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(PGRCC)
Fevereiro/2021
Sumário
1. Informações Gerais ................................................................................................................... 3
1.1 Caracterização do empreendimento .................................................................................. 3
1.2 Objetivo ............................................................................................................................... 4
1.3 Identificação ........................................................................................................................ 4
1.3.1 Empreendedor: ............................................................................................. 4
1.3.2 Responsável Técnico pelo PGRCC: ............................................................. 4
1.3.3 Equipe técnica responsável pela elaboração do PGRCC: ............................. 5
1.4 Principais Responsabilidades .............................................................................................. 5
2. Legislações aplicáveis ................................................................................................................ 7
2.1 Legislações federais............................................................................................................. 7
2.2 Legislações Estaduais ........................................................................................................ 14
2.3 Legislações Municipais ...................................................................................................... 15
3. Gerenciamento de resíduos .................................................................................................... 17
3.1 Etapas do projeto .............................................................................................................. 17
3.2 Caracterização dos resíduos .............................................................................................. 18
3.2.1 NBR 10.004/87 ........................................................................................................... 19
3.2.2 Resolução CONAMA 307 e suas alterações. .............................................................. 19
3.3 Estimativa de resíduos a serem gerados: .......................................................................... 21
3.4 Minimização de resíduos gerados por tipo ....................................................................... 21
3.5 Triagem dos resíduos ........................................................................................................ 23
3.6 Acondicionamento de resíduos......................................................................................... 24
3.7 Transporte de resíduos ..................................................................................................... 25
3.8 Destinação de resíduos ..................................................................................................... 27
3.9 Educação Ambiental .......................................................................................................... 29
4. Monitoramento ....................................................................................................................... 30
5. Projeto ..................................................................................................................................... 32
1. Informações Gerais
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1.2 Objetivo
1.3 Identificação
1.3.1 Empreendedor:
CNPJ: 92.754.738/0050-40
E-mail: karolini.silva@sustentech.com.br
4
1.3.3 Equipe técnica responsável pela elaboração do PGRCC:
Construtora
5
Shopping Rio Sul
- Atender a legislação municipal, estadual e federal pertinente ao transporte e a
correta destinação dos resíduos;
- Respeitar e atender às condições de contrato acordado com a empresa
contratante;
Mestres e Encarregados
- Orientar a execução, monitorar e responsabilizar-se pela manutenção das
estratégias contempladas neste plano e solicitadas em obra.
Gestor Ambiental
- Realizar inspeções periódicas;
- Monitorar a eficácia das ações e técnicas empregadas na obra;
- Solucionar dúvidas da equipe e orientá-la para a correta execução das
estratégias.
- Realizar treinamentos periódicos para a equipe de obra, envolvendo
colaboradores em integração e diálogos recorrentes com a equipe.
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2. Legislações aplicáveis
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Tabela 1 - Legislações federais aplicáveis
Requisitos
Lei/Decreto/Norma Descrição Comentários Grau de relação
aplicáveis
Dispõe sobre as sanções penais A lei estabelece os crimes ambientais,
e administrativas derivadas de Integral, em em relevância os da poluição referidos
Lei 9.605/98 condutas e atividades lesivas ao especial os arts. 54, ao gerenciamento dos resíduos Relevante
meio ambiente, e dá outras 56, 63 e 64 sólidos. A pena prevista nestes casos
providências. é de um a cinco anos de reclusão.
Transportador do resíduo se
responsabiliza diretamente pela
Responsabiliza o transportador
destinação do resíduo em função do
Lei 12.305/10 por destinação inadequada dos Integral Relevante
MTR (Manifesto de Transporte de
resíduos coletados
Resíduo) devidamente assinado e
carimbado.
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Requisitos
Lei/Decreto/Norma Descrição Comentários Grau de relação
aplicáveis
9
Requisitos
Lei/Decreto/Norma Descrição Comentários Grau de relação
aplicáveis
10
Requisitos
Lei/Decreto/Norma Descrição Comentários Grau de relação
aplicáveis
Agregados reciclados de
A norma fornece o conhecimento
resíduos sólidos da construção
necessário para a reciclagem de
Norma 15116/04 civil - Utilização em
Integral resíduos classe A, que deve ser Relevante
pavimentação e preparo de
considerado em caso de reciclagem
concreto sem função estrutural -
dentro do canteiro de obras.
Requisitos.
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Requisitos
Lei/Decreto/Norma Descrição Comentários Grau de relação
aplicáveis
12
Requisitos
Lei/Decreto/Norma Descrição Comentários Grau de relação
aplicáveis
A regulamentação apresenta a
Resolução Estabelece diretrizes, critérios e classificação específica dos resíduos
Arts. 1º, 2º, 3º, 4º,
procedimentos para a gestão de construção civil, devendo todas as Relevante
CONAMA 307/02 8º, 9º, 10 e 12.
dos resíduos da construção civil. orientações serem consideradas no
PGRC.
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Requisitos
Lei/Decreto/Norma Descrição Comentários Grau de relação
aplicáveis
Requisitos
Lei/Norma/Decreto Descrição Comentários Grau de relação
aplicáveis
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Dispõe sobre a Educação
Ambiental, institui a Política
Estadual de Educação Ambiental,
Lei 7.973/2019 cria o Programa Estadual de Integral - Interesse
Educação Ambiental e
complementa a Lei Federal
nº9.795/99.
Requisitos
Lei/Norma/Decreto Descrição Comentários Grau de relação
aplicáveis
Dispõe sobre objetivos, instrumentos,
princípios e diretrizes para a gestão
Lei 4.969/2008 integrada de resíduos sólidos no Integral - Relevante
Município do Rio de Janeiro e dá
outras providências.
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Institui o Plano Integrado de
Decreto 27.078/2006 Gerenciamento de Resíduos da
Integral - Relevante
Construção Civil de dá outras
providências.
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3. Gerenciamento de resíduos
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disposição e prevenindo a poluição do meio ambiente, ao garantir que os
resíduos serão enviados para os destinos finais adequados.
Para o cumprimento de todas as etapas apresentadas acima serão
realizadas atividades complementares, como:
• Deverão ser implantadas instalações de apoio para armazenar
adequadamente o resíduo dentro da obra;
• Os resíduos não devem ser misturados uns com os outros, devendo
ocorrer a segregação na fonte de geração, conforme classificação previamente
definida, o que facilitará a organização do canteiro, possibilitará o atendimento
dos procedimentos posteriores e o alcance dos objetivos propostos;
• Cada colaborador deve se responsabilizar pelo resíduo por ele gerado,
evitando assim a sobrecarga de trabalho à equipe de limpeza/funcionário
exclusivo e a geração desnecessária de resíduos;
• O armazenamento temporário deverá ocorrer próximo a geração até que
o volume justifique o transporte interno, ou se conclua a tarefa ou dia de serviço;
• O transporte e a destinação final dos resíduos deverão considerar a
classe do material, de forma a utilizar as melhores (ambiental e social) e mais
econômicas alternativas;
• Em todo processo construtivo deve-se atentar para o princípio básico da
gestão de resíduos, conhecido como 3R’s, segundo o qual deve-se incentivar
processos que permitam reduzir, reutilizar e reciclar;
• Ações de Educação Ambiental para todos os seus colaboradores na
obra, inclusive os funcionários de seus subempreiteiros;
• Ações de Monitoramento e Controle para corrigir possíveis desvios,
contemplando reuniões periódicas entre os gestores da obra para revisão e
atualização do Projeto de Gerenciamento de Resíduos.
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3.2.1 NBR 10.004/87
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- De construção, demolição, reforma e reparos de edificações: componentes
cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, etc.), argamassa e
concreto;
- De processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto
(blocos, tubos, meios-fios, etc.) produzidas nos canteiros de obra.
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Gesso Lixas
Lã de vidro
Latas Mantas asfáltica
Madeira Massa de Vidro
Madeira - Fôrma Tubo de poliuretano
Isopor
Papel - Argamassa CLASSE D
Papel – Embalagens Latas e sobras de aditivos/
desmoldantes
Tintas e sobras de material de pintura
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A obra viabilizará ações de educação ambiental nos DDSs e informativos
em placas ao longo da obra a fim de conscientizar os colaboradores sobre a
importância do manejo adequado dos resíduos sólidos. A cada DDS a contratada
deverá recolher assinatura de presenças, bem como descrição do assunto
tratado e nome do palestrante, este documento deverá ser fixado no quadro de
Gestão a Vista da Obra.
As principais ações para redução de geração dos resíduos estão
dispostas na tabela a seguir:
Tabela 6 - Ações para minimizar resíduos.
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CLASSE TIPO DE AÇÃO DE REDUÇÃO
RESÍDUO
Estopas e Maximização da utilização de
materiais forma a evitar desperdício e
contaminados com contaminação de novos materiais
produtos químicos
Sobras de Reutilização de restos de
solventes, solventes na limpeza de materiais
desmoldantes e e conscientização dos funcionários
outros. evitando desperdício
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- Sucata, Metal;
- Madeira para descarte e derivados;
- Madeira para reuso;
- Plásticos;
- Papel, papelão;
- Vidro;
- Sacos de cimento;
- Gesso liso, placas de gesso;
- Lã de vidro/Lã de rocha;
- Resíduos perigosos (panos, trapos, estopas, EPI’s contaminados com graxa,
lubrificantes, tintas, solventes, aditivos, pincéis);
- Resíduos não recicláveis (restos de alimentos) devem ser acondicionados em
cestos de lixo.
Os Resíduos, de quaisquer espécies, que porventura tenham estado em
contato, ainda que momentâneo, com resíduos ou substâncias perigosas, serão
classificados e coletados como resíduos Classe D, exemplo: EPI’s usados e
inservíveis, trapos ou estopas contaminados com derivados de petróleo.
Os Resíduos perigosos de naturezas distintas não serão combinados em
hipótese alguma, evitando, deste modo, reações químicas entre os mesmos.
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Para os resíduos da classe C, aqueles cujo material não pode ser
reutilizado nem reciclado, considerados rejeitos, será disponibilizado um local
específico e devidamente sinalizado, onde permanecerão até o transporte ao
deck park do Shopping.
Aos resíduos da classe D1, o local de armazenamento terá as seguintes
características: Piso estanque, ambiente ventilado, proteção contra intempérie,
sinalização e extintor e kit de mitigação para casos de vazamento. Neste local,
os resíduos deverão permanecer em recipientes estanques.
Exemplo ilustrativo acondicionamento de resíduos:
1
Para o manuseio dos resíduos perigosos devem ser observadas condições estabelecidas pelos fabricantes
dos insumos, apresentadas nas FISPQ´s – Ficha de Segurança de Produtos Químicos ou conforme
indicado na embalagem do material. Caso sejam gerados nas frentes de trabalho, eles devem ser
imediatamente transportados para o local de acondicionamento final.
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inteira responsabilidade da Contratada, de lá os resíduos serão encaminhados
para destinação final, conforme planejado com o fornecedor.
De modo a respeitar a legislação vigente, as empresas de transporte,
assim como os destinatários finais dos resíduos, contratadas pela construtora,
foram avaliadas quanto ao seu credenciamento junto ao órgão ambiental local.
O quadro 3 abaixo apresenta as empresas contratadas para realizar o transporte
dos resíduos.
Resíduo Transportador
Lixo comum A definir
Orgânico A definir
Madeira A definir
Metal A definir
Papel/Plástico A definir
Gesso A definir
Vidro A definir
Entulho A definir
Óleo A definir
Perigosos A definir
Lâmpadas A definir
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3.8 Destinação de resíduos
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a obra ou ao menos não gerar custo de transporte. Entretanto, ressalta-se que
não se deve iludir com a geração de receita pela venda desse material, uma vez
que todo o resíduo gerado deve ser considerado como perda, e o maior objetivo
deve ser reduzi-la ao máximo possível.
• Papel – Plástico – Vidro (Classe B): Devem ser encaminhados para a
reciclagem, de acordo com a oferta de empresas no local onde a obra será
realizada. A destinação dos resíduos recicláveis apresenta-se como uma ótima
oportunidade de envolver associações de catadores, fortalecendo assim o
aspecto social da gestão de resíduos da obra.
• Rejeitos (Classe C): a geração desse tipo de resíduo deve ser minimizada
ao máximo, tendendo a zero à medida que os processos de gestão e tecnologias
disponíveis evoluírem. Existindo a geração desse resíduo, o mesmo deve ser
encaminhado ao aterro industrial não perigoso.
• Resíduos Perigosos (Classe D): considerando que são provenientes
basicamente de produtos químicos, devem receber atenção especial, uma vez
que são altamente contaminantes e passíveis de causarem danos ao meio
ambiente e à saúde dos colaboradores. Após armazenamento em baia especial,
com acesso restrito, deverão ser encaminhados ao aterro industrial (classe I) ou
para incineração. Destaca-se que seu transporte deverá ser realizado por
empresas que apresentam licenciamento específico para transporte de resíduos
perigosos.
• EPI’S (Outros Resíduos): os EPI’s apresentarão características distintas
de acordo com o motivo do descarte (desgaste natural ou saída do colaborador).
No caso de desgaste natural, como não será possível a reutilização, esse
resíduo deverá ser encaminhado para aterro industrial como rejeito, e em alguns
casos para reciclagem (capacete, por exemplo). No caso de os equipamentos
serem descartados em consequência da saída do colaborador, esses, em muitos
casos, apresentam condições para o reuso, o que permite o envio para empresas
especializadas na recuperação/higienização e revenda ou retorno desses
produtos para obra. As empresas de higienização apresentam formas distintas
de trabalho. Algumas coletam todo o material e realizam a triagem e higienização
dos itens servíveis, descartando os rejeitos ou retornando-os para obra para
descarte, enquanto que outras apenas recebem o material ainda em boas
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condições. Em alguns casos, a obra não gastará com a coleta, somente com a
higienização, e certamente gerará economia na compra de EPI’s novos.
• Resíduo comum ou diversos: Os resíduos gerados pelos colaboradores e
visitantes da obra poderão ser enviados para aterro sanitário. Para que isso
ocorra, deve-se atentar para que não haja resíduos de construção. Os resíduos
devem ser segregados, somente será destinado para aterro os resíduos que não
podem ser destinados para reciclagem, compostagem ou coprocessamento.
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comportamentos, procedimentos e propósitos, que apresenta como objetivo
principal, a neutralização dos impactos ambientais negativos associados à
produção e destinação dos resíduos. Nesse sentido, a educação ambiental
surge como um dos instrumentos básicos e inerentes à sustentabilidade dos
processos na gestão ambiental. Ela deve ser utilizada para conscientizar os
colaboradores no processo de mudança de atitudes em relação ao correto
manejo dos resíduos. Além disto, deve se colocar em pauta que a destinação
adequada de resíduos é a última fase no processo de gerenciamento dos
resíduos, e que a não geração dos resíduos e reutilização dos materiais devem
ser as ações primárias neste processo.
Na obra, as ações de Educação Ambiental serão realizadas juntamente
ao DDS e deve ser extensivo a todos os membros organizacionais.
4. Monitoramento
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Exemplo de declaração de destinação final.
5. Projeto
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