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Equipe técnica
Sandro Silva
Elaboração
Giovani Gujansk
Revisão técnica
Lygia Bellotti
Adaptação de linguagem
Tatyana Ferreira
Revisão pedagógica
Vitória
2009
© 2009. Senai - Departamento Regional do Espírito Santo
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/02/1998. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, por
quaisquer meios, sem autorização prévia do SENAI/ES.
Senai/ES
Divisão de Educação e Tecnologia - Detec
Inclui bibliografia.
CDU: 621.316
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Instalações Elétricas Prediais
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Instalações Elétricas Prediais
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Fornecimento de energia elétrica
Normalização
O trabalho em instalações prediais é regulamentado por normas estabe-
lecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Já a regulamen-
tação técnicas da atividade no Brasil é desenvolvida pela Associação Bra-
sileira de Normas Técnicas (ABNT). Confira as atribuições de cada uma.
ANEEL
A Agência Nacional de Energia Elétrica é uma autarquia ligada ao Ministé-
rio das Minas e Energias (MME), do Governo Federal. A agência, responsá-
vel por coordenar e fiscalizar a atividade de instalação predial em benefí-
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cio da sociedade, possui como principais atribuições:
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Instalações Elétricas Prediais
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- Regular e fiscalizar a geração, a transmissão, a distribuição e a comercia-
lização da energia elétrica, defendendo o interesse do consumidor.
ABNT
Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o
órgão responsável pela normalização técnica no País. Essa padronização
é feita visando a promover o desenvolvimento tecnológico brasileiro.
Apesar de ser privada, a instituição não possui fins lucrativos e é mem-
bro fundador de organizações internacionais, como ISO (Organização In-
ternacional para Padronização), da COPANT (Comissão Panamericana de
Normas Técnicas) e da AMN (Associação Mercosul de Normalização).
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O número de fios e fases oferecidos ao consumidos pela concessionária
é estabelecido em função da carga, em kW, instalada. A tabela abaixo
exemplifica o critério de atendimento para as unidades consumidoras li-
gadas em baixa tensão. Veja:
A Até 10 kw 2 1
B Maior que 10 e menor ou igual a 15 kw 3 2
D Maior que 15 e menor ou igual a 75 kw 4 3
Isolador ou olhal
Cabo multiplexado
(Duplex, triplex ou quadruplex)
Conector Ampactinho
tipo cunha ou compressão H
Condutores do ramal
de entrada
Recomposição da conexão
A dois fios:
- uma Fase e um Neutro
- tensão de 127 V;
A três fios:
- duas Fases e um Neutro
- tensões de 127 e 220 V, ou
- tensões de 127 e 254 V;
A três fios:
- três Fases e um Neutro
- tensões de 127 e 220 V.
Conservação de energia
A redução do consumo de energia depende de medidas eficazes para
conservá-la. Para que isso seja feito de forma eficaz e duradoura, é pre-
ciso que sejam tomadas medidas conjuntas sobre o uso consciente dos
recursos energéticos de que o Brasil dispõe.
Para promover a racionalização da produção e do consumo de energia
elétrica e, consequentemente, eliminar os desperdícios e reduzir os cus-
tos e os investimentos no setor, os ministérios de Minas e Energia e da
Indústria e Comércio criaram, em 1985, o Programa Nacional de Conser-
vação de Energia Elétrica (Procel). Em 1991, o Procel foi transformado em
Programa de Governo e passou a ter abrangência e responsabilidades
ampliadas.
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O selo é concedido para os seguintes aparelhos:
- Refrigeradores de uma porta, combinado e
frost-free.
- Congeladores vertical e horizontal.
- Ar-condicionado de janela.
- Motor elétrico de indução trifásico de potência até 250 CV.
- Coletor solar plano.
- Reservatórios térmicos.
- Lâmpadas e reatores.
NSOME
CO M
O
T
EN
TE PRODU
O
S ENERGI
ES
PROCEL
ENERGIA
E NONONO
NONO
NONONON
NONONO NONO
NONONONONO�
NONONO NONO
1- Quais são as etapas pelas quais passa e energia elétrica até chegar ao
consumidor final?
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Instalações Elétricas Prediais
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Instalações Elétricas Prediais
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Ferramentas manuais e instrumentos
Ferramentas
Conheça algumas das principais ferramentas usadas em trabalhos com
eletricidade.
Alicates
O alicate é uma das ferramentas principais para a execução do trabalho
em instalações elétricas. Agora conheça alguns tipos e as funções de ali-
cates disponíveis no mercado.
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Alicate prensa terminal
Este equipamento é aplicado quando há necessidade de prensar conec-
tores que ficam entre o contato inicial e a ponta de um fio.
Chaves de aperto
As chaves de aperto são bastante úteis no trabalho do eletricista predial,
mas também, podem ser usadas em instalações elétricas externas. Os ti-
pos mais comuns de chaves de aperto são:
cabeça
cabo (ou braço)
ca
bo
esforço manual
sentido do
esforço de aperto
boca
boca
porca
Chave combinada
A chave combinada é utilizada em instalações que envolvem porcas e
parafusos, sextavados ou quadrados. Este equipamento apresenta uma
extremidade de perfil simples e a outra estrelada, conforme a figura a
seguir. A função principal desta chave é facilitar o acesso aos locais de
difícil alcance.
manípulo
Estrias
mandíbula móvel
regulador
mola braço
21
As ferramentas apresentadas até agora são importantes para o trabalho
em instalações elétricas, porém, a aplicação delas é pouco frequente. A
seguir, você vai conhecer os principais equipamentos usados para execu-
tar as atividades em instalações prediais, as chaves Allen, de parafuso de
fenda e Phillips.
Chave Allen
Também conhecida como chave de encaixe hexagonal, a chave Allen é
utilizada para apertar ou soltar parafusos com sextavado interno.
Face
Espiga
Chave Phillips
Este tipo de chave possui a cunha em forma de cruz e é utilizado em pa-
rafusos Phillips, que apresentam as fendas cruzadas.
Ferro de solda
Os ferros de solda são os equipamentos usados em operações de solda-
gem com estanho, que são as mais comuns em instalações elétricas. A
função do ferro é armazenar o calor, proveniente de uma chama ou re-
sistência, e repassá-lo para as partes do elemento que será soldado para
ocasionar a fusão entre as peças.
Lima
A lima é uma ferramenta usada para desbastar os materiais excedentes
nas peças. Há vários tipos, que variam de acordo com a forma e o corte, e
influenciam o modo de acabamento que se pretende obter.
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Furadeira
A furadeira realiza operações de furação e calibração de peças e equipa-
mentos, por meio de movimentos de rotação.
Brocas
São ferramentas que realizam movimentos de rotação para furar os ma-
teriais, as brocas são acessórios essenciais. Isso porque os furos são feitos
através da movimentação deste elemento.
Cossinete ou Tarraxa
Os cossinetes são ferramentas usadas para a abertura de roscas externas
em eletrodutos. São encaixados no desandador para que possa ser efetu-
ado o movimento giratório e conseqüentemente a abertura das roscas.
Punção de bico
A punção de bico é uma ferramenta que possui ponta cônica e tempera-
da e é usada para determinar e marcar pontos de referência nos traçados
ou centros de peças a serem furadas.
Cabeça
Martelo de bola
O martelo de bola é utilizado em trabalhos com chapas finas de metal e,
também, para fixar pregos, grampos e outros materiais. Rebitar e extrair
fios são as principais funções desta ferramenta.
Bola
Espiga do cabo Cabo Seção (oval) Punho
Corpo
Cunha
Cabeça
Martelo de bola
Face (pancada)
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Fitas de enfiação
As fitas para enfiação, também conhecidas como sondas, são úteis no
processo de introdução dos fios no interior de tubulações de redes elé-
tricas.
Lâmpada de néon
Alguns equipamentos usados em instalações elétricas possuem acopla-
das lâmpadas néon, que acendem em contato com superfícies energiza-
das. Este dispositivo é importante para indicar a presença de tensão no
local e evitar acidentes, como o choque elétrico. Porém, você precisa se
lembrar de que são as ferramentas que devem ser encostadas nas partes
pelas quais supostamente passam correntes, e não as luzes.
Saca fusível
Conforme o nome que recebe, o saca fusível é utilizado para sacar ou reti-
rar fusíveis e garantir a proteção dos profissionais contra choques.
Fonte CARGA
Esta operação é realizada com o uso de multímetro, que pode, por exem-
plo, verificar se um cabo está partido ou se um fusível está queimado.
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A maioria dos multímetros possui uma escala que emite um beep, que
indica baixa resistência. Assim, é possível medir as ligações sem que seja
necessário conferir o display do multímetro.
Fonte V CARGA
Multímetro
O multímetro reúne as funções do voltímetro, do amperímetro e do oh-
mímetro em um só aparelho. Do tipo digital ou analógico, o dispositi-
vo pode, por exemplo, verificar o estado de baterias de CPU, checar as
tensões de fontes de alimentação e da rede elétrica, acompanhar sinais
sonoros, conferir o estado de cabos, entre outras aplicações.
B 0
10
A
0
100
C
500
100
F
100
10
0
E
A - Gancho (secundário de um TC);
B - Gatilho (para abrir o gancho);
C - Parafuso de ajuste (para zerar o ponteiro);
D - Visor da escala graduada;
E - Terminais (para medição de tensão);
F - Botão seletor de escala.
0 100
10
0
10
0
50
100
0
100
29
Para conferir o resultado da medição, basta dividir o valor lido pelo número
voltas do condutor no gancho.
100 100
100
0
10
5 00
0
0 10
Megôhmetros
Os megôhmetros são aparelhos destinados a medir altas resistências, como
em teste de isolamento de redes, de motores e de geradores. Não há muita
precisão da medição feita pelo equipamento em resistências muito baixas,
por isso, seu uso não é recomendado nesses casos.
Megôhmetro
Fios
Instalações Elétricas Prediais
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De acordo com a NBR 5410, a resistência de isolamento mínima é a se-
guinte:
Terrômetro
A função do terrômetro é medir a resistência de sistemas de eletrodos
que fazem parte de sistemas de aterramento complexos. O dispositivo
permite também detectar rapidamente a existência de conexões inade-
quadas e contatos de má qualidade na instalação.
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Instalações Elétricas Prediais
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Exercícios Unidade II
( a ) Multímetro
( b ) Terrômetro
( c ) Megôhmetro
( d ) Amperímetro
( e ) Voltímetro
Fonte Y CARGA
( a ) Um voltímetro e um ohmímetro.
( b ) Um terrômetro e um ohmímetro.
( c ) Um voltímetro e um amperímetro.
( d ) Um amperímetro e um voltímetro.
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Instalações Elétricas Prediais
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Instalações Elétricas Prediais
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Materiais
Condutores elétricos
Fios e cabos são elementos usados para conduzir eletricidade, por isso, rece-
bem o nome de condutores. A passagem de eletricidade apresenta risco de
choques, o que demanda cuidados especiais para o manuseio desses mate-
riais. Isolados eletricamente, geralmente, com PVC, os fios e os cabos são dife-
renciados pela presença de condutores: os fios possuem apenas um elemento
condutor de eletricidade e os cabos apresentam diversos condutores.
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Segundo a NBR-5410 da ABNT, as bitolas mínimas aceitas em projetos de
instalações elétricas residenciais são as seguintes: 1,5 mm² para circuitos
de iluminação e 2,5 mm² - para circuitos de tomadas, de força e de dis-
tribuição.
Cobertura
Condutor Condutor
3 2 1
1
2
2 Camada interna(composto termoplástico de PVC) cor branca até a seção nominal de 6mm.
3 Camada externa(composto termoplástico de PVC) em cores.
3 2 1
1
2
2 Camada interna(composto termoplástico de PVC) cor branca até a seção nominal de 6mm.
3 Camada externa(composto termoplástico de PVC) em cores.
2 1
4 3
1
2 Isolação (composto termoplástico de PVC) em cores.
3 Capa interna de PVC.
4 Cobertura(composto termoplástico de PVC) cor preta(cabo multipolares).
Tipos de condutores
O comportamento em relação ao fogo de acordo com o material e a co-
bertura é o que determina os tipos de condutor de baixa-tensão (0,6 -
0,75 - 1kV), que podem ser:
Propagadores da chama
Este tipo de condutor entra em combustão sob a ação direta da chama e
mantém o processo mesmo após a retirada desta. Pertencem a esta cate-
goria o etilenopropileno (EPR) e o polietileno reticulado (XLPE).
Não-propagadores de chama
São aqueles nos quais a combustão de material cessa se for removida a
chama ativadora. Considera-se o cloreto de polivinila (PVC) e o neoprene
como não-propagadores de chama.
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Resistentes à chama
Nestes condutores, mesmo em caso de exposição prolongada, a chama
não se propaga ao longo do material isolante do cabo. É o caso dos cabos
Sintenax Antiflan, da Pirelli, e Noflam BWF 750V, da Siemens.
Resistentes ao fogo
São materiais especiais incombustíveis, que permitem o funcionamento
do circuito elétrico, mesmo em presença de um incêndio. São usados em
circuitos de segurança e sinalizações de emergência.
Agora que você já sabe como funcionam os condutores, você vai estudar
os conectores, que também são usados em instalações elétricas.
Conectores
Os conectores estão disponíveis em diversos tipos e modelos que se
adaptam a fios e a cabos elétricos. Na figura que segue, você pode confe-
rir alguns deles. Observe:
Peças conectoras
Algumas peças que funcionam como conectores são bastante utilizadas
em instalações elétricas prediais, como o receptáculo reto norma, os bor-
nes e as bases conectoras. As características de cada uma delas você vai
conhecer a seguir.
Base conectora
A base conectora (ou borneira) é um conjunto de bornes colocados em
uma única peça. A peça é empregada em quadros de distribuição e de
comando e em máquinas em que os condutores de entrada e saída são
agrupados. Para facilitar as ligações e a identificação de defeitos, os con-
dutores devem ser identificados com números, de acordo com o diagra-
ma elétrico.
Solda fraca
A solda fraca, aplicada com auxílio do soldador elétrico, é uma liga de
chumbo na proporção de 33% de chumbo e 67% de estanho. Sua tem-
peratura de fusão é de 170°C. Comercialmente, está disponível sob a for-
ma de barras com aproximadamente 35 cm de comprimento ou de fios
enrolados em carretéis.
Fita isolante
Para cobrir emendas de condutores ou refazer o isolamento original des-
tes é utilizada a fita isolante. As fitas mais comuns nas instalações elétri-
cas são as de borracha e as de plástico.
Instalações Elétricas Prediais
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Eletrodutos
Os eletrodutos têm a função de proteger os condutores contra ações me-
cânicas e corrosão e, também, resguardam o meio ambiente de perigos
de incêndio provenientes do superaquecimento ou da formação de arcos
por curto-circuito.
Rígidos
Os eletrodutos rígidos são vendidos em varas de 3 m de comprimento,
rosqueadas nas extremidades, e com uma luva em uma das pontas. Este
tipo de eletroduto pode ser fabricado a partir dos seguintes materiais:
aço carbono, alumínio, PVC, plástico com fibra de vidro, polipropileno e
polietileno de alta densidade.
Acessórios
Os eletrodutos interligam caixas de derivação. Para emendar os tubos,
mudar a direção e fixá-los às caixas são empregados os seguintes acessó-
rios, descritos a seguir:
Luvas
São peças cilíndricas rosqueadas internamente com rosca paralela, usa-
das para unir dois trechos de tubo, ou um tubo a uma curva. Em casos
que requerem estanqueidade são aplicadas luvas com rosca cônica.
Buchas
São peças responsáveis pelo arremate das extremidades dos eletrodutos
rígidos, que servem para impedir que a enfiação e o encapamento dos
condutores sejam danificados ao serem puxados por eventuais rebarbas
na ponta do eletroduto. Geralmente, esses dispositivos ficam na parte
interna das caixas.
Porcas
São elementos de máquinas de fixação e tem a funcionalidade de fixar
partes. Estão sempre associadas a um fuso ou a um parafuso.
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Curvas
Para curvar os eletrodutos, em casos de haver necessidade de transpor
obstáculos, são aplicados elementos conhecidos como curvas, geralmen-
te, de 90º. Desviar de vigas ou pilares, por exemplo, é bastante comum na
atividade de instalação elétrica, por isso, o material é necessário.
Arruelas
Também chamadas de contra buchas ou porcas, as arruelas possuem ros-
ca interna e são colocadas externamente às caixas. Serve de contra-aperto
com a bucha para a fixação do eletroduto à parede dela.
Arruela
LUVA
BUCHA
ARRUELA
Alvenaria
4”x2” 4”x4”
4”x4”
4”x2” 4”x4”
O tipo mais comum de caixas de passagem são as das marcas Peterco (pe-
trolets), Blinda Eletromecânica Ltda. e Metalúrgica Wetzel S.A. Conforme es-
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clarece o catálogo da Wetzel, os conduletes podem também ser embutidos
e empregados em instalações residenciais. Observe os exemplos a seguir.
E c
LL T
LB LR
X TB
Linha R-15
Linha R-215
Caixas de distribuição aparentes pretrolets da Peterco
Quadro de distribuição
Sistema x de sobrepor
O sistema x de sobrepor é constituído por dutos ou canaletas em PVC de
pequenas dimensões que são aplicadas às paredes, junto aos rodapés,
alizares e molduras. A função desses elementos é disfarçar e proteger as
instalações. A fixação deles aos pontos é feita por parafusos próprios ou
buchas e, opcionalmente, por cola.
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Canaletas
As canaletas podem ter tampas articuladas ou separadas. Observe a ilustração.
Caixas
Atualmente, há uma grande variedade de caixas utilizadas para o sistema
X. Veja alguns exemplos de caixas que possuem derivações de embutir
simples ou dupla.
Luminárias
As luminárias são usadas como suporte para as lâmpadas e para a deco-
ração. Entretanto, sua principal função é orientar o fluxo luminoso em
ambientes residenciais, escolares, hospitalares, comerciais e industriais.
Ao selecionar a luminária ideal para o tipo de ambiente, você deve ob-
servar fatores como durabilidade, facilidade de manutenção, a maneira
como orienta o fluxo de luz, entre outros.
Calhas
A calha, que serve para refletir e direcionar o fluxo luminoso, é uma peça-
dispositiva composta de estrutura metálica esmaltada, com rasgos para
receptáculo, furos para starter e fixação e furação para reator. Está dispo-
nível em diversos modelos: com e sem aba, com e sem difusor, com uma
ou mais lâmpadas, de comprimento variado. Pode ser ainda embutida,
pendente ou fixada diretamente à superfície.
Receptáculo
O receptáculo é uma peça composta de corpo de baquelita ou plástico,
contatos em que são introduzidos os pinos das lâmpadas e os bornes
Instalações Elétricas Prediais
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para ligar os condutores. O elemento pode ser conjugado com o suporte
do starter, formando o receptáculo. A função do acessório é sustentar a
lâmpada e ligá-la por meio de seus bornes ao circuito.
Suporte do starter
O suporte do starter serve para sustentar o starter e ligá-lo ao circuito,
por meio de seus bornes. É uma peça composta de corpo de baquelita
ou plástico, contatos e bornes, que possui um furo para a penetração do
starter. Nesse furo, há dois contatos para os pinos do starter, borne de
ligação e contatos de interligação, com o receptáculo da lâmpada fluo-
rescente de catodo pré-aquecido.
Luminária
Lastro
Soquete
Stater
Lâmpada
Achou importante?
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Instalações Elétricas Prediais
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Instalações Elétricas Prediais
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Componentes
Nesta unidade você vai conhecer alguns dos mais importantes compo-
nentes aplicados em instalações elétricas. Portanto, fique atento: às defini-
ções, aos nomes dos equipamentos, às cores descritivas, às composições,
às tensões, à amperagem, à carga e a todos os demais detalhes relaciona-
dos a esses elementos, que serão essenciais para o seu trabalho.
Lâmpadas
O primeiro componente que você vai aprender nesta unidade são as
lâmpadas, utilizadas para diversos fins, especialmente, para a iluminação
de diversos tipos de ambientes.
Classificação
As lâmpadas usadas em iluminação recebem classificações diferentes e
podem ser incandescentes ou de descarga. A seguir, você vai conferir os
principais tipos de cada uma dessas modalidades.
Incandescentes
As lâmpadas incandescentes possuem um bulbo de vidro, no interior do
qual há um filamento feito de tungstênio, enrolado uma, duas ou três
vezes, que realiza a iluminação incandescente devido à passagem da cor-
rente elétrica.
Achou importante?
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Instalações Elétricas Prediais
51
As lâmpadas incandescentes podem ser: comuns; com bulbo temperado; com
bulbo de quartzo ou incandescentes halógenas; infravermelhas; refletoras.
Gás Inerte
Filamento
Arames de
suportes
Botão de
suportes
Condutores
Arames
selados
Tubo de
rarefação
Base
De descarga
Nas lâmpadas denominadas “de descarga”, a energia é emitida sob a for-
ma de radiação, que provoca uma excitação de gases ou vapores metáli-
cos, devido à tensão elétrica entre eletrodos especiais.
Tipos
Agora você vai aprender algumas características dos principais tipos de
lâmpadas de descarga.
Sódio
Reator
Condensador
de Compressão Ignitor de
Alta tensão
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São especialmente recomendadas quando se requer ótima qualidade na
reprodução de cores como, por exemplo, em estádios, pistas de corrida
de cavalos, ginásios, museus, iluminação de fachadas altas, pavilhões,
entre outros, principalmente, quando se pretende televisionamento em
cores. Requerem ignitor de partida e, eventualmente, capacitor para me-
lhorar o fator de potência.
Starter
Eletrodo
Lâmina
bimetálicas
Eletrodo
Símbolo
Esquema
Lâmpada
Filamento Filamento
Reator Interruptor
A lâmpada fluorescente tem uma vida média de até 7.500 horas, ou seja,
dura cerca de 7,5 vezes mais que a incandescente. Inicialmente, pode até
ser percebido um gasto maior, mas, em compensação, não é necessário
trocar a lâmpada tantas vezes. Além disso, com a lâmpada fluorescente
há um gasto menor de energia elétrica.
Reatores
O reator tem por finalidade provocar um aumento da tensão, durante
a ignição, e uma redução na intensidade da corrente, durante o funcio-
namento da lâmpada. O dispositivo é uma bobina, com núcleo de ferro,
ligada em série com a alimentação da lâmpada.
Starter
A seleção do reator pode ser feita de duas formas, de acordo com o tipo
de lâmpada ou segundo a quantidade e a potência desta. Observe:
55
- De acordo com a quantidade e a potência da lâmpada: essas in-
formações são ilustradas nas tampas dos reatores. Por exemplo, se você
quer colocar em uma instalação duas lâmpadas fluorescentes de cátodo
pré-aquecido com 20 watts, selecionará um reator de duas lâmpadas flu-
orescentes de cátodo pré-aquecido para 20 watts. Observe as informa-
ções que aparecem nas tampas dos reatores.
Comuns ou convencionais
Podem ser simples e duplos e necessitam do starter para promover a ig-
nição.
De partida rápida
Não necessitam de starter. Podem ser também do tipo simples ou duplo.
Ignitores
Ignitores são dispositivos de partida para lâmpadas a vapor metálico e a vapor
de sódio de alta pressão. São apropriados para redes elétricas de 50 ou 60 Hz.
Interruptores
Os interruptores são dispositivos de comando de lâmpadas, que servem
para interromper a passagem da corrente elétrica alimentadora dos cir-
cuitos de iluminação, instalados em série com os condutores fase. Quan-
do estão abertos, impedem que os soquetes das lâmpadas fiquem poten-
cializados, possibilitando uma manutenção segura, sem risco de choques
elétricos.
Lâmina
eletroímã
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Tomadas
Assim como as torneiras são tomadas de água dos circuitos hidráulicos,
as tomadas de corrente são derivações dos circuitos elétricos destinadas
a suprir, de tensão e corrente, os aparelhos eletrodomésticos, de escritó-
rios, entre outros, nos projetos elétricos.
59
Veja os exemplos a seguir:
1 0 9 9 0 1 1 0 9 9 0 1
04590 2
3
8
7
2
3
8
7
2
3
4 5 6 6 5 4 4 5 6 6 5 4
1 0 9 9 0 1 1 0 9 9 0 1
04805 2
3
8
7
2
3
8
7
2
3
4 5 6 6 5 4 4 5 6 6 5 4
A leitura deve ser iniciada pelo primeiro ponteiro da direita. Ao ler os va-
lores de energia em um medidor de kWh, o número considerado deve ser
aquele pelo qual o ponteiro acabou de passar. Assim, quando o ponteiro
está entre dois números, considera-se o número de menor valor.
Motor monofásico
É uma máquina de corrente alternada capaz de acionar máquinas em ge-
ral e bombas de água, a partir de uma rede elétrica monofásica.
1 2
L1 L2
2 4
1
3
L1 L2
3 6
2 4
2
5
5 6
1
1 3
L1 L2 L1 L2
Para inverter a rotação basta os polos
61
Nos motores de partida sem capacitor, no momento do início da operação
o enrolamento auxiliar fica ligado diretamente, em paralelo, com o enrola-
mento principal. Quando o motor atinge certa velocidade, cerca de 75% da
velocidade normal, um interruptor automático desliga o enrolamento au-
xiliar, passando o motor a funcionar apenas com o enrolamento principal.
Principal
Auxiliar
Interruptor
automático
Chaves
Dispositivo utilizado para acionamento de equipamentos elétricos e fe-
chamento de circuitos elétricos. Conheça os principais tipos agora.
De bóia
As chaves de bóia servem para realizar a medição de líquidos. Sua princi-
pal aplicação ocorre em caixas d`água, no controle de nível para acionar
e desligar bombas.
Fim de curso
Uma chave fim de curso é um comutador elétrico capaz de ser acionado
por uma força física muito pequena. Um exemplo de utilização dessas
chaves é no controle automático de portões.
Relé fotoelétrico
O relé fotoelétrico é um dispositivo destinado ao acionamento de lâmpa-
das elétricas em sistemas em geral.
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Esse aparelho é utilizado com muita frequência em sistemas de ilumina-
ção pública, placas luminosas e também em automóveis com controle
automático de acionamento dos faróis. Sua larga utilização em ilumina-
ção pública ocorre porque as lâmpadas dos postes possuem, geralmente,
acionamento individual, e o relé fotoelétrico passa a ser o responsável
pelo acionamento das lâmpadas ao anoitecer e pelo desligamento ao
amanhecer, conforme a luz do dia.
1- Associe as colunas:
( a ) Lâmpadas incandescentes
( b ) Reator
( c ) Starter
( d ) Lâmpadas de descarga
( e ) Requerem ignitor de partida e eventualmente capacitor para
melhorar o fator de potência.
Achou importante? 2 4 6
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Instalações Elétricas Prediais
65
5- Cite as aplicações dos seguintes componentes de instalações
elétricas:
Aterramento elétrico
Os aterramentos elétricos são uma ligação intencional de um componen-
te da instalação elétrica, através de um meio condutor, com a terra. Essa
ligação garante a proteção contra eventuais defeitos, como sobretensão
ou curto-circuito, que o aparelho possa eventualmente apresentar. Um
exemplo bastante comum do uso do aterramento é a ligação da carcaça
de um chuveiro elétrico, através de um condutor, com a terra.
Tipos
Os aterramentos elétricos podem ser de dois tipos: feitos por razões
funcionais ou por razões de proteção e segurança, conforme você pode
conferir a seguir.
Achou importante?
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Instalações Elétricas Prediais
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Por razões funcionais
Este tipo de aterramento é necessário para garantir o funcionamento cor-
reto do equipamento elétrico.
ao parafuso
de aterramento
Condutor de
aterramento
500
200
2400
Cava de aterramento
250 x 250 x 500
Cantoneira
25 x 25 x 5
Eletrodos de terra
Também chamados de eletrodos verticais este tipo pode ser feito de aço
galvanizado ou cobreado. Você vai aprender as diferenças entre cada um
deles a seguir.
Aço galvanizado
É um tipo de eletrodo de terra que deve ter seu uso restrito. Isso porque
após um determinado período de tempo o eletrodo (haste, cantoneira
ou cano de ferro) sofre corrosão, aumentando a resistência de contato
com o solo.
Aço cobreado
Por causa da cobertura da camada de cobre sobre o vergalhão de aço, o
eletrodo adquire uma elevada resistência à corrosão, mantendo as suas
características originais ao longo do tempo. O tipo de haste mais utiliza-
do é o conhecido como cooperweld.
Haste Comum
69
Condutor de aterramento
O condutor de aterramento é o responsável pela interligação da malha
de aterramento e dos pontos e linhas que devem ser aterradas. Geral-
mente, é utilizado o cabo de cobre sem isolamento (Nu). No caso de solos
de características ácidas, é possível utilizar o condutor de cobre Nu de
seção não inferior a 16 milímetros quadrados. Já para solos de natureza
alcalina, a seção do condutor de cobre não deve ser inferior a 25 milí-
metros quadrados. Por motivos mecânicos, em subestações industriais
é aconselhada a utilização do condutor de aterramento com seção não
inferior a 25 milímetros quadrados.
Terra
O terra é um condutor ou um conjunto de condutores que entram direta-
mente em contato com o solo para realizar o aterramento. O dispositivo é
o utilizado para fazer a ligação entre uma parte condutora de instalação
e o eletrodo de aterramento. A haste de aterramento é um eletrodo per-
corrido por corrente elétrica e formado por um conjunto de condutores
interligados e enterrados no solo.
Neutro
O neutro é fornecido pela concessionária de energia elétrica é também
um condutor por meio do qual há o retorno da corrente elétrica. É ele que
estabelece o equilíbrio de todo o sistema da instalação elétrica e deverá
ser sempre aterrado junto ao padrão de entrada para o fornecimento de
energia, de acordo com as normas da concessionária local.
Massa
A massa de um equipamento ou instalação é um conjunto de partes
metálicas que não são destinadas a conduzir corrente. Esse conjunto é
eletricamente interligado e isolado das partes vivas, partes condutoras,
que em condições normais podem apresentar diferença de potencial em
relação à terra.
Este dispositivo deve ser ligado junto do padrão de entrada com conec-
tores apropriados, de acordo com as normas da concessionária.
A NBR 5410 permite que um condutor (PE) seja comum a vários circui-
tos, desde que estejam contidos em um mesmo eletroduto. O PE visa a
fornecer um melhor caminho para a corrente de falta, evitando que ela
circule pelo corpo de uma pessoa que toque no aparelho elétrico, por
exemplo.
Sistemas de aterramento
Os sistemas de aterramento podem ser realizados a partir de diversos
métodos. A seguir, você vai aprender ainda mais sobre as características
de cada um deles.
Instalações Elétricas Prediais
71
Sistema TN
Os sistemas deste tipo têm um ponto diretamente aterrado e as massas
são ligadas a ele através de condutores de proteção. De acordo com a
disposição do neutro e do condutor de proteção, existem três tipos de
sistemas TN, que são: TN-S, TN-C e TN-C-S.
s s
N
PEN PEN
N
N
FALTA FALTA
Sistemas TN-S
É um sistema que possui condutor neutro e condutor de proteção distin-
tos, conforme o esquema a seguir.
A
B
C
N
PE
Sistema TN-S
PE
Sistema TN-C
Sistema TN-C-S
É a combinação dos dois sistemas anteriores, ou seja, as funções de neu-
tro e de proteção são combinadas em um único condutor e em uma par-
te da instalação. Nesse caso, é recomendada a utilização do sistema junto
ao padrão de entrada da unidade consumidora para o fornecimento de
energia elétrica.
A
B
C
PEN N
PE
Sistema TN-C-S
Sistemas TT
Os sistemas deste tipo têm um ponto diretamente aterrado e as massas
ligadas aos eletrodos de aterramento são eletricamente independentes
do eletrodo da alimentação, conforme a figura a seguir.
A
B
C
N
PE
Sistema TT
Instalações Elétricas Prediais
73
Nos sistemas TT, as massas não estão sujeitas às sobretensões do sistema
de alimentação e, também, não são influenciadas pelo excesso de tensão
causado por quedas de tensão no neutro, tanto para corrente normal,
como para corrente de falta.
F
F
F
N
Z MASSA
PE
Rb Ra
Sistema IT
No sistema IT não há ponto da alimentação diretamente aterrado. Nesse
caso, as massas são aterradas.
A
B
PE
Sistema IT
Instalações Elétricas Prediais
74
Algumas observações relacionadas a este sistema são muito importan-
tes. Observe:
A corrente resultante de uma só falta entre fase e massa não tem intensi-
dade suficiente para provocar o surgimento de qualquer tensão de con-
tato perigosa.
zp
z
Ra Rb
Dispositivos de segurança
Os dispositivos de proteção são responsáveis pelo monitoramento das
correntes que circulam pelos circuitos, impedindo que sobrecorrentes
prejudiquem o bom funcionamento dos aparelhos. As sobrecorrentes
podem ser de dois tipos: curto-circuito, que são muito elevadas, de curta
duração e que devem ser interrompidas rapidamente, e as sobrecargas,
que são sobrecorrentes de longa duração, porém, de valores pouco aci-
ma das correntes normais do sistema.
75
Alguns dispositivos auxiliam para proteger o circuito da ocorrência de al-
guns destes problemas, são os fusíveis, os disjuntores. É sobre eles que
você vai estudar agora.
Fusíveis
Os fusíveis são descartáveis e oferecem proteção somente contra o curto-
circuito. Este dispositivo contém um elo fusível fabricado a partir de ma-
terial sensível ao calor, que é usado para interromper a passagem de cor-
rente superiores às estabelecidas para o sistema com o seu rompimento.
Disjuntores
Os disjuntores protegem as instalações conta sobrecargas e curtos-cir-
cuitos, pois são usados como interruptores de circuitos. Os do tipo ter-
momagnéticos (DTM) cortam o fornecimento de corrente ao sistema
quando identificam a passagem de uma sobrecorrente, mas podem ser
religados. Os disjuntores mais comuns são os de caixa moldada, fabrica-
dos com invólucro de PVC preto.
Veja:
4
5
2
6
B16/0,03G
10 000
R 40
R 15A
1
R 0,001A
2
3
1 - Sensibilidade de 30 mA.
77
Pararraios
O sistema de pararraios tem a função de captar as descargas elétricas e
conduzí-las até a terra, sem que haja prejuízos às pessoas e danos mate-
riais. O captor do equipamento é constituído por uma ponta ou condutor
metálico pontiagudo que, por sua localização elevada facilita o direcio-
namento das descargas elétricas atmosféricas. Esse captor é ligado a um
eletrodo de terra, por meio de um condutor metálico, que pode ser um
fio, uma fita ou um cabo.
Se houver uma tempestade, não haverá tempo nem condições para que
o pararraio realize a ação preventiva e poderá ocorrer a descarga elétrica,
que seguirá o caminho para a terra passando pelo pararraio, que então
desempenhará sua função protetora.
A haste para suporte do captor deve ser feita em cobre ou ferro galvani-
zado e precisa ser fixada a um isolador preso à cobertura. É recomendável
que esta tenha mais de cinco metros de comprimento. Em casas peque-
nas, esse tamanho pode ser reduzido para até dois metros.
Para as hastes de cinco metros, o tubo de cobre precisa ter 55 milímetros
Isoladores
Os isoladores podem ser de porcelana ou de vidro especial para tensão
de 10 mil volts. Geralmente, são fixados a barras ou a suportes.
Condutor metálico
Também conhecido como condutor de descida, o condutor metálico é
usado para realizar a ligação do buquê do pararraios à terra. Para isso, são
usadas cordoalhas, fios, cabos ou fitas de cobre, com seção transversal
mínima de 30 milímetros quadrados, quando as linhas forem aéreas, e de
50 milímetros quadrados, quando enterradas. As cordoalhas não podem
ter mais de 19 fios elementares, e a espessura mínima das fitas deve ser
de dois milímetros.
Eletrodo de terra
Os eletrodos de terra são aplicados na extremidade do condutor para
permitir que seja feito um aterramento adequado para a descarga do
raio. O tipo de eletrodo, as dimensões e a quantidade dependem das
79
características de condutibilidade do solo. Os eletrodos de terra devem
estar de acordo com a tabela a seguir:
Tipo de Profundidade
Eletrodo Material Posição mínima
Cabos e
Cobre Horinzontal 0,60 m
cordoalhas
Captor
O captor é constituído de uma ou mais hastes metálicas pontiagudas, em
geral iridiadas, fixadas a uma base em que é preso o condutor metálico,
que possui extremidade ligada à terra.
60º
2
h r = h 3
Gaiola de Faraday
Quando não é viável colocar uma ou mais torres em altura que assegu-
rem o campo de proteção desejado, é aplicado um número adequado de
pararraios com os cabos interligados na cobertura da edificação a ser pro-
tegida. Assim, é formada a malha que é ligada à terra em vários pontos
de aterramento. Esse sistema de proteção é chamado Gaiola de Faraday.
Veja a ilustração.
Gaiola de Faraday
81
Instalações Elétricas Prediais
82
Exercícios Unidade V
Achou importante?
Faça aqui suas anotações.
Instalações Elétricas Prediais
83
Instalações Elétricas Prediais
84
Projeto elétrico
Nesta unidade, você vai conhecer todos os itens que compõem a estru-
tura funcional e técnica de um projeto elétrico.
Luminotécnica
A luminotécnica, também é conhecida como luminotecnia, é um méto-
do baseado no estudo da aplicação de iluminação artificial em espaços
interiores e exteriores.
Observe:
85
Depois de estabelecido o nível de iluminância, é feito o cálculo luminotéc-
nico para relacionar o número de componentes que devem ser utilizados
para a iluminação do ambiente, levando em consideração as dimensões
do espaço e outros detalhes, como a economia.
A seguir, você pode conferir uma tabela que relaciona alternativas para
promover maior eficácia do projeto.
GRAU DE
COR
REFLEXÃO
Branco 70 até 80%
Preto 3 até 7%
Cinza 20 até 50%
Amarelo 50 até 70%
TIPO DE
MATERIAL
Madeira 70 até 80%
Concreto 3 até 7%
Tijolo 20 até 50%
Rocha 50 até 70%
L é a largura do ambiente.
C é o comprimento do ambiente.
Para a luminária
- tipo de fonte de luz.
- qualidade do produto.
- economia e rendimento.
87
N = [(L x C) x E] / Fluxo da luminária x FU x FD, na qual:
A potência instalada, por sua vez, deve corresponder à soma das potên-
cias nominais do conjunto de cargas genéricas, como iluminação, tomadas,
aparelhos e equipamentos diversos, e das potências das cargas isoladas.
Divisão em circuitos
Toda instalação deve ser dividida em vários circuitos. Isso é feito visando
a limitar as consequências de uma falta, que poderá provocar apenas o
seccionamento do circuito defeituoso, e também para facilitar as verifica-
ções, os ensaios e a manutenção das instalações.
- Cada circuito deve ter seu próprio condutor neutro. Os circuitos de dis-
tribuição devem ser instalados em número nunca inferior a 1 em resi-
dências, circuito para cada 60 metros quadrados ou fração, em lojas e
escritórios, um circuito para cada 50 metros quadrados ou fração.
De acordo com NB-3, a carga de cada circuito não pode ultrapassar 1200
watts nas distribuições de 100 a 130 volts e 2200 watts nas de 200 a 250
volts.
Tomadas de corrente
De acordo com NBR-5410, nas residências e acomodações de hotéis e
similares devem ser previstas tomadas de corrente com as seguintes exi-
gências mínimas:
89
- Para utilização específica: a carga nominal de utilização.
Tabela
Secção de condutores / máxima corrente
Tabela
corrente/ dijuntor/ condutor
Corrente Dijuntores Secção mínima do condutor
(A) (A) (mm2)
0a8 10 1,5
8 a 12 15 1,5
12 a 16 20 2,5
16 a 20 25 4
20 a 24 30 6
24 a 28 35 6
28 a 32 40 10
32 a 40 50 10
Ar condicionado 1500
Aspirador de pó 600
Batedeira 200
Boiler 1500
Cafeteira 500
Chuveiro 3500
Enceradeira 350
Exaustor 150
Ferro de passar roupa - comum 500
Ferro de passar roupa - regulável 750
Forno de microondas 1200
Liquidificador 350
Máquina de lavar louça 2700
Máquina de lavar roupa 500
Refrigerador - comum 200
Duplex ou freezer 350
Secador de cabelos 1000
Secador de roupas 1000
Aparelho de som 100
Televisor 200
Torneira 3500
Ventilador 100
Previsão de cargas
No projeto elétrico deve haver ainda uma previsão de cargas para os
aparelhos usados nos ambientes, que podem ser de residências ou de
comércio. A seguir, você poderá conferir algumas observações padrão a
respeito de iluminação e de tomadas instaladas nesses locais.
Iluminação
Para iluminação de residências, hotéis e similares, deve ser previsto pelo
menos um ponto de iluminação no teto, com potência mínima de 100
VA, comandado por interruptor de parede.
91
- Em cômodos ou dependências com área maior que seis metros quadra-
dos, deve ser prevista carga mínima de 100 VA.
Tomadas
Sobre as tomadas de residências, hotéis e similares é estabelecido o seguinte.
Atribuição de potências
A atribuição de potências para tomadas de uso geral (TUG) em residên-
cias deve ser a seguinte:
Para as tomadas de uso específico (Especial – TUE) deve ser atribuída a po-
tência nominal do equipamento a ser alimentado. As TUE devem ser ins-
taladas a, no máximo, 1,5 metros do local previsto para o equipamento.
Classificação
De acordo com o valor total de potência utilizada pela instalação elétri-
ca, é estabelecida uma categoria específica para cada uma delas. É im-
portante que as empresas fornecedoras de energia e os instaladores co-
nheçam estas categorias para que a instalação e o abastecimento sejam
realizados corretamente.
Categoria 1
É a que possui ligação monofásica e fornecimento a dois fios. Fazem par-
te da categoria 1 as unidades consumidoras com carga total instalada até
9.000W, que não possuam os seguintes aparelhos:
Categoria 2
É a que possui ligação bifásica com fornecimento a três fios. São elas as
unidades consumidoras, com carga total instalada superior a 9.000W e
até 15.000W, que não constem:
93
Nota: consumidores desta categoria só poderão ser atendidos se a rede secundá-
ria for alimentada por transformadores trifásicos (tensão secundária 220/127V).
Categoria 3
É a que apresenta ligação trifásica com fornecimento a quatro fios. Fazem
parte desta categoria unidades consumidoras, com carga total instalada
superior a 15.000W e até 75.000W, que não constem:
Padrão de entrada
O padrão de entrada pode ser monofásico, bifásico ou trifásico e instala-
do em postes, pontaletes, muros ou paredes. Este padrão é estabelecido
de acordo com as normas técnicas das concessionárias.
Quadro Quadro
terminal terminal
Quadro Quadro
terminal terminal
Quadro Quadro
terminal terminal
Circuito de
distribuição Quadro de
distribuição Circuito
divisionário terminais
Circuito de
distribuição
Circuito principal
alimentador Caixa
Rede
Seccionadora
Condutores e disjuntores
Para instalar condutores e disjuntores é preciso conhecer a corrente em
cada um dos circuitos da instalação residencial. Após determinar a po-
tência aparente, por meio da multiplicação dos produtos da tensão e cor-
rente, o valor da corrente total pode ser estabelecido.
95
Para os pontos de tomada de uso específico (PTUE), o fator de demanda
é dado em função da quantidade de circuitos com PTUE previstos para a
instalação elétrica. Veja a tabela 2.
1,5 15 10 10
2,5 20 15 15
4 30 25 20
6 40 30 25
10 50 40 40
16 70 60 50
25 100 70 70
35 125 100 70
50 150 100 100
70 150 150 125
95 225 150 150
120 250 200 150
97
Para os circuitos de iluminação, a seção mínima dos condutores de
cobre isolado é de 1,5 metros quadrados, enquanto para os circuitos
de força a seção mínima dos condutores de cobre isolado é de 2,5
metros quadrados.
O projetista deve ficar atento à legislação local, uma vez que pode
dimensionar um condutor mínimo de maior seção mínima que o re-
comendado pela norma. Deste modo, a escolha recai sobre a maior
seção condutora para o cabo.
A NBR 5410 estabelece também que o condutor neutro não deve ser
comum a mais de um circuito. Em um circuito monofásico precisa ter
a mesma seção do condutor de fase.
Secção do condutor
de fase (mm2) 25 35 50 70 95 120 150 185 240
Secção do condutor
de protetor (mm2) 16 16 25 35 50 70 95 95 120
A1 C <_ 5 40
A2 5<C< _ 10 70
B1 C<_ 10 40
B2 10 < C <_ 15 60
B3 15 < C <_ 20 70
Corrente nominal
do dijuntor (A) 10,15,20,25 30,40 50,60 70,00 90,10
Secção do condutor
de protetor (mm2) 25 40 63 80 100
99
Após verificar tabelas que padronizam os condutores e disjuntores, você irá am-
pliar seus conhecimentos em relação ao dimensionamento dos eletrodutos.
Eletrodutos
O dimensionamento dos eletrodutos é também essencial para o bom
funcionamento e para a segurança das instalações elétricas prediais. A
NBR 5410 estabelece que eletrodutos, calhas e blocos alveolados podem
conter condutores de mais de um circuito, quando as seguintes condi-
ções forem simultaneamente atendidas:
- todos os condutores forem isolados para a mais alta tensão nominal presente.
Este tipo de condutor pode ser utilizado para instalações simples em que
o comprimento do trecho de eletrodutos esteja dentro dos limites de
comprimento máximo dos eletrodutos. Veja a ilustração:
60%
Diâmetro
interno
40%
Condutores
1,5 16 16 16 16 16 16 20 20 20
2,5 16 16 16 20 20 20 25 25 25
4 16 16 20 20 20 20 25 25 25
6 16 20 20 25 25 25 32 32 32
10 20 20 25 25 32 32 40 40 40
16 20 25 25 32 32 32 50 40 40
25 25 32 32 40 40 40 50 50 50
35 25 32 40 40 50 50 60 50 60
50 32 40 40 50 50 50 60 60 75
70 40 40 50 60 60 60 75 75 75
95 40 50 60 60 75 75 75 85 85
120 50 50 60 75 75 75 85 85 -
150 50 60 75 75 85 85 - - -
185 50 75 75 85 85 - - - -
240 60 75 85 - - - - -
101
Caso os condutores instalados em um mesmo eletroduto sejam do mes-
mo tipo e tenham seções nominais iguais, é possível eliminar a primeira e
a segunda etapa, e encontrar o diâmetro externo nominal do eletroduto
em função da quantidade e seção dos condutores diretamente por tabe-
las específicas (tabela 9 e 10).
1,5 16 16 16 16 16 16 20 20 20
2,5 16 16 16 20 20 20 20 25 25
4 16 16 20 20 20 25 25 25 25
6 16 20 20 25 25 25 25 32 32
10 20 20 25 25 32 32 32 40 40
16 20 25 25 32 32 40 40 40 40
25 25 32 32 40 40 40 50 50 50
35 25 32 40 40 50 50 50 50 60
50 32 40 40 50 50 60 60 60 75
70 40 40 50 50 60 60 75 75 75
95 40 50 60 60 75 75 75 85 85
120 50 50 60 75 75 75 85 85 -
150 50 60 75 75 85 85 - - -
185 50 75 75 85 85 - - - -
1,5 15 15 15 15 15 15 20 20 20
2,5 15 15 15 20 20 20 20 25 25
4 15 15 20 20 20 25 25 25 25
6 15 20 20 25 25 25 25 31 31
10 20 20 25 25 31 31 31 41 41
16 20 25 25 31 31 41 41 41 41
25 25 31 31 41 41 41 47 47 47
35 25 31 41 41 41 47 59 59 59
50 31 41 41 47 59 59 59 75 75
70 41 41 47 59 59 59 75 75 75
95 41 47 59 59 75 75 75 88 88
120 41 59 59 75 75 75 88 88 88
150 47 59 75 75 88 88 100 100 100
185 59 75 75 88 88 100 100 113 113
240 59 75 88 100 100 113 113 - -
103
Representação em planta baixa
A representação em planta baixa das instalações elétricas é feita pelos
projetistas para organizar e verificar a viabilidade da aplicação dos dis-
positivos em cada local. O projeto é passado para os responsáveis pela
instalação para ser executado de modo específico.
Traço
É o segmento de reta que representa o eletroduto.
Círculo
Pode representar ponto de luz, interruptor ou qualquer dispositivo em-
butido no teto, em que o ponto de luz deve ter um diâmetro maior que
o do interruptor. Um elemento qualquer circundado indica que este se
localiza no teto. O ponto de luz na parede (arandela) também é represen-
tado pelo círculo.
Triângulo equilátero
O triângulo equilátero representa as tomadas em geral. Variações acres-
centadas a elas indicam mudança de significado e função tomadas de
luz e de telefone, por exemplo, além de modificações em seus níveis na
instalação baixa, média e alta.
Quadrado
O quadrado representa qualquer tipo de elemento no piso ou conversor
de energia, como por exemplo motor elétrico. Um elemento qualquer en-
volvido pelo quadrado significa que o dispositivo localiza-se no piso.
ponto de luz
disco central
base rosqueada
retorno
interruptor simples
interruptor simples
neutro
fase retorno
retorno
105
3- Ligação de uma lâmpada comandada
por dois interruptores paralelos
fase
interruptor paralela
neutro
fase
retorno
retorno
neutro
fase retorno
retorno
fase
neutro
proteção
Interruptor simples
retorno
fase neutro
retorno proteção
fase
neutro proteção
1 3 3 3 6 8
8
100
S
SS
S
S
107
Quadro de Cargas
CONVENÇÕES:
lâmpadas
aplique
interruptor simples
interruptor duplo
interruptor triplo
3
3
3 100
100
1
4
100
600w
4
600w
1 4
3
1
100
2
2
2500w 1 3
100 34
C-D 3
100 3
100
1
1 3
3
3
1
100
1 3
100
109
Unidade consumidora
Ramal de ligação
Poste particular
30 10 15
Mureta
150±10
B
Condutor do
Rede secundária circuito alimentar
de distribuição
Condutor do
ramal de entrada
Eletroduto
Eletroduto do do circuito 30 10 15
Banheiro
A. serviço
2,3m
Dormitório 1 Dormitório 2
3,4m
Hall
3,4m
3,4m
Sala Cozinha
3,5m Copa
3,5m
3,5m
3,25m 3,10m 3,75m
Achou importante?
Faça aqui suas anotações.
Instalações Elétricas Prediais
111
2- Determine a quantidade mínima de pontos de tomadas de uso geral
(PTUG) e de uso específico (PTUE) da planta residencial mostrada na Figura 1.
Circuito Potência
Tensão (V) Local
Quantidade x Total (VA)
Nº Tipo
Potência
Sala 1x100
1 Iluminação 127 dormitório 1 1x600
Social . .
. .
. .
...
2
Achou importante?
Faça aqui suas anotações.
Instalações Elétricas Prediais
113
6 - Com base na divisão da instalação em circuitos realizada no exercício
5, realize a locação, na planta baixa, de cada ponto de iluminação e dos
pontos de tomada em cada cômodo, com o correspondente número de
cada circuito e de acordo com o exemplo mostrado para o dormitório 1.
3 A. serviço
3
160
1
Banheiro
3
s
3
Dormitório 1 Dormitório 2
Ponto de luz no teto S Interruptor simples Ponto de tomada baixa Caixa de saída média Botão de Campainha
monofásica com terra bifásica com terra
Ponto de luz na parede S Interruptor paralelo Ponto de tomada média Caixa de saída alta Campainha
monofásica com terra bifásica com terra
3 12 4 4 A. serviço
3 9
10 9
160
1
Banheiro 160 100
1 2
4
3 S 4
Dormitório 2
s
100
3 1 4 11
Dormitório 1 S 3 4 S
3 3 6 8
8
S
S
SS
100
6
S
160
3 100 100 Cozinha 2
S
1 2
Sala Copa 8
3 3 5 5 7 13 7
Ponto de luz no teto S Interruptor simples Ponto de tomada baixa Caixa de saída média Botão de Campainha
monofásica com terra bifásica com terra
Ponto de luz na parede S Interruptor paralelo Ponto de tomada média Caixa de saída alta Campainha
monofásica com terra bifásica com terra
Atividades básicas
Furar, abrir roscas, serrar e limar são atividades básicas desenvolvidas es-
pecialmente pelos eletricistas. Para montar redes de eletrodutos ou para
fixar um ventilador de teto ou outros dispositivos, é essencial ter conhe-
cimento dessas operações, que serão abordadas ao longo desta unidade.
O conteúdo será iniciado pelas emendas básicas.
Emendas básicas
As emendas e suas derivações são empregadas em casos de haver ne-
cessidade de unir extremidades de condutores visando a assegurar a
resistência mecânica adequada e o contato elétrico perfeito entre eles.
As emendas em condutores em linhas abertas são feitas a partir do enro-
lamento da extremidade do condutor com a ponta do outro e vice-versa,
conforme a ilustração seguinte:
115
As emendas em caixa de ligação, também conhecidas como rabo de rato,
são feitas enrolando-se a extremidade de um fio à do outro.
As emendas com fios grossos, que possuem seção superior a quatro milí-
metros quadrados, são feitas a partir da ligação das pontas dos conduto-
res a fios finos de cobre.
Após essa operação, a emenda é isolada, como mostra a figura que segue.
C
D
E F
Conexões
As conexões de dispositivos também podem ser feitas por meio de conec-
tores especiais, que são utilizados também para emendar condutores de
grande diâmetro, como os cabos. Nesse caso, a pressão exercida pelos
parafusos garante resistência mecânica e bom contato elétrico, dispen-
sando a solda.
117
Quando não é possível realizar uma conexão segura por meio de apertos,
é aplicada a soldagem.Veja.
Soldagem
A soldagem é uma operação realizada para permitir um escorrimento mais
fácil do metal da solda sobre os pontos a serem soldados. Os fios de solda
possuem um núcleo de resina, como breu, por exemplo. Nas atividades
com a solda fraca, é importante evitar excessos que dificultem a acomoda-
ção e o isolamento dos fios nas caixas em que ficarão acomodados.
Instalações
Os procedimentos realizados em instalações elétricas serão o tema das
próximas páginas. Assim, você terá a oportunidade de conhecer diversos
tipos de instalações feitas em residências e áreas comerciais. O primeiro
tipo de instalação que você vai conhecer será o de lâmpadas.
Lâmpadas
No Brasil, os tipos de lâmpadas mais utilizados são as incandescentes e as
fluorescentes. A seguir, você vai conhecer estes dois tipos e os métodos
de instalação de ambos.
Incandescente
As lâmpadas incandescentes funcionam a partir da passagem de corr-
ente elétrica por um filamento do tungstênio que, com o aquecimento,
gera a luz. A aplicação desse tipo de iluminação é feita especialmente em
residências.
Tipos de acionamento
O acionamento das lâmpadas incandescentes pode ser realizado por in-
terruptores paralelos, de uma ou mais seções e conjugados com outros
dispositivos, conforme você estudará a partir de agora. A instalação varia
de acordo com o acionamento. Veja:
F
N
A Norma NBR 5410, que fixa as regras gerais para a divisão da instalação
em circuitos, exige que sejam previstos terminais distintos para ilumina-
ção e para tomadas de corrente. Os circuitos terminais devem ser individ-
ualizados pela função dos equipamentos de utilização que alimentam.
Entre as razões para estas exigências, está a necessidade de a instalação
ser dividida em tantos circuitos quantos forem necessários. Isso é feito
visando a facilitar a inspeção, os ensaios e a manutenção, além de evitar
que, por ocasião de um defeito em um circuito, toda uma área fique de-
sprovida de alimentação.
F
N
119
Duas lâmpadas incandescentes acionadas por um interruptor de
duas seções
F
N
R1
R2
3W 3W
a
F
N
R3
R1
R2
3W 4W 3W
F
N
(b)
Fluorescente
As lâmpadas fluorescentes possuem tecnologia desenvolvida e podem
apresentar tamanhos variados. São utilizadas para os mais variados tipos
de ambientes, como comercial, institucional ou residencial. Conforme já
abordado, este tipo de lâmpada apresenta redução no consumo de ener-
gia, maior durabilidade e menor aquecimento do ambiente.
A seguir, você conhecerá alguns tipos de reatores que fazem parte deste
tipo de lâmpada e o modo de instalação específico de cada uma delas.
121
Tipos de reatores
O tipo de reator influi no método de instalação das lâmpadas fluorescen-
tes. A seguir, você vai aprender como isto é feito em cada uma delas.
(a)
(b)
(a)
(b)
Campainha ou cigarra
O interruptor de pressão e a cigarra são ligados do mesmo modo que
os interruptores simples, que comandam uma lâmpada incandescente.
Neste caso, no lugar do interruptor simples, é usado um interruptor de
pressão, em vez de lâmpada incandescente. A cigarra irá funcionar so-
mente enquanto o interruptor de pressão estiver acionado. Veja o esque-
ma a seguir:
F
N
(a)
(b)
123
Tomada com condutor de proteção
No caso das tomadas com condutor de proteção são usados três condu-
tores: fase, neutro e terra, todos conectados à tomada. Observe as ilus-
trações:
(a)
(b)
Relé fotoelétrico
Em circuitos de iluminação de exteriores, como ruas, sinalização em caixas
de água, pátios, entre outros, é muito comum o acionamento automático
por elementos fotossensíveis. Também conhecidos como relé fotoelétri-
co, estes elementos operam segundo a intensidade de luz recebida. O
acionamento automático é muito útil em iluminação pública, pois elimi-
na o fio-piloto para o comando das lâmpadas, além do operador para
apagar e acender. O fio-piloto corresponde ao fio retorno nas instalações
de interruptores. Veja o esquema a seguir:
(a)
Neutro - Branco
(b)
Detalhes construtivos
Ligações nas caixas de medição e proteção
LIGAÇÃO MONOFÁSICA
SAÍDA
ENTRADA
Condutor de aterramento
LIGAÇÃO BIFÁSICA
SAÍDA
ENTRADA
Condutor de aterramento
125
LIGAÇÃO TRIFÁSICA
SAÍDA
neutro
(azul)
Parafuso terra neutro
da cx do medidor (verde)
Fundo
da caixa
condutor de
aterramento
Condutor de aterramento
Quadro de distribuição
Os métodos de instalação de quadros de distribuição para o fornecimen-
to de naturezas diversas estão representados a seguir. Veja:
Disuntor geral
(monopolar)
Fase
Neutra
Proteção
Jumps de Ligação
liga a fase a todos
os disjuntores dos
circuitos
Barramento de Proteção
Deve ser ligado eletricamente
à caixa do QD.
Fase
Neutra
Barramento de Proteção
Deve ser ligado eletricamente
à caixa do QD.
Barramento de neutro
Disjuntor diferencial
residual tetrapolar
Barramento de proteção
127
Interruptor automático por presença
O interruptor automático por presença é eletrônico e capta, a partir de
um sensor infravermelho, a radiação de calor de pessoas, animais, auto-
móveis, e outros, que estejam nos limites perceptíveis do dispositivo. Esse
equipamento possibilita o comando automático da iluminação de am-
bientes nos quais não há necessidade de manter as lâmpadas permanen-
temente acesas, o que propicia considerável economia de energia. Veja a
seguir ilustrações que demonstram o funcionamento do dispositivo.
Branco
Marrom
(Não usar)
Preto
129
Interruptor de minuteria
A minuteria é um dispositivo elétrico que permite a ligação de uma ou de
um grupo de lâmpadas com interruptores de pressão, durante um tempo
pré-estabelecido. Esse dispositivo é utilizado, principalmente, em esca-
das e corredores de edifícios. Observe a seguir um esquema para aciona-
mento de duas lâmpadas:
Ventilador de teto
Para a instalação do ventilador de teto, é importante verificar sempre o
esquema do fabricante. Entretanto o princípio será sempre o mesmo: ali-
mentar um motor elétrico para giram em sentido horário e anti-horário
com controle de velocidade e lâmpadas, quando houver. Veja a seguir
quatro esquemas de ligação:
131
Para esse tipo de instalação são necessários fios de 1,5 milímetros qua-
drados ou mais. É preciso ainda certificar-se de que a tensão de alimen-
tação é compatível com a do motor, do controle e das lâmpadas. O fio
de aterramento - fio verde parafusado na haste - deve ser ligado a um
condutor de proteção de instalação, conforme a NBR 5410.
Manual ou direto
Neste tipo de comando a chave unipolar de reversão (a) está ligada para a
direita, interligando o terminal l com o terminal 2 em série com o contato N F
do relê térmico (d), alimentando a bobina de contador (e). Nesse caso, a moto
bomba é acionada em regime de emergência ou para limpeza das caixas.
Automático
No caso do uso de comando automático, a chave de reversão (a) está liga-
da para a esquerda, interligando o terminal 1 ao terminal 3 em série com
as chaves de boia (b e c) e como contato N F do relê térmico (d), alimen-
tando a bobina do contato (e).
:
Controle de nível superior
Desliga no limite superior
133
Motor monofásico comandado por chave reversora
As chaves de reversão são utilizadas em motores monofásicos de fase auxiliar,
todavia, devido ao pouco uso, elas estão desaparecendo do comércio, e são
usadas apenas nas instalações antigas. Porém, é importante é selecionar uma
chave que atenda as características do motor, proporcionando segurança de
operação e que tenha três posições, conforme o esquema apresentado.
135
Instalações Elétricas Prediais
136
Referências Bibliográficas
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Instalações Elétricas Prediais
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