PIE NR10 Rev00 01

Prontuário de Instalações
Elétricas - PIE
NR 10 Data: REV
15/09/2019 00
Descrição: Prontuário
de instalações elétricas, constituído em Código: Página:
conformidade com a NR 10. PIE 1 de 43
PO-001-
000
PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

PIE
Realização:
Elaborado pelo engenheiro eletricista:
Elétricas - PIE
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15/09/2019 00
PO-001-
Sumário 000
1. Introdução _________________________________________________ 3
2. Objetivo ___________________________________________________ 4
3. Identificação ________________________________________________ 4
4. Equipe técnica – XXXX XXXX EM SEGURANÇA E MEDICINA OCUPACIONAL. ________ 5
5. Equipe técnica – ______________________________________________ 5
6. Responsáveis pela atualização do PIE ________________________________ 5
7. Documentos de referência _______________________________________ 5
8. Definições _________________________________________________ 6
9. Atividade da empresa __________________________________________ 9
10. Prestadores de serviços _______________________________________ 9
10.1. Profissionais do ___________________________________________ 9
10.2. Requisitos de mão de obra de terceiros ___________________________ 10
11. Eletricista automotivo _______________________________________ 10
12. Procedimentos de segurança ___________________________________ 11
13. Laudo de SPDA ____________________________________________ 11
14. Inspeção das instalações elétricas ________________________________ 11
15. Especificação de ferramental, EPI e EPC. ____________________________ 11
15.1. Objetivo _______________________________________________ 11
15.2. Metodologia ____________________________________________ 11
15.3. Adequação dos equipamentos e ferramentais existentes________________ 11
15.4. Especificação dos EPIs ______________________________________ 13
15.4.1. Luvas _______________________________________________ 14
15.4.1.1. Luvas isolantes de Borracha _________________________________ 14
15.4.1.2. Luvas protetoras de couro – Luva de cobertura_____________________ 18
15.4.2. Proteção facial _________________________________________ 19
15.4.3. Roupa para uso diário _____________________________________ 19
15.4.4. Vestimenta ___________________________________________ 20
15.5. Especificação por EPI para riscos adicionais ________________________ 21
15.5.1. Capacete Aba Total ou tipo jóquei - Classe B ______________________ 22
15.5.2. Botina de Segurança Classe B (para eletricista) _____________________ 22
15.5.3. Óculos de proteção Incolor _________________________________ 22
15.5.4. Óculos de proteção escuro __________________________________ 22
15.5.5. Luvas de Vaqueta de couro _________________________________ 22
15.5.6. Cinto de segurança tipo pára-quedista __________________________ 22
15.5.7. Talabarte duplo _________________________________________ 22
15.5.8. Conjunto trava-quedas ____________________________________ 23
15.6. Especificação dos EPCs ______________________________________ 23
15.6.1. Mantas ______________________________________________ 23
15.6.2. Barreiras isolantes _______________________________________ 23
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15.6.3. Vara de manobra ________________________________________
000 24
15.6.4. Coberturas isolantes _____________________________________ 25
15.6.4.1. Coberturas para cabos ____________________________________ 25
15.6.5. Bastão de resgate _______________________________________ 26
15.7. Ferramental __________________________________________________ 26
15.7.1. Detector de tensão _____________________________________________ 28
15.7.2. Ferramental com isolamento elétrico ________________________________ 29
15.7.3. Ferramental sem isolamento elétrico ________________________________ 30
15.7.4. Escadas ______________________________________________________ 31
15.8. Periodicidade de testes _____________________________________ 33
15.9. Recomendações para aquisição ________________________________ 34
16. Especificação de equipamentos para riscos adicionais ___________________ 34
16.1. Equipamento de isolamento de área e sinalização ____________________ 34
16.1.1. Fita zebrada ___________________________________________ 34
16.1.2. Cone de sinalização ______________________________________ 35
17. Comprovação de atendimento as condições de qualificação, habilitação, capacitação e
autorização. __________________________________________________ 35
18. Testes de isolação elétrica em EPI e EPC ____________________________ 36
19. Descrição de procedimentos de emergência _________________________ 37
20. Certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual ___________ 37
21. Considerações sobre a aquisição dos materiais e equipamentos _____________ 37
22. Disposições finais __________________________________________ 38
23. Elaboração _______________________________________________ 38
ANEXO 01____________________________________________________ 39
Procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde para serviços
com Eletricidade ______________________________________________________ 39
ANEXO 02____________________________________________________ 40
Documentação Comprovação do Atendimento do Item 10.2.4, alínea “b” da NR 10 _____ 40
ANEXO 03____________________________________________________ 41
Documentação Comprovação do Atendimento do Item 10.8 da NR 10 _______________ 41
ANEXO 04____________________________________________________ 42
Testes de Isolação Elétrica em EPI e EPC _____________________________________ 42
ANEXO 05____________________________________________________ 43
Documentação Comprovação do Atendimento do Item 10.2.4, alínea “g” da NR 10 _____ 43
1. Introdução
No dia 07 de dezembro de 2004, o Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, baixou a Portaria
ENIT 598, alterando a Norma Regulamentadora n.º 10, que trata de Instalações e Serviços em
eletricidade, aprovada pela Portaria n.º 3.214/78. Bem como atende as determinações da
alteração da NR 10, definida pela Portaria MTPS n.º 508, de 29 de abril de 2016.
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Esta Norma Regulamentadora, NR 10 estabelece os requisitos e condições
000 mínimas objetivando
a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações
elétricas e serviços em eletricidade.
A NR 10 se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas
de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e
quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas
oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas
internacionais cabíveis.
2. Objetivo
O Prontuário Técnico é um Sistema organizado de forma a conter uma memória dinâmica de
informações pertinentes às instalações e aos trabalhadores. A NR 10 informa no seu item
10.2.4, que os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 KW ou aqueles que atuam
no Sistema Elétrico de Potência (SEP), bem como suas proximidades, devem constituir e manter
o prontuário de Instalações Elétricas – PIE.
Segundo o item 10.2.6, da NR 10, o Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e
mantido atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa,
devendo permanecer à disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em
eletricidade.
Informa ainda a NR 10 no seu item 10.2.7, que os documentos técnicos previstos no Prontuário
de Instalações Elétricas devem ser elaborados por profissional legalmente habilitado.
3. Identificação
O PIE tem como referência as instalações do XXXXX
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4. Equipe técnica – XXXX
A equipe responsável pela elaboração do PIE é:
- Engenheiro: Joacy Santos Junior - Engenheiro Eletricista e Segurança do trabalho
5. Equipe técnica –
Este documento foi elaborado pela equipe do com apoio dos profissionais:
6. Responsáveis pela atualização do PIE

Para atendimento do item 10.2.6 da NR 10 são definidos como responsáveis por manter o PIE
atualizado os profissional apresentado na Tabela 1.
Nome Email
Tabela 1 – Responsáveis pela atualização do PIE.

A responsabilidade dos profissionais apresentados na Tabela 1 é apenas organizar e atualizar os
elementos constantes deste documento, conforme atendimento do item 10.2.6 da NR 10.
A elaboração dos elementos constantes do PIE devem ser elaborados por profissionais
habilitados, em conformidade com o item 10.8.2 da NR 10.
Caso algum dos profissionais citados atenda as determinações de qualificação, habilitação,
capacitação e autorização previstas no item 10.8 da NR 10, eles podem elaborar os documentos
previstos no PIE.
7. Documentos de referência
Consideram-se como documentos de referência as determinações do ENIT, as normas técnicas
oficiais vigentes e as normas internacionais pertinentes.
NR 1 – Disposições Gerais;
NR 6 - Equipamento de Proteção Individual – EPI;
NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;
RTP 05 - Fundacentro – Fundação Jorge Duprat Figueiredo de segurança e Medicina do
Trabalho;
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NBR 5410:2004 - Instalações elétricas de baixa tensão; 000
NBR 5419:2015 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas;
NBR 5460:1992 - Sistema de potência;
NBR 5462:1992 - Confiabilidade e mantenabilidade;
NBR IEC 60529:2017 - Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos
(código IP);
NBR 16295:2014 - Luvas de material isolante (IEC 60903:2002, MOD);
NBR 14039:2005 – Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV;
ASTM D 120 - Standard Specification for Rubber Insulating Gloves;
ASTM D178 - 01(2010) Standard Specification for Rubber Insulating Matting;
NFPA 70 E – Standard for Electrical Safety in the Workplace.
8. Definições
Neste item são apresentadas as definições, conceitos e siglas utilizadas neste documento. Os
conceitos utilizados estão alinhados com as determinações do ENIT, principalmente a NR 10 e
as normas técnicas vigentes. Como por exemplo, as NBR (Normas Brasileiras Registradas), as
normas IEC, como primeira opção em relação a omissão ou a ausências de referências
nacionais.
- BAIXA TENSÃO - É a tensão superior que 50 Volts em corrente alternada ou 120 Volts em
corrente continua e igual ou inferior a 1000 Volts em corrente alternada ou 1500 Volts em
corrente continua entre fases ou entre fase e terra;
- ALTA TENSÃO - é tensão superior a 1000 Volts em corrente alternada ou 1500 Volts em
corrente continua, entre fases ou entre fase e terra;
- SPDA – Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas;
- SEP - Conjunto das instalações e equipamentos destinados à geração, transmissão e
distribuição de energia elétrica até a medição, inclusive;
- PIE – Prontuário de Instalações Elétricas;
- CA – Certificado de Aprovação
- NBR – Norma Brasileira Registrada
- NFPA - National Fire Protection Association
- IEC – International Electrotechnical Commission
- ASTM - American Society for Testing and Materials
- RTP – Recomendação técnica de Procedimento
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- ENIT – Escola Nacional da Inspeção do Trabalho 000
- EPC – Equipamento de Proteção Coletiva
- EPI – Equipamento de Proteção Individual
- Componente, conforme NBR 5410:2004
3.1.1 componente (de uma instalação elétrica): Termo empregado para designar itens da
instalação que, dependendo do contexto, podem ser materiais, acessórios, dispositivos,
instrumentos, equipamentos (de geração, conversão, transformação, transmissão,
armazenamento, distribuição ou utilização de eletricidade), máquinas, conjuntos ou
mesmo segmentos ou partes da instalação (por exemplo, linhas elétricas).
- Risco grave e iminente, conforme NR 3
3.1.1 Considera-se grave e iminente risco toda condição ou situação de trabalho que possa
causar acidente ou doença relacionada ao trabalho com lesão grave à integridade física
do trabalhador.
- Zona de risco e controla
As zonas de risco e controla soa definidas na NR 10 em função da proximidade de um ponto
energizado e de sua tensão nominal, no anexo da NR 10. A delimitação destas zonas é
apresentada na Figura 1 e que é um recorte da Tabela 2 da NR 10.
Figura 1 – Zona de risco e controla.

Onde:
ZL - Zona livre
ZC - Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.
ZR-- Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de técnicas,
instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho.
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PE - Ponto da instalação energizado. 000
SI - Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos dispositivos de
segurança.
Faixa de tensão Rr - Raio de Rc - Raio de
Nominal da delimitação entre zona delimitação entre
instalação elétrica de risco e controlada zona controlada e
em kV em metros livre em metros
1< 0,20 0,70
≤1 e <3 0,22 1,22
≤3 e <6 0,25 1,25
≤6 e <10 0,35 1,35
Tabela 2 – Recorte da tabela de raios de zonas de risco e controlada
30. Zona de Risco: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive
acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja
aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e
instrumentos apropriados de trabalho.
31. Zona Controlada: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de
dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a
profissionais autorizados.
- Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas - SPDA
Conforme NBR 5419:2015:
Sistema completo utilizado para minimizar os danos físicos causados por descargas
atmosféricas em uma estrutura.
- Falha, conforme NBR 5462:1992
2.4.1 Falha
Término da capacidade de um item desempenhar a função requerida.
- Defeito, conforme NBR 5462:1992
2.3.1 Defeito
Qualquer desvio de uma característica de um item em relação aos seus requisitos.
- Pane, conforme NBR 5462:1992
2.5.1 Pane
Estado de um item caracterizado pela incapacidade de desempenhar uma função requerida,
excluindo a incapacidade durante a manutenção preventiva ou outras ações planejadas, ou
pela falta de recursos externos.
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Nota: Uma pane é geralmente o resultado de uma falha de um item,
000mas pode existir sem uma
falha anterior.
- Glossário NR 10
1. Alta Tensão (AT): tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em
corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.
- BEP, con orme NBR 5410:2004
3.3.2 barramento de equipotencialização principal (BEP): Barramento destinado a servir de via
de interligação de todos os elementos incluíveis na equipotencialização principal (ver 6.4.2.1).
- Espaço confinado – NR 33
33.1.2 Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana
contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é
insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento
de oxigênio.
- Dispositivo de intertravamento
Dispositivo de intertravamento: chave de segurança mecânica, eletromecânica, magnética ou
óptica projetada para este fim e sensor indutivo de segurança, que atuam enviando um sinal
para a fonte de alimentação do perigo e interrompendo o movimento de perigo toda a vez que
a proteção for retirada ou aberta.
9. Atividade da empresa
A empresa tem como atividade a realização de testes em linhas de dutos e equipamentos em
escala real.
10. Prestadores de serviços

As empresas prestadoras de serviços elétricos devem atender as determinações de segurança
definidos no PIE e nos procedimentos de segurança em eletricidade.
As empresas prestadoras de serviços em instalações elétricas ou que possuem risco elétrico
devem adotar medidas de proteção definidas nas demais normas regulamentadoras e nas
demais referencias normativas.
As empresas prestadoras de serviços estão sujeitas a fiscalização do SESMT do
10.1. Profissionais do
Os profissionais do XXXX devem atender as determinações dos procedimentos do PIE e dos
procedimentos corporativos.
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Quando não houver função correspondente a descrita no procedimento
000 o profissional mais
graduado na empresa deve assumir as funções descritas com o conhecimento da direção da
unidade em que estiver atuando.
10.2. Requisitos de mão de obra de terceiros

Toda a mão de obra fornecida por empresa terceiras para prestação de serviços com risco
elétricos devem atender as determinações de segurança previstas no item 10.8 da NR 10.
Apresentando a comprovação para as condições de habilitação, capacitação e autorização.
Para a configuração das condições será necessário a apresentação dos seguintes documentos:
 Capacitação – Diploma de curso comprovando curso de formação na área de elétrica;
 Habilitação – Comprovante de cadastro no CREA da região e comprovação de anuidade
paga, podendo ser por meio de certidão de quitação emitida pelo CREA;
 Autorização – Documento de anuência formal emitido pela empresa autorizando e
definindo a abrangência de ação de seus profissionais;
Os profissionais que atuam na vizinhança de zona controlada devem atender as determinações
do item 10.8.9 da NR 10 e devem ser devidamente advertidos quanto aos riscos elétricos
existentes no local ou instalação que atuam.
10.8.9 Os trabalhadores com atividades não relacionadas às instalações elétricas
desenvolvidas em zona livre e na vizinhança da zona controlada, conforme define
esta NR, devem ser instruídos formalmente com conhecimentos que permitam
identificar e avaliar seus possíveis riscos e adotar as precauções cabíveis.
Caso o profissional apresente registro no conselho de classe correspondente pode ser
dispensada a apresentação de diploma de curso superior ou técnico.
11. Eletricista automotivo

A presença de veículos automotores demanda os serviços de eletricistas automotivos como
prestadores de serviços. A condição compreende veículos leves (carros de passeio), veículos
pesados (caminhões e empilhadeiras).
Os eletricistas que atuam nos serviços de manutenção de instalações elétricas dos veículos
estão expostos a tensões elétricas de 24V (vinte e quatro volts), sendo dois módulos de 12V
(doze volts), o que está na faixa denominada pela NR 10, como extrabaixa tensão, logo, como
determina a NR 10, item 10.14.6.
10.14.6 Esta NR não é aplicável a instalações elétricas alimentadas por extra-
baixa tensão.
Conforme determinação da NR 10, item 10.14.6 os ditames da NR 10 não se aplicam a circuitos
e instalações de extrabaixa tensão.
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12. Procedimentos de segurança
Os procedimentos de segurança em trabalhos com eletricidade encontram-se em anexo 01.
Os procedimentos corporativos do XXXX que possuem influência na elaboração dos
procedimentos elaborados para o PIE.
13. Laudo de SPDA

O laudo de SPDA para atendimento do item 10.2.4, alínea “b” da NR 10 encontra-se no anexo
02.
Este documento deve ser revisto com periodicidade definida na NBR 5419:2015
14. Inspeção das instalações elétricas

A inspeção das instalações elétricas com cronograma de adequação para atendimento do item
10.2.4, alínea “g” da NR 10, encontra-se no anexo 05.
15. Especificação de ferramental, EPI e EPC.
15.1. Objetivo
A elaboração da especificação de equipamentos de proteção individual (EPI) e coletiva (EPC),
ferramental e periodicidade de testes para atendimento das determinações do ENIT, ou seja,
atendimento das Normas Regulamentadoras (NRs). Bem como as determinações das normas
técnicas da ABNT e na ausência ou omissão destas as normas internacionais.
15.2. Metodologia
A especificação dos equipamentos utilizou como referência visita técnica realizada nos locais de
trabalho do XXXXX, as informações obtidas por seus representantes, informações contidas em
catálogos de fabricante, determinações da NR 10 e demais normas técnicas pertinentes.
15.3. Adequação dos equipamentos e ferramentais existentes

Os EPIs existentes no XXXXX devem ser verificados quanto a adequação as determinações da
NR 06, principalmente, quanto a validade do CA (Certificados de Adequação). A aquisição de
EPIs ou EPCs deve ser efetuada de forma que os certificados de adequação (CA) sejam enviados
juntamente com os produtos.
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Recomenda-se realizar consulta no site do fabricante antes da aquisição
000 qual a data de validade
do CA do EPI que se deseja adquirir.
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000
15.4. Especificação dos EPIs
O EPI é a última barreira contra os efeitos de um acidente. A sua utilização não dispensa a
implementação de medidas de controle geral, como os EPC, apresentados no item 15.6 (página
23) do PIE.
A condição de definição de qualquer tipo de EPI deve atender as determinações do item 6.3 da
NR 6, que pode ser esquematizado pela Figura 2.
Prioridade
decresente Medidas de ordem geral Maior prioridade
Uso de EPC
Uso de EPI Menor prioridade
Figura 2 – Hierarquia das medidas de controle

Para assegurar o desempenho adequado dos equipamentos de proteção individual é necessário
que estes sejam utilizados e armazenados em conformidade com as recomendações do
fabricante e/ou das normas técnicas pertinentes. A observação dos manuais dos equipamentos
é fundamental.
Durante seu tempo de vida sejam adotadas as recomendações quanto a teste destes
equipamentos determinadas pela NR 10.
Os equipamentos de proteção individual EPIs devem ser fornecidos pelo XXXXX gratuitamente
e em condições adequadas de uso e higiene, como preconiza a NR 06, nos seguintes casos:
 Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não
oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças
profissionais e do trabalho.
 Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implementadas, para
atender a situações de emergência.
Os EPIs básicos utilizados nas atividades envolvendo serviços em eletricidade são:
Luvas de borracha;
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Botas com solado de borracha; caso exista necessidade000
de biqueira esta deverá ser
material não condutor de eletricidade;
Capacete;
Protetor facial contra efeito de arco elétrico;
Roupa resistente a fogo repentino (RF);
Óculos de proteção (proteção para projeção de objetos);
Mangas de borracha;
A NR 06 não é explicita, quanto à necessidade de proteção contra arcos elétricos, mas
estabelece que o EPI deve proteger os trabalhadores contra agentes térmicos tanto para
cabeça, face, membro superior e inferior e corpo inteiro. Como o arco elétrico é um agente
gerador de calor (podendo chegar a 30.000ºC, em 1 segundo), assim como superfícies de
equipamentos e chama, e o calor pode ser quantificado, portanto o arco elétrico é um risco
susceptível de ameaça a segurança e a saúde do trabalhador e este deve ser protegido pelo EPI
da mesma maneira que é feito por outros equipamentos de segurança utilizados para serviços
em eletricidade.
Nos Estados Unidos e na Europa, em função da necessidade e obrigatoriedade legal para
proteção contra os efeitos térmicos do arco elétrico, foram desenvolvidos normas para verificar
e determinar o desempenho dos tecidos e vestimentas utilizados como EPIs pelas entidades
como a ASTM nos EUA, a CENELEC na Europa e o IEC com abrangência internacional.
A partir da normalização introduzido um novo componente ao EPI do eletricista, as mantas de
supressão de arcos periféricos. Com isso os trabalhadores podiam criar barreiras de contenção
em equipamentos periféricos, dando-lhes proteção extra contra arcos elétricos em
equipamentos próximos ao local de trabalho.
No Brasil a NR 10 deixou a cargo da NR 06 (Equipamentos de Proteção Individual) a
responsabilidade de regular os critérios referentes aos EPIs para proteção de arco elétrico. Na
ausência desta regulamentação recomenda-se adotar norma internacional IEC, que é base da
normalização Brasileira. Ressalta-se que qualquer EPI importado ou nacional, devem possuir CA
(Certificado de Aprovação).
A validade do CA é de até cinco anos, contados da emissão do certificado, quando os ensaios
foram realizados nos doze meses anteriores à solicitação, ou do laudo de ensaio mais antigo,
quando realizados a mais de doze meses.
15.4.1. Luvas
15.4.1.1. Luvas isolantes de Borracha
Com a finalidade exclusiva de oferecer proteção pessoal contra choque elétrico, as luvas e os
protetores isolantes atendem a normas específicas (ASTM/NBR), apresentando resistência de
até 40.000 V. Permitem que o trabalho seja realizado em linha viva.
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Luvas, mangas e mantas isolantes elétricas utilizados em tensões 000
de 0 a 40 kV
Devem estar disponíveis para os profissionais autorizados as luvas para alta tensão (Figura 3),
conforme Tabela 4. Estes equipamentos devem atender as recomendações das normas técnicas
ABNT/NBR 10623 e ASTM D1051.
Com a finalidade exclusiva de oferecer proteção pessoal contra choque elétrico, as luvas e os
protetores isolantes atendem a normas específicas (ASTM/NBR), apresentando resistência de
até 40.000 volts. Conservadas em boas condições e quando corretamente usadas, oferecem
proteção contra choque elétrico, queimaduras, lesões sérias ou morte. Permitindo assim, que o
trabalho seja realizado em linha viva.
Cuidados e Usos das Luvas Isolantes

O cuidado e o uso adequado destes produtos são essenciais para a segurança do usuário. As
luvas devem ser inspecionadas visualmente no mínimo uma vez ao dia. Cada inspeção deve
incluir o interior e a superfície externa.
As luvas podem ser danificadas por produtos químicos, especialmente à base de petróleo, com
óleos, gasolina, fluído hidráulico, inibidores, cremes, massas e pomadas. Se houver contato com
esses ou outros produtos, a contaminação deve ser limpa imediatamente usando-se sabonete
neutro. Depois de lavadas, devem ser enxaguadas minuciosamente com água limpa e a
secagem deve ser ao ar.
Se algum sinal de dano físico ou deterioração for observado, como inchamento, amolecimento,
endurecimento, pegajosidade, deterioração por ação de ozônio ou luz solar, não deverão ser
utilizadas.
As luvas devem ser armazenadas na embalagem protetora quando não estiverem sendo
utilizadas.
Seu usuário estará seguro seguindo as práticas e os procedimentos de trabalho. Anéis, relógios,
joias, bijuterias e objetos afiados devem ser evitados com o uso de luvas de borracha.
A utilização de relógio ou cronometro somente deve ser permitida em teste de polarização.
Armazenamento
As luvas devem ser armazenadas do seguinte modo e nas seguintes condições:
a) Acondicionadas em caixas de papelão, com o lado da etiqueta para fora;
b) Não devem ser dobradas, enrugadas, comprimidas ou submetidas a qualquer solicitação
que possa causar alongamento ou compressão;
c) Em locais livres de ozônio, produtos químicos, óleos, solventes, vapores prejudiciais e
descargas elétricas;
d) Fora de ação direta e afastadas da irradiação de qualquer fonte de calor;
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e) Em locais com temperatura ambiente não superior a 35°C. 000
Validade
Destaca-se que, não existe uma validade definida por norma para as luvas isolantes, contudo a
Orion orienta que as luvas sejam substituídas em períodos inferiores a 5 (cinco) anos, visando a
segurança dos usuários.
Periodicidade de testes
Por determinação da NR 10 e recomendação do fabricante ORION S.A. - Tecnologia em
Borracha, todas as luvas e mangas devem ser retestadas de 6 em 6 meses em caso de uso, e ao
menos 1 (uma) vez por ano, caso estejam armazenadas (fora de uso). A Tabela 3 indica a
condição para teste em função da utilização de materiais isolantes elétricos.
Periodicidade de reensaio Condição
6 meses Produto em uso constante
12 meses Produto em estoque
12 meses Produto com baixa frequência de uso
Imediato Sob suspeita de qualquer dano ao produto
Tabela 3 – recomendação para ensaio. Fonte: Orion
As normas que se aplicam especificamente para Luvas Isolantes são: ASTM D 120 (Norma Norte
Americana) e NBR 16295:2014 (Luvas de material isolante (IEC 60903:2002, MOD)), porem
estas normas não definem um prazo para o reteste das luvas, portanto o fabricante de luvas
Orion, seguindo a NR 10 que é destinada para Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade em geral, o item da norma que se aplica para luvas isolantes é o (10.4.3.1 e 10.7.8).
Figura 3 – Luva isolante elétrica

As luvas utilizadas devem atender as seguintes condições, para trabalhos em baixa tensão em
painéis ou equipamentos afastados das fontes de tensão deve ser utilizada a luva classe 00,
para trabalhos nas proximidades das fontes de alimentação (maior potência de curto circuito)
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deve ser utilizada a luva classe 0. Os serviços em alta tensão (ou média
000 tensão, conforme a NBR
14.039:2005) devem utilizar a classe 2.
Tabela 4 – Especificação de luvas
Classe Tensão nominal (kV) Tensão de ensaio (kV)
00 500 2,5
0 1 5
2 17 20
Quanto ao tamanho das luvas deve ser avaliado em função do bio-tipo dos trabalhadores da
unidade. As informações acima são de referência do catálogo da Orion para a definição dos
tamanhos das luvas.
Tabela 5 – Tamanho da luva
Classe Pequena (mm) Médio (mm)
00 356
0 356 -
2 356 406
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15.4.1.2. Luvas protetoras de couro – Luva de cobertura
Juntamente com a luva de segurança, tricotada em fios de poliamida e elastano; banho em
poliuretano na palma, face palmar dos dedos e pontas dos dedos; punho tricotado para
utilização sobre a luva de alta tensão,
Protetores de Couro
As luvas isolantes de borracha devem ser usadas sempre com luvas protetoras de couro ou luva
de cobertura, conforme modelo sugerido na Figura 4 e ambas precisam ser inspecionadas antes
da utilização. Outro fabricante pode ser utilizado desde que sejam mantidas as mesmas
especificações do produto.
Figura 4 – Luva de cobertura.

Atente quanto à existência de partículas metálicas, fios de elétricos, incrustações, materiais
abrasivos ou qualquer substância que possa causar perfuração, abrasão, contaminação ou
deterioração.
Deve ser mantida uma distância adequada entre a extremidade do protetor e a orla da luva de
borracha, com a finalidade de prevenir a ocorrência de descarga elétrica.
Juntamente com a luva de segurança tricotada em fios de poliamida e elastano; banho em
poliuretano na palma, face palmar dos dedos e pontas dos dedos; punho tricotado, Figura 5
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Figura 5 – Luva de suedine
15.4.2. Proteção facial

Protetor facial de segurança com lente fabricada em policarbonato verde (Figura 6), protetor de
queixo e suporte adaptador com regulagem de posicionamento simples para fixação no
capacete. Proteção contra impacto de partículas volantes, luminosidade intensa e agentes
térmicos oriundos de arco voltaico.
Figura 6 - Protetor facial para eletricista 18,0 ATPV
15.4.3. Roupa para uso diário

Estes equipamentos são especificados para utilização diária por parte dos profissionais
envolvidos direta ou indiretamente em atividades com risco elétrico.
Nas atividades desenvolvidas em tensão até 380V, em instalações como CCMs ou outro
conjunto de painéis, deve-se utilizar vestimenta de grau de risco 2, conforme as referências da
NFPA 70E. A vestimenta deve oferecer proteção para os membros superiores e inferiores e
dorso. Este equipamento de proteção individual deve estar associado a luvas isolantes e
equipamentos para proteção do rosto e dos olhos, conforme Figura 8. A balaclava (Figura 7) é
tamanho único deve ser utilizada em trabalhos em fora da subestação com em que os circuitos
estejam sendo desenergizados ou reenergizados.
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Figura 7 - Balacrava
Este equipamento deve ser utilizado apenas para as atividades envolvendo risco elétrico.
Quando houver risco de contaminação com óleo e graxas, deve ser utilizado o uniforme
comum.
15.4.4. Vestimenta
Figura 8 – EPI para proteção contra arco elétrico e fogo repentino baixa tensão
Nas atividades desenvolvidas em tensões maiores que 1 kV e até 13,8 kV é recomendado
vestimenta de risco IV, conforme (Figura 9). Este equipamento é composto de macacão, luva e
capuz. A utilização de vestimenta risco IV é apenas para as atividades em que as instalações
estejam energizadas.
A Figura 9 apresenta um modelo de capuz destinado a proteção do trabalhador dos efeitos do
arco elétrico fabricado pela MSA. Emprega-se o capuz para operação de energizar e
desenergizar os painéis das subestações – Risco IV. A utilização deste equipamento se
restringe a serviços com as instalações energizadas.
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Figura 9 - EPI para proteção contra arco elétrico e fogo repentino em alta tensão
A utilização de roupa risco 4 é necessária nos serviços energizados na subestação quando na
faixa de alta tensão. Por empresas prestadoras de serviço e por funcionários próprios.
Não é considerado necessário a utilização de roupa risco 4 para trabalhos de inspeção e visita
a subestação, bem como serviços nas áreas livres da subestação ou áreas de risco e
controlada definidas pela baixa tensão na subestação.
15.5. Especificação por EPI para riscos adicionais

Os EPIs que devem atender os riscos adicionais são indicados nas analises de risco das
atividades. Os riscos devem ser avaliados pelo XXXX e seus prestadores de serviço po meio de
elaboração de APR.
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15.5.1. Capacete Aba Total ou tipo jóquei - Classe B
Capacete de segurança, tipo II (aba frontal), classe B (aprovação contra choque elétrico),
apresentando fendas laterais, com teste dielétrico. Deve possuir suspensão interna (carneira)
regulável com jugular.
15.5.2. Botina de Segurança Classe B (para eletricista)

Calçado de segurança tipo botina com amarração por cadarço, confeccionado em couro curtido
ao cromo, sem componentes metálicos, com biqueira composta de material não metálico
(composite) para uso eletricista, bi-densidade.
15.5.3. Óculos de proteção Incolor

Óculos de proteção com lente incolor. Utilizados em serviços abrigados de luz do sol, e quando
existe risco de projeção de partículas.
15.5.4. Óculos de proteção escuro

Óculos de proteção com lente escura. Utilizados quando há exposição a luz do sol, e quando
existe risco de projeção de partículas.
15.5.5. Luvas de Vaqueta de couro

Luva de vaqueta de cano curto, utilizar quando há risco de dano leve as mãos.
15.5.6. Cinto de segurança tipo pára-quedista

Cinturão de segurança tipo pára-quedista, confeccionado em material sintético anti-chama,
possuindo cintura e portas-coxa acolchoados e cinco argolas “d” de aço para ancoragem com
envelopamento de itens metálicos mais significativos (maior tamanho)
15.5.7. Talabarte duplo

Talabarte duplo de fita, confeccionado em fita têxtil de material sintético com comprimentos
variados, possuindo olhal costurado com reforço parcial nas extremidades para conexão de
conectores metálicos com trava ou gancho de segurança de aço com dupla trava.
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15.5.8. Conjunto trava-quedas
Dispositivo trava queda de segurança, sem absorvedor de energia, confeccionado em aço inox,
a ser utilizado com corda sintética de 12 mm de diâmetro.
Figura 10 – Conjunto trava quedas

Providenciar este equipamento para utilização em escadas tipo marinheiro e cabos guia.
15.6. Especificação dos EPCs

As especificações adotaram como referência o catalogo da Terex / Ritz. Para assegurar o
desempenho adequado dos equipamentos de proteção coletiva é necessário que estes sejam
utilizados e armazenados em conformidade com as recomendações do fabricante e/ou das
normas técnicas pertinentes. A observação dos manuais dos equipamentos é fundamental.
Durante seu tempo de vida sejam adotadas as recomendações quanto a teste destes
equipamentos determinadas pela NR 10.
15.6.1. Mantas
As Mantas podem ser usadas para coberturas aéreas, atuando como uma barreira protetora
para os eletricistas. As mantas de baixa voltagem são feitas de borracha natural, enquanto as
mantas de alta tensão são SALCOR tipo II.
Todo e qualquer equipamento isolante elétrico que possua isolamento elétrico deve ser
testado periodicamente, em conformidade com as determinações da NR 10 e inspecionado
antes do uso.
15.6.2. Barreiras isolantes

O equipamento somente deverá ser utilizado em caso de manutenção na subestação quando
um dos transformadores for mantido energizado e o outro estiver com uma equipe de
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trabalhadores. Estes equipamentos (Figura 11) são utilizados em000atendimento ao item 10.5.1,
alínea “e”, ou seja, proteção dos elementos energizados na zona controlada.
Figura 11 – Barreira isolante (a direita o detalhe da fixação)
15.6.3. Vara de manobra

Vara de manobra (Figura 12) com cabeçote universal de bronze para uso de ferramentas. Este
equipamento é fundamental para a realização de atividades em instalações elétricas de alta
tensão.
Figura 12 – Vara de manobra

Ref. Catalogo Punho Dn (m) Comprimento Tensão máxima Peso aprox.
máx. (m) (kV) (kg)
VMR-15 1 32 1,25 20 1,20
Tabela 6 – Tabela de especificação de varas de manobra
Este EPI deve ser fornecido pelas empresas terceiras que são responsáveis ou designadas para
execução de serviços em alta tensão.
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15.6.4. Coberturas isolantes
A utilização de coberturas isolantes tem a função de atender as determinações do item 10.5.1,
alínea “e”, fornecer proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada (Anexo
I).
A utilização dos diversos tipos de coberturas isolantes vai depender do tipo de equipamento
que será protegido. Essas coberturas são utilizadas como proteção nas estruturas onde existem
chaves fusíveis ou faca, podendo ser instaladas com o Método à Distância ou ao Contato.
15.6.4.1. Coberturas para cabos

As coberturas de condutores de borracha possuem maior área de proteção nas partes
energizadas e, portanto, as mais utilizadas nos trabalhos em linha viva. Suas extremidades têm
encaixe macho/fêmea de forma a garantir firmeza no cabo ou nas coberturas de isolador de
pino.
Cobertura para carcaça de chave faca tensão nominal 26,4 kV
(fase/fase)
Item Descrição Ref. Catalogo
Cobertura protetora para condutor de
MT até Ø 25 mm, possuindo um bastão
01 RC406-0181
RITZGLAS® Ø 25 mm x 1,22 m para sua
instalação no condutor.
02 até Ø 25 mm, somente para método ao RP406-0184
contato.
03 RC406-0181-GA
até Ø 25 mm, para método à distância.
Tabela 7 - Coberturas de condutores de borracha
Figura 13 - Coberturas de condutores de borracha

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Este EPI deve ser fornecido pelas empresas terceiras que são responsáveis
000 ou designadas para
15.6.5. Bastão de resgate

O Bastão de Resgate (Figura 14) é utilizado para resgate em acidentes elétricos em instalações
até 34,5 kV, esse bastão dotado de ganchos anatomicamente projetados, garante a distância de
segurança e o isolamento necessário, fazendo com que intervenções de emergência e em
condições adversas, sejam executadas de forma prática, rápida e segura.
O Bastão de resgate deve ser utilizado apenas para o afastamento da vítima de quaisquer
pontos que possam estar energizados. O afastamento da vítima deverá ser o suficiente para a
realização dos primeiros socorros com segurança.
Bastão de Resgate
Ref. Catalogo Dn (mm) Tensão máxima Peso aprox.
(kV) (kg)
FLV09429-1 32 34,5 2,30
Figura 14 – Bastão de salvamento

15.7. Ferramental
Considera-se ferramental todos os dispositivos e equipamentos destinados a realização de
trabalhos com eletricidade.
Neste trabalho será destacado o ferramental para atuar em instalações elétricas energizadas.
Onde trabalho com instalações elétricas energizadas considera-se:
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Todos os trabalhos realizados com equipamentos energizados
000 com tensões maiores que
50 VCA corrente alternada ou 120 VCC corrente continua;
Todas as atividades de medição e testes elétricos.
Categorias de utilização de instrumentos de medição
Sugere-se a utilização de equipamentos de medição com categoria IV, para as atividades que
forem executadas diretamente nos painéis de distribuição.
Com a equipe é pequena considerou-se a utilização deste tipo de equipamento para todos os
membros da equipe de manutenção elétrica. A equipe tem muita mobilidade nas instalações, o
que pode ocasionar a utilização de um equipamento sem a devida proteção.
Nestes tópicos são detalhas as características técnicas destes equipamentos.
Proteção contra transientes
Proteção contra transiente a questão mais importante relacionada à proteção de circuitos de
multímetros não é apenas a faixa de tensão máxima em regime estável, mas uma combinação
da capacidade em regime estável e da tolerância à sobretensão de transientes. A proteção
contra transientes é um fator vital.
Quando há transientes em circuitos de alta energia, eles tendem a ser mais perigosos porque
esses circuitos podem transmitir correntes intensas. Se um transiente causar um arco elétrico, a
alta corrente tem condições de mantê-lo, e produz uma avaria ou explosão que ocorre quando
o ar circundante se torna ionizado e condutivo.
Categoria de medição
O conceito mais importante de se entender com relação aos novos padrões é a categoria de
medição. O novo padrão define as Categorias de I a IV, geralmente abreviadas da forma CAT I,
CAT II, etc. (Veja a Figura 15)
A divisão de um sistema de distribuição de energia em categorias é baseada no fato de que um
transiente perigoso de alta energia, como um raio, será atenuado ou amortecido à medida que
passa pela impedância (resistência CA) do sistema. Uma CAT de número mais alto refere-se a
um ambiente elétrico com potência mais alta disponível e transientes de energia mais alta.
Assim, um multímetro projetado para o padrão CAT III apresenta resistência a energia muito
mais alta do que um multímetro projetado de acordo com o padrão CAT II.
Dentro de cada categoria, uma tensão nominal mais alta indica tolerância nominal a transiente
mais alto.
Ex.: um multímetro CAT III para 1000 V oferece maior proteção comparado a um CAT III para
600 V. O problema ocorre quando alguém escolhe um multímetro CAT II - 1000 V por achar
que ele é superior a um multímetro CAT III - 600 V.
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Figura 15 – Esquema de utilização de instrumentos elétricos de acordo com a categoria
Figura 16 – Descrição das categorias
15.7.1. Detector de tensão

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O equipamento apresentado na Figura 17 é utilizado apenas 000
para verificar a existência de
tensão, este equipamento emite sinal sonoro e luminoso, sua utilização não necessita de
contato direto com o equipamento energizado, basta que ele seja aproximado do ponto
energizado.
Figura 17 - Detector de tensão de bolso

Detecta o campo eletrostático estável produzido pela tensão AC através do isolamento, sem ser
necessário contato com o condutor desprotegido. Uma luz vermelha na ponta indica a presença
de tensão. Especificação: Detector de Tensão Fluke 2AC VoltAlert.
Recomenda-se o fornecimento de um equipamento para cada trabalhador.
15.7.2. Ferramental com isolamento elétrico

As ferramentas especificadas Tabela 8 compreendem o conjunto básico para realização das
tarefas de manutenção e montagem referentes às instalações elétricas. Estes equipamentos
possuem isolamento elétrico adequado a atividades em baixa tensão.
Descrição Quantidade
CHAVE PHILIPS PEQUENA – BELZER 1
CHAVE PHILIPS GRANDE - BELZER 1
CHAVE DE FENDA PEQUENA - BELZER 1
CHAVE DE FENDA GRANDE - BELZER 1
ALICATE DE BICO - EDA 1
ALICATE DE CORTE DIAGONAL - EDA 1
ALICATE UNIVERSAL - EDA 1
CANIVETE PARA ELETRICISTA - 1
MUNDIAL
MARTELO TRAMONTINA MASTER 1
Tabela 8 - Especificação do conjunto básico de ferramentas
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Estes equipamentos isolados não dispensam a utilização de EPIs
000 durante a execução dos
serviços em instalações energizadas. Quando as atividades nas instalações elétricas forem
realizadas com a instalação desenergizada, em conformidade com o item 10.5.1 da NR 10. O
ferramental não precisa possuir isolamento elétrico.
As ferramentas com isolamento elétrico devem ser preservadas, ou seja, somente devem ser
utilizadas em atividades energizadas, ou seja, somente em atividades de linha viva. Sua
utilização indevida pode ocasionar defeitos que podem comprometer seu isolamento elétrico.
As ferramentas e equipamentos com isolamento elétrico devem ser armazenados adotando-se
medidas de preservação, como por exemplo:
Protegidas contra umidade;
Protegidas do ataque de produtos químicos agressivos;
Produtos oleosos e graxos;
Devem ser protegidas contra danos mecânicos.
15.7.3. Ferramental sem isolamento elétrico

Recomenda-se a aquisição de ferramental listado no item 15.7.2 sem isolamento para trabalhos
a serem executados com os equipamentos e as instalações elétricas desenergizadas, em
conformidade com o item 10.5.1 da NR 10.
Estas ferramentas para facilitar o deslocamento das equipes podem ser providas de bolsa para
transporte como apresentado na Figura 18. A bolsa é fabricada em lona com porta-ferramenta
interno e alça para transporte, conforme especificação da Tabela 9.
Material Lona
Mala Tool Center 18" Dimensão: (comp=457 x Larg=280 x Alt=306)mm
Modelo IW14081
Tabela 9 - Especificações Técnicas
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Figura 18 – Bolsa para transporte de ferramental sem isolamento elétrico.

Em caso de equipe de empresas contratadas o transporte de ferramenta pode ser diferenciado,
contudo, deve haver meio de transportas as ferramentas de forma organizada.
Não é obrigatório a utilização deste padrão de bolsa, contudo deve ser fornecido alguma bolsa
que atenda a NR 10 e as determinações da NR 35, em o trabalhador tenha as mãos livres para
subir em escadas, podendo ser a opção da Figura 19.
Figura 19 - Bolsa de ferramentas em lona.
15.7.4. Escadas
A escada utilizada para realização de serviços de eletricidade deve ser confeccionada em
material isolante, possuir sapata antiderrapante, conforme Figura 20.
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Figura 20 – Escada tesoura duplo acesso.

A referência utilizada para o dimensionamento da escada é da Cogumelo
(www.cogumelo.com.br). Esta escada está disponível nas dimensões apresentadas na Tabela
10.
Modelo Altura (m) Peso (kg)
EFV-6 2,00 14
EFV-8 2,60 18
EFV10 3,20 22
EFV12 3,60 26
EFV-14 4,40 28
EFV16 5,00 32
Tabela 10 - Especificação de escada de duplo acesso
Para execução de trabalhos em locais mais altos, recomenda-se a utilização de escadas do tipo
extensível, conforme Figura 21.
Figura 21 – Escada extensível

A referência utilizada para o dimensionamento da escada é da Cogumelo
(www.cogumelo.com.br). Esta escada está disponível nas dimensões apresentadas na Tabela
11.
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Altura (m) 000
Modelo Peso (kg)
Aberta Fechada
EFV-13 4,20 2,73 14,5
EFV-15 4,80 3,03 15,6
EFV-19 6,00 3,63 18,7
EFV-23 7,20 4,23 21
EFV-27 8,40 4,83 24,5
EFV-29 9,00 5,13 26,5
EFV-32 9,90 5,73 29,5
Tabela 11 - Especificação de escada extensível
Para garantia das qualidades e da segurança das escadas deve-se ter cuidado com o
armazenamento e com a utilização destes equipamentos. Para informações complementares a
utilização das escadas deve ser consultada a NR 18 e as RTPs da Fundacentro. Na Figura 22 é
apresentada, como exemplo o padrão para a guarda de escadas preconizada pela RTP.
Figura 22 – Esquema para guarda de escadas.

A utilização de escadas deve atender as determinações da NR 34, item 34.6.3.4 que proíbe a
utilização de escadas de madeira em serviços a quente. Mesmo o XXXX não sendo uma
empresa do setor naval, é uma sugestão válida e útil.
34.6.3.4 Nos trabalhos a quente, é vedada a utilização de escadas de madeira.
15.8. Periodicidade de testes

Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com materiais isolantes,
destinados ao trabalho em alta tensão, fogo repentino, devem ser submetidos a testes ou
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ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-se as especificações
000 do fabricante, os
procedimentos da empresa e na ausência desses, anualmente, conforme o item 10.7.8.
Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico, destinados a
baixa tensão devem ser inspecionados e testados de acordo com as regulamentações
existentes ou recomendações dos fabricantes, em conformidade com o item 10.4.3.1.
15.9. Recomendações para aquisição

Todos os equipamentos adquiridos devem ser acompanhados de certificados de qualidade,
conforme determinações dos itens 10.2.4 “e” e a 10.2.5 “b”.
Os equipamentos de proteção individual (EPI) devem possuir CA, conforme as determinações
do Ministério do Trabalho.
Os fabricantes das roupas protetoras devem informar o método de lavagem que o EPI deve ser
submetido, bem com a quantidade máxima de lavagens que o equipamento suporta.
As recomendações quanto aos testes realizados nos equipamentos que possuem isolamento
elétrico devem ser indicados pelo fabricante, contudo quando a utilização dos equipamentos
for mais intensa ou em condições diferentes daquelas previstas pelo fabricante este tempo
pode ser ampliado ou reduzido.
16. Especificação de equipamentos para riscos adicionais

A especificação de equipamentos para controle de riscos adicionais atende as determinações
do item 10.4.2 da NR 10.
16.1. Equipamento de isolamento de área e sinalização

Os equipamentos apresentados devem ser utilizados para a sinalização e isolamento de área ou
de equipamentos. A especificação do equipamento vai depender das condições do local e da
atividade e das determinações da análise de riscos.
16.1.1. Fita zebrada

Fita zebrada (Figura 23) em polietileno nas cores amarela e preta, objetiva isolamento de áreas,
não só de locais que ofereça algum tipo de perigo mais também no controle de acesso de
pessoas.
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Figura 23 – Fita zebrada.
16.1.2. Cone de sinalização

Cone de sinalização em polietileno semi-flexível, o Cone BP 75 (Figura 24), utilizado em
sinalização de obras em vias de circulação de veículos, preferencialmente, sendo suas
características:
- Base oca;
- Dimensões: Altura – 750 mm. Base - 400x400 mm.
- Peso total: 1,6 kg
Figura 24 – Cone de sinalização
17. Comprovação de atendimento as condições de qualificação, habilitação, capacitação e

autorização.
Os documentos de comprovação do atendimento do item 10.8 da NR 10 são apresentados no
anexo 03. A documentação comprovação do atendimento do item 10.8 está consignada na
ficha funcional de cada trabalhador individualmente, conforme determinação do item 10.8.6.
O item 10.2.4, aliena “d” determina que devem ser inseridos no PIE todos os treinamentos
aplicados aos trabalhadores que atuam em atividades de risco elétrico para serem elementos
de justificativa de sua autorização.
Por definição da NR 10 os trabalhadores podem ser classificados como:
Em conformidade com o item 10.8.1 da NR 10, o trabalhador qualificado aquele que comprovar
formação de nível técnico ou superior na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de
Ensino.
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Em conformidade com o item 10.8.2 da NR 10 é considerado trabalhador
000 legalmente habilitado
o trabalhador previamente qualificado e com registro no CREA e com as anuidades quitadas.
Em conformidade com o item 10.8.3 da NR 10 é considerado trabalhador capacitado aquele
que atenda às seguintes condições, simultaneamente:
a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e
autorizado; e
b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado
Em conformidade com o item 10.8.4 da NR 10 é considerado trabalhador autorizado aqueles
que são qualificados ou capacitados e os habilitados e possuem autorização (anuência) formal
da empresa.
10.8.4 São considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou
capacitados e os profissionais habilitados, com anuência formal da empresa.
Todos os trabalhadores autorizados devem ter esta condição indicada no sistema de registro de
trabalho, conforme determina o item 10.8.6 da NR 10.
10.8.6 Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem
ter essa condição consignada no sistema de registro de empregado da empresa.
18. Testes de isolação elétrica em EPI e EPC

Os testes de equipamentos no momento da aquisição serão comprovados pelos CAs.
Posteriormente, a comprovação será realizada por certificado de teste emitido por empresa
qualificada, tendo como base as determinações dos itens 107.8 (alta tensão) e do 10.4.3.1
(baixa tensão). Os documentos necessários para a comprovação da adequação dos
equipamentos são apresentados no anexo 04.
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19. Descrição de procedimentos de emergência
Em caso de emergências que envolvam equipamentos ou instalações elétricas deve ser
atendido as medidas básicas de atuação em emergência são:
a) Em caso de incêndio em instalações elétricas a energia deve ser desligada para facilitar o
combate ao foco de incêndio. O desligamento deve ser realizado por autorizado;
b) Quando for necessário o desligamento ou desenergização de um equipamento ou
circuito, em alta tensão, somente pode ser realizado por um profissional autorizado;
c) Quando for necessário o desligamento de um circuito em baixa tensão se não houver
risco elétrico ou adicional para o trabalhador pode ser realizado por qualquer pessoa;
d) As máquinas e aparelhos elétricos que não devam ser desligados em caso de incêndio
possuem placa com aviso referente a esta condição, colocada próximo ao equipamento de
comando;
e) As áreas atingidas pelo incêndio devem ser abandonadas em caso de aumento das
chamas;
f) Os incêndios provenientes de instalações elétricas energizadas devem ser combatidos
com extintores classe “C”;
g) O primeiro combate não sendo eficaz deve-se acionar o Corpo de Bombeiros Militares
pelo telefone 193.
20. Certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual

Os certificados dos equipamentos de proteção individual e coletiva encontram-se no anexo 03.
21. Considerações sobre a aquisição dos materiais e equipamentos

Os equipamentos e materiais especificados no PIE somente devem estar disponíveis na
empresa em caso de realização dos serviços.
Para os prestadores de serviço deve ser exigido o fornecimento de equipamentos e materiais
em conformidade com as determinações do PIE do XXXX
O XXXX pode compartilhar seus equipamentos com prestadores de serviços, caso, considere
necessário.
Elétricas - PIE
NR 10 Data: REV
15/09/2019 00
PO-001-
000
22. Disposições finais
A elaboração deste PIE é de responsabilidade da equipe técnica da XXXXXX Conforme descrito
no item 4. As medidas e avaliações propostas neste documento tiveram como base a
metodologia apresentada no item 7 e as informações prestadas pela equipe técnica do XXXX,
descrita no item 5, deste documento.
A responsabilidade pela aquisição dos equipamentos, a aplicação dos treinamentos, a
adequação das condições das instalações e dos métodos de trabalho é de responsabilidade do
XXXX.
O XXXX deve atender as determinações da NR 6, item 6.6.1, alínea “b” sendo o responsável por
exigir a utilizado do uso de EPIs por parte dos seus trabalhadores, os terceiros e os visitantes.
A manutenção do documento atualizado é de responsabilidade dos profissionais indicados pelo
XXXX, indicados no item 6 do PIE.
23. Elaboração
O responsável técnico pela elaboração deste documento é:
Engenheiro eletricista e segurança do trabalho Joacy Santos Junior.
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NR 10 Data: REV
15/09/2019 00
PO-001-
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ANEXO 01
Procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde para serviços

com Eletricidade
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NR 10 Data: REV
15/09/2019 00
PO-001-
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ANEXO 02
Documentação Comprovação do Atendimento do Item 10.2.4, alínea “b” da NR 10

Elétricas - PIE
NR 10 Data: REV
15/09/2019 00
PO-001-
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ANEXO 03
Documentação Comprovação do Atendimento do Item 10.8 da NR 10

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NR 10 Data: REV
15/09/2019 00
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ANEXO 04
Testes de Isolação Elétrica em EPI e EPC

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NR 10 Data: REV
15/09/2019 00
PO-001-
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ANEXO 05
Documentação Comprovação do Atendimento do Item 10.2.4, alínea “g” da NR 10

RESULTADO DAS INSPEÇÕES DE NR 10 COM CRONOGRAMA DE ADEQUAÇÃO

PIE NR10 Rev00 01

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Prontuário de Instalações

PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

6. Responsáveis pela atualização do PIE

Tabela 1 – Responsáveis pela atualização do PIE.

Figura 1 – Zona de risco e controla.

10. Prestadores de serviços

10.2. Requisitos de mão de obra de terceiros

11. Eletricista automotivo

13. Laudo de SPDA

14. Inspeção das instalações elétricas

15. Especificação de ferramental, EPI e EPC.

15.3. Adequação dos equipamentos e ferramentais existentes

Uso de EPI Menor prioridade

Figura 2 – Hierarquia das medidas de controle

Cuidados e Usos das Luvas Isolantes

Figura 3 – Luva isolante elétrica

Figura 4 – Luva de cobertura.

Figura 5 – Luva de suedine

15.4.2. Proteção facial

Figura 6 - Protetor facial para eletricista 18,0 ATPV

15.4.3. Roupa para uso diário

15.5. Especificação por EPI para riscos adicionais

15.5.2. Botina de Segurança Classe B (para eletricista)

15.5.3. Óculos de proteção Incolor

15.5.4. Óculos de proteção escuro

15.5.5. Luvas de Vaqueta de couro

15.5.6. Cinto de segurança tipo pára-quedista

15.5.7. Talabarte duplo

Figura 10 – Conjunto trava quedas

15.6. Especificação dos EPCs

15.6.2. Barreiras isolantes

Figura 11 – Barreira isolante (a direita o detalhe da fixação)

15.6.3. Vara de manobra

Figura 12 – Vara de manobra

15.6.4.1. Coberturas para cabos

Figura 13 - Coberturas de condutores de borracha

15.6.5. Bastão de resgate

Figura 14 – Bastão de salvamento

Figura 15 – Esquema de utilização de instrumentos elétricos de acordo com a categoria

Figura 16 – Descrição das categorias

15.7.1. Detector de tensão

Figura 17 - Detector de tensão de bolso

15.7.2. Ferramental com isolamento elétrico

15.7.3. Ferramental sem isolamento elétrico

Figura 18 – Bolsa para transporte de ferramental sem isolamento elétrico.

Figura 19 - Bolsa de ferramentas em lona.

Figura 20 – Escada tesoura duplo acesso.

Figura 21 – Escada extensível

Figura 22 – Esquema para guarda de escadas.

15.8. Periodicidade de testes

15.9. Recomendações para aquisição

16. Especificação de equipamentos para riscos adicionais

16.1. Equipamento de isolamento de área e sinalização

16.1.1. Fita zebrada

Figura 23 – Fita zebrada.

16.1.2. Cone de sinalização

Figura 24 – Cone de sinalização

17. Comprovação de atendimento as condições de qualificação, habilitação, capacitação e

18. Testes de isolação elétrica em EPI e EPC

20. Certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual

21. Considerações sobre a aquisição dos materiais e equipamentos

Procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde para serviços

Documentação Comprovação do Atendimento do Item 10.2.4, alínea “b” da NR 10