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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁSUNI-ANHANGUERA

ENGENHARIA CIVIL

TECNOLOGIA E SISTEMAS CONSTRUTIVOS

RELATÓRIO DE AULA LABORATÓRIO, MODELAGEM DE


CORPOS DE PROVA, SLUMP TEST E ESCLEROMETRIA

ALUNO: LUCAS PERES LACERDA

PROFESSOR: WARLEY VIANNA

GOIÂNIA 2018
LUCAS PERES LACERDA

MODELAGEM DE CORPOS DE PROVA, SLUMP TEST E


ESCLEROMETRIA
Relatório da aula no laboratório como exigência
da disciplina de Tecnologia e Sistemas
Construtivos do curso de Engenharia Civil do
Centro Universitário de Goiás Uni-Anhanguera

PROFESSOR: WARLEY VIANNA

GOIÂNIA 2018
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 04

2 OBJETIVO 04

3 MATERIAIS E MÉTODOS 05

3.1 EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS E MATERIAIS 05

3.2 DETERMINAÇÃO DO TRAÇO 05

53.3 PRODUÇÃO DO CONCRETO NA BETONEIRA 06

3.4 ENSAIO DE ABATIMENTO PRO TRONCO DE CONE (SLUMP 07


TEST)
3.5 PRODUÇÃO E PREPARAÇÃO DOS CP’S 07

3.6 ENSAIO DO ECLERÔMETRO 08

3.7 ENSAIO DE COMPRESSÃO 08

4 RESULTADOS 09

5 CONCLUSÃO 12
1. INTRODUÇÃO

O concreto é o material mais utilizado na construção civil, composto por uma


mistura de água, cimento e agregados. Portanto, sendo alunos do curso de
Engenharia Civil temos necessidade de saber suas características, propriedades e o
traço ideal para cada finalidade específica.

Com isso a necessidade de realizar ensaios e aprender na prática, além de


identificar suas características e analisar os resultados obtidos como método de
aprendizagem.

Para esse ensaio, foram utilizadas as dependências do Laboratório de


Materiais para a produção e execução dos ensaios de Slump Test, Moldagem dos
corpos de prova e Esclerometria.

2. OBJETIVO

A partir das aulas teóricas ministradas em sala de aula pelo Professor Warley
Vianna, os alunos deslocaram-se até o Laboratório de Engenharia Civil para o
acompanhamento dos processos do ensaio.

O objetivo desse relatório é relatar os seguintes ensaios: Slump Test,


Moldagem de sete corpos de prova e Esclerometria. Além disso, o objetivo é mostrar
para os alunos a metodologia e a realização de ensaios padronizados e a obtenção
de dados para análise e encontrar as propriedades do concreto ensaiado.
3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS E MATERIAIS

Equipamentos ou ferramentas que foram utilizadas para os ensaios:

 Betoneira;
 Balança;
 Balde para preenchimentovv
 Concha metálica;
 Colher de pedreiro;
 Moldes cilíndricos;
 Colarinho para preenchimento;
 Tronco de cone para abatimento;
 Haste de adensamento padronizado;
 Placa de base para abatimento;
 Esclerômetro ou Turner-Sclerometer
 Matéria prima do concreto (areia, cimento, água e agregado)

3.2 DETERMINAÇÃO DO TRAÇO

O traço a ser utilizado no ensaio foi previamente calculado pelo professor,


entretanto esse traço foi uma estimativa aproximada do traço ideal, pois para o
traço, as determinações e propriedades dos materiais utilizados deveriam ser
levadas em conta para o cálculo. Portando devido à falta de informações precisas
dos materiais, o traço foi uma estimativa aproximada.

Traço 1 1,44 2,69 0,53


Para 1 saco
de cimento 50,00 72,10 134,53 26,50
50 kg

Traço utilizado para os oito corpos de prova:

5,22 7,53 14,00 2,76

Resistência desejada: 20 MPa


3.3 PRODUÇÃO DO CONCRETO NA BETONEIRA

Primeiramente foi realizada a pesagem dos materiais na balança utilizando


um balde para preenchimento.

Figura 1. Pesagem de materiais

Após a pesagem dos materiais, os mesmo foram colocados na betoneira.


Primeiramente foi adicionado um pouco de água para limpeza e logo depois foram
colocados os agregados, cimento e o restante da água.

Figura 2. Adição de água na betoneira


3.4 ENSAIO DE ABATIMENTO POR TRONCO DE CONE (SLUMP TEST)

Inicialmente, deve-se umedecer o tronco de cone e a placa de base. Durante


o preenchimento do molde, o operador deverá pressionar com os pés nas aletas do
molde, a fim de fixá-lo.

O molde deverá ser preenchido por 3 camadas e cada camada deverá ser
adensada com 25 golpes distribuídos uniformemente da haste padronizada. Para a
última camada utiliza se um complemento auxiliar, conhecido como “colarinho”.

Figura 3. Adensamento na 3ª camada

Limpar a placa da base e retirar o molde cuidadosamente na direção vertical.


O abatimento do tronco de cone será a distância da base superior do molde ao
centro da base da amostra, indicada através da régua.

3.5 PRODUÇÃO E PREPARAÇÃO DOS CORPOS-DE-PROVA

Os corpos de prova que serão utilizados neste ensaio serão produzidos a


partir de moldes cilíndricos de altura igual ao dobro do diâmetro (neste caso serão
utilizados moldes de 10x20 cm. Antes de proceder com o preenchimento dos
moldes, foi aplicado um desmoldante.
O adensamento foi realizado com o auxílio da haste de adensamento,
realizando-se em 3 camadas distribuídas uniformemente e por sobre cada camada
foi aplicado 25 golpes distribuídos por toda a camada. Para retirar as bolhas de ar
que eventualmente podem ficar alojadas, utiliza-se um martelo de cabeça
emborrachada.
Após esse processo rasou-se com a colher de pedreiro a última camada,
é identificado cada corpo-de-prova para análise de resultados. Foram preparados no
total 7 corpos de prova.
Figura 4. Preparação dos Corpos de Prova

3.6 ENSAIO DO ESCLERÔMETRO

O esclerómetro é um aparelho que permite obter in situ, de uma forma


simples e não destrutiva, a resistência à compressão de elementos de betão. Por se
tratar de um ensaio de resistência superficial, os valores obtidos são apenas
representativos de uma camada até 5 cm de profundidade.

A área de ensaio deve ser efetuada no mínimo nove e no máximo 16


impactos; – Os impactos devem estar uniformemente distribuídos na área de ensaio.
Aconselha-se desenhar em reticulado e aplicas o esclerômetro nas áreas limitadas
por ele.

Foi escolhido como local o bloco de concreto do laboratório e os próprios


alunos econstaram o aparelho, perpendicularmente, a extremidade do percutor à
superfície a ser ensaiada, segurando firmemente no corpo do esclerómetro.
Aumenta-se gradualmente a pressão do percutor até se dar o impacto do mesmo,
provocando um ressalto. Este ressalto vai fazer accionar um ponteiro circundado por
uma escala existente no exterior do aparelho. Quanto maior for a dureza e a
compacidade do objecto de betão em estudo, mais alto vai ser o valor obtido.

3.7 ENSAIO DE COMPRESSÃO

Após exatas uma semana de cura, voltamos ao laboratório para realizar o


ensaio de compressão com 3 corpos de prova. Dois deles (III e VI) ficaram na
câmara úmida e o outro (IV) não.

Os corpo de provas foram comprimidos no aparelho de compressão. A


carga foi aplicada continuamente, sem choque, até que o corpos de prova
rompessem.

4. RESULTADOS

4.1 SLUMP TEST

No teste de abatimento houve 3 resultados. O primeiro resultado foi


obtido com o traço original.

1- Primeiro teste:

Quantidade de materiais:

5,22 7,53 14,00 2,76


Cimento Areira Brita Àgua

Resultado:

Abatimento de 1,7 cm

Figura 5. Slump test 1

2- Segundo Teste

Quantidade de materiais: Adição de 0,5 de água

5,22 7,53 14,00 2,76 + 0,5


Cimento Areira Brita Àgua
Resultado: Abatimento de 16 cm

Figura 6. Slump test 2

3- Terceiro Teste
Quantidade de materiais: Adição de 0,3 de água e 0,8 de cimento

5,22 + 0,8 7,53 14,00 2,76 + 0,5 + 0,3


Cimento Areira Brita Àgua

Resultado: Abatimento de 9,0 cm

Figura 7. Slump test 3


Análise:

No primeiro teste com o traço original o abatimento foi mínimo, portanto a


trabalhabilidade do concreto era baixa. No segundo teste foram adicionados 0,5 de
água, porém o concreto no teste teve um abatimento de 16,0 cm, acima da
tolerância do Teste, isso se deu pelo fator de água cimento não estar em equilíbrio.
No terceiro foram adicionados 0,8 de cimento e mais 0,3 de água para manter certo
o fator água/cimento, o abatimento foi de 9,0 cm dentro das exigências do teste.
Portanto para o Ensaio de Corpo de Prova foi usado o traço do terceiro teste.

4.2 ENSAIO DO ESCLERÔMETRO

No ensaio feito o resultado medido foi de 10 MPa. Dentro das expectativas de um


bloco de concreto que possui boa resistência à compressão sendo a faixa de
produção entre a mínima 4,5 MPa exigida pelas normas e 16 MPa.

4.2 ENSAIO DE COMPRESSÃO

Foram feitos ensaios de compressão após 7 dias em 3 corpos de provas. Dois deles
(III e VI) ficaram na câmara úmida e o outro (IV) não.

Diâmetro Área da
CPs Peso Kg médio Altura média Secção
transversal
III 3,75 10,04 cm 19,90 cm 79,17 cm2
IV 3,70 10,08 cm 19,90 cm 79,80 cm2
VI 3,75 10,00 cm 19,93 cm 78,54 cm2

Teste de Compressão

Cps Rompimento KN Resistência KN Resistência MPa


III 202,33 2,55 KN/cm2 25,5 MPa
IV 220,00 2,75 KN/cm2 27,5 MPa
VI 197,73 2,51 KN/cm2 25,17 MPa

Análise:
Os corpos de prova atingiram uma resistência após 7 dias acima da
Resistência desejada de 20 MPa. Os corpos de prova III e VI que ficaram na câmara
úmida apresentaram resistência parecida sendo respectivamente 25,5 MPa e 25,17
MPa.
Nota-se claramente que nas idades iniciais de cura, ou seja, aos 7 dias,
as técnicas de cura empregadas obtiveram valores de resistência muitos próximos,
com leve vantagem para o corpo de prova que ficou em ambiente interno do
laboratório.
5. CONCLUSÃO

A aula prática no laboratório foi bastante agregadora, visto que foram nos
apresentado os conceitos vistos em sala de aula em um ambiente prático,
motivando os alunos a adquirir conhecimentos práticos e essenciais para um
futuro engenheiro.
O ensaio de abatimento por tronco de cone, além de nos familiarizar com
os equipamentos, mostrou-se muito completo quando se trata de traços de
concretagem. A partir dos dados obtidos no ensaio, concluímos que os valores
são satisfatórios e esperados.

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