Você está na página 1de 16

UNIDADE MOOCA

Curso de Engenharia

Gabriel da Silva Rodrigues

Giovanna Souto de Melo

Pedro Henrique Silva Costa

Rafael Rodrigues Martins de Oliveira

Thainá de Barros Gomes

Yasmin Lima de Oliveira Carneiro

RELATÓRIO: TESTE DE TRAÇÃO E DUREZA

São Paulo/SP

2023
1

Gabriel da Silva Rodrigues


12522165794

Giovanna Souto de Melo


12522142098

Pedro Henrique Silva Costa


12522170922

Rafael Rodrigues Martins de Oliveira


12522196086

Thainá de Barros Gomes


12522168540

Yasmin Lima de Oliveira Carneiro


125221102393

RELATÓRIO: TESTE DE TRAÇÃO E DUREZA

Trabalho apresentado ao curso de


graduação em Engenharia da
Universidade Anhembi Morumbi, orientado
pelo professor Rodrigo Bozelli Duttra como
requisito para a avaliação do
conhecimento do componente curricular
Comportamento Químico e Mecânico dos
Materiais.

São Paulo/SP

2023
2

SUMÁRIO
RESUMO 3
1 OBJETIVO 4
2 INTRODUÇÃO TEÓRICA 5
3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 6
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 8
5 CONCLUSÃO 15
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 16
3

RESUMO

Os ensaios foram feitos para mostrar qual o limite da resistência, analisar a


qualidade do material e avaliar o processo industrial da barra 1025. No teste de
tração, a barra foi submetida a uma carga de tração, com a força chegando a
24.500N, o que nos levou a um aumento de comprimento. Este ensaio determinou a
elongação da barra, que proporcionou o aumento de 16mm. Também foi observado
algumas propriedades como a ductilidade, limite de elasticidade, tensão, etc.

O teste de dureza além de ser simples e barato, ele também é rápido e não
destrói o material ao realizar a avaliação. O método utilizado para esse ensaio foi a
impressão de uma pequena marca na parte superficial da peça, através de uma
pressão exercida na ponta do diamante. O grau de dureza da barra 1025 é de 72.9
HRA, sendo em média 58,5 HRD e 44,0 HRC.
4

1 OBJETIVO

O objetivo deste relatório é mostrar o resultado de dois testes feitos em


laboratório, sendo eles: Teste de Tração e Teste de dureza. Ao analisar o material
ensaiado, foi possível determinar as propriedades mecânicas, tendo como resultado
observar o comportamento em relação a debilidade e ductilidade do material, além
eventuais falhas em sua composição.
No segundo teste, de dureza, o propósito foi estudar e esclarecer todos os
processos que foram realizados em laboratório, como os fatores que influenciam na
resistência e nas propriedades mecânicas dos materiais.
5

2 INTRODUÇÃO TEÓRICA

O ensaio de tração é um ensaio mecânico amplamente utilizado para a


determinação das propriedades mecânicas de um material.
No ensaio de tração um corpo de prova ou produto acabado é submetido a
uma força uniaxial que o deforma até a fratura (rompimento). Durante o processo, os
valores de força aplicada e os valores de deformação são guardados para que seja
possível criar um gráfico de tensão-deformação.
Como definição do termo de ensaio de dureza, Martens sugeriu por volta de
1900: “Dureza é a resistência exercida por um corpo contra a invasão de outro corpo
(mais duro).” Essa definição simples e ao mesmo tempo ilustrativa prevalece na área
técnica até hoje. A dureza técnica é uma característica mecânica para descrição de
um material ou do estado de um material.
A medição da dureza não pode ser feita diretamente, mas é deduzida de
grandezas de medição primárias (por exemplo, força de ensaio, profundidade de
indentação, área de indentação). Este é o procedimento de ensaio mais utilizado na
atualidade, pois além de ser de fácil execução o teste é realizado de forma rápida.
O teste é realizado com a medição da impressão deixada na peça por um
penetrador sob ação de uma determinada carga. Porém neste teste a leitura do grau
de dureza é realizada através de um mostrador acoplado ao equipamento de ensaio
que possui uma escala pré-determinada. A carga é aplicada no período de 10 a 15
segundos e após a retirada da carga, são realizadas as medições das diagonais de
endentação deixadas pelo penetrador
6

3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Foi usado como corpo de prova a barra 1.025. Foi medido o comprimento e
diâmetro do corpo pré-ensaio e pós-ensaio, que resultou:

Diâmetro inicial: 7,68mm


Comprimento interno inicial: 50mm

Diâmetro final lado 1: 5,83mm


Diâmetro final lado 2: 5,19mm

Figura 1 – Medição do diâmetro lado 1. Figura 2 – Medição do diâmetro lado 2.

Comprimento final lado 1: 48mm


Comprimento final lado 2: 17mm

Figura 3 – Lado 1 à esquerda e lado 2 à direita.


7

Após a medição do de cada pedaço do corpo 1.025, medimos o comprimento


interno novamente e apresentou um aumento de cerca de 15,08mm, totalizando
65,08mm.
Ao observar o gráfico, foi possível observar que a deformação foi de apenas
8mm, todavia, quando a barra 1.025 foi medida por um paquímetro, constatou-se
que houve um aumento de quase 16mm. O que nos levou de 50mm para 65,08mm.
O que pode ter causado essa diferença de milímetros foi um possível erro na escala
da máquina Emic DL3000 ou a medida constatada no relatório que foi precisa no
momento em que a barra ainda estava na fase plástica, indo para a ruptura.
Para fazer a segunda etapa do estudo, foram realizados 7 procedimentos
para chegar no ensaio principal, de dureza. Foi necessário cortar e lixar a barra,
embuti-la , lixar novamente, polir, passar no álcool isopropílico e no nital, observar
pelo microscópio e para assim chegar no ensaio de dureza da barra 1025.

As máquinas utilizadas para esse experimento foram:


● Cortadora Metalográfica Risitec - Modelo CMR-80;
● Moto Esmeril Makita 250w Gb602w-220V;
● Embutidora Metalográfica Risitec - Modelo RS 30;
● Mesa de lixa d’água;
● Politriz PLR-II;
● Microscópio opton;
● Mitutoyo rockwell hardness testing machine;
8

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

● Teste de tração

A tensão necessária para o rompimento do corpo de prova 1.025 foi cerca de


24.500N e a deformação foi de 15,08mm, entretanto no gráfico registrado pela
máquina é apresentado apenas 8mm. Portanto, o material obteve um alongamento
no comprimento de 15,08mm, indo de 50mm para 65,08mm. Quanto ao diâmetro,
passou de 7,68mm para 5,19mm.

Com o gráfico concedido pela máquina de tração, foi possível saber a tensão,
deformação, módulo de elasticidade, tensão de ruptura e ductilidade através dos
cálculos:

Tensão

29.000 29.000
σ = π. (8²) = 50,26548246 = 5576,93663424 MPa

σ = 576,93663424 MPa.

Deformação

64,32 − 50,00 14,32


ε= 50,00
= 50,00
= 0,2854

ε = 0,2854

5576,93663424 MPa.
9

Módulo de elasticidade

557,4120132
E= 0,2854
= 1.701,703 GPa

E = 1.701,703 GPa.

Tensão de Ruptura

18.350
σR = 50,26548246
= 365,0616507 MPa

σR = 365,0616507 MPa.

Ductilidade

64,32 − 50,00 14,32


ε= 50,00
= 50,00
= 0,2854

%AL: 0,2854 . 100 = 28,64%.

A partir desses resultados, foi possível criar uma planilha comparativa e um


gráfico de tensão-deformação do corpo de prova 1025:
10

Figura 4 – Planilha comparativa.

Figura 5 – Gráfico tensão-deformação.


11

● Teste de dureza

Após o teste de tração, demos partida para o próximo teste, o de dureza. Para
chegar no ensaio principal, foi preciso passar por 6 etapas, para melhorar a
eficiência do ensaio final. Portanto, segue-se estágios deste novo teste:

1° Corte e lixamento – Cutoff

Figura 6 – Procedimento de lixamento no esmeril.

Nesse primeiro processo, foi utilizado a máquina Cortadora Metalográfica


Risitec - Modelo CMR-80 para fazer o corte da barra 1025. Em seguida, foi usado o
Moto Esmeril Makita 250w Gb602w-220V para aperfeiçoar o acabamento.

2° Embutimento

Figura 7 - Processo de embutimento do material com baquelite.

Um desmoldante em spray foi utilizado, depois foi adicionado um material


polimérico, o baquelite.
Tem que bombear a máquina até o traço marcado, caso o ponteiro caia, tem
que bombear até voltar para a área marcada. No temporizador foi preciso marcar 8
12

minutos e quando terminou, a máquina jogou água para resfriar o material que
estava lá dentro.

3° Mesa de água

Figura 8 - Instrumento para lixamento da peça.

O terceiro passo foi preciso usar a mesa de lixa d´água para obter um material
sem riscos. Então, ele foi passado da lixa #220 até a #600, lixando sempre com
atenção e girando a peça para ter um melhor resultado.

4° Politriz

Figura 9 - Procedimento de polimento da peça.

Nessa etapa foi utilizada a máquina Politriz PLR-II, para polir o material.
13

5° Álcool isopropílico e Nital

Neste processo foi necessário passar o material no álcool isopropílico, no nital


(ácido nítrico + álcool etílico) e por último secar ele usando um secador comum.
Esse procedimento foi feito para limpar e ajudar a revelar qual o tipo de
microestrutura desse material.

6° Microscópio

Figura 10 - Estrutura da barra 1025.

Na imagem é possível analisar a microestrutura da barra 1025 e o que


podemos perceber é que não há “bolhas de carbono”, ou seja, ela é de ferro puro.
Isso significa que há pouco ou nenhum carbono, sendo assim, a barra 1025 é ferrita.

7° Durômetro

Figura 11 - Ensaio no durômetro modelo Mitutoyo rockwell hardness testing machine.

Por último, foi testada a dureza da barra. Utilizando a Mitutoyo rockwell


hardness testing machine, que possui uma ponta de diamante, pedra mais dura
encontrada na natureza até hoje, foi possível fazer um pequeno furo no meio do
material para saber qual seria o HRD ou HRC dela.
Tendo como resultado 72.9 HRA, sendo em média 58,5 HRD e 44,0 HRC.
14

5 CONCLUSÃO

Por meio do ensaio de tração foi possível obter informações como a


resistência à tração, o limite de escoamento, a elongação, a redução de área, a
dureza, entre outras propriedades, que variam de acordo com o corpo de prova.
Isso se deve ao fato de que fatores como velocidade, temperatura,
incorporação de cargas de reforço, presença de outro polímero, geometria do corpo
de prova e como o mesmo foi preparado afetam diretamente os resultados.
O ensaio de dureza consiste na realização de uma marcação na superfície da
peça, através da aplicação de uma ponta de penetração sobre pressão. A medida é
dada em função da carga aplicada e das características da marca de impressão
deixadas. Vale lembrar: Esse ensaio é considerado não destrutivo
O ensaio de rockwell é o procedimento de ensaio mais utilizado na atualidade,
pois além de ser de fácil execução o teste é realizado de forma rápida.
O teste também é realizado com a medição da impressão deixada na peça
por um penetrador sob ação de uma determinada carga. Porém neste teste a leitura
do grau de dureza é realizada através de um mostrador acoplado ao equipamento
de ensaio que possui uma escala pré-determinada.
A carga é aplicada no período de 10 a 15 segundos e após a retirada da
carga, são realizadas as medições das diagonais de endentação deixadas pelo
penetrador.
15

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Monferrato. Confira como é Realizado o Ensaio de Dureza. Monferrato, 2019.


Disponível em: https://monferrato.com.br/confira-como-e-realizado-o-ensaio-de-dure
za/#:~:text=O%20ensaio%20de%20dureza%20consiste,ensaio%20%C3%A9%20co
nsiderado%20n%C3%A3o%20destrutivo!. Acesso em: 29 mai. 2023

Universidade Federal do Paraná. Constituintes estruturais de equilíbrio dos


aços. UFPR. Disponível em: http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasivan/processoscor
te_arquivos/FerroAcoConceitos.pdf. Acesso em: 29 mai. 2023

RISITEC. Cortadora - Risitec. Risitec. Disponível em:


<https://www.risitec.com.br/Cortadora>. Acesso em: 30 mai. 2023.

INCONY. Mitutoyo, Product: Rockwell Hardness Testing Machine. Mitutoyo.eu.


Disponível em:
<https://shop.mitutoyo.eu/web/mitutoyo/en/mitutoyo/HR_500/Rockwell%20Hardness
%20Testing%20Machine/$catalogue/mitutoyoData/PR/810-233-23/index.xhtml;jsessi
onid=68C1B583CD6326A9C4FB1F7C91471398>. Acesso em: 30 mai. 2023.

Você também pode gostar