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INCLUSIVA E
ESPORTES
ADAPTADOS
Introdução
Neste capítulo, você vai estudar as modalidades esportivas coletivas,
aquelas que precisam de duas ou mais pessoas competindo contra uma
equipe adversária. As modalidades aqui apresentadas são provenientes
dos esportes convencionais, mas com adaptações quanto às regras, ao
funcionamento e às estruturas, de modo a incluir as mais variadas classes
de deficiências. Dentro desse contexto, o goalball se difere, pois é a única
modalidade criada exclusivamente para deficientes visuais — as demais
são adaptações de modalidades preexistentes.
Para possibilitar uma melhor compreensão sobre esse assunto, você
vai verificar os diferentes momentos históricos dos esportes paralímpicos
com foco no alto rendimento. Você também vai estudar a classificação
funcional, as regras básicas e as principais adaptações das diferentes
modalidades coletivas de esportes adaptados.
2 Esportes coletivos adaptados para deficientes auditivos (surdos), visuais e cadeirantes
Acesse o link a seguir e conheça um pouco mais sobre a dança esportiva em cadeira
de rodas.
https://qrgo.page.link/N1rmN
Esportes coletivos adaptados para deficientes auditivos (surdos), visuais e cadeirantes 7
https://qrgo.page.link/Dqyb9
Esportes coletivos adaptados para deficientes auditivos (surdos), visuais e cadeirantes 9
mais eficaz do que no atleta 1,0. Tem desequilíbrio do punho, o que faz
com que tenha um domínio limitado da bola, entre outros.
2,0 — Tem papel maior em quadra, como manipulador de bola. Apre-
senta limitações no domínio da bola, devido à falta de função do dedo,
mas pode segurar com firmeza a bola com as palmas das mãos, utili-
zando a flexão de punho.
2,5 — Pode ter algum controle do tronco, proporcionando maior estabi-
lidade na cadeira; dribla a bola com segurança, mas supina o antebraço
para carregar a bola nas pernas. Tem habilidade de manipular a bola
com uma mão.
3,0 — O papel em quadra é de um bom manipulador de bola e um pon-
tuador rápido. Forte domínio da bola, com força em todas as posições,
incluindo acima da cabeça, com uma ou duas mãos, entre outros.
3,5 — Melhor pontuador e condutor de bola. Função de braço ou mão
assimétrica, perceptível nas habilidades com a cadeira e na manipulação
da bola.
No rúgbi, não há divisão por sexo, podendo competir tanto homens quanto
mulheres em uma mesma equipe. Porém, quando há presença de um atleta
do sexo feminino em quadra, mais 0,5 ponto pode ser acrescentado ao limite
de pontos da equipe (8). Por isso, se uma equipe entra em quadra com duas
mulheres, a somatória pode ser 9, em vez de 8 pontos, de acordo com o CPB
([201-]).
Para saber mais sobre esse tema, acesse o link a seguir e leia a matéria Classificação
funcional: a difícil missão de buscar igualdade.
https://qrgo.page.link/yCF9r
A seguir você vai conferir as modificações nas regras quando são realizadas
as adaptações do esporte convencional para o paradesporto, além de conhecer
um pouco mais sobre o goalball — modalidade criada exclusivamente para
deficientes visuais.
Goalball
Confira a seguir algumas informações a respeito do goalball.
Futebol de 5
Confira a seguir algumas informações a respeito do futebol de 5 (Figura 3).
Figura 3. Futebol de 5.
Fonte: Gozzer (2016, documento on-line).
As cadeiras de rodas utilizadas pelos atletas (tanto homens quanto mulheres) são
adaptadas e padronizadas pelas regras da Federação Internacional de Basquete em
Cadeira de Rodas. Ainda,
ATLETAS do Fla fazem treino diferente com seleção do basquete paralímpico. Globo
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atletas-do-fla-fazem-treino-diferente-com-selecao-do-basquete-paralimpico.html.
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Leitura recomendada
RANIERI, L. P.; BARREIRA, C. R. A. A superação esportiva vivenciada por atletas com
deficiência visual: análise fenomenológica. Revista Brasileira de Psicologia do Esporte, v.
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20 Esportes coletivos adaptados para deficientes auditivos (surdos), visuais e cadeirantes
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