestre decidir qual dos
sucessos ou fracassos é mais relevante para a interpreta-
ção da história.
UTILIZANDO DADOS DE
AMPLIAÇÃO E DE CONTRATEMPO
Ampliação e Contratempo são ferramentas básicas do Mes-
tre para manipular a sorte e azar no jogo. Além das orien-
tações normais para definir a dificuldade no conjunto de
dados, 3 e 3 fazem que o Mestre permita que os perso-
nagens tentem ideias incomuns ou completamente insanas
durante o jogo. Os jogadores aproveitam a chance de expe-
rimentar soluções criativas no jogo e o Mestre pode regular
a dificuldade adicionando mais 3 ao invés de rejeitar a ideia.
Observe que os dados 3 e 3 não são normalmente aprimo-
rados para outros tipos de dados.
Alternativamente, o 3 pode ser usado para recompensar
um PJ por um bom planejamento ou pensamento criativo, o
3 também pode ser usado em situações não cobertas pelas
regras. Se o PJ tiver uma boa ideia e o Mestre quiser per-
mitir, ele pode adicionar 3. Isto é especialmente encorajado
se a ideia corresponder com o espírito dos filmes e histórias
de Star Wars.
USANDO FADIGA
A fadiga é uma maneira não letal dos personagens sofrerem
efeitos físicos e psicológicos. Veja a página 222 para uma
 USANDO MÚSICA E ADEREÇOS
U ma das grandes vantagens de conduzir um
jogo no cenário Star Wars é a disponibilidade
de música. As trilhas sonoras de filmes adicionam
uma atmosfera instantânea a uma sessão de jogo.
Começar uma aventura com o tema de abertura e
a trilha principal instantaneamente estabelece um
tom inconfundível. A execução das trilhas sonoras
em volume baixo no segundo plano da sessão do
jogo pode adicionar envolvimento. Uma abordagem
melhor é tocar faixas selecionadas em momentos
relevantes para adicionar à situação em questão.
Nada enche os jogadores de apreensão e diz que
"o Império está aqui" como se estivesse jogando "A
Marcha Imperial" pouco antes de anunciar que um
Destróier Estelar chegou para arruinar o seu dia.
Com a infinidade de brinquedos de Star Wars, minia-
turas, réplicas e outros produtos disponíveis, é fácil
usá-los como adereços durante o jogo. Miniaturas
de naves, livros com fotos detalhadas e armas de
brinquedo podem ser adaptados para uso na mesa
ou servir como exemplos. No entanto, nem todos os
brinquedos podem ser adaptados apropriadamente.
Uma réplica de sabres de luz altamente precisa com
luz e som pode adicionar detalhes interessantes a
uma discussão no jogo sobre a arma. Uma imitação
barata de plástico não terá o mesmo efeito.
descrição completa da fadiga. Para o Mestre, a fadiga repre-
senta uma oportunidade para adicionar ênfase mecânica e
consequências a aspectos narrativos da cena ou do combate.
Em combate, o Mestre não deve (muitas vezes) sobrecar-
regar os PJs com fadiga, de modo que eles tenham a opor-
tunidade de voluntariamente assumir a fadiga para fazer
manobras adicionais ou usar talentos. Isso é especialmente
importante para alguns personagens que usam o sabre de
luz. Ambientes extremos ou circunstâncias podem ocasio-
nalmente aumentar a quantidade de fadiga que o Mestre
insere no encontro. A fadiga causada pelo ambiente deve
ser a menor das preocupações durante um combate típico.
Sofrer fadiga emula a reação aos efeitos ambientais no-
civos. Suportar longos períodos de exposição ao calor, frio,
radiação ou clima incomum, como tempestades de areia,
pode causar fadiga. A pressão psicológica também pode
induzir a fadiga. Pode vir de fortes reações emocionais à
perda, raiva extrema, frustração ou problemas semelhantes
que distraem um personagem da tarefa em questão.
Personagens usando certos talentos combinados com a
habilidade do Sabre de Luz podem voluntariamente sofrer
fadiga para reduzir o dano e possivelmente outros efeitos
durante o combate. Os detalhes estão presentes em cada
descrição relevante de talentos no Capítulo IV: Talentos.
Durante o combate com o sabre de luz, gastar t para ad-
quirir fadiga um personagem representa o cansaço físico e
mental da luta. É possível que um combatente se canse o
suficiente para abandonar a luta, fugir ou se render, espe-
cialmente em um duelo de sabres de luz. Duelos de sabres
de luz também podem terminar abruptamente se o limite de
fadiga de um personagem for excedido. Ele está sobrecar-
regado e sua defesa se torna ineficaz, deixando-o aberto a
um ataque final.
Ao atribuir fadiga, o Mestre deve considerar como di-
ferentes fontes podem interagir em um encontro ou cena.
Criar uma cena na qual a fadiga é um componente primário
é perfeitamente aceitável, mas ter uma cena acidentalmen-
te sobrecarregada com fadiga pode alterar a narrativa de
formas inesperadas. Normalmente, o Mestre deve atribuir
um ou dois pontos de fadiga para um determinado efeito.
Quando as condições ambientais causam fadiga, a quanti-
dade de fadiga infligida pode servir como um bom indicador
de quão perigoso é o ambiente.
MORTE DO PERSONAGEM
A morte é uma parte significativa do universo de Star Wars.
Embora seja improvável que a morte do Personagem do
Jogador aconteça na maioria das sessões de jogo, a ame-
aça de morte gera tensão. Como um jogador reage ao fim
de seu personagem depende em grande parte do jogador.
Alguns levam isso adiante e logo estão prontos para criar
um personagem novo. Outros jogadores podem ficar desa-
pontados, chateados ou zangados, especialmente aqueles
com muito tempo e esforço investidos no personagem. O
jogador pode ficar particularmente frustrado se a morte do
personagem for insignificante, barata ou parecer injusta. En-
quanto o Mestre pode tentar impedir a morte de um perso-
nagem através de meios sutis ou óbvios, tal ajuda deve ser
sustentada por um raciocínio sólido. O favoritismo percebi-
do nos Mestres em lidar com diferentes mortes entre dife-
rentes Personagens do Jogador pode levar a sentimentos
feridos e jogadores furiosos.
CONHECIMENTO DOS JOGADORES VS.
CONHECIMENTO DOS PERSONAGENS
Os jogadores geralmente sabem muito mais sobre uma de-
terminada situação do que os personagens que estão jogan-
do. É importante que eles diferenciam entre as informações
aprendidas fora do jogo e as informações de que seus per-
sonagens estão cientes. Para ajudar na suspensão da des-
crença, os jogadores não devem usar informações que seus
personagens não possam logicamente conhecer no jogo.
Isso é particularmente verdadeiro quando o grupo se di-
vide, com personagens em locais diferentes. Para facilitar o
jogo, o Mestre pode permitir que todos os jogadores perma-
neçam na mesa enquanto jogam suas cenas individuais. No
entanto, os jogadores não envolvidos não devem ter seus
personagens agindo em qualquer informação obtida ouvindo
a interação entre o Mestre e o resto do grupo. Por outro
lado, com um grupo de usuários da Força, o Mestre pode per-
mitir que os PJs atuem nominalmente em eventos normal-
mente desconhecidos como uma forma de imitar vagamente
as qualidades precognitivas de alguns usuários da Força.
O MESTRE
FORÇA E DESTINO 317
 AVALIAÇÃO DO CONJUNTO DE DADOS: SUCESSO

O que os seguintes resultados do conjunto de dados
têm em comum?
Conjunto de Dados 2 - Êxito, porém com um grave pe-
rigo: Os dois s em um 1 e os dois s em um dos 2 não
são cancelados, resultando em quatro pontos restantes.
O 1 mostrando um a é cancelado por um 3 mostran-
do um 1. Um 2 é em branco, sem ajuda ou impedimen-
to. No entanto, os dois 1 restantes um 3 tem quatro
adicionais t. O Sentinela acerta um golpe, mas acaba
muito exposto ou em uma posição precária.

"Seu ataque cortando atinge o Inquisidor profundamen-

te, mas o seu ímpeto o coloca de forma desajeitada,
deixando-o bem aberto para um ataque de retaliação."

Cada um desses conjuntos de dados indica um teste

bem-sucedido. Pelo menos um s não cancelado apa-
rece em cada conjunto. Suponha que este conjunto
representa um Sentinela que usa a Força e lute con-
tra um Inquisidor Imperial que usa a Força. Abaixo es-
tão exemplos de interpretações desses resultados.

Conjunto de Dados 1 - Sucesso com uma Leve Van-

tagem: Os dois s que aparecem no 1 são cancela-
dos pelo f mostrando em um 1 e um 3. O a no
Conjunto de Dados 3 - Um ataque triunfante: O s
1 é cancelado pelo 1 mostrando t. Um s e um a
no 3 é cancelado pelo f em um 1. Um 2 tem um a,
aparecem no 2 e não são cancelados. A habilidade
cancelado pelo t no 3. O 1 restante está em branco e
do sabre de luz do Sentinela permite que seu ata-
não tem efeito. Isso deixa o primeiro 2 com um s não
que perpasse pela defesa do Inquisidor, deixando o
cancelado, o 1 com outro s não cancelado, e o outro
Sentinela em uma posição ligeiramente vantajosa.
2 tem um T! O ataque da Sentinela fere o Inquisidor e
"O Inquisidor se defende vigorosamente, mas sua produz um resultado narrativo significativo.
técnica hábil faz um rápido golpe na lâmina. Você aca-
"Com um poderoso balanço de duas mãos, você bate
ba em uma posição momentaneamente vantajosa."
perto do punho de seu sabre de luz. O golpe machuca
sua mão e o impacto do golpe derruba seu sabre. Ele
desliga quando bate no chão e rola sobre um painel de
controle próximo. "

O MESTRE
318 FORÇA E DESTINO
 AVALIAÇÃO DO CONJUNTO DE DADOS: FRACASSO
O que os seguintes resultados do conjunto de dados
têm em comum?
Cada um desses conjuntos de dados indica um teste
malsucedido. Nenhum s não cancelado aparece em
qualquer um desses conjuntos. A primeira é um teste
oposto, o segundo um teste de medo e o último um
teste de perícia padrão. Abaixo estão as interpretações
desses resultados.
Conjunto de Dados 4 - Não convincente: O 3 mostra
um s, mas é cancelado pelo 1 mostrando um f. O 1
e o 2 mostram um total de três a, sendo cancelados
pelo 3 e 1 mostrando um total de três t. Tudo o que
resta é o 2e mostrando um f e o t não cancelado. O
Cônsul falha um teste de Charme contra a perícia Sangue
Frio de um Senhor do crime e é incapaz de convencer o
Senhor do crime a perdoar uma dívida de longa data.
"A vantagem e favor concedidos pelo resgate do animal
de estimação premiado do Senhor do crime provaram
ser inúteis depois que seus aliados insultaram o Senhor
do crime mais cedo. Para piorar a situação, você aci-
dentalmente o incita quando você menciona um acordo
secreto na frente de seus próprios aliados. Ele se recusa
a cancelar a dívida. "
Conjunto de Dados 5 - Uma Reação Assustadora: Um 1
mostra o único resultado s, que é cancelado pelo f em
um 1. O a no 1 restante é cancelado por um t no 1,
deixando um 1 inalterado. O 2 em branco não tem im-
pacto nos dois sentidos. O 2 e mostra o d! O Consular
falha no teste de medo quando um trio de inquisidores
imperiais invade seu esconderijo.
"Três Inquisidores usam a Força para abrir a porta e
arremessá-la pela sala. O ataque inesperado em seu
esconderijo te pega completamente de surpresa. Não
apenas você está congelado em estado de choque, mas
também sofre 1 Conflito por medo."
Conjunto de Dados 6 - Resultados desastrosos: O 1
mostrando s e a parte de sucesso do T do 2 são can-
celados pelo 1, mostrando dois f. O a no mesmo 1
é cancelado pelo t no 3. O d e o Triunfo do T perma-
necem. O Cônsul falha em um teste de Atletismo para
pular entre dois prédios, e a combinação de um T e d
simultâneos fornece resultados interessantes.
"Quando você tenta pular para o outro prédio, você tro-
peça na parede do parapeito e cai na estrada. Felizmen-
te, um dossel de tecido amortece sua queda a meio ca-
minho da rua. Infelizmente, você ricocheteia como num
trampolim, voa e atravessa a janela do escritório do go-
vernador imperial. Você cai de cabeça na mesa dele. Ele
não acha graça.
O MESTRE
FORÇA E DESTINO 319
 Além disso, os jogadores podem saber muito sobre o
universo de Star Wars. Embora o uso de tal conhecimen-
to possa adicionar grandes detalhes ao jogo, os jogadores
devem ter cuidado para não usar informações que seus per-
sonagens não conhecem sobre a situação política ou do uni-
verso. É altamente improvável, por exemplo, que os perso-
nagens conheçam a história íntima de Darth Vader, apesar
de sua representação nos filmes e em outros lugares.
DESEMPENHANDO O PAPEL
Os Mestres devem sempre lembrar que eles estão desem-
penhando o papel de PMs motivados por seus próprios de-
sejos, medos, relacionamentos e ordens. Até onde o Mes-
tre vai retratando e executando o personagem depende
do nível de conforto dos Mestres em interpretar o papel. É
aceitável falar em terceira pessoa, como "O adepto do Lado
Sombrio ameaça empurrar seu companheiro para o abismo,
a menos que você solte o seu sabre de luz". No entanto, é
mais envolvente e imersivo executar usando uma voz ou
sotaque do personagem, falando diretamente com os per-
sonagens. A mesma linha pode ser dita como. "Largue esse
sabre de luz ou seu amigo vai encontrar o fundo do abismo
para nós." A maioria dos Mestres usa uma mistura desses
dois métodos. No entanto, se o desempenho dos Mestres
provocar o riso indesejado em uma situação dramática, pro-
vavelmente é hora de considerar uma abordagem diferente.
IMPROVISANDO
RECOMPENSANDO COM
PONTOS DE EXPERIÊNCIA
O Mestre deve conceder pontos de experiência após cada
sessão. A quantidade a ser concedida por sessão varia de-
pendendo de quão rápido o Mestre deseja que os persona-
gens avancem. Uma taxa de avanço mais lenta é tipicamen-
te de 10 a 15XP a cada PJ por sessão. Isso permite que
os jogadores gastem seu XP através de várias sessões. O
avanço moderadamente estimulado define o alvo em cerca
de 20XP, o que permite ao jogador comprar um novo talen-
to, aumentar uma perícia e assim por diante uma vez por
sessão de jogo. Para o avanço mais rápido, o alvo é 25XP.
É mais adequado para campanhas mais curtas e torna-se
difícil de sustentar a longo prazo.
A quantia distribuída a cada sessão é tipicamente de 10
a 20XP por personagem (ajustada pelo parágrafo anterior
para taxas moderadas ou rápidas de jogo) para um jogo de
dois ou três encontros principais e um punhado de meno-
res. Um bônus de 5XP pode ser concedido para alcançar
marcos-chave ou completar arcos da história. Jogar com a
Motivação de um personagem também concede 5XP por
sessão. O Mestre pode considerar conceder um ponto ex-
tra ou dois de XP por interpretação excepcional, ou pensa-
mento altamente inteligente. Aventuras publicadas podem
incluir prêmios XP recomendados.

Tornar-se um bom Mestre requer uma série de habilidades
de improvisação que são usadas durante a sessão do jogo.
Para o Mestre, a atuação improvisada ocorre quando ele de-
sempenha o papel de PMs reagindo a questões e ações de
personagens. Mudanças improvisadas na história ocorrem
regularmente, já que o Mestre faz constantes ajustes nos
bastidores para manter o enredo seguindo em frente. Se os
personagens se movem em uma direção inesperada, mas
lógica, o Mestre deve ser capaz de criar novas cenas ou per-
sonagens na hora. Felizmente, essas habilidades melhoram
com o tempo e a prática.
O Mestre deve dar aos jogadores uma ideia da origem do
seu XP. Por exemplo, eles podem receber 5XP para evitar um
caçador de recompensas e outro 5XP para transportar com
sucesso sua carga para seu cliente. Qualquer bônus de EXP
que seja premiado deve ser explicado aos jogadores para
eles poderem aspirar a esses padrões em sessões futuras.
GASTANDO PONTOS DE EXPERIÊNCIA
Ao conceder experiência, o Mestre deve ter em mente o que
os jogadores poderão gastar pontos de experiência e quan-
to esses itens custam. Isso é abordado na página 102, mas
é reimpresso aqui na Tabela 9-1: Gasto de Experiência, por
conveniência. Isso cobre apenas os gastos de experiência
após a criação do personagem.

TABELA 9-1: GASTOS DE EXPERIÊNCIA

Opções
Pode-se gastar experiência para adquirir
graduações em qualquer perícia, até o nível 5.
Custo
Perícias de carreira custam cinco vezes o grau
adquirido em experiência.
Perícias não relacionadas à carreira custam cinco
vezes o nível de experiência adquirido, mais 5 de
experiência adicional.
Pré-requisitos
Cada grau de perícias de carreira ou de não relacionadas
à carreira deve ser adquirido em ordem (o grau 2 deve
ser comprado antes do grau 3 e assim por diante)

Os talentos só podem ser adquiridos se estiverem no

Pode gastar experiência para adquirir talentos Depende da posição do talento dentro da árvore de
primeiro nível de uma especialização ou se estiverem
dentro das especializações. talentos de especialização.
conectados por uma barra a um talento já comprado.

Novas especializações custam dez vezes o número

Pode gastar experiência para adquirir novas total de especializações que o personagem terá.
Nenhum.
especializações. Especializações fora da carreira custam 10 de
experiência adicional.

O MESTRE
320 FORÇA E DESTINO
CONTROLANDO OS
REGISTROS E AS PAUSAS
Entre as sessões, o Mestre e os jogadores devem manter
certos registros. O Mestre deve alterar a Moralidade atual
do grupo depois que os jogadores anotarem suas mudan-
ças. Os jogadores devem atualizar suas fichas de perso-
nagem, particularmente se aumentarem suas perícias ou
precisarem ajustar seus equipamentos listados. Também é
útil se o Mestre ou um jogador mantiver um diário, ou ano-
tações sobre cada sessão. Isso facilita lembrar os eventos
da história e rastrear os movimentos e nomes dos PMs.
Nem toda nova aventura acontece imediatamente onde
a anterior termina. A maioria deve incluir tempo de inativi-
dade para os personagens. Isso permite que eles obtenham
o treinamento necessário e realizem tarefas que não pre-
cisam ser executadas na mesa. Por exemplo, um usuário
da Força pode aprender e praticar suas habilidades entre
aventuras. Não há necessidade de reproduzir eventos
mundanos. O Mestre e os jogadores devem estar
prontos para resumir
o que ocorreu duran-
te o tempo de ina-
tividade entre as
aventuras.
PERSONAGENS
AVANÇADOS E JOGO NO
NÍVEL DE CAVALEIROS
Uma vez que os Personagens do Jogador ganham 150
XP ou mais após a criação do personagem, eles são consi-
derados personagens avançados. Eles estão melhor equipa-
dos para lidar com e situações mais difíceis. Ao se preparar
para uma sessão de jogo com esses personagens, o Mestre
precisa dar conta de suas habilidades superiores. Os PJs
devem enfrentar regularmente adversários mais fortes (ge-
ralmente com o talento Adversário). O Mestre poderia usar
rivais onde os lacaios poderiam ter sido previamente apro-
priados e aumentar as habilidades e o perigo dos lacaios
quando eles forem necessários. Os lacaios avançados ainda
devem ser visivelmente mais fracos que os personagens.
Lacaios regulares podem e devem ainda ser usados
ocasionalmente, para que os jogadores possam ver os
resultados de sua dedicação em jogar e avançar seus
personagens. Eles devem ver os benefícios de suas ha-
bilidades avançadas sobre os oponentes médios ou PMs
que antes eram perigosos para os PJs.
Exclusivo para FORÇA E DESTINO, uma vez que os PJs
ganharam 150XP, o jogo assume que os PJs tiveram a chan-
ce de obter uma arma do tipo Sabre de Luz de algum tipo.
Assim, o Mestre pode colocar os PJs contra adversários que
tenham sabres de luz ou armas com a qualidade de Cortosis
e que tenham a capacidade de ataques Esquiva ou Refletir.
PJs desinteressados em combate com o
sabre de luz devem ter a oportunidade de
obter algo comparável, como XPs adicio-
nais para investir em poderes da Força
ou árvores de especialização.
O MESTRE
FORÇA E DESTINO 321

JOGO DE NÍVEL DE CAVALEIRO
Em FORÇA E DESTINO, personagens e aventuras avan-
çadas são chamados de "nível Cavaleiro". Jogar no nível
Cavaleiro representa os PJs que estão à beira de alcançar
o nível de habilidade de um Cavaleiro Jedi, enquanto ain-
da lhes dá muito espaço para crescer e melhorar. Os PJs
podem ganhar seu caminho até o nível Cavaleiro após co-
meçarem como personagens iniciais. O Mestre também
pode optar por executar um jogo de nível Cavaleiro a partir
da criação do personagem. Isso permite que personagens
iniciantes queiram usar um sabre de luz possam comprar
talentos e habilidades para tornar seu uso mais eficaz. Os
personagens iniciantes no nível Cavaleiro ganham 150 XP
adicionais. Os PJs devem gastar seu XP extra depois que a
criação do personagem estiver completa (portanto, não po-
dem ser gastos em características). Consulte a página 104
para obter orientações adicionais sobre criação de persona-
gens em nível de cavaleiro. Espera-se que os personagens
FORÇA E DESTINO de nível Cavaleiro tenham acesso a um
sabre de luz. Futuras aventuras publicadas FORÇA E DES-
TINO podem incluir conselhos para modificar as aventuras
especificamente para o jogo de nível Cavaleiro.
FEEDBACK E MELHORIAS
O parecer construtivo é fundamental para os Mestres, prin-
cipalmente para os iniciantes, saberem o que podem fazer
para melhorar o jogo para todos. O Mestre deve pedir aos
jogadores que lhe deem feedback ao final de algumas ses-
sões ou depois de um jogo particularmente entediante. O
feedback pode ser feito pelo grupo como um todo, mas
muitos jogadores preferem conversar individualmente com
o Mestre sobre as dificuldades. O feedback pode revelar
questões que não foram bem resolvidas pelo Mestre ou pe-
los jogadores. Porém, o feedback geralmente ajuda o Mes-
tre a modificar o jogo para melhor atender as expectativas
dos jogadores ou vice-versa.

REGRAS E OPÇÕES DO MESTRE

E sta seção apresenta regras específicas do Mestre, como
medo e possíveis versões alternativas de algumas re-
gras. Além disso, discute a concessão de algumas das áreas
cinzentas comuns em certas regras, como as que envolvem
Moralidade, Motivações e Pontos de Destino.

USANDO MORALIDADE
O sistema de Moralidade basicamente traça quão bom ou
mau um personagem do jogador age. Um PJ luta para ser
bom contra a tentação do poder do Lado Sombrio se ma-
nifesta como pontos de conflito no sistema de Mora-
lidade. O valor de Moralidade de um Personagem do
Jogador muda como ele interage não apenas com a
Força, mas também com outros personagens no jogo.

Um PJ é considerado um dos "mocinhos" até que

sua moralidade caia abaixo de 30, após o que ele
cai para o Lado Sombrio. A Moralidade dos PJs
pode cair ao longo da aventura ou um jogador
pode escolher que seu PJ comece como um usu-
ário da Força do Lado Sombrio voluntariamente
no começo do jogo. Se isso ocorrer, o Mestre e
o jogador devem descobrir como o personagem
caiu para o Lado Sombrio e se ele está ou não
buscando ativamente a redenção.

Desafiar as escolhas morais dos PJs é funda-

mental para FORÇA E DESTINO. Às vezes, as
consequências de uma escolha são muito claras
para o personagem. No entanto, as aventuras de-
vem incluir pelo menos uma situação em que a meta
de PJs possa ser alcançada mais facilmente com
ações menos nobres. Em outras palavras, o Mestre
oferece uma opção mais fácil que reduz o perigo, o

322
esforço ou aumenta a riqueza dos PJs, mas acaba prejudi-
cando, por consequência, outro personagem, nave, grupo
ou outra entidade.
ACIONAMENTO DA MORALIDADE
(REGRA OPCIONAL)
Acionar a Moralidade é uma regra opcional que o Mestre pode
adotar se quiser inspiração para suas aventuras ou para fa-
zer as escolhas morais dos jogadores tomarem a frente e se
tornarem o centro de um jogo. Se o Mestre quiser usar essa
regra, ele deve fazer uma lista do valor atual de Moralidade
de todos. Antes de cada sessão de jogo começar, o Mestre
deve rolar a d100. Ele deve então determinar qual PJ tem
uma pontuação de Moralidade mais próxima do resultado.
EXEMPLO
No início da sessão de jogo, Jim, sendo o Mestre, rola a
d100. Ele obtém 73. Ele consulta as fichas de persona-
gem para cada um dos jogadores e descobre que o per-
sonagem de Sarah tem uma Moralidade de 75. Porque
sua jogada de dados é mais próxima à moralidade dela,
a personagem de Sarah tem sua Moralidade acionada.
Quando a Moralidade de um personagem é acionada, o
Mestre e o jogador devem fazer um esforço para envolver a
força emocional ou fraqueza emocional do personagem (ou
ambos!) Em um encontro ou decisão crucial durante aquela
sessão. O Mestre, por exemplo, pode ajustar os encontros
que afetam as forças e fraquezas emocionais do persona-
gem. O jogador, por sua vez, pode fazer com que seu per-
sonagem tome uma ou mais decisões cruciais baseadas em
suas emoções e não apenas na lógica.
EXEMPLO
Moralidade do personagem de Sarah tem uma força
emocional de Compaixão e uma fraqueza emocional do
Ódio. Durante a sessão, o Mestre planejou que os per-
sonagens se infiltrassem em um mercado paralelo no
mundo da Orla Exterior. Agora ele introduz um par de
escravistas zygerianos cruéis com um grupo de escra-
vos indefesos. Sarah decide que seu personagem salva
os escravos (jogando em sua força de Compaixão), mas
embora ela tenha a opção de sair discretamente, ela
mata os dois traficantes de escravos (dando lugar a sua
fraqueza Ódio).
Se o Mestre e o jogador concordarem que o personagem
do jogador tomou pelo menos uma decisão importante ou
baseou uma ação importante nas forças, ou fraquezas emo-
cionais do personagem, então o personagem realizou com
sucesso sua Moralidade acionada. Se ele não o fizer, então
nada acontece. Note que o jogador pode usar a Moralidade
acionada de seu personagem através da força emocional de
seu personagem ou sua fraqueza emocional e o resultado
mecânico é o mesmo (veja a barra lateral Envolvendo um
Triunfo na Moralidade na página 51). No entanto, suas
escolhas podem ter outras repercussões também.
MORALIDADE ACIONADA
Quando a moralidade de um personagem é acionada
no início de uma sessão de jogo, ele ganha uma chan-
ce de fazer algo particularmente bom ou devastado-
ramente maligno, ligado à sua moralidade específica.
Isso pode ocorrer espontaneamente durante o jogo
ou o Mestre pode planejar diferentes possibilidades
para uso no momento certo. Por exemplo, um per-
sonagem de um passado de PJs retorna para ajudar
ou atrapalhar o PJ. O Mestre deve trabalhar isso na
história em curso, mas se a narrativa desencadeada
é muito perturbadora para os eventos da aventura,
a parte narrativa pode ser ignorada. No mínimo,
desencadear duplica o aumento de Moralidade ou
diminui no final da sessão de jogo.
COMO CONCEDER CONFLITO
Os jogadores acompanham as pontuações de mo-
ralidade dos seus personagens durante o jogo.
Um jogador pode escolher manter sua pontuação
em segredo dos outros jogadores, embora o Mes-
tre deva sempre saber a pontuação de todos.
323
 TABELA 9-2: PONTOS DE CONFLITO DE PENALIDADES COMUNS
Conflito Ação
Recebido
Inação Intencional: O PJ sabe que um PM ou outro PJ fará algo particularmente ruim (uma ação que ganharia 5 + pontos de Conflito) e
escolhe não intervir.

Mentir para Ganho Pessoal: O PJ diz uma mentira por motivos particulares ou para se beneficiar. Algumas mentiras podem ser cumpridas
1
sem penalidade para beneficiar os outros, como evitar um início de combate ou proteger inocentes.

Recorrer à Violência como a Primeira Solução: Quando confrontado com um problema. O PJ usa violência para resolvê-lo, sem explorar
outras opções. Esta pena pode ser reduzida se o PJ for o que está sendo atacado.

Coerção e Ameaça à Violência: O PJ ameaça alguém com violência, ou coage a pessoa a fazer sua vontade contra a vontade da pessoa.
2
Infligindo Abuso Emocional: O PJ diz algo cruel ou mesquinho apenas para perturbar ou causar tormento mental em uma pessoa.

Roubo: O PJ rouba algo que não lhe pertence. A penalidade de ponto de Conflito pode ser reduzida neste caso se o PJ estiver roubando de
2 -3 uma autoridade corrupta e/ou rica (como o Império), e faz isso para retribuir àqueles que precisam. A penalidade de ponto de Conflito pode
ser aumentada se o PJ rouba algo daqueles que podem particularmente perder sua vida.

3-4 Destruição Desnecessária: O PJ destrói objetos, propriedade ou outros itens alheios e sem justa causa.

4-5 Violência ou Roubo Sem Necessidade: O PJ rouba, bate ou ataca um PM sem motivo.

Crueldade Desnecessária para Criaturas Não-Sapientes: O PJ tortura, atormenta maliciosamente animais ou dróides com inteligência em
6-7
nível animal.

10 Tortura: Os PJs torturam um personagem.

10+ Assassinato: Os PJs matam um personagem. Nesse caso, assassinato está matando alguém que é impotente ou não ameaça os PJs.

O Mestre concede Conflito através de mecânica de jogo
e ação narrativa. Os PJs recebem Conflito em quantidades
discretas, como 4 Conflitos ou 12 Conflitos. Os jogadores
acompanharão o Conflito concedido pelas regras, pois ele é
derivado de ações específicas e definidas.
• Um PJ recebe 1 de Conflito por cada obtido a partir de
em uma jogada de poder da Força.
tos de Conflito ganhos. (Se valores de Conflito ganhos e da
rolagem forem os mesmos, a Moralidade não aumenta nem
diminui.) A rolagem pode resultar em Moralidade aumentada
e diminuída, evitando assim que o jogador abuse do siste-
ma. Se o jogo for excepcionalmente curto, o MJ pode guar-
dar a rolagem para depois. Consulte a página 51 para ver
um exemplo dessa jogada.

• O Mestre concede de 1 a 10 (e às vezes até mais) Con-

flito por ações narrativas, dependendo da gravidade das
ações dos PJs. Veja a Tabela 9-2: Penalidades de Con-
flitos Comuns, acima, para exemplos de Conflito con-
cedido por ações negativas ou más condutas comuns.
O Mestre pode e deve ajustar as penalidades para dar
conta de ações ou situações incomuns.
CAINDO AO LADO SOMBRIO
Cair no Lado Sombrio deve ser um momento importante
em qualquer história. Dado que a Moralidade é ajustada
após uma sessão, ninguém sabe com certeza durante o
jogo se o PJ vai cair. Do ponto de vista do RPG, o Mestre
e o jogador devem enfatizar qualquer ação que ganhe pon-

A intenção do personagem deve influenciar a quantidade

de Conflito concedida, pois algumas ações podem ser con-
sideradas boas em uma situação e malignas em outra. Ob-
viamente atos malignos ou excessivamente egoístas com-
binados com a transgressão principal podem acrescentar de
1 a 5 pontos adicionais de Conflito. Áreas cinzentas, como
usar resultados de para gerar para uma ação egoísta,
mas não verdadeiramente maligna, recebem um mínimo de
+1 Conflito, mas possivelmente de 2 a 5 pontos de Conflito.
A determinação e decisão dos Mestres é final.
TOTAL DE PONTOS POR PARTIDA
No final de cada sessão, cada jogador calcula a quantidade
de Conflito que seu personagem recebeu e rola 1d10. Se o
resultado da rolagem for menor que o número de pontos de
Conflito ganhos, ele diminui sua Moralidade pela diferença
entre o número de pontos ganhos e sua rolagem. Se o teste
for maior que o número de pontos de Conflito, ele aumenta
sua Moralidade pela diferença entre seu teste e seus pon-
SEGREDO E MORALIDADE
O segredo é a chave para a sobrevivência dos PJs
no espaço imperial. Situações que ameaçam re-
velar as habilidades da Força de um personagem são
uma maneira comum de desafiar sua Moralidade.
Por exemplo, um espectador inocente observa o PJ
usando uma habilidade óbvia da Força. Ao perceber
isso, o PJ deve escolher como reagir. Ele pode não
fazer nada, na esperança de que o indivíduo não o
denuncie ou ele pode planejar estar longe antes que
as autoridades imperiais cheguem. Ele pode tentar
seu Carisma no indivíduo para manter seu segredo.
As coisas rapidamente tomam um rumo mais som-
brio se o PJ intimidar ou ameaçar o observador. A
intimidação através de meios violentos ou atacando
diretamente o indivíduo, é ainda mais sombria. O pior
de tudo seria matar o indivíduo, chantageando-o com
ameaças contra sua família ou ações semelhantes.

O MESTRE
324 FORÇA E DESTINO
tos de Conflito e permitir que isso construa tensão entre
o personagem, seus inimigos e aliados. O jogador pode
jogar o que parece ser uma queda e confirmar no final da
sessão. Se o PJ não cair, então o mesmo que ele acabou
de experimentar pode ser um apelo que pode sugerir que o
personagem reconsidere seu caminho. As próximas falhas
são dramáticas à sua maneira.
Quando um PJ cai para o Lado Sombrio, o Mestre e a
PJ devem discutir os eventos da próxima sessão, fazendo
da queda o tema central. A reação dos outros PJs é impor-
tante. Permanecer no Lado Sombrio pode representar um
desafio significativo para a campanha. Os PJs dedicados ao
bem poderiam evitar os caídos e até mesmo atacar.
O combate PJ vs PJ não é tipicamente encorajado devido
ao potencial de sentimentos feridos entre os jogadores. No
entanto, ele replica um tema comum nos filmes Star Wars,
onde antigos aliados se tornam inimigos e lutam em uma
batalha tensa e emocional. Pode haver cenas igualmente
dramáticas entre os PJs, assumindo que a dinâmica do joga-
dor pode suportar resultados potencialmente devastadores
de perder ou ferir seriamente um personagem. O Mestre
deve estar pronto para parar o jogo se as emoções começa-
rem a ficar fora de controle.
Os jogadores que continuarem com os personagens do
Lado Sombrio (assim como Mestres interpretando persona-
gens do Lado Sombrio) devem ser desencorajados a praticar
atos realmente ofensivos ou cenas pesadas. Alguns even-
tos gráficos e horripilantes ocorrem nos filmes Star Wars
- mas acontecem fora da tela. Uma vez que a intenção de
um personagem está claramente implícita, a história é cor-
tada para outra cena. As consequências são mostradas ou
comunicadas após o fato. Métodos semelhantes também
funcionam dentro do jogo, com o jogo ignorando tais de-
talhes na sessão ou ocorrendo o evento entre as sessões.
Normalmente, é mais divertido para todo mundo jogar para
evitar essas cenas completamente.
REDENÇÃO
A redenção do Lado Sombrio não é fácil. Não só requer
uma longa subida de volta ao traço de Moralidade até
uma pontuação 70, mas a redenção de um personagem
também deve ser desafiadora de forma narrativa. O per-
sonagem deve enfrentar situações que o tentem a usar os
pontos de Força do Lado Sombrio. Por exemplo, um perso-
nagem próximo de seu limite de fadiga pode não desejar
ou ser incapaz de arriscar a ultrapassar o limite, gastando
Pontos Luminosos secundários em um Poder da Força. Em
vez disso, ele pode ser tentado a usar pontos do Lado
Sombrio para usar a Força para escapar de uma situação
perigosa. A história da redenção pode ser dramática e a
fonte de muitas aventuras.
A mecânica específica para o que acontece com um PJ
que cai no Lado Sombrio e como ele pode se redimir, pode
ser encontrado nas páginas 52 e 281.
QUÃO NEGRO?
A discrição dos Mestres quando concede Conflito
lhe dá algum controle sobre a taxa de ganho.
Regularmente conceder mais pontos potencialmen-
te empurra os personagens para mais perto do Lado
Sombrio mais rapidamente. Conceder menos pontos
dá mais liberdade a um personagem, facilitando a
penitência. A consistência é importante na conces-
são de Conflito para que os jogadores entendam a
gravidade potencial de suas ações.
PATAMAR DO EXEMPLA
LADO LUMINOSO
Quando a pontuação de Moralidade de um usuário da Força
é maior que 70, ele cruza o limiar do exemplar e se tor-
na um campeão do Lado bondade e luz. Narrativamente, o
exemplar não possui habilidades específicas. No entanto, o
Mestre pode jogar o status de PJs, alterando as ações ou
atitudes do PM. A reputação dos PJs pode precedê-lo, tor-
nando as interações mais fáceis ou mais difíceis, dependen-
do do histórico de PMs ou da situação. Da mesma forma,
quando na presença do PJ, os usuários do Lado Sombrio
podem sentir a forte conexão do personagem com o Lado
Luminoso e focar sua atenção ou ataques nele.
MOTIVAÇÕES DOS
JOGADORES E COMO
USÁ-LAS
Motivações são histórias embutidas e ganchos de RPG. Os
jogadores usam Motivações para formar as reações de seus
personagens a situações específicas, oferecendo um nível de
pensamento ou detalhe além de simplesmente responder à
situação apresentada. O Mestre usa as Motivações dos PJ
para ligar os personagens mais intimamente com o enredo
em andamento. Os jogadores que usam as Motivações dos
personagens devem ser recompensados com XP adicional.
CONTROLANDO MOTIVAÇÕES
O Mestre deve observar as Motivações dos PJs para ajudar
a planejar interações em uma aventura. Motivações, espe-
cialmente aquelas determinadas aleatoriamente, podem en-
trar em conflito com os objetivos assumidos de aventura do
PJ. Ter isso em mente ao planejar uma aventura pode ajudar
o Mestre a evitar complicações inesperadas, mas também
permitir que ele deliberadamente dê aos PJs uma chance de
tomar decisões baseadas em suas Motivações.
Os jogadores podem manter as Motivações do PJs em
segredo de outros jogadores. As Motivações Secretas au-
mentam a profundidade e a tensão do jogo, mas também
implicam uma possível história e quebra do grupo quando
o segredo é revelado. Se o grupo tiver Motivações ampla-
O MESTRE
FORÇA E DESTINO 325
mente divergentes, o Mestre deve intervir caso os senti-
mentos do jogador sejam prejudicados quando as Motiva-
ções forem divulgadas.
O Mestre pode simplificar a interação da Motivação, in-
centivando os personagens a combinarem suas Motivações,
quando possível. O Mestre pode diminuir a Motivação para
os jogadores desinteressados em histórias mais complexas.
Destacar diferentes Motivações pode fornecer aventuras ou
encontros alternativos como um intervalo de uma campa-
nha em andamento.
Os personagens raramente mudam suas Motivações
(veja Mudar Motivações, pág. 105). Quando o fazem, deve
ser por razões convincentes, não porque o bônus XP é mui-
to difícil de ganhar. Algumas Motivações terminam natural-
mente quando um personagem conclui uma história que
integra a Motivação. Uma Motivação pode ser lentamente
substituída por uma nova Motivação à medida que a situa-
ção do personagem evoluir.
INCORPORANDO
MOTIVAÇÕES À HISTÓRIA
Os jogadores ditam a importância das Motivações dos per-
sonagens no jogo. Enquanto a Moralidade é um elemento
variável que permeia a interação entre os personagens, a
Motivação faz parte do impulso interno de um personagem
e deve influenciar suas escolhas de vida. O Mestre deve re-
compensar os jogadores que jogarem Motivações com mais
interações de histórias específicas para eles.
Nem todas as Motivações fornecem ganchos profundos
da história. Está tudo bem se alguns jogadores estão mais
confortáveis em reagir a situações quando se desdobram.
Alguns jogadores confiam em sua Motivação para justificar
suas ações.
As possíveis interações decorrentes da Motivação e Mo-
ralidade de um personagem podem inspirar enredos com-
plexos, completos com surpresas do passado ou conexões
desconhecidas entre os personagens. É melhor que os deta-
lhes surjam durante a aventura, adicionando revelações mis-
teriosas e sombrias. Uma conexão, revelação inesperada
pode adicionar tensão ou surpresa a uma cena ou história.
Os XP de bônus das Motivações não devem ser obtidos
automaticamente em cada sessão de jogo. Se possível, o
Mestre deve usar recompensas ou trechos da história para
que a aceitação da Motivação se torne uma escolha real. O
personagem ganha o XP de bônus, mas perde em outras
recompensas e traz dificuldade a trama ou aos outros per-
sonagens. Manter-se firme a uma Motivação pode ser uma
escolha interessante e, às vezes, difícil de outra forma, o XP
de bônus seria muito fácil de obter.
RECOMPENSANDO MOTIVAÇÕES
Em termos de mecânica de jogo, a recompensa por manter-
-se firme a uma Motivação é simples: 5 XP por sessão, sendo
uma única vez uma recompensa de 10 XP por uma sessão
extraordinária, que acontece só uma vez na vida do perso-
O MESTRE
326 FORÇA E DESTINO
nagem. Geralmente não são necessárias recompensas adi-
cionais, pois se tornam recompensas habituais na campanha.
Em termos da narrativa, os jogadores devem ser recom-
pensados por manter-se firme a suas Motivações com opor-
tunidades para interagir com elas com mais frequência. O
uso extraordinário da Motivação pode ser recompensado
com um item tangível do jogo ou com uma situação van-
tajosa que trará benefícios. Isso é extremamente útil se as
consequências de se manter firme a Motivação realmente
não 530 de interesse do jogador ou do grupo.
Por outro lado, os jogadores não devem ser excessiva-
mente penalizados por não seguir com suas Motivações.
Pessoas e personagens são entidades complexas, e às ve-
zes é difícil prever quando um personagem achará outros
atrativos mais convincentes do que suas motivações inter-
nas. Geralmente os personagens não recebem as recom-
pensas de XP ou vantagens na história e o jogo continua.
CRIANDO NOVAS MOTIVAÇÕES
Motivações do personagem se estendem conceitualmente
para além das categorias e exemplos incluídos em FORÇA E
DESTINO. Motivações adicionais estão incluídas no FRON-
TEIRA DO IMPÉRIO e no ERA DA REBELIÃO e em outros
produtos de RPG de Star Wars.
Além disso, os Mestres e jogadores podem criar suas
próprias Motivações usando as seguintes diretrizes:
• Verifique se a Motivação proposta se encaixa nas cate-
gorias Ambição, Causa ou Fé (ou categorias de outros
produtos, se disponíveis). Se não, é uma nova motivação.
• Verifique se a Motivação específica proposta se encai-
xa em qualquer uma das Motivações existentes. Nesse
caso, considere o uso da Motivação existente.
• Crie uma categoria nova, se necessário. Tente criar uma
pequena lista de motivações relacionadas para testar se
a categoria é ampla o suficiente.
• Estabeleça os tipos de histórias esperadas como, por
exemplo, trabalhar com a nova Motivação, de modo que
o Mestre e o jogador compreendam plenamente a força
motriz pretendida por trás dela.
• Certifique-se de que a nova Motivação é algo que o per-
sonagem terá que trabalhar para manter. Evite Motiva-
ções que desistem facilmente de suas recompensas em
XP a cada sessão por meio de ações que um persona-
gem possa realizar em qualquer sessão de jogo, inde-
pendentemente da história.
• Oferecera a nova Motivação aos outros jogadores, a me-
nos que se pretenda permanecer secreta no jogo.
MEDO
O medo assume um papel especial em FORÇA E DESTINO.
O medo é um caminho importante para o Lado Sombrio.
É uma arma nas mãos dos Sith e outros usuários do Lado
Sombrio da Força. Carreiras e especializa-
ções como o Agressor também permitem que
certos PJs usem prontamente o medo. Guerra, comba-
te, intimidação de adversários e riscos ambientais podem
incitar medo em qualquer pessoa, em qualquer lugar. O
medo pode interferir nas ações e objetivos do personagem.
Pode reduzir a eficácia de um personagem, fazê-lo hesitar
ou mesmo fazê-lo fugir.
Com o jogo, o medo é normalmente anulado pela perícia
Disciplina. Se o personagem tiver tempo para se preparar
para o encontro, ele pode ocasionalmente usar a habilidade
Sangue Frio em vez disso, a critério dos Mestres. O Mestre
define a dificuldade de tais testes e adiciona os dados apro-
priados aos dados do personagem. Interpretar os resulta-
dos dos dados é fundamental para determinar os efeitos
do medo. O resultado do teste representa a capacidade do
personagem de agir em face do medo, não necessariamen-
te do nível de medo que um personagem pode sentir.
EXEMPLO
Um personagem entra na convergência da Força (veja
a barra lateral Aventurando-se na Árvore na página
337) e é aparentemente emboscado em um ataque sur-
presa por seu inimigo mais intimidador e letal. O per-
sonagem faz um teste de medo rolando um teste de
Disciplina com uma dificuldade definida pelo Mestre
baseado na Tabela 9-3: Orientações ao Medo na
página 328. O resultado do teste é uma falha f, com-
posta por t não cancelado. Verificando o resultado na
seção Efeitos do Medo, na página 328, indica que o
personagem sofre fadiga ao se recuperar da surpresa
chocante. Seu medo interfere em sua habilidade de se
concentrar e lutar, representado pela adição de 3 a cada
uma de suas perícias, até ele poder superar seu medo ou
que o encontro termine.
QUANDO FAZER UM TESTE DE MEDO
Sempre que Disciplina ou Sangue Frio forem usados para
prevenir o medo, isso é chamado de teste de medo. Nem
toda situação assustadora requer um teste de medo. Deve
ser restrito a circunstâncias incomuns ou a primeira vez que
um personagem experimenta uma situação particularmente
assustadora. O stormtroopers lutando com o Sentinela pro-
vavelmente não precisam fazer um teste. Se Darth Vader
aparecer e o Sentinela nunca o viu pes-
soalmente, um teste é apropriado.
O Mestre determina a frequência dos testes. Normal-
mente, uma vez que um teste é rolado, o Mestre não deve
exigir outro teste para a mesma fonte de medo durante o
mesmo encontro, a menos que as circunstâncias mudem
significativamente. Histórias que destacam situações de
medo podem exigir mais testes.
DETERMINANDO A
DIFICULDADE DO MEDO
A dificuldade de um teste de medo é determinada levando
em conta tanto a circunstância quanto o indivíduo que ex-
perimenta o medo. Não há duas pessoas que respondam
da mesma maneira a uma situação assustadora. Onde um
civil não treinado pode congelar em terror quando uma bri-
ga irrompe, um soldado treinado pode agir com confiança
e eficácia. Isso não quer dizer que o soldado não tenha
medo; significa simplesmente que ele é mais capaz de agir
em face do medo.
Exemplos de circunstâncias e dificuldades são mostrados
na Tabela 9-3: Orientações sobre o Medo na página 328.
As dificuldades listadas refletem os níveis de medo de uma
pessoa sem experiência prévia no evento dado. A dificulda-
de do teste pode ser aprimorada. Os aprimoramentos ge-
ralmente dependem das circunstâncias do teste, incluindo
detalhes sobre a criatura ou personagem que causa o teste.
Por exemplo, confrontar um guerreiro sombrio em uma
armadura preta que carrega um sabre de luz pode ser, no
mínimo, um teste (1 1 1 1) de intimidação. No entanto,
sabendo que o guerreiro é Darth Vader, que caçou e matou
os Jedi e é um Lorde das Trevas dos Sith, pode aprimorar
a dificuldade do teste três vezes. O Mestre pode adicionar
3 para representar outros aspectos da situação, como sur-
presa. O Mestre também pode adicionar 3 se a resolução
do personagem for apoiada por poderosos aliados ou outros
tipos de ajuda.
O MESTRE
FORÇA E DESTINO 327
 TABELA 9-3: ORIENTAÇÕES SOBRE O MEDO
Nível de Medo
Com Pouco Medo
Com Medo
Com Muito Medo
Com Medo Mortal
Totalmente Aterrorizado
onfrontar algo com fama de
ser perigoso.
Confrontar algo com fama de
ser perigoso e muito raro.
Confrontar algo com fama de
ser extremamente perigoso
e único.
Teste de Medo Exemplo
Algo que pode ser vencido em combate, uma criatura minimamente
Fácil (1)
perigosa, uma pequena ameaça à segurança de alguém.
Claramente em desvantagem em combate, uma criatura perigosamente
Médio (1 1) agressiva, uma ameaça considerável à segurança e ameaça mínima à vida
de alguém.
Combate em campo de batalha, um grupo de criaturas agressivas, uma
Difícil (1 1 1) grande ameaça à segurança de alguém e medo moderado pela própria
vida.
Combate terrivelmente intenso, confrontando uma criatura grande e perigosa
Muito Difícil (1 1 1 1)
como um dragão de krayt, risco avassalador à vida de alguém.
Uma situação desesperadora e absolutamente aterrorizante, combater
Heroico (1 1 1 1 1) coisas incompreensíveis à mente, ser atacada por um grupo de wampas,
medo tão incapacitante que a sanidade quebra.
1 aprimoramento de Fugindo de uma nave espacial em desintegração, negociando sob ameaça
dificuldade direta de violência.
2 aprimoramentos de
Confrontando um guerreiro Sith ou Inquisidor.
dificuldade
3 aprimoramentos de
Lutando contra Darth Vader.
dificuldade

EFEITOS DO MEDO que o personagem não precise fazer nenhum teste de

O Mestre preenche os resultados do conjunto de dados e
pode criar efeitos adicionais que refletem os detalhes da si-
tuação. Algumas criaturas ou talentos que exigem um teste
de medo também podem ditar os efeitos de uma falha no
teste. Como em outros tipos de testes, t e a carregam
efeitos independentemente de sucesso ou falha. Se vários
testes de medo forem necessários, t e a posteriores anu-
laram os efeitos das jogadas anteriores.
Os efeitos mínimos de fracasso ou efeitos negativos
sugeridos são:
medo adicional durante o encontro, não importa a fonte.
O MEDO LEVA À RAIVA...
O medo pode afetar os personagens com pontuação de Mo-
ralidade de outra maneira. Em vez do fracasso sugerido ou
efeitos negativos, o Mestre pode conceder uma quantida-
de de Conflito igual à dificuldade do teste para uma falha.
Quando um PJ sofre um resultado d no teste, isso aconte-
ce automaticamente e além dos efeitos normais do d. Os
pontos de Conflito não podem ser negados por um T em
um teste de medo posterior.

• Fracasso: o personagem adiciona 3 a cada ação realiza- APLICANDO PONTOS

da durante o encontro.

• Ameaça: O personagem sofre um número de fadiga

igual ao número de f. Se o teste gerar ttt ou mais,
o personagem pode ficar aturdido no seu primeiro turno.
• Desespero: O personagem está incrivelmente assus-
tado e aumenta a dificuldade de todos os testes em
um até o final do encontro. Além disso, o personagem
acumula Conflito, conforme detalhado na seção O Medo
Leva à Raiva... (veja mais adiante).
As sugestões de sucesso ou efeitos positivos são:
• Sucesso ou Sucessos múltiplos: O personagem evita
quaisquer efeitos de medo, exceto aqueles desencade-
ados por t.
• Vantagem: adicione 3 ao teste de medo do próximo
personagem. Se gastar vários a, conceda 3 ao primei-
ro teste de um jogador adicional.
• Triunfo: Pode ser gasto para cancelar todas as penali-
dades anteriores dos testes de medo ou para garantir
DE DESTINO
Os Pontos de Destino (veja a página 35) representam a co-
nexão inerente entre os personagens, os vilões e o destino
da galáxia - ou pelo menos sua participação nisso. Os Pontos
de Destino são flexíveis e volúveis, às vezes auxiliando os
personagens, às vezes impedindo-os de fazer algo. Eles tam-
bém representam a influência dos lados Luminoso e Negro
da Força nas ações e vidas dos personagens. O fluxo de Pon-
tos de Destino entre os conjuntos do lado Luminoso e Negro
representa o equilíbrio de poder entre os dois lados da Força.
Mecanicamente, os Personagens do Jogador apenas gas-
tam Pontos de Destino do lado Luminoso, enquanto o Mes-
tre pode gastar apenas Pontos de Destino do Lado Sombrio.
Isso vale mesmo se o PJ for um usuário da Força do Lado
Sombrio. Embora isso possa parecer um pouco estranho, ter
alguns PJs usam Pontos de Destino do Lado Sombrio en-
quanto outros usam Pontos de Destino para o Lado Lumino-
so quebra o sistema, portanto, é fortemente desencorajado.

O MESTRE
328 FORÇA E DESTINO
 ENCORAJANDO O USO DOS
PONTOS DE DESTINO
O fluxo de Pontos de Destino pode variar entre diferentes
grupos e Mestres. Os recém-chegados ao jogo podem estar
relutantes em gastar Pontos de Destino por medo de tê-los
indisponíveis quando surge uma situação mais importante ou
crítica. O Mestre deve encorajar o uso do Ponto de Destino
durante todo o jogo. Ele deve gastar pontos regularmente
para reabastecer o conjunto do Lado Luminoso e destacar o
papel integral da Força e do Destino no cenário de Star Wars.
Os jogadores podem racionar o uso do Ponto de Destino
e eles podem formar estratégias para os gastos do Ponto
de Destino. Eles podem acumulá-los para evitar que o Mes-
tre os use em momentos críticos. Esta é uma boa tática
ocasional, mas se se tornar um problema regular, o Mestre
deve equilibrar as coisas, retendo alguns pontos para seu
uso em momentos críticos.
O ideal seria haver um fluxo livre de Pontos de Destino
durante o jogo. Embora nem todas as jogadas de dados
precisem ser influenciadas, o Mestre deve usar Pontos de
Destino frequentemente quando grandes PMs estão envol-
vidos ou momentos críticos surgem. O uso excessivo em
situações menores pode incomodar ou desencorajar os jo-
gadores, especialmente ao usar personagens iniciantes.
De maneira mais sutil, o uso consistente e inesperado
de Pontos de Destino contra jogadas consecutivas de da-
dos pode destacar a dificuldade da abordagem atual dos
Personagens dos Jogadores. Talvez o Lado Sombrio seja
mais forte neste local. Talvez os Personagens dos Jogado-
res tenham seguido o caminho errado e é desse modo que
a Força está dizendo a eles que pode haver uma abordagem
melhor. Usar Pontos de Destino em vez de 3 para cumprir
este papel sugere a influência da Força sobre a situação em
vez de obstáculos naturais.
PONTOS DE DESTINO COMO
APOIO DA NARRATIVA
Os Pontos de Destino podem influenciar a história em an-
damento de forma narrativa. Os jogadores podem gastar
Pontos de Destino para melhorar sua situação imediata. Es-
ses gastos são classificados em três categorias: pura sorte,
extrapolação razoável e bom senso.
PURA SORTE
A sorte muda quando os jogadores pedem algo que pode
ser razoavelmente esperado estar ausente na
localização ou situação atual, mas de al-
guma forma está disponível. Exem-
plos incluem encontrar uma senha escondida em uma es-
crivaninha, descobrir um equipamento muito necessário em
uma oficina mecânica abandonada, ou até mesmo apenas
recuperar a peça certa em uma pilha de lixo. A sorte pura
pode explicar muito, mas não deve ser permitida quando se
abusa muito da credulidade. Salvando exatamente a parte
correta do hyperpropulsor de uma nave diferente normal-
mente não deveria funcionar.
EXTRAPOLAÇÃO RAZOÁVEL
Extrapolação razoável ocorre quando os jogadores solici-
tam algo que poderia logicamente estar disponível no local
atual. Encontrar um medpac em um veículo de emergência,
localizar um comlink para um sistema de comunicação de
um inimigo com um oficial de alta patente, e beneficiar de
um PMs planos são exemplos de extrapolação razoável. Os
personagens geralmente devem encontrar o que estão pro-
curando. Pode não ser exatamente o que eles querem, mas
deve ser adaptável de alguma forma.
BOM SENSO
Às vezes, o bom senso explica a disponibilidade de um item.
Por exemplo, a fruta deve ser encontrada em uma árvore
frutífera na estação, uma caixa de ferramentas contém a
ferramenta comum adequada ou o sistema de computador
do cargueiro contém o manifesto de transporte. O item
deve estar lá, mas não há 100% de chance, o que torna
o Ponto de Destino útil. Se o item solicitado estiver pra-
ticamente garantido, o Mestre pode conceder o item sem
despesas do Ponto de Destino.
Cabe ao Mestre aprovar todo o Ponto de Destino para in-
fluenciar a narrativa. Em essência, o Mestre deve decidir se
o pedido é razoável, dadas as circunstâncias e avaliar qual-
quer impacto no enredo da aventura. A criatividade deve
ser recompensada sempre que possível. No entanto, os jo-
gadores não devem ser autorizados a abusar do sistema
para evitar pagar por algo que poderiam pagar ou para con-
tornar as proibições que normalmente impedem a aquisição
do item ou serviço. Da mesma forma, os personagens não
devem ter permissão para usar um Ponto de Destino para
compensar itens incomuns esquecidos ou planejamento ina-
dequado, ou para dar a eles algo que eles propositalmente
evitem ou deixem para trás.
Se o uso do Ponto de Destino inviabilizar o plano de
aventura, ele deve ser negado ou alterado, mesmo que seja
um pedido razoável em outras circunstâncias. Por exemplo,
se a aventura restringe intencionalmente os recursos dos
personagens, usar um Ponto de Destino para encontrar um
item necessário no momento certo provavelmente não deve
ser permitido.
O MESTRE
FORÇA E DESTINO 329
CRIANDO ENCONTROS,
AVENTURAS E CAMPANHAS
A s aventuras são o coração da experiência do RPG. A
maioria dos Mestres e jogadores usa os mesmos per-
sonagens através de múltiplas aventuras que formam a
campanha geral. As aventuras podem levar diretamente de
uma para a outra, avançando um arco de história maior ou
atendendo à ambição e direção dos Personagens do Joga-
dor. Aventuras também podem ser relativamente não rela-
cionadas, com os PJs fornecendo o fio comum através das
histórias. Esta seção discute a aventura e a criação de cam-
panhas FORÇA E DESTINO em detalhes.
CRIANDO UMA AVENTURA
DE FORÇA E DESTINO
Criar aventuras novas pode ser um dos aspectos mais em-
polgantes e agradáveis de se tornar um Mestre. Criar uma
história interessante que também seja divertida e mecani-
camente compatível com os PJs é um desafio. Esta seção
ajudará os Mestres a criar suas próprias aventuras, especifi-
camente aquelas que são tematicamente apropriadas para
FORÇA E DESTINO.
USANDO AVENTURAS PUBLICADAS
O uso de aventuras publicadas dá ao Mestre um excelente
exemplo de como funciona uma aventura no estilo FOR-
ÇA E DESTINO. Ele também permite que os jogadores de
diferentes grupos de jogos tenham experiências comparti-
lhadas, permitindo que eles comparem como a aventura se
desenvolveu e suas diferenças de abordagem e resultados.
Enquanto as aventuras publicadas são úteis, o Mestre preci-
sa criar suas próprias aventuras para estender a história ou
preencher as lacunas entre as aventuras oficiais.
MONTANDO O ELENCO
Cada episódio, aventura e história precisa de um elenco de
personagens memoráveis. Às vezes, os personagens prin-
cipais são delineados primeiro, com a história se desen-
volvendo em torno de seus objetivos e ações. Às vezes, o
enredo vem em primeiro lugar, gerando personagens para
preencher certos papéis ou cobrir aspectos da história. Nor-
malmente, os personagens e o enredo são desenvolvidos
juntos e se complementam.
PMS DE APOIO
PMs de Apoio são massas sem nome que os Personagens
do Jogador encontram, batalham e negociam na maioria
das sessões de jogo. Eles são frequentemente lacaios e
rivais (ver Capítulo XII: Adversários, página 399) PMs
de Apoio em uma aventura FORÇA E DESTINO incluem
o stormtrooper médio, Agentes imperiais da Secretaria
de Segurança, oponentes inexperientes e destreinados e
assim por diante. Muitos PMs de Apoio nem precisam de
O MESTRE
330 FORÇA E DESTINO
estatísticas, podem confiar nas estatísticas padrão forne-
cidas neste produto ou em outros. PMs de Apoio geral-
mente não tem muito uma história ou pelo menos não um
que influencia diretamente a aventura. Eles geralmente
são contatos de curto prazo ou adversários.
PERSONAGENS RECORRENTES
Personagens recorrentes são aqueles com quem os PJs
se encontram regularmente. Eles geralmente têm nomes e
muitas vezes o Mestre criará estatísticas específicas para
cada um. Personagens recorrentes podem ser inimigos ou
associados dos Personagens dos Jogadores. Eles podem
ser qualquer coisa, desde um aliado que fecha os olhos para
o uso da Força do personagem e ações suspeitas para que
os grandes vilões não possam pegá-los. Esses personagens
são tipicamente adversários rivais ou chefes (ver Capítulo
XII: Adversários, página 400).
Personagens recorrentes ajudam a tornar a galáxia um
lugar mais familiar. Eles também economizam muito tempo
de planejamento para o Mestre. É muito mais fácil confiar
em um antigo personagem favorito do que aparecer um
novo para cada sessão. Mestres deve encontrar maneiras
de integrar tais personagens no enredo. Transformar perso-
nagens de fundo em personagens influentes é uma maneira
de construir uma história mais detalhada e interessante.
PERSONAGENS FAMOSOS
Star Wars é cheio de personagens interessantes, famosos
na galáxia muito, muito distante. Nem todos os personagens
famosos pelos filmes são bem conhecidos na própria galáxia.
Muitos na galáxia sabem quem é Darth Vader. Menos reco-
nheceram Ben Kenobi ou um certo par de droides comuns.
O Mestre pode usar personagens famosos a seu critério.
Parte dessa decisão deve ser baseada nos pensamentos de
Mestres para manter a continuidade oficial (veja Usando o
Universo Expandido de Star Wars, na página 315). Alguns
personagens são melhores que outros, literal e figurativa-
mente em encontros com os Personagens dos Jogadores.
Se o Mestre quiser manter a continuidade, não é uma boa
ideia colocar personagens importantes em situações em
que os PJs poderiam colocá-los em perigo.
No entanto, usar personagens reconhecíveis é uma óti-
ma maneira de aumentar a sensação de Star Wars da ses-
são de jogo. Ser obrigado a ficar diante de Darth Vader eleva
uma cena nas mentes dos jogadores de forma a adicionar
camadas de tensão e informação não facilmente transmiti-
das com um PM novo ou menos conhecido. Personagens cé-
lebres dos filmes, de outras fontes podem designar missões
ou contratar os PJs para atender a solicitações específicas.
Um personagem também pode lidar com os PJs além de seu
alcance imediato, como por meio de comunicações holográ-
ficas ou telas de visualização. A novidade de personagens
famosos desaparece rapidamente, por isso é melhor limitar
esses encontros a ocasiões especiais.
CRIANDO PMS MEMORÁVEL
Criar um aliado ou inimigo divertido e memorável é um de-
safio, mas geralmente vale a pena o esforço extra. O ideal
é que os jogadores devem gostar de interagir com o per-
sonagem, e lembrá-lo carinhosamente bem depois que o
jogo terminar.
Não existe uma fórmula única para criar um personagem
de sucesso. Livros e outros recursos que discutem persona-
gens em romances e histórias são igualmente úteis quando
se pesquisa a criação de personagens. No entanto, existem
elementos com os quais todo Mestre pode começar:
• Selecione as espécies e o mundo de origem do persona-
gem e o que ele aprendeu com ele. Às vezes, tornar um
PM uma espécie diferente de "típico" humano pode tornar
esse personagem mais memorável. Mesmo os PMs que
se movem pela galáxia são influenciados pelas atitudes,
pelo ambiente de seu planeta natal original ou atual.
• Selecione a carreira atual e as carreiras anteriores do
personagem. As carreiras dos personagens influenciam
suas ações atuais. Os PMs são passados exploráveis
pelo Mestre ou pelos jogadores.
CRIANDO A TRAMA
Criar uma boa aventura significa inventar um enredo diverti-
do e plausível. As ideias de aventura podem vir de inúmeras
fontes, mas é preciso que o Mestre teça uma ideia em uma
• Crie a personalidade do personagem. Os traços de per-
sonalidade variam de arrogantes e autoritários a gentis
e sábios. Destacar alguns traços básicos ao interagir
com os PJs torna um personagem mais memorável.
Personalidades para aliados devem ter pelo menos um
aspecto positivo. Em FORÇA E DESTINO, os aliados
podem possuir um lado sombrio. Inimigos são muitas
vezes gananciosos e egoístas, mas esses traços podem
ser por lealdade ou medo de um líder.
• Descreva a aparência física do personagem. Perso-
nagens em Star Wars não têm escassez de tatuagens,
membros cibernéticos, armaduras distintas, roupas ex-
clusivas, cicatrizes, penteados incomuns e outros atri-
butos físicos memoráveis. Os personagens principais
devem ter uma qualidade imediatamente reconhecível.
• Desenvolver a "voz" do personagem. Escolher um sota-
que, tom ou entonação da voz de um personagem é um
elemento crucial para diferenciar esse personagem dos
outros. Um Mestre que não se sinta confortável com
sotaques ou vozes deve ao menos descrever a voz do
personagem de tempos em tempos.
• Considere a conexão do personagem com a Força. A
Força é o principal foco de FORÇA E DESTINO. O Mes-
tre deve considerar como o PM usuário da
Força aborda suas situações. O Mestre deve
selecionar os poderes apropriados para tais
PMs e observar quão próximos eles estão de
cair no Lado Sombrio.
• Descreva como o personagem trata os
outros. Planeje como o PM interage não ape-
nas com os Personagens do Jogador, mas
também com amigos e inimigos. O PM não
pode tratar todos da mesma forma ou de for-
ma justa, e as diferenças podem revelar mais
camadas do personagem para os jogadores.
• Crie as estatísticas do personagem. Uma vez
que o Mestre entende o que é o personagem, ele
pode desenvolver estatísticas de jogo apropriadas
para o personagem.
sessão jogável. As ações da PJ alteram parcelas prepara-
das quase que imediatamente. Como os jogadores têm
o hábito de mover a história em direções inesperadas,
cabe ao Mestre criar uma aventura que seja adap-
tável a mudanças e que leve em conta múltiplos
resultados possíveis.
O MESTRE
FORÇA E DESTINO 331
O ARCO DE HISTÓRIA
Muito parecido com um romance ou outra história, um arco
de história da aventura deve conter um começo, meio e fim
clímax. O começo introduz a situação e os antagonistas. O
meio desenvolve os eventos e ações do personagem. O en-
cerramento amarra os principais pontos da trama em um
final dramático.
CRIANDO ENCONTROS
Após delinear um enredo e anotar os adversários, o Mestre
deve dividir os pontos principais da trama em encontros. As
aventuras geralmente lidam com encontros de duas manei-
ras. Elas podem ser altamente lineares na natureza, com
um encontro levando diretamente para o próximo, ou po-
dem ser mais livres, com o próximo encontro dependente
do resultado exato daquele antes dele. Dos dois tipos, a
variedade de forma livre permite a maior flexibilidade duran-
te a sessão. Aventuras altamente lineares correm o risco de
fazer com que os jogadores se sintam como se estivessem
em situações específicas, sem controle sobre suas próprias
ações. Dar aos jogadores, pelo menos, a ilusão de livre-arbí-
trio é fundamental para manter a diversão.
ANDAMENTO
As aventuras de Star Wars devem ser rápidas. Embora haja
lugar para investigações, intrigas políticas e eventos mais
lentos, eles devem ser intercalados entre perseguições, con-
flitos, confrontos dramáticos e cenas de batalhas. O Mestre
deve manter a ação em movimento. A ação nem sempre
significa combate total. O Mestre deve dispensar qualquer
encontro ou cena que seja excessivamente mundano, espe-
cialmente se puder ser explicado em uma narrativa.
Se os jogadores não souberem como proceder, o Mestre
pode fornecer informações adicionais suficientes para mo-
vê-los para a próxima cena. Se os jogadores gastam muito
tempo refletindo sobre uma determinada situação ou perden-
do tempo em um ponto específico da trama, o Mestre pode
introduzir algo novo para reagirem. Isso pode ser sutil. Um
usuário da Força pode ser avisado pela Força e "ter um mau
pressentimento sobre isso", ou receber dicas para a decisão
correta. O "algo novo" também pode ser tão óbvio quanto o
de chutar a porta. Eventos externos que se intrometem nos
planos dos Personagens dos Jogadores podem fazer com
que os jogadores sintam que seus PJs são parte de um mun-
do maior que avança mesmo quando não o fazem.
AÇÃO DRAMÁTICA
Nem toda cena ou encontro envolve um grande drama. No
entanto, eventos importantes devem ter um foco dramático.
O Mestre deve criar momentos críticos que impactam signi-
ficativamente o enredo geral. O resultado desses encontros
deve ter consequências reais para o enredo. O agente impe-
rial prende os PJs. O Império prontamente joga os Persona-
gens do Jogador em detenção se eles forem suspeitos de
serem usuários da Força ou Rebeldes. De forma mais dramá-
O MESTRE
332 FORÇA E DESTINO
IN MEDIA RES
L atim para "no meio das coisas", in media res é
a técnica consagrada pelo tempo de começar
uma história no meio da ação, Star Wars: Episódio
IV Uma Nova Esperança começa imediatamente
com um Destróier Estelar perseguindo e explodindo
em uma Corveta dos rebeldes. Técnicas semelhan-
tes podem criar um começo emocionante para uma
nova aventura. Os jogadores são forçados a lidar
com a situação imediatamente antes de se aprofun-
darem nos problemas subjacentes que a criaram em
primeiro lugar.
O Mestre pode combinar esse conceito com uma ou
mais das origens dos PJs. O Império pode já estar
perseguindo os PJs ou um associado por outras
razões que não as conexões da Força. Eles podem
começar com um misterioso holocron jorrando con-
selhos inesperados ou perigosos. A ação não preci-
sa se centrar nos próprios Personagens do Jogador;
eles podem estar no lugar errado na hora errada.
tica, seus personagens podem não sobreviver ao encontro.
Se os jogadores estão realmente preocupados com o resul-
tado do encontro e seus efeitos em seus personagens, isso
rapidamente aumenta o nível de drama na cena.
CONTROLANDO A DIFICULDADE
DOS ENCONTROS
Construir um encontro desafiador sem sobrecarregar os PJs
é um exercício de controle de adversários, combate e difi-
culdades ambientais. Nem todo encontro precisa ser uma
luta justa, mas na maioria das vezes, os Personagens dos
Jogadores devem ter uma boa chance de ganhar ou escapar.
Os adversários nos conflitos de combate consistem em
lacaios, rivais e chefes (ver Capítulo XII: Adversários). Ao
selecionar adversários, o Mestre deve comparar suas habi-
lidades de ataque e suas defesas com as habilidades dos
Personagens do Jogador. Se um Adversário usar um con-
junto de dados comparável à das paradas de dados dos PJs
com as mesmas habilidades, é um oponente individual apro-
priado. Se os PJs estiverem em menor número, seus opo-
nentes devem incluir mais lacaios e rivais que sejam menos
de uma ameaça individualmente, mas sejam mais efetivos
em números. Individualmente, as habilidades de combate
desses oponentes devem ser um ou mais dados menores
que os dos PJs.
Equilibrar cenas narrativas é menos preocupante. Se ro-
lagens de dados forem necessárias, elas geralmente envol-
vem testes de perícia. O Mestre só precisa ter certeza de
que qualquer Adversário tem uma chance de resistir com su-
cesso aos testes de perícias dos Personagens do Jogador.
No entanto, é perfeitamente aceitável que os oponentes
tenham habilidades maiores nesse tipo de cenas, especial-
mente se for importante para a história.
 VARIEDADE DO ENCONTRO
Cada aventura inclui uma variedade de tipos de encontros,
mas os jogos do FORÇA E DESTINO devem incluir explo-
ração e mistério em maior grau. Personagens de todos os
tipos de carreira precisam da oportunidade de contribuir
significativamente para a história. A maioria das aventuras
deve ser uma mistura de encontros de combate, interpreta-
ção, exploração e confronto. Alguns podem misturar investi-
gação, treinamento e outras formas de jogo menos comuns
na experiência central de Star Wars. Os encontros também
devem variar em local e adversários. Consulte Executando
uma Campanha Completa, na página 334, para ideias de
locais de encontro.
CONDUZINDO A SESSÃO
As sessões FORÇA E DESTINO apresentam as lutas pes-
soais dos Personagens dos Jogadores aprendendo, usando
e ocultando suas habilidades de Força. São eles contra uma
galáxia que os teme suas habilidades, teme as consequ-
ências de se associar com eles ou ambos. Embora os PJs
possam ser tentados e até mesmo encorajados a agir de
forma heroica, quanto mais aberto for seu heroísmo, mais
problemas eles gerarão para si mesmos. Os Mestres devem
ter isso em mente ao jogar com PMs e improvisar novos
personagens e novas situações.
ANTES DE COMEÇAR A JOGAR
Criação de personagem ou ajustes devem ser concluídos
antes do início do jogo. Antes de uma sessão, o Mestre
pode escolher acionar a Moralidade (ver página 323) e de-
terminar se ele vai trabalhar a Moralidade de um persona-
gem na sessão.
O LETREIRO DE ABERTURA
Todo filme de Star Wars começa com um texto de abertura
que explica a situação imediata para o público. Dá um pouco
de contexto à cena de abertura e anuncia os principais desen-
volvimentos da trama. O Mestre pode escrever seu próprio
DEIXE OS JOGADORES BRILHAR
O s Mestres devem lembrar que os Personagens
dos Jogadores são as estrelas do show. Não
importa o quão complexo ou excitante seja o enre-
do. Os Personagens dos Jogadores devem sempre
sentir que eles são o centro das atenções. Seguindo
essa noção, cada jogador individual também deve
ter momentos de glória dentro de uma aventura. É
comum que os jogadores criem personagens foca-
dos em papéis que gostam de jogar, muitas vezes
com o objetivo de diversificar o grupo e garantir que
todas as possíveis bases sejam cobertas. Ao criar
uma aventura, o Mestre deve criar momentos para
cada um desses tipos de personagens, ou persona-
gens específicos, para contribuir significativamen-
te para a história. Em resumo, dê aos jogadores a
chance de brilhar tanto no jogo quanto fora dele.
letreiro de abertura para as aventuras que cria. Ele ajuda a
amarrar a sensação geral de Star Wars e fornece uma intro-
dução fácil para os jogadores. O Mestre deve imitar o estilo
de letreiro, limitando o texto à estrutura mínima do que é
necessário para preparar a cena de abertura. Star Wars Epi-
sódio IV Uma Nova Esperança faz isso em três longas frases.
O Mestre deve deixar de fora descrições detalhadas, traba-
lhando mais tarde como parte do primeiro encontro.
TRANSIÇÕES DE CENA
Os filmes de Star Wars usam efeitos graduais para fazer a
transição de cena para cena, avançando no tempo ou mu-
dando de local. Os Mestres podem usar efeitos metafóricos
para fazer a transição entre os encontros, especialmente se
já passou muito tempo. Estes podem ser usados para cobrir
longos períodos de viagem, alternar entre grupos que se
separaram por um longo período e cobrir ações mundanas
que não têm efeito na trama.
ENCERANDO A SESSÃO
Terminar uma sessão difere de terminar a aventura. Termi-
nar uma sessão pode ocorrer no meio do caminho, quando
os jogadores não têm tempo suficiente para completar uma
aventura de uma só vez. Os jogadores devem observar o sta-
tus atual de seus personagens e escrever lembretes sobre
a situação exata em que terminaram, para ser mais fácil de
lembrar no início da próxima sessão. As sessões podem ter-
minar em reviravoltas, deixando os jogadores em suspense.
O Mestre concede o Conflito e os Personagens do Joga-
dor aplicam os resultados às suas pontuações de Moralida-
de. (Veja página 48, e Usando Moralidade, página 322.) Ge-
ralmente o Mestre também concede XP no final da sessão.
TERMINANDO A AVENTURA
Uma aventura geralmente termina com a conclusão da his-
tória central. Quando a aventura faz parte de uma campa-
nha maior, as subtramas ou os elementos da história po-
dem passar para a próxima aventura. Os arcos da história
da campanha abrangem muitas aventuras. O Mestre deve
conceder XP e conceder outras recompensas no final da
aventura. Pontos de conflito são concedidos e aplicados à
Moralidade, assim como são no final de uma sessão. Perso-
nagens dos Jogadores são livres para avançar seus perso-
nagens entre as aventuras.
CONDUZINDO UMA
CAMPANHA INTEIRA
As campanhas são para aventuras o que a saga Star Wars é
para filmes individuais. Uma campanha é um arco de história
de longo prazo no qual a ação que ocorre dentro da histó-
ria de cada aventura aumenta o arco. Campanhas dão aos
jogadores o tempo para jogar, desenvolver e avançar seus
personagens. Executar uma campanha altamente detalha-
da não é necessário; um Mestre pode optar por executar
aventuras em grande parte desconectadas, com os Perso-
nagens dos Jogadores como a única constante. No entanto,
desenvolver um arco de história maior dá aos jogadores a
O MESTRE
FORÇA E DESTINO 333
chance de atingir um objetivo maior do que o que pode ser
alcançado em uma única aventura.
DEFININDO A CAMPANHA
Acima de tudo, os jogos do FORÇA E DESTINO apresentam
os usuários da Força e a própria Força. Como os PJs usam
a Força, para o bem ou para o mal, torna a Moralidade um
tema regular. As aventuras devem desafiar o senso de certo
e errado do grupo. As consequências morais de suas esco-
lhas devem se tornar aparentes ao longo de uma campanha
- tanto para os PJs quanto para os que estão ao seu redor.
FORÇA E DESTINO apresenta exploração. Os PJs explo-
ram seus poderes. Eles buscam conhecimento acadêmico e
prático. Eles até procuram por esconderijos. Isso os leva a lu-
gares e situações desconhecidas, alguns seguros, outras pe-
rigosas. Confiar na Força ou ser manipulado por ela, pode le-
var os PJs a um ponto ou pessoa específica, ou trazer alguém
para os PJs e é uma maneira de começar uma campanha.
FORÇA E DESTINO apresenta a luta entre o certo e o
errado. Um tema central deste jogo é que os PJ delibera-
damente decidem ser boas pessoas, enfrentando as con-
sequências dessa escolha. Eles devem fazer boas obras,
ajudar os desamparados e combater a opressão, tudo sem
qualquer recompensa oferecida. O Mestre deve confrontar
seu grupo com coisas ruins que acontecem com pessoas
inocentes e esperar que seu grupo faça algo sobre isso.
ESBOÇANDO A CAMPANHA
As campanhas são feitas de várias aventuras, geralmente
pelo menos três ou mais, que exigem várias sessões de
jogo para serem concluídas. Algumas campanhas podem
durar semanas, meses ou até anos em tempo real. Ao criar
uma nova campanha, o Mestre deve descrever os principais
eventos, locais e personagens do arco da história. Não é
necessário entender todas as conexões para todas as ideias
da história desde o início. Uma progressão solta de even-
tos forma um esqueleto enredo que pode ser detalhado à
medida que o jogo avança. Assim como as aventuras, as
campanhas geralmente têm início, meio e fim.
CAMPANHAS LINEARES E NÃO LINEARES
Como as aventuras, as campanhas podem usar uma pro-
gressão linear ou não linear de histórias. Progressões line-
ares permitem que uma história seja construída diretamen-
te sobre os eventos da aventura anterior. Elas diminuem a
liberdade do personagem de levar a história em direções
inesperadas. O Mestre deve gastar tempo e recursos para
manter os PJs no caminho certo e os jogadores podem sen-
tir-se forçados se isso romper demais sua ilusão de escolha.
Uma campanha não linear requer mais planejamento,
mas permite mais flexibilidade. Numa campanha não linear,
os resultados de uma aventura ditam que aventura vem a
seguir. Ao delinear a campanha, o Mestre cria um fluxogra-
ma ou árvore de aventuras em que um resultado positivo ou
negativo (ou outro definido) e liga a uma aventura baseada
nesse resultado. Os PJs podem pular algumas aventuras
O MESTRE
334 FORÇA E DESTINO
completamente, dependendo do layout exato do gráfico.
Mestres que gostam de dar aos jogadores muita margem
de manobra da direção da campanha podem achar que a
abordagem não-linear permite que a história evolua mesmo
que as circunstâncias ou especificidades mudem.
Exemplo de Conceito de Campanha: Destino da Família.
Uma parente próxima, mas distante, de um (ou mais) dos
Personagens do Jogador é morta em um ataque imperial na
casa dos PJs. Durante a luta, a parente volta-se para o Lado
Sombrio e torna-se algo assustadoramente maligna. Os PJs
investigam simultaneamente porque ela voltou para casa e
como evitar seu destino. Eles descobrem um passado fami-
liar que os envia para um mundo distante para encontrar um
holocron. O Império persegue-os implacavelmente, eventu-
almente enviando um Inquisidor para prendê-los e talvez
encontrar o artefato antigo.
Modelo do Esboço de uma Campanha Linear Básica:
• Episódio 1: Chegada Sombria. Os PJs descobrem uma
parente distante procurando a casa da família. Assim
que ela puxa um datachip de um compartimento escon-
dido, um agente imperial ISB e stormtroopers explodem.
A parente se defende com um par de espadas e a For-
ça. Ela se cai para o Lado Sombrio, seus olhos ficando
amarelos enquanto ela luta, enfurecida. Os PJs pegam
o datachip quando o mesmo cai durante a luta. Os PJs
estão em desvantagem numérica, mas eles escapam
quando ela é morta. Os PJs devem então se esquivar
das patrulhas imperiais. Se eles disserem a alguém o
que aconteceu, eles são expulsos ou delatados.
• Episódio 2: Inimigos em Toda Parte. Os PJs procuram
uma maneira de descriptografar o datachip incomum.
Eles devem obter um leitor de dados incomum e conse-
lhos de especialistas ou arriscar destruir os dados. Eles
procuram por um invasor no submundo. O invasor vende
um kit de decodificação, mas os entrega para os impe-
riais por uma recompensa. Eles devem escapar. Eles de-
cifram o chip e encontram uma história familiar parcial
de usuários da Força ocultos - muitos dos quais se tor-
naram maus e foram expulsos pela família. Eles também
encontram coordenadas de um posto secreto de pesqui-
sa de propriedade familiar em um planeta remoto.
• Episódio 3: Posto Avançado Escondido. Os PJs via-
jam para o planeta. As coordenadas os levam ao posto
avançado abandonado, agora inundado por um rio. O rio
é habitado por criaturas aquáticas perigosas. Os PJs fi-
nalmente encontram uma caixa conservada com um ho-
locron em uma nave auxiliar inundada. O holocron está
danificado. Qualquer reparo bem-sucedido não apenas
conserta o holocron, mas também ativa de forma imedia-
ta e inesperadamente. Ele liga e desliga aleatoriamente,
jorrando algumas lições sobre os Jedi e a Força. Pifa de-
pois de algumas horas de conselhos desarticulados.
• Episódio 4: Caçados. Agora que os PJs obtiveram o ho-
locron, eles se encontram no alvo das atenções impe-
riais. Um Inquisidor Imperial já estava interessado neles
 DESTINO DA FAMÍLIA
EPISÓDIO I:
CHEGADA SOMBRIA
Escapou do Império?
EPISÓDIO II:
INIMIGOS EM TODA PARTE
Evitou a Traição?
EPISÓDIO III:
POSTO AVANÇADO ESCONDIDO
Encontrou o holocron?
EPISÓDIO IV:
CAÇADOS
Derrotou o Inquisidor?
SUCESSO
com base em suas interações anteriores com o ISB. No
próximo local civilizado em que eles viajam, os agentes
da ISB localizam os PJs e os reportam ao Inquisidor.
O Inquisidor os segue usando a Força, confrontando-os
enquanto tentam deixar o planeta. Os PJs tentam pro-
teger o holocron, derrotam o Inquisidor e escapam. O
fracasso leva à prisão, encarceramento ou morte.
Exemplo do Esboço de Árvore/Fluxograma de uma
Campanha: Veja a árvore da campanha, acima, que se ba-
seia na campanha linear e adiciona outras aventuras:
• Episódio 1A: Problemas Familiares. A parente pode so-
breviver e fugir dos PJs e Imperiais de mãos vazias e os
PJs podem optar por segui-la em vez de seguir para o chip
imediatamente. A parente quer o chip, e ela está disposta
a brincar com os PJs em vez de lutar contra eles, pelo
menos no começo. Se algum dos personagens que usam
a Força é moralmente conflituoso, ela tenta tentá-lo com
o poder do Lado Sombrio. Ela foge para a cidade, mas
mantém contato com os PJs por meio de seus comlinks.
Se os PJs resistirem à tentação, ela tentará atraí-los para
uma armadilha para recuperar os dados. Os PJs podem
tentar enganá-la fingindo se juntar a ela, podem ser atra-
ídos para sua armadilha ou criar outro plano para lidar
com ela. De qualquer maneira, eles são forçados a con-
ESCOLHA DO
JOGADOR
SIM
EPISÓDIO 1A: NÃO
PROBLEMAS FAMILIARES
Derrotou o parente?
EPISÓDIO 2A:
CAPTURADOS
Fugiu no deslizador da prisão da ISB?
EPISÓDIO 3A:
UMA CORREÇÃO
Reconhecidos pelo técnico fora da lei?
FRACASSO
frontá-la uma última vez. Eles têm uma pequena chance
de convencê-la a desistir de seus caminhos malignos e se
eles falharem, eles devem lutar. Se eles a dominam com
palavras, ela se arrepende e sai para começar a estrada
para a redenção. Se os PJs a derrotarem em combate, ela
se arrepende enquanto morre. Caso contrário, a parente
deixa os PJs derrotados para serem capturados pelo Im-
pério (prossiga para o Episódio 2 se for bem-sucedido,
Episódio 2A se for derrotado).
• Episódio 2A: Capturados. Se os PJs forem capturados,
eles serão carregados em um speeder de transporte da
ISB e enviados para uma base da ISB em outra cidade.
A bordo do transporte, o ISB não percebe o que os PJs
podem fazer com a Força e suas habilidades únicas lhes
proporcionam oportunidades de fuga (talvez usando
Influenciar ou Desorientar nos guardas, ou Mover para
pegar um conjunto de chaves). Se eles não escaparem
antes de chegar à base, eles podem acabar enfrentando
o Inquisidor e possivelmente sendo mortos.
• Episódio 3A: Uma Correção. Os PJs tentam consertar
o holocron. Se eles falharem, eles tentam encontrar um
especialista em tecnologia ilegal em um mundo civiliza-
do. O técnico fora da lei o faz funcionar, embora ainda
O MESTRE
FORÇA E DESTINO 335
 haja alguma aleatoriedade. No entanto,
se os PJs geram muito t ou d nas inte-
rações com ele, ele os reconhece e plane-
ja vendê-los para a ISB.

CRIANDO E USANDO
GRANDES VILÕES
As campanhas geralmente incluem pelo menos
um dos principais vilões. Enquanto o vilão pode
ser algo genérico, como o Império, é muito mais
efetivo fazer com que o vilão seja um indivíduo
ou um pequeno grupo aproximadamente igual
em poder aos PJs. Isso coloca um rosto na facção
a qual o vilão pertence. O vilão pode ser derrotado,
mas a organização geralmente não pode. O vilão
pode ser conhecido desde o começo ou pode ser
descoberto conforme o enredo se desenvolve.

Os principais vilões devem ser memoráveis (veja Mon-

tando o Elenco, na página 330). Eles são mais eficazes se o
seu trabalho é visto pessoalmente pelos PJs, mesmo quando
o vilão não está por perto. Os vilões devem fazer coisas ruins
e malvadas para motivar os Personagens do Jogador e criar
uma rivalidade para uma boa interpretação. Isso não quer di-
zer que todo vilão deve ser o mal encarnado, mas os grandes
vilões devem ser piores que o vilão comum. Possíveis vilões
incluem imperiais de qualquer tipo, caçadores de recompen-
sa, senhores do crime e grupos competidores.
ESCOLHENDO LOCALIZAÇÕES
A galáxia de Star Wars está repleta de locais fantásticos e
ambientes exóticos. Locais espetaculares são muito mais
memoráveis do que outros. Por exemplo, Cidade das Nu-
vens, flutuando acima de um planeta gasoso gigante; os
buracos da cidade de Utapau; e os planetas urbanos de Co-
ruscant (Centro Imperial) e Nar Shaddaa oferecem ambientes
urbanos muito diferentes e únicos. Enquanto alguns tipos de
aventuras podem ser executados em qualquer um desses lo-
cais, outros serão aprimorados selecionando-se um que com-
plemente os PMs e o enredo imaginado. Locais de FORÇA E
DESTINO tendem a estar onde os imperiais não estão. Se o
local em si não é intimidador, os personagens que habitam ou
a situação em si, geralmente deveriam estar.
A escolha de locais de encontro individuais também é
importante. Eles devem ser interessantes de alguma for-
ma - em sua localização, disposição, efeitos ambientais ou
perigos, ou mesmo criaturas presentes. Evite definir bata-
lhas finais, encontros em locais mundanos ou corredores.
Estes devem ser locais épicos que agregam muito à at-
mosfera e à jogabilidade.
AVENTURAS E ENCONTROS
INSPIRADOS POR MORALIDADE
E MOTIVAÇÃO
O formato da campanha permite que os Mestres insiram
aventuras, encontros motivados pela Moralidade ativada
por sessão ou resultados do jogo inspirada pela Motivação.
Ao planejar a campanha,
o Mestre deve delinear vários
encontros e algumas aventuras apropriadas às moralidades
e Motivações dos PJs. Eles devem ser adaptáveis e descar-
tados quando necessário.
Se o Mestre preferir decisões do jogador para ditar suas
aventuras mais do que a conspiração do Mestre, ele deve
regularmente extrair a Moralidades e Motivações dos PJs
para ideias de encontro. O Mestre pode construir aventuras
e campanhas inteiras em torno dessas ideias.
PLANEJAMENTO AS RECOMPENSAS
Toda aventura na campanha precisa de recompensas. As
recompensas podem ser riqueza, equipamento, veículos,
conhecimento, informação, influência ou algo menos tan-
gível, mas igualmente valioso para os PJs. Ter uma dívida
perdoada ou receber um favor, uma introdução a uma figura
influente ou o acesso a uma área segura longe dos impe-
riais são exemplos de recompensas intangíveis. Recompen-
sas tangíveis também podem ser temporárias, como itens
úteis, mas consumíveis.
Recompensas da história também são uma obrigação
para aventuras. Completar uma aventura deve alterar a Mo-
ralidade dos personagens, a situação imediata ou ambos.
Recompensar os jogadores por aderirem às Motivações dos
PJs também mantém o grupo feliz.
Recompensas no final de uma campanha devem ser im-
pressionantes e maiores em escala. Eles devem ajudar sig-
nificativamente os PJs, embora o Mestre precise explicar os
efeitos das recompensas em sessões futuras. Os valores
das recompensas da campanha são muito maiores do que
os prêmios de aventura.

O MESTRE
336 FORÇA E DESTINO
 AVENTURA NA ÁRVORE: ENCONTROS E AVENTURAS MÍSTICAS
A natureza mística da Força se manifesta de manei-
ras incomuns e inesperadas. Encontros místicos
ou sobrenaturais focados na Força, aventuras e locais
podem proporcionar uma ruptura incomum na ação ou
tornar-se o centro de uma história maior. A Árvore em
Star Wars: O Império Contra-Ataca é um exemplo de um
encontro místico que afeta um único indivíduo, enquan-
to a trilogia Mortis em ¼e Clone Wars ilustra uma his-
tória de aventura que abrange um local muito grande e
inclui vários indivíduos ao mesmo tempo. Esses locais
são chamados de convergências da Força.
Enquanto dentro de uma convergência mística é difícil
ou impossível separar a ilusão da realidade. O Mestre é
livre para usar isso para desafiar os personagens de ma-
neiras inesperadas, como quando Darth Vader apareceu
inesperadamente com Luke na árvore.
Uma convergência pode ser focada no Lado Luminoso
ou no Lado Sombrio. PJs com um nível de Força podem
detectar pequenas convergências quando estão dentro
de poucos metros, embora áreas mais poderosas pos-
sam ser detectadas em distâncias muito maiores. O que
cria uma convergência não é conhecido, embora alguns
LIDANDO COM MUDANÇAS NO GRUPO
Campanhas de longo prazo aumentam a probabilidade dos
jogadores saírem antes que a campanha termine. Felizmen-
te, os enredos estendidos fornecem várias situações para
um personagem sair e um novo personagem ser introdu-
zido. Os Mestres devem procurar oportunidades naturais
para fazê-lo, como entre aventuras ou quando os persona-
gens estão em um local público, onde podem encontrar uma
nova adição ao grupo.
Normalmente, um jogador sai devido a conflitos de agen-
da, já que outros eventos influenciam o tempo de jogo. No
entanto, se um ou mais jogadores saírem porque não estão
aproveitando a campanha, o Mestre deve receber feedback
deles e dos demais jogadores e considerar alterar o jogo.
Se os jogadores restantes estiverem bem com a direção
e houver pouco que o Mestre possa fazer para manter os
jogadores que estão saindo, pode não haver muito o que
mudar. No entanto, se os jogadores não estão gostando da
campanha e o Mestre pode fazer algo sobre isso, ele defi-
nitivamente deve alterá-la. Isso se aplica tanto a aventuras
publicadas quanto a trabalhos originais.
locais estejam associados ao desaparecimento de um
poderoso usuário da Força.
Aventuras e encontros de convergência têm uma me-
táfora ou lição para ensinar. Esses encontros fornecem
a um personagem um vislumbre de um futuro possível
(geralmente ruim) se ele continuar em seu caminho atual.
O Mestre deve mapear essas lições com antecedência e
criá-las para o personagem ou personagens específicos
envolvidos. Encontros simples podem mostrar o perso-
nagem se voltando para o Lado Sombrio ou usando suas
habilidades em causas menos que nobres. Eles podem
refletir as transgressões anteriores de um personagem.
Os personagens geralmente lembram seu encontro
dentro de uma convergência. No entanto, eles podem
retornar ao mundo real sem memória do que aconteceu
ou por quê. Isso permite que o encontro ou aventura
atue como um interlúdio ou uma história de "e se" para
uma campanha maior. No entanto, Mestres deve criar
este encontro para seus grupos. Como alguns jogadores
não estão interessados na natureza mística da Força, o
Mestre deve determinar com antecedência se eles gos-
tariam de jogar com tais eventos incomuns.
MANTENDO O RUMO DA CAMPANHA
Manter a campanha avançando pode ser um desafio quando
os jogadores levam a história em uma direção inesperada.
A maioria dos esboços de campanha pode suportar muitos
ajustes. Uma reviravolta inesperada pode exigir a inserção
de um encontro ou sessão especial. Se os jogadores qui-
serem que seus personagens sigam um caminho completa-
mente incompatível com a campanha, geralmente é hora de
realizar uma aventura individual ou uma série de encontros
para resolver a situação.
CONCLUINDO A CAMPANHA
A conclusão de uma campanha deve ser o destaque de todo
o arco da história. Sendo Star Wars, deve incluir um confron-
to ou batalha impressionante, juntamente com uma dose
de drama pessoal para um ou mais personagens. Todas as
principais tramas e subtramas devem ser resolvidas de for-
ma lógica e satisfatória para os jogadores.
Muitas campanhas terminam cedo devido a circunstân-
cias imprevistas, fadiga do jogador ou do Mestre. Se o in-
teresse estiver diminuindo, o Mestre deve terminar o jogo
de maneira satisfatória, em vez de deixá-lo desmoronar.
Concluir uma campanha de longa duração é muitas vezes
uma grande façanha que os jogadores e o Mestre devem
comemorar para além do jogo.
O MESTRE
FORÇA E DESTINO 337
COMPATIBILIDADE DA
LINHA DE JOGO MISTURADO
F ORÇA E DESTINO é um jogo autônomo interessante e com-
plexo. No entanto, também faz parte de uma experiência de
interpretação muito maior. FORÇA E DESTINO é um dos três
RPGs de Star Wars totalmente compatíveis, ao lado de ERA DA
REBELIÃO e FRONTEIRA DO IMPÉRIO. Os três jogos são
projetados para que os jogadores possam pegar elementos de
cada uma das três linhas de jogo e usá-los juntos com o mínimo
de esforço. Assim, um único Jedi escondido pode se juntar a
um bando de Rebeldes lutando contra o Império, ou um contra-
bandista pode ajudar seu amigo sensitivo à Força e dois pilotos
Rebeldes a destruir a maior ameaça que a galáxia já viu.
GRUPO DE UM
JOGO MISTURADO
Ao jogar nas histórias centradas na Força de FORÇA E DES-
TINO, alguns jogadores podem querer explorar as outras fa-
cetas da galáxia de Star Wars, interpretando personagens de
FRONTEIRA DO IMPÉRIO ou ERA DA REBELIÃO. Durante
a criação do personagem, os jogadores devem se sentir à
vontade para selecionar a espécie, a carreira e a especiali-
zação de um personagem a partir de qualquer um dos três
livros básicos de regras ou seus suplementos. Eles também
podem ter uma carreira a partir de uma linha de jogo e depois
adquirir especializações adicionais de outra.
MORALIDADE, DEVER E OBRIGAÇÃO
A principal diferença entre os personagens das três linhas
de jogo diferentes é Moralidade, Obrigação e Dever. Perso-
nagens com Obrigações da FRONTEIRA DO IMPÉRIO são
endividados ou de outra forma, afetados por suas transações
com o lado sombrio da galáxia. Personagens com o Dever de
ERA DA REBELIÃO estão focados em seu status e impacto
dentro da Aliança. Personagens com Moralidade de FORÇA
E DESTINO estão focados em seu próprio equilíbrio pessoal
entre o certo e o errado.
Ao jogar com um grupo que inclui personagens de dois ou
mais desses jogos, os três mecanismos podem ser usados
de várias maneiras diferentes, dependendo do tipo de jogo
que o grupo e o Mestre desejam executar.
ESCOLHA MORALIDADE, DEVER
OU OBRIGAÇÃO PELO GRUPO
A opção mais simples para um grupo é selecionar uma das
três mecânicas e usá-la, excluindo as outras duas. Qual mecâ-
nica o grupo decide usar depende da aventura que quer jogar.
Grupos que querem se concentrar em aventuras no submun-
do galáctico e ao longo da orla da galáxia devem usar Obriga-
ção. Grupos que querem jogar uma campanha de tema militar
com foco na guerra contra o Império Galáctico devem usar o
Dever. Grupos que querem jogar uma campanha mais espiritual
com a luta entre o bem e o mal devem usar a Moralidade.
Com esta opção, todos os PJs devem usar o passo 2 de
criação de personagem do livro de regras principal: FRONTEI-
RA DO IMPÉRIO para Obrigação, ERA DA REBELIÃO para
O MESTRE
338 FORÇA E DESTINO
Dever e FORÇA E DESTINO para Moralidade. Este modo de
jogo é melhor para jogos que primariamente concentre-se em
uma experiência de jogo sobre as outras (Nota: Os PJs de
FORÇA E DESTINO que não estão usando o Mecanismo de
Moralidade devem ignorar qualquer Conflito que eles ganham
e eles não podem se tornar usuários da Força do Lado Som-
brio ou Exemplar do Lado Luminoso conforme a página 52)
ESCOLHA MORAL, DEVER OU
OBRIGAÇÃO POR CADA JOGADOR
Neste tipo de jogo, cada jogador usa Dever, Obrigação ou
Moralidade de acordo com o fato de seu personagem ter se-
lecionado uma carreira de FRONTEIRA DO IMPÉRIO, ERA
DA REBELIÃO ou FORÇA E DESTINO. Isso significa que al-
guns personagens podem estar usando um sistema enquan-
to outros personagens podem estar usando outro sistema.
Essa opção funciona melhor para grupos que querem se
concentrar em aventuras mais amplas no universo de Star
Wars, em vez de aventuras com um tema mais focado. Gru-
pos com diversos personagens de todas as três linhas de
jogo podem querer considerar essa opção.
Com esta opção, todos os PJs seguem o passo 2 de cria-
ção de personagem no livro de regras que contém sua carrei-
ra escolhida. Esta opção é simples e fácil para um grupo usar,
porque cada jogador precisa procurar apenas por um meca-
nismo e seu personagem está certo para usar o sistema me-
cânico projetado para sua carreira. No entanto, o Mestre terá
que fazer um pouco mais de contabilidade para acompanhar
os três sistemas mecânicos diferentes. O Mestre precisa criar
um gráfico separado para Dever e Obrigação (jogadores usan-
do a trilha Moralidade por conta própria).
Ao gerar o Dever ou Obrigação inicial, o valor inicial é de-
terminado pelo número de Personagens do Jogador usando
aquele mecanismo, não pelo número total de Personagens
do Jogador no grupo.
COMBINANDO MORALIDADE
COM DEVER OU OBRIGAÇÃO
A terceira opção para um grupo é selecionar Dever ou Obri-
gação e fazer com que quaisquer Personagens do Jogador
sensitivo à Força também usem Moralidade. O grupo pode
escolher o Dever ou Obrigação com base no tipo de aventura
que deseja jogar, enquanto os PJs sensitivos à Força também
têm que lutar com as ramificações morais de suas ações.
Essa opção funciona melhor para grupos com um ou dois
usuários de Força, enquanto a maioria do grupo é composta
de usuários que não são da Força vindos do FRONTEIRA
DO IMPÉRIO ou ERA DA REBELIÃO. Ele permite que per-
sonagens que usam a Força explorem o Lado Luminoso e
Negro da Força, enquanto a maioria do grupo se concentra
em aventuras que exploram os temas únicos do FRONTEI-
RA DO IMPÉRIO ou ERA DA REBELIÃO.
Nesta opção, todos os PJs devem usar o passo 2 de criação
de personagem do livro de regras central apropriado, depen-
dendo se o grupo escolhe Obrigação ou Dever. Então, quais-
quer PJs sensíveis à Força também devem começar com uma
pontuação de Moralidade de 50, como na etapa 2 do Livro de
Regras Principal da FORÇA E DESTINO. (Eles não podem esco-
lher créditos adicionais ou XP; eles só podem fazê-lo assumindo
Obrigações adicionais ou sacrificando o Dever. Eles também não
podem mudar sua pontuação inicial de Moralidade.) Se qualquer
PJ se tornar um sensitivo à Força mais tarde na aventura, o
Mestre deve também dar-lhe um valor de moralidade de 50 e
fazer com que ele use a mecânica da moralidade também.
OUTRAS COMBINAÇÕES
Às três opções anteriores descrevem as maneiras mais fá-
ceis de combinar Obrigação, Moralidade e Dever. No entanto,
isso não cobre todas as combinações dessas três mecânicas,
o que poderia incluir qualquer emparelhamento dos três, ou
mesmo ter todos os PJs no grupo usando às três mecânicas.
Ao criar essas combinações, use as diretrizes a seguir.
CRÉDITOS INICIAIS ADICIONAIS E XP
Não importa quantos sistemas um personagem esteja usan-
do, ele nunca pode começar com mais de 2.500 créditos
adicionais e / ou 10 pontos adicionais de experiência inicial.
ACIONANDO COM UMA ÚNICA ROLAGEM A
MORALIDADE, O DEVER E A OBRIGAÇÃO
Se os personagens de um grupo estiverem usando uma
combinação de Moralidade, Dever e Obrigação, o Mestre
pode fazer um único teste de d100 no início da sessão para
todos os três sistemas mecânicos para ver se eles acionam,
aplicando o resultado a lista de Dever, lista de Obrigação e
lista de valores de Moralidade do jogador.
CALCULANDO O DEVER OU
A OBRIGAÇÃO DO GRUPO
Sempre use o número de PJs que estão usando o Dever ou
Obrigação, não o número total de PJs no grupo, ao calcular
os valores iniciais para esses mecanismos.
BALANCEAMENTO DE ITENS
Um sabre de luz é uma arma incrivelmente poderosa e
icônica para os Jedi e outros usuários da Força. A maioria
dos personagens FORÇA E DESTINO esperará encontrar
um sabre de luz em algum momento de uma campanha e
provavelmente bem cedo, para que eles tenham a chance
de usá-lo. Então, como um Mestre equilibra essa valiosa
recompensa se houver personagens no grupo (usuários da
Força ou não) que não querem sabres de luz?
RECOMPENSAS DE ITEM ASSIMÉTRICAS
Uma coisa que um Mestre pode fazer para recompensar
igualmente cada membro de um grupo misto de usuários da
Força e não-usuários da Força é equilibrar o valor de cada
recompensa com base em seu valor para o Personagem do
Jogador, não em seu valor mecânico. Isso pode significar ig-
norar o preço listado ou raridade e em vez disso, determinar
o ponto central da recompensa para a visão que o jogador
tem para seu Personagem do Jogador.
Por exemplo, um jogador pode fazer um Guardião de FOR-
ÇA E DESTINO. O Mestre poderia dar ao seu personagem um
sabre de luz ao final de uma aventura. Enquanto isso, outro
jogador está jogando um Ás de ERA DA REBELIÃO. Em vez
de uma arma, o Mestre lhe dá um X-wing. Um terceiro jogador
está jogando com um Técnico da FRONTEIRA DO IMPÉRIO
e o Mestre dá a esse jogador uma equipe inteira de droides de
conserto. Cada recompensa tem usos muito diferentes e custos
muito diferentes em créditos. No entanto, cada um é igualmen-
te importante para o personagem quando se trata de realizar os
objetivos do personagem, o que significa que cada jogador se
sente igualmente recompensado.
Mesmo que o Mestre queira distribuir recompensas que
sejam mais ou menos equivalentes em custo, ele ainda deve
considerar a abordagem assimétrica. Por exemplo, se um joga-
dor recebe um sabre de luz para o seu PJ, outro PJ não deve
pegar uma vibroespada (que é outra arma de combate próximo
que provavelmente não será tão eficaz quanto o sabre de luz).
Em vez disso, o Mestre poderia dar ao Cavaleiro Shii-Cho um
sabre de luz, o Atirador de Elite poderia conseguir um poderoso
rifle sniper, o Trapaceiro poderia ter um par de pistolas blaster,
e o Saqueador poderia obter uma armadura de batalha cara
e alguns créditos extras para personalizá-la. Embora cada um
desses itens seja útil em encontros de combate em escala pes-
soal, todos eles jogam com os pontos fortes dos personagens
e permitem que eles se concentrem em uma parte diferente do
combate (combate corpo a corpo, tiro de curto alcance, tiro de
longo alcance e sobreviver com sucesso).
EQUILIBRANDO OS
ENCONTROS
Recompensas de equipamento e avanço de personagem não
são os únicos aspectos do jogo que podem ser equilibrados
assimétricamente. A filosofia do equilíbrio assimétrico tam-
bém se aplica quando os Mestres estão projetando encon-
tros para desafiar o grupo.
Mestres deve projetar suas sessões com uma mistura de
combate, social e outros encontros, com cada encontro exi-
gindo o uso de diferentes perícias e habilidades. Isso ajuda a
garantir que cada jogador tenha sua própria chance de mostrar
seu personagem. No entanto, mesmo que dois personagens
sejam igualmente bons na mesma habilidade, o Mestre pode
mudar a narrativa do encontro para destacar um personagem
em detrimento de outro. Mesmo que um Contrabandista e um
Cônsul sejam ambos socialmente focados, o Contrabandista
terá dificuldade em se relacionar com um monastério cheio de
monges, e o Cônsul pode estar fora de seu limite fazendo um
acordo com um chefe do crime local.
A mesma abordagem pode ser tomada com os encontros in-
dividuais. Se um grupo inclui um Sentinela com aspirações de ca-
valeiro, o Mestre deve tê-lo em pé contra um Lado Sombrio com
um sabre de luz. No entanto, ele deve se lembrar de jogar um
monte de stormtroopers para o Mercenário eliminar a distância
e talvez um caçador de recompensas inimigo com um disruptor
que o Soldado pode se envolver em um duelo mortal snipers.
UM PENSAMENTO FINAL...
Embora este conselho tenha a intenção de ajudar os joga-
dores a combinar as três linhas de jogo, ele pode ser tão va-
lioso quando se trata de questões de equilíbrio em qualquer
grupo de jogo que possua personagens diferentes e únicos.
O MESTRE
FORÇA E DESTINO 339
340

A GALÁXIA
H á aqueles que pensam na galáxia como um lugar está-
vel e estabelecido, interligados por teias emaranhadas
de hiper-rotas e nódulos da HoloNet. No entanto, basta
abrir uma nova hiper-rota para abrir novos territórios e civili-
zações alienígenas exóticas para fazer a galáxia subitamen-
te parecer duas vezes maior e mais estranha do que antes.
Dos quase três trilhões de estrelas da galáxia, apenas uma
pequena parte foi pesquisada, menos ainda foram comple-
tamente exploradas e ainda menos foram colonizadas. Mes-
mo assim, os bancos de dados imperiais reconhecem mais
de cinco milhões de espécies inteligentes e contando. Em
outras palavras, é impossível ir a todos os lugares, ver tudo
e conhecer todas as espécies alienígenas.
Uma galáxia espiral com cinco braços distintos, o espa-
ço conhecido era uma vez definido por viajantes espaciais
como uma faixa de estrelas conhecida como “a Fatia”, uma
extensão triangular fortemente inspecionada que se esten-
de do centro da galáxia para o leste ao longo de milhares de
anos-luz. Ao longo de milênios, a República expandiu e divi-
diu o espaço conhecido em nove regiões distintas. Estas re-
giões são ásperas, anéis concêntricos, saindo do centro da
galáxia e entrando nas estrelas espalhadas em sua borda.
X
“Você deve aprender os caminhos da Força,
se quiser vir comigo para Alderaan.” ”
– Ben Kenobi
O centro esférico da galáxia é uma massa densa e ca-
ótica de buracos negros, estrelas e campos gravitacionais
mutáveis chamados de Núcleo Profundo. Os Mundos do Nú-
cleo é um disco achatado de estrelas circundando o Núcleo
Profundo. O quadrante oriental do Núcleo, também conhe-
cido como a Ponta de Flecha, é o berço ancestral da huma-
nidade. A região das colônias é o próximo anel concêntrico,
estabelecido há muito tempo pela geração de naves dormi-
tórios que realizam os primeiros esforços de colonização.
Melhorias na tecnologia hiperpropulsores criaram um
boom de expansão há três mil anos, chamado Período do
Grande Manifesto. Essa era definiu a Fatia ao demarcar
duas rotas de comércio de fora do Núcleo: a Perlemiana ao
norte, e o Corredor Corelliano ao sul. A expansão para a Orla
Interior criou outro cinturão de espaço habitável além das
Colônias. Logo depois, quando os exploradores abandona-
ram as redes de canhões e balizas do hiper-espaço em favor
da moderna tecnologia hiperpropulsores, a República abriu
a Região de Expansão para colonização na esperança de
descobrir novos mundos ricos em recursos.
Enquanto isso, os exploradores no centro da galáxia ain-
da estavam com as mãos cheias descobrindo novas rotas
A GALÁXIA
FORÇA E DESTINO 341
para as estrelas inexploradas em seu próprio quintal este- passar dos milênios, a exploração da galáxia continuou em
lar. Ao fazerem isso, eles descobriram que a maior parte do um ritmo constante, exigindo a criação de mais duas regiões
Ocidente galáctico da galáxia estava oculto e inacessível por semelhantes a cinturões, chamadas de Orla Média e Orla
trás de uma teia mortal de anomalias hiper-espaciais. Naves Exterior, para satisfazer o raio total da galáxia.
que se aventuravam em suas profundezas caóticas rara-
Enquanto as regiões já exploradas do espaço represen-
mente chegavam às regiões desconhecidas além e menos
tam mais da metade da geografia da galáxia, vastos bol-
ainda retornavam. Exploradores coletivamente se referiam
sões de espaço dentro deles permanecem inexplorados. As
ao lado invisível da galáxia oposta à Fatia como Regiões
regiões Núcleo e Colônias possuem uma intrincada rede de
Desconhecidas, enquanto as estrelas instáveis logo após
rotas hiper-espaciais repletas de mundos habitados, mas
as fronteiras definidas são chamadas de Espaço Selvagem.
outras regiões têm assentamentos apenas ao longo das
Como a exploração empurrou para o oeste, o que antes era
principais rotas do hiper-espaço. Faixas inteiras da galáxia
o Espaço Selvagem ao sul, estabeleceu-se e tornaram-se
permanecem desconhecidas, aguardando os passos de in-
os Setores Antigaláticos e a Faixa Ocidental, e ao norte,
trépidos exploradores.
as Fronteiras Trans-Hydianas e os Novos Territórios. Com o

O ESTADO DA GALÁXIA
O Império Galáctico surgiu das cinzas da ineficaz Repúbli-
ca, após as Guerras Clônicas. Equipado em poder ab-
soluto, o Imperador Palpatine governa uma população agra-
Bothan e o Setor Corporativo, administram seus próprios
domínios com um mínimo de supervisão imperial, embora
paguem tributo a Coruscant e ao Imperador em dízimos,
decida do Núcleo Profundo, Mundos do Núcleo e Colônias, impostos ou deferência política.
com forte controle sobre a Orla Interior. No entanto, na Orla
Com a destruição da Estrela da Morte em Yavin, a Alian-
Média e na Orla Exterior, sua autoridade é muito mais fraca
ça para Restaurar a República catapultou-se
e muitas vezes depende do cano de um blaster ou da pre-
para o palco da política galáctica. Agora,
sença iminente de Star Destroyers em órbita.
a Aliança Rebelde faz uma guerra
O domínio dos Hutts encolheu consideravelmente nas total com o maior e mais pode-
décadas desde as Guerras Clônicas, mas eles ainda contro- roso Império Galáctico, com-
lam uma faixa significativa de espaço na Orla Média e na batendo ações de frota,
Orla Exterior. Seu império de gângsteres e senhores do cri-
me depende de influência suave e poder político ao invés de
poder militar evidente e às vezes pode ser difícil ver onde
o espaço Hutt termina e o resto da galáxia começa. Ou-
tros estados independentes e clientes, como o Espaço

INTRODUÇÃO
A GALÁXIA
342 FORÇA E DESTINO
batalhas terrestres e conflitos de subversão ou política. O
Império, por sua vez, dirigiu mais e mais de seu poder mili-
tar pesado (mas formidável) para eliminar esses novatos e
esmagar o sonho da democracia e da liberdade na galáxia
de uma vez por todas.
O IMPÉRIO GALÁCTICO
O Império Galáctico é de longe o governo mais poderoso da
galáxia conhecida. O Imperador Palpatine governa de seu tro-
no em Coruscant, também conhecido como Centro Imperial.
Ele recentemente dissolveu o Senado Imperial, o remanes-
cente final da democracia representativa da Velha República.
Em lugar de senadores, o Imperador nomeia Moffs confi-
áveis para governar setores inteiros do espaço imperial e go-
vernadores para supervisionar sistemas individuais. Grandes
Moffs supervisionam aglomerados de setores prioritários,
conforme necessário. Esses políticos regionais têm estilos
variados de governança, mas independentemente do partido
que tomam, o poder da máquina de guerra Imperial dá peso
às suas palavras. Infelizmente, a forma como alguns exerci-
tam isso pode criar inquietação e fomentar a rebelião.
O exército imperial é dividido entre o Exército e a Marinha,
que comandam as legiões de tropas, AT-ATs, ondas de TIE
e os terríveis Star Destroyers. O temido corpo de Stormtro-
oper permanece independentemente de qualquer ramo dos
militares e leal apenas ao Imperador, embora trabalhem com
ambos quando necessário. Palpatine também tem uma uni-
dade ainda mais fiel de soldados conhecida como a Guarda
Real Imperial, que atua como guarda-costas pessoal.
Além de suas formidáveis forças armadas, o Imperador
mantém um quadro de diversos agentes de elite que res-
pondem somente e apenas a ele. Pouco se sabe sobre es-
ses indivíduos sombrios e misteriosos. Alguns são chama-
dos de Inquisidores, enquanto outros são classificados por
diferentes títulos, ou por nenhum codinome. Um, o mais te-
mido de todos, é um Lorde das Trevas dos Sith. No entanto,
todos são extensões do poder e autoridade do Imperador
Palpatine. No Império, eles falam com a voz do Imperador
e Palpatine lhes confia as tarefas mais sensíveis e difíceis.
Nas últimas décadas, muitas dessas tarefas envolveram a
caça e a eliminação do último sobrevivente Jedi e a elimina-
ção de potenciais usuários da Força antes que eles pudes-
sem se tornar ameaças ao reinado do Imperador.
BUROCRACIA GALÁCTICA
A galáxia teve muitos séculos para construir agências
burocráticas sem importância, nem todas controladas di-
retamente pelo Império. A Inteligência Imperial, a Agência
Imperial de Segurança e, em menor escala, a COMPNOR
(Comissão para a Preservação da Nova Ordem) competem
constantemente para erradicar os inimigos do Império. Em
assuntos não relacionados à Rebelião, os Guardiões Seto-
riais e o Escritório Imperial de Investigações Criminais co-
ordenam-se com as forças policiais locais para padronizar
a aplicação da lei em todo o Império e policiar as lacunas
entre os mundos civilizados.
O Departamento de Naves e Serviços, uma burocracia
comum e apropriadamente conhecida como DNS, continua
a operar instalações, emitir licenças e títulos para naves
estelares e validar permissões de porte de armas. O DNS
também mantém registros incrivelmente detalhados de hi-
per-rotas, rotas comerciais e fenômenos estelares. Se isso
envolve ir de um lugar para outro, o DNS provavelmente
supervisiona isso.
O Imperador usa sua burocracia para controlar o fluxo de
informações em todo o Império. Ele nacionalizou o HoloNet
para uso militar, isolando planetas de fontes de notícias in-
dependentes. O Imperial HoloNet Notícias está disponível
em toda a galáxia, mas os que estão fora da região central
consideram isso uma propaganda irrelevante. Da mesma
forma, o acesso regulamentado da HoloNet pode ser ob-
tido, mas poucos acreditam que suas mensagens e ativi-
dades não são monitoradas. Na ausência de informações
confiáveis sobre o governo, os cínicos assumem o pior.
Canais de notícias clandestinos explodiram em populari-
dade, revelando atrocidades imperiais em toda a Orla.
A crueldade imperial, juntamente com a falta de re-
presentação, levou inúmeras pessoas a se rebela-
rem abertamente contra o Império.
A GALÁXIA
FORÇA E DESTINO 343
A ALIANÇA REBELDE
Enquanto indivíduos e até mesmo planetas inteiros se rebe-
laram contra o Império desde a sua formação na sequência
das Guerras Clônicas, uma rebelião organizada em grande
escala é um desenvolvimento recente. As primeiras tentati-
vas de desafio começaram com os separatistas das Guerras
Clônicas na Orla Exterior. O Império derrubou civilizações
inteiras e criou novas fortalezas imperiais enquanto esma-
gava a resistência. A exibição brutal intimidou a maioria dos
planetas à submissão.
A mentalidade rebelde permaneceu paciente até que
suas forças díspares se uniram para se tornar a Aliança Re-
belde. Esses grupos deixam de lado suas diferenças para
se dedicar a libertar toda a galáxia. Este altruísmo foi fun-
damental para reivindicar o terreno moral elevado ao recru-
tar grupos de resistência com a mesma mentalidade para a
causa deles. Juntos, eles formaram a Aliança para Restau-
rar a República, mais conhecida como Aliança Rebelde ou
simplesmente Rebelião.
A Rebelião começou organizando uma ousada série de
ataques de guerrilha bem-sucedidos contra
alvos de alto nível. O sucesso mili-
344
tar gerou sucesso diplomático, quando a Rebelião adicionou
soldados e material a suas fileiras, sua lista de simpatizan-
tes e defensores aumentou. A destruição da Estrela da Mor-
te na Batalha de Yavin marcou a vitória mais significativa da
Rebelião contra o Império. A Estrela da Morte havia destruí-
do Alderaan, junto com o líder rebelde Bail Organa e inúme-
ros apoiadores. Foi somente através da perseverança e do
desejo de liberdade que os rebeldes continuaram lutando e
viraram a maré. Agora, com a Estrela da Morte destruída,
a Aliança Rebelde reforçou sua posição como poderosa e
hábil força militar e política.
A Aliança Rebelde tem dois ativos primários, a Frota
Rebelde e o Exército. A Frota continua móvel, pulando por
regiões desabitadas para ficar escondida dos agentes im-
periais. O Alto Comando da Aliança despacha ordens da
Frota através de uma combinação de agentes mensagei-
ros e redes seguras. No entanto, a frota está mal equipada
para transportar todo o exército, por isso a Rebelião exige
pelo menos um mundo para treinar e alojar suas tropas. Os
rebeldes usaram anteriormente instalações escondidas em
Yavin 4 e Dantooine, mas foram forçados a evacuar pelo
Império. Enquanto isso, o Alto Comando dispersou muitos
de seus soldados até que uma nova sede pudesse ser
estabelecida. Além das forças militares da Rebelião,
tem vários simpatizantes por toda a galáxia. Es-
ses aliados críticos fornecem aos rebeldes: in-
formações, armas, equipamentos, naves e
até asilo. No entanto, mundos simpáticos
devem ajudar em segredo para evitar uma brutal retaliação
imperial. As táticas de guerrilha dos rebeldes enfureceram
o Império e a maioria dos comandantes saliva por um alvo
grande e imóvel, para extravasar suas frustrações, levam a
trágicas atrocidades e até a massacres em mundos solidá-
rios. Apesar das vitórias recentes, o Império está longe de
ser derrotado e os rebeldes ainda enfrentam um adversário
muito mais poderoso.
OUTROS DOMÍNIOS
Enquanto o Império e a Rebelião são as duas maiores fac-
ções da galáxia, outras potências compartilham o palco
galáctico. Algumas civilizações mantêm sua independência
do Império através de negociação ou demonstração militar.
Essas regiões aliadas e enclaves independentes são poten-
ciais refúgios para aqueles que fogem do Império. Organiza-
ções criminosas e corporações poderosas também exercem
influência enorme comprada de governos vigentes com suas
vastas reservas de riqueza.
OS CARTÉIS HUTT
O Império rege vários estados clientes que desfrutam de
um certo grau de independência, desde que contribuam
para os cofres do Império. Os Cartéis Hutt se submetem
publicamente ao governo imperial, mas eles ainda detêm
o poder real sobre o Espaço Hutt, que apesar de encolher
as fronteiras, ainda engloba a maior parte da Fatia na Orla
Exterior. Os Hutts controlam um império criminoso que se
estende além de suas fronteiras físicas e mantêm seus de-
dos em todos os tipos de transações questionáveis.
A AUTORIDADE DO SETOR
CORPORATIVO
A Autoridade do Setor Corporativo foi criada a cerca de 500
anos por uma cabala de indivíduos influentes que coman-
dam as maiores corporações da galáxia. Durante séculos,
a República ignorou as práticas de exploração e trabalho
escravo no Braço Tingel da Orla Exterior da ASC, por um
desejo de matérias-primas baratas para abastecer a eco-
nomia galáctica. Muitas dessas organizações apoiaram os
Separatistas durante as Guerras Clônicas e quando o con-
flito terminou, o Império nacionalizou a região e colocou as
corporações amigas do Império no comando. Agora, o Setor
Corporativo é uma região de espaço inteiramente sob o con-
trole de interesses corporativos. Em troca de uma parte dos
lucros, o Império deixa que eles administrem centenas de
sistemas estelares como bem entenderem.
ESPAÇO HERGLIC
Os Herglics de Giju são uma antiga civilização galáctica que
outrora controlava grande parte das Colônias do sul e da Orla
Interior, e estava entre os poderes mais influentes do Núcleo
Meridional. No entanto, seu império comercial implodiu há
milênios e encolheu para aproximadamente quarenta siste-
mas estelares. O Império nacionalizou os mundos industriais
e manufatureiros do Espaço Herglic logo no início, mas os
Herglics resistiram ao jovem Império, criando um desastre
político. Agora, o Império deixa o Espaço Herglic como no-
minalmente independente, embora muitos ativos nacionaliza-
dos ainda forneçam exclusivamente ao Império, e os Herglics
sabem que suas liberdades limitadas dependem de sua dis-
posição de cooperar.
OUTRAS POTÊNCIAS
Existem forças adicionais com influência na extensão da ga-
láxia. Outras organizações criminosas influentes na galáxia
incluem o Crymorah, um grande sindicato criminoso com base
em Coruscant e o Sol Negro, cujos agentes criminosos estão
envolvidos em uma miríade de esquemas em toda a galáxia.
Os Pykes são um notório sindicato de negociantes de es-
peciarias que disputam constantemente o poder na volátil
agitação do contrabando de especiarias. A Guilda dos Caça-
dores de Recompensas mantém postos avançados cheios de
caçadores habilidosos que vagam pela galáxia. O Consórcio
Zann é um novo jogador no palco galáctico e está crescendo
rapidamente. O CEO da Kuat Drive Yards e o Senhor Raith
Sienar, do Sistemas de Frotas Sienar, são dois dos seres mais
poderosos da galáxia, depois do Imperador. Cada um tem re-
cursos quase ilimitados e acesso a mais segurança, funcioná-
rios e mundos do que muitos governos.
AS NOTÍCIAS CLANDESTINAS
DE AMARA
Então, outro investigador de curiosidade movido pela
busca tropeça no meu noticiário clandestino? Bem,
se você está procurando lendas e tradições, você
veio ao lugar certo. Ao contrário do HoloNet normal,
aqui estamos a salvo dos olhos curiosos de informan-
tes imperiais, para podermos falar sobre coisas que
o Imperador preferiria que todos esquecessem. Uma
coisa em particular, se você sabe o que quero dizer.
Eu sou um invasor muito melhor do que aqueles no-
jentos na Agência Imperial de Segurança, então você
ficará surpreso onde você pode acessar meu canal.
Agora, eu não estou pedindo dinheiro ou favores
para o que vou lhe dizer. Por outro lado, não posso
prometer que qualquer coisa que eu diga é verdade,
então aqui está o acordo. Eu vou te contar o que eu
ouvi e se você for atrás, você me diz se é verdade
ou não. Parece bom?
A GALÁXIA
FORÇA E DESTINO 345
AS GRANDES HIPER-ROTAS
O hiper-espaço é uma dimensão paralela que permite
viagens acima da velocidade da luz o que possibilita a
civilização galáctica. Há muito tempo, as antigas culturas
humanas e duros fizeram engenharia reversa de tecnologia
misteriosa e pré-histórica para criar canhões e balizas de hi-
per-espaço e eventualmente, o hiperpropulsor moderno. Uma
viagem que levaria centenas de milhares de anos a velocida-
des sub-luz leva apenas horas ou dias no hiper-espaço.
Nestes tempos, as viagens hiper-espaciais são onipresen-
tes e tomadas como garantidas pela galáxia, mas não estão
isentas de perigo. Cada lugar na dimensão alternativa tem
pontos correspondentes no espaço real e objetos com massa
suficiente no espaço real (como estrelas e planetas) lançam
sombras de massa no hiper-espaço. Uma colisão com uma
dessas sombras em massa geralmente significa a desgraça
para os viajantes. O que é pior, objetos que são navegáveis
no espaço real podem provar obstáculos mortais no hiper-es-
paço, mesmo algo tão benigno quanto uma nebulosa pode
criar uma sombra de massa impenetrável. É por isso que ro-
tas estabelecidas ao longo de áreas do espaço bem explora-
das são essenciais para viagens intergalácticas.
PRINCIPAIS HIPER-ROTAS
A prevalência de sombras de massa em toda a galáxia exi-
giu um esforço concentrado para traçar rotas seguras entre
os mundos para incentivar a barganha e o comércio inter-
planetário. Cinco hiper-rotas principais ligam as regiões dís-
pares da galáxia. A passagem rápida e segura ao longo de
cada uma dessas rotas é fundamental para manter os bens
e serviços intergalácticos fluindo. Se piratas ou rebeldes
controlassem mesmo uma pequena porção de uma grande
hiper-rota, isso geraria uma percepção de fraqueza no Impé-
rio. A Marinha Imperial realiza patrulhas pesadas ao longo
das grandes hiper-rota para eliminar esse risco o máximo
possível. Inúmeras rotas menores se ramificam das princi-
pais vias, conectando a galáxia conhecida.
VIA HYDIANA
A Hydiana alcançou todo o seu potencial como a mais longa
rota hiper-espacial da galáxia durante os últimos milênios.
Os exploradores costuravam a rota em conjunto a partir
de uma miríade de rotas menores e agora abrange todo o
percurso da Autoridade do Setor Corporativo, no extremo
norte da galáxia, através do Núcleo e do Sul, até a Faixa
Ocidental e o Espaço Selvagem.
Locais Notáveis: A Autoridade do Setor Corporativo, Telos,
Bogden, Brentaal, Denon, Eriadu, Mustafar, Terminus.
A GALÁXIA
346 FORÇA E DESTINO
ROTA COMERCIAL PERLEMIANA
Uma das primeiras hiper-rotas, a Perlemiana segue um ca-
minho tomado pelos primeiros colonos de Coruscant todo
o caminho para o Aglomerado Tion e além para o Espaço
Selvagem. Esta rota forma a fronteira norte da Fatia e a bor-
da sul das Dependências do Norte e as Terras Fronteiriças
Trans-Hydiana. Os principais ramos abrem caminho para o
Espaço Hutt, o Espaço Mon Calamari e o Setor Corporativo.
Lugares notáveis: Coruscant, Chandrila, Rhinnal, Brentaal,
Raithal, Taanab, Lantillies, Roche, Abhean, a Roda, Centares
e Lianna.
CORREDOR CORELLIANO
O Corredor Corelliano é tão antigo quanto a Rota Comercial
Perlemiana e inicialmente ligava Coruscant a Corellia. Even-
tualmente, a rota foi levada para o sudeste, para Ryloth e
além, para o Espaço Selvagem. O Corredor Corelliano forma
a fronteira sul da Fatia e a fronteira norte dos Setores Anti-
galáticos, foi estabelecida há muito tempo por Corellianos.
Junções-chave conecta o Corredor Corelliano ao Circuito Ag
e ao Espaço Hutt.
Locais notáveis: Coruscant, Corellia, Nubia, Loronar, Byblos,
Denon, Milagro, Falleen, Ando, Christophsis e Ryloth.
ESPINHA COMERCIAL CORELLIANA
Embora tenha começado como uma pequena rota ligando
Corellia com Duro, a Espinha Comercial cresceu através do
Núcleo Sulista, cruzando a Faixa Ocidental até Terminus. De
lá, a rota cruza caminhos com o Via Hydiana e se estende
até o Espaço Selvagem.
Lugares notáveis: Corellia, Duro, Devaron, Foless, Besti-
ne IV, Mechis, Yag’Dhul, Harrin, Kinyen, Bespin, Gentes e
Terminus.
ROTA COMERCIAL DE RIMMA
Descoberta pelos nobres do setor de Tapani, a Rota Comer-
cial Rimma vai do mundo do comércio áspero Abregado-rae
através do Núcleo Sulista e até o sul do Espaço Selvagem.
A Rota Comercial de Rimma forma a fronteira entre os Se-
tores Antigaláticos e a Faixa Ocidental. Uma rota de desvio
liga a Rota Comercial de Rimma a Fondor e a Mrlsst do setor
de Tapani.
Locais Notáveis: Abregado-rae, Dentaal, Espaço Her-
glic, Ghorman, °yferra, Yag’Dhul, Wroona, Sullust, Eriadu,
Clak’dor VII, Sluis Van, Dagobah, Elrood.
O NÚCLEO PROFUNDO
O centro brilhante da galáxia é também talvez a sua loca-
lização mais misteriosa, uma vez que as suas estrelas
densamente compactadas e os buracos negros maciços fa-
zem com que as rotas do hiper-espaço mudem ou colapsem
diariamente. O Império protege ferozmente as poucas rotas
estáveis com minas de sombra de massa, cruzadores da
classe Interdictor e acesso codificado a atualizações navais,
limitando estritamente o acesso à região.
Existem, no entanto, alguns mundos habitados no Nú-
cleo Profundo. Os historiadores rastrearam muito da explo-
ração galáctica humana até o sistema Imperatriz Teta, rico
em carbonita. Os colonos usaram técnicas de congelamento
de carbono para hibernar durante suas viagens prolongadas
a mundos potencialmente habitáveis. Embora a Imperatriz
Teta tenha diminuído em influência galáctica na era moderna
de hiperpropulsor, ela continua sendo um mundo civilizado
antigo e estabelecido, e a porta de entrada para o Núcleo
Profundo. A Linha Principal de Koros, que vai da Imperatriz
Teta a Coruscant, é uma das poucas rotas de hiper-espaço
acessíveis publicamente em todo o Núcleo Profundo. No
entanto, o mundo apresenta uma grande presença imperial;
os viajantes que desejam ir mais longe no Núcleo Profundo
devem obter permissão da Agência de Naves e Serviços e
da Agência Imperial de Segurança.
SEGURANÇA
DO HIPER-ESPAÇO
Aqueles que tiverem acesso ao Corredor de Byss ou a uma
das outras rotas do Núcleo Profundo devem sofrer uma
sequência interminável de pontos de controle. As patrulhas
imperiais verificam as credenciais e atualizam os dados de
navegação em cada parada. O imponente número de naves
de guerra em cada ponto de controle garante que os via-
jantes espaciais estão se comportando bem. Essa rede de
patrulhas e segurança é conhecida como Zona de Seguran-
ça do Núcleo Profundo e quase completa a tarefa aparen-
temente impossível de bloquear uma região inteira da ga-
láxia. Embora existam buracos na rede, eles são pequenos,
inconstantes e difíceis de encontrar e explorar.
A segurança regional é, em última instância, respon-
sabilidade do Grande Moff Gann, que governa a partir de
Odik II. Situado no Corredor de Byss, o sistema Odik serve
como sede do Quinto Exército do Império, o notório Co-
mando de Mão Sombria. Criado durante as Guerras Clôni-
cas, o Quinto sempre funcionou como uma reserva estra-
tégica. Atualmente, Moff Gann implantou o Comando de
Mão Sombria em todo o Núcleo Profundo em defesa das
muitas fortalezas e mundos ricos em recursos ao longo do
Corredor de Byss.
Talvez por causa da segurança estrita, inúmeros ru-
mores se espalharam pela galáxia sobre o que acon-
tece no Núcleo Profundo. As teorias se dividem
em duas categorias básicas: as centradas no
Império e as que dizem respeito à extinta
Ordem Jedi. Especuladores sugerem que
os imperiais têm prisões secretas, estalei-
ros, mundos de fortalezas e muito mais,
enquanto os Jedi supostamente escon-
diam tesouros, textos históricos e até
mesmo academias secretas há muito
esquecidas.
Os pesquisadores obscuros acre-
ditam que vários mundos míticos,
como Tython e Had Abbadon, exis-
tem em algum lugar no turbilhão de
forças gravitacionais em constante
mudança do Núcleo Profundo. As
promessas de fortuna e glória atra-
em exploradores e arqueólogos de
toda a galáxia para procurar esses e
outros mundos perdidos. No entanto,
explorar o Núcleo Profundo é perigo-
so. Aqueles liberados para investigar
raramente retornam, levando o Império
a banir a maioria das expedições.
A GALÁXIA
FORÇA E DESTINO 347
348
349
LOCAIS NOTÁVEIS
As seguintes são áreas de interesse no Núcleo Profundo,
durante, ou antes do domínio Imperial.
Byss: Também conhecido como o retiro do Imperador, Byss
é o lar de uma enorme cidadela imperial que quase rivali-
za com o Palácio Imperial em Coruscant. O mundo quase
inacessível é um mundo de sede auxiliar para Palpatine no
evento improvável de que Coruscant esteja perdida. Byss
é o planeta mais seguro de todo o Império, defendido por
uma combinação de segredos, desinformação e algumas
das maiores naves da frota imperial.
Corredor de Byss: O Corredor de Byss é uma rota secre-
ta do hiper-espaço com incontáveis pontos de controle do
sistema Imperatriz Teta através de Prakith e Byss. Os avan-
çados intensificadores S-fio de não-massa mantém a frágil
hiper-rota no lugar.
Imperatriz Teta (Koros Maior): Renomeada milênios atrás
para uma governante popular, a Imperatriz Teta é famosa
como a principal exportadora de carbonita da galáxia, uma
substância antes vital para os esforços de colonização, ago-
ra usada para mineração de gás e outros processos indus-
triais na Orla Exterior. Além das minas de carbonite, todo o
planeta da Imperatriz Teta é urbanizado.
Had Abbadon: Especialistas acreditam que é possível que
o mundo mítico de Had Abbadon exista em algum lugar no
Núcleo Profundo. Boatos e lendas ligados ao planeta afir-
mam que é qualquer coisa, desde o local de nascimento do
Lado Sombrio da Força até o covil secreto de uma conspira-
ção Jedi que sobreviveu à tentativa de golpe.
Jerrilek: Jerrilek é um mundo tropical preferido pela nobre-
za imperial e oficiais militares de alta patente tanto por seus
resorts quanto por retiros particulares. O arquipélago da ci-
dade de Graleca é um enorme centro agrícola e industrial
construído para apoiar o comércio mundial de turismo.
Linha Principal de Koros: A Linha Principal de Koros é uma
das únicas rotas do hiper-espaço para o Núcleo Profundo
livre e aberta ao público. No início da República, os carguei-
ros transportaram carbonite para Coruscant e Corellia para
naves de colônia. Enquanto a carbonita ainda é exportada
hoje, a maior parte do tráfego está passando de Coruscant
para outros mundos no Núcleo Profundo.
Prakith: Colonizado na época das Guerras Clônicas, o Império
converteu Prakith em um mundo de fortaleza sob Moff Foga
Brill. Rumores persistem em uma cidadela escura encravada
nas montanhas usada pelos Inquisidores Imperiais como uma
instalação de treinamento, prisão ou quartel-general para diri-
gir uma série de misteriosos projetos de escavação.

A CANÇÃO DA FORÇA

E ntão você quer alguma informação sobre o Núcleo Profundo? Bem, se você acha que pode passar pelos pontos de
controle e patrulhas, quem sou eu para pará-lo?
Há muitos rumores circulando pelo Núcleo Profundo, de histórias do palácio de prazeres ocultos do Imperador a his-
tórias sobre a chamada Cidadela do Inquisitorius que nem me sinto à vontade para falar mesmo em canal clandestino
privado. Mas há um que é tão improvável que algo deve ser verdade. Ele vem com um conjunto de coordenadas meio
corrompida, com a probabilidade de mandá-lo para um buraco negro para levá-lo a qualquer lugar. Talvez você possa
decifrar.
<<Transferência de fragmento de dados - O trecho a seguir é atribuído ao batedor Ley Neetels. Dados de arquivo
corrompidos: procedimentos de datação indicam fragmentos de pelo menos 3.000 anos de idade.>>
Todo Jedi percebe a Força de uma maneira única para sua espécie, histórico, personalidade e treinamento. É difícil
descrever, mas para mim, e talvez isso seja porque eu sou um Pa’llick, a Força é uma cacofonia de notas que emanam
de tudo, em todo lugar, que passei minha vida aprendendo a ouvir. Quando a Força está em equilíbrio, as notas criam
uma bela harmonia de vida. Como um Jedi e um explorador, é meu dever sagrado procurar novos mundos, para eles
poderem adicionar um movimento à grande sinfonia da galáxia.
Foi talvez um mês atrás, durante uma investigação em Jerrilek, que ouvi uma chamada baixa e melancólica puxando
minha consciência. Ouvi variações da música muitas vezes e a reconheci como um grito de algo que deseja ser encon-
trado, para se unir a grande música da orquestra cósmica. Quando coloquei a Diva Errante em órbita, outras notas
juntaram-se à primeira e formaram um tema simples. Deixei a música da Força me encher e guiar minhas mãos sobre
os controles. O ritmo aumentou e meus dedos passaram pelo computador de navegação como se fosse um nalargon
de marfim, puxei a alavanca e atirei a Diva no hiper-espaço, confiando na Força para me proteger.
Pela reversão para o espaço real, o tema evoluiu para uma melodia rica, pegando floreios enquanto a Força me guiava
através de um monte após o outro. Eu podia sentir a música correndo nas minhas veias e a batida batendo nos meus
ossos. Eu estava chegando mais perto e as coisas estavam começando a acontecer mais rápido, os saltos e as cor-
reções de rumo, mantendo o tempo. Eu senti a música se formando enquanto voava, e saí do hiper-espaço à medida
que aumentava.
Eu nunca me senti tão vivo, dançando a grande e universal música. Um orbe azul-esverdeado com duas luas, uma lumi-
nosa, uma escura, preenche a janela de exibição, e a Força cantou uma fanfarra triunfante reintroduzindo um planeta
há muito perdido na galáxia.
«Fragmento de dados termina.»
INTRODUÇÃO
350 FORÇA E DESTINO
O NÚCLEO
H á um ditado popular: “Todas as rotas levam a Corus-
cant”. Enquanto a maioria das principais rotas de co-
mércio se afunilam para Coruscant, o significado pretendido
é que não importa o que aconteça na galáxia, rastrear os
eventos ou créditos para trás distante o suficiente, e a trilha
termina no Núcleo. Embora isso geralmente seja uma obser-
vação positiva sobre a influência do Núcleo na galáxia, os
habitantes da Orla Média costumam usá-lo para expor seu
descontentamento com qualquer coisa, desde a política do
governo até a durabilidade de um produto.
CORAÇÃO DO IMPÉRIO
Os Mundos do Núcleo estão entre os planetas mais pode-
rosos e prestigiados da galáxia e eles são a sede do go-
verno galáctico por milênios. Embora esse poder tenha se
concentrado historicamente em Coruscant, mundos como
Corellia, Kuat, Brentaal IV e Chandrila exercem enorme in-
fluência. Com este status de longa data, surgiram riquezas
inimagináveis e culturas que influenciam a galáxia. Longas
gerações de fortunas herdadas deram a muitos habitantes
dos Mundos Centrais a liberdade financeira para buscar as
artes e as ciências com uma paixão inigualável. Desde o fim
das Guerras Clônicas, o Império exerce a estatura e a auto-
ridade do Núcleo com precisão implacável para promover a
agenda de Palpatine.
O Império tem poder absoluto nos Mundos do Núcleo e
aqueles que vivem na região são esmagadoramente leais e
apoiam todas as coisas imperiais. Para aqueles que estão no
Núcleo, a Guerra Civil Galáctica que assola todos os Mundos
da Orla é um conceito quase abstrato, algo que está sendo
travado “ali”, graças ao Imperador Palpatine. A elite social do
Núcleo tem um medo profundo e subjacente de que os imun-
dos habitantes da Rebelião estejam vindo pegar suas casas
e riquezas e confiam no Império para salvar seu status privi-
legiado. É apenas o Imperador que empunha a poderosa má-
quina de guerra imperial que mantém os rebeldes à distância.
Muitos habitantes dos mundos do Núcleo são obcecados
com nobreza e ancestralidade, alguns traçando suas linhas
de volta a centenas de gerações para exploradores famo-
sos, políticos e guerreiros. Entre as famílias mais influentes
do Núcleo estão os Ketos, Mottis, Organas, Prajis, Tagges
e Valorums. Seres de toda a galáxia reconhecem esses no-
mes antigos como importantes agentes de poder e criado-
res de tendências, embora muitos simbolizam o esnobismo
dos mundos do Núcleo no seu pior. Também é interessante
notar que todas essas famílias são humanas. Embora ne-
nhuma espécie exótica esteja exatamente deslocada nas di-
versas populações do Núcleo, há poucos planetas na região
com nativos não-humanos que se espalharam além de seu
sistema de origem, exceto Duro e Skako. Isto é provavel-
mente porque a colonização humana do Núcleo eliminou a
maioria das espécies nativas, e aquelas que sobreviveram
são muitas vezes insulares e xenófobas.
A HISTÓRIA PERDIDA DO GALÁXIA
U ma coisa que os jogadores devem ter em mente
é que a galáxia de Star Wars é antiga. Antes da
formação do Império, a República Galáctica perma-
neceu por dezenas de milhares de anos, e grupos
como os Hutts estiveram presentes por mais tem-
po. As mais antigas de todas as organizações são
os Jedi, que existiram de uma forma ou de outra
desde antes da história registrada. No entanto, a
idade nubla os registros da galáxia, deixando muito
da história primitiva encoberta por mitos e lendas
que se apagam no tempo. Além disso, o Império er-
radicou sistematicamente informações de registros
públicos relacionados à Ordem Jedi ou à Força em
geral desde o final das Guerras Clônicas.
Pesquisar abertamente os Jedi é uma maneira rápida
de atrair a atenção da Inteligência Imperial ou de um
Inquisidor Imperial, para que os sábios buscadores de
conhecimento conduzem suas investigações em se-
gredo. Os PJs também podem adquirir essa informa-
ção privilegiada como uma recompensa de missão,
como saque de um inimigo derrotado ou mesmo en-
quanto invadem um sistema de computador ou droi-
de que possa razoavelmente ter tais informações.
LOCAIS NOTÁVEIS
As seguintes áreas de interesse no Núcleo, durante, ou an-
tes do domínio Imperial.
Brentaal IV: Brentaal IV está localizado na intersecção da
Via Hydiana e da Rota Comercial Perlemiana, o que torna o
planeta, um dos mais importantes centros comerciais de toda
a galáxia. O distrito de armazéns de Brentaal possui grandes
instalações de grandes corporações em toda a galáxia.
Chandrila: Um dos fundadores da República e seu primeiro
mundo agrícola, Chandrila é um paraíso idílico comprometi-
do com a democracia, paz e harmonia com a natureza. Os
jardins de Chandrila nos Parques Estaduais de Gladean são
adorados por toda a galáxia.
Corellia: Corellia é a sede da Corporação de Engenharia Co-
relliana, uma construtora naval popular que produz naves rá-
pidas e personalizáveis. Corellia também alcançou uma medi-
da de infâmia pelo desejo de viajar de seus nativos. Muitos se
tornaram heróis ou foras da lei e, às vezes, ambos.
Coruscant: Também conhecido como “Triplo Zero”, em re-
ferência às suas coordenadas galácticas, Coruscant sem-
pre foi considerada o centro da galáxia e é o lar do trono
do Imperador Palpatine. O planeta é uma paisagem inter-
minável, com arranha-céus de quilômetros de altura domi-
nando o horizonte.
J’t’p’tan: Ainda chamado Doornik-628E em algumas para-
das estelares, J’t’p’tan é um mundo esparsamente povoado
no extremo leste da Rota Comercial de Metellos. Os mon-
INTRODUÇÃO
A GALÁXIA
FORÇA E DESTINO 351

ges H’kig compraram e renomearam o planeta após um de-
sacordo dogmático sobre Rishi.
Kamparas: Kamparas é um mundo exuberante e subde-
senvolvido perto do Corredor Namadii. Uma vez anexado
pelos Jedi para protegê-lo do desenvolvimento comercial,
Kamparas agora possui um arquivo de dados imperial e
está lentamente se transformando em um mundo de for-
talezas imperiais.
Lettow: Segundo a lenda, o planeta perdido de Lettow ser-
viu como fortaleza a um bando de guerreiros Jedi que rom-
peu os laços com sua ordem. Conhecido como as Legiões de
Lettow, o antigo exército supostamente lutou na Primeira
Grande Cisma entre os Jedi.
Recopia: A Recopia é uma grande indústria mundialmente
famosa pelo Mercado Hinder, um dos maiores do comércio
galáctico de animais vivos. Durante os leilões anuais Ban-
dercamp, os comerciantes de toda a galáxia, passam cinco
semanas fazendo lances em criaturas raras e exóticas.
Rendili: Rendili é o lar de grandes construtores como Pro-
pulsores Rendili Star Drive e Rendili Hyperworks. Os esta-
leiros de Rendili fabricam um grande número de Destroyers
Estelares para o Império.
Rhinnal: Rhinnal é renomado por toda galáxia por seus
médicos e universidades de prestígio como a Academia
Médica Estadual Rhinnal. Muitas empresas farmacêuticas
e de cibernética construíram recentemente instalações de
pesquisa e centros de pesquisa em Rhinnal para recrutar
talentos no campus.
AS COLÔNIAS
C olônias apenas no nome, esta região foi colonizada há
milhares de anos, muito antes de existirem relatos con-
fiáveis no registro galáctico. Muitos desses mundos foram
colonizados por naves de geração, naves de adormecidos
e naves movidas pelos primeiros canhões de hiper-espaço.
Os mundos das colônias são tão aristocráticos quanto os
mundos do Núcleo, embora careçam de algum prestígio. In-
dependentemente disso, quando comparado com as Orlas,
as colônias parecem tão impressionantes quanto o Núcleo.
A GALÁXIA
352 FORÇA E DESTINO
REDESCOBRINDO OS JEDI
Só porque o Núcleo está solidamente do lado do
Império, não significa que não haja rumores inte-
ressantes que valham a pena acompanhar. Afinal
de contas, desde que os mundos do Núcleo estão
instalados há milhares de anos, eles têm muita in-
formação circulando em seus bancos de dados.
Professor Bleys Harand é um respeitado historiador
e estudioso conhecido por sua experiência em Xim,
o déspota. No entanto, o seu Redescobrindo os Jedi
acabou proibido após a publicação. Caçadores de te-
souros e investigadores das tradições cobiçam e, às
vezes, chegam aos canais de notícias locais obscu-
ros. Como o meu, por exemplo.
«Transferência de fragmento de dados - Trecho
de Redescobrindo os Jedi por B. Harand.»
Procurar por rastros e artefatos relacionados à Or-
dem Jedi nos Mundos do Núcleo pode ser compli-
cado, muitos desses sítios estão localizados nos
principais centros populacionais ou perto de instala-
ções imperiais. Ainda assim, com discrição e astúcia,
esses locais são acessíveis.
Túmulo Jedi de Chandrila: Embora seu nome ver-
dadeiro tenha se perdido no tempo. Acredita-se que
o terceiro Barsen’thor, ou Guardião da Ordem Jedi,
esteja sepultado em Chandrila, em algum lugar nos
famosos Cânions de Cristal. Ele era famoso por uma
série de antigas vitórias diplomáticas e por um nú-
mero igual como general de campo de batalha.
Enclave Jedi Corelliano: Os Jedi Corellianos, tam-
bém chamados de Jedi Verde para os robes de cor es-
cura que seu ramo favorecia, sempre foi um grupo à
parte do Conselho Jedi. Seu enclave era um zigurate
fortemente fortificado no distrito governamental da
Cidade Coronet. O Império construiu o prédio Imperial
de ligação do CorSec no topo dos restos do enclave.
Casa Capitular Jedi de Rhinnal: A Casa Capitular Jedi
de Rhinnal fica ao longo da cidade do rio Frieste do
Reno. Lá, curandeiros Jedi trabalharam em conjunto
com médicos convencionais para tratar pacientes ter-
minais e novas doenças exóticas. O Império suposta-
mente limpou a casa de todos os artefatos e tradições,
mas a cidade ainda a usa como um centro médico.
Academia Jedi de Kamparas: Existem muitos ru-
mores sobre uma academia auxiliar Jedi em Kampa-
ras, embora não existam registros em nenhum lugar
do datanet planetário.
«Fragmento de dados termina.»
ARISTOCRACIA FALSA
A maioria dos pastores de nerfs dos Mundos da Orla vê pou-
ca diferença entre os Mundos Núcleos e as Colônias, mas
aqueles que vivem lá estão muito conscientes da distinção.
As colônias têm algo de complexo de inferioridade quando
se trata dos Mundos Núcleos, almejando a aceitação e um
senso de igualdade, mas nunca alcançando os exigentes pa-
drões de cultura e criação dos Mundos Núcleos.
Desesperados pela aceitação do Núcleo, as populações
das Colônias são notoriamente leais partidários do Império,
ávidas por informar sobre suspeitos de serem estrangeiros
(particularmente se eles têm a aparência da Orla Exterior).
As colônias olham para o sucesso de Commenor como um
modelo a ser seguido para alcançar o tipo de status cul-
tural que o Núcleo respeita. Muitas colônias abrem novos
museus, galerias de arte, óperas e parques monumentais
na esperança de endossos de influentes nobres do Núcleo.
As viagens interestelares pelas Colônias são mais ou
menos abertas e livres, em contraste com os incessantes
controles e pontos de controle do Núcleo. No entanto, mui-
tos mundos da região se opõem aos canalhas e ao povo da
Orla. Vestes longas com capuz ou um colete de espaçador
sujo e calças desgastadas podem despertar um aviso em
um mundo afluente da Colônia e um blaster usado aberta-
mente no quadril pode atrair atenção indesejada das auto-
ridades locais.
LOCAIS NOTÁVEIS
A seguir, são áreas de interesse dentro das Colônias, duran-
te, ou antes do domínio imperial.
Arkania: As tundras geladas do Arkania dominam o mundo
natal adotado pelos Arkanianos altos e pálidos. Eles são in-
fames em toda a galáxia como geneticistas amorais da mais
alta ordem e a economia arkana sofre de uma proibição im-
perial à exportação de tecnologia de clonagem. Ainda assim,
o planeta tem uma grande quantidade de minas de diaman-
tes, trabalhadas por um ramo de subespécies de Arkaniano
geneticamente projetadas há muito tempo.
Carida: Este planeta já foi um posto militar da República,
que abriga a Estação Espacial Valor e uma extensa indústria
agrícola. Enquanto Carida ainda exporta comida, a galáxia a
conhece melhor como uma das maiores academias militares
do Império. Carida treina stormtroopers para combate em
ambientes extremos e diz-se que ele cria os oficiais mais
disciplinados da galáxia.
Commenor: Commenor é o maior centro comercial nas Colô-
nias e os habitantes da região consideram o auge da cultura
e status, igual a qualquer mundo no Núcleo. Enquanto parte
do Império, Commenor mantém um espírito independente,
embora dificilmente rebelde.
Corredor de Commenor: O Corredor de Commenor conec-
ta meia dúzia de mundos entre Commenor e Brentaal. A
PROBLEMA COLONIAL
Dado o que você está interessado, eu teria cuidado
quando você estiver bisbilhotando as colônias. Sen-
timentos pró-imperiais mais o ciúme dos mundos do
núcleo significa que alguns dos planetas impõem a
lei imperial mais furiosamente do que Coruscant.
Por exemplo, eu interceptei um mandato de funcio-
nários da Carida ordenando que todos os registros
em suas academias militares referentes à história
das Guerras Clônicas fossem revisados por “pureza
intelectual por uma dúzia de agentes do COMPNOR.
Embora eu possa adivinhar que tipo de intelectual a
pureza que COMPNOR quer impor, me faz pensar se
há alguma informação sobre eventos nas Guerras
Clônicas que eles estão preocupados de que alguém
possa ler.
No outro lado das colônias, a ligação imperial em
Fondor acabou de enviar um mandado de prisão
para um par de indivíduos, um humano e um ithoria-
no, escondidos nos campos de detritos de constru-
ção orbitando o planeta. Nada estranho ali, exceto
que o mandado descreve o humano como capaz de
lançar objetos pesados usando tecnologia de repul-
são invisível.”
rota ainda é rentável para os viajantes espaciais, apesar da
destruição de Alderaan, embora seu uso tenha diminuído
desde então.
Fondor: Fondor, um membro da região Mundos Livres da
Vastidão de Tapani, possui alguns dos principais estaleiros
da galáxia. Outrora um movimentado pátio comercial, Fondor
serve exclusivamente o Império, muitas vezes construindo
protótipos de naves capitais ultrassecreta.
Giju: Giju é a capital do Espaço Herglic, um império comer-
cial que abrange mais de quarenta sistemas. Uma vez go-
vernado pelos orgulhosos Herglics, uma espécie de bípedes
cetáceos, Giju teve seus bens forçados a serem nacionaliza-
dos pelo Império.
Koensayr: Esta colônia Gran é o lar de Koensayr Manufactu-
ring, um dos maiores produtores de componentes da nave
estelar na galáxia. Os Grans industrializaram a maior parte
do planeta, embora as latitudes mais baixas apresentam
uma pequena indústria de turismo à beira-mar, famosa pelo
pôr-do-sol vibrante e colorido.
Loronar: Loronar é uma antiga colônia Corelliana que virou
fortaleza Imperial. O planeta é efetivamente governado
pela Corporação Loronar, uma megacorporação galáctica
que fabrica todos os tipos de produtos, principalmente
transportes não tripulados, naves de patrulha e naves de
reconhecimento.
A GALÁXIA
FORÇA E DESTINO 353
Procopia: Procopia é um mundo temperado e cheio de ilhas
que funciona como a capital da Vastidão de Tapani. Quase
todos os nobres do setor mantêm uma propriedade pródiga
em Procopia e desfrutam de frequentes retiros de negócios
para barganhar com outras casas nobres, fazer leis, organi-
zar casamentos e caçar barandas.
Raithal: Se a academia de Carida formar os oficiais mais im-
portantes de Imperatriz, Raithal são os mais sagazes. Uma
bola de gelo que não é digna de nota, Raithal está entre as
principais academias militares da galáxia há séculos.

A ORLA INTERIOR
U ma região que luta por identidade, a Orla Interior é vis-
ta por habitantes do Núcleo como um remanso rude,
enquanto aqueles fora do Núcleo a veem como um refúgio
Rota Comercial Trellen, que através de uma série de rotas
sinuosas, liga o Espaço Hutt e a Centralidade ao Núcleo por
meio de Kashyyyk.
de pacificadores imperiais. A maioria dos mundos da Orla
Interior aspira à cultura e riqueza refinadas do Núcleo e sen- LOCAIS NOTÁVEIS
tem-se afortunadas por seus mundos terem ultrapassado
a ilegalidade ainda presente nas regiões de fora do Núcleo. A seguir, são mostradas áreas de interesse na Orla Interior,
No entanto, a Orla Interior é tão repugnante quanto a no- durante, ou antes do domínio Imperial.
breza do Núcleo, de sangue azul, nobreza de malabarismo
Antar 4: A quarta lua de Antar sofre marés severas, tem-
de dados do Núcleo. O que a Orla Interior realmente valoriza
pestades eletromagnéticas e eclipses de uma semana. Esse
é um espírito empreendedor e um ambiente com mobilidade
ambiente extremo deu origem à espécie Gotal com cabeça
social em igualdade de condições.
de chifre. Antar 4 também é o berço dos Patrulheiros Anta-
rianos, um movimento de resistência que busca o retorno
A FRONTEIRA CIVILIZADA dos Cavaleiros Jedi.

Ao longo dos milênios, a Orla Interior trocou seu status Berchest: Berchest já foi um importante destino turístico,
como a extremidade selvagem da civilização por uma repu- graças às suas famosas cidades de cristal, que uma série
tação como um centro de fabricação e comércio. As fábricas desagradável de terremotos danificou tragicamente pouco
da Orla Interior utilizam as matérias-primas dos setores pe- antes das Guerras Clônicas. Assim
riféricos para criar produtos para o consumismo em massa que os esforços de reconstru-
do Núcleo. Embora não possua a qualidade dos centros ar-
tísticos e culturais das Core e das Colônias, a Orla Interior ri-
valiza com seus primos cosmopolitas em matéria de comér-
cio. Existe uma ética de trabalho independente e eficiente
em toda a Orla Interior e um grande respeito por qualquer
história de indivíduos que se fizeram sozinhos, da miséria
à riqueza. Ao contrário dos que estão no núcleo, as pes-
soas da Orla Interior respeitam a riqueza que vem do
trabalho duro e não do acidente de nascimento.

Talvez o recurso mais valioso da região seja

a medicina. O mundo de °yferra da Orla Inte-
rior é um fornecedor da chamada “cura mila-
grosa”, bacta. As empresas Zaltin e Xucphra
foram escolhidas a dedo pelo imperador para
gerenciar °yferra, garantindo um fluxo cons-
tante de bacta para as forças imperiais. Por outro
lado, o Império nacionalizou o mercado de Kolto logo
após ocupar Manaan, centralizando a distribuição.

A Orla Interior também possui várias interse-

ções importantes no hiper-espaço que reforçam o
comércio em toda a região. Yag’Dhul fica em uma
junção entre a Espinha Comercial Corelliana e a
Rota Comercial de Rimma. Denon se junta ao
Corredor Corelliano e à Via Hydiana, canalizan-
do materiais de toda a Orla Exterior de volta
ao Núcleo. Além disso, a Orla Interior contém
uma ponte entre a Rota Lantilliana Menor e a

A GALÁXIA
354 FORÇA E DESTINO
ção foram concluídos, a ascensão do Império devastou o
comércio de turistas em todo o setor. Para estabilizar sua
economia, Berchest abriu mercados comerciais que explo-
ravam sua proximidade com a Rota Comercial Perlemiana.
Bogden: As vinte luas de Bogden são um refúgio para escó-
ria criminosa, caçadores de recompensas e rebeldes. Alguns
orbitam um para o outro, tão perto que suas atmosferas se
beijam, permitindo o trânsito de speeders entre as luas. As
superfícies lunares mudam rapidamente a gravidade, permi-
tindo que os bartenders em toda a galáxia acuse os clientes
de “tropeçar como um Anx em Bogden”, depois de muitas
cervejas corelianas.
Denon: Denon é um importante centro comercial fortemen-
te defendido pelo Império no cruzamento da Via Hydiana e
Corredor Corelliano. O meio trilhão de destinatários da cida-
de em todo o planeta trabalham em sua miríade de sedes
corporativas e escritórios de campo.
Foless: Situado na intersecção da Espinha Comercial Corellia-
na e dá Traçado dos Navegadores, Foless é um grande centro
comercial que apresenta um enorme espaçoporto de classe
estelar. O resto do planeta é um panorama interminável de
montanhas e florestas repletas de predadores ferozes.
Rota Lantilliana Menor: Esta rota é um corredor principal
do hiper-espaço que atravessa a Orla Interior e segue para
Commenor, todo o caminho até a Centralidade, além da Orla
Exterior. Inclui paradas em planetas como Ambria, Onderon,
Togoria e Bimmisaari.
Onderon: As tensões entre os colonos da cidade de Iziz,
capital de Onderon, e uma facção de exilados nas florestas
e nas terras altas, levaram a milênios de guerra civil, muitas
vezes provocadas por forças externas. Os Imperiais atual-
mente apoiam Iziz com a Base Jyrene, um depósito imperial
de suprimentos também responsável pelas forças ao longo
da Rota Lantilliana Menor.
Phateem: Bem acima das nuvens que regam os pântanos
de bambu de Phateem, nos penhascos das montanhas
Ashlendu, estão os Salões do Conhecimento. A biblioteca e
o armazém Jedi já foram uma das vinte maravilhas da galá-
xia, mas os Jedi abandonaram e esvaziaram os corredores
muito antes das Guerras Clônicas, deixando o local em de-
composição.
Taanab: um mundo agrícola perturbado por piratas, Taanab
exporta alimentos por toda a Rota Comercial Perlemiana.
Fazendas em formato hexagonal e vastos campos cobrem o
planeta. Os fazendeiros criam rebanhos bantha, nerf, staga
e, mais famosos, os robas.
Thyferra: Localizada na Rota Comercial de Rimma, °yfer-
ra é o pantanoso mundo do insectóide Vratix, criadores da
cura conhecida por todos como bacta. O imperador Pal-
patine nomeou as empresas Xucphra e Zaltin para admi-
nistrar o planeta e garantir um suprimento constante de
bacta aos imperiais.
TEMPLOS ARRUINADOS,
SANTUÁRIOS ESQUECIDAS
Uma coisa que continuo ouvindo é que os mundos
da Orla Interior estão repletos de ruínas das antigas
casas capitulares Jedi, muito destruídas durante a as-
censão do Império. As histórias dizem que um grupo
chamado Corpo de Serviço Jedi normalmente operava
as casas dos capítulos, que antes funcionavam como
embaixadas e bases operacionais avançadas para os
Cavaleiros Jedi que viajavam. Mas se você se aprofun-
dar, encontrará registros sugerindo que a Orla Interior
também pode abrigar assentamentos ainda mais anti-
gos. Aqui estão alguns dos mais interessantes.
Enclave Jedi de Ambria: A pouca informação que
existe sobre o Enclave Ambriano vem da poesia épica
antiga que relata a tragédia de Ulic Qel-Droma. O Mes-
tre Jedi °on supostamente instruiu o futuro Grão-
-Mestre Jedi Nomi Sunrider nos caminhos da Força
em Ambria. O enclave ficava perto de um desfiladeiro
meditativo e do lago Natth, povoado por hordas de
hssiss, uma espécie de lagarto contaminado pelo Lado
Sombrio. Infelizmente, a localização exata foi perdida
para a história e, embora a poesia épica seja longa em
descrições floridas, ela carece de detalhes úteis.
Casa Capitular Jedi de Bogden: Pouco antes das
Guerras Clônicas, a Ordem Jedi construiu uma peque-
na casa capitular na terceira lua de Bogden para aco-
modar os jovens Jedi que aguardavam um espaço de
treinamento em Coruscant. No final das Guerras Clô-
nicas, a instalação sofreu uma explosão e foi comple-
tamente destruída por um suposto ato de terrorismo
Jedi. A Guilda dos Caçadores de Recompensas, que
construiu uma loja nas proximidades, rejeita qualquer
tentativa de examinar o local.
Praxeum Jedi de Truuine: Uma antiga parábola Jedi
com mais de quatro mil anos de idade fala de um
Gotal chamado Kith Kark e sua busca para se tornar
um Cavaleiro Jedi. Enquanto os Jedi provavelmente
criaram a história para ensinar, os valores Jedi aos
iniciados. O Praxeum do Mestre Jesse pode ter sido
real. Segundo os textos, ele estava localizado nas
profundezas das montanhas da região polar de Truui-
ne, com uma vista impressionante das geleiras lan-
çando icebergs no oceano.
Truuine: colonos patrulheiros e Karkarodon colonizaram o
cinturão equatorial de ilhas de Truuine coberto de oceano.
Muitos viajantes espaciais juraram não voltar a pisar no pla-
neta após testemunhar em primeira mão a disputa violenta
entre as duas facções por direitos de pesca e comércio.
A GALÁXIA
FORÇA E DESTINO 355
A REGIÃO
DE EXPANSÃO
A Região de Expansão possui três sub-
-regiões distintas: a Fatia para o les-
te, os setores finais para o sul e a Zona
de expansão externa para o norte. A Fatia
é a área mais antiga explorada, mas mi-
lhares de anos de mineração desenfreada,
guerra e escravidão devastaram a região.
A Zona de Expansão Externa é amplamen-
te considerada um desastre, repleta de mais
das mesmas práticas que dizimaram a Fatia
antes dela. Além dos setores Antigaláticos, as
empresas consideram toda a região um desper-
dício de tempo e créditos, embora o Império esteja
tentando reverter a tendência. Os corellianos dos se-
tores Antigaláticos controlam grande parte da riqueza
da região, ligada principalmente a poderosos mundos co-
merciais como Bacrana, Milagro e Arrgaw.

A SUJEIRA DA FATIA
Exploradores e colonos há muito consideram a Região de
Expansão do norte e leste uma terra estéril e amaldiçoada.
No entanto, o Império investiu trilhões de créditos para re-
vitalizar a área. O Império também incentivou o reassenta-
mento em vários mundos da Região de Expansão na Fatia,
especialmente aqueles nas principais rotas comerciais.
Os esforços imperiais reconstruíram mundos agrícolas
como Bovo Yagen, Charra e Reytha, concedendo valiosos
contratos imperiais. Colônias financiadas em Attahox e no
sistema Ishanna procuram recursos que os mineiros ante-
riores ignoravam. Outros, como lktotch, Trammen, Tarhas-
san e Zaloriis, agora são áreas de preparação imperial. As
campanhas de reassentamento aumentaram o comércio, o
que revitalizou mundos comerciais como Prazhi e Cyrillia.
No entanto, um mundo que se beneficiou enormemente
do Império é a Fabrin, sede da Corporação Fabritech, que
possui contratos lucrativos para fornecer sensores à má-
quina de guerra imperial. A torrente de créditos imperiais
que fluía para Fabrin reforçou o comércio ao longo de toda
a Rota Comercial de Nanth’ri.
AVALIAÇÃO
Agora, aqui está algo interessante. Você não sabe o
que eu tive que passar para interceptar esta mensa-
gem.
<<Transferindo fragmento de informação>>
Assunto: Treinamento Avançado - Nível de Código
Alpha Sigma
Inquisidor, suas ordens devem prosseguir para os se-
guintes locais em toda a Região de Expansão para
explorar ruínas e observar e treinar com seitas locais.
Eu acredito que alguns deles têm tradições associa-
das que podem estar ligadas à Força. Aprenda qual-
quer coisa de valor, e depois avalie-os para aquisição,
aniquilação ou isolamento.
Almas: As ruínas da fortaleza de Darth Rivan e da
Academia Jedi estão próximas ao assentamento
Forard. Tenha cuidado; outros inquisidores enviados
para investigar as ruínas nunca retornaram. Cultistas,
lagartos escuros, t’salaks, maalraas e até um dragão
k’kayeh supostamente vagam pelo terreno e guar-
dam um depósito escondidos de holocrons.

LOCAIS NOTÁVEIS Alpheridias: A prevalência da sensibilidade da Força

A seguir, são mostradas áreas de interesse na Região de
Expansão, durante, ou antes do domínio Imperial.
Almas: Um mundo no sistema Cularin misteriosamente for-
mado por grama kaluthin, Almas apoia uma pequena colô-
nia chamada Forard. A maioria dos colonos aprecia sua vida
tranquila nas planícies, mas uma cabala de universidades
está determinada a desvendar os segredos da grama kalu-
thin e patrocinar uma estação de pesquisa perto de Forard.
entre Miraluka levou os Jedi a estabelecer uma gran-
de academia em Alpheridies, que o Império destruiu
após a Ordem 66. A tradição da Força Luka Sene se
concentra em melhorar a visão da Força Miralukana.
Investigue as ruínas e habilidades do Luka Sene. Eles
podem ser úteis para erradicar os inimigos ocultos
do imperador.
Umbara: Umbara foi o lar de uma poderosa Academia
Sith séculos atrás. Os assassinos sombrios de Um-
baran se apropriaram do templo da academia após a
derrota dos Sith. Os rumores sugerem que eles são
mestres da furtividade, capazes de enterrar suas pre-
senças na Força. Procure-os e avalie sua utilidade.
Faça isso, e o Imperador ficará muito satisfeito.
<<Fim do fragmento de dados.>>

INTRODUÇÃO
A GALÁXIA
356 FORÇA E DESTINO
Alpheridies: Alpheridies, um mundo agrícola próximo à
Nebulosa do Véu, é o mundo adotivo dos sem olhos, as
espécies miraluka. O mundo também abriga os alpheridia-
nos, embora eles constituam uma pequena porcentagem da
população global.
Arrgaw: Um importante mundo comercial que liga a Via Hy-
diana e o Corredor Comercial de Harrin, Arrgaw é um dos
planetas mais ricos da Região de Expansão. A infinita ex-
pansão de Arrgaw de armazéns e pináculos administrativos
corporativos empalidece em comparação com seus famo-
sos anéis comerciais orbitais.
Dorin: O mundo natal de Kel Dor em Dorin é uma bola de
poeira normal ladeada por dois buracos negros. Inseguro
para a maioria dos humanóides sem respiradores, Dorin
possui alfândegas e estações comerciais robustas nos limi-
tes do sistema.
Fabrin: A Fabritech possui e opera todo o planeta de Fabrin
e é o maior produtor da galáxia de unidades de sensores
de naves estelares. Os distritos manufatureiros de Fabrin
dominam as planícies com milhares de fábricas colossais
operadas por dróides, cada uma dedicada a um único produ-
to e gerenciada por supervisores da classe trabalhadora. Os
programadores vivem e trabalham em luxuosos resorts de
praia com todas as comodidades imagináveis.
Gyndine: Gyndine é um mundo da fortaleza imperial e a
sede do governador Essada sobre o setor Circarpous. Si-
tuado na interseção entre Ootmian Pabol e a Rota Comer-
cial Nanth’ri, Gyndine apoia seus próprios estaleiros, onde a
Kuat Drive Yards realiza pesquisa e desenvolvimento.
Kinyen: um mundo agrícola tranquilo e lar do dócil Gran,
Kinyen está na encruzilhada da Espinha Comercial Corelliana
A ORLA MÉDIA
M uitos mundos da Orla Média têm pequenos assenta-
mentos que funcionam como mundos agrícolas e cen-
tros de fabricação, povoados por pessoas simples que ten-
tam sobreviver. A região possui vastos bolsões de espaço
inexplorado, onde os exploradores do hiper-espaço exercem
suas atividades, na esperança de abrir novos caminhos e
atalhos para rotas já estabelecidas.
A BORDA DO IMPÉRIO
A pirataria atormentou a Orla Média por milênios e, em-
bora os comerciantes tenham aumentado suas próprias
defesas, os ataques muitas vezes ficam impunes até a for-
mação do Império. Esses mundos têm pouco a oferecer
individualmente, mas às vezes são pequenos o suficiente
para que um único bando de piratas possa assumir o con-
trole por vários dias, até semanas, antes de uma resposta
imperial. A presença imperial tornou-se cada vez mais mi-
litarizada como resultado, embora o poderio militar tenha
sofrido à medida que o Império continua a destinar forças
para combater a Rebelião.
e Grande Corredor de Gran. Como Kinyen era um defensor
dos separatistas, o Império a reprimiu com severidade e na-
cionalizou sua produção de alimentos.
Milagro: Milagro é um mundo próspero de comércio e ma-
nufatura na interseção do Corredor Corelliano e Corredor Co-
mercial de Harrin. Embora o Império mantinha uma grande
base da era das Guerras Clônicas por lá, casas nobres gover-
nam Milagro, reivindicando linhagem ancestral dos colonos
corellianos originais.
Reytha: Conhecida como a cesta de pão do Império, Reytha
alimenta quase dez por cento da máquina de guerra impe-
rial. Situado ao longo do Ootmian Pabol, apenas Borda de
Gyndine, Reytha tem apenas uma força de defesa simbólica,
comandada pelo governador Belladar.
Shill: Os Togrutas coloridos vêm de Shili, um planeta de
extensas planícies e pradarias cobertas de grama turu alta.
Localizada perto da Via Hydiana, a capital de Shili, Corvala,
é focada no comércio e é conhecida por seus mestres em
medicina holística.
Teya IV: Este planeta rural de colinas e prados ainda abriga
o Strak, uma espécie de humanóides de pele verde cujas
cabeças apresentam um longo par de chifres curvos e dor-
sais. Ao longo da história, os Strak abriram seu planeta a
pequenos grupos de refugiados, convidando-os para suas
pequenas aldeias.
Umbara: Localizada na Nebulosa Fantasma, Umbara é mer-
gulhada na escuridão quase eterna; os visitantes de Um-
bara precisam de óculos UV para enxergar. Os Umbaranos
nativos rivalizam com os Bothans na sede de segredos e
intrigas, e a Inteligência Imperial costuma empregar espiões
e assassinos Umbaranos.
Muitos mundos da Orla Média são escassamente ocupa-
dos, com populações que variam de alguns milhões a meio
trilhão de milhões de habitantes entre apenas alguns assen-
tamentos. Esses lugares podem ser “cidades empresas”,
com toda a população do mundo focada em um único tipo
de indústria (ou mesmo uma única empresa) ou em agroin-
dústrias como Balamak, Fengrine, Qiilura ou Uyter. As pes-
soas nesses planetas geralmente vivem vidas simples, e as
famílias frequentemente permanecem em um planeta por
gerações. Certamente, a Orla Média já foi estabelecida por
tempo suficiente para existirem mundos mais populosos e
cosmopolitas. Centros comerciais como Daalang e Nexus
Ortai estão espalhados pela região, pegando os bens e re-
cursos de seus vizinhos e distribuindo-os por toda a galáxia.
A proximidade de matérias-primas das regiões de exte-
riores também faz com que a Orla Média seja popular entre
os construtores de naves. Os principais estaleiros indepen-
dentes da Orla Média incluem Contruum, Lantillies, Roche e
Ubrikkia, além de centenas de pátios de reparo menores e
armadores personalizados. O Império reservou vários esta-
leiros importantes da região para seu uso exclusivo.
A GALÁXIA
FORÇA E DESTINO 357
 A liberdade de perseguição religiosa foi um dos maiores
incentivos para uma série de esforços coloniais da Orla Mé-
dia. Discípulos das religiões Akol, Vianism, Psusan e Pius
Dea colonizaram incontáveis mundos da Orla Média como
peregrinos, particularmente na Fatia. A maioria dessas reli-
giões desapareceu gerações depois, mas grupos como os
peregrinos de barralenos Aqualish, a Ordem B’omarr e a
Ordem de Ffib ainda praticam suas crenças nos planetas
onde se instalaram.

LOCAIS NOTÁVEIS
A seguir, são mostradas áreas de interesse na Orla Média,
durante, ou antes do domínio imperial.

Abhean: Lord Felmas é o designer-chefe e CEO da Abhe-

an Shipyards, o criador de alguns dos maiores cargueiros
da galáxia. Enquanto Abhean costumava manter contratos
com a Ordem Jedi para construir embarcações da academia
personalizadas, hoje eles constroem e mantêm embarca-
ções de contêineres quase exclusivamente para o Corpo de
Suprimentos Imperial.

Alaris Prime: Uma lua do gigante de gás Alaris, o Alaris Pri-

me foi transformado em terra ao longo dos milênios pelos

LOG DO CAPITÃO
Aqui está um tesouro não descoberto. Peguei a cópia do diário de um capitão de um cargueiro leve G-9 Rigger modifi-
cado para leilão na Garqi. Eu acho que o proprietário pode ter sido um Jedi, embora não haja como saber se é legítimo.
<<Transferindo fragmento de informação>>
11:17:9 GRS Haruun Kal: É difícil acreditar que o Mestre Windu nasceu aqui; todo mundo é assim, não como ele.
Mestre, o relatório de Bowspritz sobre os cães akk é preciso, mas incompleto. É verdade que eles são grandes, ferozes
e podem se relacionar com seus senhores através da Força. No entanto, eles não são familiares irracionais: eles são
membros da família. Os akks são animais alegres e gentis, apenas violentos se abusados ou defendendo sua matilha,
ou rebanho. Tocar suas mentes é como fazer com que seu rosto seja lambido por suas longas línguas negras.
14:9:19 GRS Kashyyyk: Kashyyyk pode ser o planeta mais bonito da galáxia. Não são apenas as vistas - é como
este lugar se sente na Força. É tão vivo, primitivo e natural, mas, ao mesmo tempo, em harmonia. Eu me sinto tão
centrado aqui. Ainda, existem lugares escuros, nas profundezas das Terras Sombrias. Ontem fui com Lovvrenk, na
esperança de encontrar um guardião das sombras, mas um terentatek nos encontrou. Levou a perna de Lovvrenk
antes que eu pudesse desenhar meu sabre de luz. Eu consegui feri-lo e arrastar Lovvrenk para a segurança. Amanhã
formaremos um grupo de caça.
18:5:25 GRS Ahhean: Os expurgos Jedi me fazem olhar por cima do ombro e evitar velhos amigos, preocupados
que os imperialistas ou caçadores de recompensas os estejam observando. Ainda assim, balançar a isca certa, e até
eu vou morder. Um dos meus contatos encontrou um taozin no poço de manutenção de um estaleiro, alimentando-
-se de borcatu. Os Taozin estão extintos, mas vivem longas vidas no subsolo. Suas escamas os tornam invisíveis na
Força. Isso pode me ajudar a evitar o inquisidor.
21:4:08 GRS Aleen: Eu acho que isso costumava ser uma casa capitular Jedi usada pelo velho Corpo de Explora-
ção, mas o fato que após averiguar, não era nada além de destroços queimados há muito tempo. Aparentemente,
bombardeios orbitais destruíram a casa logo após as Guerras Clônicas. No entanto, a construção Aleen favorece um
equilíbrio de níveis acima e abaixo da superfície, o que significa que alguns conhecimentos e artefatos Jedi podem
permanecer intactos. Agora, o local abriga um templo, onde os locais adoram uma deusa subterrânea que, segundo
eles, causa terremotos e protege as florestas. Isso parece sugerir que pode haver algo abaixo da superfície que
valha a pena encontrar, mas boa sorte convencendo a Aleena a deixá-lo bisbilhotar em seu templo sagrado. Não
cheguei a lugar nenhum conversando com eles.
<<Fim do fragmento de dados.>>

358
colonos Wookiee para se parecer com Kashyyyk. O Império
e a Guilda de Caçadores Trandoshanos mantêm um centro
de processamento de escravos para montar projetos de
construção imperiais.
Aleen Menor: Aleen Menor é um mundo exuberante famo-
so por suas inúmeras arenas. Além do amor pela velocidade
e pelo esporte, a pequena e reptiliana Aleena construiu uma
reputação de mestre em artesanato de móveis de madeira
laroon, mármore e granito.
Chalacta: Antes um planeta desabitado de montanhas irre-
gulares e vales secos e empoeirados, Chalacta foi coloniza-
da pelos peregrinos pacíficos dos Adeptos de Chalactan. O
Templo da Iluminação, o maior de seus muitos templos, fica
nos arredores da cidade do vale de Jordir.
Enarc: Este importante mundo comercial fica na confluên-
cia de várias hiper-rotas que conectam os mundos da Orla
Média entre a Via Hydiana e o Corredor Corelliano. O Enarc
era uma sede regional da Federação do Comércio até que
os Imperiais nacionalizaram seus ativos e o transformassem
em um comando de transporte e suprimento do Exército
Imperial.
Ithor: Às vezes chamado de Jardim da Galáxia, Ithor é fa-
moso por sua beleza botânica intocada e uma floresta de
árvores bafforr, dotadas de inteligência própria nas Colinas
de Cathor. Somente os xamãs ithorianos de mais alto esca-
lão podem percorrer a superfície do planeta, uma disposição
imposta pelo Império. Ithorianos e turistas ocupam cidades
de rebanho flutuando à deriva vários quilômetros acima da
superfície.
Iridonia: Um mundo historicamente destruído pela guerra,
próximo a várias rotas importantes do hiper-espaço nos
A ORLA EXTERIOR
A Orla Exterior é o limite da galáxia estabelecida, po-
voada por colonos, criminosos e espécies primitivas
suficientemente tenazes para resistir à colonização ou iso-
ladas o suficiente para evitá-la. Enquanto o Império envia
frotas para combater a pirataria, combater a rebelião e
exibir sua autoridade, a Orla Exterior é muito vasta para
que o Império possa controlar sem um símbolo de poder
absoluto como a Estrela da Morte. Grande parte da região
permanece inexplorada.
A FRONTEIRA SELVAGEM
A Orla Exterior abriga inúmeras espécies não humanas
sencientes, e as culturas humanas tendem a ser menos
comuns. As culturas alienígenas vão do xenófobo primitivo
às civilizações avançadas e favoráveis ao comércio. Alguns,
como o Mon Calamari, colonizaram setores inteiros, mas a
maioria se considera sortuda se permanecer no controle de
seu mundo natal. Nativos ou colonos governam a maioria
Novos Territórios, Iridonia é um dos muitos mundos
controlados pela raça de guerreira Zabrak. Os Zabrak ri-
tualmente tatuados têm resistido silenciosamente, mas
violentamente, ao governo imperial de Iridonia há anos.
Kashyyyk: Kashyyyk é quase um reflexo orgânico de
Coruscant, com árvores wroshyr com quilômetros de al-
tura e florestas sem fim no lugar de arranha-céus e pai-
sagens da cidade. Os ramos mais altos se entrelaçam
para formar cidades para os felpudos Wookiees. Como
Coruscant, os níveis mais baixos são perigosos para os
não iniciados, estando cheios de predadores selvagens.
Krant: Krant possui florestas coloridas que atraíram o
turismo de muitos mundos próximos, se não fosse por
uma insurreição local. Os Krantianos nativos de pele cla-
ra estão se rebelando abertamente contra Moff Yittreas
e suas forças Imperiais.
Lantillies: Localizado no cruzamento da Rota Comer-
cial Perlemian e do Corredor de Randon, o Lantillies é
um centro historicamente importante do comércio e da
construção naval. A Irmandade dos Viajantes Espaciais
de Lantillianos é uma das maiores guildas mercantis,
com casas de guilda em toda a galáxia. Na época do go-
verno imperial, a família Tagge havia absorvido muitas
empresas e construtores navais lantillianos para exercer
enorme influência em todo o planeta.
Naboo: A extensão intocada das colinas e penhascos
verdejantes de Naboo define belas paisagens para o
resto da galáxia, enquanto seus pântanos escuros es-
condem as cidades submersas dos anfíbios Gungans.
Naboo é a capital do setor de Chommell e do mundo
natal do imperador Palpatine.
dos planetas, mas governadores imperiais, escravocra-
tas, piratas ou senhores do crime governam outros, ge-
ralmente com uma mão cruel.
Os que trabalham fora da lei costumam morar na Orla
Exterior, que inclui inúmeros mundos em que contra-
bandistas, vigaristas e criminosos podem praticar seus
negócios ilícitos longe dos olhos imperiais. O Império,
Rebelião, Sol Negro, Hutts e inúmeros outros grupos
de interesse lutam por mundos com recursos ou locais
estratégicos. Embora todas as facções ofereçam opor-
tunidades para fora-da-lei, são nos espaços ao longo e
entre as linhas de batalha que o elemento criminoso in-
dependente prospera. Em muitos casos, os criminosos
jogam mais de um lado de um conflito, roubando um
esconderijo de armas dos Rebeldes em nome do Sol Ne-
gro, apenas para entregar novas armas dos cartéis Hutt
dias depois. Quando as partes envolvidas percebem, os
criminosos podem fugir para um número quase infinito
de esconderijos, ausentes nos mapas estelares oficiais.
A GALÁXIA
FORÇA E DESTINO 359
 AVALIAÇÃO DO INQUISITOR
Atenção. Apenas consegui roubar isso de uma trans-
missão HoloNet criptografada. Se você estiver na
Orla Exterior, tenha cuidado. Parece que algumas
pessoas perigosas podem estar assistindo.
<<Transferindo fragmento de informação>>
Assunto: Relatório de Avaliação - Nível de Código
Beta Sigma
Meu senhor, eu fiz como você pediu. Aqui está o
meu relatório.
Bosph: O Bosph descreve a Força como o Yentarr,
e a maioria de seus líderes curandeiros, e os melho-
res guerreiros são Ela’b’Yentarr, ou Seguidores de
Yentarr. A precisão dos seus “videntes” e proezas
de seus “curandeiros” é impressionante. Seus núme-
ros são grandes e podem representar um perigo se
militarizados. Recomenda-se o Delta Zero Base de
forma imediata.
Gand: Os apanhadores da raça insectoides gandia-
na são rastreadores respeitados entre aqueles que
perseguem grandes presas e seres inteligentes por
recompensa. Os apanhadores meditam com incen-
so ritual e névoa esfumaçada para revelar o futuro.
Embora suas tradições sejam provavelmente ape-
nas bobagens. Suspeito que possa haver um elo
inconsciente com à Força através de seus rituais.
No entanto, eles não têm ambições galácticas e,
se alguns deles são sensíveis, eles próprios não o
percebem. Eu recomendo que eles sejam ignorados
ou possivelmente usados como rastreadores para
nossas necessidades.
Voss: O planeta Voss possui uma espécie nativa
que foi governada por uma ordem de místicos com
técnicas avançadas de precognição e cura da Força.
Os místicos não estão mais no poder, mas têm uma
base escondida nas Terras do Pesadelo. Eles são
marginalizados pela sociedade Voss e são pequenos
em número, mais perigosos demais para operar sem
controle. Eles devem se juntar a nós ou morrer.
<<Fim do fragmento de dados.>>
Os Rebeldes têm um número de bases na Orla Exterior,
graças às vastas faixas de espaço inexplorado entre as hi-
per-rotas, o que torna a região alvo de concentradas pesqui-
sas imperiais em busca de forças rebeldes. No entanto, nem
todos os planetas cooperam com investigações imperiais
disruptivas e pesadas, resultando em tensões crescentes
que podem sair do controle. O Império é acusado de uma
multidão de atrocidades em toda a região, incluindo geno-
cídios, bombardeios orbitais, recrutamento e escravidão.
Essas táticas destrutivas geralmente criam tantos recrutas
rebeldes quanto destroem.
A GALÁXIA
360 FORÇA E DESTINO
LOCAIS NOTÁVEIS
A seguir, são mostradas áreas de interesse na Orla Exterior,
durante, ou antes do domínio Imperial.
Bespin: O gigante gasoso de Bespin é uma fonte galáctica
de gás Tibanna localizada ao longo do Corredor de Isom.
Enquanto o mundo hospeda inúmeras operações de mine-
ração e refinaria nas cidades flutuantes de suas camadas
de nuvens habitáveis por humanos, a Cidade das Nuvens é
a maior e talvez a mais famosa graças aos seus cassinos,
hotéis e restaurantes.
Cathar: Cathar é uma savana sem fim, ondulante, e lar de
humanóides sencientes semelhantes a gatos com o mesmo
nome. Enormes cidades arbóreas pontilham a superfície,
cada uma abrigando centenas de catharos.
Ciutric IV: Ciutric IV é o centro de capital e comércio da
aristocrática Hegemônia Ciutric. Governada pela família do
grão-vizir imperial Sate Pestage por gerações, a maioria
considera a Hegemônia um estado imperial modelo.
Eriadu: Pensa-se ser o porto comercial mais movimenta-
do da Orla Exterior, Eriadu fica no nexo de várias rotas do
hiper-espaço, incluindo a Rota Comercial de Rimma e a Via
Hydiana. Poluição e urbanização dominam a superfície do
planeta, que corre para se tornar uma cidade-planeta seme-
lhante a Coruscant.
Florrum: um mundo deserto de desfiladeiros rochosos e
faixas de gêiseres sulfúricos, Florrum é apenas desprovido
de recursos suficientes para funcionar como o esconderijo
perfeito para piratas, contrabandistas e bandidos.
Gand: O mundo coberto de névoa de Gand tem uma at-
mosfera à base de amônia tóxica para a maioria dos huma-
nóides. Estações comerciais são montadas em órbita para
evitar acidentes, mas muitos viajantes espaciais acham
frustrante desenvolver contatos entre os habitantes locais,
graças a estranhos tabus culturais relacionados ao uso ego-
ísta de pronomes.
Gentes: A superfície de Gentes é predominantemente pan-
tanosa, dividida por vulcões isolados. Alguns nativos suínos
diminutos, conhecidos como ugnaughts, ainda habitam o
planeta durante o governo imperial, embora a maioria dos
clãs sobreviventes tenha se dispersado após o saque de
Gentes pelo general Grievous durante as Guerras Clônicas.
Mandalore: Séculos atrás, Mandalore era a capital de um es-
tado guerreiro expansivo e orgulhoso. A guerra sem limites
transformou as florestas e os campos aráveis de Mandalore
em desertos radioativos de areia branca. Muitos nativos ado-
taram uma perspectiva pacifista de dentro de suas cidades
abobadadas, quase como uma penitência pelo deserto árido
que suas ações haviam causado. No entanto, outras facções
buscam um retorno aos valores mais tradicionais.
Mon Calamari (Dac, Mon Cala): Mon Calamari é um mun-
do coberto de água conhecido por seus estaleiros. Os oce-
anos abrigam duas espécies, os Quarren, que trabalham

nos estaleiros impe-
riais, e os Mon Cala-
mari, sendo escravizados
como auxiliares e servos impe-
riais em toda a galáxia.
Mustafar: Mustafar é um mundo vulcânico ativo coberto
de rochas ígneas e fluxos de lava, que os dróides vasculham
em busca de minérios derretidos. Uma guarnição imperial
em Mustafar treina stormtroopers para lutar em ambientes
vulcânicos. É um importante ponto de preparo estratégico
para as frotas imperiais que vasculham a Orla Exterior em
busca de atividades sediciosas.
Nal Hutta: Também conhecido como Hutta, Nal Hutta tra-
duz para “Joia Gloriosa” em Huttese. O mundo é o planeta
natal adotado pelos Hutts e o centro de seu império crimi-
noso, repleto de palácios de kajidics e infinitos pântanos.
Os Hutts e o Império têm uma trégua desconfortável que
garante a independência dos Hutts, por enquanto.
Rhen Var: Rhen Var é um planeta montanhoso e coberto de
gelo, próximo à Rota Comercial Perlemiana, perto do Aglo-
merado Tion. Rhen Var tem inúmeras ruínas antigas anterio-
res à República e é o lar de um pequeno posto avançado de
escuta imperial.
Ryloth: Ryloth sofre com tempestades de calor recorren-
tes, terrenos acidentados e, principalmente, com o comér-
cio de escravos. Os Twi’leks nativos vivem em cavernas, na
esperança de evitar a maioria dos perigos, mas são frequen-
temente vendidos como escravos por seus próprios clãs
para trabalhar como trabalhadores, servos e artistas.
Socorro: Socorro é um mundo de infinitas areias negras
e cordilheiras irregulares colonizadas por Corellianos três
mil anos atrás. Sua localização remota torna o planeta um
destino para viajantes es-
paciais, contrabandistas e
ladrões independentes.
Sullust: um mundo vulcanica-
mente ativo com uma espécie nati-
va de humanóides quase sem pelos,
semelhantes a roedores, chamados
Sullustanos, a maioria dos centros popu-
lacionais de Sullust fica no subsolo em re-
des de cavernas semelhantes a redes de es-
cavação. A Corporação SoroSuub, operada por
Sullustanos, emprega metade da população do
planeta na fabricação e distribuição de uma varieda-
de de mercadorias. Outrora um membro importante
da Guilda de Comércio, SoroSuub agora é um aliado do
Império, fornecendo aos Imperiais armas e equipamentos.
Taris: Há muito tempo. Taris era uma vasta economópolis
rivalizando com Denon, e era famosa por suas corridas rá-
pidas. Um bombardeio orbital durante uma antiga batalha
entre os Jedi e os Sith destruiu grande parte da paisagem,
e Taris ainda tem cicatrizes, apesar de milênios de esforços
de reconstrução.
Tund: Tund é um terreno árido e radioativo, graças a um
incidente inexplicável que destruiu toda a vida no planeta há
menos de uma década. O mundo já foi o lar de uma vibrante
colônia de Toongs e, supostamente, dos Feiticeiros de Tund,
uma ordem lendária (e possivelmente completamente míti-
ca) de místicos e feiticeiros malignos.
Utapau: Utapau é um planeta árido de crosta seca e ra-
chada pontuada por buracos profundos, que abrigam os
Pau’ans os encarregados da administração e os Utai que
são a classe trabalhadora. Sob controle imperial desde a
sua formação, os depósitos minerais de Utapau o tornaram
de primordial importância para a máquina de guerra impe-
rial. Muitos de seus cidadãos foram despejados e agora va-
gam pela galáxia como refugiados.
Vjun: Vjun é um cemitério de vastas propriedades nobres
abandonadas há mais de duas décadas. Os rumores que
explicam a população desaparecida são abundantes, cada
um mais horrível que o outro. A teoria mais popular é que
um patógeno experimental que causou psicose assassina
se soltou, uma ideia fortalecida pelo bloqueio de quarente-
na imperial ao redor do sistema.
Voss: Voss é um membro do setor Tion aliado na qual as
espécies nativas Voss e Cormak estão desaparecendo len-
tamente, rumo à extinção. O Império está construindo uma
infraestrutura industrial em Voss para rivalizar com Lianna,
mas enfrenta oposição dos nobres tioneses.
Zygerria: o mundo dos zygerrianos de pelo vermelho no
setor Chorlian, Zygerria é famoso por seus leilões de escra-
vos. Um dos principais apoiadores dos Separatistas durante
as Guerras Clônicas, a Guilda dos Escravistas Zygerrianos
agora fornece ao Império trabalhadores descartáveis para
vários projetos de construção.
A GALÁXIA
FORÇA E DESTINO 361
ESPAÇO SELVAGEM E SUAS
REGIÕES DESCONHECIDAS
As duas regiões mais perigosas e sem lei da galáxia são
o Espaço Selvagem e as Regiões Desconhecidas. O Espaço
Selvagem abrange os limites da galáxia além da Orla Exte-
rior. Embora ainda não tenha sido oficialmente explorada,
vários contrabandistas, fora-da-lei e exilados descobriram
esconderijos e encontraram civilizações alienígenas estra-
nhas nas extremidades da galáxia. O Império raramente se
aventura tão longe quanto a Orla Média, deixando as ex-
tensões sem rotas de espaço vazio para aqueles que têm a
coragem de explorá-lo.
Enquanto o Espaço Selvagem é a extremidade mais ex-
terna da galáxia, as Regiões Desconhecidas são uma gran-
de porção de espaço inexplorado que vai da extremidade
ao núcleo e compõem grande parte da extensão ocidental
da galáxia. Em teoria, essa região deve encolher constan-
temente à medida que se faz a exploração e um mapa de
suas estrelas e hype-rotas. No entanto, na prática, as Regi-
ões Desconhecidas são cercadas por estranhas e formidá-
veis distorções hiperespaciais e redemoinhos gravitacionais.
As rotas do hiperespaço e as regiões desconhecidas são
difíceis de encontrar e mais difíceis de mapear, e tendem a
desaparecer e reaparecer com o tempo. Até agora, pouquís-
simos exploradores se aventuraram nas Regiões Desconhe-
cidas e menos ainda retornaram.
A LUZ DE ILUM
Não sei quantas tradições antigas você conhece, mas
se você está interessado nos Jedi, imagino que já ou-
viu falar de Ilum. Aparentemente, este mundo era um
local de algum tipo de peregrinação que os jovens
Jedi fizeram como parte de seu treinamento. Se não
me engano, eles podem ter feito isso para colher os
cristais necessários para fabricar seus sabres de luz.
Ilum existe em algum lugar nas Regiões Desconhe-
cidas, embora eu não ache que alguém saiba exa-
tamente onde. Acho que os Jedi eram os únicos
que sabiam de sua localização, e eles podem muito
bem ter levado seu segredo para suas sepulturas.
De qualquer forma, você não encontrará nenhuma
informação sobre o planeta nos bancos de dados
atualmente. A simples menção disso faz com que
o Império responda de forma rápida e contundente.
A GALÁXIA
362 FORÇA E DESTINO
ESPAÇO SELVAGEM
Em teoria, chegar ao Espaço Selvagem é bastante fácil.
Um viajante só precisa encontrar o centro brilhante da ga-
láxia e se afastar dele. Cedo ou tarde, esse viajante acaba
no Espaço Selvagem. Claro, as coisas são muito mais com-
plicadas na prática.
Em primeiro lugar, os viajantes no Espaço Selvagem
precisam lidar com informações de astronavegação desa-
tualizadas, incompletas ou simplesmente inexistentes. Os
futuros exploradores podem passar dias tentando calcular
um único salto no hiperespaço para a próxima estrela, ou
semanas trabalhando em um curso através de um vasto
campo de asteroides anteriormente descoberto. Piratas e
contrabandistas se escondem entre as luas e os planetas
do Espaço Selvagem, usando a região sem lei como um re-
fúgio seguro para aplicar suas leis. Os exploradores podem
até encontrar uma civilização alienígena desconhecida, tal-
vez uma que possa ser hostil e perigosa.
Então, por que viajar para o Espaço Selvagem? A maioria
das pessoas faz isso porque as oportunidades são iguais
ou superam os riscos. Novos mundos cheios de minerais
preciosos ou recursos naturais valiosos, planetas intocados
prontos para a colonização ou espécies exóticas não des-
cobertas dispostas a negociar podem fazer do descobridor
uma pessoa muito rica. Por esse motivo, empresas, gover-
nos e até indivíduos extremamente ricos financiam explora-
ções no espaço selvagem. Além disso, o Espaço Selvagem
está totalmente além dos limites do Império. Existem pou-
cos lugares melhores para quem tenta fugir da lei imperial.
AS REGIÕES
DESCONHECIDAS
Se o Espaço Selvagem for um conjunto aproximado de grá-
ficos estelares, as Regiões Desconhecidas serão um espaço
em branco no mapa. Enquanto a região permanece atrás de
uma barreira quase impenetrável de anomalias hiperespa-
ciais, os exploradores só podem sonhar com as maravilhas
que poderiam encontrar entre as estrelas desconhecidas.
No entanto, não importa o quão ambicioso os sonhos de
um aventureiro, um explorador deve enfrentar a realidade
nua e crua. A barreira do hiperespaço assume a forma de
um labirinto emaranhado de rotas do hiperespaço, pontu-
ado por anomalias gravitacionais e armadilhas mortais. A
maioria das naves que saltam no hiperespaço através da
barreira acaba simplesmente desaparecendo, sem qualquer
explicação. No entanto, alguns exploradores corajosos con-
seguiram atravessar a barreira hiperespacial e voltam para
contar a história.
 Eles falam de novas estrelas estranhas, mundos intoca-
dos e espécies únicas e maravilhosas ainda não conhecidas
pela galáxia. Às vezes, eles retornam carregando cargas de
mercadorias exóticas que alcançam preços imponentes no
Núcleo Galáctico. As lendas dizem que alguns Jedi possuem
a capacidade de realizar cálculos complexos de astronave-
gação com a ajuda da Força. Nesse caso, é possível que
um sensitivo à Força consiga encontrar um caminho para
as Regiões Desconhecidas, onde outros podem ter falhado.
LOCAIS NOTÁVEIS
A seguir, são mostradas áreas de interesse no Espaço Sel-
vagem e nas Regiões Desconhecidas, durante, ou antes do
domínio imperial.
Bakura: Bakura, brevemente, mas infame, serviu como
quartel-general do líder separatista Conde Dookan durante
as Guerras Clônicas. Hoje, Bakura é o principal fabricante e
exportador de repulsores no Espaço Selvagem, sob o domí-
nio do governador imperial Nereus. Para muitos, é a última
parada civilizada antes de entrar na fronteira inexplorada.
Csilla: Apenas alguns diplomatas, militares e comerciantes
de alto nível conhecem o mundo gelado de Csilla. Mesmo
assim, muitos a conhecem apenas como a capital da Ascen-
são Chiss, um domínio xenofóbico e militante com tecnolo-
gia avançada. O Chiss de pele azul é raro, embora não seja
inédito na Orla Exterior. No Império, eles são considerados
uma curiosidade exótica.
Diab 6: Diab 6 é uma das seis luas que orbitam Diab, um
planeta de intensas tempestades elétricas nos arredores da
Nebulosa de Dreighton, no Espaço Selvagem. As tempesta-
des causam estragos nos sensores mesmo estando distan-
tes em outras partes do sistema.
Ilum: A jornada para Ilum foi uma peregrinação mística re-
alizada pelos Jedi. Enquanto a Ordem Jedi mantinha a lo-
calização de Ilum em segredo, os pesquisadores acreditam
que ela esteja em algum lugar do Espaço Selvagem. Reivin-
dicações de sua redescoberta e rumores de tesouros Jedi
nas cidadelas nas montanhas de Ilum são comuns entre os
exploradores espaciais.
Kalee: Kalee é um planeta do Espaço Selvagem que abriga
os Kaleesh, uma espécie de caçadores e guerreiros altamen-
te qualificados. Kalee tem uma variedade de climas e terre-
nos, e os Kaleesh caçam e lutam em todos eles.
Kamino: Kamino é um mundo coberto de água nas profun-
dezas do Espaço Selvagem - tão profundo que pode ser en-
contrado em território fora da galáxia propriamente dita. Os
clonadores de Kamino são mais famosos por produzir os
clones do Grande Exército da República durante as Guerras
Clônicas. Sua importância durante o conflito proporcionou
a representação de Kamino no Senado, mas a mudança do
Império dos soldados clones após as Guerras Clônicas, rapi-
damente marginalizou o mundo e sua importância.
Kro Var: Uma nave colônia caiu nas Regiões Desconheci-
das em Kro Var há muito tempo, incapaz de chegar ao seu
verdadeiro destino. Aqueles que sobreviveram no planeta
vulcânico evoluíram para um estado feudal ao longo dos
séculos antes de sua relativamente recente redescoberta
pela República.
Rhand: Rhand é um planeta pradaria pontilhado com enor-
mes fortalezas de pedra na Nebulosa de Dreighton, nas
Regiões Desconhecidas. Poucos conhecem rotas seguras
através da nebulosa, mas existem muitos rumores sobre
gemas e metais preciosos.
Yanibar: Yanibar funciona como um último fio de civilização
na fronteira entre a Orla Exterior e o Espaço Selvagem. O
espaçoporto °o Yorla de Yanibar é o lar de exploradores,
loucos e desesperados que exercem seu comércio nos limi-
tes da galáxia.
363
SEGREDOS ESQUECIDOS DA FORÇA
A galáxia é grande, antiga e misteriosa, e a civilização se
esqueceu mais da Força do que o Imperador Palpatine
jamais poderia aprender. Os planetas que já foram o lar de
poderosos Mestres Jedi, Lordes Sith ou Adeptos da Força
foram perdidos devido às mudanças nas rotas do hiperespa-
ço e à devastação do tempo. Inúmeros artefatos imbuídos
do poder da Força estão espalhados por toda a galáxia. Re-
ESPAÇO SITH
O Espaço Sith e suas hyper-rotas há muito se perderam
na história e se transformaram em mitos. No entanto,
a Caldeira da Estígia, o suposto fenômeno estelar que en-
volve o Espaço Sith, é uma nebulosa reconhecida no setor
Esstran da Orla Exterior. De acordo com alguns canais de
notícias clandestinos, o Império pode ter encontrado, explo-
rado e talvez até bloqueado quatro dos mundos em seu in-
terior: Begeren, Khar Shian, Moraband e Jaguada. É possível
que esses mundos sejam quatro mundos antigos dos Sith.
Reunida a partir de parábolas e lendas míticas, a histó-
ria dos Sith remonta à República. Alguns dizem que os Sith
eram humanoides de pele vermelha que podiam explorar o
Lado Sombrio da Força, fortalecendo-se com raiva e agressi-
vidade. Outros afirmam que os Sith eram humanos, ou mes-
mo que um Sith poderia ser de qualquer espécie. Qualquer
que seja a verdade, diz-se que o antigo Império Sith englo-
bava centenas de estrelas ao redor da Caldeira da Estígia.
Os textos históricos da República indicam que ele pode ter
crescido para envolver grande parte da galáxia, enquanto lu-
tava para conquistar a galáxia contra as frotas da República
e os Cavaleiros Jedi.
Hoje, o Império Sith há muito tempo se desfez em pó
e cinzas. Seus mundos podem permanecer, mas são locais
mortos de túmulos e fantasmas do passado antigo.
LOCAIS NOTÁVEIS
A seguir, são apresentadas áreas de interesse em potencial
no Espaço Sith. Poucos têm certeza se eles realmente exis-
tem, ou são criações de mitos e alegorias. No entanto, pode
haver alguma verdade nas histórias.
Athiss: Milhares de anos atrás, os campos, florestas e des-
filadeiros de Athiss supostamente eram o lar de Lorde Sith
Vodal Kressh e seus vassalos. Embora a República tenha
aparentemente destruído ele e seus seguidores, acredita-se
que um culto sombrio de adoradores ainda proteja sua tum-
ba e siga seus ensinamentos.
Begeren: Begeren é um mundo deserto, com várias cadeias
de montanhas ricas em pedras preciosas e perfuradas com
minas e poços de extração antigos. Begeren é um dos pou-
cos mundos publicamente conhecidos que supostamente
fazem parte do Espaço Sith, tornando-o o principal ponto
A GALÁXIA
364 FORÇA E DESTINO
giões inteiras do espaço, uma vez governadas por podero-
sos senhores da Força, ficam escondidas atrás de densas
nebulosas nos territórios exteriores e sombras em massa
que mudam no Núcleo Profundo. Aqueles que cresceram em
sintonia com a Força fariam bem em gastar tempo buscan-
do a riqueza desses lugares perdidos do poder antigo.
de partida para aqueles que buscam fortunas Sith. Os rebel-
des e imperiais lutaram pelas minas de Begeren no início da
Guerra Civil Galáctica.
Bosthirda: Bosthirda era um repositório de conhecimento
lendário dos Sith. Dizia-se que os enormes templos continham
incontáveis holocrons, pergaminhos, textos e artefatos.
Trilha de Daragon: Uma antiga parábola afirma que os
irmãos Cav e Jori Daragon abriram essa lendária rota do
hiperespaço perdido de Koros Maior a Korriban há mais
de cinco mil anos. Alguns estudiosos especulam que suas
ações podem ter desencadeado o primeiro ataque dos Sith
contra a República.
Dromund Fels: Dromund Fels é um terreno árido que abri-
gava várias propriedades e campos de treinamento dos
Lordes Sith. Darth Igrol supostamente mantinha uma pro-
priedade luxuosa em Dromund Fels quatro mil anos atrás.
SEGREDOS DO ESPAÇO SITH
Bem, isso é interessante... e talvez um pouco per-
turbador. Tenho um amigo encarregado de uma
estação intermediária na Via Hydiana que tem
observado os movimentos de grandes navios
imperiais em seu setor. Não seria tão estranho
se eles estivessem indo na direção do Setor Cor-
porativo, mas os comboios deixam o Via Hydiana
em Listehol e seguem uma rota pouco conhe-
cida do hiperespaço para o espaço profundo.
Ele não sabe para onde eles estão indo, mas
quando um dos comboios voltou, ele teve que
parar na estação para fazer reparos não progra-
mados. Parecia que algo havia arrancado uma
parte considerável do casco na popa do navio; e
estamos falando de um Galeão Estelar. Talvez,
apenas talvez, algo com dentes. A tripulação não
falou com ninguém, e o capitão disse ao meu ami-
go que qualquer tentativa de olhar dentro do po-
rão de carga enquanto os reparos estavam sendo
feitos resultaria na explosão de toda a estação.
Bem, não sei de onde viria aquele navio, mas meu
amigo diz que ainda há comboios viajando na mes-
ma direção. Você pode seguir um se for corajoso ou
imprudente o suficiente.

Dromund Kaas: Dromund Kaas já foi a capital do Império
Sith, uma honra que compartilha com Korriban e Ziost ao
longo da história. Segundo a lenda, o planeta coberto de
pântanos está repleto de ruínas do templo, tesouros de Sith
e convergências do Lado Sombrio.
Kalsunor: Diz-se que Kalsunor habitam as bestas silooth,
mutantes grotescamente que perseguem os cânions pro-
fundos do mundo.
Khar Delba: Dizem que Khar Delba é uma fortaleza do lendá-
rio Lorde Sith Naga Sadow, que manteve seu palácio e base
de poder. No entanto, outros textos sugerem que esse era
um alvo falso para seus muitos inimigos e que seu verdadeiro
palácio estava na lua gelada, Khar Shian.
TEMPLOS ESQUECIDOS
D urante a história da guerra entre a Ordem Jedi e as
várias encarnações do Império Sith, inúmeros tem-
plos, postos avançados e depósitos foram construídos,
invadidos, destruídos e reconstruídos em toda a galáxia.
Os arquivos secretos do imperador contêm informações
em milhares de sítios relacionados ao conflito secular, a
maioria dos quais permanece sem investigação. Inúmeros
outros permanecem desconhecidos. Muitos desses sítios
tem uma conexão anormalmente intensa com a Força.
UMA CONVERGÊNCIA
PODEROSA
A maioria dos adeptos se refere a um nexo de forte energia
da Força como uma convergência. Essas convergências po-
dem ser vinculadas a um objeto ou mesmo a uma pessoa,
mas são mais frequentemente associadas a locais. Os adep-
tos da Força podem sentir essas fontes de energia da Força,
às vezes a grandes distâncias, e podem usar seu poder para
aumentar seu controle sobre à Força. Essas propriedades
Krayiss II: Um mundo importante
para os antigos Sith sangue puro,
Krayiss II já abrigou um grande e
enorme templo-biblioteca que hos-
pedava a soma total do conhecimen-
to Sith.
Moraband (Korriban): Moraband é
um mundo dedicado aos mortos que
às vezes atuava como capital do Império
Sith. O Vale dos Lordes das Trevas man-
tém os restos mortais de líderes falecidos
do Império Sith, trancados em criptas com
armadilhas (e alguns dizem assombradas).
Rhelg: Este planeta era o reduto do famoso Lorde
Sith Ludo Kressh, um rival político de Naga Sadow.
Ao contrário da maioria dos mundos do Império Sith,
Rhelg possuía vastas extensões de terras aráveis, tornan-
do-o um dos únicos mundos agrícolas da região.
Sistema Dromund: O sistema Dromund era um importante
centro populacional dos Sith, localizado no coração da Cal-
deira da Estíria. Tinha vários mundos e luas habitáveis e era
um centro do poder político dos Sith. Embora o sistema seja
geralmente considerado uma lenda, rumores que circulam pe-
las redes clandestinas de informação afirmam que o Império
pode saber sua localização.
Ziost: Ziost foi a capital do Império Sith sob o rei Adas e
o exílio Jedi Ajunta Pall, bem como seus sucessores. Como
na maioria dos planetas do Espaço Sith, a guerra e o Lado
Sombrio tiraram a vida do planeta até que se tornou uma
bola estéril de rocha sem vida.
tornam as convergências locais desejáveis para meditação,
templos e peregrinações.
Embora ninguém saiba por que as convergências da For-
ça ocorrem, existem muitas teorias sobre como elas se for-
mam. É possível que a morte de um poderoso adepto da
Força às vezes deixa para trás uma convergência no local
da morte do adepto. A convergência é geralmente inerente-
mente do Lado Luminoso ou Lado Sombrio, de acordo com
o alinhamento do falecido. Outras convergências podem ser
causadas por rituais sombrios - o tipo que frequentemente
termina no assassinato em massa de incontáveis sencien-
tes. Às vezes, uma coleção grande o suficiente de artefatos
imbuídos pela Força pode deixar uma fraca convergência na
Força para trás, mesmo após a remoção desses artefatos.
Ainda outras convergências parecem brotar da vontade da
própria Força, sem causa aparente.
LUGARES DE PODER... E MISTÉRIO
Algumas convergências são conhecidas pelos Jedi há sécu-
los. Muito mais se soube uma vez, mas há muito se perdeu.
E algumas convergências não são conhecidas nem por Jedi,
A GALÁXIA
FORÇA E DESTINO 365
nem Sith, mas foram descobertas por aqueles que não con-
seguem compreender seu poder. Cultos religiosos locais,
piratas espaciais supersticiosos e até viajantes incautos
podem descobrir uma convergência e se assombrar diante
de sua natureza sobrenatural sem entender que estão tes-
temunhando a Força em ação.
Em alguns casos, essas convergências são lugares evi-
tados como domínio dos espíritos malignos ou santificados
como os lares sagrados dos ancestrais. Aqueles que encon-
tram convergências costumam transformá-los em locais de
culto, variando de locais onde contrabandistas cautelosos
derramam uma dose de bebida para apaziguar os “deuses
do hiperespaço” a templos completos onde multidões fervo-
rosas de fiéis adoram suas divindades. Com a mesma pro-
babilidade, as convergências podem ser declaradas tabu por
quem as encontra, seja como solo sagrado ou contaminado.
Às vezes, a punição por invasão é a morte.
De qualquer forma, a maioria das convergências que se
tornaram locais de veneração apresenta uma perspectiva
complicada para um viajante. Aqueles que adoram ou te-
mem tais locais raramente acolhem pessoas de fora que
tentam “espoliá-las”.
366
LOCAIS NOTÁVEIS
A seguir, são mostradas áreas de supostas convergências e
locais de interesse para aqueles que podem tocar a Força,
amplamente extraídos de mitos e lendas.
Ambria: Diz-se que os desertos da Ambria ocultam uma
grande convergência sombria no Lago Natth, onde dragões
hississ surgem das energias sombrias. Há também uma pe-
quena convergência do Lado Luminoso dentro de um desfi-
ladeiro próximo.
Arbra: Um mundo de floresta na Orla Exterior usado ape-
nas por contrabandistas e foragidos, Arbra já foi o lar de
uma fortaleza dos antigos Sith. Uma caverna geotérmica
ocultada com enormes barras de energia cristalina contém
uma grande convergência na Força.
Bardotta: Um planeta montanhoso governado pelos mes-
tres espirituais do Dagoyan, Bardotta também é conside-
rado o mundo natal mítico do lendário culto de Frangawl.
Byss: Diz-se que o mundo privado do Imperador, escondido
e espalhado por boatos, possui a inconfundível mancha do
mal. É até possível que o próprio planeta possa ser uma
convergência para o Lado Sombrio.
Coruscant: Dizia-se que o Templo Jedi, que ficava orgulho-
samente perto do distrito governamental de Coruscant, tem
uma grande convergência na Força em sua base. Agora, o
Templo Jedi foi reivindicado por Palpatine como seu Palácio
Imperial, restringindo o acesso a essa poderosa fonte de
energia da Força.
Darkknell: Capital de um esquecido Império Sith nos Con-
fins Ocidentais, Darkknell apresenta uma pequena conver-
gência na Força nas ruínas de um palácio hexagonal na
cidade de Xakrea.
Dathomir: Dathomir é um mundo coberto por uma selva
que abriga uma sociedade matriarcal de usuários da For-
ça que tecem sua compreensão da Força com tradições
xamanísticas. As Irmãs da Noite de Dathomir abraçam cer-
tos aspectos do Lado Sombrio da Força.
Florrum: Durante as Guerras Clônicas, piratas abateram no
planeta uma nave de treinamento Jedi do tipo corveta mi-
lenar chamado Crisol. A nave continha um dróide com vas-
tos conhecimentos sobre os Jedi e conhecimento avançado
sobre a construção de sabres de luz. Que informação pode
permanecer nos destroços do Crisol ainda é desconhecida.
Lettow: O primeiro grande cisma dos Jedi teve origem em
Lettow. Segundo a lenda, o Jedi Xendor e seu amante tive-
ram permissão para estudar outras tradições da Força que
não as dos Jedi, levando-os a formar sua própria academia.
A Academia de Legionários de Xendor treinou adeptos com
ideias semelhantes em uma visão mais ampla da Força, o
que acabou levando a uma guerra aberta com os Jedi. O
mundo se perdeu no tempo, mas, se descoberto, ruínas,
conhecimento e artefatos aguardam para ser encontrados.
Mortis: O lendário Mortis é supostamente o lar de pode-
rosos seres da Força conhecidos como Pai, Filho e Filha.
Embora seja certamente uma grande convergência na Força,
ninguém tem certeza se Mortis é uma estação artificial, um
local no sistema Chrelythiumn ou mesmo um lugar além da
compreensão das mentes mortais.
Nathema: Uma vez conhecido como Medriaas, Nathema
era um mundo agrícola do Império Sith, numa época em que
os Sith também controlavam o setor Chorliano. Um antigo
Lorde das Trevas dos Sith chamado Darth Vitiate destruiu
toda a vida em Nathema com um ritual destinado a conce-
der-lhe a imortalidade. Uma transcrição do ritual foi gravada
por Darth Revan e serviu de inspiração para a bomba mental
que Lorde Kaan detonou em Ruusan.
Obroa-skai: Obroa-skai é o lar de uma biblioteca antiga,
que o Império transformou recentemente em um arquivo de
dados. A Ordem Jedi tinha uma academia aqui que apresen-
tava enormes armazéns de artefatos e conhecimento Jedi,
que criaram uma pequena convergência do Lado Luminoso.
Enquanto o Império limpava os cofres, é possível que eles
tenham perdido algo entre as ruínas do templo.
Prakith: A grande convergência do Lado Sombrio em
Prakith permaneça oculta em ruínas arqueológicas, ela já
foi a base da Fortaleza de Darth Andeddu. Dizia-se que
Andeddu era um poderoso Lorde Sith consumido com a
busca pela imortalidade.
Recopia: Neste mundo comercial de oceanos sulfúricos há
uma pequena ilha chamada Cala Mallif que supostamente
abriga os Dervishes Seyugi, uma ordem secular de assassi-
nos armados apenas com a Força. Embora se diga que os
Jedi acabaram com a ordem, existem rumores de que alguns
dos assassinos sobreviveram.
Rekkiad: Rekkiad é um mundo de tempestades cruéis que
varre planícies cobertas de neve e montanhas geladas no se-
tor Chorliano da Orla Exterior. Diz-se que neste mundo é o
túmulo de Dramath Segundo, um poderoso Lorde Sith desde
os tempos antigos. Um épico alegórico afirma que seu túmu-
lo só era acessível a partir do topo de uma das Lanças Gê-
meas, um par de colunas de gelo com quilômetros de altura.
Rhen Van: Um planeta contestado durante a Guerra Civil
Galáctica, Rhen Var foi o local do lendário exílio, redenção e
morte de Jedi Ulic Qel-Droma. O planeta possui vários tem-
plos, ruínas e cavernas, algumas já antigas durante o exílio
de Ulic. Existem várias convergências poderosas na Força
espalhadas pelo planeta.
Ruusan: o Vale dos Jedi de Ruusan é o local da Batalha
final de Ruusan, onde a Irmandade das Trevas e o Exército
de Luz foram mortos em massa por uma poderosa bomba
mental. O vale é uma grande convergência da Força, que se
acredita estar entre os mais poderosos da galáxia.
ºule: A colônia Sith de °ule estava cheia de desertos
áridos e frios, vastas savanas e uma colônia de Chiss, que
desde então se espalharam por toda a galáxia. O mundo é o
local de descanso final de uma poderosa arma Sith capaz de
consumir vida através de manipulações sombrias da Força
para se alimentar.
Vjun: No fundo do Castelo Bast, o retiro secreto de Darth
Vader em Vjun, há uma convergência Lado Sombrio na For-
ça. O castelo possui muitas defesas automatizadas, tanto
técnicas como místicas; é um lugar perigoso para explorar,
mesmo que o Lorde das Trevas não esteja em casa.
Yavin 4: Dizem que os templos que pontilham a superfície
das selvas da lua foram construídos por guerreiros Massas-
si, possivelmente para homenagear um Lorde Sith, esque-
cido há muito tempo. Esses mesmos templos foram mais
tarde usados pela Aliança Rebelde para lançar os caças que
destruíram a Estrela da Morte.
Zigoola: Os resíduos rochosos de Zigoola criam uma vista
desolada, permeada por uma convergência do Lado Som-
brio na Força em todo o planeta. Grandes quantidades de
artefatos do Lado Sombrio estão escondidos em algum lu-
gar sob as ruínas de um templo Sith destruído pelo general
Jedi Obi-Wan Kenobi durante as Guerras Clônicas.
A GALÁXIA
FORÇA E DESTINO 367
CEREA
Dados de Astronavegação: Sistema Cerea-
no, setor Semagi, região da Orla Média

Métricas Orbitais: 386 dias por ano /

27 horas por dia

Governo: Conselho de Anciãos Cereanos

População: 450 milhões (Cereanos 85%,

Humanos 7%, Ithorianos 4%, outros 4%)

Idiomas: Básico, cereano

Terreno: aldeias rurais, terras agríco-

las, colinas, florestas

Cidades Principais: Cidade Tecave

Áreas de Interesse: Cidadelas dos Es-

trangeiros

Exportações Principais: Gêneros alimentícios

Importações Principais: Tecnologia

Rotas Comerciais: Grande Corredor de Gran, Espaço

Cereano, Rota Comercial de Spar

Condições Especiais: Visitantes devem permanecer nas

Cidadelas dos Estrangeiros, a menos que seja concedida
pequena parte do concelho permanece na cidade de Tecave o
permissão especial
ano todo para tratar de questões sensíveis e urgentes.
História: Cerea é um pequeno mundo agrícola atrasado e
A cidade de Tecave é uma maravilha de colunas brancas
lar dos Cereanos com cabeças cônicas. Suas colinas e flo-
de pináculos agachados e cúpulas bronzeadas artesanais
restas intermináveis fornecem terras agrícolas amplas para
sem o auxílio de dróides ou equipamentos industriais. En-
todos os cereais, que preferem manter uma existência sim-
quanto a maioria dos agricultores e trabalhadores vivem na
ples e rústica. Os cereanos geralmente constroem suas ca-
terra em que trabalham, várias indústrias de apoio são cen-
sas a partir de materiais locais e administram suas fazendas
tralizadas. Nos mercados da Tecave, os Cereanos podem
sem qualquer industrialização. O fato de Cereanos terem
comprar aryxes de montar, arados, carne de oorg ou qual-
dois corações é bem conhecido, e a maioria diz que o primei-
quer variedade de metais que possam precisar. A maioria
ro é para a família, mas o segundo é para o próprio Cerea.
dos agricultores vende suas colheitas para intermediários
Por medo da poluição e da industrialização de seu mundo
em Tecave, que colocam uma parte no mercado local e le-
verdejante, os Cereanos proibiram a maioria das tecnolo-
vam o restante para uma das Cidadelas dos Estrangeiros
gias. Em todo o caso, a política não se aplica à guarnição
para negociar sua venda para mercados externos.
imperial local e às cidadelas dos estrangeiros, desde que
mantenham sua tecnologia nas instalações.

As Cidadelas dos Estrangeiros são grandes e pesadas

torres, localizadas a um dia de caminhada fora da cidade
de Tecave, para não prejudicar o horizonte. Cada cidadela
contém dezenas de milhares de comerciantes, agriculto-
res, negociadores. Enquanto as cidadelas são muito ne-
cessárias para a exportação de alimentos, a maioria dos
cereanos é contra sua presença crescente; seus números
aumentam há décadas. Para a maioria dos habitantes lo-
cais, as Cidadelas dos Estrangeiros são uma fonte de cri-
me, poluição e contrabando de tecnologia.
Enquanto o governador imperial Andreo Tagge traz uma vas-
ta experiência em gestão de agronegócios, o Império permite
que o Conselho de Anciãos Cereanos governe o planeta. O con-
selho é uma convocação anual de quinhentos representantes
de aldeias em todo o planeta, liderada por um presidente. Uma
O AUMENTO DE TENSÕES
O governador Tagge continua anexando e indus-
trializando mais terras aráveis de Cerea a cada
ano, uma flagrante violação dos termos de rendição
de Cerea. Uma presença crescente de visitantes au-
mentou a prevalência de pequenos itens tecnológi-
cos entre os jovens de Cerea, incluindo blocos de da-
dos, bastões luminosos e outras bugigangas. Estes
tornaram-se pontos de tensão entre os Imperiais e
o Conselho de Anciãos e causaram conflitos em mui-
tas famílias Cereanas. O conselho apresentou uma
série de queixas formais e iniciou investigações, mas
sem efeito, levando a um crescente descontenta-
mento com o domínio imperial.

368
CORUSCANT
Dados de Astronavegação: Sistema Coruscant,
setor Corusca, região do Núcleo

Métricas Orbitais: 368 dias por ano / 24 ho-

ras por dia

Governo: Ditadura Imperial

População: 1 trilhão (Humanos 78%, outros

22%)

Idiomas: Básico

Terreno: Paisagem urbana densa de múlti-

plos níveis em escala planetária

Cidades Principais: Cidade Imperial

Áreas de Interesse: Palácio Imperial (antigo

Templo Jedi), Museu Galáctico, Senado Imperial,
Esplanada dos Comuns, Praça do Monumento,
As Fábricas

Exportações Principais: Cultura

Importações Principais: Alimentos, medicamentos

Rotas Comerciais: Espinha Comercial Corelliana, Rota Co-

mercial Perlemian, Corredor de Namadii

Condições Especiais: Nenhuma

História: Coruscant está entre os mundos civilizados mais

antigos da galáxia. A vida e a civilização de Coruscant an-
tecedem a República, bem como o antigo Império Infinito
Rakata, por dezenas de milhares de anos. À medida que o
sistema de rotas do hiperespaço cresceu em toda a galáxia,
Coruscant se beneficiou significativamente de sua localiza-
O TEMPLO DE JEDI
D urante séculos, a Ordem Jedi manteve sua sede
em Coruscant. O Templo Jedi era uma estrutura
impressionante e imponente, coroada por cinco al-
tos pináculos. Dentro dele, os Jedi treinavam seus
iniciados e Padawans, mantinham as histórias e os
recursos de sua Ordem e meditavam nos mistérios
da Força. O templo era o coração da Ordem Jedi - e
um dos primeiros lugares alvejados pelo Imperador
Palpatine quando ele ordenou destruí-los.
Sob o comando de Palpatine, Darth Vader liderou
um exército no templo e matou todos que encon-
trou. Agora, estandartes imperiais penduram nas
paredes do templo e, para completar sua vitória, o
imperador transformou o templo Jedi em seu palá-
cio. Poucos sabem o que se passa dentro de seus
muros, embora o certo seja que poucos entram no
Palácio Imperial sem a bênção do Imperador e me-
nos ainda saiam vivos.
ção. O poder político, econômico e a influência de Coruscant
se tornaram dominantes. Ele cresceu e se tornou a capital
da República, um mundo que todo governo galáctico deve
finalmente controlar para ser considerado legítimo.
À medida que o planeta se desenvolvia, as necessida-
des da potência econômica e do governo galáctico trouxe-
ram um grande aumento na população. O mundo já estava
coberto por camadas da paisagem urbana e continuava
crescendo. Enquanto a cidade se estendia mais alto no
céu, a população era estratificada. Os ricos e poderosos
literalmente subiram ao topo, deixando os níveis mais bai-
xos para os pobres.
Como sede do poder imperial, o planeta é protegido por
frotas formidáveis de Star Destroyers, inúmeras platafor-
mas de defesa orbital e poderosos escudos planetários. O
imperador governa a partir do Palácio Imperial, e muitos
dos distritos de Coruscant abrigam o maquinário da buro-
cracia imperial.
Em geral, os cidadãos dos níveis médio e superior estão
entre os mais fortes defensores do Império. A maioria se
beneficia diariamente da atividade econômica imperial, do
maior dos fornecedores aos trabalhadores em manutenção
e outros que vivem com os salários imperiais. A atividade
dos rebeldes deve ser temida, e a associação com os re-
beldes corre o risco de prejudicar a reputação, bem como
a prisão imperial.

369
DAGOBAH
Dados de Astronavegação: sistema Dago-
bah, setor Sluis, região da Orla Exterior

Métricas Orbitais: 341 dias por ano /

23 horas por dia

Governo: Nenhum

População: Nenhuma

Idiomas: Nenhum

Terreno: Zonas úmidas, pântanos,

selvas e pântanos

Cidades Principais: Nenhuma

Áreas de Interesse: Caverna do Lado

Sombrio, Monte da Adaga

Exportações Principais: Nenhuma

Importações Principais: Nenhuma

Rotas Comerciais: Rota Comercial de Rimma

Condições Especiais: Nenhuma

História: A Força é particularmente forte em Dagobah, em-

bora porque a Força possa ser mais forte em alguns planetas
do que em outros, seja um mistério que os Jedi nunca desven-
daram. Enquanto os planetas que exibem flora e fauna abun-
dantes costumam ter uma forte presença na Força, algo mais
está em ação nos pântanos de Dagobah. O mundo é uma con-
vergência na Força, um lugar onde o tempo parece parado. Para
um usuário da Força em meditação lá, os segredos do universo
parecem se revelar. São lugares como Dagobah onde os limites
de tempo, espaço, vida e morte parecem se entrelaçar.
Árvores retorcidas dominam os pântanos escuros, suas
copas grossas bloqueando a pouca luz do sol que atravessa
a neblina persistente. As árvores retorcidas crescem em for-
mas assustadoramente bizarras, com troncos transportados
pelo ar que ficam sobre sete ou oito raízes principais, deixan-
do um buraco embaixo. Cada cavidade é um ecossistema em
miniatura repleto de uma variedade de flora e fauna.
As árvores retorcidas estão entre as formas de vida mais
estranhas de Dagobah, na medida em que passam a infân-
cia como um organismo móvel chamado aranha branca. As
criaturas carnívoras podem atingir até dois metros de altura
enquanto vagam e se alimentam. Quando uma aranha atin-
ge a idade adulta, planta as pernas como raízes e se torna
uma árvore retorcida. Eventualmente, uma raiz de árvore
engorda e racha, liberando uma aranha branca nodosa para
iniciar o ciclo novamente.
Os pântanos selvagens estão repletos de vida, desde
os menores vermes até as enormes lesmas do pântano.
Asas do pântano, frequentemente confundidos com my-
nocks, alimentam-se de pequenos roedores. Os pássaros
Jubba são caçadores coloridos, sensíveis à Força, com uma
canção agradável que acalma suas presas, que inclui qual-
quer coisa, desde insetos e roedores até aranhas brancas.
O predador alfa indiscutível de Dagobah é a cobra-dragão,
que tem até seis metros de escamas resistentes a Blasters,
barbatanas afiadas e presas semelhantes a punhais. Prefe-
re perseguir presas costeiras e arrastá-las profundamente
debaixo d’água. Uma vez que a cobra-dragão está certa que
sua presa está morta, ela a engole inteira.
A CAVERNA DO LADO SOMBRIO
N as profundezas dos pântanos de Dagobah, em-
baixo de uma antiga árvore retorcida, uma ca-
verna marca o local de descanso final de uma amea-
ça sombria que terminou há muito tempo. A mancha
da morte marcou a própria Força na caverna, e aque-
les sensíveis à Força que se aproximam podem sen-
ti-la como uma presença fria e não natural.
Os usuários da Força que ousam se aventurar na
caverna encontram visões hiper-realistas de seus
maiores medos, fracassos ou de seus futuros mais
sombrios. Aqueles incapazes de suportar as visões
sem atacar ou recuar horrorizados revelam uma sus-
cetibilidade ao medo. Observar, questionar ou envol-
ver as visões em conversas geralmente leva adeptos
a verdades recém-descobertas sobre si mesmos.
Geralmente, esse é um passo crucial para evitar um
futuro sombrio e superar medos profundos.

370
DORIN
Dados de Astronavegação: sistema Dorin, setor
Deadalis, Região de Expansão

Métricas Orbitais: 409 dias por ano / 22 ho-

ras por dia

Governo: República representativa

População: 671.974.000 (Kel Dors 98%,

Humanos 1%, outros 1%)

Idiomas: Kel Dor, básico

Terreno: Montanhas, vales, planaltos

Cidades Principais: Dor’shan, Dor’galk

Áreas de Interesse: Alfândega imperial

Exportações Principais: Matérias-primas

Importações Principais: Tecnologia

Rotas Comerciais: Sistema Celanon, Corredor de

Namadii

Condições Especiais: Máscara respiratória necessária

para não Kel Dors

História: Dorin está em um ponto crítico de conexão no hi-

perespaço entre os Novos Territórios do Norte galáctico e os
Mundos do Núcleo. A Alfândega Imperial tem uma forte presen-
usar respiradores. Tempestades cruéis assolam Dorin o ano
ça na borda do sistema para tributar o tráfego no hiperespaço,
todo. A arquitetura Kel Dor consiste em cúpulas achatadas
mudando o curso em Dorin, mas geralmente ignora o tráfego
e zigurates construídos para suportar os fortes ventos de
interno do sistema. No entanto, apesar da localização lucrativa
Dorin. A maioria das casas e edifícios precisa de abrigos sub-
de Dorin, poucos viajantes especiais chegam ao planeta.
terrâneos no caso de uma mega-tempestade. Essas condi-
Dois buracos negros perigosamente próximos obscure- ções limitam o potencial de Dorin como um centro comer-
cem a luz já fraca da estrela laranja de Dorin; e a maioria cial, mas também lhe deram autonomia limitada.
das espécies acha um lugar escuro e deprimente. A atmos-
O Moff Imperial Sticrie é ostensivamente responsável,
fera tem pouco oxigênio e a maioria das espécies precisa
mas ele governa o setor de Myomar e evita a política de Kel
Dor, a menos que haja uma interrupção na cobrança de im-
postos. Enquanto os habitantes locais são generosos, seu
OS SÁBIOS BARAN DO
compromisso com a justiça é absoluto. Os nativos de Dorin

U ma ordem antiga de videntes que surgiu da ne-
cessidade de prever tempestades letais, os Ba-
ran Do ajudaram a governar Dorin até sua descoberta
pela República. Eventualmente, os sábios desapare-
ceram para o fundo da sociedade Dorin. A margina-
lização do Baran Do é a única razão pela qual eles
escaparam da destruição durante a Ordem 66.
negam a Sticrie os habituais subornos, privilégios e imuni-
dade diplomática que as autoridades imperiais recebem em
outros lugares. É difícil obter condenações nos tribunais de
Kel Dor, mas uma vez que o tribunal chega a um veredicto,
há poucas chances de apelações ou represálias. A justiça
chega em dia e as punições são tipicamente mais severas
do que uma simples multa ou sentença de prisão.

Aqueles que ofereceram um lar permanente com o Ba-
ran Do aprendem a usar a Força através das lentes dos
elementos naturais. Os Sábios organizam suas técni-
cas da Força em três categorias: Hassat-Birr, Hassat-
-Durr e Hassat-Worl, ou o vento guiado, relâmpago e
corrente. Os Sábios não são guerreiros, embora muitos
treinem nas artes marciais. Entre eles é muito popular
o báculo de combate, como é o bastão comum para
caminhar afiançado contra os fortes ventos de Dorin.
Os forasteiros costumam comparar as cidades de Kel Dor
às costas ósseas dos sapos hutta, com sua grade igualmen-
te espaçada de chifres e solavancos incompatíveis. Embora
as cidades sejam consideradas feias por cima, a maioria dos
viajantes especiais muda de ideia depois de uma viagem pela
cidade. Quase todos os edifícios estão inundados de luzes
animadas em cores suaves, projetadas para atravessar a at-
mosfera sombria e atrair a clientela. Um programa de emer-
gência pode substituir os protocolos de iluminação para dire-
cionar todos para a segurança em caso de tempestade.

371
ILUM
Dados de Astronavegação: Sistema
Ilum, setor 7G, Regiões Desconhecidas

Métricas Orbitais: 1.078 dias por

ano / 66 horas por dia

Governo: Nenhum

População: 5.200 (equipe de apoio

45%, pesquisadores temporários
30%, militares 20%, outros 5%)

Idiomas: Nenhum

Terreno: Lagos congelados, mon-

tanhas, estepes de gelo

Cidades Principais: Nenhuma

Áreas de Interesse: Templo Jedi, lo-

cais de escavação, várias ruínas

Exportações Principais: Cristais de Ilum

(anteriormente)

Importações Principais: Nenhuma

Rotas Comerciais: Nenhuma

Condições Especiais: condições frias exigem equipamen-

tos para clima frio, alguns veículos e equipamentos podem
exigir modificações para resistir no clima frio.
perigosas no planeta. Apesar de serem classificados como
História: Historicamente famoso como um local secreto de répteis, os gigantescos gorgodones têm corpos semelhantes
peregrinação Jedi, o gelado Ilum abriga cavernas de cristal. a símios, cobertos de pelo cinza desgrenhado. Os couros de
Uma visita a essas cavernas foi um marco no treinamento Gorgodones são quase à prova de Blasters e possuem garras
de dezenas de milhares de esperançosos Jedi ao longo dos e três fileiras de dentes afiados. No entanto, a criatura tem
tempos. A Ordem Jedi manteve as rotas do hiperespaço para um ponto vulnerável e macio na parte de trás do pescoço.
Ilum em segredo da galáxia, embora os pesquisadores acre-
ditem que Ilum esteja em algum lugar a oeste dos Negs nas
Regiões Desconhecidas. O chamado da presença de Ilum na
TEMPLO JEDI DE ILUM
Força é tão forte que quase é audível para os adeptos da

Força que viajam a oeste do Corredor de Namadii. Vários re-
gistros Jedi mencionam Metellos como um ponto de partida
nos saltos do hiperespaço assistido pela Força para Ilum.
Logo após as Guerras Clônicas, o Império descobriu a
localização de Ilum nos arquivos dos Jedi conquistados em
Coruscant e bloqueou o planeta - um bloqueio que perma-
nece até hoje. Pontilhando as camadas de gelo e as monta-
nhas do planeta, há vários locais de escavação e postos de
pesquisa imperiais, seus funcionários procurando relíquias
do passado e segredos dos Jedi.
O planeta está longe de ser seguro. Predadores nativos
e transplantados são abundantes, incluindo liscos, guidos e
gorgodones. Os liscos são caçadores de matilhas que aguar-
dam sob a neve fresca para emboscar criaturas inocentes
que vagam pelo planeta. Transplantados para o mundo há
muito tempo, os guidos vagam nas cavernas de Ilum. No en-
tanto, os violentos gorgodones estão entre as criaturas mais
O
s Jedi construíram uma entrada maciça e orna-
mentada no lado de uma grande montanha que
fica acima de uma poderosa convergência da Força e
de uma vasta rede de cavernas de cristal. O interior
era gigantesco, com uma passagem em espiral que
levava a câmaras de meditação com vistas impressio-
nantes da paisagem congelada de ILum. A instalação
poderia ter apoiado milhares de Jedi, mas raramente
acomodava mais de uma dúzia a qualquer momento.
Os Jedi usaram a rede de cavernas estonteantes para
obter cristais adequados para a construção de sabres
de luz. A busca pelo cristal certo era mais ritual do
que trabalho físico, embora a Força frequentemente
apresentasse dificuldades para testar Jedi e inicia-
dos. As crianças eram frequentemente confrontadas
com um teste que as obrigava a enfrentar suas pró-
prias fraquezas - medo, raiva, excesso de confiança
ou imprudência, por exemplo - e as superam.

INTRODUÇÃO
372 FORÇA E DESTINO
MORABAND
(KORRIBAN)
Dados de Astronavegação: Sistema Horu-
set, Setor Esstran (Caldeira da Estíria), re-
gião da Orla Exterior

Métricas Orbitais: 780 dias por ano /28

horas por dia

Governo: Nenhum

População: Nenhuma

Idiomas: Básico, sith

Terreno: Montanhas, desfiladeiros, ruínas

Cidades Principais: Ruínas de Dreshdae

Áreas de Interesse: Vale dos Lordes das Tre-

vas, Vale de Golg, cavernas shyrack

Exportações Principais: Artefatos Sith

Importações Principais: Alimentos

Rotas Comerciais: Trilhas de Daragon, Nache Bhelfia,

Kamat Krote

Condições Especiais: Nenhuma

História: Moraband é o mundo dos Sith, que o conheciam

como Korriban. Segundo a lenda, o antigo Império Sith, po-
voado por uma espécie de alienígenas de pele vermelha há
muito extinguida, era uma civilização orgulhosa que se espa-
lhou pela Caldeira da Estígia na mesma época em que foram
registrados os primeiros documentos conhecidos relaciona-
dos à República Galáctica. Nos tempos antigos, um grupo de
Jedi caídos, exilados da República, aterrissou em Moraband.
Esses Jedi caídos dominaram os Sith e acabaram se esta-
belecendo como a elite dominante. Com o tempo, presumi-
velmente através de alguma forma de alquimia Sith, os ex-
VALE DOS REIS ADORMECIDOS
-Jedi procriaram com os Sith para continuar suas linhagens.
Eventualmente, esses novos Sith e os Jedi da República en-
traram em conflito, resultando em guerra em grande escala.
Os terríveis conflitos entre essas duas seitas que usavam a
Força desencadearam uma devastação inimaginável sobre a
galáxia, e Moraband não escapou ileso. O planeta sofreu re-
petidos bombardeios nas guerras em curso: sua superfície foi
explodida de vida e seus habitantes fugiram ou morreram.
A própria Moraband agora é uma rocha abandonada,
seca e sem brilho, cheia de gargantas e cavernas. Preda-
dores ferozes gerados por Sith, como os cães tuk’ata, te-
rentatek e morcegos shyracks, povoam o mundo. Por todo
o planeta existem ruínas de monumentos às façanhas dos
antigos Lordes Sith, que estão sepultados em criptas ain-

O Vale dos Lordes das Trevas é um cânion longo

e sinuoso, onde o mais poderoso dos reis Sith
estão sepultados, supostamente datado do rei Adas,
um antigo governante Sith que ajudou seu povo a
colonizar o Espaço Sith. Cada rei e Lorde das Trevas
dos Sith criou uma vasta cripta, seguindo a crença
dos Sith em uma vida após a morte imortal, movida
pela Força. Quando um Lorde Sith morria, os servos
o colocaram em um sarcófago Sith com seus bens
mais valiosos e o selaram em sua cripta. Conflitos
internos e guerra com os Jedi resultaram na destrui-
ção do vale várias vezes ao longo da história (e talvez
muito mais). Foi reconstruído e escavado novamente,
embora ninguém saiba como o vale está atualmente.
da maiores. Criaturas exóticas criadas por Sith geralmen-
te guardam os túmulos, e textos antigos sugerem que os
Lordes Sith mortos assombram suas próprias catacumbas,
procurando uma última vítima.
Enquanto a maioria das estruturas em Moraband foram
projetadas para abrigar apenas os mortos, o planeta tinha
algumas áreas para os vivos. Moraband já hospedou a aca-
demia de maior prestígio dos Sith, que, em uma paródia
mórbida da Ordem Jedi, também abrigava o Conselho Som-
brio. Um pequeno espaçoporto chamado Dreshdae abaste-
cia a academia. No entanto, os Sith abandonaram a acade-
mia e a cidade há muito tempo, e o mundo agora é povoado
apenas pelos náufragos espaciais e insanos.

INTRODUÇÃO
FORÇA E DESTINO 373
OSSUS
Dados de Astronavegação: Siste-
ma Adega, setor Auril, região da
Orla Exterior

Métricas Orbitais: 231 dias

por ano / 31 horas por dia

Governo: Governo tribal dos

ysanna

População: 3.750.000 (Ysan-

na 99%, outros 1%)

Idiomas: Ysannan, básico

Terreno: Colinas, florestas,

montanhas, cavernas

Cidades Principais: Knossa

Áreas de Interesse: Cânions Imhar,

montanhas Eocho, ruínas Jedi

Exportações Principais: Nenhuma

Importações Principais: Tecnologia

Rotas Comerciais: Nenhuma

Condições Especiais: Nenhuma

História: As colinas e as montanhas atarracadas de Ossus

dão lugar a florestas verdes que cercam as ruínas cobertas
de vegetação dos postos avançados Jedi. Até quase cinco
mil anos atrás, o planeta inteiro era um oásis de vida e, por
dois milênios, a Grande Biblioteca Jedi havia sido o maior
repositório de conhecimento e artefatos Jedi na galáxia.
Estudiosos e peregrinos de toda a galáxia vinham a Ossus
buscando sabedoria. Todos os Jedi fizeram a peregrinação a
Ossus pelo menos uma vez na vida, para meditar e aprovei-
tar a harmonia natural entre a Força e o mundo físico. Mas
isso não duraria.
os Jedi organizaram Ossus para ser classificado como um
local histórico protegido para reduzir os saqueadores, essa
ação negou aos Jedi o direito de testar e recrutar os Ysanna
para treinamento Jedi. Em vez disso, os Jedi se concentra-
ram em projetos de escavação e recuperação de artefatos
até as Guerras Clônicas. Quando o Império emergiu como o
poder galáctico no final das Guerras Clônicas, imediatamen-
te bloqueou Ossus, restringindo o acesso apenas àqueles
liberados pelo escritório do Imperador.

Como consequência da guerra antiga entre os Sith e os

Jedi, uma supernova chamuscou a superfície do planeta. Os
Jedi tiveram aviso e foram capazes de evacuar a maioria
dos habitantes, conhecimento e artefatos do mundo. No
entanto, havia muitos tesouros e pouco tempo para mover
tudo, e muito foi perdido. A supernova bloqueou o acesso
do hiperespaço ao planeta por gerações.
Uma vez que estava acessível novamente, Ossus se tor-
nou um local preferido para os arqueólogos que esperavam
redescobrir o conhecimento antigo e para os caçadores de
tesouros que procuravam esconderijos de valor inestimável
dos artefatos Jedi. Desde então, a vida vegetal do planeta
se recuperou e pequenas tribos de humanos primitivos per-
correm as colinas. Conhecidos como Ysanna, essas tribos
têm uma alta porcentagem de membros sensíveis à Força,
e os Jedi acreditavam serem descendentes de um bando
de Jedi preso durante a evacuação. Infelizmente, quando
ARTEFATOS PERDIDOS DO OSSUS
A credita-se que vários artefatos poderosos ainda
existam em Ossus. Se o fizerem, seriam acha-
dos impressionantes (e perigosos). Sabre de Luz de
Ajunta Pali: Dizem que o Mestre Jedi Ajunta Pall era
o líder de um grupo de Jedi caídos que morreu em
Moraband. Segundo a tradição, o sabre de luz que ele
usou foi levado pelo Conselho Jedi e depois transferi-
do para a Grande Biblioteca Jedi em Ossus.
O Talismã Relle: Dama Sith Zoiya Relle estava entre
os melhores lutadores do Império Sith, mas ela ti-
nha pouco carisma ou astúcia. Para compensar, ela
criou um talismã que poderia dominar a mente dos
outros. Mais tarde, ela se tornou uma das poucas
mulheres a governar os Sith. Pensa-se que um Sith
carregando seu talismã caiu sobre Ossus.

374
WEIK
Dados de Astronavegação: Sistema Weik, região do
Espaço Selvagem

Métricas Orbitais: 248 dias por ano / 30 horas

por dia.

Governo: Feudal/tribal

População: 260.000.000 (Humanos 58%, Twi’leks

14%, Duros 11%, Zabrak 9%, Lanniks 8%)

Idiomas: Numerosos dialetos locais derivados

do básico

Terreno: Montanhas, florestas, planícies

Cidades Principais: Vossport, Skyholme, Cida-

dela Sunrace, Fume

Áreas de Interesse: Pico Crysifal, Terras da Loucu-

ra, Mar de Gelo, Torre Adamita

Exportações Principais: Nenhuma

Importações Principais: Nenhuma

Rotas Comerciais: Nenhuma

Condições Especiais: Isolado da civilização galáctica

História: Weik é um mundo distante do resto da galáxia. Sua

estrela orbita nos confins distantes do Espaço Selvagem,
além das rotas hiperespaciais. Poucos visitaram o mundo e o
resto da galáxia não sabe que existe. No entanto, esse iso-
lamento levou a uma cultura fascinante envolvendo a Força.
No milênio passado, uma nave colônia dos Mundos do
Núcleo desembarcou em Weik. Embora a nave não tenha so-
brevivido ao pouso, a maioria dos passageiros e da tripulação
sobreviveu. Esses sobreviventes naufragados - uma mistura
RELÍQUIAS TECNOLÓGICAS
de várias espécies, incluindo Duros, Humanos, Twi’leks e vá-
rias outras - tentaram aproveitar ao máximo sua situação e
estabeleceram o mundo hostil que encontraram. Felizmente,
Weik se mostrou habitável, uma mistura de montanhas altas
e geladas, florestas densas e planícies varridas pelo vento.
Ao longo dos séculos, a maior parte da tecnologia que os
sobreviventes resgatados dos destroços quebrou, os regis-
tros e as memórias da galáxia mais ampla desapareceram.
Eventualmente, a sociedade do planeta voltou a um estado
feudal, onde o aço forjado pelo fogo e a energia eólica era o
auge da tecnologia. As espécies que sobreviveram tendem

E mbora a maior parte da base tecnológica de Weik

tenha sido perdida na história, alguns exemplos de
tecnologia perduram ou são trazidos ao planeta por
raros comerciantes e viajantes. Geralmente, essas “re-
líquias” são uma tecnologia altamente durável e sim-
ples, e são consideradas “mágicas” por seus proprie-
tários. Alguns senhores da guerra governaram pela
força de seus “lançadores de luz” ou usaram um “orbe
de destruição” para derrubar uma fortaleza inimiga.
No entanto, um item que perdurou por toda a his-
tória de Weik é o sabre de luz. Ainda extremamente
raras, algumas dessas armas sobreviveram aos tem-
pos devido à extrema simplicidade e durabilidade de
sua construção. O folclore Weik conta muitas his-
tórias dessas lâminas, inevitavelmente convertidas
como espadas mágicas mitológicas que chegam às
mãos de heróis ou vilões que realizam ações épicas.
a se separar em seus próprios enclaves, apenas se mistu-
rando em centros comerciais cosmopolitas, como o movi-
mentado Vossport nas margens do frio Mar de Gelo.
Embora Weik seja governado por reis e rainhas, os sensi-
tivos à Força são o verdadeiro poder do planeta. Um quadro
de Jedi acompanhou a antiga nave da colônia e, ao longo
dos anos, suas linhagens de sangue se misturaram aos dos
colonos. A capacidade de tocar a Força é rara, mas não iné-
dita. No entanto, esses habitantes não entendem à Força,
encobrindo seus poderes em rituais, superstições e adotan-
do o manto de magos e xamãs. Aqueles que permanecem
puros de espírito tendem a ser conselheiros, curandeiros da
comunidade ou cavaleiros errantes, enquanto aqueles que
caem no Lado Sombrio podem se tornar déspotas tirânicos
ou senhores da guerra invasores. No entanto, nem a luz,
nem a escuridão ganharam vantagem sobre Weik, garantin-
do que o conflito continue até hoje.

375
376

OS JEDI E
OS SITH
"Por mais de mil gerações, os Cavaleiros Jedi foram os
D urante séculos, o crepitante choque de sabres de luz
significava morte e destruição iminentes. Um borrão de
lâminas de energia sinalizou a guerra e a renovação do que
parecia um conflito sem fim entre os Jedi e os Sith. Ainda
que, finalmente, a luta interminável cessou, no que foi dito ter
sido a batalha culminante apocalíptica de uma guerra eterna
entre Sith e Jedi. Os Jedi venceram a um grande custo e pen-
saram haver derrotado os Sith de uma vez por todas.
Nas últimas décadas da República, o cidadão galáctico
médio não tinha conhecimento dos Sith. A Ordem Jedi domi-
nava o conhecimento público da Força, mas seus números
relativamente pequenos significavam que os Jedi eram rara-
mente, ou nunca, encontrados pelo cidadão comum galácti-
co. Até mesmo os Jedi permaneciam misteriosos e isolados
para a maioria dos cidadãos; os Sith foram quase totalmen-
te esquecidos pela galáxia. Aqueles poucos historiadores
que conheciam os Sith pensavam neles como uma nota de
rodapé na história antiga, há muito perdida no tempo.
No entanto, os Sith haviam resistido. Pelo menos um Lor-
de Sith sobreviveu a essa antiga guerra e, na sombra dela, se
XI
guardiões da paz e da justiça na antiga República. ”
– Obi-Wan Kenobi
escondeu da civilização galáctica. Ele estabeleceu a Regra de
Dois: que sempre haveria dois Sith, um mestre e um apren-
diz. O mestre ensina ao aprendiz o conhecimento dos Sith e
eventualmente, o aprendiz mataria seu mestre e assumiria
seu próprio aprendiz para que o ciclo começasse de novo.
Os Sith sobreviveram por séculos aderindo à Regra de
Dois e se escondendo do público e dos Jedi. Trabalhando nas
sombras, os Sith minaram a Ordem Jedi e a própria República
e ambos caíram, destruídos pelos Sith. Com a ascensão do
Império Galáctico, os Sith e Jedi inverteram os papéis. Os Jedi
se tornaram inimigos do estado e a população se voltou con-
tra eles. Os Sith controlavam o governo e a galáxia, enquanto
os poucos Jedi restantes foram para as sombras, implacavel-
mente perseguidos e expurgados da galáxia.
O Imperador destruiu a reputação dos Jedi junto com a
Ordem e seus aliados. O público em geral via a Força mais
como mito do que realidade. Os registros históricos dos Jedi
foram perdidos ou trancados. Quando Luke Skywalker des-
truiu a Estrela da Morte, a história e as crenças Jedi eram
tão confusas e meio lembradas quanto os antigos contos.
OS JEDI E OS SITH
FORÇA E DESTINO 377
 HISTÓRIAS E
LENDAS DOS JEDI
C om os Jedi servindo em toda a galáxia por mil anos,
manter um registro histórico completo era impossível.
Embora os arquivos Jedi contivessem relatos, gravações,
holocrons e dados de toda a sua história, os arquivos tam-
bém continham informações incompletas, imprecisões, his-
tórias meio esquecidas, omissões e mentiras. Por tudo o
que os Jedi mantiveram, eles também perderam inúmeros
registros. Séculos de guerra, cismas, sabotagem, filosofias
concorrentes e desastres incontáveis deixaram grandes la-
cunas na história dos Jedi. Alguns dos antigos contos res-
tantes eram tão estranhos que muitos os consideravam
mitos ou pelo menos exagerados. Claro, com a Força en-
volvida, contos selvagens, grandes males e feitos fantás-
ticos poderiam ter sido perfeitamente verdadeiros. Mesmo
histórias falsas ou exageradas ainda podem ser úteis como
parábolas e inspiração.
A CONFIABILIDADE DAS LENDAS
Muitos contos foram narrados sobre os Jedi e os
Sith, mas a verdade sobre suas origens e suas pri-
meiras aventuras ainda não foram reveladas. Os con-
tos desta seção devem ser tratados apenas como
inspiração para Mestres e jogadores que querem usar
este material para estabelecer uma história profunda
para o universo de seus personagens e nunca devem
ser tratadas como verdades canônicas.
CONTOS ANTIGOS
Segundo as crônicas e outros documentos históricos, os pri-
meiros indícios da existência dos jedi e suas crenças remon-
tam a pelo menos 25.000 anos antes da queda da República.
Se for verdade, os Jedi antecedem a própria República, em-
bora não as primeiras civilizações galácticas antigas. A crença
e o uso da Força são anteriores até mesmo aos Jedi e dizem
ter desempenhado um papel importante em civilizações há
muito esquecidas de como o Império Infinito dos Rakata e
talvez mais antigos e ainda mais misteriosos como os Celes-
tiais ou Gree. Fragmentos da história ocasionalmente surgi-
ram para adicionar credibilidade a uma história ou outra, mas
após tanto tempo, tais evidências são geralmente incomple-
tas e facilmente mal interpretadas ou falsificadas.
O típico cidadão imperial não tem conhecimento de velhos
ou ancestrais contos Jedi. A maioria das pesquisas requer
consulta a historiadores galácticos, acesso a bancos de da-
dos acadêmicos e bancos de conhecimento. No entanto, o
OS JEDI E OS SITH
378 FORÇA E DESTINO
Império, instituições e indivíduos aliados vigiam quase todo
o material conhecido relacionado à Força, Jedi ou Sith. Procu-
rar por determinados assuntos ou demonstrar um interesse
conjunto em qualquer um desses tópicos poderia levar a uma
investigação imperial. A informação verdadeiramente útil pa-
rece desaparecer misteriosamente logo após a descoberta.
Ocasionalmente, o descobridor também desaparece.
Aqui estão alguns dos contos que sobreviveram aos mi-
lênios, qualquer que seja sua precisão:
MITOS DE TYTHON
Alguns dizem que Tython é o berço do Je'daii, o grupo que
evoluiria para se tornar a Ordem Jedi. A história antiga dos
Jedi é tão obscura quanto qualquer civilização do passado,
mas alguns mitos e histórias sobreviveram em holocrons,
textos e outras fontes.
Tython é o nome de um sistema estelar e do planeta que
dizem existir na região do Núcleo Profundo da galáxia, onde
perigosas e difíceis rotas do hiperespaço abrem e desmoro-
nam sem aviso prévio, isolando o planeta por anos, décadas
e até séculos. De acordo com o folclore, Tython é tão forte-
mente influenciado pela Força que as tempestades da Força
se manifestam em sua superfície. É um lugar caótico e vio-
lento, com criaturas perigosas em sintonia com a Força que
vive entre suas paisagens extremas. O sistema Tython, se
as lendas forem verdadeiras, está localizado dentro do que
é agora a Zona de Segurança Imperial do Núcleo Profundo,
tornando extremamente perigoso e quase impossível para
pessoas de fora alcançarem o planeta.
Dizem que os habitantes de Tython foram transplanta-
dos de planetas através da galáxia, produzindo uma mis-
tura de espécies sencientes, incluindo humanos, wookie-
es, twi'leks, sith e muito mais. Em oito mundos, imensas
e misteriosas estruturas piramidais chamadas o Yor se
revelaram como transportes, chamando indivíduos sensíveis
à Força para embarcarem e pegarem muitos mais de ou-
tros mundos. Aqueles que atenderam ao chamado fizeram
uma viagem só de ida a Tython. A vida no mundo era difícil
e mortal. Os novos habitantes entendem estarem lá para
aprender sobre a Força. Eles descobriram que mantendo a
Força "em equilíbrio", as tempestades de Tython diminuiriam
ou desapareceriam. Se um usuário da Força se inclinasse de-
mais para os Lados Luminoso ou Negro, o planeta reagiria
violentamente. Eventualmente, os usuários da Força menos
experientes e quaisquer seres que fossem sensíveis à For-
ça menos competentes se mudaram para outros planetas
mais seguros no sistema, deixando Tython para os manipu-
ladores da Força. As viagens espaciais foram relativamente
lentas, já que naves com capacidade para hiperpropulsor
ainda não existiam. Os usuários da Força permaneceram,
desenvolvendo técnicas e construindo templos para educa-
ção e treinamento. Eles inicialmente acreditavam que seus
poderes da Força eram únicos e só funcionavam em Tython.
Eles logo aprenderam que esse não era o caso.
 Ao longo dos anos, os usuários da Força desenvolveram
os Guardas Je'daii para ajudar a manter a ordem e a paz.
Dizem que são os precursores da Ordem Jedi. Os Guardas
de Je'daii realizaram missões no sistema de Tython, bem
como os Cavaleiros de Jedi depois. Ao contrário dos Jedi,
os Je'daii não eram estritamente servos do Lado Luminoso
da Força. Os Je'daii acreditavam em manter um equilíbrio
entre a luz e a escuridão, e esse equilíbrio era tudo. (Veja Os
Je'daii, página 382.)

Segundo a lenda, às duas luas de Tython representavam

(e alguns acreditavam, incorporaram) os dois Lados da For-
ça. Ashla era o Lado Luminoso, enquanto Bogan era o Ne-
gro. Aqueles usuários da Força que se inclinaram muito para
o Lado Sombrio foram abandonados em Bogan e aqueles
que se afastaram muito para o Lado Luminoso foram deixa-
dos em Ashla, para isolá-los e permitir que eles redescobris-
sem seu equilíbrio. Eles os tiraram de Tython, impedindo-os
de arriscarem outros, jogando regiões próximas do planeta
para fora do equilíbrio, seja acidentalmente ou de propósito.

O caminho do Je'daii de Tython para o resto da galáxia é

obtuso nas lendas. Histórias falam de uma hipervia perdida,
projetada por Gree, que eram antigos até então. Segundo
relatos, facilitou saltos para outros mundos. Outros contos
dizem que o sistema foi conectado à galáxia depois que
uma nave do Império Infinito dos Rakatas caiu no mundo.
Eventualmente, a compreensão dos benefícios e consequ-
ências de se concentrar nos Lados Luminoso e Negro levou
Tython às primeiras batalhas entre os adeptos de cada lado,
conhecidas como Guerras da Força. Tais batalhas foram re-
petidas infinitamente nos milênios desde então.

A localização de Tython e até mesmo o conhecimento

de sua existência passaram e saíram da história e das len-
das galácticas. Da mesma forma, sua população senciente
aumentando e caiu muitas vezes. Os contos sugerem que
os antigos Gree uma vez usaram o mundo e depois desa-
pareceram. Os Je'daii chegaram séculos depois, mas acaba-
ram se mudando para o resto da galáxia, abandonando o
mundo. Figuras lendárias dizem ter redescoberto e perdido
o sistema várias vezes. A instabilidade das rotas hiperespa-
ço do Núcleo Profundo poderia e de fato, cortar Tython do
resto da galáxia muitas vezes, contribuindo para sua perda
repetida. Após a perda do Templo Jedi no infame saque de
Coruscant, os Jedi retornaram e usaram Tython como sua
nova casa e campo de treinamento.

GUERRAS ANTIGAS

Milhares de anos depois que o Je'daii emergiu de Tython,

a Velha República entrou em um momento de grande tur-
bulência. Invasores chegaram à República muitas vezes ao
longo de muitas gerações. Os Sith e os Mandalorianos, às
vezes juntos, outras vezes sozinhos, procuravam tomar o
controle da República através de meios militares.

Há essa altura, a Ordem Jedi tornou-se bem estabeleci-

da na República, embora muitas vezes fossem divididas em

379
suas filosofias, ensinamentos e metodologia. Os Jedi geral-
mente se juntavam à República para derrotar os invasores.
Os primeiros conflitos foram a Escuridão de Cem Anos, a
Grande Guerra do Hiperespaço e a Grande Guerra Sith, os
dois últimos sendo as invasões Sith da República. Veja “Os
Antigos Sith”, na página 381, para informações sobre es-
sas batalhas históricas.
REVAN, OS MANDALORIANOS
E A GUERRA CIVIL JEDI
Devastados na Grande Guerra Sith, os Mandalorianos pas-
saram a maior parte das próximas décadas se recuperando
e reconstruindo. Um novo idealismo superou os antigos ca-
minhos mandalorianos e a liderança Neo-Cruzada reformou
a sociedade mandaloriana. Os mandalorianos permanece-
ram nômades, mas recrutados de todos os seres de todas
as espécies enquanto se moviam pela galáxia. Uma vez que
suas forças se tornaram fortes o suficiente, eles começaram
as incursões contra os mundos da Orla Exterior da Repú-
blica, atraindo os militares da República para além de suas
zonas defensivas habituais. Após um ano de tais táticas,
eles lançaram sua invasão principal, atingindo mundos no
espaço da República que tinham defesas enfraquecidas pelo
envio de naves para a Orla Exterior.
Com seus militares sofrendo derrotas humilhantes, a Re-
pública pediu ajuda à Ordem Jedi. Ainda se recuperando de
suas perdas na Grande Guerra Sith, mais de duas décadas
antes, a liderança Jedi se recusou a ajudar. No entanto, du-
rante este tempo, o Conselho Jedi não detinha o controle
total sobre os Jedi. Enclaves Jedi e instalações de treina-
mento foram espalhados por toda a galáxia, com muitos
mestres e mentores ensinando suas próprias versões de
ideais e metodologias Jedi. As rivalidades estendiam-se a
ponto de promover a formação de grupos e coalizões secre-
tas de Jedi que operavam independentemente, por iniciativa
própria ou influenciados por membros da Ordem Jedi e do
Conselho Jedi. Tais brigas entre os Jedi interromperam ain-
da mais a ordem durante as invasões Mandalorianas.
Nem todos os Jedi estavam contentes em seguir as
ordens do Conselho e simplesmente ficar de prontidão en-
quanto os mundos da República desmoronaram sob o ata-
que mandaloriano. Um Jedi, chamado Revan, reuniu outros
Jedi que queriam defender a República diretamente. Eles
enfrentaram os Mandalorianos e mudaram a maré de vá-
rias batalhas. Quanto mais Jedi se juntavam às forças de
Revan, a República deu a eles o comando de muitas unida-
des militares da República. Quando os Jedi recuperaram os
mundos da República, Revan e seu aprendiz, Malak, foram
aplaudidos como heróis. Finalmente, os Mandalorians foram
rechaçados de volta para Malachor V, onde Revan e os Jedi
quase os extinguiram.
Em vez de retornar vitoriosos à República. Revan e sua
frota desapareceram nas Regiões Desconhecidas. Anos de
guerra haviam mudado os Jedi e seus seguidores. Meses
OS JEDI E OS SITH
380 FORÇA E DESTINO
depois, sua queda para o Lado Sombrio foi revelada quando
uma frota muito maior reapareceu: uma armada Sith lide-
rada por Darth Revan e seu aprendiz, Darth Malak. Tendo
aprendido os caminhos de Sith, eles imediatamente toma-
ram Moraband (Korriban), o tradicional planeta natal dos
Sith. Revan e Malak expandiram seu território rapidamente,
ocupando muitos sistemas da República para estabelecer
um novo Império Sith.
Mesmo como um Lorde das Trevas dos Sith, Darth Revan
se beneficiou da reputação de herói entre os Jedi e a Repú-
blica. Jedi, militares da República, seres de todas as idades,
classes e sistemas estelares inteiros acreditavam firmemen-
te em sua liderança e se uniram ao Império Sith. A Repúbli-
ca e os Jedi defenderam o seu território, mas descobriram
que muitas vezes lutavam contra os seus antigos aliados e
companheiros. Como tal, a batalha contra este novo Império
Sith tornou-se conhecida como a Guerra Civil Jedi.
Um ataque Jedi a nave de Darth Revan e Darth Malak
mudou radicalmente a guerra. Levando em conta a tradição
e os ideais de Sith, Malak aproveitou-se do ataque e tentou
matar Revan e reivindicar o comando do Império. Os Jedi
salvaram Revan e o levaram de volta para a República. O
Conselho Jedi decidiu tentar reabilitar o Lorde Sith, apagan-
do suas memórias. A partir daí as histórias são incompletas,
pois a jornada de Revan era pessoal e na maioria das vezes,
não registrada. Detalhes são obscuros na melhor das hipó-
teses, mas acredita-se que Revan encontrou o caminho de
volta para a fonte do poder militar dos Sith nas Regiões
Desconhecidas e, finalmente, derrotou Malak. Alguns dizem
que ele voltou para o Lado Luminoso; outros acreditam que
ele voltou ao mal.
TEMPLOS E ENCLAVES
Após deixar Tython, os primeiros Jedi teriam se
estabelecido no planeta Ossus. Ossus tornou-se o
centro da tradição Jedi e ensinou até que uma su-
pernova induzida pelos Sith destruiu sua superfície
durante a Grande Guerra Sith. Depois, os Jedi se mu-
daram para Coruscant, já tendo se dedicado a apoiar
a segurança e os ideais da República. Lá, eles esta-
beleceram um enclave Jedi e o Templo Jedi, embora
o ensinamento de Padawans ainda não estivesse
centralizado. Outros templos e enclaves foram es-
palhados pela galáxia. A maioria seguiu a liderança
do Conselho Jedi, mas não todos. Muitos tinham
suas próprias variações de filosofias Jedi. Através
dos séculos, com a sorte dos Jedi prosperando e
caindo com a República, a maioria desses centros
foram destruídos, fechados ou abandonados e final-
mente centralizados em Coruscant.
 Em qualquer caso, o Império Sith logo se desfez. Alguns caíram em épocas antigas. O ciclo continuou por séculos
anos mais tarde, três Lordes Sith restantes juntaram for- até que Darth Bane refez os Sith e instituiu a Regra de Dois
ças para criar o Triunvirato Sith. Darth Nihilus, Darth Sion e (ver página 386).
Darth Traya atacaram a Ordem Jedi diretamente com assas-
sinos e outros agentes. Por um tempo, a ordem se desfez, OS CEM ANOS DE ESCURIDÃO
seus poucos sobreviventes se espalharam pela galáxia. Con-
tos extraordinários sugerem que um desses sobreviventes
rastreou e matou todos os três Lordes Sith, destruindo os Bem, depois dos primeiros anos em Tython, dizem os con-
Sith por muitos anos. tos, os Jedi lutaram contra os Jedi negros nos Cem Anos
de Escuridão. Os Jedi negros haviam descoberto como usar
Não duraria. Centenas de anos depois, embora ainda mi-
a Força para criar criaturas mutantes para serem usadas
lhares de anos antes dos dias atuais, os Sith retornaram
como guerreiros, montarias e terrores no campo de batalha,
das sombras para criar outro novo império. Eles demonstra-
como os leviatãs. Os Jedi exilaram os do Lado Sombrio e
ram seu poder saqueando o mundo capital da República de
seus ensinamentos, a situação rapidamente se transformou
Coruscant e destruindo o Templo Jedi. Embora isso tenha
em guerra. No final, os Jedi ganharam e conseguiram ba-
forçado os Jedi a reconstruírem Tython e outros lugares, os
nir a longo prazo os sobreviventes Lado Sombrio. No exí-
Jedi e a República finalmente prevaleceram.
lio, os do Lado Sombrio descobriram um planeta chamado
Korriban (agora conhecido como Moraband), e as selvagens
OS ANTIGOS SITH espécies Sith nativas dele. Os do Lado Sombrio ganharam
controle sobre os Sith, tornando-se seus senhores e mes-
tres. Foi quase dois mil anos depois, quando eles ressur-
A evolução dos Sith através da história galáctica é longa e giram e retornaram ao espaço da República como os Sith.
complicada. Muito foi perdido ou alterado. Originalmente,
os Sith eram uma espécie nativa da Moraband (Korriban). A GRANDE GUERRA HIPERESPAÇO
Eles estavam entre as espécies transportadas para Tython
e parte da antiga Ordem Je'daii. Os Sith eventualmente bus-
caram o poder do Lado Sombrio, supostamente incitando a Os dias em que as viagens hiperespaciais eram muito
Primeira Grande Cisma, a primeira luta entre os Lados Lu- mais perigosas preparavam o terreno para a Grande Guerra
minoso e Negro, os Jedi e os Sith. À medida que indivíduos do Hiperespaço. Mesmo os registros históricos da Repú-
com a mesma mentalidade se juntaram a eles ao longo do blica não datam de tão longe, mas algumas histórias frag-
tempo, o nome Sith se expandiu para abranger todos os mentadas permanecem até hoje. Diz a lenda que um par de
crentes em sua filosofia. exploradores do hiperespaço acidentalmente
encontraram uma rota profunda no co-
Os Sith têm um histórico desconectado. Com o passar
ração da Caldera Estígia, no centro
dos anos, suas filosofias sobre poder e progresso levaram
do Espaço Sith. Na época, os Sith
a conflitos internos e guerra generalizada que dizimaram
foram divididos entre dois pode-
os Sith em mais de uma ocasião. Não importa
quão completa seja sua destruição, os Sith
sempre parecem se erguer das cinzas. Às
vezes, o novo Sith não tinha conexão
direta com o passado Sith além de
descobrir e aprender com trabalhos
antigos e adotar suas filosofias.
Vários Impérios Sith ergueram e

381
rosos Lordes Sith que estavam competindo para substituir
seu recém-falecido líder, o Lorde das Trevas dos Sith Marka
Ragnos. Ludo Kressh estava contente com as atuais parti-
cipações Sith, enquanto Naga Sadow defendia a expansão.
Sadow permitiu que um explorador escapasse, tendo colo-
cado um sinalizador de rastreamento em sua nave, o que
levou os Sith à República. Sadow prevaleceu e liderou uma
enorme frota de invasão Sith para atacar o sistema Koros
(atualmente conhecido como sistema Imperatriz Teta). As
forças de Sadow falharam e recuaram para o Império Sith.
Após seu retorno, as forças de Ludo Kressh atacaram a fro-
ta quebrada de Sadow. Os perseguidores da República che-
garam e esmagaram as duas frotas. Embora pensado para
ter destruído Sadow com sua nave. Ele na verdade escapou
com seus seguidores Massassi e desapareceu.
A GRANDE GUERRA DOS SITH
A ampla e complicada Grande Guerra Sith mudou a ga-
láxia e a República. Começou com a formação e a aparição
do Krath (veja a próxima página), um grupo de aristocratas
meticulosos que se tornaram seguidores dos Sith. Eles che-
garam a Onderon quando os Jedi estavam transferindo o
sarcófago caído de Jedi Freedon Nadd para a lua Dxun. Em
uma complicada série de eventos envolvendo o envelhecido
Rei de Onderon, o Krath, o famoso Jedi Ulic Qel-Droma e a
aparição do espírito de Nadd no rei, Nadd finalmente retor-
nou ao seu cadáver, e o Krath fugiu de volta para o sistema
Imperatriz Teta com um esconderijo de artefatos Sith. O sar-
cófago de Nadd foi sepultado em um local secreto em Dxun.
Isso foi apenas o começo. O Krath desencadeou uma
tentativa de golpe em seu sistema natal. Notícias de sua
magia Sith atraíram a atenção dos Jedi, que se juntaram à
República para lutar contra Krath. A luta acabou se espa-
lhando por toda a galáxia.
Ao mesmo tempo, o Jedi Exar Kun se interessou pelo
Lado Sombrio. Ele localizou e invadiu o túmulo de Nadd,
libertando o espírito de Nadd mais uma vez. Nadd levou-o
a Korriban e manipulou os Jedi a cair para o Lado Sombrio.
Kun finalmente derrotou Nadd e ele acreditava que traria
uma nova Era de Ouro dos Sith. Como tal, ele partiu para
eliminar o Krath, a quem ele viu como rivais de seu destino.
A essa altura, o jedi caído Ulic Qel-Droma havia se estabe-
lecido como líder dos Krath. Kun enfrentou em combate, mas
a forma do longevo falecido Lorde das Trevas dos Sith Rag-
nos apareceu e convenceu os dois a unirem forças. A guerra
mudou para uma aliança e mais combatentes entraram na
briga. Os Mandalorianos se juntaram a Krath. O Krath ten-
tou ocupar Coruscant. Aliados traem um ao outro. Ossus foi
dizimado, inabitável por séculos. Ulic tentou se redimir. Em
última análise, os Sith foram divididos, traindo uns aos outros
e derrotados um por um. Exar Kun permaneceu e encontrou
os Jedi e a República em sua batalha final, na qual ele desen-
cadeou a poderosa feitiçaria Sith destinada a libertar seu es-
pírito. Ele calculou mal e acabou preso, aparentemente para
sempre, nas estruturas Massassi em Yavin 4.
OS JEDI E OS SITH
382 FORÇA E DESTINO
ALQUIMIA SITH
Alguns Sith transformaram o poder do Lado Som-
brio para produzir efeitos semelhantes à magia.
Esses indivíduos eram adeptos da alquimia sith -
criando itens poderosos imbuídos do Lado Sombrio
da Força. Muitos desses itens concediam aos por-
tadores um aumento temporário de sua capacidade
para manipular à Força. Eles também corromperam
o indivíduo ao longo do tempo, independentemente
de a pessoa ser ou não sensível à Força.
A alquimia sith era difícil de aprender, a menos que
o indivíduo tivesse um talento natural para isso.
Mesmo aqueles com a aptidão necessária podem
ser proficientes em efeitos totalmente diferentes.
Por exemplo, alguns eram especialistas em formar
feitiços que afetam mentes individuais, enquanto
outros usavam a alquimia sith para criar grandes ilu-
sões que afetam muitas pessoas simultaneamente.
Devido à conexão do Lado Sombrio com a alquimia,
os Jedi não aprovaram seu uso.
Alguns praticantes desenvolveram seus próprios po-
deres, enquanto outros adquiriram suas habilidades
de textos ou mestres Sith. Os antigos Krath estu-
daram a alquimia Sith de artefatos e registros dos
Sith. As Irmãs da Noite de Dathomir, por outro lado,
são alquimistas especialistas com suas próprias tra-
dições autodidatas.
No final, uma República ferida conseguiu sobreviver, aju-
dada pelos Jedi. A paz reinaria por muitos anos, até as Guer-
ras Mandalorianas.
PRIMEIRAS TRADIÇÕES
Antes de viagens hiperespaciais se expandirem, o isolamen-
to de muitos sistemas levou à formação de tradições loca-
lizadas.
OS JE'DAII
Entre os primeiros relatos míticos das antigas tradições
da Força está a dos Je'daii. Muitos acreditam que são os
antigos precursores dos Jedi, esses praticantes vieram do
planeta de Tython (ver Mitos de Tython, na página 378).
Viver no mundo tempestuoso e saturado de energias da
Força doutrinou uma crença estrita em manter o equilíbrio
da Força dentro de seus membros. Eles não partidários de
seguir apenas os Lados Luminoso ou Negro, por estar fora
do equilíbrio em Tython, muitas vezes causou tempestades
da Força e levando a uma morte rápida. Os chamados Guar-
das Je'daii se pareciam mais tarde aos Cavaleiros Jedi, rea-
lizando missões vitais, intervindo em conflitos políticos ou
militares. Os aprendizes eram chamados Viajantes, após a
grande e perigosa jornada que cada um deles deveria fazer,
peregrinando por Tython para seus vários Templos Je'daii.
A origem dos Je'daii precedeu a invenção do sabre de
luz. Em vez disso, eles carregavam espadas de liga fortes
e elegantemente forjadas que podiam infundir com a For-
ça. Eventualmente, eles vieram a saber de uma arma antiga
com lâminas de energia chamada de sabres de força. Che-
gou em Tython com os Caçadores da Força - guarda-cos-
tas e guerreiros de alto escalão do Império Infinito Rakata
- depois que localizaram o sistema. Acredita-se que estes
sabres de força tenham sido alguns dos primeiros exemplos
de sabres de luz.
OS KRATH
Os Krath exemplificam como o Lado Sombrio e os gru-
pos relacionados a doutrina sith se manifestam sem se tor-
nar diretamente aos próprios Sith. No sistema Imperatriz
Teta, os primos Satal e Aleema Keto estavam entre outros
aristocratas ricos e meticulosos que decidiram aprender por
si só elementos da feitiçaria Sith. Seus títulos lhes davam
acesso aos artefatos e grimórios Sith capturados da Guer-
ra do Grande Hiperespaço, ocorrida a mil anos (ver página
381). Os primos foram atraídos mais fundo na cultura Sith
quando foram atraídos para o planeta Onderon, onde os
seguidores do antigo Lorde Sith Freedon Nadd (veja a pági-
na anterior para a história de Nadd) o haviam levado. Eles
descobriram que o espírito de Freedon Nadd ainda existia e
estava trabalhando com o Rei de Onderon para continuar a
cultura Sith. Quando o apoio ao rei desmoronou, Nadd pro-
meteu guiar os primos para uma nova Era Dourada dos Sith.
Os Krath complementam sua pesquisa sobre os artefa-
tos Sith, magia e técnicas com ocasional orientação direta
de espíritos Sith como Nadd. Eles estudaram qualquer coisa
que atraísse seu interesse, despreocupados com os perigos
do Lado Sombrio. Usando artefatos, ilusões avançadas e
conhecimento antigo com grande efeito, causaram grande
dor na galáxia.
Quando os primos retornaram ao sistema Imperatriz
Teta, tentaram assumir o controle. A população resistiu e
a guerra engoliu o sistema. Os Krath lutaram usando todos
os tipos de seus poderes recém-descobertos da feitiçaria
sith para criar ilusões impossivelmente grandes. Eles envol-
veram as forças da República e Jedi, e a guerra se espalhou
pela galáxia. (Veja A Grande Guerra Sith, na página anterior.)
No final, os Krath foram derrotados e dispersos na galáxia,
onde acabaram por desaparecer.
OS FEITICEIROS DE TUND
Os Feiticeiros de Tund apresentaram o uso da Força como se
tivessem dominado poderes mágicos e feitiços. Eles viviam
no planeta Tund na Orla Exterior. Os Feiticeiros eram bem co-
nhecidos dos antigos Jedi e os igualavam em habilidade com
a Força. Os Jedi tentaram, mas falharam, recrutá-los para a
ordem em uma tentativa de ensiná-los que a Força existia
sem o disfarce de magia. Os Jedi periodicamente visitavam
os Feiticeiros, temendo que seus ensinamentos pudessem
eventualmente seguir um caminho mais sombrio, mas nin-
guém sabe se eles já se envolveram em um conflito aberto.
Embora os Jedi tenham supostamente visitado os Feiti-
ceiros pela última vez bem antes das Batalhas de Ruusan,
a lenda sobreviveu aos séculos na era imperial. No entanto,
Tund é agora um mundo morto, recentemente dizimado por
um evento catastrófico desconhecido. Alguns rumores dizem
que o Feiticeiro sobrevivente, chamado Rokur Gepta, recebeu
o comando de uma nave de guerra imperial e dominou as
forças imperiais na região por um tempo. Exatamente como
e porque ele foi autorizado a fazer isso não é de conhecimen-
to público, mas implica importantes conexões com os mais
importantes membros do Império. Outros rumores o culpam
pela destruição de Tund, enquanto alguns sussurram que
Rokur Gepta morreu no meio de seu domínio tirânico.
JAL SHEY
Uma das mais antigas culturas conhecidas que usam a For-
ça, os Jal Shey observaram e estudaram a Força cientifica-
mente, ao invés de espiritualmente. Sua origem e destino
foram perdidos na história. Os Jal Shey eram altamente
nômades, procurando áreas onde pudessem aprender mais
sobre a Força e depois seguir em frente. Eles eram peritos e
negociadores altamente qualificados, assim como diploma-
tas honoráveis, iguais a qualquer um na galáxia. Adeptos de
imbuir a Força em armas e itens, eles foram capazes de fa-
zê-lo de tal maneira que qualquer usuário (não apenas o cria-
dor, como é mais comum) poderia se beneficiar das melho-
rias específicas transmitidas por seu criador. Enquanto se
moviam pela galáxia, os Jal Shey usavam seu conhecimento
avançado para ajudar a sociedade. Mesmo na era dos pró-
prios Jal Shey, outros indivíduos tinham maior probabilidade
de encontrar um item de Jal Shey do que os próprios. Os
rigorosos requisitos de recrutamento do Jal Shey manti-
veram sua filiação pequena. Eles foram divididos em três
grupos: neófitos, conselheiros e mentores. Neófitos eram
essencialmente aprendizes, estudando com mentores antes
de avançar para realizar suas próprias missões como con-
selheiros. Os Jal Shey usaram as formas básicas de defesa
do sabre de luz, mas, devido à falta de foco e habilidade de
combate, eles frequentemente criavam armaduras, cintos
e outros itens defensivos para aumentar suas habilidades.
OS JEDI E OS SITH
FORÇA E DESTINO 383
JEDI DA
REPÚBLICA
O conhecimento mínimo dos Jedi por
parte dos cidadãos imperiais vem das
memórias, histórias e relatos das últimas
décadas da República e das Guerras Clôni-
cas. Cidadãos mais velhos lembram-se das
proezas Jedi e podem até ter encontrado um
ou mais. No entanto, seus pontos de vista e
opiniões sobre a Ordem provavelmente são
pintados pelos últimos dias das Guerras Clô-
nicas e como eles se sentem sobre o Império.
(Veja a página 388 para A Queda dos Jedi.)
Abaixo estão alguns elementos que o Mestre
pode usar como lembranças que os antigos PMs
poderiam relacionar se questionados pelos PJs, ou
como informações que podem ainda ser encontradas
nas histórias públicas ou registros particulares. Uma vez
que a maioria das pessoas não seguia os códigos Jedi, Mestre Jedi eram Jedi mais velhos que provaram através
suas memórias são vagas. O Mestre deve omitir fatos, da experiência e extraordinária aptidão o domínio da Força.
apresentar declarações confusas ou embelezar conforme Os mestres supervisionaram todo o treinamento e educação
necessário ao interpretar PMs. dos Jedi. Eles realizavam suas próprias pesquisas. Eles sen-
taram-se nos Conselhos Jedi, embora houvesse muito mais
CAVALEIROS JEDI, Mestres do que cadeiras no Conselho. Eles comandaram
exércitos inteiros durante as Guerras Clônicas, e o público os
MESTRES E APRENDIZES viam como poderosos e os mais sábios dos Jedi.

A circunstância mais comum sob a qual um cidadão poderia
ter se encontrado ou visto um Jedi era um Cavaleiro Jedi,
acompanhado por um aprendiz, ou discípulo Padawan, en-
quanto estavam em uma missão. Alguns cidadãos mais ve-
lhos podem se lembrar dos diferentes níveis de Jedi, mas a
maioria simplesmente os chamava de Cavaleiros Jedi. En-
contrar um Jedi era normalmente uma experiência de vida
que não é facilmente esquecida.
Os Jedi tinham quatro níveis básicos de experiência e
conhecimento. Quando julgados prontos para avançar, eles
eram obrigados a provar suas aptidões e habilidades, seja
por teste, provação ou experiência extraordinária.
Iniciados eram as crianças, ou jovens, enviados ao tem-
plo para treinar para se tornar um Jedi. Alguns cidadãos ou-
viram mentiras de Jedi levando à força as crianças ao tem-
plo para treinamento.
Padawans eram adolescentes e jovens adultos aprendi-
zes de um Cavaleiro Jedi específico.
Cavaleiros Jedi eram os mais comuns. Eles realizavam
missões designadas pelo Alto Conselho Jedi, às vezes a
pedido do Senado da República ou Chanceler. Durante as
Guerras Clônicas, eles serviram como comandantes e ge-
nerais sobre unidades de soldados clones e eram frequen-
temente vistos no meio da batalha. As pessoas podem se
lembrar de façanhas Jedi específicas em batalhas famosas.
O Grão-Mestre, também chamado de Mestre da Ordem,
era o líder eleito do Alto Conselho Jedi. Apenas mestres de
habilidades e experiências únicas receberam o título e, mes-
mo assim, apenas um existia de cada vez.
OS CONSELHOS JEDI
Quatro conselhos governaram a Ordem Jedi. Cada conse-
lho se reuniria em uma das cinco torres no topo do Templo
Jedi e tipicamente compreendia vários Mestres Jedi, o nú-
mero exato variando ao longo dos anos. O cidadão comum
provavelmente teria ouvido falar do Conselho Jedi, geral-
mente significando o Alto Conselho, mas provavelmente
nenhum dos outros.
O Alto Conselho supervisionava todos os outros e era a
autoridade orientadora da Ordem Jedi. Tratava diretamente
do Senado da República, do Chanceler, de outras autoridades
públicas e de instituições externas. Dirigem e coordenam atri-
buições e missões de Jedi quando designados a um grupo de
clone troopers durante as Guerras Clônicas. O Alto Conse-
lho naturalmente exerceu grande influência e exigia respeito,
mesmo entre seus inimigos políticos em Coruscant.
O Conselho do Primeiro Conhecimento manteve e pro-
tegeu os Arquivos Jedi. Ele supervisionava o conhecimen-
to e as informações repassadas aos Iniciados e Padawans
durante seu treinamento. O contato público era restrito a
aquisições de arquivos e solicitações especiais do público ou
de agências governamentais.

OS JEDI E OS SITH
384 FORÇA E DESTINO
 O CÓDIGO JEDI
O Código Jedi englobava as filosofias centrais que
os Jedi deveriam estudar, entender e aderir. Forne-
ceu um guia quando as circunstâncias e os eventos
excederam as expectativas ou a experiência. Inter-
pretar o código era difícil de fazer no momento, en-
tão os Jedi discutiram e avaliaram possíveis reações
e situações ao longo de seu treinamento e carreira.
Enquanto os Jedi essencialmente desapareceram do
Império Galáctico, seu código permanece em muitos
holocrons, textos e registros. Um personagem pes-
quisando com sucesso os Jedi deve eventualmente
descobrir uma cópia do código, já que não é secreta
e é referenciada nos registros históricos de muitos
mundos. Mesmo o Império não pode purificá-lo com-
pletamente de todas as fontes de memória.
Não há emoção, há paz.
Não há ignorância, há conhecimento.
Não há paixão, há serenidade.
Não há caos, há harmonia.
Não há morte, há a Força.
O Conselho de Reconciliação serviu como corpo diplo-
mático Jedi. Supervisionavam missões de mediação e ne-
gociação nas quais os Jedi serviam como pacificadores ou
juízes imparciais em conflitos por toda a galáxia. Tinham
contato diário com muitos dos governos e corporações con-
turbadas da galáxia.
O Conselho de Reatribuição administrava o Corpo de
Serviço Jedi, que supervisionava a designação, promoção e
desenvolvimento dos Jedi que não conseguiram passar nas
provas de Iniciados ou Padawan. O Corpo manteve o Tem-
plo Jedi, equipamentos e todas as instalações Jedi. Mem-
A HISTÓRIA OCULTA DOS SITH
A té a chegada de Darth Vader no palco galáctico, poucos
cidadãos teriam se lembrado de qualquer conhecimen-
to acerca dos Sith, além do escasso conteúdo nas aulas de
história galáctica e alguns eventos das Guerras Clônicas. Os
modernos Sith ocultaram suas ações de forma tão eficaz
que a maioria da galáxia acreditava que eles estavam ex-
tintos. Para a maioria, parece que Vader é o único. Apenas
um punhado de pessoas conhecem o verdadeiro poder do
Imperador e esses são seus aliados mais próximos e leais.
A história dos Sith é ainda mais desconhecida, obscu-
ra, confusa e distorcida do que a dos Jedi. Uma vez esta-
belecida a Regra de Dois, o mestre nem sempre mantinha
histórias detalhadas, além dos contos e do acervo de co-
nhecimento necessário para passar para o aprendiz. A
maioria ocultou suas ações, para não alertar os Jedi. Dada
bros do Corpo com aptidões particulares em uso de Força
não combatente também foram ocasionalmente enviados
para ajudar outros, como missões de ajuda sanitária ou re-
construção após os conflitos.
ARQUIVOS E
HOLOCRONS DOS JEDI
Os Arquivos Jedi são um repositório insubstituível de histó-
ria Jedi e galáctica. Eles contêm a maior parte da história da
Ordem Jedi, embora muitos registros originais tenham sido
destruídos em várias guerras e outras ações contra a or-
dem. Após a queda dos Jedi, o Imperador Palpatine assumiu
o controle pessoal sobre o templo e suas vastas reservas
de artefatos antigos. De particular interesse para Darth Si-
dious foram os holocrons Sith capturados e os artefatos do
Lado Sombrio que os Jedi haviam confiscado e trancado ao
longo dos séculos. Uma divisão dos Jedi, na verdade, busca
pistas sobre quaisquer artefatos relatados, a fim de recu-
perá-los e mantê-los fora das mãos dos usuários do Lado
Sombrio, bem como para impedir que os artefatos corrom-
pam outros indivíduos.
Holocrons eram o dispositivo de armazenamento de úl-
tima geração para transferência de conhecimento e treina-
mento de uma geração de Jedi ou Sith para os Holocrons
seguintes poderiam sobreviver a séculos de uso. Cada um
tinha seu próprio "guardião", que servia como interface e
guia entre o usuário e o conhecimento mantido dentro dele.
O guardião tipicamente se assemelhava à forma e persona-
lidade do criador do holocron. Embora muito realista e capaz
de responder natural a um usuário, o guardião era simples-
mente uma interface eletrônica e um holograma altamente
avançado. Os guardiões frequentemente faziam os usuários
holocron provarem serem dignos do conhecimento contido
ali, tipicamente através de testes verbais de conhecimento
e personalidade. Os holocrons jedi eram tipicamente mol-
dados em cubo ou dodecaedro. Os holocrons Sith estavam
quase sempre na forma de uma pirâmide de quatro lados.
a natureza e as crenças dos Sith, as histórias inventadas
e exageradas estão certamente contidas em informações
sobre eventos reais. Alguns Lordes Sith registraram seus
próprios holocrons do Lado Sombrio e escreveram tratados
para fomentar suas ideias e objetivos pessoais. O Impera-
dor acumula e esconde todo conhecimento Sith e Jedi que
possui e encontra. Obviamente, nada disso é acessível aos
historiadores galácticos.
A REGRA DE DOIS
A Regra de Dois definiu a existência dos Sith por séculos.
Era um plano com vários objetivos: sobrevivência, destrui-
ção dos Jedi e controle da galáxia. Apenas dois Sith pode-
riam existir a qualquer momento - um mestre para exercer
poder e um aprendiz para desejá-lo.
OS JEDI E OS SITH
FORÇA E DESTINO 385
 A Regra de Dois criou um equilíbrio de poder entre o
mestre e o aprendiz. O mestre deve treinar, educar e tes-
tar continuamente seu suposto sucessor pessoalmente
selecionado. O aprendiz precisava aprender tudo o que o
mestre sabia sobre a Força, a história dos Sith, o poder dos
Sith e como sobreviver na clandestinidade, a fim de obter
mais poder pessoal e econômico e avançar nos objetivos.
Se o aprendiz estivesse muito fraco, ele cairia durante as
instruções e testes do mestre. Se o mestre considerasse
o aprendiz indigno do título de Lorde Sith, ele mataria o
aprendiz e começaria de novo.
O aprendiz tinha que sobreviver e demonstrar ao seu
mestre suas habilidades de aprimoramento e total dedica-
ção aos Sith. À medida que o aprendiz adquirisse conhe-
cimento e proficiência, ele acabaria se tornando igual, ou
melhor que o seu mestre. O equilíbrio de poder era
perturbado, o aprendiz teria que desafiar seu
mestre pelo título. Se o mestre mostrasse
algum sinal de fraqueza devido à idade,
doença ou ferimento, o aprendiz poderia
atacar mais cedo, para garantir que a
força dos Sith não enfraquecesse ou
falhasse. Às vezes, um aprendiz iden-
tificava um provável aprendiz, antes
de duelar com o seu mestre até
a morte. Se o aprendiz falhava,
o aprendiz-de-espera poderia
sucedê-lo, ou o Lorde Sith
poderia considerá-lo inade-
quado e destruí-lo.
386
DARTH BANE E A REGRA DE DOIS
Os antigos Sith, uma vez chegaram aos milhares ou até mais.
Eles caíram em um padrão autodestrutivo. Os Sith reuniram
o poder, cresceram em número e atacavam os Jedi e a Repú-
blica, unicamente para sofrerem derrotas devastadoras nas
mãos deles. Os sobreviventes recuaram - ou fugiam - de volta
para as sombras e confins remotos da galáxia para recome-
çar. A noção Sith de que os mais fortes devem sobreviver,
combinada com sua tradição de que o avanço vem através
do assassinato daqueles que estão acima deles, tornou os
Lordes Sith tão ameaçadores um para o outro quanto qual-
quer soldado Jedi ou da República. Invasões Sith inteiras
se desintegraram quando seu líder dominante caiu para um
aprendiz ou outro em busca de liderança. A força dos Sith
frequentemente durava apenas enquanto o mais poderoso
Lorde Sith vivia. Após séculos de luta e muitas derrotas, um
Lorde Sith percebeu que sua existência continuada dependia
de mudar drasticamente a equação.
Darth Bane tinha um novo plano para os Sith. A figura
de Darth Bane está envolta em mitos, lendas, supostas his-
tórias e mentiras (muitas espalhadas por ele mesmo para
confundir os Jedi e outros investigadores). Embora alguns
relatos tenham sobrevivido aos séculos nas histórias Jedi e
nos ornamentos da tradição Sith, os detalhes são severa-
mente imprecisos e altamente questionáveis.
Darth Bane percebeu que o ciclo contínuo de mortes do
Lorde Sith, especialmente onde os subordinados menores
se uniram para derrotar os Lordes Sith mais poderosos, en-
fraqueceu severamente a causa Sith ao longo do tempo.
Grandes líderes e ativos foram substituídos por sucessores
vitoriosos, mas frequentemente mais fracos. Bane partiu
para alterar permanentemente esse caminho.
Tendo sobrevivido à quase extinção das fileiras dos Sith
pelos Jedi, Bane e seu aprendiz foram os primeiros a seguir
sua Regra de Dois. A partir de então, os Sith praticamente
desapareceram da galáxia e trabalharam a partir das som-
bras e da clandestinidade. Eles evitaram os Jedi e ocultaram
sua existência. Em última análise, o plano de Bane produzi-
ria um Lorde Sith mais poderosos a cada geração.
DARTH PLAGUEIS, DARTH
SIDIOUS E DARTH MAUL
A Regra dos Dois culminou no sucesso de
Darth Sidious, mil anos depois. Darth Plagueis
selecionou o talentoso político Palpatine como
seu aprendiz. Ele guiou Palpatine através de sua
ascensão ao poder no Senado Galáctico. Seguindo
a tradição de seus antecessores. Palpatine matou
Plagueis e tomou o manto de mestre. Sidious levou
seu próprio aprendiz, o poderoso guerreiro Darth
Maul. Palpatine manipulou sua terra natal de Naboo,
a Federação de Comércio e os Jedi para realizar sua elei-
ção como Chanceler da República. Não foi sem custo. Os
eventos forçaram Darth Maul a revelar sua existência aos
Jedi, que por fim resultou em sua aparente morte. Como
Chanceler, Palpatine alcançou um objetivo Sith - controle da
República - mas não aquele de destruir os Jedi.
AS GUERRAS DO CLONE
Os estratagemas de Sidious propiciaram as condições e for-
ças necessárias para criar um movimento separatista galác-
tico e manipular seus adeptos para travar uma guerra con-
tra a República. Ele criou a necessidade de um exército da
República e ele secretamente manipulou outros para criar
um gigantesco exército de clones que estava disponível a
tempo. Como Chanceler Palpatine, ele comandou as forças
da República. Como Darth Sidious, ele era o poder por trás
dos generais e líderes do movimento Separatista. Ele tomou
um novo aprendiz, na forma de um Jedi caído chamado Con-
de Dooku, a quem ele rebatizou como Darth Tyranus. Dooku
era o rosto e principal instigador do movimento Separatista.
Durante a guerra, vários usuários da Força do Lado Som-
brio apareceram e apoiaram nominalmente os separatistas.
Asajj Ventress procurou tornar-se aprendiz de Darth Tyra-
nus. Embora Tyranus tenha acrescentado suas considerá-
veis habilidades da Força e a tenha usado contra os Jedi, ela
nunca alcançou esse objetivo. Quando ele não tinha mais
utilidade para ela, a líder das Irmãs da Noite. Mãe Talzin,
deu-lhe um novo guerreiro: o poderoso e brutal Savage
Opress, irmão de Darth Maul.
Depois que Savage caiu em desgraça com Tyranus, ele
partiu em um caminho que finalmente o levou a encontrar
seu irmão, que mal sobreviveu à sua aparente morte nas
mãos de Obi-Wan Kenobi. Com a ajuda da Mãe Talzin. Maul
foi reabilitado e os irmãos partiram em seus próprios cami-
nhos. Opress tornou-se aprendiz de Maul. Darth Maul procu-
rou estabelecer sua própria base de poder, manipulando os
Vigias da Mortes Mandalorianos, Hutts, Sol Negro e outros
recursos dos sindicatos criminosos para assumir tempora-
riamente o controle do planeta Mandalore.
Com Maul ainda vivo, a Regra de Dois foi temporariamen-
te quebrada. Com controle de Mandalore por Maul fez dele
um rival Sith que não podia ser ignorado ou tolerado. Sem
o conhecimento da galáxia, Darth Sidious pessoalmente es-
magou Maul e Opress, restaurando a Regra de Dois.
Quando a guerra culminou para o seu fim, Sidious es-
tava de olho em um novo aprendiz. Sob seu disfarce de
Chanceler Palpatine, ele manipulou o Cavaleiro Jedi Anakin
Skywalker para matar Dooku por ele. Com o fim da guerra,
Sidious atingiu simultaneamente todos os objetivos dos an-
tigos Sith. Em sua tentativa de levar Skywalker para o Lado
Sombrio, ele finalmente se revelou aos Jedi.
Horrorizado pela revelação de que o Chanceler e o Lorde
Sith eram a mesma pessoa, o Conselho Jedi tentou prender,
O CÓDIGO SITH
Diz-se que o Código Sith foi criado em oposição dire-
ta ao Código Jedi em uma época em que os antigos
Sith eram numerosos. Seus princípios contra-ata-
cam cada linha do Código Jedi em uma tentativa de
expor o que os Sith consideram fraquezas e defici-
ências. Enquanto muitos aprendizes Sith aprendem
algo do seu código, eles não o usam como um elo-
gio para suas ações. Seu individualismo e busca pelo
poder fornecem motivações muito mais fortes.
É improvável que o Código Sith seja encontrado em
qualquer histórico ou registros comuns. Desde a Re-
gra de Dois, o Sith moderno passa do mestre para
o aprendiz. Pode acontecer em um holocron Sith, ou
um registro Jedi pode conter uma cópia como parte
de uma história ou discussão dos Sith.
A paz é uma mentira. Existe apenas paixão.
Através da paixão eu ganho força.
Através da força eu ganho poder.
Através do poder eu ganho a vitória.
Através da vitória minhas correntes estão
quebradas.
A força me libertará.
derrubar o Chanceler Palpatine e tomar o controle da Re-
pública. Embora eles possam não ter tido escolha em suas
ações, isso se encaixa nos planos de Darth Sidious. Com
a ajuda do Jedi caído Anakin Skywalker, Sidious derrotou
os Jedi enviados para prendê-lo, então anunciou ao Sena-
do que a Ordem Jedi havia tentado um golpe. Ele anunciou
tristemente que a única maneira de proteger a República
era declarar-se Imperador e assumir o poder absoluto, uma
mudança que os aterrorizados senadores concordaram em
aceitar de todo o coração.
Quando ele reivindicou o manto do Imperador, Sidious co-
locou em prática o seu plano para eliminar completamente
seus inimigos. Ele tomou Anakin Skywalker como seu novo
aprendiz, nomeando-o Darth Vader e um Lorde Negro dos
Sith. Vader atacou o Templo Jedi, massacrando tudo o que
ele encontrou lá. Enquanto isso, Sidious emitiu a Ordem 66,
uma instrução secreta aos exércitos clones da República.
A Ordem avisou aos troopers clones que os Jedi estavam
tentando tomar o poder e os instruiu a eliminar todos os
Jedi imediatamente. Exceto em alguns casos muito raros,
os clones tiveram sucesso: muitos dos Jedi morreram pelas
armas de suas próprias forças sem nunca saberem por quê.
E assim, com um golpe rápido, os Sith esmagaram a Or-
dem Jedi e assumiram o controle da galáxia.
OS JEDI E OS SITH
FORÇA E DESTINO 387
A QUEDA DOS JEDI
E mbora a queda dos Jedi e da República possa ter pare-
cido abrupta para o cidadão comum, ambos os eventos
só foram ocultados após séculos de preparações secretas,
treinamento, longe da visão pública. A maioria dos cidadãos
simplesmente não tinha conexão pessoal ou experiência
com um Jedi e entendia a Força ainda menos.
interferência e enfraquecimento pelos Sith. Trabalhando das
As Guerras Clônicas trouxeram os Jedi para o noticiário
sombras, os Sith manipularam eventos em toda a galáxia
público diário, quando assumiram o comando das unidades
para enfraquecer a República, encorajar a corrupção e ali-
militares dos clones e lutaram contra os separatistas. Os
mentar os fogos da dissidência e oposição. O senador Pal-
mundos que eles salvaram os consideravam heróis. Os se-
patine e seus aliados habilmente manipularam o Senado,
paratistas os viam como mais um problema com a Repúbli-
orquestrando sua própria ascensão à Chancelaria. Através
ca. Os comandantes Jedi tornaram-se um inimigo odiado
de emergências planejadas, ele finalmente conseguiu se de-
das forças separatistas. O público viu Jedi explorar diaria-
clarar Imperador.
mente - o bom e o mal, mas os Jedi ainda estavam separa-
Durante grande parte da história da República, os Jedi dos e distantes da maioria.
obtiveram grande respeito entre o Senado e a população.
O Chanceler Palpatine manipulou as missões Jedi du-
Embora muitas vezes tenham recebido a culpa por lutas an-
rante a guerra, às vezes preparando-as para o fracasso ou
tigas e guerras de escala galáctica com os Sith, séculos de
expondo ações Jedi menos honrosas no processo. Ele fez
dever para com a República construíram uma reputação de
amizade com Anakin Skywalker e minou a fé e confiança do
justiça e lealdade. Como a República mergulhou em corrup-
jovem Jedi na Ordem e no Conselho Jedi. Como os Jedi mu-
ção e divisão em suas últimas décadas, os Jedi lutam para
daram de pacificadores para guerreiros ao longo dos anos,
manter os ideais que a própria liderança da República des-
eles perderam um pouco do seu brilho aos olhos do público.
considerava ou torcia para obter lucro.
O golpe de mestre de Palpatine manipulou a tentativa Jedi
O cidadão médio nunca conheceu um Jedi. Muitos apren- de prendê-lo e expô-lo como um Lorde Sith na aparência de
deram sobre os Jedi através da escola e da história ou ine- uma tentativa de golpe, e ele usou isso como a justificativa
vitavelmente ouviram falar de suas façanhas nas notícias; final para se declarar Imperador. Aliados próximos aos Jedi
no entanto, os números Jedi eram muito poucos em compa- ficaram chocados com a acusação e assistiram, incapazes
ração com a vastidão da República e seus bilhões de seres de impedir Palpatine de atingir seus objetivos muito suspei-
para serem particularmente visíveis. Além disso, os Jedi ten- tos - poder total e controle sobre a galáxia.
diam a se isolar em seus
templos e centros de

388
 O público, no entanto, estava mais que disposto a acre-
ditar em seus contos. Cenas de soldados clones atirando
de bom grado em seus próprios comandantes Jedi conven-
ceram muitos de que as acusações de Palpatine devem ser
verdadeiras. Enquanto os soldados do outro lado da galáxia
realizavam a Ordem 66. Darth Vader e seus soldados clones
tomaram o Templo Jedi tão rapidamente que os apoiadores
Jedi tiveram pouco tempo para entender o que havia acon-
tecido, muito menos prestar auxílio.
MEMÓRIAS DOS JEDI
Décadas de domínio imperial e propaganda contra os Jedi
e seus caminhos "traidores" para demonizar ainda mais a
Ordem Jedi. Cidadãos nascidos após a queda da República
consideravam a causa Jedi e os objetivos com suspeita de
seguidores leais do Imperial denegriram os Jedi e relataram
suspeitas de sobreviverem aos Jedi e outros usuários da
Força às autoridades imperiais. Os poucos usuários da Força
e Jedi restantes permaneceram escondidos (veja Sensitivo
SENSITIVOS À FORÇA
A o longo da moderna história da República, os Jedi ten-
taram adotar e absorver qualquer ser da República que
tivesse nascido sensível à Força. Crianças sensíveis à Força
foram identificadas e testadas no nascimento ou próximo
dele. Aqueles que atendem certos critérios, geralmente rela-
cionados aos níveis midichlorians, foram entregues aos Jedi
para supervisão de seu desenvolvimento. Tanto os Jedi e o
governo da República acreditava que apenas o treinamento
formal e guiado poderia garantir que os usuários da Força
não cairiam para o Lado Sombrio. Deixar qualquer um por
conta própria era arriscar-se a liberar poderosos monstros
no mundo, prontos para explorar seus poderes, luminosos
ou negros, à custas de imenso risco para os outros.
Enquanto muitas crianças levadas ao Templo Jedi acaba-
ram se tornando Cavaleiros Jedi, nem todos tiveram a habili-
dade de passar pelos testes Jedi. Esses indivíduos não foram
libertados, mas designados para o Corpo de Serviço Jedi.
Essas medidas de segurança não eram infalíveis e sem-
pre haveria alguns sensitivos da Força que escapavam pelas
brechas. A galáxia é um lugar grande e algumas crianças
nunca seriam notadas e testadas. Em alguns casos, os pais
podem até se recusar a deixar seus filhos serem adotados
pela Ordem. Esses casos eram raros, mas dolorosos, com a
Ordem presa entre respeitar os desejos dos pais e precisar
fazer o que era melhor para a criança.
O alcance dos Jedi não era universal. Os mundos fora do
espaço da República também estavam fora do direito da
República. Além disso, algumas espécies e mundos tinham
suas próprias tradições da Força que não eram relacionadas
aos Jedi ou Sith. Enquanto os Jedi tentaram trazer esses
grupos para o rebanho, muitos preferiram ficar separados.
Contanto que eles não causassem problemas e evitassem
o Lado Sombrio, os Jedi geralmente os deixavam para suas
à Força, abaixo). Mesmo a crença na Força, um dos pilares
da civilização galáctica por milênios, diminuiu e desapare-
ceu em alguns mundos. Os lealistas imperiais removeram
registros dos Jedi e da Força de bancos de dados, histórias
e outros registros.
Apesar da propaganda, da desinformação e das acu-
sações, alguns cidadãos mantiveram sua crença e lealda-
de aos Jedi. Dissidentes, organizações anti-imperialistas e
combatentes da resistência têm que se opor à propaganda
quando podem. Eles esperam que alguns Jedi tenham so-
brevivido e algum dia voltem para batalhar contra o Império.
Indivíduos mais velhos que se lembram ou testemunham
as façanhas Jedi frequentemente percebem discrepâncias,
mentiras descaradas e fatos distorcidos que se aplicam aos
Jedi e suas ações. Para alguns, isso reforça sua dúvida ou
ódio ao domínio imperial. É em alguns pontos para resistir
ou para se tornar mais propensos a simpatizar com a causa
Rebelde. Eles tentam passar suas histórias para as gera-
ções posteriores, na esperança de manter a verdade viva.
próprias buscas. Tais tradições normalmente tinham poucos
indivíduos sensíveis à Força e ainda menos que pudessem
equiparar um Jedi ou Mestre Jedi totalmente treinado. No
entanto, os Jedi ficavam em contato e mantinham um olhar
atento ou supervisionando o grupo, entrando em cena se
detectassem problemas.
AMEAÇAS IMPERIAIS
A ascensão do Império mudou completamente a vida de to-
dos os usuários da Força no espaço imperial. A queda dos
Jedi também provocou suspeitas e até mesmo raiva sobre
suas supostas ações no final das Guerras Clônicas. A propa-
ganda imperial demonizou completamente a Ordem, enqua-
drando os Jedi como traidores do Chanceler ou do Senado.
O Império abandonou os testes formais e suprimiu todo o
conhecimento sobre a Força. (Veja A Força no Império, na
página 393, para obter mais detalhes sobre as ações e res-
postas do Imperial referentes aos usuários da Força.)
A VIDA COMO
SENSITIVO À FORÇA
No espaço imperial. Os sensitivos à Força vivem uma vida
de clandestinidade e recorrem a inúmeros subterfúgios. A
maioria descobre pouco a pouco que há algo diferente neles
que ninguém mais parece compartilhar ou discutir. Eles po-
dem ter habilidades precognitivas limitadas, reflexos surpre-
endentes ou telecinesia rudimentar. Alguns podem revelar
seus poderes a parentes ou amigos. Se os confidentes de-
les também forem sensitivos à Força, eles podem fornecer
orientação limitada para esconder suas habilidades e uma
ligeira ajuda no desenvolvimento e descoberta de seus po-
deres. No entanto, muitos não são, portanto, os sensitivos
OS JEDI E OS SITH
FORÇA E DESTINO 389
 INTERPRETANDO REACÇÕES AO USO INESPERADO DA FORÇA
J ogar um usuário da Força na era imperial traz desa-
fios únicos, em comparação com épocas anteriores.
Personagens dos jogadores que usam Força geralmente
entendem suas limitações - que eles devem esconder
suas habilidades da Força para sobreviver. As tramas
devem levar em conta essa realidade. A seção Sensiti-
vos à Força, começando na página 389, aborda a vida
e as lutas dos usuários da Força sob o domínio imperial
em mais detalhes.
Mais cedo ou mais tarde, um PJ usará o poder da Força
em público por tolice ou necessidade, ou aliados, ou
inimigos testemunharam ou irão deduzir os poderes
de um PJ. No espaço civilizado, tal exposição poderia
acontecer a qualquer momento que o personagem es-
tivesse em público.
Antes de começar uma sessão de jogo, o Mestre deve
revisar brevemente as áreas que os PJs provavelmente
visitarão ou operarão. O Mestre deve notar (ou determi-
nar) quais são as atitudes gerais locais em relação ao uso
da Força e quais são as reações dos PMs se descobrirem
o segredo de um personagem. Possíveis ideias de reação
são apresentadas nas seções Sensitivo à Força e A For-
ça no Império (nas páginas 389 a 393, respectivamente).
As atitudes e reações prováveis dos vilões e aliados pri-
mários devem ser preparadas pelo Mestre em mais deta-
à Força podem hesitar em revelar seus poderes por medo
de serem entregues à prisão imperial, ou simplesmente re-
jeição em uma sociedade que teme e odeia Jedi.
UMA VIDA SECRETA
Aqueles que escolhem esconder seus poderes estão por
conta própria para entendê-los e desenvolvê-los. Resistir
às tentações do Lado Sombrio é muito mais difícil quando
um indivíduo não entende o perigo. As diferenças entre a
Força Viva e a Força Cósmica e seus impactos raramente
são imediatamente óbvias. Mesmo os limites de seu poder
e potencial de crescimento são difíceis de entender para os
isolados sensitivos à Força.
Sensitivos à Força têm algumas vantagens, no entanto.
Esconder a Força dos seres mundanos não é difícil e muitos
praticantes podem ter sucesso por muitos anos sem um
incidente comprometedor. Alguns são sábios o suficiente
para discernir e evitar os perigos do Lado Sombrio. Mesmo
assim, as tentações do truque mental e outros poderes ma-
nipulativos são muitas vezes demais para resistir. Mesmo
os fortes adeptos do Lado Luminoso podem ser vítimas de
seus objetivos e desejos pessoais.
Os sensitivos à Força isolados também correm o risco de
acreditar em teorias errôneas sobre a Força, seja devido a
suas experiências pessoais ou fontes de informações ruins.
OS JEDI E OS SITH
390 FORÇA E DESTINO
lhes. Alguns PMs não entendem o que acham que viram.
Ocasionalmente, um observador é revelado como uma
alma gêmea, simpatizante ou outro aliado de conheci-
mento. Alguns podem recuar de medo. PMs dissimulados
podem tentar fechar um acordo ou chantagear os PJs.
Outros podem tentar alertar imediatamente as autorida-
des ou tentar ganhar recompensas pelos usuários da For-
ça. Alguns podem atacar o personagem imediatamente.
O Mestre também precisa observar como a exposição
altera a história, para que uma ação repentina ou in-
discrição não atrapalhe completamente um encontro,
ou uma aventura. Alguns erros são facilmente oculta-
dos, explicados ou descartados rapidamente. Outros
são impossíveis de esconder ou explicar. Ao preparar
reações e algumas frases que os PMs provavelmen-
te usarão com antecedência, o Mestre pode colocá-las
casualmente em cena. Ele também pode preparar en-
contros especiais para tal revelação. A exposição do
uso ou poderes da Força deve ser um grande even-
to na maioria das campanhas e aventuras. O Mestre
deve maximizar as reações dos personagens PM para
reforçar a seriedade da quebra de sigilo. PMs diferen-
tes nem sempre terão exatamente as mesmas reações
nas mesmas cenas - misturar essas reações pode adi-
cionar incerteza e excitação à cena.
Pior ainda, eles são vulneráveis a fraudes ou sensitivos ines-
crupulosos que se fazem passar por professores experien-
tes quando não são realmente melhores do que qualquer
outro usuário da Força não treinado. O alívio e a emoção de
encontrar outro usuário da Força podem anular o bom senso
de uma pessoa.
No final, os sensitivos à Força que vivem na clandestini-
dade têm mais medo de serem descobertos e são levados
a esconder sua verdadeira natureza. Isso naturalmente leva
a mentiras e enganos, um caminho cheio de tentações e
perigos do Lado Sombrio. Alguns não hesitam em recorrer à
violência, chantagem, ameaças, subornos e muito mais para
se protegerem. Outros conseguem permanecer no Lado
Luminoso, mesmo que não sejam tão nobres ou honestos
quanto gostariam de ser.
PESQUISADORES SECRETOS
Os sensitivos à Força, orientados para aprender e avançar
seu poder até o máximo possível, logo descobrem que pre-
cisam viajar para desvendar seus segredos. Os segredos
da Força raramente estão à mão, a menos que o usuário
da Força esteja em Coruscant, Moraband (Korriban), ou ou-
tro repositório de conhecimento da Força. Mesmo assim,
ter acesso a esses arquivos e registros dificilmente é fácil;
muitas vezes estão bem protegidos, escondidos ou ambos.
 Os pesquisadores po-
dem seguir rumores, mapas
antigos, mitos e fábulas na
esperança de encontrar algo para
ajudá-los a entender o que está acon-
tecendo com eles e como controlá-lo. Seus
caminhos podem levar a praticamente qual-
quer lugar da galáxia, como planetas remotos,
centros acadêmicos ou ruínas antigas. Eles podem
encontrar e se juntar a outros sensitivos à Força ao longo
do caminho, ou simplesmente pegar o conhecimento que os
outros podem fornecer e seguir em frente. Eles podem des-
cobrir antigas tradições da Força ou grupos dissidentes, ou
mesmo tradições atuais isoladas e ocultas que não sejam
as dos Jedi que sobrevivem apesar da inspeção imperial.

No entanto, nem todo conhecimento é útil ou seguro.

Pode ser gravado em idiomas esquecidos ou fortemente
criptografado. Pode ser fragmentado, levando a uma fácil
interpretação incorreta. Pode estar cheio do Lado Sombrio.
A Força pode atrair ou levar o buscador a uma convergência,
um local onde a Força é naturalmente mais forte ou mais
ativa - seja ela Luminosa ou Negra.
Quanto mais viagens, também significa mais risco de ex-
posição. Os usuários da Força podem ser descobertos por
espiões e agentes imperiais vigiando qualquer retorno dos
Jedi. Eles podem cruzar acidentalmente com os Inquisidores
Imperiais, que podem ser atraídos para o mesmo alvo que
estão perseguindo. Coletar conhecimento também significa
armazená-lo: criar registros próprios que podem ser rouba-
dos, descobertos ou usados contra os sensitivos à Força
não treinados.
DESCOBERTA E PRISÃO
É difícil para os Sensitivos à Força permanecerem completa-
mente escondidos. Uma vez descoberto pelo Império, eles
podem esperar ser perseguidos implacavelmente por todos
os confins da galáxia ou da sociedade, onde for necessário.
Uma leve suspeita ou observação de baixo nível por infor-
mantes imperiais tipicamente garante uma investigação
pelo Departamento de Segurança Imperial (DSI) em áreas
civis e por oficiais de inteligência e segurança interna em
locais militares.
Investigadores podem tentar observar seus alvos antes
da apreensão, mas a maioria simplesmente prende esses
indivíduos e deixa a burocracia imperial lidar com a situação.
Agentes da DSI apoiados por tropas de assalto e oficiais
imperiais são a equipe de de-
tenção mais comum. Indivídu-
os detidos são geralmente manti-
dos em uma instalação da DSI, mas
podem ser mantidos em áreas de deten-
ção da agência da lei local, se necessário. Os
detentos são mantidos até que a investigação
seja concluída e não há garantias de quanto tempo
isso levará.
Dependendo da força da evidência, os indivíduos sus-
peitos podem rebater ou desacreditar seus acusadores.
Poderosos políticos, criminosos e empresários, bem como
outros indivíduos influentes, podem receber acusações de
suborno ou pressão política. Como último recurso, os de-
tidos podem escapar por conta própria ou ser resgatados
por aliados solidários. Em qualquer caso, uma vez que um
indivíduo é identificado como um potencial usuário da Força,
a suspeita nunca é removida de seu registro Imperial sem
esforço substancial ou ordens políticas.
O uso da Força em público atrai a resposta mais rápida
e poderosa das autoridades imperiais. Stormtroopers são
imediatamente despachados e ordenados para prender o
indivíduo. Dependendo das capacidades da força local, eles
podem ser apoiados por esquadrões especializados ou veí-
culos poderosos. Exibições verdadeiramente espetaculares
também podem chamar a atenção dos Inquisidores Impe-
riais. Eles são misteriosos usuários da Força por si mesmos.
Aqueles que sabem de sua existência os consideram pode-

OS JEDI E OS SITH
FORÇA E DESTINO 391
rosos, assustadores e impiedosos. (Veja A Força no Império
na próxima página para mais informações.)
INVESTIGAÇÕES DE LONGO PRAZO
Às vezes, os sensitivos à Força se tornam alvo de uma lon-
ga investigação por uma agência imperial ou um caçador
de recompensas que suspeita de seu segredo. Essas inves-
tigações tentam confirmar se tais indivíduos são usuários
da Força, se conhecem outros Sensitivos à Força ou Jedi,
e se alguém está ajudando-os a esconder seu segredo.
Indivíduos que também são suspeitos de
envolvimento na Aliança
Rebelde recebem
ainda mais aten-
392
ção. Investigações de longo prazo também ajudam a rastre-
ar fugitivos suspeitos ou conhecidos de usuários da Força.
Investigações de longo prazo normalmente têm um
agente líder da DSI. O agente conhece e segue os detalhes
do caso, mesmo que não esteja ativo no campo todos os
dias. Agentes que lutam por uma promoção ou notoriedade
podem perseguir esses alvos pessoalmente, na esperança
de trazê-los pessoalmente e expor seus aliados. Quanto
mais importante a meta, maior o interesse dos níveis mais
altos da DSI.
GRUPOS SENSITIVOS
À FORÇA
Às vezes, indivíduos sensíveis à Força se unem em cidades,
alojamentos, naves estelares ou coisas semelhantes. Alguns
grupos são famílias nas quais a sensibilidade à Força pas-
sa de uma geração para outra. Outros são completamente
não relacionados, ligados apenas por suas habilidades em
comum. Esses grupos podem crescer ao longo do tempo à
medida que descobrem aliados que pensam como eles.
No entanto, essas congregações são extremamente
perigosas para todos os envolvidos. Grupos de sensiti-
vos à Força, especialmente aqueles mal treinados, po-
dem acidentalmente revelar sua existência através
da Força. Mesmo que um Inquisidor Imperial nunca
visite, o grupo ainda pode ser exposto por vizinhos
informantes ou demonstrações de uso da Força
sem qualquer cuidado. Quando descobertos
pelo Império, esses grupos e seus aliados
são tipicamente capturados e presos.
Em áreas populosas, essas prisões
geralmente ocorrem em público e
são amplamente divulgadas como
um exemplo do que acontece com
aqueles que opõem o Império e
conspiram para reviver os Jedi, seja
verdade ou não.
A FORÇA NO IMPÉRIO
A destruição da Ordem Jedi marcou o fim do uso gene-
ralizado e cotidiano da Força para manter a paz na ga-
láxia. Toda a segurança e autoridade investigativa passou
para a burocracia imperial e militar, que usam métodos con-
vencionais. O Senado Imperial, embora existisse, não tinha
análogas ou substituição para os Jedi e o que eles haviam
fornecido ao Senado da República. O uso da Força foi es-
sencialmente proibido e grande parte da população imperial
considera isso perigoso. Tornou-se uma ameaça para a or-
dem imperial que substituiu o caos das Guerras Clônicas.
Na realidade, o uso da Força para manter o controle so-
bre os eventos galácticos, mudou para os bastidores, fora
da vista do público. Os poderes do Imperador permanecem
ocultos. Darth Vader exibe o uso mais óbvio da Força, atra-
vés do qual ele executa os comandos do Imperador para
manter o controle sobre a galáxia. Inquisidores Imperiais
(ver página 394) realizam ativamente missões especiais.
Depois de uma geração sem os Jedi e com a incessante
propaganda imperial contra seus métodos e ideais, a crença
na Força diminuiu na sociedade dominante. Vader é consi-
derado como uma espécie de relíquia de um tempo passa-
do, mesmo entre alguns dos mais altos oficiais imperiais e
Moffs. Temível e intimidante com certeza, mas o último de
uma religião quase morta cuja última ação pública foi tentar
derrubar o popular e poderoso chanceler Palpatine. Este ato
final Jedi ainda pesa muito na memória do Império e minou
a reputação do Jedi por anos.
No entanto, nem todo cidadão imperial celebra a perda
da Ordem Jedi. Mesmo que seu número tenha diminuído,
crentes e simpatizantes estão espalhados por grande par-
te do Império. Contudo, uma vez que o apoio declarado
é algo equivalente à traição, poucos estão dispostos a
arriscar a detenção e o encarceramento para apoiar uma
organização extinta.
NAS SOMBRAS
Enquanto exibições públicas da Força são em grande par-
te exclusivas de Darth Vader, ele está longe de ser o úni-
co adepto ao Lado Sombrio no governo Imperial. Ao longo
dos anos, o Imperador recrutou secretamente um grupo de
seguidores, agentes e conselheiros do Lado Sombrio. Ele
continua a pesquisar clandestinamente o Lado Sombrio e da
Força. Além disso, a criação do Inquisidorius forneceu uma
maneira útil de limitar, observar e explorar os poderes do
Lado Sombrio dos sensitivos à Força mais talentosos. Em-
bora seus números sejam muito menores do que a Ordem
Jedi, os adeptos do Lado Sombrio desempenham algumas
das mesmas funções que os executores da lei e da ordem,
estilo Imperial.
O IMPERADOR
O Imperador Palpatine, secretamente conhecido como
Darth Sidious, continua a ser o Lorde Sith e o adepto do
Lado Sombrio mais poderoso na galáxia. Seu poder pode
ser incomparável na história dos Sith. Sua habilidade políti-
ca é reforçada por seu poder de ver o futuro, aumentando
sua reputação de ser onipresente e onisciente. Além dos
poderes da Força, a habilidade do Imperador de manipular
completamente a burocracia imperial e recorrer a uma rede
privada e desassociada de aliados e espiões fora dos canais
oficiais. Seus poderes de persuasão são frequentemente
aumentados pelo poder da Força.
Para o público em geral, Palpatine é simplesmente um
político extraordinariamente hábil e temido Imperador.
Seus óbvios atributos Sith são escondidos ou explicados
como lesões causadas pelo ataque Jedi a ele durante sua
suposta tentativa de golpe. Sua identidade secreta perma-
nece intacta.
Particularmente, muitos funcionários imperiais do alto
escalão suspeitam que há mais no Imperador do que qual-
quer um sabe. Eles sussurram sobre sua criação da Zona
de Segurança Núcleo Profundo e seu interesse em vários
planetas no Núcleo Profundo, incluindo o planeta (mas su-
postamente fictício) de Byss. Alguns veem a tolerância do
Imperador aos adeptos do Lado Sombrio, mas o ódio dos
Jedi manipuladores da Força hipócrita ou suspeita. No en-
tanto, como qualquer pessoa que se aproxime demais dos
assuntos do Imperador parece desaparecer misteriosamen-
te, a maioria das autoridades está disposta a permanecer
confortavelmente ignorantes. Eles preferem jogar os com-
plexos jogos políticos necessários para assegurar suas pró-
prias bases de poder.
DARTH VADER
Como a extensão do poder pessoal do Imperador em deter-
minadas situações e assuntos galácticos específicos, Vader
desfruta de uma posição especial no governo imperial. Ele de-
tém grande poder e autoridade para cumprir as ordens dire-
tas do Imperador. Enquanto ele às vezes parece subserviente
aos Grão Moffs e outros oficiais, é apenas um comando dado
pelo Imperador. Vader causa medo em seus subordinados,
frequentemente usando a Força para ameaçar ou eliminar su-
balternos que falham. Os inimigos políticos são outra ques-
tão inteiramente tratada com cuidado ou ação apropriada.
Como aprendiz de Darth Sidious, Vader continua a ex-
pandir seu conhecimento e o poder do Lado Sombrio. Ele
realiza uma vingança pessoal contra os Jedi sobreviventes,
embora o Imperador frequentemente desvia sua atenção
para o que o regente considera tarefas mais importantes.
Vader é totalmente dedicado à sua ordem atual para des-
truir a Aliança Rebelde.
OS INQUISIDORES IMPERIAIS
Poucos imperialistas são mais temidos do que os secretos
Inquisidores Imperiais Adepto do Lado Sombrio da Força,
os intimidadores Inquisidores perseguem usuários da Força
fugitivos em todo o espaço Imperial e além. Eles continuam
OS JEDI E OS SITH
FORÇA E DESTINO 393
a busca de Vader por qualquer sobrevivente Jedi, a quem
eles prendem ou destroem. Os inquisidores se encarregam
de quaisquer artefatos Jedi que ressurgem, especialmente
holocróns e sabres de luz.
Embora a galáxia esteja repleta de rumores sobre eles,
os inquisidores são mistérios para a maioria dos imperiais,
até que eles chegam pessoalmente para investigar uma
situação. Eles contam com esse sigilo para intensificar o
medo em qualquer um que lide com eles, seja amigo ou ini-
migo. A maioria dos inquisidores possui habilidades excep-
cionais para investigação. Somente a vítima mais endureci-
da ou disciplinada pode frustrar, ou desviar seus esforços e,
geralmente, apenas por um curto período de tempo.
Os Inquisidores operam com uma certa autonomia, fa-
zendo o que for preciso para perseguir seu alvo designado.
Alguns têm naves estelares imperiais, tropas de assalto ou
outros agentes imperiais sob seu comando. No entanto, há
pouca compreensão quanto ao seu lugar na hierarquia impe-
rial, além do fato de que eles têm direito a qualquer ajuda de
que necessitam. Ninguém, salvo o Imperador, tem certeza
de quantos inquisidores existem.
Inquisidores geralmente trabalham sozinhos, empregan-
do métodos tão variados quanto suas origens. Alguns car-
regam sabres de luz de lâmina vermelha de origem desco-
nhecida, enquanto outros podem preferir armas diferentes
ou até mais exóticas. Seu recrutamento e treinamento são
mantidos em segredo, assim como suas vidas passadas.
Acredita-se que alguns são Jedi caídos ou usuários habili-
dosos da Força se voltaram para o serviço imperial, mas
isso é mera especulação. O que se sabe é que poucos alvos
escapam de um Inquisidor por muito tempo, quanto mais
derrotam um em combate.
SERVIÇO DE SEGURANÇA IMPERIAL
O Departamento de Segurança Imperial, ou DSI, reforça
a polícia imperial e os esforços de segurança em todo o
Império. Eles investigam crimes de alto perfil. Ataques de
rebeldes, rumores de usuários da Força e dissidentes polí-
ticos e até mesmo casos de corrupção imperial (quando é
conveniente a seus superiores). Os agentes da DSI operam
uniformizados, disfarçados ou em segredo, como exige sua
designação. Normalmente, um grupo rebelde ou insurgente
suspeito recebe um, ou mais agentes, tornando esses agen-
tes os personagens recorrentes ideais em uma campanha.
Além disso, se os PJs derrotarem ou matarem um agente
que os persegue, sempre haverá mais para substituí-lo.
Os agentes do DSI variam muito em competência e habi-
lidade. Os agentes de nível inferior podem ser rapidamente
superados por combatentes altamente treinados. Eles po-
dem se entregar enquanto estão disfarçados ou mantendo
os PJs sob vigilância. No entanto, os agentes do DSI em
níveis moderados ou mais altos de autoridade têm muito
mais probabilidade de serem incisivos e prontos para frus-
trar os planos da PJ.
OS JEDI E OS SITH
394 FORÇA E DESTINO
ORFNE DE ALEEN
A lguns usuários da Força têm acesso a poderes
incomuns além dos ensinamentos dos Jedi ou
Sith. Orphne de Aleen é um ser místico que vive
abaixo da superfície do planeta Aleen. Embora não
seja da própria espécie, ela ajuda a proteger os se-
res do submundo de Kindalo contra ameaças da
superfície, como a infiltração de ar na superfície é
venenosa para aqueles que habitam o subsolo. Ela
tem a habilidade extraordinária de explodir em mi-
lhares de pontos de luz mística para enxamear e via-
jar em segurança pelo labirinto - como o submundo.
Sua tutela não difere daquela dos Jedi protegendo
os necessitados. Ela controla o acesso ao submun-
do do planeta, exigindo provas de que aqueles que
procuram entrada são conhecedores o suficiente
para merecê-lo. Sua orientação muitas vezes vem
na forma de enigmas.
Ocasionalmente, um agente DSI pode receber um caso
ou dispor devido a considerações políticas. Tais agentes po-
dem ser oficiais altamente competentes e promissores no
caminho certo para a promoção, ou eles podem ter recebi-
do uma tarefa especial como um favor para alguém que é
importante para os imperiais. Muitos agentes demonstram
total dedicação à ordem imperial ou agressividade ao com-
pletar tarefas de alto nível, enquanto alguns agentes podem
simplesmente patinar graças a outros que protegem sua po-
sição. O Mestre deve se sentir livre para embelezar a perso-
nalidade de qualquer agente DSI usado em uma campanha,
especialmente se houver uma oportunidade de torná-los
personagens importantes para o enredo - ou pelo menos,
oponentes interessantes e dignos.
RESPOSTAS CIDADÃ
A maioria dos cidadãos imperiais comprou completamente a
noção de que os usuários da Força são perigosos para eles
mesmos e para o Império. Eles estão bastante dispostos a
relatar imediatamente às autoridades suspeitas de usuários
da Força e Rebeldes. Mesmo aqueles que nutrem sentimen-
tos simpáticos tendem a sucumbir ao medo de prisão ou
represália caso não sigam a lei imperial.
Outras ameaças vêm da Comissão para a Preservação
da Nova Ordem, ou COMPNOR, esta complexa organização
civil opera em apoio radical ao Imperador e sua Nova Or-
dem. Onde os cidadãos comuns podem olhar para o outro
lado quando se trata dos usuários da Rebelião ou da For-
ça, o COMPNOR mantém um olhar cauteloso sobre todos.
Seus agentes e influência nas atitudes sociais não podem
ser subestimados, mesmo que não sejam apreciados pelo
grande público.
OUTRAS
TRADIÇÕES
DA FORÇA
A pesar do domínio das filosofias Jedi
e Sith da Força, elas não são as úni-
cas na galáxia. Outros praticantes têm di-
ferentes prioridades e opiniões quanto ao
melhor uso da Força e a natureza dos Lados
Luminoso e Negro. Essas tradições alter-
nativas podem ser baseadas em uma certa
filosofia, um líder carismático ou um grupo
dissidente. Algumas tradições surgiram em
isolamento em mundos onde os Jedi e os Sith
são desconhecidos e algumas tradições impac-
taram enormemente na história galáctica.

OS SÁBIOS
BARAN DO
Esta tradição da Força nativa da espécie Kel
Dor exemplifica o uso da Força formado se-
paradamente das filosofias Jedi e Sith. Os
Sábios Baran Do se especializaram em
prever o perigo controlando visões que
permitissem ver locais distantes junto com
eventos críticos no futuro e no passado.
Seu controle e a precisão de suas visões
eram excepcionais, permitindo-lhes investi-
gar atividades criminosas e prever futuros
desastres. Eles acabaram se integrando
profundamente aos negócios e ao governo
da Kel Dor. O acesso à Ordem Jedi acabou
privando o Baran Do dos recrutas e a tradi-
ção desapareceu quase completamente em seu
mundo natal de Dorin. Na era imperial, isso se
mostrou uma inesperada benção, pois eles parecem ter
escapado do expurgo dos usuários da Força por Palpatine.
(Veja a página 371 para mais informações sobre o Sábios
Baran Do.)

OS MESTRES DO DAGOYAN OS BRUXOS DA

Os Mestres do Dagoyan são uma forte ordem monástica FORÇA DE DATHOMIR
que domina a Força e supervisiona o planeta Bardotta. Eles
comandam seu mundo sob uma rainha que também é uma
mestra usuária da Força. Embora sua conexão com a Força
seja forte, eles se conectam passivamente. Eles não são
guerreiros e sentem a Força através da intuição, do conhe-
cimento e da harmonia do universo. Jedi não são bem-vin-
dos em Bardotta, como os Mestres Dagoyan os acusam
de "roubar" crianças Bardotta. Embora passivo, os Mestres
Dagoyan não estão imunes ao Lado Sombrio. Um clã uma
vez adorou Malmoural, um demônio antigo de sua fé e ele-
mentos desse clã ainda podem existir escondidos.
Ao longo dos primórdios da história da galáxia, muitas es-
pécies desenvolveram a habilidade de usar a Força sem
entender sua natureza e seus perigos ou a melhor forma
de controlá-la. Em alguns mundos, esses usuários nativos
emergentes da Força eram chamados de bruxos da Força
ou nomes semelhantes. Os bruxos da Força atribuíram seus
poderes à magia e frequentemente acreditavam que eles ou
seu grupo eram únicos em possuí-los. A maioria descobriu
os Lados Luminoso e Negro da Força e alguns começaram
a aderir a um ou outro, dependendo de sua moralidade e

OS JEDI E OS SITH
FORÇA E DESTINO 395
objetivos. Os bruxos da Força que mergulhavam no Lado
Sombrio para aprender e estudar sua alquimia única logo
caíram no Lado Sombrio, tornando-os extraordinariamente
perigosos para qualquer um que se opusesse a eles.
Como a civilização galáctica se espalhou, o mesmo acon-
teceu com os ideais e ensinamentos dos Jedi e Sith. Os usu-
ários da Força gravitam em direção a um ou outro, abrindo
mão de suas tradições antigas pelo poder e conhecimento
dos praticantes avançados. Eventualmente, os bruxos da
Força quase desapareceram da maioria dos mundos da Re-
pública e das sociedades tecnologicamente avançadas.
No entanto, bolsões isolados permaneceram alheios aos
Jedi ou simplesmente se opuseram a seus ideais, especial-
mente aqueles ligados ao Lado Sombrio. Após milhares de
anos de desenvolvimento, alguns desses grupos tornaram-
-se extremamente avançados nos usos alquímicos da Força,
assim como em outros poderes. Quando os Jedi descobri-
ram esses grupos, eles normalmente tentavam recrutar os
bruxos para a Ordem Jedi, para educá-los sobre os perigos
que eles talvez não tivessem aprendido ou entendido, ou
pelo menos para observar o grupo em busca de sinais de
queda para o Lado Sombrio.
IRMÃS DA NOITE DE DATHOMIR
O enclave mais conhecido de bruxos da Força são as Irmãs
da Noite do planeta Dathomir (ver página 366). Sua história
exata é nebulosa, assim como seus números, mas alguns
acreditam que seus primeiros clãs emergiram de uma Jedi
renegada que havia sido exilada no planeta em algum mo-
ARTEFATOS DA FORÇA PERDIDOS
Q uase desde o momento em que os adeptos descobri-
ram a Força, eles procuraram maneiras de armazenar e
aproveitar sua energia através da criação de artefatos. Os
Jedi, Sith e muitas seitas isoladas têm experimentado itens
energizados, dos quais muitos permanecem escondidos por
toda a galáxia em túmulos, museus e cofres. Acredita-se
que o Imperador tenha vastos armazéns de artefatos da
Força que datam de antes da fundação da República.
Artefatos vêm em uma variedade de categorias. Holo-
crons, pergaminhos Sith e livros de feitiços Sith armazenam
informações para as futuras gerações. Amuletos e armadu-
ras aumentam a conexão de um adepto à Força e concedem
poderes únicos adicionais. Armas imbuídas da Força aumen-
taram a eficácia e são frequentemente indestrutíveis. Cris-
tais de força poderiam ser usados para criar outros artefa-
tos, formando o coração de amuletos, armaduras e armas.
HOLOCRONS
Os Holocrons são dispositivos de exibição e armazena-
mento de informações alimentados pela energia da Força,
capazes de armazenar enormes quantidades de dados. Os
dispositivos são usados pelos Jedi e Sith. Um adepto aces-
sa um holocron através de uma porta holográfica, que retém
um pouco da essência da Força do criador do holocron. O
OS JEDI E OS SITH
396 FORÇA E DESTINO
mento da época da República. A líder das Irmãs da Noite,
ou “Mãe”, mostra a habilidade extraordinária em manipular
a Força através dos meios alquímicos e dos feitiços e encan-
tamentos, ligado a aparatos místicos e cerimoniais.
Durante as Guerras Clônicas, as Irmãs da Noite e seu
clã companheiro, os Irmãos da Noite, tiveram papéis cru-
ciais em muitos eventos importantes. Sua poderosa líder,
Mãe Talzin, manipulou e organizou seus subordinados e alia-
dos para ajudar os separatistas e o conde Dooku por um
tempo. (Veja a página 387 para mais informações sobre as
Guerras Clônicas.) Suas perícias de Irmãs da Noite com suas
habilidades do Lado Sombrio geraram grandes feitos. Elas
poderiam manifestar itens do nada e poderiam transformar
e melhorar os seres vivos. Elas até se defendem de um ata-
que separatista de vingança animando seus mortos. Além
disso, Mãe Talzin salvou Darth Maul da morte e da loucura,
"magicamente" construindo novas pernas mecânicas para
ele após seus anos de isolamento que se seguiram à sua
quase morte nas mãos de Obi-Wan Kenobi.
Quando Talzin e sua assassina, Asajj Ventress, tentaram
matar o conde Dooku, o Lorde Sith retaliou, enviando seus
exércitos separatistas para acabar com as Irmãs da Noite.
Ainda não se sabe quantas tradições das Irmãs da Noite so-
breviveram à guerra, embora existam rumores de que tanto
Talzin quanto Ventress escaparam da morte. Em qualquer
caso, poucos indivíduos estão dispostos a arriscar viajar
para Dathomir para tentar descobrir o status atual das Ir-
mãs da Noite, já que o planeta continua sendo um lugar
escuro e assombrado.
guardião transmite a informação àqueles que ele considera
dignos, frequentemente exigindo testes de caráter ou sinto-
nização à Força antes de revelar informações.
O HOLOCRON DUCTAVIS
Mais de onze mil anos atrás, o Grão-Mestre Jedi e Supre-
mo Chanceler da República Biel Ductavis criou seu holocron,
sendo armazenado em Ossus após sua morte. Infelizmen-
te, os Jedi que evacuaram Ossus há quatro mil anos foram
incapazes de acessar seu cofre especial e ele está perdido
desde então. O Holocron Ductavis contém relatos históricos
da antiga República. Os pesquisadores pensam nisso como
uma chave potencial que pode reescrever a antiga história
galáctica e redescobrir planetas míticos como Had Abba-
don, Lettow e Tython.
AMULETOS, MEDALHÕES E MAIS
Muitas tradições da Força têm uma rica história de imbuir
joias e outros itens trabalhados com a Força. Os artesãos
forjaram amuletos, coroas, capacetes, máscaras, meda-
lhões e talismãs com a Força em um esforço para alcançar
um efeito específico quando usados. Embora uma grande
variedade de habilidades tenha sido ligada a tais artefatos,
eles estão mais associados a poderes telepáticos: especifi-
camente, efeitos ilusórios e de controle da mente. As Irmãs
da Noite de Dathomir e os adeptos de Tyia eram particular-
mente hábeis na criação de amuletos.
O AMULETO DA INFLUÊNCIA
Este artefato é um amuleto relativamente simples para os
praticantes do Lado Sombrio criarem, se seguirem as instru-
ções. Quem usa o amuleto inquestionavelmente obedece
aos comandos de quem o entregou o amuleto, Darth Tyra-
nus criou um amuleto durante as Guerras Clônicas a partir
de um simples colar de design Gungan. Um dos agentes de
Dooku deu o colar a Gungan Boss Lyonie, sugerindo que
isso o tornaria um líder melhor. As maquinações subsequen-
tes do Conde Dookan quase permitiram que os Separatistas
conquistassem Naboo.
ARMADURA DA FORÇA
A armadura fortalecida pela Força é uma tradição dos Sith
e tem sido usada por outras tradições da Força ao longo
do tempo. As armaduras da Força podem fornecer pro-
teção aprimorada contra danos e em alguns casos, uma
variedade de outros efeitos semelhantes aos fornecidos
pelos amuletos. Armadura da Força pode se referir a uma
armadura inteira ou qualquer coisa usada nas mãos, ou
braços, como anéis, braceletes, braçadeiras, manoplas e
até vestes tradicionais de Jedi.
A MANOPLA DE CRASSUS
Criado por um antigo Lorde Sith conhecido por sua avareza,
a Manopla de Crassus é usado na mão esquerda. Quando
usado, o aperto do usuário é inquebrável e quando o usuário
usa a Força para puxar um item ao seu alcance, sua força
telecinética supostamente aumenta dez vezes. Acredita-se
que a Manopla de Crassus esteja enterrado no túmulo perdi-
do de Lorde Crassus no Vale dos Lordes Negros.
PERGAMINHOS SITH
A antiga técnica Sith de criar um holocron era longa e árdua,
e não era conhecida por todos os Lordes Sith. Um méto-
do muito mais testado e comprovado de armazenar infor-
mações era gravá-las em uma tábua de pedra imbuída da
Força. Esta técnica foi posteriormente refinada para incluir
pergaminhos, muitas vezes organizados em grandes livros
de feitiços e grimórios.
Tais pergaminhos telepaticamente conferem o conheci-
mento intrínseco ao leitor quando retido e lido em voz alta.
Com esse conhecimento não vem apenas um entendimento
acadêmico, mas uma medida da experiência prática herdada.
Os adeptos podem usar pergaminhos para aprender novas
técnicas da Força ou como criar artefatos baseados na Força.
GRIMORIO DE BROODICA
Segundo a lenda, a Dama Negra Broodica foi uma das fun-
dadoras originais do antigo Império Sith. Broodica era obce-
cada pelo poder contido nos pergaminhos antigos de Sith.
Uma vez que os exilados controlaram Ziost, ela começou
a coletar quantos pergaminhos e tabuletas ela pudesse,
transferindo-os para um grande grimório. Uma fechadura
especial do design de Broodica, que funciona de forma se-
melhante a um guardião holocron, sela o livro.
ARMA IMBUÍDAS PELA FORÇA
O sabre de luz é a arma preferida das ordens Jedi e Sith para
a maior parte da história registrada. Parte de sua criação ritu-
alística inclui um longo período de meditação na Força, o que
torna a arma uma extensão de seu portador. Muitas tradi-
ções alternativas da Força desenvolveram um processo me-
talúrgico relacionado para imbuir o poder da Força em armas
mais convencionais, mas tipicamente espadas. Essas armas
forjadas pela Força são fortes o suficiente para desviar tiros
de blaster e os sabres de luz, e possuem um fio sobrenatural.
LÂMINAS DA GRANDE MESTRE PINA
Um par de lâminas lendárias afiadas nas antigas forjas de
Vur Tepe, as lâminas de Awdrysta Pina eram espadas lon-
gas, finas e ligeiramente curvadas com cristais verdes fixos
no punho. As lâminas emitiram um leve brilho de esmeralda.
Dizem que eles cortaram o próprio Xendor, o líder das Legi-
ões de Lettow. As lâminas e a Mestre Pina foram perdidas
quando Pina desapareceu enquanto rastreavam restos dos
Legionários nas Regiões Desconhecidas.
CRISTAL DA FORÇA
Cristais energizados podem ser naturais e em alguns casos
muito raros, criados sinteticamente por praticantes. Esses
cristais são usados com mais frequência na construção de
sabres de luz e alguns podem fornecer aos Jedi benefícios
adicionais além de alimentar a arma. Os cristais da Força
também são importantes na criação de artefatos, já que a
maioria dos itens imbuídos da Força concentra seu poder
através de um tal cristal. Poderosos cristais da Força foram
chamados de bolas de cristal, olhos e fragmentos, e foram
colocados em bastões e cetros. No entanto, alguns cristais
são artefatos por conta própria. Os Jedi usaram cristais de
cura e os Sith e as Bruxas de Dathomir fizeram uso exten-
sivo de cristais para uma variedade de propósitos. Mais no-
tavelmente, os cristais têm sido usados como um tipo de
bateria para absorver, armazenar e liberar energia da Força,
muitas vezes adquirida através de assassinato em massa.
BOLA DE CRISTAL DE MÃE TALZIN
Dizia-se que a poderosa líder das Irmãs da Noite usava
uma esfera de cristal do tamanho de uma bola de eletrobol
para certas práticas arcanas e ritualísticas. O cristal pare-
cia conter tentáculos sinuosos de energia laranja brilhante.
Enquanto Mãe Talzin olhava em suas profundezas, ela po-
dia ver o futuro ainda por vir e os eventos que aconteciam
em toda a galáxia.
OS JEDI E OS SITH
FORÇA E DESTINO 397
398

ADVERSÁRIOS
"Ele agora é mais máquina do que homem. Retorcido e maligno.”
A galáxia é um lugar inimaginavelmente vasto, lar de uma
impressionante variedade de seres sencientes que vi-
vem em milhões de mundos habitáveis. Muitas dessas civi-
lizações viajavam pelas estrelas e das maiores metrópoles
do Núcleo até os mais arrasados portos sombrios da Orla,
a grande variedade de formas de vida que se encontram
surpreendem até mesmo os mais experientes viajantes ga-
lácticos. Seres de todas as formas e tamanhos trabalham,
planejam e jogam lado a lado, mas enquanto muitos são
capazes de superar suas vastas diferenças em nome da paz
ou do lucro, assim como muitos são rápidos em pegar blas-
ter, lâmina ou armas mais exóticas quando as coisas não se-
guem o seu caminho. Conflito é um fato da vida na galáxia.
Os aventureiros desprendidos que frequentam a região
da Orla, feras monstruosas além do pior pesadelo de um
xenólogo, as forças tirânicas do Império, criminosos deses-
perados, mesquinhos e organizados: tudo isso e muito mais
pode ser encontrado por aqueles que viajam pelas hiper-ro-
tas. Qualquer interação iniciada tem o potencial de virar algo
mortal e o sábio saber estar pronto para a eventualidade,
algo que alguns diriam a inevitabilidade da violência.
Em FORÇA E DESTINO, existem três diferentes tipos
de oponentes que os personagens encontram na galáxia.
Embora algumas variações sejam esperadas, as categorias
abrangentes incluem lacaios, rivais e chefes.
XII
– Obi-Wan Kenobi
LACAIOS
Lacaios são os PMs mais comuns encontrados no universo
de Star Wars. Estes são indivíduos sem nome que fornecem
o músculo para concretizar os encontros. Sua única ameaça
real está na quantidade, e não é esperado que um lacaio se
compare a um Personagem do Jogador.
Em geral, os lacaios não são ameaças reais quando en-
contrados sozinhos. Infelizmente, eles tendem a operar em
pequenos grupos para aumentar sua eficácia, Lacaios rara-
mente são mais que um pequeno obstáculo para a maioria
dos personagens, uma tática que pode atrapalhar o alcance
de um objetivo que um inimigo mais poderoso deseja evitar.
Lacaios também têm limites de ferimentos mais baixos do
que outros PMs, fazendo com que seja muito provável que
eles caiam em um ou dois golpes.
Os Mestres podem usar lacaios como adversários indivi-
duais ou em grupos. Porém, a menos que o lacaio tenha ca-
racterísticas significativas de 3 ou mais, é bem provável que
ADVERSÁRIOS
FORÇA E DESTINO 399
os individuais fracassem em tudo, com exceção dos testes
de combate mais simples. Os Mestres só devem fazer isso
caso queiram colocar seus personagens contra um desafio
fácil de combate. A forma mais comum de se usar lacaios é
distribuí-los em grupos, como será descrito a seguir.
REGRAS PARA OS LACAIOS
Existem diversas regras únicas para os lacaios que refletem
sua condição de adversários descartáveis.
• A menos que seja especificado o contrário, lacaios
não sofrem fadiga. Tudo que causa fadiga em um la-
caio causa, na verdade, ferimentos. Eles também não
podem sofrer fadiga voluntariamente. Isso significa que
quando um lacaio é tirado de combate por excesso em
seu limite de ferimentos, cabe ao Mestre decidir se o
adversário fica incapacitado ou se é morto dependendo
das circunstâncias.
• Lacaios não têm graus de perícias. Um aspecto que os
tornam significativamente mais fracos do que os PJs é
a ausência de graus nas perícias, que pode ser compen-
sada se agirem como um grupo. O perfil de um lacaio
contém diversas perícias que podem receber graus se
esses adversários agirem como um grupo.
• Lacaios podem lutar como um grupo. Como observado
anteriormente, não há necessidade de o Mestre dispô-
-los em grupos. Porém, há uma série de vantagens se
forem dispostos em grupo. O combate fica mais sim-
ples e os lacaios mais perigosos, além de permitir que
o Mestre inclua grandes quantidades de adversários. Os
lacaios só são colocados em jogo em grupos do mesmo
tipo. O grupo de lacaios possui um único limite de feri-
mentos compartilhado entre todos os membros do gru-
po. Este limite de ferimentos equivale à soma do limite
de ferimentos de cada membro do grupo (por exemplo:
um grupo com 3 soldados, cada um com um limite de fe-
rimentos igual a 5, possui um limite de ferimentos igual
a 15). Toda vez que um membro do grupo fica ferido,
os ferimentos são aplicados ao limite de ferimentos do
grupo. Os membros do grupo são derrotados um por
vez, sempre que o total de ferimentos sofridos excede
o valor do limite de ferimentos de cada membro. Por
exemplo: quando o grupo de stormtroopers passa de 5
ferimentos, um soldado é derrotado. Quando os perso-
nagens atacam o grupo, este é atacado como um todo,
e não individualmente. Da mesma maneira, os lacaios
atacam em grupo, e não individualmente. Agir como um
grupo permite que os lacaios utilizem perícias. O grupo
de lacaios recebe um grau de perícia para cada membro
do grupo além do primeiro se a perícia está na lista do
lacaio. Sendo assim, um grupo com quatro stormtroo-
pers possui três graus (pelos três stormtroopers fora o
primeiro) em qualquer teste que o grupo precise fazer.
ADVERSÁRIOS
400 FORÇA E DESTINO
• Lacaios são mortos por Lesões Críticas. Se um lacaio
sofre uma Lesão Crítica, ele fica imediatamente incapa-
citado. Se o grupo de lacaios sofre uma Lesão Crítica,
ele sofre uma quantidade de ferimentos equivalente ao
limite de um lacaio (logo somente um lacaio do grupo
fica incapacitado).
RIVAIS
Rivais são mais perigosos do que os lacaios, mas ainda
inferiores à maioria dos Personagens de Jogador, São mui-
to semelhantes aos PJs em muitos aspectos, sendo mais
talentosos e mais bem treinados por natureza do que os
lacaios. Possuem perícias e agem individualmente (e não
em grupos). Em geral, são menos habilidosos do que os
PJs, mas raramente possuem mais do que dois graus em
uma perícia qualquer.
REGRAS PARA OS RIVAIS
Os rivais seguem a maioria das regras dos Personagens de
Jogador, com exceção de algumas.
• Rivais sofrem Lesões Críticas normalmente. Porém,
quando um rival excede seu limite de ferimentos, ele
pode ser dado como morto (em vez de incapacitado) se
o Mestre assim decidir.
• Rivais não podem sofrer fadiga. Em vez de sofrer fa-
diga, um rival sofre a mesma quantidade de ferimentos.
Porém ele pode usar habilidades ou provocar efeitos
que o fariam sofrer fadiga; e, em vez de sofrê-Ia, ele
simplesmente sofre ferimentos, lembre-se: como os ri-
vais não sofrem fadiga, eles também não a recuperam.
Assim como os lacaios, se um rival fica incapacitado, o
Mestre pode decidir se esse adversário foi morto ou se
ficou inconsciente dependendo das circunstâncias.
Os Mestres podem querer controlar a fadiga de certos ri-
vais, mesmo que não seja obrigatório. Isso cria um trabalho
extra para o Mestre, mas também acrescenta um maior de-
talhamento para rivais que podem acabar sendo importantes
para a trama. Em suma, isso permite que o Mestre crie perso-
nagens Chefes com estatísticas mais fracas do que a média.
CHEFES
Chefes é a contrapartida do Personagem de Jogador. São
idênticos a eles em praticamente todos os aspectos, po-
dendo até ser mais poderosos; é preciso ter certeza de que
são capazes de representar uma ameaça para todo o gru-
po. Em geral, os chefes possuem diversos talentos, carac-
terísticas elevadas e perícias, e seus equipamentos muitas
vezes podem competir até mesmo com os equipamentos
dos grupos mais bem equipados. Os chefes sofrem fadiga
e ferimentos normalmente, e não há nenhuma regra espe-
cial sobre suas atuações.
LISTA DE ADVERSÁRIOS
A lista a seguir contém os adversários que o Mestre pode
usar em suas aventuras. Eles estão divididos em diversos
grupos dependendo de suas afiliações e motivos. O perfil
de cada adversário também é dividido em diversas seções.
• Nome: O nome ou tipo do adversário e se é um lacaio,
rival ou chefe.
• Descrição: Uma descrição do adversário.
• Características: O nível das seis características básicas
do adversário.
• Perícias: As perícias que o adversário possui (se algu-
ma). No caso de um lacaio, estas perícias só se aplicam
a um grupo de lacaios.
• Talentos: Os talentos que o adversário possui (se algum).
• Resistência/Defesa e limites: A resistência do adver-
sário, sua defesa (tanto os valores de combate corpo a
corpo quanto o de combate a distância) e seus limites de
fadiga e ferimentos. Apenas os chefes possuem limites
de fadiga. Se o Mestre quer que o rival tenha limite de
fadiga, o valor deve ser o mesmo do limite de ferimentos.
HABITANTES DOS MUNDOS DA ORLA
P ara os habitantes dos mundos centrais, a própria men-
ção da Orla evoca visões de ilegalidade e perigo. A ideia
de que a Orla não é mais que uma fronteira selvagem não
é totalmente verdadeira. Ainda assim, há uma abundância
de piratas, contrabandistas, aventureiros e malfeitores po-
voando a Orla. Para cada mundo imperial ou corporativo na
Orla, há uma dúzia de planetas remanescentes repletos de
oportunidades e riscos para aqueles que ousam enfrentar
os muitos habitantes perigosos que fazem dos confins da
galáxia sua casa.
APANHADOR GAND [RIVAL]
Embora raramente vistos além de seu mundo natal, os
apanhadores Gands são alguns dos mais habilidosos ras-
treadores e caçadores da galáxia. Sua capacidade quase so-
brenatural de rastrear alvos através das brumas de amônia
de Gand deixa muitos para murmurar que os desbravadores
têm uma conexão com a Força. Na realidade, a maioria dos
apanhadores beneficia-se de sentidos aguçados combina-
dos com uma mente analítica, não com uma capacidade de
detecção mística. Isso permite que eles leiam as intenções
de seus alvos nas menores pistas, desde uma única pegada
até um galho quebrado.
3 3 2 3
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS
4 16
• Habilidades: Habilidades especiais que não são perícias
nem talentos.
• Equipamentos: O equipamento do adversário, são apre-
sentados somente os importantes, tais como armas, ar-
maduras e outros itens fundamentais. Itens como ves-
tuário, comlinks, peças de reposição, bastões luminosos
e outros não são listados, mas ainda estão presentes
se forem apropriados (e se o Mestre permitir). Qualquer
bônus do equipamento já consta no perfil.
É importante observar que os adversários nem sempre
seguem as mesmas regras que os personagens. Estes per-
fis foram criados para simplificar e facilitar o uso, por isso
informações que não são essenciais não precisam ser inclu-
ídas. Por exemplo: a resistência do Apanhador Gand tem
uma resistência maior que a sua Força Física, embora ele
não use armadura. Isso acontece porque a pele dos Gands é
muito grossa - ainda que isso não seja apresentado por uma
regra específica. O valor de resistência maior é suficiente.
Perícias: Atletismo 2, Combate a Distância (Pesado) 2,
Combate Próximo 2, Coordenação 2, Percepção 3, Sobrevi-
vência 3, Vigilância 2.
Talentos: Adversário 1 (aprimora uma vez a dificuldade de
todos os testes de combate contra este alvo), Rastreador
Especialista 2 (remove 3 3 de testes para encontrar ou
seguir rastros e testes de Sobrevivência feitos para rastrear
alvos levam 50% menos tempo que o normal).
Habilidades: Respiradores de Amônia (respira amônia;
deve usar um respirador e se exposto ao oxigênio, trata-o
como uma atmosfera perigosa com grau 8).
Equipamentos: Rifle Blaster com mira (Combate a Distância
[Pesado]; Dano 9; Crítico 3; Alcance [Longo]; reduz em 1 a di-
ficuldade dos testes de combate a longo alcance, Modo Ator-
doante), vibroespada (Combate Próximo; Dano 4; Crítico 2;
Alcance [Engajado]; Perfurante 2, Voraz 1), macrobinóculos.
CAÇADOR DE GRANDES PRESAS [CHEFE]
Os diversos e perigosos mundos da Orla são o lar de in-
contáveis criaturas assustadoras e os caçadores de gran-
des presas atacam os maiores e mais ameaçadores deles.
Frequentemente operando nas bordas da civilização, esses
seres exploram as selvas mais profundas, penetram nos
desertos mais severos e até se aventuram nas profun-
3 1 dezas sem fundo dos oceanos para rastrear e matar ou
FOR. DE VONTADE PORTE
capturar os animais mais ferozes conhecidos pela galáxia.
Alguns aceitam contratos de assentamentos ou barões de
DEFESA CP/CD
fazendeiros para eliminar predadores perigosos. Outros
0 0 ajudam a preencher os fossos de combate da galáxia e
as arenas de gladiadores com um suprimento inesgotável
ADVERSÁRIOS
FORÇA E DESTINO 401
de ameaças exóticas. Finalmente, alguns caçam esportes, Talentos: Cartógrafo Estelar 3 (os exploradores das hiper-
saboreando a adrenalina a cada morte. Caçadores de gran- -rotas removem 3 3 3 de todos os testes de Astronave-
des presas são combatentes mortais, especialmente quan- gação; testes de Astronavegação levam 50% menos tempo)
do as circunstâncias os obrigam a caçar as presas mais Habilidades: Nenhum.
mortais: outros sencientes. Equipamentos: Pistola Blaster (Combate a Distância [Leve];
Dano 6; Crítico 3; Alcance [Médio]; Modo Atordoante), data-
pad, nave de reconhecimento.
3 3 2 3 2 2
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE MECÂNICO UGNAUGHT [LACAIO]
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS LIMITE DE FADIGA DEFESA CP/CD
Trabalhadores infatigáveis, os Ugnaughts foram levados
5 18 14 1 1
até os confins da galáxia por traficantes de escravos que
Perícias: Combate a Distância (Pesado) 4, Combate Próxi- exploram sua ética de trabalho. Mesmo escravizados, os
mo 3, Conhecimento (Xenologia) 2, Furtividade 3, Percepção Ugnaughts não esqueceram os costumes de sua socieda-
3, Pilotar (Planetário) 2, Sangue Frio 3, Sobrevivência 4. de, contando com uma rica tradição oral para manter sua
Talentos: Adversário 2 (aprimora duas vezes a dificuldade herança viva.
de todos os testes de combate contra este alvo), Presa do
Caçador (use a ação Presa do Caçador: faça um teste Difícil 2 2 3 2 2 1
(1 1 1) de Sobrevivência para aprimorar a jogada de to- FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE
dos os ataques contra um alvo em longo alcance até o final
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD
do próximo turno do caçador de grandes presas), Caçador
3 3 0 0
Nato (pode rerrolar qualquer teste Percepção ou Vigilância
uma vez por sessão). Perícias (somente para grupos): Atletismo, Mecânica, Re-
Habilidades: Combate contra Animais (aprimorar as joga- siliência.
das de teste ao lutar contra criaturas selvagens uma vez), Talentos: Nenhum.
Valor da Selva (adicione a a para resistir ao medo contra Habilidades: Silhueta 0, Teimoso e Confiável (remova o 3
criaturas selvagens). de todos os testes que o mecânico Ugnaught executa).
Equipamentos: Rifle Blaster de longo alcance com mira Equipamentos: Roupa durável (+1 resistência), chave hi-
(Combate a Distância [Pesado]; Dano 9; Crítico 3; Alcance dráulica gigante (Combate Próximo; Dano 3; Crítico 4; Al-
[Extremo]; reduz a dificuldade do teste de combate em um cance [Engajado]; Derrubar), kit de ferramentas, cinto de
para alcance longo e extremo), faca de combate superdi- utilidades.
mensionada (Combate Próximo; Dano 5; Crítico 3; Alcance
[Engajado]), roupa revestida (+ 1 resistência, + 1 defesa),
cinto de utilidades, cartuchos extras, kit de Sobrevivência.

EXPLORADOR DAS HIPER-ROTAS [RIVAL]

Tão vasto quanto o Império é, o mesmo é superado pela ga-
láxia como um todo. Embora muitas das hiper-rotas, gran-
des e pequenas, tenham sido estabelecidas, existem inúme-
ras outras rotas entre as estrelas que esperam para serem
descobertas. É nos espaços desconhecidos nas bordas dos
mapas e além, os exploradores das hiper-rotas exercem o
comércio. Essas bravas almas estão sempre procurando o
próximo planeta não explorado ou rota não mapeada e mui-
tos deles estão dispostos a fazer qualquer coisa para serem
os primeiros a tomar como sua a reivindicação dos direitos
de descoberta de novos caminhos ou mundos.

2 3 3 2 2 2
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE

VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD

3 12 0 0
Perícias: Artilharia 2, Astronavegação 3, Combate a Dis-
tância (Leve) 1, Conhecimento (Orla Exterior) 2, Mecânica 2,
Pilotar (Espacial) 3.

ADVERSÁRIOS
402 FORÇA E DESTINO
 MERCADOR TOYDARIANO [RIVAL]
Embora eles sejam mais comumente encontrados no Espa-
ço Hutt, os Toydarianos podem ser encontrados em quase
qualquer espaçoporto na Orla, vagando, negociando e faci-
litando o comércio. Este bípede de aparência desajeitada
ostenta uma tromba e asas desproporcionais que parecem
improváveis de sustentar a circunferência do Toydariano tí-
pico, mas geralmente são encontrados pairando acima do
solo. O segredo de sua flutuação está na abundância de
gases naturais absorvidos em seu corpo. Toydarianos são
famosos como mercadores e comerciantes e eles tendem a
ter uma reputação como negociadores astutos e espertos.
Habilidades: Sentidos Aguçados (adicionar a para todos
os testes de Percepção)
Equipamentos: Instrumento musical.
PILOTO DE POD DE CORRIDA [RIVAL]
Pilotos de Pod de Corrida arriscam a vida toda vez que ligam
o propulsor de antigravidade rebocado por enormes moto-
res de turbina. As raças altamente perigosas veem Pilotos
de Pod riscando percursos remotos a velocidades alucinan-
tes. Proscrito pelo Império, a corrida de Pod é uma atividade
clandestina que faz com que seus participantes criminosos
por definição.

1 1 2 2 3 3 2 3 2 3 2 2
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE

VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD

2 10 0 0 3 11 0 0
Perícias: Charme 2, Falsidade 3, Manha 2, Negociação 2, Perícias: Manha 2, Mecânica 3, Pilotar (Planetário) 4, San-
Percepção 3, Sangue Frio 2. gue Frio 3.
Talentos: Negociador Nato (pode rerrolar qualquer teste de Talentos: Potência Total (use uma ação de Potência Total e
Negociação ou Sangue Frio uma vez por sessão), Inabalável faça um teste Difícil (1 1 1) de Pilotar (Planetário
1 (aprimora uma vez a dificuldade dos testes de Charme, ou Espacial) para aumentar em 1 a velocidade
Coerção ou Falsidade que têm como alvo o mercador Toy- máxima de um veículo por três rodadas), Pi-
dariano). loto Proficiente 1 (remove 3 de todos os
Habilidades: Flutuar (Toydarianos não tem que gastar ma- testes de Pilotar).
nobras adicionais ao navegar terreno difícil), Silhueta 0. Habilidades: Nenhuma.
Equipamentos: Blaster Compacta (Combate a Distância Equipamentos: Blaster Compacta (Com-
[Leve]; Dano 5; Crítico 4; Alcance [Curto]; Modo Atordoante), bate a Distância [Leve]; Dano 5; Crítico 4;
dados adulterados de apostas, dataslate. Alcance [Curto]; Modo Atordoante), kit
de ferramentas, pod de corrida.
MÚSICO BITH [LACAIO]
OFICIAL PROVINCIAL
Originário do mundo da banda Clak'dor VII, o humanoide Bith,
DE APLICAÇÃO DA LEI
altamente evoluído, passou milênios desenvolvendo suas
[LACAIO]
mentes para aprimorar o pensamento abstrato das habili-
dades como a linguagem, a lógica, a matemática e a música, A aplicação diária das leis ge-
diminuindo ao mesmo tempo, sua capacidade de exibir medo ralmente não recai sobre os
e agressão. Isto resultou em um destino biológico do paci- ombros armados dos stormtro-
fismo, e os fez serem procurados em toda a galáxia como opers. Em vez disso, a maioria
programadores de computador, engenheiros e músicos. Os das regiões e municípios depende
Bith não dormem, precisando apenas de breves períodos de do talento local, extraído de suas
meditação para descansar seus corpos. Essa qualidade tem próprias populações, para manter
se mostrado especialmente útil para aqueles que seguem a paz, investigar atividades crimi-
carreiras como artistas nas cantinas e casas noturnas da nosas e proteger os cidadãos de
Orla. Músicos Bith podem ser encontrados em qualquer lu- quaisquer ameaças que possam
gar onde os sencientes se reúnem para se divertir. surgir. Embora os detalhes de suas
organizações e graus de compe-
tência sejam tão variados quanto
1 3 3 2 2 3 os mundos que eles patrulham,
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE
em geral, os policiais provincia-
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD nos são levemente armados e
1 4 0 0 blindados, com suas armas mais
poderosas os comlinks que
Perícias (somente para grupos): Charme, Percepção, San-
eles carregam para pedir apoio
gue Frio.
quando necessário.
Talentos: Nenhum.

403
 forças locais de defesa. Não tão bem treinados ou em con-
3 2 2 2 2 2 trapartida equipados como membros do Exército Imperial,
essas tropas estão prontas para expulsar piratas ou outros
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE
invasores. Alguns lidam com os deveres de policiamento lo-
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD
cal, enquanto outros podem realizar operações de combate
4 4 0 0 em larga escala.

Perícias (somente para grupos): Coerção, Combate a Dis-

tância (Leve), Percepção, Vigilância. 2 2 2 2 2 2
Talentos: Nenhum. FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE

Habilidades: Nenhuma. VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD

Equipamentos: Pistola Blaster (Combate a Distância 3 5 0 0

[Leve]; Dano 6; Crítico 3; Alcance [Médio]; Modo Atordoan-
te), porrete (Combate Próximo; Dano 5; Crítico 3; Alcance
[Engajado]; Desorientar 2), armadura policial (+1 resistên-
cia), comlink (portátil).
SOLDADO DE DEFESA
PLANETÁRIA [LACAIO]
A maioria dos planetas, mesmo aqueles que fazem parte
do Império, mantém um quadro de milícias ou membros das
Perícias (somente para grupos): Briga, Combate a Distân-
cia (Leve), Combate a Distância (Pesado), Disciplina.
Talentos: Nenhum.
Habilidades: Nenhuma.
Equipamentos: Carabina Blaster (Combate a Distância [Pe-
sado]; Dano 9; Crítico 3; Alcance [Médio]; Modo Atordoante),
2 granadas de fragmentação (Combate a Distância [Leve];
Dano 8; Crítico 4; Alcance [Curto]; Explosão 6, Munição Limi-
tada 1), Traje antiexplosão (+ 1 resistência).

SUBMUNDO GALÁCTICO
Mesmo uma galáxia presa no punho de ferro da tirania tem
seus cantos escuros e nesses espaços sombrios, o submun-
do próspera. Todo espaçoporto abriga criminosos de peque-
no porte coniventes, enquanto o crime organizado é tão
bem-sucedido que os altos escalões do Sindicato do Sol Ne-
gro vivem e trabalham muito como plutocratas corporativos
"legítimos". O contrabando, a escravidão e o comércio de es-
peciarias compõem uma economia de mercado negro que,
segundo alguns, rivaliza com o negócio legítimo do Império.
CAÇADOR DE RECOMPENSAS
ASSOCIADO [RIVAL]
As almas compassivas não são atraídas pela caça de re-
compensas. Enquanto muitos caçadores ganham a vida tra-
balhando para o Império, assim como muitos, se não mais,
preferem trabalhar para corporações, cidadãos particulares
ou organizações criminosas. A maioria dos caçadores de re-
compensas vê um sensitivo à Força como um contracheque
rápido e fácil e não tem escrúpulos em entregá-lo ao Império.

2 3 2 3 2 2
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE

VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD

3 12 1 1
Perícias: Combate a Distância (Leve) 2, Combate Próximo
1, Furtividade 1, Manha 2, Percepção 2, Sangue Frio 2, So-
brevivência 2.
Talentos: Rastreador Especialista 2 (remove 3 3 de testes
para encontrar ou seguir rastros e testes de Sobrevivência
feitos para rastrear alvos levam 50% menos tempo que o
normal), Saque Rápido (pode sacar ou guardar uma arma
como uma atividade livre).
Habilidades: Nenhuma.
Equipamentos: Pistola Disruptora (Combate a Distância
[Leve]; Dano 10; Crítico 2; Alcance [Curto]; Voraz 4), 2 gra-
nadas de atordoantes (Combate a Distância [Leve]; Dano 8;
Crítico 4; Alcance [Curto]; Explosão 8, Desorientar 3, Muni-
ção Limitada 1, Dano atordoante), boleadeiras [Combate a
Distância [Leve]; Dano 2; Alcance [Curto]; Capturar 3, Derru-
bar, Munição Limitada 1], roupa revestida (+ 1 defesa, + 1
resistência), jetpack, cinto de utilidades.

404
 MALANDRO DAS RUAS [LACAIO] Equipamentos: Normalmente nenhum; se um Hutt precisa
de algo, ele geralmente tem um assistente para carregá-lo e
Pequenos criminosos e bandidos contratados existem em usá-lo. No entanto, os Hutts conseguem manipular vibroma-
toda a galáxia, tendendo a se reunir em espaçonaves deca- chados (Combate Próximo; Dano 9; Crítico 2; Alcance [En-
dentes e favelas sombrias. Os malandros das ruas compreen- gajado]; Perfurante 2, Fender, Voraz 3) e pistolas blaster de
dem todos, batedores de carteira, assaltantes e assassinos. grande calibre (Combate a Distância [Leve]; Dano 8; Crítico
Geralmente, todos eles tendem a ter pouco cérebro, que eles 3; Alcance [Médio]; Modo Atordoante, só para Hutts).
compensam com listas violentas com um parsec de largura.
TRAFICANTE DE ESPECIARIAS [RIVAL]
3 2 2 2 1 1 Talvez nenhuma outra figura do submundo rivalize com o
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE
traficante de especiarias em termos de tendências anti-so-
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD
ciais absolutas. Se aproveitando dos fracos, os indefesos
4 5 0 0 e os viciados, os traficantes de especiaria ficam comple-
tamente sem consciência, exigindo pagamentos cada vez
Perícias (somente para grupos): Artimanha, Combate
maiores por substâncias que acabam destruindo as vidas
Próximo, Combate a Distância (Leve) ou Combate a Dis-
daqueles que as compram.
tância (Pesado).
Talentos: Nenhum.
Habilidades: Nenhuma. 2 3 3 3 2 1
Equipamentos: Pistola Blaster (Combate a Distância [Leve]; FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE

Dano 6; Crítico 3; Alcance [Médio]; Modo Atordoante) ou rifle VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD

de projétil (Combate a Distância [Pesado]; Dano 7; Crítico 5; 3 12 0 0

Alcance [Médio]; Desajeitada 2), porrete (Combate Próximo;
Dano 5; Crítico 5; Alcance [Engajado]; Desorientar 2), roupa Perícias: Artimanha 3, Combate a Distância (Leve) 2, Falsi-
pesada (+1 resistência). dade 3, Manha 4, Negociação 3.
Talentos: Nenhum.
MERCADOR DE ESCRAVO HUTT [CHEFE] Habilidades: Nenhuma.
Equipamentos: Pistola Blaster Pesada (Combate a Distân-
Existem poucas raças na galáxia que são tão odiadas e te- cia [Leve]; Dano 7; Crítico 3; Alcance [Médio]; Modo Ator-
midas quanto os Hutts. Esses seres pesados têm um do- doante), vibrofaca (Combate Próximo; Dano 3; Crítico 2; Al-
mínio sobre o submundo do crime na Orla Exterior. Os mer- cance [Engajado]; Perfurante 2, Voraz 1), avabush, bastões
cadores de escravos Hutt são particularmente desprezados mortais, glitterstim, ou outras drogas do mercado negro.
pela maioria dos povos decentes por seu tráfego na vida
consciente. Geralmente cercados por lacaios e guarda-cos-
VIGARISTA [RIVAL]
tas, os mercadores de escravos Hutt são oponentes formi-
dáveis e suas vontades incrivelmente poderosas os tornam O vigarista carismático e de fala suave é objeto de muitos
quase imunes aos poderes da Força. holodramas, mas na realidade, aqueles que vivem da arte
da grosseira preferem não ser notados. Os vigaristas que
atuam variam de simples jogos de azar numa esquina a
6 1 4 5 5 3 esquemas elaborados que envolve dezenas de agentes,
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE
habilidosos disfarces e falsas credenciais. No entanto, o
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS LIMITE DE FADIGA DEFESA CP/CD
objetivo é sempre a mesma fraude com tantos créditos
10 30 30 0 0 quanto possível, de preferência com os alvos nunca perce-
bendo que eles foram enganados.
Perícias: Charme 2, Coerção 3, Combate a Distância (Leve)
3, Combate Próximo 3, Conhecimento (Submundo) 4, Co-
nhecimento (Orla Exterior) 2, Disciplina 3, Falsidade 4, Ma- 2 2 3 3 2 4
nha 5, Negociação 5, Resiliência 8, Sangue Frio 4. FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE

Talentos: Durável 3 (subtrai 30 de rolagens de Lesão Crí- VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD

tica feitas contra o Hutt), Intimidador 3 (Os mercadores de 3 12 0 0

escravos Hutt podem sofrer até 3 Fadiga para rebaixar a
dificuldade de um teste de Coerção um número de vezes Perícias: Artimanha 2, Charme 2, Falsidade 3, Percepção 3,
igual à fadiga sofrida; quando alvos de Coerção, eles podem Sangue Frio 2.
sofrer até 3 Fadiga para melhorar a dificuldade do teste do Talentos: Persuasão 1 (remova 3 de qualquer teste de
oponente um número de vezes igual à fadiga sofrida). Artimanha ou Falsidade), Inabalável 1 (aprimora uma vez a
Habilidades: Desajeitado (os Hutts têm grande força física, dificuldade dos testes de Charme, Coerção ou Falsidade que
mas todo aquele volume limita sua flexibilidade e agilida- têm como alvo o Vigarista).
de. Eles adicionam 3 3 3 em todos os testes de Briga, Habilidades: Nenhuma.
Combate Próximo e Coordenação que tiverem que fazer), Equipamentos: Blaster Compacta (Combate a Distância
Corpulento (os Hutts nunca podem gastar mais do que uma [Leve]; Dano 5; Crítico 4; Alcance [Curto]; Modo Atordoante),
manobra por turno para se mover). dispositivo de interferência, kit de disfarce.

ADVERSÁRIOS
FORÇA E DESTINO 405
FORÇAS IMPERIAIS
O Império Galáctico é um vasto domínio governado por
um único indivíduo - o Imperador Palpatine. No entan-
to, seus servos são uma legião, variando de funcionários
locais a alguns dos seres mais mortíferos da galáxia. Seja
quem for e onde quer que estejam, todos tem uma causa
comum quando interesses imperiais são ameaçados. Seja
qual for o problema que possa surgir, o modo Imperial é
responder com força esmagadora e frequentemente mortal.
BUROCRATA IMPERIAL [RIVAL]
O maquinário do Império Galáctico é executado na burocra-
cia e legiões de burocratas mantêm essas rodas girando a
todo momento. Geralmente severos, pontuais e entedian-
tes, muitos desses indivíduos conseguem realizar a quase
impossível tarefa de serem mais insultados do que os stor-
mtroopers imperiais.

ASSASSINO IMPERIAL [CHEFE] 2 2 3 2 2 1

A organização secreta dos assassinos imperiais exerce a FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE

vontade do Imperador, eliminando qualquer desejo de seu VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD

mestre. Não importa o alvo, um assassino imperial incansa- 2 8 0 0

velmente o persegue através da galáxia até ele poder che-
gar perto o suficiente para matar. Em suas viagens por toda Perícias: Coerção 2, Computadores 1, Conhecimento (Edu-
a galáxia, os assassinos imperiais ficam escondidos à vista cação) 2, Conhecimento (Mundos do Núcleo) 2, Disciplina 2,
de todos, muitas vezes usando disfarces para conceder-lhes Negociação 3.
acesso mais fácil a suas presas. O garçom no tapcafé, o co- Talentos: Inabalável 2 (aprimora duas vezes a dificuldade
merciante atormentado do outro lado do balcão, até mesmo dos testes de Charme, Coerção ou Falsidade que têm como
o guarda-costas cuidadosamente examinado - qualquer um alvo o burocrata imperial).
deles pode ser um assassino esperando para atacar. Habilidades: Nenhuma.
Equipamentos: Datapad de regulamentos imperiais.

3 3 3 3 3 2
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE

VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS LIMITE DE FADIGA DEFESA CP/CD

13 18 20 1 1
Perícias: Atletismo 2, Combate a Distância (Pesado) 4,
Combate Próximo 4, Coordenação 3, Disciplina 3, Furtivi-
dade 4, Percepção 4, Pilotar (Espacial) 2, Sangue Frio 3,
Vigilância 4.
Talentos: Adversário 2 (aprimora duas vezes a dificuldade
de todos os testes de combate contra este alvo), Aparar 3
(quando é atingido por um ataque de corpo-a-corpo, mas
antes de aplicar resistência, pode sofrer 3 fadiga para re-
duzir Dano em 5), Indistinguível 2 (aprimora duas vezes a
dificuldade dos testes para identificar o assassino imperial).
Habilidades: Doses de neurotoxina (o assassino imperial tem
múltiplas doses de neurotoxina, que ele pode introduzir em
comida ou bebida como manobra ou aplicar a uma arma do
Combate Próximo como manobra; se ele aplica o neurotóxico
a uma arma, ela dura o resto do encontro; se um alvo ingerir
comida ou bebida envenenada, ou sofrer ferimentos de
uma arma envenenada do Combate Próximo, o alvo
deve fazer um teste de Resiliência Média (1 1 ); o
alvo sofre 5 ferimentos se falhar, mais 1 fadiga
por t; d significa que o alvo deve testar nova-
mente o veneno no início do seu próximo turno).
Equipamentos: Rifle Disruptor (Combate a
Distância [Pesado]; Dano 10; Crítico 2; Alcan-
ce [Longo]; Desajeitada 2, Voraz 5, quando o
disruptor inflige uma Lesão Crítica, o resultado
mínimo é 96-100, "Debilitado", a menos que seja pior),
vibroespada de combate (Combate Próximo; Dano 5; Crítico
2; Alcance [Engajado]; Perfurante 2, Voraz 2).

ADVERSÁRIOS
406 FORÇA E DESTINO
 CHEFE PRISIONAL IMPERIAL [LACAIO]
Os Chefes Prisionais Imperiais são soldados encarregados
3 3 3 2 2 2
FORÇA FÍSICA
de supervisionar os prisioneiros confinados às muitas mas- AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE

morras, instalações de detenção e mundos das prisões do VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS LIMITE DE FADIGA DEFESA CP/CD

Império. Apesar da natureza sensível de sua tarefa, aqueles 5 16 12 1 1

escolhidos como guardas para a enorme população de sen-
cientes encarcerados pelo Império são geralmente aqueles
que não conseguiram alcançar o grau no Exército Imperial
regular. Considerados humildes carcereiros por seus compa-
triotas, os chefes prisionais tendem a ser amargos e cruéis,
levando seu ressentimento sobre sua existência miserável
em seus prisioneiros indefesos.
3 2 2 2
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS
5 5
Perícias (somente para grupos): Coerção, Combate a Dis-
tância (Pesado), Combate Próximo, Vigilância.
Talentos: Nenhum.
Habilidades: Nenhuma.
Equipamentos: Arma antitumulto (Combate a Distância
[Pesado]; Dano 7; Crítico 3; Alcance [Médio]; Automática,
Modo Atordoante), porrete (Combate Próximo; Dano 5; Crí-
tico 5; Alcance [Engajado]; Desorientar 2), algemas, comlink,
armadura acolchoada (+ 2 resistência).
GUARDA REAL IMPERIAL [CHEFE]
Os guardas reais se encontram entre os mais mortíferos
servos do Imperador, são a elite, vestidos de carmesim, go-
zam de uma reputação de combate perene sobrenatural e
lealdade absoluta e inabalável ao seu mestre. Somente os
lutadores mais habilidosos e confiáveis são escolhidos
dentre os muitos ramos do serviço
imperial para passarem pelo trei-
namento da Guarda Real e ape-
nas alguns sobrevivem a esse
Perícias: Atletismo 2, Combate a Distância (Leve) 3, Com-
bate Próximo 4, Disciplina 3, Percepção 3, Vigilância 4.
Talentos: Adversário 2 (aprimora duas vezes a dificuldade
de todos os testes de combate contra este alvo), Percepção
Aprimorada (aliados da Guarda Real Imperial a curto alcance
adicionam a em seus testes de Percepção e Vigilância; alia-
dos engajados com eles adicionam a a), Aparar 4 (quando
é atingido por um ataque de corpo-a-corpo, mas antes de
2 1 aplicar resistência, pode sofrer 3 fadiga para reduzir Dano
FOR. DE VONTADE PORTE em 6).
DEFESA CP/CD Habilidades: Nenhuma.
0 0 Equipamentos: Lança de Força revestida de cortosis (Com-
bate Próximo; Dano 6; Crítico 2; Alcance [Engajado]; Corto-
sis, Perfurante 2, Modo Atordoante), Pistola Blaster Pesada
(Combate a Distância [Leve]; Dano 7; Crítico 3; Alcance [Mé-
dio]; Modo Atordoante), armadura pesada de combate (+2
resistência, +1 defesa).
PILOTO DE CAÇA TIE [LACAIO]
Os pilotos produzidos pelos programas de treinamento de
caças do Império são acima de qualquer outra força equiva-
lente na galáxia, de acordo com a propaganda imperial. No
entanto, na realidade, muito parecido com seus caças este-
lares. Os pilotos de caça TIE são uma espécie de recurso dis-
pensável para a Marinha Imperial. Aqueles poucos que con-
seguem sobreviver ao combate em seus caças-de-combate
levemente armados e blindados podem se esforçar para se
tornarem pilotos ases, mas a maioria nunca tem essa chance.
2 3 2 2 2 2
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD

treinamento para serem in- 2 5 0 0

cluídos nas fileiras desses
Perícias (somente para grupos): Artilharia, Pilotar (Espacial).
guerreiros de elite.
Talentos: Nenhum.
Habilidades: Nenhuma.
Equipamentos: Pistola Blaster Leve (Combate a Distância
[Leve]; Dano 5; Crítico 4; Alcance [Médio]; Modo Atordoan-
te), traje de voo.

SARGENTO STORMTROOPER
IMPERIAL [RIVAL]
Os stormtroopers imperiais são indivíduos calculistas, des-
temidos, com uma reputação de eficiência, absoluta falta
de piedade e qualquer emoção na execução de suas tare-
fas. Espera-se que os sargentos stormtrooper, que
comandam esquadrões de oito desses indi-

ADVERSÁRIOS
FORÇA E DESTINO 407
víduos, exemplificam esses traços e mostram maior com- STORMTROOPER IMPERIAL [LACAIO]
preensão de táticas e habilidades. Sargentos Stormtrooper
tendem a ser pessoas extremamente motivadas, e seguros Stormtroopers servem como um lembrete constante do po-
de si, que colocam a missão acima de tudo, sacrificando der imperial e para muitos sencientes, eles são o símbolo vi-
qualquer coisa necessária para alcançar o objetivo em mãos. sível do Império. Stormtroopers não fazem parte do Exército
Eles também são capazes de carregar armamentos mais po- Imperial, mas são um corpo separado de tropas de choque
derosos do que a maioria dos troppers. dedicadas. Com equipamentos de alta qualidade e um ab-
soluto desrespeito por qualquer coisa que não seja atingir
seus objetivos, os stormtroopers são inimigos implacáveis
3 3 2 2 3 1 no campo de batalha e realizam missões que as tropas do
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE Exército regulares não poderiam ou não desejavam realizar.
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD

5 15 0 0 3 3 2 2 3 1
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE
Perícias: Atletismo 2, Combate a Distância (Leve) 2, Com-
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD
bate a Distância (Pesado) 2, Combate Próximo 2, Disciplina
2, Liderança 3, Resiliência 2, Vigilância 2.
5 5 0 0
Talentos: Adversário 1 (aprimora uma vez a dificuldade de Perícias (somente para grupos): Atletismo, Combate Pró-
todos os testes de combate contra este alvo). ximo, Combate a Distância (Pesado), Disciplina.
Habilidades: Direcionamento Tático (pode gastar uma ma- Talentos: Nenhum.
nobra para direcionar um grupo de Stormtroopers lacaios a Habilidades: Nenhuma.
médio alcance. O grupo pode realizar uma manobra gratuita Equipamentos: Rifle Blaster (Combate a Distância [Pesa-
imediata ou adicionar a em seu próximo teste). do]; Dano 9; Crítico 3; Alcance [Longo]; Modo Atordoante),
Equipamentos: Rifle Blaster Pesado (Combate a Distância vibrofaca (Combate Próximo; Dano 4; Crítico 2; Alcance [En-
[Pesado]; Dano 10; Crítico 3; Alcance [Longo]; Automática, gajado]; Perfurante 2, Voraz 1), 2 granadas de fragmenta-
Desajeitada 3), vibrofaca (Combate Próximo; Dano 4; Crítico ção (Combate a Distância [Leve]; Dano 8; Crítico 4; Alcan-
2; Alcance [Engajado]; Perfurante 2, Voraz 1), 2 granadas de ce [Curto]; Explosão 6, Munição Limitada 1), armadura de
fragmentação (Combate a Distância [Leve]; Dano 8; Crítico stormtrooper (+2 resistência), cinto de utilidades, cartuchos
4; Alcance [Curto]; Explosão 6, Munição Limitada 1), arma- extras. Indivíduos ou grupos com 2 podem estar equipados
dura de stormtrooper (+2 resistência), cinto de utilidades, com blasters leves de repetição com alças (Combate a Dis-
cartuchos extras. tância [Pesado]; Dano 11; Crítico 3; Alcance [Longo]; Auto-
mática, Desajeitada 3, Perfurante 1).

DROIDES
O s droides, assim como as naves espaciais ou blasters,
são bastante comuns pela galáxia, podendo ser encon-
trados em quase todos os ambientes que se possa imagi- COMPRAR DE DROIDES
nar. Modificações em sua estrutura e programação permi-
tem o funcionamento dos droides em ambientes proibitivos,
o que significa que os droides podem ser encontrados em
qualquer lugar da galáxia. A maioria não passa de máquinas
O s droides ocupam uma categoria única em
FORÇA E DESTINO, pois são considerados
mercadorias úteis que se pode comprar e também
que trabalham para cumprir as tarefas que uma sociedade PMs ou adversários sencientes. É por isso que são
avançada precisa para funcionar. Uma porção menor é mui- apresentados neste capítulo. Porém, se os jogado-
to mais avançada, capaz de interagir com seres vivos com res quiserem comprar esses droides, eles podem
certa independência e criatividade de que desfrutam os or- consultar preços e raridade na tabela abaixo.
gânicos. E, claro, existem uns poucos que, em vez de serem
simples instrumentos, podem transformar-se em ótimos TABELA 12-1: PREÇOS DE DROIDES
aliados ou oponentes aterrorizantes.
Tipo de droide Preço Raridade
Em geral, os droides são divididos em cinco categorias Droide de Análise 7.500 5
de acordo com suas funções. Essas categorias vão do Grau
Droide de Interrogatório (R) 9.600 8
I ao Grau 5 e fornecem uma ideia geral de como um droide
de determinada classe se comporta, quais são suas habi- Droide de Protocolo 8.000 5

lidades e suas prováveis atitudes. Os droides de Primeiro Droide Médico 12.000 4

Grau talvez sejam os mais avançados dentre as categorias, Droide Sonda (R) 13.700 7
desenvolvidos para fins médicos e ligados à saúde. Muitos
Guarda Magna (R) 90.000 10
droides de Segundo Grau foram feitos para serviços de

ADVERSÁRIOS
408 FORÇA E DESTINO
manutenção e engenharia e estão muito mais para ferra-
mentas com autoconhecimento do que seus companheiros
de outras categorias, embora possam desenvolver perso-
nalidades peculiares. Droides de Terceiro Grau foram feitos
para interagir de diversas maneiras com seres orgânicos.
Vão desde os de protocolo, geralmente usados em círculos
diplomáticos, até as babás, que os ricos utilizam de vez em
quando para cuidar de seus filhos. Droides de Quarto Grau
são os mais restritos e mais controlados por serem desen-
volvidos para uso em combate. Por fim, o mais simples dos
droides pode ser encontrado entre os de Quinto Grau, geral-
mente feitos para reparos simples e não eletrônicos e para
o trabalho servil. Em geral, esses droides possuem a função
cognitiva e os processadores menos avançados dentre os
droides de todas as categorias.
DROIDE DE ANÁLISE [LACAIO]
Quase sempre encontrando trabalho em grupos, os droides
de análise serviram a governos, corporações, indivíduos ri-
cos e até mesmo à extinta Ordem dos Cavaleiros Jedi. A
maioria dos fabricantes cria droides de análise, mas a po-
pularidade duradoura dos modelos SP-4 e JN-66 da Cybot
Galáctica faz deles os líderes da categoria. Todos os droides
de análise vêm equipados com uma suíte sensorial sofisti-
cada e um conjunto de protocolos de análise integrados que
os tornam inestimáveis na pesquisa, na análise de dados e
na realização de experimentos.
1 1 4 1
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS
3 3
Perícias (somente para grupos): Computadores, Conheci-
mento (Educação).
Talentos: Aptidão Técnica 2 (Os droides de análise reduzem
a quantidade de tempo para concluir tarefas relacionadas
ao computador em 50%).
Habilidades: Droide (não precisa respirar, comer ou beber e
pode sobreviver no vácuo ou debaixo d’água. Imune a vene-
nos ou toxinas), Silhueta 0.
Equipamentos: Datapad.
DROIDE DE INTERROGATÓRIO [RIVAL]
Os droides de interrogatório projetados pelo Departamen-
to Imperial de Pesquisa Militar estão entre as armas mais
temidas no vasto arsenal do Imperador. Essas esferas
negras flutuantes se eriçam com instrumentos de tortura.
Apenas a visão deles é conhecida por provocar confissões
e persuadir segredos cuidadosamente guardados rapida-
mente dos prisioneiros.
1 1 3 1
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS
3 12
Perícias: Coerção 4, Combate a Distância (Leve) 3, Medici-
na 3, Percepção 2.
Talentos: Nenhum.
Habilidades: Droide (não precisa respirar, comer ou beber
e pode sobreviver no vácuo ou debaixo d’água. Imune a ve-
nenos ou toxinas), Flutuar (os droides de interrogatório têm
repulsores de sustentação que permitem que flutuam acima
do solo; quando flutuando, eles não precisam gastar mano-
bras adicionais ao mover em terrenos difíceis), Silhueta 0.
Equipamentos: Jato ácido embutido (Combate a Distância
[Leve]; Dano 5; Crítico 2; Alcance [Curto]; Flamejante 2),
dispositivo de tortura sonora embutido (Combate a Dis-
tância [Leve]; Dano 5; Crítico -; Alcance [Curto]; Concussiva
3, Lenta 1, Dano atordoante], seringa de droga de interro-
gatório embutida.
DROIDE DE PROTOCOLO [RIVAL]
Com centenas ou milhares de raças inteligentes espalha-
das pelos milhões de planetas na galáxia, a comunicação
pode ser um problema significativo quando se precisa de
diplomacia. Droides de protocolo são desenvolvidos para
resolver esse problema, pois os avançados cérebros-com-
putadores desses autômatos guardam, literalmente, mi-
lhares de línguas de uma só vez. Como o próprio nome
sugere, esses droides não só traduzem como também
servem para evitar mal-entendidos, garantindo que não
aconteçam problemas culturais. É por isso que se as me-
mórias deles não forem limpas de tempos em tempos, eles
1 1 começam a desenvolver uma personalidade e tendem a ser
FOR. DE VONTADE PORTE extremamente ansiosos e agitados.
DEFESA CP/CD
0 0 1 1 3 1 1 2
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD
3 10 0 0
Perícias: Charme 2, Conhecimento (Educação) 3, Conheci-
mento (Xenologia) 3, Negociação 2, Percepção 1.
Talentos: Nenhum.
Habilidades: Droide (não precisa respirar, comer ou beber e
pode sobreviver no vácuo ou debaixo d’água. Imune a vene-
nos ou toxinas), Etiqueta e Protocolo (droides de protocolo
permitem que aliados adicionem a a qualquer teste de Ne-
gociação ou outros testes feitos para negociar ou mediar).
Equipamento: Nenhum.
DROIDE MÉDICO [RIVAL]
Droides médicos tomam uma variedade de formas, desde
simples droides auxiliares capazes de fechar ferimentos de
carne ou diagnosticar doenças básicas até os droides cirúr-
gicos elaborados e incrivelmente avançados que podem ser
encontrados em naves militares e grandes centros urbanos
2 1 por toda a galáxia.
FOR. DE VONTADE PORTE
DEFESA CP/CD
0 0
ADVERSÁRIOS
FORÇA E DESTINO 409
 Perícias: Combate a Distância (Leve) 2, Percepção 2, San-
1 1 2 1 1 1 gue Frio 1, Sobrevivência 2, Vigilância 2.
Talentos: Nenhum.
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE
Habilidades: Droide (não precisa respirar, comer ou beber
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD
e pode sobreviver no vácuo ou debaixo d’água. Imune a ve-
3 10 0 0 nenos ou toxinas), Flutuar (o droide têm repulsores de sus-
Perícias: Disciplina 1, Medicina 3, Percepção 2. tentação que permitem que flutuam acima do solo; quando
Talentos: Nenhum. flutuando, eles não precisam gastar manobras adicionais ao
Habilidades: Droide (não precisa respirar, comer ou beber mover em terrenos difíceis), Mecanismo de autodestruição
e pode sobreviver no vácuo ou debaixo d’água. Imune a ve- (se a missão da sonda for comprometida, ela pode se auto-
nenos ou toxinas). destruir como atividade livre; esta explosão causa 10 Dano
Equipamentos: Ferramentas diagnósticas e cirúrgicas em- a todos os personagens engajados).
butidas (conta como medpac, bem como estimulante que Equipamentos: Blaster embutido (Combate a Distância
pode ser usado uma vez por sessão). [Leve]; Dano 6; Crítico 3; Alcance [Médio]; Modo Atordoan-
te), comunicador holonet de longo alcance, scanner de for-
DROIDE SONDA VÍBORA [RIVAL] ma de vida, conjunto de sensores de longo alcance.

Ao pesquisar as regiões mais remotas da galáxia, as autori-
dades imperiais costumam usar droides sonda para explorar
planetas remotos e vasculhar locais distantes em busca de
sinais de qualquer coisa ou de quem quer que seja, que es-
teja sendo procurado. Os droides sonda viajam para seus
destinos dentro dos pods de hiperespaço de sentido úni-
co e comunicam-se com seus programadores por meio de
holocanais criptografados. Quando a vítima pode estar em
qualquer um dos milhares de mundos, a melhor solução é
muitas vezes dispersar mil droides sonda.
2 3 2 3
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS
4 12
GUARDA MAGNA IG-100 [CHEFE]
Felizmente raros, os droides Guarda Magna IG-100 são relí-
quias das Guerras Clônicas, durante as quais eles serviram
como guarda-costas e tropas de choque para os líderes se-
paratistas. Embora a maioria tenha sido destruída durante
as guerras, alguns exemplos desse tipo ainda estão ativos
na galáxia. A maioria desses sobreviventes está vinculada
ao serviço de suseranos criminosos, Moffs Imperiais ou ou-
tros agentes de poder. Mais aterrorizantes são os poucos
que foram libertados, assombrando as hiper-rotas sozinhos
ou em pares, seguindo agendas incompreensíveis. Guardas
1 1 Magna são combatentes destemidos e rejeitam armas à dis-
FOR. DE VONTADE PORTE
tância, preferindo aproximar rapidamente com seus oponen-
DEFESA CP/CD
tes e enfrentá-los com seus bastões elétricos mortais, que
0 1 emitem descargas de energia projetadas para incapacitar e
desorientar inimigos.

4 4 2 3 1 1
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE

VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS LIMITE DE FADIGA DEFESA CP/CD

8 20 14 1 1
Perícias: Atletismo 3, Briga 3, Combate Próximo 3, Coorde-
nação 4, Percepção 3, Vigilância 3.
Talentos: Adversário 1 (aprimora uma vez a dificuldade
de todos os testes de combate contra este alvo), Aparar
4 (quando é atingido por um ataque de corpo-a-corpo, mas
antes de aplicar resistência, pode sofrer 3 fadiga para redu-
zir Dano em 6), Imobilizar (como uma ação, após um teste
de oposto de Atletismo bem-sucedido contra um oponente
engajado, imobilize aquele oponente até o final do próximo
turno do Guarda Magna; pode gastar qualquer [TR] em teste
para aumentar a duração em uma rodada).
Habilidades: Droide (não precisa respirar, comer ou beber
e pode sobreviver no vácuo ou debaixo d’água. Imune a ve-
nenos ou toxinas).
Equipamentos: Bastão Elétrico (Combate Próximo; Dano
8; Crítico 3; Alcance [Engajado]; Cortosis, Desajeitada 3,
Sincronizada 1, Modo Atordoante, Desajeitada 3), armadura
blindada embutida (+ 2 resistência, +1 defesa).

ADVERSÁRIOS
410 FORÇA E DESTINO
USUÁRIOS PODERES DE FORÇA MENORES

DA FORÇA G eralmente, os PMs que usam a Força possuem

uma ou duas Habilidades de Força primárias.
No entanto, o Mestre pode permitir que esses PMs

A pesar da Ordem 66 e dos Inquisidores do Império ca-

çarem implacavelmente aqueles sensitivos à Força,
ainda existem aqueles em toda a galáxia que nascem com
tenham outros poderes básicos da Força para fa-
zer os personagens se sentirem bem mais equili-
brados. O Nível da Força de cada PM é fornecido
a habilidade de aproveitar a Força. Alguns deles nem se- para esse propósito.
quer sabem que suas excepcionais habilidades são algo
mais que um talento natural; outros entendem que sua
sensibilidade à Força os tornam alvos e escondem seus
poderes a qualquer custo. Nenhum deles passou por qual- 3 4 2 4 3 1
quer tipo de treinamento formal. Em uma época passada,
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE
eles poderiam ter sido recrutados como potenciais Jedi.
Agora, eles tentam se encaixar da melhor forma possível - VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS LIMITE DE FADIGA DEFESA CP/CD

e evitam os Inquisidores a todo custo. 3 15 14 0 0

APRENDIZ CAÍDO [RIVAL]
Para cada usuário da Força que vê os mitos dos antigos Jedi
como um ideal para viver, outra pessoa decide seguir um
caminho mais sombrio. Às vezes, esses divergentes procu-
ram aprendizes que os auxiliem e imitem. Esses aprendizes
muitas vezes são fracos, ansiosos pelo poder fácil que seu
novo mestre promete.
2 3 2 3
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS
3 14
Perícias: Coerção 2, Disciplina 3, Furtividade 2, Resiliência
2, Sabre de Luz 3.
Talentos: Adversário 1 (aprimora uma vez a dificuldade de
todos os testes de combate contra este alvo), Nível da For-
ça 1, Ponto Fraco (depois de um ataque bem-sucedido com
uma arma que não seja de uma nave/veículo, o aprendiz
caído pode gastar um Ponto de Destino para adicionar 3
Dano a um acerto).
Habilidades: Usuário do Lado Sombrio da Força (usa resul-
tados do Lado Sombrio em vez dos resultados do lado da
luz, consulte a página 281).
Equipamentos: Sabre de Luz Básico (Sabre de Luz; Dano 6;
Crítico 2; Alcance [Engajado]; Penetrante 1, Fender), manto
negro (+1 resistência).
ASSASSINO FUGITIVO [CHEFE]
Sem o benefício do treinamento Jedi, alguns indivíduos sen-
sitivos à Força que poderiam ter sido capazes de controlar
suas habilidades ficaram confusos e oprimidos. Eles sentem
prazer em matar e infligir dor, especialmente quando usam
a sensibilidade à Força para alimentar seus impulsos. Fre-
quentemente caçados por esses crimes, esses indivíduos
Perícias: Briga 2, Combate Próximo 4, Disciplina 2, Furtivi-
dade 2, Percepção 2, Vigilância 3.
Talentos: Adversário 2 (aprimora duas vezes a dificuldade
de todos os testes de combate contra este alvo), Nível da
Força 3, Ponto Fraco (depois de um ataque bem-sucedido
com uma arma que não seja de uma nave/veículo, pode gas-
tar um Ponto de Destino para adicionar 4 Dano a um acerto).
Habilidades: Usuário do Lado Sombrio da Força (usa re-
sultados do Lado Sombrio em vez dos resultados do lado
2 1 da luz, consulte a página 281), Poder da Força: Romper (o
FOR. DE VONTADE PORTE
fugitivo faz um teste de poder da Força visando um inimigo
a curta distância, e rola um ataque à distância como parte
DEFESA CP/CD
da jogada, usando o teste Médio (1 1) de Disciplina em
0 1
vez da dificuldade normal. Se o teste for bem-sucedido e
gerar , o ataque causa 3 Dano com um Nível Crítico de
4, mais 1 Dano adicional por s. Pode gastar para aumen-
tar o Dano em 3 e para aumentar o alcance para médio).
Equipamentos: Vibrofaca Serrilhada (Combate Próximo;
Dano 5; Crítico 2; Alcance [Engajado]; Perfurante 2, Voraz 2).
CONTRABANDISTA CAUTELOSO [RIVAL]
Contrabando é um ofício perigoso, exigindo uma mistura de
sorte, habilidade e capricho. Aqueles contrabandistas sensi-
tivos à Força podem detectar uma armadilha em potencial,
inventar histórias de cobertura plausíveis para patrulhas im-
periais e saber exatamente quando despachar sua carga (e
quando buscá-la mais tarde). Os contrabandistas sensitivos
à Força que se tornam arrogantes demais com suas habilida-
des frequentemente se encontram no lado errado do Inqui-
sitório Imperial, então aqueles que percebem o que sua sen-
sibilidade pode significar, o mantêm o mais quieto possível.
2 3 3 3 3 2
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD

são extremamente perigosos para todos que encontram. 2 12 0 1

ADVERSÁRIOS
FORÇA E DESTINO 411
Perícias: Artimanha 2, Charme 3, Combate a Distância (Leve) tregue às autoridades. Ele não ostenta sua sensibilidade à
2, Falsidade 2, Manha 2, Pilotar (Espacial) 2, Sangue Frio 2. Força, mas ele gosta de sua notoriedade como um lutador
Talentos: Nível da Força 1, Evasão Intuitiva (como mano- mortal e temido. Ele sabe que pode haver um dia em que
bra, sofra 1 fadiga e empregue o 2 para aprimorar a di- tudo desaba. Até esse dia chegar, ele é mais que satisfeito
ficuldade de todas os testes de combate direcionadas ao em usar suas habilidades para viver a vida ao máximo.
veículo do piloto uma vez, até o começo do próximo turno
do piloto), Piloto Proficiente 2 (remove 3 3 de todos os
testes de Pilotar).
4 2 2 2 2 3
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE
Habilidades: Poder da Força: Influenciar (pode fazer um
teste de poder Influenciar como parte de um teste de Char- VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS LIMITE DE FADIGA DEFESA CP/CD

me, Coerção, Falsidade, Liderança ou Negociação. Pode gas- 6 19 16 2 0

tar para adicionar a ou s [escolha do contrabandista
cauteloso] por gasto para o teste).
Equipamentos: Pistola Blaster (Combate a Distância [Leve];
Dano 6; Crítico 3; Alcance [Médio]; Modo Atordoante).
ESPECIALISTA EM INVASÃO
DA ASC [RIVAL]
As vastas propriedades da Autoridade do Setor Corporativo
o tornam um alvo atraente para as segmentações de dados.
A Polícia de Segurança da ASC, comumente chamada de Es-
pos, emprega vários invasores para combater essas amea-
ças. Invasores de elite parecem ter uma habilidade natural
para frustrar protocolos de segurança, adivinhar senhas e
encontrar portas dos fundos em código de computador.
Suas Habilidades parecem quase sobrenaturais e em alguns
raros casos, talvez sejam.
Perícias: Atletismo 2, Briga 4, Coordenação 1, Medicina 3,
Combate Próximo 3, Manha 2, Sobrevivência 2, Vigilância 2.
Talentos: Adversário 2 (aprimora duas vezes a dificuldade
de todos os testes de combate contra este alvo), Nível da
Força 2.
Habilidades: Usuário do Lado Sombrio da Força (usa resul-
tados do Lado Sombrio em vez dos resultados do lado da
luz, consulte a página 281), Poder da Força: Ferir (o Gladia-
dor pode fazer um teste de Poder da Força Ferir contra um
alvo engajado. Gastar para infligir 2 ferimentos no alvo,
ignorando resistência. Gastar para aumentar ferimentos
infligidos por 2 [pode ativar isso várias vezes] e gastar
para curar ferimentos, igual a ferimentos infligidos).
Equipamentos: Vibrotridente (Combate Próximo; Dano 5;
Crítico 2: Alcance [Engajado]; Defensiva 2. Perfurante 4, Vo-
raz 3), armadura de couro para gladiadores (+2 resistência).

2 2 4 4 2 1
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE

VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD

2 9 0 0
Perícias: Artimanha 2, Computadores 3, Sangue Frio 2.
Talentos: Burlar a Segurança (remova 3 dos testes de
Computadores ou Artimanha por Burlar a Segurança), Nível
da Força 1.
Habilidades: Afinidade com Computadores (o Especialis-
ta em Invasão pode adicionar 2 em qualquer tes-
te de Artimanha ou Computadores para
analisar ou se infiltrar em um sistema
de segurança. Gaste 2 para adicionar
a ao teste. Gaste para adicionar s a qualquer teste
de Computadores).
Equipamentos: Blaster Compacta (Combate a Distância
[Leve]; Dano 5; Crítico 4; Alcance [Curto]; Modo Atordoante),
ferramentas de invasão.

GLADIADOR CICATRIZADO [CHEFE]

Às vezes, a maneira mais eficaz de ocultar sua sensibilidade
à Força é ocultá-la à vista. O Gladiador Cicatrizado descobriu
que sua perícia nos combates poderia lhe render muito di-
nheiro na arena. Ele é o veterano de centenas de batalhas e
tem as cicatrizes para provar isso. Ele está profundamente
envolvido no submundo do crime e há muitas pessoas que
ganham dinheiro com suas perícias para que alguém o en-

ADVERSÁRIOS
412 FORÇA E DESTINO
 JOGADOR PRETENSIOSO [RIVAL]
Indivíduos sensitivos à Força têm uma vantagem distinta
em jogos de estratégia e azar. Alguns optam por se tornar
jogadores profissionais. Como acontece com qualquer joga-
dor bem-sucedido, esses jogadores pretensiosos galácticos
nunca se encontram em um cassino por muito tempo, para
que aqueles que perderam seus créditos não venham à pro-
cura de reparação. Esses sortudos estão sempre em movi-
mento, procurando o próximo grande jogo.
2 2 2 4
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA
MECÂNICO TALENTOSO [RIVAL]
O Mecânico sensitivo à Força, sabe instintivamente as capa-
cidades das máquinas e pode persuadi-las a voltar à vida por
muito tempo depois que outros mecânicos teriam perdido
a esperança. O mecânico é uma adição bem-vinda à tripu-
lação de um contrabandista ou a um grupo de piratas, onde
é provável que eles evitem o olhar atento dos Inquisidores
Imperiais. Ocasionalmente, o mecânico sensitivo à Força será
encontrado trabalhando em empregos legítimos em lojas
respeitáveis em planetas civilizados. Aqueles que são quase
sempre desconhecem que a sua incrível capacidade de avaliar
1 2 e reparar máquinas é outra coisa senão um talento natural.
FOR. DE VONTADE PORTE

VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD

2 3 3 2 2 2
2 12 0 0
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE

Perícias: Artimanha 3, Charme 2, Falsidade 2, Manha 2, VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD

Percepção 3, Sangue Frio 3. 2 12 0 0

Talentos: Nível da Força 1, Segunda Chance 2 (uma vez por
encontro, o jogador pretensioso pode escolher dois dados Perícias: Computadores 2, Mecânica 2, Sobrevivência 1,
positivos em um teste que ele faça e rolá-los novamente). Vigilância 1.
Habilidades: Toda a Sorte da Galáxia (ao fazer um teste Talentos: Aficionado por Tecnologia (remove 3 dos testes
para apostar, um teste de Falsidade ou Negociação, adicio- de Mecânica), Nível da Força 1, Infundir Item (gastar uma
ne 2 ao teste. Cada resultado de adiciona automatica- manobra para empregar 2 e conceder uma arma de alcance
mente s ao teste, os resultados da automaticamente curto +1 de Dano ou diminuir o Nível Crítico da arma em um).
adicionam d ao teste). Habilidades: Nenhuma.
Equipamentos: Blaster Compac- Equipamentos: Blaster Compacta (Combate a Distância
ta (Combate a Distância [Leve]; [Leve]; Dano 5; Crítico 4; Alcance [Curto]; Modo Atordoante),
Dano 5; Crítico 4; Alcance kit de ferramentas, kit de conserto de emergência.
[Curto]; Modo Atordoante).
MESTRE CAÍDO [CHEFE]
Embora não sejam verdadeiros Jedi ou Sith, há aqueles que
se afirmam como "mestres" da Força. Se esses indivíduos se
voltam para o Lado Sombrio, eles podem ser incrivelmen-
te perigosos e terrivelmente selvagens. Alguns podem até
mesmo rastrear relíquias antigas de uma época passada
como Saber de Luzes. Nas mãos de um mestre caído, essas
lâminas geralmente saboreiam o sangue de inocentes.

3 3 3 3 4 3
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE

VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS LIMITE DE FADIGA DEFESA CP/CD

4 18 18 1 1
Perícias: Atletismo 2, Coerção 3, Conhecimento (Saber) 2,
Disciplina 4, Liderança 2, Resiliência 3, Sabre de Luz 4.
Talentos: Adversário 2 (aprimora duas vezes a dificuldade
de todos os testes de combate contra este alvo). Nível da
Força 3, Investida Morcego Falcão (o mestre caído pode exe-
cutar um teste de combate Sabre de Luz [Agilidade] Comba-
te Próximo contra um alvo em curto alcance e adicionar 2
2 2 a sua jogada. Ele pode gastar o antes de verificar o
sucesso ou a falha do teste para engajar com alvo imediata-
mente como ação livre e pode gastar o para adicionar a
ao teste. Se o mestre caído não pode se mover para acertar
o alvo, o ataque automaticamente erra), Refletir Melhorado
(quando o mestre caído sofrer um golpe de um teste de

ADVERSÁRIOS
FORÇA E DESTINO 413
Combate a Distância [Leve], Combate a Distância [Pesado]
ou Artilharia que gere d; ou ttt, use o Refletir Melhora-
do para reduzir Dano daquele acerto, após resolver o ataque
ele pode gastar esses resultados para infligir um acerto em
um alvo no alcance médio, causando o mesmo Dano que
o acerto do ataque à distância inicial), Aparar 5 (quando é
atingido por um ataque de corpo-a-corpo, mas antes de apli-
car resistência, pode sofrer 3 fadiga para reduzir Dano em
7), Refletir 5 (quando atingido por um ataque de ataque à
distância, mas antes de aplicar resistência, sofre 3 de fadiga
para reduzir 7 de Dano).
Habilidades: Usuário do Lado Sombrio da Força (usa resul-
tados do Lado Sombrio em vez dos resultados do lado da
luz, consulte a página 281).
Equipamentos: Sabre de Luz Mephite de duas lâminas (Sa-
bre de Luz; Dano 8; Crítico 2: Alcance [Engajado]; Penetran-
te 1, Sincronizada 1, Fender, Desajeitada 3), manto negro
(+1 resistência).

CRIATURAS
U ma infinidade de criaturas exóticas pode ser encon-
trada em toda a galáxia. Enquanto algumas espécies
permanecem exclusivas de seu planeta, outras são vistas
5 3 1 3 3 1
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE
em toda parte, servindo como animais de estimação, opo-
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS LIMITE DE FADIGA DEFESA CP/CD
nentes de gladiadores ou animais de trabalho. As seguintes
espécies são alguns exemplos mais interessantes.
12 25 15 2 0

ACKLAY ESPREITADOR [CHEFE] Perícias: Atletismo 4, Briga 4, Coordenação 2.

Acklays são predadores ferozes, com três metros de altura
e seis patas, nativos do planeta Vendaxa. Esses caçadores
não-sencientes evoluíram no duro ecossistema de Vendaxa
para se tornarem máquinas de matar finamente afiadas. O
alto metabolismo do acklay lhe dá uma grande quantidade
de energia, especialmente quando se está caçando.
Acklays são crustáceos de carapaça grossa que
podem viver debaixo d'água ou em terra. Os
três olhos do acklay podem ver na escuridão
quase total e cada uma de suas pernas ter-
mina em uma enorme garra usada para
prender ou cortar a presa. Por causa
de suas proezas de combate, os
acklays são usados em toda
a galáxia em arenas de
gladiadores.
Talentos: Adversário 1 (aprimora uma vez a dificuldade de
todos os testes de combate contra este alvo).
Habilidades: Anfíbio (acklays respiram debaixo d'água e
não sofrem penalidades de movimento na água), Seis Bra-
ços (o acklay ganha a em todos os testes de Briga e pode
gastar aa em um ataque corpo-a-corpo bem-sucedido
para acertar um segundo alvo engajado com ele, causando
o mesmo Dano que o alvo original), Silhueta 2.
Equipamentos: Garras grandes (Briga, Dano 10, Crítico 2;
Alcance [Engajado]; Derrubar, Perfurante 3).
BESTA DE JAKO [LACAIO]
A colonização da Orla Exterior requer criaturas resistentes
que pudessem resistir a ambientes extremos e defender-se
contra predadores perigosos e muitas vezes imprevistos.
Besta de Jako foram introduzidos em centenas de planetas
de gelo através da galáxia e ainda percorrem muitos desses
mundos hoje. Grandes e desgrenhadas criaturas felinas de
aproximadamente dois metros de altura e três metros do
focinho até a cauda, as bestas de jako são facilmente do-
mesticadas, animais de rebanho mantidos para carne, leite
e peles. Tanto as bestas de jako machos e fêmeas ostentam
grandes presas, usadas principalmente para defesa própria
ou estabelecimento de dominância. Embora não seja ampla-
mente conhecido, como um grupo, as bestas de jako podem
gerar ondas de energia da Força para defender seus reba-
nhos de predadores, embora um indivíduo não tenha essa
capacidade separado de seu rebanho.

4 1 1 1 1 1
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE

VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD

3 9 0 0

ADVERSÁRIOS
414 FORÇA E DESTINO
 CRIATURAS JOVENS

C ertos Personagens de Jogadores (especialmente

aqueles com a especialização Desbravador) podem
formar um vínculo com uma criatura. Isso tem benefícios
• Diminua a Silhueta da criatura em 1, para um
mínimo de 0.

• Diminua o limite de ferimento e fadiga da cria-

mecânicos e narrativos. No entanto, como o tamanho da
criatura com a qual PJ pode se relacionar depende do
Nível da Força do PJ, o PJ pode ganhar a habilidade de
se unir a uma criatura mecanicamente superior, mas não
quer desistir da criatura com a qual ele já se uniu devido
a razões narrativas. Para evitar isso, Mestres pode usar
as seguintes regras para delinear uma versão jovem de
uma criatura, que pode mais tarde "crescer" à medida que
a PJ ganha a habilidade de controlar a versão completa.
Para representar uma versão jovem de uma criatura, o
Mestre deve aplicar as seguintes alterações:
tura (se aplicável) para metade do normal (arre-
dondamento para cima).
• Diminuir o dano de quaisquer armas ou ataques
que a criatura possua pela metade do normal
(arredondamento para cima).
Se quando o PJ ganhar a habilidade de controlar uma
versão maior da criatura, o Mestre pode simplesmente
restaurar a criatura ao seu perfil original, explicando que
ela cresceu em tamanho e habilidade ao longo do tem-
po. No entanto, o uso desta regra está estritamente
sujeito à aprovação do Mestre.

Perícias (somente para grupos): Atletismo, Bri- Talentos: Adversário 1 (aprimora uma vez a
ga, Resiliência, Sobrevivência. dificuldade de todos os testes de com-
Talentos: Nenhum. bate contra este alvo).
Habilidades: Silhueta 2, Forte como uma Besta Habilidades: Saltar (os gatos de
de Jako (bestas de jako tem um limite de carga presa adicionam aa a todas
de 20), Poder da Força: Mover (um grupo Lacaio as verificações do Atletismo
de três ou mais de bestas de jako pode tentar feitas para executar sal-
afastar inimigos com a Força. Como uma ação, tos verticais ou horizon-
role 2 2 2. Cada gerado pode ser gasto para tais), Silhueta 2.
mover um inimigo da Silhueta 1 em curto alcance Equipamentos: Pre-
para alcance médio). sas e garras (Briga;
Equipamentos: Presas (Briga; Dano 6; Crítico 4; Dano 6; Crítico 2; Al-
Alcance [Engajado]). cance [Engajado]; Per-
furante 2).
GATO DE PRESAS MADURO [RIVAL]
Gatos de presas são predadores felinos que podem
crescer até dois metros de altura e três metros de
comprimento. Nomeado por causa das duas presas
distintas que crescem de suas mandíbulas inferio-
res, esses mamíferos são criaturas sociais que aca-
salam para a vida e formam casais orgulhosos. Eles
até podem "guardar" rebanhos de presas, comendo
um de vez em quando, enquanto protegem o resto
do rebanho contra outros predadores. Esses instintos
os tornam surpreendentemente fáceis de domesticar e
são grandes o suficiente para poderem ser dominados pela
maioria dos humanóides sapientes. Muitos peregrinos da
Orla Exterior confiam nos olhos aguçados e no nariz sensí-
vel do seu fiel companheiro com presas.

KAATEN [RIVAL]
4 4 1 3 1 3
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE O kaaten é um predador semi-inteligente, bípede, de um
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD
metro e meio, encontrado em Felucia. É um imitador, capaz
de usar a Força para aparecer à sua presa como alguém
4 17 1 1
familiar ao indivíduo que o kaaten está caçando. Os kaaten
Perícias: Briga 2, Coordenação 2, Furtividade 2, Percepção são solitários, com linhas territoriais bem definidas que só
2, Vigilância 2. são cruzadas quando se acasalam. Portanto, eles não de-
senvolveram nenhum tipo de estrutura ou linguagem social.

ADVERSÁRIOS
FORÇA E DESTINO 415
Um kaaten pode aparecer como um ente querido perdido,
um companheiro ou amigo, ou um membro da espécie de
sua presa, se o kaaten estiver caçando algo não-senciente.
Uma vez que o kaaten atraiu sua presa para perto, ele ata-
ca com suas garras, tentando rapidamente incapacitar sua
presa desavisada.
2 2 2 3
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD
5 12 0 0
Perícias: Charme 3, Falsidade 3, Furtividade 3.
Talentos: Nenhum.
Habilidades: Imitador da Força (a critério do Mestres, o ka-
aten pode fazer um teste de Charme ou Falsidade contra
Vigilância em oposta com uma ação para fingir ser amigo,
companheiro, amado ou da mesma espécie que seu alvo.
Ao fazer isso, adicione 2 ao teste; gerado a partir de
resultados de adiciona s ao teste de Charme, enquanto
o gerado a partir de resultados adiciona s ao teste de
Falsidade. Se o teste for bem-sucedido, a ilusão é bem-suce-
dida, embora o efeito dessa ação no jogo dependa da situa-
ção e possa ser determinado pelo Mestre. Alvos imunes aos
poderes da Força são imunes a esses efeitos).
Equipamentos: Garras (Briga; Dano 7; Crítico 4; Alcance
[Engajado]; Perfurante 2).
KOUHUN [LACAIO]
Os kouhuns são pequenos artrópodes peçonhentos, com
várias pernas, com aproximadamente trinta centímetros
de comprimento, com corpos segmentados, cinzentos e
grandes mandíbulas. As mordidas de Kouhun produz uma
neurotoxina de ação rápida e fatal, tornando-as uma "arma"
favorita de muitos assassinos. Em seu planeta natal, Indou-
modo, eles são simples predadores que rastreiam a presa
pelo calor. Seu pequeno tamanho os tornam aptos a desli-
zar através de sistemas de ventilação, janelas, rachaduras
em alvenaria e outros espaços apertados. Quando encurra-
lados, os kouhuns também podem usar uma espinha dorsal
afiada e não-venosa para se defenderem.
1 2 1 1
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD
1 3 0 0
Perícias (somente para grupos): Briga.
Talentos: Nenhum.
Habilidades: Neurotoxina (Se um alvo sofre ferimentos de
um ataque de mandíbula de kouhun, o alvo deve fazer um
teste Médio (1 1) de Resiliência. O alvo sofre 5 ferimen-
tos se ele falhar, mais 1 fadiga por t, d significa que o
alvo deve resistir novamente ao veneno no começo de seu
próximo turno), Silhueta 0.
ADVERSÁRIOS
416 FORÇA E DESTINO
Equipamentos: Espinho (Briga; Dano 2, Crítico 4; Alcance
[Engajado]; Perfurante 5), Mandíbulas (Briga; Dano 2; Crítico
3; Alcance [Engajado]; Perfurante 2).
MAALRAA [RIVAL]
O maalraa é um felino caçador em bando não senciente que
usa a Força para se esconder de sua presa. Embora tenham
1 1 sido encontrados uma vez através da galáxia e, às vezes,
FOR. DE VONTADE PORTE domesticados como animais de guarda, os maalraas são
agora extremamente raros, encontrados apenas em alguns
dos lugares esquecidos da galáxia e nos lugares mais pro-
blemáticos do submundo do crime. A habilidade do maalraa
de encobrir-se torna quase impossível localizar-se entre as
sombras, ainda que aqueles sendo sensíveis à Força pos-
sam às vezes detectar sua presença. Quando ele ataca, o
maalraa usa suas presas enormes para agarrar seu alvo e
mantê-lo inerte, esmagando-o lentamente, enquanto outros
membros do bando terminam com a infeliz criatura.
3 3 1 2 2 1
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD
4 12 0 0
Perícias: Briga 3, Furtividade 4.
Talentos: Nenhum.
Habilidades: Ocultação (adicione o 3 3 3 a todos os tes-
tes feitos para identificar ou rastrear o maalraa, isso pode
incluir testes de Vigilância feitos para Iniciativa se o maalraa
emboscar um personagem, Personagens sensitivos à Força
ignoram essa habilidade).
Equipamentos: Presas (Briga; Dano 6; Crítico 3; Alcance
[Engajado]; Capturar 2).
PÁSSARO JUBBA [RIVAL]
Os pássaros Jubba são encontrados em mercados, palácios
e casas de comerciantes ricos e criminosos em ascensão
em toda a galáxia, embora sejam nativos dos pântanos de
Dagobah. Aves brilhantemente coloridas com feições repti-
lianas, aves jubba são valorizadas por sua plumagem verme-
lha, amarela e roxa tanto quanto por sua bela e assombro-
sa canção. O chamado do assobio do pássaro jubba é, na
1 1 verdade, uma habilidade instintiva de entrar na Força Viva e
FOR. DE VONTADE PORTE produzir uma sensação pacífica naqueles que a ouvem. As
aves jubba têm corpos pequenos, mas grandes asas e se
comportam mal em gaio-
las. Felizmente, se um
dono alimenta seu
pássaro regularmente, é mais que contente permanecer em
uma cama ou poleiro e abster-se de aterrorizar uma casa
ou tentar caçar outros animais de estimação. Em Dagobah,
os pássaros jubba caçam presas pequenas, como roedores
ou outras aves, mas em cativeiro, um pássaro jubba bem
alimentado lutará apenas para se defender. Mais importan-
te ainda, se o pássaro jubba não estiver satisfeito, ele se
recusa a cantar.
Poucos proprietários percebem que as aves jubba são
enganosamente inteligentes. Embora não sejam tão inteli-
gentes quanto as espécies mais sencientes, elas possuem
um nível de astúcia e capacidade de compreensão que supe-
ram a maioria das espécies animais. Alguns pesquisadores
suspeitam que as aves jubba fingem ser menos inteligentes
quando interagem com outras espécies. Essas suspeitas só
são reforçadas por rumores de que, quando emparelhados
com donos que eles confiam e cuidam, as aves jubba podem
agir com mais deliberação e previsão.
1 2 2 2
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS
1 3
Perícias: Charme 2.
Talentos: Sentir Emoções (adicione a a todos os testes
de Charme, a menos que o alvo seja imune aos poderes
da Força).
Habilidades: Voador (os pássaros jubba podem voar, veja a
página 208), Canção Calmante (o pássaro jubba pode fazer
um teste Médio (1 1) de Charme para curar 1 fadiga por
s de todas as criaturas com alcance médio), Silhueta 0.
Equipamentos: Garras (Briga; Dano 2; Crítico 5; Alcance
Perícias: Atletismo 1, Briga 1, Percepção 2, Resiliência 1,
Sobrevivência 1, Vigilância 2.
Talentos: Nenhum.
Habilidades: Detectar Sensitivos da Força (o vornskr pode
fazer um teste Médio (1 1) de Percepção para detectar
todas as criaturas sensíveis à Força ou personagens com
um Nível da Força no alcance médio; essa habilidade fun-
ciona independentemente do terreno ou material interme-
diário), Caçador da força (ganhe a a todos os testes de
combate feitos contra criaturas ou personagens sensíveis à
Força com um Nível da Força).
Equipamentos: Cauda (Briga; Dano 4; Crítico 5; Alcance
[Engajado]; Desorientar 4), Dentes (Briga; Dano 6; Crítico 3;
Alcance [Engajado]; Voraz 2).
YSALAMIR [LACAIO]
Ysalamiri evoluiu em Myrkr, onde um dos seus principais pre-
dadores era o vornskr sensível à Força e que detectava à
Força. Como resultado, ysalamiri desenvolveu uma defesa
1 3 incomum: uma "bolha" natural ao redor deles que nega a
capacidade de outras criaturas de influenciar à Força. Es-
FOR. DE VONTADE PORTE
sas dóceis criaturas que habitam as árvores lembram la-
DEFESA CP/CD
gartos peludos com meio metro de comprimento e vivem
0 0 nas florestas de Myrkr, onde reivindicaram o local como se
fossem seus. Eles são herbívoros, festejando a seiva das
árvores em que vivem e usam apenas os dentes para se de-
fenderem se atacados. Como resultado de suas habilidades
que negam à Força, os ysalamiri são altamente valorizados
como animais de companhia e companheiros por qualquer
um que tema os que usam a Força.
1 0 1 2 2 1
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE

[Engajado]). VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD

Vornskrs são predadores caninos nativos do planeta Myrkr,
mas encontrados em toda a galáxia como animais de caça
domesticados, animais de estimação e guardas. Eles usam
um veneno suave em sua cauda como chicote para atordoar
a presa e então matá-lo com seus dentes ou garras. Os Vor-
nskrs são sensitivos à Força, resultado de caçar presas com
sensibilidade à Força em seu planeta natal. Um vornskr ime-
diatamente se concentra em quaisquer criaturas ou indivídu-
os sensíveis à Força em sua presença, assim que os detecta,
geralmente ataca sem hesitação. Sabe-se que mercenários
caçadores de Jedi e inquisidores imperiais usam vornskrs
para ajudar a desalojar fugitivos sensitivos da Força.
3 3 1 2
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS
1 2 0 0
VORNSKR [RIVAL]
Perícias (somente para grupos): Nenhum.
Talentos: Nenhum.
Perícias (somente para grupos): Nenhuma.
Talentos: Nenhum.
Habilidades: Negar Poderes de Força (um ysalamir adulto
cria uma zona esférica que se estende a alcance curto, den-
tro da qual personagens e criaturas sensíveis à Força não
podem exercer influência sobre à Força. Ao lado desta zona,
quaisquer poderes da Força, talentos da Força ou outras
Habilidades que o Mestre decida trabalhar através da For-
ça, não funcionam. Da mesma forma, tais poderes podem
não afetar ou detectar qualquer coisa dentro desta zona),
Imobilidade (esta criatura é incapaz de realizar manobras de
movimento), Silhueta 0.
2 1 Equipamentos: Dentes (Briga; Dano 1; Crítico 5; Alcance
ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE [Engajado]).
DEFESA CP/CD

5 12 1 0

ADVERSÁRIOS
FORÇA E DESTINO 417
ESQUISITICES GALÁCTICAS
A galáxia é um lugar enorme e diverso, onde não há fim
para a variedade de espécies e indivíduos. Algumas das
variedades mais estranhas são detalhadas aqui.
Perícias: Coerção 2, Combate a
Distância (Pesado) 4, Combate
Próximo 3, Coordenação 2, Dis-
ciplina 3, Resiliência 3, Sangue
AVENTUREIRO BESALISCO [RIVAL] Frio 1, Vigilância 4.
Uma figura comum nas cantinas e antros de sabacc da Orla Talentos: Adversário 2 (apri-
Exterior é o errante aventureiro Besalisco. Esses huma- mora duas vezes a dificuldade
nóides aviários de quatro braços são conhecidos por sua de todos os testes de comba-
generosidade, lealdade e abordagem destemida a qualquer te contra este alvo), Golpes
perigo que possam enfrentar em suas viagens. Sociável, es- Letais 2 (adiciona +20 em ro-
perto e atento, eles podem provar ser uma fonte valiosa lagens de Lesão Crítica contra
de informações obscuras. No entanto, muitos Besaliscos oponentes), Golpe Rápido 2
escondem sua própria agenda sob seu comportamento em (ao realizar um teste de com-
seus próprios planos e aqueles que interagem com eles fa- bate, adicione a a contra
riam bem em se lembrar disso. qualquer alvo que ainda não
tenha agido no encontro).
Habilidades: Infravisão
3 2 2 3 3 2 (remover 3 imposto devi-
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE do às condições de iluminação).
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD Equipamentos: Rifle Blaster (Comba-
3 12 0 0 te a Distância [Pesado]; Dano 9; Crítico
3; Alcance [Longo]; Modo Atordoante),
Perícias: Briga 2, Combate a Distância (Leve) 2, Sobrevivên- espada cortosis (Combate Próximo; Dano
cia 2, Vigilância 2. 4; Crítico 3; Alcance [Engajado]; Cortosis), ar-
Talentos: Nenhum. madura pesada de combate (+2 resistência, +1
Habilidades: Quatro Braços (o Besalisco ganha a em to- defesa), estimulante.
dos os testes de Briga e pode gastar a a em um ataque
corpo-a-corpo bem-sucedido para acertar um segundo alvo MINEIRO MUSTAFARIANO [RIVAL]
engajado, dando o mesmo Dano que o alvo original).
Vindo do mundo jovem e vulcânico de Mustafar, os Mustafa-
Equipamentos: Pistola Blaster (Combate a Distância
rianos são as primeiras espécies a evoluir para a senciência,
[Leve]; Dano 6; Crítico 3; Alcance [Médio]; Modo Atordoan-
o que é notável, considerando a natureza violenta de seu
te), soqueiras (Briga; Dano 4; Crítico 4; Alcance [Engajado];
planeta natal. Esses humanóides bípedes têm quase dois
Desorientar 3), cinto de utilidades.
metros de altura e estão muito à vontade em algumas das
mais severas condições planetárias da galáxia. Os imensos
MERCENÁRIO CHISS [CHEFE]
recursos minerais de Mustafar tornaram os Mustafarianos
Os Chiss de pele azul e olhos vermelhos raramente se aven- bastante ricos e eles trocaram tecnologia e Equipamentos
turam além de seu mundo natal escondido nas Regiões para ajudá-los a ocupar até mesmo os cantos mais duros
Desconhecidas. Assim, não é de surpreender que, quando al- do planeta. Eles silenciosamente apoiam o Império Galáctico
guém encontra um Chiss, ele esteja frequentemente entre os em troca de proteção Imperial, trocando alegremente sua ri-
mundos da Orla Exterior. Quando saem de suas casas, alguns queza mineral por relativa privacidade e tecnologia avançada.
andarilhos Chiss vão para as hiper-rotas para encontrar aven-
tura, negociando com seu comportamento frio e calculista
para se tornarem mercenários habilidosos. Soldados de alu-
2 2 4 4 2 1
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE
guel profissionais, mercenários Chiss são poucos para serem
encontrados juntos em números; raramente se pode encon- VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD

trar mais que um único Chiss em um sistema estelar inteiro. 2 9 0 0

Perícias: Atletismo 2, Briga 3, Combate Próximo 1, Resili-

3 3 3 3 4 3 ência 2, Vigilância 1.
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE Talentos: Adversário 1 (aprimora uma vez a dificuldade de
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS LIMITE DE FADIGA DEFESA CP/CD todos os testes de combate contra este alvo).
4 18 18 1 1 Habilidades: Resistência ao Calor (remova 3 de qualquer
teste devido a condições ambientais quentes ou áridas).
Equipamentos: Vibromachado (Combate Próximo; Dano 8;
Crítico 2; Alcance [Engajado]; Perfurante 2, Fender, Voraz 3).

ADVERSÁRIOS
418 FORÇA E DESTINO
O INQUISITORIUS
P oucas pessoas na galáxia estão cientes da existência
do Inquisitorius Imperial, mas todos que sabem disso
legitimamente a temem. Fundada pelo Imperador - na sequ-
ência da destruição dos Jedi no início da era Imperial, esta
organização sombria encarrega seus membros de perseguir
os usuários da Força e de submetê-los à vontade do Impera-
dor ou destruí-los completamente. Originalmente, os Inqui-
sidores caçavam os poucos Jedi remanescentes, mas agora
sua ordem se estende a todos os usuários da Força que
chamam a atenção deles. Quase todos os inquisidores são
eles mesmos usuários da Força e existem rumores de que
os Jedi caídos podem ser encontrados entre suas fileiras.
Como os membros do Inquisitorius podem ser de qual-
quer espécie, idade ou sexo, as estatísticas do jogo não são
fornecidas para indivíduos específicos. Em vez disso, o Mes-
tre deve seguir o processo de sete etapas abaixo para gerar
Inquisidores que atendam às necessidades de sua história.
Este processo é projetado para criar um Inquisidor que pos-
sa enfrentar um grupo inteiro de Personagens Jogadores,
portanto, é um oponente formidável.
INQUISIDORES ÚNICOS
E mbora este processo tenha sido projetado para
ajudar os Mestres a criar rapidamente persona-
gens interessantes Inquisidores, o Mestre não deve
se sentir obrigado a isso se tiver outra ideia em men-
te. Em vez disso, ele deve se sentir livre para projetar
seu PM aterrorizante como achar melhor e se isso
significa dobrar um pouco as regras, então que seja!
PASSO 1: TIPO PM
Todos os Inquisidores são Chefes e seguem todas as regras
para esse tipo PM (veja a página 400).
PASSO 2: CARACTERÍSTICAS
O Mestre usa os seguintes valores e atribui um valor a cada
uma das características do Inquisidor. Cada valor só pode
ser atribuído uma vez (quando o 5 é atribuído a uma carac-
terística, por exemplo. Não pode ser usado novamente). Os
valores são os seguintes: 5, 4, 3, 3, 3 e 2.
PASSO 3: FERIMENTOS E FADIGA
Todo Inquisidor começa com um limite de ferimentos de
20 e um limite de fadiga de 20. Os Mestres devem então
adicionar o nível de Força Física do Inquisidor ao limite de
ferimento do Inquisidor e seu o nível de Força de Vontade
ao seu limite de fadiga. Estes são o limite final de ferimento
e o limite de fadiga do Inquisidor.
PASSO 4: PERÍCIAS
Todos os Inquisidores são altamente qualificados e a maio-
ria é capaz de se comportar igualmente bem dentro e fora
do campo de batalha. Assim, ao determinar as perícias do
Inquisidor, use os seguintes passos.
PERÍCIAS DE COMBATE
Ao determinar os graus do Inquisidor em perícias de comba-
te, o Mestre assume as seguintes condições e atribui cada
valor a uma habilidade de combate da escolha do Mestre.
Cada valor só pode ser atribuído uma vez e todas as perícias
que não recebem um valor atribuído a elas têm grau 0. Os
valores são os seguintes: 4, 3 e 2.
PERÍCIAS DE CONHECIMENTO
Os inquisidores devem ser extremamente educados como
indivíduos para guiar seus deveres, mesmo que esse conhe-
cimento não seja prontamente aparente. O Inquisidor tem
dois graus em cada perícia de Conhecimento.
PERÍCIAS GERAIS
Conforme mencionado anteriormente, o Mestre é livre para
dar ao Inquisidor as perícias que ele considere adequadas.
No entanto, os seguintes pacotes de habilidades destina-
dos a acelerar o processo. Se o Mestre escolher, ele pode
selecionar um pacote e aplicar essas graduações de perícias
ao Inquisidor.
• O Acólito: Disciplina 4, Falsidade 1, Liderança 2, Percep-
ção 2, Sobrevivência 3, Vigilância 3.
• O Assassino: Coordenação 3, Falsidade 3, Furtividade 4,
Medicina 1, Sangue Frio 2, Vigilância 2.
• O Bruto: Atletismo 3, Coerção 3, Disciplina 2, Manha 1,
Resiliência 4, Vigilância 1.
• O Investigador: Artimanha 3, Computadores 2, Manha
3, Percepção 4, Sobrevivência 2, Vigilância 2.
• O Planejador: Charme 2, Computadores 4, Falsidade 3,
Mecânica 1, Negociação 1, Sangue Frio 2.
• O Senhor da Guerra: Coerção 2, Disciplina 3, Liderança
4, Percepção 2, Piloto (Planetário) 1, Vigilância 2.
• O Viajante: Astronavegação 2, Computadores 1, Mecâ-
nica 3, Pilotar (Espacial e Planetário) 4, Sangue Frio 2.
PASSO 5: TALENTOS
Todos os Inquisidores têm o talento do Adversário 3 (apri-
mora três vezes a dificuldade de todos os testes de comba-
te contra este alvo) e podem, a critério do Mestre, possuir
um Grau de Força 3. Além disso, o Mestre pode adicionar
dois ou mais dos talentos listados aqui. Algumas dessas
opções são vários graus de um talento graduado. Nestes
casos, eles ainda contam como uma única escolha.
• Aparar 4: quando é atingido por um ataque de corpo-
-a-corpo mas antes de aplicar resistência, o Inquisidor
pode realizar Aparar como atividade Livre fora do seu
turno. Ele sofre 3 de fadiga para reduzir dano em 6.
• Aparar Melhorado: quando o Inquisidor sofre um acerto
de um teste de Briga, Combate Próximo ou Sabre de
ADVERSÁRIOS
FORÇA E DESTINO 419
 USANDO INQUISIDORES IMPERIAIS
O s Inquisidores Imperiais são vilões usuários da Força,
adequados para praticamente qualquer campanha
FORÇA E DESTINO. Eles podem perseguir os persona-
gens pessoalmente, ou eles podem confiar em legiões de
agentes, Inquisidores devem inspirar admiração e medo.
Eles não jogam de forma justa e seu objetivo é destruir
qualquer usuário da Força ou um rebelde problemático na
sua mira. Eles podem montar armadilhas para seus alvos
ou eles podem trazer uma força esmagadora para dar
suporte. Quando um Inquisidor aparece, os PJs devem
aprender rapidamente o perigo extremo em que estão.
É provável que os inquisidores sejam mais qualificados
na Força do que os PJs, pelo menos no início das car-
Luz que gera d ou t t t e o Inquisidor usa o Blo-
queio como atividade livre para reduzir os danos desse
acerto, só depois resolver o ataque, ele pode gastar es-
ses resultados para infligir um golpe no atacante com
uma arma de Briga, Combate Próximo ou Sabre de Luz
infligindo dano base da arma. O inquisidor também deve
possuir o talento Aparar para usar isso.
• Discurso Impiedoso (Melhorado): O Inquisidor pode
com uma ação o Discurso Impiedoso, pode fazer um
teste Médio (1 1) de Coerção. Para cada s causa
uma fadiga em um alvo a curto alcance e os alvos afe-
tados sofrem 3 em todos os testes por um número
de rodadas igual os graus do Inquisidor em Coerção. O
Inquisidor pode gastar a; para cada a gasto, um alvo
já afetado sofre 1 fadiga adicional.
• Foco Acentuado: o inquisidor executa a manobra de
foco acentuado, sofre 1 de fadiga e aprimora o grau do
seu próximo teste de perícia uma vez.
• Golpes Letais 2: o inquisidor adiciona +20 em rolagens
de Lesão Crítica contra oponentes.
• Golpe Paralisante: O Inquisidor aumenta a dificuldade
de seu próximo teste de combate em um. Se o teste
causar dano, o alvo sofre 1 fadiga sempre que ele se
mover pelo restante do encontro.
• Guiar de volta: O Inquisidor pode gastar T ou a a a
em um teste de combate Briga, Combate Próximo ou
Sabre de Luz para forçar seu alvo a fazer uma manobra
de movimento na direção da escolha do Inquiridor.
• Pontos de Pressão: Ao fazer um teste de Briga con-
tra um oponente vivo, o Inquisidor pode optar por não
causar danos na forma de ferimentos, mas causar dano
equivalente na forma de fadiga, mais a quantidade adi-
cional igual a seus graus em Medicina. Esses testes não
podem ser feitos com nenhuma arma, mas esse dano de
fadiga não é reduzido pela resistência.
• Refletir 4: Quando atingido por um ataque à distância,
mas antes de aplicar resistência, o Inquisidor pode re-
ADVERSÁRIOS
420 FORÇA E DESTINO
reiras dos PJs. Eles podem ter Sabre de Luz ou outras
armas exóticas e perigosas. Inquisidores tendem a ser
agentes confiáveis do Imperador e derrotar um deve ser
muito diferente (possivelmente o clímax de uma cam-
panha). Os inquisidores são também inimigos astutos
e espertos, que devem sempre estar dispostos a fugir
para lutar outro dia se a luta for contra eles.
Os PJs capturados podem estar sujeitos a interrogató-
rios antes de serem presos ou executados. Isso é es-
pecialmente verdadeiro para agentes Rebeldes ativos
e usuários da Força. Os inquisidores podem até tentar
transformar ou corromper os prisioneiros para se torna-
rem agentes pessoais.
alizar Refletir como atividade Livre fora do seu turno.
Ele sofre 3 de fadiga e, em seguida, reduz o dano em 6.
PASSO 6: HABILIDADES E PODERES DA FORÇA
Todo Inquisidor possui duas habilidades e/ou poderes da
Força (se o Inquisidor for um usuário da Força) escolhido da
seguinte lista.
• Aura do Comando: O Inquisidor pode gastar uma ma-
nobra para permitir que um grupo de servos aliados em
alcance médio realizem imediatamente uma manobra ou
ação. Adicione a a qualquer ação que eles executem.
• Estilo de Sabre de Luz: Escolha uma característica. Ao fa-
zer um teste usando a perícia Sabre de Luz, o Inquisidor
pode usar a característica escolhida em vez de Força Física.
• Ferir: Poder da Força. Como uma ação, o Inquisidor pode
fazer um teste de poder da Força contra um alvo en-
gajado. O Inquisidor pode gastar o para infligir um
número de ferimentos no alvo (ignorando a resistência)
igual ao Intelecto do Inquisidor. O Inquisidor pode gastar
para curar um número igual de ferimentos em um alia-
do engajado ou em si mesmo. O Inquisidor pode gastar
para aumentar o alcance do poder em uma faixa de
alcance e pode gastar para aumentar o número de
inimigos afetados em um. (Ele pode ativar o alcance e o
número de inimigos aprimorados várias vezes).
• Influenciar: Poder da Força. O Inquisidor pode gastar PF
para infligir 2 de fadiga (ignorando a resistência) em um
alvo engajado (e pode ativá-lo várias vezes). Ele pode fa-
zer um teste de Disciplina contra Disciplina, combinado
com um teste de poder de Influenciar. Se for bem-suce-
dido, ele pode gastar para fazer com que o alvo adote
um estado emocional de raiva, medo, ódio ou acredite
em uma afirmação falsa por uma rodada ou cinco mi-
nutos. Ele pode gastar para aumentar a duração em
duas rodadas adicionais ou dez minutos adicionais.
• Mover: Poder da Força. O Inquisidor pode gastar o
para mover um objeto de silhueta 0 dentro de um alcance
curto e para outro local em alcance curto. Ele pode gastar
 para aumentar o alcance do poder em uma faixa, gas-
tar para aumentar a silhueta do objeto que ele pode
mover em 1 e gastar para aumentar o número de ob-
jetos que ele move de uma vez por 2 (ele pode ativar to-
dos esses aprimoramentos várias vezes). Finalmente, ele
pode arremessar objetos contra adversários, fazendo um
teste de poder da Força e rolando um ataque à distância
como parte da jogada. A dificuldade do ataque é igual à
silhueta do objeto sendo lançado em vez da dificuldade
normal para ataques à distância e só é bem-sucedido se
o usuário também puder gastar suficiente para mover
o objeto. O ataque causa dano igual à silhueta do objeto
multiplicado por dez (os objetos da silhueta 0 causam 5
de dano) mais um por s. Se o Inquisidor quiser lançar
vários objetos, ele deve gerar suficiente para mover
vários objetos e deve usar as regras Automática para de-
terminar a dificuldade e a alvos.

• Presença intimidante: Todos os inimigos a curta dis-

tância do Inquisidor adicionam t a todos os testes de
perícia que eles fazem.

• Irradiar: Poder da Força. O Inquisidor faz um teste de

poder da Força visando um inimigo a alcance curto e rola
um ataque à distância como parte da jogada, usando um
teste Médio (1 1) de Disciplina ao invés da dificuldade
• Bastão Elétrico: (Combate Pró-
normal. Se o teste for bem-sucedido e gerar , o ata-
ximo; Dano + 4; Crítico 3; Alcance
que causa dano igual à Força de Vontade do Inquisidor
[Engajado]; Cortosis, Desajeitada 3,
com um nível crítico de 4, causando 1 ponto de dano adi-
Sincronizada 1. Modo Atordoante, De-
cional por s. O Inquisidor pode gastar para aumentar
sajeitada 3).
o alcance em uma faixa de alcance, pode gastar para
afetar um alvo adicional no alcance e pode gastar para • Rifle Blaster Pesado: (Combate a Dis-
fazer com que o ataque cause 3 de dano adicional (ele tância [Pesado]; Dano 10; Crítico 3; Alcance
pode ativar todas essas aprimorar várias vezes). [Longo]; Automática, Desajeitada 3)

• Terrível: no início de um encontro, cada um dos inimigos • Pistola Blaster Pesada ou Par de Pistola
do inquisidor deve fazer um teste Difícil (1 1 1) de Blaster Pesada: (Combate a Distância [Leve];
Medo (ver página 326). Dano 7; Crítico 3; Alcance [Médio]; Modo Atordoante).

• Valor Imperial: O Inquisidor pode realizar uma manobra • Roupa Revestida: (resistência + 1, defesa + 1).
para fazer com que todos os ataques à distância feitos
• Manto Revestido: (resistência + 2, defesa + 1).
contra ele até o início de seu próximo turno atinjam um
aliado ou inimigo indefeso no alcance engajado.

PASSO 7: EQUIPAMENTO TURNOS DE COMBATE ADICIONAIS

O Mestre deve equipar os inquisidores de acordo com as ne-
cessidades de sua história. Lembre-se, os inquisidores têm
acesso aos recursos ilimitados do Império Galáctico. No en-
U m único inimigo pode ter dificuldade em enfren-
tanto, o Mestre deve evitar o excesso de equipamento de
um Inquisidor. Uma ou duas armas, alguma armadura (se
apropriado) e talvez uma peça de equipamento apropriada
do ponto de vista deve ser suficiente. O Mestre pode esco-
lher qualquer equipamento do Capítulo V, mas aqui estão
algumas sugestões:
• Sabre de Luz ou Par de sabres de luz: (Sabre de Luz; Dano
6; Crítico 2; Alcance [Engajado]; Penetrante 1, Fender).
• Sabre de Luz de duas lâminas: (Sabre de Luz; Dano 6;
Crítico 2; Alcance [Engajado]; Penetrante 1, Sincroniza-
da 1, Fender, Desajeitada 2).
tar um grande grupo de PJs, simplesmente por-
que os PJs têm muito mais turnos do que o chefe.
Se um Inquisidor estiver enfrentando um grupo PJ
de 4 ou mais, o Mestre pode escolher permitir que
ele dê um segundo turno a cada rodada. O Mestre
deve adicionar um espaço adicional de PM a ordem
da Iniciativa no final da lista. O Inquisidor pode atuar
neste turno e outro espaço de iniciativa de sua esco-
lha a cada rodada. Quaisquer efeitos que deveriam
terminar durante seu turno subsequente devem
terminar durante seu turno subsequente na rodada
seguinte. O Mestre não deve usar essas regras se o
Inquisidor tiver o Aparar Melhorado.

ADVERSÁRIOS
FORÇA E DESTINO 421
422
 XIII
LIÇÕES DO
PASSADO
"Apagando o passado, asseguramos o sucesso do futuro.”
– Supervisor Eren Garai

M ilhares de anos atrás, amargurado por um conflito in-

cessante, a Mestre Jedi Val Isa desistiu de seu sabre
de luz por um pincel, trocando a vida de guerreira pela de
que entrou em conflito com o Império. E agora, o talismã
permanece esquecido em uma caixa, em uma universidade
imperial. O talismã e o espírito de Val Isa aguardam pacien-
uma artista. Entretanto, a visão de um Templo Jedi cober- temente por uma pessoa brava e digna, que possa carregar
to por sangue a compeliu a transformar um velho cruzador o legado dos Jedi.
classe Hammerhead, em um hospital móvel e templo. Seu
objetivo era garantir que, não importava o que aconteceria SUMÁRIO DA AVENTURA
com os Jedi, suas tradições permaneceriam.
Lições do Passado é uma aventura desenvolvida para apre-
Entretanto, um clã de guerreiros Mandalorianos levantou
sentar a um grupo novato de usuários da Força uma visão
armas contra a República. Eles atingiram fundo no território
mais abrangente dos poderes que carregam. Especialmente,
da República, anexando planetas no Orla Exterior e devas-
ela coloca os PJs no caminho para a construção de seus pró-
tando planetas no Núcleo. Val Isa desejava evitar as bata-
prios sabres de luz e aprimoramento de suas habilidades da
lhas o máximo possível e usou sua nave para prover resgate
Força. Também pode ser usada para estabelece-los em opo-
e serviços médicos. Como a violência piorou, ela tentou es-
sição ao Império e como catalisador para futuras aventuras.
conder sua nave, a Santuário, no sistema Koler. Entretanto,
uma força de ataque Mandaloriana descobriu e atacou o ve- Se o Mestre tiver uma cópia do Kit do Mestre de For-
ículo. O ataque deixou a nave com um casco semidestruído. ça e Destino, aquela aventura poderá ser ligada à aventura
apresentada aqui. Combinadas, às duas aventuras dão aos
Val Isa pereceu na Santuário, mas seu espírito, de al-
PJs que queiram, os materiais necessários para construir
guma forma, sobreviveu em um talismã que ela usava no
um sabre de luz e aos PJs não combatentes a chance de
pescoço. O talismã acabou na posse de um contrabandista
aprimorarem suas próprias habilidades.

LIÇÕES DO PASSADO
FORÇA E DESTINO 423
 Assim que Lições do Passado se inicia, os PJs conhecem
uma coleção de artefatos da República em uma universidade
do planeta Eriadu, da Orla Exterior - artefatos que incluem
o talismã de Val Isa. Entretanto, a universidade de Eriadu é
guardada por um agente da inteligência chamado Eren Garai.
Após a chegada, os PJs encontram um amigo, um estu-
dioso chamado Ashur Sungazer. Otimista e cético, o estu-
dioso quer acreditar nos Jedi, mas ainda não teve provas de
seus poderes milagrosos. Enquanto evitam os olhos aten-
tos de Eren Garai, os PJs e Ashur descobrem a localização
de uma nave de treinamento Jedi perdida, à deriva, em um
sistema remoto chamado Koler.
Koler é uma supergigante vermelha violenta no centro de
um campo de destroços de naves destruídas e asteroides,
onde se escondem os destroços da Santuário. Os PJs de-
vem alcançar os destroços e fugir com o legado de Val Isa:
um holocron antigo, que instrui os PJs nos caminhos dos
Jedi. Ao herdar seu legado, eles completam um ciclo milenar
e dão os primeiros passos para se tornarem Cavaleiros Jedi.
Quando a aventura começa, o Mestre pode ler o seguin-
te texto de abertura para os PJs:
É um tempo sombrio na galáxia.
Embora os bravos heróis da ALIANÇA REBELDE lu-
tem contra a tirania do IMPÉRIO GALÁCTICO, inú-
meros mundos ainda tremem sob as sombras do
mal. Os JEDI, guardiões da ordem e da justiça, se
foram. Com isso, as forças sombrias encontram-se
desimpedidas.
Mas nem tudo não está perdido. Em um canto dis-
tante da galáxia, um pequeno grupo de aventureiros
procuram redescobrir o legado dos Jedi. Se eles tive-
rem sucesso, talvez a esperança possa ser restaura-
da na galáxia mais uma vez....
ENVOLVENDO OS
JOGADORES
Essa aventura presume que os PJs tenham um relaciona-
mento com um estudioso chamado Ashur Sungazer. Aqui
estão algumas sugestões sobre como estabelecer esse re-
lacionamento:
• Em uma aventura anterior, eles o ajudaram a sair de al-
gum tipo de problema. Ashur viaja frequentemente pela
Orla Exterior em missões de pesquisa e tem mais curio-
sidade e ousadia do que bom senso. Os PJs o salvaram
quando ele viajou com um vigarista para um suposto
antigo templo Jedi, que, na verdade, abrigava uma em-
boscada de bandidos.
• Ashur e um dos PJs são familiares ou amigos íntimos do
mesmo planeta. Os dois cresceram ouvindo as lendas dos
Jedi, exceto que Ashur as considerava meras histórias in-
fantis, enquanto o PJ acreditava nelas como verdade.
LIÇÕES DO PASSADO
424 FORÇA E DESTINO
• Os PJs não conhecem Ashur, mas experimentam uma
visão do estudioso ocultando o talismã em um arquivo
semelhante a uma biblioteca cercado por guardas. O ta-
lismã brilha incessantemente, até que uma mão com lu-
vas pretas o envolve, mergulhando a visão na escuridão.
As mãos apertam, o talismã racha e se desfaz. E a areia
resultante escorre para um planeta, Eriadu.
Se os PJs conhecem Ashur, eles recebem uma holomen-
sagem dele. A mensagem se transforma em um homem cor-
pulento e estudioso, com olhos brilhantes e um entusiasmo
inato. Leia em voz alta ou parafraseie o seguinte:
"Olá meus amigos. Já faz algum tempo desde a últi-
ma vez que nos falamos. No entanto, encontrei algo
que vocês podem achar interessante."
A holomensagem mostra vários objetos sem valor dis-
postos em mesas de exame entre as quais Ashur está ca-
minhando. Ele faz uma pausa na frente de um talismã de
pedra, e a holomensagem dá um zoom, trazendo-o para um
foco mais nítido. Ele então pega a pedra e a inclina de tal
maneira que pequenas veias coloridas aparecem na superfí-
cie. Em um sussurro conspiratório, ele diz o seguinte:
“Encontrei isso nos arquivos da Universidade Phelar.
A cristalização na pedra me lembra histórias sobre
cristais de sabre de luz, e as gravuras podem ter
vários milhares de anos.”
"Prefiro não falar mais aqui; o Império tende a cen-
surar nossas comunicações. Mas se vocês puderem
me encontrar em Eriadu, eu posso lhe mostrar isso
pessoalmente. Certifiquem-se de obter algumas
credenciais; a relíquia não pode ser removida do
arquivo da universidade e vocês precisarão ser um
acadêmico credenciado para obter acesso. Não que
isso seja um problema para vocês, eu acho.” Ashur
sorri brevemente. “Venham depressa, meus amigos.
Temos muito o que discutir."
A COMPLICAÇÃO IMPERIAL
O que Ashur não sabe é que os censores imperiais
marcaram sua mensagem e a passaram para o
agente do Departamento de Segurança Imperial,
Eren Garai, para revisão. Garai é o chefe de ope-
rações do DSI na Universidade de Phelar. O DSI o
instalou como um "Supervisor da Universidade" para
vigiar secretamente atividades subversivas.
A mensagem de Ashur parece certamente suspeita,
por isso Garai está de olho no estudioso. No entanto,
nesse caso em particular, Garai é realmente prejudica-
do pela propaganda imperial. Ele sinceramente acredi-
ta que os Jedi são um mito ou um truque; portanto,
embora suspeite que os PJs possam estar ligados a
atividades subversivas, neste momento, ele nem con-
sidera o fato de que eles podem ser sensitivos à Força.
 A mensagem termina com um número de comlink. Os
PJs podem usar isso para se comunicar com Ashur quando
chegarem a Eriadu.

ASHUR SUNGAZER [RIVAL]

Ashur Sungazer é um estudioso humano bem-sucedido e re-
conhecido, especializado em história galáctica. Embora ele
tenha feito várias viagens em sua juventude, agora que ele
está entrando na meia-idade, ele se estabeleceu em uma
nova carreira em Phelar. Mesmo que Ashur tenha crescido
sob o domínio imperial e não tenha tido outra vida, ele se
viu atraído pelas histórias e lendas dos Jedi. Sua curiosidade
natural o levou a viajar pela Orla Exterior em missões de
pesquisa há vários anos, e a crueldade da galáxia não dimi-
nuiu seu otimismo.

Ashur não tem certeza da real existência dos Jedi, pois

ele era apenas uma criança quando as Guerras Clônicas ter-
minaram. A parte racional de sua mente acredita na pro-
paganda imperial, aceitando que os autoproclamados Jedi
eram provavelmente charlatães ou simplesmente iludidos.
No entanto, outra parte mais pura dele quer acreditar nos
mitos dos heróicos Jedi paladinos da virtude e luz.

1 2 3 1 2 2
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE

VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD

1 10 0 0

Perícias: Computadores 2, Sangue Frio 1, Disciplina, Conhe-

cimento (todos) 3, Percepção 1, Vigilância 1.
Talentos: Nenhum.
Habilidades: Nenhuma.
Equipamento: máscara de respiração, datapad, caneta stylus.

CONTEXTO: ERIADU

O s PJs sabem automaticamente que Eriadu é um cen-

tro comercial ativo na Orla Exterior. Eles também
podem fazer um teste Médio (1 1) de Conhecimento
(Orla Exterior) para obter as seguintes informações:
• a a: A principal universidade da cidade-espaçopor-
• s: Um mundo industrial da Orla Exterior localiza-
do no setor de Seswenna, Eriadu hospeda mais de
vinte bilhões de habitantes, principalmente huma-
nos, vivendo sob um miasma de neblina e poluição
atmosférica. Seu governo recai sobre cinco casas
nobres, a partir de sua capital, a cidade de Eriadu
e presidida por um governador planetário. Seu espa-
çoporto principal é a cidade de Phelar.
• T: O falecido Grand Moff Tarkin nasceu em Eriadu.
• a: A indústria do planeta se concentra principal-
mente na manufatura, tecnologia de computadores,
dróides e manutenção da doca imperial em órbita. O
planeta inteiro é asfixiado pela desigualdade entre
as classes; política de poder, famílias ricas em títulos
e corrupção burocrática dominam a vida cotidiana
em Eriadu.
to de Phelar possui uma enorme coleção de arte-
fatos chamada Arquivo, localizada em seu campus.
O Arquivo possui um nível surpreendente de segu-
rança e só permite a entrada de acadêmicos cre-
denciados. O Arquivo transformou Phelar em uma
cidade mais diversificada, com todo tipo de espécies
entrando e saindo.
Tarkin era muito popular em seu planeta natal. E sua
morte faz com que haja pouco amor por rebeldes e
subversivos no planeta.

425
ATO I: UMA RIQUEZA DE CONHECIMENTO
V iajar para o sistema Eriadu não deve ser difícil para os
PJs. Se os PJs tiverem sua própria nave, poderão viajar
diretamente para lá. Como Eriadu depende fortemente do
comércio, a fiscalização aduaneira é quase inexistente. Se
os PJs não tiverem uma nave, poderão pegar carona em um
cargueiro, o que poderá levá-los a Eriadu em alguns dias.
Quando o grupo chegar ao Eriadu, leia em voz alta ou para-
fraseie o texto a seguir:
Ao sair da nave, vocês encontram um agitado pla-
neta, muito urbanizado e coberto de indústrias.
Multidões passam pelo espaçoporto, sob o olhar
ameaçador de stormtroopers nas esquinas das prin-
cipais ruas. O ar cheio de poluição obriga as pessoas
a usar máscaras de respiração decoradas, junto com
seus turbantes da moda.
Uma vez na superfície do planeta, os PJs podem usar
a rede de comunicação local para entrar em contato com
Ashur. Ele fica feliz em ouvir os PJs e mais do que feliz em
conversar com eles. Se solicitado, ele concorda em encon-
trá-los fora do campus, mas ressalta que o artefato que ele
deseja mostrar a eles está trancado no Arquivo da Univer-
sidade e pode ser mais fácil se os PJs simplesmente conse-
guirem acesso ao Arquivo e o encontrarem lá.
Se os PJs quiserem encontrar Ashur antes de entrar no
Arquivo, Ashur sugere um pequeno bar fora do campus.
Quando eles se encontram, ele diz a eles o que sabe sobre o
talismã (o que não é muito; veja a página 430), mas ele lem-
bra aos PJs que eles realmente deveriam ver por si mesmos.
Se os PJs quiserem encontrar Ashur no Arquivo da Uni-
versidade, ele lhes diz que pode ser encontrado no escritório
182, no 35º andar. Ele também lembra que eles precisarão
de identichips para provar que são acadêmicos credencia-
dos para obter acesso ao arquivo. Infelizmente, Ashur não
pode ajudar os PJs a obter os identichips. Os PJs podem
criar seus próprios identichips, através de um teste Médio
(1 1) de Computador. Se optarem por um falsificador, de-
verão pagar 100 créditos por chip e obter êxito em um tes-
te Fácil (1) de Manha para encontrar alguém confiável em
Eriadu. Se os PJs gerarem t t em ambos os testes, eles
obtêm identichips funcionais, mas falhas no design impõem
3 nos testes que os PJs façam para enganar o pessoal de
segurança de Eriadu ou concedem 3 a esse pessoal se eles
interrogarem ou examinarem os PJs.
Se os PJs falharem em suas tentativas de obter um iden-
tichip, eles deverão descobrir outra maneira de obter acesso
ao Arquivo. Nesse ponto, o Mestre deve permitir que os
participantes implementem quaisquer planos que pareçam
ter uma chance razoável de sucesso. Algumas das possibili-
dades podem ser fingir ser uma equipe de limpeza, eliminar
parte da equipe de segurança e se passar por recrutas, ou
mesmo entrar furtivamente no Arquivo (se eles escolherem
essa opção, consulte a página 429).
LIÇÕES DO PASSADO
426 FORÇA E DESTINO
AR RUIM
A qualidade do ar em Eriadu é ruim o suficiente
para causar problemas de saúde a longo prazo.
Felizmente, os PJs não passarão tempo suficiente
no planeta para sofrer efeitos a longo prazo, mas
qualquer PJ sem um respirador (exceto aqueles que
não precisam respirar) sofre 3 em todos os testes
baseados em Força Física e Agilidade quando esti-
ver ao ar livre.
UMA OVELHA ENTRE LOBOS
(ENCONTRO OPCIONAL)
Enquanto os PJs estão conseguindo seus identichips e va-
gando pelo campus, o Mestre pode usar esse encontro op-
cional para dar a eles a chance de tomar algumas decisões
morais, e possivelmente até fazer novos amigos. Leia em
voz alta ou parafraseie o seguinte:
Ao percorrer o campus, você nota dois guardas de
segurança agarrarem os braços de um estudante
alto e magrelo, puxando-o para trás de um prédio,
fora da vista do público. O estudioso luta, e um
guarda o atordoa com um soco rápido no estômago.
Se os PJs seguem os guardas, eles vêm o seguinte:
Os guardas jogam o erudito no chão, mas ele grita
desafiadoramente: "Não fui eu quem mandou seu ir-
mão para a prisão. Ele próprio mandou a si mesmo.
Ele não deveria estar vendendo contrabando. "
Outros estudantes percebem a luta desigual, mas
com seus passos apressados e desvios de olhares,
você pode sentir o medo de qualquer um se envolver.
Se os PJs não intervêm, os guardas dão uma surra no
estudante Psyrel Capanus, deixando-o sangrando e espan-
cado no beco. Os PJs ganham 1 Conflito por sua inação.
Se os PJs intervirem, eles têm várias opções para fazer os
guardas recuarem, algumas das quais podem gerar Conflito
para os PJs.
Se os PJs tentarem argumentar com os guardas ou ble-
far (talvez sugerindo que seu superior esteja se aproximan-
do), eles devem ter sucesso em um teste de Médio (1 1)
de Charme ou Falsidade. Sucesso significa que os guardas
recuaram. Falha significa que eles riem dos PJs e dizem para
eles sumires dali. Os PJs também podem tentar ameaçar
os guardas, com um teste Médio (1 1) de Coerção. Se ti-
verem sucesso, os guardas recuaram, mas se falharem, os
guardas atacam os PJs devido às ameaças. De qualquer
forma, o PJ que faz o teste recebe 2 Conflitos. Finalmente,
os PJs podem atacar os guardas sem aviso, embora isso
resulte em 4 Conflitos por PJ e 10 Conflitos por PJ se eles
matarem os guardas em vez de incapacitá-los. (O perfil para
guardas está na página 428).
Se os PJs ajudarem, Psyrel agradece o fato de ainda ha-
ver "bons cidadãos no Império". Psyrel, como um cidadão
típico de Eriadu, tem riqueza e ambição, mas permanece
míope em relação às falhas do Império e é muito provincial
em relação ao seu planeta. Ele não hesitou em entregar os
PJs para Garai, se ele suspeitar de algum crime. No entanto,
se os PJs se apresentarem como pesquisadores visitantes
e pedirem uma referência a ele para entrar nos Arquivos, ele
não hesita em fornecê-lo, adicionando b aos testes feitos
para enganar as forças de segurança do Arquivo.

UMA VIAGEM À BIBLIOTECA

O Arquivo da Universidade Phelar, um arranha-céu rela-
tivamente novo, feio e imponente, domina o campus.
Outra dúzia de edifícios, embora altos e imponentes, man-
tém o design esportivo, florescente desde o tempo da Re-
pública. Os alojamentos estudantis cercam esses edifícios e
uma grande barreira de segurança com mais de uma dúzia
de portões cerca a universidade. Os limpadores atmosféri-
cos pontilham o campus, dando um zumbido quase subsôni-
co. Vários postes permanecem acesos mesmo durante o dia
devido à poluição atmosférica, emitindo um brilho enevoado
de amarelo acastanhado.

PONTO DE SEGURANÇA
Para entrar no Arquivo, os PJs devem primeiro passar por
um ponto de verificação com sensores, scanners de identi-
ficação e dois guardas de segurança. Felizmente para eles,
esses guardas não veem nenhum perigo real há anos, e
suas perguntas monótonas, scanners desatualizados e pro-
cesso negligente tornam o tédio aliado dos PJs.

Se os identichips dos PJs não os identificam como aca-

dêmicos, os dois seguranças imediatamente os afastam.
Se eles tiverem identificações apropriadas, os guardas de
segurança entediados farão uma lista de perguntas básicas:
"Você está carregando algum contrabando ou material res-
trito? Você está armado? Em caso afirmativo, você tem uma
licença para sua arma?" e “Seus estudos exigem materiais
de pesquisa restritos?” Dependendo das respostas deles,
cada PJ deve fazer um teste de Sangue Frio resistido
contra Vigilância (1 1) para prosseguir despercebidos no
ponto de verificação de segurança. Se os PJs tentarem es-
gueirar-se com uma arma ou outro objeto pequeno, o objeto
deverá ter uma Carga não superior a 2, se não, o PJ deverá
fazer um teste de Furtividade resistido contra Percepção
(1 1). Se os PJs contarem mentiras significativas durante
o interrogatório, eles devem fazer um teste resistido de
Falsidade contra Disciplina (1 1). Por fim, se mais de uma
dessas circunstâncias se aplicar, o Mestre deve selecionar
qual teste é a mais apropriada com base nas ações dos PJs;
de forma geral, ele deve evitar que os PJs façam mais de
um teste neste encontro. Lembre-se de que a qualidade das
identificações dos personagens dos jogadores pode adicio-
nar bônus ou contratempos a esse encontro.

427
 GUARDA DE SEGURANÇA entrada do Arquivo sinalizam os PJs como suspeitos, ele
DO CAMPUS [LACAIO] insiste, mas polidamente, em conduzir o briefing de orienta-
ção imediatamente, e não pode ser persuadido.

2 2 2 2 2 2 EREN GARAI [CHEFE]

FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE

VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS DEFESA CP/CD

3 3 3 3 3 3
4 4 0 0 FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FOR. DE VONTADE PORTE

VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS LIMITE DE FADIGA DEFESA CP/CD

Perícias (apenas em grupo): Briga, Coerção, Combate Pró- 3 14 15 0 0

ximo, Percepção. Talentos: Nenhum.
Habilidades: Nenhuma.
Perícias: Briga 2, Charme 2, Coerção 2, Sangue Frio 2, Fal-
Equipamento: Comlink (portátil), cassetete (Combate Próxi-
sidade 2, Disciplina 2, Conhecimento (Educação) 1, Conhe-
mo; Dano 4; Crítico 5; Alcance [Engajado]; Desorientado 2),
cimento (Xenologia) 1, Percepção 3, Combate a Distância
armadura acolchoada (+2 Resistência).
(Leve) 2, Manha 2, Vigilância 2.
Talentos: Adversário 2 (aumente a dificuldade de todos os
Se algum personagem do jogador falhar no teste, o Mes-
testes de combate contra este alvo duas vezes).
tre fará os guardas bloquearem os PJs na entrada, a menos
Habilidades: Nenhuma.
que um de seus companheiros de raciocínio rápido possa
Equipamento: Máscara de respiração, implante cerebral
apresentar uma explicação ou desculpa para seu comporta-
cibernético, escâner portátil, pistola disruptora oculta (Com-
mento. Se os PJs tiverem sucesso com t t ou d os guar-
bate a Distância [Leve]; Dano 10; Crítico 2; Alcance
das os deixam passar, mas eles os marcam como indivíduos
[Curto]; Voraz 4, sempre gera uma lesão crítica
suspeitos e farão um relatório a Garai.
Debilitado, a menos que a lesão seja pior).

AGENTE DO DSI Quando os PJs concordam com o brie-

EREN GARAI fing, Garai os leva a uma pequena sala de
aula com uma arquibancada semicircular.
Quaisquer novos pesquisadores que chegarem ao Arquivo No centro, uma mesa de computador
devem se reunir com o Supervisor da Universidade Eren oferece ao professor várias telas para
Garai para um breve resumo de orientação. Este briefing é manipular um projetor holográfico
especificamente para instruir os estudiosos sobre os pro- acima. Garai toca em uma tela e
cedimentos adequados para manusear materiais e solicitar uma exibição do Arquivo é exibi-
itens restritos enquanto estiver no Arquivo. Claro, Eren Ga- da, girando no centro do proje-
rai é realmente um agente do DSI, e usa sua posição para tor. Se os PJs foram sinalizados
revisar sutilmente os recém-chegados sem chamar atenção como suspeitos pelos guardas
indevida. Depois que os personagens dos jogadores passa- do arquivo, dois guardas de se-
rem pelo ponto de verificação de segurança, leia em voz alta gurança do campus assumem posi-
ou parafraseie o seguinte: ções na entrada da sala de aula do
teatro. Leia em voz alta o seguinte:
Um homem magro, com a cabeça raspada e um im-
plante cibernético no cérebro se aproxima de vocês “A Universidade Phelar é um im-
usando um terno cinza e semiformal. Ele sorri agra- portante centro de ensino avan-
davelmente enquanto estende a mão para apertar çado no setor, e nosso Arquivo é
suas mãos. “Bem-vindo a Phelar e à nossa univer- crucial para esse esforço. Por esse
sidade! Eu sou o Supervisor Eren Garai. Antes de motivo, nos esforçamos ao máxi-
deixarmos vocês mergulharem em nossos materiais mo para manter o procedimento
de pesquisa, a universidade gostaria de lhe dar um adequado para os esforços de pes-
tutorial de orientação rápida. Eu sei que parece te- quisa. Alguns de nossos artefatos
dioso, mas temos uma certa maneira de gostar das têm dezenas de milhares de anos.
coisas feitas aqui." Esse conhecimento deve ser protegi-
do, preservado e compreendido."
Os PJs podem tentar convencer Garai a adiar sua orien-
tação, passando um teste resistido de Charme ou Falsida- Garai continua nessa linha por algum tem-
de contra Disciplina (2 2 1). No entanto, Garai os aborda po, discutindo os procedimentos adequados
posteriormente para insistir no briefing de orientação (e o para solicitar informações, verificar datapads,
Mestre deve garantir que isso aconteça em um momento analisar artefatos e relatar descobertas. Nas
difícil para os PJs: talvez quando eles estão no meio da pes- aparências, isso deve parecer um resumo de
quisa do talismã de Ashur). No entanto, se os guardas na orientação tedioso, mas informativo. No final

LIÇÕES DO PASSADO
428 FORÇA E DESTINO
do briefing, Garai passa a perguntar aos PJs sobre seus es-
tudos e áreas de especialização. Garai ouve pacientemente
suas respostas, gravando a conversa para análises futuras.
No final do briefing, cada PJ deve fazer um teste resistido
de Charme ou Falsidade contra Disciplina (2 2 1) ou um
teste resistido de Conhecimento (Educação ou Xenologia)
contra Conhecimento (Educação ou Xenologia) (2 1 1)
para convencê-lo da formação acadêmica dos PJs. Os PJs
devem adicionar 3 ao teste se mencionarem Ashur Sungazer
pelo nome, se já foram identificados como seus associados
ou foram sinalizados como suspeitos.
O sucesso no teste indica que Garai não tem desejo ime-
diato de rastrear e seguir os PJs em particular. (Embora por
natureza, ele permaneça desconfiado de todos.) s s s ou
mais indica o interesse de Garai em cooptar esse PJ como um
contato, infiltrado ou agente, embora ele não vá se aproximar
do PJ imediatamente com esse objetivo, além do que ele tal-
vez não tenha a chance de fazer isso antes que os PJs saiam.
Se um PJ falhar no teste, Garai designará um agente à
paisana (use a ficha Guarda de Segurança do Campus, na
página anterior) para acompanhá-lo o tempo todo. Um re-
sultado d altera o agente para a ficha do Guarda de Se-
gurança Armado (na página 430). Cada t t adiciona um
agente adicional. Os guardas não interferem nas negocia-
ções diárias dos PJs na universidade, mas catalogam suas
atividades. Quando o grupo se prepara para deixar Eriadu,
esses agentes podem deter o PJ para mais perguntas.
No final do briefing, se tudo correr bem, Garai apenas diz:
“Se precisarem de algo, entrem em contato comigo.
Quero que a vossa estadia seja agradável e esclare-
cedora. Boa sorte em sua pesquisa!"
ARROMBANDO
Os PJs podem escolher não passar pelo ponto de verifica-
ção e invadir o Arquivo. Se eles fizerem isso, eles podem
ter que entrar em contato com Ashur antes e levá-lo a en-
contrá-los dentro após a invasão (já que Ashur pode entrar
no Arquivo sozinho). Como os PJs permanecem livres para
caminhar pela universidade, eles têm tempo para conversar
com estudiosos e explorar os terrenos do campus. Se os
PJs tiverem êxito em um teste Médio (1 1) de Artimanha,
eles descobrirão o seguinte:
• s: Apenas quatro guardas de segurança armados pa-
trulham o exterior do Arquivo durante a noite, em turnos
regulares de quatro horas, vigiando a entrada de carga e
a entrada principal.
• s s: Oito guardas de segurança armados adicionais
patrulham o interior durante a noite, em turnos de qua-
tro horas.
• a a: Há quatro saídas de emergência adicionais que
levam para dentro do Arquivo. Elas são trancadas, mas
não guardadas.
POR TRÁS DA MÁSCARA
C om a qualidade para memorizar nomes e rostos,
Garai examina a próxima geração de instrutores,
estudiosos e acadêmicos do Império, assim como
possíveis sedições, "pensamentos incorretos" ou
possibilidades de recrutamento. Garai tem um pon-
to cego: ele realmente acredita na propaganda do
Império sobre os Jedi e a Força. Ele acha que os Jedi
são apenas histórias infantis.
Se, por qualquer motivo, os PJs suspeitarem de Ga-
rai, poderão tentar entrar nos registros da universi-
dade e descobrir mais sobre ele. Um teste Difícil (1
1 1 1) de Computador bem-sucedido revela que o
perfil de emprego na universidade de Garai é falso
e provavelmente foi instalado por uma organização
governamental. Falha significa que o perfil parece
legítimo, embora qualquer a gerado em um teste
com falha possa revelar que seu perfil de emprego é
escasso demais para um funcionário de longa data.
t t t ou d pode significar que a intrusão eletrô-
nica dos PJs é percebida por Garai.
• a a a ou T: No último turno da noite, antes do
amanhecer, os guardas, entediados e cansados, ficam
desleixados. Diminua a dificuldade dos testes para in-
vadir em um.
Para entrar, os PJs devem hackear uma das entradas do
Arquivo, obtendo sucesso em um teste Médio (1 1) de
Computadores. Qualquer a gerado pode ser gasto para
desativar o seguinte:
• Sensores internos que ajudam os guardas com detec-
ção de assinaturas de calor ou movimento.
• Os guardas utilizam a própria rede interna para se co-
ordenarem. Os PJs podem embaralhar a rede e impedir
que eles se coordenem, mas os guardas ainda podem
pedir backup com um alarme silencioso.
• Os guardas do interior podem acionar um alarme silen-
cioso para convocar não apenas os guardas de seguran-
ça do lado de fora, mas também o próprio Garai (com
o apoio de seus próprios Droides Táticos Assassinos:
consulte a página 440).
Se os PJs tentarem passar furtivamente pelos guardas
na entrada principal ou da entrada de carga, cada um deve
ter sucesso em um teste Médio (1 1) de Furtividade para
evitar ser visto pelos guardas. No entanto, as portas estão
destrancadas para que os guardas possam acessar o inte-
rior do edifício.
Uma vez dentro, cada PJ deve fazer pelo menos teste
Fácil (1) de Furtividade adicional para evitar ser visto ou
ouvido pelas patrulhas de segurança interna. Se ele falhar,
ele é visto por um par de seguranças armados e deve lidar
com eles de alguma maneira. Se um PJ gerar t t ou d ele
faz barulho e dois guardas ouvem e vêm investigar.
LIÇÕES DO PASSADO
FORÇA E DESTINO 429
 GUARDA DE SEGURANÇA
ARMADO [LACAIO]
As forças de segurança armada do Arquivo são um sub-
conjunto da segurança regular do campus. A principal di-
ferença é que eles estão autorizados a portar armas. No
entanto, eles estão sob instruções estritas para deixar
seus blasters em atordoamento, a menos que sejam con-
frontados com força letal.
2 2 2 2
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS
4 4
Perícia (apenas em grupo): Coerção, Combate Próximo,
Percepção, Combate à Distância (Leve).
Talentos: Nenhum.
Habilidades: Nenhuma.
Equipamento: Comlink (portátil), cassetete (Combate Pró-
ximo; Dano 4; Crítico 5; Alcance [Engajado]; Desorientar
2), pistola blaster leve (Combate a Distância [Leve]; Dano
5; Crítico 4; Alcance [Médio]; Modo Atordoante), armadura
acolchoada (+ 2 em Resistência).
CONHECENDO ASHUR
Quando os PJs passarem do ponto de verificação e entra-
rem no Arquivo, leia ou parafraseie o seguinte:
Em contraste com a movimentada cidade e o cam-
pus, o alto e ameaçador edifício do Arquivo perma-
nece imóvel e silencioso como uma tumba. Os su-
pressores de ruído mantém as conversas dispersas
abafadas, as luzes permanecem fracas e o cheiro
de poeira e coisas antigas permeia o ar, ainda que
perfeitamente filtrado.
O Arquivo contém mais de cem andares, sem incluir os
porões cheios de geradores de energia, núcleos de compu-
tadores, unidades de armazenamento de alta segurança,
salas de prisão escondidas, instalações de doutrinação e
treinamento de Garai e corredores de acesso subterrâneo
a Phelar. O exterior parece tedioso, monolítico e imponente.
Cada andar contém as prateleiras de armazenamento
de artefatos, sendo caixas rolantes empilhadas ordenada-
mente umas sobre as outras. Os droides de manutenção
encarregados constantemente arquivam, organizam e reor-
ganizam as caixas em cada andar. Os estudiosos registram
seus pedidos com um droide, levam o conteúdo recebido
das caixas em bandejas de plástico e caminham até várias
mesas e escrivaninhas para estudá-los de perto. Cada mesa
e escrivaninha tem uma interface pela qual os estudiosos
podem acessar o computador central.
O Arquivo refere-se não apenas ao edifício, mas também
ao vasto banco de dados do edifício, contendo todas as
pesquisas das últimas duas décadas, bem como o catálogo
LIÇÕES DO PASSADO
430 FORÇA E DESTINO
dos artefatos armazenados nessas caixas. Este banco de
dados não tem conexão com o HoloNet. Cada caixa deve ter
um rótulo indicando quando os objetos foram descobertos,
por quem, onde, além de qualquer outra informação impor-
tante, mas a maioria está incompleta ou ausente.
Os PJs encontram Ashur Sungazer esperando por eles
na antecâmara, além do ponto de verificação de segurança.
Se os PJs têm um relacionamento com ele, Ashur dá um
abraço caloroso em seus amigos e diz:
2 2 "Estou tão feliz que vocês tenham entrado! Estou
FOR. DE VONTADE PORTE
ficando louco, esperando uma chance de compar-
DEFESA CP/CD tilhar essa descoberta. Tenho um pressentimento
0 0 sobre esse talismã. Não é apenas uma jóia. É es-
pecial. Eu sei."
A conversa deve ser modificada se Ashur já se encon-
trou com os PJs. Se os PJs não conhecem Ashur, eles de-
vem ter sucesso em um teste resistido de Charme contra
Sangue Frio (2 1) para convencê-lo de que eles preten-
dem ajudar. Acrescente 3 devido à sua natureza confiante.
Fracasso significa que ele os reporta a Garai, confundindo-
-os como ladrões.
Após as apresentações, Ashur os leva ao Talismã Ilum
(o talismã que ele lhes mostrou na mensagem). Enquanto
andam pelo Arquivo, ele sussurra o seguinte:
"Então, existem dois problemas com esse talismã.
Além de não saber o suficiente sobre o que é, tam-
bém não tenho certeza de onde ele veio! A universi-
dade recebe dezenas de artefatos culturais de toda
a galáxia todos os dias. Eles são armazenados ime-
diatamente para catalogação. Infelizmente, muita
papelada está incompleta ou está faltando. Ele veio
com alguns destroços de naves espaciais, mas quem
sabe se é do mesmo local de escavação. Ashur sorri
tristemente. "É tão frustrante quanto emocionante."
INVESTIGANDO
O ARTEFATO
O Arquivo possui vários repositórios de artefatos, cada um
dos quais é uma sala grande com uma única entrada. Em
cada entrada há uma janela através da qual os estudiosos
podem receber caixas de artefatos de um droide. Ashur ve-
rifica uma caixa de recebida de um droide usando um códi-
go longo alfanumérico. Em seguida, ele conduz os PJs por
outro corredor até uma sala de pesquisa com uma série de
longas mesas, mesas, terminais de computador e um supri-
mento de equipamentos de pesquisa arqueológica. Ele abre
a caixa e expõe uma série de artefatos. Os personagens
dos jogadores têm oportunidades para investigar cada um
desses artefatos. O Mestre pode gastar t t ou d gerado
em quaisquer testes feitos para investigar os artefatos para
chamar a atenção da vigilância de rotina de Garai sobre a
pesquisa em andamento e jogar um interesse adicional so-
bre os PJs. Lembre-se, Garai já está de olho em Ashur. Ele
usa os sistemas de vigilância do Arquivo (holocâmeras ocul-
tas e um sistema de sinalização que rastreia quais artefatos
cada pesquisador retirou do Arquivo) para observá-lo. Se as
ações dos PJs chamarem sua atenção, ele usará os mesmos
sistemas para controlar eles.

UM CAPACETE ANTIGO CORTADO AO MEIO

Se os PJs tiverem sucesso em um teste Médio (1 1) de
Conhecimento (Orla Exterior), eles lembram que esse es-
tilo de capacete remetia às Guerras Mandalorianas de sé-
culos atrás. Com um a ou T, eles descobrem o seguinte:

• O corte foi feito por um sabre de luz.

• Os Mandalorianos chegaram ao fundo no território da

República, chegando até Onderon e descendo até Co-
rellia e Duro.

UM TRANSPONDER ANTIGO
Com sucesso em um teste Médio (1 1) de Mecânica os PJs
podem extrair um velho código de transponder e o nome de
uma nave, Astral Jester. Com um teste Fácil (1) de Conhe-
cimento (Mundos Centrais), os PJs lembram-se de vários
contos populares sobre um capitão da Astral Jester, que di-
zia conhecer rotas hiperespaciais secretas através do Núcleo
Profundo, mas que nunca mais voltou de uma viagem para lá.

RELATÓRIO DO OFICIAL DO
STORMTROOPER
O relatório sobre a "aquisição" desses artefatos é de pouco
mais de quatro anos. Quando reproduzida, a gravação pro- Koler, mas serve como um meio alternativo de derrotar o
jeta o seguinte: Basilisk. Veja O Covil da Besta, na página 457.

- Relatório do tenente TK-575. “Toda carga útil foi O TALISMÃ ILUM

confiscada e adicionada aos nossos armazéns. O
contrabandista foi julgado e condenado.” Você en-
tão ouve os sons de blaster. “Todas as outras car-
gas, um transponder, capacete, eletrônicos e algum
tipo de colar, serão entregues a Eriadu. Nada mais
a relatar. "
UM NÚCLEO ANTIGO DE
CONTROLE DE DROIDE
O último objeto no caixote, um pedaço de pedra em for-
ma de lágrima com cerca de dois centímetros e meio de
comprimento, com esculturas distintas, mas irreconhecíveis
de um lado, irradia energia para qualquer sensitivo à Força
próximo. Pequenos veios de cristais, vistos apenas quando
sustentados contra a luz, dão à pedra uma característica
quase orgânica. Um buraco foi esculpido na parte superior
e um fio foi entrelaçado para que o talismã possa ser usado
em volta do pescoço.

Os PJs que obtiverem sucesso em um teste Difícil (1 1�
1) de Conhecimento (Mundos Centrais) descobrem que
o núcleo de controle parcialmente funcional pertence a um
droide de guerra Basilisk. Com a adicional, os PJs podem
aprender o seguinte:
O sucesso de um teste Difícil (1 1 1) de Conhecimen-
to (Saber) permite que o PJ se lembre de que um Mestre
Jedi conhecido como Val Isa usava esse amuleto, o Talis-
mã Ilum. Isso era incomum para os Jedi, pois eles evitavam
joias. Um a adicional pode revelar o seguinte:

• Os Mandalorianos já montaram essas máquinas pesadas
e quadrúpedes como os tauntauns.
• Os Basilisk eram semi-sencientes.
• Ninguém fabrica mais esses dróides. O conhecimento de
sua construção foi perdido no tempo.
Observe que o núcleo de controle não ajudará os PJs a
aprender mais sobre Val Isa, o Talismã Ilum, a Santuário ou
• Val Isa guardava um "templo do céu itinerante".
• O talismã também é chamado "o peso da nossa história".
• Esta pedra veio de Ilum.
Além disso, um sucesso em um teste Difícil (1 1 1) de
Conhecimento (Educação) revela que as esculturas irreco-
nhecíveis são, na verdade um dialeto antigo da proto-Repú-
blica, estando escrito "Val Isa, Mestre Jedi".

LIÇÕES DO PASSADO
FORÇA E DESTINO 431
 Usar o poder da Força Sentir permite ao PJ perceber que
o espírito de um ser que vive no talismã. Leia o seguinte
em voz alta:
O talismã parece uma coisa viva. Exala calma e se-
renidade. Mas você também sente tristeza, perda,
culpa e luto. Você intui o desejo de fazer melhor, de
ser melhor, e sente que o talismã o ajudará a alcan-
çar esse objetivo.
O primeiro sensitivo à Força a colocar o talismã experi-
menta uma visão: os últimos momentos de Val Isa. O Mes-
tre deve ler em voz alta ou parafrasear o seguinte, encurtan-
do ou elaborando como entender.
Você se encontra em um estrado de pedra, olhando
para um cofre escondido embaixo do chão. Um holo-
cron está aninhado no centro do cofre. A tampa do
cofre, um bloco de pedra do tamanho de um dróide
astromecânico, está caída ao lado.
O estrado está no meio de uma grande câmara de
pedra escura, com talvez trinta metros de largura e
a mesma altura. Passarelas de pedra estão em pa-
drões circulares ao redor da câmara.
Quando você levanta o bloco de pedra para cima, a
câmara estremece e você ouve ressoar de explosões
distantes. Você se volta para seus alunos e a tripula-
ção de sua nave estelar. Um deles, vestindo uniforme
de um oficial, levanta os olhos do seu comlink. “Mes-
tre Isa. Os mandalorianos romperam o casco!”
Você concorda com a cabeça. "Vão. Vou segurá-los
aqui. Vocês ainda podem escapar no transporte do
Santuário.”
Seus alunos protestam, mas você não aceita argu-
mentos. Em um momento eles fogem, deixando você
sozinho. Você se ajoelha no estrado, seu sabre de luz
repousando na pedra diante de você. Logo, os sons
de combate enchem os corredores, e um bando de
guerreiros blindados irrompe na câmara. Você olha
para eles com calma. “Eu não procuro combate."
Os guerreiros uivam e pulam em você, armas em po-
sição. Você espera calmamente, até que estejam a
curta distância. Então o seu sabre de luz voa para
a sua mão e você salta para a frente para lutar sua
última batalha.
À medida que a visão desaparece, o PJ percebe as pala-
vras de despedida de Val:
“Não siga o meu exemplo. Os Jedi não podem se re-
tirar do mundo. Eles devem lutar, ter sucesso e falhar
com o resto da galáxia."
Ninguém mais que colocar o talismã experimentará a visão.
LIÇÕES DO PASSADO
432 FORÇA E DESTINO
JUNTANDO AS PISTAS
Nesse ponto, os PJs têm informações suficientes para fazer
as perguntas certas e, com um grande repositório de conhe-
cimento galáctico na ponta dos dedos, podem obter respos-
tas rapidamente. Quaisquer que sejam os assuntos que eles
desejam explorar, apresente a eles as muitas teses bem pes-
quisadas do Arquivo com uma mistura de história factual e
propaganda flagrante. Use o seguinte como exemplos:
• Se os PJs pesquisarem a Santuário: O Arquivo possui
centenas de documentos sobre o tamanho da frota
da República. O Arquivo possui um registro de voo da
Santuário, uma “nave de apoio”, que lista os seguintes
mundos e sistemas: Fedalle (um mundo industrial no
Núcleo), Rendili (um mundo industrial no Núcleo, co-
nhecido por seus motores hiperespaciais), Koler (um
sistema supergigante vermelho), Duro e Exodeen (um
planeta imperial nas colônias).
• Se os PJs pesquisarem a Astral Jester: cem anos atrás,
o capitão da Astral Jester arquivou dezenas de planos
de voo errôneos e bem documentados, na esperança de
estabelecer uma reivindicação por uma rota hiperespa-
cial pelo Núcleo Profundo. Os planos de voo detalham
rotas de Coruscant a Fedalle, Koler, Khomm (um pla-
neta do Núcleo Profundo com uma biosfera genetica-
mente modificada) e Mauphin (um sistema menor do
Núcleo após Daupherm).
• Se os PJs pesquisarem as Guerras Mandalorianas ou
o planeta Mandalore: Um bom número de documentos
documenta as perdas que a República sofreu em Churr
(um mundo agrícola menor perto de Quellor), Comme-
nor (um planeta rico nas colônias), Duro e Koler.
• Se os PJs pesquisarem o dróide de batalha Basilisk
ou o planeta de Basilisk: o Arquivo e o Império acredi-
tam oficialmente que os dróides de batalha Basilisk são
mitos. As missões de pesquisa no sistema Basilisk reve-
laram apenas uma espécie primitiva de répteis. Aparece-
ram fábulas de dróides de batalha em mundos, incluindo
Basilisk (um mundo do núcleo ambientalmente com-
prometido), Gefthaine (um mundo primitivo de floresta
perto de Mandalore), Koler e Mandalore (o mundo da
Orla Exterior onde os clãs Mandalorianos se originaram).
• Se os PJs pesquisarem o tenente TK-575: O arquivo
contém registros de relatórios de missões militares mais
antigas e não classificadas. Os PJs podem descobrir a
rota das missões de TK-575, que incluía um caminho
sinuoso entre Commenor e Exodeen, Imperatriz Teta
(perto de Koler) e Lamman (um sistema de asteroides
que segue Duro) à caça de criminosos, contrabandistas
e contrabandos.
• Se os PJs pesquisarem Val Isa: os registros altamente
editados em torno de Val Isa a descrevem como uma pin-
tora louca, reclusa e qualquer associação com os poderes
Jedi como meras histórias de crianças. Curiosamente,
não há imagens de suas pinturas e apenas uma menção
 a títulos específicos, sendo "Bespin: ar", “Dantooine: Este é um quebra-cabeça de processo de eliminação
pedra”, “Koler: fogo” e “Mon Calamari: água”. para os jogadores. Todas as entradas acima têm Koler em
comum; este é o próximo destino dos PJs e o local de des-
• Se os PJs pesquisam Ilum: os poucos artigos altamente
canso da Santuário. Se os PJs precisarem de ajuda adicional
editados sugerem que os Jedi acreditavam que os cris-
para descobrir isso, o Mestre pode fazer um teste de Médio
tais continham espíritos da natureza. Outros trabalhos
(1 1) de Disciplina enquanto meditam sobre o problema.
sugerem que os cristais de Ilum possuem toxinas que
Sucesso significa que a mente do PJ se fixa à pintura "Koler:
causam alucinações, dando origem aos mitos dos pode-
fogo" de Val Isa.
res sobrenaturais dos Jedi. Nenhum estudioso conse-
guiu pisar em Ilum; todos os papéis foram emprestados
dos relatórios de campo do Império e pesquisas.
O TALISMÃ ILUM
• Nenhuma informação sobre o Talismã Ilum existe no
arquivo.

• Se um PJ usar o Buscar: se algum PJ usar o poder Bus-

car com sucesso, o poder indicará a direção do Núcleo.
• Se os PJs pesquisam Koler: Os PJs não encontram
menção a Koler além de seu status pseudo-lendário
como um sistema de naves perdidas, mas devido à ins-
tabilidade das rotas do hiperespaço no Núcleo Profun-
do, todos os sistemas nessa seção do espaço têm essa
reputação. Como um sistema estelar supergigante ver-
melho, provavelmente não possui planetas habitáveis.
O Talismã Ilum pode fazer mais do que guiar os
usuários da Força até os destroços da Santuá-
rio. Também pode ajudar um usuário da Força a se
acalmar e usar suas habilidades. Esse talismã não
tem preço associado a ele; os usuários da Força po-
dem considerá-lo inestimável, mas a maioria das pes-
soas o vê como um objeto antigo. No entanto, quan-
do um personagem sensitivo à Força o usa, uma vez
por sessão ele pode adicionar 8 a qualquer teste.

FUGINDO DO ARQUIVO
Q uando os PJs decidem deixar o Arquivo para ir à Koler,
Ashur imediatamente se voluntaria para acompanhá-
-los. Os PJs podem tentar convencê-lo a ficar. No entanto,
Se Garai não perceber as verdadeiras intenções dos Per-
sonagens dos Jogadores, eles terão uma boa chance de es-
capar do Arquivo sem impedimentos e sair do planeta antes
Ashur está muito empolgado, e os PJs devem ter sucesso que Garai perceba que eles se foram. Cada PJ deve fazer
em um teste resistido de Charme contra Sangue Frio (2 teste Fácil (1) de Falsidade, Furtividade ou Sangue
1) (ou teste de Coerção contra Disciplina (2 2) se quise- Frio para deixar o arquivo despercebido (o
rem ameaçar) para convencê-lo a ficar. tipo de teste depende de como é
O maior problema que os PJs enfrentam é como lidar sua saída, um andar sem
com a vigilância de Garai. A dificuldade de iludir o agente
do DSI depende de quanto os PJs despertaram suas sus-
peitas ao longo de suas atividades. Os PJs
poderiam ter despertado seu interesse se
agiram de forma suspeita ao entrar nos
Arquivos, se geraram muitos t ao in-
teragir com ele ou durante o curso de
suas pesquisas, ou se geraram mui-
tos t ao pesquisar diretamente Ga-
rai. Até que ponto essas atividades
alertaram Garai, depende do Mes-
tre (que deve basear as suspeitas
de Garai na frequência com que os
PJs chamaram sua atenção).

Por uma questão de simplicida-

de, o Mestre deve selecionar uma
das três possibilidades: Garai des-
conhece as intenções dos PJs,
Garai suspeita moderadamente
dos PJs ou Garai está convencido
de que os PJs são insurgentes e
está esperando para prendê-los.

433
 NO COVIL DA BESTA
E m vários pontos durante esta aventura, os PJs po-
dem não conseguir escapar do alcance de Garai, e
alguns ou todos podem ser capturados.
Embora esse resultado esteja além do escopo desta
aventura, isso não significa necessariamente que os
PJs estão condenados. Eles ainda têm duas vantagens
menores, mas significativas. Primeiro, apesar de co-
nhecer o inimigo cultural do Império, Garai não acredita
nos Jedi ou na Força. Segundo, ele acredita que todos
podem ser corrompidos.
gerar suspeitas ou uma fuga descarada). O teste represen-
ta a possibilidade de Garai ou um guarda perceberem algo
estranho nos PJs no último minuto. Adicione 3 ao teste de
qualquer PJ, se ele tentar sair com um artefato. Se algum
dos PJs falhar no teste, siga para Enfrentando as Consequ-
ências abaixo. Caso contrário, eles chegam ao espaçoporto.
Se Garai suspeitar moderadamente, os PJs devem fa-
zer um teste Difícil (1 1 1) de Falsidade, Furtividade ou
Sangue Frio para passar despercebido. Adicione 3 3 ao
teste de qualquer PJ que tente sair com um artefato. Se
eles falharem, Garai os notará saindo. Ele já planejava detê-
-los para interrogatório e se mover para prendê-los. Prossi-
ga para Enfrentando as Consequências.
Se Garai está convencido de que os PJs são rebeldes ou
insurgentes, os PJs não podem escapar despercebidos. As-
sim que eles tentam deixar o Arquivo, Garai, liderando um
grupo de seguranças armados, tenta prendê-los. Prossiga
para Enfrentando as Consequências.
ENFRENTANDO AS
CONSEQUÊNCIAS
Se os PJs forem notados ao sair do Arquivo e a Garai tiver
motivos para tentar apreendê-los, leia em voz alta ou para-
fraseie o texto a seguir assim que os PJs deixarem o prédio
do Arquivo.
As luzes do campus repentinamente assumem uma
tonalidade feia e amarelada: o sinal de que a uni-
versidade está em alerta. Vocês percebem que as
multidões de estudiosos ficam tensas enquanto pro-
curam encontrar a fonte do problema.
Em vários monitores de computador, públicos e pes-
soais, vocês veem suas imagens, nomes (que estão
usando) e números de identificação exibidos, junta-
mente com o texto "procurados para interrogatório''.
Se Garai suspeitar moderadamente ou tiver certeza de
que os PJs são insurgentes, os PJs avistaram imediatamen-
te um esquadrão de seis guardas de segurança armados
(dois grupos de três lacaios) abrindo caminho na multidão
em direção a eles. O encontro começa com os PJs e guardas
LIÇÕES DO PASSADO
434 FORÇA E DESTINO
Os PJs têm uma chance de escapar se puderem con-
vencer Garai de que são meros criminosos. Um teste
bem-sucedido Resistido de Charme ou Falsidade contra
Percepção significa que Garai os coloca "sob suas asas"
como potenciais agentes imperiais.
Além disso, se apenas parte do grupo for capturada, o
Mestre tem a opção de pedir a Garai que o leve junto
com ele enquanto ele persegue seus amigos em Koler.
Isso pode fornecer aos PJs capturados a chance de es-
capar no clímax da aventura.
a médio alcance. Os guardas tentam se aproximar dos PJs e
atacar com seus cassetetes e blasters em modo de atordoa-
mento. No entanto, por causa da multidão, ambos os grupos
devem tratar a área como terreno difícil nos dois primeiros
turnos (quando a multidão se dispersa e deixa a área limpa).
Se Garai não perceber as intenções dos PJs, o Mestre
faz com que eles sejam notados por quatro guardas de se-
gurança do campus (página 428) em vez de seis guardas
armados. Leia ou parafraseie o seguinte encontro:
"Ei vocês!" Vocês olham e veem um grupo de quatro
guardas de segurança do campus indo em sua dire-
ção. O da frente tem o bastão e está apontando em
sua direção. "Eu preciso que vocês venham conosco!"
Em qualquer um dos encontros, os PJs podem tentar fu-
gir ou lutar, dependendo de sua preferência. Se eles conse-
guem se mover para um alcance extremo, eles fogem para
a cidade circundante. Da mesma forma, se eles conseguirem
derrotar os guardas, terão alguns minutos para fugir antes
que os reforços cheguem.
Se os PJs estiverem perdendo, um aviso de pureza do
ar será emitido e a névoa se tornará mais espessa. Os PJs
agora podem tentar despistar os guardas na nuvem pesti-
lenta, passando pelos purificadores de ar sobrecarregados
e becos entre os prédios e dormitórios acadêmicos. Cada
PJ deve ter sucesso em um teste resistido de Furtividade
versus Percepção (2 2) para se perder na névoa.
Se um PJ falha no teste, ele encontra um único guarda de
segurança armado a curta distância que imediatamente se
move para subjugar com um cassetete. Depois de algumas
rodadas, faça com que o PJ realize outro teste de Furtivi-
dade contra Percepção (2 2) para se perder na névoa.
Mesmo quando eles escapam, os PJs ainda não escapa-
ram do alcance de Garai. O agente de inteligência não quer
arriscar uma perseguição em alta velocidade pelas ruas da
capital, então ele simplesmente chama o espaçoporto para
colocar todas as naves em bloqueio. O Arquivo se torna
inacessível para eles, embora um PM amigável ainda possa
fazer pesquisas em seu nome. Consulte a seção Viajando
para Koler, na página a seguir, para obter informações so-
bre o bloqueio.
VIAJANDO PARA KOLER
C hegar ao espaçoporto não deve ser muito difícil. No en-
tanto, se os Personagens dos Jogadores tiverem sua pró-
pria nave, eles deverão chegar ao espaçoporto antes de Garai
res com um 3, eles podem cancelar o bloqueio e desli-
gar o raio trator que está prendendo a nave à doca.

• Uma viagem rápida a uma das docas de desembarque

emitir uma ordem de bloqueio para qualquer nave que possa
adjacentes eles encontram um cargueiro leve liberado
pertencer aos PJs. Eles devem passar em um teste Fácil (1)
para partir. Um teste de Médio (1 1) de Artimanha
de Pilotar (Planetária) com um 3 devido ao tráfego ou cada
bem-sucedido ou qualquer poder da Força que permita
um deve passar em um teste Médio (1 1) de Atletismo
que um PJ leia pensamentos pode obter a autorização
(dependendo de estarem a pé ou em um veículo) para che-
de decolagem da nave. Os PJs podem usar esse código
gar ao espaçoporto antes da ordem de bloqueio. Se tiverem
para liberar sua própria nave e sair. O PJ que faz isso
sucesso, poderão decolar antes que o pedido seja concluído.
ganha 2 Conflitos.
Prossiga para o Ato II: Os Destroços da Santuário, abaixo.
• Quando a patrulha de segurança (dois grupos de lacaios
Se os PJs não puderem chegar ao espaçoporto a tem-
de três guardas de segurança armados [página 430])
po, ainda terão várias chances de escapar. Garai não pode
chega, os PJs podem tentar enganá-la, fazendo-a pensar
trancar todas as naves em um movimentado espaçoporto
que não são os fugitivos que Garai está procurando. Um
comercial e não tem certeza de qual nave pertence aos
teste resistido de Falsidade contra Disciplina (1 1) ou
PJs. Ele deve aceitar interditar qualquer cargueiro leve que
um poder da Força que influencia os pensamentos das
tenha chegado nos últimos dias. O espaçoporto está em
pessoas pode fazer isso. Caso contrário, os PJs podem
conformidade, usando raios tratores terrestres para man-
tentar incapacitar a patrulha de segurança e depois en-
ter as naves em suas plataformas de pouso, enquanto a
ganar o controle do espaçoporto usando os comlinks da
segurança do espaçoporto passa de nave em nave, inves-
patrulha. Isso simplesmente requer um teste Médio (1
tigando cada uma delas. Os PJs têm meia hora antes da
1) de Falsidade quando a patrulha estiver incapacitada.
segurança atingir a deles.
Por fim, se os PJs chegarem ao planeta sem uma nave
Cada doca do espaçoporto consiste em uma parede blin-
própria, o Mestre poderá dar aos PJs a chance de conseguir
dada cilíndrica com teto, portas e escotilhas suficientemen-
passagem em outro cargueiro ou roubar uma nave estelar.
te grandes para transporte de carga e tráfego de pedestres.
O Mestre pode fazer com que os PJs usem qualquer um
Na doca, a nave fica no meio de alguns equipamentos bási-
dos encontros anteriores para representar a obtenção de
cos de manutenção e estações de reabastecimento. Após o
autorização para um cargueiro fretado ou para roubar um
bloqueio, as portas e as escotilhas blindadas fecham, e um
transporte imperial.
raio trator mantém a nave no solo. Para rescindir ou anular
o bloqueio, os PJs têm várias opções: Uma vez que os PJs escapam, Garai começa uma busca
imediata. Ele segue os PJs de perto em um transporte es-
• Eles podem acessar a rede de dados do espaçoporto
pacial (ele não tem tempo para pedir ajuda), ficando longe
através do terminal do compartimento de aterrissagem.
o suficiente para não ser notado. Ele retorna no clímax da
Ao passar em um teste Difícil (1 1 1) de Computado-
aventura.

ATO II: OS DESTROÇOS DA SANTUÁRIO

K oler, um sistema à beira do Núcleo Profundo, contém
uma supergigante vermelha antiga que está lentamen-
LOCALIZANDO
te perdendo sua atmosfera, alguns planetas rochosos (um O SANTUÁRIO
gigante gasoso) em órbitas instáveis, um campo de asteroi-
des e os destroços de naves destruídas. Os destroços da Os PJs precisam fazer um teste de Pilotar (Espaço), adi-
Santuário ficam no meio de um aglomerado de asteroides, cionando 3 3 3 devido aos asteroides, detritos antigos de
tão danificados e antigos que se tornaram quase indistinguí- naves estelares e vento solar de alta radiação, e com uma
veis das rochas ao seu redor. dificuldade definida de acordo com as regras dos Fenôme-
nos Estelares e Terreno (página 246). s significa que eles
Chegar à Koler requer um teste Médio (1 1) de Astro-
alcançam a Santuário. f significa que eles devem tentar no-
navegação no mínimo, impedindo circunstâncias extremas,
vamente. t pode infligir fadiga aos sistemas da nave, en-
como perseguição, danos e problemas no computador de na-
quanto t t t ou d pode fazer com que os PJs notem uma
vegação. Como o sistema fica no Núcleo Profundo, o teste
onda de asteroides ou plasma de alta velocidade em rota de
tem 3 3 de penalidade. Falha significa que a nave dos PJs
colisão com a nave. Eles devem ter sucesso em um teste
sofre um Dano Crítico ao sair do hiperespaço para no meio
Médio (1 1) de Pilotar (Espaço) ou Artilharia, ou sofrer
dos asteroides ou nas bordas de uma erupção solar, con-
uma colisão maior, de acordo com as regras da página 248.
forme regras para pequenas colisões (página 248). Sucesso
significa que a nave chega ao seu destino sem sofrer danos.

LIÇÕES DO PASSADO
FORÇA E DESTINO 435
OS DESTROÇOS
Apenas metade da Santuário sobreviveu ao ataque e sub-
sequentes explosões secundárias, que a dividiram mais ou
menos no meio, da proa à popa. Agora ela parece uma
torre gótica com vigas estruturais retorcidas como piná-
culos e arcos elétricos como lanternas. A Santuário ainda
tem uma atmosfera fina, pois os sistemas de reparo e os
droides desativados há muito consertaram as brechas no
casco após a batalha.
Se os PJs tiverem êxito em um teste Médio (1 1) de
Percepção eles encontrarão a Câmara de Ar da Popa. Se
falharem, encontrarão a Câmara de Ar da Proa. Qualquer
PJ que tenha experimentado a visão do Talismã reconhece
automaticamente a Câmara de Ar da Popa, perto da estru-
tura central da cúpula e da Sala de Treinamento Jedi.
DISPOSIÇÃO
DA SANTUÁRIO
A Santuário, um antigo cruzador da classe Hammerhead,
adaptado como um cruzador de resgate de emergência,
mantinha alguns de seus armamentos básicos, mas Val Isa
queria que a nave fosse um bastião da aprendizagem, me-
ditação e prática dos Jedi. Ela esperava que a mobilidade
da nave permitisse evitar uma destruição no final, mas o
ataque dos mandalorianos provou que ela estava errada.
À medida que os PJs exploram os destroços, o Mestre
pode aumentar a tensão descrevendo a atmosfera assus-
tadora e a desolação, e obrigando os PJs a fazerem testes
de medo. O Mestre pode fazer com que os PJs façam um
teste Fácil (1) de medo enquanto uma onda de plasma
bate na nave, fazendo com que ela ranger e gemer de forma
alarmante. Uma falha pode fazer com que os PJs fiquem
desorientados pelo resto do encontro e t pode fazer com
que eles percam fadiga. No meio da exploração, o Mestre
pode fazer com que os PJs façam um teste Médio (2 1 )
de medo com aprimorando a dificuldade quando ouvem um
uivo arrepiante de um dróide de batalha Basilisk. Uma falha
pode fazer com que os PJs se encolham aterrorizados ou
sofram efeitos mais graves, conforme detalhado na página
326. d deve causar 2 conflitos.
Lugares notáveis, da proa à popa, incluem:
PONTE DE COMANDO
A ponte atual, agora desaparecida, costumava ficar um con-
vés acima deste. Essa sala lidava com sensores e comuni-
cações. Os sensores, fritos pela exposição à radiação solar,
causam picos de energia aleatórios. Um droide de protoco-
lo antigo, conectado ao sistema de comunicações, perdeu
sua mobilidade e independência. Para todos os efeitos, o
droide simplesmente atua como uma voz para o sistema de
comunicação. Com um teste Fácil (1) de Computadores,
os PJs podem transmitir um sinal embaralhado para atrair
o Basilisk para este local (o que pode ser útil para atraí-lo
LIÇÕES DO PASSADO
436 FORÇA E DESTINO
para uma armadilha). Cada t inflige 1 fadiga pelos choques
elétricos. Se o PJ não passar no teste, ele ainda emitirá o
sinal, mas ele sofrerá três ferimentos devido a um choque
particularmente desagradável.
SALA DE BATERIA DO TURBOLASER
Uma escotilha de pressão na parte traseira do suporte da
ponte leva à sala de controle da bateria diretamente atrás
dela. As células de energia independentes da bateria ainda
funcionam. Um PJ inteligente pode equipar essas células de
energia para sobrecarregar e explodir em dois turnos com
um teste Médio (1 1) de Mecânica bem-sucedido. Após
a detonação, tudo na sala é vaporizado (os PJs podem ser
incapacitados com um teste de Lesão Crítica acrescentando
+50, a critério do Mestre), e a explosão destrói o suporte
da ponte. Qualquer pessoa que esteja no suporte da ponte
deve ter sucesso em um teste Médio (1 1) de Coordena-
ção ou sofrer 8 pontos de ferimento. Mesmo bem-sucedido,
se o teste gerar t t t, o personagem ainda sofre 4 feri-
mentos pela explosão.
CÂMARA DE AR DIANTEIRA
E ELEVADOR DE CARGA
Uma câmara de ar em funcionamento está localizada perto
do suporte da ponte. Um elevador de carga ocupa todo o
interior da câmara, mas permanece inoperante.
LABORATÓRIOS MÉDICOS / HOSPITAL
Esta seção está aberta ao espaço. Nada de valor sobrevi-
veu ao vácuo e à exposição aos implacáveis ventos solares
de Koler.
COMPARTIMENTO DE REPARO E
ARMAZENAMENTO GERAL
Esta seção servia de apoio ao hangar no convés abaixo, mas
Val Isa converteu-a em um compartimento de reparos, arma-
zenamento geral e um hospital. Ao longo dos séculos, o Ba-
silisk e o droide de reparo arrancaram a fiação, as anteparas
e a infraestrutura para servir de matéria-prima para reparos.
Como tal, esta seção agora é uma pilha inútil de cascos de na-
ves espaciais, peças droides e até um único tanque de banho
de óleo cheio de óleo preto, rançoso e escuro.
O droide de reparo mal funciona, tendo retirado partes
de si para manter o Basilisk. Se os PJs tiverem êxito em um
teste Médio (1 1) de Computadores, eles poderão fornecer
instruções para instalar o núcleo de controle no droide de
batalha Basilisk. Veja O Covil da Besta, na próxima página.
Se os PJs entrarem na câmara de ar dianteira, eles en-
contrarão o Basilisk nesta sala.
SALA DE TREINAMENTO JEDI
Veja a seção Legado do Herói, na página 439.
CÂMARA DE AR TRASEIRA
Esta câmara de ar em funcionamento está localizada perto
dos laboratórios de ciências. Um elevador de carga ocupa a
maior parte do interior, mas permanece inoperante.
 PONTE DE COMANDO

ALOJAMENTOS DA TRIPULAÇÃO
Os alojamentos da tripulação neste convés estão à frente
da sala de treinamento dos Jedi. Quando a primeira brecha
foi aberta no casco, várias anteparas se fecharam, isolando SALA DE BATERIA
o alojamento da tripulação do resto da nave. Sem energia, DO TURNOLASER
os PJs precisam abrir manualmente as anteparas através de
um sucesso em um teste Médio (1 1 1) de Mecânica, ape-
nas para percorrer esta seção. Se eles falharem no teste, os
PJs sofrerão três fadigas devido ao tempo e esforço.

LABORATÓRIOS DE CIENTÍFICO 1 E 2 CÂMARA DE AR DIANTEIRA

E ELEVADOR DE CARGA
Esta seção já abrigou vários pequenos laboratórios, alguns
dos quais apoiavam o hospital e outros dedicados à ciência
pura. Equipamentos, copos e máquinas estão espalhados e
ALOJAMENTOS
despedaçados pelos dois laboratórios.
DA TRIPULAÇÃO
No Laboratório 1, os PJs encontram um eletroímã ainda
funcionando. Com um teste Médio (1 1 1) de Mecânica, eles
podem equipá-lo para disparar uma vez antes de queimar.
Se o eletroímã disparar, todos na sala deverão fazer um tes-
te Médio (11 1) de Resiliência ou sofrer 4 fadigas (12 fadi- LABORATÓRIOS
gas se for um dróide) e perder temporariamente seus itens MÉDICOS / HOSPITAL
metálicos, à medida que eles voam para o ímã. Quaisquer
sistemas de computador, como datapads e comlinks, param
de funcionar por vinte minutos devido a um curto-circuito do
pulso eletromagnético.

No Laboratório 2, os PJs encontraram um acelerador de COMPARTIMENTO DE REPARO

partículas ainda funcionando. Com um teste Difícil (11 1 E ARMAZENAMENTO GERAL
1) de Mecânica, eles podem montar o acelerador em um
canhão de tiro único (Combate à Distância [Pesado]; Dano
15; Crítico 2; Alcance [Curto]; Munição 1, Pesada 5)

ENGENHARIA
Nesta seção devastada, dividida ao meio por uma porta SALA DE
de anteparo gigante, uma única usina de força ainda fun- TREINAMENTO JEDI
ciona com os geradores de gravidade com defeito. Se os
PJs desejarem, eles podem colocar a usina e os geradores
de gravidade em um loop de feedback que fará com que
a nave entre em colapso e exploda, fornecendo excelente
1 1)
cobertura para sua fuga. Isso requer um teste Médio (1 CÂMARA DE AR
de Mecânica. A explosão vai ocorrer após cerca de cinco TRASEIRA
minutos. Cada a pode dobrar ou reduzir pela metade o
tempo, dependendo do que for mais vantajoso para os PJs.
Consulte Escapando de Koler, página 440.

ANEXO DA ENGENHARIA DE ESTIBORDO

Um corredor de serviço estreito conecta a engenharia a este
anexo. Os controles não funcionam mais; seu mecanismo
está destruído há muito tempo. No entanto, os PJs podem ENGENHARIA
recuperar peças para reparar sua nave. Se eles fizerem um
teste Médio (11 1) de Mecânica, cada s ou a fornecerá
cerca de 500 créditos em material que pode ser usado para
reparar o casco.

O COVIL DA BESTA
Durante o ataque à Santuário, um guerreiro Mandaloriano
pereceu, e seu dróide de guerra Basilisk se recusou a dei-
xar seu cadáver para trás. Ao longo dos séculos, o Basilisk

LABORATÓRIO
CIENTÍFICO 1 E 2
ANEXO DA
437
ENGENHARIA
manteve um perfil de potência relativamente
baixo, ativando de vez em quando para patru-
lhar os destroços.

Há pouco mais de quatro anos, uma nave de

resgate saltou acidentalmente para o sistema. A
nave atracou na Santuário, e o Basilisk imediata-
mente atacou sua tripulação. Um tripulante con-
seguiu pegar vários objetos, incluindo o Talismã
Ilum, e deixou sua tripulação para morrer na San-
tuário. Ele escapou apenas para encontrar seu des-
tino nas mãos de um esquadrão de stormtroopers.
O Basilisk ainda percorre os corredores da Santuário,
esperando que seus mestres retornem ou que novos
inimigos cheguem.

Cabe ao Mestre saber onde os PJs podem encontrar

o droide de batalha Basilisk pela primeira vez, mas ele
deve dar a eles algum tempo para explorar os destroços
antes. Quando os PJs encontram o Basilisk pela primeira
vez, leia ou parafraseie o seguinte em voz alta:

Servomotores e mecanismos antigos simulam a di-

fícil respiração enquanto uma besta de metal maci-
ça de quatro patas sai das sombras. Embora uma Habilidades: Droide (não pre-
vez deva ter sido simétrico, séculos de reparos em cisa respirar, comer ou beber, e pode sobre-
retalhos usando as partes de outros droides trans- viver no vácuo e debaixo d'água; imune a venenos e toxi-
formaram essa poderosa criatura mecanizada em nas), Perfil 2.
um pesadelo feio e pesado de metal e ferrugem. Ele Equipamento: Garras (Combate Próximo; Dano 7; Crítico 2;
rosna e se prepara para atacar. Alcance [Engajado]; Voraz 1).

Se os PJs não estiverem muito ocupados correndo ou
lutando por suas vidas, eles podem fazer um teste Muito
Difícil (1 1 1 1 ) de Conhecimento (Saber) para identifi-
car a criatura como um droide de Batalha Basilisk.
BASILISK DANIFICADO [CHEFE]
Nos antigos dias das Guerras Mandalorianas, os mandaloria-
nos entraram em batalha com dróides de batalha amedron-
tadores pesadelos chamados Basilisks. Mais sencientes que
a maioria dos droides, os basilisk estavam fortemente arma-
dos e podiam até voar pelo espaço. A maioria foi destruída
quando os Mandalorianos perderam a guerra milhares de
anos atrás, e a maior parte da galáxia misericordiosamente
esqueceu de sua existência.
5 2 1 3
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS LIMITE DE FADIGA
7 22 22
Perícias: Combate Próximo 2, Vigilância 3.
Talentos: Adversário 1 (aumenta a dificuldade de todos os
testes de combate contra esse alvo uma vez), Golpe Parali-
sante (aumente a dificuldade de combate em um; se o alvo
sofrer ferimentos, o alvo sofrerá 1 fadiga toda vez que ele se
mover pelo resto do encontro) Derrubar (pode gastar T para
acertar um alvo com um ataque corpo a corpo bem-sucedido).
O Basilisk tem um perfil maior que os PJs. Ele atravessa
a Santuário pelos corredores principais, mas os PJs podem
utilizar corredores de serviço menores e passagens de ar
para escapar. Evitar o Basilisk dessa maneira requer o su-
cesso em um teste resistido de Atletismo ou Coordena-
ção contra Atletismo (1 1 1 1 1).
COMBINANDO ESTA
AVENTURA COM O KIT MESTRE
E sta aventura foi projetada para ser usada antes
ou depois da aventura do Kit do Mestre, Profun-
didade Ocultas. Nessa aventura, os personagens jo-
gadores têm a oportunidade de reunir seus próprios
1 1 cristais com os quais construir seus sabres de luz. O
Kit do Mestre também descreve como construir um
FOR. DE VONTADE PORTE
punho de sabre de luz, e os PJs podem encontrar
DEFESA CP/CD
essas informações no holocron de Val Isa.
0 0
No entanto, se o Mestre não quiser combinar as
aventuras, ele poderá optar por disponibilizar sabres
de luz para os PJs no clímax de Lições do Passado.
Se ele fizer isso, ele pode colocar dois sabres de luz
básicos no cofre e encontrar o sabre de luz de Val
Isa também. Consulte a página 176 para obter um
perfil básico de sabre de luz.

LIÇÕES DO PASSADO
438 FORÇA E DESTINO
 RECOMPENSAS DA SANTUÁRIO

O holocron da Santuário contém uma impressão

mnemônica da personalidade de Val Isa, regis-
trada antes de sua morte. Sua personalidade se ma-
nifesta como uma serena mulher humana mais ve-
lha, com uma pitada de humor travesso. É claro que,
embora muito realista, a personalidade do holocron
não é verdadeiramente senciente, embora às vezes
seja difícil dizer isso.

O holocron da Santuário pode ser uma ferramenta

que os PJs possam aprender sobre a antiga Ordem
Jedi. Não é uma fonte ilimitada de informações, é cla-
ro, e seu conhecimento tem vários milhares de anos
(portanto, nada sabe dos eventos atuais). No entan-
to, ele contém muitas instruções básicas dos Jedi,
que permitem ao Mestre e aos jogadores explicar
como os PJs são capazes de aprender as práticas da
Força Jedi e treinar com sabres de luz, por exemplo.

O holocron também concede os seguintes benefí-

cios mecânicos à parte:

• Cada PJ pode contar com Disciplina e Medicina

como perícias da sua carreira, desde que o grupo
possua o holocron.
Se os PJs mantiverem o núcleo de controle encontrado
• Ao fazer um teste de Conhecimento (Saber) para
no Arquivo, eles poderão usá-lo para enfraquecer o Basilisk.
aprender sobre os Jedi, os PJs podem usar o
Um sucesso em um teste Médio (1 1 1) de Mecânica torna o
holocron para fazer um teste cooperativo. O ho-
núcleo semi-operacional. Se um PJ conseguir instalar o núcleo
locron conta como tendo três graus em Conhe-
1 1 1) de Coordenação enquan-
no dróide (um teste Difícil (1
cimento (Saber).
to estiver engajado), o droide sofre 3 3 em todas as ações,
pois consome poder de processamento. Por causa da idade
e dos danos, o núcleo não pode ser usado para controlar di-
retamente um droide. Cada aa representa código incorreto Pesquisar as vestes revela muito pouco. O sabre de luz
adicional que adiciona outro 3 aos testes do Basilisk. de Val Isa está ausente. O piso parece sem emenda, e ne-
nhuma alça ou marca indica a existência do cofre. Se um PJ
Se os PJs reprogramarem o dróide de reparo no compar-
que experimentou a visão tentar encontrá-lo, poderá fazê-lo
timento de reparo, eles poderão instalar o núcleo quando o
com sucesso em um teste Médio (1 1 1) de Percepção. Se
Basilisk retornar de sua patrulha. Consulte o Compartimen-
ele anteriormente não teve a visão, o teste torna-se Muito
to de Reparo e Armazenamento Geral, página 436.
1 1 1 1). O Mestre pode permitir que os jogadores
Difícil (1
tentem novamente o teste mais tarde na aventura, após
O LEGADO DO HERÓI uma pesquisa prolongada, se falharem pela primeira vez.

Quando os PJs encontram a sala de treinamento Jedi, leia A maneira mais fácil de abrir o cofre exige que um PJ use
ou parafraseie o seguinte em voz alta: o poder da Força Mover. Originalmente projetado como um
exercício Jedi, o bloco sobre o cofre tem o perfil 1. O bloco
A sala aparece quase exatamente como em sua vi- também pode ser removido manualmente com um teste Di-
são. No entanto, apenas algumas seções das pas- 1 1 1) de Atletismo bem-sucedido. Falhar no teste
fícil (1
sarelas e plataformas sinuosas permanecem intac- significa sofrer 3 fadigas.
tas. Em vez disso, a agora ampla câmara tem uma
No cofre, os PJs encontram um único holocron (veja a
quietude parecida a uma catedral, e os escombros
barra lateral de Recompensas da Santuário).
cercam o estrado central.
Se os PJs ainda não encontraram o Basilisk, ele aparece
As vestes Jedi de Val Isa estão espalhadas no meio
aqui.
do estrado sobre a localização do cofre em sua vi-
são. Ao redor das vestes estão os restos de seus
inimigos; a armadura está espalhada por toda parte,
e o chão está coberto de poeira de pedra, metal e os
restos deteriorados e deteriorados há muito tempo.

LIÇÕES DO PASSADO
FORÇA E DESTINO 439
CHEGADA DE GARAI
Q uando os PJs descobrem a sala de treinamento dos
Jedi ou se passam um tempo excessivo explorando a
Santuário, Garai chega a Koler em uma nave secreta da DSI,
um cargueiro da classe Simiyiar chamado Starhound. Garai
tem quatro droides assassinos táticos no porão, prontos
para embarcar nos destroços da Santuário.
Se os PJs atracaram sua nave aos destroços da Santuá-
rio, Garai lhe dá atenção e se move para embarcar na San-
tuário. Se os PJs deixarem sua nave à vista, ou se alguém
ainda estiver alguém a bordo, Garai agirá para desativá-la
primeiro com canhões de íons. Se houver um piloto PM a
bordo da nave dos PJs, o Mestre pode fazer com que o PM
mova a nave mais fundo no campo de asteroides, enquanto
Garai se concentra nos destroços da Santuário, o que ele
corretamente percebe que é o verdadeiro prêmio. Se o Mes-
tre precisar do perfil para a Starhound, use o perfil Simiyiar
na página 264.
Nesse momento, Garai embarca na Santuário. Em vez de
usar uma câmara de ar, ele acopla a Starhound diretamente
ao casco e corta o interior. Ele então embarca na nave com
seus droides. Ele deixa na Starhound uma tripulação de co-
mando de três pessoas (use o perfil Piloto TIE, na página
408) para proteger a nave. Ele fica com seus droides e caça
pela Santuário, procurando pelos PJs. Ele gostaria de levar
pelo menos um PJ vivo, mas se os PJs usarem força mortal,
ele responderá da mesma forma.
DROIDE TÁTICO ASSASSINO (RIVAL)
3 3 1 2
FORÇA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA
VALOR DE RESISTÊNCIA LIMITE DE FERIMENTOS
5 14
Perícias: Combate Próximo 2, Combate a Distância (Leve)
1, Vigilância 5.
Talentos: Nenhum.
Habilidades: Droide (não precisa respirar, comer ou beber e
pode sobreviver no vácuo e debaixo d'água; imune a vene-
nos e toxinas).
Equipamento: Lança de Energia (Combate Próximo; Dano 6;
Crítico 2; Alcance [Engajado]; Perfurante 2, Modo Atordoante
[se o Modo Atordoante for usada, Perfurante não se aplica]),
Blaster integrado ao pulso (Combate a Distância [Leve]; Dano
5; Crítico 3; Alcance [Médio]; Modo Atordoante).
CONFRONTANDO GARAI
Como o Mestre gerencia o confronto entre os PJs e Garai
depende das ações anteriores dos PJs, e das ações toma-
das imediatamente após a chegada à nave.
Se os PJs levarem muito tempo para derrotar o Basilisk
e explorar os destroços, ou se não responderem imedia-
tamente à chegada de Garai, ele terá tempo para localizar
LIÇÕES DO PASSADO
440 FORÇA E DESTINO
os PJs e atacá-los com toda sua força. Nesse caso, Garai
confronta os PJs em um dos locais escolhidos pelo Mestre,
apoiado pelos quatro droides assassinos táticos. Se os PJs
tiverem três ou menos jogadores, reduza o número de droi-
des assassinos táticos para dois. Se os PJs tiverem cinco
ou mais jogadores, adicione outro droide assassino tático.
Se os PJs lidaram com o Basilisk, exploraram os destroços
rapidamente, ou tomam imediatamente medidas para lidar
com Garai quando ele chega, eles podem lidar com suas for-
ças em dois grupos, em vez de um. O primeiro grupo que eles
encontram tem dois droides assassinos táticos. O segundo
grupo tem Garai e os demais droides táticos assassinos.
Além de combater Garai diretamente, existem várias op-
ções que os PJs espertos podem usar para lidar com ele,
incluindo:
• Conseguir que o Basilisk ataque Garai: Uma vez que
Garai embarca na Santuário, ele se torna um combate
justo para o Basilisk (se ainda estiver ativo). Se os PJs
quiserem atrair o droide em direção a Garai para colocá-
-los um contra o outro, faça com que um dos PJs e Garai
façam um teste competitivo de Percepção para represen-
tar o PJ tentando evitar o Basilisk enquanto Garai tenta
encontrá-los. O perdedor acaba enfrentando o Basilisk.
• Embarque na nave de Garai: os PJs podem sequestrar
a nave de Garai se eles conseguirem evitá-lo nos destro-
ços. A parte mais difícil é entrar na embarcação, pois a
trava na escotilha externa exige um teste Difícil (1 1
1) de Computadores para abrir. Uma vez lá dentro, eles
1 1 devem lutar contra a tripulação de comando da nave.
ESCAPANDO KOLER
FOR. DE VONTADE PORTE
DEFESA CP/CD
0 0 Felizmente, se os PJs eliminarem o poderoso agente DSI,
a tripulação de comando da Starhound se desprenderá dos
destroços e fugirá imediatamente.
Se os PJs quiserem fugir em vez de enfrentar Garai e
conseguirem escapar dos destroços, poderão fazer teste
Médio (1 1) de Astronavegação assim que a nave deixar
os destroços. Sucesso significa que eles podem saltar após
três turnos, e cada a reduz o tempo para saltar em um tur-
no. Nesse cenário, a Starhound começa a longa distância da
nave dos PJs e tenta diminuir a distância e atacá-la.
RECOMPENSAS DE EXPERIÊNCIA
Além das recompensas usuais de Experiência concedidas
para cada sessão, o Mestre pode conceder XP adicional
pelo seguinte:
• +10 XP por escapar de Phelar sem levantar as suspeitas
de Garai.
• +10 XP por derrotar o Basilisk.
• +5 XP para recuperar o holocron.

Algarismos
48 Roller ............................................... 256
A asfixia .................................................... 221
A Força é Minha Aliada (talento) ......... 138
Abertura do Exaustor (talento) ........... 138
Acelerar / Desacelerar
(manobra de veículos) .......................... 238
Acerto Crítico ........................................ 249
acessórios ............................................. 192
armas ............................................. 192
armaduras ...................................... 200
sabre de luz ................................... 195
acklay espreitador ................................ 414
ações ................................... 206, 209, 239
ações adicionais de veículos ............... 241
adquirindo talentos .............................. 103
Adversário (talento) ............................. 138
adversários ........................................... 401
agarrar................................................... 218
Agilidade (característica) ........................ 24
Agora Você me Vê (talento) ................ 138
Agressor (especialização) ................85, 87
Agressor Ataru (especialização) ......67, 69
Ajudar (manobra) .................................. 207
alça para arma ...................................... 192
Alcance Sarlacc (talento)...................... 138
algemas ................................................. 187
Aliança Rebelde, A ............................... 344
Álibi Plausível (talento) ........................ 139
Alvo Traiçoerio (talento) ....................... 139
Ambição (Motivação) ............................ 105
Ameaça (resultado) ..........................21, 31
Amedrontador (talento) ....................... 139
amortecedor de energia blaster .......... 194
anestésico sintético ............................. 181
Angular escudos
(manobra de veículo) ............................ 238
Apanhador Gand ................................... 401
Aparar (Melhorado) (talento) ............... 139
Aparar (Supremo) (talento) .................. 139
Aparar (talento) .................................... 139
aplicando dificuldade.............................. 28
aprendiz caído ...................................... 411
Aprimoramentos Intuitivos (talento) ... 139
aprimorar dado ....................................... 30
Aproximar (talento) .............................. 139
Aptidão Técnica (talento) ..................... 139
arma improvisada ................................. 218
arma manutenção ................................ 166
propriedades.................................. 161
armadura acolchoada ........................... 178
armadura acolchoada ........................... 180
armaduras ............................................. 178
características ............................... 178
armas aprimoradas .............................. 269
armas
blaster ............................................ 167
briga ............................................... 171
características ............................... 165
combate corpo a corpo ................. 172
explosivos e ordenança ................ 170
modificações.................................. 192
projéteis ......................................... 169
sabre de luz ................................... 175
armas iônicas ........................................ 235
Arremessar Sabre (talento) ................. 139
Arremetida da Força (talento) ............. 140
arrombador eletrônico de fechadura .. 187
Artesão (especialização) ................... 97,99
ÍNDICE
Artilharia (perícia) ........................ 129, 160
Artimanha (perícia) ............................... 114
Ás dos Caças
Estelares (especialização) ................85, 88
Ashur Sungazer .................................... 425
assassino fugitivo ................................ 411
Assassino Imperial ............................... 406
Astrogação (perícia) ............................. 115
Astúcia (característica) ........................... 24
ataque a distância ................................ 211
ataque corpo a corpo ........................... 211
Ataque Disruptor (talento)................... 140
Aterrorizar (Melhorado) (talento)......... 140
Aterrorizar (talento) ............................. 140
AT-HCT .................................................. 256
Ativar um Poder da Força (ação) ......... 209
Ativar uma Habilidade (ação) ............... 209
atividade Livre ...................................... 205
Atletismo (perícia) ................................ 116
atmosfera corrosiva ............................. 220
Atordoar (propriedade) ........................ 161
aturdido................................................. 223
Aulas de Anatomia (talentos) .............. 140
Aura de Tranquilidade (Melhorado) ..... 140
Aura de Tranquilidade (talento) ........... 140
Automática (propriedade) .................... 161
Autoridade do Setor Corporativo ........ 345
Avalanche (talento) .............................. 140
avaria do casco............................ 231, 248
aventureiro besalisco ........................... 418
B combate com duas armas ................... 217
bacta ............................................ 185, 226
Balanceado (talento) ............................ 140
Baran Do ............................................... 395
barraca .................................................. 188
Basilisk danificado ................................ 438
bastão de cortosis refinado ................ 172
bastão elétrico ..................................... 172
bastão luminoso ................................... 188
besta de jako ........................................ 414
blaster compacta ................................. 167
blindagem de carbono-durasteel ......... 269
bolsa de ocultação ............................... 194
braços cibernéticos .............................. 182
Briga (perícia) ...................................130,16
Bruxos da Força de Dathomir.............. 395
burocrata imperial ................................ 406
Buscador (carreira) ................................. 66
Buscar (poder da Força) ....................... 284
C Conhecimento (Xenologia) (perícia) ..... 133
caça estelar Delta-6 ............................. 258
caça estelar TIE/LN .............................. 261
Caçador (especialização) ..................67, 70
Caçador (talento) .................................. 140
caçador de grandes presas ................. 401
caçador de recompensas associado ... 404
Caçador Nato (talento)......................... 141
Caminhão speeder leve Dray ............... 255
campanhas ............................................ 333
canhão laser ......................................... 235
canhão laser quádruplo ........................ 235
canhões blaster .................................... 234
canhões blaster automático ................ 234
capa térmica ......................................... 188
Capturar (propriedade) ......................... 162
carabina blaster .................................... 167
carga ..................................................... 159
cargueiro leve G9 Rigger ..................... 262
cargueiro leve HWK-290 ...................... 263
cargueiro leve Simiyiar ......................... 264
cargueiro leve ZH-25 Questor ............. 264
cargueiro médio HT-2200 .................... 264
carreiras ............................................43, 63
carro das nuvens de combate Talon I . 254
Cartógrafo Estelar (talento) ................ 141
Causa (Motivação) ................................ 105
Cavaleiro Shii Cho (especialização) .86, 89
Centro do Ser (Melhorado) (talento) ... 141
Centro do Ser (talento) ........................ 141
Cerea ..................................................... 368
Cereano (espécies) ................................. 54
Certeira (propriedade) .......................... 162
Charme (perícia) .................................... 116
chefe ..................................................... 400
Chefe prisional Imperial ....................... 407
cinto de utilidades ................................ 189
circuitos de controles hidráulicos ........ 269
Círculo de Proteção (talento) ............... 141
Círculo de Segurança (talento) ............ 141
Cirurgião (talento) ................................. 141
Coercão (perícia) .................................. 117
Colônias ................................................ 352
Comandante (Melhorado) (talento) ..... 141
Comandante (talento). ......................... 141
Comando (talento) ................................ 150
Combate a
Distância (Leve) (perícia) ............. 131, 160
Combate a
Distância (Pesado) (perícia)......... 131, 160
combate desarmado ............................ 218
Combate Próximo (perícia)..............131,16
comlink .................................................. 180
compartimentos para contrabando .... 270
Compreender Tecnologia (talento) ...... 141
Computadores (perícia) ........................ 118
Concussiva (propriedade) ..................... 162
Condicionado (talento) ......................... 142
Confiança (talento) ............................... 142
Conflito ............................................51,324
Conflito ...........................................51, 324
Moralidade inicial ..............................49
limite de Moralidade ........................52
acionando Moradade ............. 51, 323
Conhecimento (Educação) (perícia) ...... 132
Conhecimento
(Mundos Centrais) (perícia) .................. 132
Conhecimento (Orla Exterior) (perícia) 132
Conhecimento (Saber) (perícia) ............ 133
Conhecimento (Submundo) (perícia) .... 133
Conhecimento é Poder (talento) ......... 142
Conhecimento em Cura (talento) ......... 142
conjunto de
contramedidas eletrônicas .................. 270
conjunto de dados ..................................24
construindo conjunto .......................27
interpretanto conjunto
de dados ..................................31, 316
modificando conjunto ..................... 28
Conselheiro (especialização) ............91, 93
Cônsul (carrerira) .................................... 66
Contatos (talento) ................................ 142
Contra Todas as
Probabilidades (talento) ....................... 142
Contra-Ataque (talento) ....................... 142
contrabadista cauteloso ...................... 411
controle ................................................. 230
ÍNDICE
FORÇA E DESTINO 441
Controle de Dano (ação de veículo) .... 240
Coordenação (perícia) ........................... 119
Cortosis (propriedade) ......................... 162
Coruscant .............................................. 369
Corveta CR90 ....................................... 266
criação de personagem ..................42, 309
criatura jovem ....................................... 415
Criptoanalista (talento) ........................ 142
cristal dantari........................................ 196
cristal do sabre de luz .......................... 196
cristal Ilum ............................................ 196
cristal mepita ........................................ 200
cura ....................................................... 226
Lesão crítica .................................. 227
fadiga ............................................. 227
ferimentos ..................................... 226
Curandeiro (especialização) .............73, 75
Curar/Ferir (poder da Força)................. 286
curto (alcance planetário) .................... 245
curto (alcance) ...................................... 216
customização avançada de arma ........ 194
customização avançada
de armadura ......................................... 200
customização superior de
empunhadura ........................................ 200
D segurança ...................................... 187
dados ...................................................... 17
dados da Força .............................. 19, 279
dados de Ampliação ...................... 18, 316
dados de Contratempo ................. 19, 316
dados de Desafio ................................... 19
dados de dez faces ................................ 19
dados de Dificuldade ............................. 19
dados de Habilidade .............................. 18
dados de Proficiência ............................. 18
dados negativos ..................................... 19
dados positivos ...................................... 18
Dagobah ................................................ 370
Dano Atordoante (propriedade) .......... 162
Darth Vader ................................... 12, 393
datapad ................................................. 189
Dedicação (talento) .............................. 142
Defender Sistemas (talento) ............... 142
defensa ................39, 104, 178, 213, 232
Defensiva (propriedade) ....................... 162
Defensor Soresu (especialização) ...79, 81
Deflexão (propriedade) ........................ 162
Deflexão Djem So (talento) ................. 143
Delta-12 Skysprite ............................... 259
Derrubar (propriedade) ......................... 162
Desajeitada (propriedade) .................... 163
Desbravador (especialização) ..........67, 71
Desespero (resulto) ........................... 21,32
Deslocar (manobra).............................. 208
desorientado ........................................ 224
Desorientar (propriedade) .................... 163
Destroier classe ADZ ........................... 266
Destroier estelar classe Victory .......... 267
detonador termal ................................. 170
Dever ..................................................... 338
Dicípulo Niman (especialização) ......73, 76
dificuldade .............................................. 25
Disciplina (perícia) ................................. 119
Disparo Intuitivo (talento) .................... 143
Dorin ...................................................... 371
droide de análise .................................. 409
droide de interrogatório ...................... 409
droide de protocolo .............................. 409
droide médico ....................................... 409
ÍNDICE
442 FORÇA E DESTINO
droide sonda víbora ............................. 410
droide tático assassino ........................ 440
Duelista Makashi (especialização) ...91, 94
Durável (talento) ................................... 143
E fogo ....................................................... 220
eletrobinóculos ..................................... 184
Eloquente (talento). ............................. 143
emissor de sabre de luz
de treinamento ..................................... 197
Empatia Animal (talento) ..................... 143
empunhadura curvada .......................... 197
empunhadura do sabre de luz ............. 177
empunhadura estendida ...................... 197
Encanto Natural (talento) .................... 143
encontros .............................................. 332
Endurecido (talento) ............................. 143
engajado (alcance) ................................ 215
Enxame de Sabre (talento) .................. 143
equipamento ......................................... 180
talismãs antigos ............................ 191
equipamento de comunicação ...... 180
consumíveis ................................... 182
cibernética ..................................... 182
drogas e venenos .......................... 181
aparato médico ............................. 185
dispositivo de vigilância
equipamento de ambientes hostis ..... 178
equipamento de escalada .................... 189
Era da Rebelião .................................... 338
Eren Carai. ............................................ 428
Eriadu .................................................... 425
escala planetária .................................. 216
escopo de visão noturna ..................... 194
escudo de cortosis ............................... 173
Espaço Selvagem ................................. 362
Espaço Sith ........................................... 364
espada antiga ....................................... 173
espada de cortosis ............................... 174
Especialista em
Conhecimento (talento) ........................ 143
Especialista em
Estimulante (talento) ........................... 143
especialista em invasão da ASC ......... 412
especialização .................................. 43, 63
adquirir uma nova
especialização .............................. 103
esplorador das hiper-rotas .................. 402
Esquiva (talento) .................................. 143
Estabilidade (talento) ........................... 144
estimulante .................................. 185, 227
Evasão Intuitiva (talento) .................... 144
Explosiva (propriedade) ....................... 163
extremo (alcance planetário) ............... 245
extremo (alcance) ................................. 216
F Imperador ...................................... 12, 393
faca de combate................................... 174
fadiga de sistema ........................ 231, 248
faixas de alcance .................................. 213
Falsidade (perícia) ................................. 120
Fatos Importantes (talento) ................ 144
Fazer teste de combate (ação) ............ 210
Fazer teste de combate / veículo ....... 241
Fazer teste de perícia (ação) ............... 209
Fé (Motivação) ...................................... 105
Fender (propriedade) ............................ 163
fenômeno estelar ................................. 246
Ferramentas Mentais (talento) ............ 144
Finalização Makashi (talento) .............. 144
Fintar (talento) ...................................... 144
Flamejante (propriedade) ..................... 163
Floreio Makashi (talento). .................... 144
foco de meditação ............................... 190
Força de Vontade (característica) .......... 25
força emocional ................................49, 50
Força Física (característica) ................... 24
Força, a ................................................. 274
Forma Estratégica (talento) ................. 144
Fortaleza Mental (talento) ................... 144
Fortitude Heroíca (talento) .................. 144
Fracasso (resultado) .........................21, 31
fragata leve classe IR 3F ..................... 267
fraqueza emocional ..........................49, 50
Fronteiras do Império .......................... 338
Furtividade (perícia) .............................. 121
G
Ganhar Vantagem (ação de veículo) .... 240
gato de presas maduro........................ 415
gema dragita ........................................ 197
gema Lorrdiana .................................... 199
gema sapith .......................................... 199
gerador de escudos reforçados .......... 270
gerador de hiperpropulsor ................... 270
gladiador cicatrizado ............................ 412
Golpe Paralisante (talento) .................. 145
Golpe Rápido (talento) ......................... 145
granada Atordoante ............................. 170
granada de concussão ......................... 236
granada de fragmentação ................... 170
Grau da Força (talento) ........................ 145
gravidade .............................................. 220
guarda de segurança armado .............. 430
guarda de segurança do campus ........ 428
Guarda Magna IG-100 .......................... 410
Guarda Real Imperial ............................ 407
Guarda-Costas (Melhorado) (talento) .. 145
Guarda-Costas (talento) ....................... 145
Guardião (carreira) .................................. 78
Guerreiro (carreira) ................................. 84
Guiada (propriedade) ............................ 163
H
hangar adaptado .................................. 270
holocron .............................. 109, 190, 385
holo-messagem .................................... 181
humano (espécies) .................................. 55
Hutts ..................................................... 345
I
Iludir (poder da Força) .......................... 288
Ilum ....................................................... 372
imobilizado ............................................ 223
Império ...................................12, 343, 393
implante de cérebro cibernético .......... 183
Imprecisa (propriedade) ....................... 163
Inabalável (talento)............................... 145
Incômoda (propriedade) ....................... 163
Indistinguível (talento) ......................... 145
Indômito (talento) ................................ 145
Inferior (propriedade) ........................... 163
Influenciar (poder da Força) ................. 290
Infundir Item (talento) .......................... 145
Iniciativa ....................................... 204, 237
Inquisitorius .......................................... 419
Intelecto (característica) ........................ 25
Interagir com o
ambiente (manobra) ............................. 207
interceptador Delta-7 Aethersprite..... 258
Intimidador (talento) ............................ 146
Inventor (talento) ................................. 146
Investida Morcego Falcão (talento) ..... 146
Iônica (propriedade).............................. 164
J Médico Nato (talento) .......................... 147
Jedi ............................................... 378, 384
jogador pretensioso ............................. 413
joga-se no chão / levantar (manobra) . 209
K Batalha (poder da Força) ..................... 292
kaaten ................................................... 415
Kel Dor (espécie) ..................................... 56
kit de disfarce ....................................... 187
kit de ferramentas ................................ 189
kit de sobreviência nos ermos............. 188
Koler ...................................................... 435
Korriban................................................. 373
kouhun .................................................. 416
L Mestre ........................................................9
Lábia (talento) ...................................... 146
lacaio .......................................399 veículos
244 ...............................................................
Lado Sombrio da Força
usuário do lado sombrio .........52, 281
redenção ................................. 52, 325
lâmina mono-molecular ........................ 194
lâmina serrilhada .................................. 194
lança de energia ................................... 175
lança de luz ........................................... 176
lança mísseis ........................................ 171
Lançadeira de Longo alcance T4-A ..... 260
lanterna de fusão ................................. 189
Lendas................................................... 315
Lenta (propriedade) .............................. 164
Lesão Crítica ......................................... 223
Levantar-se Rapidamente (talento) .... 146
Líder Aprimorado (talento) .................. 146
Líder Nato (talento) .............................. 147
Liderança (perícia) ................................ 121
Ligação Animal (talento) ...................... 147
Ligação Mental (talento) ...................... 147
limite de fadiga ......................39, 104, 222
limite de ferimentos ..............39, 104, 222
longo (alcance planetário) .................... 245
longo (alcance) ...................................... 216
luvas de choque ................................... 171
M músico Bith ........................................... 403
maalraa ................................................. 416
macrobinóculos .................................... 185
malandro das ruas ................................ 405
Malícia (talento). ................................... 147
Manejar equipamento (manobra) ........ 208
Manha (perícia) ..................................... 122
manobra .............................. 205, 206, 238
Manobras evasivas
(manobra de veículo) 238 ...........................
manoplas de cortosis refinado ............ 172
Manter no alvo (manobra de veículo).. 239
manto de ocultação ............................. 179
manto revestido ................................... 179
máscara de ar ....................................... 188
máscara de demônio ............................ 191
matriz de comunicação aprimorada .... 271
matriz de mira avançada ..................... 271
Mecânica (perícia). ................................ 123
mecânica básica ..................................... 16
Mecânico Nato (talento) ...................... 147
mecânico talentoso .............................. 413
mecânico Ugnaught ............................. 402
Medicina (perícia) .................................. 123
Médico (talento) ................................... 147
médio (alcance planetário) ................... 245
médio (alcance) ..................................... 216
medipac ................................................. 186
medipac de emergência ....................... 186
Meditação de
medo ..................................................... 326
Melhorar (poder da Força).................... 294
membro ciberscanner ........................... 183
Mente Escorregadia (talento). ............. 148
mentor .................................................. 109
mercado negro ..................................... 157
mercador de escravo Hutt ................... 405
Mercador Toydariano ........................... 403
mercenário Chiss .................................. 418
Mestre Artesão (talento) ..................... 148
mestre caído ......................................... 413
Mestre da Lâmina Nato (talento) ........ 148
Mestre das Sombras (talento) ............. 148
Mestres do Dagoyan ............................ 395
midi-chlorians ........................................ 274
mineiro Mustafariano ........................... 418
Mirar (manobra) .................................... 207
mira de visão telescópica .................... 195
Mirialano (espécie) .................................. 58
míssil e concussão ............................... 236
Místico (carreira) ..................................... 90
Místico Nato (talento) .......................... 148
mochila .................................................. 190
modificação bifásica ............................. 200
modificadores de combate .................. 217
modo de jogo ....................................... 203
Montar e desmontar (manobra) .......... 208
Moraband .............................................. 373
Moralidade .............................48, 322, 338
Mortalha (talento) ................................ 149
morte ........................................... 224, 317
Motivação .................................... 105, 325
Mover (poder da Força) ........................ 296
Movimento Preventivo (talento) ......... 149
Movimento Rápido (talento) ................ 149
Múltiplos Oponentes (talento) ............ 149
munição adicional ................................. 190
Munição Limitada (propriedade) .......... 164
N ponto da Força do
natação ................................................. 220
Nautolano (espécie) ............................... 58
nave de patrulha Pathfinder ................ 260
Negociação (perícia) ............................. 124
Negociador Nato (talento) ................... 149
Nervos de Aço (talento) ....................... 149
neuroparalítico sintético ...................... 181
neurotoxina sintético ........................... 181
nível de Cavaleiro ........................ 104, 321
Núcleo ................................................... 351
Núcleo Profundo .................................. 347
O
Obrigação.............................................. 338
óculos scanner ...................................... 185
ocultação .............................................. 219
oficial provincial de aplicação da lei .... 403
Olhar Aguçado (talento) ....................... 149
olhos cibernético .................................. 184
Orla Exterior ......................................... 359
Orla Interior .......................................... 354
Orla Média ............................................ 357
Ossus .................................................... 374
P
Pacificador (especialização) .............79, 82
Partilhar Dor (talento). ......................... 149
pássaro jubba ....................................... 416
Passo Furtivo (talento) ........................ 149
pele sintética/carne sintética .............. 186
Penetrante (propriedade) ..................... 164
pepita barab ......................................... 200
Percepção (perícia) ............................... 125
Percepção Aprimorada (talento) ......... 149
Percepção de Emoções (talento) ........ 149
Percepção do Perigo (talento) ............. 150
perfil ............................................. 219, 230
Perfurante (propriedade) ..................... 164
perícias .....................................................25
graus .............................................. 112
perícia de combate ............... 129, 160
perícia de conhecimento ............... 132
perícia social .................................. 117
treinando ....................................... 102
Perito Shien (especialização).........97, 100
pernas cibernéticas .............................. 184
pérola do dragão krayt ........................ 200
perseguição .......................................... 247
Personagem Jogador ................................9
Pesquisador (talento) ........................... 150
Pilotar (Espaço) (perícia) ...................... 126
Pilotar (Planetário) (perícia). ................ 125
piloto de caça TIE ................................. 407
piloto de pod de corrida ...................... 403
Piloto Proficiente (talento) .................. 150
pistola blaster ...................................... 167
pistola blaster leve............................... 167
pistola de projétil ................................. 169
pitola blaster pesada ........................... 168
Plano de Contingência (talento) .......... 150
plugues de contenção .......................... 187
poder da Força ............................. 280,282
comprando poder da Força ........... 103
teste de poder da
Força combinado ........................... 280
empenhar dados da Força ............ 181
ponta pesada ........................................ 195
ponto da Força .............................. 21, 281
lado luminoso (resultado) ...................... 21
Ponto da Força do
lado sombrio (resultado) ........................ 21
ponto de destino ........................... 35, 328
Ponto Fraco (talento) ........................... 150
pontos de experiência....................37, 320
gastando pontos
de experiência ...................... 102, 320
porrete .................................................. 175
Porte (característica). ............................. 25
Porte Vigoroso (talento) ...................... 150
Postura defensiva (manobra) 207 .............
Postura Defensiva (talento) ................ 150
ÍNDICE
FORÇA E DESTINO 443
Potência Total (talento) ....................... 150
Prender (poder da Força) ..................... 298
Preparação (manobra) .......................... 209
Preparar (propriedade) ......................... 164
Presa Fácil (talento) ............................. 150
Presença de Comandante (talento) ..... 140
Prestidigitação (talento) ...................... 150
Prevenir (talento) .................................. 150
Prever (poder da Força) ....................... 300
Procurar Alimento (talento) ................. 150
propriedades dos itens ........................ 161
proteção ................................................ 219
proteção (veículos) ............................... 232
Proteção da Força (talento) ................. 151
Proteger/Irradiar (poder da Força) ...... 302
prótese cibernética .............................. 184
Protetor (especialização) .................79, 83
próximo (alcane planetário) ................. 245
pulso de atordoamento ....................... 194
Q speeder aéreo civil ............................... 254
queda .................................................... 221
R Sucesso (resultado) ..........................20, 31
Raio Trator ............................................ 235
raridade ................................................. 157
Rastreador Especialista (talento) ........ 151
ração de campo .................................... 188
Reação Rápida (talento) ...................... 151
rebaixar dado .......................................... 30
Recuperação Acelerada (talento) ........ 151
recuperar fadiga ................................... 227
Recuperar Fôlego (talento) .................. 151
Refletir (Melhorado) (talento) .............. 151
Refletir (Supremo) (talento) ................. 151
Refletir (talento) ................................... 151
Reflexos Incomuns (talento) ................ 151
Região de Expansão ............................ 356
Regiões Desconhecidas ....................... 362
Reparo Meticuloso (talento) ................ 152
Reparos Eficazes (talento) .................. 152
Resiliência (perícia) ............................... 126
resistência.....................39, 104, 178, 213
Resistir ao Desarme (talento) ............. 152
respirador.............................................. 188
rifle blaster ........................................... 168
rifle de projétil ...................................... 169
rival ........................................................ 400
roupa pesada ........................................ 180
S Tiro Intuitivo (talento) .......................... 153
Sábio (especialização) ......................74, 77
Sabre de Luz (perícia) .................. 131, 161
sabre de luz básico .............................. 176
sabre de luz de lâmina dupla ............... 177
sabre de luz de treinamento ............... 178
Sangue Frio (perícia) ............................. 127
Saque Rápido (talento) ........................ 152
sargento stormtrooper Imperial .......... 407
scanner de mão .................................... 185
ÍNDICE
444 FORÇA E DESTINO
scanner de uso geral ............................ 185
scanner integrado ao capacete ........... 201
sensitivo à Força .......................... 279,389
Sentidos Incomuns (talento) ............... 152
Sentinela (carreira) ................................. 96
Sentir (poder da Força) ........................ 304
Sexto Sentido (talento)........................ 152
shoto ..................................................... 177
Sincronizada (propriedade) .................. 164
sistema de aquecimento ..................... 201
sistema de aquecimento ..................... 201
sistema de controle biológico ............. 201
sistema de dispersão de energia ........ 201
Sith ............................................... 381, 385
Sobrevivência (perícia) ......................... 127
Sobrevivente (talento) ......................... 152
Sobrevivente Nato (talento) ................ 152
soldado de defesa planetária .............. 404
Sombra (especialização) ............... 98, 101
soqueira de metal ................................ 172
speeder bike pesada Odyssey ............. 255
speeder terrestre de passageiros ....... 254
stormtrooper Imperial .......................... 408
Sum Djem (talento) .............................. 152
Superior (propriedade) ......................... 164
suporte bipé ......................................... 195
suporte tripé ......................................... 195
T Veloz (talento). ..................................... 153
talento da Força ................................... 282
talentos ...........................................34, 135
Talismã de Punhos de Ferro ................ 191
Técnica Ataru (talento) ......................... 152
Técnica Makashi (talento) .................... 152
Técnica Niman (talento) ....................... 152
Técnica Shien (talento) ......................... 153
Técnica Soresu (talento) ...................... 153
terreno .................................................. 246
terreno obstruído ................................. 219
teste competitivo ................................... 33
teste competitivo ................................... 33
teste cooperativo ................................... 34
teste Difícil ............................................. 26
teste Fácil ............................................... 26
teste Heróico .......................................... 27
teste Impossível ..................................... 27
teste Médio ............................................ 26
teste Muito Difícil ................................... 27
teste Simples ......................................... 26
Togruta (espécie) .................................... 59
Toque do Destino (talento) .................. 153
torpedo de próton ................................ 236
traficante de especiarias ..................... 405
traje especial ........................................ 188
Transe de Cura (Melhorado). ................ 153
Transe de Cura (talento) ...................... 153
Transporte terrestre ............................. 256
Trator (propriedade) ............................. 164
Treinamento de Duelista (talento)....... 153
Treinamento Defensivo (talento) ......... 153
Triunfo (resultado) ............................20, 31
trocar ação por manobra (ação) .......... 209
turbina iônica de alta potência ............ 271
turbolaser ............................................. 235
turno...................................................... 205
Twi’lek (espécie) .......................................60
U
Um Com o Universo (talento) .............. 153
Unidade de Assalto (talento) ............... 153
Universo Expandido ............................. 315
V
vácuo ..................................................... 220
Vantagem (resultado) .......................20, 31
Vantagem Sobre os
Sentidos (talento) ................................. 151
veículos ................................................. 229
armas ............................................. 234
características ............................... 229
combate ......................................... 236
modificações.......................... 231,269
fichas .............................................. 254
conserto ......................................... 249
velocidade ............................................. 230
Velocidade Máxima
(manobra de veículo) ............................ 239
venda..................................................... 158
viagem hiperespacial ............................ 252
viagem subluz ....................................... 251
vibroespada .......................................... 175
vibrofaca ............................................... 175
vibromachado ....................................... 175
Vidente (especialização)...................91, 95
vigarista ................................................ 405
Vigilância (perícia) ................................. 129
Vigoroso (talento) ................................ 153
Voar/Pilotar (manobra de veículo) ...... 239
Voraz (propriedade) .............................. 164
vornskr .................................................. 417
W
Weik ....................................................... 375
X
X-wing ................................................... 261
Y
ysalamir ................................................. 417
Y-wing ................................................... 257
Z
Zabrak (espécie) ..................................... 62
zonas de defesa ................................... 232
 PERSONAGEM

NOME DO PERSONAGEM
ESPÉCIE

CARREIRA

REDES DE ESPECIALIZACAO JOGADOR

VALOR DE RESISTÊNCIA FERIMENTOS FADIGA DEFESA

LIMITE ATUAL LIMITE ATUAL A DISTANCIA CORPO A CORPO

CARACTERÍSTICAS

FORCA FÍSICA AGILIDADE INTELECTO ASTÚCIA FORCA DE VONTADE PORTE

PERÍCIAS
PERÍCIAS GERAIS CARREIRA? GRAU PERÍCIAS DE COMBATE CARREIRA? GRAU
Artimanha (Ast.) Artilharia (Agi.)

Astronavegação (Int.) Briga (For.)

Atletismo (For.) Comb. a Dist.-Leve (Agi.)

Charme (Por.) Com. a Dist.-Pesado (Agi.)

Coerção (Vont.) Combate Próximo (For.)

Computadores (Int.) Sabre de Luz (For.)

Coordenação (Agi.)

Disciplina (Vont.)
PERÍCIAS DE CONHECIMENTO
Falsidade (Ast.) Educação (Int.)
Furtividade (Agi.) Mundos Centrais (Int.)
Liderança (Por.) Orla Exterior (Int.)
Manha (Ast.) Saber (Int.)
Mecânica (Int.) Submundo (Int.)
Medicina (Int.) Xenologia (Int.)
Negociação (Por.) Outro:
Percepção (Ast.)

Pilotar (Espaço) (Agi.) PERÍCIAS PERSONALIZADAS

Pilotar (Planetário) (Agi.)

Resiliência (For.)

Sangre Frio (Por.)

Sobrevivência (Ast.)

Vigilância (Vont.)

ARMAS
ARMAS PERÍCIA DANO ALCANCE CRÍTICO ESPECIAL

FICHA DE PERSONAGEM
445
XP TOTAL XP DISPONÍVEL
 MOTIVAÇÃO DESCRIÇÃO DO PERSONAGE M

GÊNERO:
TIPO: TIPO:
IDADE:

ALTURA:

FÍSICO:

CABELOS:

OLHOS:

MO RA LI DAD E CARACTERÍSTICAS NOTAVEIS :

FORCA EMOCIONAL: CONFLITO:

FRAQUEZA EMOCIONAL :M ORALIDADE: LESÕES CRÍTICAS

GRAVIDADE: RESULTADO:

REGISTROS DE EQUIPAMEN TO S
CRÉDITOS

ARMAS & ARMADURA S EQUIPAMENTO PESSOAL

HABILIDADES ESPECIAIS E TALENTO S

NOME PAGINA # RESUMO DA HABILIDADE

PODER DA FORCA :

PODER DA FORCA :

NÍVEL DA FORCA

446
VEÍCULO

NOME
FABRICANTE/MODELO

PONTOS DE CONSTITUICAO

CAPACIDADE DE CARGA
JOGADOR

CARACTERÍSTICAS

DEFESA DIANTEIRO

BOMBORDO

PERFIL VELOCIDADE CONTROLE

BLINDAGEM AVARIA DO CASCO FADIGA DO SISTEMA

ESTIBORDO

LIMITE ATUAL LIMITE ATUAL TRASEIRO

ARMAS
ARMAS ARCO DE TIRO DANO ALCANCE CRÍTICO ESPECIAL

ACESSÓRIOS
PONTOS DE CONSTITUICAO
NOME NECESSARIOS MODIFICADORES BASICOS MODIFICACÕES

COMPARTIMENTO DE CARGA

TRIPULACAO

PASSAGEIROS

CONSUMÍVEIS

HIPERPROPULSOR

ALCANCE DO SENSOR

FICHA DE VEÍCULO
447
GRUPO

BASE DE OPERACOES
LOCALIZACAO

DESCRICAO

MORALIDADE DO GRUPO

VALOR DE MORALIDADE JOGADOR/PERSONAGEM FORCA E FRAQUEZA EMOCIONAL LISTA DE MOTIVACÕES

RECURSOS DO GRUPO PERTENCES DO GRUPO

CONTATOS DO GRUPO

LADO LUMINOSO RESERVA DE DESTINO LADO SOMBRIO

FICHA DO GRUPO
448
449
450