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PROJETO EXECUTIVO PARA IMPLANTAÇÃO DE

SISTEMA DE MICROGERAÇÃO FOTOVOLTAICA


Capacidade de geração XX,XX kWp

Categoria: B1 Residencial–Bifásico
Proprietário: XXXXXXXXXXXXXXX
Nº do Cliente: XXXXXXXXXXXX
CPF: XXXXXXXXX
Endereço: Rua, nº, complemento, bairro,
Cidade – MG, Cep: XXXXXXXX
Sumário
1 – INFORMAÇÕES BÁSICAS..........................................................................................................2
2 – OBJETIVO.................................................................................................................................2
3 – LOCALIZAÇÃO DA UNIDADE GERADORA.................................................................................2
4 – NORMAS TÉCNICAS.................................................................................................................3
4.1 – REFERÊNCIAS........................................................................................................................3
4.2 – LEGISLAÇÃO – INMETRO.......................................................................................................3
4.3 – NORMAS BRASILEIRAS..........................................................................................................3
4.4 – NORMAS REGULAMENTADORAS..........................................................................................3
4.5 – DOCUMENTOS TÉCNICOS DA CEMIG...................................................................................3
5 – CONSIDERAÇÕES GERAIS.........................................................................................................4
6 – PONTO DE CONEXÃO...............................................................................................................4
7 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA.................................................................................................4
8 – ATERRAMENTO........................................................................................................................4
9 – DETALHAMENTO DO SISTEMA................................................................................................5
9.1 – DIMENSIONAMENTO DO GERADOR.....................................................................................5
9.2 – DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES DO SISTEMA....................................................................6
9.3 – POSICIONAMENTO DOS MÓDULOS......................................................................................6
9.4 – ESTRUTURAS DE APOIO DOS MÓDULOS..............................................................................7
9.5 – MÓDULOS.............................................................................................................................8
9.6 –INVERSOR..............................................................................................................................9
9.7 – CABEAMENTO.......................................................................................................................9
9.8 – QUADRO DE PROTEÇÃO (STRING BOX)................................................................................9
9.9 – SISTEMA DE MONITORAMENTO........................................................................................11
9.10 – REGISTRO INMETRO.........................................................................................................12
10 – PADRÃO DE ENTRADA.........................................................................................................13
11 – CONCLUSÕES.......................................................................................................................13

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1–INFORMAÇÕES BÁSICAS
Cliente: XXXXXXXXXXXXX
Endereço: Rua, nº, complemento, bairro, Cidade – MG Cep: XXXXXX
Nº do cliente: XXXXXXXXXXXX
CPF: XXXXXXXXXXXXXX
Finalidade do projeto: Geração de energia fotovoltaica
Potência do gerador: XX,XX kWp

ADICIONAR FOTO DO DOCUMENTO

Figura 1 – Documento de identificação com foto do proprietário.

Técnico em Eletrotécnica/Engenheiro Eletricista Responsável: XXXXXXXXXXXXXXX


CREA/MG ou CFT/MG: XXXXXXXXXXXXXXX
Tel.: XXXXXXXXXXXXX
E-mail: XXXXXXXXXXXXXXX

2-OBJETIVO
Descrever o projeto executivo para instalação de um sistema de microgeração
distribuída do tipo fotovoltaica, conectado à rede elétrica da concessionária CEMIG utilizando
o sistema de compensação de energia. O projeto visa garantir que ambos os sistemas, após a
conexão, operem com segurança, eficiência, qualidade e confiabilidade.

3 –UNIDADE GERADORA
O Local de instalação pode ser observado no mapa abaixo e possui as seguintes características:
imóvel residencial/comercial/industrial com 2 pavimentos.

Rua, número, complemento, bairro, Cidade – MG, CEP:


Coordenadas Geográficas:
Latitude: -21.673615
Longitude: -43.2938856

ADICIONAR IMAGEM DO GOOGLE MAPS DESTACANDO O LOCAL DA INSTALAÇÃO

Figura 2 – Localização do imóvel, imagem retirada do Google Maps.

PREFERENCIALMENTE ADICIONAR FOTO DO IPTU, REGISTRO DO IMÓVEL OU CONTRATO DE


COMPRA E VENDA, PRINCIPALMENTE PARA INSTALAÇÕES EM PRÉDIOS

Figura 3 – IPTU do imóvel.

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4 – NORMAS TÉCNICAS
4.1 – REFERÊNCIAS
– Resolução Normativa Nº 414, de 9 de setembro de 2010 – Condições Gerais de
Fornecimento de Energia Elétrica;
– Resolução Normativa Nº 482, de 17 de abril de 2012 – Acesso de microgeração e
minigeração distribuídas aos sistemas de distribuição de energia elétrica e o sistema de
compensação de energia elétrica;
– Resolução Normativa Nº 687, de 24 de novembro de 2015 – Altera a Resolução Normativa
nº 482 de 17 de abril de 2012 e os Módulos 1 e 3 do PRODIST;
– PRODIST – Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional.

4.2 – LEGISLAÇÃO – INMETRO


– Portaria nº 004, de 04 de janeiro de 2011 – Requisitos de Avaliação da Conformidade para
Sistemas e Equipamentos para Energia Fotovoltaica;
– Portaria nº 271, de 02 de junho de 2015 - Reconhecer, provisoriamente, para fins de
cumprimento das disposições aprovadas pela Portaria Inmetro nº 004/2011, os resultados de
ensaios em sistemas e equipamentos para energia fotovoltaica, aprovados;
– Portaria nº 357, de 01 de agosto de 2014 - Requisitos de Avaliação da Conformidade para
Sistemas e Equipamentos para Energia Fotovoltaica (Módulo, Controlador de Carga, Inversor e
Bateria), estabelecidos pela Portaria Inmetro nº 004/2011.

4.3 – NORMAS BRASILEIRAS


– NBR 5410, Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
– NBR 10068, Folha de desenho – Leiaute e dimensões – Padronização;
– NBR 14039, Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 kV a 36,2 kV;
– NBR 16149, Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface de conexão com a rede
elétrica de distribuição;
– NBR 16150, Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface de conexão com a rede
elétrica de distribuição – Procedimento de ensaio de conformidade;
– NBR 16274, Sistemas fotovoltaicos conectados à rede – Requisitos mínimos para
documentação, ensaios de comissionamento, inspeção e avaliação de desempenho;
– NBR IEC 62116, Procedimento de ensaio de anti-ilhamento para inversores de sistemas
fotovoltaicos conectados à rede elétrica.

4.4 – NORMAS REGULAMENTADORAS


– Norma Regulamentadora Nº 10, Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.
– Norma Regulamentadora Nº 35, Trabalho em altura.

4.5 – DOCUMENTOS TÉCNICOS DA CEMIG


– ND - 2.2 –Instalações Básicas de Redes de Distribuição Aéreas Rurais;
– ND-3.1 –Projetos de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas;

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– ND-5.1 – Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária – Rede de Distribuição
Aérea – Edificações Individuais;
– ND.5.30 – Requisitos para a Conexão de Acessantes ao Sistema de Distribuição Cemig D –
Conexão em Baixa Tensão.

5 – CONSIDERAÇÕES GERAIS
Estima-se uma produção de energia média de 1000 kWh/mês, o gerador fotovoltaico possui
uma depreciação energética em torno de 0,7% ao ano. Opta-se pelo uso de um único inversor
que atende a potência demandada. O posicionamento e angulação dos módulos fotovoltaicos
visam à melhor eficiência possível do sistema.

6 – PONTO DE CONEXÃO
O ponto de injeção da energia gerada será diretamente nas duas fases da instalação em tensão
de 220V.A conexão será efetuada no quadro de distribuição do imóvel/Disjuntor Geral/Etc. O
ponto de conexão está localizado a 10 metros do inversor.

7 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Junto ao padrão de entrada de energia, na tampa da caixa de medição voltado para a rua, será
instalada uma placa de advertência com os seguintes dizeres: “CUIDADO – RISCO DE CHOQUE
ELÉTRICO – GERAÇÃO PRÓPRIA”. A placa será confeccionada em PVC com espessura mínima
de 1 mm conforme requisitos da ND 5.30 item 5.3, seguindo como exemplo a imagem abaixo.

Figura 4 – Placa de sinalização.

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8 – ATERRAMENTO
**** Informar o estado atual do aterramento, se já existe, caso não exista aterramento e o
mesmo será feito apenas para o sistema o texto abaixo é uma sugestão *******

Será construída uma malha de aterramento no esquema TT (conforme norma ABNT NBR
5410:2004) resultando em uma resistência de aterramento inferior a 10Ω mesmo em solo
seco. A instalação será composta por 2 hastes de 2 metros com seção de 5/8”. Abaixo temos
um desenho simplificado do esquema de aterramento TT:

Figura 5 – Esquema simplificado de aterramento TT.

O sistema será composto pelos seguintes elementos:

 Hastes de aterramento;
 Caixa de inspeção de aterramento;
 Conector para haste de aterramento;
 Cabo de cobre nú 10 mm (para interligação das hastes);
 Cabo flexível para interligação dos dispositivos a malha de aterramento.

Os cabos de aterramento dos módulos fotovoltaicos também possuem proteção


Ultravioleta adequados a instalação externa sujeitos a insolação e intempéries causadas pelo
tempo. A bitola do cabeamento de aterramento utilizado para conexão dos equipamentos a
malha de aterramento é de 10 mm² conforme determina a NBR 5410:2004 Tabela 58 - NBR
5410:2004.
As estruturas de sustentação e as molduras dos módulos fotovoltaicos serão conectadas entre
si através de conectores próprios formando uma única massa que será interligada a malha de
aterramento.
Os DPS’s CC e CA também serão conectados a malha de aterramento através dos respectivos
bornes de aterramento bem como o inversor através do conector próprio presente no
equipamento.

9 – DETALHAMENTO DO SISTEMA

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9.1 – DIMENSIONAMENTO DO GERADOR
A estimativa de geração do sistema foi dimensionada utilizando como fonte de dados
solarimétricos o portal da Cresesb (http://www.cresesb.cepel.br/index.php?
section=sundata&) para obter informações sobre a irradiação solar no local e inclinação ideal
dos módulos, informações necessárias para um correto dimensionamento do sistema de
geração fotovoltaico. Neste projeto foram consideradas perdas por transformação,
transmissão, temperatura, poeira e depreciação. O valor total de eficiência do projeto
considerado é de 75%.

Tabela 1 – Irradiação solar no plano inclinado


JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
4,95 5,57 4,93 4,60 4,25 4,25 4,36 5,00 4,84 4,74 4,37 4,93

INSERIR GRÁFICO SOLARIMÉTRICO DO SITE CRESCESB, IGUAL A ESSE ABAIXO

Figura 6 – Irradiação solar em Cidade - MG.

Para o local onde o sistema será instalado, na latitude - Sul e longitude – Oeste, encontrou-se
como base para análise mais próxima à estação de XXXXXXXX/MG. Analisando o gráfico
estima-se uma irradiação média de X,XX kWh/m²/dia em uma inclinação ideal de XX° ao
norte.
Foram relacionados XX módulos fotovoltaicos com potência de XXX Wp cada, arranjados em
XX strings com XX módulos na string 1 e XX módulos na string 2:

Potencia diária gerada: POTÊNCIA TOTAL DO SISTEMA * IRRADIAÇÃO MÉDIA = XX,XX


kWh/dia
Considerando Eficiência de XX% do sistema: EFICIÊNCIA DO SISTEMA*POTÊNCIA DIÁRIA
GERADA = 34,34 kWh/dia
Geração em um mês (30 dias): 34,34*30 = 1030,2 kWh/mês

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9.2 – DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES DO SISTEMA
O gerador fotovoltaico tem a capacidade de transformar a energia advinda do sol em
eletricidade. Tal geração ocorre de maneira limpa sendo este um dos vários benefícios desta
solução, que vem ganhando mais adeptos a cada dia. O gerador trabalha de modo
independente, não dependendo de nenhum treinamento especifico para o cliente. O próprio
equipamento realiza a desconexão com a rede em caso de falhas no sistema. Pela sua
configuração simples existe uma vasta gama de aplicações para a energia.

Composição do gerador:
Módulos: Gera a energia em CC.
Inversor: Converte a energia CC em CA (que é o padrão utilizado para alimentar os
equipamentos elétricos em geral) e sincroniza com a rede da companhia.
Estrutura: Suporte para fixação dos módulos.
Cabeamentos: Cabos específicos para utilização externa, o material isolante do cabo é
resistente a radiação ultravioleta.
Conectores: Conexão especial para garantir a eficiência e longa vida útil do sistema reduzindo
o risco de mau contato e aquecimento nas conexões elétricas, também possui proteção contra
radiação ultravioleta.
Disjuntor CA: Permite a desconexão do gerador da rede elétrica interna do imóvel e
consequentemente interrupção da injeção de energia na rede da concessionária.
Disjuntor CC: Permite o desligamento da energia proveniente dos módulos, em conjunto com
o disjuntor CA possibilita a total desconexão do inversor permitindo a manutenção segura do
mesmo.
DPS CC: Realiza a proteção do inversor contra possíveis surtos de descargas atmosféricas
provenientes do circuito de CC.
DPS CA: Realiza a proteção do inversor contra possíveis surtos que possam se propagar através
da rede da companhia.

9.3 – POSICIONAMENTO DOS MÓDULOS


O posicionamento dos módulos visa garantir o melhor rendimento possível do sistema,
devido ao posicionamento do imóvel e do telhado é possível a instalação dos módulos com
orientação ao norte. Quanto a inclinação dos painéis os mesmos serão instalados a 11˚
considerando a latitude do local. O posicionamento pode ser conferido abaixo através das
fotos da instalação já realizada:

INSERIR MODELO DO TELHADO, FEITO NO SKETCHUP POR EXEMPLO OU FOTO EDITADA


COLOCANDO OS MÓDULOS EM CIMA

Figura 7 – Foto do telhado da residência com módulos.

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9.4 – ESTRUTURAS DE APOIO DOS MÓDULOS
Os módulos serão fixados através de estruturas metálicas de alumínio anodizado de alta
resistência e suportes de aço galvanizado com parafusos em Inox. As estruturas de sustentação
dos módulos serão montadas sobre o telhado de telha colonial, os ganchos de fixação
aparafusados a estrutura de madeira de sustentação do telhado. O sistema de fixação é
composto pelas seguintes peças:
 Gancho ajustável para telhado colonial;
 Perfil de sustentação das placas;
 Grampo terminador para fixação da placa ao perfil;
 Grampo intermediário para fixação da placa ao perfil;
ESCOLHER PARA TELHADO METÁLICO OU COLONIAL, OU ADICIONAR A ESTRUTURA
REFERENTE

Figura 8 – Estrutura de suporte e fixação dos módulos.

Figura 9 – Grampos de fixação dos módulos na estrutura.

8
PARA TELHADO COLONIAL

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9.5 – MÓDULOS
Módulo fotovoltaico é a unidade formada por um conjunto de células solares,
interligadas eletricamente e encapsuladas, com o objetivo de gerar eletricidade. O
equipamento utilizado e abordado neste projeto é o módulo de silício monocristalino, neste
tipo de painel as células são formadas por um único cristal. Também são compostos de silício,
porém sua produção é feita a partir da fundição dos cristais do elemento em blocos,
proporcionando a formação de inúmeros cristais. Os painéis fabricados à partir desta
tecnologia possuem eficiência em torno de 20,77%.
Os módulos serão interligados em série em grupos de XX unidades formando XX strings
conectadas em 2 MPPTs, tal tipo de ligação visa manter a corrente do conjunto constante e
dentro do limite das entradas de CC do inversor. O esquema de ligação está representado na
figura abaixo e os dados das strings estão detalhados na tabela 2.

Tabela 2 – Dados das strings


MÓDULOS (ARRANJOS) String 01 String 02
QUANTIDADE MÓDULOS POR ARRANJO XX XX
POTÊNCIA MÁXIMA DO ARRANJO XXXX Wp XXXX Wp
DESTINO Inversor 1 Inversor 1
TENSÃO MÁXIMA DO ARRANJO XXX Vcc XXX Vcc
CORRENTE MÁXIMA DO ARRANJO XXX A XXX A
ÁREA DO ARRANJO XXX m2 XXX m2
PESO XXXX Kg XXXX Kg

O modelo de módulo fotovoltaico a ser utilizado neste projeto é o JKM440M-6TL4


fabricado pela Jinko Solar, as principais características técnicas do módulo estão descritas na
tabela 3.

Tabela3 – Características técnicas dos módulos


MODELO JKM440M-6TL4
FABRICANTE Jinko Solar
Nº DE REGISTRO INMETRO XXXXXXX
POTÊNCIA MÁXIMA (PMAX) 440 W
TENSÃO MÁXIMA (VMP) 33,82 V
MÁXIMA CORRENTE (IMP) 13,01 A
TENSÃO CIRCUITO ABERTO (VOC) 40,92 V
CORRENTE CURTO CIRCUITO (ISC) 13,69 A
EFICIÊNCIA 20,77 %
TEMPERATURA DE OPERAÇÃO -40°C~+85°c
N° DE CÉLULAS 120
DIMENSÕES 1868 X 1134 X 30 mm
PESO 24,2 Kg

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9.6 - INVERSOR
O inversor é o equipamento responsável pela conversão da tensão contínua gerada
nos módulos fotovoltaicos em tensão alternada em 60 Hz, compatível com a rede elétrica da
concessionária além do respectivo sincronismo com a rede. O equipamento atende aos
requisitos de qualidade e segurança determinados na Informação Técnica DTE/DTP – 01/12
para a conexão de geradores distribuídos que se conectam à rede através de interface
inversora.

O inversor a ser utilizado neste projeto é o modelo XXXXXXXX fabricado pela


XXXXXXXXXX, o equipamento atende as seguintes normas técnicas internacionais: DIN V VDE
0126-1-1/A1 (desconexão automática), IEC 62109-1/-2 (Segurança de conversores de
potência), IEC 62116 (Procedimento de ensaio para avaliar o desempenho das medidas de
prevenção de ilhamento), IEC 61727 (requisitos para interligação de sistemas fotovoltaicos ao
sistema de distribuição de serviços públicos), AS 4777-2 e AS 4777-3 (Parâmetros elétricos e
qualidade de energia), CEI 0-21 (conexão de usuários às redes de baixa tensão dos
distribuidores de eletricidade) e VDE AR N 4105 (Requisitos técnicos para a conexão e
operação paralela com redes de distribuição de baixa tensão). As principais características
elétricas são apresentadas na tabela 4.

Tabela4 – Características técnicas do inversor

MODELO XXXXXXXXX
FABRICANTE XXXXXXXXXX
Nº DE REGISTRO INMETRO XXXXXXXXXXX
MÁXIMA POTÊNCIA FOTOVOLTAICA 10500 W
MAXIMA TENSÃO ENTRADA CC POR MPPT 550 V
FAIXA DE OPERAÇÃO SPMP (MPPT) 80 ~ 550 V
TENSÃO CC DE PARTIDA 100 V
MAXIMA CORRENTE ENTRADA 25/12,5 A
Nº DE STRINGS / MPPT 2
MÁXIMA POTENCIA CA 8000 W
MÁXIMA CORRENTE CA 36,4 A
TENSÃO SAIDA CA 60 HZ; 220 Vca
FAIXA DE OPERAÇÃO CA 54~65 HZ

9.7 – CABEAMENTO
Os cabos a serem utilizados na parte fotovoltaica serão o Prysmian Afumex 0,6/1kV AC / 0,9
1,8kV DC, flexível, com condutor de cobre estanhado, isolação em HEPR e cobertura em PVC
com resistência a UVB para tensões até 1 Kv. O padrão de cores dos cabos atende as normas
técnicas, ou seja, vermelho para o positivo, preto para o negativo e verde ou verde/amarelo
para o aterramento.
Segue abaixo características construtivas:
1. Condutor: Fios de cobre estanhado, têmpera mole, classe 5.
2. Isolação: Composto termofixo à base de etileno-propileno de alto
módulo (HEPR), apropriado para temperatura de operação no
condutor em regime permanente de até 120°C, conforme EN

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50618.
3. Cobertura: Composto termofixo de polietileno reticulado – XLPE
120°C, conforme EN 50618. Com características especiais de
resistência à chama, resistente a raios ultravioletas e livre de
chumbo (isento de metais pesados).

9.8 – QUADRO DE PROTEÇÃO (STRING BOX)


O quadro elétrico conhecido como string box é o local que abriga o conjunto de componentes
responsáveis pela segurança dos equipamentos, da instalação elétrica e dos usuários, além de
permitir a desconexão manual do sistema para manutenção é também o local onde as
interconexões entre os elementos de proteção e equipamentos são realizadas.
O projeto contará com um quadro de proteção englobando as proteções referentes ao lado de
CC e CA contendo os seguintes componentes:

– Um DPS (Dispositivo de Proteção contra Surto) 1000Vcc 40KA, o DPS tem a função de
proteger o circuito de CC de surtos de tensão desviando o surto para o sistema de
aterramento;
– Duas chaves seccionadoras CC de 32A, destinam-se a proteger cada entrada CC do inversor
de surtos de corrente;
– Um DPS (Dispositivo de Proteção contra Surto) Duplo, 275Vca 40KA, o DPS tem a função de
proteger o circuito de CA de surtos de tensão desviando o surto para o sistema de
aterramento;
– Um disjuntor CA bipolar 40A, destina-se a proteger a saída de CA do inversor.

O posicionamento dos componentes que compõe a string box pode ser observado na imagem
abaixo:
INSERIR O BY-FACE DA STRING BOX CORRESPONDENTE

Figura 10 – String Box CC.

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9.9 – SISTEMA DE MONITORAMENTO
***** O texto abaixo deve ser adaptado de acordo com o sistema de monitoramento do
inversor, seguindo o texto abaixo como um exemplo *****

O inversor relacionado no projeto está habilitado ao sistema de monitoramento


remoto via WIFI, através do app para Android e iOS, chamado Shine Phone, sendo necessário a
configuração após a instalação do equipamento em campo. Após a instalação e configuração
do equipamento o usuário e técnico responsável pelo sistema terão acesso a um login e senha,
ao qual dará acesso a uma página na internet para o monitoramento do sistema, sendo
possível obter relatórios de geração, histórico, alertas, etc. Também é possível o
monitoramento através de celular com o uso de aplicativo específico
Na imagem abaixo vemos uma página de modelo do sistema de monitoramento e do
aplicativo para celular, lembrando que os dados reais somente estarão disponíveis após a
instalação e configuração dos equipamentos.

Figura 11 – Aplicativo de monitoramento.

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9.10 – REGISTRO INMETRO
Tanto os inversores como os módulos possuem o registro no INMETRO que autoriza o uso
destes equipamentos em sistemas de geração de energia solar no Brasil. O certificado de
autorização do INMETRO garante que os equipamentos foram aprovados em rigorosos testes
de qualidade e ensaios técnicos atestando assim que os mesmos atendem a todas as
especificações e normas técnicas determinadas na legislação brasileira.

Módulo fotovoltaico: JKM440M-6TL4-V


Registro INMETRO Nº: 000696/2020
Disponível para consulta em: http://registro.inmetro.gov.br/consulta/detalhe.aspx?
pag=1&NumeroRegistro=000696/2020

Inversor: Growatt 8000MTL-S


Registro INMETRO Nº: 009256/2019
Disponível para consulta em: http://registro.inmetro.gov.br/consulta/detalhe.aspx?
pag=1&NumeroRegistro=009256/2019

10 – PADRÃO DE ENTRADA
O padrão de entrada atende às normas técnicas da CEMIG, sendo um padrão bifásico
com caixa de medição instalada no muro da propriedade. A caixa de inspeção de aterramento
encontra-se logo abaixo da caixa do medidor. O medidor bidirecional poderá ser instalado na
caixa de medição existente sem dificuldades. A placa de sinalização será instalada logo acima
do medidor afixada ao muro da propriedade de forma a garantir a fácil visualização do lado
externo da propriedade.

VISÃO GERAL DO MEDIDOR E DISJUNTOR GERAL


Figura 12 – Inserir foto do padrão de entrada.

11 – CONCLUSÕES
A instalação do gerador fotovoltaico no local é totalmente viável tanto do ponto de
vista econômico como ecológico. Todos os tópicos aqui citados foram analisados e
dimensionados de acordo com as características dos equipamentos e normas técnicas em
vigor, assegurando assim a viabilidade do projeto, garantindo que o sistema opere de forma
segura, sem interferências negativas a rede da concessionária, e sem oferecer riscos aos
usuários do imóvel.
O sistema já se encontra instalado, aguardando apenas pela aprovação do projeto e
solicitação de vistoria por parte da CEMIG para que venha a ser conectado à rede elétrica da
mesma.
Vale ressaltar que a quantidade de energia gerada pelo sistema é estimada, sendo
influenciado por diversos fatores de caráter climático e não previsíveis podendo a geração ser
maior ou menor em relação aos valores estimados.

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