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PLANO DE GERENCIAMENTO DOS

RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

(PGRCC)

Loja 39 – Rio Sul Shopping– Rio de Janeiro/RJ

Fevereiro/2021
Sumário
1. Informações Gerais ................................................................................................................... 3
1.1 Caracterização do empreendimento .................................................................................. 3
1.2 Objetivo ............................................................................................................................... 4
1.3 Identificação ........................................................................................................................ 4
1.3.1 Empreendedor: ............................................................................................. 4
1.3.2 Responsável Técnico pelo PGRCC: ............................................................. 4
1.3.3 Equipe técnica responsável pela elaboração do PGRCC: ............................. 5
1.4 Principais Responsabilidades .............................................................................................. 5
2. Legislações aplicáveis ................................................................................................................ 7
2.1 Legislações federais............................................................................................................. 7
2.2 Legislações Estaduais ........................................................................................................ 14
2.3 Legislações Municipais ...................................................................................................... 15
3. Gerenciamento de resíduos .................................................................................................... 17
3.1 Etapas do projeto .............................................................................................................. 17
3.2 Caracterização dos resíduos .............................................................................................. 18
3.2.1 NBR 10.004/87 ........................................................................................................... 19
3.2.2 Resolução CONAMA 307 e suas alterações. .............................................................. 19
3.3 Estimativa de resíduos a serem gerados: .......................................................................... 21
3.4 Minimização de resíduos gerados por tipo ....................................................................... 21
3.5 Triagem dos resíduos ........................................................................................................ 23
3.6 Acondicionamento de resíduos......................................................................................... 24
3.7 Transporte de resíduos ..................................................................................................... 25
3.8 Destinação de resíduos ..................................................................................................... 27
3.9 Educação Ambiental .......................................................................................................... 29
4. Monitoramento ....................................................................................................................... 30
5. Projeto ..................................................................................................................................... 32
1. Informações Gerais

1.1 Caracterização do empreendimento


O presente plano visa definir metodologias e ações a serem tomadas para
a realização de um gerenciamento de resíduos sólidos eficaz para a reforma da
loja Renner.
A loja possui 5.895,48 m² e está localizada na Rua Lauro Muller, 116, no
bairro Botafogo, Rio de Janeiro – RJ, no interior do Rio Sul Shopping, Loja 39.

Figura 1 - Localização do empreendimento. Fonte: Google Earth

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1.2 Objetivo

O plano tem como objetivo atender a legislação ambiental, normas


reguladoras, requisitos da certificação LEED e estabelecer o procedimento
necessário para garantir o manejo, armazenamento temporário, transporte e o
destino ambientalmente correto de todos os resíduos provenientes das
atividades da obra, visando à preservação da saúde pública, dos recursos
naturais e do meio ambiente.
Este documento de forma sumária deve orientar sobre a gestão interna
da obra, a remoção e a destinação dos resíduos, dando atenção, explicitamente,
às exigências dos seguintes aspectos:
• Caracterização dos resíduos com identificação e quantificação;
• Triagem: preferencialmente na obra, respeitadas as classes
estabelecidas;
• Acondicionamento: do confinamento ao transporte;
• Transporte: de acordo com as características dos resíduos e normas
técnicas específicas;
• Destinação conforme a classe dos resíduos.

1.3 Identificação

1.3.1 Empreendedor:

Razão social: Lojas Renner SA

Localização: Rua Lauro Muller, 116, Rio de Janeiro - RJ

CNPJ: 92.754.738/0050-40

Nome fantasia: Renner

1.3.2 Responsável Técnico pelo PGRCC:

Nome: Karolini Silva

E-mail: karolini.silva@sustentech.com.br

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1.3.3 Equipe técnica responsável pela elaboração do PGRCC:

Empresa: Sustentech Desenvolvimento Sustentável Ltda.

1.4 Principais Responsabilidades

Construtora

- Qualificar transportadores e destinatários devidamente licenciados pelo


departamento de limpeza pública e órgão ambiental local;
- Solicitar licença ambiental das áreas de destinação de resíduos;
- Garantir condições de reutilização e reciclagem aos resíduos armazenados no
canteiro de obras;
- Destinar os resíduos de construção conforme classes estabelecidas pela
Resolução CONAMA 307/02 e suas alterações.
- Instruir continuamente colaboradores de obra sobre os objetivos deste plano.
- Contratar empresas regionais indicadas pela CONTRATANTE.
- Dispor de balança industrial para pesagem dos resíduos.
- Preencher e disponibilizar a gerenciadora as informações quantitativas em
planilha específica disponibilizada pela CONTRATANTE.
- Separar os resíduos em baias identificadas conforme a tipologia do material,
na área interna da obra.
- Transportar rotineiramente o material triado à baia central de resíduos, em local
específico.
- Fornecer recipientes adequados para a separação dos resíduos oriundas da
área administrativa e de colaboradores, promovendo a correta separação.
- Atentar para o armazenamento adequado dos materiais, evitando desperdícios.
- Buscar, sempre que possível, sistema de logística reversa com fornecedores
de materiais (pallets, embalagens, gesso, etc.)

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Shopping Rio Sul
- Atender a legislação municipal, estadual e federal pertinente ao transporte e a
correta destinação dos resíduos;
- Respeitar e atender às condições de contrato acordado com a empresa
contratante;

Áreas de Destinação de Resíduos


- Atender a legislação de uso e ocupação do solo e a legislação federal e
estadual de controle da poluição ambiental;
- Devolver ao transportador ou a empresa geradora o Manifesto carimbado e
assinado;
- Disponibilizar documentos de licenciamento ambiental e de funcionamento à
empresa.

Equipe Gerencial da Obra


- Assegurar e disponibilizar recursos para a implementação das estratégias de
gerenciamento de resíduos.
- Conferir planilhas de controle disponibilizadas pela gerenciadora.
- Supervisionar os processos de gestão de resíduos adotados para o
empreendimento.

Mestres e Encarregados
- Orientar a execução, monitorar e responsabilizar-se pela manutenção das
estratégias contempladas neste plano e solicitadas em obra.

Gestor Ambiental
- Realizar inspeções periódicas;
- Monitorar a eficácia das ações e técnicas empregadas na obra;
- Solucionar dúvidas da equipe e orientá-la para a correta execução das
estratégias.
- Realizar treinamentos periódicos para a equipe de obra, envolvendo
colaboradores em integração e diálogos recorrentes com a equipe.

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2. Legislações aplicáveis

Uma das bases para o desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de


Resíduos é a legislação ambiental e o conjunto de normas técnicas, requisitos e
documentos complementares de interesse e relevância para o empreendimento,
dentro da área de resíduos sólidos. As tabelas a seguir apresentam o apanhado
geral da legislação ambiental federal, estadual e municipal pertinentes, bem
como, as normas técnicas elaboradas pela ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas).

2.1 Legislações federais

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Tabela 1 - Legislações federais aplicáveis

Requisitos
Lei/Decreto/Norma Descrição Comentários Grau de relação
aplicáveis
Dispõe sobre as sanções penais A lei estabelece os crimes ambientais,
e administrativas derivadas de Integral, em em relevância os da poluição referidos
Lei 9.605/98 condutas e atividades lesivas ao especial os arts. 54, ao gerenciamento dos resíduos Relevante
meio ambiente, e dá outras 56, 63 e 64 sólidos. A pena prevista nestes casos
providências. é de um a cinco anos de reclusão.

Institui a Política Nacional de A lei esclarece que a contratação de


Resíduos Sólidos; altera a Lei no Art. 27, § 1º, da Lei
empresas de transporte e coleta não
Lei 12.305/10 9.605, de 12 de Federal Nº Relevante
Fevereiro de 1998; e dá outras isenta o gerador pelo mau
12.305/2010)
providências. gerenciamento dos resíduos

Transportador do resíduo se
responsabiliza diretamente pela
Responsabiliza o transportador
destinação do resíduo em função do
Lei 12.305/10 por destinação inadequada dos Integral Relevante
MTR (Manifesto de Transporte de
resíduos coletados
Resíduo) devidamente assinado e
carimbado.

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Requisitos
Lei/Decreto/Norma Descrição Comentários Grau de relação
aplicáveis

Decreto 7217/10 Estabelece normas para


- - Relevante
execução da lei 11.445

A norma estabelece a classificação


Norma 10004/04 geral de todos os resíduos sólidos em
Resíduos Sólidos - Classificação Integral Relevante
três categorias: Perigosos, Inertes e
Não Inertes.

As diretrizes especificadas deverão


Armazenamento de resíduos ser adotadas levando em
Norma 11174/90 classe II - não inertes e III - Integral consideração a realidade do canteiro Relevante
inertes. de obras e da rotina de atividades
executadas.

As diretrizes especificadas deverão


Norma 12235/92 Armazenamento de resíduos ser adotadas levando em
Integral Relevante
sólidos perigosos. consideração a realidade do canteiro
de obras e da rotina de atividades.

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Requisitos
Lei/Decreto/Norma Descrição Comentários Grau de relação
aplicáveis

Resíduos da construção civil e


A norma fornece o conhecimento
resíduos volumosos - Áreas de
Norma 15112/04 necessário para avaliação de áreas
transbordo e triagem - Diretrizes Integral Relevante
de transbordo e triagem, assegurando
para projeto, implantação e
a destinação correta dos resíduos.
operação.

A norma fornece o conhecimento


Resíduos sólidos da construção
Norma 15113/04 necessário para avaliação de aterros
civil e resíduos inertes - Aterros -
Integral para resíduos da construção civil e Relevante
Diretrizes para projeto,
inertes, assegurando a destinação
implantação e operação.
correta dos resíduos.

Resíduos sólidos da construção A norma fornece o conhecimento


Norma 15114/04 civil - Áreas de reciclagem - necessário para avaliação de áreas
Integral Relevante
Diretrizes para projeto, de reciclagem, assegurando a
implantação e operação. destinação correta dos resíduos.

A norma fornece o conhecimento


Agregados reciclados de
necessário para a reciclagem de
Norma 15115/04 resíduos sólidos da construção
Integral resíduos classe A, que deve ser Relevante
civil - Execução de camadas de
considerado em caso de reciclagem
pavimentação - Procedimentos.
dentro do canteiro de obras.

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Requisitos
Lei/Decreto/Norma Descrição Comentários Grau de relação
aplicáveis

Agregados reciclados de
A norma fornece o conhecimento
resíduos sólidos da construção
necessário para a reciclagem de
Norma 15116/04 civil - Utilização em
Integral resíduos classe A, que deve ser Relevante
pavimentação e preparo de
considerado em caso de reciclagem
concreto sem função estrutural -
dentro do canteiro de obras.
Requisitos.

Será considerado na classificação de


possíveis resíduos de serviço de
Norma 12807/93 Resíduos de Serviços de Saúde.
Integral saúde gerados no ambulatório da Interesse
(terminologia)
obra, assim como as classificações
vigentes em legislação.

Será considerado na classificação de


possíveis resíduos de serviço de
Norma 12808/93 Resíduos de serviços de saúde. Integral saúde gerados na ambulatório da Interesse
obra, assim como as classificações
vigentes em legislação.

As orientações deverão ser levadas


Norma 12809/93 Manuseio de resíduos de em consideração no PGRC na medida
Integral Interesse
serviços de saúde. da magnitude e risco envolvido no
gerenciamento destes resíduos.

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Requisitos
Lei/Decreto/Norma Descrição Comentários Grau de relação
aplicáveis

Coletores para resíduos de As orientações deverão ser levadas


Norma 13853/97 serviços de saúde perfurantes em consideração no PGRC na medida
Integral Interesse
ou cortantes - Requisitos e da magnitude e risco envolvido no
métodos de ensaio. gerenciamento destes resíduos.

O dimensionamento e requisitos para


transportadores de resíduos,
Norma 13221/07 Transporte terrestre de resíduos Integral principalmente os classificados como Relevante
perigosos, serão realizados baseados
nesta norma e a legislação pertinente.

Sacos plásticos para As orientações deverão ser levadas


Norma 9191/08 acondicionamento de lixo - em consideração no PGRC na medida
Integral Interesse
Requisitos e métodos de da magnitude e risco envolvido no
ensaios. gerenciamento destes resíduos.

As orientações deverão ser levadas


Norma 12910/93 Coleta de resíduos de serviços em consideração no PGRC na medida
Integral Interesse
de saúde. da magnitude e risco envolvido no
gerenciamento destes resíduos.

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Requisitos
Lei/Decreto/Norma Descrição Comentários Grau de relação
aplicáveis

Resolução Institui o licenciamento


Ambiental como ferramenta de Integral - Relevante
CONAMA 237/97
gestão Ambiental

Altera a Resolução CONAMA nº


Resolução
307, de 5 de julho de 2002,
Integral - Relevante
CONAMA 348/04 incluindo amianto na classe de
resíduos perigosos.

A adoção do padrão de cores


Estabelece o código de cores
estipulado pela CONAMA não é
para os diferentes tipos de
obrigatório para a iniciativa privada,
Resolução resíduos, a ser adotado na
porém o padrão de cores referido já é
identificação de coletores e Integral Relevante
CONAMA 275/01 seguido pela maioria dos
transportadores, bem como nas
empreendimentos, considerando que
campanhas informativas para a
é uma linguagem quase que
coleta seletiva.
universal.

A regulamentação apresenta a
Resolução Estabelece diretrizes, critérios e classificação específica dos resíduos
Arts. 1º, 2º, 3º, 4º,
procedimentos para a gestão de construção civil, devendo todas as Relevante
CONAMA 307/02 8º, 9º, 10 e 12.
dos resíduos da construção civil. orientações serem consideradas no
PGRC.

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Requisitos
Lei/Decreto/Norma Descrição Comentários Grau de relação
aplicáveis

Resolução Altera a Resolução CONAMA nº


307, de 5 de julho de 2002, Integral - Relevante
CONAMA 431/11
incluindo gesso na classe B.

2.2 Legislações Estaduais

Tabela 2 - Legislações Estaduais

Requisitos
Lei/Norma/Decreto Descrição Comentários Grau de relação
aplicáveis

Altera a Lei nº 4.191, de 30 de


setembro de 2003, que dispõe
sobre a Política Estadual de Integral - Relevante
Lei 9.046/2020
Resíduos Sólidos e dá outras
providências.

Dispõe sobre a Política Estadual


Lei 4.191/2003 de Resíduos Sólidos e dá outras Integral - Relevante
providências.

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Dispõe sobre a Educação
Ambiental, institui a Política
Estadual de Educação Ambiental,
Lei 7.973/2019 cria o Programa Estadual de Integral - Interesse
Educação Ambiental e
complementa a Lei Federal
nº9.795/99.

2.3 Legislações Municipais

Tabela 3 - Legislação Municipal

Requisitos
Lei/Norma/Decreto Descrição Comentários Grau de relação
aplicáveis
Dispõe sobre objetivos, instrumentos,
princípios e diretrizes para a gestão
Lei 4.969/2008 integrada de resíduos sólidos no Integral - Relevante
Município do Rio de Janeiro e dá
outras providências.

Institui a gestão integrada de


resíduos sólidos, com vistas à
Lei complementar 111/2011 Art. 162, § 1º, 2º
prevenção e o controle da poluição, a - Relevante
e 3º
proteção e a recuperação da
qualidade do meio ambiente.

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Institui o Plano Integrado de
Decreto 27.078/2006 Gerenciamento de Resíduos da
Integral - Relevante
Construção Civil de dá outras
providências.

Dispõe sobre a obrigatoriedade da


utilização de agregados reciclados,
oriundos de resíduos da construção
Decreto 33.971/ 2011 civil – RCC em obras e serviços de Integral - Relevante
engenharia realizados pelo Município
do Rio de Janeiro, dá outras
providências

Disciplina a apresentação de Planos


Resolução SMAC 604/2015 de Gerenciamento de Resíduos da Integral - Relevante
Construção Civil - PGRCC

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3. Gerenciamento de resíduos

3.1 Etapas do projeto

O Projeto de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil foi


desenvolvido para que sejam cumpridas as seguintes etapas ao longo da
construção, como demonstrado na figura 2 a seguir:

Figura 2 - Etapas do gerenciamento de resíduos da obra.

As etapas de geração e caracterização de resíduos são fundamentais


para uma boa gestão de resíduos, são nelas onde o(a) profissional responsável
pela área ambiental irá estimar a quantidade e a diversidade dos resíduos, bem
a caracterização de cada resíduo de acordo com a legislação supracitada. Por
seguinte será possível educar e instruir os profissionais da linha de frente para a
correta segregação, realizando treinamentos e utilizando de informativos e
sinalizações como auxiliares educativos.
O dimensionamento dos recipientes para armazenamento seguirá a
estimativa de resíduos, bem como a locação desses recipientes que deverão ser
informados pela contratada antes do início dos trabalhos.
Os contratos de destinação e a logística de transporte são as etapas finais
desse plano, porém as mais importantes, que comprovará a quantidade e a
destinação final de cada resíduo de acordo com a lei.
Será garantido o cumprimento desse procedimento mantendo-se a
ordem, arrumação e limpeza na obra, evitando, principalmente, a mistura de
resíduos nas frentes de trabalho. Isso se dará por meio de uma melhor triagem
dos resíduos na fonte geradora, evitando o retrabalho, diminuindo os custos de

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disposição e prevenindo a poluição do meio ambiente, ao garantir que os
resíduos serão enviados para os destinos finais adequados.
Para o cumprimento de todas as etapas apresentadas acima serão
realizadas atividades complementares, como:
• Deverão ser implantadas instalações de apoio para armazenar
adequadamente o resíduo dentro da obra;
• Os resíduos não devem ser misturados uns com os outros, devendo
ocorrer a segregação na fonte de geração, conforme classificação previamente
definida, o que facilitará a organização do canteiro, possibilitará o atendimento
dos procedimentos posteriores e o alcance dos objetivos propostos;
• Cada colaborador deve se responsabilizar pelo resíduo por ele gerado,
evitando assim a sobrecarga de trabalho à equipe de limpeza/funcionário
exclusivo e a geração desnecessária de resíduos;
• O armazenamento temporário deverá ocorrer próximo a geração até que
o volume justifique o transporte interno, ou se conclua a tarefa ou dia de serviço;
• O transporte e a destinação final dos resíduos deverão considerar a
classe do material, de forma a utilizar as melhores (ambiental e social) e mais
econômicas alternativas;
• Em todo processo construtivo deve-se atentar para o princípio básico da
gestão de resíduos, conhecido como 3R’s, segundo o qual deve-se incentivar
processos que permitam reduzir, reutilizar e reciclar;
• Ações de Educação Ambiental para todos os seus colaboradores na
obra, inclusive os funcionários de seus subempreiteiros;
• Ações de Monitoramento e Controle para corrigir possíveis desvios,
contemplando reuniões periódicas entre os gestores da obra para revisão e
atualização do Projeto de Gerenciamento de Resíduos.

3.2 Caracterização dos resíduos

A caracterização dos resíduos é o início do processo de gestão dos


resíduos produzidos em obra. Ela deve seguir as normativas NBR 10.004/87
e/ou Resolução do CONAMA 307/2002 e suas alterações (CONAMA
384/2004, CONAMA 431/2011 e CONAMA 448/2012), que classificam os
resíduos das seguintes formas:

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3.2.1 NBR 10.004/87

Para os efeitos desta Norma, os resíduos são classificados em:

a)Resíduos classe I – Perigosos Segundo a ABNT NBR 10.004 resíduos


perigosos são aqueles que apresentam periculosidade, em função de suas
propriedades químicas ou infectocontagiosas, apresentando pelo menos uma
das seguintes características: Inflamabilidade, corrosividade, reatividade,
toxicidade, patogenicidade e radioatividade.

b)Resíduos classe II – Não perigosos;

– Resíduos classe II A – Não inertes: Aqueles que não se enquadram nas


classificações de resíduos classe I - Perigosos ou de resíduos classe II B
- Inertes, nos termos desta Norma. Os resíduos classe II A – Não inertes podem
ter propriedades, tais como: Biodegradabilidade, combustibilidade ou
solubilidade em água.

– Resíduos classe II B – Inertes: Quaisquer resíduos que, quando amostrados


de uma forma representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e submetidos a um
contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada à temperatura
ambiente, conforme ABNT NBR 10006, não tiverem nenhum de seus
constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de
potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor.

3.2.2 Resolução CONAMA 307 e suas alterações.

CLASSE A: são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais


como:
- Resíduos oriundos da construção, demolição, reformas e reparos de
pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes
de terraplanagem;

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- De construção, demolição, reforma e reparos de edificações: componentes
cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, etc.), argamassa e
concreto;
- De processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto
(blocos, tubos, meios-fios, etc.) produzidas nos canteiros de obra.

CLASSE B: são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como:


plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e gesso (Modificado da
classe C para B pela Resolução CONAMA 431).

CLASSE C: são os resíduos para os quais ainda não foram desenvolvidas


tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua
reciclagem ou recuperação. Ex: Isopor.

CLASSE D: são resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais


como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais
à saúde, oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas,
instalações industriais e outros. Estão enquadrados nesta classe também: telhas
de amianto e demais objetos e materiais que contenham amianto, materiais
contaminados com tintas e solventes e ou outros produtos nocivos à saúde.

Tabela 4 - Classificação dos resíduos de acordo com a Resolução CONAMA 307

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS


(Segundo Resolução CONAMA 307/02 e suas alterações)
CLASSE A CLASSE B (continuação)
Entulho de Alvenaria e Concreto Papel - Documentos
Pedras Papelão - Embalagens
Restos de Argamassas Papel – sacos de cimento
Solo Escavado Perfis metálicos
Telhas Plástico – Embalagens
CLASSE B Plástico – PVC: Instalações
Aço Tubo de Ferro Galvanizado
Alumínio - Esquadrias Vidro
Ferro Zinco
Ferro – Grades CLASSE C
Fio de cobre com PVC Estopa

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Gesso Lixas
Lã de vidro
Latas Mantas asfáltica
Madeira Massa de Vidro
Madeira - Fôrma Tubo de poliuretano
Isopor
Papel - Argamassa CLASSE D
Papel – Embalagens Latas e sobras de aditivos/
desmoldantes
Tintas e sobras de material de pintura

3.3 Estimativa de resíduos a serem gerados:


O cálculo estimado de resíduos tem como base a metragem de área construída
aliada à tipologia de certificação que envolve o empreendimento.

Tabela 5 - Estimativa de resíduos a serem gerados

3.4 Minimização de resíduos gerados por tipo

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A obra viabilizará ações de educação ambiental nos DDSs e informativos
em placas ao longo da obra a fim de conscientizar os colaboradores sobre a
importância do manejo adequado dos resíduos sólidos. A cada DDS a contratada
deverá recolher assinatura de presenças, bem como descrição do assunto
tratado e nome do palestrante, este documento deverá ser fixado no quadro de
Gestão a Vista da Obra.
As principais ações para redução de geração dos resíduos estão
dispostas na tabela a seguir:
Tabela 6 - Ações para minimizar resíduos.

CLASSE TIPO DE AÇÃO DE REDUÇÃO


RESÍDUO
Paginação do contrapiso para
A Entulho evitar quebras posteriores
desnecessárias
Uso de pré-moldados e utilização
Madeira de escoramento e fôrmas
metálicas
Conscientização dos funcionários
Metal
evitando retrabalho e desperdício
B Conscientização dos funcionários
Papel
evitando e desperdício
Conscientização dos funcionários
Plástico
evitando desperdício
Conscientização dos funcionários
Vidro
evitando desperdício
Conscientização dos funcionários
Orgânico
evitando desperdício
Conscientização dos funcionários
Sanitário
evitando desperdício
Lixa, estopa, Controle de entrega de materiais
C discos de por parte do almoxarifado e
desbaste, lã de conscientização dos funcionários
vidro, entre outros
usados na obra.
Conscientização dos funcionários
Varrição e outros
evitando desperdício
Reutilização de latas vazias para
misturas de tintas e limpezas de
Latas de tinta
D materiais com solventes evitando
vazias
contaminação de outros
recipientes

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CLASSE TIPO DE AÇÃO DE REDUÇÃO
RESÍDUO
Estopas e Maximização da utilização de
materiais forma a evitar desperdício e
contaminados com contaminação de novos materiais
produtos químicos
Sobras de Reutilização de restos de
solventes, solventes na limpeza de materiais
desmoldantes e e conscientização dos funcionários
outros. evitando desperdício

3.5 Triagem dos resíduos

Os resíduos gerados nas atividades da construção civil serão segregados


nos locais disponíveis no interior da obra obedecendo aos critérios da resolução
CONAMA n° 275 de 25 de abril de 2001 conforme as cores a seguir:

Tabela 7 - Quadro de cores

Papel, Papelão AZUL


Plásticos VERMELHO
Vidro VERDE
Metal AMARELO
Não reciclável CINZA
Resíduos perigosos e
LARANJA
Resíduos contaminados
Madeira PRETO
Resíduos de saúde BRANCO
Resíduo Orgânico MARROM

A triagem dos resíduos, sua separação ou segregação deverá ser


realizada através da implementação da coleta seletiva, de modo a atender a
divisão de classes estabelecidas pela Resolução do CONAMA 307/02 e suas
alterações e/ou NBR 10.004/87.
A coleta seletiva dos resíduos deve ter início imediato, realizada pelos
próprios empreiteiros, sempre evitando a mistura dos seguintes materiais:
- Entulho limpo Classe A (concreto, argamassa, demolição, alvenaria);

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- Sucata, Metal;
- Madeira para descarte e derivados;
- Madeira para reuso;
- Plásticos;
- Papel, papelão;
- Vidro;
- Sacos de cimento;
- Gesso liso, placas de gesso;
- Lã de vidro/Lã de rocha;
- Resíduos perigosos (panos, trapos, estopas, EPI’s contaminados com graxa,
lubrificantes, tintas, solventes, aditivos, pincéis);
- Resíduos não recicláveis (restos de alimentos) devem ser acondicionados em
cestos de lixo.
Os Resíduos, de quaisquer espécies, que porventura tenham estado em
contato, ainda que momentâneo, com resíduos ou substâncias perigosas, serão
classificados e coletados como resíduos Classe D, exemplo: EPI’s usados e
inservíveis, trapos ou estopas contaminados com derivados de petróleo.
Os Resíduos perigosos de naturezas distintas não serão combinados em
hipótese alguma, evitando, deste modo, reações químicas entre os mesmos.

3.6 Acondicionamento de resíduos

O armazenamento de resíduos será realizado conforme sua classe (A, B,


C e D, segundo a Resolução CONAMA 307 e suas alterações).
Os resíduos classe A serão segregados em baias específicas
devidamente sinalizadas, de metragem adequada à demanda de geração da
obra, onde permanecerão até o transporte para a destinação final.
Como a expectativa de geração de resíduos é relativamente baixa, para
os resíduos de classe B serão disponibilizados baias de triagem itinerantes em
pontos estratégicos da obra a fim de atender aos critérios da coleta seletiva. Para
acondicionamento de sacarias de cimento, o ambiente deverá ser protegido
contra umidade, uma vez que o contato dessas sacarias com a água pode
inviabilizar o processo de reciclagem.

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Para os resíduos da classe C, aqueles cujo material não pode ser
reutilizado nem reciclado, considerados rejeitos, será disponibilizado um local
específico e devidamente sinalizado, onde permanecerão até o transporte ao
deck park do Shopping.
Aos resíduos da classe D1, o local de armazenamento terá as seguintes
características: Piso estanque, ambiente ventilado, proteção contra intempérie,
sinalização e extintor e kit de mitigação para casos de vazamento. Neste local,
os resíduos deverão permanecer em recipientes estanques.
Exemplo ilustrativo acondicionamento de resíduos:

Figura 3 - Acondicionamento em Figura 4 - Acondicionamento em baias


tambores

3.7 Transporte de resíduos

O transporte dos resíduos gerados na obra será realizado em duas


etapas. O primeiro transporte dar-se-á da obra ao deck park do Shopping por
meio de giricas e carrinhos de mão, os resíduos serão pesados e este controle
será registrado na planilha de controle de resíduos, monitorada pela
gerenciadora.
Na segunda etapa os resíduos serão acumulados em caçambas na área
destinada para a baia central de resíduos fornecida pelo shopping, porém de

1
Para o manuseio dos resíduos perigosos devem ser observadas condições estabelecidas pelos fabricantes
dos insumos, apresentadas nas FISPQ´s – Ficha de Segurança de Produtos Químicos ou conforme
indicado na embalagem do material. Caso sejam gerados nas frentes de trabalho, eles devem ser
imediatamente transportados para o local de acondicionamento final.

25
inteira responsabilidade da Contratada, de lá os resíduos serão encaminhados
para destinação final, conforme planejado com o fornecedor.
De modo a respeitar a legislação vigente, as empresas de transporte,
assim como os destinatários finais dos resíduos, contratadas pela construtora,
foram avaliadas quanto ao seu credenciamento junto ao órgão ambiental local.
O quadro 3 abaixo apresenta as empresas contratadas para realizar o transporte
dos resíduos.

Tabela 8 - Transportadores de resíduos

Resíduo Transportador
Lixo comum A definir
Orgânico A definir
Madeira A definir

Metal A definir

Papel/Plástico A definir

Gesso A definir

Vidro A definir

Entulho A definir

Óleo A definir

Perigosos A definir

Lâmpadas A definir

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3.8 Destinação de resíduos

Todos os resíduos da construção serão destinados obedecendo às


determinações da resolução nº 307 do CONAMA.
A adequada segregação dos resíduos gerados na construção possibilita
a avaliação da geração (priorizando a redução) e a utilização das melhores
alternativas (ambiental, social e econômica) para transporte e destinação final.
As possibilidades variam entre localidades, sobretudo no que tange a destinação
final. A seguir, apresentam-se alternativas de destinação final, comumente
verificadas, sendo apresentadas as melhores práticas para cada tipo de resíduo.
Deve-se sempre reforçar que a destinação final do resíduo – para reciclagem ou
aterro - deverá ocorrer quando se esgotarem a possibilidade de reutilizações do
mesmo – segundo princípio dos 3R’s.
• “Entulho” para agregado (Classe A): Os resíduos de entulho – cimentícios
e cerâmicos - deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados ou
encaminhados para aterro de inertes, onde serão reservados para usos
posteriores. Caso seja viável a reciclagem poderá ocorrer no próprio canteiro de
obra ou mesmo em usinas externas.
• Gesso (Classe B): A Resolução CONAMA nº307/02, após a alteração de
n°431/11, classifica o Gesso, como Classe B - resíduo reciclável, apresentado
destinações alternativas ao envio para aterro industrial, tais como: indústria
cimentícia, como retardante de liga do cimento, própria indústria gesseira, e
agricultura, em correção de acidez do solo.
• Madeira (Classe B): Deverá ser reciclada, o que ocorre comumente na
forma energética. Ou seja, é queimada em indústrias que demandam energia
para fins diversos, caracterizando a utilização de biomassa. O envio para esses
locais pode ser feito diretamente, ou por intermédio de uma empresa
beneficiadora (descontaminação, secagem, trituração, etc.) do resíduo. Muitas
vezes, essa alternativa de destinação ambientalmente correta reduz, ou elimina,
o custo de destinação final, pois a coleta pode ocorrer gratuitamente ou a baixos
custos.
• Metal (Classe B): Todo tipo de metal gerado na obra, e sem possibilidade
de reuso, deve ser enviado à reciclagem. Esse resíduo poderá gerar receita para

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a obra ou ao menos não gerar custo de transporte. Entretanto, ressalta-se que
não se deve iludir com a geração de receita pela venda desse material, uma vez
que todo o resíduo gerado deve ser considerado como perda, e o maior objetivo
deve ser reduzi-la ao máximo possível.
• Papel – Plástico – Vidro (Classe B): Devem ser encaminhados para a
reciclagem, de acordo com a oferta de empresas no local onde a obra será
realizada. A destinação dos resíduos recicláveis apresenta-se como uma ótima
oportunidade de envolver associações de catadores, fortalecendo assim o
aspecto social da gestão de resíduos da obra.
• Rejeitos (Classe C): a geração desse tipo de resíduo deve ser minimizada
ao máximo, tendendo a zero à medida que os processos de gestão e tecnologias
disponíveis evoluírem. Existindo a geração desse resíduo, o mesmo deve ser
encaminhado ao aterro industrial não perigoso.
• Resíduos Perigosos (Classe D): considerando que são provenientes
basicamente de produtos químicos, devem receber atenção especial, uma vez
que são altamente contaminantes e passíveis de causarem danos ao meio
ambiente e à saúde dos colaboradores. Após armazenamento em baia especial,
com acesso restrito, deverão ser encaminhados ao aterro industrial (classe I) ou
para incineração. Destaca-se que seu transporte deverá ser realizado por
empresas que apresentam licenciamento específico para transporte de resíduos
perigosos.
• EPI’S (Outros Resíduos): os EPI’s apresentarão características distintas
de acordo com o motivo do descarte (desgaste natural ou saída do colaborador).
No caso de desgaste natural, como não será possível a reutilização, esse
resíduo deverá ser encaminhado para aterro industrial como rejeito, e em alguns
casos para reciclagem (capacete, por exemplo). No caso de os equipamentos
serem descartados em consequência da saída do colaborador, esses, em muitos
casos, apresentam condições para o reuso, o que permite o envio para empresas
especializadas na recuperação/higienização e revenda ou retorno desses
produtos para obra. As empresas de higienização apresentam formas distintas
de trabalho. Algumas coletam todo o material e realizam a triagem e higienização
dos itens servíveis, descartando os rejeitos ou retornando-os para obra para
descarte, enquanto que outras apenas recebem o material ainda em boas

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condições. Em alguns casos, a obra não gastará com a coleta, somente com a
higienização, e certamente gerará economia na compra de EPI’s novos.
• Resíduo comum ou diversos: Os resíduos gerados pelos colaboradores e
visitantes da obra poderão ser enviados para aterro sanitário. Para que isso
ocorra, deve-se atentar para que não haja resíduos de construção. Os resíduos
devem ser segregados, somente será destinado para aterro os resíduos que não
podem ser destinados para reciclagem, compostagem ou coprocessamento.

A seguir no quadro 4 abaixo estão os destinos de cada resíduo gerado no


shopping.
Tabela 9 - Receptores de resíduos

Resíduo Destinação final Tratamento


Lixo comum A definir Aterro
Orgânicos A definir Shopping / Prefeitura /
Aterro sanitário
Madeira A definir Reciclagem/ Aterro
sanitário
Metal A definir Reciclagem
Papel/Plástico A definir Reciclagem
Gesso A definir Aterro
Vidro A definir Reciclagem
Entulho A definir Aterro sanitário
Óleo A definir Reciclagem
Perigosos A definir Coprocessamento
Lâmpadas A definir Descontaminação e
reciclagem/ Aterro
industrial

3.9 Educação Ambiental

O gerenciamento de resíduos sólidos da construção civil assim como os


demais tipos de materiais descartados, contempla um conjunto de atitudes,

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comportamentos, procedimentos e propósitos, que apresenta como objetivo
principal, a neutralização dos impactos ambientais negativos associados à
produção e destinação dos resíduos. Nesse sentido, a educação ambiental
surge como um dos instrumentos básicos e inerentes à sustentabilidade dos
processos na gestão ambiental. Ela deve ser utilizada para conscientizar os
colaboradores no processo de mudança de atitudes em relação ao correto
manejo dos resíduos. Além disto, deve se colocar em pauta que a destinação
adequada de resíduos é a última fase no processo de gerenciamento dos
resíduos, e que a não geração dos resíduos e reutilização dos materiais devem
ser as ações primárias neste processo.
Na obra, as ações de Educação Ambiental serão realizadas juntamente
ao DDS e deve ser extensivo a todos os membros organizacionais.

4. Monitoramento

As estratégias contidas no Plano de Gerenciamento de Resíduos sólidos


da obra deverão ser acompanhadas pelos gestores do canteiro, e deverão ser
revisadas para cada fase da obra, de modo a atender novas necessidades.
A meta de desvio de aterro para resíduos recicláveis é de 100%, o controle
da meta será realizado por meio de planilha previamente desenvolvida para este
fim, sendo essa preenchida pela construtora.
Para garantir que a obra tem destinado corretamente os seus resíduos,
toda documentação inerente ao transporte de resíduos, como CTRs e
declarações de reciclagem, deverão ser remetidas à gerenciadora da obra que
fará a publicação na plataforma PPM da Renner.

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Exemplo de declaração de destinação final.

5. Projeto

O Projeto da Obra com a localização das áreas de armazenamento de resíduos


deverá ser elaborado pela construtora.

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