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Ensaio de Tração
Uberaba-MG
Abril 2022
1. INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA E MATERIAIS
Extensômetro
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2.1. AÇO COMUM
O primeiro corpo de prova a ser testado foi o aço comum (Figura 2), medindo 140,22
mm de comprimento e 6,928 mm de diâmetro, foi utilizado um paquímetro (Figura 3) para
essas medições, foi preciso fazer marcações a cada 5 mm ao longo do comprimento do corpo
de prova (Figura 4).
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Após as marcações, o corpo rosqueado na máquina (Figura 5) e para a medição de
variação de comprimento do corpo de prova durante sua fase elástica, foi utilizado o
extensômetro, que foi fixado na peça com auxílio de elásticos (geralmente utilizados em
escritórios), deste modo, iniciou-se o teste.
Ao final do teste, após o rompimento do corpo de prova, foi possível considerar que
houve uma deformação em 6,96 mm (Figura 6 e 7).
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Figura 7: Rompimento local do corpo de prova.
O segundo corpo de prova a ser testado foi o aço inox (Figura 8), medindo 209,26 mm
de comprimento e 6,97 mm de diâmetro, medido com o mesmo paquímetro, e foi preciso
fazer marcações a cada 5 mm ao longo de seu comprimento.
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Figura 9: Corpo de prova com as marcações.
O terceiro corpo de prova a ser testado foi a presilha de velcro (Figura 11), sendo a
menor com 44 mm e a maior 80 mm, medidas com uma régua.
As presilhas foram grudadas à uma outra com a ajuda de uma barra em metal (Figura
12), pesando 1,240kg, para garantir que o velcro estaria bem-posicionado.
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Figura 11: Presilhas em velcro.
Para realizar o teste, as presilhas foram colocadas na máquina e iniciou-se o teste até o
rompimento, ou seja, quando elas se desgrudam, como mostra na Figura 13. Ao final do teste,
foi possível considerar que houve uma deformação em 21,4 mm, para o velcro maior, e 13,67
mm, para o velcro menor.
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2.4. ABRAÇADEIRA DE NYLON
O quarto corpo de prova a ser testado foi a abraçadeira de nylon, medindo 395mm de
comprimento, como mostra a Figura 14. Para início do teste de tração, a abraçadeira foi
colocada na máquina (Figura 15), assim como as presilhas de velcro, e iniciou-se o teste.
Assim, foi concluído que o corpo de prova deformou em 16,92 mm (Figura 16).
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Figura 16: Corpo de prova após o teste de tração.
3. RESULTADOS
Após realizar os testes em todos os corpos de prova, foi possível calcular algumas
propriedades dos materiais. Por exemplo, para os corpos em aço, foi calculado o módulo de
elasticidade em (GPa), limite de escoamento (MPa), limite de resistência (MPa) e tenacidade
(J/m3). Para os demais corpos, foi necessário o cálculo apenas da força máxima aplicada em
(KN).
Os dados experimentais foram disponibilizados pelo docente e transferidos para o
Excel, software em que todas as contas foram realizadas.
O teste com o aço comum demorou aproximadamente 490 segundos até o seu
rompimento, como já fora mostrado anteriormente, e durante esse intervalo, os dados
coletados foram utilizados para os cálculos das propriedades (Tabela 1).
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Tabela 1: Propriedades do aço comum.
Diâmetro (mm) 6,928
Área (mm2) 37,697
Lo (mm) 50,000
Módulo de elasticidade 228,259
Limite
(GPa) de Escoamento 548,586
Resiliência
(Mpa) (J/m3) 659.222.290.857,82
Limite de Resistência 618,8840
Tenacidade (J/m3) 79.066.647,793
600
500
Tensão MPa
400
300
200
100
0
-0.02 0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 0.10 0.12 0.14
Deformação relativa
600
500
400
300
200
100
0
0.000 0.002 0.004 0.006 0.008 0.010
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A faixa de regime elástico foi linearizada e deslocada para o ponto (0,002; 0) do
gráfico. A tensão na intersecção entre esta linha e a curva é a tensão de escoamento do
material.
Para calcular as propriedades do aço inox (Tabela 2), juntamente com os seus gráficos
(Gráfico 3 e Gráfico 4), foram realizados os mesmos procedimentos mostrados acima. Até o
rompimento do corpo de prova, a máquina operou 1061s, aproximadamente.
500
400
300
200
100
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5
Deformação mm
11
Gráfico 4: Deformação relativa x Tensão no aço inox ampliado.
900 Tensão MPA
800 Linearização
700
600
500
400
300
200
100
0
0 0.001 0.002 0.003 0.004 0.005 0.006 0.007
0.02
Forca Aplicada KN
0.015
0.01
0.005
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Deformação mm
12
3.4. VELCRO MAIOR
0.03
0.025
Força Aplicada KN
0.02
0.015
0.01
0.005
0
0 5 10 15 20 25
Deformação mm
Para o último corpo de prova, a abraçadeira de nylon, será calculado apenas a força
máxima aplicada, até ela romper, após 101,3s.
Após passar os valores para o Excel, foi gerado a Tabela 5 e o Gráfico 6.
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Gráfico 6: Deformação x Força Aplicada da abraçadeira.
0.25
Força Aplcada KN
0.2
0.15
0.1
0.05
0
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35
Deformação mm
4. DISCUSSÃO
Para o aço comum, de acordo com Irestal Group, o módulo de elasticidade do material
é de 207 GPa, ou seja, valor próximo ao encontrado, de 228,259 GPa.
Para o aço inox, de acordo com Irestal Group, o módulo de elasticidade do material é
de 193 GPa, ou seja, valor próximo ao encontrado, de 212 GPa.
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Além do mais, o aço inox possui um maior limite de resistência, ou seja, ele consegue
suportar uma tensão maior, comparado ao aço comum, até o rompimento.
Em geral, um material com um valor maior para o módulo de elasticidade tem maior
tensão de tração ou rigidez. O contrário também se aplica: materiais com baixo módulo de
elasticidade podem ser facilmente deformados.
4.3. VELCROS
Para os velcros, existe uma irregularidade nos gráficos, isso se deve às minúsculas
fibras que compõem os corpos de prova, deste modo, os pontos altos e baixos são
consequência do rompimento dessas fibras ao longo do teste de tração.
Foi possível observar uma diferença entre às forças aplicadas sob os diferentes
tamanhos de velcro. Para o menor, a força máxima aplicada é menor em relação ao velcro
maior.
Para o último corpo de prova, a partir do gráfico gerado, é possível notar uma
curva não-linear do regime elástico da presilha e que, ao atingir a força máxima suportada,
o material se rompeu.
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