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O QUE É O ESPORTE PARALÍMPICO?

ESPORTE DE ALTO-RENDIMENTO PARA ATLETAS COM


DEFICIÊNCIAS

QUE ÁREAS DE DEFICIÊNCIA PARTICIPAM DO


ESPORTE PARALÍMPICO?

DEFICIÊNCIA VISUAL, DEFICIÊNCIA DE FORÇA


MUSCULAR, AMPLITUDE DE MOVIMENTO,
AMPUTADOS, BAIXA ESTATURA, COM DIFERENÇA DE
COMPRIMENTO NOS MEMBROS INFERIORES E/OU
SUPERIORES HIPERTONIA, ATAXIA, ATETOSE E
DEFICIENTES INTELECTUAIS

COMO SE CLASSIFICAM AS MODALIDADES?

ESPORTES INDIVIDUAIS E COLETIVOS


ONDE SE BUSCA O FUTURO ATLETA
PARALÍMPICO?

• CLINICAS DE REABILITAÇÃO
• ESCOLAS ESPECIALIZADAS
• ASSOCIAÇÕES REGIONAIS
(MUNICIPAIS, CLUBES)

QUAIS AS BARREIRAS ENCONTRADAS?

• PELOS ATLETAS
• PELAS ASSOCIAÇÕES
REGIONAIS/CLUBES E
ENTIDADES NACIONAIS
VALORES
PARALÍMPICOS:
1. CORAGEM
2. DETERMINAÇÃO
3. IGUALDADE
4. INSPIRAÇÃO
1. CORAGEM
PARA
TENTAR
CORAGEM: engloba o
espírito único do atleta
paralímpico, que busca
realizar o que o público em
geral considera inesperado
ou impossível, mas que o
atleta reconhece como uma
verdade real e possível.
2. DETERMINAÇÃO
PARA NÃO
DESISTIR
DETERMINAÇÃO: É a
capacidade que o atletas
paralímpicos demonstram na
busca do limite máximo de sua
potencialidade e de suas
habilidades físicas
3. IGUALDADE
DE
OPORTUNIDADES
IGUALDADE: O Esporte Paralímpico
atua como agente de mudanças e
transformação como instrumento para a
quebra de barreiras sociais,
discriminação e preconceitos para com
a pessoa com deficiência.
4. INSPIRAÇÃO
PARA
SUPERAR
BARREIRAS
INSPIRAÇÃO: O intenso sentimento
pessoal nasce a partir das
realizações e história de vida do
atleta paralímpico, refletindo e
aplicando este espírito na sua vida
pessoal.
.
COMITÊ PARALIMPICO INTERNACIONAL (IPC)

O QUE É?
O Comitê Paraolímpico Internacional é
uma organização não-governamental
internacional sem fins lucrativos para
os desportos de elite destinados a
atletas com deficiências. Fundado a 22
de Setembro de 1989.
COMITÊ PARALIMPICO INTERNACIONAL (IPC)

QUAL A SUA MISSÃO?


Proporcionar aos atletas
Paralímpicos a oportunidade de
alcançar a excelência esportiva e
inspirar o mundo.
COMITÊ PARALIMPICO
INTERNACIONAL (IPC)
QUAL É SUA ESTRUTURA?

A estrutura do IPC é composta de:

• Representantes de 170 Comitês Paralímpicos Nacionais (NPCs);

• Quatro Organizações Internacionais para o Desporto destinado às


pessoas com deficiência;

• Cinco organizações regionais;

• Quatorze federações internacionais


IPC
NPCs
IFs IOSDs ROs

WA CPISRA
African Paralympic Committee

FEI IBSA

IWBF INAS
AsianParalympic Committee

ITTF IWAS

ITF European Paralympic


Committee

IFDS

FISA Oceania Paralympic Committee

UCI

Americas Paralympic
PARAVOLLEY Committee* (IPC)

IWRF

WCF

ITU

ICF

BISFed
• IPC – Comitê Paralímpico Internacional

• NPCs – Comitês Paralímpicos Nacionais

IOSDS
• IWAS – Federação Internacional de Esportes para Cadeirantes e
Amputados

• INAS – Federação Internacional de Esporte para Atletas com


Deficiência Intelectual

• IBSA – Federação Internacional de Esportes para Cegos

• CP-ISRA – Associação Internacional de Esportes e Recreação


para Paralisados Cerebrais

IFs
• WA – Antiga FITA, Tiro com Arco Mundial

• FEI - Federação Internacional de Hipismo


• IWBF – Federação Internacional de Basquetebol em Cadeiras de Rodas

• ITTF – Federação Internacional de Tênis de Mesa

• ITF – Federação Internacional de Tênis

• IFDS – Federação Internacional de Vela Adaptada

• FISA – Federação Internacional de Remo

• UCI – União Internacional de Ciclismo

• PARAVOLLEY – World ParaVolley

• IWRF – Federação Internacional de Rúgbi em Cadeira de Rodas

• WCF – Federação Mundial de Curling

• ITU – União Internacional de Triátlon

• ICF – Federação Internacional de Canoagem


IWAS

• Fundada em 1952 em Stoke Mandeville, Inglaterra,


antiga ISMGF, em 1989 virou ISMWSF, em 2004 virou
IWAS;

• Instituição social sem fins lucrativos;


Federação
Internacional • Membro do IPC;
de Esportes
para • Sede em Stoke Mandeville/Inglaterra;
Cadeirantes e
Amputados • Visão: Inspirar mundo afora as conquistas no
esporte;

• Missão: desenvolver oportunidades esportivas para


atletas maximizarem seus potenciais
IWAS

Objetivos estratégicos:

• Manter um programa de jogos de qualidade e


aumentar participação
• Desenvolver recursos financeiros sustentáveis
• Expandir a base de membros e prover serviços
de alta qualidade
• Proporcionar liderança e boa governança
Federação • Proporcionar oportunidades de desenvolvimento
Internacional de
para os esportes e aos envolvidos com esporte
Esportes para • Estabelecer relações de parceria
Cadeirantes e • Esportes Paralímpicos: Esgrima em cadeira de
Amputados
rodas
• OBS: Jogos Iwas de Stoke Mandeville são os
fundadores dos Jogos Paralímpicos
INAS

• Fundada em 1986 na Holanda


• Instituição social sem fins lucrativos
• Membro do IPC
• Base atualmente me Londres, Inglaterra
• Missão: atletas com deficiência intelectual devem ter a
oportunidade de competir no mais alto nível no
Federação Internacional esporte.
para Atletas com • Objetivos:
Deficiência Intelectual • gerenciar programa anual de competições regionais e
mundial de alta qualidade
• Manter sistema rigoroso de governança, adminsitração
e organização
INAS

• Objetivos:
• Aplicar uma abordagem justa, consistente e
transparente de registro e classificação de atletas
• Promover e contribuir para o desenvolvimento de
oportunidades esportivas nas nações membros
• Promover e celebrar o esporte e sucesso esportivo no
mundo
Federação • Apoiar promover os princípios do jogo limpo e esporte
Internacional livre de drogas
para Atletas • Atuar sem descriminação política, religiosa,
com Deficiência econômica, deficiência, gênero, orientação sexual ou
Intelectual raça
• Esportes Paralímpicos: tênis de mesa, atletismo,
natação (*basquete)
IBSA

• Fundada em 1981 em Paris


• Instituição social sem fins lucrativos
• Membro do IPC
• Base atualmente é em Bonn, Alemanha
• Visão: um mundo onde pessoas com baixa visão
e cegas possam realizar seus sonhos através do
esporte para toda a vida
• Missão: defencer um estilo de vida ativo através
de oportunidades aos membros filiados de
organizar e participar de atividades esportivas.
• Objetivos:
• Implantar, implementar e desenvolver esporte
Federação
para cegos e baixa visão no mundo
Internacional
de Esportes para
• Incentivar as organizações membros da IBSA
Cegos nos 5 continentes a desenvolver
• Esportes Paralímpicos: Judo, Goalball, Fut 5.
CPISRA

•Fundada 1978 em Edinburgo, oficializada em


Londres, Inglaterra
•Instituição social sem fins lucrativos
•Membro do IPC
• Visão: um mundo onde pessoas com PC ou
condições neurológicas relacionadas tenha a
oportunidade de participar de esportes e atividades
Associação recreacionais de sua escolha
Internacional •Missão: promover e desenvolver meios pelos quais
de Esportes e pessoas no mundo inteiro possam ter acesso à
Recreação para oportunidade para participar em atividades de
esporte e recreação
Paralisados
Cerebrais
CPISRA

•Objetivos:
• manter e aumentar filiados
• Aumentar participação
• Promover a CP-ISRA e seu papel junto aos
stakeholders
• Promover realização de jogos Nacionais, regionais
e mundiais
Associação • Desenvolver pesssoas
Internacional • Desenvolver parcerias com IPC e outras
de Esportes e organizações
Recreação para • Atrair e utilizar recursos com efetividade
Paralisados
Esportes Paralímpicos: Futebol de Sete
Cerebrais
WA

• Primeiras competições em 1948, sob a


ISMGF
• Em 1992 passa a ser governado pelo IPC
• Em 2009, passou da governança do IPC
para a FITA
• Sede em Lausanne, Suíça
• Em 2011 mudou o nome de FITA para WA
• Alguns atletas Paralímpicos já competiram
em jogos olímpicos Neroli FAIRHALL (NZL)
Federação Mundial
de Tiro com Arco
e Danielle BROWN (GBR).
• Esportes Paralímpicos: Tiro com arco
FEI

• 1996 hipismo entra para os Jogos


Paralímpicos
• Em 2006 a Fei assume o Hipismo (dressage
e driving), que até então era governado
pelo IPC.
• FEI foi uma das primeiras a governar as
Federação modalidades olímpicas e paralímpicas
Internacional de • Muda-se para a nova sede em 2011, em
Hipismo
Lausanne, Suíça
• Esportes Paralímpicos: hipismo (dressage)
ITTF

• Inicialmente existia a IPTTC (International


Paralympic Table Tennis Committee)
• Está no programa de Jogos Paralímpicos desde 1960
(apenas para cadeirantes
• Nos Jogos de Toronto 1976, jogadores em pé
começaram a participar
• Nos Jogos de Paralímpicos de Arnhem 1980, atletas
com PC também entraram
• Em 2006 o esporte foi incorporado pela ITTF, que
Federação hoje governa o esporte
Internacional de • Sede em Lausanne, Suíça
Tênis de Mesa • Esportes Paralímpicos: tênis de mesa
ITF
A Federação Internacional de Tênis (ITF)
é a entidade mundial de tênis que
representa o Tênis em Cadeira de Rodas
perante o IPC .
• IWTF fundada em 10 de outubro de
1988 nos EUA
• 1991 presidente da ITF nomeou Ellen
de Lange como secretária executiva da
IWTF, sendo a 1º vez na história que a
modalidade teria uma pessoa exclusiva
Federação para promover e desenvolver a
Internacional modalidade, e assim surge o Circuito
de Tênis Mundial
• 1998 ITWF é incorporada totalmente à
ITF (primeiro esporte a realizar esse
feito)
IFDS
•Fundada em 1993 na Holanda
•Instituição social sem fins lucrativos
•Membro do IPC
• Visão: estabelecer a vela como esporte primordial
para pessoas com deficiência no mundo
• Sede na Inglaterra
•Objetivos:
• aumentar o número de pessoas com deficiência
velejando ativamente no mundo.
• Coordenar uma gama maior de eventos
• Prover expertise em assuntos médicos e de
classificação
Federação
• Desenvolver expertise em assuntoss de
Internacional de
Vela Adaptada equipamentos e técnicos
• Manter uma estrutura de gerenciamento apropriada
e uso efetivo de recursos
• Facilitar e aumentar a troca de inofrmações com e
entre velejadores, membros e organizações afins.

Esportes Paralímpicos: vela adaptada


UCI

• Inicialmente desenvolvido para ciclistas cegos que


competiam com tandem
• Primeira participação nos Jogos Paralímpicos de Seul
1988
• Departamento dentro da UCI cuida do ciclismo
Paralímpico
• Sede em Aigle, Suíça
Federação
Internacional de
Ciclismo
Esportes Paralímpicos: ciclismo
FISA

• FISA introduziu o remo adaptado num Campeonato


Mundial em 2002, em Seville, Espanha
• Single scull e coxed four foram os eventos
realizados neste primeiro momento
• Em 2003, no Campeonato Mundial em Milão, o
mixed double foi acrescentado às provas
• Estréia em Jogos Paralímpicos em Pequim 2008
Federação
Internacional de
Remo
Esportes Paralímpicos: remo
• Fundada em 1980 em Arnhem, Holanda, e
oficializada em 1981 em Bonn, Alemanha,
independente em 1992.
• O volei sentado entrou para os Jogos em
Arnhem 1980 (Toronto 1976 como
demonstração)
• Instituição social sem fins lucrativos
WORLD • Membro do IPC
PARAVOLLEY • Missão: encorajar o crescimento e
desenvolvimento do voleibol para atletas
com deficiência and todas as nações do
mundo através de um programa organizado
de educação, instrução, promoção e
competição
• Objetivos estratégicos:
• Constituição de um forum de discussão, análise e
aprovação de propostas para estabelecimento de
regras, consistentes com as regras de jogo da FIVB
• Estabelecer um alto padrão de certificação para
técnicos, árbitros, classificadores e oficiaisdd para
competições internacionais
• Sancionar, agendar e conduzir todas competições e
campeonatos internacionais.
WORLD • Manter a documentação histórica do esporte de
PARAVOLLEY todas as grandes competições internacionais
• Angariar fundos e contribuições através de doações,
patrocínios e outras formas de apoio
• Apoiar os comitês zonais para melhorar suas
atividades
• Esportes Paralímpicos: Voleibol sentado
• aprovada no programa de esportes do IPC em 1980
e desde 1993 acontecem as competições.
IWRF

•Sede em Delta, Canadá


• Desenvolvido no Canadá na década de 70
• Teve uma demonstração nos Jogos Paralímpicos
de Atltanta 1996
• Entrou para o programa dos Jogos em 2000

Esportes Paralímpicos: Rúgbi em Cadeira de


Rodas
Federação
Internacional de
Rúgbi em
Cadeira de
Rodas
WCF

•Primeiro campeonato mundial realizado em janeiro de


2002
•Em março de 2002 o IPC aceitou incluir o esporte nos
Jogos
•Estréia nos Jogos Paralímpicos de Turin 2006
•Praticado em 24 países

Esportes Paralímpicos: Curling em Cadeira de Rodas


Federação
Internacional de
Curling
ITU

•Há 15 anos a ITU se compromete a desenvolver o para-triatlon


•Objetivos:
• Acompanhar o desenvolvimento da modalidade, aumentando
participação em todos os níveis
• Defender os princípios éticos e fair play a todo tempo e caminhar para
um sistema de classificação com base em evidências
• Trabalhar com o IPC para a estréia do para-triatlon no Rio, promover os
valores Paralímpicos, encorajar o crescimento da modalidade conforme
ela integra e contribui para o Movimento Paralímpico

Esportes Paralímpicos: para - triatlon


Federação
Internacional de
Triatlon
ICF

•Em 2009 a ICF lançou um programa de desenvolvimento da


para-canoagem para expandir o esporte e aumentar os niveis
das competições
•Em 2010 foi realizado o primeiro campeonato mundial, junto
com a canoagem olímpica em Poznan, Polonia.
•Atualmente existem 8 eventos, mas com o crescimento da
modalidade, mais eventos deven ser considerados

Esportes Paralímpicos: para-canoagem


Federação
Internacional de
Canoagem
BISFED
•Fundada em 2013 ou 2014?
•Instituição social sem fins lucrativos
•Membro do IPC
• Visão: Facilitar de forma pró-ativa oportunidades adequadas de
competição de elite, preservando o caminho Paralímpico corrente
para atletas com deficiências severas, e ao mesmo tempo apoiando
o crescimento, desenvolvimento e aumento da consciência da
Bocha, sendo inclusiva, progressiva e acessível à todos
•Objetivos:
• Liderança e governança
• Desenvolvimento do esporte
• Marketing e promoção
Federação • Desenvolvimento de pessoas
Internacional de
Bocha Esportes Paralímpicos: Bocha
COMITÊ PARALÍMPICO BRASILEIRO (CPB)

O QUE É?
O Comitê Paralímpico Brasileiro é a
entidade máxima do esporte paralímpico no
país. Representa o Brasil diante do Comitê
Paraolímpico Internacional e nos Jogos
Paralímpicos, Parapan-americanos e
Mundiais . Fundado em 09 de fevereiro de
1995.
COMITÊ PARALÍMPICO BRASILEIRO
(CPB)

QUAL A SUA VISÃO?


Consolidar o movimento
paraolímpico no Brasil, visando o
pleno desenvolvimento e difusão do
esporte de alto rendimento para
pessoas com deficiência em nosso
país.
COMITÊ PARALÍMPICO BRASILEIRO (CPB)

MISSÃO
• Promover o desenvolvimento dos diversos
Esportes Paralímpicos no Brasil, em articulação
com as respectivas organizações nacionais
• Promover a universalização do acesso das
pessoas com deficiência à prática esportiva em
seus diversos níveis
• Organizar a participação do Brasil em
competições continentais, mundiais e jogos
Paralímpicos sempre na busca da excelência da
performance esportiva
COMITÊ PARALÍMPICO BRASILEIRO
(CPB)

QUAL É SUA ESTRUTURA?


A estrutura do CPB é composta por
08 entidades filiadas e 07 entidades
parceiras.
ASSOCIAÇÃO NACIONAL
DE DESPORTO PARA DEFICIENTES

Fundada em 1975 pelo professor Aldo Miccollis, a


Associação Nacional de Desporto para Deficientes /
ANDE, teve como objetivo agregar todos os desportos
praticados por todas as deficiências.

Mais tarde, com a especificidade das diversas áreas de


deficiência, coube à ANDE fomentar e desenvolver o
desporto para pessoas com paralisia cerebral (PC). As
modalidades administradas pela ANDE são: Bocha e
Futebol de 7.
Associação Brasileira de
Desportos de Deficientes Intelectuais

Atendendo aos modelos internacionais de


organização do desporto para as pessoas com
deficiência, foi criada em 1989 a ABDEM –
Associação Brasileira de Desportos de
Deficientes Intelectuais. A ABDEM é membro da
INAS – Federação Internacional de Desportos
para Pessoas com Deficiência Intelectual, e do
CPB – Comitê Paralímpico Brasileiro.

A ABDEM tem como principal missão a


organização e o desenvolvimento da prática do
desporto na área da deficiência intelectual,
visando a competição saudável e a integração
dos atletas, promovendo assim o
aprimoramento de suas habilidades físicas e
intelectuais, o companheirismo e a inclusão
social por meio do esporte.
Confederação Brasileira de Voleibol
Para Deficientes

A Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes


foi criada em 07 de abril de 2003. Motivada por todas as
vitórias do vôlei olímpico brasileiro, dentro e fora das
quadras, a Confederação Brasileira de Voleibol para
Deficientes toma a iniciativa e dá o exemplo de como o
esporte pode contribuir para a melhoraria das condições
de vida e para o resgate da cidadania de nossos jovens
com deficiência ou não.
Confederação Brasileira de
Basquete em Cadeira de Rodas

Apesar do Basquetebol em Cadeira de Rodas ser a mais


antiga modalidade de esportes praticada pelas pessoas
com deficiência em nosso país, a Confederação
Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas - CBBC,
somente foi fundada em dezembro de 1997, quase
quarenta anos depois do basquetebol ser introduzido
no Brasil, por Sergio Del Grande e Robson Sampaio.
Até então, a organização do Basquetebol brasileiro era
da competência da ABRADECAR - Associação Brasileira
de Desporto em Cadeira de Rodas. Seguindo a
tendência mundial do desporto Paralímpico, a
modalidade tornou-se independente filiando-se à sua
correspondente internacional.
Confederação Brasileira de Tênis
de Mesa

O tênis de mesa é um dos mais tradicionais esportes


Paralímpicos, disputado desde os Jogos de Roma tanto no
masculino quanto no feminino. Todas as edições dos Jogos
Paralímpicos tiveram disputas da modalidade.

A história do tênis de mesa no Brasil se confunde com a do


Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), pois a modalidade
começou com a fundação do Comitê, em 1995.

Com a filiação da ITTF ao Comitê Paralímpico Internacional,


no Brasil a administração da modalidade também deveria
passar para a CBTM que é a entidade brasileira filiada a ITTF
e no ano de 2008 o CPB e a CBTM assinaram um termo de
parceria e no ano seguinte a entidade teve sua filiação
efetivada pela Assembléia Geral do CPB.
Confederação Brasileira de Tênis

O tênis em cadeira de rodas foi criado em 1976, nos Estados


Unidos, por Jeff Minnenbraker e Brad Parks. A Federação
Internacional de Tênis em Cadeira de Rodas (IWTF) foi
criada em 1988, e seria a responsável por adaptar
oficialmente as regras do tênis ao tênis em cadeira de rodas
com as especificações pertinentes.
Em 1998 a ITF estabelece um precedente entre as
Federações Esportivas Internacionais, ao integrar
totalmente o tênis em cadeira de rodas em sua organização.
Em 1999 foi criado o Departamento de Tênis em Cadeira de
Rodas da Confederação Brasileira de Tênis (CBT) que a partir
de então seria responsável pelo desenvolvimento e
administração da modalidade no país. Enfim no ano de
2004 a CBT filia-se ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e
então passa a receber recursos financeiros oriundos da Lei
“Agnelo Piva”, atualmente a CBT é a entidade responsável
pela administração e desenvolvimento do tênis em cadeira
de rodas no Brasil.
Confederação Brasileira de
Desporto para Deficientes Visuais

A CBDC foi fundada em 19 de janeiro de


1984, em uma sessão do Conselho Nacional
de Desportos-CND, ocorreu a Assembléia
definitiva para efetivação da entidade.

A Confederação Brasileira de Desporto para


Deficientes Visuais (CBDV) é uma Sociedade
Civil sem fins lucrativos, que congrega
entidades de/para cegos, atletas cegos e
portadores de deficiência visual e técnicos
esportivos, constituindo-se em uma Entidade
de Administração Nacional cuja missão é
dirigir, fomentar e desenvolver o desporto de
cegos e deficientes visuais no Brasil,
representando-o nacional e
internacionalmente. Atualmente, é de
responsabilidade da CBDV a gestão e o
desenvolvimento de três modalidades
paralímpicas: , Fut 5 Goalball, Judô,
Confederação Brasileira de Vela
Adaptada

A Vela Adaptada, no Brasil, teve início em 1999 com o


Projeto Água-Viva, desenvolvido a partir de uma parceria
entre a Classe de Vela Day Sailer, o Clube Paradesportivo
Superação e o Clube Municipal de Iatismo em São Paulo.

Em 2000, a Federação Brasileira de Vela e Motor - FBVM,


tomou conhecimento do Água-Viva, e criou a Coordenação
de Vela Adaptada, para desenvolver este trabalho a nível
nacional. Em 2007, a FBVM se dividiu em duas
Confederações, uma delas sendo a Confederação Brasileira
de Vela Adaptada - CBVA, que cuida exclusivamente deste
esporte a nível nacional.
Confederação Brasileira de
Hipismo

Única disciplina do Hipismo do Programa Paralímpico, o


Adestramento Paraequestre é a 8ª disciplina esportiva da
Federação Eqüestre Internacional (FEI), sendo praticada
por pessoas com deficiências. A Confederação Brasileira de
Hipismo (CBH) regulamentou o esporte a partir de 2002.
Vários países do Continente e da América do Norte
adotaram a modalidade que em 1984 foi apresentada na
Paraolimpíada de Nova York.
No entanto, o número insuficiente de participantes acabou
tirando o esporte das Paraolimpíadas de 1988, 1992 e
1996. O Adestramento Paraequestre só voltaria a fazer
parte da programação nos Jogos de 2000, em Sidney,
Austrália. Hoje, a modalidade marca presença em 40
países e é praticada por atletas com diferentes tipos de
deficiência.
Confederação Brasileira de Tiro
Com Arco

O Tiro com Arco Paralímpico fez parte tanto dos primeiros


jogos em Stoke Mandeville, como dos Jogos Paralímpicos em
1960 (em Roma – Itália). Atualmente, nos jogos Paralímpicos
os atletas atiram a mesma distância e no mesmo molde dos
Jogos Olímpicos, na classificação e nas eliminatórias são
executadas com o alvo a 70 metros. Essa condição possibilita
ao atleta competir em ambos os Jogos representando seu
País.

Até 2007 o Tiro com Arco era regido pelo Comitê Paralímpico
Internacional – IPC. Nesse ano foi firmado um acordo entre o
IPC e a Federação Internacional de Tiro com Arco - FITA.
Essa parceria possibilitou que as federações olímpicas da
modalidade divulgassem e promovessem a modalidade
paraolímpica. O acordo passou a FITA à responsabilidade de
gerenciar essa modalidade paralímpica.
Confederação Brasileira de Remo

Nos anos 80, a Superintendência de Desportos do Rio de Janeiro


(SUDERJ) iniciou um programa da reabilitação com o remo, que
foi batizado de “Remo Adaptado”. Pessoas com deficiência física
(lesão medular, pólio e paralisia cerebral), mental e mais tarde
deficientes auditivos se beneficiaram do programa.

Em 2001, a Federação Internacional de Remo (FISA) solicitou,


formalmente, ao Comitê Paralímpico Internacional (IPC), a
inclusão do remo nos Jogos Paralímpicos de 2008. No Campeonato
Mundial de Remo de 2002, sete tripulações de diferentes nações
competiram. Ainda em 2002 foi assinado o Protocolo de Remo
Adaptável de Sevilha, onde a FISA e 36 de suas filiadas
(Federações Nacionais, inclusive o Brasil) se comprometeram a
desenvolver oportunidades para atletas com deficiência poderem
remar e inscrever tripulações formadas por atletas com deficiência
no Mundial de 2004. Naquele ano 24 nações participaram no
campeonato mundial de remo adaptado. Com este novo panorama
mundial, em julho de 2005 a CBR reativou seu Departamento de
Remo Adaptável. O Brasil foi representado em Pequim .e em
Londres
Confederação Brasileira de
Ciclismo

O ciclismo começou na década de 80, quando somente


deficientes visuais competiam. A Paraolimpíada de Nova Iorque
(1984) marcou por ser a primeira com atletas paralisados
cerebrais, amputados e deficientes visuais. Em Seul (1988), o
ciclismo de estrada entrou no programa oficial de disputas. A
partir de Atlanta (1996), cada tipo de deficiência passou a ser
avaliado de forma específica. Nesta competição foram incluídas
provas de velódromo. Em Sydney (2000) o handcycling
(ciclismo com as mãos) teve provas de exibição.

Quase 10 anos depois o Brasil estreou nos Jogos Paralímpicos,


em Barcelona (1992). Nos Jogos Parapan-Americanos de Mar
del Plata, em 2003, o país trouxe duas medalhas de ouro
(contra-relógio e estrada) e uma prata (contra-relógio). No
Parapan-Americano de Cali (Colômbia), em 2007, o Brasil
conquistou ouro nos 4 km da prova de perseguição individual
(C5).

Desde 2008, a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) é a


responsável também pela modalidade de paraciclismo no
Brasil, assim como a União Ciclística Internacional (UCI) é a
responsável pelo ciclismo e paraciclismo mundial.
Confederação Brasileira de
Desportos na Neve

Snowboard e Cross-country

• Em outubro de 2012 iniciou-se uma parceria entre


CPB e CBDN, que investiram no treinamento de
dois atletas, um de snowboard e outro de cross-
country.
• Em 2014, o Brasil estreou em Jogos Paralímpicos
de Inverno, nos Jogos de Sochi, na Rússia, com
André Cintra no snowboard (amputação acima do
joelho em uma perna) e Fernando Aranha, no
Cross country.
• Para o futuro, investimento nas provas de biathlon
(cross country e tiro) para atletas com def. visual

Internacionalmente, o IPC atua como federação


internacional para essas modalidades.
Estrutura Administrativa dos Esportes
Paralímpicos

 Esportes de Verão IPC


Administrados pelo CPB:

- Atletismo
- Natação
- Halterofilismo
- Tiro Esportivo
- Esgrima em Cadeira de Rodas

OBS: O CPB segue a estrutura internacional de


organização, mas cada NPC tem estruturas diferentes
nos demais países. Exceção à esgrima que por hora é
administrada pelo CPB
Confederação Brasileira de
Desportos no Gelo

A Confederação Brasileira de Desportos no Gelo é a


responsável pelo desenvolvimento da modalidade no Brasil e
esse trabalhando esta se iniciando agora.

No ano de 2010 o CPB e a CBDG estiveram em Vancouver


participando do Programa de Observadores dos Jogos
Paralímpicos de Inverno e recebendo o material necessário
para iniciar o trabalho de desenvolvimento da modalidade no
Brasil.
ESPORTES DE INVERNO
ESPORTES DE INVERNO
Estrutura Administrativa dos Esportes
Paralímpicos

 Esportes Administrados pelas IOSDs:


(International Organization Sports for
Disables)
Por uma área de deficiência específica

- Judô, Goalball e Futebol 5 (IBSA)

- Esgrima em Cadeira de Rodas (IWAS)

- Futebol 7 (CP-ISRA)
Estrutura Administrativa dos Esportes
Paralímpicos

 Esportes Administrados por Federações Independentes:


IF - International Federation Sports
Específicas por modalidade
- Basquete em cadeira de rodas (IWBF)

- Tênis (ITF)

- Vela Adaptada (IADS)

- Vôlei (WOVD)
Estrutura Administrativa dos Esportes
Paralímpicos

- Tiro com Arco (WA)

- Ciclismo (UCI)

- Hipismo (FEI)

- Remo (FISA)

- Tênis de Mesa (ITTF)

- Rugby em Cadeira de Rodas (IWRF)

- Triatlon (ITU)

- Canoagem (ICF)
ESTRUTURA DOS ESPORTES
PARALÍMPICOS NO BRASIL
ATLETISMO
Podem participar tanto atletas com deficiência visual como atletas com deficiência
física. As provas são divididas em corridas, saltos lançamentos e arremessos. Na
corrida os atletas com deficiência visual podem ser acompanhados de um guia que
correm junto ao atleta ligado por uma cordinha. Porém não vale puxar o atleta e sim,
direcioná-lo. Os deficientes físicos são classificados em várias classes que permitem a
eles utilizar próteses ou cadeiras de rodas.
No atletismo podem também competir atletas com deficiência intelectual que estão
retornando para o Programa de Verão dos Jogos Paralímpicos, porém apenas em
algumas provas.
CORRIDA
SALTO E AREMESSO
CORRIDA DE FUNDO DV
CORRIDA AMPUTADO
BASQUETEBOL EM CADEIRA DE RODAS

Participam atletas que possuem alguma deficiência físico-


motora. As cadeiras são especiais e as adaptações e
medidas devem seguir o padrão determinado pelas regras
da Federação Internacional de Basquetebol em Cadeira de
Rodas. A cada dois toques na cadeira, o jogador deve
passar, quicar ou arremessar a bola. As medidas da quadra,
altura da tabela e do aro são as mesmas do basquetebol
olímpico.
BOCHA

Participam atletas que utilizam cadeiras de rodas que possuam


paralisia cerebral ou outro tipo de deficiência que comprometa a
locomoção. O objetivo do jogo é lançar bolas coloridas o mais perto
possível da bola branca (jack). Para isso, os atletas podem usar as
mãos, os pés ou ainda instrumentos auxiliares (no caso de atletas
com alto grau de comprometimento nos membros superiores e
inferiores).
PARACANOAGEM

A Paracanoagem será incluída nos Jogos Paralímpicos, pela primeira vez, no Rio de Janeiro
em 2016.
O esporte é exatamente igual ao dos atletas da canoagem convencional, permitindo que as
pessoas com deficiência física de todos os níveis possam apreciar o esporte.
O sistema de classificação é baseada na capacidade funcional dos atletas quando se trata de
força de remar e aplicando força no final da canoa ou no assento para impulsionar o
mesmo.
Existem atualmente oito eventos diferentes, e, na medida que o desporto continua a
crescer, mais eventos serão considerados.
A Paracanoagem é regida pela Federação Internacional de Canoagem (ICF).
CICLISMO
Os atletas paralisados cerebrais, deficientes visuais, amputados e lesionados
medulares podem competir individualmente ou por equipe. Os atletas paralisados
cerebrais usam triciclos ou bicicletas convencionais. Já o ciclista deficiente visual
compete em uma bicicleta dupla, chamada de tandem – um piloto ajuda a pedalar no
banco da frente, esse piloto pode ser um atleta olímpico profissional, desde que
esteja sem competir oficialmente a pelo menos dois anos. Já os usuários de cadeiras
de rodas usam a handcycling e pedalam com as mãos. As provas disputadas são:
Velódromo (Perseguição Individual 4 KM e a Prova do KM) Estrada (Contra Relógio e
Resistência).
TRICICLO E TANDEM
HANDCYCLING
ESGRIMA EM CADEIRA DE RODAS
Podem participar apenas atletas com deficiência locomotora. Os atletas disputam em
cadeira de rodas que são fixadas ao solo. Se um dos esgrimistas se locomover, o
combate é interrompido. Nos duelos de florete, há também uma proteção para a
cadeira de rodas. Toda a vestimenta do atleta possui sensores que indicam se o atleta
foi tocado ou não.
FUTEBOL DE 5
Só podem participar os atletas com deficiência visual (cegos), com exceção do
goleiro, que enxerga normalmente. Cada equipe é formada por cinco jogadores. A
bola tem guizos que servem para orientar os atletas durante a partida. Os atletas
jogam ainda com vendas nos olhos e tocarem na venda, o árbitro marca falta. Há
ainda o guia (chamador) que pode ficar atrás do gol e tem a função de orientar os
jogadores, dizendo a eles onde devem se posicionar e para onde devem chutar. Os
jogos são disputados em ginásios ou em quadras externas de grama sintética.
FUTEBOL DE 7
Só podem participar do futebol de 7 atletas com paralisia cerebral. Ainda assim, eles
devem estar dentro da classe 5 a 8 (vale lembrar que, quanto maior o número,
menor é o comprometimento), ou seja, todos andam. Durante a partida o time deve
ter em campo, no máximo dois atletas da classe 8 e, no mínimo um da classe 5 ou 6
(geralmente é o goleiro) O campo é menor do que o normal: 75m x 55m. Cada
equipe deve ter sete jogadores em campo e cinco reservas.
GOALBALL
O goalball é um esporte que foi criado especificamente para deficientes visuais. O
jogo é disputado em uma quadra de 9m x 18m, com uma baliza medindo 9m de
comprimento por 1,35m de altura em cada extremidade. Cada equipe é formada por
três jogadores titulares e três reservas o objetivo é arremessar a bola ao gol
adversário. O arremesso, porém, tem que ser rasteiro. A bola, por sua vez, possui um
guizo em seu interior que serve para orientar os jogadores com relação a direção da
bola. No goalball o silêncio dentro do ginásio é fundamental.
GOALBALL
HALTEROFILISMO
O halterofilismo Paralímpico teve o seu surgimento nos Jogos de 1964, em Tóquio, no qual
apenas os homens com lesão medular podiam competir e as regras eram um pouco diferentes
das que são utilizadas hoje. A modalidade surgiu com o nome Weightlifting Levantamento de
peso), que mais tarde deu lugar ao Powerlifting (Halterofilismo). Outra mudança foram as
deficiências elegíveis para competir nessa modalidade, que são paralisia cerebral, lesão medular,
amputados (apenas de membros inferiores) e lês-autres, desde que preencham os mínimos
critérios de deficiência. As mulheres tiveram seu início em Paraolimpíadas no ano de 2000, em
Sidney, Austrália. A modalidade é praticada em mais de 100 países.

A primeira participação brasileira ocorreu nos Jogos Paralímpicos de 1996, em Atlanta. Nesta o
Brasil teve apenas um atleta do sexo masculino, conquistando a 11º colocação; seu nome é
Marcelo Motta. Desde então o Brasil esteve presente em todas as Paraolimpíadas.
HIPISMO

O hipismo é um dos esportes mais recomendados para a reabilitação física e social


para pessoas com qualquer deficiência. No esporte Paralímpico a areia deve ser mais
compacta oferecendo uma maior segurança para os competidores. O local deve
possuir uma rampa de acesso para os cavaleiros manterem seus cavalos. Além disso,
deve haver uma sinalização sonora para orientar o atleta deficiente visual.
HIPISMO
JUDÔ

Também só participam dessa modalidade os atletas deficientes visuais. A principal


diferença para o judô convencional, é que os atletas já iniciam a luta com a pegada
estabelecida. A luta pode ainda ser interrompida quando os atletas perdem o contato
total entre si.
Os atletas cegos são identificados com um círculo vermelho nas mangas do quimono.
NATAÇÃO
Competem atletas com todos os tipos de deficiência, física e visual. Os atletas são
divididos em classes funcionais de acordo com o grau de comprometimento da lesão.
A largada pode ser feita dentro da água para atletas que não se mantêm em pé no
bloco de saída. Nas viradas e chegadas os atletas com deficientes visuais recebem um
aviso, através de um bastão com ponta de espuma, de que estão chegando.

Assim como no atletismo, na natação podem também competir atletas com


deficiência intelectual que estão retornando para o Programa de Verão dos Jogos
Paralímpicos, porém apenas em algumas provas.
REMO
A modalidade foi aprovada pelo Comitê Paralímpico Internacional em 2005 e teve sua
primeira competição paralímpica nos Jogos de Pequim 2008. O Remo Adaptado é
praticado por atletas com alguma deficiência que se encontram nas regras de classificação
funcional. O termo “adaptado” implica em dizer que o equipamento deve ser modificado
para a prática do esporte e não propriamente “adaptado” a cada atleta. A Federação
Internacional de Remo (FISA) é o órgão máximo do Remo Mundial.

O Remo adaptado é praticado por atletas do sexo masculino e feminino e esta dividido em
quatro classes de acordo com o barco, as quais estão incluídas no programa de
competições internacionais da FISA: LTA4+, TA2x, AW1x e AM1x. As classes LTA4+ e a TA2x
são de barcos compostos por equipes mistas. As provas são realizadas num percurso de
1000 metros para todas as quatro classes.
REMO
RUGBI EM CADEIRA DE RODAS
O jogo é disputado em quadras de basquete e não de grama, para que as cadeiras
possam deslizar. Cada equipe é formada por quatro jogadores (que podem ser
homens e mulheres) e oito reservas. Como há forte contato físico entre os jogadores,
há um número grande de reservas. O objetivo do jogo é levar a bola até o gol. Para
isso o atleta pode conduzir a bola as suas pernas ou ainda tocar para outro
componente da equipe. O time que tem a posse da bola não pode demorar mais do
que 15 segundos para entrar no campo adversário.
RUGBI EM CADEIRA DE RODAS
TÊNIS DE MESA

Participam atletas com paralisia cerebral, amputados, deficientes intelectuais e


usuários de cadeira de rodas. As provas são divididas entre atletas andantes e
usuários de cadeira de rodas e os jogos podem ser individuais, em duplas ou por
equipes. A raquete pode ser amarrada na mão do atleta, para os casos de atletas com
deficiências mais severas, ou com amputação de parte da mão.
TÊNIS EM CADEIRA DE RODAS

A quadra é a mesma do tênis convencional, assim como as demais regras. A única


diferença é que a bolinha pode quicar até duas vezes antes de ser rebatida, sendo
que o primeiro quique deve obrigatoriamente acontecer dentro da quadra.
Participam atletas usuários de cadeira de rodas que possuam deficiência relacionada
com a locomoção.
TIRO COM ARCO
Participam atletas amputados, paraplégicos, tetraplégicos, com paralisia cerebral ou ainda com
outras dificuldades de locomoção. A modalidade permite ao arqueiro Paralímpico competir
junto com os arqueiros sem deficiência (andante), inclusive, dependendo de sua pontuação
fazer parte da seleção nacional olímpica. Existem inúmeros casos nos quais atletas Paralímpicos
representam seus países em campeonatos mundiais olímpicos. Alguns países em que isso
aconteceu: Canadá, Itália, Inglaterra, Noruega, México e Turquia. No ano de 2009, o atleta
brasileiro Diogo Gonçalves Duarte ficou em 3º lugar no campeonato brasileiro andante na
categoria recurvo cadete masculino.
No Brasil, o Tiro Esportivo foi praticado pela primeira vez em 1997, no Centro de Reabilitação da
Policia Militar do Rio de Janeiro.
TIRO COM ARCO
TIRO ESPORTIVO

Participam atletas amputados, paraplégicos, tetraplégicos ou ainda com


outras dificuldades de locomoção. As regras da modalidade paraolímpica são
as mesmas do esporte olímpico em questão, como pequenas adaptações
para os usuários de cadeira de rodas que no uso da carabina na posição
deitado apenas precisam apoiar os cotovelos.
No Brasil, o Tiro Esportivo foi praticado pela primeira vez em 1997, no Centro
de Reabilitação da Policia Militar do Rio de Janeiro.
TIRO ESPORTIVO
PARATRIATHLON

O Paratriatlo fará sua estreia nos Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro em 2016.
Os atletas competem em três modalidades: 750m de natação, seguido por 20 km de
ciclismo e 5 km de corrida.
As categorias da competição são baseadas em deficiências físicas específicas. Os atletas
podem usar uma bicicleta de mão, uma bicicleta tandem ou bicicleta na parte de ciclismo e
cadeiras de rodas são permitidas na parte de corrida do curso.
O esporte é praticado em 37 países; e 27 diferentes nações terão realizados campeonatos
nacionais até o final de 2011.
O Paratriatlo é regido pela União Internacional de Triatlo (ITU).
VELA

Podem competir tanto atletas com deficiência locomotora como visual. A competição
segue as regras da Federação Internacional de Iatismo, porém, com algumas
adaptações, principalmente nos barcos que devem ser mais estáveis e seguros.
Ganha a prova quem percorrer o trajeto estipulado em um menor tempo possível.
VOLEIBOL SENTADO
Competem atletas amputados ou ainda com outros tipos de deficiência locomotora,
como por exemplo, seqüelas de poliomielite. Os atletas jogam sentados no chão e
esse contato é obrigatório.
A quadra é menor (10m x 6m), assim como a altura da rede (1,05m para o feminino e
1,15m para o masculino).
O saque pode ser bloqueado. Cada jogo é disputado em melhor de cinco sets e cada
set vai até 25 pontos. Os jogadores podem entrar em contato com a perna dos
adversários, porém, não é permitido obstruir as condições de jogo do oponente.
“ A causa mais nobre do
desporto para as pessoas
com deficiência é a de
ajudar-lhes a restaurar a
conexão com o mundo que
os rodeia”

Ludwig Guttmann
OBRIGADO!

Prof. Dr. Alberto Martins da


Costa
Coordenador Geral da APB
E-mail: amcosta@cpb.org.br
Tel: (61) 30313030
Cel: (34) 9119 6868

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