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Fiscalização e execução de

ensaios em equipamentos de
subestações convencionais
Atividades do fiscal de testes
- Providenciar medições de obras empreitadas.

-Elaborar estudos e analises técnicas de resultados de ensaios elétricos.

-Ler, interpretar e analisar desenhos elétricos.

-Verificar documentação técnica quanto a:certificados de aferição dos instrumentos utilizados, bem quanto a qualidade e conservação
destes.

-Cumprir e monitorar o cumprimento das normas de segurança do trabalho definidas pela empresa e pelo Ministério do Trabalho,
através da divulgação das normas, atas de reuniões de CIPA e elaboração de análises de risco;

-Controle da conservação/manutenção das condições dos locais de trabalho;

-Emitir relatório das divergências/dificuldades ocorridas durante o processo de ensaios e testes de forma a dar suporte à
CONTRATANTE nos questionamentos quanto às responsabilidades por eventuais problemas operativos, de qualidade ou desempenho
dos equipamentos e sistemas;

-Registrar e acompanhar a situação das pendências observadas durante a implantação do empreendimento nos diários de obra e
relatórios emitidos;

-Participar de reuniões convocadas pela CONTRATANTE nos locais das obras e nos escritórios da mesma.

-- Relacionar os fatos ocorridos, de forma a subsidiar a coordenação com informações para a emissão mensal de relatório de
acompanhamento contínuo das atividades de supervisão de qualidade;

-Inspecionar equipamentos e materiais em obras, verificando especificações, efetuando medições, identificando irregularidades e
reportando à Coordenação da área.

-- Providenciar Pedidos de Liberação de Equipamento do sistema.


Lista de documentos que deverão ser apresentados à fiscalização para
início das atividades:
* Comunicação Prévia dos serviços à Delegacia Regional do Trabalho.
* Comprovante de registro dos empregados(vinculo empregatício).
* PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
* PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional.
* ASO – Atestado de Saúde Ocupacional (para qualquer funcionário, independente do tempo de permanência na obra).
* PCA (Programa de Controle Ambiental).
* PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) – * para os casos de 20 ou mais
trabalhadores.
* Ficha de controle de fornecimento de EPI.
* Plano de Contingência em caso de acidente (É solicitado que a equipe faça o trajeto até o hospital para melhor conhecê -lo).
* Comprovação da qualificação, habilitação, capacitação dos empregados que atuam no SEP - Sistema Elétrico de
Potência – NR 10 (Básico e complementar).
* Carta de anuência/responsável para atuação no SEP.
* Certificados de aferição dos instrumentos de testes a serem utilizados nos ensaios.
* Contrato de prestação de serviços entre a empresa de testes e a empresa contratante, no caso de terceirização.

Equipamentos e materiais de segurança.


* Dispositivo antiqueda (linha de vida ou talabarte tipo Y).
* Cinto de segurança tipo paraquedista.
* Ferramentas isoladas.
* Uniformes de material retardante ao fogo repentino, classe 2 (antichama).
* Óculos de segurança, inclusive para os casos em que é necessária a correção visual.
* CATF - Caixa Auxiliar de tomada de força (com interruptor residual, conforme NR -10) conforme solicitado na
especificação de testes em subestações convencionais.
* Escadas com linha de vida instalado.
* Botas de segurança.
* Luvas de vaqueta.
* Luva isolante de 1,0 kV.
observações
1) Todos os campos de características dos equipamentos e campos relativos aos
executantes, empresa executante e data dos ensaios, deverão ser preenchidos nas
planilhas de testes.

2) Atenção especial deverão ser tomados quando do preenchimento dos dados de:
fabricante, Nº de circuito, Nº de série e níveis de corrente e potencial.

3) Caso possível, é interessante que se faça imagem(foto) da placa de características dos


equipamentos como: Transformadores, reguladores de tensão, disjuntores, chaves
secionadoras (inclusive de 13,8 kv motorizada), religadores, e etc...
BARRAMENTOS
* Cada isolador deverá ser testado
separadamente e após, testar o
barramento montado e o resultado
informado na planilha de testes.

- Inspeção visual.Verificar:
1 – Ausência de trincas e sujeira/partículas nos isoladores.
2 – Condições dos barramentos: identificação,
faseamento, alinhamento, nivelamento.
3 – Conectores:
aperto,trincas,oxidação,deformação,desgaste.
4 – Utilização correta de cabos e tubos conforme projeto.
5 - Conferir se quantidade de isoladores e compatível
com o nível de tensão.
Obs.: Os isoladores que apresentarem baixo isolamento
(< 50000ΜΩ) deverão ser identificados. Se na subestação tiver
isoladores de reserva, estes deverão ser testados e os
resultados informados à equipe de montagem para
providenciar a substituição dos mesmos.

ªº.
MALHA DE ATERRAMENTO

FINALIDADE DE UM SISTEMA DE ATERRAMENTO


Uma malha de terra é um tipo de aterramento usual em instalações de
grande porte, sendo essenciais em sistemas de energia elétrica, em particular nas
usinas e subestações. Trata-se de um reticulado de cabos horizontalmente
enterrados, interligados por juntas mecânicas ou soldadas, e hastes cravadas
verticalmente.
A malha de terra é um aterramento com baixa resistência elétrica, atendendo a
todos os equipamentos como uma referência "zero" de tensão.
O sistema deve resistir a correntes intensas, escoando a energia efetivamente
para o solo. Esta corrente pode ser proveniente de curtocircuitos, descargas
atmosféricas, surtos por chaveamento(SURTOS DE MANOBRA).
A malha de terra de uma subestação também deve reduzir os níveis de tensões
de toque e de passo, danosos para pessoal e equipamentos.
MALHA DE ATERRAMENTO
Do ponto de vista da proteção contra choque elétrico, o objetivo de uma malha de terra é
proporcionar uma superfície equipotencial no solo onde estão colocados os componentes
da instalação elétrica e onde as pessoas estão pisando. Esta superfície equipotencial irá
garantir que quando uma corrente circular pelo aterramento, seja ela proveniente de uma
falta ou de uma descarga atmosférica não aparecerá diferença de potencial entre diferentes
pontos acessíveis à pessoa. Esta superfície só será equipotencial se a condutividade do
material da superfície for nula. Isto é, no entanto uma situação irreal, impossível de ser
realizada e desnecessária.
O projeto de uma malha de aterramento de uma instalação de MT visa buscar uma
condição aceitável, onde poderão aparecer gradientes de potencial ao longo da superfície
do piso da subestação, devido à circulação de correntes pelo solo, como por exemplo, as
correntes de falta.
Os valores de gradientes que podem aparecer no piso devem ser valores aceitáveis, isto é,
devem estar dentro dos limites suportáveis pelas pessoas.
Para definir os limites suportáveis na especificação de uma malha de aterramento duas
variáveis são comumente usadas: a tensão de contato, que é a tensão que aparece entre
partes simultaneamente acessíveis, quando de uma falha de isolamento, e a tensão de passo,
que é a tensão produzida por uma corrente que circula pela terra entre dois pontos de sua
superfície, separados por uma distância correspondente à largura do passo de uma pessoa
(Para efeito de projeto e/ou de medição, considera-se uma distância de 1,0 m entre os dois
pontos considerados).
Curva característica
Podem ser tomadas várias medições, considerando-se fixa a posição do eletrodo C2 e variando-se a distância entre o eletrodo P2 e a malha.
Cálculos matemáticos mostram que a resistência ôhmica se encontra a 61,8% da distância “C”. Esta distância não deve ser inferior ao valor da
maior diagonal da malha de terra. Deve-se efetuar no mínimo 6 (seis) medições, sendo com: 20%, 40%, 50%, 60%, 70% e 80% da distância
total “C”.
Com os valores obtidos, pode ser traçada uma curva. Se a medida da resistência da malha for correta, o gráfico obtido deverá ser similar
ao da fig. 3.

Fig. 3 – Curva de estabilização e o local onde se dá o valor da resistência da malha de terra.

Ocorrendo influência entre os eletrodos, a medida não será correta e será necessário aumentar a distância “C”, realizando-se novas medições.
Na prática deve-se encontrar a distância de 61,8% de “C” (em metros) e efetuar a primeira medição, para verificar se não há influência
entre os eletrodos, duas novas medições devem ser realizadas com P2 deslocado 6 (seis) metros na direção de C1 e 6 (seis) metros
na direção de C2. Se os 3 resultados forem substancialmente semelhantes ( 5%), a média das 3 leituras é tomada como sendo a
resistência de aterramento da malha. Do contrário, o ensaio deve ser repetido com um maior espaçamento entre C1 e C2.
MALHA DE ATERRAMENTO
• Ensaio a executar:

* Resistência ôhmica.

Instrumento utilizado: terrômetro


( megger de terra)

CROQUI DE MONTAGEM DAS HASTES

ªº.
MALHA DE ATERRAMENTO
Controles a efetuar
 Não lançar os cabos de corrente e potencial na
mesma direção da linha de distribuição.
 Desligar cabos de neutro da linha de média tensão
que esteja ligado à malha nova. Alimentação de
serviço auxiliar.
 Desligar, da malha, os cabos de para-raios da LD
que possam estar conectados à estrutura na
SE(dentro da área da malha).
 A distância da haste “C2” não pode ser menor que
3X a maior diagonal da malha.
SECIONADOR
Os SECIONADORES são dispositivos mecânicos de
manobra, que na posição aberta assegura uma distância de
isolamento e na posição fechada mantêm a continuidade do
circuito elétrico, nas condições especificadas.
Conforme a norma NBR 6935, secionador é:
“Um dispositivo mecânico de manobra capaz de abrir e
fechar um circuito elétrico quando uma corrente de
intensidade desprezível é interrompida ou restabelecida.
Também é capaz de conduzir correntes sob condições
normais do circuito e, durante um tempo especificado,
correntes sob condições anormais, como curto-circuito“.
SECIONADORES
Ensaios a executar:
•Resistência de contato (Total,
Articulações e Contatos).
*Resistência de Isolamento de cada
isolador e total.(deve ser lançado na
planilha o valor total)
*Conexões de aterramento
(Mecanismo para a estrutura e
Estrutura para a malha)
* Correntes de partida e regime
permanente dos motores.
*Tempos de abertura e fechamento.
* Resistência de Isolamento do motor.

OBS: para executar o ensaio de resistência


de contato o barramento de verá estar
conectado à chave
ªº.
SECIONADORES
INSPEÇÃO VISUAL .VERIFICAR:
1 – Secionador:
1-1 – Se a montagem está conforme o projeto.
1-2 – Se características nominais estão de acordo com o projeto.
1-3 – Fixação do equipamento na estrutura.
1-4 – Aterramentos:cabos, conexões, fixação.
1-5 – Base de fixação: nivelamento,trincas.
1-6 – Ajustes/regulagem de abertura e fechamento elétrico e manual.
1-7 – Lubrificação e limpeza de contatos e articulações.
1-8 – Indicação de posição aberto/fechado.
1-9 – Intertravamento/bloqueios/fim de curso elétrico e mecânico com a lâmina de terra (se
houver).
1-10 – Contatos auxiliares se estão operando de acordo com o desenho do fabricante.
1-11 – Ausência de Trincas e sujeira/partículas nos isoladores.
1-12 – conectores: aperto,trincas,oxidação,deformação,desgaste.
1-13 – Trancos,trepidações anormais durante movimento de abertura/fechamento.
2 – Motor:
2-1 - Verificar nível de tensão se confere com projeto.
2-2 – Ruídos anormais, trancos, trepidações, oxidação, vedação, aquecimento excessivo.
3 – Cabine de controle:
3-1 – Limpeza, oxidação, vedação, trincos, maçanetas, orifícios de aeração.
3-2 – Fiação: prensagem dos terminais, conexões, identificação, canaletas.
3-3 – Aquecimento, iluminação e tomadas.
3-4 – Aterramentos: cabos, conexões, fixação.
DISJUNTORES
 O disjuntor é um dispositivo eletromecânico, que funciona como um
interruptor automático, destinado a proteger uma determinada instalação
elétrica contra possíveis danos causados por curto-circuitos e sobrecargas
elétricas. A sua função básica é: detectado uma falha na corrente elétrica,
interromper o circuito imediatamente, antes que os seus efeitos térmicos e
mecânicos possam causar danos à instalação elétrica protegida. Para a
interrupção de altas correntes, especialmente na presença de circuitos
indutivos, são necessários mecanismos especiais para a interrupção do arco
voltaico (ou arco elétrico), resultante na abertura dos pólos. 2 tipos
normalmente utilizados na CEMIG é com câmaras de extinção à vácuo e a
gás SF6(hexafluoreto de enxofre).
 Os disjuntores de alta tensão, são os principais elementos de segurança,
bem como os mais eficientes e complexos aparelhos de manobra em uso
nas redes elétricas. Possuem uma capacidade de fechamento e ruptura que
deve atender a todos os requisitos preestabelecidos de manobra sob todas
as condições normais e anormais de operação
DISJUNTOR 1 CÂMARA/EPPT
Ensaios de Comissionamento Folha Nº

Ensaios a executar:
Disjuntor - 1 Câmara IE - TESTES
PVO SF6 X Sigla/Nº/Ano
Instalação: Fabricante: Corrente Inter.:
Ampliação: Tipo: Potência Inter.:
Circuito: Tensão Nom.: Classe de Tensão:
Nº de Operação: Corrente Nom.: NBI: 650 kV Nº Manual Instr.:
Nº Série: Ø A: Ø B: Ø C:
Isolamento com C.A.
Temp. Amb. (°c): U.R.(%):
MEU nº:
MH nº:
kV: Resistência Isolamento C.C.
Megger Nº: kv ENSAIO: *Fator de potência do Isolamento
-Fp%
μA W Cap Temp. Amb( c):
Fase

Disj.

F.P. U.R.(%):

Fase
H Ch
LV Leit. Mult Leit. Mult.
V mVA mW (%) (pF)
Sel. Disj. Line Earth Guard Leitura(MW)
A1 A2 UST Aberto A1 A2 M
Aberto

A
A A1 A2 GND Fech. A M _
A2
B1
M
B2
GND
UST
B
Aberto
Fech.
B1
B
B2
M
M
_ *Isolamento CC
Aberto

B B1 B2 GND Aberto C1 C2 M
C
B2 M GND Fech. C M _
C1 C2 UST Ciclo "CO"
Aberto

Tempo

*Resistência de contato
Resist.

Fase
Tempo
C C1 C2 GND Contato Fech. (ms)
(m W ) (ms)
C2 M GND Bob.1 Bob.2 Bob.1 Bob.2

A Fator de A

*Tempos de operação
B Potência B

O,C,CO,OCO)
C do Óleo C

Ciclo "OCO" ( ms ) Bobina abertura 1 Ciclo "OCO" ( ms ) Bobina abertura 2


A B C A B C
1ª abertura( O ) 1ª abertura( O )
Tem po isolam ento(OC) Tem po isolam ento(OC)
Fecham ento( C ) Fecham ento( C )
Tem po de curto(CO) Tem po de curto(CO)
2ª abertura( O ) 2ª abertura( O )
Controle do sistema de Gás Instrum . utilizados
A1
Atuação dos pressostatos(BAR) Estanqueidade Ducter :
Atuação(ON) Desatuação(OFF) Controle CP Oscilogr.:

*Controle do sistema de gás:


Temp Pres- Pres- dif. de Umidade
Fase 1º 2º 3º 1º 2º 3º
de são
Temp.
Amb. são
Temp.
Amb.
Pres - do Gás A2
Dura - inicial são
ção C Final C (PPM)
(min) (bar) (bar) (bar)
Est. Est. Est. Est. Est. Est. CC
A
B

- Atuação dos pressostatos


M
C
Observações:

- Teor de umidade(PPM)
- Estanqueidade

ªº.
MECANISMO DE DISJUNTOR

Ensaios a executar:
* Atuação inicial e final do contador de
operações.
*Medição tempo de carregamento de
mola
* Medição da Corrente de partida e
regime de operação do motor
* Medição do isolamento “CC” do motor
e bobinas
* Medição da resistência ôhmica das
bobinas

ªº.
Tabela de conversão PPM massa/PPM volume gás SF6
RESISTÊNCIA DE CONTATO

Para o ensaio de resistência de contato é utilizado o


“medidor de baixas resistências” mais comumente
conhecido por DUCTER. Aplica-se a corrente de 100A aos
terminais da câmara, conexões dos barramentos, e mede-se
a queda de tensão nestes pontos. O instrumento de testes
indica o valor total da resistência. Os valores encontrados são
comparados com os valores limites informados pelos
fabricantes.

Caso os valores encontrados estejam acima


dos valores indicados pelo fabricante, deve-se
executar limpeza e/ou reajustes no secionador
e repetir o ensaio.
Ensaio de tempo de operação OCO.

ªº.
DISJUNTOR 1 CÂMARA/EPPT
Inspeção visual.Verificar:
1 – Disjuntor/EPPT:
1-1 - Se a montagem está conforme o projeto.
1-2 - Base de fixação: nivelamento,trincas,erosão.
1-3 - Estruturas: fixação,aperto de parafusos,aterramentos,corrosão.
1-4 - Fixação do disjuntor na estrutura.
1-5 - Sinalização de estado: aberto,fechado,mola carregada/descarregada.
1-6 - Funcionamento do contador de operações.
1-7 - Carregamento de mola manual.
1-8 - Mecanismo de acionamento: lubrificação,oxidação,ruídos anormais.
1-9 - Vazamentos de óleo/gás.
1-10 - conectores: aperto,trincas,oxidação,deformação,desgaste.
1-11 – Contatos auxiliares: se estão operando conforme o desenho do fabricante.
1-12- Ausência de trincas, sujeira/partículas nas porcelanas.
2 – Cabines de controle:
2–1 - Limpeza,vedação,trincos,maçanetas,orifícios de aeração,oxidação e aterramentos.
2-2 - Fiação:prensagem dos terminais,endereçamento,blocos de terminais,canaletas.
2-3 - Circuitos de aquecimento, iluminação e tomadas.
3 – Motor:
3-1 - Ruídos anormais,trancos,trepidações e aquecimento anormal.
3-2 - Vedação,oxidação.
3-3 - Se tensão de alimentação está conforme projeto.
DISJUNTOR DE CUBÍCULO
Ensaios a executar:

* Isolamento “CA”– Fp%(inclusive perdas mW das


buchas)
*Isolamento CC

* Tempos de operação: (O, C , CO)

*Resistência de contato

Obs.: caso o disjuntor tenha tc’s internos


estes deverão ser testados conforme o item
relativo aos mesmos.

ªº.
CHAVE À VÁCUO/ ÓLEO
Ensaios de Comissionamento
Chave para Banco de Capacitor
Folha Nº:

IE - TESTES
• Ensaios a executar:
Óleo À Vácuo
* Atuação inicial e final do contador de
operações.
Instalação: Fabricante: Tipo Mecanismo:
Ampliação: Tipo: Nº Série Mec. Ø A:
Circuito: Nº Série Ø A: Nº Série Mec. Ø B:
Nº de Operação:
Nº Manual de Instrução:
Nº Série Ø B:
Nº Série Ø C:
Nº Série Mec. Ø C:
Tensão do Motor.: * Fator de potência do isolamento. Pf%
* Resistência de isolamento.
NI/Classe Isolamento: Tensão Nom.: Tensão Controle.:
Corrente Nom.:
Fase Encontrado Deixado Isolamento C.C.
Contador de kV:
A Temp. Amb( c): U.R.(%):
Operações
B Ø Chave Line Earth Guard Leitura(MW)

* Resistência isolamento das bobinas e motor


C Aberta A1 A2 M
A
Isolamento com C.A. MEU nº: kV: Fech. A M _
Temp. Amb. (°c): U.R.(%): MH nº: Aberta B1 B2 M

* Tempo de operação.
B
mA W F.P. Cap Fech. B M _
Fase
Fechada Chave

Ch
H LV Leit. Mult Leit. Mult.
Sel. mVA mW (%) (pF) Aberta C1 C2 M
C
A
B
A
B
M GND
M GND
Fech.
Megger nº:
C M
A
_
B C * Resistência de contatos.
C C M GND Bobina de Abertura

INSPEÇÃO VISUAL.VERIFICAR:
A1 M GND Bobina de Fechamento
A
A2 M GND Motor
Aberta

B1 M GND Tempo de Operação(ms)

1 - Se a montagem está conforme o projeto.


B
B2 M GND Instrum. Nº: A B C
C1 M GND Abertura
C

2 - Estruturas: fixação, aperto de parafusos,


C2 M GND Fechamento
A 20 C
A Fator de Resistência de contato (mW )

B Potência Ducter Nº: A B C aterramentos, corrosão.


C
do Óleo

Rigidez Dielétrica do óleo isolante


Leituras

TLI ( mW ou W )
3 - Fixação das chaves na estrutura.
Instrum. Nº:
Fase
Temp. Amb.: Temp. Óleo:
Leituras ( KV ) 1 1 1 4 - Funcionamento do contador de operações.
5 - Sinalização de estado: aberto/fechado.
A 2 2 2
Método de ensaio: B
C f= f= f=

Observações:
6 - conectores: aperto, trincas, oxidação,
deformação, desgaste.
7 - Ausência de Trincas e sujeira/partículas na
porcelana das buchas.
8 – Vazamento de óleo isolante.
ªº.
RELIGADOR
Religador é um dispositivo que atua em sistemas elétricos com a função
de protegê-lo contra problemas transitórios mas garantindo uma menor
interrupção em seu funcionamento.
Ao detectar algum defeito (normalmente uma sobrecarga provocada por
curto circuito) o equipamento realiza um ciclo, pré-programado de
aberturas e fechamentos até o desaparecimento do defeito ou até a
conclusão do ciclo programado, quando o equipamento ficará aberto para
proteger o sistema.
Testes de Comissionamento Folha Nº:
RELIGADOR
IE - TESTES
Religador Sigla/Nº/Ano
Lest
100 e

50 Oest
e
0


Nort
e

Instalação: Fabricante: N.B.I.: Temperatura °c Fator

Ampliação: Tipo: T. Nom. B. Fech.: 0 1,56

Circuito:
Nº Operação:
Nº Série:
I. Máx. Inter.:
I. Nom. B. Série:
I. Mín. Desl. B. Série:
1
2
1,54
1,52
Ensaios a executar:
NI/Classe de isolamento: Tensão Nom.: I. Mín. Desl. B. Terra: 3 1,50

Nº Manual Inst.: Ano Fabricação: 4 1,48

•Fator de potência do isolamento (Fp%),


Isolamento com C.A. MEU Nº: MH Nº: Isolamento com C.C. 6 1,45

Temp. Amb.(°C): U.R.(%): KV: MEGGER Nº: 7 1,44

inclusive perdas mW das buchas.


8 1,43
Fase

HV LV LV mA W FP Cap. Temp. Amb.(°C):


Po s.

Leit Mult. Leit. Mult.


SW mVA mW % pF. 9 1,41
Umid. Rel.(%): KV ensaio:

• Resistência de isolamento.
A A M GND Leitura 10 1,38
Fech ad o

Pos. Line Earth Guard


B B M GND (MW) 11 1,35

• Ensaios das bobinas de comando.


C C M GND A1 A2 B1,B2,C1,C2,M 12 1,31
Aberto

A1 M GND B1 B2 A1,A2,C1,C2,M 13 1,27


A
A2 M GND 14 1,24

• Resistência de isolamento da placa suporte


C1 C2 A1,A2,B1,B2,M
Aberto

B1 M GND A M BC 15 1,20
B
B2 M GND 16 1,16

da bobina de fechamento
B M A,C
Fechado

C1 M GND C M A,B 17 1,12


C
C2 M GND A B C,M 18 1,08

A1 GND A C B,M 19 1,04


• Resistência de contato
Colar quente das

A2 GND B C A,M 20 1,00

• Ensaios de rotina no óleo isolante(caso


buchas

Co lares

B1 GND Ensaios das Bobinas 21 0,96

B2 GND UR%: Temp. amb.: C 22 0,91

C1 GND
C2 GND
Fecha- Buchas Resist. Ôhmica:
mento B1+C1x M Resist. Isolamento:
W
MW
23
24
0,87
0,83
houver).
W
• Ensaios dos TC de bucha conforme
Óleo

T.óleo: °C GND a 20°c Terminais Resist. Ôhmica: 25 0,79


Shunt -
Rigidez Dielétrica M édia: A-B Resist. Isolamento: MW 26 0,76

indicado no item referente a transformador


Perdas no Tanque (T L I) Fech. Terminais Resist. Ôhmica: W 27 0,73

Fase A B C Remoto Resist. Isolamento: MW 28 0,70

mW/W
Resistência de Contato (mW ) Temp. Amb.(°C):
Solenóide Terminais Resist. Ôhmica:
rotativa
E-F Resist. Isolamento:
W

MW
29

30
0,67

0,63 de Corrente da especificação de testes.


Fase A B C PLACA SUPORTE BOB. FECH.: B1 X C1: MW 31 0,60

Resistência Medida Equipamentos Utilizados 32 0,58

Sequência de Operação Megger nº: Ducter Nº : 33 0,56

Fase A B C Ponte Kelvin nº: Test. Rigid. Diel.: 34 0,53


Bobinas 35 0,51
Curvas Série Terra Série Terra Série Terra Amperimetro.: MEU Nº:
Deixado

Rápidas Voltimetro: MH Nº: 36 0,49

Temporiz. 37 0,47
Corrente de Atuação (A) 38 0,45

Contador de Operações:
Observações:
Encontrado: Deixado: 39
40
0,44
0,42
ªº.
41 0,40
RELIGADOR
Inspeção visual.Verificar:
1 – Religador:
1-1 - Se a montagem está conforme o projeto.
1-2 - Aterramento: conexões,cabo,fixação.
1-3 - Fixação do religador na estrutura.
1-4 - conectores: aperto,trincas,oxidação,deformação,desgaste.
1-5 - Funcionamento do contador de operações.
1-6 - Ausência de Trincas e sujeira/partículas na porcelana das buchas.
1-7- Ausência de merejamento/vazamento de óleo
2 – Tc’s de bucha:
2-1 - Fixação à bucha.
2-2 - Fiação:Prensagem dos terminais,conexões,identificação.
2-3 - Identificação dos terminais secundários.
3 - Rele de controle
3-1 - Não penetração de umidade.
3-2 - Tensão de alimentação se está conforme projeto.
3-3 - Tensão de carga da bateria interna.
CAPACITORES
Capacitor – é um dispositivo cujo objetivo primário é introduzir capacitância
num circuito elétrico, melhorando assim o fator de potência do circuito em que
está instalado.
Unidade capacitiva – é cada unidade de capacitor, com dielétrico e eletrodos,
num invólucro, com terminais levados ao exterior do invólucro.
Banco de capacitores – é o conjunto de unidades capacitivas e seu
equipamento de montagem, manobra, proteção e controle.
CAPACITORES
Capacitores com fusível interno
Resistência de isolamento “CC”
LINE
A1 Neste ensaio o aparelho faz a leitura do
A2
GUARD isolamento que se encontra entre os cabos
EARTH LINE e EARTH(RA1xM).A bucha A2 está no
cabo Guard do aparelho e fica fora da
medição.

GUARD
A1
A2 Neste ensaio o aparelho faz a leitura do
LINE
isolamento que se encontra entre os cabos
EARTH
LINE e EARTH(RA2xM).A bucha A1 está no
cabo Guard do aparelho e fica fora da
medição.

LINE
Neste ensaio o aparelho faz a leitura do
A1
A2
EARTH isolamento que se encontra entre os cabos
GUARD
LINE e EARTH(RA1xA2).A massa(carcaça)
do equipamento está no cabo Guard do
aparelho e fica fora da medição. A
resistência medida é a resistência de
descarga interna(consta na placa de
característica do equipamento.
Ensaios a executar:
• Resistência de isolamento:
a- Cada armadura x Massa
b- Entre as armaduras(mesmo valor da
resistência de descarga interna).
c- estantes
* Capacitância: de cada elemento e total por
fase. Limite: -5 + 10%

ªº.
CABOS ISOLADOS
Ensaios a executar:
* Resistência de isolamento.
* Fator de potência do isolamento.
* Tensão aplicada.

CONTROLES A EFETUAR:
-Inspeção visual.Verificar:
-1- Cabos:
1-1 - Se isolamento apresenta falhas ou
esmagamento em toda sua extensão(se possível).
1-2 – Identificação de Faseamento.
1-3 - Aterramento das cordoalhas conforme
projeto.
2 – Muflas(Terminação):
2-1 - Deterioração.
2-2 - Acabamento.
2-3 - Aperto, trincas, oxidação, deformação,
desgaste do terminal.
* Para cabos já utilizados efetuar ensaio
de tensão aplicada somente até 24 KV.

ªº.
PÁRA-RAIOS
Para-raios são utilizados para proteger as instalações e equipamentos dos
sistemas de potência contra sobretensões transitórias(descargas
atmosféricas, surtos de manobras) que se deslocam pelos condutores
elétricos em frequência elevadas e atingem os equipamentos a eles ligados,
tanto em baixa quanto em alta tensão. Em geral, são conectados
paralelamente com o equipamento a ser protegido, tipicamente entre fase e
terra.
PÁRA-RAIOS
ENSAIOS A EXECUTAR:
•Resistência de isolamento

• Perdas com “CA” (mW/W).

• Atuar contadores de descargas.

• Medir a resistência ôhmica das


conexões de aterramento.
Inspeção visual.Verificar:
1 - Se a montagem está conforme o projeto.
2 - Aterramento: conexões,cabo,fixação.
3 - Fixação do para-raios na estrutura.
4 - conectores:
aperto,trincas,oxidação,deformação,desgaste.
5 - Contador de descargas: montagem,
indicadores, visores, aterramento, conexões.
6 - Ausência de Trincas e sujeira/partículas na
porcelana.
7 - Montagem correta das bases isolantes.
8 - Se o cabo de interligação da base isolante
com o contador de descarga é protegido.
9 - Se tensão dos módulos e compatível com o
nível de tensão do circuito.
ªº.
CENTELHADORES

O centelhador opera como uma chave dependente da tensão. Quando a


tensão supera seu valor de "corte" (operação), (através de descargas
atmosféricas, surtos de manobras) um arco é criado entre seus terminais,
oferecendo um caminho de baixa impedância, pelo pino de menor resistência
que deverá estar conectado ao terra. Esta operação oferece proteção a
sistemas eletroeletrônicos contra surtos de corrente e tensão, permitindo
que o sistema opere em seus níveis normais.
CENTELHADORES
ENSAIOS A EXECUTAR:
•Resistência de isolamento de cada
isolador e total.

• Ajustar a distância dos eletrodos de


acordo com o nível de tensão:
a) 138 KV: 500 mm
b) 69 KV: 250 mm

ªº.
BOBINA DE BLOQUEIO E DE AMORTECIMENTO.

Ensaios a executar:
• Resistência de isolamento
• Resistência ôhmica
•Para bobina de bloqueio é executado ensaio no
pára-raio interno à bobina.

Inspeção visual.Verificar:

ªº.
REGULADOR DE TENSÃO

O regulador de tensão de média tensão é um


equipamento instalado em redes de distribuição e
subestações, e que tem por finalidade a manutenção da
tensão de saída de um circuito elétrico, mantendo-a
constante independente da tensão de entrada.
Na prática cada regulador de tensão regula sua própria
fase nos sistemas monofásicos e trifásicos.
REGULADOR DE TENSÃO

ªº.
REGULADOR DE TENSÃO ªº.
Ensaio e teste a executar:

* Relação de tensões.
Relação de transformação

Ensaio de polaridade em
TC’s e TP’s

Esquema do medidor de
relação de transformação
REGULADOR DE TENSÃO
Ensaio e teste a executar:

* Resistência elétrica dos


enrolamentos.

* Resistência elétrica dos cabos


de aterramento da bucha de
neutro.

ªº.
REGULADOR DE TENSÃO
Ensaios e testes a executar:
* Aferição da sonda.
* Calibração e ajuste da imagem
térmica conforme pedido de serviço.
* Medição das resistências de
isolamento e de contato, de todos os
instrumentos físicos como:
-Termômetro de óleo e enrolamento,
- Relé de gás,
-Indicador de nível de óleo,
- Válvulas de pressão e termostatos.
-Aferição e ajustes do relé de controle
de tensão conforme pedido de serviço.

ªº.
REGULADOR DE TENSÃO
Ensaios e testes a executar:

* Resistência de Isolamento
dos motores.
* Correntes de partida e
regime permanente dos
motores.

ªº.
REGULADOR DE TENSÃO
CONTROLES A EFETUAR:

* Ensaiar os TC’s de bucha e TP’s conforme indicado nos itens


referentes a transformador de Corrente e transformador de Potencial
Indutivo.
•Desconectar a fiação dos terminais secundários do TP durante os
ensaios e testes.

1 – Equipamento em geral:
1-1 - Se a montagem está conforme o projeto.
1-2 - Fixação do equipamento em sua base.
1-3 - Limpeza,pintura e pontos de oxidação.
1-4 - Regulagem de portas.
1-5 - Circuitos de iluminação,aquecimento e tomadas.
1-6 - Desobstrução dos orifícios de aeração.
1-7- Condições da sílica-gel.(tanque principal e comutador)
1-8 - Fiação: conexões, amarração, canaletas.
1-9 - Condições dos eletrodutos.
REGULADOR DE TENSÃO
2 - BUCHAS
2-1 - Ausência de trincas, vazamentos, sujeira/partículas.
2-2 - Fixação e montagem correta das buchas.
2-3 - Indicador do nível de óleo : nitidez , indicação correta, vazamentos.
2-4 - Tap Capacitivo(se houver) : vedação, aterramento.
2-5 - Se aterramento do terminal da bucha de neutro está conforme projeto.
2-6 - Conectores: aperto, trincas, oxidação, deformação, desgaste
3 – Relé de controle de tensão (90).
3-1 - Terminais : oxidação,conexões.
3-2 - Vedação da caixa do relé.
4 – Termômetros:
4-1 – Condições dos visores,indicadores.
4-2 – Terminais: fixação,aperto,oxidação.
4-3 – Nivelamento.
4-4 – Nível de óleo no poço da sonda.
4-5 – Fixação e vedação.
4-6 – Condição do capilar e sua vedação
5 – Radiadores.
5-1 – Montagem ,vazamentos,posição dos registros,pintura.
REGULADOR DE TENSÃO
6 – Tanque principal e Conservador.
6-1 – Se existem vazamentos
6-2 – posição dos registros.
6-3 – Aterramento se está conforme o projeto.
6-4 – Base de Fixação: nivelamento, trincas, travamento.
7 – Comutador de derivações em carga.
7-1 - Condições de vedação da porta.
7-2 -Visor e indicação de posição.
7-3 - Funcionamento da resistência de aquecimento interno do cubículo.
7-4 - Funcionamento do contador de operações.
8 – Ventilação.
8-1 - Motoventiladores:fixação, aquecimento, ruídos, vibrações, corrosão.
8-2 - Sentido de rotação dos ventiladores.
8-3 - Identificação dos ventiladores.
8-4 - Condições das pás dos ventiladores e grade de proteção.
8-5 - Caixa de terminais dos motores:vedação, oxidação, conexão da fiação, terminais, plugs.
9 – Indicadores de nível de óleo.
9-1 - Nitidez, indicação, limpeza.
9-2 -Vedação, se existem vazamentos.
10 – Válvula de alivio de pressão.
10-1 - Vedação , se existem vazamentos.
10-2 - Condições da fiação, eletrodutos e conexões.
10-3 - Se existe corrosão.
11 – Tc’s de bucha.
11-1-Vedação:Ausência de vazamentos de óleo e/ou penetração de umidade na caixa de terminais
secundários.
11-2 - Terminais: prensagem, adequação e endereçamento da fiação.
11-3 - Condições dos eletrodutos.
TRANSFORMADORES
Um transformador é um dispositivo destinado a transmitir energia elétrica ou
potência elétrica de um circuito a outro, transformando tensões, correntes e ou
de modificar os valores das Impedância elétrica de um circuito elétrico. Trata-se
de um dispositivo de corrente alternada que opera baseado nos princípios
eletromagnéticos.
O transformador consiste de duas ou mais bobinas ou enrolamentos e um
"caminho", ou circuito magnético(núcleo), que "acopla" essas bobinas. Há uma
variedade de transformadores com diferentes tipos de circuito, mas todos
operam sobre o mesmo princípio de indução eletromagnética
TRANSFORMADOR/TRAFO
REGULADOR/AUTOTRANSFORMADOR/TRANSFORMADOR DE
ATERRAMENTO

ªº.
FATOR DE POTÊNCIA DO ISOLAMENTO – FP%
O ensaio de fator de potência é uma forma eficaz de detectar isolamento
defeituoso em equipamentos elétricos. o isolamento pode deteriorar, entretanto,
o equipamento não pode falhar. embora esta condição representa um grave
risco, se a deterioração do isolamento é detectado antes da falha, os
equipamentos, muitas vezes, podem ser recuperados em vez de substituídos.o
ensaio de fator de potência pode detectar problemas de isolamento como as
que estão relacionadas com o efeito de agentes destrutivos tais como: água,
calor, ionização etc... reduzindo a sua rigidez dielétrica. Quanto menor for o
fator de potência , melhor será a isolação.

Obs: Para os ensaios de fator de potência do isolamento(Fp%) e


resistência de isolamento “CC” o equipamento sob ensaio deverá
estar totalmente livre de conexões, estranhas ao ensaio, em seus
terminais.
Características dielétricas em CA (Corrente Alternada)
Todo o dielétrico inserido em uma diferença de potencial possui o mesmo comportamento
que um capacitor, pois a condução de corrente é desprezível.
Além da corrente capacitiva, existe uma componente resistiva que flui através do capacitor
real quando se aplica uma tensão senoidal entre seus terminais. Essa corrente (em fase com a
tensão alternada aplicada) origina as perdas (watt) no meio dielétrico .

F. D. - Fator de Dissipação = tang δ = Ir / Ic


F. P. - Fator de Potência = cos φ = Ir / I
δ = 90 - φ
O valor da tangente de delta está diretamente relacionado à qualidade do isolamento. Um
valor elevado de tangente de delta pode ser decorrente de uma condutividade residual do
dielétrico, existência de partículas condutoras no meio dielétrico ou devido à deterioração
do dielétrico provocada por descargas parciais, sendo, portanto uma grandeza útil para avaliar
o processo de degradação de um meio dielétrico ao longo da vida útil de um equipamento.
Instrumentos de medição
Os instrumentos de medição de fator de potência normalmente utilizados
são: MEU e MH.
O MEU aplica a tensão de 2,5KV e é indicado para trabalhos fora da área
de interferência da indução elétrica.

O MH aplica a tensão de 10kv e em sua estrutura tem instalado o ”ICD”,


que é um aparelho para eliminar a interferência das correntes de indução
na medição.
Resistência de isolamento “CA”

Com a LV switch na posição


GROUND o aparelho faz a leitura
do isolamento que se encontra entre
os cabos HV e LV, HV e massa. O
cabo LV fica no potencial de massa
do aparelho.

Com a LV switch na posição


GUARD o aparelho faz a medição
do isolamento que se encontra entre
o cabo HV e massa. O cabo LV fica
no potencial de guarda do aparelho.

Com a LV switch na posição UST o


aparelho faz a medição do
isolamento que se encontra entre os
cabos HV e LV. O circuito de massa
do aparelho fica no potencial de
guarda do aparelho.
Resistência de isolamento “CC”
Quando um material isolante separa dois condutores sob influência de uma
diferença de potencial, aparecem correntes de fuga. A ‘resistência de
isolamento’ corresponde à resistência que o isolante oferece à passagem
dessa corrente de fuga. Esta corrente pode circular através da massa isolante
ou pela sua superfície.

O ensaio de resistência de isolamento com corrente contínua, tem a


finalidade de detectar defeitos na isolação de equipamentos elétricos, através
da medição dos valores da corrente de fuga. Para a realização do ensaio de
resistência de isolamento em corrente continua, utiliza-se o ôhmímetro
Megger (meghômetro).
Resistência de Isolamento “CC”

Neste ensaio o aparelho faz a leitura do


isolamento que se encontra entre os cabos
LINE e EARTH(RAM). O enrolamento de
BAIXA está no cabo guard do aparelho e
fica fora da medição.
Resistência de isolamento “CC”

Neste ensaio o aparelho faz a leitura do


isolamento que se encontra entre os cabos
LINE e EARTH(RBM). O enrolamento de
ALTA está no cabo guard do aparelho e fica
fora da medição.
Resistência de isolamento “CC”

Neste ensaio o aparelho faz a leitura do


isolamento que se encontra entre os cabos
LINE e EARTH(RAB). O massa(carcaça) do
equipamento está no cabo guard do
aparelho e fica fora da medição.
TRANSFORMADOR/TRANSFORMADOR
REGULADOR/AUTOTRANSFORMADOR/TRANSFORMADOR DE
ATERRAMENTO

Ensaio a executar:
Relação de tensões.

Para a execução deste ensaio utiliza-


se os seguintes equipamentos:
1 – TTR( transfom turn ratio)
2 – MRT(medidor de relação de
transformação)

ªº.
TRANSFORMADOR/TRANSFORMADOR
REGULADOR/AUTOTRANSFORMADOR/TRANSFORMADOR DE
ATERRAMENTO

Ensaios a executar:
Resistência elétrica dos enrolamentos em
todas as derivações.

Resistência elétrica dos cabos de


aterramento da bucha de neutro.

ªº.
TRANSFORMADOR/TRANSFORMADOR
REGULADOR/AUTOTRANSFORMADOR/TRANSFORMADOR DE
ATERRAMENTO

Ensaios a executar:
Corrente de excitação.

ªº.
TRANSFORMADOR/TRANSFORMADOR
REGULADOR/AUTOTRANSFORMADOR/TRANSFORMADOR DE
ATERRAMENTO

Ensaios a executar:
Ensaios e Testes em TC de bucha:
• Relação de transformação,
• Resistência ôhmica,
• Polaridade,
• Elevação da curva de saturação,
• Resistência de isolamento.

ªº.
TC DE BUCHA - RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO
TRANSFORMADOR/TRANSFORMADOR
REGULADOR/AUTOTRANSFORMADOR/TRANSFORMADOR DE
ATERRAMENTO

Ensaios e testes a executar:


* Aferição dos termômetros.
* Calibração e ajuste da imagem
térmica conforme pedido de serviço.
- Medição das resistências de isolamento
e de contato, de todos os instrumentos
físicos como:
* Termômetro de óleo e enrolamento,
* Relé de gás,
* Indicador de nível de óleo,
*Válvulas de alivio de pressão e
termostatos.
* Aferição e ajustes do relé de controle
de tensão conforme pedido de serviço.

ªº.
TRANSFORMADOR/TRANSFORMADOR
REGULADOR/AUTOTRANSFORMADOR/TRANSFORMADOR DE
ATERRAMENTO

Ensaios e testes a executar:

* Resistência de Isolamento
dos motores.
* Correntes de partida e
regime permanente dos
motores.

ªº.
TRANSFORMADOR/TRANSFORMADOR
REGULADOR/AUTOTRANSFORMADOR/TRANSFORMADOR DE
ATERRAMENTO
CONTROLES A EFETUAR:
* Aferição e ajustes do relé de controle de tensão conforme pedido de serviço.
* Os dados característicos do equipamento e acessórios deverão ser anotados
com todo o cuidado pois, são utilizados para preenchimento do formulário
ISUC’s.

• Inspeção visual: verificar:


1 – Equipamento em Geral
1-1 - Se foi montado conforme projeto.
1-2 - Estado de conservação do equipamento quanto a limpeza, pintura e pontos de oxidação.
1-3 -Vedação,trincos,maçanetas,dobradiças.
1-4 - Regulagem de portas.
1-5 - Circuitos de iluminação, aquecimento e tomadas.
1-6 - Desobstrução dos orifícios de aeração.
1-7 - Fiação: conexões, amarração, canaletas.
1-8 - Se existem vazamentos de óleo
1-9 – Condições da sílica-gel.(tanque e comutador)
1-10 - Condições dos eletrodutos.
2 – Buchas
2-1 – Ausência de trincas, sujeira/partículas na porcelana.
2-2 - Fixação e montagem correta das buchas
2-3 - Indicador do nível de óleo : nitidez , indicação , vazamentos.
2-4 - Tap Capacitivo(se houver) : vedação, aterramento.
2-5 - Conectores: aperto, trincas, oxidação,deformação,desgaste.
2-6 - Ausência de vazamentos.
TRANSFORMADOR/TRANSFORMADOR
REGULADOR/AUTOTRANSFORMADOR/TRANSFORMADOR DE
ATERRAMENTO
3 – Relé de controle de tensão ( 90 ).
3-1 – Terminais : oxidação,conexões
3-2 – Vedação da caixa do relé.
4 – Termômetros.
4-1 – Condições dos visores,indicadores.
4-2 – Terminais: fixação,aperto,oxidação.
4-3 – Nivelamento.
4-4 – Nível de óleo no poço da sonda.
4-5 – Fixação e vedação.
4-6 – Condição do capilar e sua vedação.
5- Rele de gás
5-1 -Posição correta de montagem(sentido do fluxo do óleo)
5-2 -Vedação do relé e válvulas.
6 – Radiadores.
6-1 – Montagem, vazamentos, posição das válvulas, pintura.
7 – Tanque/Conservador.
7-1 – Posição das válvulas.
7-2 – Aterramento se está conforme o projeto.
7-3 – Base de Fixação: nivelamento,trincas,travamento.
8 – Comutador de derivações à vazio.
8-1 – Condições de vedação, se existem vazamentos de óleo.
8-2 – Visor e indicação de posição.
8-3 – Lubrificação do eixo de acionamento.
TRANSFORMADOR DE SERVIÇO AUXILIAR/DISTRIBUIÇÃO

Ensaios a executar:
•Resistência de isolamento dos
enrolamentos.
• Relação de tensões.
* Fator de potência do isolamento.

•Resistência elétrica dos enrolamentos.

Óleo isolante: Retirada e envio de amostra


de óleo para laboratório para ensaios e testes
de rotina e gases dissolvidos(caso tenha
válvula para coleta).

ªº.
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL INDUTIVO
O transformador de potencial indutivo(TPI) é o transformador cujo enrolamento primário é conectado
em derivação com um circuito elétrico, que se destina a reproduzir em seu secundário a tensão de seu
circuito primário com sua posição fasorial substancialmente mantida, em proporção conhecida e
adequada para uso com instrumentos de medição, controle e proteção.
Os TPI´s podem ser fornecidos com vários enrolamentos de medição e proteção, podendo ser
projetados para fornecer qualquer tensão desejada de saída a partir do enrolamento secundário.

* Os transformadores de potencial indutivos são construídos segundo três grupos:


• Grupo 1 - são aqueles projetados para ligação entre fases. São basicamente os do tipo utilizados
nos sistemas de até 34,5 kV. Os transformadores enquadrados neste grupo devem suportar
continuamente 10% de sobrecarga; tensão secundária nominal padronizada: 115v
• Grupo 2 - são aqueles projetados para ligação entre fase e neutro de sistema diretamente
aterrados.
• Grupo 3 - são aqueles projetados para ligação entre fase e neutro de sistemas onde não se garanta
a eficácia do aterramento.

Os TP´s dos grupos 2 e 3 , têm como tensão secundária nominal padronizada em 115/V3, podendo
ainda ter as duas tensões 115/V3 e 115v.
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL INDUTIVO
Aplicação dos TP’s quanto a exatidão

Classe de exatidão Aplicação


Melhor que 0,3 -TP padrão
-Medição em laboratório
-Medições especiais
0,3 Medição de energia elétrica para
faturamento a consumidor.
0,6 ou 1,2 Medição de energia elétrica sem
finalidade de faturamento.
Alimentação de instrumentos:
•Voltímetro
•Wattímetro
•Varimetro
•Fasimetro
•Sincronoscópio
•Frequencimetro, etc.
Ensaios a executar:
•Resistência de isolamento
dos enrolamentos.
* Relação de tensões.

* Polaridade.

•Fator de potência do isolamento


• do enrolamento.
•Resistência elétrica dos
enrolamentos em todas as
derivações.

ªº.
Fator de potência do isolamento “CA”

Com a LV switch na posição


GUARD o aparelho faz a medição
do isolamento que se encontra entre
o cabo HV e massa, HV e
secundários. O cabo LV fica no
potencial de guarda do aparelho

Com a LV switch na posição


GROUND o aparelho faz a leitura
do isolamento que se encontra entre
os cabos HV e secundários , HV e
massa. O cabo LV fica no potencial
de massa do aparelho
Inspeção visual.Verificar:
O transformador de potencial capacitivo consiste de um capacitor de
acoplamento que atua como divisor de tensão e uma unidade eletromagnética,
que transforma a média tensão em baixa tensão mensurável. Dependendo da
tensão do sistema o capacitor de acoplamento pode ser uma unidade de
superposição simples ou múltipla. O capacitor de acoplamento e a unidade
Eletromagnética são vedados hermética e individualmente

Esquema elétrico básico do transformador, onde se vê que o primário constituído por


unidades capacitivas em série. É ligado entre fase e terra, havendo uma derivação
intermediária B, correspondente a uma tensão V da ordem de 5 kV a 25 kV, para
alimentar o enrolamento primário de um TP tipo indução intermediário, o qual
fornecerá a tensão V2 aos instrumentos de medição e dispositivos de proteção ali
instalados.
ªº.
Ensaios a executar:
* Resistência de isolamento dos
enrolamentos.

* Polaridade.

* Relação de tensões.

* Fator de potência do isolamento do


enrolamento.

* Resistência elétrica dos enrolamentos


em todas as derivações.

* Capacitância
ªº.
RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO
TRANSFORMADORES DE
CORRENTE
Um transformador de corrente (abreviadamente TC) é um dispositivo que
reproduz no seu circuito secundário, a corrente que circula em um enrolamento
primário com sua posição vetorial substancialmente mantida, em uma proporção
definida, conhecida e adequada. Os transformadores de corrente, também chamados
de transformadores de instrumentos, utilizados em aplicações de alta tensão
(situações essas onde circulam, frequentemente, altas correntes), fornecem correntes
suficientemente reduzidas e isoladas do circuito primário de forma a possibilitar o
seu uso por equipamentos de medição, controle e proteção.
TRANSFORMADORES DE CORRENTE
Aplicação dos TC’s quanto a exatidão

Classe de exatidão Aplicação


Melhor que 0,3 -TC padrão
-Medição em laboratório
-Medições especiais
0,3 Medição de energia elétrica para
faturamento a consumidor.
0,6 ou 1,2 Medição de energia elétrica sem
finalidade de faturamento.
Alimentação de instrumentos:
•Amperímetro
•Wattímetro
•Varimetro
•Fasimetro, etc.
10 Serviço de proteção
Ensaios a executar:
* Resistência de isolamento dos
enrolamentos.
* Elevação da curva de saturação

* Resistência elétrica dos enrolamentos


em todas as derivações.

* Polaridade.

* Relação de correntes.

* Fator de potência do isolamento do


enrolamento.

ªº.
Fator de potência do isolamento FP%

ªº.
Inspeção visual.Verificar:
1 – Fixação do equipamento em sua base.
2 – Aterramentos: conexões,fixação,cabos.
3 – Limpeza,pintura,oxidação,conservação.
4 – Montagem: se está conforme projeto.
5 – Ausência de trincas e sujeira/partículas nas buchas.
6 – Conectores: Apertos,trincas,oxidação,deformação,desgaste.
7 – Ausência de vazamentos de óleo.
8 – Fiação: conexões,amarração,prensagem dos terminais.
9 – Caixa de terminais secundários:Identificação dos
terminais,vedação,oxidação,desobstrução dos aeradores, limpeza.
10 – Nível do óleo isolante.
11 – Indicador de nível do óleo isolante: vazamentos,nitidez,montagem.
Equipamentos utilizados em ensaios de equipamentos de substações:

1) Medidor de fator de potência do isolamento.


- MEU: para ensaios em equipamentos que estejam fora de interferência de
efeitos de indução. Tensão de trabalho 2,5 KV;
- MH: para ensaios também em equipamentos que estejam sob efeitos de
indução, tem como componente o “ICD” para cancelar os efeitos da indução
no circuito de medição do instrumento. Tensão de trabalho 10,0 KV.

2) Medidor de resistência de isolamento “CC”.


- Megômetro analógico motorizado;
- Megômetro eletrônico

3) Medidor de baixas resistências.


- Ducter – Chaves secionadoras e disjuntores

4) Medidor de resistência de enrolamento.


- Ponte de kelvin, para enrolamentos secundários de TP’s e TC’s
- Ponte de weatestone: para enrolamentos secundários de TP’s , TC’s e
primários de TP’s.
- Queda de tensão, fonte de tensão continua com leituras de tensão e
corrente através de shunt. Utilizado em enrolamentos de transformadores de
potência.
5) Medidor de relação de transformação:
- TTR / MRT: transformadores de potência, reguladores de tensão e trafo
serviço auxiliar
- Ponte HB / AEG – Transformadores de potencial indutivo e capacitivo

6) Medidores de tempo de operação de disjuntores:


- Oscilógrafo

7) Medidor de capacitância.
- Capacimetro digital;
- Ponte de medição de capacitâncias:CB10(Siemens) análogica
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
O aterramento elétrico de uma instalação tem por função evitar acidentes gerados
pela energização acidental da rede, propiciando rápida atuação do sistema
automático de seccionamento ou proteção. Também tem o objetivo de promover
proteção aos trabalhadores contra descargas atmosféricas que possam interagir ao
longo do circuito em intervenção.
Esse procedimento deverá ser adotado a montante (antes) e a jusante (depois) do
ponto de intervenção do circuito e derivações se houver, salvo quando a
intervenção ocorrer no final do trecho. Deve ser retirado ao final dos serviços.
A energização acidental pode ser causada por:
• Erros na manobra;
• Fechamento de chave seccionadora;
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
• Contato acidental com outros circuitos energizados, situados ao longo do
circuito;
• Tensões induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam a rede;
• Fontes de alimentação de terceiros (geradores);
• Torres e cabos de transmissão nas operações de construção de linhas de
transmissão;
• Linhas de transmissão nas operações de substituição de torres ou manutenção
de componentes da linha;
• Descargas atmosféricas.

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