Você está na página 1de 8

MEGABARRE IND. DE EQUIP.

ELÉTRICOS

PROCEDIMENTOS DE
MANUTENÇÃO
Procedimentos para Baixa Tensão
Assistência Técnica

15
Manutenção
RECOMENDAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
Para casos de áreas classificadas como ambiente confinado recomenda-se
profissionais com preparação em NR33.
Para casos de trabalhos em altura (o que é mais comum) é necessário profissional com
preparação em NR35.
Jamais utilizar profissionais sem preparação em NR10.
Serviços em subestações onde haja trechos, sistemas, painéis, circuitos que não
possam ser desligados, seja em baixa ou média tensão; recomenda-se que os
profissionais que trabalhem aí tenham curso SEP.
Qualquer manutenção nos equipamentos deverá ser realizada com o barramento
desenergizado.
Após o desligamento dos seccionadores, verificar se possível, a existência de campos
elétricos através de detector de tensão para constatar do funcionamento do
seccionador.
Aterrar todas as fases através de conjunto de aterramento (jumpers) para baixa tensão
e conjunto de aterramento (jumpers) para média tensão conforme o caso.
Isolar a área com espaço suficiente para o manuseio de ferramentas e materiais
utilizados quando em trabalhos em nível.
Nunca colocar sobre o invólucro do barramento peças de metal como ferramentas,
parafusos, porcas, arruelas, tampas de inspeção, rebites soltos ou outro produto ou
equipamento de metal qualquer, sobre risco de penetrar ao duto ou cair quando em
altura.
O barramento de baixa tensão nunca deve ser utilizado como via de deslocamento
(deslocamento de pessoas sobre linhas montadas) mesmo desenergizado, nem
tampouco como assento.
Na finalização dos serviços:
a) Inspeção de todo o barramento para a constatação de que não se tenha deixado
qualquer ferramenta ou material metálico em contato com o barramento, seja
interno, nos invólucros ou até mesmo suportes de sustentação; além das partes
internas de caixas de derivação (plug-ins).
b) Verificar do fechamento de tampas de inspeção de emendas.
c) Caso possível realizar testes de continuidade entre fases e entre fases e carcaça
(invólucro) para identificação de possíveis objetos deixados dentro do barramento
causando baixa isolação e/ou curtos.
Jamais permitir que qualquer profissional trabalhe sozinho em qualquer ponto do
barramento mesmo que este esteja desenergizado.
Recomenda-se que a energização ou reenergização de sistemas elétricos,
independentemente da tensão, potência ou capacidade de corrente, tenha-se pronto
e definido um plano de ações emergenciais (presença, quantidade e tipo de extintores;
rotas de fuga; presença de brigada de incêndio devidamente preparada; aviso aos
usuários, etc.).

PRINCIPAIS FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS RECOMENDADOS NA


MANUTENÇÃO E/OU INSTALAÇÃO
As ferramentas e procedimentos abaixo são utilizados nos seguintes produtos:
MV- Barramentos Ventilados

2
REV01
MB – Barramentos Blindados
Barramentos IMPACT
IMA – Barramentos de Iluminação.
Cofres IMPACT, MB e MV.

Trena de 5 a 10 m
Cronômetro
Prumo de Centro com corda de no mínimo 3 m
Nível de mão (Régua de nível) e mangueira de nível
Torquímetro com range de capacidade de 10 a 100 Nm
Termômetro a laser para medição de temperatura em partes energizadas
Termômetro para medição de temperatura ambiente
Amperímetro
Voltímetro
Câmera Termográfica
Martelo de PVC ou de borracha
2 Grampos com abertura mínima de 8 polegadas
Alicates de pressão
Chaves de boca de 8 mm a 22mm
Chaves de fendas (várias medidas)
Talha elétrica ou manual (capacidade para 1 ou 2 toneladas)
Cintas de elevação de carga com capacidade mínima de 2 toneladas (cor verde) para
baixa tensão e extensão mínima de 3 m e 4 toneladas (cor cinza) para média tensão e
extensão mínima de 6 m.
Megohmetro de 500 V a 5000 V.
Hipot com capacidade de no mínimo 3500 Vca

INFORMAÇÕES GERAIS

As informações dessa seção são destinadas ao uso para efeito informativo e orientativo. Os
valores em campo podem variar em função das condições particulares para cada evento, linha
ou peça.

1. Período de vida útil: Indefinida em condições normais de trabalho


Para efeito de manutenção considerar 50 anos. CONTÁBIL 35 anos.

2. São dimensionados para uma temperatura ambiente média de 40°C


Caso haja um aumento de temperatura ambiente em parte ou no todo da
linha, a corrente deverá ser reduzida conforme tabela 01 abaixo.
Fator K: Coeficiente de Redução de Corrente x Temperatura Ambiente
Temperatura Ambiente 35 40 45 50 55 60
(°C)
Fator K 1,06 1 0,96 0,84 0,75 0,6
Tabela 01
Fonte: Catálogo Megabarre Group MB 160 A – 800 A, página 12, ano de publicação: 2013.

3
REV01
3. Elevação de Temperatura em Cofres Plug-ins
Máxima Elevação de Temperatura permitidas em função da corrente máxima nominal.
LOCAIS ELEVAÇÃO MÁXIMA DE TEMPERATURA (°C)
PINÇAS fases R, S ou T 70
CORPO EXTERNO 15
Alavanca de acionamento da tampa 10
Tabela 02: Elevação de temperatura é a temperatura total menos a temperatura ambiente.
Fonte: Relatório de Ensaio de Elevação de Temperatura IEE-USP 68.202 BMA25 e BSA25
Aquecimento, páginas 2 e 3.

CUIDADO: Não é permitida abertura da tampa de plug-ins com o circuito derivado alimentado
e sobre carga. A abertura desse equipamento nas condições de carga provocará arcos elétricos
fatais, de forma que, para medição de temperatura nestes equipamentos, medir no corpo
externo e tomar como base a elevação de temperatura informada para esse local.

4. Elevação média de Temperaturas em barramentos elétricos de baixa


tensão

Barramentos em cobre ou alumínio com corrente máxima de 4000 A em trabalho na corrente


máxima nominal.
LOCAL ELEVAÇÃO MÉDIA DE TEMPERATURA (°C)
Bloco -Emendas (R,S e T) 70
Condutores (R,S e T) 60
Invólucro 30
Tabela 03 – Fontes: IEE-USP 69.676 BMV400 e BSV400 AQUECIMENTO e IEE-USP 64.982
BMVa300 e BSVa300 AQUECIMENTO.

Obs.: Os resultados das tabelas acima são a média das medidas obtidas nos ensaios de
Elevação de Temperatura, conforme documentos citados (fontes) e devem ser utilizados como
parâmetros aproximados. Ressaltamos que sendo uma média, as variações nas medidas reais
de até 10% acima desses valores podem ser obtidos e não corresponderem a anormalidades.
No entanto, uma vez que a elevação de temperatura ultrapasse os 70°C em qualquer parte do
barramento, independente de seu calibre (capacidade nominal de corrente elétrica), é
recomendável investigação da causa.

PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

BARRAMENTOS PARA TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA EM BAIXA TENSÃO


RECÉM COMISSIONADOS APÓS 30 DIAS ENERGIZADOS

Recomenda-se que após um mês da energização ou comissionamento do barramento,


o mesmo seja submetido a uma inspeção termográfica para verificar eventuais pontos
de aquecimento.

4
REV01
Após um mês da energização e/ou comissionamento é necessário inspecionar o torque
dos parafusos de emendas com torquímetro para correção de eventuais acomodações
micrométricas.
Inspecionar o aperto de parafusos nos invólucros para conexão entre peças e fixação
de peças em suporte, pois estes quando folgados podem causar ruídos excessivos.
Inspecionar suportes de fixação para identificar apoio deficiente da peça do
barramento sobre ele, porcas e arruelas sem o aperto devido, que possam causar
ruídos.
Inspeção visual para o corpo das peças do barramento para identificação de
amassados em seus invólucros, alterações de coloração por agentes químicos contidos
em materiais sólidos (cimento, cal hidratada, gesso, etc.), danos em pintura, danos
físicos por materiais abrasivos, etc.

BARRAMENTOS PARA TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA EM BAIXA TENSÃO


APÓS UM ANO DE COMISSIONADOS

BARRAMENTOS QUE ALIMENTAM CPDs, UTIs, CENTRAIS DE ATENDIMENTO, CALDEIRAS,


EQUIPAMENTOS DE SERVIÇOS ESSENCIAIS, LINHAS DE PRODUÇÃO, SHOPPING CENTER,
LOJAS COMERCIAIS, EDIFICAÇÕES COM ALTA DENSIDADE DE PESSOAS, REFRIGERAÇÃO,
ESCRITÓRIOS COMERCIAIS, ETC.

Executar, registrar e dispor para análise medições de temperatura com termômetro a


laser uma vez a cada três meses para cada peça da linha. Recomenda-se essa medição
o mais próximo possível da junção (emenda) entre peças e deverá ser feito no
invólucro do barramento e em horários de maior consumo ou demanda.

Executar medições termográficas anuais para as emendas de peças e nessas medições


realizar uma medição com na janela de inspeção aberta a cada 5 andares quando for o
caso de trechos verticais e a cada 15m para trechos horizontais. Essas medições devem
ser realizadas antes da parada anual de manutenção..

Semestralmente realizar inspeção visual para o corpo das peças do barramento para
identificação de amassados em seus invólucros, alterações de coloração por agentes
químicos contidos em materiais sólidos (cimento, cal hidratada, gesso, etc.), danos em
pintura, danos físicos por materiais abrasivos, graxas, óleos, etc.

5
REV01
Realizar o reaperto de parafusos e porcas dos invólucros e suportes anualmente com o
barramento devidamente desligado.

Conferir o torque dos parafusos de emendas (parafuso de torqueamento) anualmente.


O barramento deverá estar desenergizado para a execução desses reapertos.

Realizar limpeza anualmente através da aplicação de jato de ar comprimido (para


locais sem máquinas sensíveis a pó, sem sprinklers e sem detectores de fumaça) e/ou
aspiração (para locais que contenham máquinas sensíveis a pó e locais como
escritórios, hospitais, data centers, CPDs, ou contendo sprinklers e detectores de
fumaça em geral) em toda a extensão do barramento dando especial atenção aos
blocos de emendas. Esse serviço deve ser realizado com o barramento desenergizado
e em parada de manutenção.
Obs.: A critério do cliente.

6
REV01
INFORMAÇÕES TÉCNICAS

MB 160A a 800A BLINDADO


NORMA: NBR IEC 60.439-1/2
INVÓLUCRO: Chapa de aço galvanizado, galvanizada a quente
GRAU DE PROTEÇÃO: IP54
CONFIGURAÇÕES: 3~; 3~+ N(100%) ou (200%)
QUANT. DE BARRAS:
CORRENTES NOMINAIS: 160 A a 800 A
TENSÕES NOMINAIS: 0 até 1KV
PROTEÇÃO TERRA: realizado pela carcaça (invólucro)
MATERIAL DE CONDUTORES (barras): cobre ou alumínio
DERIVAÇÕES: tipo plug-in até 800A.
CONDUTORES DE ALUMÍNIO: inteiramente estanhados
CONDUTORES DE COBRE: pontas estanhadas
ABERTURAS DE DERIVAÇÃO: a cada 0,5m alternadamente
ISOLAÇÃO: fita de poliéster com adesivo acrílico termo curado e retardante a chama,
rigidez dielétrica de 4000 V e resistência à temperatura de até 130°C.
JANELAS DE DERIVAÇÃO: janelas basculantes que impede a conexão de cofres com
faseamento invertido.
ISOLADORES: prensados a base de poliéster reforçado com fibra de vidro, excelentes
propriedades dielétricas e alta resistência mecânica a esforços de curto circuito; não
higroscópico.
PINTURA: conforme especificação do cliente.

MBI 25A ou 40A BLINDADO ILUMINAÇÃO


NORMA: NBR IEC 60.439-1/2
INVÓLUCRO: Chapa de aço galvanizado, galvanizada a quente.
GRAU DE PROTEÇÃO: IP54
CONFIGURAÇÕES: 2 4, 6 ou 8 condutores.
PROTEÇÃO TERRA: realizado pela carcaça (invólucro)
MATERIAL DE CONDUTORES (barras): somente cobre
DERIVAÇÕES: a cada metro e com saída dos dois lados de 6 ou 8 condutores
CONECTORES DE DERIVAÇÃO: 10 A 1~+N e seleção de fases; 10 A 3~+N; 16 A
1~+N.
TENSÃO DE ISOLAMENTO: 500 V

MBR50 a MBR500 RESINADO


NORMA: NBR IEC 60.439-1/2
INVÓLUCRO: Moldado em resina sintética de poliéster, com carga mineral,
autoextinguível, resistente a raios UVA, mínima absorção de umidade (entre 0,1 e
0,41%)
GRAU DE PROTEÇÃO: IP66 ou IP68
CONFIGURAÇÕES: 3~ ou 3~ + N(100%)
PROTEÇÃO TERRA: não necessário por possuir dupla isolação. Se o cliente solicitar
pode ser fornecido com terra a 50 e 100%.
MATERIAL DE CONDUTORES (barras): somente cobre eletrolítico ETP (99% de
pureza) com cantos redondos.
ISOLAMENTO DE BARRAS: filme de poliéster, classe B 130°C, autoextinguível e livre
de halógenos e presas por fita adesiva de poliéster com termo-endurecedor.

7
REV01
MV 630 A 6000 A VENTILADO
NORMA: NBR IEC 60.439-1/2
INVÓLUCRO: Chapa de aço galvanizado, galvanizada a quente, com canais de
ventilação.
GRAU DE PROTEÇÃO: IP31
CONFIGURAÇÕES: 3~; 3~+ N(100%) ou (200%)
QUANT. DE BARRAS: de 04 a 20.
CORRENTES NOMINAIS: 630 A a 6000 A.
TENSÕES NOMINAIS: 0 até 1KV
PROTEÇÃO TERRA: realizado pela carcaça (invólucro)
MATERIAL DE CONDUTORES (barras): cobre ou alumínio
DERIVAÇÕES: tipo plug-in até 800A.
CONDUTORES DE ALUMÍNIO: inteiramente estanhados e isolados
CONDUTORES DE COBRE: nenhum revestimento, apenas isolação.
ISOLAÇÃO: fita de poliéster com adesivo acrílico termo curado e retardante a chama,
rigidez dielétrica de 4000 V e resistência a temperatura de até 130°C
ABERTURAS DE DERIVAÇÃO: a cada 0,5m alternadamente
JANELAS DE DERIVAÇÃO: janelas basculantes que impede a conexão de cofres com
faseamento invertido.
ISOLADORES: prensados a base de poliéster reforçado com fibra de vidro, excelentes
propriedades dielétricas e alta resistência mecânica a esforços de curto circuito; não
higroscópico.
PINTURA: conforme especificação do cliente.

Em caso de dúvidas entre em contato pelo e-mail assistenciatecnica@megabarre.com.br

Megabarre Ind. de Equip. Elétricos Ltda.


Fone: +55 11 4525-6700
Fone/Fax: +55 11 4525-6705
e-mail: assistenciatecnica@megabarre.com.br
Site: www.megabarre.com.br
Sac: sac@megabarre.com.br
 Antes de imprimir pense em seu compromisso com o Meio Ambiente e o comprometimento com os Custos.

8
REV01

Você também pode gostar