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Observação: A utilização do guia não dispensa a leitura e revisão periódica das normas
técnicas da ELEKTRO, disponíveis em versão atualizada no seguinte endereço:
https://www.neoenergiaelektro.com.br/fornecedores/normas-tecnicas
Todos os projetos de Minigeração deverão ser apresentados através do seguinte
endereço: https://gdneoenergiaelektro.neoenergia.com/
Cabine Primária
Planta Situação:
Nota: Procurar sempre enviar mais de uma confiabilidade e sempre enviar as coordenadas
do poste particular (encabeçamento do ramal de ligação).
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Exemplo de número de tombamento:
Nota. Caso existir vegetação deverá ser indicado o tipo. Indicar também as linhas de limite
de APP em relação as instalações (se existirem). Ex. Rios, córregos, áreas protegidas, etc.
• O ponto de entrega deverá situar-se, sempre que possível, no limite da propriedade com
a via pública e o mais próximo possível da entrada principal, conforme 7.14.14 da norma
DIS-NOR-036.
Lembrando que sempre deverá existir fácil acesso a pessoas e veículos, bem como para
instalação e remoção de equipamentos.
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Orientamos verificar o desenho “Modelo de Projeto Minigeração Fotovoltaica.DWG”,
fornecido pela ELEKTRO, para verificar os desenhos mínimos necessários.
Cabo subterrâneo:
Nota: Para casos onde a potência total de transformação for superior a padronizada na
Tabela 12, deverão ser utilizados compatíveis com a corrente total de transformação. Para
esses casos, deverá enviar manual/catálogo dos cabos, ou declaração do fabricante
informando que os cabos suportam a corrente.
• Notas: Conforme resolução vigente, não poderá existir subdivisão das gerações para fugir
de enquadramento de micro ou minigeração.
Não poderá existir duas entradas (ramais de ligação) dentro da mesma propriedade, dessa
forma o motivo da multimedição.
Vide exemplo simples de cabine multimedição com 2 unidades consumidoras com geração
de 1,5MW, dentro da mesma propriedade. (Totalizado 3 MW).
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Responsabilidade técnica (ART/TRT/Outros.)
Caso for o mesmo responsável técnico para todo o projeto, poderá apresentar
responsabilidade técnica única, desde que todos os itens estejam descritos no documento.
Ex. Descrever no Campo 05 (observações).
Projeto de Minigeração
• Conforme o Item 7.7.1.6 da norma DIS-NOR-033, não é permitido a utilização de fusíveis
ou seccionadores monopolares entre o disjuntor de interligação e os geradores. E
também, como o Item 7.7.1.8 para os casos de paralelismo contínuo, não podem ser
instalados fusíveis entre a saída do circuito da subestação acessada e o ponto de conexão
com a central geradora de energia.
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Também deverá ser enviado o Termo de Responsabilidade pelo Sistema de Aterramento
da Cabine e Geração. Vide os itens 7.18.1, "i" da norma DIS-NOR-033, 7.38.2.5, “f” e
7.38.2.12 da norma DIS-NOR-036.
• Caso o inversor não possua cadastro no Inmetro (geralmente importados ou com mais de
10kW) e não conste na lista de inversores homologados do Portal GD, deverão ser
apresentadas as seguintes certificações, para que seja dada a equivalência com a
certificação do Inmetro:
Nota: Poderá ser enviada declaração ou documento emitido pelo fabricante dos
inversores, atestando que os mesmos estão de acordo com as normas abaixo:
✓ ABNT NBR 16149 - 2013: Esta Norma estabelece as recomendações específicas para a
interface de conexão entre os sistemas fotovoltaicos e a rede de distribuição de
energia elétrica e estabelece seus requisitos.
Válida a partir de: 01/03/2014 (publicada em 01/03/2013).
✓ ABNT NBR 16150 - 2013: Esta Norma especifica os procedimentos de ensaio para
verificar se os equipamentos utilizados na interface de conexão entre o sistema
fotovoltaico e a rede de distribuição de energia estão em conformidade com os
requisitos da ABNT NBR 16149.
Válida a partir de: 04/04/2013 (publicada 04/03/2013).
✓ ABNT NBR 62116 – 2012 – idêntica a IEC 62116 (EUROPEIA) – 2008: O objetivo desta
Norma é fornecer um procedimento de ensaio para avaliar o desempenho das medidas
de prevenção de anti-ilhamento utilizadas em sistemas fotovoltaicos conectados à
rede elétrica.
Válida a partir de: 06/04/2012."
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Diagrama Unifilar/Trifilar
• Conforme os Itens 7.18.1, “a” e “c” da norma DIS-NOR-033 e 7.38.2.10 da norma DIS-NOR-
036, os diagramas deverão ser apresentados de forma completa (detalhada) e em formato
*.DXF ou *.DWG. Deverão indicar desde o ponto de conexão até os geradores e conforme
os Itens deverá indicar as descrições e características elétricas de todo o sistema de
proteção, transformação e geração. Ex. Cabos, Barramentos, Disjuntores, TPs, TCs,
Transformadores, etc.
Nota: Apresentar legenda, indicando de forma clara quais linhas, e quais funções (Ex.
Linha de Força, Trip, comando e Intertravamento elétrico). As linhas deverão possuir
coloração distinta por função.
Obs.:
As chaves seccionadoras de manobra deverão ser numeradas sequencialmente de
acordo com padrão 29-xx, porém com números pares (29-02, 29-04, 29-06, etc.), os
disjuntores deverão ter numeração sequencial a partir do número 1 conforme padrão
52-xx (52-01, 52-02, etc.) e as chaves seccionadoras de aterramento, quando existirem,
deverão ser numeradas sequencialmente conforme padrão 29-xx, porém com
números ímpares (29-01, 29-03, 29-05, etc.);
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o Orientamos verificar o desenho “Modelo de Projeto Minigeração Fotovoltaica.DWG”,
fornecido pela ELEKTRO, para verificar os desenhos mínimos necessários.
• Para 100% dos casos deverá ser prevista a instalação de Transformador de Potência (TP)
auxiliar para a alimentação do sistema de iluminação e alimentação auxiliar (nobreak).
Vide os itens 7.23.1 e 7.33.3.11, “b” da norma DIS-NOR-036 da ELEKTRO.
O TP auxiliar deve ser instalado após a medição e ante do disjuntor de proteção geral (52-
01) e instalados no mesmo compartimento do disjuntor. Deve possuir proteção contra
sobrecorrente e ser dimensionado de acordo com as necessidades da cabine e das
recomendações do fabricante. Vide o Item 7.14.11 da norma DIS-NOR-036
• Para projetos de geração, tendo em vista a necessidade de leitura por fase, deverão ser
utilizados 3TPs, Grupo 3 (sobretensão 90%), ligados em Estrela Aterrada – Estrela Aterrada
(Yaterr-Yaterr). Vide o Item 6.1 do Anexo II da norma DIS-NOR-033.
• Para alimentação do relé, além do nobreak (fonte prevista no Item 7.33.3.11), deverá ser
prevista fonte capacitiva externa (auxiliar), dimensionada para o correto funcionamento
do relé em momentos de falta, curto, afundamento, conforme o Item 7.33.3.12 da norma
DIS-NOR-036.
Nota: A fonte interna dos relés não supre a necessidade da instalação da fonte externa
(deverá ser instalada). Caso o relé não possua fonte, a externa atende o solicitado pela
norma.
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• Para alimentação da bobina de abertura, além do nobreak (fonte prevista no Item
7.33.3.11), deverá ser previsto trip capacitivo externo (auxiliar), com função de disparo
capacitivo, dimensionada para o correto funcionamento do relé em momentos de falta,
curto, afundamento, conforme o Item 7.33.3.13 da norma DIS-NOR-036.
Nota: O Trip interno dos relés não supre a necessidade da instalação da trip externo
(deverá ser instalado). Caso o relé não possua trip, o externo atende o solicitado pela
norma.
Nota. Caso instalada fonte externa dupla (duas saídas, uma para fonte outra para trip),
deverá indicar de forma clara no projeto. Se não for fonte com dupla saída, não poderá
utilizar fonte única, devendo ser instalada duas (uma para alimentação e outra para
disparo).
• A Fonte e trip capacitivos externos (auxiliares) deverão ser alimentados pelo nobreak,
tendo em vista maior confiabilidade do sistema de proteção.
Estudo de proteção:
Observar para a elaboração do estudo de proteção o Anexo 2 (Orientações para Estudo de
Proteção de Interligação em Acessos de Geração Fotovoltaica acima de 75 kW em conexões
de Média Tensão), que se conectam à rede através de inversores com anti-ilhamento e
também o documento “Modelo - Projeto de Estudo de Proteção e Seletividade -Minigeração
Fotovoltaica.DOC”.
Para 100% dos casos de minigeração fotovoltaica, deverá ser enviado o documento Checklist
de Proteções, devidamente preenchido. O formulário poderá ser encontrado no seguinte link:
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https://www.neoenergiaelektro.com.br/Media/Default/Prestadores%20de%20Servi%C3%A7
os/Cabine%20Prim%C3%A1ria/Formulario-Check-List-Protecoes-NOR36-Rev01-C.xls
• Deverão ser ajustadas as funções 51/50, 51N/50N, 51NS(GS), 59, 59N, 47, 32 e 27-0. A
função 27-0 deverá ser ajustada em todos os relés que possuírem a função.
Demais funções estão dispensadas, conforme o Anexo 2, evitando desligamentos
desnecessários da cabine, tendo em vista do tipo de paralelismo e as funções de proteção
nativas nos inversores.
Porém, no momento do ajuste deverá ficar atendo que, o ajuste não poderá acarretar
sobrecarga do transformador, assim, deverá variar em no mínimo 1,1 (10% de
sobrecorrente) e no máximo 1,3 (30%).
Para casos onde a demanda contratada for equivalente a potência de transformação (Ex.
1 MVA e 1MW - fator de potência 1 (100%), a função ANSI 51 deverá ser ajustada em 10%
de sobrecorrente (1,1 vezes).
• Quanto a função 27, conforme o Item 7.33.4.1 da norma DIS-NOR-036, a ELEKTRO orienta
não habilitar essa função e, caso necessite de habilitação, deverá ocorrer nas instalações
internas, próxima as máquinas ou equipamentos sensíveis.
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Lembrando que os inversores já possuem a função.
• Função 59. Tendo em vista as variações de tensão normais permitidas pelo PRODIST e a
classe de exatidão do TP (erro), orientamos considerar no mínimo 15% de sobretensão.
(Avaliar). Tal ação evita desligamentos desnecessários do disjuntor geral de proteção (52-
01).
Atentar que os ajustes a serem informados à distribuidora tem como base a tensão fase-
terra, tendo em vista a ligação dos TPs em Yaterr-Yaterr.
• A função 47 deverá ser ajustada como inversão de fases, conforme o Item 7.33.6 da norma
DIS-NOR-036.
• Função 32. Orientamos efetuar ajuste de sobregeração no mínimo 10% a 20%, tendo em
vista oscilações de tensão naturais (PRODIST) e erros de leitura de equipamentos,
evitando desligamentos da cabine.
• Função 51NS, conforme o Item 7.33.3.7, "c" da norma DIS-NOR-036, a função 51NS
deverá possuir ajuste de 3 a 6A no primário e tempo de 0,05 a 1 segundo.
• Função 59N. A função de sobretensão residual e neutro deverá ser ajustada em 90% da
3V0 - Tensão de sequência zero (residual).
• Quanto ao cálculo de corrente térmica do TC, para casos onde a corrente for superior a
80A (considerando a corrente de curto de 10KA para cálculos), deverá ser apresentado
catálogo, manual ou lado do fabricante, comprovando que o equipamento suporta tal
corrente, tendo em vista que geralmente a mesma se limita em 80A.
• Deverá ser apresentada Tabela Resumo dos Ajustes, informando os TCs, TPs, RTC, RTP, e
ajustes primários e secundários (tendo em vista que alguns relés são parametrizados dessa
forma). Importante se atentar se o Relé observa o RTC, Primário do TC para a configuração
dos ajustes secundários.
Para os transformadores que não possuírem proteção pela curva do disjuntor, deverá
indicar qual a proteção existente para os mesmos.
Para todos os itens apontados acima, caso ocorrer reprova, sempre enviar a carta de
resposta com as correções e justificativas anotadas abaixo dos itens de reprova.
Normas e Formulários
https://www.elektro.com.br/fornecedores/normas-tecnicas
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