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Categoria: B1 Residencial–Bifásico
Proprietário: XXXXXXXXXXXXXXX
Nº do Cliente: XXXXXXXXXXXX
CPF: XXXXXXXXX
Endereço: Rua, nº, complemento, bairro,
Cidade – MG, Cep: XXXXXXXX
Sumário
1 – INFORMAÇÕES BÁSICAS..........................................................................................................2
2 – OBJETIVO.................................................................................................................................2
3 – LOCALIZAÇÃO DA UNIDADE GERADORA.................................................................................2
4 – NORMAS TÉCNICAS.................................................................................................................3
4.1 – REFERÊNCIAS........................................................................................................................3
4.2 – LEGISLAÇÃO – INMETRO.......................................................................................................3
4.3 – NORMAS BRASILEIRAS..........................................................................................................3
4.4 – NORMAS REGULAMENTADORAS..........................................................................................3
4.5 – DOCUMENTOS TÉCNICOS DA CEMIG...................................................................................3
5 – CONSIDERAÇÕES GERAIS.........................................................................................................4
6 – PONTO DE CONEXÃO...............................................................................................................4
7 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA.................................................................................................4
8 – ATERRAMENTO........................................................................................................................4
9 – DETALHAMENTO DO SISTEMA................................................................................................5
9.1 – DIMENSIONAMENTO DO GERADOR.....................................................................................5
9.2 – DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES DO SISTEMA....................................................................6
9.3 – POSICIONAMENTO DOS MÓDULOS......................................................................................6
9.4 – ESTRUTURAS DE APOIO DOS MÓDULOS..............................................................................7
9.5 – MÓDULOS.............................................................................................................................8
9.6 –INVERSOR..............................................................................................................................9
9.7 – CABEAMENTO.......................................................................................................................9
9.8 – QUADRO DE PROTEÇÃO (STRING BOX)................................................................................9
9.9 – SISTEMA DE MONITORAMENTO........................................................................................11
9.10 – REGISTRO INMETRO.........................................................................................................12
10 – PADRÃO DE ENTRADA.........................................................................................................13
11 – CONCLUSÕES.......................................................................................................................13
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1–INFORMAÇÕES BÁSICAS
Cliente: XXXXXXXXXXXXX
Endereço: Rua, nº, complemento, bairro, Cidade – MG Cep: XXXXXX
Nº do cliente: XXXXXXXXXXXX
CPF: XXXXXXXXXXXXXX
Finalidade do projeto: Geração de energia fotovoltaica
Potência do gerador: XX,XX kWp
2-OBJETIVO
Descrever o projeto executivo para instalação de um sistema de microgeração
distribuída do tipo fotovoltaica, conectado à rede elétrica da concessionária CEMIG utilizando
o sistema de compensação de energia. O projeto visa garantir que ambos os sistemas, após a
conexão, operem com segurança, eficiência, qualidade e confiabilidade.
3 –UNIDADE GERADORA
O Local de instalação pode ser observado no mapa abaixo e possui as seguintes características:
imóvel residencial/comercial/industrial com 2 pavimentos.
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4 – NORMAS TÉCNICAS
4.1 – REFERÊNCIAS
– Resolução Normativa Nº 414, de 9 de setembro de 2010 – Condições Gerais de
Fornecimento de Energia Elétrica;
– Resolução Normativa Nº 482, de 17 de abril de 2012 – Acesso de microgeração e
minigeração distribuídas aos sistemas de distribuição de energia elétrica e o sistema de
compensação de energia elétrica;
– Resolução Normativa Nº 687, de 24 de novembro de 2015 – Altera a Resolução Normativa
nº 482 de 17 de abril de 2012 e os Módulos 1 e 3 do PRODIST;
– PRODIST – Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional.
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– ND-5.1 – Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária – Rede de Distribuição
Aérea – Edificações Individuais;
– ND.5.30 – Requisitos para a Conexão de Acessantes ao Sistema de Distribuição Cemig D –
Conexão em Baixa Tensão.
5 – CONSIDERAÇÕES GERAIS
Estima-se uma produção de energia média de 1000 kWh/mês, o gerador fotovoltaico possui
uma depreciação energética em torno de 0,7% ao ano. Opta-se pelo uso de um único inversor
que atende a potência demandada. O posicionamento e angulação dos módulos fotovoltaicos
visam à melhor eficiência possível do sistema.
6 – PONTO DE CONEXÃO
O ponto de injeção da energia gerada será diretamente nas duas fases da instalação em tensão
de 220V.A conexão será efetuada no quadro de distribuição do imóvel/Disjuntor Geral/Etc. O
ponto de conexão está localizado a 10 metros do inversor.
7 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Junto ao padrão de entrada de energia, na tampa da caixa de medição voltado para a rua, será
instalada uma placa de advertência com os seguintes dizeres: “CUIDADO – RISCO DE CHOQUE
ELÉTRICO – GERAÇÃO PRÓPRIA”. A placa será confeccionada em PVC com espessura mínima
de 1 mm conforme requisitos da ND 5.30 item 5.3, seguindo como exemplo a imagem abaixo.
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8 – ATERRAMENTO
**** Informar o estado atual do aterramento, se já existe, caso não exista aterramento e o
mesmo será feito apenas para o sistema o texto abaixo é uma sugestão *******
Será construída uma malha de aterramento no esquema TT (conforme norma ABNT NBR
5410:2004) resultando em uma resistência de aterramento inferior a 10Ω mesmo em solo
seco. A instalação será composta por 2 hastes de 2 metros com seção de 5/8”. Abaixo temos
um desenho simplificado do esquema de aterramento TT:
Hastes de aterramento;
Caixa de inspeção de aterramento;
Conector para haste de aterramento;
Cabo de cobre nú 10 mm (para interligação das hastes);
Cabo flexível para interligação dos dispositivos a malha de aterramento.
9 – DETALHAMENTO DO SISTEMA
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9.1 – DIMENSIONAMENTO DO GERADOR
A estimativa de geração do sistema foi dimensionada utilizando como fonte de dados
solarimétricos o portal da Cresesb (http://www.cresesb.cepel.br/index.php?
section=sundata&) para obter informações sobre a irradiação solar no local e inclinação ideal
dos módulos, informações necessárias para um correto dimensionamento do sistema de
geração fotovoltaico. Neste projeto foram consideradas perdas por transformação,
transmissão, temperatura, poeira e depreciação. O valor total de eficiência do projeto
considerado é de 75%.
Para o local onde o sistema será instalado, na latitude - Sul e longitude – Oeste, encontrou-se
como base para análise mais próxima à estação de XXXXXXXX/MG. Analisando o gráfico
estima-se uma irradiação média de X,XX kWh/m²/dia em uma inclinação ideal de XX° ao
norte.
Foram relacionados XX módulos fotovoltaicos com potência de XXX Wp cada, arranjados em
XX strings com XX módulos na string 1 e XX módulos na string 2:
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9.2 – DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES DO SISTEMA
O gerador fotovoltaico tem a capacidade de transformar a energia advinda do sol em
eletricidade. Tal geração ocorre de maneira limpa sendo este um dos vários benefícios desta
solução, que vem ganhando mais adeptos a cada dia. O gerador trabalha de modo
independente, não dependendo de nenhum treinamento especifico para o cliente. O próprio
equipamento realiza a desconexão com a rede em caso de falhas no sistema. Pela sua
configuração simples existe uma vasta gama de aplicações para a energia.
Composição do gerador:
Módulos: Gera a energia em CC.
Inversor: Converte a energia CC em CA (que é o padrão utilizado para alimentar os
equipamentos elétricos em geral) e sincroniza com a rede da companhia.
Estrutura: Suporte para fixação dos módulos.
Cabeamentos: Cabos específicos para utilização externa, o material isolante do cabo é
resistente a radiação ultravioleta.
Conectores: Conexão especial para garantir a eficiência e longa vida útil do sistema reduzindo
o risco de mau contato e aquecimento nas conexões elétricas, também possui proteção contra
radiação ultravioleta.
Disjuntor CA: Permite a desconexão do gerador da rede elétrica interna do imóvel e
consequentemente interrupção da injeção de energia na rede da concessionária.
Disjuntor CC: Permite o desligamento da energia proveniente dos módulos, em conjunto com
o disjuntor CA possibilita a total desconexão do inversor permitindo a manutenção segura do
mesmo.
DPS CC: Realiza a proteção do inversor contra possíveis surtos de descargas atmosféricas
provenientes do circuito de CC.
DPS CA: Realiza a proteção do inversor contra possíveis surtos que possam se propagar através
da rede da companhia.
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9.4 – ESTRUTURAS DE APOIO DOS MÓDULOS
Os módulos serão fixados através de estruturas metálicas de alumínio anodizado de alta
resistência e suportes de aço galvanizado com parafusos em Inox. As estruturas de sustentação
dos módulos serão montadas sobre o telhado de telha colonial, os ganchos de fixação
aparafusados a estrutura de madeira de sustentação do telhado. O sistema de fixação é
composto pelas seguintes peças:
Gancho ajustável para telhado colonial;
Perfil de sustentação das placas;
Grampo terminador para fixação da placa ao perfil;
Grampo intermediário para fixação da placa ao perfil;
ESCOLHER PARA TELHADO METÁLICO OU COLONIAL, OU ADICIONAR A ESTRUTURA
REFERENTE
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PARA TELHADO COLONIAL
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9.5 – MÓDULOS
Módulo fotovoltaico é a unidade formada por um conjunto de células solares,
interligadas eletricamente e encapsuladas, com o objetivo de gerar eletricidade. O
equipamento utilizado e abordado neste projeto é o módulo de silício monocristalino, neste
tipo de painel as células são formadas por um único cristal. Também são compostos de silício,
porém sua produção é feita a partir da fundição dos cristais do elemento em blocos,
proporcionando a formação de inúmeros cristais. Os painéis fabricados à partir desta
tecnologia possuem eficiência em torno de 20,77%.
Os módulos serão interligados em série em grupos de XX unidades formando XX strings
conectadas em 2 MPPTs, tal tipo de ligação visa manter a corrente do conjunto constante e
dentro do limite das entradas de CC do inversor. O esquema de ligação está representado na
figura abaixo e os dados das strings estão detalhados na tabela 2.
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9.6 - INVERSOR
O inversor é o equipamento responsável pela conversão da tensão contínua gerada
nos módulos fotovoltaicos em tensão alternada em 60 Hz, compatível com a rede elétrica da
concessionária além do respectivo sincronismo com a rede. O equipamento atende aos
requisitos de qualidade e segurança determinados na Informação Técnica DTE/DTP – 01/12
para a conexão de geradores distribuídos que se conectam à rede através de interface
inversora.
MODELO XXXXXXXXX
FABRICANTE XXXXXXXXXX
Nº DE REGISTRO INMETRO XXXXXXXXXXX
MÁXIMA POTÊNCIA FOTOVOLTAICA 10500 W
MAXIMA TENSÃO ENTRADA CC POR MPPT 550 V
FAIXA DE OPERAÇÃO SPMP (MPPT) 80 ~ 550 V
TENSÃO CC DE PARTIDA 100 V
MAXIMA CORRENTE ENTRADA 25/12,5 A
Nº DE STRINGS / MPPT 2
MÁXIMA POTENCIA CA 8000 W
MÁXIMA CORRENTE CA 36,4 A
TENSÃO SAIDA CA 60 HZ; 220 Vca
FAIXA DE OPERAÇÃO CA 54~65 HZ
9.7 – CABEAMENTO
Os cabos a serem utilizados na parte fotovoltaica serão o Prysmian Afumex 0,6/1kV AC / 0,9
1,8kV DC, flexível, com condutor de cobre estanhado, isolação em HEPR e cobertura em PVC
com resistência a UVB para tensões até 1 Kv. O padrão de cores dos cabos atende as normas
técnicas, ou seja, vermelho para o positivo, preto para o negativo e verde ou verde/amarelo
para o aterramento.
Segue abaixo características construtivas:
1. Condutor: Fios de cobre estanhado, têmpera mole, classe 5.
2. Isolação: Composto termofixo à base de etileno-propileno de alto
módulo (HEPR), apropriado para temperatura de operação no
condutor em regime permanente de até 120°C, conforme EN
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50618.
3. Cobertura: Composto termofixo de polietileno reticulado – XLPE
120°C, conforme EN 50618. Com características especiais de
resistência à chama, resistente a raios ultravioletas e livre de
chumbo (isento de metais pesados).
– Um DPS (Dispositivo de Proteção contra Surto) 1000Vcc 40KA, o DPS tem a função de
proteger o circuito de CC de surtos de tensão desviando o surto para o sistema de
aterramento;
– Duas chaves seccionadoras CC de 32A, destinam-se a proteger cada entrada CC do inversor
de surtos de corrente;
– Um DPS (Dispositivo de Proteção contra Surto) Duplo, 275Vca 40KA, o DPS tem a função de
proteger o circuito de CA de surtos de tensão desviando o surto para o sistema de
aterramento;
– Um disjuntor CA bipolar 40A, destina-se a proteger a saída de CA do inversor.
O posicionamento dos componentes que compõe a string box pode ser observado na imagem
abaixo:
INSERIR O BY-FACE DA STRING BOX CORRESPONDENTE
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9.9 – SISTEMA DE MONITORAMENTO
***** O texto abaixo deve ser adaptado de acordo com o sistema de monitoramento do
inversor, seguindo o texto abaixo como um exemplo *****
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9.10 – REGISTRO INMETRO
Tanto os inversores como os módulos possuem o registro no INMETRO que autoriza o uso
destes equipamentos em sistemas de geração de energia solar no Brasil. O certificado de
autorização do INMETRO garante que os equipamentos foram aprovados em rigorosos testes
de qualidade e ensaios técnicos atestando assim que os mesmos atendem a todas as
especificações e normas técnicas determinadas na legislação brasileira.
10 – PADRÃO DE ENTRADA
O padrão de entrada atende às normas técnicas da CEMIG, sendo um padrão bifásico
com caixa de medição instalada no muro da propriedade. A caixa de inspeção de aterramento
encontra-se logo abaixo da caixa do medidor. O medidor bidirecional poderá ser instalado na
caixa de medição existente sem dificuldades. A placa de sinalização será instalada logo acima
do medidor afixada ao muro da propriedade de forma a garantir a fácil visualização do lado
externo da propriedade.
11 – CONCLUSÕES
A instalação do gerador fotovoltaico no local é totalmente viável tanto do ponto de
vista econômico como ecológico. Todos os tópicos aqui citados foram analisados e
dimensionados de acordo com as características dos equipamentos e normas técnicas em
vigor, assegurando assim a viabilidade do projeto, garantindo que o sistema opere de forma
segura, sem interferências negativas a rede da concessionária, e sem oferecer riscos aos
usuários do imóvel.
O sistema já se encontra instalado, aguardando apenas pela aprovação do projeto e
solicitação de vistoria por parte da CEMIG para que venha a ser conectado à rede elétrica da
mesma.
Vale ressaltar que a quantidade de energia gerada pelo sistema é estimada, sendo
influenciado por diversos fatores de caráter climático e não previsíveis podendo a geração ser
maior ou menor em relação aos valores estimados.
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