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SUPERINTENDÊNCIA

USINAS SIDERÚRGICAS DE MINAS GERAIS S.A. ENGENHARIA

NORMA TÉCNICA DE ENGENHARIA


NÚMERO DA NORMA DATA DE ITEM CODIFICÁVEL TOTAL DE PÁGINAS
IMPLANTAÇÃO
SS-3900-Q-5NT4006 9.1 40
TÍTULO

PROJETOS DE ESTRUTURAS METÁLICAS

CONTROLE DE REVISÕES
Nº REVISÃO DESCRIÇÃO DATA

B 20/08/1990

C Alteração do título e revisão geral 30/12/2010

D Revisão das Páginas 19, 20, 21, 25, 26, 27 e 37 28/12/2018

E Revisão Geral 03/12/2021

F Revisão Geral 22/11/2022

Rev : ________________ Ver: __________________ Visto:______________

CÓPIAS CONTROLADAS

SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA

ELABORAÇÃO (SUPERINTENDÊNCIA/ NOME): APROVAÇÃO (SUPERINTENDÊNCIA/ NOME):


ENG. (nomes relacionados na última página) ENG./
Este documento é propriedade da USIMINAS e não pode ser copiado ou transcrito, total ou parcialmente, nem
Atenção utilizado por terceiros, salvo permissão por escrito ou vínculo contratual, sempre em conformidade com as normas que
disciplinam o direito intelectual e propriedade industrial

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SUMÁRIO
Página
1 OBJETIVO ............................................................................................. 3
2 NORMAS E CÓDIGOS .......................................................................... 4
4 CONDIÇÕES GERAIS .......................................................................... 9
4.1 Projetos de Estruturas Metálicas ........................................................... 9
4.2 Planejamento e Arranjo dos Edifícios Industriais ................................. 14
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS .............................................................. 15
5.1 Projetos de Estruturas Metálicas ......................................................... 15
5.2 Projetos de Edifícios – Requisitos Técnicos ........................................ 28
5.3 Portões dos Edifícios ........................................................................... 34
5.4 Projeto de Infra e superestruturas em Concreto para os Edifícios ...... 34
6 DOCUMENTOS ................................................................................... 35
6.1 Estudos Preliminares ........................................................................... 35
6.2 Critérios de Projeto .............................................................................. 35
6.3 Documentos do Projeto Básico............................................................ 36
6.4 Documentos do Projeto Detalhado ...................................................... 38
7 CHECK LIST Para Verificação de Projetos de Estruturas Metálicas ... 44
7.1 Anexo I - Memória de Cálculo................................................................40
7.2 Anexo II - Projeto Básico........................................................................41
7.3 Anexo III - Projeto Detalhado.................................................................42
7.4 Anexo IV - Projeto de Fabricação e Montagem.....................................43
8 LISTA DE PARTICIPANTES..................................................................44

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1 OBJETIVO
Esta Norma estabelece as condições básicas exigíveis e práticas
recomendadas para:
Planejamento, elaboração e seleção de materiais para projetos básicos
e detalhados em estruturas metálicas.

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2 NORMAS E CÓDIGOS

2.1 Esta Norma é complementada pelos seguintes documentos (última revisão):

a) Normas da USIMINAS:

1) SS-3900-Q-5NT0008- Chumbadores.
2) SS-3900-Q-5NT0023- Sistema de fixação de trilhos para
alimentação de Pontes Rolantes
3) SS-3900-Q-5NT4001- Especificação Geral para Documentos
Técnicos e Desenhos.
4) SS-3900-Q-5NT4003-. Especificação Geral para Dili-
enciamento, Inspeção, Embalagem e Transporte.
5) SS-3900-Q-5NT4005- Especificação Geral para Fundação e
Obras de Concreto. (Unidade Ipatinga)
6) SS-3900-Q-5NT4007- Especificação Geral para Projeto de
Tubulação e Instalações Hidráulicas (água e esgoto).
7) SS-3900-Q-5NT4015- Especificação Geral para fabricação de
Estruturas Metálicas.
8) SS-3900-Q-5NT4101- Montagem de Estruturas Metálicas

9) NTC-25002 – Dados Gerais da Usina de Cubatão

10) SS-3900-Q-5NT4002 – Especificação Geral para Pintura,


Cores e Sinalização de Segurança.
(Para a Unidade de Cubatão, usar a Especificação n°
NTC250380, somente para tabela de cores)

11) G00Z000ETM002- Procedimento de Soldagem de tri-


lhos, Pontes Rolantes, Empilhadores, Recuperadores e
Transportadores Especiais, Vias Férreas.

12) NTE 002 – Norma Técnica de Engenharia. (Somente para


Unidade Cubatão).

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b) ABNT:ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS:
1) NBR-5674- Manutenção de Edificações-Procedimento.
2) NBR-5884- Perfil I Estrutural de Aço Soldado por Arco
Elétrico-Requisitos Gerais
3) NBR-6120- Cargas para o Cálculo de Estruturas e
Edificações.
4) NBR-6123- Forças devidas ao Vento em Edificações.
5) NBR-8800- Projeto de estruturas de aço e de estruturas
mistas de aço e concreto de edifícios.
6) NBR-9077- Saídas de emergência em edifícios.
7) NBR-11742- Porta corta-fogo para saída de emergência.
8) NBR-14037- Manual de operação, uso e manutenção das
edificações – Conteúdo e recomendações para elaboração e
apresentação.
9) NBR-14323- Dimensionamento de estruturas de aços de
edifícios em situação de incêndio.
10) NBR-14432- Exigências de resistência ao fogo de elementos
construtivos de edificações.

c) Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar:


1) IT-8 – Saídas de emergência em edificações (Corpo de
Bombeiros Militar de Minas Gerais);

d) Normas Internacionais

AISC: AMERICAN INSTITUTE OF STEEL CONSTRUCTION


1) AISC-LRFD/ASD Manual of steel construction
AISE: Association of Iron and Steel Engineers
1) Technical Report No.13 - Guide For The Design And
Construction of Mill Buildings

ASTM: AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS


1) ASTM A6 Specification for general requirements for Rolled
Structural Steel Bars, Plates, Shapes and Sheet Piling.
2) ASTM A36 – Specification for Carbon Structural Steel.
3) ASTM A194 - Standard Specification for Carbon and Alloy
Steel Nuts for Bolts for High Pressure or High Temperature,
or Both
4) ASTM A307 – Specification for Carbon Steel Bolts and Studs.

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5) ASTM A325 – Specification for High Strength Bolts for
Structures Steel Joints
6) ASTM A490 – Standard Specification for Heat-Treated Steel
Structural Bolts, 150 Ksi minimum Tensile Strength (85)
7) ASTM A153 – Standard Specification for Zinc Coating (Hot
Dip)

AWS: AMERICAN WELDING SOCIETY


1) AWS D1. 1– Structural Welding Code (Steel)
2) AWS A5. 1– Specification for Carbon Steel Electrodes for
Shielded Metal Arc Welding.
3) AWS A2. 4– Standard Symbols for Welding, Brazing,
Nondestructive Examination.

DIN: Deutsches Institut fur Normung


DIN-931 - Hexagon Bolts, Metric Screw Threaded

2.2 Para os casos em que a norma sugerida pela Contratada não esteja
mencionada neste documento, esta deverá apresentar uma cópia em
português da norma proposta para análise técnica e, só poderá ser
adotada quando aprovada pela USIMINAS.

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3 DEFINIÇÕES

São adotadas as seguintes definições:

a) Edifícios Industriais
São todas edificações projetadas e construídas com a finalidade
de proteger e/ou sustentar os equipamentos de uma instalação
industrial, bem como servir de abrigo às pessoas que trabalham
nesta instalação e aos materiais envolvidos no processo
industrial.

b) Edifícios Principais
Edifícios principais de uma unidade siderúrgica, são os edifícios
projetados e construídos com a finalidade de proteger e/ou
sustentar os equipamentos principais da unidade, bem como
proteger os materiais diretamente envolvidos na produção desta
unidade;

c) Edifícios Secundários
Edifícios secundários de uma unidade siderúrgica são os edifícios
projetados e fabricados com a finalidade de proteger os
equipamentos auxiliares da unidade. Tais edifícios são, por
exemplo:
-Edifícios para almoxarifado;
-Edifícios para manutenção e/ou reparo dos equipamentos da
unidade;
-Edifícios para casa de motores, casa de bombas, salas elétricas,
etc.
-Outros edifícios com a finalidade similar aos exemplificados.

d) Edifícios Auxiliares
Edifícios auxiliares em uma instalação industrial são todas as
edificações projetadas e construídas com a finalidade de abrigar o
pessoal envolvido no controle da produção, na operação e na
manutenção dos equipamentos desta instalação. Tais edifícios
são, por exemplo, escritórios, salas de supervisores, vestiários,
refeitórios, salas de descanso e outras edificações similares.

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e) Estruturas Principais
Toda estrutura responsável pelas cargas permanentes e
sobrecargas, ao mesmo tempo em que é responsável em
promover a estabilidade da edificação, levando as cargas até a
fundação. Exemplos: colunas, vigas, contraventamentos, inclusive
terças que fazem parte do diafragma de rigidez e escadas, etc.

f) Estruturas Secundárias
Refere-se às estruturas que não participam da estabilidade da
edificação, como por exemplo, “terças” que não são diafragmas de
rigidez.
g) Projeto Básico
Conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de
precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou
complexo de obras ou serviços, objeto da licitação, elaborado com
base nas indicações dos estudos técnicos preliminares e critérios
de projeto, que assegurem a viabilidade técnica e ambiental do
empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e
a definição dos métodos e do prazo de execução.
Os elementos que compõem o projeto básico estão relacionados
no item 6 desta norma.
h) Projeto Detalhado
Conjunto de informações e especificações necessárias, em
consonância com o Projeto Básico, para todas as compras de
materiais e serviços e o desenvolvimento de fabricação e
montagem das edificações.
Os elementos que compõem o projeto detalhado estão
relacionados no item 6 desta norma.

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4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Projetos de Estruturas Metálicas

4.1.1 Geral

A Contratada deverá definir os dados básicos (Estudos Preliminares e


Critérios de Projeto) juntamente com a USIMINAS e elaborar o projeto
básico de estruturas metálicas de acordo com o projeto arquitetônico
aprovado preliminarmente. Aprovado o projeto básico, a Contratada
deverá elaborar o detalhamento para fabricação, listas e desenhos de
montagem, dentro do cronograma acordado.

4.1.2 Materiais para Estrutura Metálica

Aço estrutural para perfis soldados, ASTM-A36


dobrados, chapas de ligação e ASTM-A572 Gr50
chapas de base USICIVIL300/350
USISAC300/350
COSARCOR300/350
Aço estrutural para perfil laminado ASTM-A36
tipo “U” & “L”
Aço estrutural para perfil laminado ASTM-A572Gr50
tipo “W“ & “HP”
Aço estrutural para chumbadores ASTM-A36
Parafusos para ligações secundárias ASTM- A307
(Ver item 5.1.9-7)
Parafusos de alta resistência ASTM A-325 ou ASTM-A490
(DIN-931 Classes 8.8 ou
10.9)
Eletrodos para solda (Ver Nota 6)
Calhas (Ver item 5.1.15) USI-SAC 300 ou aço ASTM-
A36 Galvanizado
Tirantes para travamento de ASTM-A36
cobertura e fechamento e barra
redonda.
Grades de piso, chapas xadrez e ASTM-A36 (Ver Nota 5)
chapa expandida (ver nota 8)
Tubo para Corrimão ASTM-A120 Pintado

Notas:
1) Os aços acima especificados são requisitos mínimos para
garantir a qualidade da estrutura e soldabilidade da mesma.
A utilização de outros aços deverá ser aprovada pela
USIMINAS.

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2) Toda a Estrutura Metálica deverá ser pintada ou galvanizada,
conforme Especificação Técnica de Compra e especificação
de pintura da USIMINAS .
3) A Contratada deverá enviar os certificados de qualidades e
propriedades mecânicas dos materiais para a inspeção da
USIMINAS.
4) Parafusos, porcas e arruelas A307 e A325 devem ser
galvanizados por imersão a quente de acordo com as normas
ASTM-A-153, classe C e ABNT NBR-6323, testadas conforme
ABNT NBR-7397, 3798, 7399 e 7400, complementadas pelas
ASTM-A-123 e A-143.
5) Grades de piso e chapas expandidas deverão ser
galvanizadas por imersão a quente conforme norma ASTM-A-
153, com espessura mínima de 50µ de zinco. As chapas
xadrez para piso deverão ser pintadas conforme
especificação USIMINAS.
6) Eletrodos:
a) Para soldagem do aço resistente à corrosão atmosférica
devem ser AWS E-7018G (com mínimo de 0,4% cu) ou
F72-EL 12-W, conforme normas AWS A.5.5 e A5.23.
b) Para solda de aço carbono não resistente a corrosão
devem ser AWS E70XX ou F7X-EXXX, conforme norma
AWS A5.1 e AWS A5.17.
7) Não deverão ser utilizados perfis compostos e/ou perfis
tubulares de seção circular e retangular, utilizar perfis
dobrados (cantoneiras, perfis Z e U) e soldados (perfis I e H).
Casos específicos serão avaliados pela USIMINAS.
8) Não utilizar chapa expandida na Unidade de Cubatão.

4.1.3 Materiais para cobertura e fechamento metálicos

4.1.3.1 Cobertura:

1) Telha Trapezoidal, altura 40 mm, espessura 0,95 mm, de aço


galvanizado com pintura eletrostática conforme especificação
USIMINAS;
2) Nos furos dos elementos de fixação deverá ser utilizada massa de
calafetar a base de polímeros sintéticos, para vedação.
3) Telhas Translúcidas não poderão ser usadas em cobertura.

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4.1.3.2 Tapamento lateral:

1) Telha trapezoidal, altura 40 mm espessura 0,95mm, de aço


galvanizado com pintura eletrostática, conforme especificação
USIMINAS;

2) Telha Translúcida:
a) Unidade Ipatinga: para cada 4 telhas no tapamento lateral
deverá ser instalada uma telha translúcida em policarbonato
com proteção UV, na cor branco leitoso, trapezoidal, altura
40 mm e espessura 0,80mm
b) Unidade Cubatão: para cada 3 telhas no tapamento lateral
deverá ser instalada uma telha translúcida trapezoidal em
fiberglass incolor, massa específica 1,35 g/cm 2 , 980 mm de
largura útil, espessura 1,5 mm.
4.1.3.3 Rufos
Rufos e arremates para cobertura e tapamento devem ter espessura
mínima de 2,0mm.

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4.1.4 Cargas

4.1.4.1 Cargas Acidentais (Sobrecarga)

1) Pisos especiais de manutenção, operação, salas em geral, etc.,


devem seguir, no mínimo, as recomendações da norma AISE-13;
2) Plataformas, escadas, pisos e rampas de acesso para uso geral =
5,0 kN/m2;
3) Plataformas, escadas, pisos e rampas de acesso para uso
exclusivo de pessoas = 3,0 kN/m². Degraus de escadas = 2,0 kN
(carga concentrada mínima aplicada no meio do vão);
4) Prever, sempre que necessário, carregamentos devido ao
deslocamento de equipamentos durante a montagem ou
manutenção.
5) Todas as plataformas sobre equipamentos, se não previsto
dispositivos para içamento e manutenção (talhas, etc.), devem ser
capazes de suportar uma carga concentrada de 25 kN ou uma
carga real pré-definida (peso do equipamento);
6) Coberturas (telhados e tesouras):
a) 1,0 kN/m² para áreas com grande acúmulo de pó;
b) 0,5 kN/m² para as demais áreas;
4.1.4.2 Vento

Para análise dos esforços do vento serão seguidos os parâmetros da


Norma ABNT-NBR 6123 (Forças devidas ao vento em Edificações).

A velocidade básica do vento a ser considerada será conforme Norma


ABNT-NBR 6123.

4.1.4.3 Ação da Temperatura

Os esforços decorrentes da variação uniforme de temperatura da


estrutura são causados pela variação da temperatura da atmosfera e
pela insolação direta e devem ser determinados pelo responsável
técnico pelo projeto estrutural, considerando, entre outros parâmetros
relevantes, o local da construção e as dimensões dos elementos
estruturais. Recomenda-se, para a variação da temperatura da
atmosfera, a adoção de um valor considerando 60 % da diferença entre
as temperaturas médias máxima e mínima, no local da obra, com um
mínimo de 10 °C. Para a insolação direta, deve ser feito um estudo
específico. Nos elementos estruturais em que a temperatura possa ter
distribuição significativamente diferente do uniforme, devem ser
considerados os efeitos dessa distribuição. Na falta de dados mais
precisos, pode ser admitida uma variação linear entre os valores de
temperatura adotados, desde que a variação de temperatura
considerada entre uma face e outra da estrutura não seja inferior a 5
°C.
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Caso haja ocorrência de fontes térmicas especiais, avaliar o efeito
global sobre a estrutura metálica e promover a proteção térmica da
estrutura.

4.1.4.4 Pontes Rolantes

As ações decorrentes de pontes rolantes são as cargas verticais das


rodas, normalmente fornecidas pelos fabricantes das pontes, as forças
horizontais, transversal e longitudinal, e a devida ao choque da ponte
com o batente. As cargas verticais das rodas resultam do peso próprio
da ponte, do trole e dos demais dispositivos de içamento, somado à
máxima carga içada (capacidade da ponte). As forças horizontais são
decorrentes da movimentação da ponte rolante.

As cargas provenientes da ponte rolante deverão ser fornecidas pelo


fabricante e conforme norma técnica NBR8800.

4.1.4.5 Monovias

As monovias deverão ser projetadas considerando-se um impacto


vertical de 20% da carga içada, acrescido de 10% a mais sobre a carga
permanente atuante (peso próprio + talha).

4.1.6 Cargas Especiais (utilidades, dinâmicas, etc.)

4.1.6.1 Toda estrutura metálica deverá estar compatível para a instalação de


todas as utilidades necessárias ao processo (tubulações, calhas
elétricas, etc.).

4.1.6.2 A Contratada deverá considerar os impactos nas estruturas, quando


sujeitas às cargas de origem dinâmica (equipamentos vibratórios,
rotativos, etc.), compatíveis com os dados do fornecedor e com as
normas vigentes.

4.1.6.3 Ações Vibratórias

1) Na fase do projeto básico a Contratada deverá executar uma


completa análise de vibração e apresentá-la na memória de
cálculo .
Nesta análise, no que se relaciona à estabilidade dinâmica da
máquina, deverão conter os estudos de Frequência Natural (FN)
do conjunto (máquina rotativa + estrutura) de forma a identificar e
eliminar a presença de Ressonâncias. Não serão aceitas no
projeto, Frequência de Excitação (Fexc) dos conjuntos, dentro da
Zona de Ressonância (ZR), sendo o limite máximo aceitável 30%
para baixo e para cima em qualquer a direção. Para outro limite,
deverá ser discutido e aprovado pela USIMINAS.
Todas as máquinas e equipamentos deverão estar com níveis de
vibração enquadrados nos critérios de Severidades e Amplitudes
de Velocidades de Vibrações em mm/s – RMS, recomendados
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pelas Normas ISO-2372 ou NBR-10082 que estabelecem níveis de
aceitabilidade para máquinas rotativas com frequências de até
60.000 RPM (1.000 Hz).
2) A USIMINAS poderá solicitar ensaios após a montagem.
Em particular, os ensaios relacionados a vibração deverão ser
executados utilizando-se da técnica de análise de vibração em
baixas e altas frequências de forma a permitir a identificação de
anormalidades nos subconjuntos rotativos e de sustentação
(estruturas e carcaças) e atestar a condição de suavidade
operacional do sistema (a qualidade dos engrenamentos e
rolamentos, etc.). Local de medição será nos mancais de apoio
em X, Y e Z.

4.2 Planejamento e Arranjo dos Edifícios Industriais

4.2.1 Geral

No planejamento e arranjo dos edifícios, devem-se observar as


exigências dos regulamentos governamentais relativos à segurança e
conforto dos locais de trabalho. Devida atenção deve ser dada às
normas regulamentadoras do capítulo V, título II da Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT).

No planejamento e arranjo dos edifícios devem-se prever as facilidades


de instalações da maquinaria e/ou equipamento, bem como a
manutenção desta maquinaria e/ou equipamento e do próprio edifício.

No planejamento dos edifícios deve-se prever a eliminação de toda


poluição gerada pela operação dos equipamentos, bem como os focos
de insalubridade porventura existentes.

A localização das salas de operação, salas de controle, salas de


operadores, instalações sanitárias, bem como o arranjo destas salas e
as facilidades de circulação de pessoal, devem ser claramente
definidas no planejamento dos edifícios.

No arranjo dos edifícios industriais deve-se verificar a necessidade de


interconexão destes com as instalações existentes, bem como as
facilidades para futuras expansões. Deve-se também considerar as
facilidades para transporte, acesso de pessoal, fornecimento de
energia, instalação de água, drenagem de água pluvial, ventilação e
iluminação natural do interior dos edifícios.

4.2.2 Direcionamento do Projeto

Toda estrutura e componentes devem ser projetados não somente para


resistirem aos esforços e tensões atuantes na estrutura do edifício,
mas também para que estes não venham a sofrer deformações
prejudiciais devido às cargas de manuseio, transporte e montagem.
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4.2.3 Reavaliação da Estrutura Existente

Nos projetos de modificação ou extensão de qualquer estrutura deve-


se fazer um estudo completo da estrutura existente sob a influência de
variação de cargas devido à modificação ou à extensão. Se qualquer
tensão e ou deformação excessiva for encontrada, reforços ou
modificações devem ser projetados para a estrutura existente.

4.2.4 Previsão para Futuras Expansões

No projeto da estrutura de edifícios, estando prevista uma futura


expansão, devidos cuidados devem ser tomados para que a extensão
do edifício não venha modificar o comportamento da estrutura
existente.

5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

5.1 Projetos de Estruturas Metálicas

5.1.1 Deformações máximas admissíveis

Além das prescrições das NORMAS SS-3900-Q-5NT4006, ABNT- NBR


8800 e AISE 13, também devem ser obedecidas às seguintes
restrições:

DEFORMAÇÕES VERTICAIS
Vigas de cobertura L/250
Vigas de piso L/350
Vigas que suportam pilares L/500
Vigas de rolamento para Pontes Rolantes
L/1000
Siderúrgica
Vigas de rolamento para Pontes Rolantes
L/600
não Siderúrgica
Monovias L/600
Terças e telhas L/180 - Máx. 30mm

DEFORMAÇÕES HORIZONTAIS
Vigas de rolamento para Pontes Rolantes L/600 para qualquer ponte
rolante
Colunas, ao nível da cobertura h/500 – para carga da ponte
rolante ou vento
Colunas ao nível do topo do trilho ≤ 20 mm e h/600 para carga
da ponte rolante ou vento
Travessas de Fechamento e telhas L/200

Notas:

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1) Quando não for previsto contra-flecha para vigas (para anular a
deformação devido a carga permanente), as limitações para
deformações descritas na tabela devem ser aplicadas para a
sobrecarga somadas às cargas permanentes correspondentes. Para
as flechas horizontais, devem ser aplicadas para a combinação
mais desfavorável;
2) A deformação vertical máxima da viga de rolamento considerada é
devida somente à ação de uma ponte rolante sem impacto
vertical;
3) O deslocamento diferencial entre as duas colunas suportes da
viga de rolamento no nível do trilho não devem ser maior do que
15 mm conforme a NBR 8800.
4) A tolerância máxima na variação do vão dos trilhos entre os
caminhos de rolamento da ponte rolante deve ser de 20mm
conforme a NBR 8800.
5) A deformação devido aos efeitos de temperatura nas vigas de
rolamento deve ser evitada, portanto, a mesma deve receber
proteção térmica.
6) A deformação admissível em vigas que suportam equipamentos
mecânicos, tubulações e equipamentos com vibração deve
atender as exigências do fornecedor. Caso não especificado,
seguir os valores de deformação admissível deste critério de
projeto.
5.1.2 Fadiga em Estruturas Metálicas

Aplica-se a elementos estruturais de aço e ligações metálicas sujeitos


a ações com grande número de ciclos, com variação de tensões no
regime elástico cuja frequência e magnitude são suficientes para iniciar
fissuras e colapso progressivo por fadiga. Estas ações podem ser
devido ao vento, atividades humanas rítmicas ou equipamentos,
veículos, pontes rolantes e etc.
As tensões nos elementos de estruturas metálicas e ligações não
deverão ultrapassar os valores admissíveis de fadiga indicados no
Apêndice 3, em “Specification for Structural Steel Buildings” do AISC
e/ou EUROCODE e/ou Anexo “K” da NBR 8800.

5.1.3 Limites dos índices de esbeltez

1) Barras tracionadas:  t  300. Não se aplica a barras redondas

2) Barras comprimidas:  c  200.

5.1.4 Orientações Relacionadas às Tolerâncias e Testes na Fabricação

O projeto e a fabricação das estruturas metálicas devem levar em


consideração e informar as tolerâncias e exigências de inspeção da
norma NBR 8800 N.4.1 e se enquadrar nos padrões abaixo:
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1) PADRÃO I: aplicável a vigas de rolamento, colunas principais e
suportes de estruturas de cargas pesadas (tesouras);
2) PADRÃO II: aplicável a colunas secundárias, vigas, peças de
travamento, escadas, etc., dos edifícios industriais;
3) PADRÃO III: aplicável a estacas, corrimãos, guarda-corpos e
terças que não participam do sistema de estabilidade da
cobertura.
5.1.5 Vigas de Rolamento

1) O dimensionamento das vigas de rolamento deve ser compatível


com a classe da ponte, indicada nas premissas de projeto ou de
acordo com a norma AISE 13. Utilizar vigas em alma cheia.
Considerar uma possível excentricidade de 50mm entre Trilho e
Alma. Material para as Vigas: USI SAC 350.
2) A composição do perfil da viga de rolamento deve ser com solda
de penetração total na união da alma com flange superior e solda
de filete entre a alma e flange inferior.
No desenho, deve- se indicar 100% de inspeção e testes de ultra-
som para solda de penetração total e 100% de líquido penetrante
ou partícula magnética para solda de filete, conforme
recomendação AISE 13. Valores diferentes poderão ser discutidos
sob aprovação da USIMINAS.
3) A fixação dos trilhos deve ser do tipo “Gantrex” ou similar (ver
desenhos TÍPICOS ZZ-8111-S-8000016 a ZZ-8111-S-8000020,
sendo o dimensionamento de responsabilidade da Contratada). O
projeto deve considerar a utilização da placa de desgaste para
apoio dos trilhos sobre a viga de rolamento. A emenda dos trilhos
deverá ser pelo processo de solda exotérmico (aluminotérmico) ou
"Mold Welding" com controle de temperatura e eletrodos OK7476
e OK8326 (ESAB).
4) O alinhamento e nivelamento dos trilhos e vigas de rolamento
deverão ser verificados topograficamente, pela Contratada,
conforme tolerância estabelecida na norma NBR 8800. O relatório
deverá ser apresentado à fiscalização da obra e a Engenharia da
USIMINAS.
5) Deve ser prevista uma folga mínima de 300 mm entre o passadiço
da viga de rolamento e a estrutura do tapamento a fim de permitir
a passagem de tubulações e eletrodutos. A distância entre a face
externa da ponte rolante e a coluna principal deverá ser de no
mínimo 600 mm conforme figura 1.
6) O acesso do operador da ponte rolante na cabine de operação
(ver Norma G00A002NTG031 – Pontes Rolantes – Item5.9) deve
ser somente através de uma plataforma abaixo da viga de
rolamento, na garagem da ponte rolante e não poderá ser através
do passadiço da viga de rolamento, assim como o acesso a outras

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plataformas, acesso ao telhado ou qualquer outra dependência do
edifício.
7) Na garagem da ponte rolante deve ter talha elétrica para
manutenção, compatível com o peso dos equipamentos da ponte.
Inclui-se neste item a monovia e o acesso à talha.
8) Batentes nas extremidades das vigas de rolamento deverão ser
projetados e fornecidos atendendo aos requisitos da norma AISE
13, .
9) O projeto de segurança deve compreender a instalação de um
cabo de emergência ao longo da viga de rolamento para uso dos
operadores com cinto de segurança. Também deve ter guarda-
corpo ao longo da extremidade do passadiço da viga de rolamento
no lado do tapamento lateral.
10) Não será permitido apoiar ou pendurar quaisquer estruturas
(tubulações, bandejamentos, tapamentos, escadas, contra-
ventamentos, etc.) nas Vigas de Rolamento ou nas vigas
auxiliares de travamento das mesmas.
11) A Projeto da viga auxiliar da viga de rolamento deve estar livre
para girar, não poderá ser interceptada pelo contraventamento do
edifício ou travada com a coluna secundaria, permitindo-se a
utilização de furos oblongos
12) Na região de apoio das Vigas de Rolamento deve-se prever
batoques de encosto de proteção para o caso dos parafusos de
fixação das extremidades cisalharem. Ou outras possíveis
soluções podem ser apresentadas para aprovação da engenharia
da USIMINAS.
13) As vigas de rolamento devem ser projetadas e fabricadas
considerando os requisitos/tolerâncias estabelecidas na NBR 8800
ver item: 10.2.1 e ANEXO K, Steel Design Guide 7 e AISE TR13.
14) A mesa superior deverá ser plana conforme tolerâncias das
normas citadas acima, para que os Trilhos não sejam submetidos
à flexões acentuadas.
15) No Projeto das vigas deverão ser previstos calços sobre as
colunas para que na montagem não apareça diferenças entre
alturas com a vigas adjacentes, tolerância de 1mm.
16) A Contratada deverá elaborar um Relatório Final com Resultado
Topográfico da Fabricação e Montagem dentro das Tolerâncias,
assinado pela Topografia e pelo responsável do Fornecedor, para
aceite dos serviços executados. Caso não esteja em conformidade
com as Normas, a USIMINAS poderá recusar o trabalho e solicitar
uma correção. A Contratada deverá utilizar o Modelo de Inspeção
SZ8113S0IP0001.

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500

Figura 1 FOLGAS MÍNIMAS ADMISSÍVEIS ENTRE A ESTRUTURA DO EDIFÍCIO E A


ESTRUTURA DA PONTE ROLANTE

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5.1.6 Folgas

5.1.6.1 As folgas mínimas entre as pontes rolantes e a estrutura do edifício


devem ser conforme mostrado na figura 1.

5.1.6.2 As folgas mínimas entre a estrutura do edifício e as partes móveis da


maquinaria ou equipamento‚ devem ser de 100 milímetros.

5.1.7 Estabilidade Transversal

1) A estabilidade transversal dos prédios deverá ser através de


pórticos engastados nas bases, em vãos simples ou múltiplos,
com colunas e tesouras compostos por perfis soldados, simples
ou compostos (treliçados).
2) A solução proposta deve atender a critérios de execução e
viabilidade econômica da estrutura e fundação.
5.1.8 Estabilidade Longitudinal

1) A estabilidade longitudinal deverá ser conseguida através de


contraventamentos nos planos da cobertura e ao longo dos eixos
longitudinais. Os contraventamentos em “X” devem ter suficiente
resistência para suportar os esforços laterais e longitudinais de
ventos, frenagem de pontes rolantes, impacto nos pára-choques,
ancoragem de tubulações e demais cargas longitudinais.
2) Uma protensão efetiva nos elementos dos contraventamentos
deve ser prevista, quando for concernente.
3) A posição dos contraventamentos deve evitar esforços adicionais
devido à expansão térmica.
5.1.9 Ligações parafusadas

1) Preferencialmente, as ligações de fábrica devem ser soldadas e


as de campo parafusadas, exceto em situações adversas tais
como fixações em estruturas existentes, solicitação de excessiva
quantidade de parafusos, etc.
2) Todas as ligações devem utilizar no mínimo 2 parafusos de
diâmetro 16mm, na direção do esforço mais crítico.
3) O projeto básico deverá indicar o tipo de ligação utilizada, por
atrito (friction type ou sleep critical) ou contato, bem como o
torque de aperto dos parafusos e o coeficiente de atrito.
4) Ligações parafusadas sujeitas a cargas cíclicas e variação de
temperatura devem utilizar cola química ou porcas-trava
compatíveis para evitar queda dos parafusos.

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5) Nos casos onde houver ligações sujeitas a reversão de esforços,
cargas cíclicas ou vibrações que possam provocar fadigas,
deverão ser calculadas ligações por atrito (friction-type ou slip-
critical) (ASTM A325 F ou ASTM A325 SC).
6) A identificação, ASTM A325 F ou ASTM A325 SC, deve ser
indicada claramente nos desenhos (básico e detalhado) e as
áreas de contato devem ser pintadas com tinta etil silicato de
zinco, de dois componentes, de acordo com a norma USIMINAS
SS3900Q5NT0135, com espessura máxima de 35 micra de filme
seco.
7) Nas ligações secundárias, tais como fixação de corrimãos,
travessas, terças, poderão ser usados parafusos ASTM-A-307.
Travessas, terças só poderão ser consideradas estruturas
secundárias desde que não participem da estabilidade do prédio
(p.ex. cobertura sobre laje).
8) Exceto quando nos critérios dos projetos, a USIMINAS
estabelecer que as ligações devem transmitir a integridade(100%)
das barras ligadas, a contratada deve considerar que as ligações
de barras tracionadas ou comprimidas sejam dimensionadas,
conforme NBR 8800, ou seja, no mínimo para 50 % da força axial
resistente de cálculo da barra, referente ao tipo de solicitação que
comanda o dimensionamento da respectiva barra (tração ou
compressão). Sendo esta força não inferior a 45 KN (exceto para
tirantes de barras redondas, travessas de fechamento lateral e
terças da cobertura).
5.1.10 Ligações soldadas

1) Todas as soldas deverão obedecer às especificações “Welding in


Building Construction” AWS-D1.1/92 da “American Welding
Society” e as ligações soldadas são aplicáveis a estruturas
dimensionadas na norma NBR8800, item 6.2.
2) A dimensão mínima para solda de filete será de 5 mm, a menos
que a solda não tenha função estrutural. A dimensão máxima de
filete será igual à espessura da chapa mais fina a ser soldada,
desde que o filete não ultrapasse 12 mm, pois acima deste valor
deverá ser usada solda de penetração parcial ou total.
3) Os desenhos deverão indicar a localização, o tipo, as dimensões e
o comprimento de todas as soldas. Também deverão indicar
quando as soldas de grande responsabilidade devem ser
submetidas a testes, definindo o tipo de teste a ser executado
(ultra-som, líquido penetrante, etc.)
4) Todas as juntas de topo deverão ser de penetração total, usando-
se para isto chanfro duplo ou simples, ou de cobre-junta,
conforme as dimensões das peças e a posição da junta.

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5) No caso de juntas com características particulares que não podem
ser enquadradas dentro da simbologia padronizada deverão ser
feitos detalhes ampliados nos desenhos, indicando todas as
dimensões dos chanfros e das soldas.
6) Atenção especial deve ser dada às juntas sujeitas à fadiga,
quando deverão ser indicados os cuidados de esmerilhamento ou
arredondado, para evitar a concentração de tensões.
7) O tratamento térmico de alívio de tensões deve ser executado
conforme norma AWS D1.1, quando se verificar grandes
deformações plásticas onde as tensões residuais somadas às
solicitações excederem os limites de resistência (ex.: aços onde
LE/LR>0,75), juntas de penetração total onde a chapa
perpendicularmente ligada possui espessura maior que 63mm, em
juntas de topo de penetração total em ângulo onde a menor
espessura de chapa ligada é maior que 38mm, quando
componentes estiverem submetidos à carregamentos cíclicos e/ou
onde indicado pelo projeto.

5.1.11 Chumbadores

1) Os chumbadores deverão ser detalhados conforme norma


USIMINAS, SS-3900-Q-5NT0008. Soluções alternativas poderão
ser avaliadas.
2) Chumbadores de expansão ou químicos deverão ser galvanizados
ou, para áreas agressivas em aço inoxidável. Não serão admitidos
chumbadores de expansão em estruturas submetidas a esforços
dinâmicos ou estruturas principais. Não serão admitidos
chumbadores químicos em regiões com altas temperaturas (de
acordo com especificações do fabricante).
3) Não utilizar material com limite de escoamento inferior a 250 MPa
para chumbadores e inserts.
4) Utilizar 2 porcas para a fixação dos chumbadores sobre a placa de
base.
5) As extremidades expostas com porcas e arruelas dos
chumbadores para a unidade Cubatão deverão ser galvanizadas.
5.1.12 Plataformas, passadiços e escadas

1) Os passadiços, plataformas e escadas devem possuir uma largura


mínima útil de 800 mm. Para acessos sujeitos a uso intenso,
considerar 1200 mm ou conforme definido pela arquitetura e
aprovado pela USIMINAS. Valores menores poderão ser avaliados
para acessos de pouca frequência.
No caso em que as escadas ou plataformas sejam rotas de fuga a
sua largura deve ser dimensionada em função do número de
pessoas que por elas deva transitar, conforme Instruções

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Técnicas do Corpo de Bombeiros. A largura mínima é de 1,10m
livre.
2) O piso dos passadiços, plataformas e dos degraus das escadas
devem ser em chapa antiderrapante pintada conforme
especificação USIMINAS.
3) Onde existir possibilidade de acúmulo de poeira e/ou líquidos, a
chapa do piso deverá ser do tipo expandida (para unidade
Ipatinga) ou grade, galvanizadas por imersão a quente, sendo que
para a unidade Cubatão, permitido apenas as grades
galvanizadas.
4) Todos os passadiços, plataformas e escadas devem ser providos
de rodapé de 200 mm de altura. Entre a superfície do passadiço e
a extremidade inferior do rodapé, deve existir uma folga de 10
milímetros.
5) Os espelhos das escadas devem ter no máximo 200 mm de altura
e a largura do piso de no mínimo 250 mm, livre na projeção. A
cada 18 degraus, prever um patamar de descanso.
No caso em que a escada seja rota de fuga, a altura dos espelhos
das escadas (h) deve estar compreendidos entre 160mm e 180mm
e a largura do piso (b) deve ser dimensionada de acordo com a
fórmula de Blondel: 63 cm ≤ 2h + b ≤ 64cm:

Figura 2a - DIMENSÕES LIMITES PARA OS DEGRAUS DAS ESCADAS

6) O ângulo máximo praticado em escadas deverá ser de 39º


(Figura 2). Para os casos particulares onde este valor não poderá
ser atendido, só podem ser adotados quando esgotadas as
alternativas e aprovadas previamente pela USIMINAS.

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c

Figura 2b - DIMENSÕES LIMITES PARA OS DEGRAUS DAS ESCADAS

5.1.13 Guarda-corpos para plataformas, passadiços e escadas

1) Os guarda-corpos devem ser projetados em módulos para evitar


solda na obra. O montante do guarda-corpo deverá ser
parafusado na estrutura da plataforma ou escada
2) Deverão ser previstos guarda-corpos em todo o perímetro e
quaisquer outras bordas das coberturas dos galpões, inclusive nas
calhas, para proteção dos operários durante trabalhos de
manutenção.
3) Para Unidade de Ipatinga:
ZZ-8009-M-5000005 e ZZ-8009-M-5000006.
4) Para Unidade de Cubatão:
- Áreas Industriais: as plataformas de manutenção, operação,
vigas de rolamentos, calhas, correias transportadoras os guarda
corpos deverão ser de acordo com o desenho G00A000DES013.
- Áreas Prediais: Para Escritórios e passagens de acesso ao
publico deverão ser utilizados os desenhos ZZ-8009-M-5000005 e
ZZ-8009-M-5000006.
5) Os guarda-corpos deverão ter longarinas capazes de resistir à
1200Pa e devem resistir à uma carga de 900N aplicada em
qualquer ponto. E devem ser isentos de quaisquer saliências ou
reentrâncias que possam prender em roupas
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5.1.14 Escadas Marinheiro

1) As Escadas de Marinheiro deverão ser conforme figura 3.


2) Escadas de marinheiro só podem ser adotadas quando aprovadas
previamente pela USIMINAS.
3) As escadas com mais de 2500 mm de altura devem ser providas
de guarda de proteção.
4) Para cada lance de 9,0m, deve existir um patamar de descanso,
protegido por guarda-corpo e rodapé
5) A maior abertura entre as barras verticais não deverá exceder
300mm.
6) Bloqueio de acesso escada de marinheiro ZZ8009M8000515,
ZZ8009M8000518 e ZZ8009M8000520.

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2100

9
9

Figura 3 ESCADA DE MARINHEIRO - DETALHES

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5.1.15 Calhas
1) As calhas devem ser projetadas e fabricadas em aço USI-SAC-
300 ou aço galvanizado, revestidas conforme especificação de
pintura USIMINAS;
2) As calhas e os dutos devem ter inclinação mínima de 0,1%, sendo
as calhas projetadas para serem utilizadas como passadiço.
3) Entre as calhas e os dutos devem existir “caixas de pressão” e
nas curvas dos dutos utilizar flanges de visita para manutenção e
limpeza.
4) Para os casos onde as calhas não serão utilizadas como
passadiços e sua função se restringir ao encaminhamento do fluxo
de água, estas calhas poderão ser em aço galvanizado Z 275.
Esta utilização será informada pela USIMINAS.
5) As calhas com função também de passadiços deverão ser
dimensionadas conforme normas e procedimentos Usiminas.
5.1.16 Considerações quanto às avaliações de campo

1) A Contratada, deverá visitar o local para verificar as condições


das estruturas metálicas existentes. Avaliar: adaptações,
eventuais interferências com estruturas e instalações, dificuldades
de inspeção e montagem, necessidade de substituições das
estruturas metálicas em partes ou total, aspectos de corrosão e
deformação, reforços e modificações necessárias em
consequência da implantação dos novos equipamentos, etc.
2) Todas as estruturas metálicas, passarelas, tubulações, bandeja-
mentos elétricos, equipamentos e outros que tenham sido
danificados em consequência do serviço contratado deverão ser
reparados ou substituídos em condições idênticas às originais,
sem ônus para a USIMINAS.
5.1.17 Medidas preventivas contra a corrosão da estrutura

1) Placas de base devem ser projetadas de modo que a face inferior


da mesma esteja 500 mm acima do nível do terreno local em
áreas externas, e, para áreas internas 300 mm, a menos que por
outra necessidade seja justificado.
2) Todas as bases das colunas, incluindo os chumbadores, devem
ser revestidas com tinta resistente a trabalhos imersos até a altura
mínima de 600 mm a partir da placa de base conforme esquema
de pintura da especificação USIMINAS.

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3) Não devem ser adotados detalhes de projeto que facilitem o
processo corrosivo, tais como:
a) Perfis com concavidade voltada para cima;
b) Composição de perfis que possuam frestas inacessíveis a
pintura, tais como; cantoneiras duplas (   ), perfis “U”
duplos ( ][ ) e outros;
c) Descontinuidade de cordões de solda;
d) Detalhes de base de colunas que possibilitem acúmulo de
materiais, pó e umidade, entre outros.

5.2 Projetos de Edifícios – Requisitos Técnicos

5.2.1 Para Edifícios Industriais deve-se observar as folgas da Figura 1,


(item 5.1.5).

5.2.2 Altura Mínima do Teto (Pé Direito) para Escritórios

a) 2,60 m para escritórios, salas de operação ou outros locais onde


se requer a permanência prolongada de pessoas;
b) 2,20 m para os locais onde se requer uma permanência transitória
de pessoas.

Nota: A altura mínima refere-se ao vão livre entre o piso e o teto,


não se incluindo os espaços tanto no forro ou no piso,
porventura necessários, para condução de dutos de ar
condicionado, de água, de esgoto, de condutores elétricos,
etc.
5.2.2 Declividade do Telhado

A declividade do telhado deve ser determinada de acordo com o tipo


de telha a ser utilizada e com as condições do local onde esta sendo
aplicado.
A declividade deve ser indicada e/ou aprovada pela USIMINAS.

5.2.3 Iluminação Natural

5.2.3.1 Nos edifícios principais a área utilizada para iluminação natural deve
ser no mínimo de 1/5 da área total do edifício. Nos edifícios
secundários deve ser também considerada esta área, exceto se estes
forem localizados no interior dos edifícios principais.

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5.2.3.2 Nos edifícios auxiliares a área para iluminação natural dos
compartimentos de permanência prolongada deve ser no mínimo de 1/6
da área do piso local. Nos compartimentos de permanência transitória
destes edifícios, tais como instalações sanitárias, copas, depósitos,
corredores e outros, a área de iluminação natural deve ser no mínimo
de 1/8 da área do piso local.

5.2.3.3 O sistema para iluminação natural do edifício deve ser projetado de


modo que não haja incidência direta dos raios solares no interior do
edifício. Deste modo, todos os pontos de propagação destes raios,
devem ser providos de estrutura quebra-sol ou outros meios de
prevenção. Para o conveniente posicionamento da estrutura quebra-
sol, deve ser observado o diagrama da luz solar do local considerado
(Ver figura 4).

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Figura 4 DIAGRAMA DE LUZ SOLAR

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5.2.4 Iluminação Artificial

5.2.4.1 No projeto do edifício, devem ser previstas as estruturas para fixação


das luminárias, bem como as demais facilidades para o projeto do
sistema de iluminação artificial do edifício, com os devidos acessos
necessários.

5.2.4.2 O projeto do sistema de iluminação artificial do edifício, deve ser


executado de acordo com os requisitos da SS-3900-Q-5NT4016 -
Especificação Geral para Sistemas e Equipamentos Elétricos da
USIMINAS.

5.2.5 Sistemas de Ventilação

5.2.5.1 Geral

No projeto dos sistemas de ventilação para edifícios industriais, devem


ser considerados os fatores a seguir, de modo a propiciar no interior
dos mesmos uma adequada condição de conforto.

a) Planta global dos edifícios, considerando inclusive futuras


expansões;
b) Tipo e forma construtiva do edifício em projeto incluindo o formato
da cobertura;
c) As fachadas do edifício tendo em vista a localização das aberturas
para admissão de ar;
d) Arranjo dos equipamentos no interior do edifício tendo em vista os
pontos de formação de calor, vapores, poeira, gases ou fumaças;
e) A freqüência de utilização, os ciclos de operação dos
equipamentos e a quantidade de calor, vapor, poeira, gases ou
fumaça gerados quando estes equipamentos são postos em
operação;
f) O número de pessoas que trabalham no interior do edifício e o
local de concentração destas pessoas;
g) A existência de sistemas de exaustão dos equipamentos;
h) As condições ambientais requeridas e aprovadas pela USIMINAS;
i) Demonstrar com estudo, a eliminação da condensação de vapores
nas estruturas metálicas, através da renovação de ar seco;
j) Em edifícios contendo áreas internas com diferentes condições
ambientais, deve ser estudada a possibilidade da utilização de
painéis separadores entre estas áreas, de modo a tornar o projeto
do sistema de ventilação mais simples e econômico.

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5.2.5.2 Ventilação Natural

5.2.5.2.1 Para qualquer edifício deve ser estudado e projetado um sistema de


ventilação natural. Desta forma o projeto do sistema de ventilação deve
ser conduzido de modo que o fluxo de ar causado pela diferença de
pressão e de densidade entre o ar exterior e interior do edifício, dê as
condições de ventilação requeridas.

5.2.5.2.2 No projeto dos sistemas de ventilação deve ser cuidadosamente


estudada a posição das tomadas de admissão e das aberturas de
saída de ar, de modo a se ter um projeto econômico e eficiente.

5.2.5.3.3 As aberturas para saída de ar devem ser, em princípio, situadas nas


partes mais altas do edifício e terem forma geométrica devidamente
projetada de modo que, independentemente da pressão e da direção
do vento, se tenha uma eficiente saída de ar do interior do edifício.

5.2.5.3 Ventilação Forçada

Sistema de ventilação forçada deve ser projetado para todos os


edifícios ou partes destes, em que for comprovada a ineficiência do
sistema de ventilação natural. Tais condições devem ser estudadas
especialmente nos seguintes casos:

a) Em edifícios onde haja uma elevada geração de fumaça, poeira,


gases ou vapores;
b) Em edifícios com mais de um piso de trabalho;
c) Em edifícios com pé direito abaixo de 10 metros;
d) Em edifícios geminados em que haja ineficiência em tomadas para
admissão de ar.
5.2.6 Ar Condicionado ou Pressurizado

5.2.6.1 As salas que requerem ar condicionado ou pressurizado devem ser


projetadas de modo a se tornarem hermeticamente vedadas ao ar
exterior. Devem-se prever no projeto da sala os elementos necessários
para a instalação do sistema de condicionamento de ar.

5.2.6.2 Salas elétricas providas de ar condicionado ou pressurizado, devem


atender os requisitos da S SS-3900-Q-5NT4016 - Especificação Geral
para Sistemas e Equipamentos Elétricos da USIMINAS.

5.2.6.3 Deve-se prever ventilação natural entre a laje e o forro falso nas salas
onde tenha instalação de ar condicionado, visando minimizar a carga
térmica.

5.2.7 Isolamento Térmico


Todas as salas com ar condicionado ou aquelas localizadas próximas a
ambientes de alta temperatura, devem ter isolamento adequado.

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5.2.8 Proteção contra Irradiação de Calor

As partes dos edifícios expostas a radiações caloríficas devem ser


protegidas por placas de reflexão ou outros meios eficazes para a
proteção do pessoal, estrutura ou instalação.

5.2.9 Proteção contra Penetração de água

Lanternins, ventiladores, tomadas de ar, calhas, tubos condutores e


outras partes sujeitas a vazamento de água devem ser
cuidadosamente projetados de modo que não haja penetração de água
no interior do edifício.

5.2.10 Drenagem de água Pluvial

Para a Unidade Ipatinga, as calhas e condutores dos edifícios,


destinados à drenagem da água pluvial, devem ser projetados para
comportar uma vazão mínima, considerando uma intensidade de
precipitação pluviométrica mínima de 200 mm/hora. Para canaletas
instaladas no nível do solo, considerar a intensidade mínima de 100
mm/hora. Para determinação do coeficiente de escoamento e nível de
drenagem, consultar a Norma SS-3900-Q-5NT4007 - Especificação
Geral para Projeto de Tubulação e Instalações Hidráulicas - água e
Esgoto.

Para a Unidade de Cubatão, consultar a norma NTC 250002 – Dados


Gerais da Usina de Cubatão.

5.2.11 Prevenção contra Condensação

O projeto do edifício deve prever meios adequados para evitar a


formação de gotas provenientes da condensação de vapores ou gases.

5.2.12 Segurança, Acessibilidade e Facilidade para Manutenção

5.2.12.1 Para a segurança do pessoal que transita no interior do edifício devem


ser observadas as seguintes recomendações:

a) Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências


ou depressões que possam prejudicar a circulação de pessoas
e/ou movimentação de materiais;
b) Qualquer abertura em paredes ou pisos, deve ser provida de uma
proteção adequada, de modo que impeça a queda de pessoas ou
objetos;
c) Todos os pisos onde houver perigo de escorregamento, devem ter
superfície anti-derrapante. O tipo de superfície anti-derrapante
deve ser indicado e/ou aprovado pela USIMINAS;

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d) Todas as partes dos equipamentos ou quaisquer outros objetos
situados a menos de 2 m acima do piso de trabalho, que estejam
próximos a menos de 50 cm do caminho das pessoas e que
ponham em risco a segurança do elemento humano, devem ser
providas de guardas de proteção;
e) Devem ser projetadas passagens de segurança para a
manutenção do edifício, acesso aos equipamentos, passagens e
circulação de pessoal. Uma escada com guarda-corpo ou guarda
de proteção para acesso ao telhado, assim como passarela com
guarda-corpo para manutenção do telhado devem ser previstas.

f) Deve ser projetado um passadiço ao longo das vigas de rolamento


e ao nível do flange superior desta viga. O piso deste passadiço
deve ser de chapa antiderrapante tipo "xadrez - NTU-USIPISO".

5.2.12.2 No projeto dos edifícios principais ou secundários devem ser previstas


portas laterais para a facilidade de saída do pessoal, em casos de
emergência.

5.2.13 Aterramento da Estrutura e Proteção contra Descargas Atmosféricas

5.2.13.1 Os edifícios principais construídos em estrutura metálica, devem ser


devidamente aterrados e protegidos contra descargas atmosféricas.

5.2.13.2 O projeto do sistema de aterramento e do sistema de proteção contra


descargas atmosféricas deve ser conforme AISE Report No. 13,
observadas as exigências da SS-3900-Q-5NT4016 - Especificação
Geral para Sistemas e Equipamentos Elétricos da USIMINAS

5.3 Portões dos Edifícios

No acabamento dos edifícios em estruturas metálicas (principais e


secundários) devem ser providos portões para o acesso de máquinas e
caminhões no interior do mesmo e será indicado pela USIMINAS por
ocasião do projeto.

Para portões de salas elétricas ver desenhos ZZ-8119-S-7000001 até


ZZ-8119-S-7000031.

5.4 Projeto de Infra e superestruturas em Concreto para os Edifícios

Os projetos de Infra e superestruturas em concreto para os edifícios


devem ser desenvolvidos de acordo com a norma USIMINAS SS-3900-
Q-5NT4005 e Procedimento de Projetos de Estruturas de Concreto SS-
3900-Q-5PR0058.

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6 DOCUMENTOS
Os documentos técnicos e desenhos a serem submetidos antes e após
a assinatura do contrato devem ser conforme a Norma SS-3900-Q-
5NT4001 – Documentos Técnicos e Desenhos e devem conter as
informações descritas neste Capítulo.
Responsabilidades Técnicas: Todos os documentos enviados devem
ter a assinatura e ART do Responsável Técnico. Sendo que, estes
Engenheiros Calculistas deverão verificar/assinar todos os desenhos /
documentos, antes de serem enviados para a USIMINAS.

6.1 Estudos Preliminares


1) Layout
2) Soluções com estimativas de peso;
3) Caminhamento de "pipe-rack";
4) Compatibilização com dados arquitetônicos de edifícios tais como
acabamento, iluminação e ventilação natural, acessos diversos
para manutenção e inspeção, e outras informações que propiciem
segurança e conforto aos usuários e equipamentos;
5) Deverá ter completa coordenação entre arquitetos, engenheiros
civis, mecânicos, elétricos e de outras especialidades;
6) Previsão de expansão, com avaliação de interfaces futuras.;
7) Métodos construtivos e plano de montagem no campo
8) Compatibilização de projetos
6.2 Critérios de Projeto
1) Normas a serem seguidas;
2) Categoria dos aços para estrutura, telhas, etc.;
3) Tipos de parafusos, chumbadores, eletrodos, etc.;
4) Esquemas de pintura;
5) Cargas de projeto (estáticas e dinâmicas), incluindo carregamento
futuro;
6) Combinações de cargas;
7) Considerações sobre expansões futuras;
8) Tolerâncias admissíveis (deformações, efeitos devido a cargas
dinâmicas, etc.);
9) Identificação das peças que devem ser projetadas com sobre
espessuras para corrosão, exceto para estruturas galvanizadas.
10) Esquema estrutural a ser adotado e estabilidade;
11) Documentos de referência;
12) Outras considerações eventualmente necessárias.

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6.3 Documentos do Projeto Básico
6.3.1 Memorial de Cálculo

1) Índice;
2) Objetivo e descrição do projeto;
3) Lista de documentos técnicos do projeto;
4) Bibliografias e normas consultadas;
5) Critérios adotados e materiais utilizados;
6) Esquemas e/ou croquis com nomenclatura das peças;
7) Cargas de projeto e combinações de cargas;
8) Determinação dos esforços solicitantes e dimensionamento das
peças estruturais e das ligações (atrito ou contato);
9) Verificação da estabilidade do conjunto;
10) Verificação das deformações máximas;
11) Cargas nas fundações;
12) Esquemas e detalhes finais;
13) A listagem de computador deve fazer parte do memorial de
cálculo, e deve ser apresentada em formato A4, incluindo texto
que esclareça o processo de cálculo.
6.3.2 Desenhos Básicos

1) Conjunto de desenhos elaborados em formato A1, contendo planta


de locação e cargas nas bases, cortes transversais e longitudinais
da estruturas, planos das vigas de piso, plano das vigas de
rolamento, plano da cobertura, detalhes das ligações, indicação
de estruturas secundárias, tais como escadas, passadiços,
lanternins, tapamentos, etc., devidamente cotados, amarrados ao
sistema de referência principal e com todos os materiais
dimensionados indicados.
2) Índice de documentos e desenhos: deve ser feito no primeiro
desenho, contendo os números e títulos dos documentos técnicos
que compõem o projeto;
3) Notas gerais com informações relativas a:
a) Tipo de material utilizado (tipo de aço, telhas, parafusos,
eletrodos, etc.);
b) Ligações: quantidade e diâmetro mínimo dos parafusos de
ligação (atrito ou contato), proteção anti-corrosiva dos
parafusos, necessidades de torqueamento dos parafusos,
soldagem, etc.;

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c) Precauções de montagem;
d) Esquema ou especificação de pintura;
e) Cargas de projeto: sobrecargas, trem - tipo das pontes
rolantes, critério adotado no dimensionamento dos pára-
choques, etc.;
f) Indicação de inspeção e teste a ser aplicado: ultra-som, raio
X, liquido penetrante, etc.;
g) Normas utilizadas no projeto, etc.
h) Simbologia e Abreviatura.
4) Adotar coordenadas USIMINAS, planta chave e seta norte (para
esquerda ou para cima) em todas as plantas;
5) Tabela de composição de perfis indicando todas as dimensões da
seção transversal e soldas;
6) Elevações principais: nível do pátio e/ou piso acabado, face
inferior da placa de base, topo do trilho da ponte rolante, topos
das vigas e das plataformas, ponto de trabalho da cobertura, etc.;
7) Plantas, elevações e cortes mostrando os tipos e seções de todas
as peças estruturais;
8) Detalhes especiais de ligações: emendas de campo, conexões
engastadas e outros eventualmente necessários para esclarecer o
Projeto de Detalhamento;
9) Documentos de referência: desenhos de fornecedores de
equipamentos, memorial de cálculo, desenhos de arquitetura,
concreto, tubulação, elétrica, equipamento, layout e outros.
10) Diagrama de cargas nas fundações, para cada hipótese de
carregamento ( peso próprio, sobrecarga, ponte rolante, vento,
etc.), indicando: intensidade, direção, sentido e ponto de
aplicação de cargas nas fundações, provenientes da estrutura
metálica;
11) Detalhes das fixações da estrutura metálica em estrutura de
concreto, indicando: diâmetro, projeção, comprimento de rosca e
quantidade de porcas nos chumbadores
12) Detalhes das placas de base indicando: placa de cisalhamento, se
necessário, diâmetro, projeção, comprimento de rosca, quantidade
de porcas nos chumbadores e espessura da camada de
regularização, etc.
13) Esquemas de montagem e/ou estruturas provisórias, se
necessário e com prévia autorização da USIMINAS;
14) Detalhes de fixação das telhas e outros elementos de fixação.

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6.3.3 Listas de materiais

1) Estrutura metálica: discriminação, quantidade, peso parcial,


chapas necessárias à execução dos perfis soldados ou dobrados
e de outros materiais eventualmente necessários ao projeto;
2) Telhas: discriminação, quantidade (área a ser coberta e/ou
tapada), acessórios de fixação e vedação e documentos de
referência.

6.4 Documentos do Projeto Detalhado

6.4.1 Desenhos/diagramas de montagem

Conjunto de desenhos elaborados em formato A1 e compostos por:


plano das bases (incluindo calços), plantas, elevações e seções, etc.,
devendo ter as seguintes indicações:

1) Notas gerais, incluindo especificação ou esquemas de pinturas de


campo para estrutura metálica, chumbadores,orientações de
inspeção e testes etc.;
2) Dimensões principais das estruturas (distância entre eixos, etc.);
3) Elevações principais (nível do pátio e/ou piso acabado, face
inferior da placa de base, topo do trilho, topo das vigas, das
plataformas, ponto de trabalho da cobertura, face inferior da
monovia, etc.);
4) Detalhes das ligações de campo necessárias;
5) Marcação dos conjuntos estruturais em letras maiúsculas que
devem ser montados;
6) Planta chave e seta norte (para esquerda ou para cima) em todas
as plantas;
7) Indicação dos desenhos de fabricação correspondentes;
8) Referências (desenhos do Projeto Básico).
6.4.2 Desenhos detalhados de fabricação

Elaborados em formato A1 e compostos basicamente de:

1) Detalhamento completo para fabricação, incluindo: locação e


tamanho de todas furações, todas chapas de ligações e nervuras,
alças de apoio para montagem, etc.;
2) Operações especiais de oficina tais como soldas, usinagem,
recortes, chanfros, etc.;
3) Cuidados especiais na fabricação;

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4) Especificação ou esquemas de pintura e indicação das partes que
não devem ser pintadas;
5) Todas cotas dos conjuntos ou subconjuntos (afastamentos dos
pontos de trabalho, folgas para montagem, etc.);
6) Instruções de inspeção para a fabricação (ultrasom, líquido
penetrante, etc.);
7) Todos elementos que compõem um subconjunto receberão uma
marca de fabricação em letra minúscula;
8) Os conjuntos receberão marcas de montagem: número do
desenho de fabricação seguido de letra maiúscula; exceto colunas
que podem ser identificadas pelos seus eixos;
9) Referências (desenhos de montagem).

6.4.3 Listas de materiais


As listas de materiais referentes às estruturas devem ser apresentadas
nos próprios desenhos de fabricação e devem indicar para cada
subconjunto:

1) Marca, quantidade e peso unitário do subconjunto;


2) Marca, quantidade, dimensões de um elemento, e peso total de
cada elemento que compõem o subconjunto;
3) Peso total indicado nos desenhos.

6.4.4 Listas de parafusos para montagem

1) Devem ser apresentadas em formato A4, conforme padrão


USIMINAS e devem indicar para cada item:

2) Quantidade, tipo, diâmetro, comprimento rosca máxima do


parafuso
3) Espessuras a conectar (de cada componente e total);
4) Peças a conectar (marcas dos componentes a conectar);
5) Quantidade de porcas
6) Quantidade e tipo de arruela
7) Torque dos parafusos.
8) Quantidade adicional de conjuntos (parafusos, porcas e arruelas)
10%

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7 CHECK LIST

Memória de Cálculo
Anexo I

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PROJETO BÁSICO
Verificar se os projetos das outras disciplinas (mecânica, civil, etc) foram referenciados de maneira
correta.
Verificar se as elevações, locação das bases e colunas do projeto de estrutura metálica estão
condizentes com as demais disciplinas (civil, mecânica, elétrica, etc).
Verificar se a NT USIMINAS de Fabricação de estruturas metálicas SS3900Q5NT4015 foi
referenciada;
Verificar se a NT USIMINAS SS3900Q5NT4002 - Especificação geral para pintura, cores e
sinalização de segurança e SS3900Q5NT0252 Cores de Identificação de Equipamentos e
Instalação e sinalização de segurança foram referenciadas.
Verificar se foi definido o padrão de pintura e a cor conforme NT USIMINAS.

Verificar para desenhos de escadas e guarda corpos se o padrão Usiminas foi seguido.
Analisar condições de projeto x aproveitamento de perfis e chapas conforme dimensões padrões
do mercado;
Atentar para minimizar junções parafusadas, substituindo por junções soldadas de forma a construir
módulos maiores;
Avaliar a necessidade de testes não destrutíveis de solda e indicação destes nos desenhos
conforme NTs Usiminas e AWS D1.1.
Verificar se os chumbadores foram especificados e analisar se as condições da área de uso foram
atendidas.
Verificar as dimensões e condições para uso de passadiços, plataformas e escadas, tais como
chapa de piso, desnível de degraus, acúmulo de pó, etc.
Verificar se a lista de material contempla todos os itens do desenho com suas respectivas
descrições (dimensões, peso, material, quantidade, etc) e checar com as informações contidas no
Se o projeto prever escada de marinheiro, avaliar se a mesma foi aprovada pelo usuário e se foi
projetado cabo guia para atracar o cinto de segurança. Referenciar nas notas o desenho do
dispositivo de bloqueio de acesso conforme padrão Usiminas.
Analisar se existem interferências com as estruturas metálicas existentes e se foram verificadas as
condições quanto a corrosão, deformação, necessidade de reforço, etc.
Verificar medidas preventivas de projeto e o tratamento ante corrosivo para evitar corrosão da
estrutura com o tempo.
Analisar as possíveis interferências com condições de operação e manutenção.

Avaliar para acesso de manutenção e operação a necessidade de linha de vida conforme NR35.
Analisar se o projeto está com todas as amarrações topográficas para sua execução e se foram
utilizados os referencias de cota e coordenadas conforme marcos Usiminas.
Verificar se o projeto possui planta chave com a locação da estrutura.
Verificar se todas as informações da memória de cálculo foram transcritas para os desenhos (bitola
de perfis, ligações principais, placas de base, etc.).
Avaliar a necessidade de previsão de pontos de içamento (olhais).

Avaliar layout do desenho, escala e índice de aproveitamento do formato.


Projeto Básico
Anexo II

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PROJETO DETALHADO
Verificar se os módulos projetados atendem as condições de transporte e montagem e em caso de
transporte especial, avaliar o custo benefício deste x aumento de serviços no campo;
Atentar para altura máxima de movimentação de peças na usina, considerando inclusive altura do
caminhão/carreta até piso;
Verificar se os projetos das outras disciplinas (mecânica, civil, etc) foram referenciados de maneira
correta.
Verificar se as elevações, locação das bases e colunas do projeto de estrutura metálica estão
condizentes com as demais disciplinas (civil, mecânica, elétrica, etc).
Analisar melhores condições para fabricação e montagem das estruturas, visando reduzir trabalhos
de solda e retoque de pintura no campo;
Verificar se a NT USIMINAS de Fabricação de estruturas metálicas SS3900Q5NT4015 foi
referenciada;
Verificar se a NT USIMINAS SS3900Q5NT4002 - Especificação geral para pintura, cores e
sinalização de segurança e SS3900Q5NT0252 Cores de Identificação de Equipamentos e
Verificar se foi definido o padrão de pintura e cor conforme NT USIMINAS.

Verificar para desenhos de escadas e guarda corpos se o padrão Usiminas foi seguido;
Analisar condições de projeto x aproveitamento de perfis e chapas conforme dimensões padrões
do mercado;
Atentar para minimizar junções parafusadas, substituindo por junções soldadas de forma a construir
módulos maiores;
Para projetos onde serão fabricados módulos para montagem em campo, analisar necessidade de
notas orientando para pré-montagem na fábrica;
Avaliar a necessidade de testes não destrutíveis de solda e indicação destes nos desenhos
conforme NTs Usiminas e AWS D1.1
Avaliar necessidade de juntas soldadas com características particulares com indicação de
dimensões de chanfro e soldas nos desenhos.
Verificar se todas as soldas foram indicadas e especificadas.
Avaliar necessidade de indicar nota para esmerilhamento de juntas sujeitas à fadiga para evitar
concentração de tensões.
Verificar se os chumbadores foram especificados e analisar se as condições da área de uso foram
atendidas.
Verificar as dimensões e condições para uso de passadiços, plataformas e escadas, tais como
chapa de piso, desnível de degraus, acúmulo de pó, etc.
Se o projeto prever escada de marinheiro, avaliar se a mesma foi aprovada pelo usuário e se foi
projetado cabo guia para atracar o cinto de segurança. Referenciar nas notas o desenho do
dispositivo de bloqueio de acesso conforme padrão Usiminas.
Analisar se existem interferências com as estruturas metálicas existentes e se foram verificadas as
condições quanto a corrosão, deformação, necessidade de reforço, etc.
Verificar medidas preventivas de projeto e o tratamento ante corrosivo para evitar corrosão da
estrutura com o tempo.
Analisar as possíveis interferências com condições de operação e manutenção.

Avaliar para acesso de manutenção e operação a necessidade de linha de vida conforme NR35.
Analisar se o projeto está com todas as amarrações topográficas para sua execução e se foram
utilizados os referencias de cota e coordenadas conforme marcos Usiminas.
Verificar se o projeto possui planta chave com a locação da estrutura.
Verificar a indicação de comprimento de parafusos por ligação e lista de parafusos com todas as
informações para aquisição.
Verificar se a lista de material contempla todos os itens do desenho com suas respectivas
descrições (dimensões, peso, material, quantidade, etc) e checar com as informações contidas no
Verificar se todas as informações da memória de cálculo foram transcritas para os desenhos (bitola
de perfis, ligações principais e secundárias, placas de base, etc.).
Avaliar a necessidade de previsão de pontos de içamento (olhais).

Avaliar layout do desenho, escala e índice de aproveitamento do formato.

Projeto Detalhado
Anexo III

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PROJETO DE FABRICAÇÃO E MONTAGEM
Verificar se os projetos das outras disciplinas (mecânica, civil, etc) foram referenciados de maneira
correta.
Verificar se a NT USIMINAS de Fabricação de estruturas metálicas SS3900Q5NT4015 foi
referenciada;
Verificar se a NT USIMINAS SS3900Q5NT4002 - Especificação geral para pintura, cores e
sinalização de segurança e SS3900Q5NT0252 Cores de Identificação de Equipamentos e
Verificar se foi definido o padrão de pintura e cor conforme NT USIMINAS.
Para projetos onde serão fabricados módulos para montagem em campo, analisar necessidade de
notas orientando para pré-montagem na fábrica.
Avaliar a necessidade de testes não destrutíveis de solda e indicação destes nos desenhos
conforme NTs Usiminas e AWS D1.1
Avaliar necessidade de juntas soldadas com características particulares com indicação de
dimensões de chanfro e soldas nos desenhos.
Verificar se todas as soldas foram indicadas e especificadas.
Avaliar necessidade de indicar nota para esmerilhamento de juntas sujeitas à fadiga para evitar
concentração de tensões.
Observar as amarrações de desenhos, indicando em desenhos de conjuntos os desenhos de
detalhes e vice versa.
Verificar se o projeto possui planta chave com a locação da estrutura.
Verificar a indicação de comprimento de parafusos por ligação e lista de parafusos com todas as
informações para aquisição.
Verificar se a lista de material contempla todos os itens do desenho com suas respectivas
descrições (dimensões, peso, material, quantidade, etc) e checar com as informações contidas no
Avaliar layout do desenho, escala e índice de aproveitamento do formato.

Verificar se o projeto comtempla todas as informações necessárias para fabricação e montagem.

Avaliar a necessidade de previsão de pontos de içamento (olhais).


Projeto de Fabricação e Montagem
Anexo IV

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8 LISTA DE PARTICIPANTES

A Norma SS-3900-Q-5NT4006 foi revisada pelos representantes das


seguintes unidades:

REPRESENTANTES UNIDADE
Rodrigo Oliveira Vitor ENGENHARIA

Cleber Rocha Nazareno Rodrigues ENGENHARIA

Filipe José Frazão Barbosa ENGENHARIA

Victor Vinicios Lopes Loures ENGENHARIA

Karister Magno Rodrigues Silva ENGENHARIA

Jonilson Silva Pissinati ENGENHARIA

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