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Aprendizagem comportamental
DAVIDOFF (2001:98)
Condicionamento respondente
DAVIDOFF (2001:100-101)
Todos os animais são munidos, por sua herança genética, de respostas automáticas, as quais
chamamos de respondente. O que é um respondente? O que significa condicionar um
respondente?
Respondentes
DAVIDOFF (2001:101)
Respondentes são atos desencadeados por eventos que imediatamente os precedem. O evento
desencadeador é conhecido como estimulo eliciador. Quando um alimento pára na garganta,
faz-se um esforço para vomitar. O estampido de um rifle produz um reflexo de
estremecimento. A luz forte faz as pupilas dos olhos contraírem-se. O pedaço de alimento, o
tiro e a luz são estímulos eliciadores. O esforço para vomitar, o estremecimento e a
contratacao das pupilas são todos respondentes.
Os respondentes incluem os reflexos da musculatura esquelética (estremecer, retirar a mão do
forno quente), as reacoes emocionais imediatas (raiva, sistema nervoso autónomo (enjôo,
salivacao). Todos os respondentes apresentam as seguintes características.
Concidionamento Respondente
Um respondente pode ser transferido de uma situacao para outra por um procedimento
chamado condicionamento respondente ou classico. O estremecimento, uma resposta
comumente dada ao ribombo de um trovão, é facilmente transferido para a visão que em geral
precede o trovão – o relâmpago. A sensacao de enjoo, outro respondente, é facilmente
transferida de uma experiencia de intoxicacao alimentar ou de uma virose para alguma
experiencia paralela – digamos, a visão de um prato de salada de caranguejo. Quando dizemos
“transferido”, queremos dizer que um novo estimulo adquire a capacidade de evocar o
respondente. O antigo estimulo eliciador permanece eficaz.
Como ocorrem tais “transferências”? Quatro elementos (com cinco nomes) estão envolvidos.
No decurso de seu estado da fisiologia das secrecoes digestivas em cães, Pavlov notou que os
animais salivam diante de outros estímulos além de alimento. Salivavam quando viam a
pessoa que os alimentava e quando ouviam os passos dessa pessoa, por exemplo. No
principio, essas inexplicáveis salivacoes eram inoportunas; mas, progressivamente, foram
chamado a atencao de Pavlov. Posteriormente, ele e seus colegas estabeleceram uma versão
simplificada da situacao que produzira as peculiares salivacoes.
Pavlov tomou medidas excepcionais para fatores irrelevantes. Em suas palavras (1927, pp. 20-
21), “Para eliminar factores construído no Instituto de Medicina Experimental, em
Petrogrado. O prédio foi circundado por uma trincheira isoladora e cada sala de pesquisa foi
dividida, com material à prova de som, em dois compartimentos: um para o animal e o outro
para o experimentado”.
Antes de iniciar os estudos, Pavlov e seus colegas realizam uma pequena cirurgia em cada
cão. Faziam uma pequena incisão, geralmente na face do animal, para que o ducto salivar
pudesse ser transformado para a parte externa. Depois, um funil de vidro era ajustado à
abertura para que a saliva pudesse ser coletada e medida.
Durante uma sessão de condicionamento típica, os cães ficavam em uma bancada, presos por
confortáveis arreios. Depois que os animais acostumavam-se à situacao e relaxavam, suas
reaccoes salivares a uma mistura de biscoito com carne na boca (estimulo incondicionado) e a
um estimulo neutro (geralmente um som) eram medidas. Os animais salivavam
consideravelmente quando recebiam alimento e muito pouco quando confrontados com um
som – digamos, de uma campainha eletrica.
Por que tanto esterdalhaco com esse tipo de aprendizagem associativa? Pavlov acreditava
estar estudando as leis da mente. Segundo ele, os reflexos inatos são apenas uma pequena
fracao de todo o comportamento. Embora a reaccao a um incêndio seja certamente inata,
repostas a palavras como “quente” ou ºfogoº precisavam ser aprendidas. Pavlov achava que
estas e outas associacoes mentais eram feitas em moldes bastante semelhantes às salivacoes
acidentais. Alem disso, especulava ele, as associacoes entre estímulos neutros e estímulos
incondicionados modificavam fundamentalmente o sistema nervoso, de modo que o estimulo
neuto pudesse excitar a mesma região que havia sido previamente despertada pelo estimulo
incondicionado. Pavlov esperava poder explicar todo o conhecimento e accao humanas por
meio deste modelo.
O desencolvimento da personalidade
HALL (2000:401)
HALL (2000:401)
Condicionamento clássico
HALL (2000:402)
Condicionamento Operante
Bibliografia
DAVIDOFF, Linda L. Introducao à Psicologia: Terceira Edicao. São Paulo: Pearson Makron
Books, 2001.