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MANUAL BÁSICO PARA ANÁLISE DE MICRO GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

Este manual apresenta de forma simplificada as regras e os procedimentos da CEMIG D para


atendimento às solicitações de acesso de Micro GD.

Análise de documentos

Para toda solicitação, a análise deverá ser feita com base nas documentações anexadas pelo
responsável técnico no sistema APR WEB. Este sistema contém os dados cadastrais da
solicitação feita, juntamente com os documentos:

Esta aba acima contém os dados cadastrais. Eles devem ser conferidos se todos os dados estão
corretos juntamente com as informações contidas na documentação.
Esta aba acima contém os documentos em anexo. A análise é feita sempre com base na última
documentação anexada.

A documentação técnica obrigatória exigida para qualquer análise são essas:

1. Formulário Informações Básicas de Geração Distribuída (Microgeração < 10kW);

2. ART ou TRT do responsável técnico pelo projeto e instalação do sistema de Microgeração


(consultar ND 5.30);

3. Diagrama Unifilar Básico – DUB contemplando o sistema de geração, proteção (inversor, se


for o caso) e medição;

4. Memorial Descritivo;

5. Certificado de conformidade do(s) inversor (es) ou número de registro da concessão do


Inmetro do(s) inversor(es) para a tensão nominal de conexão com a rede (se houver);

6. Documento que comprove o reconhecimento, pela Aneel, da cogeração qualificada (se


houver).

7. Formulário para Cadastro da Instalação Recebedora de Créditos.

Para solicitações de Ligação de Nova UC com GD e GD com aumento de potência


disponibilizado, deve-se anexar também o formulário de aumento de carga e formulário de
ligação nova.
Análise da ART /TRT

O documento que define a responsabilidade técnica dos projetos e instalações de


microgeração poderá ser a ART ou TRT. A ART relativa ao projeto e instalação de microgeração
distribuída de energia elétrica deverá ser emitida por Engenheiro Eletricista, Engenheiro de
Energia ou outro, desde que tenha anotado em suas atribuições o art. 8 da Resolução 218/73
do CONFEA ou o art. 2 da Resolução 1076/16, conforme decisão da Câmara Especializada de
Engenharia Elétrica / CREA-MG – CEEE/MG nº290/2017.

Desta forma, para o preenchimento da Atividade Profissional é obrigatória à seleção dos


seguintes códigos:

Para projeto: - Nível de atuação: EXECUÇÃO;

- Atividade Profissional: 43

– PROJETO; - Área de Atuação: 25

– ELÉTRICO. Para instalação:

- Nível de atuação: EXECUÇÃO;

- Atividade Profissional: 24 ou 25

– EXECUÇÃO DE INSTALAÇÃO OU EXECUÇÃO DE MONTAGEM;

- Área de Atuação: 25 – ELÉTRICO.

O TRT relativo ao projeto e instalação de microgeração deverá ser emitido por Técnico em
Eletrotécnica, conforme decisão do Conselho Federal dos Técnicos Industriais – CFT.

Desta forma, para o preenchimento da Atividade Profissional é obrigatória a seleção dos


seguintes códigos:

Para projeto: - Nível de atividade: EXECUÇÃO;

- Atividade Profissional: 05 – PROJETO;

- Atividade: 1786 – SOLAR (ou conforme fonte utilizada).

Para instalação: - Nível de atividade: EXECUÇÃO;

- Atividade Profissional: 39 ou 40 – INSTALAÇÃO OU MONTAGEM;

- Área de Atuação: 1786 – SOLAR (ou conforme fonte utilizada).

Para os campos relativos ao Detalhamento da Obra/Serviço não há exigência de item


específico. Pode ser utilizada a opção que melhor se adequar às características específicas do
projeto.
A ART não pode ser anexada em formato rascunho. Deve ser sempre como Via do profissional.
O responsável técnico informado na ART deverá ser o mesmo RT que anexou a documentação
no sistema APR WEB, assim como o endereço da Obra deverá ser o mesmo informado no
cadastro CEMIG e demais documentações. Qualquer divergência de informações é motivo de
reprovação.

Esta cartilha apresenta, de forma simplificada, as regras e os procedimentos da


CEMIG D para o atendimento às Solicitações de Acesso de MicroGD, em vi
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Análise do Formulário de Acesso


O formulário de acesso é o documento mais importante para análise. Nele contém todos os
dados necessários para a análise, como dados cadastrais, tipo de solicitação que o cliente
deseja, informações sobre a instalação, tipo de geração desejada, e dados dos equipamentos
que serão usados na Usina.
1. Conferir primeiramente o número de instalação e número do cliente de acordo com o
que consta no sistema. Eles devem ser informados corretamente, e qualquer
divergência, é motivo de reprova.
2. Os dados cadastrais devem ser conferidos com os dados que constam no sistema e
demais documentos. Qualquer divergência é motivo de reprova.
3. As coordenadas indicam a localização do padrão da instalação do cliente. Elas devem
ser conferidas no sistema GEMINI. A análise de coordenadas deve ser de acordo com o
POP-EXP-32.
4. A carga instalada é a carga total que o cliente possui na instalação. Essa informação
auxilia na conferência da faixa de atendimento do disjuntor existente, conforme ND
5.1.
5. Tipo de Padrão de entrada: Esse campo informa o disjuntor existente no local. Para
ligações individuais, deve ser informado apenas o disjuntor individual. Para ligações
coletivas onde existe disjuntor geral, deve ser informado o disjuntor individual da UC
do solicitante, e o disjuntor geral do agrupamento.
6. Deve ser informada a tensão de atendimento de acordo com a rede que ele se
encontra, e o tipo de ramal de ligação.
7. Tipo de solicitação: Neste campo deve ser informado o tipo de solicitação desejada.
Existem três tipos:
 Ligação de Nova Unidade Consumidora Geração Distribuída: Essa solicitação é para
ligar uma nova unidade consumidora no local juntamente com uma usina de Geração
distribuída. Para este tipo de solicitação, deve ser anexado o Formulário de Ligação
Nova Urbana ou Rural, dependendo do tipo de instalação do cliente.
 Conexão de GD em unidade consumidora existente SEM aumento de potência
disponibilizada: Essa solicitação é para unidades consumidoras existentes que desejam
uma usina de micro GD sem necessidade de aumentar a carga e trocar o disjuntor
existente.
 Conexão de GD em unidade consumidora existente COM aumento de potência
disponibilizada: Essa solicitação é para unidades consumidoras existentes que desejam
uma usina de micro GD com necessidade de aumentar a carga e trocar o disjuntor
existente.
8. Este campo indica se na instalação da Usina, haverá uma mudança de local do padrão
existente. Caso haja essa mudança, na planta situação deverá ser indicada a
coordenada do padrão existente e a coordenada do novo padrão.
9. Caracterização: Deverá ser informado o tipo de caracterização do local, se o consumo
local é de telhado individual, ou telhado coletivo, entre outros. Para consumo local
onde o telhado é coletivo, o cliente deverá anexar também o documento que
comprove a propriedade da unidade consumidora para qual está sendo solicitada a
ligação da usina e o documento que comprove autorização de uso do telhado coletivo
para a instalação.
10. Potência ativa instalada: Esse campo informa a potência a ser injetada de acordo com
os módulos e inversores. Será considerada e informada a menor potência entre elas.
11. Tipo de fonte da GD: Neste campo deverá ser informado o tipo de fonte da Geração. A
análise dependerá do tipo de geração informada, cada uma com suas respectivas
características.
12. Dados da central geradora: Este campo deverá ser informado os dados detalhados do
tipo de geração a ser solicitado, tais como equipamentos, potências a serem injetadas,
dentre outras informações.
Análise do Diagrama Unifilar
O diagrama unifilar são desenhos técnicos que representam de forma simplificada o sistema
elétrico da residência, desde a origem da instalação até os quadros de distribuição de circuitos.
Nas solicitações de Micro GD, o RT deverá anexar o diagrama unifilar completo de todo o sistema
com todas as proteções desde a entrada de energia (padrão CEMIG) até o sistema de geração, conforme
padrão estabelecido pela CEMIG.

Deverão ser analisados os seguintes detalhes:

1. Tensão de entrada. Deverá ser verificado de acordo com a rede que a instalação se
encontra.
2. Número de fases: O número de fases deverá ser representado de acordo com o tipo de
ligação que ele possui e informa no formulário de acesso (Monofásico/Bifásico
/Trifásico).
3. Tipo de caixa a ser usada: Deverá ser verificado o tipo de caixa a ser usado conforme
orientação da ND 5.30.
4. Disjuntor existente: Deverá ser informado o disjuntor existente no local. Para
solicitações de Ligação Nova ou GD com aumento de potência disponibilizada, o
disjuntor representado no DUB deverá ser o disjuntor solicitado, não o existente.
5. Inversor: Deverá ser informado o inversor usado, juntamente com o modelo e
potência nominal do mesmo. (Obrigatórios para gerações fotovoltaicas)
6. Gerador: Deverão ser informados os dados das placas/módulos usados, tais como o
número de arranjos, modelo de placa e potência individual. Caso a geração não seja
fotovoltaica, deverá ser representada a potência total do gerador.
Análise do Memorial Descritivo
O memorial descritivo é um documento que descreve detalhes da instalação da usina de micro
GD. Ela deverá ser elaborada da seguinte forma:

1. OBJETIVO

Breve descrição do objetivo do projeto. Dados do projetista e da empresa responsável pelo


projeto.

2. DESCRIÇÃO GERAL DO CONSUMIDOR

Neste item inserir:

 Localização da instalação do cliente. Inserir endereço e anexar foto da localização


(pode ser utilizado Google Maps);
 Características de atendimento (monofásico, bifásico ou trifásico);
 Informar disjuntor geral do padrão de entrada do cliente. Se possível, inserir uma
foto atual do disjuntor. O objetivo desta foto é auxiliar no tratamento de casos de
solicitações de conexões em que surgirem divergências entre o disjuntor
cadastrado no sistema CEMIG e o disjuntor instalado no padrão de entrada. Para
tanto, a foto deve permitir a identificação da corrente do disjuntor. Em hipótese
alguma poderá ser aberta a caixa de medição. A foto deverá ser retirada utilizando
apenas a parte externa acessível do disjuntor;
 Tipo de atividade do cliente (residência, escritório, escola, tipo de comércio,
atividade rural, granja, instalação industrial, etc). Pode ser inserido histórico de
consumo ou média de consumo do cliente (kWh/mês);

3. DESCRIÇÃO GERAL DA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

Descrição geral da topologia proposta, inserindo informações técnicas como dados de placa
de módulos fotovoltaicos, inversores, máquinas térmicas, geradores elétricos, turbinas e
geradores eólicos, estruturas metálicas, torres, dispositivos de proteção, aterramento e
outros componentes que forem pertinentes. Abaixo seguem exemplos de subitens:

3.1 Módulos fotovoltaicos, turbinas eólicas ou hidráulicas, máquinas térmicas;

3.2 Inversores, geradores elétricos;

3.3 Estruturas metálicas, torres, edificações ou outras estruturas;

3.4 Dispositivos de proteção;

3.5 Aterramento;

3.6 Outros componentes;

4. PREVISÃO DA PRODUÇÃO DE ENERGIA

Informar estimativa de geração. Caso seja pertinente, informar as características da operação


do sistema (se opera 24h, 8h, no horário de ponta, fora de ponta, etc).
5. PLANTA DE SITUAÇÃO COM INDICAÇÃO DO PADRÃO DE ENTRADA DE ENERGIA

 Planta de Situação com a coordenada de instalação do padrão de entrada;


 Informar as dimensões do imóvel;
 Local/ coordenada de construção do padrão novo (se for o caso);
 Informar se existe ou não mudança de local;
 Indicar a posição do poste da Cemig (mesmo lado ou lado oposto ao imóvel);
 Para imóveis rurais fazer planta de situação conforme a delimitação do imóvel
informada no CAR (Certificado Ambiental Rural),

Análise do Certificado de Conformidade do Inversor


O certificado de conformidade do inversor (ou datasheet) deverá ser anexado para
conferimento de dados do inversor, como potencia nominal, tensão de funcionamento, dentre
outras coisas.

Ou então, deverá ser anexado o registro da concessão do Inmetro para a tensão nominal de
conexão com a rede (se houver)

Um desses dois documentos deve estar em anexo.

Exemplo de como deve ser apresentado:


Análise do Formulário de Aumento de Carga e Ligação Nova
Para toda solicitação de GD com aumento de potência disponibilizada, é obrigatório o anexo
do formulário de aumento de carga, contendo todos os dados necessários para fazer a análise
de carga. Existem dois tipos de formulário:

 Formulário de análise de rede sem disjuntor geral


 Formulário de análise de rede em agrupamento com disjuntor geral

Formulário de análise de rede sem disjuntor geral


O formulário de análise de rede sem disjuntor geral é para instalações individuais, sejam
urbanas ou rurais, que se enquadram nas seguintes situações:

1. Unidade consumidora individual urbana e bifásica, com disjuntor bipolar acima de 60 A


(disjuntor NEMA) ou 63 A (disjuntor IEC) e carga instalada até 75 kW;
2. Unidade consumidora individual urbana e trifásica, com carga instalada até 75 kW;
3. Aumento de carga para unidade consumidora individual rural, com carga instalada até
75 kW;
4. Agrupamento com até 3 caixas de medição que possua somente uma unidade trifásica,
desde que as proteções dos disjuntores bipolares e do tripolar sejam de no máximo 60
A (disjuntor NEMA) ou 63 A(disjuntor IEC).

A análise deste formulário é feita da seguinte forma:


1. Verificação dos dados do consumidor, estando coerentes e sem divergências com os
dados cadastrais e informados nos demais documentos;
2. Endereço do Padrão de entrada, estando coerentes e sem divergências com os dados
cadastrais e informados nos demais documentos;
3. Referência do atendimento, onde é informada a distância do padrão de entrada em
relação à rede elétrica existente. Para distância acima de 30 metros, é necessário fazer
extensão de rede para atender ao cliente.
4. Caracterização Ambiental: Para áreas urbanas ou rurais de baixo impacto ambiental,
não é necessário documentação especifica. Já para áreas protegidas pela legislação,
entorno de reservatórios, dentre outros, é necessário a apresentação de um
documento de autorização do órgão responsável liberando a instalação da usina
naquele ponto protegido.

5. Relação de cargas: Para todo aumento de carga, é necessário apresentar a relação de


carga, informando os equipamentos usados na propriedade, juntamente com a carga
usada no total. Para todo aumento de carga, a relação de carga ou a potência da GD
devem estar dentro da faixa de atendimento do disjuntor solicitado, de acordo com a
ND 5.1.
OBS: Inversores usados na usina fotovoltaica não entram como equipamento da
relação de carga. Sua potência é calculada independente.
Relação de motores faz parte da relação de carga. Devemos nos atentar que para Motores
acima de 15 cv (monofásico) e 50 cv (trifásico) é necessária a apresentação de folha de partida
dos motores e que seja feito um estudo pela equipe de planejamento. Para estes dois casos,
criar a medida 0805 (XX-PLA).

6. Unidades Consumidoras: Neste campo são informados o tipo de solicitação desejada


(Ligação Nova ou Alteração de carga) e os dados das unidades consumidoras
existentes.

Formulário de análise de rede com disjuntor geral


O formulário de análise de rede com disjuntor geral é para instalações em agrupamento, sejam
urbanas ou rurais, que se enquadram nas seguintes situações:

 Edificação individual acima de 75 KW com atendimento em baixa tensão;


 Agrupamento acima de três caixas de medição;
 Agrupamento com uma unidade consumidora bifásica acima de 60 A;
 Agrupamento com uma unidade consumidora trifásica acima de 60 A ou agrupamento
com mais de uma unidade consumidora trifásica, independente do disjuntor.

Ele é basicamente no mesmo formato do formulário de análise de rede sem disjuntor geral. As
únicas diferenças são:
1. Classificação do Atendimento: Este campo é informado os dados do disjuntor geral da
instalação.

 Demanda total futura: é informada a demanda total que será a partir do


aumento de carga a ser realizado;
 Demanda total atual: é informada a demanda total atual.

Os demais campos são informações sobre o disjuntor geral atual e o solicitado em casos de
aumento de carga.

2. Disjuntores de pavimento/Prumada:

Os disjuntores de pavimento são caixas de medições instaladas por andares. Os disjuntores de


prumada são caixas de medições instaladas no primeiro pavimento, e os
eletrodutos/cabeamentos são distribuídos nos andares através de prumadas.
3. Obrigatoriedade de informar todas as caixas existentes no local (agrupamento), assim
como as futuras que serão ligadas, ou que terão aumento de potência.

Essas são as diferenças entre os dois formulários de análise de carga / ligação nova.

Continuando a análise

Após análise da documentação, iremos prosseguir com a análise da GD no sistema. O primeiro


exemplo será para solicitações de GD sem aumento de potência disponibilizada.

GD sem aumento

Após análise de toda documentação, iremos pesquisar no Gemini o local da instalação do


cliente:
Colocamos o número da instalação no campo de pesquisa, e clicamos no OK:

Assim que localizado o ponto do cliente, verificamos a listagem de clientes cadastrados no


poste, verificando se o cadastro está correto ou não:
Assim que conferido a listagem de clientes, será feito a análise de coordenadas, estas
informadas no formulário de acesso, para que seja verificado se o local do cliente está correto,
ou se é necessário fazer algum tipo de correção de cadastro. Deverá ser seguido as orientações
do POP-EXP-32 para análise de coordenada.

Sendo comprovado que o local do cliente está correto, deveremos localizar o transformador
que alimenta o ponto do cliente:

Ao fazer o comando Ctrl+s, conseguiremos identificar toda a rede, pois ela fica em destaque
azul, e com isso, conseguiremos identificar o transformador que alimenta:

Ao identificar o transformador, e ponto do cliente, iremos fazer a simulação no SISGD.


Para fazermos a simulação, iremos considerar o tipo de ligação do cliente (monofásica, bifásica
ou trifásica) informada nos documentos, e a potência que ele deseja injetar.

Neste exemplo, vamos considerar que o cliente que o cliente possui uma ligação bifásica, com
uma injeção de potência de 3 kW. A injeção de potência deve respeitar a faixa de atendimento
do disjuntor. Essa faixa de atendimento é conferida nas tabelas da ND 5.1, de acordo com a
rede que o cliente se encontra.

Com isso, antes de abrir o SIS GD, é necessário pegar os dados do transformador para fazer a
simulação.

Ao clicar com o botão direito do mouse no transformador no Gemini, e ir ao campo


“transformador”, iremos conseguir os dados necessários (em destaque amarelo) para
preencher os campos do SISGD:

Ao conseguir esses dados, vamos abrir o SISGD e seguir os seguintes passos:


Veja que na simulação, foi liberada uma injeção de potência de até 12,9 KW no ponto do
cliente, e como ele deseja uma injeção de 3 KW, o ponto está liberado para essa injeção de
potência, e com isso, a GD está liberada.

OBS: Para casos onde haja bandeiras de reserva de carga de outras GD’s existentes no circuito,
deve-se fazer a “Análise de Nó”, explicada de acordo com o POP-EXP-32.

Como nosso caso foi liberado, agora iremos cadastrar a bandeira de reserva de carga no
Gemini, seguindo os passos abaixo:
Selecione o ponto do cliente

Preencha os campos conforme mostrado acima, informando o endereço, número da NS e o


texto na descrição, indicando o número de instalação e potência injetada. Em seguida, aperte
incluir.

Assim que a bandeira for criada, voltaremos no SAP, e criaremos a nota de aprovação da GD e
a medida de liberação do Parecer de acesso.

Ao voltar no SAP, vá no texto da medida 030:


E coloque o seguinte texto:

O sistema de MICROGERAÇÃO compreende: gerador SOLAR com capacidade instalada de xx


kW, (MONOFÁSICO), (BIFÁSICO), (TRIFÁSICO), conectado diretamente na unidade
consumidora, em baixa tensão, e esta, por sua vez, conectada ao sistema de distribuição da
CEMIG D através do ponto de conexão:
Alimentador xxxxx / Transformador xxxxxxxx kVA.

Informando a potência injetada, o tipo de ligação, o número do alimentador e o número do


transformador. Depois de colocado o texto, volte para a aba inicial, e crie a medida 0551:

Conclua a medida 030 conforme orientação indicada no POP-EXP-32 e salve.

Análise concluída.
GD com aumento

A análise de GD com aumento de potência é a mesma explicada acima, porém, é necessário


fazer também a análise de carga.

Vamos usar o mesmo exemplo. Como vimos acima, a análise da GD foi liberada, porém, o
cliente deseja um aumento de carga, passando de um disjuntor 2x63 para um 3x63. Com isso,
precisamos fazer, além da analise de GD que fizemos acima, a análise de carga no local.

Com isso, iremos usar a seguinte planilha análise de carga:

Para isso, é necessário pegar os dados do transformador, para conseguimos preencher.


Preencher a planilha com esses valores:

Nota-se que o campo “Novos consumidores- Liberação de carga”, é necessário verificar se o


cliente é residencial ou comercial. Se ele for residencial, a simulação de carga é feita no horário
de 19:00 da noite. Se o comercial, é feito no horário de 16:00 horas.

Na quantidade, iremos colocar da seguinte maneira:


 Cons.Típico 1: Colocar -1, pois estamos “retirando” esse disjuntor. No tipo UC, colocar
a faixa de atendimento do disjuntor que será removido. Essa faixa é indicada nas
tabelas da ND 5.1.
 Cons.Típico 2: Colocar 1, pois estamos “colocando” esse disjuntor. No tipo UC, colocar
a faixa de atendimento do disjuntor que será colocado. Essa faixa é indicada nas
tabelas da ND 5.1.

Em seguida, verificar o valor da carga acrescentada (destaque vermelho).

Assim que feita essa simulação na planilha, iremos simular cargas múltiplas no Gemini,
seguindo os passos abaixo:

Vá ao ponto do cliente, e selecione a seguinte opção:

Vá a indicar circuito, e selecione o poste do cliente.


Ao colocar o valor da carga acrescentada, e selecionar as fases, a análise de carga será feita
automática.

O carregamento do transformador não pode ultrapassar os 150%. Caso passe, enviar a NS para
orçamento.

O percentual de queda não pode ultrapassar 3% para cidades que não possuem Subestação, e
5% para cidades que possuem subestação. Caso passe, enviar NS para orçamento.

Nesta análise, nota-se que o carregamento está dentro do limite e o percentual de queda
também. Com isso, a liberação de carga foi aprovada.

Assim que aprovada, seguir os mesmos passos mostrados no exemplo de análise de GD sem
aumento, colocando a nota de liberação dentro da medida 030, e criando a medida 0551.
Concluir a medida e salvar a NS.

Ligação Nova

A análise de ligação nova é a mesma da GD com aumento. É necessário fazer a análise da GD e


análise de carga.

Para isso, é necessário fazer a análise das coordenadas informadas pelo cliente, achar o ponto
dele no Gemini, e fazer a análise naquele ponto em especifico.

Para locais onde não possuem rede elétrica existente, é necessário fazer a extensão de rede no
local, seguindo os critérios informados no POP-EXP-32 (criação da medida 0724/0704).

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