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Memorial Descritivo

Microgeração fotovoltaica conectada à rede

Responsável técnico:

Cliente:

16/03/2021
PROJETOS | INSTALAÇÕES | CONSULTORIAS

1 - Documentação
O presente memorial descritivo tem como objetivo descrever os elementos existentes na
implementação do sistema de microgeração solar fotovoltaico.
a) Normas e Padrões Técnicos e Documentação Relacionada (Certificação dos
Equipamentos);
b) Identificação da Unidade Consumidora (U.C);
c) Dados do Ponto de Entrega: Tensão e Disjuntor de Entrada, seção e tipo de isolação
dos condutores do ramal de ligação e de entrada;
d) Especificações do Gerador, do Inversor, dos equipamentos de proteção CC e CA
(disjuntor, fusíveis, DPS), disjuntor de entrada e dos condutores;
e) Descrição do sistema de Aterramento, equipotencializações;
f) Descrição das funções de proteção utilizadas (sub e sobre tensão, sub e sobre
frequência, sobre corrente, sincronismo e anti-ilhamento) e seus respectivos ajustes.
Para projetos com potência igual ou menor do que 10KW é obrigatório o envio da
documentação do Anexo I.

1.1 - Normas utilizadas

Os procedimentos de projeto e execução foram e deverão ser baseados nas seguintes


normas:
NBR 5410:2004 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
NDU 013 - Critérios para a Conexão de Acessantes de Geração Distribuída
Resolução Normativa 482:2012 – Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL
Resolução Normativa 687:2015 – Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL

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1.2 - Projeto Elétrico

Compõem o projeto elétrico do sistema fotovoltaico para microgeração os seguintes arquivos:

Diagrama Unifilar Funcional

Componentes do sistema fotovoltaico

Análise de geração

Componentes Entrada de Serviço

Descrição do sistema de aterramento

Planta de Localização

Placa de Advertência

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2 - Memorial Técnico Descritivo


2.1 - Identificação do Empreendimento
Este projeto objetiva a solicitação de acesso à rede da Energisa para
microgeração distribuída. Trata-se de sistema fotovoltaico conectado em
Finalidade:
127/220 V / 60 Hz, integrante do sistema de compensação de energia elétrica,
conforme resolução 482/2012 da ANEEL.
Proprietário:

CPF/CNPJ

Telefone

Email

Endereço da Obra -
Município e unidade de
/
federação:
Cep

Referência

Coordenadas Geográficas INSERIR AS COORDENADAS UTM X e Y ( http://www.dpi.inpe.br/calcula/ )


Código do consumidor
(CDC):
Categoria | Classificação
do consumidor:

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2.2 - Informações da Central Geradora


Informações Gerais
Potência instalada total [kW]:
Quantidade de Inversores instalados:
Quantidade de Módulos instalados:
Número de arranjos:
Área total da central geradora [m²]:
Fator de capacidade:
Potência de pico [kWp]:
Energia Produzida [kWh/mês]:
Data de entrada em operação: Após adequação do medidor pela Energisa
Regime operacional da central
geradora:
Informações Sobre os Módulos
Fabricante / Modelo dos módulos:
Potência dos módulos
Quantidade de módulos por arranjo
Potência de cada Arranjo [W]
Informações Sobre os Inversores / Microinversores
Fabricante - Modelo do(s) Inversore(s):
Potência dos Inversore(s) [kW]:
Tensão de cada inversor [V]:
Rendimento de cada inversor [%]:

Datasheets e certificações de módulos e inversores/microinversores serão


anexados nos documentos enviados à concessionária.

Os inversores serão instalados em local de fácil e permanente acesso, onde o


visor estará a uma altura máxima de 1,70m do piso acabado ao seu topo.

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2.3 - Diagrama da planta de localização da obra

2.4 - Dados de Irradiação do local e de Geração Fotovoltaica


Luz solar incidente no painel fotovoltaico
HSP (Horas de sol pico)
diariamente, considerando dados do CRECESB :

Quantidade de módulos fotovoltaicos n.a.

Potência instalada Wp (watt-pico)

Potência pico de cada módulo fotovoltaico kWp (quilowatt-pico)

Energia média produzida mensalmente kWh (quilowatt-hora)

Eproduzida (mês)=Pinstalada·HSP ·30 dias

Pinstalada= Qtdmódulos · Pmódulo

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O sistema de geração é composto de:


módulos fotovoltaicos de cada;

Disjuntores e/ou DPS proteção para corrente alternada e contínua(quando aplicável)


anexada ao quadro de distribuição principal do imóvel;

inversores interativos para aplicações “on-grid” com funções de proteção


para corrente contínua;

Materiais elétricos diversos,como eletrodutos, cabos e conectores.

Os Inversores/Micro-inversores interativos é responsável pela conversão de corrente


contínua em corrente alternada, que monitora automaticamente a rede de energia pública,
portanto em condições anormais, como o desligamento e interrupção da energia proveniente
da rede, o inversor interrompe imediatamente sua operação. O monitoramento da rede de
energia é feita por monitoramento de tensão, frequência e condições de ilhas.

O(s) inversor(es) / Micro-Inversor(es) na central geradora correspondem ao(s) modelo(s)


XXXX de REGISTRO XXX DATA CONCESSÃO XXXX.

Perda de Tensão na Rede: Previne o ilhamento acionando a proteção contra variação de


tensão, o sistema fotovoltaico cessa a geração imediatamente, independente das cargas
conectadas.

Variação de Tensão: Qualquer variação anormal de tensão na rede elétrica, sendo que há
desligamento em tempo menor ou igual à 0,2 segundos para tensões maiores que 110% da
tensão nominal da rede, e desligamento em tempo menor ou igual à 0,4 segundos para
tensões menores que 80% da tensão nominal da rede.

Variação de Frequência: Quando a frequência da rede assumir valores abaixo de 57,5 Hz o


sistema cessa a geração de energia num tempo menor ou igual a 0,2 segundos. O sistema só
voltará a funcionar quando a frequência da rede atingir 59,9 Hz.

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Quando a frequência da rede estiver entre 60,5 Hz e 62 Hz o sistema fotovoltaico deverá
reduzir a potência ativa injetada na rede obedecendo a fórmula:

∆P = [frede – (fnominal + 0,5)] · R


Sendo:

∆P – Variação da potência ativa injetada na rede, sendo expressa em porcentagem.

frede– Frequência da rede.

fnominal - Frequência nominal de operação da rede.

R – É a taxa de redução desejada da potência ativa injetada na rede, expressa em


porcentagem por hertz, ajustada em 40%/Hz

Se a frequência da rede reduzir após o início do processo de redução da injeção de potência


ativa, o sistema fotovoltaico mantém o menor valor de potência ativa atingido (PM -
∆PMÁXIMO) durante o aumento da frequência.
O sistema fotovoltaico só aumenta a quantidade de energia injetada na rede elétrica
novamente no momento em que a frequência se estabelecer em 60 ± 0,05 Hz por um tempo
maior ou igual a 300 segundos, sendo que o gradiente de potência ativa injetada na rede tem
o limite de 20% de PM por minuto.
Quando a frequência da rede ultrapassar 62 Hz o sistema fotovoltaico cessa seu
funcionamento em até 0,2 segundos. A geração de energia só retornará caso a potência atinja
60,1 Hz, com o mesmo gradiente descrito no processo anterior.
Proteção contra Ilhamento: O sistema fotovoltaico interrompe suas operações em até 2
segundos após a perda da rede (ilhamento).

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Reconexão: Após uma desconexão por qualquer motivo, o sistema fotovoltaico não retorna o
fornecimento de energia num intervalo entre 20 e 300 segundos após a retomada de
condições normais de operação da rede elétrica.
Aterramento: O equipamento de interface com a rede elétrica (inversor fotovoltaico) deve
estar aterrado.

Proteção contra Curto-Circuito: O sistema fotovoltaico apresenta proteções contra curto-


circuito.

Isolação e Seccionamento: O equipamento de interface com a rede apresenta método de


isolação e seccionamento.

Religamento Automático da Rede: O sistema fotovoltaico é capaz de suportar o religamento


automático na pior condição possível (oposição de fase).

Descrição do sistema de aterramento


Na malha para aterramento, serão utilizadas no mínimo três hastes cobreadas de 16 x 2400
mm e cabo de cobre nu 50 mm² para a terra do pára-raios com interligação ao neutro do
transformador, e cabo de cobre nu 50 mm² para aterramento da caixa de medição e
interligação ao borne do neutro do medidor.
As hastes de cobre serão instaladas em caixas de inspeção de dimensões internas de
300x300x250mm, e ficarão posicionadas a uma distância de 3,0 metros entre elas.

Deverão ser respeitadas todas as considerações estabelecidas na NBR – 5410 e NBR 14039 da
ABNT.

O neutro da entrada de serviço deverá ser aterrado num ponto único, e junto com a caixa
quando a mesma for metálica.

As partes condutoras, normalmente sem tensão, deverão ser permanentemente ligadas a


terra.

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O condutor de aterramento deverá ser protegido mecanicamente até a caixa de inspeção
através de eletroduto de PVC rígido, e deverá ter bitola mínima 50 mm².

O condutor de aterramento deverá ser de cobre.

O condutor de aterramento deverá ser tão curto e retilíneo quanto possível, sem emenda e
não ter dispositivo que possa causar sua interrupção.

O ponto de conexão do condutor de aterramento a haste deverá ser acessível a inspeção, ser
revestido com massa de calafetar, e ser protegido mecanicamente por meio de uma caixa de
cimento, alvenaria ou similar.
O valor da resistência da terra, em qualquer época do ano, não deverá ultrapassar a 10 Ohms.
No caso de não ser atingido esse limite, com o número mínimo de haste empregada conforme
o projeto deverá ser usado tantas quantas necessárias distanciadas entre si de 3,0 m e
interligados pelo condutor de aterramento.
Todos os aparelhos que necessitem de aterramento deverão ser conectados ao condutor de
aterramento.

Não será permitido o uso de conector parafuso-fendido na conexão do neutro.

A haste de aterramento deverá ser em aço cobreado de 16x2400mm 254μ.

A conexão do condutor terra a haste será através de conector tipo GTDU, que será envolvido
por massa de calafetar.

Recomenda-se que o condutor de aterramento da instalação do consumidor seja conectado


ao terra do quadro de medição.

Descrição das funções de proteção utilizadas


13 - Dispositivo de rotação síncrona: dispositivo como uma chave de velocidade centrífuga,
um relé de frequência de escorregamento, um relé de tensão, um relé de baixa corrente ou
qualquer tipo de dispositivo que opera com aproximadamente a velocidade síncrona de uma
máquina.
25 - Dispositivo de verificação de sincronismo ou sincronização: dispositivo que funciona
quando dois circuitos CA estão dentro dos limites desejados de frequência, ângulo de fase e
tensão para permitir ou gerar o paralelismo destes dois circuitos.

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81 - Relé de frequência: relé que responde à frequência de uma quantidade elétrica,
funcionando quando a frequência ou faixa de mudança de frequência excede ou é menor do
que um valor predeterminado.
27 - Relé de subtensão: relé que funciona quando a tensão de entrada é menor que um valor
predeterminado.

59 - Relé de sobretensão: um relé que funciona quando a tensão de entrada é maior do que
um valor predeterminado.

Sistema de Microgeração Distribuída

A microgeração distribuída sob regime de compensação de energia elétrica é prevista na


Resolução Normativa 687 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que atualiza a
Resolução Normativa 482 da ANEEL e está em conformidade com o Módulo 3 dos
Procedimentos de Distribuição (PRODIST).
Portanto o sistema descrito neste memorial está pautado nas resoluções da ANEEL (RN482 e
RN687) e também nos pontos em comum que a norma NDU 013 que o Grupo Energisa
estabelece.
A ordem dos documentos apresentados:

Diagrama Unifilar Funcional

Placa de Advertência

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Diagrama Unifilar Funcional

INSERIR FOTO DO DIAGRAMA UNIFILAR

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Componentes da entrada de serviço

Cabo de entrada: mm²


Disjuntor Geral: A
Categoria da UC:
Tipo de Atendimento:
Condutor de Aterramento: mm²

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Certificação dos Equipamentos

INVERSOR

Foto do certificado inmetro

MÓDULO FOTOVOLTAICO

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Identificação do responsável técnico


Nome completo:
Registro CREA SP:
Registro CONFEA:
Email responsável técnico:
Telefone responsável técnico:

ASSINATURA

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